BR112017008581B1 - Processo de diagnóstico do funcionamento da válvula de purga de um filtro de vapores de combustível de um motor de combustão interna, e, motor de combustão interna - Google Patents

Processo de diagnóstico do funcionamento da válvula de purga de um filtro de vapores de combustível de um motor de combustão interna, e, motor de combustão interna Download PDF

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Abstract

?PROCESSO DE DIAGNÓSTICO DO FUNCIONAMENTO DA VÁLVULA DE PURGA DE UM FILTRO DE VAPORES DE COMBUSTÍVEL DE UM MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA, E, MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA? A invenção refere-se a um processo de diagnóstico do funcionamento da válvula de purga de um cânister de um motor de combustão interna, o referido processo, realizado durante uma purga, compreende as seguintes etapas: a) detecção, em um instante t0, que a válvula de purga está aberta, b) execução de um fechamento forçado da referida válvula em um instante t2, c) medição de uma pressão P1m do coletor de admissão e cálculo de uma pressão modelada P1c correspondente, em um instante t1 situado entre o instante t0 o instante t2, d) medição de uma pressão do coletor P2m e cálculo de uma pressão modelada P2c correspondente, em um instante t3 situado após o instante t2, e) cálculo de um desvio E1 entre P1m e P1c e cálculo de um desvio E2 entre P2m e P2c, f) cálculo de um critério C=E1-E2, g) diagnóstico de funcionamento defeituoso da referida válvula de purga, se o critério C for inferior a um valor limiar (...).

Description

[0001] A presente invenção refere-se a um processo de diagnóstico de funcionamento da válvula de purga de um filtro de vapores de combustível de um veículo com motor de combustão interna. A invenção também se refere ao motor implementando este processo.
[0002] Padrões de controle da poluição exigem, atualmente, que os veículos sejam equipados com meios permitindo o diagnóstico do funcionamento da purga do filtro de vapores de combustível.
[0003] Tal filtro, também chamado de "cânister", é montado sobre um veículo comportando um motor de combustão interna e um reservatório para combustível, como gasolina, a fim de evitar que vapores provenientes deste reservatório sejam descarregados na atmosfera. Ele é regularmente purgado durante um trajeto e de modo automático. Esta purga ocorre estabelecendo um circuito entre uma entrada de ar em uma câmara de reserva do filtro e o coletor de admissão do motor, de modo que os vapores sejam queimados nas câmaras de combustão, junto com o combustível. Uma válvula de purga é montada sobre um tubo conectando o filtro ao coletor de admissão. Durante um funcionamento normal, a válvula de purga, comandada por uma unidade de comando do motor, se abre progressivamente no início da purga, permanece aberta até o fim da purga e, então, se fecha igualmente progressivamente. A abertura é progressiva a fim de que os parâmetros de funcionamento do motor tenham tempo para se adaptar face a esta chegada suplementar de combustível e ar.
[0004] Quando essa válvula de purga permanece aberta, não se fecha ou só se fecha parcialmente, trata-se, então, de um funcionamento defeituoso.
[0005] Para detectar tais funcionamentos defeituosos, os métodos da técnica anterior testam o funcionamento da válvula de purga quando o veículo está em um modo de marcha lenta.
[0006] Um dos métodos de diagnóstico consiste em observar o funcionamento do motor quando da abertura da válvula de purga. A título de exemplo, FR 2900982 A1 propõe realizar uma purga do cânister quando o motor está em marcha lenta, e observar o comportamento de um regulador da velocidade de marcha lenta, com base, por exemplo, em um controlador de tipo PID (Proporcional Integral Derivative). A comparação dos parâmetros do regulador antes da purga e depois da purga, permite diagnosticar se a abertura da válvula de purga ocorreu ou não.
[0007] No entanto, em veículos equipados com funções de parada e partida (Start & Stop) automática, tais métodos não são aplicáveis. De fato, neste tipo de veículos, as fases de marcha lenta são praticamente inexistentes. Portanto, se torna necessário desenvolver novos métodos funcionando fora da velocidade de marcha lenta.
[0008] Para atender a esta necessidade, a presente invenção propõe um método de diagnóstico do funcionamento da válvula de purga de um cânister que opera tanto em velocidade de marcha lenta como fora da velocidade de marcha lenta.
[0009] A invenção refere-se a um processo de diagnóstico do funcionamento da válvula de purga de um filtro de vapores de combustível de um motor de combustão interna, a válvula de purga estabelecendo uma comunicação de fluido a pedido entre uma câmara de reserva do filtro e um coletor de admissão do motor, o referido processo, realizado durante uma purga, é caracterizado pelo fato de que ele compreende as etapas seguintes: a) detecção, em um instante t0, de uma certa taxa de abertura da referida válvula de purga, previamente estabelecida, a partir da qual se considera a referida válvula de purga suficientemente aberta, b) execução de um fechamento forçado e instantâneo da referida válvula de purga, em um instante t2, c) medição de uma primeira pressão P1m do coletor, reinando no interior do coletor de admissão e cálculo de um primeiro valor modelado P1c da referida pressão do coletor em função do ponto de funcionamento do motor, em um instante t1 situado entre o instante t0 e o instante t2, d) medição de uma segunda pressão do coletor P2m e cálculo de um segundo valor modelado P2c da referida pressão do coletor em função do ponto de funcionamento do motor, em um instante t3 situado depois de instante t2, e) cálculo de um primeiro desvio E1 entre a pressão medida P1m e a pressão calculada P1c e cálculo de um segundo desvio E2 entre a pressão medida e a pressão calculada P2c, f) cálculo de um critério C correspondendo à diferença entre o primeiro desvio E1 e o segundo desvio E2, g) diagnóstico do funcionamento defeituoso da referida válvula de purga, se o critério C for inferior a um valor limiar Cs predeterminado.
[0010] Assim, a implementação do diagnóstico do funcionamento da válvula de purga, de acordo com a invenção, não é limitada às fases de marcha lenta e pode ser realizada em qualquer momento em que uma purga é iniciada. Com efeito, como o processo é baseado na modelagem da pressão do coletor, em qualquer momento a pressão reinando no coletor de admissão pode ser medida e comparada com uma pressão modelada, obtida no mesmo momento, o que corresponde teoricamente à pressão reinando no coletor de admissão fora das fases de purga. A variação da pressão medida com relação à pressão modelada permite, assim, obter informação sobre a abertura e o fechamento da válvula de purga.
[0011] Este processo é simples e não exige meios específicos para ser implementado, com exceção de um programa, por exemplo, na unidade de comando do motor. É suficiente detectar que uma fase de purga está em progresso, medir a pressão do coletor e, simultaneamente, determinar o valor da pressão modelada depois ordenar um fechamento forçado e instantâneo da referida válvula de purga. Após este fechamento, é necessário também medir a pressão do coletor e, ao mesmo tempo, determinar o valor da pressão modelada. A comparação do desvio entre o valor da pressão medida e da pressão modelada, antes e após o fechamento instantâneo, permite detectar um eventual funcionamento defeituoso. Com efeito, no caso de um funcionamento normal dessa válvula de purga, uma queda brutal da pressão do coletor deve seguir este fechamento instantâneo. Isto resultaria, no entanto, no fato que o critério calculado pela fórmula C= E1-E2, em que E1=E1m- E1c e E2=E2m-E2c, será elevado. Ao contrário, no caso de uma válvula que não funciona corretamente, isto é, bloqueada em uma posição de abertura ou fechamento, este critério será baixo, porque os valores de E1 e E2 serão próximos.
[0012] A implementação do processo não requer a instalação de meios de medição específicos, uma vez que um sensor permitindo a medição da pressão no coletor de admissão já está geralmente disponível em motores de combustão interna. A modelagem é realizada sobre parâmetros convencionais, como, por exemplo, a título não limitativo, a velocidade do motor, o grau de abertura de válvula borboleta, a temperatura do motor e a pressão atmosférica. Para distinguir uma variação de pressão devido à sua taxa de fluxo de purga causada por uma mudança no ponto de funcionamento do motor, o modelo não leva em conta a taxa de fluxo de purga e, coo resultado, varia apenas em função do ponto de funcionamento do motor.
[0013] Ademais, o fato de calcular uma diferença entre os desvios E1 e E2, permite não considerar um desvio sistemático entre a pressão medida e a pressão modelada. Com efeito, o desvio sistemático sendo constante, a provisão de uma diferença entre os desvios anula o efeito do desvio sistemático.
[0014] De acordo com uma modalidade, a taxa de abertura, a partir da qual é considerada a válvula de purga suficientemente aberta, é superior ou igual a 70% de abertura da referida válvula de purga. Esta condição permite assegurar a confiabilidade da medição. De fato, quanto maior for a taxa de abertura da válvula, mais preciso será o critério C. Isto é explicado pelo fato de que o fluxo de ar e de vapores de combustível chegando ao coletor de admissão aumenta com o aumento da taxa de abertura da válvula de purga. Assim, o desvio entre a pressão medida antes do fechamento instantâneo e o medido após este fechamento instantâneo é maior. O valor da pressão modelada é independente desta taxa de abertura, uma vez que o modelo apenas varia em função do ponto de funcionamento do motor.
[0015] Além disso, a fim de não limitar o número de diagnósticos realizados durante um trajeto, é aconselhável que a taxa de abertura, a partir da qual a válvula de purga é considerada suficientemente aberta, seja inferior a 90% da abertura da referida válvula de purga.
[0016] De acordo com uma modalidade preferida, o desvio entre o instante t0 e o instante t1 corresponde a um tempo de estabilização para a pressão do coletor. Assim, desde que a abertura da válvula de purga é detectada, no instante t0, uma curta temporização é iniciada até o instante t1 para permitir a estabilização da pressão do coletor, depois se mede a pressão real P1m e calcula-se a pressão modelada correspondente P1c. Esta estabilização irá notadamente permitir a obtenção de um valor mais preciso de P1m.
[0017] Com vantagem, essa duração entre o instante t0 e o instante t1 está entre 1 s e 3 s.
[0018] De acordo com uma modalidade preferida, o desvio entre o instante t2 e o instante t3 corresponde a uma duração de estabilização da pressão do coletor depois do fechamento forçado e instantâneo. Assim, uma vez que o fechamento forçado e instantâneo é executado no instante t2, uma curta temporização é iniciada até o instante t3, de modo a permitir a estabilização da pressão do coletor e, então, a pressão real P2m é medida e a pressão modelada correspondente P2c é calculada. Esta estabilização permitirá notadamente obter um valor mais preciso de P2m.
[0019] Com vantagem, esta duração entre o instante t2 e o instante t3 está entre 0,5 s e 2 s.
[0020] De acordo com uma modalidade entre o instante t0 e o instante t1, verifica-se que a pressão do coletor é inferior a um valor máximo Pmax previamente determinado, por exemplo de 800 hPa. Verifica-se igualmente que o ponto de funcionamento do motor é estável, assegurando que a variação de pressão do coletor é inferior a um valor máximo previamente determinado, por exemplo 20 hPa/s em valor absoluto.
[0021] De acordo com outra modalidade, o instante t2 e o instante t3, verifica-se, também, que a pressão do coletor é inferior a um valor máximo Pmax previamente determinado e que o ponto de funcionamento do motor é estável. Se a variação de pressão entre o instante t2 e o instante t3 exceder um limiar pré- estabelecido, da ordem de 100 hPa, interrompe-se o diagnóstico, porque se corre o risco dele estar comprometido.
[0022] De modo preferencial, o instante t1 é igual ao instante t2, o fechamento forçado e instantâneo da válvula de purga sendo executado logo após o registro da pressão medida P1m e a pressão calculada P1c. O fato de iniciar o fechamento instantâneo logo após a medição da pressão P1m e o cálculo da pressão P1c permite reduzir o tempo necessário para um diagnóstico. Portanto, o número de diagnósticos possíveis durante uma mesma purga aumenta. Isto é explicado pelo fato de que, quando do fechamento instantâneo da válvula de purga, se a unidade de comando do motor detectar que a duração purga não era suficiente, a referida válvula de purga se abrirá de novo automaticamente.
[0023] De acordo com um aperfeiçoamento, as etapas a) a g) são repetidas pelo menos uma vez, sendo concluído que existe um funcionamento defeituoso da válvula de purga, se o critério C for, em cada caso, inferior a um valor limiar Cs. Isto permite obter diagnóstico mais confiável e preciso e limitar os riscos de dar alarmes falsos. Por exemplo, se a primeira implementação do diagnóstico detectar um funcionamento defeituoso, etapas a) a g) são repetidas um número predeterminado de vezes, por exemplo, compreendido entre 2 e 4. Se, e apenas se, o resultado for o mesmo cada vez que estas etapas são repetidas, conclui-se pela existência de funcionamento defeituoso da válvula de purga.
[0024] De acordo com outro aperfeiçoamento, a pressão modelada comporta uma parte teórica e uma parte corretiva, esta parte corretiva sendo determinada por um aprendizado em função do desvio entre a parte teórica e a pressão medida fora das fases de purga. Esse aprendizado permite considerar as variabilidades sistemáticas em relação ao modelo teórico do funcionamento do motor. Estas variabilidades são provenientes, por exemplo, de imprecisões de usinagem, de uma mudança de sensor ou de contaminação. A parte corretiva é determinada de forma global ou preferencial em função de, pelo menos, alguns parâmetros caracterizando o ponto de funcionamento do motor.
[0025] A invenção também tem por objeto um motor de combustão interna comportando um coletor de admissão, um filtro de vapores de combustível, uma válvula de purga estabelecendo comunicação de fluido a pedido entre uma câmara de reserva do filtro e o motor, meios de medição de uma pressão do coletor reinando no interior do coletor de admissão, o referido motor sendo caracterizado pelo fato de que ele implementa um processo como descrito acima.
[0026] A invenção será melhor compreendida e outras particularidades e vantagens aparecerão na leitura da descrição seguinte com referência aos desenhos, em que:
[0027] - Figura 1 é uma vista esquemática de um motor térmico de combustão interna comportando um filtro de vapores de combustível implementando um processo de diagnóstico de acordo com a invenção;
[0028] - Figura 2 é um diagrama temporal mostrando a evolução da pressão do coletor, medida e modelada quando de uma purga com fechamento forçado de acordo com uma modalidade preferida do processo.
[0029] O motor 1 de combustão interna, como representado na Figura 1, é do tipo de ignição comandada. Ele comporta uma série de câmaras de combustão 10 alimentadas com mistura de ar e combustível através de um filtro de ar 11, seguido por uma válvula borboleta 12, e um coletor de admissão 13. Outros elementos funcionais do motor 1 são irrelevantes para a invenção e não foram representados.
[0030] O motor 1 comporta, ainda, um reservatório 14 para combustível e um filtro de vapores 15 de combustível. O filtro de vapores 15 de combustível comporta uma câmara de reserva 150, que é conectada por um primeiro conduto 16 à parte superior do reservatório 14. A câmara de reserva 150 é igualmente conectada a uma entrada de ar 151 e ao coletor de admissão 13 através de um segundo conduto 17 e uma válvula de purga 152.
[0031] O motor 1 compreende uma unidade de comando 18, que é, por exemplo, um cartão eletrônico com microprocessador. Tal unidade de comando 18 é convencional e não é detalhada aqui.
[0032] A unidade de comando 18 recebe informações de sensores colocados no motor 1, com, em particular, um sensor de velocidade de rotação do virabrequim do motor, sensores de temperatura, uma sonda de oxigênio, não mostrados, e um sensor de pressão 19 para medir a pressão no coletor de admissão 13.
[0033] A unidade de comando 18 controla igualmente a válvula de purga 152. Quando uma purga é comandada e está fora da implementação do processo de diagnóstico de acordo com a invenção, a válvula de purga 152 abre progressivamente até sua abertura completa. Ela é mantida aberta durante um certo tempo e depois é fechada de novo, igualmente progressivamente. Quando a válvula é aberta, um fluxo gasoso é estabelecido entre a entrada de ar 151 e o coletor de admissão 13, de modo que os vapores de combustível contidos na câmara de reserva 150 são transportados em direção ao coletor de admissão 13 e queimados nas câmaras de combustão 10.
[0034] Figura 2 mostra a posição da válvula de purga 152, em percentagem de abertura, quando de uma implementação do processo de acordo com a invenção, durante uma fase de purga, pela curva 20. A evolução da posição dessa válvula de purga 152 compreende uma fase de abertura progressiva 201 até a abertura total, uma fase de retenção em posição de abertura 202 e um fechamento instantâneo 203.
[0035] Durante esta evolução da posição da válvula de purga 152, a unidade de comando 18 determina uma pressão modelada, que corresponde teoricamente à pressão no coletor de admissão 13 fora das fases de purga. A pressão modelada é representada pela curva 21 na Figura 2. A pressão modelada comporta uma parte teórica e uma parte corretiva, adquirida por aprendizagem fora dos períodos de purga. Ao mesmo tempo, o sensor de pressão 19 mede a pressão no coletor de admissão 13. O resultado desta medição é indicado pela curva 22 da Figura 2.
[0036] Quando a válvula de purga 152 está bloqueado, a pressão medida no coletor de admissão não evolui do mesmo modo. A curva 23 representa a evolução da pressão medida quando a válvula de purga 152 está bloqueada em posição de fechamento. Neste caso, a pressão no coletor de admissão 13 permanece muito próxima da pressão modelada. Um desvio D pode existir entre a pressão modelada e a pressão medida, mas este desvio é substancialmente constante.
[0037] A fim de efetuar um diagnóstico de acordo com a invenção, a unidade de comando 18 detecta, em um instante t0, que a válvula de purga é aberta quando a abertura da mesma atinge uma certa percentagem de abertura a partir da qual a abertura é considerada como suficiente. Essa percentagem de abertura está preferivelmente entre 70% e 90% de abertura. Isto permitirá ter tanto uma medição precisa de P1m, como não limitar o número de diagnósticos possíveis durante uma mesma purga.
[0038] Um primeiro temporizador é, então, iniciado para permitir a estabilização da pressão no coletor de admissão. A duração desta temporização é, por exemplo, de 1 s a 3 s. No fim desta primeira temporização, no instante t1, a unidade de comando 18 memoriza o valor da pressão P1m medida no coletor e o valor calculado P1c da pressão modelada de acordo com o ponto de funcionamento do motor 1. Estes dois valores irão, então, servir para calcular um primeiro desvio E1=P1m-P1c.
[0039] Na sequência, um fechamento forçado e instantâneo da válvula de purga 152 é realizado em um instante t2 situado logo depois do instante t1, de modo que a unidade de comando 18 já memorizou os valores de pressão P1m e P1c durante este lapso de tempo. Em variante não mostrada, o instante t2 poderia também ser o mesmo que o instante t1.
[0040] Um segundo temporizador é iniciado em sequência a este fechamento instantâneo da válvula de purga no instante t2, para permitir a estabilização da pressão do coletor. A duração desta temporização está, por exemplo, compreendida entre 0,5 s e 2 s. No final desta temporização, no instante t3, a unidade de comando 18 memoriza o valor de pressão medida P2m no coletor e o valor calculado da pressão modelada P2c de acordo com o novo ponto de funcionamento do motor 1, depois calcula um segundo desvio E2=P2m-P2c. A unidade de comando 18 estabelece, então, um critério C de acordo com a fórmula: C= E1-E2 5 então, o critério C é comparado a um limiar Cs predeterminado. Se o critério C for superior a Cs, então a válvula funcionou corretamente. Se não, repete-se uma ou várias vezes o diagnóstico. Se o resultado permanecer inalterado após um certo número de vezes, por exemplo, compreendido entre 2 e 4, isto é, se a cada vez o critério C for inferior ao limiar Cs, então, é concluído que ocorreu um funcionamento 10 defeituoso da válvula de purga 152. Se, ao contrário, o critério C for pelo menos uma vez superior ao limiar Cs, é concluído que não ocorreu funcionamento defeituoso.

Claims (13)

1. Processo de diagnóstico do funcionamento da válvula de purga (152) de um filtro de vapores (15) de combustível de um motor (1) de combustão interna, a válvula de purga (152) estabelecendo uma comunicação de fluido a pedido entre uma câmara de reserva (150) do filtro e um coletor de admissão (13) do motor (1), o referido processo, realizado durante uma purga, é caracterizado pelo fato de que ele compreende as etapas seguintes: a) detecção, em um instante t0, de uma certa taxa de abertura da referida válvula de purga (152), previamente estabelecida, b) execução de um fechamento forçado e instantâneo da referida válvula de purga (152), em um instante t2, c) medição de uma primeira pressão P1m do coletor, reinando no interior do coletor de admissão (13) e cálculo de um primeiro valor modelado P1c da referida pressão do coletor em função do ponto de funcionamento do motor (1) em um instante t1 situado entre o instante t0 e o instante t2, d) medição de uma segunda pressão do coletor P2m e cálculo de um segundo valor modelado P2c da referida pressão do coletor em função do ponto de funcionamento do motor (1), em um instante t3 situado após o instante t2, e) cálculo de um primeiro desvio (E1) entre a pressão medida P1m e a pressão calculada P1c e cálculo de um segundo desvio E2 entre a pressão medida P2m e a pressão calculada P2c, f) cálculo de um critério (C) correspondendo à diferença entre o primeiro desvio E1 e o segundo desvio E2, g) diagnóstico do funcionamento defeituoso da referida válvula de purga (152) se o critério (C) for inferior a um valor limiar (Cs) predeterminado.
2. Processo de diagnóstico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a taxa previamente estabelecida é superior ou igual a 70% de abertura da referida válvula de purga.
3. Processo de diagnóstico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a taxa previamente estabelecida é inferior a 90% de abertura da referida válvula de purga.
4. Processo de diagnóstico de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o desvio entre o instante t0 e o instante t1 corresponde a uma duração de estabilização da pressão do coletor.
5. Processo de diagnóstico de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a duração entre o instante t0 e o instante t1 está compreendido entre 1 s e 3 s.
6. Processo de diagnóstico de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o desvio entre o instante t2 e o instante t3 corresponde a uma duração de estabilização da pressão do coletor depois do fechamento forçado e instantâneo.
7. Processo de diagnóstico de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a duração entre o instante t2 e o instante t3 está compreendida entre 0,5 s e 2 s.
8. Processo de diagnóstico de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que, entre o instante t0 e o instante t1, verifica-se que a pressão do coletor é inferior a um valor máximo Pmax previamente determinado e que o ponto de funcionamento do motor é estável.
9. Processo de diagnóstico de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que, entre o instante t2 e o instante t3, verifica-se que a pressão do coletor é inferior a um valor máximo Pmax previamente determinado e que o ponto de funcionamento do motor é estável.
10. Processo de diagnóstico de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o instante t1 é igual ao instante t2, o fechamento forçado e instantâneo da a válvula de purga (152) sendo executado logo após o registro da pressão medida P1m e da pressão calculada P1c.
11. Processo de diagnóstico de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que as etapas a) a f) são repetidas pelo menos uma vez, sendo concluído como um funcionamento defeituoso da válvula de purga (152), se o critério (C) for, em cada caso, inferior ao valor limiar (Cs).
12. Processo de diagnóstico de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a pressão modelada comporta uma parte teórica e uma parte corretiva, a parte corretiva sendo determinada por aprendizagem em função do desvio entre a parte teórica e a pressão medida fora das fases de purga.
13. Motor de combustão interna comportando um coletor de admissão (13), um filtro de vapores (15) de combustível, uma válvula de purga (152) estabelecendo uma comunicação de fluido a pedido entre uma câmara de reserva (150) do filtro e do motor (1), meios de medição de uma pressão de coletor reinando no interior do coletor de admissão (13), o referido motor sendo caracterizado pelo fato de que ele implementa um processo conforme qualquer uma das reivindicações 1 a 12.
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