BR112020006293A2 - método para produzir um copo para uma cápsula para bebidas infundidas ou solúveis, e relativos copo e cápsula - Google Patents

Abstract

Método para produzir um copo (2) para uma cápsula (1) para a preparação de bebidas infundidas ou solúveis, compreendendo as etapas de: moldagem por co-injeção de um copo (2) de material plástico multicamada com uma camada intermediária do tipo barreira ao gás; sendo o dito copo (2) um corpo único provido de um fundo (3) possuindo um bocal (32), e uma base interna (33) compreendendo uma porção central completamente fechada (310) cobrindo o bocal (32); e cortar parcialmente a porção central (310) para formar pelo menos uma abertura (314) conectando o interior do copo (2) e o bocal (32). De preferência, é provida uma etapa de dobrar uma porção do copo (2) entre a abertura (314) e o bocal (32) em direção ao interior do bocal (32) para formar um defletor (318), isto é, um piso essencialmente horizontal.

Description

MÉTODO PARA PRODUZIR UM COPO PARA UMA CÁPSULA PARA BEBIDAS INFUNDIDAS OU SOLÚVEIS E RELATIVOS COPO E CÁPSULA

[001] O objetivo da presente invenção é um método de produção de um copo de material plástico para a produção de uma cápsula para a preparação de bebidas infundidas ou solúveis. O objetivo da presente invenção é também o mesmo copo e a cápsula obtidos por meio do dito copo, utilizáveis para a embalagem de produtos concentrados (por exemplo, na forma de pó, grânulos, folhas) em doses predeterminadas e de uso único para a preparação improvisada de bebidas (como chá, café, chás de ervas, leite, chocolate etc.), introduzindo um fluido sob pressão (geralmente água quente) na mesma cápsula.

[002] No setor de cápsulas ou cápsulas de café ou outras infusões, é bem conhecido o uso de cápsulas “auto protegidas” ou “com barreiras”, isto é, capazes de garantir a proteção das características organolépticas da substância alimentar nela contida, enquanto protege a mesma de agentes externos como gás, etc.,, sem a necessidade de ser embrulhada em uma embalagem protetora (como um bolso de alumínio).

[003] No setor, portanto, é conhecida a fabricação de cápsulas usando copos (isto é, o corpo da cápsula no qual está contida a substância alimentar a ser infundida ou dissolvida) obtidos através de moldagem por injeção de material polimérico, como tereftalato de polibutileno (PBT), conhecido por fornecer alta vedação hermética, para não dispersar o aroma da mistura, bem como para alcançar uma barreira eficaz contra o oxigênio e umidade e garantir que o produto tenha uma vida útil longa. No entanto alguns estudos parecem ter descoberto algumas desvantagens relacionadas ao uso desse material relacionadas ao risco de liberação de substâncias tóxicas quando em contato com água fervente.

[004] Sabe-se, portanto, que o setor fabrica cápsulas usando copos obtidos por termoformação em material multicamada com uma camada de barreira interna, por exemplo, feita de álcool etileno vinílico (EVOH), que protege a substância alimentar do ar, luz e umidade. No entanto, essa técnica de produção também apresenta algumas Aacvantanonc relacinhadas a 11ma dietriháiirão iIncnnNcicetante à não iiInifarme de matarial plástico na sinuosidade do molde, o que impede a formação de geometrias articuladas e complexas.

[005] O objetivo da presente invenção é prover um método de produção de um copo para a produção de uma cápsula para a preparação de bebidas infundidas ou solúveis que resolva os inconvenientes da técnica anterior, levando em consideração as necessidades do setor.

[006] Em particular, o objetivo da presente invenção é fornecer um método para a produção de um copo para a fabricação de cápsulas com barreira e ao mesmo tempo seguras para a saúde de uma pessoa e que permita as geometrias complexas e articuladas necessárias para uma ótima distribuição da bebida a ser obtida.

[007] Esse objetivo é alcançado por um método de produção de um copo de acordo com a reivindicação 1, por um copo de acordo com a reivindicação 7 e por uma cápsula obtida com o referido copo de acordo com a reivindicação 13. As reivindicações dependentes descrevem modalidades preferidas da invenção.

[008] Esse objetivo é alcançado por um método de produção de um copo de acordo com a reivindicação 1, por um copo de acordo com a reivindicação 7 e por uma cápsula obtida com o dito copo de acordo com a reivindicação 13. As reivindicações dependentes descrevem configurações preferidas da invenção.

[009] As características e vantagens do método e do copo de acordo com a presente invenção serão evidentes a partir da descrição fornecida abaixo a título de exemplo não limitativo, de acordo com as figuras anexas, em que: - A figura 1 mostra uma vista em perspectiva de cima de um copo de acordo com a presente invenção, utilizável como o corpo de uma cápsula para a preparação de bebidas solúveis ou infundidas, em um primeiro estágio de produção; - As figuras 2 e 3 mostram um detalhe do copo da figura 1, em particular uma parede interna de separação com o bocal de saída em um primeiro estagio de produção, isto é, completamente fechado; - A figura 4 mostra uma vista em perspectiva do topo do copo na figura 1 em um estágio posterior da produção; - Ac finmirase E e É maoASHram 1m detalha dae cAnA na fivira 4 am narticular a naredeo de separação interna com o bocal de saída em um estágio posterior da produção, isto é, equipado com aberturas para a bebida fluir; - As figuras 7 e 8 mostram um exemplo do uso do copo de acordo com a presente invenção, para fazer uma cápsula equipada com um disco de vedação interno adaptado para fechar a câmara que contém a substância alimentar a ser infundida (figura 7) e para abrir a dita câmara através do aumento da pressão do fluido de injeção na mesma câmara, permitindo que a bebida escape (figura 8); - As figuras 9 e 10 mostram a cápsula da figura 4, ainda equipada com um sistema defletor de fluxo no bocal de saída; - As figuras 11 e 12 mostram uma configuração variante adicional da cápsula de acordo com a presente invenção, em particular uma parede de separação interna com o bocal de saída em um primeiro estágio de produção, ou seja, completamente fechado (figura 11) e em um estágio subsequente de produção, isto é, equipado com aberturas para a saída da bebida (figura 12) e ainda equipado com um sistema defletor de fluxo no bocal de saída; - As figuras 13 e 14 mostram uma variante da cápsula das figuras 11 e 12, equipada com um sistema defletor de fluxo no bocal de saída;

[0010] Com referência às figuras anexas, um copo adaptado para definir um volume interno V para a contenção de pelo menos uma substância a ser infundida ou dissolvida, geralmente em pó ou granular, é indicado no número de referência 2.

[0011] O dito copo 2 é utilizável para a produção de uma cápsula para a preparação de bebidas infundidas ou solúveis, indicadas no número de referência 1.

[0012] O copo 2 é feito de material plástico, por meio de moldagem por co-injeção, isto é, várias camadas de materiais diferentes são injetadas na cavidade do molde ao mesmo tempo, que enchem a cavidade, criando assim uma parede multicamada.

[0013] Em particular, o copo 2 possui uma parede multicamada, com uma camada externa, uma camada interna destinada a entrar em contato com a câmara de alimentos e uma camada intermediária do tipo barreira.

[0014] Vantajosamente, a camada intermediária cria uma barreira aos gases, em narticiilar an avinânin Da nraofarância a camada intarmediária á faita da Álceal etileno vinílico (EVOH) ou álcool polivinílico (PVOH).

[0015] Preferencialmente, as camadas externas e internas são feitas de polipropileno (PP), ou polietileno (PE) ou ácido polilático (PLA).

[0016] Em um exemplo de configuração (PP-EVOH-PP), o copo 2 multicamada é composto por uma camada externa feita de polipropileno, uma camada intermediária de barreira feita de álcool etileno vinílico e uma camada interna feita de polipropileno.

[0017] Em um exemplo diferente de configuração (PE-EVOH-PE), o copo 2 multicamada é composto por uma camada externa feita de polietileno, uma camada intermediária de barreira feita de álcool etileno vinílico e uma camada interna feita de polietileno.

[0018] Portanto, de preferência, o material que forma a camada interna e a camada externa é um material “não-barreira”, pertencente à família das poliolefinas, do tipo inerte e compatível com alimentos.

[0019] Em um exemplo adicional de configuração, o copo 2 é biodegradável e compostável. Nesse exemplo de configuração (PLA-PVOH-PLA) o copo 2 é multicamada composto por uma camada externa feita de ácido polilático, uma camada intermediária de barreira feita de álcool polivinílico e uma camada interna feita de ácido polilático.

[0020] Preferencialmente, a distribuição das espessuras das camadas nas multicamadas que formam o copo 2 é do tipo: camada externa de cerca de 45%, camada intermediária de 10%, camada interna de 45%.

[0021] Como mostrado nas figuras 1 e 4, o copo 2 é provido, por um lado, com o fundo 3 e, no lado oposto, com uma abertura de entrada 21 definida por uma aresta 4 projetada para fora.

[0022] O copo 2 é provido externamente no fundo 3 com uma abertura de saída 31, definida por um bocal 32, adaptado para permitir que a bebida infundida escape.

[0023] O copo 2 é provido internamente com uma base interna 33 no fundo 3.

[0024] A dita base 33 é fornecida com uma pluralidade de protuberâncias 310, 320, 360 projetando-se verticalmente em relação à mesma base 33, em direção ao interior do copo 2. INNISET Vantainceamente 2 ciuinarfício aunarinr dae nrenthibarânciae 21ND/ 29N 2EN Á essencialmente plana e desprovida de elementos de corte perfuração ou rasgo.

[0026] A base 33 compreende uma porção central 310 para cobrir a abertura de saída 31 do bocal 32.

[0027] Como mencionado acima, o copo 2 é feito por meios de moldagem por co- injeção, uma técnica que permite que um material de barreira (por exemplo, EVOH) seja incorporado entre camadas externas adequadas para contato com a câmara de alimentos (por exemplo, PP e/ou PE), obtendo assim um copo 2 que é barreirado e é ao mesmo tempo seguro para a saúde. A técnica de moldagem por co-injeção, embora permita a obtenção de geometrias complexas e articuladas, não permite aberturas na parede diretamente durante a etapa de moldagem.

[0028] O método de produção do copo 2 prevê, portanto, uma etapa inicial de moldagem por co-injeção de um único corpo, sem interrupções ou aberturas na parede.

[0029] A figura 1 mostra o copo 2 em um primeiro estágio da produção, isto é como extraído do molde. Como pode ser visto nas figuras 2, 3, 11 e 13, o copo 2 tem uma porção central completamente fechada 310. A porção central 310 é uma parede contínua, que fecha completamente a abertura 31.

[0030] Preferencialmente, a porção central 310 compreende uma coroa circular externa 311, que se conecta ao restante da base interna 33, uma porção plana 313, que forma um ponto de contato para a fixação de um disco de vedação 5 e um pino central 312, que se estende para dentro da abertura 31 e bico 32.

[0031] A figura 4 mostra o copo 2 em um estágio subsequente da produção. Como é visto nas figuras 5, 6, 12 e 14, o copo 2 possui uma porção central 310 equipada com aberturas para o escoamento da bebida.

[0032] O método de produção do copo 2 fornece, assim, um cisalhamento subsequente (ou corte ou perfuração) da porção central 310 para fazer aberturas 314 na dita porção central 310, em particular na coroa circular externa 311.

[0033] Após a etapa de cisalhamento, a porção central 310 possui uma pluralidade de aberturas de conexão 314 entre o interior do copo 2 e a abertura de saída 3, para permitir o fluxo da bebida infundida para fora da cápsula 1. INN2A]1 Na ennfiaimrarão variante dac fimirae EA O nn ficalhamentao é realizado cem à remoção de nenhum material. Mais especificamente, a etapa de cisalhamento fornece uma primeira etapa de corte da porção central 310 e uma etapa de dobragem subsequente da porção central 310. Preferencialmente, a primeira etapa de corte prevê o corte de uma pluralidade de porções (segmentos) na cora circular externa 311 para formar uma pluralidade de aletas 315 conectadas apenas à base interna 33. O próximo passo de dobragem prevê dobrar as aletas 315, ainda conectadas ao restante da base interna 33, em direção ao interior do bocal 32. Esse passo de dobragem das aletas 315 permite que uma pluralidade de aberturas de conexão 314 seja feita entre o interior do copo 2 e a abertura de saída 31, para permitir que a bebida infundida flua para fora da cápsula 1. Vantajosamente, além disso, as aletas 315 (dobradas horizontalmente) criam um defletor 318, isto é, uma barreira essencialmente horizontal que impede que a bebida infundida caia diretamente no bocal 32.

[0035] Como visto na figura 6, as aberturas 314 são essencialmente transversais à base interna 33 (isto é, não se estendem no plano da base interna 33, mas se estendem em um plano transversal ao plano da base interna 33), isso implica um caminho tortuoso para a bebida em direção ao bocal. Em outras palavras, a bebida flui ao longo do plano da base interna 33 em uma direção radial em direção à porção central 310; na aleta 315, a bebida chega a um ponto de contato contra uma porção superior do pino central 312, sofre uma mudança de direção (de radial para circunferencial) e flui através das aberturas 314 em direção ao bocal. Esse caminho tortuoso reduz significativamente os salpicos quando a bebida sai da abertura 31.

[0036] Em tal configuração variante, além disso, para alcançar um fluxo contínuo e regular da bebida saindo do bocal 32, a parede interna do bocal é equipada com uma pluralidade de aletas verticais 37, dispostas uniformemente em uma direção circunferencial, adaptado para transportar o fluxo da bebida infundida em direção à abertura de saída 31.

[0037] Na configuração variante das figuras 12 e 14, a etapa de cisalhamento prevê o corte ou perfuração da coroa circular externa 311 para formar uma pluralidade de aberturas 314 que conectam o interior do copo 2 e a abertura de saída 31 para permitir a hoahida infiindida flhiir am dirarão à narte evtarna da cáncila 1

[0038] Também nessas configurações variantes (figuras 12 e 14), a fim de reduzir salpicos quando a bebida flui para fora da abertura 31, a cápsula é equipada com um defletor 318. Em particular, é provido um passo de dobragem para a extremidade borda 317 do bocal 32 em direção ao interior da abertura 31. Tal dobramento permite que seja feita um caminho tortuoso para a bebida em direção à saída da cápsula: a bebida flui através das aberturas 314 em direção o bocal 32 na direção vertical; a bebida chega ao ponto de contato contra o defletor 318 e sofre uma mudança de direção (de vertical para horizontal) e depois flui através da abertura de saída 31. Esse caminho tortuoso reduz consideravelmente o salpico da bebida quando sai da abertura 31; além disso, a abertura 31 possui, após a etapa de dobrar e formar o defletor, um diâmetro menor, o que permite um fluxo contínuo e regular da bebida em seu escoamento.

[0039] Na configuração variante da figura 11, a borda final 317 do bocal 32 é um círculo contínuo e, na etapa de dobrar em direção ao interior da abertura 31, um defletor 318 é obtido na forma de um anel circular contínuo, como mostra a figura 12.

[0040] Na configuração variante da figura 13, a borda final 317 do bocal 32 é circular e ondulada, isto é, equipada com uma sequencia de picos 316 e vales 319.

Durante a etapa de dobragem, os picos 316 são dobrados para o interior da abertura 31, criando um defletor 318 na forma de um anel circular equipado com ranhuras 315.

[0041] Além disso, a base 33 compreende, preferencialmente, um labirinto 30 adaptado para impedir, por capilaridade, a passagem da bebida infundida em direção ao bocal 32 quando a pressão dentro da cápsula 1 cai abaixo do valor limite ou cessa completamente quando a cápsula 1 é desengatada do grupo de infusores da máquina.

[0042] A base 33 compreende, além disso, uma borda externa 360, definida por outra protuberância, na qual um disco de vedação 5 pode ser fixado.

[0043] Assim, em suma, o método de produção do copo 2 de acordo com a presente invenção compreende as etapas de: - moldagem por co-injeção de um copo 2 feito de material plástico multicamada com uma camada externa, uma camada interna e uma camada intermediária do tipo barreira de gás; sendo o dito copo 2 um corpo único provido de uma abertura de antrada 91 à no lado anncta (im findo 2 Arnvisda de 1uum haral 29: À dita enha 9 tendo uma base interna 33 compreendendo uma porção central completamente fechada 310 cobrindo o bocal 32; - cisalhamento parcial da parte central 310 para criar uma pluralidade de aberturas de conexão 314 entre o interior do copo 2 e o bocal 32.

[0044] Em uma configuração variante, a etapa de corte da porção central 310 fornece o corte da porção central 310 para formar uma pluralidade de aletas 315, que permanecem conectadas à base interna 33; essa variante também fornece uma etapa de dobramento subsequente das aletas 315 em direção ao interior do bico 32 para formar um defletor 318.

[0045] Em uma configuração variante adicional, a etapa de corte da porção central 310 fornece o corte da dita parte central 310 para formar uma pluralidade de orifícios de passagem 314; de preferência, essa variante também fornece uma etapa de dobramento subsequente da extremidade 317 do bocal 32 em direção ao interior do bocal 32 para formar um defletor 318.

[0046] A figura 4 mostra o copo 2 no final da etapa de produção, ou seja, em que a porção central 310 é fornecida com uma pluralidade de aberturas 314 que conectam o interior do copo 2 à abertura da saída 31. Esse copo 2 é utilizável para fazer uma cápsula 1 para a preparação de uma bebida infundida ou solúvel, mostrado, por exemplo nas figuras 7 e 8.

[0047] A cápsula 1 compreende uma tampa 6 fixada por colagem ou soldagem na borda superior 4 adaptada para vedar o copo 2 na parte superior.

[0048] A cápsula 1 é, portanto, fornecida internamente com um disco de vedação 5 localizado na base 33 e adaptado para vedar o copo 2 no fundo. A cápsula 1 é assim provida de uma câmara fechada, definida no topo pela tampa 6 e no fundo pelo disco 5, dentro do qual está contida a substância 11 a ser infundida ou dissolvida. A presença de uma câmara hermeticamente fechada é importante para manter e preservar adequadamente a substância 11.

[0049] Como mostrado nas figuras 7 e 8, o disco 5 é posicionado abaixo da substância 11 e acima da base 33. INN5SNT Na nrefarância n dieen E é faith dae nlácstica multicamada na1i camada única ou de um material compósito de plástico/alumínio.

[0051] O disco 5 é fixado internamente ao copo 2, na base 33, pelo menos na superfície superior da borda 360 e na porção central 310, isto é, na porção plana 313.

[0052] Em particular, o disco 5 é soldado usando um material termo ativo (uma laca, uma cola, uma camada inferior polimérica no caso de um disco multicamada) com um baixo nível de aderência, de modo a permitir seu descolamento ou separação a partir da base 33, e em particular a partir da borda 360, como resultado do aumento de temperatura e pressão dentro da cápsula 1.

[0053] A cápsula 1 pode ser feita em diferentes versões, por exemplo, para a preparação de bebidas infundidas (por exemplo café) ou bebidas solúveis.

[0054] De preferência, a cápsula de café 1 compreende um filtro fixado sob a substância 11 nas paredes internas do copo 2 e logo acima do disco 5. A presença do filtro, preferencialmente em papel ou tecido ou tecido não tecido, permite o líquido infundido a ser filtrado antes de sair da cápsula 1.

[0055] De preferência, a cápsula 1 para café também inclui um filme permeável ou microperfurado, fixado a uma certa distância acima da substância 11, em pilares horizontais especiais fornecidos dentro do copo 2. A presença desse filme, que permite a passagem do fluido sob pressão, mas não a passagem da substância 11, impede a dispersão do café em pó durante a infusão, melhorando a qualidade da bebida infundida.

[0056] No caso de uma cápsula para a preparação de bebidas solúveis, como chocolate ou leite, a cápsula 1 compreende a tampa 6 e o disco de vedação 5 e é desprovida de um filtro e de um filme permeável ou microperfurado.

[0057] A cápsula 1, em suas diversas configurações variantes, pode ser usada para a preparação improvisada de bebidas (como chá, café, chás de ervas, leite, chocolate, etc.) por meio de máquinas automáticas ou semiautomáticas equipadas com um grupo de distribuição adaptado para produzir uma infusão através da passagem de água quente pressurizada através da cápsula 1.

[0058] Em uso, portanto, a cápsula 1 (figura 7) é inserida em um assento especial (chamado de câmara de infusão) fornecido na máquina. A máquina perfura a tampa 6, nacsicinhada nara fachar 2 cáncila 1 à inieta um fluida nrecenrizado (AnaArmalmente águia quente) na câmara em que a substância 11 está contida.

[0059] A presença do disco 5 para selar o fundo 3 da cápsula 1 permite que o fluido pressurizado permaneça por um certo período de tempo em contato com a substância 11 a ser infundida ou dissolvida para garantir que uma bebida infundida ideal seja obtida. A pressão exercida pelo fluido dentro da cápsula 1 aumenta para a pressão de abertura (por exemplo, entre 4 e 8 bar) que empurra o disco 5 para fazer com que a cápsula 1 se abra. Em particular, como mostrado na figura 8, a abertura da cápsula 1 é causada pelo destacamento pelo menos parcial do disco 5 da borda 360. Esse destacamento faz com que o efeito de vedação, previamente assegurado pelo disco de vedação 5, falhe.

[0060] Novamente, devido ao aumento de pressão dentro da cápsula 1, o disco 5 se deforma com uma certa ondulação e forma pelo menos uma ruga 52, de preferência uma pluralidade de rugas 52, de modo a permitir a abertura de uma passagem para o líquido infundido escapar.

[0061] De preferência, a cápsula 1 de acordo com a presente invenção é provida, na base 33, com suportes 90 adaptados para acompanhar a deformação do disco 5 de maneira que não se rasgue ou quebre.

[0062] Vantajosamente, os suportes 90 têm perfis arredondados e chanfrados e, portanto, são livres de arestas ou perfis afiados.

[0063] A cápsula de acordo com a presente invenção pode ser usada para a embalagem de produtos concentrados (na forma de pó ou grânulos ou folhas) em doses pré-determinadas e de uso único, para a preparação improvisada de bebidas como folhas ou chá solúvel, café em pó ou instantâneo, chás de ervas, leite, chocolate ou outros produtos desidratados e solúveis.

[0064] De maneira inovadora, um método de acordo com a presente invenção permite obter um copo para a produção de cápsulas para bebidas infundidas e solúveis, o que é uma barreira e ao mesmo tempo seguro para a saúde de uma pessoa, e que permite geometrias complexas e articuladas necessárias para obter uma distribuição ideal da bebida.

[0065] Vantajosamente, um copo de acordo com a presente invenção é fornecido ram 1im daefletar 212 (caia faith dnhrando ac aletasc 21E po nartrantoa na narrãao cantral 240 da base interna 33, ou dobrando a borda final 317 do bocal 32 e, portanto, na abertura de saída 31), que cria uma barreira horizontal contra a queda direta da bebida infundida em direção à saída da cápsula.

[0066] Vantajosamente, a configuração particular da porção central 310 e do bocal força a bebida existente a mudar de direção, a fim de obter um fluxo contínuo e regular da mesma.

[0067] É claro que um especialista na técnica pode fazer modificações no copo para uma cápsula para a preparação de bebidas infundidas ou solúveis descritas acima, todas dentro do escopo de proteção, conforme definido nas reivindicações a seguir.

Claims (13)

Reivindicações

1. Método para produzir um copo (2) para uma cápsula (1) para a preparação de bebidas infundidas ou solúveis, caracterizado por compreender as etapas de: - moldar por co-injeção um copo (2) de material plástico multicamada com uma camada externa, uma camada interna e uma camada intermediária do tipo barreira de gás; sendo o dito copo (2) um corpo único provido de uma abertura de entrada (21) e, no lado oposto, um fundo (3) provido de um bocal (32); o dito copo (2) tendo uma base interna (33) compreendendo uma porção central completamente fechada (310) cobrindo o bocal (32); - cortar parcialmente a porção central (310) para formar pelo menos uma abertura (314) conectando o interior do copo (2) e o bocal (32).

2. Método para produzir um copo (2), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender ainda uma etapa de dobrar uma porção do copo (2) entre a abertura (314) e o bocal (32) em direção ao interior do bocal (32) de modo à formar um defletor (318), isto é, um piso essencialmente horizontal.

3. Método para produzir um copo (2), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por à etapa de corte envolver a formação de uma pluralidade de aletas (315) que permanecem conectadas à base interna (33), e por a etapa de dobragem prover a dobra das ditas aletas (315) em direção ao interior do bocal (32).

4, Método para produzir um copo (2), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por à etapa de corte envolver a formação de uma pluralidade de furos passantes (314) e por a etapa de dobragem proporcionar a dobragem de uma borda de extremidade (317) do bocal (32) em direção ao interior do bocal (32).

5. Método para produzir um copo (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a camada intermediária ser feita de álcool etileno vinílico (EVOH) ou álcool polivinílico (PVOH).

6. Método para produzir um copo (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por à camada externa e a camada interna serem feitas de polipropileno (PP), polietileno (PE) ou ácido polilático (PLA).

7 Cano (9) nara 2 nrodiuirão de uma cránceila nara 2 nronaracão de hahidas infundidas ou solúveis, obtido de acordo com o método de produção conforme definido na reivindicação 2, em que o copo (2) é provido de: - uma abertura de entrada (21) e, no lado oposto, um fundo (3) possuindo uma abertura de saída (31) definida por um bocal (32); - uma base interna (33) compreendendo uma porção central (310), definida por uma primeira protuberância, cobrindo o bocal (32); - uma pluralidade de aberturas (314) feitas na porção central (310) conectando o interior do copo (2) e a abertura de saída (31); caracterizado por à porção central (310) compreender uma pluralidade de aletas (315) conectadas à base interna (33), dobradas para dentro do bocal (32), para prover um defletor (318), isto é, um piso essencialmente horizontal, contra a queda direta da bebida infundida dentro do bocal (32).

8. Copo (2), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por as aberturas (314) se estenderem em um plano transversal ao plano da base interna (33).

9. Copo (2), de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado por à parede interna do bico (32) ser provida de uma pluralidade de aletas verticais (37), dispostas uniformemente na direção circunferencial, adaptadas para transmitir o fluxo de bebida infundida em direção à abertura de saída (31).

10. Copo (2), para a produção de uma cápsula para a preparação de bebidas infundidas ou solúveis, obtido de acordo com o método de produção conforme definido na reivindicação 2, em que o copo (2) é provido de: - uma abertura de entrada (21) e, no lado oposto, um fundo (3) possuindo uma abertura de saída (31) definida por um bocal (32); - uma base interna (33) compreendendo uma porção central (310), definida por uma primeira protuberância, cobrindo o bocal (32); - uma pluralidade de aberturas (314) feitas na porção central (310) conectando o interior do copo (2) e a abertura de saída (31); caracterizado por uma borda de extremidade (317) do bocal (32) ser dobrada para dentro da abertura (31) para formar um defletor (318), isto é, um piso aAccanrialmentea harizaANHtal enntra 2a caída diraota da habhikda infiindida da cáncila

11. Copo (2), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por à extremidade (317) do bocal (32) ser uma borda circular contínua e o defletor (318), resultante da etapa de dobragem, ser um anel circular contínuo.

12. Copo (2), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por à borda terminal (317) do bocal (32) ser uma borda circular ondulada e o defletor (318), resultante da etapa de dobragem, ser um anel circular provido de ranhuras (315).

13. Cápsula (1) para preparar uma bebida infundida ou solúvel compreendendo: - um copo (2) conforme definido em qualquer uma das reivindicações 7 a 12, contendo uma substância alimentar (11) a ser infundida ou dissolvida; - uma tampa (6) adaptada para selar a parte superior do copo (2); - um disco de vedação (5) posicionado abaixo da substância (11) e acima da base (33), adaptado para selar o copo (2) no fundo, caracterizada por a abertura da cápsula (1) ser causada pelo desprendimento pelo menos parcial do disco (5) de uma borda interna (360) da base (33) devido ao aumento da pressão e temperatura dentro do copo (2).