BR112017018221B1 - Aparelho - Google Patents

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BR112017018221B1
BR112017018221B1 BR112017018221-1A BR112017018221A BR112017018221B1 BR 112017018221 B1 BR112017018221 B1 BR 112017018221B1 BR 112017018221 A BR112017018221 A BR 112017018221A BR 112017018221 B1 BR112017018221 B1 BR 112017018221B1
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cable module
cable
battery
module
processor
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BR112017018221-1A
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Inventor
Frederick E. Shelton Iv
Jerome R. Morgan
Jason L. Harris
Chester O. Baxter Iii
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Ethicon Llc
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Abstract

SISTEMA PARA MONITORAR SE UM INSTRUMENTO CIRÚRGICO PRECISA SER REPARADO. A presente invenção refere-se a um aparelho que compreende um módulo de cabo que pode ser fixado a um módulo de eixo de acionamento removível para executar coletivamente um procedimento cirúrgico e uma estação de inspeção para conexão ao módulo de cabo quando o módulo de cabo não estiver sendo usado em um procedimento cirúrgico. O módulo de cabo compreende um circuito de memória do módulo de cabo para armazenar dados de uso do módulo de cabo para o módulo de cabo. A estação de inspeção compreende um circuito processador de estação de inspeção para determinar uma ou mais recomendações de manutenção para o módulo de cabo com base nos dados de uso de módulo de cabo armazenados na memória do módulo de cabo e com base em critérios de recomendação de manutenção.

Description

ANTECEDENTES
[0001] A presente invenção refere-se a instrumentos cirúrgicos e, em várias modalidades, a instrumentos cirúrgicos de grampeamento e de corte e a cartuchos de grampos para uso com os mesmos.
[0002] Um instrumento de grampeamento pode incluir um par de membros de garra alongados colaboradores, sendo que cada membro de garra pode ser adaptado para ser inserido em um paciente e posicionado em relação ao tecido que será grampeado e/ou cortado. Em várias modalidades, um dos membros de garra pode sustentar um cartucho de grampos com ao menos duas fileiras de grampos espaçadas lateralmente e contidas no mesmo, e o outro membro de garra pode sustentar uma bigorna com bolsos formadores de grampos alinhada com as fileiras de grampos no cartucho de grampos. Em geral, o instrumento de grampeamento pode incluir adicionalmente uma barra propulsora e uma lâmina da faca que são deslizantes em relação ao membro de garra para ejetar sequencialmente os grampos do cartucho de grampos através de superfícies de came na barra propulsora e/ou superfícies de came sobre um trilho de cunha que é empurrado pela barra propulsora. Em ao menos uma modalidade, as superfícies de came podem ser configuradas para ativar uma pluralidade de aciona- dores de grampos carregados pelo cartucho e associados aos gram-pos a fim de empurrar os grampos contra a bigorna e formar fileiras espaçadas lateralmente de grampos deformados no tecido preso entre os membros de garra. Em ao menos uma modalidade, a lâmina da faca pode seguir as superfícies de came e cortar o tecido ao longo de uma linha entre as fileiras de grampo. Exemplos de tais instrumentos de grampeamento são revelados na patente U.S. n° 7.794.475, intitulada "SURGICAL STAPLES HAVING COMPRESSIBLE OR CRUS- HABLE MEMBERS FOR SECURING TISSUE THEREIN AND STAPLING INSTRUMENTS FOR DEPLOYING THE SAME", cuja inteira revelação está aqui incorporada, a título de referência.
[0003] A discussão anteriormente mencionada se destina somente a ilustrar vários aspectos da técnica relacionada no campo da invenção no momento e não deve ser tomada como uma negação do escopo das reivindicações.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0004] Várias características das modalidades aqui descritas, jun tamente com vantagens dos mesmos, podem ser compreendidas de acordo com a descrição apresentada a seguir, considerada em conjunto com os desenhos anexos, da seguinte forma:
[0005] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de um sistema cirúr gico modular que inclui um módulo de cabo acionado por motor e três módulos de eixo de acionamento intercambiáveis e separáveis;
[0006] A Figura 2 é uma vista em perspectiva lateral do módulo de cabo da Figura 1 com uma porção do compartimento de cabo removida para fins de clareza;
[0007] A Figura 3 é uma vista explodida parcial de montagem do módulo de cabo da Figura 1;
[0008] A Figura 4 é outra vista explodida parcial de montagem do módulo de cabo da Figura 1;
[0009] A Figura 5 é uma vista em elevação lateral do módulo de cabo da Figura 1 com uma porção do compartimento de cabo removida;
[00010] A Figura 6 é uma vista explodida de montagem de um sistema de acoplamento mecânico para acoplar de modo operacional os sistemas de acionamento giratório do módulo de cabo da Figura 1 aos sistemas de acionamento de um módulo de eixo de acionamento separável;
[00011] A Figura 7 é um diagrama de blocos representando os componentes elétricos do módulo de cabo da Figura 1 e o módulo de eixo de acionamento separável;
[00012] A Figura 8 é um diagrama de um fluxo de processo executado por um processador de cabo do módulo de cabo da Figura 1 para determinar quando o módulo de cabo atinge o final de sua vida útil;
[00013] A Figura 9 é outro diagrama de um fluxo de processo executado pelo processador do módulo de cabo da Figura 1 para determinar quando o módulo de cabo atinge seu final de vida útil;
[00014] A Figura 10A é um gráfico mostrando diferenças entre as forças de disparo e de retração que se espera que sejam aplicadas pelo módulo de cabo da Figura 1 e as forças de disparo e de retração efetivamente aplicadas pelo módulo de cabo como uma função do curso do módulo de eixo de acionamento;
[00015] A Figura 10B é um diagrama de um fluxo de processo executado pelo processador de cabo do módulo de cabo da Figura 1 para determinar quando o módulo de cabo atinge seu final de vida útil com base nas diferenças entre o disparo e as forças de retração que se espera que sejam aplicados pelo módulo de cabo da Figura 1 e o disparo e as forças de retração efetivos aplicados pelo módulo de cabo;
[00016] A Figura 10C é um diagrama de um fluxo de processo executado pelo processador de cabo do módulo de cabo da Figura 1 para determinar quando o módulo de cabo atinge seu final de vida útil com base na energia despendida pelo módulo de cabo durante o uso, no agregado, e a energia despendida pelo módulo de cabo durante cada uso;
[00017] A Figura 10D é um gráfico mostrando um exemplo da energia despendida pelo módulo de cabo ao longo de várias ativações de dispositivo, no agregado;
[00018] A Figura 10E é um gráfico mostrando um exemplo da po- tência despendida durante cada ativação do módulo de cabo da Figura 1;
[00019] As Figuras 11A e 11B ilustram uma bandeja de esteriliza ção na qual um módulo de cabo pode ser inserido para esterilização;
[00020] As Figuras 11C e 11D ilustram uma bandeja de esteriliza ção na qual um módulo de cabo e um módulo de eixo de acionamento separável podem ser inseridos para esterilização;
[00021] A Figura 11E ilustra outra bandeja de esterilização na qual um módulo de cabo pode ser inserido para esterilização;
[00022] As Figuras 11F, 11G, 11H e 11I ilustram aspectos da bandeja de esterilização da Figura 11E fazendo interface com um módulo de cabo;
[00023] As Figuras 12A, 12B e 12E ilustram uma estação de inspeção para inspecionar um módulo de cabo antes, durante e/ou depois de um procedimento cirúrgico;
[00024] A Figura 12C é um diagrama de blocos da estação de inspeção e do módulo de cabo;
[00025] A Figura 12D é um diagrama de um fluxo de processo executado pelo processador de cabo do módulo de cabo para determinar quando o módulo de cabo atinge seu final de vida útil com base em um número de vezes em que o módulo de cabo é colocado na estação de inspeção;
[00026] A Figura 13A é um diagrama de blocos ilustrando aspectos de um módulo de cabo e de um conjunto de baterias removível, sendo que o conjunto de baterias inclui um emissor de identificação de modo que o módulo de cabo possa identificar o conjunto de baterias;
[00027] A Figura 13B ilustra um fluxo de processo executado pelo processador de cabo do módulo de cabo da Figura 13A para determinar quando o módulo de cabo atinge seu final de vida útil com base em um número de vezes em que um conjunto de baterias foi instalado no módulo de cabo;
[00028] As Figuras 14A, 14B e 14C ilustram aspectos de um módulo de cabo que detecta a fixação de um módulo de eixo de acionamento separável ao mesmo;
[00029] A Figura 14D ilustra um módulo de cabo e um módulo de eixo de acionamento separável, sendo que o módulo de cabo detecta a fixação do módulo de eixo de acionamento separável ao mesmo;
[00030] A Figura 14E ilustra o módulo de cabo da Figura 14D, em que o módulo de cabo também detecta a fixação de um conjunto de baterias removível;
[00031] As Figuras 14F e 14G ilustram um sensor para que o módulo de cabo da Figura 14D detecte a inserção de um conjunto de baterias removível no mesmo;
[00032] As Figuras 15A e 15B ilustram outro sensor para que o módulo de cabo detecte a inserção de um conjunto de baterias removível no mesmo;
[00033] A Figura 16 ilustra um módulo de cabo com múltiplas unidades de alimentação;
[00034] As Figuras 17A e 17B ilustram fluxos de processo adicionais executados pelo processador de cabo de um módulo de cabo para determinar quando o módulo de cabo atinge seu final de vida útil;
[00035] As Figuras 18A, 18B e 18C ilustram um módulo de cabo com um mecanismo que impede a inserção de um conjunto de baterias em determinadas circunstâncias;
[00036] As Figuras 18D e 18E ilustram um mecanismo do módulo de cabo da Figura 18A que impede a remoção do conjunto de baterias do módulo de cabo em determinadas circunstâncias;
[00037] As Figuras 19A, 19B e 19C ilustram uma estação de carregamento e um módulo de cabo, em que a estação de carregamento deve carregar um conjunto de baterias do módulo de cabo;
[00038] As Figuras 20A e 20B ilustram um módulo de cabo com coberturas de esterilização para cobrir componentes do módulo de cabo durante a esterilização do mesmo;
[00039] A Figura 20C ilustra uma cobertura de esterilização para uma cavidade para bateria do módulo de cabo da Figura 20A;
[00040] A Figura 20D ilustra um conjunto de baterias removível para o módulo de cabo da Figura 20A;
[00041] As Figuras 21A, 21B, 21C e 21D ilustram configurações de exibição para um instrumento cirúrgico compreendendo um módulo de cabo e um módulo de eixo de acionamento separável;
[00042] A Figura 22 ilustra um conjunto de baterias removível com uma placa de circuito interna;
[00043] A Figura 23A ilustra um módulo de cabo com um dispositivo de projeção que, quando projetado, impede a inserção do módulo de cabo em uma bandeja de esterilização;
[00044] A Figura 23B ilustra o módulo de cabo da Figura 23A e uma bandeja de esterilização;
[00045] As Figuras 24A e 24B ilustram uma estação de inspeção de módulo de cabo para aplicar pressão de vácuo a um módulo de cabo;
[00046] As Figuras 25A, 25B, 25C e 25D ilustram uma estação de inspeção de módulo de cabo com uma ou mais ventoinhas para secar o módulo de cabo;
[00047] A Figura 25E ilustra uma estação de inspeção com uma porta de vácuo para secar um módulo de cabo;
[00048] As Figuras 26A, 26B e 26C ilustram uma estação de inspeção, um módulo de cabo e um adaptador de simulação de carga para aplicar uma carga simulada ao módulo de cabo quando o módulo de cabo estiver conectado à estação de inspeção;
[00049] A Figura 26D é uma vista em seção transversal do adaptador de simulação de carga das Figuras 26A a 26C;
[00050] A Figura 26E é um gráfico ilustrando um modelo de amostra de folga de engrenagem para um módulo de cabo como uma função de uso;
[00051] As Figuras 27A e 27B ilustram uma estação de inspeção que pode acomodar tanto um módulo de cabo quanto um módulo de eixo de acionamento separável;
[00052] A Figura 28A ilustra um fluxo de processo executado por uma estação de inspeção para fazer recomendações de serviço para um módulo de cabo;
[00053] A Figura 28B ilustra um fluxo de processo executado por um processador de módulo de cabo para fazer recomendações de serviço para um módulo de cabo;
[00054] A Figura 29A ilustra uma estação de carregamento para carregar um ou mais conjuntos de baterias removíveis que podem ser usados em um módulo de cabo;
[00055] As Figuras 29B e 29C ilustram um mecanismo da estação de carregamento para prender um conjunto de baterias à estação de carregamento;
[00056] A Figura 29D é um diagrama de blocos da estação de carregamento e de um conjunto de baterias;
[00057] A Figura 29E ilustra um fluxo de processo executado por uma estação de carregamento de módulo de cabo;
[00058] As Figuras 30A e 30B ilustram fluxos de processo executados por uma estação de carregamento de módulo de cabo;
[00059] As Figuras 31 e 32 são diagramas esquemáticos elétricos de uma estação de carregamento;
[00060] A Figura 33A é uma vista de topo de um conjunto de baterias;
[00061] A Figura 33B é uma vista de topo de uma estação de carregamento mostrando sua configuração de contato para o conjunto de baterias da Figura 33A;
[00062] A Figura 34A é uma vista de topo de um conjunto de baterias;
[00063] A Figura 34B é uma vista de topo de uma estação de carregamento mostrando sua configuração de contato para o conjunto de baterias da Figura 34A;
[00064] A Figura 35 é um fluxograma de um processo que usa uma estação de inspeção;
[00065] As Figuras 36 e 37 são fluxogramas de processo ilustrando etapas exemplificadoras para esterilizar um módulo de cabo e para acompanhar o número de vezes em que o mesmo foi esterilizado;
[00066] A Figura 38 é uma vista em perspectiva de um conjunto de baterias para uso com um instrumento cirúrgico, sendo que o conjunto de baterias compreende uma pluralidade de elementos de absorção de choque, de acordo com pelo menos uma modalidade;
[00067] A Figura 38A é uma vista em seção transversal detalhada de um dos elementos de absorção de choque do conjunto de baterias da Figura 38;
[00068] A Figura 39 é uma vista em seção transversal parcial do conjunto de baterias da Figura 38;
[00069] A Figura 40 é uma vista em perspectiva de um conjunto de baterias para uso com um instrumento cirúrgico que compreende um compartimento de bateria configurado de modo a proteger uma ou mais células de bateria do conjunto de baterias;
[00070] A Figura 40A é uma vista em seção transversal detalhada do conjunto de baterias da Figura 40;
[00071] A Figura 41 ilustra um cabo de um sistema de instrumento cirúrgico incluindo um adaptador de potência que se estende a partir do cabo até uma fonte de alimentação de acordo com pelo menos uma modalidade;
[00072] A Figura 42 ilustra o cabo da Figura 41, o qual é utilizado seletivamente com o adaptador de potência da Figura 41, ou um sistema de adaptador de potência incluindo uma bateria removível e um cabo de alimentação separável de acordo com pelo menos uma modalidade;
[00073] A Figura 43 é uma representação esquemática de um adaptador de potência de acordo com pelo menos uma modalidade;
[00074] A Figura 44 é uma representação esquemática de um adaptador de potência de acordo com pelo menos uma modalidade;
[00075] A Figura 45 é uma vista em perspectiva de um cabo de um sistema de instrumento cirúrgico incluindo uma bateria;
[00076] A Figura 46 é uma vista em perspectiva de uma segunda bateria fixada ao cabo da Figura 45; e
[00077] A Figura 47 é uma vista em seção transversal do cabo e da bateria da Figura 45 e da segunda bateria da Figura 46.
[00078] Os caracteres de referência correspondentes indicam as partes correspondentes através das várias vistas. As exemplificações aqui descritas ilustram várias modalidades da invenção, em uma forma, e tais exemplificações não devem ser consideradas como limitadoras do escopo da invenção em qualquer modo.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[00079] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedidos de patente que foram depositados na mesma data do presente pedido e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respectivas totalidades:
[00080] - Pedido de patente US n° de série , intitulado SURGICAL APPARATUS CONFIGURED TO TRACK AN END-OF- LIFE PARAMETER; n° do documento do procurador END7539USNP/140464;
[00081] - Pedido de patente US n° de série , intitulado SURGICAL INSTRUMENT SYSTEM COMPRISING AN INSPECTION STATION; n° do documento do procurador END7542USNP/140467;
[00082] - Pedido de patente US n° de serie , intitulado SURGICAL APPARATUS CONFIGURED TO ASSESS WHETHER A PERFORMANCE PARAMETER OF THE SURGICAL APPARATUS IS WITHIN AN ACCEPTABLE PERFORMANCE BAND; n° do documento do procurador END7547USNP/140472;
[00083] - Pedido de patente US n° de série , intitulado SURGICAL CHARGING SYSTEM THAT CHARGES AND/OR CONDITIONS ONE OR MORE BATTERIES; n° do documento do procurador END7545USNP/140470;
[00084] - Pedido de patente US n° de série , intitulado CHARGING SYSTEM THAT ENABLES EMERGENCY RESOLUTIONS FOR CHARGING A BATTERY; n° do documento do procurador END7543USNP/140468;
[00085] - Pedido de patente US n° de série , intitulado REINFORCED BATTERY FOR A SURGICAL INSTRUMENT; n° do documento do procurador END7551USNP/140476;
[00086] - Pedido de patente US n° de série , intitulado POWER ADAPTER FOR A SURGICAL INSTRUMENT; n° do documento do procurador END7553USNP/140478;
[00087] - Pedido de patente US n° de série , intitulado ADAPTABLE SURGICAL INSTRUMENT HANDLE; n° do documento do procurador END7541USNP/140466; e
[00088] - Pedido de patente US n° de série , intitulado MODULAR STAPLING ASSEMBLY; n° do documento do procurador END7544USNP/140469.
[00089] A requerente do presente pedido é a autora dos seguintes pedidos de patente que foram depositados em 18 de dezembro de 2014 e que estão, todos, aqui incorporados por referência, em sua to- talidade:
[00090] - Pedido de patente US n° de série 14/574.478, intitulado SURGICAL INSTRUMENT SYSTEMS COMPRISING AN ARTICULATABLE END EFFECTOR AND MEANS FOR ADJUSTING THE FIRING STROKE OF A FIRING;
[00091] - Pedido de patente US n° de série 14/574.483, intitulado SURGICAL INSTRUMENT ASSEMBLY COMPRISING LOCKABLE SYSTEMS;
[00092] - Pedido de patente US n° de série 14/575.139, intitulado DRIVE ARRANGEMENTS FOR ARTICULATABLE SURGICAL INS-TRUMENTS;
[00093] - Pedido de patente US n° de série 14/575.148, intitulado LOCKING ARRANGEMENTS FOR DETACHABLE SHAFT ASSEMBLIES WITH ARTICULATABLE SURGICAL END EFFECTORS;
[00094] - Pedido de patente US n° de série 14/575.130, intitulado SURGICAL INSTRUMENT WITH AN ANVIL THAT IS SELECTIVELY MOVABLE ABOUT A DISCRETE NON-MOVABLE AXIS RELATIVE TO A STAPLE CARTRIDGE;
[00095] - Pedido de patente US n° de série 14/575.143, intitulado SURGICAL INSTRUMENTS WITH IMPROVED CLOSURE ARRANGEMENTS;
[00096] - Pedido de patente US n° de série 14/575.117, intitulado SURGICAL INSTRUMENTS WITH ARTICULATABLE END EFFECTORS AND MOVABLE FIRING BEAM SUPPORT ARRANGEMENTS;
[00097] - Pedido de patente US n° de série 14/575.154, intitulado SURGICAL INSTRUMENTS WITH ARTICULATABLE END EFFECTORS AND IMPROVED FIRING BEAM SUPPORT ARRANGEMENTS;
[00098] - Pedido de patente US n° de série 14/574.493, intitulado SURGICAL INSTRUMENT ASSEMBLY COMPRISING A FLEXIBLE ARTICULATION SYSTEM; e
[00099] - Pedido de patente US n° de série 14/574.500, intitulado SURGICAL INSTRUMENT ASSEMBLY COMPRISING A LOCKABLE ARTICULATION SYSTEM.
[000100] A requerente do presente pedido é a autora dos seguintes pedidos de patente que foram depositados em 01 de março de 2013 e que estão, todos, aqui incorporados por referência, em sua totalidade:
[000101] - Pedido de patente US n° de série 13/782.295, intitulado ARTICULATABLE SURGICAL INSTRUMENTS WITH CONDUCTIVE PATHWAYS FOR SIGNAL COMMUNICATION, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0246471;
[000102] - Pedido de patente US n° de série 13/782.323, intitulado ROTARY POWERED ARTICULATION JOINTS FOR SURGICAL INS-TRUMENTS, agora publicação de pedido de patente US n°. 2014/0246472;
[000103] - Pedido de patente US n° de série 13/782.338, intitulado THUMBWHEEL SWITCH ARRANGEMENTS FOR SURGICAL INS-TRUMENTS, agora publicação de pedido de patente US n°. 2014/0249557;
[000104] - Pedido de patente US n° de série 13/782.499, intitulado ELECTROMECHANICAL SURGICAL DEVICE WITH SIGNAL RELAY ARRANGEMENT, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0246474;
[000105] - PEDIDO DE PATENTE US N° DE SÉRIE 13/782.460, IN TITULADO MULTIPLE PROCESSOR MOTOR CONTROL FOR MODULAR SURGICAL INSTRUMENTS, AGORA PUBLICAÇÃO DE PEDIDO DE PATENTE US N°. 2014/0246478;
[000106] - Pedido de patente US n° de série 13/782.358, intitulado JOYSTICK SWITCH ASSEMBLIES FOR SURGICAL INSTRUMENTS, agora publicação de pedido de patente US n°. 2014/0246477;
[000107] - Pedido de patente US n° de série 13/782.481, intitulado SENSOR STRAIGHTENED END EFFECTOR DURING REMOVAL THROUGH TROCAR, agora publicação de pedido de patente US n°. 2014/0246479;
[000108] - Pedido de patente US n° de série 13/782.518, intitulado CONTROL METHODS FOR SURGICAL INSTRUMENTS WITH REMOVABLE IMPLEMENT PORTIONS, agora publicação de pedido de patente US n°. 2014/0246475;
[000109] - Pedido de patente US n° de série 13/782.375, intitulado ROTARY POWERED SURGICAL INSTRUMENTS WITH MULTIPLE DEGREES OF FREEDOM, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0246473; e
[000110] - Pedido de patente US n° de série 13/782.536, intitulado SURGICAL INSTRUMENT SOFT STOP, agora publicação de pedido de patente US n°. 2014/0246476.
[000111] A requerente do presente pedido também detém os seguintes pedidos de patente que foram depositados em 14 de março de 2013 e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respectivas totalidades:
[000112] - Pedido de patente US n° de série 13/803.097, intitulado ARTICULATABLE SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING A FIRING DRIVE, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0263542;
[000113] - Pedido de Patente US n° de série 13/803.193, intitulado CONTROL ARRANGEMENTS FOR A DRIVE MEMBER OF A SURGICAL INSTRUMENT, agora publicação de pedido de patente US n°. 2014/0263537;
[000114] - Pedido de patente US n° de série 13/803.053, intitulado INTERCHANGEABLE SHAFT ASSEMBLIES FOR USE WITH A SURGICAL INSTRUMENT, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0263564;
[000115] - Pedido de patente US n° de série 13/803.086, intitulado ARTICULATABLE SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING AN AR-TICULATION LOCK, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0263541;
[000116] - Pedido de patente US n° de série 13/803.210, intitulado SENSOR ARRANGEMENTS FOR ABSOLUTE POSITIONING SYSTEM FOR SURGICAL INSTRUMENTS, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0263538;
[000117] - Pedido de patente US n° de série 13/803.148, intitulado MULTI-FUNCTION MOTOR FOR A SURGICAL INSTRUMENT, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0263554;
[000118] - Pedido de patente US n° de série 13/803.066, intitulado DRIVE SYSTEM LOCKOUT ARRANGEMENTS FOR MODULAR SURGICAL INSTRUMENTS, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0263565;
[000119] - Pedido de patente US n° de série 13/803.117, intitulado ARTICULATION CONTROL SYSTEM FOR ARTICULATABLE SURGICAL INSTRUMENTS, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0263553;
[000120] - Pedido de patente US n° de série 13/803.130, intitulado DRIVE TRAIN CONTROL ARRANGEMENTS FOR MODULAR SURGICAL INSTRUMENTS, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0263543; e
[000121] - Pedido de patente US n° de série 13/803.159, intitulado METHOD AND SYSTEM FOR OPERATING A SURGICAL INSTRUMENT, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0277017.
[000122] O requerente do presente pedido também detém o seguinte pedido de patente que foi depositado em 7 de março de 2014 e está aqui incorporado, por referência, em sua totalidade:
[000123] - Pedido de patente US n° de série 14/200.111, intitulado CONTROL SYSTEMS FOR SURGICAL INSTRUMENTS, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0263539.
[000124] O requerente do presente pedido também detém os seguintes pedidos de patente que foram depositados 26 de março de 2014 e que estão, cada um, aqui incorporados, por referência, em suas respectivas totalidades:
[000125] - Pedido de patente US n° de série 14/226.106, intitulado POWER MANAGEMENT CONTROL SYSTEMS FOR SURGICAL INSTRUMENTS;
[000126] - Pedido de patente US n° de série 14/226.099, intitulado STERILIZATION VERIFICATION CIRCUIT;
[000127] - Pedido de patente US n° de série 14/226.094, intitulado VERIFICATION OF NUMBER OF BATTERY EXCHAN- GES/PROCEDURE COUNT;
[000128] - Pedido de patente US n° de série 14/226.117, intitulado POWER MANAGEMENT THROUGH SLEEP OPTIONS OF SEGMENTED CIRCUIT AND WAKE UP CONTROL;
[000129] - Pedido de patente US n° de série 14/226.075, intitulado MODULAR POWERED SURGICAL INSTRUMENT WITH DETACHABLE SHAFT ASSEMBLIES;
[000130] - Pedido de patente US n° de série 14/226.093, intitulado FEEDBACK ALGORITHMS FOR MANUAL BAILOUT SYSTEMS FOR SURGICAL INSTRUMENTS;
[000131] - Pedido de patente US n° de série 14/226.116, intitulado SURGICAL INSTRUMENT UTILIZING SENSOR ADAPTATION;
[000132] - Pedido de patente US n° de série 14/226.071, intitulado SURGICAL INSTRUMENT CONTROL CIRCUIT HAVING A SAFETY PROCESSOR;
[000133] - Pedido de patente US n° de série 14/226.097, intitulado SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING INTERACTIVE SYSTEMS;
[000134] - Pedido de patente US n° de série 14/226.126, intitulado INTERFACE SYSTEMS FOR USE WITH SURGICAL INSTRUMENTS;
[000135] - Pedido de patente US n° de série 14/226.133, intitulado MODULAR SURGICAL INSTRUMENT SYSTEM;
[000136] - Pedido de patente US n° de série 14/226.081, intitulado SYSTEMS AND METHODS FOR CONTROLLING A SEGMENTED CIRCUIT;
[000137] - Pedido de patente US n° de série 14/226.076, intitulado POWER MANAGEMENT THROUGH SEGMENTED CIRCUIT AND VARIABLE VOLTAGE PROTECTION;
[000138] - Pedido de patente US n° de série 14/226.111, intitulado SURGICAL STAPLING INSTRUMENT SYSTEM; e
[000139] - Pedido de patente US n° de série 14/226.125, intitulado SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING A ROTATABLE SHAFT.
[000140] A requerente do presente pedido também detém os seguintes pedidos de patente que foram depositados em 5 de setembro de 2014 e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respectivas totalidades:
[000141] - Pedido de patente US n° de série 14/479.103, intitulado CIRCUITRY AND SENSORS FOR POWERED MEDICAL DEVICE;
[000142] - Pedido de patente US n° de série 14/479.119, intitulado ADJUNCT WITH INTEGRATED SENSORS TO QUANTIFY TISSUE COMPRESSION;
[000143] - Pedido de patente US n° de série 14/478.908, intitulado MONITORING DEVICE DEGRADATION BASED ON COMPONENT EVALUATION;
[000144] - Pedido de patente US n° de série 14/478.895, intitulado MULTIPLE SENSORS WITH ONE SENSOR AFFECTING A SECOND SENSOR'S OUTPUT OR INTERPRETATION;
[000145] - Pedido de patente US n° de série 14/479.110, intitulado USE OF POLARITY OF HALL MAGNET DETECTION TO DETECT MISLOADED CARTRIDGE;
[000146] - Pedido de patente US n° de série 14/479.098, intitulado SMART CARTRIDGE WAKE UP OPERATION AND DATA RETENTION;
[000147] - Pedido de patente US n° de série 14/479.115, intitulado MULTIPLE MOTOR CONTROL FOR POWERED MEDICAL DEVICE; e
[000148] - Pedido de patente US n° de série 14/479.108, intitulado LOCAL DISPLAY OF TISSUE PARAMETER STABILIZATION.
[000149] A requerente do presente pedido também detém os seguintes pedidos de patente que foram depositados em 9 de abril de 2014 e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respectivas totalidades:
[000150] - Pedido de patente US n° de série 14/248.590, intitulado MOTOR DRIVEN SURGICAL INSTRUMENTS WITH LOCKABLE DUAL DRIVE SHAFTS, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0305987;
[000151] - Pedido de patente US n° de série 14/248.581, intitulado SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING A CLOSING DRIVE AND A FIRING DRIVE OPERATED FROM THE SAME ROTATABLE OUTPUT, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0305989;
[000152] - Pedido de patente US n° de série 14/248.595, intitulado SURGICAL INSTRUMENT SHAFT INCLUDING SWITCHES FOR CONTROLLING THE OPERATION OF THE SURGICAL INSTRUMENT, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0305988;
[000153] - Pedido de patente US n° de série 14/248.588, intitulado POWERED LINEAR SURGICAL STAPLER, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0309666;
[000154] - Pedido de patente US n° de série 14/248.591, intitulado TRANSMISSION ARRANGEMENT FOR A SURGICAL INSTRUMENT, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0305991;
[000155] - Pedido de patente US n° de série 14/248.584, intitulado MODULAR MOTOR DRIVEN SURGICAL INSTRUMENTS WITH ALIGNMENT FEATURES FOR ALIGNING ROTARY DRIVE SHAFTS WITH SURGICAL END EFFECTOR SHAFTS, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0305994;
[000156] - Pedido de patente US n° de série 14/248.587, intitulado POWERED SURGICAL STAPLER, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0309665;
[000157] - Pedido de patente US n° de série 14/248.586, intitulado DRIVE SYSTEM DECOUPLING ARRANGEMENT FOR A SURGICAL INSTRUMENT, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0305990; e
[000158] - Pedido de patente US n° de série 14/248.607, intitulado MODULAR MOTOR DRIVEN SURGICAL INSTRUMENTS WITH STATUS INDICATION ARRANGEMENTS, agora publicação de pedido de patente US n° 2014/0305992.
[000159] A requerente do presente pedido também detém os seguintes pedidos de patente que foram depositados em 16 de abril de 2013 e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respectivas totalidades:
[000160] - Pedido de patente provisório US n° de série 61/812.365, intitulado SURGICAL INSTRUMENT WITH MULTIPLE FUNCTIONS PERFORMED BY A SINGLE MOTOR;
[000161] - Pedido de patente provisório US n° de série 61/812.376, intitulado LINEAR CUTTER WITH POWER;
[000162] - Pedido de patente provisório US n° de série 61/812.382, intitulado LINEAR CUTTER WITH MOTOR AND PISTOL GRIP;
[000163] - Pedido de patente provisório US n° de série 61/812.385, intitulado SURGICAL INSTRUMENT HANDLE WITH MULTIPLE ACTUATION MOTORS AND MOTOR CONTROL; e
[000164] - Pedido de patente provisório US n° de série 61/812.372, intitulado SURGICAL INSTRUMENT WITH MULTIPLE FUNCTIONS PERFORMED BY A SINGLE MOTOR.
[000165] Numerosos detalhes específicos são apresentados para fornecer um completo entendimento da estrutura, função, fabricação e uso geral das modalidades conforme descrito no relatório descritivo e ilustrado nos desenhos anexos. Operações, componentes e elementos bem conhecidos foram descritos em detalhes de modo a não obscurecer as modalidades descritas no relatório descritivo. O leitor entenderá que as modalidades descritas e ilustradas na presente invenção são exemplos não limitadores e, portanto, pode-se entender que os detalhes estruturais e funcionais específicos revelados na presente invenção podem ser representativos e ilustrativos. Podem ser feitas variações e alterações a isso, sem se desviar do escopo das reivindicações.
[000166] Os termos "compreende" (e qualquer forma de compreende, como "compreende" e "que compreende"), "tem" (e qualquer forma de tem, como "tem" e "que tem"), "inclui" (e qualquer forma de inclui, como "inclui" e "que inclui") e "contém" (e qualquer forma de contém, como "contém" e "que contém") são verbos de ligação irrestritos. Como um resultado, um sistema, dispositivo ou aparelho cirúrgico que "compreende", "tem", "inclui" ou "contém" um ou mais elementos possui aqueles um ou mais elementos, mas não é limitado a possuir somente aqueles um ou mais elementos. Da mesma forma, um elemento de um sistema, dispositivo ou aparelho cirúrgico que "compreende", "tem", "inclui" ou "contém" um ou mais recursos possui aqueles um ou mais recurso, mas não é limitado a possuir somente aqueles um ou mais recursos.
[000167] Os termos "proximal" e "distal" são usados na presente invenção com referência a um médico que manipula a porção de cabo do instrumento cirúrgico. O termo "proximal" refere-se à porção mais próxima ao médico, e o termo "distal" refere-se à porção situada na direção oposta ao médico. Também será entendido que, por uma questão de conveniência e clareza, termos espaciais como "vertical", "horizontal", "para cima" e "para baixo" podem ser usados na presente invenção com relação aos desenhos. Entretanto, instrumentos cirúrgicos podem ser usados em muitas orientações e posições, e esses termos não se destinam a ser limitadores e/ou absolutos.
[000168] São fornecidos vários dispositivos e métodos exemplifica- dores para a realização de procedimentos cirúrgicos laparoscópicos e minimamente invasivos. Entretanto, o leitor entenderá prontamente que os vários métodos e dispositivos revelados na presente invenção podem ser usados em inúmeros procedimentos e aplicações cirúrgicas, inclusive, por exemplo, em relação a procedimentos cirúrgicos abertos. Com o avanço da presente Descrição Detalhada, o leitor entenderá ainda que os vários instrumentos aqui revelados podem ser inseridos em um corpo de qualquer maneira, como através de um orifício natural, através de uma incisão ou perfuração formada em tecido, etc. As porções funcionais ou porções do atuador de extremidade dos instrumentos podem ser inseridas diretamente no corpo de um paciente ou podem ser inseridas por meio de um dispositivo de acesso que tenha uma canaleta de trabalho através da qual o atuador de extremidade e o eixo de acionamento alongado de um instrumento cirúrgico podem ser avançados.
[000169] O sistema de grampeamento cirúrgico pode compreender um eixo de acionamento e um atuador de extremidade que se estende do eixo de acionamento. O atuador de extremidade compreende uma primeira garra e uma segunda garra. A primeira garra compreende um cartucho de grampos. O cartucho de grampos é inserível na e removível da primeira garra; entretanto, são previstas outras modalidades nas quais um cartucho de grampos não é removível, ou ao menos prontamente substituível, da primeira garra. A segunda garra compreende uma bigorna configurada para deformar grampos ejetados a partir do cartucho de grampos. A segunda garra é pivotante em relação à primeira garra ao redor de um eixo geométrico da tampa; entretanto, outras modalidades são previstas nas quais a primeira garra é pivotante em relação à segunda garra. O sistema de grampeamento cirúrgico compreende, adicionalmente, uma junta de articulação configurada para permitir que o atuador de extremidade seja girado ou articulado em relação ao eixo de acionamento. O atuador de extremidade é giratório em torno de um eixo geométrico de articulação que se estende através da junta de articulação. Outras modalidades são previstas que não incluem uma junta de articulação.
[000170] O cartucho de grampos compreende um corpo do cartucho. O corpo de cartucho inclui uma extremidade proximal, uma extremidade distal, e uma plataforma que se estende entre a extremidade proximal e a extremidade distal. Em uso, o cartucho de grampos é posicionado em um primeiro lado do tecido a ser grampeado e a bigorna é posicionada em um segundo lado do tecido. A bigorna é movida em direção ao cartucho de grampos para comprimir e prender o tecido contra a plataforma. Depois disso, os grampos armazenados de modo removível no corpo de cartucho podem ser distribuídos para o tecido. O corpo do cartucho inclui cavidades de grampo definidas no mesmo, sendo que os grampos são armazenados de modo removível nas ca-vidades de grampo. As cavidades de grampo são dispostas em seis fileiras longitudinais. Três fileiras de cavidades de grampo são posicionadas em um primeiro lado de uma fenda longitudinal e três fileiras de cavidades de grampos são posicionadas em um segundo lado da fenda longitudinal. Outras disposições de cavidades de grampo e grampos podem ser possíveis.
[000171] Os grampos são sustentados por acionadores de grampos no corpo de cartucho. Os acionadores são móveis entre uma primeira posição, ou posição não disparada, e uma segunda posição, ou posição disparada, para ejetar os grampos a partir de cavidades de grampo. Os acionadores são retidos no corpo de cartucho por um retentor que se estende em torno do fundo do corpo de cartucho e inclui membros resilientes configurados para prender o corpo de cartucho e reter o retentor no corpo de cartucho. Os acionadores são móveis entre suas posições não disparadas e suas posições disparadas por um desli- zador. O deslizador é móvel entre uma posição proximal adjacente à extremidade proximal e uma posição distal adjacente à extremidade distal. O deslizador compreende uma pluralidade de superfícies inclinadas configuradas para deslizar sob os acionadores e levantar os acionadores, e os grampos sustentados no mesmo, em direção à bigorna.
[000172] Adicionalmente ao exposto acima, o deslizador é movido distalmente por um membro de disparo. O membro de disparo é configurado para estar em contato com o deslizador e empurrar o desliza- dor em direção à extremidade distal. A fenda longitudinal definida no corpo de cartucho é configurada para receber o membro de disparo. A bigorna inclui, também, uma fenda configurada para receber o membro de disparo. O membro de disparo compreende, ainda, um primeiro came que se engata à primeira garra e um segundo came que se engata à segunda garra. Conforme o membro de disparo é avançado dis- talmente, o primeiro came e o segundo came podem controlar a distância, ou vão de tecido, entre a plataforma do cartucho de grampos e a bigorna. O membro de disparo compreende, também, uma faca con- figurada para fazer uma incisão no tecido capturado entre a bigorna e o cartucho de grampos. É desejável que a faca seja posicionada ao menos parcialmente proximal às superfícies inclinadas, de modo que os grampos sejam ejetados à frente da faca.
[000173] Um atuador de extremidade pode ser configurado para se articular em relação ao cabo e/ou eixo de um instrumento cirúrgico. Por exemplo, o atuador de extremidade pode ser acoplado articuladamente e/ou de modo giratório ao eixo do instrumento cirúrgico, de modo que o atuador de extremidade seja configurado para girar em relação ao eixo e ao cabo. Em vários casos, o atuador de extremidade pode ser configurado para se articular em uma junta de articulação situada entre o atuador de extremidade e o eixo. Em outros casos, o eixo pode incluir uma porção proximal, uma porção distal, e uma junta de articulação, que pode estar localizada entre a posição proximal e a porção distal do eixo, por exemplo.
[000174] As Figuras 1 a 5 ilustram aspectos de um instrumento cirúrgico para corte e fixação que, em uma forma, inclui um módulo de cabo reutilizável acionado por motor 10 que pode ser usado, e reutilizado, em conexão com um ou uma variedade de módulos de eixo de acionamento separáveis (e tipicamente reutilizáveis) (DSM). Conforme descrito em detalhes abaixo, o módulo de cabo 10 pode incluir um compartimento 12 com um ou mais sistemas de acionamento giratório acionados por motor que geram e aplicam vários movimentos de controle a porções de eixo de acionamento correspondentes de um DSM particular acoplado ao mesmo. Dois desses sistemas de acionamento giratório 20, 40 são mostrados no módulo de cabo 10 das Figuras 1 e 5. O primeiro sistema de acionamento giratório 20 pode, por exemplo, ser usado para aplicar movimentos de "fechamento" a um conjunto de eixo de acionamento de fechamento correspondente que é operacionalmente suportado no DSM, e o segundo sistema de acionamento giratório pode ser usado, por exemplo, para aplicar movimentos de "disparo" a um conjunto de eixo de acionamento de disparo correspondente no DSM que é acoplado ao mesmo. Os vários DSMs podem ser conectados de modo liberável e intercambiável ao compartimento 12. Três DSMs exemplificadores que podem ser conectados ao módulo de cabo 10 em várias modalidades são representados na Figura 1. Os DSMs exemplificadores representados incluem um DSM 1 de grampeador linear aberto, um DSM 2 de grampeador de corte curvado e um DSM 3 de grampeador cirúrgico circular. Outros tipos de DSM que são adaptados para os sistemas de acionamento 20, 40 do módulo de cabo 10 também podem ser usados, incluindo um DSM endocor- tador, o qual é descrito em detalhes no pedido de patente US n° de série , MODULAR STAPLING ASSEMBLY, n° do documento do procurador END7544USNP/140469, que foi depositado na mesma data do presente pedido e está incorporado a título de referência em sua totalidade. Mais detalhes a respeito de um instrumento cirúrgico para corte e fixação com duplo acionamento são fornecidos no pedido de patente US n° de série 14/248.590, intitulado MOTOR DRIVEN SURGICAL INSTRUMENTS WITH LOCKABLE DUAL DRIVE SHAFTS, DEPOSITADO EM 9 DE ABRIL DE 2014, DESSE PONTO EM DIANTE, "O PEDIDO '590", QUE É AQUI INCORPORADO POR REFERÊNCIA EM SUA TOTALIDADE.
[000175] Conforme mostrado nas Figuras 1 a 5, o compartimento 12 compreende um cabo 14 que é configurado para ser segurado, manipulado e atuado por um médico. O cabo 14 pode compreender um par de segmentos de compartimento do cabo 16 e 18, que podem ser in- terconectados por parafusos, recursos de encaixe por pressão, adesivos, etc. Na disposição ilustrada, os segmentos de compartimento do cabo 16, 18 cooperam para formar uma porção de empunhadura de pistola 19 que pode ser agarrada e manipulada pelo médico. O cabo 14 suporta de modo operacional os dois sistemas de acionamento giratório 20, 40.
[000176] O primeiro e o segundo sistemas de acionamento giratório 20, 40 podem ser alimentados por um motor 80 através de um conjunto de transmissão "deslocável" 60 que desloca essencialmente potên- cia/movimento entre dois trens de força. O primeiro sistema de acionamento giratório 20 inclui um primeiro eixo de acionamento giratório 22 que é apoiado giratoriamente no compartimento 12 do cabo 14 e define um primeiro eixo geométrico do eixo de acionamento "FDA- FDA". A primeira engrenagem de acionamento 24 é chaveada sobre, ou, de outro modo, afixada não giratoriamente ao primeiro eixo de acionamento giratório 22 para rotação com o mesmo sobre o primeiro eixo geométrico do eixo de acionamento FDA-FDA. De modo similar, o segundo sistema de acionamento giratório 40 inclui um segundo eixo de acionamento giratório 42 que é apoiado giratoriamente no compartimento 12 do cabo 14 e define um segundo eixo geométrico do eixo de acionamento "SDA-SDA". Em pelo menos uma disposição, o segundo eixo geométrico do eixo de acionamento SDA-SDA é deslocado, e paralelo, ou substancialmente paralelo em relação ao primeiro eixo geométrico do eixo de acionamento FDA-FDA. Como usado neste contexto, o termo "deslocamento" significa que o primeiro e o segundo eixos geométricos do eixo de acionamento não são coaxiais. O segundo eixo de acionamento giratório 42 tem uma segunda engrenagem de acionamento 44 chaveada sobre, ou, de outro modo, afixada não gira- toriamente ao segundo eixo de acionamento 42 para rotação com o mesmo sobre o eixo geométrico do segundo eixo de acionamento, SDA-SDA. Além disso, o segundo eixo de acionamento 42 tem uma engrenagem de acionamento intermediária 46 com moente de modo giratório na mesma de modo que a engrenagem de acionamento intermediária 46 é giratória livremente sobre o segundo eixo de aciona- mento giratório 42 em torno do segundo eixo geométrico do eixo de acionamento SDA-SDA.
[000177] Em uma forma, o motor 80 inclui um eixo de saída do motor 81 que tem uma engrenagem de acionamento do motor 82 fixada ao mesmo. A engrenagem de acionamento do motor 82 é configurada para intercalar um engate "operável" com o conjunto de transmissão 60. Em pelo menos uma forma, o conjunto de transmissão 60 inclui um carro de transmissão 62 que é apoiado para trajetória axial entre a engrenagem de acionamento 82 e as engrenagens 44 e 46 no segundo eixo de acionamento giratório 42. Por exemplo, o carro de transmissão 62 pode girar em moente de modo deslizante em um eixo de suporte 63 que é montado dentro do compartimento 12 sobre uma montagem de eixo 61 de modo a que a linha de ação do carro de transmissão seja perpendicular aos trens de engrenagens dos sistemas de acionamento giratórios. A montagem de eixo 61 é configurada para ser rigi-damente suportada dentro de fendas ou outros recursos no interior do módulo de cabo 10. O carro de transmissão 62 inclui uma engrenagem do carro 64 que é apoiada giratoriamente no eixo de suporte 63 e está configurada para o engate engrenado seletivo com as engrenagens 44 e 46 embora em engate de acionamento com a engrenagem de acionamento 82. Na disposição representada nas Figuras 1 a 5, o carro de transmissão 6 é fixado operacionalmente a um deslocador ou "meios para deslocamento" 70 que é configurado para deslocar axialmente o carro de transmissão 62 entre uma "primeira posição de acionamento" e uma "segunda posição de acionamento". Em uma forma, por exemplo, os meios para deslocamento 70 incluem um solenoide deslocador 71 que é suportado no interior do compartimento 12 do cabo 14. O solenoide deslocador 71 pode compreender um solenoide biestável, ou, por exemplo, pode compreender um solenoide acionado por mola de dupla posição. A disposição ilustrada inclui uma mola 72 que força o carro de transmissão 62 na direção distal "DD" para a primeira posição de acionamento, sendo que a engrenagem do carro 64 está em engate engrenado com a engrenagem de acionamento intermediária 46 ao mesmo tempo em que está em engate engrenado com a engrenagem de acionamento 82. Quando nessa primeira posição de acionamento, a ativação do motor 80 resultará na rotação das engrenagens 82, 46 e 24 que, por fim, resultará na rotação do primeiro eixo de acionamento 22.
[000178] O solenoide deslocador 71 pode ser acionado por um gatilho de disparo 90 que é suportado de modo pivotante sobre o compartimento 12 do cabo 14, como mostrado nas Figuras 1 a 5. Na modalidade ilustrada, o gatilho de disparo 90 é suportado de modo pivotante sobre um eixo do gatilho de disparo 92 montado no cabo 14. O gatilho de disparo 90 é normalmente forçado em uma posição não acionada por uma mola de gatilho de disparo 94, conforme mostrado na Figura 3. O gatilho de disparo 90 é montado para acionamento operável de uma chave de disparo 96 que é suportada operacionalmente em um conjunto da placa de circuito 100 alojada no compartimento 12 do módulo de cabo 10. Na disposição ilustrada, o acionamento do gatilho de disparo 90, resulta no acionamento do solenoide 71. O acionamento do gatilho de disparo 90 resulta no puxamento, pelo solenoide deslocador 71, do carro de transmissão 62 na direção proximal "DP" para mover, assim, a engrenagem do carro 64 em engate engrenado com a segunda engrenagem de acionamento 44. O acionamento do motor 80, quando a engrenagem do carro 64 está em engate engrenado com a engrenagem de acionamento 82 e com a segunda engrenagem de acionamento 44, resultará na rotação do segundo eixo de acionamento 42 sobre o segundo eixo geométrico do eixo de acionamento "SDA". O conjunto de transmissão deslocável 60 pode também incluir um sistema de indicador 74 que inclui um par de chaves 75 e 76 que estão acopladas operacionalmente à placa de controle 100, bem como uma luz indicadora de transmissão 77. As chaves 75, 76 servem para detectar a posição do carro de transmissão 62, o que resulta no acionamento da luz indicadora 77 pelo sistema de controle, dependendo da posição do carro de transmissão 62. Por exemplo, a luz indicadora 77 pode ser energizada quando o carro de transmissão 62 estiver na primeira posição de acionamento. Isto fornece ao médico uma indicação de que o acionamento do motor 80 irá resultar no acionamento do primeiro sistema de acionamento 20.
[000179] O motor 80 pode ser um motor de acionamento CC com escovas tendo uma rotação máxima de, aproximadamente, 25.000 rpm, por exemplo. Em outras disposições, o motor pode incluir um motor sem escovas, um motor sem fio, um motor síncrono, um motor de passo ou qualquer outro motor elétrico adequado, incluindo motores autoclaváveis. O motor 80 pode ser alimentado por uma fonte de alimentação 84 que, em uma forma, pode compreender uma unidade de alimentação 86 que é armazenada de modo removível na porção de empunhadura de pistola 19 do cabo 14. Para acessar a unidade de alimentação 86, o médico remove uma tampa removível 17 que está fixada ao fundo da porção de empunhadura de pistola 19. A unidade de alimentação 86 pode suportar operacionalmente uma pluralidade de células de bateria (não mostradas) no seu interior. Cada uma das células de bateria pode compreender, por exemplo, uma bateria de íons de lítio ("LI") ou outro tipo de bateria adequado. A unidade de alimentação 86 é configurada para fixação operacional removível ao conjunto de placa de circuito de controle 100 do módulo de cabo 10, o qual também está operacionalmente acoplado ao motor 80 e montado no interior do cabo 14. A unidade de alimentação 86 pode compreender um número de células de bateria conectadas em série que podem servir como a fonte de alimentação para o instrumento cirúrgico. Além disso, a fonte de energia 84 pode ser substituível e/ou recarregável e, em pelo menos um caso, pode incluir baterias CR123, por exemplo.
[000180] O motor 80 pode ser acionado por um "gatilho-oscilador" 110 que é montado de modo pivotante à porção da empunhadura da pistola 19 do cabo 14. O gatilho oscilador 110 é configurado para acionar uma primeira chave do motor 112, que está acoplada operacionalmente à placa de controle 100. A primeira chave de motor 112 pode compreender uma chave de pressão que é acionada articulando-se o gatilho oscilador 110 em contato com a mesma. O acionamento da primeira chave do motor 112 resultará no acionamento do motor 80 de modo que a engrenagem de acionamento 82 gira em uma primeira direção giratória. Uma segunda chave do motor 114 também está fixada à placa de circuito 100 e montada para contato seletivo pelo gatilho oscilador 110. O acionamento da segunda chave do motor 114 resultará no acionamento do motor 80 de modo que a engrenagem de acionamento 82 seja girada em uma segunda direção. Por exemplo, em uso, uma polaridade da tensão fornecida pela fonte de alimentação 84 pode operar o motor elétrico 80 em sentido horário, sendo que a polaridade de tensão aplicada ao motor elétrico pela bateria pode ser invertida de forma a operar o motor elétrico 80 em sentido anti-horário. O cabo 14 também pode incluir um sensor que é configurado para detectar as direções em que os sistemas de acionamento estão sendo movidos.
[000181] O compartimento 12 pode também compreender uma placa de contato de instrumento cirúrgico 30 montada no mesmo. De modo correspondente, os vários DSMs (por exemplo, DSMs 1, 2, 3) podem incluir uma placa de contato de DSM correspondente (vide Figuras 34 a 60 do pedido '590). A placa de contato de DSM pode ser posicionada no DSM de modo que, quando o DSM for operacionalmente acoplado ao módulo de cabo 10, a placa de contato de atuador de extremidade seja acoplada eletricamente a uma placa de contato de módulo de cabo 30 montada no módulo de cabo 10. Dessa forma, os dados e/ou a potência elétrica podem ser transferidos entre o módulo de cabo 10 e o DSM através das placas de contato correspondentes.
[000182] A Figura 6 ilustra uma forma do sistema de acoplamento mecânico 50 que pode ser usada para facilitar o acoplamento removível e operável simultâneo dos dois sistemas de acionamento 20, 40 no módulo de cabo 10 aos eixos "acionados" correspondentes nos DSMs. O sistema de acoplamento 50 pode compreender acopladores machos que podem ser fixados aos eixos de acionamento no módulo de cabo 10 e acopladores de soquete fêmea correspondentes que são fixados aos eixos acionados no DSM cirúrgico. Cada um dos acopladores machos 51 é configurado para ser recebido de modo acionado no interior dos acopladores de soquete fêmea correspondentes 57 que podem também ser fixados aos eixos acionados no interior do DSM.
[000183] Disposições para acionar os sistemas de acionamento 20, 40 são reveladas no pedido '590, incluindo aquela em que o módulo de cabo 10 pode incluir múltiplos motores.
[000184] A Figura 7 é um diagrama de blocos de um instrumento cirúrgico modular acionado por motor 2100 compreendendo um módulo de cabo 2102 e um DSM 2104; O cabo e os DSMs 2102, 2104 compreendem respectivos subsistemas elétricos 2106, 2108 acoplados eletricamente por uma interface de comunicações e de potência 2110. Os componentes do subsistema elétrico 2106 da porção de cabo 2102 são suportados pela placa de controle 100 anteriormente descrita, e podem ser conectados à mesma. A interface de comunicações e de potência 2110 é configurada de modo que os sinais elétricos e/ou a potência possam ser facilmente trocados entre a porção de cabo 2102 e a porção de eixo de acionamento 2104.
[000185] No exemplo ilustrado, o subsistema elétrico 2106 do módu- lo de cabo 2102 é acoplado eletricamente aos vários elementos elétricos 2112 e a uma tela 2114. Em um exemplo, a tela 2114 é uma tela de díodo emissor de luz orgânico (OLED), embora a tela 2114 não deva ser limitada a esse contexto e outras tecnologias de tela possam ser usadas. O subsistema elétrico 2108 do DSM 2104 está eletricamente acoplado a vários elementos elétricos 2116 do DSM 2104.
[000186] Em um aspecto, o subsistema elétrico 2106 do módulo de cabo 2102 compreende um acionador de solenoide 2118, um sistema de acelerômetro 2120, um controlador/acionador de motor 2122, um processador de cabo 2124, um regulador de tensão 2126, e é configurado para receber entradas provenientes de uma pluralidade de chaves de sensor 2128 que podem ser localizadas no DSM e/ou no cabo. O processador de cabo 2124 pode ser um microcontrolador de propósito geral adequado para aplicações de instrumentos médicos e cirúrgicos. Em um exemplo, o processador de cabo 2124 pode ser um mi- crocontrolador TM4C123BH6ZRB, disponível junto à Texas Instruments, que compreende um processador de 32 bits ARM® Cortex™- M4 de 80 MHz e uma memória em chip, como Flash de 256 KB, 32 KB, SRAM, ROM interna para software de série C e EEPROM de 2 KB. O subsistema elétrico 2106 também pode compreender um ou mais circuitos/chips de memória externos e separados (não mostrados) conectados ao processador de cabo 2124 através de um barra- mento de dados. Como usado aqui, um "processador" ou "circuito de processador", como o processador de cabo 2124, pode ser implementado como um microcontrolador, um microprocessador, uma matriz de portas programável em campo (FPGA) ou um circuito integrado para aplicação específica (ASIC), que executa um código de programa, como um firmware e/ou um software, armazenado na memória associada para executar as várias funções programadas pelo código de programa.
[000187] Em um aspecto, o subsistema elétrico 2106 do módulo de cabo 2102 recebe sinais a partir dos vários componentes elétricos 2112, incluindo um solenoide 2132, uma chave de posição de grampo 2134, uma chave de posição de disparo 2136, um motor 2138, um conjunto de baterias 2140, uma placa de interface de OLED 2142 (que aciona a tela 2114) e várias chaves, como uma chave de abertura 2144 (que indica se o gatilho de fechamento está aberto), uma chave de fechamento 2146 (que indica se o gatilho de fechamento está fechado) e uma chave de disparo 2148 (que indica se a chave de disparo está ativada ou não). O motor 2138 pode representar o motor 80 nas Figuras 2 a 5.
[000188] Em um aspecto, o subsistema elétrico 2108 do DSM 2104 compreende um processador de eixo 2130. O subsistema elétrico 2108 do DSM é configurado para receber sinais de várias chaves e sensores 2116 localizados no DSM que são indicativos do estado das garras de pinças e do elemento de corte no DSM. Em particular, o subsistema elétrico 2108 do DSM pode receber sinais a partir de uma chave de estado aberto de pinça 2150 (que indica se a pinça do atua- dor de extremidade está aberta), uma chave de estado fechado de pinça 2152 (que indica se a pinça do atuador de extremidade está fechada), uma chave de estado de início de disparo 2154 (que indica se o atuador de extremidade começou o disparo), e uma chave de estado de fim de disparo 2156 (que indica que o atuador de extremidade ter-minou o disparo), de modo que as várias chaves indiquem os estados da pinça e do elemento de corte.
[000189] O sistema de acelerômetro 2120 pode incluir um sensor de movimento MEMS que detecta um movimento de 3 eixos geométricos do módulo de cabo 10, como um acelerômetro LIS331DLM, disponível junto à STMicroelectronics. O controlador/acionador do motor 2122 pode compreender um controlador de CC sem escovas (BLDC) trifási- co e um acionador MOSFET, como o controlador/acionador de motor A3930 obtido junto à Allegro, por exemplo. Em um aspecto, o instrumento cirúrgico acionado por motor modular 2100 é equipado com um motor elétrico de CC sem escovas 2138 (motor BLDC, motor BL), também conhecido como motor comutado eletronicamente (ECM, motor EC). Um motor desse tipo é o Motor BLDC B0610H4314 disponível junto à Portescap. As chaves de sensor 2128 podem incluir um ou mais sensores de efeito Hall do tipo com circuitos integrados unipola- res. O regulador de tensão 2126 regula a potência fornecida aos vários componentes elétricos do módulo de cabo 2102 e do DSM 2104 a partir de uma fonte de alimentação (por exemplo, uma bateria 2140). A bateria 2140, que pode representar o conjunto de baterias 86 nas Figuras 1 a 5, pode ser, por exemplo, uma bateria de polímero de lítio- íon (LiPo), baterias de polímero de íons de lítio e/ou de lítio-polímero, por exemplo (abreviações Li-poli, Li-Pol, LiPo, LIP, PLi ou LiP), que são baterias recarregáveis (célula secundária). A bateria LIPO 2140 pode compreender várias (por exemplo, quatro ou seis) células secundárias idênticas em paralelo (um "conjunto"). A interface de OLED 2142 é uma interface para a tela de OLED 2114 que compreende diodos orgânicos emissores de luz.
[000190] Em um aspecto, o processador de DSM 2130 do subsistema elétrico 2108 do DSM 2104 pode ser implementado como um MCU de sinal misto de potência ultrabaixa de 16 bits, como o MCU MSP430FR5738 de potência ultrabaixa obtido junto à Texas Instruments. O mesmo pode compreender, entre outras coisas, memória RAM interna não volátil, uma CPU, um conversor A/D, um comparador de 16 canais e três canais seriais aprimorados que usam os protocolos de I2C, SPI ou UART. O subsistema 2108 pode também compreender um ou mais circuitos/chips de memória externos e separados conectados ao processador de DSM 2130 através de um barramento de da- dos.
[000191] Mais detalhes sobre o subsistema elétrico exemplificador para o cabo e os DSMs 2102, 2104 podem ser encontrados no pedido '590. Em operação, o subsistema elétrico 2106 do módulo de cabo 2102 recebe sinais da chave de abertura 2144, da chave de fechamento 2146 e da chave de disparo 2148 suportadas em um compartimento da porção de módulo de cabo 2102 (por exemplo, o compartimento 12). Quando um sinal é recebido da chave de fechamento 2146, o processador de cabo 2124 opera o motor 2138 para iniciar o fechamento do braço de aperto. Quando a pinça é fechada, a chave de estado fechado da pinça 2152 no atuador de extremidade envia um sinal para o processador de eixo 2130 que comunica o estado do braço de aperto para o processador de cabo 2124 através da interface de co-municações e de potência 2110.
[000192] Quando o tecido-alvo estiver preso, a chave de disparo 2148 poderá ser acionada para gerar um sinal que é recebido pelo processador de cabo 2124. Em resposta, o processador de cabo 2124 aciona o carro de transmissão para a sua segunda posição de acionamento, de modo que o acionamento do motor 2138 resultará na rotação de um segundo eixo de acionamento. Quando o membro de corte estiver posicionado, a chave de estado de início de disparo 2154 localizada no atuador de extremidade envia um sinal indicativo da posição do membro de corte para o processador de DSM 2130 que comunica a posição de volta para o processador de cabo 2124 através da interface de comunicações e de potência 2110.
[000193] O acionamento da primeira chave 2148 envia mais uma vez um sinal para o processador de cabo 2138 que, em resposta, aciona o segundo sistema de acionamento e o sistema de disparo no DSM para acionar o membro de corte de tecido e o conjunto deslizador de corpo triangular distalmente através do cartucho de grampos cirúrgicos. De- pois que o membro de corte de tecido e o conjunto deslizador de corpo triangular forem acionados para as suas posições mais distais no cartucho de grampos cirúrgicos, a chave de fim de disparo 2156 envia um sinal para o processador de DSM 2130 que comunica a posição de volta para o processador de cabo 2124 através da interface 2110. Agora, a chave de disparo 2148 pode ser ativada para enviar um sinal para o processador de cabo 2124, que opera o motor 2138 em rotação inversa para retornar o sistema de disparo para a sua posição inicial.
[000194] O acionamento da chave de abertura 2144 envia mais uma vez um sinal para o processador de cabo 2124 que opera o motor 2138 para abrir a pinça. Uma vez aberta, a chave de estado aberto da pinça 2150 localizada no atuador de extremidade envia um sinal para o processador de eixo 2130 que comunica a posição da pinça para o processador de cabo 2124. A chave de posição de aperto 2134 e chave de posição de disparo 2136 fornecem sinais para o processador de cabo 2124 que indicam as respectivas posições do braço de aperto e do membro de corte.
[000195] A Figura 8 é um diagrama de um fluxo de processo que pode ser executado pelo processador de cabo 2124 em vários casos mediante a execução de instruções de software e/ou firmware para o processador de cabo 2124 armazenadas na memória interna do processador e/ou em um chip/circuito de memória externo conectado ao processador de cabo 2124. Na etapa 202, o processador de cabo 2124 monitora os sinais de entrada fornecidos pelos sensores do instrumento 2100 para os chamados "eventos de vida útil". Os eventos de vida útil são eventos ou ações que envolvem o módulo de cabo 2102 e/ou o DSM 2104, sendo que o módulo de cabo 2102 deve ser retirado (isto é, não mais usado) quando o número de limiar de eventos de vida útil for alcançado. Os eventos de vida útil podem ser o aperto do atua- dor de extremidade, o disparo do atuador de extremidade, combina- ções desses eventos e/ou outros eventos ou ações que envolvem o módulo de cabo 2102 e/ou o DSM 2104 que podem ser e são detectados pelo instrumento 2100. Por exemplo, a chave de abertura 2144, a chave de fechamento 2146 e a chave de disparo 2148 do módulo de cabo 2102 podem ser acopladas ao processador de cabo 2124. Além ou em lugar do supracitado, a chave de estado aberto da pinça 2150, a chave de estado fechado da pinça 2152, a chave de estado de início de disparo 2154 e a chave de fim de disparo 2156 no DSM 2104 podem ser acopladas ao processador de cabo 2124 (através da interface 2110). Um evento de vida útil pode ocorrer e pode ser contado quando algumas ou todas essas respectivas chaves são ativadas e/ou ativa-das em uma sequência particular detectada pelo processador de cabo 2124, dependendo do design da aplicação do módulo de cabo 2102 e do instrumento 2100. Por exemplo, em várias modalidades, cada fechamento de pinça detectado e cada disparo detectado pode contar como um evento de vida útil. Em outras palavras, um fechamento de pinça detectado pode compreender um primeiro evento de vida útil e um disparo detectado pode compreender um segundo evento de vida útil diferente. Em outras implementações, uma sequência de um fechamento de pinça seguido de um disparo pode contar como um evento de vida útil. Além disso, conforme descrito acima, o processador de cabo 2124 pode usar entradas provenientes dos sensores de cabo 2144, 2146, 2148 e/ou dos sensores de DSM 2150, 2152, 2154, 2156, por exemplo, para detectar eventos de vida útil.
[000196] O processador de cabo 2124 mantém uma contagem dos eventos de vida útil. Quando um evento de vida útil é detectado, o processador de cabo 2124 incrementa o valor atual do contador de eventos de vida útil em sua memória interna ou em sua memória externa na etapa 204. O contador pode ser um contador de contagem progressiva, em que a contagem é aumentada em uma unidade (incremento de + 1) quando um evento de vida útil ocorre, até que um limiar preestabelecido seja atingido; ou o contador pode ser um contador de contagem regressiva, em que a contagem é diminuída em uma unidade (incremento de -1) quando um evento de vida útil ocorre até que uma contagem final específica (por exemplo, zero) seja alcançada depois de iniciar no valor que é diferente da contagem final pelo limar preestabelecido. O limiar de contagem de eventos de vida útil predeterminado pode ser definido como qualquer valor desejado pelo fabricante do módulo de cabo 2102 em vista dos eventos de sensor particulares que contam como eventos de vida útil.
[000197] Se o contador de eventos de vida útil alcançar o limiar de eventos de vida útil preestabelecido na etapa 206, o processador de cabo 2124 pode iniciar uma ou mais ações de final de vida útil na etapa 208, como fazer com que a tela 2114 do módulo de cabo 2102 ou alguma outra tela (por exemplo, um contador mecânico visível ao usuário), por exemplo, em comunicação com o processador de cabo 2124, indique que o módulo de cabo 2102 está gasto (no final da vida útil) e deve ser removido. Qualquer indicação visual, tátil e/ou sonora podem ser usadas. Por exemplo, a tela 2114 pode incluir um ícone e/ou texto indicando que o final da vida útil do módulo de cabo foi alcançado. A tela 2114 pode indicar também que a contagem de eventos de vida útil em uma base contínua, como uma tela numérica ou um indicador de volume (cheio, quase vazio, etc.) por exemplo, de modo que o usuário possa monitorar a possibilidade de o módulo de cabo estar se aproximando do final de seu ciclo de vida útil. Além ou em lugar de uma exibição constante da contagem de eventos de vida útil, a tela 2114 pode ter um ícone e/ou pode usar texto para mostrar que o módulo de cabo está se aproximando do final de sua vida útil (por exemplo, "N usos restantes"). O processador de cabo 2124 também pode iniciar condições que impedem o uso adicional do módulo de cabo 2102 quando a contagem de final de vida útil é alcançada, conforme descrito mais abaixo. Se a contagem de final de vida útil não tiver sido alcançada, o processador de cabo 2124 continua a monitorar as chaves e os sensores para eventos de contagem de vida útil até que o limiar de final de vida útil seja alcançado.
[000198] Diversas implementações dos sensores podem ser usadas para detectar determinados eventos de vida útil. Por exemplo, o DSM que é usado (por exemplo, DSM 1, 2 ou 3) pode incluir dois eixos de acionamento: um para acionar o sistema de fechamento e um para acionar o sistema de disparo de (cada um acionado por um dos sistemas de acionamento 20, 40, respectivamente), por exemplo. Cada eixo de acionamento pode acionar um carro adiante durante um evento de aperto ou de disparo, respectivamente. Desse modo, os sistemas de fechamento e/ou de disparo podem incluir chaves que são acionadas quando o carro de fechamento ou de disparo, conforme o caso, entra em contato com elas. A chave (ou chaves) pode ser acoplada ao processador de cabo 2124, e o processador de cabo 2124 pode registrar uma contagem de eventos de vida útil quando receber um sinal proveniente da chave (ou chaves) de que a mesma foi acionada. As chaves podem ser chaves de botão de pressão automaticamente rea- tiváveis que são reativadas toda vez que são colocadas em contato - e acionadas - pelo carro acionado pelo eixo de acionamento.
[000199] Além do exposto acima, o pedido '590 descreve que os DSMs 1 a 3 podem incluir um par de parafusos de acionamento para acionar os sistemas de fechamento e de disparo de vários tipos diferentes de DSMs. Exemplos de tais pares de parafuso de acionamento são mostrados no pedido '590 nas Figuras 34 a 37 do mesmo em relação a um grampeador linear aberto, nas Figuras 38 a 41 do mesmo em relação a um grampeador de corte curvado, e nas Figuras 42 a 45 do mesmo em relação a um grampeador cirúrgico circular. Outros tipos de DSM que são adaptados para o módulo de cabo também podem ser usados, como endocortadores e/ou grampeadores de ângulo reto, por exemplo. Visto que diferentes DSMs podem ser usados com o módulo de cabo, o módulo de cabo (por exemplo, o processador de cabo 2124) pode usar algoritmos mais sofisticados para acompanhar o uso e a vida útil restante do módulo de cabo que dependem do número de vezes em que os vários tipos de DSMs são usados e disparados. Por exemplo, em uma instância, o processador de cabo 2124 pode calcular uma pontuação de eventos de vida útil progressivamente acumulativa que pondera diferentemente o uso por diferentes DSMs (dependendo do esforço que eles aplicam ao módulo de cabo, por exemplo) e compara a pontuação com um valor-limite predeterminado. Quando a pontuação de módulo de cabo atinge o valor-limite, o módulo de cabo é removido (por exemplo, são tomadas uma ou mais ações de final de vida útil). Por exemplo, o processador de cabo 2124 pode calcular a pontuação de eventos de vida útil com base na relação a seguir: Pontuação de Eventos de Vida Útil = ∑{i3 Wt Fítj
[000200] em que i = 1,... N representa os diferentes tipos de DMS que podem ser usados com o módulo de cabo (por exemplo, endocor- tador, linear aberto, circular, curvado, grampeador de ângulo reto, etc.), WI é um fator de ponderação para o DSM tipo i ao longo dos procedimentos j = 1 que envolvem o DSM tipo i. Os tipos de DSM que aplicam menos esforço em geral no módulo de cabo podem ter um peso menor W do que os tipos de DSM que aplicam mais esforço em geral no módulo de cabo. Dessa forma, em várias disposições, um módulo de cabo que é usado apenas para procedimentos de alto esforço expira antes de um módulo de cabo que é usado apenas para procedimentos de menor esforço, todos os demais aspectos sendo iguais.
[000201] A Figura 9 ilustra um fluxo de processo exemplificador que o processador de cabo 2124 pode executar para calcular uma pontuação de eventos de vida útil e/ou comparar a pontuação de eventos de vida útil com um limiar de pontuação. Em tais casos, o processador de cabo 2124 pode executar firmware e/ou software armazenados na memória internas e/ou externa, por exemplo. Presumindo-se que o limiar de pontuação do módulo de cabo ainda não tenha sido atingido, o processo se inicia no bloco 250, onde o processador de cabo 2124 re-cebe entradas para o procedimento seguinte. Pelo menos uma dessas entradas pode incluir uma identificação do tipo de DSM que está fixado ao módulo de cabo, a qual o processador de cabo pode receber do processador de DSM 2130 quando o DSM estiver conectado ao módulo de cabo e/ou quando o processador de cabo 2124 e o processador de DSM 2130 estabelecerem uma conexão de dados entre si. No processo de reconhecimento e/ou autenticação do DSM, o processador de DSM 2130 envia um identificador ao processador de cabo 2124 que identifica o tipo de DSM (por exemplo, endocortador, circular, etc.) que está fixado ao módulo de cabo. A seguir, na etapa 252, o processador de cabo 2124 acompanha o número de vezes em que o módulo de cabo é disparado durante o procedimento cirúrgico. O processador de cabo 2124 pode acompanhar o número de vezes em que o cabo foi disparado rastreando o número de vezes em que o gatilho de disparo foi ativado e/ou rastreando retroinformações provenientes do DSM, como indicações de que o cartucho do atuador de extremidade foi substituído, por exemplo.
[000202] Após o procedimento e/ou em qualquer outro momento adequado, agora com referência à etapa 254, o processador de cabo 2124 pode atualizar a pontuação de eventos de vida útil do processador de cabo adicionando-se a pontuação do procedimento recém- terminado à do procedimento anterior. A pontuação para o procedimento recém-terminado pode ser baseada na multiplicação da ponde- ração para o tipo de DSM usado no procedimento Wi e no número de disparos no procedimento S. O processador de cabo 2124 pode determinar a ponderação para o DSM tipo Wi, buscando-se a ponderação em uma tabela de consulta (armazenada em memória interna e/ou externa) com base no tipo de identificador recebido do DSM na etapa 250. Na etapa 256, o processador de cabo compara a pontuação de eventos de vida útil para o módulo de cabo com o limiar de pontuação preestabelecido para determinar se o módulo de cabo está no final de sua vida útil. Se o limiar tiver sido alcançado, o processo avança para a etapa 258, em que uma ou mais ações de final de vida útil do módulo de cabo são realizadas, como, por exemplo, uma ou mais das ações de final de vida útil aqui descritas. Por outro lado, se o limiar ainda não tiver sido alcançado, o processo pode avançar para a etapa 260, de modo que o módulo de cabo possa ser utilizado em pelo menos mais um procedimento, depois do qual o procedimento da Figura 9 é repetido.
[000203] As condições de carregamento experimentadas pelo instrumento podem ser usadas para acompanhar o uso tanto do módulo de cabo quanto do DSM para avaliar se um ou ambos o módulo de cabo e o DSM devem ser removidos. Um caso desse tipo pode envolver comparar a força efetivamente exercida pelo instrumento para acionar o membro de disparo do atuador de extremidade com a força que o instrumento deveria experimentar, por exemplo. De modo similar, a força efetivamente exercida para retrair o membro de disparo pode ser comparada com a força que o instrumento deveria experimentar para avaliar se o módulo de cabo e/ou o DSM devem ser removidos. O módulo de cabo pode ser classificado quanto a um número de limiar de disparos com base nos níveis de força que o módulo de cabo deveria experimentar. De modo similar, o DSM pode ser classificado quanto a um número de limiar de disparos com base nos níveis de força que o DSM deveria experimentar. O número de limiar de módulo de cabo e o número de limiar de DSM podem ser iguais ou diferentes. Se as forças reais experimentadas pelo módulo de cabo e/ou pelo DSM excederem de modo significativo os níveis de força esperados, o processador de cabo e/ou o processador de DSM, conforme for o caso, podem determinar que o módulo de cabo e/ou o DSM devem ser removidos antes de alcançar o número esperado de disparos.
[000204] Em alguns casos, adicionalmente ao exposto acima, a força exercida por um módulo de cabo e/ou DSM pode ser constante ao longo de um curso de disparo do membro de disparo; entretanto, é bastante comum que a força exercida pelo módulo de cabo e/ou pelo DSM se altere ao longo do curso de disparo. Em qualquer caso, a força exercida pelo módulo de alavanca e/ou a força que se espera que o módulo de cabo exerça podem estar em função da posição do membro de disparo. De modo similar, a força exercida pelo DSM e/ou a força que se espera que o DSM exerça podem estar em função da posição do membro de disparo. Um tipo específico de DSM pode ter uma força de disparo esperada que é correlacionada ao curso de disparo do DSM ao longo de todo o comprimento do mesmo, isto é, a distância entre a posição inicial do membro de disparo e sua posição de final de curso. O DSM também pode ter uma força de retração esperada que é correlacionada ao curso de retração do DSM ao longo de todo o comprimento do mesmo, isto é, a distância entre a posição de final de curso do membro de disparo e sua posição inicial. A Figura 10 mostra um exemplo das forças esperadas para um tipo de DSM. A curva superior 270 mostra as forças de disparo esperadas à medida que o membro de disparo atravessa o atuador de extremidade de sua posição inicial até sua posição de final de curso, e a curva inferior 272 mostra as forças de retração esperadas à medida que o membro de disparo se retrai de volta para sua posição inicial. Nesse exemplo específico, as forças de disparo esperadas são maiores que as forças de retração esperadas.
[000205] Para cada disparo, além do exposto acima, os processadores de módulo de cabo e/ou de DSM podem acompanhar a força exercida por unidade de incremento de distância (por exemplo, 1 milímetro) do comprimento de curso. Além disso, os processadores de módulo de cabo e/ou de DSM podem acompanhar a força exercida por cada incremento de distância do comprimento de curso e, então, comparar as forças reais com as forças esperadas para conferir se as forças reais exercidas excedem ou não as forças esperadas. Uma forma de medir a força exercida pelo instrumento durante o disparo e a retração é medir a saída de torque do motor (ou motores) durante os cursos de disparo e de retração. Em ao menos um caso, a saída de torque de um motor pode ser determinada com base na corrente drenada pelo motor e na velocidade do motor. Em pelo menos um desses casos, a tensão aplicada ao motor é constante. A corrente pode ser medida com um sensor de corrente; a velocidade do motor pode ser medida por um codificador, por exemplo. A Figura 10A mostra medições de força exemplificadoras como desvios das forças de curso de disparo esperadas e das forças de curso de retração esperadas. Neste diagrama, para fins de simplicidade na ilustração, todas as forças medidas excederam a força esperada, e somente a diferença entre a força medida e a força esperada é mostrada pelos segmentos de linha 274 para o curso de disparo e pelos segmentos de linha pontilhada 276 para o curso de retração. O leitor deve observar que uma ou mais forças medidas podem ser menores que sua respectiva força esperada.
[000206] A Figura 10B é um diagrama de um fluxo de processo exemplificador executado pelo processador de módulo de cabo e/ou pelo processador de DSM mediante a execução de firmware e/ou software armazenados na memória do módulo de cabo e/ou do DSM, conforme o caso. Agora com referência à etapa 280, o processador pode agregar, isto é, acumular, a diferença entre a força medida e a força esperada em cada incremento de comprimento de unidade (denominado ΔL abaixo) ao longo do curso de disparo e/ou do curso de retração do instrumento. Por exemplo, a diferença de força acumulada para um curso de disparo e um curso de retração subsequente pode ser calculada com base na relação a seguir: Diferença de Força Acumulada - Feji&L) + ∑lL=E0S(Fm,r,&L " ^,ML)
[000207] em que EOS representa o local de final de curso; F_(m,f, ΔL) e F_(e,f,ΔL) representam as forças de disparo medidas e esperadas, respectivamente, na posição ΔL; e F_(m,r, ΔL) e F_(e,r,ΔL) representam as forças de retração medidas e esperadas respectivamente na posição ΔL. Na etapa 282, o processador pode, então, acumular as diferenças de força somando as diferenças de forças acumuladas por disparo para cada um dos disparos que o módulo de cabo e/ou o DSM tiverem experimentado.
[000208] Com relação a uma modalidade específica, além do exposto acima, o processador pode calcular as diferenças de forças acumuladas em tempo real. Em ao menos um caso, o processador pode calcular as diferenças de força após cada ciclo de disparo e de retração. Em certos casos, o processador pode calcular as diferenças de força após cada procedimento cirúrgico, o que pode incluir mais de um ciclo de disparo e de retração. Por exemplo, se em um procedimento ocorreram sete (7) disparos, então, o processador soma o resultado da etapa 280 para cada um dos sete disparos. Em seguida, na etapa 284, o cabo pode atualizar o total das diferenças de forças acumuladas para o módulo de cabo e/ou para o DSM, conforme o caso, adicionando as diferenças de forças acumuladas para o procedimento recém- terminado ao total anterior ao procedimento recém-terminado (ou zero no caso do primeiro procedimento do módulo). Na etapa 286, o pro- cessador pode, então, comparar o total atualizado de diferença de força acumulada com um limiar. Se o limiar tiver sido alcançado ou satisfeito de outra forma, o processo avança para a etapa 288, em que é tomada a ação de final de vida útil para o módulo de cabo ou o DSM, conforme o caso. Por outro lado, se, na etapa 286, o processador determinar que o limiar ainda não foi alcançado, o módulo de cabo e/ou o DSM, conforme o caso, poderão ser usados mais uma vez.
[000209] Mesmo que o limiar de diferença de força acumulada ainda não tenha sido alcançado, o módulo de cabo e/ou o DSM, conforme o caso, poderão ter alcançado o final de sua vida útil de acordo com um limiar diferente. Por exemplo, o processo da Figura 10B pode avançar para a etapa 289 após a etapa 286, em que o processador compara o número total de procedimentos envolvendo o módulo de cabo e/ou o DSM, conforme o caso, com um limiar de contagem de procedimento. Em ao menos um caso, um módulo de cabo pode ter um limiar de contagem de procedimento de 20 procedimentos e um DSM pode ter um limiar de contagem de procedimento de 10 procedimentos. Outros exemplos são possíveis. Em pelo menos um outro exemplo, um módulo de cabo e um DSM podem ter o mesmo limiar de contagem de procedimento. Se o limiar de contagem de procedimento tiver sido alcançado, a ação de final de vida útil para o módulo de cabo e/ou para o DSM, conforme o caso, é iniciada na etapa 288. Por outro lado, se o limiar de contagem de procedimento ainda não tiver sido alcançado, o processo avança para a etapa 290, em que o módulo de cabo e/ou o DSM é preparado para outro procedimento. Qualquer uma das técnicas descritas aqui para acompanhar contagens de procedimento podem ser usadas para detectar o final de um procedimento.
[000210] Em várias modalidades, o processador de cabo pode executar os cálculos tanto para o módulo de cabo quanto para o DSM e, então, comunicar os resultados para o DSM ao processador de DSM, de modo que o processador de DSM possa iniciar as ações de final de vida útil, se necessário. De modo similar, o processador de DSM pode executar os cálculos tanto para o módulo de cabo quanto para o DSM e, então, comunicar os resultados para o módulo de cabo ao processador de cabo, de modo que o processador de cabo possa iniciar as ações de final de vida útil, se necessário. Em uma outra disposição, todas as forças medidas para um procedimento podem ser transferidas por download, após um procedimento, para um processador remoto, como um processador em uma estação de inspeção ou outro sistema com base em processador ou computador remoto que é conectado ao módulo de cabo após um procedimento, para processamento posterior ao procedimento, por exemplo. Tal estação de inspeção é revelada e descrita em conjunto com as Figuras 12A e 12B, por exemplo.
[000211] A Figura 10C ilustra, em conjunto com as Figuras 10D e 10E, outro fluxo de processo exemplificador que o processador de cabo pode empregar para monitorar se o módulo de cabo, por exemplo, alcançou seu final de vida útil. O processo ilustrado na Figura 10C determina se o módulo de cabo alcançou seu final de vida útil com base na energia usada pelo módulo de cabo ao longo de sua vida útil, do qual um gráfico exemplificador é mostrado na Figura 10D. A Figura 10D representa a energia agregada ou acumulada gasta pelo módulo de cabo em função dos usos, ou disparos, do módulo de cabo. Além ou no lugar do exposto acima, o processo ilustrado na Figura 10C pode determinar se o módulo de cabo alcançou seu final de vida útil com base na potência usada durante cada disparo do módulo de cabo, do qual um gráfico exemplificador é mostrado na Figura 10E. A Figura 10E representa a potência consumida para cada disparo do módulo de cabo. Em pelo menos uma modalidade particular, o processador, durante a implementação do processo exemplificador da Figura 10C, monitora se a energia despendida pelo módulo de cabo, no agregado, excede vários limiares (vide Figura 10D) e, concomitantemente, se o módulo de cabo teve um determinado número de disparos acima de um de nível de potência de limiar (vide Figura 10E). Quando ambas essas condições são satisfeitas, em pelo menos um exemplo, o processador de cabo pode concluir que o módulo de cabo está no final de sua vida útil. Em certos casos, o processador de cabo pode usar qualquer número de testes de múltiplos fatores, com limiares para cada teste, para determinar se um módulo de cabo está no final de sua vida útil. Em ao menos um caso, o processador de cabo pode determinar que o mesmo alcançou o final de sua vida útil se qualquer limiar de teste for atingido ou excedido.
[000212] Após um procedimento, o processador de cabo pode executar o processo da Figura 10C mediante a execução de firmware e/ou software armazenados na memória interna e/ou externa para determinar se o módulo de cabo está no final de sua vida útil. Na etapa 290, o processador de cabo pode comparar a energia acumulada do módulo de cabo ao longo de sua vida útil com um primeiro nível de energia de limiar, isto é, o Nível de Energia 1 na Figura 10D. O Nível de Energia 1 pode ser de 40 kJ, por exemplo. O módulo de cabo pode incluir um microwattímetro ou medidor de potência conectado ao motor (ou motores) do módulo de cabo para medir e registrar os parâmetros elétricos do motor (ou motores), de modo que as saídas de energia e de potência do motor (ou motores) possam ser determinadas. Se o primeiro nível de energia de limiar tiver sido alcançado ou excedido, isto é, o Nível de Energia 1, o processador de cabo pode determinar, na etapa 291, que o módulo de cabo está no final de sua vida útil e iniciar uma ação de final de vida útil, como uma ou mais ações de final de vida útil descritas aqui, por exemplo.
[000213] Se o processador de cabo determinar que o primeiro nível de energia de limiar, isto é, o Nível de Energia 1, não tiver sido alcançado na etapa 290, o processo avança para a etapa 292, em que o módulo de cabo determina se um segundo (por exemplo, inferior) limiar de energia foi alcançado, isto é, o Nível de Energia 2 na Figura 10D. O Nível de Energia 2 pode ser de 30 kJ, por exemplo. Se o segundo nível de energia de limiar tiver sido atingido ou excedido (sem atingir ou exceder o primeiro nível de energia de limiar), o processo avança para a etapa 293, em que o processador de cabo determina se o módulo de cabo foi submetido a um determinado número de disparos ao longo de sua vida útil que excederam um primeiro nível de potência de limiar, por exemplo, dois disparos maiores do que 55 Watts (vide Figura 10E). Se o segundo nível de energia de limiar tiver sido atingido ou excedido e o nível de potência de limiar tiver sido atingido ou excedido pelo número predeterminado de vezes, o processador de cabo pode determinar que o módulo de cabo está no final de sua vida útil. Se, entretanto, o nível de potência de limiar não tiver sido atingido ou excedido pelo número de vezes predeterminado, o processador de cabo pode determinar que o módulo de cabo ainda não alcançou o final de sua vida útil, embora o segundo nível de energia de limiar tenha sido atin-gido ou excedido. Os fatores duplos das etapas 292 e 293 podem ser outro teste da vida útil do módulo de cabo e, se o módulo de cabo fracassar em ambos os testes (isto é, tanto os limiares ou as condições forem satisfeitas), pode-se determinar que o módulo de cabo está no final de sua vida útil.
[000214] O processador de cabo pode executar qualquer número de testes de fatores duplos. A Figura 10C mostra um teste de fator duplo adicional. Se os fatores duplos das etapas 292 e 293 não forem satisfeitos, o processo pode avançar para a etapa 294, em que o módulo de cabo determina se um terceiro (por exemplo, ainda mais inferior) limiar de energia, isto é, o Nível de Energia 3, foi atingido. O Nível de Energia 3 pode ser de 25 kJ, por exemplo. Se o terceiro nível de energia de limiar tiver sido alcançado ou excedido (sem alcançar ou exceder o terceiro nível de energia de limiar), o processo avança para a etapa 295, em que o processador de cabo determina se o módulo de cabo teve um determinado número de disparos ao longo de sua vida útil (preferencialmente maior que o número de disparos verificados na etapa 293) que excederam um segundo nível de potência de limiar (o qual poderia ser igual ou diferente em relação ao nível de potência de limiar na etapa 293), por exemplo, quatro disparos maiores que 55 Watts. Os fatores duplos das etapas 294 e 295 podem ser outro teste da vida útil do módulo de cabo e, se o módulo de cabo fracassar em ambos os testes (isto é, os limiares ou as condições forem satisfeitas), pode-se determinar que o módulo de cabo está no final de sua vida útil. Caso contrário, o processador pode determinar que o módulo de cabo não está no final de sua vida útil e pode ser usado em um procedimento subsequente.
[000215] Deve ser evidente que as etapas da Figura 10C podem ser executadas em várias ordens, atingindo o mesmo resultado. Por exemplo, as etapas 294 e 295 podem ser executadas antes da etapa 290 e assim por diante.
[000216] De acordo com as melhores práticas atuais, um módulo de cabo deve ser esterilizado antes de ser usado para executar o procedimento cirúrgico. Em vários casos, o módulo de cabo é colocado em uma bandeja de esterilização que é, então, colocada em uma câmara de esterilização. Além ou em lugar das maneiras descritas para acompanhar o final da vida útil do módulo de cabo, o número de vezes em que o módulo de cabo é colocado em uma bandeja de esterilização para esterilização pode ser usado para acompanhar o final de vida útil para o módulo de cabo. Em outras palavras, o número de vezes em que um módulo de cabo é esterilizado pode servir como um substituto para o número de vezes em que o módulo de cabo foi usado. Em pelo menos uma modalidade exemplificadora, cada módulo de cabo tem sua própria bandeja de esterilização que mantém a contagem de esterilização para aquele módulo de cabo particular. Em tal disposição, a bandeja de esterilização pode incluir um contador que é incrementado cada vez que o módulo de cabo associado é colocado na bandeja. O contador pode ter uma tela de leitura visual que pode mostrar o número de vezes em que o módulo de cabo foi esterilizado se um contador de contagem progressiva for usado, ou o número de esterilizações restantes, ou permitidas, quando um contador de contagem regressiva é usado. Assim, o usuário pode saber quando o limite e esterilização é atingido e, como resultado, o usuário pode remover o módulo de cabo e/ou tomar outras medidas de final de vida útil apropriadas. Para que a colocação do módulo de cabo em uma bandeja de esterilização seja usada como um substituo para o número de vezes em que o módulo de cabo é esterilizado e, assim, um substituto para o número de vezes em que o módulo de cabo foi usado, o módulo de cabo deve ser esterilizado em uma, e apenas uma, bandeja de esterilização. Dessa forma, o contador não conta as colocações na bandeja de outros módulos de cabo. Consequentemente, o módulo de cabo e a bandeja de esterilização podem ser fornecidos em conjunto, como um kit, por exemplo, e podem incluir identificadores (por exemplo, números ou ícones) que mostram que os mesmos devem ser usados em conjunto. O módulo de cabo e o DSM podem ser esterilizados separadamente ou em conjunto, por exemplo.
[000217] A Figura 11A representa uma bandeja de esterilização exemplificadora 300 e um módulo de cabo 302 que é posicionável na bandeja de esterilização 300. A bandeja de esterilização 300 define uma abertura, ou reentrância, 304 cujo formato corresponde ao formato do módulo de cabo 302 a ser colocado na mesma. A reentrância 304 é configurada para receber de forma estreita o módulo de cabo 302, de modo que haja pouco, se houver, movimento relativo possível entre os mesmos. A bandeja de esterilização 300 inclui um contador de curso 306 que tem um braço de alavanca 308 que se estende para dentro da abertura. O contador de curso 306 inclui adicionalmente um visor de leitura visual de contador 310. Quando o usuário coloca o módulo de cabo 302 na abertura 304, a extremidade do braço de alavanca 308 é pressionada, alternada ou acionada, o que é registrado como uma contagem, incrementando, assim, o contador de curso 306 em um (+1) para um contador de contagem progressiva (ou -1 para um contador de contagem regressiva), o que é exibido no visor de leitura 310. Para reduzir falsas alternâncias ou acionamentos do braço de alavanca 306, em várias modalidades, a extremidade do braço de alavanca 308 pode incluir uma protuberância 312 configurada para se encaixar em uma abertura correspondente 314 definida no módulo de cabo 302. A Figura 11B mostra o módulo de cabo 302 após o mesmo ser colocado na bandeja de esterilização 300. A extremidade do braço de alavanca 308 não é visível na Figura 11B porque está sob o módulo de cabo 302. O visor de leitura do contador 310 permanece visível ao usuário quando o módulo de cabo 302 é posicionado na abertura 304.
[000218] As Figuras 11C e 11D representam uma variação em que um módulo de cabo 302 pode ser colocado em uma bandeja de esteri-lização 300 com um DSM 312. O módulo de cabo 302 é similar ao módulo de cabo 10 em muitos aspectos e o DSM 312 representa um DSM exemplificador. Em tal disposição, a bandeja 300 inclui uma abertura de módulo de cabo 318 para receber o módulo de cabo 302, um contador de alavanca de módulo de cabo 314 e um visor de leitura de contador de módulo de cabo 316. A bandeja 300 inclui também uma abertura de DSM 324 para receber o DSM 312, um contador de alavanca de DSM 320 e um visor de leitura de contador de DSM 322. Em tal disposição, o módulo de cabo 302 e o DSM 312 devem ser es-terilizados apenas em uma bandeja de esterilização específica 300, de modo que suas respectivas esterilizações possam ser acompanhadas de modo preciso. O contador de módulo de cabo 312 mostra o número de vezes em que o módulo de cabo 302 foi esterilizado na bandeja de esterilização 300 e/ou o número de esterilizações restantes. O contador de DSM 324 mostra o número de vezes em que o DSM 312 foi esterilizado na bandeja de esterilização 300 e/ou o número de esterilizações restantes. O módulo de cabo 302 pode ser esterilizado sem o DSM 312 e vice-versa, caso em que as suas respectivas contagens podem não ser iguais.
[000219] As Figuras 11E a 11I ilustram outras disposições para uso de uma bandeja de esterilização 300 para acompanhar usos de um módulo de cabo. Na Figura 11E, a bandeja de esterilização 300 inclui uma protuberância 340 que se estende para cima a partir do fundo da abertura 304 na bandeja de esterilização. A protuberância 340 é posicionada para se estender para dentro de uma abertura correspondente 342 definida no módulo de cabo 302 quando o módulo de cabo 302 estiver assentado na abertura 304. Conforme mostrado na Figura 11F, o módulo de cabo 302 pode compreender uma chave de alternância mecânica de duas posições 344 tendo uma porção que se estende para dentro da abertura 342 definida pelo cabo 302 quando a chave 344 estiver em uma primeira posição. Quando o módulo de cabo 302 é colocado na bandeja de esterilização 300, a abertura 342 é alinhada com a protuberância 340, de modo que a protuberância 340 empurre a chave 344 para uma segunda posição, conforme mostrado na Figura 11G. A chave 344 pode estar em comunicação com o processador de cabo e o processador de cabo pode atualizar uma contagem de esterilização interna (armazenada em uma memória de processador interna e/ou externa do módulo de cabo) quando a chave 344 for movida da primeira posição (Figura 11F) para a segunda posição (Figura 11G). Em tal modalidade, o módulo de cabo 302 pode compreender uma fonte de alimentação, conforme descrita aqui, para alimentar o processador de cabo e para atualizar a contagem de esterilização durante a esterilização. Tal fonte de alimentação pode compreender uma bateria secundária que não é removida do módulo de cabo mesmo se uma bateria primária for removida do módulo de cabo 302. O processador de cabo pode comparar a contagem de esterilização com um limiar predeterminado (por exemplo, 20 esterilizações) e, quando a contagem de esterilização alcançar o limiar predeterminado, o processador de cabo pode implementar uma ou mais das várias ações de final de vida útil descritas aqui, por exemplo. A chave 344 pode permanecer no estado "acionado" ou "ativado" até que seja redefinida posteriormente, como, por exemplo, após o processo de esterilização (vide Figura 36). A chave 344 pode ser forçada por uma mola, por exemplo, para retornar para sua posição aberta depois que o módulo de cabo 302 é removido da bandeja 300 e a protuberância 340 é removida da abertura 342. O processador de módulo de cabo também pode ajustar um sinalizador interno para indicar que o módulo de cabo 302 foi colocado na bandeja de esterilização 300, e esse sinalizador pode, posteriormente, ser redefinido após o processo de esterilização (vide Figura 37). As Figuras 11H e 11I ilustram modalidades similares com uma chave de contato 348. Quando o módulo de cabo 302 é colocado na bandeja de esterilização 300, a abertura 342 é alinhada com a protuberância 340, de modo que a protuberância 340 feche a chave de contato 348, conforme mostrado na Figura 11G, quando o módulo de cabo 302 estiver assentado na abertura 304. A chave de contato 348 está em comunicação com o processador de cabo para atualizar a contagem de esterilização do módulo de cabo. A chave de contato 348 pode ser forçada para voltar para a sua posição aberta (Figura 11H) por uma mola, por exemplo, quando o cabo 302 é removido da bandeja 300 e a pressão que é aplicada à chave de contato 348 pela protuberância inserida 340 é removida.
[000220] Além ou no lugar das maneiras acima descritas para acompanhar o final de vida útil de um módulo de cabo, o final de vida útil de um módulo de cabo pode ser acompanhado através do uso de uma estação de inspeção à qual o módulo de cabo pode ser conectado. A estação de inspeção pode ser usada em qualquer momento adequado para avaliar se o módulo de cabo pode ser usado para executar um procedimento cirúrgico e/ou uma etapa subsequente em um procedimento cirúrgico. Por exemplo, uma estação de inspeção pode ser usada antes, durante e/ou após o processo de esterilização de um módulo de cabo e/ou durante a preparação do módulo de cabo para reutilização. O módulo de cabo pode ser conectado com a estação de inspe-ção após (i) a limpeza pós-operatória de componentes reutilizáveis do módulo de cabo após um procedimento (que envolve, geralmente, uma limpeza manual do componente ou instrumento); (ii) a desconta- minação (por exemplo, por lavador automático) do componente ou instrumento; e/ou (iii) a limpeza e/ou secagem à temperatura ambiente do componente ou instrumento, por exemplo. A colocação do módulo de cabo na estação de inspeção pode ser um substituto para o número de vezes em que o módulo de cabo foi usado, esterilizado e/ou de outro modo processado para reutilização. Uma tela na estação de inspeção (ou em outro lugar) pode indicar a um usuário quando um número de limiar de colocações do módulo de cabo na estação de inspeção for alcançado ou está prestes a ser alcançado, ponto em que o usuário pode realizar a ação apropriada em relação ao módulo de cabo, como removê-lo, por exemplo. Além disso, a estação de inspeção pode fazer upload de dados para o processador de cabo que impedem uso adicional do módulo de cabo (por exemplo, desabilitam o módulo de cabo) quando o módulo de cabo tiver alcançado o final de sua vida útil.
[000221] Além do exposto acima, as Figuras 12A e 12B ilustram uma estação de inspeção exemplificadora 400 e um módulo de cabo 402. O módulo de cabo 402 é similar ao módulo de cabo 10 em muitos aspectos. A Figura 12A mostra o módulo de cabo 402 antes de ser colocado na estação de inspeção 400 e a Figura 12B mostra o módulo de cabo 402 depois de ser colocado em posição na estação de inspeção 400. De modo similar a outras modalidades reveladas aqui, o módulo de cabo 402 compreende uma cavidade para bateria 403 definida no mesmo e que é configurada para receber um conjunto de baterias na mesma. Vide, por exemplo, o conjunto de baterias 86 nas Figuras 2 a 5. Conforme também revelado em outra parte do presente documento, o conjunto de baterias é prontamente inserível e removível em relação à cavidade para bateria 403. A Figura 12A também mostra que o conjunto de baterias é removido do módulo de cabo 402 expondo, dessa forma, a cavidade para bateria 403 antes de o módulo de bateria 402 ser colocado no sistema de inspeção 400. A estação de inspeção 400 compreende um elemento inserível, ou um adaptador de da- dos/potência 404, que se estende a partir da mesma e que é dimensionado e configurado para se encaixar no interior da cavidade para bateria 403 do módulo de cabo 402. O adaptador de dados/potência 404 é colocado em comunicação com o processador do módulo de cabo através de contatos de alimentação configurados para se engatarem aos terminais de alimentação do conjunto de baterias e/ou através de um ou mais contatos de sinal posicionados na cavidade para bateria 403, conforme descrito com mais detalhes abaixo. O módulo de cabo 402 pode ser posicionado na estação de inspeção 400 deslizando-se a abertura 403 sobre o adaptador de dados/potência 404.
[000222] A Figura 12C é um diagrama de blocos ilustrando determinados componentes da estação de inspeção 400 e do módulo de cabo 402. O adaptador de dados/potência 404 inclui terminais de alimentação 430 que fornecem tensão através dos mesmos a um regulador de tensão 432 do módulo de cabo 402 de maneira similar ou igual àquela em que o conjunto de baterias fornece tensão ao regulador de tensão 432 quando o conjunto de baterias está posicionado na abertura 403. Por exemplo, se um conjunto de baterias é configurado para fornecer CC de 6 V ao regulador de tensão 432, o elemento inserível 404 pode ser configurado para fornecer CC de 6 V ao regulador de tensão 432, por exemplo. O regulador de tensão 432 fornece potência elétrica à placa de controle 100 (vide Figuras 1 a 6) do módulo de cabo 402 para alimentar os componentes da placa de controle 100, incluindo um processador de cabo 434 e a memória interna e/ou externa associada 436, por exemplo. A própria estação de inspeção 400 pode ser alimentada por uma fonte de alimentação CA através de um cabo de alimentação 437 com o uso de conversores de CA-CC. A estação de inspeção 400 inclui portas de dados 438 que entram em contato com portas de dados 440 do módulo de cabo 402 quando o módulo de cabo 402 está engatado à estação de inspeção 400, de modo que o processador de cabo 434 possa estar em comunicação com o processador de estação de inspeção 442. Conforme o leitor observará, a estação de inspeção 400 pode incluir, ainda, uma memória interna e/ou externa 444 associada ao processador de estação de inspeção 442.
[000223] A Figura 12D é um diagrama de um fluxo de processo que pode ser executado pelo processador de cabo 434 e/ou pelo processador de estação de inspeção 442 durante a execução de software e/ou firmware na memória de cabo 436 e/ou na memória de estação de inspeção 444 para acompanhar e responder ao número de vezes em que o módulo de cabo 402 é colocado na estação de inspeção. Em várias disposições, sempre que o módulo de cabo 402 for instalado no dispositivo de inspeção 400, de modo que o elemento inserível 404 faça conexões de dados e de potência à placa de controle 100 do módulo de cabo 402, o processador de cabo 434 pode incrementar um contador de inspeção. O contador de inspeção pode ser um contador de contagem progressiva a partir do zero até um número de limiar preestabelecido de inspeções ou um contador de contagem regressiva a partir do número preestabelecido de inspeções até zero. Em ao menos um caso, o módulo de cabo 402 inclui uma chave de inserção de estação de inspeção 446 (Figura 12C) que é acionada quando o adaptador de dados/potência 404 for completa e apropriadamente inserido na abertura 403. Essa chave 446 pode estar em comunicação com o processador de cabo 434 através da placa de controle 100 e, quando a chave 446 for acionada na etapa 420 da Figura 12D, o processador de cabo 434 pode incrementar (em +1 ou -1, conforme o caso, dependendo do tipo de contador) o contador de inspeção na etapa 422. Na etapa 424, o processador de cabo 434 pode comparar a contagem de inspeção com o limiar predeterminado. Se o limiar ainda não tiver sido alcançado, o processador de cabo 434 pode, então, fornecer, na etapa 426, o valor do contador de inspeção ao processador de estação de inspeção 442 enquanto estiver em comunicação de dados com a estação de inspeção 400 através do elemento inserível.
[000224] Com referência à Figura 12E, a estação de inspeção 400 pode incluir uma tela visual 448 que exibe informações visuais relacionadas ao contador de inspeção, como o número de vezes em que o cabo 402 foi colocado na estação de inspeção 400 e/ou o número (ou o número aproximado) de vezes restantes em que o módulo de cabo 402 deve ser colocado na estação de inspeção 400 para inspeção antes de o módulo de cabo 402 alcançar o final de sua vida útil, por exemplo. Entretanto, se o limiar de contagem de inspeção tiver sido alcançado, o processo pode avançar para a etapa 428, em que uma ação (ou ações) de final de vida útil pode ser tomada. Uma dessas ações de vida útil é aquela em que a tela 448 da estação de inspeção 400 pode exibir visualmente ao usuário que o módulo de cabo 402 não deve ser mais utilizado. Outra ação de final de vida útil que pode ser empregada além ou no lugar da exibição visual é aquela em que o processador de estação de inspeção 442 envia uma sequência de caracteres de instrução para o processador de cabo 434 que faz com que o processador de cabo 434 desabilite o uso adicional do módulo de cabo 402. Por exemplo, a sequência de caracteres de instrução pode instruir o processador de cabo 434 para, depois disso, nunca acionar o motor do módulo de cabo 402 ou alguma outra ação de de- sabilitação. Por exemplo, a sequência de caracteres de instrução pode instruir o processador de cabo para definir um sinalizador que, quando acionado, impede que o processador de cabo 434 acione o motor.
[000225] Em várias modalidades, a chave de inserção de estação de inspeção 446 pode ser uma chave de pressão que é acionada quando o adaptador de dados/potência 404 é completamente inserido na abertura 403 e redefinida quando o adaptador de dados/potência 404 é removido, ou ao menos parcialmente removido, da abertura 403. Em vários aspectos, pode haver um temporizador associado à chave de inserção de estação de inspeção 446, de modo que o contador de estação de inspeção seja incrementado (etapa 442 da Figura 12D) apenas se a chave 446 for ativada por pelo menos um período de tempo de limiar (por exemplo, 30 segundos, etc.). Tal temporizador pode re-duzir o número de falsos positivos, isto é, breves colocações do módulo de cabo 402 na estação de inspeção 400 que provavelmente não estão associadas à inspeção ou esterilização posterior ao procedimento do módulo de cabo 402.
[000226] Em uma outra variação, a estação de inspeção 400 inclui uma chave de pressão com um contador cujo visor de leitura é exibido para um usuário. A chave de pressão de estação de inspeção é ativa- da pela colocação do módulo de cabo 402 na estação de inspeção 400. Por exemplo, a chave de pressão de estação de inspeção pode estar na base do elemento inserível 404 da estação de inspeção 400, de modo que, quando o módulo de cabo 402 for completamente deslizado sobre o elemento inserível 404, a chave de pressão de estação de inspeção seja ativada. Toda vez que a chave de pressão de estação de inspeção é ativada, o contador pode ser atualizado (por exemplo, incrementado em um), de modo que o visor de leitura mostre o número de vezes em que o módulo de cabo 402 foi inserido no siste-ma de inspeção 400. Esse contador pode ser um contador mecânico e/ou um contador elétrico, por exemplo. Se o limite, ou o limiar, é exibido na estação de inspeção 400, exibido no módulo de cabo 402 e/ou publicado de outra forma para o usuário, este pode saber se o limite foi alcançado ou se está sendo aproximado. Em ao menos um caso, o limite pode ser impresso na estação de inspeção 400 e/ou no módulo de cabo 402, por exemplo.
[000227] A tela 448 da estação de inspeção 400 também pode exibir outras informações obtidas pela estação de inspeção 400 e/ou comunicadas à estação de inspeção 400 a partir do módulo de cabo 402 através da conexão de dados entre os mesmos. Por exemplo, a memória do processador de cabo pode armazenar um identificador de tipo de dispositivo para o módulo de cabo (por exemplo, um número de série) e o identificador de tipo de dispositivo pode ser transferido por download para o processador de estação de inspeção 442 para exibição na tela 448. Além ou no lugar do exposto acima, a tela 448 pode indicar um estado do módulo de cabo, como quão próximo o módulo de cabo está do final de sua vida útil e/ou se o módulo de cabo foi travado ou não, por exemplo, com base em dados de estado recebidos do processador de cabo 434. Conforme descrito no presente documento, a tela 448 pode indicar o número de usos restantes (por exem- plo, procedimentos) para o módulo de cabo e/ou o número de procedimentos nos quais o módulo de cabo foi usado. Conforme revelado aqui, a estação de inspeção 400 também pode ser usada para executar o teste de pós-procedimento do módulo de cabo 402 para garantir que o módulo de cabo 402 possa ser usado em um procedimento subsequente. Esses testes podem incluir testes de umidade, teste de integridade da vedação e/ou teste de carga simulada, por exemplo. A tela pode indicar os resultados desses testes (por exemplo, aprovado, reprovado, em progresso).
[000228] Além ou no lugar do exposto acima, a tela 448 da estação de inspeção 400 pode indicar o estado da própria estação de inspeção, como quanto à possibilidade de a estação de inspeção estar (i) fazendo download de dados do módulo de cabo, (ii) fazendo upload de atualizações de dados e/ou software para o módulo de cabo, (iii) processando dados e/ou (iv) executando testes, por exemplo. A tela 448 pode indicar resultados provenientes de testes e processamento de dados, como, por exemplo, se o módulo de cabo está pronto para ser usado em outro procedimento, se o módulo de cabo precisa de manutenção, se a garantia do módulo de cabo expirou porque o módulo de cabo alcançou seu número de limiar de usos, e/ou outros avisos. A tela 448 da estação de inspeção 400 pode ser uma tela de LCD retroi- luminada com LED, por exemplo, que é controlada pelo processador de estação de inspeção 442. A estação de inspeção 400 também pode incluir botões de controle 410, como mostrado na Figura 12E, em que um usuário pode inserir dados e/ou parâmetros de configuração que são armazenados e usados pelo processador de estação de inspeção 442. A tela 448 também pode ser uma tela sensível ao toque em que usuários podem inserir dados e/ou parâmetros de configuração, por exemplo, através da tela sensível ao toque. A estação de inspeção 400 pode incluir uma porta de dados externa 412, como um USB, mi- cro ou mini-USB, por exemplo, para conexão a um cabo de dados 414, de modo que os dados possam ser transferidos por upload a partir da estação de inspeção 400 ou transferidos por download para a mesma. Por exemplo, os dados de procedimento provenientes do módulo de cabo 402 poderiam ser transferidos por download para a estação de inspeção 400 e, então, transferidos por download a um dispositivo de computador remoto através da porta de dados 412. As atualizações de software e/ou firmware podem ser transferidas por download a partir de um dispositivo de computador remoto através da porta de dados 412 para a estação de inspeção 400 e, então, transferidas por upload ao módulo de cabo 402, por exemplo.
[000229] As Figuras 13A e 13B representam uma disposição para acompanhar o uso de um módulo de cabo mediante o acompanhamento da instalação de unidades de alimentação no módulo de cabo. A Figura 13A é um diagrama de blocos de um módulo de cabo 500. O módulo de cabo 500 é similar ao módulo de cabo 10 em muitos aspectos. O módulo de cabo 500 inclui uma unidade de alimentação removível 502, como uma bateria, por exemplo, e um processador de cabo 504. A Figura 13B ilustra um fluxo de processo que pode ser executado pelo processador de cabo 504. O processo pode ser executado a partir de firmware e/ou software na memória 506 que está associada ao processador 504. Conforme ilustrado na Figura 13A, a unidade de alimentação 502 pode incluir um emissor de identificação 508, como uma etiqueta de RFID, por exemplo, que pode se comunicar com um receptor de identificação 510, como um leitor de RFID, por exemplo, no módulo de cabo 500. O emissor de identificação 508 é um emissor de sinal sem fio, por exemplo; entretanto, qualquer emissor de identificação adequado pode ser usado. O receptor de identificação 510 é um receptor de sinal sem fio que está em comunicação com o processador de cabo 504, por exemplo; entretanto, qualquer receptor de identi- ficação adequado pode ser usado. O emissor de identificação 508 transmite uma ID exclusiva da unidade de alimentação 502 que pode ser recebida pelo receptor de identificação 510. A intensidade do sinal emitido pelo emissor de identificação 508 pode ser controlada ou limitada de modo que o receptor de identificação 510 possa detectar o sinal emitido a partir do emissor de identificação 508 apenas quando a unidade de alimentação 502 estiver muito próxima do receptor de identificação 510 (por exemplo, até 10 cm). Em ao menos um caso, o receptor de identificação 510 pode ser montado sobre a placa de controle 100 (Figuras 2 a 4) de modo que o receptor de identificação 510 possa detectar o emissor de identificação 508 apenas quando a unidade de alimentação 502 tiver sido inserida no módulo de cabo 500. Em vários casos, etiquetas e leitores de RFID de curto alcance podem ser usados de modo que seja menos provável que o receptor de identificação 510 detecte falsamente unidades de alimentação 502 que não estão instaladas no módulo de cabo 500.
[000230] Com referência ao fluxo de processo representado na Figura 13B, o leitor de identificação 510 detecta um emissor de identificação na etapa 520. Na etapa 522, o processador de cabo 504 determina se a unidade de alimentação 502 é uma nova unidade de alimentação com base na sua ID recebida pelo receptor de identificação 510. O termo "novo", neste contexto, significa que uma unidade de alimentação 502 específica não foi usada com um módulo de cabo 500 específico. O processador de cabo pode executar essa etapa comparando a ID da unidade de alimentação 502 recentemente detectada com uma lista armazenada de IDs de unidades de alimentação que foram anteriormente detectadas pelo receptor de identificação 510. Essa lista de IDs de unidades de alimentação usadas anteriormente é armazenada em uma memória não volátil do módulo de cabo 500, por exemplo. Se a unidade de alimentação 502 não for nova, isto é, sua ID está na lista armazenada de unidades de alimentação usadas anteriormente, o processo avança para a etapa 524, em que uma ação (ou ações) apropriada e preestabelecida é tomada. Por exemplo, o processador de cabo 504 pode desabilitar o uso do módulo de cabo 500 até que uma nova unidade de alimentação, isto é, não reconhecida anteriormente, seja instalada no módulo de cabo 500. Em ao menos um caso como esse, o módulo de cabo 500 pode desabilitar o motor 80. Além ou no lugar do exposto acima, a tela do módulo de cabo 500 pode exibir ao usuário que a unidade de alimentação não é nova e solicitar a instalação de uma unidade de alimentação diferente, o que faz com que o processo retorne para a etapa 520.
[000231] Se a unidade de alimentação 502 for determinada como nova pelo processador 504, isto é, a ID de unidade de alimentação 502 não estiver na lista armazenada de unidades de alimentação anteriormente usadas, o processo avança para a etapa 526, em que o processador de cabo 504 incrementa a contagem de uso para o módulo de cabo 500. Como mencionado anteriormente, um contador de contagem progressiva e/ou um contador de contagem regressiva podem ser usados. Na etapa 528, o módulo de cabo 504 compara a contagem de uso com um valor-limite preestabelecido que representa o número de vezes em que o módulo de cabo 500 deve ser usado com uma unidade de alimentação exclusiva e diferente. Essa contagem de uso pode servir como um substituto para o número de vezes em que o módulo de cabo 500 foi usado em procedimentos de paciente. Se o limiar de contagem de uso tiver sido alcançado na etapa 528, uma ação (ou ações) de final de vida útil preestabelecida pode ser tomada na etapa 529. Por exemplo, o processador de cabo 504 pode desabilitar o motor, a tela de módulo de cabo pode exibir ao usuário que o módulo de cabo 500 não tem usos restantes e/ou pode ativar um alarme que alerta o usuário de que não há usos restantes, por exemplo. Se o limiar de contagem de uso não tiver sido alcançado, o processador de cabo 504 adiciona a ID da nova unidade de alimentação 502 à lista armazenada de unidades de alimentação usadas anteriormente na etapa 530, de modo que a nova unidade de alimentação 502 não possa ser usada após seu uso atual. Em outras variações, as etapas ilustradas na Figura 13B podem ser executadas em diferentes ordens. Por exemplo, a nova ID de unidade de alimentação pode ser adicionada à lista armazenada antes do incremento da contagem de uso. Outras técnicas para acompanhar a instalação de unidades de alimentação no módulo de cabo são descritas abaixo em conjunto com as Figuras 14E e 15A e B.
[000232] A modalidade descrita acima em conjunto com as Figuras 13A e 13B pode ser usada com conjuntos de baterias recarregáveis e/ou não recarregáveis. Dito isto, os conjuntos de baterias que são usados com um módulo de cabo 500, recarregados e então reutilizados com o mesmo módulo de cabo 500 podem fazer com que o módulo de cabo 500 entre em um modo de travamento. Em relação a esta modalidade particular, os conjuntos de baterias recarregados precisariam ser reutilizados com um módulo de cabo diferente. Nessa linha de raciocínio, contempla-se uma modalidade do módulo de cabo 500 na qual um conjunto de baterias recarregado pode ser reutilizado com o mesmo módulo de cabo 500.
[000233] Em ao menos um caso, o processador 504 pode empregar uma lógica que impede que um conjunto de baterias 502 seja contado duas ou mais vezes para o mesmo uso. Em ao menos um caso, o processador 504 pode não contar um conjunto de baterias 502 uma segunda vez a não ser que o mesmo tenha sido engatado ou desengatado do módulo de cabo 500. Mesmo assim, o processador 504 pode necessitar de um tempo decorrido entre o primeiro engate e o engate subsequente antes da contagem do engate subsequente como um segundo uso. Tal tempo decorrido poderia ser o tempo que leva para re- carregar o conjunto de baterias, por exemplo.
[000234] Em adição a ou em lugar do exposto acima, um módulo de cabo pode acompanhar o número de vezes em que um DSM é conectado ou desconectado do módulo de cabo como um substituto para o número de vezes em que o módulo de cabo foi usado. O módulo de cabo pode exibir o número atualizado de usos remanescentes para o módulo de cabo, o número estimado de usos remanescentes para o módulo de cabo, como com um indicador de volume que indica a porcentagem de vida útil restante, por exemplo, e/ou o número de vezes em que o módulo de cabo foi usado. Quando o limite de limiar de uso é atingido, o módulo de cabo, através do processador de cabo, pode realizar uma ou mais ações de final de vida útil, como mostrar que o módulo de cabo está gasto, desativar o uso adicional do módulo de cabo mediante a desativação do motor, por exemplo, e/ou soar um alarme audível, por exemplo. As Figuras 14A a 14G representam disposições diferentes para acompanhar a conexão ou a desconexão de um DSM de um módulo de cabo, conforme discutido em detalhes mais abaixo.
[000235] Agora com referência à Figura 14A, o módulo de cabo 600, que é similar ao módulo de cabo 10 em muitos aspectos, compreende dois sistemas de acionamento giratório 602, 604. O DSM que tem dois sistemas de acionamento, conforme discutido acima, pode ser acoplado de modo operacional aos sistemas de acionamento giratório 602, 604. O DSM pode ter sulcos que são configurados para receber e deslizar sobre bordas bilaterais 605A, 605B de uma lingueta definida em uma área de conexão 608 na porção superior do módulo de cabo 600. Em tal disposição, o módulo de cabo 600 pode incluir uma chave pres- sionável 612 na lingueta, conforme mostrado na Figura 14A, e/ou em outro lugar na área de conexão 608, de modo que, quando um DSM, como o DSM 634 (Figuras 14B e 14C), por exemplo, for conectado ao módulo de cabo 600, a chave pressionável 612 seja pressionada. Em ao menos um caso, o DSM pode não pressionar a chave 612 até que o DSM tenha sido completamente assentado no módulo de cabo 600. A chave 612 pode ser conectada ao processador de cabo, em que o processador de cabo pode contar o número de vezes em que a chave pressionável 612 é pressionada como um substituto para o número de vezes em que um DSM foi conectado ao módulo de cabo 600 e/ou como um substituto para o número de vezes em que o módulo de cabo 600 foi usado. Também, o processador de cabo poderia exigir que a chave pressionável 612 fosse pressionada continuamente por pelo menos um certo período de tempo (por exemplo, 30 segundos) antes de incrementar a contagem para reduzir casos de falsos positivos. Quando um número de limiar preestabelecido de usos, ou ativações da chave 612, é alcançado, uma ação (ou ações) de final de vida útil pode ser realizada, conforme descrito aqui.
[000236] As Figuras 14B e 14C ilustram uma disposição para uma chave pressionável eletromecânica 612. Conforme mostrado, a chave pressionável 612 inclui uma cabeça 620 que se estende para uma abertura 622 definida na lingueta e/ou qualquer outra superfície de acoplamento adequada do DSM do módulo de cabo 600. A cabeça 620 pode estar na extremidade de um braço de mola 624 configurado para inclinar a posição da cabeça 620 para cima para dentro da abertura 622. O braço de mola 624 inclui também um ombro 626 posicionado atrás de uma extensão, ou borda 628, definida no módulo de cabo 600, que limita o movimento para cima da cabeça 620 na abertura 622 para uma posição desejada. A chave pressionável 612 também inclui um contato 630. Quando a chave 612 está em uma condição não atuada, ou aberta, conforme ilustrado na Figura 14B, o braço de mola 624 não está engatado ao contato 630; quando o DSM 634 está fixado ao módulo de cabo 600 e empurra a cabeça 620 para baixo, conforme ilustrado na Figura 14C, o ombro 626 do braço de mola 624 se engata ao contato 630 e fecha a chave 612. O DSM 634 inclui uma projeção 632 que se estende a partir do mesmo, que é configurada para entrar em contato com a cabeça 620. O braço de chave 624 e o contato 630 podem compreender materiais eletricamente condutivos que podem completar um circuito em comunicação com o processador de cabo quando a cabeça 620 é pressionada para baixo pelo DSM 634, conforme discutido acima.
[000237] Agora com referência à Figura 14D, um módulo de cabo 700 pode incluir uma placa de contato elétrico 702 que faz interfa- ce/corresponde e faz conexões elétricas com uma placa de contato elétrico correspondente 704 em um DSM 706. Em ao menos um caso, o processador do módulo de cabo 700 pode contar o número de vezes em que um DSM, como o DSM 706, por exemplo, é montado no módulo de cabo 700. O processador pode aumentar a contagem de conexão ao DSM quando os contatos 704 do DSM 706 se engatam aos contatos do módulo de cabo 700 e fazem uma conexão de dados funcional entre os mesmos. A correspondência das placas de contato 702, 704 pode servir como um substituto para o número de vezes em que um DSM foi conectado ao módulo de cabo 700 e como um substituto para o número de vezes em que o módulo de cabo 700 foi usado. De modo similar ao exposto acima, o processador de cabo poderia exigir que houvesse uma conexão de dados entre as placas de contato 702, 704 continuamente por pelo menos um certo período de tempo (por exemplo, 30 segundos) antes de incrementar a contagem para reduzir os casos de falsos positivos. Em uma outra variação, o processador de cabo e o processador de DSM podem trocar dados quando o DSM 706 é conectado ao módulo de cabo 700. Nessa troca, o processador de cabo pode receber informações de identificação para o DSM 706 de modo que o processador de cabo possa identificar o DSM 706 conectado ao módulo de cabo 700 (por exemplo, o tipo de modelo para o DSM). Em tal disposição, o processador de cabo pode incrementar a contagem de conexão ao DSM cada vez que o processador de cabo receber informações de identificação de um DSM que está fixado ao mesmo. Em qualquer uma dessas variações, o processador de cabo compara a contagem de conexão ao DSM com um limiar preestabelecido, e se o limiar for atingido, o processador de cabo realiza uma ação (ou ações) de final de vida útil.
[000238] Uma disposição alternativa para detectar a conexão de um DSM a um módulo de cabo é mostrada nas Figuras 14E a 14G. A disposição ilustrada usa um sensor de efeito Hall para detectar a conexão do DSM 706 ao módulo de cabo 700. Como mostrado na Figura 14E, o módulo de cabo 700 pode incluir um sensor de efeito Hall 710 posicionado em relação a uma superfície superior 712 do módulo de cabo 700 ao qual o DSM 706 deve ser fixado. De modo correspondente, o DSM 706 inclui um ímã 714, como um ímã permanente, por exemplo, que fica em estreita proximidade com o sensor de efeito Hall 710 quando o DSM 706 está completa e adequadamente conectado ao módulo de cabo 700, conforme mostrado na Figura 14G. O sensor de efeito Hall 710 pode estar em comunicação com o processador de cabo através de um fio condutor 716, por exemplo. O sensor de efeito Hall 710 pode detectar o ímã em aproximação 714 do DSM 706, quando o DSM 706 é instalado no módulo de cabo 700. O campo magnético gerado pelo ímã 714 pode ser constante e o processador de cabo pode ter acesso a dados referentes ao campo magnético, de modo que a distância entre o ímã 714 e o sensor de efeito Hall 710 possa ser determinada com base na saída do sensor de efeito Hall 710. Quando a distância entre o ímã 714 e o sensor de efeito Hall 710 se estabiliza a uma distância correspondente ao DSM 706 completa e adequadamente instalado no módulo de cabo 700, o processador de cabo pode inferir que o DSM 706 está completa e adequadamente instalado no módulo de cabo 700 e atualiza a contagem de conexão ao DSM.
[000239] De modo similar, com referência à Figura 14E, o módulo de cabo 700 inclui uma cavidade para bateria 724 configurada para receber um conjunto de baterias 722 na mesma. O módulo de cabo 700 inclui, ainda, um sensor de efeito Hall 720 configurado para detectar a inserção do conjunto de baterias removível 722 na cavidade para bateria 724. O sensor de efeito Hall do conjunto de baterias 720 pode ser posicionado em uma superfície superior interna 723 na cavidade para bateria 724 no módulo de cabo 700 para o conjunto de baterias 722. Conforme o leitor apreciará, o conjunto de baterias 722 é configurado para suprir potência ao módulo de cabo 700 por meio de terminais elétricos 726, e pode ser desejável posicionar o sensor de efeito Hall 720 o mais distante possível dos terminais elétricos 726 de modo que quaisquer campos magnéticos gerados pela corrente que flui através dos terminais 726 não afete substancialmente a capacidade do sensor de efeito Hall 720 para detectar adequadamente a inserção do conjunto de baterias 722 no módulo de cabo 700. O conjunto de baterias 722 inclui um ímã 730, como um ímã permanente, por exemplo, que o sensor de efeito Hall 720 detecta quando o conjunto de baterias 722 é inserido na cavidade para bateria 724. Similar ao sensor de efeito Hall 710 do DSM, o sensor de efeito Hall 720 do conjunto de baterias está em comunicação com o processador de cabo através de um fio condutor 732, por exemplo. O sensor de efeito Hall 720 pode detectar o ímã 730 do conjunto de baterias em aproximação quando o conjunto de baterias 722 é instalado na cavidade para bateria 724. O campo magnético gerado pelo ímã 730 pode ser constante e o processador de cabo pode ter acesso a dados referentes ao campo magnético de modo que a distância entre o ímã 730 e o sensor de efeito Hall 720 possa ser determinada com base na saída do sensor de efeito Hall 720. Quando a distância entre o ímã 730 e o sensor de efeito Hall 720 se estabiliza a uma distância que corresponde ao conjunto de baterias 722 completa e adequadamente instalado no módulo de cabo 700, o processador de cabo pode inferir que o conjunto de baterias 722 está completa e adequadamente instalado no módulo de cabo 700 e atualiza a contagem de conexão a conjunto de baterias.
[000240] Um módulo de cabo pode acompanhar o número de vezes em que um DSM e/ou um conjunto de baterias é conectado e/ou des- conectado do módulo de cabo como um substituto para o número de vezes em que o módulo de cabo foi usado. O módulo de cabo pode exibir o número atualizado de usos remanescentes para o módulo de cabo, o número estimado de usos remanescentes para o módulo de cabo, como com um indicador de volume que indica a porcentagem de vida útil restante, por exemplo, e/ou o número de vezes em que o módulo de cabo foi usado. Quando o limite de limiar de uso é atingido, o módulo de cabo, através do processador de cabo, pode realizar uma ou mais ações de final de vida útil, como mostrar que o módulo de cabo está gasto, desativar o uso adicional do módulo de cabo mediante a desativação do motor, por exemplo, e/ou soar um alarme audível, por exemplo.
[000241] Agora com referência às Figuras 15A e 15B, um módulo de cabo 800 pode acompanhar a instalação de unidades de alimentação ao mesmo utilizando uma chave de pressão que é pressionada quando uma unidade de alimentação 806, por exemplo, é completa e adequadamente fixada ao módulo de cabo 800. O módulo de cabo 800 é similar ao módulo de cabo 10 em muitos aspectos. O cabo 800 inclui um bloco de contato eletricamente condutivo 802 ao qual a unidade de alimentação 806 se conecta, de modo a suprir a tensão aos componentes elétricos do módulo de cabo 800. Na disposição ilustrada, uma chave de pressão 804 é adjacente ao bloco de contato condutivo 802 e está em comunicação com o processador de cabo. Quando a unidade de alimentação 806 é montada no módulo de cabo 800, com referência à Figura 15B, o compartimento da unidade de alimentação 806 é pressionado e atua a chave de pressão 804. Cada vez que a chave de pressão 804 é atuada, o processador de cabo pode incrementar a contagem de conexão a unidade de alimentação até que um limiar seja atingido, ponto no qual uma ação (ou ações) de final de vida útil pode ser executada. De modo similar ao exposto acima, o processador de cabo pode exigir que a chave de pressão 804 seja acionada continuamente durante um período de tempo (por exemplo, 30 segundos) antes de incrementar a contagem de conexão a unidade de alimentação para reduzir casos de falsos positivos. Em outras disposições, uma chave eletromecânica pode ser usada, por exemplo.
[000242] Em vários casos, um processador de um módulo de cabo pode incrementar a contagem de uso cada vez que o processador de cabo é energizado. Em certos casos, o processador de um módulo de cabo pode ser automaticamente desenergizado quando um conjunto de baterias é desengatado do módulo de cabo. De modo similar, o processador pode ser automaticamente energizado quando um conjunto de baterias é engatado ao módulo de cabo. Em pelo menos tal modalidade, o conjunto de baterias é a única fonte de alimentação para o módulo de cabo e a desconexão do conjunto de baterias do módulo de cabo pode desenergizar imediatamente o processador e a conexão de um conjunto de baterias ao módulo de cabo pode reenergi- zar imediatamente o processador. Em certas modalidades, o módulo de cabo pode incluir um ou mais elementos capacitivos que podem armazenar a potência de um conjunto de baterias quando o conjunto de baterias é engatado ao módulo de cabo. Quando o conjunto de baterias é desconectado do módulo de cabo, os elementos capacitivos podem fornecer potência ao processador por um período de tempo e, como resultado, o processador pode não ser desenergizado durante uma troca de conjunto de baterias. Em tais casos, o processador pode contar uma vida útil, ou uso, mesmo se uma instalação de bateria for detectada por um sensor, conforme descrito acima, e/ou se o processador for energizado depois de desenergizado.
[000243] Em vários casos, o processador de cabo do módulo de cabo 800 pode acompanhar a frequência com que o mesmo recebe potência elétrica através de um bloco de contato condutivo 802 que é usado para acoplar a unidade de alimentação de bateria 806 aos componentes elétricos internos do módulo de cabo 800. Por exemplo, o módulo de cabo 800 pode compreender um sensor de microssensor de tensão e/ou corrente (não mostrado) conectado ao bloco de contato condutivo 802. O sensor de tensão e/ou corrente pode estar em comunicação com o processador de cabo. Quando uma tensão e/ou corrente de entrada de limiar do conjunto de baterias 806 é detectada no bloco de contato 802, o processador de cabo pode incrementar a contagem de conexão a conjunto de baterias. Esta disposição pode ser útil quando o processador de cabo é alimentado ocasionalmente por fontes de alimentação diferentes da unidade de alimentação, como por supercapacitores ou outras fontes.
[000244] Agora com referência à Figura 16, um módulo de cabo 900 compreende uma pluralidade de fontes de alimentação, incluindo uma unidade de alimentação de bateria removível 902 e uma fonte de alimentação secundária 904, por exemplo. A unidade de alimentação de bateria removível 902 é, em muitos aspectos, similar às unidades de alimentação de bateria removíveis descritas na presente invenção. A unidade de alimentação de bateria 902 contém múltiplas células de bateria de íon de Li e/ou LiPo, por exemplo. A fonte de alimentação secundária 904 fornece uma fonte de potência ao módulo de cabo 900, mesmo quando a unidade de alimentação de bateria removível 902 é removida ou de outro modo desconectada do módulo de cabo 900. Com relação a essa modalidade, a fonte de alimentação secundária 904 é usada para operações de baixa potência do módulo de cabo 900, como a alimentação dos componentes eletrônicos na placa de controle 910 quando a unidade de alimentação de bateria removível 902 é removida do módulo de cabo 900 - e não para operações de alta potência, como a alimentação do motor (ou motores) 905 do módulo de cabo 900, por exemplo. Em várias disposições, a fonte de alimentação secundária 904 pode compreender células de bateria recarregáveis e/ou supercapacitores (também conhecidos como ultracapacito- res) que são carregados por meio da unidade de alimentação de bateria removível 902 quando a mesma é instalada. A fonte de alimentação secundária 904 pode alimentar os componentes eletrônicos na placa de controle 910 na ausência da fonte de alimentação primária 902 enquanto a fonte de alimentação secundária 904 possuir uma carga suficiente.
[000245] A fonte de alimentação secundária 904 pode permitir que o módulo de cabo 900 acompanhe eventos de uso e/ou realize ações de final de vida útil, mesmo quando a unidade de alimentação 902 não está instalada no módulo de cabo 900. A Figura 17A é um fluxograma de um processo executável pelo processador da placa de controle 910, como o processador de cabo 2124, por exemplo. O processo pode ser executado a partir de software e/ou firmware armazenados na memória do módulo de cabo, por exemplo, de acordo com pelo menos uma modalidade. Antes de realizar um procedimento cirúrgico, a unidade de alimentação 902 é instalada no módulo de cabo 900. Na etapa 920 do processo, o processador de cabo pode registrar um carimbo de data e hora para o momento um DSM é adequadamente conectado ao módulo de cabo 900. Quando o procedimento cirúrgico é iniciado, na etapa 922, o processador de cabo pode registrar carimbos de data e hora para cada disparo do módulo de cabo 900 que ocorrer durante o procedimento cirúrgico. Além disso, o processador de cabo pode acompanhar o tempo decorrido entre os disparos. Em ao menos um caso, a fonte de alimentação secundária 904 pode continuar a suprir potência ao processador de cabo para acompanhar o tempo após um evento de disparo, mesmo se a unidade de alimentação removível 902 for removida do módulo de cabo 900. Na etapa 924, o processador de cabo pode determinar se o tempo decorrido desde o último disparo é maior do que um período de tempo de limiar. Em ao menos um caso, o período de tempo de limiar pode ser da ordem do tempo necessário para processar e esterilizar substancialmente o módulo de cabo após um procedimento, por exemplo. Se o período de tempo entre os disparos não for maior do que o limiar, pode-se presumir que o procedimento está em andamento e o processo pode retornar para a etapa 922 para registrar o carimbo de data e hora para o próximo disparo. Por outro lado, se o período de tempo entre os disparos for maior do que o limiar, pode-se presumir que o procedimento foi concluído, ponto no qual, na etapa 926, o processador de cabo pode incrementar a contagem de uso do módulo de cabo 900. Na etapa 928, o processador de cabo compara a contagem de uso com a contagem de uso de limiar pré-programada para o módulo de cabo 900. Se a contagem de uso for menor do que o limiar, o módulo de cabo 900 pode ser usado em outro procedimento e o processo pode retornar para a etapa 920 para aguardar a conexão de um DSM para a próxima etapa. Por outro lado, se o limiar de contagem de uso foi alcançado, o processo avança para a etapa 930, em que a ação (ou ações) de final de vida útil para o módulo de cabo 900 pode ser iniciada. Conforme descrito acima, a ação (ou ações) de final de vida útil pode incluir desabilitar o módulo de cabo, de modo que o módulo de cabo não possa ser usado em procedi- mentos cirúrgicos subsequentes. Em ao menos um caso, o motor do módulo de cabo pode ser física e/ou eletronicamente desabilitado. Em certos casos, a ação (ou ações) de final de vida inclui indicar visualmente o final de vida útil para o módulo de cabo em uma tela do módulo de cabo e/ou soar um alarme audível, por exemplo.
[000246] A Figura 17B é um fluxograma de outro processo exemplifi- cador que pode ser executado pelo processador de cabo e alimentado ocasionalmente pela fonte de alimentação secundária 904 para acompanhar os usos do módulo de cabo. Na etapa 950, o processador de cabo pode detectar a conexão da unidade de alimentação de bateria removível 902 ao módulo de cabo 900. Várias técnicas para detectar a inserção da unidade de alimentação de bateria 902 são descritas em outra parte do presente documento. Em vários casos, a inserção do conjunto de baterias 902 indica para o processador de cabo que um procedimento cirúrgico que envolve o módulo de cabo 900 está prestes a começar. Como resultado, o processador de cabo pode definir um sinalizador de processo como LIGADO na etapa 952 quando o processador de cabo detecta a inserção do conjunto de baterias 902 no módulo de cabo 900. Na etapa 954, o processador de cabo pode detectar a conexão completa e adequada de um DSM ao módulo de cabo para o procedimento. Várias técnicas para detectar a fixação de um DSM são descritas em outra parte do presente documento. Depois que o DSM e o conjunto de baterias 902 forem adequadamente fixados, o instrumento cirúrgico pode ser usado para completar um procedimento cirúrgico. No caso em que o conjunto de baterias 902 é removido do módulo de cabo 900, o processador de cabo pode detectar a remoção da unidade de alimentação de bateria 902 na etapa 956. Várias técnicas para detectar a remoção de um conjunto de baterias são reveladas em outra parte do presente documento. Em vários casos, a remoção da unidade de alimentação é indicativa da conclusão de um procedimento cirúrgico e, como resultado, o processador de cabo, agora alimentado pela fonte de alimentação secundária 904, pode incrementar a contagem de uso para o módulo de cabo 900 na etapa 958. Mesmo se a remoção da unidade de alimentação não constituir o fim de um procedimento cirúrgico, a inserção de um novo conjunto de baterias e/ou a reinserção de um conjunto de baterias recarregado podem ser vistas como outro uso. Tal reutilização do módulo de cabo 900 pode ser condicionada em um teste administrado na etapa 960 para avaliar se o módulo de cabo 900 atingiu o final de sua vida útil. Se o final da vida útil do módulo de cabo for atingido, o processador de cabo pode iniciar uma ação (ou ações) de final de vida útil apropriada na etapa 962. Várias ações de final de vida útil são reveladas em outra parte do presente documento. Deve-se notar que, com relação a qual-quer uma das modalidades aqui reveladas, a ação de final de vida útil pode ser anulada pelo usuário do módulo de cabo. Tais situações podem surgir tipicamente quando a contagem de limiar de uso é atingida em meio a um procedimento cirúrgico, por exemplo.
[000247] As Figuras 18A a 18E mostram ações de final de vida útil que podem ser realizadas por um módulo de cabo que usa uma unidade de alimentação de bateria removível, por exemplo, para impedir o uso adicional do módulo de cabo. A Figura 18A ilustra um módulo de cabo 1000 que inclui um bloqueio interno ativado por mola 1002. O bloqueio 1002, quando liberado pelo módulo de cabo 1000, impede a instalação completa e apropriada de uma unidade de alimentação de bateria 1004, e/ou qualquer outro conjunto de baterias adequado, no módulo de cabo 1000. Em vários casos, o bloqueio 1002 pode ser configurado para impedir completamente que a unidade de alimentação 1004 entre no módulo de cabo 1000. Em outros casos, o bloqueio 1002 pode impedir que a unidade de alimentação 1004 seja inserida até uma profundidade na qual os contatos da bateria fazem contato elétrico com os contatos do cabo, conforme ilustrado na Figura 18A e descrito com mais detalhes abaixo. Devido à ativação do bloqueio 1002, a unidade de alimentação 1004 projeta-se fora do módulo de cabo 1000 por uma distância D, conforme também ilustrado na Figura 18A. Mas para o bloqueio 1002, o conjunto de baterias 1004 pode ser assentado a uma profundidade na qual uma tampa de extremidade 1006 do conjunto de baterias 1004 está alinhada, ou pelo menos substancialmente alinhada, com o compartimento do módulo de cabo 1000.
[000248] Conforme discutido acima, o bloqueio 1002 pode impedir seletivamente que a unidade de alimentação 1004 forneça potência ao módulo de cabo 1000. No estado não travado do módulo de cabo 1000 ilustrado na Figura 18B, um bloco de contato elétrico 1016 do módulo de cabo 1000 pode estar em contato com um bloco de contato 1018 do conjunto de baterias 1004, de modo que os componentes elétricos internos do módulo de cabo 1000 possam ser alimentados pela unidade de alimentação de bateria 1004. No estado travado do módulo de cabo 1000 ilustrado na Figura 18C, o bloqueio 1002 impede que o bloco de contato 1018 do conjunto de baterias 1004 entre em contato com o bloco de contato 1016 do módulo de cabo 1000. Em modalidades em que o módulo de cabo 1000 não inclui uma fonte de alimenta-ção secundária e/ou um meio para armazenar potência, o módulo de cabo 1000 será inútil na sua condição travada. Em modalidades em que o módulo de cabo 1000 inclui uma fonte de alimentação secundária e/ou um meio para armazenar potência, o módulo de cabo 1000 pode utilizar a potência dessas outras fontes para executar o sistema operacional do módulo de cabo 1000, mas não os sistemas de acionamento e/ou motores elétricos do módulo de cabo 1000, por exemplo.
[000249] A Figura 18B ilustra o bloqueio 1002 em um estado operacional normal no qual o mesmo não está travando o conjunto de bate- rias, e a Figura 18C ilustra o bloqueio 1002 no estado travado no qual o mesmo está travando o conjunto de baterias 1004. O bloqueio 1002 é forçado a girar a partir de sua posição destravada (Figura 18B) para a sua posição travada (Figura 18C) por uma mola de torção 1010 que é conectada ao bloqueio 1002. A mola de torção 1010 tem uma primeira extremidade forçada contra uma superfície interna 1013 do módulo de cabo 1000 e uma segunda extremidade montada no bloqueio 1002. O módulo de cabo 1000 inclui adicionalmente uma trava 1012 configurada para reter de modo liberável o bloqueio 1002 na sua posição destravada. O bloqueio 1002 inclui um ombro de trava 1014 que fica contíguo à trava 1012 quando a trava 1012 está em uma posição estendida e, portanto, retém o bloqueio 1002 na sua posição destravada. Quando a trava 1012 é retraída, conforme ilustrado na Figura 18C, o ombro 1014 do bloqueio 1002 deixa de estar engatado à trava 1012 e a mola de torção 1010 pode forçar o bloqueio 1002 para sua posição travada.
[000250] Quando uma condição de final de vida útil do módulo de cabo 1000 ainda não tiver sido alcançada, um atuador de trava do módulo de cabo 1000 pode reter a trava 1012 na posição ilustrada na Figura 18B. Quando uma condição de final de vida útil tiver sido alcançada, entretanto, o atuador de trava pode mover a trava 1012 na direção indicada pela seta A para mover a trava 1012 na direção oposta ao ombro de trava 1014, permitindo assim que o bloqueio 1002 gire em sentido anti-horário, conforme indicado pela seta B na Figura 18C, em virtude da força da mola 1010. No estado travado, o bloqueio 1002 se projeta para dentro do compartimento de bateria do módulo de cabo de modo que, quando um conjunto de baterias 1004 é inserido no módulo de cabo 1000, o bloco de contato elétrico 1016 do módulo de cabo 1000 não entre em contato com o bloco de contato 1018 do conjunto de baterias 1004, conforme discutido acima. O atuador de trava po- de compreender qualquer atuador adequado, como um solenoide, por exemplo.
[000251] Em adição a ou em lugar do exposto acima, as Figuras 18D e 18E ilustram uma modalidade em que, no final da vida útil determinada para o módulo de cabo, um conjunto de baterias posicionado no módulo de cabo não pode ser removido do módulo de cabo, impedindo assim a inserção de um conjunto de baterias novo (ou recarregado) no módulo de cabo para um procedimento subsequente. A Figura 18D ilustra um conjunto de baterias 1004 em um estado operacional normal no qual o mesmo pode ser removido do módulo de cabo após um procedimento, e a Figura 18E ilustra uma trava 1040 que trava o conjunto de baterias 1004 no módulo de cabo, de modo que o conjunto de baterias 1004 não possa ser removido do módulo de cabo. Conforme mostrado nas Figuras 18D e 18E, o conjunto de baterias 1004 pode definir uma abertura 1042 na qual uma cabeça de trava 1044 da trava 1040 pode ser inserida para travar o conjunto de baterias 1004 na posição. A trava 1040 é forçada para baixo por uma mola de compressão 1046 montada em um eixo superior 1048 da trava 1040. A trava 1040 também inclui um ombro superior 1050 que, no estado de operação normal do módulo de cabo, mostrado na Figura 18D, fica contíguo a uma segunda trava 1052 que está posicionada para manter a mola 1046 em um estado comprimido e impedir o movimento para baixo da trava 1040. Como também mostrado nas Figuras 18D e 18E, a cabeça de trava 1044 inclui um ombro 1054 que, quando a trava 1044 está em sua posição atuada, conforme mostrado na Figura 18E, é travado atrás de um ombro correspondente 1056 definido pelo conjunto de ba-terias 1004.
[000252] Em operação, quando o processador de cabo determina que o módulo de cabo alcançou o final de sua vida útil (por qualquer um dos meios aqui descritos), o processador de cabo pode atuar a se- gunda trava 1052, fazendo com que a segunda trava 1052 saia do caminho da trava 1044. A segunda trava 1052 pode ser atuada por qualquer atuador adequado, como um solenoide, por exemplo. Na modalidade ilustrada, a segunda trava 1052 se move da esquerda para a direita na direção oposta ao ombro 1050 da trava 1040, conforme indicado pela seta A, quando a trava 1052 é atuada. A remoção da segunda trava 1052 do ombro 1050 permite que a mola 1046 se descomprima e impulsione a trava 1044 para baixo, conforme indicado pela seta B, através de uma abertura 1060 definida no compartimento 1013 do módulo de cabo. À medida que a trava 1040 é movida para baixo pela mola 1046, a cabeça de trava 1044 se estende até a abertura 1042 definida no conjunto de baterias 1004. O ombro de trava 1054 da cabeça de trava 1044 pode deslizar através da abertura 1042 e ser travado atrás do ombro correspondente 1056 do conjunto de baterias 1004. O movimento para baixo da cabeça de trava 1044 é limitado pelo compartimento de módulo de cabo 1013 quando o ombro superior 1050 da trava 1040 entra em contato com o compartimento de módulo de cabo 1013. Como resultado, o conjunto de baterias 1004 não pode ser removido do módulo de cabo, impedindo assim a inserção de um conjunto de baterias novo (ou recarregado) no módulo de cabo para um procedimento subsequente.
[000253] Agora com referência às Figuras 19A a 19C, um módulo de cabo 1100 compreende um conjunto de baterias recarregáveis 1102 (com uma ou mais células de bateria recarregáveis 1104) que pode ser recarregado quando o módulo de cabo 1100 é acoplado a uma estação de carregamento 1106. O módulo de cabo 1100 inclui adicionalmente uma porta deslizante 1108 que desliza, geralmente para cima e para baixo em um canal 1110 definido no módulo de cabo 1100, entre uma posição aberta (Figura 19C) e uma posição fechada (Figura 19B). Uma mola de compressão 1112 é posicionada no canal 1110 que é configurada para forçar a porta deslizante 1108 para baixo até sua posição fechada. Quando a porta 1108 está em sua posição fechada, a porta 1108 pode proteger os terminais de carregamento de bateria 1114, conforme mostrado na Figura 19B, de modo que não sejam danificados e/ou entrem acidentalmente em contato com uma superfície condutora no ambiente circundante, por exemplo. Para recarregar as células de bateria 1104, o módulo de cabo 1100 é disposto em uma área de recepção 1120 definida pela estação de carregamento 1106 que inclui terminais de carregamento 1122 que se encaixam e entram em contato com os terminais de carregamento 1114 do módulo de cabo 1100 quando o módulo de cabo 1100 é inserido completa e adequadamente na área de recepção 1120, conforme mostrado na Figura 19C. Quando o módulo de cabo 1100 é posicionado na área recebida 1120, a porta deslizante 1108 se engata a um ombro 1124 da estação de carregamento 1106 que impulsiona a porta deslizante 1108 para cima, conforme indicado pela seta A, comprimindo a mola 1112 e desprotegendo (ou revelando) os terminais de carregamento do conjunto de baterias 1114. Neste ponto, os terminais de carregamento 1114 podem se conectar e entrar em contato com os terminais de carregamento da estação de recepção 1122 para assim recarregar as cé-lulas de bateria 1104 do conjunto de baterias 1102.
[000254] A estação de carregamento 1106 pode ser alimentada por uma fonte de alimentação CA através de um cabo de alimentação 1130. A estação de carregamento 1106 também pode incluir uma tela visual 1132 que exibe informações sobre o módulo de cabo 1100. Por exemplo, a estação de carregamento 1106 pode incluir um processador (não mostrado) que se comunica com o processador de cabo quando o módulo de cabo 1100 está instalado na estação de carregamento 1106. Por exemplo, os terminais de carregamento 1114, 1122 podem também incluir terminais de dados que fornecem uma trajetória de dados entre os processadores. O processador de estação de carregamento pode receber informações/dados do processador de cabo que podem ser exibidos na tela 1132. As informações exibidas podem incluir, por exemplo, o estado de carga do conjunto de baterias 1102 (por exemplo, X% carregado), e/ou quaisquer informações acompanhadas pelo processador de cabo, como a contagem de vida útil ou usos restantes do módulo de cabo e/ou o número de disparos ao longo de sua vida útil, por exemplo.
[000255] As Figuras 20A e 20B mostram coberturas 1201, 1202, 1203 que podem ser usadas com um módulo de cabo 1200 durante um processo de esterilização, de modo a proteger os componentes internos do módulo de cabo 1200. O módulo de cabo 1200 inclui uma porção de fixação configurada para ter um DSM fixado à mesma. Uma cobertura de área de conexão de atuador de extremidade 1201 pode se conectar a (por exemplo, através de encaixe por pressão) e cobrir a área onde o DSM se conecta ao módulo de cabo 1200. O módulo de cabo 1200 também inclui um conjunto de gatilho removível que é usado para atuar os sistemas de acionamento do módulo de cabo 1200. Em adição a ou em lugar do exposto acima, uma cobertura de gatilho 1202 pode se conectar (por exemplo, através de encaixe por pressão) e cobrir a abertura que é criada quando o conjunto de gatilho de disparo é removido do módulo de cabo 1200. O módulo de cabo 1200 com-preende adicionalmente uma cavidade para bateria configurada para receber um conjunto de baterias removível em seu interior. Além disso, em adição a ou em lugar do exposto acima, uma cobertura de conjunto de baterias 1203 pode se conectar e cobrir o local onde o conjunto de baterias é inserido em uma porção de empunhadura de pistola 1206 do módulo de cabo 1200. Essas coberturas 1201, 1202, 1203 são de preferência produzidas a partir de um material que seja resistente aos produtos químicos usados para esterilizar o módulo de cabo, como plástico, por exemplo. Adicionalmente, as coberturas 1201, 1202, 1203 podem cobrir os contatos elétricos do módulo de cabo 1200 incluindo uma placa de contato de atuador de extremidade 1210, os sistemas de acionamento 1212 e/ou os contatos internos do conjunto de baterias (não mostrados), por exemplo.
[000256] A fixação das coberturas 1201, 1202 e/ou 1203 ao módulo de cabo 1200 pode auxiliar no acompanhamento do número de vezes em que o módulo de cabo 1200 foi usado e/ou esterilizado. De modo similar, a separação das coberturas 1201, 1202 e/ou 1203 do módulo de cabo 1200 pode auxiliar no acompanhamento do número de vezes em que o cabo 1200 foi usado e/ou esterilizado. Pelo menos uma das coberturas 1201, 1202, 1203 pode incluir um meio para ativar uma chave no módulo de cabo 1200 que indica que a cobertura foi instalada. Quando tal chave é ativada, o processador de cabo pode presumir que um procedimento de esterilização é iminente e entrar em um modo de operação de esterilização que é otimizado para resistir a um procedimento de esterilização. Quando o processador de cabo está em um modo de operação de esterilização, o processador de cabo pode impedir que o processador (ou processadores) do módulo de cabo 1200 seja operado, desenergizar determinados contatos e/ou sensores, energizar determinados contatos e/ou sensores, registrar quaisquer dados armazenados na memória temporária em um chip de memória, copiar a memória do módulo de cabo em uma memória de backup, e/ou criar uma cópia da versão atual do software do sistema operacional para o módulo de cabo, por exemplo. O processador de cabo pode também aumentar a contagem de uso do módulo de cabo 1200 quando uma ou mais das coberturas 1201, 1202, 1203 são fixadas ou separadas do módulo de cabo 1200. Na disposição ilustrada, a cobertura de área de conexão de DSM 1201 inclui uma protuberância 1220 que entra em contato e atua uma chave correspondente 1222 no módulo de cabo 1200 (por exemplo, uma chave pressionável, ou uma chave de contato, etc.), quando a cobertura 1201 é posicionada no módulo de cabo 1200. A chave 1222 pode estar em comunicação com o processador de cabo e, em vários casos, o processador de cabo pode atualizar sua contagem de esterilização quando a atuação da chave 1222 é detectada. Em outras disposições, o gatilho 1220 pode estar em outras peças de cobertura 1202, 1203 e/ou disposto em uma posição diferente na cobertura da área de conexão de DSM 1201. Em qualquer caso, uma vez que o conjunto de baterias é, em geral, removido durante a esterilização, as coberturas 1201, 1202, 1203 são usadas de preferência em um módulo de cabo com uma fonte de alimentação secundária que alimenta o processador de cabo mesmo quando o conjunto de baterias é removido, conforme descrito aqui. Conforme descrito em outras disposições da presente revelação, o processador de cabo pode implementar uma ou mais das ações de final de vida útil aqui descritas quando a contagem de esterilização alcançar o nível de limiar.
[000257] A Figura 20C mostra uma variação da cobertura de conjunto de baterias 1203, e a Figura 20D mostra um conjunto de baterias 1240 que é intercambiável com a cobertura de conjunto de baterias 1203 na Figura 20C. Devido ao fato de que a cobertura de conjunto de baterias 1203 e o conjunto de baterias 1240 são projetados para se encaixar na abertura de conjunto de baterias na porção de empunha- dura de pistola 1206 do módulo de cabo 1200 um em lugar do outro, a cobertura de conjunto de baterias 1203 da Figura 20C tem um formato e uma configuração que são muito similares aos do conjunto de baterias 1240 da Figura 20D. Por exemplo, a cobertura de conjunto de ba-terias 1203 e o conjunto de baterias 1240 incluem um grampo 1244 para travamento ao módulo de cabo 1200. Também, a cobertura de conjunto de baterias 1203 e o conjunto de baterias 1240 incluem um ou mais recipientes tubulares 1242. As células de bateria 1246 podem estar dentro dos recipientes 1242 no conjunto de baterias 1240, mas não na cobertura 1203. A cobertura 1203, entretanto, também inclui um recurso (ou recursos) que a distingue prontamente do conjunto de baterias 1240. Na disposição ilustrada, a cobertura 1203 inclui uma aba relativamente fina, longa e de preensão fácil 1248 no fundo da cobertura 1203 que pode incluir marcações que indicam que a mesma se destina ao uso na esterilização, conforme mostrado na Figura 20C.
[000258] Como mostrado também nas Figuras 20C e 20D, cada um dentre a cobertura 1203 e o conjunto de baterias 1240 pode incluir uma respectiva aba 1250, 1252 que estão localizadas em diferentes posições relativas. Na disposição ilustrada, a aba 1250 da cobertura 1203 está no recipiente direito 1242 e a aba 1252 no conjunto de baterias 1240 está no recipiente esquerdo 1242 do mesmo. Quando inseridas no módulo de cabo 1200, as abas 1250, 1252 podem entrar em contato e atuar chaves correspondentes e respectivas no módulo de cabo 1200 para identificar a inserção da cobertura 1203 ou do conjunto de baterias 1240, conforme o caso. As chaves (não mostradas) podem estar em comunicação com o processador de cabo, e o processador de cabo pode usar a atuação das respectivas chaves para atualizar seu uso, esterilização e/ou contagens de conexão a conjunto de baterias, conforme o caso. A atuação da chave de esterilização pode posicionar o módulo de cabo 1200 em um modo de operação de este-rilização e a atuação da chave de bateria pode posicionar o módulo de cabo em um modo de operação cirúrgica, por exemplo. As abas 1250, 1252 estão, de preferência, em dois locais diferentes, de modo que o módulo de cabo pode incluir duas chaves diferentes: uma chave de bateria que é atuada apenas pelo conjunto de baterias 1240, e uma chave de esterilização que é atuada apenas pela cobertura de esterilização 1203. Em várias disposições, as abas 1250, 1252 podem estar localizadas em posições opostas espelhadas nos recipientes 1242, por exemplo. Ambas a cobertura 1203 e o conjunto de baterias 1240 podem incluir um recurso (ou recursos) 1240 de modo que possam ser inseridos apenas em uma orientação, para, dessa forma, impedir que a aba do conjunto de baterias 1252 atue a chave de cobertura de esterilização e vice-versa. Na disposição ilustrada, por exemplo, a cobertura de conjunto de baterias 1203 e o conjunto de baterias 1240 incluem uma lingueta 1254 em apenas um lado dos mesmos, que pode se encaixar em um sulco correspondente definido em apenas um lado do módulo de cabo 1200.
[000259] As Figuras 21A a 21C mostram telas exemplificadoras para um módulo de cabo 1300 e/ou um DSM 1302 que podem fornecer informações visuais para um usuário sobre o estado do módulo de cabo 1300 e/ou do DSM 1302. Como mostrado na Figura 21A, a tela pode incluir uma porção de exibição 1304A no módulo de cabo 1300 e uma porção de exibição 1304B no DSM. As porções de exibição 1304A e 1304B podem ser adjacentes uma à outra ou separadas uma da outra. Em certos casos, as porções de exibição 1304A e 1304B podem ser utilizadas para exibir conjuntos distintos, ou não sobrepostos, de informações. Em vários casos, as porções de tela 1304A e 1304B podem ser utilizadas para exibir informações coordenadas que podem ou não ser duplicadas. Em determinados outros casos, a tela 1304 pode estar totalmente no DSM 1302, conforme mostrado na Figura 21B, ou, alternativamente, a tela 1304 pode estar totalmente no módulo de cabo 1300, conforme mostrado na Figura 21C. A tela 1304 pode compreender um monitor de tela plana, como uma tela plana de LCD re- troiluminada com LED, por exemplo, e/ou qualquer outra tela plana ou tela do tipo não plana adequada. A tela 1304 pode ser controlada pelo processador de cabo e/ou pelo processador de DSM.
[000260] A Figura 21D mostra um exemplo de configuração de exibi- ção na qual a tela compreende porções adjacentes de cabo e de atua- dor de extremidade 1304A, 1304B. Conforme mostrado na Figura 21D, os indicadores da porção de cabo podem incluir indicadores relacionados ao módulo de cabo, como um indicador de estado de bateria 1310, um indicador 1312 que mostra que o DSM conectado ao módulo de cabo é reconhecido, e/ou um indicador de erro geral de módulo de cabo 1314. A tela de DSM 1304B pode incluir indicadores relacionados ao DSM, como um indicador 1320 indicando se as garras do atuador de extremidade estão fechadas, um indicador indicando se os grampos no atuador de extremidade ainda não foram disparados, um indicador 1322 indicando se os grampos foram adequadamente disparados, e/ou um indicador 1324 indicando se há um erro relacionado aos grampos ou ao cartucho de grampos, por exemplo. É evidente que, em outras variações, um número menor, maior, e/ou ícones diferentes podem ser utilizados para alertar o usuário/médico quanto à condição de vários componentes e aspectos do módulo de cabo 1300 e/ou do DSM 1302. Por exemplo, a tela 1304 pode indicar o número de disparos restantes para o conjunto de baterias e/ou o número de usos restantes para o módulo de cabo, por exemplo. A tela pode incluir botões e/ou uma interface de tela sensível ao toque onde um usuário/médico pode inserir informações nos processadores/memória do módulo de ca- bo/DSM.
[000261] Em vários casos, um conjunto de baterias removível pode ser esterilizado e recarregado após um procedimento, de modo que o mesmo possa ser reutilizado em um procedimento subsequente no mesmo módulo de cabo e/ou em um módulo de cabo diferente. A Figura 22 é um diagrama de um conjunto de baterias removível 1350 que pode acompanhar o número de vezes em que o mesmo foi esterilizado, o que pode ser um substituto para o número de vezes em que o conjunto de baterias 1350 foi usado em procedimentos cirúrgicos. O conjunto de baterias 1350 pode incluir várias células de bateria 1352 com terminais de tensão de saída 1354. Conforme mostrado na Figura 22, o conjunto de baterias 1350 também pode incluir um processador de conjunto de baterias 1360 montado em uma placa de circuito de conjunto de baterias 1362. O processador de conjunto de baterias 1360 pode incluir uma memória interna ou externa (como um chip de memória externo 1364 montado na placa de circuito 1362), e o processador de conjunto de baterias 1360 pode executar o softwa- re/firmware armazenados na memória. Dessa forma, o processador de conjunto de baterias 1360 pode implementar um sistema de gerenciamento de bateria (BMS) que gerencia a bateria recarregável. O BMS pode proteger a bateria de modo que esta não seja operada fora de sua área de operação segura, monitorar o estado da bateria, calcular dados secundários, informar esses dados, controlar o seu ambiente, autenticar a bateria e/ou equilibrar as células da bateria, por exemplo.
[000262] Em várias disposições, o conjunto de baterias 1350 também pode incluir um microssensor de umectação ou umidade 1366 para detectar quando o conjunto de baterias 1350 está em um ambiente umectado ou úmido consistente para ser submetido a um processo de esterilização, por exemplo. O processador de conjunto de baterias 1360 pode estar em comunicação com o sensor de umecta- ção/umidade 1366, de modo que, para cada caso em que o sensor de umectação/umidade 1366 detecta um nível de limiar de umectação ou umidade por um período de tempo de limiar que é consistente com um processo de esterilização típico, o processador de bateria 1360 possa atualizar a sua contagem de esterilização como um substituto para o número de vezes em que o conjunto de baterias 1350 foi usado. Em vários casos, o processador de bateria 1360 pode ser configurado para não contar eventos aberrantes que poderiam produzir falsos positivos. Em qualquer caso, uma vez que alcançada a contagem de esteri- lização de limiar, o processador de conjunto de baterias 1360 pode desabilitar o uso do conjunto de baterias 1350. Por exemplo, conforme mostrado na Figura 22, o conjunto de baterias 1350 pode incluir um terminal de dados 1368 que pode fornecer uma conexão com o processador de cabo do módulo de cabo. Quando o conjunto de baterias 1350 está gasto 1350 (por exemplo, atingiu o limiar de contagem de esterilização), o processador de conjunto de baterias 1360 pode enviar um sinal para o processador de cabo de que o conjunto de baterias 1350 não deve ser usado. O processador de cabo pode, então, indicar através de sua tela que há um problema com o conjunto de baterias 1350.
[000263] Em vários casos, o processador de conjunto de baterias 1360 pode atualizar sua contagem de uso com base nas conexões de dados a um módulo de cabo. Cada vez que o processador de conjunto de baterias 1360 detecta uma conexão de dados a um módulo de cabo, o processador de conjunto de baterias pode atualizar sua contagem de uso.
[000264] O conjunto de baterias 1350 pode incluir uma fonte de alimentação secundária (não mostrada) que é carregada pelas células de bateria 1352 quando as células de bateria 1352 são carregadas e/ou suprem potência a um módulo de cabo durante um procedimento cirúrgico. Em tal modalidade, os componentes eletrônicos de conjunto de baterias de baixa potência podem permanecer alimentados mesmo quando o conjunto de baterias 1350 não está instalado em um módulo de cabo. Também, conforme mostrado na Figura 22, o conjunto de baterias 1350 pode incluir uma tampa de extremidade 1370 e uma trava 1372 para facilitar a conexão do conjunto de baterias 1350 ao módulo de cabo.
[000265] As Figuras 23A e 23B ilustram outra possível ação de final de vida útil para um módulo de cabo. Na disposição ilustrada, um mó- dulo de cabo 1400 inclui uma porção de projeção 1402 que é móvel entre uma posição retraída e uma posição estendida. Antes do final da vida útil do módulo de cabo 1400, a porção de projeção 1402 é retida na sua posição retraída. Nessa posição, a porção de projeção 1402 não interfere no módulo de cabo 1400 posicionado na abertura correspondente em sua bandeja de esterilização 1404. Quando o processador de cabo determina que o módulo de cabo 1400 atingiu o final de sua vida útil, de acordo com qualquer algoritmo adequado, a porção de projeção 1402 é movida para sua posição estendida. Em tal posição, a porção de projeção 1402 interfere no posicionamento adequado do módulo de cabo 1400 em sua abertura correspondente na bandeja de esterilização 1404. Na disposição ilustrada, a porção de projeção 1402 está na extremidade distal 1406 do módulo de cabo 1400, mas pode ser posicionada em qualquer lugar que seja conveniente e que, quando projetada, iniba o posicionamento do módulo de cabo 1400 na abertura correspondente da bandeja de esterilização 1404. Conforme mencionado anteriormente em relação à Figura 11A, a bandeja de esterilização inclui uma abertura cujo formato corresponde ao formato do módulo de cabo, de modo que o módulo de cabo seja recebido de forma estreita na abertura. Na disposição das Figuras 23A e 23B, o módulo de cabo 1400 se encaixa na abertura da bandeja de esterilização 1404 quando a porção de projeção 1402 está retraída (não proje-tada), mas não se encaixa na abertura quando a porção de projeção 1402 está projetada para fora do módulo de cabo 1400, conforme mostrado nas Figuras 23A e 23B. A porção de projeção 1402 pode ser acionada por solenoide, por exemplo. Quando o processador de cabo determinar que o fim da vida útil do módulo de cabo 1400 foi alcançado, a bobina do solenoide é energizada de modo que a armadura do solenoide seja estendida para fora, desse modo fazendo com que a porção de projeção 1402 se estenda para fora do módulo de cabo 1400, por exemplo. O módulo de cabo 1400 pode incluir também um batente, como um detentor acionado por mola, por exemplo, que impede a retração da armadura do solenoide e da porção de projeção 1402 depois de terem sido acionadas.
[000266] Conforme descrito em relação às Figuras 12A a 12E, um módulo de cabo pode ser conectado a uma estação de inspeção antes, durante e/ou após um procedimento. A estação de inspeção pode ser usada para realizar testes no módulo de cabo para determinar se o módulo de cabo está em uma condição adequada para um outro procedimento cirúrgico, ou se o módulo de cabo precisa ser condicionado ou reparado antes de se tornar adequado para um outro procedimento cirúrgico. Conforme mostrado nas Figuras 24A e 24B, uma estação de inspeção 1500 inclui uma extensão 1504 configurada para ser inserida na cavidade para bateria vazia de um módulo de cabo, de modo que a extensão 1504 possa ser posicionada em comunicação com o módulo de cabo, similar às modalidades descritas acima. Um módulo de cabo 1501 representado na Figura 24B compreende tal módulo de cabo, por exemplo. A estação de inspeção inclui um acoplamento de vácuo 1502 na porção superior da extensão 1504, que pode se encaixar em um acoplamento de vácuo correspondente 1506 na porção interna do módulo de cabo 1501. A estação de inspeção 1500 pode ser conectada a uma bomba de vácuo através de uma porta de vácuo 1508, que é conectada ao acoplamento de vácuo 1502 da estação de inspeção 1500 por meio de um tubo 1510. Quando a bomba de vácuo é ligada, ela pode extrair ar da porção interna do módulo de cabo 1501 para secar as porções internas do módulo de cabo 1501. A estação de inspeção 1500 pode incluir calibres de pressão e/ou sensores de fluxo de ar em comunicação com o tubo 1510 que medem quão bem o módulo de cabo 1501 mantém a pressão de vácuo. Em vários casos, tal teste de vácuo pode avaliar a integridade de várias vedações em todo o módu- lo de cabo 1501, como as vedações engatadas às saídas de acionamento giratório 1512, 1514, as vedações engatadas às áreas de gatilho de disparo 1516 e/ou as vedações engatadas à placa de contato elétrico 1518 que se conecta ao DSM, por exemplo. Se várias vedações de módulo de cabo não forem satisfatórias, e o módulo de cabo não mantiver adequadamente o vácuo conforme detectado pelos sensores de vácuo, a estação de inspeção 1500 pode emitir um aviso através de sua tela, indicando que o módulo de cabo 1501 precisa ser reparado.
[000267] Em adição a ou em lugar do exposto acima, uma estação de inspeção pode ser adaptada para secar um módulo de cabo após um procedimento cirúrgico e/ou um procedimento de esterilização como parte da preparação do módulo de cabo para um procedimento subsequente. A Figura 25A ilustra uma estação de inspeção 1600 que pode ser usada para secar um módulo de cabo 1602, por exemplo. De modo similar ao exposto acima, a estação de inspeção 1600 inclui uma porção de base 1610 e, além disso, uma extensão 1606 que se estende a partir da porção de base 1610 que é posicionável na cavidade para bateria vazia do módulo de cabo 1602 para posicionar o módulo de cabo 1602 em comunicação com a estação de inspeção 1600. A estação de inspeção 1600 inclui duas ventoinhas: uma primeira ventoinha 1604 localizada na extremidade superior da extensão 1606, e uma segunda ventoinha 1608 localizada na parte frontal da porção de base 1610. As ventoinhas 1604 e 1608 são alimentadas eletricamente, como por uma fonte de alimentação CA, através de um adaptador de potência 1612, por exemplo. A primeira ventoinha 1604 pode ser direcionada aos componentes internos do módulo de cabo 1602 através de uma abertura na cavidade do conjunto de baterias. A superfície superior da extensão 1606 pode incluir aberturas para respiro através das quais o ar soprado pela primeira ventoinha 1604 pode circular até o módulo de cabo 1602. A segunda ventoinha 1608 pode ser direcionada para uma área de gatilho 1614 do módulo de cabo 1602 para secar a área de gatilho 1614 e as áreas circundantes do módulo de cabo 1602. A superfície frontal superior da porção de base 1610 da estação de inspeção 1600 pode incluir aberturas para respiro 1616 para a segunda ventoinha 1618 de modo que o ar soprado pela segunda ventoinha 1608 possa ser circulado para a área de gatilho 1614. A porção de base 1610 pode incluir também uma entrada de ar para as ventoinhas e 1608 1604, como uma entrada de ar 1618 na porção de base 1610. A estação de inspeção 1600 pode incluir também saídas de ar, como saídas de ar bilaterais 1620 no fundo da extensão 1606, para permitir que o escape deixe a estação de inspeção 1600. A estação de inspeção 1600 pode incluir tantas 1600 ventoinhas, entradas de ar e/ou saídas de ar conforme considerado necessário.
[000268] As Figuras 25B, 25C e 25D ilustram uma outra estação de inspeção exemplificadora 1600. A porção de base 1610 nas Figuras 25B, 25C e 25D é mais longa da frente para trás do que a estação- base na Figura 25A, e a ventoinha anterior inferior 1608 nas Figuras 25B, 25C e 25D está elevada acima da porção de base 1610 e em ângulo na área de gatilho 1614. A disposição mostrada nas Figuras 25B, 25C e 25D inclui também uma cobertura (ou sobretampa) 1630 que se fixa à porção de base 1610 da estação de inspeção 1600 e que cobre e envolve o módulo de cabo 1602. A cobertura 1630 pode ser produzida a partir de plástico duro translúcido, como policarbonato, por exemplo. Em um aspecto, a ventoinha 1608 pode ser alimentada pelo adaptador 1612 da estação de inspeção 1600, conforme mostrado na Figura 25C. Em um outro aspecto, a ventoinha 1608 pode ter seu próprio adaptador de potência 1632, separado do adaptador de potência 1612 da estação de inspeção 1600, conforme mostrado na Figura 25D. A superfície superior da cobertura/sobretampa 1630 pode incluir uma ou mais saídas de ar 1634, e a cobertura/sobretampa 1630 pode incluir também entradas de ar 1636 próximo à ventoinha 1608.
[000269] A Figura 25E ilustra uma outra disposição para a estação de inspeção 1600 que usa um fluxo de vácuo para secar o módulo de cabo 1602. Em tal disposição, a cobertura/sobretampa 1630 pode definir uma ou mais entradas de ar 1640 (duas das quais são ilustradas na Figura 25E) e ter uma porta de vácuo 1642 configurada para ser posicionada em comunicação com uma bomba de vácuo. Para secar o módulo de cabo 1602, a bomba de vácuo é ligada para sugar ar das entradas de ar 1640, através do módulo de cabo 1602, e para o interior da porta de vácuo 1642. De preferência, a porta de vácuo 1642 é afastada das entradas de ar 1640 para aumentar o fluxo de ar através do módulo de cabo 1602. No exemplo da Figura 25E, as entradas de ar 1640 estão no fundo da cobertura/sobretampa 1630 e a porta de vácuo 1642 está no topo da cobertura/sobretampa 1630; entretanto, qualquer disposição adequada poderia ser utilizada.
[000270] Um módulo de cabo, como o módulo de cabo 1602, por exemplo, também pode ser testado por meio de um adaptador de carga simulada. Em vários casos, o módulo de cabo 1602 pode ser testado por um adaptador de carga 1650 quando o módulo de cabo 1602 for conectado à estação de inspeção 1600, conforme mostrado nos exemplos das Figuras 26A a 26D. Em outros casos, um adaptador de carga simulada pode ser configurado para testar um módulo de cabo sem uma estação de inspeção complementar. Em qualquer caso, o adaptador de carga simulada 1650 pode incluir um compartimento 1651 e motores de carga opostos 1652, 1654 posicionados no compartimento 1651. Conforme descrito em mais detalhes abaixo, o primeiro motor de carga 1652 é configurado para aplicar uma primeira carga de teste a um primeiro motor de acionamento do módulo de ca bo 1602, e o segundo motor de carga 1654 é configurado para aplicar um segundo teste de carga a um segundo motor de acionamento do módulo de cabo 1602. O primeiro motor de carga 1652 é configurado para guiar uma primeira porca de acoplamento 1660 operacionalmente engatável com um acoplador 1656 acionado pelo primeiro motor de acionamento do módulo de cabo 1602. O segundo motor de carga 1654 é configurado para guiar uma segunda porca de acoplamento 1662 que é operacionalmente engatável com um acoplador 1658 acionado pelo segundo motor de acionamento do módulo de cabo 1602.
[000271] O adaptador de carga simulada 1650 pode compreender um circuito de controle de motor em uma placa de circuito com pelo menos um processador, uma memória e um controlador de motor para controlar os motores de carga 1652, 1654, por exemplo. O circuito de controle de motor pode ser incorporado como um circuito integrado (por exemplo, um SOC) ou vários circuitos integrados discretos, ou outro circuito. O circuito de controle de motor pode controlar os motores 1652, 1654 para aplicar uma força oposta, sob diferentes condições de carga, aos sistemas de acionamento giratório do módulo de cabo 1602. A energia consumida pelos sistemas de acionamento giratório do módulo de cabo 1602 para resistir e/ou para superar as forças opostas pode ser monitorada pela estação de inspeção 1600 para determinar se o motor (ou motores) de módulo de cabo e os sistemas de acionamento giratório estão funcionando adequadamente. Em vários casos, o primeiro motor 1652 do adaptador de carga simulada 1650 pode ser acionado em uma direção, e o motor de acionamento do módulo de cabo 1602 pode acionar o primeiro acoplador 1656 em uma direção oposta. Se o motor de acionamento do módulo de cabo 1602 não tiver capacidade para resistir ou superar a carga simulada aplicada pelo primeiro motor 1652 do adaptador de carga simulada 1650, então o adaptador de carga simulada 1650 pode instruir o módulo de cabo 1602 de que o módulo de cabo 1602 não pode funcionar conforme necessário. Em vários casos, o segundo motor 1654 do adaptador de carga simulada 1650 pode ser acionado em uma direção, e o motor de acionamento do módulo de cabo 1602 pode acionar o segundo acoplador 1658 em uma direção oposta. Se o motor de acionamento do módulo de cabo 1602 não tiver capacidade para resistir ou superar a carga simulada aplicada pelo segundo motor 1654 do adaptador de carga simulada 1650, então, o adaptador de carga simulada 1650 pode instruir o módulo de cabo 1602 de que o módulo de cabo 1602 não pode funcionar conforme necessário. Tal avaliação pode constituir um aspecto da avaliação geral da possibilidade de o módulo de cabo 1602 ser adequado para um outro procedimento.
[000272] Em vários casos, em adição ao exposto acima, o circuito de controle de motor de adaptador de carga simulada pode variar a carga transmitida pelos motores de adaptador de carga simulada 1652, 1654 nos sistemas de acionamento giratório do módulo de cabo 1600 de (relativamente) baixa para (relativamente) alta de uma forma que simula a carga que os sistemas de acionamento giratório de módulo de cabo giratório devem experimentar durante um procedimento cirúrgico. Em ao menos um caso, o circuito de controle de motor pode ser programado de modo que possa variar os perfis de carga dos motores 1652, 1654 com base no tipo de DSM a ser usado em um procedimento futuro. Por exemplo, com o uso da interface de usuário 1672 (por exemplo, os botões 1670 e/ou uma tela sensível ao toque da interface 1672), o usuário poderia especificar as condições de carga simulada desejada, como a seleção de uma condição de carga simulada pré- programada correspondente aos diferentes DSMs disponíveis, por exemplo. O adaptador de carga simulada 1650 pode ter um terminal de contato de dados 1674 que corresponde ao terminal de conexão de dados do módulo de cabo 1602. Dessa maneira, a seleção de perfil de carga do usuário pode ser transferida por upload a partir do processador de estação de inspeção, para o processador de módulo de cabo e para o circuito de controle de motor do simulador de carga 1650. Em tempo real e/ou após a simulação, o circuito de controle de motor pode transferir por download para o processador de módulo de cabo e/ou o processador de estação de inspeção as leituras de potência com carimbo de data e hora da potência (por exemplo, volt-ampères) suprida aos motores de simulador de carga 1652, 1654 durante a simulação. O processador de estação de inspeção e/ou o processador de módulo de cabo podem correlacionar essas leituras com as leituras com carimbo de data e hora da potência consumida pelo motor (ou motores) de mó-dulo de cabo para avaliar a eficácia do motor (ou motores) de módulo de cabo e dos sistemas de acionamento giratório.
[000273] O adaptador de carga simulada 1650 pode ser alimentado pela estação de inspeção 1600, por exemplo. Conforme mostrado no exemplo da Figura 26B, a potência elétrica da estação de inspeção 1600 pode ser provida ao adaptador de carga simulada 1650 através do módulo de cabo 1602 e da placa de contato elétrico 1674. No exemplo da Figura 26C, um cabo de alimentação separado 1680 que se estende a partir da estação de inspeção 1600 até o adaptador de carga simulada 1650 pode suprir potência elétrica diretamente ao adaptador de simulador de carga 1650, desviando do módulo de cabo 1602. Em outra disposição, o adaptador de simulação carga 1650 po-de ter a sua própria conexão a uma fonte de alimentação CA e/ou sua própria fonte de alimentação de bateria. Em vários casos, o cabo de alimentação 1680 pode, também, posicionar o simulador de carga 1650 em comunicação de sinal diretamente com a estação de inspeção 1600.
[000274] O adaptador de carga simulada 1650 pode também ser usado para monitorar a folga nas engrenagens de módulo de cabo que são parte dos sistemas de acionamento giratório. Quando o adaptador de carga simulada 1650 está em um modo de detecção de folga, o circuito de controle de motor de adaptador de carga simulada pode fazer com que um ou ambos os motores de carga simulada 1652, 1654 girem, e os processadores do sistema de inspeção 1600 e/ou do módulo de cabo 1602 podem acompanhar as rotações pelos sistemas de acionamento giratório correspondentes do módulo de cabo 1602. A diferença de rotação entre os motores de adaptador de carga simulada 1652, 1654 e os sistemas de acionamento giratório do módulo de cabo 1602 é uma indicação da folga nos respectivos sistemas de acionamento giratório do módulo de cabo 1602, o que pode diminuir a vida útil do módulo de cabo. Em outras palavras, um aumento na folga pode diminuir o número de usos restantes para o módulo de cabo 1602. Consequentemente, em cada inspeção de um módulo de cabo 1602, a estação de inspeção 1600 e o simulador de carga 1650 podem verificar a folga do módulo de cabo e gravar o resultado na memória do módulo de cabo. A memória do módulo de cabo pode armazenar e aplicar um carimbo de data e hora às leituras de folga. O processador de cabo e/ou o processador de estação de inspeção podem determinar um limiar de final de vida útil revisto para o módulo de cabo, em termos de disparos, por exemplo, com base em um modelo para o efeito de folga no número de usos restantes. Um modelo de amostra é ilustrado na Figura 26E. A linha tracejada 1690 mostra um limite de limiar para a folga como uma função do número de disparos de um módulo de cabo. A linha 1691 representa a folga esperada para o módulo de cabo como uma função do uso (por exemplo, disparos). Nesse exemplo, o limiar de folga é atingido (as linhas 1690 e 1691 se cruzam) em cerca de 500 disparos. Uma vez que as medições de folga podem ser acompanhadas ao longo do tempo (e, portanto, pelo número de disparos), o processador de cabo e/ou o processador de inspe- ção podem comparar as medições de folga, indicadas pelos losangos da Figura 26E, para determinar que a folga de módulo de cabo tende a alcançar o limiar em menos de 500 disparos, neste exemplo, cerca de 370 disparos. Concluída a revista, o limiar de disparo atualizado pode ser usado na avaliação da vida útil restante do módulo de cabo. Por exemplo, se o módulo de cabo tiver sido disparado 220 vezes, e o seu final de vida útil revisto for de 370 disparos devido à folga, o processador pode determinar que o módulo de cabo tem 150 disparos restantes; ou se 7 disparos por procedimento forem assumidos, então o módulo de cabo tem 21 procedimentos restantes. A folga pode ser testada para cada sistema de acionamento giratório do módulo de cabo dessa maneira, e aquele com o mínimo de vida útil restante pode de-terminar a vida útil remanescente do módulo de cabo.
[000275] Dito isto, se for medida uma folga menor que a esperada, então os disparos necessários para se alcançar o limiar de final de vida útil do módulo de cabo poderão ser revistos no sentido ascendente, ou aumentados. De fato, o limiar de final de vida útil de um módulo de cabo pode ser aumentado se qualquer parâmetro e/ou uma combinação de parâmetros indicar que o módulo de cabo está experimentando menos desgaste do que se espera, por exemplo. De modo corresponde, o limiar de final de vida útil de um módulo de cabo pode ser diminuído se qualquer parâmetro e/ou uma combinação de parâmetros in-dicar que o módulo de cabo está experimentando mais desgaste do que se espera, por exemplo. Além disso, os vários limiares de parâmetro aqui revelados podem ser fixos ou adaptáveis. Um parâmetro de limiar pode ser adaptado com base em informações intrínsecas e/ou extrínsecas. Por exemplo, o sistema de controle de um módulo de cabo pode avaliar padrões ou tendências nos dados de parâmetro e adaptar um limiar de parâmetro em relação ao padrão ou à tendência. Em ao menos um caso, o sistema de controle pode estabelecer uma linha de base de dados de parâmetro detectados e estabelecer um limite em relação a essa linha de parâmetro. Em alguns casos, o sistema de controle de um módulo de cabo pode avaliar padrões ou tendências nos dados obtidos para um primeiro parâmetro e ajustar o limiar de um segundo parâmetro com base na avaliação dos primeiros dados de parâmetro. Em ao menos um caso, o sistema de controle pode estabelecer uma linha de dados a partir de dados detectados de um primeiro parâmetro, e estabelecer um limiar para um segundo parâmetro em relação à linha de base. Além disso, são descritos aqui muitos limiares que compreendem duas faixas, isto é, uma primeira faixa abaixo do limiar e uma segunda faixa acima do limiar. O próprio limiar pode integrar a primeira faixa ou a segunda faixa, dependendo das circunstâncias. Dito isto, um limiar, conforme usado na presente revelação, pode compreender três faixas, isto é, uma primeira faixa abaixo de um valor mínimo, uma segunda faixa acima de um valor máximo, e uma terceira faixa entre o valor mínimo e o valor máximo. Se os dados detectados para um parâmetro estiverem na primeira faixa, o sistema de controle pode realizar uma primeira ação e, se os dados detectados para o parâmetro estão na segunda faixa, o sistema de controle pode realizar uma segunda ação, a qual pode ou não ser igual à primeira ação. Se os dados detectados para o parâmetro estiverem na terceira faixa, o sistema de controle pode realizar uma terceira ação, a qual pode incluir nenhuma ação. O valor mínimo pode ser parte da primeira faixa ou da terceira faixa, dependendo das circunstâncias, e o valor máximo pode ser parte da terceira faixa ou da segunda faixa, dependendo das circunstâncias. Se os dados forem detectados em uma primeira faixa, em pelo menos uma modalidade, o sistema de controle pode adaptar um limiar em uma direção e, se os dados forem detectados em uma segunda faixa, o sistema de controle pode adaptar o limiar na direção oposta, ao passo que se os dados forem detecta- dos em uma terceira faixa, o sistema de controle pode não adaptar o limiar, por exemplo.
[000276] Em um outro aspecto, conforme mostrado nas Figuras 27A e 27B, a estação de inspeção 1600 pode acomodar tanto um módulo de cabo 1602 quanto um ou mais DSMs 1680, por exemplo. A Figura 27A ilustra tal estação de inspeção 1600 por si só; a Figura 27B mostra a estação de inspeção 1600 tanto com o módulo de cabo 1602 quanto com um DSM 1680 conectado ao mesmo. O processador de estação de inspeção pode estar em comunicação com o processador de módulo de cabo e/ou o processador de DSM para transferir por download e por upload dados e informações. Conforme mostrado na Figura 27A, uma estação de inspeção 1600 que também suporta DSMs pode incluir os acionamentos giratórios 1682, 1684, configurados como os acionamentos giratórios 1656, 1658 do módulo de cabo 1600. A estação de inspeção 1600 pode atuar os acionamentos giratórios de estação de inspeção 1682, 1684 para testar os sistemas de acionamento do DSM 1680. Em ainda outras modalidades, o DSM 1680 pode ter a sua própria estação de inspeção para a realização de vários testes e/ou transferências de dados, por exemplo.
[000277] Em vista do exposto acima, uma estação de inspeção 1600 pode ser usada para realizar várias tarefas de processamento de instrumento de pré-procedimento e/ou de pós-procedimento para um módulo de cabo e/ou um DSM, como, por exemplo: • Determinar e exibir uma identificação de dispositivo (por exemplo, número de série) e/ou modelo, e o estado do dispositivo (por exemplo, final de vida útil, travado, etc.); • Ler/transferir por download os dados da memória do módulo de cabo 1602, como o número de disparos/ciclos, parâmetros de desempenho, versões de software de cabo e/ou de DSM; • Com base na identificação de dispositivo, definir e atuali- zar as instruções e critérios de operação para o módulo de cabo e/ou o DSM, que a estação de inspeção pode recuperar a partir da memória com base na identificação de dispositivo; • Realizar vários testes eletrônicos, como testes de integridade de conexão modulares, testes de versão de memória, verificações eletrônicas de sistema, verificações de taxa de transferência (lei- tura/gravação), verificações de manutenção programadas, verificações de expiração de garantia, verificações de final de vida útil, verificações de bloqueio de sistema, e/ou testes de condicionamento de vida útil de bateria interna; • Realizar vários testes físicos, como testes de desempenho de motor (com e/ou sem cargas simuladas, conforme descrito acima), testes de integridade de vedação, etc.; • Testes de desempenho, como a comparação de dados reais de um procedimento (transferidos por download a partir do módulo de cabo e/ou da memória de DSM) com os dados de procedimento esperados; • Redefinir os bloqueios no módulo de cabo quando necessário; • Secar o dispositivo; • Informar aos usuários (por exemplo, através da tela) que o dispositivo (módulo de cabo e/ou DSM) é ou não é adequado para o uso continuado; • Atualizar o software do módulo de cabo e/ou do DSM; • Gravar os resultados de teste na memória de módulo de cabo e/ou na memória de DSM; e/ou • Transmitir os dados de desempenho e de uso do cabo e/ou do DSM para um sistema de computador remoto, por meio de uma conexão USB ou sem fio (por exemplo, Wi-Fi), por exemplo.
[000278] A memória de estação de inspeção pode armazenar um software e/ou firmware que a estação de inspeção executa para realizar essas várias funções.
[000279] As telas da estação de inspeção e/ou do módulo de cabo podem também fazer recomendações de manutenção e serviço com base nos vários dados relacionados ao uso do módulo de cabo. Com base nos dados de uso, como o número de procedimentos, o número de esterilizações, o número e/ou a intensidade de disparos, e/ou a folga de engrenagem, por exemplo, a estação de inspeção e/ou os processadores de módulo de cabo podem determinar se várias tarefas de manutenção ou serviço devem ser realizadas ou recomendadas em relação ao módulo de cabo e/ou ao DSM, e comunicar essas recomendações a um usuário por meio das telas da estação de inspeção e/ou do módulo de cabo. As recomendações de manutenção e de serviço podem ser realizadas e comunicadas ao usuário após um proce-dimento completo, durante um procedimento, e/ou no início de um procedimento.
[000280] As Figuras 28A a 28B são fluxos de processo exemplifica- dores para efetuar recomendações de manutenção e/ou serviço que podem ser realizados pelo processador de módulo de cabo e/ou pelo processador de estação de inspeção mediante a execução de um firmware e/ou software na memória associada dos processadores. A Figura 28A ilustra um fluxo de processo exemplificador para o processador de estação de inspeção 442. Na etapa 1800, após um procedimento, o módulo de cabo é conectado à estação de inspeção (vide Figura 19A, por exemplo), em que os dados de uso e de desempenho da memória de módulo de cabo são transferidos por download para a estação de inspeção. Esses dados podem incluir uma contagem do nú-mero de procedimentos para o módulo de cabo; várias maneiras para contar o número de procedimentos são descritas na presente revelação. Os dados podem incluir também o número de disparos pelo mó- dulo de cabo, a intensidade (por exemplo, força) de cada disparo, o diferencial de força de disparo entre a força de disparo esperada e a força de disparo real, a energia gasta (acumulada) pelo módulo de cabo durante a vida útil do módulo de cabo, e/ou a folga de engrenagem, por exemplo.
[000281] Na etapa 1802, com base nos dados, o processador de estação de inspeção determina se há necessidade de serviço do módulo de cabo. O processador de estação de inspeção pode analisar os dados de uso e de desempenho de várias formas conforme programadas para determinar se há necessidade de serviço, e pode efetuar uma ou várias recomendações de serviço na etapa 1804 se tal necessidade for determinada. As recomendações de serviço podem ser tão amplas quanto a sugestão de que o módulo de cabo seja reconstruído, ou tão secundárias como a lubrificação de determinadas partes, por exemplo. Também, por exemplo, uma verificação de serviço que o processador de estação de inspeção pode realizar na etapa 1802 é que, para cada N1 procedimentos e/ou cada S1 disparos, ou alguma combinação de procedimentos e disparos (por exemplo, N2 procedimentos e S2 disparos), o módulo de cabo deve ser reconstruído. Em tal caso, se o processador de estação de inspeção determinar que qualquer um desses limiares foi satisfeito, na etapa 1804, o processador de estação de inspeção pode controlar a tela de estação de inspeção para mostrar que o módulo de cabo deve ser reconstruído. Uma outra verificação de serviço que o processador de estação de inspeção pode realizar na etapa 1802 é que a cada S3 disparos, as engrenagens dos sistemas de acionamento giratório devem ser lubrificadas. Outras verificações de serviço que a estação de inspeção pode realizar e recomendar, caso apropriado, incluem: verificações de integridade elétrica para os contatos elétricos do módulo de cabo; teste do sistema de comunica-ção; diagnóstico estendido do circuito eletrônico do módulo de cabo (por exemplo, integridade de RAM e/ou de ROM, operação de processador, consumo de corrente em operação e em inatividade, temperaturas de operação dos componentes selecionados, etc.); operação de indicadores, telas e sensores; e/ou problemas da bateria, como número de ciclos, equilíbrio e/ou teste, por exemplo. As verificações de serviço podem ser realizadas em uma bateria para avaliar a condição da bateria. Por exemplo, a estação de inspeção pode avaliar se a bateria está próxima do final de sua vida útil, se recarregável, ou próxima de um limiar para menos de um disparo restante para uma bateria descartável, por exemplo. Ainda outras verificações de serviços incluem o disparo do dispositivo (em um modo de diagnóstico ou outro modo que permita o disparo sem um DSM ou cartucho) para monitorar anormalidades em um parâmetro de motor (como tensão ou corrente, etc.). Uma engrenagem danificada pode causar uma mudança na carga do motor, detectável através dos parâmetros de motor monitorados, que pode indicar um problema interno que exige substituição. Também, uma carga de motor geralmente mais alta pode indicar uma necessidade de limpeza ou de lubrificação, ou danos no interior do dispositivo.
[000282] Na etapa 1806, o processador de estação de inspeção pode determinar se qualquer um dos componentes do módulo de cabo precisa ser verificado. Como antes, o processador de estação de inspeção pode analisar os dados de desempenho e de uso de várias formas conforme programadas para determinar se a verificação de vários componentes de módulo de cabo é necessária, e pode efetuar uma ou várias recomendações de verificação de componente na etapa 1808 se for determinado que a verificação de componente é necessária. Por exemplo, se o processador de estação de inspeção determinar que a folga de engrenagem está além de um limiar preestabelecido na etapa 1806, o processador de estação de inspeção pode exibir uma sugestão na etapa 1808 de que as engrenagens do sistema de acionamento giratório devem ser verificadas. Também, se o processador de estação de inspeção determinar que a energia acumulada gasta pelo módulo de cabo está além de um limiar preestabelecido na etapa 1806, o processador de estação de inspeção pode exibir uma sugestão na etapa 1808 de que o motor (ou motores) e/ou as engrenagens dos sistemas de acionamento giratório devem ser verificados. De modo similar, se o processador determinar que um número de limiar de disparos (no procedimento completado mais recentemente e/ou durante a vida útil do módulo de cabo) excede um limiar de intensidade (por exemplo, força ou energia elétrica) preestabelecido na etapa 1806, o processador de estação de inspeção pode exibir uma sugestão na etapa 1808 de que o motor (ou motores) e/ou as engrenagens dos sistemas de aciona-mento rotativo devem ser verificadas. O processador de estação de inspeção, através da tela, pode também recomendar que o DSM seja verificado em várias modalidades. Por exemplo, se o processador de estação de inspeção determinar que um número de limiar de disparos no procedimento completado mais recentemente excede um limiar de intensidade preestabelecido na etapa 1806, o processador de estação de inspeção pode exibir uma sugestão na etapa 1808 de que a agudeza do instrumento de corte no atuador de extremidade deve ser verificada, uma vez que um instrumento de corte embotado pode necessitar de mais força para executar um curso de corte.
[000283] O processador de módulo de cabo pode, também, fazer de-terminações de verificações de serviço e/ou de componente. A Figura 28B ilustra um fluxo de processo exemplificador para o processador de módulo de cabo 2124. O processo da Figura da 28B é similar ao da Figura 28A, exceto pelo fato de que, na etapa 1801, o processador de módulo de cabo armazena dados de uso e de desempenho a partir do processamento de seus procedimentos e pós-procedimentos, de modo que possa fazer a determinações nas etapas 1802 e 1806 sobre a possibilidade de a verificação de serviço e/ou de componente ser necessária. As recomendações e sugestões exibidas nas etapas 1804 e 1808 podem estar na tela do módulo de cabo e/ou, no caso em que o módulo de cabo é conectado à estação de inspeção e existe uma conexão de dados entre os mesmos, o processador de módulo de cabo pode comunicar as recomendações ao processador de estação de inspeção, de modo que a tela da estação de inspeção possa exibir as recomendações, em lugar de ou em adição à exibição das mesmas na tela do módulo de cabo.
[000284] Conforme mostrado nas Figuras 27A e 27B, um DSM 1680 pode também ser conectado a uma estação de inspeção 1600. Em tal disposição, o processador de DSM e/ou o processador de estação de inspeção podem fazer determinações de verificação de serviço e de componente com base nos dados de uso e de desempenho armazenados na memória de DSM.
[000285] Para esse fim, a Figura 35 é um fluxograma que ilustra etapas que podem ser realizadas com as estações de inspeção aqui descritas. Na etapa 2200, um médico realiza um procedimento cirúrgico com o instrumento cirúrgico compreendendo um módulo de cabo e um dos DSMs. Conforme descrito aqui, a memória de módulo de cabo pode armazenar os dados de procedimento e de uso de todo o procedimento, como os níveis de potência e energia do motor, o torque do motor e/ou os carimbos de data e hora para a atuação de vários gatilhos, por exemplo. Após o procedimento, na etapa 2202, o médico pode desconectar o DSM do módulo de cabo e remover o conjunto de baterias removível, de modo que o módulo de cabo possa ser preparado para o uso em um procedimento subsequente através, na etapa 2204, da conexão do módulo de cabo à estação de inspeção, conforme mostrado na presente revelação, por exemplo. Na etapa 2206, a estação de inspeção pode transferir por download (ou ler) os dados de uso e de procedimento a partir da memória do módulo de cabo. A estação de inspeção também pode transferir por download os dados de identificação para o módulo de cabo, que o processador de estação de inspeção pode usar para determinar o tipo e/ou a configuração de módulo de cabo na etapa 2208, que a estação de inspeção pode exibir em sua tela.
[000286] Na etapa 2210, a estação de inspeção pode definir os programas de inspeção e os critérios de inspeção para o módulo de cabo com base no seu tipo e na sua configuração. Por exemplo, a memória de estação de inspeção pode armazenar os programas de inspeção que devem ser executados para cada tipo e configuração de módulo de cabo, bem como os critérios para as inspeções. Com base no tipo e configuração do módulo de cabo resolvido pela estação de inspeção na etapa 2208, a estação de inspeção pode acionar e/ou definir os programas e os critérios de inspeção adequados a serem usados para o módulo de cabo. Por exemplo, na etapa 2212, o módulo de inspeção pode secar os componentes do módulo de cabo, como descrito aqui em conjunto com as Figuras 25A a 25E, por exemplo. Também, na etapa 2214, podem ser realizados testes de integridade de vedação, como aqui descrito em conjunto com as Figuras 24A e 24B, por exemplo. Na etapa 2216, podem ser realizados testes de integridade eletrônica do módulo de cabo. Esses testes podem incluir testes de que existem conexões elétricas entre os componentes adequados, e para os componentes de processamento de dados do módulo de cabo, de que os protocolos e as conexões para transmissão de dados estão funcionando. Na etapa 2218, podem ser realizados testes funcionais e/ou físicos do módulo de cabo. Por exemplo, o motor (ou motores) e/ou os sistemas de acionamento giratório podem ser testados (por exemplo, acionados) para que se certifique de que os mesmos estão funcionando adequadamente. Na etapa 2220, os bloqueios de módulo de cabo que precisam ser redefinidos após um procedimento podem ser redefinidos. Na etapa 2222, um condicionamento adicional necessário do módulo de cabo pode ser realizado. Esse condicionamento pode incluir qualquer outro condicionamento necessário para preparar o módulo de cabo para um procedimento cirúrgico subsequente, e/ou a execução de quaisquer recomendações de serviço identificadas pela estação de inspeção. Na etapa 2224, o módulo de cabo pode ser liberado da estação de inspeção, onde o mesmo pode ser usado em um procedimento cirúrgico subsequente (ou esterilizado antes do uso em um procedimento subsequente). A estação de inspeção pode "liberar" o módulo de cabo através da indicação na tela da estação de inspeção que o mesmo pode ser removido, por exemplo.
[000287] Conforme mostrado nas Figuras 27A e 27B, um DSM também pode ser conectado a tal estação de inspeção após seu uso em um procedimento cirúrgico com a finalidade de inspecionar o DSM. Um processo similar ao ilustrado na Figura 35 pode ser usado para o DSM conectado à estação de inspeção para preparar o DSM para um procedimento subsequente.
[000288] Várias etapas ilustradas na Figura 35 podem ser realizadas em ordens diferentes ou simultaneamente, e as etapas ilustradas na Figura 35 não precisam ser necessariamente realizadas na ordem ilustrada na Figura 35, embora isso seja possível. Por exemplo, os testes de integridade eletrônica (etapa 2216) podem ser realizados antes do teste de integridade de vedação (etapa 2214), etc.
[000289] As Figuras 36 e 37 são fluxogramas que ilustram etapas exemplificadoras envolvidas na esterilização de um módulo de cabo e no acompanhamento do número de vezes em que o mesmo for usa- do/esterilizado. Na Figura 36, o processo se inicia na etapa 2300, em que o módulo de cabo (e um DSM) são usados em um procedimento cirúrgico. Após o procedimento, na etapa 2302, pode ser feita uma limpeza pós-operatória do módulo de cabo, o que pode acarretar uma limpeza manual do módulo de cabo, por exemplo. Depois disso, na etapa 2304, o módulo de cabo pode ser descontaminado, usando-se, por exemplo, uma lavadora automática. Na etapa 2306, o módulo de cabo pode ser seco em uma sala limpa, com o uso de calor e/ou ar, por exemplo. Na etapa 2308, o módulo de cabo pode ser conectado a uma estação de inspeção, como as estações de inspeção aqui descritas em conexão com as Figuras 12A a 12C, 19A, 25A a 25E, 26A a 26C e/ou 27A e 27B, por exemplo.
[000290] Na etapa 2310, a estação de inspeção pode consultar ou interrogar o módulo de cabo para determinar se a chave de esterilização (por exemplo, a chave 344, vide Figuras 11E a 11I) foi ativada ou de outro modo estava no estado que indica seu posicionamento anterior em uma bandeja de esterilização, conforme mostrado acima nas Figuras 11E a 11I. Se a chave de bandeja de esterilização estiver no estado ativado ou atuado, na etapa 2311, a contagem de esterilização é aumentada e o estado da chave redefinido. Então, na etapa 2312, a estação de inspeção pode determinar se a contagem de esterilização de limiar para o módulo de cabo foi alcançada, conforme descrito aqui. Se a contagem de esterilização tiver sido alcançada, na etapa 2314, qualquer uma das ações de final de vida útil descritas aqui para o módulo de cabo pode ser realizada.
[000291] Inversamente, se o limiar ainda não tiver sido alcançado, o processo pode avançar para a etapa 2316, em que o módulo de cabo é preparado para esterilização, por exemplo, mediante o posicionamento do módulo de cabo em sua bandeja de esterilização correspondente (vide Figuras 11E a 11I, por exemplo) e/ou posicionando-se as coberturas de esterilização sobre o mesmo (vide Figuras 20A a 20D, por exemplo), o que, em cada caso, pode ativar o gatilho de esterilização na etapa 2318. O módulo de cabo pode ser esterilizado na etapa 2320, onde o mesmo pode ser armazenado e posteriormente transportado para uma sala cirúrgica na etapa 2322 para uso em um procedimento subsequente na etapa 2300.
[000292] Novamente com referência à etapa 2310, se o gatilho de esterilização não for ativado ou seu estado alterado, pode ser preciso inspecionar fisicamente o módulo de cabo na etapa 2324.
[000293] O fluxo de processo exemplificador da Figura 37 é similar ao da Figura 36, exceto pelo fato de que após o procedimento na etapa 2300, o módulo de cabo pode ser reativado para determinar se seu sinalizador de estado de esterilização (definido pelo processador de módulo de cabo quando a chave 344 é ativada, vide Figuras 11E a 11I) é ajustado na etapa 2310. Nesse caso, a contagem de esterilização pode ser atualizada, e o estado de esterilização redefinido.
[000294] Conforme mencionado acima, o conjunto de baterias de módulo de cabo pode ser removido do módulo de cabo após um procedimento cirúrgico de modo que possa ser usado no mesmo, ou em outro, módulo de cabo configurado de modo similar, em um procedimento subsequente, tipicamente após a recarga. As Figuras 29A a 29D ilustram uma estação de carregamento 1700 para recarregar conjuntos de baterias 1702. Os conjuntos de baterias 1702 são inseridos em receptáculos 1704 definidos na estação de carregamento 1700, mostrados nas vistas laterais das Figuras 29B e 29C, de modo que, quando os conjuntos de baterias 1702 são inseridos, seus respectivos terminais de alimentação entram em contato com terminais de carregamento correspondentes 1708 no fundo dos receptáculos 1704 para carregar os respectivos conjuntos de baterias 1702. A estação de car-regamento 1700 ilustrada pode carregar simultaneamente dois conjuntos de baterias, embora em outras disposições uma estação de carregamento possa ter receptáculos para armazenar e carregar um número maior ou menor de conjuntos de baterias.
[000295] A estação de carregamento 1700 pode incluir uma tela 1709 que exibe o estado dos conjuntos de baterias 1702 em termos de processo de carregamento, como "carregando" ou "carregado/pronto para uso", por exemplo. Para conjuntos de baterias em carregamento, a tela pode mostrar o quanto já se avançou no processo de carregamento e/ou o quanto ainda falta até seu término. Textos e/ou imagens podem ser usados para indicar o estado de carga, como um volume e/ou outro tipo de indicador fracional que indica a quantidade de carga no conjunto de baterias (por exemplo, 40% carregada, 50% carregada, etc.).
[000296] Conforme mostrado nas Figuras 29B e 29C, o receptáculo 1704 pode ser dimensionado de modo que a porção de extremidade do conjunto de baterias 1702 que é inserido no receptáculo se encaixe facilmente (por exemplo, uma conexão de força de inserção zero). A estação de carregamento 1700 pode incluir um meio para detectar quando o conjunto de baterias 1702 é inserido no receptáculo. Por exemplo, conforme mostrado no diagrama de blocos da Figura 29D, a estação de carregamento 1700 pode incluir uma chave de pressão 1720, em comunicação com o processador de estação de carregamento 1722, no fundo do receptáculo 1704 que é atuada quando o conjunto de baterias 1702 é inserido. Adicional ou alternativamente, o processador de estação de carregamento 1722 pode detectar a inserção de um conjunto de baterias 1702 quando um terminal de dados de estação de carregamento 1712 realiza uma conexão de dados com o terminal de dados de conjunto de baterias 1710. Em qualquer caso, quando o conjunto de baterias 1702 é inserido no receptáculo 1704 da estação de carregamento 1700 para carregamento, a estação de carregamento 1700 pode temporariamente prender a o conjunto de baterias 1702 na estação de carregamento 1700, de modo que o conjunto de baterias 1702 não possa ser removido prematuramente (por exem- plo, antes do carregamento e/ou um carregamento completo). Em uma disposição, conforme mostrado nas Figuras 29B e 29C, isso é realizado por um parafuso 1724 no fundo do receptáculo 1704 da estação de carregamento 1700 que é automaticamente rosqueado em uma abertura correspondente 1726 no fundo do conjunto de baterias 1702 que é dimensionada e dotada de roscas para receber o parafuso 1724.
[000297] A Figura 29D é um diagrama de blocos simplificado da estação de carregamento 1700 e um conjunto de baterias 1702 de acordo com várias disposições. Presumindo-se que a estação de carregamento 1700 seja alimentada por uma fonte de alimentação CA, a estação de carregamento 1700 pode incluir um conversor CA/CC 1730 para converter a tensão CA em tensão CC, e um regulador de tensão 1732 para converter a tensão CC na tensão e/ou corrente de carregamento desejada para carregar as células de bateria 1734 do conjunto de baterias 1702. A estação de carregamento 1700 pode incluir um circuito de controlador de carregamento 1736 para controlar o regulador de tensão 1732, com base nos parâmetros detectados da operação de carga, como corrente, tensão e/ou temperatura, que podem ser detectados pelo circuito de detecção 1738 da estação de carregamento. Por exemplo, quando um conjunto de baterias 1702 é carregado sob condições normais de carregamento, o circuito de controlador de carregamento 1736 pode controlar o regulador de tensão 1732 para carregar a uma corrente constante até que as células de bateria de íons de lítio ou Lipo 1734 alcancem uma tensão por célula (Vpc) especificada. Então, o circuito de controlador de carregamento 1736 pode manter as células na tensão Vpc até que a corrente de carregamento caia para X% da taxa de carga inicial (por exemplo, 10%), após o que o processo de carregamento pode terminar. Outros regimes de carre-gamento, adequados à tecnologia de bateria, podem ser realizados.
[000298] A chave de pressão 1720 pode detectar a inserção do con- junto de baterias 1702 no receptáculo 1704 da estação de carregamento 1700 e, quando ativada, enviar um sinal para o processador de estação de carregamento 1722. O processador de estação de carregamento 1722 pode, em resposta, enviar um sinal de controle para um atuador de conexão 1740, como um atuador linear, que guia o parafuso 1724 para o interior da abertura rosqueada do conjunto de baterias 1726. O atuador de conexão 1740 pode ser alimentado por um segundo 1740 regulador de tensão 1742 que pode alimentar, em adição ao atuador de conexão 1740, os outros componentes eletrônicos da estação de carregamento 1700.
[000299] Adicionalmente ao exposto acima, o conjunto de baterias 1702 pode incluir um terminal de dados 1710 que, quando o conjunto de baterias 1702 é inserido no receptáculo 1704, se encaixe em um terminal de dados correspondente 1712 da estação de carregamento 1700. O processador de estação de carregamento 1722 pode ter uma memória interna ou externa 1744 que armazena firmware e/ou software para ser executado pelo processador de estação de carregamento 1722. Mediante a execução do firmware e/ou software, o processador de estação de carregamento 1722 pode (i) controlar a tela 1709, (ii) controlar os aspectos do processo de carregamento das células de bateria mediante comunicação com o controlador de carregamento 1736, e/ou (iii) trocar dados com o processador de conjunto de baterias 1750 através dos terminais de dados 1710, 1712. Conforme descrito aqui, o circuito eletrônico de conjunto de baterias pode incluir também uma memória 1752 que armazena firmware e/ou software para ser executado pelo processador de conjunto de baterias 1750, como um sistema de gerenciamento de bateria (BMS). O conjunto de baterias 1702 pode compreender também sensores 1754 para detecção de condições relacionadas ao conjunto de baterias 1702, como umecta- ção e/ou umidade, por exemplo, conforme descrito acima. O terminal de dados 1712 da estação de carregamento 1700 também pode suprir potência de baixo nível ao processador de conjunto de baterias 1750. A estação de carregamento 1700 pode também incluir um módulo de comunicação sem fio 1755 em comunicação com o processador 1722 que pode se comunicar com dispositivos remotos através de enlaces de comunicação sem fio (por exemplo, Wi-Fi, Bluetooth, LTE, etc.). Dessa forma, a estação de carregamento 1700 pode informar via comunicação sem fio a sistemas de computação remotos (por exemplo, servidores, desktops, computadores do tipo tablet, laptops, smartphones, etc.) o estado de carga e outros dados relacionados com os conjuntos de baterias 1702 instalados na estação de carregamento 1700 (por exemplo, próximo do final da vida útil, temperatura). A estação de carregamento também pode incluir uma porta para uma conexão com fio (por exemplo, porta do tipo USB) de modo que a carga e outros dados relacionados aos conjuntos de baterias 1702 possam ser transferidos por download da estação de carregamento 1700 para o dispositivo conectado. Desse modo, a equipe cirúrgica e/ou o fornecedor do conjunto de baterias pode receber tais informações.
[000300] Em um aspecto, para estender o tempo de funcionamento da bateria, bem como sua vida útil, por exemplo, as células de bateria que compreendem o conjunto de baterias 1702 podem ser reequilibradas de tempos em tempos durante a vida útil do conjunto de baterias 1702. A Figura 29E é um diagrama de um fluxo de processo que pode ser realizado pelo processador de estação de carregamento 1722 (através da execução de firmware/software armazenados na memória 1744) para reequilibrar as células de bateria. Na etapa 1760, o processador de estação de carregamento 1722 pode detectar a inserção de um conjunto de baterias 1702 na estação de inspeção 1700 para carregar com base, por exemplo, no sinal da chave de pressão 1720 no receptáculo 1704 e/ou por algum outro meio adequado. Na etapa 1762, o processador de estação de carregamento 1722 pode acionar o atuador de conexão 1740 para temporariamente prender o conjunto de baterias 1702 na estação de carregamento 1700 durante a sessão de carregamento (e/ou de descarga). Na etapa 1764, o processador de estação de carregamento 1722 pode trocar dados com o processador de conjunto de baterias 1750. Entre outras coisas, o processador de conjunto de baterias 1750 pode trocar um registro dos tempos em que o conjunto de baterias 1702 foi carregado e os tempos em que suas células foram equilibradas. Na etapa 1765, a estação de carregamento 1700 pode completar rapidamente a carga das células de bateria caso o conjunto de baterias seja necessário antes que um ciclo completo de carga ou descarga possa ser realizado. A carga rápida na etapa 1765 poderia ser, por exemplo, para simplesmente carregar as células de bateria a uma corrente constante para levá-las ao nível Vcp especificado ou a uma fração do mesmo. Na etapa 1766, o processador de estação de carregamento 1722 pode determinar se o as células de bateria precisam ser equilibradas novamente. Em vários aspectos, as células podem ser equilibradas cada N vezes que são carregadas, onde N é um número inteiro maior que ou igual a um, e, de preferência, maior que um. Se não for o momento de reequilibrar as células, o processo avança para a etapa 1768 em que as células de bateria são recarregadas e na etapa 1770 liberadas para uso, como mediante a desativação do atuador de conexão 1740, de modo que o conjunto de baterias 1702 possa ser removido do receptáculo. Por outro lado, na etapa 1766, se for determinado que as células de bateria precisam ser reequilibradas, o processo pode avançar para a etapa 1772 em que as ditas células são descarregadas antes de serem carregadas na etapa 1768. As células podem ser descarregadas na etapa 1772 até um nível de tensão adequado (baixo).
[000301] Conforme mostrado na Figura 29A, a estação de carrega- mento 1700 pode incluir um botão de liberação de emergência 1780 para cada receptáculo de carregamento de conjunto de baterias, um apenas um botão de liberação de emergência 1780 que libera apenas o conjunto de bateria 1702 que tiver a maior carga (e, portanto, mais adequado para uso de emergência). Em diversos aspectos, o processador de estação de carregamento 1722 pode iniciar uma ou mais ações quando o botão de liberação de emergência 1780 é pressionado para um determinado conjunto de baterias 1702 quando o carregamento dessa bateria se encontra em andamento. Por exemplo, o processador de estação de carregamento 1722 pode sinalizar ao atuador de conexão 1740 para desparafusar o conjunto de baterias 1702 para que o mesmo possa ser removido. Também, antes de tal liberação mecânica do conjunto de baterias 1702, o processador de estação de carregamento 1722 pode instruir o controlador de carregamento a realizar uma ação para acelerar o carregamento rápido do conjunto de baterias 1702. Por exemplo, o processador de estação de carregamento 1722 pode instruir o controlador de carregamento 1736 a usar um perfil de carga que carregue as células de bateria 1734 mais rapidamente por um breve período de tempo, mesmo que tal carregamento rápido, de curto prazo possa não carregar as células de bateria até sua capacidade total ou estender a longevidade das células de bateria. Os estágios de perfis de carga comuns para carregamento de células de baterias de íons de lítio incluem (i) carga lenta, (ii) carga de corrente constante, e (iii) carga de tensão constante. O circuito de controlador de carregamento 1736 pode alternar para um desses perfis (por exemplo, carga de corrente constante) de curto prazo para fornecer ao conjunto de baterias 1702 o máximo de carga adicional possível no mais curto período de tempo. Também, o processador de estação de carregamento 1722 pode coordenar o aumento da tensão de carregamento disponível para carregar as células de bateria disponibilizando outras fontes de alimentação, como de outros receptáculos e/ou dispositivos de armazenamento de carga (por exemplo, supercapacitores ou células de bateria) na estação de carregamento 1700. Dados sobre tais procedimentos de carregamento podem, também, ser registrados na memória do conjunto de baterias.
[000302] A Figura 30A ilustra um outro processo de determinação de carregamento/descarga exemplificador que o processador de estação de carregamento 1722 pode executar, em adição a ou no lugar do processo mostrado na Figura 29E. O processo da Figura 30A reconhece que a descarga dos conjuntos de baterias do instrumento cirúrgico frequentemente é benéfica para sua longevidade, mas que os conjuntos de baterias não devem ser descarregados se houver tempo suficiente para descarregá-los antes que os mesmos sejam necessários em um procedimento cirúrgico. O processo da Figura 30A começa na etapa 1780 onde um "primeiro" conjunto de baterias recarregáveis é inserido dentro de um dos receptáculos de carregamento 1740 da estação de carregamento 1700. Na etapa 1782, os dados de uso do conjunto de baterias obtidos do primeiro conjunto de baterias são transferidos por download para a memória de estação de carregamento, que pode incluir a capacidade atual restante da bateria. Embora não mostrado na Figura 30A, o primeiro conjunto de baterias poderia também ser fixado à estação de carregamento quando fosse inserido (vide Figuras 29B e 29C, por exemplo). Na etapa 1784, a estação de carregamento 1700 pode carregar imediatamente o primeiro conjunto de baterias no caso de o mesmo ser necessário em um procedimento em andamento ou iminente. Na etapa 1786, os dados sobre o carregamento do primeiro conjunto de baterias na etapa 1784 são gravados na memória do primeiro conjunto de baterias. Esses dados podem incluir, por exemplo, carimbos de data e hora para o início e término da etapa de carrega-mento, bem como a capacidade inicial e final da bateria.
[000303] Na etapa 1788, o processador de estação de carregamento verifica o registro de carregamento/descarga para o primeiro conjunto de baterias e, se o primeiro conjunto de baterias foi totalmente descarregado desde o último procedimento, o processo avança para a etapa 1790 na qual o primeiro conjunto de baterias está pronto para uso em um procedimento. Nessa etapa, a tela de estação de carregamento pode indicar que o primeiro conjunto de baterias está pronto para ser usado. Por outro lado, se for determinado na etapa 1788 que o primeiro conjunto de baterias não foi completamente descarregada desde seu último procedimento, o processo pode avançar para a etapa 1792 na qual o processador de estação de carregamento pode determinar se há pelo menos um outro conjunto de baterias totalmente carregado em seus receptáculos de carregamento. Nesse caso, na etapa 1794 o primeiro conjunto de baterias pode ser descarregado completamente para prolongar sua longevidade e também pelo fato de haver um outro conjunto de baterias totalmente carregado pronto para uso, se necessário. Quando a descarga do primeiro conjunto de baterias estiver completa, na etapa 1796 os dados de descarga de (por exemplo, carimbos de data e hora de início e de término, e capacidades de início e de término) podem ser gravados na memória do primeiro conjunto de baterias para que a avaliação na etapa 1788 possa ser realizada. Depois disso, o processo pode avançar para etapa 1784 onde as células de bateria do primeiro conjunto de baterias são recarregadas, e o processo se repete. Se o primeiro conjunto de baterias foi descarregado na etapa 1794 desde o último procedimento, a partir da etapa 1788 o processo avançará para a etapa 1790 porque uma outra descarga das células de bateria não é necessária.
[000304] Podem ser feitas modificações no processo da Figura 30A. Por exemplo, a etapa de carregamento inicial 1784 poderia ser eliminada e/ou movida entre as etapas 1788 e 1790 e/ou entre as etapas 1792 e 1790, por exemplo.
[000305] A Figura 30B ilustra um outro processo de determinação de carregamento/descarga exemplificador que o processador de estação de carregamento 1722 pode executar. O processo da Figura 30B é similar àquele da Figura 30A, exceto que na etapa 1783, após a etapa 1782, a estação de carregamento 1700 pode fazer uma carga rápida do conjunto de baterias (por exemplo, uma carga breve em um nível menor que sua capacidade total), e registrar dados sobre a carga rápida na memória do conjunto de baterias. Então, na etapa 1788, como na Figura 30A, o processador de estação de carregamento pode determinar se o conjunto de baterias foi descarregada totalmente desde o último procedimento e, em caso positivo, na etapa 1789, executar então um carregamento completo do conjunto de baterias, ponto em que o conjunto de baterias está pronto para uso (bloco 1790). Por outro lado, na etapa 1788, se o processador de estação de carregamento determinar que o conjunto de baterias não foi totalmente descarregado desde o último procedimento, o processo pode avançar para etapa 1792 onde a estação de carregamento determina se outro conjunto de baterias inserido em um de seus receptáculos 1704 está pronto para uso (por exemplo, total ou adequadamente carregado). Caso contrário, o primeiro conjunto de baterias pode ser totalmente carregado na etapa 1789. Entretanto, se outro conjunto de baterias estiver total ou adequadamente carregado e pronto para uso, na etapa 1794 o primeiro conjunto de baterias pode ser descarregado (com os dados sobre a descarga sendo armazenados na memória do conjunto de baterias). Após a descarga completa, o processo pode avançar para a etapa 1789 de modo que o primeiro conjunto de baterias possa, então, ser carregado.
[000306] Em várias modalidades, o processador de estação de carregamento 1722 pode monitorar e armazenar os momentos nos quais as várias células de bateria são inseridas na mesma, como indicações de quando os procedimentos estão sendo executados pelo hospital ou unidade cirúrgica onde a estação de carregamento está situada. O processador de estação de carregamento 1722 pode ser programado para determinar momentos do dia quando o hospital ou a unidade cirúrgica tipicamente está executando os procedimentos que envolvem instrumentos que utilizam tais conjuntos de baterias e quando não está. Em particular, o processador de estação de carregamento 1722 pode determinar uma probabilidade estatística de que o hospital ou a unidade cirúrgica está executando um procedimento envolvendo instrumentos que utilizam tais conjuntos de bateria durante incrementos de tempo não sobrepostos que abrangem um período de 24 horas, como incrementos de uma hora, por exemplo. Assim, para o carrega-mento completo dos conjuntos de baterias (por exemplo, na etapa 1789 da Figura 30B), a estação de carregamento pode iniciar tais etapas de carregamento completo quando existe uma baixa probabilidade de um processo em andamento, especialmente em casos em que já existe um outro conjunto de baterias totalmente carregado pronto para uso. Ou seja, por exemplo, na Figura 30B, o carregamento completo na etapa 1789 após a descarga a etapa 1792 não precisa seguir imediatamente a descarga na etapa 1792, mas poderia, em vez disso, ser programado para um período de tempo em que há uma baixa probabilidade de um processo em andamento, conforme determinado e programado pelo processador de estação de carregamento 1722. Adicionalmente, a equipe hospitalar ou a unidade cirúrgica podem inserir como entrada na estação de carregamento 1700, através da interface de usuário 1709, por exemplo, dados sobre quando os procedimentos devem ser executados e/ou os tipos de procedimentos (ou a quantidade de carga necessária para os procedimentos) que devem ser realizados. Esses dados podem ser armazenados na memória da estação de carregamento 1744 e usados pelo processador de estação de car-regamento 1722 para determinar quando os conjuntos de baterias devem ser carregados.
[000307] Em um sistema que carrega e descarrega as baterias, pode haver uma quantidade significativa de energia desperdiçada na perda de energia da célula (ou células) em manutenção sob a forma de calor porque tipicamente a carga de uma célula de bateria a ser descarregada é drenada através de uma carga resistiva. Consequentemente, a estação de carregamento pode incluir ventoinhas e/ou dissipadores de calor para ajudar a dissipar o calor. Em outros aspectos, a estação de carregamento pode usar a carga em uma célula a ser descarregada para carregar uma outra célula na estação de carregamento ou armazená-la em outro dispositivo de armazenamento de carga. A Figura 31 é um diagrama simplificado de um circuito 1900 para descarregar baterias dessa maneira. Durante o carregamento da "primeira" célula de bateria 1902, a fonte de alimentação/regulador de tensão 1904 é co-nectada à primeira célula de bateria 1902 mediante o fechamento da chave S1, com todas as outras chaves (S2, S3, e S4 S5) abertas. Para descarregar a primeira célula de bateria 1902 através do resistor 1906, as chaves S2 e S3 são fechadas e as chaves S1, S4 e S5 são abertas. O diodo 1903 controla a direção na qual a corrente flui a partir da primeira célula de bateria 1902. Para descarregar a primeira célula de bateria 1902 para o dispositivo de armazenamento de energia 1908 (por exemplo, supercapacitor ou uma outra célula de bateria interna da estação de carregamento e não apenas ordinariamente para uso em um instrumento cirúrgico), a chave S2 é fechada e as demais chaves S1, S3, S4 e S5 são abertas. O diodo 1903 controla a direção na qual a corrente flui para o dispositivo de armazenamento de energia 1908. Para carregar a primeira célula de bateria 1902 com a carga no dispo-sitivo de armazenamento de energia 1908, a chave S5 é fechada e as demais chaves S1, S2, S3 e S4 são abertas. O diodo 1905 controla a direção na qual a corrente flui para a primeira célula de bateria 1902. Para carregar uma outra célula de bateria 1910 com a primeira célula de bateria 1902, as chaves S2 e S4 são fechadas e as chaves S1, S3 e S5 são abertas. As chaves S1, S2, S3, S4 e S5 podem ser controladas pelo processador de estação de carregamento 1722 e/ou o controlador de carregamento 1736.
[000308] A Figura 32 mostra um circuito para carregar e descarregar o primeiro conjunto de baterias 1902 que é similar ao da Figura 31, com a exceção de que a configuração da Figura 32 inclui um conjunto de células de bateria 1920 que podem ser usadas para carregar a primeira célula de bateria 1902. Na disposição ilustrada, o conjunto 1920 inclui três células de baterias 1922, 1924, 1926, embora em outras disposições o conjunto 1920 possa incluir mais ou menos células de bateria. As células de bateria 1922, 1924 e 1926 no conjunto 1920 podem ser células de bateria internas da estação de carregamento e/ou outros conjuntos de baterias inseridos na estação de carregamento. As células 1922, 1924, 1926 no conjunto 1920 podem ser usadas, por exemplo, para carregar rapidamente o primeiro conjunto de baterias 1902, como em uma situação onde um conjunto de baterias de reposi-ção é necessário em um processo em andamento. Na disposição ilustrada, as células 1922, 1924 e 1926 no conjunto 1920 podem ser conectadas em série ou em paralelo para fornecer maior tensão (quando conectadas em série) ou maior corrente (quando conectadas em paralelo). Para conectar as células 1922, 1924 e 1926 em série, as chaves S7 são fechadas e as chaves S6 são abertas. Para conectar as células 1922, 1924 e 1926 em paralelo, as chaves S6 são fechadas e as chaves S7 são abertas. Cada célula pode ter um resistor associado R1, R2, R3, respectivamente, por exemplo, para proporcionar uma fonte de corrente quando conectada em paralelo.
[000309] Em um aspecto, novamente com referência à Figura 29A, se um médico estiver no meio de um procedimento e precisar de um novo conjunto de baterias para completar o procedimento, o médico (ou seu assistente) pode selecionar e remover da estação de carregamento 1700 um dos conjuntos de baterias que está totalmente carregado e pronto para uso, que pode ser indicado na tela 1709 da estação de carregamento 1700. Se nenhum dos conjuntos de baterias 1702 for indicado como pronto para uso, o médico pode pressionar o botão de liberação de emergência 1780, por exemplo, que pode liberar o conjunto de baterias 1702 atualmente na estação de carregamento 1700 com a maior quantidade de carga, conforme determinado pelo controlador de carregamento 1736 e/ou o processador de estação de carregamento 1722, de modo que o conjunto de baterias parcialmente carregado pode ser inserido no módulo de cabo sendo usado no procedimento. A estação de carregamento 1700 pode incluir também indicadores visuais para indicar qual conjunto de baterias 1702 está sendo liberado na emergência, de modo que fique claro qual conjunto de baterias deve ser removido da estação de carregamento para inserção no instrumento cirúrgico. Para estações de carregamento 1700 que incluem meios para prender o conjunto de baterias 1702 na estação de carregamento 1700 durante a carga, como o parafuso 1724 na disposição das Figuras 29A a 29C, a ativação do botão de liberação de emergência 1780 pode fazer com que o meio de conexão se desco- necte (ou solte) o conjunto de baterias 1702 adequado, conforme descrito na presente invenção. Aproximadamente ao mesmo tempo, a estação de carregamento 1722 pode agir para carregar rapidamente o conjunto de baterias 1702 selecionado durante um curto período de tempo, de preferência para fornecer-lhe uma carga pelo menos suficiente para completar um ou dois disparos. Conforme descrito aqui, o processador de estação de carregamento 1722 pode, em conjunto com o circuito de controlador de carregamento 1736, alterar o perfil de carga (por exemplo, carga de corrente constante ou de tensão constante), carregar o conjunto de baterias com um supercapacitor (ou su- percapacitores) 1908, e/ou carregar o conjunto de baterias com uma ou mais outras células de bateria (as quais podem ser conectadas em série ou em paralelo, conforme descrito aqui). Em várias disposições, o conjunto de baterias 1702 não é liberado (por exemplo, pela desconexão do parafuso 1724) até que o carregamento de curto prazo carregue o conjunto de baterias 1702 a um nível de carga ou carga de limiar que seja suficiente para completar um ou dois disparos.
[000310] Em diversos aspectos, a estação de carregamento também pode ser configurada de modo a facilitar o posicionamento adequado dos conjuntos de baterias na estação de carregamento para carregar e/ou para melhorar o engate entre os contatos elétricos entre o conjunto de baterias e os terminais de carregamento da estação de carregamento para, assim, aumentar a eficiência do processo de carregamento. Por exemplo, as cavidades (ou receptáculos) na estação de carregamento podem ter múltiplos conjuntos de terminais, de modo que independentemente de como o conjunto de baterias é inserido na cavi- dade/receptáculo, os terminais de carregamento do conjunto de baterias entram em contato com os terminais de carregamento da estação de carregamento. As Figuras 33A e 33B ilustram vistas superiores de um conjunto de baterias 2000 e uma estação de carregamento 2002, respectivamente, em que o conjunto de baterias 2000 tem um formato em seção transversal quadrado e as cavidades/receptáculos 2004 da estação de carregamento 2002 são dimensionados para receber tal conjunto de baterias 2000 com formato em seção transversal quadrado. A estação de carregamento 2002 ilustrada tem duas cavida- des/receptáculos 2004, mas em outras modalidades a estação de carregamento 2002 pode ter uma cavidade/receptáculo ou mais do que duas cavidades/receptáculos. Conforme mostrado na Figura 33A, o conjunto de baterias 2000 tem um terminal positivo 2006 e um terminal negativo 2008 com os quais os terminais da estação de carregamento entram em contato para carregar os conjuntos de baterias. Na disposição ilustrada, os terminais 2006, 2008 não estão centralizados no topo do conjunto de baterias 2000. Como esse tipo de conjunto de baterias 2000 pode ser inserido em uma das cavidades/receptáculos com formato quadrado em uma de quatro configurações de (a cada giro de 90 graus, e, presumindo-se que o lado do conjunto de baterias 2000 com terminais 2006 a 2008 está sempre voltado para baixo), cada cavida- de/receptáculo pode ter quatro pares de terminais de carregamento posicionados na mesma, de modo que independentemente do modo como o conjunto de baterias 2000 é girado quando o mesmo é inserido na cavidade/receptáculo 2004, os terminais do conjunto de baterias fora de centro 2006 a 2008 farão contato com um dos pares de terminais de estação de carregamento 2010. Cada par de terminais de estação de carregamento 2010 é conectado ao circuito de carregamento da estação de carregamento, mas somente o par 2010 que entra em contato com os terminais do conjunto de baterias 2006 a 2008 terá um circuito completo, de modo que a corrente de carregamento possa fluir para o conjunto de baterias 2000. Em uma outra disposição, conforme mostrado nas Figuras 34A e 34B, um dos terminais do conjunto de baterias poderia estar no centro do conjunto de baterias 2000. No caso ilustrado, o terminal negativo 2008 está no centro com o terminal positivo 2006 em um lado; entretanto, a disposição oposta pode ser utilizada em outra modalidade. As cavidades/receptáculos da estação de carregamento poderiam, de modo correspondente, ter um terminal 2014 no centro para contato com o terminal negativo 2008 do conjunto de baterias 2000, e quatro terminais 2016 em cada lado do terminal central 2014 para entrar em contato com o terminal positivo 2006 in- dependentemente do modo como o conjunto de baterias é inserido na cavidade/receptáculo 2000. Para conjuntos de baterias que tenham outras geometrias, pode ser necessário um número menor ou maior de pares de terminais nas cavidades/receptáculos (como dois pares para um conjunto de baterias retangular).
[000311] Conforme discutido acima, um instrumento cirúrgico pode incluir um conjunto de baterias que pode ser fixado e/ou separado do instrumento cirúrgico. Tal manuseio do conjunto de baterias pode aumentar as chances de o mesmo ser danificado. Por exemplo, o conjunto de baterias pode cair inadvertidamente durante sua montagem no instrumento cirúrgico e/ou em seu transporte para uma estação de carregamento. Conforme discutido em mais detalhes abaixo, o conjunto de baterias pode ser configurado para proteger o compartimento, as células de bateria e/ou o circuito da fonte de alimentação do conjunto de baterias no caso de o conjunto de baterias cair inadvertidamente.
[000312] Agora com referência à Figura 38, um conjunto de baterias, como o conjunto de baterias 5000, por exemplo, pode compreender um compartimento de bateria 5010, e uma pluralidade de componentes internos 5030 incluindo pelo menos uma célula de bateria 5031 e/ou um circuito de fonte de alimentação posicionado dentro do compartimento de bateria 5010. A pelo menos uma célula de bateria 5031 pode compreender uma bateria de íons de lítio, por exemplo. O conjunto de baterias 5000 também compreende um ou mais contatos elétricos 5011 configurados para transmitir a energia elétrica fornecida por ao menos uma célula de bateria 5031 ao instrumento cirúrgico. O conjunto de baterias 5000 compreende adicionalmente um ou mais recursos de alinhamento 5012 configurados para auxiliar um usuário na montagem do conjunto de baterias adequadamente no instrumento cirúrgico. Os recursos de alinhamento 5012 compreendem fendas, por exemplo, que podem ser alinhadas com projeções estendendo-se a partir do instrumento cirúrgico. Os recursos de alinhamento 5012 são dispostos simetricamente ao redor do perímetro do compartimento de bateria 5010. Embora não ilustrado, são contempladas outras modalidades nas quais os recursos de alinhamento 5012 compreendem uma configuração não simétrica que permite que o conjunto de baterias 5000 seja fixado ao instrumento cirúrgico em apenas uma orientação. O conjunto de baterias 5000 compreende adicionalmente um mecanismo de trava 5040 configurado para prender o conjunto de baterias 5000 ao instrumento cirúrgico durante o uso. Quando o conjunto de baterias 5000 é fixado ao instrumento cirúrgico, o conjunto de baterias 5000 pode transmitir energia elétrica para contatos de recepção elétricos do instrumento cirúrgico.
[000313] O compartimento de bateria 5010 pode agir como um recipiente configurado para alojar os componentes internos 5030 e/ou agir como uma estrutura de suporte configurada para suportar vários componentes sobre a mesma. Funcionando como um recipiente e/ou uma estrutura de suporte, o compartimento de bateria 5010 pode ser rígido de modo a suportar os componentes internos 5030 posicionados no mesmo. O compartimento de bateria 5010 pode ser compreendido de um material plástico, por exemplo. Em certos casos, o compartimento interno 5010 é compreendido de um material elastomérico, por exemplo. Novamente com referência à Figura 38, o compartimento de bateria inclui uma face de topo, uma face de fundo 5016, uma pluralidade de faces laterais 5015, e uma pluralidade de cantos 5014. A face de fundo 5016 pode ser associada aos contatos elétricos 5011. As faces laterais 5015 e os cantos 5014 são configurados para circundar os componentes internos 5030.
[000314] Várias modalidades discutidas aqui se referem à proteção de um conjunto de baterias para uso com um instrumento cirúrgico. Novamente com referência à Figura 38, o conjunto de baterias 5000 compreende um reforço radial e/ou vertical configurado para proteger o compartimento de bateria 5010, os componentes internos 5030 e/ou os contatos elétricos 5011. O reforço radial e/ou vertical pode compreender uma camada de absorção de choque, por exemplo. Em vários casos, a camada de absorção de choque pode circundar o compartimento de bateria 5010 para absorver uma força de impacto que é aplicada a uma face lateral 5015, à face de fundo 5016 e/ou a um canto 5014 do compartimento de bateria 5010. Em adição a ou em lugar do exposto acima, uma camada de absorção de choque é alojada dentro do compartimento de bateria 5010. Também, em adição a ou em lugar do exposto acima, o conjunto de baterias pode compreender ainda um compartimento externo para proteção adicional. O compartimento externo pode ser configurado para acomodar o compartimento de bateria 5010 e a camada de absorção de choque.
[000315] Um meio para proteger o conjunto de baterias 5000 é ilustrado em detalhes na Figura 38A, por exemplo, que compreende um compartimento de bateria, ou compartimento interno 5010, e uma camada de absorção de choque 5020. Conforme discutido acima, o compartimento 5010 ser formado por um material rígido 5010 que possa suportar os componentes internos 5030 do conjunto de baterias 5000. A camada de absorção de choque 5020 pode incluir uma estrutura de retícula 5022 que compreende uma pluralidade de células 5024. As células 5024 podem diminuir a densidade da camada de ab-sorção de choque 5020. As células 5024 podem ter uma estrutura celular aberta e/ou uma estrutura celular fechada. Além disso, a estrutura de retícula 5022 pode compreender uma ou mais camadas de retícula. Por exemplo, a estrutura de retícula 5022 pode incluir uma primeira 5022, ou interna, camada de retícula e uma segunda, ou externa, camada de retícula.
[000316] A estrutura de retícula 5022 compreende adicionalmente uma pluralidade de escoras 5025 projetadas para defletir e/ou se curvar sob pressão. Se o conjunto de baterias 5000 cair, uma força de impacto é absorvida pela compressão das células 5024 e o empena- mento e/ou a deformação das escoras 5025. Portanto, a camada de absorção de choque 5020 pode absorver choque e/ou energia vibraci- onal em vez de depender do compartimento de bateria 5010 para absorver a energia, o que poderia, em algumas circunstâncias, resultar na danificação dos componentes internos 5030 do conjunto de baterias 5000. Em vários casos, a camada de absorção de choque 5020 pode compreender uma estrutura semelhante a espuma e/ou um material elastomérico, por exemplo.
[000317] Em vários casos, novamente com referência à Figura 38, as células 5024 são dispostas em fileiras, por exemplo, com uma fileira interna de células 5026, uma fileira intermediárias de células 5027 e uma fileira externa de células 5028. Cada célula da fileira interna de células 5026 pode compreender uma parede plana 5026a. As células 5026 são orientadas de modo que as paredes planas 5026a das células 5026 sejam pelo menos substancialmente paralelas com uma face lateral 5015 do compartimento de bateria 5010. Cada célula da fileira externa de células 5028 pode compreender uma parede plana 5028a. As células 5028 são orientadas de modo que as paredes planas 5028a das células 5028 sejam pelo menos substancialmente paralelas com uma superfície externa 5029 da camada de absorção de choque 5020. Orientar as paredes planas 5026a, 5028a de cada célula da fileira in-terna 5026 e da fileira externa 5028 dessa maneira pode criar uma camada de absorção de choque 5020 mais resistente a choques. A camada de absorção de choque 5020 pode compreender porções de canto posicionadas próximo aos cantos 5014 do compartimento de bateria 5010 que podem absorver uma força de impacto aplicada a um canto 5014 do compartimento de bateria 5010. As porções de canto 5020 não são conectadas umas às outras; entretanto, são contempladas modalidades nas quais as porções de canto 5020 poderiam ser conectadas umas às outras.
[000318] Em vários casos, o conjunto de baterias 5000 compreende uma pluralidade de elementos de absorção de choque 5020. Os elementos de absorção de choque 5020 são posicionados para proteger os cantos 5014 do conjunto de baterias 5000. Em vários casos, uma força de impacto pode ser mais concentrada nos cantos 5014, o que pode aumentar o risco de danos ao compartimento de bateria 5010 e/ou aos componentes internos 5030. Os elementos de absorção de choque 5020 compreendem porções de extremidade 5021 que se estendem além de uma face de fundo 5016 do compartimento de bateria 5010 para evitar danos aos contatos elétricos 5011, por exemplo, e ainda proteger o conjunto de baterias 5000. Se o conjunto de baterias 5000 cair em uma orientação de modo que a face de fundo 5016 este-ja pelo menos substancialmente paralela ao chão, uma ou mais das porções de extremidade 5021 podem absorver a força de impacto e dissipar a energia de impacto.
[000319] Pode ser preferencial que um conjunto de baterias seja utilizável após experimentar uma força de impacto, como ocorre quando o conjunto de baterias 5000 cai inadvertidamente. Em tais casos, os elementos de absorção de choque 5020 são configurados para permitir que o conjunto de baterias 5000 ainda possa se encaixar de maneira adequada na porção de recepção de bateria do instrumento cirúrgico e ainda transmitir energia elétrica para os contatos elétricos de recepção do instrumento cirúrgico mesmo que o conjunto de baterias 5000 tenha caído. Os elementos de absorção de choque 5020 podem compreender zonas deformáveis configuradas para deformar quando submetidas a uma força de impacto. Em ao menos um caso, uma zona deformável pode não se deformar permanentemente, ou pelo menos substancialmente se deformar permanentemente, se a força de impacto estiver abaixo de um limiar de força de deformação. Em tais casos, a zona deformável pode se deformar permanentemente somente se a força de impacto for igual ou exceder o limiar de força de deformação. As zonas deformáveis podem limitar a direção de deformação dos elementos de absorção de choque 5020 em direção ao centro do conjunto de baterias 5000. Essa deformação para dentro pode preservar a capacidade do conjunto de baterias 5000 se encaixar dentro da porção de recepção de bateria do instrumento cirúrgico ao evitar uma deformação para fora que poderia fazer com que o conjunto de baterias 5000 adquirisse um formato que não se encaixasse na porção de recepção de bateria do instrumento cirúrgico.
[000320] Em vários casos, os elementos de absorção de choque 5020 podem experimentar uma quantidade excessiva de deformação exigindo a substituição dos elementos de absorção de choque 5020. Se os elementos de absorção de choque 5020 precisarem ser substituídos, o conjunto de baterias 5000 pode ser configurado de modo que o usuário do instrumento cirúrgico possa remover os elementos de absorção de choque danificados do conjunto de baterias 5000 e então fixar elementos de absorção de choque utilizáveis no conjunto. Conforme discutido em mais detalhes abaixo, pode ser preferencial que os elementos de absorção de choque 5020 possam ser substituídos em tempo hábil. Minimizar o tempo necessário para substituir os elementos de absorção de choque 5020 pode ser importante quando se introduz uma outra tarefa em uma operação cirúrgica.
[000321] A montagem dos elementos de absorção de choque 5020 no conjunto de baterias 5000 pode ser necessária quando os elementos de absorção de choque 5020 precisam ser substituídos. Em vários casos, os elementos de absorção de choque 5020 compreendem uma ou mais protuberâncias 5023 configuradas para deslizar e/ou se en- caixar em cunha em fendas correspondentes 5013 no compartimento de bateria 5010. As fendas 5013 são configuradas para receber as protuberâncias 5023 de elementos de absorção de choque novos e/ou utilizáveis caso os elementos de absorção de choque 5020 precisem ser substituídos. Em vários casos, as protuberâncias 5023 e as fendas 5013 podem compreender um encaixe por pressão entre elas, que pode permitir que as protuberâncias 5023 deslizem no interior das fendas 5013 ao longo dos cantos do compartimento 5010. Em ao menos um caso, as protuberâncias 5023 e as fendas 5013 podem compreender um encaixe em cunha entre as mesmas. Em vários casos, os elementos de absorção de choque 5020 podem ser fixados ao compartimento de bateria 5010 em um modo de encaixe por pressão. Em ao menos um caso, o compartimento de bateria 5010 pode compreender aberturas configuradas para receber as protuberâncias 5023 em um modo de encaixe por pressão. Em certos casos, as protuberâncias 5023 podem entrar nas fendas 5013 radialmente em uma forma de encaixe por pressão. Em adição a ou em lugar do exposto acima, os elementos de absorção de choque 5020 podem ser fixados ao compartimento 5010 utilizando-se um adesivo, por exemplo.
[000322] Em vários casos, o conjunto de baterias 5000 compreende adicionalmente uma tampa de absorção de choque 5050. A tampa de absorção de choque 5050 é posicionada em uma extremidade externa 5002 do conjunto de baterias 5000. A tampa de absorção de choque compreende um ombro 5051 configurado para entrar em contato com o instrumento cirúrgico quando o conjunto de baterias 5000 estiver completamente assentado no instrumento cirúrgico. O ombro 5051 pode agir como um batente, por exemplo, e pode definir a posição de completamente assentada do conjunto de baterias 5000. Em vários casos, o ombro 5051 é configurado para estar em posição limítrofe aos elementos de absorção de choque 5020. Se o conjunto de baterias 5000 estiver fixado ao instrumento cirúrgico, a tampa de absorção de choque 5050 pode proteger o conjunto de baterias 5000 e/ou o instrumento cirúrgico se o instrumento cirúrgico cair em uma orientação de modo que a face de topo esteja pelo menos substancialmente paralela ao chão no impacto. Por outro lado, se o conjunto de baterias 5000 não estiver fixado ao instrumento cirúrgico, a tampa de absorção de choque 5050 ainda poderá proteger o conjunto de baterias 5000 se o conjunto de baterias 5000 cair em uma orientação de modo que a face de topo esteja pelo menos substancialmente paralela ao chão.
[000323] Uma vista em seção transversal parcial do conjunto de baterias 5000 é ilustrada na Figura 39. A tampa de absorção de choque 5050 compreende uma estrutura de retícula, ou estrutura celular, que compreende uma pluralidade de células 5052. A tampa de absorção de choque 5050 pode compreender um material similar àquele da camada de absorção de choque 5020. Uma disposição de retícula mais densa 5055 é usada próximo às bordas externas 5054 do conjunto de baterias 5000, o que pode dissipar uma força de impacto mais concentrada. A tampa de absorção de choque 5050 compreende uma porção central 5053 que compreende uma disposição de treliça vertical 5056 configurada para absorver a energia de um impacto gerada pela força de impacto aplicada à porção central 5053. Em vários casos, a disposição de treliça vertical 5056 é configurado para dissipar uma força de impacto aplicada amplamente.
[000324] Em vários casos, a tampa de absorção de choque 5050 pode compreender zonas deformáveis configuradas para se deformarem quando uma força de impacto é aplicada. A tampa de absorção de choque 5050 pode ser projetada para usar as zonas deformáveis para impedir que o conjunto de baterias 5000 salte no chão, por exemplo, caso o conjunto de baterias 5000 caia.
[000325] A tampa de absorção de choque 5050 pode ser prontamen- te substituível. No caso em que a tampa de absorção de choque 5050 sofre uma quantidade excessiva de deformação que exija a substituição da tampa de absorção de choque 5050, o conjunto de baterias 5000 pode ser configurado para que o usuário do instrumento cirúrgico possa remover a tampa de absorção de choque danificada do conjunto de baterias 5000, e fixar uma tampa de absorção de choque utilizável.
[000326] Em vários casos, os elementos de absorção de choque 5020 podem ser ligados por porções intermediárias. As porções intermediárias podem ser configuradas para proteger as faces laterais 5015 e/ou os recurso de alinhamento 5012 do compartimento de bateria 5010. Deve-se notar que, se uma força de impacto for aplicada sobre a área superficial de uma face lateral 5015 do compartimento de bateria 5010, a tensão gerada pela força de impacto seria menor que a tensão que seria gerada se a força de impacto fosse aplicada a um canto 5014 do compartimento de bateria 5010 que tem uma área superficial menor. Dito de outra forma, quanto maior a área superficial sobre a qual uma força de impacto é distribuída, menor será a tensão e a concentração da tensão. Portanto, pode não ser necessário que as porções intermediárias entre os elementos de absorção de choque 5020 sejam compreendidas de uma composição que seja tão substancial quanto os elementos de absorção de choque 5020. Em ao menos um caso, como resultado, as porções intermediárias podem compreender uma composição de absorção de choque mais delgada do que os elementos de absorção de choque 5020; entretanto, várias modalidades são contempladas, nas quais as porções intermediárias compreendem uma composição de absorção de choque de mesma espessura e/ou mais espessa que os elementos de absorção de choque 5020.
[000327] Cada um dos elementos de absorção de choque 5020 do conjunto de baterias 5000 compreende uma construção similar; entre- tanto, consideram-se outras modalidades nas quais um ou mais dos elementos de absorção de choque 5020 podem ser diferentes dos outros. Em pelo menos tal ocorrência, ao menos um dos elementos de absorção de choque 5020 pode compreender um peso adicional, como um peso de metal, por exemplo, posicionado em seu interior, que pode fazer com que o conjunto de baterias 5000 caia e permaneça em uma orientação específica. Tal efeito também pode ser alcançado pela colocação de um ou mais pesos no compartimento de bateria 5010, por exemplo.
[000328] Um conjunto de baterias 5100, que é similar ao conjunto de baterias 5000 em muitos aspectos, é mostrado na Figura 40. O conjunto de baterias 5100 pode compreender um meio para proteger os componentes internos 5030 do conjunto de baterias 5100 contra danos causados por choque de impacto e/ou calor. Vários meios para proteger o conjunto de baterias 5100 contra o choque de impacto foram discutidos anteriormente. O calor, que é representado por Q na Figura 40A, pode penetrar o compartimento de bateria 5110 e pode ser absorvido pelas células de bateria 5031 posicionadas dentro do compartimento de bateria 5110, por exemplo.
[000329] Deve-se notar que o calor flui de um ambiente de temperatura mais alta para um ambiente de temperatura mais baixa. Sob condições de esterilização típicas, o conjunto de baterias 5100 é exposto a uma alta temperatura e, como resultado, o calor flui de uma câmara de esterilização para o conjunto de baterias 5100. Em algumas circunstâncias, entretanto, o conjunto de baterias 5100 pode ser inadequadamente esterilizado e pode ser exposto a uma temperatura excessiva. Se pelo menos uma das células de bateria 5031 absorve e/ou retém uma quantidade de calor Q prejudicial, as células de bateria 5031 podem experimentar um evento de "avalanche térmica" e falhar.
[000330] Agora com referência à Figura 40A, o compartimento de bateria 5110 compreende um envoltório refletor de calor, ou blindagem, 5111, uma camada de absorção de choque 5112 e uma camada de dissipador de calor 5113. O envoltório refletor 5111 é configurado para refletir e/ou bloquear a transferência do calor Q gerado pela má esterilização, por exemplo. Em vários casos, o envoltório refletor 5111 pode ser compreendido de um material com baixa condutividade tér-mica, como um polímero e/ou material cerâmico, por exemplo. Um material com baixa condutividade térmica geralmente tem uma baixa taxa de expansão térmica. Um material com baixa condutividade térmica pode também funcionar bem como uma camada isolante. Em todo caso, o envoltório refletor 5111 pode compreender uma superfície refletora externa que pode refletir o calor a partir do conjunto de baterias 5100. A superfície refletora externa pode ser compreendida de um metal polido, como alumínio polido, por exemplo.
[000331] Adicionalmente ao exposto acima, a camada de dissipador de calor 5113 é configurada para absorver o calor que passa através do envoltório refletor 5111. A camada de dissipador de calor 5113 pode também ser configurada para absorver o calor gerado pelas células de bateria 5031 quando estas estão sendo recarregadas, por exemplo. Em alguns casos, as células de bateria 5031 podem gerar uma quantidade atípica de calor devido à sobrecarga e/ou ao uso excessivo das mesmas. Em vários casos, a camada de dissipador de calor 5113 pode ser compreendida de um material que tem uma alta condutividade térmica, como um metal, por exemplo. Qualquer material adequado que tenha uma alta condutividade térmica pode ser usado para absorver o calor gerado por ao menos uma célula de bateria 5031. Além disso, um material com alta condutividade térmica tipicamente tem uma alta taxa de expansão térmica.
[000332] Adicionalmente ao exposto acima, as células de bateria 5031 podem se expandir quando estão sendo carregadas. As células de bateria em expansão 5031 podem empurrar a camada de dissipador de calor 5113 para fora. Além disso, a camada de dissipador de calor 5113 pode se expandir rapidamente para fora devido à sua alta taxa de expansão térmica. Esse movimento para fora das células de bateria 5031 e a camada de dissipador de calor 5113 podem empurrar a camada de absorção de choque 5112 na direção do envoltório refletor 5111 e aplicar pressão ao envoltório refletor 5111. Tal pressão pode gerar tensão no interior do envoltório refletor 5111, na camada de dissipador de calor 5113 e nas células da bateria 5031, especialmente em modalidades em que o envoltório refletor 5111 é compreendido de um material que tem uma taxa de expansão térmica menor que a da camada de dissipador de calor 5113. Em tais casos, a camada de dissipador de calor 5113 pode se expandir mais que o envoltório refletor 5111 criando, assim, estresse adicional no envoltório refletor 5111, na camada de dissipador de calor 5113 e nas células de bateria 5031.
[000333] A camada de absorção de choque 5112 é configurada para permitir a expansão das células de bateria 5031 ao mesmo tempo em que impede danos ao compartimento de bateria 5110. Agindo como um grau de liberdade para o compartimento de bateria 5110, a camada de absorção de choque 5112 pode se expandir e/ou se contrair para controlar a expansão e/ou a contração das células de bateria 5031 ao permitir que a camada de dissipador de calor 5113 e a pelo menos uma célula de bateria 5031 se expandam e/ou se contraiam devido à transferência de calor, enquanto é mantida a capacidade de apoio do conjunto de baterias 5100. Em vários casos, a expansão e contração da camada de absorção de choque 5112 pode evitar danos ao compartimento de bateria 5110. A camada de absorção de choque 5112 pode absorver choques térmicos, bem como choques de impacto.
[000334] Com referência às Figuras 41 e 42, um sistema de instrumento cirúrgico 5300 inclui um cabo 5310 que pode ser usado com um conjunto de eixo de acionamento selecionado dentre uma pluralidade de conjuntos de eixo de acionamento. Além do exposto acima, um ou mais de tais conjuntos de eixo de acionamento podem incluir um cartucho de grampos, por exemplo. O cabo 5310 compreende um compartimento 5312, uma primeira saída de acionamento giratório 5340 e uma segunda saída de acionamento giratório 5350. O cabo 5310 inclui adicionalmente um primeiro atuador 5314 para operar a primeira saída de acionamento giratório 5340 e um segundo atuador 5315 para operar a segunda saída de acionamento giratório 5350. O compartimento de cabo 5312 compreende uma cavidade para bateria 5311 configurada para receber uma bateria em seu interior. A bateria pode ser qual-quer bateria adequada, como uma bateria de íons de lítio, por exemplo. Em vários casos, a bateria é inserível e removível da cavidade para bateria o 5311. Em muitos casos, tal bateria pode fornecer energia ao cabo 5310 para operar o sistema de instrumento cirúrgico 5300 sem o complemento de uma fonte de alimentação adicional e/ou ligada por fio, por exemplo. Esse design pode ser vantajoso por muitas razões. Por exemplo, quando o sistema de instrumento cirúrgico 5300 não é ligado por fio a uma fonte de energia, todo o sistema de instrumento cirúrgico 5300 pode estar presente em um campo estéril da sala de cirurgia. Tais baterias, entretanto, podem suprir apenas uma quantidade finita de potência. Em muitas circunstâncias, a quantidade finita de potência que a bateria pode suprir é suficiente para operar o sistema de instrumento cirúrgico 5300. Por outro lado, podem surgir circunstâncias em que a bateria não pode fornecer ao sistema de instrumento cirúrgico 5300 a potência necessária.
[000335] Novamente com referência à Figura 41, a bateria posicionada na cavidade para bateria 5311 do cabo 5310 pode ser removida e substituída por um adaptador de fonte de alimentação 5360, por exemplo. O adaptador de fonte de alimentação 5360 compreende um plugue distal 5361 posicionável na cavidade para bateria 5311. O plu- gue distal 5361 compreende uma pluralidade de contatos elétricos 5366 que são engatáveis aos contatos elétricos correspondentes 5316 no cabo 5310. Em vários casos, a bateria e o plugue distal 5361 podem engatar aos mesmos contatos elétricos 5316, dependendo de qual deles está posicionado na cavidade para bateria 5311. Em tais casos, o cabo 5310 pode receber energia de um conjunto de contatos elétricos 5316, independentemente de ser a bateria ou o adaptador de fonte de alimentação 5360 que faz o acoplamento com o cabo 5310. Em outros casos, a bateria se engata a um primeiro conjunto de contatos elétricos 5316 e o plugue distal 5361 se engata a um outro conjunto de contatos elétricos 5316. Em tais casos, um microprocessador do cabo 5310 pode ser configurado para identificar se a bateria ou o adaptador de fonte de alimentação 5360 está acoplado ao cabo 5310.
[000336] O plugue distal 5361 do adaptador de fonte de alimentação 5360 pode compreender qualquer formato adequado contanto que o plugue distal 5361 seja posicionado na cavidade para bateria 5311. Em vários casos, o plugue distal 5361 pode compreender a mesma geometria que a bateria, por exemplo. Em certos casos, o compartimento do plugue distal 5361 é análogo ou suficientemente similar ao compartimento de bateria. Em qualquer caso, o plugue distal 5361 pode ser configurado de modo que haja pouco, ou nenhum, movimento relativo entre o plugue distal 5361 e a cavidade para bateria 5311, depois que o plugue distal 5361 estiver completamente assentado na cavidade para bateria 5311. Em ao menos um caso, o plugue distal 5361 compreende um batente 5368 configurado para entrar em contato com um "datum" (ponto inicial) de batente 5318 definido no compartimento do cabo 5312. Quando o batente do plugue 5368 entra em contato com o "datum" do cabo 5318, o plugue 5361 pode ser completamente assentado na cavidade para bateria 5311. O cabo 5310 e/ou o plugue 5361 podem compreender uma trava configurada para reter o plugue 5361 em sua posição totalmente assentada. Por exemplo, o plugue 5361 compreende pelo menos uma trava 5362 configurada para engatar de modo liberável o compartimento 5312.
[000337] O adaptador de fonte de alimentação 5360 compreende adicionalmente um cabo de alimentação 5363 que se estende a partir do plugue 5361. O cabo de alimentação 5363 acopla eletricamente o plugue 5361 com uma fonte de energia, como a fonte de alimentação 5370, por exemplo. A fonte de alimentação 5370 pode compreender qualquer fonte de energia adequada, como um gerador de sinal que recebe energia de uma fonte de alimentação de 110V, 60 Hz e/ou de uma bateria, por exemplo. O cabo de alimentação 5363 compreende qualquer número adequado de condutores e isolantes para transmitir potência elétrica da fonte de alimentação 5370 ao plugue 5361. Em ao menos um caso, o cabo de alimentação 5363 compreende um condutor de alimentação, um condutor de retorno e um condutor de terra, por exemplo, que são eletricamente isolados entre si por uma camisa iso- lante. Cada condutor do cabo de alimentação 5363 pode compreender um terminal proximal contido no interior de um plugue proximal 5369, por exemplo. Em vários casos, o plugue proximal 5369 pode ser fixado de modo liberável à fonte de alimentação 5370. Em outros casos, o plugue proximal pode não ser prontamente separado da fonte de alimentação 5370.
[000338] Em vários casos, a fonte de alimentação 5370 pode compreender uma fonte de alimentação de corrente contínua (CC), por exemplo. Em tais casos, a bateria e o adaptador de fonte de alimentação 5360 podem ambos fornecer energia de corrente contínua CC ao cabo 5310, dependendo de qual deles está eletricamente acoplado ao cabo 5310. O adaptador de fonte de alimentação 5360 e a fonte de alimentação 5370 podem suprir cooperativamente potência elétrica ao cabo 5310 que é igual e/ou excede a potência elétrica que a bateria pode suprir ao cabo 5310. Em ao menos um caso, um cirurgião que usa o cabo 5310 como parte do sistema de instrumento cirúrgico 5300, pode determinar que o cabo 5310 não recebe alimentação, e então remover a bateria do cabo 5310 e acoplar o adaptador de fonte de alimentação 5360 ao cabo 5310. A fonte de alimentação 5370 pode, então, ser operada para suprir potência suficiente ao cabo 5310 através do adaptador de fonte de alimentação 5360 para operar o sistema de instrumento cirúrgico da maneira desejada. Em certos casos, a fonte de alimentação 5370 pode suprir uma tensão maior para o cabo 5310, por exemplo.
[000339] Em certos casos, a fonte de alimentação 5370 pode compreender uma fonte de alimentação de corrente alternada (CA). Em pelo menos um desses casos, o adaptador de fonte de alimentação 5360 pode incluir um conversor de potência de corrente alternada em corrente contínua (CA/CC) configurado para converter a potência CA suprida pela fonte de alimentação 5370 em potência CC. Em tais casos, a bateria e o adaptador de fonte de alimentação 5360 podem ambos fornecer energia de corrente contínua CC ao cabo 5310, dependendo de qual deles está eletricamente acoplado ao cabo 5310. O conversor de potência CA/CC pode incluir um transformador, um retifi- cador de ponte de onda completa e/ou um capacitor de filtro, por exemplo; entretanto, qualquer conversor de potência CA/CC adequado pode ser utilizado. O conversor de potência CA/CC é posicionado no plugue 5361; entretanto, o conversor de potência CA/CC pode ser posicionado dentro do adaptador de fonte de alimentação 5360 em qualquer local adequado, como o cabo 5363, por exemplo.
[000340] Em vários casos, o cabo 5310 inclui um conversor de potência CA/CC em adição a ou em lugar do conversor de potência CA/CC do adaptador de fonte de alimentação 5360. Tal modalidade poderia implementar os dois conjuntos de contatos de bateria 5316 discutidos acima. Em pelo menos tal modalidade, um circuito de fonte de alimentação de bateria pode compreender, em primeiro lugar, um primeiro segmento de circuito que inclui o primeiro conjunto de contatos 5316, que são engatados pela bateria e, em segundo lugar, um segundo segmento de circuito, em paralelo com o primeiro segmento de circuito, que inclui o segundo conjunto de contatos 5316 que são engatados pelo adaptador de fonte de alimentação 5360. O segundo segmento de circuito inclui um conversor de potência CA/CC configurado para converter a potência CA suprida pela fonte de alimentação 5370 em potência CC, enquanto o primeiro segmento de circuito não inclui um conversor de potência CA/CC, uma vez que a bateria já está configurada para suprir potência CC.
[000341] Novamente com referência à Figura 41, o cabo 5310 pode estar em um campo de operação estéril 5301 e a fonte de alimentação 5370 pode estar em um campo não estéril 5302. Em tais casos, o adaptador de fonte de alimentação 5360 pode se estender entre o campo estéril 5301 e o campo não estéril 5302. O campo estéril 5301 e o campo não estéril são separados por uma separação 5303. A separação 5303 pode compreender uma separação física, como uma parede, por exemplo, ou uma separação virtual intermediária entre uma mesa de operação estéril e uma mesa traseira não estéril, por exemplo.
[000342] Para usar o adaptador de fonte de alimentação 5360, a bateria posicionada na cavidade para bateria 5311 precisa ser removida para que o plugue 5361 do adaptador de fonte de alimentação 5360 seja instalado na cavidade para bateria 5311. Modalidades alternativas são previstas, nas quais a bateria pode permanecer na cavidade para bateria 5311 quando um adaptador de fonte de alimentação é acoplado de modo operacional ao cabo 5310. Agora com referência à Figura 42, uma bateria 5461 pode ser posicionada na cavidade para bateria 5311. A bateria 5461 é prontamente removível da cavidade para bateria 5311 quando a trava 5362 é desativada; no entanto, são previstas modalidades nas quais a bateria 5461 não é prontamente removível da cavidade para bateria 5311. Similar ao plugue 5361, a bateria 5461 pode ser dimensionada e configurada de modo que a bateria 5461 seja recebida de forma estreita na cavidade para bateria 5311, de modo a limitar o movimento relativo entre a bateria 5461 e a cavidade para bateria 5311 quando a bateria 5461 está completamente assentada na cavidade para bateria 5311. Também similar ao plugue 5361, a bateria 5461 compreende um batente de extremidade 5468 configurado para entrar em contato com o "datum" de batente 5318 do cabo 5310.
[000343] A bateria 5461 compreende uma ou mais células de bateria de íons de lítio, por exemplo, posicionadas em seu interior. De modo similar ao exposto acima, a bateria 5461 pode suprir potência suficiente para o cabo 5310 para operar o sistema de instrumento cirúrgico em várias circunstâncias. No caso em que as células de bateria da bateria 5461 carecem da potência necessária para operar o sistema de instrumento cirúrgico, um adaptador de fonte de alimentação 5460 pode ser acoplado à bateria 5461. O adaptador de fonte de alimentação 5460 é similar ao adaptador de fonte de alimentação 5360 em muitos aspectos. De modo semelhante ao exposto acima, o adaptador de fonte de alimentação 5460 compreende um cabo de alimentação 5463 que inclui uma extremidade proximal 5369, que pode ser conectada a uma fonte de alimentação, como a fonte de alimentação 5370, por exemplo. A bateria 5461 inclui um conector elétrico 5464 definido na mesma que é configurado para receber um conector distal 5465 do cabo de alimentação 5463 para acoplar eletricamente a fonte de alimentação 5370 à bateria 5461.
[000344] Em ao menos um caso, adicionalmente ao exposto acima, o adaptador de fonte de alimentação 5460 pode ser posicionado em série com as células da bateria 5461 quando o conector de adaptador 5465 é inserido no conector de bateria 5464. Em tais casos, a bateria 5461 e a fonte de alimentação 5370 podem suprir potência ao cabo 5310. A Figura 43 mostra tal modalidade. Conforme mostrado na Figura 43, uma bateria 5461' compreende um circuito de fonte de alimentação que inclui uma ou mais células de bateria 5470' que são configuradas para suprir potência CC ao cabo 5310. Quando o adaptador de fonte de alimentação 5460 é eletricamente acoplado à bateria 5461', a fonte de alimentação 5370 pode, em primeiro lugar, recarregar as células de bateria 5470' através de um circuito de recarregamento 5471' e/ou, em segundo lugar, suplementar a potência que as células de bateria 5470' estão suprindo ao cabo 5310. Nos casos em que a fonte de alimentação 5370 compreende uma fonte de alimentação CA, a bateria 5461' pode compreender um transformador CA/CC 5467' que é configurado para converter a potência CA suprida pela fonte de alimentação 5370 em potência CC antes de a potência ser suprida ao circuito de carga 5471' e/ou às células de bateria 5470'. O circuito de fonte de alimentação na bateria compreende um conector de bateria 5464, o transformador CA/CC 5467', o circuito de carga 5471', as células de bateria 5470', e os terminais de bateria 5366 que estão em série entre si; entretanto, qualquer disposição adequada para o circuito de fonte de alimentação pode ser utilizada.
[000345] Em outros casos, a inserção do conector de adaptador 5465 no conector de bateria 5464 pode acoplar eletricamente a fonte de alimentação 5370 ao cabo 5310 e, concomitantemente, desacoplar eletricamente do cabo 5310 as células de bateria na bateria 5461. A Figura 44 mostra tal modalidade. Conforme apresentado na Figura 44, uma bateria 5461" compreende um circuito de fonte de alimentação que inclui uma ou mais células de bateria 5470" que são configuradas para suprir potência CC ao cabo 5310. As células de bateria 5470" estão em comunicação elétrica com os contatos de bateria 5366 através de um primeiro segmento de circuito 5472" e uma chave de bateria 5474" quando o conector de adaptador 5465 não está posicionado no conector de bateria 5464. Em tais casos, a chave de bateria 5474" está em um primeiro estado de chave. A inserção do conector de adaptador 5465 no conector de bateria 5464 posiciona a chave 5474" em um segundo estado de chave, conforme ilustrado na Figura 44, em que as células de bateria 5470" deixam de ter capacidade para suprir potência elétrica aos contatos 5366. Adicionalmente, o adaptador de fonte de alimentação 5460 e o conector de bateria 5464 estão em comunicação elétrica com os contatos de bateria 5366 através de um segundo segmento de circuito 5473" e a chave de bateria 5474" quando a chave 5474" está em seu segundo estado de chave. Nos casos em que a fonte de alimentação 5370 compreende uma fonte de alimentação CA, o segundo segmento de circuito 5473" da bateria 5461" pode compreender um transformador CA/CC 5467" que é configurado para converter a potência CA suprida pela fonte de alimentação 5370 em potência CC.
[000346] Conforme discutido acima, com referência novamente à Figura 44, a chave de bateria 5474" pode ser operada para posicionar seletivamente o primeiro segmento de circuito paralelo 5472" que inclui as células de bateria 5470" em comunicação elétrica com os contatos de bateria 5366 quando a chave 5474" estiver no seu primeiro estado de chave e, alternativamente, o segundo segmento de circuito paralelo 5473" que inclui o conector de bateria 5464 e o transformador CA/CC 5467" em comunicação elétrica com os contatos de bateria 5366 quando a chave 5474" estiver no seu segundo estado de chave. A chave de bateria 5474" pode compreender uma chave mecânica, uma chave eletromecânica e/ou uma chave eletrônica, conforme descrito em mais detalhes abaixo.
[000347] Uma chave de bateria mecânica 5474" pode compreender um barramento deslizante que é empurrado entre uma primeira posição associada a um primeiro estado de chave da chave 5474" e uma segunda posição associada a um segundo estado de chave da chave 5474", por exemplo. Na primeira posição do barramento deslizante, o barramento acopla o primeiro segmento de circuito 5472" aos contatos de bateria 5366, mas não acopla o segundo segmento de circuito 5473" aos contatos de bateria 5366. Na segunda posição do barra- mento deslizante, o barramento acopla o segundo segmento de circuito 5473" aos contatos de bateria 5366, mas não acopla o primeiro segmento de circuito 5472" aos contatos de bateria 5366. A bateria 5461 pode compreender adicionalmente um membro de inclinação, como uma mola, por exemplo, configurado para inclinar o barramento para a sua primeira posição e, portanto, inclinar a chave de bateria 5474" para o seu primeiro estado de chave. Além do exposto acima, o conector de adaptador 5465 pode entrar em contato com o barramento da chave 5474" quando o conector de adaptador 5465 é inserido no conector de bateria 5464 e empurrar o barramento da sua primeira posição para a sua segunda posição e posicionar a chave 5474" no seu segundo estado de chave. Quando o conector de adaptador 5465 é removido do conector de bateria 5464, o membro de inclinação pode retornar o barramento para a sua primeira posição e reacoplar eletricamente as células de bateria 5470" aos contatos de bateria 5366. Em certas modalidades alternativas, a inserção do conector de adaptador 5465 no conector de bateria 5464 pode desacoplar permanentemente as células de bateria 5470" dos contatos de bateria 5466. Em pelo menos tal modalidade, a bateria 5461" pode compreender uma trava configurada para reter o barramento na sua segunda posição, depois que o barramento é empurrado para a segunda posição pelo conector de adaptador 5465. Tal modalidade pode fornecer um bloqueio permanente para impedir que a bateria 5461" seja usada novamente para suprir potência a partir das células de bateria 5470", uma vez que pode não ser desejável e/ou confiável reutilizar e/ou recarregar uma bateria incapaz de fornecer potência suficiente ao cabo 5310.
[000348] Uma chave eletromecânica 5474" pode compreender um relé, por exemplo. O relé pode ser inclinado em um primeiro estado de relé quando o conector de adaptador 5465 não está posicionado no conector de bateria 5464. O relé pode ser comutado em um segundo estado de relé quando o conector de adaptador 5465 está acoplado eletricamente ao conector de bateria 5464. O relé pode compreender um eletroímã, que pode incluir uma bobina de fio e uma armadura, por exemplo, que é ativada quando os contatos do conector de adaptador 5465 fazem interface com o conector de bateria 5464. Em ao menos um caso, o adaptador de fonte de alimentação 5460 pode compreender um circuito de controle de relé além dos circuitos de potência, que pode fornecer à bobina do relé uma tensão suficiente para mover a armadura do relé entre seu primeiro estado de chave e seu segundo estado de chave. Em vários casos, a chave 5474" pode compreender um relé de trava, por exemplo. Em ao menos um caso, a chave 5474" pode compreender um contator, por exemplo, que pode ser controlado eletronicamente por um microprocessador e um circuito de controle, por exemplo.
[000349] Certas chaves eletrônicas podem não ter quaisquer componentes móveis, como um relé de estado sólido, por exemplo. Um relé de estado sólido pode utilizar um tiristor, TRIAC e/ou qualquer outro dispositivo de chaveamento de estado sólido, por exemplo. Um relé de estado sólido pode ser ativado por um sinal de controle da fonte de alimentação 5370, por exemplo, para comutar a carga que está sendo suprida aos contatos de bateria 5366 a partir das células de bateria 5470" para a fonte de alimentação 5370. Em ao menos um caso, o relé de estado sólido pode compreender um relé de estado sólido de conta- tor, por exemplo. Em vários casos, uma chave eletrônica pode compreender um microprocessador e um sensor em comunicação de sinal com o microprocessador que detecta se a potência está sendo suprida a um contato do conector de bateria 5464, por exemplo. Em ao menos um caso, o sensor pode ser configurado para detectar indutivamente um campo que é gerado quando tensão é aplicada aos contatos do conector de bateria 5464. Em certos casos, o microprocessador pode responder a um sinal de controle recebido da fonte de alimentação 5370, por exemplo, para comutar um relé entre um primeiro estado de relé e um segundo estado de relé para controlar a possibilidade de o primeiro segmento de circuito paralelo 5472" ou o segundo segmento de circuito paralelo 5473", respectivamente, estar em comunicação elétrica com os contatos de bateria 5366.
[000350] Além do exposto acima, o adaptador de fonte de alimentação 5460 pode incluir um conversor de potência CA/CC. O adaptador de fonte de alimentação 5460 inclui um transformador de potência CA/CC 5467 no cabo de alimentação 5463; no entanto, um transformador de potência CA/CC pode ser posicionado em qualquer local adequado no adaptador de fonte de alimentação 5460.
[000351] Em vários casos, um sistema de adaptador de fonte de alimentação pode incluir uma bateria, como a bateria 5361, 5461, 5461' e/ou 5461", por exemplo, e um adaptador de fonte de alimentação, como o adaptador de fonte de alimentação 5360 e/ou 5460, por exemplo.
[000352] Agora com referência às Figuras 45 a 47, um cabo 5510 de um sistema de instrumento cirúrgico compreende uma porção de pre- ensão, ou empunhadura de pistola, 5511 e um compartimento 5512. O cabo 5510 compreende adicionalmente uma ou mais células de bate- ria, como as células de bateria 5470, por exemplo, posicionadas na porção de preensão 5511. Em muitos casos, as células de bateria 5470 podem fornecer potência suficiente ao cabo 5510 para operar o sistema de instrumento cirúrgico. Em outros casos, as células de bateria 5470 podem não ter capacidade para fornecer potência suficiente ao cabo 5510. Em tais casos, conforme descrito em mais detalhes abaixo, uma bateria suplementar, como a bateria suplementar 5560, por exemplo, pode ser fixada ao cabo 5510 para fornecer potência ao cabo 5510.
[000353] Adicionalmente ao exposto acima, referindo-se principalmente à Figura 47, as células de bateria 5470 são dispostas em série, como parte de um circuito de fonte de alimentação de bateria 5513. O circuito de fonte de alimentação de bateria 5513 está em comunicação elétrica com um conector elétrico 5516 definido no compartimento 5512. O conector elétrico 5516 pode compreender qualquer número adequado de contatos elétricos. Em ao menos um caso, o conector elétrico 5516 compreende dois contatos elétricos, por exemplo. O conector elétrico 5516 está posicionado no final da porção de preensão 5511; entretanto, o conector elétrico 5516 pode ser posicionado em qualquer local adequado no cabo 5510.
[000354] O cabo 5510 compreende adicionalmente uma cobertura de conector 5517. A cobertura de conector 5517 é móvel entre uma primeira posição na qual a mesma cobre o conector elétrico 5516 e uma segunda posição na qual o conector elétrico 5516 é exposto. O compartimento 5512 compreende uma fenda 5518 definida no mesmo, configurada para receber de maneira deslizante e apoiar a cobertura de conector 5517. O cabo 5510 compreende adicionalmente um membro de inclinação, como a mola 5519, por exemplo, posicionada na fenda 5518 entre o compartimento 5512 e a cobertura de conector 5517. A mola 5519 é configurada para inclinar a cobertura de conector 5517 para sua primeira posição para cobrir o conector elétrico 5516.
[000355] Conforme discutido acima, a bateria suplementar 5560 é fixável ao cabo 5510. A bateria suplementar 5560 compreende um compartimento 5562 e uma ou mais células de bateria, como as células de bateria 5570, por exemplo, posicionadas em seu interior. As células de bateria 5570 são dispostas em série como parte de um circuito de suprimento de bateria suplementar 5563. O circuito de suprimento de bateria suplementar 5563 está em comunicação elétrica com um conector elétrico 5566 definido no compartimento de bateria 5562. O conector elétrico 5566 compreende o mesmo número de contatos elétricos que o conector elétrico 5516, e os mesmos são configurados para formar pares correspondentes com os contatos elétricos do conector elétrico 5516.
[000356] O compartimento 5562 da bateria suplementar 5560 compreende adicionalmente uma cavidade, ou receptáculo, 5561 definido em seu interior, que é configurado para receber a porção de preensão 5511 do cabo 5510. A cavidade 5561 é configurada para receber de forma estreita a porção de preensão 5511 de modo que haja pouco ou nenhum movimento relativo entre a bateria suplementar 5560 e o cabo 5510 quando a bateria suplementar 5560 estiver totalmente montada no mesmo. Enquanto a bateria suplementar 5560 é montada no cabo 5510, o compartimento 5562 entra em contato com a cobertura de conector 5517 e empurra a cobertura de conector 5517 para a segunda posição para expor o conector elétrico 5516. Quando os contatos do conector elétrico 5516 forem, ao menos parcialmente, expostos, os contatos do conector elétrico 5566 podem se engatar aos contatos do conector elétrico 5516. Neste ponto, o circuito de suprimento de bateria suplementar 5563 foi acoplado eletricamente ao circuito de fonte de alimentação de bateria 5513.
[000357] Os conectores elétricos 5516 e 5566 podem ser posiciona- dos e dispostos de modo que não se engatem entre si até que a bateria suplementar 5560 tenha sido totalmente assentada na porção de preensão 5511. Em outras modalidades, os conectores elétricos 5516 e 5566 podem ser posicionados e dispostos de modo que se engatem entre si antes de a bateria suplementar 5560 ser totalmente assentada na porção de preensão 5511. Em qualquer caso, o compartimento 5512 do cabo 5510 e/ou o compartimento 5562 da bateria suplementar 5560 podem compreender uma trava configurada para reter a bateria suplementar 5560 no compartimento 5510. A trava é removível para permitir que a bateria suplementar 5560 seja facilmente removida do cabo 5510; entretanto, são contempladas modalidades nas quais a trava não permite que a bateria suplementar 5560 seja facilmente liberada do cabo 5510.
[000358] Conforme discutido acima, o circuito de suprimento de bateria suplementar 5563 é acoplado eletricamente ao circuito de fonte de alimentação de bateria 5513 quando a bateria suplementar 5560 é montada no cabo 5510. Em vários casos, as células de bateria suplementares 5570 são posicionadas em série com as células de bateria de cabo 5470 e podem aumentar a potência disponível para o cabo 5510. Tais modalidades podem ser úteis quando as células de bateria de cabo 5470 forem drenadas pelo uso, por exemplo. Em outros casos, as células de bateria suplementares 5570 da bateria suplementar 5560 são posicionadas em paralelo com as células de bateria 5470 do cabo 5510. Em pelo menos tal ocorrência, as células de bateria de cabo 5470 podem ser desacopladas eletricamente do cabo 5510 quando as células de bateria suplementares 5570 são acopladas eletricamente ao cabo 5510. Tais modalidades podem ser úteis quando um curto- circuito ocorrer nas células de bateria de cabo 5470. Várias modalidades do cabo 5510 podem incluir uma chave que pode permitir que o usuário posicione seletivamente as células de bateria suplementares 5570 em série com ou em paralelo com as células de bateria de cabo 5470. Exemplos
[000359] Exemplo 1 - Um aparelho cirúrgico que compreende um módulo de cabo que compreende uma porção de fixação, em que um módulo de eixo de acionamento separável é fixável à porção de fixação para realizar coletivamente um procedimento cirúrgico, e em que o módulo de cabo compreende um sistema de acionamento giratório para acionar o módulo de eixo de acionamento separável, um motor elétrico acoplado ao sistema de acionamento giratório para alimentar o sistema de acionamento giratório, e um ou mais sensores. O módulo de cabo compreende adicionalmente um circuito de processador de módulo de cabo em comunicação com os um ou mais sensores e o motor elétrico, sendo que o circuito de processador de módulo de cabo é programado para controlar o motor elétrico, acompanhar um parâ-metro de final de vida útil para o módulo de cabo com base na entrada dos um ou mais sensores, e manter uma contagem do parâmetro de final de vida útil.
[000360] Exemplo 2 - O aparelho cirúrgico do Exemplo 1, que compreende adicionalmente um meio, em comunicação com o circuito de processador de módulo de cabo, para realizar uma ação de final de vida útil quando o circuito de processador de módulo de cabo determinar que a contagem para o parâmetro de final de vida útil alcança um valor-limite.
[000361] Exemplo 3 - O aparelho cirúrgico do Exemplo 2, em que o meio para realizar a ação de final de vida útil compreende uma tela que exibe para um usuário do aparelho cirúrgico informações que indicam que o parâmetro de final de vida útil alcançou um valor-limite.
[000362] Exemplo 4 - O instrumento cirúrgico do Exemplo 3, em que a tela exibe a contagem.
[000363] Exemplo 5 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 3 ou 4, em que a tela exibe um indicador que indica um número restante de usos para o módulo de cabo antes de o valor-limite ser atingido.
[000364] Exemplo 6 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 2, 3, 4 ou 5, em que o meio para realizar a ação de final de vida útil compreende um meio para desabilitar o módulo de cabo para um procedimento cirúrgico subsequente.
[000365] Exemplo 7 - O aparelho cirúrgico do Exemplo 6, em que o meio para desabilitar o módulo de cabo compreende um meio para desabilitar a operação do motor elétrico.
[000366] Exemplo 8 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 6 ou 7, em que o meio para desabilitar o módulo de cabo compreende um meio para impedir a instalação de um conjunto de baterias carregado no módulo de cabo.
[000367] Exemplo 9 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8, em que o parâmetro de final de vida útil é selecionado do grupo que consiste em vários disparos pelo módulo de cabo, vários procedimentos cirúrgicos que envolvem o módulo de cabo, várias fixações de um módulo de eixo removível ao módulo de cabo, várias esterilizações do módulo de cabo, e várias fixações de conjuntos de baterias removíveis ao módulo de cabo, em que os conjuntos de baterias removíveis se destinam a suprir potência elétrica ao módulo de cabo durante um procedimento cirúrgico.
[000368] Exemplo 10 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9, em que o parâmetro de final de vida útil é computado de acordo com uma função cujas entradas incluem o número de disparos pelo módulo de cabo e o número de procedimentos cirúrgicos que envolvem o módulo de cabo.
[000369] Exemplo 11 - O aparelho cirúrgico do Exemplo 10, em que a função computa o parâmetro de final de vida útil por meio do uso de diferentes coeficientes de ponderação para diferentes módulos de eixo de acionamento separáveis.
[000370] Exemplo 12 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 ou 11, em que o módulo de eixo de acionamento separável compreende um atuador de extremidade com um membro de disparo que, quando disparado, atravessa um comprimento de curso, e em que o parâmetro de final de vida útil compreende um parâmetro de uso para o módulo de cabo indicativo de diferenças entre a força que pode vir a ser exercida pelo módulo de cabo e a força realmente exercida pelo módulo de cabo ao longo do comprimento de curso do membro de disparo.
[000371] Exemplo 13 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 ou 12, em que o parâmetro de final de vida útil compreende o número de vezes em que o módulo de cabo foi esterilizado.
[000372] Exemplo 14 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 ou 13, em que o módulo de cabo inclui um sensor de esterilização que está em comunicação com o circuito de processador de módulo de cabo que é atuado quando uma cobertura de esterilização protetora é fixada ao módulo de cabo.
[000373] Exemplo 15 - O aparelho cirúrgico do Exemplo 14, em que o sensor de esterilização compreende uma chave que é atuada quando a cobertura de esterilização protetora é fixada ao módulo de cabo.
[000374] Exemplo 16 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14 ou 15, que compreende adicionalmente uma estação de inspeção, em que o módulo de cabo é conectável ao módulo de inspeção para inspeção do módulo de cabo após o procedimento cirúrgico, em que a estação de inspeção compreende um circuito de processador de estação de inspeção que se comunica com o circuito de processador de módulo de cabo através de uma conexão de dados quando o módulo de cabo está conectado à estação de ins- peção, e uma tela de estação de inspeção em comunicação com o circuito de processador de estação de inspeção, em que a tela de estação de inspeção exibe informações sobre o módulo de cabo quando o módulo de cabo está conectado à estação de inspeção.
[000375] Exemplo 17 - Um aparelho cirúrgico que compreende um módulo de cabo que é fixável a um módulo de eixo de acionamento separável para realizar coletivamente um procedimento cirúrgico, em que o módulo de cabo compreende um sistema de acionamento giratório que é ativável para acionar o módulo de eixo de acionamento separável, um motor elétrico acoplado ao sistema de acionamento giratório para alimentar o sistema de acionamento giratório, e um meio para acompanhar uma contagem de um parâmetro de final de vida útil para o módulo de cabo com base no número de vezes em que o sistema de acionamento giratório é ativado.
[000376] Exemplo 18 - O aparelho cirúrgico do Exemplo 17, em que o meio para acompanhar a contagem do parâmetro de final de vida útil compreende um circuito de processador e uma memória, em que a memória armazena um código de programa que é executado pelo processador para acompanhar a contagem do parâmetro de final de vida útil para o módulo de cabo.
[000377] Exemplo 19 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 17 ou 18, em que o módulo de cabo é alimentado por um conjunto de baterias removível, e em que o meio para acompanhar a contagem do parâmetro de final de vida útil para o módulo de cabo se baseia adicionalmente em um número de vezes em que um conjunto de baterias removível é conectado ao módulo de cabo.
[000378] Exemplo 20 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 17, 18 ou 19, que compreende adicionalmente uma bandeja de esterilização para reter o módulo de cabo durante um procedimento de esterilização, em que o meio para acompanhar a contagem do parâmetro de final de vida útil para o módulo de cabo compreende um contador na bandeja de esterilização que incrementa a contagem quando o módulo de cabo é posicionado na bandeja de esterilização.
[000379] Exemplo 21 - Um aparelho que compreende um módulo de cabo que é fixável a um módulo de eixo de acionamento separável para realizar coletivamente um procedimento cirúrgico, em que o módulo de cabo compreende um sistema de acionamento giratório para acionar o módulo de eixo de acionamento separável, um motor elétrico acoplado ao sistema de acionamento giratório para alimentar o sistema de acionamento giratório, e um circuito de processador de módulo de cabo em comunicação com o motor elétrico. O aparelho compreende adicionalmente uma estação de inspeção para conexão ao módulo de cabo quando o módulo de cabo não estiver sendo usado em um procedimento cirúrgico, em que a estação de inspeção compreende um circuito de processador de estação de inspeção que se comunica com o circuito de processador de módulo de cabo através de uma conexão de dados quando o módulo de cabo está conectado à estação de inspeção, e uma tela de estação de inspeção em comunicação com o circuito de processador de estação de inspeção, em que a tela de estação de inspeção exibe informações sobre o módulo de cabo conectado à estação de inspeção.
[000380] Exemplo 22 - O aparelho do Exemplo 21, em que a estação de inspeção compreende uma fonte de potência elétrica para suprir potência elétrica ao módulo de cabo quando o módulo de cabo é conectado à estação de inspeção.
[000381] Exemplo 23 - O aparelho dos Exemplos 21 ou 22, em que a estação de inspeção é configurada para realizar um ou mais testes no módulo de cabo para determinar a adequação do módulo de cabo para uso em um procedimento cirúrgico subsequente.
[000382] Exemplo 24 - O aparelho do Exemplo 23, em que os um ou mais testes compreendem um teste de integridade de vedação do módulo de cabo.
[000383] Exemplo 25 - O aparelho dos Exemplos 23 ou 24, em que os um ou mais testes compreendem um teste de folga de engrenagem para o sistema de acionamento giratório do módulo de cabo.
[000384] Exemplo 26 - O aparelho dos Exemplos 21, 22, 23, 24 ou 25, em que a estação de inspeção é configurada para realizar uma ação de condicionamento para condicionar o módulo de cabo para uso em um procedimento cirúrgico subsequente.
[000385] Exemplo 27 - O aparelho do Exemplo 26, em que a ação de condicionamento compreende componentes de secagem do módulo de cabo.
[000386] Exemplo 28 - O aparelho dos Exemplos 21, 22, 23, 24, 25, 26 ou 27, em que a estação de inspeção compreende uma ou mais ventoinhas para soprar ar nos componentes do módulo de cabo.
[000387] Exemplo 29 - O aparelho dos Exemplos 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27 ou 28, em que a estação de inspeção compreende uma porta de vácuo para secar os componentes do módulo de cabo com o fluxo de ar de pressão de vácuo.
[000388] Exemplo 30 - O aparelho dos Exemplos 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28 ou 29, em que a estação de inspeção compreende adicionalmente um adaptador de simulação de carga conectável ao sistema de acionamento giratório do módulo de cabo.
[000389] Exemplo 31 - O aparelho do Exemplo 30, em que o adaptador de simulação de carga compreende um motor para suprir uma carga simulada ao sistema de acionamento giratório do módulo de cabo.
[000390] Exemplo 32 - O aparelho dos Exemplos 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30 ou 31, em que a estação de inspeção é adicionalmente conectada ao módulo de eixo de acionamento separável.
[000391] Exemplo 33 - Um processo cirúrgico que compreende realizar, por parte de um médico, um procedimento cirúrgico em um paciente com um instrumento cirúrgico que compreende um módulo de cabo conectado a um módulo de eixo de acionamento separável, em que o módulo de cabo inclui uma memória que armazena dados sobre o módulo de cabo e o procedimento cirúrgico, enquanto o módulo de cabo está conectado à estação de inspeção, transferir por download para uma memória da estação de inspeção dados sobre o procedimento cirúrgico armazenado na memória do módulo de cabo, e enquanto o módulo de cabo está conectado à estação de inspeção, exibir visualmente em uma tela da estação de inspeção informações sobre o módulo de cabo.
[000392] Exemplo 34 - O processo cirúrgico do Exemplo 33, que compreende adicionalmente após o procedimento cirúrgico e antes da conexão do módulo de cabo a uma estação de inspeção, remover um conjunto de baterias removível do módulo de cabo, em que o conjunto de baterias removível alimentou o módulo de cabo durante o procedimento cirúrgico, e enquanto o módulo de cabo está conectado à estação de inspeção, alimentar eletricamente o módulo de cabo com potência elétrica da estação de inspeção.
[000393] Exemplo 35 - O processo cirúrgico dos Exemplos 33 ou 34, que, enquanto o módulo de cabo é conectado à estação de inspeção, compreende realizar um ou mais testes no módulo de cabo para determinar a adequação do módulo de cabo para uso em um procedimento cirúrgico subsequente.
[000394] Exemplo 36 - O processo cirúrgico do Exemplo 35, em que os um ou mais testes compreendem um teste de integridade de vedação do módulo de cabo.
[000395] Exemplo 37 - O processo cirúrgico dos Exemplos 35 ou 36, em que os um ou mais testes compreendem um teste de folga de en- grenagem.
[000396] Exemplo 38 - O processo cirúrgico dos Exemplos 34, 35, 36 ou 37, que, enquanto o módulo de cabo é conectado à estação de inspeção, compreende realizar uma ação de condicionamento para condicionar o módulo de cabo para uso em um procedimento cirúrgico subsequente.
[000397] Exemplo 39 - O processo cirúrgico do Exemplo 38, em que a ação de condicionamento compreende componentes de secagem do módulo de cabo.
[000398] Exemplo 40 - Um aparelho cirúrgico que compreende um módulo de cabo que é fixável a um módulo de eixo de acionamento separável para realizar coletivamente um procedimento cirúrgico, em que o módulo de cabo compreende um sistema de acionamento giratório para acionar o módulo de eixo de acionamento separável, um motor elétrico acoplado ao sistema de acionamento giratório para alimentar o sistema de acionamento giratório, um ou mais sensores para detectar dados sobre o motor elétrico, e um circuito de processador de módulo de cabo em comunicação com os um ou mais sensores, em que o circuito de processador de módulo de cabo é programado para monitorar um parâmetro de desempenho do módulo de cabo com base na entrada dos um ou mais sensores, e em que o circuito de processador de módulo de cabo monitora o parâmetro de desempenho do módulo de cabo através do monitoramento da possibilidade de o parâmetro de desempenho estar fora de uma faixa de desempenho aceitável.
[000399] Exemplo 41 - O aparelho cirúrgico do Exemplo 40, em que o circuito de processador monitora o parâmetro de desempenho do módulo de cabo por meio do monitoramento da possibilidade de o parâmetro de desempenho estar abaixo ou acima da faixa de desempenho aceitável.
[000400] Exemplo 42 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 40 ou 41, em que o módulo de cabo compreende adicionalmente um meio para realizar uma ação corretiva quando o circuito de processador de módulo de cabo determinar que o parâmetro de desempenho está fora da faixa de desempenho aceitável.
[000401] Exemplo 43 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 40, 41 ou 42, em que o parâmetro de desempenho compreende um parâmetro de desempenho do motor elétrico.
[000402] Exemplo 44 - O aparelho cirúrgico do Exemplo 43, em que o parâmetro de desempenho do motor elétrico compreende a energia consumida pelo motor elétrico durante a vida útil do módulo de cabo.
[000403] Exemplo 45 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 43 ou 44, em que o parâmetro de desempenho do motor elétrico compreende a potência consumida pelo motor elétrico para cada disparo do módulo de cabo.
[000404] Exemplo 46 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 43, 44 ou 45, em que o parâmetro de desempenho do motor elétrico compreende a energia consumida pelo motor elétrico durante a vida útil do módulo de cabo e a potência consumida pelo motor elétrico para cada disparo do módulo de cabo.
[000405] Exemplo 47 - O aparelho cirúrgico do Exemplo 46, em que o circuito de processador de módulo de cabo é programado para determinar que uma ação corretiva deve ser realizada quando pelo menos uma das seguintes condições é satisfeita: a energia consumida pelo motor elétrico durante a vida útil do módulo de cabo excede um primeiro valor-limite de energia, e a energia consumida pelo motor elétrico durante a vida útil do módulo de cabo excede um segundo valor- limite de energia, que é menor que o primeiro valor-limite de energia, e o módulo de cabo teve um número de limiar de disparos de dispositivo acima de um nível de potência de limiar.
[000406] Exemplo 48 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 43, 44, 45, 46 ou 47, em que o parâmetro de desempenho compreende um torque de saída do motor elétrico.
[000407] Exemplo 49 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47 ou 48, em que o parâmetro de desempenho compreende um parâmetro de desempenho do sistema de acionamento giratório.
[000408] Exemplo 50 - O aparelho cirúrgico do Exemplo 49, em que o parâmetro de desempenho do sistema de acionamento giratório compreende uma folga de engrenagem.
[000409] Exemplo 51 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49 ou 50, em que o meio para realizar a ação corretiva compreende uma tela para exibir uma condição do módulo de cabo.
[000410] Exemplo 52 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50 ou 51, em que o meio para realizar uma ação corretiva compreende um meio para desabilitar o módulo de cabo.
[000411] Exemplo 53 - O aparelho cirúrgico do Exemplo 52, em que o meio para desabilitar o módulo de cabo compreende um meio para impedir a inserção de um conjunto de baterias removível carregado no módulo de cabo para alimentar o módulo de cabo durante um procedimento cirúrgico.
[000412] Exemplo 54 - O aparelho cirúrgico do Exemplo 53, em que o meio para impedir a inserção de um conjunto de baterias removível carregado compreende um bloqueio mecânico acionado por mola.
[000413] Exemplo 55 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 53 ou 54, em que o meio para impedir a inserção de um conjunto de baterias removível carregado compreende uma trava que, quando atuada, impede a remoção de um conjunto de baterias removível descarregado do módulo de cabo.
[000414] Exemplo 56 - Um aparelho cirúrgico que compreende um módulo de eixo de acionamento separável e um módulo de cabo conectado ao módulo de eixo de acionamento separável para realizar coletivamente um procedimento cirúrgico, em que o módulo de cabo compreende um sistema de acionamento giratório para acionar o módulo de eixo de acionamento separável, um motor elétrico acoplado ao sistema de acionamento giratório para alimentar o sistema de acionamento giratório, um meio para monitorar um parâmetro de desempenho de pelo menos um dentre o motor elétrico e o sistema de aciona-mento giratório, e um meio para realizar uma ação corretiva após uma determinação de que o parâmetro de desempenho está fora de uma faixa de desempenho aceitável.
[000415] Exemplo 57 - O aparelho cirúrgico do Exemplo 56, em que o parâmetro de desempenho compreende a energia consumida pelo motor elétrico durante a vida útil do módulo de cabo.
[000416] Exemplo 58 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 56 ou 57, em que o parâmetro de desempenho compreende a potência consumida pelo motor elétrico para cada disparo do módulo de cabo.
[000417] Exemplo 59 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 56, 57 ou 58, em que o parâmetro de desempenho compreende o torque de saída do motor elétrico.
[000418] Exemplo 60 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 56, 57, 58 ou 59, em que o meio para realizar a ação corretiva compreende um meio para desabilitar o módulo de cabo.
[000419] Exemplo 61 - O aparelho cirúrgico do Exemplo 60, em que o meio para desabilitar o módulo de cabo compreende um meio para desabilitar o motor elétrico.
[000420] Exemplo 62 - O aparelho cirúrgico dos Exemplos 60 ou 61, em que o meio para desabilitar o módulo de cabo compreende um meio para impedir a inserção de um conjunto de baterias removível carregado no módulo de cabo para alimentar o módulo de cabo durante um procedimento cirúrgico.
[000421] Exemplo 63 - Uma combinação que compreende um módulo de cabo que é fixável a um módulo de eixo de acionamento separável para realizar coletivamente um procedimento cirúrgico, um conjunto de baterias recarregáveis removível que pode ser conectado ao módulo de cabo para fornecer potência elétrica ao módulo de cabo durante um procedimento cirúrgico, em que o conjunto de baterias compreende uma memória para armazenar dados de carregamento e dados de descarga para o conjunto de baterias, e uma estação de carregamento para pelo menos um dentre o carregamento e a descarga do conjunto de baterias quando o conjunto de baterias for removido do módulo de cabo e inserido na estação de carregamento, em que a estação de carregamento se destina a pelo menos um dentre carregar e descarregar o conjunto de baterias com base nos dados de carregamento e nos dados de descarga armazenados na memória do conjunto de baterias.
[000422] Exemplo 64 - A combinação do Exemplo 63, em que o conjunto de baterias compreende uma pluralidade de células de bateria, a estação de carregamento compreende um circuito de processador de estação de carregamento, que determina quando as células de bateria devem ser reequilibradas com base nos dados de carregamento e nos dados de descarga armazenados na memória do conjunto de baterias, e com base nos critérios de reequilíbrio, e a estação de carregamento reequilibra as células de bateria do conjunto de baterias quando o circuito de processador de estação de carregamento determina que as células de bateria devem ser reequilibradas.
[000423] Exemplo 65 - A combinação do Exemplo 64, em que o circuito de processador de estação de carregamento é programado para determinar que as células de bateria devem ser reequilibradas após N cargas do conjunto de baterias sem reequilíbrio, em que N é um número inteiro maior que zero.
[000424] Exemplo 66 - A combinação dos Exemplos 64 ou 65, em que antes de reequilibrar as células de bateria, a estação de carregamento é configurada para completar uma carga das células de bateria.
[000425] Exemplo 67 - A combinação dos Exemplos 63, 64, 65 ou 66, em que a estação de carregamento compreende um circuito de processador de estação de carregamento que determina se o conjunto de baterias deve ser descarregado, com base nos dados de carregamento e de descarga armazenados na memória do conjunto de baterias e com base nos critérios de descarga, e em que a estação de carregamento descarrega o conjunto de baterias quando o circuito de processador de estação de carregamento determina que o conjunto de baterias deve ser descarregado.
[000426] Exemplo 68 - A combinação do Exemplo 67, em que os critérios de descarga compreendem a possibilidade de um segundo conjunto de baterias instalado na estação de carregamento estar totalmente carregado e pronto para uso no módulo de cabo.
[000427] Exemplo 69 - A combinação dos Exemplos 63, 64, 65, 66, 67 ou 68, em que a estação de carregamento é programada para carregar o conjunto de baterias em um momento do dia com base nos dados de programação de procedimento cirúrgico para um usuário organizacional da estação de carregamento, e em que os dados de programação de procedimento cirúrgico são armazenados em uma memória da estação de carregamento.
[000428] Exemplo 70 - A combinação do Exemplo 69, em que os dados de programação de procedimento cirúrgico compreendem uma probabilidade estatística de que o usuário organizacional esteja realizando um procedimento cirúrgico com o módulo de cabo no momento do dia.
[000429] Exemplo 71 - A combinação dos Exemplos 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69 ou 70, em que a estação de carregamento compreende um meio para prender automaticamente o conjunto de baterias à estação de carregamento quando o conjunto de baterias não está pronto para uso no módulo de cabo para um procedimento cirúrgico.
[000430] Exemplo 72 - A combinação do Exemplo 71, em que o meio para prender automaticamente o conjunto de baterias à estação de carregamento compreende um parafuso que, quando atuado pela inserção do conjunto de baterias na estação de carregamento, é ros- queado no conjunto de baterias.
[000431] Exemplo 73 - A combinação dos Exemplos 71 ou 72 ou, em que o meio para prender automaticamente o conjunto de baterias à estação de carregamento compreende adicionalmente um atuador linear para atuar o parafuso.
[000432] Exemplo 74 - A combinação dos Exemplos 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72 ou 73, em que a estação de carregamento compreende uma tela para exibir informações de estado de carga sobre o conjunto de baterias.
[000433] Exemplo 75 - A combinação dos Exemplos 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73 ou 74, em que a estação de carregamento compreende um meio para carregar rapidamente o primeiro conjunto de baterias quando uma entrada de usuário de carga rápida para o conjunto de baterias é recebida pela estação de carregamento.
[000434] Exemplo 76 - A combinação do Exemplo 75, em que a estação de carregamento compreende um meio para prender automaticamente o conjunto de baterias à estação de carregamento quando o conjunto de baterias não está pronto para uso no módulo de cabo para um procedimento cirúrgico.
[000435] Exemplo 77 - Um processo cirúrgico que compreende realizar, por parte de um médico, um procedimento cirúrgico em um paci- ente com um instrumento cirúrgico que compreende um módulo de cabo conectado a um módulo de eixo de acionamento separável, em que o módulo de cabo é alimentado durante o procedimento cirúrgico por um conjunto de baterias recarregáveis removível, e em que o conjunto de baterias compreende uma memória para armazenar dados de carregamento e dados de descarga para o conjunto de baterias, remover o conjunto de baterias do módulo de cabo após o mesmo ter sido usado durante o procedimento cirúrgico, após a etapa de remoção, posicionar o conjunto de baterias em uma estação de carregamento para recarregar o conjunto de baterias, após a etapa de posicionamento, transferir por download através da estação de carregamento os dados de carregamento e de descarga da memória do conjunto de baterias, e após a etapa de transferência por download, pelo menos um dentre carregar e a descarregar, através da estação de carregamento, o conjunto de baterias com base nos dados de carregamento e nos dados de descarga armazenados na memória do conjunto de baterias.
[000436] Exemplo 78 - O processo cirúrgico do Exemplo 77, em que o conjunto de baterias compreende uma pluralidade de células de bateria, e em que o processo compreende adicionalmente: após a etapa de transferência por download, determinar, através da estação de carregamento, se as células de bateria devem ser reequilibradas com base nos dados de carregamento e nos dados de descarga armazenados na memória do conjunto de baterias, e com base nos critérios de reequilíbrio, e ao determinar que o reequilíbrio das células de bateria do conjunto de baterias deve ser realizado, reequilibrar as células de bateria através da estação de carregamento.
[000437] Exemplo 79 - O processo cirúrgico dos Exemplos 77 ou 78, após a etapa de transferência por download, que compreende carregar rapidamente o conjunto de baterias em resposta ao recebimento de uma entrada de usuário de carga rápida.
[000438] Exemplo 80 - O processo cirúrgico dos Exemplos 77, 78 ou 79, após a etapa de posicionamento, que compreende prender automaticamente o conjunto de baterias à estação de carregamento quando o conjunto de baterias não está pronto para uso no módulo de cabo para um procedimento cirúrgico.
[000439] Exemplo 81 - Uma combinação que compreende um módulo de cabo que é fixável a um módulo de eixo de acionamento separável para realizar coletivamente um procedimento cirúrgico, um conjunto de baterias recarregáveis removível que pode ser conectado ao módulo de cabo para fornecer potência elétrica ao módulo de cabo durante um procedimento cirúrgico, e uma estação de carregamento para carregar o conjunto de baterias quando o conjunto de baterias for removido do módulo de cabo e inserido na estação de carregamento, em que a estação de carregamento compreende um conjunto de circuitos para carregar rapidamente o conjunto de baterias quando uma entrada de usuário de carga rápida para o conjunto de baterias for recebido pela estação de carregamento.
[000440] Exemplo 82 - A combinação do Exemplo 81, em que a estação de carregamento compreende uma tela para exibir o estado de carga do conjunto de baterias.
[000441] Exemplo 83 - A combinação dos Exemplos 81 ou 82, em que a estação de carregamento compreende uma interface de usuário através da qual um usuário insere a entrada de usuário de carga rápida na estação de carregamento.
[000442] Exemplo 84 - A combinação do Exemplo 83, em que a interface de usuário compreende um botão na estação de carregamento que é atuável para fornecer à estação de carregamento a entrada de usuário de carga rápida.
[000443] Exemplo 85 - A combinação dos Exemplos 81, 82, 83 ou 84, em que o conjunto de circuitos para carregar rapidamente o con- junto de baterias compreende um conjunto de circuitos para alterar um perfil de carga para o conjunto de baterias.
[000444] Exemplo 86 - A combinação dos Exemplos 81, 82, 83, 84 ou 85, em que o conjunto de circuitos para alterar o perfil de carga para o conjunto de baterias compreende um regulador de tensão conectado ao conjunto de baterias, e um circuito de controlador de carregamento conectado ao regulador de tensão.
[000445] Exemplo 87 - A combinação dos Exemplos 81, 82, 83, 84, 85 ou 86, em que o conjunto de circuitos para carregar rapidamente o conjunto de baterias compreende um dispositivo de armazenamento de carga da estação de carregamento, e em que a carga armazenada no dispositivo de armazenamento de carga é usada para carregar o conjunto de baterias.
[000446] Exemplo 88 - A combinação do Exemplo 87, em que o dispositivo de armazenamento de carga compreende um supercapacitor.
[000447] Exemplo 89 - A combinação do Exemplo 88, em que a estação de carregamento compreende adicionalmente um circuito de circuitos para descarregar o primeiro conjunto de baterias no supercapacitor.
[000448] Exemplo 90 - A combinação dos Exemplos 87, 88 ou 89, em que o dispositivo de armazenamento de carga compreende uma ou mais células de bateria internas à estação de carregamento.
[000449] Exemplo 91 - A combinação dos Exemplos 87, 88 ou 89, em que o dispositivo de armazenamento de carga compreende uma pluralidade de células de bateria internas à estação de carregamento, e em que o conjunto de circuitos para carregar rapidamente o conjunto de baterias compreende um conjunto de circuitos para carregar o conjunto de baterias com a pluralidade de células de bateria.
[000450] Exemplo 92 - A combinação do Exemplo 91, em que a pluralidade de células de bateria são conectadas em série.
[000451] Exemplo 93 - A combinação dos Exemplos 91 ou 92, em que a pluralidade de células de bateria são conectadas como fontes de corrente em paralelo.
[000452] Exemplo 94 - A combinação dos Exemplos 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92 ou 93, em que a estação de carregamento compreende adicionalmente um conjunto de circuitos para descarregar o primeiro conjunto de baterias na pluralidade de células de bateria internas.
[000453] Exemplo 95 - A combinação dos Exemplos 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93 ou 94, em que o conjunto de baterias compreende um primeiro conjunto de baterias, em que a estação de carregamento compreende um primeiro receptáculo de carregamento para receber o primeiro conjunto de baterias para carregar o primeiro conjunto de baterias, e um segundo receptáculo de carregamento para receber um segundo conjunto de baterias para carregar o segundo conjunto de baterias, e em que o conjunto de circuitos para carregar rapidamente o primeiro conjunto de baterias compreende um conjunto de circuitos para carregar o primeiro conjunto de baterias com a carga armazenada no segundo conjunto de baterias.
[000454] Exemplo 96 - A combinação do Exemplo 95, em que a estação de carregamento compreende adicionalmente um conjunto de circuitos para descarregar o primeiro conjunto de baterias no segundo conjunto de baterias.
[000455] Exemplo 97 - A combinação dos Exemplos 95 ou 96, em que a estação de carregamento compreende uma tela para exibir o estado de carga do primeiro conjunto de baterias e do segundo conjunto de baterias.
[000456] Exemplo 98 - A combinação dos Exemplos 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96 ou 97, em que a estação de carregamento compreende um meio para prender automaticamente o conjunto de baterias à estação de carregamento quando o conjunto de baterias não estiver pronto para uso no módulo de cabo para um procedimento cirúrgico.
[000457] Exemplo 99 - Um sistema de instrumento cirúrgico que compreende um módulo de cabo para realizar um procedimento cirúrgico, um conjunto de baterias recarregáveis que pode ser conectado ao módulo de cabo para fornecer potência elétrica ao módulo de cabo durante o procedimento cirúrgico, e uma estação de carregamento para carregar o conjunto de baterias, em que a estação de carregamento compreende um conjunto de circuitos para carregar o módulo de cabo sob duas condições operacionais: uma primeira condição operacional na qual o conjunto de baterias é carregado a partir de uma fonte de alimentação primária, e uma segunda condição operacional na qual o conjunto de baterias é carregado a partir da fonte de alimentação primária e de uma fonte de alimentação secundária, de modo a carregar rapidamente o conjunto de baterias caso o conjunto de baterias seja urgentemente necessário no procedimento cirúrgico.
[000458] Exemplo 100 - O sistema de instrumento cirúrgico do Exemplo 99, em que a fonte de potência secundária compreende um segundo conjunto de baterias recarregáveis removível conectável ao módulo de cabo.
[000459] Exemplo 101 - Um aparelho que compreende um módulo de cabo que é fixável a um módulo de acionamento separável para realizar coletivamente um procedimento cirúrgico, em que o módulo de cabo compreende um circuito de memória de módulo de cabo para armazenar dados de uso de módulo de cabo para o módulo de cabo, e uma estação de inspeção para conexão ao módulo de cabo quando o módulo de cabo não estiver sendo usado em um procedimento cirúrgico, em que a estação de inspeção compreende um circuito de processador de estação de inspeção para determinar uma ou mais recomen- dações de serviço para o módulo de cabo com base nos dados de uso de módulo de cabo na memória do módulo de cabo e com base nos critérios de recomendação de serviço.
[000460] Exemplo 102 - O aparelho do Exemplo 101, em que a estação de inspeção compreende adicionalmente uma tela que está em comunicação com o circuito de processador de estação de inspeção, e em que a tela é destinada a exibir informações sobre as uma ou mais recomendações de serviço.
[000461] Exemplo 103 - O aparelho dos Exemplos 101 ou 102, em que os critérios de recomendação de serviço são armazenados em uma memória de estação de inspeção da estação de inspeção, e em que o circuito de processador de estação de inspeção está em comunicação com a memória de estação de inspeção.
[000462] Exemplo 104 - O aparelho dos Exemplos 101, 102 ou 103, em que o módulo de cabo compreende um circuito de processador de módulo de cabo em comunicação com o circuito de memória de módulo de cabo, e em que o circuito de processador de módulo de cabo está em comunicação com o circuito de processador de estação de inspeção quando o módulo de cabo está conectado à estação de inspeção, de modo que os dados de uso da memória de módulo de cabo sejam transferidos por download para a estação de inspeção.
[000463] Exemplo 105 - O aparelho dos Exemplos 101, 102, 103 ou 104, em que os dados de uso de módulo de cabo compreendem dados selecionados do grupo que consiste em dados relacionados a vários procedimentos cirúrgicos que envolvem o módulo de cabo, dados relacionados a vários disparos de dispositivo pelo módulo de cabo, dados relacionados à potência gasta durante os disparos de dispositivo do módulo de cabo, dados relacionados às forças experimentadas durante os disparos de dispositivo do módulo de cabo, dados relacionados à energia consumida por um motor elétrico do módulo de cabo durante a vida útil do módulo de cabo, e dados relacionados à folga de engrenagem para um sistema de acionamento giratório do módulo de cabo.
[000464] Exemplo 106 - O aparelho dos Exemplos 101, 102, 103, 104 ou 105, em que as uma ou mais recomendações de serviço compreendem uma recomendação de que o módulo de cabo seja reconstruído.
[000465] Exemplo 107 - O aparelho dos Exemplos 101, 102, 103, 104, 105 ou 106, em que as uma ou mais recomendações de serviço compreendem uma recomendação de que um ou mais componentes do módulo de cabo sejam lubrificados.
[000466] Exemplo 108 - O aparelho dos Exemplos 101, 102, 103, 104, 105, 106 ou 107, em que as uma ou mais recomendações de serviço compreendem uma recomendação de que um ou mais componentes do módulo de cabo sejam inspecionados.
[000467] Exemplo 109 - Um aparelho que compreende um módulo de cabo que é fixável a um módulo de eixo de acionamento separável para realizar coletivamente um procedimento cirúrgico, em que o módulo de cabo compreende um circuito de memória de módulo de cabo para armazenar dados de uso de módulo de cabo para o módulo de cabo, e um circuito de processador de módulo de cabo para determinar uma ou mais recomendações de serviço para o módulo de cabo com base nos dados de uso de módulo de cabo armazenados na memória do módulo de cabo e com base nos critérios de recomendação de serviço.
[000468] Exemplo 110 - O aparelho do Exemplo 109, em que o módulo de cabo compreende adicionalmente uma tela que está em comunicação com o circuito de processador de módulo de cabo, e em que a tela se destina a exibir informações sobre as uma ou mais recomendações de serviço.
[000469] Exemplo 111 - O aparelho dos Exemplos 109 ou 110, em que os dados de uso de módulo de cabo compreendem dados selecionados do grupo que consiste em dados relacionados a vários procedimentos cirúrgicos que envolvem o módulo de cabo, dados relacionados a vários disparos de dispositivo pelo módulo de cabo, dados relacionados à potência gasta durante os disparos de dispositivo do módulo de cabo, dados relacionados às forças experimentadas durante os disparos de dispositivo do módulo de cabo, dados relacionados à energia consumida por um motor elétrico do módulo de cabo durante a vida útil do módulo de cabo, e dados relacionados à folga de engrenagem para um sistema de acionamento giratório do módulo de cabo.
[000470] Exemplo 112 - O aparelho dos Exemplos 109, 110 ou 111, em que as uma ou mais recomendações de serviço compreendem uma recomendação de que o módulo de cabo seja reconstruído.
[000471] Exemplo 113 - O aparelho dos Exemplos 109, 110, 111 ou 112, em que as uma ou mais recomendações de serviço compreendem uma recomendação de que o módulo de cabo seja reconstruído.
[000472] Exemplo 114 - O aparelho dos Exemplos 109, 110, 111, 112 ou 113, em que as uma ou mais recomendações de serviço compreendem uma recomendação de que um ou mais componentes do módulo de cabo sejam lubrificados.
[000473] Exemplo 115 - O aparelho dos Exemplos 109, 110, 111, 112, 113 ou 114, em que as uma ou mais recomendações de serviço compreendem uma recomendação de que um ou mais componentes do módulo de cabo sejam inspecionados.
[000474] Exemplo 116 - Um sistema de instrumento cirúrgico que compreende um cabo que inclui uma cavidade para bateria e um motor elétrico de corrente contínua, uma bateria que pode ser posicionada de modo removível na cavidade para bateria, em que a bateria é configurada para suprir potência elétrica de corrente contínua ao motor elétrico de corrente contínua, e um adaptador de potência que inclui um plugue que pode ser posicionado de modo removível na cavidade para bateria em lugar da bateria, e um cabo de alimentação que se estende a partir do plugue, em que o cabo de alimentação é configurado para transmitir potência para o plugue a partir de uma fonte de alimentação. O sistema de instrumento cirúrgico compreende adicionalmente um conversor de potência de corrente alternada em corrente contínua configurado para converter a potência elétrica de corrente alternada suprida pela fonte de alimentação em potência elétrica de corrente contínua.
[000475] Exemplo 117 - O sistema de instrumento cirúrgico do Exemplo 116, em que o conversor de potência de corrente alternada em corrente contínua está posicionado no plugue.
[000476] Exemplo 118 - O sistema de instrumento cirúrgico dos Exemplos 116 ou 117, em que a bateria compreende um compartimento de bateria, em que o plugue compreende um compartimento de plugue, e em que o compartimento de bateria é análogo ao compartimento de plugue.
[000477] Exemplo 119 - O sistema de instrumento cirúrgico dos Exemplos 116, 117 ou 118, em que o cabo compreende um conjunto de contatos elétricos de cabo na cavidade para bateria, em que a bateria compreende um conjunto de contatos elétricos de bateria configurados para se engatar aos contatos elétricos de cabo quando a bateria for posicionada na cavidade para bateria, e em que o plugue compreende um conjunto de contatos elétricos de plugue configurados para se engatar aos contatos elétricos de cabo quando o plugue for posicionado na cavidade para bateria.
[000478] Exemplo 120 - O sistema de instrumento cirúrgico dos Exemplos 116, 117, 118 ou 119, em que o cabo compreende um primeiro conjunto de contatos elétricos de cabo e um segundo conjunto de contatos elétricos de cabo na cavidade para bateria, em que a bateria compreende um conjunto de contatos elétricos de bateria configurados para se engatar ao primeiro conjunto de contatos elétricos de cabo quando a bateria for posicionada na cavidade para bateria, e em que o plugue compreende um conjunto de contatos elétricos de plugue configurados para se engatar ao segundo conjunto de contatos elétricos de cabo quando o plugue for posicionado na cavidade para bateria.
[000479] Exemplo 121 - O sistema de instrumento cirúrgico dos Exemplos 116, 117, 118, 119 ou 120, em que o conversor de potência de corrente alternada em corrente contínua está posicionado dentro do cabo e está em comunicação elétrica com o segundo conjunto de contatos elétricos do cabo.
[000480] Exemplo 122 - O sistema de instrumento cirúrgico dos Exemplos 116, 117, 118, 119, 120 ou 121, que compreende adicionalmente uma pluralidade de conjuntos de eixo de acionamento, em que cada conjunto de eixo de acionamento é seletivamente engatável ao cabo.
[000481] Exemplo 123 - O sistema de instrumento cirúrgico do Exemplo 122, em que pelo menos um dos conjuntos de eixo de acionamento compreende um cartucho de grampeamento.
[000482] Exemplo 124 - Um sistema de instrumento cirúrgico que compreende um cabo que inclui uma cavidade para bateria e um motor elétrico de corrente contínua, um adaptador de potência que inclui uma bateria posicionada na cavidade para bateria, em que a bateria compreende pelo menos uma célula de bateria, um conector elétrico, e um cabo de alimentação engatável ao conector elétrico, em que o cabo de alimentação é configurado para transmitir potência a partir de uma fonte de alimentação. O sistema de instrumento cirúrgico compreende adicionalmente um conversor de potência de corrente alter- nada em corrente contínua configurado para converter a potência elétrica de corrente alternada suprida pela fonte de alimentação em potência elétrica de corrente contínua, e suprir potência elétrica de corrente contínua ao motor elétrico de corrente contínua.
[000483] Exemplo 125 - O sistema de instrumento cirúrgico do Exemplo 124, que compreende adicionalmente um circuito de bateria, em que a pelo menos uma célula de bateria, o conversor de potência de corrente alternada em corrente contínua e o conector elétrico são dispostos em série no circuito de bateria de modo que a pelo menos uma célula de bateria e a fonte de alimentação possam suprir potência ao motor elétrico de corrente contínua quando o cabo de alimentação estiver engatado ao conector elétrico.
[000484] Exemplo 126 - O sistema de instrumento cirúrgico do Exemplo 124, que compreende adicionalmente um primeiro segmento de circuito de bateria, em que o primeiro segmento de circuito de bateria inclui a pelo menos uma célula de bateria, um segundo segmento de circuito de bateria, em que o segundo segmento de circuito de bateria inclui o conversor de potência de corrente alternada em corrente contínua, e uma chave posicionada na bateria, em que a chave é co- mutável entre um primeiro estado de chave no qual a pelo menos uma célula de bateria pode suprir potência elétrica ao motor elétrico de corrente contínua e a fonte de alimentação não pode suprir potência elétrica ao motor elétrico de corrente contínua, e um segundo estado de chave no qual a pelo menos uma célula de bateria não pode fornecer potência elétrica ao motor elétrico de corrente contínua e a fonte de alimentação pode suprir potência elétrica ao motor elétrico de corrente contínua.
[000485] Exemplo 127 - O sistema de instrumento cirúrgico do Exemplo 126, em que a chave é inclinada para o primeiro estado de chave.
[000486] Exemplo 128 - O sistema de instrumento cirúrgico dos Exemplos 126 ou 127, em que a inserção do cabo de alimentação no conector elétrico de bateria comuta a chave do primeiro estado de chave para o segundo estado de chave.
[000487] Exemplo 129 - O sistema de instrumento cirúrgico do Exemplo 128, que compreende adicionalmente um membro de inclinação configurado para retornar a chave para um primeiro estado de chave.
[000488] Exemplo 130 - O sistema de instrumento cirúrgico dos Exemplos 126, 127 ou 128, em que a chave é incapaz de retornar para o primeiro estado de chave depois de ser posicionada no segundo estado de chave.
[000489] Exemplo 131 - O sistema de instrumento cirúrgico dos Exemplos 124, 125, 126, 127, 128, 129 ou 130, que compreende adicionalmente uma pluralidade de conjuntos de eixo de acionamento, em que cada conjunto de eixo de acionamento é seletivamente engatável ao cabo.
[000490] Exemplo 132 - O sistema de instrumento cirúrgico do Exemplo 131, em que pelo menos um dos conjuntos de eixo de acionamento compreende um cartucho de grampeamento.
[000491] Exemplo 133 - Um sistema de instrumento cirúrgico que compreende um cabo que inclui um compartimento de cabo, uma célula de bateria de cabo posicionada no compartimento de cabo, um circuito elétrico de cabo, em que a célula de bateria de cabo é configurada para suprir potência ao circuito elétrico de cabo, e um conector elétrico de cabo em comunicação com o circuito elétrico de cabo. O sistema de instrumento cirúrgico compreende adicionalmente uma bateria suplementar seletivamente engatável ao cabo, em que a bateria suplementar compreende um compartimento de bateria engatável ao compartimento de cabo, um circuito elétrico de bateria, uma célula de bateria suplementar posicionada no compartimento de célula, em que a célula de bateria suplementar é configurada para suprir potência ao circuito elétrico de bateria, e um conector elétrico de bateria em comunicação com o circuito elétrico de bateria, em que o conector elétrico de bateria é engatável ao conector elétrico de cabo quando a bateria suplementar é engatada ao cabo para posicionar o circuito elétrico de bateria em comunicação com o circuito elétrico de cabo.
[000492] Exemplo 134 - O sistema de instrumento cirúrgico do Exemplo 133, em que o compartimento de cabo compreende uma porção de preensão, e em que o compartimento de bateria compreende um receptáculo configurado para receber a porção de preensão.
[000493] Exemplo 135 - O sistema de instrumento cirúrgico dos Exemplos 133 ou 134, em que o cabo compreende adicionalmente uma cobertura de conector móvel entre uma primeira posição na qual a cobertura de conector inibe o contato acidental com o conector elétrico de cabo e uma segunda posição na qual a cobertura de conector permite que o conector elétrico de bateria seja engatado ao conector elétrico de cabo.
[000494] Exemplo 136 - O sistema de instrumento cirúrgico do Exemplo 135, em que o compartimento de bateria é configurado para mover a cobertura de conector entre a primeira posição e a segunda posição quando a bateria suplementar é engatada ao cabo.
[000495] Exemplo 137 - O sistema de instrumento cirúrgico dos Exemplos 133, 134, 135 ou 136, que compreende adicionalmente uma pluralidade de conjuntos de eixo de acionamento, em que cada conjunto de eixo de acionamento é seletivamente engatável ao cabo.
[000496] Exemplo 138 - O sistema de instrumento cirúrgico do Exemplo 137, em que pelo menos um dos conjuntos de eixo de acionamento compreende um cartucho de grampeamento.
[000497] Exemplo 139 - Um instrumento cirúrgico que compreende um compartimento, um motor e um conjunto de baterias fixável ao compartimento do instrumento cirúrgico, em que o conjunto de baterias compreende uma célula de bateria configurada para fornecer energia elétrica ao motor e um compartimento de bateria que compreende um compartimento de apoio configurado para apoiar a célula de bateria, e um elemento de absorção de choque configurado para absorver um choque produzido por uma força de impacto, em que o elemento de absorção de choque é configurado para se deformar quando uma força de impacto é aplicada ao elemento de absorção de choque.
[000498] Exemplo 140 - O instrumento cirúrgico do Exemplo 139, em que o elemento de absorção de choque é substituível.
[000499] Exemplo 141 - O instrumento cirúrgico dos Exemplos 139 ou 140, em que o elemento de absorção de choque compreende um meio de fixação configurado para permitir que o elemento de absorção de choque seja fixado ao conjunto de baterias em um modo de encaixe por pressão.
[000500] Exemplo 142 - O instrumento cirúrgico do Exemplo 141, em que o meio de fixação compreende um adesivo.
[000501] Exemplo 143 - O instrumento cirúrgico dos Exemplos 141 ou 142, em que o compartimento de bateria compreende adicionalmente uma abertura, e em que o meio de fixação compreende uma protuberância configurada para ser recebida pela abertura no compartimento de bateria em um modo de encaixe em cunha.
[000502] Exemplo 144 - O instrumento cirúrgico dos Exemplos 139, 140, 141, 142 ou 143, em que o elemento de absorção de choque compreende uma estrutura de retícula.
[000503] Exemplo 145 - O instrumento cirúrgico dos Exemplos 139, 140, 141, 142, 143 ou 144, em que, quando o elemento de absorção de choque se deforma, o elemento de absorção de choque se deforma em uma direção para dentro, o que permite, ainda, a fixação do con- junto de baterias ao compartimento do instrumento cirúrgico após o elemento de absorção de choque ter sofrido o impacto.
[000504] Exemplo 146 - O instrumento cirúrgico dos Exemplos 139, 140, 141, 142, 143, 144 ou 145, em que o elemento de absorção de choque se deforma quando a força de impacto é maior do que uma força de limiar.
[000505] Exemplo 147 - O instrumento cirúrgico dos Exemplos 139, 140, 141, 142, 143, 144, 145 ou 146, em que o conjunto de baterias compreende adicionalmente uma pluralidade de cantos, em que o compartimento de bateria compreende adicionalmente uma pluralidade de elementos de absorção de choque, e em que a pluralidade de elementos de absorção de choque é posicionada em cada canto.
[000506] Exemplo 148 - O instrumento cirúrgico do Exemplo 147, em que o compartimento de bateria compreende um contato elétrico configurado para transmitir energia elétrica da célula de bateria para o motor e uma face de fundo associada ao contato elétrico, em que cada elemento de absorção de choque compreende uma porção de extremidade que se estende além da face de fundo do compartimento de bateria para proteger o contato elétrico.
[000507] Exemplo 149 - O instrumento cirúrgico dos Exemplos 148 ou 149, em que cada elemento de absorção de choque compreende uma extremidade inferior e uma extremidade superior, e em que o conjunto de baterias compreende adicionalmente uma tampa de absorção de choque posicionada nas extremidades superiores dos elementos de absorção de choque.
[000508] Exemplo 150 - Um conjunto de baterias para o uso com um instrumento cirúrgico, em que o conjunto de baterias compreende uma célula de bateria, um contato elétrico configurado para transmitir a energia elétrica fornecida pela célula de bateria ao instrumento cirúrgico quando o conjunto de baterias é fixado ao instrumento cirúrgico, um primeiro compartimento configurado para apoiar a célula de bateria, um segundo compartimento configurado para alojar o primeiro compartimento, e uma camada de absorção de choque posicionada entre o primeiro compartimento e o segundo compartimento, em que a camada de absorção de choque compreende uma estrutura de retícula.
[000509] Exemplo 151 - O conjunto de baterias do Exemplo 150, em que a camada de absorção de choque compreende um material semelhante a espuma.
[000510] Exemplo 152 - O conjunto de baterias dos Exemplos 150 ou 151, em que a estrutura de retícula compreende uma pluralidade de células, em que a pluralidade de células compreende uma célula interna que compreende uma parede interna plana, em que a parede interna plana é orientada pelo menos substancialmente paralela ao primeiro compartimento e uma célula externa que compreende uma parede externa plana, em que a parede externa plana é orientada pelo menos substancialmente paralela ao segundo compartimento.
[000511] Exemplo 153 - O conjunto de baterias dos Exemplos 150, 151 ou 152, em que o conjunto de baterias compreende adicionalmente uma tampa de absorção de choque, em que a tampa de absorção de choque compreende uma retícula externa e uma retícula interna, em que a retícula externa é mais densa que a retícula interna.
[000512] Exemplo 154 - O conjunto de baterias dos Exemplos 150, 151, 152 ou 153, em que a camada de absorção de choque compreende uma pluralidade de elementos de amortecimento.
[000513] Exemplo 155 - Um conjunto de baterias para o uso com um instrumento cirúrgico, em que o conjunto de baterias compreende uma célula de bateria configurada para fornecer potência ao instrumento cirúrgico e um compartimento que compreende um envoltório refletor de calor, uma camada de dissipador de calor, e uma camada com- pressível posicionada entre a camada de dissipador de calor e o envol- tório refletor de calor, em que a camada compressível é configurada para se flexionar em resposta à expansão da célula de bateria.
[000514] Exemplo 156 - O conjunto de baterias do Exemplo 155, em que a camada compressível é configurada adicionalmente para dissipar a energia de impacto absorvida pelo envoltório refletor de calor.
[000515] Exemplo 157 - O conjunto de baterias dos Exemplos 155 ou 156, em que a camada compressível compreende uma estrutura de retícula.
[000516] Exemplo 158 - O conjunto de baterias do Exemplo 157, em que a estrutura de retícula é uma estrutura de retícula fechada definida pelo envoltório refletor de calor e pela camada de dissipador de calor.
[000517] Exemplo 159 - O conjunto de baterias dos Exemplos 155, 156, 157 ou 158, em que o envoltório refletor de calor compreende um primeiro coeficiente de expansão térmica, em que a camada de dissipador de calor compreende um segundo coeficiente de expansão térmica, e em que o primeiro coeficiente de expansão térmica é menor que o segundo coeficiente de expansão térmica.
[000518] As descrições completas dos seguintes documentos estão aqui incorporadas a título de referência em suas respectivas totalidades: • Patente US n° 5.403.312, intitulada ELECTROSURGICAL HEMOSTATIC DEVICE, que foi concedida em 4 de abril de 1995; • Patente US n° 7.000.818, intitulada SURGICAL STAPLING INSTRUMENT HAVING SEPARATE DISTINCT CLOSING AND FIRING SYSTEMS, que foi concedida em 21 de fevereiro de 2006; • Patente US n° 7.422.139, intitulada MOTOR-DRIVEN SURGICAL CUTTING AND FASTENING INSTRUMENT WITH TACTILE POSITION FEEDBACK, que foi concedida em 9 de setembro de 2008; • Patente US n° 7.464.849, intitulada ELECTRO- MECHANICAL SURGICAL INSTRUMENT WITH CLOSURE SYSTEM AND ANVIL ALIGNMENT COMPONENTS, que foi concedida em 16 de dezembro de 2008; • Patente US n° 7.670.334, intitulada SURGICAL INSTRUMENT HAVING AN ARTICULATING END EFFECTOR, que foi concedida em 2 de março de 2010; • Patente US n° 7.753.245, intitulada SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS, que foi concedida em 13 de julho de 2010; • Patente US n° 8.393.514, intitulada SELECTIVELY ORI-ENTABLE IMPLANTABLE FASTENER CARTRIDGE, que foi concedida em 12 de março de 2013; • Pedido de patente US n° de série 11/343.803, intitulado SURGICAL INSTRUMENT HAVING RECORDING CAPABILITIES; agora patente n° U.S. 7.845.537; • Pedido de patente US n° de série 12/031.573, intitulado SURGICAL CUTTING AND FASTENING INSTRUMENT HAVING RF ELECTRODES, depositado em 14 de fevereiro de 2008; • Pedido de patente n° de série U.S. 12/031.873, intitulado END EFFECTORS FOR A SURGICAL CUTTING AND STAPLING INSTRUMENT, depositado em 15 de fevereiro de 2008, agora patente U.S. n° 7.980.443; • Pedido de patente US n° de série 12/235.782, intitulado MOTOR-DRIVEN SURGICAL CUTTING INSTRUMENT, agora patente US 8.210.411; • Pedido de patente US n° de série 12/249.117, intitulado POWERED SURGICAL CUTTING AND STAPLING APPARATUS WITH MANUALLY RETRACTABLE FIRING SYSTEM, agora patente US n° 8.608.045; • Pedido de patente n° de série U.S. 12/647.100, intitulado MOTOR-DRIVEN SURGICAL CUTTING INSTRUMENT WITH ELEC TRIC ACTUATOR DIRECTIONAL CONTROL ASSEMBLY, depositado em 24 de dezembro de 2009; agora patente US n° 8.220.688; • Pedido de patente n° de série U.S. 12/893.461, intitulado STAPLE CARTRIDGE, depositado em 29 de setembro de 2012, agora patente U.S. n° 8.733.613; • Pedido de patente n° de série U.S. 13/036.647, intitulado SURGICAL STAPLING INSTRUMENT, depositado em 28 de fevereiro de 2011, agora patente U.S. n° 8.561.870; • Pedido de patente US n° de série 13/118.241, intitulado SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS WITH ROTATABLE STAPLE DEPLOYMENT ARRANGEMENTS, agora publicação de pedido de patente US n° 2012/0298719; • Pedido de patente n° de série U.S. 13/524.049, intitulado ARTICULATABLE SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING A FIRING DRIVE, depositado em 15 de junho de 2012; agora publicação de pedido de patente U.S. n° 2013/0334278; • Pedido de patente US n° de série 13/800.025, intitulado STAPLE CARTRIDGE TISSUE THICKNESS SENSOR SYSTEM, de-positado em 13 de março de 2013; • Pedido de patente US n° de série 13/800.067, intitulado STAPLE CARTRIDGE TISSUE THICKNESS SENSOR SYSTEM, de-positado em 13 de março de 2013; • Publicação de pedido de patente U.S. n° 2007/0175955, intitulada SURGICAL CUTTING AND FASTENING INSTRUMENT WITH CLOSURE TRIGGER LOCKING MECHANISM, depositada em 31 de janeiro de 2006; e • Publicação de pedido de patente US n° 2010/0264194, in-titulada SURGICAL STAPLING INSTRUMENT WITH AN ARTICULA-TABLE END EFFECTOR, depositada em 22 de abril de 2010, agora patente US n° 8.308.040.
[000519] Embora várias modalidades dos dispositivos tenham sido aqui descritas em conexão com determinadas modalidades reveladas, podem ser implementadas muitas modificações e variações dessas modalidades. Além disso, onde forem revelados materiais para certos componentes, outros materiais podem ser usados. Além disso, de acordo com várias modalidades, um único componente pode ser substituído por múltiplos componentes e múltiplos componentes podem ser substituídos por um único componente, para executar uma ou mais funções determinadas. A descrição mencionada anteriormente e as reivindicações seguintes são destinadas a abranger todas essas modificações e variações.
[000520] Os dispositivos aqui revelados podem ser projetados para que sejam descartados após um único uso, ou podem ser projetados para que sejam usados múltiplas vezes. Em qualquer dos casos, entretanto, o dispositivo pode ser recondicionado para reuso após ao menos um uso. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou substituição de peças específicas e subsequente remontagem. Em particular, o dispositivo pode ser desmontado e qualquer número de peças ou partes específicas do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas, em qualquer combinação. Mediante a limpeza e/ou substituição de partes específicas, o dispositivo pode ser remontado para uso subsequente na instalação de recondicionamento ou por uma equipe cirúrgica, imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica entenderão que o recondiciona- mento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas para desmontar, limpar/substituir e remontar. O uso de tais técnicas e o dis-positivo recondicionado resultante estão dentro do escopo do presente pedido.
[000521] De preferência, a invenção aqui descrita será processada antes da cirurgia. Primeiramente, um instrumento novo ou usado é obtido e, se necessário, limpo. O instrumento pode ser, então, esterilizado. Em uma técnica de esterilização, o instrumento é disposto em um recipiente fechado e vedado, como uma bolsa plástica ou de TYVEK. O recipiente e o instrumento são, então, colocados em um campo de radiação que pode penetrar no recipiente, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia. A radiação extermina bactérias no instrumento e no recipiente. O instrumento esterilizado pode ser, então, armazenado em um recipiente estéril. O recipiente vedado mantém o instrumento estéril até que o mesmo seja aberto na unidade médica.
[000522] Embora esta invenção tenha sido descrita como tendo designs exemplificadores, a presente invenção pode ser adicionalmente modificada dentro do espírito e do escopo da revelação. Pretende-se, portanto, que este pedido cubra quaisquer variações, usos ou adaptações da invenção com o uso de seus princípios gerais.
[000523] Qualquer patente, publicação ou outro material de revelação, no todo ou em parte, que seja tido como incorporado a título de referência à presente invenção, é incorporado à presente invenção apenas até o ponto em que os materiais incorporados não entrem em conflito com definições, declarações ou outros materiais de revelação existentes apresentados nesta revelação. Desse modo, e na medida em que for necessário, a revelação como explicitamente aqui apresentada substitui qualquer material conflitante incorporado à presente invenção a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de revelação existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas na medida em que não haja conflito entre o material incorporado e o material de revelação existente.

Claims (10)

1. Aparelho, que compreende: um módulo de cabo (402) para um instrumento cirúrgico, sendo que o módulo de cabo compreende um circuito de memória de módulo de cabo (436) para armazenar dados de uso de módulo de cabo para o módulo de cabo, um circuito processador (424) em comunicação com o circuito de memória de módulo de cabo (436), uma cavidade de bateria (403) configurada para receber um conjunto de baterias (86); e uma estação de inspeção (400), sendo que a estação de inspeção compreende um circuito processador de estação de inspeção (442) para determinar uma ou mais recomendações de manutenção para o módulo de cabo com base nos dados de uso de módulo de cabo armazenados na memória do módulo de cabo e com base nos critérios de recomendação de manutenção; caracterizado pelo fato de que: o módulo de cabo compreende contatos de alimentação configurados para se engatarem aos terminais de alimentação do conjunto de baterias (86) e/ou um ou mais contatos de sinal posicionados na cavidade de bateria (403); a estação de inspeção é configurada para conexão com o módulo de cabo quando o conjunto de baterias é removida do módulo de cabo; a estação de inspeção compreende um adaptador de dados e/ou alimentação (404) configurado para se encaixar dentro da cavidade de bateria (403); e o adaptador de dados e/ou alimentação (404) está configurado para ser colocado em comunicação com o circuito processador (424) do módulo de cabo (402) através dos contatos de alimentação e/ou através de um ou mais contatos de alimentação.
2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que: o cabo (402) é um módulo de cabo que é acoplável a um módulo de eixo separável para realizar coletivamente um procedimento cirúrgico; e a estação de inspeção (400) é para conexão ao módulo de cabo quando o módulo de cabo não está sendo usado em um procedimento cirúrgico.
3. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a estação de inspeção (400) ainda compreende uma tela (448) que está em comunicação com o circuito processador da estação de inspeção (442), e sendo que a tela é para exibir informações sobre uma ou mais recomendações de manutenção.
4. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os critérios de recomendação de manutenção são armazenados em uma memória da estação de inspeção (444) da estação de inspeção (400), e sendo que o circuito processador da estação de inspeção (442) está em comunicação com a memória da estação de inspeção.
5. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o circuito processador de módulo de cabo (434) está em comunicação com o circuito processador da estação de inspeção (442) quando o módulo de cabo está conectado à estação de inspeção, de modo que dados de uso da memória do módulo de cabo possam ser baixados para a estação de inspeção.
6. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os dados de uso do módulo de cabo compreendem dados selecionados do grupo que con- siste em: dados relacionados a uma série de procedimentos cirúrgicos envolvendo o módulo de cabo; dados relacionados a uma série de disparos pelo módulo de cabo; dados referentes à energia gasta durante os disparos do módulo de cabo; dados relacionados às forças experimentadas durante os disparos do módulo de cabo; dados relativos à energia consumida por um motor elétrico do módulo de cabo durante a vida do módulo de cabo; e dados relativos à folga de engrenagem para um sistema de acionamento rotativo do módulo de cabo.
7. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a uma ou mais re-comendações de manutenção compreendem uma recomendação de que o módulo de cabo seja reconstruído.
8. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a uma ou mais re-comendações de manutenção compreendem uma recomendação de que um ou mais componentes do módulo de cabo sejam lubrificados.
9. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a uma ou mais re-comendações de manutenção compreendem uma recomendação de que um ou mais componentes do módulo de cabo sejam inspecionados.
10. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o módulo de cabo ainda compreende uma chave (446) que é acionada quando o adaptador de dados e/ou alimentação estão totalmente inseridos na cavidade de bateria.
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