BR112018001957B1 - Grampeador cirúrgico para o tratamento do tecido de um paciente - Google Patents

Grampeador cirúrgico para o tratamento do tecido de um paciente Download PDF

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BR112018001957B1
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Anil K. Nalagatla
Sudhir B. Patel
Frederick E. Shelton Iv
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    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
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    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B17/068Surgical staplers, e.g. containing multiple staples or clamps
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    • A61B17/072Surgical staplers, e.g. containing multiple staples or clamps for applying a row of staples in a single action, e.g. the staples being applied simultaneously

Abstract

A presente invenção refere-se a um instrumento cirúrgico que compreende um sistema de disparo de grampos e um sistema de corte de tecido. O instrumento cirúrgico é configurado para permitir que um cirurgião escolha acionar ou não o sistema de corte de tecido após o sistema de disparo de grampos ter sido acionado.

Description

ANTECEDENTES
[0001] A presente invenção refere-se a instrumentos cirúrgicos e, em várias modalidades, a instrumentos cirúrgicos de grampeamento e de corte e a cartuchos de grampos para uso com os mesmos.
[0002] Um instrumento de grampeamento pode incluir um par de membros de garra alongados colaboradores, sendo que cada membro de garra pode ser adaptado para ser inserido em um paciente e posicionado em relação ao tecido que será grampeado e/ou cortado. Em várias modalidades, um dos membros de garra pode sustentar um cartucho de grampos com ao menos duas fileiras de grampos espaçadas lateralmente e contidas no mesmo, e o outro membro de garra pode sustentar uma bigorna com bolsos formadores de grampos alinhada com as fileiras de grampos no cartucho de grampos. Em geral, o instrumento de grampeamento pode incluir ainda uma barra propulsora e uma lâmina da faca que são deslizantes em relação ao membro de garra para ejetar sequencialmente os grampos do cartucho de grampos através de superfícies de came na barra propulsora e/ou superfícies de came sobre um trilho de cunha que é empurrado pela barra propulsora. Em ao menos uma modalidade, as superfícies de came podem ser configuradas para ativar uma pluralidade de acionadores de grampos carregados pelo cartucho e associados aos grampos a fim de empurrar os grampos contra a bigorna e formar fileiras espaçadas lateralmente de grampos deformados no tecido preso entre os membros de garra. Em ao menos uma modalidade, a lâmina da faca pode seguir as superfícies de came e cortar o tecido ao longo de uma linha entre as fileiras de grampo.
[0003] A discussão anteriormente mencionada se destina somente a ilustrar vários aspectos da técnica relacionada no campo da invenção no momento e não deve ser tomada como uma negação do escopo das reivindicações.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0004] Várias características das modalidades aqui descritas, jun tamente com vantagens dos mesmos, podem ser compreendidas de acordo com a descrição apresentada a seguir, considerada em conjunto com os desenhos anexos, da seguinte forma:
[0005] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de um instrumento de grampeamento cirúrgico de acordo com ao menos uma modalidade;
[0006] A Figura 2 é uma vista em perspectiva do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 1 com componentes do mesmo re-movidos para fins de ilustração;
[0007] A Figura 3 é uma vista em perspectiva explodida de um ins trumento de grampeamento cirúrgico que inclui um cabo, um eixo de acionamento e um atuador de extremidade de acordo com ao menos uma modalidade;
[0008] A Figura 4 é uma vista em elevação parcial em seção transversal do cabo da Figura 3 ilustrado em uma configuração não travada, não disparada;
[0009] A Figura 5 é uma vista em elevação parcial em seção transversal do cabo da Figura 3 ilustrado em uma configuração travada, não disparada;
[0010] A Figura 6 é uma vista em elevação parcial em seção transversal do cabo da Figura 3 ilustrado em uma configuração travada parcialmente disparada;
[0011] A Figura 7 é uma vista em elevação parcial em seção transversal do cabo da Figura 3 ilustrado em uma configuração travada, totalmente disparada;
[0012] A Figura 8 é uma vista em elevação em seção transversal parcial do cabo da Figura 3 antes de ser retornado para uma configuração não travada;
[0013] A Figura 9 é uma vista em elevação de um instrumento de grampeamento cirúrgico que inclui um cabo, um eixo de acionamento e um atuador de extremidade de acordo com ao menos uma modalidade;
[0014] A Figura 10 é uma vista perspectiva explodida de um cartu cho de grampos para uso com o instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 9;
[0015] A Figura 11 é uma vista em perspectiva que ilustra o cartu cho de grampos da Figura 10 sendo montado no instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 9;
[0016] A Figura 12 é uma vista em seção transversal que ilustra o cartucho de grampos da Figura 10 posicionado no atuador de extremidade do instrumento cirúrgico da Figura 9 e que ilustra o atuador de extremidade em uma configuração travada;
[0017] A Figura 13 é uma vista em seção transversal que ilustra o cartucho de grampos da Figura 10 posicionado no atuador de extremidade do instrumento cirúrgico da Figura 9 e que ilustra os acionadores de grampos do atuador de extremidade sendo movidos para uma configuração disparada por um sistema de disparo;
[0018] A Figura 14 é uma vista em seção transversal que ilustra o cartucho de grampos da Figura 10 posicionado no atuador de extremidade do instrumento cirúrgico da Figura 9 e que ilustra os acionadores de grampo desacoplados de maneira operacional do sistema de disparo;
[0019] A Figura 15 é uma vista em seção transversal que ilustra o cartucho de grampos da Figura 10 posicionado no atuador de extremidade do instrumento cirúrgico da Figura 9 e que ilustra um membro de corte sendo atuado pelo sistema de disparo;
[0020] A Figura 16 é uma vista explodida de um instrumento de grampeamento cirúrgico, de acordo com ao menos uma modalidade, ilustrado com componentes removidos para fins de ilustração;
[0021] A Figura 17 é uma vista em detalhe de um indicador de progresso do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 16;
[0022] A Figura 18 uma vista em seção transversal de um atuador de extremidade de um instrumento de grampeamento cirúrgico ilustrado em uma configuração travada, mas não disparada;
[0023] A Figura 19 é uma vista em seção transversal do atuador de extremidade da Figura 18 ilustrado em um modo de disparo de grampos;
[0024] A Figura 20 é uma vista em seção transversal do atuador de extremidade da Figura 18 ilustrando uma mudança entre o modo de disparo de grampos e um modo de corte de tecido;
[0025] A Figura 21 é uma vista em seção transversal do atuador de extremidade da Figura 18 ilustrado em seu modo de corte de tecido;
[0026] A Figura 22 é uma vista explodida de um instrumento de grampeamento cirúrgico, de acordo com ao menos uma modalidade, ilustrado com componentes removidos para fins de ilustração;
[0027] A Figura 23 é uma vista em seção transversal parcial do atuador de extremidade da Figura 22 ilustrado em uma configuração não travada, não disparada;
[0028] A Figura 23A é uma vista em detalhe de uma transmissão do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 22;
[0029] A Figura 24 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 22 ilustrado em uma configuração travada antes do curso de disparo;
[0030] A Figura 25 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 22 ilustrado em uma configuração travada após o curso de disparo;
[0031] A Figura 26 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 22 ilustrado em uma posição travada, disparada antes do curso de transecção;
[0032] A Figura 27 uma vista em seção transversal parcial do ins trumento de grampeamento cirúrgico da Figura 22 ilustrado em uma configuração travada, disparada após o curso de transecção;
[0033] A Figura 28 é uma vista em perspectiva de uma transmis são do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 22;
[0034] A Figura 28A é uma outra vista em perspectiva da trans missão da Figura 28;
[0035] A Figura 29 é uma vista explodida de um instrumento de grampeamento cirúrgico, de acordo com ao menos uma modalidade, ilustrado com componentes removidos para fins de ilustração;
[0036] A Figura 30 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 29 ilustrado em uma configuração não travada, não disparada;
[0037] A Figura 30A é uma vista em detalhe de uma transmissão do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 29 ilustrado em uma configuração que corresponde à configuração não travada, não disparada representada na Figura 30;
[0038] A Figura 31 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 29 ilustrado em uma configuração travada, não disparada;
[0039] A Figura 31A é uma vista em detalhe da transmissão do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 29 ilustrado em uma configuração que corresponde à configuração travada, não disparada representada na Figura 31;
[0040] A Figura 32 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 29 ilustrado em uma configuração travada na qual os grampos estão sendo posicionados a partir do instrumento cirúrgico;
[0041] A Figura 32A é uma vista em detalhe da transmissão do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 29 ilustrado em uma configuração que corresponde à configuração travada, disparada re-presentada na Figura 32;
[0042] A Figura 33 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 29 ilustrado em uma configuração travada na qual o tecido está sendo cortado transversalmente pelo instrumento cirúrgico;
[0043] A Figura 33A é uma vista em detalhe da transmissão do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 29 ilustrado em uma configuração que corresponde à configuração travada, disparada re-presentada na Figura 33;
[0044] A Figura 34 é uma vista explodida de um instrumento de grampeamento cirúrgico, de acordo com ao menos uma modalidade, ilustrado com componentes removidos para fins de ilustração;
[0045] A Figura 35 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 34 em uma configuração não travada, não disparada;
[0046] A Figura 36 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 34 em uma configuração travada antes de um curso de disparo;
[0047] A Figura 37 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 34 em uma configuração travada, disparada antes de um curso de transecção;
[0048] A Figura 38 uma vista em seção transversal do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 34 em uma configuração travada, disparada após o curso de transecção;
[0049] A Figura 39 é uma vista explodida de um instrumento de grampeamento cirúrgico, de acordo com ao menos uma modalidade, ilustrado com componentes removidos para fins de ilustração;
[0050] A Figura 40 é uma vista em seção transversal parcial do cabo do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 39 ilustrado em uma configuração não travada;
[0051] A Figura 41 é uma vista parcial em seção transversal do cabo da Figura 40 ilustrado em um modo de operação de grampea- mento de tecido;
[0052] A Figura 42 é uma vista em seção transversal parcial do cabo da Figura 40 ilustrado em uma configuração disparada;
[0053] A Figura 43 é uma vista em seção transversal parcial do cabo da Figura 40 ilustrando o cabo sendo comutado entre o modo de operação de grampeamento de tecido e um modo de operação de transecção de tecido;
[0054] A Figura 44 é uma vista em seção transversal parcial do cabo da Figura 40 após o curso de transecção de tecido;
[0055] A Figura 45 é uma vista em seção transversal parcial de um instrumento de grampeamento cirúrgico, de acordo com ao menos uma modalidade, que inclui uma barra de disparo de grampos, uma barra da faca, e uma trava configurada para prender a barra de disparo na posição enquanto a barra da faca é avançada em relação à barra de disparo;
[0056] A Figura 46 ilustra a barra de disparo da Figura 45 em uma posição disparada e a trava posicionada atrás da barra de disparo de grampos;
[0057] A Figura 47 ilustra a barra de faca da Figura 45 em uma posição disparada;
[0058] A Figura 48 ilustra a trava da Figura 45, desacoplada da barra de disparo de grampos, de modo que a barra de disparo pode ser retraída;
[0059] A Figura 49 é uma vista em seção transversal parcial de um instrumento de grampeamento cirúrgico de acordo com ao menos uma modalidade alternativa, que compreende uma trava manualmente liberável;
[0060] A Figura 50 é uma vista em seção transversal parcial de um instrumento de grampeamento cirúrgico, de acordo com ao menos uma modalidade, ilustrado em uma configuração não travada;
[0061] A Figura 51 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 50 ilustrado em uma configuração travada;
[0062] A Figura 52 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 50 ilustrado em uma configuração de disparo de grampos;
[0063] A Figura 53 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 50 ilustrado em uma configuração de corte de tecido;
[0064] A Figura 54 é uma vista em perspectiva parcial de um atua- dor de extremidade, de acordo com ao menos uma modalidade, configurado para sequencialmente disparar grampos e cortar o tecido capturado dentro do atuador de extremidade, ilustrado com componentes removidos para fins de ilustração;
[0065] A Figura 55 é uma vista em perspectiva parcial do atuador de extremidade da Figura 54 ilustrado em um modo de operação de disparo de grampos;
[0066] A Figura 56 é uma vista em perspectiva parcial do atuador de extremidade da Figura 54 ilustrado em um modo de operação de transecção de tecido;
[0067] A Figura 57 é uma vista em seção transversal parcial de um atuador de extremidade de acordo com ao menos uma modalidade;
[0068] A Figura 58 é uma vista em perspectiva parcial da seção transversal do atuador de extremidade da Figura 57 ilustrado em um modo de operação de disparo de grampos;
[0069] A Figura 59 é uma vista em perspectiva parcial do atuador de extremidade da Figura 57 ilustrado em um modo de operação de transecção de tecido;
[0070] A Figura 60 é uma vista em seção transversal parcial de um atuador de extremidade de um instrumento de grampeamento cirúrgico de acordo com ao menos uma modalidade;
[0071] A Figura 61 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 60 ilustrado em um primeiro modo de operação de disparo de grampos;
[0072] A Figura 62 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 60 em transição entre o modo de operação de disparo de grampos e um modo de operação de transecção de tecido;
[0073] A Figura 63 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 60 em seu modo de operação de transecção de tecido;
[0074] A Figura 64 é uma vista em perspectiva parcial da seção transversal de um instrumento de grampeamento cirúrgico, de acordo com ao menos uma modalidade, ilustrado em uma condição parcialmente disparada; e
[0075] A Figura 65 é uma vista em elevação parcial em seção transversal do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 64 ilustrado em uma condição parcialmente disparada.
[0076] Os caracteres de referência correspondentes indicam as partes correspondentes através das várias vistas. As exemplificações aqui descritas ilustram várias modalidades da invenção, em uma forma, e tais exemplificações não devem ser consideradas como limitadoras do escopo da invenção em qualquer modo.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0077] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi dos de patente que foram depositados na mesma data do presente pedido e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respectivas totalidades: - Pedido de patente US n° de série , intitulado SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING SYSTEMS FOR ASSURING THE PROPER SEQUENTIAL OPERATION OF THE SURGICAL INS-TRUMENT, número do documento do procurador END7667US- NP/150102; - Pedido de patente US n° de série , intitulado SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING SEPARATE TISSUE SE-CURING AND TISSUE CUTTING SYSTEMS, número do documento do procurador END7668USNP/150103; e - Pedido de patente US n° de série , intitulado SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING A SYSTEM FOR BYPASSING AN OPERATIONAL STEP OF THE SURGICAL INSTRUMENT, número do documento do procurador END7670USNP/150105.
[0078] Numerosos detalhes específicos são apresentados para for necer um completo entendimento da estrutura, função, fabricação e uso geral das modalidades conforme descrito no relatório descritivo e ilustrado nos desenhos anexos. Operações, componentes e elementos bem conhecidos foram descritos em detalhes de modo a não obscurecer as modalidades descritas no relatório descritivo. O leitor entenderá que as modalidades descritas e ilustradas na presente invenção são exemplos não limitadores e, portanto, pode-se entender que os detalhes estruturais e funcionais específicos revelados na presente invenção podem ser representativos e ilustrativos. Podem ser feitas variações e alterações a isso, sem se desviar do escopo das reivindicações.
[0079] Os termos "compreende" (e qualquer forma de compreen de, como "compreende" e "que compreende"), "tem" (e qualquer forma de tem, como "tem" e "que tem"), "inclui" (e qualquer forma de inclui, como "inclui" e "que inclui") e "contém" (e qualquer forma de contém, como "contém" e "que contém") são verbos de ligação irrestritos. Como um resultado, um sistema, dispositivo ou aparelho cirúrgico que "compreende", "tem", "inclui" ou "contém" um ou mais elementos possui aqueles um ou mais elementos, mas não é limitado a possuir somente aqueles um ou mais elementos. Da mesma forma, um elemento de um sistema, dispositivo ou aparelho cirúrgico que "compreende", "tem", "inclui" ou "contém" um ou mais recursos possui aqueles um ou mais recurso, mas não é limitado a possuir somente aqueles um ou mais recursos.
[0080] Os termos "proximal" e "distal" são usados na presente in venção com referência a um médico que manipula a porção de cabo do instrumento cirúrgico. O termo "proximal" refere-se à porção mais próxima ao médico, e o termo "distal" refere-se à porção situada na direção oposta ao médico. Também será entendido que, por uma questão de conveniência e clareza, termos espaciais como "vertical", "horizontal", "para cima" e "para baixo" podem ser usados na presente invenção com relação aos desenhos. Entretanto, instrumentos cirúrgicos podem ser usados em muitas orientações e posições, e esses termos não se destinam a ser limitadores e/ou absolutos.
[0081] São fornecidos vários dispositivos e métodos exemplifica- dores para a realização de procedimentos cirúrgicos laparoscópicos e minimamente invasivos. Entretanto, o leitor entenderá prontamente que os vários métodos e dispositivos revelados na presente invenção podem ser usados em inúmeros procedimentos e aplicações cirúrgicas, inclusive, por exemplo, em relação a procedimentos cirúrgicos abertos. Com o avanço da presente Descrição Detalhada, o leitor entenderá ainda que os vários instrumentos aqui revelados podem ser inseridos em um corpo de qualquer maneira, como através de um ori- fício natural, através de uma incisão ou perfuração formada em tecido, etc. As porções funcionais ou porções do atuador de extremidade dos instrumentos podem ser inseridas diretamente no corpo de um paciente ou podem ser inseridas por meio de um dispositivo de acesso que tenha uma canaleta de trabalho através da qual o atuador de extremidade e o eixo de acionamento alongado de um instrumento cirúrgico podem ser avançados.
[0082] Alguns instrumentos de grampeamento cirúrgico anteriores são revelados em: Pedido de patente europeu n° EP 795298, intitulado LINEAR STAPLER WITH IMPROVED FIRING STROKE, o qual foi depositado em 12 de março de 1997; Patente US n° 5.605.272, intitulada TRIGGER MECHANISM FOR SURGICAL INSTRUMENTS, que foi concedida em 25 de fevereiro de 1997; Patente US n° 5.697.543, intitulada LINEAR STAPLER WITH IMPROVED FIRING STROKE, que foi concedida em 16 de dezembro de 1997; Publicação de pedido de patente US n° 2005/0246881, intitulada METHOD FOR MAKING A SURGICAL STAPLER, que foi publicada em 10 de novembro de 2005; Publicação de pedido de patente US n° 2007/0208359, intitulada METHOD FOR STAPLING TISSUE, que foi publicada em 6 de setembro de 2007; Patente US n° 4.527.724, intitulada DISPOSABLE LINEAR SURGICAL STAPLING INSTRUMENT, que foi concedida em 9 de julho de 1985; Patente US n° 5.137.198, intitulada FAST CLOSURE DEVICE FOR LINEAR SURGICAL STAPLING INSTRUMENT, concedida em 11 de agosto de 1992; e Patente US n° 5.405.073, intitulada FLEXIBLE SUPPORT SHAFT ASSEMBLY, concedida em 11 de abril de 1995, cujas descrições estão aqui incorporadas em sua totalidade a título de referência.
[0083] Um instrumento de grampeamento cirúrgico 100 é revelado nas Figuras 1 e 2. O instrumento 100 compreende um cabo 110, um eixo de acionamento 140 que se estende a partir do cabo 110, e um atuador de extremidade 150. O cabo 110 compreende um alojamento 111, uma estrutura 114 que se estende através do eixo de acionamento 140, um gatilho de fechamento 120, e um gatilho de disparo 130. A operação do gatilho de fechamento 120 move o atuador de extremidade 150 entre uma configuração aberta (Figura 1) e uma configuração fechada. Com referência principalmente à Figura 2, o gatilho de fechamento 120 é montado de maneira articulada no alojamento do cabo 111 em torno de um pivô 121 e inclui uma porção de acionamento 122 que é girada de forma distal quando o gatilho de fechamento 120 se move entre uma posição aberta (Figura 1) e uma posição fechada. O gatilho de fechamento 120 é parte de um acionamento de fechamento que inclui ainda conexões 123 e barras de fechamento 126. As conexões 123 são presas de forma giratória por pinos à porção de acionamento 122 do gatilho de fechamento 120 em torno de um pino 124 e as conexões 123 são presas de forma giratória por pinos às barras de fechamento 126 em torno de um pino 125. Quando a porção de acionamento 122 do gatilho de fechamento 120 é girada de forma distal, a porção de acionamento 122 aciona as barras de fechamento 126 para mover um cartucho de grampos 160 do atuador de extremidade 150 na direção de uma bigorna 170 do atuador de extremidade 150 para prender o tecido entre o cartucho de grampos 160 e a bigorna 170 durante um curso de fechamento do acionamento de fechamento. A porção de acionamento 122 compreende uma fenda de trava 127 definida na mesma que é configurada para receber uma extremidade distal 117 de uma trava de fechamento 112 quando o gatilho de fechamento 120 atinge sua posição totalmente apertada. A trava de fechamento 112 é montada de maneira giratória no alojamento de cabo 111 em torno de um pino de pivô 113 e é tracionada contra a porção de acionamento 122 do gatilho de fechamento 120 por um membro tensionador, como uma mola, por exemplo.
[0084] A operação do gatilho de disparo 130 dispara os grampos armazenados de maneira removível no cartucho de grampos 160 em direção à bigorna 170. Com referência principalmente à Figura 2, o gatilho de disparo 130 é montado de maneira articulada no alojamento de cabo 111 em torno de um pivô 131 e inclui uma porção de acionamento que é girada de forma distal quando o gatilho de disparo 130 se move entre uma posição não atuada (Figura 1) e uma posição atuada. O gatilho de disparo 130 é parte de um acionamento de disparo que inclui ainda uma barra de disparo 136 que é acionada de forma distal quando o gatilho de disparo 130 é movido na direção de sua posição atuada. O acionamento de disparo inclui também um acionador de grampos e um membro de corte que são avançados de forma distal pela barra de disparo 136 durante um curso de disparo do acionamento de disparo. A estrutura 114, as barras de fechamento 126, e a barra de disparo 136 são circundadas, ou ao menos substancialmente circundadas, por um alojamento 144 de eixo de acionamento.
[0085] O cabo 110 pode compreender, ainda, uma mola de retorno de disparo configurada para retornar o gatilho de disparo 130 de volta para a sua posição não atuada para reiniciar o sistema de disparo depois que o curso de disparo foi concluído e o gatilho de disparo 130 foi liberado pelo clínico. De maneira similar, o cabo 110 pode compreender, ainda, uma mola de retorno de fechamento configurada para retornar o gatilho de fechamento 120 de volta para a sua posição aberta e reiniciar o sistema de fechamento após a trava de fechamento 112 ter sido pressionado pelo clínico para desengatar a trava de fechamento 112 da fenda de trava 127.
[0086] Com relação à modalidade revelada nas Figuras 1 e 2, o gatilho de disparo 130 é atuado para grampear e cortar o tecido preso no atuador de extremidade 150 em um único curso do gatilho de disparo 130. Ainda, a modalidade revelada nas Figuras 1 e 2 não fornece ao clínico que opera o instrumento meios para fazer uma pausa entre as funções de disparo do grampo e de corte de tecido do sistema de disparo. Além disso, o instrumento não fornece ao clínico uma reali- mentação sobre se o instrumento está realizando a função de formação de grampo ou a função de corte de tecido. Várias melhorias para esse instrumento são apresentadas abaixo.
[0087] Um instrumento de grampeamento cirúrgico 200 é ilustrado nas Figuras 3 a 8 e é similar ao instrumento 100 e/ou a outros instrumentos cirúrgicos aqui revelados em muitos aspectos. Por exemplo, com referência principalmente à Figura 4, o instrumento 200 compreende um gatilho de fechamento 120 que, quando atuado, aciona as barras de fechamento 126 de forma distal para fechar o atuador de extremidade do instrumento 200. A atuação do gatilho de fechamento 120 também avança ao menos parcialmente uma barra de disparo 236 do sistema de disparo de forma distal para uma posição pré-estágio na qual um gatilho de disparo 130 pode, então, ser atuado para disparar os grampos a partir de cartucho de grampos posicionado no atuador de extremidade. O gatilho de disparo 130 compreende uma porção de acionamento 132 que é alinhada com uma extremidade proximal 133 da barra de disparo 236 quando a barra de disparo 236 for movida para a sua posição pré-estágio. Neste ponto, com referência agora à Figura 5, o gatilho de disparo 130 pode ser atuado para mover a barra de disparo 236 de forma distal e disparar os grampos a partir do cartucho de grampos. A atuação do gatilho de disparo 130 e o avanço distal da barra de disparo 236, entretanto, são limitados por um batente, ou chave, 280. A chave 280 interrompe o avanço distal da barra de disparo 236 antes que a barra de disparo 236 transeccione o tecido capturado dentro do atuador de extremidade. Para transeccionar o tecido, a chave 280 é atuada para liberar a barra de disparo 236, como ilustrado na Figura 6, de modo que o curso de disparo do atuador de disparo 130 pode ser concluído, conforme ilustrado na Figura 7. Desse modo, o disparo dos grampos e o corte do tecido podem compreender etapas separadas e distintas de operação do instrumento 200. Em tais casos, o clínico pode escolher quando cortar o tecido e/ou se cortar o tecido.
[0088] Conforme discutido acima, com referência principalmente à Figura 5, a barra de disparo 236 é interrompida pela chave 280 durante o avanço distal da barra de disparo 236. A barra de disparo 236 compreende uma fenda 285 definida na mesma, e a chave 280 é posicionada de maneira removível na fenda 285. A chave 280 é montada de maneira articulada no alojamento de cabo 111 em torno de um pino de pivô 281 e compreende um braço de travamento 282 que é posicionado na fenda 285. A barra de disparo 236 pode ser avançada de forma distal pelo gatilho de disparo 130 até que a extremidade proximal da fenda 285 entre em contato com o braço de travamento 282. Neste ponto, o movimento distal adicional da barra de disparo 236 é evitado pelo braço de travamento 282. Uma mola 284 é posicionada entre o braço de travamento 282 e o alojamento de cabo 111 para inclinar o braço de travamento 282 para dentro da fenda 285 e prender o braço de travamento 282 na posição até que a chave 280 é atuada, conforme ilustrado na Figura 6. Quando a chave 280 é acionada, o braço de travamento 282 é girado para fora da fenda 285 e a barra de disparo 236 pode, então, ser avançada de forma distal mais uma vez, como ilustrado na Figura 7. Quando a barra de disparo 236 é avançada em direção à extremidade de seu curso de disparo, o braço de tra- vamento 282 não está mais alinhado com a fenda 285 e a mola 284 traciona o braço de travamento 282 contra a superfície inferior da barra de disparo 236. Quando a barra de disparo 236 é retraída em direção a sua posição não disparada após o tecido ter sido cortado, o braço de travamento 282 pode ficar alinhado mais uma vez com a fenda 285 e a mola 284 pode tracionar o braço de travamento 282 para dentro da fenda 285.
[0089] Além do exposto acima, os grampos são completamente formados no ponto em que a barra de disparo 236 é interrompida pela chave 280. Em tais casos, o tecido pode ser completamente preso pelos grampos antes de uma porção de corte da barra de disparo 236 ser avançada para cortar o tecido. Modalidades alternativas são contempladas nas quais os grampos são formados apenas parcialmente quando a barra de disparo 236 é interrompida pela chave 280. Em tais modalidades, o tecido é cortado ao mesmo tempo em que a formação do grampo é concluída. Em qualquer caso, uma pausa na operação do instrumento 200 é fornecida após uma primeira etapa, que exige a intervenção de um clínico o qual decide seletivamente se executar ou não uma segunda etapa ainda que ambas as etapas sejam executadas por uma única atuação de um gatilho. Dito de outra forma, a chave 280 interrompe o gatilho de disparo 130 durante o seu curso de atuação, e a função de bloqueio da chave 280 precisa ser impedida antes que o curso de atuação possa ser completado. A chave 280 pode ser operada em um momento considerado adequado pelo clínico. Em determinados casos, a chave 280 poderia ser operada logo depois que a chave 280 interrompe a barra de disparo 236 ou, alternativamente, depois de um período de tempo. Em alguns casos, a chave 280 pode ser operada antes do bloqueio da barra de disparo 236, permitindo, esse modo, que a primeira e a segunda etapas sejam seletivamente combinadas.
[0090] Ainda ao exposto acima, o clínico pode ou não remover sua mão do gatilho de disparo 130 durante a pausa fornecida pela chave 280. Em qualquer evento, é desejável evitar a retração repentina e/ou não intencional da barra de disparo 236. Para tanto, o instrumento 200 compreende, ainda, uma trava 290 que é configurada para prender de maneira liberável a barra de disparo 236 na posição. A trava 290 com-preende um sistema de catraca; entretanto, qualquer trava adequada pode ser utilizada. A trava 290 é montada de maneira giratória no alojamento 111 em torno de um pino de pivô 291 e compreende uma lin- gueta 292 que se estende a partir da mesma, que é configurada para engatar os dentes da catraca 295 definidos na barra de disparo 236. A trava 290 compreende ainda um braço proximal 293 e uma mola 294 posicionada entre o braço proximal 293 e o alojamento 111, configurada para tracionar a lingueta 292 em engate com os dentes 295. Quando a lingueta 292 é engatada com os dentes 295, a trava 290 é configurada para permitir que a barra de disparo 236 se mova de forma distal, mas impedir que a barra de disparo 236 se mova de forma proximal. O cabo 210 do instrumento 200 compreende, ainda, uma chave 296 configurada para engatar o braço proximal 293 da trava 290 e girar a lingueta 292 na direção contrária da barra de disparo 236 e desa- coplar a lingueta 292 dos dentes 295. Neste ponto, a barra de disparo 236 pode ser retraída.
[0091] Para retrair a barra de disparo 236, o clínico pode empurrar a trava de fechamento 112 para desengatar a trava de fechamento 112 do gatilho de fechamento 120 e mover o gatilho de fechamento 120 para sua posição não atuada (Figura 4) e/ou o cabo 210 pode incluir uma mola de retorno configurada para tracionar o gatilho de fechamento 120 em direção a sua posição não atuada. Em qualquer caso, o movimento do gatilho de fechamento 120 em direção a sua posição não atuada pode puxar os conectores 123 de forma proximal, o que, por sua vez, pode puxar as barras de fechamento 126 e a barra de disparo 236 de forma proximal. Mais particularmente, o pino 125 que conecta as conexões 123 também se estende através de aberturas longitudinais definidas nas barras de fechamento 126 e na barra de disparo 236, como a abertura longitudinal 129 definida na barra de disparo 236, por exemplo, e, quando as conexões 123 são puxadas de forma proximal pelo gatilho de fechamento 120, o pino 125 pode entrar em contato com a extremidade proximal da abertura 129, e a extremidade proximal das aberturas longitudinais definidas nas barras de fechamento 126 e puxar a barra de disparo 236 e as barras de fechamento 126 de forma proximal. O movimento proximal da barra de disparo 236 pode também empurrar o atuador de disparo 120 de volta para a sua posição não atuada e/ou o atuador de disparo 120 pode ser retornado para a sua posição não atuada por uma mola de retorno. Em qualquer caso, a trava 290 pode ser reiniciada empurrando-se a chave 296 de forma distal para permitir que a lingueta 292 seja re-engatada com os dentes 295 após a barra de disparo 236 ter sido retornada para a sua posição não atuada.
[0092] Ainda ao exposto acima, a lingueta 292 pode ser configura do para gerar sons audíveis, como cliques, por exemplo, conforme os dentes 295 da barra de disparo 236 deslizam sob a lingueta 292. Tais sons audíveis podem fornecer realimentação ao cirurgião de que a barra de disparo 236 está se movendo de forma distal. Tais sons audíveis podem também fornecer realimentação ao cirurgião com relação à velocidade da barra de disparo 236, uma vez os sons emitidos em um ritmo mais rápido indicariam que a barra de disparo 236 está se movendo em uma velocidade maior, enquanto que os sons emitidos em um ritmo mais lento indicariam que a barra de disparo 236 está se movendo em uma velocidade mais lenta.
[0093] Um instrumento de grampeamento cirúrgico 300 é ilustrado nas Figuras 9 a 15 e é similar aos instrumentos 100, 200, e/ou a outros instrumentos cirúrgicos aqui revelados, em muitos aspectos. O instrumento 300 compreende um atuador de extremidade 350 que inclui um cartucho de grampos 360 e uma bigorna 170. Em uso, o tecido é posicionado entre o cartucho de grampos 360 e a bigorna 170 e então preso no atuador de extremidade 350 por um pino para tecido posicioná- vel 379. O pino para tecido 379 é armazenado no cartucho de grampos 360 em uma cavidade de pino 378 e movido de forma distal em direção à bigorna 170. O pino para tecido 379 pode ser empurrado de forma distal quando o cartucho de grampos 360 é movido para uma posição fechada, como discutido em mais detalhes mais abaixo. O pino para tecido 379 compreende membros de preensão laterais 377 que são configurados para permitir que o clínico empurre o pino 379 em direção à bigorna 170 e/ou retraia o pino 379 para dentro do cartucho de grampos 360. O cartucho de grampos 360 compreende fendas laterais 375 definidas na mesma configuradas para guiar o movimento longitudinal dos membros de preensão 377 e o pino para tecido 379. O movimento do pino para tecido 379 é limitado pela bigorna 170 e por uma placa de extremidade proximal 376.
[0094] Com referência principalmente à Figura 9, o instrumento 300 compreende ainda um gatilho de fechamento 120 que, quando atuado, aciona as barras de fechamento 126 de forma distal para fechar o atuador de extremidade 350 do instrumento 300 e prender o tecido entre o cartucho de grampos 360 e a bigorna 170. O instrumento 300 também compreende um gatilho de disparo 130 que, quando atuado, empurra uma barra de disparo 336 de forma distal para ejetar os grampos do cartucho de grampos 360 posicionado no atuador de extremidade 350. Com referência às Figuras 10 a 15, o cartucho de grampos 360 compreende um corpo do cartucho 361 que inclui uma pluralidade de cavidades de grampos 361a, 361b e uma fenda de faca 366 definida no mesmo. As cavidades de grampos 361a são posicionadas sobre um primeiro lado da fenda de faca 366 e as cavidades de grampos 361b são posicionadas sobre um segundo lado da fenda de faca 366. Embora não Ilustrado, os grampos são armazenados nas cavidades de grampos 361a, 361b e são ejetados das cavidades de grampos 361a, 361b quando um acionador de grampos 362 é movido na direção da bigorna 170 pela barra de disparo 336. O acionador de grampos 362 compreende uma pluralidade de suportes de grampo, ou berços, 362a configurados para acionar os grampos armazenados nas cavidades de grampos 361a e uma pluralidade de suportes de grampo, ou berços, 362b configurados para acionar os grampos armazenados nas cavidades de grampos 361b. O acionador de grampos 362 compreende ainda guias longitudinais 368a e 368b que são configuradas para controlar e/ou limitar o movimento do acionador de grampos 362 para uma trajetória longitudinal.
[0095] Ainda ao exposto acima, o cartucho de grampos 360 com preende um membro de corte, ou faca, 367 o qual é posicionado de maneira deslizável na fenda de faca 366. O acionador de grampos 362 compreende uma primeira trava de faca 364a e uma segunda trava de faca 364b que são configuradas para prender de maneira liberável a faca 366 e o acionador de grampos 362 juntos, como descrito em maiores detalhes abaixo. O acionador de grampo 362 compreende uma primeira junta pivô 363a e uma segunda junta pivô 363b. A primeira trava de faca 364a é posicionada de maneira giratória na primeira junta de pivô 363a e a segunda trava de faca 364b é posicionada de maneira giratória na segunda junta de pivô 363b. A primeira trava de faca 364a e a segunda trava de faca 364b são giratórias entre uma posição travada (Figuras 12 e 13) nas quais elas estão engatadas com a faca 367 e uma posição não travada (Figuras 14 e 15) nas quais elas são desengatadas da faca 367. Quando a primeira trava de faca 364a e a segunda trava de faca 364b estão em sua posição travada, o aciona- dor de grampos 362 e a faca 367 se movem juntos. Em uso, o aciona- dor de grampos 362 e a faca 367 são empurrados de forma distal pela barra de disparo 336 para mover os grampos entre uma posição não disparada (Figura 12) a fogo e uma posição de disparada (Figura 13). Conforme pode ser compreendido a partir da Figura 13, a borda de corte da faca 367 não emerge do corpo do cartucho 361 para cortar o tecido capturado entre o corpo do cartucho 361 e a bigorna 170 quando o acionador de grampos 362 é movido para a sua posição disparada. Em vez disso, a faca 367 está em uma posição de estágio abaixo da superfície da plataforma do corpo do cartucho 361.
[0096] Como pode ser visto nas Figuras 12 e 13, a barra de dispa ro 336 está em contato com a primeira trava de faca 364a e a segunda trava de faca 364b para empurrar o acionador de grampos 362 de forma distal. Com referência às Figuras 11 a 13, a primeira trava de faca 364a é engatada de maneira liberável a um suporte da faca 369 de modo que o movimento do acionador de grampos 362 pode ser transferido para a faca 367. Mais especificamente, a primeira trava de faca compreende uma crista 365a posicionada em uma reentrância 369a definida no suporte de faca 369 e, de modo similar, a segunda trava de faca 364b compreende uma crista 365b posicionada em uma reentrância 369b definida no suporte da faca 369. As cristas 365a, 365b são firmemente recebidas dentro de suas respectivas reentrâncias 369a, 369b, de modo que a força de acionamento liberada pela barra de disparo 336 é transferida para o acionador de grampos 362 e a faca 367 para deformar os grampos contra a bigorna 170. As cristas 365a, 365b e as reentrâncias 369a, 369b são configuradas de modo que as cristas 365a, 365b permaneçam engatadas com as reentrâncias 369a, 369b até que uma força-limite seja atingida, em que, neste ponto, as travas de faca 364a, 364b se deslocam para fora em direção oposta ao suporte de faca 369, conforme ilustrado nas Figuras 14 e 15. A for- ça-limite pode compreender a força necessária para completamente formar os grampos, por exemplo. Neste ponto, a barra de disparo 336 não está mais engatada de maneira operacional com o acionador de grampos 362 e a barra de disparo 336 pode se mover de forma distal em relação ao acionador de grampos 362. A barra de disparo 336 pode, então, entrar em contato com o suporte de faca 369 diretamente para acionar a faca 367 em direção à bigorna 170 e transeccionar o tecido. Como pode ser visto na Figura 15, a faca 367 se move em relação ao acionador de grampos 362 após o acionador de grampos 362 se desacoplar da faca 367.
[0097] Ainda ao exposto acima, o sistema de disparo do instru mento 300 compreende dois estágios separados e distintos, um primeiro estágio, ou estágio de disparo de grampo, e um segundo estágio ou estágio de corte de tecido. A operação das travas de faca 364a, 364b define o limite entre os dois estágios. Quando as travas de faca 364a, 364b estão travadas à faca 367, o sistema de disparo está em seu estado de disparo de grampos. Quando as travas de faca 364a, 364b não estão travadas à faca 367, o sistema de disparo está em seu estágio de corte de grampos. Esses dois estágios são separados e distintos e não há sobreposição entre eles; entretanto, são contempladas modalidades em que ao menos alguma sobreposição entre os dois estágios poderia existir.
[0098] Um instrumento de grampeamento cirúrgico 400 é ilustrado nas Figuras 16 e 17 e é similar ao aparelho 100, 200, 300 e/ou a os outros instrumentos cirúrgicos aqui revelados em muitos aspectos. Por exemplo, o instrumento 400 compreende um cabo 410 que inclui um alojamento 411 que é similar ao alojamento 111 em muitos aspectos. O instrumento 400 compreende, ainda, barras de fechamento 126 que, além do exposto acima, movem um cartucho de grampos em direção à bigorna para prender um tecido entre as mesmas. Conforme discutido acima, o gatilho de fechamento 120 é atuado para mover as barras de fechamento 126 de forma distal. Como também discutido acima, o gatilho de fechamento 120 também avança a barra de disparo 136 para uma posição de pré-estágio quando o gatilho de fechamento 120 é atuado. O gatilho de disparo 130 pode, então, ser atuado para mover a barra de disparo 136 e disparar os grampos a partir do cartucho de grampos e, subsequentemente, cortar o tecido. Dessa forma, pode-se dizer que a barra de disparo 136 é movida de forma distal durante todos os três estados operacionais - o estado operacional de fechamento, o estado operacional de disparo de grampos, e o estado operacional de corte de tecido. O instrumento 400 compreende, ainda, um indicador de progresso que revela o estado operacional do instrumento 400, conforme discutido em mais detalhes abaixo.
[0099] Ainda ao exposto acima, com referência principalmente à Figura 17, o indicador de progresso inclui demarcações 418 sobre a barra de disparo 136. As demarcações 418 compreendem projeções que se estendem lateralmente a partir da barra de disparo 136; entretanto, em vários outros casos, as demarcações 418 podem compreender inscrições impressas sobre a barra de disparo 136, por exemplo. O indicador de progresso compreende, ainda, uma barra de progresso 415 posicionada em uma janela 414 definida no alojamento de cabo 411. A barra de avanço 415 compreende inscrições 416 que correspondem aos três estados operacionais do instrumento 400. Por exemplo, as inscrições 416 compreendem uma primeira inscrição "prender" que corresponde ao estado operacional de aperto do tecido, uma segunda inscrição "grampear" que corresponde ao estado operacional de disparo do grampo, e uma terceira inscrição "cortar" que corresponde ao estado operacional de corte do tecido. A barra de progresso 415 compreende, ainda, três linhas 417 que correspondem à realização dos estados operacionais. Em uso, as demarcações 418 sobre a barra de disparo 136 são alinhadas com uma primeira linha 417 quando o curso de fechamento foi completado, conforme ilustrado na Figura 17, uma segunda linha 417 quando os grampos foram completamente disparados, e uma terceira linha 417 quando o curso de corte foi completado. Dito de outra forma, as demarcações 418 se movem de forma distal ao longo da barra de progresso 415 conforme a barra de disparo 136 avança de forma distal para indicar o progresso da barra de disparo 136. Esses movimentos das demarcações 418 podem ser observados pelo operador do instrumento cirúrgico 400 através da janela 414 definida no alojamento de cabo 411. Em ao menos uma modalidade, a porção da barra de avanço 415 associada ao estado operacional de aperto pode ter uma primeira cor, como verde, por exemplo, a porção de barra 415 associada ao estado operacional de disparo de grampo pode ter uma segunda cor, como amarelo, por exemplo, e a porção da barra de avanço 415 associada ao estado operacional de corte de tecido pode ter uma terceira cor, como vermelho, por exemplo. Em mo-dalidades alternativas, a barra de avanço 415 pode ser montada na barra de disparo 136 e as demarcações 418 podem se estender a partir do alojamento de cabo 411.
[0100] Um instrumento de grampeamento cirúrgico 500 é ilustrado nas Figuras 18 a 21. O instrumento 500 é similar ao aparelho 100, 200, 300, e/ou 400 em vários aspectos. O instrumento 500 compreende um atuador de extremidade 550 que compreende um cartucho de grampos 560 e uma bigorna 170. O cartucho de grampos 560 compreende um corpo de cartucho 561 que inclui cavidades de grampos 561a definidas no mesmo. Os grampos são armazenados de modo removível nas cavidades de grampos 561a. O cartucho de grampos 560 compreende, ainda, um acionador de grampos 562 que compreende propulsores 562a que são configurados para mover os grampos em direção à bigorna 170 e ejetar os grampos das cavidades de grampos 561a. O instrumento 500 compreende, ainda, uma barra de disparo 536 configurada para empurrar o acionador de grampos 562 de forma distal em direção à bigorna 170. O acionador de grampos 562 compreende flanges 564 que se estendem de forma proximal que são engatados pela barra de disparo 536 quando a barra de disparo 536 é avançada de forma distal. Quando o atuador de extremidade 550 está em configuração não apertada, mas não disparada, conforme ilustrado na Figura 18, os flanges 564 são posicionados dentro de um canal 568 definido no cartucho 561. De fato, os flanges 564 são flexionados, ou tracionados, para dentro pelas paredes laterais do canal 568 e deslizam ao longo das paredes laterais quando o acionador de grampos 562 se move de forma distal. Os flanges 564 são engatados com e mantidos em sua posição flexionada para dentro pelas paredes laterais do canal através dos cursos de disparo dos grampos. O final do curso de disparo de grampo é representado na Figura 19.
[0101] O cartucho de grampos 560 compreende, ainda, um mem bro de corte 567 posicionado de maneira móvel em uma fenda de faca 566 definida no corpo do cartucho 561. O membro de corte 567 compreende uma base 569 que está presa entre os flanges 564, de modo que, quando o acionador 562 é movido de forma distal pela barra de disparo 563, o membro de corte 567 se move com o acionador de grampos 562. Novamente com referência à Figura 19, que representa o final do curso de disparo de grampo, deve-se considerar que o membro de corte 567 ainda não emergiu do corpo do cartucho 561. Dessa forma, a operação de disparo de grampos do instrumento 500 é separada e distinta da operação de corte de tecido do instrumento 500. O instrumento 500 transita entre sua operação de disparo de grampos e sua operação de corte de tecido quando os flanges 564 liberam o membro de corte 567. Comparando-se as Figuras 19 e 20, deve ser apreciado que os flanges 564 saltam para fora quando as ex-tremidades proximais dos flanges 564 não são mais tracionadas para dentro pelas paredes laterais do canal 568. Mais especificamente, os flanges 564 se curvam para fora quando elas desobstruem a extremidade distal 565 do canal 568. Nesse ponto, os flanges 564 não estão mais engatados com o membro de corte 567. Além disso, nesse ponto, os flanges 564 não estão mais engatados com a barra de disparo 536 e, como resultado, a barra de disparo 536 não pode mais empurrar o acionador de grampos 562 de forma distal. Ao invés disso, a barra de disparo 536 pode entrar em contato direto com a base 569 do membro de corte 567 e avançar o membro de corte 567 de forma distal quando a barra de disparo 536 é avançada de forma distal, conforme ilustrado na Figura 21, para transeccionar o tecido capturado entre a bigorna 170 e o cartucho de grampo 560.
[0102] Ainda ao exposto acima, o ponto no qual o instrumento 500 muda entre um modo de operação de disparo de grampos e um modo de operação de corte de tecido é uma função da distância na qual a barra de disparo 536 se move. Outros instrumentos aqui revelados, mudam entre um modo de operação de disparo de grampos e um modo de operação de corte de tecido como uma função da força transmitida através de uma barra de disparo do instrumento, por exemplo. Certas modalidades podem empregar uma combinação de ambas as abordagens de mudança.
[0103] Um instrumento de grampeamento cirúrgico 600 é ilustrado nas Figuras 22 a 28A. O instrumento 600 é similar aos instrumentos 100, 200, 300, 400, 500 e/ou outros instrumentos cirúrgicos aqui revelados em muitos aspectos. O instrumento 600 compreende um cabo 610 que inclui um gatilho de fechamento 620 configurado para operar um sistema de fechamento, ou de aperto de tecido, e um gatilho de disparo 630 configurado para operar um sistema de disparo. O gatilho de fechamento 620 é giratório entre uma posição não atuada (Figura 24) e uma posição atuada (Figura 25). O sistema de fechamento do instrumento 600 é similar ao sistema de fechamento do instrumento 100 em muitos aspectos e não é repetido aqui por uma questão de brevidade. Em vários casos, o instrumento 600 inclui um sistema de bloqueio que impede a atuação do gatilho de disparo 630 antes da atuação do gatilho de fechamento 620.
[0104] Ainda ao exposto acima, o gatilho de fechamento 620 com preende uma porção de acionamento 622 que empurra os conectores 123 de forma distal para apertar o atuador de extremidade do instrumento cirúrgico 600 sobre o tecido. A porção de acionamento 622 compreende uma fenda de folga 628 definida na mesma, de modo que a porção de acionamento 622 pode se mover em relação a um eixo de acionamento 634 que se estende através da fenda de folga 628.
[0105] O sistema de disparo do instrumento 600 é separado e dis tinto do sistema de fechamento. O sistema de disparo tem duas funções separadas e distintas de operação, isto é, uma função de disparo de grampos e uma função de corte de tecido. A função de disparo de grampos ocorre durante uma primeira atuação do gatilho de disparo 630 e a função de corte de tecido ocorre durante uma segunda atuação do gatilho de disparo 630. De modo semelhante ao exposto acima, o gatilho de disparo 630 é acoplado de maneira giratória ao alojamento 111 em torno de um pivô 131. Com referência principalmente às Figuras 23, 23A, 28, e 28A, o gatilho de disparo 630 compreende uma porção de engrenagem 632 que é engatada de maneira engrenada com uma engrenagem de pinhão 633. A engrenagem de pinhão 633 é montada no eixo de acionamento 634 que é montado de maneira giratória no alojamento de cabo 111. Mais especificamente, a engrenagem de pinhão 633 é montada em uma primeira porção 634a do eixo de acionamento 634, de modo que a engrenagem de pinhão 633 e a porção do eixo de acionamento 634a giram juntas. Assim, a atuação, ou rotação, do gatilho de disparo 630 gira a engrenagem de pinhão 633 e a primeira porção do eixo de acionamento 634a.
[0106] Novamente com referência às Figuras 28 e 28A, o eixo de acionamento 634 compreende, ainda, uma segunda porção 634b que é seletivamente engatável com a primeira porção 634a em uma interface de catraca 639. Quando a segunda porção do eixo de acionamento 634b é engatada de maneira operacional com a primeira porção 634a, a rotação da primeira porção 634a é transferida para a segunda porção 634b e a primeira e segunda porções do eixo de acionamento 634a, 634b giram juntas. Uma engrenagem de pinhão 635 é montada na segunda porção do eixo de acionamento 634b, de modo que a engrenagem de pinhão 635 gira com a segunda porção do eixo de acionamento 634b. A engrenagem de pinhão 635 é engatada de maneira engrenada com uma cremalheira 637 definida na extremidade proximal de uma barra de disparo 636. Em uso, com referência agora à Figura 25, a interface de catraca 639 é configurada para transferir o movimento rotacional do gatilho de disparo 630 para a barra de disparo 636 e acionar a barra de disparo 636 de forma distal (direção D na Figura 28) quando o gatilho de disparo 630 é atuado.
[0107] Ainda ao exposto acima, referindo-se novamente à Figura 25, uma primeira atuação do gatilho de disparo 630 empurra a barra de disparo 636 de forma distal para disparar os grampos. Após o primeiro acionamento, o cirurgião pode liberar o gatilho de disparo 630 e permitir que uma mola de retorno acoplada de modo operacional ao gatilho de disparo 630 retorne o gatilho de disparo 630 de volta para sua posição não disparada, conforme ilustrado na Figura 26. Alternativamente, o cirurgião pode retornar manualmente o gatilho de disparo 630 de volta para a sua posição não acionada. Em qualquer caso, a interface de catraca 639 é configurada para permitir que a primeira porção de eixo de acionamento 634a gire em relação à segunda porção de eixo de acionamento 634b quando o gatilho de disparo 630 é retornado para a sua posição não disparada. Mais especificamente, a primeira porção do eixo de acionamento 634a compreende dentes da catraca que deslizam em relação aos dentes de catraca correspondentes definidos na segunda porção de eixo de acionamento 634b quando o gatilho de disparo 630 é retornado para s sua posição não acionada. Para acomodar tal movimento relativo, a primeira porção do eixo de acionamento 634a é permitida deslocar para fora da segunda porção do eixo de acionamento 634b. O cabo 610 compreende, ainda, um membro de tracionamento, como uma mola, por exemplo, configurado para re-engatar a primeira porção do eixo de acionamento 634a com a segunda porção do eixo de acionamento 634b quando o gatilho de disparo 630 foi retornado para a sua posição não atuada.
[0108] Com referência novamente à Figura 26, o leitor deve obser var que a barra de disparo 636 foi apenas parcialmente avançada durante o primeiro curso do gatilho de disparo 630. Tal avanço parcial da barra de disparo 630 durante o primeiro curso do gatilho de disparo 630 dispara, ou completamente forma, os grampos armazenados dentro do atuador de extremidade do instrumento 600, mas não transecci- ona o tecido capturado dentro do atuador de extremidade. Com referência agora à Figura 27, o gatilho de disparo 630 pode ser acionado uma segunda vez para completamente avançar a barra de disparo 630 e transeccionar o tecido. Como descrito acima, o acionamento, ou rotação, do gatilho de disparo 630 aciona a engrenagem de pinhão 633, o eixo de acionamento 634 e a engrenagem de pinhão de saída 635 para avançar a barra de disparo 636 de forma distal. Em vários casos, o cirurgião pode optar por não realizar a transecção do tecido e, ao invés, pode soltar o tecido após a disparo dos grampos. Em tais casos, o cirurgião poderia não acionar o gatilho de disparo 630 uma segunda vez. Em vários casos, os ensinamentos descritos acima em conexão com o instrumento 600 podem ser usados em combinação com os instrumentos 400 e/ou 500, por exemplo.
[0109] Um instrumento de grampeamento cirúrgico 700 é ilustrado nas Figuras 29 a 33A. O instrumento 700 é similar ao instrumento 100, 200, 300, 400, 500, 600 e/ou a outros instrumentos cirúrgicos aqui revelados em muitos aspectos. O instrumento 700 compreende um cabo 710 que inclui um gatilho de fechamento 620 configurado para operar um sistema de fechamento, ou de aperto de tecido, e um gatilho de disparo 630 configurado para operar um sistema de disparo. O gatilho de fechamento 620 é giratório entre uma posição não atuada (Figura 30) e uma posição atuada (Figura 31). O sistema de fechamento do instrumento 700 é similar ao sistema de fechamento do instrumento 100 em muitos aspectos e não é repetido aqui por uma questão de brevidade. Em vários casos, o instrumento 700 inclui um sistema de bloqueio que impede a atuação do gatilho de disparo 630 antes da atuação do gatilho de fechamento 620.
[0110] O sistema de disparo do instrumento 700 é separado e dis tinto do sistema de fechamento. O sistema de disparo tem duas funções separadas e distintas de operação, isto é, uma função de disparo de grampos e uma função de corte de tecido. Conforme descrito em maiores detalhes mais abaixo, uma atuação do gatilho de disparo 630 executa ambas as funções. O gatilho de disparo 630 é montado de maneira giratória no cabo 710 em torno de um pivô 131 e inclui uma porção de engrenagem 632. Os dentes da porção de engrenagem 632 são engatados de maneira engrenada com uma engrenagem de pinhão 733 que é montada de maneira giratória no cabo 710 em torno de um eixo de acionamento 734. O eixo de acionamento 734 compreende, ainda, dois ressaltos de came, isto é, um primeiro ressalto de came 735a e um segundo ressalto de came 735b, montados no mes- mo. O primeiro ressalto de came 735a é configurado para engatar e avançar uma barra de disparo de grampos 736a e o segundo ressalto de came 735b é configurado para engatar e avançar uma barra de corte de tecido 736b. Os ressaltos de came 735a, 735b são montados no eixo de acionamento 734, de modo que eles giram com o eixo de acionamento 734.
[0111] Antes de o gatilho de disparo 630 ser atuado, com referência à Figura 31, o primeiro ressalto de came 735a é alinhado com uma primeira superfície de came 737a definida na extremidade proximal da barra de disparo de grampos 736a, e o segundo ressalto de came 735b é alinhado com uma segunda superfície de came 737b definida na extremidade proximal da barra de corte de tecido 736b. O primeiro ressalto de came 735a e o segundo ressalto de came 735b são montados no eixo de acionamento 734 em uma relação escalonada. Quando o gatilho de disparo 630 está em sua posição não acionada, conforme ilustrado na Figura 31, o primeiro ressalto de came 735a é posicionado adjacente à primeira superfície de came 737a e o segundo ressalto de came 735b é espaçado da segunda superfície de came 737b.
[0112] Ainda ao exposto acima, o gatilho de disparo 630 é atuado para acionar a barra de disparo de grampos 736a e a barra de corte de tecido 736b durante um único curso do gatilho de disparo 630. Uma primeira porção da atuação do gatilho de disparo aciona a barra de disparo de grampos 736a de forma distal e uma segunda porção da atuação do gatilho de disparo aciona a barra de corte de tecido 736b de forma distal. A primeira porção não se sobrepõe à segunda porção da atuação do gatilho de disparo. Dito de outra forma, o processo de disparo de grampos foi completado antes de o processo de corte de tecido começar. Em uso, uma rampa 738a do primeiro ressalto de came 735A desloca a barra de disparo de grampos 736a de forma distal até a rampa 738a passar pela primeira rampa de superfície de came 737a. Neste ponto, uma porção de permanência 739a do primeiro ressalto de came 735a é alinhada com a primeira superfície de came 737a e a barra de disparo de grampos 736a não está mais avançada de forma distal pelo primeiro ressalto de came 735a. Em várias outras modalidades, a porção de permanência 739a do primeiro ressalto de came 735a pode completar o processo de formação de grampo. Em tais casos, a rampa 738a do primeiro ressalto de came 735a inicia o processo de formação de grampo, e a porção de permanência 739a conclui processo de formação de grampo. Em ao menos um caso, a rampa 738a pode completar mais do processo de formação de grampo do que a porção de permanência 739a. Em tais casos, os grampos rapidamente prendem o tecido e são, então, lentamente fechados para prender completamente o tecido nos mesmos. Alternativamente, a porção de permanência 739a pode completar mais do processo de formação de grampo do que a rampa 738a. Em tais casos, a pressão de prensagem aplicada pelos grampos pode ser aplicada durante um período de tempo mais longo, o que pode permitir que os fluidos fluam melhor para fora do tecido durante o processo de formação do grampo. Em qualquer caso, o segundo ressalto de came 735b é espaçado da rampa 738a pela porção de permanência 739a. Conforme o eixo de acionamento 734 é girado pelo atuador de disparo 630, como ilustrado nas Figuras 32 e 32A, o segundo ressalto de came 735b é girado para contato com a segunda superfície de came 737b e o processo de corte de grampos é completado, como ilustrado nas Figuras 33 e 33A.
[0113] Em vários casos, ainda ao supracitado, o instrumento 700 pode incluir um batente que delimita a transição entre o processo de disparo de grampos e o processo de corte de tecido. O batente pode impedir ou parar o movimento do atuador de disparo 630 após a barra de disparo de grampos ser completamente avançada e antes da barra de corte de tecido 736b ser avançada, por exemplo. O cabo 710 pode incluir uma liberação de batente que, quando acionada, pode permitir que o cirurgião complete o curso de disparo do atuador de disparo 630. Tal modalidade pode permitir que um cirurgião escolha continuar ou não com a função de corte de tecido do instrumento 700. Em certos casos, o instrumento 700 pode gerar retroinformoção háptica, como realimentação audível e/ou tátil, por exemplo, à medida que o atuador de disparo 630 passa através da transição entre a função de disparo de grampos e a função de corte de tecido.
[0114] Em várias modalidades alternativas, ainda ao exposto aci ma, o processo de corte de tecido pode se sobrepor ao menos parcialmente ao processo de formação do grampo. Em tais modalidades, o primeiro ressalto de came 735a e o segundo ressalto de came 735b são posicionados e dispostos sobre o eixo de acionamento 734, de modo que o primeiro ressalto de came 735a pode acionar a barra de disparo de grampos 736a ao mesmo tempo em que o segundo ressalto de came 735b aciona a barra de corte de tecido 736b.
[0115] Ainda ao acima, o atuador de disparo 630 pode ser retor nado para a sua posição não acionada depois de ter sido acionado para disparar os grampos e/ou cortar o tecido. O cabo 710 pode compreender uma mola de retorno engatada com o atuador de disparo 630 que é tracionada para retornar o atuador de disparo 630 para a sua posição não acionada. Em adição a ou no lugar do exposto acima, o instrumento 700 pode incluir um ou mais membros de tracionamento engatados com as barras 736a, 736b que são configuradas para retornar as barras 736a, 736b para a sua posição não disparada. À medida que o atuador de disparo 630 é retornado para a sua posição não acionada, a porção de engrenagem 632 gira a engrenagem de pinhão 733, o eixo de acionamento 734, e os ressaltos de came 735a, 735b em uma direção oposta para desengatar os ressaltos de came 735a, 735b das barras 736a, 736b, respectivamente.
[0116] Um instrumento de grampeamento cirúrgico 800 é ilustrado nas Figuras 34 a 38. O instrumento 800 é similar ao instrumento 100, 200, 300, 400, 500, 600 e/ou 700 em muitos aspectos e/ou aos outros instrumentos cirúrgicos aqui revelados. O instrumento 800 compreende um cabo 810 que inclui um gatilho de fechamento 620 configurado para operar um sistema de fechamento, ou de aperto de tecido. O instrumento 800 compreende ainda um gatilho de disparo 830a configurado para operar um sistema de disparo de grampos e um gatilho de corte 830b configurado para operar um sistema de corte de tecido. O gatilho de fechamento 620 é giratório entre uma posição não atuada (Figura 35) e uma posição atuada (Figura 36). O sistema de fechamento do instrumento 800 é similar ao sistema de fechamento do instrumento 100 em muitos aspectos e não é repetido aqui por uma questão de brevidade. Em vários casos, o instrumento 800 inclui um sistema de bloqueio que impede a atuação do gatilho de disparo 830a e/ou do gatilho de corte 830b antes da atuação do gatilho de fechamento 620.
[0117] O sistema de disparo do instrumento 800 é separado e dis tinto do sistema de fechamento. Um acionamento do gatilho de disparo 830a opera o sistema de disparo de grampos para deformar os grampos armazenados de modo removível no atuador de extremidade do instrumento 800. O gatilho de disparo 830a é montado de maneira giratória no cabo 810 em torno de um pivô 131 entre uma posição não disparada (Figura 36) e uma posição disparada (Figura 37). O gatilho de disparo 830a compreende um membro de came curvo 832a que se estende a partir do mesmo, que é movido de forma distal quando o gatilho de disparo 830a é atuado, conforme ilustrado na Figura 36. O membro de came 832a entra em contato com uma extremidade proximal 837a de uma barra de disparo de grampos 836a quando o membro de came 832a é avançado de forma distal para acionar e deformar os grampos armazenados de maneira removível no atuador de extre- midade do instrumento 800.
[0118] O sistema de corte do instrumento 800 é separado e distin to do sistema de disparo e do sistema de fechamento. Um acionamento do gatilho de corte 830b opera o sistema de corte de grampos para cortar o tecido capturado dentro do atuador de extremidade do instrumento 800. O gatilho de corte 830b é montado de maneira giratória no cabo 810 em torno do pivô 131 entre uma posição não acionada (Figura 37) e uma posição atuada (Figura 38). O gatilho de corte 830b compreende um membro de came curvo 832b que se estende a partir do mesmo, que é movido de forma distal quando o gatilho de corte 830b é atuado, conforme ilustrado na Figura 38. O membro de came 832b entra em contato com uma extremidade proximal 837b de uma barra de corte de tecido 836b quando o membro de came 832b é avançado de forma distal para cortar o tecido.
[0119] O atuador de disparo 830a é girado através de um primeiro faixa de movimento para completar um curso de disparo da barra de disparo 836a e o atuador de corte 830b é girado através de uma segunda faixa de movimento para completar um curso de corte da barra de corte 836b. O curso de disparo é do mesmo comprimento que, ou ao menos substancialmente igual, o curso de corte; entretanto, são contempladas outras modalidades nas quais o comprimento do curso de disparo é diferente do comprimento do curso de corte. Além disso, a primeira faixa de movimento do atuador de disparo 830a é igual, ou ao menos substancialmente igual, à segunda faixa de movimento do atuador de corte 830b; entretanto, são contempladas outras modalidades nas quais a primeira faixa de movimento é diferente da segunda faixa de movimento.
[0120] Novamente com referência às Figuras 37 e 38, o atuador de disparo 830a compreende uma reentrância 839 definida no mesmo. A reentrância 839 é configurada para receber, ou ao menos parcial- mente receber, o atuador de corte 830b na mesma. Conforme ilustrado na Figura 36, o atuador de corte 830b é aninhado com o atuador de disparo 830a quando o atuador de disparo 830a e o atuador de corte 830b estão em suas posições não acionadas. Quando o atuador de disparo 830a é movido para a sua posição acionada, como ilustrado na Figura 37, os atuadores 830a, 830b podem se tornar não aninhados uma vez que o atuador de corte 830b pode permanecer atrás em sua posição não acionada. Em seguida, a atuação do atuador de corte 83b pode reaninhar o atuador 830b com o atuador de disparo 30a, como ilustrado na Figura 38.
[0121] Além do exposto acima, os atuadores separados e distintos 830a, 830b podem permitir que o sistema de disparo de grampos e o sistema de corte de tecido do instrumento 800 sejam operados seleti-vamente de uma maneira separada e distinta. Dito isso, um cirurgião tem a opção de ativar os atuadores 830a, 830b do instrumento 800 simultaneamente. Em tais casos, o instrumento 800 grampeará e cortará o tecido capturado no atuador de extremidade simultaneamente. Alternativamente, em ao menos uma modalidade, o instrumento 800 pode incluir um bloqueio configurado para impedir que o atuador de corte 830b seja atuado antes da atuação completa do atuador de disparo 830a. Em tais modalidades, o cirurgião não teria a opção de acionar os atuadores e 830a e 830b simultaneamente, mas ainda tem a opção de acionar seletivamente o atuador de corte 830b. Em uma modalidade adicional alternativa, o atuador de corte 830b poderia se tornar destravado em algum ponto durante a atuação do atuador de disparo 830a, de modo que os atuadores 830a e 830b poderiam ser, depois disso, atuados simultaneamente, se desejado, pelo cirurgião. Tal modalidade poderia assegurar que os grampos foram ao menos parcialmente disparados, ou ao menos suficientemente disparados, antes de cortar o tecido.
[0122] Um instrumento de grampeamento cirúrgico 900 é ilustrado nas Figuras 39 a 44. O instrumento 900 é similar ao instrumento 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, e/ou a outros instrumentos cirúrgicos aqui revelados em muitos aspectos. O instrumento 900 compreende um cabo 910 que inclui um alojamento 911, gatilho de fechamento 620 configurado para operar um sistema de fechamento, ou de aperto de tecido, e um gatilho de disparo 930a configurado para operar, um, um sistema de disparo de grampos e, dois, um sistema de corte de tecido. O gatilho de fechamento 620 é giratório entre uma posição não atuada (Figura 40) e uma posição atuada (Figura 41). O sistema de fechamento do instrumento 900 é similar ao sistema de fechamento do instrumento 100 em muitos aspectos e não é repetido aqui por uma questão de brevidade. Em vários casos, o instrumento 900 inclui um sistema de bloqueio que impede a atuação do gatilho de disparo 930 antes da atuação do gatilho de fechamento 620.
[0123] Ainda ao exposto acima, o gatilho de disparo 930 é monta do de maneira giratória no alojamento do cabo 911 em torno de um pivô 131 entre uma posição não acionada (Figura 41), e uma posição acionada (Figura 42). Conforme descrito em maiores detalhes abaixo, o gatilho de disparo 930 opera o sistema de disparo de grampos durante um primeiro acionamento do gatilho de disparo 930 (Figura 42) e o sistema de corte de tecido durante um segundo acionamento do gatilho de disparo 930 (Figura 43). O gatilho de disparo 930 compreende uma porção de came curva 932 que se move de forma distal quando o gatilho de disparo 930 é atuado. A porção de came 932 entra em contato com uma placa de came 985 quando a porção de came 932 é girada de forma distal. A placa de came 985 é montada de maneira des- lizável no alojamento do cabo 911. A placa de came 985 é deslizável longitudinalmente quando é empurrada de forma distal pela porção de came 932. A placa de came 985 compreende uma fenda de aciona- mento definida entre os braços 986, 987 que se estende a partir da extremidade distal da placa do came 985. A fenda de acionamento de fenda é configurada para receber uma extremidade proximal de uma barra de disparo de grampos 936a, modo que, quando a placa de came 985 é empurrada de forma distal, a placa de came 985 aciona a barra de disparo 936a de forma distal para disparar os grampos armazenados de maneira removível dentro do atuador de extremidade do instrumento 900. Mais especificamente, o braço que se estende de forma distal 986 entra em contato com uma extremidade proximal 987a da barra de disparo de grampos 936a para empurrar a barra de disparo 936a de forma distal.
[0124] Ainda ao exposto acima, a placa de came 985 é também deslizável lateralmente. Mais especificamente, a placa de came 985 é deslizável entre uma primeira posição na qual a placa de came 985 é engatável de maneira operacional com a barra de disparo de grampos 936a (Figuras 41 e 42) e uma segunda posição em que a placa de came 985 é engatável de maneira operacional com uma barra de corte de tecido (Figuras 43 e 44). O cabo 910 compreende, ainda, um bloco propulsor 980 engatado com a placa de came 985. O bloco propulsor 980 compreende um pino de pressão 981 que se estende a partir do mesmo através do alojamento do cabo 911. O bloco propulsor 980 pode incluir um outro pino de pressão 981 que se estende através do alojamento de cabo 911 em uma direção oposta. Em qualquer caso, o usuário do instrumento cirúrgico 900 pode mover o bloco propulsor 980 entre a sua primeira posição e a sua segunda posição pela aplicação de uma força a um dos pinos de pressão 981. Quando o bloco propulsor 980 está na sua segunda posição, a barra de corte de tecido 936b é posicionada na fenda de acionamento definida entre os braços 986 e 987. Nesse ponto, a placa de came 985 é acoplada de maneira operacional com a barra de corte de tecido 936b e uma atuação subsequente do gatilho de dis- paro 930 atuará o sistema de corte de tecido.
[0125] Em uso, o instrumento 900 é posicionado em um paciente e o atuador de extremidade do instrumento 900 é posicionado em relação ao tecido que é para ser tratado. O gatilho de fechamento 620 é então atuado para apertar o atuador de extremidade sobre o tecido. Nesse ponto, o bloco propulsor 980 é posicionado em sua primeira posição e é engatado de maneira operacional com a barra de disparo de grampos 936a. Um acionamento do gatilho de disparo 930, então, avança a barra de disparo de grampos 936a de forma distal; entretanto, essa atuação do gatilho de disparo 930 não avança a barra de corte de tecido 936b uma vez que o came deslizante 985 não é engatado com a barra de corte de tecido 936b. Após o gatilho de disparo 930 ter sido acionado, o gatilho de disparo 930 pode ser liberado e retornado para sua posição não acionada, como ilustrado na Figura 43. De modo semelhante ao exposto acima, o cabo 910 pode incluir uma mola de retorno configurada para retornar o gatilho de disparo 930 para a sua posição não acionada. Como também ilustrado na Figura 43, a barra de disparo 936a permanece em sua posição disparada quando o gatilho de disparo 930 é retornado para a sua posição não acionada. Com referência agora à Figura 44, o bloco propulsor 980 pode ser movido para a sua segunda posição para seu 980 desengate da barra de disparo de grampos 936a e seu 980 engate com a barra de corte de tecido 936b. Um acionamento do gatilho de disparo 930 pode, então, avançar a barra de corte de tecido 936b de forma distal para cortar o tecido; entretanto, o cirurgião tem a opção de não cortar o tecido e pode liberar o tecido do atuador de extremidade sem acionar o gatilho de disparo 930 uma segunda vez. O cabo 910 pode incluir um mecanismo de liberação configurado para retornar o gatilho de fechamento 620 e o sistema de fechamento de volta para as suas posições não disparadas. Em qualquer caso, o instrumento 900 pode incluir uma ou mais molas de retorno e/ou mecanismos de retorno para reiniciar as barras 936a, 936b para as suas posições não acionadas. Em ao menos um caso, as barras 936a, 936b podem ser reiniciadas quando o atuador de extremidade é reaberto.
[0126] Conforme discutido acima, a barra de disparo de grampo 936a permanece em sua distal, enquanto a posição pós-disparo do Acionador de disparo é novamente acionado para 930 unidade de corte de tecido distal 936b. Em vários casos, a barra de disparo 936a pode permanecer em sua posição disparada devido às forças de atrito entre a barra de disparo 936a e a estrutura do instrumento 900, por exemplo; entretanto, tais forças de atrito podem ser superadas e a barra de disparo 936a pode ser empurrada de forma proximal. Em certos casos, com referência agora à Figura 45, uma barra de disparo de grampos e/ou uma barra de corte de tecido pode incluir meios para manter afirmativamente as barras em uma posição acionada ou ao menos parcialmente acionada.
[0127] Em ao menos uma modalidade exemplar, além do exposto acima, um instrumento cirúrgico 1000 compreende um cabo 1010 que inclui um alojamento de cabo 1011. O instrumento 1000 compreende ainda uma barra de disparo de grampos 1036a configurada para ejetar e deformar os grampos armazenados e de maneira removível em um atuador de extremidade do instrumento 1000 quando a barra de disparo 1036a é empurrada de forma distal. O instrumento 1000 também compreende uma barra de corte de tecido 1036b configurada para cortar o tecido capturado dentro do atuador de extremidade do instrumento 1000. O cabo 1010 compreende uma trava 1090, por exemplo, que é configurada para prender a barra de disparo 1036a em posição, enquanto a barra de corte 1036b está sendo acionada. A trava 1090 compreende uma primeira extremidade montada no alojamento do cabo 1011 e uma segunda extremidade, ou em cantiléver 1092, engata- da com uma cremalheira 1093a da barra de disparo 1036a. A crema- lheira 1093a compreende um conjunto longitudinal de dentes, que é configurado para permitir que a barra de disparo 1036a se mova de forma distal em relação à trava 1090, conforme ilustrado na Figura 46, e evitar que a barra de disparo 1036a se mova de forma proximal em relação à trava 1090 até que a trava 1090 seja liberada da barra de disparo 1036a.
[0128] Ainda ao exposto acima, a trava 1090 se posiciona sequen cialmente atrás de cada dente da cremalheira 1093a conforme a barra de disparo 1036a passa pela trava 1090. No caso de o cirurgião interromper o avanço da barra de disparo 1036a em algum ponto durante o curso de disparo da barra de disparo 1036a, a trava 1090 pode manter a barra de disparo 1036a na posição até que o curso de disparo seja reiniciado. Após o curso de disparo de grampos ter sido completado, a trava 1090 é posicionada atrás do dente mais próximo da barra de disparo 1036a. Nesse ponto, a trava 1090 é mantida em engate com a barra de disparo 1036a pela barra de corte de tecido 1036b. A barra de corte 1036b compreende uma cremalheira 1093b definida sobre a mesma que, similar ao descrito acima, inclui um conjunto longitudinal de dentes que é configurado para permitir que a barra de corte 1036b se mova de forma distal em relação à trava 1090, como ilustrado na Figura 47, e evitar que a barra de corte 1036b se mova de forma proximal em relação à trava 1090 até que a barra de corte 1036b tenha completado seu curso de corte, como ilustrado na Figura 48. Nesse ponto, a trava 1090 pode deslizar para fora das extremidades da barra de disparo 1036a e da barra de corte 1036b e fica desengatada das barras 1036a e 1036b.
[0129] Ainda ao exposto acima, a trava 1090 é mantida em uma configuração flexionada pelas barras 1036a e 1036b, de modo que a trava 1090 pode se expandir de forma resiliente e se desengatar das barras 1036a e 1036b após as cremalheiras 1093a e 1093b passarem pela trava 1090. A cremalheira 1093a é definida em um cantiléver flexível 1094a que se estende de forma proximal a partir da barra de disparo 1036a e a cremalheira 1093b é definida em um cantiléver flexível 1094b que se estende de forma proximal a partir da barra de corte 1036b. As cremalheiras 1093a e 1093b são configuradas para flexionar cooperativamente com a trava 1090. Em qualquer caso, as barras 1036a e 1036b podem ser retornadas em suas posições não acionadas após a trava 1090 se tornar desengatada das 1093a e 1093b, respectivamente. Em vários casos, uma ou mais molas de retorno podem ser associadas com as barras 1036a e 1036b para retornar as barras 1036a e 1036b para suas posições não acionadas.
[0130] Referindo-se à Figura 49, o instrumento 1000 pode incluir um atuador de reinicialização, como atuador 1190, por exemplo, que pode desengatar a trava 1090 da barra de disparo 1036a e/ou da barra de corte 1036b antes da conclusão do curso de disparo e/ou do curso de corte do instrumento 1000. O atuador 1190 compreende uma primeira extremidade 1191 montada de maneira giratória no alojamento do cabo, por meio de um pino pivô 1193 e, além disso, uma segunda extremidade 1192 configurada para engatar a trava 1090. Um botão de pressão 1194 é operativamente engatado com a primeira extremidade 1191 do atuador 1190 e é configurado para girar a segunda extremidade 1192 do atuador 1190 em engate com a trava 1090, conforme ilustrado na Figura 49, quando o botão de pressão 1194 é pressionado. Em tais casos, o atuador 1190 flexiona a segunda extremidade 1092 da trava 1090 para longe das barras 1036a e 1036b e desengate a trava 1090 das cremalheiras 1093a e 1093b. Nesse ponto, as barras 1036a e 1036b podem ser retraídas para suas posições não aciona-das. Tal sistema de liberação de acionamento pode permitir que o ins-trumento 1000 seja rapidamente aberto e solto do tecido em qualquer ponto adequado durante a operação do instrumento 1000. O botão de pressão 1194 pode ser pressionado para liberar a trava 1090 durante o curso de disparo, após o curso de disparo, durante o curso de corte, e/ou após o curso de corte.
[0131] Referindo-se às Figuras 50 a 53, um instrumento cirúrgico 1200 compreende um atuador de extremidade 1250 e um sistema de fechamento configurado para fechar o atuador de extremidade 1250. O atuador de extremidade 1250 compreende um cartucho de grampos 1260 e uma bigorna 170. O cartucho de grampos 1260 compreende um corpo do cartucho 161, uma pluralidade de cavidades de grampos definidas no corpo do cartucho, e grampos armazenados de maneira removível nas cavidades de grampos. O cartucho de grampos 1260 é móvel em direção à bigorna 170 entre uma posição aberta (Figura 50) e uma posição fechada (Figura 51) para comprimir o tecido entre o corpo de cartucho 161 e a bigorna 170. O instrumento 1200 compreende, ainda, uma barra de fechamento 126 montada no corpo de cartucho 161. A barra de fechamento 126 pode ser avançada de forma distal para mover o corpo de cartucho 1260 de forma distal e retraída de forma proximal para mover o cartucho de grampos 1260 de forma proximal. O atuador de extremidade 1250 compreende ainda um trilho de guia 168 configurado para guiar o cartucho de grampos 1260 ao longo de um eixo geométrico longitudinal quando o cartucho de grampos 1260 é movido de forma proximal e distante.
[0132] Com referência principalmente às Figuras 50 e 51, o avan ço distal da barra de fechamento 126 também avança de forma distal um pino para tecido 379 de forma distal para capturar o tecido dentro do atuador de extremidade 1250. Mais especificamente, a barra de fechamento 126 compreende um pino de acionamento 128a que se estende lateralmente a partir da mesma que é configurado para engatar um ou mais atuadores de pino para tecido 372 quando a barra de fechamento 126 é movida de forma distal. Os atuadores de pino para tecido 372 são montados de maneira giratória na estrutura de eixo de acionamento 114 em torno de um pino de pivô 118 e são móveis entre uma posição não acionada (Figura 50) e uma posição acionada (Figura 51). Cada atuador de pino para tecido 372 compreende uma porção de acionamento 373 configurada para engatar e empurrar uma base 374 do pino para tecido 379. O pino para tecido 379 é retido de maneira deslizante em uma cavidade 378 definida no atuador de extremidade 1250 modo que o movimento do pino para tecido 379 é limitado a uma trajetória longitudinal. A bigorna 170 inclui uma abertura de pino 179 definida na mesma que é configurada para receber o pino para tecido 379 quando o pino para tecido 379 atinge sua posição completamente posicionada.
[0133] Ainda ao exposto acima, o cartucho de grampos 1260 se move em direção à bigorna 170 antes do pino para tecido 379 ser posi-cionado. Em tais casos, o tecido é consecutivamente, preso e então capturado no atuador de extremidade 1250; entretanto, são contempladas modalidades alternativas nas quais o tecido é preso pelo cartucho 1260 e, simultaneamente, capturado no atuador de extremidade 1250 pelo pino para tecido 379. Outras modalidades são contempladas, nas quais o pino para tecido 379 é posicionado antes de o cartucho de grampos 1260 ser movido de forma distal para comprimir o tecido.
[0134] Ainda ao exposto acima, o cartucho de grampos 1260 com preende, ainda, acionadores de grampos 162 configurados para acionar os grampos em direção à bigorna 170. A bigorna 170 incluir bolsos de formação 171 definidos na mesma que são configurados para deformar os grampos. Conforme descrito em maiores detalhes abaixo, os acionadores de grampos 162 são empurrados de forma distal por uma barra de disparo 1236. Novamente com referência às Figuras 50 e 51, a barra de fechamento 126 compreende ainda um segundo pino de acionamento 128b que se estende lateralmente a partir da mesma que é configurado para engatar a barra de disparo 1236 e mover a barra de disparo 1236 de forma distal com o cartucho 1260 quando o cartucho 1260 é movido de forma distal para prender o tecido. Dessa maneira, a posição relativa da barra de disparo 1236 e do cartucho de grampos 1260 pode ser mantida, ou ao menos substancialmente mantida, durante o fechamento do atuador de extremidade 1250.
[0135] A barra de disparo 1236 não empurra diretamente os acio- nadores de grampos 162; em vez disso, a barra de disparo 1236 empurra diretamente um acionador intermediário 1263 que transfere o movimento da barra de disparo 1236 para os acionadores de grampos 162. Mais especificamente, o acionador intermediário 1263 compreende uma pluralidade de braços de acionamento 1264 que se estendem de forma distal a partir do mesmo que estão em contato com uma superfície de acionamento 1265 definida no lado proximal dos acionado- res de grampos 162. Quando a barra de disparo 1236 está sendo avançado de forma distal para deformar os grampos contra a bigorna 170, como ilustrado na Figura 52, os braços de acionamento 1264 transmitem força entre a barra de disparo 1236 e os acionadores de grampos 162.
[0136] Cada um dos braços de acionamento 1264 é conectado de maneira giratória ao acionador intermediário 1263 em torno de um pino pivô 1266. Cada braço de acionamento 1264 é configurado e disposto de modo que possa transmitir uma certa quantidade de força para os acionadores de grampo 162 e, quando a força transmitida através dos braços de acionamento 1264 excede uma força-limite, os braços de acionamento 1264 podem girar em uma posição recuada, como ilustrado na Figura 53. A força-limite é selecionada de modo que coincida com a força necessária para deformar os grampos em suas configurações formadas, ou disparadas; entretanto, entende-se que uma faixa de forças pode ser adequada para deformar os grampos até uma altura formada adequada e a força-limite pode se situar nessa faixa ou em uma faixa maior adequada. Em qualquer caso, a retração dos braços de acionamento 1264 permite que o acionador intermediário 1263 se mova em relação a, ou em direção a, os acionadores de grampos 162 e, nesse ponto, os acionadores de grampos 162 podem não mais se mover em direção à bigorna 170. Além disso, nesse ponto, o processo de disparo de grampos está concluído e o movimento relativo agora possível entre o acionador intermediário 1263 e os acionadores de grampos 162 é utilizado para posicionar um membro de corte, ou faca, em direção à bigorna 170 para cortar o tecido. O curso de corte da faca inicia quando os braços de acionamento 1264 começam a retrair e termina quando os braços de acionamento 1264 entram em contato com uma superfície de suporte 1239 definida no acionador intermediário 1263. Como resultado do exposto acima, a operação de corte de tecido é separada e distinta da operação de disparo de grampos. Além disso, a operação de disparo de grampos e a operação de corte de tecido ocorrem sequencialmente e sem sobreposição. Tal modalidade evita que a transecção do tecido antes de os grampos serem completamente formados.
[0137] O leitor deve perceber que o operador do instrumento cirúr gico 1200 pode retrair a barra de disparo 1236 para a sua posição não disparada em qualquer ponto durante a operação de disparo de grampos do instrumento 1200. Mais especificamente, a barra de disparo 1236 pode ser retornada de forma proximal até entrar em contato com o segundo pino de acionamento 128b da barra de fechamento 126. O leitor também deve entender que o operador do instrumento cirúrgico pode abrir o atuador de extremidade 1250 e mover o cartucho de grampos 1260 para longe da bigorna 170 em qualquer ponto durante a operação de disparo de grampos do instrumento 1200. Dito isso, o instrumento 1200 inclui um sistema de travamento configurado para evitar que o atuador de extremidade 1250 seja aberto durante a operação de corte de tecido. Além disso, o membro de faca precisa ser completamente retraído pela barra de disparo 1236 antes que o pino para tecido 379 possa ser retraído e/ou o atuador de extremidade 1250 possa ser aberto. Tal sistema de travamento é representado nas Figuras 51 a 53.
[0138] Com referência à Figura 51, cada braço de acionamento 1264 do sistema de disparo de grampos compreende um pino de trava 1267 que se estende do mesmo. Cada pino de trava 1267 é posicionado em uma fenda de trava definida no corpo de cartucho 161, sendo que cada fenda de trava compreende uma primeira porção 1268 e uma segunda porção 1269. Conforme discutido em mais detalhes abaixo, os pinos de trava 1267 são posicionados nas primeiras porções 1268 durante a operação de formação de grampos e nas segundas porções 1269 durante a operação de corte de tecido. Durante a operação de formação de grampo do instrumento 1200, os pinos de trava 1267 deslizam de forma distal dentro das primeiras porções 1268 das fendas de travam como ilustrado na Figura 52. De fato, os pinos de trava 1267 podem ser movidos de forma proximal e de forma distal nas primeiras porções 1268, desse modo, permitindo que a barra de disparo 1236 seja seletivamente avançada e retraída durante a operação de formação de grampo, como mencionado acima. Além disso, esse movimento dos pinos 1267 nas primeiras porções 1268 permite que o cartucho de grampos 1261 seja seletivamente movido de forma proximal na direção contrária da bigorna 170 do instrumento 1200, como também mencionado acima, a fim de abrir o atuador de extremidade 1250. Durante a operação de corte de tecido, entretanto, os pinos de trava 1267 entram nas segundas porções 1269 das fendas de trava. Neste ponto, as paredes laterais das segundas porções 1269 evitam que o corpo de cartucho 161 seja retraído em relação à barra de disparo 1236. Dessa maneira, o cartucho de grampos 1260 é travado no lugar quando o membro de corte é exposto, ou é possivelmente exposto. Em tais casos, o atuador de extremidade 1250 não pode ser aberto até que o membro de corte seja retraído, ou ao menos suficientemente retraído. O membro de corte é retraído quando a barra de disparo 1236 é puxada de forma proximal. Quando o membro de disparo 1236 é puxado de forma proximal, os pinos de trava 1267 se movem das segundas porções 1269 das fendas de trava para dentro das primeiras porções 1268 e destravam o cartucho 161. Neste ponto, o pino de travamento 379 pode ser retraído e/ou o atuador de extremidade 1250 pode ser aberto.
[0139] Uma modalidade alternativa de um mecanismo de corte e grampeamento de tecido de um instrumento cirúrgico 1300 é ilustrado nas Figuras 54 a 56. O instrumento 1300 compreende uma garra 1360 de cartucho de grampos que compreende, um, uma pluralidade de acionadores de grampo 1362 configurados para ejetar grampos a partir do cartucho de grampos 1360 para grampear o tecido e, dois, um membro de faca 1367 configurado para cortar o tecido. Os acionado- res de grampos 1362 e o membro de faca 1367 são posicionados por um membro de disparo 1336; entretanto, como discutido a seguir, o posicionamento dos acionadores de grampos 1362 e o membro de faca 1367 é escalonado. O membro de disparo 1336 compreende uma cremalheira de dentes 1369 que é movida, ou transladada, de forma distal na direção D para posicionar os acionadores de grampo 1362 e o membro de faca 1367. O instrumento 1300 compreende ainda um trem de engrenagem 1366 operativamente engatado, ou engrenado, com uma cremalheira 1369 que inclui uma pluralidade de engrenagens giratórias. A cremalheira 1369 e o trem de engrenagem 1366 são configurados para converter o movimento translacional do membro de disparo 1336 em movimento rotacional do trem de engrenagem 1366.
[0140] O trem de engrenagem 1366 inclui uma primeira e segunda engrenagens de saída 1368. Cada engrenagem de saída 1368 é montada em um eixo de acionamento 1363 de modo que o eixo de acionamento 1363 e a engrenagem 1368 giram juntas. O trem de engrenagem 1366 compreende ainda disparar cames de saída de disparo de grampos 1364a, 1364b montados em cada um dos eixos de acionamento 1363. Na modalidade ilustrada, cada eixo de acionamento 1363 compreende primeiro e segundo cames de posicionamento 1364a montados no mesmo que giram com o eixo de acionamento 1383. Cada came 1364a compreende uma superfície contornada que é configurada para engatar uma superfície de acionamento 1365a definida no fundo dos acionadores de grampo 1362. Quando os cames 1364a são girados pelos eixos geométricos 1363, os perfis de came são girados entre uma primeira orientação associada com a posição não disparada dos acionadores de grampo 1362 (Figura 54) e uma segunda orientação associada com a posição disparada dos acionado- res de grampo 1362 (Figura 55). A primeira orientação e a segunda orientação estão aproximadamente 180 graus uma da outra, por exemplo. Tal movimento dos cames 1364a e dos acionadores de grampo 1362 constitui o curso de disparo do instrumento 1300 e os picos dos cames 1364a estão em contato com a superfície de acionamento 1365a quando os acionadores de grampo 1362 atingem o final do curso de disparo, como ilustrado na Figura 55.
[0141] Ainda ao exposto acima, o instrumento 1300 compreende quatro cames de disparo de grampos 1364a; entretanto, qualquer número adequado de cames 1364a poderia ser utilizado. Os quatro ca- mes de disparo de grampo 1364a são posicionados e dispostas em relação à superfície de acionamento 1365a para fornecer uma carga de disparo balanceada ou simétrica aos acionadores de grampo 1362. Comparando-se as Figuras 54 e 55, o leitor apreciará que os cames de disparo de grampos 1364a movem os acionadores de grampos 1362 em relação ao membro de faca 1367. O membro de faca 1367 é posicionado independentemente dos acionadores de grampos 1362, como discutido abaixo.
[0142] O trem de engrenagem 1366 compreende ainda um came de saída de corte de tecido 1364b montado em cada um dos eixos de acionamento 1363. Os cames 1364b são configurados para posicionar o membro de faca 1367. De modo semelhante ao exposto acima, os cames 1364b giram entre uma primeira orientação (Figura 54) e uma segunda orientação (Figura 55) durante o processo de disparo de grampo discutido acima; entretanto, as cames 1364b não empurram os acionadores de grampos 1362 ou o membro de faca 1367 de forma distal durante esta rotação. Com referência agora à Figura 56, a rotação subsequente do eixo geométrico 1363 e dos cames 1364b colocam os cames 1364b em engate com uma superfície de acionamento 1365b do membro de faca 1367 que empurra o membro de faca 1367 de forma distal para cortar o tecido grampeado. Tal rotação subsequente também gira os picos dos cames de disparo de grampos 1364a para fora do engate com a superfície de acionamento 1365a. Em tais casos, os acionadores de grampos 1362 podem flutuar ou ser deixado retrair-se de volta para dentro do cartucho de grampos 1360 quando o tecido está sendo corte.
[0143] Conforme discutido acima, os cames 1364a e 1364b são posicionados e dispostos sobre os eixos de acionamento 1363, de modo que a operação de disparo de grampos e a operação de corte de tecido não ocorrem ao mesmo tempo. Em alguns casos, os cames 1364a e 1364b podem ser dispostos de modo que haja uma pausa entre as operações de disparo de grampos e de corte de tecido. Em ao menos um de tal exemplo, os cames 1364a e/ou cames 1364b podem incluir uma pausa que cria uma pausa entre a operação de disparo de grampos e a operação de corte de tecido. Tal pausa pode fornecer ao cirurgião uma oportunidade para interromper a operação do instrumento 1300 entre o curso de disparo de grampos e o curso de corte de tecido. Em modalidades alternativas, os cames 1364a e 1365b podem ser posicionados e dispostos sobre os eixos geométricos 1363, de modo que há uma sobreposição entre a operação de disparo de grampos e a operação de corte de tecido. Tal sobreposição permite uma rápida atuação do instrumento.
[0144] Uma modalidade alternativa de um mecanismo de corte e grampeamento de tecido, de um instrumento cirúrgico 1400 é ilustrada nas Figuras 57 a 59. O instrumento 1400 compreende uma garra 1460 de cartucho de grampos que inclui um corpo de cartucho 1461, uma pluralidade de acionadores de grampos 1462 configurados para ejetar grampos a partir do corpo de cartuchos 1461 para grampear o tecido e um membro de faca 1467 configurado para cortar o tecido. Os aciona- dores de grampos 1462 e o membro de faca 1467 são posicionados por um membro de disparo 1436; entretanto, como discutido a seguir, o posicionamento dos acionadores de grampos 1462 e o membro de faca 1467 é escalonado. Os acionadores de grampos 1462 e o membro de faca 1467 se movem de forma distal entre uma primeira posição, ou posição não acionada, (Figura 57) e uma segunda posição (Figura 58), a qual corresponde ao final do processo de disparo de grampos. O membro de faca 1467 é então móvel em relação aos acio- nadores de grampos 1462 em uma terceira posição, como ilustrado na Figura 59.
[0145] Ainda ao exposto acima, o membro de disparo 1436 com preende uma superfície de acionamento inclinada 1464 definida no mesmo. Em uso, os acionadores de grampos 1462 e o membro de faca 1467 são empurrados de forma distal pela superfície de acionamento 1464 para disparar os grampos a partir do corpo do cartucho 1461. Mais especificamente, a superfície de acionamento 1464 empurra o membro de faca 1467 de forma distal o que, por sua vez, empurra os acionadores de grampo 1462 de forma distal, ao menos durante o processo de disparo de grampos. O membro de faca 1467 compreende cilindros 1465a e 1467b que estão em contato com a superfície em rampa 1464. Os cilindros 1465a e 1465b são montados de maneira giratória no membro de faca 1467 em torno dos pinos de acionamento 1469a e 1469b, respectivamente. Os pinos de acionamento 1469a e 1469b são posicionados dentro as fendas de acionamento 1463a e 1463b, respectivamente, definidos em uma estrutura 1468 que conecta os acionadores de grampos 1462. Os pinos de acionamento 1469a, 1469b são configurados para se apoiarem contra as paredes laterais distais das fendas de acionamento 1463a, 1463b, respectivamente, quando o membro de faca 1467 é empurrado de forma distal pelo membro de disparo 1436. Dessa maneira, uma força de disparo de grampos é transmitida da barra de disparo 1436 para os acionadores de grampos 1462 através da rampa de acionamento 1464, os cilindros 1465a, 1465b, os pinos de acionamento 1469a, 1469b, e as fendas de acionamento 1463a, 1463b. O movimento distal dos acionadores de grampos 1462 é limitado por uma superfície de parada 1466 definida no corpo de cartucho 1461, por exemplo. Quando a estrutura do acio- nador de grampos 1468 entra em contato com a superfície de parada 1466, com referência à Figura 58, o curso de disparo do instrumento 1400 está completo. Nesse ponto, apenas uma porção da superfície de corte do membro de faca 1467 emergiu do corpo de cartucho 1461; entretanto, o tecido ainda não foi exposto à superfície de corte. Mais particularmente, a garra, ou bigorna, em oposição ao cartucho de grampos 1460 pode incluir uma cavidade que é configurada para receber a porção que emerge da superfície de corte e, como resultado, a possibilidade do membro de faca 1467 de cortar o tecido nesse ponto da operação do instrumento 1400 é reduzida.
[0146] Conforme discutido acima, o movimento distal dos aciona- dores de grampo 1462 e do membro de faca 1467 é limitado pela superfície de parada 1466 no final do curso de disparo e, como resultado, um movimento distal, ou longitudinal, adicional da barra de disparo 1436 não será mais transladado em um movimento distal, ou longitudinal dos acionadores de grampos 1462 e do membro de faca 1467. Ao invés disso, com referência à Figura 59, o movimento distal adicional da barra de disparo 1436 é convertido em um movimento lateral do membro de faca 1467. Mais especificamente, o movimento distal adicional da superfície em rampa 1464 gera uma força de reação entre o membro de faca 1467 e a estrutura do acionador agora estática 1468 que desloca o membro de faca 1467 lateralmente ao longo da superfície em rampa descendente 1464. O movimento lateral do membro de faca 1467 é facilitado pelos cilindros 1465a, 1465b; entretanto, o membro de faca 1467 poderia deslizar ao longo da rampa de acionamento 1464 em reação ao movimento distal continuado do membro de disparo 1436 sem a ajuda dos cilindros 1465a, 1465b.
[0147] Ainda ao exposto acima, o membro de faca 1467 corta o tecido grampeado conforme ele se move lateralmente através do cartucho de grampos 1460. O membro de faca 1467 é deslocado ao longo de um eixo geométrico de corte que é transversal a um eixo geométrico longitudinal definido pelo movimento do membro de disparo 1436. O eixo geométrico de corte é ortogonal, ou ao menos substancialmente ortogonal, ao eixo geométrico de disparo; entretanto, qualquer disposição adequada poderia ser utilizada. Também ainda ao exposto acima, o curso de corte do membro de faca 1467 inicia no final do curso de disparo dos acionadores 1462; entretanto, contempla-se que um atraso poderia ser fornecido entre o curso de corte e o curso de disparo.
[0148] Muitos dos instrumentos cirúrgicos aqui revelados utilizam uma única barra de disparo para acionar um sistema de posicionamento de grampos e um sistema de corte de tecido. Tais instrumentos podem se beneficiar do uso de realimentação audível e/ou tátil que pode comunicar ao usuário de um instrumento cirúrgico certas informações referentes ao estado operacional atual do instrumento cirúrgico. Em ao menos um exemplo, uma barra de disparo do instrumento cirúrgico pode incluir um primeiro conjunto de dentes e um segundo conjunto de dentes que podem deslizar em relação a um ou mais elementos de clique no cabo do instrumento cirúrgico. Durante a operação de disparo de grampo do instrumento cirúrgico, a interação entre o primeiro conjunto de dentes, e um elemento de clique pode gerar sons de clique e/ou vibrações. O primeiro conjunto de dentes pode ser disposto sobre a barra de disparo de modo que a realimentação é gerada próximo do final do curso de disparo, por exemplo. Com tal realimentação, o cirurgião pode retardar o avanço da barra de disparo se ele tenciona ao menos fazer uma pausa na operação do instrumento cirúrgico entre o modo de operação de disparo de grampos e o modo de operação de corte de tecido, por exemplo. Alternativamente, o cirurgião pode escolher não cortar o tecido. O segundo conjunto de dentes pode ser disposto sobre a barra de corte de modo que a realimentação é gerada próximo do final do curso de disparo, por exemplo. Em certas modalidades, um conjunto de dentes pode ser disposto sobre a barra de disparo de modo que a realimentação é gerada entre o modo de operação de disparo de grampos e o modo de operação de corte de tecido. A realimentação descrita acima também poderia ser usada com instrumentos que incluem uma barra de disparo de grampo e uma barra de corte de tecido separada.
[0149] Um instrumento cirúrgico 1500 é ilustrado nas Figuras 61 a 64. O instrumento inclui 1500 inclui um eixo de acionamento 1540 e um atuador de extremidade circular 1550 o qual é usado para grampear e transeccionar um lúmen, por exemplo. [Incorporação por referência.] O atuador de extremidade 1550 compreende um cartucho de grampos 1560 que inclui um corpo de cartucho circular 1561 e uma pluralidade de grampos armazenados de maneira removível no corpo do cartucho 1561 em um conjunto circular. O cartucho de grampos 1560 compreende ainda acionadores de grampos 1562 configurados para ejetar os grampos do corpo do cartucho 1561. Os acionadores de grampos 1562 são também dispostos em um conjunto circular e são conectados a uma estrutura de acionamento comum; entretanto, qualquer disposição adequada poderia ser utilizada. Por exemplo, os acio- nadores de grampo 1562 podem não ser conectados uns aos outros. O atuador de extremidade 1550 compreende ainda uma bigorna circular 1570 configurada para comprimir uma porção do lúmen contra o corpo do cartucho 1561. A bigorna 1570 é fixada a um atuador de fechamento 1526 que se estende através do eixo de acionamento 1540. O atuador de fechamento 1526 é configurado para mover a bigorna 1570 em direção ao cartucho de grampo e na direção oposta do cartucho de grampos 1560 entre as posições travada e não travada. As Figuras 61 a 64 ilustram a bigorna 1570 em uma posição travada. A bigorna 1570 compreende ainda um conjunto circular de bolsos de formação 1571 configurados para deformar os grampos à medida que os grampos são ejetados do cartucho de grampos 1560.
[0150] O instrumento cirúrgico 1500 compreende, ainda, um mem bro de corte 1567 configurado para cortar o tecido capturado entre a bigorna a 1570 e o cartucho de grampos 1560. Em uso, os acionado- res de grampo 1562 acionam os grampos contra a bigorna 1570 durante o processo de formação de grampos (Figura 61), e o membro de corte 1567 corta o tecido durante um processo de corte de tecido (Figura 63). Conforme discutido abaixo, o processo de formação de grampos e o processo de corte de tecido ocorre sequencialmente e não há sobreposição entre os mesmos; entretanto, são contempladas modalidades em que o processo de formação de grampo e o processo de corte de tecido poderiam ocorrer, ou ao menos parcialmente ocorrer, simultaneamente.
[0151] Ainda ao exposto acima, referindo-se primariamente à Figu ra 60 e, os acionadores de grampos 1562 e o membro de corte 1567 são armazenados em uma posição não acionada no final do cartucho de grampos 1560, quando a bigorna 1570 é movida para sua posição não travada. Os acionadores de grampos 1562 e o membro de corte 1567 são então movidos de forma distal por um membro de disparo 1536 durante o processo de formação de grampos para deformar os grampos, conforme ilustrado na Figura 61. Mais especificamente, uma extremidade distal 1538 do membro de disparo 1536 engata uma arruela 1539 posicionada entre o membro de disparo 1536 e os acionado- res 1562 e o membro de corte 1567, que, por sua vez, engata os acio- nadores 1562 e o membro de corte 1567. O curso de disparo dos aci- onadores de grampo 1562 termina quando os acionadores 1562 ficam em contato com o lado proximal do corpo do cartucho 1561. Note-se que, o membro de corte 1567 não emerge do corpo do cartucho 1561 durante o processo de formação de grampos; em vez disso, o membro de corte 1567 permanece posicionado dentro do corpo de cartucho 1561 durante o processo de formação do grampo embora seja movido em direção à bigorna 1570.
[0152] Quando os acionadores de grampos 1562 atingem o ponto mais baixo, contra o corpo de cartucho 1561, o cirurgião entende que o processo de formação de grampos foi concluído. Neste ponto, o cirurgião pode, então, retrair o membro de disparo 1536 e, se desejar, pode omitir a etapa de corte de tecido. Alternativamente, o cirurgião pode aplicar uma força de pressão ao membro de disparo 1536 para romper a arruela 1539, como ilustrado na Figura 62. Essa força de pressão é maior que a força necessária para disparar os grampos. Como resultado, o cirurgião irá experimentar um aumento considerável na força necessária para avançar o membro de disparo 1536 para além do final do curso de disparo de grampos. Para iniciar o curso de corte de tecido, o cirurgião precisa intencionalmente aumentar a força que ele aplica ao membro de disparo 1536 se o membro de disparo 1536 for acionado por um atuador operado manualmente. A arruela 1539 pode ser construída de modo que ela possa suportar uma força até uma força-limite, sendo que quando a força-limite é atingida ou excede, a extremidade distal 1538 do membro de disparo 1536 pode passar através da arruela 1539.
[0153] Em certos casos, ainda ao exposto acima, a arruela 1539 pode ser construída de modo que ela se quebra, ou falha repentinamente, quando a força-limite aplicada à arruela 1539 foi atingida. Em ao menos um tal exemplo, a arruela 1539 pode compreender uma porção enfraquecida que promove a falha da arruela 1539 em uma área prescrita, como um sulco anular 1537, por exemplo. Em alguns casos, a extremidade distal 1538 do membro de disparo 1536 pode compreender uma porção de corte que transecciona a arruela 1539. Em qualquer caso, a arruela 1539 pode atuar como um fusível que precisa falhar antes que o curso de corte possa iniciar.
[0154] Quando a arruela 1539 é quebrada ou transeccionada, ou, de outro modo falha, com referência à Figura 63, a arruela 1539 com-preenderá duas porções separadas, uma primeira porção 1539a que pode ser empurrada de forma distal pelo membro de disparo 1536 e uma segunda porção 1539b que é deixada para trás. O sulco 1537 é intermediário entre a primeira porção 1539a e a segunda porção 1539b da arruela 1539. O sulco 1537 torna a arruela 1539 frangível o suficiente de modo que a arruela 1539 se rompe quando o nível ade- quado de força foi aplicado à arruela 1539. Em ao menos um caso, a arruela 1539 é compreendida de plástico, por exemplo. A primeira porção de arruela 1539a é empurrada de forma distal pelo membro de disparo 1536 para mover o membro de disparo 1567 de forma distal para completar o curso de corte do instrumento 1500.
[0155] Além de ou em lugar do atuador operado manualmente, o instrumento 1500 pode incluir um motor elétrico configurado para acionar o membro de disparo 1536. Tal sistema poderia também utilizar ao menos um sensor configurado para detectar as cargas experimentadas pelo membro de disparo e, ainda, um controlador em comunicação com o sensor de carga e o motor elétrico, o qual pode controlar a operação do motor elétrico em vista dos dados recebidos a partir do sensor de carga. Tal sistema poderia reconhecer que os acionadores de grampo 1562 atingiram o ponto mais baixo e, em resposta, interromper motor elétrico. Essa pausa poderia permitir ao cirurgião escolher se ou não abrir a bigorna 1570 após o processo de disparo de grampos ou instruir o controlador a realizar o processo de corte de tecido. O instrumento 1500 pode incluir um primeiro botão, por exemplo, que pode ser atuado pelo cirurgião para abrir a bigorna 1570 e um segundo botão, por exemplo, que pode ser atuado pelo cirurgião para realizar o processo de corte de tecido.
[0156] Além do exposto acima, um instrumento cirúrgico revelado na presente invenção pode incluir, ou pode ser modificado para incluir, um ou mais gatilhos operados manualmente e/ou um ou mais motores elétricos para operar o instrumento. Os instrumentos cirúrgicos 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900, 1000, 1200, 1300, 1400 e 1500 podem incluir um sistema de fechamento operado manualmente que transmite forças entre um gatilho de fechamento e um atuador de extremidade do instrumento cirúrgico. Por exemplo, o instrumento 100 inclui um sistema de fechamento operado manualmente configurado para transmitir a rotação do gatilho de fechamento 120 ao atuador de extremidade 150. Em modalidades alternativas, qualquer dos instrumentos aqui revelados pode incluir um motor elétrico configurado para operar o sistema de fechamento do instrumento. De modo similar ao exposto acima, o instrumento pode incluir ainda um sistema de controle configurado para operar o motor elétrico em resposta a uma ou mais entradas e/ou do cirurgião e/ou aos dados recebidos de um ou mais sensores do instrumento.
[0157] Em adição a ou no lugar do acima, os instrumentos cirúrgi cos 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900, 1000, 1200, 1300, 1400 e 1500 podem incluir um sistema de disparo operado manualmente que transmite forças entre um gatilho de disparo e um atuador de extremidade do instrumento cirúrgico. Por exemplo, o instrumento 100 inclui um sistema de disparo operado manualmente configurado para transmitir a rotação do gatilho de disparo 130 ao atuador de extremidade 150. Em modalidades alternativas, qualquer dos instrumentos aqui revelados pode incluir um motor elétrico configurado para operar o sistema de disparo do instrumento. De modo similar ao exposto acima, o instrumento pode incluir ainda um sistema de controle configurado para operar o motor elétrico em resposta a uma ou mais entradas e/ou do cirurgião e/ou aos dados recebidos de um ou mais sensores do instrumento.
[0158] O leitor apreciará que os instrumentos cirúrgicos 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900, 1000, 1200, 1300 e 1400 são usados com frequência em técnicas cirúrgicas em que uma ou mais incisões grandes são feitas em um paciente para fornecer acesso a um local cirúrgico no paciente. Essas técnicas cirúrgicas são frequentemente chamadas de técnicas cirúrgicas "abertas". Os ensinamentos aqui fornecidos são adaptáveis às técnicas cirúrgicas nas quais os instrumentos são inseridos através de uma ou mais trocartes, ou cânulas, que fornecem portas de acesso para dentro do paciente através de incisões menores, por exemplo. As técnicas cirúrgicas abertas permitem com frequência que o cirurgião veja melhor o local cirúrgico enquanto as técnicas cirúrgicas laparoscópicas com frequência resultam em cicatrizes menores no corpo do paciente. O instrumento 1500 pode ser inserido através de um orifício natural, como o ânus, por exemplo, de um paciente. Os ensinamentos aqui fornecidos são adaptáveis às técnicas cirúrgicas nas quais os instrumentos são inseridos através de um ou mais orifícios naturais do paciente.
[0159] O leitor deve perceber que os grampos dos instrumentos cirúrgicos 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900, 1000, 1200, 1300, 1400 e 1500 são posicionados longitudinalmente, isto é, ao longo de, e em paralelo a, ou substancialmente paralelos a, um eixo geométrico longitudinal definido pelo eixo de acionamento do instrumento cirúrgico. Outras modalidades são consideradas nas quais os grampos são posicionados ao longo de um ou mais eixos que são transversais ao eixo geométrico longitudinal. As Figuras 64 e 65 revelam um tal instrumento cirúrgico exemplificador, isto é, um instrumento cirúrgico 1600. O atuador de extremidade 1600 compreende uma garra do cartucho de grampos 1660 e uma garra da bigorna 1670. A garra do cartucho de grampos 1660 e/ou a garra da bigorna 1670 é móvel para prender o tecido entre as mesmas. A garra do cartucho de grampos 1660 compreende um corpo de cartucho 1661 que inclui uma pluralidade de cavidades de grampos definidas no mesmo. A garra do cartucho 1660 compreende, ainda, uma pluralidade de grampos 1669 armazenados de modo removível dentro das cavidades de grampos e uma pluralidade de acionadores de grampos 1662 configurados para ejetar os grampos 1669 das cavidades de grampos. O instrumento 1600 compreende ainda uma barra de disparo 1636 que é móvel de forma distal para levantar os acionadores de grampo 1662 e os gram- pos 1669 em direção à garra de bigorna 1670. A garra de bigorna 1670 inclui bolsos formadores de grampo 1671 que são configurados para deformar os grampos 1669, como ilustrado nas Figuras 64 e 65. Os ensinamentos fornecidos na presente invenção são adaptáveis ao instrumento cirúrgico 1600, ou similares.
[0160] O sistema de grampeamento cirúrgico pode compreender um eixo de acionamento e um atuador de extremidade que se estende do eixo de acionamento. O atuador de extremidade compreende uma primeira garra e uma segunda garra. A primeira garra compreende um cartucho de grampos. O cartucho de grampos é inserível na e removível da primeira garra; entretanto, são previstas outras modalidades nas quais um cartucho de grampos não é removível, ou ao menos prontamente substituível, da primeira garra. A segunda garra compreende uma bigorna configurada para deformar grampos ejetados a partir do cartucho de grampos. A segunda garra é pivotante em relação à primeira garra ao redor de um eixo geométrico da tampa; entretanto, outras modalidades são contempladas em que a primeira garra é articulável, ou móvel, em relação à segunda garra. O sistema de grampea- mento cirúrgico compreende, ainda, uma junta de articulação configurada para permitir que o atuador de extremidade seja girado ou articulado em relação ao eixo de acionamento. O atuador de extremidade é giratório em torno de um eixo geométrico de articulação que se estende através da junta de articulação. Outras modalidades são previstas que não incluem uma junta de articulação.
[0161] O cartucho de grampos compreende um corpo do cartucho. O corpo de cartucho inclui uma extremidade proximal, uma extremidade distal, e uma plataforma que se estende entre a extremidade proximal e a extremidade distal. Em uso, o cartucho de grampos é posicionado em um primeiro lado do tecido a ser grampeado e a bigorna é posicionada em um segundo lado do tecido. A bigorna é movida em direção ao cartucho de grampos para comprimir e prender o tecido contra a plataforma. Depois disso, os grampos armazenados de modo removível no corpo de cartucho podem ser distribuídos para o tecido. O corpo do cartucho inclui cavidades de grampo definidas no mesmo, sendo que os grampos são armazenados de modo removível nas cavidades de grampo. As cavidades de grampo são dispostas em seis fileiras longitudinais. Três fileiras de cavidades de grampo são posicionadas em um primeiro lado de uma fenda longitudinal e três fileiras de cavidades de grampos são posicionadas em um segundo lado da fenda longitudinal. Outras disposições de cavidades de grampo e grampos podem ser possíveis.
[0162] Os grampos são sustentados por acionadores de grampos no corpo de cartucho. Os acionadores são móveis entre uma primeira posição, ou posição não disparada, e uma segunda posição, ou posição disparada, para ejetar os grampos a partir de cavidades de grampo. Os acionadores são retidos no corpo de cartucho por um retentor que se estende em torno do fundo do corpo de cartucho e inclui membros resilientes configurados para prender o corpo de cartucho e reter o retentor no corpo de cartucho. Os acionadores são móveis entre suas posições não disparadas e suas posições disparadas por um desli- zador. O deslizador é móvel entre uma posição proximal adjacente à extremidade proximal e uma posição distal adjacente à extremidade distal. O deslizador compreende uma pluralidade de superfícies inclinadas configuradas para deslizar sob os acionadores e levantar os acionadores, e os grampos sustentados no mesmo, em direção à bigorna.
[0163] Ainda ao exposto acima, o deslizador é movido de forma distal por um membro de disparo. O membro de disparo é configurado para estar em contato com o deslizador e empurrar o deslizador em direção à extremidade distal. A fenda longitudinal definida no corpo de cartucho é configurada para receber o membro de disparo. A bigorna inclui, também, uma fenda configurada para receber o membro de disparo. O membro de disparo compreende, ainda, um primeiro came que se engata à primeira garra e um segundo came que se engata à segunda garra. Conforme o membro de disparo é avançado de forma distal, o primeiro came e o segundo came podem controlar a distância, ou vão de tecido, entre a plataforma do cartucho de grampos e a bigorna. O membro de disparo compreende, também, uma faca configurada para fazer uma incisão no tecido capturado entre a bigorna e o cartucho de grampos. É desejável que a faca seja posicionada ao menos parcialmente proximal às superfícies inclinadas, de modo que os grampos sejam ejetados à frente da faca.
[0164] Os sistemas de instrumento cirúrgico descritos na presente invenção foram descritos juntamente com o posicionamento e a deformação dos grampos; entretanto, as modalidades descritas na presente invenção não são limitadas dessa forma. Várias modalidades são previstas, as quais posicionam elementos prendedores, além dos grampos, como, por exemplo, braçadeiras ou tachas. Além disso, várias modalidades são contempladas, as quais utilizam quaisquer meios adequados para selar o tecido. Por exemplo, um atuador de extremidade, de acordo com várias modalidades, pode compreender eletrodos configurados para aquecer e vedar o tecido. Da mesma forma, por exemplo, um atuador de extremidade de acordo com certas modalidades, pode aplicar energia vibracional para selar o tecido.
Exemplos
[0165] Exemplo 1 - Um grampeador cirúrgico para o tratamento de tecido de um paciente, compreende um cabo, um eixo de acionamento que se estende a partir do cabo, e um atuador de extremidade que se estende do eixo de acionamento, sendo que o atuador de extremidade é configurável em uma configuração aberta e uma configuração fecha- da. O atuador de extremidade compreende uma primeira garra, uma segunda garra, sendo que a segunda garra é móvel em direção à primeira garra para colocar o atuador de extremidade na configuração fechada, um corpo do cartucho que inclui cavidades de grampo, grampos armazenados de modo removível nas cavidades de grampo, e uma bigorna configurada para deformar os grampos. O grampeador cirúrgico compreende, ainda, um sistema de fechamento configurado para mover a segunda garra em direção à primeira garra, um sistema de disparo que compreende um acionador de disparo configurado para ejetar os grampos a partir das cavidades de grampo em direção à bigorna durante um curso de disparo e um membro de corte configurado para cortar o tecido durante um curso de corte e retrair o membro de corte durante um curso de retração, e meios para evitar que o atuador de extremidade seja retornado para a configuração aberta até que o curso de retração tenha sido completado.
[0166] Exemplo 2 - O grampeador cirúrgico do Exemplo 1 em que o meio permite que o atuador de extremidade seja retornado para a configuração aberta durante o curso de disparo.
[0167] Exemplo 3 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 1 ou 2 em que o meio permite que o atuador de extremidade seja retornado para a configuração aberta após o curso de disparo ser completado e antes do curso de corte ser iniciado.
[0168] Exemplo 4 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 1, 2 ou 3 que compreende ainda um pino para tecido móvel entre uma posição não posicionada e uma posição posicionada, sendo que o pino para tecido é configurado para capturar o tecido dentro do atuador de extremidade, e um atuador de pino para tecido configurado para estender o pino para tecido entre a posição não posicionada e a posição posicionada e retrair o pino de tecido na direção da posição não posicionada durante um curso de retirada, sendo que o meio impede que o pino para tecido seja retraído na direção da posição não posicionada durante o curso de corte.
[0169] Exemplo 5 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 1, 2 ou 3 que compreende ainda um pino para tecido móvel entre uma posição não posicionada e um posição posicionada, sendo que o pino para tecido é configurado para capturar o tecido dentro do atuador de extremidade, e um atuador de pino para tecido configurado para estender o pino para tecido entre a posição não posicionada e a posição posicionada e retrair o pino de tecido na direção da posição não posicionada durante um curso de retirada, sendo que o meio impede que o pino para tecido seja retraído na direção da posição não posicionada durante o curso de disparo.
[0170] Exemplo 6 - Um grampeador cirúrgico para o tratamento do tecido de um paciente, que compreende um cabo, um eixo de acionamento que se estende a partir do cabo, e um atuador de extremidade que se estende do eixo de acionamento, sendo que o atuador de extremidade é configurável em uma configuração aberta e uma configuração fechada. O atuador de extremidade compreende uma primeira garra, uma segunda garra, sendo que a segunda garra é móvel em direção à primeira garra para colocar o atuador de extremidade na configuração fechada, um corpo do cartucho que inclui cavidades de grampo, grampos armazenados de modo removível nas cavidades de grampo, e uma bigorna configurada para deformar os grampos. O grampeador cirúrgico compreende ainda um sistema de fechamento configurado para mover a segunda garra em direção à primeira garra, um sistema de disparo que compreende um acionador configurado para ejetar os grampos a partir das cavidades de grampo em direção à bigorna durante um curso de disparo, e um membro de corte configurado para cortar o tecido durante um curso de corte, sendo que o membro de corte compreende uma borda de corte que é exposta a partir do corpo do cartucho durante o curso de corte, e meios para evitar que o sistema de fechamento seja retornado para a configuração aberta enquanto o membro de corte é exposto.
[0171] Exemplo 7 - O grampeador cirúrgico do Exemplo 6 em que o meio permite que o atuador de extremidade seja retornado para a configuração aberta durante o curso de disparo.
[0172] Exemplo 8 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 6 ou 7 em que o meio permite que o atuador de extremidade seja retornado para a configuração aberta após o curso de disparo ser completado e antes do curso de corte ser iniciado.
[0173] Exemplo 9 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 6, 7 ou 8 em que o meio permite que o atuador de extremidade seja retornado para a configuração aberta após o curso de disparo ser completado e antes do curso de corte ser exposto.
[0174] Exemplo 10 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 6, 7, 8 ou 9 que compreende ainda um pino para tecido móvel entre uma posição aberta e um posição desimplantado, sendo que o pino para tecido é configurado para capturar o tecido dentro do atuador de extremidade, e um atuador de pino para tecido configurado para estender o pino para tecido entre a posição não posicionada e a posição posicionada e retirar o pino de tecido na direção da posição não posicionada durante um curso de retirada, sendo que o meio impede que o pino para tecido seja retirado na direção da posição não posicionada enquanto o membro de corte é exposto.
[0175] Exemplo 11 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 6, 7, 8 ou 9 que compreende ainda um pino para tecido móvel entre uma posição não posicionada e uma posição posicionada, sendo que o pino para tecido é configurado para capturar o tecido dentro do atuador de extremidade, e um atuador de pino para tecido configurado para estender o pino para tecido entre a posição não posicionada e a posição posicionada e retirar o pino de tecido na direção da posição não posicionada durante um curso de retirada, sendo que o meio impede que o pino para tecido seja retirado na direção da posição não posicionada durante o curso de disparo.
[0176] Exemplo 12 - Um grampeador cirúrgico para o tratamento do tecido de um paciente, que compreende um cabo, um eixo de acio-namento que se estende a partir do cabo, e um atuador de extremidade que se estende do eixo de acionamento, sendo que o atuador de extremidade é configurável em uma configuração aberta e uma configuração fechada. O atuador de extremidade compreende uma primeira garra, uma segunda garra, sendo que a segunda garra é móvel em direção à primeira garra para colocar o atuador de extremidade na configuração fechada, um corpo do cartucho que inclui cavidades de grampo, grampos armazenados de modo removível nas cavidades de grampo, e uma bigorna configurada para deformar os grampos. O grampeador cirúrgico compreende, ainda, um sistema de fechamento configurado para mover a segunda garra em direção à primeira garra, um sistema de disparo que compreende um acionador de grampo, sendo que o sistema de disparo é configurado para empurrar o acio- nador de grampos em direção à bigorna durante um curso de disparo e retrair o acionador de grampo durante um curso de retração, e um membro de corte configurado para cortar o tecido durante um curso de corte, sendo que o membro de corte compreende uma borda de corte que é exposta a partir do corpo do cartucho durante o curso de corte, e meios para evitar que o acionador de grampo seja retraído enquanto o membro de corte é exposto.
[0177] Exemplo 13 - O grampeador cirúrgico do Exemplo 12 em que o meio permite que o atuador de extremidade seja retornado para a configuração aberta durante o curso de disparo.
[0178] Exemplo 14 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 12 ou 13 em que o meio permite que o atuador de extremidade seja retornado para a configuração aberta após o curso de disparo ser completado e antes do curso de corte ser iniciado.
[0179] Exemplo 15 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 12, 13 ou 14 em que o meio permite que o atuador de extremidade seja retornado para a configuração aberta após o curso de disparo ser completado e antes do curso de corte ser exposto.
[0180] Exemplo 16 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 12, 13, 14 ou 15 que compreende ainda um pino para tecido móvel entre uma posição não posicionada e uma posição posicionada, sendo que o pino para tecido é configurado para capturar o tecido dentro do atuador de extremidade, e um atuador de pino para tecido configurado para estender o pino para tecido entre a posição não posicionada e a posição posicionada e retirar o pino de tecido na direção da posição não posicionada durante um curso de retirada, sendo que o meio impede que o pino para tecido seja retirado na direção da posição não posicionada durante o curso de corte.
[0181] Exemplo 17 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 12, 13, 14 ou 15 que compreende ainda um pino para tecido móvel entre uma posição não posicionada e uma posição posicionada, sendo que o pino para tecido é configurado para capturar o tecido dentro do atuador de extremidade, e um atuador de pino para tecido configurado para estender o pino para tecido entre a posição não posicionada e a posição posicionada e retirar o pino de tecido na direção da posição não posicionada durante um curso de retirada, sendo que o meio impede que o pino para tecido seja retirado na direção da posição não posicionada durante o curso de disparo.
[0182] Exemplo 18 - Um grampeador cirúrgico para o tratamento do tecido de um paciente, que compreende um cabo, um eixo de acio-namento que se estende a partir do cabo, e um atuador de extremida- de que se estende do eixo de acionamento, sendo que o atuador de extremidade é configurável em uma configuração aberta e uma configuração fechada. O atuador de extremidade compreende uma primeira garra, uma segunda garra, sendo que a segunda garra é móvel em direção à primeira garra para colocar o atuador de extremidade na configuração fechada, um corpo do cartucho que inclui cavidades de grampo, grampos armazenados de modo removível nas cavidades de grampo, uma bigorna configurada para deformar os grampos, e um pino para tecido móvel entre uma posição não posicionada e uma posição posicionada, sendo que o pino para tecido é configurado para capturar o tecido dentro do atuador de extremidade. O grampeador cirúrgico compreende, ainda, um sistema de fechamento configurado para mover a segunda garra em direção à primeira garra, um atuador de pino para tecido configurado para mover o pino para tecido entre a posição não posicionada e a posição posicionada e retrair o pino para tecido em direção à posição não posicionada durante um curso de retração, um sistema de disparo que compreende um acionador de grampos, sendo que o sistema de disparo é configurado para empurrar o acionador de grampos em direção à bigorna durante um curso de disparo, e um membro de corte configurado para cortar o tecido durante um curso de corte, sendo que o membro de corte compreende uma borda de corte que é exposta a partir do corpo de tecido durante o curso de corte, e meios para impedir que o pino para tecido seja retraído enquanto o membro de corte é exposto.
[0183] Exemplo 19 - O grampeador cirúrgico do Exemplo 18 em que o meio permite que o atuador de extremidade seja retornado para a configuração aberta durante o curso de disparo.
[0184] Exemplo 20 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 18 ou 19 em que o meio permite que o atuador de extremidade seja retornado para a configuração aberta após o curso de disparo ser completado e antes do curso de corte ser iniciado.
[0185] Exemplo 21 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 18, 19 ou 20 em que o meio permite que o atuador de extremidade seja retornado para a configuração aberta após o curso de disparo ser completado e antes do curso de corte ser exposto.
[0186] Exemplo 22 - Um grampeador cirúrgico para o tratamento do tecido de um paciente, que compreende um cabo, um eixo de acio-namento que se estende a partir do cabo, e um atuador de extremidade que se estende do eixo de acionamento, que compreende uma primeira garra, uma segunda garra, sendo que uma dentre a primeira garra e a segunda garra é móvel em relação à outra dentre a primeira garra e a segunda garra, um corpo do cartucho que inclui cavidades de grampo, grampos armazenados de modo removível nas cavidades de grampos, e uma bigorna configurada para deformar os grampos. O grampeador cirúrgico compreende, ainda, um sistema de disparo configurado para ejetar os grampos a partir das cavidades de grampo em direção à bigorna durante um curso de disparo e cortar o tecido durante um curso de corte após o curso de disparo ter sido completado.
[0187] Exemplo 23 - O grampeador cirúrgico do Exemplo 22, em que o sistema de disparo compreende uma barra de disparo, sendo que a barra de disparo é móvel em direção ao atuador de extremidade para executar o curso de disparo e o curso de corte.
[0188] Exemplo 24 - O grampeador cirúrgico dos Exemplo 22 ou 23, que compreende ainda um batente configurado para interromper a barra de disparo após o curso de disparo.
[0189] Exemplo 25 - O grampeador cirúrgico do Exemplo 24, em que o batente é manualmente acionável para liberar o membro de disparo de modo que o membro de disparo possa executar o movimento de corte.
[0190] Exemplo 26 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 22, 23, 24 ou 25 em que o sistema de disparo compreende ainda um aciona- dor de grampos configurado para ejetar os grampos a partir das cavidades de grampo, e um membro de corte configurado para cortar o tecido, sendo que o membro de corte se move com o acionador de grampos, durante o curso de disparo, e sendo que o membro de corte não corta o tecido durante o curso de disparo.
[0191] Exemplo 27 - O grampeador cirúrgico do Exemplo 26, em que o membro de corte é acoplado ao acionador de grampos, durante o curso de disparo, e sendo que o membro de corte é desacoplado do acionador de grampos durante o curso de corte.
[0192] Exemplo 28 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 26 ou 27, que compreende ainda uma garra que prende de modo liberável o membro de corte ao acionador de grampos durante o curso de disparo do membro de disparo, sendo que a garra é configurada de modo a liberar o membro de corte do acionador de grampo quando uma força transmitida através do membro de disparo excede uma força-limite.
[0193] Exemplo 29 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 26 ou 27, que compreende ainda uma garra que prende de modo liberável o acionador de grampo e o membro de corte durante o curso de disparo do membro de disparo, e uma garra de retenção configurada para reter de maneira liberável a garra em um estado travado durante o curso de disparo e permitir que a garra se abra para desengatar o membro de disparo a partir da barra de disparo, durante o curso de corte.
[0194] Exemplo 30 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, ou 29, em que o cabo compreende um gatilho de disparo operativamente acoplado com o membro de disparo, sendo que o gatilho de disparo é giratório girar através de uma primeira faixa de movimento, e uma segunda faixa de movimento, sendo que o gatilho de disparo move o membro de disparo através do curso de disparo quando o gatilho de disparo é movida através da primeira faixa de mo- vimento, e sendo que o gatilho move o membro de disparo através da curso de corte quando o gatilho de disparo é movido através da segunda faixa de movimento.
[0195] Exemplo 31 - O grampeador cirúrgico do Exemplo 30, e, que a primeira faixa de movimento é distinta em relação à segunda faixa de movimento.
[0196] Exemplo 32 - O grampeador cirúrgico de Exemplos 30 ou 31, em que a primeira faixa de movimento e a segunda faixa de movimento ocorrem durante uma única atuação do gatilho de disparo.
[0197] Exemplo 33 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, ou 32 que compreende ainda um indicador configurado para fornecer uma primeira indicação quando o curso de disparo foi completado e uma segunda indicação quando o curso de corte foi completado, e sendo que a primeira indicação é diferente da segunda indicação.
[0198] Exemplo 34 - O grampeador cirúrgico do Exemplo 33, em que a primeira indicação compreende uma dentre uma indicação visual, uma indicação audível, e uma indicação háptica, e em que a segunda indicação compreende uma dentre uma indicação visual, uma indicação audível, e uma indicação audível, e uma indicação háptica.
[0199] Exemplo 35 - O grampeador cirúrgico de Exemplos 30, em que a primeira faixa de movimento ocorre durante uma atuação do gatilho de disparo, e em que a segunda faixa de movimento ocorre durante uma outra atuação do gatilho de disparo.
[0200] Exemplo 36 - O grampeador cirúrgico do Exemplo 30, que compreende ainda um indicador configurado para fornecer uma primeira indicação quando a uma atuação do gatilho de disparo foi completada e uma segunda indicação quando uma outra atuação do gatilho de disparo foi completada, e sendo que a primeira indicação é diferente da segunda indicação.
[0201] Exemplo 37 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, ou 36, em que o sistema de disparo compreende uma barra de disparo configurada para ejetar os grampos a partir das cavidades de grampo durante o curso de disparo, e uma barra de faca configurada para cortar o tecido durante o curso de corte.
[0202] Exemplo 38 - O grampeador cirúrgico do Exemplo 37, em que o sistema de disparo compreende ainda um gatilho de disparo, sendo que a barra de disparo é acionada na direção do atuador de extremidade durante um acionamento do gatilho de disparo, e sendo que a barra da faca é movida em direção ao atuador de extremidade durante a atuação do gatilho de disparo.
[0203] Exemplo 39 - O grampeador cirúrgico do Exemplo 38, em que o gatilho de disparo é deslocável entre uma primeira posição na qual o gatilho de disparo é engatado de maneira operacional com a barra de disparo e uma segunda posição na qual o gatilho de disparo é engatado de maneira operacional com a barra de faca.
[0204] Exemplo 40 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 38 ou 39 que compreende ainda um mecanismo de chave configurado para automaticamente mover o gatilho de disparo para fora do engate com a barra de disparo e em engate com a barra de faca depois do curso de disparo.
[0205] Exemplo 41 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 38, 39 ou 40 que compreende ainda um mecanismo de chave configurado para permitir que o gatilho de disparo seja manualmente movido para fora do engate com a barra de disparo e em engate com a barra de faca depois do curso de disparo.
[0206] Exemplo 42 - O grampeador cirúrgico do Exemplo 37, em que o sistema de disparo compreende ainda um gatilho de disparo, sendo que a barra de disparo é acionada na direção do atuador de ex- tremidade durante um primeiro acionamento do gatilho de disparo, e sendo que a barra da faca é movida em direção ao atuador de extremidade durante uma segunda atuação do gatilho de disparo.
[0207] Exemplo 43 - O grampeador cirúrgico do Exemplo 37, em que o sistema de disparo compreende ainda um gatilho de disparo operativamente acoplado à barra de disparo, sendo que um acionamento do gatilho de disparo move a barra de disparo através do curso de disparo, e um gatilho de corte engatado de maneira operacional com a barra de faca, sendo que uma ativação do gatilho de corte move a barra de corte através do curso de corte.
[0208] Exemplo 44 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, ou 43, em que o sistema de disparo é ainda configurado para interromper a operação do grampeador cirúrgico, após o término do curso de disparo, de modo a permitir que o usuário do grampeador cirúrgico eleja opcionalmente se realizar ou não o curso de corte com o grampeador cirúrgico:
[0209] Exemplo 45 - Um grampeador cirúrgico para o tratamento do tecido de um paciente, que compreende um cabo, um eixo de acio-namento que se estende a partir do cabo, e um atuador de extremidade que se estende do eixo de acionamento, que compreende uma primeira garra, uma segunda garra, sendo que uma dentre a primeira garra e a segunda garra é móvel em relação à outra dentre a primeira garra e a segunda garra, um corpo do cartucho que inclui cavidades de grampo, grampos armazenados de modo removível nas cavidades de grampos, e uma bigorna configurada para deformar os grampos. O grampeador cirúrgico compreende, ainda, uma barra de disparo configurada para ejetar os grampos a partir de cavidades de grampo durante o curso de disparo, a barra de faca configurada para cortar o tecido durante um curso de corte, um gatilho de disparo engatado de maneira operacional com a barra de disparo, sendo que um acionamento do gatilho de disparo move a barra de disparo através do curso de disparo, e um gatilho de corte engatado de maneira operacional com a barra de faca sendo que a atuação do gatilho de corte move a barra de faca através do curso de corte.
[0210] Exemplo 46 - Um grampeador cirúrgico para o tratamento do tecido de um paciente, que compreende um cabo, um eixo de acio-namento que se estende a partir do cabo, e um atuador de extremidade que se estende do eixo de acionamento, que compreende uma primeira garra, uma segunda garra, sendo que uma dentre a primeira garra e a segunda garra é móvel em relação à outra dentre a primeira garra e a segunda garra, um corpo do cartucho que inclui cavidades de grampo, grampos armazenados de modo removível nas cavidades de grampos, e uma bigorna configurada para deformar os grampos. O grampeador cirúrgico compreende, ainda, um sistema de disparo configurado para ejetar os grampos a partir das cavidades de grampo em direção à bigorna durante um curso de disparo, um sistema de corte configurado para cortar o tecido durante um curso de corte, e meios para evitar que o sistema de corte execute o curso de corte, até que o sistema de disparo tenha completado o curso de disparo.
[0211] Exemplo 47 - Um grampeador cirúrgico para o tratamento do tecido de um paciente, que compreende um cabo, um eixo de acio-namento que se estende a partir do cabo, e um atuador de extremidade que se estende do eixo de acionamento. O atuador de extremidade compreende uma primeira garra, uma segunda garra, sendo que uma dentre a primeira garra e a segunda garra é móvel em relação à outra dentre a primeira garra, um corpo do cartucho que inclui cavidades de grampo, grampos armazenados de modo removível na cavidade de grampo e uma bigorna configurada para deformar os grampos. O grampeador cirúrgico compreende, ainda, um sistema de disparo con- figurado para ejetar os grampos a partir das cavidades de grampo em direção à bigorna durante um curso de disparo e cortar o tecido durante um curso de corte após o curso de disparo ter sido concluída, e meios para permitir que o usuário do instrumento cirúrgico eleja se deseja realizar ou não o curso de corte com o grampeador cirúrgico após o curso de disparo.
[0212] Exemplo 48 - O grampeador cirúrgico do Exemplo 47 que compreende ainda meios de realimentação para indicar quando o curso de disparo foi completado.
[0213] Exemplo 49 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 47 ou 48, que compreende ainda meios de realimentação para indicar quando o sistema de disparo está próximo do final do curso de disparo.
[0214] Exemplo 50 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 47, 48 ou 49 que compreende ainda meios de realimentação para indicar quando o curso de disparo foi completado.
[0215] Exemplo 51 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 47, 48, 49 ou 50, que compreende ainda meios de realimentação para indicar quando o sistema de disparo está próximo do final do curso de corte.
[0216] Exemplo 52 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 47, 48, 49, 50 ou 51 que compreende, ainda, um indicador visual que inclui uma primeira faixa e uma segunda faixa de faixa, sendo que a primeira faixa mostra a progressão do curso de disparo e a segunda faixa mostra a progressão do curso de corte.
[0217] Exemplo 53 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 47, 48, 49, 50, 51 ou 52 em que o meio compreende um batente configurado para interromper o sistema de disparo após o curso de disparo, e sendo que o batente é seletivamente liberável pelo usuário do grampeador cirúrgico.
[0218] Exemplo 54 - Um grampeador cirúrgico para o tratamento do tecido de um paciente, que compreende um cabo, um eixo de acio- namento que se estende a partir do cabo, e um atuador de extremidade que se estende do eixo de acionamento, que compreende uma primeira garra, uma segunda garra, sendo que uma dentre a primeira garra e a segunda garra é móvel em relação à outra dentre a primeira garra e a segunda garra, um corpo do cartucho que inclui cavidades de grampo, grampos armazenados de modo removível nas cavidades de grampos, e uma bigorna configurada para deformar os grampos. O grampeador cirúrgico compreende, ainda, um sistema de disparo configurado para ejetar os grampos a partir das cavidades de grampo em direção à bigorna durante um curso de disparo, um sistema de corte configurado para cortar o tecido durante um curso de corte depois que o curso de disparo foi completado, e meios para interromper o grampeador cirúrgico para permitir que o usuário do grampeador cirúrgico eleja se deseja realizar ou não o curso de corte com o grampeador cirúrgico.
[0219] Exemplo 55 - O grampeador cirúrgico do Exemplo 54 que compreende ainda meios de realimentação para indicar quando o curso de disparo foi completado.
[0220] Exemplo 56 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 54 ou 55, que compreende ainda meios de realimentação para indicar quando o sistema de disparo está próximo do final do curso de disparo.
[0221] Exemplo 57 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 54, 55 ou 56 que compreende ainda meios de realimentação para indicar quando o curso de disparo foi completado.
[0222] Exemplo 58 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 54, 55, 56 ou 57, que compreende ainda meios de realimentação para indicar quando o sistema de corte está próximo do final do curso de corte.
[0223] Exemplo 59 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 54, 55, 56, 57 ou 58 que compreende, ainda, um indicador visual que inclui uma primeira faixa e uma segunda faixa de faixa, sendo que a primeira faixa mostra a progressão do curso de disparo e a segunda faixa mostra a progressão do curso de corte.
[0224] Exemplo 60 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 54, 55, 56, 57, 58 ou 59, em que o sistema de disparo compreende um gatilho de disparo, uma barra de disparo engatada de maneira operacional com o gatilho de disparo, sendo que um acionamento do gatilho de disparo avança o membro de disparo na direção do atuador de extremidade durante um curso de disparo, e um gerador de realimentação tátil engatado com a barra de disparo.
[0225] Exemplo 61 - O grampeador cirúrgico do Exemplo 60, em que o gerador de realimentação tátil é configurado para gerar uma série de sons que se tornam cada vez mais altos conforme o curso de disparo avança.
[0226] Exemplo 62 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 60 ou 61, em que o gerador de realimentação tátil é silencioso durante uma primeira porção do curso de disparo e audível durante uma segunda porção do curso de disparo.
[0227] Exemplo 63 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 60, 61 ou 62, em que o gerador de realimentação tátil é configurado para gerar uma série de sons em uma taxa que aumenta conforme o curso de disparo avança.
[0228] Exemplo 64 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 60, 61, 62, ou 63 em que o gerador de realimentação tátil realimentação hápti- ca quando a barra de disparo atinge o final de seu curso de disparo.
[0229] Exemplo 65 - O grampeador cirúrgico dos Exemplos 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63 ou 64, em que o meio compreende um batente configurado para interromper o sistema de disparo após o curso de disparo, e sendo que o batente é seletivamente liberável pelo usuário do grampeador cirúrgico.
[0230] Exemplo 66 - Um grampeador cirúrgico para o tratamento do tecido de um paciente, que compreende um cabo, um eixo de acionamento que se estende a partir do cabo, e um atuador de extremidade que se estende do eixo de acionamento, que compreende uma primeira garra, uma segunda garra, sendo que uma dentre a primeira garra e a segunda garra é móvel em relação à outra dentre a primeira garra e a segunda garra, um corpo do cartucho que inclui cavidades de grampo, grampos armazenados de modo removível nas cavidades de grampos, e uma bigorna configurada para deformar os grampos. O grampeador cirúrgico compreende, ainda, um sistema de disparo configurado para ejetar os grampos a partir das cavidades de grampo em direção à bigorna durante um curso de disparo, um sistema de corte configurado para cortar o tecido durante um curso de corte após o curso de disparo ter sido completado, um gerador de realimentação configurado para indicar uma mudança entre o curso de disparo e o curso de corte.
[0231] Exemplo 67 - Um grampeador cirúrgico para o tratamento do tecido de um paciente, que compreende um cabo, um eixo de aci-onamento que se estende a partir do cabo, e um atuador de extremidade que se estende do eixo de acionamento, sendo que o atuador de extremidade é configurável em uma configuração aberta e uma configuração fechada. O atuador de extremidade compreende uma primeira garra, uma segunda garra, sendo que a segunda garra é móvel em direção à primeira garra para colocar o atuador de extremidade na configuração fechada, um corpo do cartucho que inclui cavidades de grampo, grampos armazenados de modo removível nas cavidades de grampo, e uma bigorna configurada para deformar os grampos. O grampeador cirúrgico compreende, ainda, um sistema de fechamento configurado para mover a segunda garra em direção à primeira garra, e um sistema de disparo que compreende um aciona- dor de grampo, sendo que o sistema de disparo é configurado para empurrar o acionador de grampos em direção à bigorna durante um curso de disparo e retrair o acionador de grampo durante um curso de retração, e um membro de corte configurado para cortar o tecido durante um curso de corte, sendo que o membro de corte compreende uma borda de corte que é exposta a partir do corpo do cartucho durante o curso de corte. O grampeador cirúrgico compreende, ainda, uma trava configurada para impedir que o acionador de grampos seja retraído durante o curso de disparo e um desvio configurado para superar a trava de modo que o acionador de grampos pode ser retraído durante curso de disparo.
[0232] Exemplo 68 - Um grampeador cirúrgico para o tratamento do tecido de um paciente, que compreende um cabo, um eixo de acio-namento que se estende a partir do cabo, e um atuador de extremidade que se estende do eixo de acionamento, sendo que o atuador de extremidade é configurável em uma configuração aberta e uma configuração fechada. O atuador de extremidade compreende uma primeira garra, uma segunda garra, sendo que a segunda garra é móvel em direção à primeira garra para colocar o atuador de extremidade na configuração fechada, um corpo do cartucho que inclui cavidades de grampo, grampos armazenados de modo removível nas cavidades de grampo, e uma bigorna configurada para deformar os grampos. O grampeador cirúrgico compreende, ainda, um sistema de fechamento configurado para mover a segunda garra em direção à primeira garra, e um sistema de disparo que compreende um acionador de grampo, sendo que o sistema de disparo é configurado para empurrar o acio- nador de grampos em direção à bigorna durante um curso de disparo e retrair o acionador de grampo durante um curso de retração, e um membro de corte configurado para cortar o tecido durante um curso de corte, sendo que o membro de corte compreende uma borda de corte que é exposta a partir do corpo do cartucho durante o curso de corte. O grampeador cirúrgico compreende, ainda, uma trava configurada para impedir que o acionador de grampos seja retraído antes do término do curso de corte e um desvio configurado para superar a trava de modo que o acionador de grampos pode ser retraído antes do término do curso de corte.
[0233] Exemplo 69 - Um grampeador cirúrgico para o tratamento do tecido de um paciente, que compreende um cabo, um eixo de acio-namento que se estende a partir do cabo, e um atuador de extremidade que se estende do eixo de acionamento, sendo que o atuador de extremidade é configurável em uma configuração aberta e uma configuração fechada. O atuador de extremidade compreende uma primeira garra, uma segunda garra, sendo que a segunda garra é móvel em direção à primeira garra para colocar o atuador de extremidade na configuração fechada, um corpo do cartucho que inclui cavidades de grampo, grampos armazenados de modo removível nas cavidades de grampo, e uma bigorna configurada para deformar os grampos. O grampeador cirúrgico compreende, ainda, um sistema de fechamento configurado para mover a segunda garra em direção à primeira garra, e um sistema de disparo que compreende um acionador de grampo, sendo que o sistema de disparo é configurado para empurrar o acio- nador de grampos em direção à bigorna durante um curso de disparo e retrair o acionador de grampo durante um curso de retração, e um membro de corte configurado para cortar o tecido durante um curso de corte, sendo que o membro de corte compreende uma borda de corte que é exposta a partir do corpo do cartucho durante o curso de corte. O grampeador cirúrgico compreende, ainda, uma trava configurada para impedir que o membro de corte seja retraído durante o curso de disparo e um desvio configurado para superar a trava de modo que o membro de corte pode ser retraído durante curso de corte.
[0234] A totalidade das descrições de: Patente US n° 5.403.312, intitulada ELECTROSURGICAL HEMOSTATIC DEVICE, que foi concedida em 4 de abril de 1995; Patente US n° 7.000.818, intitulada SURGICAL STAPLING INSTRUMENT HAVING SEPARATE DISTINCT CLOSING AND FIRING SYSTEMS, que foi concedida em 21 de fevereiro de 2006; Patente US n° 7.422.139, intitulada MOTOR-DRIVEN SURGICAL CUTTING AND FASTENING INSTRUMENT WITH TACTILE POSITION FEEDBACK, que foi concedida em 9 de setembro de 2008; Patente US n° 7.464.849, intitulada ELECTROMECHANICAL SURGICAL INSTRUMENT WITH CLOSURE SYSTEM AND ANVIL ALIGNMENT COMPONENTS, que foi concedida em 16 de dezembro de 2008; Patente US n° 7.670.334, intitulada SURGICAL INSTRUMENT HAVING AN ARTICULATING END EFFECTOR, que foi concedida em 2 de março de 2010; Patente US n° 7.753.245, intitulada SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS, que foi concedida em 13 de julho de 2010; Patente US n° 8.393.514, intitulada SELECTIVELY ORIEN-TABLE IMPLANTABLE FASTENER CARTRIDGE, que foi concedida em 12 de março de 2013; Pedido de patente US n° de série 11/343.803, intitulado SURGICAL INSTRUMENT HAVING RECORDING CAPABILITIES; agora patente US n° 7.845.537; Pedido de patente US n° de série 12/031.573, intitulado SURGICAL CUTTING AND FASTENING INSTRUMENT HAVING RF ELECTRODES, depositado em 14 de fevereiro de 2008; Pedido de patente n° de série U.S. 12/031.873, intitulado END EFFECTORS FOR A SURGICAL CUTTING AND STAPLING INSTRUMENT, depositado em 15 de fevereiro de 2008, agora patente U.S. n° 7.980.443; Pedido de patente US n° de série 12/235.782, intitulado MOTOR-DRIVEN SURGICAL CUTTING INSTRUMENT, atualmente patente US 8.210.411; Pedido de patente US n° de série 12/249.117, intitulado POWERED SURGICAL CUTTING AND STAPLING APPARATUS WITH MANUALLY RETRACTABLE FIRING SYSTEM, agora patente US n° 8.608.045; Pedido de patente n° de série U.S. 12/647.100, intitulado MOTOR-DRIVEN SURGICAL CUTTING INSTRUMENT WITH ELECTRIC ACTUATOR DIRECTIONAL CONTROL ASSEMBLY, depositado em 24 de dezembro de 2009; agora patente US n° 8.220.688; Pedido de patente n° de série U.S. 12/893.461, intitulado STAPLE CARTRIDGE, depositado em 29 de setembro de 2012, agora patente U.S. n° 8.733.613; Pedido de patente n° de série U.S. 13/036.647, intitulado SURGICAL STAPLING INSTRUMENT, depositado em 28 de fevereiro de 2011, agora patente U.S. n° 8.561.870; Pedido de Patente US n° de série 13/118.241, intitulado SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS WITH ROTATABLE STAPLE DEPLOYMENT ARRANGEMENTS, agora patente US n° 9.072.535; Pedido de patente n° de série U.S. 13/524.049, intitulado ARTICULATABLE SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING A FIRING DRIVE, depositado em 15 de junho de 2012; agora publicação de pedido de patente US n° 2013/0334278; Pedido de patente US n° de série 13/800.025, intitulado STAPLE CARTRIDGE TISSUE THICKNESS SENSOR SYSTEM, depositado em 13 de março de 2013, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0263551; Pedido de patente US n° de série 13/800.067, intitulado STAPLE CARTRIDGE TISSUE THICKNESS SENSOR SYSTEM, depositado em 13 de março de 2013, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0263552; Publicação de pedido de patente n° U.S. 2007/0175955, in-titulada SURGICAL CUTTING AND FASTENING INSTRUMENT WITH CLOSURE TRIGGER LOCKING MECHANISM, depositada em 31 de janeiro de 2006; e Publicação de pedido de patente US n° 2010/0264194, intitulada SURGICAL STAPLING INSTRUMENT WITH AN ARTICULATABLE END EFFECTOR, depositada em 22 de abril de 2010, agora patente US n° 8.308.040, estão aqui incorporadas, por referência.
[0235] Embora várias modalidades dos dispositivos tenham sido aqui descritas em conexão com determinadas modalidades reveladas, podem ser implementadas muitas modificações e variações dessas modalidades. Além disso, onde forem revelados materiais para certos componentes, outros materiais podem ser usados. Além disso, de acordo com várias modalidades, um único componente pode ser substituído por múltiplos componentes e múltiplos componentes podem ser substituídos por um único componente, para executar uma ou mais funções determinadas. A descrição mencionada anteriormente e as reivindicações seguintes são destinadas a abranger todas essas modificações e variações.
[0236] Os dispositivos aqui revelados podem ser projetados para que eles sejam descartados após um único uso, ou podem ser projetados para que eles sejam usados múltiplas vezes. Em qualquer um dos casos, entretanto, o dispositivo pode ser recondicionado para reu- so após ao menos um uso. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguido de limpeza ou substituição de peças específicas e subsequente remonta- gem. Em particular, o dispositivo pode ser desmontado e qualquer número de peças ou partes específicas do dispositivo podem ser sele-tivamente substituídas ou removidas, em qualquer combinação. Mediante a limpeza e/ou substituição de partes específicas, o dispositivo pode ser remontado para uso subsequente na instalação de recondici- onamento ou por uma equipe cirúrgica, imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica entenderão que o re- condicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas para desmontar, limpar/substituir e remontar. O uso de tais técnicas e o dispositivo recondicionado resultante estão dentro do escopo do presente pedido.
[0237] Somente a título de exemplo, os aspectos aqui descritos podem ser processados antes da cirurgia. Primeiro, um instrumento novo ou usado pode ser obtido e, se necessário, limpo. O instrumento pode ser, então, esterilizado. Em uma técnica de esterilização, o instrumento é disposto em um recipiente fechado e vedado, como uma bolsa plástica ou de TYVEK. O recipiente e o instrumento podem, então, ser colocados em um campo de radiação que possa penetrar no recipiente, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia. A radiação pode exterminar as bactérias no instrumento e no recipiente. O instrumento esterilizado pode, então, ser armazenado em um recipiente estéril. O recipiente vedado pode manter o instrumento estéril até que seja aberto na instalação médica. O dispositivo pode também ser esterilizado com o uso de qualquer outra técnica conhecida, incluindo, mas sem limitação, radiação beta ou gama, óxido de etileno, peróxido de plasma ou vapor d'água.
[0238] Embora esta invenção tenha sido descrita como tendo de signs exemplificadores, a presente invenção pode ser ainda modificada dentro do espírito e do escopo da descrição. Pretende-se, portanto, que este pedido cubra quaisquer variações, usos ou adaptações da invenção com o uso de seus princípios gerais.
[0239] Qualquer patente, publicação ou outro material de descri ção, no todo ou em parte, que seja tido como incorporado a título de referência à presente invenção, é incorporado à presente invenção apenas até o ponto em que os materiais incorporados não entrem em conflito com definições, declarações ou outros materiais de descrição existentes apresentados nesta descrição. Desse modo, e na medida em que for necessário, a descrição como explicitamente aqui apresentada substitui qualquer material conflitante incorporado à presente invenção a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de descrição existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas na medida em que não haja conflito entre o material incorporado e o material de descrição existente.

Claims (7)

1. Grampeador cirúrgico (100) para o tratamento do tecido de um paciente, que compreende: um cabo (110); um eixo de acionamento (140) se estendendo a partir do cabo; um atuador de extremidade (150) que se estende a partir do eixo de acionamento, que compreende: uma primeira garra; uma segunda garra, sendo que uma dentre a primeira garra e a segunda garra é móvel em relação à outra; um corpo do cartucho (160) que inclui cavidades de grampo; grampos armazenados de maneira removível nas cavidades de grampo; e uma bigorna (170) configurada para deformar os grampos; um sistema de disparo configurado para ejetar os grampos a partir das cavidades de grampo em direção à bigorna durante um curso de disparo; um sistema de corte configurado para cortar o tecido duran-te um curso de corte após o curso de disparo ter sido concluído; meios para pausar o grampeador cirúrgico para permitir que o usuário do grampeador cirúrgico escolha realizar ou não o curso de corte com o grampeador cirúrgico; um gatilho de disparo (130); uma barra de disparo (136) engatada de modo operacional com o gatilho de disparo, em que um acionamento do gatilho de dispa-ro avança a barra de disparo em direção ao atuador de extremidade durante o curso de disparo; e um gerador de realimentação tátil (292) engatado com a barra de disparo; caracterizado pelo fato de que o gerador de realimentação tátil está configurado para gerar: uma série de sons que se tornam cada vez mais altos conforme o curso de disparo progride, ou uma série de sons a uma taxa que aumenta à medida que o curso de disparo progride.
2. Grampeador cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende meios de reali- mentação para indicar quando o sistema de corte está se aproximando do final do curso de corte.
3. Grampeador cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que ainda com-preende meios de realimentação para indicar quando o curso de disparo foi completado.
4. Grampeador cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que ainda com-preende meios de realimentação para indicar quando o sistema de disparo está se aproximando do final do curso de disparo.
5. Grampeador cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que ainda com-preende meios de realimentação para indicar quando o curso de corte foi concluído.
6. Grampeador cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o gerador de realimentação tátil é silencioso durante uma primeira porção do curso de disparo e audível durante uma segunda porção do curso de disparo.
7. Grampeador cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o gerador de realimentação tátil gera realimentação háptica quando a barra de disparo atinge o final de seu curso de disparo.
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