BR112020003537B1 - Método para modificar quimicamente uma formulação de poliolefina,primeira composição intermediária, segunda composição intermediária, produto de poliolefina reticulada, artigo fabricado, condutor revestido e método de conduzir eletricidade - Google Patents

Método para modificar quimicamente uma formulação de poliolefina,primeira composição intermediária, segunda composição intermediária, produto de poliolefina reticulada, artigo fabricado, condutor revestido e método de conduzir eletricidade Download PDF

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Abstract

Um processo de compor em fusão uma formulação de poliolefina compreendendo um (co)polímero de base etilênica, um antioxidante e de 0,15 a 1,00 por cento em peso de um peróxido orgânico tendo uma temperatura de meia vida de 1 hora menor ou igual a 155 graus Celsius (° C.) e/ou uma temperatura de meia vida de 10 horas menor ou igual a 135° C. Além disso, composições intermediárias tendo uma reologia modificada e produtos de poliolefina reticulada feitos das mesmas; métodos de fazer e usar os mesmos; e artigos que contenham os mesmos.

Description

CAMPO
[0001] O campo inclui formulações de poliolefina, produtos feitos das mesmas, métodos para produzir e usar as mesmas e artigos contendo as mesmas.
INTRODUÇÃO
[0002] US 2.930.083 para J.E. Vostovich, et al. se refere à extrusão de polietileno reticulado e processo para revestir fio pelo mesmo.
[0003] US 5.614.592 para R. van Drunen, et al. se refere a uma batelada mestre de peróxido livre de enchimento e processo para fazê-la.
[0004] Y. C. Kim e K. S. Yang publicaram Effect of Peroxide Modification on Melt Fracture of Linear Low Density Polyethylene during Extrusion, Polymer Journal, 1999, volume 31, número 17, páginas 579-584
[0005] EP 2 468 813 A1 por P. Nylander (“Nylander”) se refere a uma composição de polietileno resistente a queimaduras. Especificamente, uma composição de polietileno reticulável compreendendo (i) um polietileno insaturado tendo uma quantidade total de ligações duplas carbono- carbono/1.000 átomos de carbono de pelo menos 0,1 e (ii) uma mistura de agente de reticulação compreendendo um primeiro e um segundo peróxido, em que o primeiro peróxido tem uma temperatura de meia vida de 10 horas que é de 1 a 10 graus Celsius mais alta que aquela do segundo peróxido e em que o referido primeiro peróxido está presente em uma quantidade de pelo menos 8% em peso, com base na quantidade total do primeiro e do segundo peróxido da mistura do agente de reticulação. Nylander procura evitar reticulação prematura durante extrusão [0061].
[0006] G. Milani, et al. publicou A Combined Experimental-Numerical Rheometric and Mechanical Characterization of EPM/EPDM Rubber for Medium Voltage Cable Applications Vulcanized with Peroxides, Journal of Applied Polymer Science, 2014, COI: 10.1002/APP.40075.
SUMÁRIO
[0007] Nós reconhecemos problemas que prejudicam o desempenho de extrusões de fusão de formulações anteriores de poliolefina contendo peróxido (fusões), tal como extrusões de fusão de revestimentos para fios e cabos de energia. Composições anteriores têm viscosidades de cisalhamento zero que são viscosidades extensionais deformação baixa demais e/ou baixa, desse modo levando indesejavelmente a revestimentos que cedem antes de eles poderem ser reticulados em um tubo de vulcanização contínua (CV). Os problemas são ampliados se o polietileno for um elastômero projetado para fazer produtos de poliolefina reticulada flexíveis, tal como isolamento elétrico flexível, para uso em aplicações de fios e cabos. Tais elastômeros de polietileno são tipicamente sintetizados com um catalisador molecular, tal como um catalisador de metaloceno ou pós-metaloceno, e são polímeros lineares de distribuições de peso molecular relativamente estreitas. Somente polímeros de altos pesos moleculares (e altas viscosidades de cisalhamento) resistem adequadamente a flacidez até os revestimentos poderem ser reticulados. Estes problemas afetam outros processos que misturam e formam fusões de formulações de poliolefina anteriores, tal como processos de moldagem por injeção.
[0008] Uma solução técnica para este problema não é óbvia da técnica anterior. Inventividade é necessária para descobrir uma nova formulação de poliolefina que, quando fundida e misturada, exibe uma combinação até então conflitante de baixa viscosidade de cisalhamento/baixo aquecimento induzido por cisalhamento e alta viscosidade de cisalhamento zero e/ou alta viscosidade extensional de baixa deformação/sem flacidez. Idealmente, essa composição e esse processo funcionariam na presença de um ou mais aditivos, tal como antioxidante, coagente, retardante de árvore, estabilizador de amina impedida e/ou enchimento.
[0009] Nossa solução técnica inclui um processo de compor em fusão uma formulação de poliolefina compreendendo um (co)polímero de base etilênica, um antioxidante e de 0,15 a 1,00% em peso (% em peso) de um peróxido orgânico tendo uma temperatura de meia vida de 1 hora menor ou igual a 155 graus Celsius (°C.) e/ou uma temperatura de meia vida de 10 horas menor ou igual a 135° C., quando medida de acordo com o Método de Teste de Temperatura de Meia Vida descrito mais tarde. Durante a composição em fusão (isto é, misturando uma fusão da) da formulação de poliolefina, a temperatura da fusão é escolhida de modo que a reologia (por exemplo, viscosidade) da formulação de poliolefina seja modificada na presença do antioxidante sem curar a formulação de poliolefina. Esta composição em fusão permite, se desejado, extrusão subsequente da fusão modificada em reologia resultante da formulação de poliolefina para dar uma composição intermediária que tem uma reologia suficientemente modificada (por exemplo, viscosidade de fusão modificada) que evita flacidez até ela poder ser reticulada. Nossa solução técnica também inclui composições intermediárias e produtos de poliolefina reticulada; métodos de fazer e usar as mesmas; e artigos contendo as mesmas.
[0010] As formulações e os produtos de poliolefina inventiva são úteis em qualquer aplicação na qual polietilenos sejam utilizados, incluindo fundidos, revestimentos, extrusões, filmes, laminados, artigos moldados e folhas.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0011] O Sumário e Resumo são incorporados ao presente documento a título de referência.
[0012] O peróxido orgânico da formulação de poliolefina pode ter uma temperatura de meia vida de 1 hora de pelo menos 30° C e/ou uma temperatura de meia vida de 10 horas de pelo menos 25° C., quando medida de acordo com o Método de Teste de Temperatura de Meia Vida, descrito mais adiante.
[0013] Durante a composição em fusão (por exemplo, aquecimento e opcionalmente mistura) da formulação de poliolefina, o peróxido orgânico pode ser substancialmente decomposto para dar uma primeira composição intermediária que tem uma reologia modificada (por exemplo, viscosidade de fusão modificada) que permite moldagem da mesma para um uso final particular, embora prevenindo flacidez da mesma até a primeira composição intermediária poder ser reticulada. Por exemplo, a primeira composição intermediária pode ser contatada com um segundo peróxido orgânico para dar uma segunda composição intermediária, que pode ser extrusada como um revestimento em um núcleo condutivo (por exemplo, fio), e o revestimento/condutor pode ser curado em uma operação de vulcanização em um tubo de CV para dar um cabo de energia compreendendo o núcleo condutivo e um revestimento do produto de poliolefina reticulada no mesmo.
[0014] A formulação de poliolefina inventiva, as composições intermediárias e/ou os produtos de poliolefina reticulada podem ter pelo menos uma propriedade melhorada em relação a uma composição comparativa ou produto que não foi modificado em reologia. A(s) propriedade(s) aprimorada(s) pode(m) ser elevada viscosidade de cisalhamento zero de fusão antes da cura e/ou elevado grau final de reticulação. O grau final de reticulação é a extensão máxima de acoplamento de um dado (co)polímero de base etilênica que pode ser alcançada sob condições de cura empregadas, tal como irradiação versus peróxido/aquecimento, composição e quantidade de peróxido e temperatura.
[0015] Certas modalidades inventivas são descritas abaixo como aspectos numerados para facilidade de referência cruzada. Modalidades adicionais são descritas em outro lugar no presente documento.
[0016] Aspecto 1. Método para modificar quimicamente uma formulação de poliolefina de modo a modificar a viscosidade de fusão da mesma sem curar completamente a formulação de poliolefina, que compreende, antes da modificação química, de 60 a 99,45 por cento em peso (% em peso) de (A) uma composição de (co)polímero de base etilênica consistindo essencialmente em um (co)polímero de base etilênica ou uma combinação do (co)polímero de base etilênica e um polímero de polipropileno (50 a 100% em peso, alternativamente 75 a 100% em peso, alternativamente 95 a 100% em peso de unidades comonoméricas de propileno), com a condição de que o polímero de polipropileno seja de 0 a < 40% em peso da formulação de poliolefina; de 0,05 a menos de 2,00% em peso de (B) um antioxidante; e de 0,15 a 1,00% em peso (% em peso) de (C) um primeiro peróxido orgânico tendo uma temperatura de meia vida de 1 hora menor ou igual a 155° C. e/ou uma temperatura de meia vida de 10 horas menor ou igual a 135° C., quando medida de acordo com o Método de Teste de Temperatura de Meia Vida, descrito mais tarde; em que todas as porcentagens em peso são baseadas no peso total da formulação de poliolefina; o método caracterizado pelo fato de que compreende aquecer uma fusão da formulação de poliolefina, que foi mantida a uma temperatura menor que 160,0° C., até uma temperatura maior ou igual a 160,0° C., desse modo decompondo substancialmente o (C) primeiro peróxido orgânico na fusão, de modo a modificar quimicamente a viscosidade de fusão da formulação de poliolefina para dar uma primeira composição intermediária tendo uma viscosidade de fusão que é maior que a viscosidade de fusão da formulação de poliolefina, tudo sem curar completamente a formulação de poliolefina ou a primeira composição intermediária; em que a fusão da formulação de poliolefina compreende uma fusão da (A) composição de (co)polímero de base etilênica em contato com o (B) antioxidante e (C) primeiro peróxido orgânico, com a condição de que a formulação de poliolefina antes e durante a etapa de aquecimento seja livre de (D) um segundo peróxido orgânico, que pode ser o mesmo ou diferente do (C) primeiro peróxido orgânico. Em alguns aspectos, a formulação de poliolefina antes da etapa de aquecimento contém de 0,16 a 0,99% em peso de (C), alternativamente de 0,20 a 0,60% em peso de (C), alternativamente de 0,25 a 0,45% em peso de (C). As % em peso de constituintes (A) a (C) na formulação de poliolefina são as quantidades totais dos mesmos imediatamente antes da etapa de aquecimento. A etapa de aquecimento pode ainda incluir misturar a fusão do (A) em contato com o (B) e (C) e/ou misturar a primeira composição intermediária. A formulação de poliolefina pode estar livre de poliolefinas que não o constituinte (A).
[0017] Aspecto 2. O método do aspecto 1 compreendendo ainda contatar a primeira composição intermediária com de 0,05 a 3,0% em peso de (D) um segundo peróxido orgânico tendo uma temperatura de meia vida de 1 hora menor ou igual a 155° C. e/ou uma temperatura de meia vida de 10 horas menor ou igual a 135° C., quando medida de acordo com o Método de Teste de Temperatura de Meia Vida, descrito mais adiante, para dar uma segunda composição intermediária compreendendo a primeira composição intermediária e o (D) segundo peróxido orgânico que é o mesmo ou diferente do (C) primeiro peróxido orgânico. O método pode ainda compreender resfriar a primeira composição intermediária até uma temperatura inferior a 160,0° C. antes da etapa de contato do aspecto 2.
[0018] Aspecto 3. O método do aspecto 1 ou 2 compreendendo ainda formar a primeira composição intermediária ou a segunda composição intermediária para dar uma forma moldada composta pela primeira composição intermediária ou segunda composição intermediária, respectivamente. Em alguns aspectos, a moldagem compreende revestimento, estiramento, extrusão, moldagem ou prensagem da primeira ou segunda composição intermediária e a forma moldada feita desse modo compreende um revestimento, um artigo estirado, um artigo extrusado, um artigo moldado ou um artigo prensado. Em alguns aspectos, a moldagem compreende extrusão a quente de revestimentos da primeira ou segunda composição intermediária em núcleos condutivos, tal como fios, como pode ser feito durante a fabricação de cabos de energia. Temperatura utilizada para extrusão a quente de tais revestimentos para fazer cabos de energia pode ser de 130° a 150° C. Condições de extrusão podem também incluir dimensões de matriz e taxas de extrusão. Em alguns aspectos, a modelagem da primeira ou segunda composição intermediária compreende extrusar a primeira ou a segunda composição intermediária para dar uma forma extrusada da mesma, respectivamente.
[0019] Aspecto 4. O método dos aspectos 2 ou 3, compreendendo ainda curar a segunda composição intermediária para dar um produto de poliolefina reticulada. Esta etapa envolve aquecer por tempo suficiente a uma temperatura suficientemente alta (tipicamente maior ou igual a 150° C.), a fim de decompor substancialmente o (D) segundo peróxido orgânico.
[0020] Aspecto 5. O método de qualquer um dos aspectos 1 a 4, compreendendo ainda uma etapa preliminar (antes da etapa de aquecimento) compreendendo fundir uma forma sólida (por exemplo, pó, péletes ou um artigo moldado) da (A) composição de (co)polímero de base etilênica, de modo a dar uma fusão da (A) composição de (co)polímero de base etilênica. A etapa de fusão pode ser conduzida na presença do (B) antioxidante e/ou (C) primeiro peróxido orgânico, de modo que a fusão da (A) composição de (co)polímero de base etilênica seja formada em contato com o (B) antioxidante e (C) o primeiro peróxido orgânico, e possa ser usada como tal na etapa de aquecimento. Alternativamente, a etapa de fusão pode ser conduzida na ausência do (B) antioxidante e/ou (C) primeiro peróxido orgânico, de modo que a fusão da (A) composição de (co)polímero de base etilênica seja formada livre do (não em em contato com o) (B) antioxidante e/ou (C) o primeiro peróxido orgânico. Em aspectos em que a fusão da (A) composição de (co)polímero de base etilênica é formada livre do (B) antioxidante e/ou (C) do primeiro peróxido orgânico, o método compreende ainda uma etapa de contatar a fusão da (A) composição de (co)polímero de etilênica que está livre do (B) antioxidante e/ou (C) do primeiro peróxido orgânico com o (B) antioxidante e/ou (C) primeiro peróxido orgânico, conforme possa ser a necessidade, de modo a dar a fusão da (A) composição de (co)polímero de base etilênica em contato com o (B) antioxidante e (C) primeiro peróxido orgânico, como possa ser usado como tal na etapa de aquecimento.
[0021] Aspecto 6. O método de qualquer um dos aspectos 1 a 5 descrito por qualquer uma das limitações (i) a (v): (i) o (co)polímero de base etilênica é um homopolímero de polietileno; (ii) o (co)polímero de base etilênica é um copolímero de etileno/alfa-olefina compreendendo 50 a 99,0% em peso de unidades monoméricas etilênicas e 50 a > 0% em peso de unidades comonoméricas derivadas de (C3-C20)alfa-olefina; (iii) o (co)polímero de base etilênica é copolímero de etileno/éster carboxílico insaturado compreendendo de 51 a 99,0% em peso de unidades monoméricas etilênicas e de 49 a 1,0% em peso de unidades comonoméricas de éster carboxílico insaturado; (iv) a composição de (co)polímero de base etilênica consiste essencialmente no (co)polímero de base etilênica de qualquer uma de (i) a (iii); e (v) a composição de (co)polímero de base etilênica consiste essencialmente em uma combinação do (co)polímero de base etilênica de qualquer uma de (i) a (iii) e o polímero de polipropileno.
[0022] Aspecto 7. O método de qualquer um dos aspectos 1 a 6 em que o (B) antioxidante é um fenol impedido, um composto funcional de enxofre, um fosfito, um fosfonito, uma poliamina ou uma combinação de quaisquer dois ou mais dos mesmos.
[0023] Aspecto 8. O método de qualquer um dos aspectos 1 a 7, caracterizado ainda por qualquer uma das limitações (i) a (xx): (i) o (C) primeiro peróxido orgânico tem uma temperatura de meia vida de 10 horas que é menor ou igual a igual a 110,0° C. e/ou uma temperatura de meia vida de 1 hora que é menor ou igual a 130,0° C.; (ii) o (C) primeiro peróxido orgânico tem uma temperatura de meia vida de 10 horas que é maior do que 110,0° C.; e/ou uma temperatura de meia vida de 1 hora que é maior que 130.0° C.; (iii) o (D) segundo peróxido orgânico tem uma temperatura de meia vida de 10 horas que é menor ou igual a 110,0° C. e/ou uma temperatura de meia vida de 1 hora que é menor ou igual a 130,0° C.; (iv) o (D) segundo peróxido orgânico tem uma temperatura de meia vida de 10 horas que é maior do que 110,0° C. e/ou uma temperatura de meia vida de 1 hora que é maior do que 130,0° C.; (v) tanto (i) quanto (iii); (vi) tanto (i) quanto (iv); (vii) tanto (ii) quanto (iii); (viii) tanto (ii) quanto (iv); (ix) a temperatura de meia vida de 1 hora do (C) primeiro peróxido orgânico é de pelo menos 10,0° C., alternativamente pelo menos 11° C., alternativamente pelo menos 13° C., alternativamente pelo menos 15° C., alternativamente pelo menos 17° C., alternativamente pelo menos 20,0° C. mais alta que a temperatura de meia vida de 1 hora do (D) segundo peróxido orgânico; (x) a temperatura de meia vida de 10 horas do (C) primeiro peróxido orgânico é de pelo menos 10,0° C., alternativamente pelo menos 11° C., alternativamente pelo menos 13° C., alternativamente pelo menos 15° C., alternativamente pelo menos 17° C., alternativamente pelo menos 20,0° C. mais alta que a temperatura de meia vida de 10 horas do (D) segundo peróxido orgânico; (xi) a temperatura de meia vida de 10 horas do (C) primeiro peróxido orgânico é de maior que 110,0° a 120° C., alternativamente maior que 111° a 119° C., alternativamente maior que 111° a 117° C.; (xii) a temperatura de meia vida de 1 hora do (C) primeiro peróxido orgânico é de maior que 130,0° a 140° C., alternativamente maior que 131° a 139° C., alternativamente maior que 131° a 136° C.; (xiii) tanto (xi) quanto (xii); (xiv) o (C) primeiro peróxido orgânico é dicumil peróxido; (xv) o (C) primeiro peróxido é 2,5-dimetil-2,5-di(terc- butilperoxi)hexano; (xvi) a temperatura de meia vida de 10 horas do (D) segundo peróxido orgânico é maior que 110,0° a 120° C., alternativamente maior que 111° a 115° C., alternativamente maior que 111° a 113° C.; (xvii) a temperatura de meia vida de 1 hora do (D) segundo peróxido orgânico é maior que 130,0° a 140° C., alternativamente maior que 131° a 135° C., alternativamente maior que 131° a 133° C.; (xviii) tanto (xvi) quanto (xvii); (xix) o (D) segundo peróxido orgânico é dicumil peróxido; (xix) tanto (xiv) quanto (xix); (xx) tanto (xv) quanto (xix).
[0024] Aspecto 9. O método de qualquer um dos aspectos 1 a 8 em que a formulação de poliolefina compreende ainda pelo menos um aditivo selecionado de (escolhido de): de 0,05 a < 2,0% em peso de (E) um coagente funcional de alquenil; de 0,05 a < 2,0% em peso de (F) um retardante de árvore (por exemplo, um retardante de árvore de água); de 0,05 a < 2,0% em peso de (G) um estabilizador de amina impedida; e de 0,05 a < 10,0% em peso de (H) um enchimento de argila calcinada; com a condição de que a quantidade total da formulação de poliolefina seja de 100% em peso. Em alguns aspectos, a formulação de poliolefina não compreende o polímero de polipropileno e compreende o (E) coagente funcional de alquenil; (F) retardante de árvore; (G) estabilizador de amina impedida; e (H) enchimento de argila calcinada. Em alguns aspectos, a formulação de poliolefina compreende o polímero de polipropileno; (E) coagente funcional de alquenil; (F) retardante de árvore; (G) estabilizador de amina impedida; e (H) enchimento de argila calcinada. Em modalidades em que a % em peso total de (A) a (D) é inferior a 100% em peso, a formulação de poliolefina compreende ainda pelo menos um aditivo, tal como constituintes (E) a (H). Em todos os aspectos, o peso total da formulação de poliolefina é de 100,00% em peso.
[0025] Aspecto 10. Uma primeira composição intermediária preparada pelo método de qualquer um dos aspectos 1 a 9.
[0026] Aspecto 11. Uma segunda composição intermediária preparada pelo método do aspecto 2 e compreendendo de 93,0 a 99,5% em peso da primeira composição intermediária; de 0,50 a 5,0% em peso do (D) segundo peróxido orgânico; e de 0 a menos de 2,0% em peso de (E) coagente funcional de alquenil. Em alguns aspectos, a segunda composição intermediária é preparada pelo método de qualquer um dos aspectos 3 a 9, quando dependendo do aspecto 2.
[0027] Aspecto 12. Um produto de poliolefina reticulada feito pelo método do aspecto 4. Em alguns aspectos, o produto de poliolefina reticulada é feito pelo método de qualquer um dos aspectos 5 a 9, quando dependendo do aspecto 4.
[0028] Aspecto 13. Um artigo fabricado compreendendo uma forma moldada compreendendo a primeira composição intermediária do aspecto 10, a segunda composição intermediária do aspecto 11, o produto de poliolefina reticulada do aspecto 12 ou uma combinação de quaisquer dois ou mais dos mesmos. Em alguns aspectos, o artigo fabricado é selecionado dentre: revestimentos, filmes, folhas e artigos moldados por injeção. Por exemplo, revestimentos de cabos de energia, filme agrícola, embalagem de alimentos, sacolas de vestuário, sacolas de supermercado, sacos de serviço pesado, folhas industriais, paletes e embalagens retráteis, sacos, baldes, recipientes de congeladores, tampas e brinquedos.
[0029] Aspecto 14. Um condutor revestido compreendendo um núcleo condutivo e uma camada de revestimento pelo menos parcialmente circundando o núcleo condutivo e compreendendo o artigo fabricado do aspecto 13.
[0030] Aspecto 15. Um método de conduzir eletricidade, sendo que o método compreende aplicar uma tensão através do núcleo condutivo do condutor revestido do aspecto 14, desse modo gerando um fluxo de eletricidade através do núcleo condutivo.
[0031] Qualquer aspecto numerado pode ser emendado por qualquer limitação de um Exemplo posterior.
[0032] O termo “coagente” significa um composto que intensifica a reticulação, isto é, um coagente de cura. Coagentes típicos são compostos acíclicos ou cíclicos que contêm átomos de carbono em sua respectiva espinha dorsal ou subestrutura de anel. Assim, a espinha dorsal ou subestrutura de anel do coagente convencional é à base de carbono (subestrutura à base de carbono).
[0033] O termo “(co)polímero” é uma forma condensada de “homopolímero ou copolímero”. Um homopolímero é uma macromolécula composta por unidades monoméricas derivadas de apenas um monômero e nenhum comonômero. Um “copolímero” é uma macromolécula ou coleção de macromoléculas tendo unidades monoméricas feitas polimerizando um monômero e um ou mais tipos diferentes de unidades comonoméricas feitas polimerizando um ou mais comonômeros diferentes. Monômeros e comonômeros são moléculas polimerizáveis. Uma unidade monomérica, também chamada de unidade de monômero ou “mer”, é a maior unidade constitucional contribuída por (derivada de) uma única molécula de monômero para a estrutura da(s) macromolécula(s). Uma unidade comonomérica, também chamada de unidade de comonômero ou “comer”, é a maior unidade constitucional contribuída por (derivada de) uma única molécula de comonômero para a estrutura da)s) macromolécula(s). Cada unidade é tipicamente divalente. Um “bipolímero” é um copolímero feito de um monômero e um comonômero. Um “terpolímero” é um copolímero feito de um monômero e dois comonômeros diferentes. Um copolímero de base etilênica é um copolímero em que as unidades monoméricas são derivadas do monômero etileno (CH2=CH2) e compreendem em média por molécula, pelo menos 50 por cento em peso, e as unidades comonoméricas são derivadas de um ou mais comonômeros aqui descritos e compreendem em média por molécula, de > 0 a no máximo 50 por cento em peso, das macromoléculas.
[0034] Os termos “cura” e “reticulação” são usados de forma intercambiável no presente documento para significar a formação de um produto reticulado (polímero de rede).
[0035] O termo “(co)polímero de base etilênica” significa uma macromolécula contendo de 50 a 100% em peso de unidades de repetição derivadas de H2C=CH2 e de 50 a 0% em peso, respectivamente, de um ou mais comonômeros selecionados de (C3-C20)alfa-olefinas, vinil acetato e acrilatos de alquila e livres de um polímero de polipropileno. O (co)polímero de base etilênica pode ser um homopolímero de polietileno tendo 100% em peso de unidades monoméricas etilênicas e 0% em peso de unidades comonoméricas ou um copolímero de etileno/comonômero tendo > 50 a < 100% em peso de unidades monoméricas etilênicas e > 0 a < 50% em peso, alternativamente 1 a < 50% em peso, alternativamente 5 a < 50% em peso de unidades comonoméricas.
[0036] Os termos “inferior” e “superior” modificando a expressão “peróxido orgânico de decomposição de temperatura” são relativos um ao outro.
[0037] O termo “(met)acrilato” inclui acrilato, metacrilato e uma combinação dos mesmos. O (met)acrilato pode ser não substituído.
[0038] Como descrito acima, a reologia da composição intermediária (por exemplo, primeira composição intermediária), na forma de fusão, é modificada em relação à reologia da formulação de poliolefina, na forma de fusão, a partir da qual ela é feita. A extensão relativa da modificação de reologia pode ser caracterizada pelo Método de Teste de Viscosidade de Cisalhamento Oscilatório Dinâmico e/ou Método de Teste de Viscosidade Extensional e/ou Método de Teste de Viscosidade de Cisalhamento Zero, todos descritos mais adiante. Em alguns aspectos a caracterização é por Método de Teste de Viscosidade de Cisalhamento Oscilatório Dinâmico e/ou o Método de Teste de Viscosidade de Cisalhamento Zero, alternativamente, o Método de Teste de Viscosidade de Cisalhamento Oscilatório Dinâmico e seus valores de teste V100 e/ou V0.1/V100 medidos a 135° C. Para fins de comparação, a caracterização pode ser realizada em modalidades da formulação de poliolefina consistindo nos componentes (A), (B) e (C), e modalidades da primeira composição intermediária preparada da mesma. Para fins de comparação, a caracterização pode ser realizada depois de submeter as modalidades da formulação de poliolefina consistindo nos constituintes (A), (B) e (C) a modificação de reologia a uma dada temperatura de de mistura de fusão (por exemplo, 135° C.) por um período de tempo calculado para ser igual a pelo menos seis vezes (6x) ou mais a meia vida do (C) primeiro peróxido orgânico, em que para calcular o período de tempo (não para fazer a modificação reológica) a meia vida de (C) é medida em dodecano a essa temperatura (por exemplo, 135° C.), desse modo dando a primeira composição intermediária que é modificada em reologia. O período de tempo pode ser calculado para ser igual a pelo menos 6x, alternativamente pelo menos 12 vezes (12x), alternativamente pelo menos 18 vezes (18x) a meia vida do (C) em dodecano a essa temperatura; e no máximo 60 vezes (60x), alternativamente no máximo 45 vezes (45x), alternativamente no máximo 30 vezes (30x) a meia vida do (C) em dodecano a essa temperatura. Para uma comparação adicional ou alternativa, a composição de poliolefina pode ser comparada com a segunda composição intermediária, caracterizando também modalidades da segunda composição intermediária consistindo na primeira composição intermediária preparada como na sentença anterior e no constituinte (D).
[0039] A extensão de ligações termicamente irreversíveis formadas entre moléculas da formulação de poliolefina para dar a (primeira) composição intermediária é mensuravelmente menor que a extensão de ligações termicamente irreversíveis formadas entre moléculas da (primeira) composição intermediária para dar o produto de poliolefina reticulada. Esta diferença pode ser caracterizada pelo Método de Teste de Teor de Gel, descrito mais adiante. Em geral, quanto mais alto o teor de gel, maior a extensão de ligações termicamente irreversíveis formadas entre moléculas e vice-versa. A (primeira) composição intermediária pode ter um teor de gel (fração insolúvel) de 0% a menos de (<) 40%, alternativamente de 0% a < 30%, alternativamente de 0% a < 20%, alternativamente de 0% a < 10%, alternativamente de 0% a < 5%, alternativamente de 0% a < 1%, alternativamente de maior que (>) 0% a menor que (<) 40%, alternativamente de > 0% a < 30%, alternativamente de > 0% a < 20%, alternativamente de > 0% a < 10%, alternativamente de > 0% a < 5%, alternativamente de > 0% a < 1%. Em alguns aspectos, a (primeira) composição intermediária pode ter um teor de gel mínimo de 0%, alternativamente de 0,01%, alternativamente 0,05%, alternativamente 0,1%. O produto de poliolefina reticulada pode ter um teor de gel (fração insolúvel) de maior ou igual a (>) 40% a 100%, alternativamente de > 50% a 100%, alternativamente de > 60% a 100%, alternativamente de > 70% a 100%, alternativamente > 40% a < 100%, alternativamente de > 50% a < 100%, alternativamente de > 60% a < 100%, alternativamente de > 70% a < 100%. Em alguns aspectos, o produto de poliolefina reticulado pode ter um teor de gel máximo de 99%, alternativamente 95%, alternativamente 90%. O teor de gel anterior é caracterizado pelo Método de Teste de Teor de Gel.
[0040] O constituinte (A) composição de (co)polímero de base etilênica: uma macromolécula reticulável de fase simples ou fases múltiplas, uniforme ou não uniforme, fase contínua ou fase descontínua composta de unidades de repetição feitas de monômero de etileno e, opcionalmente, um ou mais comonômeros funcionais de olefina, em que a macromolécula tem uma espinha dorsal consistindo essencialmente em, ou consistindo em átomos de carbono, ou uma coleção de tais macromoléculas reticuláveis, as quais produzem uma estrutura de rede mediante serem reticuladas. O (A) pode ser um homopolímero de polietileno contendo unidades de repetição derivadas de etileno ou um interpolímero de etileno/alfa-olefina, também conhecido como um copolímero, contendo unidades de repetição derivadas de etileno e unidades de repetição derivadas de um comonômero de alfa-olefina, que é diferente de etileno. O interpolímero inclui bipolímeros, terpolímeros, etc..
[0041] O (A) composição de (co)polímero de base etilênica pode ser um homopolímero de polietileno contendo 99 a 100% em peso de unidades monoméricas etilênicas. O homopolímero de polietileno pode ser homopolímero de polietileno de alta densidade (HDPE), feito por polimerização de coordenação ou um homopolímero de polietileno de baixa densidade (LDPE) feito por polimerização de radical.
[0042] Alternativamente, o (A) composição de (co)polímero de base etilênica pode ser um copolímero de etileno/alfa-olefina contendo 50 a < 100% em peso de unidades monoméricas etilênicas e 50 a 0% em peso de unidades comonoméricas derivadas de (C3-C20)alfa-olefina. A modalidade de copolímero de etileno/alfa-olefina de (A) copolímero de etileno/alfa-olefina pode ser um polietileno linear de baixa densidade (LLDPE), polietileno de média densidade (MDPE) ou polietileno de alta densidade (HDPE). Alternativamente, o polímero de poliolefina pode ser um polietileno de baixa densidade (LDPE). O interpolímero de etileno/alfa-olefina (“α-olefina”) tendo um teor de α-olefina de pelo menos 1% em peso, pelo menos 5% em peso, pelo menos 10% em peso, pelo menos 15% em peso, pelo menos 20% em peso, ou pelo menos 25% em peso com base no peso total do interpolímero. Estes interpolímeros podem ter um teor de alfa-olefina inferior a 50% em peso, inferior a 45% em peso, inferior a 40% em peso, ou inferior a 35% em peso com base no peso total do interpolímero. Os interpolímeros ilustrativos de etileno/α-olefina são etileno/propileno, etileno/1-buteno, etileno/1-hexeno, etileno/1-octeno, etileno/dieno contendo de 20 a 1% em peso de unidades comonoméricas de dieno, etileno/propileno/1- octeno, etileno/propileno/1-buteno, etileno/1- buteno/1-octeno, etileno/propileno/dieno (EPDM) contendo 50 a 100% em peso de unidades monoméricas de etileno, 49 a > 0% em peso de unidades comonoméricas de propileno e 20 a 1% em peso de unidades comonoméricas de dieno. O dieno usado para produzir as unidades comonoméricas de dieno no copolímero de etileno/dieno ou em EPDM independentemente pode ser 1,3- butadieno, 1,5-hexadieno, 1,7-octadieno, etilideno norborneno, diciclopentadieno, vinil norborneno ou uma combinação de dois ou mais dos mesmos.
[0043] A (C3-C20)alfa-olefina do aspecto de copolímero de etileno/alfa-olefina da (A) composição de (co)polímero de base etilênica pode ser um composto de fórmula (I): H2C=C(H)-R(I), em que R é um grupo (C1-C18)alquila de cadeia linear. O grupo (C1-C18)alquila é um hidrocarboneto saturado monovalente não substituído tendo de 1 a 18 átomos de carbono. Exemplos de R são metila, etila, propila, butila, pentila, hexila, heptila, octila, nonila, decila, undecila, dodecila, tridecila, tetradecila, pentadecila, hexadecila, heptadecila e octadecila. Em algumas modalidades, a (C3-C20)alfa-olefina é 1-propeno, 1- buteno, 1-hexeno ou 1-octeno; alternativamente 1-buteno, 1-hexeno ou 1- octeno; alternativamente 1-buteno ou 1-hexeno; alternativamente 1-buteno ou 1-octeno; alternativamente 1-hexeno ou 1-octeno; alternativamente 1-buteno; alternativamente 1-hexeno; alternativamente 1-octeno; alternativamente, uma combinação de quaisquer dois de 1-buteno, 1-hexeno e 1-octeno. Alternativamente, a alfa-olefina pode ter uma estrutura cíclica, tal como ciclo- hexano ou ciclopentano, resultando em uma α-olefina tal como 3-ciclo-hexil-1- propeno (alil ciclo-hexano) e vinil ciclo-hexano. A (C3-C20)alfa-olefina pode ser usada como um comonômero com monômero de etileno.
[0044] A (A) composição de (co)polímero de base etilênica pode consistir essencialmente no copolímero de etileno/éster carboxílico insaturado reticulável ou a combinação do copolímero de etileno/éster carboxílico insaturado reticulável e um polímero de polipropileno.
[0045] A modalidade de copolímero de etileno/éster carboxílico insaturado reticulável da modalidade de copolímero do (co)polímero de base etilênica da (A) composição de (co)polímero de base etilênica é feita copolimerizando monômero de etileno e pelo menos um comonômero de éster carboxílico insaturado. Cada comonômero de éster carboxílico insaturado pode ter independentemente átomos de hidrogênio e de 3 a 20 átomos de carbono por molécula, isto é, ser um comonômero de (C3-C20) éster carboxílico insaturado. Em alguns aspectos, o comonômero de éster carboxílico insaturado pode ser um vinil (C2-C8)carboxilato e o copolímero de etileno/éster carboxílico insaturado reticulável é um copolímero de etileno-vinil (C2-C8)carboxilato, que pode ter um teor comonomérico de vinil (C2-C8)carboxilato de > 0 a < 3,5% em peso, alternativamente de > 0 a 3,0% em peso, alternativamente de > 0 a 2,0% em peso, alternativamente, de 0,5 a 2,0% em peso, com base no peso total do copolímero de etileno-vinil (C2-C8)carboxilato. Em alguns aspectos, o vinil (C2- C8)carboxilato é um éster de vinil de um ânion de ácido carboxílico tendo de 2 a 8 átomos de carbono, em alternativa, 2 a 4 átomos de carbono. O vinil (C2- C8)carboxilato pode ser um vinil (C2-C4)carboxilato, tal como vinil acetato, vinil propionato ou vinil butanoato e o copolímero de etileno/éster carboxílico insaturado reticulável pode ser um bipolímero de etileno-vinil (C2-C4)carboxilato, em alternativa, um bipolímero de etileno-vinil acetato (EVA), em alternativa, um bipolímero de etileno-vinil propionato, em alternativa, um bipolímero de etileno- vinil butanoato. O bipolímero de EVA consiste essencialmente em unidades monoméricas derivadas de etileno e unidades comonoméricas derivadas de vinil acetato. O teor de unidade comonomérica de vinil acetato do bipolímero de EVA pode ser de > 0 a < 3,5% em peso, alternativamente de >0 a 3,0% em peso, alternativamente de > 0 a 2,0% em peso, alternativamente de 0,5 a 2,0% em peso com base no peso total do bipolímero de EVA. Os valores de % em peso são em média por molécula do EVA. Alternativamente ou adicionalmente, o (A) (por exemplo, bipolímero de EVA) pode ter um índice de fusão (190° C., 2,16 kg) de 2 a 60 g/10 min., alternativamente, de 5 a 40 g/10 min., medido de acordo com ASTM D1238-04.
[0046] Em alguns aspectos, o comonômero de éster carboxílico insaturado usado para fazer a modalidade de copolímero de etileno/éster carboxílico insaturado reticulável da modalidade de copolímero do (co)polímero de base etilênica da (A) composição de (co)polímero de base etilênica pode ser um (C1- C8)alquil (met)acrilato e o copolímero de etileno/éster carboxílico insaturado reticulável é um copolímero de etileno-(C1-C8)alquil (met)acrilato (EAA) que pode ter um teor comonomérico de (C1-C8)alquil (met)acrilato de > 0 a < 3,5% em peso, alternativamente de > 0 a 3,0% em peso, alternativamente de > 0 a 2,0% em peso, alternativamente, de 0,5 a 2,0% em peso, com base no peso total do copolímero de etileno-(C1-C8)alquil (met)acrilato. Em alguns aspectos, o (C1-C8)alquil pode ser um (C1-C4)alquil, (C5-C8)alquil, ou (C2-C4)alquil. O EEA consiste essencialmente em unidades monoméricas derivadas de etileno e um ou mais tipos diferentes de unidades comonoméricas derivadas de (C1-C8)alquil (met)acrilato, tal como unidades comonoméricas de etil acrilato e/ou etil metacrilato. O (C1-C8)alquil pode ser metil, etil, 1,1-dimetiletil, butil, ou 2- etilhexil. O (met)acrilato pode ser acrilato, metacrilato ou uma combinação dos mesmos. O (C1-C8)alquil (met)acrilato pode ser etil acrilato e o EAA pode ser copolímero de etileno-etil acrilato (EEA) ou o (C1-C8)alquil (met)acrilato pode ser etil metacrilato e o EAA pode ser copolímero de etileno-etil metacrilato (EEMA). O teor de unidades de comonoméricas de etil acrilato ou etil metacrilato de EEA ou EEMA, respectivamente, pode ser independentemente de > 0 a < 3,5% em peso, alternativamente de > 0 a 3,0% em peso, alternativamente de > 0 a 2,0% em peso, alternativamente de 0,5 a 2,0% em peso com base no peso total do bipolímero de EEA ou EEMA.
[0047] Em alguns aspectos, o comonômero usado para fazer a modalidade de copolímero do (co)polímero de base etilênica da (A) composição de (co)polímero de base etilênica pode ainda incluir um silano hidrolisável com funcionalidade de olefina, tal como o monômero de silano hidrolisável do parágrafo [0019] de WO 2016/200600 A1 (PCT/US16/033879, depositado em 24 de maio de 2016) para Chaudhary; ou de US 5.266.627 de Meverden et al. O silano hidrolisável com funcionalidade de olefina pode ser enxertado (pós- reator) na modalidade de copolímero do (co)polímero de base etilênica do (A). Alternativamente, o silano hidrolisável com funcionalidade olefina pode ser copolimerizado com etileno e o comonômero para fazer diretamente a modalidade do (co)polímero de base etilênica contendo grupos silil hidrolisáveis. Em alguns aspectos, o silano hidrolisável com funcionalidade de olefina é viniltrimetoxissilano (VTMS), viniltrietoxissilano (VTES), viniltriacetoxissilano, ou gama-(met)acriloxi propil trimetoxissilano e os grupos silila hidrolisáveis são 2-trimetoxissililetila, 2-trietoxissililetila, 2- triacetoxissililetila, ou 3-trimetoxissililpropiloxicarboniletila ou 3- trimetoxissililpropiloxicarbonilpropila.
[0048] A (A) composição de (co)polímero de base etilênica pode estar livre de um polímero de polipropileno. Alternativamente, a (A) composição de (co)polímero de base etilênica pode ainda compreender um polímero de polipropileno contendo 99 a 100% em peso de unidades monoméricas propilênicas; alternativamente, um copolímero de propileno/etileno contendo 50 a < 100% em peso de unidades monoméricas propilênicas e 50 a 0% em peso de unidades comonoméricas etilênicas; alternativamente, um copolímero de propileno/etileno/dieno (EPDM) contendo 50 a < 100% em peso de unidades monoméricas propilênicas, 49 a > 0% em peso de unidades etilênicas e 20 a 1% em peso de unidades comonoméricas diênicas. O dieno usado para fazer as unidades comonoméricas diênicas pode ser 1,3-butadieno, 1,5-hexadieno, 1,7-octadieno, etilideno norborneno, diciclopentadieno ou vinil norborneno.
[0049] A (A) composição de (co)polímero de base etilênica pode ser uma mescla de dois ou mais (co)polímeros de base etilênica diferentes ou um produto de reator de reações de polimerização com dois ou mais catalisadores diferentes. A (A) composição de (co)polímero de base etilênica pode ser feita em dois ou mais reatores, tal como polímeros ELITE™ da The Dow Chemical Company.
[0050] A (A) composição de (co)polímero de base etilênica pode ser feita por qualquer processo adequado, muitos dos quais são bem conhecidos na técnica. Qualquer processo de produção convencional ou posteriormente descoberto para produzir polímeros de poliolefina pode ser empregado para preparar a (A). Tipicamente, o processo de produção compreende uma ou mais reações de polimerização. Por exemplo, o (co)polímero de base etilênica pode ser um LDPE, que pode ser preparado usando um processo de polimerização de alta pressão. Alternativamente, o (co)polímero de base etilênica pode ser preparado usando um processo de polimerização de coordenação conduzido usando um ou mais catalisadores de polimerização, tal como catalisadores Ziegler-Natta, de óxido de cromo, metaloceno, pós-metaloceno. As temperaturas adequadas são de 0° a 250°C ou 30° ou 200°C. As pressões adequadas são da pressão atmosférica (101 kPa) a 10.000 atmosferas (aproximadamente 1.013 MegaPascals (“MPa”)). Na maioria das reações de polimerização, a razão molar de catalisador para olefinas polimerizáveis (monômero/monômero) empregada é de 10-12:1 a 10-1:1, ou de 10-9:1 a 10-5:1.
[0051] Métodos de polimerização adequados para fazer a modalidade de copolímero de etileno/éster carboxílico insaturado reticulável da modalidade de copolímero do (co)polímero de base etilênica da (A) composição de (co)polímero de base etilênica são geralmente bem conhecidos. O copolímero de etileno/éster carboxílico insaturado reticulável pode ser feito copolimerizando etileno e um ou mais comonômeros de éster carboxílico insaturado em um reator a baixa pressão ou alta pressão (por exemplo, sem catalisador) para dar o copolímero de etileno/éster carboxílico insaturado reticulável. Alternativamente, o copolímero de etileno/éster carboxílico insaturado reticulável pode ser feito por um método de enxerto pós-reator, tal como extrusão reativa de um polietileno com um comonômero, tal como o éster carboxílico insaturado, opcionalmente iniciado ou acelerado com peróxidos ou catalisadores, para fazer uma forma de copolímero de enxerto do copolímero de etileno/éster carboxílico insaturado reticulável.
[0052] A (A) composição de (co)polímero de base etilênica pode estar em uma forma a granel de grânulos ou péletes. A quantidade da (A) composição de (co)polímero de base etilênica na formulação de poliolefina pode ser de 60 a 99,45% em peso, alternativamente de 75 a 99,45% em peso, alternativamente de 80 a 99,00% em peso, alternativamente de 85 a 99,00%, alternativamente de 90 a 98% em peso em peso; tudo baseado no peso total da formulação de poliolefina.
[0053] O constituinte (B) antioxidante: uma molécula orgânica que inibe oxidação ou uma coleção dessas moléculas. O (B) antioxidante funciona para fornecer propriedades antioxidantes à composição de poliolefina e/ou ao produto de poliolefina reticulada. O (B) antioxidante pode ser um fenol impedido, um composto funcional de enxofre, um fosfito, um fosfonito, uma poliamina (por exemplo, 2,2,4-trimetil-1,2-di-hidroquinolina polimerizada, por exemplo, AGERITE RESIN D), ou uma combinação de quaisquer dois ou mais dos mesmos. Exemplos de (B) adequados são bis(4-(1-metil-1- feniletil)fenil)amina (por exemplo, NAUGARD 445); 2,2‘-metileno-bis(4-metil-6-t- butilfenol) (por exemplo, VANOX MBPC); 2,2’-tiobis(2-t-butil-5-metilfenol (número CAS 90-66-4; 4,4’-tiobis(2-t-butil-5-metilfenol) (também conhecido como 4,4’-tiobis(6-terc-butil-m-cresol), número CAS 96-69-5, comercialmente LOWINOX TBM-6); 2,2’-tiobis(6-t-butil-4-metilfenol (número CAS 90-66-4, comercialmente LOWINOX TBP-6); tris[(4-terc-butil-3-hidroxi-2,6- dimetilfenil)metil]-1,3,5-triazina-2,4,6-triona (por exemplo, CYANOX 1790); pentaeritritol tetracis(3-(3,5-bis(1,1-dimetiletil)-4-hidroxifenil)propionato (por exemplo, IRGANOX 1010, número CAS 6683-19-8); 2,2’-tiodietanodi-il éster de ácido 3,5-bis(1,1-dimetiletil)-4-hidroxibenzenopropanoico (por exemplo, IRGANOX 1035, número CAS 41484-35-9); e tiodipropionato de diestearila (“DSTDP”); tiodipropionato de dilaurila (por exemplo, IRGANOX PS 800); 3- (3,5-di-t-butil-4-hidroxifenil)propionato de estearila (por exemplo, IRGANOX 1076); 2,4-bis(dodeciltiometil)-6-metilfenol (IRGANOX 1726); 4,6- bis(octiltiometil)-o-cresol (por exemplo, IRGANOX 1520); e 2’,3-bis[[3-[3,5-di- terc-butil-4-hidroxifenil]propionil]] propiono-hidrazida (IRGANOX 1024). Em alguns aspectos, (D) é4,4'-tiobis(2-t-butil-5-metilfenol) (também conhecido como 4,4'-tiobis (6-terc-butil-m-cresol); 2,2'-tiobis(6-t-butil-4-metilfenol); tris[(4- terc-butil-3-hidroxi-2,6-dimetilfenil)metil]-1,3,5-triazina-2,4,6-triona; tiodipropionato de diestearila; ou tiodipropionato de dilaurila; ou uma combinação de quaisquer dois ou mais dos mesmos. A combinação pode ser tris[(4-terc-butil-3-hidroxi-2,6-dimetilfenil)metil]-1,3,5-triazina-2,4,6-triona e tiodipropionato de diestearila. Em alguns aspectos, a formulação de poliolefina e o produto de poliolefina reticulado estão livres de (B) antioxidante. Quando presente, o (B) antioxidante pode ser de 0,01 a 1,5% em peso, alternativamente, 0,05 a 1,2% em peso, alternativamente, 0,1 a 1,0% em peso da formulação de poliolefina.
[0054] Os constituintes (C) primeiro peróxido orgânico e (D) segundo peróxido orgânico podem ser independentemente um monoperóxido de fórmula RO-O-O- RO ou um diperóxido de fórmula RO-O-O-R-O-O-RO, em que cada RO é um grupo (C1-C20)alquila, um grupo (C1-C20)alquil-C(=O)-, um grupo (C1-C20) alquil- O-C(=O)-, ou um grupo (C6-C10)aril e R é um grupo divalente que é um (C2- C10)alquileno, um -C(=O)-(C2-C10)alquileno, -C(=O)-(C2-C10)alquileno-C(=O)-, um (C3-C6)cicloalquileno, ou fenileno; com a condição de que os constituintes (C) e (D) estejam livres de um grupo -OOH.
[0055] Em alguns aspectos o (C) primeiro peróxido e/ou (D) segundo peróxido orgânico independentemente têm uma temperatura de meia vida de 10 horas que é menor ou igual a 110,0° C. e/ou uma temperatura de meia vida de 1 hora que é menor ou igual a 130,0° C. Um exemplo desse peróxido orgânico é um monoperóxido que é (nome e [número CAS]): di-isobutiril peróxido [3437-84-1]; cumil peroxineodecanoato [26748-47-0]; di(3-metoxibutil) peroxidicarbonato [52238-68-3]; 1,1,3,3-tetrametilbutil peroxineodecanoato [51240-95-0]; cumil peroxineo-heptanoato [130097-36-8]; tert-amil peroxineodecanoato [68299-161]; uma mistura de peroxidicarbonatos [78350-78-4, 19910-65-7 e 105-65-6]; di- sec-butil peroxidicarbonato [19910-65-7]; di-isopropil peroxidicarbonato [10564-6]; di(4-terc-butilciclo-hexil) peroxidicarbonato [15520-11-3]; di(2-etilhexil) peroxidicarbonato [16111-62-9]; terc-butil peroxineodecanoato [26748-41-4]; dibutil peroxidicarbonato [16215-49-9]; dicetil peroxidicarbonato [26322-14-5]; dimiristil peroxidicarbonato [53220-22-7]; 1,1,3,3-tetrametilbutil peroxipivalato [22288-41-1]; terc-butil peroxineo-heptanoato [26748-38-9]; terc-amil peroxipivalato [29240-17-3]; terc-butil peroxipivalato [927-07-1]; di(3,5,5- trimetilhexanoil) peroxido [3851-87-4]; dilauroil peróxido [105-74-8]; didecanoil peróxido [762-12-9]; 1,1,3,3-tetrametilbutil peróxi-2-etilhexanoato [22288-43-3]; tert-amil peroxi-2-etilhexanoato [686-31-7]; dibenzoil peróxido [94-36-0]; terc- butil peroxi-2-etilhexanoato [3006-82-4]; terc-butil peroxidietilacetato [2550-336]; terc-butil peroxi-isobutirato [109-13-7]; terc-amilperoxi 2-etilhexil carbonato [70833-40-8]; tert-amil peroxiacetato [690-83-5]; terc-butil peroxi-3,5,5- trimetilhexanoato [13122-18-4]; terc-butilperoxi isopropil carbonato [2372-21-6]; terc-butilperoxi 2-etilhexil carbonato [34443-12-4]; terc-amil peroxibenzoato [4511-39-1]; terc-butil peroxiacetato [107-71-1]; terc-butil peroxibenzoato [61445-9]; ou uma combinação de quaisquer dois do mesmos. Outro exemplo desse peróxido orgânico é um diperóxido que é (nome e [número CAS]): 2,5- dimetil-2,5-di(2-etilhexanoilperoxi)hexano [13052-09-0]; 1,1-di(terc-butilperoxi)- 3,3,5-trimetilciclo-hexano [6731-36-8]; 1,1-di(terc-amilperoxi)ciclo-hexano [15667-10-4]; 1,1-di (terc-butilperoxi)ciclo-hexano [3006-86-8]; 2,2-di(terc- butilperoxi)butano [2167-23-9]; butil 4,4-di(terc-butilperoxi)valerato [995-33-5]; ou uma combinação de quaisquer dois dos mesmos. Os exemplos mencionados acima de (C) e (D) estão disponíveis comercialmente (por exemplo, de AkzoNobel e/ou Gelest Inc.)
[0056] Em alguns aspectos o (C) primeiro peróxido orgânico e/ou (D) segundo peróxido orgânico independentemente têm uma temperatura de meia vida de 10 horas que é maior que 110.0° C. e/ou uma temperatura de meia vida de 1 hora que é maior que 130.0° C. Um exemplo desse peróxido orgânico é um monoperóxido que é (nome e [número do CAS]): dicumil peróxido [80-43-3]; terc-butil cumil peróxido [3457-61-2]; di-terc-butil peróxido [110-05-4]; 3,3,5,7,7- pentametil-1,2,4-trioxepano [215877-64-8]; ou uma combinação de quaisquer dois dos mesmos. Outro exemplo desse peróxido orgânico é um diperóxido que é (nome e [número CAS]): um di(terc-butilperoxi-isopropil)benzeno [25155-253] (um único regio-isômero ou uma mistura de dois ou três regio-isômeros); 2,5- dimetil-2,5-di(terc-butilperoxi)hexano [78-63-7]; 2,5-dimetil-2,5-di(terc- butilperoxi)hexino-3 [1068-27-5]; 3,6,9-trietil-3,6,9-trimetil-1,4,7-triperoxonano [24748-23-0]; ou uma combinação de quaisquer dois dos mesmos. Os exemplos mencionados acima de (C) e (D) estão disponíveis comercialmente (por exemplo, de AkzoNobel e/ou Gelest Inc.)
[0057] O constituinte opcional (E) coagente funcional de alquenila: uma molécula que contém uma espinha dorsal ou subestrutura de anel e dois ou mais grupos propenila, acrilato e/ou vinila ligados ao mesmo, em que a subestrutura é composta por átomos de carbono e, opcionalmente, átomos de nitrogênio, ou uma coleção dessas moléculas. O (E) coagente funcional de alquenila pode estar livre de átomos de silício. O (E) coagente funcional de alquenila pode ser um coagente funcional de propenila, conforme descrito em qualquer uma das limitações (i) a (iv): (i) (E) é 2-alilfenil alil éter; 4-isopropenil- 2,6-dimetilfenil alil éter; 2,6-dimetil-4-alilfenil alil éter; 2-metoxi-4-alilfenil alil éter; 2,2’-dialil bisfenol A; O,O’-dialil bisfenol A; ou tetrametil dialilbisfenol A; (ii) (E) é 2,4-difenil-4-metil-1-penteno ou 1,3-di-isopropenilbenzeno; (iii) (E) é isocianurato de trialila (“TAIC”); cianurato de trialila (“TAC”); trimelitato de trialila (“TATM”); N,N,N‘,N‘,N",N"-hexa-alil-1,3,5-triazina-2,4,6-triamina (“HATATA”; também conhecida como N2,N2,N4,N4,N6,N6-hexa-alil-1,3,5-triazina-2,4,6- triamina); ortoformato de trialila; pentaeritritol trialil éter; citrato de trialila; ou aconitato de trialila; (iv) (E) é uma mistura de quaisquer dois dos coagentes funcionais de propenil em (i). Alternativamente, o (E) pode ser um coagente convencional funcional de acrilato selecionado de triacrilato de trimetilolpropano (“TMPTA”), trimetilacrilato de trimetilolpropano (“TMPTMA”), dimetacrilato de bisfenol A etoxilado, diacrilato de 1,6-hexanodiol, tetraacrilato de pentaeritritol, penta-acrilato de dipentaeritritol, triacrilato de tris (2-hidroxietil) isocianurato e triacrilato de gliceril propoxilado. Alternativamente, o (E) pode ser um coagente funcional de vinila selecionado de polibutadieno com pelo menos 50% em peso de teor de 1,2-vinil e trivinil ciclo-hexano (“TVCH”). Alternativamente, o (E) pode ser um coagente funcional de alquenila descrito em US 5.346.961 ou US 4.018.852. Alternativamente, o (E) pode ser um dímero de alfa-metil estireno (AMSD). Alternativamente, o (E) pode ser uma combinação ou quaisquer dois ou mais dos coagentes funcionais de alquenila anteriores. Em alguns aspectos, a formulação de poliolefina e o produto de poliolefina reticulada estão livres de (E) coagente funcional de alquenila. Quando presente, o (E) coagente funcional de alquenil pode ser de 0,01 a 4,5% em peso, alternativamente 0,05 a 2% em peso, alternativamente 0,1 a 1% em peso, alternativamente 0,2 a 0,5% em peso da formulação de poliolefina.
[0058] O constituinte opcional (F) um retardante de árove (por exemplo, um retardante de árvore de água); uma molécula que inibe arborização de água e/ou elétrica, ou uma coleção dessas moléculas. O retardante de árvore pode ser um retardante de árvore de água ou retardante de árvore elétrica. O retardante de árvore de água é um composto que inibe a arborização de água, que é um processo pelo qual poliolefinas degradam quando expostas aos efeitos combinados de um campo elétrico e umidade ou umidificação. O retardante de árvore elétrica, também chamado de estabilizador de voltagem, é um composto que inibe a arborização elétrica, que é um processo de pré- quebra elétrica no isolamento elétrico sólido devido a descargas elétricas parciais. A arborização elétrica pode ocorrer na ausência de água. Arborização de água e arborização elétrica são problemas para cabos elétricos que contêm um condutor revestido em que o revestimento contém uma poliolefina. O (F) pode ser um poli(etileno glicol) (PEG). Em alguns aspectos, a composição de poliolefina e o produto de poliolefina reticulada estão livres de (F) retardante de árvore. Quando presente, o (F) retardante de árvore pode ser de 0,01 a 1,5% em peso, alternativamente, 0,05 a 1,2% em peso, alternativamente, 0,1 a 1,0% em peso da composição de poliolefina.
[0059] O constituinte opcional (G) estabilizador de amina impedida: uma molécula que contém um átomo de nitrogênio básico que está ligado a pelo menos um grupo organo estericamente volumoso e funciona como um inibidor de degradação ou decomposição, ou uma coleção dessas moléculas. O (G) é um composto que tem um grupo funcional amino estericamente impedido e inibe degradação oxidativa e também pode aumentar a vida de prateleira da formulação de poliolefina. Exemplos de (G) adequados são éster dimetílico de ácido butanodioico, polímero com 4-hidroxi-2,2,6,6-tetrametil-1-piperidina- etanol (número CAS 65447-77-0, comercialmente LOWILITE 62); e N,N‘- bisformil-N,N‘-bis(2,2,6,6-tetrametil-4-piperidinil)-hexametilenodiamina (número CAS 124172-53-8, comercialmente Uvinul 4050 H). Em alguns aspectos, a composição de poliolefina e o produto de poliolefina reticulada estão livres de (G) estabilizador de amina impedida. Quando presente, o (G) estabilizador de amina impedida pode ser de 0,001 a 1,5% em peso, alternativamente 0,002 a 1,2% em peso, alternativamente 0,002 a 1,0% em peso, alternativamente 0,005 a 0,5% em peso, alternativamente 0,01 a 0,2% em peso, ou 0,05 a 0,1% em peso da composição de poliolefina.
[0060] O constituinte opcional (H) enchimento de argila calcinada é um mineral tratado feito aquecendo um filossilicato de alumínio hidratado para dessecar (isto é, remover água) do filossilicato de alumínio hidratado para dar um filossilicato de alumínio calcinado. O mineral tratado pode compreender o filossilicato de alumínio calcinado e, opcionalmente, zero, um ou mais elementos adicionais selecionados de ferro, magnésio, metais alcalinos e terras alcalinas. O (H) argila calcinada pode ser um mineral de caulim calcinado, um mineral de esmectita calcinado, um mineral de ilita calcinado, um mineral de clorita calcinado, um mineral de sepiolita calcinado ou um mineral de atapulgita calcinado. O mineral de caulim calcinado pode ser uma caulinita calcinada, dikita calcinada, halloysita calcinada ou nacrita calcinada. O mineral da esmectita calcinado pode ser uma montmorilonita calcinada, uma nontronita calcinada, uma beidelita calcinada ou uma saponita calcinada. O mineral ilita calcinado pode ser uma argila-mica calcinada. O (H) argila calcinada pode ser uma montmorilonita calcinada, nontronita calcinada, beidelita calcinada, volkonskoita calcinada, hectorita calcinada, saponita calcinada, sauconita calcinada; vermiculita calcinada; haloisita calcinada; sericita calcinada; ou uma combinação de duas ou mais das mesmas. Em alguns aspectos, a argila calcinada é uma montmorilonita calcinada ou um mineral de caulim calcinado, tal como Translink 37 da BASF. Em alguns aspectos, a formulação de poliolefina e o produto de poliolefina reticulada estão livres de (H) argila calcinada. O (H) argila calcinada, quando presente, pode estar em uma quantidade de > 0 a 39,45% em peso, alternativamente de > 0 a 33% em peso, alternativamente de > 0 a 25,0% em peso, alternativamente de 0,1 a 20% em peso, alternativamente de 3 a 10% em peso, todos baseados no peso total da formulação de poliolefina.
[0061] Além disso, a formulação de poliolefina pode ainda compreender 0,005 a 1% em peso, alternativamente 0,005 a 0,5% em peso de cada um de um ou mais aditivos opcionais selecionados de um eliminador de ácido, um negro de carbono, uma resina transportadora, um corante, um óleo extensor, um retardante de chama, um lubrificante, um desativador de metal, um eliminador de radical metil, um agente nucleante, um plastificante, um auxiliar de processamento, um retardante de queima, um agente de deslizamento e um surfactante. Em alguns aspectos, a formulação de poliolefina e o produto de poliolefina reticulada estão livres de qualquer um dos aditivos imediatamente anteriores.
[0062] O produto de poliolefina reticulada: um produto de reação que contém resinas polietilênicas em rede que contêm reticulações de ligação C-C formadas durante a cura da formulação de poliolefina. As resinas polietilênicas em rede podem compreender produtos de reação de macromoléculas de acoplamento da (A) composição de (co)polímero de base etilênica para dar uma estrutura de rede.
[0063] O produto de poliolefina reticulada também pode conter subprodutos de cura, tal como subprodutos de álcool da decomposição ou reação do (C) e/ou (D) peróxidos orgânicos e/ou subprodutos de uma reação de quaisquer aditivos ou constituintes opcionais presentes, tal como (F) coagente funcional de alquenil.
[0064] O produto de poliolefina reticulada pode estar em uma forma sólida dividida ou em forma contínua. A forma sólida dividida pode compreender grânulos, péletes, pó ou uma combinação de quaisquer dois ou mais dos mesmos. A forma contínua pode ser uma peça moldada (por exemplo, peça moldada por injeção) ou uma peça extrusada (por exemplo, um condutor revestido ou um cabo).
[0065] Um composto inclui todos os seus isótopos e formas de abundância natural e isotopicamente enriquecidas. As formas enriquecidas podem ter usos médicos ou antifalsificação.
[0066] Qualquer composto, composição, formulação, mistura ou produto no presente documento pode estar livre de qualquer um dos elementos químicos escolhidos de: H, Li, Be, B, C, N, O, F, Na, Mg, Al, Si, P, S, Cl, K, Ca, Sc, Ti, V, Cr, Mn, Fe, Co, Ni, Cu, Zn, Ga, Ge, As, Se, Br, Rb, Sr, Y, Zr, Nb, Mo, Tc, Ru, Rh, Pd, Ag, Cd, In, Sn, Sb, Te, I, Cs, Ba, Hf, Ta, W, Re, Os, Ir, Pt, Au, Hg, Tl, Pb, Bi, lantanídeos e actinídeos; com a condição de que os elementos químicos requeridos pelo composto, composição, formulação, mistura ou produto de reação (por exemplo, C e H requeridos por um polietilneo ou C, H e O exigidos por um álcool) não sejam excluídos.
[0067] O seguinte se aplica, a menos que indicado em contrário. Alternativamente precede uma modalidade distinta. ASTM é ASTM International, West Conshohocken, Pennsylvania, USA. IEC é International Electrotechnical Commission, Geneva, Switzerland. ISO é International Organization for Standardization, Geneva, Switzerland. Qualquer exemplo comparativo é usado apenas para fins de ilustração e não será considerado técnica anterior. Livre de ou carece de significa uma completa ausência de; alternativamente não detectável. IUPAC é International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC Secretariat, Research Triangle Park, North Carolina, USA). Pode confere uma escolha permitida, não um imperativo. Operativo significa funcionalmente capaz ou eficaz. Opcional(mente) significa estar ausente (excluído) ou alternativamente estar presente (incluído). PPM é baseado em peso. Propriedades são medidas usando métodos de teste e condições padrão para as mesmas (por exemplo, viscosidade: 23°C e 101,3 kPa). Faixas incluem pontos extremos, subfaixas e valores inteiros e/ou fracionários incluídos nas mesmas, exceto uma faixa de inteiros que não inclui valores fracionários. Temperatura ambiente: 23 °C. ± 1° C.
[0068] Método de Teste de Resistência de Ruptura AC (ACBD) (ACBD após reticulação, não envelhecida ou envelhecida (kV/mm)): também conhecido como Resistência Dielétrica AC. Preparar a amostra de teste como uma placa moldada por compressão nominalmente de 0,90 mm (35 mils) de espessura curada (reticulada) usando o Método de Moldagem por Compressão 2, descrito abaixo. Envelhecer a amostra em um tubo U de vidro preenchido com cloreto de sódio aquoso 0,01 Molar (M) por 21 dias a 6 quilovolts (kV) para dar amostra envelhecida. Testar Resistência ACBD de amostra não envelhecida ou envelhecida em um Testador de Resistência Dielétrica AC Brinkman usando o óleo de transformador Exxon Univolt N61.
[0069] Método de Moldagem por Compressão 1: (usado para preparar amostras de teste para medições reológicas de fusão) moldadas por compressão nas seguintes condições para evitar reticulação significativa devido à decomposição de um ou mais dos peróxidos: 500 libras por polegada quadrada (psi) (3,5 MPa) a 120°C. por 3 minutos, seguidos por 2.500 psi (17 MPa) a 120°C. por 3 minutos, resfriamento até 30°C. a 2.500 psi (17 MPa), e abrindo a prensa para remover a placa moldada resultante.
[0070] Método de Moldagem por Compressão 2: (usado para preparar amostras de teste para medições elétricas e mecânicas) moldadas por compressão nas seguintes condições para fazer amostras completamente curadas (reticuladas) de diferentes dimensões: 500 psi (3,5 MPa) a 125°C. por 3 minutos, seguidos por 2.500 psi (17 MPa) a 180°C por 20 minutos, resfriamento até 30°C a 2.500 psi (17 MPa) e abrindo a prensa para remover a placa moldada resultante.
[0071] A densidade é medida de acordo com ASTM D792-13, Standard Test Methods for Density and Specific Gravity (Relative Density) of Plastics by Displacement, Método B (para testar plásticos sólidos em líquidos que não sejam água, por exemplo, em 2-propanol líquido). A amostra de teste é sólida não envelhecida na forma de uma folha ou amostra moldada. Relatar resultados em unidades de gramas por centímetro cúbico (g/cm3 ou g/cc).
[0072] Métodos de Teste de Constante Dielétrica e Fator de Dissipação (Fator de Dissipação a 2 kV, 130° C., 60 Hz, após reticulação (%)). Realizar testes de acordo com ASTM D150-11, Standard Test Methods for AC Loss Characteristics and Permitivity (Dielectric Constant) of Solid Electrical Insulation, a 60 Hz em uma unidade GUILDLINE High Voltage Capacitance Bridge, Modelo 9920A, com um suporte de amostra TETTEX e uma Unidade de Controle de Temperatura TETTEX AG Instruments. A amostra de teste é uma placa moldada por compressão curada (reticulada) de 1,3 mm (50 mils) de espessura preparada pelo Método de Moldagem por Compressão 2. Desgaseificar a placa em um forno a vácuo a 60°C por cinco dias. Cortar uma amostra circular em forma de disco tendo um diâmetro de 88,9 milímetros (mm, 3,5 polegadas) de uma placa moldada por compressão e desgaseificada e testar a amostra a 60 Hertz (Hz) e 2 kV de voltagem aplicada a temperaturas de 25°, 40°, 90° e 130°C.
[0073] Método de Teste de Viscosidade de Cisalhamento Oscilatório Dinâmico (V0.1/V100 a 135° C. e V100 a 135° C (Pa.s)) é conduzido em uma faixa de 0,1 radiano por segundo (rad/s., “V0.1”) a 100 rad/s. (“V100”) usando um Sistema de Expansão Reométrica Avançado TA Instruments a uma temperatura de 135°C. e 0,25% de deformação, representativa de condições de extrusão de camada de isolamento. V0.1 e V100 são as viscosidades de 0,1 rad/s. e 100 rad/s., respectivamente, e a razão V0.1/V100 é uma medida de características de afinamento de cisalhamento. Viscosidade medida em pascal-segundos (Pa.s). A amostra de teste é retirada de uma placa moldada por compressão não envelhecida preparada pelo Método de Moldagem por Compressão 1.
[0074] Método de Teste de Viscosidade Extensional (Viscosidade Extensional a 135° ou 150° C., 1/s., deformação Hencky de 0,2, 0,5 ou 1 (Pa.s); Viscosidade Extensional Máxima a 135° ou 150° C., 1/s. (Pa.s); e Deformação Hencky correspondendo a Viscosidade Ext. Max. a 135° ou 150° C., 1/s): é medida utilizando um Reômetro FCU ARES com Geometria de Acessório de Viscosidade Extensional e Software TA Orchestrator. Realizar o teste a uma taxa de 1 por segundo a 135° ou 150° C. para simular condições de extrusão. Relatar o valor de viscosidade máximo (pico) atingido, a deformação de Hencky máxima atingida e as viscosidades nas Deformações de Hencky de 0,2, 0,5 e 1. A amostra de teste é retirada de uma placa moldada por compressão não envelhecida preparada pelo Método de Moldagem por Compressão 1. Medido em poise e convertido em quilopascal-segundo (kPa.s), em que 100.000 poise = 10,0 kPa.s.
[0075] Método de Teste de Teor de Gel: determinar o teor de gel (fração insolúvel) produzido em plásticos de etileno por reticulação extraindo o polímero com deca-hidronaftaleno (decalin) de acordo com a ASTM D2765. Esta é uma maneira de medir grau ou extensão de reticulação. Realizar o teste em amostras que saem dos experimentos MDR abaixo a 182°C. Usar um moinho WILEY (peneira de malha 20) para preparar amostras em pó, pelo menos um grama de material para cada amostra. Fazer bolsa de uma tela de malha 120. Fabricar a bolsa cuidadosamente para evitar vazamentos de amostras em pó da mesma. A largura da bolsa acabada não é de mais de 1,90 centímetros (cm, 0,75 polegada) e o comprimento não é de mais de 5,08 cm (2 polegadas). Pesar a bolsa vazia em uma balança analítica. Colocar 0,3 grama (+/- 0,02 g) de amostra em pó na bolsa. Não forçar a abertura das dobras na bolsa. Pesar a bolsa + amostra. Selar a bolsa com um grampo e pesar a bolsa selada com a amostra para dentro e grampear. Colocar a bolsa selada em um frasco contendo 1 litro (L) de deca-hidronaftaleno (decalin) fervente e 10 gramas de 2,2’-metileno-bis (4-metil-6-butil fenol terciário). Ferver por 6 horas em um frasco em uma manta aquecida, desligar o regulador de voltagem e manter a água de resfriamento correndo até (o decalin) ter esfriado abaixo do seu ponto de inflamação. Quando o decalin tiver esfriado, desligar a água de resfriamento e remover a bolsa do frasco. Deixar a bolsa resfriar sob um capuz para remover tanto solvente quanto possível. Então, colocar a bolsa em um forno a vácuo ajustado em 150°C por 4 horas, mantendo um vácuo de 25 polegadas (635 mm) de mercúrio. Retirar a bolsa do forno e deixar esfriar até a temperatura ambiente. Registrar o peso da bolsa resfriada + amostra restante + grampo em uma balança analítica. Calcular a extração percentual (% de Extração) usando a seguinte equação: % de Extração = 100 x (W3-W4)/(W2- W1), em que x indica multiplicação, / indica divisão, W1 é o peso da bolsa vazia; W2 é o peso da bolsa + amostra antes do grampeamento; W3 é o peso da amostra, bolsa e grampo; e W4 é o peso da bolsa, grampo e amostra restante após extração. Teor de gel = 100% -% de Extração.
[0076] Método de Teste de Temperatura de Meia Vida: medida em uma solução de peróxido orgânico a uma concentração de 0,1 Molar (M) em dodecano com monitoramento do fluxo de calor de decomposição de peróxido orgânico por monitoramento da atividade térmica de calorimetria de varredura diferencial (DSC-TAM) e comparada em relação ao fluxo de calor do dodecano puro. O calor emitido pela solução está diretamente relacionado à concentração de peróxido orgânico [P]. A temperatura de meia vida de 1 hora é a medida da energia térmica na qual 50 por cento (50,0 por cento) do peróxido orgânico são decompostos após 60 minutos (60,0 minutos) de aquecimento a essa temperatura. A temperatura de meia vida de 10 horas é a medida da energia térmica na qual 50 por cento (50,0 por cento) do peróxido orgânico são decompostos após 600 minutos (600,0 minutos) de aquecimento nessa temperatura. A temperatura de meia vida de 1 hora é maior que a temperatura de meia vida de 10 horas. Quanto maior a temperatura de meia vida de 1 ou 10 horas de um peróxido orgânico, maior a estabilidade do peróxido no método de teste e maior a estabilidade do peróxido orgânico na formulação de poliolefina.
[0077] Métodos de Teste de Alongamento de Fluência a Quente e Cura a Quente (Fluência a quente a 200° C., 0,2 MPa após reticulação (%)): alongamento de fluência a quente é medido para determinar o grau ou a extensão de cura (reticulação) e cura a quente é usada para medir relaxação da amostra após alongamento de fluência a quente. Basear teste no método de teste ICEA-T-28-562-2003 para materiais de isolamento de cabo de energia. Realizar fluência a quente em uma amostra de 1,3 milímetro (mm, 50 mils) de espessura preparada pelo Método de Moldagem por Compressão 2, em um forno com uma porta de vidro e ajustado em 150° ou 200°C. usando uma força de tensão de 0,2 megapascal (MPa) aplicada ao fundo da amostra. Cortar três amostras de cada material de amostra de barras de tração feitas de acordo com ASTM D412 tipo D. Alongar as amostras por 15 minutos e medir seus aumentos percentuais em comprimento. Relatar a média dos três valores como fluência a quente. Obter valores de cura a quente para as mesmas amostras após remover a carga por 5 minutos sob calor e resfriar as amostras em temperatura ambiente por 10 minutos. Uma amostra que rompe ou tem uma fluência a quente > 175% falha no teste. Uma amostra que não rompe e tem uma fluência a quente < 175% passa no teste.
[0078] Índice de fusão (I2) é medido de acordo com ASTM D1238-04(190°C, 2,16 kg), Standard Test Method for Melt Flow Rates of Thermoplastics by Extrusion Platometer, usando condições de 190°C./2,16 quilogramas (kg), anteriormente conhecida como “Condição E” e também conhecida como I2. Relatar resultados em unidades de gramas eluídos por 10 minutos (g/10 min.) ou o equivalente em decigramas por 1,0 minuto (dg/1 min.). 10,0 dg = 1,00 g. O I2 medido é uma quantidade de um polímero de poliolefina (por exemplo, polietileno) a 190°C. que pode ser forçada através de um orifício de reômetro de extrusão de diâmetro interno de 2,0955 milímetros (0,0825 polegada) durante 10 minutos quando o polímero é submetido a uma força de 2,16 quilogramas (kg). I2 é inversamente proporcional ao peso molecular médio ponderal (Mw) do polímero de poliolefina, embora a proporcionalidade inversa não seja necessariamente linear. Assim, geralmente quanto mais alto o Mw, mais baixo o I2.
[0079] Métodos de Teste de Tempo de Queima e Reticulação Final (MDR: ts1 a 140° C. (minutos)); e MH-ML (N-m), respectivamente): Realizar análises do Reômetro de Matriz Móvel (MDR) em material de teste usando unidade Alpha Technologies Rheometer MDR modelo 2000. Basear o teste é no procedimento ASTM D 5289, “Standard Test Method for Rubber - Property Vulcanization Using Rotorless Cure Meters”. Realizar as análises de MDR usando 6 gramas de material de teste. Testar o material a 182° ou 140°C. a 0,5 grau de oscilação de arco para ambas as condições de temperatura. Obter materiais para teste diretamente do copo de mistura BRABENDERTM após prensagem a frio. Colocar o material de teste no instrumento MDR. Torque elástico é medido em função de tempo de 0 (partida) a 120 minutos a 140° C. ou de 0 (partida) a 20 minutos a 182°C, respectivamente, e a curva de torque elástico versus tempo é plotada. Avaliar o tempo de queima, também referido como tempo para queimar ou resistência a reticulação prematura em condições de extrusão, por ts1 (tempo para 0,113 Newton-metro (N-m) de aumento em torque elástico do valor mínimo (ML), a 140° C. Abreviar tempo de queima como ts1@140° C. Grau final de reticulação é refletido por MH (torque elástico máximo) - ML (torque elástico mínimo) a 182° C..
[0080] Métodos de Teste de Dureza Shore A e Shore D: preparar amostras reticuladas com 6,4 mm (250 mils) de espessura e 51 mm de diâmetro e testar usando ASTM D2240-15 utilizando Standard Test Method for Rubber Property—Durometer Hardness. Registrar a média de 5 medições. A amostra de teste é uma placa moldada por compressão não envelhecida preparada pelo Método de Moldagem por Compressão 2.
[0081] Método de Teste de Resistência à Tração, Alongamento à Tração, Módulo de Tração e Módulo Secante de Tração. Preparar as amostras de teste como uma amostra em forma de osso de cão tipo IV tendo uma espessura nominal de 1,78 mm (70 mils), cortar de placas preparadas pelo Método de Moldagem por Compressão 2. Medir propriedades de tração em amostras de produto de poliolefina reticulada não envelhecidas mantidas a 23°C. após a moldagem e em amostras de produto de poliolefina reticulada envelhecidas por até 7 dias em um forno a 136°C. usando um Forno de Convecção Mecânico de Teste ASTM D5423-93 Tipo II. Realizar medições de tração de acordo com ASTM D638-10, Standard Test Method for Tensile Properties of Plastics, e UL 1581, Reference Standard for Electrical Wires, Cables, and Flexible Cords, e UL 2556, Wire and Cable Test Methods, a uma taxa de deslocamento de 50,8 cm (20 polegadas) por minuto. Registrar a média de 5 medições.
[0082] Viscosidade de cisalhamento zero (Viscosidade de Cisalhamento Zero a 135° C. (Pa.s)) é deduzida do Método de Teste de Viscosidade de Cisalhamento Oscilatório Dinâmico ou é medida da recuperação de fluência usando SR-200, 25,0 Pascals, 3 minutos de fluência, 15 minutos de recuperação, 135°C. A amostra de teste é uma placa moldada por compressão não envelhecida preparada pelo Método de Moldagem por Compressão 1.
EXEMPLOS
[0083] (Co)polímero de base etilênica (A1): um reator de alta pressão fez produto de polietileno de baixa densidade (LDPE) que tem uma densidade de 0,922 g/cm3 e um índice de fusão (I2) de 1,8 g/10 min. (190° C., 2,16 kg) e é obtido de The Dow Chemical Company, Midland, Michigan, USA. O (co)polímero de base etilênica (A1) é feito em um reator tubular de alta pressão e processo do tipo descrito em Introduction to Polymer Chemistry, Stille, Wiley and Sons, Nova York, 1962, páginas 149 a 151. O processo é iniciado por radical livre e é conduzido a uma pressão de 170 a 310 megapascals (MPa, isto é, 25.000 a 45.000 libras por polegada quadrada (psi)) e a uma temperatura de 200° a 350° C.
[0084] (Co)polímero de base etilênica (A2): um produto de desenvolvimento de copolímero elastomérico de etileno/1-octeno feito de catalisador molecular número XUS 38660.00, que tem uma densidade de 0,870 g/cm3; e um índice de fusão (I2) de 4,8 g/10 min. (190° C., 2,16 kg) e é obtido de The Dow Chemical Company.
[0085] (Co)polímero de base etilênica (A3): um produto de desenvolvimento de copolímero elastomérico de etileno/1-octeno feito de catalisador molecular número XUS 38661.00, que tem uma densidade de 0,880 g/cm3; e um índice de fusão (I2) de 18 g/10 min. (190° C., 2,16 kg) e é obtido de The Dow Chemical Company.
[0086] (Co)polímero de base etilênica (A4): um composto de polietileno de baixa densidade peletizado contendo 2% em peso de dicumil peróxido e tendo uma densidade de 0,92 g/cm3, uma V0.1/V100 a 135° C. de 34,3, e um V100 a 135° C. de 672 Pascal-segundos (Pa-s). Obtido de The Dow Chemical Company
[0087] (Co)polímero de base etilênica (A5): um produto de polietileno de baixa densidade DOW LDPE 6211 tendo uma densidade de 0,920 g/cm3; e um índice de fusão (I2) de 2,3 g/10 min. (190° C., 2,16 kg). Obtido de The Dow Chemical Company
[0088] Homopolímero de polipropileno (hPP): obtido como produto FF018F de Braskem e tendo uma taxa de fluxo de fusão de 1,8 g/10 min. (230° C. , 2,16 kg, ASTM D1238-04)
[0089] Antioxidante (B1): 4,4’-tiobis (2-t-butil-5-metilfenol) obtido como Lowinox TBM-6 de Addivant.
[0090] Primeiro peróxido orgânico (C1): dicumil peróxido tendo uma temperatura de meia-vida de 1 hora de 137,0° C. e uma temperatura de meia vida de 10 horas de 117,1° C. e obtido como Perkadox BC-FF de Akzo Nobel.
[0091] Primeiro peróxido orgânico (C2): 2,5-dimetil-2,5-di(terc- butilperoxi)hexano tendo uma temperatura de meia vida de 1 hora de 134° C. e uma temperatura de meia vida de 10 horas de 115° C. e obtido como Luperox 101 de Arkema.
[0092] Segundo peróxido orgânico (D1): dicumil peróxido tendo uma temperatura de meia-vida de 1 hora de 137,0° C. e uma temperatura de meia vida de 10 horas de 117,1° C. e obtido como Perkadox BC-FF de Akzo Nobel.
[0093] Coagente funcional de alquenil (E1): dímero de alfa-metil estireno obtido como Nofmer MSD de NOF America Corporation
[0094] Retardante de Árvore (F1): um polietileno glicol tendo um peso molecular médio de 20.000 gramas/mol e obtido como Polyglykol 20000 SRU de Clariant.
[0095] Estabilizador de Amina Impedida (G1): 1,3,5-Triazina-2,4,6-triamina, N2,N2’’-1,2-etanodi-ilbis[N2-[3-[[4,6-bis[butil(1,2,2,6,6-pentametil-4- piperidinil)amino]-1,3,5-triazin-2-il]amino]propil]-N',N'’-dibutil-N',N’’-bis(1,2,2,6,6- pentametil-4-piperidinil)- (componente principal) obtido como Sabostab UV 119 de SABO S.p.A. Levate, Italy. Levate, Italy.
[0096] Argila Calcinada (H1): um mineral de caulim calcinado obtido como Translink 37 de BASF.
[0097] Preparação Geral 1: calor (D1) até 60° C. para a fundir. Adicionar (E1) para fundir em razões p/p variáveis (ver Tabela 1) (D1)/(E1) para dar uma segunda mistura compreendendo (D1) e (E1). Misturar separadamente os sólidos (A2), (A4), (B1), (F1) e (G1) em um recipiente manualmente, para dar mistura de sólidos. Compor a mistura de sólidos em um misturador de batelada Brabender de 420 mL com rotores de came a 125° C. e 40 rotações por minuto (rpm) por 10 minutos para dar uma mistura. Enquanto ainda misturando a 40 rpm, aumentar a temperatura para 180° C. e continuar a misturar por 10 minutos para dar primeira composição intermediária. Prensar a mistura a frio em uma folha fina e cortar a folha em tiras. Endurecer as tiras em freezer e alimentar as tiras endurecidas através de um peletizador para fazer péletes compreendendo a primeira composição intermediária 1. Aquecer os péletes em uma jarra de vidro a 50° C. por 2 horas e pulverizar uma quantidade medida da segunda mistura de (D1) e (E1) uma seringa nos péletes aquecidos. Misturar em tambor os péletes pulverizados resultantes na jarra por 10 minutos à temperatura ambiente, colocar a jarra contendo péletes pulverizados num forno a 50° C. por 16 horas, em seguida mesclar em tambor o conteúdo da jarra de novo por 10 minutos à temperatura ambiente, então, misturar o conteúdo da jarra em uma tigela de mistura Brabender de 420 mL usando rotores de came a 120° C. e 30 rpm por 10 minutos para dar a segunda composição intermediária 1. O conteúdo dos constituintes usados é relatado abaixo na Tabela 1. Prensar a frio ou moldar por compressão as amostras da segunda composição intermediaria 1, conforme o caso possa ser, de acordo com o método de teste relevante e caracterizar a segunda composição intermediária 1. Resultados são relatados mais tarde na Tabela 2.
[0098] Preparação Geral 2: aquecer (D1) até 60° C. para fundi-la. Adicionar (E1) para fundir em razões p/p variáveis (ver Tabelas 3a e 3b) (D1)/(E1) para dar uma segunda mistura compreendendo (D1) e (E1). Pulverizar separadamente (C2) nos péletes sólidos (A3), opcionalmente (A5) ou (hPP) e misturar a mistura resultante com (B1), (F1) e (G1) em um recipiente manualmente, para dar mistura de sólidos. Compor a mistura de sólidos em um misturador de batelada Brabender de 420 mL com rotores de came a 125° C. e 40 rotações por minuto (rpm) por 10 minutos para dar uma mistura. Enquanto ainda misturando a 40 rpm, aumentar a temperatura para 180° C. e continuar a misturar por 20 minutos para dar a primeira composição intermediária 2. Prensar a mistura a frio em uma folha fina e cortar a folha em tiras. Endurecer as tiras em freezer e alimentar as tiras endurecidas através de um peletizador para fazer péletes compreendendo a primeira composição intermediária 2. Aquecer os péletes em uma jarra de vidro a 50° C. por 2 horas e pulverizar uma quantidade medida da segunda mistura de (D1) e (E1) uma seringa nos péletes aquecidos. Misturar em tambor os péletes pulverizados resultantes na jarra por 10 minutos à temperatura ambiente, colocar a jarra contendo péletes pulverizados num forno a 50° C. por 16 horas, em seguida mesclar em tambor o conteúdo da jarra de novo por 10 minutos à temperatura ambiente, então, misturar o conteúdo da jarra em uma tigela de mistura Brabender de 420 mL usando rotores de came a 120° C. e 30 rpm por 10 minutos para dar a segunda composição intermediária 1. O conteúdo dos constituintes usados é relatado abaixo nas Tabelas 3a e 3b. Prensar a frio ou moldar por compressão as amostras da segunda composição intermediária 2, conforme o caso possa ser, de acordo com o método de teste relevante e caracterizar a segunda composição intermediária 2. Resultados são relatados mais tarde nas Tabelas 4a e 4b.
[0099] Exemplo Comparativo 1 (CE1): preparado de acordo com a Preparação Geral 1 e tendo a composição mostrada na Tabela 1 e propriedades mostradas na Tabela 2 abaixo.
[00100] Exemplos Inventivos 1 a 2 (IE1 a IE2): preparados de acordo com a Preparação Geral 1 e tendo a composição mostrada na Tabela 1 e propriedades mostradas na Tabela 2 abaixo. Tabela 1: composições de CE1 a IE2. *(C1) a 2% em peso em (A4): 15,00% em peso (A4) x 0,02 (C1)/(A4) = 0,30% em peso (C1). Tabela 2: propriedades de caracterização de CE1 e IE1 a IE2.
[00101] Como mostrado pelos dados na Tabela 2, CE1 tem propriedades de cisalhamento de fusão e extensionais relativamente inferiores. Em comparação com CE1, valores maiores de ML (torque elástico mínimo, mediante fusão do polímero) do teste de MDR feito a 140°C. observados com IE1 e IE2 indicam que acoplamento das últimas composições ocorreu “in situ” durante a etapa de aquecimento (composição) conduzida a 180°C. No teste de cisalhamento oscilatório dinâmico realizado à temperatura de 135°C., as composições de IE1 e IE2 exibiram características aprimoradas de afinamento de cisalhamento de fusão em relação àquelas de CE1, como evidenciado dos valores de V0.1/V100. Aumentos em viscosidades de cisalhamento zero e extensionais a 135°C. foram observados com IE1 e IE2 em comparação com CE1. No teste de MDR realizado a 140°C, valores semelhantes de ts1 (isto é, taxas similares de reticulação) foram observados com IE1 e IE2 em relação a CE1. Isto é, essencialmente toda a reticulação de IE1 e IE2 medida por MDR pode ser atribuída ao dicumil peróxido e Nofmer MSD que foram embebidos na primeira composição intermediária 1 (após composição reativa da formulação inicial de poliolefina para dar a primeira composição intermediária). As temperaturas de 135° e 140°C. são representativas de temperaturas tipicamente usadas em processos de extrusão de cabos.
[00102] Os graus finais de reticulação (como medidos pelo teor de gel e fluência a quente) e os valores de resistência dielétrica dos exemplos inventivos IE1 a IE2 foram suficientemente altos. Os fatores de dissipação (na temperatura de teste de 130°C) para IE1 e IE2 foram satisfatórios e apenas ligeiramente piores que aqueles de CE1.
[00103] Exemplo Comparativo 2 (CE2): preparado de acordo com a Preparação Geral 2 e tendo a composição mostrada na Tabela 3a e propriedades mostradas na Tabela 4a abaixo.
[00104] Exemplos Inventivos 3 a 8 (IE3 a IE8): preparados de acordo com a Preparação Geral 2 e tendo a composição mostrada na Tabela 3a e 3b e as propriedades mostradas nas Tabelas 4a e 4b abaixo. Tabela 3a: composições de CE2 e IE3 a IE5. Tabela 3b: composições de IE6 a IE8. Tabela 4a: propriedades de caracterização de CE2 e IE3 a IE5. Tabela 4b: propriedades de caracterização de IE6 a IE8.
[00105] Conforme indicado pelos dados nas Tabelas 4a e 4b, CE2 tinha propriedades de cisalhamento de fusão e extensionais relativamente inferiores. Em comparação com CE2, valores maiores de ML (torque elástico mínimo, mediante fusão do polímero) do teste de MDR feito a 140°C. observados com IE3 e IE5 indicam que acoplamento das últimas composições ocorreu “in situ” durante a etapa de composição conduzida a 180°C. No teste de cisalhamento oscilatório dinâmico realizado à temperatura de 135°C., as composições de IE3 a IE5 exibiram características aprimoradas de afinamento de cisalhamento de fusão em relação a CE2, como evidenciado dos valores de V0.1/V100. Aumentos em viscosidades de cisalhamento zero e extensionais a 135°C. foram observados com IE3 e IE5 em comparação com CE2. A inclusão de quantidades ínfimas de polipropilneo ou LDPE nas composições resultou em aumentos adicionais nas viscosidades de cisalhamento zero e extensionais de baixa deformação, enquanto uma pequena quantidade de argila calcinada não teve um grande efeito nas propriedades reológicas de fusão (IE6 a IE8 versus IE4). As temperaturas de 135° e 140°C. são representativas de temperaturas tipicamente usadas em processos de extrusão de cabos. As composições de IE3 a IE8, também exibiram propriedades satisfatórias (reticulação, mecânicas e elétricas), mesmo após envelhecimento térmico. (Dados de dureza, tração e desempenho de envelhecimento térmico não são mostrados.)
[00106] Incorporadas por referência aqui as reivindicações abaixo como aspectos numerados, exceto substituindo “reivindicação” e “reivindicações” por “aspecto” ou “aspectos” respectivamente.

Claims (14)

1. Método para modificar quimicamente uma formulação de poliolefina, de modo a modificar a viscosidade de fusão da mesma sem curar completamente a formulação de poliolefina, que compreende, antes da modificação química, a partir de 60 a 99,45 por cento em peso (% em peso) de (A) uma composição de (co)polímero de base etilênica consistindo essencialmente em um (co)polímero de base etilênica ou uma combinação do (co)polímero de base etilênica e um polímero de polipropileno, com a condição de que o polímero de polipropileno seja de 0 a < 40% em peso da formulação de poliolefina; de 0,05 a menos de 2,00% em peso de (B) um antioxidante; e de 0,15 a 1,00% em peso (% em peso) de (C) um primeiro peróxido orgânico tendo uma temperatura de meia vida de 1 hora menor que ou igual a 155 graus Celsius (°C.) e/ou uma temperatura de meia vida de 10 horas menor que ou igual a 135°C, quando medida de acordo com o Método de Teste de Temperatura de Meia Vida; em que todas as porcentagens em peso são baseadas no peso total da formulação de poliolefina; sendo o método caracterizado pelo fato de compreender aquecer uma fusão da formulação de poliolefina, que foi mantida a uma temperatura menor que 160,0°C., até uma temperatura maior que ou igual a 160,0°C., desse modo decompondo substancialmente o (C) primeiro peróxido orgânico na fusão, de modo a modificar quimicamente a viscosidade de fusão da formulação de poliolefina para dar uma primeira composição intermediária tendo uma viscosidade de fusão que é maior que a viscosidade de fusão da formulação de poliolefina, tudo sem curar completamente a formulação de poliolefina ou a primeira composição intermediária; em que a fusão da formulação de poliolefina compreende uma fusão da (A) composição de (co)polímero de base etilênica em contato com o (B) antioxidante e (C) primeiro peróxido orgânico, com a condição de que a formulação de poliolefina antes e durante a etapa de aquecimento seja livre de (D) um segundo peróxido orgânico, que pode ser o mesmo ou diferente do (C) primeiro peróxido orgânico; sendo que o método compreende ainda contatar a primeira composição intermediária com 0,05 a 3,0% em peso de (D) um segundo peróxido orgânico tendo uma temperatura de meia vida de 1 hora menor que ou igual a 155°C. e/ou uma temperatura de meia vida de 10 horas menor que ou igual a 135°C., quando medida de acordo com o Método de Teste de Temperatura de Meia Vida, descrito mais adiante, para resultar em uma segunda composição intermediária compreendendo a primeira composição intermediária e o (D) segundo peróxido orgânico que é o mesmo que ou diferente do (C) primeiro peróxido orgânico.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender ainda formar a primeira composição intermediária ou a segunda composição intermediária para resultar em uma forma moldada composta pela primeira composição intermediária ou segunda composição intermediária, respectivamente.
3. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de compreender ainda curar a segunda composição intermediária para resultar em um produto de poliolefina reticulado.
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de compreender ainda uma etapa preliminar compreendendo fundir uma forma sólida da (A) composição de (co)polímero de base etilênica, de modo a dar uma fusão da (A) composição de (co)polímero de base etilênica.
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de ser descrito por qualquer uma das limitações (i) a (v): (i) o (co)polímero de base etilênica é um homopolímero de polietileno; (ii) o (co)polímero de base etilênica é um copolímero de etileno/alfa-olefina compreendendo 50 a 99,0% em peso de unidades monoméricas etilênicas e 50 a > 0% em peso de unidades comonoméricas derivadas de (C3-C20)alfa-olefina; (iii) o (co)polímero de base etilênica é copolímero de etileno/éster carboxílico insaturado compreendendo de 51 a 99,0% em peso de unidades monoméricas etilênicas e de 49 a 1,0% em peso de unidades comonoméricas de éster carboxílico insaturado; (iv) a composição de (co)polímero de base etilênica consiste essencialmente no (co)polímero de base etilênica de qualquer uma de (i) a (iii); e (v) a composição de (co)polímero de base etilênica consiste essencialmente de uma combinação do (co)polímero de base etilênica de qualquer uma de (i) a (iii) e o polímero de polipropileno.
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de o (B) antioxidante ser um fenol impedido, um composto funcional de enxofre, um fosfito, um fosfonito, uma poliamina ou uma combinação de quaisquer dois ou mais dos mesmos.
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de ter ainda qualquer uma das limitações (i) a (xx): (i) o (C) primeiro peróxido orgânico tem uma temperatura de meia vida de 10 horas que é menor ou igual a igual a 110,0° C e/ou uma temperatura de meia vida de 1 hora que é menor ou igual a 130,0° C.; (ii) o (C) primeiro peróxido orgânico tem uma temperatura de meia vida de 10 horas que é maior do que 110,0° C.; e/ou uma temperatura de meia vida de 1 hora que é maior que 130.0° C.; (iii) o (D) segundo peróxido orgânico tem uma temperatura de meia vida de 10 horas que é menor que ou igual a 110,0° C. e/ou uma temperatura de meia vida de 1 hora que é menor ou igual a 130,0° C.; (iv) o (D) segundo peróxido orgânico tem uma temperatura de meia vida de 10 horas que é maior do que 110,0° C. e/ou uma temperatura de meia vida de 1 hora que é maior do que 130,0° C.; (v) tanto (i) quanto (iii); (vi) tanto (i) quanto (iv); (vii) tanto (ii) quanto (iii); (viii) tanto (ii) quanto (iv); (ix) a temperatura de meia vida de 1 hora do (C) primeiro peróxido orgânico é de pelo menos 11° C. mais alta que a temperatura de meia vida de 1 hora do (D) segundo peróxido orgânico; (x) a temperatura de meia vida de 10 horas do (C) primeiro peróxido orgânico é de pelo menos 11° C mais alta que a temperatura de meia vida de 10 horas do (D) segundo peróxido orgânico; (xi) a temperatura de meia vida de 10 horas do (C) primeiro peróxido orgânico é de maior que 110,0° a 120° C.; (xii) a temperatura de meia vida de 1 hora do (C) primeiro peróxido orgânico é de maior que 130,0° a 140° C.; (xiii) tanto (xi) quanto (xii); (xiv) o (C) primeiro peróxido orgânico é dicumil peróxido; (xv) o (C) primeiro peróxido é 2,5-dimetil-2,5-di(terc-butilperoxi)hexano; (xvi) a temperatura de meia vida de 10 horas do (D) segundo peróxido orgânico é maior que 110,0° a 120° C.; (xvii) a temperatura de meia vida de 1 hora do (D) segundo peróxido orgânico é maior que 130,0° a 140° C.; (xviii) tanto (xvi) quanto (xvii); (xix) o (D) segundo peróxido orgânico é dicumil peróxido; (xix) tanto (xiv) quanto (xix); (xx) tanto (xv) quanto (xix).
8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de a formulação de poliolefina compreender ainda pelo menos um aditivo selecionado de: 0,05 a < 2,0% em peso de (E) um coagente funcional de alquenil; de 0,05 a < 2,0% em peso de (F) um retardante de árvore (por exemplo, um retardante de árvore de água); de 0,05 a < 2,0% em peso de (G) um estabilizador de amina impedida; e de 0,05 a < 10,0% em peso de (H) um enchimento de argila calcinada; com a condição de que a quantidade total da formulação de poliolefina seja de 100% em peso.
9. Primeira composição intermediária, caracterizada pelo fato de ser preparada pelo método definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 8.
10. Segunda composição intermediária, caracterizada pelo fato de ser preparada pelo método definido na reivindicação 1, e compreendendo de 93,0 a 99,5% em peso da primeira composição intermediária; de 0,50 a 5,0% em peso do (D) segundo peróxido orgânico; e de 0 a menos de 2,0% em peso de (E) coagente funcional de alquenil.
11. Produto de poliolefina reticulada, caracterizado pelo fato de ser feito pelo método definido na reivindicação 3.
12. Artigo fabricado, caracterizado pelo fato de compreender uma forma moldada compreendendo a primeira composição intermediária definida na reivindicação 9, a segunda composição intermediária da reivindicação 10, o produto de poliolefina reticulada definido na reivindicação 11 ou uma combinação de quaisquer dois ou mais dos mesmos.
13. Condutor revestido, caracterizado pelo fato de compreender um núcleo condutivo e uma camada de revestimento pelo menos parcialmente circundando o núcleo condutivo e compreendendo o artigo fabricado definido na reivindicação 12.
14. Método de conduzir eletricidade, sendo o método caracterizado pelo fato de compreender aplicar uma voltagem através do núcleo condutivo do condutor revestido definido na reivindicação 13, desse modo gerando um fluxo de eletricidade através do núcleo condutivo.
BR112020003537-8A 2017-08-30 2018-08-27 Método para modificar quimicamente uma formulação de poliolefina,primeira composição intermediária, segunda composição intermediária, produto de poliolefina reticulada, artigo fabricado, condutor revestido e método de conduzir eletricidade BR112020003537B1 (pt)

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