BR112019013556B1 - Aparelho para uso em um poço e método de execução de uma operação em um poço - Google Patents

Aparelho para uso em um poço e método de execução de uma operação em um poço Download PDF

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Abstract

um aparelho para uso em um poço inclui um mandril tubular (115) configurado para conectar-se a uma instalação de fundo do poço. um cubo externo é configurado para fixar-se a uma cabeça de poço (10) e tem um furo que o atravessa. um alojamento interno (130) está posicionado sobre o mandril tubular (115) e é configurado para fixar o cubo externo (140) à cabeça de poço (10). um conjunto de embreagem está posicionado dentro do furo do cubo externo (140) e é móvel entre uma posição travada e uma posição destravada, onde o mandril tubular (115) é rotativo em relação ao alojamento interno (130) para operar a instalação de fundo do poço na posição destravada.

Description

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO Campo da Invenção
[001] A presente revelação refere-se de modo geral a métodos e aparelhos para corte e recuperação de uma tubulação em um poço, incluindo recuperação de uma cabeça de poço de um poço.
Descrição da Técnica Correlata
[002] Um poço é formado para acessar formações de hidrocarbonetos, por exemplo, óleo cru e/ou gás natural, mediante utilização de perfuração. A perfuração é acompanhada pela utilização de uma broca que é montada na extremidade de uma coluna tubular, tal como uma coluna de perfuração. Para perfurar o poço até uma profundidade predeterminada, a coluna de perfuração é frequentemente girada por um acionamento superior ou mesa rotativa sobre uma plataforma ou plataforma de superfície, e/ou por um motor de fundo de poço montado na direção da extremidade inferior da coluna de perfuração. Após perfuração até uma profundidade predeterminada, a coluna de perfuração e a broca são removidas, e uma seção de revestimento é baixada para dentro do poço. Um anel é formado deste modo entre a coluna de revestimento e a formação. A coluna de revestimento é temporariamente suspensa a partir da superfície do poço. A coluna de revestimento é cimentada dentro do poço mediante circulação de cimento dentro do anel definido entre a parede externa do revestimento e o poço. A combinação de cimento e revestimento fortalece o poço e facilita o isolamento de determinadas áreas da formação além do revestimento para a produção de hidrocarbonetos.
[003] É comum utilizar mais de uma coluna de revestimento em um poço. No que se refere a isto, o poço é perfurado até uma primeira profundidade designada com a coluna de perfuração. A coluna de perfuração é removida. Uma primeira coluna de revestimento é em seguida deslizada para dentro do poço e colocada na porção perfurada do poço, e cimento é circulado para dentro do anel atrás da coluna de revestimento. Em seguida, o poço é perfurado até uma segunda profundidade designada, e uma segunda coluna de revestimento ou invólucro (liner) é deslizada para dentro da porção perfurada do poço. Se a segunda coluna for uma coluna de invólucro, o invólucro é colocado a uma profundidade tal que a porção superior da segunda coluna de revestimento se sobreponha à porção inferior da primeira coluna de revestimento. A coluna de invólucro pode ser em seguida fixada, ou “suspensa” do revestimento existente pela utilização de contatos que utilizam elementos de contato e cones para afixar por fricção a nova coluna de invólucro no poço. Se a segunda coluna for uma coluna de revestimento, a coluna de revestimento pode ser suspensa de uma cabeça de poço. Este processo é tipicamente repetido com colunas adicionais de revestimentos/invólucros até que o poço tenha sido perfurado até total profundidade. Desta maneira, os poços são tipicamente formados com duas ou mais colunas de revestimentos/invólucros de diâmetro sempre decrescente.
[004] Após a produção de um poço ter terminado, o poço é fechado e abandonado. O processo de fechamento do poço inclui tipicamente recuperação da cabeça de poço do poço usando uma operação convencional de recuperação de cabeça de poço. Durante a operação convencional de recuperação de cabeça de poço, uma instalação de recuperação equipada com um cortador de revestimento é baixada em uma coluna de trabalho a partir da plataforma até a instalação de recuperação estar posicionada sobre a cabeça de poço. Em seguida, o cortador de revestimento é baixado para dentro do poço à medida que a instalação de recuperação é baixada na cabeça de poço. O cortador de revestimento é acionado para cortar o revestimento. Embora a cabeça de poço possa ser removida desta maneira, o revestimento pode necessitar de uma força de tensão para melhorar a capacidade de corte do cortador de revestimento. Portanto, existe uma necessidade de um método e aparelho aperfeiçoados para corte sob tensão de revestimento e recuperação de cabeça de poço.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[005] A presente invenção refere-se de modo geral a métodos e aparelhos para corte e recuperação de uma tubulação em um poço, incluindo recuperação de cabeça de poço de um poço.
[006] Em uma modalidade, um aparelho para uso em um poço inclui um mandril tubular configurado para se conectar a uma instalação de fundo do poço, um cubo (hub) externo tendo um furo que o atravessa e configurado para se fixar a uma cabeça de poço, um alojamento interno posicionado sobre o mandril tubular e configurado para fixar o cubo externo à cabeça de poço, e um conjunto de embreagem posicionado dentro do furo do cubo externo e móvel entre uma posição travada e uma posição destravada, onde o mandril tubular é rotativo em relação ao alojamento interno para operar a instalação de fundo do poço na posição destravada.
[007] Em outra modalidade, um método de execução de uma operação em um poço inclui fixar uma ferramenta a uma cabeça de poço, onde a ferramenta compreende um alojamento interno e um cubo externo e está conectada a um mandril tubular, aplicar uma força axial ao mandril tubular para desengatar um conjunto de embreagem posicionado dentro de um furo do cubo externo, e girar o mandril tubular em relação à ferramenta operando deste modo uma instalação de fundo do poço.
[008] Em outra modalidade, um aparelho para uso em um poço inclui um mandril tubular configurado para se conectar a uma instalação de fundo do poço, um cubo externo tendo um furo que o atravessa e configurado para se fixar a uma cabeça de poço, um alojamento interno posicionado sobre o mandril tubular e configurado para fixar o cubo externo à cabeça de poço, e um conjunto de embreagem configurado para se engatar ao alojamento interno e acoplar rotativamente o alojamento interno ao mandril tubular em uma posição travada.
[009] Em outra modalidade, um aparelho para uso em um poço inclui um mandril tubular, um alojamento posicionado ao redor do mandril tubular, um elemento de trava para engatar uma cabeça de poço submarino, e um conjunto de embreagem que acopla rotativamente o mandril tubular ao alojamento e móvel para uma posição destravada onde o mandril tubular pode girar em relação ao alojamento.
[0010] Em outra modalidade, um método de travamento a uma cabeça de poço inclui posicionar uma ferramenta próxima a uma cabeça de poço, a ferramenta compreendendo ao menos um elemento de trava e ao menos um elemento de retenção, girar o elemento de retenção em relação ao elemento de trava, e mover o ao menos um elemento de trava de uma posição destravada para uma posição travada na qual o ao menos um elemento de trava engata a cabeça de poço.
[0011] Em ainda outra modalidade, um aparelho para uso com uma cabeça de poço inclui um mandril tubular, um elemento de trava posicionado em torno do mandril tubular e móvel entre uma posição destravada e uma posição travada, onde o elemento de trava engata a cabeça de poço, e um elemento de retenção rotativo em relação ao elemento de trava.
[0012] Em ainda outra modalidade, um método de execução de uma operação em um poço inclui posicionar uma ferramenta próxima de uma cabeça de poço, onde a ferramenta tem ao menos um elemento de trava e um elemento de retenção, e onde a ferramenta está fixada a uma instalação de fundo do poço, girar o elemento de retenção em relação ao elemento de trava, mover o ao menos um elemento de trava de uma posição destravada para uma posição travada na qual o ao menos um elemento de trava engata a cabeça de poço, executar a operação no poço mediante utilização da instalação de fundo do poço.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS
[0013] De modo que a maneira como os recursos acima mencionados da presente invenção possam ser compreendidos em detalhe, uma descrição mais específica da invenção, resumidamente sumarizada acima, pode ser feita por referência a modalidades, algumas das quais são ilustradas nos desenhos anexos. Deve ser observado, contudo, que os desenhos anexos ilustram apenas modalidades típicas desta invenção, e não devem, portanto, ser considerados como limitando o seu escopo, uma vez que a invenção pode admitir outras modalidades igualmente efetivas.
[0014] A Figura 1A é uma vista isométrica do sistema de corte sob tensão de revestimento e de recuperação de cabeça de poço de acordo com uma modalidade.
[0015] A Figura 1B é uma vista em seção transversal de umo conjunto de cortador rotativo do sistema, de acordo com uma modalidade.
[0016] A Figura 2A é uma vista em seção transversal do sistema de corte sob tensão de revestimento e de recuperação de cabeça de poço, com o cubo externo removido para clareza.
[0017] A Figura 2B é uma vista em seção transversal ampliada do sistema de corte sob tensão de revestimento e de recuperação de cabeça de poço.
[0018] A Figura 3A é uma vista em perspectiva de um conjunto de embreagem do sistema de corte sob tensão de revestimento e de recuperação de cabeça de poço.
[0019] As Figuras 3B e 3C são vistas longitudinais em seção transversal do sistema de corte sob tensão de revestimento e de recuperação de cabeça de poço.
[0020] A Figura 3D é uma vista radial em seção transversal de um anel dividido do conjunto de embreagem.
[0021] A Figura 4 é uma vista em seção transversal de um alojamento do sistema de corte sob tensão de revestimento e de recuperação de cabeça de poço.
[0022] As Figuras 5A-5B ilustram a operação do conjunto de embreagem.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0023] A Figura 1A ilustra um sistema de corte sob tensão de revestimento e de recuperação de cabeça de poço 100, de acordo com uma modalidade da invenção. Com referência à Figura 1B, a coluna de trabalho é usada para baixar o sistema 100 no mar para uma posição adjacente a uma cabeça de poço submarino 10 localizada no fundo do mar 20. O sistema 100 pode ser fixado a uma instalação de fundo do poço, tal como uma instalação de corte rotativo 105. Alternativamente, a instalação de fundo do poço pode incluir qualquer ferramenta capaz de operar por rotação. A instalação de fundo do poço pode ser usada para executar uma operação em um poço. Por exemplo, a instalação de fundo do poço pode ser usada para executar uma operação em um poço submarino. Por exemplo, a instalação de fundo do poço pode incluir o conjunto de cortador rotativo 105 para cortar uma coluna de revestimento 30 fixada à cabeça de poço 10. O conjunto de cortador rotativo 105 pode ser acionado por rotação de uma coluna de trabalho na plataforma. A rotação da coluna de trabalho pode ser executada por um acionamento superior, uma mesa rotativa, ou qualquer outra ferramenta suficiente para fornecer rotação à coluna de trabalho. Em outra modalidade, a instalação de fundo do poço pode também incluir um motor, tal como um motor de lama 112 para acionar o conjunto de cortador rotativo 105. O conjunto de cortador rotativo 105 inclui uma pluralidade de lâminas 110 que são usadas para cortar o revestimento 30. As lâminas 110 são móveis entre uma posição retraída e uma posição estendida. Em outra modalidade, o sistema 100 pode usar um dispositivo de corte abrasivo para cortar o revestimento ao invés do conjunto de cortador rotativo 105. O dispositivo de corte abrasivo pode incluir um bocal de alta pressão configurado para enviar fluido a alta pressão para cortar o revestimento. Em outra modalidade, o sistema 100 pode usar uma fonte de alta energia tal como laser, luz de alta pressão, ou plasma para cortar o revestimento. Sistemas de corte adequados podem usar fluidos de poços, e/ou água para cortar através de múltiplos revestimentos, cimento e vazios. Alternativamente, a cabeça de poço pode estar localizada na superfície.
[0024] Com referência às Figuras 1A-3A, o sistema 100 inclui um mandril 115, um conjunto de embreagem 120, um alojamento interno 130, uma seção de cobertura 137, um cubo externo 140, e um elemento de propensão, tal como uma mola 150. Com referência à Figura 2A, o mandril 115 pode ser tubular com um furo que o atravessa. O mandril pode ter acoplamentos rosqueados formados em extremidades longitudinais para acoplamento à coluna de trabalho em uma extremidade superior e a instalação de fundo do poço, incluindo o conjunto de cortador rotativo 105 em uma extremidade inferior. Uma ranhura circular pode ser formada ao redor da circunferência do mandril 115. O mandril 115 pode ter rebordos 118, 119 formados ao longo da superfície do mesmo. Os rebordos 118, 119 podem ter roscas formadas sobre uma circunferência externa dos mesmos. Elementos retentores 146, 147 podem estar acoplados ao mandril 115 nos rebordos 118, 119, respectivamente. Os elementos retentores 146, 147 podem ter roscas correspondentes sobre uma superfície interna daqueles para acoplamento às roscas nos rebordos 118, 119. Como mostrado na Figura 3B, o mandril 115 pode incluir um recesso longitudinal 116 e uma ranhura longitudinal 117. O recesso longitudinal 116 pode ser formado na ranhura do mandril 115. A ranhura longitudinal 117 pode ser formado na superfície externa do mandril 115.
[0025] As Figuras 1A e 2B ilustram o cubo externo 140. O cubo externo 140 pode ser usado para fixar o sistema 100 à cabeça de poço. O cubo externo 140 pode incluir um alojamento de cubo 141, uma articulação 142, e um elemento de trava para engate e fixação à cabeça de poço, tal como um braço 143. O mandril 115 pode estar ao menos parcialmente posicionado em um furo do cubo externo 140. O alojamento de cubo 141 pode incluir uma seção superior e uma seção inferior. A seção inferior do alojamento de cubo 141 pode incluir uma moldura 144. A moldura 144 pode incluir ao menos dois arcos de anel 144a,b que têm aberturas formadas entre eles para colocação do braço 143. O braço 143 pode girar ao redor da articulação 142 de uma posição destravada para uma posição travada com a finalidade de engatar e fixar o cubo externo 140 à cabeça de poço 10. De modo geral, a cabeça de poço 10 inclui um perfil em uma extremidade superior. O perfil da cabeça de poço pode ser formado sobre uma superfície externa da cabeça de poço 10. O perfil pode ter diferentes configurações que dependem da empresa que fabricou a cabeça de poço 10. O braço 143 do sistema 100 inclui um perfil correspondente para engate à cabeça de poço 10 durante a operação de recuperação da cabeça de poço. Deverá ser observado que o braço 143 ou o perfil no braço 143 pode ser alterado para um perfil diferente com a finalidade de corresponder ao perfil específico na cabeça de poço de interesse.
[0026] As Figuras 3A-3D ilustram o conjunto de embreagem 120 do sistema 100. O conjunto de embreagem 120 inclui um primeiro pino de retenção 121, um anel dividido 122, um elemento retentor, tal como uma luva 123, um elemento de propensão, tal como uma mola 124, um segundo pino de retenção 125 e um elemento de embreagem 126. O conjunto de embreagem 120 pode estar posicionado sobre uma superfície externa do mandril 115 e dentro do furo do cubo externo 140. O pino de retenção 121 pode estar posicionado no recesso longitudinal 116. O anel dividido 122 pode estar posicionado sobre a superfície externa do mandril 115. Uma porção do anel dividido 122 pode estar posicionada na ranhura circular do mandril, acoplando longitudinalmente o anel dividido 122 ao mandril 115. O anel dividido 122 pode ser formado a partir de dois componentes semicirculares mantidos juntos por parafusos. Uma superfície interna do anel dividido 122 pode ter uma ranhura semicircular para receber uma porção do pino de retenção 121. O primeiro pino de travamento 121 serve para acoplar rotativamente o mandril 115 ao anel dividido 122. O anel dividido 122 pode incluir um rebordo. O rebordo pode ter uma aba posicionada sobre uma superfície interna daquele. A luva 123 pode ter um anel de paredes finas e ter um furo que a travessa. A luva 123 pode estar posicionada ao redor da superfície externa do mandril 115. A luva 123 pode ter um rebordo formado em uma extremidade longitudinal daquela. O rebordo da luva 123 pode estender-se para dentro do anel dividido 122 e apoiar-se na aba.
[0027] A mola 124 pode estar disposta em torno da circunferência do mandril 115. Uma porção da luva 123 pode estar disposta entre a mola 124 e a circunferência externa do mandril 115. A mola 124 pode engatar uma face externa do rebordo da mola dividida 122. A mola 124 pode engatar uma face externa do elemento de embreagem 126 na extremidade oposta do rebordo do anel dividido 122. A mola 124 serve para forçar o elemento de embreagem 126 na direção de um elemento correspondente de engate 131 do alojamento interno 130. O elemento de embreagem 126 pode estar disposto ao redor da circunferência externa do mandril 115. O elemento de embreagem 126 pode ter ao menos um furo rosqueado formado através de uma parede daquele. O segundo pino de travamento 125 pode estar acoplado ao elemento de embreagem 126 pelo furo rosqueado. O segundo pino de travamento 125 pode estar parcialmente disposto na ranhura longitudinal 117 do mandril 117. O segundo pino de travamento 125 serve para acoplar rotativamente o mandril 115 ao elemento de embreagem 126. O elemento de embreagem 126 pode ter ao menos uma alça 127 formada em uma extremidade longitudinal daquele. A alça pode ter um perfil trapezoidal que inclui lados cônicos. Alternativamente, a alça 127 pode ter apenas um único lado cônico na direção de rotação do mandril 115. O elemento de embreagem 126 pode ser móvel entre uma posição travada ou engatada (Figuras 3A, 3B), onde o alojamento interno 130 está acoplado rotativamente ao mandril 115, e uma posição destravada ou desengatada (Figura 3C), onde o mandril 115 pode girar em relação ao alojamento interno 130. A alça 127 pode ser configurada para engatar-se a um elemento de engate 131 do alojamento interno 130.
[0028] A Figura 4 ilustra o alojamento interno 130 do sistema 100. O alojamento interno 130 pode estar disposto ao redor da circunferência do mandril 115. O mandril 115 pode estar ao menos parcialmente posicionado em um furo do alojamento interno 130. O alojamento pode incluir um elemento de engate 131 (também mostrado na Figura 3A), uma seção de alojamento 132 e um elemento de luva 134. O elemento de engate 131 pode ser tubular e disposto ao redor da circunferência do mandril 115. O elemento de engate 131 pode estar localizado em uma extremidade longitudinal do alojamento interno 130. O elemento de engate 131 pode ter uma abertura 131p (Figura 3C) com lados cônicos correspondentes aos lados cônicos da alça 127. Os lados cônicos correspondentes da alça 127 podem ser configurados para engatar os lados cônicos do elemento de engate 131. Os lados cônicos correspondentes do elemento de engate 131 podem facilitar a alça 127 a prender-se na abertura 131p, acoplando rotativamente o mandril 115 e o alojamento interno 130. O elemento de engate 131 pode ser acoplado à seção de alojamento 132 por um parafuso. A seção de alojamento 132 pode ser tubular e ter um furo formado através daquela. A seção de alojamento 132 pode estar disposta ao redor da circunferência do mandril 115. A superfície interna da seção de alojamento 132 pode ter um perfil escalonado, incluindo uma série de rebordos formados ao longo da superfície interna. A seção de alojamento 132 pode incluir pelo menos um elemento de retenção, tal como uma orelha de retenção 132s, formada ao longo de uma superfície externa daquela. A orelha de retenção 132s pode engatar o braço 143. Uma pluralidade de orelhas de retenção pode estar disposta circunferencialmente ao redor da seção de alojamento 132. Cada orelha de retenção 132s pode corresponder a, e engatar um dos braços 143. O elemento de luva 134 pode ser um anel de paredes finas. O elemento de luva 134 pode engatar uma superfície interna da seção de alojamento 132. O elemento de luva 134 pode estar acoplado à seção de alojamento 132 por um parafuso.
[0029] A seção de cobertura 137 pode estar disposta em uma extremidade longitudinal da seção de alojamento 132 oposta ao elemento de engate 131. A seção de cobertura 137 pode incluir um elemento de cobertura 138 e bucha 133. O elemento de cobertura 138 pode ser tubular e ter um furo que o atravessa. O elemento de cobertura 138 pode estar disposto ao redor do mandril 115. O elemento de cobertura 138 pode ter um perfil escalonado, incluindo uma série de rebordos ao longo de uma superfície externa daquele. Um rebordo externo pode ser formado em uma extremidade longitudinal do elemento de cobertura 138 oposto do alojamento interno 130. A bucha 133 pode ser um anel de paredes finas com uma aba formada em uma extremidade longitudinal daquele. A aba da bucha 133 pode engatar o perfil escalonado do elemento de cobertura 138. A bucha 133 pode estar acoplada ao elemento de cobertura 138 por um parafuso.
[0030] O rolamento 135 pode estar disposto ao redor da circunferência do mandril 115. O rolamento 135 pode ser um rolamento marinho. O rolamento 135 facilita movimento longitudinal do mandril 115 em relação ao alojamento interno 130. O rolamento 135 pode incluir um revestimento interno e um alojamento. O revestimento interno pode estar disposto ao redor da circunferência do mandril 115 e acoplado longitudinal e rotativamente ao mandril 115 por um parafuso. O revestimento interno protege uma superfície externa do mandril 115 durante movimento longitudinal do mandril 115 através do furo da seção de alojamento 132. Uma porção do revestimento interno pode estar disposto entre o primeiro elemento retentor 146 e o mandril 115. O alojamento pode incluir duas seções. Uma primeira seção pode estar acoplada a um rebordo do perfil escalonado da seção de alojamento 132 por um parafuso. A segunda seção pode estar acoplada a um rebordo do perfil escalonado do elemento de cobertura 137. Pode ser permitido que fluido, tal como água do mar, flua através da abertura entre o revestimento interno e o alojamento e propicie lubrificação ao rolamento 135.
[0031] O rolamento 136 pode estar disposto entre a seção de alojamento 132 e o elemento de cobertura 137. O rolamento 136 pode ser um rolamento policristalino de diamante. O rolamento 136 pode incluir uma calha superior e uma calha inferior. A calha superior pode estar acoplada rotativamente à seção de alojamento 137. O rolamento 136 permite rotação da seção de cobertura 137 e do mandril 115 em relação ao alojamento interno 130. Quando o conjunto de embreagem 120 está em uma posição desengatada, o rolamento 136 permite rotação da seção de cobertura 137 e do mandril 115 em relação ao alojamento interno 130. O rolamento 136 suporta uma carga axial quando é aplicada tensão ao mandril 115 por uma força ascendente aplicada à coluna de trabalho.
[0032] Com referência às Figuras 2A e 4, a mola 150 pode estar disposta ao redor da circunferência do mandril 115. A mola 150 pode engatar o rebordo superior do elemento de cobertura 138 em uma extremidade longitudinal. A mola 150 pode engatar o segundo elemento retentor 147 em uma extremidade longitudinal oposta. A mola 150 pode suportar o peso da seção de cobertura 137, alojamento interno 130 e cubo externo 140. A mola 150 pode ser comprimida pela aplicação de tensão ao mandril 115. A tensão é aplicada ao mandril 115 por uma força ascendente aplicada à coluna de trabalho. A mola 150 é comprimida até o primeiro elemento retentor 146 engatar o rebordo 138s do elemento de cobertura 138, impedindo movimento longitudinal adicional do mandril 115 em relação à seção de cobertura 137 e alojamento interno 130.
[0033] Com referência à Figura 1B, em operação, o sistema 100 é baixado através da coluna de trabalho até o sistema 100 estar posicionado próximo à parte superior da cabeça de poço 10 posicionada no fundo de mar 20. Alternativamente, a cabeça de poço pode estar localizada na superfície. À medida que o sistema 100 é posicionado em relação à cabeça de poço 10, o conjunto de cortador rotativo 105 é baixada para dentro da cabeça de poço 10 de modo que as lâminas 110 do conjunto de cortador rotativo 105 sejam adjacentes à coluna de revestimento 30 fixada à cabeça de poço 10.
[0034] Com referência agora às Figuras 3A-5B, após posicionar o sistema 100 próximo da cabeça de poço 10, o alojamento interno 130 e o mandril 115 são girados pela coluna de trabalho. O conjunto de embreagem 120 está em uma posição engatada ou posição travada (Figuras 3A, 3B e 5A), onde o mandril 115 e o alojamento interno 130 estão acoplados rotativamente. O alojamento interno 130 e o mandril 115 são girados em relação ao cubo externo 140 e ao braço 143. A orelha de retenção 132s da seção de alojamento 132 é girado em alinhamento com um dos braços 143. Batentes 139 dispostos sobre uma superfície externa da seção de alojamento 132 podem impedir rotação adicional do alojamento interno 130 em relação ao cubo externo 140, uma vez que a orelha de retenção 132s está alinhada com o braço 143. Os batentes 139 fazem contato com um perfil correspondente no cubo 140 para impedir rotação adicional do alojamento interno 130 em relação ao cubo externo 140. Uma primeira força axial é em seguida aplicada ao mandril 115 pela aplicação de uma força ascendente à coluna de trabalho na superfície. A força ascendente é aplicada à coluna de trabalho pelo acionador superior ou outro elemento de acionamento. A primeira força axial faz com que o mandril 115 e o alojamento interno 130 se movam longitudinalmente em relação ao braço 143 e ao cubo externo 140. A orelha de retenção 132s disposta sobre a superfície externa do alojamento interno 130 move-se longitudinalmente em direção ao braço 143. A orelha de retenção 132s empurra uma extremidade inferior do braço 143, fazendo com que o braço 143 se articule e engate a cabeça de poço 10, fixando deste modo o sistema 100 à cabeça de poço 10. A orelha de retenção 132s continua a mover-se longitudinalmente até estar alinhada com uma ranhura circunferencial de retenção formada na superfície interna do cubo externo 140. Neste instante, o conjunto de embreagem 120 está ainda na posição engatada. Rotação adicional do mandril 115 pela coluna de trabalho faz com que a orelha de retenção 132s entre na ranhura de retenção do cubo externo 140, acoplando deste modo longitudinalmente o alojamento interno 130 ao cubo externo 140 e fixando os braços 143 firmemente à cabeça de poço 10.
[0035] Uma segunda força axial aplicada ao mandril 115 desacopla o conjunto de embreagem 120, desacoplando rotativamente o alojamento interno 130 do mandril 115. A segunda força axial pode ser a mesma ou maior que a primeira força axial. Como mostrado nas Figuras 3C e 5B, o conjunto de embreagem é movido para uma posição desengatada ou destravada. A mola 124 empurra o elemento de embreagem 126 e o segundo pino de retenção 125 em direção a uma extremidade inferior da ranhura 117. A segunda força axial aplicada ao mandril 115 pela coluna de trabalho move o mandril tubular 115 longitudinalmente através do furo do alojamento interno 130. Após o segundo pino de retenção alcançar a extremidade inferior da ranhura 117, um rebordo da ranhura 117 engata e levanta o segundo pino de retenção 125 para se mover com o mandril tubular 115. O mandril tubular 115 transporta o segundo pino de retenção 125 e o elemento de embreagem 126 para cima. O movimento do mandril 115 desengata o elemento de embreagem 126 do elemento de engate 131. O perfil 126p do elemento de embreagem 126 sai do perfil aberto 131p do elemento de engate 131, desacoplando rotativamente o alojamento interno 130 do mandril 115. O mandril 115 pode agora girar em relação ao alojamento interno 130, cubo externo 140 e cabeça de poço 10.
[0036] Em seguida, uma terceira força axial pode ser aplicada à cabeça de poço. A terceira força axial pode ser a mesma ou maior que cada uma das primeira e segunda forças axiais. O acionamento superior ou outro elemento de acionamento aplica a terceira força axial à coluna de trabalho. A terceira força de trabalho axial é transferida e aplicada ao mandril tubular 115 por meio do acoplamento com a coluna de trabalho. A terceira força axial faz com que o mandril 155 se mova longitudinalmente em relação ao alojamento interno 130, cubo externo 140 e cabeça de poço 10. O mandril 115 move-se longitudinalmente através do furo do alojamento interno 130 até o primeiro elemento retentor 146 engatar o elemento de cobertura 138. O engate do primeiro elemento retentor 146 com o elemento de cobertura 138 acopla longitudinalmente o alojamento interno 130 ao mandril 115. Como resultado, a força aplicada ao mandril 115 através da coluna de trabalho é transferida através do primeiro elemento retentor 146 ao alojamento interno 130 por meio do elemento de cobertura 138. O mandril 115 é impedido de movimento longitudinal adicional em relação ao alojamento interno 130 pelo engate do primeiro elemento retentor 146 com o elemento de cobertura 138. A restrição longitudinal coloca o mandril 115 em tensão à medida que o elemento de acionamento continua a aplicar a força axial através da coluna de trabalho. A tensão é transferida ao alojamento interno 130 a partir do engate com o elemento de cobertura 138. A tensão aplicada ao mandril tubular 115 é ainda transferida do alojamento interno 130 ao braço 143 por meio do engate do braço 143 à orelha de retenção 132s. Finalmente, a cabeça de poço 10 é colocada em tensão devido ao engate e fixação do braço 143 à cabeça de poço. A tensão aplicada à cabeça de poço 10 é transferida à coluna de revestimento fixada 30 por meio de um acoplamento à cabeça de poço 10. A tensão aplicada à cabeça de poço 10 pode ser útil durante a operação de corte devido ao fato da tensão na coluna de revestimento 30 impedir tipicamente as lâminas 110 do conjunto de cortador rotativo 105 de aglomeração (ou de ficarem emperradas) à medida que as lâminas cortam através da coluna de revestimento 30.
[0037] Alternativamente, se o alojamento interno 130 não estiver engatado e fixado à cabeça de poço 10 pelo braço 143, então o engate do primeiro elemento retentor 146 ao elemento de cobertura faz o sistema 100 erguer-se a partir da cabeça de poço. 10.
[0038] Após O Alojamento Interno 130, Cubo Externo 140 E Cabeça De Poço Terem Sido Rotativamente Desacoplados Do Mandril 115 E Tensão Ser Aplicada À Coluna De Revestimento 30, A Coluna De Revestimento 30 É Cortada. O Elemento De Acionamento Ou Acionador Superior Começa A Girar A Coluna De Trabalho. O Mandril 115 É Girado Pela Coluna De Trabalho Enquanto Tensão É Aplicada À Cabeça De Poço 10. O Mandril 115 É Girado Em Relação Ao Alojamento Interno 130, Cubo Externo 140 E Cabeça De Poço 10. O Mandril 115 É Girado Enquanto O Braço 143 Engata E Fixa O Cubo Externo 140 À Cabeça De Poço 10. A Rotação Do Mandril 115 É Transferida À Instalação De Fundo Do Poço Para Executar Uma Operação No Poço. Por Exemplo, A Rotação Do Mandril 115 É Transferida À Conjunto De Cortador Rotativo 105 Posicionado Adjacente À Coluna De Revestimento 30. O Conjunto De Cortador Rotativo 105 Continua A Operar Até Uma Porção Inferior Da Coluna De Revestimento 30 Ser Desconectada De Uma Porção Superior Da Coluna De Revestimento 30. Neste Momento, O Conjunto De Cortador Rotativo 105 É Desativada Pela Interrupção De Rotação Da Coluna De Trabalho. Após A Coluna De Revestimento 30 Ser Cortada, O Sistema 100, A Cabeça De Poço 10 E A Porção Superior Da Coluna De Revestimento 30 Acima Do Corte São Erguidos Do Fundo Do Mar 20 Pela Aplicação De Uma Força Ascendente Sobre A Coluna De Trabalho. O Sistema 100, Cabeça De Poço 10 E A Porção Superior Da Coluna De Revestimento 30 São Recuperados Para A Superfície.
[0039] Alternativamente, a coluna de revestimento 30 pode ser cortada sem tensão. O corte da coluna de revestimento 30 pode seguir o mesmo processo descrito acima para desengatar o conjunto de embreagem 120. A mola 150 suporta um peso do alojamento interno 130 e cubo externo 140. O primeiro elemento retentor 146 não está engatado ao elemento de cobertura 138 para transferir a terceira força axial ao alojamento interno 130. Portanto, a cabeça de poço 10 e a coluna de revestimento 30 não são colocados em tensão. O elemento de acionamento ou acionador superior começa a girar a coluna de trabalho. O mandril 115 é girado em relação ao alojamento interno 130, cubo externo 140 e cabeça de poço 10. O mandril 115 é girado enquanto o braço 143 engata e fixa o cubo externo 140 à cabeça de poço 10. A rotação do mandril 115 é transferida à instalação de fundo do poço para executar uma operação no poço. Por exemplo, a rotação do mandril 115 é transferida ao conjunto de cortador rotativo 105 posicionada adjacente à coluna de revestimento 30. O conjunto de cortador rotativo 105 continua a operar até uma porção inferior da coluna de revestimento 30 ser desconectada de uma porção superior da coluna de revestimento 30. Neste momento, o conjunto de cortador rotativo 105 é desativada pela interrupção da rotação da coluna de trabalho. Após a coluna de revestimento 30 ser cortada, o sistema 100, a cabeça de poço 10 e a porção superior da coluna de revestimento 30 acima do corte são erguidos pela aplicação de uma força ascendente sobre a coluna de trabalho. O sistema 100, a cabeça de poço 10 e a porção superior da coluna de revestimento 30 são recuperados para a superfície.
[0040] Em uma modalidade, um aparelho para uso em um poço inclui um mandril tubular configurado para conectar-se a uma instalação de fundo do poço, um cubo externo tendo um furo que o atravessa e configurado para se fixar a uma cabeça de poço, um alojamento interno disposto sobre o mandril tubular e configurado para fixar o cubo externo à cabeça de poço, e um conjunto de embreagem disposto dentro do furo do cubo externo e móvel entre uma posição travada e uma posição destravada, onde o mandril tubular é rotativo em relação ao alojamento interno para operar a instalação de fundo do poço na posição destravada.
[0041] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, a instalação de fundo do poço é operável para executar uma operação no poço.
[0042] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, a instalação de fundo do poço inclui um conjunto de cortador rotativo operável para cortar uma coluna de revestimento disposta no poço.
[0043] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o conjunto de embreagem é móvel para a posição travada para acoplar rotativamente o mandril tubular ao alojamento interno.
[0044] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o mandril tubular é móvel longitudinalmente para mover o conjunto de embreagem para a posição destravada.
[0045] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o mandril tubular é móvel longitudinalmente para aplicar uma força axial à cabeça de poço.
[0046] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o conjunto de embreagem inclui um elemento de propensão operável para empurrar o conjunto de embreagem para a posição travada.
[0047] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o cubo externo compreende ainda um elemento de trava móvel para uma posição travada com uma superfície externa da cabeça de poço.
[0048] Em outra modalidade, um método de execução de uma operação em um poço inclui fixar uma ferramenta a uma cabeça de poço, onde a ferramenta compreende um alojamento interno e um cubo externo e está conectada a um mandril tubular, aplicar uma força axial ao mandril tubular para desengatar um conjunto de embreagem disposto dentro de um furo do cubo externo, e girar o mandril tubular em relação à ferramenta para deste modo operar uma instalação de fundo do poço.
[0049] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o método inclui girar o mandril tubular em relação ao alojamento interno enquanto aplicando a força axial ao mandril tubular.
[0050] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, operar a instalação de fundo do poço inclui cortar uma coluna de revestimento fixada à cabeça de poço.
[0051] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o método inclui liberar a força axial para engatar o conjunto de embreagem ao mandril tubular.
[0052] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o método inclui empurrar o conjunto de embreagem para uma posição engatada com o mandril tubular.
[0053] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o método inclui girar o alojamento interno usando o mandril tubular.
[0054] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o método inclui aplicar uma segunda força axial ao mandril tubular para fixar a ferramenta à cabeça de poço.
[0055] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o método inclui mover o mandril tubular longitudinalmente em relação à ferramenta para desengatar o conjunto de embreagem.
[0056] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, fixar a ferramenta à cabeça de poço compreende ainda girar o mandril tubular em relação ao cubo externo e aplicar uma força axial ao cubo externo usando o mandril tubular.
[0057] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, fixar a ferramenta à cabeça de poço inclui mover um elemento de trava para uma posição travada a uma superfície da cabeça de poço.
[0058] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, fixar a ferramenta à cabeça de poço inclui engatar um perfil sobre a superfície externa da cabeça de poço com o elemento de trava.
[0059] Em outra modalidade, um aparelho para uso em um poço inclui um mandril tubular configurado para conectar-se a uma instalação de fundo do poço, um cubo externo com um furo que o atravessa e configurado para se fixar a uma cabeça de poço, um alojamento interno disposto sobre o mandril tubular e configurado para fixar o cubo externo à cabeça de poço, e um conjunto de embreagem configurado para engatar- se ao alojamento interno e acoplar rotativamente o alojamento interno ao mandril tubular em uma posição travada.
[0060] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o alojamento interno está ao menos parcialmente disposto dentro do furo do cubo externo.
[0061] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o conjunto de embreagem inclui ainda um elemento de embreagem disposto sobre uma superfície externa do mandril tubular.
[0062] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o conjunto de embreagem compreende ainda um elemento de propensão configurado para empurrar o elemento de embreagem para uma posição engatada.
[0063] Em outra modalidade, um método de executar uma operação em um poço inclui fixar uma ferramenta a uma cabeça de poço, onde a ferramenta compreende um alojamento interno e um cubo externo e é configurado para conectar-se a um mandril tubular, mover o mandril tubular em relação à cabeça de poço para aplicar uma força axial à cabeça de poço, e girar o mandril tubular para operar a instalação de fundo do poço enquanto aplicando a força axial à cabeça de poço.
[0064] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, operar a instalação de fundo do poço inclui cortar uma coluna de revestimento fixada à cabeça de poço.
[0065] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o método inclui mover o mandril tubular em relação à ferramenta para desengatar um conjunto de embreagem da ferramenta.
[0066] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o método inclui recuperar a ferramenta e a cabeça de poço do poço.
[0067] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, fixar a ferramenta à cabeça de poço inclui girar o mandril tubular em relação à ferramenta e aplicar uma força axial à ferramenta usando o mandril tubular.
[0068] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, fixar a ferramenta à cabeça de poço inclui mover um elemento de trava para uma posição travada a uma superfície externa da cabeça de poço.
[0069] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, fixar a ferramenta à cabeça de poço inclui engatar um perfil sobre a superfície externa da cabeça de poço com o elemento de trava.
[0070] Em outra modalidade, um aparelho para uso em um poço inclui um mandril tubular, um alojamento disposto ao redor do mandril tubular, um elemento de trava para engatar uma cabeça de poço submarino, e um conjunto de embreagem que acopla rotativamente o mandril tubular ao alojamento e móvel para uma posição destravada onde o mandril tubular pode girar em relação ao alojamento.
[0071] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o conjunto de embreagem inclui uma alça com um perfil.
[0072] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o conjunto de embreagem inclui um elemento de propensão, onde o conjunto de embreagem é empurrado para uma posição travada onde o mandril tubular é acoplado rotativamente ao alojamento.
[0073] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o alojamento inclui um elemento de engate com um perfil correspondente ao perfil da alça.
[0074] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o alojamento inclui um elemento de retenção rotativo em relação ao elemento de trava.
[0075] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, um aparelho para uso em um poço submarino inclui um elemento retentor disposto sobre o mandril tubular.
[0076] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, um aparelho para uso em um poço submarino inclui um elemento de propensão, onde o alojamento é empurrado na direção do conjunto de embreagem.
[0077] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o mandril tubular é rotativo em relação ao elemento de trava quando o elemento de trava está em uma posição travada à cabeça de poço submarino.
[0078] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o alojamento é móvel longitudinalmente em relação ao mandril tubular para uma posição apoiada.
[0079] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o alojamento engata o elemento de retenção na posição apoiada, impedindo deste modo movimento longitudinal adicional do alojamento em relação ao mandril tubular.
[0080] Em outra modalidade, um método para uma cabeça de poço submarino inclui posicionar uma ferramenta próxima a uma cabeça de poço submarino, a ferramenta compreendendo ao menos um elemento de trava e ao menos um elemento de retenção, girar o elemento de retenção em relação ao elemento de trava, e mover o ao menos um elemento de trava de uma posição destravada para uma posição travada na qual o elemento de trava engata a cabeça de poço submarino.
[0081] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, um método de travamento a uma cabeça de poço submarino inclui engatar o ao menos um elemento de retenção a o ao menos um elemento de trava para mover o ao menos um elemento de trava para a posição travada.
[0082] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, um método de travamento a uma cabeça de poço submarino inclui uma ferramenta onde a ferramenta inclui ainda um mandril e um conjunto de embreagem.
[0083] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, um método de travamento a uma cabeça de poço submarino inclui operar o conjunto de embreagem para desacoplar rotativamente o mandril do elemento de travamento.
[0084] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, um método de travamento a uma cabeça de poço submarino inclui aplicar uma força ascendente à ferramenta para engatar o ao menos um elemento de travamento a o ao menos um elemento de trava.
[0085] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, um método de travamento a uma cabeça de poço submarino inclui cortar uma coluna de revestimento fixada à cabeça de poço submarino.
[0086] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, um método de travamento a uma cabeça de poço submarino inclui recuperar a ferramenta e a cabeça de poço submarino de um poço submarino.
[0087] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, um método de travamento a uma cabeça de poço submarino inclui girar o mandril em relação a o ao menos um elemento de trava.
[0088] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, um método de travamento a uma cabeça de poço submarino inclui mover o mandril longitudinalmente em relação ao elemento de trava.
[0089] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, um método de travamento a uma cabeça de poço submarino inclui aplicar uma força ascendente à cabeça de poço submarino.
[0090] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, um método de travamento a uma cabeça de poço submarino inclui uma ferramenta onde a ferramenta inclui ainda um alojamento acoplado longitudinalmente ao elemento de trava.
[0091] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, um método de travamento a uma cabeça de poço submarino inclui mover o alojamento longitudinalmente para uma posição apoiada para acoplar longitudinalmente o alojamento ao mandril.
[0092] Em outra modalidade, um aparelho para uso com uma cabeça de poço submarino inclui um mandril tubular, um elemento de trava disposto ao redor do mandril tubular e móvel entre uma posição destravada e uma posição travada, onde o elemento de trava engata a cabeça de poço submarino, e um elemento de retenção rotativo em relação ao elemento de trava.
[0093] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o aparelho inclui um conjunto de embreagem que acopla rotativamente o mandril tubular ao elemento de travamento e móvel para uma posição destravada onde o mandril tubular é rotativo em relação ao elemento de travamento.
[0094] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, o aparelho inclui um alojamento disposto ao redor do mandril tubular, onde o mandril tubular é rotativo em relação ao alojamento.
[0095] Em outra modalidade, um método de execução de uma operação em um poço submarino inclui posicionar uma ferramenta próxima a uma cabeça de poço submarino, onde a ferramenta tem ao menos um elemento de trava e um elemento de retenção, e onde a ferramenta é fixada a uma instalação de fundo do poço, girar o elemento de travamento em relação ao elemento de trava, mover o ao menos um elemento de trava de uma posição destravada para uma posição travada na qual o ao menos um elemento de trava engata a cabeça de poço submarino, executando a operação no poço submarino mediante utilização da instalação de fundo do poço.
[0096] Em uma ou mais das modalidades descritas neste documento, a operação inclui cortar uma coluna de revestimento.
[0097] Embora o acima mencionado se destine a modalidades da presente invenção, outras e adicionais modalidades da invenção podem ser vislumbradas sem divergir do escopo básico da mesma, e o seu escopo é determinado pelas reivindicações que se seguem.

Claims (15)

1. Aparelho para uso em um poço, caracterizado por compreender: um mandril tubular (115) configurado para se conectar a uma instalação de fundo do poço; um cubo externo (140) tendo um furo que o atravessa e um elemento de trava (143) configurado para se fixar a uma cabeça de poço; um alojamento interno (130) disposto sobre o mandril tubular (115) e configurado para fixar o cubo externo (140) à cabeça de poço, em que o alojamento interno (130) é ao menos parcialmente disposto dentro do furo do cubo externo (140); e um conjunto de embreagem disposto dentro do furo do cubo externo (140) e móvel entre uma posição travada e uma posição destravada, em que o mandril tubular (115) é rotativo em relação ao alojamento interno (130) para operar a instalação de fundo do poço na posição destravada.
2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a instalação de fundo do poço ser operável para executar uma operação no poço.
3. Aparelho, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de a instalação de fundo do poço compreender ainda um conjunto de cortador rotativo (105) operável para cortar uma coluna de revestimento disposta no poço.
4. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o conjunto de embreagem (120) ser móvel para a posição travada para acoplar rotativamente o mandril tubular (115) ao alojamento interno (130).
5. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o mandril tubular (115) ser móvel longitudinalmente para mover o conjunto de embreagem (120) para a posição destravada.
6. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o mandril tubular (115) ser móvel longitudinalmente para aplicar uma força axial à cabeça de poço.
7. Aparelho, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de o conjunto de embreagem (120) compreender ainda um elemento de propensão (150) para empurrar o conjunto de embreagem (120) para a posição travada.
8. Método de execução de uma operação em um poço com um aparelho conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por compreender: fixar o aparelho a uma cabeça de poço; empurrar o conjunto de embreagem (120) para a posição travada; girar o alojamento interno (130) usando o mandril tubular (115); aplicar uma força axial ao mandril tubular (115) para mover o conjunto de embreagem (120) para a posição destravada, para deste modo liberar o mandril tubular (115) para girar e mover-se longitudinalmente em relação ao alojamento interno (130); e girar o mandril tubular (115) em relação ao alojamento interno (130) para deste modo operar a instalação de fundo do poço.
9. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de o mandril tubular (115) ser girado em relação ao alojamento interno (130) enquanto aplicando a força axial ao mandril tubular (115).
10. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de operar a instalação de fundo do poço compreender cortar uma coluna de revestimento fixada à cabeça de poço.
11. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por compreender ainda liberar a força axial para engatar o conjunto de embreagem (120) ao mandril tubular.
12. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por fixar o parelho compreender aplicar uma segunda força axial ao mandril tubular (115) para fixar o elemento de trava do aparelho à cabeça de poço.
13. Método, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por compreender ainda mover o mandril tubular (115) longitudinalmente em relação ao aparelho para desengatar o conjunto de embreagem (120).
14. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de a fixação do aparelho à cabeça de poço compreender ainda: girar o mandril tubular (115) em relação ao cubo externo (140); e aplicar uma força axial ao cubo externo (140) usando o mandril tubular (115).
15. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de a fixação do aparelho à cabeça de poço compreender ainda mover o elemento de trava (143) para engatar um perfil sobre uma superfície externa da cabeça de poço.
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