BR112018070098B1 - Sistema de aplicação de tampão médico - Google Patents

Sistema de aplicação de tampão médico Download PDF

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BR112018070098B1
BR112018070098B1 BR112018070098-3A BR112018070098A BR112018070098B1 BR 112018070098 B1 BR112018070098 B1 BR 112018070098B1 BR 112018070098 A BR112018070098 A BR 112018070098A BR 112018070098 B1 BR112018070098 B1 BR 112018070098B1
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BR112018070098-3A
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Inventor
Fred Lampropoulos
Jim Mottola
Richard P. Jenkins
Gregory R. Mcarthur
Kenneth Sykes
Mark Garcia
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Merit Medical Systems, Inc
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Abstract

A invenção refere-se a dispositivos médicos para liberar um tampão em um vão dentro de um paciente. O dispositivo médico pode incluir um dispositivo de aplicação de fluido e um suporte de tampão (por exemplo, um dispositivo de aplicação de tampão) acoplado a uma extremidade distal do dispositivo de aplicação de fluido. O dispositivo médico pode ser configurado de modo que a aplicação do fluido do dispositivo de aplicação de fluido molhe o tampão, ejete o tampão do suporte de tampão e empurre o tampão através de um lúmen de um tubo alongado para um vão dentro de um paciente.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA AOS PEDIDOS RELACIONADOS
[001] Este pedido reivindica a prioridade ao pedido provisório U.S. n° 62/317.725, depositado em 4 de abril de 2016, intitulado MEDICAL DEVICES FOR DELIVERING PLUGS TO VOIDS e ao Pedido Provisório U.S. n° 62/429.513, depositado no dia 2 de dezembro de 2016, intitulado MEDICAL DEVICES FOR DELIVERING PLUGS TO VOIDS, e ao pedido provisório U.S. n° 62/317.093, depositado em 1° de abril de 2016, intitulado MEDICAL DEVICES FOR DELIVERING PLUGS TO VOIDS e ao Pedido Provisório U.S. No. 62/325.792, depositado em 21 de abril de 2016, intitulado DEVICES FOR DELIVERING MEDICAL PLUGS, e todo o conteúdo de cada pedido está aqui incorporado a título de referência em suas totalidades.
CAMPO TÉCNICO
[002] A presente revelação refere-se, de modo geral, ao campo dos dispositivos médicos. Mais particularmente, algumas modalidades referem-se a dispositivos médicos para aplicar um tampão médico, como um chumaço para preencher pelo menos parcialmente um vão. São apresentados, também, componentes e métodos relacionados.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[003] A presente revelação descreve modalidades ilustrativas que são não limitadoras e não exaustivas. É feita referência a certas modalidades ilustrativas, que são representadas nas figuras, em que:
[004] A figura 1 é uma vista lateral de um dispositivo médico para aplicar um tampão médico.
[005] A figura 2 é uma vista lateral de um suporte de tampão para o dispositivo médico da figura 1.
[006] A figura 3 é uma vista em perspectiva do suporte de tampão da Figura 2.
[007] A figura 4 é uma vista em perspectiva explodida do suporte de tampão das figuras 2 e 3.
[008] A figura 5 é uma vista lateral em seção transversal do suporte de tampão das figuras 2 a 4.
[009] A figura 6 é uma vista em seção transversal do suporte de tampão das figuras 2 a 5, com o cartucho do tampão e o tampão removidos para maior clareza.
[010] A figura 7 é outra vista em seção transversal do suporte de tampão das figuras 2 a 6.
[011] A figura 8 é uma vista em perspectiva em seção transversal de uma porção do suporte de tampão das figuras 2 a 8, com o cartucho do tampão e o tampão removidos, para maior clareza.
[012] A figura 9 é uma vista em perspectiva de um dispositivo de aplicação de tampão médico de acordo com outra modalidade.
[013] A figura 10 é outra vista em perspectiva do dispositivo de aplicação de tampão médico da figura 9.
[014] A figura 11 é uma vista da extremidade distal do dispositivo de aplicação de tampão médico da figura 9.
[015] A figura 12 é uma vista da extremidade proximal do dispositivo de aplicação de tampão médico da figura 9.
[016] A figura 13 é uma vista em perspectiva explodida do dispositivo de aplicação de tampão médico da figura 9.
[017] A figura 14 é uma vista em perspectiva explodida do dispositivo de aplicação de tampão médico da figura 9.
[018] A figura 15 é uma vista lateral em seção transversal do dispositivo de aplicação de tampão médico da figura 9 através do plano 15-15 da figura 9.
[019] A figura 16 é uma vista em perspectiva em seção transversal do dispositivo de aplicação de tampão médico da figura 9 cortado através do plano 1515 da figura 9.
[020] A figura 17 é uma vista lateral em seção transversal do dispositivo de aplicação de tampão médico da figura 9 através do plano 17-17 da figura 9.
[021] A figura 18 é uma vista em perspectiva em seção transversal do dispositivo de aplicação de tampão médico da figura 9 cortado através do plano 1717 da figura 9.
[022] A figura 19 é uma vista em seção transversal do dispositivo de aplicação de tampão médico da figura 9 através do plano 19-19 da figura 15.
[023] A figura 20 é uma vista em perspectiva de um sistema de aplicação de tampão médico.
[024] A figura 21 é uma vista em perspectiva explodida de um sistema de aplicação de tampão médico.
[025] A figura 22 é uma vista lateral em seção transversal de um sistema de aplicação de tampão médico.
[026] A figura 23 é outra vista lateral em seção transversal girada 90 graus ao redor do eixo longitudinal de um sistema de aplicação de tampão médico.
[027] A figura 24 é uma vista em perspectiva em seção transversal de um sistema de aplicação de tampão médico da figura 20 através do plano 24-24 da figura 22.
[028] A figura 25 é uma vista lateral em seção transversal de um sistema de aplicação de tampão médico.
[029] A figura 26 é outra vista lateral em seção transversal girada 90 graus ao redor do eixo longitudinal de um sistema de aplicação de tampão médico.
[030] A figura 27 é uma vista em perspectiva em seção transversal de um sistema de aplicação de tampão médico da figura 20 através do plano 27-27 da figura 25.
[031] A figura 28 é uma vista lateral de um dispositivo médico para liberar um tampão.
[032] A figura 29 é uma vista em perspectiva de um suporte de tampão para o dispositivo médico da figura 28.
[033] A figura 30 é outra vista em perspectiva do suporte de tampão da figura 29.
[034] A figura 31 é uma vista anterior do suporte de tampão das figuras 29 e 30, juntamente com uma porção do dispositivo médico da figura 28.
[035] A figura 32 é uma vista posterior do suporte de tampão das figuras 29 a 31, juntamente com uma porção do dispositivo médico da figura 28.
[036] A figura 33 é uma vista em seção transversal do suporte de tampão das figuras 29 a 32.
[037] A figura 34 é outra vista em seção transversal do suporte de tampão das figuras 29 a 33.
[038] A figura 35 é outra vista em seção transversal do suporte de tampão das figuras 29 a 34.
[039] A figura 36 é uma vista em perspectiva explodida de um dispositivo médico para fornecer um tampão médico a um paciente.
[040] A figura 37 é uma vista em perspectiva explodida do dispositivo médico da figura 36.
[041] A figura 38 é uma vista explodida do dispositivo médico das figuras 36 e 37.
[042] A figura 39 é uma extremidade em vista do dispositivo médico das figuras 36 a 38 de uma posição que é distal do dispositivo médico.
[043] A figura 40 é uma extremidade em vista do dispositivo médico das figuras 36 a 39 de uma posição que é proximal ao dispositivo médico.
[044] A figura 41 é uma vista em seção transversal do dispositivo médico das figuras 36 a 40.
[045] A figura 42 é uma vista em seção transversal alternativa do dispositivo médico das figuras 36 a 41.
[046] A figura 43 é uma vista em perspectiva de um elemento de inserção de estrutura do dispositivo médico das figuras 36 a 42.
[047] A figura 44 é uma vista em perspectiva alternativa do elemento de inserção de estrutura do dispositivo médico das figuras 36 a 42.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[048] Certos procedimentos médicos incluem a aplicação de um tampão (como um chumaço) em um vão no corpo de um paciente. Os tampões podem ser inseridos em um vão para, entre outros, preencher parcial ou completamente um local do ferimento, para obstruir a passagem de fluido através de um lúmen, para induzir a coagulação sanguínea, para evitar ou reduzir o vazamento de fluido biológico e/ou para fornecer um arcabouço para promover e/ou permitir o crescimento do tecido.
[049] Por exemplo, durante um procedimento de biópsia, um profissional pode inserir uma bainha do introdutor em um paciente através da colocação de um trocarte dentro de uma bainha do introdutor de modo que uma extremidade distal pontiaguda do trocarte se projeta a partir da extremidade distal da bainha do introdutor. Com a extremidade pontiaguda do trocarte que se projeta a partir da bainha do introdutor, o trocarte e a bainha do introdutor podem juntos ser inseridos no paciente. Após a bainha do introdutor ser posicionada dentro do paciente, o trocarte pode ser retirado da bainha do introdutor. Nesse estágio do procedimento, a bainha do introdutor fornece um conduto que permite o acesso ao tecido corporal interno do paciente.
[050] Um dispositivo de corte (por exemplo, uma agulha ou algum outro dispositivo configurado para obter amostras corporais) pode, então, ser inserido através da bainha do introdutor. Após o dispositivo de corte atingir o tecido interno, o mesmo pode ser usado para cortar o tecido interno (por exemplo, removê-lo) do paciente. Tal excisão pode deixar um vão no espaço que era ocupado pelo tecido interno.
[051] Em algumas circunstâncias, pode ser vantajoso liberar um tampão no vão criado pelo tecido cortado do procedimento de biópsia. Por exemplo, em algumas modalidades, um tampão pode ser inserido no vão para preencher pelo menos parcialmente o espaço criado pelo vão, para promover a coagulação sanguínea no local do ferimento e/ou para fornecer um arcabouço para promover ou permitir o recrescimento do tecido.
[052] Os tampões também podem ser inseridos em um vão em outros procedimentos médicos. Por exemplo, um tampão pode ser liberado para bloquear o fluxo de fluidos através de um lúmen. Em outras palavras, um tampão pode ser liberado como um agente embólico para evitar o fluxo de fluido para um local específico. Os tampões podem ser aplicados a vários outros locais no corpo de um paciente, ou podem ser liberados sob circunstâncias alternativas ou para propósitos diferentes. O versado na técnica, com o benefício desta revelação, compreenderá que a mesma se refere amplamente à aplicação de tampões para várias finalidades, e não se limita aos contextos específicos discutidos na presente invenção.
[053] Dispositivos médicos e componentes relacionados, conforme descrito com mais detalhes abaixo, podem ser configurados para facilitar a aplicação de um tampão em um vão. Em algumas circunstâncias, os dispositivos médicos são projetados para facilitar o umedecimento (por exemplo, hidratação) de um tampão e a subsequente aplicação do tampão através de um lúmen para um vão dentro de um paciente.
[054] Os componentes das modalidades genericamente descritos e ilustrados nas Figuras da presente invenção podem ser dispostos e projetados em uma ampla variedade de configurações diferentes. Assim, a descrição mais detalhada a seguir de várias modalidades, conforme representado nas figuras, não se destina a limitar o escopo da presente revelação, mas é somente uma representação de várias modalidades. Apesar de os vários aspectos das modalidades serem apresentados em desenhos, estes não são necessariamente desenhados em escala, a menos que isso seja especificamente indicado.
[055] A frase "acoplada a" é ampla o suficiente para se referir a qualquer conexão ou acoplamento entre duas ou mais entidades. Dois componentes podem se acoplar um ao outro apesar de não estarem em contato direto um com o outro. Por exemplo, dois componentes podem ser acoplados um ao outro através de um componente intermediário. A expressão "comunicação fluida" é ampla o suficiente para se referir a disposições em que um fluido pode fluir de um elemento para um outro elemento quando os elementos estão em comunicação fluida entre si.
[056] Os termos "proximal" e "distal" são termos direcionais opostos. A extremidade distal de um dispositivo ou componente é a extremidade do componente que está mais distante do profissional durante o uso normal. A extremidade proximal refere-se à extremidade oposta, ou à extremidade mais próxima ao profissional durante o uso comum. O termo "vão" se refere a uma região ou abertura dentro do corpo de um paciente ao qual um tampão pode ser liberado.
[057] A figura 1 é uma vista lateral de um conjunto ou dispositivo médico 100 para liberar um tampão em um vão dentro de um paciente. Conforme representado na figura 1, o dispositivo médico 100 pode incluir um êmbolo 110, um corpo de seringa 120 e um suporte de tampão 130 (que também pode ser chamado de dispositivo de aplicação de tampão médico).
[058] O êmbolo 110 pode incluir um cabo 112 adjacente à extremidade proximal do êmbolo 110 e um lacre 114 adjacente à extremidade distal do êmbolo 110. O êmbolo 110 pode ser configurado para ser pelo menos parcialmente disposto dentro do corpo da seringa 120 de modo que o avanço e retração do êmbolo 110 cause o deslocamento de fluido dentro de um reservatório 126 no corpo da seringa 120. O corpo da seringa 120 pode ser configurado para se acoplar a uma extremidade proximal do suporte de tampão 130. Por exemplo, na modalidade representada, o corpo da seringa 120 inclui uma conexão Luer macho em sua extremidade distal 124. O êmbolo 110 e o corpo da seringa 120 podem ser componentes de seringas padrão comercialmente disponíveis. O corpo da seringa 120 pode compreender uma saída ou orifício na extremidade distal 124 do corpo da seringa 120.
[059] O suporte de tampão 130 pode ser configurado para se acoplar à extremidade distal 124 do corpo da seringa 120. O suporte de tampão 130 é mostrado com mais detalhes nas figuras 2 a 8. Mais particularmente, a figura 2 é uma vista lateral do suporte de tampão 130. A figura 3 é uma vista em perspectiva do suporte de tampão 130. A figura 4 é uma vista em perspectiva explodida do suporte de tampão 130. As figuras 5 e 6 são vistas laterais em seção transversal do suporte de tampão 130. As figuras 5 e 6 são tomadas através de um plano na posição do plano 5-5 da figura 7. A figura 7 é uma vista em seção transversal do suporte de tampão 130 tomada através de um plano na posição mostrada pelo plano 7-7 da figura 5. E a figura 8 é uma vista em perspectiva em seção transversal de uma porção do suporte de tampão 130.
[060] Conforme mostrado nas figuras 2 a 8, o suporte de tampão 130 pode incluir um membro proximal 150, um cartucho de tampão 160 e um membro distal 170. Um lúmen primário 131 pode se estender através do suporte de tampão 130. Embora o elemento proximal 150, o cartucho de tampão 160 e o membro distal 170 sejam mostrados como componentes separados que são acoplados um ao outro, o versado na técnica reconhecerá que dois ou mais desses componentes podem ser combinados em um componente integralmente formado. As porções do membro proximal 150, do cartucho de tampão 160 e/ou do membro distal 170 podem compreender um compartimento ao qual outras porções do conjunto podem ser acopladas (ou com as quais outras porções do conjunto podem ser integralmente formadas). Novamente, em algumas modalidades, esse compartimento ou o suporte de tampão 130 pode ser formado como um único componente integral (ou monolítico).
[061] O membro proximal 150 pode incluir um adaptador proximal 152 que é configurado para se acoplar à extremidade distal 124 do corpo da seringa 120. Por exemplo, o membro proximal 150 pode incluir uma conexão Luer fêmea que se encaixa com uma conexão Luer macho no corpo da seringa 120 para formar uma conexão à prova de fluidos. A saída ou orifício na extremidade distal 124 do corpo da seringa 120 pode, dessa forma, estar em comunicação fluida com a extremidade proximal do lúmen primário 131.
[062] Adicionalmente, o membro proximal 150 pode ter o formato geralmente alongado com um interior oco que se estende ao longo do comprimento do membro proximal 150. O interior oco pode ser configurado para acomodar ao menos uma porção proximal do cartucho de tampão 160. Em algumas modalidades, o interior oco do elemento proximal 150 varia em diâmetro ao longo de seu comprimento. Em outras palavras, um diâmetro interno (D1) de uma porção distal do elemento proximal 150 pode ser maior que um diâmetro interno (D2) que está disposto próximo à porção distal (vide figura 5). Uma porção do membro proximal 150 que tem um diâmetro interno relativamente pequeno (por exemplo, D2) pode estar em posição limítrofe contra uma porção do membro proximal 150 que tem um diâmetro interno relativamente grande (Por exemplo, D1) para formar uma saliência 158 (vide figuras 7 e 8).
[063] Conforme mostrado nas figuras 5 a 8, o membro proximal 150 pode incluir, também, uma pluralidade de protuberâncias 154 que se estendem distalmente da saliência 158 e radialmente para dentro a partir do diâmetro nominal (por exemplo, D1) de uma porção do membro proximal 150 que está disposta imediatamente distal da saliência 158. Por exemplo, na modalidade representada (conforme particularmente mostrado na figura 8), as protuberâncias 154 incluem uma superfície rampada ou inclinada 155 e uma superfície de assento 156 que está disposta distal da saliência 158.
[064] O membro proximal 150 pode também incluir uma reentrância anular 159 (vide figura 6) disposta adjacente à extremidade distal do elemento proximal 150. Conforme discutido abaixo, a reentrância anular 159 pode ser configurada para receber uma primeira crista anular 164 do cartucho de tampão 160.
[065] O membro distal 170 pode ter formato genericamente cilíndrico com um interior oco. Na modalidade representada, o elemento distal 170 inclui uma pluralidade de roscas internas 172. As roscas internas 172 podem facilitar o acoplamento do suporte de tampão 130 a um tubo alongado para aplicação de um tampão 140 a um vão em um paciente. O membro distal 170 pode incluir um anel anular 174 que se projeta radialmente para dentro em direção a um eixo geométrico longitudinal (l) do suporte de tampão 130 (vide figuras 5 e 6). Em algumas modalidades, o membro distal 170 pode ser configurado para girar em torno do eixo geométrico longitudinal (l) do suporte de tampão 130 independentemente do membro proximal 150 e/ou do cartucho de tampão 160.
[066] O cartucho de tampão 160 pode ter o formato genericamente alongado com um interior oco, de modo que o lúmen primário 131 se estenda longitudinalmente através do cartucho de tampão 160. Na modalidade representada, o cartucho de tampão 160 inclui um adaptador distal 162, a primeira crista anular 164, uma segunda crista anular 166, uma ou mais aberturas 168 que estão em comunicação fluida com o lúmen primário 131, uma superfície frusto- cônica 161 e um ombro 169.
[067] O adaptador distal 162 pode ser configurado para se acoplar a uma extremidade proximal de um tubo alongado, como um cateter ou bainha introdutória para liberar fluido e/ou um tampão a um paciente. Por exemplo, na modalidade representada, o adaptador distal 162 é uma conexão Luer macho.
[068] A primeira crista anular 164 pode ser configurada para ser disposta dentro da reentrância anular 159 do membro proximal 150 e pode ser mantida no lugar pelo anel anular 174 do elemento distal 170. Dito de outra forma, a crista anular 164 pode estar disposta entre o elemento proximal 150 e o elemento distal 170.
[069] A segunda crista anular 166 pode se estender radialmente para fora a partir do cartucho de tampão 160. A segunda crista anular 166 pode acoplar o membro distal 170 ao cartucho de tampão 160 e/ou restringir o deslocamento distal do elemento distal 170 em relação ao cartucho de tampão 160.
[070] O cartucho de tampão 160 pode, em geral, estar disposto entre o elemento proximal 150 e o elemento distal 170. Por exemplo, uma extremidade proximal do cartucho de tampão 160 pode estar em posição limítrofe contra as superfícies de assento 156 das protuberâncias 154. A superfície rampada ou inclinada 155 pode guiar a extremidade proximal do cartucho de tampão 160 para a superfície de assento 156 à medida que o suporte de tampão 130 é montado e pode tender a reter o cartucho de tampão 160 em uma posição radialmente centralizada em relação ao elemento proximal 150.
[071] As protuberâncias 154 podem criar uma separação entre o cartucho de tampão 160 e o diâmetro interno (D1) do elemento proximal 150 e a saliência 158. Em outras palavras, as protuberâncias 154 podem entrar em contato com o cartucho de tampão 160 para centralizar o cartucho de tampão 160 dentro do elemento proximal 150 (através das superfícies inclinadas 155 das protuberâncias 154) e, dessa forma, formar um espaço anular que compreende uma ou mais passagens ou vãos 136 entre o cartucho de tampão 160 e a porção restante do elemento proximal 150. As superfícies de assento 156 das protuberâncias 154 podem proporcionar um deslocamento longitudinal entre a extremidade proximal do cartucho de tampão 160 e a saliência 158, proporcionando uma trajetória de fluxo em torno da extremidade proximal do cartucho de tampão 160. Dessa forma, as dimensões das protuberâncias 154 podem definir uma dimensão do um ou mais vãos 136. Conforme descrito em maiores detalhes abaixo, esses vãos 136 podem formar uma ou mais trajetórias ou trajetórias de fluxo que permitem o fluxo de fluido ao redor de uma periferia do suporte de tampão 130.
[072] O lúmen primário 131 que se estende através do cartucho de tampão 160 pode ser configurado para acomodar o tampão 140. Dessa forma, o lúmen primário 131 pode definir uma cavidade configurada para reter o tampão 140. A cavidade pode estar centralmente disposta dentro do suporte de tampão 130 e pode ser configurada para orientar o tampão 140 dentro do suporte de tampão 130 de modo que o eixo longitudinal do tampão 140 esteja alinhado com o eixo longitudinal do suporte de tampão 130 ou cavidade. O tampão 140 pode ser de qualquer composição, formato e/ou tamanho adequados. Por exemplo, em algumas modalidades, o tampão 140 pode incluir, compreender ou consistir em um material bioabsorvível. Em algumas modalidades, o material bioabsorvível (ou uma porção do mesmo) é derivado de tecido animal, como pele de porco ou pele de vaca. Em algumas modalidades, o material bioabsorvível é um material contendo colágeno, como uma espuma de gelatina de origem animal. Em outras modalidades ou em modalidades adicionais, o material bioabsorvível (ou uma porção do mesmo) é um polímero sintético, como ácido polilático, poliglicolídeo ou poli(ácido lático- coglicólico). Em algumas modalidades, o tampão 140 inclui ou consiste em um material não bioabsorvível, como álcool polivinílico ou acetato de polivinila. Em algumas modalidades, o tampão 140 inclui um corante. O corante pode facilitar a visualização do tampão 140 quando este está disposto no interior do suporte de tampão 130. Em algumas modalidades, o tampão 140 pode mudar as cores quando colocado em contato com o fluido (por exemplo, água ou solução salina), permitindo assim que um profissional determine visualmente quando o tampão 140 foi umedecido.
[073] O tampão 140 pode ter formato genericamente alongado. Por exemplo, em algumas modalidades, o tampão 140 é uma peça alongada de material que foi enrolada em um formato substancialmente cilíndrico de entre 1 mm e 5 mm (por exemplo, de aproximadamente 2 mm) de diâmetro. O tampão 140 pode ter um comprimento que é pelo menos 2 vezes, pelo menos 5 vezes e/ou pelo menos 10 vezes mais longo que o diâmetro do tampão 140. Em algumas modalidades, o tampão 140 possui entre 10 mm e 30 mm (por exemplo, aproximadamente 20 mm) de comprimento.
[074] Conforme observado acima, o cartucho de tampão 160 pode incluir, também, uma ou mais aberturas 168. Por exemplo, na modalidade representada, duas aberturas 168 se estendem radialmente para fora através de uma parede lateral do cartucho de tampão 160. Consequentemente, o um ou mais vãos 136 entre o elemento proximal 150 e o cartucho de tampão 160 estão em comunicação fluida com o lúmen principal 131 através das aberturas 168. Conforme descrito com mais detalhes abaixo, as aberturas 168 podem permitir que fluido (por exemplo, água ou solução salina) flua radialmente para fora do lúmen 131 em direção ao um ou mais vãos 136 entre o elemento proximal 150 e o cartucho de tampão 160 (vide figura 5).
[075] Em algumas modalidades, o cartucho de tampão 160 inclui uma superfície frustocônica 161 adjacente à sua extremidade proximal. A superfície frustocônica 161 pode direcionar (por exemplo, afunilar) o fluxo de fluidos para dentro do lúmen central 131 conforme o tampão 140 é posicionado conforme descrito abaixo.
[076] O cartucho de tampão 160 pode também incluir o ombro 169 que é configurado para restringir o deslocamento proximal do tampão 140 durante o funcionamento do dispositivo médico 100. Na modalidade representada, o ombro 169 é uma protuberância anular que se estende para dentro em direção a um eixo longitudinal (l) do suporte de tampão 130. O ombro 169 pode definir uma porção proximal do lúmen 131 que é relativamente estreita em comparação com uma porção distal do lúmen 131. Em outras palavras, uma porção proximal do lúmen 131 que é definida pelo ombro 169 pode ter um diâmetro menor que uma porção distal do lúmen 131.
[077] Em algumas modalidades, o suporte de tampão 130 (ou uma porção do mesmo) é substancialmente transparente, permitindo assim que o profissional visualize o umedecimento e ejeção do tampão 140 conforme descrito abaixo. Em outras modalidades, o suporte de tampão 130 é opaco.
[078] O dispositivo médico 100 pode ser usado para liberar o tampão 140 a um paciente. Por exemplo, em algumas modalidades, um profissional pode obter um dispositivo médico 100 que inclui um êmbolo 110, um corpo de seringa 120 e um suporte de tampão 130 que é acoplado à extremidade distal 124 do corpo da seringa 120. O suporte de tampão 130 pode ter o tampão 140 disposto dentro de um lúmen 131 que se estende longitudinalmente ao longo de um comprimento do suporte de tampão 130.
[079] Em alguns casos, o êmbolo 110 pode ser inicialmente disposto de modo que o êmbolo 110 avance completamente dentro do corpo da seringa 120. Um líquido, como água ou solução salina, pode, então, ser arrastado para dentro do dispositivo médico 100 para molhar o tampão 140 e introduzir fluido no reservatório 126 dentro do corpo da seringa 120. Por exemplo, o êmbolo 110 pode ser retraído dentro do corpo da seringa 120 enquanto a extremidade distal do suporte de tampão 130 está disposta no interior do líquido. Conforme o êmbolo 110 é retraído dessa maneira, o fluido pode ser extraído para dentro do reservatório 126 do corpo da seringa 120 através de duas vias diferentes.
[080] Primeiro, conforme o êmbolo 110 é retraído, o fluido pode ser empurrado para dentro do lúmen 131, passar através (e, por meio disso, molhar) do tampão 140 e sair da extremidade proximal do suporte de tampão 130 para, assim, entrar no reservatório 126 do corpo da seringa 120. O ombro 169 do suporte de tampão 130 pode evitar o deslocamento proximal do tampão 140 além do ombro 169, assegurando assim que o tampão 140 não seja inadvertidamente sugado para dentro do reservatório 126 do corpo da seringa 120. O umedecimento do tampão 140 pode aumentar a lubricidade do tampão 140, facilitando assim tanto a ejeção do tampão 140 do suporte de tampão 130 quanto o avanço do tampão 140 através de um lúmen de um tubo alongado para uma porção interna (por exemplo, um vão) de um paciente. Em algumas modalidades, o tampão 140 pode também inchar conforme umedece, e pode, dessa forma, parcialmente obstruir ou interromper o fluxo de fluidos através do lúmen 131.
[081] Segundo, em vez de passar através do tampão 140, o fluido pode ser empurrado para dentro de uma porção distal do lúmen 131, passar através da uma ou mais aberturas 168 do cartucho do tampão 160 em um ou mais vãos 136 dispostos ao redor de uma periferia do cartucho de tampão 160 e, então, deslocar-se proximalmente através do um ou mais vãos 136 para além da extremidade proximal do suporte de tampão 130 para entrar no reservatório 126 do corpo da seringa 120. O espaçamento relativo do cartucho de tampão 160 e o elemento proximal 150, proporcionado pelas protuberâncias 154, pode definir uma porção desta trajetória de fluxo, primeiro ao longo de um espaço anular entre uma superfície externa do cartucho de tampão 160 e uma superfície interna do elemento proximal 150 (devido à centralização do cartucho de tampão 160 através da interação com as superfícies inclinadas 155), e então, entre uma extremidade proximal do cartucho de tampão 160 e a saliência 158 do elemento proximal 150 (devido ao deslocamento proporcionado pelas superfícies de assento 156). As aberturas 168 e essa trajetória de fluxo (que compreende o espaço anular e o deslocamento descrito acima) podem proporcionar uma segunda trajetória de fluxo entre a extremidade distal do lúmen 131 e a extremidade proximal do lúmen 131.
[082] Ambas as trajetórias descritas acima podem operar para preencher o reservatório 126 do corpo da seringa 120. Por exemplo, conforme o êmbolo 110 é inicialmente retraído, o fluido pode, ao menos inicialmente, seguir principalmente a primeira via (ou seja, através do tampão 140). Conforme o fluido passa através do tampão 140, o mesmo pode ser umedecido. Novamente, tal umedecimento pode obstruir mais o fluxo de fluidos através do tampão 140. Em algumas modalidades, o tampão 140 pode começar a inchar conforme ele é umedecido, contribuindo ainda para a obstrução do fluxo de fluidos através do tampão 140. Conforme a vazão do fluido através do tampão 140 diminui, uma proporção maior (por exemplo, uma maior parte) do fluido pode, ao invés disso, passar através da segunda via (isto é, através das aberturas 168 e o um ou mais vãos 136) para entrar no reservatório 126 do corpo da seringa 120.
[083] As taxas de fluxo relativas entre as duas vias podem depender, ao menos parcialmente, dos tamanhos relativos das áreas de superfície em seção transversal apresentadas pelo lúmen 131 e os vãos 136. Por exemplo, em algumas modalidades, a área superficial em seção transversal do lúmen 131 (onde a seção transversal é perpendicular ao eixo longitudinal (l) do suporte de tampão 130) é maior que a área superficial em seção transversal do um ou mais vãos 136. Dessa forma, uma força fluídica relativamente grande pode ser aplicada ao tampão 140 (tanto durante a retração quanto o avanço do êmbolo 110) devido ao seu posicionamento dentro de um lúmen que tem uma área superficial em seção transversal relativamente grande em comparação com a área superficial em seção transversal dos vãos 136.
[084] Se for desejado, quaisquer bolhas de ar que foram introduzidas no dispositivo médico 100 conforme o êmbolo 110 foi retraído podem ser removidas da maneira tradicional (isto é, pela orientação do dispositivo médico 100 de modo que a extremidade distal do dispositivo médico 100 seja apontada para cima, esvaziando o dispositivo médico 100 e ejetando as bolhas de ar avançando o êmbolo 110 em direção à extremidade distal do dispositivo médico 100.
[085] Uma vez que o tampão 140 tenha sido umedecido e uma quantidade suficiente de fluido tenha entrado no reservatório 126 do corpo da seringa 120, o profissional pode acoplar a extremidade distal do suporte de tampão 130 a um tubo alongado, como uma bainha ou cateter introdutor. A bainha ou cateter introdutor pode estar em comunicação fluida com um vão no qual o tampão 140 deve ser inserido. Por exemplo, a extremidade distal 124 do corpo da seringa 120 pode ser acoplada a uma extremidade proximal de uma bainha do introdutor usado em um procedimento de biópsia conforme descrito acima.
[086] O profissional pode, então, avançar o êmbolo 110 em direção à extremidade distal 124 do corpo da seringa 120, deslocando assim o fluido distalmente no reservatório 126. À medida que o fluido é deslocado em uma direção distal, o fluido pode encontrar a superfície frustocônica 161 do cartucho de tampão 160. A superfície frustocônica 161 pode direcionar (por exemplo, afunilar) o fluxo de fluidos para dentro do lúmen central 131. Tal fluido pode exercer uma força distal no tampão 140 disposto dentro do lúmen central 131, causando assim o deslocamento e ejeção distal do tampão 140 do suporte de tampão 130 para dentro do tubo alongado que está em comunicação fluida com o vão. Conforme o êmbolo 110 avança, o fluido deslocado pode empurrar o tampão 140 através do tubo alongado e para dentro do vão desejado. O tampão inserido 140 pode servir a qualquer propósito adequado, como obstruir o fluxo de fluidos, induzir a coagulação do sangue e/ou fornecer um arcabouço para promover o crescimento de tecido.
[087] Alternativamente, ao invés de retrair o êmbolo 110 para empurrar fluido para dentro do reservatório 126 do corpo da seringa 120, conforme descrito acima, o corpo da seringa 120 pode ser pré-carregado com líquido. A extremidade distal 124 do corpo da seringa pré-cheia 120 pode, então, ser fixada à extremidade proximal do suporte de tampão 130. Uma vez que o corpo da seringa 120 é fixado à extremidade proximal do suporte de tampão 130, o êmbolo 110 pode ser avançado. O avanço do êmbolo 110 dessa maneira pode tanto molhar o tampão 140 quanto descarregar o tampão 140 do suporte de tampão 130 em um tubo alongado para aplicação a um vão, conforme descrito acima. Em outras palavras, o tampão 140 pode ser hidratado conforme ele é ejetado do suporte de tampão 130.
[088] As figuras 9 a 18 fornecem vistas alternativas de um dispositivo de aplicação de tampão médico 200. Mais particularmente, as figuras 9 e 10 fornecem vistas em perspectiva alternativas do dispositivo de aplicação de tampão médico 200. As figuras 11 e 12 fornecem vistas do dispositivo de aplicação de tampão médico 200 mostrando as extremidades distal (figura 11) e proximal (figura 12). As figuras 13 e 14 são vistas em perspectiva explodidas alternativas do dispositivo de aplicação de tampão médico 200. As figuras 15 a 19 são várias vistas em seção transversal do dispositivo de aplicação de tampão médico 200.
[089] O dispositivo de aplicação de tampão médico 200 é, em alguns aspectos, análogo ao suporte de tampão 130 descrito acima. Por exemplo, o dispositivo de aplicação de tampão médico 200 pode ser acoplado a um dispositivo de aplicação de fluido, como a seringa formada a partir do corpo da seringa 120 e do êmbolo 110 representado na figura 1, para liberar um tampão médico 240 a um vão no interior de um paciente. A descrição relevante apresentada acima em conexão com o dispositivo médico 100 pode aplicar-se igualmente às características do dispositivo de aplicação de tampão médico 200 e componentes relacionados (e vice-versa).
[090] Conforme mostrado nas figuras 9 a 18, o dispositivo de aplicação de tampão médico 200 pode incluir um conector proximal 220, um conector distal 230 e um elemento central 212. Em algumas modalidades, uma combinação de um ou mais dentre o conector proximal 220, o conector distal 230 e o elemento central 212 pode formar um suporte 210 que define um canal 250. Por exemplo, na modalidade representada, o canal 250 é definido pelo membro central 212 e pelo conector proximal 220. Em algumas modalidades, o compartimento 210 (ou uma porção do mesmo) é substancialmente transparente, permitindo assim que um profissional visualize o umedecimento e a ejeção do tampão médico 240, conforme descrito abaixo. Em outras modalidades, o compartimento 210 é opaco.
[091] Em algumas modalidades, como a modalidade mostrada nas figuras 9 a 18, o conector distal 230, o elemento central 212 e o conector proximal 220 são componentes separados. Por exemplo, em algumas modalidades, o conector distal 230 e o conector proximal 220 são componentes separados que são acoplados um ao outro (por exemplo, através de um adesivo). Em outras palavras, o conector distal 230 e o conector proximal 220 podem ser fabricados separadamente e, então, acoplados juntos. Em outras modalidades, o conector distal 230, o elemento central 212 e o conector proximal 220 são integrados em uma única peça monolítica que forma o compartimento 210.
[092] O conector distal 230 pode ser configurado para se conectar a um aparelho médico distal, como um introdutor, um cateter ou outro tubo alongado. Por exemplo, na modalidade representada, o conector distal 230 é um conector Luer macho. Em algumas modalidades, o aparelho médico distal está em comunicação fluida com um interior do paciente. Por exemplo, uma extremidade distal do aparelho médico distal pode ser posicionada adjacente a um vão dentro de um paciente para facilitar a aplicação do tampão médico 240 a um paciente, conforme descrito com mais detalhes abaixo.
[093] O conector proximal 220 pode ser configurado para se conectar a um dispositivo de aplicação de fluido proximal (por exemplo, uma seringa). Por exemplo, o conector proximal 220 pode ser um conector Luer fêmea que é configurado para se acoplar a uma extremidade distal de um corpo de seringa de maneira análoga àquela descrita acima em conexão com o adaptador proximal 152 e a extremidade distal 124 do corpo da seringa 120.
[094] O canal 250 definido pelo compartimento 210 pode se estender através do compartimento 210 a partir de uma extremidade proximal do dispositivo de aplicação de tampão médico 200 até uma extremidade distal do dispositivo de aplicação de tampão médico 200. O canal 250 pode ser configurado para receber o tampão médico 240. Em algumas modalidades, o canal 250 é configurado para manter o tampão médico 240 em uma orientação que alinha um eixo longitudinal do tampão médico 240 com o eixo longitudinal (l) do compartimento 210 durante o posicionamento do tampão médico 240. Em algumas modalidades, o canal 250 tem formato não circular.
[095] Uma seção transversal de um canal exemplificador 250 é mostrada na figura 19. Mais especificamente, a figura 19 proporciona uma vista em seção transversal do compartimento 210 do dispositivo de aplicação de tampão médico 200 através da linha 19-19 da figura 15. Essa seção transversal é perpendicular ao eixo longitudinal (l) do compartimento 210. Conforme mostrado na figura 19, o compartimento 210 define um perímetro 252 de uma porção do canal 250.
[096] O perímetro 252 do canal 250 pode incluir (1) uma pluralidade de pontos mais internos 254 em um primeiro raio (R1) a partir do eixo longitudinal (l) do compartimento 210 e (2) uma pluralidade de pontos mais externos 256 em um segundo raio (R2) a partir do eixo longitudinal (l) do compartimento 210, sendo que o segundo raio (R2) é mais longo que o primeiro raio (R1). Em algumas modalidades, R1 está entre aproximadamente 0,064 centímetro e 0,114 centímetro (0,025 polegada e 0,045 polegada), como entre 0,076 centímetro e 0,089 centímetro (0,030 polegada e 0,035 polegada), enquanto R2 está entre aproximadamente 0,089 centímetro e 0,191 centímetro (0,035 polegada e 0,075 polegada), como entre 0,102 e 0,152 centímetro (0,040 polegada e 0,060 polegada). Em algumas modalidades, a diferença entre os comprimentos de R1 e R2 está entre 0,076 centímetro e 0,127 centímetro (0,030 polegada e 0,050 polegada). Na modalidade representada, cada ponto da pluralidade de pontos mais internos 254 é separado de um ponto mais interno adjacente 254 por um ponto mais externo 256. Dito de maneira diferente, cada ponto mais interno 254 pode estar disposto entre dois pontos mais externos 256. Na modalidade representada, o perímetro 252 do canal 250 inclui exatamente quatro pontos mais internos 254 e exatamente quatro pontos mais externos 256.
[097] Em algumas modalidades, o perímetro 252 do canal 250 tem formato curvilíneo. Por exemplo, na modalidade representada, o perímetro 252 do canal 250 é formado a partir de regiões de concavidade alternada. Definido de outra forma, em algumas modalidades, o perímetro 252 pode incluir uma pluralidade de regiões côncavas que são separadas uma da outra por regiões convexas intercaladas. (A concavidade é determinada a partir da perspectiva do eixo longitudinal (l) do compartimento 210.) Em algumas modalidades, cada ponto mais interno 254 está disposto sobre um ápice de uma região convexa 253, enquanto cada ponto mais externo 256 está disposto sobre um ápice de uma região côncava 251. Em algumas modalidades, uma seção transversal do canal 250 (por exemplo, conforme mostrado na Figura 19) pode ser prevista como incluindo uma região circular central (definida por um círculo que entra em contato com cada um da pluralidade de pontos mais internos 254) e uma pluralidade de ressaltos 258 que se estendem da mesma para a pluralidade de pontos mais externos 256.
[098] O tampão médico 240 pode estar disposto dentro do canal 250. O tampão médico 240 pode ser de qualquer composição, formato e/ou tamanho adequados. Por exemplo, em algumas modalidades, o tampão médico 240 pode compreender ou consistir em um material bioabsorvível. Em algumas modalidades, o material bioabsorvível (ou uma porção do mesmo) é derivado de tecido animal, como pele de porco ou pele de vaca. Em algumas modalidades, o material bioabsorvível é um material contendo colágeno, como uma espuma de gelatina de origem animal. Em outras modalidades ou modalidades adicionais, o material bioabsorvível (ou uma porção do mesmo) é um polímero sintético, como ácido polilático, poliglicolídeo ou poli(ácido lático-coglicólico). Em algumas modalidades, o tampão médico 240 inclui ou consiste em um material não bioabsorvível, como álcool polivinílico ou acetato de polivinila. Em algumas modalidades, o tampão médico 240 inclui um corante. O corante pode facilitar a visualização do tampão médico 240 quando este está disposto dentro do canal 250 do compartimento 210. Em algumas modalidades, o tampão médico 240 pode mudar as cores quando colocado em contato com fluido (por exemplo, água ou solução salina), permitindo assim que um profissional determine visualmente quando o tampão médico 240 foi umedecido.
[099] O tampão médico 240 pode ter formato em geral alongado. Por exemplo, em algumas modalidades, o tampão médico 240 é uma peça alongada de material que foi compactada, esmagada e/ou enrolada em um formato substancialmente cilíndrico entre 1 mm e 5 mm (por exemplo, entre 1,5 e 2,5 mm) em diâmetro. Por exemplo, em algumas modalidades, um tampão médico alongado 240 que tem uma altura e largura de 5 mm x 5 mm pode ser compactado, esmagado e/ou enrolado de um formato de prisma quadrado em um tampão médico 240 que tem formato substancialmente cilíndrico. Por exemplo, um tampão médico que tem uma altura e largura de 5 mm x 5 mm pode ser compactado a um formato cilíndrico que tem um diâmetro entre 1,5 e 2,5 mm. O tampão médico 240 pode ter um comprimento que é pelo menos 2 vezes, pelo menos 5 vezes e/ou pelo menos 10 vezes mais longo que o diâmetro do tampão médico 240. Em algumas modalidades, o tampão médico 240 tem entre 10 mm e 30 mm (por exemplo, aproximadamente 20 mm) de comprimento, embora tampões médicos mais longos ou curtos 240 possam ser igualmente usados.
[0100] Quando disposto dentro do canal 250 em um estado seco, o tampão médico 240 pode entrar em contato com a pluralidade de pontos mais internos no perímetro do canal 250. Dito de outra forma, o tampão médico 240 pode ser engatado por atrito pela pluralidade de pontos mais internos 254. Nesse mesmo estado (ou seja, enquanto o tampão médico 240 ainda está seco), o tampão médico 240 não está em contato com a pluralidade de pontos mais externos 256. Ao invés disso, uma pluralidade de passagens alongadas se estende ao longo do tampão médico 240 devido aos vãos entre o tampão médico 240 e os pontos mais externos 256. Essas passagens alongadas podem ser dispostas dentro dos ressaltos que se estendem para fora 258 do canal 250.
[0101] Em algumas modalidades, o tampão médico 240 é dimensionado para, quando estiver seco, compactado e não constrito, ter um diâmetro que é igual ao diâmetro formado pela pluralidade de pontos mais internos 254 do perímetro 252. Em outras modalidades, o tampão médico 240 é dimensionado para, quando estiver seco, compactado e não constrito, ter um diâmetro que é um pouco mais longo que o diâmetro formado pela pluralidade de pontos mais internos 254 do perímetro 252. Por exemplo, o tampão médico 240 pode ter um diâmetro que é entre 0,0025 e 0,025 centímetro (por exemplo, entre 0,0076 e 0,0127 centímetro) ((0,001 e 0,010 polegada (por exemplo, entre 0,003 e 0,005 polegada)) maior que o diâmetro formado pelos pontos mais internos 254. Dessa forma, quando o tampão médico 240 está disposto dentro do canal 250, os pontos mais internos 254 no perímetro 252 do canal 250 restringem o tampão médico 240, causando compactação do tampão médico 240 a um formato que difere ligeiramente de seu formato não constrito. Apesar de tal compactação, quando o tampão médico 240 está disposto dentro do canal 250 em um estado seco, o tampão médico 240 não entra em contato com a pluralidade de pontos mais externos 256. Dito de outra forma, quando o tampão médico 240 está disposto dentro do canal 250 em um estado seco, uma pluralidade de passagens pode se estender em torno do tampão médico 240.
[0102] Em algumas modalidades, uma porção do canal 250 pode se afunilar. Por exemplo, o canal 250 pode incluir uma região afunilada 259 (vide Figura 15) que se afunila em direção ao eixo longitudinal (l) do compartimento 210. Por exemplo, conforme mostrado na figura 15, a região afunilada 259 pode se afunilar em direção ao eixo longitudinal do compartimento 210 em uma direção proximal de modo que uma primeira porção da região afunilada 259 seja mais estreita do que uma segunda porção da região afunilada 259 que é distal da primeira porção. Por exemplo, na modalidade representada, uma porção do canal 250 que é definida pelo elemento central 212 se estreita em direção à extremidade proximal do elemento central 212.
[0103] Em outras modalidades, a região afunilada 259 pode se afunilar em direção ao eixo longitudinal (l) do compartimento 210, de modo que uma primeira porção da região afunilada 259 seja mais estreita do que uma segunda porção da região afunilada que é proximal à primeira porção. Dito de maneira diferente, em algumas modalidades, o canal 250 pode estreitar em direção à sua extremidade distal.
[0104] Em algumas modalidades, a região afunilada 259 se afunila em direção ao eixo longitudinal a um ângulo (θ) entre 0,2 e 3,5 graus, como entre 0,3 e 1,5 grau. Em algumas modalidades, a região afunilada 259 possui entre 5 e 40 mm de comprimento. Em outras palavras, em algumas modalidades, o canal 250 pode se estreitar ao longo de uma distância entre 5 e 40 mm, como entre 15 e 25 mm.
[0105] Em algumas modalidades, o afunilamento ocorre ao longo tanto dos pontos mais internos 254 como dos pontos mais externos 256. Em outras palavras, em algumas modalidades, tanto R1 como R2 podem mudar de comprimento ao longo do canal 250. Em outras modalidades, o afunilamento ocorre apenas ao longo dos pontos mais internos 254. Em outras palavras, em algumas modalidades, R1 (mas não R2) muda de comprimento ao longo do canal 250. O afunilamento do canal 250 pode ajudar a manter o tampão médico 240 dentro do canal 250 antes do umedecimento do tampão médico 240 e/ou posicionamento do tampão médico 240 do canal 250. Dito de maneira diferente, devido ao afunilamento, uma porção (por exemplo, uma porção proximal) do compartimento 210 pode causar mais interferência com o tampão médico 240 do que na extremidade oposta do compartimento 210.
[0106] O dispositivo de aplicação de tampão médico 200 pode ser usado para liberar um tampão médico 240 a um paciente. Por exemplo, em algumas modalidades, um profissional pode inicialmente obter um dispositivo de aplicação de tampão médico, tal como o dispositivo de aplicação de tampão médico 200 descrito acima.
[0107] Uma extremidade proximal do dispositivo de aplicação de tampão médico 200 pode, então, ser conectada a um dispositivo de aplicação de fluido (por exemplo, a seringa representada na figura 1). Em algumas modalidades, o dispositivo de aplicação de fluido é pré-carregado com fluido (por exemplo, água ou solução salina) antes da fixação do dispositivo de aplicação de tampão médico 200 a uma extremidade distal do dispositivo de aplicação de fluido. Dito de outra forma, o dispositivo de aplicação de fluido pode ser parcial ou completamente preenchido com fluido antes da fixação ao dispositivo de aplicação de tampão médico 200.
[0108] Uma vez que a extremidade proximal do dispositivo de aplicação de tampão médico 200 é conectada ao dispositivo de aplicação de fluido, o profissional pode liberar fluido do dispositivo de aplicação de fluido para dentro do dispositivo de aplicação de tampão médico 200 para remover bolhas de ar do dispositivo de aplicação de tampão médico 200.
[0109] Mais particularmente, conforme o profissional libera fluido do dispositivo de aplicação de fluido, o fluido pode fluir em uma direção distal em torno do tampão médico 240 através das passagens alongadas dispostas ao redor do tampão médico 240. A aplicação de fluido através das passagens alongadas dispostas ao redor do tampão médico 240 pode permitir a remoção de bolhas de ar ou, de outro modo, preparar o dispositivo de aplicação de tampão médico 200 antes do posicionamento do tampão médico 240.
[0110] À medida que as bolhas são removidas do dispositivo de aplicação de tampão médico 200, o tampão médico 240 pode ficar umedecido. Em outras palavras, o fluido do dispositivo de aplicação de fluido pode hidratar o tampão médico 240 à medida que o fluido avança através do dispositivo de aplicação de tampão médico 200 para remover bolhas. O umedecimento do tampão médico 240 pode causar a expansão do mesmo nos ressaltos 258 do canal 250. Dito de outra forma, o tampão médico 240 pode se expandir em direção aos pontos mais externos 256 do perímetro 252 do canal 250, preenchendo, assim, ao menos parcialmente uma região entre um ponto mais interno 254 e um ponto mais externo 256. Tal expansão pode causar oclusão parcial ou completa dos canais alongados em torno do tampão médico 240.
[0111] O umedecimento do tampão médico 240 pode aumentar a lubricidade do tampão médico 240, facilitando assim tanto a ejeção do tampão médico 240 do dispositivo de aplicação de tampão médico 200 como o avanço do tampão médico 240 através de um lúmen de um tubo alongado (por exemplo, um introdutor) para uma porção interna (por exemplo, um vão) de um paciente.
[0112] Uma vez que as bolhas de ar tenham sido removidas do dispositivo de aplicação de tampão médico 200, a extremidade distal do dispositivo de aplicação de tampão médico 200 pode ser conectada a um tubo alongado em comunicação fluida com um vão em um paciente (por exemplo, um introdutor). Por exemplo, o profissional pode acoplar a extremidade distal do dispositivo de aplicação de tampão médico 200 a uma bainha ou cateter do introdutor, como uma bainha introdutora usada em um procedimento de biópsia.
[0113] O profissional pode, então, ejetar fluido do dispositivo de aplicação de fluido, deslocando assim o fluido distalmente para dentro do dispositivo de aplicação de tampão médico 200. Conforme o fluido é deslocado em uma direção distal, o fluido pode exercer uma força distal no tampão médico 240 disposto dentro do canal 250, causando assim o deslocamento e ejeção distal (ou seja, o posicionamento) do tampão médico 240 a partir do canal 250 do dispositivo de aplicação de tampão médico 200 para dentro de um tubo alongado (por exemplo, um introdutor) que está em comunicação fluida com um vão do paciente. Conforme o fluido avança, o fluido deslocado pode empurrar o tampão médico 240 através do tubo alongado e para dentro do vão desejado. O tampão médico inserido 240 pode servir a qualquer finalidade adequada, como obstruir o fluxo de fluidos, induzir a coagulação do sangue e/ou fornecer um arcabouço para promover o crescimento de tecido.
[0114] Em algumas modalidades, em vez de molhar o tampão médico 240 antes da fixação do dispositivo de aplicação de tampão médico 200 ao introdutor, o tampão médico 240 é simultaneamente umedecido e descarregado do dispositivo de aplicação de tampão médico 200. Em outras palavras, o tampão médico 240 pode ser hidratado conforme é ejetado através de uma abertura distal na extremidade distal do compartimento 210 do dispositivo de aplicação de tampão médico 200.
[0115] As figuras 20 a 21 fornecem uma vista em perspectiva de um sistema de aplicação de tampão 300 para liberar um tampão médico a um vão dentro de um paciente. Conforme representado nas figuras 20 a 21, o sistema de dispositivo médico 300 pode incluir um suporte de tampão 301 e um estilete 330. Em algumas modalidades, o sistema de aplicação de tampão médico pode compreender adicionalmente um tampão ou chumaço 309.
[0116] Conforme representado nas figuras 22 a 24, em algumas modalidades, o suporte de tampão 301 pode incluir um compartimento 303. O compartimento 303 pode incluir um adaptador 305 em sua extremidade proximal 304 configurado para ser conectado a um dispositivo de aplicação de fluido médico, como uma seringa. Por exemplo, o compartimento 303 pode incluir um encaixe Luer lock fêmea 305 em sua extremidade proximal 304. O encaixe Luer lock fêmea 305 pode ser configurado para encaixar-se de maneira vedante a um encaixe Luer lock macho de um dispositivo de aplicação de fluido, como uma seringa ou outro dispositivo médico. O compartimento 303 pode também incluir um encaixe Luer lock macho 306 na extremidade distal do compartimento 307. O encaixe Luer lock macho 306 pode ser configurado para encaixar-se de maneira vedante a um encaixe Luer lock fêmea de um introdutor que está disposto no interior de um paciente. O compartimento 303 pode ser genericamente cilíndrico e um único componente ou construção monolítica.
[0117] O compartimento 303 pode incluir um lúmen 308 configurado para passar da extremidade proximal do compartimento 304 para a extremidade distal do compartimento 307. O lúmen 308 pode ser configurado para acomodar o tampão 309. Dessa forma, o lúmen 308 pode definir uma cavidade configurada para reter o tampão 309. A cavidade 308 pode ser disposta centralmente dentro do suporte de tampão 301 e pode ser configurada para orientar o tampão 309 no interior do suporte de tampão 301, de modo que o eixo longitudinal do tampão 309 seja alinhado com o eixo longitudinal do suporte de tampão 301 ou lúmen 308. O lúmen 308 pode ser em geral afunilado a partir da extremidade proximal do lúmen 311 até a extremidade distal do lúmen 312 com o maior diâmetro localizado na extremidade proximal 311 e o menor diâmetro localizado na extremidade distal 312. O lúmen 308 pode incluir uma seção de retenção de tampão médico 310 posicionada próxima à extremidade distal do lúmen 312. A seção de retenção 310 pode ser configurada para reter o tampão 309 no lúmen 308 até que o deslocamento do tampão 309 seja desejado e para permitir a remoção de ar do lúmen 308. A seção de retenção do tampão 310 pode ser uma porção do lúmen 308 com um diâmetro interno menor que o diâmetro externo do tampão 309. A título de exemplo, o diâmetro externo do tampão 309 pode ser de um tamanho diferente da seção de retenção do tampão médico 310 (como o tampão médico 309 sendo de calibre 20 e o diâmetro interno da seção de retenção do tampão médico 310 sendo de calibre 21). A seção de retenção do tampão 310 pode ter de 3 a 8 mm de comprimento (por exemplo, aproximadamente 5 mm de comprimento) e ser configurada para engatar por atrito a uma porção do tampão 309. A extremidade proximal da seção de retenção 310 pode incluir uma chanfradura 313 para facilitar a passagem do estilete 330. A seção de retenção do tampão 310 pode também ser configurada para permitir o fluxo de fluidos pelo tampão 309. A seção de retenção do tampão 310 pode incluir ao menos um canal longitudinal e que se estende radialmente para fora 314, conforme mostrado nas figuras 23 a 24. O canal 314 pode ser configurado para não ser vedado ou fechado pelo tampão 309 e para permitir o fluxo de fluidos, incluindo ar, através do canal 314. Alternativamente, conforme mostrado nas figuras 25 a 27, a seção de retenção do tampão 310 pode incluir detentores que se estendem radialmente para dentro 315. Os detentores 315 podem ser configurados para proporcionar um engate de atrito com uma porção do tampão 309 e para permitir o fluxo de fluidos entre os detentores 315. A seção de retenção do tampão 310 pode incluir pelo menos um anel de pelo menos três detentores igualmente espaçados. De preferência, três anéis detentores podem estar situados dentro da seção de retenção do tampão 310 do lúmen 308. Os detentores 315 podem ser dimensionados para reduzir efetivamente o diâmetro 308 do lúmen na seção de retenção do tampão médico 310. Os detentores 315 podem criar um engate por atrito com o tampão 309 para reter o tampão 309 no interior do suporte de tampão 301 até que o tampão seja liberado no paciente. Por exemplo, o tampão 309 pode ter um diâmetro de calibre 20 e os detentores 315 podem efetivamente reduzir o diâmetro para o calibre 21. Os espaços entre os detentores 315, tanto longitudinal como lateral, podem não ser vedados pelo tampão 309, criando um vão anular 316 entre o tampão 309 e uma parede do lúmen 318. O vão anular 316 pode ser parcialmente interrompido pelos detentores 315. O vão anular 316 pode ser configurado para não ser vedado ou fechado pelo tampão 309 e para permitir o fluxo de fluidos, incluindo ar, através do vão 316.
[0118] O compartimento 303 pode compreender adicionalmente uma extensão frustocônica 317 do compartimento 303 com o lúmen 308 estendendo-se através da extensão 317. O ângulo da extensão frustocônica 317 pode ser maior que o ângulo do adaptador Luer lock macho 306. A extensão 317 pode se estender para dentro do conector do introdutor e pode não criar uma vedação hermética com o conector do introdutor. A extensão 317 pode ser configurada para estender a extremidade distal do lúmen 312 para estar próxima e em alinhamento com a extremidade proximal da agulha introdutora, permitindo a passagem do tampão 309 a partir do suporte de tampão 301 para dentro do introdutor sem o tampão 309 ficar preso dentro do conector introdutor e sem dobrar sobre si mesmo.
[0119] O estilete 330 pode ser configurado para empurrar ou deslocar o tampão 309 do suporte de tampão 301 para dentro do introdutor ou vão de um paciente. O estilete 330 pode ser configurado para passar através do lúmen do compartimento 308 a partir da extremidade proximal do lúmen 311 até a extremidade distal do lúmen 312 e para dentro do introdutor. O estilete 330 pode compreender uma haste 331 e um cabo 332 ou aperto de dedo. A haste 331 pode ser produzida a partir de um metal ou plástico rígido, como policarbonato. A extremidade distal do estilete 333 pode ser alargada para ser quadrada, para proporcionar uma superfície plana para empurrar contra o tampão 309. O diâmetro da haste 331 pode ser dimensionado para passar através da seção de retenção do tampão 310 do lúmen 308 bem como para dentro da agulha do introdutor. O comprimento da haste 331 pode ser dimensionado para se estender através do suporte de tampão 301 e parcialmente para dentro da cânula do introdutor para deslocar o tampão 309 dentro da cânula do introdutor. Alternativamente, o comprimento da haste 331 pode ser tal que a haste 331 pode se estender através do suporte de tampão 301 e através da extremidade distal da cânula do introdutor para deslocar o tampão 309 através do introdutor e para dentro do vão de um paciente.
[0120] Em certas modalidades, os introdutores podem ser configurados com diferentes comprimentos de cânula. Para acomodar os diferentes comprimentos de cânula do introdutor, o comprimento do estilete 330 pode ser dimensionado para se estender um pouco além da extremidade distal da cânula do introdutor mais longa. O estilete 330 pode incluir marcações de profundidade de inserção 334 na haste 331 a ser usada quando uma cânula do introdutor mais curta é usada. As marcações 334 podem ser de uma única ou múltiplas bandas espaçadas a aproximadamente 1 cm de distância. O profissional pode determinar o comprimento do estilete 330 necessário para deslocar o tampão 309 para o local desejado, dentro da agulha do introdutor ou no vão de um paciente, e, então, inserir o estilete 330 no suporte de tampão 301 até que a marca de profundidade predeterminada seja atingida.
[0121] O cabo do estilete 332 pode ser configurado para ser seguro entre o polegar e pelo menos um dedo de um profissional. O cabo 332 pode compreender recursos para melhorar a preensão, como superfícies ásperas, nervuras, detentores e outros recursos conhecidos na técnica. O cabo 332 pode ser configurado para se conectar ao adaptador Luer lock fêmea 305 do compartimento 303. A porção distal do cabo 332 pode ser estruturada como um Luer lock macho ou adaptador de deslizamento Luer 335.
[0122] O tampão 309 pode ser de qualquer composição, formato e/ou tamanho adequados. Por exemplo, em algumas modalidades, o tampão 309 pode incluir, compreender ou consistir em um material bioabsorvível. Em algumas modalidades, o material bioabsorvível (ou uma porção do mesmo) é derivado de tecido animal, como pele de porco ou pele de vaca. Em algumas modalidades, o material bioabsorvível é um material contendo colágeno, como uma espuma de gelatina de origem animal. Em outras modalidades ou em modalidades adicionais, o material bioabsorvível (ou uma porção do mesmo) é um polímero sintético, como ácido polilático, poliglicolídeo ou poli(ácido lático-coglicólico). Em algumas modalidades, o tampão 309 inclui ou consiste em um material não bioabsorvível, como álcool polivinílico ou acetato de polivinila. Em algumas modalidades, o tampão 309 inclui um corante. O corante pode facilitar a visualização do tampão 309 quando ele é disposto no interior do suporte de tampão 301. Em algumas modalidades, o tampão 309 pode mudar as cores quando entra em contato com fluido (por exemplo, água ou solução salina), permitindo assim que um profissional determine visualmente quando o tampão 309 foi umedecido.
[0123] O tampão 309 pode ter formato genericamente alongado. Por exemplo, em algumas modalidades, o tampão 309 é uma peça alongada de material que foi enrolada em um formato substancialmente cilíndrico entre 1 mm e 5 mm (por exemplo, aproximadamente 2 mm) de diâmetro. O tampão 309 pode ter um comprimento que é pelo menos 2 vezes, pelo menos 5 vezes e/ou pelo menos 10 vezes mais longo que o diâmetro do tampão 309. Em algumas modalidades, o tampão 309 situa-se entre 10 mm e 30 mm (por exemplo, aproximadamente 20 mm) de comprimento.
[0124] O sistema de aplicação de tampão 300 das figuras 20 a 21 pode ser usado para liberar um tampão seco ou umedecido 309 para um vão em um paciente. Por exemplo, em algumas modalidades, o profissional pode inicialmente obter um suporte de tampão 301, como o suporte de tampão 301 descrito acima.
[0125] O profissional pode selecionar uma técnica seca (uma etapa ou duas etapas) ou uma técnica úmida para liberar o tampão 309 em um vão de um paciente. Quando a técnica de secagem em duas etapas é selecionada, o suporte de tampão 301 é conectado ao conector de um introdutor através do adaptador Luer lock macho distal 306. O estilete 330 configurado para se estender através do suporte de tampão 301 e para dentro da cânula do introdutor pode, então, ser inserido na extremidade proximal do suporte de tampão 301. Conforme o estilete 330 é avançado, a extremidade distal do estilete 333 pode fazer contato com a extremidade proximal do tampão 309. Conforme uma força distalmente direcionada é aplicada ao tampão 309 pelo estilete 330, a força pode exceder a força de engate por atrito entre o tampão 309 e a seção de retenção de lúmen 310 do suporte de tampão 301. Conforme a força de engate por atrito é superada, o tampão 309 será deslocado do lúmen 308 para dentro da cânula do introdutor. O suporte de tampão 301 e o estilete 330 podem, então, ser removidos do introdutor. Um trocarte, que é correlacionado ao comprimento da cânula do introdutor, pode ser inserido na cânula do introdutor de modo que o tampão 309 é adicionalmente deslocado da cânula do introdutor para o vão de um paciente.
[0126] Alternativamente, o profissional pode selecionar uma única etapa, a técnica de aplicação a seco. O suporte de tampão 301 pode ser conectado à extremidade proximal de um introdutor através do adaptador de trava Luer macho distal 306 do suporte de tampão 301. O profissional pode determinar o comprimento combinado do suporte de tampão 301 e da cânula do introdutor. O estilete 330 pode ser inserido na extremidade proximal do lúmen 311. Conforme o estilete 330 avança, a extremidade distal do estilete 333 pode fazer contato com a extremidade proximal do tampão 309. Uma força distalmente direcionada pode ser aplicada ao tampão 309. A força distalmente direcionada pode exceder a força de engate por atrito entre o tampão 309 e a seção de retenção de lúmen 310 do suporte de tampão 301. Conforme a força de engate por atrito é superada, o tampão 309 pode ser deslocado do lúmen 308 do suporte de tampão 301 para dentro da cânula do introdutor. O tampão 309 pode ser adicionalmente deslocado para dentro do vão de um paciente, conforme o estilete 330 é avançado. O avanço do estilete 330 pode ser interrompido pelo profissional quando o comprimento predeterminado do estilete 330 foi inserido. O comprimento de inserção pode ser determinado pelo profissional observando as marcações de profundidade 334 no estilete 330. O suporte de tampão 301 pode ser desconectado do introdutor.
[0127] Alternativamente, o profissional pode selecionar uma técnica de aplicação de tampão médico úmido. O adaptador de trava Luer lock fêmea proximal 305 do suporte de tampão 301 pode ser conectado a um dispositivo de aplicação de fluido, como uma seringa ao menos parcialmente preenchida com um fluido. O dispositivo de aplicação de fluido pode liberar fluido para dentro do lúmen 308 do suporte de tampão 301, de modo que o lúmen 308 fique livre de ar e o tampão 309 seja umedecido. O dispositivo de aplicação de fluido pode liberar um fluido como água, solução salina, solução de contraste, qualquer mistura dos mesmos, ou qualquer outro fluido. Se for desejado, o ar pode ser removido do lúmen 308 da maneira tradicional (isto é, pela orientação do suporte de tampão 301, de modo que a extremidade distal do suporte de tampão 301 seja apontada para cima, batendo no suporte de tampão 301 e removendo as bolhas de ar através da aplicação do fluido através do suporte de tampão 301). O canal de fluxo 314 através da seção de retenção do tampão médico 310 ou o vão anular 316 entre o tampão 309 e a parede do lúmen 318 permite que o fluido flua através do lúmen 308.
[0128] O adaptador Luer lock macho distal 306 pode ser conectado a um conector Luer lock fêmea de um introdutor que foi inserido em um paciente. A conexão pode trazer a extremidade distal do lúmen 312 para perto e alinhá-la com a extremidade proximal da cânula do introdutor. O profissional pode, então, ejetar fluido do dispositivo de aplicação de fluido, deslocando assim o fluido distalmente para dentro do lúmen 308. Conforme o fluido é deslocado em uma direção distal, o fluido pode exercer uma força distal sobre o tampão médico 309 disposto dentro do lúmen 308. A força hidráulica pode superar a força de engate da seção de retenção 310 em uma porção do tampão 309, causando assim o deslocamento e ejeção distal do tampão 309 a partir do lúmen 308 do suporte de tampão 301 em uma cânula do introdutor que está em comunicação fluida com um vão do paciente. Conforme o fluido avança, o fluido deslocado pode empurrar o tampão 309 através da cânula do introdutor e para dentro do vão de um paciente. O tampão inserido 309 pode servir a qualquer propósito adequado, como obstruir o fluxo de fluidos, induzir a coagulação do sangue e/ou proporcionar um arcabouço para promover o crescimento de tecido.
[0129] A figura 28 proporciona uma vista lateral de um dispositivo médico 400 para liberar um tampão para um vão dentro de um paciente. Conforme representado na figura 28, o dispositivo médico 400 pode incluir um êmbolo 410, um corpo de seringa 420 e um suporte de tampão 430 (que pode ser alternativamente chamado de um cartucho de tampão). O suporte de tampão 430 pode definir um corpo de suporte de tampão, e pode compreender um elemento integralmente formado. Adicionalmente, em algumas modalidades, o suporte de tampão 430 pode ser uma porção formada integralmente do corpo da seringa 420.
[0130] O êmbolo 410 pode incluir um cabo 412 adjacente à extremidade proximal do êmbolo e uma vedação 414 adjacente à extremidade distal do êmbolo 410. O êmbolo 410 pode ser configurado para ser pelo menos parcialmente disposto dentro do corpo da seringa 420 de modo que o avanço e retração do êmbolo 410 cause o deslocamento de fluido dentro de um reservatório 426 no corpo da seringa 420. O corpo da seringa 420 pode ser configurado para se acoplar a uma extremidade proximal de uma bainha alongada, como uma bainha ou cateter introdutor para liberar o fluido e/ou um tampão a um paciente. Por exemplo, na modalidade representada, o corpo da seringa 420 inclui uma conexão Luer lock macho em um orifício na extremidade distal 424 do corpo da seringa 420. Em algumas modalidades, tanto o corpo da seringa 420 como o suporte de tampão 430 são substancialmente transparentes, permitindo assim que o profissional visualize o umedecimento e a ejeção do tampão, conforme descrito abaixo. Em outras modalidades, o corpo da seringa 420 e/ou o suporte de tampão 430 são opacos.
[0131] O suporte de tampão 430 pode ser configurado para ser disposto no interior do corpo da seringa 420 em uma posição distal do êmbolo 410. O suporte de tampão 430 pode ser configurado para permanecer adjacente à extremidade distal do corpo da seringa 420 durante o funcionamento do dispositivo médico 400. Em outras palavras, o suporte de tampão 430 pode ser acoplado ao corpo da seringa 420, por exemplo, mediante um encaixe de interferência dentro do corpo da seringa 420. Em algumas modalidades, o suporte de tampão 430 tem formato genericamente cilíndrico.
[0132] O suporte de tampão 430 é mostrado adicionalmente nas figuras 29 a 35. Mais particularmente, a figura 29 é uma vista em perspectiva que mostra uma extremidade distal do suporte de tampão 430. A figura 30 é uma vista em perspectiva diferente que mostra uma extremidade proximal do suporte de tampão 430. As figuras 31 e 32 são vistas frontal (figura 31) e posterior (figura 32) do suporte de tampão 430. Observe que nas figuras 31 e 32, uma seção transversal do corpo da seringa 420 foi adicionada para mostrar a relação entre o suporte de tampão 430 e o corpo da seringa 420 quando o suporte de tampão 430 está disposto no interior do corpo da seringa 420, conforme mostrado na figura 28. As figuras 33 e 34 são vistas em seção transversal alternativas do suporte de tampão 430. Mais particularmente, a figura 34 é uma vista em seção transversal do suporte de tampão 430 através do plano 34-34 da figura 31, enquanto a figura 34 é uma vista em seção transversal do suporte de tampão 430 através do plano 34-34 da figura 28. A figura 35 é uma vista em seção transversal do suporte de tampão 430 através de um plano disposto na posição no suporte de tampão 430 indicado pelo plano 35-35 da figura 33.
[0133] Conforme mostrado nas figuras 29 a 35, o suporte de tampão 430 pode incluir um lúmen 431, um canal lateral 432, uma superfície proximal 433, uma superfície distal 434, uma pluralidade de aletas 435 e um ombro 438.
[0134] O lúmen 431, conforme mostrado nas figuras 33 e 34, pode se estender ao longo do comprimento do suporte de tampão 430. Por exemplo, o lúmen 431 pode ser centralizado em torno de um eixo geométrico longitudinal (l) do suporte de tampão 430 e se estender pelo menos a partir de uma superfície proximal 433 do suporte de tampão 430 até uma superfície distal 434 do suporte de tampão 430.
[0135] O lúmen 431 pode ser configurado para acomodar um tampão 440. (O tampão 440 é mostrado nas figuras 33 e 34, mas omitido das figuras restantes 29 a 32 e 35). Dessa forma, o lúmen 431 pode definir uma cavidade configurada para reter o tampão 440. O tampão 440 pode ser de qualquer composição, formato e/ou tamanho adequados. Por exemplo, em algumas modalidades, o tampão 440 pode incluir ou consistir essencialmente em um material bioabsorvível. Em algumas modalidades, o material bioabsorvível (ou uma porção do mesmo) é derivado de tecido animal, como pele de porco ou pele de vaca. Em algumas modalidades, o material bioabsorvível é um material contendo colágeno, como uma espuma de gelatina de origem animal. Em outras modalidades ou em modalidades adicionais, o material bioabsorvível (ou uma porção do mesmo) é um polímero sintético, como ácido polilático, poliglicolídeo ou poli(ácido lático-coglicólico). Em algumas modalidades, o tampão 440 inclui ou consiste essencialmente em um material não bioabsorvível, como álcool polivinílico ou acetato de polivinila. Em algumas modalidades, o tampão 440 inclui um corante. O corante pode facilitar a visualização do tampão 440 quando o mesmo está disposto no interior do suporte de tampão 430. Em algumas modalidades, o tampão 440 pode mudar as cores quando colocado em contato com fluido (por exemplo, água ou solução salina), permitindo assim que um profissional determine visualmente quando o tampão 440 foi umedecido.
[0136] O tampão 440 pode ter formato genericamente alongado. Por exemplo, em algumas modalidades, o tampão 440 é uma peça alongada de material que foi enrolada em um formato substancialmente cilíndrico entre 1 mm e 5 mm (por exemplo, de aproximadamente 2 mm) de diâmetro. O tampão 440 pode ter um comprimento que é pelo menos 2 vezes, pelo menos 5 vezes e/ou pelo menos 10 vezes mais longo que o diâmetro do tampão 440. Em algumas modalidades, o tampão possui entre 10 mm e 30 mm (por exemplo, aproximadamente 20 mm) de comprimento.
[0137] O suporte de tampão 430 pode também incluir um canal lateral 432 que se estende radialmente para fora a partir de uma porção distal do lúmen 431. Conforme descrito em maiores detalhes abaixo, o canal lateral 432 pode permitir que fluido (por exemplo, água ou solução salina) flua radialmente para fora do lúmen 431 em direção a um vão 436 entre o suporte de tampão 430 e o corpo da seringa 420 (vide figuras 28 e 29 em que o corpo da seringa 420 foi adicionado em seção transversal para mostrar os vãos 436).
[0138] A superfície proximal 433 do suporte de tampão 430 pode ter qualquer formato adequado. Em algumas modalidades, a superfície proximal 433 é conformada para complementar o formato do lacre 414 do êmbolo 410 (vide Figura 28). Por exemplo, na modalidade representada, a superfície proximal 433 do suporte do êmbolo 430 tem formato frustocônico, fornecendo, assim, uma superfície complementar à ponta cônica do lacre 414. Em outras palavras, a vedação 414 e a superfície proximal 433 podem ser conformadas de modo que, quando o êmbolo 410 é completamente avançado, o lacre 414 entra em contato com toda a superfície da superfície proximal 433. Em algumas modalidades, a superfície proximal 433 pode ter algum outro formato (por exemplo, um formato plano).
[0139] Como a superfície proximal 433, a superfície distal 434 do suporte de tampão 430 pode ter qualquer formato adequado. Em algumas modalidades, a superfície distal 434 é conformada para complementar o formato de uma superfície distal interna do corpo da seringa 420. Por exemplo, uma superfície distal 434 do suporte de tampão 430 que possui formato substancialmente frustocônico pode ser posicionada no interior do corpo da seringa 420 de modo que a superfície distal 434 entre em contato com uma superfície interna complementar (por exemplo, substancialmente cônica) na extremidade distal 424 do corpo da seringa 420.
[0140] O suporte de tampão 430 pode incluir uma pluralidade de protuberâncias, como a pluralidade de aletas 435 da modalidade ilustrada. As aletas 435 podem se estender radialmente para fora a partir da porção restante do suporte de tampão 430. Na modalidade representada, as aletas 435 também se estendem longitudinalmente ao longo de uma superfície externa do suporte de tampão 430. As aletas 435 podem ser configuradas para engatar com uma superfície interna do corpo da seringa 420 (vide figuras 4 e 5) para prender o suporte de tampão 430 dentro do corpo da seringa 420. Em outras palavras, as aletas 435 podem formar um encaixe de interferência com a superfície interna do corpo da seringa 420. As aletas 435 podem evitar que o suporte de tampão 430 se mova em relação ao corpo da seringa 420 durante o funcionamento do dispositivo médico 400.
[0141] Como as aletas 435 se projetam radialmente para fora a partir da porção restante, ou diâmetro externo nominal, do suporte de tampão 430, o suporte de tampão 430 pode ser disposto de modo que haja um vão anular 436 entre o diâmetro interno do corpo da seringa 420 e o diâmetro externo nominal do suporte de tampão 430. O vão anular 436 pode, dessa forma, definir um espaço aberto entre o corpo da seringa 420 e o suporte de tampão 430. Ao longo da porção longitudinal do suporte de tampão 430 sobre o qual as aletas 435 estão dispostas, o vão anular 436 pode compreender um ou mais vãos 436 circunferencialmente entre as aletas 435 e radialmente entre o suporte de tampão 430 e o corpo da seringa 420. Ao longo da porção longitudinal do suporte de tampão 430 que não inclui as aletas 435, o vão anular 436 se estende continuamente ao redor do suporte de tampão 430 circunferencialmente. A altura radial dos vãos 436 pode ser determinada pela altura das aletas 435. Conforme descrito em maiores detalhes abaixo, esses vãos 436 podem formar uma ou mais trajetórias ou trajetórias de fluxo que permitem o fluxo de fluido ao redor de uma periferia do suporte de tampão 430.
[0142] O suporte de tampão 430 pode também incluir um ombro 438 que é configurado para restringir o deslocamento proximal do tampão 440 durante o funcionamento do dispositivo médico 400. Na modalidade representada, o ombro 438 compreende uma protuberância anular que se estende para dentro (por exemplo, em direção a um eixo longitudinal do suporte de tampão 430) a partir das porções restantes do suporte de tampão 430. O ombro 438 pode definir uma porção proximal do lúmen 431 que é relativamente estreita em comparação com uma porção distal do lúmen 431. Em outras palavras, uma porção proximal do lúmen 431 que é definida pelo ombro 438 pode ter um diâmetro menor que uma porção distal do lúmen 431. Adicionalmente, a porção distal do lúmen 431, que significa a porção do lúmen 431 situada distalmente em relação ao ombro 438, pode definir uma cavidade configurada para reter ou receber o tampão 440. Conforme mostrado, a cavidade pode estar centralmente disposta no suporte de tampão 430 e pode ser alinhada com um orifício na extremidade distal 424 do corpo da seringa 420.
[0143] O dispositivo médico 400 pode ser usado para liberar um tampão 440 a um paciente. Por exemplo, em algumas modalidades, um profissional pode obter um dispositivo médico 400 que inclui um êmbolo 410, um corpo de seringa 420 e um suporte de tampão 430. O suporte de tampão 430 pode ter um tampão 440 disposto dentro de um lúmen 431 que se estende longitudinalmente ao longo de um comprimento do suporte de tampão 430. O êmbolo 410 pode inicialmente ser disposto de modo que o êmbolo 410 esteja em contiguidade com a superfície proximal 433 do suporte de tampão 430.
[0144] Um líquido, como água, solução salina, solução de contraste ou qualquer mistura dos mesmos, ou qualquer outro fluido, pode, então, ser empurrado para dentro do dispositivo médico 400 para umedecer o tampão 440 e introduzir fluido no reservatório 426 dentro do corpo da seringa 420. O reservatório 426 pode, desse modo, compreender uma câmara no interior do corpo da seringa 420. O êmbolo 410 pode ser retraído dentro do corpo da seringa 420 enquanto a extremidade distal do corpo da seringa 420 está disposta no interior do líquido. Conforme o êmbolo 410 é retraído dessa maneira, o fluido pode ser empurrado para dentro do reservatório 426 do corpo da seringa 420 por meio de duas vias diferentes. Em outras palavras, a aplicação de uma pressão negativa dentro do reservatório 426 do corpo da seringa 420 pode tender a extrair fluido para dentro do corpo da seringa 420 através do orifício na extremidade distal 424 do corpo da seringa 420. A pressão negativa dentro do reservatório 426 pode drenar fluido através de uma ou ambas as trajetórias de fluido, conforme detalhado adicionalmente abaixo.
[0145] Primeiro, conforme o êmbolo 410 é retraído, o fluido pode ser extraído para dentro do lúmen 431, passar através (e, por meio disso, molhar) do tampão 440 e sair da extremidade proximal do suporte de tampão 430 para, assim, entrar no reservatório 426 do corpo da seringa 420. O ombro 438 do suporte de tampão 430 pode evitar o deslocamento proximal do tampão 440 além do ombro 438, assegurando assim que o tampão 440 não seja inadvertidamente sugado para dentro do reservatório 426 do corpo da seringa 420. Em outras palavras, o ombro 438 pode engatar-se ao tampão 440, inibindo ou restringindo o deslocamento proximal do tampão 440. O umedecimento do tampão 440 pode aumentar a lubricidade do tampão 440, facilitando assim tanto a ejeção do tampão 440 do suporte de tampão 430 quanto o avanço do tampão 440 através de um lúmen de um tubo alongado para uma porção interna (por exemplo, um vão) de um paciente. Em algumas modalidades, o tampão 440 também pode inchar conforme se molha, e pode, dessa forma, parcialmente obstruir ou interromper o fluxo de fluido através do lúmen 431.
[0146] Em segundo lugar, ao invés de passar através do tampão 440, o fluido pode ser empurrado para dentro de uma porção distal do lúmen 431, passar através do canal lateral 432 para um ou mais vãos 436 dispostos ao redor de uma periferia do suporte de tampão 430 e, então, se deslocar de maneira proximal através do um ou mais vãos além da extremidade proximal do suporte de tampão 430 para entrar no reservatório 426 do corpo da seringa 420.
[0147] Ambas as trajetórias descritas acima podem atuar para preencher o reservatório 426 do corpo da seringa 420. Por exemplo, conforme o êmbolo 410 é inicialmente retraído, o fluido pode seguir principalmente a primeira via (isto é, através do tampão 440). Em algumas modalidades, conforme o fluido passa através do tampão 440, o tampão 440 é umedecido. Novamente, tal umedecimento pode obstruir ainda mais o fluxo de fluidos através do tampão 440. Em algumas modalidades, o tampão 440 pode começar a inchar conforme ele é umedecido, contribuindo ainda mais para obstruir o fluxo de fluidos através do tampão 440. Conforme a vazão de fluido através do tampão 440 diminui, uma proporção maior do fluido pode, ao invés disso, passar através da segunda via (ou seja, através do canal lateral 432 e o um ou mais vãos 436) para entrar no reservatório 426 do corpo da seringa 420.
[0148] As taxas de fluxo relativas entre as duas rotas podem depender, ao menos parcialmente, dos tamanhos relativos das áreas de superfície em seção transversal apresentadas pelo lúmen 431 e os vãos 436. Por exemplo, em algumas modalidades, a área superficial em seção transversal do lúmen 431 (onde a seção transversal é perpendicular ao eixo longitudinal do suporte de tampão 430) é maior que a área superficial em seção transversal dos vãos 436. Dessa forma, uma força fluídica relativamente grande pode ser aplicada ao tampão 440 (tanto durante a retração quanto o avanço do êmbolo 410), devido ao seu posicionamento dentro de um lúmen que tem uma área superficial em seção transversal relativamente grande em comparação com a área superficial em seção transversal dos vãos 436.
[0149] Se for desejado, quaisquer bolhas de ar que foram introduzidas no dispositivo médico 400 conforme o êmbolo 410 foi retraído podem ser removidas da maneira tradicional (isto é, pela orientação do dispositivo médico 400 de modo que a extremidade distal do dispositivo médico 400 seja apontada para cima, batendo no dispositivo médico 400 e ejetando bolhas de ar avançando o êmbolo 410 em direção à extremidade distal do dispositivo médico 400.
[0150] Após o tampão ter sido umedecido e uma quantidade suficiente de fluido ter entrado no reservatório 426 do corpo da seringa 420, o profissional pode acoplar a extremidade distal do corpo da seringa 420 a um tubo alongado, como uma bainha ou cateter introdutor. A bainha ou cateter introdutor pode estar em comunicação fluida com um vão no qual o tampão 440 deve ser inserido. Por exemplo, a extremidade distal do corpo da seringa 420 pode ser acoplada a uma extremidade proximal de uma bainha introdutora usada em um procedimento de biópsia conforme descrito acima.
[0151] O profissional pode avançar o êmbolo 410 em direção a uma extremidade distal 424 do corpo da seringa 420, deslocando assim o fluido no reservatório 426. Conforme o fluido é deslocado distalmente, o fluido pode encontrar a superfície proximal 433 do suporte de tampão 430. Em modalidades, como nas modalidades nas quais a superfície proximal 433 é côncava e/ou em formato frusto-cônico, a superfície proximal 433 pode direcionar (por exemplo, como um funil) o fluxo de fluidos para dentro do lúmen central 431. (O formato da superfície proximal 433 pode também se encaixar com, e/ou proporcionar um local para o lacre 414 do êmbolo 410.) Tal fluido pode exercer uma força distal sobre o tampão 440 disposto dentro do lúmen central 431, causando assim o deslocamento e ejeção distal ou o deslocamento do tampão 440 do tampão do tampão 430 para dentro do tubo alongado que está em comunicação fluida com o vão. Conforme o êmbolo 410 é avançado, o fluido deslocado pode empurrar o tampão 440 através do tubo alongado e para dentro do vão desejado. (Em outras palavras, a aplicação de pressão positiva ao reservatório 426 pode tender a forçar o tampão 440 e o fluido do reservatório 426 para fora do orifício na extremidade distal 424 do corpo da seringa 420.) O tampão inserido 440 pode servir a qualquer propósito adequado, como obstruir o fluxo de fluidos, induzir a coagulação sanguínea e/ou proporcionar um arcabouço para promover o crescimento de tecido.
[0152] As figuras 36 a 42 proporcionam vistas alternativas de um dispositivo médico 500 (que é alternativamente chamado de dispositivo de aplicação de tampão médico) para liberar um ou mais tampões para uma ou mais regiões internas de um paciente. Mais particularmente, a figura 36 proporciona uma vista explodida do dispositivo médico 500. A figura 37 apresenta uma vista em perspectiva do dispositivo médico 500. A figura 38 apresenta uma vista lateral do dispositivo médico 500. A figura 39 apresenta uma vista da extremidade do dispositivo médico 500 a partir de uma posição que é distal do dispositivo médico 500. A figura 40 apresenta uma vista da extremidade do dispositivo médico 500 a partir de uma posição que é proximal ao dispositivo médico 500. E as figuras 41 e 42 apresentam vistas em seção transversal alternativas do dispositivo médico 500.
[0153] Conforme mostrado nas figuras 36 a 42, o dispositivo médico 500 pode incluir um dispositivo de aplicação de fluido (como uma seringa 510), um elemento de inserção de estrutura 520 e um ou mais tampões médicos 540.
[0154] A seringa 510 pode incluir um êmbolo (não mostrado) que é configurado para ser pelo menos parcialmente disposto dentro do corpo da seringa 510 de modo que o avanço e retração do êmbolo cause o deslocamento de fluido dentro de um reservatório 514 na seringa 510. A seringa 510 pode incluir uma porta distal 516 que está em comunicação fluida com o reservatório 514. Na modalidade representada, a porta distal 516 da seringa 510 é uma conexão Luer macho, embora outras portas também estejam dentro do escopo desta descrição. Em algumas modalidades, a seringa 510 é uma seringa padrão disponível comercialmente. Em outras modalidades, a seringa 510 pode diferir em uma ou mais das seringas padrão comercialmente disponíveis. A seringa 510 pode ter qualquer tamanho adequado. Em algumas modalidades, a seringa 510 pode ser capaz de conter fluido suficiente para facilitar a implantação de múltiplos tampões 540 em um paciente. Em algumas modalidades, a seringa 510 é capaz de conter pelo menos 3 mL, pelo menos 5 mL e/ou pelo menos 10 mL de fluido. Em algumas modalidades, a seringa 510 (ou uma porção da mesma) é substancialmente transparente, permitindo assim que o profissional visualize o umedecimento e a ejeção de um ou mais tampão(s) médico(s) 540, conforme descrito abaixo. Em outras modalidades, a seringa 510 é opaca.
[0155] O elemento de inserção de estrutura 520 pode ser configurado para ser disposto dentro do corpo da seringa 510. Por exemplo, em algumas modalidades, a estrutura de inserção 520 pode ser presa dentro da seringa 510 através de um encaixe de interferência (por exemplo, um lado inclinado do elemento de inserção de estrutura 520 pode formar um encaixe de interferência com as paredes da seringa 510). Em outras modalidades, o elemento de inserção de estrutura 520 é preso dentro da seringa 510 de alguma outra maneira. Em algumas modalidades, o elemento de inserção de estrutura 520 pode estar disposto no interior da seringa 510 de modo que o elemento de inserção de estrutura 520 e a seringa 510 formem um lúmen não linear que é disposto radialmente para fora de um eixo longitudinal da seringa 510, como um lúmen helicoidal 530. Por exemplo, o elemento de inserção de estrutura 520 pode incluir um sulco helicoidal 522 que se estende helicoidalmente ao redor de um exterior do elemento de inserção da armação 520 (vide figuras 43 e 44, que fornecem vistas em perspectiva alternativas do elemento de inserção da estrutura 520). O sulco helicoidal 522 pode cooperar com a seringa 510 para formar o lúmen helicoidal 530. O lúmen helicoidal 530 e o sulco helicoidal 522 podem estar em comunicação fluida com a porta distal 516 da seringa 510 e o reservatório 514 da seringa 510 que está disposto proximal ao elemento de inserção da armação 520.
[0156] O lúmen helicoidal 530 pode incluir uma porção proximal 532 e uma porção distal 534 (vide figuras 37, 38, 41 e 42). Em algumas modalidades, a porção proximal 532 do lúmen helicoidal 530 é mais estreita que a porção distal 534 do lúmen helicoidal 530. Em outras palavras, uma porção proximal do sulco helicoidal 522 pode ser mais estreita que uma porção distal do sulco helicoidal 522. Em algumas modalidades, o elemento de inserção da estrutura 520 inclui uma saliência 524 ou ombro na transição entre a porção distal 534 do lúmen helicoidal 530 e a porção proximal 532 do lúmen helicoidal 530. O ombro ou saliência 524 do elemento de inserção de estrutura 520 pode engatar ou encostar no tampão médico 540 impedindo o deslocamento proximal do tampão médico 540 após a saliência 524.
[0157] Em algumas modalidades, o lúmen helicoidal 530 acomoda apenas um único tampão 540. Em outras modalidades, o lúmen helicoidal 530 é dimensionado para acomodar ao menos dois tampões médicos. Por exemplo, em algumas modalidades, um primeiro tampão médico 540 dentro do lúmen helicoidal 530 pode ser disposto distalmente em relação a um segundo tampão médico dentro do lúmen helicoidal 530. Em outras palavras, um ou mais tampões médicos 540 podem ser dispostos dentro do lúmen helicoidal 530 do dispositivo médico 500. Em algumas modalidades, o um ou mais tampões médicos 540 podem ser dispostos dentro do sulco helicoidal 522 antes da inserção do elemento de inserção de estrutura 520 no corpo da seringa 510.
[0158] O(s) tampão(s) médico(s) 540 pode(m) ser de qualquer composição, formato e/ou tamanho adequados. Por exemplo, em algumas modalidades, o(s) tampão(s) médico(s) 540 inclui/incluem ou consiste(m) essencialmente de um material bioabsorvível. Em algumas modalidades, o material bioabsorvível (ou uma porção do mesmo) é derivado de tecido animal, como pele de porco ou pele de vaca. Em algumas modalidades, o material bioabsorvível é um material contendo colágeno, como uma espuma de gelatina de origem animal. Em outras modalidades ou em modalidades adicionais, o material bioabsorvível (ou uma porção do mesmo) é um polímero sintético, como ácido polilático, poliglicolídeo ou poli(ácido lático-coglicólico). Em algumas modalidades, o(s) tampão(s) médico(s) 540 inclui/incluem ou consiste(m) essencialmente em um material não bioabsorvível, como álcool polivinílico ou acetato de polivinila. Em algumas modalidades, o(s) tampão(s) médico(s) 540 incluem um corante. O corante pode facilitar a visualização do(s) tampão(s) médico(s) 540 quando o(s) tampão(s) médico(s) 540 está/estão disposto(s) dentro do lúmen helicoidal 530. Em algumas modalidades, o(s) tampão(s) médico(s) 540 pode(m) mudar as cores quando colocado em contato com fluido (por exemplo, água ou solução salina), permitindo assim que um profissional determine visualmente quando o(s) tampão(s) médico(s) 540 foi/foram umedecido(s) ou, de outro modo, hidratado(s).
[0159] O(s) tampão(s) médico(s) 540 pode(m) ter formato genericamente alongado. Por exemplo, em algumas modalidades, cada tampão médico 540 é uma peça alongada de material que foi enrolada em um formato substancialmente cilíndrico de entre 1 mm e 5 mm (por exemplo, aproximadamente 2 mm) de diâmetro. O tampão médico 540 pode ter um comprimento que é pelo menos 2 vezes, pelo menos 5 vezes e/ou pelo menos 10 vezes mais longo que o diâmetro do tampão 540. Em algumas modalidades, o tampão médico 540 tem entre 10 mm e 520 mm de comprimento. Por exemplo, o tampão médico 540 pode ter entre 10 mm e 30 mm, entre 20 mm e 40 mm, entre 30 mm e 50 mm, entre 40 mm e 60 mm, entre 50 mm e 70 mm, entre 60 mm e 80 mm, entre 70 mm e 90 mm, entre 80 mm e 500 mm, entre 90 mm e 510 mm ou entre 500 mm a 520 mm de comprimento. Em algumas modalidades, o tampão médico 540 é mais longo que o elemento de inserção de estrutura 520. A configuração do lúmen helicoidal 530 permite que o dispositivo médico 500 contenha e implante um tampão médico 540 que é mais longo que o elemento de inserção de estrutura 520.
[0160] Em algumas modalidades, como a modalidade mostrada nas figuras 36 a 42, o elemento de inserção de estrutura 520 pode incluir um canal central 550. Em outras palavras, uma superfície interna do elemento de inserção de estrutura 520 pode definir o canal central 550. O canal central 550 pode se estender a partir de uma extremidade distal do elemento de inserção de estrutura 520 até uma extremidade proximal do elemento de inserção de estrutura 520. Além disso ou alternativamente, o canal central 550 pode se estender ao longo e/ou ser centralizado em torno do eixo longitudinal (l) da seringa 510 (vide figuras 36 a 42). Em algumas modalidades, o canal central 550 é um canal linear que se estende através do elemento de inserção de estrutura 520. O canal central 550 pode estar em comunicação fluida com a porta distal 516 e o reservatório 514 da seringa 510. Em algumas modalidades, o canal 550 inclui uma abertura distal 552 que é maior que a abertura proximal 554 (vide figuras 36 a 42). Em algumas modalidades, uma parede lateral do canal 550 inclui uma abertura 556. A abertura 556 pode conectar o lúmen helicoidal 530 com o canal central 550 adjacente à extremidade distal do elemento de inserção de estrutura 520.
[0161] Em algumas modalidades, o dispositivo médico 500 inclui adicionalmente uma válvula 560. Em algumas modalidades, a válvula 560 está disposta dentro do canal central 550 do elemento de inserção de estrutura 520. Na modalidade representada, a válvula 560 é uma válvula unidirecional ou uma válvula de verificação que permite o fluxo de fluido através da válvula 560 em uma direção proximal, mas inibe o fluxo em uma direção distal. A válvula 560 pode ser presa dentro do canal central 550 de qualquer maneira adequada. Por exemplo, na modalidade representada, a válvula 560 é presa dentro do canal central 550 por um elemento de fixação 570. O elemento de fixação 570 é um anel que está disposto dentro do canal central 550 que forma um encaixe de interferência com a parede lateral do canal 550. O elemento de fixação 570 toca a superfície distal da válvula 560, imprensando uma porção da válvula 560 entre o elemento de fixação 570 e uma saliência do canal central 550, prendendo, assim, a válvula 540 dentro do canal central 550. Em algumas modalidades, a válvula 540 é presa dentro do canal central 550 por meio de um encaixe de interferência.
[0162] O dispositivo médico 500 pode ser usado para posicionar um ou mais êmbolos em uma região interior (por exemplo, um vão) de um paciente. Em algumas modalidades, um profissional pode obter o dispositivo médico 500 com o elemento de inserção de estrutura 520 disposto dentro do corpo da seringa 510 de modo que um ou mais tampões médicos 540 sejam dispostos em um lúmen helicoidal 530 formado pelo elemento de inserção de estrutura 520 e a seringa 510. Em outras modalidades, o profissional pode inserir um ou mais tampões médicos 540 em um sulco 522 do elemento de inserção de estrutura 520. O elemento de inserção de estrutura 520 pode, então, ser inserido no corpo da seringa 510.
[0163] Com o elemento de inserção de estrutura 520 e os tampões médicos 540 dispostos dentro do corpo da seringa 510, líquido (por exemplo, água, solução salina, solução de contraste, qualquer mistura dos mesmos, ou qualquer outro fluido) pode, então, ser extraído no dispositivo médico 500 para umedecer o tampão médico 540 e introduzir fluido no reservatório 514 da seringa 510. Por exemplo, um êmbolo (não mostrado) pode ser retraído dentro do corpo da seringa 510 enquanto a porta distal 516 da seringa 510 está disposta no interior do líquido. Conforme o êmbolo é retraído dessa maneira, o fluido pode ser extraído para dentro do reservatório 514 da seringa 510 por meio de duas vias diferentes. Em outras palavras, a aplicação de uma pressão negativa dentro do reservatório 514 da seringa 510 pode tender a empurrar o fluido para dentro da seringa 510 através da porta distal 516 da seringa 510. A pressão negativa dentro do reservatório 514 pode drenar fluido através de uma ou ambas as vias de fluido, conforme detalhado adicionalmente abaixo.
[0164] Primeiro, conforme o êmbolo é retraído, o fluido pode ser empurrado para dentro do lúmen helicoidal 530, passar através (e, por meio disso, molhar) um ou mais tampões médicos 540 dispostos dentro do lúmen helicoidal 530 e sair da extremidade proximal do elemento de inserção de estrutura 520 para, assim, entrar no reservatório 514 da seringa 510. O ombro ou saliência 524 do elemento de inserção de estrutura 520 pode evitar o deslocamento proximal do tampão médico 540 através da saliência 524, assegurando assim que o tampão médico 540 não seja inadvertidamente sugado para dentro do reservatório 514 da seringa 510. Em outras palavras, a saliência 524 pode engatar-se a ou estar em posição limítrofe com o tampão médico 540, impedindo ou restringindo o deslocamento proximal do tampão médico 540. Dessa maneira, o lúmen helicoidal 530 pode ser projetado para manter um ou mais tampões médicos 540 dentro do lúmen helicoidal 530 quando um fluxo proximalmente direcionado de fluido passa pelo lúmen helicoidal 530.
[0165] Mediante a passagem do líquido através e/ou em torno do(s) tampão(s) médico(s) 540 da maneira acima descrita, o(s) tampão(s) médico(s) 540 podem ser umedecido(s) antes da implantação. O umedecimento do(s) tampão(s) médico(s) 540 pode aumentar a lubricidade dos tampões médicos 540, facilitando assim tanto a ejeção do(s) tampão(s) médico(s) 540 do dispositivo médico 500 como o avanço do(s) tampão(s) médico(s) 540 através de um lúmen de um tubo alongado (por exemplo, uma bainha ou cateter) para uma ou mais regiões internas (por exemplo, um vão) de um paciente. Em algumas modalidades, o(s) tampão(s) médico(s) 540 pode(m) também inchar conforme ele é umedecido, e pode(m), dessa forma, parcialmente obstruir ou interromper o fluxo de fluidos através do lúmen helicoidal 530.
[0166] Em segundo lugar, ao invés de passar através do lúmen helicoidal 530 e/ou do um ou mais tampões médicos 540, o fluido pode ser empurrado para dentro do canal central 550, passar através da válvula unidirecional 560 e sair do elemento de inserção de estrutura 520 para dentro do reservatório 514 da seringa 510.
[0167] Ambas as trajetórias descritas acima podem funcionar para preencher o reservatório 514 da seringa 510. Em outras palavras, o dispositivo médico 500 pode ser estruturado de modo que a retração do êmbolo cause o fluxo de fluidos direcionado proximalmente através tanto do lúmen helicoidal 530 quanto do canal central 550. Por exemplo, conforme o êmbolo é inicialmente retraído, o fluido pode primariamente seguir a primeira via (isto é, através do lúmen helicoidal 530 e o um ou mais tampões médicos 540). Conforme o fluido passa através do(s) tampão(s) médico(s) 540, o(s) tampão(s) médico(s) 540 podem ser umedecidos. Em algumas modalidades, tal umedecimento pode fazer com que o(s) tampão(s) médico(s) 540 se expanda(m), obstruindo assim o fluxo de fluidos adicional através do(s) tampão(s) médico(s) 540. Conforme a vazão de fluido através do lúmen helicoidal 530 diminui, uma proporção maior do fluido pode, em vez disso, seguir a segunda via (isto é, através do canal central 550) para entrar no reservatório 514 da seringa 510.
[0168] Se for desejado, quaisquer bolhas de ar que foram introduzidas no dispositivo médico 500 à medida que o êmbolo foi retraído podem ser removidas da maneira tradicional (isto é, pela orientação do dispositivo médico 500 de modo que a porta distal 516 do dispositivo médico 500 esteja apontada para cima, tocando o dispositivo médico 500 e expulsando bolhas de ar empurrando o êmbolo em direção à extremidade distal do dispositivo médico 500.
[0169] Uma vez que tanto o um ou mais tampões médicos 540 tenham sido umedecidos e uma quantidade suficiente de fluido tenha entrado no reservatório 514 da seringa 510, o profissional pode acoplar a porta distal 516 da seringa 510 a um tubo alongado, como uma bainha ou cateter introdutor. O tubo alongado pode estar em comunicação fluida com um vão no qual o(s) tampão(s) médico(s) 540 deve(m) ser inserido(s). Por exemplo, a porta distal 516 da seringa 510 pode ser acoplada a uma extremidade proximal de uma bainha introdutora usada em um procedimento de biópsia, conforme descrito acima.
[0170] O profissional pode avançar o êmbolo em direção a uma porta distal 516 da seringa 510, deslocando assim o fluido distalmente no reservatório 514. A válvula unidirecional 560 pode evitar que o fluido passe através do canal central 550 conforme o fluido é distalmente deslocado. Em outras palavras, a via através da canaleta central 550 pode ser fechada enquanto o êmbolo avança dentro da seringa 510.
[0171] Com a via através do canal central 550 indisponível, o fluido deslocado pode passar através do lúmen helicoidal 530. Em outras palavras, o dispositivo médico 500 pode ser estruturado de modo que o avanço do êmbolo faz com que o fluido flua de forma distalmente direcionada através do lúmen helicoidal 530, mas não do lúmen central 550. O fluido distalmente deslocado pode exercer uma força distal sobre o um ou mais tampões médicos 540 dispostos dentro do lúmen helicoidal 530. Tal força pode causar deslocamento distal e ejeção ou o posicionamento do(s) tampão(s) médico(s) 540 do dispositivo médico 500. O(s) tampão(s) médico(s) ejetado(s) 540 pode(m) ser adicionalmente empurrado através do tubo alongado (por exemplo, uma bainha ou cateter introdutora) e para dentro do vão desejado. (Em outras palavras, a aplicação de pressão positiva ao reservatório 514 pode tender a forçar o(s) tampão(s) médico(s) 540 para fora da porta distal 516 da seringa 510.) O(s) tampão(s) inserido(s) 540 pode(m) servir para qualquer propósito adequado, como obstruir o fluxo de fluidos, induzir a coagulação do sangue e/ou fornecer um arcabouço para promover o crescimento de tecido.
[0172] A modalidade representada nas figuras 36 a 42 representa um único tampão médico 540 para implantação. Entretanto, o dispositivo médico 500 também pode ser usado para posicionar uma pluralidade de tampões médicos 540. Por exemplo, em algumas modalidades, uma pluralidade de tampões médicos 540 pode estar disposta dentro do canal helicoidal 530 do dispositivo médico 500. Por exemplo, um primeiro tampão médico 540 pode estar disposto adjacente a uma extremidade distal do lúmen helicoidal 530 e um segundo tampão médico 540 pode estar disposto dentro do lúmen helicoidal 530 em uma posição que é proximal ao primeiro tampão médico 540. O deslocamento distal do êmbolo pode causar o posicionamento tanto do primeiro tampão médico 540 quanto do segundo tampão médico 540 em um vão dentro de um paciente.
[0173] Os métodos aqui apresentados incluem uma ou mais etapas ou ações para a execução do método descrito. As etapas e/ou ações do método podem ser intercambiadas entre si. Em outras palavras, a não ser que uma ordem específica de etapas ou ações seja exigida para a operação adequada da modalidade, a ordem e/ou o uso de etapas e/ou ações específicas podem ser modificadas. Além disso, sub-rotinas ou apenas uma porção de um método aqui descrito podem ser um método separado dentro do escopo da presente revelação. Ou seja, alguns métodos podem incluir apenas uma porção das etapas descritas em um método mais detalhado.
[0174] A referência ao longo deste relatório descritivo a "uma modalidade" ou "a modalidade" significa que um recurso, uma estrutura ou uma característica específica descrita em conexão com aquela modalidade está incluída em ao menos uma modalidade. Dessa forma, expressões entre aspas, ou variações das mesmas, conforme mencionado em todo este relatório descritivo, não se referem necessariamente todas à mesma modalidade.
[0175] De modo similar, será entendido por um profissional versado na técnica com o benefício desta revelação que na descrição acima das modalidades várias características são às vezes agrupadas juntas em uma única modalidade, figura ou descrição da mesma para fins de simplificar a revelação. Esse método de revelação, entretanto, não deve ser interpretado como um reflexo de uma intenção de que qualquer reivindicação exige mais características do que as expressamente citadas nessa reivindicação. Em vez disso, como as reivindicações a seguir refletem, os aspectos da invenção se situam em uma combinação de um número menor que todas as características de uma única modalidade anteriormente mencionada. Portanto, as reivindicações que seguem esta Descrição Detalhada estão aqui expressamente incorporadas nesta Descrição Detalhada, com cada reivindicação independente por si como uma modalidade separada. Esta revelação inclui todas as permutações das reivindicações independentes, por suas reivindicações dependentes.
[0176] A menção nas reivindicações do termo "primeiro" em relação a um recurso ou elemento não implica necessariamente a existência de uma segunda ou outra característica ou elemento. Será evidente aos versados na técnica que as alterações podem ser feitas aos detalhes das modalidades acima descritas, sem que se desvie dos princípios subjacentes desta revelação.

Claims (26)

1. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500) compreendendo: um dispositivo de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500) que compreende um compartimento (210, 303) definindo uma cavidade (250, 308) com uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, em que o compartimento (210, 303) compreende um conector distal (230) configurado para se conectar a um aparelho médico distal em comunicação com um paciente; o sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500) CARACTERIZADO por um cartucho de tampão (160, 430) definindo uma cavidade com uma primeira extremidade e uma segunda extremidade configuradas para receber um tampão médico (140, 240, 440, 540) disposto dentro da cavidade do compartimento (210, 303), o cartucho de tampão (160, 430) compreendendo aberturas (168) em comunicação com a cavidade do compartimento (210, 303); e um tampão médico (140, 240, 440, 540) alongado e biocompatível disposto dentro da cavidade do cartucho de tampão (160, 430); em que a cavidade do cartucho de tampão (160, 430) é estruturada para engatar por atrito o tampão médico dentro da cavidade do cartucho de tampão (160, 430) até que um fluxo distalmente direcionado de fluido passe através da cavidade com força suficiente para superar o engate; em que o sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500) compreende pelo menos duas vias fluidas diferentes; e em que a cavidade do cartucho de tampão (160, 430) mantém o tampão médico (140, 240, 440, 540) em uma orientação que alinha um eixo longitudinal do tampão médico (140, 240, 440, 540) com o eixo longitudinal do compartimento (210, 303) durante o posicionamento do tampão médico (140, 240, 440, 540).
2. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de compreender adicionalmente um tampão médico (140, 240, 440, 540) configurado para preencher um vão no paciente.
3. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o compartimento (210, 303) compreende adicionalmente um conector proximal (220).
4. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADO pelo fato de que a cavidade do cartucho de tampão (160, 430) compreende detentores projetados radialmente para dentro (315) configurados para engatar o tampão médico (140, 240, 440, 540) na cavidade do cartucho de tampão (160, 430) e para permitir que o fluxo de fluidos passe pelo tampão médico (140, 240, 440, 540).
5. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, CARACTERIZADO pelo fato de que a cavidade do cartucho de tampão (160, 430) compreende uma porção anular de diâmetro reduzido configurada para engatar o tampão médico (140, 240, 440, 540) e em que a porção anular de diâmetro reduzido compreende pelo menos um canal (314) que se estende radialmente para fora configurado para permitir que o fluxo de fluidos passe pelo tampão médico (140, 240, 440, 540).
6. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente um estilete (330) configurado para passar distalmente através da cavidade do cartucho de tampão (160, 430), em que o estilete (330) é configurado para deslocar o tampão médico (140, 240, 440, 540) do dispositivo de aplicação de tampão médico.
7. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o compartimento (210, 303) compreende adicionalmente uma extremidade distal (317, 434) em formato frustocônico configurada para guiar o tampão médico deslocado para dentro do aparelho médico em comunicação com o paciente.
8. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que uma seção transversal do compartimento (210, 303) que é perpendicular a um eixo longitudinal do compartimento (210, 303) define um perímetro (252) de uma porção da cavidade do cartucho de tampão (160, 430), em que o perímetro (252) compreende: uma pluralidade de pontos mais internos (254) em um primeiro raio a partir do eixo longitudinal do compartimento (210, 303); uma pluralidade de pontos mais externos (256) em um segundo raio a partir do eixo longitudinal do compartimento (210, 303), sendo que o segundo raio é mais longo que o primeiro raio; e em que a pluralidade de pontos mais externos (256) e a pluralidade de pontos mais internos (254) se estende continuamente ao longo de um comprimento longitudinal da cavidade do cartucho de tampão (160, 430).
9. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que cada ponto da pluralidade de pontos mais internos (254) é separado de um ponto mais interno (254) adjacente por um ponto mais externo (256).
10. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com a reivindicação 8 ou 9, CARACTERIZADO pelo fato de que o perímetro (252) tem formato curvilíneo.
11. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o perímetro (252) tem exatamente quatro pontos mais internos (254) e exatamente quatro pontos mais externos (256).
12. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a cavidade do cartucho de tampão (160, 430) compreende uma região afunilada (259) que se afunila em direção ao eixo longitudinal do compartimento (210, 303).
13. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que a região afunilada (259) se afunila em direção ao eixo longitudinal do compartimento (210, 303) de modo que uma primeira porção da região afunilada (259) é mais estreita do que uma segunda porção da região afunilada (259) que é distal da primeira porção.
14. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com a reivindicação 12 ou 13, CARACTERIZADO pelo fato de que a região afunilada (259) se afunila em direção ao eixo longitudinal do compartimento de modo que uma primeira porção da região afunilada (259) é mais estreita do que uma segunda porção da região afunilada (259) que é proximal à primeira porção.
15. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 14, CARACTERIZADO pelo fato de que a região afunilada (259) se afunila em direção ao eixo longitudinal em um ângulo entre 0,2 e 3,5 graus.
16. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que a região afunilada (259) se afunila em direção ao eixo longitudinal a um ângulo entre 0,3 e 1,5 grau.
17. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato de que o conector distal (230) e o conector proximal (220) são componentes separados.
18. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com a reivindicação 3 ou 17, CARACTERIZADO pelo fato de que o conector distal (230) e o conector proximal (220) são parte de uma única peça monolítica.
19. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, CARACTERIZADO pelo fato de que o tampão médico (140, 240, 440, 540) compreende um material bioabsorvível.
20. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 19, CARACTERIZADO pelo fato de que o tampão médico (140, 240, 440, 540) é derivado de uma fonte de origem animal.
21. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 20, CARACTERIZADO pelo fato de que o tampão médico (140, 240, 440, 540) compreende um material não bioabsorvível.
22. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 21, CARACTERIZADO pelo fato de que o tampão médico (140, 240, 440, 540) compreende um polímero não reabsorvível.
23. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato de que o conector distal (230) compreende um conector Luer macho e o conector proximal (220) compreende um conector Luer fêmea.
24. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 23, CARACTERIZADO pelo fato de que o dispositivo é configurado de modo que quando um fluido flui em uma direção distal através da cavidade do cartucho de tampão (160, 430), o fluido hidrata o tampão médico (140, 240, 440, 540) e ejeta o tampão médico (140, 240, 440, 540) através de uma abertura distal na extremidade distal do compartimento (210, 303).
25. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 24, CARACTERIZADO pelo fato de que o tampão médico (140, 240, 440, 540) é engatado por atrito pela pluralidade de pontos mais internos (254).
26. Sistema de aplicação de tampão médico (100, 200, 300, 400, 500), de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que o tampão médico (140, 240, 440, 540) fica sem contato com a pluralidade de pontos mais externos (256), de modo que uma pluralidade de passagens alongadas está disposta entre o tampão médico (140, 240, 440, 540) e a pluralidade de pontos mais externos (256).
BR112018070098-3A 2016-04-01 2017-03-31 Sistema de aplicação de tampão médico BR112018070098B1 (pt)

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