BR112017006124B1 - Correias permeáveis para crepagem ou estruturar uma trama em um processo de produção de tecido - Google Patents

Correias permeáveis para crepagem ou estruturar uma trama em um processo de produção de tecido Download PDF

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Abstract

correia em multicamadas para crepagem e estruturação em um processo de produção de tecido. uma estrutura de correia em multicamadas que pode ser usada para realizar crepagem ou estruturar uma trama celulósica em um processo de produção de tecido. a estrutura de correia em multicamadas permite a formação de várias aberturas conformadas e dimensionadas na superfície superior da correia, enquanto ainda fornece uma estrutura que tem a resistibilidade, durabilidade e flexibilidade exigidas para os processos de produção de tecido.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA AO PEDIDOS RELACIONADOS
[001] Este pedido reivindica o benefício de prioridade do Pedido Provisório no de Série U.S. 62/055.367, depositado em 25 de setembro de 2014. O pedido antecedente está incorporado no presente documento a título de referência em sua totalidade.
INCORPORAÇÃO POR REFERÊNCIA
[002] Todas as patentes, pedidos de patente, documentos, referências, instruções do fabricante, descrições, especificações do produto e fichas de produtos para quaisquer produtos mencionados no presente documento estão incorporados a título de referência no presente documento.
CAMPO DA TÉCNICA
[003] Intermináveis panos e correias, e particularmente, panos industriais usados como correias na produção de produtos de tecido. Conforme usado "no presente documento", tecido também significa tecido para a face, tecido de banho e toalhas.
ANTECEDENTES
[004] Processos para produzir produtos de tecido, tais como tecido e toalha, são bem conhecidos. Produtos de tecido descartáveis absorventes macios, tais como tecido para a face, tecido de banho e tecido atoalhado, são um recurso difundido da vida contemporânea em sociedades industrializadas modernas. Embora haja diversos métodos para fabricar tais produtos, em termos gerais, a fabricação dos mesmos começa com a formação de uma trama fibrosa celulósica na seção de formação de uma máquina de produção de tecido. A trama fibrosa celulósica é formada depositando-se pasta fluida fibrosa, isto é, uma dispersão aquosa de fibras celulósicas, em um pano de formação em movimento na seção de formação de uma máquina de produção de tecido. Uma grande quantidade de água é drenada a partir da pasta fluida através do pano de formação, deixando a trama fibrosa celulósica na superfície do pano de formação. Processamento e drenagem adicionais da trama fibrosa celulósica procedem, de modo geral, com o uso de pelo menos um dentre dois métodos bem conhecidos.
[005] Esses métodos são comumente denominados prensagem úmida e secagem. Em prensagem úmida, a trama fibrosa celulósica recentemente formada é transferida para um pano de prensa e procede da seção de formação para uma seção de prensa que inclui pelo menos uma pinça de prensa. A trama fibrosa celulósica passa pela pinça (s) de prensa sustentada pelo pano de prensa, ou, como é frequentemente o caso, entre dois dos tais panos de prensa. Na pinça (s) de prensa, a trama fibrosa celulósica é submetida às forças de compressão que espremem água da mesma. A água é aceita pelo pano ou panos de prensa e, de maneira ideal, não retorna à trama ou tecido fibroso.
[006] Após prensagem, o tecido é transferido, por meio de, por exemplo, um pano de prensa, para um cilindro secador giratório Yankee que é aquecido, desse modo, fazendo com que o tecido seque, substancialmente, na superfície de cilindro. A umidade dentro da trama conforme posta na superfície de cilindro secador Yankee faz com que a trama adira à superfície, e, na produção de produtos do tipo tecido e toalha, a trama é tipicamente crepada a partir da superfície secadora com uma lâmina de crepagem. A trama crepada pode ser processada adicionalmente, por exemplo, passando-se por uma calandra e ser concluída antes de operações de conversão adicionais. A ação da lâmina de crepagem no tecido é conhecida por fazer com que uma porção das ligações de interfibra dentro do tecido sejam quebradas pela ação de esmagamento mecânico da lâmina contra a trama conforme a mesma é conduzida para a lâmina. No entanto, ligações de interfibra muito fortes são formadas entre as fibras celulósicas durante a secagem da umidade da trama. A resistibilidade dessas ligações é tal que, mesmo após crepagem convencional, a trama retém uma sensação percebida de dureza, uma densidade bastante alta e baixa absorção de volume e água. De modo a reduzir a resistibilidade das ligações de interfibra que são formadas pelo método de prensagem úmida, a secagem por passagem de ar ("TAD") pode ser usada. No processo de TAD, a trama fibrosa celulósica recentemente formada é transferida a um pano de TAD por meio de um fluxo de ar, provocado por aspiração ou sucção, que desvia a trama e força a mesma a se conformar, pelo menos em parte, à topografia do pano de TAD. A jusante do ponto de transferência, a trama, carregada no pano de TAD, passa por e ao redor do secador por passagem de ar, onde um fluxo de ar aquecido, direcionado contra a trama e através do pano de TAD, seca a trama a um grau desejado. Finalmente, a jusante a partir do secador por passagem de ar, a trama pode ser transferida à superfície de um secador Yankee para secagem adicional e completa. A trama totalmente seca é, então, removida da superfície do secador Yankee com uma lâmina de raspadeira, que encurta ou realiza crepagem na trama, desse modo, aumentando adicionalmente o volume da mesma. A trama encurtada é, então, enrolada em rolos para processamento subsequente, que inclui empacotamento em uma forma adequada para transporte para consumidores e compra pelos mesmos.
[007] Conforme verificado acima, há múltiplos métodos para fabricar produtos de tecido grossos e a descrição antecedente deve ser entendida como uma síntese das etapas gerais compartilhadas por alguns dos métodos. Adicionalmente, há processos que são alternativas ao processo de secagem por passagem de ar que busca alcançar propriedades "semelhantes a TAD” de produto de toalha ou tecido sem as unidades de TAD e altos custos de energia associados ao processo de TAD.
[008] As propriedades de volume, absorção, resistibilidade, maciez e aparência estética são importantes para diversos produtos quando usadas para os respectivos propósitos destinados, particularmente, quando os produtos celulósicos fibrosos são tecido ou toalhas para a face ou de banho. Para produzir um produto de tecido que tem essas características em uma máquina de produção de tecido, um pano tecido será usado de modo a ser construído, frequentemente, tal que a superfície de contato de folha exiba variações topográficas. Essas variações topográficas são medidas, frequentemente, como diferenças de plano entre cordas de fio tecido na superfície do pano. Por exemplo, uma diferença de plano é, tipicamente, medida como a diferença em altura entre uma trama elevada ou uma corda de fio de urdidura ou como a diferença em altura entre articulações de direção da máquina (MD) e articulações de direção transversal da máquina (CD) no plano da superfície do pano.
[009] Em alguns processos de produção de tecido, conforme mencionado acima, uma trama nascente aquosa é inicialmente formada na seção de formação a partir de uma suspensão de fibra de celulose, com o uso de um ou mais panos de formação. Ao transferir a trama formada e parcialmente desidratada para a seção de prensa, que compreende uma ou mais pinças de prensa e um ou mais panos de prensa, a trama é desidratada adicionalmente por uma força de compressão aplicada na pinça. Em algumas máquinas de produção de tecido, após esse estágio de desidratar por prensa, um formato ou textura tridimensional é transmitida à trama, com a trama, desse modo, sendo denominada uma folha estruturada. Uma maneira de transmitir um formato à trama envolve o uso de uma operação de crepagem enquanto a trama ainda está em um estado moldável semissólido. Uma operação de crepagem usa uma estrutura de crepagem, tal como uma correia ou um pano de estruturação, e a operação de crepagem ocorre sob pressão em uma pinça de crepagem, com a trama sendo forçada em aberturas na estrutura de crepagem na pinça. Subsequente à operação de crepagem, um aspirador também pode ser usado para puxar adicionalmente a trama nas aberturas na estrutura de crepagem. Após a operação de conformação (ou operações de conformação) ser concluída, a trama é seca para remover, substancialmente, qualquer água restante desejada com o uso de equipamento bem conhecido, por exemplo, um secador Yankee.
[010] Há diferentes configurações de panos e correias de estruturação conhecidas na técnica. Exemplos específicos de correias e panos de estruturação que podem ser usados para crepagem em um processo de produção de tecido podem ser observados no documento de Patente no U.S. 7.815.7 68 e no documento de Patente no U.S. 8.454.800 que estão incorporados no presente documento a título de referência em ambas totalidades.
[011] Panos ou correias de estruturação têm diversas propriedades que tornam as mesmas favoráveis para uso em uma operação de crepagem. Em particular, panos de estruturação de tecido produzidos a partir de materiais poliméricos, tais como tereftalato de polietileno (PET), são fortes, dimensionalmente estáveis e têm uma textura tridimensional devido ao modelo ondulado e os espaços entre os fios que constituem a estrutura de tecido. Os panos, portanto, podem fornecer uma estrutura de crepagem tanto forte quanto flexível que pode suportar os estresses e forças durante o uso na máquina de produção de tecido. As aberturas no pano de estruturação, nas quais a trama é puxada durante conformação, podem ser formadas como espaços entre os fios tecidos. Mais especificamente, as aberturas podem ser formadas de uma maneira tridimensional visto que há "articulações" ou cruzamentos dos fios tecidos em um modelo específico desejado tanto na direção de máquina (MD) quanto na direção transversal de máquina (CD). Desse modo, há uma variedade inerentemente limitada de aberturas que podem ser construídas para um pano de estruturação. Além disso, a própria natureza de um pano que é uma estrutura de tecido constituída de fios limita de maneira eficaz o tamanho máximo e formatos possíveis das aberturas que podem ser formadas. Portanto, embora panos de estruturação de tecido sejam estruturalmente bem adequados para crepagem em processos de produção de tecido, em termos de resistibilidade, durabilidade e flexibilidade, há limitações nos tipos de conformação para a trama de produção de tecido que podem ser alcançados quando se usa panos de estruturação de tecido. Como resultado, há limites para alcançar, simultaneamente, maior calibre e maior maciez de um produto de tecido ou toalha produzido com o uso de um pano tecido para a operação de crepagem.
[012] Como uma alternativa para um pano de estruturação de tecido, uma estrutura de correia polimérica extrudada pode ser usada como a superfície de conformação de trama em uma operação de crepagem. Aberturas (ou orifícios ou cavidades) de tamanhos diferentes e diferentes formatos podem ser formadas nessas estruturas poliméricas extrudadas, por exemplo, por perfuração a laser, puncionamento mecânico, impressão de relevo, moldagem ou quaisquer outros meios adequados para o propósito.
[013] A remoção de material da estrutura de correia polimérica extrudada na formação das aberturas, no entanto, tem o efeito de reduzir a resistibilidade e resistência tanto a deformação quanto a estiramento em MD, bem como a durabilidade da correia. Portanto, há um limite prático no tamanho e/ou densidade das aberturas que podem ser formadas em uma correia polimérica extrudada enquanto ainda se tem a correia viável para um processo de crepagem de produção de tecido.
[014] Uma exigência de uma correia ou pano de crepagem é estar configurado para evitar, substancialmente, que fibras de celulose na trama do produto de tecido ou toalha passem pelas aberturas da correia de crepagem na pinça de crepagem. Como resultado, propriedades de folha, tal como calibre, resistibilidade e aparência não serão ideais.
SUMÁRIO
[015] De acordo com várias modalidades, é descrita uma correia em multicamadas para realizar crepagem e estruturar uma trama em um processo de produção de tecido. A correia também pode ser usada em outros processos de produção de tecido, tais como "secagem por passagem de ar" (TAD), secagem tecnologicamente avançada energicamente eficiente ("eTAD"), sistemas de moldagem de tecido avançados ("ATMOS") e tecnologia de tecido nova ("NTT").
[016] A correia inclui uma primeira camada formada a partir de um material polimérico extrudado, com a primeira camada que fornece uma primeira superfície da correia na qual uma trama de tecido nascente parcialmente desidratada é depositada. A primeira camada tem uma pluralidade de aberturas que se estendem através da mesma, com a pluralidade de aberturas que têm uma área em corte transversal média no plano da primeira superfície, ou superfície de contato de folha, de pelo menos cerca de 0,1 mm2. A correia também inclui uma segunda camada fixa à primeira camada, com a segunda camada que forma uma segunda superfície da correia. A segunda camada tem uma pluralidade de aberturas que se estendem através da mesma, com a pluralidade de aberturas da segunda camada que têm uma área em corte transversal menor, adjacente a uma interface entre a primeira camada e a segunda camada, que a área em corte transversal da pluralidade de aberturas da primeira camada adjacente à interface entre a primeira camada e a segunda camada.
[017] Além disso, em uma modalidade alternativa, o diâmetro das aberturas na primeira camada pode ser, na interface entre as duas camadas, o mesmo ou um diâmetro menor que as aberturas da segunda camada.
[018] De acordo com outra modalidade, é descrita uma correia em multicamadas para estruturar uma trama de tecido por meio de um processo TAD, eTAD, ATMOS ou NTT, ou para realizar crepagem e estruturar uma trama em um processo de crepagem de produção de tecido. A correia inclui uma primeira camada formada a partir de um material polimérico extrudado, com a primeira camada que fornece uma primeira superfície da correia. A primeira camada tem uma pluralidade de aberturas que se estendem através da mesma, com a pluralidade que tem um volume de pelo menos cerca de 0,5 mm3. Uma segunda camada fixa à primeira camada em uma interface, com a segunda camada que fornece uma segunda superfície da correia e com a segunda camada que é formada a partir de um pano tecido que tem uma permeabilidade de pelo menos cerca de 200 CFM.
[019] De acordo com uma modalidade adicional, uma correia em multicamadas é fornecida para realizar crepagem e/ou estruturar uma trama em um processo de produção de tecido. A correia inclui uma primeira camada formada a partir de um material polimérico extrudado, com a primeira camada que fornece uma primeira superfície da correia. A primeira camada tem uma pluralidade de aberturas que se estendem através da mesma, com a primeira superfície (i) que fornece cerca de 10% a cerca de 65% de área de contato e (ii) que tem uma densidade de abertura de cerca de 10/cm2 a cerca de 80/cm2. Uma segunda camada é fixa à primeira camada, com a segunda camada que forma uma segunda superfície da correia e com a segunda camada que tem uma pluralidade de aberturas que se estendem através da mesma. A pluralidade de aberturas da segunda camada têm uma área em corte transversal menor, adjacente a uma interface entre a primeira camada e a segunda camada, que a área em corte transversal da pluralidade de aberturas na superfície da primeira camada adjacente à interface entre a primeira camada e a segunda camada.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[020] A Figura 1 é uma vista esquemática de uma configuração de máquina de produção de tecido ou toalha que tem uma correia de crepagem.
[021] A Figura 2 é uma vista esquemática que ilustra a transferência de prensa úmida e a seção de crepagem de correia da máquina de produção de tecido mostrada na Figura 1.
[022] A Figura 3 é um diagrama esquemático de uma configuração de máquina de produção de tecido alternativa que tem duas unidades de TAD.
[023] A Figura 4A é uma vista em corte transversal de uma porção de uma correia de crepagem em multicamadas, de acordo com uma modalidade.
[024] A Figura 4B é uma vista superior da porção mostrada na Figura 4A.
[025] A Figura 5A ilustra uma vista plana de uma pluralidade de aberturas na camada superior extrudada, de acordo com uma modalidade.
[026] A Figura 5B ilustra uma vista plana de uma pluralidade de aberturas na camada superior extrudada, de acordo com uma modalidade.
[027] A Figura 6 ilustra uma vista em corte transversal de uma das aberturas representadas nas Figuras 5A e 5B.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES
[028] São descritas no presente documento, modalidades de uma correia que pode ser usada em processos de produção de tecido. Em particular, a correia pode ser usada para transmitir uma textura ou estrutura a uma trama de tecido ou toalha, seja em um processo de TAD, eTAD, ATMOS ou NTT ou processo de crepagem de correia, com a correia que tem uma construção em multicamadas.
[029] O termo "tecido ou toalha" conforme usado no presente documento engloba qualquer produto de tecido ou toalha que tem celulose como um constituinte principal. Isso incluiria, por exemplo, produtos comercializados como toalhas de papel, papel higiênico, tecidos para a face, etc. Suspensões de fibra de celulose usadas para produzir esses produtos podem incluir polpas virgens ou fibras celulósicas de reciclo (secundarias) ou misturas de fibra que compreendem fibras celulósicas. Fibras de madeira incluem, por exemplo, aquelas obtidas a partir de árvores caducifólias e coníferas, que incluem fibras de madeira macia, tais como fibras kraft de madeira macia do norte e do sul e fibras de madeira de lei, tais como eucalipto, acer, bétula, álamo ou semelhantes. “Suspensões de fibra de celulose" e terminologia semelhante, se referem a composições aquosas que incluem fibras de celulose, e, opcionalmente, resinas de resistibilidade úmidas, solventes e semelhantes, para produzir produtos de tecido.
[030] Conforme usadas no presente documento, a fibra inicial e a mistura líquida que é formada, desidratada, texturada (estruturada), crepada e seca para um produto acabado em um processo de produção de tecido serão denominados uma "trama" e/ou uma "trama nascente".
[031] Os termos "direção de máquina" (MD) e "direção transversal de máquina" (CD) são usados em conformidade com o significado bem entendido dos mesmos na técnica. Isto é, a MD de uma correia ou estrutura de crepagem se refere à direção que a correia ou estrutura de crepagem se move em um processo de produção de tecido, enquanto CD se refere a uma direção perpendicular à MD da correia ou estrutura de crepagem. De maneira similar, quando em referência aos produtos de tecido, a MD do produto de tecido se refere à direção no produto em que o produto se moveu no processo de produção de tecido e a CD se refere à direção no produto de tecido perpendicular à MD do produto.
[032] “Aberturas", conforme denominado no presente documento, inclui aberturas, orifícios ou cavidades, que podem ser de diferentes tamanhos e diferentes formatos e que podem ser formadas em estruturas poliméricas extrudadas da correia, por exemplo, por perfuração a laser, puncionamento mecânico, impressão de relevo, moldagem ou quaisquer outros meios adequados para o propósito.
MÁQUINAS DE PRODUÇÃO DE TECIDO
[033] Processos que utilizam as modalidades de correia no presente documento e que produzem os produtos de tecido podem envolver suspensões de fibra de celulose de produção de tecido compactamente desidratada que têm uma distribuição aleatória de fibras de modo a formar uma trama semissólida e, então, se realiza crepagem de correia na trama de modo a redistribuir as fibras e conformar (texturizar) a trama de modo a alcançar produtos de tecido com as propriedades desejadas. Essas etapas dos processos podem ser conduzidas em máquinas de produção de tecido que têm diferentes configurações. Dois exemplos sem limitação de tais máquinas de produção de tecido são como a seguir.
[034] A Figura 1 mostra um primeiro exemplo de uma máquina de produção de tecido 200. A máquina 200 é uma máquina de laço de três panos que inclui uma seção de prensa 100 na qual uma operação de crepagem é conduzida. A montante da seção de prensa 100 está uma seção de formação 202, que, no caso da máquina 200, é denominada na técnica como um Formador Crescente. A seção de formação 202 inclui uma caixa de entrada 204 que deposita uma suspensão de fibra de celulose em um pano de formação 206 sustentado por rolos 208 e 210, desse modo, formando inicialmente a trama de tecido. A seção de formação 202 também inclui um rolo de formação 212 que sustenta um pano de prensa 102 de modo que a trama 116 também seja formada diretamente no pano de prensa 102. A execução de pano de prensa 214 se estende a uma seção de prensa de sapata 216 em que a trama úmida é depositada em um rolo de sustentação 108, com a trama 116 que é prensada úmida simultaneamente com a transferência para o rolo de sustentação 108.
[035] Um exemplo de uma alternativa para a configuração de máquina de produção de tecido 200 inclui uma seção de formação de pano duplo, em vez da seção de Formação Crescente 202. Em tal configuração, a jusante à seção de formação de pano duplo, o resto dos componentes da tal máquina de produção de tecido podem estar configurados e dispostos de uma maneira similar aos da máquina de produção de tecido 200. Um exemplo de uma máquina de produção de tecido com uma seção de formação de pano duplo pode ser observado na Publicação de Pedido de Patente no U.S. 2010/0.186.913. Exemplos ainda adicionais de seções de formação alternativas que podem ser usadas em uma máquina de produção de tecido incluem um formador de pano duplo de envolver em C, um formador de pano duplo de envolver em S ou um formador de rolo boca de sucção. Aqueles que são versados na técnica reconhecerão como essas, ou mesmo seções de formação alternativas ainda adicionais, podem estar integradas em uma máquina de produção de tecido.
[036] A trama 116 é transferida para a correia de crepagem 112 em uma pinça de crepagem de correia 120 e, então, a aspiração é puxada pela caixa de aspiração 114, conforme será descrito em mais detalhes abaixo. Após essa operação de crepagem, a trama 116 é depositada no secador Yankee 218 em outra pinça de prensa 216, enquanto um adesivo de crepagem pode ser aplicado por pulverização à superfície Yankee. A transferência para o secador Yankee 218 pode ocorrer, por exemplo, com cerca de 4% a cerca de 40% de área de contato pressurizada entre a trama 116 e a superfície Yankee em uma pressão de cerca de 250 libras por polegada linear (PLI) a cerca de 350 PLI (cerca de 43,8 kN/metro a cerca de 61,3 kN/metro). A transferência na pinça 216 pode ocorrer a uma consistência de trama, por exemplo, de cerca de 25% a cerca de 70%. Verifica-se que "consistência," conforme usado no presente documento, se refere à porcentagem de sólidos de uma trama nascente, por exemplo, calculada sob uma base muito seca. Em algumas consistências, por vezes é difícil aderir a trama 116 à superfície do secador Yankee 218 firme o bastante de modo a remover cuidadosamente a trama da correia de crepagem 112. De modo a aumentar a adesão entre a trama 116 e a superfície do secador Yankee 218, um adesivo pode ser aplicado à superfície do secador Yankee 218. O adesivo pode permitir operação de alta velocidade do sistema e secagem por ar de colisão de jato de alta velocidade e, também, permitir descolagem subsequente da trama 116 a partir do secador Yankee 218. Um exemplo de tal adesivo é uma composição adesiva de álcool polivinílico/poliamida. No entanto, aqueles que são versados na técnica reconhecerão a ampla variedade de adesivos alternativos e, além disso, as quantidades de adesivos, que podem ser usados para facilitar a transferência da trama 116 ao secador Yankee 218.
[037] A trama 116 é seca no secador Yankee 218, que é um cilindro aquecido e por ar de colisão de jato de alta velocidade na tampa Yankee ao redor do secador Yankee 218. Conforme o secador Yankee 218 gira, a trama 116 é descolada do secador 218 em posição 220. A trama 116 pode ser, então, subsequentemente, enrolada em um carretel rebobinador (não mostrado). O carretel pode ser operado mais rapidamente que o secador Yankee 218 em estado estável de modo a transmitir uma crepagem adicional à trama 116. Opcionalmente, uma lâmina de raspadeira de crepagem 222 pode ser usada para, convencionalmente, realizar crepagem a seco na trama 116. Em qualquer caso, uma raspadeira de crepagem pode ser montada para engate intermitente e usada para controlar acúmulo de material na superfície Yankee.
[038] A Figura 2 mostra detalhes da seção de prensa 100 onde a crepagem ocorre. A seção de prensa 100 inclui um pano de prensa 102, um rolo de sucção 104, uma sapata de prensa 106 e um rolo de sustentação 108. A sapata de prensa é realmente montada dentro de um cilindro e o dito cilindro tem uma correia montada sobre a própria circunferência, portanto, travando como o rolo 106 na Figura 1. O rolo de sustentação 108 pode ser, opcionalmente, aquecido, por exemplo, por vapor. A seção de prensa 100 também inclui um rolo de crepagem 110, a correia de crepagem 112 e a caixa de aspiração 114. A correia de crepagem 112 pode ser configurada como uma correia em multicamadas, conforme descrito abaixo.
[039] Em uma pinça de crepagem 120, a trama 116 é transferida para o lado superior da correia de crepagem 112. A pinça de crepagem 120 é definida entre o rolo de sustentação 108 e a correia de crepagem 112, com a correia de crepagem 112 que é prensada contra o rolo de sustentação 108 pelo rolo de crepagem 110. Nessa transferência na pinça de crepagem 120, as fibras celulósicas da trama 116 são reposicionadas e orientadas. Após a trama 116 ser transferida para a correia 112, uma caixa de aspiração 114 pode ser usada para aplicar sucção à trama 116 de modo a, pelo menos parcialmente, puxar dobras reduzidas. A sucção aplicada também pode auxiliar na puxar a trama 116 nas aberturas na correia de crepagem 112, desse modo, conformando adicionalmente a trama 116. Detalhes adicionais dessa conformação da trama 116 são descritos abaixo.
[040] A pinça de crepagem 120 se estende, de modo geral, sobre uma distância ou largura de pinça de crepagem de correia de qualquer lugar, por exemplo, a partir de cerca de 1/8 de polegada a cerca de 2 polegadas (cerca de 3,18 mm a cerca de 50,8 mm), mais especificamente, cerca de 0,5 polegada a cerca de 2 polegadas (cerca de 12,7 mm a cerca de 50,8 mm). (Mesmo que a "largura" seja o termo geralmente usado, a distância da pinça é medida na MD). A pressão de pinça na pinça de crepagem 120 surge a partir do carregamento entre rolo de crepagem 110 e rolo de sustentação 108. A pressão de crepagem é, de modo geral, de cerca de 20 a cerca de 100 PLI (cerca de 3,5 kN/metro a cerca de 17,5 kN/metro), mais especificamente, cerca de 40 PLI a cerca de 70 PLI (cerca de 7 kN/metro a cerca de 12,25 kN/metro). Embora uma pressão mínima na pinça de crepagem possa ser de 10 PLI (1,75 kN/metro) ou 20 PLI (3,5kN/metro), uma pessoa versada na técnica verificará que, em uma máquina comercial, a pressão máxima pode ser a mais alta possível, limitada apenas pela maquinaria específica empregada. Portanto, pressões em excesso de 100 PLI (17,5 kN/metro), 500 PLI (87, 5 kN/metro) ou 1.000 PLI (175 kN/metro) ou mais, podem ser usadas.
[041] Em algumas modalidades, pode ser desejável reestruturar as características de interfibra da trama 116, enquanto, em outros casos, pode ser desejado influenciar propriedades apenas no plano da trama 116. Os parâmetros de pinça de crepagem podem influenciar a distribuição de fibras na trama 116 em uma variedade de direções, que incluem induzir alterações na direção z (isto é, o volume da trama 116), assim como na MD e CD. Em todo caso, a transferência a partir da correia de crepagem 112 está em alto impacto em que a correia de crepagem 112 se desloca mais devagar que a trama 116 que se desloca para fora do rolo de sustentação 108, e uma alteração de velocidade significativa ocorre. A respeito disso, o grau de crepagem é, frequentemente, denominado razão de crepagem, com a razão que é calculada como: Razão de Crepagem (%) = (S1/S2- 1)100 em que S1 é a velocidade do rolo de sustentação 108 e S2 é a velocidade da correia de crepagem 112. Tipicamente, a trama 116 é crepada em uma razão de cerca de 5% a cerca de 60%. De fato, altos graus de crepe podem ser empregados, que se aproximem ou mesmo excedam 100%.
[042] A Figura 3 representa um segundo exemplo de uma máquina de produção de tecido 300, que pode ser usada como uma alternativa para a máquina de produção de tecido 200 descrita acima. A máquina 300 é configurada para secagem por passagem de ar (TAD), em que a água é substancialmente removida da trama 116 movendo-se ar de alta temperatura através da trama 116. Conforme mostrada na Figura 3, a suspensão de fibra de celulose é abastecida, inicialmente, na máquina 300 através de uma caixa de entrada 302. A suspensão de fibra de celulose é direcionada em um jato em uma pinça formada entre um pano de formação 304 e um pano de transferência 306, na medida em que os mesmos passam entre um rolo de formação 308 e um rolo de boca 310. O pano de formação 304 e o pano de transferência 306 transladam em laços contínuos e divergem após passarem entre o rolo de formação 308 e o rolo de boca 310. Após se separar do pano de formação 304, o pano de transferência 306 e a trama 116 passam por uma zona de desidratação 312 na qual caixas de sucção 314 removem umidade da trama 116 e do pano de transferência 306, desse modo, aumentando a consistência da trama 116, por exemplo, de cerca de 10% a cerca de 25%. A trama 116 é, então, transferida para uma superfície de secagem por passagem de ar 316, que pode ser a correia em multicamadas descrita no presente documento. Em algumas modalidades, uma aspiração é aplicada para assistir na transferência da trama 116 para a correia 316, conforme indicado pelas caixas de assistência de aspiração 318 na zona de transferência 320.
[043] A correia 316 que carrega a trama 116 depois passa ao redor de secadores de passagem de ar 322 e 324, com a consistência da trama 116, desse modo, sendo aumentada, por exemplo, para cerca de 60% a 90%. Após passar pelos secadores 322 e 324, a trama 116 é, mais ou menos, permanentemente transmitida com um formato final ou textura. A trama 116 é, então, transferida para o secador Yankee 326 sem uma maior degradação de propriedades da trama 116. Conforme descrito acima, em combinação com a máquina de produção de tecido 200, um adesivo pode ser pulverizado no secador Yankee 326 apenas antes do contato com a trama de translação para facilitar a transferência. Após a trama 116 alcançar uma consistência de cerca de 96% ou mais, uma lâmina de crepagem adicional é usada conforme pode ser necessário desalojar a trama 116 do secador Yankee 326; e, então, a trama 116 é recolhida por um carretel 328. A velocidade de carretel pode ser controlada em relação à velocidade de secador Yankee 326 para ajustar o crepe adicional ao aplicado à trama 116 na medida em que a mesma é removida do secador Yankee 326.
[044] Deve ser verificado mais uma vez que as máquinas de produção de tecido representadas nas Figuras 1 e 3 são meramente exemplos das configurações possíveis que podem ser usadas com as modalidades de correia descritas no presente documento. Exemplos adicionais incluem aqueles descritos na Publicação de Pedido de patente no U.S. 2010/0.186.913 supracitada.
CORREIAS DE CREPAGEM EM MULTICAMADAS
[045] São descritas no presente documento modalidades de uma correia em multicamadas que pode ser usada para as operações de crepagem ou secagem em máquinas de produção de tecido, tais como aquelas descritas acima. Conforme será evidente a partir da revelação no presente documento, a estrutura da correia em multicamadas fornece diversas características vantajosas que são adequadas, particularmente, para operações de crepagem. No entanto, deve ser verificado que na medida em que a correia é descrita estruturalmente no presente documento, a estrutura de correia pode ser usada para pedidos diferentes das operações de crepagem, tais como TAD, NTT, ATMOS ou qualquer processo de moldagem que fornece formato ou textura para uma trama de tecido.
[046] Uma correia de crepagem tem diversas propriedades de modo a se realizar satisfatoriamente em máquinas de produção de tecido, tais como aquelas descritas acima. Por um lado, a correia de crepagem suporta os estresses, tensão aplicada, compressão e abrasão em potencial de elementos estacionários que são aplicados à correia de crepagem durante operação. Desse modo, a correia de crepagem é forte, isto é, inclui um alto módulo elástico (para estabilidade dimensional), especialmente na MD. Por outro lado, a correia de crepagem também é flexível e durável de modo a correr suavemente (liso) em uma alta velocidade para períodos prolongados de tempo. Se a correia de crepagem for produzida muito frágil, a mesma estará suscetível à fissura ou outra fratura durante operação. A combinação de ser forte, e ainda flexível, restringe os materiais em potencial que podem ser usados para formar uma correia de crepagem. Isto é, a estrutura de correia de crepagem tem a habilidade de alcançar a combinação de resistibilidade, estabilidade em ambas as MD e CD, durabilidade e flexibilidade.
[047] Adicionalmente a ser tanto forte quanto flexível, uma correia de crepagem deve permitir de maneira ideal a formação de vários tamanhos e formatos de abertura na camada de contato de tecido da correia. As aberturas na correia de crepagem formam os domos de produção de calibre na estrutura de tecido final, conforme descrito abaixo. Aberturas na correia de crepagem também podem ser usadas para transmitir formatos específicos, texturas e modelos na trama que é crepada e, portanto, os produtos de tecido que são formados. Usando-se diferentes tamanhos, densidades, distribuição e profundidade das aberturas da camada superior da correia podem ser usadas para produzir produtos de tecido que têm diferentes modelos visuais, volume e outras propriedades físicas. Desse modo, materiais em potencial ou a combinação de materiais para uso na formação de uma camada de superfície de correia de crepagem inclui a habilidade para formar várias aberturas nos formatos, densidades e modelos desejados no material de camada de superfície da correia em multicamadas a ser usada para sustentar e texturizar a trama durante a operação de crepagem.
[048] Materiais poliméricos extrudados podem ser formados em correias de crepagem que têm várias aberturas e, então, materiais poliméricos extrudados são materiais possíveis para uso na formação de uma correia de crepagem. Em particular, aberturas precisamente conformadas podem ser formadas em uma estrutura de correia polimérica extrudada por diferentes técnicas, que incluem, por exemplo, perfuração ou corte a laser, impressão de relevo e/ou puncionamento mecânico
[049] Modalidades da correia de crepagem, conforme descritas no presente documento, fornecem aspectos desejáveis de uma correia de crepagem em multicamadas fornecendo-se diferentes propriedades à correia em diferentes camadas da estrutura de correia em multicamadas total. Em modalidades, a correia em multicamadas inclui uma camada superior produzida a partir de um material polimérico extrudado que permite que aberturas com vários formatos, tamanhos, modelos e densidades sejam formadas na camada. A camada inferior da correia em multicamadas é formada a partir de uma estrutura que fornece resistibilidade, estabilidade dimensional e durabilidade à correia. Fornecendo-se essas características na camada inferior, a camada superior polimérica extrudada pode ser dotada de maiores aberturas que poderiam ser de outra forma fornecidas em uma correia que compreende apenas uma camada polimérica monolítica extrudada porque a camada superior da correia em multicamadas não necessita contribuir demais, se houver alguma, para a resistibilidade, estabilidade e durabilidade da correia.
[050] De acordo com as modalidades, uma correia de crepagem em multicamadas compreende pelo menos duas camadas. Conforme usado no presente documento, uma "camada” é uma parte distinta contínua da estrutura de correia que está fisicamente separada da outra camada distinta contínua na estrutura de correia. Conforme abordado abaixo, um exemplo de duas camadas em uma correia em multicamadas são uma camada polimérica extrudada que é ligada com um adesivo à camada de pano tecido. Notavelmente, uma camada, conforme definida no presente documento, pode incluir uma estrutura que tem outra estrutura substancialmente embutida na mesma. Por exemplo, o documento de Patente no U.S. 7.118.647 descreve uma estrutura de correia de produção de papel em que uma camada que é produzida a partir de resina fotossensível tem um elemento de reforço embutido na resina. Essa resina fotossensível com um elemento de reforço é uma camada. No entanto, ao mesmo tempo, a resina fotossensível com o elemento de reforço não constitui uma estrutura em "multicamadas" conforme usada no presente documento, na medida em que a resina fotossensível com o elemento de reforço não são duas partes distintas contínuas da estrutura de correia que são fisicamente distintas ou separadas umas das outras.
[051] Detalhes das camadas superior e inferior para uma correia em multicamadas, de acordo com as modalidades, são descritos a seguir. No presente documento, o lado "superior" ou "de contato de folha" da correia de crepagem em multicamadas se refere ao lado da correia no qual a trama é depositada. Então, a "camada superior” é a porção da correia em multicamadas que forma a superfície na qual a trama celulósica é conformada na operação de crepagem. O lado "inferior" ou "de máquina" da correia de crepagem, conforme usado no presente documento, se refere ao lado oposto da correia, isto é, o lado que está voltado e em contato com o equipamento de processamento, tais como o rolo de crepagem e a caixa de aspiração. Consequentemente, a "camada inferior" fornece a superfície de lado inferior.
CAMADA SUPERIOR
[052] Uma das funções da camada polimérica superior extrudada de uma correia em multicamadas, de acordo com as modalidades, é fornecer uma estrutura na qual as aberturas possam ser formadas, com as aberturas que passam pela camada a partir de um lado da camada até o outro, e com as aberturas que transmitem formatos de domo para a trama durante uma etapa em um processo de produção de tecido. Em modalidades, a camada superior pode não necessitar transmitir qualquer resistibilidade, estabilidade, resistência à deformação ou ao estiramento, ou durabilidade para correia de crepagem em multicamadas por si, na medida em que essas propriedades podem ser fornecidas principalmente pela camada inferior, conforme descrito abaixo. Além disso, as aberturas na camada superior podem não ser configuradas para evitar que as fibras de celulose da trama sejam totalmente puxadas, essencialmente, através da camada superior no processo de produção de tecido, na medida em que essa "prevenção" também pode ser alcançada pela camada inferior, conforme descrito abaixo.
[053] Em modalidades, a camada superior da correia em multicamadas é produzida a partir de um material termoplástico flexível extrudado. A respeito disso, não há uma limitação em particular sobre os tipos de materiais termoplásticos que podem ser usados para formar a camada superior, contanto que o material tenha, de modo geral, as propriedades, tais como compressibilidade, fadiga por flexão e resistência à fratura, e habilidade para aderir e liberar temporariamente a trama da respectiva superfície quando exigido. Além disso, conforme será aparente para aqueles que são versados na técnica a partir da revelação no presente documento, há diversos materiais termoplásticos flexíveis possíveis que podem ser usados que forneceram propriedades substancialmente similares aos termoplásticos especificamente abordados no presente documento. Também deve ser verificado que o termo "material termoplástico", conforme usado no presente documento, destina-se a incluir elastômeros termoplásticos, por exemplo, materiais "semelhantes a borracha". Deve ser verificado adicionalmente que material termoplástico pode incorporar outros materiais termoplásticos na forma de fibra (isto é, fibra de poliéster picada) ou materiais não termoplásticos, tais como aqueles encontrados em materiais compósitos, como aditivos para a camada extrudada realçar alguma propriedade desejada.
[054] Uma camada superior termoplástica pode ser produzida por qualquer técnica adequada, por exemplo, por moldagem ou extrusão. Por exemplo, a camada superior termoplástica (ou quaisquer camadas adicionais) pode ser produzida a partir de uma pluralidade de seções que estão encostadas e unidas em conjunto lado a lado de uma maneira espiralada. Tal técnica para formar aquela camada a partir de faixas extrudadas de material pode ser aquela ensinada no documento de Patente no U.S. 5.360.656 por Rexfelt et al., em que os conteúdos inteiros do mesmo estão incorporados no presente documento a título de referência. Além disso, a camada extrudada pode ser produzida a partir das faixas extrudadas, e encostada e unida lado a lado conforme ensinado no documento de Patente no U.S. 6.723.208 B1, em que os conteúdos inteiros do mesmo estão incorporados no presente documento a título de referência. Por outro lado, nesse sentido, a camada pode ser formada a partir das faixas extrudadas pelo método conforme ensinado no documento de Patente no U.S. 8.764.943.
[055] As bordas limítrofes podem ser aparadas em um ângulo ou formada de outras maneiras, tal como mostrado no documento de Patente no U.S. 6.630.223 por Hansen, em que a revelação do mesmo está incorporada no presente documento a título de referência.
[056] Outras técnicas para formar essa camada são conhecidas na técnica. Laços intermináveis individuais do material extrudado podem ser formados e costurados em um laço interminável de comprimento apropriado com uma CD ou uma costura diagonalmente orientada por técnicas conhecidas por aqueles que são versados na técnica. Esses laços intermináveis são, então, colocados em uma disposição limítrofe de lado a lado, o número de laços ditados pela CD com a dos laços e a largura em CD total exigida para a correia acabada. As bordas limítrofes podem ser criadas e unidas umas às outras com o uso de técnicas conforme conhecido na técnica, por exemplo, ensinada no documento de Patente no U.S. 6.630.223, com referência acima.
[057] Em modalidades específicas, o material usado para formar a camada superior da correia em multicamadas é um poliuretano. Em geral, poliuretanos termoplásticos são fabricados reagindo-se (1) diisocianatos com dióis de cadeia curta (isto é, extensores de cadeia) e (2) diisocianatos com dióis bifuncionais de cadeia longa (isto é, polióis). O número praticamente ilimitado de combinações possíveis produzíveis variando-se a estrutura e/ou peso molecular dos compostos de reação permite uma enorme variedade de formulações de poliuretano. Além disso, poliuretanos são materiais termoplásticos que podem ser produzidos com uma gama muito ampla de propriedades. Quando se considera poliuretanos para uso como a camada superior extrudada em uma correia de crepagem em multicamadas de acordo com as modalidades, a dureza do poliuretano pode ser ajustada, para alcançar um comprometimento de propriedades, tais como resistência à abrasão, resistência à fratura e compressibilidade através de espessura.
[058] Como uma alternativa ao poliuretano, um exemplo de um termoplástico de poliéster específico que pode ser usado para formar a camada superior em outras modalidades da invenção é vendido sob o nome HYTREL® por E. I. du Pont de Nemours e pela Company of Wilmington, Delaware. HYTREL® é um elastômero termoplástico de poliéster com a resistência à fratura, compressibilidade e propriedades de tração favoráveis para formar a camada superior da correia de crepagem em multicamadas descrita no presente documento.
[059] Termoplásticos, tais como os poliuretanos e poliéster descritos acima, são materiais vantajosos para formar a camada superior da correia em multicamadas inventiva quando se considera a habilidade para formar aberturas de diferentes tamanhos, formatos, densidades e configurações em um material termoplástico extrudado. Aberturas na camada superior termoplástica extrudada podem ser formadas com o uso de uma variedade de técnicas. Exemplos das tais técnicas incluem entalhe a laser, perfuração ou corte ou puncionamento mecânico com ou sem impressão de relevo. Conforme será verificado por aqueles que são versados na técnica, tais técnicas podem ser usadas para formar aberturas grandes e consistentemente dimensionadas em vários modelos, tamanhos e densidades. De fato, aberturas de quase todos os tipos (dimensões, formato, ângulo de parede lateral, etc.) podem ser formadas em uma camada superior termoplástica com o uso de tais técnicas.
[060] Quando se considera as diferentes configurações das aberturas que podem ser formadas na camada superior extrudada, será verificado que as aberturas ou mesmo os modelos ou densidades, não necessitam ser idênticos ao longo da superfície inteira. Isto é, algumas das aberturas formadas na camada superior extrudada podem ter configurações diferentes de outras aberturas que são formadas na camada superior extrudada. De fato, diferentes aberturas podem ser fornecidas na camada superior extrudada de modo a fornecer diferentes texturas para a trama no processo de produção de tecido. Por exemplo, algumas das aberturas na camada superior extrudada podem ser dimensionadas e conformadas para fornecer estruturas de domo de formação na trama de tecido durante a operação de crepagem. Ao mesmo tempo, outras aberturas na camada superior podem ser de um tamanho muito maior e um formato variante de modo a fornecer modelos na trama de tecido que são equivalentes aos modelos que são alcançados com uma operação de impressão de relevo, no entanto, sem a perda subsequente em volume de folha e outras propriedades de tecido desejadas.
[061] Quando se considera o tamanho das aberturas para formar as estruturas de domo na trama de tecido em uma operação de crepagem de correia, a camada superior extrudada das modalidades da correia em multicamadas permite aberturas de tamanho muito maiores que estruturas alternativas, tais como panos de estruturação de tecido e estruturas de correia polimérica monolítica extrudada. O tamanho das aberturas pode ser quantificado em termos da área em corte transversal das aberturas no plano da superfície da correia em multicamadas fornecida pela camada superior. Em algumas modalidades, as aberturas na camada superior extrudada de uma correia em multicamadas têm uma área em corte transversal média na superfície de contato de folha (superior) de pelo menos cerca de 0,1 mm2 a pelo menos cerca de 1,0 mm2. Mais especificamente, as aberturas têm uma área em corte transversal média de cerca de 0,5 mm2 a cerca de 15 mm2 ou, ainda mais especificamente, cerca de 1,5 mm2 a cerca de 8,0 mm2 ou, ainda mais especificamente, cerca de 2,1 mm2 a cerca de 7,1 mm2.
[062] Em uma correia monolítica polimérica extrudada, por exemplo, aberturas desses tamanhos exigiriam a remoção do volume do material que forma uma correia monolítica polimérica de modo que a correia não seria, provavelmente, forte o suficiente para suportar os rigores e tensões de um processo de crepagem de correia. Como também será prontamente verificado por aqueles que são versados na técnica, um pano tecido usado como uma correia de crepagem, pode não ser, provavelmente, dotado do equivalente a essas aberturas de tamanho, na medida em que os fios do pano não podem ser tecidos (separados ou dimensionados) para fornecer tal equivalente a esses tamanhos, e ainda sim fornecem integridade estrutural suficiente para ter capacidade para funcionar em uma crepagem de correia ou outro processo de estruturação de tecido.
[063] O tamanho das aberturas na camada extrudada também pode ser quantificado em termos de volume. No presente documento, o volume de uma abertura se refere ao espaço que a abertura ocupa através da espessura da camada de superfície de correia. Em modalidades, as aberturas na camada polimérica superior extrudada de uma correia em multicamadas pode ter um volume de pelo menos cerca de 0,05 mm3. Mais especificamente, o volume das aberturas pode estar na faixa de cerca de 0,05 mm3 a cerca de 2,5 mm3, ou mais especificamente, o volume das aberturas está na faixa de cerca de 0,05 mm3a cerca de 11 mm3. Em modalidades adicionais, as aberturas podem ser de pelo menos 0,25mm3 e aumentarem a partir disso.
[064] Outras características únicas da correia em multicamadas incluem a porcentagem de área de contato fornecida pela superfície superior da correia. A área de contato porcentual da superfície superior se refere à porcentagem da superfície da correia que não é uma abertura. A camada de contato porcentual está relacionada ao fato de que maiores aberturas podem ser formadas na correia em multicamadas inventiva do que em panos de estruturação de tecido ou correias monolíticas poliméricas extrudadas. Isto é, aberturas, em efeito, reduzem a área de contato da superfície superior da correia e na medida em que a correia em multicamadas pode ter maiores aberturas, a área de contato porcentual é reduzida. Em algumas modalidades, a superfície superior extrudada da correia em multicamadas fornece de cerca de 10% a cerca de 65% de área de contato. Em modalidades mais específicas, a superfície superior fornece de cerca de 15% a cerca de 50% de área de contato e, em modalidades ainda mais específicas, a superfície superior fornece de cerca de 20% a cerca de 33% de área de contato. Conforme mencionado acima, podem haver áreas nessa camada que têm uma densidade de abertura diferente do resto da estrutura.
[065] A densidade de abertura é ainda outra medição do tamanho relativo e número de aberturas na superfície superior fornecida pela camada superior extrudada da correia em multicamadas. Aqui, a densidade de abertura da superfície superior extrudada se refere ao número de aberturas por unidade de área, por exemplo, o número de aberturas por cm2. Em certas modalidades, a superfície superior fornecida pela camada superior tem uma densidade de abertura de cerca de 10/cm2 a cerca de 80/cm2. Em modalidades mais específicas, a superfície superior fornecida pela camada superior tem uma densidade de abertura de cerca de 20/cm2 a cerca de 60/cm2 e, em modalidades ainda mais específicas, a superfície superior tem uma densidade de abertura de cerca de 25/cm2 a cerca de 35/cm2. Conforme mencionado acima, podem haver áreas nessa camada que têm uma densidade de abertura diferente do resto da estrutura. Conforme descritas no presente documento, as aberturas na camada superior extrudada da correia em multicamadas formam estruturas de domo na trama durante uma operação de crepagem. Modalidades da correia em multicamadas podem fornecer maiores densidades de abertura do que podem ser formadas em uma correia monolítica extrudada e maiores densidades de abertura do que poderiam ser, de maneira equivalente, alcançadas com um pano tecido. Portanto, a correia em multicamadas pode ser usada para formar mais estruturas de domo em uma trama durante uma operação de crepagem do que uma correia monolítica polimérica extrudada ou um pano de estruturação de tecido por si só e, consequentemente, a correia em multicamadas pode ser usada em um processo de produção de tecido que produz produtos de tecido que têm um maior número de estruturas de domo do que poderiam os panos de estruturação de tecido ou as correias monolíticas extrudadas, portanto, transmitindo características desejáveis ao produto de tecido, tais como maciez e absorção.
[066] Outro aspecto da superfície de crepagem formada pela camada superior extrudada da correia em multicamadas que efetua o processo de crepagem é a dureza da superfície superior. Sem estar vinculado por teoria, se acredita que uma estrutura de crepagem mais macia (correia ou pano) fornecerá melhor uniformidade de pressão dentro de uma pinça de crepagem, o que fornece um produto de tecido mais uniforme.
[067] Quando se considera o material para uso em extrudar a camada superior de modalidades da correia em multicamadas, poliuretano é um material bem adequado, conforme abordado acima. O poliuretano é um material relativamente macio para uso em uma correia de crepagem, especialmente quando comparado aos materiais que podem ser usados para formar uma correia monolítica polimérica de crepagem extrudada.
[068] Como uma alternativa ao poliuretano, um poliéster termoplástico vendido sob o nome HYTREL® por E. I. du Pont de Nemours e pela Company of Wilmington, Delaware, pode ser empregado como o material para extrudar uma camada superior. HYTREL® é um elastômero termoplástico de poliéster com a compressibilidade, resistência à fratura e propriedades de tração favoráveis para formar a camada superior extrudada da correia de crepagem em multicamadas descrita no presente documento.
[069] Consequentemente, em modalidades, a camada superior pode ser formada com o uso de um material elastômero termoplástico extrudado. Elastômeros termoplásticos (TPE) podem ser selecionados a partir de, por exemplo, um TPE de poliéster, um TPE com base em náilon e um elastômero de poliuretano termoplástico (TPU). Os TPEs e TPUs que podem ser usados para produzir as modalidades das faixas de correias, após extrusão, a partir de classes de dureza Shore de cerca de 60A a cerca de 95A e de cerca de 30D a cerca de 85D, respectivamente. Ambas classes de éter e éster de TPUs podem ser usadas para produzir correias. Essas correias também podem ser produzidas com mesclas de várias classes de TPEs com base em poliéster ou náilon ou elastômeros de TPU com base na demanda de aplicação final nas propriedades de correia em multicamadas finais. Os elastômeros de TPE e de TPU também podem ser modificados com o uso de aditivos estabilizadores térmicos para controlar e realçar a resistência térmica da correia. Exemplos de TPEs com base em poliéster incluem termoplásticos vendidos sob os seguintes nomes: HYTREL® (DuPont), Arnitei® (DSM), Riteflex® (Ticona), Pibiflex® (Enichem). Exemplos de TPE com base em náilon incluem Pebax® (Arkema), Vetsamid-E® (Creanova), Grilon® /Grilamid® (EMS-Chemie). Exemplos de elastômeros de TPU incluem Estane®, Pearlthane® (Lubrizol), Ellastolan® (BASF), Desmopan® (Bayer) e Pellethane® (DOW).
[070] As propriedades da superfície superior da camada superior extrudada podem ser alteradas através da aplicação de um revestimento na superfície de contato de folha superior. A respeito disso, um revestimento pode ser adicionado à superfície superior, por exemplo, para aumentar ou diminuir as características de liberação de folha da superfície superior. Adicionalmente, ou alternativamente, um revestimento pode ser permanentemente adicionado à superfície superior da camada extrudada para, por exemplo, aperfeiçoar a resistência à abrasão da superfície superior. Isso pode ser aplicada antes ou após as aberturas serem colocadas na camada superior. Exemplos de tais revestimentos incluem ambas composições hidrófobas e hidrofílicas, dependendo dos processos de produção de tecido específicos nos quais a correia em multicamadas deve ser usada.
CAMADA INFERIOR
[071] A camada inferior da correia de crepagem em multicamadas funciona para fornecer resistibilidade, resistência à deformação e estiramento em MD, estabilidade e durabilidade em CD para a correia.
[072] Como com a camada superior, a camada inferior também inclui uma pluralidade de aberturas através da espessura da camada. Pelo menos uma abertura na camada inferior pode ser alinhada com pelo menos uma abertura na camada superior extrudada e, portanto, aberturas são fornecidas através da espessura da correia em multicamadas, isto é, através das camadas superior e inferior. As aberturas na camada inferior, no entanto, são menores que as aberturas na camada superior. Isto é, as aberturas na camada inferior têm uma área em corte transversal menor adjacente à interface entre a camada superior extrudada e a camada inferior do que a área em corte transversal da pluralidade de aberturas da camada superior adjacente à interface entre as camadas superior e inferior. As aberturas na camada inferior, portanto, podem evitar que as fibras celulósicas sejam puxadas a partir da trama de tecido completamente através da estrutura de correia em multicamadas quando a correia/trama é exposta à aspiração. Conforme abordado acima, de modo geral, as fibras de celulose que são puxadas a partir da trama através da correia são prejudiciais ao processo de produção de tecido em que as fibras se acumulam na máquina de tecido ao longo do tempo, por exemplo, acumulando no aro exterior da caixa de aspiração. O acúmulo de fibras necessita de tempo de inatividade de máquina, de modo a limpar o acúmulo de fibra. A perda de fibras também é prejudicial para se manter boas propriedades de folha de tecido, tais como absorção e aparência. As aberturas na camada inferior, portanto, podem ser configuradas para evitar, substancialmente, que fibras de celulose sejam totalmente puxadas através da correia. No entanto, devido a camada inferior não fornecer a superfície de crepagem e, portanto, não agir para conformar a trama durante a operação de crepagem, configurar as aberturas na camada inferior para evitar puxada de fibra não afeta, substancialmente, a operação de crepagem da correia.
[073] Nas modalidades da correia em multicamadas, um pano tecido é fornecido como a camada inferior da correia de crepagem em multicamadas. Conforme abordado acima, panos de estruturação de tecido têm a resistibilidade e durabilidade para suportar as tensões e demandas de uma operação de crepagem de correia, por exemplo. Além disso, dessa maneira, panos de estruturação de tecido foram usados, por si mesmos, como panos em crepagem ou outros processos de estruturação de tecido. No entanto, outros panos tecidos de várias construções também podem ser usados contanto que os mesmos tenham as propriedades exigidas. Um pano tecido, portanto, pode fornecer a resistibilidade, estabilidade, durabilidade e outras propriedades para a correia de crepagem em multicamadas, de acordo com as modalidades.
[074] Em modalidades específicas da correia de crepagem em multicamadas, o pano tecido fornecido para a camada inferior pode ter características similares aos panos de estruturação de tecido usados pelos mesmos como estruturas de crepagem. Tais panos têm uma estrutura de tecido que, em efeito, tem uma pluralidade de "aberturas" formadas entre os fios compõem a estrutura de pano. A respeito disso, o resultado das aberturas em um pano tecido pode ser quantificado como uma permeabilidade ao ar; isto é, uma medição de fluxo de ar através do pano. A permeabilidade do pano, em combinação com as aberturas na camada superior extrudada, permite que o ar seja puxado através da correia. Tal fluxo de ar pode ser puxado através da correia por uma caixa de aspiração na máquina de produção de tecido, conforme descrito acima. Outro aspecto da camada de pano tecido é a habilidade para evitar que as fibras de celulose a partir da trama sejam completamente puxadas através da correia em multicamadas na caixa de aspiração.
[075] A permeabilidade de um pano é medida de acordo com equipamento e testes bem conhecidos na técnica, tais como Instrumentos de Medição de Permeabilidade ao Ar por Diferencial de Pressão da Frazier®, pela Frazier Precision Instrument Company de Hagerstown, Maryland. Em modalidades da correia em multicamadas, a permeabilidade da camada inferior de pano é pelo menos cerca de 200 CFM. Em modalidades mais específicas, a permeabilidade da camada inferior de pano é de cerca de 200 CFM a cerca de 1.200 CFM e, em modalidades ainda mais específicas, a permeabilidade da camada inferior de pano é entre cerca de 300 CFM a cerca de 900 CFM. Em modalidades ainda adicionais, a permeabilidade da camada inferior de pano é de cerca de 400 CFM a cerca de 600 CFM.
[076] Adicionalmente, entende-se que todas as modalidades das correias em multicamadas no presente documento são permeáveis tanto ao ar quanto a água.
[077] A TABELA 1 mostra exemplos específicos de panos tecidos que podem ser usados para formar a camada inferior nas correias em multicamadas de crepagem. Todos os panos identificados na TABELA 1 são fabricados pela Albany International Corp. de Rochester, NH. TABELA 1
Figure img0001
ESTRUTURA EM MULTICAMADAS
[078] A correia em multicamadas, de acordo com as modalidades, é formada conectando-se ou laminando-se as camadas inferior de pano tecido e superior polimérica extrudada descritas acima. Conforme será entendido a partir da revelação no presente documento, a conexão entre as camadas pode ser alcançada com o uso de uma variedade de diferentes técnicas, algumas das quais serão descritas mais completamente abaixo.
[079] A Figura 4A é uma vista em corte transversal de uma porção de uma correia de crepagem em multicamadas 400, de acordo com uma modalidade, não desenhada em escala. A correia 400 inclui uma camada polimérica superior extrudada 402 e uma camada de pano tecido inferior 404. A camada superior 402 fornece a superfície superior 408 da correia 400 na qual a trama é crepada e/ou estruturada durante a operação de crepagem do processo de produção de tecido. Uma abertura 406 é formada na camada superior 402, conforme descrito acima. Observa-se que a abertura 406 se estende através da espessura da camada superior 402 a partir da superfície superior 408 até a superfície voltada para a camada inferior de pano 404. Como a camada de pano tecido inferior 404 é uma estrutura com uma certa permeabilidade ao ar, uma aspiração pode ser aplicada ao lado de camada de pano tecido inferior 404 da correia 400 e, portanto, extrair um fluxo de ar através da abertura 406 e do pano tecido 404. Durante a operação de crepagem que usa a correia 400, fibras celulósicas a partir da trama são puxadas na abertura 406 na camada superior 402, que resultará em uma estrutura de domo que é formada na trama.
[080] A Figura 4B é uma vista superior da correia 400 que olha para baixo na porção com a abertura 406 mostrada na Figura 4A. Como é evidente a partir das Figuras 4A e 4B, embora o pano tecido 404 permita que a aspiração (e ar) seja puxada através da correia 400, o pano tecido 404 também "fecha” de maneira eficaz a abertura 406 na camada superior. Isto é, a segunda camada de pano tecido 404, em efeito, fornece uma pluralidade de aberturas que têm uma área em corte transversal menor adjacente à interface entre a camada polimérica superior extrudada 402 e a segunda camada de pano tecido 404. Portanto, o pano tecido 404 pode evitar, substancialmente, que as fibras celulósicas a parir da trama passem totalmente através da correia 400. Conforme descrito acima, o pano tecido 404 também transmite resistibilidade, durabilidade e estabilidade à correia 400.
[081] As aberturas 406 na camada polimérica extrudada na correia 400 são tais que as paredes das aberturas 406 se estendem ortogonalmente para as superfícies da correia 400. Em outras modalidades, no entanto, as paredes das aberturas 406 podem ser fornecidas em diferentes ângulos em relação às superfícies das correias. O ângulo das aberturas 406 pode ser selecionado e produzido quando as aberturas são formadas por técnicas, tais como perfuração a laser, corte ou perfuração mecânica e/ou impressão de relevo. Em exemplos específicos, as paredes laterais têm ângulos de cerca de 60° a cerca de 90° e, mais especificamente, de cerca de 75° a cerca de 85°. Em configurações alternativas, no entanto, o ângulo de parede lateral pode ser maior que cerca de 90°. Verifica-se, o ângulo de parede lateral mencionado no presente documento é medido conforme indicado pelo ângulo a na Figura 4A.
[082] As Figuras 5A e 5B ilustram uma vista plana de uma pluralidade de aberturas 102 que são produzidas em pelo menos uma camada superior extrudada 604, em conformidade com outra modalidade exemplificativa. A criação de aberturas, conforme descrita abaixo, está descrita no documento de Patente no U.S. 8.454.800, em que a totalidade do mesmo está incorporada a título de referência no presente documento. De acordo com um aspecto, a Figura 5A mostra a pluralidade de aberturas 602 a partir da perspectiva de uma superfície superior 606 que está voltada para uma fonte de laser (não mostrada), através disso, a fonte de laser é operável para criar as aberturas na camada extrudada 604. Cada abertura 606 pode ter um formato cônico, onde a superfície interna 608 de cada abertura 602 afunila para dentro a partir da abertura 610 na superfície superior 606 através da abertura 612 (Figura 5B) na superfície inferior 614 de pelo menos uma camada extrudada 604 da correia. O diâmetro ao longo da direção de coordenada x para abertura 610 é representada como Δx1 enquanto o diâmetro ao longo da direção de coordenada y para abertura 610 é representada como Δy1. Com referência à Figura 5B, de maneira similar, o diâmetro ao longo da direção de coordenada x para abertura 612 é representada como Δx2 enquanto o diâmetro ao longo da direção de coordenada y para abertura 612 é representada como Δy2. Conforme é verificado a partir das Figuras 5A e 5B, o diâmetro Δx1 ao longo da direção x para a abertura 610 no lado superior 606 de correia 604 é maior que o diâmetro Δx2 ao longo da direção x para a abertura 612 no lado inferior 614 da pelo menos uma camada extrudada 604 da correia. Além disso, o diâmetro Δy1 ao longo da direção y para a abertura 610 no lado superior 606 de pano 604 é maior que o diâmetro Δy2 ao longo da direção y para a abertura 612 no lado inferior 614 de correia 604.
[083] A Figura 6A ilustra uma vista em corte transversal de uma das aberturas 602 representadas nas Figuras 5A e 5B. Conforme descrito anteriormente, cada abertura 602 pode ter um formato cônico, onde a superfície interna 608 de cada abertura 602 afunila para dentro a partir da abertura 610 na superfície superior 606 através da abertura 612 na superfície inferior 614 da pelo menos uma camada extrudada 604 da correia. O formato cônico de cada abertura 602 pode ser criado como um resultado de radiação óptica incidente 702 gerada a partir de uma fonte óptica, tal como um C02 ou outro dispositivo a laser. Aplicando-se radiação laser 702 de características apropriadas (por exemplo, potência de saída, comprimento focal, largura de pulsação, etc.) para, por exemplo, o material monolítico extrudado, conforme descrito no presente documento, uma abertura 602 pode ser criada como um resultado da radiação laser que perfura as superfícies 606, 614 da correia 604. Por outro lado, a abertura em formato cônico pode ser tal que o menor diâmetro esteja na superfície de contato de folha e o maior diâmetro esteja na superfície oposta. A criação de aberturas que usam dispositivos a laser está descrita no documento de Patente no U.S. 8.454.800, em que a totalidade do mesmo está incorporada a título de referência no presente documento.
[084] Conforme ilustrado na Figura 6A, de acordo com um aspecto, a radiação laser 202 cria, sob impacto, uma primeira crista ou borda contínua uniformemente elevada 704 na superfície superior 706 e uma segunda crista ou borda contínua uniformemente elevada 706 na superfície inferior 614 da pelo menos uma camada extrudada 604 da correia. Essas bordas elevadas 704, 706 também podem ser denominadas um aro ou rebordo elevado. Uma vista plana a partir do topo para a borda elevada 704 é representada por 704A. De maneira similar, uma vista plana a partir do fundo para a borda elevada 706 é representada por 706A. Em ambas as vistas representadas 704A e 706A, linhas pontilhadas 705A e 705B são representações gráficas ilustrativas de um aro ou rebordo elevado. Consequentemente, as linhas pontilhadas 705A e 705B não são destinadas a representar estrias. A altura de cada borda elevada 704, 706 pode estar na faixa de 5 a 10 μm, medida a partir da superfície da camada. A altura é calculada como a diferença de nível entre a superfície da correia e a porção superior da borda elevada. Por exemplo, a altura da borda elevada 704 é medida como a diferença de nível entre a superfície 606 e a porção superior 708 da borda elevada 604. Bordas elevadas, tais como 704 e 706 fornecem, dentre outras vantagens, reforço mecânico local para cada abertura que, por sua vez, contribui para a resistência global à deformação de uma dada camada perfurada extrudada em uma correia de crepagem. Além disso, aberturas mais profundas resultam em grandes domos no tecido produzido e, também, resultam em, por exemplo, mais volume de folha e densidade menor. Deve ser verificado que Δx1/Δx2 pode ser 1,1 ou maior e Δy1/Δy2 pode ser 1,1 ou maior em todos os casos. Alternativamente, em alguns ou todos os casos, Δx1/Δx2 pode ser igual a 1 e Δy1/Δy2 pode ser igual a 1, desse modo, formando aberturas de um formato cilíndrico.
[085] Embora a criação de aberturas que têm bordas elevadas em um pano possa ser executada com o uso de um dispositivo a laser, é contemplado que outros dispositivos que têm capacidade para criar tais efeitos também possam ser empregados. Puncionamento mecânico ou impressão de relevo e, depois, puncionamento pode ser usado. Por exemplo, a camada polimérica extrudada pode ser gravada com um modelo de saliências e depressões correspondentes na superfície no modelo exigido. Então, cada saliência pode, por exemplo, ser puncionada mecanicamente ou perfurada a laser. Além disso, os aros elevados, independentemente da técnica usada, para produzir a abertura, pode estar em todas as aberturas ou apenas naquelas selecionadas ou desejadas.
[086] Quando usados como a camada superior extrudada de uma correia em multicamadas, pode ser desejável ter apenas os aros elevados ao redor das aberturas na superfície de contato de folha, na medida em que os aros elevados na superfície oposta que é adjacente ao pano tecido podem interferir com a boa ligação das duas camadas em conjunto.
[087] As camadas da correia em multicamadas, de acordo com as modalidades, podem estar unidas em conjunto de qualquer maneira que forneça uma conexão durável entre as camadas, de modo a permitir que a correia em multicamadas seja usada em um processo de produção de tecido. Em algumas modalidades, as camadas são unidas em conjunto por um meio químico, tal como com o uso de um adesivo. Em ainda outras modalidades, as camadas da correia em multicamadas podem ser unidas por técnicas, tais como soldagem por calor, soldagem ultrassônica e fusão a laser, com o uso de aditivos de absorção a laser ou não. Aqueles que são versados na técnica verificarão as diversas técnicas de laminação que podem ser usadas para unir as camadas descritas no presente documento para formar a correia em multicamadas.
[088] Embora as modalidades de correia em multicamadas representadas nas Figuras 4A, 4B, 5A e 5B e na Figura 6 que inclui ou se refere a duas camadas distintas, em outras modalidades, uma camada adicional pode ser fornecida entre as camadas superior e inferior mostradas nas figuras. Por exemplo, uma camada adicional pode ser posicionada entre as camadas superior e inferior descritas acima de modo a fornecer uma barreira semipermeável que evita que as fibras de celulose sejam totalmente puxadas através da estrutura de correia. Em outras modalidades, o meio empregado para conectar as camadas superior e inferior em conjunto pode ser construído como uma camada adicional. Por exemplo, uma de fita adesiva de dois lados pode ser uma terceira camada que é fornecida entre a camada superior e a camada inferior.
[089] A espessura total da correia em multicamadas, de acordo com as modalidades, pode ser ajustada para a máquina e processo de produção de tecido específicos nos quais a correia em multicamadas deve ser usada. Em algumas modalidades, a espessura total da correia é de cerca de 0,5 cm a cerca de 2,0 cm. Em modalidades que incluem uma camada de pano tecido inferior, a camada polimérica superior extrudada pode fornecer a maior parte da espessura total da correia em multicamadas.
[090] Em modalidades que incluem uma camada de pano tecido inferior, o pano de base de tecido pode ter diversas formas diferentes. Por exemplo, as mesmas podem ser tecidos intermináveis, ou tecidos lisos e, subsequentemente, tornados na forma interminável com uma costura de tecido. Alternativamente, as mesmas podem ser produzidas por um processo geralmente conhecido como tecelagem interminável modificada, em que as bordas no sentido da largura do pano de base são dotadas de laços de costura que usam os fios em direção de máquina (MD) do mesmo. Nesse processo, os fios em MD tecem continuamente para frente e para trás entre as bordas no sentido da largura do pano, em cada borda voltam e formam um laço de costura. Um pano de base produzido dessa maneira é colocado na forma interminável durante instalação em uma máquina de produção de tecido, conforme descrito no presente documento, e por essa razão é denominado um pano costurado em máquina. Para colocar tal pano na forma interminável, as duas boras no sentido da largura são colocadas em conjunto, os laços de costura nas duas bordas são interdigitados uns com os outros e um pino ou bico de costura é direcionado através da passagem formada pelos laços de costura interdigitados.
[091] Conforme verificado acima nas modalidades, a camada polimérica superior extrudada (e quaisquer camadas adicionais) pode ser produzida a partir de uma pluralidade de seções que estão encostadas e unidas em conjunto de uma maneira lado a lado - sejam enroladas em espiral ou uma série de laços contínuos — e as bordas limítrofes unidas com o uso de diferentes técnicas.
[092] A camada superior extrudada pode ser produzida com quaisquer desses materiais poliméricos extrudados mencionados acima, dentre outros. O material polimérico extrudado para essas faixas e laços intermináveis pode ser produzido a partir de produtos de rolo extrudado de uma dada largura que está na faixa de 25 mm a 1.800 mm e calibre (espessura) que está na faixa de 0,10 mm a 3,0 mm. Para os laços intermináveis paralelos, folha em rolo é desenrolada e se cria uma união de topo ou uma união sobreposta que cria uma costura em CD no comprimento de laço apropriado para a correia acabada. Os laços são, então, colocados lado a lado de modo que as bordas adjacentes de dois laços se encostem. Qualquer preparação de borda (polimento, etc.) é realizado antes das bordas serem colocadas lado a lado. Bordas geométricas (chanfros, imagens espelhadas, etc.) podem ser produzidas quando o material é extrudado. As bordas são, então, unidas com o uso de técnicas já descritas no presente documento. O número de laços necessários é determinado pela largura do rolo de material e a largura da correia final. 5
[093] Conforme abordado acima, uma vantagem da estrutura de correia em multicamadas é que a resistibilidade, a resistência à deformação, a estabilidade dimensional e a durabilidade da correia podem ser fornecidas por uma das camadas, enquanto a outra camada pode não contribuir significativamente com esses parâmetros. A durabilidade dos materiais de correia em multicamadas das modalidades, conforme descrito no presente documento, foi comparada com a durabilidade de outros materiais de produção de correia em potencial. Nesse teste, a durabilidade dos materiais de correia foi quantificada em termos da resistência ao rompimento dos materiais. Conforme será verificado por aqueles que são versados na técnica, a combinação de boa resistência à tração e boas propriedades elásticas resulta em um material com alta resistência ao rompimento. A resistência ao rompimento de sete amostras extrudadas candidatas dos materiais de correia de camada inferior e superior descritos acima foi testada. A resistência ao rompimento de um pano de estruturação usado para operações de crepagem também foi testada. Para esses testes, um procedimento foi desenvolvido com base, em parte, no ISO 341 (resistência ao rompimento de borracha, Vulcanizada ou Termoplástica- Parte 1: Trouser, Ângulo e Crescente). Um Sistema de Teste Universal de Mesa de Dupla Coluna da Instron® 5966 pela Instron Corp. de Norwood, Massachusetts e BlueHill 3 Software também pela Instron Corp. de Norwood, Massachusetts, foram usados. Todos os testes de rompimento foram conduzidos em 2 polegadas/minuto (0,08 cm/s) (que se difere do ISO 34-1 que usa uma taxa de 4 polegadas/minuto (0,16 cm/s)) para uma extensão de rompimento de 1 polegada (2,54 centímetros) com uma carga média que é registrada em libras.
[094] Os detalhes das amostras e as respectivas resistências ao rompimento em MD e CD são mostradas na TABELA 2. Nota-se que uma designação de "peça bruta" para uma amostra indica que a amostra não foi dotada de aberturas, enquanto, a designação "protótipo” significa que a amostra não foi produzida ainda em uma estrutura de correia interminável, porém, em vez disso, foi meramente o material de correia em uma peça de teste.TABELA 2
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[095] Como pode ser visto a partir dos resultados mostrados na TABELA 2, os panos tecidos e o material HYTREL® extrudado tiveram resistências ao rompimento muito maiores que os materiais poliméricos de PET extrudados. Conforme descrito acima, em modalidades com o uso de um pano tecido ou uma camada de material HYTREL® extrudada usada para formar uma das camadas da correia em multicamadas, a resistência ao rompimento total da estrutura de correia em multicamadas será pelo menos tão forte quanto qualquer uma das camadas. Portanto, correias em multicamadas que incluem uma camada de pano tecido ou uma camada HYTREL® extrudada serão transmitidas com boa resistência ao rompimento independentemente do material usado para formar a outra camada ou outras camadas.
[096] Conforme verificado acima, as modalidades podem incluir uma camada superior de poliuretano extrudada e uma camada de pano tecido inferior. Conforme descrito abaixo, a resistência ao rompimento em MD de tais combinações foi avaliada e também comparada à resistência ao rompimento em MD de um pano de estruturação de tecido usado em uma operação de crepagem. O mesmo procedimento de teste foi usado assim como os testes descritos acima. Nesse teste, a Amostra 1 foi uma estrutura de correia de duas camadas com uma camada superior espessa de 0,5 mm de poliuretano extrudado que tem aberturas de 1,2 mm. A camada inferior foi um pano tecido J5076 produzido pela Albany International Corp., em que os detalhes do mesmo podem ser encontrados acima. A Amostra 2 foi uma estrutura de correia de duas camadas com uma camada superior espessa de 1,0 mm de poliuretano extrudado que tem aberturas de 1,2 mm e pano J5076 como a camada inferior. A resistência ao rompimento do pano J5076 por si só, também foi avaliada como a Amostra 3. Os resultados desses testes são mostrados na TABELA 3. TABELA 3
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[097] Conforme pode ser observado a partir dos resultados na TABELA 3, a estrutura de correia em multicamadas com uma camada superior de poliuretano extrudada e uma camada de pano tecido inferior teve excelente resistência ao rompimento. Quando se considera a resistência ao rompimento do pano tecido sozinho, pode ser visto que o pano tecido produziu uma maior parte da resistência ao rompimento das estruturas de correia. A camada de poliuretano extrudada forneceu, proporcionalmente, menos resistência ao rompimento da estrutura de correia em multicamadas. No entanto, embora uma camada de poliuretano extrudada possa não ter por si só resistibilidade suficiente, resistência à deformação, assim como durabilidade, em termos de resistência ao rompimento, conforme indicado pelos resultados na TABELA 3, quando uma estrutura em multicamadas é usada com uma camada de poliuretano extrudada e uma camada de pano tecido, uma estrutura de correia suficientemente durável pode ser formada.
APLICABILIDADE INDUSTRIAL
[098] As máquinas, dispositivos, correias, panos, processos, materiais e produtos descritos no presente documento podem ser usados para a produção de produtos comerciais, tais como tecido e toalhas para a face ou de banho.
[099] Embora modalidades da presente invenção e modificações da mesma tenham sido descritas em detalhes no presente documento, deve ser entendido que essa invenção não é limitada àquelas modalidades e modificações precisamente, e que outras modificações e variações podem ser efetuadas por uma pessoa versado na técnica sem que se afaste do espírito e escopo da invenção, conforme definidos pelas reivindicações anexas.

Claims (15)

1. Correia permeável para realizar crepagem ou estruturar uma trama em um processo de produção de tecido, a correia caracterizada por compreender: uma primeira camada formada a partir de um material polimérico extrudado, a primeira camada fornecendo uma primeira superfície da correia, e a primeira camada tendo uma pluralidade de aberturas que se estendem através da mesma, com a pluralidade de aberturas tendo um volume de pelo menos cerca de 0,05 mm3, e pelo menos uma borda contínua uniformemente elevada sendo formada em torno de pelo menos uma dentre a pluralidade de aberturas; e uma segunda camada fixa à primeira camada em uma interface, a segunda camada fornecendo uma segunda superfície da correia, e a segunda camada sendo formada a partir de um pano tecido tendo uma permeabilidade de pelo menos cerca de 200 CFM.
2. Correia, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato do pano tecido ter uma permeabilidade de cerca de 200 CFM a cerca de 1.200 CFM, e/ou em que o pano tecido tem uma permeabilidade de cerca de 300 CFM a cerca de 900 CFM.
3. Correia, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a pluralidade de aberturas, na primeira camada, tem um volume de cerca de 0,05 mm3 a cerca de 11 mm3, e/ou em que a pluralidade de aberturas, na primeira camada, tem um volume de pelo menos 0,25 mm3.
4. Correia, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato do material polimérico extrudado compreender um elastômero termoplástico compreendendo um elastômero termoplástico à base de poliéster (TPE).
5. Correia, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato do material polimérico compreender um elastômero termoplástico compreendendo um elastômero de poliuretano termoplástico (TPU).
6. Correia, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato do material polimérico compreender um elastômero termoplástico compreendendo um TPE á base de náilon.
7. Correia, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato da primeira camada ser fixa à segunda camada usando-se um adesivo, fusão com calor, soldagem ultrassônica ou soldagem a laser.
8. Correia permeável para realizar crepagem ou estruturar uma trama em um processo de produção de tecido, a correia caracterizada por compreender: uma primeira camada formada a partir de um material polimérico extrudado, a primeira camada fornecendo uma primeira superfície da correia, e a primeira camada tendo uma pluralidade de aberturas que se estendem através da mesma, em que a primeira superfície (i) fornece cerca de 10% a cerca de 65% de área de contato e (ii) tem uma densidade de abertura de cerca de 10/cm2 a cerca de 80/cm2, e pelo menos uma borda contínua uniformemente elevada sendo formada em torno de pelo menos uma dentre a pluralidade de aberturas; e uma segunda camada fixa à primeira camada, a segunda camada formando uma segunda superfície da correia, e a segunda camada tendo uma pluralidade de aberturas que se estendem através da mesma.
9. Correia, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato da primeira superfície (i) fornecer cerca de 15% a cerca de 50% de área de contato e (ii) ter uma densidade de abertura de cerca de 20/cm2 a cerca de 6 0/ cm2, e/ou da primeira superfície (i) fornecer cerca de 20% a cerca de 40% de área de contato e (ii) ter uma densidade de abertura de cerca de 25/cm2 a cerca de 35/cm2.
10. Correia, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato da primeira camada ser uma camada polimérica extrudada e da segunda camada ser um pano tecido.
11. Correia, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato da primeira camada ser uma camada monolítica extrudada compreendendo um elastômero termoplástico formado a partir de um elastômero termoplástico selecionado a partir de: um elastômero termoplástico à base de poliéster (TPE), um TPE à base de náilon e um elastômero de poliuretano termoplástico (TPU).
12. Correia, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato da primeira camada ser fixa à segunda camada usando-se um adesivo, fusão com calor, soldagem ultrassônica ou soldagem a laser.
13. Correia, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato da pluralidade de aberturas da segunda camada ter uma área em corte transversal menor, adjacente a uma interface entre a primeira camada e a segunda camada, que a área em corte transversal da pluralidade de aberturas da primeira camada adjacente à interface entre a primeira camada e a segunda camada.
14. Correia, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato da pluralidade de aberturas da segunda camada ter uma área em corte transversal maior, adjacente a uma interface entre a primeira camada e a segunda camada, que a área em corte transversal da pluralidade de aberturas da primeira camada adjacente à interface entre a primeira camada e a segunda camada.
15. Correia, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato da pluralidade de aberturas da segunda camada ter uma mesma área em corte transversal, adjacente a uma interface entre a primeira camada e a segunda camada, que a área em corte transversal da pluralidade de aberturas da primeira camada adjacente à interface entre a primeira camada e a segunda camada.
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