BR112016017548B1 - Método em um nó de rede, método em um dispositivo de terminal, nó de rede, dispositivo de terminal, e, mídia de armazenamento legível por computador - Google Patents

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Abstract

MÉTODO, NÓ DE REDE, DISPOSITIVO DE TERMINAL, E, PRODUTO DE PROGRAMA DE COMPUTADOR São providas técnicas para garantir que um dispositivo de terminal possa realizar medições eficientemente quando um esquema de ativação / desativação for usado pelos nós de rede, particularmente, em um ambiente de rede heterogêneo. Um método de exemplo, implementado em um nó de rede, compreende obter (720) um padrão de janela do sinal de descoberta, o padrão de janela do sinal de descoberta definindo uma ou mais janelas do sinal de descoberta durante as quais cada uma de uma pluralidade de células deve transmitir um correspondente sinal de descoberta, e enviar (730) uma indicação do padrão de janela do sinal de descoberta para um dispositivo de terminal.

Description

CAMPO
[001] A tecnologia aqui descrita refere-se, no geral, a redes de telecomunicações sem fio e, mais particularmente, refere-se a técnicas para realizar medições de mobilidade em tais redes.
FUNDAMENTOS Redes Heterogêneas
[002] Em um típico sistema de rádio celular, terminais móveis (também referidos como equipamento de usuário, UEs, terminais sem fio, dispositivos de terminal e/ou estações móveis) comunicam por meio de uma rede de acesso por rádio (RAN) com uma ou mais redes centrais, que proveem acesso a redes de dados, tal como a Internet, e/ou à rede de telecomunicações pública comutada (PSTN). Uma RAN cobre uma área geográfica que é dividida em áreas de célula, com cada área de célula sendo servida por uma estação base de rádio (também referida como uma estação base, um nó da RAN, um "NodeB" e/ou um NodeB aprimorado ou "eNB"). Uma área de célula é uma área geográfica na qual cobertura de rádio é provida pelo equipamento de estação base em um local de estação base. As estações bases comunicam através de canais de comunicação por rádio com terminais sem fio no alcance DAS estações bases.
[003] Operadores do sistema de comunicações celulares começaram a oferecer serviços de dados em banda larga móvel com base em, por exemplo, tecnologias WCDMA (Acesso Múltiplo por Divisão de Código em Banda Larga), HSPA (Acesso a Pacotes em Alta Velocidade) e Evolução de Longo Prazo (LTE) sem fio. Impulsionadas pela introdução de novos dispositivos desenhados para aplicações de dados, exigências de desempenho do usuário final continuam a aumentar. A maior adoção de banda larga móvel tem resultado em significativo crescimento no tráfego tratado por redes de dados sem fio em alta velocidade. Desta maneira, técnicas que permitem que operadores celulares gerenciem redes mais eficientemente são desejadas.
[004] Técnicas para melhorar desempenho da ligação descendente podem incluir técnicas de transmissão em múltiplas antenas em Múltiplas Entradas e Múltiplas Saídas (MIMO), comunicação em múltiplos fluxos, implementação em múltiplos portadores, etc. Já que eficiências espectrais por ligação podem estar se aproximando dos limites teóricos, as próximas etapas podem incluir melhorar as eficiências espectrais por área unitária. Eficiências adicionais para redes sem fio podem ser alcançadas, por exemplo, pela mudança de uma topologia de redes tradicionais para prover maior uniformidade de experiências de usuário por toda uma célula. Atualmente, assim denominadas redes heterogêneas estão sendo desenvolvidas por membros do Projeto de Parceria da 3a Geração (3GPP), da forma discutida, por exemplo, em: RP-121436, "Study on UMTS Heterogeneous Networks", TSG RAN Meeting # 57, Chicago, EUA, 4 - 7 de setembro de 2012; R1- 124512, "Initial considerations on Heterogeneous Networks for UMTS", Ericsson, ST-Ericsson, 3GPP TSG RAN WG1 Meeting #70bis, San Diego, CA, EUA, 8 - 12 de outubro de 2012; e R1-124513, "Heterogeneous Network Deployment Scenarios", Ericsson , ST-Ericsson, 3GPP TSG-RAN WG1 #70bis, San Diego, CA, EUA, 8 - 12 de outubro de 2012.
[005] Uma rede homogênea é uma rede de estações bases (também referidas como NodeBs, NodeBs aprimorados ou eNBs) em um esquema planejado, que provê serviços de comunicações para uma coleção de terminais de usuário (também referidos como nós de equipamento de usuário, UEs, dispositivos de terminal e/ou terminais sem fio), em que todas as estações bases, tipicamente, têm similar níveis de energia de transmissão, padrões de antena, pisos do ruído do receptor e/ou conectividade de transferência por concentração de dados na rede de dados. Além do mais, todas as estações bases em uma rede homogênea podem, no geral, oferecer acesso irrestrito aos terminais de usuário na rede, e cada estação base pode servir grosseiramente a um mesmo número de terminais de usuário. Atuais sistemas de comunicações celulares sem fio nesta categoria podem incluir, por exemplo, GSM (Sistema Global para Comunicação Móvel), WCDMA, HSDPA (Acesso a Pacotes em Ligação Descendente em Alta Velocidade), LTE (Evolução de Longo Prazo), WiMAX (Interoperabilidade Mundial para Acesso por Micro-Ondas), etc.
[006] Em uma rede heterogênea, estações bases de baixa energia (também referidos como nós de baixa energia (LPNs), micro nós, pico nós, femto nós, nós de retransmissão, nós da unidade de rádio remota, nós de RRU, pequenas células, RRUs, etc.) podem ser implementadas juntamente com, ou como, uma sobreposição às macro estações bases planejadas e/ou regularmente instaladas. Uma macro estação base (MBS) pode, assim, prover serviço over uma área de macro célula relativamente grande, e cada LPN pode prover serviço para uma respectiva área de célula LPN relativamente pequena na área de macro célula relativamente grande.
[007] Energia transmitida por um LPN pode ser relativamente pequena, por exemplo, 2 Watts, se comparada com a energia transmitida por uma macro estação base, que pode ser 40 Watts para uma típica macro estação base. Um LPN pode ser implementado, por exemplo, para reduzir / eliminar um furo(s) de cobertura na cobertura provida pelas macro estações bases e/ou para descarregar tráfego das macro estações bases, tal como para aumentar a capacidade em um local de alto tráfego ou assim denominado hotspot. Devido à sua energia de transmissão mais baixa e menor tamanho físico, um LPN pode oferecer maior flexibilidade para aquisição de local.
[008] Assim, uma rede heterogênea apresenta uma implementação em múltiplas camadas de nós de alta energia (HPNs), tais como macro estações bases, e nós de baixa energia (LPNs), tais como assim denominados pico estações bases ou pico nós. Os LPNs e os HPNs em uma dada região de uma rede heterogênea podem operar na mesma frequência, em cujo caso, a implementação pode ser referida como uma implementação heterogênea co- canais, ou em frequências diferentes, em cujo caso, a implementação pode ser referida como uma implementação interfrequências ou em múltiplos portadores ou implementação heterogênea em múltiplas frequências.
Coordenação de Interferência Intercélulas
[009] Interferência intercélulas apresenta um grande problema de desempenho para usuários em borda de célula. Em uma rede heterogênea, o impacto da interferência intercélulas pode ser pior do que é visto no geral em redes homogêneas, devido a grandes diferenças entre os níveis de energia de transmissão de macro estações bases e LPNs. Isto é ilustrado na figura 1, que ilustra uma implementação de rede heterogênea 100 na qual dois pico nós 130 têm áreas de cobertura que caem na área de cobertura 120 do macro nó 110. As regiões em hachurado cruzado 140 na figura 1 cobrem uma região entre um círculo externo e um círculo interno ao redor de cada LPN. O círculo interno representa uma área em que a energia recebida do LPN é mais alta do que aquela da macro estação base. O círculo externo representa uma área em que a perda de caminho até a estação base LPN é menor do que aquela até a macro estação base.
[0010] A área em hachurado cruzado 140 entre os círculos internos e externos é frequentemente referida como a "zona de desequilíbrio". Esta zona de desequilíbrio 140 pode ser potencialmente uma área de expansão do alcance de LPN em virtude de, a partir da perspectiva da ligação ascendente (terminal até estação base), o sistema preferir que o terminal ainda seja servido pelo LPN nesta área. Entretanto, a partir da perspectiva da ligação descendente (estação base até terminal), terminais na borda externa de uma zona de desequilíbrio como esta, tal como o terminal 150a na figura 1, experimentam uma diferença de energia recebida muito grande entre as camadas do macro nó e do LPN. Por exemplo, se os níveis de energia de transmissão forem 40 watts e 1 watt para o macro nó e o LPN, respectivamente, esta diferença de energia pode ser tão alta quanto 16 dB. Ao contrário, terminais relativamente distantes dos pico nós 130, tal como o terminal móvel 150b, não são afetados, em virtude de as energias recebidas dos LPNs serem significativamente menores do que aquelas recebidas a partir da macro estação base 110.
[0011] Em decorrência destas diferenças de energia, se um terminal na zona de expansão do alcance for servido por uma célula LPN e a macro célula estiver servindo um outro terminal ao mesmo tempo, usando os mesmos recursos de rádio, então, o terminal servido pelo LPN é sujeito a interferência muito severa da macro estação base.
[0012] Coordenação de interferência intercélulas (ICIC) é suportada em redes LTE, e é gerenciada pela sinalização enviada entre os eNodeBs por meio da interface X2 eNodeB a eNodeB. Cada célula pode sinalizar para suas células vizinhas, identificando blocos de recurso de alta energia nos domínios de frequência ou de tempo. Isto permite que as células vizinhas agendem usuários na borda da célula de uma maneira tal para evitar estes blocos de recurso de alta energia. Um mecanismo como este pode ser usado para reduzir o impacto da interferência intercélulas.
Ativação / desativação de pequena célula
[0013] Um dos mecanismos em desenvolvimento pelos membros do Projeto de Parceria da 3a Geração (3GPP) para evitação e coordenação de interferência entre pequenas células é uma característica de ativação / desativação de pequena célula. De acordo com esta característica, uma pequena célula pode ser ativada e desativada de tempos em tempos, em que os períodos "ativo" e "inativo" podem depender dos critérios ou da aplicação.
[0014] A característica de ativação / desativação de pequena célula pode ser implementada em versões semiestáticas ou dinâmicas. Com ativação / desativação semiestática de pequena célula, em que os períodos de ativação / desativação são muito longos, se comparados com os intervalos de tempo de transmissão do sistema, critérios para ativação / desativação de célula podem ser carga de tráfego, chegada / partida do dispositivo de terminal, etc. Por outro lado, com ativação / desativação dinâmica de pequena célula, a pequena célula pode ser ativada e desativada no nível de um único subquadro. Os critérios, neste caso, podem ser chegada / conclusão de pacote ou coordenação e evitação de interferência (por exemplo, para reduzir a interferência na direção de outros nós ou UEs). Isto significa que a célula desativa no contorno do subquadro (ou final do subquadro atual) quando a transmissão de pacote for concluída e ativa no próximo contorno do subquadro quando um pacote chegar.
[0015] Além de suas vantagens na redução da interferência, a característica de ativação / desativação de pequena célula também pode prover economias de energia. Alguma avaliação preliminar do impacto da economia de energia da ativação / desativação de pequena célula é apresentada no documento 3GPP, "Small cell enhancements for E-UTRA e E- UTRAN; Physical layer aspects", 3GPP TR 36.872, ver. 12.0.0 (disponível em www.3gpp.org).
[0016] Há três modos operacionais primários da característica de ativação / desativação de pequena célula: • Transferência: neste modo, um dispositivo de terminal em modo CONECTADO é sempre anexado em uma célula. Devido à maior demanda de tráfego, por exemplo, a rede pode decidir descarregar todo ou parte do tráfego para um dado dispositivo de terminal pela transferência para uma pequena célula. A pequena célula, que pode ser "inativa", desperta para servir o dispositivo de terminal. O tempo de transferência neste caso depende do atraso da transferência por concentração de dados e do tempo de execução da transferência. Depois da conclusão da transmissão e/ou da recepção de dados, o dispositivo de terminal vai para o modo OCIOSO ou transferido para uma outra célula, e a pequena célula pode ser desativada. • SCell apenas: neste modo, um dispositivo de terminal que suporta agregação de portador (CA) é conectado em um portador primário ou célula primária (PCell), e a rede configura um portador secundário ou célula secundária (SCell) que pode ser ativado ou desativado. Se a rede decidir descarregar o tráfego do dispositivo de terminal para a SCell, então a SCell é ativada. • Célula de serviço (que pode ser a PCell em um cenário de CA): neste modo, uma célula pode ser tanto ativa quanto inativa quando um dispositivo de terminal for conectado na mesma. Os procedimentos para gerenciamento de recurso de rádio (RRM), gerenciamento da ligação de rádio (RLM) e medições da informação de estado do canal (CSI) devem ser desenhados para este caso.
Sinal de descoberta
[0017] Em implementações de ativação / desativação de pequena célula em que o eNB pode ficar inativo por longos períodos de tempo, um sinal de descoberta pode ser necessário para auxiliar o dispositivo de terminal com as medições que ele deve realizar (Estas medições são discutidas com detalhes adicionais a seguir.). O sinal de descoberta precisa suportar as propriedades para habilitar medições RRM, procedimentos relacionados a RLM e sincronização grosseira de tempo / frequência. Para tornar as medições do dispositivo de terminal possíveis, o eNB deve despertar periodicamente (por exemplo, uma vez a cada 80 ou 160 milissegundos) e transmitir o sinal de descoberta, de forma que ele possa ser usado pelo dispositivo de terminal para operações relacionadas a mobilidade, tais como identificação de célula, RLM e medição.
[0018] Já que o sinal de descoberta é, no geral, bastante esparso no tempo, é desejável que o dispositivo de terminal possa fazer uma significativa medição em uma instância do sinal de descoberta, em vez de precisar esperar por múltiplas instâncias que podem ocorrer dezenas ou centenas de milissegundos além. Além do mais, para tornar medições com base em menos amostras em tempo mais confiável, um sinal de descoberta que inclui apenas poucas amostras por instância pode precisar ser enviado em uma banda larga (por exemplo, a íntegra da largura de banda usada pelo eNB ou pelo sistema).
[0019] Considerando as propriedades desejadas expostas, uma opção para tais sinais de descoberta é usar sinais atualmente existentes como o sinal de descoberta, tais como os existentes sinais de sincronização primário / segundo (PSS / SSS), símbolos de referência comuns (CRS), símbolos de referência da informação de estado do canal (CSI-RS) e/ou símbolos da referência de posicionamento (PRS). Isto habilita que UEs reusem a atual funcionalidade em uma grande extensão, e também tem o potencial de criar o menor impacto no desenho do sistema. Uma outra opção é usar sinais atualmente existentes que são aumentados de alguma maneira. Uma terceira opção é desenhar um sinal de descoberta completamente novo.
[0020] Uma outra alternativa é basear o sinal de descoberta em sinais em ligação ascendente (UL). Um sinal de descoberta em UL pode ser um sinal existente, tais como sinais de referência de sondagem (SRS), etc., ou um novo sinal. Propriedades desejáveis de um sinal de descoberta em UL são similares àquelas para um sinal de descoberta DL. Entretanto, já que o mecanismo da descoberta na UL pode ser diferente, o desenho de tal sinal pode ser diferente também. O sinal de descoberta em UL pode ser usado para medições da ligação ascendente (por exemplo, para precisão de sincronização de transmissão em UL) ou para medições que usam sinais de descoberta tanto em UL quanto em DL, tais como medições da diferença de tempo Rx - Tx no UE, da diferença de tempo Rx - Tx no eNB, etc.
Medições do dispositivo de terminal
[0021] Para suportar diferentes funções, tal como mobilidade, que, por sua vez, incluem as funções de seleção de célula, resseleção de célula, transferência, restabelecimento de RRC, liberação de conexão com redireção, etc., bem como para suportar outras funções, tais como minimização de testes de acionamento, rede auto-organizada (SON), posicionamento, etc., exige-se que o dispositivo de terminal realize uma ou mais medições de rádio (por exemplo, medições de sincronização, medições de intensidade de sinal ou outras medições de qualidade do sinal) nos sinais transmitidos pelas células vizinhas, isto é, pelas células diferentes da célula que serve o dispositivo de terminal. Antes de realizar tais medições, o dispositivo de terminal, no geral, precisa identificar a célula a partir da qual um sinal é enviado, e determinar a identidade de célula física da célula (PCI). Portanto, determinação da PCI também pode ser considerada um tipo de uma medição.
[0022] O dispositivo de terminal recebe dados / informação de configuração ou assistência de medição, que é uma mensagem ou um elemento de informação (IE) enviados pelo nó de rede (por exemplo, um eNodeB de serviço, nó de posicionamento, etc.) para configurar o dispositivo de terminal para realizar as medições solicitadas. Por exemplo, a configuração de medição pode conter informação relacionada à frequência do portador a ser medida, uma tecnologia de acesso por rádio (RAT) ou RATs a ser medida, um tipo de medição (por exemplo, Energia Recebida do Sinal de Referência, ou RSRP), se filtragem no domínio do tempo em camada superior precisar ser realizada, parâmetros relacionados à largura de banda de medição, etc.
[0023] As medições são feitas pelo dispositivo de terminal na célula de serviço, bem como em células vizinhas, sobre alguns símbolos de referência ou sequências pilotos conhecidos. As medições são feitas em células em um portador intrafrequência, portador(es) interfrequências, bem como em portador(es) inter-RATs (dependendo da capacidade do UE suportar um RAT ou RATs em particular).
[0024] No estado RRC conectado, o dispositivo de terminal pode realizar medições intrafrequência sem usar hiatos de medição (isto é, intervalos nos quais o receptor do terminal móvel pode ressintonizar em uma outra frequência e/ou se configurar para uma RAT diferente). Entretanto, como uma regra geral, o dispositivo de terminal realiza medições interfrequências e inter-RATs em hiatos de medição, a menos que ele seja capaz de realizar os mesmos sem hiatos. Para habilitar medições interfrequências e inter-RATs que exigem hiatos, a rede precisa configurar hiatos de medição para o dispositivo de terminal. Dois padrões de hiato de medição periódicos, ambos com um comprimento do hiato de medição de 6 milissegundos, são definidos para LTE: • Padrão do hiato de medição n° 0 com período de repetição de 40 milissegundos; e • Padrão do hiato de medição n° 1 com período de repetição de 80 milissegundos.
[0025] Em redes de Acesso a Pacotes em Alta Velocidade (HSPA), as medições interfrequências e inter-RATs são realizadas em hiatos de modo comprimido, que também são um tipo de hiato de medição configurado em rede.
[0026] Algumas medições também podem exigir que um dispositivo de terminal meça os sinais transmitidos pelo dispositivo de terminal na ligação ascendente. As medições são feitas pelo dispositivo de terminal no estado RRC conectado ou no estado CELL_DCH (em HSPA), bem como em estados RRC em baixa atividade (por exemplo, estado ocioso, estado CELL_FACH em HSPA, estados URA_PCH e CELL_PCH em HSPA, etc.). Em um cenário de múltiplos portadores ou agregação de portador (CA), o dispositivo de terminal pode realizar as medições nas células no portador de componente primário (PCC), bem como nas células em um ou mais portadores de componente secundários (SCCs).
[0027] Estas medições são feitas com vários propósitos. Alguns propósitos de medição de exemplo são: mobilidade, posicionamento, rede auto-organizada (SON), minimização de testes de acionamento (MDT), operação e manutenção (O&M), planejamento e otimização de rede, etc. As medições são tipicamente realizadas nas durações de tempo na ordem de algumas centenas de milissegundos até poucos segundos. As mesmas medições são, no geral, aplicáveis em cenários tanto de único portador quanto de agregação de portador. Entretanto, em cenários de agregação de portador, as exigências de medição específicas podem ser diferentes. Por exemplo, os períodos de medição podem ser diferentes em cenários de agregação de portador; isto é, eles podem ser tanto relaxados quanto mais severos, dependendo se um portador de componente secundário (SCC) está ativado ou não. Isto também pode depender da capacidade do UE, isto é, se um dispositivo de terminal com capacidade de agregação de portador pode realizar medições em um SCC com ou sem hiatos.
[0028] Exemplos de medições de mobilidade em LTE incluem: • Energia recebida do símbolo de referência (RSRP); e • Qualidade recebida do símbolo de referência (RSRQ). Exemplos DAS medições de mobilidade em HSPA são: • Energia do código de sinal recebido no canal piloto comum (CPICH RSCP); e • CPICH Ec/No. Um exemplo de medições de mobilidade em GSM/GERAN é: • RSSI do portador GSM.
[0029] Exemplos de medições de mobilidade em sistemas CDMA2000 são: • Intensidade do piloto para CDMA2000 1xRTT; e • Intensidade do piloto para HRPD.
[0030] Medições de mobilidade também podem incluir a etapa de identificar ou detectar uma célula, que pode pertencer a LTE, HSPA, CDMA2000, GSM, etc. Detecção de célula compreende identificar pelo menos a identidade de célula física (PCI) e, subsequentemente, realizar a medição de sinal (por exemplo, RSRP) da célula identificada. O dispositivo de terminal também precisa adquirir o ID global de célula (CGI) de um dispositivo de terminal. Em HSPA e LTE, a célula de serviço pode solicitar que o dispositivo de terminal adquira a informação de sistema (SI) da célula alvo. Mais especificamente, a SI é lida pelo dispositivo de terminal para adquirir o identificador global de célula (CGI), que identifica exclusivamente uma célula da célula alvo. Também pode ser solicitado que o dispositivo de terminal adquira outra informação, tais como indicador de CSG, detecção de proximidade de CSG, etc., a partir da célula alvo.
[0031] Exemplos de medições de posicionamento em LTE são: • Diferença de tempo do sinal de referência (RSTD); e • Medição da diferença de tempo Rx - Tx no UE.
[0032] A medição da diferença de tempo Rx - Tx no UE exige que o dispositivo de terminal realize medição no sinal de referência na ligação descendente, bem como nos sinais transmitidos em ligação ascendente.
[0033] Exemplos de outras medições que podem ser usadas para manutenção da ligação de rádio, MDT, SON ou com outros propósitos são: • Taxa de falha do canal de controle ou estimativa de qualidade, por exemplo, • Taxa de falha do canal de radiossinalização, e • Taxa de falha do canal de difusão; • Detecção de problema da camada física, por exemplo, • Detecção de fora de sincronização (fora de sincronização), • Detecção em sincronização (em sincronização), • Monitoramento da ligação de rádio, e • Determinação ou monitoramento da falha da ligação de rádio.
[0034] Ainda outras medições realizadas pelo dispositivo de terminal incluem medições da informação de estado de canal (CSI), que são usadas para agendamento, adaptação de ligação, etc. pela rede. Exemplos de medições de CSI são CQI, PMI, RI, etc.
[0035] O dispositivo de terminal também realiza medições na célula de serviço (também referida como a célula primária, ou PCell) a fim de monitorar o desempenho da célula de serviço. Estas são chamadas de monitoramento da ligação de rádio (RLM) ou medições relacionadas a RLM em LTE. Para RLM, o dispositivo de terminal monitora a qualidade de ligação da ligação descendente com base no sinal de referência específico de célula a fim de detectar a qualidade da ligação de rádio da ligação descendente da célula de serviço ou da PCell.
[0036] A fim de detectar os estados fora de sincronização e em sincronização para uma dada ligação de rádio, o dispositivo de terminal compara uma qualidade estimada da ligação de rádio com os limites Qout e Qin, respectivamente. Os limites Qout e Qin são definidos para corresponder os níveis da qualidade do sinal abaixo dos quais a ligação de rádio da ligação descendente não pode ser recebida de forma confiável e, respectivamente, correspondem a taxas de erro de bloco de 10 % e 2 % para transmissões PDCCH hipotéticas.
[0037] Medições de rádio realizadas pelo dispositivo de terminal são usadas pelo dispositivo de terminal para uma ou mais tarefas operacionais de rádio. Exemplos de tais tarefas são relatar as medições para a rede, que, por sua vez, podem usar as mesmas para várias tarefas. Por exemplo, no estado RRC conectado, o dispositivo de terminal relata medições de rádio para o nó de serviço. Em resposta às medições do dispositivo de terminal relatadas, o nó de rede de serviço toma certas decisões, por exemplo, ele pode enviar um comando de mobilidade para o dispositivo de terminal com o propósito de mudança de célula. Exemplos de mudança de célula são transferência, restabelecimento de conexão RRC, liberação de conexão RRC com redireção, mudança da célula primária (PCell) em CA, mudança no portador de componente primário (PCC) em PCC, etc. Um exemplo de mudança de célula em estado ocioso ou de baixa atividade é resseleção de célula. Em um outro exemplo, o dispositivo de terminal pode, ele próprio, usar as medições de rádio para realizar tarefas, por exemplo, seleção de célula, resseleção de célula, etc.
[0038] Um nó de rede de rádio (por exemplo, estação base) também pode realizar medições de sinal. Exemplos DAS medições do nó de rede de rádio em LTE são atraso de propagação entre dispositivo de terminal e si mesmo, SINR da UL, SNR da UL, intensidade de sinal da UL, Energia de Interferência Recebida (RIP), etc. Um eNB ou outro nó de rede de rádio também podem realizar medições de posicionamento, que são descritas em uma seção posterior.
[0039] Uma típica quantidade de medição da célula de serviço ou da célula vizinha é com base na ponderação não coerente de 2 ou mais amostras não coerentemente ponderadas básicas, cada uma DAS quais podendo ser o resultado da ponderação não coerente de uma ou mais medições coerentes curtas (por exemplo, 1 milissegundo). A exata amostragem para qualquer dada medição depende da implementação do dispositivo de terminal ou do rádio do nó de rede e é, no geral, não especificada.
[0040] Um exemplo da ponderação da medição de RSRP em E- UTRAN é mostrado na figura 2. A figura ilustra que o dispositivo de terminal obtém o resultado da quantidade de medição geral pela coleta de quatro amostras ou instantâneos não coerentes ponderados (cada qual com comprimento de 3 milissegundos, neste exemplo) durante um período de medição da camada física (por exemplo, 200 milissegundos), quando nenhuma recepção descontínua (DRX) for usada ou quando o ciclo de DRX não for maior do que 40 milissegundos. Cada amostra ponderada coerente tem 1 milissegundo de comprimento. A amostragem também depende do comprimento do ciclo de DRX. Por exemplo, para ciclos de DRX maiores do que 40 milissegundos, o dispositivo de terminal tipicamente toma uma amostra a cada ciclo de DRX durante o período de medição. Um mecanismo de amostragem da medição similar é usado para outras medições de sinal pelo dispositivo de terminal e, também, pela estação base para medições na UL.
[0041] Outra técnica relacionada no campo técnico é descrita no NTT DOCOMO: “Small Cell Discovery for Efficient Small Cell On/Off Operation”, 3GPP DRAFT; R1-133457, que se refere às abordagens com base no mecanismo de descobrimento para eficiente operação de ativação / desativação de pequena célula onde sinais de descoberta são transmitidos sincronicamente de modo que o UE possa realizar detecção e medição para todas as células pequenas ao mesmo tempo.
Sumário da Invenção
[0042] Em pequenas células densamente implementadas, é necessário garantir baixa interferência entre células a fim de tornar a operação eficiente. Da forma discutida anteriormente, um mecanismo que foi introduzido para garantir baixa interferência entre células é ativação / desativação de pequena célula. A funcionalidade de ativação / desativação de pequena célula também pode ser usada para economia de energia.
[0043] Dependendo de sua escala de tempo, o esquema de ativação / desativação pode ter um impacto em medições do dispositivo de terminal (por exemplo, UE), já que certos sinais de referência devem estar disponíveis para medições em particular. São aqui descritos técnicas e aparelhos para habilitar medições eficientes nos cenários de ativação / desativação de pequena célula.
[0044] Portanto, são necessárias técnicas para garantir que o dispositivo de terminal possa realizar medições eficientemente quando o esquema de ativação / desativação for usado pelos nós de rede. Diversas tais técnicas são aqui descritas, incluindo técnicas implementadas em um nó de rede, tal como um eNB LTE, e em um dispositivo de terminal, tal como um UE LTE.
[0045] Uma modalidade de exemplo é um método realizado em um nó de rede que é adaptado para configurar um dispositivo de terminal com medições. Este método de exemplo compreende as seguintes operações: - obter pelo menos um padrão composto dos sinais de descoberta, isto é, um padrão de janela do sinal de descoberta que define uma ou mais janelas do sinal de descoberta durante as quais cada uma de uma pluralidade de células deve transmitir um correspondente sinal de descoberta. A obtenção pode incluir criar o padrão composto ou de outra forma determinar o padrão composto. O padrão composto compreende pelo menos uma 'janela de tempo de descoberta (Tw)', que pode ser uma janela periódica ou uma janela aperiódica, durante a qual sinais de descoberta são transmitidos em uma pluralidade de células. - sinalizar, isto é, enviar, o padrão composto criado ou determinado dos sinais de descoberta, ou uma indicação do mesmo, para o dispositivo de terminal para habilitar que ele realize uma ou mais medições.
[0046] Etapas adicionais que também podem ser realizadas no nó de rede incluem, mas sem limitações: - sinalizar o padrão composto criado ou determinado dos sinais de descoberta para outros nós de rede; e/ou - adaptar ou ajustar um ou mais procedimentos de medição e/ou parâmetros de configuração do dispositivo de terminal e/ou do nó de rede que são com base em ou associados com o padrão composto dos sinais de descoberta.
[0047] Uma outra modalidade de exemplo é um método realizado em um dispositivo de terminal que é adaptado para ser configurado com medições por um nó de rede. Este método de exemplo inclui as seguintes operações: - obter pelo menos um padrão composto dos sinais de descoberta, isto é, um padrão de janela do sinal de descoberta que define uma ou mais janelas do sinal de descoberta durante as quais cada uma de uma pluralidade de células deve transmitir uma distribuição correspondente. O padrão composto, assim, compreende pelo menos uma 'janela de tempo de descoberta (Tw)', que pode ser uma janela periódica ou uma janela aperiódica, durante a qual sinais de descoberta são transmitidos em uma pluralidade de células; e - realizar uma ou mais medições para uma ou mais da pluralidade de células durante as uma ou mais janelas do sinal de descoberta, usando sinais de descoberta transmitidos nas células de acordo com o padrão composto obtido.
[0048] Etapas adicionais que podem ser adicionalmente realizadas no dispositivo de terminal incluem, mas sem limitações: - adaptar ou ajustar um ou mais procedimentos de medição do dispositivo de terminal, que são com base em ou usam o padrão composto obtido; e/ou - sinalizar uma capacidade para o nó de rede que indica que o dispositivo de terminal é capaz de obter e/ou usar o padrão composto obtido dos sinais de descoberta para realizar uma ou mais medições.
[0049] Outras modalidades da tecnologia atualmente descrita incluem um nó de rede adaptado para realizar um ou mais dos métodos com base em rede sumarizados anteriormente, isto é, para obter um padrão de janela do sinal de descoberta, o padrão de janela do sinal de descoberta definindo uma ou mais janelas do sinal de descoberta durante as quais cada uma de uma pluralidade de células deve transmitir um correspondente sinal de descoberta, e para enviar uma indicação do padrão de janela do sinal de descoberta para um dispositivo de terminal. Ainda outras modalidades incluem um dispositivo de terminal adaptado para realizar um ou mais dos métodos com base em terminal sumarizados anteriormente, isto é, para obter um padrão de janela do sinal de descoberta, o padrão de janela do sinal de descoberta definindo uma ou mais janelas do sinal de descoberta durante as quais cada uma de uma pluralidade de células deve transmitir um correspondente sinal de descoberta, e para realizar uma ou mais medições para uma ou mais da pluralidade de células durante as uma ou mais janelas do sinal de descoberta. Ainda outras modalidades compreendem produtos de programa de computador e mídia legível por computador que compreendem instruções de programa de computador para realizar os métodos sumarizados anteriormente.
[0050] Exemplos destes e ainda outros métodos, bem como dos correspondentes aparelhos e produtos de programa de computador, são descritos com detalhes a seguir.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0051] A figura 1 é um diagrama esquemático de uma rede heterogênea na qual as técnicas aqui descritas podem ser aplicadas.
[0052] A figura 2 ilustra um exemplo da ponderação de medição realizada por um dispositivo de terminal.
[0053] A figura 3 ilustra componentes de uma rede LTE.
[0054] A figura 4 é uma ilustração de janelas de tempo de descoberta de exemplo, com sinais de descoberta provenientes de duas células.
[0055] A figura 5 ilustra um outro exemplo de janelas de tempo de descoberta, com diferentes periodicidades e diferentes comprimentos.
[0056] A figura 6 ilustra um exemplo de instâncias de medição de ajuste em um terminal em relação a um padrão de ativação / desativação da célula medida.
[0057] A figura 7 é um fluxograma de processo que ilustra um método de exemplo realizado em um nó de rede.
[0058] A figura 8 é um fluxograma de processo que ilustra um método de exemplo realizado em um dispositivo de terminal.
[0059] A figura 9 é um diagrama de blocos que ilustra componentes de um dispositivo de terminal de exemplo.
[0060] A figura 10 é um diagrama de blocos que ilustra componentes de um nó de rede de exemplo.
[0061] A figura 11 provê uma outra vista de um nó de rede de exemplo.
[0062] A figura 12 provê uma outra vista de um dispositivo de terminal de exemplo.
Descrição Detalhada
[0063] Conceitos inventivos serão agora descritos mais completamente a seguir em relação aos desenhos anexos, nos quais exemplos de modalidades dos conceitos inventivos são mostrados. Estes conceitos inventivos podem, entretanto, ser incorporados em muitas formas diferentes e não devem ser interpretados como limitados às modalidades aqui apresentadas. Em vez disto, estas modalidades são providas de forma que esta descrição seja criteriosa e completa, e conduza completamente o escopo dos presentes conceitos inventivos aos versados na técnica. Também deve ser notado que estas modalidades não são mutuamente exclusivas. Componentes de uma modalidade podem ser tacitamente considerados como presentes ou usados em uma outra modalidade.
[0064] Com propósitos de ilustração e explicação somente, estas e ainda outras modalidades dos presentes conceitos inventivos são aqui descritas no contexto de operação em uma rede de acesso por rádio (RAN) que comunica em canais de comunicação por rádio com terminais móveis (também referidos como dispositivos de terminal, terminais sem fio ou UEs). Da forma aqui usada, um terminal móvel, um dispositivo de terminal, um terminal sem fio ou um UE podem incluir qualquer dispositivo que recebe dados a partir de uma rede de comunicação, e pode incluir, mas sem limitações, um telefone móvel (telefone "celular"), computador laptop / portátil, computador de bolso, computador de mão, computador de mesa, um dispositivo máquina para máquina (M2M) ou tipo MTC, um sensor com uma interface de comunicação sem fio, etc.
[0065] Em algumas modalidades de uma RAN, diversas estações bases podem ser conectadas (por exemplo, por linhas terrestres ou canais de rádio) em um controlador de rede por rádio (RNC). Um controlador de rede por rádio, também algumas vezes chamado de um controlador de estação base (BSC), pode supervisionar e coordenar várias atividades DAS diversas estações bases conectadas no mesmo. Um controlador de rede por rádio pode ser conectado em uma ou mais redes centrais. De acordo com algumas outras modalidades de uma RAN, estações bases podem ser conectadas em uma ou mais redes centrais sem RNC(s) separado(s) entre as mesmas, por exemplo, com funcionalidade de um RNC implementado em estações bases e/ou redes centrais.
[0066] O Sistema de Telecomunicação Móvel Universal (UMTS) é um sistema de comunicação móvel da terceira geração, que evoluiu a partir do Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM), e é projetado para prover melhores serviços de comunicação móvel com base em tecnologia de Acesso Múltiplo por Divisão de Código em Banda Larga (WCDMA). UTRAN, abreviatura de Rede de Acesso por Rádio Terrestre UMTS, é um termo coletivo para os Nós B e controladores de rede por rádio que constituem a rede de acesso por rádio UMTS. Assim, UTRAN é, essencialmente, uma rede de acesso por rádio que usa Acesso Múltiplo por Divisão de Código em Banda Larga (WCDMA) para dispositivos de terminal.
[0067] O Projeto de Parceria da Terceira Geração (3GPP) foi empreendido para evoluir adicionalmente tecnologias de rede de acesso por rádio com base em UTRAN e GSM. Neste particular, especificações para a Rede de Acesso por Rádio Terrestre Universal Evoluída (E-UTRAN) estão em andamento em 3GPP. A Rede de Acesso por Rádio Terrestre Universal Evoluída (E-UTRAN) compreende a Evolução de Longo Prazo (LTE) e Evolução de Arquitetura de Sistema (SAE).
[0068] Note que, embora terminologia de LTE e/ou UMTS seja usada nesta descrição para exemplificar modalidades dos conceitos inventivos, esta não deve ser vista como limitante do escopo dos conceitos inventivos apenas a estes sistemas. Outros sistemas sem fio, incluindo variações e sucessores de sistema 3GPP LTE e WCDMA, WiMAX (Interoperabilidade Mundial para Acesso por Micro-Ondas), UMB (Banda Ultra Larga Móvel), HSDPA (Acesso a Pacotes em Ligação Descendente em Alta Velocidade), GSM (Sistema Global para Comunicações Móveis), etc., também podem se beneficiar da exploração de modalidades dos presentes conceitos inventivos aqui descritos.
[0069] Note também que terminologia, tais como estação base (também referida como NodeB, eNodeB ou Nó B Evoluído) e dispositivo de terminal, terminal sem fio ou terminal móvel (também referido como nó de equipamento de usuário ou UE) deve ser considerada não limitante e não implica uma certa relação hierárquica entre os dois. No geral, uma estação base (por exemplo, um "NodeB" ou "eNodeB") e um dispositivo de terminal (por exemplo, um "UE") podem ser considerados como exemplos de respectivos diferentes dispositivos de comunicações que comunicam uns com os outros em um canal de rádio sem fio.
[0070] Embora modalidades aqui discutidas possam focar, com propósitos de ilustração, em modalidades de exemplo nas quais soluções descritas são aplicadas em redes heterogêneas que incluem uma mistura de estações bases de energia relativamente mais alta (por exemplo, "macro" estações bases, que também podem ser referidas como estações bases de área ampla ou nós de rede de área ampla) e nós de energia relativamente mais baixa (por exemplo, "pico" estações bases, que também podem ser referidas como estações bases de área local ou nós de rede de área local), as técnicas descritas podem ser aplicadas em qualquer tipo adequado de rede, incluindo configurações tanto homogênea quanto heterogênea. Assim, as estações bases envolvidas nas configurações descritas podem ser similares ou idênticas umas às outras, ou podem diferir em termos de energia de transmissão, número de antenas transmissoras - receptoras, energia de processamento, características do receptor e do transmissor e/ou quaisquer outras capacidades funcional ou física.
[0071] Com a proliferação de telefones inteligentes e tablets amigáveis ao usuário, o uso de serviços de alta taxa de dados, tal como transferência contínua de vídeo sobre a rede móvel está se tornando lugar comum, aumentando enormemente a quantidade de tráfego em redes móveis. Assim, há uma grande urgência na comunidade de rede móvel para garantir que a capacidade de redes móveis continue crescendo juntamente com esta sempre crescente demanda de usuário. Os mais recentes sistemas, tal como Evolução de Longo Prazo (LTE), especialmente, quando acoplados com técnicas de mitigação de interferência, têm eficiências espectrais muito próximas do teórico limite de Shannon. A contínua atualização de redes atuais para suportar as mais recentes tecnologias e densificar o número de estações bases por área unitária são duas DAS abordagens mais amplamente usadas para satisfazer a crescente demanda de tráfegos.
[0072] Uma abordagem de atualização que está ganhando alta atenção envolve a implementação de assim denominadas redes heterogêneas, em que as tradicionais macro estações bases pré-planejadas (conhecidas como a macro camada) são complementadas com diversas estações bases de baixa energia que podem, em alguns casos, ser implementadas de uma maneira ad hoc. O Projeto de Parceria da 3a Geração (3GPP) incorporou o conceito de redes heterogêneas como um dos itens centrais do estudo nos mais recentes aprimoramentos de LTE, tal como LTE edição 11, e diversas estações bases de baixa energia para realizar redes heterogêneas, tais como pico estações bases, femto estações bases (também conhecidas como estações bases domésticas ou HeNBs), retransmissores e RRHs (cabeças de rádio remotas) foram definidas. Conceitos similares também estão sendo aplicados para atualizar redes UMTS.
[0073] A Rede de Acesso por Rádio Terrestre Universal Evoluída (E- UTRAN) inclui estações bases chamadas de NodeBs aprimorados (eNBs ou eNodeBs), que proveem as terminações de protocolo de plano de usuário e plano de controle E-UTRA na direção do dispositivo de terminal. Os eNBs são interconectados um com o outro usando a interface X2. Os eNBs também são conectados usando a interface S1 no EPC (Núcleo de Pacote Evoluído), mais especificamente, na MME (Entidade de Gerenciamento de Mobilidade) por meio da interface S1-MME e na Porta de Comunicação de Serviço (S- GW) por meio da interface S1-U. A interface S1 suporta relação muitos para muitos entre MMEs / S-GWs e eNBs. Uma visão simplificada da arquitetura E-UTRAN é ilustrada na figura 3.
[0074] O eNB 210 hospeda funcionalidades, tais como Gerenciamento de Recurso de Rádio (RRM), controle de portador do rádio, controle de admissão, compressão de cabeçalho dos dados do plano de usuário na direção da porta de comunicação de serviço e/ou roteamento de dados do plano de usuário na direção da porta de comunicação de serviço. A MME 220 é o nó de controle que processa a sinalização entre o dispositivo de terminal e a CN (rede central). Funções significativas da MME 220 são relacionadas ao gerenciamento de conexão e ao gerenciamento do portador, que são tratados por meio de protocolos de Estrato Sem Acesso (NAS). A S- GW 230 é o ponto âncora para mobilidade do dispositivo de terminal, e também inclui outras funcionalidades, tal como submissão de dados a buffer em DL (ligação descendente) temporária, enquanto o dispositivo de terminal estiver sendo radiossinalizado, roteamento de pacote e encaminhamento para o eNB correto e/ou reunião de informação para cobrança e interceptação legal. A porta de comunicação PDN (P-GW, não mostrada na figura 3) é o nó responsável pela alocação do endereço IP do dispositivo de terminal, bem como pela aplicação da Qualidade de Serviço (QoS) (da forma adicionalmente discutida a seguir). O leitor é referido a 3GPP TS 36.300 e às referências no mesmo para detalhes adicionais de funcionalidades dos diferentes nós.
[0075] Na descrição de várias modalidades DAS técnicas atualmente descritas, o termo não limitante nó de rede de rádio pode ser usado para se referir a qualquer tipo de nó de rede que serve o dispositivo de terminal e/ou conectado em outro nó de rede ou elemento de rede ou qualquer nó de rádio a partir do qual o dispositivo de terminal recebe sinal. Exemplos de nós de rádio de rede são Nós B, estações bases (BS), nós de rádio de rádio de múltiplos padrões (MSR), tal como MSR BS's, eNodeBs, controladores de rede, controladores de rede por rádio (RNCs), controladores de estação base, retransmissores, nós doadores retransmissores de controle, estações bases transceptoras (BTS), pontos de acesso (AP), roteadores sem fio, pontos de transmissão, nós de transmissão, unidades de rádio remotas (RRUs), cabeças de rádio remotas (RRHs), nós em um sistema de antenas distribuídas (DAS), etc.
[0076] Em alguns casos, um termo mais no geral "nó de rede" é usado; este termo pode corresponder a qualquer tipo de nó de rede de rádio ou qualquer nó de rede que comunica com pelo menos um nó de rede de rádio. Exemplos de nós de rede são qualquer nó de rede de rádio declarado anteriormente, nós da rede central (por exemplo, MSC, MME, etc.), O&M, OSS, SON, nós de posicionamento (por exemplo, E-SMLC), MDT, etc.
[0077] Na descrição de algumas modalidades, o termo dispositivo de terminal é usado, e refere-se a qualquer tipo de dispositivo sem fio que comunica com um nó de rede de rádio em um sistema de comunicação celular ou móvel. Exemplos de dispositivos de terminal são equipamento de usuário (UE), dispositivos alvos, dispositivos de terminal tipo dispositivo para dispositivo, dispositivos de terminal tipo máquina ou dispositivos de terminal com capacidade de comunicação máquina para máquina, PDAs, computadores de mesa com capacidade sem fio, terminais móveis, telefones inteligentes, equipamento embutido em laptop (LEE), equipamento montado em laptop (LME), dongles USB, equipamento nas dependências do consumidor (CPE), etc. O termo "terminal móvel", da forma aqui usada, deve ser entendido, no geral, como intercambiável com os termos UE e dispositivo de terminal, da forma aqui usada e nas várias especificações promulgadas pelo 3GPP, mas não deve ser entendido como limitado a dispositivos em conformidade com padrões 3GPP.
[0078] Várias modalidades das técnicas atualmente descritas podem ser descritas em relação a medições intrafrequência ou interfrequências específicas realizadas pelo dispositivo de terminal. Entretanto, as modalidades são aplicáveis a qualquer tipo de medição, por exemplo, medições interfrequências, medições inter-RATs, que, por sua vez, podem pertencer a qualquer RAT, tais como GSM/GERAN, UTRA FDD, UTRA TDD, CDMA2000, HRPD, WLAN, Wi-Fi, etc. Como um exemplo, um dispositivo de terminal servido por uma célula UTRA pode ser configurado por seu nó de rede de serviço para realizar medições inter-RATs (por exemplo, RSRP, RSRQ, etc.) durante hiatos de medição em uma ou mais células que pertencem a uma ou mais frequências do portador E-UTRAN.
[0079] Aqui, a descrição de várias modalidades das técnicas inventivas é dada com ênfase primária em operação de único portador do dispositivo de terminal. Entretanto, as técnicas descritas são aplicáveis para operação de múltiplos portadores ou de agregação de portador do dispositivo de terminal. Por exemplo, estas modalidades que envolvem a sinalização da informação para o dispositivo de terminal ou para um ou mais nós de rede podem ser realizadas independentemente para cada célula em cada frequência do portador suportada pelo nó de rede, em algumas modalidades.
[0080] Na operação normal de células, um dispositivo de terminal realiza medições em sinais de referência que são transmitidos periodicamente e de forma relativamente frequente a partir do nó de rede. O dispositivo de terminal pode, no geral, considerar que os sinais de referência estão disponíveis com configurações predefinidas. Entretanto, em um esquema de ativação / desativação de pequena célula, este não é necessariamente o caso, e um dispositivo de terminal pode não ser capaz de realizar certas medições, já que os sinais de referência podem não existir durante as ocasiões, no geral, consideradas pelo dispositivo de terminal.
[0081] Para realizar uma medição confiável, o dispositivo de terminal, tipicamente, deve obter múltiplas amostras ou instantâneos em um dado intervalo de medição. Portanto, mesmo se um dispositivo de terminal puder encontrar autonomamente sinais apropriados em certas ocasiões, o desempenho ainda deve ser degradado, devido à menor disponibilidade de sinais de referência em um sinal de descoberta transmitido por uma célula que foi tornada "inativa" em um esquema de ativação / desativação de pequena célula.
[0082] Um outro problema é que, no esquema de ativação / desativação de célula, o sinal de referência pode ser transmitido em intervalos irregulares que não podem ser previstos pelo dispositivo de terminal. Isto exigirá que o dispositivo de terminal continuamente detecte os sinais de referência disponíveis. Isto, por sua vez, irá aumentar a complexidade do dispositivo de terminal, drenar sua bateria e também irá levar a imprevisível tempo de medição.
[0083] Portanto, são necessárias técnicas para garantir que o dispositivo de terminal possa realizar medições eficientemente quando o esquema de ativação / desativação for usado pelos nós de rede. Diversas tais técnicas são aqui descritas, incluindo técnicas implementadas em um nó de rede, tal como um eNB LTE, e em um dispositivo de terminal, tal como um UE LTE.
[0084] Uma modalidade de exemplo é um método realizado em um nó de rede que é adaptado para configurar um dispositivo de terminal com medições. Este método de exemplo compreende as seguintes operações: • criar ou determinar pelo menos um padrão composto dos sinais de descoberta, em que o padrão composto compreende pelo menos uma 'janela de tempo de descoberta (Tw)', que pode ser uma janela periódica ou uma janela aperiódica, durante a qual sinais de descoberta são transmitidos em uma pluralidade de células; e • sinalizar o padrão composto criado ou determinado dos sinais de descoberta para o dispositivo de terminal para habilitar que ele realize uma ou mais medições.
[0085] Etapas adicionais que também podem ser realizadas no nó de rede incluem: • sinalizar o padrão composto criado ou determinado dos sinais de descoberta para outros nós de rede; e/ou • adaptar ou ajustar um ou mais procedimentos de medição e/ou parâmetros de configuração do dispositivo de terminal e/ou do nó de rede que são com base em ou associados com o padrão composto dos sinais de descoberta.
[0086] Uma outra modalidade de exemplo é um método realizado em um dispositivo de terminal que é adaptado para ser configurado com medições por um nó de rede. Este método de exemplo inclui as seguintes operações: • obter pelo menos um padrão composto dos sinais de descoberta, em que o padrão composto compreende pelo menos uma 'janela de tempo de descoberta (Tw)', que pode ser uma janela periódica ou uma janela aperiódica, durante a qual sinais de descoberta são transmitidos em uma pluralidade de células; e • realizar uma ou mais medições usando sinais de descoberta transmitidos em uma ou mais células com base no padrão obtido. Etapas adicionais que podem ser adicionalmente realizadas no dispositivo de terminal incluem: • adaptar ou ajustar um ou mais procedimentos de medição do dispositivo de terminal, que são com base em ou usam o padrão obtido; e/ou • sinalizar uma capacidade para o nó de rede que indica que o dispositivo de terminal é capaz de obter e/ou usar o padrão composto obtido dos sinais de descoberta para realizar uma ou mais medições.
[0087] São detalhadas a seguir diversas modalidades das técnicas atualmente descritas, incluindo, mas sem limitações, os seguintes: • métodos, em um nó de rede, para criar um padrão composto dos sinais de descoberta; • métodos, em um nó de rede, para sinalizar um padrão composto dos sinais de descoberta; • métodos, em um dispositivo de terminal, para obter um padrão composto dos sinais de descoberta; • métodos para adaptar procedimentos de medição que levam em conta um padrão composto dos sinais de descoberta; e • métodos, no dispositivo de terminal, para sinalizar capacidade relacionada a medição com base em um padrão composto dos sinais de descoberta.
[0088] Cada um destes tipos de métodos é discutido nas subseções que seguem.
Métodos, no nó de rede, para criar um padrão composto dos sinais de descoberta
[0089] De acordo com este aspecto das presentes técnicas, um nó de rede obtém um padrão composto dos sinais de descoberta, que são transmitidos por cada uma de uma pluralidade de células, por exemplo, células vizinhas, células de serviço e vizinhas, etc. O padrão composto também pode ser chamado de forma intercambiável de um "padrão combinado" ou "padrão comum" ou "padrão geral dos sinais de descoberta" ou simplesmente "padrão". O padrão de sinais de descoberta também pode ser chamado de forma intercambiável de um "padrão de janelas de tempo de descoberta contendo sinais de descoberta" ou um "padrão de janelas de tempo de descoberta" ou simplesmente "padrão de janelas".
[0090] O padrão dos sinais de descoberta inclui pelo menos uma "janela de tempo de descoberta" ("TW"), e pode incluir uma série periódica ou aperiódica de janelas de tempo de descoberta. Cada janela de tempo de descoberta, por sua vez: • consiste em uma série de subquadros consecutivos, intervalos ou intervalos em que pelo menos um subquadro, intervalo ou símbolo contém sinais de descoberta usados em pelo menos uma célula; e • contém sinais de descoberta provenientes de uma pluralidade de células, por exemplo, pelo menos duas células.
[0091] A janela de tempo de descoberta também pode ser chamada de forma intercambiável de um "sinal de janela de tempo de descoberta" ou "janela de tempo da transmissão do sinal de descoberta".
[0092] A obtenção do padrão pode incluir criar, determinar e/ou selecionar um padrão a partir de uma pluralidade de padrões. Por exemplo, o padrão composto pode ser criado por: • seleção de um padrão que é um de um conjunto de padrões predefinidos e com base em valores predefinidos de parâmetros associados com o padrão; • seleção de um padrão que é um de um conjunto de padrões predefinidos, mas que tem certos parâmetros que são decididos e selecionados / definidos pelo nó de rede; • criação de um padrão que não é um de um conjunto de padrões predefinidos, mas é com base em um ou mais valores predefinidos de parâmetros; e • criação de um padrão que não é um do conjunto de padrões predefinidos, mas que é com base em parâmetros predefinidos que têm valores que também são decididos e selecionados pelo nó de rede.
[0093] Uma vantagem de introduzir uma janela de tempo de descoberta é que a medição do dispositivo de terminal é mais eficiente em relação à energia, já que o dispositivo de terminal precisa detectar, identificar e medis os sinais de descoberta provenientes da pluralidade de células apenas durante esta janela de tempo.
[0094] A figura 4 ilustra tal janela de tempo de descoberta com duas células transmitindo correspondentes sinais de descoberta com um deslocamento no interior da janela.
[0095] Alternativamente, em vez de uma janela de descoberta aperiódica, pode haver duas ou mais janelas de tempo de descoberta de diferentes comprimentos e diferentes periodicidades. Isto dá mais liberdade para coordenação de interferência do sinal de descoberta. Isto também dá mais liberdade aos nós de rede em termos de alinhamento de seus sinais de descoberta. Por exemplo, uma célula pode precisar alinhar seu sinal de descoberta com sinais de descoberta provenientes de apenas um subconjunto de células vizinhas.
[0096] A figura 5 mostra as duas células como na figura 4, juntamente com uma terceira célula em que o sinal de descoberta da terceira célula é transmitido em uma janela diferente com duração diferente e periodicidade diferente.
[0097] Todas as células cujos sinais de descoberta devem ser incluídos na janela de tempo de descoberta (por exemplo, células de serviço e vizinhas no portador f1) transmitem pelo menos parte de seus respectivos sinais de descoberta para cair na janela. O nó de rede também pode obter e/ou receber a informação sobre os sinais de descoberta transmitidos pelas células vizinhas. O nó de rede, então, usa a informação obtida e/ou recebida e, também, alguns parâmetros ou regras predefinidas para determinar a janela de tempo de descoberta. A janela determinada é, então, sinalizada para o dispositivo de terminal. Isto habilita o dispositivo de terminal a medir o sinal durante a janela de tempo de descoberta configurada.
[0098] Parâmetros associados com padrão de janela de tempo de descoberta que contém sinais de descoberta
[0099] De acordo com diversas modalidades das técnicas atualmente descritas, um dispositivo de terminal é configurado com ou de outra forma obtém um ou múltiplos padrões de janelas de tempo de descoberta, em que as janelas de tempo de descoberta contêm os sinais de descoberta que o dispositivo de terminal precisa buscar, e mede os sinais de descoberta em certo período de tempo. Antes da sinalização do padrão de janelas, o nó de rede precisa determinar certos parâmetros associados com o padrão da janela.
[00100] A determinação do padrão pode ser feita pelo nó de rede com base em regras predefinidas e/ou pode ser realizada autonomamente pelo nó de rede que sinaliza as janelas para o dispositivo de terminal. Alternativamente, os padrões também podem ser completamente ou parcialmente obtidos pelo dispositivo de terminal, por exemplo, com base em regra e/ou parâmetros predefinidos. Em ainda um outro exemplo, certos parâmetros do padrão podem ser configurados pelo nó de rede, ao mesmo tempo em que aqueles restantes são obtidos pelo dispositivo de terminal. Em qualquer um destes casos, os parâmetros associados podem incluir um ou mais dos parâmetros descritos a seguir.
[00101] Informação ou parâmetros relacionados ao tempo associados com o padrão da janela de tempo de descoberta podem compreender um ou mais dos seguintes: • um tempo de início da janela; • uma duração da janela; • identificadores de células na janela de tempo de descoberta; • informação de sincronização intercélulas; • uma periodicidade da janela; • um tempo de início do padrão e número de janelas por padrão; e • um deslocamento de subquadro.
[00102] O padrão de janela de tempo de descoberta também pode ser associado com informação relacionada à frequência, por exemplo: • uma frequência do portador da janela; • uma largura de banda dos sinais de descoberta na janela; • uma posição de frequência do sinal de descoberta ou a posição de frequência das janelas de busca; • uma tecnologia de acesso por rádio (RAT) associada com o sinal de descoberta, por exemplo, TDD LTE, FDD LTE, etc.
[00103] O padrão da janela de tempo de descoberta também pode ser associado com: • informação limitada no caso de janelas de tempo de descoberta comuns, isto é, em que o mesmo padrão se aplica a diversos portadores para reduzir sobrecargas.
[00104] Diversos dos parâmetros expostos são explicados com detalhes nas seguintes seções.
[00105] Tempo de início da janela - De acordo com este aspecto, o tempo de início da janela pode ser com base em algum tempo de referência. Em uma modalidade exemplar, o tempo de referência pode ser um tempo global ou relógio global, por exemplo, tempo GPS, tempo GNSS, etc.
[00106] Em ainda uma outra modalidade exemplar, o tempo de referência pode ser com base em um tempo local na rede em que a janela é usada. Mais especificamente, o tempo de referência do início da janela pode ser com base no número de quadro do sistema (SFN) de certas células de referência.
[00107] A célula de referência pode ser a célula de serviço do dispositivo de terminal ou ela pode ser qualquer outra célula que o dispositivo de terminal pode identificar ou que é conhecida pelo dispositivo de terminal. A célula de referência (por exemplo, a célula de serviço) pode ser predefinida ou indicada para o dispositivo de terminal pelo nó de rede que configura a janela de tempo de descoberta. No caso de uma indicação enviada pelo nó de rede, tipicamente, o ID da célula de referência (por exemplo, PCI, CGI, etc.) pode ser provido para o dispositivo de terminal. A informação também pode incluir frequência da célula de referência, por exemplo, EARFCN UL e/ou DL.
[00108] O tempo de referência do início da janela de tempo de descoberta, quando com base em SFN, pode ser obtido pelo dispositivo de terminal por um ou mais dos seguintes meios: • um ou mais valores predefinidos de SFN (por exemplo, SFN = 0, SFN = 512, etc.). Neste caso, a janela começa apenas em SFN predefinido. • sinalizado pelo nó de rede. Por exemplo, o nó de rede pode indicar que a janela de tempo de busca para medir células em certo portador (por exemplo, f1) começa em SFN = 24 da célula de referência (por exemplo, célula de serviço). O dispositivo de terminal conhece o SFN da célula de serviço e, portanto, ele pode determinar o exato momento em que a janela começa.
[00109] Os instantes do tempo de início podem ser um número fixo de subquadros, m, de maneira tal que SFN mod m =0, ou ele pode seguir uma faixa de números com base no número SFN. A faixa de números também pode ser predefinida ou sinalizada para o dispositivo de terminal.
[00110] Um outro exemplo de como sinalizar o tempo de início será como segue (10 x nf + Lns / 2J - ΔDRs)modTDRs = 0, em que nf é o número do quadro, ns é o número do intervalo no quadro, ΔDRS é o deslocamento de subquadro e TDRS é a periodicidade do sinal de descoberta. Em vez disto, a periodicidade do sinal de descoberta também pode ser configurada com base em intervalo, comparada com o exemplo exposto que é com base em um subquadro.
[00111] Os parâmetros expostos podem ser, por exemplo, com base na célula primária atual do dispositivo de terminal. Alternativamente, eles podem ser com base na célula de serviço ou em qualquer outra célula na frequência para a qual as medições do sinal de descoberta são realizadas.
[00112] Duração da janela - Informação sobre a duração da janela também precisa ser provida para o dispositivo de terminal. A eficiência da janela de tempo de descoberta depende parcialmente da duração da janela. Uma ou mais possíveis durações da janela podem ser predefinidas ou podem ser determinadas pelo nó de rede. A duração pode ser expressada em termos de número de subquadros ou intervalos de tempo ou até mesmo SFN em relação a SFN do tempo de início da janela.
[00113] O nó de rede pode determinar ou selecionar uma dentre as durações predefinidas de janelas de tempo de descoberta com base em um ou mais critérios, por exemplo: • Transmissão flexível de sinais de descoberta: Uma janela mais ampla provê mais flexibilidade para os nós de rede para transmitir sinais de descoberta. Se um grande número de células (por exemplo, 16 ou mais) estiverem envolvidas, então, é mais difícil alinhar a sincronização da transmissão de seus sinais de descoberta. Neste caso, o nó de rede pode selecionar ou criar uma maior duração da janela. Um exemplo de uma janela mais ampla é uma que inclui diversos quadros, por exemplo, 3 quadros. • Redução ou evitação da interferência: Uma outra vantagem de uma janela mais ampla é que ela permite melhor coordenação de interferência entre diferentes células. Isto é em virtude de, com uma maior janela, a transmissão dos sinais de descoberta a partir de pelo menos certas células poder ser agendada durante tempos não sobrepostos. Isto evita a colisão dos sinais de descoberta provenientes de diferentes células. Isto, por sua vez, habilita que o dispositivo de terminal detecte mais facilmente as células cujos sinais de descoberta caem na duração da janela de tempo de descoberta. • Complexidade do dispositivo de terminal: A complexidade do dispositivo de terminal e a quantidade de processamento necessária aumentam se for necessário medir diversas células ao mesmo tempo ou em certo tempo. Portanto, para reduzir a complexidade do dispositivo de terminal, o nó de rede pode configurar uma duração mais ampla ou moderada da janela, por exemplo, 1 ou 2 quadros. • Consumo de energia do dispositivo de terminal: por outro lado, uma janela ampla reduz a eficiência de energia do dispositivo de terminal, já que ele precisa fazer medições por um período de tempo mais longo. Isto é, ele precisa buscar células em diferentes diferenças de tempo na janela. A fim de habilitar a economia da energia da bateria do dispositivo de terminal, o nó de rede pode configurar uma janela mais curta, por exemplo, menor do que ou igual a um quadro.
[00114] A rede, então, configura o dispositivo de terminal através, por exemplo, de RRC, com o comprimento da janela de busca.
[00115] De acordo com uma outra modalidade destas técnicas, a duração da janela pode ser adaptada, com base no número de sinais de descoberta exclusivos na rede e na interferência tolerável. Como um exemplo, se o número total de sinais de descoberta exclusivos for N e o número de células que permite-se ter sinais de descoberta sobrepostos for M, então, a janela deve ser capaz de acomodar sinais de descoberta não sobrepostos.
[00116] Identificadores de células em janela de tempo de descoberta - Em LTE, o dispositivo de terminal detecta cegamente ou autonomamente células vizinhas, isto é, sem receber listas de célula vizinha. Portanto, por padrão, o nó de rede não sinaliza os identificadores de células que exige-se que o dispositivo de terminal meça na janela de tempo de descoberta. Entretanto, os identificadores de célula podem ser providos para o dispositivo de terminal sob um ou mais dos seguintes cenários ou condições: • Os sinais de descoberta podem ser transmitidos apenas a partir de um subconjunto de células em um portador ou, em outras palavras, espera-se que o esquema de ativação / desativação seja usado ou atualmente usado apenas em poucas células em um portador. Neste caso, o nó de rede pode sinalizar IDs de células que transmitem seus sinais de descoberta. • Dependendo do estado da sincronização do tempo de quadro das células que estão na janela de tempo de descoberta: A sincronização de quadro é descrita na seguinte seção. Se células forem assíncronas, isto é, se suas sincronizações de transmissão de quadro não estiverem em certo tempo predefinido, então, a rede pode sinalizar os identificadores das células ou índices dos sinais de descoberta na janela. Com base nas identidades ou índices recebidos, o dispositivo de terminal irá ajustar o comprimento da janela de busca do sinal de descoberta. Isto é realizado a fim de acomodar que todos os sinais de descoberta sinalizados estejam na janela de busca descoberta.
[00117] Em algumas modalidades, o dispositivo de terminal é sinalizado em uma lista de identidades ou índices de configuração de sinais de descoberta que são associados com uma certa janela de tempo de descoberta com a qual o eNB de serviço configura o dispositivo de terminal. Com base nas identidades, o dispositivo de terminal irá ajustar o comprimento da janela de busca do sinal de descoberta. Isto é realizado a fim de acomodar que todos os sinais de descoberta sinalizados estejam na janela de busca de descoberta.
[00118] Sincronização intercélulas - Algumas vezes, pode-se considerar que a rede está sincronizada. O eNB de serviço pode prover para o dispositivo de terminal esta consideração ou não.
[00119] As células podem ou não ser sincronizadas no tempo em relação às sincronizações de transmissão de seus quadros. "Sincronização de tempo", aqui, significa que todas as sincronizações de início de quadro das células caem em um certo atraso absoluto umas em relação às outras, por exemplo, em 3 μs. A informação sobre a janela de tempo de descoberta também pode ser associada com o estado de sincronização das células. Por exemplo, pode ser indicado se as células para medição na janela estão sincronizadas ou não em algum nível predefinido (por exemplo, 3 μs). A indicação se as células estão sincronizadas ou não irá auxiliar o dispositivo de terminal na busca e medição das células. Por exemplo, se células na janela forem indicadas como sincronizadas no tempo, então, o dispositivo de terminal pode reusar a sincronização detectada de uma célula para identificar as células alargadas na janela.
[00120] Periodicidade da janela - Pode ser particularmente vantajoso que a janela de tempo de descoberta recorra periodicamente, em cujo caso, a "janela de tempo de descoberta" repete depois de um certo período ou intervalo. Neste caso, a informação sobre a periodicidade da janela também precisa ser provida para o dispositivo de terminal. Como com a duração da janela de tempo, o efeito da janela de tempo de descoberta no desempenho da medição também depende da periodicidade da janela.
[00121] Uma ou mais possíveis periodicidades da janela podem ser predefinidas ou podem ser determinadas pelo nó de rede. O nó de rede pode determinar ou selecionar uma dentre as periodicidades predefinidas de janelas de tempo de descoberta com base em um ou mais critérios, por exemplo. • Disponibilidade dos sinais de descoberta: Uma janela de descoberta mais frequente provê mais flexibilidade para que o nó de rede transmita seus sinais de descoberta. Entretanto, isto depende de quão frequentemente os sinais de descoberta são transmitidos por diferentes células para as quais a janela é aplicável. Se os sinais de descoberta forem transmitidos pelas células mais frequentemente, mas em tempos não sobrepostos, então, o nó de rede terá mais flexibilidade na determinação da periodicidade da janela. Por exemplo, se sinais de descoberta forem transmitidos por todas ou diversas células frequentemente, tal como a cada 40 milissegundos, então, o nó de rede pode configurar uma periodicidade mais curta, por exemplo, 40 ou 80 milissegundos. • Tempo de medição: Uma periodicidade mais curta de sinais de descoberta leva a um tempo de medição mais curto, já que o dispositivo de terminal pode medir mais frequentemente para obter amostras de medições suficientes. A fim de reduzir o tempo de medição, a periodicidade configurada pode ser mais curta, por exemplo, 40 ou 80 milissegundos.
[00122] De acordo com algumas modalidades, a periodicidade da janela de descoberta pode ser determinada juntamente com a duração da janela. Neste caso, a combinação da periodicidade e da duração da janela deve ser selecionada para prover número suficiente de sinais de descoberta não sobrepostos. Janelas com menor duração de tempo e periodicidade mais alta proveem melhor coordenação, mas são menos eficientes para o processamento do dispositivo de terminal.
[00123] Consequentemente, o comprimento e a periodicidade da sinalização de descoberta podem ser sinalizados para o dispositivo de terminal em termos de um parâmetro de índice, em que cada valor do índice define um certo comprimento da janela de busca de descoberta e uma periodicidade do sinal de descoberta. O índice pode ser adicionalmente usado para indicar outros aspectos configuráveis ao mesmo tempo, por exemplo, o parâmetro de deslocamento do subquadro.
[00124] Este índice pode, por exemplo, ser usado para determinar os parâmetros ΔDRS, TDRS e a duração da janela de busca. Alternativamente, o índice pode determinar apenas um subconjunto destes parâmetros, por exemplo, apenas a periodicidade.
[00125] Tempo de início do padrão e número de janelas por padrão - Um padrão compreende uma ou múltiplas instâncias de uma janela de tempo de descoberta. Um padrão de múltiplas janelas de descoberta pode ser usado no caso de o comportamento de ativação / desativação das células ser previsível ou conhecido em antecipação, por exemplo, um ou mais segundos em antecipação. Um ou mais parâmetros associados com a janela de tempo de descoberta podem mudar depois de cada padrão, isto é, o padrão pode ser aplicável durante sua periodicidade. O dispositivo de terminal pode considerar que os parâmetros para cada janela de descoberta no padrão são os mesmos.
[00126] Se o padrão contiver apenas uma janela, então, pode ser suficiente indicar o tempo de início, duração e periodicidade da janela de tempo de descoberta. Um padrão como este que consiste em apenas uma janela é um caso especial. Neste caso, a periodicidade padrão pode ser considerada igual à periodicidade da janela, especialmente, se o padrão for configurado para um tempo ilimitado.
[00127] Entretanto, no caso de múltiplas janelas em um padrão, além dos outros parâmetros, o dispositivo de terminal também pode ser provido com uma indicação do tempo de referência quando o padrão iniciar. O tempo de início de referência também pode ser com base em SFN de uma célula ou qualquer outro tempo global (por exemplo, GPS), como exposto. O tempo de início de padrão também pode ser o tempo de início da primeira janela de tempo de descoberta no padrão. A informação relacionada a padrão pode compreender adicionalmente o número de janelas de tempo de descoberta no padrão.
[00128] Deslocamento de subquadro - O tempo de início de uma janela de descoberta pode ser configurado como o deslocamento em relação ao início de um quadro de rádio. Como um exemplo, um deslocamento de subquadro de 3 indica que a janela de descoberta inicia no terceiro subquadro do quadro de rádio.
[00129] Informação relacionada à frequência para janela de tempo de descoberta - A informação sobre a janela de tempo de descoberta (Tw) pode ser sinalizada pelo nó de rede para o dispositivo de terminal para cada frequência do portador. Por exemplo, informação sobre Tw1 e Tw2 aplicável nas frequências f1 e f2, respectivamente, é sinalizada para o dispositivo de terminal. Em um exemplo, as frequências f1 e f2 podem ser um portador de serviço primário (também referido como um portador primário ou PCC) e um portador de serviço secundário (também referido como um portador secundário ou SCC) na agregação de portador, respectivamente. Em um outro exemplo, as frequências f1 e f2 podem ser portadoras primário ou de serviço e não portador ou portador interfrequências, respectivamente.
[00130] Em uma outra modalidade exemplar, duas ou mais janelas de tempo de descoberta (Tw1-i) para um grupo de células na mesma frequência do portador, f1, podem ser criadas. Por exemplo, Tw1-1 e Tw1-2 podem ser aplicáveis para um primeiro conjunto de células em f1 e um segundo conjunto de células em f1, respectivamente. Neste caso, o nó de rede pode sinalizar a informação sobre a pluralidade das janelas de tempo de descoberta para o dispositivo de terminal. O primeiro e o segundo conjuntos também podem ser aplicáveis nas mesmas uma ou mais células em f1.
[00131] Antes da sinalização da informação para o dispositivo de terminal, o nó de rede determina um ou mais conjuntos de informação relacionada à frequência associados com a janela de tempo de descoberta e sinaliza a informação determinada para o dispositivo de terminal. A informação relacionada à frequência associada pode compreender um ou mais dos seguintes: • a frequência do portador da janela, que pode ser expressada em termos de EARFCN, que, no caso de FDD ou HD-FDD, pode incluir um portador em UL, um portador em DL ou ambos; • a largura de banda dos sinais de descoberta na janela, que define a largura de banda da frequência na qual os sinais de descoberta são transmitidos. A largura de banda dos sinais de descoberta pode ser selecionada pelo sistema em função das larguras de banda de todas as células no mesmo portador para o qual a janela de tempo de descoberta é aplicável, por exemplo. Exemplos desta função são mínimo, média, etc. • a banda de frequência para a qual a janela de tempo de descoberta é aplicável também pode ser opcionalmente sinalizada para o dispositivo de terminal; • uma posição de frequência do sinal de descoberta ou a posição de frequência das janelas de busca, isto é, quando na banda de frequência alocada a janela de busca estiver localizada. Pode ser que a janela esteja localizada apenas em um conjunto específico de PRBs na largura de banda do sistema operacional. Estes PRBs podem ser sinalizados diretamente para o dispositivo de terminal, como parte da informação de assistência; • informação sobre RAT da janela de tempo de descoberta também pode ser sinalizada para o dispositivo de terminal, por exemplo, FDD LTE, TDD LTE, etc.
[00132] Informação limitada no caso de janelas de tempo de descoberta comuns - A janela de tempo de descoberta pode ser parcialmente ou completamente igual para múltiplas frequências do portador. Por exemplo, a mesma janela de tempo de descoberta pode ser aplicável em células em PCC e SCC. Em um outro exemplo, as mesmas janelas de tempo de descoberta podem ser aplicáveis em células em todos os portadores configurados em CA, por exemplo, PCC, SCC1 e SCC2. Em ainda um outro exemplo, a mesma janela de tempo de descoberta pode ser aplicável em células no portador de serviço e portadores que não de serviço ou em quaisquer dois ou mais portadores que não de serviço.
[00133] Quando janelas de tempo de descoberta comuns se aplicarem em dois ou mais portadores, o nó de rede pode sinalizar apenas um conjunto de informação detalhada sobre a janela de tempo de descoberta "comum" aplicável em múltiplos portadores. Mas, além do mais, ele pode sinalizar informação que indica os portadores para os quais a dita janela de tempo de descoberta é aplicável.
[00134] Por exemplo, o nó de rede pode sinalizar um indicador que informa o dispositivo de terminal se a mesma janela de tempo de descoberta se aplica ou não para medição em células em certos portadores (por exemplo, PCC, SCC, etc.). Desta maneira, as sobrecargas de sinalização são reduzidas, já que a janela de tempo de descoberta é sinalizada em conjunto com apenas um dos portadores para os quais a mesma janela de tempo de descoberta é aplicável.
[00135] Também pode ser predefinido que, se o dispositivo de terminal for configurado para medição em células em mais do que dois portadores, mas a janela de tempo de descoberta for sinalizada apenas para um dos ditos portadores, então, o dispositivo de terminal considera e usa a mesma janela de tempo de descoberta para medição em todas as células em todos os portadores configurados.
Métodos, em um nó de rede, para sinalizar um padrão composto dos sinais de descoberta
[00136] O padrão ou parâmetros compostos associados com os ditos parâmetros acima descritos são sinalizados para o dispositivo de terminal. A informação pode ser sinalizada para o dispositivo de terminal em um canal comum (por exemplo, canal de difusão) ou em um canal específico de dispositivo de terminal, por exemplo, PDSCH. A informação pode até mesmo ser sinalizada em um canal de controle em ligação descendente (DL), por exemplo, PDCCH. A informação também pode ser sinalizada por meio da pluralidade de canais, tais como RRC, MAC e canais de controle em DL; por exemplo, a configuração básica ou detalhes dos parâmetros são sinalizados por meio de RRC em PDSCH e ativação do padrão quando ele precisar ser usado por meio de PDCCH.
[00137] A informação pode ser sinalizada durante a configuração inicial ou sempre que um ou mais parâmetros relacionados ao padrão for mudado.
[00138] O padrão também pode ser sinalizado para um outro nó de rede, por exemplo, uma célula vizinha em X2, um nó de posicionamento em LPPa, etc. O padrão recebido pode ser usado pela célula vizinha para alinhar a transmissão de seu próprio sinal de descoberta e para garantir que ele seja transmitido na janela de tempo de descoberta (Tw) do padrão usado em outros nós de rede. Um nó receptor, tal como um nó de posicionamento, pode usar isto para configurar o dispositivo de terminal para realizar medições de posicionamento, por exemplo, diferença de tempo Rx - Tx no UE por meio de LPP.
[00139] A informação sinalizada associada com o padrão depende do tipo de padrão. Por exemplo, se o padrão for um dos padrões predefinidos, então, o nó de rede pode sinalizar pelo menos um identificador predefinido do padrão selecionado. O nó de rede, neste caso, também pode sinalizar um tempo de início do padrão no caso em que este não for predefinido. O nó de rede também pode sinalizar um subconjunto ou todos os parâmetros associados com o padrão, no evento em que os parâmetros forem decididos e selecionados pelo nó de rede.
[00140] Além do mais, se o padrão for aperiódico ou se o período mudar depois de certo tempo, então, a informação sobre o padrão ou sobre cada janela de tempo de descoberta será sinalizada mais frequentemente, por exemplo, antes da ocorrência de cada instante da janela de tempo de descoberta.
[00141] É possível que nem todas as células em um portador usem ou estejam atualmente usando o esquema de ativação / desativação. Portanto, neste caso, o nó de rede também pode informar o dispositivo de terminal que o padrão composto se aplica apenas em um subconjunto de células. Por exemplo, o nó de rede pode sinalizar um indicador se o portador tem uma mistura de ativação / desativação de células e células legadas (isto é, células que não usam o esquema de ativação / desativação). Isto irá habilitar o dispositivo de terminal a adaptar seu procedimento de medição, da forma descrita a seguir.
Métodos, em um dispositivo de terminal, para obter o padrão composto dos sinais de descoberta
[00142] O dispositivo de terminal, em diversas modalidades, obtém a informação relacionada a um ou mais padrões compostos, os padrões compostos definindo janelas de tempo de descoberta para medição em células em diferentes portadores do nó de rede, da forma descrita na seção exposta. O dispositivo de terminal pode ser configurado com os padrões pelo seu nó de rede de serviço, por exemplo, eNode de serviço ou RNC de serviço no caso de medição inter-RATs em portador(es) LTE com célula de serviço HSPA.
[00143] Entretanto, o dispositivo de terminal também pode obter parcialmente ou completamente o padrão ou pelo menos certos parâmetros relacionados ao padrão com base em regras e/ou parâmetros predefinidos. Por exemplo, pode ser predefinido que o dispositivo de terminal, quando for configurado para medição em sinais de descoberta, mas não tiver sido provido com o padrão, deve considerar que os sinais de descoberta são enviados de acordo com um padrão predefinido ou padrão proposto em particular.
[00144] O dispositivo de terminal também pode obter o padrão composto com base na informação armazenado ou dados históricos. O padrão pode ter adicionalmente um valor padrão definido na configuração RRC ou elemento de informação do padrão real. Por exemplo, o dispositivo de terminal pode reusar o padrão obtido para um certo portador (f1) para medição em seu portador em um tempo futuro.
[00145] O dispositivo de terminal também pode obter o padrão a partir de um outro dispositivo de terminal se ambos os dispositivos de terminal forem capazes de operação dispositivo a dispositivo (D2D).
[00146] O dispositivo de terminal, depois de obter o padrão, usa o mesmo para realizar medições. Entretanto ele também pode precisar adaptar ou ajustar seus procedimentos de medição da forma descrita na seguinte seção.
Método de adaptação dos procedimentos de medição que levam em conta padrão composto dos sinais de descoberta
[00147] De acordo com diversas modalidades, o dispositivo de terminal adapta seus um ou mais procedimentos de medição de acordo com os um ou mais padrões compostos obtidos do sinal de descoberta associados com a célula de serviço e/ou aqueles das células vizinhas. O nó de rede também pode adaptar um ou mais procedimentos relacionados à medição, auxiliando o dispositivo de terminal a realizar as medições configuradas e habilitando o mesmo a satisfazer uma ou mais exigências predefinidas. Exemplos da adaptação dos procedimentos no dispositivo de terminal e no nó de rede são descritos a seguir.
[00148] Adaptação dos procedimentos de medição pelo dispositivo de terminal - Os padrões e seus parâmetros associados podem variar, dependendo dos tipos de rede, das condições de operação, etc. O padrão também pode ser mudado ou modificado durante o tempo. Portanto, um dispositivo de terminal pode obter diferentes padrões em diferentes circunstâncias. O dispositivo de terminal também pode precisar realizar medições em células com diferentes padrões. O dispositivo de terminal também precisar realizar medições relativas pela comparação de medições feitas em células com diferentes padrões.
[00149] Portanto, de acordo com este aspecto das técnicas atualmente descritas, o dispositivo de terminal adapta um ou mais de seus procedimentos de medição para garantir que as medições exigidas sejam realizadas mesmo se o padrão não for uniforme durante o tempo ou padrões forem diferentes. Alguns exemplos não limitantes da adaptação dos procedimentos de medição são: • adaptação da taxa de amostragem da medição, por exemplo, tempo entre amostras sucessivas; • adaptação do tamanho ou do comprimento ou da duração da amostragem de medição; • adaptação das instâncias de tempo da amostragem de medição; • adaptação da amostragem de medição para células legadas e células com esquema de ativação / desativação.
[00150] A adaptação do procedimento de medição pelo dispositivo de terminal é explicada pelos seguintes exemplos: • Em um exemplo, se o instante de amostragem de medição colidir com um período "inativo" da célula medida, o dispositivo de terminal ajusta o tempo de amostragem para coincidir com períodos "ativos", da forma mostrada na figura 6, para garantir que as exigências de medição (por exemplo, precisão da medição) da medição realizada sejam satisfeitas. De acordo com soluções existentes, o dispositivo de terminal pode perder a amostra e isto, assim, irá degradar o desempenho. O ajuste pode ser feito individualmente para cada amostra, ou a periodicidade de medição e/ou a duração das amostras podem ser mudadas de maneira tal que seja garantido que o dispositivo de terminal faça a medição durante o período "ativo" da célula medida. • Em um outro exemplo, se o dispositivo de terminal obtiver informação que o padrão composto é aplicável apenas no subconjunto de células em um portador, então, o dispositivo de terminal pode adaptar adicionalmente sua amostragem de medição. Por exemplo, para este tipo de "cenário misto", pode ser predefinido que o dispositivo de terminal deve realizar medições em células legadas (que não transmitem sinal de descoberta), bem como em células para as quais o padrão composto se aplica. A regra predefinida também pode especificar que o dispositivo de terminal deve medir pelo menos certo número de células identificadas (por exemplo, 7 células) dentre as quais algumas são medidas usando o padrão e as restantes sem o padrão.
[00151] Adaptação dos procedimentos de medição pelo nó de rede - O nó de rede pode adaptar um procedimento relacionado à medição pelo alinhamento do mesmo com outros procedimentos que influenciam o desempenho da medição. Exemplos de tais alinhamentos são: • alinhamento entre hiatos de medição e janela de tempo de descoberta; • alinhamento entre ciclo de DRX e janela de tempo de descoberta; e • alinhamento entre sinal de referência em UL e janela de descoberta.
[00152] O nó de rede pode adaptar um ou mais procedimentos relacionados à medição realizados pelo dispositivo de terminal, habilitando o dispositivo de terminal a aprimorar medições feitas usando os padrões compostos obtidos. O nó de rede também pode realizar adaptações similares para aprimorar suas próprias medições, isto é, medições feitas pelo nó de rede nos sinais transmitidos pelo dispositivo de terminal. Estas adaptações podem habilitar o dispositivo de terminal ou o nó de rede a compensar reduzidas oportunidades de medição, devido a oportunidades de medição possivelmente escassas ou infrequentes. Exemplos destas adaptações, com base nas diversas operações de alinhamento listadas anteriormente, seguem.
[00153] Alinhamento de hiatos de medição com janela de tempo de descoberta - Pode ser predefinido que a janela de tempo de descoberta cai completamente ou pelo menos parcialmente no hiato de medição configurado no dispositivo de terminal para medição nos sinais de descoberta em sinais nos portadores que não de serviço ou portadores que exigem hiatos de medição. Isto exigirá que o nó de rede, quando ele solicitar que o dispositivo de terminal meça sinais de descoberta em hiatos, também configure os hiatos de medição de forma que eles contenham pelo menos parcialmente os ditos sinais de descoberta.
[00154] Também pode ser predefinido que o dispositivo de terminal deve satisfazer as exigências de medição associadas com as medições nos sinais de descoberta, desde que pelo menos parte da janela de tempo de descoberta completamente ou pelo menos parcialmente caia no hiato de medição. Exemplos de exigências de medição são tempo de medição (por exemplo, período de medição L1, atraso de identificação de célula, atraso de relato, etc.), precisão da medição, células identificadas para medição, etc.
[00155] Também pode haver o caso em que permite-se que o dispositivo de terminal relaxe ou satisfaça exigências de medição menos severas no caso em que um certo número de intervalo de tempo ou subquadro ou conjunto de sinais de descoberta na janela de tempo de descoberta cair fora do hiato de medição. As exigências de medição relaxadas ou menos severas podem corresponder a tempo de medição mais longo, pior precisão da medição, menos células a medir, etc.
[00156] Alinhamento do ciclo de DRX com a janela de tempo de descoberta - Quando o dispositivo de terminal estiver no modo RRC_CONNECTED, ele pode ser configurado com funcionalidade de recepção descontínua (DRX). No modo DRX, a fim de economizar sua energia da bateria, o dispositivo de terminal receptor fica ativo, durante uma duração "ATIVA", por um curto período de tempo durante o qual exige-se que o dispositivo de terminal monitore canais de controle em DL (por exemplo, PDCCH). Caso contrário, durante a duração INATIVA do ciclo de DRX, o dispositivo de terminal não precisa monitorar os canais DL. Quando um dispositivo de terminal for configurado com um padrão composto para medição em um sinal de descoberta e, ao mesmo tempo, estiver operando em DRX, é provável que não haja sinal de descoberta durante a duração de DRX ativa. Neste caso, o dispositivo de terminal precisa despertar entre as instâncias DRX ativa, degradando a vida útil de sua bateria.
[00157] Para preservar a vida útil da bateria do dispositivo de terminal, o nó de rede pode decidir configurar o ciclo de DRX de maneira tal que a duração ATIVA completamente ou parcialmente sobreponha com a "janela de tempo de descoberta". Isto pode exigir que a rede ajuste o tempo de início do ciclo de DRX e/ou do padrão composto.
[00158] O nó de rede também pode ajustar os parâmetros relacionados ao ciclo de DRX e/ou o padrão composto para facilitar a economia de energia do dispositivo de terminal. Por exemplo, o nó de rede pode configurar a duração ATIVA de ciclo de DRX igual a ou tão próximo quanto possível da duração da janela de tempo de descoberta no padrão composto. Em um outro exemplo, o nó de rede também pode ajustar o comprimento do ciclo de DRX de maneira tal que o comprimento do ciclo de DRX (também conhecido como periodicidade DRX) seja igual ou seja tão próximo quanto possível da periodicidade do padrão composto dos sinais de descoberta. Também pode ser predefinido que a janela de tempo de descoberta seja completamente ou pelo menos parcialmente sobreposta com a duração ATIVA do ciclo de DRX.
[00159] Em algumas modalidades, pode ser predefinido que o final da duração DRX ATIVA e o início da janela de tempo de descoberta ou o final da janela de tempo de descoberta e da duração DRX ATIVA estão em um certo tempo (Tdrx-w). Tdrx-w pode ser sinalizado para o dispositivo de terminal ou ele pode ser predefinido. Valores de exemplo podem ser 5 milissegundos ou 10 milissegundos. O Tdrx-w também pode ser em função dos parâmetros relacionados ao ciclo de DRX, tais como periodicidade ou duração ATIVA, e dos parâmetros relacionados à janela de tempo de descoberta, tais como sua periodicidade ou duração da janela. Por exemplo, Tdrx-w pode ser mais longo (por exemplo, 40 milissegundos) se pelo menos um do ciclo de periodicidade DRX e da periodicidade padrão for mais longo do que um limite (por exemplo, 160 milissegundos ou mais longo).
[00160] Alinhamento do sinal de referência em ligação ascendente com a janela de tempo de descoberta - Em algumas modalidades, o nó de rede pode configurar o dispositivo de terminal com um sinal de referência em UL (RS UL) que é completamente ou parcialmente alinhado no tempo com a janela de tempo de descoberta. Um exemplo de um RS UL é o sinal de referência de sondagem (SRS). Por exemplo, o RS UL é configurado no dispositivo de terminal de maneira tal que pelo menos certas instâncias de tempo da ocorrência de sinal de referência em UL pelo menos parcialmente coincida no tempo com a janela de tempo de descoberta do padrão sinalizado para o dispositivo de terminal. Isto irá habilitar o dispositivo de terminal a realizar medições em UL e em DL aproximadamente ao mesmo tempo, assim, reduzindo a complexidade do dispositivo de terminal e o consumo de energia. Em particular, o alinhamento irá habilitar o nó de rede e/ou o dispositivo de terminal a realizar mais facilmente medições que consistem em componentes de UL e DL, por exemplo, diferença de tempo Rx - Tx do dispositivo de terminal, diferença de tempo Rx - Tx do eNodeB, etc.
[00161] Exemplo de adaptação para aprimorar a medição do dispositivo de terminal - O nó de rede pode modificar um ou mais parâmetros de configuração relacionados à medição do dispositivo de terminal quando o dispositivo de terminal for configurado para medição em uma célula com característica de ativação / desativação, isto é, medição usando um padrão composto. Estes parâmetros são enviados para o dispositivo de terminal fazendo medição para aprimorar o desempenho da medição. Em um exemplo, o nó de rede pode configurar ou modificar os parâmetros de medição relacionados à filtragem, por exemplo, tempo para gatilho (TTT) mais longo, histerese, valor do coeficiente de filtragem L3, largura de banda de medição, etc.
[00162] Por exemplo, se a periodicidade padrão for mais longa do que um limite (por exemplo, 320 milissegundos), então, parâmetros de filtragem também são adaptados para garantir que a precisão da medição não seja degradada. Por exemplo, o nó de rede pode configurar um valor de parâmetro do tempo para gatilho (TTT) mais longo, por exemplo, de 320 milissegundos para 1.280 milissegundos. Em um outro exemplo, um valor de parâmetro de ponderação em camada superior (por exemplo, valor do coeficiente de filtragem L3) pode ser estendido, por exemplo, de 0,5 segundo para 1 segundo. Em ainda um outro exemplo, a largura de banda de medição sobre a qual a medição é feita pode ser estendida, por exemplo, de 25 RBs (5 MHz) para 50 RBs (10 MHz). A adaptação de parâmetros de configuração de medição (por exemplo, extensão do valor) irá melhorar a precisão da medição quando o dispositivo de terminal não puder realizar medição em intervalo frequente devido ao padrão esparso.
[00163] Exemplo de adaptação para aprimorar a medição do nó de rede - O dispositivo de terminal pode transmitir seus sinais em UL ou sinais de referência em UL menos frequentemente quando a célula de serviço estiver operando no modo ativação / desativação e/ou quando for configurado para medição em células usando um padrão composto.
[00164] O nó de rede realiza medições nos sinais transmitidos em DL e/ou nos sinais recebidos em UL. Exemplos de medições no nó de rede são energia transmitida em DL, SINR da UL, atraso de propagação, diferença de tempo Rx - Tx, etc.
[00165] O nó de rede pode levar em conta a transmissão de sinais em DL e/ou UL durante a realização de uma medição e, desse modo, adaptar um ou mais parâmetros de configuração de medição usados para as ditas medições no nó de rede. Por exemplo, o nó de rede pode estender o período de medição dependendo da periodicidade do sinal de descoberta no RS DL e/ou UL transmitido pelo dispositivo de terminal. Por exemplo, o nó de rádio pode medir SINR durante 200 milissegundos em vez de 100 milissegundos no evento em que a célula estiver "inativa" durante mais de metade das amostras de medição. Em um outro exemplo, o nó de rede pode estender o período de medição e também realizar medição durante uma maior largura de banda, por exemplo, mais de 50 RBs em vez de 15 RBs. A extensão do período de medição e/ou da largura de banda de medição irá aprimorar o desempenho da medição realizada.
[00166] Métodos, no dispositivo de terminal, para sinalizar capacidade relacionada a medição com base no padrão composto dos sinais de descoberta
[00167] De acordo com algumas modalidades, o dispositivo de terminal sinaliza informação de capacidade para o nó de rede (um nó de rede de serviço, tais como estação base, eNodeB, RNC, BSC, rede central, nó de posicionamento, etc.) que indica se o dispositivo de terminal é capaz de usar informação relacionada ao padrão composto obtido dos sinais de descoberta para realizar medições em uma ou mais células. A informação de capacidade do dispositivo de terminal pode indicar adicionalmente se o dispositivo de terminal também é capaz de obter o padrão composto autonomamente ou com base em uma ou mais regras predefinidas.
[00168] A informação de capacidade do dispositivo de terminal também pode conter informação adicional ou mais específica. Por exemplo, ela pode indicar se ele pode realizar as medições usando padrão composto em células em quaisquer portadores configurados em portador de serviço apenas, em portadores interfrequências, em todos ou um subconjunto de portadores de componente em múltiplos portadores, etc. Ela pode indicar adicionalmente se ele é capaz de usar o padrão composto para qualquer tipo de medição suportada pelo dispositivo de terminal ou apenas para o tipo específico de medições, por exemplo, RSRP, RSRQ, etc.
[00169] O dispositivo de terminal pode sinalizar a supramencionada informação de capacidade para o outro nó em qualquer uma das seguintes maneiras: • Relato proativo sem receber nenhuma solicitação explícita a partir do outro nó (por exemplo, nó de serviço ou qualquer nó de rede alvo); • Relato mediante recepção de qualquer solicitação explícita a partir do outro nó (por exemplo, nó de serviço ou qualquer nó de rede alvo); • A solicitação explícita pode ser enviada para o dispositivo de terminal pelo outro nó em qualquer momento ou em qualquer ocasião específica. Por exemplo, a solicitação pelo relato de capacidade pode ser enviada para o dispositivo de terminal durante a configuração inicial ou depois de uma mudança de célula (por exemplo, transferência, restabelecimento de conexão RRC, liberação de conexão RRC com redireção, mudança de PCell na agregação de portador (CA) ou múltiplos portadores (MC), portador de componente primário (PCC) mudança em CA ou MC, etc.).
[00170] No caso de relato proativo, o dispositivo de terminal pode relatar sua capacidade na informação de capacidade durante uma ou mais das seguintes ocasiões: • Durante a configuração inicial ou configuração de chamada com o nó de rede, por exemplo, durante o estabelecimento da conexão RRC; • Durante mudança de célula, por exemplo, transferência, mudança de portador primário em operação de múltiplos portadores, mudança de PCell na operação de múltiplos portadores, restabelecimento de RRC, liberação de conexão RRC com redireção, etc.
[00171] A informação de capacidade do dispositivo de terminal adquirida pode ser usada pelo nó de rede (por exemplo, eNodeB, estação base, nó de posicionamento, etc.) para realizar uma ou mais tarefas de operação de rádio ou tarefas de gerenciamento de rede: • As tarefas compreendem encaminhamento da informação de capacidade do dispositivo de terminal recebida para um outro nó de rede, que pode usar a mesma depois da mudança de célula do dispositivo de terminal. • O nó de rede também pode decidir, com base na informação recebida, se sinaliza o padrão composto para o dispositivo de terminal ou não. • O nó de rede também pode decidir, com base na informação recebida, se sinaliza o padrão composto para o dispositivo de terminal para todos os portadores configurados ou para portadores específicos, por exemplo, apenas para portador de serviço.
[00172] Os diversos métodos acima descritos podem ser usados para prover diversas vantagens. Por exemplo, os métodos descritos proveem liberdade suficiente para que a rede torne as células ativas e inativas. Adicionalmente, a complexidade do dispositivo de terminal durante a medição em células usando o esquema de ativação / desativação pode ser reduzida. Os métodos descritos podem ser usados para habilitar o dispositivo de terminal para economizar sua bateria ou usar sua bateria mais eficientemente quando a medição em células usando o esquema de ativação / desativação for reduzida. Finalmente, o comportamento de medição do dispositivo de terminal é bem especificado, levando a consistentes resultados de medição para a medição feita em células usando esquema de ativação / desativação.
[00173] Vários métodos e técnicas foram acima descritos. Modalidades de exemplo destes métodos e técnicas incluem, mas sem limitações, aquelas modalidades de exemplo na seguinte lista. Será percebido que cada um destes exemplos pode ser modificado de acordo com qualquer um dos exemplos e variações expostos, e será percebido que qualquer uma das operações sumarizadas a seguir pode ser com base em, ou de outra forma utilizar, um ou mais dos critérios e/ou parâmetros discutidos anteriormente. (a) Um método, em um nó de rede, que compreende: obter (por exemplo, determinar, criar) um padrão de janela do sinal de descoberta, o padrão de janela do sinal de descoberta definindo uma ou mais janelas do sinal de descoberta durante as quais cada uma de uma pluralidade de células deve transmitir um correspondente sinal de descoberta; e enviar uma indicação do padrão de janela do sinal de descoberta para um dispositivo de terminal. (b) O método de acordo com (a), que compreende adicionalmente adaptar um ou mais procedimentos de medição realizados pelo nó de rede, com base no padrão de janela do sinal de descoberta. (c) O método de acordo com (a), em que a obtenção do padrão de janela do sinal de descoberta compreende determinar uma sincronização do padrão de janela do sinal de descoberta com base em um ciclo de DRX. (d) O método de acordo com (a), que compreende adicionalmente adaptar um ciclo de DRX com base no padrão de janela do sinal de descoberta. (e) O método de acordo com (a), que compreende adicionalmente adaptar um ou mais hiatos de medição com base no padrão de janela do sinal de descoberta. (f) O método de acordo com (a), que compreende adicionalmente adaptar um parâmetro de configuração de medição para o dispositivo de terminal, com base no padrão de janela do sinal de descoberta. (g) O método de acordo com (a), que compreende adicionalmente, primeiro, receber uma indicação a partir do dispositivo de terminal que o dispositivo de terminal suporta medições com base em um padrão de janela do sinal de descoberta. (h) Um método, em um dispositivo de terminal, que compreende: receber uma indicação de um padrão de janela do sinal de descoberta a partir de um nó de rede, o padrão de janela do sinal de descoberta definindo uma ou mais janelas do sinal de descoberta durante as quais cada uma de uma pluralidade de células deve transmitir um correspondente sinal de descoberta; e realizar medições para uma ou mais da pluralidade de células durante as uma ou mais janelas do sinal de descoberta. (i) O método de acordo com (h), que compreende adicionalmente, primeiro, enviar, para o nó de rede, uma indicação de que o dispositivo de terminal suporta medições com base em um padrão de janela do sinal de descoberta. (j) Um método, em um dispositivo de terminal, que compreende: determinar um padrão de janela do sinal de descoberta, o padrão de janela do sinal de descoberta definindo uma ou mais janelas do sinal de descoberta durante as quais cada uma de uma pluralidade de células deve transmitir um correspondente sinal de descoberta; e realizar medições para uma ou mais da pluralidade de células durante as uma ou mais janelas do sinal de descoberta.
Fluxos de Processo de Exemplo
[00174] Em vista dos exemplos detalhados apresentados anteriormente, será percebido que as figuras 7 e 8 são fluxogramas de processo que ilustram métodos de exemplo, de acordo com algumas das técnicas acima descritas, da forma realizada por um nó de rede e um dispositivo de terminal, respectivamente.
[00175] Mais particularmente, a figura 7 ilustra um método em um nó de rede. Da forma mostrada no bloco 720, o método ilustrado inclui obter um padrão de janela do sinal de descoberta, o padrão de janela do sinal de descoberta definindo uma ou mais janelas do sinal de descoberta durante as quais cada uma de uma pluralidade de células deve transmitir um correspondente sinal de descoberta. Da forma mostrada no bloco 730, o método ilustrado inclui adicionalmente enviar uma indicação do padrão de janela do sinal de descoberta para um dispositivo de terminal.
[00176] Em algumas modalidades, o método pode compreender, primeiro, receber uma indicação a partir do dispositivo de terminal que o dispositivo de terminal é capaz de realizar medições com base em um padrão de janela do sinal de descoberta. Isto é mostrado na figura 7 no bloco 710, que é esboçado com uma linha tracejada para indicar que não é necessário aparecer em cada modalidade ou instância do método ilustrado.
[00177] Em outras modalidades, o método pode compreender adicionalmente adaptar um ou mais parâmetros de configuração para o dispositivo de terminal, com base no padrão de janela do sinal de descoberta. Isto é mostrado no bloco 740, que também é esboçado com uma linha tracejada, já que não é necessário aparecer em cada modalidade ou instância do método ilustrado. Similarmente, algumas modalidades podem compreender adaptar um ou mais hiatos de medição com base no padrão de janela do sinal de descoberta; isto pode incluir configurar os hiatos de medição de maneira tal que pelo menos uma das uma ou mais janelas do sinal de descoberta fique pelo menos parcialmente contida em um hiato de medição. Em algumas destas e em algumas outras modalidades, o método pode compreender adicionalmente adaptar um ou mais procedimentos de medição realizados pelo nó de rede, com base no padrão de janela do sinal de descoberta.
[00178] Em algumas modalidades do método ilustrado, o envio da indicação do padrão de janela do sinal de descoberta para o dispositivo de terminal compreende enviar um ou mais parâmetros que especificam um ou mais dos seguintes: uma duração da janela; uma periodicidade da janela; um parâmetro de deslocamento do subquadro; e uma largura de banda para que um ou mais sinais de descoberta sejam descobertos com o padrão de janela do sinal de descoberta.
[00179] Em algumas modalidades, a obtenção do padrão de janela do sinal de descoberta compreende determinar uma sincronização do padrão de janela do sinal de descoberta com base em um ciclo de DRX.
[00180] Em algumas modalidades, o envio da indicação do padrão de janela do sinal de descoberta para o dispositivo de terminal compreende enviar um parâmetro que identifica um de uma pluralidade de padrões predeterminados conhecidos para o dispositivo de terminal. Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente enviar uma indicação do padrão de janela do sinal de descoberta para um segundo nó de rede.
[00181] A figura 8 ilustra um método de exemplo, de acordo com algumas das técnicas acima descritas, realizado em um dispositivo de terminal. O método ilustrado inclui, da forma mostrada no bloco 820, obter um padrão de janela do sinal de descoberta, o padrão de janela do sinal de descoberta definindo uma ou mais janelas do sinal de descoberta durante as quais cada uma de uma pluralidade de células deve transmitir um correspondente sinal de descoberta. Da forma mostrada no bloco 830, o método compreende adicionalmente realizar uma ou mais medições para uma ou mais da pluralidade de células durante as uma ou mais janelas do sinal de descoberta.
[00182] Em algumas modalidades, o método ilustrado compreende adicionalmente, primeiro, enviar, para o nó de rede, uma indicação de que o dispositivo de terminal é capaz de realizar medições com base em um padrão de janela do sinal de descoberta. Isto é mostrado no bloco 810, que é ilustrado com uma linha tracejada para indicar que não é necessário aparecer em cada modalidade ou instância do método ilustrado.
[00183] Em algumas modalidades, a obtenção do padrão de janela do sinal de descoberta compreende receber uma indicação do padrão de janela do sinal de descoberta a partir de um nó de rede. Em algumas destas modalidades, a recepção da indicação do padrão de janela do sinal de descoberta compreende receber um ou mais parâmetros que especificam um ou mais dos seguintes: uma duração da janela; uma periodicidade da janela; um parâmetro de deslocamento do subquadro; e uma largura de banda para que um ou mais sinais de descoberta sejam descobertos com o padrão de janela do sinal de descoberta. Em outras modalidades, a recepção da indicação do padrão de janela do sinal de descoberta compreende receber um parâmetro que identifica um de uma pluralidade de padrões predeterminados conhecidos pelo dispositivo de terminal.
[00184] Em algumas modalidades, a obtenção do padrão de janela do sinal de descoberta compreende determinar, no dispositivo de terminal, um ou mais parâmetros que definem o padrão de janela do sinal de descoberta.
[00185] Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente realizar uma ou mais medições em hiatos de medição e satisfazer as correspondentes exigências de medições, desde que a janela do sinal de descoberta fique pelo menos parcialmente contida em um hiato de medição.
[00186] Será percebido que muitas variações dos métodos ilustrados nas figuras 7 e 8 são possíveis, de acordo com qualquer combinação dos muitos exemplos descritos com detalhes expostos.
Implementações em Hardware de Exemplo
[00187] Será percebido que modalidades da tecnologia atualmente descrita incluem aparelho configurado para realizar os vários métodos com base em rede e com base em terminal acima descritos. Assim, por exemplo, modalidades incluem um nó de rede que é adaptado para: obter um padrão de janela do sinal de descoberta, o padrão de janela do sinal de descoberta definindo uma ou mais janelas do sinal de descoberta durante as quais cada uma de uma pluralidade de células deve transmitir um correspondente sinal de descoberta; e enviar uma indicação do padrão de janela do sinal de descoberta para um dispositivo de terminal. Outras modalidades incluem um dispositivo de terminal adaptado para: obter um padrão de janela do sinal de descoberta, o padrão de janela do sinal de descoberta definindo uma ou mais janelas do sinal de descoberta durante as quais cada uma de uma pluralidade de células deve transmitir um correspondente sinal de descoberta; e realizar uma ou mais medições para uma ou mais da pluralidade de células durante as uma ou mais janelas do sinal de descoberta. Ainda outras modalidades incluem variações das mesmas, de acordo com qualquer um ou mais dos exemplos detalhados dados anteriormente.
[00188] Diversos dos métodos e das técnicas acima descritos podem ser implementados usando sistema de circuitos de rádio e sistema de circuitos de processamento eletrônico de dados providos em um terminal móvel. A figura 9 ilustra características de um terminal móvel de exemplo 900 de acordo com diversas modalidades da presente invenção. O terminal móvel 900, que pode ser um dispositivo de terminal configurado para operação em conectividade dual com uma rede LTE de comunicação sem fio (E-UTRAN), por exemplo, compreende um circuito transceptor de rádio 920 configurado para comunicar com uma ou mais estações bases, bem como um circuito de processamento 910 configurado para processar os sinais transmitidos e recebidos pela unidade transceptor 920. O circuito transceptor 920 inclui um transmissor 925 acoplado em uma ou mais antenas de transmissão 928 e um receptor 930 acoplado em uma ou mais antenas receptoras 933. A(s) mesma(s) antena(s) 928 e 933 pode(m) ser usada(s) tanto para transmissão quanto para recepção. O receptor 930 e o transmissor 925 usam conhecidos componentes e técnicas de processamento de rádio e de processamento de sinal, tipicamente, de acordo com um padrão de telecomunicações em particular, tais como os padrões 3GPP para LTE. Note, também, que o circuito transmissor 920 pode compreender sistemas de circuitos de rádio e/ou de banda base separados para cada um de dois ou mais diferentes tipos de rede de acesso por rádio, tais como sistema de circuitos de rádio / banda base adaptado para acesso E-UTRAN e sistema de circuitos de rádio / banda base separado adaptado para acesso Wi-Fi. O mesmo se aplica às antenas - embora, em alguns casos, uma ou mais antenas possam ser usadas para acessar múltiplos tipos de redes, em outros casos, uma ou mais antenas podem ser especificamente adaptadas a uma rede ou redes de acesso por rádio em particular. Em virtude de os vários detalhes e proporcionalidades de engenharia associados com o desenho e a implementação de tal sistema de circuitos serem bem conhecidos e serem desnecessários para um completo entendimento da invenção, detalhes adicionais não são aqui mostrados.
[00189] O circuito de processamento 910 compreende um ou mais processadores 940 acoplados em um ou mais dispositivos de memória 950 que constituem uma memória de armazenamento de dados 955 e uma memória de armazenamento de programa 960. O processador 940, identificado como CPU 940 na figura 9, pode ser um microprocessador, um microcontrolador, ou um processador de sinal digital, em algumas modalidades. Mais no geral, o circuito de processamento 910 pode compreender uma combinação de processador / software embarcado, ou hardware digital especializado, ou uma combinação dos mesmos. A memória 950 pode compreender um ou diversos tipos de memória, tais como memória exclusiva de leitura (ROM), memória de acesso aleatório, memória cache, dispositivos de memória flash, dispositivos de armazenamento óptico, etc. Em virtude de o terminal 900 suportar múltiplas redes de acesso por rádio, o circuito de processamento 910 pode incluir recursos de processamento separados dedicados a uma ou diversas tecnologias de acesso por rádio, em algumas modalidades. Novamente, em virtude de os vários detalhes e proporcionalidades de engenharia associados com o desenho do sistema de circuitos de processamento em banda base para dispositivos móveis serem bem conhecidos e serem desnecessários para um completo entendimento da invenção, detalhes adicionais não são aqui mostrados.
[00190] Típicas funções do circuito de processamento 910 incluem modulação e codificação dos sinais transmitidos e a demodulação e a decodificação dos sinais recebidos. Em diversas modalidades da presente invenção, o circuito de processamento 910 é adaptado, usando código de programa adequado armazenado na memória de armazenamento de programa 960, por exemplo, para realizar uma das técnicas acima descritas para receber padrões de janela do sinal de descoberta e realizar medições desta maneira. Certamente, será percebido que nem todas as etapas destas técnicas são necessariamente realizadas em um único microprocessador ou mesmo em um único módulo.
[00191] Similarmente, diversos dos processos e das técnicas acima descritos podem ser implementados em um nó de rede, tais como um eNodeB ou outro nó em uma rede 3GPP. A figura 10 é uma ilustração esquemática de um aparelho do nó de rede 1000 no qual um método que incorpora qualquer uma das técnicas com base em rede atualmente descritas pode ser implementado. Um programa de computador para controlar o nó 1000 para realizar um método que incorpora a presente invenção é armazenado em um armazenamento de programa 1030, que compreende um ou diversos dispositivos de memória. Dados usados durante o desempenho de um método que incorpora a presente invenção são armazenados em um armazenamento de dados 1020, que também compreende um ou mais dispositivos de memória. Durante o desempenho de um método que incorpora a presente invenção, etapas do programa são localizadas e carregadas a partir do armazenamento de programa 1030 e executadas por uma unidade de processamento central (CPU) 1010, recuperando dados conforme exigido a partir do armazenamento de dados 1020. Informação de saída resultante do desempenho de um método que incorpora a presente invenção pode ser rearmazenada no armazenamento de dados 1020, ou enviada para um circuito de interface de comunicações 1040, que inclui circuitos configurados para enviar e receber dados para e a partir de outros nós de rede e que também podem incluir um transceptor de rádio configurado para comunicar com um ou mais terminais móveis.
[00192] Desta maneira, em várias modalidades da invenção, circuitos de processamento, tais como a CPU 1010 e circuitos de memória 1020 e 1030 na figura 10, são configurados para realizar uma ou mais das técnicas descritas com detalhes anteriormente. Igualmente, outras modalidades podem incluir estações bases e/ou controladores de rede por rádio que incluem um ou mais tais circuitos de processamento. Em alguns casos, estes circuitos de processamento são configurados com código de programa apropriado, armazenado em um ou mais dispositivos de memória adequados, para implementar uma ou mais das técnicas aqui descritas. Certamente, será percebido que nem todas as etapas destas técnicas são necessariamente realizadas em um único microprocessador ou até mesmo em um único módulo.
[00193] A figura 11 ilustra esquematicamente uma modalidade alternativa de um nó de rede 1000 configurado para realizar um ou mais dos métodos acima descritos. O nó de rede 1000 da figura 11 compreende um módulo de obtenção 1110, que é adaptado para obter um padrão de janela do sinal de descoberta, o padrão de janela do sinal de descoberta definindo uma ou mais janelas do sinal de descoberta durante as quais cada uma de uma pluralidade de células deve transmitir um correspondente sinal de descoberta. O nó de rede 1000 da figura 11 compreende adicionalmente um módulo de envio 1120, que é adaptado para enviar uma indicação do padrão de janela do sinal de descoberta para um dispositivo de terminal. Além do mais, o nó de rede 1000 compreende um módulo de recepção 1130, adaptado para receber uma indicação a partir do dispositivo de terminal de que o dispositivo de terminal é capaz de realizar medições com base em um padrão de janela do sinal de descoberta, bem como um módulo de configuração 1140 adaptado para adaptar um ou mais parâmetros de configuração de medição para o dispositivo de terminal, com base no padrão de janela do sinal de descoberta.
[00194] As diversas variações da técnica ilustrada na figura 7 e detalhada anteriormente também são aplicáveis ao nó de rede 1000 da figura 11. Assim, em algumas modalidades, o nó de rede 1000 compreende adicionalmente um módulo de medição (não mostrado na figura 11) para adaptar um ou mais procedimentos de medição realizados pelo nó de rede, com base no padrão de janela do sinal de descoberta. Em algumas modalidades, o módulo de envio 1120 envia um ou mais parâmetros que especificam um ou mais dos seguintes: uma duração da janela; uma periodicidade da janela; um parâmetro de deslocamento do subquadro; e uma largura de banda para que um ou mais sinais de descoberta sejam descobertos com o padrão de janela do sinal de descoberta.
[00195] Em algumas modalidades, o módulo de obtenção 1110 é adaptado para determinar uma sincronização do padrão de janela do sinal de descoberta com base em um ciclo de DRX.
[00196] Em algumas modalidades, o módulo de configuração 1140 é configurado para adaptar um ou mais hiatos de medição com base no padrão de janela do sinal de descoberta. Isto pode compreender configurar os hiatos de medição de maneira tal que pelo menos uma das uma ou mais janelas do sinal de descoberta fique pelo menos parcialmente contida em um hiato de medição
[00197] Em algumas modalidades, o módulo de envio 1120 é adaptado para enviar uma indicação do padrão de janela do sinal de descoberta para um segundo nó de rede. Em algumas destas e em algumas outras modalidades, o módulo de envio 1120 envia para o dispositivo de terminal um parâmetro que identifica um de uma pluralidade de padrões predeterminados conhecidos pelo dispositivo de terminal.
[00198] Será percebido que cada um dos diversos módulos mostrados na figura 11 pode ser implementado, no todo ou em parte, com código de programa apropriado em execução em um processador; assim, os vários módulos podem ser entendidos correspondendo aos módulos ou unidades de código de programa, em algumas modalidades, e correspondendo a combinações de hardware e/ou de hardware / software, em outros, e a uma mistura de ambos, em ainda outros.
[00199] Similarmente, a figura 12 ilustra esquematicamente uma modalidade alternativa de um terminal 900. Da forma mostrada na figura 12, o terminal 900 inclui um módulo de obtenção 1210 adaptado para obter um padrão de janela do sinal de descoberta, o padrão de janela do sinal de descoberta definindo uma ou mais janelas do sinal de descoberta durante as quais cada uma de uma pluralidade de células deve transmitir um correspondente sinal de descoberta. O terminal 900 inclui adicionalmente um módulo de medição 1220 adaptado para realizar uma ou mais medições para uma ou mais da pluralidade de células durante as uma ou mais janelas do sinal de descoberta. O terminal 900 mostrado na figura 12 inclui adicionalmente um módulo de envio 1230, que é adaptado para enviar, para o nó de rede, uma indicação de que o dispositivo de terminal é capaz de realizar medições com base em um padrão de janela do sinal de descoberta.
[00200] Em algumas modalidades, o módulo de obtenção 1210 é adaptado para receber uma indicação do padrão de janela do sinal de descoberta a partir de um nó de rede. Isto pode compreender receber um ou mais parâmetros que especificam um ou mais dos seguintes: uma duração da janela; uma periodicidade da janela; um parâmetro de deslocamento do subquadro; e uma largura de banda para que um ou mais sinais de descoberta sejam descobertos com o padrão de janela do sinal de descoberta. Em algumas modalidades, o módulo de obtenção 1210 pode ser adaptado para receber um parâmetro que identifica um de uma pluralidade de padrões predeterminados conhecidos pelo dispositivo de terminal. Em algumas destas e em algumas outras modalidades, o próprio módulo de obtenção 1210 pode determinar um ou mais parâmetros que definem o padrão de janela do sinal de descoberta.
[00201] Em algumas modalidades, o módulo de medição 1220 é adaptado para realizar uma ou mais medições em hiatos de medição e satisfazer as correspondentes exigências de medições, desde que a janela do sinal de descoberta fique pelo menos parcialmente contida em um hiato de medição.
[00202] Uma vez mais, será percebido que cada um dos diversos módulos mostrados na figura 12 pode ser implementado, no todo ou em parte, com código de programa apropriado em execução em um processador; assim, os vários módulos podem ser entendidos correspondendo aos módulos ou unidades de código de programa, em algumas modalidades, e correspondendo a combinações de hardware e/ou de hardware / software, em outras, e a uma mistura de ambos, em ainda outras.
[00203] Será percebido pelos versados na técnica que várias modificações podem ser feitas nas acima descritas modalidades sem fugir do escopo da presente invenção. Por exemplo, embora modalidades da presente invenção tenham sido descritas com exemplos que incluem um sistema de comunicação em conformidade com os padrões LTE especificados por 3GPP, deve-se notar que as soluções apresentadas podem ser igualmente bem aplicáveis em outras redes que suportam conectividade dual. As modalidades específicas acima descritas devem, portanto, ser consideradas exemplares, em vez de limitantes do escopo da invenção. Em virtude de não ser possível, certamente, descrever cada combinação concebível de componentes ou técnicas, versados na técnica irão perceber que a presente invenção pode ser implementada de maneiras diferentes daquelas especificamente aqui apresentadas, sem fugir das características essenciais da invenção. As presentes modalidades, assim, devem ser consideradas, em todos os aspectos, como ilustrativas e não restritivas.
[00204] Na presente descrição de várias modalidades dos presentes conceitos inventivos, deve-se entender que a terminologia aqui usada é com o propósito de descrever modalidades em particular apenas e não pretende-se que seja limitante dos presentes conceitos inventivos. A menos que de outra forma definido, todos os termos (incluindo termos técnicos e científicos) aqui usados têm o mesmo significado comumente entendido pelos versados na técnica à qual presentes conceitos inventivos pertencem. Será adicionalmente entendido que termos, tais como aqueles definidos em dicionários comumente usados, devem ser interpretados com um significado que é consistente com seu significado no contexto deste relatório descritivo e da técnica relevante, e não serão interpretados em um sentido idealizado ou excessivamente formal expressamente assim aqui definido.
[00205] Quando um elemento for referido como sendo "conectado", "acoplado", "responsivo" ou variantes dos mesmos em relação a um outro elemento, ele pode ser diretamente conectado, acoplado ou responsivo em relação ao outro elemento ou elementos intervenientes podem estar presentes. Ao contrário, quando um elemento for referido como sendo "diretamente conectado", "diretamente acoplado", "diretamente responsivo" ou variantes dos mesmos em relação a um outro elemento, não há elementos intervenientes presentes. Números iguais se referem a elementos iguais por toda parte. Além do mais, "acoplado", "conectado", "responsivo" ou variantes dos mesmos, da forma aqui usada, podem incluir acoplado, conectado ou responsivo sem fio. Da forma aqui usada, pretende-se que as formas singulares "um", "uma", "o" e "a" também incluam as formas plurais, a menos que o contexto claramente indique de outra forma. Funções ou construções bem conhecidas podem não ser descritas com detalhes por objetividade e/ou clareza. O termo "e/ou" inclui toda e qualquer combinação de um ou mais dos itens associados listados.
[00206] Será entendido que, embora os termos primeiro, segundo, terceiro, etc. possam ser aqui usados para descrever vários elementos / operações, estes elementos / operações não devem ser limitados por estes termos. Estes termos são usados apenas para distinguir um elemento / operação de um outro elemento / operação. Assim, um primeiro elemento / operação em algumas modalidades pode ser chamado de um segundo elemento / operação em outras modalidades sem fugir dos preceitos dos presentes conceitos inventivos. Os mesmos números de referência ou os mesmos designadores de referência denotam os mesmos ou similares elementos por todo o relatório descritivo.
[00207] Da forma aqui usada, os termos "compreendem", "compreendendo", "compreende", "incluem", "incluindo", "inclui", "têm", "tem", "tendo" ou variantes dos mesmos são abertos, e incluem um ou mais características, números inteiros, elementos, etapas, componentes ou funções declarados, mas não impedem a presença ou a adição de uma ou mais outras características, números inteiros, elementos, etapas, componentes, funções ou grupos dos mesmos. Além do mais, da forma aqui usada, a abreviatura comum "e.g.", que deriva da frase em latim "exempli gratia", pode ser usada para introduzir ou especificar um exemplo ou exemplos gerais de um item previamente mencionado, e não pretende-se que seja limitante de tal item. A abreviatura comum "i.e.", que deriva da frase em latim "id est", pode ser usada para especificar um item em particular proveniente de uma citação mais geral.
[00208] Modalidades de exemplo são aqui descritas em relação a diagramas de blocos e/ou a ilustrações de fluxograma de métodos, aparelhos (sistemas e/ou dispositivos) implementados por computador e/ou produtos de programa de computador. Entende-se que um bloco dos diagramas de blocos e/ou ilustrações de fluxograma, e combinações de blocos nos diagramas de blocos e/ou ilustrações de fluxograma, podem ser implementados por instruções de programa de computador que são realizadas por um ou mais circuitos de computador. Estas instruções de programa de computador podem ser providas para um circuito de processador de um circuito de computador de uso geral, circuito de computador de uso especial e/ou outro circuito de processamento de dados programável para produzir uma máquina, de maneira tal que as instruções, que são executadas por meio do processador do computador e/ou outro aparelho de processamento de dados programável, transformem e controlem transistores, valores armazenados em locais de memória e ainda outros componentes de hardware em tal sistema de circuitos para implementar as funções / atos especificados nos diagramas de blocos e/ou no bloco ou blocos do fluxograma e, desse modo, criem meio (funcionalidade) e/ou estrutura para implementar as funções / atos especificados no diagramas de blocos e/ou no(s) bloco(s) de fluxograma.
[00209] Estas instruções de programa de computador, que podem ser entendidas constituindo um "produto de programa de computador", também podem ser armazenadas em uma mídia legível por computador tangível que pode direcionar um computador ou outro aparelho de processamento de dados programável para funcionar de uma maneira particular, de maneira tal que as instruções armazenadas na mídia legível por computador produzam um artigo de fabricação que inclui instruções que implementam as funções / atos especificados nos diagramas de blocos e/ou bloco ou blocos do fluxograma. Desta maneira, modalidades dos presentes conceitos inventivos podem ser incorporadas em hardware e/ou em software (incluindo software embarcado, software residente, microcódigo, etc.) em execução em um processador, tal como um processador de sinal digital, que pode ser coletivamente referido como "sistema de circuitos", "um módulo" ou variantes dos mesmos.
[00210] Também deve ser notado que, em algumas implementações alternativas, as funções / atos notados nos blocos podem ocorrer fora da ordem notada nos fluxogramas. Por exemplo, dois blocos mostrados em sucessão podem, de fato, ser executados substancialmente concorrentemente ou os blocos podem ser algumas vezes executados na ordem reversa, dependendo da funcionalidade / atos envolvidos. Além do mais, a funcionalidade de um dado bloco dos fluxogramas e/ou diagramas de blocos pode ser separada em múltiplos blocos e/ou a funcionalidade de dois ou mais blocos dos fluxogramas e/ou diagramas de blocos pode ser pelo menos parcialmente integrada. Finalmente, outros blocos podem ser adicionados / inseridos entre os blocos que são ilustrados e/ou blocos / operações podem ser omitidos sem fugir do escopo dos conceitos inventivos. Além do mais, embora alguns dos diagramas incluam setas em caminhos de comunicação para mostrar uma direção primária de comunicação, deve-se entender que a comunicação pode ocorrer na direção oposta às setas representadas.
[00211] Muitas variações e modificações podem ser feitas nas modalidades sem fugir substancialmente dos princípios dos presentes conceitos inventivos. Pretende-se que todas tais variações e modificações sejam aqui incluídas no escopo dos presentes conceitos inventivos. Desta maneira, o acima descrito assunto em questão deve ser considerado ilustrativo, e não restritivo, e pretende-se que os exemplos anexos das modalidades cubram todas tais modificações, melhorias e outras modalidades, que caem no espírito e no escopo dos presentes conceitos inventivos. Assim, até a máxima extensão permitida pela lei, o escopo dos presentes conceitos inventivos deve ser determinado pela mais ampla interpretação permitida da presente descrição, e não deve ser restrito ou limitado pela descrição detalhada exposta.

Claims (16)

1. Método em um nó de rede, caracterizado pelo fato de que compreende: obter (720) um padrão de janela do sinal de descoberta, o padrão de janela do sinal de descoberta definindo janelas do sinal de descoberta periódicas durante as quais uma pluralidade de células deve transmitir respectivos sinal de descoberta; e enviar (730) uma indicação do padrão de janela do sinal de descoberta para um dispositivo de terminal, em que enviar a indicação compreende enviar um ou mais parâmetros que especificam pelo menos o seguinte: uma duração de janela do sinal de descoberta em número de subquadros; uma periodicidade de janela do sinal de descoberta; e um tempo de início da janela do sinal de descoberta com base em um número de quadro do sistema, e transmitir os respectivos sinais de descoberta em uma primeira e uma segunda células, em que o sinal de descoberta da segunda célula é transmitido com uma mudança de tempo em relação ao sinal de descoberta da primeira célula dentro da janela do sinal de descoberta.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma janela do sinal de descoberta consiste em uma série de subquadros consecutivos.
3. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que obter (720) o padrão de janela do sinal de descoberta compreende determinar uma sincronização do padrão de janela do sinal de descoberta com base em um ciclo de recebimento descontínuo (DRX).
4. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente adaptar um ou mais hiatos de medição com base no padrão de janela do sinal de descoberta, em que adaptar os um ou mais hiatos de medição compreende configurar os hiatos de medição de maneira tal que pelo menos uma das uma ou mais janelas do sinal de descoberta fique pelo menos parcialmente contida em um hiato de medição.
5. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente adaptar (740) um ou mais parâmetros de configuração de medição para o dispositivo de terminal, com base no padrão de janela do sinal de descoberta.
6. Método em um dispositivo de terminal, caracterizado pelo fato de que compreende: receber uma indicação de um padrão de janela do sinal de descoberta de um nó de rede, o padrão de janela do sinal de descoberta definindo janelas do sinal de descoberta periódicas durante as quais uma pluralidade de células deve transmitir os respectivos sinais de descoberta, em que receber a indicação compreende receber um ou mais parâmetros que especificam pelo menos o seguinte: uma duração de janela do sinal de descoberta em número de subquadros; uma periodicidade de janela do sinal de descoberta; e um tempo de início da janela do sinal de descoberta com base em um número de quadro do sistema; e realizar (830), com base em um respectivo sinal de descoberta dentro de uma janela do sinal de descoberta, uma medição em cada uma de uma primeira e uma segunda células da pluralidade de células, em que o sinal de descoberta da segunda célula é recebido com uma mudança de tempo em relação ao sinal de descoberta da primeira célula dentro da janela do sinal de descoberta.
7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que uma janela do sinal de descoberta consiste em uma série de subquadros consecutivos.
8. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente realizar uma ou mais medições em hiatos de medição e satisfazer as correspondentes exigências de medições, desde que a janela do sinal de descoberta fique pelo menos parcialmente contida em um hiato de medição.
9. Nó de rede, caracterizado pelo fato de que compreende: um circuito de interface de comunicação configurado para enviar e receber dados para e de um ou mais outros nós; e um circuito de processamento acoplado operativamente ao circuito de interface de comunicação e configurado para: obter um padrão de janela do sinal de descoberta, o padrão de janela do sinal de descoberta definindo janelas do sinal de descoberta periódicas durante as quais uma pluralidade de células deve transmitir os respectivos sinais de descoberta; e enviar uma indicação do padrão de janela do sinal de descoberta para um dispositivo de terminal, em que o envio da indicação compreende o envio de um ou mais parâmetros que especificam pelo menos o seguinte: uma duração de janela do sinal de descoberta em número dos subquadros; uma periodicidade de janela do sinal de descoberta; e um tempo de início da janela do sinal de descoberta com base em um número de quadros do sistema, e transmitir os respectivos sinais de descoberta em uma primeira e uma segunda células, em que o sinal de descoberta da segunda célula é transmitido com uma mudança de tempo em relação ao sinal de descoberta da primeira célula dentro da janela do sinal de descoberta.
10. Nó de rede de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o circuito de processamento é configurado para obter o padrão de janela do sinal de descoberta determinando uma sincronização do padrão de janela do sinal de descoberta com base em um ciclo de recebimento descontínuo (DRX).
11. Nó de rede de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que o circuito de processamento é ainda configurado para adaptar um ou mais hiatos de medição com base no padrão de janela do sinal de descoberta, configurando os hiatos de medição de modo que pelo menos uma das uma ou mais janelas do sinal de descoberta fique pelo menos parcialmente contido em um hiato de medição.
12. Nó de rede de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que o circuito de processamento é ainda configurado para adaptar um ou mais parâmetros de configuração de medição para o dispositivo de terminal, com base no padrão de janela do sinal de descoberta.
13. Dispositivo de terminal, caracterizado pelo fato de que compreende: um circuito transceptor configurado para se comunicar com uma ou mais estações base; e um circuito de processamento acoplado operativamente ao circuito transceptor e configurado para: receber uma indicação de um padrão de janela do sinal de descoberta de um nó de rede, o padrão de janela do sinal de descoberta definindo janelas do sinal de descoberta periódicas durante as quais uma pluralidade de células deve transmitir os respectivos sinais de descoberta, em que receber a indicação compreende receber um ou mais parâmetros que especificam pelo menos o seguinte: uma duração de janela do sinal de descoberta em número de subquadros; uma periodicidade de janela do sinal de descoberta; e um tempo de início da janela do sinal de descoberta com base em um número de quadro do sistema, e realizar, com base em um respectivo sinal de descoberta dentro de uma janela de sinal de descoberta, uma medição em cada uma de uma primeira e uma segunda células da pluralidade de células, em que o sinal de descoberta da segunda célula é recebido com uma mudança de tempo em relação ao sinal de descoberta da primeira célula dentro da janela do sinal de descoberta.
14. Dispositivo de terminal de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o circuito de processamento é ainda configurado para realizar uma ou mais medições em hiatos de medição e atender aos requisitos de medição correspondentes, desde que a janela do sinal de descoberta esteja pelo menos parcialmente contida em uma lacuna de medição.
15. Mídia de armazenamento legível por computador, caracterizada pelo fato de que compreende instruções armazenadas, as quais, quando executadas por um nó de rede em uma rede de comunicações, fazem com que o nó de rede: obtenha um padrão de janela do sinal de descoberta, o padrão de janela do sinal de descoberta definindo janelas do sinal de descoberta periódicas durante as quais uma pluralidade de células deve transmitir os respectivos sinais de descoberta; e envie uma indicação do padrão de janela do sinal de descoberta para um dispositivo de terminal, em que o envio da indicação compreende o envio de um ou mais parâmetros que especificam pelo menos o seguinte: uma duração de janela do sinal de descoberta em número de subquadros; uma periodicidade de janela do sinal de descoberta; e um tempo de início de janela do sinal de descoberta com base em um número de quadro do sistema, e transmitir respectivos sinais de descoberta em uma primeira e uma segunda células, em que o sinal de descoberta da segunda célula é transmitido com uma mudança de tempo em relação ao sinal de descoberta da primeira célula dentro da janela do sinal de descoberta.
16. Mídia de armazenamento legível por computador, caracterizada pelo fato de que compreende instruções armazenadas, as quais, quando executadas por um dispositivo de terminal que opera em uma rede de comunicações, fazem com que o dispositivo de terminal: receba uma indicação de um padrão de janela do sinal de descoberta de um nó de rede, o padrão de janela do sinal de descoberta definindo janelas do sinal de descoberta periódicas durante as quais uma pluralidade de células deve transmitir os respectivos sinais de descoberta, em que receber a indicação compreende receber um ou mais parâmetros que especificam pelo menos o seguinte: uma duração de janela do sinal de descoberta em número de subquadros; uma periodicidade de janela do sinal de descoberta; e um tempo de início da janela do sinal de descoberta com base em um número de quadro do sistema; e realize, com base em um respectivo sinal de descoberta dentro de uma janela do sinal de descoberta, uma medição em cada uma de uma primeira e uma segunda células da pluralidade de células, em que o sinal de descoberta da segunda célula é recebido com uma mudança de tempo em relação ao sinal de descoberta da primeira célula dentro da janela do sinal de descoberta.
BR112016017548-4A 2014-01-31 2015-01-29 Método em um nó de rede, método em um dispositivo de terminal, nó de rede, dispositivo de terminal, e, mídia de armazenamento legível por computador BR112016017548B1 (pt)

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