BR112017022667B1 - Dispositivo de administração de medicamento com propulsor de gás - Google Patents

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Abstract

DISPOSITIVO DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO COM PROPULSOR DE GÁS. Dispositivo de administração de medicamento (10) compreendendo uma seringa (12) possuindo um cilindro com uma extremidade aberta e uma rolha axialmente móvel (18) recebida no cilindro que separa uma primeira câmara axialmente para a frente da rolha de uma segunda câmara axialmente para trás da rolha. O dispositivo de administração de medicamento inclui ainda um invólucro condutor expansível (24) disposto para receber um propulsor a partir de uma fonte de propulsão (36) para proporcionar uma pressão de vapor, o invólucro condutor expansível possuindo um canal estreito em comunicação de fluidos com a segunda câmara. O invólucro condutor expansível é expansível após o recebimento do propulsor da fonte de propulsão e, após a expansão, provoca o movimento axial para a frente da seringa. O propulsor introduzido no invólucro expansível pode passar através do canal estreito para dentro da segunda câmara e provocar o movimento axial para a frente da rolha no cilindro para expulsar o medicamento contido na primeira câmara através da extremidade aberta, onde o movimento axial da rolha no cilindro começa após o movimento axial da seringa.

Description

[001] A presente invenção se refere a um dispositivo de administração de medicamento e, em particular, a um dispositivo de administração de medicamento que é alimentado por um propulsor.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] São conhecidos dispositivos de administração de medicamentos tais como autoinjetores. Os dispositivos autoinjetores conhecidos são capazes de executar automaticamente várias ações, incluindo, por exemplo, a penetração de um local de injeção com uma agulha e a expulsão de medicamento através da agulha. Em muitas situações, é desejável que a agulha seja totalmente inserida no local da injeção até a profundidade de penetração requerida antes do início da expulsão do medicamento. Isto é particularmente desejável em dispositivos onde a penetração da agulha é automatizada.
[003] O documento WO2005/070481 (The Medical House Pic) descreve um exemplo de um dispositivo autoinjetor conhecido no qual a sequência de estágios automáticos de penetração e injeção é controlada por um único componente. Em particular, um componente de invólucro interno possui etiquetas flexíveis que podem ser encaixadas seletivamente na seringa e a haste do êmbolo para determinar a sequência desejada.
[004] É um objetivo de certas modalidades da presente invenção fornecer um dispositivo de administração de medicamento alternativo que é capaz de controlar uma sequência de ações distintas.
BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[005] De acordo com um aspecto da presente invenção, é fornecido um dispositivo de administração de medicamento que compreende:
[006] uma seringa possuindo um cilindro com uma extremidade aberta e uma rolha axialmente móvel recebida no cilindro que separa uma primeira câmara axialmente para a frente da rolha a partir de uma segunda câmara axialmente para trás da rolha;
[007] um invólucro condutor expansível disposto para receber um propulsor a partir de uma fonte de propulsão para proporcionar uma pressão de vapor, o invólucro condutor expansível possuindo um canal estreito em comunicação de fluido com a segunda câmara;
[008] em que o invólucro condutor expansível é expansível após receber o propulsor a partir da fonte de propulsão e, após a expansão, provoca o movimento axial para a frente da seringa; e
[009] em que o propulsor introduzido no invólucro expansível pode passar através do canal estreito para a segunda câmara e provocar o movimento axial para a frente da rolha no cilindro para expulsar o medicamento contido na primeira câmara através da extremidade aberta, onde o movimento axial da rolha no cilindro começa após o movimento axial da seringa.
[010] Em certas modalidades, o invólucro condutor expansível pode compreender uma primeira parte que é vedada para a fonte de propulsão e uma segunda parte vedada para o cilindro, em que a segunda parte é deslizante, telescopicamente vedada em relação à primeira parte de modo a ser capaz de expandir o invólucro condutor expansível.
[011] O dispositivo de administração de medicamento pode compreender ainda uma agulha em comunicação de fluido com a extremidade aberta. A seringa pode ser móvel a partir de uma primeira posição axial na qual a agulha não está exposta a uma segunda posição axial que está axialmente para a frente da primeira posição axial e em que a agulha pode penetrar em um local de injeção, sendo o autoinjetor configurado de tal modo que a seringa está na segunda posição axial antes do início do movimento axial da rolha no cilindro. O dispositivo de administração de medicamento pode compreender ainda um protetor de agulha axialmente móvel que é móvel entre uma primeira posição do protetor na qual a agulha é exposta quando a seringa está na segunda posição axial e uma segunda posição do protetor na qual a agulha não está exposta quando a seringa está na segunda posição axial. O protetor de agulha pode ser inclinado por meios de inclinação em direção à segunda posição do protetor, em que os meios de inclinação podem compreender uma mola.
[012] O dispositivo de administração de medicamento pode ainda compreender meios de bloqueio que estão configurados para restringir pelo menos parcialmente uma taxa de fluxo do propulsor através do canal estreito, os meios de bloqueio podendo ser móveis entre uma primeira posição e uma segunda posição em relação ao canal estreito, em que na segunda posição o meio de bloqueio permite uma maior taxa de fluxo do propulsor através do canal estreito em relação à taxa de fluxo do propulsor através do canal estreito quando os meios de bloqueio estão na primeira posição.
[013] O canal estreito pode se prolongar radialmente através da segunda parte. Os meios de bloqueio podem ser movidos axialmente na segunda parte entre a primeira posição e a segunda posição. Os meios de bloqueio podem compreender uma vedação circunferencial disposta na segunda parte.
[014] Os meios de bloqueio podem compreender ainda uma primeira parte de contato e o dispositivo de administração de medicamento compreende ainda uma segunda parte de contato, em que a primeira parte de contato está configurada para contatar a segunda parte de contato à medida que a segunda parte se move axialmente em relação à primeira parte, e em que o contato da primeira parte de contato e a segunda parte de contato provoca o movimento axial dos meios de bloqueio a partir da primeira posição até a segunda posição. A segunda parte de contato pode ser fornecida na primeira parte. Na primeira posição, o meio de bloqueio pode impedir substancialmente o fluxo do propulsor através do canal estreito.
[015] De acordo com um outro aspecto da presente invenção, é fornecido um dispositivo de administração de medicamento que compreende:
[016] uma seringa contendo um cilindro com uma extremidade aberta, e uma rolha axialmente móvel recebida no cilindro que separa uma primeira câmara axialmente para a frente da rolha a partir de uma segunda câmara axialmente para trás da rolha;
[017] um invólucro condutor expansível disposto para receber um propulsor a partir de uma fonte de propulsão para proporcionar uma pressão de vapor, o invólucro condutor expansível contendo um canal em comunicação de fluido com a segunda câmara; e
[018] meios de bloqueio configurados para restringir pelo menos parcialmente uma taxa de fluxo de propulsor através do canal, os meios de bloqueio podendo ser móveis entre uma primeira posição e uma segunda posição em relação ao canal de modo que, na segunda posição, os meios de bloqueio permitem uma taxa de fluxo do propulsor maior através do canal em relação à taxa de fluxo do propulsor através do canal quando os meios de bloqueio estão na primeira posição;
[019] em que o invólucro condutor expansível é expansível após receber o propulsor a partir da fonte de propulsão e, após a expansão, provoca o movimento axial para a frente da seringa e o movimento dos meios de bloqueio da primeira posição para a segunda posição; e quando os meios de bloqueio estão na segunda posição, o propulsor introduzido no invólucro expansível pode passar através do canal para dentro da segunda câmara e provocar o movimento axial para a frente da rolha no cilindro para expulsar o medicamento contido na primeira câmara através da extremidade aberta, em que o movimento axial da rolha no cilindro começa após o movimento axial da seringa.
[020] O canal pode se prolongar radialmente através da segunda parte. Os meios de bloqueio podem ser movidos axialmente na segunda parte entre a primeira posição e a segunda posição. Em certas modalidades, os meios de bloqueio podem compreender uma vedação circunferencial disposta na segunda parte. Os meios de bloqueio podem compreender ainda uma primeira parte de contato e o dispositivo de administração de medicamento compreende ainda uma segunda parte de contato, em que a primeira parte de contato está configurada para contatar a segunda parte de contato à medida que a segunda parte se move axialmente em relação à primeira parte, e em que o contato da primeira parte de contato e a segunda parte de contato provoca o movimento axial dos meios de bloqueio a partir da primeira posição até a segunda posição. A segunda parte de contato pode ser fornecida na primeira parte.
[021] Na primeira posição, os meios de bloqueio podem impedir substancialmente o fluxo do propulsor através do canal.
[022] Em certas modalidades, o invólucro condutor expansível pode compreender uma primeira parte que é vedada para a fonte de propulsão, e uma segunda parte vedada para o cilindro, em que a segunda parte é deslizante, telescopicamente vedada em relação à primeira parte de modo a ser capaz de expandir o invólucro condutor expansível.
[023] O dispositivo de administração de medicamento pode compreender ainda uma agulha em comunicação de fluido com a extremidade aberta.
[024] A seringa pode ser móvel a partir de uma primeira posição axial na qual a agulha não está exposta à uma segunda posição axial que está axialmente para a frente da primeira posição axial e em que a agulha pode penetrar em um local de injeção, sendo o autoinjetor configurado de tal modo que a seringa está na segunda posição axial antes do início do movimento axial da rolha no cilindro.
[025] O dispositivo de administração de medicamento pode compreender ainda um protetor de agulha axialmente móvel que é móvel entre uma primeira posição do protetor na qual a agulha é exposta quando a seringa está na segunda posição axial e uma segunda posição do protetor na qual a agulha não está exposta quando a seringa está na segunda posição axial. O protetor de agulha pode ser inclinado por meios de inclinação em direção à segunda posição do protetor. Os meios de inclinação podem compreender uma mola.
[026] Em certas modalidades, um período de tempo transcorre entre a seringa chegando na segunda posição axial e o início do movimento axial da rolha no cilindro, sendo o período de tempo pelo menos 0,005, 0,01, 0,05 ou 0,1 segundos.
[027] Um aumento inicial da pressão na segunda câmara pode estar a uma taxa inferior a 50 %, 40 %, 30 %, 20 %, 10 %, 5 % ou 1 % de uma taxa de aumento inicial de pressão no invólucro condutor expansível.
[028] Em certas modalidades, a fonte de propulsão pode conter um gás liquefeito.
[029] Em certas modalidades, a fonte de propulsão pode conter um ou mais hidrofluoroalcanos ("HFAs"). Por exemplo, a fonte de propulsão pode conter um ou mais de HFA 134a, HFA227, HFA 422D, HFA 507 ou HFA 41 OA.
[030] Em certas modalidades, a fonte de propulsão pode conter uma ou mais hidrofluoroolefinas ("HFOs"). Por exemplo, a fonte de propulsão pode conter um ou ambos de HFO 1234yf ou HFO 1234ze.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[031] As modalidades da invenção são ainda descritas a seguir com referência aos desenhos anexos, nos quais:
[032] A Figura 1 é uma vista em corte transversal de um autoinjetor antes do uso de acordo com uma modalidade da presente invenção;
[033] A Figura 2 é uma vista em corte transversal do autoinjetor da Figura 1 no final de um estágio de penetração, mas antes de um estágio de administração;
[034] A Figura 3 é uma vista em corte transversal do autoinjetor da Figura 1 no final de um estágio de administração;
[035] A Figura 4 é uma vista em corte transversal do autoinjetor da Figura 1, na qual um protetor de agulha está na posição de proteção da agulha;
[036] A Figura 5 é um gráfico dos perfis de pressão dependentes do tempo da câmara condutora e das segundas câmaras de vários volumes;
[037] As Figuras 6A e 6B mostram uma vista em corte transversal de um autoinjetor de acordo com uma modalidade alternativa da presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[038] A Figura 1 mostra um dispositivo de administração de medicamento na forma de um autoinjetor 10 de acordo com uma modalidade da presente invenção. Ao longo da descrição, as referências à direção frontal axial pretendem significar em direção à extremidade frontal do dispositivo de administração do medicamento, isto é, paralelo à direção 100 mostrada na Figura 1. Inversamente, as referências à direção traseira axial pretendem significar distante da extremidade frontal do dispositivo de administração do medicamento, isto é, paralelo à direção 200 mostrada na Figura 1.
[039] O autoinjetor 10 tem um invólucro externo 11 que inclui uma seringa 12 contendo um cilindro 14 e uma rolha 18 dispostos e movimentados axialmente dentro do cilindro 14. A rolha 18 separa uma primeira câmara 20 no cilindro 14 de uma segunda câmara 22, onde a primeira câmara 20 está axialmente para a frente da rolha 18 e a segunda câmara 22 está axialmente para trás da rolha 18. A primeira câmara 20 pode conter uma substância medicamentosa para administrar a um paciente. O cilindro 14 tem uma extremidade aberta para frente 14a com uma agulha 16 ligada ao mesmo, em que a agulha 16 está em comunicação de fluido com a primeira câmara 20 (e qualquer medicamento contido nele) através da extremidade aberta 14a.
[040] O autoinjetor 10 também inclui um invólucro condutor expansível 24 para mover axialmente a seringa 12 dentro do invólucro externo 11. Na modalidade mostrada nas figuras, o invólucro condutor expansível 24 inclui uma primeira parte 26 e uma segunda parte 28 na forma de um pistão móvel que é telescopicamente deslizante na primeira parte 26. Apesar de ser telescopicamente deslizante em relação à primeira parte 26, a segunda parte 28 é vedada para a primeira parte 26 por uma vedação deslizante 32. Em particular, a vedação deslizante 32 permite o movimento axial da segunda parte 28 em relação à primeira parte 26 enquanto mantém uma vedação estanque aos fluidos entre elas. O invólucro condutor expansível 24 define uma câmara de condução 25 capaz de receber um propulsor a partir de uma fonte de propulsão 36. Na modalidade ilustrada nas figuras, a primeira parte 26 tem um canal de fluido 26a que liga de forma fluida a fonte de propulsão 36 à câmara condutora 25.
[041] Em qualquer modalidade da presente invenção, o propulsor pode ser qualquer propulsor adequado para proporcionar uma pressão de vapor para a câmara condutora 25. Em certas modalidades, o propulsor pode ser um gás liquefeito que se vaporiza para proporcionar uma pressão de vapor. Em certas modalidades, o propulsor pode ser ou conter um hidrofluoroalcano ("HFA"), por exemplo, HFA 134a, HFA227, HFA 422D, HFA 507 ou HFA 410A. Em certas modalidades, o propulsor pode ser ou conter uma hidrofluoroolefina ("HFO") tal como HFO 1234yf ou HFO 1234ze.
[042] A segunda parte 28 é vedada para o cilindro 14 por uma vedação 34 e adicionalmente inclui um flange com projeção radial 28a que se estende de modo a estar alinhada axialmente com uma parte do cilindro 14. A segunda parte 28 inclui um canal estreito 30 que liga de forma fluida a câmara condutora 25 à segunda câmara 22 de tal modo que o propulsor recebido na câmara condutora 25 possa passar através do canal estreito 30 para dentro da segunda câmara 22 e atuar sobre a rolha 18.
[043] O autoinjetor 10 é mostrado em um estado de pré- uso na Figura 1. Em particular, a fonte de propulsão 36 está em uma configuração fechada, de modo que nenhum propulsor possa sair da fonte de propulsão e entrar na câmara condutora 25.
[044] A Figura 2 mostra o autoinjetor 10 na extremidade de um estágio de penetração no qual a seringa 12 se deslocou de uma primeira posição axial (como mostrado na Figura 1) para uma segunda posição axial. A seringa de avanço axial 12 faz com que a agulha 16 se mova axialmente para a frente por uma quantidade adequada de modo que um local de injeção (tal como tecido de um paciente) possa ser penetrado até a profundidade desejada. Para iniciar o movimento axial da seringa 12 para que possa alcançar a posição axial mostrada na Figura 2, a fonte de propulsão 36 deve ser acionada de modo a se mover para uma configuração aberta na qual o propulsor pode sair da fonte de propulsão 36 e entrar na câmara condutora 25 através do canal de fluido 26a. O propulsor fornece uma pressão de vapor para a câmara condutora 25, o que faz com que o invólucro condutor expansível 24 se expanda. Na modalidade particular ilustrada nas Figuras, a pressão de vapor crescente na câmara condutora 25 faz com que a segunda parte 28 deslize axialmente para a frente através da vedação deslizante 32 em relação à primeira parte 26 de modo a aumentar o volume da câmara condutora 25. Devido ao encaixe entre a segunda parte 28 e a seringa 12 (por exemplo, por meio de contato entre a flange 28a e o cilindro 14 e/ou por fricção entre a vedação 34 e o cilindro 14), o movimento axial para a frente da segunda parte 28 provoca o movimento axial para a frente da seringa 12. A seringa 12 pode se mover axialmente para a frente de modo a fazer com que a agulha 16 penetre um local de injeção com uma quantidade desejada. Por exemplo, para a administração subcutânea, a agulha 16 pode penetrar o tecido do paciente até uma profundidade de aproximadamente 5 a 6 mm. Para a administração intramuscular, a agulha 16 pode penetrar o tecido do paciente até uma profundidade superior a 10 mm. Para a administração intramuscular, a agulha 16 pode penetrar o tecido do paciente até uma profundidade inferior a 1 mm.
[045] À medida que o propulsor é introduzido na câmara condutora 25, ele começa a passar através do canal estreito 30 e entra na segunda câmara 22. No entanto, devido à restrição de fluxo criada pelo canal estreito 30, a segunda câmara 22 será pressurizada em uma velocidade diferente e mais lenta em relação à câmara condutora 25. Eventualmente, a pressão de vapor na segunda câmara 22 será suficiente para proporcionar uma força axialmente para a frente na rolha 18 que pode superar as forças de fricção "livre de ruptura" entre a rolha 18 e o cilindro 14 e a resistência do fluido proporcionada por qualquer medicamento contido na primeira câmara 20. Quando uma pressão de vapor suficiente é atingida na segunda câmara 22, a rolha 18 começará a se mover axialmente para a frente. No entanto, tal como referido acima, a segunda câmara 22 será pressurizada a uma velocidade diferente e mais lenta em relação à câmara condutora 25. A taxa de aumento de pressão na segunda câmara 22 é pelo menos parcialmente dependente dos volumes mortos relativos da segunda câmara 22 e a câmara condutora 25, além do tamanho do canal estreito 30. De acordo com a presente invenção, a rolha 18 apenas começa a se mover no cilindro 14 depois que a seringa 12 começa a se mover axialmente para a frente. Em certas modalidades da invenção, a seringa 12 está na sua segunda posição na qual a agulha 16 é exposta antes que a pressão na segunda câmara 22 seja suficiente para fazer com que a rolha 18 se mova axialmente dentro do cilindro 14. Em certas modalidades, a segunda posição é a posição mais avançada possível da seringa 12.
[046] A Figura 3 mostra o autoinjetor 10 depois de um estágio de injeção ter sido completado em que a rolha 18 tenha movido axialmente para a frente até a extensão máxima no cilindro 14 em resposta a uma pressão aumentada na segunda câmara 22. Dessa forma, substancialmente todo o medicamento contido na primeira câmara 20 é expulso através da agulha 16 para um local de administração.
[047] A Figura 4 mostra uma modalidade do autoinjetor 10 em um estado final subsequente ao estado mostrado na Figura 3, no qual uma mola 38 permitiu inclinar para a frente um protetor de agulha de proteção 40 para uma posição de proteção de tal modo que a agulha 16 não fique exposta. O protetor de agulha 40 pode ser bloqueado na posição de proteção de modo que não possa ser posteriormente movido para uma posição não protegida. Em modalidades alternativas, qualquer mecanismo alternativo do protetor de agulha ou de proteção de agulha pode ser empregado para reduzir o risco de lesões na agulha após o uso do autoinjetor. Em certas modalidades, nenhum protetor de agulha ou mecanismo de segurança da agulha pode estar presente.
[048] Os fatores que determinam o início da administração (isto é, o início do movimento axial da rolha 18 no cilindro 14) são descritos à seguir com referência à Figura 5. A Figura 5 mostra exemplos de perfis de pressão dependentes do tempo (à medida que o propulsor é introduzido) da câmara condutora 25 e da segunda câmara 22 para casos em que a segunda câmara 22 tem um volume morto de 0,5 ml, 1,5 ml e 2,5 ml. Como é mostrado na Figura 5, à medida que o propulsor é introduzido, a pressão na câmara condutora 25 aumenta rapidamente e faz com que o invólucro condutor expansível 24 se expanda e conduza a seringa 12 axialmente para a frente de modo que a agulha 16 penetre um local de injeção. No ponto A indicado na Figura 5, a seringa 12 e a agulha 16 avançaram para a sua posição ascendente máxima, de modo que o estágio de inserção ou penetração fosse completado. A pressão de vapor na segunda câmara 22 aumenta mais devagar devido à restrição proporcionada pelo canal estreito 30. Em particular, o fluxo de massa do propulsor é acionado pela diferença de pressão entre a câmara condutora 25 e a segunda câmara 20 e o tamanho do canal estreito 30.
[049] Tomando o exemplo de uma segunda câmara de 2,5 ml 22 onde é necessária uma barra de pressão de vapor para começar a mover a rolha 18 axialmente para a frente no cilindro 14 (como indicado pelo ponto B na Figura 5), um período de tempo de T1 decorre entre o final do estágio de inserção (ponto A) e o início do estágio de administração (ponto B). Pode ser observado a partir da Figura 5 que a pressão de vapor aumenta na segunda câmara 22 mais rapidamente para volumes menores. Portanto, para uma determinada pressão, o período de tempo T1 será menor nos casos em que o volume da segunda câmara 22 é menor. Em certas modalidades, T1 é pelo menos 0,005, 0,01, 0,05 ou 0,1 segundos.
[050] Nos exemplos ilustrados na Figura 5, o tempo necessário para atingir 1 bar após o propulsor ser liberado da fonte de propulsão 36 é de 241 ms para a segunda câmara 22 de 2,5 ml, 154 ms para a segunda câmara 22 de 1,5 ml, e 62 ms para a segunda câmara 22 de 0,5 ml (observe que esses períodos de tempo são da liberação inicial do propulsor e não são iguais ao período de tempo T1 que é do final da inserção). Para comparação, a câmara condutora 25 no exemplo da Figura 5 alcança 1 bar em 13 ms depois de o propulsor ser liberado da fonte de propulsão 36. Por conseguinte, a segunda câmara 22 de 2,5 ml leva 228 ms a mais do que a câmara condutora 25 para atingir a pressão ilustrativa de 1 bar, enquanto que a segunda câmara 22 de 1,5 ml leva mais 141 ms do que a câmara condutora 25 para atingir a pressão ilustrativa de 1 bar e a segunda câmara 22 de 0,5 ml leva mais 49 ms que a câmara condutora 25 para atingir a pressão ilustrativa de 1 bar. De fato, em certas modalidades, um aumento inicial de pressão na segunda câmara 22 está em uma taxa inferior a 50 %, 40 %, 3 0%, 20 %, 10 %, 5 % ou 1 % de uma taxa de aumento inicial de pressão na câmara condutora 25.
[051] O tempo entre o acionamento da fonte de propulsão 36 e o início da administração (isto é, o movimento da rolha 18 no cilindro 14) ou o tempo entre a extremidade do estágio de inserção e o início da administração podem, portanto, ser controlados por uma escolha adequada de qualquer um ou mais dos volumes mortos da câmara condutora 25 e da segunda câmara 22, das dimensões do canal estreito 30 e da escolha do propulsor.
[052] Entretanto, nas modalidades acima descritas, o invólucro condutor expansível 24 compreende a primeira parte 26 e a segunda parte 28, em que a segunda parte 28 tem a forma de um êmbolo móvel, em modalidades alternativas, qualquer invólucro condutor expansível adequado 24 pode ser empregado. Em particular, são necessários invólucros condutores expansíveis adequados 24 para definir uma câmara condutora 25 e se expandir após receber o propulsor a partir da fonte de propulsão 36 de modo a conduzir a seringa 12 axialmente para a frente. Além disso, os invólucros condutores expansíveis adequados 24 incluem um canal estreito 30 de modo a permitir a liberação controlada do propulsor da câmara condutora 25 para a segunda câmara 22. O invólucro condutor expansível 24 pode compreender um ou mais componentes e, em certas modalidades, podem incluir recursos expansíveis, tais como porções sanfonadas ou elásticas, de modo a permitir a expansão.
[053] Entretanto, nas modalidades acima descritas, o cilindro 14 tem uma agulha 16 em comunicação de fluido com a extremidade aberta 14a, em modalidades alternativas dentro do escopo da presente invenção, o cilindro 14 pode não incluir uma agulha. De fato, em modalidades alternativas, um bico ou aplicador alternativo pode ser afixado ou pode ser conectado à extremidade aberta 14a do cilindro. Em outras modalidades, pode não haver nenhum componente adicional ligado à extremidade aberta 14a e o medicamento pode ser administrado diretamente a partir da extremidade aberta. Exemplos de modalidades que não incluem uma agulha podem incluir dispositivos oculares e nasais. Em modalidades que não incluem agulhas, o avanço (ou seja, o movimento axial para frente) da seringa pode ser útil para mover a extremidade aberta do cilindro (ou qualquer componente ligado ao mesmo) perto do local de administração pretendido. No caso de um dispositivo nasal, por exemplo, a seringa que avança para a frente pode fazer com que a extremidade aberta do cilindro se mova mais para dentro da cavidade nasal em direção a um local de administração pretendido.
[054] As Figuras 6A e 6B mostram vistas em corte transversal parcial de um dispositivo de distribuição de medicamento 110 de acordo com uma modalidade alternativa da presente invenção. O dispositivo de administração de medicamento 110 é um autoinjetor e também inclui um invólucro condutor expansível 124 para mover axialmente uma seringa (não mostrada) dentro de um invólucro (não mostrado) do autoinjetor 110. O invólucro condutor expansível inclui uma primeira parte 126 e uma segunda parte 128 sob a forma de um pistão móvel que pode deslizar telescopicamente na primeira parte 126. Apesar de ser telescopicamente deslizável em relação à primeira parte 126, a segunda parte 128 é vedada para a primeira parte 126 por uma vedação deslizante 132. Em particular, a vedação deslizante 132 permite o movimento axial da segunda parte 128 em relação à primeira parte 126, enquanto se mantém uma vedação estanque aos fluidos entre eles. O invólucro condutor expansível 124 define uma câmara condutora 125 capaz de receber um propulsor a partir de uma fonte de propulsão (não mostrada). A primeira parte 126 tem um canal de fluido 126a para ligar de forma fluida a fonte de propulsão à câmara condutora 125. O invólucro expansível 124 tem um canal de ligação 130 que se prolonga radialmente através da segunda parte 128 para ligar de forma fluida a câmara condutora 125 à uma câmara de injeção 122 (ou "segunda câmara") que está axialmente para trás de um conjunto de rolha 18. O conjunto de rolha 118 é axialmente móvel na segunda parte 128 e uma seringa (não mostrada) para expulsar uma dose de medicamento da seringa.
[055] A Figura 6A mostra o autoinjetor 110 em um estado de pré-uso no qual o canal de ligação 130 é bloqueado por um bloqueador 150 (ou meios de bloqueio). O bloqueador 150 inclui uma vedação circunferencial 152 disposta sobre e em torno da segunda parte 128 e um colar 154 que está fixo em relação à vedação 152 (por exemplo, por um ajuste de interferência e/ou adesivo).
[056] Quando o propulsor é introduzido através do canal de fluido 126a na câmara condutora 125, a pressão aumenta e faz com que a segunda parte 128 se mova axialmente para a frente em relação à primeira parte 126. Ao fazê-lo, a segunda parte 128 faz com que a seringa se mova dentro do invólucro (por exemplo, para penetrar um local de injeção com uma agulha que se estende a partir da seringa). O bloqueador 150 permanece em uma primeira posição de bloqueio durante esta fase e previne ou limita substancialmente o propulsor que entra na câmara de injeção 125 de modo que o movimento axial da seringa precede a administração do medicamento.
[057] A primeira parte 126 inclui uma projeção 126b que se prolonga radialmente para dentro a partir de uma parede interna. O colar 154 do bloqueador 150 forma uma primeira parte de contato e a projeção 126b forma uma segunda parte de contato que contata a primeira parte de contato quando a segunda parte 128 é avançada axialmente para a frente em relação à primeira parte 126. O contato entre a primeira parte de contato e a segunda parte de contato faz com que o bloqueador 150 se mova axialmente na segunda parte 128 para uma segunda posição na qual o canal de ligação 130 é desbloqueado ou é menos ocluído pelo bloqueador 150. Isto é, a vedação 152 se afasta do canal de ligação 130. Como tal, o propulsor (ou mais propulsor do que anteriormente) pode entrar na câmara de injeção 122 e atuar no conjunto de rolha 118 para provocar a administração do medicamento da seringa. A projeção 126b e/ou o bloqueador 150 pode ser circunferencial mente descontínuo para permitir o fluxo de propulsão da câmara condutora 125 para a câmara de injeção 122. A Figura 6B mostra o autoinjetor 110 na extremidade do estágio de penetração (isto é, quando o invólucro condutor expansível 124 foi expandido), mas imediatamente antes da fase de injeção (ou seja, o bloqueador 150 não está bloqueando o canal de conexão 130, mas o conjunto de rolha 118 não iniciou o movimento em relação à segunda parte 128 ou seringa).
[058] O canal de ligação 130 pode ou não ser um canal estreito e o seu tamanho determinará o tamanho requerido do bloqueador 150 requerido.
[059] Ao longo da descrição e reivindicações desta descrição, as palavras "compreender" e "conter" e as suas variações significam “incluindo, mas não limitado a", e não se destinam a (e não) excluem outras porções, aditivos, componentes, números inteiros ou etapas. Ao longo da descrição e reivindicações desta descrição, o singular abrange o plural, a menos que o contexto exija de outra forma. Em particular, onde o artigo indefinido é usado, a descrição deve ser compreendida como contemplando pluralidade e singularidade, a menos que o contexto exija outra coisa.
[060] As características, números inteiros, características, compostos, porções químicas ou grupos descritos em conjunto com um aspecto, modalidade ou exemplo particular da invenção devem ser entendidos como aplicáveis a qualquer outro aspecto, modalidade ou exemplo aqui descrito, a menos que seja incompatível com o mesmo. Todas as características descritas nesta descrição (incluindo quaisquer reivindicações, resumo e desenhos anexos) e/ou todas as etapas de qualquer método ou processo assim divulgado podem ser combinadas em qualquer combinação, exceto combinações em que pelo menos algumas dessas características e/ou etapas são mutuamente exclusivas. A invenção não está restrita aos detalhes de quaisquer modalidades anteriores. A invenção se estende a qualquer nova característica, ou qualquer nova combinação, das características descritas nesta descrição (incluindo quaisquer reivindicações, resumo e desenhos anexos), ou a qualquer nova etapa, ou qualquer nova combinação, das etapas de qualquer método ou processo aqui descrito.
[061] A atenção do leitor é direcionada a todos os papéis e documentos arquivados simultaneamente ou anteriores a esta descrição em conexão com este pedido de invenção e que estão abertos à inspeção pública com esta descrição, e o conteúdo de todos esses papéis e documentos são incorporados no presente documento, por referência.

Claims (14)

1. Dispositivo de administração de medicamento (10) que compreende: um invólucro externo (11) incluindo: uma seringa (12) contendo um cilindro (14) com uma extremidade aberta (14a), e uma rolha axialmente móvel (18) recebida no cilindro (14) que separa uma primeira câmara (20) axialmente para a frente da rolha (18) de uma segunda câmara (22) axialmente para trás da rolha (18); e um invólucro condutor expansível (24) disposto para receber um propulsor a partir de uma fonte propulsora (36) para proporcionar uma pressão de vapor, o invólucro condutor expansível (24) possuindo um canal estreito (30) em comunicação de fluidos direta com a segunda câmara (22); caracterizado pelo fato de que o invólucro condutor expansível (24) é expansível após receber o propulsor a partir da fonte propulsora (36) e, após a expansão, provoca o movimento axial para a frente da seringa (12); dentro de um invólucro externo (11); e em que o dispositivo de administração de medicamento (10) é configurado de modo a que o propulsor é introduzido no invólucro expansível (24), começa a passar diretamente através do canal estreito (30) para dentro da segunda câmara (22) e provoca o movimento axial para a frente da rolha (18) no cilindro (14) para expulsar o medicamento contido na primeira câmara (20) através da extremidade aberta (14a), onde o movimento axial da rolha (18) no cilindro (14) começa após o movimento axial da seringa (12).
2. Dispositivo de administração de medicamento (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o invólucro condutor expansível (24) compreende uma primeira parte (26) que é vedada para a fonte propulsora (36), e uma segunda parte (28) vedada para o cilindro (14), em que a segunda parte (28) é deslizante, telescopicamente vedada em relação à primeira parte (26) de modo a ser capaz de expandir o invólucro condutor expansível (24).
3. Dispositivo de administração de medicamento (10), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por compreender ainda uma agulha (16) em comunicação de fluidos com a extremidade aberta (14a).
4. Dispositivo de administração de medicamento (10), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a seringa (12)é móvel de uma primeira posição axial na qual a agulha (16) não está exposta para uma segunda posição axial que está axialmente para a frente da primeira posição axial e em que a agulha (16) pode penetrar em um local de injeção, sendo o dispositivo de administração de medicamento (10) configurado de tal modo que a seringa (12) está na segunda posição axial antes do início do movimento axial da rolha (18) no cilindro (14).
5. Dispositivo de administração de medicamento (10), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por compreender ainda um protetor de agulha axialmente móvel (40), o qual é móvel entre uma primeira posição do protetor na qual a agulha (16) é exposta quando a seringa (12) está na segunda posição axial e uma segunda posição do protetor na qual a agulha (16) não está exposta quando a seringa (12) está na segunda posição axial.
6. Dispositivo de administração de medicamento (10), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo protetor de agulha (40) ser inclinado por meios de inclinação em direção à segunda posição do protetor.
7. Dispositivo de administração do medicamento (10), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que os meios de inclinação compreendem uma mola de compressão (38).
8. Dispositivo de administração de medicamento (10), de acordo com qualquer das reivindicações 4 a 7, caracterizado pelo fato de que um período de tempo transcorre entre a seringa (12) chegando na segunda posição axial e o início do movimento axial da rolha (18) no cilindro (14), sendo o período de tempo pelo menos de 0,005, 0,01, 0,05 ou 0,1 segundos.
9. Dispositivo de administração de medicamento (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que um aumento da pressão inicial na segunda câmara (22) está em uma taxa inferior a 50 %, 40 %, 30 %, 20 %, 10 %, 5 % ou 1 % de uma taxa de aumento inicial de pressão no invólucro condutor expansível (24).
10. Dispositivo de administração de medicamento (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a fonte de propulsão (36) contém um gás liquefeito.
11. Dispositivo de administração de medicamento (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a fonte de propulsão (36) contém um ou mais hidrofluoroalcanos ("HFAs").
12. Dispositivo de administração do medicamento (10), de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a fonte de propulsão (36) contém um ou mais de HFA 134a, HFA227, HFA 422D, HFA 507 ou HFA 410A.
13. Dispositivo de administração de medicamento (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a fonte de propulsão (36) contém uma ou mais hidrofluoroolefinas ("HFOs").
14. Dispositivo de administração de medicamento (10), de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a fonte de propulsão (36) contém um ou ambos, HFO 1234yf ou HFO 1234ze.
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