BR112018000663B1 - Aparelhos de distribuição de semente - Google Patents

Abstract

a presente invenção refere-se a um aparelho de distribuição de semente e métodos nos quais um transportador de semente distribui semente de um dispositivo de medição para uma trincheira de uma maneira controlada para manter precisão de colocação de semente no interior da trincheira.

Description

ANTECEDENTES

[0001] Nos últimos anos, a indústria agrícola reconheceu a neces sidade de realizar operações de plantio mais rapidamente devido ao tempo limitado durante o qual tais operações de plantio são agronomi- camente preferenciais ou (em algumas estações de cultivo) mesmo possível devido ao tempo rigoroso. No entanto, extrair um implemento de plantio através do campo em velocidades mais rápidas aumenta a velocidade de sementes depositadas em relação ao solo, fazendo com que as sementes rolem e saltem ao repousar na trincheira e resultando em espaçamento de planta inconsistente. Os efeitos agronômicos adversos de colocação insatisfatória de semente e espaçamento de planta inconsistente são bem conhecidos na técnica.

[0002] Sendo assim, há uma necessidade por aparelho, sistemas e métodos de distribuir de modo eficaz semente à trincheira enquanto mantém precisão de colocação de semente tanto em alta velocidade de implemento quanto em baixa velocidade de implemento.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0003] A Figura 1 é uma vista em elevação lateral de uma unidade de fileira de técnica anterior de uma plantadeira agrícola de plantio em linha.

[0004] A Figura 2 é uma vista em elevação lateral de uma modali dade de um transportador de semente em cooperação com um disco de semente.

[0005] A Figura 3 é uma vista em elevação lateral parcial de uma modalidade de um transportador de semente em cooperação com um disco de semente.

[0006] A Figura 4 é uma vista em elevação lateral parcial de uma modalidade de um transportador de semente que deposita sementes em uma trincheira de semente.

[0007] A Figura 5 é uma ilustração esquemática de uma modalida de de um sistema de controle de transportador de semente.

[0008] A Figura 6 ilustra uma modalidade de um sistema de con trole de transportador de semente.

[0009] A Figura 7 ilustra uma modalidade de um processo para controlar um transportador de semente.

[0010] A Figura 8 é uma vista em elevação lateral de uma modali dade de uma unidade de fileira de plantadeira em cooperação com uma modalidade de um transportador de semente.

[0011] A Figura 9 é uma vista em elevação lateral de outra modali dade de um transportador de semente.

[0012] A Figura 10 é uma vista em perspectiva do transportador de semente da Figura 9.

[0013] A Figura 11 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de uma polia.

[0014] A Figura 12 é uma vista em elevação lateral da polia da Fi gura 11.

[0015] A Figura 13 é uma vista em elevação frontal da polia da Fi gura 11.

[0016] A Figura 14 é uma vista em elevação lateral de outra moda lidade de um transportador de semente que mostra uma roda de carregamento de modalidade alternativa com linguetas senoidais.

[0017] A Figura 15 é uma vista em perspectiva da roda de carre gamento com linguetas senoidais da Figura 14.

[0018] A Figura 16 é uma vista em elevação de uma modalidade de um sensor de semente.

DESCRIÇÃO

[0019] Agora, em referência aos desenhos, em que números de referência similares designam partes idênticas ou correspondentes por todas as diversas vistas. A Figura 1 ilustra uma vista em elevação lateral de uma unidade de fileira única 10 de uma plantadeira de plantio em linha convencional, como o tipo revelado na Patente No U.S. 7.438.006, em que a revelação da mesma é, desse modo, incorporada ao presente documento em sua totalidade a título de referência. Conforme é bem conhecido na técnica, as unidades de fileira 10 são montadas em relação espaçada ao longo do comprimento de uma barra de ferramentas transversal 12 por uma ligação paralela 14, compreendida de braços paralelos superior e inferior 16, 18 montados de modo giratório em suas extremidades anteriores à barra de ferramentas transversal 12 e em sua extremidade posterior ao quadro de unidade de fileira 20. A ligação paralela 14 permite que cada unidade de fileira 10 se mova verticalmente de modo independente da barra de ferramentas 12 e das outras unidades de fileira espaçadas a fim de acomodar alterações em terreno ou pedras ou outras obstruções encontradas pela unidade de fileira conforme a plantadeira é arrastada através do campo.

[0020] O quadro de unidade de fileira 20 sustenta de modo operá- vel uma tremonha de semente 23, que pode ser adaptada para receber semente de uma tremonha para matéria-prima a granel (não mostrada), um medidor de semente 26 e um tubo de semente 28, bem como uma trincheira de semente ou montagem de abridor de sulco de semente 30 e montagem de fechamento de sulco ou trincheira 40. A montagem de abridor de trincheira 30 compreende um par de discos de abridor de trincheira 32 e um par de rodas de calibragem 34. As rodas de calibragem 34 são presas de modo giratório ao quadro de unidade de fileira 20 por braços de roda de calibragem 36. Uma mola helicoidal 49 está disposta entre os braços paralelos 16, 18 para fornecer força para baixo suplementar para garantir que os discos de abridor de trincheira 32 penetrem completamente o solo até a profun- didade desejada conforme ajustado por um membro de ajuste de profundidade (não mostrado) e para fornecer compactação de solo para formação de trincheira apropriada. Em vez de uma mola helicoidal, a força para baixo suplementar pode ser fornecida por atuadores ou outros meios adequados como revelado na Patente no U.S. 6.389.999 para Duello, em que toda a revelação é, desse modo, incorporada ao presente documento a título de referência.

[0021] Em operação, conforme a unidade de fileira 10 é rebaixada para a posição de plantio, os discos de abridor 32 penetram no solo. Ao mesmo tempo, o solo força as rodas de calibragem 34 a girar para cima até que os braços de roda de calibragem 36 estejam em contiguidade ou entrem em contato com a posição de interrupção anteriormente definida com o membro de ajuste de profundidade de trincheira (não mostrado) ou até que um equilíbrio de carga estática seja alcançado entre a carga vertical da unidade de fileira e a reação do solo. Conforme a plantadeira é arrastada para frente na direção indicada pela seta 39, os discos de abridor de trincheira cortam uma trincheira ou sulco em formato de V 60 no solo enquanto as rodas de calibragem 34 compactam o solo para auxiliar na formação da trincheira em formato de V. Sementes individuais 62 da tremonha de semente 23 são dispensadas pelo medidor de semente 26 em uma abertura superior no tubo de semente 28 em incrementos espaçados de modo uniforme. Conforme as sementes 62 caem através do tubo de semente 28, as sementes se movem para baixo e para trás entre os discos de abridor de trincheira 32 e para o fundo da trincheira em formato de V 60. A trincheira 60 é, então, coberta com solo e ligeiramente compactada pela montagem de fechamento de trincheira 40.

[0022] Deve ser verificado que devido ao fato de que as sementes 62 caem livremente através do tubo de semente 28 na unidade de fileira 10 descrita acima, a trajetória de deslocamento das sementes e a velocidade das sementes na saída do tubo de semente são relativamente sem restrições. Deve ser preferencial restringir a trajetória de deslocamento de sementes 62 a fim de reduzir erros em espaçamento entre sementes; isto é, colocar sementes no campo em espaçamento não uniforme. Adicionalmente, seria preferencial controlar a velocidade de sementes 62 de modo que as sementes tenham uma velocidade horizontal reduzida em relação ao solo mediante repouso na trincheira 60.

[0023] Um transportador de semente 100 é ilustrado na Figura 2. O transportador de semente 100 inclui uma correia 140 disposta ao redor de polias superior e inferior 152, 154 e, de preferência, acionado pela polia superior 152; em outras modalidades, o transportador de semente pode ser acionado pela polia inferior 154. A correia 140 inclui palhetas 142. O transportador de semente 100 inclui adicionalmente uma superfície de guia 110 disposta adjacente às palhetas 142 em um lado do transportador de semente. O transportador de semente 100, de preferência, inclui uma placa de suporte 130 disposta para manter a posição de correia 140.

[0024] Em operação, o transportador de semente 100 recebe se mentes 62 de um disco de semente 51 e transporta as mesmas para uma saída 164. O disco de semente 51 é, de preferência, alojado em um medidor de semente 26 similar àquele ilustrado na Figura 1 e gira em uma direção indicada pela seta 56 sobre um eixo 54 montado de modo giratório no medidor de semente. Em relação à Figura 3, o medidor de semente 26 é, de preferência, do tipo vácuo conforme é conhecido na técnica, de modo que uma fonte de vácuo (não mostrada) crie um vácuo atrás do disco de semente 51 (conforme visualizado na Figura 3) criando, desse modo, um diferencial de pressão sobre as aberturas 52 no disco. Conforme as aberturas 52 giram após um agrupamento de sementes na localização geralmente indicada pelo núme- ro de referência 58, o diferencial de pressão faz com que sementes individuais 62 sejam arrastadas em cada abertura 52 de modo que as sementes sejam transportadas pelo disco, conforme ilustrado. Conforme as aberturas transpassam um limiar como eixo geométrico 196, de preferência, aproximadamente na posição 3 horas do disco de semente 51, a fonte de vácuo é substancialmente cortada (por exemplo, por terminação de uma vedação a vácuo, conforme é conhecido na técnica) de modo que as sementes 62 sejam liberadas do disco conforme as mesmas transpassam o eixo geométrico 196. As sementes 62, de preferência, caem do disco de um modo substancialmente vertical ao longo de um eixo geométrico 192. A superfície de guia 110 inclui uma porção angulada 112, ao longo da qual cada semente 62 desliza para baixo e para trás antes de passar entre duas palhetas 142 em uma entrada de semente geralmente indicada pelo número de referên-cia 162. Cada semente 62 é, então, transportada para baixo pelo transportador de semente 100.

[0025] A correia 142 é, de preferência, acionada em uma veloci dade proporcional à velocidade no solo da unidade de fileira 10 designada pela referência "St" (Figura 4). Por exemplo, em algumas modalidades, o transportador de semente 100 é acionado de modo que a velocidade linear de correia 142 no fundo da polia inferior 154 seja aproximadamente igual à velocidade no solo St.

[0026] Conforme ilustrado na Figura 3, cada semente 62 é inicial mente acelerada para baixo pela palheta 142 acima da semente. Em relação à Figura 4, conforme cada semente 62 se move para baixo ao longo do transportador de semente 100, a mesma pode cair na direção contrária da palheta 142 acima da mesma. No entanto, conforme cada semente 62 se aproxima do fundo do transportador de semente, as palhetas 142 aceleram a fim de se deslocar ao redor da polia inferior 154 de modo que as palhetas 142 entrem em contato com a semente e transmitam uma velocidade horizontal para trás para a semente. Adicionalmente, uma porção angulada 114 da superfície de guia 110 guia a semente para trás, transmitindo uma velocidade horizontal para trás para a semente. Desse modo, conforme a semente 62 sai do transportador de semente em uma saída de semente geralmente indicada pelo número de referência 164, a semente tem um componente de velocidade vertical para baixo Vy e um componente de velocidade horizontal Vx, em que a magnitude do mesmo é menor que a velocidade de deslocamento St da unidade de fileira 10. Deve ser verificado que um componente de velocidade horizontal menor Vx é preferencial devido ao fato de que a semente 62 experimentará menos rolamento para frente e para trás conforme a mesma repousa na trincheira 60, levando a uma colocação de semente mais uniforme. A porção angulada 114, de preferência, está disposta 20 graus abaixo da horizontal.

[0027] Novamente em referência à Figura 3, deve ser verificado que as palhetas 142 se deslocam mais rápido conforme as mesmas se deslocam ao redor da extremidade superior de polia superior 152, por exemplo, acima de um eixo geométrico 194. Adicionalmente, as palhetas 142 têm um componente de velocidade horizontal substancial acima do eixo geométrico 194. Como resultado, uma tentativa de introduzir as sementes 62 entre as palhetas acima do eixo geométrico 194 pode resultar em sementes que são derrubadas da correia 140. Desse modo, a entrada de semente 162 na qual as sementes 62 passam entre as palhetas 142 está, de preferência, abaixo do eixo geométrico 194. Esse resultado é, de preferência, alcançado posicionando-se o eixo geométrico 196 no qual as sementes são liberadas do disco 51 abaixo do eixo geométrico 194 e/ou configurando-se a porção angula-da 112 de superfície de guia de modo que as sementes 62 deslizam para baixo do eixo geométrico 194 antes de entrar na entrada 162.

[0028] Em referência à modalidade da Figura 8, um transportador de semente 100 é ilustrado em cooperação com uma unidade de fileira 10. A unidade de fileira 10 inclui uma porção de haste 35. O transportador de semente 100 é montado na porção de haste 35 por abas de fixação 106, 108.

MÉTODOS E SISTEMAS DE CONTROLE DE TRANSPORTADOR

[0029] Um sistema de controle 1000 para controlar e monitorar o transportador de semente 100, bem como qualquer outra modalidade de transportador de semente revelada no presente documento são ilustrados esquematicamente na Figura 5. O sistema de controle 1000 inclui um monitor de plantadeira 1005. O monitor de plantadeira 1005, de preferência, inclui uma CPU e interface de usuário e pode compreender um monitor como aquele revelado na Patente do Requerente no U.S. 8.078.367. O monitor de plantadeira 1005 está, de preferência, em comunicação elétrica com um motor de transportador de semente 1020. O motor de transportador de semente 1020 é acoplado de modo operável ao transportador de semente 100 para acionar o transportador de semente. Por exemplo, em algumas modalidades, o motor de transportador de semente 1020 inclui um eixo de saída acionado acoplado de modo mecânico a um eixo central da polia superior 154 ou da polia inferior 152. O transportador de semente 1020, de preferência, inclui um codificador (por exemplo, um sensor de efeito Hall) para captar a velocidade giratória do transportador 100. O monitor de plantadeira 1005 está, de preferência, em comunicação elétrica com um motor de acionamento de medidor 27. O motor de acionamento de medidor 27 pode compreender qualquer aparelho conhecido na técnica para acionar medidores de semente em uma velocidade desejada como um acionamento hidráulico ou acionamento elétrico. Como exemplo, o motor de acionamento de medidor 27 pode compreender um motor elétrico montado em ou próximo ao medidor de semente 26, em que o motor elétrico tem um eixo de saída acoplado de modo operável ao eixo 54 do medidor de semente; em tal modalidade, o motor de acionamento de medidor 27, de preferência, inclui um codificador (por exemplo, um sensor de efeito Hall) para captar a velocidade giratória de medidor 50. O monitor de plantadeira 1005 também está, de preferência, em comunicação elétrica com uma fonte de velocidade 1010. A fonte de velocidade pode compreender um sistema de GPS, um sensor de velocidade de radar ou um sensor de velocidade de roda. O monitor de plantadeira pode escolher entre múltiplas fontes de velocidade prevendo-se confiabilidade, conforme revelado na Publicação de Patente Internacional do Requerente No WO2012/015,957, incorporada ao presente documento em sua totalidade a título de referência.

[0030] Ainda em referência à Figura 5, o monitor de plantadeira está, de preferência, em comunicação elétrica com um ou mais sensores de semente adaptados para montagem no transportador de semente 100. Os sensores de semente podem compreender um ou mais sensores de semente. Os sensores de semente também podem estar em comunicação elétrica com o motor de acionamento de medidor 27 e o motor de transportador de semente 1020.

[0031] A Figura 16 mostra uma modalidade de um sensor de se mente 1600 que compreende uma pluralidade de transmissores 16101, 1610-2 e 1610-3 que transmitem para uma pluralidade associada de receptores 1620- 1, 1620-2 e 1620-3. Para determinar se há uma semente 62 na abertura de semente 52, os sinais recebidos na pluralidade de receptores podem ser medidos. Alternativamente, a transmitân- cia percentual entre cada par de transmissor e receptor pode ser medida e, então, ponderada com base na transmitância percentual e, então, os resultados ponderados podem ser medidos. Isso pode ser útil quando uma semente é orientada na abertura de semente 52 de modo que a semente 62 não obstrua toda a pluralidade de transmissores 1610-1, 1610-2 e 1610-3 e receptores 1620-1, 1620-2 e 1620-3 ao mesmo tempo. Ter uma pluralidade de sensores permite determinar melhor se há uma semente 62 na abertura de semente 52.

[0032] Em relação à Figura 6, uma modalidade de um sistema de controle de monitor de plantadeira 1000 é ilustrada. O sistema de controle de monitor de plantadeira 1000 da Figura 6 inclui um sensor de semente 550 montado nas paredes laterais do transportador de semente 100. O motor de acionamento de medidor 27 no sistema de controle de monitor de plantadeira 1000 da Figura 6 compreende um acionamento elétrico. A velocidade St de transportador de semente 100 é geralmente para a esquerda ao longo da perspectiva da Figura 6 e tem uma magnitude que varia com a velocidade e a direção do implemento de plantio.

[0033] Um processo 1100 para controlar a velocidade giratória do transportador de semente 100 é ilustrada na Figura 7. No bloco 1102, o monitor de plantadeira 1005 obtém uma velocidade do implemento de plantio da fonte de velocidade 1010. No bloco 1103, o monitor de plantadeira 1005, de preferência, obtém a população de plantio comandada atual (isto é, o número de sementes desejadas plantadas por acre) de uma memória contida no monitor de plantadeira 1005. No bloco 1105, o monitor de plantadeira 1005, de preferência, comanda uma velocidade giratória de medidor 50 com base na população desejada e a velocidade de implemento atual.

[0034] Ainda em referência à Figura 7, no bloco 1110, o monitor de plantadeira 1005, de preferência, determina uma velocidade de operação do transportador de semente 100. Essa etapa pode ser realizada com o uso de um efeito de Hall ou outro sensor adaptado para medir a velocidade de acionamento do motor elétrico ou a velocidade giratória do eixo acionado do transportador de semente 100. Essa etapa também pode ser realizada medindo-se o tempo entre palhetas 142 que passam no sensor de semente 550. Deve ser verificado, à luz da revelação imediata, que a etapa do bloco 1110 não exige medir uma velocidade de operação real, mas pode compreender medir um critério relacionado à velocidade de operação.

[0035] Ainda em referência à Figura 7, no bloco 1500, o monitor de plantadeira 1005, de preferência, determina a velocidade no solo St do transportador de semente 100. Em algumas modalidades, essa etapa pode ser realizada assumindo-se que a velocidade de trator ou implemento relatada pela fonte de velocidade 1010 é igual à velocidade no solo St do transportador de semente 100. Tal método é preciso quando o trator e a barra de ferramentas 12 não estão girando, mas se torna impreciso quando o trator e a barra de ferramentas 12 estão girando. Em outras modalidades, a etapa do bloco 1500 pode ser realizada de modo mais preciso determinando-se a velocidade no solo local St de cada transportador 100 ao longo da barra de ferramentas 12. Tais modalidades são descritas no presente documento na seção intitulada "Determinação de Velocidade de Solo de Transportador".

[0036] Ainda em referência à Figura 7 e ao processo 1100, no blo co 1117, o monitor de plantadeira 1005, de preferência, determina um comando de velocidade de motor de transportador, por exemplo, com o uso de uma curva de calibragem. A curva de calibragem, de preferência, se refere à velocidade no solo St para uma velocidade de operação desejada So. Deve ser verificado, à luz da revelação imediata, que a curva de calibragem deve se referir a um critério relacionado à velocidade no solo (como uma tensão medida ou tensão comandada) para um critério relacionado a uma velocidade desejada de transportador (como uma tensão medida ou tensão comandada).

[0037] Ainda em referência à Figura 7 e ao processo 1100, no blo co 1120, o monitor de plantadeira 1005, de preferência, comanda a nova velocidade desejada de transportador. Deve ser verificado, à luz da revelação imediata, que a alteração em comando de velocidade de transportador pode ser deferida até que a velocidade de transportador atual esteja fora de uma faixa preferencial, por exemplo, 5%, em relação à velocidade desejada de transportador.

[0038] Em referência às Figuras 9 a 10, outra modalidade de uma montagem de transportador de semente 900 é ilustrada. Como nas modalidades de transportador de carregamento reveladas na Publicação de Patente Internacional da Requente No WO2013/049198, incorporada desse modo a título de referência no presente documento em sua totalidade, as rodas de carregamento 910, 920 são acionadas em direções opostas a fim de colher as sementes do disco de semente do medidor de semente e ejetar as sementes entre as palhetas 932 em lacunas de palhetas 913 de um transportador 930 (por exemplo, um transportador contínuo) alojado no interior de um alojamento 980. Na modalidade ilustrada, o transportador 930 compreende uma correia com palhetas, conforme ilustrado nas Figuras 9 a 10. Em outras modalidades, o transportador 930 pode compreender outra estrutura adequada para transportar sementes de uma posição superior para uma posição inferior como uma correia de escova que tem uma pluralidade de cerdas para receber sementes.

[0039] As Figuras 9 e 10, do mesmo modo, ilustram uma polia su perior 950 sobre a qual o transportador 930 é acionado em operação. Uma tira de limpeza 970 está, de preferência, disposta adjacente (por exemplo, axialmente adjacente de modo direto) à polia superior 950. A tira de limpeza 970, de preferência, se estende radialmente para fora da polia 950. A tira de limpeza 970 é, de preferência, arqueada. A tira de limpeza 970, de preferência, se estende de modo arqueado para frente ao longo da direção de rotação da polia 950 (por exemplo, em sentido anti-horário na vista da Figura 9). Uma extremidade superior da tira de limpeza 970 é, de preferência, adjacente a uma superfície radialmente externa de uma porção de parte central 959 (Figura 11) da polia 950. Em operação, lama ou outros detritos é, de preferência, raspada da polia 950 por contato com a tira de limpeza 970 conforme a polia gira adjacente à tira de limpeza 970.

[0040] Ainda em referência às Figuras 9 a 10, uma tira de agita ção 960 é ilustrada. A tira de agitação 960 é, de preferência, substancialmente paralela a (e, de preferência, substancialmente nivelada com) uma parede interior 982 do alojamento 980. A tira de agitação 960, de preferência, inclui uma pluralidade de elementos de agitação 962 que podem estar dispostos em fileiras 964 (por exemplo, fileiras orientadas de modo diagonal, conforme ilustrado na Figura 10). A tira de agitação 960 está, de preferência, disposta adjacente a uma porção do transportador 930 no qual as sementes são trans-portadas, por exemplo, entre um ponto de entrada no qual as sementes são introduzidas pelas rodas de carregamento 910, 920 e um ponto de liberação nos qual as sementes são liberadas do transportador para o interior de uma trincheira de plantio. A tira de agitação 960 está, de preferência, disposta adjacente a uma porção do transportador 930 na qual as sementes são transportadas antes de serem captadas por um sensor de semente, por exemplo, entre o ponto de entrada no qual as sementes são introduzidas pelas rodas de carregamento 910, 920 e um ponto de captação no qual as sementes são detectadas por um sensor de semente. Os elementos de agitação 962, de preferência, se estendem para frente do transportador 930. Uma extremidade distal de cada elemento de agitação 962 é, de preferência, diretamente adjacente a uma extremidade distal das palhetas de passagem 932.

[0041] Em operação, uma semente pode ocasionalmente ser apri sionada entre a extremidade distal de uma palheta 932 e uma parede interior 982 do alojamento 980 após ser introduzida no transportador 930. Conforme a semente aprisionada é arrastada ao longo da parede interior 982, a semente aprisionada é, de preferência, movida para frente e sobre a superfície da tira de agitação 960. Ao entrar em contato com os elementos de agitação da tira de agitação 960, a semente aprisionada é, de preferência, agitada (por exemplo, vibrada, movida) e deslocada entre a palheta 932 e a parede interior 982. Após ser deslocada entre a palheta e a parede interior, uma força para cima parcialmente vertical entre a semente e um ou mais elementos de agitação de preferência impulsiona a semente para uma das lacunas de palheta 933 entre as palhetas do transportador 930, de preferência, a lacuna de palheta diretamente vertical acima da palheta que foi aprisionada na semente.

[0042] A tira de agitação 960, de preferência, compreende um ma terial elástico (por exemplo, borracha, poliuretano). A tira de agitação 960 é, de preferência, removível, de preferência, sem o uso de ferramentas. A tira de agitação 960 pode ser substituída por uma dentre uma pluralidade de tiras de agitação de substituição. Cada tira de agitação de substituição pode diferir das outras tiras de agitação de substituição em um ou mais dos critérios a seguir: (1) altura de elemento de agitação, (2) formato de elemento de agitação, (3) número de elemento de agitação, (4) configuração (por exemplo, padrão) de elementos de agitação, ou (5) tipo ou propriedades de material (por exemplo, elasticidade).

[0043] Em referência às Figuras 9 a 10, é ilustrada uma guia de semente 940 que tem uma porção de alívio 942 e uma porção de introdução 944. A porção de alívio 942 está, de preferência, disposta radialmente mais afastada da polia 950 (e, de preferência, mais afastada do transportador 930) que a porção de introdução 944. A porção de alívio 942 é, de preferência, arqueada e, de preferência, se estende de modo arqueado ao longo de uma trajetória substancialmente para- lela à trajetória de uma palheta 932 que passa na porção de alívio em operação do transportador 930. Em operação, as sementes podem deslizar ao longo da porção de alívio 942 antes de entrar em contato com a porção de introdução 944. Mediante o contato da porção de introdução 944, a semente é, de preferência, transferida (por exemplo, colidida, estimulada, forçada) em uma direção para frente do transportador 930 e é, de preferência, introduzida em uma lacuna de palheta 933 por contato com a porção de introdução 944.

[0044] Em referência às Figuras 9 a 13, uma polia superior aprimo rada 950 é ilustrada em cooperação com o transportador 930 para acionar o transportador em operação. A polia 950, de preferência, inclui um primeiro conjunto de dentes de polia 952-1 dispostos de modo radial e um segundo conjunto de dentes de polia 952-2 dispostos de modo radial. Os dentes de polia 952-1 são, de preferência, separados por um ângulo de inclinação B (por exemplo, 60 graus). Os dentes de polia 952-2 são, de preferência, separados pelo mesmo ângulo de inclinação B (por exemplo, 60 graus). O primeiro conjunto de dentes de acionamento 952-1 e o segundo conjunto de dentes de acionamento 952-2 são, de preferência, desviados um do outro por um deslocamento angular A. O deslocamento angular A é, de preferência, metade da inclinação angular B (por exemplo, 30 graus). O primeiro e o segundo conjuntos de dentes de polia são, de preferência, desviados de modo lateral por um aro 955.

[0045] Em operação, os dentes de polia 952, de preferência, enga tam lacunas de correia 934 dispostas entre dentes de correia 936 para acionar o transportador 930 sobre a polia 950. As lacunas de correia 934 são, de preferência, espaçadas de modo que as lacunas de correia sequenciais 934 ao longo do transportador 930 sejam engatadas de modo alternativo por dentes de polia 952-1 e 952-2. Por exemplo, em uma modalidade, as seguintes etapas podem ocorrer em ordem cronológica durante a operação: uma primeira lacuna de correia 934 é engatada por um primeiro dente de polia do conjunto de dentes de polia 952-1, então, uma segunda lacuna de correia 934 (por exemplo, a próxima lacuna de correia após a primeira lacuna de correia) é engatada por um primeiro dente de polia do conjunto de dentes de polia 952-2, então, uma terceira lacuna de correia 934 (por exemplo, a próxima lacuna de correia após a segunda lacuna de correia) é engatada por um segundo dente de polia do conjunto de dentes de polia 952-1, então, uma quarta lacuna de correia 934 (por exemplo, a próxima lacuna de correia após a terceira lacuna de correia) é engatada por um segundo dente de polia do conjunto de dentes de polia 952-2 e assim por diante. Em operação, as lacunas de polia 954-1 e 954-2 entre os dois conjuntos de dentes de polia 952-1, 952-2 são engatadas similarmente de modo alternativo (por exemplo, engatadas de modo não acionado) por dentes de correia 936. Em operação, o aro 958 é, de preferência, parcialmente recebido em uma fenda longitudinal (não mostrada) fornecida ao longo do lado interno do transportador 930, uma posição lateralmente central ao longo do comprimento do transportador. Deve ser verificado que embora o padrão de dentes de correia 936 e lacunas de correia 934 seja ilustrado apenas ao longo do lado direito do transportador 930 (consulte a Figura 9), em modalidades preferenciais, esse padrão continua ao longo do comprimento do transportador.

[0046] A Figura 14 é uma vista em elevação lateral de outra moda lidade de um transportador de semente 900A que é substancialmente o mesmo que na modalidade anterior do transportador de semente 900 mostrado na Figura 9, exceto aquele na modalidade da Figura 14, o transportador de semente 900 A utiliza uma roda de carregamento 91 OA que tem linguetas em formato senoidal 911, conforme mais bem mostrado na Figura 15. O formato senoidal das linguetas 911 permite mais compressão das linguetas 911 quando há sementes maiores minimizando, desse modo, obstrução potencial da roda de carregamento 900A.

[0047] A revelação mencionada anteriormente se destina a ser ilustrativa e não se destina a ser exaustiva ou limitada às modalidades, sistemas e métodos descritos no presente documento. Muitas modificações e variações serão evidentes para aqueles de habilidade comum na técnica sem se afastar dos ensinamentos fornecidos. Pretende-se que a revelação mencionada anteriormente, incluindo as reivindicações, seja interpretada para abranger todas tais variações e modificações.

Claims (13)

1. Aparelho de distribuição de semente que compreende: um medidor de semente (26) configurado para arrastar sementes em um disco de semente (51) e para liberar as ditas sementes arrastadas em uma localização de liberação de semente; e uma montagem de transportador de semente (900, 900A) que tem uma extremidade superior disposta para receber a semente liberada, a dita montagem de transportador de semente (900, 900A) incluindo: um transportador de semente (930) que tem uma superfície interna e uma superfície externa, em que a dita superfície interna tem uma pluralidade de dentes espaçados que se projetam para dentro (936) que define lacunas de correia sequenciais (934), a dita superfície externa tendo uma pluralidade de palhetas espaçadas que se projetam para fora (932) que define lacunas de palheta sequenciais (913) que recebem a semente liberada; e uma polia superior (950) que tem um primeiro conjunto de dentes de polia (952-1) dispostos de modo radial e um segundo conjunto de dentes de polia (952-2) dispostos de modo radial angularmente desviado do dito primeiro conjunto de dentes de polia (952-1) dispostos de modo radial, em que cada um dentre o primeiro e o segundo conjuntos de dentes de polia (952-1, 952-2) dispostos de modo radial engata de modo alternativo as ditas lacunas de correia sequenciais (934); caracterizado pelo fato de que: uma tira de limpeza (970) disposta adjacente à dita polia superior (950) para limpar detritos da dita polia superior (950).

2. Aparelho de distribuição de semente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito primeiro conjunto de dentes de polia (952-1) e o dito segundo conjunto de dentes de polia (952-2) são desviados de modo lateral por um aro (955).

3. Aparelho de distribuição de semente, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a dita superfície interna do dito transportador de semente (930) inclui uma fenda que recebe o dito aro (955).

4. Aparelho de distribuição de semente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita tira de limpeza (970) se estende de modo arqueado para frente ao longo de uma direção de rotação da dita polia superior (950).

5. Aparelho de distribuição de semente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda inclui uma tira de agitação (960) disposta para agitar sementes transportadas pelo dito transportador (930).

6. Aparelho de distribuição de semente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda inclui uma roda de carregamento (910, 910A) disposta para introduzir as ditas sementes liberadas nas ditas lacunas de palheta (933) do dito transportador (930).

7. Aparelho de distribuição de semente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda inclui uma guia de semente (940) disposta para guiar as ditas sementes liberadas introduzidas pela dita roda de carregamento (910, 910A) nas ditas lacunas de palheta (933) do dito transportador de semente (930), em que a dita guia de semente (940) inclui uma porção de alívio (942) e uma porção de introdução (944).

8. Aparelho de distribuição de semente, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a dita porção de alívio (942) está disposta radialmente mais afastada da polia superior (950) que a porção de introdução (944).

9. Aparelho de distribuição de semente, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a dita porção de alívio (942) se estende de modo arqueado ao longo de uma trajetória substancialmente paralela à trajetória das ditas palhetas (932) que passam pela dita porção de alívio (942).

10. Aparelho de distribuição de semente, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a dita porção de in-trodução (944) impulsiona as ditas sementes em uma direção para frente do dito transportador (930) e em uma das ditas lacunas de palheta (933).

11. Aparelho de distribuição de semente, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a dita roda de carre-gamento (910, 910A) compreende uma pluralidade de linguetas radiais (911).

12. Aparelho de distribuição de semente, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que as ditas linguetas (911) têm uma configuração senoidal.

13. Aparelho de distribuição de semente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um sensor de semente (550, 1600) configurado para detectar as ditas sementes arrastadas antes da dita localização de liberação de semente.

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