BR112019011791A2 - método para fabricar vidro plano por flutuação - Google Patents

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Abstract

a fim de aprimorar a qualidade ótica de vidro obtido por flutuação de uma fita de vidro (8) em um banho de metal fundido (7), o metal fundido (7) do banho é submetido a um campo magnético (b) que tem um componente vertical e que desliza na direção de movimento longitudinal (l) da fita de vidro (8), cujo campo magnético (b) é aplicado ao metal fundido (7) localizado sob a fita de vidro (8) em uma zona (z) do banho para a qual o vidro satisfaz a relação a seguir: 10-3,5 pa.m3.s < µ.h3 < 10-2 pa.m3.s com: - µ: a viscosidade do vidro expressada em pa.s e - h: a espessura da fita de vidro expressada em metros.

Description

“MÉTODO PARA FABRICAR VIDRO PLANO POR FLUTUAÇÃO” [0001] A presente invenção se refere a um processo para fabricar vidro plano por flutuação de uma fita de vidro e um banho de metal fundido.
[0002] Sabe-se há muito tempo que se fabrica vidro plano por flutuação de uma fita de vidro em um banho de metal fundido, em geral, de estanho. Esse processo tem permitido que a planaridade do vidro obtido seja aprimorada significativamente. Entretanto, esse processo apesar de deixar defeitos de planaridade para trás em uma escala de comprimento de onda menor entre 1 mm e 100 mm, em particular, que adota a forma de defeitos de ondulação ou defeitos dióptricos na chapa de metal. Os defeitos de ondulação na chapa de metal são caracterizados pelos perfis dos defeitos na planaridade das duas faces da chapa de metal, que são paralelas e, portanto, não levam a variações de espessura na escala do comprimento de onda desses defeitos, contrariamente aos defeitos dióptricos na chapa de metal, cujos perfis de defeito de planaridade são simétricos em relação ao plano intermediário da chapa de metal e levam a variações de espessura na escala do comprimento de onda dos defeitos. Esses defeitos de planaridade tornam difícil atender os requisitos atuais cada vez mais rigorosos em relação à qualidade ótica de folhas de metal em relação aos defeitos dióptricos, mas também em relação aos produtos finais como envidraçamentos laminados de veículos motorizados, que são penalizados por ambos os tipos de defeito e, mais particularmente, pelos defeitos de ondulação nas duas folhas de metal de componente do produto final. Assim, relativo aos envidraçamentos de veículos motorizados, a tendência é limitar a velocidade na qual a fita de vidro é extraída durante o banho de metal fundido a fim de alcançar a qualidade ótica desejada. Em outros domínios como aqueles de telas de cristal líquido ou até mesmo das telas de telefones inteligentes, é até mesmo preferencial usar outros processos para fabricar o vidro a fim de alcançar um nível até mesmo maior de qualidade ótica, apesar da produtividade menor desses processos.
[0003] O objetivo da presente invenção consiste em aprimorar o processo para fabricar vidro plano por flutuação em um banho de metal fundido.
[0004] Mais particularmente, em comparação à técnica anterior, um objetivo da
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2/21 invenção consiste em tornar possível fabricar com o uso do vidro plano de processo de flutuação que tem uma melhor qualidade ótica enquanto se desenha a fita de vidro na mesma velocidade sobre o banho de metal fundido.
[0005] Em outras palavras, um objetivo da invenção consiste em, em comparação à técnica anterior, tornar possível fabricar com o uso do vidro plano de processo de flutuação que tem a mesma qualidade ótica, mas enquanto permite que a velocidade na qual a fita de vidro é extraída durante o banho de metal fundido seja aumentada.
[0006] Para esse fim, a presente invenção propõe um processo para fabricar vidro plano por flutuação de uma fita de vidro em um banho de metal fundido, de preferência, de estanho fundido, na qual a fita de vidro é extraída em uma direção de movimento longitudinal a partir de um lado a montante do banho em que o vidro fundido é vertido continuamente sobre o metal fundido até um lado a jusante do banho em que a fita de vidro endurecida deixa o banho, em que o processo compreende: [0007] submeter o metal fundido a um campo magnético que tem um componente vertical e que desliza na direção de movimento longitudinal da fita de vidro, cujo campo magnético é aplicado a todo ou a parte do metal fundido localizado sob a fita de vidro em uma zona do banho para o qual o vidro satisfaz a relação a seguir:
10'35 Pa.m3.s < p.h3 < 10’2 Pa.m3.s com: - μ: a viscosidade do vidro, e
- h: a espessura da fita de vidro.
[0008] A invenção é com base na observação feita pelos inventores de que a turbulência existe no banho de metal fundido imediatamente sob a fita de vidro e que, na zona supracitada do banho de metal, essa turbulência impregna a superfície da fita de vidro criando, assim, defeitos que adotam a forma de ondulações na chapa de metal que permanece na folha de vidro obtida. Embora, por definição, defeitos de ondulação não levem a variações na espessura da chapa de metal e, portanto, a defeitos óticos em transmissão através da chapa de metal, os mesmos contribuem, para uma grande parte, na degradação da planaridade das duas superfícies da chapa de metal, de importância particular, para aplicações eletrônicas, como telefones inteligentes, e da qualidade ótica de produtos finais como envidraçamentos laminados
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3/21 de veículo motorizado nos quais os defeitos de ondulação para as duas folhas de metal contribuirão para degradar a qualidade ótica em transmissão do produto final. Sem querer estar vinculado a qualquer uma teoria, parece que essa turbulência no metal fundido nessa zona crítica do banho está relacionada a variações de pressão resultantes da convecção forçada da fita de vidro e às tensões de cisalhamento às quais o metal fundido sob a fita de vidro é submetido devido à tração exercida sobre a fita de vidro para extrair sobre o metal fundido. Em contrapartida, no exterior dessa zona crítica, essa turbulência no banho de metal fundido é menos prejudicial devido, a montante da zona crítica, à viscosidade da fita de vidro ser muito baixa (relacionada à alta temperatura da fita de vidro) para ondulações para permanecer de uma forma apreciável na superfície do vidro, enquanto, a jusante da zona crítica, a fita de vidro tem uma viscosidade maior (relacionada à temperatura da fita de vidro, que tem diminuído),e é definida suficientemente na mesma para impedir que a turbulência no metal fundido seja capaz de impregnar a superfície do vidro.
[0009] Na prática, a posição da zona crítica é dependente de uma pluralidade de parâmetros, em particular, da composição do vidro, das condições de formação do vidro e da espessura do vidro fabricado. Entretanto, é possível delinear essa zona crítica ao usar a quantidade p.h3, que está relacionada diretamente ao tempo de deformação característico do vidro em resposta a um estresse mecânica. Isso permite que a suscetibilidade do vidro deforme sob o efeito de uma carga, a saber, no presente caso, as tensões mecânicas colocadas no vidro pelo metal fundido devido a variações de pressão local no banho de metal na interface de vidro/metálica, chamadas também de forçamento de pressão, a ser quantificado.
[0010] Portanto, a invenção propõe diminuir, ou até mesmo impedir turbulência no metal fundido na interface com a fita de vidro pela submissão do metal fundido sob a fita de vidro nessa zona crítica, ou pelo menos uma porção do mesmo, a um campo magnético deslizante como definido acima. O campo magnético deslizante induzirá correntes elétricas no metal fundido, cujas correntes são submetidas ao campo magnético deslizante, isso tem efeito de criação de forças de Lorentz que são exercidas sobre o volume do metal fundido. Essas forças de Lorentz atuam sobre o
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4/21 metal fundido na direção na qual o campo magnético é deslizado, essa direção de deslizamento a ser escolhida para ser idêntica à direção de movimento longitudinal da fita de vidro. Assim, o cisalhamento na interface entre a fita de vidro e o metal fundido na zona de aplicação do campo magnético pode ser diminuído, ou até mesmo impedido. Portanto, as variações de pressão nessa interface que resultam desse cisalhamento são também diminuídas ou impedidas, limitando, ou até mesmo impedindo a impressão de ondulações na fita de vidro na zona crítica. Será entendido que o campo magnético é escolhido vantajosamente, em particular, em relação a sua intensidade e à velocidade na qual é deslizado na direção de movimento longitudinal da fita de vidro, com a finalidade de diminuir ou impedir turbulência no metal fundido na interface com a fita de vidro na zona de aplicação do campo magnético.
[0011] Será observado que, no campo de fabricação de vidro do tipo float, é conhecida a partir da técnica anterior a aplicação de campos magnéticos ao metal fundido do banho sobre os quais a fita de vidro é movida. Isso, por exemplo, é o caso do documento EP 304 844 A2 que almeja uma solução que permite que o banho de metal fundido seja encurtado a fim de limitar a perda de calor apesar de que, por outro lado, encurtar o banho de metal tenha a desvantagem de gerar correntes de convecção naturais fortes e, por outro lado, o fato de colocar uma barreira no banho de metal a fim de separar o banho em uma região a montante e uma região a jusante leva também a um gradiente térmico axial muito alto e, portanto, a correntes de convecção naturais em espiral fortes na barreira, que gera distorções no vidro fabricado que adota a forma de picos e vales em formato de faixa. Para esse fim, este documento ensina a aplicar, não um campo magnético deslizante, mas um campo magnético gerado por uma corrente CC ou um ímã permanente que é capaz de impedir localmente o movimento do banho de metal fundido, criando, assim, uma barreira de metal fundido petrificado de modo que a transferência de calor ocorre por condução ou radiação e, portanto sem alteração local em temperatura, isso impede que as distorções supracitadas se formem na fita de vidro. Além disso, o documento ensina a aplicar, em uma zona a montante na qual o vidro tem uma viscosidade que é ainda muito baixa, um campo magnético que é deslizado na direção a jusante do
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5/21 banho de metal fundido a fim de modificar a espessura do banho de metal fundido com a finalidade de tornar a mesma mais larga a montante que a jusante e, assim, controlar a espessura da fita de vidro fabricada. O documento ensina adicionalmente a aplicar, na extremidade a montante do banho de metal fundido, um campo magnético que desliza na direção a jusante do banho a fim de acionar o metal fundido a montante e, assim, impedir que o metal fundido derrame sobre a saída do banho, que é mais baixa que a superfície do banho.
[0012] O documento US 2010/206009 A1 descreve também o uso de um motor linear na saída do banho para tensionar e mover o metal fundido a montante pela aplicação ao metal fundido de um campo magnético que se move.
[0013] O documento DE 10 2007 014 806 A1 ensina a aplicar um campo magnético variável ao metal fundido do banho a fim de fabricar vidro do tipo float com o uso de um cilindro, um disco ou uma correia sem fim nos quais são colocados ímãs permanentes que têm pólos contrários. O dispositivo é acionado para se mover em relação ao banho a fim de criar o campo magnético variável e ao fazê-lo, influenciar o banho de metal a fim de espalhar e conformar a fita de vidro no lado a montante do banho, ou até mesmo a fim de influenciar as características óticas do vidro, e, mais particularmente, variações na espessura de fita de vidro, isto é,. Os defeitos dióptricos mencionados acima.
[0014] Nenhum destes documentos se referem ou mencionam os problemas criados por convecção forçada no banho de metal fundido, isto é, convecção forçada relacionada à fita de vidro a ser extraída, e as variações de pressão que a dita convecção forçada gera no metal fundido sob a fita de vidro, ou as tensões de cisalhamento às quais o metal fundido sob a fita de vidro é submetido, ou, mais em geral, o problema de ondulações no vidro que degrada sua qualidade ótica, até mesmo no caso em que a espessura do vidro permanece constante. Adicionalmente, os documentos não ensinam a usar um campo magnético que é deslizado na direção de movimento longitudinal da fita de vidro a fim de diminuir, ou até mesmo impedir, turbulência, em particular, a turbulência causada pelo vidro a ser extraído, no metal fundido na interface com a fita de vidro, ou aplicar o mesmo na zona crítica
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6/21 supracitada, com o propósito de aprimorar as qualidades óticas do vidro fabricado. Além disso, o dispositivo do documento DE 10 2007 014 806 A1 não permitiría que um campo magnético de intensidade suficiente gere, ou, de fato, um campo que se move com uma velocidade suficiente, para alcançar o efeito almejado no presente pedido de patente.
[0015] De acordo com as modalidades preferenciais, a invenção compreende um ou mais dos recursos a seguir:
o campo magnético é escolhido com a finalidade de diminuir ou impedir turbulência no metal fundido na interface com a fita de vidro na zona de aplicação para o campo magnético;
o campo magnético é escolhido de modo que, para pelo menos uma porção da espessura do metal fundido, cuja porção está localizada imediatamente sob a fita de vidro na zona de aplicação do campo magnético, o metal fundido seja extraído na direção longitudinal de movimento da fita de vidro na mesma velocidade que a fita de vidro;
a dita porção da espessura do metal fundido localizado imediatamente sob a fita de vidro na zona de aplicação do campo magnético corresponde a pelo menos 5%, com mais preferência a pelo menos 15%, ainda com mais preferência a pelo menos 25%, ainda com mais preferência a pelo menos 33%, ainda com mais preferência a pelo menos 50%, ainda com mais preferência a pelo menos 66%, e ainda mais vantajosamente a pelo menos 75% da espessura total de metal fundido sob a fita de vidro na zona de aplicação do campo magnético;
submeter o metal fundido ao dito campo magnético por pelo menos 15%, com mais preferência por pelo menos 25%, ainda com mais preferência por pelo menos 33%, ainda com mais preferência por pelo menos 50%, ainda com mais preferência por pelo menos 75% e ainda mais vantajosamente por 100% do comprimento da dita zona do banho medida na direção de movimento longitudinal da fita de vidro;
submeter o metal fundido ao dito campo magnético por toda a largura da fita de vidro;
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7/21 submeter o metal fundido ao dito campo magnético por pelo menos toda a largura da fita de vidro sem submeter ao mesmo o metal fundido em uma região contígua à borda lateral do banho em cada lado da fita de vidro;
tornar o campo magnético deslizante na direção de movimento longitudinal com uma velocidade de deslizamento que é substancialmente igual à velocidade de movimento longitudinal da fita de vidro;
no caso anterior, escolher adicionalmente a intensidade do campo magnético com a finalidade de extrair o metal fundido na direção de movimento longitudinal na velocidade de movimento longitudinal da fita de vidro em relação a pelo menos 5%, com mais preferência em relação a pelo menos 15%, ainda com mais preferência em relação a pelo menos 25%, ainda com mais preferência em relação a pelo menos 33%, ainda com mais preferência em relação a pelo menos 50%, ainda com mais preferência em relação a pelo menos 66% e ainda com mais preferência em relação a pelo menos 75% da espessura de metal fundido localizado imediatamente sob a fita de vidro na zona de aplicação do campo magnético;
acelerar o resfriamento da fita de vidro na zona de aplicação do campo magnético;
tornar o campo magnético deslizante na direção de movimento longitudinal com uma velocidade de deslizamento substancialmente maior que a velocidade de movimento longitudinal da fita de vidro, a velocidade de deslizamento é, de preferência, escolhida para ser pelo menos 5 vezes maior, com mais preferência pelo menos 10 vezes maior, com mais preferência pelo menos 50 vezes maior e ainda com mais preferência pelo menos 100 vezes maior que a velocidade de movimento longitudinal (V) da fita de vidro (8);
no caso posterior, escolher adicionalmente a velocidade na qual o campo magnético é deslizado na direção de movimento longitudinal e a intensidade campo magnético de modo que, na zona de aplicação do campo magnético, o metal fundido seja movido na direção de movimento longitudinal substancialmente na velocidade de movimento longitudinal da fita de vidro em relação a pelo menos 5% da espessura of metal fundido localizado imediatamente sob a fita de vidro;
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8/21 escolher a velocidade de deslizamento do campo magnético na direção de movimento longitudinal e a intensidade do campo magnético de modo que, na zona de aplicação do campo magnético, o metal fundido seja movido na direção de movimento longitudinal em uma velocidade inferior ou igual à velocidade de movimento longitudinal da fita de vidro em relação a toda a profundidade do banho de metal fundido;
definir a frequência do campo magnético de modo que a profundidade de crosta magnética seja pelo menos igual a pelo menos 5%, com mais preferência a pelo menos 15%, ainda com mais preferência a pelo menos 25%, ainda com mais preferência a pelo menos 33%, ainda com mais preferência a pelo menos 50% e ainda mais vantajosamente a 75% da profundidade do banho de metal fundido na zona de aplicação do campo magnético enquanto toma cuidado para assegurar que a profundidade seja inferior ou igual a 200% e com mais preferência inferior ou igual a 120% ou ainda até mais vantajosamente inferior ou igual a 100%;
manter a velocidade de deslizamento do campo magnético na direção de movimento longitudinal constante durante a etapa de submissão do metal fundido ao campo magnético;
manter o valor de RMS da intensidade do campo magnético constante durante a submissão do metal fundido ao campo magnético;
gerar o campo magnético por meio de um dispositivo eletromagnético;
colocar o dispositivo eletromagnético acima do banho de metal fundido durante a etapa de submissão do metal fundido ao campo magnético;
segurar o dispositivo eletromagnético em uma posição fixa em relação ao banho de metal fundido durante a etapa de submissão do metal fundido ao campo magnético;
o dispositivo eletromagnético compreende um ou mais motores lineares que são segurados em uma posição fixa em relação ao banho de metal fundido durante a etapa de submissão do metal fundido ao campo magnético;
gerar o campo magnético por meio de um dispositivo eletromagnético que compreende um motor linear ou uma pluralidade de motores lineares colocados lado
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9/21 a lado na direção de movimento longitudinal e/ou perpendicular ao último com a finalidade alcançar uma cobertura da zona a ser submetida ao campo magnético, em que os motores lineares são sincronizado com a finalidade de se comportarem como um único motor linear.
[0016] A invenção é particularmente adequada para a fabricação de vidro plano de espessura menor ou igual a 3 mm devido a mesma ser com tal vidro que a turbulência na superfície do metal fundido tem a maior tendência para imprimir definitivamente ondulações na superfície do vidro. Entretanto, é preferível que o vidro plano fabricado tenha uma espessura de pelo menos 0,5 mm. Além disso, a invenção é mais particularmente adequada para a fabricação de vidro plano com uma velocidade de movimento longitudinal da fita de vidro ao longo do banho de metal fundido que é maior ou igual a 10 m/min. Entretanto, é preferível que essa velocidade seja inferior ou igual a 30 m/min. Mais em geral, pode ser implantado também no contexto de uma configuração de fabricação particular na qual uma velocidade de movimento longitudinal inferior da fita de vidro pelo banho de metal fundido é usada. Assim, o processo da invenção pode ser usado também com velocidade que iniciam a partir de 1 m/min, por exemplo. Além disso, na zona de aplicação do campo magnético, a profundidade do banho de metal fundido pode, dependendo da aplicação, pode ser diferente e ser comprimida, por exemplo, no intervalo que se estende de 5 mm até 500 mm, mas é comprimida com mais preferência no intervalo de 10 mm até 200 mm, e com mais preferência de 50 mm até 100 mm.
[0017] Mais em geral, em um processo para fabricar vidro plano por flutuação de uma fita de vidro em um banho de metal fundido, de preferência, de estanho fundido, no qual a fita de vidro é extraída em uma direção de movimento longitudinal de um lado a montante do banho em que o vidro fundido é continuamente vertido sobre o metal fundido para um lado a jusante do banho em que a fita de vidro endurecida deixa o banho, a invenção propõe usar um que é deslizado na direção de movimento longitudinal da fita de vidro para diminuir ou impedir turbulência no metal fundido na interface com a fita de vidro na zona de aplicação do campo magnético ou até mesmo diminuir ou impedir defeitos de ondulação no vidro obtido.
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10/21 [0018] Outros recursos e vantagens da invenção se tornarão evidentes na leitura da descrição a seguir de uma modalidade preferencial da invenção, cuja descrição é dada por meio de exemplo e com referência aos desenhos anexos.
[0019] A Figura 1 é uma representação esquemática de uma instalação para fabricar vidro plano com o uso do processo de flutuação, que pretende implantar um processo de acordo com uma modalidade preferencial da invenção.
[0020] A Figura 2 é uma representação esquemática de uma vista em corte transversal cortada entre as setas A-A através da instalação mostrada na figura 1.
[0021] A Figura 3 é uma representação esquemática aumentada da zona D identificada na figura 2.
[0022] As Figuras 4 e 5 ilustram esquematicamente a variação na distribuição da velocidade de movimento do metal fundido sob a fita de vidro de uma outra respectiva implantação do processo de acordo com a invenção.
[0023] Conforme pode ser visto na figura 1, a instalação compreende um tanque 1 equipado com paredes laterais 2 e paredes de extremidade 3 e 4, respectivamente na entrada e na saída do tanque 1. O tanque 1 contém um banho de estanho fundido, ou de qualquer outro metal fundido adequado, número de referência 7. O vidro fundido é vertido sobre o banho de metal fundido 7 na sua entrada, a partir de um canal de distribuição 6 que termina em um rebordo de bico e que é colocado acima da parede de entrada 3 do tanque 1. A fita de vidro 8 que se forma no banho de metal fundido 7 é extraída continuadamente em uma velocidade constante em uma direção longitudinal de movimento L a partir da entrada do tanque, isto é, o lado a montante do banho, para sua saída, isto é, o lado a jusante do banho pelos rolos extratores 9 colocados no exterior do tanque 1 no lado jusante.
[0024] A partir do ponto de vista do vidro, o banho define uma pluralidade de zonas sucessivas na direção longitudinal de movimento L da fita de vidro 8. Após ter sido vertido sobre o banho de metal fundido 7, o vidro se espalha livremente tão distante quanto possível pelo banho em uma primeira zona I. Uma fita de vidro 8 se forma, assim, que s move a jusante sob o efeito da tração dos rolos extratores 9.
[0025] Então, em uma segunda zona II, a fita de vidro em formação é submetida
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11/21 a forças longitudinais que são direcionadas para frente do exterior sob a ação combinada dos rolos extratores 9 e dos rolos 11 com bordas serrilhadas. Os rolos 11 com bordas serrilhadas são, em geral, feitos de aço e ligeiramente oblíquos em relação à direção de movimento longitudinal L da fita de vidro 8. Os mesmos são acionados por motores 16, em geral, em velocidades que diferem dependendo da sua posição, em que aumentam na direção a jusante. Nessa segunda zona II, o estiramento do vidro inicia e o último é afinado. Em uma terceira zona III, a fita de vidro adota a sua forma definitiva sob a ação dos rolos extratores 9 que extraem a mesma na direção de saída do banho.
[0026] A segunda e a terceira zonas II, III formam em conjunto a zona de estiramento, que é seguida da quarta zona IV, chamada de a zona de consolidação, na qual a fita de vidro endurecida esfria gradualmente.
[0027] A instalação compreende adicionalmente um dispositivo eletromagnético 10 colocado acima da fita de vidro 8. É colocado acima da zona crítica Z do banho, em cuja zona, o vidro da fita satisfaz a relação:
10'35 Pa.m3.s < ph3 < 10’2 Pa.m3.s com: - μ: a viscosidade do vidro expressada em Pa.s, e
- h: a espessura da fita de vidro na localização em questão, expressada em metros.
[0028] Mediante o exemplo, no caso de um vidro que tem uma espessura de 2,1 mm, a zona crítica corresponde a uma viscosidade compreendida entre 104 Pa.s e 106 Pa.s, essa corresponde, quando é o vidro de cal sedado em questão, a uma temperatura vidro compreendida entre 750°C e 900°C.
[0029] Na prática, o segmento longitudinal do banho de metal fundido 7 correspondente à zona crítica Z será identificado possivelmente de modo indireto em virtude das temperaturas correspondentes do metal fundido 7. Especificamente, nessa faixa de viscosidades, a relação entre a viscosidade e a temperatura segue a lei de Vogel-Fulcher-Tammann (VFT), cujos coeficientes serão ajustados possivelmente através de duas ou mais medições de viscosidades do vidro em questão que são distribuídas pela faixa de viscosidades em questão, em que o uso é feito de um
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12/21 método de alongamento de fibra (como definido no padrão ISO 7884-6:1987) para encontrar a temperatura de Littleton e de um viscosímetro de Couette para viscosidades inferiores.
[0030] O dispositivo eletromagnético 10 é fornecido para gerar um campo magnético B que tem um componente vertical na zona crítica Z do banho de metal fundido 7. O dispositivo eletromagnético 10 é, de preferência, disposto de modo que as linhas de campo do campo magnético B estejam contidas em planos paralelos verticais à direção de movimento L. O campo B, simbolizado na figura 3, desliza em uma direção G que corresponde à direção de movimento longitudinal L da fita de vidro 8 de modo que as forças de volume de Lorentz geradas pelo campo magnético atuam sobre o metal fundido 7 na mesma direção. Entretanto, é preferível que a intensidade do campo seja limitada de modo que as forças de volume de Lorentz não extraiam o metal fundido 7 sob a fita de vidro 8 na direção de movimento L em uma velocidade maior que aquela da fita de vidro 8. O campo B é, de preferência, aplicada continuamente na zona crítica Z do banho enquanto a fita de vidro 8 é extraída continuamente durante o banho de metal fundido 7 pelos rolos extratores 9.
[0031] O dispositivo eletromagnético 10 pode ser implantado sob forma de um motor linear, por exemplo, um motor linear trifásico. Como uma variante, o mesmo pode ser implantado por meio de uma pluralidade de motores lineares colocados lado a lado na direção de movimento longitudinal L e/ou perpendicular ao último para alcançar um estiramento da zona do banho a ser submetida ao campo B. Nesse caso, os motores lineares são sincronizados com a finalidade de se comportarem como um único single motor linear e, portanto, em particular, para evitar uma quebra no deslizamento do campo magnético B.
[0032] O dispositivo eletromagnético 10, em particular, no caso em que o mesmo é implantado através de um ou mais motores lineares, é, de preferência, mantido por um pórtico. É vantajoso que esse pórtico seja móvel em relação ao banho de metal fundido 7 na direção de movimento longitudinal L, isso permite que o dispositivo eletromagnético seja colocado em nível com a zona crítica Z, cuja localização nessa direção pode se alterar, por exemplo, se a mesma for escolhida para produzir um vidro
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13/21 de espessura diferente. Em contrapartida, durante a fabricação de um determinado vidro, o dispositivo eletromagnético 10, em particular, se o mesmo for implantado através de um ou mais motores lineares, é, de preferência, mantido em uma posição fixa em relação ao banho de metal fundido 7, isso evita a perturbação da aplicação do campo B que desliza em relação ao banho de metal fundido 7.
[0033] É preferível que o metal fundido seja submetido ao campo B por toda a largura da fita de vidro 8 para que o metal fundido 7 seja submetido a forças de volume de Lorentz sob toda a largura da fita de vidro 8. Similarmente, é preferível que o campo B seja substancialmente uniforme na direção lateral, isto é, na direção perpendicular à direção de movimento longitudinal L, em outras palavras, que o campo B tenha a mesma intensidade em cada ponto do metal fundido em uma determinada profundidade contida em uma determinada seção do banho de metal fundido 7 perpendicular à direção de movimento L. Assim, as forças de volume de Lorentz exercidas sobre o metal fundido 7 são idênticas em cada ponto de uma determinada profundidade de uma seção do banho de metal fundido 7. Essas medidas contribuem para impedir a criação de turbulência no fluxo do metal fundido 7.
[0034] Além disso, é preferível que o campo B não seja aplicado na direção lateral por toda a largura do banho de metal fundido 7, mas que o mesmo pare em um nível lateral que é intermediário entre a fita de vidro 8 e as paredes 2 do tanque 1. Assim, a linhas de correntes elétricas induzidas pelo campo B no metal fundido 7, cujas linhas são perpendiculares à direção de movimento longitudinal L sob a fita de vidro 8, podem fazer um ciclo horizontal na região lateral do banho de metal fundido 7 compreendido entre a fita de vidro 8 e as paredes 2 do tanque 1. Essa medida limita favoravelmente o risco de geração de turbulência prejudicial devido às forças de Lorentz no metal fundido 7 em zonas laterais da fita de vidro 8, em comparação com o caso em que as linhas de correntes elétricas fazem um ciclo vertical na região lateral do banho de metal fundido 7, como seria se o campo B se estendesse por toda a largura do banho de metal fundido 7, isto é, até as paredes 2.
[0035] A aplicação do campo B ao banho de metal fundido 7 em todo ou em parte do comprimento da zona crítica Z procura um aprimoramento na qualidade ótica do
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14/21 vidro obtido para uma fita de vidro 8 extraída em uma determinada velocidade ou, como uma variante, permite, em certa medida que a velocidade na qual a fita de vidro 8 é extraída seja aumentada sem deterioração da qualidade ótica do vidro obtido. Quanto maior a porção do comprimento da zona crítica Z na qual o metal fundido 7 é submetido ao campo B, maior o aprimoramento em termos de qualidade ótica do vidro e/ou da velocidade na qual a fita de vidro 8 pode ser extraída. A partir desse ponto de vista, é preferível que o campo B seja aplicado ao metal fundido 7 por pelo menos 15%, com mais preferência por pelo menos 25%, ainda com mais preferência por pelo menos 33%, ou até mesmo por pelo menos 50%, e ainda com mais preferência por pelo menos 75% e ainda mais vantajosamente por 100% do comprimento da zona crítica Z. Na prática, o segmento de comprimento da zona crítica Z a ser coberto depende da qualidade ótica a ser obtida para o vidro. Especificamente, foi observado que a impressão de defeitos óticos no vidro ocorre em subzonas de comprimento mais limitado no interior da zona crítica Z que difere, dependendo do tamanho dos defeitos óticos em questão. A localização das subzonas como uma função do tamanho dos defeitos óticos pode ser determinada pela simulação numérica ou experimentalmente, por exemplo, pela comparação da qualidade ótica do vidro obtido com ou sem aplicação de um campo B conforme descrito ao longo de um comprimento limitado da zona crítica Z.
[0036] É preferível que o fundo 5 do tanque 1 seja liso pelo menos em toda a zona crítica Z, ou ainda com mais preferência também em toda a porção a jusante do tanque 1, a fim de evitar a criação de turbulência no metal fundido 7 na zona crítica Z em que os obstáculos no tanque 1 criariam de outro modo.
[0037] Dependendo de uma implantação particularmente vantajosa, o campo B é definido de modo que, sob a fita de vidro 8, na zona de aplicação do campo B, o metal fundido 7 seja extraído na direção de movimento longitudinal L na mesma velocidade que a fita de vidro 8. Assim, o cisalhamento do metal fundido 7 é quase inexistente na interface do metal fundido 7 com a fita de vidro 8 uma vez que os mesmos se movem na mesma velocidade. Portanto, a turbulência no metal fundido nessa interface é impedida substancialmente e, portanto, também os defeitos relacionados que seriam,
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15/21 de outro modo, imprimidos como um resultado na superfície do vidro.
[0038] De modo ideal, é preferível que o metal fundido 7 seja, assim, extraído sob a fita de vidro 8 por toda a profundidade do banho com a finalidade de deixar para trás apenas a camada de metal fundido 7 de espessura limitada chamada de camada Hartmann na interface com o fundo 5 do tanque e cujo fluxo é laminar. A Figura 4 ilustra esquematicamente essa situação com V representando a velocidade de movimento da fita de vidro 8 na direção L e vm representando a velocidade de movimento do metal fundido 7 na direção L como uma função da profundidade do banho.
[0039] Para esse fim, a velocidade Vb com a qual o campo B é deslizado na direção de movimento longitudinal L é definida igual à velocidade V na qual a fita de vidro 8 é extraída na mesma direção e o valor de RMS do campo B é escolhido para ser suficientemente alto para as forças de volume de Lorentz serem suficientes par alcançar o efeito supracitado em relação ao metal fundido 7. Na prática, é possível apenas extrair o metal fundido 7 por uma profundidade menor embora, no entanto, alcance o aprimoramento muito almejado em qualidade ótica. Entretanto, é vantajoso que as forças de Lorentz sejam suficientes para extrair, em cuja velocidade a fita de vidro 8 é extraída na direção L, pelo menos 5%, ainda com mais preferência de pelo menos 15%, com mais preferência de pelo menos 25%, ainda com mais preferência de pelo menos 33%, ainda com mais preferência de pelo menos 50%, ainda com mais preferência de pelo menos 60%, ou até mesmo ainda com mais preferência de pelo menos 75% da espessura total do metal fundido 7 imediatamente sob a fita de vidro 8 na zona de aplicação do campo B.
[0040] Para esse fim, a frequência ‘f’ do campo B e, portanto, da corrente elétrica de excitação dos um ou mais motores lineares é escolhida de modo que o campo B se mova na velocidade do vidro dadas as dimensões dos um ou mais motores lineares. Em outras palavras, a frequência ‘f’ é determinada pela fórmula a seguir:
f = Vb.p/L com:
f: a frequência do campo B,
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Vb: a velocidade na qual o campo magnético é deslizado que nessa implantação, é definida como sendo igual à velocidade V na qual a fita de vidro 8 é extraída na direção de movimento longitudinal L, p: o número total de pares de pólos por fase do motor linear, e
L: o comprimento do motor linear medido na direção de movimento longitudinal L.
[0041] A força de volume de Lorentz é expressada da forma a seguir nesse modo de operação na qual a velocidade Vb na qual o campo magnético é deslizado é de ordem de magnitude da velocidade na qual o vidro é extraído:
fL = σΒ2Β -vm) com:
Vb traz a velocidade na qual o campo B é deslizado na direção L, e vm: a velocidade de movimento do metal do banho na direção L.
[0042] Em outras palavras, essa força de volume caracteriza uma interação que é magnetohidrodinâmica uma vez que a mesma é relacionada à velocidade de movimento do metal. Por essa razão, o primeiro modo de operação pode ser chamado de modo de operação ‘magnetohidrodinâmico’ ou modo de operação de ‘MHD’.
[0043] Em relação à intensidade do campo B, simulações permitem estabelecer que, para uma velocidade V da fita de vidro 8 de 14 m/min e uma profundidade do banho de metal fundido 7 de 6,4 cm, um valor de campo de RMS de 0,05 T seja suficiente no caso em que o metal fundido 7 é estanho.
[0044] Esse valor do campo B pode ser extrapolado para outras profundidades de estanho e outras velocidades de vidro, e para o caso de outros metais com o uso do parâmetro de interação a seguir:
aB2h com:
B: o módulo do campo magnético;
σ: a condutividade do metal fundido;
p: a densidade do metal fundido;
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V: a velocidade na qual a fita de vidro 8 é extraída na direção de movimento longitudinal L;
h: a profundidade do banho de metal fundido na zona de aplicação do campo B.
[0045] O parâmetro de interação N permite que os efeitos das forças de Lorentz sobre o metal fundido 7 sejam relacionados àqueles da inércia do metal fundido 7. Se o parâmetro de interação N puder ser definido idealmente igual a 1, simulações numéricas têm mostrado que é possível definir satisfatoriamente o mesmo para um valor inferior. Entretanto, é preferível que o mesmo seja definido maior ou igual a 0,1, com mais preferência maior ou igual a 0,33, ainda com mais preferência maior ou igual a 0,5 e com mais preferência maior que 0,75.
[0046] Finalmente, nessa implantação, prevê-se que a aplicação de resfriamento forçado à fita de vidro 8 na zona de aplicação do campo B com a finalidade de encurtar a zona crítica Z. Isso permite que o comprimento do dispositivo eletromagnético 10 seja diminuído. Isso pode ser alcançado por meio de um resfriador, por exemplo, um resfriador com base em água e óleo, que é interposto entre o dispositivo eletromagnético 10 e a fita de vidro 8.
[0047] De acordo com uma outra implantação, a velocidade na qual o campo B é deslizado na direção L é, em particular, escolhido para ser maior que a velocidade na qual a fita de vidro 8 é extraída na mesma direção, a saber, de preferência, pelo menos 5 vezes maior, com mais preferência pelo menos 10 vezes maior, com mais preferência pelo menos 50 vezes maior e ainda com mais preferência pelo menos 100 vezes maior. Essa outra implantação é vantajosa no caso em que é complicado conseguir que o dispositivo eletromagnético 10 alcance a frequência desejada para o campo B na implantação descrita acima.
[0048] Nesse caso, embora o fluxo do metal fundido 7 na interface com a fita de vidro 8 permaneça turbulento, as flutuações em pressão nessa interface podem ser diminuídas significativamente em virtude das forças de volume de Lorentz que atuam sobre o metal fundido 7 na direção de movimento L da fita de vidro 8 e que limitam, assim, cisalhamento do metal fundido 7 na interface com a fita de vidro 8.
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18/21 [0049] Quando a velocidade Vb na qual o campo magnético é deslizado é de pelo menos uma ordem de magnitude maior que a velocidade V na qual o vidro é extraído, a força de volume de Lorentz exercida sobre o metal fundido 7 é, então, relacionada apenas à velocidade na qual o campo B desliza na direção L, até à sua intensidade e à condutividade do metal fundido 7, pela fórmula:
Fb = oB2Vb com:
Fb: a força de volume de Lorentz exercida sobre o metal fundido, σ: a condutividade do metal fundido 7,
Be: o valor de RMS do campo magnético B,
Vb: a velocidade de deslizamento do campo magnético.
[0050] Nesse caso, a expressão da força de volume de Lorentz é puramente indutiva e não depende da velocidade de fluxo vm do estanho. Por essa razão, esse modo de operação pode ser chamado de o modo de operação ‘indutivo’ uma vez que é independente da velocidade de fluxo do metal fundido. O parâmetro de interação N é expressado diferentemente do modo de operação magnetohidrodinâmico, a saber, na forma a seguir:
oB2VBh N =— pV2 [0051] É vantajoso que as forças de volume de Lorentz exercidas sobre o metal fundido 7 sejam suficientes para, em relação a uma porção da espessura do metal fundido 7, cuja porção está localizada imediatamente sob a fita de vidro 8, a velocidade de movimento do metal fundido 7 na direção L ser substancialmente igual à velocidade na qual fita de vidro é extraída na direção L. A Figura 5 ilustra esquematicamente essa situação com V representando a velocidade de movimento da fita de vidro 8 na direção L e vm representando a velocidade de movimento do metal fundido 7 na direção L como uma função da profundidade do banho. Para alcançar isso, a velocidade Vb do campo B e o valor de RMS Be da sua intensidade são escolhidos com a finalidade de obter uma força de volume de Lorentz que é suficiente para compensar a tensão de atrito exercida na interface entre o metal fundido 7 e o fundo 5 do tanque 1. Em outras
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19/21 palavras, a força de volume de Lorentz Fb é, de preferência, definida substancialmente igual a Tw/h, com ‘tw’, a tensão de atrito exercida pelo fundo 5 sobre o metal fundido 7 e ‘h’, a profundidade do banho de metal fundido 7 na zona de aplicação do campo B. [0052] Na prática, para uma velocidade de movimento da fita de vidro V = 14 m/min e uma profundidade do banho de estanho de 6,4 cm na zona de aplicação do campo B, simulações numéricas revelam [0053] um efeito benéfico para uma força Fb compreendida entre 5 N.nr3 e 10 N.nr 3. Se o parâmetro de interação N puder ser escolhido idealmente entre 0,001 e 0.002, simulações numéricas têm mostrado que um efeito em qualidade ótica é obtido para um valor de N compreendido entre 0,0005 e 0,004.
[0054] Esse valor pode ser extrapolado pelos elementos versados na técnica para outras velocidades de movimento da fita de vidro 8 e para outras profundidades do banho de estanho, e também, à luz da existência de literatura que fornece valores tabelados de tensões de atrito tw para fluxo de Couette plano que é próximo à situação do banho de metal fundido 7 para o caso de metais fundidos diferentes do estanho, dependendo da velocidade de extração e a espessura do fluxo.
[0055] É preferível que a frequência do campo B seja definida para um valor que é alto o suficiente para as pulsações das forças de Lorentz serem muito altas para criar no banho de metal fundido 7 turbulência capaz de imprimir a superfície da fita de vidro 8.
[0056] Por outro lado, é preferível limitar o valor da frequência do campo B a fim de obter uma profundidade de crosta magnética adequada. Idealmente, será limitada de modo que a profundidade de crosta magnética seja pelo menos igual à profundidade do banho de metal fundido 7 na zona de aplicação do campo B. A profundidade de crosta magnética é determinada pela fórmula:
7^0«·/ com:
õm: profundidade de crosta magnética, μο: a permeabilidade de espaço livre,
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20/21 σ: a condutividade do metal fundido 7, f: a frequência do campo B.
[0057] Em outras palavras, para alcançar a profundidade de crosta magnética ideal, a frequência do campo B é escolhida para ser inferior ou igual a:
f<--πμοσ/ιζ com h: a profundidade em metros do banho de metal fundido 7 na zona de aplicação do campo B.
[0058] Entretanto, devido ao risco supracitado de criação de turbulência no metal fundido devido às pulsações das forças de Lorentz, é preferível optar por um acordo entre as duas considerações. Assim, o valor da frequência do campo B é, de preferência, escolhido de modo que a profundidade de crosta magnética seja menor que a profundidade do banho de metal fundido 7 na zona de aplicação do campo B. Embora, é preferível definir a frequência do campo B de modo que a profundidade de crosta magnética seja pelo menos igual a 5% da profundidade do banho de metal fundido 7 na zona de aplicação do campo B, isso permite que o aprimoramento muito almejado em qualidade ótica seja obtido. Entretanto, com mais preferência, a frequência do campo B é definida de modo que a profundidade de crosta magnética seja pelo menos igual a 15% da profundidade do banho de metal fundido 7 na zona de aplicação do campo B, ou até mesmo pelo menos igual a 25% da mesma, ou até mesmo pelo menos igual a 33% da mesma, ou até mesmo pelo menos igual a 50% da mesma, ou até mesmo pelo menos igual a 75% da mesma.
[0059] Assim, no exemplo supracitado, para uma profundidade do banho de estanho de 6,4 cm na zona de aplicação do campo B, a frequência do campo B não deve exceder 7 Hz para a profundidade de crosta magnética a ser igual à profundidade do banho de metal fundido na zona de aplicação do campo e uma força Fb de cerca de 8 N.rrr3 será obtida possivelmente com um campo B de valor de RMS Be de 8x10’ 4 T para um número de pares de pólos p = 30. Para evitar o risco de turbulência no metal fundido relacionado às pulsações das forças de Lorentz, é preferível limitar a profundidade de crosta magnética, por exemplo, pelo emprego de um campo
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21/21 magnético B de frequência de 50 Hz, isso corresponde a uma intensidade de 3x10’4 T, isso corresponde a uma profundidade de crosta magnética de 2,4 cm, isto é, mais que 37% da espessura do metal fundido da interface com o vidro.
[0060] Conforme esse exemplo mostra, a intensidade do campo B será possível e claramente inferior àquela na implantação anterior na qual a velocidade de deslizamento Vb era igual à velocidade V na qual a fita de vidro 8 foi extraída.
[0061] Em contrapartida, nessa segunda implantação, é preferível não aplicar resfriamento forçado à fita de vidro 8, uma vez que essa medida promovería a impressão da turbulência que persiste no metal fundido 7.
[0062] Independentemente da implantação, a partir de ponto vista das dimensões e do arranjo em relação ao tanque 1 do dispositivo eletromagnético 10, elementos versados na técnica considerarão, quando apropriado, as interações do campo magnético B e das linhas de correntes induzidas no metal fundido 7 com o material a partir do qual o tanque 1 é feito se as mesmas não devem ser neutras ou desprezível. [0063] O dispositivo eletromagnético 10 é, de preferência, disposto acima do banho de metal fundido 7, mas podería ser colocado sob o tanque 1. Além disso, é preferível que o dispositivo eletromagnético 10 seja isolado termicamente a partir do banho e resfriado, por exemplo, por água, a fim de evitar superaquecimento. É vantajoso que o dispositivo eletromagnético 10 permita que a frequência do campo B seja ajustada com a finalidade de ajustar a velocidade de deslizamento Vb do campo B conforme necessário. Similarmente, é vantajoso que o dispositivo eletromagnético 10 permita que a intensidade Be do campo B seja ajustada conforme necessário, por exemplo, por meio de um abastecimento de tensão variável.
[0064] Obviamente, a presente invenção não é limitada aos exemplos e às modalidades descritos e mostrados, mas pode ser variada de diversas formas acessíveis aos elementos versados na técnica.

Claims (18)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Processo para fabricar vidro plano por flutuação de uma fita de vidro (8) em um banho de metal fundido (7), de preferência, de estanho fundido, no qual a fita de vidro (8) é extraída seguindo uma direção de movimento longitudinal (L) a partir de um lado a montante do banho (3) em que o vidro fundido é vertido continuamente sobre o metal fundido (7) até um lado a jusante do banho (4) em que a fita de vidro endurecida deixa o banho, o processo caracterizado por compreender:
    submeter o metal fundido (7) a um campo magnético (B) que tem um componente vertical e que desliza na direção de movimento longitudinal (F) da fita de vidro (8), cujo campo magnético (B) é aplicado a todo ou a parte do metal fundido (7) localizado sob a fita de vidro (8) em uma zona (Z) do banho para o qual o vidro satisfaz a relação a seguir:
    10'35 Pa.m3.s < p.h3 < 10’2 Pa.m3.s com: - μ: a viscosidade do vidro, e
    - h: a espessura da fita de vidro.
  2. 2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o campo magnético (B) é escolhido para diminuir ou impedir turbulências no metal fundido na interface com a fita de vidro na zona de aplicação do campo magnético (B).
  3. 3. Processo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o campo magnético (B) é escolhido de modo que, para pelo menos uma porção da espessura do metal fundido, cuja porção está localizada imediatamente sob a fita de vidro na zona de aplicação do campo magnético (B), o metal fundido seja extraído na direção longitudinal de movimento (F) da fita de vidro (8) na mesma velocidade que a fita de vidro (8).
  4. 4. Processo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a dita porção da espessura do metal fundido (7) localizada imediatamente sob a fita de vidro na zona de aplicação do campo magnético (B) corresponde a pelo menos 5%, com mais preferência a pelo menos 15%, ainda com mais preferência a pelo menos 25%, ainda com mais preferência a pelo menos 33%, ainda com mais preferência a pelo menos 50%, ainda com mais preferência a pelo menos 66%, ou
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    2/4 ainda com mais preferência a pelo menos 75% da espessura total de metal fundido (7) sob a fita de vidro (8) na zona de aplicação do campo (B).
  5. 5. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que compreende:
    submeter o metal fundido (7) ao dito campo magnético (B) acima de pelo menos 15%, com mais preferência acima de pelo menos 25%, ainda com mais preferência acima de pelo menos 33%, ainda com mais preferência acima de pelo menos 50%, ainda com mais preferência acima de pelo menos 75% e ainda mais vantajosamente acima de 100% do comprimento da dita zona (Z) do banho, medido na direção de movimento longitudinal (L) da fita de vidro (8).
  6. 6. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que compreende:
    submeter o metal fundido (7) ao dito campo magnético (B) sobre toda a largura da fita de vidro (8).
  7. 7. Processo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que compreende:
    submeter o metal fundido (7) ao dito campo magnético (B) sobre pelo menos toda a largura da fita de vidro (8) sem submeter ao mesmo o metal fundido (7) em uma região contígua à borda lateral do banho em cada lado da fita de vidro (8).
  8. 8. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que compreende:
    fazer com que o campo magnético (B) deslize na direção de movimento longitudinal (L) com uma velocidade de deslizamento (Vb) que é substancialmente igual à velocidade de movimento longitudinal (V) da fita de vidro (8).
  9. 9. Processo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente:
    escolher a intensidade (Be) do campo magnético (B) de modo a extrair o metal fundido (7) na direção de movimento longitudinal (L) na velocidade de movimento longitudinal (V) da fita de vidro (8) em relação a pelo menos 5%, com mais preferência em relação a pelo menos 15%, ainda com mais preferência em relação a
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    3/4 pelo menos 25%, ainda com mais preferência em relação a pelo menos 33%, ainda com mais preferência e, relação a pelo menos 50%, ainda com mais preferência em relação a pelo menos 66% e ainda com mais preferência em relação a pelo menos 75% da espessura de metal fundido (7) localizado imediatamente sob a fita de vidro (8) na zona de aplicação do campo magnético (B).
  10. 10. Processo, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente:
    acelerar o resfriamento da fita de vidro (8) na zona de aplicação do campo magnético (B).
  11. 11. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que compreende:
    fazer com que o campo magnético deslize na direção de movimento longitudinal (L) com uma velocidade de deslizamento (Vb) substancialmente maior que a velocidade de movimento longitudinal (V) da fita de vidro (8).
  12. 12. Processo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a velocidade (Vb) na qual o campo magnético (B) é deslizado é escolhida para ser pelo menos 5 vezes maior, com mais preferência pelo menos 10 vezes maior, com mais preferência pelo menos 50 vezes maior e ainda com mais preferência pelo menos 100 vezes maior que a velocidade de movimento longitudinal (V) da fita de vidro (8).
  13. 13. Processo, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado pelo fato de que compreende:
    escolher a velocidade (Vb) na qual o campo magnético (B) é deslizado na direção de movimento longitudinal (L) e a intensidade (Be) do campo magnético (B) de modo que, na zona de aplicação do campo magnético (B), o metal fundido (7) seja movido na direção de movimento longitudinal (L) substancialmente na velocidade de movimento longitudinal (V) da fita de vidro (8) em relação a pelo menos 5% da espessura de metal fundido (7) localizado imediatamente sob a fita de vidro (8).
  14. 14. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado pelo fato de que compreende:
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    4/4 escolher a velocidade (Vb) na qual o campo magnético (B) é deslizado na direção de movimento longitudinal (L) e a intensidade (Be) do campo magnético (B) de modo que, na zona de aplicação do campo magnético (B), o metal fundido (7) seja movido na direção de movimento longitudinal (L) em uma velocidade inferior ou igual à velocidade de movimento longitudinal (V) da fita de vidro (8) em relação a toda a profundidade do banho de metal fundido (7).
  15. 15. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, caracterizado pelo fato de que a frequência do campo magnético (B) é definida de modo que a profundidade de crosta magnética seja pelo menos igual a pelo menos 5%, com mais preferência a pelo menos 15%, ainda com mais preferência a pelo menos 25%, ainda com mais preferência a pelo menos 33%, ainda com mais preferência a pelo menos 50% e ainda mais vantajosamente a 75% da profundidade do banho de metal fundido (7) na zona de aplicação do campo magnético (B).
  16. 16. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que compreende o fato de gerar o campo magnético (B) por meio de um dispositivo eletromagnético (10).
  17. 17. Processo, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o dispositivo eletromagnético (10) é mantido em uma posição fixa em relação ao banho de metal fundido (7) durante a etapa de submissão do metal fundido ao campo magnético (B).
  18. 18. Processo, de acordo com a reivindicação 16 ou 17, caracterizado pelo fato de que o dispositivo eletromagnético (10) é colocado acima do banho de metal fundido (7) durante a etapa de submissão do metal fundido ao campo magnético (B).
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