BR112018007281B1 - Componente estrutural, seção de área inferior frontal e estrutura de veículo motorizado - Google Patents

Componente estrutural, seção de área inferior frontal e estrutura de veículo motorizado Download PDF

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Abstract

COMPONENTE ESTRUTURAL, SEÇÃO DE ÁREA INFERIOR FRONTAL E ESTRUTURA DE VEÍCULO MOTORIZADO. Este componente (9), destinado a ser conectado a um elemento estrutural (7) do tipo berço, compreende uma extensão (50) que se estende em uma direção longitudinal entre uma extremidade frontal (50a) e uma extremidade traseira (50b) configurada para facear dito elemento estrutural (7). O componente (9) compreende um elemento de parada (52) que se projeta de uma parede longitudinal de dita extensão (50), compreendendo uma superfície de contato (54) configurada para facear uma região (40) de dito elemento estrutural (7), dito elemento de parada (52) sendo configurado de tal modo que, quando dita extensão (50) é submetida a um impacto criando forças em dita direção longitudinal, dita superfície de contato (54) entra em contato com dita região (40) e transmite uma parte das forças criadas por dito impacto para dita região (40).

Description

[001] A presente invenção se refere a um componente estrutural de veículo motorizado, destinado a ser conectado a um elemento estrutural de dito veículo motorizado do tipo berço (cradle), dito componente compreendendo uma extensão que se prolonga em uma direção longitudinal entre uma extremidade frontal e uma extremidade traseira, dita extremidade traseira sendo configurada para facear dito elemento estrutural quando dito componente está conectado ao dito elemento estrutural.
[002] A invenção, em particular, se refere a um componente de uma seção de área inferior frontal de um veículo motorizado.
[003] A parte frontal de um veículo desempenha um papel essencial em caso de impacto, em particular durante um impacto frontal. Em particular, a parte frontal de um veículo deve ser capaz de participar na absorção de choque, isto é, contribuindo para a absorção e dissipação das forças criadas pelo impacto.
[004] O comportamento da parte frontal do veículo durante os impactos está sujeito a restrições, algumas das quais são descritas de forma padronizada. Estas, em particular, envolvem padrões que governam o comportamento da parte frontal durante um impacto de baixa velocidade, também chamado de impacto de reparabilidade, e durante um impacto de alta velocidade.
[005] A fim de melhorar o comportamento da parte frontal, em particular no caso do impacto de alta velocidade, é vantajoso configurar esta parte frontal de modo a distribuir as forças criadas durante um impacto em vários caminhos de carga, em particular para distribuir estas forças entre a área superior, a área central e a área inferior da parte frontal do veículo.
[006] A área intermédia compreende geralmente duas longarinas (stringers) que se prolongam em uma direção longitudinal do veículo, as duas longarinas da área intermédia estando ainda conectadas por uma viga transversal.
[007] A área inferior geralmente inclui um berço ou berço frontal, destinado a suportar a suspensão dianteira do veículo. A área inferior também inclui duas extensões posicionadas em cada lado do veículo, cada extensão incluindo uma primeira parte alongada que se estende do berço frontal em direção à parte traseira do veículo, em uma direção substancialmente longitudinal. Tal estrutura de área inferior é, em particular, descrita no documento FR 2.887.211 A1.
[008] A extensão é conectada direta ou indiretamente ao berço frontal e é configurada para absorver forças geradas por um impacto, em particular frontal, e fazer com que pelo menos algumas dessas forças passem em direção ao berço frontal.
[009] Durante um impacto frontal de alta velocidade, o veículo sofre um impacto contra um obstáculo a uma velocidade superior a 50 km/h.
[010] Durante um impacto frontal de baixa velocidade, o veículo sofre um impacto contra um obstáculo a uma velocidade de cerca de 16 km/h. Quando tais impactos ocorrem, o chassi do veículo, em particular suas longarinas, o berço frontal e as extensões da área inferior, não devem ser plasticamente deformados.
[011] Os requisitos em termos de peso e comportamento durante o impacto frontal de alta velocidade levaram recentemente a fazer com que forças cada vez mais significativas passassem pela área inferior frontal do veículo.
[012] No entanto, a absorção de forças cada vez mais significativas pela área inferior frontal durante os impactos frontais de alta velocidade levou a sujeitar a área inferior frontal a forças aumentadas durante os impactos frontais de baixa velocidade, alterando assim o comportamento da área inferior durante tais impactos de baixa velocidade, em particular deformando plasticamente o berço sob o efeito das forças transmitidas pelas extensões.
[013] De modo a melhorar o comportamento da área inferior frontal, em particular do berço, durante o impacto de baixa velocidade, uma solução consiste em reforçar o berço frontal, por exemplo, aumentando a espessura do berço ou adicionando reforços ao mesmo. Tal solução não é totalmente satisfatória.
[014] Um objetivo da invenção é, portanto, uma área inferior frontal, em particular uma extensão, tornando possível evitar uma deformação do berço durante um impacto de baixa velocidade.
[015] Para esse fim, a invenção se refere a um componente estrutural do tipo acima mencionado, caracterizado por compreender um elemento de parada que se projeta em uma direção transversal de uma parede longitudinal de dita extensão, dito elemento de parada compreendendo uma primeira superfície de contato configurada para facear uma primeira região de dito elemento estrutural quando dito componente está conectado ao dito elemento estrutural, dito elemento de parada sendo ainda configurado de tal modo que, quando dita extensão é submetida a um impacto criando forças em dita direção longitudinal a partir de dita extremidade frontal em direção a dita extremidade traseira, dita primeira superfície de contato de dito elemento de parada entra em contato com dita primeira região de dito elemento estrutural e transmite uma primeira parte das forças criadas por dito impacto para dita primeira região de dito elemento estrutural.
[016] De acordo com formas de realização particulares, o componente inclui uma ou mais das seguintes características, consideradas isoladamente ou de acordo com qualquer combinação tecnicamente possível: - dito elemento de parada é configurado de modo que dita primeira parte das forças transmitidas por dita primeira superfície de contato de dito elemento de parada para dita primeira região de dito elemento estrutural permanece abaixo de um primeiro limiar de força predeterminado, independentemente das forças criadas por dito impacto; - dito primeiro limiar de força predeterminado é maior ou igual a um segundo limiar de força correspondente às forças transmitidas por dita primeira superfície de contato para dita primeira região de dito elemento estrutural durante um impacto a uma primeira velocidade predeterminada, em particular um impacto de baixa velocidade; - dito primeiro limiar de força predeterminado é menor do que um terceiro limiar de força correspondente às forças que seriam transmitidas por dita primeira superfície de contato para dita primeira região de dito elemento estrutural durante um impacto a uma segunda velocidade predeterminada, em particular, um impacto de alta velocidade; - dito elemento de parada é fixado à dita parede longitudinal de dita extensão por meios de fixação frágeis; - ditos meios de fixação frágeis são configurados para quebrar quando dita primeira parte das forças se torna igual ao dito primeiro limiar de força predeterminado; - o componente compreende uma zona de iniciação de curvatura, dito componente sendo configurado para curvar em dita zona de iniciação de curvatura quando dita primeira parte das forças se torna igual ao dito primeiro limiar de força predeterminado, de modo que dita primeira parte das forças transmitidas por dita primeira superfície de contato de dito elemento de parada para dita primeira região de dito elemento estrutural permanece abaixo de dito primeiro limiar de força predeterminado; - dita extremidade traseira compreende pelo menos uma segunda superfície de contato destinada a facear pelo menos uma segunda região de dito elemento estrutural quando dito componente está conectado ao dito elemento estrutural, dito componente sendo configurado de tal modo que quando dita extensão é submetida a um impacto criando forças em dita direção longitudinal a partir de dita extremidade frontal em direção a dita extremidade traseira, dita segunda superfície de contato entra em contato com dita segunda região de dito elemento estrutural e transmite uma segunda parte das forças criadas por dito impacto para dita segunda região de dito elemento estrutural; - a primeira e segunda superfície de contato se prolongam em um primeiro e segundo plano, respectivamente, dito primeiro e segundo plano sendo separados; - dita extremidade traseira compreende a uma segunda superfície de contato e uma terceira superfície de contato, dita terceira superfície de contato se prolongando em um terceiro plano separado do primeiro e segundo planos, dita extensão estando configurada de tal modo que quando dita extensão é submetida a um impacto criando forças em dita direção longitudinal a partir de dita extremidade frontal em direção a dita extremidade traseira, dita segunda superfície de contato entra em contato com dita segunda região de dito elemento estrutural e transmite uma segunda parte das forças criadas por dito impacto para dita segunda região de dito elemento estrutural, e dita terceira superfície de contato entra em contato com uma terceira região de dito elemento estrutural e transmite uma terceira parte das forças criadas por dito impacto para dita terceira região de dito elemento estrutural; - dita extensão compreende uma parte alongada que se estende em dita direção longitudinal e uma parte intermédia presa a uma extremidade de dita parte alongada, dita parte intermédia compreendendo dita segunda superfície de contato; - dita parte intermédia compreende ainda dita terceira superfície de contato; - dito elemento de parada é feito a partir de um aço com uma resistência à tração maior ou igual a 570 MPa.
[017] A invenção também se refere a uma seção de área inferior frontal de um veículo motorizado, compreendendo um componente de acordo com a invenção e um elemento estrutural do tipo berço compreendendo uma primeira região, dito componente estando conectado ao dito elemento estrutural, dito elemento de parada virado para uma primeira região de dito elemento estrutural, dito elemento de parada sendo configurado de tal modo que, quando dita extensão é submetida a um impacto criando forças em dita direção longitudinal a partir de dita extremidade frontal em direção a dita extremidade traseira, dita primeira superfície de contato de dito elemento de parada entra em contato com dita primeira região de dito elemento estrutural e transmite uma primeira parte das forças criadas por dito impacto para dita primeira região de dito elemento estrutural.
[018] De acordo com formas de realização particulares, a seção de área inferior frontal inclui uma ou mais das seguintes características, consideradas isoladamente ou de acordo com qualquer combinação tecnicamente possível: - dita extremidade traseira compreende pelo menos uma segunda superfície de contato voltada para pelo menos uma segunda região de dito elemento estrutural, dito componente sendo configurado de modo que, quando dita extensão é submetida a um impacto criando forças em dita direção longitudinal a partir de dita extremidade frontal em direção a dita extremidade traseira, dita segunda superfície de contato entra em contato com dita segunda região de dito elemento estrutural e transmite uma segunda parte das forças criadas por dito impacto para dita segunda região de dito elemento estrutural; - uma primeira distância entre dita primeira superfície de contato e dita primeira região é substancialmente igual a uma segunda distância entre dita segunda superfície de contato e dita segunda região, a diferença entre dita primeira distância e dita segunda distância sendo, em valor absoluto, inferior ou igual a 1,0 mm; - a primeira e segunda superfícies de contato se estendem em um primeiro e segundo plano, respectivamente, ditos primeiro e segundo planos sendo separados, - dita extremidade traseira compreende a uma segunda superfície de contato e uma terceira superfície de contato, dita terceira superfície de contato se estendendo em um terceiro plano separado do primeiro e segundo planos, dita extensão sendo configurada de modo que quando dita extensão é submetida a um impacto criando forças em dita direção longitudinal de dita extremidade frontal em direção a dita extremidade traseira, dita segunda superfície de contato entra em contato com dita segunda região de dito elemento estrutural e transmite uma segunda parte das forças criadas por dito impacto para dita segunda região de dito elemento estrutural, e dita terceira superfície de contato entra em contato com um terceira região de dito elemento estrutural e transmite uma terceira parte das forças criadas por dito impacto para dita terceira região de dito elemento estrutural; - a segunda distância entre dita segunda superfície de contato e dita segunda região é substancialmente igual a uma terceira distância entre dita terceira superfície de contato e dita terceira região, a diferença entre dita segunda distância e dita terceira distância sendo, em valor absoluto, inferior ou igual a 1,0 mm; - dito elemento de parada é configurado de modo que dita primeira parte das forças transmitidas por dita primeira superfície de contato de dito elemento de parada para dita primeira região de dito elemento estrutural permanece abaixo de um primeiro limiar de força predeterminado, independentemente das forças criadas por dito impacto; - dito primeiro limiar de força predeterminado é maior ou igual a um segundo limiar de força correspondente às forças transmitidas por dita primeira superfície de contato para dita primeira região de dito elemento estrutural durante um impacto a uma primeira velocidade predeterminada, em particular um impacto de baixa velocidade; - dito primeiro limiar de força predeterminado é menor do que um terceiro limiar de força correspondente às forças que seriam transmitidas por dita primeira superfície de contato para dita primeira região de dito elemento estrutural durante um impacto a uma segunda velocidade predeterminada, em particular, um impacto de alta velocidade; - dito elemento de parada é fixado à dita parede longitudinal de dita extensão por meios de fixação frágeis; - ditos meios de fixação frágeis são configurados para quebrar quando dita primeira parte das forças se torna igual ao dito primeiro limiar de força predeterminado; - o componente compreende uma zona de iniciação de curvatura, dito componente sendo configurado para curvar em dita zona de iniciação de curvatura quando dita primeira parte das forças se torna igual ao dito primeiro limiar de força predeterminado, de modo que dita primeira parte das forças transmitidas por dita primeira superfície de contato de dito elemento de parada para dita primeira região de dito elemento estrutural permanece abaixo de dito primeiro limiar de força predeterminado; - dita extensão compreende uma parte alongada que se estende em dita direção longitudinal e uma parte intermédia presa a uma extremidade de dita parte alongada, dita parte intermédia compreendendo dita segunda superfície de contato; - dita parte intermédia compreende ainda dita terceira superfície de contato; - dito elemento de parada é feito a partir de um aço com uma resistência à tração maior ou igual a 570 MPa.
[019] A invenção também se refere a uma estrutura de veículo motorizado, compreendendo uma seção de área inferior frontal de acordo com a invenção.
[020] Outras características e vantagens da invenção aparecerão ao ler a seguinte descrição, bem como os desenhos anexos, nos quais: - a Figura 1 mostra esquematicamente a frente de um veículo motorizado a partir do lado, compreendendo uma seção de área inferior frontal de acordo com uma forma de realização da invenção; - a Figura 2 é uma vista detalhada da seção de área inferior frontal da Figura 1; - a Figura 3 é um gráfico que ilustra as forças transmitidas durante impactos de várias intensidades; - a Figura 4 é uma vista detalhada da seção de área inferior frontal da Figura 1, de acordo com uma alternativa; - a Figura 5 é uma visão detalhada de uma seção de área inferior frontal, de acordo com outra alternativa.
[021] No restante deste documento, as orientações escolhidas são fornecidas apenas para informação e devem ser entendidas em relação a um veículo motorizado. Em particular, os termos “superior”, “inferior”, “frontal” e “traseiro” são utilizados em referência à orientação típica dos elementos, componentes ou peças quando são montados em uma estrutura de veículo motorizado.
[022] Além disso, os termos “transversal” e “longitudinal” devem ser entendidos em relação ao eixo longitudinal do veículo motorizado, que é o eixo de alongamento e movimento do veículo motorizado.
[023] A Figura 1 mostra a parte frontal (1) de um veículo de acordo com uma primeira forma de realização da invenção.
[024] A parte frontal compreende um elemento estrutural alongado (2), daqui em diante chamado de longarina ou longarina frontal. A longarina (2) compreende uma porção frontal (4) que se estende em uma primeira direção substancialmente longitudinal do veículo, uma porção traseira (5) que se estende em uma segunda direção substancialmente paralela à primeira direção, abaixo da primeira direção, e uma porção transicional (6) se estendendo para baixo e em direção à parte traseira entre a porção frontal (4) e a porção traseira (5), e conectando a porção frontal (4) e a porção traseira (5).
[025] A longarina (2) está no alto de um elemento estrutural (7) do veículo, formando um berço frontal, daqui em diante denominado berço. Este berço (7) compreende geralmente uma plataforma provida de fixadores (não mostrados) destinados a suportar a suspensão dianteira do veículo.
[026] O berço (7) é formado, por exemplo, a partir de uma chapa de metal de pelo menos 3 mm de espessura e, de preferência, formado a partir de um aço cujo limite elástico é superior a 500 MPa.
[027] A porção frontal (4) da longarina (2) e o berço (7) geralmente se estendem em planos paralelos entre si, enquanto a porção traseira (5) da longarina (2) se estende a uma altura adjacente à altura do berço (7). O berço (7) é, por exemplo, rigidamente fixado à porção traseira (5) da longarina (2), por exemplo, por soldadura, rebitagem ou aparafusamento, ou usando vibrações de filtragem de sistema flexível.
[028] A parte frontal (1) compreende ainda um componente estrutural (9) voltado para o berço (7) em frente do berço (7).
[029] O componente estrutural (9) se prolonga em uma direção substancialmente longitudinal do veículo entre uma extremidade frontal (9a) e uma extremidade traseira (9b). A extremidade traseira (9b) do componente (9) fica voltada para o berço (7). O componente (9) se prolonga a partir da extremidade traseira (9b) substancialmente paralela à porção frontal (4) da longarina (2), até sua extremidade frontal (9a) situada substancialmente projetada sobre uma extremidade frontal (4a) da porção frontal (4) da longarina (2).
[030] Uma parte alongada (13), também chamada de apoio de tubo, conecta verticalmente a porção frontal (4) da longarina (2) ao componente (9), em particular a extremidade frontal (4a) da porção frontal (4) à extremidade frontal (9a) do componente (9). O apoio de tubo (13) é, por exemplo, feito na forma de um elemento de viga.
[031] Além disso, um dispositivo de conexão (15) é montado entre a extremidade frontal (9a) do componente (9) e o apoio de tubo (13). O dispositivo de conexão (15) é configurado para permitir que o componente (9) se mova em relação ao apoio de tubo (13). Este movimento é essencialmente longitudinal.
[032] De preferência, o dispositivo de conexão (15) compreende ligação do tipo trilho guia (guideway) fornecida com um elemento limitador removível. O termo “trilho guia” aqui se refere a qualquer direção de movimento, não necessariamente retilínea, como um came, com ou sem contato permanente. O elemento limitador removível é, à luz de sua montagem, configurado para fornecer, ou quebrar, sob uma força de ruptura predeterminada, dentro de quaisquer tolerâncias. O movimento do componente (9) em relação ao apoio de tubo (13), portanto, só pode ser feito a partir de uma força aplicada (em particular longitudinal, da frente para trás) maior ou igual à força de ruptura predeterminada do elemento limitador removível. Para forças menores, esse movimento é impedido.
[033] A porção frontal (4) da longarina (2) recebe, em sua extremidade frontal (4a), um elemento absorvedor de choque, ou absorvedor (17) . O componente (9) recebe, em sua extremidade frontal (9a), um absorvedor (19). Durante um impacto frontal, os absorvedores (17) e (19) são fornecidos para deformar, geralmente ao longo de seu comprimento, dissipando uma quantidade predeterminada de energia.
[034] A porção frontal (4) da longarina (2) suporta um lado de uma travessa de para-choque intermediárias (21) através do absorvedor (17). O componente (9) suporta parcialmente uma travessa de para-choque inferior (23) através do absorvedor (19).
[035] A frente do veículo descrita acima compreende ainda, simetricamente, uma segunda porção frontal (4) de uma segunda longarina (2), um segundo componente (9), um segundo apoio de tubo (13), um segundo dispositivo de conexão (15) e segundos absorvedores (17) e (19). As travessas (21) e (23) são assim suportadas pelas porções frontais (4) das duas longarinas (2) e pelos dois componentes (9), respectivamente.
[036] A montagem compreendendo os componentes (9), a travessa (23), opcionalmente os absorvedores (19), bem como o berço (7) é geralmente chamada de área inferior frontal. A montagem compreendendo as longarinas (2), a travessa (21) e os absorvedores (17) é geralmente chamada de área central frontal, tendo observado que uma área superior frontal pode existir mais acima.
[037] Além disso, nas descrições e reivindicações, o termo “seção de área frontal” se referirá à metade da área frontal localizada em um lado do veículo. No presente caso, a seção de área inferior frontal é a metade da área inferior frontal localizada em um lado do veículo e os componentes compartilhados pelas duas metades do veículo, ou seja, incluindo um componente (9), um absorvedor (19), o berço (7) e a travessa (23).
[038] O componente (9), o berço (7) e sua disposição estão ilustrados em mais detalhes na Figura 2.
[039] Na Figura 2, apenas uma extremidade frontal do berço (7) é mostrada.
[040] Esta extremidade frontal inclui uma parede transversal (30), uma parede longitudinal superior (32) e uma parede longitudinal inferior (34).
[041] A parede transversal (30) se prolonga, assim, ao longo de um plano substancialmente transversal do veículo, entre uma borda superior (30a) e uma borda inferior (30b).
[042] No exemplo ilustrado, a parede transversal (30) está provida de uma abertura de passagem (35).
[043] A parede longitudinal superior (32) se prolonga substancialmente ortogonalmente à parede transversal (30), em um plano substancialmente horizontal, em direção à traseira da borda superior (30a).
[044] A parede longitudinal inferior (34) é uma parede dupla. De facto, ela compreende um segmento superior (36) e um segmento inferior (38). O segmento superior (36) se prolonga substancialmente ortogonalmente à parede transversal (30), em um plano substancialmente horizontal, em direção à frente a partir da borda inferior (30b), até uma borda frontal (36a) do segmento superior. O segmento inferior (38) se prolonga entre uma borda frontal (38a) e uma borda traseira (38b), substancialmente paralela ao segmento superior (36), em direção à parte traseira a partir da borda frontal (36a) do segmento superior (36). O segmento inferior (38) se prolonga, assim, substancialmente ortogonalmente à parede transversal (30), em um plano substancialmente horizontal.
[045] A borda frontal (36a) do segmento superior (36) e a borda frontal (38a) do segmento inferior (38) definem uma primeira região (40) do berço (7).
[046] A primeira região (40) compreende uma primeira superfície de contato (42) que se prolonga em um plano substancialmente transversal.
[047] A parede transversal (30) forma uma segunda região (44) do berço (7). A parede transversal (30) compreende uma segunda superfície de contato (46), orientada em direção à frente do veículo e que se prolonga em um plano substancialmente transversal.
[048] Uma terceira região (48) do berço (7) é formada por um membro (50), que é, por exemplo, um membro para fixar o berço (7) à estrutura do veículo.
[049] A primeira região (40) do berço é uma região com rigidez reforçada em relação à segunda região (44) do berço, e de preferência também em relação à terceira região (48) do berço (7).
[050] O componente (9) compreende uma extensão (50), também chamada de peça de extensão, extensão ou suplemento, e um elemento de parada (52).
[051] A extensão (50) se prolonga em uma direção longitudinal entre uma extremidade frontal (50a) e uma extremidade traseira (50b), correspondendo às extremidades frontal (9a) e traseira (9b) do componente (9) (Figura 1). A extensão (50) compreende uma parede lateral substancialmente longitudinal (50c) que se estende entre a extremidade frontal (50a) e a extremidade traseira (50b). A extensão (50) é, por exemplo, tubular, com uma seção transversal circular ou poligonal.
[052] Assim, a extremidade frontal (50a) da extensão (50) está conectada à porção frontal (4) da longarina (2) através do apoio de tubo (13) e do dispositivo de conexão (15).
[053] A extremidade traseira (50b) da extensão (50) fica voltada para o berço (7), em particular está voltada para a segunda região (44) do berço (7). No exemplo ilustrado, a extremidade traseira (50b) da extensão (50) também está voltada para a terceira região (48) do berço (7).
[054] Nesta forma de realização, o componente (9), em particular a extensão (50), não está fixado diretamente ao berço (7), mas está conectado ao berço (7) através do apoio de tubo (13), do dispositivo de conexão (15) e da longarina (2).
[055] No estado inativo, isto é, quando nenhuma força, ou quando uma força abaixo da força de ruptura predeterminada do elemento limitador removível do dispositivo de conexão (15) mencionado acima é aplicada na extensão (50), o componente (9) é separado do berço (7). O dispositivo de conexão (15) torna assim possível evitar qualquer contato intempestivo entre o componente (9) e o berço, capaz de gerar vibrações e desgaste, enquanto permite que o componente (9) se mova quando ocorre um impacto, o que torna possível fazer com que parte das forças geradas pelo impacto passe através da área inferior.
[056] O elemento de parada (52) se projeta a partir da parede lateral (50c) da extensão (50), em uma direção substancialmente transversal, para baixo. O elemento de parada (52) é fixado à extensão (50). O elemento de parada (52) destina-se a transmitir parte das forças criadas durante um impacto na extensão (50) para a primeira região (40) do berço. O elemento de parada (52) é feito a partir de um aço, cujo limite elástico é de preferência superior ou igual a 500 MPa, e a resistência à tração é, de preferência, superior ou igual a 550 MPa.
[057] O elemento de parada (52) está configurado para encostar contra o berço (7), em particular contra a primeira região (40) do berço (7), quando a extensão (50) é submetida a um impacto criando forças na direção longitudinal a partir de sua extremidade frontal (50a) em direção a sua extremidade traseira (50b), de modo a transmitir uma primeira parte das forças criadas por este impacto para a primeira região (40) do berço (7).
[058] “Impacto criando forças na direção longitudinal” se refere a um impacto que cria forças pelo menos na direção longitudinal, com o entendimento de que forças em outra direção, em particular transversal, podem ser criadas pelo impacto. Evidentemente, o impacto não é necessariamente produzido na própria extensão (50), mas pode ser transmitido por outros componentes da estrutura do veículo motorizado, em particular pela travessa de para-choque inferior (23), quando ocorre um impacto.
[059] O elemento de parada (52) compreende uma primeira superfície de contato (54) que faceia a primeira região (40) do berço (7), em particular a primeira superfície de contato (42) da primeira região (40) do berço (7). De preferência, a primeira superfície de contato (54) do elemento de parada (52) se estende em um primeiro plano substancialmente transversal, em particular substancialmente paralelo à primeira superfície de contato (42) da primeira região (40) do berço (7).
[060] O elemento de parada (52) está configurado de tal modo que, quando a extensão (50) é submetida a um impacto criando forças na direção longitudinal a partir de sua extremidade frontal (50a) em direção a sua extremidade traseira (50b), a primeira superfície de contato (54) do elemento de parada (52) entra em contato com a primeira região (40) do berço (7), de modo a transmitir uma primeira parte das forças criadas por este impacto para a primeira região (40) do berço (7).
[061] No estado inativo, isto é, quando nenhuma força, ou quando uma força abaixo da força de ruptura predeterminada do elemento limitador removível do dispositivo de conexão (15) mencionado acima é aplicada na extensão (50), o elemento de parada (52) não está em contato com o primeira região (40) do berço (7). Assim, as primeiras superfícies de contato (54) e (42) do elemento de parada (52) e a primeira região (40) do berço não estão em contato, mas estão a uma distância denotada (d1) uma da outra, a distância (d1) sendo predeterminada, como descrito abaixo. O elemento de parada (52) é assim posicionado na parede lateral da extensão (50) ao longo de sua direção longitudinal, de tal modo que a distância entre as primeiras superfícies de contato (54) e (42) está localizada a uma distância predeterminada (d1) uma da outra.
[062] Quando a extensão (50) é submetida a uma força longitudinal da frente para trás, esta força sendo maior ou igual à força de rotura predeterminada do elemento limitador removível do dispositivo de conexão (15), a extensão (50) está configurada para se mover na direção longitudinal, o elemento de parada (52) que encosta então contra a primeira região (40) do berço (7) e transmite uma primeira parte das forças, às quais a extensão (50) é submetida, para a primeira região (40) do berço (7). Em particular, a primeira superfície de contato (54) do elemento de parada (52) entra em contato contra a primeira superfície de contato (42) da primeira região do berço, de tal modo que o elemento de parada (52) transmite a primeira parte das forças, às quais a extensão é submetida, para a primeira região (40) do berço.
[063] A extensão (50) compreende uma parte alongada (64) e uma parte intermediária (66), daqui em diante referida como copo.
[064] A parte alongada (64) se estende em uma direção substancialmente longitudinal entre uma extremidade frontal (64a), formando a extremidade frontal (50a) da extensão e correspondendo à extremidade frontal (9a) do componente (9), e uma extremidade traseira (64b). A parte alongada (64) compreende a parede lateral (50c) da extensão.
[065] A parte alongada (64) é feita a partir de um aço, cujo limite elástico é, por exemplo, pelo menos 670 MPa, e a resistência à tração é de pelo menos 780 MPa. A parte alongada (64) é de preferência do tipo “com deformação programada”, isto é, a lei de deformação da qual, sob o efeito de uma força de compressão, é determinada. Tal parte é em particular descrita no documento WO 2005/003587.
[066] O copo (66) é preso à extremidade traseira (64b) da parte alongada (64). O copo (66) é inserido entre a parte alongada (64) e o berço (7), em particular entre a parte alongada (64) e a segunda e terceira regiões (44), (48) do berço (7). O copo (66) é feito, por exemplo, a partir de aço, cujo limite elástico é, de preferência, superior a 400 MPa. A espessura do copo (66) é, por exemplo, compreendida entre 1,5 mm e 3,0 mm.
[067] O copo (66) compreende uma parede substancialmente transversal (68), e um perno (70) se projetando em uma direção substancialmente longitudinal a partir da parede (68) em direção à parte traseira, isto é, em direção ao berço (7). De preferência, como ilustrado na Figura 2, o perno (70) é recebido na abertura (35) da parede transversal (30) do berço (7).
[068] A parede (68) compreende uma superfície traseira (72), que está voltada para a segunda região (44) do berço (7), em particular a segunda superfície de contato (46). A superfície traseira (72), que forma uma segunda superfície de contato, se estende em um segundo plano substancialmente transversal, e substancialmente paralelo à segunda superfície de contato (46) do berço (7). O segundo plano é separado do primeiro plano no qual a primeira superfície de contato (54) se estende. De preferência, o segundo plano está disposto atrás do primeiro plano na direção longitudinal.
[069] O componente (9) é configurado de tal modo que, quando a extensão (50) é submetida a um impacto criando forças na direção longitudinal a partir de sua extremidade frontal (50a) em direção à sua extremidade traseira (50b), a segunda superfície de contato (72) entra em contato com a segunda região (44) do berço (7), de modo a transmitir uma segunda parte das forças criadas por este impacto para a segunda região (44) do berço (7).
[070] No estado inativo, isto é, quando nenhuma força, ou quando uma força abaixo da força de ruptura predeterminada de elemento limitador removível do dispositivo de conexão (15) é aplicada na extensão (50), a segunda superfície de contato (72) não está em contato com a segunda região (44) do berço (7). Assim, as segundas superfícies de contato (72) e (46) da extensão (50) e a segunda região (44) do berço (7) não estão em contato, mas estão em uma distância designada (d2) uma da outra, a distância (d2) sendo predeterminada, como descrito abaixo.
[071] Quando a extensão (50) é submetida a uma força longitudinal da frente para trás, esta força sendo maior ou igual à força de rotura predeterminada do elemento limitador removível do dispositivo de conexão (15), a extensão (50) está configurada para se mover na direção longitudinal, a segunda superfície de contato (72) da extensão (50) entrando em contato contra a segunda superfície de contato (46) da segunda região (44) do berço (7), de tal modo que a extensão transmite uma segunda parte das forças, a que esta submetida, para a segunda região (44) o berço (7).
[072] O perno (70) compreende uma superfície traseira (74), que fica voltada para a terceira região de contato (48) do berço (7). A superfície traseira (74), que forma uma terceira superfície de contato, se prolonga em um terceiro plano substancialmente transversal.
[073] O terceiro plano é separado do segundo plano no qual a segunda superfície de contato (72) se estende, e também é separado do primeiro plano no qual a primeira superfície de contato (54) se estende. O terceiro plano está disposto atrás do segundo plano na direção longitudinal.
[074] O componente (9) é configurado de tal modo que, quando a extensão (50) é submetida a um impacto criando forças na direção longitudinal de sua extremidade frontal (50a) em direção à sua extremidade traseira (50b), a terceira superfície de contato (74) entra em contato com a terceira região (48) do berço (7), de modo a transmitir uma terceira parte das forças criadas por este impacto para a segunda região (44) do berço (7).
[075] No estado inativo, isto é, quando nenhuma força, ou quando uma força abaixo da força de ruptura predeterminada do elemento limitador removível do dispositivo de conexão (15) é aplicada na extensão (50), a terceira superfície de contato (74) não está em contato com a terceira região (48) do berço (7), mas está a uma distância denotada (d3) a partir da terceira região do berço.
[076] Quando a extensão (50) é submetida a uma força longitudinal da frente para trás, esta força sendo maior ou igual à força de rotura predeterminada do elemento limitador removível do dispositivo de conexão (15), a extensão (50) está configurada para se mover na direção longitudinal, a terceira superfície de contato (74) da extensão (50) entrando em contato com a terceira região (48) do berço (7), de tal modo que a extensão transmite uma terceira parte das forças, às quais é submetida, para a terceira região (48) do berço (7).
[077] Assim, nesta forma de realização, quando a extensão (50) é submetida a um impacto criando forças longitudinais da frente para trás, estas forças sendo superiores ou iguais à força de ruptura predeterminada do elemento limitador removível do dispositivo de conexão (15), a extensão (50) é configurado para se mover na direção longitudinal. O elemento de parada (52) encosta, então, à primeira região (40) do berço (7) e transmite uma primeira parte das forças, às quais a extensão (50) é submetida, à primeira região (40) do berço (7). Além disso, a segunda superfície de contato (72) entra em contato com a segunda região (44) do berço (7) e transmite uma segunda parte das forças criadas por este impacto para a segunda região (44) do berço. Por fim, a terceira superfície de contato (74) entra em contato com a terceira região (48) do berço (7) e transmite uma terceira parte das forças criadas pelo impacto para a terceira região (48) do berço.
[078] Portanto, as forças às quais a extensão (50) é submetida são transmitidas ao berço (7) enquanto são distribuídas em três regiões separadas do berço. Assim, a presença do elemento de parada (52) na extensão (50) torna possível reduzir as forças transmitidas para a segunda e terceira regiões do berço (7), e assim ter a segunda e terceira regiões (44) e (48) submetidas, em particular durante um impacto de baixa velocidade, a forças menores do que aquelas que seriam transmitidas sem o elemento de parada. O elemento de parada (54) permite assim limitar os riscos de danificar o berço (7), em particular da deformação plástica do berço, durante um impacto de baixa velocidade.
[079] A distribuição das forças na primeira (40), segunda (44) e terceira (48) regiões do berço (7) depende das distâncias relativas (d1), (d2) e (d3).
[080] As distâncias (d1), (d2) e (d3) são escolhidas de modo a distribuir as forças transmitidas à primeira, segunda e terceira regiões do berço (7), de tal modo que, quando a extensão (50) é submetida a um impacto correspondente a um impacto de baixa velocidade: - a primeira parte das forças, transmitida para a primeira região (40), está abaixo de um limiar de dano do batente e/ou da primeira região (40); - a segunda parte das forças, transmitida para a segunda região (44), está abaixo de um limiar além do qual seria observada uma deformação em flexão superior a um limiar de deformação predeterminado da parede transversal (30); - a terceira parte das forças, transmitida para a terceira região (48), está abaixo de um limiar de detenção da terceira região (48).
[081] O limiar de deformação predeterminado é, por exemplo, definido como um arqueamento máximo a não ser excedido, por exemplo, uma arqueamento máximo de 1,0 mm. Neste caso, as distâncias (d1), (d2) e (d3) são escolhidas de tal modo que, quando a extensão (50) é submetida a um impacto correspondente a um impacto de baixa velocidade, a segunda parte das forças, transmitida para a segunda região (44), está abaixo de um limiar além do qual seria observado um arqueamento máximo da parede transversal (30) de mais de 1,0 mm.
[082] De acordo com outro exemplo, o limiar de deformação predeterminado é um limiar de deformação plástica da parede transversal (30), por exemplo, ajustada a 2%. Neste caso, as distâncias (d1), (d2) e (d3) são escolhidas de tal modo que, quando a extensão (50) é submetida a um impacto correspondente a um impacto de baixa velocidade, a segunda parte das forças, transmitida para a segunda região (44), está abaixo de um limiar além do qual uma deformação de flexão no domínio plástico de mais de 2% da parede transversal (30) seria observada.
[083] Esses dois critérios podem ser combinados. Assim, de acordo com um exemplo, as distâncias (d1), (d2) e (d3) são escolhidas de tal modo que, quando a extensão (50) é submetida a um impacto correspondente a um impacto de baixa velocidade, a segunda parte das forças, transmitida para a segunda região (44), ou abaixo de um primeiro limiar além do qual seria observado um arqueamento máximo da parede transversal (30) de mais de 1,0 mm e está abaixo de um segundo limiar além do qual uma deformação de flexão no domínio plástico de mais de 2% da parede transversal (30) seria observada.
[084] Por exemplo, as distâncias (d1) e (d2) são escolhidas para serem substancialmente iguais, o que significa que quando ocorre um impacto criando forças na extensão (50) em sua direção longitudinal, a partir de sua extremidade frontal (50a) em direção a sua extremidade traseira (50b), o contato entre a primeira superfície (44) do elemento de parada (52) e da primeira região (40) do berço (7) e o contato entre a segunda superfície de contato (72) e a segunda região (44) do berço são substancialmente simultâneos. “Substancialmente igual” significa que a diferença entre a distância (d1) e a distância (d2) é menor ou igual a 1,0 mm.
[085] De preferência, a distância (d1) é menor ou igual à distância (d2).
[086] Assim, quando ocorre um impacto criando forças na extensão (50) em sua direção longitudinal, a partir de sua extremidade frontal (50a) em direção a sua extremidade traseira (50b), o contato entre a primeira superfície (44) do elemento de parada (52) e a primeira região (40) do berço (7) é feito antes do contato entre a segunda superfície de contato (72) e a segunda região (44) do berço, o que torna possível diminuir o risco de deformação plástica do berço (7), em particular da segunda região (44) do berço (7).
[087] Além disso, a distância (d3) é, por exemplo, escolhida para ser substancialmente igual às distâncias (d1) e (d2), o que significa que quando ocorre um impacto criando forças na extensão (50) em sua direção longitudinal, a partir de sua extremidade frontal (50a) em direção à sua extremidade traseira (50b), o contato entre a primeira superfície 44 do elemento de parada (52) e a primeira região (40) do berço (7), o contato entre a segunda superfície de contato (72) e a segunda região (44) do berço (7) e o contato entre a terceira superfície de contato (74) e a terceira região (48) do berço (7) são substancialmente simultâneos. Em particular, a diferença entre a distância (d2) e a distância (d1), em valor absoluto, é menor ou igual a 1,0 mm, e a diferença entre a distância (d2) e a distância (d3) é, em valor absoluto, menor ou igual a 1,0 mm.
[088] Em geral, observa-se que, durante um impacto de baixa velocidade, a primeira parte das forças, transmitidas para a primeira região (40), é ainda maior quando a distância (d1) entre as primeiras superfícies de contato (54) e (42) é pequena, com distâncias constantes. (d2) e (d3). Ao contrário, quando a distância (d1) entre as primeiras superfícies de contato (54) e (42) aumenta, com distâncias constantes (d2) e (d3), a primeira parte das forças, transmitida para a primeira região (40), diminui, o que provoca um aumento das forças transmitidas para a segunda e terceira regiões (44) e (48), e um aumento no risco de danificar o berço.
[089] A Figura 3 mostra assim uma primeira curva A que ilustra as forças de contato F1 entre a primeira superfície de contato (54) do elemento de parada (52) e a primeira região (40) do berço (7), correspondente à primeira parte das forças mencionadas acima, durante um impacto de baixa velocidade impacto. Esta curva é interrompida por uma distância (d1max) correspondente à distância (d1) para a qual a primeira parte das forças transmitidas para a primeira região (40) é insuficiente, causando uma transmissão excessiva de forças para a segunda e/ou terceira região(ões) do berço (7), e danos do berço (7).
[090] Durante um impacto de alta velocidade, a primeira parte das forças, transmitida para a primeira região (40), é praticamente independente da distância (d1), como ilustrado pela curva B da Figura 3.
[091] De preferência, o elemento de parada (52) está configurado de tal modo que quando a extensão (50) é submetida a um impacto criando forças na direção longitudinal, a partir da extremidade frontal (50a) em direção à extremidade traseira (50b), a primeira parte das forças transmitidas para a primeira região (40) do berço (7), pela primeira superfície de contato (54), permanece abaixo de um primeiro limiar de força predeterminado, independentemente das forças criadas pelo impacto ao qual a extensão (50) é submetida.
[092] De preferência, contanto que a primeira parte das forças permaneça abaixo deste primeiro limiar de força predeterminado, esta primeira parte das forças corresponde a uma primeira fração das forças criadas pelo impacto ao qual a extensão (50) é submetida. No entanto, uma vez que a primeira parte das forças se torna igual a este primeiro limiar de força predeterminado, a primeira parte das forças corresponde a uma segunda fração das forças criadas pelo impacto ao qual a extensão (50) é submetida, menor do que a primeira fração.
[093] Assim, o elemento de parada (52) incorpora uma função de fusibilidade de modo a transmitir uma fração menor das forças para a primeira região do berço (7), ou mais genericamente para qualquer região do berço, quando as primeiras forças que seriam transmitidas sem tal função de fusibilidade estaria acima do primeiro limiar de força predeterminado.
[094] Este primeiro limiar de força predeterminado está preferencialmente compreendido, para distâncias estabelecidas (d1), (d2) e (d3), entre um primeiro valor (V1) da primeira parte das forças e um segundo valor (V2) da primeira parte das forças.
[095] O primeiro valor (V1) da primeira parte das forças corresponde às forças transmitidas pela extensão (50) ao elemento de parada (52), depois à primeira região (40) durante um impacto de baixa velocidade.
[096] O segundo valor (V2) da primeira parte das forças corresponde às forças transmitidas pela extensão (50) ao elemento de parada (52), e destinadas à primeira região (40) durante um impacto de alta velocidade.
[097] Em outras palavras, o elemento de parada (52) está configurado para transmitir a primeira fração das forças para a primeira região (40) para impactos criando forças pelo menos iguais a um segundo limiar de força, que é, por exemplo, igual às forças criadas durante um impacto de baixa velocidade.
[098] Inversamente, o elemento de parada (52) transmite uma fração menor das forças para a primeira região do berço (7), ou mais geralmente para qualquer região do berço, quando as forças geradas pelo impacto são maiores ou iguais àquelas geradas por um impacto de alta velocidade. Isto torna possível limitar as rupturas da cinemática de impacto e do comportamento da área inferior frontal durante um impacto de alta velocidade pelo elemento de parada (52).
[099] A Figura 3 mostra assim, como exemplo, um ponto C indicando um primeiro limiar de força predeterminado (S1c) estabelecido para uma dada distância (d1c). Pode-se ver que o primeiro limiar de força (S1c) é maior que as forças (V1c) transmitidas pelo elemento de parada (52) para a primeira região (40) durante um impacto de baixa velocidade, mas menor que as forças (V2c) que seriam transmitidas pelo elemento de parada (52) para o primeira região (40) durante um impacto de alta velocidade. Isto torna possível assegurar que o elemento de parada (52) transmite a primeira fração das forças para a primeira região (40) pelo menos enquanto as forças recebidas pela extensão (50) forem iguais às recebidas durante um impacto de baixa velocidade, mas no máximo desde que as forças recebidas pela extensão (50) sejam iguais às recebidas durante um impacto de alta velocidade.
[0100] Para esse fim, o elemento de parada (52) está configurado para se deformar ou afastar-se da primeira região (40) e, mais geralmente, do berço (7), quando as forças transmitidas para o elemento de parada (52), que seriam transmitidas para a primeira região (40), estão acima do primeiro limiar de força predeterminado. Em geral, o elemento de parada (52) é configurado de tal modo que quando as forças transmitidas ao elemento de parada (52) se tornam iguais ao primeiro limiar de força predeterminado, a primeira superfície de contato (54) desloca-se, pelo menos parcialmente, para longe da primeira região (40) de modo a limitar as forças transmitidas para a primeira região (40).
[0101] Por exemplo, o elemento de parada (52) estando preso à extensão (50), em particular, à parte alongada (64), através dos meios de fixação frágeis (78), por exemplo, parafusos, os meios de fixação frágeis são configurados para quebrar quando a primeira parte das forças transmitidas para o primeira região (40) pelo elemento de parada (52) torna-se igual ao primeiro limiar de força predeterminado. Assim, a primeira parte das forças transmitidas para a primeira região (40) pelo elemento de parada (52) permanece ainda abaixo do primeiro limiar de força predeterminado.
[0102] Alternativamente ou adicionalmente, como ilustrado na Figura 4, o componente (9) inclui uma zona de iniciação de curvatura (80), que é feita no elemento de parada (52). Esta zona de iniciação de curvatura é, por exemplo, uma zona mais fina do que no resto do elemento de parada, facilitando a iniciação de curvatura. O componente (9) está configurado para curvar nesta zona de iniciação de curvatura (80), de tal modo que a superfície de contato entre o elemento de parada (52) e a primeira região (40) diminui quando a primeira parte das forças se torna igual ao primeiro limiar de força predeterminado.
[0103] No exemplo ilustrado na Figura 4, o elemento de parada (52) é preso na extensão (50) por soldadura. O elemento de parada (52) compreende uma parte frontal (52a) e uma parte traseira (52b), a parte traseira (52b) compreendendo a primeira superfície de contato (54). A zona de iniciação de curvatura (80) está localizada na junção entre a parte frontal (52a) e a parte traseira (52b). De preferência, apenas a parte traseira (52) é soldada à extensão (50), por exemplo, ao longo de uma costura de solda (82), a parte frontal (52a) simplesmente tocando contra a extensão (50) quando o elemento de parada (52) entra em contato com a primeira região (40). Alternativamente, o elemento de parada (52) é feito de uma só peça com a parte alongada (64), a costura de solda (82) sendo então substituída por uma zona de ligação contínua entre a parte alongada (64) e o elemento de parada (52).
[0104] Quando a primeira parte das forças transmitidas pelo elemento de parada (52) para a primeira região (40) do berço (7) atinge o primeiro limiar de força predeterminado, o componente (9), incluindo a extensão (50) e o elemento de parada (52), é configurado para curvar na zona de iniciação de curvatura (80). Assim, a superfície de contato entre o elemento de parada (52) e o berço (7) diminui, de tal modo que a fração das forças transmitidas pelo elemento de parada (52) para o berço (7) é diminuída.
[0105] De acordo com outra alternativa, ilustrada na Figura 5, o componente (9) é fixado ao berço (7) utilizando uma articulação resiliente (90) inserida entre a extremidade traseira (50b) da extensão (50) e o berço (7), em particular entre a extremidade traseira (50b) da extensão (50) e a segunda região do berço (7), mais especificamente entre o copo (66) e a segunda região do berço (7).
[0106] A articulação resiliente (90) é, por exemplo, geralmente anular. A articulação resiliente (90) torna possível, como o dispositivo de conexão (15), evitar qualquer contato intempestivo entre o componente (9) e o berço (7), capaz de gerar vibrações e desgaste, enquanto permite que o componente (9) se mova quando ocorre um impacto, o que o torna possível fazer com que parte das forças geradas pelo impacto passe pela área inferior.
[0107] A articulação resiliente (90), por exemplo, compreende um recesso que permite o contato entre a segunda e a terceira superfícies de contato (72) e (74) do componente com a segunda e terceira regiões (44) e (48) do berço (7), respectivamente, quando a extensão (50) é submetida a um impacto criando forças na direção longitudinal, a partir de sua extremidade frontal (50a) em direção a sua extremidade traseira (50b), excedendo um limiar de força predeterminado. Nesta alternativa, o dispositivo de conexão (15) pode ser omitido, o apoio de tubo (13) conectando diretamente a porção frontal (4) da longarina (2) ao componente (9).
[0108] Deve ser entendido que as formas de realização exemplificativas descritas acima não são limitativas.
[0109] Em particular, a copo (66) pode estar ausente da extensão (50), a extremidade traseira (50b) da extensão (50) sendo então formada pela extremidade traseira (64b) da parte alongada. De acordo com outra alternativa, a copo (66) não compreende um perno (70) e a extensão (50) não compreende uma terceira superfície de contato destinada a entrar em contato com uma terceira região do berço (7).
[0110] Além disso, na alternativa ilustrada na Figura 5, o elemento de parada (52) é preso à extensão (50) por meios de fixação frágeis (7), mas pode ser integral com a parte alongada (64), ou soldada na parte alongada (64), como ilustrado na Figura 4, e incluir uma zona de iniciação de curvatura (80).

Claims (19)

1. COMPONENTE ESTRUTURAL (9) de veículo motorizado, destinado a ser conectado a um elemento estrutural (7) do veículo motorizado do tipo berço (cradle), o componente (9) compreendendo uma extensão (50) que se prolonga em uma direção longitudinal entre uma extremidade frontal (50a) e uma extremidade traseira (50b), a extremidade traseira (50b) sendo configurada para facear o elemento estrutural (7) quando o componente (9) está conectado ao elemento estrutural (7), o componente (9) sendo caracterizado por compreender um elemento de parada (52) que se projeta em uma direção transversal de uma parede longitudinal da extensão (50), o elemento de parada (52) compreendendo uma primeira superfície de contato (54) configurada para facear uma primeira região (40) do elemento estrutural (7) quando o componente (9) está conectado ao elemento estrutural (7), o elemento de parada (52) sendo ainda configurado de tal modo que, quando a extensão (50) é submetida a um impacto criando forças na direção longitudinal a partir da extremidade frontal (50a) em direção à extremidade traseira (50b), a primeira superfície de contato (54) do elemento de parada (52) entra em contato com a primeira região (40) do elemento estrutural (7) e transmite uma primeira parte das forças criadas pelo impacto para a primeira região (40) do elemento estrutural (7).
2. COMPONENTE (9), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo elemento de parada (52) ser configurado de tal modo que a primeira parte das forças transmitidas pela primeira superfície de contato (54) do elemento de parada (52) para a primeira região (40) do elemento estrutural (7) permanece abaixo de um primeiro limiar de força predeterminado, independentemente das forças criadas pelo impacto.
3. COMPONENTE (9), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo primeiro limiar de força predeterminado ser maior ou igual a um segundo limiar de força correspondente às forças transmitidas pela primeira superfície de contato (54) para a primeira região (40) do elemento estrutural (7) durante um impacto a uma primeira velocidade predeterminada, em particular um impacto de baixa velocidade.
4. COMPONENTE (9), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo primeiro limiar de força predeterminado ser menor do que um terceiro limiar de força correspondente às forças que seriam transmitidas pela primeira superfície de contato (54) para a primeira região (40) do elemento estrutural (7) durante um impacto a uma segunda velocidade predeterminada, em particular, um impacto de alta velocidade.
5. COMPONENTE (9), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo elemento de parada (52) ser fixado à parede longitudinal da extensão (50) por meios de fixação frágeis (78).
6. COMPONENTE (9), de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 5, caracterizado pelos meios de fixação frágeis (78) serem configurados para quebrar quando a primeira parte das forças se torna igual ao primeiro limiar de força predeterminado.
7. COMPONENTE (9), de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado por incluir uma zona de iniciação de curvatura (80), o componente (9) sendo configurado para curvar na zona de iniciação de curvatura (80) quando a primeira parte das forças se torna igual ao primeiro limiar de força predeterminado, de modo que a primeira parte das forças transmitidas pela primeira superfície de contato (54) do elemento de parada (52) para a primeira região (40) do elemento estrutural (7) permanece abaixo do primeiro limiar de força predeterminado.
8. COMPONENTE (9), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pela extremidade traseira (50b) compreender pelo menos uma segunda superfície de contato (72) destinada a facear pelo menos uma segunda região (44) do elemento estrutural (7) quando o componente (9) está conectado ao elemento estrutural (7), o componente (9) sendo configurado de tal modo que quando a extensão (50) é submetida a um impacto criando forças na direção longitudinal a partir da extremidade frontal (50a) em direção à extremidade traseira (50b), a segunda superfície de contato (72) entra em contato com a segunda região (44) do elemento estrutural (7) e transmite uma segunda parte das forças criadas pelo impacto para a segunda região (44) do elemento estrutural (7).
9. COMPONENTE (9), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pela primeira (54) e segunda (72) superfície de contato se prolongarem em um primeiro e segundo plano, respectivamente, os primeiro e segundo planos sendo separados.
10. COMPONENTE (9), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pela extremidade traseira (50b) compreender a segunda superfície de contato (72) e uma terceira superfície de contato (74), a terceira superfície de contato (74) se prolongando em um terceiro plano separado do primeiro e segundo planos, a extensão (50) estando configurada de tal modo que quando a extensão (50) é submetida a um impacto criando forças na direção longitudinal a partir da extremidade frontal (50a) em direção à extremidade traseira (50b), a segunda superfície de contato (72) entra em contato com a segunda região (44) do elemento estrutural (7) e transmite uma segunda parte das forças criadas pelo impacto para a segunda região (44) do elemento estrutural (7), e a terceira superfície de contato (74) entra em contato com uma terceira região (48) do elemento estrutural (7) e transmite uma terceira parte das forças criadas pelo impacto para a terceira região (48) do elemento estrutural (7).
11. COMPONENTE (9), de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado pela extensão (50) compreender uma parte alongada (64) que se estende na direção longitudinal e uma parte intermediária (66) presa a uma extremidade (50b) da parte alongada (64), a parte intermédia (66) compreendendo a segunda superfície de contato (72).
12. COMPONENTE (9), de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 11, caracterizado pela parte intermediária (66) compreender ainda a terceira superfície de contato (74).
13. COMPONENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo elemento de parada (52) ser feito a partir de um aço com uma resistência à tração maior ou igual a 570 MPa.
14. SEÇÃO DE ÁREA INFERIOR FRONTAL de um veículo motorizado, caracterizada por compreender um componente (9) conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 13 e um elemento estrutural (7) do tipo berço compreendendo uma primeira região (40), o componente (9) estando conectado ao elemento estrutural (7), o elemento de parada (52) virado para uma primeira região (40) do elemento estrutural (7), o elemento de parada (52) sendo configurado de tal modo que, quando a extensão (50) é submetida a um impacto criando forças na direção longitudinal a partir da extremidade frontal (50a) em direção à extremidade traseira (50b), a primeira superfície de contato (54) do elemento de parada (52) entra em contato com a primeira região (40) do elemento estrutural (7) e transmite uma primeira parte das forças criadas pelo impacto para a primeira região (40) do elemento estrutural (7).
15. SEÇÃO, de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pela extremidade traseira (50b) compreender pelo menos uma segunda superfície de contato (72) voltada para pelo menos uma segunda região (44) do elemento estrutural (7), o componente (9) sendo configurado de modo que, quando a extensão (50) é submetida a um impacto criando forças na direção longitudinal a partir da extremidade frontal (50a) em direção à extremidade traseira (50b), a segunda superfície de contato (72) entra em contato com a segunda região (44) do elemento estrutural (7) e transmite uma segunda parte das forças criadas pelo impacto para a segunda região (44) do elemento estrutural (7).
16. SEÇÃO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada por uma primeira distância (d1) entre a primeira superfície de contato (54) e a primeira região (40) ser igual a uma segunda distância (d2) entre a segunda superfície de contato (72) e a segunda região (44), a diferença entre a primeira distância (d1) e a segunda distância (d2) sendo, em valor absoluto, inferior ou igual a 1,0 mm.
17. SEÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 16, caracterizada por: -as primeira (54) e segunda (72) superfícies de contato se estenderem em um primeiro e segundo plano, respectivamente, os primeiro e segundo planos sendo separados; - a extremidade traseira (50b) compreender a segunda superfície de contato (72) e uma terceira superfície de contato (74), a terceira superfície de contato (74) se estendendo em um terceiro plano separado do primeiro e segundo planos, a extensão (50) sendo configurada de modo que quando a extensão (50) é submetida a um impacto criando forças na direção longitudinal da extremidade frontal (50a) em direção à extremidade traseira (50b), a segunda superfície de contato (72) entra em contato com a segunda região (44) do elemento estrutural (7) e transmite uma segunda parte das forças criadas pelo impacto para a segunda região (44) do elemento estrutural (7), e a terceira superfície de contato (74) entra em contato com um terceira região (48) do elemento estrutural (7) e transmite uma terceira parte das forças criadas pelo impacto para a terceira região (48) do elemento estrutural (7).
18. SEÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a 17, caracterizada pela segunda distância (d2) entre a segunda superfície de contato (72) e a segunda região (44) ser igual a uma terceira distância (d3) entre a terceira superfície de contato (74) e a terceira região (48), a diferença entre a segunda distância (d2) e a terceira distância (d3) sendo, em valor absoluto, inferior ou igual a 1,0 mm.
19. ESTRUTURA DE VEÍCULO MOTORIZADO, caracterizada por compreender uma seção de área inferior frontal conforme definida em qualquer uma das reivindicações 14 a 18.
BR112018007281-8A 2015-10-14 2016-10-11 Componente estrutural, seção de área inferior frontal e estrutura de veículo motorizado BR112018007281B1 (pt)

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