BR112016029175B1 - Estrutura flutuante disposta em um corpo de água e método para instalação de uma estrutura flutuante - Google Patents

Estrutura flutuante disposta em um corpo de água e método para instalação de uma estrutura flutuante Download PDF

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Abstract

ESTRUTURA FLUTUANTE COMPREENDENDO UM FEIXE DE RISER DE ADMISSÃO DE ÁGUA A invenção refere-se a uma estrutura flutuante (100) disposta em um corpo de água (101), que compreende um corpo flutuante (102) e um feixe de riser de admissão de água (106) sendo suspenso a partir do corpo flutuante (102) pendurado descendentemente no corpo de água (101). O feixe de riser de admissão de água (106) compreende um riser estrutural (106B) e pelo menos um riser de admissão de água (106A, 106C). Uma extremidade distal do riser estrutural (106B) fica situada em uma profundidade maior que as extremidades distais do pelo menos um riser de admissão de água (106A, 106C).

Description

CAMPO DA TÉCNICA
[001]A presente invenção refere-se a uma estrutura flutuante, em particular, uma estrutura flutuante que compreende uma planta de gás natural líquido, disposta em um corpo de água, que compreende um corpo flutuante e um feixe de linha de elevação (riser) de admissão de água sendo suspenso a partir do corpo flutuante pendurado descendentemente no corpo de água, sendo que o feixe de linha de ele-vação de admissão de água compreende uma linha de elevação estrutural e pelo menos uma linha de elevação de admissão de água. A invenção se refere, ainda a um método de instalação de uma estrutura flutuante, um método de produção de uma corrente de hidrocarboneto liquefeito e um método de produção de uma corrente de hidrocarboneto na fase vapor.
ESTADO DA TÉCNICA
[002]Um hidrocarboneto liquefeito comercialmente importante é o gás natural liquefeito (GNL), que é tipicamente produzido extraindo-se calor a partir de uma cor-rente de gás natural por meio do qual o gás natural é resfriado para alcançar uma temperatura que esteja abaixo do ponto de borbulahamento do GNL em pressão at-mosférica. Tipicamente, a temperatura é cerca de -162 °C. O calor removido é ge-ralmente trazido ao ambiente. No caso de um processo de produção de GNL resfriado por água, o calor é removido por água de resfriamento e geralmente liberado no mar.
[003]Antes do uso por parte de um usuário final, o GNL é tipicamente reva- porizado, o que envolve extrair calor do ambiente e adicionar esse calor ao GNL. O calor pode ser retirado de uma corrente de água do mar.
[004]O documento WO2012066039 revela uma estrutura offshore a partir da qual uma montagem de linha de elevação de admissão de água é suspensa em um corpo de água. A montagem de linha de elevação de água é empregada para coletar água a partir de uma determinada profundidade a partir do corpo de água, e fornecer a água à estrutura offshore através da montagem de linha de elevação de admissão de água. A água é usada para adicionar calor, ou remover calor, a partir de uma corrente de hidrocarboneto. De modo subsequente, a água é descartada.
[005]As montagens de linha de elevação de admissão de água podem ser formadas como um feixe de linha de elevação de admissão de água que compreende uma pluralidade de linhas de elevação que geralmente se estende lateralmente ao longo de uma direção de comprimento. O termo “linha de elevação” é usado neste texto para denotar um elemento substancialmente vertical, tal como um cano ou um conduto. Tipicamente, as linhas de elevação têm formato tubular. A extremidade distal da montagem de linha de elevação de admissão de água pode ficar livremente pendurada a partir do leito do oceano, por exemplo, em uma profundidade entre cerca de 130 a 170 metros a partir da superfície do corpo de água. Revela-se, ainda, que a montagem de linha de elevação de admissão de água também pode ser empregada em outras profundidades.
[006]O feixe de linha de elevação de admissão de água compreende uma pluralidade de linhas de elevação, dentre essas uma pode servir como uma linha de elevação estrutural, também referida como um conduto estrutural. Por exemplo, o feixe pode compreender nove linhas de elevação tubulares dispostas em um arranjo três por três, em que a linha de elevação tubular no centro serve como uma linha de elevação estrutural. A linha de elevação estrutural pode servir como um suporte para um ou mais espaçadores. Nesse exemplo, cada espaçador compreende oito camisas de orientação, através das quais as outras oito linhas de elevação tubulares são guiadas para manter as linhas de elevação tubulares agrupadas, embora espaçadas. Os espaçadores podem ser proporcionados em locais predeterminados ao longo da linha de elevação estrutural. A linha de elevação estrutural pode, ou não, transportar água à superfície (isto é, pode ou não servir como uma linha de elevação de admissão de água).
[007]Tendo em vista o presente design, é problemático estabelecer uma tra-jetória de transmissão para os sinais, fluidos diferentes de água de resfriamento ou energia (por exemplo, elétrica/pneumática/hidráulica) entre a estrutura offshore e a extremidade inferior ou distal do feixe de linha de elevação de admissão de água. Da mesma forma, com o presente design, é difícil alcançar a extremidade distal da linha de elevação estrutural para manutenção ou outros propósitos.
BREVE DESCRIÇÃO
[008]Um objetivo consiste em proporcionar uma estrutura flutuante que su-pere pelo menos uma das desvantagens anteriores.
[009]O termo “compreender” é usado neste texto para indicar que todos os elementos alistados são abrangidos sem excluir a presença de elementos não- nomeados adicionais.
[010]De acordo com um aspecto da presente invenção, proporciona-se uma estrutura flutuante 100 disposta em um corpo de água 101, que compreende um corpo flutuante 102 e um feixe de linha de elevação de admissão de água 106 sendo suspenso a partir do corpo flutuante 102 pendurado descendentemente no corpo de água 101, sendo que o feixe de linha de elevação de admissão de água 106 com-preende uma linha de elevação estrutural 106B e pelo menos uma linha de elevação de admissão de água 106A, 106C, em que uma extremidade distal da linha de elevação estrutural 106B fica situada em uma profundidade maior que as extremidades distais da pelo menos uma linha de elevação de admissão de água 106A, 106C.
[011]A extremidade distal da linha de elevação estrutural pode, em particular, estar situada em uma profundidade maior que a profundidade das extremidades distais de cada linha de elevação de admissão de água.
[012]A linha de elevação estrutural 106B tem um comprimento que seja mai- or que o comprimento das respectivas linhas de elevação de admissão de água 106A, 106C.
[013]A porção da linha de elevação estrutural que se estende além da ex-tremidade distal da pelo menos uma linha de elevação de admissão de água é referida como a porção protuberante.
[014]A linha de elevação estrutural e as linhas de elevação de admissão de água compreendem uma extremidade proximal, através da qual os mesmos são suspensos a partir do corpo flutuante e uma extremidade distal, situada afastada da estrutura flutuante. As extremidades distais das linhas de elevação são as extremi-dades das linhas de elevação que, quando suspensas a partir do corpo flutuante, estão mais afastadas do corpo flutuante e mais próximas do leito do mar.
[015]As extremidades proximais podem ser conectadas à estrutura flutuante por um acoplamento, proporcionando uma liberdade de movimento para o feixe de linha de elevação de admissão de água quando estiver sendo suspenso a partir da estrutura flutuante. O acoplamento pode compreender uma junta giratória, uma junta esférica, e um gancho de linha de elevação, ou outros acoplamentos pivotáveis ou articuláveis. Faz-se referência particular à Patente U.S. 7.318.387 que descreve uma construção de gancho de linha de elevação que envolve um elemento de transferência de carga flexível e uma mangueira para transportar a água.
[016]As linhas de elevação de admissão de água compreendem uma seção de entrada de água, de preferência, situada em uma porção distal da linha de elevação de admissão de água. As seções de admissão de água podem ser dotadas de aberturas de admissão de água distribuídas ao longo das seções de admissão de água. As aberturas de admissão de água podem ser distribuídas ao longo do comprimento e da circunferência das seções de admissão de água. A seção de entrada de água pode ser formada como uma camisa perfurada. Um exemplo da mesma é descrito no documento WO2012066039.
[017]Deve-se notar que as linhas de elevação de admissão de água podem ser proporcionadas em uma orientação escalonada como, por exemplo, descrito no documento WO2012066039, tendo extremidades distais em diferentes profundidades. Nesse caso, a extremidade distal da linha de elevação estrutural se encontra em uma profundidade maior que a extremidade distal da linha de elevação de admissão de água tendo sua extremidade distal na maior profundidade. A porção pro- tuberante da linha de elevação estrutural é a porção que se estende além da extremidade distal da linha de elevação de admissão de água tendo sua extremidade distal na maior profundidade.
[018]A estrutura flutuante descrita anteriormente permite que mergulhadores ou ROVs (veículos subaquáticos remotamente operados) sejam capazes de acessar a extremidade distal da linha de elevação estrutural, por exemplo, para conectar linhas ou cabos de transmissão, por exemplo, condutor suspensos, entre a extremidade distal/porção protuberante da linha de elevação estrutural e um ou mais das linhas de elevação de admissão de água. Essas linhas ou cabos de transmissão podem ser usados para transmitir sinais (sinais de controle/dados de sensor), fluidos diferentes da água de resfriamento ou energia (por exemplo, elétri- ca/pneumática/hidráulica) entre a porção distal da linha de elevação estrutural e das linhas de elevação de admissão de água.
[019]Essa construção também permite um fácil acesso à extremidade dis- tal/porção protuberante da linha de elevação estrutural para manutenção.
[020]A construção também permite que o equipamento de sensor ou partes do mesmo, tal como uma unidade de memória que compreende dados de sensor, a ser posicionada, substituída e/ou removida da extremidade distal ou porção protube- rante da linha de elevação estrutural.
[021]De preferência, a linha de elevação estrutural e as linhas de elevação de admissão de água são feitas de aço, por exemplo, aço-carbono.
[022]De acordo com uma modalidade, o feixe de linha de elevação de ad-missão de água 106 compreende pelo menos uma linha de transmissão entre a linha de elevação estrutural e pelo menos uma das linhas de elevação de admissão de água.
[023]Essa linha de transmissão pode ser formada por um cabo ou conduto (flexível), por exemplo, sob a forma de um condutor suspenso e pode ser usada para transmitir sinais (sinais de controle/dados de sensor), fluidos diferentes da água de resfriamento (por exemplo, agentes anti-incrustantes para evitar a obstrução da linha de elevação de admissão de água) ou energia (por exemplo, elétri- ca/pneumática/hidráulica).
[024]De acordo com uma modalidade, a linha de elevação estrutural 106B compreende linhas de transmissão estendendo-se entre a extremidade proximal e a extremidade distal ou porção protuberante da linha de elevação estrutural.
[025]Essas linhas de transmissão, que também podem ser referidas como umbilicais, podem ser conectadas a conectores de linha de transmissão posicionados na extremidade distal da linha de elevação estrutural ou ao longo da porção pro- tuberante da linha de elevação estrutural, e/ou podem ser conectadas ao equipamento posicionado na extremidade distal ou porção protuberante da linha de elevação estrutural, tal como uma unidade de medição.
[026]A linha de elevação estrutural 106B pode compreender linhas de trans-missão que se estendem através da parte interna da linha de elevação estrutural entre a extremidade proximal e a extremidade distal ou porção protuberante. Na extremidade proximal, as linhas de transmissão podem ser conectadas a um equipamento adicional no corpo flutuante. As linhas de transmissão podem servir para transmitir sinais (sinais de controle/dados de sensor), fluidos diferentes da água de resfriamento (por exemplo, agentes anti-incrustantes para evitar a obstrução da linha de elevação de admissão de água) ou energia (por exemplo, elétri ca/pneumática/hidráulica). O termo “linha de transmissão” compreende cabos de transmissão e condutos de transmissão.
[027]De acordo com uma modalidade, a linha de elevação estrutural com-preende um ou mais conectores de linha de transmissão.
[028]Esses conectores de linha de transmissão podem ser posicionados na extremidade distal da linha de elevação estrutural ou ao longo da porção protuberan- te da linha de elevação estrutural. Isso permite uma fácil conexão das linhas de transmissão entre a linha de elevação estrutural e a(s) linha(s) de elevação(s) de admissão de água por um mergulhador ou ROV.
[029]No caso de uma ou mais linhas de transmissão precisarem ser propor-cionadas entre a linha de elevação estrutural e a(s) linha de elevação(s) de admissão de água, os conectores de linha de transmissão também podem ser proporcionados nas linhas de elevação de admissão de água. Dessa forma, pode-se estabelecer uma trajetória de transmissão entre a linha de elevação estrutural e a(s) linha de elevação(s) de admissão de água.
[030]Logo, de acordo com uma modalidade, a linha de elevação estrutural compreende uma ou mais linhas de transmissão que são conectadas aos conectores de linha de transmissão proporcionados na extremidade distal ou porção protuberan- te da linha de elevação estrutural e linhas de transmissão são adicionalmente pro-porcionadas para conectar os conectores de linha de transmissão proporcionados na extremidade distal ou porção protuberante da linha de elevação estrutural às linhas de elevação de admissão de água.
[031]De acordo com uma modalidade, a linha de elevação estrutural com-preende uma unidade de medição posicionada na extremidade distal ou porção pro- tuberante da linha de elevação estrutural.
[032]A unidade de medição pode compreender um equipamento de medição para medir o movimento da linha de elevação estrutural, uma fonte de energia para energizar o equipamento de medição e uma unidade de memória para armazenar dados de medição.
[033]A unidade de medição pode ser conectada a linhas de transmissão que se estendem através da linha de elevação estrutural ao corpo flutuante para energi- zar a unidade de medição e/ou estabelecer uma conexão de dados entre a unidade de medição e o corpo flutuante.
[034]Agora, a extremidade distal ou porção protuberante da linha de elevação estrutural é facilmente acessível, tornando mais fácil a substituição da fonte de energia da unidade de medição. Da mesma forma, uma unidade de memória presente na unidade de medição pode ser substituída de maneira mais fácil utilizando-se um ROV ou um mergulhador.
[035]De acordo com uma modalidade, a linha de elevação estrutural com-preende um ou mais espaçadores 110 dispostos para manter a pelo menos uma linha de elevação de admissão de água em uma posição predeterminada em relação à linha de elevação estrutural.
[036]A extremidade distal da linha de elevação estrutural fica situada em uma profundidade maior que o espaçador mais inferior.
[037]Conforme descrito anteriormente, a linha de elevação estrutural pode servir como um suporte para um ou mais espaçadores. Os espaçadores podem ser formados como camisas de orientação, através das quais as linhas de elevação de admissão de água são guiadas para manter a linha de elevação estrutural e as linhas de elevação de admissão de água agrupadas, mas evitando colisões. Os es- paçadores podem ser proporcionados em locais predeterminados ao longo da linha de elevação estrutural. A linha de elevação estrutural pode transportar, ou não, água à superfície (isto é, pode servir ou não como uma linha de elevação de admissão de água).
[038]De acordo com uma modalidade, a linha de elevação estrutural com- preende um elemento de linha de elevação que se estende entre a extremidade proximal e a extremidade distal que é formada como uma peça única.
[039]O elemento de linha de elevação, em particular sendo um elemento de linha de elevação tubular, pode ser formado como uma peça única, que inclui sendo formado por uma pluralidade de segmentos de linha de elevação (tubulares) sendo conectados de maneira não-liberável, em particular sendo conectados por soldagem. Embora seja compreendido que partes conectadas por soldagem podem ser separadas, neste texto a soldagem é considerada como sendo uma conexão não- liberável.
[040] Isso apresenta a vantagem que a linha de elevação estrutural, ou pelo menos o elemento de linha de elevação tubular do mesmo, pode ser montado onshore com as linhas de transmissão estendendo-se entre a extremidade proximal e a extremidade distal da linha de elevação estrutural que já se encontra em posição. Isso elimina a necessidade de uma montagem offshore complicada da linha de elevação estrutural, visto que o elemento de linha de elevação pode ser fabricado onshore. O termo onshore se refere a atividades realizadas em terra ou no porto.
[041]O elemento de linha de elevação tubular pode ter um comprimento maior que 100 metros, de preferência, maior que 150 metros, maior que 200 metros, maior que 250 metros ou maior que 300 metros.
[042]Partes adicionais podem ser conectadas ao elemento de linha de ele-vação, tais como espaçadores 110 formados como camisas de orientação para outras linhas de elevação e um acoplamento que serve para acoplar as linhas de elevação à estrutura flutuante que proporciona alguma liberdade de movimento para o feixe de linha de elevação de admissão de água quando for suspenso a partir da estrutura flutuante conforme descrito anteriormente.
[043]No caso de ser necessário um feixe de linha de elevação de admissão de água com um comprimento maior que o elemento de linha de elevação, segmen- tos de linha de elevação adicionais podem ser fixados ao elemento de linha de ele-vação. Isso pode ser realizado offshore.
[044]De acordo com uma modalidade, a estrutura flutuante compreende uma planta de GNL (gás natural líquido).
[045]Geralmente, essa estrutura flutuante é referida como uma planta de GNL flutuante. A planta de GNL pode ser uma planta flutuante que serve para liquefazer uma corrente de alimentação contendo hidrocarboneto na fase vapor. O corpo flutuante também pode ser uma planta flutuante que serve para gaseificar uma cor-rente de hidrocarboneto liquefeito. Em outras palavras, a planta de GNL pode resfriar e liquefazer gás natural para formar GNL, e/ou aquecer e gaseificar GNL.
[046]No caso de uma planta de liquefação, o feixe de linha de elevação de água é suspenso a partir da estrutura flutuante para admitir água em uma profundidade e transportar a água ascendentemente à planta de GNL para propósitos de resfriamento. No caso de uma planta de gaseificação, o feixe de linha de elevação de água é suspenso a partir da estrutura flutuante para admitir água em profundidade e transportar a água ascendentemente à planta de GNL para propósitos de aquecimento.
[047]Em ambos os casos, a água pode ser inserida a trocadores de calor proporcionados na estrutura flutuante como parte da planta de GNL para adicionar ou remover calor a partir de um processo realizado na estrutura offshore. Água aquecida ou resfriada proveniente da saída dos trocadores de calor pode ser descartada de volta ao oceano na superfície, ou, alternativamente, transportada de volta à profundidade com um sistema de descarga
[048]De acordo com outro aspecto, proporciona-se um método para instalar uma estrutura flutuante 100, sendo que o método compreende
[049]a) proporcionar uma estrutura flutuante 100 em um corpo de água (101), sendo que a estrutura flutuante 100 compreende um corpo flutuante 102,
[050]b) mover a estrutura flutuante 102 para seu local de produção,
[051]c) suspender um feixe de linha de elevação de admissão de água 106 a partir do corpo flutuante 102, o feixe de linha de elevação de admissão de água pendurado descendentemente no corpo de água 101, sendo que o feixe de linha de elevação de admissão de água 106 compreende uma linha de elevação estrutural 106B e pelo menos uma linha de elevação de admissão de água 106A, 106C, em que uma extremidade distal da linha de elevação estrutural 106B fica situada em uma profundidade maior que as extremidades distais da pelo menos uma linha de elevação de admissão de água 106A, 106C,
[052]d) deslocar um veículo remotamente operado no corpo de água 101 e operar o veículo remotamente operado para interagir mecanicamente com a extre-midade distal da linha de elevação estrutural 106B.
[053]A interação mecânica pode envolver conectar ou desconectar linhas de transmissão. A interação mecânica pode compreender remover, instalar ou substituir um dispositivo à extremidade distal da linha de elevação estrutural, tal como um equipamento de medição, lima fonte de energia, por exemplo, uma bateria, ou uma unidade de memória.
[054]O corpo flutuante pode ser um FLNG, isto é, uma planta flutuante para liquefazer uma corrente de alimentação contendo hidrocarboneto na fase vapor. O corpo flutuante também pode ser uma planta flutuante para gaseificar uma corrente de hidrocarboneto liquefeito.
[055]A linha de elevação estrutural pode compreender linhas de transmissão estendendo-se entre a extremidade proximal e a extremidade distal da linha de ele-vação estrutural. A extremidade distal ou porção protuberante da linha de elevação estrutural pode compreender conectores de linha de transmissão. As linhas de ele-vação de admissão de água também podem compreender conectores de linha de transmissão.
[056]De acordo com uma modalidade d) compreende proporcionar pelo me-nos uma linha de transmissão entre a linha de elevação estrutural e pelo menos uma das linhas de elevação de admissão de água.
[057]Essa linha de transmissão pode ser formada por um cabo ou por um conduto, por exemplo, sob a forma de um condutor suspenso e pode ser usada para transmitir sinais (sinais de controle/dados de sensor), fluidos diferentes da água de resfriamento (por exemplo, agentes anti-incrustantes para evitar a obstrução da linha de elevação de admissão de água) ou energia (por exemplo, elétri- ca/pneumática/hidráulica).
[058]De acordo com uma modalidade, o feixe de linha de elevação de ad-missão de água compreende primeiras linhas de elevação de admissão de água tendo extremidades distais em uma primeira profundidade e segundas linhas de elevação de admissão de água tendo extremidades distais em uma segunda profundidade, sendo que a primeira profundidade é mais profunda que a segunda profundidade e a etapa d) compreende
[059]d1) proporcionar linhas de transmissão entre a linha de elevação estru-tural e as primeiras linhas de elevação de admissão de água e
[060]d2) proporcionar linhas de transmissão entre as respectivas primeiras linhas de elevação de admissão de água e as respectivas segundas linhas de elevação de admissão de água.
[061]Nessa modalidade, a extremidade distal da linha de elevação estrutural fica situada em uma profundidade maior que a primeira profundidade.
[062]De acordo com um aspecto adicional, proporciona-se um método de produção de uma corrente de hidrocarboneto liquefeito, que compreende: - alimentar uma corrente de alimentação contendo hidrocarboneto na fase vapor a uma estrutura flutuante de acordo com o exposto anteriormente; - na estrutura flutuante, formar uma corrente de hidrocarboneto liquefeito a partir de pelo menos uma parte da corrente de alimentação contendo hidrocarboneto na fase vapor que compreende pelo menos extrair calor da pelo menos dita parte da corrente de alimentação contendo hidrocarboneto na fase vapor; - fornecer água ao corpo flutuante através do feixe de linha de elevação de admissão de água da estrutura flutuante; - adicionar pelo menos parte do calor removido da dita pelo menos uma parte da corrente de alimentação contendo hidrocarboneto a pelo menos parte da água fornecida através do feixe de linha de elevação de admissão de água; - descartar subsequentemente pelo menos parte da água.
[063]De acordo com um aspecto adicional, proporciona-se um método de produção de uma corrente de hidrocarboneto na fase vapor, que compreende: - proporcionar uma corrente de hidrocarboneto liquefeito em uma estrutura flutuante de acordo com o exposto anteriormente; - na estrutura flutuante, formar uma corrente de hidrocarboneto na fase vapor a partir de pelo menos uma parte da corrente de hidrocarboneto liquefeito que compreende adicionar calor à dita parte da corrente de hidrocarboneto liquefeito; - fornecer água ao corpo flutuante através do feixe de linha de elevação de admissão de água da estrutura flutuante; - extrair pelo menos parte do calor para adicionar à dita parte da corrente de hidrocarboneto liquefeito a partir de pelo menos parte da água fornecida através do feixe de linha de elevação de admissão de água; - descartar subsequentemente pelo menos parte da água.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[064]Doravante, a invenção será ilustrada adicionalmente somente a título de exemplo, e com referência aos desenhos não-limitantes, em que:
[065]As Figuras 1a-1c ilustram esquematicamente uma estrutura flutuante disposta em um corpo de água que compreende um feixe de linha de elevação de admissão de água de acordo com modalidades da presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[066]Na presente descrição, os mesmos números de referência se referem a componentes similares. Os indivíduos versados na técnica compreenderão pronta-mente que, embora a invenção seja ilustrada fazendo-se referência a uma ou mais combinações específicas de recursos e medidas, muitos dos recursos e medidas são funcionalmente independente de outros recursos e medidas de modo que possam ser igualmente ou similarmente aplicados independentemente de outras modalidades ou combinações.
[067]A Figura 1a ilustra esquematicamente uma estrutura flutuante 100 dis-posta em um corpo de água 101. A estrutura flutuante 100 compreende um corpo flutuante 102, e um feixe de linha de elevação de admissão de água 106 suspenso a partir do corpo flutuante 102 no corpo de água 101. O corpo flutuante 102 flutua so-bre uma superfície de água 104 do corpo de água 101. O corpo flutuante 102 pode ser atracado a um turret (não mostrado) em uma relação de cata-vento com o turret que compreende uma capacidade giratória em torno de um eixo geométrico vertical através do turret.
[068]O feixe de linha de elevação de admissão de água 106 compreende pelo menos uma, de preferência, mais de uma, linhas de elevação 106A - C. As linhas de elevação podem ser formadas como tubulares.
[069]O termo “feixe” é usado para implicar que uma pluralidade de linhas de elevação 106A-C são posicionados paralelos e próximos uns aos outros de modo que a pluralidade de linhas de elevação se comporte como um feixe. De preferência, as linhas de elevação são agrupadas lado a lado formando uma montagem única de linha de elevação de admissão de água, conforme descrito, por exemplo, no documento US 2013/0239480.
[070]No exemplo da Figura 1a, por exemplo, as linhas de elevação 106A-C são lateralmente conectadas entre si por meio de pelo menos um espaçador 110A-B. Por meio desses espaçadores 110A-B, as linhas de elevação 106A-C são fisicamente associadas ou conectadas juntos. Em uma modalidade, podem-se proporcionar espaçadores 110A-B o suficiente para impedir que as linhas de elevação 106A-C se choquem umass com as outras e fazer com que as linhas de elevação 106A-C se comportem como um feixe unificado 106.
[071]O feixe de linha de elevação de admissão de água 106 fica pendurado livremente descendentemente no corpo de água 101.
[072]A uma ou mais linhas de elevação 106A-C são configuradas para admitir água fria em profundidade através das seções de admissão de água 108 dotadas de aberturas de admissão de água, e transportar a água fria ascendentemente ao corpo flutuante 102. As aberturas de admissão de água podem ser proporcionadas como uma pluralidade de furos atravessantes através da parede lateral de uma ou mais linhas de elevação de admissão de água.
[073]A água fria pode ser inserida aos trocadores de calor para adicionar ou remover calor a partir de um processo realizado na estrutura offshore 100. O maqui- nário necessário para adicionar/remover calor não é mostrado. Água do mar aquecida ou resfriada proveniente da saída dos trocadores de calor pode ser descartada de volta ao corpo de água 101 na superfície, ou, alternativamente, transportada de volta à profundidade com um sistema de descarga.
[074]Uma das linhas de elevação 106B pode ser uma linha de elevação es-trutural, possivelmente não disposta para coletar água. A linha de elevação estrutural 106B suporta os espaçadores 110A-B.
[075]As linhas de elevação de admissão de água e a linha de elevação es-trutural compreendem uma extremidade proximal, mais próxima ao corpo flutuante 102 e uma extremidade distal 107 A-C. As extremidades distais 107A-C são conside-radas como sendo a parte mais afastada removida do corpo flutuante 102.
[076]A linha de elevação estrutural 106B compreende uma porção protube- rante 110, sendo a porção que se estende além das extremidades distais 107A, C (mais profundas) das linhas de elevação de admissão de água 106A, C.
[077]As extremidades distais das linhas de elevação de admissão de água 106A, C podem ser dispostas em uma configuração escalonada, tal como proposto no documento US 2013/0239480.
[078]Embora os exemplos mostrados nas figuras mostrem três linhas de ele-vação 106A-C, o feixe de linha de elevação de admissão de água 106 pode compre-ender qualquer número adequado de linhas de elevação, de preferência, um número grande. O feixe de linha de elevação de admissão de água 106 pode compreender nove linhas de elevação dispostas em um arranho retangular três por três ou um padrão circular, de acordo com uma modalidade particular. O arranho tem oito linhas de elevação de admissão de água ao longo da periferia e um no centro. A linha de ele-vação no centro pode servir como uma linha de elevação de suporte estrutural ou linha de elevação estrutural para os espaçadores através do qual as outras oito linhas de elevação são guiadas. Essa configuração é conhecida a partir da Publicação de Pedido pré-concedida no U.S. 2013/0239480. A linha de elevação estrutural pode servir ou não para admitir água.
[079]A Figura 1b mostra uma modalidade alternativa que compreende, ainda, linhas de transmissão 120 dentro da linha de elevação estrutural 106B, conectores de linha de transmissão 121 posicionados na extremidade distal 107B da linha de elevação estrutural 106B conectada às linhas de transmissão 120 dentro da linha de elevação estrutural 106B, conectores de linha de transmissão 123 adicionais po-sicionados nas linhas de elevação de admissão de água 106A, C e linhas de trans-missão adicionais que conectam os respectivos conectores de linha de transmissão 121 na linha de elevação estrutural 106B aos conectores de linha de transmissão 123 adicionais nas linhas de elevação de admissão de água 106A, C.
[080]Essa modalidade pode, por exemplo, ser usada para fornecer agentes anti-incrustantes às linhas de elevação de admissão de água 106A, C para evitar a obstrução da linha de elevação de admissão de água
[081]A Figura 1c mostra uma modalidade alternativa em que a linha de ele-vação estrutural 106B compreende uma unidade de medição 130 posicionada na porção protuberante da linha de elevação estrutural 106B. Uma linha de transmissão 131 é proporcionada deslocando-se através da linha de elevação estrutural 106B ao corpo flutuante, por exemplo, para energizar a unidade de medição 130 ou transmitir dados de medição.
[082]O feixe de linha de elevação de admissão de água conforme descrito anteriormente pode ser usado para fornecer água de processo a qualquer processo realizado no corpo flutuante da estrutura flutuante.
[083]Em um exemplo específico, o mesmo pode ser usado em um método de produção de uma corrente de hidrocarboneto liquefeito, que compreende: - alimentar uma corrente de alimentação contendo hidrocarboneto na fase vapor à estrutura flutuante; - formar uma corrente de hidrocarboneto liquefeito a partir de pelo menos uma parte da corrente de alimentação contendo hidrocarboneto na fase vapor que compreende pelo menos extrair calor da pelo menos dita parte da corrente de ali-mentação contendo hidrocarboneto na fase vapor; - fornecer água ao corpo flutuante através do feixe de linha de elevação de admissão de água; - adicionar pelo menos parte do calor removido da dita pelo menos uma parte da corrente de alimentação contendo hidrocarboneto a pelo menos parte da água fornecida através do feixe de linha de elevação de admissão de água; - descartar subsequentemente pelo menos parte da água.
[084]Um exemplo bem conhecido de uma corrente de hidrocarboneto lique- feito é uma corrente de gás natural liquefeito. Uma variedade de instalações adequadas e alinhamentos se encontram disponíveis na técnica para extrair calor de uma corrente de alimentação contendo hidrocarboneto na fase vapor, particularmente uma corrente de gás natural, bem como outras etapas de tratamento, tal como a remoção de contaminantes indesejados e componentes da corrente de alimentação geralmente realizada em conjunto com a produção de uma corrente de hidrocarbo- neto liquefeito, e não há necessidade de ser explicado adicionalmente no presente documento.
[085]Em outro exemplo específico, o feixe de linha de elevação de admissão de água pode ser usado em um método de produção de uma corrente de hidrocar- boneto na fase vapor, que compreende: - proporcionar uma corrente de hidrocarboneto liquefeito à estrutura flutuan-te; - formar uma corrente de hidrocarboneto na fase vapor a partir de pelo menos uma parte da corrente de hidrocarboneto liquefeito que compreende adicionar calor à dita parte da corrente de hidrocarboneto liquefeito; - fornecer água ao corpo flutuante através do feixe de linha de elevação de admissão de água; - extrair pelo menos parte do calor para adicionar à dita parte da corrente de hidrocarboneto liquefeito a partir de pelo menos parte da água fornecida através do feixe de linha de elevação de admissão de água; e - descartar subsequentemente pelo menos parte da água.
[086]Uma variedade de instalações adequadas e alinhamentos se encontram disponíveis na técnica para regaseificação ou vaporização da correntes de hi- drocarbonetos previamente liquefeitos e adicionar calor a essa corrente de hidrocar- boneto liquefeito, e não há necessidade de ser explicado adicionalmente no presente documento.
[087]Os indivíduos versados na técnica compreenderão que a presente in-venção pode ser realizada de muitas outras formas sem divergir do escopo das rei-vindicações anexas.

Claims (9)

1. Estrutura flutuante (100) disposta em um corpo de água (101), compreen-dendo um corpo flutuante (102) e um feixe de linha de elevação de admissão de água (106) sendo suspenso a partir do corpo flutuante (102) pendurado descendentemente no corpo de água (101), o feixe de linha de elevação de admissão de água (106) compreendendo uma linha de elevação estrutural (106B); e pelo menos uma linha de elevação de admissão de água (106A, 106C), em que uma extremidade distal da linha de elevação estrutural (106B) é lo-calizada em uma profundidade maior que as extremidades distais da pelo menos uma linha de elevação de admissão de água (106A, 106C), CARACTERIZADA pelo fato de que: em que o feixe de linha de elevação de admissão de água (106) compreende pelo menos uma linha de transmissão (122) entre a linha de elevação estrutural e pelo menos uma das linhas de elevação de admissão de água.
2. Estrutura flutuante (100), de acordo a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a linha de elevação estrutural (106B) compreende linhas de trans-missão (120) estendendo-se entre a extremidade proximal e a extremidade distal (107B) ou porção protuberante da linha de elevação estrutural (110).
3. Estrutura flutuante (100), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADA pelo fato de que a linha de elevação estrutural (106B) compre-ende um ou mais conectores de linha de transmissão (121).
4. Estrutura flutuante (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADA pelo fato de que a linha de elevação estrutural (106B) compreende uma unidade de medição (130) posicionada na extremidade distal ou porção protuberante da linha de elevação estrutural.
5. Estrutura flutuante (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, CARACTERIZADA pelo fato de que a linha de elevação estrutural (106B) compreende um ou mais espaçadores (110) dispostos para manter a pelo menos uma linha de elevação de admissão de água em uma posição predeterminada em relação à linha de elevação estrutural.
6. Estrutura flutuante (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, CARACTERIZADA pelo fato de que a linha de elevação estrutural compreende um elemento de linha de elevação estendendo-se entre a extremidade proximal e a extremidade distal que é formada como uma peça única.
7. Estrutura flutuante (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADA pelo fato de que a estrutura flutuante compreende uma planta de GNL (gás natural líquido).
8. Método para instalação de uma estrutura flutuante (100), compreendendo: a) proporcionar uma estrutura flutuante (100) em um corpo de água (101), a estrutura flutuante (100) compreendendo um corpo flutuante (102), b) mover a estrutura flutuante (102) para seu local de produção, c) suspender um feixe de linha de elevação de admissão de água (106) a partir do corpo flutuante (102), o feixe de linha de elevação de admissão de água pendurado descendentemente no corpo de água (101), o feixe de linha de elevação de admissão de água (106) compreendendo uma linha de elevação estrutural (106B) e pelo menos uma linha de elevação de admissão de água (106A, 106C), em que uma extremidade distal da linha de elevação estrutural (106B) é localizada em uma profundidade maior que as extremidades distais da pelo menos uma linha de elevação de admissão de água (106A, 106C), d) deslocar um veículo remotamente operado no corpo de água (101) e operar o veículo remotamente operado para interagir mecanicamente com a extremidade distal da linha de elevação estrutural (106B), CARACTERIZADO por: em que d) compreende proporcionar pelo menos uma linha de transmissão entre a linha de elevação estrutural e pelo menos uma das linhas de elevação de admissão de água.
9. Método, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o feixe de linha de elevação de admissão de água (106) compreende primeiras linhas de elevação de admissão de água tendo extremidades distais em uma primeira profundidade e segundas linhas de elevação de admissão de água tendo extremidades distais em uma segunda profundidade, a primeira profundidade sendo mais profunda que a segunda profundidade e a etapa d) compreende d1) proporcionar linhas de transmissão (122) entre a linha de elevação estru-tural e as respectivas primeiras linhas de elevação de admissão de água e d2) proporcionar linhas de transmissão (122) entre as respectivas primeiras linhas de elevação de admissão de água e as respectivas segundas linhas de elevação de admissão de água.
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