BR112019015924A2

BR112019015924A2 - Método para relatar medições a partir de um dispositivo sem fio a um nó de rede, método para configurar um dispositivo sem fio, dispositivo sem fio e nó de rede

Info

Publication number: BR112019015924A2
Application number: BR112019015924-0A
Authority: BR
Inventors: Thangarasa Santhan; Kazmi Muhammad; Siomina Iana
Original assignee: Telefonaktiebolaget Lm Ericsson (Publ)
Priority date: 2017-02-03
Filing date: 2018-02-02
Publication date: 2020-03-24
Also published as: JP2020506613A; JP6805356B2; CN110249643B; EP3577917A1; WO2018142347A1; CN110249643A; RU2715748C1; EP3577917B1; US20190380017A1; US11234109B2

Abstract

método para relatar medições a partir de um dispositivo sem fio a um nó de rede, método para configurar um dispositivo sem fio, dispositivo sem fio e nó de rede em um aspecto é fornecido um método para relatar medições de um dispositivo sem fio a um nó de rede em uma rede de comunicação sem fio. em algumas modalidades, o método inclui: obter (s405) pelo menos uma configuração de medição para realizar pelo menos uma medição; obter (s410) uma configuração de transmissão de enlace ascendente (ul); realizar (s415) pelo menos uma medição para obter pelo menos um resultado de medição; e relatar (s420) o pelo menos um resultado de medição para o nó de rede pela aplicação da configuração de transmissão de ul obtida. a configuração de transmissão de ul compreende pelo menos um parâmetro associado a um nível de repetição de um sinal de enlace ascendente a ser usado pelo dispositivo sem fio para relatar pelo menos um resultado de medição ao nó de rede, o nível de repetição do sinal de enlace ascendente sendo pelo menos parcialmente dependente de um tipo de medição e/ou evento para o qual a pelo menos uma medição é realizada.

Description

MÉTODO PARA RELATAR MEDIÇÕES A PARTIR DE UM DISPOSITIVO SEM FIO A UM NÓ DE REDE, MÉTODO PARA CONFIGURAR UM DISPOSITIVO SEM FIO, DISPOSITIVO SEM FIO E NÓ DE REDE

PEDIDOS RELACIONADOS [0001] Este pedido reivindica a prioridade e o benefício do Pedido de Patente dos Estados Unidos 62/454,556, depositado em 03 de fevereiro de 2017, intitulado Method for measurement reporting under extended coverage, que é incorporado ao presente documento por referência em sua totalidade.

CAMPO DA TÉCNICA [0002] São descritas modalidades para melhorar relatório de medição sob cobertura estendida ou melhoria de cobertura (CE) em um sistema de comunicação sem fio.

ANTECEDENTES

I. Dispositivos de Comunicação Tipo Máquina (MTC) [0003] Um sistema de comunicação sem fio móvel deve suportar um conjunto diversificado de casos de uso e um conjunto diversificado de cenários de implantação. Um caso de uso ou cenário de implantação que deve se tornar mais comum em um mundo cada vez mais interconectado é a comunicação de máquina a máquina (M2M) (ou também conhecido como comunicação tipo máquina (MTC)), que se refere ao estabelecimento de comunicação entre máquinas e/ou entre máquinas e humanos. Comunicação de M2M pode compreender a troca de dados, sinalização, dados de medição, informações de configuração, etc. O tamanho de dispositivos de M2M pode variar do de uma carteira para o de uma estação base. Os dispositivos de M2M são usados com frequência para aplicações como detecção de condições ambientais (por exemplo, leitura de temperatura), medição ou aferição (por exemplo, uso de eletricidade, etc.), verificação de falhas ou detecção de erros. Nestes aplicações

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2/40 os dispositivos de M2M são ativos muito raramente, mas com duração consecutiva dependendo do tipo de serviço, por exemplo, cerca de 200 ms uma vez a cada 2 segundos, cerca de 500 ms a cada 60 minutos, etc. O dispositivo de M2M também pode fazer medições em outras frequências ou outros RATs.

[0004] Normalmente, espera-se que um dispositivo de M2M ou MTC seja de baixo custo e baixa complexidade. Um dispositivo sem fio de baixa complexidade previsto para a operação de M2M pode implementar uma ou mais características de baixo custo, como tamanho de bloco de transporte máximo de enlace ascendente e enlace descendente menor (por exemplo 1000 bits) e/ou largura de banda de canal de enlace descendente reduzida de 1,4 MHz para canal de dados (por exemplo, PDSCH). Um dispositivo de baixo custo pode também incluir uma capacidade de enlace de comunicação de half-duplex (HD-FDD) e/ou uma ou mais das seguintes características adicionais: um único receptor (1 Rx), um tamanho de bloco de transporte máximo de enlace ascendente e/ou de enlace descendente menor (por exemplo, 1000 bits) e largura de banda reduzida de canal de enlace descendente de 1,4 MHz para um canal de dados. Um dispositivo de baixo custo ou UE pode também ser denominado como um dispositivo de baixa complexidade ou UE.

[0005] A perda de percurso entre um dispositivo de M2M e a estação base pode ser muito grande em alguns cenários, como quando o dispositivo de M2M é usado como um sensor ou dispositivo de aferição localizado em um local remoto, como em um porão de edifício. Nesses cenários, a recepção de um sinal de uma estação base ou outro ponto de transmissão é muito desafiadora. Por exemplo, a perda de percurso pode ser inferior a 20 dB em comparação com a operação normal. A fim de lidar com tais desafios, a cobertura em enlace ascendente e/ou em enlace descendente tem de ser substancialmente melhorada em relação à cobertura normal (ou seja, cobertura legada). Isto é

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3/40 realizado com o uso de uma ou de uma pluralidade de técnicas avançadas no UE e/ou no nó de rede de rádio para melhorar a cobertura. Alguns exemplos não limitantes de tais técnicas avançadas incluem (mas não se limitam a) transmissão de reforço de potência, repetição de sinal transmitido, aplicação de redundância adicional ao sinal transmitido, uso de receptor avançado/melhorado etc. Em geral, quando se emprega essas técnicas de melhoria de cobertura, o dispositivo de M2M é considerado como operando em um modo de melhoria de cobertura. Além disso, um UE de baixa complexidade (por exemplo, UE com 1 Rx) pode ser capaz de suportar um modo de melhoria de cobertura de operação.

II. Internet das Coisas de Banda Estreita (NB-loT) [0006] A Internet das Coisas de Banda Estreita (NB-IOT) é um esquema de acesso de rádio para internet das coisas (IOT) de celular, baseado em grande parte em uma variante não compatível de modo reverso de E-UTRA, que aborda a cobertura interna aprimorada, suporte a um grande número de dispositivos de baixa taxa de transferência, baixa sensibilidade de atraso, custo de dispositivo ultrabaixo, baixo consumo de potência do dispositivo e arquitetura de rede (otimizada).

[0007] A largura de banda de portadora NB-IOT (Bw2) é de 200 KHz. Exemplos de largura de banda de operação (Bwl) de LTE são 1,4 MHz, 3 MHz, 5 MHz, 10 MHz, 15 MHz, 20 MHz, etc.

[0008] NB-loT suporta três cenários de implantação diferentes:

[0009] Um primeiro cenário de implantação é a operação autônoma, que usa, por exemplo, o espectro atualmente sendo usado pelos sistemas GERAN como uma substituição de uma ou mais portadoras GSM. Em princípio, ele opera em qualquer frequência de portadora que não esteja dentro da portadora de outro sistema que não esteja na banda de guarda de outra portadora de operação de sistema. O outro sistema pode ser outra operação de NB-IOT ou

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4/40 qualquer outro RAT, como LTE.

[0010] Um segundo cenário de implantação é a operação de banda de guarda, que usa blocos de recursos não usados dentro de uma banda de guarda da portadora de LTE. O termo banda de guarda também pode ser chamado alternadamente de largura de banda de guarda. Como exemplo, no caso de largura de banda de LTE de 20 MHz (ou seja, Bwl = 20 MHz ou 100 RBs), a operação de banda de guarda de NB-IOT pode ser colocada em qualquer lugar fora de 18 MHz centrais, mas dentro de LTE BW de 20 MHz.

[0011] Um terceiro cenário de implantação é a operação em banda, que usa blocos de recursos dentro de uma portadora de LTE normal. A operação em banda também pode, de forma intercambiável, ser chamada de operação em largura de banda. Mais geralmente a operação de um RAT dentro da largura de banda de outro RAT também é chamada de operação em banda. Como exemplo, em uma largura de banda de LTE de 50 RBs (ou seja, Bwl = 10 MHz ou 50 RBs), operação de NB-IOT sobre um bloco de recursos (RB, resource block) dentro de 50 RBs é chamada de operação em banda.

[0012] Em NB-IOT, a transmissão de enlace descendente é baseada em OFDM com espaçamento de subportadora de 15 kHz e mesmo símbolo e durações de prefixo cíclico como para LTE legado para todos os cenários: autônimo, banda de guarda e em banda. Para a transmissão de UL, ambas as transmissões de multi-tons com espaçamento de subportadora de 15 kHz em SCFDMA, e a transmissão de tom único, com espaçamento de subportadora ou de 3,75 kHz ou de 15 kHz, são suportadas.

[0013] Transmissão de enlace descendente é baseada em OFDM com espaçamento de subportadora de 15 kHz. Transmissão de enlace ascendente é baseada no SC-FDMA, suportando transmissões de tom único ou multi-tom (3, 6 ou 12 tons).

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III. Pesquisa de Célula [0014] Em uma configuração de FDD de LTE, subquadro de enlace descendente (DL) # 0 e subquadro # 5 transportam sinais de sincronização (isto é, PSS e SSS). Em configurações de TDD, os dois pares de sinais de sincronização por quadro de rádio são transportados pelos subquadros 0 e 1, e 5 e 6, respectivamente. Por brevidade e para simplificar a discussão, a pesquisa de células é descrita aqui com referência apenas a uma configuração de FDD. No entanto, não existem diferenças significativas em relação à pesquisa de células nos sistemas de FDD e TDD, pelo que a descrição pode ser facilmente adaptada a cenários de TDD.

[0015] Para identificar uma célula desconhecida (por exemplo, uma nova célula vizinha), um dispositivo sem fio adquire a temporização dessa célula e eventualmente a ID da célula física (PCI). Subsequentemente, o dispositivo sem fio também mede RSRP e/ou RSRQ da célula recentemente identificada, a fim de ser usado por si próprio (no caso de mobilidade controlada por dispositivo sem fio no modo inativo) e/ou relata a medição ao nó de rede. No total existem 504 PCIs.

[0016] Portanto, o UE procura ou identifica uma célula (isto é, adquire o PCI da célula) correlacionando os sinais de PSS/SSS recebidos no subquadro de DL # 0 e/ou no subquadro de DL # 5 com uma ou mais das sequências predefinidas de PSS/SSS. O uso do subquadro # 0 e/ou do subquadro de DL # 5 para aquisição de PCI depende da implementação do dispositivo sem fio. O dispositivo sem fio tenta regularmente identificar células vizinhas em pelo menos a(s) frequência(s) de portadora servidora. Mas também pode pesquisar células em portadora(s) não servidora(s) quando configurado pelo nó de rede para fazer isso. Para minimizar o consumo de potência do dispositivo sem fio, normalmente o dispositivo sem fio procura em um dos subquadros de DL que

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6/40 transporta sinais de sincronização, ou seja, # 0 ou # 5. De modo a poupar ainda mais a potência da bateria, o dispositivo sem fio procura células vizinhas detectáveis na portadora intrafrequência uma vez a cada 40 ms em não DRX ou em um ciclo de DRX curto (por exemplo até 40 ms). Em ciclos de DRX mais longos o dispositivo sem fio geralmente procura células vizinhas detectáveis novamente a cada ciclo de DRX. Durante cada tentativa de pesquisa o dispositivo sem fio armazena tipicamente um snapshot de amostras de rádio de 5 a 6 ms e pós processa essas amostras correlacionando os sinais armazenados com as sequências de PSS/SSS conhecidas. A razão para adquirir 5 a 6 ms de amostras de rádio é que no caso da(s) célula(s) vizinha(s) não ser(em) síncrona(s) com a célula servidora, o dispositivo sem fio não sabe exatamente onde encontrar o sinal de sincronização, mas sabe que haverá um tal sinal transmitido a cada 5 ms. Em dispositivos não-DRX, o dispositivo sem fio é capaz de identificar uma célula intrafrequência (incluindo medições de RSRS/RSRQ) em 800 ms (ou seja, 20 tentativas no total, incluindo 15 e 5 amostras, respectivamente, para identificação de células (aquisição de PCI) e medição de RSRP/RSRQ).

[0017] Os requisitos de pesquisa atuais para eMTC/feMTC dependem do modo de cobertura que inclui CEModeA e CEModeB ou cobertura normal e cobertura melhorada. Os modos de cobertura e as diferentes áreas de cobertura para eMTC/feMTC/Nb-IOT são descritos na seção de descrição detalhada abaixo. No estado CONECTADO, o UE de eMTC/feMTC pode precisar de gaps para realizar o procedimento de pesquisa de célula, uma vez que a largura de banda do canal do dispositivo sem fio pode ser limitada e pode estar em qualquer lugar dentro da largura de banda do sistema. Mas os PSS/SSS são sempre transmitidos nos 6 PRBs centrais. Os gaps são usados pelo dispositivo sem fio para ressintonizar os PRBs centrais para ler e adquirir o PCI da célula. Portanto, os atrasos na identificação de células são muito maiores do que o que é

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7/40 normalmente necessário para dispositivos sem fio de LTE. Além disso, os atrasos dependem também do ID de padrão de gap.

[0018] O atraso de identificação de célula CEmodeA categoria Ml de intrafrequência é especificado na Tabela 8.13.2.1.1.1-1 do 3GPP TS 36.133 V13.6.0, que especifica os seguintes requisitos sobre atraso de identificação e atraso de medição de célula para intrafrequência de FDD:

ID de padrão de Gap	Atraso de identificação de Célula (Tidentify_intra_UE cat Ml)	Atraso de medição (Tmeasure_intra_UE cat Ml)
0	1,44 segundo	480 ms
1	2,88 segundos	960 ms

[0019] Os requisitos de CEModeB de categoria Ml de intrafrequência correspondentes dependem do Es/iot de uma célula já identificada e de uma célula vizinha que está sendo detectada da seguinte forma:

SCH Ês/lot de célula já identificada, incluindo célula servidora: Q1	Célula Vizinha SCH Ês/lot: Q2	Atraso de identificação de célula (Tidentify_intra_UE cat Ml)	Atraso de medição (Tmeasure_intra_UE cat Ml)
-15<Ql<-6	-15< Q2 < -6	Conforme definido na tabela 8.13.3.1.1.1-1	Conforme definido na tabela 8.13.3.1.1.1-1
-15<Ql<-6	Q2>-6	Requisitos da cláusula 8.13.2 de TS 36.133 aplicam-se	Requisitos da cláusula 8.13.2 de TS 36.133 aplicam-se

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Ql>-6

Q2>-6

Os requisitos da cláusula 8.13.2 de TS 36.133 aplicam-se

Os requisitos da cláusula 8.13.2 de 36.133 aplicamse

[0020] Tabela 8.13.3.1.1.1-1 de 3GPP TS 36.133 V13.6.0, referenciada pela tabela acima, especifica os seguintes requisitos sobre o atraso na identificação de célula e atraso de medição para a célula intrafrequência de FDD:

ID de padrão de gap	Atraso de identificação de célula (Tidentify_intra_UE cat Ml)	Atraso de medição (Tmeasure_intra_UE cat Ml)
0	320,8 s	800 ms
1	321,6 s	1600ms

[0021] Para NB-IOT, também conhecido como NB1 de categoria de UE, os requisitos de identificação de célula 13 de liberação são definidos no estado INATIVO. Semelhante à categoria Ml, esses requisitos também dependem do modo de cobertura. Os requisitos são mais relaxados para a cobertura melhorada em comparação à cobertura normal e também dependem do valor de Es/lot da célula já detectada. No entanto, como a pesquisa de células de NBIOT é realizada em estado INATIVO, os gaps não são necessários. Para o menor comprimento do ciclo de DRX, o atraso de detecção é especificado como 51 segundos na cobertura normal e o período de medição como 1,28 segundos. No entanto, os requisitos correspondentes na cobertura melhorada são de até 532 segundos, enquanto o período de medição permanece o mesmo da cobertura normal. Os requisitos exatos podem ser encontrados na Tabela 4.6.2.2-1 em TS 36.133 V13.6.0 para cobertura normal e na Tabela 4.6.2.4-3 em 36.133 V13.6.0 para cobertura melhorada.

IV. Medições de Dispositivos Sem Fio

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9/40 [0022] As medições de rádio feitas por um dispositivo sem fio são tipicamente realizadas em uma célula servidora, bem como em células vizinhas sobre alguns símbolos de referência conhecidos ou sequências piloto. As medições são feitas em células em uma portadora intrafrequência, portadora(s) interfrequência(s) assim como em portadora(s) inter-RAT (dependendo da capacidade do UE, se ele suporta aquele RAT). Para permitir as medições interfrequência e inter-RAT para o dispositivo sem fio que requer gaps, a rede configura os gaps de medição.

[0023] As medições são feitas para vários propósitos. Alguns exemplos de propósitos de medição são: mobilidade, posicionamento, rede de autoorganização (SON), minimização de drive tests (MDT), operação e manutenção (O&M), planejamento e otimização de rede etc. Exemplos de medições em uma rede de LTE são identificação de célula (também chamado de aquisição de PCI), Símbolo de Referência de Potência Recebida (RSRP), Símbolo de Referência de Qualidade Recebida (RSRQ), SNR, BLER, NRSRP, NRSRQ, S-RSRP, RS-SINR, CSIRSRP, aquisição de informações de sistema (SI), aquisição de ID global de célula (CGI), Diferença de Tempo de Sinal de Referência (RSTD), medição de diferença de tempo UE RX-TX, RTT, TOA, TDOA, AOA, Monitoramento de Enlace de Rádio (RLM), que consiste em detecção Fora de Sincronização (out of sync) e em detecção de Sincronização (in-sync) etc. Medições CSI realizadas pelo dispositivo sem fio são usadas para escalonamento, adaptação de enlace etc., pela rede. Exemplos de medições de CSI ou relatórios de CSI são CQI, PMI, RI, etc. Eles podem ser realizados em sinais de referência como CRS, CSI-RS ou DMRS.

[0024] As medições podem ser unidirecionais (por exemplo, DL ou UL) ou bidirecionais (por exemplo, tendo componentes UL e DL, como Rx-Tx, RTT, etc).

[0025] O subquadro de DL # 0 e o subquadro # 5 transportam sinais de sincronização (isto é, PSS e SSS). Para identificar uma célula desconhecida (por

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10/40 exemplo, nova célula vizinha), o dispositivo sem fio adquire a temporização dessa célula e, eventualmente, a ID da célula física (PCI). Isso é chamado de pesquisa de célula ou identificação de célula ou até mesmo detecção de célula. Subsequentemente, o dispositivo sem fio também mede RSRP e/ou RSRQ da célula recentemente identificada, a fim de ser usado por si próprio e/ou relata a medição ao nó de rede. No total, existem 504 PCIs. A pesquisa de célula também é um tipo de medição.

[0026] As medições são feitas em todos os estados de RRC, ou seja, nos estados de RRC inativo e RRC conectados.

[0027] Qualquer uma das medições acima realizadas pelo dispositivo sem fio pode ser relatada pelo dispositivo sem fio a outro nó, por exemplo, nó de rede, outro dispositivo sem fio, etc.

SUMÁRIO [0028] De acordo com as soluções atuais para relatórios de medições em sistemas de comunicação sem fio, os resultados de medição transmitidos a uma célula servidora podem não ser recebidos com êxito no nó de rede (por exemplo, nó de rede servidora) se os requisitos atuais forem aplicados e especialmente se o dispositivo sem fio estiver operando sob cobertura melhorada. Isso ocorre porque a qualidade de recepção de enlace ascendente de um canal que contém os resultados de medição pode estar abaixo do nível necessário e pode levar a uma falha de decodificação no receptor do nó de rede servidor. Além disso, os níveis de potência de enlace ascendente e enlace descendente e/ou as condições de rádio podem diferir. Em outras palavras, o atual mecanismo de emissão de relatórios, especialmente sob cobertura melhorada, não é confiável e levará à falha de qualquer procedimento que dependa de resultados de medições relatados por dispositivos sem fio. Exemplos de tais procedimentos são escalonamento de controle de potência, mobilidade, SON, MDT,

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11/40 posicionamento, planejamento de rede etc.

[0029] Modalidades descritas no presente documento melhoram o sucesso das transmissões de enlace ascendente dos resultados de medição adaptando um número de repetições de um sinal que transporta os resultados de medição na dependência de um tipo de medição e/ou evento a partir do qual os resultados de medição são obtidos. O número de repetições também pode depender de vários outros fatores, incluindo, por exemplo, um nível de melhoria de cobertura (CE, coverage enhancement) do dispositivo sem fio com relação ao nó de rede, uma regra predefinida; e/ou um ou mais valores de histórico de repetição usados no passado. Vantajosamente, os resultados da medição (como RSRP/RSRQ/NRSRP/NRSRQ) podem ser corretamente recebidos no nó de rede e de maneira oportuna, melhorando assim a eficácia e a eficiência dos procedimentos que dependem de tais resultados de medição.

[0030] Assim, em um aspecto, é fornecido um método para relatar medições de um dispositivo sem fio a um nó de rede em uma rede de comunicação sem fio. O método inclui a obtenção de pelo menos uma configuração de medição para realizar pelo menos uma medição e obter uma configuração de transmissão de enlace ascendente. A configuração de transmissão de enlace ascendente inclui pelo menos um parâmetro associado a um nível de repetição de um sinal de enlace ascendente a ser usado pelo dispositivo sem fio para relatar pelo menos um resultado de medição ao nó de rede. Além disso, o nível de repetição do sinal de enlace ascendente depende, pelo menos parcialmente, de um tipo de medição e/ou evento para o qual a pelo menos uma medição é realizada. O método inclui ainda realizar pelo menos uma medição para obter pelo menos um resultado de medição, e relatar o pelo menos um resultado de medição ao nó de rede aplicando a configuração de transmissão de UL obtida.

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12/40 [0031] Em algumas modalidades, o nível de repetição de sinal de enlace ascendente é pelo menos parcialmente dependente de um ou mais dentre: um nível de repetição de um sinal de enlace descendente, informações recebidas de outro nó de rede, um nível de melhoria de cobertura (CE) do dispositivo sem fio para o nó de rede, uma regra predefinida; e/ou um ou mais valores de histórico de repetição usados no passado.

[0032] Em algumas modalidades, o método também inclui receber instruções do nó de rede para implementar um procedimento que depende de pelo menos um resultado de medição.

[0033] Em outro aspecto, é fornecido um dispositivo sem fio para configurar a realização do método de qualquer uma das modalidades anteriores. O dispositivo sem fio pode ser incorporado como módulos ou unidade funcional, cada um correspondendo a uma função do método. O dispositivo sem fio também pode incluir vários componentes, como um transceptor, conjunto de circuitos de processamento e memória que implementam o método.

[0034] Em outro aspecto, é fornecido um método para configurar um dispositivo sem fio para relatar medições do dispositivo sem fio a um nó de rede em uma rede de comunicação sem fio. O método inclui obter informações sobre se o dispositivo sem fio está configurado ou deve ser configurado para realizar pelo menos uma medição. O método inclui ainda determinar uma configuração de transmissão de enlace ascendente (UL) para o dispositivo sem fio com base nas informações obtidas sobre se o dispositivo sem fio está configurado ou deve ser configurado para realizar pelo menos uma medição. A configuração de transmissão de UL inclui pelo menos um parâmetro associado a um nível de repetição de um sinal de enlace ascendente a ser usado pelo dispositivo sem fio para comunicar pelo menos um resultado de medição ao nó de rede. Além disso, o nível de repetição do sinal de enlace ascendente depende, pelo menos

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13/40 parcialmente, de um tipo de medição e/ou evento para o qual a pelo menos uma medição é realizada. O método inclui ainda configurar o dispositivo sem fio com a configuração de transmissão de UL determinada.

[0035] Em algumas modalidades, o tipo de medição e/ou evento é relatado periodicamente ou disparado por evento e, quando o sinal de enlace ascendente é usado para relatar uma medição disparada por evento, o nível de repetição é maior que quando o sinal de enlace ascendente é usado para relatar uma medição periódica.

[0036] Em algumas modalidades, o método também inclui receber pelo menos um resultado de medição e usar pelo menos um resultado de medição para implementar um procedimento. O procedimento pode incluir uma parte implementada pelo dispositivo sem fio e, portanto, o método também pode incluir instruções de envio ao dispositivo sem fio para implementar a porção do dispositivo sem fio do procedimento.

[0037] Em outro aspecto, é fornecido um nó de rede para configurar a realização do método de qualquer uma das modalidades do método do nó de rede anterior. O nó de rede pode ser incorporado como módulos ou unidade funcional, cada um correspondendo a uma função do método. O nó de rede também pode incluir vários componentes, como um transceptor, conjunto de circuitos de processamento e memória que implementam o método.

[0038] Modalidades aqui incluídas também incluem programas de computador, portadoras e produtos de programas de computador correspondentes.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0001] Os desenhos ilustram modalidades selecionadas da matéria descrita. Nos desenhos, as marcações de referência denotam características semelhantes.

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14/40 [0002] A Figura (FIG.) 1 ilustra o sistema de comunicação de acordo com uma modalidade da matéria descrita.

[0003] A FIG. 2 ilustra um dispositivo de comunicação sem fio de acordo com uma modalidade da matéria descrita.

[0004] A FIG. 3 ilustra um nó de rede de acordo com uma modalidade da matéria descrita.

[0005] A FIG. 4 ilustra um fluxograma de um exemplo de método de operação de um dispositivo sem fio.

[0006] A FIG. 5 ilustra um dispositivo de comunicação sem fio de acordo com outra modalidade da matéria descrita.

[0007] A FIG. 6 ilustra um fluxograma de um exemplo de método de operação de um nó de rede.

[0008] A FIG. 7 ilustra um nó de rede de acordo com outra modalidade da matéria descrita.

DESCRIÇÃO DETALHADA [0039] A descrição seguinte apresenta várias modalidades da matéria descrita. Estas modalidades são apresentadas como exemplos de ensinamento e não devem ser interpretadas como limitativas do escopo da matéria descrita. Por exemplo, certos detalhes das modalidades descritas podem ser modificados, omitidos ou expandidos sem se afastarem do escopo da matéria descrita.

I. Descrição Geral dos Cenários de Operação [0040] Em algumas modalidades, os termos não limitantes de UE ou um dispositivo sem fio são usados indiferentemente. O UE aqui pode ser qualquer tipo de dispositivo sem fio capaz de se comunicar com um nó de rede ou outro UE através de sinais de rádio. O UE pode também ser um dispositivo de comunicação de rádio, dispositivo alvo, UE de dispositivo a dispositivo (D2D), UE tipo máquina ou UE capaz de comunicação de máquina a máquina, UE de baixo

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15/40 custo e/ou baixa complexidade, um sensor equipado com UE, Tablet, terminais móveis, smartphone, laptop embutido equipado (LEE), equipamento montado em laptop (LME), USB dongles, Equipamento para Instalação no Local do Cliente (Customer Premises Equipment) (CPE) etc.

[0041] Também em algumas modalidades, o termo genérico nó de rede de rádio é usado. O mesmo pode ser qualquer tipo de nó de rede de rádio que possa compreender qualquer um dentre estação base, estação rádio base, estação transceptora base, controlador de estação base, controlador de rede, RNC, nó B evoluído (eNB), nó B, Entidade de Coordenação Multicelular/Miz/tícast (MCE), nó de retransmissão, ponto de acesso, ponto de acesso de rádio, unidade de rádio remota (RRU), Cabeçalho de Rádio Remoto (RRH).

[0042] Em algumas modalidades, o UE pode ser configurado com PCell e PSCell ou com PCell, PSCell e um ou mais SCells, como em conectividade dupla e/ou agregação de portadora. As células configuradas são específicas de UE também conhecidas como células servidoras de UE.

[0043] O UE é servido por uma célula servidora que já foi identificada pelo UE. O UE identifica ainda pelo menos uma outra célula, que pode ser chamada de célula alvo ou célula vizinha. Em algumas modalidades, a célula servidora e a célula vizinha são servidas ou gerenciadas pelo primeiro nó de rede e pelo segundo nó de rede, respectivamente. Em algumas modalidades, a célula servidora e a célula vizinha são servidas ou gerenciadas pelo mesmo nó de rede, por exemplo, um primeiro nó de rede.

[0044] As modalidades são aplicáveis a um UE em um estado de baixa ou alta atividade. Exemplos de estado de baixa atividade são estado RRC inativo, modo inativo, etc. Exemplos de estado de baixa atividade são estado RRC CONECTADO, modo ativo, estado ativo etc. O UE pode ser configurado para operar em DRX ou em não-DRX. Se configurado para operar em DRX, ele ainda

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16/40 pode operar de acordo com o não-DRX, desde que receba novas transmissões do nó de rede.

[0045] O UE pode operar sob cobertura normal ou cobertura melhorada em relação à sua célula servidora. A cobertura melhorada também é chamada de cobertura estendida. O UE também pode operar em uma pluralidade de níveis de cobertura (CE), por exemplo, cobertura normal (também conhecido como nível de CE 0), nível de cobertura melhorada 1 (CE1), nível de cobertura melhorada 2 (CE2), nível de cobertura melhorada 3 (CE3) e assim por diante. O UE, que suporta a operação em pelo menos dois níveis de cobertura, pode, por exemplo, operar em um momento sob uma cobertura normal ou uma cobertura melhorada em relação à célula, por exemplo, célula servidora.

[0046] As operações de cobertura normais e estendidas podem tipicamente ocorrer na largura de banda de RF de UE mais estreita comparada com a largura de banda do sistema, também conhecida como BW de célula, BW de transmissão de células, sistema de BW de DL, etc. Em algumas modalidades, a BW de RF do UE pode ser igual à da largura de banda do sistema. Exemplos de BWs de RF estreitas são 200 KHz, 1,4 MHz, etc. Exemplos de sistema de BW são 200 KHz, 1,4 MHz, 3 MHz, 5 MHz, 10, MHz, 15 MHz, 20 MHz, etc. Em caso de cobertura estendida/melhorada, o UE pode ser capaz de operar sob um nível de qualidade de sinal mais baixo (por exemplo, SNR, SINR, razão de energia média de sinal recebido por subportadora para potência total recebida por subportadora (Ês/lot)), RSRQ etc) comparado com suas capacidades quando operando em sistemas legados. A melhoria do nível de cobertura pode variar com o cenário operacional e também pode depender do tipo de UE. Por exemplo, um UE que está localizado em um porão com má cobertura pode necessitar de um maior nível de melhoria de cobertura (por exemplo, 20 dB) em comparação com um UE que está em um limite de célula (por exemplo, -3 dB).

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17/40 [0047] O nível de cobertura de UE pode ser definido em relação a qualquer célula, por exemplo, célula servidora, célula não servidora, célula vizinha, etc. O nível de cobertura é chamado também, de forma intercambiável, o nível de melhoria de cobertura (CE). Por exemplo, o nível de CE em relação a uma célula pode ser expresso em termos do nível de sinal recebido no UE daquela célula. Alternativamente, o nível de CE do UE em relação a uma célula pode ser expresso em termos do nível de sinal recebido na célula do UE. Como exemplo, o nível de sinal recebido pode ser expresso em termos de qualidade de sinal recebido e/ou intensidade de sinal recebido no UE em relação à célula. Mais especificamente, o nível de cobertura pode ser expresso em termos de:

- qualidade do sinal recebido e/ou intensidade do sinal recebido no UE em relação a uma célula e/ou

- qualidade de sinal recebido e/ou intensidade de sinal recebido na célula em relação ao UE.

[0048] Exemplos de qualidade de sinal são SNR, SINR, CQI, RSRQ, NRSRQ, CRS Ês/lot, SCH Ês/lot etc. Exemplos de intensidade de sinal são perda de percurso, ganho de percurso, RSRP, NRSRP, SCH RP etc.

[0049] A notação Ês/lot é definida como a razão de

- Ês, que é a energia recebida por RE (potência normalizada ao espaçamento da subportadora) durante a parte útil do símbolo, ou seja, excluindo o prefixo cíclico, no conector da antena de UE, para

- lot que é a densidade espectral de potência recebida do ruído total e interferência para um certo RE (potência integrada sobre o RE e normalizada para o espaçamento da subportadora) medida no conector da antena de UE.

[0050] O nível de CE também é expresso em termos de dois ou mais níveis ou valores discretos, por exemplo, nível de CE 1, nível de CE 2, nível de CE 3 etc. Considere um exemplo de 2 níveis de cobertura definidos com relação à

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18/40 qualidade do sinal (por exemplo, SNR) no UE compreendendo:

- Nível de melhoria de cobertura 1 (CE1) compreendendo SNR > -6 dB no UE em relação a uma célula; e

- Nível 2 de melhoria da cobertura (CE2) compreendendo de -15 dB < SNR <-6 dB no UE em relação a uma célula.

[0051] No exemplo acima, o CE1 também pode ser alternadamente chamado de nível de cobertura normal, nível de cobertura de linha de base, nível de cobertura de referência, nível de cobertura legado etc. Por outro lado, CE2 pode ser denominado como cobertura melhorada ou nível de cobertura estendido.

[0052] Em outro exemplo, dois níveis de cobertura diferentes (por exemplo, cobertura normal e cobertura melhorada) podem ser definidos em termos de níveis de qualidade de sinal, como segue:

-Os requisitos para a cobertura normal são aplicáveis para ο NB1 de categoria de UE em relação a uma célula, desde que as condições de rádio do UE em relação a essa célula sejam definidas como segue SCH Ês/lot > -6 dB e CRS Ês/lot > -6.

-Os requisitos para cobertura melhorada são aplicáveis para ο NB1 de categoria de UE em relação a uma célula desde que as condições de rádio do UE em relação a essa célula sejam definidas como segue SCH Ês/lot > -15 dB e CRS Ês/lot >-15.

[0053] Um parâmetro que define o nível de cobertura de UE em relação a uma célula pode também ser sinalizado para o UE pelo nó de rede. Exemplos de tais parâmetros são CEModeA e CEModeB sinalizados para o UE de categoria Ml, por exemplo:

- os requisitos para o CEMode A se aplicam desde que o UE de categoria Ml esteja configurado com o CEMode A, SCH Ês/lot > -6 dB e CRS Ês/lot > -6 dB, e

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- os requisitos para o CEMode B se aplicam, desde que o UE de categoria Ml esteja configurado com o CEMode Β, SCH Ês/lot > -15 dB e CRS Ês/lot > -15 dB.

[0054] Nos exemplos acima, Ês/lot é a razão entre a potência recebida por subportadora e a interferência total, incluindo ruído por subportadora.

[0055] As modalidades descritas podem ser implementadas em qualquer tipo apropriado de sistema de comunicação que suporte quaisquer padrões de comunicação adequados e com o uso de quaisquer componentes adequados. Como um exemplo, certas modalidades podem ser implementadas em uma rede de LTE ou rede de NR, tal como a ilustrada na FIG. 1.

[0056] Com referência à FIG. 1, uma rede de comunicação 100 compreende uma pluralidade de dispositivos sem fio 105 e uma pluralidade de nós de acesso de rádio 110. A rede de comunicação 100 está organizada em células 115, as quais estão ligadas a uma rede nuclear 120 através dos nós de acesso de rádio correspondentes 110. Os nós de acesso por rádio 110 são capazes de se comunicar com dispositivos de comunicação sem fio 105 juntamente com quaisquer elementos adicionais adequados para suportar a comunicação entre dispositivos de comunicação sem fio ou entre um dispositivo de comunicação sem fio e outro dispositivo de comunicação (tal como um telefone fixo).

[0057] Embora os dispositivos sem fio 105 possam representar dispositivos de comunicação que incluem qualquer combinação adequada de hardware e/ou software, estes dispositivos sem fio podem, em certas modalidades, representar dispositivos tais como um exemplo de dispositivo sem fio 105 ilustrado em maior detalhe pela FIG. 2. Do mesmo modo, embora o nó de acesso por rádio ilustrado possa representar nós de rede que incluem qualquer combinação adequada de hardware e/ou software, estes nós podem, em modalidades particulares,

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20/40 representar dispositivos como o exemplo de nó de acesso por rádio 110 ilustrado em maior detalhe pela FIG. 3.

[0058] Com referência à FIG. 2, um dispositivo sem fio 200 compreende conjunto de circuitos de processamento 205, uma memória 210, conjunto de circuitos de transceptor 215, e uma antena 220. Em certas modalidades, algumas ou todas as funcionalidades descritas como sendo fornecidas por dispositivos de UEs, MTC ou M2M, e/ou quaisquer outros tipos de dispositivos de comunicação sem fio podem ser fornecidas pelo processador do dispositivo executando instruções armazenadas em um meio legível por computador, como a memória mostrada na FIG. 2. Modalidades alternativas podem incluir componentes adicionais além dos mostrados na FIG. 2 que podem ser responsáveis por fornecer certos aspectos da funcionalidade do dispositivo, incluindo qualquer uma das funcionalidades descritas na presente invenção.

[0059] Com referência à FIG. 3, um nó de acesso por rádio 300 compreende um conjunto de circuitos de processamento de nó 305, uma memória 310, uma interface de rede 315, um conjunto de circuitos de transceptor 320 e uma antena 325. Em certas modalidades, algumas ou todas as funcionalidades descritas como sendo fornecidas por uma estação base, um nó B, um enóB, um gnóB e/ou qualquer outro tipo de nó de rede podem ser fornecidas pelo processador de nó 305 executando instruções armazenadas em um meio legível por computador, tal como a memória 310 mostrada na FIG. 3. Modalidades alternativas do nó de acesso por rádio 300 podem compreender componentes adicionais para fornecer funcionalidade adicional, tal como a funcionalidade descrita na presente invenção e/ou funcionalidade de suporte relacionada.

[0060] A FIG. 4 é um fluxograma que ilustra um método 400 de operação de um dispositivo sem fio (por exemplo, dispositivo sem fio 105). Em particular, o método 400 é um método para relatar medições de um dispositivo sem fio

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21/40 para um nó de rede em uma rede de comunicação sem fio, como a rede 100. O método 400 compreende uma etapa S405 em que o dispositivo sem fio obtém pelo menos uma configuração de medição para realizar pelo menos uma medição. O método 400 compreende ainda uma etapa S410 de obter uma configuração de transmissão de enlace ascendente (UL), a configuração de transmissão de enlace ascendente compreendendo pelo menos um parâmetro associado a um nível de repetição de um sinal de enlace ascendente a ser usado pelo dispositivo sem fio para comunicar pelo menos um resultado de medição ao nó de rede. Em uma modalidade, o nível de repetição do sinal de enlace ascendente depende, pelo menos parcialmente, de um tipo de medição e/ou evento para o qual a pelo menos uma medição é realizada. O método 400 também compreende uma etapa S415 de realizar pelo menos uma medição para obter pelo menos um resultado de medição. O método 400 compreende ainda uma etapa S420, pelo qual o pelo menos um resultado de medição é relatado ao nó de rede, aplicando a configuração de transmissão de UL obtida. Em uma modalidade, o método inclui opcionalmente uma etapa S425 de receber instruções do nó de rede para implementar um procedimento, em que o procedimento se baseia no pelo menos um resultado de medição.

[0061] O método 400 também pode compreender etapas adicionais, não mostradas. Por exemplo, o método 400 pode compreender ainda uma etapa de obtenção de um nível de melhoria de cobertura do dispositivo sem fio em relação ao nó de rede, um nível de repetição de um sinal de enlace descendente e/ou um ou mais valores de histórico de repetição usados no passado. O método 400 também pode compreender uma etapa de receber informações de outro nó de rede e/ou referir-se a uma regra predefinida. As informações recebidas e/ou as informações determinadas podem influenciar ou afetar o nível de repetição do sinal de enlace ascendente a ser usado para relatar o pelo menos um

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22/40 resultado de medição. Uma descrição mais detalhada das etapas do método 400 é fornecida abaixo para o contexto.

[0062] Na etapa 405, o dispositivo sem fio obtém pelo menos uma configuração de medição para realizar pelo menos uma medição. A pelo menos uma medição pode incluir medições em um ou mais sinais de uma ou mais células correspondentes. O dispositivo sem fio pode ser ainda configurado para relatar resultados de uma ou mais medições para um nó. Exemplos de tais nós incluem, por exemplo, um nó de rede ou outro dispositivo sem fio com capacidade de operação direta de UE para UE (por exemplo, operação de D2D, V2V, etc.). O dispositivo sem fio também pode ser configurado com um(ns) mecanismo(s) de emissão de relatórios específico para ser usado para transmitir os resultados da medição para o nó. Exemplos de mecanismos de emissão de relatórios são relatórios periódicos, relatórios disparados por eventos, relatórios periódicos acionados por eventos, relatórios únicos, etc. Um relatório de única tentativa também pode ser considerado como caso especial de relatórios periódicos com uma instância de envio de relatório para o dispositivo sem fio.

[0063] Relatórios disparados por eventos (ou relatórios periódicos disparados por eventos) podem ser realizados pelo dispositivo sem fio em resposta ao disparo de um evento. Exemplos de tais eventos são:

- Evento Al. Célula servidora se torna melhor que o limiar absoluto.

- Evento A2. Célula servidora se torna pior que o limiar absoluto.

- Evento A3. Célula vizinha se torna melhor que um deslocamento em relação à célula servidora.

- Evento A4. Célula vizinha se torna melhor que o limiar absoluto.

- Evento A5. A célula servidora se torna pior do que um limiar absoluto e a célula vizinha se torna melhor que outro limiar absoluto.

[0064] Na etapa 410, o UE obtém uma configuração de transmissão de

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23/40 sinal de enlace ascendente que compreende pelo menos um parâmetro relacionado com um ou mais níveis de repetição a serem usados pelo UE para transmitir relatórios de medição ou resultados para um nó (por exemplo, outro UE, nó de rede, etc.). A configuração de transmissão de sinal obtida pode ainda ser associada ao nível de cobertura de UE em relação a uma célula, por exemplo, em relação a uma primeira célula (célula 1), que pode ser a célula servidora do UE.

[0065] O UE pode obter a configuração de transmissão de sinal de enlace ascendente, incluindo um ou mais níveis de repetição, com base em um ou mais dos seguintes mecanismos:

uma regra ou requisitos predefinida, por exemplo, uma repetição máxima possível de um sinal de UL (por exemplo, PUSCH, PUCCH, NPUSCH, etc.) em determinado nível de melhoria de cobertura (por exemplo, 2048 para PUSCH no CE Mode B ou nível de cobertura melhorado) a ser sempre usado, histórico ou estatísticas, por exemplo, uma média dos valores de repetição usados no passado, um valor de repetição mais recente de um sinal de UL usado pelo UE, recebendo a configuração de transmissão de sinal de enlace ascendente do nó de rede (por exemplo, eNB servidor, nó de rede central, nó de posicionamento, etc.).

[0066] Como observado acima, o um ou mais níveis de repetição podem ser determinados com base em um nível de melhoria de cobertura (CE). O UE pode determinar um nível de CE do UE em relação ao nó (por exemplo, célula 1) ao qual o UE reporta os resultados das medições. Normalmente, a rede determina o nível de melhoria de cobertura (CE) do UE com base em diferentes métricas, que podem incluir:

- resultados de medição de rádio de nó de rede e/ou UE;

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Perfil de mobilidade de UE;

Informação de localização de UE;

Capacidade de UE.

[0067] O nível de repetição pode ser transmitido ou indicado como parte do DCI (por exemplo, DCI-0) em um canal de controle. O UE pode então aplicar estes níveis de repetição para transmitir sinais de enlace ascendente. Nesta etapa, o UE pode também usar esta informação como uma indicação de que o atraso do relatório de evento correspondente deve ser estendido ou que atraso adicional pode ser esperado se os níveis de repetição de enlace ascendente forem >2.

[0068] Em um exemplo, o UE pode determinar o seu nível de CE em relação ao nó de rede com base em uma indicação recebida do nó de rede, por exemplo, uma indicação de se o UE está configurado com o CE Mode A (isto é, nível de cobertura normal) ou com CE Mode B (nível de cobertura melhorado). De acordo com outro exemplo, o UE pode determinar o seu nível de CE em relação ao nó durante um procedimento de acesso aleatório, por exemplo, com base em um número de repetições de PRACH usadas na célulal. Em outro exemplo, o UE pode determinar o seu nível de CE em relação ao nó com base em uma ou mais medições de rádio e regra predefinida, por exemplo, em cobertura normal se o SINR > -6 dB ou na cobertura melhorada se o SINR <-6 dB. Em outro exemplo, regras e princípios para determinar o nível de repetição de UL podem ser semelhantes aos descritos abaixo para o nó de rede.

[0069] Na etapa S415, o UE realiza pelo menos uma medição, que pode incluir o monitoramento das camadas inferiores para medições de rádio (por exemplo, eventos) que foram configuradas de acordo com a configuração de medição (por exemplo, tipo de medição, limiar para eventos disparos, mecanismo de relatório, etc.) recebido do nó de rede. O UE realiza ainda uma ou

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25/40 mais medições de rádio com base na configuração de medição recebida. O UE pode ainda processar os resultados das medições realizadas e usá-los para uma ou mais tarefas ou procedimentos, por exemplo, relatar os resultados como descrito na etapa S420.

[0070] Na etapa S420, o UE reporta os resultados das medições realizadas (por exemplo, eventos disparados, relatórios periódicos, etc.) baseados pelo menos na configuração de transmissão de sinal de UL recebida (recebida na etapa S410) para o nó (por exemplo, nó de rede servidor, nó de rede central, nó de posicionamento, outro UE etc). O UE pode ainda satisfazer os requisitos de atraso de relatório correspondentes associados aos resultados relatados ou transmitidos. Os requisitos de atraso de relatório podem ser predefinidos.

[0071] Os requisitos atuais permitem que um atraso de relatório de medição disparado por um evento seja menor que o atraso de identificação de célula (por exemplo, T identify intra_uE cat mi). Esse atraso exclui qualquer filtragem L3. No entanto, se a célula na qual o evento relacionado foi disparado for detectável pelo período de tempo que corresponde ao atraso de identificação da célula (por exemplo, T identify intra_uE cat mi) e, em seguida, se torna indetectável por um período < 5 segundos, então o requisito de atraso de relatório de medição disparado por evento é especificado como o período de medição de LI (por exemplo, TMeasurement_Period_UE cat mi, intra) desde que a temporização dessa célula não tenha alterado mais do que um determinado limiar (por ± 50 Ts) e a filtragem L3 não seja usada.

[0072] Como pode ser observado, em ambos os casos, o atraso do relatório não considera o número necessário de repetições no enlace ascendente. De acordo com o método descrito, se o nó de rede configurar o UE com um nível de repetição de sinal de enlace ascendente para relatar resultados >2, então um atraso adicional no relatório de eventos pode ser esperado. Esse atraso adicional

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26/40 exclui qualquer tipo de gaps. Os gaps são normalmente usados para realizar medições inter-frequências, obtendo a sincronização de frequência de células em diferentes portadoras (por exemplo, portadora não servidora). Em alguns exemplos específicos, os gaps podem até ser usados para obter a sincronização de outros UE detectáveis. Alguns exemplos de gaps são gaps de medição e gaps autônomos do UE.

[0073] Em um exemplo, assume-se que o UE está configurado para relatar os resultados da medição na mensagem de RRC (por exemplo, canal de controle dedicado lógico, como DCCH) mapeado em um canal físico (por exemplo, PUSCH) para a célula servidora (por exemplo, célulal). Além disso, suponha que o UE esteja configurado para relatar os resultados em cobertura normal e em cobertura melhorada com níveis de repetição de NI (por exemplo, NI = 8) e N2 (por exemplo, N2 = 256), respectivamente. Em um exemplo, os valores de NI e/ou N2 são predefinidos. Em um segundo exemplo, os valores de NI e N2 são configurados no UE pelo nó de rede. Em um terceiro exemplo, os valores de NI e N2 são determinados autonomamente pelo UE. Se o UE estiver no nível de cobertura melhorado em relação à célula servidora, então o UE relatará os resultados para a célula servidora usando PUSCH sobre a incerteza de atraso compreendendo subquadros consecutivos de UL de N2 (ou seja, 256) ou mais de 256 TTI consecutivos de UL do canal de controle (por exemplo, 256*TTI de DCCH para FDD ou HD-FDD). No caso de TDD, a incerteza de atraso para transmitir os resultados para a célula 1 pode compreender subquadros consecutivos de UL de N2 (isto é, 256) ou TTI do canal de controle (isto é, DCCH TTI). Nesse caso (ou seja, TDD), o atraso real dependerá da configuração de TDD usada na célulal. Um valor de exemplo de DCCH TTI é de 1 ms.

[0074] FIG. 5 é um diagrama que ilustra um diagrama de blocos funcional de um dispositivo sem fio ou UE 500 de acordo com uma modalidade. O UE 500

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T7/M inclui um módulo de obtenção de configuração de medição 505, que está adaptado para realizar as funções da etapa S405 do método 400, um módulo de obtenção de configuração de transmissão 510, que está adaptado para realizar as funções da etapa S410, um módulo de realização de medição 515, que está adaptado para realizar as funções da etapa S415, um módulo de relatório de medição 520, que está adaptado para realizar as funções da etapa S420 e, opcionalmente, um módulo de recepção de instruções de procedimento 525, que está adaptado para realizar as funções da etapa S425.

[0075] FIG. 6 é um fluxograma que ilustra um método de configuração de um dispositivo sem fio para relatar medições do dispositivo sem fio a um nó de rede em uma rede de comunicação sem fio (por exemplo, o nó de acesso por rádio 110). O método 600 compreende uma etapa 605 no qual a informação é obtida, por exemplo, pelo nó de rede, quanto a se o dispositivo sem fio está configurado ou deve ser configurado para realizar pelo menos uma medição. O método 600 compreende ainda uma etapa S610, na qual o nó de rede determina uma configuração de transmissão de enlace ascendente (UL) para o dispositivo sem fio com base nas informações obtidas sobre se o dispositivo sem fio está configurado ou deve ser configurado para realizar pelo menos uma medição. A configuração de transmissão de enlace ascendente compreende pelo menos um parâmetro associado a um nível de repetição de um sinal de enlace ascendente a ser usado pelo dispositivo sem fio para comunicar pelo menos um resultado de medição ao nó de rede. Em uma modalidade, o nível de repetição do sinal de enlace ascendente depende, pelo menos parcialmente, de um tipo de medição e/ou evento para o qual a pelo menos uma medição é realizada. O método 600 também compreende uma etapa S615 na qual a configuração determinada de transmissão de UL é usada para configurar o dispositivo sem fio.

[0076] Em uma modalidade, o método 600 inclui opcionalmente uma

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28/40 etapa S620 de receber uma mensagem de controle de recurso de rádio (RRC) mapeada em um canal compartilhado de enlace ascendente físico (PUSCH) a partir do dispositivo sem fio, a mensagem de RRC incluindo o pelo menos um resultado de medição. O método 600 pode ainda incluir uma etapa S625 na qual o pelo menos um resultado de medição é usado para implementar um procedimento. O procedimento pode incluir uma porção a ser implementada pelo dispositivo sem fio e, portanto, a etapa S625 pode incluir instruções de envio ao dispositivo sem fio para implementar a porção do dispositivo sem fio do procedimento. Exemplos de tal procedimento incluem escalonamento de controle de potência, mobilidade, SON, MDT, posicionamento, planejamento de rede etc.

[0077] O método 600 também pode compreender etapas adicionais, não mostradas. Por exemplo, o método 600 pode compreender ainda uma etapa de determinação de um nível de melhoria de cobertura do dispositivo sem fio em relação ao nó de rede, um nível de repetição de um sinal de enlace descendente e/ou um ou mais valores de repetidos de histórico usados no passado. O método 400 também pode compreender uma etapa de receber informações de outro nó de rede e/ou referir-se a uma regra predefinida. As informações recebidas e/ou as informações determinadas podem influenciar ou afetar o nível de repetição do sinal de enlace ascendente a ser usado para relatar o pelo menos um resultado de medição. Uma descrição mais detalhada das etapas do método 600 é fornecida abaixo para o contexto.

[0078] Na etapa S605, o nó de rede obtém informações sobre se um dispositivo sem fio ou UE está configurado para realizar uma ou mais medições de rádio em uma ou mais células. O nó de rede pode obter esse nó de informações com base em um ou mais dos seguintes mecanismos:

- baseado em uma configuração de medição enviada pelo nó de rede para

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29/40 o dispositivo sem fio,

- baseado em informações recebidas de outro nó, por exemplo, outro nó de rede e/ou dispositivo sem fio,

- baseado nos resultados de medições anteriores recebidos do dispositivo sem fio,

- baseado em uma indicação recebida do dispositivo sem fio,

- usando de uma regra ou informações predefinidas, por exemplo, o dispositivo sem fio é configurado no início de uma sessão com pelo menos um número mínimo de medições de rádio.

[0079] Na etapa S610, o nó de rede usa as informações obtidas ou determinadas na etapa S605 para determinar uma configuração de transmissão de sinal de enlace ascendente a ser usada pelo UE para relatar resultados de uma ou mais medições de rádio para outro nó. Exemplos de tais nós podem incluir o próprio nó de rede, que pode ser uma célula servidora (célulal), um nó de rede central, um nó de posicionamento, etc., ou pode ser outro UE capaz de operação de D2D direta, etc.

[0080] Se a informação obtida na etapa S605 indicar que nenhum relatório de medição (por exemplo, relatório periódico, relatório de eventos, etc.) foi configurado pelo nó de rede para o UE, então, em um exemplo, este método pode ser ignorado. Contudo, em tal caso, de acordo com uma modalidade, o nó de rede pode ainda determinar uma certa configuração de transmissão de sinal de enlace ascendente por falha para permitir que o UE relate resultados em um tempo futuro.

[0081] A configuração de transmissão de sinal de enlace ascendente pode compreender pelo menos um parâmetro associado a um certo número de repetições de sinais de enlace ascendente com os quais o UE deve transmitir os resultados das medições de rádio. A repetição aqui significa, por exemplo, que o

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30/40 referido UE transmite o primeiro sinal (ou versão inicial de um sinal ou a versão original do sinal compreendendo o evento que foi disparado e/ou relatório periódico e/ou relatório periódico disparado por evento, etc.) e também transmite pelo menos um segundo sinal, onde o segundo sinal é a cópia idêntica do primeiro sinal. O número de repetições aqui significa aquele número de cópias ou cópias subsequentes da primeira ou a transmissão inicial do sinal que compreende o relatório de evento. A repetição do mesmo sinal pode ser realizada no domínio do tempo e/ou da frequência. Exemplos dos sinais de enlace ascendente incluem PUCCH, PUSCH, NPUSCH etc. Por exemplo, o parâmetro de repetição de sinal pode compreender um número máximo de repetições com o qual o UE pode transmitir o sinal que transporta os resultados da medição de rádio, por exemplo, um número máximo de repetições de PUSCH para transmitir os resultados. O parâmetro de repetição de sinal pode ainda ser associado a um nível de melhoria de cobertura do UE, por exemplo, uma repetição de PUSCH de 8 e 256 pode ser configurada para o UE em cobertura normal e cobertura melhorada, respectivamente.

[0082] As informações sobre a configuração de transmissão de sinal que devem ser usadas para transmitir os resultados de medição (por exemplo, eventos disparados) podem ser conhecidas para o nó de rede, predefinidas ou determinadas com base em uma regra predefinida. Por exemplo, o número de repetições usadas para o canal de dados de enlace ascendente (por exemplo, PUSCH, NPUSCH) que é usado para relatar os eventos pode ser predefinido para diferentes níveis de cobertura do UE.

[0083] Em outro exemplo, o número diferente de repetições a serem usadas para relatar os resultados (por exemplo, eventos) pode ser especificado (por exemplo, no relatório descritivo) como função dos níveis de cobertura determinados e/ou do número de repetições de um sinal/canal de DL.

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31/40 [0084] Em outro exemplo, o nó de rede servidor pode obter as informações no nível de repetição a serem usadas para os diferentes níveis de cobertura de um segundo nó na rede (por exemplo, um nó vizinho, UE, nó de rede central ou qualquer outro tipo de nó de SON).

[0085] Ainda em um outro exemplo, a configuração de transmissão de sinal que é sinalizada para o UE pode depender dos diferentes tipos de medições e/ou eventos que são configurados no UE. Por exemplo, alguns eventos podem ser configurados para relatórios periódicos, enquanto outros são configurados para relatórios disparados por eventos. Pode ser relevante configurar um número de repetição mais alto para o relatório disparado por evento, já que eles são relatados apenas uma vez e, portanto, sua recepção bem-sucedida no nó de rede é importante. No entanto, os eventos que são configurados para relatórios periódicos podem ser configurados com um número menor de repetições, uma vez que serão, de qualquer forma, transmitidos periodicamente e, assim, as informações iguais ou similares podem ser recebidas posteriormente no nó de rede de recepção. Em um exemplo específico com relatório de evento periódico, a configuração de transmissão de sinal também pode depender da periodicidade do relatório. O nível de repetição pode diminuir com o aumento da periodicidade do relatório.

[0086] Ainda em um outro exemplo, o nível de repetição no UL pode ser o mesmo que no DL se uma primeira condição for satisfeita, e pode ser diferente do DL, caso contrário, ou se uma segunda condição for satisfeita.

[0087] Em outro exemplo, a configuração de transmissão de sinal usada para relatar resultados de medições difere com base no nível de significância dos resultados de medição, nível de importância, nível de criticidade ou nível de prioridade. Por exemplo, um número maior de repetições de UL é usado para medições que são mais críticas ou importantes. Por exemplo, as medições de

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32/40 posicionamento podem ser consideradas mais críticas em comparação com as medições realizadas para mobilidade. Em outro exemplo, a medição de CSI (ou seja, usada para escalonamento, controle de potência, etc.) pode ser considerada mais crítica em comparação com as medições realizadas para mobilidade e também em comparação com as medições de posicionamento.

[0088] Dois exemplos diferentes de configurações de transmissão de UL compreendendo um número de repetições (K) necessárias para os diferentes tipos de relatório de evento são mostrados abaixo nas Tabelas 1 e 2.

Tabela 1: Configuração de transmissão de sinal específica para relatório de evento (Exemplo 1)

Atributos de sinal	Nível de repetição de sinal; número de vezes que o sinal é repetido (K) para relatório de evento
ID	Tipo de evento	CEi (SNR>6dB)	ce₂(-12dB<SNR< -6dB)	ce₃(-15dB<SNR<12dB)	ce₄ (-18dB< SNR<15dB)
0	Al	0	10	40	100
1	A2	32	64	128	256
2	A3	0	128	256	1024
3	A4	64	512	1024	2048

Tabela 2: Configuração de transmissão de sinal específica para relatório de evento (Exemplo 2)

Atributos de sinal		Nível de repetição de sinal; número de vezes que o sinal é repetido (K) para relatório de evento periódico
ID	Tipo	Periodicidade	CEi	ce₂	ce₃	ce₄

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	de evento	do relatório (ms)	(SNR> -6dB)	(-12dB< SNR< -6dB)	(-15dB< SNR<- 12dB)	(-18dB< SNR<- 15dB)
0	Al	10	8	128	258	2048
1	Al	20	16	258	512	2048
2	Al	40	64	512	1024	2048
3	A2	10	64	512	1024	2048

[0089] Como mostrado nos exemplos 1 e 2 acima, um ou mais níveis de repetição podem ser determinados com base em um nível de melhoria de cobertura (CE). O UE pode determinar um nível de CE do UE em relação ao nó (por exemplo, célula 1) ao qual o UE reporta os resultados das medições. Normalmente, no entanto, um nó de rede determina o nível de melhoria de cobertura (CE) do UE com base em diferentes métricas, que podem incluir:

- Resultados de medição de rádio de BS e/ou UE;

- Perfil de mobilidade de UE;

- Informação de localização de UE;

- Capacidade de UE.

[0090] Por exemplo, o nó de rede pode obter medições de rádio de UE, tais como RSRP e/ou RSRQ e/ou SINR ou SNR em relação à célula 1 (por exemplo, a célula servidora) e determinar sua cobertura na área de destino associada ao nó de rede.

[0091] Em outro exemplo, o nó de rede pode obter medições de rádio de UE, tais como RSRP e/ou RSRQ e/ou SINR ou SNR em relação à célula 2 (por exemplo, uma célula vizinha) e determinar a sua cobertura na área alvo associada ao nó de rede. A Célulal e a Célula2 podem ser servidas pelo mesmo nó de rede ou por nós de rede diferentes.

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34/40 [0092] O nó de rede também pode realizar uma ou mais medições de rádio em sinais transmitidos pelo UE para determinar o nível de cobertura incluindo, por exemplo, UL SINR, intensidade do sinal de UL, etc. O nó de rede também pode combinar as medições de UE e as medições de UL realizadas o nó de rede para determinar com maior precisão o nível de cobertura de UE em relação à célula servidora e/ou em relação a pelo menos uma célula vizinha, por exemplo, célula2.

[0093] O nó de rede também pode observar o perfil de mobilidade de UE para determinar a cobertura de UE em uma área. O perfil de mobilidade de UE é caracterizado por um ou mais dos seguintes: velocidade ou rapidez de UE tal como rapidez de Doppler, direção do movimento de UE, aceleração de UE, percurso de UE, etc. Por exemplo, com base na direção do movimento e rapidez de UE, o nó de rede pode prever a cobertura de UE em determinado momento no futuro. O nó de rede pode determinar o perfil de mobilidade de UE medindo os sinais de UL do UE.

[0094] O nó de rede também pode obter as informações de localização do UE e usá-las para determinar a cobertura de UE na área. A localização de UE pode ser determinada com base em um método de localização ou combinação de métodos de localização tais como GNSS ou A-GNSS, ID de célula melhorada, tempo de chegada (TOA) de sinais, OTDOA etc. A localização de UE pode também ser obtida radiolocalizando o UE, por exemplo, quando está no estado INATIVO. As informações de localização podem compreender uma localização geográfica e/ou lógica, por exemplo, coordenadas de localização, proximidade de UE a um objeto com uma localização conhecida, localização de UE em uma célula ou em uma porção de célula, localização dentro de uma área de rastreio, etc.

[0095] O nó de rede também pode obter as informações de capacidade de UE que indicam se o UE é capaz de funcionar (ou seja, receber e/ou transmitir

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35/40 sinais) sob uma cobertura melhorada, por exemplo, SINR <-6 dB. As informações de capacidade de UE podem ser obtidas a partir de UE e/ou de outro nó de rede que contenha a capacidade de UE. Por exemplo, se as informações de capacidade de UE indicam que o UE é capaz de operar sob cobertura melhorada e o UE também estiver operando fisicamente sob cobertura melhorada (por exemplo SINR = -10 dB), então a rede pode considerar que o UE está realmente operando em cobertura melhorada.

[0096] O nó de rede pode também monitorar continuamente ou regularmente o nível de cobertura do UE na área, com o uso de um ou mais critérios mencionados acima. Isto permite que o nó de rede conheça qualquer alteração no nível de cobertura do UE na área, por exemplo, em relação ao primeiro nó de rede e/ou em relação a pelo menos um segundo nó de rede.

[0097] A sinalização das configurações de transmissão de sinal permitirá que o UE relate os resultados da medição (por exemplo, eventos) com o uso do número recomendado de repetições no enlace ascendente. Consequentemente, os resultados da medição (por exemplo, eventos) serão recebidos corretamente no nó (por exemplo, nó de rede servidor). Em contraste, de acordo com as soluções atuais, o atraso no relatório de medição depende apenas do canal de enlace descendente. Outra vantagem é que o escalonamento de recursos de UL pode ser mais eficiente se for considerado o número de repetições.

[0098] Os requisitos atuais especificam o atraso máximo do relatório de medição disparado por evento até o atraso de identificação da célula (por exemplo, Tidentify intra_uE cat mi). Esse atraso exclui qualquer filtragem L3. No entanto, se a célula na qual o evento relacionado foi disparado for detectável pelo período de tempo que corresponde ao atraso de identificação da célula (por exemplo, T identify intra_uE cat mi) e, em seguida, se torna indetectável por um período < 5 segundos, então o requisito de atraso de relatório de medição disparado por

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36/40 evento é especificado como o período de medição de LI (por exemplo, TMeasurement_Period_UE cat mi, intra) desde que a temporização dessa célula não tenha alterado mais do que um determinado limiar (por ± 50 Ts) e a filtragem L3 não seja usada.

[0099] Como pode ser observado, em ambos os casos, o atraso do relatório não considera o número necessário de repetições no enlace ascendente. Ou seja, em soluções existentes os resultados das medições são transmitidos para a célula servidora sem qualquer repetição, independentemente do CE de UE em relação à sua célula servidora. O principal problema é que os resultados de medição (por exemplo, eventos) podem não ser recebidos com êxito no nó (por exemplo, nó de rede servidor) se os requisitos atuais forem aplicados e especialmente se o UE estiver operando sob cobertura melhorada. Isso ocorre porque a qualidade recebida do enlace ascendente sem repetições de UL de sinais (por exemplo, PUSCH) contendo os resultados da medição estará abaixo do nível requerido e levará à falha de decodificação no receptor do nó de rede servidor. Além disso, repetições de enlace ascendente e enlace descendente podem não ser idênticas. Isto acontece porque os níveis de repetição de enlace ascendente podem ser muito superiores às repetições de enlace descendente correspondentes devido, por exemplo, a níveis de potência de transmissão diferentes e/ou a condições de rádio diferentes. Em outras palavras, o atual mecanismo de emissão de relatórios, especialmente sob cobertura melhorada, não é confiável e levará à falha de qualquer procedimento que dependa de resultados de medições relatados pelo UE. Exemplos de tais procedimentos são escalonamento de controle de potência, mobilidade, SON, MDT, posicionamento, planejamento de rede etc.

[0100] Para mitigar a deficiência do mecanismo de emissão de relatórios existente, um atraso adicional no relatório dos resultados de medição pode ser

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37/40 permitido se o UE estiver operando sob cobertura melhorada e requer repetições para transmissões de enlace ascendente. Esse atraso adicional exclui qualquer tipo de gaps. Os gaps são normalmente usados para realizar medições inter-frequências, obtendo a sincronização de frequência de células em diferentes portadoras (por exemplo, portadora que não é servidora). Em alguns exemplos específicos, os gaps podem até ser usados para obter a sincronização de outros UE detectáveis. Alguns exemplos de gaps são gaps de medição e gaps autônomos do UE.

[0101] Na etapa S615, o nó de rede configura o UE (por exemplo, sinaliza ou transmite uma configuração de UE) com a configuração de transmissão de sinal determinada compreendendo pelo menos um parâmetro associado com um certo número de repetição de sinais de enlace ascendente. Os sinais de UL devem ser usados pelo UE para transmitir os resultados da medição para o nó. A configuração de transmissão de sinal transmitido para o UE pode ser expressa em termos de um índice ou de um identificador que pode ser predefinido onde o índice corresponde aos valores recomendados dos níveis de repetição a serem usados pelo UE para relatar os resultados da medição (por exemplo, eventos) para o nó. Em outro exemplo, o índice correspondente à configuração de transmissão de sinal pode ser difundido pelo nó de rede servidor. Em um exemplo, as informações relacionadas com a configuração de transmissão de sinal pode ser sinalizada para o UE usando sinalização de RRC dedicada.

[0102] Na etapa S620, o nó de rede recebe os resultados das medições (por exemplo, eventos, medições periódicas, etc.) que são relatados pelo UE a um nó, por exemplo, à sua célula servidora. O resultado das medições (por exemplo, eventos) pode ser usado pelo nó de rede para uma ou várias tarefas ou procedimentos operacionais. Exemplos das tarefas operacionais são: posicionamento, escalonamento de sinais, controle de potência de UL e/ou DL,

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38/40 minimização do drive test (MDT), coleta de medição, obtenção de estatísticas de medição, criação de mapas de medições associadas a localizações de UE, SON, otimização de recursos, mobilidade, controle de temporização de transmissão de UE, avanço de temporização, etc.

[0103] FIG. 7 é um diagrama que ilustra um diagrama de blocos funcional de um nó de rede 700 de acordo com uma modalidade. O nó de rede 700 inclui um módulo de obtenção de configuração de medição 705, que está adaptado para realizar as funções da etapa S605 do método 600, um módulo de determinação de configuração de transmissão 710, que está adaptado para realizar as funções da etapa S610, um módulo de configuração de UE 715, que está adaptado para realizar as funções da etapa S615, e um módulo de recepção de medição 720, que está adaptado para realizar as funções da etapa S620. O nó de rede 700 pode também incluir um módulo de implementação de procedimento 725 adaptado para realizar as funções da etapa S625 do método 600.

[0104] Em modalidades onde o dispositivo sem fio inclui um microprocessador de uso geral, como mostrado na FIG. 2, um produto de programa de computador pode ser fornecido. O produto de programa de computador inclui um meio legível por computador (por exemplo, memória 210) que armazena um programa de computador compreendendo instruções legíveis por computador. O meio legível por computador pode ser um meio legível por computador não transitório, como, mas não limitado, mídia magnética (por exemplo, um disco rígido), mídia ótica (por exemplo, um DVD), dispositivos de memória (por exemplo, memória de acesso aleatório), e semelhantes. Em algumas modalidades, as instruções legíveis por computador são configuradas de tal modo que, quando realizadas pelo conjunto de circuitos de processamento 205, as instruções legíveis por computador fazem com que o

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39/40 dispositivo sem fio realize as etapas descritas acima (por exemplo, as etapas descritas acima com referência aos fluxogramas na FIG. 4). Em outras modalidades, o dispositivo sem fio pode ser configurado para realizar as etapas descritas na presente invenção sem a necessidade de código. Isto é, por exemplo, o conjunto de circuitos de processamento 205 pode consistir meramente em um ou mais ASICs. Assim, as características das modalidades descritas na presente invenção podem ser implementadas em hardware e/ou software.

[0105] Do mesmo modo, em modalidades em que o nó de rede inclui um microprocessador de uso geral, como mostrado na FIG. 4, um produto de programa de computador também pode ser fornecido. O produto de programa de computador inclui um meio legível por computador (por exemplo, memória 310) que armazena um programa de computador compreendendo instruções legíveis por computador. O meio legível por computador pode ser um meio legível por computador não transitório, como, mas não limitado, mídia magnética (por exemplo, um disco rígido), mídia ótica (por exemplo, um DVD), dispositivos de memória (por exemplo, memória de acesso aleatório), e semelhantes. Em algumas modalidades, as instruções legíveis por computador são configuradas de tal modo que, quando realizadas pelo conjunto de circuito de processamento 305, as instruções legíveis por computador fazem com que o nó de rede realize as etapas descritas acima (por exemplo, as etapas descritas acima com referência aos fluxogramas na FIG. 6). Em outras modalidades, o nó de rede pode ser configurado para realizar as etapas descritas na presente invenção sem a necessidade de código. Isto é, por exemplo, o conjunto de circuitos de processamento 305 pode consistir meramente em um ou mais ASICs. Assim, as características das modalidades descritas na presente invenção podem ser implementadas em hardware e/ou software.

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40/40 [0106] Embora várias modalidades da presente invenção sejam descritas no presente documento (incluindo os apêndices), deve ser entendido que elas foram apresentadas apenas a título de exemplo e não como limitação. Assim, a amplitude e o escopo da presente invenção não devem ser limitados por nenhuma das modalidades exemplificativas descritas acima. Além disso, qualquer combinação dos elementos acima descritos em todas as suas variações possíveis é abrangida pela invenção, a menos que de outro modo indicado aqui ou de outra forma claramente contradito pelo contexto.

[0107] Adicionalmente, embora os processos descritos acima e ilustrados nos desenhos sejam mostrados como uma sequência de etapas, isto foi feito apenas para fins de ilustração. Consequentemente, é contemplado que algumas etapas podem ser adicionadas, algumas etapas podem ser omitidas, a ordem das etapas pode ser reorganizada e algumas etapas podem ser realizadas em paralelo.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Um método para relatar medições a partir de um dispositivo sem fio a um nó de rede em uma rede de comunicação sem fio, o método compreendendo:

obter (S405) pelo menos uma configuração de medição para realizar pelo menos uma medição;

obter (S410) uma configuração de transmissão de enlace ascendente (UL), a configuração de transmissão de UL compreendendo pelo menos um parâmetro associado a um nível de repetição de um sinal de enlace ascendente a ser usado pelo dispositivo sem fio para relatar pelo menos um resultado de medição ao nó de rede, em que o nível de repetição do sinal de enlace ascendente é pelo menos parcialmente dependente de um tipo de medição e/ou evento para o qual a pelo menos uma medição é realizada;

realizar (S415) pelo menos uma medição para obter pelo menos um resultado de medição; e relatar (S420) o pelo menos um resultado de medição para o nó de rede pela aplicação da configuração de transmissão de UL obtida.

em que a configuração de transmissão de UL obtida inclui um requisito de atraso de relatório que inclui um componente de atraso associado ao nível de repetição do sinal de enlace ascendente.
2. O método da reivindicação 1, em que o nível de repetição do sinal de enlace ascendente é ainda pelo menos parcialmente dependente de um ou mais de:

um nível de repetição de um sinal de enlace descendente;

informações recebidas a partir de outro nó de rede;

um nível de melhoria de cobertura (CE) do dispositivo sem fio em relação ao nó de rede;

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2/6 uma regra predefinida; e/ou um ou mais valores de repetição históricos usados no passado.
3. 0 método da reivindicação 1, em que o tipo de medição e/ou evento inclui um nível de significância da medição e/ou evento.
4. O método de qualquer das reivindicações precedentes, em que o tipo de medição e/ou evento é um de: uma medição de informações de estado de canal (CSI), uma medição para posicionamento, um evento de posicionamento, uma medição para monitoramento de enlace de rádio, uma medição para rede de auto-organização, uma medição para a minimização de drive tests, uma medição para mobilidade, ou um evento de mobilidade.
5. O método da reivindicação 4, em que quando o sinal de enlace ascendente é usado para relatar uma medição de CSI o nível de repetição é maior que quando o sinal de enlace ascendente é usado para relatar uma medição realizada em relação a um evento de mobilidade.
6. O método da reivindicação 4, em que quando o sinal de enlace ascendente é usado para relatar uma medição de CSI o nível de repetição é maior que quando o sinal de enlace ascendente é usado para relatar uma medição realizada em relação a um evento de posicionamento.
7. O método da reivindicação 4, em que quando o sinal de enlace ascendente é usado para relatar uma medição realizada em relação a um evento de posicionamento o nível de repetição é maior que quando o sinal de enlace ascendente é usado para relatar uma medição realizada em relação a um evento de mobilidade.
8. O método de qualquer uma das reivindicações 1-3, em que o tipo de medição e/ou evento é relatado periodicamente ou disparado por evento e, em que quando o sinal de enlace ascendente é usado para relatar uma medição disparada por evento o nível de repetição é maior que quando o sinal de enlace

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3/6 ascendente é usado para relatar uma medição periódica.
9. O método de qualquer das reivindicações precedentes, em que o pelo menos um resultado de medição é relatado ao nó de rede em uma mensagem de controle de recurso de rádio (RRC) mapeada em um canal compartilhado de enlace ascendente físico (PUSCH).
10. O método de qualquer das reivindicações precedentes, compreendendo adicionalmente:

receber (S425) instruções do nó de rede para implementar um procedimento, em que o procedimento depende do pelo menos um resultado de medição.
11. O método da reivindicação 10, em que o procedimento é um de um procedimento de escalonamento, um procedimento de controle de potência, um procedimento de mobilidade, um procedimento de rede de autoorganização, uma minimização de procedimento de drive test, e um procedimento de planejamento de rede.
12. O método de qualquer das reivindicações precedentes, em que o pelo menos um parâmetro é um número máximo de repetições a serem usadas pelo dispositivo sem fio para relatar o pelo menos um resultado de medição.
13. Um método para configurar um dispositivo sem fio para relatar medições a partir do dispositivo sem fio para um nó de rede em uma rede de comunicação sem fio, o método compreendendo:

obter (S605) informações sobre se o dispositivo sem fio está configurado ou deve ser configurado para realizar pelo menos uma medição;

baseado nas informações obtidas sobre se o dispositivo sem fio está configurado ou deve ser configurado para realizar pelo menos uma medição, determinar (S610) uma configuração de transmissão de enlace ascendente (UL) para o dispositivo sem fio, a configuração de transmissão de UL incluindo pelo

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4/6 menos um parâmetro associado com um nível de repetição de um sinal de enlace ascendente a ser usado pelo dispositivo sem fio para relatar pelo menos um resultado de medição ao nó de rede, em que o nível de repetição do sinal de enlace ascendente depende parcialmente de um tipo de medição e/ou evento para o qual a pelo menos uma medição é realizada;

configurar (S615) o dispositivo sem fio com a configuração de transmissão de UL determinada.

em que a configuração de transmissão de UL determinada inclui um requisito de atraso de relatório que inclui um componente de atraso associado ao nível de repetição do sinal de enlace ascendente.
14. O método da reivindicação 13, em que o nível de repetição do sinal de enlace ascendente é ainda pelo menos parcialmente dependente de um ou mais de:

um nível de repetição de um sinal de enlace descendente;

informações recebidas de outro nó de rede;

um nível de melhoria de cobertura (CE) do dispositivo sem fio em relação ao nó de rede;

uma regra predefinida; e/ou um ou mais valores de repetição históricos usados no passado.
15. O método da reivindicação 13, em que o tipo de medição e/ou evento inclui um nível de significância da medição e/ou evento.
16. O método de qualquer das reivindicações precedentes, em que o tipo de medição e/ou evento é um de: uma medição de informações de estado de canal (CSI), um evento de posicionamento, ou um evento de mobilidade.
17. O método da reivindicação 15, em que quando o sinal de enlace ascendente é usado para relatar uma medição de CSI o nível de repetição é maior que quando o sinal de enlace ascendente é usado para relatar uma medição

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5/6 realizada em relação a um evento de mobilidade.
18. 0 método da reivindicação 15, em que quando o sinal de enlace ascendente é usado para relatar uma medição de CSI o nível de repetição é maior que quando o sinal de enlace ascendente é usado para relatar uma medição realizada em relação a um evento de posicionamento.
19. O método da reivindicação 15, em que quando o sinal de enlace ascendente é usado para relatar uma medição realizada em relação a um evento de posicionamento o nível de repetição é maior que quando o sinal de enlace ascendente é usado para relatar uma medição realizada em relação a um evento de mobilidade.
20. O método de qualquer uma das reivindicações 13-15, em que o tipo de medição e/ou evento é relatado periodicamente ou disparado por evento e, em que quando o sinal de enlace ascendente é usado para relatar uma medição disparada por evento o nível de repetição é maior do que quando o sinal de enlace ascendente é usado para relatar uma medição periódica.
21. O método de qualquer das reivindicações precedentes, compreendendo ainda receber uma mensagem de controle de recurso de rádio (RRC) mapeada em um canal compartilhado de enlace ascendente físico (PUSCH) a partir do dispositivo sem fio, a mensagem de RRC incluindo o pelo menos um resultado de medição.
22. O método de qualquer das reivindicações precedentes, compreendendo ainda:

receber o pelo menos um resultado de medição;

usar o pelo menos um resultado de medição para implementar um procedimento; e enviar instruções para o dispositivo sem fio para implementar uma porção de dispositivo sem fio do procedimento.

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23. 0 método da reivindicação 22, em que o procedimento é um de um procedimento de escalonamento, um procedimento de controle de potência, um procedimento de mobilidade, um procedimento de rede de autoorganização, uma minimização de procedimento de drive test, e um procedimento de planejamento de rede.
24. O método de qualquer das reivindicações precedentes, em que o pelo menos um parâmetro é um número máximo de repetições a serem usadas pelo dispositivo sem fio para relatar o pelo menos um resultado de medição.
25. Um dispositivo sem fio (105, 200, 500), o dispositivo sem fio sendo adaptado para realizar o método de qualquer uma das reivindicações 1-12.
26. Um dispositivo sem fio (200), o dispositivo sem fio compreendendo:

um transceptor (215);

um processador (205); e uma memória (210) contendo instruções que, quando executadas pelo processador (205), fazem com que o dispositivo sem fio realize o método de qualquer uma das reivindicações 1-12.
27. Um nó de rede (110, 300, 700), o nó de rede sendo adaptado para realizar o método de qualquer uma das reivindicações 13-24.
28. Um nó de rede (300), o nó de rede compreendendo:

um transceptor (320);

um processador (305); e uma memória (310) contendo instruções que, quando executadas pelo processador (305), fazem com que o nó de rede realize o método de qualquer uma das reivindicações 13-24.