BR112017014099B1 - Dispositivo, cartucho e aparelho para o aquecimento de material próprio para fumo - Google Patents

Dispositivo, cartucho e aparelho para o aquecimento de material próprio para fumo Download PDF

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Abstract

DISPOSITIVO, CARTUCHO E APARELHO PARA O AQUECIMENTO DE MATERIAL PRÓPRIO PARA FUMO. É descrito aqui dispositivo (400) para uso com aparelho (1) de aquecimento de material próprio para fumo capaz de volatilizar pelo menos um componente do material próprio para fumo. O dispositivo (400) compreende um suporte (410) e o material próprio para fumo (420) distribuído sobre o suporte (410). Uma primeira fração (421) do material próprio para fumo (420) está distribuída sobre uma primeira parte do suporte (410) de modo que possa ser aquecida mais rapidamente que a segunda fração (422) do material próprio para fumo (420) distribuída sobre uma segunda parte do suporte. Também estão descritos cartuchos (40), compreendendo o dispositivo (400) e aparelho (1), compreendendo o dispositivo (400).

Description

Campo tecnológico
[0001] O presente invento diz respeito a dispositivo para uso em conjunto com aparelho de aquecimento de material próprio para fumo, a cartucho compreendendo o dispositivo e a um aparelho de aquecimento de material próprio para fumo.
Contexto:
[0002] Itens para fumo, tais como cigarros, charutos e congêneres, queimam tabaco de modo a liberar fumaça de tabaco. Houve muitas tentativas de se substituir tais itens por produtos alternativos capazes de liberar seus componentes sem a necessidade de combustão. Como exemplos de tais produtos temos os chamados “heat not burn”, “aqueça sem queimar”, ou dispositivos para aquecimento de tabaco ou produtos que liberem componentes pelo aquecimento (sem queima) do material. Este material pode ser, por exemplo, tabaco ou outro produto isento de tabaco, contendo ou não nicotina.
Sumário
[0003] De acordo com a primeira característica do presente invento, Dispositivo para uso com aparelho de aquecimento de material próprio para fumo capaz de volatizar pelo menos um componente do material próprio para fumo, o dispositivo compreendendo: um suporte; e material próprio para fumo disposto sobre o suporte, em que uma primeira fração do material próprio para fumo está distribuída sobre uma primeira parte do suporte e possui uma forma tal que seu aquecimento seja mais rápido do que uma segunda fração do material próprio para fumo distribuída sobre uma segunda parte do suporte.
[0004] Em um exemplo de concretização, a primeira fração do material próprio para fumo compreende partículas tendo um primeiro tamanho médio de partícula e a segunda fração do material próprio para fumo é composta por partículas tendo um segundo tamanho médio de partícula, sendo o segundo tamanho médio de partícula maior do que o primeiro tamanho médio de partícula.
[0005] Em um exemplo de concretização, a primeira fração do material próprio para fumo está distribuída sobre o suporte apresentando uma primeira espessura e a segunda fração do material próprio para fumo está distribuída sobre o suporte apresentando uma segunda espessura que é maior do que a primeira espessura.
[0006] Em um exemplo de concretização, a primeira parte e a segunda parte do suporte são a primeira parte e a segunda parte de um dos lados do suporte. Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo está distribuído sobre o lado do suporte e a espessura do material próprio para fumo diminui gradativamente entre a primeira fração do material próprio para fumo e a segunda fração do material próprio para fumo. Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo está distribuído sobre um dos lados do suporte e possui espessura que diminui linearmente da primeira fração do material próprio para fumo, para a segunda fração do material próprio para fumo. Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo está distribuído sobre o lado do suporte e a espessura do material próprio para fumo aumenta em degraus entre a primeira fração do material próprio para fumo e a segunda fração do material próprio para fumo.
[0007] Em um exemplo de concretização, a primeira parte e a segunda parte do suporte são primeiro lado e segundo lado do suporte, respectivamente.
[0008] Em um exemplo de concretização, a primeira fração e a segunda fração do material próprio para fumo estão nas respectivas extremidades opostas do material próprio para fumo.
[0009] Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo está fixado ao suporte. Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo está fixado por um adesivo ao suporte.
[0010] Em um exemplo de concretização, o suporte é plano.
[0011] Em um exemplo de concretização, o suporte não é plano. Em um exemplo de concretização, o suporte enrugado ou ondulado.
[0012] Em um exemplo de concretização, o suporte é um elemento de aquecimento para o aquecimento do material próprio para fumo. Em um exemplo de concretização, o elemento de aquecimento é aquecido pela passagem de uma corrente elétrica através do elemento de aquecimento.
[0013] Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo compreende tabaco.
[0014] Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo encontra-se no estado sólido.
[0015] Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo compreende partículas do material próprio para fumo.
[0016] De acordo com o segundo aspecto do presente invento, apresenta-se Dispositivo para uso com aparelho de aquecimento de material próprio para fumo capaz de volatizar pelo menos um componente do material próprio para fumo, o dispositivo compreendendo: um suporte; e material próprio para fumo distribuído sobre o suporte, em que uma primeira fração do material próprio para fumo está distribuída sobre uma primeira parte do suporte apresentando uma primeira espessura e uma segunda fração do material próprio para fumo está distribuída sobre uma segunda parte do suporte apresentando uma segunda espessura, sendo a segunda espessura maior do que a primeira espessura.
[0017] Em um exemplo de concretização, a primeira parte e a segunda parte do suporte são primeiro lado e segundo lado do suporte, respectivamente. Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo está distribuído sobre o lado do suporte e a espessura do material próprio para fumo diminui gradativamente entre a primeira fração do material próprio para fumo e a segunda fração do material próprio para fumo. Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo está distribuído sobre o lado do suporte e a espessura do material próprio para fumo diminui linearmente entre a primeira fração do material próprio para fumo e a segunda fração do material próprio para fumo. Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo está distribuído sobre o lado do suporte e a espessura do material próprio para fumo aumenta em degraus entre a primeira fração do material próprio para fumo e a segunda fração do material próprio para fumo.
[0018] Em um exemplo de concretização, a primeira parte e a segunda parte do suporte são primeiro lado e segundo lado do suporte, respectivamente.
[0019] Em um exemplo de concretização, a primeira fração e a segunda fração do material próprio para fumo estão nas respectivas extremidades opostas do material próprio para fumo.
[0020] Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo está fixado ao suporte. Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo está fixado por um adesivo ao suporte.
[0021] Em um exemplo de concretização, o suporte é plano.
[0022] Em um exemplo de concretização, o suporte não é plano. Em um exemplo de concretização, o suporte enrugado ou ondulado.
[0023] Em um exemplo de concretização, o suporte é um elemento de aquecimento para o aquecimento do material próprio para fumo. Em um exemplo de concretização, o elemento de aquecimento é aquecido pela passagem de uma corrente elétrica através do elemento de aquecimento.
[0024] Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo compreende tabaco.
[0025] Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo encontra-se no estado sólido.
[0026] Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo compreende partículas do material próprio para fumo.
[0027] De acordo com o terceiro aspecto do presente invento, apresenta-se Dispositivo para uso em conjunto com aparelho de aquecimento de material próprio para fumo capaz de volatilizar pelo menos um componente do material próprio para fumo, o dispositivo compreendendo: um suporte; e material próprio para fumo distribuído sobre o suporte, em que uma primeira fração do material próprio para fumo está distribuída sobre uma primeira parte do suporte e compreende partículas tendo um primeiro tamanho médio de partícula e uma segunda fração do material próprio para fumo está distribuída sobre uma segunda parte do suporte e compreende partículas tendo um segundo tamanho médio de partícula, sendo o segundo tamanho médio de partícula maior do que o primeiro tamanho médio de partícula.
[0028] Em um exemplo de concretização, a primeira parte e a segunda parte do suporte são primeiro lado e segundo lado do suporte, respectivamente. Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo está distribuído sobre o lado do suporte e a espessura do material próprio para fumo diminui gradativamente entre a primeira fração do material próprio para fumo e a segunda fração do material próprio para fumo. Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo está distribuído sobre o lado do suporte e a espessura do material próprio para fumo diminui linearmente entre a primeira fração do material próprio para fumo e a segunda fração do material próprio para fumo. Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo está distribuído sobre o lado do suporte e a espessura do material próprio para fumo aumenta em degraus entre a primeira fração do material próprio para fumo e a segunda fração do material próprio para fumo.
[0029] Em um exemplo de concretização, a primeira parte e a segunda parte do suporte são primeiro lado e segundo lado do suporte, respectivamente.
[0030] Em um exemplo de concretização, a primeira fração e a segunda fração do material próprio para fumo estão nas respectivas extremidades opostas do material próprio para fumo.
[0031] Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo está fixado ao suporte. Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo está fixado por um adesivo ao suporte.
[0032] Em um exemplo de concretização, o suporte é plano.
[0033] Em um exemplo de concretização, o suporte não é plano. Em um exemplo de concretização, o suporte enrugado ou ondulado.
[0034] Em um exemplo de concretização, o suporte é um elemento de aquecimento para o aquecimento do material próprio para fumo. Em um exemplo de concretização, o elemento de aquecimento é aquecido pela passagem de uma corrente elétrica através do elemento de aquecimento.
[0035] Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo compreende tabaco.
[0036] Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo encontra-se no estado sólido.
[0037] Em um exemplo de concretização, o material próprio para fumo compreende partículas do material próprio para fumo.
[0038] De acordo com o quarto aspecto do presente invento, apresenta-se Cartucho para uso com aparelho de aquecimento de material próprio para fumo capaz de volatilizar de pelo menos um componente do material próprio para fumo, o cartucho compreendendo um dispositivo de acordo com qualquer um dos primeiro, segundo e terceiro aspectos do presente invento.
[0039] Em um exemplo de concretização, o cartucho compreendendo um invólucro definindo uma câmara dentro da qual está localizado o dispositivo.
[0040] Em um exemplo de concretização, o cartucho compreende dois terminais eletrocondutores acessíveis pelo exterior do cartucho, no qual o suporte é um elemento de aquecimento para o aquecimento do material próprio para fumo e o elemento de aquecimento está conectado eletricamente aos terminais eletrocondutores.
[0041] De acordo com o quinto aspecto da presente invenção, apresenta-se Aparelho para o aquecimento de material próprio para fumo capaz de volatilizar pelo menos um componente do material próprio para fumo, o aparelho compreendendo um dispositivo de acordo com qualquer uma dos primeiro, segundo e terceiro aspectos da presente invenção; ou compreendendo um cartucho de acordo com o quarto aspecto da presente invenção e um conjunto de peças encaixadas, em que o conjunto de peças encaixadas possui uma interface e o cartucho serve para interagir com a interface do conjunto de peças encaixadas.
[0042] Em um exemplo de concretização, o Aparelho está preparado de modo a aquecer o material próprio para fumo para volatilizar pelo menos um componente do material próprio para fumo, sem que o material próprio para fumo entre em combustão.
[0043] Em um exemplo de concretização, compreendendo um elemento de aquecimento para o aquecimento do material próprio para fumo, no qual o conjunto de peças encaixadas compreende um controlador para o controle do suprimento de energia elétrica para o elemento de aquecimento a partir de uma fonte de energia elétrica.
[0044] Em um exemplo de concretização, compreendendo um elemento de aquecimento para o aquecimento do material próprio para fumo, no qual o conjunto de peças encaixadas compreende um controlador para regular o aquecimento do elemento de aquecimento, de modo a aquecer o material próprio para fumo e volatilizar pelo menos um componente do material próprio para fumo sem que o material próprio para fumo entre em combustão quando o cartucho está interagindo com a interface do conjunto de peças encaixadas.
[0045] Em um exemplo de concretização, o elemento de aquecimento do aparelho é o suporte.
Breve descrição dos desenhos:
[0046] Concretizações do presente invento serão agora descritas, apenas a título de exemplo, com referência aos desenhos em anexo, no quais: Figura 1 apresenta uma vista em perspectiva de um exemplo de um aparelho para aquecimento de material próprio para fumo capaz de volatilizar pelo menos um dos componentes do material próprio para fumo; Figura 2 apresenta uma vista esquemática da seção-reta do aparelho da Figura 1; Figura 3 apresenta uma vista em perspectiva de um bocal do aparelho da Figura 1, quando separado do restante do aparelho; Figura 4 apresenta uma vista da seção-reta do bocal da Figura 3; Figura 5 apresenta uma vista em perspectiva da primeira parte do invólucro do aparelho da Figura 1, quando separada do restante do aparelho; Figura 6 apresenta uma vista esquemática da seção-reta da primeira parte do invólucro da Figura 5; Figura 7 apresenta uma vista em perspectiva da segunda parte do invólucro do aparelho da Figura 1, quando separada do restante do aparelho; Figura 8 apresenta outra vista esquemática em perspectiva da segunda parte do invólucro da Figura 7, com uma casca da segunda parte do invólucro que define um compartimento da segunda parte do invólucro retirada; Figura 9 apresenta uma vista esquemática em perspectiva da seção-reta de uma parte da segunda parte do invólucro da Figura 8; Figura 10 apresenta uma vista em perspectiva, isoladamente, de uma parte do segundo eletrocondutor da segunda parte do invólucro das Figuras 8 e 9 ao redor de um elemento resiliente; Figura 11 apresenta uma vista esquemática e em perspectiva da seção-reta de uma parte do aparelho das Figuras 1 e 2; Figura 12 apresenta uma vista esquemática de uma parte do aparelho das Figuras 1 e 2; Figura 13 apresenta uma vista esquemática e em perspectiva da seção-reta de uma parte do aparelho das Figuras 1 e 2, com o restante excluído, de modo a expor os segundo e terceiro pinos; Figura 14 apresenta uma vista em perspectiva, isoladamente, do cartucho do aparelho da Figura 1; Figura 15 apresenta uma vista esquemática da seção-reta do cartucho da Figura 14; Figura 16 apresenta outra vista esquemática e em perspectiva da seção-reta de uma parte do aparelho das Figuras 1 e 2 com um sistema de escoamento indicado; Figura 17 apresenta uma vista aproximada e esquemática da seção-reta de uma parte do dispositivo de aquecimento do cartucho da Figura 15; Figura 18 apresenta uma vista esquemática da seção-reta do cartucho; Figura 19 apresenta uma vista esquemática da seção-reta do cartucho; Figura 20 apresenta uma vista esquemática da seção-reta do cartucho; e Figura 21 apresenta uma vista esquemática da seção-reta do cartucho.
Descrição detalhada:
[0047] Conforme utilizado aqui, o termo “material próprio para fumo” inclui materiais capazes de fornecer componentes volatizados quando aquecidos, tipicamente na forma de aerossóis. Um “Material próprio para fumo“ pode conter ou não tabaco. “Material próprio para fumo” pode incluir, por exemplo, um ou mais tipos de tabaco propriamente dito, derivados de tabaco, tabaco expandido, tabaco reconstituído, extrato de tabaco, tabaco homogeneizado ou substitutos de tabaco. O “material próprio para fumo” pode estar apresentado sob a forma de tabaco moído, tabaco desfiado, tabaco extrudado, gel ou aglomerados. “Material próprio para fumo” pode também referir-se a outros produtos livres de tabaco e que podem ou não conter nicotina.
[0048] Conforme utilizado aqui, “polissacarídeos” englobam polímeros de carboidratos compostos por cadeias longas de monossacarídeos unidos por ligações glicosídicas e também sais e outros compostos derivados. Derivados de polissacarídeos podem apresentar, em suas unidades de monossacarídeos, grupos laterais tais como éster, éter, ácido, amina, amida, ureia, tiol, tioéter, tioéster, ácido tiocarboxílico ou tioamida. São exemplos de polissacarídeos a celulose e derivados de celulose, ácido algínico e seus sais, entre outros. Em algumas concretizações do presente invento, o polissacarídeo adere o material próprio para fumo ao elemento de aquecimento. Em outra concretização, o adesivo pode compreender um polissacarídeo como promotor de aderência.
[0049] Conforme utilizado aqui, “derivados de celulose” são compostos nos quais os grupos hidroxila presentes na celulose foram parcial ou completamente substituídos por outros grupos. Exemplos de derivados de celulose são os ésteres de celulose e éteres de celulose. Em algumas concretizações da presente invenção, os derivados de celulose podem compreender um éter de celulose, dentre os quais éter de alquil, de hidroxialquil e de carboxialquil celulose. Em algumas concretizações do presente invento, os derivados de celulose pode ser éter de hidroxialquil celulose tais como hidroxietil celulose, hidroxipropil celulose, hidroxietil metil celulose, hidroxipropil metil celulose e hidroxietil etil celulose. O derivado de celulose pode compreender ou ser compreendido por hidroxipropil metil- celulose.
[0050] Conforme utilizado aqui, poliimida refere-se a qualquer polímero compreendendo ou compreendido de monômeros de imida, podendo estar saturados ou insaturados. A poliimida pode ser hidrofóbica.
[0051] Conforme utilizado aqui, “poliéster” se refere a polímeros que contenham o grupo funcional éster em sua cadeia principal. Podem ser obtidos pela reação de condensação de álcoois e ácidos polifuncionais. Em alguns casos, o grupo funcional éster está presente em cerca de metade das unidades repetitivas, ou na maioria das unidades ou substancialmente em todas as unidades repetitivas. Poliésteres podem ser saturados ou insaturados, alifático, semi-aromático ou aromáticos, e podem ser copolímeros ou homopolímeros. O poliéster pode ser hidrofóbico.
[0052] Conforme utilizado aqui, os termos “sabores” e “saborizantes” referem-se a materiais os quais podem ser utilizados para conferir sabor ou aroma desejado em produtos destinados a adultos, de acordo com legislações locais. Podem incluir extratos (ex., alcaçuz, Hydrangea, folha de magnólia- branca japonesa, camomila, feno-grego, cravo-da-índia, mentol, hortelã-japonesa, semente de anis, canela, grama, gaultéria, cereja, bagas, pêssego, maçã, Drambuie, bourbon (uísque Americano), scotch (uísque escocês), uísque, hortelã-verde, hortelã-pimenta, lavanda, cardamomo, salsão, cróton, noz- moscada, sândalo, laranja-bergamota, gerânio (Geranium sp.), essência de mel, óleo de rosa, baunilha, óleo de limão, óleo de laranja, cássia, cominho, conhaque, jasmim, ylang-ylang, sálvia, funcho (erva-doce), pimenta, gengibre, anis, coentro, café, ou óleo de menta de qualquer uma das espécies de planta do gênero Mentha), intensificadores de sabor, bloqueadores de receptores de sabor amargo, ativadores ou estimulantes de receptores sensoriais, açúcares e/ou substitutos de açúcar (ex., sucralose, acesulfame de potássio, aspartame, sacarina, ciclamatos, lactose, sacarose, glicose, frutose, sorbitol ou manitol), e outros aditivos, tais como carvão vegetal, clorofila, aditivos minerais, aditivos botânicos ou agente para refrescante bucal. Podem ser ingredientes naturais, sintéticos ou imitações ou, ainda, misturas desses. Podem estar em qualquer forma adequada ao uso, tais como óleo, líquido ou pó.
[0053] Nas Figuras 1 e 2, apresentam-se uma vista em perspectiva e uma vista esquemática da seção-reta de um exemplo de aparelho 1 de para aquecimento de material próprio para fumo capaz de volatizar pelo menos um componente o material próprio para fumo. O aparelho 1 está projetado de modo a aquecer o material próprio para fumo e volatilizar pelo menos um de seus componentes, tipicamente na forma de aerossol inalável, sem que o material próprio para fumo queime ou entre em combustão. O aparelho 1 compreende a primeira parte do invólucro 10, a segunda parte do invólucro 20, um bocal 30 e um cartucho 40. A combinação da primeira e da segunda parte do invólucro, 10, 20, respectivamente, formam o invólucro do aparelho 1. A combinação da primeira e da segunda parte do invólucro, 10, 20, e o bocal 30 formam um conjunto de peças encaixadas, que possuí uma interface (discutida adiante) com a qual o cartucho 40 pode interagir. Cada um desses componentes será discutido individualmente.
[0054] A primeira parte do invólucro 10 está localizada entre a segunda parte do invólucro 20 e o bocal 30. Cada uma das primeira e segunda partes do invólucro 10, 20 e o bocal 30 formam a parte externa do invólucro do aparelho 1. Consequentemente, a aparência externa do aparelho 1 é definida pela combinação da primeira e da segunda parte do invólucro 10, 20 e o bocal 30.
[0055] Nas Figuras 1, 5 e 6, a primeira parte do invólucro 10 apresenta formato majoritariamente tubular e alongado, possui uma primeira e segunda extremidades longitudinais opostas, 11, 12, respectivamente, e define a interface para interação com o cartucho 40. Nesta concretização, a interface compreende uma cavidade 13 para receber o cartucho 40. Em outras concretizações, a interface pode apresentar outras formas, tais como uma prateleira, uma superfície ou uma projeção e pode, opcionalmente, requerer um encaixe mecânico com o cartucho 40 de modo a interagir com o cartucho 40. A segunda extremidade longitudinal 12 da primeira parte do invólucro 10 define uma abertura 14 para a cavidade 13. A abertura 14 tem forma e tamanho tais que seja possível introduzir o cartucho 40 pela abertura 14 para dentro da cavidade 13 e/ou remover o cartucho 40 da cavidade 13, como será descrito em detalhes mais adiante. A primeira extremidade longitudinal 11 da primeira parte do invólucro 10 compreende um primeiro conector 15 que, por sua vez, pode ser reversivelmente engatado ao segundo conector 25 da segunda parte do invólucro 20, como será descrito em detalhe adiante.
[0056] Nas Figura 1, 2, 7 e 8, a segunda parte do invólucro 20 apresenta formato majoritariamente tubular e alongado, possui uma primeira e uma segunda extremidades longitudinais opostas, 21, 21, respectivamente, e define um compartimento 23. Uma primeira série de componentes elétricos está contida no compartimento 23. A primeira série de componentes elétricos, nesta concretização, compreende uma fonte de energia elétrica 24 na forma de uma bateria recarregável, uma placa de circuito impresso (PCI) 26 e uma interface de recarga na forma de uma entrada universal do tipo universal serial bus (USB) 27. Em outras concretizações, a fonte de energia elétrica 24 pode ser de outro tipo que não uma bateria recarregável, tais como uma bateria não-recarregável ou um capacitor. A interface de recarga 27 é acessível pelo exterior do aparelho 1, localizada na primeira extremidade longitudinal 21 da segunda parte do invólucro 20. Um circuito elétrico de recarga e um regulador de tensão 26b estão presentes na PCI 26. A combinação do circuito elétrico de recarga e a interface de recarga 27 constituem o sistema de recarga do aparelho 1. O circuito elétrico de recarga está eletricamente conectado aos terminais positivo e negativo, 24a e 24b, respectivamente, da bateria 24 e está eletricamente conectado à interface de recarga 27. A bateria 24 pode ser recarregada pela da conexão do sistema de recarga a uma fonte externa de energia elétrica (não demonstrada aqui) através da interface de recarga 27. O circuito elétrico de recarga compreende um protetor de sobrecarga para evitar a sobrecarga da bateria 24. Em variações da concretização ilustrada, a interface de recarga 27 pode ter outra forma que não a USB padrão e/ou pode estar localizada em outro ponto da segunda parte do invólucro 20 ou em outro ponto do aparelho 1. Em algumas concretizações, o sistema de recarga pode ser omitido.
[0057] Na Figura 7, a segunda extremidade longitudinal 22 da segunda parte do invólucro 20 compreende o segundo conector 25 que, por sua vez, pode ser engatado ao primeiro conector 15 da primeira parte do invólucro 10. Nesta concretização, o primeiro conector 15 pode ser engatado ao segundo conector 25, de modo a conectar a segunda parte do invólucro 20 com a primeira parte do invólucro 10. Em outras concretizações, a primeira e a segunda partes do invólucro, 10, 20, podem ser conectadas permanentemente através de, por exemplo, uma dobradiça ou outro conector flexível, de modo que o engate entre o primeiro conector 15 com o segundo conector 25 não conectaria a segunda parte do invólucro 25 com a primeira parte do invólucro 10, mas atuaria de modo a facilitar a separação parcial ou abertura da primeira parte do invólucro 10 e a segunda parte do invólucro 20. Nesta concretização, o primeiro conector 15 pode ser reversivelmente engatado ao segundo conector 25 de modo a conectar reversivelmente a segunda parte do invólucro 20 à primeira parte do invólucro 10. Consequentemente, se a bateria recarregável 24 contida na segunda parte do invólucro 20 for exaurida, o usuário seria capaz de substituir a segunda parte do invólucro 20 por uma outra segunda parte do invólucro 20 contendo uma nova fonte de energia elétrica 24 ainda não exaurida. Portanto, o usuário poderia continuar utilizando o aparelho 1 enquanto recarrega a primeira bateria 24 já exaurida, por exemplo. Em outras concretizações, pode não ser possível desfazer o engate do primeiro conector 15 ao segundo conector 25, uma vez que o primeiro e segundo conectores, 15, 25, já estejam conectados entre si. Nesses casos, a segunda parte do invólucro 20 torna- se permanentemente conectada à primeira parte do invólucro 10 assim que haja o engate entre o primeiro e segundo conectores 15, 25.
[0058] Nas Figuras 5 a 8, nesta concretização o primeiro e o segundo conectores, 15, 25, são conectores fêmea e macho, 15, 25, respectivamente, e compreendem as roscas de parafuso cooperativas fêmea e macho, 15a, 25a, respectivamente. Em algumas outras concretizações, os primeiro e segundo conectores, 15, 25 podem ser conectores fêmea e macho, 15, 25, respectivamente, e podem ser compreendidos por roscas de parafusos cooperativas fêmea e macho, respectivamente. Ainda em outras concretizações, os primeiro e segundo conectores, 15, 25, podem compreender estruturas cooperativas que não sejam roscas de parafuso, tais como pino e cavidade definindo um encaixe tipo baioneta, uma protrusão e um buraco ambos definindo uma conexão do tipo snap-fit, um pino de tomada e um soquete, entre outros.
[0059] Nesta concretização, os primeiro e segundo conectores, 15, 25, são eletrocondutores de tal forma que, quando os primeiro e segundo conectores 15, 25 estiverem engatados, possa haver passagem de corrente elétrica do segundo conector 25 para o primeiro conector 15, como será discutido em mais detalhes adiante. Nesta concretização, o primeiro e segundo conectores 15, 25 são feitos de metal ou liga metálica, tais como cobre ou aço inoxidável, etc. Em outras concretizações, um ou ambos dos primeiro e segundo conectores, 15, 25, podem ser feitos de outros materiais eletrocondutores.
[0060] Na Figura 7, pode-se ver que nesta concretização a segunda rosca de parafuso 25a possui quatro entalhes 25n distribuídos ao redor da circunferência da segunda rosca de parafuso 25a. Em outras concretizações, pode haver menos ou mais entalhes 25n cruzando a segunda rosca de parafuso 25a. Nesta concretização, cada um dos entalhes 25n se estende linear e radialmente através da segunda rosca de parafuso 25a. Em outras concretizações, o(s) entalhe(s) 25n podem se estender radial e não-linearmente através da segunda rosca de parafuso 25a, ou linear e não-radialmente através da segunda rosca de parafuso 25a, ou não-linear e não-radialmente através da segunda rosca de parafuso 25a. Nesta concretização, os entalhes 25n estão presentes apenas na segunda rosca de parafuso 25a. Em outras concretizações, pode haver um ou mais entalhes adicional ou alternativamente presentes na primeira rosca do parafuso 15a. Em algumas concretizações, os primeiro e segundo conectores, 15, 25, podem estar distribuídos de tal forma que o(s) entalhe(s) presentes na primeira rosca de parafuso 15a fiquem alinhados com o(s) entalhe(s) da segunda rosca de parafuso 25a, quando o primeiro conector 15 estiver totalmente engatado com o segundo conector 25.
[0061] Quando o primeiro conector 15 está totalmente engatado com o segundo conector 25, como demonstrado claramente na Figura 11, o primeiro e o segundo conectores 15, 25 cooperam e definem, entre o primeiro e segundo conectores, quatro entradas 60 para admissão de ar ao aparelho 1 e, mais especificamente, à cavidade 13 da primeira parte do invólucro 10, esse ar vindo do exterior do aparelho 1. As entradas 60 comunicam-se facilmente com o exterior do aparelho 1 através de uma abertura anelar 62 localizada entre os primeiro e segundo conectores, 15, 25, localizada na superfície exterior do aparelho 1, quando o conector 15 está totalmente engatado ao conector 25. O primeiro conector 15 está totalmente engatado ao segundo conector 25 quando não há mais nenhuma parte do conector 15 a ser engatada ao conector 25. Nesta concretização, o engate total ocorre quando o conector 15 não pode mais ser introduzido no conector 25. Isso pode se dar, por exemplo, quando a borda da frente da primeira rosca de parafuso 15a do primeiro conector 15 chegar ao fim da segunda rosca de parafuso 25a do segundo conector 25 ou porque os respectivos freios dos primeiro e segundo conectores, 15, 25, entraram em contato quando do engate dos primeiro e segundo conectores, 15, 25. Em outras concretizações, podem estar presentes outros mecanismos capazes de definir o estágio no qual os primeiro e segundo conectores, 15, 25, estão totalmente engatados. Nesta concretização, os primeiro e segundo conectores 15, 25 são móveis e podem ser ajustados de modo a alterar a área de secção-reta de cada uma das entradas 60, mantendo-se engatados aos primeiro e segundo conectores, 15, 25 e, com isso, controlar a vazão de ar através das entradas 60. Nesta concretização, o grau de engate dos primeiro e segundo conectores, 15, 25 é regulável através da rotação de um dos primeiro e segundo conectores, 15, 25, em relação ao outro. Isso altera proporcionalmente a extensão axial das entradas 60 entre os conectores 15, 25, de modo, a alterar a área de secção-reta de cada uma das entradas 60. Nesta concretização, cada uma das entradas 60 é definida por um entalhe 25n específico e pela correspondente região adjacente no primeiro conector 15. Em outras concretizações nas quais mais ou menos entalhes estão presente, haveriam, consequentemente, mais ou menos entalhes, respectivamente.
[0062] Nesta concretização, o compartimento 23, presente na segunda parte do invólucro 20, e, consequentemente, toda a primeira série de componentes elétricos presentes no compartimento 23, está isolado de cada uma das entradas 60 pelo material do segundo conector 25, por uma placa compreendendo os segundo e terceiro eletrocondutores, 282, 283 (discutidos adiante e ilustrados nas Figuras 9 e 10) e por um plugue 25b instalado dentro do segundo conector 25, entre o segundo conector 25 e a placa. Isso ajuda a prevenir que a primeira série de componentes elétricos entre em contato com poeira/pó ou outro material estranho (externo) que possa ser introduzido no aparelho 1 através da(s) entrada(s) 60 durante o uso do aparelho 1 e que possa afetar negativamente o funcionamento da primeira série de componentes elétricos. Entretanto, em outras concretizações, o compartimento 23 e/ou a fonte de energia elétrica 24 e/ou a PCI 26 (se presente) e/ou a interface de recarga 27 (se presente) podem ser facilmente conectadas a uma, mais de uma ou a todas as entradas.
[0063] Nesta concretização, as primeira e segunda parte do invólucro, 10, 20 compreendem suas próprias conexões elétricas para suprimento de energia elétrica, originando-se da fonte de energia elétrica 24 para a primeira parte do invólucro, de modo a alimentar o cartucho 40 tal como discutido adiante. Mais especificamente, nesta concretização, a segunda parte do invólucro 20 compreende o primeiro eletrocondutor 281 (claramente ilustrado na Figura 8), cuja extensão vai do terminal negativo 24b da bateria 24 até a segunda rosca do parafuso 25a do segundo conector 25 e ignora (by-pass) o regulador de tensão 26b, o segundo eletrocondutor 282 (claramente ilustrado nas Figuras 9 e 10), cuja extensão vai do terminal positivo 24a da bateria 24 até o regulador de tensão 26b localizado na PCI 26, e o terceiro eletrocondutor 283 (claramente ilustrado nas Figuras 9 e 10), cuja extensão vai do regulador de tensão 26b até o terminal 283a. O terceiro eletrocondutor 283 está separado do segundo eletrocondutor 282 por isolante elétrico 284, de modo a ser eletricamente isolado do segundo eletrocondutor 282. O terminal 283a está localizado no centro do eixo longitudinal da segunda parte do invólucro 20, na segunda extremidade longitudinal 22 da segunda parte do invólucro 20. Pode-se conectar o terminal 283a através da abertura 25c no plugue 25b. Nesta concretização, o terminal 283a é um terminal positivo da segunda parte do invólucro 20 e a segunda rosca do parafuso 25a do segundo conector 25 é o terminal negativo da segunda parte do invólucro 20.
[0064] Uma parte do segundo eletrocondutor 282 está em contato com o terminal positivo 24a da bateria 24. Uma parte do terceiro eletrocondutor 283 compreende o terminal 283a. Essas partes do segundo e terceiro eletrocondutores, 283, 283, envolvem um elemento resiliente 29. O elemento resiliente 29 direciona o segundo eletrocondutor 282 numa primeira direção, de modo que este entre em contato com o terminal positivo 24a da bateria 24. Isso ajuda a manter um bom contato elétrico entre o segundo eletrocondutor 282 e o terminal positivo 24a da bateria 24. O elemento resiliente 29 também direciona partes dos segundo e terceiro eletrocondutoros, 282, 283, numa segunda direção, de modo que entrem em contato com o plugue 25b. Isso ajuda a criar um lacre entre os segundo e terceiro eletrocondutores, 282, 283, e o plugue 25b e, dessa forma, auxilia a isolar o compartimento 23 das entradas 60. A extensão do segundo eletrocondutor 282 vai do terminal positivo 24a da bateria 24, envolvendo o elemento resiliente 29, continuando pela maior parte do comprimento longitudinal da segunda parte do invólucro 20 até a PCI 26, de modo a conectar eletricamente o terminal positivo 24a da bateria 24 aos circuitos de recarga elétrica e ao regulador de tensão 26b localizado na PCI 26, como dito anteriormente. A extensão do terceiro eletrocondutor 283 vai do regulador de tensão 26b, se estendendo pela maior parte da segunda parte do invólucro 20, até o terminal 283a.
[0065] Nesta concretização, cada um dos primeiro, segundo e terceiro eletrocondutores, 281, 282, 283, respectivamente, são constituídos de metal ou liga-metálica, tais como cobre ou aço inoxidável, etc., mas em outras concretizações um ou mais dos primeiro, segundo e terceiro eletrocondutores, 281, 282, 283, podem ser constituídos de diferentes materiais eletrocondutores.
[0066] As respectivas conexões elétricas das primeira e segunda partes do invólucro, 10, 20, atuando no fornecimento de energia elétrica da fonte de energia elétrica 24 para primeira parte do invólucro 10 nesta concretização, estão ilustradas nas Figuras 11 a 13. A primeira rosca de parafuso 15a do primeiro conector 15 é, nesta concretização, um terminal negativo da primeira parte do invólucro 10 e está conectado eletricamente ao terminal negativo da segunda parte do invólucro 20, ou seja, a segunda rosca de parafuso 25a do segundo conector 25, quando o primeiro conector 15 está totalmente engatado com o segundo conector 25. Uma placa 16 está afixada ao primeiro conector 15. A placa 16 circunda um eixo central coincidente com o eixo longitudinal da primeira parte do invólucro 10. A placa 16 está localizada dentro da primeira parte do invólucro 10, entre a primeira extremidade longitudinal 11 da primeira parte do invólucro 10 e a cavidade 13 da primeira parte do invólucro 10. Estão presentes cinco orifícios 16a-16e na placa 16. O primeiro orifício 16a desses orifícios está localizado ao centro do eixo longitudinal da primeira parte do invólucro 10. Dentro do primeiro orifício 16a há um primeiro pino 17a projetado para for a da placa 16 em direção à primeira extremidade longitudinal 11 da primeira parte do invólucro 10. O primeiro pino 17a é eletrocondutor e pode ser constituído de um metal ou uma liga- metálica, tais como cobre, aço inoxidável ou outros. O primeiro pino 17a é um terminal positivo da primeira parte do invólucro 10. Quando o primeiro conector 15 estiver totalmente engatado ao segundo conector 25, como está claramente demonstrado na Figura 11, o primeiro pino 17a estará localizado no orifício 25c do plugue 25b e será a superfície de contato com o terminal positivo da segunda parte do invólucro 20, ou seja, o terminal 283a.
[0067] Na Figura 12, no interior dos segundo e terceiro orifícios 16b, 16c, dentre os orifícios da placa 16, há os segundo e terceiro pinos 17b, 17c, ambos projetados para fora da placa 16 em direção oposta ao pino 17a e para dentro da cavidade 13. Cada um dos segundo e terceiro pinos 17b, 17c é um eletrocondutor e pode ser constituído de metal ou liga-metálica, tais como cobre ou aço inoxidável ou outros. Neste documento, denomina-se o segundo pino 17b como “primeiro terminal eletrocondutor” e o terceiro pino 17c como “segundo terminal eletrocondutor”. Além disso, neste documento, denomina-se o primeiro pino 17a como “terceiro terminal eletrocondutor”, o terminal 283a da segunda parte do invólucro 20 é denominado de “quarto terminal eletrocondutor”, a primeira rosca de parafuso 15a do primeiro conector 15 é denominada de “quinto terminal eletrocondutor” e a segunda rosca de parafuso 25a do segundo conector 25 é denominada “sexto terminal eletrocondutor”. Os primeiro e segundo terminais eletrocondutores, 17b, 17c, atuam no fornecimento de energia elétrica ao cartucho 40 quando a interface interage com o cartucho 40 (ou seja, quando o cartucho 40 está totalmente encaixado na cavidade 13) e o conector 15 está totalmente engatado com o segundo conector 25.
[0068] Nesta concretização, o segundo terminal eletrocondutor 17c conecta-se eletricamente ao quinto terminal eletrocondutor 15a através de um controlador 50 localizado na primeira parte do invólucro 10. Além disso, nesta concretização, o primeiro terminal eletrocondutor 17b conecta-se eletricamente ao terceiro terminal eletrocondutor 17a através do controlador 50. Nesta concretização, o controlador 50 compreende um circuito integrado (CI). Em outras concretizações, o controlador 50 pode ter outras configurações. O controlador 50 tem como função regular o fornecimento de energia elétrica ao elemento de aquecimento 410 no cartucho 40, quando o cartucho 40 está totalmente inserido na cavidade 13, como será descrito detalhadamente adiante. Quando o primeiro conector 15 está totalmente engatado ao Segundo conector 25, o terceiro terminal eletrocondutor 17a está em contato de superfície com o quarto terminal eletrocondutor 283a e o quinto terminal eletrocondutor 15a está em contato de superfície com o sexto terminal eletrocondutor 25a. Concluindo, a primeira parte do invólucro 10 está conectada à segunda parte do invólucro 20 com os terceiro e quinto terminais eletrocondutores, 17a, 15a, em contato de superfície com os quarto e sexto terminais eletrocondutores, 283a, 25a, respectivamente.
[0069] Consequentemente, quando o primeiro conector 15 estiver totalmente conectado com o segundo conector 25, o terminal positivo 24a da fonte de energia elétrica 24 estará eletricamente conectada ao controlador 50 através do regulador de tensão 26b e o terminal negativo 24b da fonte de energia elétrica 24 estará conectada eletricamente ao controlador 50 por um circuito elétrico do qual o regulador de tensão 26b não faz parte. Como cada uma das primeira e segunda roscas de parafuso, 15a, 25a, integram o invólucro do aparelho 1, o circuito elétrico integra o invólucro.
[0070] Nesta concretização, o controlador 50 está localizado na primeira parte do invólucro 10 e, mais especificamente, radialmente para fora da cavidade 13 e entre as primeira e segunda extremidades longitudinais, 11, 12, da primeira parte do invólucro 10. O controlador 50, nesta concretização, é operado pelo usuário através do atuador 18. O atuador 18 está localizado no exterior da primeira parte do invólucro 10 radialmente e para fora do controlador 50 e da cavidade 13 e na forma de um botão de pressão. Em outras concretizações, podem ser apresentadas outros formatos para o atuador 18, tais como um interruptor, disco (dial), entre outros. Nesta concretização, o controlador 50 está isolado de cada uma das entradas 60 pela placa 16 e a seção da primeira parte do invólucro 10 que define a cavidade 13. Em outras concretizações, componentes elétricos adicionais ou alternativos localizados na primeira parte do invólucro 10 podem estar isolados das entradas 60. Isso ajuda a prevenir que os componentes elétricos presentes na primeira parte do invólucro 10 entrem em contato com poeira ou outro material externo passível de ser introduzido no aparelho 1 através da(s) entrada(s) 60 durante o uso do aparelho 1, o que poderia afetar negativamente a performance dos referidos componentes elétricos. Entretanto, em outras concretizações, o controlador 50 e/ou outros componentes elétricos presentes na primeira parte do invólucro 10 podem ser facilmente conectados a uma ou mais de uma das entradas 60.
[0071] Em outras concretizações, o controlador 50 pode estar presente na placa 16 da primeira parte do invólucro 10 ou na segunda parte do invólucro. O controlador 50 pode estar presente na PCI ou outra estrutura. Em outras concretizações nas quais o controlador está compreendido na segunda parte do invólucro 20, qualquer um dos terminais positivo ou negativo, 24a, 24b da fonte de energia elétrica 24 podem estar conectados eletricamente ao controlador 50 através de um regulador de tensão 26b, enquanto o outro terminal positivo ou negativo, 24a, 24b da fonte de energia elétrica 24 pode estar conectado ao controlador 50 por um circuito elétrico do qual o regulador de tensão 26b não faz parte.
[0072] Nesta concretização, os primeiro, terceiro e quarto terminais eletrocondutores, 17b, 17a, 283a, conectam-se eletricamente ao terminal positivo 24a da fonte de energia elétrica 24, e os segundo, quinto e sexto terminais eletrocondutores, 17c, 15a, 25a, conectam-se eletricamente ao terminal negativo 24b da fonte de energia elétrica 24, quando o primeiro conector 15 engata ao segundo conector 25. Em outras concretizações, a polaridade dos terminais, 24a, 24b, da bateria 24 podem estar invertidos.
[0073] Contanto que qualquer um dos terminais positivo ou negativo, 24a, 24b, da fonte de energia elétrica 24 esteja conectado eletricamente ao controlador 50 através do regulador de tensão 26b, e o outro terminal positivo ou negativo, 24a, 24b, da fonte de energia elétrica 24 esteja conectado ao controlador 50 por um circuito elétrico do qual o regulador de tensão 26b não faça parte, a manufatura do aparelho 1 fica simplificada. Tornam-se necessárias um número menor de conexões ao regulador de tensão 26b e o circuito elétrico pode estar presente independentemente da localização no aparelho 1 do regulador de tensão 26b. Isso garante ao projetista do aparelho 1 maior liberdade ao idealizar o aparelho 1.
[0074] Descreve-se agora em maiores detalhes o bocal 30 desta concretização do aparelho 1, com especial referência às Figuras 3 e 4. O bocal 30 tem formato majoritariamente tubular e alongando e possui primeira e segunda extremidades longitudinais. A primeira extremidade longitudinal 31 do bocal 30 é a primeira extremidade longitudinal do aparelho 1, enquanto a primeira extremidade longitudinal 21 da segunda parte do invólucro 20 é a segunda extremidade longitudinal do aparelho 1. A segunda extremidade longitudinal 32 do bocal 30 compreende um conector 33 que pode ser engatada ao segundo conector 19 da primeira parte do invólucro 10, este localizado na segunda extremidade longitudinal 12 da primeira parte do invólucro 10.
[0075] Nesta concretização, o conector 33 do bocal 30 pode ser engatado ao segundo conector 19 da primeira parte do invólucro 10 de modo a conectar o bocal 30 à primeira parte do invólucro 10. Em outras concretizações, o bocal 30 e a primeira parte do invólucro 10 podem ser permanentemente conectados através de, por exemplo, uma dobradiça ou conector flexível, de modo que não seja, de fato, o engate do conector 33 do bocal 30 com o segundo conector 19 da primeira parte do invólucro 10 o mecanismo a unir o bocal 30 à primeira parte do invólucro 10. Nesta concretização, o conector 33 do bocal 30 está engatado de forma reversível ao segundo conector 19 da primeira parte do invólucro 10 de modo que o bocal 30 seja conectado à primeira parte do invólucro 10 de modo tal que o engate possa ser desfeito. Em outras concretizações, o engate entre o conector 33 do bocal 30 ao segundo conector 19 da primeira parte do invólucro 19 não pode ser desfeito. Em outras concretizações, o bocal 30 pode ser permanentemente conectado à primeira parte do invólucro 10, uma vez que o engate entre o conector 33 do bocal 30 e o segundo conector 19 da primeira parte do invólucro 19 seja realizado.
[0076] Nesta concretização, o conector 33 do bocal 30 e o segundo conector 19 da primeira parte do invólucro 10 compreendem, respectivamente, duas projeções e dois orifícios correspondentes ou cavidades. As projeções e espaços vazios definem, em conjunto, uma conexão do tipo snap-fit de modo a conectar o bocal 30 à primeira parte do invólucro 10. Em outras concretizações, o conector 33 do bocal 30 e o segundo conector 19 da primeira parte do invólucro 10 podem compreender outras formas de estruturas interativas para engates, tais como roscas de parafuso, encaixe do tipo baioneta, pino de tomada e tomada, entre outros.
[0077] O bocal 30 compreende uma entrada 30, localizada na segunda extremidade longitudinal 32 do bocal 30, uma saída 35, localizada na primeira extremidade longitudinal 31 do bocal 30, e um canal 36 conectando facilmente a entrada 34 à saída 35. Nesta concretização, o canal 36 se entende de forma substancialmente linear ao longo do eixo longitudinal do bocal 30. Em outras concretizações, o canal 36 pode estar localizado em outro ponto do bocal 30 ou pode se estender de outra forma que não a substancialmente linear. O bocal 30 também compreende uma vedação 37 envolvendo a entrada 34. Nesta concretização, a vedação 37 define a entrada 34, mas, em outras concretizações, a entrada 34 pode ser definida por outro elemento e a vedação 37 pode envolver este outro elemento. Nesta concretização, a vedação 37 é flexível e resiliente, mas, em outras concretizações, a vedação 37 pode ser dura, rígida ou inflexível. Além disso, nesta concretização, a vedação 37 compreende um anel de vedação fixada ao restante do bocal 30, mas, em outras concretizações, a vedação 37 pode ter outros formatos, podendo, até mesmo, não ser circular. Por exemplo, em outras concretizações, a vedação 37 pode ser sobreinjetada (co-moulded, co-moldada) com o restando do bocal 30. Em outras concretizações, a vedação 37 pode ser resiliente, enquanto outras partes do bocal 30 são menos resilientes ou inflexíveis.
[0078] Em outras concretizações, o bocal 30 pode compreender ou estar impregnado com saborizante. O saborizante pode estar distribuído de tal forma a ser capturado durante o uso pelo aerossol aquecido a medida que este flui através do canal 36 do bocal 30.
[0079] O bocal 30 pode ser ajustado em relação à primeira parte do invólucro 10, de modo a cobrir a entrada 14 da cavidade 13. Mais especificamente, nesta concretização, o bocal 30 pode ser ajustado em relação à primeira parte do invólucro 10 para cobrir a entrada 14, enquanto a saída 35 está localizada no exterior do aparelho 1 e a vedação 37 fica voltada para a cavidade 13. Quando o bocal 30 estiver ajustado em relação à primeira parte do invólucro 10, a vedação 37 estará em contato com o cartucho 40 quando o cartucho 40 estiver na cavidade 13, de modo a vedar a entrada 31 do bocal 30 ao cartucho 40 em uso. Nesta concretização, quando o bocal 30 estiver ajustado em relação à primeira parte do invólucro 10 e o cartucho 40 estiver na cavidade 13, a vedação 37 estará comprimida entre o canal 36 e o cartucho 40. Isso pressiona o cartucho 40 para dentro da cavidade 13 e, dessa forma, ajuda a garantir que os sétimo e oitavo terminais eletrocondutores, 47a, 47b, (discutidos adiante), do cartucho 40 façam contato de superfície, respectivamente, com os primeiro e segundo terminais eletrocondutores, 17b, 17c.
[0080] Descreve-se aqui em maiores detalhes o cartucho 40 desta concretização do aparelho 1, fazendo-se referência às Figuras 14, 15 e 17. Nesta concretização, o cartucho 40 compreende um invólucro 43 definindo uma câmara 44. Um dispositivo de aquecimento 400 está localizado na câmara 44. Em outras concretizações, o invólucro 43 pode ser omitido ou assumir formas diferentes da aqui ilustrada. Em outras concretizações, o dispositivo de aquecimento pode compreender um aparelho que não compreende um cartucho. Como será descrito em mais detalhes adiante, o dispositivo de aquecimento 400 compreende um elemento de aquecimento 410 com o material próprio para fumo 420 distribuído sobre o elemento de aquecimento 410. O elemento de aquecimento 410 tem como função aquecer o material próprio para fumo 420 e é um suporte sobre o qual o material próprio para fumo é distribuído. O dispositivo de aquecimento 400 está projetado para aquecer o material próprio para fumo 420 e volatilizar pelo menos um componente do material próprio para fumo 420 e gerar material volatilizado. Tipicamente, essa volatilização forma aerossol. O aerossol pode ser inalado pelo usuário do aparelho 1 através do canal 36 do bocal 30. A operação do aparelho 1 será descrita em detalhes adiante.
[0081] Nesta concretização, o invólucro 43 compreende as primeira e segunda partes do invólucro, 43a, 43b, que interagem de modo a definir uma câmara 44. O dispositivo de aquecimento 400 se estende da primeira parte do invólucro 43a para dentro da câmara 44 e em direção e através da segunda parte do invólucro 43b. As primeira e segunda partes do invólucro, 43a, 43b, definem as primeira e segunda extremidades longitudinais, 41, 42, do cartucho 40, respectivamente. Em outras concretizações, ambas as primeira e segunda extremidades, 41, 42, do cartucho 40 podem ser definidas por um parte do invólucro, ou seja, por um componente. Nesta concretização, a primeira parte do invólucro 43a não forma uma unidade com a segunda parte do invólucro 43b e está acoplada à segunda parte do invólucro 43b. Nesta concretização, o acoplamento se dá através de uma conexão do tipo snap-fit entre as primeira e segunda partes do invólucro, 43a, 43b, mas em outras concretizações o acoplamento pode se dar através de outros mecanismos. Nesta concretização, todo o invólucro 43 é constituído de material não-poroso. Consequentemente, o ar não consegue atravessar o material do invólucro 43. Entretanto, uma vez que as primeira e segunda partes do invólucro, 43a, 43b, estejam acopladas, as primeira e segunda partes do invólucro, 43a, 43b, passam a interagir de modo a definir um passagem de ar 45 na forma de um orifício 45 entre as primeira e segunda partes do invólucro, 43a, 43b. A passagem de ar 45 se estende pelo invólucro 43 e tem a função de permitir a entrada de ar exterior ao invólucro 43 na câmara 44 do cartucho 40.
[0082] Em outras concretizações, a passagem de ar 45 pode ser definida de outras maneiras, tais como um orifício em um dos componentes do invólucro 43. Em algumas concretizações, o invólucro 43 pode consistir de mais ou de menos partes a definir a câmara 44 e/ou a definir a passagem de ar 45. Em outras concretizações, que não as ilustradas nas Figuras, uma ou todas as partes do invólucro 43 podem ser constituídas de material poroso para permitir a entrada de ar exterior ao invólucro 43 na câmara 44 do cartucho 40, dessa forma o ar pode atravessar o material do invólucro 43 sem que haja, necessariamente, um orifício no material ou uma abertura entre as primeira e segunda partes do invólucro 43a, 43b. Consequentemente, o próprio material poroso fornece um ou mais passagens de ar através do invólucro 43 de modo a permitir a entrada de ar exterior ao invólucro 43 para a câmara 44 do cartucho 40. Em algumas concretizações, uma primeira parte do invólucro 43 pode ser constituída de material poroso de modo a permitir a entrada de ar exterior ao invólucro 43 para a câmara 44 e uma segunda parte do invólucro 43 pode ser constituída de material não-poroso. Em algumas concretizações, as primeira e/ou segunda partes do invólucro 43 podem apresentar um ou mais orifícios aumentando a entrada de ar exterior ao invólucro 43 para a câmara 44.
[0083] Nesta concretização, sendo todo o invólucro 43 constituído de material não-poroso, aerossóis ou materiais volatilizados no interior do invólucro 43 não são capazes de atravessar o material do invólucro 43. Entretanto, o invólucro 43 possui um sistema de escoamento de material volatilizado ligando o interior ao exterior do invólucro 43, de modo a permitir que o material volatizado saia da câmara 44 para o exterior do invólucro 43. Nesta concretização, o sistema de escoamento de material volatilizado compreende uma série de aberturas 46 atravessando o invólucro. Nesta concretização, as aberturas 46 atravessam a segunda parte do invólucro 43b. Nesta concretização, como ilustrado nas Figuras 2 e 16, quando o bocal 30 está ajustado em relação à primeira parte do invólucro 10 de modo a cobrir a abertura 14, a vedação 37 envolve as aberturas 46 localizadas no exterior do invólucro 43, com as aberturas 46 facilmente conectadas ao canal 36 pela entrada 34 do bocal 30. Nesta concretização, as aberturas 46 estão localizadas na segunda extremidade longitudinal 42 do cartucho 40. A segunda extremidade longitudinal 42 está mais próxima ao bocal 30 no aparelho 1 já completamente montado do que a primeira extremidade longitudinal 41 do cartucho 40. Em algumas concretizações, o invólucro 43 pode apresentar apenas uma passagem para escoamento de material volatilizado, estendendo-se do interior para o exterior do invólucro 43, de modo a permitir a passagem do material volatilizado da câmara 44 para o exterior do invólucro 43. Em algumas concretizações, por exemplo, pode estar presente apenas uma abertura, ao invés de uma série de aberturas 46.
[0084] Em algumas concretizações, que não as ilustradas nas Figuras, uma parte ou todo o invólucro 43 pode ser constituído de material poroso, de modo a permitir a passagem de aerossol ou material volatilizado da câmara 44 para o exterior do invólucro 43. Assim, aerossóis ou material volatilizado podem atravessar o material que constituí o invólucro 43 sem que haja, necessariamente, uma ou mais aberturas. Consequentemente, o material poroso, por si só, apresenta uma ou mais passagens pelas quais o material volatilizado possa fluir estendendo-se do interior para o exterior do invólucro 43, de modo a permitir a passagem do material volatilizado da câmara 44 para o exterior do invólucro 43. Em algumas concretizações, uma primeira parte do invólucro 43 é constituído de material não-poroso e uma segunda parte do invólucro 43 é constituído de material poroso, de modo a permitir a passagem de material volatilizado da câmara 44 para o exterior do invólucro 43. A segunda parte do invólucro 43 pode compreender uma placa sobreinjetada (co-moldada) com a primeira parte do invólucro 43, por exemplo. Em algumas dessas concretizações, a primeira parte e/ou a segunda parte do invólucro 43 podem apresentar uma ou mais aberturas 46 estendendo-se do interior para o exterior do invólucro 43 para aumentar o fluxo de material volatilizado da câmara 44 para o exterior do invólucro 43. Em algumas concretizações, uma parte do invólucro 43, a parte de entrada, pode ser constituída de material poroso, de modo a permitir a entrada de ar externo ao invólucro 43 na câmara 44 do cartucho e uma outra parte do invólucro 43, a parte de saída, pode ser constituída de material poroso, de modo a permitir a passagem de material volatilizado da câmara 44 para o exterior do invólucro 43. As partes de entrada e saída pode apresentar porosidades iguais ou diferentes.
[0085] Quando utilizado, o material poroso do invólucro 43 pode compreender polietileno ou náilon, por exemplo. Diferentes graus de polimerização do polietileno apresentam porosidades diferentes. Como utilizar polietileno para obter o invólucro, ou parte do invólucro, apropriado, de modo a permitir a passagem de aerossol ou material volatizado da câmara 44 para o exterior do invólucro 43, será evidente ao indivíduo capacitado, uma vez lido este documento. Em algumas concretizações, parte do cartucho, tal como o invólucro, pode compreender ou estar impregnado com saborizante O saborizante (flavorizante) pode estar distribuído de modo a ser capturado pelo aerossol aquecido no interior da câmara 44 em uso.
[0086] Nesta concretização, como ilustrado na Figura 17, o elemento de aquecimento 410 compreende uma estrutura laminar ou de sanduíche, compreendendo três camadas. Individualmente, as três camadas são denominadas de primeira camada 411 de material, a camada 412 de material eletrocondutor e segunda camada 413 de material. A camada 412 de material eletrocondutor está localizada entre as primeira e segunda camadas, 411, 413, de material e faz contato com ambas. A primeira camada 411 de material é a primeira camada suporte 411 e a segunda camada 413 de material é a segunda camada suporte 413. Em outras concretizações, entretanto, a estrutura laminar ou de sanduíche pode compreender um número maior ou menor camadas. Em algumas concretizações, como nesta, o elemento de aquecimento 410 compreende uma primeira camada suporte 411 e uma camada 412 de material eletrocondutor apoiada sobre a superfície da primeira camada suporte 411, definindo uma ou mais linhas eletrocondutoras. Em algumas concretizações, o elemento de aquecimento pode não compreender uma estrutura laminar ou de sanduíche. Em algumas concretizações, por exemplo, uma ou ambas as camadas suporte, 411, 413, podem ser omitidas. Em algumas concretizações, uma ou mais camadas podem estar presentes entre a camada 412 de material eletrocondutor e a primeira camada suporte 411 e/ou entre a camada 412 de material eletrocondutor e a segunda camada suporte 413.
[0087] A camada 412 de material eletrocondutor está presa a cada uma das primeira e segunda camadas suporte, 411, 413. Isso pode ser obtido de várias maneiras. Nesta concretização, por exemplo, o material das primeira e segunda camadas suporte, 411, 413, pode encerrar ou cercar a camada 412 de material eletrocondutor, de modo a prender a camada 412 de material eletrocondutor a cada uma das primeira e segunda camadas suporte, 411, 413. Alternativa ou adicionalmente, alguma(s) parte(s) do material das primeira e segunda camadas suporte, 411, 413, podem estar localizados em orifícios que atravessam a camada 412 de material eletrocondutor, de modo a unir as primeira e segunda camadas suporte, 411, 413, à camada 412 de material eletrocondutor. Alternativa ou adicionalmente, a depender dos materiais utilizados, o material das primeira e segunda camadas suporte, 411, 413, pode ligar-se naturalmente ao material da camada 412 do material eletrocondutor, unindo as primeira e segunda camadas suporte, 411, 413, à camada 412 de material eletrocondutor. Alternativa ou adicionalmente, as primeira e segunda camadas suporte, 411, 413, podem estar ligadas por um adesivo à camada 412 de material eletrocondutor. Quando presente, tal adesivo pode formar camadas adicionais e identificáveis de adesivo entre a camada 412 de material eletrocondutor e as primeira e segunda camadas suporte, 411, 412, respectivamente.
[0088] Nesta concretização, o material da primeira camada suporte 411 é o mesmo da segunda camada suporte 413. Isso pode simplificar a manufatura da estrutura laminar ou de sanduíche. Durante a manufatura, a camada 412 de material eletrocondutor pode ser imersa no material em estado líquido das primeira e segunda camadas suporte, 411, 413, revestindo uma parte da ou toda a camada 412 de material eletrocondutor. Então, pode-se deixar o material das primeira e segunda camadas suporte, 411, 413, secar ou endurecer e, assim, prender as primeira e segunda camadas suporte, 411, 413, à camada 412 de material eltrocondutor.
[0089] Nesta concretização, a camada 412 de material eletrocondutor é uma camada 412 de aço inoxidável. Em outras concretizações, entretanto, o material eletrocondutor pode ser constituído por outra liga-metálica, por um metal, entre outros materiais. Em algumas concretizações, por exemplo, o material eletrocondutor compreende ou é compreendido de um ou mais: aço, aço inoxidável, cobre ou níquel-cromo. Nesta concretização, o material eletrocondutor tem a forma de lâmina, de modo que a camada 412 de material eletrocondutor é uma camada em lâmina 412. Mesmo em concretizações nas quais o material eletrocondutor seja diferente de aço inoxidável, ainda assim a camada 412 de material eletrocondutor pode ser uma camada em lâmina 412.
[0090] Nesta concretização, o material eletrocondutor está entalhado ou gravado com um padrão formador de linhas eletrocondutoras de modo a aumentar a área de superfície do material eletrocondutor. Por exemplo, o padrão pode deixar a superfície do material eletrocondutor áspero ou enrugado ou ondulado ou pontilhado, etc. Em outras concretizações, o material eletrocondutor pode não ser gravado ou entalhado. Nessas concretizações, por exemplo, a camada 412 de material eletrocondutor pode ser apenas uma lâmina retangular de material eletrocondutor.
[0091] O material eletrocondutor do elemento de aquecimento 410 é aquecido pela passagem de corrente elétrica através do material eletrocondutor. Ao gravar o material eletrocondutor com o padrão adequado, aumenta-se área de superfície do material eletrocondutor e, dessa forma, aumenta-se a área para condução de calor ao material próprio para fumo 420 distribuído sobre o elemento de aquecimento 410. As primeira e segunda camadas suporte, 411, 413, podem ser finas o suficientes para que não preencham completamente a superfície áspera, ou entalhada, resultante do material eletrocondutor. O material próprio para fumo 420 pode, por exemplo, preencher a superfície áspera, ou entalhada, resultante do elemento de aquecimento, para que o material próprio para fumo 420 tenha uma maior razão de área de superfície por volume. Em algumas concretizações, o padrão de entalhe pode também estabelecer um caminho de fluxo de corrente elétrica, com área de seção reta e extensão definidas, no material eletrocondutor de forma que o aquecimento do elemento de aquecimento 410 se dê pela passagem de uma corrente pré- estabelecida pelo material eletrocondutor. Além disso, ao se gravar/entalhar com o padrão adequado o material eletrocondutor, este pode ser modelado para que haja material eletrocondutor naquelas áreas do elemento de aquecimento 410 em que se deva focar o aquecimento. Consequentemente, dependendo do padrão de gravura/entalhe apresentado, pode-se obter o aquecimento uniforme do material próprio para fumo 420 durante o uso.
[0092] Nesta concretização, cada uma das primeira e segunda camadas suporte, 411, 413, são constituídas de material resistente ao calor. Nesta concretização, cada uma das primeira e segunda camadas suporte, 411, 413, é um isolante elétrico. Particularmente, cada uma dessas camadas é resistente ao calor, pelo menos, dentro de uma faixa esperada de temperaturas de operação do elemento de aquecimento 410, tais como, por exemplo, entre 180°C e 220°C. Poliimida é um exemplo de material resistente ao calor dentro dessa faixa de temperaturas. Nesta concretização, cada uma das primeira e segunda camadas suporte, 411, 413, é uma camada de poliimida. Como discutido em outra parte deste documento, o controlador 50, em algumas concretizações, está projetado para garantir que o elemento de aquecimento 410 seja aquecido a uma temperatura entre 180°C e 220°C. Consequentemente, a poliimida é capaz de suportar o aquecimento do material eletrocondutor durante a utilização do dispositivo. Em outras concretizações, o material da primeira camada suporte, 411, pode ser diverso da poliimida e/ou o material da segunda camada suporte, 413, pode ser diverso da poliimida. Em algumas concretizações, as primeira e segunda camadas suporte, 411, 413, são constituídas de materiais diferentes entre si. Entretanto, seja(m) qual(is) for(em) o(s) material(is) utilizado(s) para as primeira e segunda camadas suporte, 411, 413, é preferível que o(s) material(is) seja(m) resistentes ao calor, pelo menos, dentro da faixa de temperaturas discutida. Nesta concretização, cada uma das primeira e segunda camadas suporte, 411, 413, é uma camada impermeável à umidade e, desse modo, previne-se que qualquer umidade presente no material próprio para fumo 420 entre em contato com a camada 412 de material eletrocondutor.
[0093] Nesta concretização, o elemento de aquecimento 410 é plano ou, pelo menos, substancialmente plano. Um elemento de aquecimento 410 plano tende a ser de manufatura mais simples. Entretanto, em outras concretizações o elemento de aquecimento 410 pode não ser plano. Em outras concretizações, por exemplo, o elemento de aquecimento pode ser ondulado, ou frisado, ou enrugado, ou ter uma seção reta cruciforme, entre outras. Também se prevê um formato substancialmente cilíndrico para o aquecedor. Um elemento de aquecimento 410 de formato diverso do plano pode apresentar uma superfície externa mais bem adaptada para reter em si o material próprio para fumo 420. Por exemplo, quando um elemento de aquecimento 410 enrugado ou similar está em uso, o material próprio para fumo 420 pode aderir ou ligar- se mais prontamente às ranhuras criadas pelas rugas na superfície do elemento de aquecimento 410. Adicionalmente, um elemento de aquecimento 410 que não seja plano apresenta uma maior área de superfície para condução de calor ao material próprio para fumo 420. Dessa forma, uma camada mais espessa de material próprio para fumo 420 pode ser utilizada. Materiais próprios para fumo, tais como o tabaco, são, frequentemente, maus condutores de calor e, portanto, pode ser desejável utilizar o material próprio para fumo 420 em camadas relativamente finas, de forma a reduzir o consumo de energia elétrica ou aumentar a taxa de aquecimento do material próprio para fumo 420.
[0094] Nesta concretização, o material próprio para fumo 420 compreende tabaco e está distribuído sobre o elemento de aquecimento 410 em duas frações, 421, 422, como ilustrado, a título de exemplo, nas Figuras 15 e 17. Nestas concretizações, o material próprio para fumo 420 está em estado sólido e compreende partículas do material próprio para fumo. As primeira e segunda frações, 421, 422, do material próprio para fumo estão fixadas por um adesivo ao elemento de aquecimento 410, como descrito em mais detalhes a seguir. Mais especificamente, a primeira fração 421 do material próprio para fumo 420 está fixada à primeira camada suporte 411, de modo que a primeira camada suporte 411 repousa entre a camada 412 de material eletrocondutor e a primeira fração 421 do material próprio para fumo 420. A segunda fração 422 do material próprio para fumo 420 está fixada à segunda camada suporte 413, de modo que a segunda camada suporte 413 repousa entre a camada 412 de material eletrocondutor e a segunda fração 422 do material próprio para fumo 420. Consequentemente, as primeira e segunda frações, 421, 422, do material próprio para fumo 420 estão distribuídas nas primeira e segundas partes do elemento de aquecimento 410, a saber, nas superfícies das primeira e segunda camadas suporte, 411, 413, respectivamente. Nesta concretização, as superfícies são, respectivamente, os primeiro e segundo lados do elemento de aquecimento 410. Além disso, nesta concretização, os primeiro e segundo lados do elemento de aquecimento 410 são os lados opostos entre si do elemento de aquecimento 410. Em outras concretizações, os primeiro e segundo lados podem não ser lados oposto entre si do elemento de aquecimento 410, tal como lados adjacentes do elemento de aquecimento 410.
[0095] Como ilustrado da Figura 17, nesta concretização o adesivo cria camadas de adesivo, 310, 320, adicionais e identificáveis, entre o elemento de aquecimento 410 e as primeira e segunda frações, 421, 422, do material próprio para fumo 420, respectivamente. Entretanto, em algumas concretizações, o material próprio para fumo 420 pode estar entremeado com o adesivo, de modo que as primeira e segunda frações, 421, 422, do material próprio para fumo 420 compreende o adesivo e não há camadas de adesivo identificáveis. Em algumas concretizações, o adesivo pode ser omitido e o material próprio para fumo 420 pode estar fixado ao elemento de aquecimento 420, ou distribuído sobre o elemento de aquecimento 410, através de outro mecanismo.
[0096] Em outras concretizações, a primeira fração 421 do material próprio para fumo 420 possui uma forma tal que seu aquecimento pelo elemento de aquecimento 410 é mais rápido que o da segunda fração 422 do material próprio para fumo 420. Mais especificamente, nesta concretização, por exemplo, a primeira fração 421 do material próprio para fumo 420 está distribuída sobre o elemento de aquecimento 410 com uma primeira espessura e a segunda fração 422 do material próprio para fumo 420 está distribuída sobre o elemento de aquecimento 410 com uma segunda espessura. Consequentemente, a primeira fração 421 do material próprio para fumo 420 tem a primeira espessura e a segunda fração 422 tem a segunda espessura do material próprio para fumo 420. A segunda espessura é maior que a primeira. Neste documento e neste contexto, “espessura” significa a profundidade da fração relevante, 421, 422, do material próprio para fumo 420, medida a partir da superfície do elemento de aquecimento 410 sobre o qual o material próprio para fumo 420 está distribuído, na direção normal àquela superfície.
[0097] Em algumas concretizações, as primeira e segunda frações, 421, 422, do material próprio para fumo 420 podem estar distribuídas sobre as primeira e segunda partes do elemento de aquecimento 410, sendo essas as primeira e segunda partes de um dos lados do elemento de aquecimento 410, ou seja, as primeira e segunda frações, 421, 422, do material próprio para fumo 420 podem estar distribuídas sobre o mesmo lado do elemento de aquecimento 410.
[0098] Por exemplo, como ilustrado na concretização da Figura 18, o material próprio para fumo 420 está distribuído de modo que a primeira fração 421 do material próprio para fumo 420, sobre o primeiro lado 410a do elemento de aquecimento 410, tenha uma primeira espessura e a segunda fração 422 do material próprio para fumo 420, sobre o primeiro lado 410a do elemento de aquecimento 410, tenha uma segunda espessura. A segunda espessura é maior que a primeira espessura. Uma distribuição similar do material próprio para fumo 420 pode ser verificada no segundo lado 410b, oposto ao primeiro lado 410a do elemento de aquecimento 410.
[0099] Como ilustrada na Figura 18, a espessura do material próprio para fumo 420 distribuído sobre primeiro lado 410a do elemento de aquecimento diminui gradativamente da primeira fração 421 do material próprio para fumo 420 até a segunda fração 422 do material próprio para fumo 420. Nesta concretização, a diminuição é linear. Em outras concretizações, a diminuição pode ser linear ou substancialmente linear. Em outras concretizações, a diminuição pode não ser linear, por exemplo: a superfície externa do material próprio para fumo 420 pode ser côncava ou convexa. Ainda em outras concretizações, o material próprio para fumo 420 pode estar distribuído sobre o primeiro lado 410a do elemento de aquecimento 410 com uma espessura que aumenta em degraus da primeira fração 421 do material próprio para fumo 420 para a segunda fração 422 do material próprio para fumo 420. Em uma concretização desse tipo, como ilustrada na Figura 19, há somente um degrau na espessura do material próprio para fumo 420 distribuído sobre o primeiro lado 410a do elemento de aquecimento 410. O degrau se dá no ponto de contato entre a primeira fração 421 do material próprio para fumo 420 e a segunda fração 422 do material próprio para fumo 420. Em outra concretização desse tipo, como ilustrada na Figura 20, há múltiplos degraus na espessura das primeira e segunda frações, 421, 422, do material próprio para fumo 420 distribuído sobre o primeiro lado 410a do elemento de aquecimento 410. Na concretização ilustrada na Figura 20, as primeira e segunda frações, 421, 422, do material próprio para fumo 420 estão localizadas nas extremidades opostas do material próprio para fumo 420. Entretanto, em outras concretizações, tal pode não ser o caso.
[0100] Em outras concretizações, o material próprio para fumo 420 pode estar distribuído sobre apenas um dos lados do elemento de aquecimento 410. Por exemplo, em concretizações alternativas a cada uma das concretizações ilustradas nas Figuras 18 a 20, o material próprio para fumo 420 sobre o primeiro lado 410a ou sobre o segundo lado 410b pode ser omitido.
[0101] É possível obter o aquecimento gradual do material próprio para fumo 420 e a também gradual geração de aerossol, ao se distribuir o material próprio para fumo 420 com espessuras diferentes para frações diferentes. Mais especificamente, quando em uso, apenas um grau de aquecimento relativamente pequeno do elemento de aquecimento é necessário para aquecer a primeira fração 421, a mais fina, do material próprio para fumo 420 e, consequentemente, iniciar a volatilização de pelo menos um componente do material próprio para fumo 420 na primeira fração 421 do material próprio para fumo 420 e formar aerossol na primeira fração 421 do material próprio para fumo 420. A medida que o elemento de aquecimento 410 torna-se mais quente, a segunda fração 422, mais espessa, do material próprio para fumo 420 aquece suficientemente para que tenha início a volatilização de pelo menos um componente do material próprio para fumo 420 na segunda fração 422 do material próprio para fumo 420 e a formação de aerossol da segunda fração 422 do material próprio para fumo 420. O aerossol forma-se a partir das superfícies externas de cada uma das primeira e segunda frações, 421, 422, do material próprio para fumo 420. Consequentemente, o aerossol para a inalação do usuário pode ser formado relativamente rápido e o dispositivo de aquecimento 400 está projetado de maneira a continuar produzindo aerossol para a inalação do usuário, mesmo após a primeira fração 421, mais fina, do material próprio para fumo 420 parar de gerar aerossol. A primeira fração 421 do material próprio para fumo 420 pode parar de gerar aerossol quando forem exauridos os componentes voláteis do material próprio para fumo 420.
[0102] Em outras concretizações, adicional ou alternativamente à variação na espessura do material próprio para fumo 420 em qualquer uma das concretizações descritas anteriormente, as primeira e segunda frações, 421, 422, do material próprio para fumo 420, podem apresentar tamanhos médios de partículas diferentes, ou seja, a primeira fração 421 do material próprio para fumo 420 pode compreender partículas do material próprio para fumo 420 tendo um primeiro tamanho médio de partícula e a segunda fração 422 do material próprio para fumo 420 pode compreender partículas do material próprio para fumo 420 tendo um segundo tamanho médio de partícula. O segundo tamanho médio de partícula é maior do que o primeiro tamanho médio de partícula. Tipicamente, partículas do material próprio para fumo 420 com um tamanho médio de partícula menor são aquecidas mais rapidamente por uma fonte de calor do que as partículas do material próprio para fumo 420 com um tamanho médio de partícula maior. Ao se fornecer diferentes frações do material próprio para fumo 420 com tamanhos médios de partículas diversos entre si, torna-se substancialmente alcançável o aquecimento gradual do material próprio para fumo 420 e, consequentemente, a geração gradual de aerossol.
[0103] Em algumas concretizações, o material próprio para fumo 420 pode estar apresentado com um tamanho médio de partículas entre 0,6-0,9mm ou 0,7-0,8mm. O tamanho médio de partícula, entretanto, pode variar ao longo do material próprio para fumo. Em algumas concretizações, o material próprio para fumo é preparado usando-se separação por peneiramento (Mesh), de tal forma que a maior parte do ou substancialmente todo o material próprio para fumo tenha um tamanho médio de partícula dentro das faixas apresentadas acima. Em algumas concretizações, um aquecedor com área de troca de calor de 6 cm2 revestido com tal particulado do material próprio para fumo 420 pode fornecer uma experiência aceitável para o consumidor, durando, nominalmente, três minutos. Esse tamanho médio pode, naturalmente, ser adaptado para uma experiência mais longa ou mais curta, a depender do desejo do usuário. Em algumas concretizações, o material próprio para fumo 420 pode estar na forma de gel. O gel pode ou não compreender partículas do material próprio para fumo.
[0104] Mesmo que em cada uma das concretizações descritas acima o material próprio para fumo 420 compreenda uma primeira fração 421 com uma forma tal que possa ser aquecida pelo elemento de aquecimento 410 mais rapidamente que a segunda fração 422 do material próprio para fumo 420, em outras concretizações essa característica pode ser omitida.
[0105] O adesivo utilizado para fixar o material próprio para fumo 420 ao elemento de aquecimento 410 compreende um polissacarídeo, tal como a celulose, um derivado de celulose, ácido algínico ou sal de alginato, sendo adequados os alginato de sódio, de potássio ou de cálcio. Em uma concretização, o adesivo compreende um derivado de celulose, sendo adequado a hidroxipropil metilcelulose (HPMC). Em outras concretizações, o adesivo usado para fixar o material próprio para fumo 420 ao elemento de aquecimento 410 compreende ácido algínico ou sal de alginato, sendo adequados os alginato de sódio, de potássio ou de cálcio. Tais polissacarídeos apresentam boa molhabilidade, o que auxilia na fixação do material próprio para fumo 420 ao elemento de aquecimento 410. Isso é particularmente verdade quando o adesivo fixa o material próprio para fumo 420 a uma superfície hidrofóbica. Também é desejável que o adesivo seja palatável e, opcionalmente, tenha grau alimentício.
[0106] Em uma concretização, as camadas identificáveis de adesivo, 310, 320, localizadas entre o elemento de aquecimento 410 e o material próprio para fumo 420 compreendem um polissacarídeo. As camadas de adesivo, 310, 320, estão dispostas sobre e cobrem substancialmente a totalidade das camadas suporte, 411, 413. O adesivo pode estar disposto diretamente sobre o material eletrocondutor 12. Em cada caso, o adesivo e o material próprio para fumo 420 revestem a camada mais externa do elemento de aquecimento 410.
[0107] Nesta concretização, as camadas identificáveis de adesivo, 310, 320, estão dispostas sobre as camadas suporte, 411, 413, e estas envolvem o material eletrocondutor 412. As frações 421, 422, do material próprio para fumo são camadas dispostas sobre as camadas adesivas, 310, 320. Em outras concretizações, não se pode identificar as camadas de adesivo e material próprio para fumo 420 separadamente. Uma camada compreendendo o adesivo e o material próprio para fumo pode estar disposta sobre as camadas suporte, 411, 413. O material próprio para fumo 420 pode estar parcial ou completamente disperso no interior do adesivo.
[0108] Em algumas concretizações, o cartucho 40 compreende uma massa de material termoisolante entre o dispositivo de aquecimento 400 e o invólucro 43. Por “massa de material termoisolante”, deve-se entender que o material para isolamento térmico não é um gás ou não é somente um gás.
[0109] Na concretização ilustrada na Figura 21, por exemplo, o cartucho 40 é o mesmo que o cartucho 40 ilustrado na Figura 15, exceto pelo fato do cartucho da Figura 21 incluir massa de material termoisolante 430 entre o dispositivo 400 e o invólucro 43. Nesta concretização, o material termoisolante 430 envolve o dispositivo de aquecimento 400, preenche o espaço entre o dispositivo de aquecimento 400 e o invólucro 43 e está em contato com o invólucro 43 e o material próprio para fumo 420 do dispositivo de aquecimento 400. Em outras concretizações, o material termoisolante 430 pode cercar o dispositivo de aquecimento 400 sem envolver completamente o dispositivo de aquecimento 400. Em algumas concretizações, o material termoisolante 430 pode estar em contato com apenas com o invólucro 43 ou apenas com o dispositivo de aquecimento 430 e pode não preencher o espaço entre esses.
[0110] Na concretização da Figura 21, o material termoisolante 430 compreende algum enchimento. Entretanto, em outras concretizações o material termoisolante 430 pode compreender um ou mais materiais selecionados de grupo: manta, lã, material não-tecido, lã não-tecido, material de tecido, material de malha, náilon, espuma, espuma de células fechadas, poliestireno, poliéster, filamento de poliéster, espuma de poliestireno de célula fechada, polipropileno, uma mistura de poliéster e polipropileno. Outros tipos de materiais para isolamento térmico podem ser apropriados.
[0111] No cartucho 40, ilustrado na Figura 21, o material termoisolante 430 possui cerca de 100 gramas por metro quadrado (g/m2) de densidade e uma espessura de cerca de 1,2 milímetros (mm). Em outras concretizações, qualquer um ou ambos entre espessura ou densidade do material termoisolante 430 podem apresentar valores diferentes. Entretanto, se a densidade for alta demais, o material termoisolante 430 pode vir a atuar como filtro e diminuir a saída de aerossol do dispositivo de aquecimento 400. Por outro lado, se a densidade for baixa demais, o material termoisolante 430 pode não apresentar isolamento térmico efetivo. Uma densidade apropriada, particularmente quando o material termoisolante 430 compreende manta ou lã, pode estar entre 60-140 g/m2 ou entre 80-120 g/m2. Quando o material para isolamento térmico compreender manta ou lã, a densidade do material para isolamento térmico pode ser ajustada de modo que as propriedades termoisolantes apresentadas sejam similares àquelas do material termoisolante 430 compreendendo manta ou lã nas densidades mencionadas acima. Em outras concretizações, a massa de material termoisolante 430 possui, pelo menos, resistência térmica dentro da faixa de temperaturas esperadas para o uso do elemento de aquecimento 410, tais como 180-220°C, como discutido anteriormente, e não irá degradar durante o uso.
[0112] Em algumas concretizações, o cartucho 40 compreende material termoisolante na forma de uma estrutura de lâmina ou sanduíche com múltiplas camadas daquele material. Em algumas dessas concretizações, uma das camadas exteriores é o invólucro 43, ou uma parte do invólucro 43, do cartucho 40, e uma ou mais camadas da estrutura de sanduíche formam a massa de material termoisolante 430. Consequentemente, em algumas concretizações, o invólucro 43, ou uma parte do invólucro 43, pode ser totalmente constituído com a massa de material termoisolante 430.
[0113] Em algumas concretizações, o material termoisolante ajuda a retardar a perda de calor do dispositivo de aquecimento 400 em uso. Em algumas concretizações, o material termoisolante ajuda a garantir que o material volatilizado gerado durante o uso na câmara 44 não condense na superfície interna do invólucro 43. Em algumas concretizações, a presença do material termoisolante ajuda a aumentar a área de superfície sobre a qual o aerossol gerado durante o uso no cartucho 40 é produzido. Em algumas concretizações, há um espaço livre acima do material termoisolante, entre este e o invólucro 43, e que também ajuda a aumentar a área de superfície sobre a qual o aerossol gerado durante o uso no cartucho 40 é produzido e, portanto, pode melhorar a experiência do consumidor.
[0114] O cartucho 40 ilustrado na Figura 21 é uma variação do cartucho 40 ilustrado na Figura 15 e, similarmente, em variações do cartucho 40 nas concretizações ilustradas nas Figuras 18 a 20, o cartucho 40 pode compreender uma massa de material termoisolante localizada entre o dispositivo de aquecimento 400 e o invólucro 43. De fato, em cada uma das variações discutidas neste documento, o cartucho 40 pode compreender uma massa de material termoisolante localizada entre o dispositivo de aquecimento 400 e o invólucro 43 ou entre o elemento de aquecimento 410 e o invólucro 43.
[0115] Em algumas concretizações, nas quais o elemento de aquecimento 410 ou o material próprio para fumo 420 sejam omitidos do cartucho 40, a massa de material termoisolante pode ser apresentada dentro do cartucho 40 entre o invólucro 43 e o material próprio para fumo 420 ou entre o invólucro 43 o elemento de aquecimento 410. Em algumas dessas concretizações, a massa de material termoisolante está em contato com o invólucro 43 e/ou preenche o espaço entre o invólucro 43 e o material próprio para fumo 420 ou entre o invólucro 43 e elemento de aquecimento 410.
[0116] Em geral, o dispositivo de aquecimento 400 pode ser produzido ao se ajustar a camada 412 de material eletrocondutor entre a primeira camada 411 de material e a segunda camada 412 de material, de modo a constituir o elemento de aquecimento 410 e distribuir o material próprio para fumo 420 sobre o elemento de aquecimento 410. Nesta concretização do método, o material próprio para fumo 420 é distribuído sobre o elemento de aquecimento 410 depois da camada 412 de material eletrocondutor ter sido ajustada e estar contato com as primeira e segunda camadas suporte, 411, 413.
[0117] Nesta concretização do método, o método compreende a criação de um padrão (padronização) no material eletrocondutor, tal como o obtido através da decapagem ou impressão do material eletrocondutor, de modo a criar a camada 412 de material eletrocondutor. Em algumas concretizações, o material eletrocondutor é fixado sobre uma das primeira ou segunda camada suporte, 411, 413, em seguida padronizada, para depois ser fixada sobre a outra primeira ou segunda camada suporte, 411, 413, de modo a fixar a camada 412 de material eletrocondutor entre as primeira e segunda camadas suporte, 411, 413. Em outras concretizações, o material eletrocondutor recebe o padrão e, em seguida, é ajustado entre as primeira e segunda camadas suporte, 411, 413. Em algumas concretizações, o material eletrocondutor pode ser ajustado entre as primeira e segunda camadas suporte, 411, 413, e só então receber o padrão. Ainda em outras concretizações, o método não compreende nenhuma padronização do material eletrocondutor.
[0118] Na produção do dispositivo de aquecimento, a camada 412 de material eletrocondutor é constituída de aço inoxidável. Entretanto, em outras concretizações, o material eletrocondutor pode ser constituído de outras ligas metálicas ou por um metal, como discutido anteriormente.
[0119] Nesta concretização do método de produção, cada uma das primeira e segunda camadas, 411, 413, é uma camada de poliimida. Entretanto, como discutido anteriormente, em outras concretizações, o material da primeira camada, 411, pode ser diverso da poliimida e/ou o material da segunda camada, 413, pode ser diverso da poliimida. Em outras concretizações, as primeira e segunda camadas, 411, 413, podem ser constituídas de materiais diferentes entre si.
[0120] Nesta concretização do método de produção, o material próprio para fumo 420 compreende tabaco e o método compreende a fixação do material próprio para fumo 420 ao elemento de aquecimento 410. Especificamente, como discutido anteriormente, a primeira fração 421 do material próprio para fumo 420 é afixada à primeira camada suporte 411 e a segunda fração 422 do material próprio para fumo 420 está afixada à segunda camada suporte 413. Como discutido anteriormente, em outras concretizações, o material próprio para fumo pode estar distribuído de múltiplas maneiras sobre o elemento de aquecimento 410, como, por exemplo, sobre apenas um dos lados do elemento de aquecimento 410. Entretanto, por questões de concisão, não se fará novamente uma discussão detalhada sobre as possíveis distribuições. Nesta concretização, a fixação compreende o material próprio para fumo 420 sendo fixado por um adesivo ao elemento de aquecimento 410 como já se discutiu em maiores detalhes anteriormente. Em outras concretizações, o adesivo pode ser omitido e o método pode compreender a fixação do material próprio para fumo 420 ao elemento de aquecimento 410 por algum outro mecanismo ou de alguma outra maneira distribuir o material sobre o elemento de aquecimento 410.
[0121] Nesta concretização, depois que o material eletrocondutor é ajustado entre as camadas suporte, 411, 412, o elemento de aquecimento é recozido a 200°C e passa por tratamento superficial com plasma de oxigênio, sendo conveniente o tratamento Corona. Em seguida, elemento de aquecimento tratado é imerso em solução aquosa de polissacarídeo (tal como hidroxipropil metilcelulose ou uma solução aquosa compreendendo ácido algínico ou um de seus sais) de modo a revestir algumas ou todas as camadas suporte, 411, 413. Então, o elemento de aquecimento 410 é retirado da solução aquosa e subsequentemente imerso em material próprio para fumo de maneira a revestir uma parte ou todo o adesivo. O elemento de aquecimento 410 é, então, retirado do material próprio para fumo e o adesivo endurece ou é endurecido por cura, ressecamento e/ou sedimentação. Em outras concretizações, camadas independentes de adesivo e material próprio para fumo podem ser adicionadas por etapas sequenciais de pulverização ou por outros métodos familiares a uma pessoa habilitada; o adesivo pode ser aplicado, por exemplo, por revestimento por pulverização (revestimento spray), transferência, revestimento por extrusão e o material próprio para fumo pode ser adicionado através de revestimento por pulverização (revestimento spray), leito fluidizado, revestimento eletrostático (pintura eletrostática, lacagem). Nessas concretizações, camadas de adesivo, 310, 320, estão dispostas sobre as camadas suporte, 411, 413. Frações, 421, 422, do material próprio para fumo 420 aderem às camadas suporte, 411, 413, através das camadas de adesivo. As frações, 421, 422, do material próprio para fumo 420 estão distribuídas de modo a estarem substancialmente livres das camadas adesivas, 310, 320.
[0122] A concentração da solução aquosa é escolhida de modo a garantir uma viscosidade adequada, de maneira que a viscosidade seja baixa o suficiente para que seja aplicada ao elemento de aquecimento e alta o suficiente para que seja retida à superfície do elemento de aquecimento antes que esta endureça. A concentração da solução aquosa de polissacarídeo pode variar de 2% peso/peso (p/p), 4% p/p ou 5% p/p até 7% p/p, 8% p/p ou 10% p/p (uma solução 2-10% p/p ou 5-7% p/p são adequadas).
[0123] Em outras concretizações, o material próprio para fumo 420 e o adesivo podem não estar apresentados em camadas separáveis e individualizáveis. A título de exemplo, o material próprio para fumo pode estar inicialmente disperso na solução de polissacarídeo. O elemento de aquecimento 410 pode, então, ser imerso nessa dispersão ou a dispersão pode ser pulverizada sobre o elemento de aquecimento 410 para formar uma camada simples na superfície das camadas suporte, 411, 413, essa camada simples compreendendo tanto o adesivo quanto o material próprio para fumo 420.
[0124] Nesta concretização, como indicado na Figura 12, o cartucho 40 compreende dois terminais eletrocondutores, 47a, 47b, aqui referidos, respectivamente, como sétimo terminal eletrocondutor 47a e oitavo terminal eletrocondutor 47b. O elemento de aquecimento 410 está eletricamente conectado aos sétimo e oitavo terminais eletrocondutores, 47a, 47b, e é aquecido pela passagem de corrente elétrica pelo elemento de aquecimento 410, essa corrente gerada pelos sétimo e oitavo terminais eletrocondutores, 47a, 47b. Os sétimo e oitavo terminais eletrocondutores, 47a, 47b, estão localizados em suas respectivas cavidades, mas podem ser acessados do exterior do cartucho 40. Nesta concretização, quando o cartucho 40 está totalmente encaixado a cavidade 13, os sétimo e oitavo terminais eletrocondutores, 47a, 47b, estão em contato com a superfície dos primeiro e segundo terminais eletrocondutores, 17b, 17c, respectivamente. Consequentemente, o elemento de aquecimento 410 pode ser aquecido pela aplicação de energia elétrica aos primeiro e segundo terminais eletrocondutores, 17b, 17c.
[0125] Em algumas concretizações, o cartucho 40 pode ser encaixado à cavidade 13 em apenas uma orientação específica, essa orientação relativa a primeira parte do invólucro 10. Nesta concretização, isso se dá porque o cartucho 40 e, mais especificamente, a parte externa da seção reta do invólucro 43 é assimétrica e corresponde à seção reta interna assimétrica de da cavidade 13. Em outras concretizações, o cartucho 40 pode ser encaixado à cavidade 13, ou ser capaz de interagir com a interface, em apenas uma orientação específica, essa orientação relativa à primeira parte do invólucro 10, devido a outro(s) mecanismo(s). Em algumas concretizações, por exemplo, o invólucro 43 do cartucho 40 pode ter uma simetria rotacional e, portanto, ter a parte externa da seção reta simétrica, e o cartucho 40 pode ter uma chave projetada a partir do invólucro 43 e que dá ao cartucho 40, como um todo, uma parte externa de seção reta assimétrica de seção-reta correspondente à parte interna da seção-reta assimétrica da cavidade 13. Garantir que o cartucho 40 interaja com a interface em apenas uma orientação específica, essa orientação relativa à primeira parte do invólucro 10, ajuda a garantir que o cartucho 40 seja corretamente encaixado ao restante do aparelho 1 e que os sétimo e oitavo terminais eletrocondutores, 47a, 47b, estejam em contato com a superfície dos primeiro e segundo terminais eletrocondutores, 17b, 17c, respectivamente. Entretanto, em algumas concretizações, o cartucho pode ser encaixado a cavidade 13 em mais de uma orientação, qualquer uma dessas orientações relativas à primeira parte do invólucro 10.
[0126] Como discutido anteriormente, nesta concretização, o controlador 50 atua controlando o fornecimento de energia elétrica ao elemento de controle 410 oriunda de uma fonte de energia elétrica 24, quando a interface 13 interage com o cartucho 40. Quando o aparelho 1 está completamente montado e o primeiro conector 15 está totalmente engatado com o segundo conector 25, e o cartucho 40 está total e corretamente encaixado na cavidade 13, o acionamento do atuador 18 pelo usuário faz com que o controlador 50 permita a passagem de corrente elétrica entre os sétimo e oitavo terminais eletrocondutores, 47a, 47b, e, portanto, pelo elemento de aquecimento 410. Tal acionamento do atuador 18 pode completar o circuito elétrico dentro do controlador 50. A medida que a corrente elétrica é aplicada ao elemento de aquecimento 410, o elemento de aquecimento em si esquenta e, consequentemente, aquece o material próprio para fumo 420. Nesta concretização, a resistência elétrica do elemento de aquecimento 410 varia a medida que a temperatura do elemento de aquecimento 410 aumenta. O controlador 50 monitora a resistência elétrica do elemento de aquecimento 410 aquecido e ajusta, se necessário, a quantidade de corrente elétrica aplicada ao elemento de aquecimento 410, tendo por base a resistência elétrica monitorada, de modo a garantir que a temperatura do elemento de aquecimento 410 permaneça dentro da faixa de temperatura já discutidas, ou seja, entre 180 e 220°C. Dentro dessa faixa de temperatura, o material próprio para fumo 420 é suficientemente aquecido de maneira a volatilizar pelo menos um dos componentes do material próprio para fumo 420, sem que o material próprio para fumo 420 entre em combustão. Consequentemente, o controlador 50, e o aparelho 1 como um todo, é projetado para aquecer o material próprio para fumo 420 e volatilizar pelo menos um dos componentes do material próprio para fumo 420, sem que o material próprio para fumo 420 entre em combustão. Em outras concretizações, o intervalo de temperatura pode ser outro que não o apresentado aqui.
[0127] Como discutido anteriormente, a placa 16 tem cinco orifícios 16a-16e cujas extensões vão de um lado a outro da placa 16, e os primeiro, segundo e terceiro pinos, 17a, 17b, 17c, presentes nos primeiro, segundo e terceiro orifícios, 16a, 16b, 16c. Os quarto e quinto orifícios, 16d, 16e, permanecem abertos e se comunicam livremente a cavidade 13 às entradas 60 definidas pela interação dos primeiro e segundo conectores, 15, 25. Além disso, quando o cartucho 40 está totalmente encaixado na cavidade 13, a passagem de ar 45, definida pela interação das primeira e segunda partes do invólucro, 43a, 43b, do cartucho 40, comunicase livremente à cavidade 13. Consequentemente, como ilustrado na Figura 16, o aparelho 1 totalmente montado apresenta um sistema completo de escoamento que se estende do exterior do aparelho 1, através de qualquer uma das entradas 60, definidas pela interação dos primeiro e segundo conectores, 15, 25, em seguida através ou do quarto ou do quinto orifício, 16d, 16e, da placa 16, depois através da cavidade 13, depois através do passagem de ar 45 definida pela interação das primeira e segunda partes do invólucro, 43a, 43b, do cartucho 40, em seguida através da câmara 44 do cartucho 40, em seguida através de qualquer uma das aberturas 46 presentes na extensão do invólucro 43 do cartucho 40 e, finalmente, através do canal 36 do bocal 30 para o exterior do aparelho 1. A vedação 37 do bocal 30 impede que o ar se desvie da câmara 44 do cartucho 40 quando flui da cavidade 13 em direção ao canal 36 do bocal 30.
[0128] Descreve-se aqui um exemplo de operação do aparelho 1. Um usuário garante que o bocal 30 esteja adequadamente posicionado em relação à primeira parte do invólucro 10 na qual o cartucho 40 pode ser inserido através da abertura 14. O usuário introduz o cartucho 40 na cavidade 13, através da abertura 14, de modo a pôr os sétimo e oitavo terminais eletrocondutores, 47a, 47b, do cartucho 40 em contato com a superfície dos primeiro e segundo terminais eletrocondutores, 17b, 17c, respectivamente. Em seguida, o usuário posiciona adequadamente o bocal 30 em relação à primeira parte do invólucro 10 de modo que o bocal 30 cubra a abertura 14, deixando a saída 35 do bocal 30 no exterior do aparelho 1 e a vedação 37 em contato e em compressão contra o cartucho 40 e envolvendo as aberturas 46. O bocal 30 é fixado nesta posição pelo engate do conector 33 do bocal 30 com o segundo conector 19 da primeira parte do invólucro 10.
[0129] Antes, durante e depois de tais procedimentos de posicionamento do cartucho 40 e bocal 30 em relação à primeira parte do invólucro 10, o usuário também garante que o primeiro conector 15 da primeira parte do invólucro 10 esteja totalmente engatado ao segundo conector 25 da segunda parte do invólucro 20. Como discutido anteriormente, quando os primeiro e segundo conectores, 15, 25, estão totalmente engatados, o terceiro terminal eletrocondutor 17a entra em contato com a superfície do quarto terminal eletrocondutor 283a e, ao mesmo tempo, o quinto terminal eletrocondutor 15a entra em contato com sexto terminal eletrocondutor 25a.
[0130] Quando o atuador 18 é acionado pelo usuário, o controlador 50 entra em operação e permite que uma corrente elétrica percorra os sétimo e oitavo terminais eletrocondutores, 47a, 47b, assim como pelo elemento de aquecimento 410. Esta corrente elétrica causa o aquecimento do elemento de aquecimento 410 e, por isso, também aquece o material próprio para fumo 420 e volatiliza pelo menos um componente do material próprio para fumo 420, como discutido anteriormente. Tipicamente, essa volatilização leva à formação de aerossol na câmara 44 do cartucho 40. O usuário inala o aerossol ao tragar pela saída 35 do bocal 30. Isso extrai o aerossol da câmara 44 do cartucho 40 e o faz entrar na boca do usuário, através das aberturas 46 do cartucho 40 e via o canal 36 do bocal 30. Essa saída do aerossol da câmara 44 do cartucho 40 leva a uma queda na pressão da câmara 44. Essa queda de pressão, por sua vez, faz com que o ar adentre a câmara 44 através da abertura anelar 62, das entradas 60 definidas entre os primeiro e segundo conectores, 15, 25, dos quarto e/ou quinto orifícios, 16d, 16e, na placa 16, da cavidade 13 e da passagem de ar 45 definida pela interação das primeira e segunda partes do invólucro, 43a, 43b, do cartucho 40. O usuário pode repetir a operação e inalar novamente o aerossol.
[0131] Quando o material próprio para fumo 420 se esgota, ou substancialmente todo o material próprio para fumo 420 estiver esgotado, o usuário pode posicionar o bocal 30 em relação à primeira parte do invólucro 10 de tal forma que o cartucho 40 possa ser retirado ou introduzido pela abertura 14. Em seguida, o usuário pode retirar o cartucho 40 da cavidade 13 através da abertura 14. Subsequentemente, o usuário pode introduzir outro cartucho 40, intacto, na cavidade 13 e repetir o processo descrito anteriormente. O elemento de aquecimento 410 pode ficar sujo de material volatilizado ou material próprio para fumo 420 utilizado. Ao alojar o elemento de aquecimento 410 no cartucho 40, ao invés da primeira parte do invólucro 10, toda vez que um cartucho 40 novo e intacto é utilizado, garante-se a utilização de um elemento de aquecimento 410 novo e limpo. Consequentemente, o usuário não precisa se preocupar em limpar o elemento de aquecimento.
[0132] Em algumas concretizações, o aparelho 1 já é fornecido totalmente montado. Quando totalmente montado, o primeiro conector 15 da primeira parte do invólucro 10 está engatado com o segundo conector 25 da segunda parte do invólucro 20, assim como o conector 33 do bocal está engatado com segundo conector 19 da primeira parte do invólucro 10. Em algumas concretizações, o cartucho 40 está alojado na cavidade 13. Em outras concretizações desse tipo, não há cartucho 40 na cavidade 13. Em outras concretizações, o aparelho 1 pode estar apresentado como um kit, no qual o primeiro conector 15 da primeira parte do invólucro 10 está separado do segundo conector 25 da segunda parte do invólucro 20, mas pode ser engatado, e/ou o conector 33 do bocal 30 está desengatado do segundo conector 10 da primeira parte do invólucro 10, mas pode ser engatado. Em alguns desses aparelhos em kits, o cartucho 40 pode estar alojado na cavidade 13. Em outros desses aparelhos em kits, um ou mais exemplares do cartucho 40 podem estar presentes como parte do aparelho, mas separado da cavidade 13.
[0133] Nesta concretização, o aparelho 1 compreende apenas um elemento de aquecimento. Em outras concretizações, o aparelho 1 pode compreender um ou mais elemento(s) de aquecimento. Nesta concretização, o cartucho 40 destina-se a ser utilizado, descartado e substituído por um novo cartucho 40, como já discutido. Em outras concretizações, entretanto, o cartucho 40 pode não ser substituível e o aparelho 1 ser de uso único. Em algumas concretizações, o aparelho 1 pode não incluir um cartucho 40. Em algumas concretizações, o elemento de aquecimento 410, ou o dispositivo de aquecimento 400, pode estar integrado à primeira parte do invólucro 10 e, portanto, ser inseparável da primeira parte do invólucro 10. Em algumas concretizações, a fonte de energia elétrica 24 pode estar integrada com a segunda parte do invólucro 20 e, portanto, inseparável da segunda parte do invólucro 20. Em algumas concretizações, a primeira parte do invólucro 10 pode estar integrada à segunda parte do invólucro 20, ou formar uma unidade com a segunda parte do invólucro 20, ou pode estar permanentemente afixada à segunda parte do invólucro 20. Dessa forma, em algumas concretizações, o invólucro do aparelho 1 pode ser uma peça única e pode não apresentar os primeiro e segundo conectores, 15, 25, discutidos previamente. Em algumas concretizações, os terminais positivo e negativo, 24a, 24b, da fonte de energia elétrica 24 podem estar conectadas permanentemente ao controlador 50. Em algumas concretizações, o bocal 30 pode ser totalmente fixo em relação a primeira parte do invólucro 10. Em algumas concretizações, o bocal 30 pode estar integrado à primeira parte do invólucro 10 ou formar uma unidade com a primeira parte do invólucro 10.
[0134] Em cada uma das concretizações discutidas anteriormente, o material próprio para fumo 420 está distribuído sobre um suporte, que também é um elemento de aquecimento 410. Entretanto, em algumas concretizações, o suporte pode não ser um elemento de aquecimento 410. Em algumas concretizações em que o suporte não é um elemento de aquecimento 410, o suporte pode apresentar qualquer uma das características do elemento de aquecimento 410, já discutidas aqui. Em algumas concretizações nas quais o suporte não é um elemento de aquecimento 410, o material próprio para fumo 420 pode apresentar qualquer uma das características do material próprio para fumo 420, já discutidas aqui, e pode estar distribuído sobre o suporte de qualquer uma das formas de distribuição do material próprio para fumo 420 sobre o elemento de aquecimento 410 já discutidas aqui. Em algumas concretizações nas quais o suporte não é um elemento de aquecimento 410, o material próprio para fumo 420 e o suporte podem estar compreendidos em um dispositivo que não um dispositivo de aquecimento 410.
[0135] De modo a enfrentar outras questões e avançar no estado da arte, a totalidade desta apresentação demonstra, através de ilustrações e exemplos, inúmeras concretizações com as quais a invenção reivindicada pode ser posta em prática e um aparelho melhor para aquecimento de material próprio para fumo e volatilizar pelo menos um componente do material próprio para fumo. As vantagens e características aqui apresentadas são apenas exemplos representativos de concretizações e não são exaustivas ou excludentes. São apenas para auxiliar a compreensão e demonstrar as características reivindicadas. Deve ficar claro que vantagens, concretizações, exemplos, funcionalidades, características, estruturas e/ou outros aspectos aqui apresentados não devem ser consideradas restrições ao que se define nas reivindicações ou nos equivalentes às reivindicações e que outras concretizações podem ser utilizadas e modificadas, sem que desviem do escopo e/ou dos princípios desta apresentação. Múltiplas concretizações podem compreender, serem compreendidas de ou compreender essencialmente de uma série de combinações dos elementos, componentes, características, partes, passos, médias, etc., aqui apresentados. Esta apresentação pode incluir outras invenções não reivindicadas neste momento, mas que podem, no futuro, vir a ser.

Claims (27)

1. Dispositivo (400) para uso com aparelho de aquecimento de material próprio para fumo (420) capaz de volatizar pelo menos um componente do material próprio para fumo, o dispositivo caracterizado por compreender: um suporte (411); e material próprio para fumo (420) distribuído sobre o suporte (411), em que uma primeira fração (421) do material próprio para fumo (420) está distribuída sobre uma primeira parte do suporte (411) e possui uma forma tal que seu aquecimento seja mais rápido do que uma segunda fração (422) do material próprio para fumo distribuída sobre uma segunda parte do suporte (411), e em que o suporte (411) é um elemento de aquecimento (410) para o aquecimento do material próprio para fumo.
2. Dispositivo (400), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira fração (421) do material próprio para fumo (420) compreende partículas tendo um primeiro tamanho médio de partícula e a segunda fração (422) do material próprio para fumo é composta por partículas tendo um segundo tamanho médio de partícula, sendo o segundo tamanho médio de partícula maior do que o primeiro tamanho médio de partícula.
3. Dispositivo (400), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a primeira fração (421) do material próprio para fumo (420) está distribuída sobre o suporte (411) apresentando uma primeira espessura e a segunda fração (422) do material próprio para fumo está distribuída sobre o suporte (411) apresentando uma segunda espessura que é maior do que a primeira espessura.
4. Dispositivo (400) para uso com aparelho de aquecimento de material próprio para fumo (420) capaz de volatizar pelo menos um componente do material próprio para fumo, o dispositivo caracterizado por compreender: um suporte (411); e material próprio para fumo (420) distribuído sobre o suporte (411), em que uma primeira fração (421) do material próprio para fumo (420) está distribuída sobre uma primeira parte do suporte (411) apresentando uma primeira espessura e uma segunda fração (422) do material próprio para fumo está distribuída sobre uma segunda parte do suporte (411) apresentando uma segunda espessura, sendo a segunda espessura maior do que a primeira espessura, e em que o suporte (411) é um elemento de aquecimento (410) para o aquecimento do material próprio para fumo.
5. Dispositivo (400) para uso em conjunto com aparelho de aquecimento de material próprio para fumo (420) capaz de volatilizar pelo menos um componente do material próprio para fumo, o dispositivo caracterizado por compreender: um suporte (411); e material próprio para fumo (420) distribuído sobre o suporte (411), em que uma primeira fração (421) do material próprio para fumo está distribuída sobre uma primeira parte do suporte (411) e compreende partículas tendo um primeiro tamanho médio de partícula e uma segunda fração (422) do material próprio para fumo está distribuída sobre uma segunda parte do suporte (411) e compreende partículas tendo um segundo tamanho médio de partícula, sendo o segundo tamanho médio de partícula maior do que o primeiro tamanho médio de partícula, e em que o suporte (411) é um elemento de aquecimento (410) para o aquecimento do material próprio para fumo.
6. Dispositivo (400), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores de 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a primeira parte e a segunda parte do suporte (411) são a primeira parte e a segunda parte de um dos lados do suporte.
7. Dispositivo (400), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o material próprio para fumo está distribuído sobre o lado do suporte (411) e a espessura do material próprio para fumo diminui gradativamente entre a primeira fração (421) do material próprio para fumo e a segunda fração (422) do material próprio para fumo.
8. Dispositivo (400), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o material próprio para fumo está distribuído sobre o lado do suporte (411) e a espessura do material próprio para fumo diminui linearmente entre a primeira fração (421) do material próprio para fumo e a segunda fração (422) do material próprio para fumo.
9. Dispositivo (400), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o material próprio para fumo está distribuído sobre o lado do suporte (411) e a espessura do material próprio para fumo aumenta em degraus entre a primeira fração (421) do material próprio para fumo e a segunda fração (422) do material próprio para fumo.
10. Dispositivo (400), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a primeira parte e a segunda parte do suporte (411) são primeiro lado e segundo lado do suporte, respectivamente.
11. Dispositivo (400), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores de 1 a 10, caracterizado pelo fato de que a primeira fração e a segunda fração do material próprio para fumo (421, 422) estão nas respectivas extremidades opostas do material próprio para fumo (420).
12. Dispositivo (400), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores de 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o material próprio para fumo (420) está fixado ao suporte (411).
13. Dispositivo (400), de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o material próprio para fumo (420) está fixado por um adesivo ao suporte (411).
14. Dispositivo (400), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores de 1 a 13, caracterizado pelo fato de que o suporte (411) é plano.
15. Dispositivo (400), de acordo com as reivindicações de 1 a 13, caracterizado pelo fato de que o suporte (411) não é plano.
16. Dispositivo (400), de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o suporte (411) é enrugado ou ondulado.
17. Dispositivo (400), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores de 1 a 16, caracterizado pelo fato de que o elemento de aquecimento (410) é aquecido pela passagem de uma corrente elétrica através do elemento de aquecimento (410).
18. Dispositivo (400), de acordo com a qualquer uma das reivindicações anteriores de 1 a 17, caracterizado pelo fato de que o material próprio para fumo (420) compreende tabaco.
19. Dispositivo (400), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores de 1 a 18, caracterizado pelo fato de que o material próprio para fumo (420) se encontra no estado sólido.
20. Dispositivo (400), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores de 1 a 19, caracterizado pelo fato de que o material próprio para fumo (420) compreende partículas do material próprio para fumo.
21. Cartucho (40) para uso com aparelho de aquecimento de material próprio para fumo (420) capaz de volatilizar de pelo menos um componente do material próprio para fumo (420), o cartucho (40) caracterizado por compreender um dispositivo (400) conforme definido em qualquer uma das reivindicações anteriores de 1 a 20.
22. Cartucho (40), de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por compreender um invólucro (43) definindo uma câmara (44) dentro da qual está localizado o dispositivo (400).
23. Cartucho (40), de acordo com qualquer uma das reivindicações 21 ou 22, caracterizado por compreender dois terminais eletrocondutores (47a, 47b) acessíveis pelo exterior do cartucho (40), no qual o elemento de aquecimento (410) está conectado eletricamente aos terminais eletrocondutores (47a, 47b).
24. Aparelho (1) para o aquecimento de material próprio para fumo (420) capaz de volatilizar pelo menos um componente do material próprio para fumo, o aparelho (1) caracterizado por compreender um dispositivo (400) conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 20; ou por compreender um cartucho (40) conforme definido em qualquer uma das reivindicações 21 a 23 e um conjunto de peças encaixadas, em que o conjunto de peças encaixadas possui uma interface e o cartucho (40) serve para interagir com a interface do conjunto de peças encaixadas.
25. Aparelho (1), de acordo com reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que o aparelho (1) está preparado de modo a aquecer o material próprio para fumo (420) para volatilizar pelo menos um componente do material próprio para fumo (420), sem que o material próprio para fumo (420) entre em combustão.
26. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 24 ou 25, caracterizado por o conjunto de peças encaixadas compreender um controlador (50) para o controle do suprimento de energia elétrica para o elemento de aquecimento (410) a partir de uma fonte de energia elétrica (24).
27. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 24 a 26, caracterizado por o conjunto de peças encaixadas compreender um controlador (50) para regular o aquecimento do elemento de aquecimento (410), de modo a aquecer o material próprio para fumo (420) e volatilizar pelo menos um componente do material próprio para fumo (420) sem que o material próprio para fumo (420) entre em combustão quando o cartucho (40) está interagindo com a interface do conjunto de peças encaixadas.
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