BR112019023838B1 - Aparelho para tratar produtos hortícolas - Google Patents
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Abstract
Trata-se de um aparelho para tratar produtos hortícolas (A), que compreende, em série, pelo menos: uma primeira estação (10), que compreende primeiros elementos (11) para o manuseio individual de respectivos produtos hortícolas (A), e pelo menos um sistema de visão (12), para a aquisição de informações relacionadas a pelo menos um parâmetro de interesse de cada produto hortícola (A); uma segunda estação (20), que compreende segundos elementos (21) para o manuseio individual de respectivos produtos hortícolas (A) e pelo menos um dispositivo para pesar cada produto hortícola (A) em trânsito, e uma terceira estação (30), que compreende terceiros elementos (31) para o manuseio individual de respectivos produtos hortícolas (A) e meios (32) para o transporte seletivo de cada produto hortícola (A) em trânsito para uma dentre pelo menos duas áreas de coleta, para a ordenação dos produtos hortícolas (A) em pelo menos dois subgrupos homogêneos correspondentes como uma função das informações adquiridas pelo sistema de visão (12) e/ou pelo dispositivo de pesagem. Os primeiros elementos (11), os segundos elementos (21) e os terceiros elementos (31) são recuados ao longo de duas respectivas trajetórias lateralmente adjacentes (B) para o avanço dos produtos hortícolas (A); em cada estação (10, 20, 30), e devido ao recuo, cada elemento (11, 21, 31), móvel ao longo de uma dentre as trajetórias (...).
Description
[0001] A presente invenção refere-se a um aparelho para tratar produtos hortícolas.
[0002] Conforme é conhecido, a automação gradual de processos envolve um número cada vez maior de setores industriais, visto que apenas desse modo é possível combinar as necessidades contrastantes do mercado que, por um lado, exige custos cada vez mais baixos e, por outro lado, ainda impõe altos padrões qualitativos até mesmo em produções em massa.
[0003] Essa tendência também pode ser facilmente observada no processamento de produtos hortícolas, em que, de fato, é agora frequente usar linhas total ou parcialmente automatizadas, normalmente configuradas para realizar diferentes tratamentos em um produto hortícola específico.
[0004] Em mais detalhes, muitas empresas nesse setor adquirem aparelhos ou linhas projetadas para serem alimentadas com grandes quantidades não ordenadas do produto de interesse, normalmente vindo direto dos locais de colheita. Essas soluções construtivas são compostas, desse modo, de uma pluralidade de estações, por meio das quais o produto passa enquanto, de fato, é submetido a vários tratamentos, inspeções e processos em geral.
[0005] Neste contexto, um tipo de aparelho é conhecido, usado, por exemplo, no processamento de maçãs, em que pelo menos três estações sucedem uma a outra em sequência: em cada estação, os produtos se movem um a um em uma fila ao longo de um trajeto predefinido, em virtude da ação de respectivos elementos de transferência individuais.
[0006] A primeira estação é alimentada com quantidades não ordenadas de maçãs, que têm, desse modo, grande heterogeneidade em termos de dimensões, coloração, qualidade, etc. Na primeira estação, as maçãs em trânsito passam pelo campo de ação de uma câmera de vídeo, ou outro sistema de visão similar, que tem a capacidade de realizar análises qualitativas nos produtos, verificando-se sua coloração, grau de maturação e/ou a presença de defeitos (superficiais ou internos), bem como outras propriedades e parâmetros de possível interesse.
[0007] A partir dessa estação, cada maçã é içada por uma respectiva pinça, que se move ao longo de um trajeto fechado puxado por uma correia enrolada em uma presilha, a fim de levar a maçã para a terceira estação. Ao longo da segunda estação, cada maçã é pesada, e as informações adquiridas desse modo, em conjunto com as informações detectadas pelo sistema de visão, são fornecidas a uma unidade eletrônica de controle e gerenciamento, com a capacidade de ativar, seletivamente, um dentre uma pluralidade de sistemas de descarga, que são distribuídos ao longo do trajeto que as maçãs obedecem na terceira estação.
[0008] Cada sistema de descarga tem a capacidade de guiar as maçãs em trânsito para uma respectiva cesta de coleta e, desse modo, enquanto as maçãs avançam progressivamente alinhadas ao longo da terceira estação, como uma função das informações específicas adquiridas, cada maçã é enviada pela unidade eletrônica para a cesta apropriada, que pode receber, desse modo, todas e apenas as maçãs que estão em conformidade com parâmetros predefinidos.
[0009] Desse modo, a jusante do aparelho, os usuários podem encontrar cestas homogêneas, a serem enviadas para acondicionamento a fim de serem comercializadas (ou, obviamente, submetidas a tratamentos adicionais ou inspeções).
[0010] Essa solução construtiva, entretanto, não está livre de desvantagens.
[0011] Conforme mencionado, ao longo das três estações definidas acima, as maçãs se movem (horizontalmente) uma por uma em uma fila ao longo de uma trajetória, normalmente retilínea, imposta pelos elementos de transferência que operam em cada estação.
[0012] Em tal configuração, claramente a produtividade do aparelho (entendida como número de maçãs transferidas e tratadas na unidade de tempo) é determinada pela mais lenta das três estações: isso é um limite muito indesejado, visto que, frequentemente, pelo menos uma dentre as três estações precisa operar a velocidades baixas, devido às limitações tecnológicas ligadas ao tipo de elementos envolvido e às operações realizadas pelos menos nos produtos.
[0013] Deve-se observar, entretanto, que a solução aparentemente mais óbvia para o problema, constituída pela simples disposição lado a lado de duas ou mais linhas idênticas, é, com frequência, inviável, visto que acarretaria em um aumento excessivo em espaços ocupados que, na prática, é tão indesejado quanto a produtividade limitada descrita acima.
[0014] A finalidade da presente invenção é solucionar os problemas descritos acima, fornecendo-se um aparelho com a capacidade de realizar uma pluralidade de tratamentos em maçãs ou outros produtos hortícolas, garantindo alta produtividade e ocupações de espaço limitadas.
[0015] Dentro dessa finalidade, um objetivo da invenção é fornecer um aparelho que tenha a capacidade de distribuir, de um modo uniforme, maçãs ou outros produtos hortícolas, garantindo alta produtividade e ocupações de espaço limitadas.
[0016] Outro objetivo da invenção é fornecer um aparelho que garanta alta confiabilidade durante a operação.
[0017] Outro objetivo da presente invenção é propor um aparelho que use uma arquitetura técnica e estrutural que é alternativa àquelas dos aparelhos do tipo conhecido.
[0018] Outro objetivo da invenção é fornecer um aparelho que pode ser facilmente obtido iniciando a partir de elementos e materiais comumente disponíveis de maneira comercial.
[0019] Ainda outro objetivo da invenção é fornecer um aparelho que tenha custos modestos e seja seguro durante uso.
[0020] Essa finalidade e esses e outros objetivos que se tornarão mais evidentes doravante são alcançados por meio de um aparelho, de acordo com a reivindicação 1.
[0021] As características e vantagens adicionais da invenção se tornarão mais evidentes a partir da descrição de uma modalidade preferencial, mas não exclusiva do aparelho, de acordo com a invenção, ilustrada a título de exemplo não limitante nos desenhos anexos, em que: a Figura 1 é uma vista em perspectiva do aparelho, de acordo com a invenção; a Figura 2 é uma vista superior do aparelho da Figura 1; a Figura 3 é uma vista em corte da Figura 2, obtida ao longo da linha III-III; a Figura 4 é uma vista em perspectiva da primeira estação do aparelho da Figura 1, sem o sistema de visão; a Figura 5 é uma vista superior da primeira estação do aparelho da Figura 1, sem o sistema de visão; a Figura 6 é uma vista em elevação lateral da primeira estação do aparelho da Figura 1, sem o sistema de visão; a Figura 7 é uma vista em corte da Figura 6, obtida ao longo da linha VII-VII; a Figura 8 é uma vista em corte da Figura 6, obtida ao longo da linha VIII-VIII; as Figuras 9 e 10 são vistas em perspectiva a partir de lados opostos da segunda estação do aparelho da Figura 1 com alguns alojamentos de cobertura abertos para mostrar os segundos elementos; a Figura 11 é uma vista em corte, obtida ao longo de uma linha longitudinal, da segunda estação do aparelho da Figura 1; a Figura 12 é uma vista frontal da segunda estação do aparelho da Figura 1; a Figura 13 é uma vista em corte da Figura 11, obtida ao longo da linha XIII-XIII; a Figura 14 é uma vista superior da terceira estação do aparelho da Figura 1; a Figura 15 é uma vista em elevação lateral da terceira estação do aparelho da Figura 1 sem alguns componentes; a Figura 16 é uma vista em elevação lateral de um detalhe da terceira estação do aparelho da Figura 1; a Figura 17 é uma vista em corte da Figura 14, obtida ao longo da linha XVII-XVII; a Figura 18 é uma vista extremamente ampliada de um detalhe da Figura 14.
[0022] Com referência às Figuras, um aparelho para tratar produtos hortícolas A (mostrados, por questão de simplicidade, apenas em algumas Figuras com traços) é designado, de modo geral, pela referência numérica 1.
[0023] Neste aspecto, especifica-se que, na aplicação preferencial da invenção, os produtos hortícolas A são maçãs, que são, normalmente, alimentadas ao aparelho 1 de um modo substancialmente não ordenado (com frequência, exatamente como foram colhidos das plantações) e, portanto, com uma grande heterogeneidade em termos de dimensões, coloração, defeituosidade, limpeza, grau de maturação, etc.
[0024] A típica finalidade do aparelho 1 é, de fato, dividir as maçãs em subgrupos homogêneos, segregando, ao mesmo tempo, as que estão deterioradas ou inadequadas de outro modo para serem comercializadas.
[0025] Deve-se salientar, de qualquer modo, que o uso do aparelho 1, de acordo com a invenção, para outros tipos de tratamento e/ou para outras frutas ou produtos hortícolas A em geral não é excluído, sem abandonar, assim, o escopo de proteção reivindicado neste documento. De modo mais geral, portanto, embora nas páginas seguintes a referência deva ser feita especificamente a maçãs, os ensinamentos descritos nas mesmas devem ser entendidos como sendo estendidos a qualquer outro produto hortícola A.
[0026] O aparelho 1 compreende, em série, pelo menos uma primeira estação 10, pelo menos uma segunda estação 20 e pelo menos uma terceira estação 30, atravessadas, em sequência, pelos produtos hortícolas A, a fim de serem submetidos a tratamentos e/ou inspeções para os quais cada estação 10, 20, 30 é projetada. Embora, nas Figuras anexas, um aparelho 1 seja mostrado tendo apenas as três estações 10, 20, 30, deve-se observar que o fornecimento, ao dito aparelho 1, de estações adicionais, sejam a montante, a jusante ou intermediárias em relação às três estações introduzidas, não é excluído.
[0027] A primeira estação 10 que, conforme mencionado, pode ser alimentada diretamente com maçãs que ainda estão desordenadas, recém-colhidas das plantações, compreende primeiros elementos 11 para o manuseio individual de respectivos produtos hortícolas A (cada primeiro elemento 11 tem a capacidade, desse modo, de transferir, no máximo, um único produto hortícola A).
[0028] Visto que cada maçã é fornecida a um respectivo primeiro elemento 11, a montante da primeira estação 10 há um dispositivo separador, até mesmo de um tipo conhecido, com a capacidade, de fato, de receber grandes quantidades de maçãs e prover as mesmas uma a uma a respectivos primeiros elementos 11.
[0029] Ademais, a primeira estação 10 compreende pelo menos um sistema de visão 12 (uma câmera de vídeo ou um conjunto de câmeras de vídeo, por exemplo, associado a respectivo software de processamento de imagem), que tem a capacidade de adquirir informações relacionadas a pelo menos um parâmetro de interesse de cada produto hortícola A.
[0030] Nesse aspecto, deve-se especificar que os parâmetros adquiridos podem ser múltiplos, selecionados, por exemplo (mas não exclusivamente) entre dimensões, formato, coloração, grau de maturação e/ou presença de defeitos (superficiais ou internos) ou outros.
[0031] Em série para a primeira estação 10 (a jusante da última), o aparelho 1 tem, desse modo, uma segunda estação 20, que compreende, por sua vez, segundos elementos 21 para o manuseio individual de respectivos produtos hortícolas A (recebidos, direta ou indiretamente, a partir dos primeiros elementos 11). Cada segundo elemento 21 também tem, desse modo, a capacidade de transferir, no máximo, um único produto hortícola A.
[0032] Além disso, a segunda estação 20 compreende pelo menos um dispositivo para pesar cada produto hortícola A em trânsito.
[0033] Assim como o sistema de visão 12, o dispositivo de pesagem também pode ser de qualquer tipo e, portanto, até mesmo escolhido dentre aqueles normalmente usados no setor para este propósito.
[0034] Em série para a primeira estação 10 e para a segunda estação 20, e a jusante da última, o aparelho 1 implica uma terceira estação 30. A terceira estação 30 compreende terceiros elementos 31 para o manuseio individual de respectivos produtos hortícolas A (recebidos, direta ou indiretamente, a partir dos segundos elementos 21). Novamente, portanto, também cada terceiro elemento 31 tem a capacidade de transferir, no máximo, um único produto hortícola A.
[0035] A terceira estação 30 compreende, além disso, meios 32 para o transporte seletivo de cada produto hortícola A em trânsito para uma dentre pelo menos duas áreas de coleta. Devido aos meios 32, é possível ordenar, desse modo, os produtos hortícolas A em pelo menos dois subgrupos homogêneos correspondentes (cada um é reunido em uma respectiva área) como uma função das informações adquiridas pelo sistema de visão 12 e/ou pelo dispositivo de pesagem.
[0036] Até o momento, especifica-se que o aparelho 1 (em particular, com suas estações 10, 20, 30 em série) pode ser considerado como sendo de um tipo substancialmente tradicional, e garante a ordenação em diferentes subgrupos homogêneos de uma grande quantidade de maçãs (ou outros produtos hortícolas A) abastecida de um modo não ordenado.
[0037] Especifica-se que a atuação dos meios 32 é tipicamente confiada a uma unidade eletrônica de controle gerenciamento (um controlador, um computador, um computador pessoal ou outros) que (novamente de modos conhecidos por si só) tem a capacidade de receber as informações recebidas a partir do sistema de visão 12 e/ou do dispositivo de pesagem e comandar, em conformidade, os meios 32, como uma função de um critério de classificação predefinido (que também pode ser reprogramado, conforme desejado).
[0038] Realizando-se referência cruzada dos dados coletados com a faixa de parâmetros previamente atribuída em cada área, a unidade eletrônica tem, de fato, a capacidade de identificar, para cada produto hortícola A em trânsito, a área de coleta mais apropriada e ativar, consequentemente, os meios 32 que, portanto, enviam, a cada área, todas e apenas as maçãs que estão dentro da faixa de parâmetros atribuída à mesma.
[0039] Em cada área de coleta (que pode ser, em qualquer número, como uma função das exigências específicas) é evidentemente possível colocar cestas ou recipientes de outro tipo, de modo ter a capacidade de usar imediatamente as maçãs coletadas e ordenadas de maneira uniforme (para enviar as mesmas para acondicionamento, para tratamentos adicionais e/ou colocar as mesmas no mercado).
[0040] De acordo com a invenção, os primeiros elementos 11, os segundos elementos 21 e os terceiros elementos 31 são recuados ao longo de duas respectivas trajetórias lateralmente adjacentes B para o avanço dos produtos hortícolas A (as trajetórias B são mostradas, por questão de simplicidade, apenas em algumas Figuras). Devido ao recuo, em cada estação 10, 20, 30 cada elemento 11, 21, 31 que pode se mover ao longo de uma dentre as duas trajetórias B, é desse modo desalinhado transversalmente em relação aos elementos correspondentes 11, 21, 31, que podem se mover ao longo da outra trajetória B.
[0041] Esse recuo é claramente visível, por exemplo, nas Figuras 4 e 5 (para os primeiros elementos 11), 9, 10 e 11 (para os segundos elementos 21) e 14, 16 e 18 (para os terceiros elementos 31).
[0042] A escolha inovadora de deslocar os elementos 11, 21, 31, que, portanto, se movem ao longo de duas filas paralelas, mas em desalinhamento mútuo constante, permite alcançar a finalidade pretendida. Antes de tudo, de fato, em relação às linhas do tipo conhecido (em que as maçãs se movem em uma fila ao longo da mesma trajetória), a produtividade do aparelho 1 é claramente dobrada, sem ter que agir nos vários mecanismos operacionais e, portanto, até mesmo aceitando suas limitações de velocidade inerentes.
[0043] Ao mesmo tempo, o recuo permite manter a ocupação de espaço limitada (não dobra em relação às linhas conhecidas, mas é apenas um pouco aumentada). De fato, as estruturas e mecanismos auxiliares, atribuídos à operação correta e, particularmente, ao manuseio de cada elemento individual 11, 21, 31 (bem como quaisquer mecanismos adicionais que realizam outras funções), em virtude do recuo, não têm que ser, necessariamente, adjacentes de modo lateral (que tornaria a ocupação de espaço total excessiva), mas podem ser dispostos, pelo menos parcialmente, de maneira sequencial e alternada ao longo da direção definida pelas trajetórias B (cada um lateralmente adjacente ao respectivo elemento 11, 21, 31), reduzindo consideravelmente a distância central exigida entre as duas trajetórias B (e as duas filas de elementos 11, 21, 31 que se movem ao longo das mesmas).
[0044] Em uma modalidade preferencial, proposta a título de exemplo não limitante da aplicação da invenção (Figuras 4 a 8), cada primeiro elemento 11, que pode se mover ciclicamente ao longo de uma primeira porção parcial de uma das trajetórias B, compreende pelo menos um par de cilindros 13 disposto mutuamente próximo a um eixo geométrico longitudinal substancialmente horizontal que é perpendicular à primeira porção, a fim de constituir, em conjunto, um elemento de repouso para um respectivo produto hortícola A.
[0045] Em mais detalhes, conforme é evidente, por exemplo, na Figura 7, cada cilindro 13 tem uma extensão axialmente simétrica e tem, em sua região central, uma concavidade (definida por um estreitamento de corte transversal). Cada maçã repousa de maneira estável na superfície lateral de dois cilindros consecutivos 13, exatamente em suas concavidades.
[0046] Deve-se observar ainda que, sem abandonar o escopo de proteção reivindicado neste documento, esse resultado também pode ser obtido fornecendo-se cilindros 13 que têm outro formato, e também não é excluído dispor, em ângulos retos com a primeira porção e em vez de um cilindro unitário 13, uma pluralidade de cilindros achatados 13 (um tipo de conjunto de discos) com corte transversal variável, que opera em conjunto conforme o cilindro unitário 13 das Figuras anexas.
[0047] Cada cilindro 13 é movido por um respectivo primeiro aparelho de tração 14 ao longo de um primeiro trajeto fechado, que forma, com uma de suas partes, uma primeira porção correspondente.
[0048] O primeiro aparelho de tração 14 pode compreender, por exemplo, uma primeira correia 15, disposta entre as filas lateralmente adjacentes de cilindros 13 e enrolada ao redor de duas ou mais primeiras polias 16. Neste contexto, cada cilindro 13 é movido ao longo do respectivo primeiro trajeto fechado por um respectivo primeiro suporte 17, que é acoplado à primeira correia 15: deve-se observar, portanto, que os mecanismos que fazem parte do primeiro aparelho de tração 14 e são responsáveis pelo movimento dos cilindros 13 e, particularmente, os primeiros suportes 17, são dispostos de maneira sequencial e alternada entre os cilindros 13, ocupando um espaço reduzido, visto que os mesmos não são adjacentes de modo lateral e mútuo, mas também são, na prática, dispostos em uma fila.
[0049] De maneira útil, o sistema de visão 12 é colocado dentro de um túnel 18 que é atravessado pelas primeiras porções das trajetórias lateralmente adjacentes B, de modo a garantir a aquisição das informações relacionadas ao parâmetro de interesse de cada produto hortícola A em condições de baixa luminosidade. A baixa luminosidade é útil para operação ideal das câmeras de vídeo (luz demais pode comprometer a aquisição correta de imagem). Ademais, isso permite garantir condições de luminosidade uniformes ao longo do tempo, sem ser afetadas pelas condições externas e pelas variações de luz que podem ocorrer no ambiente circundante.
[0050] Com referência adicional à solução construtiva preferencial e, particularmente, às Figuras 9 a 13, cada segundo elemento 21 que, por sua vez, pode se mover ciclicamente ao longo de uma segunda porção parcial de uma dentre as duas trajetórias B, disposta a jusante de uma respectiva primeira porção, compreende uma pinça 22 para prender um respectivo produto hortícola A.
[0051] Cada pinça 22 é movida por um respectivo segundo aparelho 23 para tração ao longo de um segundo trajeto fechado, que forma, com uma de suas partes, uma segunda porção correspondente.
[0052] Conforme já mencionado para o primeiro aparelho 14, o segundo aparelho 23 também pode compreender, por exemplo, pelo menos uma segunda correia 24 (e, por exemplo, duas, dispostas lateralmente, conforme nas Figuras anexas), enrolada ao redor de duas ou mais segundas polias 25. Neste contexto, cada pinça 22 é movida ao longo do respectivo segundo trajeto fechado por um respectivo segundo suporte 26, que é acoplado à segunda correia 24.
[0053] Deve-se observar que os segundos suportes 26 também são dispostos de maneira sequencial e alternada entre as pinças 22, ocupando um espaço reduzido, visto que os mesmos não são lateralmente adjacentes um ao outro, mas são, na prática, dispostos em uma fila.
[0054] De maneira vantajosa, cada pinça 22 é dotada de um botão de descarga 22a, de um tipo conhecido por si só, que pode ser atuado para a abertura automática dos braços da pinça 22. Por exemplo (Figura 13), o dito botão 22a pode ser disposto no topo da pinça 22 (de maneira oposta às extremidades livres de seus braços) e pode ser associado a um mecanismo normalmente disposto de modo a interferir com a ação de elementos elásticos cuja reação de acoplamento é orientada de modo a abrir os braços da pinça 22.
[0055] Na extremidade terminal de cada segunda porção direcionada para a terceira estação 30 há, portanto, um corpo fixo para afetar os botões 22a. Isso determina a atuação automática dos botões 22a (mediante alcance da dita extremidade terminal das segundas porções) e a consequente liberação (por gravidade) dos produtos hortícolas A presos pelas pinças 22 em direção aos terceiros elementos correspondentes 31 da terceira estação 30.
[0056] Evidentemente, o fechamento dos braços das pinças 22 é atuado a partir do lado oposto quando as ditas pinças retornam para o início da segunda porção, a fim de prender cada maçã, transportada para o local pelos cilindros 13 da primeira estação 10.
[0057] Deve-se especificar agora que o dispositivo de pesagem também pode ser escolhido dentre os muitos do tipo conhecido e, desse modo, pode ser de implantação prática imediata pela pessoa versada na técnica (conforme já é, também, o sistema de visão 12). É mencionada, portanto, a possibilidade de cada pinça 22 poder ser temporariamente erguida em relação à altura vertical à qual a mesma se move para frente durante a segunda porção da trajetória B: devido à elevação, a pinça 22 se apoia temporariamente no respectivo segundo suporte 26 apenas com seu peso (que é conhecido) e o peso da maçã sendo conduzida. Durante a elevação, a pinça 22 é pesada, portanto, por uma célula de carga (ou outro dispositivo) a fim de obter o item de dados desejado, relacionado ao peso da maçã.
[0058] De maneira vantajosa, a segunda estação 20 compreende uma montagem de descarga intermediária 27 (Figura 11), que pode ser atuada seletivamente para comandar a liberação dos produtos hortícolas A, enquanto os mesmos são movidos pelos segundos elementos 21, como uma função das informações adquiridas pelo sistema de visão 12 e/ou pelo dispositivo de pesagem e, portanto, antes de serem entregues para a terceira estação 30.
[0059] Para esse propósito, portanto, a montagem de descarga 27 também é controlada, preferencialmente, pela unidade eletrônica de controle e gerenciamento.
[0060] A montagem 27 compreende um corpo móvel 28 para afetar os botões 22a, que é disposto ao longo de cada segunda porção das duas trajetórias B e, preferencialmente (mas não de maneira exclusiva), a jusante do dispositivo de pesagem (de modo a ter a capacidade de escolher descarga antecipada também como uma função de peso). O corpo móvel 28 pode ser atuado, desse modo, para passar de uma configuração inativa, em que o mesmo não interfere com a passagem dos botões 22a, para uma configuração ativa, em que é disposto de modo a afetar os botões 22a, para a liberação antecipada dos produtos hortícolas A, a montante da terceira estação 30.
[0061] Com referência à solução preferencial, ilustrada, de fato, na Figura 11, o corpo móvel 28 é um tipo de came perfilado de maneira conveniente, que pode oscilar ao redor de um eixo geométrico operante que é alinhado às trajetórias B. A oscilação (atuada por um respectivo atuador 29 que, por sua vez, é atuado pela unidade de controle e gerenciamento) move o came da configuração inativa, em que o mesmo não interfere de modo algum com os movimentos dos botões 22a, para a configuração ativa, e vice-versa. Na configuração ativa, o perfil utilizável do came é disposto de modo a afetar os botões 22a, de modo a atuar, automaticamente, a abertura dos braços da respectiva pinça 22.
[0062] A presença da montagem de descarga 27 é de interesse prático inquestionável, visto que oferece uma funcionalidade adicional opcional que consiste, de fato, na possibilidade de definir um parâmetro adicional de classificação ou separação de maçã, impedindo que as mesmas prossigam para a terceira estação 30 quando condições escolhidas de maneira apropriada são detectadas.
[0063] Por exemplo, é possível evitar o envio para a terceira estação 30 de todas as maçãs que o sistema de visão 12 considerou estar internamente deterioradas, tendo, desse modo, a capacidade de mover prontamente as mesmas para longe do aparelho 1. Isso é muito importante, visto que, de outro modo, as mesmas permaneceriam próximas ou em contato com as outras, facilitando potencialmente a deterioração também das últimas.
[0064] Com referência adicional à solução construtiva preferencial, e às Figuras 14 a 18, cada terceiro elemento 31 que, por sua vez, pode se mover ciclicamente ao longo de uma terceira porção parcial de uma dentre as duas trajetórias B, disposta a jusante de uma respectiva segunda porção, compreende uma bandeja 33 adaptada para sustentar e conter um respectivo produto hortícola A. Cada bandeja 33 é movida desse modo por um respectivo terceiro aparelho de tração 34 ao longo de um terceiro trajeto fechado, que forma, com uma de suas partes, uma terceira porção correspondente de cada uma dentre as trajetórias B.
[0065] Conforme já mencionado para o primeiro aparelho 14 e para o segundo aparelho 23, o terceiro aparelho 34 também pode compreender, por exemplo, uma terceira correia 35 (ou mecanismo de tração similar), enrolada ao redor de duas ou mais terceiras polias. Uma única terceira correia 35 (com os respectivos terceiros suportes das bandejas 33) é disposta entre as duas filas recuadas de bandejas 33.
[0066] Novamente, portanto, os mecanismos que fazem parte do terceiro aparelho de tração 34 e são responsáveis pelo movimento das bandejas 33 também ocupam um espaço reduzido, permitindo a contenção do volume geral.
[0067] De maneira útil e, conforme pode ser visto, em particular, nas Figuras 16 e 18, cada bandeja 33 pode girar, pelo menos parcialmente, ao redor de um eixo geométrico principal que é transversal à terceira porção correspondente, para sua transição temporária, controlada pelos meios 32, a partir de uma disposição substancialmente horizontal, em que o respectivo produto hortícola A é normalmente transportado ao longo da terceira porção correspondente, para uma disposição inclinada (ou até mesmo vertical), para a liberação do produto hortícola correspondente A para uma dentre as áreas de coleta.
[0068] Deve-se observar que múltiplas calhas 36 que levam às respectivas áreas de coleta são dispostas, preferencialmente, ao longo da terceira estação 30.
[0069] Quando os meios 32 atuam a rotação de uma bandeja 33 da disposição horizontal para a disposição inclinada (de acordo com métodos conhecidos por si só), a maçã A, conduzida até aquele ponto pela bandeja 33, cai ou rola por gravidade para a calha 36, que transporta a mesma para a área de coleta designada.
[0070] A unidade eletrônica de controle e gerenciamento pode controlar, desse modo, a rotação de cada bandeja 33 em uma calha escolhida dentre as calhas 36, de fato, para ordenar em subgrupos homogêneos (coletados nas respectivas áreas de coleta) a totalidade de maçãs alimentadas inicialmente na primeira estação 10.
[0071] A operação do aparelho 1, de acordo com a invenção, e, com a mesma, os métodos com os quais a mesma alcança a finalidade e objetivos pretendidos, já foram, desse modo, mostrados.
[0072] Já foi mostrado, de fato, que a primeira estação 10 é alimentada com maçãs extremamente heterogêneas, que estão em repouso estável nos primeiros elementos 11 (pares consecutivos de cilindros 13), que se movem em uma disposição recuada ao longo da primeira porção de trajetórias lateralmente adjacentes B (retilíneas ou também curvilíneas).
[0073] Após serem analisadas pelo sistema de visão 12, que detecta um ou mais parâmetros de interesse e fornece os mesmos à unidade de controle e gerenciamento, na extremidade da primeira porção das trajetórias B, as maçãs são presas pelos segundos elementos 21 que se movem em uma disposição recuada ao longo da segunda porção das trajetórias lateralmente adjacentes B.
[0074] Enquanto as maçãs se deslocam ao longo da segunda porção, as mesmas são pesadas e o item de dados relacionado também é fornecido à unidade eletrônica de controle e gerenciamento.
[0075] Antes de chegar na terceira estação 30, cada maçã passa na faixa da montagem de descarga intermediária 27, que pode ser atuada pela unidade eletrônica a fim de forçar a queda de todas e apenas as maçãs que não são consideradas adequadas para continuar.
[0076] Na terceira estação 30, os produtos A são depositados em bandejas correspondentes 33 (os terceiros elementos 31), que se movem de um modo recuado ao longo da terceira porção das trajetórias lateralmente adjacentes B. Enquanto as mesmas se deslocam ao longo da terceira porção, os meios 32, atuados pela unidade eletrônica de controle e gerenciamento, fazem com que cada maçã caia ao longo da calha 36 que leva à área de coleta desejada.
[0077] Conforme já observado mais de uma vez, portanto, a escolha em deslocar os primeiros elementos 11, os segundos elementos 21 e os terceiros elementos 31 permite dobrar o número de maçãs que circulam na unidade de tempo e, portanto, a produtividade, sem afetar, de maneira significativa, o volume total que permanece, desse modo, pequeno.
[0078] O aparelho 1, de acordo com a invenção, tem, desse modo, a capacidade de distribuir, de um modo homogêneo, maçãs ou outros produtos hortícolas A, garantindo alta produtividade e volumes pequenos (e oferecendo opções adicionais com a montagem de descarga intermediária 27).
[0079] A invenção elaborada desse modo é suscetível a inúmeras modificações e variações, sendo que todas são abrangidas pelo escopo das reivindicações anexas; todos os detalhes podem ser substituídos, adicionalmente, por outros elementos tecnicamente equivalentes.
[0080] Nas modalidades exemplificativas mostradas, características individuais, fornecidas em relação a exemplos específicos, podem ser, de fato, substituídas por outras características diferentes que existem em outras modalidades exemplificativas.
[0081] Na prática, os materiais usados, bem como as dimensões, podem ser qualquer um, de acordo com exigências e com o estado da técnica.
[0082] As revelações no Pedido de Patente no IT102017000052593, do qual este pedido reivindica a prioridade, são incorporadas neste documento a título de referência.
[0083] Quando os recursos técnicos mencionados em qualquer reivindicação são seguidos por referências numéricas e/ou abreviações, essas referências numéricas e/ou abreviações foram incluídas com o único propósito de aumentar a inteligibilidade das reivindicações e, em conformidade, tais referências numéricas e/ou abreviações não têm qualquer efeito limitante na interpretação de cada elemento identificado a título de exemplo por tais referências numéricas e/ou abreviações.
Claims (8)
1. Aparelho para tratar produtos hortícolas (A), que compreende, em série, pelo menos: - uma primeira estação (10), que compreende primeiros elementos (11) para o manuseio individual de respectivos produtos hortícolas (A), e pelo menos um sistema de visão (12), para a aquisição de informações relacionadas a pelo menos um parâmetro de interesse de cada produto hortícola (A), - uma segunda estação (20), que compreende segundos elementos (21) para o manuseio individual de respectivos produtos hortícolas (A) e pelo menos um dispositivo de pesagem para pesar cada produto hortícola (A) em trânsito, e - uma terceira estação (30), que compreende terceiros elementos (31) para o manuseio individual de respectivos produtos hortícolas (A) e meios (32) para o transporte seletivo de cada produto hortícola (A) em trânsito para uma dentre pelo menos duas áreas de coleta, para a ordenação dos produtos hortícolas (A) em pelo menos dois subgrupos homogêneos correspondentes como uma função das informações adquiridas pelo dito sistema de visão (12) e/ou pelo dito dispositivo de pesagem, caracterizado por os ditos primeiros elementos (11), os ditos segundos elementos (21) e os ditos terceiros elementos (31) serem recuados ao longo de duas respectivas trajetórias lateralmente adjacentes (B) para o avanço dos produtos hortícolas (A), em cada das ditas primeiras, segundas e terceiras estações (10, 20, 30) e, devido ao recuo, cada dos ditos primeiros, segundos e terceiros elementos (11, 21, 31), móveis ao longo de uma dentre as ditas trajetórias (B), são desalinhados transversalmente em relação aos ditos primeiros, segundos e terceiros elementos correspondentes (11, 21, 31), que podem se mover ao longo da outra dentre as ditas trajetórias (B), e em que cada um dentre os ditos segundos elementos (21), que podem se mover ciclicamente ao longo de uma segunda porção parcial de uma dentre as ditas trajetórias (B), disposta a jusante de uma respectiva dita primeira porção parcial, compreende uma pinça (22) para prender um respectivo produto hortícola (A), sendo que cada uma dentre as ditas pinças (22) é movida por um respectivo segundo aparelho (23) para tração ao longo de um segundo trajeto fechado, que forma, com uma de suas partes, uma dita segunda porção correspondente.
2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cada um dentre os ditos primeiros elementos (11), que podem se mover ciclicamente ao longo de uma primeira porção parcial de uma dentre as ditas trajetórias (B), compreender pelo menos um par de cilindros (13) que é disposto mutuamente próximo a um eixo longitudinal horizontal que é perpendicular à dita primeira porção parcial, a fim de constituir, em conjunto, um elemento de repouso para um respectivo produto hortícola (A), sendo que cada um dentre os ditos cilindros (13) é movido por um respectivo primeiro aparelho (14) para tração ao longo de um primeiro trajeto fechado, que forma, com uma de suas partes, uma dita primeira porção parcial correspondente.
3. Aparelho, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o dito sistema de visão (12) ser disposto dentro de um túnel (18) que é atravessado pelas ditas primeiras porções parciais das ditas trajetórias lateralmente adjacentes (B), para a aquisição das informações relacionadas ao parâmetro de interesse de cada produto hortícola (A) em condições de baixa luminosidade.
4. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cada uma dentre as ditas pinças (22) ser dotada de um botão de descarga (22a), que pode ser atuado para a abertura automática dos braços da dita pinça (22), na extremidade terminal de cada uma dentre as ditas segundas porções parciais que é direcionada para a dita terceira estação (30) sendo que há um corpo fixo para afetar os ditos botões de descarga (22a), para a atuação automática de cada um dentre os ditos botões de descarga (22a) e a consequente liberação dos produtos hortícolas (A) presos pelas ditas pinças (22) em direção aos ditos terceiros elementos correspondentes (31) da dita terceira estação (30).
5. Aparelho, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a dita segunda estação (20) compreender uma montagem de descarga intermediária (27), que pode ser atuada seletivamente para liberar os produtos hortícolas (A), movidos pelos ditos segundos elementos (21), como uma função das informações adquiridas pelo dito sistema de visão (12) e/ou pelo dito dispositivo de pesagem.
6. Aparelho, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a dita montagem de descarga intermediária (27) compreender um corpo móvel (28) para afetar os ditos botões de descarga (22a), que é disposto ao longo de cada uma dentre as ditas segundas porções parciais a jusante do dito dispositivo de pesagem e pode ser atuado, seletivamente, para passar de uma configuração inativa, em que o mesmo não interfere com a passagem dos ditos botões de descarga (22a), para uma configuração ativa, em que é disposto de modo a afetar os ditos botões (22a), para a liberação antecipada dos produtos hortícolas (A), a montante da dita terceira estação (30).
7. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por cada um dentre os ditos terceiros elementos (31), que podem se mover ciclicamente ao longo de uma terceira porção parcial de uma dentre as ditas trajetórias (B), disposta a jusante de uma respectiva dita segunda porção parcial, compreender uma bandeja (33) adaptada para suportar e conter um respectivo produto hortícola (A), sendo que cada uma dentre as ditas bandejas (33) é movida por um respectivo terceiro aparelho (34) para tração ao longo de um terceiro trajeto fechado, que forma, com uma de suas porções, uma dita terceira porção parcial correspondente.
8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por cada uma dentre as ditas bandejas (33) poder girar, pelo menos parcialmente, ao redor de um eixo principal que é transversal à dita terceira porção parcial correspondente, para sua transição temporária, controlada pelos ditos meios (32), a partir de uma disposição horizontal, em que o respectivo produto hortícola (A) é normalmente transportado ao longo da dita terceira porção parcial correspondente, para uma disposição inclinada, para a liberação do dito produto hortícola correspondente (A) em direção a uma das ditas áreas de coleta.
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