BR112018007903B1 - Instrumento com lâmina ultrassônica - Google Patents

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Jeffrey D. Messerly
Ion V. Nicolaescu
Foster B. Stulen
Charles J. Scheib
Mary E. Mootoo
Matthew C. Miller
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Abstract

INSTRUMENTO CIRÚRGICO QUE FORNECE EMULSIFICAÇÃO ULTRASSÔNICA E CISALHAMENTO ULTRASSÔNICO DE TECIDO. A presente invenção refere-se a um instrumento que inclui uma lâmina ultrassônica, uma primeira porta de fluido em comunicação com a abertura distal da lâmina ultrassônica, um braço de aperto, um membro de irrigação situado em posição adjacente à extremidade distal da lâmina ultrassônica e uma segunda porta de fluido em comunicação com o membro de irrigação. A lâmina ultrassônica define uma abertura distal. A lâmina ultrassônica tem por finalidade, em um primeiro modo, emulsificar o tecido que está situado em posição distal em relação à lâmina ultrassônica. A lâmina ultrassônica tem por finalidade adicional, em um segundo modo, fazer a transeção e vedar o tecido que está situado em posição transversal em relação à lâmina ultrassônica. O braço de aperto é pivotante em direção à lâmina ultrassônica e na direção oposta à mesma.

Description

PRIORIDADE
[0001] Este pedido reivindica prioridade sobre o pedido de patente US n° 62/360.549, intitulado "Surgical Instrument Providing Ultrasonic Tissue Emulsification and Ultrasonic Shearing", depositado em 11 de julho de 2016, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[0002] Este pedido também reivindica a prioridade sobre o pedido de patente US n° 62/243.723, intitulado "Surgical Instrument Providing Ultrasonic Tissue Emulsification and Ultrasonic Shearing", depositado em 20 de outubro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
ANTECEDENTES
[0003] Uma variedade de instrumentos cirúrgicos inclui um atuador de extremidade que tem um elemento de lâmina que vibra em frequências ultrassônicas para cortar e/ou vedar tecidos (por exemplo, através da desnaturação de proteínas nas células do tecido). Esses instrumentos incluem um ou mais elementos piezoelétricos que convertem energia elétrica em vibrações ultrassônicas, que são comunicadas ao longo de um guia de ondas acústicas para o elemento de lâmina. A precisão de corte e coagulação pode ser controlada pela técnica do operador e através do ajuste do nível de energia, do ângulo de borda da lâmina, da tração do tecido e da pressão da lâmina.
[0004] Exemplos de instrumentos cirúrgicos ultrassônicos incluem as cisalhadoras ultrassônicas HARMONIC ACE®, as cisalhadoras ultrassônicas HARMONIC WAVE®, as cisalhadoras ultrassônicas HARMONIC FOCUS® e as lâminas ultrassônicas HARMONIC SYNERGY®, todas produzidas pela Ethicon Endo-Surgery, Inc. de Cincinnati, Ohio, EUA. Outros exemplos de tais dispositivos e conceitos relacionados são descritos na patente US n° 5.322.055, intitulada "Clamp Coagulator/Cutting System for Ultrasonic Surgical Instruments", concedida em 21 de junho de 1994, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na patente US n° 5.873.873, intitulada "Ultrasonic Clamp Coagulator Apparatus Having Improved Clamp Mechanism", concedida em 23 de fevereiro de 1999, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na patente US n° 5.980.510, intitulada "Ultrasonic Clamp Coagulator Apparatus Having Improved Clamp Arm Pivot Mount", depositada em 10 de outubro de 1997, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na patente US n° 6.325.811, intitulada "Blades with Functional Balance Asymmetries for use with Ultrasonic Surgical Instruments", concedida em 4 de dezembro de 2001, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na patente US n° 6.773.444, intitulada "Blades with Functional Balance Asymmetries for Use with Ultrasonic Surgical Instruments", concedida em 10 de agosto de 2004, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; e na patente US n° 6.783.524, intitulada "Robotic Surgical Tool with Ultrasound Cauterizing and Cutting Instrument", concedida em 31 de agosto de 2004, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[0005] Exemplos adicionais de instrumentos cirúrgicos ultrassônicos são descritos na publicação US n° 2006/0079874, intitulada "Tissue Pad for Use with an Ultrasonic Surgical Instrument", publicada em 13 de abril de 2006, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na publicação US n° 2007/0191713, intitulada "Ultrasonic Device for Cutting and Coagulating", publicada em 16 de agosto de 2007, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na publicação US n° 2007/0282333, intitulada "Ultrasonic Waveguide and Blade", publicada em 6 de dezembro de 2007, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na publicação US n° 2008/0200940, intitulada "Ultrasonic Device for Cutting and Coagulating", publicada em 21 de agosto de 2008, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na publicação US n° 2009/0105750, intitulada "Ergonomic Surgical Instruments", publicada em 23 de abril de 2009, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na publicação US n° 2010/0069940, intitulada "Ultrasonic Device for Fingertip Control", publicada em 18 de março de 2010, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; e na publicação US n° 2011/0015660, intitulada "Rotating Transducer Mount for Ultrasonic Surgical Instruments", publicada em 20 de janeiro de 2011, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; e na publicação US n° 2012/0029546, intitulada "Ultrasonic Surgical Instrument Blades", publicada em 2 de fevereiro de 2012, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[0006] Alguns instrumentos cirúrgicos ultrassônicos podem incluir um transdutor sem fio como aquele descrito na publicação US n° 2012/0112687, intitulada "Recharge System for Medical Devices", publicada em 10 de maio de 2012, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na publicação US n° 2012/0116265, intitulada "Surgical Instrument with Charging Devices", publicada em 10 de maio de 2012, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; e/ou no pedido de patente US n° 61/410.603, depositado em 5 de novembro de 2010, intitulado "Energy-Based Surgical Instruments", cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[0007] Ainda, alguns instrumentos cirúrgicos ultrassônicos podem incluir uma seção de eixo de articulação. Exemplos de tais instrumentos cirúrgicos ultrassônicos são descritos no pedido de patente US n° 13/538.588, depositado em 29 de junho de 2012, intitulado "Surgical Instruments with Articulating Shafts", cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; e no pedido de patente US n° 13/657.553, depositado em 22 de outubro de 2012, intitulado "Flexible Harmonic Waveguides/Blades for Surgical Instruments", cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[0008] Alguns instrumentos cirúrgicos ultrassônicos podem incluir um recurso de clampeamento para pressionar o tecido contra a lâmina ultrassônica do atuador de extremidade. Exemplos de tal disposição (às vezes chamada de cisalhadoras de clampeamento coaguladoras ou transector ultrassônico) são descritos na patente US n° 5.322.055, intitulada "Clamp Coagulator/Cutting System for Ultrasonic Surgical Instruments", concedida em 21 de junho de 1994, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na patente US n° 5.873.873, intitulada "Ultrasonic Clamp Coagulator Apparatus Having Improved Clamp Mechanism", concedida em 23 de fevereiro de 1999, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; e na patente US n° 6.325.811, intitulada "Blades with Functional Balance Asymmetries for use with Ultrasonic Surgical Instruments", concedida em 4 de dezembro de 2001, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Algumas versões de cisalhadoras de clampeamento coaguladoras utilizam cabos que têm um design de empunhaduras de pistola ou tesoura. Os designs de empunhadura de tesoura podem ter uma empunhadura para o polegar ou para os dedos que é imóvel e fixada ao invólucro; e uma empunhadura para o polegar ou para os dedos móvel. Alguns designs têm braços de tesoura que se estendem a partir das empunhaduras, sendo que um dos braços gira ao redor de um pivô ou ponto de rotação fixo que é perpendicular ao eixo geométrico longitudinal do elemento de trabalho. O operador pode, dessa forma, apertar uma empunhadura ou outro recurso para acionar um braço de aperto para, assim, pressionar a almofada de clampeamento em direção à lâmina.
[0009] Alguns dispositivos ultrassônicos podem ser usados para fornecer cavitação acústica. Quando a cavitação acústica for usada para decompor tecido mole, o processo pode ser chamado de "histotripsia". Exemplos de técnicas de histotripsia e tecnologia associadas são descritos na publicação US n° 2007/0083120, intitulada "Pulsed Cavitational Ultrasound Therapy", publicada em 12 de abril de 2007, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na publicação US n° 2013/0190623, intitulada "Histotripsy Therapy Transducer", publicada em 25 de julho de 2013, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; e na patente US n° 8.057.408, intitulada "Pulsed Cavitational Ultrasound Therapy", concedida em 15 de novembro de 2011, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Um procedimento relativamente similar é conhecido como litotripsia, em que ondas de choque são usadas para decompor cálculos renais. Tais ondas de choque podem ser geradas por um transdutor ultrassônico.
[00010] Embora vários instrumentos cirúrgicos e sistemas tenham sido desenvolvidos e usados, acredita-se que ninguém antes dos inventores tenha desenvolvido ou usado a invenção descrita nas reivindicações anexas.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[00011] Embora o relatório descritivo conclua com reivindicações que especificamente indicam e distintamente reivindicam essa tecnologia, acredita-se que essa tecnologia será mais bem compreendida a partir da descrição a seguir de certos exemplos, tomada em conjunto com os desenhos anexos, nos quais números de referência semelhantes identificam elementos iguais, e em que:
[00012] A Figura 1 representa uma vista em perspectiva de um sistema cirúrgico ultrassônico exemplificador;
[00013] A Figura 2 representa uma vista em perspectiva de um instrumento cirúrgico ultrassônico do sistema da Figura 1, com um corpo do instrumento omitido para maior clareza;
[00014] A Figura 3 representa uma vista em perspectiva de um atuador de extremidade do instrumento da Figura 2, com o atuador de extremidade em uma configuração aberta;
[00015] A Figura 4 representa uma vista em perspectiva em seção transversal do atuador de extremidade da Figura 3, com o atuador de extremidade em uma configuração aberta;
[00016] A Figura 5 representa uma vista explodida de componentes de transmissão de vibração ultrassônica, componentes de transmissão de sucção e componentes de transmissão de fluido para irrigação do instrumento da Figura 2;
[00017] A Figura 6 representa uma vista em perspectiva explodida de um guia de ondas distal dos componentes de transmissão de vibração ultrassônica da Figura 5 separado de um tubo de sucção dos componentes de transmissão de sucção da Figura 5;
[00018] A Figura 7 representa uma vista lateral em seção transversal do guia de ondas distal da Figura 6;
[00019] A Figura 8 representa uma vista em perspectiva de um duto de irrigação dos componentes de transmissão de fluido para irrigação da Figura 5;
[00020] A Figura 9 representa outra vista em perspectiva do duto de irrigação da Figura 8;
[00021] A Figura 10 representa uma vista lateral em seção transversal do duto de irrigação da Figura 8;
[00022] A Figura 11 representa uma vista em perspectiva de um conjunto de válvula dos componentes de transmissão de sucção e fluido para irrigação da Figura 5;
[00023] A Figura 12 representa outra vista em perspectiva do conjunto de válvula da Figura 11;
[00024] A Figura 13 representa uma vista explodida do conjunto de válvula da Figura 11;
[00025] A Figura 14A representa uma vista em seção transversal do conjunto de válvula da Figura 11, tomada ao longo da linha 14-14 da Figura 11, com o conjunto de válvula em um estado fechado;
[00026] A Figura 14B representa uma vista em seção transversal do conjunto de válvula da Figura 11, tomada ao longo da linha 14-14 da Figura 11, com o conjunto de válvula em um estado aberto;
[00027] A Figura 15 representa uma vista explodida de componentes do atuador do instrumento da Figura 2;
[00028] A Figura 16 representa uma vista em perspectiva de um deslizador de came dos componentes do atuador da Figura 15;
[00029] A Figura 17 representa uma vista em perspectiva ampliada da extremidade proximal do deslizador de came da Figura 16;
[00030] A Figura 18A representa uma vista em elevação lateral dos componentes do atuador da Figura 15, com um primeiro gatilho em uma primeira posição pivotante e o deslizador de came da Figura 16 em uma posição distal;
[00031] A Figura 18B representa uma vista em elevação lateral dos componentes do atuador da Figura 15, com o primeiro gatilho em uma segunda posição pivotante e o deslizador de came da Figura 16 em uma posição proximal;
[00032] A Figura 19 representa uma vista em perspectiva ampliada de uma extremidade proximal de um braço de aperto do instrumento da Figura 2;
[00033] A Figura 20 representa uma vista em perspectiva ampliada de uma extremidade proximal do corpo que é omitida na representação do instrumento da Figura 2;
[00034] A Figura 21A representa uma vista em perspectiva do atuador de extremidade da Figura 3, com o atuador de extremidade em um estado estacionado parcialmente fechado;
[00035] A Figura 21B representa uma vista em perspectiva do atuador de extremidade da Figura 3, com o atuador de extremidade em um estado fechado;
[00036] A Figura 22A representa uma vista em perspectiva ampliada de uma extremidade proximal de um corpo do instrumento da Figura 2, com recursos de catraca complementares do braço de aperto e do corpo engatados em um estado estacionado parcialmente fechado;
[00037] A Figura 22B representa uma vista em perspectiva ampliada de uma extremidade proximal de um corpo do instrumento da Figura 2, com recursos de catraca complementares do braço de aperto e do corpo engatados em um estado fechado;
[00038] A Figura 23 representa uma vista em perspectiva de componentes de transmissão de sucção e componentes de transmissão de fluido para irrigação alternativos exemplificadores que podem ser incorporados no instrumento da Figura 2;
[00039] A Figura 24 representa uma vista em perspectiva de um deslizador de came dos componentes da Figura 23;
[00040] A Figura 25 representa uma vista explodida de um conjunto de válvula e um atuador dos componentes da Figura 23;
[00041] A Figura 26 representa uma vista em perspectiva do conjunto de válvula da Figura 25;
[00042] A Figura 27 representa outra vista em perspectiva do conjunto de válvula da Figura 25;
[00043] A Figura 28A representa uma vista em elevação lateral de componentes do atuador da Figura 25, com um primeiro gatilho em uma primeira posição pivotante e o deslizador de came da Figura 24 em uma posição distal;
[00044] A Figura 28B representa uma vista em elevação lateral de componentes do atuador da Figura 25, com um primeiro gatilho em uma primeira posição pivotante e o deslizador de came da Figura 24 em uma posição proximal;
[00045] A Figura 29 representa uma vista em perspectiva parcial da extremidade distal de uma lâmina ultrassônica que pode ser incorporada no instrumento da Figura 2;
[00046] A Figura 30 representa uma vista em seção transversal da lâmina da Figura 29, tomada ao longo da linha 30-30 da Figura 29;
[00047] A Figura 31 representa uma vista em seção transversal da lâmina da Figura 29, tomada ao longo da linha 31-31 da Figura 29;
[00048] A Figura 32 representa uma vista em seção transversal da lâmina da Figura 29, tomada ao longo da linha 32-32 da Figura 29;
[00049] A Figura 33 representa uma vista em perspectiva parcial da extremidade distal de outra lâmina ultrassônica que pode ser incorporada no instrumento da Figura 2;
[00050] A Figura 34 representa uma vista em perspectiva parcial da extremidade distal de outra lâmina ultrassônica que pode ser incorporada no instrumento da Figura 2; e
[00051] A Figura 35 representa uma vista em perspectiva parcial da extremidade distal de outra lâmina ultrassônica que pode ser incorporada no instrumento da Figura 2;
[00052] A Figura 36 representa uma vista em perspectiva de um atuador de extremidade alternativo exemplificador que pode ser incorporado no instrumento da Figura 2, com uma lâmina ultrassônica que tem uma ponta chanfrada distal para cortar tecidos;
[00053] A Figura 37A representa uma vista em perspectiva da lâmina ultrassônica da Figura 36 em uma posição de emulsificação para emulsificar tecidos;
[00054] A Figura 37B representa uma vista em perspectiva da lâmina ultrassônica da Figura 36 em uma posição de corte para cortar tecidos;
[00055] A Figura 38 representa uma vista em perspectiva de um atuador de extremidade alternativo exemplificador que pode ser incorporado em um instrumento cirúrgico ultrassônico;
[00056] A Figura 39 representa uma vista em perspectiva ampliada da extremidade distal do atuador de extremidade da Figura 38;
[00057] A Figura 40 representa uma vista explodida do atuador de extremidade da Figura 38;
[00058] A Figura 41 representa uma vista lateral em seção transversal do atuador de extremidade da Figura 38;
[00059] A Figura 42 representa uma vista em perspectiva de um duto de irrigação alternativo exemplificador que pode ser incorporado no instrumento da Figura 2;
[00060] A Figura 43 representa uma vista em planta de topo do duto de irrigação da Figura 42;
[00061] A Figura 44 representa uma vista em perspectiva de um atuador de extremidade alternativo exemplificador que pode ser incorporado no instrumento da Figura 2, com um eletrodo de braço de aperto;
[00062] A Figura 45 representa uma vista em elevação da extremidade distal do atuador de extremidade da Figura 44;
[00063] A Figura 46 representa uma vista em elevação da extremidade distal de outro atuador de extremidade alternativo exemplificador que pode ser incorporado no instrumento da Figura 2, com um eletrodo de braço de aperto;
[00064] A Figura 47 representa uma vista em perspectiva de outro atuador de extremidade alternativo exemplificador que pode ser incorporado no instrumento da Figura 2, com um eletrodo de braço de aperto;
[00065] A Figura 48 representa uma vista em perspectiva de outro atuador de extremidade alternativo exemplificador que pode ser incorporado no instrumento da Figura 2, com um eletrodo de duto de irrigação;
[00066] A Figura 49 representa uma vista lateral em seção transversal ampliada do atuador de extremidade da Figura 48, tomada ao longo de uma linha central da mesma;
[00067] A Figura 50 representa uma vista em perspectiva de um sistema cirúrgico alternativo exemplificador com um instrumento cirúrgico ultrassônico que tem uma válvula de refluxo;
[00068] A Figura 51 representa uma vista em perspectiva ampliada do instrumento cirúrgico da Figura 50 que tem vários componentes removidos para maior clareza;
[00069] A Figura 52A representa uma vista em planta de topo da válvula de refluxo da Figura 50 em um estado de não refluxo;
[00070] A Figura 52B representa uma vista em planta de topo da válvula de refluxo da Figura 50 em um estado de refluxo;
[00071] A Figura 53 representa uma vista em seção transversal da válvula de refluxo da Figura 50, tomada ao longo da linha de secção 5353 da Figura 52A;
[00072] A Figura 54A representa uma vista em planta de topo de uma válvula de refluxo alternativa exemplificadora em um estado de não refluxo; e
[00073] A Figura 54B representa uma vista em planta de topo da válvula de refluxo da Figura 54A em um estado de refluxo.
[00074] Os desenhos não se destinam a ser limitadores de modo algum e contempla-se que várias modalidades da tecnologia podem ser executadas em uma variedade de outras formas, incluindo aquelas não necessariamente representadas nos desenhos. Os desenhos incorporados em anexos e que formam parte do relatório descritivo ilustram vários aspectos da presente tecnologia e, em conjunto com a descrição, servem para explicar os princípios da tecnologia; entende- se, entretanto, que essa tecnologia não se limita precisamente às disposições mostradas.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[00075] A descrição a seguir de certos exemplos da tecnologia não deve ser usada para limitar o seu escopo. Outros exemplos, recursos, aspectos, modalidades e vantagens da tecnologia se tornarão evidentes para os versados na técnica a partir da descrição a seguir, que se dá por meio de ilustração, um dos melhores modos contemplados para executar a tecnologia. Conforme será compreendido, a tecnologia aqui descrita é capaz de outros aspectos diferentes e óbvios, todos sem desconsiderar a tecnologia. Consequentemente, os desenhos e as descrições devem ser considerados como de natura ilustrativa e não restritiva.
[00076] Compreende-se ainda que qualquer um ou mais dentre os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. aqui descritos podem ser combinados com qualquer um ou mais dentre os outros ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. que são descritos na presente invenção. Portanto, os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. descritos a seguir não devem ser vistos isoladamente um em relação ao outro. Várias formas adequadas, pelas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados, se tornarão prontamente evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. Tais modificações e variações são destinadas a serem incluídas no escopo das reivindicações.
[00077] Para maior clareza da descrição, os termos "proximal" e "distal" são aqui definidos em relação a um operador ou outro operador que segura um instrumento cirúrgico que tem um atuador de extremidade cirúrgico distal. O termo "proximal" se refere à posição de um elemento mais próximo ao operador ou a outro operador, e o termo "distal" se refere à posição de um elemento mais próximo ao atuador de extremidade cirúrgico do instrumento cirúrgico e mais distante do operador ou do outro operador.
I. Visão Geral de um Sistema Cirúrgico Ultrassónico Exemplificador
[00078] Em alguns procedimentos cirúrgicos, pode ser desejável operar um instrumento de desbridamento ultrassônico para dissecar tecido aplicando-se energia vibracional ultrassônica ao tecido. No mesmo procedimento cirúrgico, pode ser desejável operar um instrumento de cisalhadoras ultrassônicas para fazer a transeção de tecido comprimindo-se o tecido conta um elemento ultrassonicamente ativado. Na instrumentação convencional, isso pode exigir o uso de dois instrumentos separados. Isso se deve ao fato de que, embora ambos os tipos de instrumentos dependam da ativação de um elemento ultrassonicamente vibratório, o instrumento de desbridamento pode atuar no tecido que está situado em posição distal ao elemento ultrassonicamente vibratório (por exemplo, ao longo do eixo geométrico longitudinal do elemento ultrassonicamente vibratório); enquanto o instrumento de transeção de clampeamento pode atuar no tecido que está situado em posição transversal ao elemento ultrassonicamente vibratório (por exemplo, perpendicular ao eixo geométrico longitudinal do elemento ultrassonicamente vibratório). Portanto, pode ser desejável fornecer um único instrumento que tenha por finalidade tanto fornecer a dissecção do tecido que encontra-se em posição distal em relação ao elemento ultrassonicamente vibratório quanto fornecer transeção de clampeamento no tecido que está situado em posição transversal ao elemento ultrassonicamente vibratório. Vários exemplos meramente ilustrativos de tal instrumento são descritos com mais detalhes abaixo.
[00079] Deve-se compreender que os instrumentos descritos abaixo podem ser usados em uma variedade de contextos clínicos. Somente a título de exemplo, os instrumentos descritos abaixo podem ser usados para remover porções de um fígado. Em alguns desses usos, o elemento ultrassonicamente vibratório pode ser usado como um bisturi para dissecar o parênquima do fígado. Esse processo pode, por fim, revelar um ou mais vasos sanguíneos e/ou ductos biliares. Em alguns desses casos (por exemplo, em que um vaso ou ducto que tem um diâmetro maior que aproximadamente 1 mm é encontrado), o modo de operação do tipo com bisturi pode não ser um modo ideal de uso para fazer a transeção e vedar tais vasos e/ou ductos. O operador pode, dessa forma, usar um modo de operação do tipo com bisturi para separar tecido parenquimático dos vasos e ductos biliares no fígado, então, fazer a transição do instrumento para um modo de operação com transeção de clampeamento a fim de fazer a transeção e vedar o um ou mais vasos sanguíneos e/ou ductos biliares. Várias formas pelas quais isso pode ser realizado serão descritas com mais detalhes abaixo. Deve-se compreender que a integração de ambos os modos de operação pode reduzir o número de instrumentos usados em um procedimento cirúrgico, simplificando, assim, o procedimento cirúrgico; e possibilitando que o operador mantenha o campo cirúrgico dentro de seu campo de visão durante todo o tempo em que realiza a transição entre os modos de operação (enquanto que o uso de dois instrumentos pode exigir que o operador desvie os olhos do campo cirúrgico, o que pode fazer com que o operador tenha dificuldade em encontrar os vasos/ductos que devem ser transetados). Deve-se compreender também que esse contexto clínico e o método de operação são meramente um dentre muitos contextos e métodos possíveis nos quais os instrumentos descritos abaixo podem ser usados. Vários outros contextos e métodos adequados nos quais os instrumentos descritos abaixo podem ser usados serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00080] As Figuras de 1 a 5 representam um instrumento exemplificador 10 que pode ser usado tanto para fornecer um tipo de dissecção com bisturi ultrassônico no tecido que encontra-se em posição distal em relação a uma lâmina ultrassônica 100 quanto fornecer transeção de clampeamento no tecido que está situado em posição transversal à lâmina ultrassônica 100. O instrumento 10 desse exemplo é acoplado a um gerador 20, a uma fonte de fluido 30 e a uma fonte de sucção 40. O instrumento 10 inclui um conjunto de cabo 50, um conjunto de braço de aperto 70 e um duto de irrigação 200, além da lâmina ultrassônica 100.
[00081] Somente a título de exemplo, o gerador 20 pode compreender o GEN04, GEN11 ou GEN 300 vendidos pela Ethicon Endo-Surgery, Inc. de Cincinnati, Ohio, EUA. Adicional ou alternativamente, o gerador 20 pode ser construído de acordo com ao menos parte dos ensinamentos da publicação US n° 2011/0087212, intitulada "Surgical Generator for Ultrasonic and Electrosurgical Devices", publicada em 14 de abril de 2011, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Alternativamente, qualquer outro gerador 20 adequado pode ser usado. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o gerador 20 tem por finalidade fornecer energia ao instrumento 10 para executar procedimentos cirúrgicos ultrassônicos.
[00082] A fonte de fluido 30 pode conter solução salina e/ou qualquer outro tipo de fluido adequado (ou tipos de fluidos adequados). Deve-se compreender também que o fluido pode compreender um fluido de alta tensão superficial com ou sem bolhas. Em algumas versões, a fonte de fluido 30 compreende um reservatório passivo que é posicionado para fornecer fluido ao instrumento 10 por meio de alimentação por gravidade. Em algumas outras versões, a fonte de fluido 30 inclui uma bomba para fluidos e/ou algum outro recurso (ou recursos) que tem por finalidade pressurizar fluido para fornecer ao instrumento 10 ou através do mesmo. Várias formas adequadas que a fonte de fluido 30 pode tomar, assim como vários tipos de fluidos que podem ser usados, serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00083] A fonte de sucção 40 pode compreender qualquer fonte de sucção adequada. Por exemplo, a fonte de sucção 40 pode compreender uma tomada de parede a vácuo convencional que leva a um sistema a vácuo centralizado. Obviamente, um ou mais reservatórios de fluido, filtros e/ou outros componentes podem ser interpostos entre o instrumento 10 e uma tomada de parede a vácuo convencional. Como outro exemplo meramente ilustrativo, a fonte de sucção 40 pode compreender uma bomba de vácuo que fica situada localmente com o instrumento 10. Como ainda outro exemplo meramente ilustrativo, a fonte de sucção 40 pode ser integrada em uma única peça de equipamentos essenciais juntamente com o gerador 20 e/ou a fonte de fluido 30. Várias outras formas adequadas que a fonte de sucção 40 pode tomar serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00084] O conjunto de cabo 50 do presente exemplo inclui um anel para os dedos integral 52 através do qual um dedo do operador pode ser inserido para facilitar a empunhadura do conjunto de cabo 50. O conjunto de cabo 50 inclui ainda um recurso de catraca 60 e um par de gatilhos 90, 94. Cada gatilho 90, 94 é acoplado de modo articulado ao conjunto de cabo 50 por um respectivo pino 92, 96. O recurso de catraca 60 e os gatilhos 90, 94 serão descritos com mais detalhes abaixo. Conforme mostrado, a lâmina ultrassônica 100 e o duto de irrigação 200 se projetam distalmente a partir do conjunto de cabo 50.
[00085] O conjunto de braço de aperto 70 compreende uma haste 72, um anel para o polegar 74 e uma almofada de clampeamento 76. A haste 72 é acoplada de modo articulado ao conjunto de cabo 50 por um pino 80. O anel para o polegar 74 é configurado para receber um polegar do operador para facilitar a atuação do conjunto de braço de aperto 70. Portanto, deve-se compreender que o anel para os dedos 52 e o anel para o polegar 74, juntos, possibilitam que um operador segure e manipule o instrumento 10 com o uso de uma empunhadura de tesoura. Obviamente, tal configuração é meramente opcional. Em algumas variações, o instrumento 10 é modificado para fornecer uma empunhadura da pistola com um gatilho articulado para controlar um conjunto de braço de aperto. Vários exemplos de tal configuração são mostrados e descritos em várias referências citadas na presente invenção. Como ainda outro exemplo meramente ilustrativo, algumas versões do instrumento 10 podem substituir o conjunto de cabo 50 e o conjunto de braço de aperto 70 por recursos que são acoplados a um sistema cirúrgico robótico que é configurado para operar o instrumento 10 (por exemplo, por meio de controle remoto, etc.).
[00086] O conjunto de braço de aperto 70 tem por finalidade girar a almofada de clampeamento 72 em direção à lâmina ultrassônica 100 e na direção oposta à mesma. Dessa forma, o conjunto de braço de aperto 70 tem por finalidade comprimir tecido entre a almofada de clampeamento 72 e a lâmina ultrassônica 100. Os versados na técnica reconhecerão que, quando a lâmina ultrassônica 100 é ativada para vibrar ultrassonicamente, a compressão do tecido contra a lâmina ultrassônica 100 por meio da almofada de clampeamento 72 pode auxiliar na condução adicional das vibrações ultrassônicas da lâmina ultrassônica 100 através do tecido, promovendo, assim, a transeção e a vedação do tecido. Somente a título de exemplo, a almofada de clampeamento 72 pode compreender poli(tetrafluoroetileno) (PTFE) para reduzir a adesão do tecido à almofada de clampeamento 72. Outro material (ou materiais) e/ou configurações adequados que podem ser incorporados na almofada de clampeamento 72 serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00087] Deve-se compreender também que a lâmina ultrassônica 100 pode incluir vários materiais para evitar ou reduzir a adesão do tecido à lâmina 100. Somente a título de exemplo, a superfície externa distal da lâmina ultrassônica 100 na região da almofada de clampeamento 72 pode ser revestida com um polímero como Xilano, para reduzir ainda mais o potencial para pegajosidade. Além disso, a superfície interna que define um lúmen 122 da lâmina ultrassônica 100 pode ser revestida com um polímero para ajudar a diminuir a ocorrência de obstruções. Vários outros materiais adequados que podem ser incorporados na lâmina ultrassônica 100 serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. A. Recursos de Comunicação Ultrassónicos Exemplificadores
[00088] Conforme se pode observar melhor na Figura 2, um conjunto de transdutor ultrassônico 110 está contido no conjunto de cabo 50. O conjunto de transdutor ultrassônico 110 recebe energia elétrica do gerador 20. O conjunto de transdutor ultrassônico 110 inclui uma pluralidade de elementos piezoelétricos, de modo que o conjunto de transdutor ultrassônico 110 tenha por finalidade converter a energia elétrica do gerador 20 em energia vibracional ultrassônica. O conjunto de transdutor ultrassônico 110 do presente exemplo inclui dois anéis condutivos (não mostrados) que são dispostos de maneira fixa no corpo do conjunto de transdutor ultrassônico 110 conforme é descrito na publicação US n° 2007/0106158, intitulado "Medical Ultrasound System and Handpiece and Methods for Making and Tuning", publicada em 10 de maio de 2007, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Outras formas adequadas que o conjunto de transdutor ultrassônico 110 pode tomar serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00089] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 2 e 4, um segmento de guia de ondas proximal 104 é preso à extremidade distal do conjunto de transdutor ultrassônico 110. Um segmento de guia de ondas distal 102 é preso à extremidade distal do segmento de guia de ondas proximal 104. Em particular, o segmento de guia de ondas proximal 104 é preso a um recurso de acoplamento 124 (Figuras 6 e 7) do segmento de guia de ondas distal 102. Somente a título de exemplo, os segmentos podem ser acoplados juntos através de soldagem, encaixe de interferência, acoplamento rosqueado e/ou qualquer outra forma de acoplamento adequada. A lâmina ultrassônica 100 é formada pela extremidade distal do segmento de guia de ondas distal 102.
[00090] No presente exemplo, a lâmina ultrassônica 100 é integral com o segmento de guia de ondas distal 102, de modo que a lâmina 100 e o segmento 102 sejam formados juntos como uma única unidade. Em algumas versões, a lâmina ultrassônica 100 pode ser conectada ao segmento de guia de ondas distal 102 por meio de uma conexão rosqueada, uma junta soldada e/ou algum outro recurso de acoplamento (ou recursos de acoplamento). Deve-se compreender que o conjunto de transdutor ultrassônico 110, os segmentos 102, 104 e a lâmina ultrassônica 100, juntos, formam um trem de transmissão contínuo, de modo que as vibrações ultrassônicas geradas pelo conjunto de transdutor ultrassônico 110 sejam comunicadas ao longo dos segmentos 102, 104 para a lâmina 100. Em alguns casos, o recurso de acoplamento 124 está situado em uma posição longitudinal que corresponde a um nó associado às vibrações ultrassônicas comunicadas ao longo dos segmentos 102, 104. O conjunto de cabo 50 e o conjunto de braço de aperto 70 são configurados de modo a isolar substancialmente o operador das vibrações do conjunto acústico formado pelo conjunto de transdutor ultrassônico 110, pelos segmentos 102, 104 e pela lâmina ultrassônica 100. Além disso, conforme mostrado nas Figuras 2, 4 e 5, uma bainha distal 120 é posicionada ao redor de uma porção de outro modo exposta do segmento de guia de ondas distal 102, protegendo o segmento de guia de ondas distal 102 contra contato inadvertido. Os segmentos 102, 104 e a lâmina ultrassônica 100 podem ser fabricados a partir de um eixo de acionamento central sólido construído a partir de um material ou uma combinação de materiais que propagam energia ultrassônica eficientemente, como liga de titânio (isto é, Ti-6Al-4V), ligas de alumínio, safira, cerâmicas (por exemplo, óxido de alumínio, etc.), aço inoxidável ou qualquer outro material ou combinação de materiais acusticamente compatíveis.
[00091] As Figuras 6 e 7 mostram a lâmina ultrassônica 100 com mais detalhes. Conforme mostrado, a lâmina ultrassônica 100 desse exemplo define um lúmen 122, de modo que a lâmina ultrassônica 100 seja oca com extremidades distal e proximal abertas. A extremidade proximal da lâmina ultrassônica 100 inclui um encaixe farpado 108. Um tubo de sucção 380 é acoplado ao encaixe farpado 108 de uma maneira à prova de fluidos. Portanto, deve-se compreender que a sucção pode ser aplicada à extremidade distal da lâmina ultrassônica 100 por meio do tubo de sucção 380 e do lúmen 122. O tubo de sucção 380 é ainda acoplado a um conjunto de válvula 320 conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Conforme se pode observar melhor nas Figuras de 2 a 5, o segmento de guia de ondas proximal 104 define um canal lateral 106 que é configurado para acomodar a extremidade distal do tubo de sucção 380. Em particular, o tubo de sucção 380 passa através do canal lateral 106 para alcançar o encaixe farpado 108. O segmento de guia de ondas distal 102, dessa forma, recebe a sucção do tubo de sucção 380 apesar do fato de os segmentos 102, 104 estarem longitudinalmente alinhados e acoplados um ao outro. Outras formas adequadas pelas quais a sucção pode ser fornecida através do segmento de guia de ondas distal 102 serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00092] Quando o conjunto de transdutor ultrassônico 110 do presente exemplo é ativado, essas oscilações mecânicas são transmitidas através de segmentos de guia de ondas 102, 104 para alcançar a lâmina ultrassônica 100, fornecendo, assim, a oscilação da lâmina ultrassônica 100 na frequência ultrassônica ressonante. No presente exemplo, a extremidade distal da lâmina ultrassônica 100 está situada em uma posição que corresponde a um antinó associado às vibrações ultrassônicas ressonantes comunicadas através dos segmentos de guia de ondas 102, 104. Quando o conjunto de transdutor ultrassônico 110 é energizado, a extremidade distal da lâmina ultrassônica 100 é configurada para se mover longitudinalmente na faixa de, por exemplo, aproximadamente de 10 a 500 mícrons de pico a pico e, em alguns casos, na faixa de cerca de 20 a cerca de 200 mícrons em uma frequência vibratória fo predeterminada de, por exemplo, 55,5 kHz. A ponta distal da lâmina ultrassônica 100 também pode vibra no eixo geométrico y em cerca de 1 a cerca de 10 por cento do movimento no eixo geométrico x. Obviamente, o movimento da ponta distal da lâmina ultrassônica 100 pode ter alternativamente quaisquer outras características adequadas. Somente a título de exemplo, a ponta distal da lâmina ultrassônica 100 pode vibrar com mais movimento no eixo geométrico y do que no eixo geométrico x. Como outro exemplo meramente ilustrativo, a ponta distal da lâmina ultrassônica 100 pode vibrar no eixo geométrico y em até cerca de 50 por cento do movimento no eixo geométrico x. Outras características vibracionais adequadas serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. No presente exemplo, a oscilação ultrassônica da lâmina ultrassônica 100 pode simultaneamente separar o tecido e desnaturar as proteínas em células do tecido adjacentes, fornecendo, assim, um efeito coagulante com propagação térmica relativamente pequena.
B. Duto de Irrigação Exemplificador
[00093] As Figuras de 8 a 10 mostram o duto de irrigação 200 com mais detalhes. Conforme mostrado, o duto de irrigação 200 desse exemplo compreende uma extremidade distal aberta 202, uma fenda 204, um lúmen 210, uma porta de fluido 212 e uma parte central 220. A fenda 204 se estende longitudinalmente a partir da extremidade distal aberta 202. A extremidade distal aberta 202, a fenda 204 e a porta de fluido 212 estão, todas, em comunicação fluida com o lúmen 210. A porta de fluido 212 é configurada para de acoplar a um tubo de fluido distal 374, conforme mostrado nas Figuras 2, 4 e 5. O tubo de fluido 374 é acoplado a um encaixe 372, o qual é ainda acoplado a um tubo de fluido proximal 370. O tubo de fluido proximal 470 é ainda acoplado ao conjunto de válvula 320 conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Deve-se compreender que o fluido proveniente da fonte de fluido 30 pode ser comunicado através da extremidade distal aberta 202 e da fenda 204 por meio do conjunto de válvula 320, do tubo de fluido proximal 370, do encaixe 372, do tubo de fluido distal 374, da porta 212 e do lúmen 210.
[00094] A parte central 220 é presa à extremidade distal da bainha 120, de modo que a posição do duto de irrigação 200 seja fixa de maneira longitudinal e pivotante em relação à posição da lâmina ultrassônica 100 diferente do movimento vibracional da lâmina ultrassônica 100 em relação ao duto de irrigação 200).
[00095] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 3 e 4, o duto de irrigação 200 se estende ao redor de uma porção do perímetro circunferencial da lâmina ultrassônica 100, embora o duto de irrigação 200 seja dimensionado e configurado para manter um vão entre o duto de irrigação 200 e a extremidade distal da lâmina ultrassônica 100. No presente exemplo, o duto de irrigação 200 tem um perfil transversal semicircular com uma extensão angular de aproximadamente 180°. Essa configuração e esse posicionamento evitam que o duto de irrigação 200 interfira na compressão do tecido contra a lâmina ultrassônica 100 por meio da almofada de clampeamento 76. Obviamente, essa configuração é apenas um exemplo meramente ilustrativo. Por exemplo, o duto de irrigação 200 pode, em vez disso, ter um perfil transversal semicircular com uma extensão angular que é menor ou maior que aproximadamente 180°. Como outro exemplo meramente ilustrativo, o duto de irrigação 200 pode ter um perfil transversal circular completo estendendo-se a 360° ao redor da lâmina ultrassônica 100, de modo que o duto de irrigação 200 seja fornecido sob a forma de um tubo. Em algumas tais versões, o vão entre o diâmetro interno do duto de irrigação 200 e o diâmetro externo da lâmina ultrassônica 100 serve como lúmen 210. Dessa forma, o duto 200 pode não ter um lúmen como o lúmen 210. Além disso, em algumas tais versões, um recorte lateral pode ser formado no duto de formação de tubo 200 a fim de acomodar um movimento de fechamento completo da almofada de clampeamento 72. Outras configurações adequadas para o duto de irrigação 200 serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
C. Conjunto de válvula exemplificador
[00096] As Figuras de 11 a 14B mostram o conjunto de válvula 320 com mais detalhes. O conjunto de válvula 320 desse exemplo inclui um corpo 322, uma porta de entrada de fluidos 324, uma porta de entrada de sucção 326, uma porta de saída de fluidos 334 e porta de saída de sucção 336. Cada porta 324, 326, 334, 336 compreende um encaixe farpado nesse exemplo, embora deva ser compreendido que este é apenas um exemplo meramente ilustrativo da forma que cada porta 324, 326, 334, 336 pode tomar. A porta de entrada de fluidos 324 é acoplada à fonte de fluido 30 por meio de tubulação convencional e/ou qualquer outro tipo de conduto adequado. A porta de entrada de sucção 326 é acoplada à fonte de sucção 40 por meio de tubulação convencional e/ou qualquer outro tipo de conduto adequado. Conforme mostrado nas Figuras 2 e 5, a porta de saída de fluidos 324 e acoplada ao tubo de fluido proximal 370. Conforme também mostrado nas Figuras 2 e 5, a porta de saída de sucção 324 é acoplada ao tubo de sucção 380.
[00097] O conjunto de válvula 320 inclui ainda um atuador de válvula de fluido 340 e um atuador de válvula de sucção 360. Os atuadores de válvula 340, 360 são dispostos de modo deslizante em furos correspondentes 354, 356 formados no corpo 322. O atuador de válvula de fluido 340 é configurado para acoplar seletivamente a porta de saída de fluidos 334 à porta de entrada de fluidos 324, com base na posição do atuador de válvula de fluido 340 no corpo 322. O atuador de válvula de sucção 360 é configurado para acoplar seletivamente a porta de saída de sucção 336 à porta de entrada de sucção 326, com base na posição do atuador de válvula de sucção 360 no corpo 322. Conforme se pode observar melhor na Figura 13, o atuador de válvula de fluido 340 compreende uma reentrância de comunicação fluida 342 e um conjunto de reentrâncias de anel de vedação 344. De modo similar, conforme mostrado nas Figuras de 13 a 14B, o atuador de válvula de sucção 360 compreende uma reentrância de comunicação de sucção 362 e um conjunto de reentrâncias de anel de vedação 364. Conforme mostrado nas Figuras 14A a 14B, anéis em O 366 são posicionados em reentrâncias de anel de vedação correspondentes 364. Embora não mostrado, deve-se compreender que as reentrâncias de anel de vedação 344 podem similarmente ter anéis em O dispostos nas mesmas.
[00098] Conforme mostrado nas Figuras de 13 a 14B, o conjunto de válvula 320 inclui ainda um conjunto de molas em espiral 350, 352 dispostas em furos 354, 356. A mola em espiral 350 é configurada para inclinar resilientemente o atuador de válvula de fluido 340 para baixo. A mola em espiral 352 é configurada para inclinar resilientemente o atuador de válvula de sucção 360 para baixo. No presente exemplo, os furos 354, 356 passam completamente através do corpo 322. As extremidades superiores das molas em espiral 350, 352 são, dessa forma, mecanicamente aterradas contra recursos fixos correspondentes no conjunto de cabo 50. Em algumas outras versões, as extremidades superiores dos furos 354, 356 são fechadas, de modo que as extremidades superiores das molas em espiral 350, 352 sejam, dessa forma, mecanicamente aterradas contra recursos fixos correspondentes no corpo 322.
[00099] A Figura 14A mostra o atuador de válvula de sucção 360 em uma posição para baixo. Nessa posição, a reentrância de comunicação de sucção 362 está em comunicação apenas com a porta de entrada de sucção 326. Um anel em O 366 é interposto entre a porta de entrada de sucção 326 e a porta de saída de sucção 336, de modo que as portas 326, 336 formem uma vedação fluida entre si. Em outras palavras, a sucção não é fornecida através da porta de saída de sucção 336 no estado mostrado na Figura 14A. Os outros anéis em O 366 mantêm vedações fluidas em relação às extremidades superior e inferior do furo 356. A Figura 14B mostra o atuador de válvula de sucção 360 em uma posição para cima. Nessa posição, a reentrância de comunicação de sucção 362 está em comunicação fluida com ambas as portas 326, 336, de modo que a reentrância de comunicação de sucção 362 forneça uma rota para a comunicação de sucção a partir da porta de entrada de sucção 326 até a porta de saída de sucção 336. Os anéis em O 366, novamente, continuam a manter vedações fluidas em relação às extremidades superior e inferior do furo 356.
[000100] Embora não mostrado, deve-se compreender que o atuador de válvula de fluido 340 operará de uma maneira idêntica ao atuador de válvula de sucção 360. Em particular, quando o atuador de válvula de fluido 340 está em uma posição para baixo, a porta de saída de fluidos 334 não está em comunicação fluida com a porta de entrada de fluidos 324. Entretanto, quando o atuador de válvula de fluido 340 está em uma posição para cima, a porta de saída de fluidos 334 está em comunicação fluida com a porta de entrada de fluidos 324. Deve-se compreender a partir do supracitado que, quando ambos os atuadores 340, 360 estão na posição para baixo, o conjunto de válvula 320 está em um estado fechado. Quando ambos os atuadores 340, 360 estão na posição para cima, o conjunto de válvula 320 está em um estado aberto. Recursos exemplificadores que podem ser usados para acionar os atuadores 340, 360 para cima para fornecer o conjunto de válvula 320 no estado aberto serão descritos com mais detalhes abaixo.
D. Atuação exemplificadora do conjunto de válvula
[000101] As Figuras de 15 a 18B mostram recursos exemplificadores que podem ser usados para acionar os atuadores 340, 360 para cima para fornecer o conjunto de válvula 320 no estado aberto. Em particular, as Figuras de 15 a 18B mostram um deslizador de came exemplificador 300 que é configurado para transladar longitudinalmente no conjunto de cabo 50 para fazer a transição do conjunto de válvula 320 para o estado aberto. O deslizador de came 300 inclui um par de flanges estendendo- se para fora 302 que são recebidos de modo deslizante em canais correspondentes (não mostrados) no conjunto de cabo 50 a fim de fornecer suporte e alinhamento ao deslizador de came 300. A extremidade distal do deslizador de came 300 define uma abertura de pino 306 e uma superfície de engate de botão voltada para a posição proximal 308. A extremidade proximal do deslizador de came 300 define uma superfície de came 304.
[000102] Conforme mostrado nas Figuras 15 e 18A a 18B, um pino 392 é disposto na abertura de pino 306. O pino 392 também é disposto em uma fenda alongada 390 formada através do gatilho 90. Conforme indicado acima, o gatilho 90 é acoplado ao conjunto de cabo 50 por meio de um pino 92. O pino 392 é configurado para transladar em relação ao conjunto de cabo 50 enquanto o pino 92 não é configurado para transladar em relação ao conjunto de cabo 50. Dessa forma, quando um operador gira o gatilho 90 ao redor do pino 92, o gatilho 90 acionará o pino 392 e o deslizador de came 300 proximalmente a partir da posição mostrada na Figura 18A até a posição mostrada na Figura 18B. À medida que o deslizador de came 300 translada proximalmente da posição mostrada na Figura 18A para a posição mostrada na Figura 18B, a superfície de came 304 engata as extremidades livres dos atuadores de válvula 340, 360 e aciona ambos os atuadores de válvula 340, 360 simultaneamente para cima. Dessa forma, quando o gatilho 90 está na posição não girada, conforme mostrado na Figura 18A, o deslizador de came 300 está em uma posição distal e o conjunto de válvula 320 está em um estado fechado. Quando o gatilho 90 está na posição girada, conforme mostrado na Figura 18B, o deslizador de came 300 está em uma posição proximal e o conjunto de válvula 320 está em um estado aberto.
[000103] Quando o operador libera o gatilho 90 do estado girado mostrado na Figura 18B, o gatilho 90 pode retornar para o estado não girado mostrado na Figura 18A, o deslizador de came 300 pode retornar para a posição distal mostrada na Figura 18A e o conjunto de válvula 320 pode retornar para o estado fechado. Em algumas versões, a inclinação resiliente imposta pelas molas 350, 352 pode fazer com que os atuadores 340, 360 cooperem com a superfície de came 304 para acionar o deslizador de came 300 distalmente quando o operador libera o gatilho 90; e o deslizador de came impelido distalmente 300 pode acionar o gatilho 90 de volta para o estado não girado mostrado na Figura 18A. Alternativamente, um membro resiliente (por exemplo, mola de torção, feixe de molas, etc.) pode resilientemente impelir o gatilho 90 para o estado não girado, e o movimento resultante do gatilho 90 para o estado não girado pode puxar o deslizador de came 300 distalmente, permitindo que os atuadores 340, 360 retornem para as posições para baixo. Outras formas adequadas pelas quais o conjunto de válvula 320 pode ser transicionado entre os estados aberto e fechado serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[000104] Deve-se compreender a partir do supracitado que os atuadores 340, 360 se deslocam para cima simultaneamente em conjunto e para baixo simultaneamente em conjunto. Dessa forma, sempre que a sucção é fornecida à lâmina ultrassônica 100, o fluido é fornecido ao duto de irrigação 200 e vice-versa. De modo similar, sempre que a sucção não é fornecida à lâmina ultrassônica 100, o fluido não é fornecido ao duto de irrigação 200 e vice-versa. Em algumas outras versões, os atuadores 340, 360 podem ser atuados independentemente um em relação ao outro. Em algumas tais versões, a sucção pode ser fornecida através da lâmina 100 sem que o fluido seja fornecido através do duto de irrigação 200. Adicional ou alternativamente, o fluido pode ser fornecido através do duto de irrigação 200 sem que a sucção seja fornecida através da lâmina 100. Várias formas adequadas pelas quais tal funcionalidade por ser incorporada no instrumento 10 serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
E. Componentes de ativação ultrassónica exemplificadores
[000105] Conforme mostrado na Figura 15, o instrumento 10 inclui ainda um primeiro conjunto de botão de ativação 400 e um segundo conjunto de botão de ativação 410. Cada conjunto de botão de ativação 400, 410 inclui um botão de ativação correspondente 402, 412. Cada conjunto de botão de ativação 400, 410 está em comunicação com o gerador 20. Cada conjunto de botão de ativação 400, 410 tem por finalidade disparar a ativação ultrassônica da lâmina ultrassônica 100 para um modo de operação correspondente, sendo que cada modo de operação tem um conjunto de parâmetros operacionais que difere do conjunto de parâmetros operacionais associados ao outro modo de operação.
[000106] O primeiro conjunto de botão de ativação 400 e o gerador 20 são configurados de modo que a atuação do primeiro botão de ativação 402 resulte na lâmina ultrassônica 100 vibrando em um primeiro conjunto de parâmetros operacionais. No presente exemplo, esse primeiro conjunto de parâmetros operacionais é configurado para fornecer a emulsificação de tecido que possibilita que a lâmina ultrassônica 100 seja usada de uma maneira similar a um bisturi. Em alguns casos, os parâmetros operacionais são selecionados especificamente para dissecção do parênquima do fígado, embora isso seja apenas um exemplo meramente ilustrativo. Somente a título de exemplo, a atuação do primeiro botão de ativação 402 resultará na lâmina ultrassônica 100 vibrando em uma frequência de aproximadamente 33 kHz, com um deslocamento de aproximadamente 200 mícrons de pico a pico na extremidade distal da lâmina ultrassônica 100. Alternativamente, a atuação do primeiro botão de ativação 402 resultará na lâmina ultrassônica 100 vibrando em qualquer outra combinação de parâmetros operacionais adequada.
[000107] O segundo conjunto de botão de ativação 410 e o gerador 20 são configurados de modo que a atuação do segundo botão de ativação 412 resultará na lâmina ultrassônica 100 vibrando em um segundo conjunto de parâmetros operacionais. No presente exemplo, esse segundo conjunto de parâmetros operacionais é configurado para fornecer a transeção e a vedação do tecido que inclui vasos sanguíneos, ductos biliares e feixes de tecido. Somente a título de exemplo, a atuação do segundo botão de ativação 412 resultará na lâmina ultrassônica 100 vibrando em uma frequência de aproximadamente 55,5 kHz, com um deslocamento de aproximadamente 2 a 200 mícrons de pico a pico na extremidade distal da lâmina ultrassônica 100. Alternativamente, a atuação do segundo botão de ativação 412 resultará na lâmina ultrassônica 100 vibrando em qualquer outra combinação de parâmetros operacionais adequada.
[000108] Em algumas versões, cada botão 402, 412 dispara a ativação da lâmina ultrassônica 100 na mesma frequência, mas a uma amplitude mais alta. Em algumas outras versões, cada botão 402, 412 dispara a ativação da lâmina ultrassônica 100 na mesma amplitude, mas em uma frequência diferente. Deve-se compreender também que os botões de ativação 402, 412 podem fornecer perfis de liberação de energia diferentes como um algoritmo pulsado em um ou mais modos associados a um ou a ambos os botões 402, 412. Adicional ou alternativamente, um ou ambos os botões de ativação 402, 412 podem disparar ou, de outra forma, afetar um ou mais recursos auxiliares. Por exemplo, em algumas versões em que o instrumento 10 inclui um ou mais eletrodos que têm por finalidade aplicar energia eletrocirúrgica de RF ao tecido por exemplo, de acordo com os ensinamentos abaixo ou de outra forma, a atuação do segundo botão de ativação 412 pode evitar que a energia de RF seja aplicada através do um ou mais eletrodos. Em outras palavras, a energia de RF pode apenas ser aplicada quando o primeiro botão de ativação 402 estiver sendo atuado; ou quando nem o primeiro botão de ativação 402 ou o segundo botão de ativação 412 estiverem sendo atuados. O instrumento 10 pode incluir ainda um botão adicional, um pedal ou outro recurso para aplicar seletivamente energia de RF ao tecido.
[000109] Conforme indicado acima, o deslizador de came 300 inclui uma superfície de engate de botão voltada para a posição proximal 308. Essa superfície de engate de botão 308 é posicionada para atuar o primeiro botão de ativação 402 quando o deslizador de came 300 for conduzido proximalmente para a posição mostrada na Figura 18B. Portanto, deve-se compreender que a lâmina ultrassônica 100 pode ser ativada no primeiro conjunto de parâmetros operacionais quando o conjunto de válvula 320 estiver no estado aberto. Em algumas versões, o deslizador de came 300 é configurado de modo que o conjunto de válvula 320 alcance o estado aberto imediatamente antes da superfície de engate de botão 308 atuar o primeiro botão de ativação 402. Em outras palavras, o gatilho 90 pode fornecer comunicação de sucção e fluido através da lâmina ultrassônica 100 e do duto de irrigação 200, respectivamente, após o gatilho 90 ter sido girado através de uma primeira faixa de movimento; então, fornecer a ativação da lâmina ultrassônica 100 no primeiro conjunto de parâmetros operacionais enquanto ainda fornece comunicação de sucção e fluido através da lâmina ultrassônica 100 e do duto de irrigação 200, respectivamente, após o gatilho 90 ter sido girado através de uma segunda faixa de movimento. Alternativamente, o deslizador de came 300 pode ser configurado de modo que o conjunto de válvula 320 alcance o estado aberto ao mesmo tempo que a superfície de engate de botão 308 atua o primeiro botão de ativação 402.
[000110] Independentemente da temporização em que o gatilho 90 abre o conjunto de válvula 320 versus a atuação do botão de ativação 402, deve-se compreender também que a superfície de engate 308 pode ser configurada para fornecer retroinformação tátil ao operador por meio do gatilho 90 para indicar quando a superfície de engate 308 fez a transição do conjunto de válvula 320 para o estado aberto. Por exemplo, o operador pode encontrar um primeiro nível de resistência à medida que o gatilho 90 é girado da posição mostrada na Figura 18A para uma posição em que a superfície de engate 308 tenha feito a transição do conjunto de válvula 320 para o estado aberto. Uma vez que o gatilho 90 tenha alcançado uma posição em que a superfície de engate 308 tenha feito a transição do conjunto de válvula 320 para o estado aberto, o operador pode encontrar um nível de resistência reduzido à medida que o operador continua a girar o gatilho 90. O operador pode, dessa forma, perceber o conjunto de válvula 320 sendo aberto quando o operador percebe uma redução na resistência ao movimento pivotante do gatilho 90. Conforme indicado acima, em algumas versões, isso pode ocorrer antes de a superfície de engate de botão 308 atuar o primeiro botão de ativação 402.
[000111] Conforme mostrado na Figura 15, um pino 396 é disposto em uma abertura correspondente 394 formada através do gatilho 94. Conforme indicado acima, o gatilho 94 é acoplado ao conjunto de cabo 50 por meio de um pino 96. O pino 396 é configurado para transladar em relação ao conjunto de cabo 50 enquanto o pino 96 não é configurado para transladar em relação ao conjunto de cabo 50. Dessa forma, quando um operador gira o gatilho 94 ao redor do pino 96, o gatilho 96 acionará o pino 396 de maneira proximal. Quando o pino 396 alcança uma posição proximal, o pino 396 atua o segundo botão de ativação 412. Dessa forma, o gatilho 94 tem por finalidade fornecer a ativação da lâmina ultrassônica 100 no segundo conjunto de parâmetros operacionais. No presente exemplo, quando o gatilho 94 é girado para ativar a lâmina ultrassônica 100 no segundo conjunto de parâmetros operacionais, o gatilho 90 está na posição não girada, de modo que o conjunto de válvula 320 esteja em um estado fechado.
F. Recursos de Catraca Exemplificadores para Fornecer Múltiplas Modalidades para Braço de Aperto
[000112] Deve-se compreender a partir do supracitado que o instrumento 10 pode ser seletivamente operado em dois modos diferentes. No primeiro modo, o instrumento 10 é usado para emulsificar o tecido (por exemplo, o parênquima do fígado) e, assim, dissecar o tecido, com base na atuação do gatilho 90, com sucção e fluido fornecidos através da lâmina ultrassônica 100 e do duto de irrigação 200, respectivamente. O fluido proveniente do duto de irrigação 200 irriga o campo cirúrgico e a sucção através da lâmina ultrassônica 100 extrai fragmentos de tecido e o excesso de fluido. No segundo modo, o instrumento 10 é usado para fazer a transeção e vedar estruturas de tecido como vasos sanguíneos, ductos biliares, feixes de tecido, etc., com base na atuação do gatilho 94 e do conjunto de braço de aperto 70, sem sucção e fluido. Durante a operação no primeiro modo, o operador pode desejar não clampear qualquer tecido contra a lâmina ultrassônica 100 visto que o operador analisa o tecido que está situado em posição distal em relação à lâmina ultrassônica 100. O conjunto de braço de aperto 70 pode, dessa forma, ser inutilizado durante a operação do instrumento 10 no primeiro modo de operação. Portanto, pode ser desejável manter o conjunto de braço de aperto 70 em um estado estacionário sem exigir que o operador mantenha de modo constantemente manual o conjunto de braço de aperto 70 em um estado estacionário. Para essa finalidade, o conjunto de cabo 50 e o conjunto de braço de aperto 70 compreendem recursos de catraca complementares que mantêm seletivamente a posição pivotante do conjunto de braço de aperto 70 em relação ao conjunto de cabo 50.
[000113] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 19 e 22A a 22B, a extremidade proximal do conjunto de braço de aperto 70 inclui um lingueta que se projeta lateralmente 78. Conforme se pode observar melhor nas Figuras 20 e 22A a 22B, a extremidade proximal do conjunto de cabo 50 inclui um recurso de catraca 60. O recurso de catraca 60 inclui uma primeira lingueta que se projeta lateralmente 62 e uma segunda lingueta que se projeta lateralmente 64. A lingueta 78 é configurada para engatar seletivamente as linguetas 62, 64. Em particular, à medida que o conjunto de braço de aperto 70 é girado em direção ao conjunto de cabo 50, de modo que a almofada de clampeamento 76 seja girada em direção à lâmina ultrassônica 100, a lingueta 78 eventualmente engatará a lingueta 62. À medida que o operador continua a girar o conjunto de braço de aperto 70 em direção ao conjunto de cabo 50, a lingueta 78 pode eventualmente defletir na direção oposta à lingueta 62 e se encaixar por pressão na posição entre as linguetas 62, 64 conforme mostrado na Figura 22A. Nesse estado, um vão G é definido entre a almofada de clampeamento 76 e a lâmina ultrassônica 100 conforme mostrado na Figura 21A. Deve-se compreender que as linguetas 62, 64, 76 podem cooperar para manter esse vão G até que o operador exerça força adicional sobre o conjunto de braço de aperto 70. O operador pode desejar manter o estado mostrado nas Figuras 21A e 22A durante a operação do instrumento 10 no primeiro modo de operação. O vão G pode evitar que a almofada de clampeamento 76 sofra desgaste desnecessário a partir da vibração ultrassônica da lâmina ultrassônica 100; e o travamento das linguetas 62, 64, 76 pode evitar que o operador tenha que, de outra forma, manter manualmente a porção pivotante do conjunto de braço de aperto 70.
[000114] Quando o operador deseja operar o instrumento 10 no segundo modo de operação, o operador pode exercer força suficiente para desengatar as linguetas 62, 78, abrindo, assim, a almofada de clampeamento 76 na direção oposta à lâmina ultrassônica 100 para possibilitar a captura de tecido entre a almofada de clampeamento 76 e a lâmina ultrassônica 100. Quando o operador tiver capturado tecido entre a almofada de clampeamento 76 e a lâmina ultrassônica 100, o operador pode, então, girar o conjunto de braço de aperto 70 de volta para o conjunto de cabo 50 até o ponto em que a lingueta 78 se encaixa sobre a lingueta 62 e a lingueta 64 para alcançar a posição mostrada na Figura 22B. Nesse estado, a almofada de clampeamento 76 está em uma posição completamente fechada, de modo que a almofada de clampeamento 76 aplique pressão suficiente ao tecido capturado entre a almofada de clampeamento 76 e a lâmina ultrassônica 100 a fim de fazer a transeção e vedar adequadamente o tecido.
[000115] Deve-se compreender a partir do supracitado que as linguetas 62, 64, 76 podem cooperar para facilitar a operação do instrumento 10 em dois modos selecionados distintos através do travamento seletivo da posição pivotante do conjunto de braço de aperto 70 em relação ao conjunto de cabo 50. Deve-se compreender também que as linguetas 62, 64, 76 podem cooperar para fornecer retroinformação audível e/ou tátil para indicar se o conjunto de braço de aperto 70 alcançou a posição mostrada nas Figuras 21A e 22A ou a posição mostra nas Figuras 21B e 22B. Vários outros recursos adequados (por exemplo, detentores) que podem ser usados para fornecer a mesma funcionalidade serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
II. Conjunto de atuação de válvula alternativo exemplificador
[000116] As Figuras de 23 a 28B mostram um deslizador de came 1300 e um conjunto de válvula 1320 alternativos exemplificadores que podem ser incorporados no instrumento 10 em vez do deslizador de came 300 e do conjunto de válvula 320. Conforme se pode observar melhor na Figura 24, o deslizador de came 1300 desse exemplo inclui um par de flanges estendendo-se para fora 1302 que são recebidos de modo deslizante nos canais correspondentes (não mostrados) no conjunto de cabo 50 a fim de fornecer suporte e alinhamento ao deslizador de came 1300. A extremidade proximal do deslizador de came 1300 define uma abertura de pino 1306 e uma superfície de engate de botão voltada para a posição proximal 1308. A extremidade distal do deslizador de came 1300 define um par de superfícies de came 1304. Conforme se pode observar melhor na Figura 25, um pino 1392 é disposto na abertura de pino 1306 do deslizador de came 1300 e também em uma abertura de pino 1390 de um gatilho articulado 1090, de modo que o pino 1382 acople o deslizador de came 1300 e o gatilho 1090 juntos. A relação entre o deslizador de came 1300 e o gatilho 1090 é exatamente igual à relação entre o deslizador de came 300 e o gatilho 90 descritos acima. Dessa forma, quando o gatilho 1090 é girado de maneira proximal a partir da posição mostrada na Figura 28A até a posição mostrada na Figura 28B, o deslizador de came 1300 translada proximalmente.
[000117] Conforme se pode observar melhor nas Figuras de 26 a 26, o conjunto de válvula 1320 desse exemplo compreende uma entrada de fluidos 1324, uma entrada de sucção 1326, uma saída de fluidos 1334 e uma saída de sucção 1336. Conforme mostrado na Figura 23, um tubo de entrada de fluidos 1030 é acoplado à entrada de fluidos 1324, um tubo de entrada de sucção 1020 é acoplado à entrada de sucção 1326, um tubo de saída de fluidos 374 é acoplado à saída de fluidos 1334 e um tubo de saída de sucção 380 é acoplado à saída de sucção 1336. O tubo de entrada de fluidos 1020 é ainda acoplado à fonte de fluido 30. O tubo de entrada de sucção 1030 é ainda acoplado à fonte de sucção 40. O tubo de saída de fluidos 374 é ainda acoplado ao duto de irrigação 200. O tubo de saída de sucção 380 é ainda acoplado ao segmento de guia de ondas distal 102.
[000118] O conjunto de válvula 1320 compreende ainda um par de atuadores de válvula 1340, 1360 e molas em espiral correspondentes 1350, 1352. Os atuadores 1340, 1360 e as molas em espiral 1350, 1352 são configurados para operar da mesma forma que os atuadores 340, 360 e as molas em espiral 350, 352 descritos acima. Dessa forma, quando os atuadores 1340, 1360 estiverem na posição para baixo, o fluido e a sucção não serão comunicados dos tubos 1020, 1030 para os tubos 374, 380, respectivamente. Quando os atuadores 1340, 1360 estiverem na posição para cima, o fluido e a sucção serão comunicados dos tubos 1020, 1030 para os tubos 374, 380, respectivamente.
[000119] O deslizador de came 1300 é configurado para conduzir os atuadores 1340, 1360 para a posição para cima da mesma forma que o deslizador de came 300 conduz os atuadores 340, 360 para a posição para cima conforme descrito acima. Em particular, à medida que o gatilho 1090 aciona o deslizador de came 1300 da posição distal mostrada na Figura 28A para a posição proximal mostrada na Figura 28B, as superfícies de came 1304 encostam-se nos atuadores 1340, 1360 e acionam, assim, os atuadores 1340, 1360 para cima para fazer a transição do conjunto de válvula 1320 do estado fechado para o estado aberto. Deve-se compreender que a superfície de engate de botão 1308 também atuará o botão 402 quando o deslizador de came 1300 for conduzido proximalmente para a posição mostrada na Figura 28B.
III. Configurações de Lâmina Ultrassónica Alternativas Exemplificadoras
[000120] No exemplo descrito acima, a extremidade distal da lâmina ultrassônica 100 define uma única abertura que tem um formato circular. A borda distal da lâmina ultrassônica 100 é simplesmente plana. Pode ser desejável modificar a extremidade distal da lâmina ultrassônica 100 a fim de melhorar o morcelamento e/ou a dissecção do tecido quando o instrumento 10 for usado para emulsificar o tecido. Em alguns casos, isso pode reduzir o risco de os fragmentos de tecido obstruírem o lúmen interior da lâmina ultrassônica 100. Adicional ou alternativamente, pode ser desejável modificar a extremidade distal da lâmina ultrassônica 100 a fim de melhorar a ação da lâmina ultrassônica 100 contra o tecido quando o operador raspa a extremidade distal da lâmina ultrassônica 100 contra o tecido em um movimento transversal ao eixo geométrico longitudinal da lâmina ultrassônica 100. Também pode ser desejável modificar a extremidade da lâmina ultrassônica 100 a fim de melhorar a ação de corte da lâmina ultrassônica 100 através do tecido relativamente espesso e/ou relativamente denso, como uma cápsula de Glisson que é tipicamente cortada com bisturi. Os exemplos a seguir incluem várias configurações de extremidade distal alternativas exemplificadoras que podem ser incorporadas na lâmina ultrassônica 100. Os exemplos a seguir são fornecidos no contexto do instrumento 10. Entretanto, deve-se compreender que os vários exemplos descritos abaixo também podem ser incorporados em vários outros tipos de instrumentos, incluindo, mas não se limitado a instrumentos que não têm um conjunto de braço de aperto 70 ou variações do mesmo.
A. Recursos de Lâmina Ultrassónica Exemplificadores para Reduzir a Obstrução de Lúmen
[000121] As Figuras de 29 a 32 mostram uma lâmina ultrassônica alternativa exemplificadora 1400 que pode ser usada em vez da lâmina ultrassônica 100. Portanto, deve-se compreender que a lâmina ultrassônica 1400 pode ser prontamente incorporada no instrumento 10. A lâmina ultrassônica 1400 desse exemplo tem uma extremidade distal aberta com uma parede interna orientada de maneira transversal 1414. A lâmina ultrassônica 1400 inclui ainda uma ou mais aberturas transversais 1410. Conforme se pode observar melhor na Figura 32, a parede interna 1414 se estende longitudinalmente ao longo de apenas uma porção do comprimento da lâmina ultrassônica 1400. Dessa forma, em uma região distal da lâmina ultrassônica 1400, a parede interna 1414 define dois lúmens separados 1420, 1422 Figura 30; mas o restante do comprimento da lâmina ultrassônica 1400 consiste em apenas um único lúmen 1424 (Figura 31).
[000122] Quando o tecido é emulsificado pela lâmina ultrassônica 1400, o processo pode criar fragmentos soltos de tecido. Esses fragmentos de tecido podem ser extraídos para a lâmina ultrassônica 1400 pela sucção fornecida através dos lúmens 1420, 1422, 1424. Quando fragmentos relativamente grandes de tecido encontram a borda distal da parede interna 1414, e a sucção impele o tecido proximalmente contra a borda distal da parede interna 1414, as forças resultantes sobre os fragmentos de tecido podem cisalhar ou, de outra forma, quebrar os fragmentos de tecido, reduzindo, assim, o tamanho dos fragmentos. A redução no tamanho de fragmento de tecido pode reduzir o risco do tecido obstruir o lúmen 1424. Deve-se compreender também que a abertura transversal ou aberturas transversais 1410 fornecerão uma trajetória para extrair transversalmente o fluido (por exemplo, fluido proveniente do duto de irrigação 200) para o lúmen 1424. Isso pode ainda promover a descarga do tecido a partir do lúmen 1424 reduzindo ainda, assim, o risco do tecido obstruir o lúmen 1424.
[000123] A Figura 33 mostra outra lâmina ultrassônica alternativa exemplificadora 1500 que pode ser usada em vez da lâmina ultrassônica 100. Portanto, deve-se compreender que a lâmina ultrassônica 1500 pode ser prontamente incorporada no instrumento 10. A lâmina ultrassônica 1500 desse exemplo tem três passagens distais separadas 1502 que são separadas por paredes 1504. Em algumas versões, as paredes 1504 se estendem longitudinalmente para apenas uma porção do comprimento de lâmina ultrassônica 1500, de modo que as passagens 1502 se integrem proximalmente em um único lúmen grande (por exemplo, similar ao lúmen 1424). Quando os fragmentos relativamente grandes do tecido encontram a borda distal da 1504, e a sucção impele o tecido proximalmente contra a borda distal da parede 1504, as forças resultantes sobre os fragmentos de tecido podem cisalhar ou, de outra forma, quebrar os fragmentos de tecido, reduzindo, assim, o tamanho dos fragmentos. A redução no tamanho de fragmento de tecido pode reduzir o risco do tecido obstruir a lâmina ultrassônica 1500. No caso em que um fragmento grande de tecido não é cisalhado ou, de outra forma, quebrado na borda distal da parede 1504, o fragmento grande de tecido pode simplesmente ser removido da extremidade distal da lâmina ultrassônica 1500.
B. Recursos de Lâmina Ultrassónica Exemplificadores para Melhorar o Engate de Tecido de Raspagem
[000124] A Figura 34 mostra outra lâmina ultrassônica alternativa exemplificadora 1600 que pode ser usada em vez da lâmina ultrassônica 100. Portanto, deve-se compreender que a lâmina ultrassônica 1600 pode ser prontamente incorporada no instrumento 10. A lâmina ultrassônica 1600 desse exemplo tem uma borda distal convexamente afunilada 1604 que circunda uma abertura distal 1602. A configuração dessa borda distal convexamente afunilada 1604 pode ser afiada, funcionamento como uma área de entrada ou um chanfro. A lâmina ultrassônica 1600 pode, assim, penetrar no tecido mais facilmente à medida que a lâmina ultrassônica 1600 é pressionada contra o tecido e raspada em um movimento transversal ao eixo geométrico longitudinal da lâmina ultrassônica 1600 (por exemplo, similar a um movimento de escovamento).
[000125] A Figura 35 mostra outra lâmina ultrassônica alternativa exemplificadora 1700 que pode ser usada em vez da lâmina ultrassônica 100. Portanto, deve-se compreender que a lâmina ultrassônica 1700 pode ser prontamente incorporada no instrumento 10. A lâmina ultrassônica 1700 desse exemplo tem uma borda distal concavamente afunilada 1704 que circunda uma abertura distal 1702. A configuração dessa borda distal concavamente afunilada 1704 pode ser afiada, funcionamento como uma área de entrada ou um chanfro. A lâmina ultrassônica 1700 pode, assim, penetrar no tecido mais facilmente à medida que a lâmina ultrassônica 1700 é pressionada contra o tecido e raspada em um movimento transversal ao eixo geométrico longitudinal da lâmina ultrassônica 1700 por exemplo, similar a um movimento de escovamento.
C. Recursos de Lâmina Ultrassónica Exemplificadores para Melhorar o Corte de Tecido
[000126] A Figura 36 mostra um atuador de extremidade 1748 com outra lâmina ultrassônica alternativa exemplificadora 1750 que inclui uma ponta chanfrada distal 1752 configurada para cortar tecido relativamente espesso e/ou denso, assim como emulsificar tecido relativamente espesso e/ou menos denso conforme discutido acima. O atuador de extremidade 1748 pode ser prontamente incorporado no instrumento 10 descrito acima. Em um exemplo, a ponta chanfrada distal 1752 inclui uma face plana 1754 que circunda uma abertura distal oblonga 1756. A ponta chanfrada distal 1752 normalmente se estende para uma extremidade afiada 1758 devido à chanfradura da lâmina ultrassônica 1750. Por um lado, orientar a ponta chanfrada distal 1752 de modo que a face plana 1754 esteja voltada para o tecido fornece a emulsificação conforme discutido acima. por outro lado, reverter a orientação da ponta chanfrada distal 1752 de modo que a face plana 1754 esteja voltada para a direção oposta ao tecido direciona eficazmente a extremidade afiada 1758 para o tecido. A extremidade afiada 1758 é, dessa forma, ultrassonicamente acionada e configurada para concentrar tais vibrações com maior precessão a fim de cortar o tecido relativamente espesso e/ou denso.
[000127] Em uso, o operador emulsifica o tecido com a face plana 1754 voltada para o tecido enquanto raspa a lâmina ultrassônica 1750 conforme discutido acima e conforme mostrado na Figura 37A. Entretanto, um tecido externo relativamente denso, como a cápsula de Glisson, pode ser cortado a fim de dissecar o parênquima do fígado restante. Para essa finalidade, o operador reverte a orientação angular da lâmina ultrassônica 1750 em torno do eixo geométrico longitudinal da lâmina 1750 de modo que a extremidade afiada 1758 seja direcionada para o tecido. Embora a lâmina 1750 seja ultrassonicamente ativada, o operador coloca a extremidade afiada 1758 em contato com a cápsula de Glisson para, assim, cortar a cápsula de Glisson conforme mostrado na Figura 37B. A fim de retornar à emulsificação, o operador reorienta a lâmina ultrassônica 1750 conforme mostrado na Figura 37A, girando-se a lâmina 1750 180° em torno do eixo geométrico longitudinal da lâmina 1750, para raspagem continuada da lâmina ultrassônica 1750 conforme desejado pelo operador.
[000128] Embora a ponta chanfrada distal exemplificadora 1752 inclua uma face plana 1754, uma abertura distal oblonga 1756 e uma extremidade afiada 1758, conforme mostrado nas Figuras de 36 a 37B, será reconhecido que ângulos chanfrados, formatos e acuidade alternativos para um atuador de extremidade podem ser similarmente configurados para cortar tecido relativamente denso e/ou espesso da maneira aqui descrita. Dessa forma, a invenção não se destina a ser desnecessariamente limitada à ponta chanfrada distal específica 1752 aqui mostrada e descrita. Além disso, tal extremidade afiada 1758 é descrita em relação ao corte da cápsula de Glisson, mas será reconhecido ainda que a extremidade afiada 1758 pode ser usada para cortar outros tecidos, conforme desejado pelo operador durante um procedimento cirúrgico alternativo.
IV. Atuador de Extremidade Ultrassónico Alternativo Exemplificador com Capacidade de RF
[000129] Em alguns casos, pode ser desejável modificar o instrumento 10 para possibilitar que o instrumento 10 aplique energia elétrica de radiofrequência RF ao tecido. A energia de RF pode ser útil para vedar pequenos vasos sangrantes. Por exemplo, quando o instrumento 10 é usado no primeiro modo para dissecar o parênquima do fígado para expor vasos e ductos relativamente grandes, esse processo pode cortar vasos relativamente pequenos no parênquima do fígado, e esses vasos podem tender a sangrar. Visto que pode ser difícil vedar eficazmente esses pequenos vasos sangrantes com o uso do instrumento 10 no primeiro modo (dissecção do tipo com bisturi) ou no segundo modo (transeção orientada transversalmente e vedação através de compressão) descritos acima, a adição de um ou mais eletrodos ao instrumento 10 pode possibilitar o fácil uso da energia de RF para vedar eficazmente esses pequenos vasos sangrantes. Vários exemplos meramente ilustrativos de como um ou mais eletrodos de RF podem ser incorporados no instrumento 10 serão descritos com mais detalhes abaixo. Embora os exemplos a seguir sejam fornecidos no contexto de variações do instrumento 10, deve-se compreender que os exemplos a seguir podem alternativamente ser incorporados em vários outros tipos de instrumentos.
A. Atuados de extremidade ultrassónico exemplificados com matriz anular de eletrodos de RF
[000130] As Figuras de 38 a 41 ilustram um atuador de extremidade alternativo exemplificador 1800 que pode ser incorporado no instrumento 10. Somente a título de exemplo, o atuador de extremidade 1800 pode ser usado em vez da lâmina ultrassônica 100 e do conjunto de braço de aperto 70, de modo que um conjunto de braço de aperto não seja usado com o atuador de extremidade 1800 desse exemplo. O atuador de extremidade 1800 desse exemplo compreende uma lâmina ultrassônica 1810 que tem um lúmen 1812, um recurso de acoplamento 1814 e um encaixe farpado 1816. A lâmina ultrassônica 1810 pode ser configurada e é operável de maneira substancialmente idêntica à lâmina ultrassônica 100 descrita acima. O recurso de acoplamento 1814 pode ser acoplado a um segmento de guia de ondas acústicas conforme descrito acima. O encaixe farpado 1816 pode ser acoplado a um tubo de sucção conforme descrito acima. Dessa forma, o lúmen 1812 pode ser usado para aplicar sucção ao campo cirúrgico e, assim, extrair fragmentos de tecido, etc.
[000131] O atuador de extremidade 1800 desse exemplo compreende ainda um envoltório 1820 disposto coaxialmente ao redor da lâmina ultrassônica 1810. A extremidade distal do envoltório 1820 inclui uma pluralidade de sulcos estendendo-se longitudinalmente 1822. Os sulcos 1822 são dispostos em uma matriz angularmente espaçada em torno do eixo geométrico longitudinal do envoltório 1820. Conforme se pode observar melhor na Figura 41, um membro elastomérico 1830 é interposto entre a lâmina ultrassônica 1810 e o envoltório 1820 para fornecer suporte entre a lâmina ultrassônica 1810 e o envoltório 1820. O membro elastomérico 1830 está situado em uma posição longitudinal que corresponde a um nó associado às vibrações ultrassônicas comunicadas ao longo da lâmina ultrassônica 1810. Conforme também visto na Figura 41, um espaço 1826 é definido entre a lâmina ultrassônica 1810 e o envoltório 1820. Esse espaço 1826 fornece uma rota para a comunicação de fluido com a extremidade distal do envoltório 1820, de modo que o envoltório 1820 possa ser usado para fornece fluido de irrigação ao sítio cirúrgico como o duto de irrigação 200 descrito acima. Deve-se compreender que o membro elastomérico 1830 pode definir uma ou mais aberturas que acomodam a comunicação de fluido desde a porção proximal do espaço 1826 até a porção distal do espaço 1826.
[000132] O atuador de extremidade 1800 desse exemplo compreende ainda uma pluralidade de eletrodos 1830 dispostos ao redor da extremidade distal do envoltório 1820. Cada eletrodo 1830 é posicionado ao redor de um sulco correspondente 1822. Cada eletrodo 1830 está em comunicação elétrica com uma fonte de energia, de modo que a fonte de energia tenha por finalidade liberar energia de RF para o tecido por meio de eletrodos 1830. Somente a título de exemplo, os eletrodos 1830 podem estar em comunicação elétrica com o gerador 20 descrito acima. Outras fontes de energia adequadas que podem ser usadas para fornecer energia de RF através dos eletrodos 1830 serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[000133] Em algumas versões, o atuador de extremidade 1800 fornece energia de RF monopolar ao tecido. Por exemplo, uma almofada de aterramento elétrico convencional pode ser colocada sobre ou sob o paciente. Todos os eletrodos 1830 podem ser ativados, e a almofada de aterramento pode servir como uma trajetória de retorno quando os eletrodos 1830 estiverem ativados. Em algumas outras versões, o atuador de extremidade 1800 fornece energia de RF bipolar ao tecido. Por exemplo, a lâmina ultrassônica 1810 pode servir como uma trajetória de retorno quando os eletrodos 1830 estiverem ativados. Como outro exemplo meramente ilustrativo, os eletrodos 1830 ao longo da matriz angular podem alternar entre servir como eletrodos ativos e eletrodos de retorno 1830. Por exemplo, um primeiro eletrodo 1830 pode ser designado como um eletrodo ativo, sendo que o próximo eletrodo 1830 serve como um eletrodo de retorno, seguido pelo próximo eletrodo 1830 que serve como um eletrodo ativo, e assim por diante. Outras formas adequadas pelas quais o atuador de extremidade 1800 pode fornecer energia de RF monopolar ou energia de RF bipolar ao tecido serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[000134] Deve-se compreender que o fluido pode ser liberado no campo cirúrgico por meio de sulcos 1822 enquanto os eletrodos 1830 são ativados. Além de descarregar detritos do campo cirúrgico, fornecer um efeito de resfriamento e/ou fornecer outros efeitos, o fluido pode ser eletricamente condutivo e, dessa forma, promover a comunicação da energia de RF com o tecido. Quando os eletrodos 1830 são ativados com energia de RF, o operador pode pressionar um ou mais eletrodos 1830 contra o tecido e raspar o atuador de extremidade 1800 ao longo do tecido (por exemplo, ao longo de uma trajetória transversal ao eixo geométrico longitudinal do atuador de extremidade 1800) para vedar sangramentos no tecido.
B. Duto de Irrigação exemplificador com eletrodo de RF
[000135] As Figuras 42 e 43 representam outra maneira exemplificadora pela qual as capacidades de RF podem ser incorporadas no instrumento 10. Em particular, as Figuras 42 e 43 mostram um duto de irrigação alternativo exemplificador 1900 que pode ser usado em vez do duto de irrigação 200. O duto de irrigação 1900 desse exemplo inclui um corpo 1902 com uma extremidade distal aberta 1904; um par de estendendo-se longitudinalmente apresentados lateralmente 1906; uma porta de fluido 1908; e um eletrodo estendendo- se longitudinalmente 1910 na superfície externa do corpo 1902. Os sulcos 1906 flanqueiam o eletrodo 1910 e estão em comunicação fluida com o mesmo lúmen interno do corpo 1902 como a extremidade distal aberta 1904 e a porta de fluido 1908. Dessa forma, o fluido comunicado para a porta de fluido 1908 (por exemplo, por meio de tubo de fluidos 374) será expelido através da extremidade distal aberta 1904 e através dos sulcos 1906.
[000136] O eletrodo 1910 está em comunicação elétrica com uma fonte de energia, de modo que a fonte de energia tenha por finalidade liberar energia de RF para o tecido por meio do eletrodo 1910. Somente a título de exemplo, o eletrodo 1910 pode estar em comunicação elétrica com o gerador 20 descrito acima. Outras fontes de energia adequadas que podem ser usadas para fornecer energia de RF através do eletrodo 1910 serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[000137] Em algumas versões, o duto de irrigação 1900 fornece energia de RF monopolar ao tecido. Por exemplo, uma almofada de aterramento elétrico convencional pode ser colocada sobre ou sob o paciente. O eletrodo 1910 pode ser ativado, e a almofada de aterramento pode servir como uma trajetória de retorno quando o eletrodo 1910 estiver ativado. Em algumas outras versões, o duto de irrigação 1900 fornece energia de RF bipolar ao tecido. Por exemplo, a lâmina ultrassônica 100 pode servir como uma trajetória de retorno quando o eletrodo 1910 estiver ativado. Como outro exemplo meramente ilustrativo, o duto de irrigação 1900 pode incluir dois ou mais eletrodos 1910, de modo que os dois ou mais eletrodos 1910 possam cooperar para fornecer energia de RF bipolar. Outras formas adequadas pelas quais o duto de irrigação 1900 pode fornecer energia de RF monopolar ou energia de RF bipolar ao tecido serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[000138] Deve-se compreender que o fluido pode ser liberado no campo cirúrgico por meio da extremidade distal aberta 1904 e dos sulcos 1906 enquanto o eletrodo 1910 é ativado. Além de descarregar detritos do campo cirúrgico, fornecer um efeito de resfriamento e/ou fornecer outros efeitos, o fluido pode ser eletricamente condutivo e, dessa forma, promover a comunicação da energia de RF com o tecido. Quando o eletrodo 1910 é ativado com energia de RF, o operador pode pressionado o eletrodo 1910 contra o tecido e raspar o duto de irrigação 1900 ao longo do tecido (por exemplo, ao longo de uma trajetória transversal ao eixo geométrico longitudinal da lâmina ultrassônica 100) para vedar sangramentos no tecido.
C. Atuador de extremidade ultrassónico exemplificador com eletrodo de braço de aperto
[000139] As Figuras de 44 a 47 representam atuadores de extremidade exemplificadores adicionais 2000, 2020, 2040 que incluem vários respectivos eletrodos 2002, 2022, 2042 configurados para fornecer energia de RF ao tecido para vedar pequenos vasos sangrantes conforme discutido acima. Mais particularmente, os eletrodos 2002, 2022, 2042 são, cada um, posicionados nos respectivos conjuntos de braço de aperto 2004, 2024, 2044 de modo que tal vedação possa convenientemente ser realizada com os eletrodos 2002, 2022, 2042 enquanto também comprime o tecido contra a lâmina ultrassônica 100. Deve-se compreender que os atuadores de extremidade 2000, 2020, 2040 descritos abaixo podem ser prontamente incorporados no instrumento 10 descrito acima.
[000140] Conforme mostrado nas Figuras 44 e 45, o atuador de extremidade 2000 inclui uma garra de clampeamento 2006 que tem uma almofada de clampeamento 76 e um par de lados lateralmente opostos 2008a, 2008b. A almofada de clampeamento 76 normalmente se estende lateralmente entre os lados 2008a, 2008b e longitudinalmente ao longo da garra de clampeamento 2006. Eletrodos alongados 2002 são posicionados para se estenderem longitudinalmente ao longo de cada respectivo lado 2008a, 2008b e estão em comunicação elétrica com uma fonte de energia (por exemplo, o gerador 20 descrito acima), de modo que a fonte de energia tenha por finalidade liberar energia de RF para o tecido por meio de eletrodos 2002. Mais particularmente, os eletrodos alongados 2002 se estendem continuamente ao longo dos sítios 2008a, 2008b ao longo de uma grande parte da garra de clampeamento 2006 para fornecer uma funcionalidade de vedação relativamente prolongada e contínua. Somente a título de exemplo, os eletrodos 2002 podem estar em comunicação elétrica com o gerador 20 descrito acima. Outras fontes de energia adequadas que podem ser usadas para fornecer energia de RF através do eletrodo 2002 serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[000141] Eletrodos exemplificadores 2002 fornecem energia de RF ao tecido para definir um eletrodo alimentado com RF com ao menos outro componente que é eletricamente aterrado para fornecer uma trajetória de retorno para a energia de RF. No presente exemplo, os eletrodos 2002 fornecem energia de RF bipolar ao tecido. A lâmina ultrassônica 100 é eletricamente aterrada para definir um eletrodo aterrado configurado para cooperar com os eletrodos 2002 para fornecer energia de RF ao tecido engatado pelos eletrodos 2002 e pela lâmina 100. Dessa forma, expandir o eletrodo de RF 2002 e a lâmina ultrassônica 100 com tecido completa eficazmente uma conexão elétrica entre os mesmos e direciona a energia de RF através do tecido para vedar o tecido.
[000142] Os eletrodos 2002 são mais particularmente dimensionados e posicionados de modo que os eletrodos se comprimam eficazmente contra a lâmina ultrassônica 100 quando a garra de clampeamento 2006 se fecha para comprimir o tecido entre os mesmos. Entretanto, será reconhecido que os eletrodos 2002 podem ser alternativamente posicionados de modo a permanecerem separados quando a garra de clampeamento 2006 se fecha a fim de fornecer a trajetória de retorno apenas com o tecido estendendo-se entre os mesmos. Além disso, em ainda outras versões do atuador de extremidade 2000, um ou mais dentre os eletrodos 2002 podem fornecer energia de RF monopolar ao tecido. Por exemplo, uma almofada de aterramento elétrico convencional pode ser colocada sobre ou sob o paciente. Os eletrodos 2002 podem ser ativados, e a almofada de aterramento pode servir como a trajetória de retorno quando o eletrodo 2002 é ativado.
[000143] Será reconhecido que os eletrodos, alimentados e/ou aterrados, podem ser alternativamente conformados e posicionados de modo a cooperarem entre si e entrarem em contato com o tecido para vedar o tecido. A título de exemplo, a Figura 46 mostra outro atuador de extremidade exemplificador 2020, sendo que o conjunto de braço de aperto 2024 tem eletrodos de RF alongados alimentados 2022 estendendo-se longitudinalmente ao longo da garra de clampeamento 2006 de modo similar aos eletrodos 2002 (veja a Figura 44). Entretanto, ao invés de se estender ao longo dos lados 2008a, 2008b, os eletrodos alongados 2022 se estendem ao longo da almofada de clampeamento 76 e podem estar elevados em relação à almofada de clampeamento 76 conforme mostrado na Figura 46 e/ou estar nivelados com uma superfície superior da almofada de clampeamento 76. Mais particularmente, cada eletrodo alongado 2022 é situado em posição adjacente a um dos lados 2008a, 2008b, respectivamente, e é configurado para estar voltado para a lâmina ultrassônica 100 quando a garra de clampeamento 2006 estiver fechada contra os mesmos. O atuador de extremidade 2020 pode incluir um ou mais recurso de interrupção que evitam que eletrodos 2022 entrem em contato com a lâmina ultrassônica 100 quando o atuador de extremidade 2020 está em uma configuração completamente fechada. Tal recurso de interrupção pode, dessa forma, evitar que um curto-circuito se forme entre os eletrodos 2022 e a lâmina 100.
[000144] O conjunto de braço de aperto 2024 inclui ainda um par de eletrodos de aterramento alongados 2026 também estendendo-se longitudinalmente ao longo da garra de clampeamento 2006. O par de eletrodos de aterramento alongados 2026 está lateralmente posicionado entre os eletrodos alongados de RF 2022 e deslocado a partir dos mesmos. Como os eletrodos de RF 2022, os eletrodos de aterramento 2026 se estendem ao longo da almofada de clampeamento 76 e podem estar elevados em relação à almofada de clampeamento 76 conforme mostrado na Figura 46 e/ou nivelados com a superfície superior da almofada de clampeamento 76 para comprimir tecido contra a lâmina ultrassônica 100. Assim, em uso, o tecido se estende entre eletrodos de RF e de aterramento de cooperação 2022, 2026 para direcionar energia de RF através dos mesmos.
[000145] Em ainda outro exemplo, o atuador de extremidade 2040 mostrado na Figura 47 tem um conjunto de braço de aperto 2044 com uma fileira alternada de eletrodos de RF e de aterramento 2042, 2046 em cada lado 2008a, 2008b. Um isolante, como um vão 2048, é posicionado entre cada respectivo eletrodo de RF e de aterramento 2042, 2046 e inibe o fluxo de energia de RF, a menos que o tecido se estenda através do vão 2048 para vedar o tecido. Cada eletrodo de RF e de aterramento 2042, 2046 também é configurado para se comprimir contra a lâmina ultrassônica 100 quando a garra de clampeamento 2006 está fechada. Entretanto, será reconhecido que os eletrodos de RF e de aterramento 2042, 2046 podem ser alternativamente posicionado de modo a não engatar a lâmina ultrassônica 100.
[000146] Em uso, o operador manipula o atuador de extremidade 2000 para fornecer emulsificação conforme discutido acima. No caso em que há sangramento no tecido emulsificado, o operador pode "tocar" o tecido sangrante (isto é, interromper o sangramento) colocando-se o tecido, através de eletrodos de RF 2002, 2042, 2046, em contato com a lâmina ultrassônica aterrada 100 conforme discutido brevemente acima nas Figuras 44 e 45. Mais particularmente, o operador pode simplesmente trazer um ou mais lados 2008a, 2008b com o eletrodo de RF 2002 e a lâmina ultrassônica aterrada 100 para o tecido para vedar o tecido sem alterar as posições das mãos do processo de emulsificação. Os eletrodos de RF e de aterramento 2042, 2046 mostrados na Figura 47 podem ser usados de modo similar.
[000147] Além disso, o operador pode vedar o tecido entre o eletrodo de RF 2002 e a lâmina ultrassônica aterrada 100 enquanto comprime simultaneamente o tecido entre a almofada de clampeamento 76 e a lâmina ultrassônica 100 conforme mostrado em relação aos atuadores de extremidade 2000, 2020 nas Figuras de 44 a 47. O operador, dessa forma, simultaneamente comprime o tecido enquanto veda o sangramento irregular para realizar de maneira mais eficaz e eficiente o procedimento cirúrgico. Entretanto, será reconhecido que o operador pode usar tais eletrodos de RF 2002, 2022, 2042 para vedar o tecido a qualquer momento durante o procedimento cirúrgico e a invenção não se destina a ser desnecessariamente limitada a exigir compressão simultânea do tecido contra a lâmina ultrassônica 100.
D. Atuador de extremidade ultrassónico exemplificador com eletrodo de irrigação
[000148] As Figuras 48 e 49 representam outro atuador de extremidade exemplificador 2100 que é configurado para vedar o sangramento irregular encorajando-se a coagulação do tecido com um fluido aquecido, como uma solução salina. O atuador de extremidade 2100 pode ser prontamente incorporado no instrumento 10 descrito acima. O atuador de extremidade 2100 inclui um eletrodo alimentado 2102 que coopera com um eletrodo aterrado 2104 para aquecer a solução salina durante a aplicação no tecido em uso. Mais particularmente, o eletrodo alimentado 2102 se estende longitudinalmente ao longo de uma parte externa da lâmina ultrassônica 100, enquanto o eletrodo aterrado 2104 se estende ao longo do eixo geométrico longitudinal através da lâmina ultrassônica 100. O eletrodo alimentado 2102 é posicionado entre o duto de irrigação 200 e a lâmina ultrassônica 100 e se estende axialmente para estar adjacente a uma extremidade distal da lâmina ultrassônica 100. Em contrapartida, o eletrodo aterrado 2104 se estende distalmente além da extremidade distal da lâmina ultrassônica 100 a fim de fornecer de maneira mais conveniente a trajetória de retorno para a energia elétrica enquanto coloca o eletrodo aterrado 2104 em contato direto com o tecido com solução salina aplicada no mesmo.
[000149] O eletrodo alimentado 2102 inclui um conduto de descarregamento de fluido 2106, e o eletrodo aterrado 2104 inclui um conduto de sucção de fluido 2108 que coopera com o conduto de descarregamento de fluido 2106 para aplicar e realizar a sucção da solução salina a partir do tecido em uso. O conduto de descarregamento de fluido 2106 é conectado de forma fluida à fonte de fluido 30 (veja a Figura 1), e o conduto de sucção de fluido 2108 é conectado de forma fluida à fonte de sucção 40 (veja a Figura 1). Em uso, a solução salina flui ao longo do conduto de descarregamento de fluido 2106 e é descarregada do eletrodo alimentado 2102 para o tecido enquanto o eletrodo aterrado 2104 realiza a sucção da solução salina ao longo do conduto de sucção de fluido 2108 a partir do tecido. A aplicação e sucção simultâneas da solução salina fornece uma trajetória de fluxo direta através da solução salina para a energia elétrica fluir do eletrodo alimentado 2102 para o eletrodo aterrado 2104. A energia elétrica fluente aquece, assim, a solução salina por aquecimento de Joule, o que aumenta a coagulação sanguínea para vedar o tecido. Além disso, a temperatura da solução salina no tecido pode ser ajustada para qualquer temperatura desejável ajustando-se de modo similar uma taxa de fluxo da solução salina descarregada e aspirada a partir do tecido. O operador pode, assim, controlar com precisão a aplicação da temperatura e a localização da solução salina aquecida especificamente entre eletrodos alimentados e aterrados 2102, 2104.
[000150] Eletrodos alimentados e aterrados exemplificadores 2102, 2104 podem ser alternativamente dispostos de modo a direcionar energia elétrica através do fluido para gerar aquecimento de Joule. O conduto de descarregamento de fluido 2106 e o conduto de sucção de fluido 2108 também podem ser alternativamente dispostos de modo a fornecer e a realizar a sucção de fluido em uma disposição alternativa que ainda fornece o fluxo de energia elétrica através dos mesmos. Embora os eletrodos 2102, 2104 sejam mostrados dessa forma no atuador de extremidade exemplificador 2100 como condutos tubulares que definem eletrodos 2106, 2108, será reconhecido que a invenção não se destina a ser limitada à disposição específica conforme aqui mostrada e descrita.
V. Válvula de refluxo exemplificadora para remover obstruções de tecido
[000151] Em alguns casos, pode ser desejável modificar o instrumento 10 para descarregar ativamente detritos, como um bloqueio de sangue coagulado e/ou partículas de tecido, do lúmen 122 da lâmina ultrassônica 100. Embora vários recursos tenham sido aqui descritos para reduzir a probabilidade de a coleta de detritos na lâmina ultrassônica 100 inibir tal bloqueio, descarregar ativamente o fluido, como a solução salina, através da lâmina ultrassônica 100 pode ser benéfico para desalojar e remover detritos em alguns casos. Por exemplo, o instrumento 10 pode ser modificado com uma válvula, como uma válvula de refluxo 2212, configurada para conectar de forma fluida a lâmina ultrassônica 100 à fonte de fluido 30 e realizar o refluxo da solução salina através do lúmen 122 para desalojar os detritos. Por sua vez, os detritos e a solução salina são descarregados do lúmen 122, momento em que o operador pode retomar a operação do instrumento 10 conforme discutido acima. Embora os exemplos a seguir sejam fornecidos no contexto do instrumento 2210, que é uma forma modificada do instrumento 10, deve-se compreender que os exemplos a seguir podem alternativamente ser incorporado em outros instrumentos, conforme aqui discutido, e em outros vários tipos de instrumentos.
[000152] As Figuras de 50 a 53 representam um instrumento 2210 que tem uma válvula de refluxo sob a forma de uma válvula de refluxo do tipo trompete 2212. Conforme mostrado nas Figuras de 51 a 53, a válvula de refluxo do tipo trompete 2212 é conectada de forma fluida em linha com o tubo de fluido 2214 e o tubo de sucção 2216 e é configurada para se mover seletivamente entre uma posição de não refluxo e uma posição de refluxo. Na posição de não refluxo, a válvula de refluxo do tipo trompete 2212 direciona a solução salina, ou outro fluido, e a sucção de fluido através da mesma de modo que o tubo de fluido 2214 e o tubo de sucção 2216 operem como o tubo de fluido 370 (veja a Figura 2) e o tubo de sucção 380 (veja a Figura 2) discutidos acima com mais detalhes para fazer a transeção do tecido. Na posição de refluxo, a válvula de refluxo do tipo trompete 2212, em vez disso, desconecta de forma fluida o tubo de sucção 2216 da porta de entrada de sucção 326 e conecta de forma fluida o tubo de sucção 2216 e o tubo de sucção 380 à porta de entrada de fluidos 324. A válvula de refluxo do tipo trompete 2212 na posição de refluxo é, dessa forma, configurada para redirecionar o fluido ao longo do tubo de sucção 2216 e para o lúmen 122 para desalojar detritos e descarregar detritos do lúmen 122 da lâmina ultrassônica 100.
[000153] As Figuras 52A a 52B mostram a válvula de refluxo do tipo trompete 2212 nas posições de não refluxo e de refluxo, respectivamente. Conforme mostrado na Figura 52A, a válvula de refluxo do tipo trompete 2212 tem um canal de sucção 2218 e um canal de fluido 2220 conectados de forma fluida ao tubo de fluido 2214 e ao tubo de sucção 2216 na posição de não refluxo. Além disso, a válvula de refluxo do tipo trompete 2212 inclui um canal de refluxo 2222 deslocado e isolado de forma fluida de cada um dentre os canais de sucção e de fluido 2218, 222. O canal de refluxo 2222 normalmente não é conectado de forma fluida ao tubo de fluido 2214 ou ao tubo de sucção 2216.
[000154] A fim de mover a válvula de refluxo do tipo trompete 2212 para a posição de refluxo, a válvula de refluxo do tipo trompete 2212 também tem um atuador sob a forma de um botão de atuador 2226 configurado para deprimir em direção aos tubos de fluido e de sucção 2214, 2216 para mover de modo similar os canais de sucção, fluido e refluxo 2218, 2220, 2222. Os canais de sucção e de fluido 2218, 2220, dessa forma, se desconectam de forma fluida dos tubos de fluido e de sucção 2214, 2216, enquanto o canal de refluxo se conecta de forma fluida entre a porta de entrada de fluidos 324 por meio do tubo de fluido 2214 e o lúmen 122 por meio do tubo de sucção 2216. Conforme mostrado na Figura 52B, o canal de refluxo 2222 é conectado de forma fluida para descarregar os detritos da lâmina ultrassônica 100, enquanto nem o canal de sucção 2218 ou o canal de fluido 2200 está conectado de forma fluida ao tubo de fluido 2214 ou ao tubo de sucção 2216. Em algumas versões, o botão de atuador 2226 é resilientemente inclinado em direção à posição de não refluxo (por exemplo, por meio de uma mola em espiral ou feixe de molas, etc.), de modo que a válvula de refluxo do tipo trompete 2212 permaneça, de modo geral, na posição de não refluxo, a menos que o operador deprima seletivamente o botão de atuador 2226.
[000155] O canal de sucção 2218 e o canal de fluido 2220 exemplificadores geralmente se alinham respectivamente ao tubo de fluido 2214 e ao tubo de sucção 2216 conforme mostrado nas Figuras 52A a 53. Entretanto, o canal de sucção 2218 normalmente se curva ao redor do canal de refluxo 2222 que, até certo ponto, se estende transversalmente em relação aos canais de sucção e fluido 2218, 2220 de modo a conectar de forma fluida o tubo de fluido 2214 ao tubo de sucção 2216. Entretanto, será reconhecido que válvulas alternativas podem ser conectadas de forma fluida entre a fonte de fluido 30 e o lúmen 122 para descarregar o fluido através da lâmina ultrassônica 100. Dessa forma, a invenção não se destina a ser desnecessariamente limitada à válvula de refluxo do tipo trompete 2212 conforme descrito na presente invenção.
[000156] A título de exemplo, uma válvula alternativa pode estar sob a forma de uma válvula de refluxo do tipo torneira 2250 conforme mostrado nas Figuras 54A a 54B. A válvula de refluxo do tipo torneira 2250 é conectada de forma fluida em linha com o tubo de sucção 2252, que conecta de forma fluida a fonte de sucção 40 ao lúmen 122 em uma posição de não refluxo conforme mostrado na Figura 54A. A válvula de refluxo do tipo torneira 2250 inclui ainda um tubo de acoplamento 2254 conectado de forma fluida ao tubo de fluido 370 (veja a Figura 2). O tubo de acoplamento 2254 é eficazmente fechado na posição de não refluxo de modo a impedir que o fluido seja introduzido no tubo de sucção 2252.
[000157] Conforme mostrado na Figura 54B, o operador move seletivamente a válvula de refluxo do tipo torneira 2250 para uma posição de refluxo, que conecta de forma fluida o tubo de acoplamento 2254 ao lúmen 122 por meio do tubo de sucção 2252. A válvula de refluxo do tipo torneira 2250 também fecha de maneira eficaz uma porção do tubo de sucção 2252 para desconectar de forma fluida a fonte de sucção 40 do lúmen 122. No presente exemplo, o operador manipula um comutador de atuador 2256 entre as posições padrão e de refluxo conforme desejado para direcionar o fluido ao longo do lúmen 122, desalojar detritos e descarregar o fluido e detritos da lâmina ultrassônica 100 (veja a Figura 50). Outras configurações de válvula adequadas serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
VI. Combinações Exemplificadoras
[000158] Os exemplos a seguir se referem a várias formas não exaustivas nas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados ou aplicados. Deve-se compreender que os exemplos a seguir não se destinam a restringir a cobertura de quaisquer reivindicações que possam ser apresentadas a qualquer momento neste pedido ou em depósitos subsequentes a este pedido. Não se pretende fazer nenhuma renúncia de direitos. Os exemplos a seguir são fornecidos apenas para propósitos meramente ilustrativos. Contempla- se que os vários ensinamentos da presente invenção podem ser dispostos e aplicados de várias outras formas. Contempla-se também que algumas variações podem omitir certos recursos referidos nos exemplos abaixo. Portanto, nenhum dos aspectos ou recursos referidos abaixo devem ser considerados críticos, salvo indicação explícita em contrário em uma data posterior feita pelos inventores ou por um sucessor de interesse dos inventores. Se quaisquer reivindicações forem apresentadas no presente pedido ou em depósitos subsequentes relacionados a este pedido que incluam recursos adicionais além dos referidos abaixo, não se presume que esses recursos adicionais tenham sido adicionados por qualquer motivo relacionado à patenteabilidade.
Exemplo 1
[000159] Um instrumento que compreende: a uma lâmina ultrassônica, sendo que a lâmina ultrassônica define uma abertura distal, sendo que a lâmina ultrassônica tem por finalidade, em um primeiro modo, emulsificar o tecido que está situado em posição distal em relação à lâmina ultrassônica, sendo que a lâmina ultrassônica tem por finalidade, ainda, em um segundo modo, fazer a transeção e vedar o tecido que está situado em posição transversal em relação à lâmina ultrassônica; b uma primeira porta de fluido em comunicação com a abertura distal da lâmina ultrassônica; c um braço de aperto, sendo que o braço de aperto é pivotante em direção à lâmina ultrassônica e na direção oposta à mesma; d um membro de irrigação situado em posição adjacente à extremidade distal da lâmina ultrassônica; e e uma segunda porta de fluido em comunicação com o membro de irrigação.
Exemplo 2
[000160] O instrumento do Exemplo 1 que compreende ainda: a um primeiro atuador, sendo que o primeiro atuador tem por finalidade ativar a lâmina ultrassônica no primeiro modo para emulsificar o tecido que está situado em posição distal em relação à lâmina ultrassônica; e b um segundo atuador, sendo que o segundo atuador tem por finalidade ativar a lâmina ultrassônica no segundo modo para fazer a transeção e vedar o tecido que está situado em posição transversal em relação à lâmina ultrassônica.
Exemplo 3
[000161] O instrumento de qualquer um ou mais dentre os Exemplos 1 e 2 que compreende ainda um conjunto de válvula, sendo que o conjunto de válvula é configurado para seletivamente abrir e fechar a comunicação de sucção com a primeira porta de fluido.
Exemplo 4
[000162] O instrumento do Exemplo 3, sendo que o conjunto de válvula é ainda configurado para seletivamente abrir e fechar a comunicação de fluido com a segunda porta de fluido.
Exemplo 5
[000163] O instrumento do Exemplo 4 que compreende ainda: a um primeiro atuador, sendo que o primeiro atuador tem por finalidade ativar a lâmina ultrassônica no primeiro modo para emulsificar o tecido que está situado em posição distal em relação à lâmina ultrassônica; e b um segundo atuador, sendo que o segundo atuador tem por finalidade ativar a lâmina ultrassônica no segundo modo para fazer a transeção e vedar o tecido que está situado em posição transversal em relação à lâmina ultrassônica.
Exemplo 6
[000164] O instrumento do Exemplo 5, sendo que o primeiro atuador tem por finalidade adicional alterar seletivamente um estado do conjunto de válvula, sendo que o conjunto de válvula é configurado para abrir a comunicação de sucção com a primeira porta de fluido e abrir a comunicação de fluido com a segunda porta de fluido em resposta à atuação do primeiro atuador.
Exemplo 7
[000165] O instrumento do Exemplo 6 que compreende ainda um deslizador de came, sendo que o deslizador de came é configurado para se mover entre uma primeira posição e uma segunda posição em resposta à atuação do primeiro atuador, sendo que o deslizador de came na segunda posição é configurado para atuar o conjunto de válvula para, assim, abrir a comunicação de sucção com a primeira porta de fluido e abrir a comunicação de fluido com a segunda porta de fluido em resposta à atuação do primeiro atuador.
Exemplo 8
[000166] O instrumento do Exemplo 7, sendo que o deslizador de came está situado em posição proximal em relação ao primeiro atuador. Exemplo 9
[000167] O instrumento de qualquer um ou mais dentre os Exemplos de 1 a 8 que compreende ainda um conjunto de guia de ondas, sendo que o conjunto de guia de ondas compreende uma abertura lateral, sendo que a primeira porta de fluido está posicionada na abertura lateral.
Exemplo 10
[000168] O instrumento do Exemplo 9 que compreende um tubo, sendo que o tubo é disposto na abertura lateral para se acoplar à primeira porta de fluido.
Exemplo 11
[000169] O instrumento de qualquer um ou mais dentre os Exemplos de 1 a 10 que compreende ainda uma fonte de sucção acoplado à primeira porta de fluido.
Exemplo 12
[000170] O instrumento de qualquer um ou mais dentre os Exemplos de 1 a 11, sendo que o membro de irrigação compreende um duto de irrigação, sendo que o duto de irrigação se estende ao longo de um arco. Exemplo 13
[000171] O instrumento do Exemplo 12, sendo que o duto de irrigação define uma abertura distal, sendo que a abertura distal é configurada para expelir o fluido da segunda porta de fluido.
Exemplo 14
[000172] O instrumento de qualquer um ou mais dentre os Exemplos 12 e 13, sendo que o duto de irrigação tem um perfil transversal semicircular.
Exemplo 15
[000173] O instrumento de qualquer um ou mais dentre os Exemplos de 12 a 14, sendo que o duto de irrigação está posicionado em um lado da lâmina ultrassônica, sendo que o braço de aperto compreende uma almofada de clampeamento posicionada em outro lado da lâmina ultrassônica.
Exemplo 16
[000174] O instrumento do Exemplo 15, sendo que a lâmina ultrassônica define um eixo geométrico longitudinal, sendo que a almofada de clampeamento é angularmente deslocada do duto de irrigação em torno do eixo geométrico longitudinal em 180°.
Exemplo 17
[000175] O instrumento de qualquer um ou mais dentre os Exemplos de 1 a 16 que compreende ainda um conjunto de cabo.
Exemplo 18
[000176] O instrumento de qualquer um ou mais dentre os Exemplos de 1 a 18 que compreende ainda um recurso de catraca ou um detentor, sendo que o recurso de catraca ou detentor é configurado para um ou ambos dentre indicar ou seletivamente travar o braço de aperto em uma primeira posição pivotante em relação à lâmina ultrassônica e em uma segunda posição pivotante em relação à lâmina ultrassônica, sendo que a primeira posição pivotante está associada ao primeiro modo, sendo que a segunda posição pivotante está associada ao segundo modo. Exemplo 19
[000177] O instrumento do Exemplo 18, sendo que o braço de aperto na primeira posição pivotante está posicionado para definir um vão entre uma almofada de clampeamento do braço de aperto e a lâmina ultrassônica, sendo que o braço de aperto na segunda posição pivotante está posicionado para engatar a lâmina ultrassônica com a almofada de clampeamento.
Exemplo 20
[000178] O instrumento de qualquer um ou mais dentre os Exemplos 18 e 19 que compreende ainda um conjunto de cabo, sendo que o braço de aperto é acoplado de modo articulado ao conjunto de cabo, sendo que o recurso de catraca ou detentor compreende: i ao menos uma lingueta no braço de aperto e ii ao menos uma lingueta no conjunto de cabo.
Exemplo 21
[000179] O instrumento de qualquer um ou mais dentre os Exemplos de 1 a 20, sendo que a lâmina ultrassônica compreende uma parede distal que define duas ou mais regiões de abertura.
Exemplo 22
[000180] O instrumento do Exemplo 21, sendo que a lâmina ultrassônica define um comprimento, sendo que a parede distal se estende ao longo de apenas uma porção do comprimento da lâmina ultrassônica.
Exemplo 23
[000181] O instrumento de qualquer um ou mais dentre os Exemplos de 1 a 22, sendo que a lâmina ultrassônica tem uma borda distal convexa ou côncava que circunda a abertura distal.
Exemplo 24
[000182] O instrumento de qualquer um ou mais dentre os Exemplos de 1 a 23 que compreende ainda um eletrodo de RF, sendo que o eletrodo de RF tem por finalidade fornecer energia de RF ao tecido.
Exemplo 25
[000183] O instrumento do Exemplo 24, sendo que o eletrodo de RF está situado no membro de irrigação.
Exemplo 26
[000184] O instrumento de qualquer um ou mais dentre os Exemplos de 1 a 25 que compreende ainda uma matriz angularmente espaçada de eletrodos de RF, sendo que os eletrodos de RF têm por finalidade fornecer energia de RF ao tecido.
Exemplo 27
[000185] O instrumento do Exemplo 1 que compreende ainda um primeiro eletrodo de RF estendendo-se ao longo do braço de aperto e configurado para fornecer energia de RF ao tecido.
Exemplo 28
[000186] O instrumento do Exemplo 27, sendo que a lâmina ultrassônica é configurada para ser eletricamente aterrada como um eletrodo de aterramento.
Exemplo 29
[000187] O instrumento de qualquer um ou mais dentre os Exemplos 27 e 28, sendo que o braço de aperto inclui: i um membro de clampeamento configurado para engatar a lâmina ultrassônica e ii um par de lados lateralmente opostos posicionado de modo que o membro de clampeamento se estenda entre os mesmos, sendo que o primeiro eletrodo de RF se estende ao longo de ao menos um dentre o par de lados lateralmente opostos.
Exemplo 30
[000188] O instrumento do Exemplo 29 que compreende ainda um segundo eletrodo de RF estendendo-se ao longo de ao menos um dentre o par de lados lateralmente opostos e configurado para fornecer energia de RF ao tecido.
Exemplo 31
[000189] O instrumento do Exemplo 30, sendo que o primeiro e o segundo eletrodos de RF se estendem ao longo dos respectivos lados lateralmente opostos.
Exemplo 32
[000190] O instrumento do Exemplo 28, sendo que o braço de aperto inclui: (i) um membro de clampeamento configurado para engatar a lâmina ultrassônica e (ii) um par de lados lateralmente opostos posicionado de modo que o membro de clampeamento se estenda entre os mesmos, sendo que o primeiro eletrodo de RF se estende ao longo do membro de clampeamento.
Exemplo 33
[000191] O instrumento do Exemplo 32 que compreende ainda um primeiro eletrodo de aterramento estendendo-se ao longo do membro de clampeamento e configurado para ser eletricamente aterrado.
Exemplo 34
[000192] O instrumento de qualquer um ou mais dentre os Exemplos 32 e 33 que compreende ainda um segundo eletrodo de RF estendendo- se ao longo do membro de clampeamento e configurado para fornecer energia de RF ao tecido.
Exemplo 35
[000193] O instrumento de qualquer um ou mais dentre os Exemplos de 32 a 34 que compreende ainda um segundo eletrodo de aterramento estendendo-se ao longo do membro de clampeamento e configurado para ser eletricamente aterrado.
Exemplo 36
[000194] O instrumento do Exemplo 1 que compreende ainda um primeiro eletrodo estendendo-se na lâmina ultrassônica e através da abertura distal e configurado para conduzir energia elétrica através das mesmas.
Exemplo 37
[000195] O instrumento do Exemplo 36 que compreende ainda um segundo eletrodo estendendo-se externamente ao longo da lâmina ultrassônica e configurado para conduzir energia elétrica através da mesma.
Exemplo 38
[000196] O instrumento do Exemplo 37, sendo que o primeiro eletrodo é configurado para fornecer energia elétrica ao tecido, e sendo que o segundo eletrodo configurado para ser eletricamente aterrado para receber energia elétrica do primeiro eletrodo.
Exemplo 39
[000197] O instrumento de qualquer um ou mais dentre os Exemplos 37 e 38, sendo que o primeiro eletrodo inclui um primeiro conduto de fluido configurado para direcionar o fluido ao longo do mesmo.
Exemplo 40
[000198] O instrumento de qualquer um ou mais dentre os Exemplos de 37 a 39, sendo que o segundo eletrodo inclui um segundo conduto de fluido configurado para direcionar o fluido ao longo do mesmo.
Exemplo 41
[000199] O instrumento do Exemplo 40, sendo que o segundo conduto de fluido é configurado para se conectar de forma fluida a uma fonte de fluido para descarregar fluido a partir da mesma, sendo que o primeiro conduto de fluido é configurado para conectar de forma fluida um vácuo para realizar a sucção do fluido descarregado do segundo conduto de fluido, e sendo que o primeiro e o segundo eletrodos são configurados para aquecer o fluido por meio da energia elétrica conduzida entre os mesmos.
Exemplo 42
[000200] O instrumento do Exemplo 1, sendo que a lâmina ultrassônica inclui uma ponta chanfrada distal, e sendo que a abertura distal se estende através da ponta chanfrada distal.
Exemplo 43
[000201] O instrumento do Exemplo 42, sendo que a ponta chanfrada distal é configurada para cortar uma cápsula de Glisson.
Exemplo 44
[000202] O instrumento do Exemplo 1 que compreende ainda uma válvula de refluxo conectada de forma fluida entre a primeira porta de fluido e a abertura distal e entre a segunda porta de fluido e o membro de irrigação, sendo que a válvula de refluxo é configurada para se mover seletivamente entre uma posição de não refluxo e uma posição de refluxo, sendo que a válvula de refluxo na posição de não refluxo é configurada para conectar de forma fluida a primeira porta de fluido à abertura distal e conectar de forma fluida a segunda porta de fluido ao membro de irrigação, e sendo que a válvula de refluxo na posição de refluxo é configurada para conectar de forma fluida a segunda porta de fluido à abertura distal para direcionar o fluido através da lâmina ultrassônica e descarregar o fluido a partir da abertura distal.
Exemplo 45
[000203] O instrumento do Exemplo 44, sendo que a válvula de refluxo compreende uma válvula do tipo trompete.
Exemplo 46
[000204] O instrumento do Exemplo 44, sendo que a válvula de refluxo compreende uma válvula do tipo torneira.
Exemplo 47
[000205] Método para manipular tecido, sendo que o método compreende: (a) emulsificar o tecido com uma lâmina ultrassônica, sendo que a lâmina ultrassônica define um eixo geométrico longitudinal e tem uma extremidade distal, sendo que o tecido encontra-se em posição distal em relação à lâmina ultrassônica durante o ato de emulsificar o tecido; (b) clampear o tecido contra um lado da lâmina ultrassônica com um braço de aperto, sendo que o tecido clampeado fica posicionado lateralmente ao eixo geométrico longitudinal; e (c) ativar a lâmina ultrassônica para fazer a transeção e vedar o tecido clampeado contra o lado da lâmina ultrassônica.
Exemplo 48
[000206] O método do Exemplo 47 que compreende ainda comunicar o fluido com o tecido durante o ato de emulsificar o tecido.
Exemplo 49
[000207] O método de qualquer um ou mais dentre os Exemplos 47 e 48 que compreende ainda comunicar a sucção durante o ato de emulsificar o tecido.
Exemplo 50
[000208] O método do Exemplo 49, sendo que a lâmina ultrassônica define um lúmen, sendo que o ato de comunicar a sucção compreende comunicar a sucção através do lúmen.
Exemplo 51
[000209] O método de qualquer um ou mais dentre os Exemplos de 47 a 50, sendo que o ato de emulsificar o tecido compreende emulsificar o parênquima do fígado.
Exemplo 52
[000210] O método do Exemplo 51, sendo que o ato de clampear o tecido compreende clampear um vaso sanguíneo ou um ducto biliar do fígado.
Exemplo 53
[000211] O método de qualquer um ou mais dentre os Exemplos de 47 a 52 que compreende ainda aplicar energia de RF ao tecido.
Exemplo 54
[000212] O método do Exemplo 53, sendo que os atos de emulsificar, clampear e aplicar energia de RF são realizados com o uso de um único instrumento, sendo que o único instrumento compreende a lâmina ultrassônica, o braço de aperto e ao menos um eletrodo de RF.
Exemplo 55
[000213] O método de qualquer um ou mais dentre os Exemplos de 47 a 54, sendo que um primeiro eletrodo configurado para fornecer energia de RF se estende ao longo do membro de clampeamento, e o método compreende ainda aplicar energia de RF ao tecido com o primeiro eletrodo.
Exemplo 56
[000214] O método de qualquer um ou mais dentre os Exemplos de 47 a 55, sendo que um segundo eletrodo configurado para fornecer energia elétrica é posicionado próximo à lâmina ultrassônica, e o método compreende ainda: (a) descarregar fluido do segundo eletrodo; (b) aplicar a energia elétrica ao fluido por meio do segundo eletrodo; e (c) aquecer o fluido com a energia elétrica aplicada.
Exemplo 57
[000215] O método de qualquer um ou mais dentre os Exemplos de 47 a 56 que compreende ainda cortar uma cápsula de Glisson com a lâmina ultrassônica.
Exemplo 58
[000216] O método de qualquer um ou mais dentre os Exemplos de 47 a 57 que compreende ainda: (a) direcionar o fluido proveniente de uma fonte de fluido através da lâmina ultrassônica; (b) enxaguar detritos da lâmina ultrassônica em direção a uma abertura distal na lâmina ultrassônica; e (c) descarregar o fluido e os detritos a partir da abertura distal.
VII. Diversos
[000217] Deve-se compreender que qualquer uma das versões dos instrumentos aqui descritos pode incluir vários outros recursos além ou em vez daqueles descritos acima. Somente a título de exemplo, qualquer um dos instrumentos aqui descritos também pode incluir um ou mais dos vários recursos descritos em qualquer uma das várias referências que estão aqui incorporadas a título de referência. Deve-se compreender também que os ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente aplicados a qualquer um dos instrumentos descritos em qualquer uma das outras referências citadas na presente invenção, de modo que os ensinamentos da presente invenção possam ser prontamente combinados com os ensinamentos de qualquer uma das referências citadas na presente invenção de várias formas. Outros tipos de instrumentos aos quais os ensinamentos da presente invenção podem ser incorporados serão evidentes para os versados na técnica.
[000218] Deve-se compreender também que quaisquer faixas de valores mencionadas aqui devem ser lidas como incluindo os limites superior e inferior de tais faixas. Por exemplo, uma faixa expressa como na faixa "entre aproximadamente 2,5 centímetros e aproximadamente 3,8 centímetros (aproximadamente 1,0 polegadas e aproximadamente 1,5 polegadas)" deve ser lida como incluindo aproximadamente 2,5 centímetros e aproximadamente 3,8 centímetros (aproximadamente 1,0 polegadas e aproximadamente 1,5 polegadas), além de incluir os valores entre aqueles limites superior e inferior.
[000219] Deve-se entender que qualquer patente, publicação ou outro material de descrição tidos como incorporados à presente invenção a título de referência, total ou parcialmente, estão incorporados à presente invenção somente na medida em que o material incorporado não entrar em conflito com as definições, declarações ou outro material descrito apresentados nesta descrição. Sendo assim, e até o ponto necessário, a descrição conforme explicitamente apresentada no presente documento substitui qualquer material conflitante incorporado ao presente documento a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de descrição existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas na medida em que não haja conflito entre o material incorporado e o material de descrição existente.
[000220] Versões dos dispositivos descritos acima podem ter aplicação em tratamentos médicos convencionais e procedimentos conduzidos por um profissional médico, bem como aplicação em tratamentos e procedimentos médicos assistidos por robótica. Somente a título de exemplo, vários ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente incorporados a um sistema cirúrgico robótico como o sistema DAVINCI™ pelo Intuitive Surgical, Inc., de Sunnyvale, Califórnia, EUA. De modo similar, as pessoas versadas na técnica reconhecerão que vários ensinamentos da presente invenção podem ser facilmente combinados com vários ensinamentos da patente US n° 6.783.524, intitulada "Robotic Surgical Tool With Ultrasound Cauterizing And Cutting Instrument", publicada em 31 de agosto de 2004, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[000221] As versões descritas acima podem ser projetadas para serem descartadas após um único uso ou podem ser projetadas para serem usadas múltiplas vezes. As versões podem, em qualquer um ou em ambos os casos, ser recondicionadas para reutilização após ao menos uma utilização. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou substituição de peças específicas e a subsequente remontagem. Especificamente, algumas versões do dispositivo podem ser desmontadas em qualquer número de peças particulares ou partes do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas em qualquer combinação. Com a limpeza e/ou substituição de partes específicas, algumas versões do dispositivo podem ser remontadas para uso subsequente em uma instalação de recondicionamento ou por um operador imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica compreenderão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas de desmontagem, limpeza/substituição e remontagem. O uso de tais técnicas e o dispositivo recondicionado resultante estão dentro do escopo do presente pedido.
[000222] Apenas a título de exemplo, as versões aqui descritas podem ser esterilizadas antes e/ou depois de um procedimento. Em uma técnica de esterilização, o dispositivo é colocado em um recipiente fechado e vedado, como um saco plástico ou de TYVEK. O recipiente e o dispositivo podem então ser colocados em um campo de radiação, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia, que pode penetrar no recipiente. A radiação pode exterminar bactérias no dispositivo e no recipiente. O dispositivo esterilizado pode, então, ser guardado em um recipiente estéril para uso posterior. O dispositivo pode também ser esterilizado com o uso de qualquer outra técnica conhecida, incluindo, mas não se limitando a, radiação beta ou gama, óxido de etileno ou vapor d'água.
[000223] Tendo mostrado e descrito várias modalidades da presente invenção, outras adaptações dos métodos e sistemas descritos na presente invenção podem ser realizadas por meio de modificações adequadas por uma pessoa versada na técnica sem se afastar do escopo da presente invenção. Várias dessas possíveis modificações foram mencionadas, e outras ficarão evidentes aos versados na técnica. Por exemplo, os exemplos, modalidades, geometria, materiais, dimensões, proporções, etapas e similares discutidos acima são ilustrativos e não são obrigatórios. Consequentemente, o escopo da presente invenção deve ser considerado de acordo com os termos das reivindicações a seguir e entende-se que o mesmo não está limitado aos detalhes da estrutura e operação mostrados e descritos no relatório descritivo e nos desenhos.

Claims (15)

1. Instrumento, compreendendo: (a) uma lâmina ultrassônica (100), sendo que a lâmina ultrassônica (100) define uma abertura distal (122), sendo que a lâmina ultrassônica (100) é operável em um primeiro modo para emulsificar um tecido que está situado em posição distal em relação à lâmina ultrassônica (100), sendo que a lâmina ultrassônica (100) é ainda operável em um segundo modo para fazer transeção e vedar o tecido que está situado em posição transversal em relação à lâmina ultrassônica (100); (b) uma primeira porta de fluido (336) em comunicação com a abertura distal (122) da lâmina ultrassônica (100); (c) um braço de aperto (70), sendo que o braço de aperto (70) é pivotante em direção à lâmina ultrassônica (100) e na direção oposta à mesma; (d) um membro de irrigação (200) situado em posição adjacente à extremidade distal da lâmina ultrassônica (100); e (e) uma segunda porta de fluido (334) em comunicação com o membro de irrigação (200), caracterizado pelo fato de que o instrumento ainda compreende uma válvula de refluxo conectada de forma fluida entre a primeira porta de fluido (336) e a abertura distal (122) e entre a segunda porta de fluido (334) e o membro de irrigação (200), sendo que a válvula de refluxo é configurada para se mover seletivamente entre uma posição de não refluxo e uma posição de refluxo, em que a válvula de refluxo na posição de não refluxo é configurada para conectar de forma fluida a primeira porta de fluido (336) à abertura distal (122) e conectar de forma fluida a segunda porta de fluido (334) ao membro de irrigação (200), e sendo que a válvula de refluxo na posição de refluxo é configurada para conectar de forma fluida a segunda porta de fluido (334) à abertura distal (122) para direcionar o fluido através da lâmina ultrassônica (100) e descarregar o fluido a partir da abertura distal (122).
2. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende: (a) um primeiro atuador, sendo que o primeiro atuador é operável para ativar a lâmina ultrassônica (100) no primeiro modo para emulsificar o tecido que está situado em posição distal em relação à lâmina ultrassônica (100); e (b) um segundo atuador, sendo que o segundo atuador é operável para ativar a lâmina ultrassônica (100) no segundo modo para fazer a transeção e vedar o tecido que está situado em posição transversal em relação à lâmina ultrassônica (100).
3. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um conjunto de válvula (320), sendo que o conjunto de válvula (320) é configurado para seletivamente abrir e fechar comunicação de sucção para a primeira porta de fluido (336).
4. Instrumento, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o conjunto de válvula (320) é ainda configurado para seletivamente abrir e fechar comunicação de fluido para a segunda porta de fluido (334).
5. Instrumento, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que ainda compreende: (a) um primeiro atuador, sendo que o primeiro atuador é operável para ativar a lâmina ultrassônica (100) no primeiro modo para emulsificar o tecido que está situado em posição distal em relação à lâmina ultrassônica (100); e (b) um segundo atuador, sendo que o segundo atuador é operável para ativar a lâmina ultrassônica (100) no segundo modo para fazer transeção e vedar o tecido que está situado em posição transversal em relação à lâmina ultrassônica (100).
6. Instrumento, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o primeiro atuador é ainda operável para alterar seletivamente um estado do conjunto de válvula (320), sendo que o conjunto de válvula (320) é configurado para abrir a comunicação de sucção com a primeira porta de fluido (336) e abrir a comunicação de fluido com a segunda porta de fluido (334) em resposta à atuação do primeiro atuador.
7. Instrumento, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um deslizador de came (300), sendo que o deslizador de came (300) é configurado para se mover entre uma primeira posição e uma segunda posição em resposta à atuação do primeiro atuador, sendo que o deslizador de came (300) na segunda posição é configurado para atuar o conjunto de válvula (320) para, assim, abrir a comunicação de sucção da primeira porta de fluido (336) e abrir a comunicação de fluido da segunda porta de fluido (334) em resposta à atuação do primeiro atuador, e opcionalmente em que o deslizador de came (300) está situado em posição proximal em relação ao primeiro atuador.
8. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um conjunto de guia de ondas, sendo que o conjunto de guia de ondas compreende uma abertura lateral, sendo que a primeira porta de fluido (336) está posicionada na abertura lateral.
9. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o membro de irrigação (200) compreende um duto de irrigação (200), sendo que o duto de irrigação (200) se estende ao longo de um arco.
10. Instrumento, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o duto de irrigação (200) define uma abertura distal, sendo que a abertura distal é configurada para expelir fluido a partir da segunda porta de fluido (334).
11. Instrumento, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o duto de irrigação (200) tem um perfil transversal semicircular.
12. Instrumento, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o duto de irrigação (200) está posicionado em um lado da lâmina ultrassônica (100), sendo que o braço de aperto (70) compreende uma almofada de aperto posicionada em um outro lado da lâmina ultrassônica (100).
13. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um recurso de catraca ou um detentor (60), sendo que o recurso de catraca ou detentor (60) é configurado para um ou ambos dentre indicar ou seletivamente travar o braço de aperto (70) em uma primeira posição pivotante em relação à lâmina ultrassônica (100) e em uma segunda posição pivotante em relação à lâmina ultrassônica (100), sendo que a primeira posição pivotante está associada ao primeiro modo, sendo que a segunda posição pivotante está associada ao segundo modo, sendo que o braço de aperto (70) na primeira posição pivotante é posicionado para definir um vão entre uma almofada de aperto do braço de aperto (70) e a lâmina ultrassônica (100), sendo que o braço de aperto (70) na segunda posição pivotante é posicionado para engatar a lâmina ultrassônica (100) com a almofada de aperto.
14. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um eletrodo de RF (radiofrequência) (2002), sendo que o eletrodo de RF (2002) é operável para fornecer energia de RF a um tecido, e opcionalmente em que o eletrodo de RF (2002) está situado no membro de irrigação (200).
15. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um primeiro eletrodo estendendo-se na lâmina ultrassônica (100) e através da abertura distal (122) e configurado para conduzir energia elétrica através delas.
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