BR112018003256B1

BR112018003256B1 - Aparelho de bandeja cirúrgica e componentes do mesmo

Info

Publication number: BR112018003256B1
Application number: BR112018003256-5A
Authority: BR
Inventors: Zafer Termanini; Steven MacDonald; Brian VanHiel; Taylor Davis
Original assignee: Hip Innovation Technology, LLC
Priority date: 2015-08-21
Filing date: 2016-08-15
Publication date: 2022-10-04
Also published as: EP3337429A4; EP4209199A1; NZ779020A; CA2995820A1; AU2023202032A1; EP3337429B1; CN112842614B; ZA201801046B; JP2021180844A; AU2016311057A1; EP3337429A1; JP7022433B2; AU2021269355B2; US20180214233A1; ES2940910T3; BR112018003256A2; CN108135705B; CN112842614A; NZ739971A; KR20180061145A

Abstract

APARELHO, TAÇA E ESFERA ACETABULAR DE PROVA, TAÇA FEMORAL DE PROVA, PRENSA, FERRAMENTA PARA INSERIR OU REMOVER A ESFERA ACETABULAR DE PROVA, E, MÉTODO CIRÚRGICO. Bandejas, ferramentas cirúrgicas e métodos para uso em cirurgia de artroplastia de quadril em que a prótese para artroplastia de quadril é uma prótese de quadril reversa. Os componentes de prova, ferramentas especializadas e métodos da invenção permitem que um cirurgião identifique os componentes ideais da prótese de quadril reversa para implantação em um paciente com base nos tamanhos e ângulos mais bem adaptados à anatomia do paciente.

Description

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO CAMPO DA INVENÇÃO

[001] A presente invenção se refere a instrumentos cirúrgicos e métodos usados relativos a uma prótese de quadril reversa. Mais particularmente, a invenção tem a ver com bandejas de instrumento, ferramentas cirúrgicas, e implantes de prova usados em cirurgia de artroplastia de quadril.

TÉCNICA RELACIONADA

[002] Uma prótese de quadril reversa é descrita nas Patentes U.S. Nos. 8.313.531 B2 e 8.540.779 B2. A prótese e um método de cirurgia de revisão também são descritos na Patente U.S. No. 8.992.627 B2. As descrições dessas três patentes estão incorporadas aqui nas suas íntegras pela referência.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[003] Como descrito na patente referenciada anteriormente, a prótese de quadril reversa no geral compreende uma esfera acetabular afixada a uma haste em uma taça acetabular e uma taça femoral afixada a uma haste femoral em que a taça femoral articula na esfera acetabular. As bandejas, ferramentas cirúrgicas e métodos da invenção permitem que um cirurgião identifique os componentes ideais da prótese de quadril reversa com base no tamanho e ângulos, para implantação em um paciente usando implantes de prova e ferramentas cirúrgicas especializadas. Na presente descrição, usamos o termo “ferramentas” de tempos em tempos para significar ferramentas cirúrgicas. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[004] As Figuras 1A e 1B ilustram um conjunto de bandejas contendo ferramentas para preparar um fêmur para cirurgia de implante.

[005] As Figuras 2A, 2B e 2C ilustram um conjunto de bandejas contendo ferramentas para preparar um acetábulo para cirurgia de implante.

[006] As Figuras 3A, 3B e 3C ilustram um conjunto de bandejas contendo implantes de prova e ferramentas para dimensionar e implantar a taça acetabular e a esfera acetabular.

[007] As Figuras 4A, 4B e 4C ilustram um conjunto de bandejas contendo implantes de prova e ferramentas para dimensionar e implantar a taça femoral.

[008] As Figuras 5A, 5B, 5C, 5D e 5E incluem vistas em elevação, em seção e em perspectiva de uma taça acetabular de prova.

[009] As Figuras 6A, 6B, 6C e 6D incluem vistas em elevação, em seção e em perspectiva de uma primeira esfera acetabular de prova para uso com a taça acetabular de prova.

[0010] As Figuras 7A, 7B, 7C, 7D, 7E e 7F incluem vistas em elevação, em seção, detalhe e perspectiva de uma segunda esfera acetabular de prova para uso com uma taça acetabular implantado.

[0011] As Figuras 8A, 8B, 8C, 8D e 8E incluem ilustrar várias vistas da segunda esfera acetabular de prova, o tipo ilustrado nas Figuras 7A-F, e vistas em elevação e em seção da dita esfera colocada sobre a haste de uma taça acetabular.

[0012] As Figuras 9A, 9B e 9C ilustram em perspectiva e elevação um manípulo usado para instalar e remover uma taça acetabular de prova e uma vista em seção do manípulo rosqueado na taça acetabular de prova que está em uma seção representativa de um acetábulo.

[0013] As Figuras 10A, 10B, 10C, 10D, 10E e 10F incluem vistas em elevação, seção, detalhe e perspectiva de uma primeira taça femoral de prova.

[0014] As Figuras 11A, 11B, 11C, 11D, 11E e 11F incluem vistas adicionais da primeira taça femoral de prova, o tipo ilustrado nas Figuras 10A-F, e vistas em perspectiva e elevação da dita taça em um primeiro implante femoral.

[0015] As Figuras 12A, 12B, 12C, 12D, 12E e 12F ilustram vistas em elevação, seção, detalhe e perspectiva de uma segunda taça femoral de prova.

[0016] As Figuras 13A, 13B, 13C, 13D, 13E, 13F e 13G ilustram vistas adicionais da segunda taça femoral de prova, o tipo ilustrado nas Figuras 12A-F, e vistas em perspectiva, elevação e seção da dita taça em um segundo implante femoral.

[0017] A Figura 14 é uma vista em seção ilustrando uma primeira esfera acetabular de prova em uma taça acetabular de prova e uma ferramenta usada para afixar e remover a dita esfera da dita taça.

[0018] A Figura 15 é uma vista em seção ilustrando uma primeira taça femoral de prova em uma posição de articulação em uma primeira esfera acetabular de prova.

[0019] As Figuras 16A, 16B, 16C, 16D, 16E, 16F, 16G e 16H ilustram várias vistas de um conjunto de prensa e componentes do mesmo, o conjunto de prensa sendo usado para pressionar um revestimento em uma taça femoral.

[0020] A Figura 17 é uma vista em elevação do conjunto de prensa das Figuras 16A-H com uma taça femoral nisso.

[0021] A Figura 18 é uma vista em seção da Figura 17.

[0022] A Figura 19 é uma vista em perspectiva de uma ferramenta de inserção-remoção.

[0023] A Figura 20 é uma vista em elevação da ferramenta da Figura 19.

[0024] A Figura 21 é uma vista em elevação de uma outra modalidade de uma esfera acetabular de prova adaptada para uso com a ferramenta de inserção-remoção.

[0025] A Figura 22 é uma vista em perspectiva ilustrando a posição da ferramenta das Figuras 19 e 20 quando a ferramenta está em contato com a esfera acetabular de prova da Figura 21 para facilitar a remoção da esfera de uma taça acetabular.

[0026] A Figura 23 é uma vista em elevação de um alargador elétrico convencional usado em cirurgia. DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERIDAS

[0027] As ferramentas usadas para preparar um fêmur para cirurgia de implante de quadril são contidas em um primeiro conjunto de bandejas de aço 1 e 2 das Figuras 1A e 1B, respectivamente. A bandeja 1 contém um escareador 3, um manípulo direito 4 e um manípulo esquerdo 5. Também estão incluídos na bandeja 1 um manípulo T 6 e um osteótomo de caixa 7. Após o fêmur ter sido preparado para cirurgia cortando a cabeça femoral, o osteótomo de caixa 7 é usado como uma alargadora central para fazer uma abertura inicial no fêmur como uma guia para corrigir o posicionamento do escareador 3. Então, o manípulo T 6, que é adaptado para conexão à extremidade proximal 3a do escareador 3, é afixado ao escareador e o cirurgião coloca a extremidade distal 3b do escareador 3 na abertura inicial e gira o manípulo aplicando ao mesmo tempo pressão para criar uma bolsa no fêmur. Os manípulos direito e esquerdo, 4 e 5, respectivamente, são adaptados para conexão à extremidade proximal 3a do escareador para girar o escareador para fazer uma bolsa profunda no fêmur em preparação para uso dos alargadores 8, como explicado a seguir relativo à bandeja 2. O manípulo direito 4 é usado por um cirurgião destro e o manípulo esquerdo 5 é usado por um cirurgião canhoto.

[0028] A bandeja 2 contém um conjunto de dois ou mais que dois alargadores 8 de diferentes tamanhos. Os alargadores têm tamanhos variando de 9mm (no lado esquerdo da Figura 1B) a 21mm (no lado direito da Figura 1B). No desenho, cada alargador 8 indo da direita para esquerda é 1mm maior que uma para a esquerda. Como pode ser visto pelo desenho, os alargadores são cônicos e o tamanho de cada alargador se refere ao diâmetro máximo no topo, a extremidade proximal 8a, do alargador. O alargador 8, também conhecido como um raspador, é inserido na bolsa profunda e inserido na extremidade proximal 8a, usando o martelo 9, no fêmur. O manípulo 10 é rosqueado no recesso rosqueado 75a na extremidade proximal, ou próximo a ela, do implante femoral 75 (vide a Figura 13) e é usado para implantar o implante femoral no fêmur.

[0029] As ferramentas usadas para preparar um acetábulo para cirurgia de transplante de quadril são contidas em um segundo conjunto de bandejas de aço 11, 12 e 13 das Figuras 2A, 2B e 2C, respectivamente. As bandejas 11 e 12 contêm cumulativamente duas ou mais que dois (vinte e cinco sendo ilustrados nas Figuras 2A e 2B) cortadores de osso acetabular de diferentes tamanhos 14 que são usados para cortar o osso acetabular no tamanho apropriado para receber uma taça acetabular correspondentemente dimensionada. Um eixo de acionamento e um manípulo do eixo de acionamento são usados para conectar uma furadeira 140 (vide a Figura 23) em cortadores de osso acetabular 14. A bandeja 13 ilustra dois eixos acionadores de diferentes tamanhos 15 e dois manípulos do eixo de acionamento 16. O eixo de acionamento tem uma extremidade distal 15b adaptada para conexão a um cortador de osso e uma extremidade proximal 15a adaptada para conexão na extremidade distal 16b de um manípulo do eixo de acionamento 16. A extremidade proximal 16a do manípulo do eixo de acionamento 16 é adaptada para conexão da furadeira 140 ao mandril 141.

[0030] Implantes de prova e ferramentas para implantar uma taça acetabular e uma esfera acetabular são contidos em um terceiro conjunto de bandejas de aço 21, 22 e 23 das Figuras 3A, 3B e 3C respectivamente.

[0031] A bandeja 21 contém um manípulo da guia de perfuração 24, duas ou mais que duas brocas de perfuração 25, duas ou mais que duas guias de furação 26, duas ou mais que duas segundas esferas acetabulares de prova 27 e uma ferramenta de inserção-remoção da esfera acetabular de prova 28. Cada broca de perfuração 25 tem uma guia de perfuração dimensionada correspondentemente.

[0032] A bandeja 22 contém duas ou mais que duas primeiras esferas acetabulares de prova 29, duas ou mais que duas taças acetabulares de prova 30 e um manípulo universal 31.

[0033] A bandeja 23 contém elementos de um conjunto de impactador da taça acetabular. Isto inclui um outro manípulo universal 31, um manípulo da taça acetabular 32, um eixo interno 33 tendo um botão 34 na extremidade proximal dos mesmos, duas hastes de guia anteversão 35, pelo menos uma e preferivelmente três pinças 38 e pelo menos um e preferivelmente três impactadores da esfera acetabular 37. A guia de inclinação e anteversão 36 tem um parafuso de polegar (não mostrado) para manter a guia 36 na posição apropriada no manípulo da taça acetabular 32. Isto é descrito em detalhe em nosso pedido internacional copendente No. PCT/US 16/42441 depositado em 15 de julho de 2016.

[0034] Implantes de prova e ferramentas para implantar uma taça femoral são contidos em um quarto conjunto de bandejas de aço 41, 42, e 43, das Figuras 4A, 4B e 4C respectivamente.

[0035] As bandejas 41 e 42 contêm apenas duas ou mais que duas primeiras taças femorais de prova 44. Essas primeiras taças femorais de prova 44 podem variar de tamanho, comprimento do pescoço e ângulo de deslocamento. Elas são preferivelmente adaptadas para ser temporariamente afixadas à extremidade proximal de um alargador 8 da bandeja 2 antes de o alargador ser removido do fêmur. Alternativamente, elas podem ser temporariamente afixadas à extremidade proximal de um implante femoral 49, como mostrado nas Figuras 11E e 11F.

[0036] A bandeja 43 contém duas ou mais que duas segundas taças femorais de prova 45 que são adaptadas para ser temporariamente afixadas ao implante femoral 49. (Vide Figuras 11E e 11F.) A bandeja também contém uma prensa 46, localizador da taça femoral 47 e êmbolos 48 e 48a para pressionar um revestimento de polímero em uma taça femoral. (Vide também as Figuras 16C, D, E e F).

[0037] De volta mais especificamente para os vários componentes contidos nas bandejas discutidos anteriormente, as Figuras 5A - 5E ilustram várias vistas das taças acetabulares de prova 30. A Figura 5E é uma vista em perspectiva de uma taça acetabular de prova. A Figura 5A é uma vista em elevação lateral e a Figura 5D é uma vista em seção da Figura 5A. A Figura 5B é uma vista em elevação de topo e a Figura 5C é uma vista em elevação de base.

[0038] Taça acetabular de prova 30 tem uma superfície externa adaptada para ajustar em uma superfície preparada de um osso acetabular e uma superfície côncava interna. A superfície externa preferivelmente é uma superfície convexa. Uma haste 50 com uma abertura internamente rosqueada 51 se estende da base da superfície côncava e a taça é distinguida por múltiplas aberturas passantes opcionais 52. A abertura rosqueada 51 recebe as roscas de manípulo universal 31 que é usado para instalar e remover a taça 30 do acetábulo. (Vide a Figura 9C.) As roscas da abertura 51 também recebem as primeiras esferas acetabulares de prova 29 que são ilustradas nas Figuras 6A-6D. As esferas acetabulares de prova da invenção são hemisféricas e podem incluir porções planas e chanfros como descrito a seguir. A Figura 6D é uma vista em perspectiva de uma esfera acetabular de prova 29, a Figura 6A é uma vista em elevação lateral, a Figura 6B é uma vista em elevação do topo e a Figura 6C é uma vista em seção. A porção rosqueada 60 é rosqueada na abertura 51. Uma abertura hexagonal 61 é ilustrada na porção plana 62a e acomoda ferramenta 28 (vide a Figura 3A) que é usada para rosquear a esfera 29 dentro e fora da taça 30. A porção chanfrada opcional 62b fica próxima à porção rosqueada 60 e cria uma borda chanfrada em torno da base da esfera 29.

[0039] As Figuras 7 e 8 têm a ver com uma segunda esfera acetabular de prova 27.

[0040] As Figuras 7A-7F ilustram várias vistas da dita esfera 27. A esfera 27 pode ser temporariamente afixada a uma taça acetabular implantado 70 (Vide Figuras 8D e 8E) a fim de determinar o tamanho da esfera ideal para a prótese. As Figuras 8A - 8C ilustram a segunda esfera acetabular de prova 27 em um diferente tamanho.

[0041] As Figuras 7F e 8C são vistas em perspectiva da esfera 27, as Figuras 7A e 8A são vistas em elevação lateral da esfera 27 e as Figuras 7B e 8B são vistas em elevação de topo. A Figura 7C é uma vista em elevação de base da esfera 27 e a Figura 7D é uma vista em seção tomada ao longo da linha da seção 7D da Figura 7A. Uma vista em detalhe da porção circundada 7E da Figura 7D é mostrada na Figura 7E.

[0042] A segunda esfera acetabular de prova 27 é compreendida de uma porção de topo plana 62 que é usada para imprimir informação de tamanho de identificação. A esfera 27 tem uma abertura 63 que é dimensionada para ajustar sobre a haste 71 da taça acetabular 70. É fornecida uma fenda 64 no lado da projeção 65 para tornar mais fácil colocar a esfera na haste 71 e removê-la da haste.

[0043] Um manípulo universal 31 é ilustrado em uma vista em elevação lateral na Figura 9B e uma vista em perspectiva na Figura 9A. A Figura 9C é uma vista em seção de manípulo universal 31 rosqueado na taça acetabular de prova 30 que é em uma porção representativa de osso acetabular 80. O manípulo 31 é usado para colocar a taça de prova 30 no osso acetabular 80.

[0044] Múltiplas vistas de uma primeira taça femoral de prova 44 são ilustradas na Figura 10. A Figura 11 ilustra mais vistas da taça 44 bem como vistas da taça 44 em um implante femoral 49.

[0045] Três diferentes vistas em perspectiva da primeira taça femoral de prova 44 são ilustradas nas Figuras 10F, 11A e 11C. Vistas em elevação lateral da taça 44 tomadas de diferentes ângulos são ilustradas nas Figuras 10A, 11B e 11D. A Figura 10B é uma vista em elevação de topo, a Figura 10C é uma vista em elevação de base e a Figura 10D é uma vista em seção tomada ao longo da linha da seção 10D da Figura 10A. A Figura 10E é uma vista em detalhe tomada da porção circundada 10E da Figura 10D. A Figura 11F é uma vista em elevação lateral da taça 44 afixada ao implante 49 e a Figura 11E é uma vista em perspectiva da taça 44 afixada ao implante 49.

[0046] A primeira taça femoral de prova 44 tem uma porção de base 90 na forma de uma haste que se estende para longe da (isto é, oposto a) primeira porção côncava 91. Está incluída na porção de base 90 uma abertura 92 que recebe a extremidade proximal de um alargador 8 ou uma haste de um implante 49. As fendas 93 e 93a são fornecidas para tornar mais fácil colocar a taça em um alargador ou uma haste e então removê-lo.

[0047] A segunda taça femoral de prova 45 é ilustrado em múltiplas vistas nas Figuras 12A-F. As Figuras 13A-G ilustram mais vistas da taça 45 bem como vistas da taça 45 em implante femoral 75. Vistas em perspectiva da taça 45 são ilustradas nas Figuras 12F e 13D, vistas em elevação lateral são ilustradas nas Figuras 12A e 13A, vistas em elevação do topo são ilustradas nas Figuras 12B e 13C e vistas em elevação de base são ilustradas nas Figuras 12C e 13B. A Figura 12D é uma vista em seção tomada ao longo da linha da seção 12D da Figura 12A e a Figura 12E é uma vista em detalhe tomada da porção circundada 12E da Figura 12D. A Figura 13E é uma vista em perspectiva da taça 45 no implante 75, a Figura 13G é uma vista em elevação lateral da taça 45 no implante 75 e a Figura 13F é uma vista em seção da Figura 13G.

[0048] A segunda taça femoral de prova 45 tem uma haste 95 que se estende para longe da segunda porção côncava 96 e que é adaptada para ser recebida dentro de um implante femoral 75. Uma abertura 97 na haste 95 funciona em coordenação com fenda 98 para facilitar afixação da taça 45 no implante femoral 75 e remoção da mesma daí.

[0049] A Figura 14 ilustra em seção a ferramenta de inserção- remoção da esfera acetabular de prova 28 inserida na abertura hexagonal da esfera acetabular de prova 29. Esta é a posição da ferramenta com relação à esfera para rosquear a esfera dentro ou fora da taça acetabular de prova 30, a taça 30 mostrada na porção representativa do osso acetabular 80.

[0050] Uma taça femoral de prova 44 é mostrada na posição na esfera acetabular de prova 29 na Figura 15. A taça femoral 44 é afixada no implante 49 e a taça acetabular de prova 30 é mostrada no osso acetabular 80.

[0051] Os elementos de uma prensa 46 que é usada para pressionar um revestimento de polímero na taça femoral são ilustrados na Figura 16. Uma vista em perspectiva da prensa 46 é mostrada na Figura 16A. Com referência às Figuras 16A-16F e às Figuras 17 e 18, a prensa é compreendida de uma base 101 tendo um suporte 102 afixado nela. Uma barra da prensa 103 é fornecida no eixo 104 e um cilindro 105 é fornecido na extremidade distal do eixo 104. O cilindro 105 faz contato e pressiona mediante um êmbolo apropriadamente dimensionado 48. O localizador da taça femoral 47 tendo uma taça femoral 110 nele é posicionado na base 101. A porção côncava de um revestimento de polímero 111 é posicionada no êmbolo 106 e a porção convexa de revestimento 111 é posicionada a porção côncava da taça femoral 110 como ilustrado em seção na Figura 18. Então o êmbolo 48 é empurrado para baixo usando barra da prensa 103 para fazer com que o cilindro 105 faça contato e pressione para baixo o êmbolo ainda mantendo também o manípulo de estabilização 108 até o revestimento 111 se encaixar no lugar na porção côncava da taça femoral 110.

[0052] A ferramenta de inserção-remoção 120 é ilustrada nas Figuras 19 e 20. A ferramenta é similar a um hemostato em tamanho e construção. A ferramenta compreende manípulos 121 na sua extremidade proximal e uma porção de catraca 122. Uma dobradiça 123 é posicionada para fornecer alavancagem, e garras 124 são dispostas na extremidade distal. A porção da ferramenta localizada entre a dobradiça 123 e as garras 124 pode opcionalmente ser angulada (por exemplo, em torno de 20°) (não mostrada).

[0053] Este pedido, o uso preferido para a ferramenta 120 é remover uma esfera acetabular de prova 27a de uma taça acetabular 70. A Figura 22 ilustra a ferramenta 120 posicionada na esfera 27a com este propósito. A esfera 27a tem exatamente os mesmos recursos da esfera 27 descritos anteriormente, com o recurso adicionado de cortar 130 na forma de um entalhe circunferencial que é fornecido para permitir segurar a esfera e puxá- la para fora da haste 71 (vide a Figura 8E) da taça acetabular 70.

Claims

1. Aparelho de bandeja cirúrgica e componentes do mesmo configurados para uso em cirurgia de artroplastia de quadril, caracterizado pelo fato de que compreende: um primeiro conjunto de bandejas (1, 2) incluindo ferramentas configuradas para preparação de um fêmur para cirurgia de implante, um segundo conjunto de bandejas (11, 12, 13) incluindo ferramentas configuradas para preparar um acetábulo para cirurgia de implante, um terceiro conjunto de bandejas (21, 22, 23) incluindo: uma pluralidade de implantes de prova configurados para dimensionar, localizar e implantar uma taça acetabular de quadril reversa possuindo uma haste formando uma parte desta, os implantes de prova incluindo uma pluralidade de taças acetabulares de prova (30) de pelo menos dois tamanhos diferentes e às quais podem estar removivelmente afixadas uma esfera acetabular de prova (27, 29), cada taça acetabular de prova possuindo uma superfície externa adaptada para encaixar em uma superfície preparada de um osso acetabular, e uma superfície interna côncava, as superfícies interna e externa possuindo aberturas passantes opcionais (52); e a superfície interna côncava possuindo uma haste (50) que se estende do fundo desta, a haste sendo internamente rosqueada (51), as roscas configuradas para engatar roscas correspondentes de uma esfera acetabular de prova; e uma pluralidade de esferas acetabulares de pelo menos dois tamanhos diferentes e uma pluralidade de ferramentas configuradas para serem removivelmente afixáveis aos ditos implantes de prova, incluindo uma ferramenta que é removivelmente conectável a uma taça acetabular de prova (30) e uma ferramenta que é removivelmente conectável a uma esfera acetabular de prova (27), e um quarto conjunto de bandejas (41, 42, 43) incluindo uma pluralidade de implantes de prova adicionais configurados para dimensionar e implantar uma taça femoral para uso com uma prótese de quadril reversa e uma pluralidade de ferramentas configuradas para serem removivelmente afixáveis a um implante de prova, em que tais implantes de prova incluem: duas ou mais primeiras taças femorais de prova (44) adaptadas para serem temporariamente afixadas à extremidade proximal de um alargador (8) ou de um implante femoral; onde cada uma das primeiras taças femorais de prova (30) possuem uma superfície côncava adaptada para articular em uma esfera acetabular, que é configurada para ser montada em uma haste de uma taça acetabular (50) de quadril reversa.

2. Aparelho de bandeja cirúrgica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro conjunto de bandejas (1, 2) compreende: um escareador (3) tendo uma extremidade distal para inserção em um fêmur e uma extremidade proximal; um manípulo direito (4) para conexão à extremidade proximal do escareador (3a); um manípulo esquerdo (5) adaptado para conexão à extremidade proximal do escareador (3a); um manípulo T (6) adaptado para conexão à extremidade proximal do escareador (3a); um martelo (9) para inserir um alargador (8) no fêmur; e um manípulo (10) tendo uma porção rosqueada adaptada para ser rosqueada em uma extremidade proximal de um implante femoral (75).

3. Aparelho de bandeja cirúrgica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o segundo conjunto de bandejas (11, 12, 13) compreende: um eixo de acionamento (15) tendo uma extremidade distal (15b) adaptada para conexão a um cortador de osso (14); um manípulo do eixo de acionamento (16) adaptado para conexão a uma extremidade proximal do eixo de acionamento (15a).

4. Aparelho de bandeja cirúrgica, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que uma extremidade distal do manipulo do eixo de acionamento (16b) é adaptada para conexão ao eixo de acionamento e uma extremidade proximal do manípulo do eixo de acionamento (16a) é adaptada para conexão a uma furadeira (140).

5. Aparelho de bandeja cirúrgica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as ferramentas no terceiro conjunto de bandejas (21, 22, 23) compreendem: um manípulo da guia de perfuração (24); duas ou mais brocas de perfuração (25); duas ou mais guias de perfuração (26); duas ou mais segundas esferas acetabulares de prova (27); duas ou mais primeiras esferas acetabulares de prova (29); duas ou mais taças acetabulares de prova (30); conjunto de impactador da taça acetabular, que inclui um manípulo (31, 32); um eixo interno (33) tendo um botão (34) em uma extremidade proximal do mesmo, uma pluralidade de hastes de guia anteversão (35), uma pinça (38), e um impactador de esfera acetabular (37).

6. Aparelho de bandeja cirúrgica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o quarto conjunto de bandejas compreende: uma prensa (46), um localizador de taça femoral (47) e um êmbolo (48, 48a) para pressionar um revestimento de polímero em uma taça femoral.

7. Aparelho de bandeja cirúrgica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que: a esfera acetabular de prova (27, 29) compreende uma esfera hemisférica tendo uma haste externamente rosqueada se estendendo desta e uma porção plana na superfície da esfera oposta à popa.

8. Aparelho de bandeja cirúrgica, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a esfera acetabular compreende ainda uma abertura (61) centralizada na porção plana, a abertura sendo dimensionada e conformada para receber uma ferramenta para apertar e afrouxar a esfera quando a porção rosqueada (60) é rosqueada dentro de uma haste internamente rosqueada de uma taça acetabular (30).

9. Aparelho de bandeja cirúrgica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira taça femoral de prova (44) compreende: uma taça tendo uma superfície côncava adaptada para articular em uma esfera acetabular; e uma haste (90) se estendendo de uma superfície externa de uma taça oposta à superfície côncava (91), a popa sendo adaptada para ser afixada a uma extremidade proximal de um alargador (8) ou a uma extremidade proximal de um implante femoral (49).

10. Aparelho de bandeja cirúrgica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma prensa (46) adaptada para pressionar um revestimento de polímero para dentro de uma taça femoral de uma prótese de quadril reversa compreendendo: uma base (101) tendo um suporte (102) afixado nela, o suporte sendo adaptado para receber um eixo (104) tendo uma barra de prensa (103) em sua extremidade proximal e um cilindro (105) em sua extremidade distal, o cilindro sendo adaptado para pressionar sobre um êmbolo (48): um localizador de taça femoral (47) posicionado em uma base (101) oposta ao cilindro (105); em que quando uma taça femoral (110) tendo uma superfície côncava posicionada no localizador de taça femoral com a superfície côncava em uma posição direcionada para cima e um revestimento de polímero (111) tendo uma porção côncava posicionada no êmbolo e uma posição convexa posicionada sobre a porção côncava da taça femoral (110) de modo que quando o êmbolo é empurrado para baixo usando a barra de prensa (103) para fazer com que o cilindro (105) entre em contado e pressione o êmbolo para baixo, o revestimento (111) se encaixa no lugar na taça femoral (110).

11. Aparelho de bandeja cirúrgica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a esfera acetabular de prova possui um entalhe circunferencial adaptado para fornecer superfície de aderência para inserção ou remoção da esfera em uma taça acetabular ou em uma taça acetabular de prova, o aparelho de bandeja cirúrgica adicionalmente incluindo uma ferramenta adaptada (120) para inserir ou remover a esfera acetabular de prova (27a) tendo um entalhe circunferencial, a ferramenta compreendendo um manípulo (121) em sua extremidade proximal, próxima a uma porção de catraca (122), garras (124) em sua extremidade distal e uma dobradiça (123) disposta entre as extremidades proximal e distal; as garras sendo adaptadas para agarrar o entalhe circunferencial da esfera acetabular de prova.