BR112019022690A2 - método melhorado e instalação para a produção de vidro plano por um processo de vidro float - Google Patents

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BR112019022690A2
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Abstract

com o objetivo de aumentar a taxa de entretenimento (v) da fita de vidro (8) tendo uma qualidade ótica idêntica ao vidro obtido durante a fabricação do vidro plano flutuando uma fita de vidro (8) em um banho de metal fundido (7), todo ou parte do metal fundido (7) localizado sob a fita de vidro (8) é submetido a um campo magnético estático perpendicular à superfície da fita de vidro (8) por meio de um dispositivo (10) tendo eletromagnetos e/ou magnetos permanentes a fim de desacelerar o movimento do dito metal fundido (7) ou substancialmente configurá-lo, isto sendo feito para ao menos uma parte do comprimento de uma zona (z) do banho para o qual o vidro satisfaz a seguinte relação: 10-3.5 pa.m3.s < µ.h3 < 10-2 pa.m3.s com: - µ: a viscosidade do vidro, expressa em pa.s, e - h: a espessura da fita de vidro, expressa em metros.

Description

“MÉTODO MELHORADO E INSTALAÇÃO PARA A PRODUÇÃO DE VIDRO PLANO POR UM PROCESSO DE VIDRO FLOAT”
[0001] A presente invenção refere-se a um processo para a fabricação de vidro plano flutuando uma fita de vidro em um banho de metal fundido.
[0002] A fabricação de um vidro plano por float o de uma fita de vidro em um banho de metal fundido - geralmente estanho - tem sido conhecida por um longo tempo. Este processo tornou possível melhorar significantemente o nivelamento do vidro obtido. Mesmo assim, deixa para trás os defeitos de nivelamento em uma escala menor, denominados defeitos com um comprimento de onda de entre 1 mm e 100 mm - geralmente de mais de 1 cm, na verdade mesmo de mais de 5 cm - em particular na forma de defeitos de ondulação ou de defeitos diotrópicos da folha de vidro. Os defeitos de ondulação da folha de vidro são distintos pelos perfis dos defeitos de nivelamento das duas faces da folha de vidro que são paralelas e que, desse modo, não resultam em varrições na espessura na escala de comprimento de onda destes defeitos, em contraste aos defeitos diotrônicos da folha de vidro, os perfis de defeito de nivelamento dos quais são simétricos em relação ao plano mediano, a folha de vidro e resulta em variações na espessura na escala de comprimento de onda dos defeitos.
[0003] Estes defeitos de nivelamento tornam difícil satisfazer os requerimentos atuais altamente crescentes em relação à qualidade ótica da folha de vidro no caso de defeitos diotrópicos, mas também no caso de produtos finais, como vidros laminados de veículo motor penalizados pelos dois tipos de defeitos e muito particularmente pelos defeitos de ondulação das duas folhas de vidro formando o produto final. Desse modo, em relação ao envidraçamento do veículo motor, a tendência consiste em limitar a taxa de entretenimento da fita de vidro no banho de metal fundido a fim de fornecer a qualidade ótica desejada. Em outros campos, como telas de exibição em cristal líquido ou também telas de exibição de telefones celulares smartphone, é ainda preferido recorrer a outros processos para a fabricação do vidro a fim de alcançar um nível ainda maior de qualidade ótica apesar da produtividade reduzida destes processos.
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2/22
[0004] Uma forma de quantificar a qualidade ótica de uma amostra de vidro plano em relação aos defeitos de nivelamento na forma de ondulações é referir-se à classificação de nivelamento, que é igual ao padrão de desvio da energia ótica em reflexão para a amostra considerada. Quanto maior a classificação de nivelamento, menor a qualidade ótica do vidro.
[0005] Para vidros de soda-cal fabricados por processos de fabricação de vidro float convencionais da técnica anterior, uma correlação estatística tem sido estabelecida entre a classificação de nivelamento - que, desse modo, reflete nos defeitos de ondulação - e os parâmetros de flutuação do vidro, denominados a taxa de entretenimento da folha de vidro na saída do banho e a espessura do vidro na saída do banho. Esta correlação é dada pela seguinte relação:
2
S = C x V2 x h“ (1)
[0006] com:
o S: classificação de nivelamento ο V: taxa de entretenimento longitudinal da fita de vidro na saída do banho em m/min;
o h: espessura da fita de vidro na saída do banho, expressa em metros; e o C: um coeficiente igual a 0,98.
[0007] Esta correlação é robusta ao passo que a classificação de nivelamento de diferentes vidros de soda-cal de diferentes espessuras originárias de diferentes banhos de metais e produzidas em diferentes taxas observa-se esta correlação com variações de menos de +/-10%.
[0008] Além disso, no campo da fabricação de vidro float, é conhecido a partir da técnica anterior aplicar campos magnéticos ao metal fundido do banho sobre o qual a fita de vidro é movida.
[0009] Este é o caso, por exemplo, da EP304 844 A2, que visa uma solução que torne possível encurtar o banho de metal fundido a fim de limitar as perdas de calor, enquanto que a diminuição do banho de metal tem uma desvantagem na geração de uma forte corrente de convecção natural no banho de metal e ao passo que, por outro lado, o fato de colocar uma barreira no banho de metal a fim de separar o banho em
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3/22 uma região a montante e uma região a jusante também resulta em um gradiente térmico axial muito alto e consequentemente em correntes de convecção natural fortes em espiral na barreira que resulta em distorções no vidro fabricado na forma de cumes e ocos na forma de estriações, isto significa dizer defeitos dióptricos.
[0010] Para esta finalidade, este ensina a aplicar um campo magnético gerado por uma corrente direta ou um magneto permanente que seja capaz de suprimir localmente o movimento do banho de metal fundido - criando assim um conjunto de barreira de metal fundido - de maneira que a transferência de calor aconteça por condução e radiação e assim sem mudança local na temperatura, que previne a formação dos efeitos dióptricos acima mencionados na fita de vidro.
[0011] Por outro lado, esta medida na EP 304 844 A2 não é almejada na redução ou na supressão dos efeitos de ondulação, que foram reportados acima. Além disso, é aplicado especificamente no caso de encurtamento de banhos de metal, que são assim substancialmente mais curtos que os banhos convencionais, que tem um comprimento de ao menos 50 m, na verdade de até mais, o comprimento de flutuação geralmente sendo entre 54 m e 64 m. Além disso, nem a EP 304 844 A2 lida com a fabricação deste vidro fino, por exemplo, tendo uma espessura de menos de ou igual a 1 mm, na verdade ainda menos que ou igual a 0,7 mm.
[0012] A EP 304 844 A2 também ensina a aplicar, em uma zona a montante onde o vidro tem ainda uma baixa viscosidade, um campo magnético deslizando na direção da a jusante do banho de metal fundido a fim de modificar a espessura do banho de metal fundido de maneira que seja maior a jusante em relação ao a montante, e por esta ração controlar a espessura da fita de vidro fabricada. A EP 251 325 A2 também descreve o dito ensinamento. A EP 304 844 A2 ensina novamente aplicar, na extremidade a jusante do banho de metal fundido, um campo magnético deslizando na direção do a montante do banho de metal magnético, um campo magnético deslizando na direção do a montante do banho a fim de atrair o metal fundido em direção ao a montante, isto sendo feito para prevenir que o metal fundido transborde na saída do banho, que é menor que a superfície do banho. Estes ensinamentos relacionados ao uso dos campos magnéticos deslizantes não são assim almejados na
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4/22 melhoria da qualidade ótica do vidro.
[0013] O documento US 2010/206009 A1 também descreve o uso de um motor linear na saída do banho a fim de atrair e mover o metal fundido em direção a montante aplicando ao metal fundido um campo magnético que se move. A FR 2 732 122 A1 menciona o uso de motores de indução linear para estabelecer correntes de metal eletromagneticamente.
[0014] Na verdade, nenhum dos documentos acima mencionados lidam com ou mesmo mencionam o problema das ondulações do vidro que danificam sua qualidade ótica.
[0015] O objetivo da presente invenção é melhorar o processo de fabricação do vidro plano flutuando em um banho de metal fundido, em particular, mas não apenas no caso do vidro de soda-cal. Mais particularmente, comparado com a técnica anterior distinguido pela correlação (1) definida acima, um objetivo da invenção é tornar possível a fabricação por flutuação de um vidro plano exibindo uma e a mesma qualidade ótica, em particular em relação aos efeitos de ondulação, em outras palavras tendo uma e a mesma classificação de nivelamento, enquanto torna possível recorrer a uma taxa de entretenimento maior da fita de vidro no banho de metal fundido. Ou também diferencialmente formulado, um objetivo da invenção é tornar possível a fabricação por flutuação de um vidro plano exibindo uma qualidade ótica melhor, em particular em relação aos defeitos de ondulação, enquanto entretém a fita de vidro em uma ou na mesma taxa no banho de metal fundido. É claro que, a invenção é almejada para alcançar este objetivo sem, entretanto, aumentar os defeitos dióptricos do vidro obtido.
[0016] Para esta finalidade, a presente invenção fornece, de acordo com o primeiro aspecto, um processo de fabricação do vidro plano por flutuação de uma fita de vidro em um banho de metal fundido, em que a fita de vidro é entretida em uma taxa constante ao longo da direção de um movimento longitudinal a partir do lado a montante do banho, onde o vidro fundido é derramado continuamente no metal fundido, para um lado a jusante do banho, onde a fita de vidro solidificada deixa o banho, o processo compreendendo:
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5/22
- submeter todo ou parte do metal fundido localizado abaixo da fita de vidro a um campo magnético estático a fim de diminuir o movimento do dito metal fundido ou substancialmente configurá-lo, isto sendo feito por ao menos uma parte do comprimento de uma zona do banho para o qual o vidro satisfaz o seguinte relacionamento:
10’3·5 Pa.m3.s < p.h3 < 10’2 Pa.m3.s (2) com:
- μ: a viscosidade do vidro, expressa em Pa.s, e
- h: a espessura da fita de vidro, expressa em metros.
[0017] A invenção é baseada no fato estabelecido no contexto da invenção que movimentos turbulentos existem no banho de metal fundido imediatamente sob a fita de vidro e que, na zona acima mencionada de banho de metal, estes movimentos turbulentos tornam-se permeados na superfície da fita de vidro, criando assim defeitos na forma de ondulações da folha de vidro que permanecem na folha de vidro obtida. Embora por definição os defeitos de ondulação não levam a variações na espessura da folha de vidro e assim não a um defeito óptico na transmissão através da folha de vidro, fazem uma grande contribuição à danificação do nivelamento das duas superfícies da folha de vidro, em particular para aplicativos eletrônicos, como telefones celulares smartphones, e a qualidade óptica dos produtos finais, como vidros laminados de veículo motor, onde os defeitos de ondulação das duas folhas de vidro serão adicionados aos danos na qualidade óptica em transmissão do produto final. Sem querer se comprometer com nenhuma teoria, parece que estes movimentos turbulentos existentes no metal fundido nesta zona crítica do banho são relacionados a variações e também às cargas de cisalhamento as quais o metal fundido sob a fita de vidro é submetido devido a tração exercida na fita de vidro a fim de entretê-lo no banho de metal fundido. Do contrário, fora desta zona crítica, estes movimentos turbulentos no banho de metal fundido são menos prejudiciais como, a montante da zona crítica, a viscosidade da fita de vidro é muito baixa (em relação à alta temperatura da fita de vidro) para as ondulações para permanecer substancialmente na superfície do vidro, enquanto que, a jusante da zona crítica, a fita de vidro tem uma viscosidade
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6/22 maior (em relação à temperatura da fita de vidro, que diminuiu) e é suficientemente solidificada ali para prevenir que os movimentos de turbulência existentes no metal fundido sejam capazes de se tornar permeados na superfície do vidro.
[0018] Consequentemente, a posição da zona global é dependente de vários parâmetros, em particular na composição do vidro, nas condições para formação do vidro e na espessura do vidro fabricado. É possível delimitar esta zona crítica recorrendo a quantidade p.h3, com μ a viscosidade do vidro e h a espessura da fita. A quantidade p.h3 é relacionada diretamente ao tempo característico para deformação do vidro em resposta ao estresse mecânico. Isto torna possível quantificar a suscetividade do vidro de ser deformado sob efeito de uma carga, denominada, no caso no ponto, os estresses mecânicos no vidro pelo metal fundido devido às variações locais em pressão no banho de metal na interface do vidro/metal, também comumente conhecido como força pressão. No contexto da invenção, foi determinado que a zona crítica corresponde a porção de comprimento da fita de vidro no banho de metal fundido onde o vidro satisfaz a relação acima mencionada (2).
[0019] Foi estimado que os movimentos turbulentos existentes no banho de metal fundido nesta zona crítica contribuem aproximadamente 2/3 da classificação de nivelamento do vidro final.
[0020] Consequentemente, a invenção propõe reduzir, na verdade até mesmo eliminar, os movimentos turbulentos no metal fundido na interface com a fita de vidro submetendo o metal fundido sob a fita de vidro nesta zona crítica, ou ao menos por uma parte do último, a um campo magnético. O campo magnético estático reduzirá as correntes elétricas no metal fundido, cujas correntes são submetidas ao campo magnético estático, que tem o efeito de criar forças Lorentz que são exercidas de modo volúmico no metal fundido. Estas forças Lorentz opor-se-ão ao movimento do metal fundido, que a fita de vidro está tendendo a carregar junto. O fato de deixar mais lento o metal fundido sob a fita de vidro tem o efeito de limitar as variações em pressão no metal fundido e assim limitar as ondulações que são confiáveis para serem impressas por esta razão na superfície da fita de vidro. No caso onde as forças Lorentz são suficientemente altas para estabelecer o metal fundido substancialmente sobre a
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7/22 profundidade total do banho, apenas uma camada fina de metal fundido continua a fluir na interface com a fita de vidro, este fluxo sendo laminar. As ondulações relacionadas aos movimentos turbulentos ou variações na pressão no metal fundido na interface com a fita de vidro são, desse modo, não mais impressas na superfície da fita de vidro uma vez que estas são não existentes virtualmente neste caso.
[0021] De acordo com as modalidades preferidas, o processo compreende uma ou mais das seguintes medições:
- escolher o dito campo magnético substancialmente perpendicular à superfície da fita de vidro, que é particularmente eficaz na criação de um freio magnético agindo no metal fundido, mas alternativamente o campo magnético pode ser orientado de maneira diferente, por exemplo, na direção lateral em relação ao banho de metal fundido ou na direção do comprimento do banho de metal fundido,
- submeter o metal fundido ao dito campo magnético sobre a largura total da fita de vidro,
- submeter o metal fundido ao dito campo magnético sobre a largura total da fita de vidro sem submeter ali o metal fundido em uma região contígua na borda lateral do banho em cada lado da fita de vidro,
- gerar o campo magnético de maneira que seja substancialmente homogêneo sobre a largura total da fita de vidro,
- gerar o campo magnético de maneira que seja substancialmente homogêneo dentro das taxas longitudinais dentro da zona do banho de metal fundido submetido ao campo magnético;
- fixar a intensidade do campo magnético em um valor suficiente para substancialmente estabelecer o metal fundido do banho localizado sob a fita de vidro sobre substancialmente a profundidade toda do banho por ao menos uma parte do comprimento desta zona do banho, de maneira que torne laminar ali o fluxo do metal fundido na interface com a fita de vidro.
- o vidro é um vidro de soda-cal e selecionando a intensidade do campo
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8/22 magnético e, se apropriado, a localização longitudinal e o comprimento da porção dentro da dita zona do banho submetido ao campo magnético a fim de classificar o nivelamento como uma função da taxa de entretenimento longitudinal da fita de vidro no banho de metal fundido para ser governado pela fórmula:
2
S < C x V2 x h~3
[0022] com:
o S: classificação de nivelamento ο V: taxa de movimento longitudinal da fita de vidro em m/min;
o h: espessura da fita de vidro, expressa em metros; e o C: um coeficiente igual a 0,85, mais preferencialmente igual a 0,8, na verdade até mesmo igual a 0,75, ou mais vantajosamente igual a 0,7, na verdade até mesmo igual a 0,65, ou mais vantajosamente ainda até igual a 0,55, na verdade até mesmo 0,45 ou mesmo até 0,35,
- submeter o metal fundido ao dito campo magnético sobre ao menos 15%, mais preferencialmente sobre ao menos 25%, mais preferencialmente ainda sobre ao menos 33%, ainda mais preferencialmente sobre ao menos 50%, mais preferencialmente ainda sobre ao menos 75% e mais vantajosamente ainda sobre 100% do comprimento da dita zona do banho medida na direção do movimento longitudinal da fita de vidro,
- submeter o metal fundido ao dito campo magnético apenas para uma parte do comprimento da dita zona do banho medido na direção do movimento longitudinal da fita de vidro, a dita extensão da parte iniciando a partir da extremidade da dita zona onde a temperatura do vidro é mais alta,
- submeter, ao campo magnético estático, ao menos uma parte da dita zona para a qual a viscosidade e maior que 3,17 x 105 Pa.s preferencialmente maior que ou igual a 3,50 x 105 Pa.s, na verdade ainda mais preferencialmente ainda maior que ou igual a 3,80 x 105 Pa.s, na verdade ainda mais vantajosamente maior que ou igual a 5 x 105 Pa.s,
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9/22 na verdade ainda mais vantajosamente ainda maior que ou igual a 106 Pa.s,
- submeter, ao dito campo magnético (B), ao menos 15%, mais preferencialmente ao menos 25%, mais preferencialmente ainda ao menos 33%, mais preferencialmente ainda ao menos 50%, mais preferencialmente ainda ao menos 75% e mais vantajosamente ainda 100% do comprimento da dita parte da dita zona (Z) medida na direção do movimento longitudinal da fita de vidro,
- acelerar o resfriamento da fira de vidro na zona de aplicação do campo magnético,
- selecionar um comprimento total de flutuação do vidro no banho de metal fundido que é maior que ou igual a 50 m, preferencialmente entre 54 m e 64 m.
[0023] De acordo com um segundo aspecto, a invenção propõe usar um campo magnético estático para tornar laminar o fluxo de metal fundido na interface de uma fita de vidro fabricada por flutuação a uma velocidade constante em um banho de metal fundido, isto sendo feito para ao menos uma parte do comprimento de uma zona do banho para o qual o vidro satisfaz o seguinte relacionamento:
10’3·5 Pa.m3.s < p.h3 < 10’2 Pa.m3.s com:
- μ: a viscosidade do vidro, expressa em Pa.s, e
- h: a espessura da fita de vidro, expressa em metros.
[0024] De acordo com um terceiro aspecto, a invenção propõe usar um campo magnético estático para reduzir os defeitos de ondulação em uma fita de viro fabricada por flutuação em velocidade constante em um banho de metal fundido.
[0025] De acordo com uma modalidade preferida, o campo magnético estático é aplicado substancialmente de maneira perpendicular à superfície da fita de vidro para todo ou parte do metal fundido localizado sob a fita de vidro a fim de retardar o movimento do dito metal fundido ou substancialmente estabelece-lo, isto sendo feito para ao menos uma parte do comprimento de uma zona de banho para o qual o vidro
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10/22 satisfaz o seguinte relacionamento:
10’3·5 Pa.m3.s < p.h3 < 10’2 Pa.m3.s com:
- μ: a viscosidade do vidro, expressa em Pa.s, e
- h: a espessura da fita de vidro, expressa em metros.
[0026] Nestes segundo e terceiro aspectos, o uso pode vantajosamente ser feito destas medidas a fim de fixar a taxa do entretenimento longitudinal da fita de vidro no banho de metal fundido considerando que a classificação de nivelamento a ser obtida pelo vidro fabricado de acordo com a seguinte fórmula:
3 _2
S < C xVz x h 3
[0027] com:
o S: classificação de nivelamento a ser obtida;
ο V: taxa do movimento longitudinal da fita de vidro em m/min;
o h: espessura da fita de vidro, expressa em metros; e o C: um coeficiente igual a 0,85, mais preferencialmente igual a 0,8, na verdade até mesmo 0,75, ou mais vantajosamente igual a 0,7, na verdade até mesmo 0,65, ou mais vantajosamente ainda igual a 0,55, na verdade até mesmo 0,45 ou até mesmo 0,35.
[0028] De acordo com um quarto aspecto, a invenção também propõe uma instalação desenhada para implementar o processo de acordo com qualquer um dos três aspectos anteriores e que compreende:
- um tanque arranjado para receber um banho de metal fundido e proporcionado a fim de tornar possível a fabricação do vidro plano flutuando uma fita de vidro ao longo de uma direção do movimento longitudinal a partir de um lado a montante do banho, onde o vidro fundido é derramado continuamente no metal fundido, para um lado a jusante do banho onde a fita de vidro solidificada deixa o banho, o tanque tendo um comprimento de ao menos 50 metros e mais preferencialmente de ao menos 54 metros; e
- um dispositivo para gerar um campo magnético estático que é
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11/22 substancialmente vertical e colocado acima e/ou abaixo do tanque de maneira que submeta o interior do tanque ao dito campo magnético estático por uma parte longitudinal do tanque.
[0029] De acordo com as modalidades preferidas, o processo compreende uma ou mais das seguintes características:
- o dispositivo compreende eletromagnetos e/ou magnetos permanentes,
- o dispositivo é arranjado a fim de gerar um campo magnético apenas para uma porção da largura do tanque, deixando livre do campo magnético uma região contígua em cada uma das bordas laterais do banho,
- o dispositivo é arranjado a fim de que o campo magnético gerado seja substancialmente homogêneo sobre a largura total do aplicativo do campo magnético dentro do tanque,
- o dispositivo é arranjado a fim de que o campo magnético gerado seja substancialmente homogêneo dentro de variações longitudinais dentro da parte longitudinal do tanque submetido ao campo magnético,
- o dispositivo é arranjado a fim de ser movível em relação ao tanque ao longo da direção longitudinal do tanque,
- a instalação compreende adicionalmente:
o elevar para fora os rolamentos para entreter a uma taxa continua a fita de vidro no banho de metal presente no tanque, que eleva para fora os rolamentos são colocados para fora do taque em uma extremidade longitudinal do último, e/ou o os rolamentos de bordas serrilhadas para aplicação, na fita de vidro no banho de metal, carrega transversal a uma direção do movimento longitudinal, cujos rolamentos de bordas são posicionados nos dois lados do tanque.
[0030] De modo geral, a invenção é particularmente compatível para fabricação de vidro plano com uma espessura de menos de ou igual a 3 mm ao passo que é para isto que os movimento turbulentos na superfície do metal fundido tem a maior
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12/22 tendência de imprimir ondulações definitivamente na superfície do vidro. É até mesmo compatível para a fabricação de vidro plano mais fino ao passo que quanto mais fino o vidro a ser manufaturado é, maior se torna o problema de defeitos de ondulação. Desse modo, a invenção é particularmente vantajosa para a fabricação do vidro plano tendo uma espessura de menos de ou igual a 2,1 mm ou ainda novamente se sua espessura é menos que ou igual a 1,14 mm. É ainda mais vantajoso no caso de uma espessura de menos de 1 mm e ainda mais no caso de uma espessura de menos de ou igual a 0,7 mm. Entretanto, é preferível para o vidro plano fabricado para ter uma espessura de ao menos 0,5 mm. Além disso, a invenção é muito compatível particularmente para a fabricação industrial do vidro plano com uma taxa de movimento longitudinal da fita de vidro no banho de metal fundido que é maior que ou igual a 10 m/min. Mais geralmente, a invenção também pode ser empregada no contexto de fabricação específica onde uma taxa menor do movimento longitudinal da fita de vidro no banho de metal fundido é usado.
[0031] Outros aspectos, características e vantagens da invenção tornar-se-ão aparentes ao ler a descrição que segue das seguintes modalidades preferidas da invenção, dada por meio de exemplo e com referência aos desenhos em anexo.
[0032] A figura 1 é uma representação diagramática de uma instalação para a fabricação de um vidro plano por flutuação que é arranjada para realizar um processo de acordo com uma modalidade preferida da invenção.
[0033] A figura 2 é uma representação diagramática de uma vista seccional ao longo das setas A-A através da instalação representada na figura 1.
[0034] As figuras 3 e 4 são uma magnificação da zona D identificada na figura 2, denominada vista de meio topo e uma visão seccional vertical respectivamente.
[0035] A figura 5 ilustra uma porção de comprimento da fita de vidro obtida por flutuação e a maneira de gravar ali os perfis unidimensionais a fim de determinar a classificação de nivelamento do vidro fabricado.
[0036] A figura 6 ilustra curvas obtidas durante a implementação de um processo para a determinação da classificação de nivelamento para um exemplo de vidro.
[0037] Conforme pode ser visto na figura 1, a instalação compreende um tanque
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13/22 fornecido com paredes laterais 2 e com paredes de extremidade 3 e 4 respectivamente na entrada e na saída do tanque 1. O tanque 1 contém um banho de estanho fundido, ou de qualquer outro metal fundido compatível, referenciado 7. O vidro fundido é derramado no banho de metal fundido 7 em sua entrada, a partir de um canal de distribuição 6 o qual termina com um bico e que é posicionado acima da parede de entrada 3 do tanque 1. A fita de vidro 8 que é formada no banho de metal fundido 7 é continuamente entretida a uma velocidade constante ao longo de uma direção longitudinal de movimento L a partir da entrada do tanque - o que significa dizer que, o lado a montante do banho - para sua saída - o que significa dizer que, o lado a jusante do banho - por elevar os rolamentos 9 colocados do lado de fora do tanque 1 no lado a jusante.
[0038] A partir do ponto de vista do vidro, o banho 7 define uma pluralidade de zonas na direção do movimento longitudinal L da fita de vidro 8. Após ter sido derramado no banho de metal fundido 7, o vidro se espalha livremente ao tão longe quanto possível sobre o banho em uma primeira zona I. Uma fita de vidro 8 é então formada, a qual se move a jusante sob o efeito da tração de elevação dos rolamentos 9.
[0039] Então, em uma segunda zona II, a fita de vidro em formação submete-se a forças longitudinais e as forças direcionadas transversalmente em direção ao lado de fora sob ações combinadas de elevação dos rolamentos 9 e das bordas serrilhadas dos rolamentos 9’. A borda serrilhada dos rolamentos 9’ são geralmente feitas de aço e são levemente oblíquas em relação a direção do movimento longitudinal L da fita de vidro 8. Elas são conduzidas por motores - não representados - geralmente em velocidades que diferem de acordo com sua posição e que aumentam em direção a jusante. Nesta segunda zona II, a atenuação do vidro começa e depois afina. Em uma terceira zona III, a fita de vidro pega sua forma definitiva sob a ação da elevação dos rolamentos 9 desenhando os na direção da saída do banho.
[0040] A segunda e terceira zonas II e III juntas formam a zona de atenuação, que é seguida por uma quarta zona IV, chamada de zona de consolidação, onde a fita de vidro solidificada esfria gradualmente.
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14/22
[0041] A instalação compreende um dispositivo 10 produzindo um campo magnético estático B para o qual o metal fundido é submetido na zona crítica Z do banho de metal fundido 7 definido pela relação acima mencionada (2). A zona crítica Z usualmente tem um comprimento de 4 a 6 metros na ausência de resfriamento forçado da fita de vidro 8 nesta zona. O dispositivo 10 pode ser empregado com eletromagnetos e/ou com magnetos permanentes.
[0042] As figuras 3 e 4 ilustram um exemplo de dispositivo 10 empregando eletromagnetos. Neste caso, o dispositivo 10 é posicionado acima do tanque 1, mas também pode ser posicionado abaixo do tanque 1.
[0043] O campo magnético B é preferencialmente substancialmente vertical através do banho de metal fundido. Sob condições de produção normais, o campo B é preferencialmente aplicado continuamente na zona crítica Z do banho enquanto a fita de vidro 8 está continuamente entretida com uma taxa longitudinal constante de movimento sobre o banho de metal fundido 7.
[0044] Em uma implementação particularmente vantajosa, a intensidade do campo B é escolhida como sendo suficientemente alta para configurar - em virtude das forças Lorentz - o metal fundido substancialmente sobre a profundidade total do banho de metal fundido 7 de maneira que deixe apenas uma camada fina de metal fundido 7 remanescendo que flui de uma maneira laminar na interface com a fita de vidro 8. Desse modo, os movimentos turbulentos no metal fundido 7 na interface com a fita de vidro 8 são substancialmente suprimidos e a impressão de ondulações na superfície da fita de vidro 8, que estes movimentos turbulentos do metal fundido trariam se fossem suprimidos, é então evitada. Por meio de exemplo, este efeito é obtido com um campo B de aproximadamente 0,1 tesla para um banho de estanho 7 tendo uma profundidade de 64 mm na zona crítica Z e uma taxa significativa de movimento longitudinal da fita de vidro nesta zona de aproximadamente 14 m.nr1. Este valor do campo B pode ser extrapolado para outras profundidades de estanho e outras taxas de vidro, e também para outros metais, usando o seguinte parâmetro de interação:
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15/22 aB2h
[0045] com:
- B: o modulo do campo magnético;
- σ: a condutividade do metal fundido;
- p: a densidade do metal fundido;
- V: a taxa de entretenimento da fita de vidro 8 na direção do movimento longitudinal L;
- h: a profundidade do banho de metal fundido na zona de aplicação do campo B.
[0046] O parâmetro de interação N torna possível relacionar os efeitos das forças Lorentz no metal fundido 7 para aqueles da inércia do metal fundido 7. Se, idealmente, o parâmetro de interação N pode ser escolhido como sendo igual a 10 para um campo magnético estático, as simulações digitais mostraram que é possível fixá-lo satisfatoriamente a um baixo valor.
[0047] Mesmo assim, é preferível ser escolhido como sendo maior que ou igual a 0,5, mais preferencialmente maior que ou igual a 1, mais preferivelmente ainda maior que ou igual a 2 e mais favoravelmente maior que 5.
[0048] No exemplo ilustrado diagramaticamente nas figuras 3 e 4, o dispositivo 10 compreende uma pluralidade de eletromagnetos arranjados lado a lado na direção do movimento longitudinal L, cada um compreendendo uma bobina 11 para fio de cobre ou similares. Conforme ilustrado na figura 4, as bobinas 11 são alimentadas com eletricidade de maneia a alternar os polos magnéticos na direção longitudinal do banho de metal fundido 8, que torna possível controlar o fechamento das linhas de campo magnético em cada ocasião entre duas bobinas consecutivas 11. Em cada uma das bobinas 11 é colocado um núcleo respectivo 12 tendo uma permeabilidade magnética maior - preferencialmente assim feito de um material ferromagnético - a fim de canalizar as linhas de campo magnético e tornar o campo magnético homogêneo sob os núcleos 12 das bobinas 11.
[0049] É preferível que este dispositivo 10 seja resfriado, por exemplo, com água,
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16/22 e ser termicamente isolado a fim de evitar qualquer superaquecimento, na verdade até mesmo mantê-lo sob a temperatura Curie no caso de magnetos permanentes.
[0050] O metal fundido do banho 7 é preferencialmente submetido ao campo B sobre a largura total da fita de vidro 8 a fim de ser submetido a forças Lorentz volúmicas sob a largura total da fita de vidro 8. Com esta finalidade, as bobinas 11 são escolhidas com uma largura suficiente (medida perpendicularmente para a direção do movimento longitudinal L) denominado, nos casos usuais, entre 4 m e 5 m. [0051] É preferível para o campo B que seja substancialmente homogêneo na direção lateral - isto significa dizer que, a direção perpendicular para a direção do movimento longitudinal L - em outras palavras para o campo B ter a mesma intensidade e a mesma orientação em qualquer ponto do metal fundido presente em uma e na mesma seção do banho de metal fundido 7 perpendicular à direção do movimento L. Desta maneira, as forças Lorentz volúmicas exercidas no metal fundido 7 são substancialmente idênticas em qualquer ponto de uma seção em cruz do banho de metal fundido 7. Além disso, se, por alguma razão de implementação prática, como é o caso no exemplo das figuras 3 e 4, a intensidade do campo B não é constante na direção de deslocamento longitudinal L, em vez da inversão do campo B relacionado à sucessão das bobinas 11 nesta direção, mesmo assim é vantajoso desenhar o dispositivo 10 de maneira que forneça faixas longitudinais - isto significa dizer que, as faixas estendem-se ao longo da direção L - dentro da zona do banho 7 submetido ao campo B em que o campo B é substancialmente homogêneo. Estas medições fornecem a laminarização do fluxo de metal fundido 7 em toda a interface com a fita de vidro 8.além disso, é preferível para o campo B não ser aplicado na direção lateral sobre a largura total do banho de metal fundido 7, mas para este parar em um nível lateral que é intermediário entre a fita de vidro 8 e as paredes laterais 2 do tanque 1. O retorno das linhas de correntes elétricas induzidas pelo campo B no metal fundido
- que são perpendiculares à direção do movimento longitudinal L sob a fita de vidro
- horizontalmente na região lateral do banho de metal fundido 7 entre a fita de vidro 8 e as paredes 2 do tanque 1 é então promovido. Por esta razão, o risco de linhas de corrente retornarem verticalmente com as linhas de corrente no fundo do banho de
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17/22 metal fundido 7 na base 5 é limitada e assim o risco correspondente de acelerar prejudicialmente o metal fundido 7 no fundo do banho também é limitado. Esta medida também torna possível limitar vantajosamente o tamanho do dispositivo 10 e de seu circuito de resfriamento, o que torna possível recorrer a bobinas menores 11 e a reduzir a energia consumida. Neste caso, o metal fundido 7 pode continuar - na zona crítica Z - para fluir em todas as regiões laterais do banho de metal fundido 7 que não são submetidos ao campo B. Uma circulação de metal fundido 7 permanece assim possível entre a parte do banho a montante da zona crítica Z e a parte a jusante da zona crítica Z.
[0052] A aplicação do campo B ao banho de metal fundido 7 para todo ou parte do comprimento da zona crítica Z fornece uma melhoria na qualidade ótica do vidro obtido para uma dada taxa longitudinal de movimento da fita de vidro 8 ou, em outras palavras, tornar possível aumentar, a uma certa extensão, a taxa de qualidade ótica do vidro obtido. Quanto maior a parte do comprimento da zona crítica Z para a qual o metal fundido 7 é submetido ao campo B, maior o ganho em termos de qualidade ótica do vidro e/ou de aumento na faixa de entretenimento da fita de vidro 8. Se o metal fundido é submetido apenas a uma parte do comprimento da zona crítica Z, é preferível para a parte ser colocada no lado a montante da zona Z, isto significa dizer que o local onde a temperatura do vidro é a maior, como está lá que a maioria das ondulações são impressas na superfície da fita de vidro 8. Entretanto, será entendido que o fato de aplicar o campo B na parte a jusante da zona crítica Z também contribui para o ganho em termos de qualidade ótica do vidro e/ou do aumento na taxa de entretenimento da fita de vidro 8. Por outro lado, não há ponto na aplicação do campo B no metal fundido 7 a montante da zona crítica Z devido ao fato de que os defeitos de ondulação gerados a montante da zona crítica Z não são impressos na fita de vidro 8.
[0053] Os cálculos tornaram possível estabelecer que, para o propósito de obtenção de uma ou a mesma qualidade ótica de um vidro de soda-cal tendo uma espessura de 2,1, o fato de substancialmente configurar o metal fundido sob a fita de vidro 8 por meio do campo B sobre o comprimento inteiro da zona crítica Z - neste
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18/22 caso correspondendo a um intervalo de temperatura de 150s C do vidro - a taxa de entretenimento V da fita de vidro 8 na direção longitudinal I pode potencialmente ser aumentada em 63% em relação ao caso onde o metal fundido do banho 7 não é submetido a um campo magnético. Se o metal fundido do banho 7 é assim configurado apenas para a porção de comprimento da fita de vidro 8 correspondendo ao intervalo do mais crítico 100s C da temperatura do vidro, a taxa de entretenimento V da fita de vidro 8 na direção longitudinal L pode potencialmente ser aumentada em 55%, com relação ao caso onde o metal fundido do banho 7 não é submetido a um campo magnético. Similarmente, se a mesma coisa é feita para o intervalo do mais crítico 50s C da temperatura do vidro, a taxa de entretenimento V da fita de vidro 8 na direção longitudinal L pode potencialmente ser aumentada em 35%, em relação ao caso onde o metal fundido do banho 7 não é submetido a um campo magnético.
[0054] A provisão pode ser feita para aplicar uma força de resfriamento da fita de vidro 8 na zona de aplicação do campo B de maneira a encurtar a zona crítica Z. Isto tornará vantajosamente possível reduzir o comprimento do dispositivo 10. Isto pode ser realizado por meio de resfriadores de água 14 interpostos entre o dispositivo eletromagnético 10 e a fita de vidro 8 e/ou dutos de resfriamento 15 posicionados no banho de metal fundido 7.
[0055] O dispositivo 10 pode vantajosamente ser aplicado a um tanque 1 do tipo padrão da técnica anterior que foi desprovido do dito dispositivo. Para estes tanques da técnica anterior, o comprimento total de flutuação do vidro 8 no banho de metal fundido 7 - referenciado Lr na figura 2 - é geralmente entre 54 m e 64 m. Como pode ser visto na figura 2, este comprimento Lr é medida entre o ponto do banho de metal fundido 7 no lado a montante onde o vidro fundido é derramado neste, e os pontos no lado a jusante onde a fita de vidro solidificada 8 perdem contato com o banho de metal fundido 7. Mais geralmente, é preferível manter o comprimento de flutuação Lr em ao menos 50 m em vez da adição do dispositivo 10, este sendo o caso com a finalidade de prevenir a geração de correntes de convecção no banho de metal fundido 7 a montante e a jusante da zona de aplicação do campo B que são prejudiciais à qualidade ótica do vidro produzido. Isto é todo o mais preferível se o metal fundido do
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19/22 banho 7 tem uma possibilidade de se mover entre o lado a montante e o lado a jusante da zona do banho 7 submetido ao campo magnético B devido às regiões lateais a esta zona onde o metal fundido não é configurado pelo campo magnético B.
[0056] A provisão também pode ser feita para suplementar o dispositivo 10 posicionando os magnetos permanentes e/ou eletromagnetos sob o tanque 1, em adição a aqueles colocados acima do banho de metal fundido 7, de maneira que as linhas de campo magnético não fechem no banho de metal fundido 7.
[0057] Qualquer que seja a implementação selecionada a partir do ponto de vista da proporção e do arranjo do dispositivo 10 em relação ao tanque 1, um versado na técnica levará em consideração, se apropriado, a interação do campo magnético B e das linhas de corrente induzidas no metal fundido 7 com material constituinte do tanque 1, se este não for neutro.
[0058] Além disso, é vantajoso para o dispositivo 10 tornar possível o ajuste da intensidade do campo B de acordo com os requerimentos, por exemplo, por meio de um regulador de voltagem variável. Também é vantajoso para o dispositivo 10 ser movível em relação ao tanque 1 ao longo da direção do movimento longitudinal L ou, em outras palavras, ao longo da direção longitudinal do tanque 1. Por exemplo, o dispositivo 10 pode ser suportado pelo suporte de pórtica movível por trilho. Esta medida torna possível colocar o dispositivo 10 no ponto desejado do banho 7 de acordo com a natureza e a espessura do vidro plano fabricado.
[0059] O fato de suplementar a instalação para a fabricação de vidro plano flutuando uma fita de vidro em um banho de metal fundido com um dispositivo que submete o metal fundido do banho para um campo magnético estático B para toda ou parte da zona crítica Z conforme descrito acima torna possível aumentar a taxa de entretenimento da fita de vidro no banho de metal fundado para uma qualidade ótica desejada. Quanto ao vidro de soda-cal, o coeficiente C da fórmula (1) mencionado na introdução pode ser substancialmente modificado de uma maneira favorável. Desse modo, é possível pegar o coeficiente C como sendo menor que ou igual a 0,85 escolhendo ser grande o suficiente a intensidade do campo magnético B e a porção de comprimento da zona crítica Z pela qual o metal fundido sob a fita de vidro 8 é
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20/22 submetido ao campo B, considerando também o posicionamento desta porção de comprimento dentro da zona crítica Z. É possível, por uma escolha apropriada, reduzir o coeficiente C mesmo até mais, a fim de ser menor que ou igual a 0,8, na realidade até mesmo 0,75, ou mais vantajosamente ainda 0,7, na verdade até mesmo 0,65.
[0060] A classificação de nivelamento S pode ser monitorada por medições diretas de nivelamento no vidro obtido por meio de um perfilômetro mecânico ou ótico. Os perfilômetros mecânicos ou óticos tornam possível gravar os perfis unidimensionais com uma precisão suficiente de amostragem (menor que 1 mm) e de amplitude (menor que 0,1 micron).
[0061 ] Para gravar, a energia ótica em reflexão OPr(x) em um perfil unidimensional é calculado derivando duas vezes a curva do perfil unidimensional p(x) (obtido alisando primeiramente sobre uma inclinação menor que o comprimento da onda dos defeitos ópticos a serem avaliados, em outras palavras, sobre uma inclinação preferencialmente menor que 1 mm neste caso):
OPr(x) = 2 p(x) (3)
[0062] A classificação de nivelamento S é deduzida dali calculando o desvio padrão da energia óptica em reflexão:
= V< OPr 2(x) > (4)
[0063] com < OPr 2(%) > denotando o significado dos quadrados da energia óptica em reflexão (este sendo relembrado que o significado aritmético da energia óptica em reflexão é zero neste caso).
[0064] Na prática, um procedimento apropriado para determinar com precisão suficiente a classificação de nivelamento S do vidro plano fabricado é como segue:
- fase de gravar perfis unidimensionais no vidro obtido por meio de um perfilômetro mecânico ou ótico, ilustrado pela figura 5, que representa a fita de vidro solidificada 8 após elevação a partir do tanque 1, a referência 8a denotando suas bordas laterais:
o gravar o perfil unidimensional com o perfilômetro para ao menos 20 perfis unidimensionais diferentes Pn do vidro plano obtido - cf. Pi, P2, P3, P4, e similares este sendo feito para cada uma das faces principais
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21/22 do vidro (em outras palavras, que o qual, durante a fabricação, estava em contato com o banho de metal fundido 7 e outro oposto que estava em contato com a atmosfera);
o cada um dos perfis unidimensionais Pn sendo definido ao longo da direção perpendicular à direção do movimento longitudinal L da fita de vidro 8 ao passo que os perfis unidimensionais ao longo desta direção são suficientes para dar conta das ondulações da superfície do vidro que danifica sua qualidade óptica, sendo especificado que foi estabelecido que a direção da ondulação é perpendicular ao movimento longitudinal L da fita de vidro;
o cada um dos perfis unidimensionais Pn sendo escolhido com um comprimento lP de 80 cm, o que torna possível obter uma gravação significante o suficiente para determinar a qualidade óptica do vidro;
o cada um dos perfis unidimensionais Pn sendo escolhido a uma distância de um metro a partir de um anterior na direção da progressão longitudinal L da fita de vidro 8 no banho de metal fundido 7;
o cada um dos perfis unidimensionais Pn sendo escolhido centralmente para a fita de vidro (considerado na direção perpendicular à direção da progressão em direção L da fita de vidro 8 no banho de metal fundido 7), que previne possíveis distorções que podem existir em direção às bordas, devido aos rolamentos da borda 9', de ser levado em conta: cf. as linhas pontilhadas M simbolizando as máscaras deixadas pelos raladores de borda 9’;
- fase de determinação da classificação de nivelamento S, ilustrada pelas figuras 6(a) a (d):
o para cada curva de perfil unidimensional Pn gravada, uma de cada, dada como exemplo, é ilustrada sob a referência c1:
a determinação de uma inclinação principal, referida p, da curva c1 pela regressão linear;
subtração da inclinação principal p da curva c1, que torna possível o
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22/22 estreitamento deste: cf. a curva resultante c2;
então filtrar assim a curva estreitada c2 por um filtro robusto Gaussiano com uma janela de 50 mm - conforme descrito no padrão ISO 1661021 - a fim de separar a rugosidade da ondulação, referenciada O, e para reter apenas a rugosidade da curva c2 por subtração da ondulação O, que fornece uma curva c3, sendo especificado que foi estabelecido que, na prática, é a ondulação com um comprimento de onda menor que ou igual a 50 mm que são críticas para a qualidade óptica do vidro;
então a primeira derivação da curva de rugosidade por diferenças finitas, que fornecem uma curva c4;
então filtrar a curva c4 por uma variação deslizante com uma janela de 3 mm, da qual apenas a ondulação é retida, que, desse modo fornece uma curva alisada c5;
a segunda derivação da curva resultante c5, fornecendo assim a curva c6 correspondendo a 0,5 x OPr(x) do perfil considerado: cf. fórmula (3) acima;
então determinar o dobro do desvio padrão da curva c6 a fim de avaliar a classificação do nivelamento na base do perfil unidimensional concedido: cf. fórmula (4) acima;
o calcular a classificação de nivelamento S do vidro plano definido como sendo igual ao principal dos desvios padrões determinados para todos os perfis unidimensionais Pn.
[0065] Também é possível determinar a classificação de nivelamento indiretamente recorrendo a um método de medição da qualidade óptica do vidro por um gráfico de sombras, por exemplo, descrito na US 5 602 648.
[0066] É claro que, a presente invenção não está limitada aos exemplos e às modalidades que são descritas e representadas, mas é capaz de várias formas alternativas acessíveis a um versado na técnica.

Claims (28)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Processo para fabricação de vidro plano por processo de vidro float de uma fita de vidro (8) em um banho de metal fundido (7), preferencialmente estanho, em que a fita de vidro (8) é entretida em uma taxa constante ao longo de uma direção de movimento longitudinal (L) a partir do lado a montante (3) do banho, onde o vidro fundido é derramado continuamente no metal fundido (7), para um lado a jusante (4) do banho, onde a fita de vidro solidificada deixa o banho, o processo caracterizado pelo fato de que compreende:
    - submeter, a um campo magnético estático (B) que é preferencialmente substancialmente perpendicular à superfície da fita de vidro (8), todo ou parte do metal fundido (7) localizado abaixo da fita de vidro (8) a fim de diminuir o movimento do dito metal fundido (7) ou substancialmente configurá-lo, isto sendo feito por ao menos uma parte do comprimento de uma zona (Z) do banho para o qual o vidro satisfaz o seguinte relacionamento:
    IO-3,5 Pa.m3.s < p.h3 < 10’2 Pa.m3.s com:
    - μ: a viscosidade do vidro, expressa em Pa.s, e
    - h: a espessura da fita de vidro na saída do banho, expressa em metros.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende:
    - submeter o metal fundido (7) ao dito campo magnético (B) sobre a largura total da fita de vidro (8).
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que compreende:
    - submeter o metal fundido (7) ao dito campo magnético (B) sobre a largura total da fita de vidro (8) sem submeter ali o metal fundido (7) em uma região contígua na borda lateral do banho em cada lado da fita de vidro (8).
  4. 4. Processo de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que compreende:
    - gerar o campo magnético (B) de maneira que seja substancialmente
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    2/6 homogêneo sobre a largura total da fita de vidro (8).
  5. 5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado pelo fato de que compreende:
    - gerar o campo magnético (B) de maneira que seja homogêneo dentro das faixas longitudinais dentro da zona do banho de metal fundido (7) submetido ao campo magnético (B).
  6. 6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que compreende:
    - fixar a intensidade do campo magnético (B) em um valor suficiente para configurar substancialmente o metal fundido do banho (7) localizado sob a fita de vidro (8) sobre a profundidade inteira do banho por ao menos uma parte do comprimento desta zona (Z) do banho, de maneira que torne laminar ali o fluxo de metal fundido na interface com a fita de vidro (8).
  7. 7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, em que o vidro é um vidro de solda-cal, o processo caracterizado pelo fato de que compreende:
    - selecionar a intensidade do campo magnético (B) e, se apropriado, a localização longitudinal e o comprimento da porção dentro da dita zona (Z) do banho submetido ao campo magnético (B) a fim de classificar como uma função da taxa de entretenimento longitudinal da fita de vidro (8) no banho de metal fundido (7) a ser governado pela fórmula:
    3 _2
    S < C xV2 x h 3 com:
    o S: classificação de nivelamento ο V: taxa de movimento longitudinal da fita de vidro em m/min;
    o h: espessura da fita de vidro, expressa em metros; e o C: um coeficiente igual a 0,85, mais preferencialmente igual a 0,8, na verdade até mesmo 0,75, ou mais vantajosamente igual a 0,7, na verdade até mesmo 0,65, ou mais vantajosamente ainda igual a 0,55, na verdade até mesmo 0,45 ou até mesmo 0,35.
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    3/6
  8. 8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que compreende:
    - submeter o metal fundido (7) ao dito campo magnético (B) sobre ao menos 15%, mais preferencialmente sobre ao menos 25%, mais preferencialmente ainda sobre ao menos 33%, ainda mais preferencialmente sobre ao menos 50%, mais preferencialmente ainda sobre ao menos 75% e mais vantajosamente ainda sobre 100% do comprimento da dita zona (Z) do banho medida na direção do movimento longitudinal (L) da fita de vidro (8).
  9. 9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que compreende:
    - submeter o metal fundido (7) ao dito campo magnético (B) apenas para uma parte do comprimento da dita zona (Z) do banho medida na direção do movimento longitudinal (L) da fita de vidro (8), a dita parte de extensão iniciando a partir da extremidade da dita zona (Z) onde a temperatura do vidro é maior.
  10. 10. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o metal fundido (7) da parte do banho contíguo com a dita zona (Z) no lado a montante não é submetida ao campo magnético estático (B).
  11. 11. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que a espessura da fita de vidro na saída do banho é menor ou igual a 3 mm.
  12. 12. Processo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a espessura da fita de vidro na saída do banho é menor ou igual a 2,1 mm.
  13. 13. Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a espessura da fita de vidro na saída do banho é menor ou igual a 1,4 mm.
  14. 14. Processo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a espessura da fita de vidro na saída do banho é menor ou igual a 1 mm.
  15. 15. Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a espessura da fita de vidro na saída do banho é menor ou igual a 0,7 mm.
  16. 16. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 15, caracterizado pelo fato de que compreende:
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    - submeter, ao dito campo magnético estático (B), ao menos uma parte da dita zona (Z) para a qual a viscosidade é maior que 3,17 x 105 Pa.s e preferencialmente maior que ou igual a 3,50 x 105 Pa.s, na verdade ainda mais preferencialmente ainda maior que ou igual a 3,80 x 105 Pa.s, na verdade ainda mais vantajosamente maior que ou igual a 5 x 105 Pa.s, na verdade ainda mais vantajosamente ainda maior que ou igual a 106 Pa.s.
  17. 17. Processo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que compreende:
    - submeter, ao dito campo magnético (B), ao menos 15%, mais preferencialmente ao menos 25%, mais preferencialmente ainda ao menos 33%, ainda mais preferencialmente ao menos 50%, mais preferencialmente ainda ao menos 75% e mais vantajosamente ainda 100% do comprimento da dita parte da zona (Z) medida na direção do movimento longitudinal da fita de vidro.
  18. 18. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente:
    - acelerar o resfriamento da fita de vidro (8) na zona de aplicação do campo magnético (B).
  19. 19. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo fato de que compreende:
    - selecionar um comprimento total de flutuação (Lr) do vidro (8) no banho de metal fundido (7) que é maior que ou igual a 50 m.
  20. 20. Uso de um campo magnético estático (B), caracterizado pelo fato de que é para tornar laminar o fluxo de metal fundido na interface de uma fita de vidro (8) fabricada por flutuação de uma velocidade constante em um banho de metal fundido (7), este sendo feito por ao menos uma parte do comprimento de uma zona (Z) do banho para o qual o vidro satisfaz a seguinte relação:
    10’3·5 Pa.m3.s < p.h3 < 10’2 Pa.m3.s com:
    - μ: a viscosidade do vidro, expressa em Pa.s, e
    - h: a espessura da fita de vidro na saída do banho, expressa em metros.
    Petição 870190110245, de 29/10/2019, pág. 36/42
    5/6
  21. 21. Uso de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que a fim de fixar adicionalmente a taxa de entretenimento longitudinal (V) da fita de vidro (8) no banho de metal fundido (7) considerando a classificação de nivelamento a ser obtida (S) para o vidro fabricado de acordo com a seguinte fórmula:
    3 _2
    S < C xV2 x h 3 com:
    o S: classificação de nivelamento a ser obtida;
    ο V: taxa do movimento longitudinal da fita de vidro em m/min;
    o h: espessura da fita de vidro, expressa em metros; e o C: um coeficiente igual a 0,85, mais preferencialmente igual a 0,8, na verdade até mesmo 0,75, ou mais vantajosamente igual a 0,7, na verdade até mesmo 0,65, ou mais vantajosamente ainda igual a 0,55, na verdade até mesmo 0,45 ou até mesmo 0,35.
  22. 22. Instalação designada para implementar o processo do tipo definifo em qualquer uma das reivindicações 1 a 19, caracterizada pelo fato de que compreende:
    - um tanque (1) arranjado para receber um banho de metal fundido (7) e proporcionado a fim de tornar possível a fabricação do vidro plano flutuando uma fita de vidro ao longo de uma direção do movimento longitudinal (L) a partir de um lado a montante do banho (3), onde o vidro fundido é derramado continuamente no metal fundido (7), para um lado a jusante do banho (4), onde a fita de vidro solidificada deixa o banho, o tanque tendo um comprimento de ao menos 50 metros e mais preferencialmente de ao menos 54 metros; e
    - um dispositivo (10) para gerar um campo magnético estático (B) que é substancialmente vertical (8) e colocado acima e/ou abaixo do tanque (1) de maneira que submeta o interior do tanque (1) ao dito campo magnético estático (B) por uma parte longitudinal do tanque (1).
  23. 23. Instalação de acordo com a reivindicação 22, caracterizada pelo fato de que o dispositivo (10) compreende eletromagnetos e/ou magnetos permanentes.
  24. 24. Instalação de acordo com a reivindicação 22 ou 23, caracterizada pelo fato de que o dispositivo (10) é arranjado a fim de gerar um campo magnético (B)
    Petição 870190110245, de 29/10/2019, pág. 37/42
    6/6 apenas para uma porção da largura do tanque (1), deixando livre do campo magnético uma região contígua em cada uma das bordas laterais do banho.
  25. 25. Instalação de acordo com qualquer uma das reivindicações 22 a 24, caracterizada pelo fato de que o dispositivo (10) é arranjado a fim de que o campo magnético gerado (B) seja substancialmente homogêneo sobre a largura total da aplicação do campo magnético dentro do tanque.
  26. 26. Instalação de acordo com qualquer uma das reivindicações 22 a 25, caracterizada pelo fato de que o dispositivo (10) é arranjado a fim de que o campo magnético gerado (B) seja substancialmente homogêneo dentro das faixas longitudinais dentro da parte longitudinal do tanque (1) submetido ao campo magnético (B).
  27. 27. Instalação de acordo com qualquer uma das reivindicações 22 a 26, caracterizada pelo fato de que o dispositivo (10) é arranjado a fim de ser movível em relação ao tanque ao longo da direção longitudinal do tanque.
  28. 28. Instalação de acordo com qualquer uma das reivindicações 22 a 27, caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente:
    - elevação de rolamentos (9) para entretenimento em uma taxa contínua de fita de vidro (8) no banho de metal presente no tanque (1), cujos rolamentos elevados são colocados do lado de fora do tanque (1) em uma extremidade longitudinal do último, e/ou
    - os rolamentos de bordas serrilhadas (9’) para aplicação, a fita de vidro (8) no banho de metal, carrega transversa à direção do movimento longitudinal, cujas bordas de rolamentos são posicionadas nos dois lados lateais do tanque (1).
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