BR112019000878B1 - Absorvente interno - Google Patents

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Abstract

Na fabricação de um absorvente interno, uma estrutura absorvente composta por um material absorvente pode ser formada dentro de uma peça inacabada de absorvente interno. Em várias modalidades, um elemento de remoção pode ser ligado à estrutura absorvente antes ou depois da estrutura absorvente tomar a forma de uma peça inacabada de absorvente interno. A peça inacabada de absorvente interno pode então ser submetida a uma etapa de compressão que pode resultar na compressa do absorvente interno. A compressa, e absorvente interno resultante, pode ter pelo menos um canal linear e pelo menos um canal não linear.

Description

PEDIDO RELACIONADO
[001] Este pedido reivindica prioridade sobre o Pedido Provisório U.S. n° 62/368.504, depositado em 29 de julho de 2016, cujo conteúdo é incorporado neste documento por referência, em conformidade com o presente pedido.
FUNDAMENTOS DA DIVULGAÇÃO
[002] Uma ampla variedade de produtos pode ser submetida a uma etapa de compressão durante um processo para fabricação de um artigo. A compressão pode tanto alterar como reduzir as dimensões originais do produto para resultar em um produto com dimensões finais menores. Um exemplo de produto para cuidados pessoais que pode ser submetidos a uma etapa de compressão em um processo de fabricação é um absorvente interno.
[003] Os absorventes internos geralmente são submetidos a uma etapa de compressão durante o processo de fabricação no intuito de moldar o produto em um tamanho e dimensão mais adequados para a inserção no corpo do usuário. A compressão de uma peça inacabada de absorvente interno pode resultar em um absorvente interno capaz de ser inserido manualmente pelos dedos do usuário ou através do uso de um aplicador. Um absorvente interno é geralmente fabricado pelo processo de dobrar, enrolar ou empilhar uma estrutura absorvente feita de material absorvente frouxamente associado dentro de uma peça inacabada de absorvente interno. Então, a peça inacabada de absorvente interno pode ser comprimida para dentro de um absorvente interno de tamanho e formato desejado.
[004] Em uso, os absorventes internos são projetados para serem inseridos na vagina de uma mulher para interceptar o fluxo de fluido da menstruação, sangue, e outros fluidos corporais e para evitar que líquidos saiam da vagina. Conforme os fluidos corporais contatam o absorvente, eles devem ser absorvidos e retidos pelo material absorvente do absorvente interno. Após um período de tempo, o absorvente e os fluidos retidos nele são removidos e descartados.
[005] Um inconveniente frequentemente encontrado com absorventes internos é a tendência à falha prematura do absorvente interno. Por exemplo, em geral, os absorventes internos são formados a partir de um processo de compressão que resulta em sulcos retos dentro do absorvente. Tais sulcos retos podem fornecer uma trajetória para fluidos corporais se propagarem livres da extremidade de inserção para a extremidade de remoção do absorvente interno sem serem suficientemente absorvidos pelo absorvente interno. A falha prematura do absorvente interno pode resultar em vazamento de fluido corporal da vagina enquanto o absorvente estiver no lugar e antes do absorvente interno ficar completamente saturado com o fluido corporal.
[006] Há uma necessidade de fornecer um absorvente interno que possa ter um manuseio aprimorado de fluidos corporais. Há uma necessidade de fornecer um absorvente em que pelo menos uma parte dos sulcos não sejam retos, de modo que qualquer potencial trajetória fluida para exsudatos corporais seja alongada, proporcionando assim tempo de retenção aumentado para o fluido corporal ser absorvido pelo absorvente interno. Há uma necessidade de fornecer um processo de fabricação que pode fabricar tal absorvente interno.
SUMÁRIO DA DIVULGAÇÃO
[007] Em várias modalidades, um absorvente pode ter uma compressa absorvente comprimida que pode ter um eixo longitudinal, uma extremidade de inserção, uma extremidade de remoção, uma superfície externa, e um comprimento longitudinal medido a partir da extremidade de inserção até a extremidade de remoção; uma direção longitudinal, uma direção circunferencial, e uma direção de profundidade radial; um canal linear estendendo-se na direção longitudinal da compressa; um canal não linear que ondula na direção de profundidade radial da compressa e tem pelo menos uma crista e pelo menos duas depressões na direção de profundidade radial da compressa em que a distância entre cada depressão é inferior a cerca de 8 mm, e em que o canal não linear tem uma primeira borda da superfície externa e uma segunda borda da superfície externa oposta à primeira borda da superfície externa e separada da primeira borda da superfície externa por uma largura variável na direção circunferencial da compressa na superfície externa da compressa absorvente comprimida; e um cordão de remoção estendendo-se da extremidade de remoção da compressa absorvente comprimida.
[008] Em várias modalidades, o canal não linear compreende ainda uma ondulação na direção circunferencial. Em várias modalidades, o canal não linear compreende ainda uma primeira parede lateral do canal estendendo-se da primeira borda da superfície externa e em direção ao eixo longitudinal; uma segunda parede lateral do canal estendendo-se da segunda borda da superfície externa e em direção ao eixo longitudinal em que a primeira parede lateral do canal e a segunda parede lateral do canal juntam-se em uma superfície interna; uma primeira região em que a superfície interna está localizada em uma primeira profundidade abaixo da superfície externa e uma segunda região em que a superfície interna está localizada em uma segunda profundidade abaixo da superfície externa em que a segunda profundidade fica mais perto do eixo longitudinal do que a primeira profundidade. Em várias modalidades, uma distância entre a primeira profundidade e a superfície externa é de cerca de 0,25 mm a cerca de 0,75 mm. Em várias modalidades, uma distância entre a segunda profundidade e a superfície externa é de cerca de 0,8 mm a cerca de 1,35 mm.
[009] Em várias modalidades, um absorvente interno pode ter pelo menos dois canais não lineares em que as ondulações na direção circunferencial do primeiro dos pelo menos dois canais não lineares são congruentes com as ondulações na direção circunferencial de um segundo dos pelo menos dois canais não lineares.
[0010] Em várias modalidades, um absorvente interno pode ter uma compressa absorvente comprimida que pode ter um eixo longitudinal; uma extremidade de inserção, uma extremidade de remoção, uma superfície externa, e um comprimento longitudinal medido a partir da extremidade de inserção até a extremidade de remoção; uma direção longitudinal, uma direção circunferencial, e uma direção de profundidade radial; um canal linear estendendo-se na direção longitudinal da compressa; um canal não linear que ondula na direção circunferencial e ondula na direção de profundidade radial; e um cordão de retirada estendendo-se da extremidade de remoção da compressa absorvente comprimido.
[0011] Em várias modalidades, o canal não linear compreende ainda uma primeira borda da superfície externa e uma segunda borda da superfície externa oposta à primeira borda da superfície externa e separada da primeira borda da superfície externa na direção circunferencial da superfície externa da compressa absorvente comprimido; uma primeira parede lateral do canal estendendo-se da primeira borda da superfície externa e em direção ao eixo longitudinal; uma segunda parede lateral do canal estendendo-se da segunda borda da superfície externa e em direção ao eixo longitudinal; uma primeira região em que a primeira borda da superfície externa fica separada da segunda borda da superfície externa por uma largura uniforme na direção circunferencial da superfície externa da compressa e em que a primeira parede lateral do canal e a segunda parede lateral do canal juntam-se em uma superfície interna localizada em uma primeira profundidade abaixo da superfície externa; e uma segunda região em que a primeira borda da superfície externa fica separada da segunda borda da superfície externa por uma largura variável na direção circunferencial da superfície externa e em que a primeira parede lateral do canal e a segunda parede lateral do canal juntam- se em uma superfície interna localizada em uma segunda profundidade abaixo da superfície externa da compressa em que a segundo profundidade fica mais perto do eixo longitudinal do que a primeira profundidade.
[0012] Em várias modalidades, uma distância entre a primeira profundidade e a superfície externa é de cerca de 0,25 mm a cerca de 0,75 mm. Em várias modalidades, uma distância entre a segunda profundidade e a superfície externa é de cerca de 0,8 mm a cerca de 1,35 mm. Em várias modalidades, o canal não linear compreende uma pluralidade de primeiras regiões e uma pluralidade de segundas regiões em que as primeiras regiões e as segundas regiões estão posicionadas em uma sequência alternada na direção longitudinal do absorvente interno.
[0013] Em várias modalidades, o absorvente interno compreende pelo menos dois canais não lineares em que as ondulações na direção circunferencial de um primeiro dos pelo menos dois canais não lineares são congruentes com as ondulações na direção circunferencial de um segundo dos pelo menos dois canais não lineares.
[0014] Em várias modalidades, o absorvente interno compreende ainda uma pluralidade de canais lineares e uma pluralidade de canais não lineares em que os canais lineares e os canais não lineares estão posicionados em uma sequência alternada.
[0015] Em várias modalidades, as ondulações na direção de profundidade do canal não linear possuem pelo menos 2 depressões na direção de profundidade radial.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0016] As FIGs. 1A - 1C são visões laterais de modalidades exemplificativas dos absorventes internos.
[0017] A FIG. 2A é uma visão em perspectiva de uma modalidade exemplificativa de uma estrutura absorvente.
[0018] A FIG. 2B é uma visão de cima para baixo de uma modalidade exemplificativa de uma estrutura absorvente.
[0019] As FIGs. 3A e 3B são visões em perspectiva de modalidades exemplificativas de peças inacabadas de absorvente interno.
[0020] A FIG. 4 é uma visão aproximada de uma porção do absorvente interno da FIG. 1.
[0021] As FIGs. 5A - 5L são seções transversais laterais das modalidades exemplificativas ilustrativas do formato de uma superfície interna de um canal linear.
[0022] A FIG. 6 é uma seção transversal longitudinal de uma ilustração de uma modalidade exemplificativa de um canal não linear.
[0023] A FIG. 7 é uma ilustração esquemática de uma modalidade exemplificativa de um método para comprimir uma peça inacabada de absorvente interno.
[0024] A FIG. 8 é uma ilustração de uma visão em perspectiva de uma modalidade exemplificativa de um mordente de compressão.
[0025] As FIGs. 8A - 8L são ilustrações de visão de extremidade de seção transversal lateral de modalidades exemplificativas de segmentos de compressão.
[0026] A FIG. 9A é uma visão em perspectiva de uma modalidade exemplificativa de um mordente de penetração.
[0027] A FIG. 9B é uma visão de baixo para cima do mordente de penetração da FIG. 9A.
[0028] A FIG. 9C uma visão lateral do mordente de penetração da FIG. 9A.
[0029] A FIG. 9D é uma visão aproximada de uma porção do mordente de penetração da FIG. 9C.
[0030] A FIG. 10 é uma visão lateral de uma modalidade exemplificativa de um mordente de penetração.
[0031] A FIG. 10A é uma visão de baixo para cima do mordente de penetração da FIG. 10.
[0032] A FIG. 11 é uma visão lateral de uma modalidade exemplificativa de um mordente de penetração.
[0033] A FIG. 11A é uma visão em perspectiva do mordente de penetração da FIG. 11.
[0034] A FIG. 12 é uma visão em perspectiva de uma modalidade exemplificativa de um mordente de penetração.
[0035] A FIG. 13 é uma visão lateral de uma modalidade exemplificativa de um absorvente interno.
[0036] A FIG. 14 é uma ilustração esquemática de um instrumento de compressão em que os mordentes de compressão e os mordentes de penetração movem-se em uma trajetória arqueada em direção ao eixo longitudinal do espaço de compressão do instrumento de compressão e em que os mordentes de compressão e os mordentes de penetração estão em uma configuração aberta para receber uma peça inacabada de absorvente interno descomprimida.
[0037] A FIG. 15 é uma ilustração esquemática do instrumento de compressão da FIG. 14 com os mordentes de compressão em uma configuração fechada e comprimindo uma peça inacabada de absorvente interno para formar uma compressa.
[0038] A FIG. 16 é uma ilustração esquemática do instrumento de compressão da FIG. 14 com os mordentes de compressão e os mordentes de penetração em uma configuração fechada e comprimindo a compressa.
[0039] A FIG. 17 é uma ilustração esquemática do instrumento de compressão da FIG. 14 com os mordentes de penetração em uma configuração aberta e completamente retirados da compressa e os mordentes de compressão em uma configuração fechada.
[0040] A FIG. 18 é uma ilustração esquemática de um instrumento de compressão em que os mordentes de compressão e os mordentes de penetração movem-se em uma trajetória linear em direção ao eixo longitudinal do espaço de compressão do instrumento de compressão e em que os mordentes de compressão e os mordentes de penetração estão em uma configuração aberta.
[0041] O uso repetido de caracteres de referência no presente relatório descritivo e nas figuras tem como objetivo representar as características ou elementos iguais ou análogos da presente divulgação.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA DIVULGAÇÃO
[0042] A presente divulgação é direcionada a um absorvente interno projetado para ser inserido acima da região introital da cavidade vaginal de uma mulher. O absorvente interno é projetado para funcionar de modo a interceptar os fluidos corporais, tais como fluxo menstrual, sangue, e outros fluidos corporais e impedir os fluidos corporais de saírem da cavidade vaginal. Na fabricação de um absorvente interno, uma estrutura absorvente composta por um material absorvente pode ser formada dentro de uma peça inacabada de absorvente interno. Em várias modalidades, um elemento de remoção pode ser ligado à estrutura absorvente antes ou depois da estrutura absorvente tomar a forma de uma peça inacabada de absorvente interno. A peça inacabada de absorvente interno pode então ser submetida a uma etapa de compressão que pode resultar na compressa do absorvente interno. A compressa, e absorvente interno resultante, pode ter pelo menos um canal linear e pelo menos um canal não linear. Definições:
[0043] O termo “aplicador” se refere neste documento a um dispositivo que facilita a inserção de um absorvente interno na cavidade vaginal de uma mulher. Exemplos não limitantes desses aplicadores incluem qualquer aplicador higienicamente projetado que seja capaz de receber um absorvente interno, incluindo os chamados telescópicos, tambor e êmbolo, bem como aplicadores compactos.
[0044] O termo “ligado” se refere neste documento às configurações nas quais um primeiro elemento está preso a um segundo elemento pela junção do primeiro elemento com o segundo elemento. A junção do primeiro elemento com o segundo elemento pode ocorrer pela junção do primeiro elemento diretamente com o segundo elemento, indiretamente tal como pela junção do primeiro elemento com um ou mais componentes intermediários que, por sua vez, podem ser unidos ao segundo elemento e também em configurações nas quais o primeiro elemento é parte integral do segundo elemento (por exemplo, o primeiro elemento é parte essencial do segundo elemento). A ligação pode ocorrer por meio de qualquer método considerado adequado, inclusive, mas não limitado a adesivos, ligações ultrassônicas, ligações térmicas, ligações por pressão, emanharamento mecânico, hidroemanharamento, ligações por micro-ondas, costura ou qualquer outra técnica convencional. A ligação pode se estender continuamente ao longo do comprimento de ligação ou pode ser aplicada de uma forma intermitente em intervalos discretos.
[0045] Como usado neste documento, o termo “fibras bicomponentes” se refere às fibras que tenham sido formadas a partir de pelo menos duas fontes de polímeros extrudados a partir de extrusoras separadas, mas fiadas juntas para formar uma fibra. As fibras bicomponentes também são denominadas fibras conjugadas ou fibras de múltiplos componentes. Os polímeros podem ser dispostos em zonas distintas substancial e constantemente posicionadas através das seções transversais das fibras bicomponentes e se estendem continuamente ao longo do comprimento das fibras bicomponentes. A configuração de tal fibra bicomponente pode ser, por exemplo, uma disposição de bainha/núcleo em que um polímero é rodeado por outro ou pode estar em uma disposição lado a lado ou em uma disposição de "ilhas no mar".
[0046] O termo “peça inacabada” se refere, neste documento, a uma construção de uma estrutura absorvente antes da compressão e/ou moldagem da estrutura absorvente em uma compressa. A estrutura absorvente pode ser enrolada, dobrada ou manipulada em uma peça inacabada antes da compressão da peça inacabada em uma compressa.
[0047] O termo “compressão” se refere neste documento ao processo de pressão, aperto, compactação ou manipulação do tamanho, formato e/ou volume de um material para se obter uma compressa inserível. Por exemplo, uma peça inacabada de absorvente interno pode ser submetida à compressão para se obter um absorvente interno com um formato que possa ser inserido na vagina. O termo “comprimido”, neste documento, se refere ao estado dos materiais após a compressão. Inversamente, o termo “não comprimido” se refere neste documento ao estado dos materiais antes da compressão. O termo “compressível” é a capacidade do material para se submeter à compressão.
[0048] O termo "seção transversal" refere-se neste documento a um plano que é ortogonal a um eixo longitudinal (uma "seção transversal lateral") tal como sendo ortogonal ao eixo longitudinal de um absorvente interno ou sendo ortogonal ao eixo longitudinal do instrumento de compressão; ou o termo "seção transversal" também pode se referir neste documento a um plano que seja paralelo com o eixo longitudinal ("uma seção transversal longitudinal") tal como sendo paralelo ao eixo longitudinal do absorvente interno ou sendo paralelo ao eixo longitudinal do instrumento de compressão.
[0049] O termo “absorvente interno sem aplicador” se refere, neste documento, a um absorvente interno que pode ser inserido dentro da cavidade vaginal com o dedo do usuário e sem o auxílio de um aplicador. Assim, os absorventes internos sem aplicador são tipicamente visíveis ao usuário antes do uso, em vez de serem abrigados em um aplicador.
[0050] O termo “dobrado” se refere neste documento à configuração de uma peça inacabada que pode ser incidental à compactação lateral da estrutura absorvente da pela inacabada ou pode ocorrer intencionalmente antes de uma etapa de compressão. Essa configuração pode ser prontamente reconhecível, por exemplo, quando o material absorvente da estrutura absorvente muda de direção de forma repentina tal que uma parte da estrutura absorvente se flexiona ou é apoiada sobre outra parte da estrutura absorvente.
[0051] O termo “geralmente cilíndrico” se refere neste documento ao formato comum dos absorventes internos conforme são bem conhecidos na técnica, mas que também inclui cilindros achatados ou parcialmente planos, cilindros curvados e formatos que possuem áreas de seção transversal variadas (por exemplo, formato em garrafa) ao longo da estrutura longitudinal.
[0052] O termo “eixo longitudinal” se refere neste documento ao eixo que passa na direção da maior dimensão linear do absorvente interno. Por exemplo, o eixo longitudinal de um absorvente interno é o eixo que passa da extremidade de inserção até a extremidade de remoção.
[0053] O termo “superfície externa” se refere neste documento à superfície visível do absorvente interno (comprimido e/ou moldado) antes do uso e/ou expansão. Pelo menos parte da superfície externa pode ser suave ou, alternativamente, pode ter características topográficas tais como frisos, canais, um padrão de malha ou outras características topográficas.
[0054] O termo "compressa" se refere neste documento a uma construção de uma estrutura absorvente após a compressão de uma peça inacabada.
[0055] O termo “eixo radial” se refere neste documento ao eixo que passa pelos ângulos retos em relação ao eixo longitudinal do absorvente interno.
[0056] O termo “enrolado” se refere neste documento a uma configuração da peça inacabada após o enrolamento da estrutura absorvente sobre si mesma.
[0057] O termo “absorvente interno” se refere, neste documento, a uma estrutura absorvente que é inserida dentro da cavidade vaginal para a absorção de fluido corporal da mesma ou para a distribuição aguda de materiais ativos, tais como medicamentos. Uma peça inacabada de absorvente interno pode ter sido comprimida para formar um absorvente interno geralmente cilíndrico. Embora o absorvente interno possa estar em uma configuração genericamente cilíndrica, outros formatos são possíveis. Esses outros formatos podem incluir, mas não estão limitados a uma seção transversal que pode ser descrita como retangular, triangular, trapezoidal, semicircular, ampulheta, serpentina ou outros formatos adequados. Absorventes internos possuem uma extremidade de inserção, uma extremidade de remoção, um elemento de remoção, um comprimento, uma largura, um eixo longitudinal, um eixo radial e uma superfície externa. O comprimento dos absorventes internos pode ser medido da extremidade de inserção até a extremidade de remoção ao longo do eixo longitudinal. Um absorvente interno típico pode ter um comprimento de cerca de 30 mm a cerca de 60 mm. O absorvente interno pode ter formato linear ou não linear, tal como, por exemplo, curvo sobre o eixo longitudinal. Um absorvente interno típico pode ter uma largura de cerca de 2 mm a cerca de 30 mm. A largura do absorvente interno, a menos que especificado em contrário, corresponde ao comprimento que passa através da maior seção transversal ao longo do comprimento do absorvente interno.
[0058] O termo “cavidade vaginal” se refere neste documento à genitália interna de uma mulher na região do pudendo do corpo. O termo geralmente se refere ao espaço localizado entre a fúrcula da vagina (às vezes mencionada como o esfíncter da vagina ou anel himenial) e o colo do útero. O termo não inclui o espaço interlabial, a base do vestíbulo, ou a genitália externamente visível. Absorvente interno:
[0059] A presente divulgação é direcionada a um absorvente interno projetado para ser inserido acima da região introital da cavidade vaginal de uma mulher. O absorvente interno é projetado para funcionar de modo a interceptar os fluidos corporais, tais como fluxo menstrual, sangue, e outros fluidos corporais e impedir os fluidos corporais de saírem da cavidade vaginal. Na fabricação de um absorvente interno, uma estrutura absorvente composta por um material absorvente pode ser formada dentro de uma peça inacabada de absorvente interno. Em várias modalidades, um elemento de remoção pode ser ligado à estrutura absorvente antes ou depois da estrutura absorvente tomar a forma de uma peça inacabada de absorvente interno. A peça inacabada de absorvente interno pode então ser submetida a uma etapa de compressão que pode resultar na compressa do absorvente interno. A compressa, e absorvente interno resultante, pode ter pelo menos um canal linear e pelo menos um canal não linear.
[0060] As FIGs. 1A, 1B, e 1C ilustram visões laterais dos absorventes internos exemplificativos 10. O absorvente 10 pode ter uma compressa absorvente comprimida, geralmente em formato cilíndrico 12 composto por um material absorvente 14 e um elemento de remoção 16. Em várias modalidades, o elemento de remoção 16 pode ter um nó 18 que pode garantir que o elemento de remoção 16 não se separe da compressa 12. O absorvente interno 10 pode ter uma direção longitudinal (Y), uma direção circunferencial (X), e uma direção de profundidade radial (Z). Em algumas modalidades, o formato geralmente cilíndrica da compressa 12 pode ter um corte transversal lateral, que pode ser de um dos formatos conhecidos na técnica, como oval, circular, quadrado, retangular ou de qualquer outro formato de corte transversal lateral. O absorvente interno 10 pode ter uma extremidade de inserção 20 e uma extremidade de remoção 22. O absorvente 10 pode ter um comprimento 24 tal que o comprimento 24 será a medida do absorvente 10 sobre o eixo longitudinal 26, originando-se em uma extremidade (de inserção ou remoção) do absorvente 10, e terminando na extremidade oposta (de inserção ou remoção) do absorvente 10. Em várias modalidades, o absorvente interno 10 pode ter um comprimento 24 de aproximadamente 30 mm a 60 mm. Em várias modalidades, o absorvente 10 pode ter uma largura comprimida 28 que, a menos que especificado em contrário neste documento, poderá corresponder à maior dimensão transversal sobre o eixo longitudinal 26 do absorvente 10. Em várias modalidades, o absorvente interno 10 poderá ter uma largura comprimida 28 antes do uso de aproximadamente 2, 5 ou 8 mm até 10, 12, 14, 16, 20 ou 30 mm. Em várias modalidades, o absorvente 10 pode ter formato reto ou não linear, tal como curvo sobre o eixo longitudinal 26.
[0061] Conforme observado acima, o absorvente 10 pode ter uma compressa absorvente 12 que é formado por meio da compressão de uma peça inacabada de absorvente interno 30. A peça inacabada de absorvente interno 30, por sua vez, pode ser formada por uma estrutura absorvente 32 composta por um material absorvente 14. A FIG. 2A ilustra uma visão em perspectiva de uma modalidade exemplificativa de uma estrutura absorvente 32 composta por um material absorvente 14. A estrutura absorvente 32 ilustrada na FIG. 2A é geralmente em formato quadrado. Um elemento de remoção 16 com um nó 18 também está associado com a estrutura absorvente 32. A FIG. 2B é uma visão de cima para baixo de uma modalidade exemplificativa de uma estrutura absorvente 32 composta de um material absorvente 14. A estrutura absorvente 32 ilustrada na FIG. 2B tem um formato geralmente em V. Um elemento de remoção 16 com um nó 18 também está associado com a estrutura absorvente 32. Deve ser entendido que esses dois formatos, quadrado e em V, são ilustrativos e a estrutura absorvente 32 pode ter qualquer formato, tamanho e espessura que possa, em última análise, ser comprimido em um absorvente interno 10, tal como, por exemplo, o absorvente interno 10 nas FIGs. 1A - 1C. Exemplos não limitantes do formato de uma estrutura absorvente 32 podem incluir, mas não estão limitados a formato oval, redondo, em V, quadrado, retangular e semelhantes.
[0062] Em uma modalidade, a estrutura absorvente 32 pode ter uma dimensão de comprimento 34 de cerca de 30 mm a cerca de 80 mm. A dimensão de comprimento 34 pode ser o comprimento linear que vai da porção da estrutura absorvente 32 que vai acabar formando a extremidade de inserção 20 do absorvente 10 até a porção da estrutura absorvente 32 que vai acabar formando a extremidade de remoção 22 do absorvente 10. Em uma modalidade, a gramatura da estrutura absorvente 32 pode variar de aproximadamente 15, 20, 25, 50, 75, 90, 100, 110, 120, 135 ou 150 g/m2 a 1.000, 1.100, 1.200, 1.300, 1.400 ou 1.500 g/m2.
[0063] A estrutura absorvente 32 pode ter uma única camada de material absorvente 14 ou a estrutura absorvente 32 pode ser uma estrutura laminar que pode ter camadas individuais distintas do material absorvente 14. Em uma modalidade em que a estrutura absorvente 32 possui uma estrutura laminar, as camadas podem ser formadas a partir de um único material absorvente e/ou a partir de diferentes materiais absorventes.
[0064] O material absorvente 14 da estrutura absorvente 32 pode ser um material fibroso absorvente. Tal material absorvente 14 pode incluir, mas não está limitado a fibras naturais e sintéticas como, entre outras, poliéster, acetato, náilon, fibras de celulose como polpa de madeira, algodão, raiom, viscose, LYOCELL® como o produto da empresa austríaca Lenzing ou combinações dessas ou outras fibras de celulose. As fibras naturais podem incluir, mas não estão limitadas a, lã, algodão, linho, cânhamo e polpa de madeira. As polpas de madeira podem incluir, entre outras, fibras de folhosas padrão com graus de porosidade como CR-1654 (US Alliance Pulp Mills, Coosa, Alabama). A polpa pode ser modificada de modo a aumentar as características inerentes das fibras e seus graus de processabilidade, como por exemplo, por crimpagem, ondulamento e/ou enrijecimento. O material absorvente 14 pode incluir qualquer mistura adequada de fibras. Por exemplo, o material absorvente 14 pode ser formado a partir de fibras de celulose, como algodão ou raiom. As fibras absorventes podem ter até 100% em peso de algodão, 100% em peso de raiom ou uma mescla de algodão e raiom.
[0065] Em várias modalidades, as fibras absorventes podem ter um comprimento de fibras de aproximadamente 5, 10, 15 ou 20 mm a 30, 40 ou 50 mm. Em várias modalidades, as fibras absorventes podem ter um tamanho de fibra de 15 micra a 28 micra, aproximadamente. Em várias modalidades, as fibras absorventes podem apresentar Denier 1 ou 2 a 6, aproximadamente. Denier é uma unidade de densidade de fios baseada em um padrão de 50 miligramas (mg) em 450 metros de fio. Em várias modalidades, as fibras absorventes podem ter uma configuração transversal circular, bilobada ou trilobada ou qualquer outra configuração conhecida pelos versados na técnica. Uma configuração bilobada pode apresentar um perfil transversal que pode lembrar o formato de um osso de cão, enquanto uma configuração trilobada pode apresentar um perfil transversal que pode ter a aparência de um “Y”. Em várias modalidades, as fibras absorventes podem ser alvejadas. Em várias modalidades, as fibras absorventes podem ser coloridas.
[0066] Em várias modalidades, a estrutura absorvente 32 pode conter fibras tais como fibras aglutinantes. Em uma modalidade, as fibras aglutinantes podem ter um componente de fibra capaz de se ligar ou fundir com outras fibras na estrutura absorvente 32. As fibras aglutinantes podem ser naturais ou sintéticas. As fibras sintéticas incluem, mas não se limitam a fibras produzidas a partir de poliofelinas, poliamidas, poliésteres, raiom, acrílicos, viscose, superabsorventes, celulose regenerada de LIOCELL® e qualquer outra fibra sintética adequada conhecida pelos versados na técnica. As fibras podem ser tratadas por compostos e/ou processos convencionais para permitir ou reforçar a molhabilidade.
[0067] Em várias modalidades, a estrutura absorvente 32 pode possuir qualquer combinação e razão adequada de fibras. Em uma modalidade, a estrutura absorvente 32 pode incluir a partir de aproximadamente 70 ou 80% em peso a cerca de 90 ou 95% em peso de fibras absorventes e a partir de aproximadamente 5 ou 10% em peso a cerca de 20 ou 30% em peso de fibras aglutinantes. Em várias modalidades, a estrutura absorvente 32 pode incluir aproximadamente 85% em peso de fibras absorventes e aproximadamente 15% em peso de fibras aglutinantes. Em várias modalidades, a estrutura absorvente 32 pode incluir de aproximadamente 80 a cerca de 90% em peso de fibras raiom-viscose trilobadas e entre aproximadamente 10 a 20% em peso de fibras aglutinantes bicomponentes. Em várias modalidades, a estrutura absorvente 32 pode incluir 85% em peso de fibras raiom-viscose trilobadas e aproximadamente 15% em peso de fibras aglutinantes bicomponentes. Em várias modalidades, a estrutura absorvente 32 pode incluir mais de aproximadamente 70, 80, 90, 95, 97 ou 99% em peso de fibras absorventes.
[0068] Vários métodos conhecidos pelos versados na técnica podem ser usados para preparar a estrutura absorvente 32. Tais métodos podem incluir, entre outros, depósito por ar, cardagem, aplicação úmida, agulhagem, emaranhamento mecânico, emaranhamento hidráulico e qualquer outra forma conhecida e considerada adequada pelos técnicos da área. Em várias modalidades, uma trama por cardagem pode ser feita a partir de fibras descontínuas. Em tais modalidades, as fibras podem ser mais longas do que aproximadamente 20 mm, 30 mm ou 35 mm. As fibras podem ser compradas em fardos, que podem ser colocados em um apanhador a fim de separar as fibras. As fibras podem ser enviadas por meio de uma unidade de penteamento ou cardagem, que separa e alinha as fibras no sentido da máquina, para formar uma trama não tecida fibrosa genericamente orientada no sentido de máquina. Uma vez que a trama tiver sido formada, ela poderá então ser soldada por meio de um ou mais diversos métodos de soldagem, como por soldagem por ar ou soldagem de padrão. Em várias modalidades, uma trama por depósito a seco pode ser feita a partir de fibras descontínuas. Em tais modalidades, as fibras podem ter aproximadamente 20 mm de comprimento ou mais. No depósito a seco, as fibras ou mechas de fibras de um primeiro tipo (por exemplo, fibras absorventes e/ou fibras aglutinantes) podem ser alimentadas em um primeiro tambor giratório a vácuo, e as fibras ou mechas de fibras de um segundo tipo (por exemplo, fibras absorventes e/ou fibras aglutinantes) podem ser alimentadas em um segundo tambor giratório a vácuo. As fibras poderão então ser aplicadas por meio de sucção, para formar esteiras de fibras. As esteiras de fibras podem ser retiradas dos tambores a vácuo e penteadas por meio de cilindros distribuidores giratórios. Os cilindros distribuidores podem ter dentes periféricos que poderão pentear as fibras da esteira. As fibras penteadas podem ser retiradas dos cilindros distribuidores por meio de força centrífuga e colocadas em uma câmara de mistura e expansão de fibras. As fibras misturadas podem ser colocadas em uma tela com vácuo, para formar uma trama de fibras aleatórias, compreendendo o primeiro e o segundo tipos de fibras. O fluxo e a velocidade de cada fluxo independente de fibras pode ser controlado de modo a criar a quantidade desejada de cada tipo de fibra.
[0069] Em várias modalidades nas quais as fibras aglutinantes estiverem presentes, as fibras aglutinantes poderão ser ativadas para criar uma matriz tridimensional de fibras. Em tal modalidade, a ativação pode ser concluída por qualquer etapa de aquecimento adequada, inclusive, entre outros, aquecimento por convecção, aquecimento por ar, fluxo superaquecido, aquecimento por micro-ondas, aquecimento radiante, aquecimento por radiofrequência e semelhantes, e combinações desses métodos. Em várias modalidades, a ativação pode ser seguida por uma etapa de arrefecimento, que pode empregar qualquer meio adequado para reduzir a temperatura da estrutura absorvente 32.
[0070] Em várias modalidades, uma cobertura pode ser fornecida conforme conhecida pelos versados na técnica. Conforme usado neste documento, o termo "cobrir" se refere aos materiais que estão em comunicação com e encobrem ou cercam superfícies, tais como, por exemplo, uma superfície externa 36 do absorvente interno 10. A cobertura pode ser benéfica para assegurar que as fibras do absorvente interno 10 não entrarão em contato direto com as paredes internas da cavidade vaginal da mulher. Adicionalmente, a cobertura pode reduzir a capacidade das porções (por exemplo, fibras e semelhantes) de separarem-se do absorvente interno 10 e permanecerem na cavidade vaginal da mulher mediante a remoção do absorvente interno 10 da mesma. Em várias modalidades, a cobertura pode ser uma cobertura permeável a fluidos. “Permeável a fluidos” significa que os fluidos corporais poderão passar através da cobertura. A cobertura pode ser hidrofóbica ou hidrofílica. Em várias modalidades nas quais a cobertura é hidrofóbica, a cobertura pode ser tratada com um surfactante ou outro material que a torne hidrofílica.
[0071] Em várias modalidades, a cobertura pode ser formada a partir de materiais não tecidos ou de películas perfuradas. Os materiais não tecidos podem incluir, entre outros, materiais como fibras naturais, fibras sintéticas ou misturas de fibras naturais e sintéticas. As fibras naturais podem incluir, mas não estão limitadas a, rayon, algodão, polpa de madeira, linho e cânhamo. As fibras sintéticas podem incluir, entre outros, fibras como as de poliéster, poliolefina, náilon, polipropileno, polietileno, poliacrílico, poliacetato de vinila, poliacrilato, acetato de celulose ou fibras bicomponentes, tais como fibras de polietileno e polipropileno bicomponentes. A cobertura pode ser feita a partir diversas técnicas adequadas, por exemplo, termossoldagem, cardagem, hidroemaranhamento, soldagem térmica e soldagem por resina. Em várias modalidades, a cobertura pode ser feita de um material liso calandrado de 12 g/m2 feito a partir de bicomponentes, com bainha de poliéster e núcleo de polietileno, com fibras como Sawabond 4189, disponível na Sandler AG, de Schwarzenbach, Alemanha. Em várias modalidades, a cobertura pode ser formada a partir de uma película termoplástica perfurada, com espessura bi ou tridimensional. Em várias modalidades, a cobertura pode ser alvejada. Em várias modalidades, a cobertura pode ser colorida.
[0072] Em várias modalidades, a estrutura absorvente 32 pode ser ligada a um elemento de remoção 16. A elemento de remoção 16 pode ser ligado à estrutura absorvente 32 em qualquer forma adequada conforme conhecida pelos versados na técnica. Um nó 18 pode ser formado próximo das extremidades livres do elemento de remoção 16 para garantir que o elemento de remoção 16 não se separe da estrutura absorvente 32. O nó 18 também poderá servir para impedir o esgarçamento do elemento de remoção 16 e para proporcionar um local ou um ponto onde a mulher poderá puxar o elemento de remoção 16 quando estiver pronta para remover o absorvente interno 10 da sua cavidade vaginal. O elemento de remoção 16 pode ser construído a partir de diversos tipos de fios ou fitas. O fio ou a fita pode ser total ou parcialmente produzida com 100% de fibras de algodão e/ou outros materiais. O elemento de remoção 16 pode ter qualquer comprimento adequado e/ou o elemento de remoção 16 pode ser tingido e/ou tratado com agentes impermeabilizantes, como cera, antes de ser ligado à estrutura absorvente 32.
[0073] A estrutura absorvente 32 pode ser enrolada, empilhada, dobrada ou manipulada em uma peça inacabada de absorvente interno 30 antes de realizar a compressão da peça inacabada de absorvente interno 30 em uma compressa 12. A FIG. 3A é uma ilustração de uma visão em perspectiva de um exemplo de uma peça inacabada de absorvente interno enrolada 30, como uma peça inacabada de absorvente interno radialmente enrolada 30. A FIG. 3B é uma ilustração de uma visão em perspectiva de um exemplo de uma peça inacabada de absorvente interno dobrada 30. Deve-se entender que as configurações radialmente enroladas e dobradas são ilustrativas sendo possível existir configurações adicionais de peças inacabadas de absorvente interno 30 e compressas 12. Por exemplo, absorventes menstruais internos adequados incluem peças inacabadas de absorvente interno e compressas em forma de “taça” como os descritos na publicação n° 2008/0287902 de Edgett, e U.S. 2.330.257 de Bailey; peças inacabadas de absorvente interno e compressas “sanfona” ou “dobrados em W” como os descritos em U.S. 6.837.882 de Agyapong; peças inacabadas de absorvente interno e compressas “enrolados de forma radial” como os descritos em U.S. 6.310.269 de Friese; peças inacabadas de absorvente interno e compressas do tipo “salsicha” ou “chumaço” como os descritos em U.S. 2.464.310 de Harwood; peças inacabadas de absorvente interno e compressas “dobrados em M” como os descritos em U.S. 6.039.716 de Jessup; peças inacabadas de absorvente interno e compressas “empilhados” como os descritos em U.S. 2008/0132868 de Jorgensen; ou peças inacabadas de absorvente interno e compressas do tipo “bolsa” como os descritos em U.S. 3.815.601 de Schaefer.
[0074] Um método adequado para produzir peças inacabadas de absorvente interno e compressas “enrolados radialmente” está divulgado em U.S. 4.816.100 de Friese. Métodos adequados para produzir peças inacabadas de absorvente interno e compressas no formato “dobrado em W” estão divulgados em U.S. 6.740.070 de Agyapong; U.S. 7.677.189 de Kondo; e U.S. 2010/0114054 de Mueller. Um método adequado para produzir peças inacabadas de absorvente interno e compressas em formato de “taça” e “empilhados” está divulgado em U.S. 2008/0132868 de Jorgensen.
[0075] Em várias modalidades, a peça inacabada de absorvente interno 30 pode ser comprimida em uma compressa 12. A peça inacabada de absorvente interno 30 poderá ser comprimida com qualquer compressão adequada. Por exemplo, a peça inacabada de absorvente interno 30 pode ser comprimida até pelo menos aproximadamente 25%, 50% ou 75% das dimensões iniciais. Por exemplo, uma peça inacabada de absorvente interno 30 pode ser reduzida em diâmetro até aproximadamente ^ do diâmetro original. A configuração transversal lateral do absorvente interno resultante 10 pode ser circular, oval, retangular, hexagonal ou de qualquer outro formato adequado.
[0076] Com referência às FIGs. 1A - 1C, após a compressão da peça inacabada de absorvente interno 30 para formar a compressa 12, a compressa 12 e o absorvente interno resultante 10 podem ter pelo menos um canal linear 40 e pelo menos um canal não linear 50. Sem ater-se à teoria, um absorvente que não tem qualquer tipo de canal e, portanto, um absorvente com uma superfície externa lisa, pode ter dificuldade na absorção de fluidos corporais rápido o suficiente, já que o fluido corporal pode simplesmente escorrer pela superfície lisa do absorvente interno e vazar do corpo do usuário do absorvente interno. Fornecer um absorvente interno com um canal linear 40 e um canal não linear 50 pode fornecer força colunar e pode criar um área de espaço vazio que está abaixo da superfície externa 36 do absorvente interno 10 e dentro da qual o fluido corporal pode acumular-se e ser absorvido pelo absorvente interno 10 ao invés de simplesmente escorrer por uma superfície externa lisa de um absorvente interno e vazar do corpo do usuário do absorvente interno.
[0077] Com referência às FIGs. 1A - 1C, e 4, um canal linear 40 é um canal reto que pode estender-se na direção longitudinal (Y) do absorvente interno 10. O canal linear 40 tem uma dimensão uniforme na direção circunferencial (X) da superfície externa 36 do absorvente interno 10 e, com referência às FIGs. 5A - 5L, uma seção transversal lateral uniforme na direção de profundidade radial (Z) conforme o canal linear 40 se estende na direção longitudinal (Y) do absorvente interno 10. Em várias modalidades, tais como, por exemplo, conforme ilustrado nas FIGs. 1A - 1C, um canal linear 40 pode estender-se pelo comprimento total 24 do absorvente interno da extremidade de inserção 20 até a extremidade de remoção 22.
[0078] Em várias modalidades, um canal linear 40 pode ser definido por um par de bordas opostas da superfície externa 42 e um par de paredes laterais opostas do canal 44. Cada uma das paredes laterais do canal 44 pode estender-se de cada uma das bordas da superfície externa 42, respectivamente, em direção ao eixo longitudinal 26 do absorvente interno 10. As paredes laterais do canal 44 podem estender-se por qualquer profundidade dentro do absorvente interno 10 conforme desejado. As paredes laterais do canal 44 podem juntar-se em uma superfície interna 46 do canal linear 40 em que a superfície interna 46 define a parte inferior do canal linear 40. A superfície interna 46 do canal linear 40 forma uma porção do exterior do absorvente interno 10, entretanto, a superfície interna 46 do canal linear 40 está a uma profundidade abaixo da superfície externa 36 do absorvente interno 10. Em várias modalidades, a profundidade do canal linear 40, conforme medido da superfície externa 36 até a superfície interna 46, pode ser de aproximadamente 0,1, 0,2, 0,4, 0,6, 0,8, 1, 1,2, 1,4, 1,6, 1,8 ou 2 mm a 2,2, 2,4, 2,6, 2,8 ou 3 mm. O canal linear 40 também pode ter uma dimensão de largura 48 conforme medida como a distância entre o par de bordas opostas da superfície externa 42. Em várias modalidades, a dimensão de largura 48 do canal linear 40 pode ser de aproximadamente 0,1, 0,2, 0,4, 0,6, 0,8, 1, 1,2 ou 1,4 mm a 1,6, 1,8, ou 2 mm.
[0079] A superfície interna 46 do canal linear 40 pode ter qualquer formato e configuração conforme desejado. Por exemplo, com referência às FIGs. 5A - 5L, a superfície interna 46 do canal linear 40 pode formar um ângulo acentuado entre as duas paredes laterais do canal 44, tal como, por exemplo, em uma configuração em V (FIGs. 5A e 5H), pode formar uma configuração de curva arredondada entre as duas paredes laterais do canal 44, tal como, por exemplo, em uma configuração em V arredondada (FIGs. 5B, 5G, e 5L), pode ter um formato arqueado e uma largura maior na direção circunferencial (X) do absorvente interno do que uma configuração em V arredondada, tal como, por exemplo, uma configuração em U (FIGs. 5C e 5K), pode possuir uma superfície interna plana 46 enquanto pelo menos uma das paredes laterais 44 permanece em um ângulo em relação ao eixo longitudinal 26 do absorvente interno 10, tal como, por exemplo, como pode ser observado nas FIGs. 5D, 5E, 5F, 5I, e 5J. Deve-se compreender que esses são exemplos não limitativos da configuração da superfície interna 46 e outras configurações são possíveis conforme considerado adequado por alguém de competência comum na técnica.
[0080] Com referência às FIGs. 1A - 1C, e 4, um canal não linear 50 pode estender-se por pelo menos uma porção da direção longitudinal (Y) do absorvente interno 10. Em várias modalidades, tal como ilustrado na FIG. 1A, um canal não linear 50 pode estender-se pelo comprimento total do absorvente interno 24 da extremidade de inserção 20 até a extremidade de remoção 22. Em várias modalidades, tal como ilustrado na FIG. 1B, um canal não linear 50 pode estender-se por uma porção do comprimento do absorvente interno 24. Por exemplo, conforme ilustrado na FIG. 1B, um canal não linear 50 pode estender-se da extremidade de inserção 20 até aproximadamente o meio do comprimento 24 do absorvente interno 10. Em várias modalidades nas quais um canal não linear 50 estende-se apenas por uma porção do comprimento 24 do absorvente interno 10, um canal não linear 50 pode estender-se da extremidade de inserção 20 até o meio do comprimento de 24 do absorvente interno 10, da extremidade de remoção 22 até o meio do comprimento de 24 do absorvente interno 10, ou pode estar presente no terço médio do absorvente interno 10 sem estender-se até a extremidade de inserção 20 ou extremidade de remoção 22. Em várias modalidades nas quais um canal não linear 50 estende-se apenas por uma porção do comprimento 24 do absorvente interno 10, o absorvente interno 10 pode ter vários canais não lineares 50 presentes em uma região comum do absorvente interno 10 tais como, por exemplo, um absorvente 10 pode ter um primeiro canal não linear 50 em uma relação espaçada na direção longitudinal (Y) de um segundo canal não linear 50. Por exemplo, conforme ilustrado na FIG. 1C, um absorvente interno 10 pode ter um primeiro canal não linear 50 presente na extremidade de inserção 20 e estendendo-se na direção longitudinal (Y) em direção ao meio do comprimento de 24 do absorvente interno 10 e um segundo canal não linear 50 presente na extremidade de remoção 22 do absorvente interno e estendendo-se em direção ao meio do comprimento 24 do absorvente interno 10 em que o primeiro canal não linear 50 e o segundo canal não linear 50 estão presentes no mesmo plano longitudinal do absorvente interno 10 e separados um do outro por uma distância na direção longitudinal (Y).
[0081] Com referência às FIGs. 1A - 1C, e 4, em várias modalidades, um canal não linear 50 pode ser definido por um par de bordas opostas da superfície externa 52 e um par de paredes laterais opostas do canal 54. Cada uma das paredes laterais do canal 54 pode estender-se de cada uma das bordas da superfície externa 52, respectivamente, em direção ao eixo longitudinal 26 do absorvente interno 10. Em várias modalidades, um canal não linear 50 pode ondular na direção de profundidade radial (Z) conforme o canal não linear 50 estende-se por pelo menos uma porção da direção longitudinal (Y) do absorvente interno 10. Em várias modalidades, um canal não linear 50 pode ondular na direção circunferencial (X) conforme o canal não linear 50 estende-se por pelo menos uma porção da direção longitudinal (Y) do absorvente interno 10. Em várias modalidades, um canal não linear 50 pode ondular na direção de profundidade radial (Z) bem como na direção circunferencial (X) conforme o canal não linear 50 estende-se por pelo menos uma porção da direção longitudinal (Y) do absorvente interno 10.
[0082] Em várias modalidades, uma largura entre as bordas da superfície do canal 52 de um canal não linear 50, medida na superfície externa 36 do absorvente interno 10, pode ser uniforme por pelo menos uma porção do canal não linear 50. Em várias modalidades, uma largura entre as bordas da superfície do canal 52 de um canal não linear 50, medida na superfície externa 36 do absorvente interno 10, pode ser uniforme por toda a extensão do canal não linear 50. Em várias modalidades, uma largura entre as bordas da superfície do canal 52 de um canal não linear 50, medida na superfície externa 36 do absorvente interno 10, pode variar por pelo menos uma porção do canal não linear 50. Em várias modalidades, uma largura entre as bordas da superfície do canal 52 de um canal não linear 50, medida na superfície externa 36 do absorvente interno 10, pode variar ao longo da extensão do canal não linear 50.
[0083] Com referência à FIG. 6, em várias modalidades, um canal não linear 50 pode ser definido por um ondulação na direção da profundidade radial (Z) conforme o canal não linear 50 estende-se por pelo menos uma porção da direção longitudinal (Y) do absorvente interno 10. As paredes laterais 54 do canal não linear 50 podem juntar-se em uma superfície interna em que superfície interna define a parte inferior do canal não linear 50. A ondulação na direção de profundidade radial (Z) pode resultar em uma porção da superfície interna, tal como primeira porção 64, definindo uma crista 80 e uma porção da superfície interna, tal como uma segunda porção 76, definindo uma depressão 82. Em várias modalidades, um canal não linear 50 pode ter pelo menos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ou 10 cristas 80 e pode ter pelo menos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ou 10 depressões 82. Em uma modalidade, um canal não linear 50 pode ter pelo menos 2 cristas 80 e 1 depressão 82. Em uma modalidade, um canal não linear 50 pode ter pelo menos 1 crista 80 e 2 depressões 82. O canal não linear 50, portanto, pode ter uma dimensão de profundidade variável abaixo da superfície externa 36 do absorvente interno 10. A dimensão de profundidade variável abaixo da superfície externa 36 do absorvente interno 10 pode resultar em depressões 82 onde fluido corporal pode acumular-se enquanto aguarda a absorção pelo absorvente interno 10 e as cristas 80 podem impedir que o fluido corporal escorra para fora das depressões 82 na direção longitudinal (Y) do absorvente interno 10. Em várias modalidades, o canal não linear 50 pode ter um padrão de cristas 80 e depressões 82 em que as cristas 80 tenham uma primeira dimensão de profundidade 84 abaixo da superfície externa 36 do absorvente interno 10 e as depressões 82 tenham uma segunda dimensão de profundidade 86 abaixo da superfície externa 36 do absorvente interno 10. A primeira dimensão de profundidade 84 é diferente da segunda dimensão de profundidade 86. Em várias modalidades, a primeira dimensão de profundidade 84 de uma crista 80, conforme medida no ponto médio da crista 80, do canal não linear 50 é de aproximadamente 0,25, 0,3, 0,35 ou 0,4 mm a 0,45, 0,5, 0,55, 0,6, 0,65, 0,7, ou 0,75 mm. Em várias modalidades, a segunda dimensão de profundidade 86 de uma depressão 82, conforme medida no ponto médio da depressão 82, do canal não linear 50 é de cerca de 0,8, 0,85, 0,9, 0,95, ou 1,0 mm a cerca de 1,05, 1,1, 1,15, 1,2, 1,25, 1,3, ou 1,35 mm. A primeira dimensão de profundidade 84 e a segunda dimensão de profundidade 86 são medidas no meio das respectivas cristas 80 e depressões 82 e da superfície externa 36 do absorvente interno 10 até a respectiva primeira porção 64 da superfície interna e a segunda porção 76 da superfície interna. Em várias modalidades, as depressões 82 do canal não linear 50 podem ser separadas umas das outras por uma distância 88 de menos de cerca de 8, 7,6, 7, 6,6, 6, 5,6, ou 5 mm. Em várias modalidades, como o canal não linear 50 ondula na direção de profundidade radial (Z), a largura entre as bordas da superfície do canal 52, conforme medida na superfície externa 36 do absorvente interno 10, pode ser uniforme. Em várias modalidades, como o canal não linear 50 ondula na direção de profundidade radial (Z), a largura entre as bordas da superfície do canal 52, conforme medida na superfície externa 36 do absorvente interno 10, pode ser variada. Em várias modalidades, a largura entre as bordas da superfície do canal 52, conforme medida na superfície externa 36 do absorvente interno 10, pode ser de aproximadamente 0,35, 0,4, 0,45, 0,5, 0,55, 0,6, 0,65, 0,7, 0,75, ou 0,8 mm a 0,85, 0,9, 0,95, 1, 1,05, 1,1, 1,15, 1,2, 1,25, 1,3, 1,35, 1,4, 1,5, 1,75, 2,0, 2,5, 3,0, 3,5, 4,0, 5,0, ou 6,0 mm. A primeira porção 64 da superfície interna e a segunda porção 76 da superfície interna podem ter qualquer forma e configuração conforme desejado. Por exemplo, a primeira porção 64 da superfície interna e a segunda porção 76 da superfícies interna podem ter qualquer um dos formatos e configurações conforme descrito para a superfície interna 46 do canal linear 40, tal como descrito e ilustrado nas FIGs. 5A - 5L. Deve-se compreender que esses são exemplos não limitativos de configuração de superfícies internas e outras configurações são possíveis conforme considerado adequado por alguém de competência comum na técnica.
[0084] Em várias modalidades, com referência às FIGs. 1A - 1C, e 4, o canal não linear 50 pode ser definido por uma ondulação na direção circunferencial (X) conforme o canal não linear 50 estende-se por pelo menos uma porção da direção longitudinal (Y) do absorvente interno 10. Em várias modalidades, as ondulações na direção circunferencial (X) de um canal não linear 50 podem ser definidas pelas paredes laterais 54 do canal não linear 50 movendo-se para frente e para trás (isto é, para esquerda e para direita) na direção circunferencial (X) de maneira congruente uma com a outra. Em outras palavras, cada uma das paredes laterais 54 de um canal não linear 50 assemelha-se uma à outra (tal como pode ser observado nas FIGs. 1A - 1C, e 4). Em várias modalidades, as ondulações na direção circunferencial (X) de um canal não linear 50 podem ser definidas pelas paredes laterais 54 do canal não lineares 50 movendo-se para frente e para trás (isto é, para esquerda e para direita) na direção circunferencial (X) de maneira não congruente uma com a outra. Em outras palavras, cada uma das paredes laterais 54 de um canal não linear 50 são imagens espelhadas uma da outra. Em várias modalidades, um canal não linear 50 pode ter uma primeira porção em que as paredes laterais 54 sejam congruentes uma com a outra e pode ter uma segunda porção em que as paredes laterais 54 não sejam congruentes uma com a outra (tal como pode ser visto na FIG. 13). As ondulações na direção circunferencial (X) podem fornecer uma trajetória para frente e para trás para o fluido corporal seguir. O mudança na direção da trajetória pode retardar o movimento do fluido corporal e pode permitir que mais fluido corporal seja absorvido pelo absorvente interno 10. Como o absorvente interno 10 pode ter pelo menos um canal linear 40, um canal não linear 50 que pode ondular na direção circunferencial (X) não intercepta o canal linear 40 do absorvente interno 10.
[0085] Em várias modalidades, como o canal não linear 50 ondula na direção circunferencial (X) do absorvente interno 10, uma largura entre as bordas da superfície do canal 52, conforme medido na superfície externa 36 do absorvente interno 10, do canal não linear 50 pode ser uniforme. Em tais modalidades, uma largura entre as bordas da superfície do canal 52 do canal não linear 50, conforme medida na superfície externa 36 do absorvente interno 10, pode ser de aproximadamente 0,35, 0,4, 0,45, 0,5, 0,55, 0,6, 0,65, 0,7, 0,75, ou 0,8, mm a 0,85, 0,9, 0,95, 1, 1,05, 1,1, 1,15, 1,2, 1,25, 1,3, 1,35, 1,4, 1,5, 1,75, 2,0, 2,5, 3,0, 3,5, 4,0, 5,0, ou 6,0 mm. Em várias modalidades, como o canal não linear 50 ondula na direção circunferencial (X) do absorvente interno 10, uma largura entre as bordas da superfície do canal 52, conforme medida na superfície externa 36 do absorvente interno 10, do canal não linear 50 pode variar como está ilustrado nas FIGs. 1A - 1C, e 4. Em tais modalidades nas quais um canal não linear 50 tem uma largura variável, um canal não linear 50 pode ter uma primeira largura 62 entre as bordas da superfície do canal 52, conforme medido na superfície externa 36 do absorvente interno 10, de aproximadamente 0,35, 0,4, 0,45, 0,5, 0,55, 0,6, 0,65, 0,7, 0,75, ou 0,8, mm a 0,85, 0,9, 0,95, 1, 1,05, 1,1, 1,15, 1,2, 1,25, 1,3, 1,35, 1,4, 1,5, 1,75, 2,0, 2,5, 3,0, 3,5, 4,0, 5,0, ou 6,0 mm e o canal não linear 50 pode ter uma segunda largura 74 entre as paredes laterais do canal 54, conforme medida na superfície externa 36 do absorvente interno 10, de aproximadamente 0,35, 0,4, 0,45, 0,5, 0,55, 0,6, 0,65, 0,7, 0,75, ou 0,8, mm a 0,85, 0,9, 0,95, 1, 1,05, 1,1, 1,15, 1,2, 1,25, 1,3, 1,35, 1,4, 1,5, 1,75, 2,0, 2,5, 3,0, 3,5, 4,0, 5,0, ou 6,0 mm em que a primeira largura 62 e a segunda largura 74 não são iguais. As paredes laterais 54 do canal não linear 50 pode juntar-se em uma superfície interna que está abaixo da superfície externa 36 do absorvente interno 10 e forma a parte inferior do canal não linear 50. A superfície interna podem ter qualquer formato e configuração conforme desejado. Por exemplo, as paredes laterais 54 do canal não linear 50 podem ser perpendiculares à segunda porção do superfície interna 76 ou as paredes laterais 54 do canal não linear 50 podem ser oblíquas à segunda porção da superfície interna 76 e, por exemplo, podem ter qualquer um dos formatos e configurações conforme descrito para a superfície interna 46 do canal linear 40, tal como descrito e ilustrado nas FIGs. 5A - 5L. Deve-se compreender que esses são exemplos não limitativos de configuração de superfícies internas e outras configurações são possíveis conforme considerado adequado por alguém de competência comum na técnica.
[0086] Em várias modalidades, um canal não linear 50 pode ondular na direção circunferencial (X) bem como na direção de profundidade radial (Z) conforme o canal não linear 50 estende-se por pelo menos uma porção da direção longitudinal (Y) do absorvente interno 10. Um canal não linear 50 com ondulações tanto na direção circunferencial (X) quanto na direção de profundidade radial (Z) pode fornecer um benefício de não apenas criar uma trajetória para o fluido corporal seguir, mas também criar uma trajetória tortuosa para o fluido corporal seguir na direção longitudinal (Y) do absorvente interno 10 conforme o fluido corporal segue uma trajetória em um movimento para esquerda e para direita e um movimento para cima e para baixo. Tal trajetória tortuosa criada pelo canal não linear 50, enquanto fornece um espaço vazio para o acúmulo do fluido corporal, pode retardar o movimento do fluido corporal através do canal não linear 50 na direção longitudinal (Y) do absorvente interno 10.
[0087] Em tais modalidades nas quais o canal não linear 50 pode ondular tanto na direção circunferencial (X) quanto na direção de profundidade radial (Z), o canal não linear 50 pode ter múltiplas regiões que tenham diferentes características umas das outras. Em várias modalidades, uma região de tal canal não linear 50 também pode incluir uma crista 80 e um largura uniforme entre as bordas da superfície do canal 52, ou pode incluir uma crista 80 e uma largura variável entre as bordas da superfície do canal 52, ou pode incluir uma depressão 82 e uma largura uniforme entre as bordas da superfície do canal 52, ou pode incluir uma depressão 82 e uma largura variável entre as bordas da superfície do canal 52. Tais regiões podem estar presentes no canal não linear 50 enquanto o canal também ondula na direção circunferencial (X) conforme se estende por pelo menos uma porção da direção longitudinal (Y) do absorvente interno 10. Por exemplo, conforme ilustrado nas FIGs. 1A - 1C, 4 e 6, conforme um canal não linear 50 estende- se por pelo menos uma porção da direção longitudinal (Y) do absorvente interno 10, o canal não linear 50 pode ondular na direção circunferencial (X) e pode ter uma dimensão de profundidade variável abaixo a superfície externa 36 do absorvente interno 10, em que uma primeira porção 64 da superfície interna define uma crista 80 na direção de profundidade radial (Z) e uma segunda porção 76 da superfície interna define uma depressão 82 na direção de profundidade radial (Z). A crista 80 pode ter uma primeira dimensão de profundidade 84 abaixo da superfície externa 36 do absorvente interno 10 e a depressão 82 pode ter uma segunda dimensão de profundidade 86 abaixo da superfície externa 36 do absorvente interno 10 em que a primeira dimensão de profundidade 36 e a segunda dimensão de profundidade 38 não são iguais. Em várias modalidades, a primeira dimensão de profundidade 84 de uma crista 80, conforme medida no ponto médio da crista 80, do canal não linear 50 é de aproximadamente 0,25, 0,3, 0,35 ou 0,4 mm a 0,45, 0,5, 0,55, 0,6, 0,65, 0,7, ou 0,75 mm. Em várias modalidades, a segunda dimensão de profundidade 86 de uma depressão 82, conforme medida no ponto médio da depressão 82, do canal não linear 50 é de cerca de 0,8, 0,85, 0,9, 0,95, ou 1,0 mm a cerca de 1,05, 1,1, 1,15, 1,2, 1,25, 1,3, ou 1,35 mm. Em várias modalidades, as depressões 82 do canal não linear 50 podem ser separadas umas das outras por uma distância 88 de menos de cerca de 8, 7,6, 7, 6,6, 6, 5,6, ou 5 mm. Conforme ilustrado também nas figuras exemplificativas, o canal não linear 50 pode ter uma largura variável entre as bordas da superfície do canal 52, conforme medida na superfície externa 26 do absorvente interno 10, conforme o canal não linear ondula na direção circunferencial (X). Por exemplo, conforme ilustrado nas figuras, o canal não linear 50 pode ter uma primeira região 60 em que uma primeira largura 62 entre as bordas da superfície do canal 52, conforme medida na superfície externa 36 do absorvente interno 10, é de aproximadamente 0,35, 0,4, 0,45, 0,5, 0,55, 0,6, 0,65, 0,7, 0,75, ou 0,8, mm a 0,85, 0,9, 0,95, 1, 1,05, 1,1, 1,15, 1,2, 1,25, 1,3, 1,35, 1,4, 1,5, 1,75, 2,0, 2,5, 3,0, 3,5, 4,0, 5,0, ou 6,0 mm e o canal não linear 50 pode ter uma segunda região 70 com uma segunda largura 74 entre as bordas da superfície do canal 52, conforme medida na superfície externa 36 do absorvente interno 10, de aproximadamente 0,35, 0,4, 0,45, 0,5, 0,55, 0,6, 0,65, 0,7, 0,75, ou 0,8, mm a 0,85, 0,9, 0,95, 1, 1,05, 1,1, 1,15, 1,2, 1,25, 1,3, 1,35, 1,4, 1,5, 1,75, 2,0, 2,5, 3,0, 3,5, 4,0, 5,0, ou 6,0 mm em que a primeira largura 62 e a segunda largura 74 não são iguais. Em várias modalidades, uma primeira largura 62 de uma primeira região 60 não é igual a uma segunda largura 74 de uma segunda região 70. Em várias modalidades, uma região, tal como a segunda região 70, também pode ter uma largura variável dentro daquela região tal como ilustrado na FIG. 4.
[0088] Em várias modalidades, a primeira região 60 tem uma largura uniforme 62, conforme medida entre as bordas da superfície do canal 52, e que corresponde a uma crista 80 que possui uma primeira profundidade 84 abaixo da superfície externa 36 do absorvente interno 10. Em tais modalidades, a segunda região 70 tem uma segunda largura variável 74 dentro da segunda região 70 e a segunda largura 70 não é igual à primeiro largura 62 da primeira região 60. A segunda região 70 também corresponde a uma depressão 82 que tem uma segundo profundidade 86 abaixo da superfície externa 36 do absorvente interno 10. Em tais modalidades, o canal não linear 50 ondula tanto na direção circunferencial (X) quanto na direção de profundidade radial (Z) conforme o canal não linear 50 estende-se por pelo menos uma porção da direção longitudinal (Y) do absorvente interno 10.
[0089] Em várias modalidades, um absorvente interno 10 pode ter pelo menos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ou 10 canais lineares 40 e pelo menos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ou 10 canais não lineares 50. Em várias modalidades, um absorvente interno 10 pode ter o mesmo número de canais lineares 40 e canais não lineares 50. Em várias modalidades, um absorvente interno 10 pode ter 4 canais lineares 40 e 4 canais não lineares 50. Em várias modalidades, um absorvente interno 10 pode ter 6 canais lineares 40 e 6 canais não lineares 50. Em várias modalidades, um absorvente interno 10 pode ter 8 canais lineares 40 e 8 canais não lineares 50. Em várias modalidades, um absorvente interno 10 pode ter 10 canais lineares 40 e 10 canais não lineares 50. Em várias modalidades, o número de canais lineares 40 pode diferir desde o número de canais não lineares 50. Em várias modalidades, o(s) canal(is) linear(es) 40 e o(s) canal(is) não linear(es) 50 estão presentes em um padrão alternante no absorvente interno 10. Um canal linear 40 pode estar posicionado entre dois canais não lineares 50 e um canal não linear 50 pode estar posicionado entre dois canais lineares 40. Em várias modalidades, os canais não lineares 50 são congruentes uns com os outros de modo que o padrão de ondulação da direção circunferencial (X) de um canal não linear 50 se assemelha ao padrão de ondulação da direção circunferencial (X) de outro canal não linear 50. Dois canais não lineares 50 podem ser considerados congruentes uns com os outros quando seus padrões de ondulação da direção circunferencial (X) assemelham-se uns aos outros, entretanto, tais semelhanças não requerem que a largura entre as paredes laterais 54 de um primeiro canal não linear 50 seja idêntica à largura entre as paredes laterais 54 de um segundo canal não linear 50. A congruência entre canais não lineares 50 é determinada visualizando o padrão de ondulação (isto é, padrão para frente e para trás) na direção circunferencial (X).
[0090] Em várias modalidades, tais como modalidades nas quais um canal não linear 50 não se estenda pelo comprimento total 24 do absorvente interno 10, elementos topográficos adicionais podem ser fornecidos no absorvente interno 10 em que os elementos topográficos adicionais podem ser elevados a partir da superfície externa 36 e/ou abaixados até a superfície externa 36 do absorvente interno 10. Por exemplo, o absorvente interno 10 pode ter reentrâncias discretas, superfícies elevadas discretas, e/ou um anel elevado circunferencial nas porções do absorvente interno 10 em que um canal não linear 50 não estiver localizado.
[0091] Em várias modalidades, o absorvente interno 30 pode ser colocado dentro de um aplicador. Em várias modalidades, o absorvente interno 30 também pode conter um ou mais recursos adicionais. Por exemplo, o absorvente interno 30 pode incluir um recurso de “proteção”, como exemplificado por U.S. 6.840.927 de Hasse, U.S. 2004/0019317 de Takagi, U.S. 2.123.750 de Schulz, e semelhantes. Em algumas modalidades, o absorvente interno 30 pode incluir um formato “anatômico” conforme descrito por U.S. 5.370.633 de Villalta, um recurso de “expansão” conforme exemplificado por U.S. 7.387.622 de Pauley, um recurso de “aquisição” conforme o descrito por U.S. 2005/0256484 de Chase, um recurso de “inserção” como o descrito por U.S. 2.112.021 de Harris, um recurso de “colocação” como o descrito por U.S. 3.037.506 de Penska, ou um recurso de “remoção” como o descrito por U.S. 6.142.984 de Brown.
Método e Instrumento:
[0092] Uma peça inacabada de absorvente interno 30 pode ser submetida a uma etapa de compressão durante o processo de fabricação para formar a compressa 12 de um absorvente interno 10. Com referência à FIG. 7, uma ilustração esquemática de um método exemplificativo 100 para comprimir uma peça inacabada de absorvente interno 30 na fabricação de uma compressa 12 para um absorvente interno 10 é ilustrada. O método 100 inclui uma etapa 102 de fornecer uma peça inacabada de absorvente interno 30 a um instrumento de compressão 110. A peça inacabada de absorvente interno 30 pode ser conforme descrito neste documento e tem um diâmetro inicial antes de ser inserida no espaço de compressão 112 do instrumento de compressão 110. Para comprimir a peça inacabada de absorvente interno 30 na compressa 12, o instrumento de compressão 110 tem um conjunto de mordentes de compressão 120 e um conjunto de mordentes de penetração 130. Em várias modalidades, o instrumento de compressão 110 tem pelo menos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ou 10 mordentes de compressão 120. Em várias modalidades, os mordentes de compressão 120 são aquecidos. Em várias modalidades, o instrumento de compressão 110 tem pelo menos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ou 10 mordentes de penetração 130. Em várias modalidades, os mordentes de penetração 130 são aquecidos.
[0093] Com referência às FIGs. 8, 8A - 8L, um mordente de compressão 120 pode ter um segmento de compressão 122. O segmento de compressão 122 é aquela porção do mordente de compressão 120 que inicia a compressão da peça inacabada de absorvente interno 30 e que fica rodeada pelo material absorvente 14 da peça inacabada de absorvente interno 30 durante a compressão da peça inacabada de absorvente interno 30. O segmento de compressão 122 pode ter um par de paredes laterais opostas 124 que se juntam para formar uma superfície de compressão 126. Cada uma do par de paredes laterais opostas 124 estende-se na direção longitudinal do espaço de compressão 112 do instrumento de compressão para formar um canal, tal como um canal linear 40, na direção longitudinal (Y) de uma compressa 12 durante a compressão da peça inacabada de absorvente interno 30. O segmento de compressão 122 pode ter qualquer formato conforme desejado para produzir o formato e configuração desejados do canal linear 40. Por exemplo, em várias modalidades, um canal linear 40 com um formato e configuração tais como ilustrados na FIG. 5A pode ser considerado adequado para a compressa 12, e o absorvente interno resultante 10, e um segmento de compressão 122 pode ter o formato e configuração ilustrados na FIG. 8A. Por exemplo, em várias modalidades, um canal linear 40 com um formato e configuração tais como ilustrados nas FIGs. 5B - 5L pode ser considerado adequado para a compressa 12, e o absorvente interno resultante 10, e um segmento de compressão 122 pode ter o formato e configuração tais como ilustrados nas FIGs. 8B - 8L, respectivamente, (isto é, o segmento de compressão 122 da FIG. 8B pode produzir o canal da FIG. 5B, o segmento de compressão 122 da FIG. 8C pode produzir o canal da FIG. 5C, o segmento de compressão 122 da FIG. 8D pode produzir o canal da FIG. 5D, o segmento de compressão 122 da FIG. 8E pode produzir o canal da FIG. 5E, o segmento de compressão 122 da FIG. 8F pode produzir o canal da FIG. 5F, o segmento de compressão 122 da FIG. 8G pode produzir o canal da FIG. 5G, o segmento de compressão 122 da FIG. 8H pode produzir o canal da FIG. 5H, o segmento de compressão 122 da FIG. 8I pode produzir o canal da FIG. 5I, o segmento de compressão 122 da FIG. 8J pode produzir o canal da FIG. 5J, o segmento de compressão 122 da FIG. 8K pode produzir o canal da FIG. 5K, e o segmento de compressão 122 da FIG. 8L pode produzir o canal da FIG. 5L.
[0094] A pluralidade de segmentos de compressão 122 dos respectivos mordentes de compressão 120 guia o posicionamento concêntrico da peça inacabada de absorvente interno 30 até o espaço de compressão 112 do instrumento de compressão 110. Já que os segmentos de compressão 122 guiarão a peça inacabada de absorvente interno 30 até o espaço de compressão 112, os segmentos de compressão 122 não devem inibir o movimento da peça inacabada de absorvente interno 30 até o espaço de compressão 112 do instrumento de compressão 110 e os segmentos de compressão 122 podem ser projetados para ter um formato e configuração que podem reduzir o atrito entre a peça inacabada de absorvente interno 30 e os segmentos de compressão 122.
[0095] A pluralidade de segmentos de compressão 122 das respectivos mordentes de compressão 120 também são usados para guiar o posicionamento concêntrico da compressa 12 para fora do instrumento de compressão 110 durante a etapa de ejeção da compressa 12 do instrumento de compressão 110. Já que o segmento de compressão 122 orientará a compressa 12 durante a ejeção da compressa 12 do instrumento de compressão 110, o segmento de compressão 122 não deve inibir o movimento da compressa 12 do instrumento de compressão 110. Assim, o segmento de compressão 122 pode ser projetado para ter um formato e configuração que podem reduzir o atrito entre a compressa 12 e o segmento de compressão 122.
[0096] Durante a inserção de uma peça inacabada de absorvente interno 30 no espaço de compressão 112 e ejeção da compressa 12 do espaço de compressão 112, portanto, os segmentos de compressão 122 dos mordentes de compressão 120 estão em contato com a peça inacabada de absorvente interno 30 ou compressa 12, respectivamente, para fornecer posicionamento concêntrico em relação ao eixo longitudinal 114 do instrumento de compressão 110.
[0097] Com referência às FIGs. 8, 8A - 8L, para reduzir o atrito entre a peça inacabada de absorvente interno 30 ou compressa 12 e o segmento de compressão 122, o segmento de compressão 122 pode ser projetado de modo que pelo menos uma das paredes laterais 124 fique oblíquas a um plano radial 128 direcionado para fora do eixo longitudinal 114 do espaço de compressão 112 do instrumento de compressão 110. Um plano radial 128 estende-se para fora do eixo longitudinal 114 e contém o eixo longitudinal 114 do espaço de compressão 112 do instrumento de compressão 110. Uma superfície de compressão 126 tem duas bordas de compressão 118 que são paralelas ao eixo longitudinal 114 do instrumento de compressão 110. As duas paredes laterais 124 juntam-se com a superfície de compressão 126 em uma borda de compressão correspondente 118 para formar o segmento de compressão 122 do mordente de compressão 120 para formar um canal linear de formato correspondente 40.
[0098] A superfície de compressão 126 pode ter qualquer largura e contorno adequados para formar a superfície interna de formato desejado 46 que define a parte inferior do canal linear 40. Com referência às FIGs. 5B, 5C, 5G, 5K, e 5L o contorno do canal linear 40 da superfície interna 46 é formado por uma superfície de compressão de formato arqueado 126, e nas FIGs. 5D, 5E, 5F, 5I, e 5J, o contorno do canal linear 40 da superfície interna 46 é formado por uma superfície de compressão plana 126.
[0099] As bordas de compressão 118 da superfície de compressão 126 podem ser coincidentes uma com a outra para formar uma superfície de compressão 126 tal como no formato de canal das FIGs. 5A e 5H, ou as bordas de compressão 118 podem ser separadas por qualquer distância adequada uma da outra para formar uma superfície de compressão plana, arqueada, ou contornada 126 para formar uma superfície interna correspondente 46 do canal linear 40.
[00100] As paredes laterais 124 podem ter qualquer contorno adequado incluindo plano ou arqueado para formar uma parede lateral 44 do canal linear de formato correspondente 40. Cada segmento de compressão 122 do mordente de compressão 120 tem um par de paredes laterais 124 que têm uma superfície de engate (isto é, aquela parte da parede lateral 124 que contatará a peça inacabada de absorvente interno 30), da qual pelo menos uma porção define uma parede lateral plana. Uma parede lateral plana é tangente à superfície da respectiva parede lateral 124 e contém a borda de compressão correspondente 118 da superfície de compressão 126 que contata a respectiva parede lateral 124. Um plano transversal lateral é ortogonal ao eixo longitudinal 114 do espaço de compressão 112 e contém um ângulo agudo 140 definido entre o plano radial 128 e um primeiro plano de parede lateral 182, e um ângulo agudo 142 definido entre o plano radial 128 e um segundo plano de parede lateral 184, e um ângulo correspondente total 144 é definido entre o primeiro plano de parede lateral 182 e o segundo plano de parede lateral 184.
[00101] Pelo menos uma das paredes laterais 124 do segmento de compressão 122 é oblíquo ao plano radial 128 dirigida para fora do eixo longitudinal do espaço de compressão 122. Com referência às FIGs. 8 e 8A - 8L, o segmento de compressão 122 tem uma primeira parede lateral 124 com um ângulo agudo 140 em relação ao plano radial 128 de aproximadamente 0, 5, 10, 15, 35, ou 40 graus a 45, 50, 55, 60, 65, 70, 80, ou 89 graus e a segunda parede lateral 124 tem um ângulo agudo 142 em relação ao plano radial de aproximadamente 0, 5, 10, 15, 35, ou 40 graus a 45, 50, 55, 60, 65, 70, 80, ou 89 graus. Um ângulo total 144 entre os dois planos de parede lateral opostos, 182 e 184, das paredes laterais 124 pode ser de aproximadamente 10, 20, 30, 35 ou 40 a 45, 60, 70, 80, 90, 120, 150, ou 178 graus.
[00102] Para formar um canal não linear, tal como o canal não linear 50, na peça inacabada de absorvente interno 30, o instrumento de compressão pode ter mordentes de penetração 130. Um mordente de penetração 130 pode ter uma superfície de base 134 com múltiplos segmentos de penetração 132 estendendo-se para fora da superfície de base 134. Os segmentos de penetração 132 podem ter de qualquer formato, tamanho, ou configuração considerada adequada. Em várias modalidades, o mordente de penetração 130 pode ter pelo menos 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 20, 30, ou 35 segmentos de penetração 132 estendendo-se da superfície de base 134. Com referência às FIGs. 9A - 9D, uma modalidade exemplificativa de um mordente de penetração 130 é ilustrada. A FIG. 9A ilustra uma visão em perspectiva de um mordente de penetração 130, a FIG. 9B é uma visão de baixo para cima do mordente de penetração 130 da FIG. 9A, a FIG. 9C é uma visão lateral do mordente de penetração 130 da FIG. 9A, de modo que as superfícies de penetração 172 dos segmentos de penetração 132 fiquem visíveis para o visualizador, e a FIG. 9D é uma visão aproximada de uma porção do mordente de penetração 130 da FIG. 9C. Em várias modalidades, o mordente de penetração 130 pode ter uma direção longitudinal (Y) tal que se estenda na direção longitudinal do espaço de compressão 112 do instrumento de compressão 110. O mordente de penetração 130 tem ainda uma direção lateral (X). A superfície de base 134 pode ter uma dimensão de largura 150, conforme medido na direção lateral (X), de aproximadamente 1,6 ou 1,7 mm a 1,8, 1,9, 2,0, 2,2, 2,4, 2,6, 2,8, 3,0, 3,5, 4,0, 4,5, 5,0, 5,5, ou 6,0 mm. Os segmentos de penetração 132 podem estender-se da superfície de base 134 do mordente de penetração 130 por qualquer distância 158 considerada adequada de modo que os segmentos de penetração possam penetrar na peça inacabada de absorvente interno 30 durante a compressão da peça inacabada de absorvente interno 30. Em várias modalidades, os segmentos de penetração 132 podem estender-se por uma distância 158 da superfície de base, conforme medido da superfície de base 134 até o ponto mais externo do segmento de penetração 132, de aproximadamente 0,6, 0,8, 1,0, 1,2, 1,4, 1,45, 1,5, 1,55, 1,6, ou 1,65 mm a 1,7, 1,75, 1,8, 1,85, 1,9, 1,95, 2,05, 2,25, 2,45, 2,55, 2,65, ou 2,75 mm.
[00103] Já que o mordente de penetração 130 pode ter vários segmentos de penetração 132 estendendo-se exteriormente da superfície de base 134, os segmentos de penetração 132 podem estar em uma relação espaçada uns dos outros. Em várias modalidades, a distância 166 de um segmento de penetração 132 até o próximo segmento de penetração sucessivo pode ser de aproximadamente 0,2, 0,4, 0,6, 0,8, 1, 1,2, 1,4, 1,6, 1,8, 2, 2,6, 3, 3,6, ou 4 mm a 4,6, 5, 5,6, 6, 6,6, 7, 7,6, ou 8 mm. Em várias modalidades, os segmentos de penetração 132 podem ser uniformemente espaçados uns dos outros, tal como ilustrado nas FIGs. 9A - 9D. Em várias modalidades, os segmentos de penetração 132 podem variar em seu espaçamento, tal como ilustrado nas FIGs. 10 e 10A. A FIG. 10 fornece uma visão lateral de uma modalidade exemplificativa de um mordente de penetração 130 com múltiplos segmentos de penetração 132 estendendo-se para fora da superfície de base 134 e a FIG. 10A fornece uma visão de baixo para cima do mordente de penetração 130 da FIG. 10. Conforme ilustrado nas FIGs. 10 e 10A, os segmentos de penetração 132 estão no formato de cones concêntricos e estão espaçados uns dos outros por uma distância variável.
[00104] Um segmento de penetração 132 pode ter uma dimensão de comprimento 160 e uma dimensão de largura mais ampla 162. A dimensão de comprimento 160 pode ser medida na direção longitudinal (Y) do mordente de penetração 130 e a dimensão de largura mais ampla 162 pode ser medida na direção lateral (X) do mordente de penetração 130. Em várias modalidades, a dimensão de comprimento 160 do segmento de penetração 132 pode ser de aproximadamente 1,5, 1,6, 1,7, 1,8, 1,9, 2, 2,2, 2,4, 2,6, 2,8, 3, 3,2, 3,4, 3,6, 3,8, ou 4 mm a 4,2, 4,4, 4,6, 4,8, 5, 5,2, 5,4, 5,6, 5,8, 6, 6,2, 6,4, 6,6, 6,8, 7, 7,2, 7,4, 7,6, 7,8 ou 8 mm. Por exemplo, a dimensão de comprimento 160 do segmento de penetração 132 ilustrada na FIG. 9D pode ser medida entre as pontas opostas 138 do segmento de penetração 132. Em várias modalidades, o segmento de penetração 132 pode ter uma dimensão de largura mais ampla 162. Tal dimensão de largura mais ampla 162 pode ser medida na largura mais ampla do segmento de penetração 132 na direção lateral (X) do mordente de penetração 130. Em várias modalidades, a dimensão de largura mais ampla 162 do segmento de penetração pode ser de aproximadamente 1, 1,2, ou 1,4 mm a 1,6, 1,7, 1,8, 2,0, 2,2, 2,4, 2,6, 2,8, 3,0, 3,5, 4,0, 4,5, 5,0, 5,5, ou 6,0 mm.
[00105] O segmento de penetração 132 tem um par de paredes laterais opostas 170 que se estendem para longe da superfície de base 134 e juntam-se para formar uma superfície de penetração 172. Em várias modalidades, o segmento de penetração 132 pode ser fornecido em diversos formatos e configurações. Em várias modalidades, o segmento de penetração 132 pode ser fornecido em formatos como um oval, cone, triângulo, diamante, círculo, ou til. Em várias modalidades, um segmento de penetração 132 pode ter uma dimensão de largura variável 174 entre o par de paredes laterais opostas 170 na direção lateral (X) já que o segmento de penetração 132 estende-se na direção longitudinal (Y) do mordente de penetração 130. A dimensão de largura variável 174 do segmento de penetração 132 é, portanto, uma medida entre as paredes laterais 170 do segmento de penetração 132 enquanto a dimensão de largura mais ampla 162 é uma medida da largura total do segmento de penetração 132 na direção lateral (X) do mordente de penetração 130. Por exemplo, conforme ilustrado nas FIGs. 9A - 9D, o segmento de penetração 132 tem o formato de um til. Conforme ilustrado, a dimensão de largura mais ampla 162 do segmento de penetração 132 é substancialmente semelhante ao dimensão de largura total 150 da superfície de base 134, entretanto, o segmento de penetração real 132, como um til, tem uma dimensão de largura variável 174 entre as paredes laterais opostas 170 na direção lateral (X) conforme o til estende-se na direção longitudinal (Y) do mordente de penetração 130. Em várias modalidades, a dimensão de largura variável 174 do segmento de penetração 132 pode ser de aproximadamente 0,3, 0,35, 0,4, 0,45, 0,5, 0,55 ou 0,6 mm a 0,65, 0,7, 0,75, 0,8, 0,85, 0,9, 0,95, 1, 1,05, 1,1, 1,15, 1,2, 1,25, 1,3, 1,35, ou 1,4 mm.
[00106] Em várias modalidades, os segmentos de penetração 132 podem ser fornecidos em um padrão de segmentos de penetração 132. Em várias modalidades, o padrão pode ter um único estilo e configuração de segmento de penetração 132 tal como ilustrado nas FIGs. 9A - 9D. Em várias modalidades, o padrão pode ter pelo menos dois estilos de segmentos de penetração 132, tais como os segmentos de penetração 132A e 132B ilustrados nas FIGs. 11, 11A, e 12. O padrão de segmentos de penetração pode ser fornecido em um padrão repetitivo em que uma distância 164 de um padrão ao próximo padrão pode ser de aproximadamente 2, 2,5, 3, 3,5, 4, 4,5, 5, 5,5, 6, 7, 7,5, ou 8 mm a 8,5, 9, 9,5, ou 10 mm. Conforme ilustrado nas FIGs. 11 e 11A, o padrão pode ser um padrão repetitivo de segmentos de penetração, 132A e 132B, no estilo de um til e cone concêntrico, respectivamente. Conforme ilustrado na FIG. 12, o padrão pode ser um padrão repetitivo dos segmentos de penetração, 132A e 132B, de um til e cilindro circular. Em várias modalidades, os segmentos de penetração 132 em um mordente de penetração podem ser de pelo menos dois estilos diferentes em que cada estilo é juntado em grupos para fornecer um absorvente interno 10 com um canal não linear 50 em que porções diferentes do canal não linear 50 têm diferentes padrões. Com referência à FIG. 13, um absorvente interno 10 pode ter um canal não linear 50 no qual uma primeira porção de um canal não linear 50 tem um padrão em círculos ligados e uma segunda porção do canal não linear 50 é um padrão em til.
[00107] Em várias modalidades, os segmentos de penetração 132 podem estender-se por pelo menos uma porção da direção longitudinal (Y) do mordente de penetração 130. Em várias modalidades, os segmentos de penetração 132 pode estender-se pelo comprimento total do mordente de penetração 130 na direção longitudinal (Y). Em várias modalidades, os segmentos de penetração 132 podem estender-se por uma porção do comprimento total do mordente de penetração 130 na direção longitudinal (Y). Por exemplo, os segmentos de penetração 132 podem ser posicionados ao longo do comprimento do mordente de penetração 130 na direção longitudinal (Y) de modo que o absorvente interno resultante 10 pode ter um canal não linear 50 que pode estender-se da extremidade de inserção 20 a aproximadamente o meio do comprimento do absorvente interno 24 do absorvente interno 10. Em várias modalidades, os segmentos de penetração 132 podem ser posicionados ao longo do comprimento do mordente de penetração 130 na direção longitudinal (Y) de modo que o absorvente interno resultante 10 possa ter um canal não linear 50 que se estenda apenas por uma porção do comprimento do absorvente interno 24 do absorvente interno 10 tal como um canal não linear 50 que se estende da extremidade de inserção 20 até o meio do comprimento do absorvente interno 24 do absorvente interno 10, da extremidade de remoção 22 até o meio do comprimento do absorvente interno 24 do absorvente interno 10, ou pode estar presente no terço médio do absorvente interno 10 sem estender-se até a extremidade de inserção 20 ou a extremidade de remoção 22. Em várias modalidades, os segmentos de penetração 132 podem ser posicionados ao longo do comprimento do mordente de penetração 130 na direção longitudinal (Y) de modo que o absorvente interno resultante 10 possa ter múltiplos canais não lineares 50 presentes em uma região comum do absorvente interno 10 tais como, por exemplo, um absorvente interno 10 pode ter um primeiro canal não linear 50 em uma relação espaçada na direção longitudinal (Y) de um segundo canal não linear 50. Por exemplo, um absorvente interno 10 pode ter um primeiro canal não linear 50 presente na extremidade de inserção 20 e estendendo-se na direção longitudinal (Y) em direção ao meio do comprimento do absorvente interno 24 do absorvente interno 10 e um segundo canal não linear 50 presente na extremidade de remoção 22 do absorvente interno e estendendo-se em direção ao meio do comprimento do absorvente interno 24 do absorvente interno 10 em que o primeiro canal não linear 50 e o segundo canal não linear 50 estão presentes no mesmo plano longitudinal do absorvente interno 10 e separados uns dos outros por uma distância na direção longitudinal (Y).
[00108] Um exemplo de uma modalidade de um mordente de penetração 130 está ilustrado nas FIGs. 9A - 9D. No exemplo ilustrado nas FIGs. 9A - 9D, o mordente de penetração 130 tem uma superfície de base 134 e oito segmentos de penetração 132 no formato do um til estendendo-se para fora da superfície de base 134 do mordente de penetração. Cada segmento de penetração 132 estende-se para fora da superfície de base 134 por uma distância 158 de aproximadamente 1,85 mm. A superfície de base 134 tem uma dimensão de largura 150 de aproximadamente 2,5 mm e os segmentos de penetração 132 têm uma dimensão de largura mais ampla 162 de aproximadamente 1,8 mm. Cada segmento de penetração 132 fica uniformemente espaçado de cada segmento de penetração sucessivo 132 por uma distância 166 de aproximadamente 0,2 mm a 1,7 mm. O dimensão de comprimento 160 de cada segmento de penetração 132 pode ter de aproximadamente 6,2 mm a 7,8 mm. Os segmentos de penetração 132, no formato de um til, pode ter uma largura variável 174 entre as paredes laterais opostas 170 que pode ser de aproximadamente 0,3 mm a 1,4 mm. Os segmentos de penetração 132 são fornecidos no mordente de penetração 130 em um padrão repetitivo do único estilo de segmentos de penetração 132, o til.
[00109] Um exemplo de uma modalidade adicional de um mordente de penetração 130 está ilustrado nas FIGs. 11 e 11A. No exemplo ilustrado nas FIGs. 11 e 11A, o mordente de penetração 130 tem uma superfície de base 134 e treze segmentos de penetração 132 estendendo-se para fora da superfície de base 134. Cada segmento de penetração, 132A e 132B, estende- se para fora da superfície de base 134 por uma distância de aproximadamente 1,85 mm. A superfície de base 134 tem uma dimensão de largura de aproximadamente 2,5 mm e o segmento de penetração 132 tem uma dimensão de largura mais ampla 162 de aproximadamente 1,8 mm. Cada segmento de penetração, 132A ou 132B, fica uniformemente espaçado de cada segmento de penetração sucessivo, 132A ou 132B, por uma distância de aproximadamente 0,4 mm. O dimensão de comprimento 160 de cada segmento de penetração 132A é aproximadamente 7 mm e a dimensão de comprimento 160 de cada segmento de penetração 132B é de aproximadamente 2 mm. O segmento de penetração 132A, no formato de um til, pode ter uma largura variável entre as paredes laterais opostas 170 que pode ser de aproximadamente 0,3 mm a 1,4 mm. Os segmentos de penetração 132 são fornecidos no mordente de penetração 130 em um padrão repetitivo de dois estilos e dos formatos de segmentos de penetração em que o segmento 132A tem o formato de um til e o segmento de penetração 132B tem o formato de um anel concêntrico circular.
[00110] Em várias modalidades, os mordentes de compressão 120 e os mordentes de penetração 130 podem ser fornecidos em um instrumento de compressão 110 em que o instrumento de compressão 110 abrirá e fechará os mordentes de compressão 120 e os mordentes de penetração 130 em uma direção radial ao longo de uma trajetória arqueada, tal como um instrumento de compressão 110 ilustrado nas FIGs. 14 - 17. A FIG. 14 é uma ilustração esquemática de um instrumento de compressão em que os mordentes de compressão 120 e os mordentes de penetração 130 movem-se em uma trajetória arqueada em direção ao eixo longitudinal 114 do espaço de compressão 112 do instrumento de compressão 110 e em que os mordentes de compressão 120 e os mordentes de penetração 130 estão em uma configuração aberta. A FIG. 15 é uma ilustração esquemática do instrumento de compressão 110 da FIG. 14 com os mordentes de compressão 120 em uma configuração fechada e comprimindo uma peça inacabada de absorvente interno 30 para formar uma compressa 12. A FIG. 16 é uma ilustração esquemática do instrumento de compressão 110 da FIG. 14 com os mordentes de compressão 120 e os mordentes de penetração 130 em uma configuração fechada e comprimindo a compressa 12. A FIG. 17 é uma ilustração esquemática do instrumento de compressão 110 da FIG. 14 com os mordentes de penetração 130 em uma configuração aberta e completamente removidos da compressa 12 e os mordentes de compressão 120 em uma configuração fechada.
[00111] Em várias modalidades, os mordentes de compressão 120 e os mordentes de penetração 130 podem ser fornecidos em um instrumento de compressão 110 em que o instrumento de compressão 100 abrirá e fechará a os mordentes de compressão 120 e os mordentes de penetração 130 em uma direção radial ao longo de uma trajetória linear, tal como o instrumento de compressão 110 ilustrado na FIG. 18. A FIG. 18 é uma ilustração esquemática de um instrumento de compressão 110 em que os mordentes de compressão 120 e os mordentes de penetração 130 movem-se em uma trajetória linear em direção ao eixo longitudinal 114 do espaço de compressão 112 do instrumento de compressão 110 e em que os mordentes de compressão 120 e os mordentes de penetração 130 estão em uma configuração aberta.
[00112] Antes da inserção de uma peça inacabada de absorvente interno 30 em um espaço de compressão 112 do instrumento de compressão 110, os mordentes de compressão 120 e os mordentes de penetração 130 estão em uma posição totalmente aberta, tal como ilustrado na FIG. 14 e FIG. 18, para permitir a inserção da peça inacabada de absorvente interno 30 no espaço de compressão 112. A peça inacabada de absorvente interno 30 é inserida no espaço de compressão 112 do instrumento de compressão 110 e, dentro do instrumento de compressão 110, o método 100 inclui uma etapa 104 de comprimir a peça inacabada de absorvente interno 30 usando os mordentes de compressão 120 e os mordentes de penetração 130. A compressão da peça inacabada de absorvente interno 30 é feita movendo-se cada uma dos mordentes de compressão 120 e mordentes de penetração 130 em uma direção a um eixo longitudinal 114 do espaço de compressão 112 do instrumento de compressão 110. Já que cada um dos mordentes de compressão 120 e mordentes de penetração 130 é movido em direção ao eixo longitudinal 114 do espaço de compressão 112, o movimento de cada um dos mordentes de compressão 120 e mordentes de penetração 130 pode ser em uma trajetória arqueada, tal como ilustrado nas FIGs. 14 - 17, ou em uma trajetória linear, tal como ilustrado na FIG. 18.
[00113] Os mordentes de compressão 120 e os mordentes de penetração 130 estão em uma posição aberta quando a peça inacabada de absorvente interno 30 é inserida no espaço de compressão 112 do instrumento de compressão 110. Os mordentes de compressão 120, enquanto estão na posição aberta, farão contato com a peça inacabada de absorvente interno 30 durante a inserção da peça inacabada de absorvente interno 30 para fornecer posicionamento concêntrico à peça inacabada de absorvente interno 30 no espaço de compressão 112 do instrumento de compressão 110. Os mordentes de penetração 130, entretanto, não contatarão a peça inacabada de absorvente interno 30 durante a inserção da peça inacabada de absorvente interno 30 no espaço de compressão 112 do instrumento de compressão 110. As paredes laterais 124 dos mordentes de compressão 120 guiam a peça inacabada de absorvente interno 30 de modo que o eixo longitudinal da peça inacabada de absorvente interno 30 fique alinhado com o eixo longitudinal do instrumento de compressão 110 durante a inserção da peça inacabada de absorvente interno 30 no instrumento de compressão 110 enquanto os mordentes de compressão 120 estiverem na posição aberta. Após a peça inacabada de absorvente interno 30 ser inserida no instrumento de compressão 110, os mordentes de compressão 120 e os mordentes de penetração 130 movem-se para uma posição fechada durante a etapa de compressão 104. Em várias modalidades, os mordentes de compressão 120 operam independentemente dos mordentes de penetração 130. Em várias modalidades, a etapa de compressão 104 pode ocorrer por meio da operação sequencial dos mordentes de compressão 120 e dos mordentes de penetração 130. Em várias modalidades, a etapa de compressão 104 pode ocorrer através de uma operação simultânea dos mordentes de compressão 120 e dos mordentes de penetração 130. Em várias modalidades, os mordentes de compressão 120 e os mordentes de penetração 130 operam com pelo menos uma porção do movimento relativo sendo assíncrona umas com as outras. O alinhamento concêntrico da peça inacabada de absorvente interno 30 pelos mordentes de compressão 120 durante a inserção da peça inacabada de absorvente interno 30 garante que a peça inacabada de absorvente interno 30 seja comprimida uniformemente em relação ao diâmetro inicial para formar uma compressa comprimida 12 com um diâmetro comprimido.
[00114] O método 100 também inclui uma etapa 106 de ejetar a compressa 12 do instrumento de compressão 110 retraindo os mordentes de penetração 130 integralmente da compressa 12 para a configuração aberta e mantendo os mordentes de compressão 120 numa posição fechada tal como ilustrado na FIG. 17. Tentar ejetar uma compressa 12 do instrumento de compressão 110 com os mordentes de penetração 130 parcialmente ou totalmente numa posição fechada e com os segmentos de penetração 132 pelo menos parcialmente engatados com o material absorvente 14 da compressa 12 resultará em danos à compressa 12 já que o material absorvente 14 da compressa 12 pode ser desgastado ou raspado pelos segmentos de penetração 132 localizados nos mordentes de penetração 130. Os mordentes de compressão 120 na posição fechada mantêm a compressa 12 em um alinhamento concêntrico com o eixo longitudinal do instrumento de compressão 110, mantêm a compressa 12 em uma configuração totalmente comprimida, e mantêm a compressa 12 dentro do centro longitudinal do espaço de compressão 112 do instrumento de compressão 110 durante a ejeção da compressa comprimida 12 do espaço de compressão 112. Os mordentes de compressão 120 portanto guiam concentricamente a compressa 12 para fora do espaço de compressão 112 do instrumento de compressão 110 permanecendo na configuração completamente fechada. Conforme descrito neste documento, ter pelo menos uma parede lateral 124 que seja oblíqua a um plano radial dirigido para fora do eixo longitudinal 114 do espaço de compressão 112 pode reduzir qualquer atrito potencial entre a compressa comprimida 12 e o segmento de compressão 122 do mordente de compressão 120. Após a ejeção da compressa 12 do espaço de compressão 112 do instrumento de compressão 110, os mordentes de compressão 120 são retraídos da posição fechada para a posição aberta. Durante a operação do método 100, os mordentes de compressão 120 podem permanecer em uma posição que seja tanto uma posição completamente aberta para receber uma peça inacabada de absorvente interno 30 ou uma posição completamente fechada para ejetar uma compressa comprimida 12. Nem os mordentes de compressão 120 nem os mordentes de penetração 130 param de mover-se em uma posição intermediária entre a posição completamente aberta ou a posição completamente fechada seja para receber uma peça inacabada de absorvente interno 30 ou ejetar uma compressa comprimida 12 do espaço de compressão 112 do instrumento de compressão 110.
[00115] Uma compressa 12, e um absorvente interno resultante 10, pode ser comprimida conforme o método 100 descrito neste documento. A compressa 12, e o absorvente interno resultante 10, pode ter um canal linear 40 e um canal não linear 50. O canal linear 40 é o resultado da compressão da peça inacabada de absorvente interno 30 pelos mordentes de compressão 120. O canal não linear 50 é o resultado da compressão da peça inacabada de absorvente interno 30 pelos mordentes de penetração 130. Os mordentes de penetração 130 que são projetadas conforme descrito neste documento, um mordente de penetração 130 com múltiplos segmentos de penetração discretos 132, podem produzir um canal não linear 50 que é um canal contínuo estendendo-se na direção longitudinal (Y) do absorvente interno 10. O canal não linear 50 pode ter ondulações na direção de profundidade radial (Z) e, em várias modalidades, também pode ter ondulações na direção circunferencial (X) do absorvente interno 10. Conforme descrito neste documento, as ondulações na direção de profundidade radial (Z) têm um padrão de cristas 80 e depressões 82. As depressões 82 são formadas pela penetração na peça inacabada de absorvente interno 30 pelos segmentos de penetração 132 dos mordentes de penetração 130. As cristas 80 são formadas como resultado do material absorvente 14 e do material de cobertura localizado entre os segmentos do material absorvente 14 que estiver sendo compactado pelos segmentos de penetração 132 sendo puxado para baixo tal como em uma dobra. O material absorvente 14 e o material de cobertura pode ser dobrados para baixo, embora não estejam realmente sob compressão devido a uma variedade de propriedades. Tais propriedades incluem as propriedades materiais do material de cobertura tal como, estiramento até a falha, espessura, e resistência à tração, assim como densidade e umidade do material absorvente 14. Uma propriedade adicional que influencia a capacidade para o material absorvente 14 e o material de cobertura para dobrar-se inclui a distância entre cada segmento de penetração 132 enquanto uma distância maior que aproximadamente 8 mm entre os segmentos de penetração 132 podem não resultar em uma crista 80 na compressa 12. Também se descobriu que a forma e orientação dos segmentos de penetração 132 influencia se uma dobra para baixo do material absorvente 14 ocorre. Por exemplo, um segmento de penetração de formato quadrado ou retangular 132 podem não produzir uma crista 80 na compressa 12, entretanto, descobriu-se que segmentos de penetração 132 que têm uma largura variável e em que um estreitamento na largura variável de um segmento de penetração 132 fica nas proximidades de um estreitamento na largura variável do próximo segmento de penetração sucessivo podem resultar numa crista 80 na compressa 12. Outros fatores que podem influenciar a capacidade do mordente de penetração 130 para produzir uma crista 80 em uma compressa 12 incluem a orientação dos segmentos de penetração 132 em relação ao eixo longitudinal 114 do espaço de compressão 112 do instrumento de compressão 110, a extensão da distância de extensão dos segmentos de penetração 132 da superfície de base 134 do mordente de penetração 130, e a quantidade de pressão de compressão usada para formar o canal não linear 50 durante a compressão da peça inacabada de absorvente interno 30 em uma compressa 12.
[00116] Por razões de brevidade e concisão, quaisquer faixas de valores estabelecidas nesta divulgação contemplam todos os valores dentro do intervalo e devem ser interpretadas como apoio para as reivindicações que recitam quaisquer subintervalos tendo pontos finais que são valores de números inteiros dentro do intervalo em questão especificado. Em um exemplo hipotético, uma divulgação de uma faixa variando de 1 a 5 deverá ser considerada para apoiar reivindicações de qualquer uma das seguintes faixas: 1 a 5; 1 a 4; 1 a 3; 1 a 2; 2 a 5; 2 a 4; 2 a 3; 3 a 5; 3 a 4; e 4 a 5.
[00117] As dimensões e os valores divulgados neste documento não devem ser entendidos como sendo estritamente limitados aos valores numéricos exatos citados. Em vez disso, a menos que especificado em contrário, cada dimensão destina-se a significar o valor citado e um intervalo funcionalmente equivalente em torno desse valor. Por exemplo, uma dimensão divulgada como "40 mm" deve ser interpretada como "cerca de 40 mm".
[00118] Todos os documentos citados na Descrição Detalhada estão, em parte relevante, incorporados neste documento por referência; a citação de qualquer documento não deve ser interpretada como uma admissão de que se trata de um estado da técnica em relação à presente invenção. Na medida em que qualquer significado ou definição de um termo neste documento escrito entre em conflito com algum significado ou definição de termo em um documento incorporado por referência, o significado ou definição atribuída ao termo neste documento escrito deve prevalecer.
[00119] Embora as modalidades específicas da presente invenção tenham sido ilustradas e descritas, estará óbvio para os versados na técnica que várias outras alterações e modificações podem ser feitas sem se afastar do espírito e do escopo da invenção. Pretende-se, portanto, abranger nas reivindicações anexas todas essas alterações e modificações que estejam dentro do escopo desta invenção.
[00120] Ao introduzir os elementos da presente divulgação ou a(s) modalidade(s) preferencial(ais) desta, os artigos “um/uma”, “a/o” e “dito(a)” têm a intenção de indicar que há um ou mais dos elementos. Os termos “compreendendo”, “incluindo” e “tendo” estão destinados a ser inclusivos e significam que pode haver elementos adicionais que não sejam os elementos listados. Muitas modificações e variações da presente divulgação podem ser feitas sem se afastar do espírito e do escopo desta. Portanto, as modalidades exemplares descritas acima não devem ser usadas para limitar o escopo da invenção.

Claims (11)

1. Absorvente interno (10), caracterizado pelo fato de que compreende: a) uma compressa absorvente (12) comprimida compreendendo adicionalmente: i) um eixo longitudinal (26, 114), uma extremidade de inserção (20), uma extremidade de remoção (22), uma superfície externa (36, 42, 52), e um comprimento longitudinal medido a partir da extremidade de inserção (20) até a extremidade de remoção (22); ii) uma direção longitudinal (Y), uma direção circunferencial (X) e uma direção de profundidade radial (Z); iii) um canal linear (40) estendendo-se na direção longitudinal (Y) da compressa; iv) um primeiro canal não linear (50) que ondule na direção de profundidade radial (Z) da compressa e tenha pelo menos uma crista (80) e pelo menos duas depressões (82) na direção de profundidade radial (Z) da compressa em que a distância entre cada depressão é inferior a cerca de 8 mm, e em que o canal não linear (50) tem uma primeira borda da superfície externa (36, 42, 52) e uma segunda borda da superfície externa (36, 42, 52) oposta à primeira borda da superfície externa (36, 42, 52) e separada da primeira borda da superfície externa (36, 42, 52) por uma largura variável na direção circunferencial (X) da compressa na superfície externa (36, 42, 52) da compressa absorvente (12) comprimida, e em que o primeiro canal não linear (50) ondula na direção circunferencial (X); v) um segundo canal não linear (50) que ondule na direção circunferencial (X), em que as ondulações na direção circunferencial (X) do primeiro canal não linear (50) são congruentes com as ondulações na direção circunferencial (X) do segundo canal não linear (50); e b) um cordão de remoção estendendo-se da extremidade de remoção (22) da compressa absorvente (12) comprimida.
2. Absorvente interno (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o canal não linear (50) compreende ainda uma primeira parede lateral (124) do canal estendendo-se da primeira borda da superfície externa (36, 42, 52) e em direção ao eixo longitudinal (26, 114); uma segunda parede lateral (124) do canal estendendo-se da segunda borda da superfície externa (36, 42, 52) e em direção ao eixo longitudinal (26, 114) em que a primeira parede lateral (124) do canal e a segunda parede lateral (124) do canal juntam-se em uma superfície interna (46); uma primeira região (60) em que a superfície interna (46) está localizada em uma primeira profundidade abaixo da superfície externa (36, 42, 52) e uma segunda região em que a superfície interna (46) está localizada em uma segunda profundidade abaixo da superfície externa (36, 42, 52) em que a segunda profundidade esteja mais perto do eixo longitudinal (26, 114) do que a primeira profundidade.
3. Absorvente interno (10), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que uma distância entre a primeira profundidade e a superfície externa (36, 42, 52) é de 0,25 mm a 0,75 mm.
4. Absorvente interno (10), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que uma distância entre a segunda profundidade e a superfície externa (36, 42, 52) é de 0,8 mm a 1,35 mm.
5. Absorvente interno (10), caracterizado pelo fato de que compreende: c) uma compressa absorvente (12) comprimida compreendendo adicionalmente: i) um eixo longitudinal (26, 114); uma extremidade de inserção (20), uma extremidade de remoção (22), uma superfície externa (36, 42, 52), e um comprimento longitudinal medido a partir da extremidade de inserção (20) até a extremidade de remoção (22); ii) uma direção longitudinal (Y), uma direção circunferencial (X) e uma direção de profundidade radial (Z); iii) um canal linear (40) estendendo-se na direção longitudinal (Y) da compressa; iv) um primeiro canal não linear (50) que ondule na direção circunferencial (X) e ondule na direção de profundidade radial (Z); v) um segundo canal não linear (50) que ondule na direção circunferencial (X), em que as ondulações na direção circunferencial (X) do primeiro canal não linear (50) são congruentes com as ondulações na direção circunferencial (X) do segundo canal não linear (50); e d) um cordão de remoção estendendo-se da extremidade de remoção (22) da compressa absorvente (12) comprimida.
6. Absorvente interno (10), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o canal não linear (50) compreende ainda uma primeira borda da superfície externa (36, 42, 52) e uma segunda borda da superfície externa (36, 42, 52) oposta à primeira borda da superfície externa (36, 42, 52) e separada da primeira borda da superfície externa (36, 42, 52) na direção circunferencial (X) da superfície externa (36, 42, 52) da compressa absorvente (12) comprimida; uma primeira parede lateral (124) do canal estendendo-se da primeira borda da superfície externa (36, 42, 52) e em direção ao eixo longitudinal (26, 114); uma segunda parede lateral (124) do canal estendendo-se da segunda borda da superfície externa (36, 42, 52) e em direção ao eixo longitudinal (26, 114); uma primeira região (60) em que a primeira borda da superfície externa (36, 42, 52) fica separada da segunda borda da superfície externa (36, 42, 52) por uma largura uniforme na direção circunferencial (X) da superfície externa (36, 42, 52) da compressa e em que a primeira parede lateral (124) do canal e a segunda parede lateral (124) do canal juntam-se em uma superfície interna (46) localizada em uma primeira profundidade abaixo da superfície externa (36, 42, 52); e uma segunda região em que a primeira borda da superfície externa (36, 42, 52) fica separada da segunda borda da superfície externa (36, 42, 52) por uma largura variável na direção circunferencial (X) na superfície externa (36, 42, 52) e em que a primeira parede lateral (124) do canal e a segunda parede lateral (124) do canal juntam-se em uma superfície interna (46) localizada em uma segunda profundidade abaixo da superfície externa (36, 42, 52) da compressa em que a segunda profundidade fique mais perto do eixo longitudinal (26, 114) do que a primeira profundidade.
7. Absorvente interno (10), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que uma distância entre a primeira profundidade e a superfície externa (36, 42, 52) é de 0,25 mm a 0,75 mm.
8. Absorvente interno (10), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que uma distância entre a segunda profundidade e a superfície externa (36, 42, 52) é de 0,8 mm a 1,35 mm.
9. Absorvente interno (10), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o canal não linear (50) compreende adicionalmente uma pluralidade de primeira regiões e uma pluralidade de segunda regiões em que as primeiras regiões e as segundas regiões estejam posicionadas em uma sequência alternada na direção longitudinal (Y) do absorvente interno (10).
10. Absorvente interno (10), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que compreende ainda uma pluralidade de canais lineares (40) e uma pluralidade de canais não lineares (50) em que os canais lineares (40) e os canais não lineares (50) estejam posicionados em uma sequência alternada.
11. Absorvente interno (10), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que as ondulações na direção de profundidade do canal não linear (50) possuem pelo menos 2 depressões (82) na direção de profundidade radial (Z).
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