BR112019002088B1 - Método para preencher recipientes de produto farmacêutico com um produto farmacêutico fluido, e, sistema para preencher assepticamente recipientes de produto farmacêutico com fluido farmacêutico - Google Patents
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Abstract
A presente invenção se refere a sistemas e métodos para preencher assepticamente recipientes de produto farmacêutico com fluido farmacêutico. Em um aspecto geral, os mesmos são baseados em uma câmara assepticamente vedável que inclui uma parede de transferência na qual a fonte de produto farmacêutico pré-vedada e recipientes de recebimento são montados assepticamente. Um braço robótico e um estoque de seringas são dispostos dentro da câmara juntamente com uma instalação de esterilização para estabelecer na câmara uma condição asséptica. O braço robótico pode prender e operar seringas para injetar e/ou extrair produtos farmacêuticos dos recipientes perfurando-se seus fechos com as agulhas das seringas.
Description
[001] Este pedido reivindica prioridade para o Pedido Provisório N° US 62/371.196, depositado em 04 de agosto de 2017, o qual é incorporado ao presente documento a título de referência.
[002] A presente invenção refere-se ao campo médico e, mais particularmente, a aparelhos e métodos associados para a esterilização e manipulação estéril de materiais farmacêuticos e recipientes para produtos farmacêuticos, incluindo colocar produtos farmacêuticos em forma para a administração a pacientes clínicos ou veterinários. Em um aspecto, a mesma se refere à operação programada e automática de tal aparelho.
[003] O objeto de preenchimento de produtos farmacêuticos em recipientes de produto farmacêutico é um principal aspecto da Indústria de Produtos Farmacêuticos. O objeto é fortemente controlado por vários órgãos governamentais e oficiais em vários países. Tecnologicamente, o objeto é um desafio em que os produtos farmacêuticos precisam ser preenchidos nos recipientes sob condições assépticas muito rigorosas. Procedimentos muito específicos para essa tarefa para um grau que torna a manipulação de produtos farmacêuticos profundamente diferente da manipulação de qualquer outro produto industrial, incluindo especificamente semicondutores, que também exigem condições ambientais extremas e consistentes. De fato, os paralelos entre a manipulação de semicondutores em "laboratórios limpos" de semicondutores e a manipulação de produtos farmacêuticos em isoladores assépticos são superficiais. As mesmas compartilham o uso de tais "laboratórios limpos", mas não há nenhuma exigência asséptica inerente associada à fabricação de semicondutor.
[004] O preenchimento de recipientes de produto farmacêutico com produtos farmacêuticos fluidos requer especificamente a manipulação asséptica de ambos os recipientes e do próprio produto farmacêutico fluido. Isso leve a procedimentos e mecanismos complexos, muitos dos quais podem ser automatizados em um grau ou outro. Frequentemente, o equipamento de produção para a manipulação de produto farmacêutico fluido é volumoso e dispendioso. Isso cria um problema para operações menores, particularmente na produção em pequena escala e ambientes de desenvolvimento. À medida que o campo se desenvolveu, tornou-se evidente a necessidade de equipamentos menores e mais compactos, particularmente, no preenchimento e na dispensação de produtos farmacêuticos fluidos.
[005] A presente invenção aborda a necessidade de preenchimento compacto em pequena escala e dispensação de produtos farmacêuticos fluidos.
[006] Em um aspecto geral, a invenção apresenta um sistema para preencher de modo asséptico recipientes de produto farmacêutico com fluido farmacêutico que inclui uma câmara assepticamente vedável. A câmara assepticamente vedável inclui uma parede de transferência com aberturas que fornecem uma superfície de vedação que é assepticamente vedável para um recipiente. Um braço robótico é disposto dentro da câmara vedável e tem uma faixa de movimento que permite que o mesmo mova um conduto de transferência de fluido para cada uma das aberturas, O sistema também inclui um atuador de transferência de fluido para conduzir o fluido através do conduto de transferência de fluido, uma instalação de esterilização para estabelecer uma condição asséptica dentro da câmara vedável, e um controlador. O controlador inclui lógica de controle de braço tridimensional para mover o conduto de transferência de fluido para um recipiente selecionado que atravessa de modo vedável uma das aberturas. O mesmo também inclui a lógica de atuação de transferência de fluido para operar o atuador de transferência de fluido para transferir o fluido entre um vaso de transferência de fluido e o recipiente selecionado.
[007] Em modalidades preferenciais, o conduto de transferência de fluido pode ser uma agulha de seringa montada em uma agulha que inclui um corpo e um êmbolo, em que o atuador de transferência de fluido é um atuador linear que move o êmbolo em relação ao corpo. O sistema pode incluir adicionalmente pelo menos um recipiente com um fecho perfurável que atravessa de modo vedável uma das aberturas com o fecho perfurável posicionado dentro da câmara vedável e em que a lógica de controle de braço tridimensional é operativa para fazer com que a agulha de seringa perfure o fecho perfurável. A lógica de controle de braço tridimensional e a lógica de atuação de transferência de fluido podem ser operativas para transferir fluidos de um recipiente para o outro. O sistema pode incluir adicionalmente um estoque de seringas disposto no interior da câmara vedável, em que a lógica de controle de braço tridimensional é operativa para transferir seringas para o estoque de seringas e a partir do mesmo. O braço robótico pode ser um braço robótico articulado. A câmara vedável pode ter capacidade para ser operada sob uma pressão positiva quando vedada.
[008] Em outro aspecto geral, a invenção caracteriza um método para preencher recipientes de produto farmacêutico com um produto farmacêutico fluido. Esse método inclui fornecer uma câmara assepticamente vedável que compreende um braço robótico e uma parede de transferência com capacidade para ter montada assepticamente na mesma uma pluralidade de recipientes de produto farmacêutico pré- vedados com fechos perfuráveis. A câmara assepticamente vedável tem capacidade para manter uma condição asséptica no interior da câmara vedável quando os recipientes de produto farmacêutico são montados na parede de transferência. O método também inclui montar assepticamente na parede de transferência uma pluralidade de recipientes de produto farmacêutico assepticamente pré-vedados com fechos de recipiente de produto farmacêutico perfuráveis correspondentes, em que a montagem da pluralidade de recipientes de produto farmacêutico compreende a montagem da pluralidade de recipientes de produto farmacêutico compreende a montagem da pluralidade de recipientes de produto farmacêutico em localizações e orientações em que os fechos de recipiente de produto farmacêutico perfuráveis correspondentes são penetráveis a partir do interior da câmara vedável. A câmara vedável é dotada de uma primeira seringa de produto farmacêutico que compreende uma primeira agulha de seringa, a câmara é assepticamente vedada, e uma condição asséptica é estabelecida dentro o interior da câmara vedável e em todas as porções da pluralidade de recipientes de produto farmacêutico expostos ao interior da câmara vedável. Uma porção do primeiro produto farmacêutico fluido transferido pode estar, então, entre a primeira seringa e pelo menos um dentre a pluralidade de recipientes de produto farmacêutico através do fecho de recipiente de produto farmacêutico perfurável correspondente através da primeira agulha de seringa.
[009] Em modalidades preferenciais, a transferência pode compreender perfurar o fecho de recipiente de produto farmacêutico perfurável correspondente com a primeira agulha de seringa. A transferência pode compreender operar o braço robótico. Fornecer uma câmara assepticamente vedável que compreende um braço robótico pode compreender fornecer uma câmara assepticamente vedável que compreende um braço robótico articulado com a transferência que compreende operar o braço robótico articulado. A transferência pode incluir injetar uma porção do primeiro produto farmacêutico em um dentre a pluralidade de recipientes de produto farmacêutico, e fornecer dentro da câmara vedável a primeira seringa de produto farmacêutico que contém o primeiro produto farmacêutico fluido pode compreender: montar assepticamente na parede de transferência um primeiro recipiente de produto farmacêutico de fonte assepticamente pré-vedado com um primeiro fecho de recipiente de produto farmacêutico perfurável correspondente, com a montagem do primeiro recipiente de produto farmacêutico de fonte que compreende dispor o primeiro recipiente de produto farmacêutico de fonte em uma localização e orientação em que o primeiro recipiente de produto farmacêutico é penetrável a partir do interior da câmara vedável, perfurar o fecho do primeiro recipiente de produto farmacêutico de fonte com a primeira agulha de seringa, e extrair uma porção do primeiro produto farmacêutico de fluido do primeiro recipiente de produto farmacêutico de fonte na primeira seringa de produto farmacêutico. Pelo menos uma dentre a vedação de modo asséptico, estabelecimento de uma condição asséptica, a transferência e a extração de uma porção do primeiro produto farmacêutico fluido pode ser realizada automaticamente. O método pode compreender adicionalmente estabelecer dentro da câmara vedável uma pressão atmosférica positiva. O estabelecimento dentro da câmara vedável de uma pressão atmosférica positiva pode ser realizado automaticamente após a vedação de modo asséptico da câmara vedável. O método pode compreender adicionalmente injetar uma porção de um segundo produto farmacêutico fluido a partir de uma segunda seringa em pelo menos um dentre a pluralidade de recipientes de produto farmacêutico através do fecho de recipiente de produto farmacêutico perfurável correspondente através de uma segunda agulha de seringa. O fornecimento de uma câmara assepticamente vedável pode compreender fornecer uma câmara assepticamente vedável que compreende um estoque de seringas, em que a segunda seringa é preparada: montando-se assepticamente na parede de transferência um segundo recipiente de produto farmacêutico de fonte assepticamente pré-vedado com um segundo fecho de recipiente de produto farmacêutico perfurável correspondente e que contém o segundo produto farmacêutico fluido, com a montagem do segundo recipiente de produto farmacêutico de fonte que compreende dispor o segundo recipiente de produto farmacêutico de fonte em uma localização e orientação em que o segundo fecho de recipiente de produto farmacêutico é penetrável a partir do interior da câmara vedável, operando- se o braço robótico para colocar a primeira seringa no estoque de seringas, operando-se o braço robótico para obter a partir do estoque de seringas a segunda seringa de produto farmacêutico que compreende a segunda agulha de seringa, operando-se o braço robótico para perfurar o fecho do segundo recipiente de produto farmacêutico de fonte com a segunda agulha de seringa, e operando-se o braço robótico para extrair uma porção do segundo produto farmacêutico fluido do segundo recipiente de produto farmacêutico de fonte na seringa. O estabelecimento de uma condição asséptica pode compreender tratar o interior da câmara vedável e todas as porções do pelo menos um recipiente de produto farmacêutico exposto ao interior da câmara vedável com pelo menos um dentre vapor d’água aquecido, peróxido de hidrogênio gasoso, ozônio, dióxido de nitrogênio, óxido de etileno e vapor de glutaraldeído.
[010] Em um aspecto geral adicional, a invenção caracteriza um sistema para preencher assepticamente recipientes de produto farmacêutico com fluido farmacêutico que inclui meios para receber uma pluralidade de recipientes ao expor partes acessíveis dos recipientes, meios para transferir o fluido farmacêutico para os recipientes e a partir dos mesmos através das partes acessíveis dos recipientes, e meios para alcançar as partes acessíveis dos recipientes recebidos com os meios para transferir. O sistema também inclui meios para controlar os meios para alcançar e os meios para transferir, meios para isolar conjuntamente as partes expostas dos recipientes, os meios para alcançar, e os meios para transferir e os meios para esterilizar as partes expostas dos recipientes, os meios para alcançar e os meios para transferir.
[011] Os sistemas de acordo com a invenção podem fornecer uma forma compacta e econômica de realizar automaticamente uma grande variedade de operações de preenchimento de produto farmacêutico em um ambiente asséptico, utilizando-se recipientes pré-esterilizados prontamente disponíveis com fechos perfuráveis.
[012] Os recursos e objetivos da presente invenção mencionados acima, entre outros, e a maneira de alcançar os mesmos se tornarão mais evidentes e a invenção em si será mais bem entendida por meio de referência à seguinte descrição de uma modalidade da invenção tomada em combinação com os desenhos anexos, em que:
[013] A Figura 1 é um desenho de uma primeira modalidade de um aparelho para preencher recipientes de produto farmacêutico com um produto farmacêutico com um produto fluido farmacêutico.
[014] A Figura 2(a) é uma vista explodida de uma estrutura de vedação asséptica de exemplo para vedar um recipiente de produto farmacêutico em uma parede de transferência entre um volume interior asséptico e um volume ambiente de um aparelho para preencher assepticamente recipientes de produto farmacêutico com um fluido farmacêutico.
[015] A Figura 2(b) é uma vista da estrutura de vedação asséptica de exemplo da estrutura de vedação asséptica de exemplo da Figura 2(a) quando montada.
[016] A Figura 2(c) é uma vista em corte transversal da estrutura de vedação asséptica montada da Figura 2(b)
[017] A Figura 2(d) é um desenho de um arranjo para vedar assepticamente uma pluralidade de recipientes de produto farmacêutico a uma placa de vedação que pode ser assepticamente vedável a uma parede de transferência entre um volume interior asséptico e um volume ambiente de um aparelho para preencher assepticamente recipientes de produto farmacêutico com um fluido farmacêutico.
[018] A Figura 2(e) é um desenho de uma estrutura de vedação asséptica de exemplo para vedar um recipiente de produto farmacêutico de saco intravenoso em uma parede de transferência entre um volume interior asséptico e um volume ambiente de um aparelho para preencher assepticamente recipientes de produto farmacêutico com um fluido farmacêutico.
[019] A Figura 2(F) é uma vista em corte transversal da estrutura da Figura 2(e).
[020] A Figura 2(g) é um desenho de um arranjo para vedar assepticamente uma pluralidade de recipientes de produto farmacêutico de saco intravenoso a uma placa de vedação que pode ser assepticamente vedável a uma parede de transferência entre um volume interior asséptico e um volume ambiente de um aparelho para preencher assepticamente recipientes de produto farmacêutico com um fluido farmacêutico.
[021] A Figura 3 é um desenho de uma segunda modalidade de um aparelho para preencher recipientes de produto farmacêutico com um produto farmacêutico com um produto fluido farmacêutico.
[022] A Figura 4 é um fluxograma de um método para preencher um recipiente de produto farmacêutico com um produto farmacêutico fluido.
[023] Os caracteres de referência correspondentes indicam partes correspondentes ao longo das várias vistas. Embora os desenhos representem modalidades da presente invenção, os desenhos não estão necessariamente em escala e certos recursos podem ser exagerados para mais bem ilustrar e explicar a presente invenção. Os fluxogramas também são representativos por natureza, e modalidades reais da invenção podem incluir outras características ou etapas não mostradas nos desenhos. As exemplificações estabelecidas no presente documento ilustram modalidades da invenção, em uma ou mais formas, e tais exemplificações não devem ser interpretadas como limitantes do escopo da invenção de forma alguma.
[024] As modalidades divulgadas abaixo não se destinam a ser exaustivas ou limitar a invenção à forma exata divulgada na seguinte descrição detalhada. Em vez disso, as modalidades são escolhidas e descritas de modo que outros versados na técnica possam utilizar seus ensinamentos.
[025] A presente invenção se refere a um aparelho e a um método para preencher recipientes de produto farmacêutico com um produto farmacêutico. Na Figura 1, um sistema de preenchimento 1000 compreende uma câmara de recipiente 100 em comunicação com um meio ambiente e uma câmara vedável 200 adjacente à câmara de recipiente 100, em que a câmara vedável 200 tem capacidade para ter um ambiente asséptico estabelecido no seu interior e capacidade para manter aquele ambiente asséptico dentro de seu interior. A comunicação de câmara 100 com o meio ambiente pode ser através de uma porta de acesso adequada 102, mostrada esquematicamente em linhas tracejadas na Figura 1. O meio ambiente pode ser, por exemplo, uma sala limpa adaptada para a manipulação de produtos farmacêuticos durante a produção.
[026] A câmara 200 compartilha com a câmara 100 uma parede de transferência 280 e compreende uma porta assepticamente vedável 220. Contempla-se uma variedade de disposições de portas adequadas. Em algumas modalidades, a porta 220 é uma porta simples com um arranjo de vedação asséptico para garantir que a câmara 200 mantenha uma condição asséptica. Em outras modalidades, a porta 220 pode ser um arranjo de porta mais complexo para garantir a condição asséptica no interior da câmara 200. Em algumas modalidades, a câmara 100 está completamente aberta. Isso é o equivalente de não haver nenhuma primeira câmara distinta 100.
[027] O interior da câmara vedável 200 pode tornar- se asséptico por qualquer um ou mais dentre uma série de tratamentos, incluindo especificamente tratamentos com esterilizantes, tais como vapor, vapor de peróxido de hidrogênio, ozônio, dióxido de nitrogênio e óxido de etileno. As estruturas e mecanismos para realizar tais etapas de esterilização são bem-conhecidos na técnica e, por razões de clareza, não são mostrados na Figura 1.
[028] Os termos "asséptico" e "esterilizar" e seus derivados devem ser entendidos como segue para os propósitos do presente relatório descritivo. O estabelecimento de uma condição asséptica no interior de uma câmara deve ser entendido como o estabelecimento dessa condição em toda a atmosfera interna da câmara, bem como em substancialmente todas as superfícies interiores expostas da câmara. Isso deve incluir as superfícies de todos os itens, recipientes, subsistemas e similares expostos à atmosfera interior da câmara. O grau de esterilização pode em alguns casos práticos não ser total. Fendas ou microfendas extremamente expostas podem existir no interior da câmara, por exemplo, de modo que um gás de esterilização ou vapor não possa penetrar perfeitamente em tais regiões apertadas. Isso é reconhecido tanto na indústria quanto nos padrões estabelecidos para a indústria.
[029] Conforme será descrito abaixo, algumas modalidades da invenção envolvem recipientes cujas porções de suas superfícies exteriores são expostas à atmosfera interna de uma câmara. Quando o interior da câmara estiver sendo esterilizado, a porção da superfície do recipiente que é exposta à atmosfera interna da câmara será esterilizada no processo. A ação de estabelecer uma condição asséptica no interior da câmara e "esterilizar o interior da câmara" deve ter o mesmo significado neste relatório descritivo.
[030] Introduzir no interior de uma câmara com uma condição asséptica, um item cujas superfícies não são adequadamente esterilizadas, destrói a condição asséptica existente dentro da câmara. Por outro lado, a introdução de um item asséptico ou esterilizado em um interior de uma câmara que não tenha uma condição asséptica dentro desse interior não torna esse interior asséptico. Na verdade, tudo o que faz é destruir a condição asséptica da superfície do item, assim, introduzido. De modo similar, a introdução de ar filtrado, mesmo com todas as entidades biológicas filtradas, em uma câmara não esterilizada não esteriliza a câmara nem a torna asséptica a um grau aceitável na indústria farmacêutica. A razão é que as superfícies interiores da câmara não são esterilizadas pela introdução de tal ar. Tudo o que se consegue é contaminar o ar filtrado com espécies biológicas ativas residentes nas superfícies interiores da câmara não esterilizada.
[031] Por razões de clareza e completude, deve também ser registrado que na técnica o termo "asséptico" é também por vezes utilizado em associação à introdução de fluidos farmacêuticos ao longo de tubos assépticos em corpos dentro de câmaras controladas. Nesses casos o termo na técnica se refere à condição dentro do tubo ou ao fato de que o fluido farmacêutico pode ser filtrado a um grau adequado. Isso não esteriliza nem torna asséptico o interior da câmara em questão. A condição asséptica em tais casos é confinada ao interior do tubo que contém o fluxo farmacêutico. Esses fluxos são frequentemente filtrados a um alto grau, mas essa filtragem afeta apenas o interior do tubo específico e não esteriliza de modo algum o interior da câmara.
[032] Em alguns sistemas da técnica anterior, os recipientes introduzidos em uma câmara com a finalidade de serem preenchidos com um produto farmacêutico são encaminhados através de subsistemas de esterilização. Isso mata espécies biológicas nos recipientes. Quando esses recipientes esterilizados forem introduzidos na câmara quando a própria câmara não for asséptica, os recipientes perderão a sua condição asséptica, uma vez que as espécies biológicas contidas na câmara serão depositadas nos recipientes anteriormente assépticos.
[033] Padrões para salas limpas existem tanto do Governo Federal dos Estados Unidos quanto da ISO (Organização de Normas Internacionais). Estes especificam em grandes detalhes o conteúdo particulado permitido de um volume cúbico de ar em tal instalação de sala limpa. Mas nenhum desses padrões aborda diretamente a questão das espécies biológicas presentes nas superfícies da sala. Isso serve para mostrar que uma câmara não pode ser asséptica pelo gerenciamento de sua atmosfera ou pelo fluxo de ar apenas. Nem, por outro lado, a câmara pode ser asséptica pela esterilização apenas das superfícies de seu interior. Portanto avaliar uma sala limpa farmacêutica ou semicondutora em qualquer nível de qualidade, incluindo “Classe 100”, “Classe 10” ou “Classe 1”, mesmo quando empregando capelas de fluxo laminar e similares ou qualquer qualidade de filtros HEPA (High Efficiency Particulate Air) ou filtros ULPA (Ultra Low Particulate Air), não é suficiente para assegurar uma câmara asséptica, pelo menos, porque essas normas não fornecem um meio seguro para tornar as superfícies da sala estéreis ou assépticas.
[034] O texto "Guideline for Disinfection and Sterilization in healthcare Facilities, 2008", de Rutala et al do Center for Disease Control lista um compêndio de mecanismos e métodos de esterilização. A preocupação deste relatório descritivo é especificamente com aqueles mecanismos para esterilizar o interior de uma câmara; isto é, esterilizar tanto as superfícies interiores quanto a atmosfera dentro da câmara. Dados os requisitos, os métodos de base de vapor são mais apropriados para a tarefa. Esses incluem, mas sem limitação, o tratamento com vapor de água aquecido, vapor de peróxido de hidrogênio, ozônio, dióxido de nitrogênio, óxido de etileno, vapor de glutaraldeído ou outros gases e vapores esterilizantes adequados. Em um método adequado apropriado para a presente invenção, a esterilização é feita por meio de vapor de peróxido de hidrogênio que é então lavado com ozônio antes da câmara ser empregada no preenchimento de recipientes de produto farmacêutico.
[035] A câmara vedável 200 pode compreender em seu interior um braço giratório robótico 260 montado em um estágio giratório 270. O estágio giratório 270 também pode ser um estágio extensível para que o braço robótico 260 possa ser levantado e abaixado verticalmente. O braço giratório robótico 260 pode incluir duas pegas 262 e 264 dispostas e configuradas para prender uma seringa 600 e para mover um êmbolo da seringa 600 em relação ao cilindro da seringa 600. Na Figura 1, a pega 264 é disposta e configurada para prender o mecanismo de êmbolo de seringa 600 e movê-lo em relação ao cilindro da seringa 600, que é mantido estacionário em relação ao braço giratório robótico 260 pela pega 262. Girando-se o estágio giratório 270, levantando-se ou abaixando-se o estágio giratório 270, e a pega de operação 264, a seringa 600 pode consequentemente ser posicionada em qualquer lugar em uma superfície cilíndrica determinada por um raio do braço giratório robótico 260 e da escala de ajuste vertical de estágio giratório 270, e a seringa 600 pode ser operada para realizar um procedimento de injeção ou procedimento de extração enquanto assim posicionada. Em outras modalidades, o braço giratório robótico 260 pode ser extensível para permitir, assim, que a seringa 600 seja posicionada em uma escala mais ampla de posições interiores à superfície cilíndrica definida pelo raio extensível máximo de braço giratório robótico 260. Na modalidade mostrada na Figura 1, o braço robótico 260 é especificamente um braço robótico não articulado. Na medida em que a presente invenção busca simplificação e compacidade, não há restrição para o braço robótico 260 para imitar especificamente o braço humano em sua articulação. Além disso, as disposições de braço robótico são contempladas e serão discutidas posteriormente abaixo.
[036] A câmara vedável 200 pode compreender adicionalmente em seu interior um estoque de seringas. Na modalidade mostrada na Figura 1, o estoque de seringas é um carrossel 230 montado em um estágio 232. O carrossel 230 está configurado para reter uma pluralidade de seringas 600 que têm tampas de seringa 620. Em algumas modalidades, o estágio 232 pode ser um estágio verticalmente extensível que suporta mais carrosséis 230. Em tais modalidades, o estágio 232 pode ser disposto e configurado para levantar e abaixar o carrossel 230. O carrossel 230 é disposto em uma posição que permite que o braço giratório robótico 260 colete e devolva seringas 600 de carrossel 230 e para o mesmo. Para essa finalidade, o carrossel 230 é um carrossel giratório que permite que diferentes seringas 600 sejam acessíveis às pegas 262 e 264 de braço giratório robótico 260.
[037] A câmara vedável 200 pode compreender adicionalmente em seu interior uma estação para tampar seringa 250, disposta e arranjada para o braço giratório robótico 260 para acoplar seringas 600 com a estação para tampar seringa 250 para remover, desse modo, tampas de seringa 620 de seringas 600 ou devolver as tampas de seringa 620 a seringas 600 após o uso de seringas 600.
[038] A título de exemplo, o estágio giratório 270 pode girar o braço 260 no sentido horário (olhando para baixo verticalmente na Figura 1) a fim de coletar uma seringa 600 do carrossel 230, enquanto o estágio giratório 270 pode girar o braço 260 no sentido anti-horário (olhando para baixo verticalmente na Figura 1), a fim de acoplar uma seringa 600 com estação para tampar 250 a fim de remover uma tampa 620 da seringa 600 e, assim, expor a agulha oca de seringa 610, por exemplo, uma agulha hipodérmica.
[039] O braço robótico 260 pode ser controlado pelo controlador 700 em comunicação com o braço robótico 260. Na Figura 1, o controlador 700 é mostrado como uma unidade separada distinta, mas em outras modalidades pode ser incorporado à câmara 100 ou à câmara 200. O controlador 700 pode compreender um microcontrolador ou computador adequado com memória para armazenar um programa de software e dados fornecidos pelo operador. A operação do braço robótico 260 pode compreender a operação de estágio giratório 270 e a operação de pegas 262 e 264. Em algumas modalidades, o controlador 700 também pode operar a instalação de esterilização não mostrada na Figura 1. O controlador 700 pode controlar adicionalmente a rotação de carrossel 230 e estágio 232. O controlador 700 também pode controlar a vedação de câmara 200 e a pressão dentro da câmara 200. Isso permite a automatização dos processos empregados no sistema 1000.
[040] Uma variedade de recipientes pode ser disposta dentro do interior da câmara 100. Na Figura 1, os exemplos apresentados são recipientes de produto farmacêutico rígidos 510 de um primeiro tamanho, recipientes de produto farmacêutico rígidos 530 de um segundo tamanho e sacos intravenosos (IV) 550, sendo vedados na parede de transferência 280 por estruturas de vedação de recipientes 520, 540 e 560, respectivamente. A parede de transferência 280 pode ter furos correspondentes para permitir o acesso pela agulha 610 aos vários recipientes quando uma condição asséptica for mantida no interior da câmara 200.
[041] Na Figura 1, as estruturas de vedação de recipiente 520, 540 e 560 são meramente esquematicamente indicadas. As Figuras 2 (a), (b) e (c) mostram uma vista explodida, vista montada, e corte transversal, respectivamente, de um exemplo de estrutura de vedação asséptica 520 pela qual o recipiente 510, por exemplo, pode ser vedado assepticamente na parede de transferência 280, a fim de dar à agulha 610 de seringa 600 acesso ao interior do recipiente assepticamente vedado 510 sem comprometer a condição asséptica mantida no interior da câmara vedável 200. A estrutura de vedação 540 pode compreender um arranjo de tamanho diferente do mesmo design para vedar o recipiente 530 na parede de transferência 280. Na Figura 1, dois tamanhos de recipientes de produto farmacêutico rígidos são mostrados. Em geral, menos ou mais recipientes podem ser empregamos na câmara 100.
[042] Em um exemplo, mostrado na Figura 2(a), a estrutura de vedação 520 compreende a estrutura de flange 522 que tem uma porção rebaixada com furos de comunicação de vapor 523. O recipiente 510, assepticamente vedado com um fecho perfurável compressível 512, por exemplo, uma rolha termoplástica, é colocada de cabeça para baixo na porção rebaixada de flange 522 com fecho perfurável 512 sobre o furo 521. A tampa 524 pode, então, ser colocada sobre a parte inferior voltada para cima do recipiente 510 e apertada para baixo no flange 522 por meio de parafusos 526. A Figura 2(b) é uma vista isométrica do arranjo completo de recipiente 510 com fecho 512 montado na estrutura de vedação 520. A Figura 2(c) mostra como o recipiente 510 é vedado na estrutura de vedação 520 por meio de anéis em O 525 e o fecho perfurável compressível 512. A estrutura de vedação pode ser vedada assepticamente na parede de transferência 280, por exemplo, com uso de anéis em O 528 e parafusos adequados (não mostrados).
[043] Quando o flange 522 é montado na parede de transferência 280, a porção rebaixada de flange 522 se estende para o interior da câmara 200. Qualquer gás ou vapor empregado para esterilizar o interior da câmara vedável 200 pode deslocar-se através dos furos 523 de modo a esterilizar qualquer porção da superfície exterior do recipiente 510 que seja acessível ao gás ou vapor esterilizante empregado no interior da câmara vedável 200. Neste relatório descritivo, a frase "porção esterilizável" é usada para descrever a porção da superfície exterior de um recipiente de produto farmacêutico assepticamente vedado à parede de transferência 280 que é acessível ao vapor ou gás de esterilização empregado para estabelecer uma condição asséptica no interior da câmara vedável 200.
[044] Com o flange 522 montado na parede de transferência 280, o braço giratório robótico 260 pode posicionar e manipular a seringa 600 a fim de perfurar o fecho perfurável 512 através do furo 521 com a agulha oca 610. Com a agulha dentro do volume interior do recipiente 512, uma porção de qualquer fluido na seringa 600 pode ser injetada no recipiente 510, ou uma porção de qualquer fluido no recipiente 512 pode ser extraída do recipiente 510 na seringa 600 para uso em outro local.
[045] A Figura 2(d) mostra uma placa de montagem de recipiente 570 na qual uma pluralidade de estruturas de vedação de recipiente 520 podem ser vedadas assepticamente da mesma forma, descrita acima, conforme usada para vedar a estrutura de vedação 520 na parede de transferência 280. Nessa modalidade específica, a placa 570 é vedada assepticamente à parede de transferência 280 por meio de, por exemplo, sem limitação, parafusos e anéis em O adequados (não mostrados). A parede de transferência 280 pode ter furos correspondentes para acomodar a pluralidade de fechos perfuráveis 512 e flanges 522.
[046] Um tipo particularmente útil de recipiente de produto farmacêutico é o saco intravenoso (saco IV). A Figura 2(e) e a Figura 2(f) são vistas isométricas e transversais, respectivamente, de uma estrutura de vedação de exemplo 560 para a vedação asséptica de um recipiente de saco IV 550 na parede de transferência 280. O tubo de saco IV 552 é vedado assepticamente com fecho perfurável 554. O fecho perfurável 554 pode ser vedado assepticamente no flange 562 por meio de anel em O 565. Duas tampas semianulares 564 têm um fecho perfurável 554 no flange 562 por meio de parafusos 566. A estrutura de vedação 560 pode ser vedada assepticamente à parede de transferência 280 por meio de anel em O 568 e parafusos (não mostrados).
[047] A Figura 2(g) mostra uma placa de montagem de recipiente 580 na qual uma pluralidade de estruturas de vedação de recipiente 560 podem ser vedadas assepticamente da mesma forma, descrita acima, conforme usada para vedar a estrutura de vedação 560 na parede de transferência 280. Nessa modalidade específica, a placa 580 é vedada assepticamente à parede de transferência 280 por meio de, por exemplo, sem limitação, parafusos e anéis em O adequados (não mostrados). A parede de transferência 280 pode ter furos correspondentes para acomodar a pluralidade de fechos perfuráveis 554 e flanges 562.
[048] Em modalidades em que a câmara 200 está ausente, o fato de que a invenção permite que os recipientes de produto farmacêutico 510, 530, 550 sejam montados na parede de transferência 480 sob condições ambientais se torna particularmente evidente.
[049] Para garantir que a atmosfera externa à câmara 200 não possa vazar para a câmara 200, a câmara 200 tem capacidade para operar sob uma pressão positiva em relação ao ambiente fora da câmara 200. Isso ajuda a garantir a condição asséptica dentro da câmara 200.
[050] Uma modalidade adicional do aparelho da invenção é mostrada na Figura 3 em que, um sistema de preenchimento 2000 compreende uma primeira câmara 300 em comunicação com um meio ambiente e uma segunda câmara vedável 400 adjacente à primeira câmara 300, em que a segunda câmara 400 tem capacidade para ter um ambiente asséptico estabelecido no seu interior e capacidade para manter aquele ambiente asséptico dentro de seu interior. A comunicação de câmara 300 com o meio ambiente pode ser através de uma porta de acesso adequada 302, mostrada esquematicamente em linhas tracejadas na Figura 3. O meio ambiente pode ser, por exemplo, uma sala limpa adaptada para a manipulação de produtos farmacêuticos durante a produção.
[051] A câmara 400 compartilha com a câmara 300 uma parede de transferência 480 e compreende uma porta assepticamente vedável 420. Contempla-se uma variedade de disposições de portas adequadas. Em algumas modalidades, a porta 420 é uma porta simples com um arranjo de vedação asséptico para garantir que a câmara 400 mantenha uma condição asséptica. Em outras modalidades, a porta 420 pode ser um arranjo de porta mais complexo para garantir a condição asséptica no interior da câmara 400. Em algumas modalidades, a câmara 300 está completamente aberta. Isso é o equivalente de não haver nenhuma primeira câmara distinta 300. Isso enfatiza o fato de que a invenção permite que os recipientes de produto farmacêutico 510, 530, 550 sejam montados na parede de transferência 480 sob condições ambientais.
[052] O interior da câmara 400 pode tornar-se asséptico por qualquer um ou mais dentre uma série de tratamentos, incluindo especificamente tratamento com vapor, vapor de peróxido de hidrogênio, ozônio, dióxido de nitrogênio e óxido de etileno. As estruturas e mecanismos para realizar tais etapas de esterilização são bem- conhecidos na técnica e, por razões de clareza, não são mostrados na Figura 3.
[053] A câmara 400 pode compreender em seu interior um braço robótico 460 montado em um estágio giratório 470. O estágio giratório 470 também pode ser um estágio extensível para que o braço robótico 460 possa ser levantado e abaixado verticalmente. O braço robótico 460 pode ser um braço robótico articulado que compreende o primeiro 466 e o segundo 468 braços que articulam um com relação ao outro sobre um cotovelo giratório comum 469. O braço robótico 460 pode incluir duas pegas 462 e 464 dispostas e configuradas para prender uma seringa 600 e para mover um êmbolo da seringa 600 em relação ao cilindro da seringa 600. Na Figura 3, a pega 464 é disposta e configurada para prender o mecanismo de êmbolo de seringa 600 e movê-lo em relação ao cilindro da seringa 600, que é mantido estacionário em relação ao braço 468 pela pega 462. Girando-se o estágio giratório 470, levantando-se ou abaixando-se o estágio giratório 470, articulando-se o braço robótico 460, e operando-se a pega 264, a seringa 600 pode consequentemente ser posicionada sobre uma ampla escala de posições no interior da câmara 400, e a seringa 600 pode ser operada para realizar um procedimento de injeção ou procedimento de extração.
[054] A câmara 400 pode compreender adicionalmente em seu interior um estoque de seringas 430 para reter uma pluralidade de seringas 600 que têm tampas de seringa 620. O estoque de seringas 430 é disposto em uma posição que permite ao braço robótico 460 coletar e devolver seringas 600 do estoque de seringas 430 e para o mesmo.
[055] A câmara 400 pode compreender adicionalmente em seu interior uma estação para tampar seringa 450, disposta e arranjada no braço giratório robótico 460 para engatar seringas 600 com estação para tampar a seringa 450 para remover, desse modo, tampas 620 de seringas 600 para expor, assim, a agulha de seringa oca 610, por exemplo agulha hipodérmica, ou para devolver as tampas 620 a seringas 600 após o uso de seringas 600.
[056] O braço robótico 460 pode ser controlado pelo controlador 800 em comunicação com o braço robótico 460. Na Figura 3, o controlador 800 é mostrado como uma unidade separada distinta, mas em outras modalidades pode ser incorporado à câmara 300 ou à câmara 400. O controlador 800 pode compreender um microcontrolador ou computador adequado com uma memória para armazenar um programa de software e dados fornecidos pelo operador. A operação do braço robótico 460 pode compreender a operação de estágio giratório 470 e a operação de pegas 462 e 464. Em algumas modalidades, o controlador 800 também pode operar a instalação de esterilização não mostrada na Figura 3. O controlador 800 também pode controlar a vedação de câmara 400 e a pressão dentro da câmara 400. Isso permite a automatização dos processos empregados no sistema 2000.
[057] Uma variedade de recipientes pode ser disposta dentro do interior da câmara 300. Na Figura 3, os exemplos fornecidos são recipientes de produto farmacêutico rígidos 510 de um primeiro tamanho, recipientes de produto farmacêutico rígidos 530 de um segundo tamanho e sacos intravenosos (IV) 550. Conforme mostrado na Figura 3, uma pluralidade de recipientes 510 podem ser vedados assepticamente à placa de montagem de recipiente 570 conforme já descrito, e a placa de montagem de recipiente 570 pode então ser vedada assepticamente à parede de transferência 480. Conforme mostrado na Figura 3, o mesmo arranjo pode ser feito com relação a recipientes rígidos de diferentes tamanhos 530 e placa de montagem de recipiente 590. Uma pluralidade de sacos IV 550 podem ser vedados assepticamente à placa de montagem de recipiente 580 conforme já descrito, e a placa de montagem de recipiente 580 pode então ser vedada assepticamente à parede de transferência 480. Em uma modalidade alternativa, esses recipientes 510, 530 e 550 podem ser vedados assepticamente diretamente na parede de transferência 480 exatamente da mesma forma (não mostrada na Figura 3), conforme descrito acima a serem vedados à parede de transferência 280. O uso de um braço articulado 460 permite que os recipientes arranjados de modo linear sejam facilmente acessados pela seringa 600. A parede de transferência 480 pode ter furos correspondentes para permitir o acesso pela agulha 610 aos vários recipientes quando uma condição asséptica for mantida no interior da câmara 400.
[058] O braço giratório robótico 460 pode posicionar e manipular a seringa 600 a fim de perfurar o fecho perfurável 512 através do furo 521 com a agulha oca 610. Com a agulha dentro do volume interior do recipiente 512, uma porção de qualquer fluido na seringa 600 pode ser injetada no recipiente 510, ou uma porção de qualquer fluido no recipiente 512 pode ser extraída do recipiente 510 na seringa 600 para uso em outro local.
[059] Para garantir que a atmosfera externa à câmara 400 não possa vazar para a câmara 400, a câmara 400 tem capacidade para operar sob uma pressão positiva em relação ao ambiente fora da câmara 400. Isso ajuda a garantir a condição asséptica dentro da câmara 400. Os sistemas de bomba e filtro necessários para estabelecer tal pressão positiva são bem-compreendidos pelos versados na técnica e não serão mencionados neste relatório descritivo.
[060] Em um outro aspecto descrito à mão do fluxograma da Figura 4, é fornecido um método [3000] para preencher recipientes de produto farmacêutico com um produto farmacêutico fluido. O método [3000] compreende: fornecer [3100] uma câmara assepticamente vedável 200, 400 que compreende um braço robótico 260, 460 e uma parede de transferência 280, 480 com capacidade para ter montada assepticamente na mesma uma pluralidade de recipientes de produto farmacêutico 510, 530, 550 pré-vedados com fechos perfuráveis 512, 554; montar de modo asséptico [3200] na parede de transferência 280, 480, uma pluralidade de recipientes para receber produtos farmacêuticos 510, 530, 550, pré-vedados assepticamente com fechos perfuráveis correspondentes 512, 554; fornecer [3300] dentro da câmara vedável 200, 400 uma primeira seringa de produto farmacêutico 600 que compreende uma primeira agulha de seringa 610 e que contém um primeiro produto farmacêutico fluido; vedar assepticamente [3400] a câmara vedável 200, 400; estabelecer [3500] uma condição asséptica dentro do interior da câmara vedável 200, 400 e em todas as porções da pluralidade de recipientes de produto farmacêutico de recebimento 510, 530, 550 expostos ao interior da câmara vedável 200, 400; perfurar [3600] o fecho perfurável 512, 554 de pelo menos um dos recipientes de recebimento 510, 530, 550 com a primeira agulha de seringa 610; e injetar [3700] uma porção do produto a partir da primeira seringa 600 no, pelo menos, um recipiente de recebimento 510, 530, 550 através do fecho 512,554 através da primeira agulha de seringa 610. O fornecimento [3100] de uma câmara assepticamente vedável 200, 400 pode compreender fornecer uma câmara assepticamente vedável 200, 400 que compreende um braço robótico articulado 260, 460 e a injeção [3700] pode compreender a operação de braço robótico articulado 260, 460.
[061] O fornecimento [3300] de uma primeira seringa 600 dentro da câmara vedável 200, 400 pode compreender: montar assepticamente na parede de transferência 280, 480 um primeiro recipiente de produto farmacêutico de fonte que contém o primeiro produto farmacêutico fluido e pré-vedado assepticamente com um fecho perfurável correspondente em que a montagem do primeiro recipiente de fonte compreende dispor o primeiro recipiente de fonte em um local e orientação em que o seu fecho associado é penetrável a partir do interior da câmara vedável 200, 400; perfurar o fecho associado com a primeira agulha de seringa 610; e extrair uma porção do primeiro produto farmacêutico fluido do primeiro recipiente farmacêutico de fonte da primeira seringa de produto farmacêutico 600.
[062] Pelo menos um dentre a vedação de modo asséptico [3400], o estabelecimento de uma condição asséptica [3500], a perfuração [3600], a injeção [3700] e a extração de uma porção do primeiro produto farmacêutico fluido são realizadas automaticamente. O método pode compreender adicionalmente o estabelecimento dentro da câmara vedável 200, 400 de uma pressão atmosférica positiva e o estabelecimento da pressão pode ser realizado automaticamente após a vedação asséptica [3400] da câmara vedável 200, 400.
[063] O método pode compreender adicionalmente: a segunda injeção de uma porção de um segundo produto farmacêutico fluido a partir de uma segunda seringa no pelo menos um dentre a pluralidade de recipientes de produto farmacêutico através do fecho perfurável correspondente através de uma segunda agulha de seringa associada. O fornecimento [3100] de uma câmara assepticamente vedável 200 400 pode compreender o fornecimento de uma câmara assepticamente vedável 200, 400 que compreende um estoque de seringas 230, 430 e a segunda injeção pode compreender: montar assepticamente na parede de transferência um segundo recipiente farmacêutico de fonte assepticamente pré-vedado com um fecho perfurável correspondente e que contém o segundo fluido farmacêutico em que a montagem do segundo recipiente de produto farmacêutico de fonte compreende a disposição do segundo recipiente de produto farmacêutico de fonte em uma localização e orientação em que o segundo fecho de recipiente de produto farmacêutico de fonte é penetrável a partir do interior da câmara vedável 200, 400; operar o braço robótico 260, 460 para colocar a primeira seringa no estoque de seringas 230, 430; operar o braço robótico 260, 460 para obter do estoque de seringas 230, 430 a segunda seringa de produto farmacêutico que compreende a segunda agulha de seringa; operar o braço robótico 260, 460 para perfurar o segundo fecho de recipiente de produto farmacêutico de fonte com a segunda agulha de seringa; e operar o braço robótico 260, 460 para extrair uma porção do segundo produto farmacêutico fluido do segundo recipiente de produto farmacêutico de fonte da seringa.
[064] O estabelecimento de uma condição asséptica pode compreender tratar o interior da câmara vedável 200, 400 e todas as porções do pelo menos um recipiente de produto farmacêutico de recebimento exposto ao interior da câmara vedável 200, 400 com pelo menos um dentre vapor d’água aquecido, peróxido de hidrogênio gasoso, ozônio, dióxido de nitrogênio, óxido de etileno e vapor de glutaraldeído.
[065] Sistemas de acordo com a invenção podem permitir uma variedade de operações de distribuição, incluindo, mas sem limitação, operações de composição de produto farmacêutico. Diferentes quantidades de um ingrediente ativo podem ser extraídas de um recipiente de fonte e adicionadas a recipientes que são pré-preenchidos com um ingrediente inativo, por exemplo, permitindo que os diferentes recipientes recebam diferentes doses de um ingrediente ativo. Diferentes ingredientes ativos e/ou inativos também podem ser extraídos de dois ou mais diferentes recipientes de fonte e adicionados a um ou mais recipientes de recebimento, permitindo formulações mais complexas. Dependendo do sequenciamento selecionado para uma operação de dispensação específica, o sistema pode precisar trocar seringas para evitar a contaminação cruzada.
[066] O sistema descrito acima foi implementado em conexão com um software para propósitos especiais executado em uma plataforma de computador de propósito geral, mas a lógica subjacente também pode ser incorporada no todo ou em parte, com o uso de hardware de propósito especial. E enquanto o sistema pode ser dividido em uma série de módulos e etapas mostradas para fins de ilustração, uma pessoa versada na técnica reconhecerá que também é possível combiná- los e/ou dividi-los de maneira diferente para obter uma divisão diferente, e que as funções desses módulos e etapas podem ser arbitrariamente distribuídas e misturadas dentro de diferentes entidades, tais como rotinas, arquivos e/ou máquinas. Além disso, diferentes fornecedores podem desenvolver e operar diferentes partes do sistema.
[067] As modalidades da presente invenção abordam a necessidade de dispensação e preenchimento em pequena escala compacto de produtos farmacêuticos e limita apenas os subsistemas assépticos essenciais a uma câmara asséptica, ao mesmo tempo que possibilita a manipulação de recipientes de produto farmacêutico vedados assepticamente no meio ambiente fora da câmara asséptica.
[068] Embora a presente invenção tenha sido descrita de modo a apresentar um projeto exemplificativo, a presente invenção pode ser adicionalmente modificada dentro do espírito e do escopo da presente divulgação. Este pedido é, portanto, destinado a abranger quaisquer variações, usos ou adaptações da invenção com o uso de seus princípios gerais. Adicionalmente, este pedido se destina a cobrir tais afastamentos da presente divulgação como abrangidos pela prática conhecida ou de costume na técnica à qual a presente invenção se refere.
Claims (19)
1. Sistema (1000) para preencher assepticamente recipientes de produto farmacêutico (510, 520, 530, 540) com fluido farmacêutico, em que o sistema é CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: uma câmara assepticamente vedável (200), em que a câmara assepticamente vedável (200) inclui uma parede de transferência (280) que inclui uma pluralidade de aberturas (521), cada uma fornecendo uma superfície de vedação (512) sendo assepticamente vedável para um recipiente (510, 520, 530, 540), um braço robótico (260, 460) disposto dentro da câmara vedável e tendo uma faixa de movimento que permite que o mesmo mova um conduto de transferência de fluido (600) para cada uma das aberturas (521), um atuador de transferência de fluido (264, 464) para conduzir o fluido através do conduto de transferência de fluido, um controlador (800) que inclui: lógica de controle de braço tridimensional para mover o conduto de transferência de fluido (600) para um recipiente (510, 520, 530, 540) selecionado que atravessa de modo vedável uma das aberturas (521), e lógica de atuação de transferência de fluido para operar o atuador de transferência de fluido (264, 464) para transferir o fluido entre um vaso de transferência de fluido (550) e o recipiente (510, 520, 530, 540) selecionado, e uma instalação de esterilização para estabelecer uma condição asséptica dentro da câmara vedável (200).
2. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o conduto de transferência de fluido (600) é uma agulha de seringa (610) montada em uma seringa que inclui um corpo e um êmbolo e em que o atuador de transferência de fluido é um atuador linear que move o êmbolo em relação ao corpo.
3. Sistema, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que inclui adicionalmente pelo menos um recipiente (510) com um fecho perfurável (512) que atravessa de modo vedável uma das aberturas com o fecho perfurável posicionada dentro da câmara vedável e em que a lógica de controle de braço tridimensional é operativa para fazer com que a agulha de seringa perfure o fecho perfurável (512).
4. Sistema, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato de que a lógica de controle de braço tridimensional e a lógica de atuação de transferência de fluido são operativas para transferir fluidos de um recipiente para outro.
5. Sistema, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente um estoque de seringas (230, 430) disposto no interior da câmara vedável e em que a lógica de controle de braço tridimensional é operativa para transferir seringas para e a partir do estoque de seringas.
6. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o braço robótico (260) é um braço robótico articulado.
7. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a câmara vedável (200) tem capacidade para ser operada sob uma pressão positiva quando vedada.
8. Método para preencher recipientes de produto farmacêutico (510, 520, 530, 540) com um produto farmacêutico fluido, em que o método é CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: fornecer (3100) uma câmara assepticamente vedável (200) que compreende um braço robótico (260) e uma parede de transferência (280) com capacidade para ter montada na mesma uma pluralidade de recipientes de produto farmacêutico (510, 520, 530, 540) pré-vedados com fechos perfuráveis (512), em que a câmara assepticamente vedável (200) tem capacidade para manter uma condição asséptica dentro de um interior da câmara vedável (200) quando os recipientes de produto farmacêutico (510, 520, 530, 540) forem montados na parede de transferência (280), montar assepticamente (3200) na parede de transferência uma pluralidade de recipientes de produto farmacêutico (510, 520, 530, 540) assepticamente pré-vedados com fechos de recipiente de produto farmacêutico perfuráveis (512) correspondentes, em que a montagem da pluralidade de recipientes de produto farmacêutico (510, 520, 530, 540) compreende a montagem da pluralidade de recipientes de produto farmacêutico (510, 520, 530, 540) em localizações e orientações em que os fechos de recipiente de produto farmacêutico perfuráveis (512) correspondentes são penetráveis a partir do interior da câmara vedável (200), fornecer (3300) dentro da câmara vedável uma primeira seringa de produto farmacêutico (600) que compreende uma primeira agulha de seringa (610), vedar assepticamente (3400) a câmara vedável, estabelecer uma condição asséptica (3500) dentro do interior da câmara vedável (200) e em todas as porções da pluralidade de recipientes de produto farmacêutico expostos ao interior da câmara vedável (200), e transferir (3600, 3700) uma porção do primeiro produto farmacêutico fluido entre a primeira seringa (600) e pelo menos um dentre a pluralidade de recipientes de produto farmacêutico (510, 520, 530, 540) através do fecho de recipiente de produto farmacêutico perfurável correspondente através da primeira agulha de seringa (610).
9. Método, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a transferência compreende perfurar o fecho de recipiente de produto farmacêutico perfurável (512) correspondente com a primeira agulha de seringa (610).
10. Método, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a transferência compreende operar o braço robótico (260, 460).
11. Método, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que fornecer uma câmara assepticamente vedável (200) que compreende um braço robótico (260, 460) compreende fornecer uma câmara assepticamente vedável (200) que compreende um braço robótico articulado (260, 460) e a transferência compreende operar o braço robótico articulado.
12. Método, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a transferência inclui injetar uma porção do primeiro produto farmacêutico em um dentre a pluralidade de recipientes de produto farmacêutico (510, 520, 530, 540), e em que fornecer dentro da câmara vedável (200) a primeira seringa de produto farmacêutico (600) que contém o primeiro produto farmacêutico fluido compreende: montar assepticamente na parede de transferência (280) um primeiro recipiente de produto farmacêutico (550) de fonte assepticamente pré-vedado com um primeiro fecho de recipiente de produto farmacêutico perfurável (554) correspondente, em que a montagem do primeiro recipiente de produto farmacêutico (550) de fonte compreende dispor o primeiro recipiente de produto farmacêutico (550) de fonte em uma localização e orientação em que o primeiro fecho de recipiente de produto farmacêutico (554) é penetrável dentro do interior da câmara vedável (200), perfurar o fecho do primeiro recipiente de produto farmacêutico (550) de fonte com a primeira agulha de seringa (610), e extrair uma porção do primeiro produto farmacêutico fluido a partir do primeiro recipiente de produto farmacêutico (550) de fonte na primeira seringa farmacêutica (600).
13. Método, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos um dentre a vedação de modo asséptico, estabelecimento de uma condição asséptica, a transferência e a extração de uma porção do primeiro produto farmacêutico fluido é realizada automaticamente.
14. Método, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente estabelecer dentro da câmara vedável (200) uma pressão atmosférica positiva.
15. Método, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que o estabelecimento dentro da câmara vedável (200) de uma pressão atmosférica positiva é realizado automaticamente após a vedação de modo asséptico da câmara vedável (200).
16. Método, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: injetar uma porção de um segundo produto farmacêutico fluido a partir de uma segunda seringa em pelo menos um dentre a pluralidade de recipientes de produto farmacêutico (510, 520, 530, 540) através do fecho de recipiente de produto farmacêutico perfurável correspondente através de uma segunda agulha de seringa.
17. Método, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que fornecer uma câmara assepticamente vedável compreende fornecer uma câmara assepticamente vedável (200) que compreende um estoque de seringas (230), e em que a segunda seringa é preparada: montando-se assepticamente na parede de transferência (280) um segundo recipiente de produto farmacêutico de fonte assepticamente pré-vedado com um segundo fecho de recipiente de produto farmacêutico perfurável correspondente e que contém o segundo produto farmacêutico fluido, em que a montagem do segundo recipiente de produto farmacêutico de fonte compreende dispor o segundo recipiente de produto farmacêutico de fonte em uma localização e orientação em que o segundo fecho de recipiente de produto farmacêutico é penetrável dentro do interior da câmara vedável (200), operando-se o braço robótico (260, 460) para colocar a primeira seringa (600) no estoque de seringas (230), operando-se o braço robótico (260, 460) para obter a partir do estoque de seringas (230) a segunda seringa farmacêutica que compreende a segunda agulha de seringa, operando-se o braço robótico (260, 460) para perfurar o fecho do segundo recipiente de produto farmacêutico de fonte com a segunda agulha de seringa, e operando-se o braço robótico (260, 460) para extrair uma porção do segundo produto farmacêutico fluido a partir do segundo recipiente de produto farmacêutico de fonte na seringa.
18. Método, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o estabelecimento de uma condição asséptica compreende tratar o interior da câmara vedável (200) e todas as porções do pelo menos um recipiente de produto farmacêutico (510, 520, 530, 540) exposto ao interior da câmara vedável com pelo menos um dentre vapor d’água aquecido, peróxido de hidrogênio gasoso, ozônio, dióxido de nitrogênio, óxido de etileno e vapor de glutaraldeído.
19. Sistema para preencher assepticamente recipientes de produto farmacêutico (510, 520, 530, 540) com fluido farmacêutico, em que o sistema é CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: meios para receber uma pluralidade de recipientes (510, 520, 530, 540) ao expor partes acessíveis dos recipientes, meios para transferir o fluido de produto farmacêutico para os recipientes (510, 520, 530, 540) e a partir dos mesmos através das partes acessíveis dos recipientes (510, 520, 530, 540), meios para alcançar as partes acessíveis dos recipientes (510, 520, 530, 540) recebidos com os meios para a transferência, meios para controlar os meios para alcançar e os meios para transferir, meios para isolar conjuntamente as partes expostas dos recipientes, os meios para alcançar e os meios para transferir, e meios para esterilizar as partes expostas dos recipientes (510, 520, 530, 540), os meios para alcançar e os meios para transferir.
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