BR112017011840B1 - Método para produzir um papel crepado - Google Patents
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Abstract
a presente invenção refere-se a um método para a produção de um papel crepado e os produtos de papel crepado feitos usando esse método. o método inclui tratar a superfície de uma tela de fibra crepe e/ou a superfície de um secador de tambor ou cilindro yankee com composições contendo uma combinação de hidrófobos e tensoativos e em que essas composições foram submetidas a tratamentos físicos para reduzir o tamanho de partícula para cerca de 1 mícron (µm) ou menos.
Description
[001] Este pedido reivindica o benefício do pedido provisório US número 62/091.218, depositado em 12 de dezembro de 2014, cuja íntegra está aqui incorporada a título de referência.
[002] A presente invenção oferece um método para a produção de um papel crepado e os produtos de papel crepado feitos usando este método. O método inclui tratamento da superfície de uma tela de fibra crepe (“crepe fibre”) e/ou da superfície de um secador de tambor ou cilindro Yankee com composições contendo uma combinação de hidrófobos e tensoativos e onde essas composições foram submetidas a tratamentos físicos para reduzir o tamanho de partícula médio para cerca de 1 micron (μm) ou menos.
[003] Um papel crepado tendo crepes, tal como papel “tissue” ou papel-toalha, é produzido por prensagem de uma tela de fibra crepe contra a superfície de um secador cilíndrico aquecido, chamado secador Yankee ou cilindro Yankee, termos estes que serão usados intercambiavelmente, de modo que a tela de fibra crepe fique aderida ao mesmo, seguida por secagem, e então remoção da tela de fibra crepe ou papel crepado do secador Yankee usando uma lâmina doutor.
[004] Para formar um papel crepado de alta qualidade, acapacidade de adesão e a capacidade de remoção da tela de fibra crepe ou papel crepado do secador cilíndrico aquecido são importantes, e o grau das mesmas influenciam bastante a configuração de crepe.
[005] Crepagem é uma operação importante na fabricação de produtos de papel, tais como papel “tissue” e papel-toalha. A crepagem gera maciez e espaço vazio necessários em papel “tissue” e papéis- toalhas para que tenham a absorvência desejável. Nas operações de crepagem modernas, é típico usar composições compreendendo adesivos, agentes liberadores, modificadores e plastificantes para auxiliar as operações de crepagem em uma máquina de crepagem de alta velocidade. As composições, quando aplicadas à superfície de um cilindro ou secador Yankee, termos estes que serão usados intercambiavelmente, garantem que a tela de papel molhada seja transferida suavemente para o secador Yankee quente. É necessária uma boa adesão para que a tela de papel molhada seja transferida para a superfície do secador Yankee. Boa adesão também ajuda secagem mais rápida da tela de papel molhada pelo secador Yankee aquecido com vapor d’água e pelo ar quente proveniente de uma coifa suspensa. Uma aplicação superficial apropriada proporciona adesão adequada para fácil transferência da tela de papel molhada para a superfície do cilindro Yankee.
[006] Depois que a tela de fibra crepe sobre a superfície do cilindro Yankee seca, o papel crepado é destacado da superfície do cilindro Yankee usando-se uma lâmina doutor. A adesão deve ser suficiente para gerar uma boa estrutura de crepes que vai proporcionar boas propriedades táteis ao produto de papel final. Entretanto, a adesão não deve tanta que impeça que a tela de papel seja destacada do cilindro Yankee pela lâmina doutor.
[007] A dureza da composição usada no revestimento da superfície do secador Yankee deve estar dentro da faixa desejável. Se mole demais, o referido superficial pode não ser capaz de proteger a superfície do secador Yankee contra a lâmina doutor metálica. Se a composição for dura demais, o revestimento sobre a superfície do cilindro Yankee poderia começar a se acumular causando quebradura nas folhas. Um bom revestimento aplicado à superfície do cilindro Yankee deve oferecer uma faixa de dureza ideal.
[008] Os moinhos tipicamente usam uma combinação de adesivos e agentes liberadores para controlar a adesão da tela de papel à superfície do cilindro Yankee e usam um ou mais modificadores para controlar a dureza da composição usada no revestimento na superfície do secador Yankee.
[009] Foi constatado que moinhos que usam três ou mais componentes deixam a operação de crepagem Yankee bastante complicada. Portanto, os fabricantes de papel “tissue” e papel-toalha tipicamente tentam usar apenas dois agentes para controlar a adesão e a dureza da composição aplicada à superfície do secador Yankee.
[0010] Muitos materiais hidrófobos diferentes já foram usados para melhorar a liberação de uma tela de papel de um cilindro Yankee. Por exemplo, o documento WO 2011/058086 de Jansen et al. fala sobre a aplicação de C16-C20 ácidos graxos e seus sais a um cilindro Yankee para facilitar a liberação da tela de papel do referido cilindro. O oducmento US 7.404.875 de Clugeon ensina uma composição de adesivo de crepagem com um componente modificador compreendendo limoneno. O documento de US 2013/0048238 de Glover et al. ensina a aplicação de formulações à base de óleo para liberação de crepagem compreendendo pelo menos umóleo vegetal, pelo menos uma lecitina e pelo menos um dispersante/emulsificante. Materiais hidrófobos tais como óleos naftênicos, parafínicos, vegetais, minerais ou sintéticos e tensoativos emulsificantes tais como ácidos graxos, álcoois alcoxilados, ácidos graxos alcoxilados, ácidos graxos alcoxilados são mencionados como auxiliares de liberação para o processo de crepagem de Furman et al. no documento US 8.101.045. O pedido de US 2007/0000630 de Hassler, et al. divulga uma composição facilitadora de crepagem compreendendo pelo menos um material termoplástico não tensoativo insolúvel em água tendo um ponto de amolecimento ou fusão na faixa de 40°C a 100°C. A lista de materiais termoplásticos insolúveis em água inclui ceras montana, ceras de parafina, ceras oxidadas, ceras microcristalinas, cera de carnaúba, e ceras sintéticas produzidos pelo processo de Ficher-Trops.
[0011] Além de agentes hidrófobos, uma ampla gama de álcoois,glicóis, poliésteres hidrófobos já foram usados como agentes liberadores de crepagem. Por exemplo, o documento US 5.660.687 de Allen et al. ensina auxiliares de liberação de crepagem selecionados do grupo de etileno glicol, glicerol, propileno glicol, di- e tri- etileno glicóis, dipropileno glicol, polialcanolaminas, sulfonamidas aromáticas, pirrolidona e misturas dos mesmos. O pedido US 2004/0211534 de Clugeon, et al. ensina a aplicação de modificador de crepagem compreendendo polímeros de polioxialquileno, especificamente éteres de polioxipropileno de álcoois graxos saturados. E mais recentemente o documento US 2014/0190644 de Townsend divulga o uso de agentes liberadores de crepagem compreendendo um composto de imidazolina quaternária, uma base livre de imidazolina, uma dispersão à base de óleo ou uma combinação dos mesmos e um componente poliéter selecionado dentre polipropileno glicol, copolímero ou blenda de propileno glicol e etileno glicóis.
[0012] O documento US 7.744.722 de Tucker et al. ensina a aplicação de um modificador de crepagem compreendendo polietileno à superfície do cilindro de crepagem. O modificador de crepagem compreende ainda óleo mineral, tensoativos catiônicos e não iônicos. Os documentos US 8.608.904 e US 8.147.649 dos mesmos autores expandem o ensinamento sobre aplicações incluindo polietileno oxidado em combinação com óleo mineral e tensoativos.
[0013] Todas as referências mencionadas acima descrevem composições liberadores feitas por simples blendagem ou emulsificação de seus componentes. O documento US 8.883.890 ensina a formulação de agente de crepagem compreendendo lubrificantes sólidos inorgânicos contendo nitrogênio, por exemplo, nitreto de boro e nitreto de silício com um tamanho de partícula de 0,5 a 20 μm. No entanto, a patente ‘890 ensina que a lubricidade da camada de crepagem fica insuficiente quando o tamanho de partícula do lubrificante é inferior a 0,5 μm. O lubrificante sólido inorgânico é dispersado em uma composição de agente de crepagem a uma concentração limitada em 0,1 a 5,0 % em massa.
[0014] O presente método ensina que as propriedades de crepagem de uma microemulsão de um agente liberador e um agente modificador melhoram com a redução do tamanho de partícula. Adicionalmente, os agentes liberadores no presente método são estáveis em uma ampla gama de formulações de crepagem, por exemplo, os agentes hidrófobos podem variar de 0 a cerca de 90% em peso, e podem variar de cerca de 10 % a cerca de 50% em peso da microemulsão.
[0015] Além disso, a composição deve proporcionar uma boa operação de confecção de papel “tissue” incluindo crepagem. Como discutido acima, se houver um acúmulo de revestimento ou composição, um revestimento não uniforme, ou um acúmulo nas bordas do secador, o operação de crepagem pode ser interrompida.
[0016] O presente método oferece um método para melhora a crepagem na produção de produtos crepados tais como processos de confecção de papel “tissue” e papel-toalha. Ele também se refere a um único produto emulsificado de liberador de crepagem e modificador de crepagem que pode conter uma combinação de dois ou mais hidrófobos assim como tensoativos aninônicos e não iônicos.
[0017] A presente invenção refere-se a um método no qual é preparada uma microemulsão na qual pelo menos um agente liberador e pelo menos um agente modificador são combinados para formar um único produto em microemulsão. O agente liberador e o agente modificador são submetidos a um meio de emulsificação, tal como alta pressão e/ou cisalhamento para gerar uma microemulsão na qual o tamanho de partícula é de cerca de 1 micron (μm) ou menos segundo medido por um analisador de tamanho de partícula Horiba LA 300. A microemulsão de agente liberador e agente modificador não só deixa a operação de crepagem menos complexa, como também melhora a eficiência de crepagem e as propriedades da tela crepada.
[0018] Para proporcionar propriedades táteis e de folha desejáveis, a composição aplicada à superfície do cilindro Yankee de crepagem requer o nível apropriado de adesão e dureza depois de ser aplicada à superfície. A composição precisa proporcionar boas propriedades de crepagem sendo dura o bastante para proteger a superfície do cilindro Yankee contra a lâmina doutor metálica.
[0019] É divulgado um método que proporciona os níveis apropriados de adesão e dureza da composição aplicada à superfície de um secador Yankee e proporciona melhora adicional da eficiência e efetividade do processo de crepagem.
[0020] O presente método também se refere a um tratamento superficial de uma tela de fibra crepe e/ou de um cilindro Yankee em que as superfícies são tratadas com uma composição compreendendo um adesivo, um agente liberador microemulsificado e um agente modificador e opcionalmente um plastificante, onde o agente liberador e o agente modificador são combinados e homogeneizados à alta pressão e/ou cisalhamento para produzir uma microemulsão.
[0021] Em operação de crepagem típica, os aditivos usados no tratamento superficial do cilindro Yankee precisam ser emulsificados por meios típicos na indústria tais como o uso de um tanque de misturação ou um misturador em linha. O que nós encontramos é que o agente liberador e o agente modificador são homogeneizados resultando em uma microemulsão, e então o desempenho é significativamente melhorado. Por microemulsão entende-se que a combinação do pelo menos um agente liberador e do pelo menos um agente modificador é submetida à força externa suficiente, tal como alta pressão e/ou alto cisalhamento, que resulta em uma homogeneização dos dois ou mais componentes resultando em uma única emulsão tendo um tamanho de partícula médio de 1 mícron ou menos.
[0022] Quando o agente liberador e o agente modificador são homogeneizados resultando em uma microemulsão, observa-se uma melhora significativa na eficiência do processo de crepagem em relação ao caso em que o agente liberador e o agente modificador são simplesmente misturados um com outro antes da aplicação ou quando eles são aplicados separadamente.
[0023] Além disso, a homogeneização do agente liberador e do agente modificador resultando em uma microemulsão afeta o processo de crepagem para gerar uma estrutura desejável do produto de papel final que resulta em sensação tátil melhorada.
[0024] Em algumas modalidades, o tratamento superficial da tela de fibra crepe e/ou do cilindro Yankee com a microemulsão de agente liberador e agente modificador permanece raspável em uma temperatura operacional alta e, como resultado, o secador Yankee funciona bem durante a operação de crepagem.
[0025] A Figura 1 são resultados da liberação da adesão a 100°C e 120°C.
[0026] A Figura 2 mostra os resultados da força do crepe (N).
[0027] A Figura 3 mostra os resultados do estiramento do crepe (%).
[0028] A Figura 4 é uma microfotografia da superfície do papel crepado.
[0029] A Figura 5 mostra os resultados do estiramento do crepe (%).
[0030] A Figura 6 mostra os resultados da força do crepe (N).
[0031] A presente invenção em um aspecto refere-se a um método para produzir um produto de papel crepado, no qual uma composição compreendendo pelo menos um adesivo de crepagem, um agente liberador, um agente modificador e opcionalmente um plastificante é aplicada à superfície da tela de fibra crepe e/ou de um secador de tambor ou cilindro Yankee. O agente liberador e o agente modificador são homogeneizados combinados e/ou separadamente à alta pressão e/ou cisalhamento para produzir uma microemulsão, que é então ainda diluída antes de ser aplicada à superfície da tela de fibra crepe e/ou à superfície do cilindro Yankee. A aplicação dos vários químicos à superfície da tela de fibra crepe e/ou do cilindro Yankee pode ser feita usando-se técnicas típicas na indústria tais como métodos de borrifação e pudlagem. O adesivo e o plastificante opcional podem ser aplicados à superfície da tela de fibra crepe e/ou do cilindro Yankee separadamente ou juntos. Eles também podem ser aplicados às superfícies antes, simultaneamente, subsequentemente, ou em combinação com a microemulsão resultando em liberação melhorada e melhor qualidade da tela de fibra crepada. Quando dizemos que o adesivo e o plastificante opcional podem ser aplicados em combinação com a microemulsão, queremos dizer que os adesivos e os plastificantes opcionais podem ser combinados/misturados com a microemulsão de agente de liberação e agente modificador antes de os químicos serem aplicados à superfície da tela de fibra crepe do cilindro Yankee.
[0032] Em um aspecto, a microemulsão de agente liberador e agente modificador pode ter um tamanho de partícula médio inferior a 1 micron (μm), podendo ser inferior a cerca de 500 nanômetros (nm), e podendo ser inferior a cerca de 300 nm.
[0033] Em um outro aspecto, a microemulsão de agente liberador e agente modificador compreende um ou mais compostos selecionados dentre materiais hidrófobos, tensoativos não iônicos, tensoativos aniônicos, e misturas dos mesmos.
[0034] Em um outro aspecto, os materiais hidrófobos são selecionados do grupo que consiste em óleo mineral, óleo vegetal, ésteres de ácidos graxos, hidrocarboneto natural ou derivado sinteticamente, cera natural ou derivada sinteticamente, cera de carnaúba, AKD hidrolisado, homopolímeros de polietileno, homopolímeros de polipropileno, copolímeros de etileno-ácido acrílico, copolímeros de etileno-anidrido maleico, copolímeros de propileno- anidrido maleico, homopolímeros de polietileno, homopolímeros de polipropileno oxidado, homopolímeros de polietileno oxidado e combinações dos mesmos.
[0035] Em um outro aspecto, a microemulsão de agente liberador/agente modificador compreende um triéster de ácido graxo, hidrocarboneto derivado sinteticamente, tensoativos aniônicos e/ou álcool etoxilado linear.
[0036] Em ainda um outro aspecto, o componente triéster de ácido graxo da microemulsão varia de cerca de 30% a cerca de 99% em peso de sólidos totais da microemulsão.
[0037] Em um outro aspecto, o hidrocarboneto derivado sinteticamente da microemulsão pode variar de 0% a cerca de 90% em peso de sólidos totais da microemulsão.
[0038] Em um outro aspecto, a microemulsão pode ser uma mistura compreendendo óleo mineral, hidrocarboneto derivado sinteticamente, tensoativos aniônicos e/ou álcool etoxilado linear.
[0039] Em ainda um outro aspecto, a microemulsão pode ser um tensoativo não iônico selecionado do grupo que consiste em álcool etoxilado linear, álcool etoxilado ramificado, ácido graxo de mono ou diéster de polietileno glicol, alquil éter de polietileno glicol e combinações dos mesmos.
[0040] Em um outro aspecto, a microemulsão pode ser um tensoativo aniônico selecionado do grupo que consiste em dioctilsulfossuccinato de sódio, dodecilbenzenossulfonato de sódio, lauril sulfato de sódio e combinações dos mesmos.
[0041] Em ainda um outro aspecto, o adesivo de crepagem pode ser selecionado do grupo que consiste em uma resina termofixa, uma resina não termofixa, uma resina de poliamida, uma resina de poliaminoamida, polivinilamina, uma resina de poliacrilamida glioxilada, um polímero semicristalino formador de filme, hemicelulose, carboximetil celulose, álcool polivinílico, um agente reticulador inorgânico ou combinações dos mesmos.
[0042] Em um outro aspecto, a eficiência de liberação da tela de fibra creparada do cilindro Yankee é melhorada em pelo menos cerca de 10% quando se a microemulsão homogeneizada da presente invenção em relação com um processo similar no qual o agente liberador é simplesmente com um agente modificador antes da aplicação da mistura à superfície do secador Yankee, sem ser emulsificado à alta pressão e cisalhamento.
[0043] Em um outro aspecto, o adesivo de crepagem e a microemulsão de agente liberador e agente modificador são misturados um com outro antes de os químicos serem aplicados à superfície da tela de fibra crepe e/ou do secador Yankee.
[0044] Em ainda um outro aspecto, o adesivo de crepagem e a microemulsão de agente liberador e agente modificador são aplicados separadamente à superfície da tela de fibra crepe e/ou do secador Yankee.
[0045] Em um outro aspecto, a microemulsão de agente liberador e agente modificador e/ou adesivo de crepagem primeiro é aplicada à tela fibrosa, onde a microemulsão de agente liberador e agente modificador e/ou adesivo de crepagem é transferida para a superfície do secador Yankee quando a tela fibrosa é prensada contra a superfície do secador Yankee.
[0046] Os resultados obtidos pelo presente método são eficiência aumentada na liberação da crepagem combinando-se um reagente hidrófobo e um tensoativo, ou uma combinação dos mesmos, e submetendo-se a mistura a tratamentos físicos e/ou químicos para reduzir o tamanho de partícula da emulsão gerada.
[0047] Um método para gerar a microemulsão seria combiner agentes hidrófobos e tensoativos e submeter os mesmos a uma pressão e cisalhamento aumentados. Existem várias unidades que podem ser usadas para gerar a microemulsão, tais como, porém sem limitação, homogeneizadores ou um microfluidificador. Como resultado da alta pressão, alto cisalhamento e/ou agitação, é possível gerar uma microemulsão tendo um tamanho de partícula médio inferior a um mícron (nanoescala). Com a geração das chamadas microemulsões ou nanoemulsões e aplicação das mesmas como um auxiliar de liberação de crepagem/modificador em um processo de crepagem Yankee, a eficiência de liberação de tela de papel do papel crepado do cilindro Yankee aumenta significativamente.
[0048] A microemulsão do presente método foi avaliada quanto a sua capacidade de reduzir a adesão de adesivos de crepragem. Inúmeros agentes liberadores típicos e combinações de agente liberador e agente modificador foram testados em um aparelho de teste de adesão/liberação e no aparelho de teste de crepagem do simulador de crepe para medir seus efeitos sobre a adesão do revestimento, o desempenho de crepagem e as propriedades de crepe da folha. A microemulsão do presente método foi testada em combinação com adesivos de crepagem em uma solução aquosa de 2% de adesivo de crepagem e 1% de um único produto de emulsão, agente liberador comercial ou em combinação de agente liberador e agente modificador misturados um com outro antes do uso.
[0049] As composições a seguir foram avaliadas quanto a sua capacidade de reduzir a adesão do papel crepado ao cilindro Yankee durante uma operação de crepagem. As composições mostradas na Tabela 1 foram testadas em um aparelho de teste de liberação de adesão (ART) projetado pela Hercules Inc. para medir os efeitos das composições sobre a força de adesão (vide Choi, D. D., “Systematic Investigations Help Pave Way for Yankee Dryer Coating Optimization,” Proceedings, 2005 Tissue World Conference at Miami, 2005). Uma solução aquosa a 3% de sólidos compreendendo um adesivo de crepagem típico, um agente liberador e um modificador foram usados nesta avaliação (Tabela 1). A composição dos sistemas auxiliares de crepagem que foram avaliadas foram as seguintes: Tabela 1. Composição do sistema auxiliar de crepagem
[0050] O Liberador 1 é um produto de liberação comercial no qual o material hidrófobo é um triéster de ácido graxo. O Liberador 2 e 3 são produtos de liberação comerciais nos quais o material hidrófobo principal é óleo mineral. O modificador é um hidrocarboneto derivado sinteticamente e um tensoativo. O Liberador 4 é uma microemulsão do triéster de ácido graxo do Liberador 1 e do agente modificador.
[0051] O sistema auxiliar de crepagem testado compreendia cerca de 60% em peso de resina PAE, cerca de 7% em peso de plastificante, cerca de 30% em peso de agente liberador e cerca de 3% modificador em peso.
[0052] Os resultados mostraram que a microemulsão usada no Liberador 4 reduziu efetivamente a adesão do adesivo (Crepetrol 9730) tanto quanto o sistema modificador de liberação de dupla adição de referência (Liberador 1 e Modificador) e reduziu significativamente mais a adesão que o Liberador 2 e o Liberador 3, sem o modificador. A 120°C, o Liberador 4 reduziu a adesão da tela de papel ao cilindro Yankee significativamente mais que o sistema modificador de liberação de referência e o Liberador 1 e o Liberador 2 (vide Tabela 2 e Figura 1).Tabela 2. Resultados do Teste de Liberação da Adesão (unidade: bar [psi])
[0053] A microemulsão também foi avaliada quanto a sua capacidade de melhorar a operação de crepagem. As composições apresentadas na Tabela 3 foram testadas em um simulador de crepe projetado pela Hercules Inc para medir os efeitos das composições sobre a força de adesão (vide Choi, D.D., “Cutting papermaker risk,” Paper 360°, February 2008). Uma solução aquosa a 3% de sólidos de um sistema auxiliar de crepagem compreendendo um adesivo de crepagem, um agente liberador e um agente modificador foram borrifados sobre a superfície de um secador Yankee no simulador de crepe. O sistema auxiliar de crepagem testado compreendida cerca de 60% em peso de resina PAE, cerca de 7% em peso de plastificante, cerca de 30% em peso de agente liberador e cerca de 3% em peso de modificador.Tabela 3: Composições de sistema auxiliar de crepagem.
[0054] Liberador 1/modificador: folha crepada com adesivo (Crepetrol 9730), liberador tipo triéster de ácido graxo e modificador misturados um com outro antes da borrifação. Liberador 2: folha crepada com adesivo (Crepetrol 9730) e um liberador tipo óleo mineral comercial. Liberador 3: folha crepada com adesivo (Crepetrol 9730) e um outro liberador tipo óleo mineral comercial (Liberador 3). Liberador 4: folha crepada com adesivo (Crepetrol 9730) e microemulsão de liberador 1 tipo triéster de ácido e modificador usando pressão alta e alta energia mecânica.Tabela 4: Resultados do desempenho de crepagem do sistema auxiliary de crepagem.
[0055] A Tabela 4, a Figura 2 e a Figura 3 resumem os resultados da avaliação do crepagem a 100°C. Os resultados do teste do simulador de crepe também demonstram que a microemulsão de agente liberador e agente modificador usando pressão alta e alta energia mecânica proporcionaram proporção de crepagem na folha mais baixa e força de crepagem mais baixa. As fotografias de superfície mostradas na Figura 4 mostram que a microemulsão de agente liberador e agente modificador (Liberador 4) não só melhorou a estrutura do crepe gerando crepes mais finos, como também melhorou a sensação tátil. Os resultados indicaram que a microemulsão de agente liberador e agente modificador ofereceu maior eficácia em comparação com a misturação do agente liberador e do componente modificador imediatamente antes da borrifação (i.e., técnicas de emulsão comuns).
[0056] Vantagens da microemulsão de agente liberador e modificador
[0057] As composições mostradas nas Tabelas 5 e 6 foram avaliadas em dois métodos diferentes de preparação de produto quanto a sua eficiência em reduzir a adesão de crepagem durante a operação de crepagem.Tabela 5. Composições de sistema auxiliar de crepagem
[0058] Emulsificado No.1 é uma microemulsão de agente liberador e agente modificador com alto cisalhamento e alta energia mecânica, isto é, idêntica ao Liberador 4 nos Exemplos 1 e 2. No.1 Blendado é um produto pré-blendado com misturação rigorosa cujos componentes são idênticos ao Emulsificado No.1.
[0059] Emulsificado No.2 é uma microemulsão de agente liberador e agente modificador com alto cisalhamento e alta energia mecânica. A composição do Emulsificado No.2 é similar à do Emulsificado No.1, mas usou óleo mineral como o principal material hidrófobo. Blendado No.2 é um produto pré-blendado com misturação rigorosa cujos componentes são idênticos ao Emulsificado No.2.Tabela 5. Resultados do desempenho de crepagem do sistema auxiliary de crepagem.
[0060] A Tabela 5, e as Figuras 5 e 6 resumem os resultados da avaliação do crepagem a 100°C. Os resultados do teste do simulador de crepe também mostram que a microemulsão de agente liberador e agente modificador (Emulsificado No.1 e No.2) usando pressão alta e alta energia mecânica proporcionaram proporção de crepe na folha mais baixa e força do crepe mais baixa que aquela de produtos pré- blendados (Blendado No.1 e No.2). Os resultados indicam que a microemulsão de agente liberador e agente modificador com pressão alta e cisalhamento alto foram mais eficazes que os produtos pré- blendados ou que os dois componentes misturados imediatamente antes da aplicação.
Claims (10)
1. Método para produzir um papel crepado tendo propriedades de liberação aprimoradas, caracterizado pelo fato de que compreende: preparar uma microemulsão compreendendo pelo menos um agente liberador e pelo menos um agente modificador; em que o agente liberador e o agente modificador são homogeneizados separadamente, e então combinados ou combinados, e então homogeneizados, produzindo uma microemulsão tendo tamanho de partícula médio de 1 μm ou menos, podendo ser de 500 nm ou menos, e podendo ser de 300 nm ou menos; aplicar a microemulsão à superfície de uma tela de fibra crepe e/ou à superfície de um cilindro Yankee com um ou mais adesivos e opcionalmente um ou mais plastificantes; e produzir um produto de papel crepado.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o adesivo e o plastificante opcional são combinados com o agente liberador e o agente modificador antes de o agente liberador e o agente modificador serem homogeneizados.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a microemulsão de agente liberador e de agente modificador compreende um ou mais compostos selecionados do grupo que consiste em materiais hidrófobos, tensoativos não iônicos, tensoativos aniônicos, e misturas dos mesmos.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que os materiais hidrófobos são selecionados do grupo que consiste em óleo mineral, óleo vegetal, ésteres de ácidos graxos, hidrocarboneto natural ou derivado sinteticamente, cera natural ou derivada sinteticamente, cera de carnaúba, AKD hidrolisado, homopolímeros de polietileno, homopolímeros de polipropileno, copolímeros de etileno-ácido acrílico, copolímeros de etileno-anidrido maleico, copolímeros de propileno-anidrido maleico, homopolímeros de polietileno, homopolímeros de polipropileno oxidado, e homopolímeros de polietileno oxidado.
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a microemulsão compreende um triéster de ácido graxo, um hidrocarboneto derivado sinteticamente, um tensoativo aniônico, um álcool etoxilado linear ou combinações dos mesmos.
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a microemulsão compreende um triéster de ácido graxo em uma concentração de 30% a 99% em peso da microemulsão.
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a microemulsão compreende um hidrocarboneto derivado sinteticamente em uma concentração de 0% a 90% em peso da microemulsão.
8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a microemulsão compreende pelo menos um tensoativo aniônico selecionado do grupo selecionado de álcool etoxilado linear, álcool etoxilado ramificado, ácido graxo de mono ou diéster de polietileno glicol, alquil éter de polietileno glicol, dioctilsulfossuccinato de sódio, dodecilbenzenossulfonato de sódio, lauril sulfato de sódio e combinações dos mesmos.
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o adesivo é selecionado do grupo que consiste em uma resina termofixa, uma resina não termofixa, uma resina de poliamida, uma resina de poliaminoamida, polivinilamina, uma resina de poliacrilamida glioxilada, um polímero semicristalino formador de filme, hemicelulose, carboximetil celulose, álcool polivinílico, um agente reticulador inorgânico e combinações dos mesmos.
10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a eficiência de liberação do papel crepado do cilindro Yankee é melhorada em pelo menos 10% em comparação com uma composição similar na qual o agente liberador e o agente modificador não são homogeneizados em uma microemulsão.
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