BR112019025112B1 - Composição adesiva à base de solvente, método para preparar uma composição adesiva à base de solvente e estrutura laminada - Google Patents

Composição adesiva à base de solvente, método para preparar uma composição adesiva à base de solvente e estrutura laminada Download PDF

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Abstract

Trata-se de composições adesivas à base de solvente, em que as composições compreendem (A) uma resina de poliéster-uretano, (B) um composto de poliéster terminado em epóxi, (C) um ácido fosfórico e (D) um agente de cura de isocianato alifático. Métodos para preparar uma composição adesiva à base de solvente, em que os métodos compreendem o fornecer uma resina de poliéster-uretano, fornecer um composto de poliéster terminado em epóxi, misturar a resina de poliéster- uretano, composto de poliéster terminado em epóxi e ácido fosfórico para formar uma mistura de resina, diluir a mistura de resina em um solvente para formar uma mistura de resina diluída que tem um teor de sólido de aplicação de 25 a 55 por cento em peso, com base no peso total da mistura de resina diluída e curar a mistura de resina diluída com um agente de cura de isocianato alifático em uma razão da mistura (partes em peso da mistura de resina antes da diluição:partes em peso do agente de cura de isocianato alifático) de 100:1 a 100:12. Também são divulgados laminados preparados que compreendem os adesivos à base de solvente e de acordo com os métodos divulgados.

Description

CAMPO DA DIVULGAÇÃO
[0001] A presente divulgação se refere a composições adesivas à base de solvente. Mais particularmente, a divulgação se refere a composições adesivas à base de solvente para uso em, por exemplo, aplicações adesivas de laminação de alto desempenho, em que as composições exibem melhor adesão às estruturas metálicas, como folhas, e melhor resistência ao calor e aos produtos químicos. As composições adesivas à base de solvente incluem uma resina de poliéster-uretano modificada com um composto de poliéster terminado em epóxi, um ácido fosfórico e um agente de cura de isocianato alifático. A divulgação se refere ainda a métodos para a preparação de tais composições adesivas à base de solvente.
ANTECEDENTES E SUMÁRIO DA DIVULGAÇÃO
[0002] Composições adesivas são úteis para uma ampla variedade de propósitos. Por exemplo, alguns adesivos são usados para aderir camadas de substratos, formando estruturas laminadas que compreendem duas ou mais camadas de substrato. Adesivos de laminação de embalagens flexíveis são aplicados entre filmes de laminação para embalagens de alimentos, produtos farmacêuticos e consumíveis industriais. Os adesivos de laminação podem ser classificados geralmente em três categorias: (1) adesivos de laminação à base de solvente, (2) adesivos de laminação sem solvente e (3) adesivos de laminação à base de água. Dentro da categoria à base de solvente, o poliuretano à base de solvente tem sido amplamente usado para obter relativamente boa resistência ao calor, à umidade e a produtos químicos.
[0003] As composições adesivas à base de solvente podem ser usadas em aplicações laminadas de alto desempenho (por exemplo, retorta, enchimento a quente, fervura no saco, etc.). Para alcançar o alto desempenho necessário para tais aplicações, sistemas de poliéster, incluindo bisfenol-A epoxidado, são comumente usados. O uso de resinas epóxi de bisfenol-A recentemente encontrou desafios regulatórios e do usuário em razão à segurança percebida de materiais à base de bisfenol-A para embalagens de alimentos.
[0004] Consequentemente, são desejáveis composições adesivas livres de bisfenol-A adequadas para aplicações de alto desempenho, particularmente para uso em estruturas laminadas usadas em aplicações de alto desempenho.
[0005] As composições adesivas à base de solvente são aqui divulgadas. Em algumas modalidades, as composições adesivas à base de solvente incluem uma primeira parte que compreende (A) uma resina de poliéster-uretano, (B) um composto de poliéster terminado em epóxi e (C) um ácido fosfórico e uma segunda parte que compreende (D) um agente de cura de isocianato alifático. O agente de cura de isocianato (D) da segunda parte reticula os componentes da primeira parte. Em algumas modalidades, o composto de poliéster terminado em epóxi tem a estrutura (I):
Figure img0001
[0006] em que R1- tem a estrutura (II):
Figure img0002
[0007] em que G- tem a estrutura (III):
Figure img0003
[0008] em que j é 0 a 5, -R2- é um grupo orgânico divalente, -R21- é um grupo alquila divalente, e -R22- é um grupo alquila divalente.
[0009] Métodos para preparar composições adesivas à base de solvente também são divulgados. Os métodos incluem fornecer uma resina de poliésteruretano, fornecer um composto de poliéster terminado em epóxi, misturar a resina de poliéster-uretano, o composto de poliéster terminado em epóxi e o ácido fosfórico para formar uma mistura de resina, diluir a mistura de resina em um solvente para formar um mistura de resina diluída com um teor de sólido de aplicação de 25 a 55 por cento em peso, com base no peso total da mistura de resina diluída e cura da mistura de resina diluída com um agente de cura de isocianato alifático na razão de mistura (partes em peso da mistura de resina antes da diluição:partes em peso de agente de cura de isocianato alifático) de 100:1 a 100:12.
[0010] As composições adesivas divulgadas são livres de bisfenol-A e são adequadas para uso em, entre outras coisas, estruturas laminadas usadas em aplicações de embalagens de alimentos de alto desempenho, como aplicações de retorta, aplicações de enchimento a quente e aplicações de fervura no saco. As composições adesivas divulgadas são particularmente adequadas para estruturas laminadas usadas em aplicações de alto desempenho.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA DIVULGAÇÃO
[0011] As composições adesivas à base de solvente aqui divulgadas são adequadas para uso em estruturas laminadas que compreendem dois ou mais substratos flexíveis ou rígidos. Em algumas modalidades, os substratos podem incluir plásticos de baixa ou média densidade (por exemplo, de um tipo selecionado de poliestireno, polietileno, ABS, poliuretano, polietileno tereftalato, tereftalato de polibutileno, polipropileno, polifenileno, policarbonato, poliacrilato, cloreto de polivinila, polissulfona ou misturas dos mesmos), papel, madeira e produtos de madeira reconstituída, substratos revestidos com polímero, papelão revestido com cera, cartolina, placa de partícula, têxteis, couro e metal (por exemplo, alumínio, ferroso, bem como outros não ferrosos), plásticos metalizados (por exemplo, filme de plástico metalizado) ou similares. Em algumas modalidades, as estruturas laminadas preparadas com o uso das composições adesivas à base de solvente divulgadas podem compreender várias camadas/substratos, em que cada camada/substrato é qualquer um dos materiais aqui descritos e similares.
[0012] As composições adesivas são particularmente adequadas para uso em estruturas laminadas submetidas ao processamento de retorta (por exemplo, exposição a temperaturas de 120 °C ou mais por 30 minutos ou mais), processamento de enchimento a quente (por exemplo, exposição a temperaturas de 66 °C ou mais durante 30 minutos ou mais), e processamento por fervura no saco (por exemplo, a exposição a temperaturas de 100 °C ou superior durante 30 ou mais minutos) (isto é, aplicações de alto desempenho). Em algumas modalidades, as composições adesivas à base de solvente podem ser usadas em aplicações de embalagens de alimentos de metal, como latas trefiladas profundas e recipientes com tampa de metal ou tampa de vedação térmica flexível. Em algumas modalidades, as composições adesivas à base de solvente podem ser usadas em bolsas de alimentos, refeições prontas para comer, revestimentos de latas, etc.
[0013] Em algumas modalidades, as composições adesivas à base de solvente incluem uma primeira parte que compreende (A) uma resina de poliéster- uretano, (B) um composto de poliéster terminado em epóxi e (C) um ácido fosfórico e uma segunda parte que compreende (D) um agente de cura de isocianato alifático. O agente de cura de isocianato alifático (D) da segunda parte reticula os componentes da primeira parte, gerando, assim, uma rede de polímeros de poliéster-uretano-poliuretano. A resina de poliéster-uretano (A) e o composto de poliéster terminado em epóxi (B) reagem com o agente de cura de isocianato alifático (D) através da reação entre os grupos hidroxila com a funcionalidade isocianato para gerar uma rede homogênea de poliéster- uretano-poliuretano.
[0014] As duas partes das composições adesivas divulgadas são misturadas antes de entrar em contato com um substrato (como quando aplicadas em uma máquina de laminação). O adesivo misturado é aplicado a um substrato e seco antes de outra camada de substrato ser aplicada. O laminado pode, então, ser curado a temperatura ambiente ou temperatura elevada.
PRIMEIRA PARTE: (A) RESINA DE POLIÉSTER-URETANO
[0015] Em algumas modalidades, as composições adesivas à base de solvente incluem uma primeira parte que compreende (A) uma resina de poliéster- uretano. Em algumas modalidades, a resina de poliéster-uretano é uma resina de poliuretano terminada em hidróxi. As resinas de poliuretano terminadas em hidróxi adequadas podem ser preparadas através da reação de um isocianato (por exemplo, um isocianato monomérico e/ou um poliisocianato) e um poliol de poliéster. Como usado no presente documento, um “poliisocianato” é qualquer composto que contém dois ou mais grupos isocianato. Por exemplo, poliisocianatos podem incluir dímeros, trímeros, etc. Em tal reação, o poliol poliéster está presente em excesso para produzir uma resina de poliuretano terminada em hidróxi, ou seja, a razão estequiométrica entre os grupos hidroxila e os grupos isocianato deve ser maior que 1.
[0016] Isocianatos adequados para uso de acordo com esta divulgação incluem, mas não estão limitados a, isocianatos aromáticos, isocianatos alifáticos, isocianatos cicloalifáticos e combinações de dois ou mais dos mesmos. Um “isocianato aromático” é um isocianato que tem um radical isocianato ligado a um radical aromático e contém um ou mais anéis aromáticos. Um “isocianato alifático” contém um radical isocianato ligado a um radical alifático que pode ser ligado a outros grupos alifáticos, um radical cicloalifático ou um anel aromático (radical). Um “isocianato cicloalifático” é um subconjunto de isocianatos alifáticos, em que a cadeia química é estruturada em anel.
[0017] Os isocianatos aromáticos adequados incluem, porém sem limitação, diisocianato de 1,3- e 1,4-fenileno, diisocianato de 1,5-naftileno, diisocianato de 2,6-toluleno (“2,6-TDI”), diisocianato de 2,4-toluleno (“2,4-TDI”), diisocianato de 2,4’-difenilmetano (2,4’-MDI), diisocianato de 4,4’-difenilmetano (“4,4-MDI”), 3,3’-dimetil-4,4’-bifenildi-isocianato (“TODI”) e misturas de dois ou mais dos mesmos.
[0018] Os isocianatos alifáticos adequados têm de 3 a 16 átomos de carbono, ou 4 a 12 átomos de carbono, no resíduo de alquileno ramificado ou linear, como diisocianato de hexametileno (“HDI”), 1,4-Diisocianatobutano, diisocianato de 1,3-xilileno (“1,3-XDI”) e diisocianato de 1,4-xilileno (“1,4-XDI“). Os isocianatos cicloalifáticos adequados têm 4 a 18 átomos de carbono, ou 6 a 15 átomos de carbono, no resíduo cicloalquileno. Diisocianatos cicloalifáticos se referem tanto aos grupos NCO ligados ciclicamente quanto aos grupos NCO ligados alifaticamente, como o diisocianato de isoforona (“IPDI”), 1,3/1,4- diisocianatociclohexano, 1,3/1,4-bis(isocianatometil)ciclohexano e diisocianatodiciclo-hexilmetano (“H12MDI”).
[0019] Os isocianatos alifáticos e cicloalifáticos adequados incluem, porém, sem limitação, diisocianato de ciclo-hexano, diisocianato de metilciclo-hexano, diisocianato de etilciclo-hexano, diisocianato de propilciclo-hexano, diisocianato de metildietilciclo-hexano, diisocianato de propano, diisocianato de butano, diisocianato de pentano, diisocianato de hexano, diisocianato de heptano, diisocianato de octano, diisocianato de nonano, triisocianato de nonano, como diisocianato de 4-isocianatometil-1,8-octano (“TIN”), di- e triisocianato de decano, di- e triisocianato de undecano e di- e triisocianato de dodecano, diisocianato de isoforona (“IPDI”), diisocianato de hexametileno (“HDI”), diisocianatodiciclo-hexilmetano (“H12MDI”), diisocianato de 2-metilpentano (“MPDI”), diisocianato de 2,2,4-trimetil-hexametileno/diisocianato de 2,4,4- trimetil-hexametileno (“TMDI”), diisocianato de norbornano (“NBDI”), diisocianato de xilileno (“XDI”), diisocianato de tetrametilxilileno e dímeros, trímeros e misturas de dois ou mais dos mesmos.
[0020] Os isocianatos adicionais adequados para uso de acordo com esta divulgação incluem, porém, sem limitação, 1,3-di-isocianato de 4-metil-ciclo- hexano, diisocianato de 2-butil-2-etilpentametileno, isocianato de 3(4)- isocianatometil-1-metilciclo-hexila, isocianato de 2-isocianatopropilciclo-hexila, diisocianato de 2,4-metilenobis(ciclo-hexila), 1,4-di-isocianato-4-metil-pentano e misturas de dois ou mais dos mesmos.
[0021] Como usado no presente documento, “poliol” é um composto que tem dois ou mais grupos hidroxila (isto é, -OH) por molécula. Como usado aqui, “éster“ se refere a um composto que contém uma ligação éster. Como usado aqui, “poliéster“ se refere a um composto que contém três ou mais ligações éster por molécula. Um composto que é tanto um poliéster quanto um poliol é um “poliol de poliéster“. Um poliol poliéster alifático é um poliol poliéster que não contém anel aromático em sua molécula. Um poliol poliéster aromático é um poliol poliéster que contém um ou mais anéis aromáticos em sua molécula.
[0022] Em algumas modalidades, a resina de poliéster-uretano representa de 65 a 99,5% em peso do peso total da resina de poliéster-uretano (A), do composto de poliéster terminado em epóxi (B) e do ácido fosfórico (C). Em algumas modalidades, a resina de poliéster-uretano representa de 95 a 99% em peso do peso total da resina de poliéster-uretano (A), do composto de poliéster terminado em epóxi (B) e do ácido fosfórico (C).
[0023] Exemplos comercialmente disponíveis de resinas de poliéster-uretano adequadas para uso de acordo com esta divulgação incluem ADCOTE™ 811A EA, disponível junto à The Dow Chemical Company.
PRIMEIRA PARTE: (B) COMPOSTO DE POLIÉSTER TERMINADO EM EPÓXI
[0024] Em algumas modalidades, as composições adesivas à base de solvente incluem uma primeira parte que compreende (B) um composto de poliéster terminado em epóxi. Sem estar vinculado à teoria, pensa-se que a funcionalidade epóxido do composto de poliéster terminado em epóxi (B) reaja com o ácido fosfórico (C) presente na composição adesiva, como discutido aqui, para gerar ésteres de fosfato epóxi que têm capacidade de complexar com locais reativos em filmes metálicos, filmes revestidos com óxido de metal e/ou filmes de polímero, melhorando, assim, a adesão. Além disso, a funcionalidade epóxido do poliéster terminado em epóxi reage/complexa com locais reativos em filmes metálicos, óxidos de metal ou filmes de plástico e/ou sofre reações secundárias com aminas, grupos hidroxila e/ou grupos de ácido carboxílico presentes nas composições adesivas.
[0025] Em algumas modalidades, os compostos de poliéster terminado em epóxi (B) adequados para uso de acordo com esta divulgação têm a estrutura (I):
Figure img0004
[0026] Na estrutura (I), os dois grupos -R1 podem ser idênticos ou diferentes. Cada grupo R1tem a estrutura (II):
Figure img0005
[0027] O grupo -R2- é um grupo orgânico divalente. O grupo G- tem a estrutura III:
Figure img0006
[0028] O número j é de 0 a 5. O grupo -R21- é um grupo alquila divalente. O grupo -R22- é um grupo alquila divalente.
[0029] Em algumas modalidades, o poliéster terminado em epóxi também pode conter, além de um ou mais compostos com estrutura I, um ou mais compostos que têm estrutura (IV):
Figure img0007
[0030] Na estrutura IV, -B1- tem a estrutura (V):
Figure img0008
[0031] -B2- tem a estrutura (VI)
Figure img0009
[0032] -Q- tem a estrutura (VII):
Figure img0010
[0033] em que j é 0 a 5 e n é 1 a 6. O grupo -R21- é um grupo alquila divalente. O grupo -R22- é um grupo alquila divalente.
[0034] Em algumas modalidades, -R2- é um grupo que tem estrutura (VIII):
Figure img0011
[0035] Em algumas modalidades, p é de 0 a 20 ou 0 a 10 ou 0 a 5. Cada -R3-, cada -R4-, e cada -R5- são, independentemente uns dos outros, um grupo orgânico bivalente. Dentro de um único grupo -R2-, se p for 2 ou maior, os vários grupos -R3- podem ser idênticos uns aos outros ou diferentes uns dos outros. Dentro de um único grupo -R2-, se p for 2 ou maior, os vários grupos - R4- podem ser idênticos uns aos outros ou diferentes uns dos outros.
[0036] Em algumas modalidades, -R3- é selecionado a partir de um ou mais grupos alifáticos divalentes, um ou mais grupos hidrocarbonetos aromáticos divalentes ou uma mistura dos mesmos. Grupos alifáticos adequados incluem, mas não estão limitados a, grupos alquila, incluindo grupos alquila lineares ou ramificados, incluindo ainda grupos alquila lineares. Entre os grupos alifáticos, são preferenciais aqueles com 1 ou mais átomos de carbono; mais preferenciais são aqueles com 2 ou mais átomos de carbono; mais preferenciais são aqueles com 3 ou mais átomos de carbono. Entre os grupos alifáticos, os preferenciais são aqueles com 12 ou menos átomos de carbono; mais preferenciais são aqueles com 8 ou menos átomos de carbono; mais preferenciais são aqueles com 6 ou menos átomos de carbono. Entre os grupos alifáticos, é preferencial -CH2CH2CH2CH2-. Entre os grupos aromáticos, os preferenciais são aqueles com a estrutura (IX):
Figure img0012
[0037] incluindo misturas de isômeros, incluindo aqueles de estrutura (X):
Figure img0013
[0038] Os grupos adequados e preferenciais para -R5- são os mesmos que para -R3-. O grupo -R5- pode ser diferente de todos os grupos -R3- ou -R5- pode ser o mesmo que um ou todos os grupos -R3-.
[0039] Em algumas modalidades, -R4- é um grupo alifático ou é um grupo éter alifático. Um grupo éter alifático tem a estrutura (XI):
Figure img0014
[0040] em que -R8- e -R9- (se houver) e -R10- são grupos alifáticos e em que r é de 0 a 10. Os grupos -R8- e -R9- (se houver) e -R10- podem ser idênticos ou podem ser diferentes entre si. Quando -R4- é um grupo éter alifático, as seguintes preferências se aplicam a -R8-, -R9- (se houver), -R10- e r. Em algumas modalidades, -R8- e -R9- (se presente) e -R10- são idênticos. Em algumas modalidades, -R8- e -R9- (se presente) e -R10- são grupos alquila lineares ou ramificados. Em algumas modalidades, -R8- e -R9- (se presente) e -R10-, cada um, têm 4 ou menos átomos de carbono, ou 3 ou menos átomos de carbono, ou exatamente 2 átomos de carbono. Em algumas modalidades, r é 0 a 10 ou 0 a 5 ou 0 a 2 ou 0. Quando -R4- é um grupo alifático, -R4- é, de preferência, um grupo alquila; mais preferencialmente, um grupo alquila linear ou um grupo alifático cíclico substituído. Quando -R4- é um grupo alifático, -R4- tem 1 ou mais átomos de carbono. Quando -R4- é um grupo alifático, -R4- preferencialmente tem 12 ou menos átomos de carbono, ou 8 ou menos átomos de carbono, ou 4 ou menos átomos de carbono ou exatamente dois átomos de carbono.
[0041] Em algumas modalidades da estrutura II, j é 0 ou mais. Em algumas modalidades da estrutura II, j é 5 ou menos, ou 4 ou menos, ou 3 ou menos, ou 2 ou menos, ou 1 ou menos.
[0042] Em algumas modalidades da estrutura II, -R21- é um grupo alquila divalente. Em algumas modalidades da estrutura II, -R21- tem 2 ou mais átomos de carbono ou 3 ou mais átomos de carbono. Em algumas modalidades da estrutura II, -R21- tem 6 ou menos átomos de carbono, ou 5 ou menos átomos de carbono, ou 4 ou menos átomos de carbono. Em algumas modalidades da estrutura II, -R21- tem exatamente 4 átomos de carbono.
[0043] Em algumas modalidades da estrutura II, se j for 1 ou mais, as estruturas adequadas para -R22- são as mesmas que para -R21-. O grupo -R22- pode ser o mesmo que -R21- ou diferente de -R21-.
[0044] Em algumas modalidades, o composto de poliéster terminado em epóxi é o produto de reagentes que incluem um diepóxido e um poliéster terminado em ácido carboxílico. Em algumas modalidades, o poliéster terminado em ácido carboxílico é o produto de reagentes, incluindo um diol e um ácido (di)carboxílico. Em algumas modalidades, o poliéster terminado em ácido carboxílico tem um valor de ácido de 110 ou superior, ou 120 ou superior, ou 125 ou superior. Em algumas modalidades, o poliéster terminado em ácido carboxílico tem um valor de ácido de 260 ou inferior, ou 200 ou inferior, ou 175 ou inferior. Em algumas modalidades, o poliéster terminado em ácido carboxílico tem um peso molecular numérico médio de 430 ou superior, ou 560 ou superior, ou 640 ou superior. Em algumas modalidades, o poliéster terminado em ácido carboxílico tem um peso molecular numérico médio de 2.000 ou inferior, ou 1.500 ou inferior, ou 1.200 ou inferior.
[0045] Na reação do diepóxido com o poliéster terminado em ácido dicarboxílico, a razão estequiométrica dos grupos epóxido e grupos ácido carboxílico pode ser de 2:1 a 2:1,4. Todas as faixas individuais e subfaixas entre 2:1 e 2:1,4 são aqui incluídas.
[0046] Em algumas modalidades, o poliéster terminado em epóxido tem um Peso Equivalente de Epóxido (“EEW“) de < 275 ou superior, ou 350 ou superior, ou 400 ou superior. Em algumas modalidades, o poliéster terminado em epóxido tem um EEW de 3.500 ou inferior, ou 2.500 ou inferior, ou 2.000 ou inferior. Em algumas modalidades, o peso molecular numérico médio do poliéster terminado em epóxi é 500 ou superior, ou 1.000 ou superior. Em algumas modalidades, o peso molecular numérico médio do poliéster terminado com epóxi é 8.000 ou inferior, ou 6.000 ou inferior, ou 3.500 ou inferior.
[0047] Informações adicionais sobre o poliéster terminado em epóxido e sua preparação podem ser encontradas nas Publicações PCT n° WO/2015/073965 e WO/2015/073956, que são aqui incorporadas a título de referência na sua totalidade.
[0048] Em algumas modalidades, o composto de poliéster terminado em epóxi representa de 0,5 a 35% em peso do peso total da resina de poliéster-uretano (A), do composto de poliéster terminado em epóxi (B) e do ácido fosfórico (C). Em algumas modalidades, o composto de poliéster terminado em epóxi representa de 0,5 a 5% em peso do peso total da resina de poliéster-uretano (A), do composto de poliéster terminado em epóxi (B) e do ácido fosfórico (C).
PRIMEIRA PARTE: (C) ÁCIDO FOSFÓRICO
[0049] Em algumas modalidades, as composições adesivas à base de solvente incluem uma primeira parte que compreende um ácido fosfórico (C). Em algumas modalidades, o ácido fosfórico inclui ácido fosfórico puro ou uma solução de ácido fosfórico (por exemplo, ácido fosfórico diluído em um solvente). Em algumas modalidades, o ácido fosfórico (C) é ácido fosfórico diluído em acetato de etila.
[0050] Em algumas modalidades, o ácido fosfórico representa de 0,01 a 0,4% em peso do peso total da resina de poliéster-uretano (A), do composto de poliéster com terminação de epóxi (B) e do ácido fosfórico (C). Em algumas modalidades, o ácido fosfórico representa de 0,01 a 0,05 por cento em peso do peso total da resina de poliéster-uretano (A), do composto de poliéster terminado em epóxi (B) e do ácido fosfórico (C).
SEGUNDA PARTE: (D) AGENTE DE CURA DE ISOCIANATO ALIFÁTICO
[0051] Em algumas modalidades, as composições adesivas à base de solvente incluem uma segunda parte que compreende um agente de cura de isocianato alifático (D). Em algumas modalidades, a resina de poliéster-uretano (A), o composto de poliéster terminado em epóxi (B) e o ácido fosfórico (C) são combinados para formar uma mistura de resina. A mistura de resina é diluída em um solvente para formar uma mistura de resina diluída com um teor de sólido de aplicação de 25 a 55 por cento em peso, ou de 30 a 45 por cento em peso, ou de 35 a 40 por cento em peso, com base no peso total da mistura de resina diluída. A mistura de resina diluída pode, então, ser curada com o agente de cura de isocianato alifático (D) em uma razão de mistura (partes em peso de mistura de resina antes da diluição:partes em peso de agente de cura de isocianato alifático) de 100:1 a 100:12.
[0052] O isocianato empregado pode ser qualquer isocianato alifático adequado. Os isocianatos alifáticos adequados incluem, porém, sem limitação, diisocianato de propano, diisocianato de butano, diisocianato de pentano, diisocianato de hexano, diisocianato de heptano, diisocianato de octano, diisocianato de nonano, triisocianato de nonano, como diisocianato de 4- isocianatometil-1,8-octano (“TIN”), di- e triisocianato de decano, di- e triisocianato de undecano e di- e triisocianato de dodecano, diisocianato de isoforona (“IPDI”), diisocianato de hexametileno (“HDI”), diisocianatodiciclo- hexilmetano (“H12MDI”), diisocianato de 2-metilpentano (“MPDI”), diisocianato de 2,2,4-trimetil-hexametileno/diisocianato de 2,4,4-trimetil-hexametileno (“TMDI”), diisocianato de norbornano (“NBDI”), diisocianato de xilileno (“XDI”), diisocianato de tetrametilxilileno e dímeros, trímeros e misturas de dois ou mais dos mesmos.
[0053] Conforme coletado a partir do exposto, a presente divulgação contempla o emprego de duas partes, que são preferencialmente misturadas usando-se um misturador adequado (por exemplo, um misturador mecânico elétrico, pneumático ou alimentado de outro modo) antes ou durante a aplicação a um substrato para formar a composição adesiva. A mistura pode ocorrer em qualquer momento adequado do processo, como antes, durante ou como resultado do processo de aplicação. Todas as etapas presentes podem ser realizadas sob condições de temperatura ambiente. Conforme desejado, pode ser utilizado aquecimento ou resfriamento.
[0054] Métodos para preparar uma composição adesiva à base de solvente são divulgados aqui. Em algumas modalidades, fornecer uma resina de poliéster- uretano, fornecer um composto de poliéster terminado em epóxi, misturar a resina de poliéster-uretano, composto de poliéster terminado em epóxi e ácido fosfórico para formar uma mistura de resina, diluindo a mistura de resina em um solvente para formar uma mistura de resina diluída com um teor de sólido de aplicação de 25 a 55 por cento em peso, ou de 30 a 45 por cento em peso, ou de 35 a 40 por cento em peso, com base no peso total da mistura de resina diluída e curando a mistura de resina diluída com um agente de cura de isocianato alifático na razão de mistura (partes em peso de mistura de resina antes da diluição: partes em peso de agente de cura de isocianato alifático) de 100:1 a 100:12.
[0055] As composições adesivas divulgadas são úteis para unir substratos. Os substratos podem ser materiais semelhantes ou materiais diferentes. É possível laminação de ligação úmida e seca de uma pluralidade de camadas de substrato. As composições da presente divulgadas podem ser aplicadas aos substratos desejados usando-se técnicas de aplicação convencionais, como impressão em rotogravura, impressão flexográfica, revestimento com rolo, revestimento com pincel, revestimento com fio enrolado, revestimento com faca ou processos de revestimento, como processos de revestimento por cortina, inundação, sino, disco e imersão. O revestimento com as composições adesivas pode ser realizado sobre uma superfície inteira ou apenas uma parte da mesma, como ao longo de uma borda ou em locais intermitentes. Uma vez aplicadas ao substrato, as composições são secas, como por aplicação de fluxo de calor e ar, ou algumas outras abordagens adequadas para remover substancialmente todo o solvente restante.
[0056] As composições adesivas podem ser usadas em uma ampla variedade de um ou mais substratos adequados, como plásticos de baixa ou média densidade (por exemplo, de um tipo selecionado de poliestireno, polietileno, ABS, poliuretano, polietileno tereftalato, tereftalato de polibutileno, polipropileno, polifenileno, policarbonato, poliacrilato, cloreto de polivinila, polissulfona ou misturas dos mesmos), papel, madeira e produtos de madeira reconstituída, substratos revestidos com polímero, papelão revestido com cera, cartolina, placa de partícula, têxteis, couro e metal (por exemplo, alumínio, ferroso, bem como outros não ferrosos), plásticos metalizados (por exemplo, filme de plástico metalizado) ou similares. As composições adesivas são particularmente atraentes para aplicações de embalagem e vedação. Por exemplo, um filme plástico, filme metálico ou filme plástico metalizado pode ser laminado (por exemplo, sobre toda ou pelo menos uma parte de sua superfície, como ao longo de suas bordas ou em locais intermitentes) com as composições adesivas da presente divulgação. Em algumas modalidades, os alimentos podem ser embalados para a preparação via fervura no saco ou o laminado resultante pode ser usado para vedar ou embalar algum outro artigo. Quando a folha de calibre pesado é empregada na estrutura laminada, o laminado resultante pode ser estirado a frio para produzir um copo ou embalagem, que pode ser preenchido com alimentos e, depois, coberto e vedado com uma estrutura laminada semelhante para formar um recipiente vedado.
[0057] Para a extração a frio e o desempenho ideal do sistema adesivo, é fundamental que a estrutura final do laminado tenha propriedades mecânicas equilibradas. As propriedades mecânicas equilibradas permitirão a distribuição de carga e tensão no laminado sob fabricação e condições de uso do laminado com variação de temperatura. O adesivo com o poliéster terminado em epóxi permite que o laminado tenha melhores propriedades mecânicas para equilibrar e transferir a carga e a tensão na estrutura do laminado. O Módulo de Armazenamento do poliéster puro-uretano-poliuretano curado com e sem o aditivo de poliéster terminado em epóxi estará na faixa de cerca de 50 a 1.500 MPa a 0 °C e 0,7 a 6,0 MPa a 25 °C e 0,10 a 1,50 MPa a 60 °C. A diferença crítica de desempenho estará na % de alongamento observado para a estrutura do laminado em função da orientação. A % de alongamento na máquina e na direção transversal será mais equilibrada em ambas as direções, na faixa de 6,5 a 10,5%, e a diferença na máquina e na direção transversal será da ordem de um valor absoluto de 0,0 a 0,60%, preferencialmente 0,0 a 0,30%, devido à capacidade de o poliéster terminado em epóxi interagir com a superfície dos substratos e ajudar a equilibrar a diferença na distribuição de forças através da estrutura do laminado.
EXEMPLOS DA DIVULGAÇÃO
[0058] A presente divulgação será agora descrita em maiores detalhes ao discutir sobre os Exemplos Ilustrativos (“IE”) e os Exemplos Comparativos (“CE”) (coletivamente, os “Exemplos”). No entanto, o escopo da presente divulgação não está, obviamente, limitado aos IEs.
MATÉRIAS-PRIMAS
[0059] Os Exemplos são preparados com o uso das matérias-primas identificadas na Tabela 1: TABELA 1: MATÉRIAS-PRIMAS PERTINENTES
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[0060] Os filmes laminados dos Exemplos são preparados usando-se os filmes pertinentes identificados na Tabela 2: TABELA 2: MATERIAIS DE FILME PERTINENTES
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PREPARAÇÃO DE POLIÉSTER TERMINADO EM ÁCIDO CARBOXÍLICO
[0061] Os poliésteres terminados em ácido carboxílico adequados para uso nos Exemplos são sintetizados de acordo com o procedimento geral a seguir, com composições de formulação detalhadas para várias amostras de poliéster terminadas em ácido carboxílico resumidas na Tabela 3. Um reator de peça única seco de 5 litros equipado com um agitador mecânico com agitador de aço inoxidável de 0,64 cm (0,25”), coluna de glicol, cabeça de destilação, condensador, receptor, purga de nitrogênio e termopar é carregado com cerca de 1.158,6 gramas de ácido isoftálico, 720,9 gramas de dietileno glicol, 398,3 gramas de etileno glicol e 0,409 gramas de FASCAT™ 9100. O teor do reator é desgaseificado a vácuo e purgado com nitrogênio três vezes e depois lentamente aquecido a cerca de 100 °C. Em seguida, a temperatura é aumentada para 225 °C. Quando cerca de 50% da quantidade teórica de água é desenvolvida, o valor de ácido do teor é monitorado. Quando o valor do ácido é inferior a 80, a resina é resfriada a cerca de 150 °C e 1.525,85 gramas de monômero de ácido adípico são adicionados ao reator e mantidos de cerca de 135 a 145 °C por 30 minutos. A temperatura da reação é subsequentemente aumentada para cerca de 225 °C enquanto se monitora o valor do ácido. A temperatura da reação é mantida a cerca de 225 °C até que o valor do ácido seja menor que 160, aplicando-se vácuo conforme necessário. Quando o valor do ácido é menor ou igual a 160, a temperatura da reação é resfriada a cerca de 160 °C. A resina de poliéster terminada em ácido produzida (Exemplo 01) é, então, empacotada para uso posterior.
PREPARAÇÃO DO COMPOSTO DE POLIÉSTER TERMINADO EM EPÓXI
[0062] Os compostos de poliéster terminado em epóxi adequados para uso nos Exemplos são sintetizados de acordo com o procedimento a seguir, com composições de formulação detalhadas para amostras de composto de poliéster terminado em epóxi resumidas na Tabela 4. Um reator de chaleira de duas peças seco, de 2 litros, equipado com agitador mecânico, condensador, purga de nitrogênio e termopar é carregado com 931,6 gramas de resina de poliéster terminada em ácido (Exemplo 01), 696,7 gramas de D.E.R.™ 731 e 0,603 gramas de catalisador de acetato de sódio. A mistura de resina é aquecida lentamente e depois mantida de cerca de 135 a 140 °C por 30 minutos. A temperatura é, então, aumentada para cerca de 150 a 155 °C. Quando a reação é exotérmica, a temperatura não pode exceder de cerca de 160 a 165 °C, com o manto de aquecimento removido e o resfriamento externo aplicado temporariamente, conforme necessário. A resina é mantida de cerca de 150 a cerca de 155 °C por 1,5 a 2 horas, com o valor de ácido monitorado. A resina é mantida entre cerca de 150 e cerca de 155 °C até que o valor de ácido seja menor que 1, então, a resina é resfriada a cerca de 60 a cerca de 65 °C, e 837,9 gramas de acetato de etila são adicionados lentamente à resina. A mistura é mantida a cerca de 60 a 65 °C por mais 30 minutos, depois, a resina de poliéster terminada em epóxi formada (Exemplo 09) é descarregada.
[0063] Em um exemplo, 99,95 gramas de resina de poliéster terminada em epóxi (Exemplo 09) são misturados com 0,05 gramas de catalisador de octato estanoso em um frasco de vidro, formando outra resina de poliéster terminada em epóxi que contém catalisador (Exemplo 09a), que é usado em certos exemplos.
[0064] As composições desse poliéster terminado em ácido e compostos de poliéster terminados em epóxi estão resumidos na Tabela 3 e na Tabela 4.
[0065] O valor de ácido (AV) é medido pelo método ASTM D3655-06 (Sociedade Americana de Ensaios e Materiais, West Conshohocken, PA, EUA).
[0066] O Peso Equivalente de Epóxi (EEW) é medido pelo método de ASTM D1652-11 (Sociedade Americana de Ensaios e Materiais, West Conshohocken, PA, EUA).
[0067] A Cromatografia de Exclusão de tamanho (SEC) usou duas colunas PLgel Mix-B e PLgel Mixed-D e o detector triplo de Viscotek. Os padrões de poliestireno foram usados para estabelecer uma curva de calibração universal que determina os pesos moleculares ponderados e numéricos médios. A amostra foi diluída com THF até uma concentração de polímero de aproximadamente 2,5 mg/ml antes da análise.
[0068] A viscosidade para resinas 100% sólidas é medida utilizando-se um viscosímetro Cone and Plate é CAP 2000 + L com um eixo n° 3, velocidade 100 rpm e variação da temperatura em uma faixa de 25 a 70 °C.
[0069] A viscosidade da solução é medida com um viscosímetro Brookfield de acordo com o método ASTM D2196-10 (ASTM, West Conshohocken, PA, EUA). TABELA 3: COMPOSIÇÕES DE POLIÉSTER TERMINADO EM ÁCIDO CARBOXÍLICO
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TABELA 4: COMPOSIÇÕES DE POLIÉSTER TERMINADO EM EPÓXI
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[0070] As propriedades típicas desses poliésteres terminados em ácido e compostos de poliéster terminados em epóxi estão resumidas na Tabela 5 e na Tabela 6. TABELA 5: RESULTADOS DE CARACTERIZAÇÃO DE POLIÉSTER TERMINADO EM ÁCIDO CARBOXÍLICO
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TABELA 6: RESULTADOS DA CARACTERIZAÇÃO DO COMPOSTO DE POLIÉSTER TERMINADO EM EPÓXI
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PREPARAÇÃO DE MESCLA DE COMPOSTO DE POLIÉSTER TERMINADO EM POLIÉSTER-URETANO/EPÓXI
[0071] ADCOTE™ 811A EA com 1 ou 2% de composto de poliéster terminado em epóxi incorporado é preparado em duas etapas. Na primeira etapa, o composto de poliéster terminado em epóxi é misturado com ADCOTE™ 811A EA. No segundo passo, ácido fosfórico adicional é incorporado na mistura. As composições detalhadas para as misturas de poliéster-poliuretano/ET-poliéster estão resumidas na Tabela 7 e na Tabela 8. TABELA 7: MISTURAS DE COMPOSTOS DE POLIÉSTER TERMINADOS EM POLIÉSTER-URETANO/EPÓXI Exemplo 17 Exemplo 18 Exemplo 19 Exemplo 20 Exemplo 21 Exemplo 22 Exemplo 23 Exemplo 24
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* 1,5 g de solução de ácido fosfórico a 85% diluída em 10 g de acetato de etila TABELA 8: MISTURAS DE COMPOSTOS DE POLIÉSTER TERMINADOS EM POLIÉSTER-URETANO/EPÓXI
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* 1,5 g de solução de ácido fosfórico a 85% diluída em 10 g de acetato de etila
PREPARAÇÃO DE FUNDIDOS ADESIVOS PUROS E CARACTERIZAÇÃO DE DMA/DSC
[0072] Os vários sistemas de mistura de poliéster-uretano e poliéster- uretano/ET-poliéster são curados com agente de cura de isocianato alifático (MOR-FREE™ 200C) em várias razões de mistura. As amostras adesivas são preparadas tomando-se cerca de 15 gramas da mistura mista de composto de poliéster terminado em poliéster-uretano e poliéster-uretano/epóxi e misturando com o agente de cura de isocianato alifático em várias razões de mistura em uma garrafa. A mistura adesiva é misturada por aproximadamente 15 a 30 minutos e depois é vertida em uma placa de Petri de polimetilpenteno. O solvente é deixado evaporar de um dia para o outro em um exaustor em uma superfície nivelada e, em seguida, as amostras adesivas são colocadas em um forno de convecção e curadas por 7 dias a 45 °C. As amostras adesivas são analisadas através de DMA (TA Instruments Q800) usando o modo de Múltiplas Frequências de Filamento. É usada uma frequência única aplicada de 1 Hz de -100 °C a 150 °C, com uma taxa de aquecimento de 3 °C/min, com uma deformação aplicada de 0,01% e uma força de pré-carga de 0,01 N.
[0073] As temperaturas de transição vítrea (Tg) são determinadas usando-se o DSC Q100 com amostrador automático e RCS com interface com um computador de mesa usando-se o software TA Advantage for Q series. Cerca de 10 mg da amostra são colocados em uma panela t-zero com tampa hermética de alumínio. As amostras são executadas usando-se as seguintes condições:
[0074] Aquecimento inicial: 80 °C por 5 minutos.
[0075] Aquecimento inicial: -85 °C x 10 °C/ min => 200 °C.
[0076] Ciclo de resfriamento: 200 °C x 10 °C/min => -85 °C.
[0077] 2° aquecimento: -85 °C x 10 °C/min => 240 °C; retornar para temperatura ambiente.
[0078] Tg através de DSC é relatada para o segundo ciclo de calor.
[0079] As propriedades críticas das amostras analisadas foram resumidas na Tabela 9. Uma rede de polímero homogêneo com propriedades mecânicas bem conservadas foi formada com introdução de poliéster terminado em epóxi para o sistema. O Módulo de Armazenamento do poliéster puro-uretano- poliuretano curado com e sem o aditivo de poliéster terminado em epóxi estará na faixa de cerca de 50 a 1.500 MPa a 0 °C e 0,7 a 6,0 MPa a 25 °C e 0,10 a 1,50 MPa a 60 °C. TABELA 9: RESULTADOS DA CARACTERIZAÇÃO DE DMA
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ESTUDOS DE LAMINAÇÃO ADESIVA
[0080] As várias misturas de compostos de poliéster terminados em poliéster- uretano e poliéster-uretano/epóxi são curadas com um agente de cura de isocianato alifático em várias razões de mistura. A solução adesiva é misturada por aproximadamente 15 a 30 minutos e depois revestida com filme de Prelam com uma haste Mayer para produzir um peso de revestimento de 4,48 a 4,88 g/m2 (2,75 a 3,00 lb/resma) e, em seguida, laminada a 2 mil de filme de polipropileno ou revestido em uma folha de calibre 1,5 com uma haste Mayer para produzir um peso de revestimento de 4,48 a 4,88 g/m2 (2,75 a 3,00 lb/resma) e, em seguida, laminada para filme de polipropileno fundido de 1 mil usando-se uma temperatura de estreitamento de 82 °C. Os laminados são, então, curados em forno de convecção a 45 °C por 14 dias.
[0081] As forças de adesão são determinadas em uma tira de laminado de 15 mm de largura (Prealm/CPP) em um testador de tração de Thwing-Albert (modelo QC-3A) com uma célula de carga de 50 Newton a uma taxa de 10,0 cm/minuto. As seguintes abreviaturas são usadas para descrever os resultados dos testes: “AS” é fenda adesiva, “FT” é rasgo de filme, “FS” é estiramento de filme, “AT” é transferência de adesivo e “AF” é falha de adesivo.
[0082] A capacidade de extração dos laminados é determinada examinando-se o percentual de alongamento do laminado (Folha Laminada/CPP) na máquina e a direção transversal na tira laminada de 25,4 mm x 175 mm, utilizando-se um Testador de Tração Instron. As condições de teste para o Testador de Tração Instron são: lacuna de fixação de 7,62 cm, célula de carga de 0 a 50 Newtons, taxa de extensão (velocidade da cabeça) 5,08 cm/min, alongamento à ruptura (%) foi registrado.
[0083] A resistência da ligação e a % de alongamento estão resumidas na Tabela 10. A diferença crítica de desempenho estará na % de alongamento observada para a estrutura do laminado em função da orientação. A % de alongamento na máquina e na direção transversal será mais equilibrada em ambas as direções, na faixa de 6,5 a 10,5%, e a diferença na máquina e na direção transversal será da ordem de um valor absoluto de 0,0 a 0,60%, preferencialmente 0,0 a 0,30%, devido à capacidade de o poliéster terminado em epóxi interagir com a superfície dos substratos e ajudar a equilibrar a diferença na distribuição de forças através da estrutura do laminado. TABELA 10. RESUMO DA RESISTÊNCIA À LIGAÇÃO EM PRELAM/CPP
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a) Estrutura de laminação: Prelam/2 mil CPP b) Estrutura de laminação: folha laminada de 1,5 de calibre/1 mil CPP, Trans: Direção Transversal, Mach: Direção da Máquina, laminado
[0084] Além das modalidades descritas acima e das estabelecidas nos Exemplos, muitos exemplos de combinações específicas estão dentro do escopo da divulgação, alguns dos quais são descritos abaixo:
[0085] Modalidade 1. Composição adesiva à base de solvente que compreende:
[0086] (A) uma resina de poliéster-uretano;
[0087] (B) um composto de poliéster terminado em epóxi;
[0088] (C) um ácido fosfórico; e
[0089] (D) um agente de cura de isocianato alifático.
[0090] Modalidade 2. A composição adesiva à base de solvente, acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores ou posteriores, em que a resina de poliéster-uretano é o produto de reação de um poliol poliéster e de um isocianato.
[0091] Modalidade 3. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que a resina de poliéster-uretano representa de 65 a 99,5% em peso do peso total da resina de poliéster-uretano (A), do composto de poliéster terminado em epóxi (B) e do ácido fosfórico (C).
[0092] Modalidade 4. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que a resina de poliéster-uretano representa de 95 a 99 por cento em peso do peso total da resina de poliéster-uretano (A), do composto de poliéster terminado em epóxi (B) e do ácido fosfórico (C).
[0093] Modalidade 5. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o composto de poliéster terminado em epóxi representa de 0,5 a 35% em peso do peso total da resina de poliéster-uretano (A), do composto de poliéster terminado em epóxi (B) e do ácido fosfórico (C).
[0094] Modalidade 6. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o composto de poliéster terminado em epóxi representa de 0,5 a 5 por cento em peso do peso total da resina de poliéster-uretano (A), do composto de poliéster terminado em epóxi (B) e do ácido fosfórico (C).
[0095] Modalidade 7. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o composto de poliéster terminado em epóxi tem um peso equivalente a epóxido de 275 a 3.500.
[0096] Modalidade 8. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o composto de poliéster terminado em epóxi tem um peso equivalente a epóxido de 350 a 2.500.
[0097] Modalidade 9. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o composto de poliéster terminado em epóxi tem um peso equivalente a epóxido de 400 a 2.000.
[0098] Modalidade 10. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o composto de poliéster terminado em epóxi tem um peso molecular numérico médio menor ou igual a 8.000.
[0099] Modalidade 11. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o composto de poliéster terminado em epóxi tem um peso molecular numérico médio menor ou igual a 6.000.
[0100] Modalidade 12. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o composto de poliéster terminado em epóxi tem um peso molecular numérico médio menor ou igual a 3.500.
[0101] Modalidade 13. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o composto de poliéster terminado em epóxi é o produto de reagentes, incluindo um diepóxido e um poliéster terminado em ácido carboxílico.
[0102] Modalidade 14. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que a razão estequiométrica entre os grupos epóxido e os grupos diepóxido e ácido carboxílico no poliéster terminado em ácido carboxílico é de 1,3:1 a 3,1:1.
[0103] Modalidade 15. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que a razão estequiométrica entre os grupos epóxido e os grupos diepóxido e ácido carboxílico no poliéster terminado em ácido carboxílico é de 1,6:1 a 2,9:1.
[0104] Modalidade 16. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que a razão estequiométrica entre os grupos epóxido e os grupos diepóxido e ácido carboxílico no poliéster terminado em ácido carboxílico é de 2:1 a 2,7:1.
[0105] Modalidade 17. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o poliéster terminado em ácido carboxílico é o produto de reagentes, incluindo um diol e um ácido (di)carboxílico.
[0106] Modalidade 18. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o poliéster terminado em ácido carboxílico tem um valor de ácido de 110 a 260.
[0107] Modalidade 19. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o poliéster terminado em ácido carboxílico tem um valor de ácido de 120 a 200.
[0108] Modalidade 20. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o poliéster terminado em ácido carboxílico tem um valor de ácido de 125 a 175.
[0109] Modalidade 21. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o poliéster terminado em ácido carboxílico tem um peso molecular de 430 a 1.020.
[0110] Modalidade 22. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o poliéster terminado em ácido carboxílico tem um peso molecular de 560 a 940.
[0111] Modalidade 23. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o poliéster terminado em ácido carboxílico tem peso molecular de 640 a 900.
[0112] Modalidade 24. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o composto de poliéster terminado em epóxi tem a estrutura (I):
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[0113] em que R1- tem a estrutura (II):
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[0114] em que G- tem a estrutura (III):
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[0115] em que j é 0 a 5, -R2- é um grupo orgânico divalente, -R21- é um grupo alquila divalente, e -R22- é um grupo alquila divalente.
[0116] Modalidade 25. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o ácido fosfórico representa de 0,01 a 0,4% em peso do peso total da resina de poliéster-uretano (A), do composto de poliéster terminado em epóxi (B) e do ácido fosfórico (C).
[0117] Modalidade 26. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o ácido fosfórico representa de 0,01 a 0,05% em peso do peso total da resina de poliéster-uretano (A), do composto de poliéster terminado em epóxi (B) e do ácido fosfórico (C).
[0118] Modalidade 27. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, que compreende ainda um solvente.
[0119] Modalidade 28. A composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que o solvente é selecionado do grupo que consiste em acetato de etila, metiletilcetona, acetato de metila e combinações dos mesmos.
[0120] Modalidade 29. Método para preparar uma composição adesiva à base de solvente, o método que compreende:
[0121] fornecer uma resina de poliéster-uretano;
[0122] fornecer um composto de poliéster terminado em epóxi;
[0123] misturar a resina de poliéster-uretano, o composto de poliéster terminado em epóxi e o ácido fosfórico para formar uma mistura de resina;
[0124] diluir a mistura de resina em um solvente para formar uma mistura de resina diluída com um teor de sólido de 25 a 55 por cento em peso, com base no peso total da mistura de resina diluída; e
[0125] curar a mistura de resina diluída com um agente de cura de isocianato alifático na razão de mistura (partes em peso de mistura de resina antes da diluição:partes em peso de agente de cura de isocianato alifático) de 100:1 a 100:12.
[0126] Modalidade 30. O método para preparar uma composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que a mistura de resina diluída tem um teor de sólido de 35 a 40 por cento em peso, com base no peso total da mistura de resina diluída.
[0127] Modalidade 31. O método para preparar uma composição adesiva à base de solvente, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, em que a razão da mistura (partes em peso de resina: partes em peso de agente de cura de isocianato alifático) é de 100:4 a 100:10.
[0128] Modalidade 32. Uma estrutura laminada que compreende a composição adesiva de qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores.
[0129] Modalidade 33. A estrutura laminada, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, que compreende ainda um substrato metálico.
[0130] Modalidade 34. A estrutura laminada, de acordo com qualquer uma das Modalidades anteriores ou posteriores, que compreende ainda um substrato de poliolefina.

Claims (14)

1. Composição adesiva à base de solvente, caracterizada pelo fato de compreender: (A) uma resina de poliéster-uretano; (B) um composto de poliéster terminado em epóxi; (C) um ácido fosfórico; e (D) um agente de cura de isocianato alifático.
2. Composição adesiva à base de solvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a resina de poliéster-uretano ser o produto de reação de um poliol de poliéster e um isocianato.
3. Composição adesiva à base de solvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a resina de poliéster-uretano representar de 65 a 99,5% em peso do peso total da resina de poliéster-uretano (A), do composto de poliéster terminado em epóxi (B) e do ácido fosfórico (C).
4. Composição adesiva à base de solvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a resina de poliéster-uretano representar de 95 a 99% em peso do peso total da resina de poliéster-uretano (A), do composto de poliéster terminado em epóxi (B) e do ácido fosfórico (C).
5. Composição adesiva à base de solvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o composto de poliéster terminado em epóxi representar de 0,5 a 35% em peso do peso total da resina de poliéster-uretano (A), do composto de poliéster terminado em epóxi (B) e do ácido fosfórico (C).
6. Composição adesiva à base de solvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o composto de poliéster terminado em epóxi representar de 0,5 a 5 por cento em peso do peso total da resina de poliéster- uretano (A), do composto de poliéster terminado em epóxi (B) e do ácido fosfórico (C).
7. Composição adesiva à base de solvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o composto de poliéster terminado em epóxi ter a estrutura (I):
Figure img0031
em que R1- tem a estrutura (II):
Figure img0032
em que G- tem a estrutura (III):
Figure img0033
sendo que j é 0 a 5, -R2- é um grupo orgânico divalente, -R21- é um grupo alquila divalente e -R22- é um grupo alquila divalente.
8. Composição adesiva à base de solvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o ácido fosfórico representar de 0,01 a 0,4% em peso do peso total da resina de poliéster-uretano (A), do composto de poliéster com terminação epóxi (B) e do ácido fosfórico (C).
9. Composição adesiva à base de solvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o ácido fosfórico representar de 0,01 a 0,05% em peso do peso total da resina de poliéster-uretano (A), do composto de poliéster terminado em epóxi (B) e do ácido fosfórico (C).
10. Composição adesiva à base de solvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o solvente ser selecionado do grupo consistindo em acetato de etila, metiletilcetona, acetato de metila e combinações dos mesmos.
11. Método para preparar uma composição adesiva à base de solvente, sendo o método caracterizado pelo fato de compreender: fornecer uma resina de poliéster-uretano; fornecer um composto de poliéster terminado em epóxi; misturar a resina de poliéster-uretano, o composto de poliéster terminado em epóxi e o ácido fosfórico para formar uma mistura de resina; diluir a mistura de resina em um solvente para formar uma mistura de resina diluída com um teor de sólido de 25 a 55 por cento em peso, com base no peso total da mistura de resina diluída; e curar a mistura de resina diluída com um agente de cura de isocianato alifático em uma razão de mistura de 100:1 a 100:12, sendo que a razão de mistura é parte em peso da mistura de resina antes da diluição:partes em peso do agente de cura de isocianato alifático.
12. Método para preparar uma composição adesiva à base de solvente, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de a mistura de resina diluída ter um teor de sólido de aplicação de 35 a 40 por cento em peso, com base no peso total da mistura de resina diluída.
13. Método para preparar uma composição adesiva à base de solvente, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de a razão de mistura ser de 100:4 a 100:10.
14. Estrutura laminada, caracterizada pelo fato de compreender a composição adesiva, definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 10.
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