BR112019026090B1 - Dispositivo de vedação para uma haste - Google Patents

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BR112019026090B1
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Daniel T. Jimenez
Monte L. Pearson
Mark N. Gold
David W. Bell
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Stemco Products, Inc
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Abstract

Uma vedação de montagem de extremidade de roda entre o cubo de uma extremidade de roda e uma haste de fuso é fornecida. A vedação de montagem de extremidade de roda é um dispositivo de vedação tendo pelo menos uma estrutura de vedação estática, um anel de desgaste e uma estrutura de vedação dinâmica. A estrutura de vedação dinâmica compreende um elemento resiliente que é orientado de modo que em um estado não instalado, o elemento resiliente diverge de uma parte que se estende axialmente da estrutura de vedação dinâmica. Quando instalado, o elemento resiliente é comprimido para ser aproximadamente paralelo à parte se estendendo axialmente e forma uma vedação entre a superfície do elemento resiliente e a superfície externa da haste de fuso.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS DE PATENTE RELACIONADOS
[001] O presente pedido reivindica prioridade para o Pedido de Patente Provisório U.S. No. 62/518.829, depósito em 13 de junho de 2017, a descrição da qual é incorporado aqui por referência como se explicitado na íntegra.
ANTECEDENTES
[002] Montagens de fuso ou eixo de extremidade de roda são usadas em grandes reboques, semi-reboque, e os tratores que puxam os mesmos. As montagens de extremidade de roda incluíam, entre outras coisas, um cubo ou corpo principal, uma montagem de mancal interior, um espaçador, uma montagem de mancal exterior. Uma cavidade é definida pelo cubo para reter lubrificante para as montagens de mancal, que permite a rotação do pneu no eixo fixo. A montagem de extremidade de roda tem uma tampa terminal no lado externo da montagem de extremidade de roda e uma vedação de óleo no lado interno da montagem.
[003] Uma montagem de extremidade de roda convencional 10 é mostrada na figura 1. A montagem de extremidade de roda 10 inclui um cubo de veículo 12 montado em uma haste de fuso estacionário 14 e suportado por mancais de rolo interior e exterior 18 e 20. O furo interno 22 do cubo de veículo 12 define uma câmara para acomodar lubrificante que banha continuamente os mancais de rolo 18 e 20. Uma tampa de cubo 24 encerra a extremidade externo do furo interior 22 do cubo de veículo 12 e a extremidade interna do furo interior 22 é vedada por um dispositivo de vedação de cubo 30 montado adjacente à extremidade interior da haste de fuso 14. O dispositivo de vedação de cubo 15 é projetado para vedar o lubrificante dentro do furo interior 22 do cubo de veículo 12 e impedir os contaminantes de entrar no furo interior 22 do cubo de veículo 12 do lado do lado de ar interno do dispositivo de vedação. Durante a operação do veículo, o cubo de veículo 12 roda em torno da haste de fuso 14 suportada pelos mancais de rolo 18 e 20.
[004] A figura 2 mostra um dispositivo de vedação convencional 15. Outros dispositivos de vedação efetivos estão disponíveis em STEMCO LP com um a sede principal em 300 Industrial Blvd., Longview, Texas, em mais detalhe em uma vista em seção transversal parcial. O dispositivo de vedação 15 é mostrado instalado com a montagem de extremidade de roda 10 em uma haste de fuso 14. O dispositivo de vedação 15 forma uma vedação de óleo interina entre a haste de fuso 14 e a montagem de extremidade de roda rotativa 10. O dispositivo de vedação 15 inclui, entre outras coisas, um elemento de vedação anular externo 24 que tem uma primeira superfície de vedação 26 que é encaixado por pressão dentro do furo 28 no cubo 18 com um contato de metal com metal. Um elemento de vedação anular interna 30 inclui uma segunda superfície de vedação 32 para engate de vedação não rotativo friccional em torno da haste de fuso 14 (algumas vezes referidas como um eixo). Um elemento de vedação rotacional 34 é fornecido que é preso no elemento de vedação externo para engate de vedação rotacional com respeito ao elemento de vedação interno. De preferência, o elemento de vedação rotacional 34 inclui vedação elastomérica 36 que é moldado e preso no elemento de vedação anular externo 24. O elemento de vedação 24 engata uma superfície de luva de desgaste 38 no elemento de vedação anular interno 30 e modo que a vedação 36 roda com o elemento de vedação anular externo 26 e com o cubo 12 em torno do elemento de vedação anular interno 30 e eixo 14.
[005] A figura 3 mostra um dispositivo de vedação 50 disponível em STEMCO LP identificado acima. O dispositivo de vedação 50 é um aperfeiçoamento significante sobre o elemento de vedação 30 descrito acima. A figura 3 mostra o dispositivo de vedação 50 está entre uma haste de fuso 52 e um cubo 54. O cubo rotativo 54 é acoplado rotacionalmente na haste de fuso estacionário 52 por um par de montagens de mancal de rolo 56, do qual somente a montagem de mancal de rolo interno 56 é mostrada. A montagem de mancal de rolo interno inclui um mancal, uma pista de mancal, e um copo como é em geral conhecido na técnica.
[006] O dispositivo de vedação 50 inclui uma estrutura de vedação estática 60 com várias nervuras de vedação 62 se estendendo radialmente para fora da estrutura de vedação estática. Um anel de desgaste 64 é interno à estrutura de vedação estática. O anel de desgaste 64 inclui uma parte se estendendo axialmente 66 e uma parte pendendo radialmente, para dentro 68. Uma estrutura de vedação elastomérica moldada 70 é substancialmente coextensiva com as superfícies interiores da parte se estendendo axialmente 66 e a parte pendendo radialmente para dentro 68. A estrutura de vedação 70 inclui um rebordo de vedação deformável 72 que se projeta da parte pendendo radialmente para dentro 68 do anel de desgaste 64, que interage com o interior de um invólucro externo 74 do dispositivo de vedação 50. A estrutura de vedação 70 ainda inclui uma superfície de vedação 76 que veda com a superfície da haste de fuso 52. A superfície de vedação 76 inclui várias esferas 78 que facilitam a vedação, a interferência e quantidade de esferas são fatores que facilitam a vedação, mas também afetam a instalação e força de remoção.
[007] Os dispositivos de vedação acima, enquanto funcionais, exibem resistência axial significante quando a luva de desgaste é encaixada por pressão no eixo do veículo durante a instalação, aumentando desnecessariamente forças de instalação axial, que tornam cada vez mais difícil instalar uma montagem de extremidade de roda unificada 10. Tipicamente, a instalação exige lubrificante e similar. Sem lubrificante, o dispositivo de vedação é sujeito a falha precoce. Assim, baseado no precedente, existe uma necessidade de vedações de montagem de extremidade de roda melhoradas.
SUMÁRIO
[008] Este Sumário é fornecido para introduzir uma seleção de conceitos em uma forma simplificada que ainda são descritos abaixo na Descrição Detalhada. Este Sumário, e os Antecedentes precedentes, são não limitados a identificar aspectos chave ou aspectos essenciais do assunto reivindicado. Além do mais, este Sumário não é destinado ao uso como uma ajuda para determinar o escopo do assunto reivindicado.
[009] Em alguns aspectos da tecnologia, é fornecido um dispositivo de vedação para uma haste. O dispositivo de vedação compreendendo, uma estrutura de vedação estática, um anel de desgaste, e uma estrutura de vedação dinâmica. A estrutura de vedação dinâmica compreendendo: uma parte se estendendo axialmente; uma parte pendendo radialmente, em que a parte pendendo radialmente compreende pelo menos uma protuberância unificada;
[0010] uma parte terminal; e um elemento resiliente se estendendo axialmente ao longo da parte se estendendo axialmente, em que o elemento resiliente é orientado para divergir da parte se estendendo axialmente em um ângulo.
[0011] Em certas modalidades, o dispositivo de vedação é configurado para instalação entre uma haste de fuso e um cubo de uma montagem de extremidade de roda. A montagem de extremidade de roda compreendendo pelo menos uma montagem de mancal interno, uma montagem de mancal externo, e um cubo. Em certas modalidades, o anel de desgaste e a estrutura de vedação dinâmica são em geral coextensivos.
[0012] Em certas modalidades, o elemento resiliente da vedação dinâmica tem uma extremidade distal e um rebordo de suporte se projeta radialmente a partir da extremidade distal para contatar a parte que se estende axialmente quando o elemento resiliente é comprimido. Em certas modalidades, existe um espaço entre a parte se estendendo axialmente e o elemento resiliente.
[0013] Em certas modalidades, um coxim de suporte reside na parte se estendendo axialmente e o elemento resiliente contata o coxim de suporte em uma interferência quando o elemento resiliente é comprimido.
[0014] Em certas modalidades, o coxim de suporte compreende vários coxins de suporte cada um tendo uma largura em que os vários coxins de suporte são não contíguos e são dispostos circunferencialmente em torno da parte se estendendo axialmente. Em alguns aspectos, os vários coxins de suporte são dispostos simetricamente e, em outros aspectos, vários coxins de suporte são dispostos assimetricamente.
[0015] Estes e outros aspectos do sistema e método presentes serão evidentes depois da consideração da Descrição Detalhada e Figuras aqui.
DESENHOS
[0016] Modalidades não limitantes e não exaustivas da presente invenção, incluindo a modalidade preferida, são descritas com referência às figuras seguintes, em que numerais de referência iguais se referem a partes iguais por todas as várias vistas a menos que especificado de outro modo.
[0017] A figura 1 é uma vista em seção transversal de uma montagem de extremidade de roda da técnica anterior.
[0018] A figura 2 é uma vista em seção transversal do dispositivo de vedação da figura 1.
[0019] A figura 3 é uma vista em seção transversal de outro dispositivo de vedação.
[0020] A figura 4 é uma vista em seção transversal de uma vedação de montagem de extremidade de roda consistente com a tecnologia da presente aplicação.
[0021] A figura 5 é uma vista em seção transversal de uma parte da vedação de montagem de extremidade de roda da figura 4 consistente com a tecnologia da presente aplicação.
[0022] A figura 6 são vistas adicionais de uma parte da vedação de montagem de extremidade de roda da figura 4 consistente com a tecnologia da presente aplicação em um estado não instalado.
[0023] A figura 7 é uma vista da figura 6 em um estado instalado.
[0024] A figura 8 é uma vista em seção transversal de uma parte de outra vedação de montagem de extremidade de roda da figura 4 consistente com a tecnologia da presente aplicação.
[0025] As figuras 9 e 10 são vistas em seção transversal de outra configuração da vedação de montagem de extremidade de roda consistente com a tecnologia da presente aplicação.
[0026] A figura 11 é uma vista em seção transversal de uma vedação de extremidade de roda consistente com a tecnologia da presente aplicação e certas cargas e características de transferência de calor.
[0027] A figura 12 é uma vista em seção transversal de uma vedação de extremidade de roda da técnica anterior.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0028] A tecnologia da presente aplicação será agora descrita mais completamente abaixo com referência às figuras anexas, que formam uma parte deste e mostram, por meio de ilustração, modalidades exemplares específicas. Estas modalidades são descritas em detalhe suficiente para permitir que aqueles versados na técnica pratiquem a tecnologia da presente aplicação. No entanto, modalidades podem ser implementadas em muitas formas diferentes e não devem ser construídas como sendo limitadas às modalidades apresentadas aqui. A descrição detalhada seguinte, portanto, não deve ser tomada em um sentido limitante.
[0029] A tecnologia da presente aplicação é descrita com referência específica a uma montagem de extremidade de roda. No entanto, a tecnologia descrita aqui pode ser usada para outra aplicação de vedação de haste incluindo outras aplicações de vedação de haste de fuso, e similares. Além disso, a tecnologia da presente aplicação será descrita com relação às modalidades exemplares. A palavra “exemplar” é usada aqui para significar “servindo como um exemplo, caso ou ilustração”. Qualquer modalidade descrita aqui como “exemplar” não deve necessariamente ser construída como preferida ou vantajosa sobre outras modalidades. Adicionalmente, a menos que especificamente identificado de outro modo, todas as modalidades descritas aqui devem ser consideradas exemplares.
[0030] Com referência agora à figura 4, uma vedação de montagem de extremidade de roda 100 é fornecida. A montagem de extremidade de roda 100 é instalada em uma haste de fuso 102 (ou eixo 102). A montagem de extremidade de roda 100 compreende, entre outras coisas, um cubo 104 e uma montagem de mancal interno 106. Um dispositivo de vedação 110 e posicionado entre a haste de fuso 102 e o cubo 104. Um dispositivo de vedação 110 é frequentemente parte de uma montagem de extremidade de roda unificada 100, mas pode ser separadamente instalado.
[0031] O dispositivo de vedação 110 inclui uma estrutura de vedação estática 112 de diâmetro externo (“OD”) com várias nervuras de vedação 114 se estendendo radialmente para fora da estrutura de vedação estática. A estrutura de vedação estática de OD 112 tem uma primeira parte se estendendo axialmente 114 e uma segunda parte se estendendo axialmente 116, que tem um comprimento mais curto que a primeira parte se estendendo axialmente 114. A parte de transição 118 está entre as primeira e segunda partes se estendendo axialmente 114, 116. A extremidade interna 118 da estrutura de vedação estática de OD 112 tem uma parte pendendo radialmente para dentro 120 que se estende para dentro da segunda parte se estendendo axialmente 116 em um ângulo, que é mostrado como aproximadamente um ângulo de 90 graus, mas poderia ser em qualquer lugar de cerca de 85 a 105 graus. A parte pendendo para dentro, radialmente 120 termina em uma protuberância de contaminação 122. A estrutura de vedação estática de OD 112 é em geral suportada em um elemento de invólucro externo 113.
[0032] Um anel de desgaste 124 é interno à estrutura de vedação estática de OD 112. O anel de desgaste 124 inclui uma parte em geral se estendendo axialmente 126 tendo uma extremidade externa 128 que termina em uma parte de gancho se estendendo radialmente para dentro 130. Uma extremidade interna 132 da parte em geral se estendendo axialmente 126 tem uma parte se estendendo radialmente para fora 134. O anel de desgaste 124 inclui uma parte de transição 136 da parte em geral se estendendo axialmente 126 para a parte se estendendo radialmente para fora 134. A parte de transição 136 em geral tem pelo menos um primeiro raio, não especificamente mostrado. A parte se estendendo radialmente para fora 134 inclui um deslocamento de transição 138, que se estende axialmente. O deslocamento de transição 138 pode ter uma transição de segundo raio no lado interno e uma transição de terceiro raio no lado externo que transita para a parte terminal se estendendo radialmente para fora 140 do anel de desgaste 124. A parte terminal se estendendo radialmente para fora 140 é separada da estrutura de vedação estática de OD 122 por um espaço e sobrepõe em parte com a parte pendendo radialmente para fora 120. Como pode ser apreciada a partir da figura, a protuberância de contaminação 122, que se estende para fora a partir da parte pendendo radialmente para fora 120, sobrepõe uma parte da parte que se estende radialmente para fora 134 do anel de desgaste 124.
[0033] Geralmente coextensiva com o anel de desgaste 124 é uma estrutura de vedação estática 150 de diâmetro interno (“ID”). A estrutura de vedação estática de ID 150 fornece uma vedação com uma superfície do fuso 102. A estrutura de vedação estática de ID 150, que será explicada adicionalmente abaixo, tem um elemento resiliente orientado que é comprimido pelo encaixe de interferência entre a superfície do fuso e a estrutura de vedação estática de ID 150 para formar uma interface de vedação 152.
[0034] Uma vedação dinâmica 300 é acoplada a um elemento de invólucro interno 168. A vedação dinâmica 300 inclui uma parte de acoplamento 302, tal como a ranhura 304 formada pelas paredes 306. Um elemento de deslocamento orientado 308 tem uma superfície de deslocamento 310 que forma uma vedação com a parte se estendendo axialmente 126 do anel de desgaste 124. A vedação dinâmica 300 pode incluir uma ranhura 312 para receber um elemento resiliente (não mostrado na figura 4) para fornecer carga radial.
[0035] A figura 5 mostra a estrutura de vedação estática de ID 150 e o anel de desgaste 124 isoladamente por conveniência. Para orientação, a estrutura de vedação estática de ID 150 e o anel de desgaste 124 são orientados opostos ao quadrante mostrado na figura 4. A estrutura de vedação estática de ID 150, que em geral é formada de um elastômero, é em geral coextensiva com o anel de desgaste 124. Em certas modalidades, o elastômero é borracha natural, borracha sintética, tal como borracha nitrílica, borracha de butadieno nitrilo hidrogenada, ou similar. A estrutura de vedação estática de ID 150 tem uma parte se estendendo axialmente 152 e uma parte pendendo radialmente para fora 154. A parte de transição 156 transita entre a parte estendendo axialmente 152 e a parte pendendo radialmente para fora 154. A parte pendendo radialmente para fora tem uma prateleira de contaminação 158 se estendendo axialmente que fornece uma prateleira na qual a protuberância de contaminação 122 (figura 4) termina. A estrutura de vedação estática de ID 150 ainda tem uma parte de deslocamento 160, uma parte terminal 162 que encerra a parte terminal se estendendo radialmente para fora 140. A parte terminal 162 tem um amortecedor axial 164 e um amortecedor radial 166. O amortecedor axial 164 engata o elemento de invólucro interno 168 (figura 4) da estrutura de vedação estática 112. O amortecedor axial 164 atua como um coxim de impulso para resistir à carga de instalação. O amortecedor axial 164 que engata o elemento de invólucro interno 168 também facilita a transferência de calor, que é explicada posteriormente abaixo.
[0036] A estrutura de vedação estática de ID 150 ainda inclui um elemento resiliente 170 acoplado à estrutura de vedação estática de ID em geral em torno da parte se estendendo axialmente 12 (embora o elemento resiliente possa ser acoplado na parte de transição 156 em certas modalidades). O elemento resiliente 170 é orientado de modo que, em uma condição não comprimida, o elemento resiliente 170 diverge da parte que se estende axialmente 152, aonde é acoplado, para a parte que se estende axialmente 152 (ou a parte de transição 156). A extremidade distal 172 do elemento resiliente 170 (que em geral é formado do mesmo material que o restante da estrutura de vedação estática de ID 150, mas poderia ser diferente em certas modalidades) termina em um rebordo de suporte 174. Quando instalado, como mostrado nas figuras 4 e 5, o elemento resiliente 170 é comprimido pela superfície externa da haste de fuso 102 de modo que o elemento resiliente 170 em geral é paralelo à parte que se estende axialmente 152. A superfície externa 176 forma vedação com a superfície externa da haste de fuso 102. O rebordo de suporte 174 contata a parte que se estende axialmente 152 quando a montagem é instalada na haste de fuso 102 como mostrado nas figuras 4 e 5. O rebordo de suporte 174 inibe o excesso de compressão do elemento resiliente 170 de modo que existe um espaço G entre o elemento resiliente 170 e a superfície externa da parte que se estende axialmente 152.
[0037] A figura 5 também fornece uma estrutura de vedação estática de ID 150’ que é substancialmente similar à estrutura de vedação estática de ID 150. A estrutura de vedação estática de ID 150’ fornece um coxim de suporte 174’ que se estende da superfície externa da parte que se estende axialmente 152 para contatar o elemento resiliente 170 quando o elemento resiliente é comprimido para formar uma interferência I no lugar do espaço G acima. A estrutura de vedação estática de ID 150’ pode prover o elemento resiliente 170 com um rebordo de suporte 174 em sua extremidade distal 172 em certas modalidades.
[0038] A figura 6 mostra a estrutura de vedação estática de ID 150’ em uma vista em seção transversal e em perspectiva em uma condição não instalada 600. A figura 7 mostra a estrutura de vedação estática de ID 150’ em uma condição instalada 700. Como pode ser apreciado na figura 6, o elemento resiliente 170 (algumas vezes referido como friso de vedação) se estende completa e contiguamente em toro da circunferência da haste de fuso 102. O rebordo de suporte 174 em geral se estende completa e contiguamente em torno da circunferência também. O coxim de suporte 174’, em certas modalidades, pode se estender completa e contiguamente em torno da circunferência. Em outras modalidades, no entanto, o coxim de suporte 174’ pode compreende vários coxins de suporte 174’ colocados em localizações distintas na estrutura de vedação estática de ID 150’. A largura W dos coxins de suporte 174’ pode variar de instalação para instalação como exemplificado pelo fato dos coxins de suporte 174’ terem diferentes larguras W nas figuras. A quantidade e a largura do coxim de suporte 174’ influenciariam a carga exigida para instalar a vedação de montagem de extremidade de roda 100 na haste de fuso 102. O elemento resiliente 170 fornece resistência antirrotação para as estruturas de vedação estática de ID 150 e 150’. Em certas modalidades, uma ou mais protuberâncias antirrotação 180 podem ser fornecidos em torno do elemento resiliente para engatar a haste de fuso 102 para fornecer resistência antirrotação adicional. Também, como visto melhor na figura 6, o amortecedor axial 164 pode estar disposto em localizações distintas em torno da circunferência.
[0039] A figura 8 mostra uma estrutura de vedação estática de ID alternativa potencial 200. A estrutura de vedação estática de ID 200 é em geral similar às estruturas de vedação estática de ID 150 e 150’ explicadas acima. A estrutura de vedação estática de ID 200, no entanto, não tem o elemento resiliente 170 acoplado na parte se estendendo axialmente 152 (ou a parte de transição 156) como indicado, mas em vez disto fornece um ressalto 202 que se estende radialmente da parte que se estende axialmente 152. O elemento resiliente 170 é acoplado na extremidade distal 204 do ressalto 202. A estrutura de vedação estática de ID 200 pode incluir um coxim de suporte, tal com o coxim de suporte 174’ mostrado acima.
[0040] As figuras 9 e 10 mostram outra configuração da tecnologia. A figura 9 mostra uma seção transversal da montagem de vedação de extremidade de roda 900 removida da extremidade de roda e a figura 10 mostra a seção transversal da montagem de vedação da extremidade de roda 900 em relação à montagem de extremidade de roda, embora o elemento resiliente 970 seja mostrado na condição desinstalada. A vedação de montagem de extremidade e roda 900 inclui uma estrutura de vedação estática de OD 902 com várias nervuras de vedação 904 se estendendo radialmente para fora da estrutura de vedação estática de OD 902. A estrutura de vedação estática de OD 902 tem uma parte que se estende axialmente 906 e a segunda parte que se estende axialmente 908. Uma parte de transição 910 está disposta ente as primeira e segunda partes que se estendem axialmente 906, 908. A parte de transição 910 e uma parte que se estende radialmente nesta modalidade particular. A estrutura de vedação estática de OD 902 ainda inclui a parte que se estende radialmente 912. A estrutura de vedação estática de OD 902 é acoplada a um elemento de invólucro externo 914 que é configurado de modo coextensivo com a estrutura de vedação estática de OD 902. A estrutura de vedação estática de OD 902 termina com um elemento de contaminação 916 que envolve uma extremidade terminal 918 do elemento de invólucro externo 914 e preenche um espaço para a estrutura de vedação estática de ID 920. Um elemento de invólucro interno 922 é mostrado dentro da estrutura de vedação estática de OD 902 e o elemento de invólucro externo 914. Pelo menos um ou ambos do elemento de invólucro externo 914 e elemento de invólucro interno 922 inclui um elemento de unificação 923. O elemento de invólucro interno 922 inclui uma parte axial 924 e uma parte radial 926, embora outras configurações sejam possíveis. O elemento de invólucro interno 922 facilita a transferência de calor como será explicado posteriormente abaixo.
[0041] As figuras 9 e 10 também mostram o anel de desgaste 930 e a estrutura de vedação estática de ID 920, cujo anel de desgaste e a estrutura de vedação estática de ID são configurados substancialmente como explicado acima. A estrutura de vedação estática de ID 920 é em geral coextensiva com o anel de desgaste 930. Uma vedação dinâmica 932, com um elemento de mola 934 acoplado à vedação dinâmica 932, é mostrada se estendendo entre o anel de desgaste 930 e o elemento de invólucro interno 922, que em geral é explicado acima. A estrutura de vedação estática de ID também inclui um amortecedor axial 936 que engata o elemento de invólucro interno 922 para resistir à carga de instalação. Para orientação, a figura 10 mostra uma parte de uma montagem de mancal interno IBA.
[0042] A figura 11 é amplamente uma reprodução da figura 10, mas mostra um benefício inesperado tecnologia da montagem de vedação de extremidade de roda descrita aqui. A figura 11 representa a montagem de vedação de extremidade de roda 900 acima. Durante o processo de instalação, a montagem de vedação de extremidade de roda 900 é submetida a certas cargas de reação como mencionado acima. A carga de instalação é colocada no elemento resiliente 970 para comprimir o mesmo durante a instalação. Além do mais, como mostrado pela seta A, uma carga de impulso de reação é impedida pelo amortecedor axial 936 que engata o elemento de invólucro interno 922. O elemento de invólucro interno 922 atua como um dissipador de calor, e o calor é transferido ao longo do elemento de invólucro interno 922, como mostrado pela seta B. isto redireciona vantajosamente o calor da técnica anterior onde o calor foi transferido ao longo do anel de desgaste e a estrutura de vedação estática de ID como mostrado por figura 12.
[0043] Embora a tecnologia tenha sido descrita em linguagem que é específica a certas estruturas e materiais, deve ser entendido que a invenção definida nas reivindicações anexas não é necessariamente limitada às estruturas específicas e materiais descritos. De preferência, os aspectos específicos são descritos como formas de implementar a invenção reivindicada. Porque muitas modalidades da invenção podem ser praticadas sem se afastar do espírito e escopo da invenção, a invenção reside nas reivindicações anexas depois aqui. A menos que de outro modo indicado, todos os números ou expressões, tais como aquelas expressando dimensões, características físicas, etc. usados no relatório (diferente das reivindicações) são compreendidos como modificados em todos os casos pelo termo “aproximadamente”. Pelo menos, e não como uma tentativa de limitar a aplicação da doutrina de equivalentes para as reivindicações, cada parâmetro numérico enumerado no relatório ou reivindicações que é modificado pelo termo “aproximadamente” deve ser construído pelo menos à luz do número de dígitos significantes e aplicando técnicas de arredondamento ordinárias. Além do mais, todas as fixas descritas aqui devem ser entendidas para abranger e fornecer suporte para as reivindicações que enumeram qualquer uma e todas as subfaixas ou qualquer um e todos os valores individuais incluídos. Por exemplo, uma faixa estabelecida de 1 a 10 deve ser considerada para incluir e fornecer suporte para reivindicações que recitam qualquer uma e todas as subfaixas ou valores individuais que estão entre e/ou inclusivo do valor mínimo de 1 e valor máximo de 10; isto é, todas as subfaixas que começam com um valor mínimo de 1 ou mais e terminando comum valor máximo de 10 ou menos (por exemplo, 5,5 a 10, 2,34 a 3,56, e assim em diante) ou quaisquer valores de 1 a 10 (por exemplo, 3, 5,8, 9,9994, e assim em diante).

Claims (11)

1. Dispositivo de vedação para uma haste, caracterizado pelo fato de que compreende uma estrutura de vedação estática de diâmetro externo (112) tendo uma primeira parte se estendendo axialmente (116), uma parte transitória (118), uma segunda parte se estendendo axialmente (114), e uma parte pendendo se estendendo radialmente para dentro que termina em uma protuberância de contaminação (122), um anel de desgaste (124) tendo uma parte se estendendo axialmente (126), uma parte transitória (136), e uma parte se estendendo radialmente para fora (134), e uma estrutura de vedação estática de diâmetro interno (150) coextensiva com o anel de desgaste, a estrutura de vedação estática de diâmetro interno compreendendo: uma parte se estendendo axialmente (152); uma parte pendendo radialmente para fora (154), em que a parte pendendo radialmente compreende pelo menos uma prateleira se estendendo axialmente (158) na qual termina a protuberância de contaminação; uma parte terminal (162); e um elemento resiliente (170) se estendendo axialmente ao longo da parte se estendendo axialmente, em que o elemento resiliente é orientado para divergir da parte se estendendo axialmente em um ângulo.
2. Dispositivo de vedação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de vedação é configurado para instalação entre uma haste de fuso (102) e um cubo (104) de uma montagem de extremidade de roda.
3. Dispositivo de vedação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende uma montagem de extremidade de roda compreendendo pelo menos uma montagem de mancal interno (18), uma montagem de mancal externo (20), e um cubo (104).
4. Dispositivo de vedação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o elemento resiliente da estrutura de vedação estática de diâmetro interno tem uma extremidade distal e um rebordo de suporte (174) se projeta radialmente a partir da extremidade distal para contatar a parte que se estende axialmente quando o elemento resiliente é comprimido.
5. Dispositivo de vedação, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que existe um espaço (G) entre a parte se estendendo axialmente e o elemento resiliente.
6. Dispositivo de vedação, de acordo com a reivindicação 1 ou 4, caracterizado pelo fato de que um coxim de suporte (174’) reside na parte se estendendo axialmente da estrutura de vedação de diâmetro interno (152) e o elemento resiliente contata o coxim de suporte em uma interferência (I) quando o elemento resiliente é comprimido.
7. Dispositivo de vedação, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o coxim de suporte compreende vários coxins de suporte cada um tendo uma largura, em que os vários coxins de suporte são não contíguos e são dispostos circunferencialmente em torno da parte se estendendo axialmente.
8. Dispositivo de vedação, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que os vários coxins de suporte são dispostos simetricamente.
9. Dispositivo de vedação, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que os vários coxins de suporte são dispostos assimetricamente.
10. Dispositivo de vedação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende: um elemento de invólucro externo (113) substancialmente coextensivo com a vedação estática de diâmetro externo; e um elemento de invólucro interno (168), em que a parte pendendo radialmente da vedação estática de diâmetro interno tem um amortecedor axial (164) configurado para engatar o elemento de invólucro interno tal que o amortecedor axial resiste à carga de instalação.
11. Dispositivo de vedação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o elemento de invólucro interno é um dissipador de calor configurado para transferir calor gerado pelo amortecedor axial resistindo à carga de instalação.
BR112019026090-0A 2017-06-13 2018-06-05 Dispositivo de vedação para uma haste BR112019026090B1 (pt)

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Application Number Priority Date Filing Date Title
US201762518829P 2017-06-13 2017-06-13
US62/518,829 2017-06-13
PCT/US2018/036095 WO2018231591A1 (en) 2017-06-13 2018-06-05 Wheelend assembly seal

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BR112019026090A2 BR112019026090A2 (pt) 2020-06-30
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