BR112017007771B1 - Mancal de elastômero para um veículo - Google Patents

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Abstract

MANCAL DE ELASTÔMERO PARA UM VEÍCULO. A presente invenção refere-se a um mancal de elastômero para um veículo, com uma manga externa (2) estendendo-se em uma direção axial (x), uma parte interna de mancal (4) que abrange uma região de mancal elevada (3), parte esta que está disposta, com sua região de mancal (3), na manga externa (2) e se estende em direção axial (x), de ambos os lados, para fora da manga externa (2), e com uma disposição de mancal (5) circundando a região de mancal (3) e fixada, de ambos os lados, na manga externa (2) em direção axial (x), disposição de mancal esta que se estende da parte interna de mancal (4) até a manga externa (2) e que abrange duas meias-conchas de elastômero (6, 7) dispostas uma ao lado da outra em direção axial (x), entre as quais fica segura a região de mancal (3) em direção axial (x), sendo que a região de mancal (3) está provida de várias elevações (15) e/ou cavidades (23) correndo em direção axial (x) e dispostas à distância uma em relação à outra em volta de sua circunferência externa, as quais estão engatadas, por ajuste de suas formas, com as meias-conchas de elastômero (6, 7).

Description

[001] A presente invenção refere-se a um mancal de elastômero para um veículo, com uma manga externa estendendo-se em uma direção axial, uma parte interna de mancal que abrange uma região de mancal elevada, parte esta que está disposta, com sua região de mancal, na manga externa e se estende em direção axial, de ambos os lados, para fora da manga externa, e com uma disposição de mancal circundando a região de mancal e fixada, de ambos os lados, na manga externa em direção axial, disposição de mancal esta que se estende da parte interna de mancal até a manga externa e que abrange duas meias- conchas de elastômero dispostas uma ao lado da outra em direção axial, entre as quais fica segura a região de mancal em direção axial.
[002] O DE 25 20 947 A1 revela um mancal articulado elástico para movimentos oscilantes em torno de um eixo, constituído por um corpo de rotação oco de metal e borracha disposto entre um olhal de recepção metálico e um eixo interno, corpo este que está ligado, através de aderência de fricção, por travamento mecânico com o olhal de recepção, essencialmente cilíndrico, que está adaptado à forma da superfície da cobertura externa, e com o eixo metálico adaptado à forma da superfície de cobertura interna, sendo que nas extremidades da superfície de cobertura interna e externa acham-se vulcanizados, com aderência fixa, anéis de metal cilíndricos de paredes finas, independentes um do outro e não ligados um com o outro, alinhados em relação à superfície de borracha, e o corpo de borracha é comprimido radialmente, apenas através de puxamento axial dos anéis de metal externo e/ou interno, contra o olhal de recepção e/ou contra o eixo interno, e os anéis de metal externo e interno são seguros, depois do puxamento axial, contra um empurrão para fora em direção axial em direção axial no olhal de recepção e no eixo interno. O corpo de rotação de borracha e metal é constituído por duas partes iguais dispostas simetricamente, que se esbarram no centro, sendo que a parte central do corpo de borracha possui a forma de um cilindro oco; as extremidades externas do corpo de borracha correm conicamente por fora e por dentro e apenas essas superfícies de cobertura cônicas são providas de anéis de metal cônicos vulcanizados, cujo interior pode ser fendido.
[003] Já que nesse mancal articulado, o eixo interno não está ligado com o corpo de borracha através de vulcanização, então as partes do corpo de rotação de borracha e de metal podem ser pré- fabricadas e, em função da necessidade, podem ser combinadas com eixos internos de diferentes comprimentos e/ou com regiões de conexão, de tal modo que aumenta a multiplicidade de variantes. No entanto, uma desvantagem na ligação meramente por travamento mecânico é que no caso de momentos de rotação maiores, entre o olhal de recepção e o eixo interno pode ocorrer um deslizamento do eixo interno em relação ao corpo de rotação de borracha e de metal. Esses momentos de rotação mais elevados podem ocorrer, por exemplo, quando o mancal articulado for empregado na suspensão de roda ou de eixo de um veículo utilitário, como, por exemplo, um ônibus. Devido ao deslizamento, desloca-se uma posição de referência, sem momento de rotação, do mancal articulado, o que pode levar à formação desagradável de ruídos quando em operação de rodagem, como, por exemplo, um rangido.
[004] Partido disso, a presente invenção tem como objetivo desenvolver um mancal de elastômero do tipo mencionado ao início, de tal modo que possa ser impedido ou pelo menos dificultado um deslizamento da parte interna de mancal em relação à disposição de mancal.
[005] O mancal de elastômero para um veículo, especialmente um veículo automotor, apresenta uma manga externa que se estende em direção axial; uma parte interna de mancal que abrange uma região de mancal elevada, a qual, com sua região de mancal, está disposta na manga externa e se estende em direção axial, de ambos os lados, para fora da manga externa, e uma disposição de mancal que circunda a região de mancal e está fixada em direção axial, de ambos os lados, na manga externa, disposição esta que se estende da parte interna de mancal até a manga externa e abrange duas meias-conchas dispostas uma ao lado da outra em direção axial, entre as quais fica segura a região de mancal na direção axial, especialmente de ambos os lados, sendo que a região de mancal está provida de várias elevações e/ou cavidades que correm em direção axial e que estão dispostas em volta da sua circunferência externa, à distância uma da outra, as quais ficam engatadas, pelo ajuste de suas formas, com as meias-conchas de elastômero.
[006] As elevações e/ou cavidades da região de mancal engatadas por ajuste de formas com as meias-conchas de elastômero atuam contra um deslizamento da parte interna de mancal em relação à disposição de mancal. Desse modo, é possível evitar ou, pelo menos, dificultar um deslizamento desse tipo.
[007] A ligação entre a parte interna de mancal e a disposição de mancal e/ou as meias-conchas de elastômero é, de preferência, exclusivamente por travamento mecânico e/ou por ajuste de formas. De preferência, a parte interna de mancal está ligada com a disposição de mancal e/ou com as meias-conchas de elastômero não através de junção de materiais, especialmente não através de vulcanização e/ou colagem. De preferência, a disposição de mancal é composta pelas duas meias-conchas de elastômero.
[008] De preferência, ao mancal de elastômero e/ou à manga externa acha-se combinado um eixo central longitudinal, que, especialmente, corre em direção axial. Vantajosamente, a manga externa e/ou a sua superfície circunferencial interna está projetada em forma rotacionalmente simétrica, especialmente quanto ao eixo central longitudinal. De preferência, a manga externa está projetada em forma cilíndrica ou essencialmente cilíndrica. De preferência, a manga externa é constituída de metal. Por exemplo, a manga externa é constituída de um material ferroso, como aço, por exemplo.
[009] À parte interna de mancal acha-se associado, de preferência, um eixo longitudinal que, de preferência, também forma um eixo central da parte interna de mancal e, especialmente, é designado como eixo longitudinal de parte interna de mancal. De preferência, em suas extremidades axiais, a parte interna de mancal está provida de regiões de conexão achatadas, através das quais se estende, especialmente, um respectivo orifício de montagem. Abstraindo-se das elevações e/ou das cavidades e/ou das regiões de conexão, a parte interna de mancal está projetada, de preferência, em forma rotacionalmente simétrica em relação ao eixo longitudinal de parte interna de mancal. De preferência, a parte interna de mancal e/ou a região de mancal está projetada, no essencial, em forma rotacionalmente simétrica, de preferência em relação ao eixo longitudinal de parte interna de mancal. A expressão "no essencial", neste caso, leva em consideração, especialmente, as elevações e/ou cavidades da região de mancal e/ou as regiões de conexão.
[0010] Afora as elevações e/ou cavidades, a região de mancal está projetada, de preferência, em forma esférica ou aproximadamente esférica. De preferência, a região de mancal apresenta duas seções em forma de semiesferas e uma seção cilíndrica disposta entre elas. A seção cilíndrica está disposta, especialmente, em direção axial e/ou na direção do eixo longitudinal de parte interna de mancal entre as seções semiesféricas. A parte interna de mancal também é chamada, por exemplo, de peça esférica. A região de mancal e/ou a parte interna de mancal está projetada em forma especialmente rotacionalmente simétrica em relação a um plano de simetria que corre perpendicularmente ao eixo longitudinal de parte interna de mancal. De preferência, a parte interna de mancal é constituída de metal. Por exemplo, a parte interna de mancal é constituída de um material ferroso, como o aço, por exemplo. Especialmente, a parte interna de mancal é constituída de material maciço.
[0011] Devido às meias-conchas de elastômero, especialmente, a parte interna de mancal é limitadamente móvel e/ou deslocável em relação à manga externa. Com isso, o eixo longitudinal de parte interna de mancal pode ser inclinado em relação ao eixo central longitudinal. Especialmente, no entanto, essa inclinação é muito pequena, de tal modo que o eixo longitudinal de parte interna de mancal também corre no estado inclinado, no essencial, em direção axial. De preferência, a parte interna de mancal se estende em direção axial ou aproximadamente em direção axial. Em um estado não deslocado da parte interna de mancal, de preferência, o eixo longitudinal de parte interna de mancal coincide com o eixo central longitudinal.
[0012] No caso das elevações e/ou cavidades da região de mancal, trata-se, de preferência, de elevações e/ou cavidades radiais. Pela expressão "radial" e/ou "direção radial" entende-se, particularmente, uma direção ou qualquer direção que corra transversalmente e/ou perpendicularmente ao eixo central longitudinal e/ou o eixo longitudinal de parte interna de mancal.
[0013] De preferência, a disposição de mancal e/ou as meias- conchas de elastômero encontram-se sob tensão prévia. No caso da tensão prévia, trata-se, de preferência, de uma tensão de pressão, como, por exemplo, uma tensão de pressão axial e/ou radial.
[0014] Segundo uma forma de desenvolvimento, cada meia-concha de elastômero está provida de várias cavidades e/ou elevações que correm em direção axial e que estão dispostas em volta de sua circunferência interna, à distância uma da outra. Especialmente, as elevações da região de mancal estão inseridas nas cavidades das meias-conchas de elastômero e/ou as elevações das meias-conchas de elastômero estão inseridas, especialmente, nas cavidades da região de mancal. De preferência, as meias-conchas de elastômero, com suas faces voltadas para a região de mancal, formam uma forma negativa da região de mancal.
[0015] De acordo com uma primeira variante, as meias-conchas de elastômero, apenas devido à tensão prévia delas, ficam engatadas com as elevações e/ou cavidades da região de mancal. Nesse caso, de preferência, as meias-conchas de elastômero, antes da montagem do mancal de elastômero na circunferência interna delas, encontram-se livres de cavidades e/ou elevações radiais. Isso tem a vantagem de que, especialmente, não é necessária uma instalação orientada da parte interna de mancal na disposição de mancal e/ou nas conchas de mancal de elastômero. No emprego adequado do mancal de elastômero, nesse caso, podem ocorrer, no entanto, movimentos locais reforçados das conchas de mancal de elastômero em relação às elevações e/ou às cavidades da região de mancal, o que pode levar um desgaste por atrito prematuro e/ou a um desgaste prematuro das conchas de mancal de elastômero.
[0016] De acordo com uma segunda variante, já antes da montagem do mancal de elastômero, as meias-conchas de elastômero estão providas das cavidades e/ou elevações na circunferência interna delas. Especialmente, as meias-conchas de elastômero, por meio de suas faces voltadas para a região de mancal, formam uma forma negativa da região de mancal já antes da montagem do mancal de elastômero. Devido a isso, no emprego adequado do mancal de elastômero pode ser reduzida a ocorrência de movimentos locais das conchas de mancal de elastômero em relação às elevações e/ou às cavidades da região de mancal, o que também leva a uma redução do desgaste por atrito e/ou do desgaste das conchas de mancal de elastômero.
[0017] De preferência, nas elevações e/ou nas cavidades da região de mancal são previstas arestas arredondadas. No caso dessas arestas, trata-se, especialmente de arestas que correm em direção axial. Devido ao arredondamento das arestas, é possível reduzir o desgaste por atrito e/ou o desgaste das conchas de mancal de elastômero devido aos movimentos locais das conchas de mancal de elastômero em relação às elevações e/ou às cavidades da região de mancal.
[0018] Segundo uma configuração, as elevações e/ou as cavidades da região de mancal estão distribuídas uniformemente em volta da circunferência externa desta. De preferência, a região de mancal está provida de quatro elevações e/ou cavidades. Especialmente, as cavidades e/ou elevações de cada meia-concha de elastômero estão distribuídas uniformemente em volta de sua circunferência interna. De preferência, cada meia-concha de elastômero está provida de quatro cavidades e/ou elevações.
[0019] De preferência, a parte interna de mancal é uma peça forjada. Especialmente, a parte interna de mancal é produzida através de forjamento em molde. De preferência, as elevações e/ou cavidades da região de mancal estão livres de corte traseiro na direção da desmoldagem, especialmente do ou de um molde usado para o forjamento. A direção de forjamento é, especialmente, aquela direção em que duas peças de molde, como, por exemplo, um molde superior e um molde inferior, são deslocados juntos para o forjamento e/ou moldagem da parte interna de mancal e/ou na qual uma dessas peças de molde é movida contra outra dessas peças de molde para o forjamento e/ou moldagem da parte interna de mancal. A direção da desmoldagem é, especialmente, aquela direção em que as peças de molde são deslocadas uma para longe da outra após o forjamento e/ou moldagem da parte interna de mancal e/ou na qual uma das peças de molde é afastada da outra peça de molde depois do forjamento e/ou moldagem da parte interna de mancal. A direção de forjamento e a direção de desmoldagem são, especialmente, opostas uma à outra. De preferência, as elevações da região de mancal são previstas na ou paralelamente à e/ou perpendicularmente à direção de forjamento e/ou à direção de desmoldagem. Vantajosamente, as cavidades da região de mancal são previstas na ou paralelamente à e/ou obliquamente à direção de forjamento e/ou à direção de desmoldagem. De preferência, as cavidades da região de mancal não são previstas perpendicularmente à direção de forjamento e/ou à direção de desmoldagem. Por exemplo, as cavidades da região de mancal formam, respectivamente, com a direção de forjamento e/ou com a direção de desmoldagem um ângulo de 45°. Devido a isso, é possível, especialmente, garantir uma desmoldagem da parte interna de mancal depois do forjamento. Alternativamente, no entanto, a parte interna de mancal também pode ser produzida por um processo de remodelamento, tal como, por exemplo, através de fundição. Neste caso, a parte interna de mancal é uma peça fundida, por exemplo. De preferência, a superfície da parte interna de mancal e/ou da região de mancal não é retrabalhada depois do forjamento ou do remodelamento. Devido a isso, é possível economizar custos.
[0020] As meias-conchas de elastômero podem apresentar uma distância entre si em direção axial. De preferência, no entanto, as meias- conchas de elastômero encostam uma na outra em direção axial. De preferência, as meias-conchas de elastômero são projetadas como peças iguais.
[0021] As meias-conchas de elastômero são constituídas, especialmente, de um elastômero. De preferência, as meias-conchas de elastômero são constituídas de goma elástica e/ou de borracha vulcanizada ou semivulcanizada. No caso da borracha, trata-se, por exemplo, de uma borracha elástica natural ou sintética.
[0022] Segundo uma forma de desenvolvimento, cada meia-concha de elastômero, em sua face frontal de costas para a região de mancal, está ligada com um anel rodeando a parte interna de mancal, especialmente através de vulcanização e/ou colagem, de modo fixo e/ou pela junção de seus materiais. Os anéis possibilitam uma boa capacidade de apoio axial das meias-conchas de elastômero e, consequentemente, da disposição de mancal. De preferência, os anéis estão configurados como peças iguais, especialmente, os anéis têm forma estável. De preferência, os anéis são constituídos de metal e, de preferência, são chamados de anéis de metal. Especialmente, os anéis são constituídos de um material ferroso, como o aço, por exemplo.
[0023] De preferência, a manga externa apresenta um primeiro elemento de segurança, no qual está apoiada axialmente e/ou encosta uma primeira das meias-conchas de elastômero, especialmente por meio de seu anel de metal. Vantajosamente, na manga externa está fixado um segundo elemento de segurança, no qual se apoia axialmente e/ou encosta uma segunda das meias-conchas de elastômero, especialmente por meio de seu anel de metal. De preferência, a manga externa abrange um ressalto de apoio interno, o qual é ou forma, especialmente, o primeiro elemento de segurança. O primeiro elemento de segurança está projetado, de preferência, para formar uma peça inteiriça e/ou homogênea em material com a manga externa. De preferência, o primeiro elemento de segurança está configurado em forma anelar. O segundo elemento de segurança forma, vantajosamente, um componente separado. Especialmente, o segundo elemento de segurança assenta em uma ranhura prevista na circunferência interna da manga externa, ranhura esta que está projetada, especialmente, como ranhura circundante ou ranhura anelar. De preferência, o segundo elemento de segurança está configurado em forma anelar. Vantajosamente, o segundo elemento de segurança é formado por um anel de segurança ou por um anel de lamela. Anéis de segurança e anéis de lamelas são elementos de segurança para a segurança de posição axial de pinos em perfurações, por exemplo. Anéis de segurança e anéis de lamelas requerem uma ranhura circundante na perfuração para absorção de forças axiais. De preferência, a disposição de mancal é fixada na manga externa axialmente, especialmente axialmente de ambos os lados, através dos dois elementos de segurança. Os dois elementos de segurança apresentam, especialmente, uma distância entre eles em direção axial. Através da configuração do segundo elemento de segurança como anel de segurança ou anel de lamela, o mancal de elastômero é especialmente desmontável, de tal modo, por exemplo, que as meias- conchas de elastômero possam ser substituídas depois de um desgaste.
[0024] Segundo uma configuração, o primeiro elemento de segurança está projetado como componente separado. Especialmente, o primeiro elemento de segurança assenta em uma ranhura prevista na circunferência interna da manga externa, ranhura esta que está projetada, especialmente, como ranhura circundante ou ranhura anelar. Vantajosamente, o primeiro elemento de segurança é formado por um anel de segurança ou por um anel de lamela. As duas ranhuras apresentam, especialmente, uma distância entre elas em direção axial.
[0025] De preferência, o mancal de elastômero é previsto para um veículo utilitário. Especialmente, o mancal de elastômero é montado em um veículo ou em um veículo utilitário, como, por exemplo, em sua suspensão de roda ou suspensão de eixo.
[0026] A seguir, a invenção será descrita com base em formas de execução preferidas, tomando-se como referência o respectivo desenho. No desenho mostra-se:
[0027] Figura 1: uma vista parcialmente cortada de um mancal de elastômero, segundo uma primeira forma de execução;
[0028] Figura 2: uma vista em corte de uma das meias-conchas de elastômero visível na figura 1;
[0029] Figura 3: uma vista em corte através da meia-concha de elastômero da figura 2, ao longo da linha de corte A-A vista na figura 2;
[0030] Figura 4: uma vista em perspectiva da parte interna de mancal vista na figura 1;
[0031] Figura 5: uma vista lateral da parte interna de mancal vista na figura 1;
[0032] Figura 6: uma vista de cima sobre a parte interna de mancal vista na figura 1;
[0033] Figura 7: uma vista em corte do conjunto visto na figura 1, composto pela parte interna de mancal e pelas meias-conchas de elastômero;
[0034] Figura 8: uma vista em perspectiva de uma parte interna de mancal de acordo com uma segunda forma de execução;
[0035] Figura 9: uma vista lateral da parte interna de mancal de acordo com a segunda forma de execução;
[0036] Figura 10: uma vista de cima sobre a parte interna de mancal, de acordo com a segunda forma de execução;
[0037] Figura 11: uma vista em corte através de uma meia-concha de elastômero de acordo com a segunda forma de execução.
[0038] Pela figura 1 é visível uma vista parcialmente cortada de um mancal de elastômero 1, de acordo com uma primeira forma de execução, a qual apresenta uma manga externa 2 que se estende na direção axial x, uma parte interna de mancal 4 abrangendo uma região de mancal elevada 3, parte interna esta que, com sua região de mancal 3, está disposta na manga externa 2 e se estende na direção axial x, de ambos os lados, para fora da manga externa 2, e uma disposição de mancal 5 circundando a região de mancal 3 e fixada na manga externa 2 na direção axial x, de ambos os lados, disposição de mancal esta que se estende da parte interna de mancal 4 até a manga externa 2 e abrange duas meias-conchas 6 e 7 dispostas uma ao lado da outra na direção axial x, entre as quais está segura a região de mancal 3 na direção axial x. Cada uma das meias-conchas de elastômero 6 e 7, em sua face frontal de costas para a região de mancal 3, está ligada através de vulcanização, por junção de materiais, com um anel de metal 8, respectivamente 9, circundando a parte interna de mancal 4, e está apoiada axialmente, por meio deste, em um elemento de segurança 10, respectivamente 11. O elemento de segurança 10 é formado por um ressalto de apoio interno circundante da manga externa 2, enquanto que o elemento de segurança 11 é formado por um anel de lamelas, o qual assenta em uma ranhura circundante 12, a qual é prevista na superfície circunferencial interna 13 da manga externa 2. Com isso, a disposição de mancal 5 fica fixada axialmente, de ambos os lados, na manga externa 2 através dos dois elementos de segurança 10 e 11.
[0039] Pela figura 1 também é visível um eixo central longitudinal 14 do mancal de elastômero 1 que corre em direção axial. Até a parte interna de mancal 4, o mancal de elastômero 1 é mostrado na figura 1 em corte ao longo (corte longitudinal) ao longo de um plano de corte que corre através do eixo central longitudinal 14.
[0040] A figura 2 mostra um corte longitudinal através da meia- concha de elastômero 6 com anel de metal 8, sendo que a figura 3 mostra uma vista em corte ou uma seção transversal da meia-concha de elastômero 6, ao longo da linha de corte A-A vista na figura 2. Pode- se reconhecer que a meia-concha de elastômero 6 é provida de quatro cavidades 22 em volta de sua circunferência interna. A meia-concha de elastômero 7 está construída de modo correspondente, já que as meias- conchas de elastômero 6 e 7 estão projetadas com peças iguais. Além disso, os anéis de metal 8 e 9 estão projetados como peças iguais.
[0041] Nas figuras de 4 a 6 são visíveis diferentes exposições da parte interna de mancal 4, sendo que a figura 4 mostra uma vista em perspectiva, a figura 5 mostra uma vista lateral e a figura 6 mostra uma vista de cima sobre a parte interna de mancal 4, cuja região de mancal 3 está provida de quatro elevações 15 que correm na direção de um eixo longitudinal de parte interna de mancal 16 e que estão dispostas à distância uma da outra envolta da sua circunferência externa, elevações estas que estão deslocadas uma em relação à outra , respectivamente em 90°, em relação ao eixo longitudinal de parte interna de mancal 16. A região de mancal 3 está construída em forma simétrica em relação a um plano de simetria E que corre perpendicularmente ao eixo longitudinal de parte interna de mancal 16 e apresenta duas seções 17 e 18 em forma semiesférica, bem como uma seção cilíndrica 19 disposta entre elas na direção do eixo longitudinal de parte interna de mancal 16. Além disso, a parte interna de mancal 4, em sua extremidade axial, está provida de regiões de conexão achatadas 20, através das quais se estende, respectivamente, um orifício de montagem 21. Abstraindo-se das elevações 15 e das regiões de conexão 20, a parte interna de mancal 4 está projetada em forma rotacionalmente simétrica em relação ao eixo longitudinal de parte interna de mancal 16.
[0042] A parte interna de mancal 4 está configurada como peça forjada e é produzida por forjamento em moldes, sendo que na figura 5 é mostrada a direção de forjamento 25, na qual um molde superior é movido contra um molde inferior para formar a parte interna de mancal 4. Nesse caso, duas das elevações 15 opostas uma à outra são previstas na direção de forjamento 25, e duas outras elevações 15 opostas uma à outra são previstas perpendicularmente à direção de forjamento 25.
[0043] Para a montagem do mancal de elastômero 1, as meias- conchas de elastômero 6 e 7 são empurradas para cima da parte interna de mancal por lados diferentes, de tal modo que as duas meias-conchas de elastômero 6 e 7 encostem uma na outra na região do plano de simetria E e juntas formem a disposição de mancal 5. Nesse processo, as elevações 15 engatam nas cavidades 22. O conjunto assim produzido e visto na figura 7 em corte longitudinal é inserido, em seguida, na manga externa 2 na direção axial x, até que o anel de metal 8 encoste no ressalto de apoio interno 10. Em seguida, a disposição de mancal 5 é comprimida na direção axial x e fica segura na manga externa 2 através da inserção do anel de lamelas 11 na ranhura 12.
[0044] Devido às meias-conchas de elastômero 6 e 7, a parte interna de mancal 4 é móvel e/ou deslocável de modo limitado em relação à manga externa 2, de tal modo que o eixo longitudinal de parte interna de mancal 16 possa ser inclinado em relação ao eixo central longitudinal 14. No entanto, essa inclinação é muito pequena, de tal modo que o eixo longitudinal de parte interna de mancal 16, também no estado inclinado, corra, no essencial, na direção axial x. Na figura 1 é mostrada a parte interna de mancal 4 no estado não deslocado, de tal modo que o eixo longitudinal de parte interna de mancal 16 coincida com o eixo central longitudinal 14.
[0045] Pelas figuras de 8 a 10 são visíveis diferentes exposições de uma parte interna de mancal 4 de acordo com uma segunda forma de execução, sendo que as características idênticas ou similares às da primeira forma de execução recebem os mesmos números de referência da primeira forma de execução. A figura 8 mostra uma vista em perspectiva; a figura 9 mostra uma vista lateral e a figura 10 mostra uma vista de cima sobre a parte interna de mancal 4 de acordo com a segunda forma de execução. Diferentemente da primeira forma de execução, a região de mancal 3 está provida de quatro cavidades 23 que correm na direção do eixo longitudinal de parte interna de mancal 16 e que estão dispostas em volta de sua circunferência externa, à distância uma da outra, cavidades estas que estão deslocadas uma em relação à outra respectivamente em 90° em relação ao eixo longitudinal de parte interna de mancal 16. As cavidades 23 são oblíquas, especialmente em um ângulo, respectivamente, de 45°, em relação à direção de forjamento 25 (ver figura 9) da parte interna de mancal 4 produzida através de forjamento por moldes.
[0046] A figura 11 mostra uma vista em corte ou uma seção transversal de uma meia-concha de elastômero 6 de acordo com uma segunda forma de execução, sendo que a vista mostrada na figura 11 corresponde à vista mostrada na figura 3 na primeira forma de execução. Diferentemente da primeira forma de execução, a meia- concha de elastômero 6 está provida de quatro elevações 24 em volta de sua circunferência interna. A outra meia-concha de elastômero está construída de modo correspondente, pois também de acordo com a segunda forma de execução, as meias-conchas de elastômero estão projetadas como peças iguais.
[0047] Para a montagem do mancal de elastômero 1, as meias- conchas de elastômero 6 e 7 são empurradas, por diferentes lados, para cima da parte interna de mancal 4, de tal modo que elas encostem uma na outra na região do plano de simetria E e juntas formem a disposição de mancal 5. Nesse caso, as elevações 24 engatam nas cavidades 23. Excetuando-se essas diferenças, a segunda forma de execução coincide com a primeira forma de execução, de tal modo que para a demais descrição da segunda forma de execução cabe se remeter à descrição da primeira forma de execução. NÚMEROS DE REFERÊNCIA mancal de elastômero manga externa região de mancal da parte interna de mancal parte interna de mancal disposição de mancal meia-concha de elastômero da disposição de mancal meia-concha de elastômero da disposição de mancal anel de metal anel de metal elemento de segurança / ressalto de apoio interno elemento de segurança / anel de lamelas ranhura na superfície circunferencial interna da manga superfície circunferencial interna da manga externa eixo central longitudinal elevação da região de mancal eixo longitudinal da parte interna de mancal seção semiesférica da região de mancal seção semiesférica da região de mancal seção cilíndrica da região de mancal região de conexão da parte interna de mancal orifício de montagem na região de conexão cavidade na meia-concha de elastômero cavidade na região de mancal elevação na meia-concha de elastômero direção de forjamento direção axial

Claims (11)

1. Mancal de elastômero para um veículo, com uma manga externa (2) estendendo-se em uma direção axial (x), uma parte interna de mancal (4) que abrange uma região de mancal elevada (3), parte esta que está disposta, com sua região de mancal (3), na manga externa (2) e se estende em direção axial (x), de ambos os lados, para fora da manga externa (2), e com uma disposição de mancal (5) circundando a região de mancal (3) e fixada, de ambos os lados, na manga externa (2) em direção axial (x), disposição de mancal esta que se estende da parte interna de mancal (4) até a manga externa (2) e que abrange duas meias-conchas de elastômero (6, 7) dispostas uma ao lado da outra em direção axial (x), entre as quais fica segura a região de mancal (3) em direção axial (x), sendo que a parte interna de mancal (4) não está ligada com as meias-conchas de elastômero (6, 7) por meio da junção de seus materiais, caracterizado pelo fato de que a região de mancal (3) está provida de várias elevações (15) e/ou cavidades (23) correndo em direção axial (x) e dispostas à distância uma em relação à outra em volta de sua circunferência externa, as quais estão engatadas, por ajuste de suas formas, com as meias-conchas de elastômero (6, 7), sendo que a região de mancal (3), com exceção das elevações (15) e/ou cavidades (23), é configurada em forma esférica ou aproximadamente esférica.
2. Mancal de elastômero de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada meia-concha de elastômero (6, 7) está provida de várias cavidades (22) e/ou elevações (24) que correm em direção axial (x) e que estão dispostas à distância uma da outra em volta de sua circunferência interna, sendo que as elevações (15) da região de mancal (3) estão inseridas nas cavidades (22) das meias- conchas de elastômero (6, 7) e/ou as elevações (24) das meias-conchas de elastômero (6, 7) estão inseridas nas cavidades (23) da região de mancal (3).
3. Mancal de elastômero de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que as meias-conchas de elastômero (6, 7), por meio de suas faces voltadas para a região de mancal (3), formam uma forma negativa da região de mancal (3).
4. Mancal de elastômero de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as elevações (15) e/ou as cavidades (23) da região de mancal (3) estão distribuídas uniformemente em volta de sua circunferência externa.
5. Mancal de elastômero de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a parte interna de mancal (4) é uma peça forjada através de forjamento em molde.
6. Mancal de elastômero de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que as elevações (15) da região de mancal (3) estão previstas na direção de forjamento (25) e/ou perpendicularmente à direção de forjamento (25).
7. Mancal de elastômero de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que as cavidades (23) da região de mancal (3) estão previstas obliquamente à direção de forjamento (25).
8. Mancal de elastômero de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as meias- conchas de elastômero (6, 7) encostam uma na outra em direção axial (x).
9. Mancal de elastômero de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que cada meia- concha de elastômero (6, 7), em sua face frontal de costas para a região de mancal (3), está ligada, pela junção de seus materiais, com um anel de metal (8, 9) que circunda a parte interna de mancal (4).
10. Mancal de elastômero de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que manga externa (2) apresenta um ressalto de apoio interno (10), no qual se apoia axialmente uma primeira das meias-conchas de elastômero (6) por meio de seu anel de metal (8).
11. Mancal de elastômero de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que na manga externa (2) está fixado um elemento de segurança (11), no qual se apoia axialmente uma segunda das meias-conchas de elastômero (7) por meio de seu anel de metal (9), de tal modo que a disposição de mancal (5) fique fixada axialmente, de ambos os lados, na manga externa (2) através do ressalto de apoio interno (10) e do elemento de segurança (11).
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