BR112016027857B1 - Pino para apertar peças adjacentes - Google Patents

Abstract

pino para apertar peças adjacentes. a presente invenção refere-se a um pino (1) para apertar peças adjacentes, que apresentam aberturas, abrangendo um corpo de pino (2) que pode ser introduzido nas aberturas a partir de um lado das peças adjacentes, um meio de acionamento que pode ser acionado por uma extremidade do corpo de pino, bem como meios de aperto que estão apoiados no corpo de pino (2) e que podem se movidos com o meio de acionamento parcialmente para fora do corpo de pino, sendo que se pretende apresentar um outro meio de aperto. para tanto, propõe-se que como meios de aperto sejam previstos elementos basculantes (18) que possam ser basculados para fora do corpo de pino (2) contra uma força de restauração.

Description

[0001] A presente invenção refere-se a um pino para apertar peças adjacentes, que apresentam aberturas, abrangendo um corpo de pino que pode ser introduzido nas aberturas a partir de um lado das peças adjacentes, um meio de acionamento que pode ser acionado por uma extremidade do corpo de pino, bem como meios de aperto que estão apoiados no corpo de pino e que podem se movidos com o meio de acionamento parcialmente para fora do corpo de pino.

[0002] Pelo EP 2 333 356 B1 conhece-se um pino do tipo mencionado ao início, com o qual duas ou mais peças adjacentes de qualquer tipo, que apresentem aberturas, podem ser apertadas uma com a outra. Esses pinos abrangem um corpo de pino, no qual pode ser aparafusado um fuso roscado a partir de uma face frontal, fuso roscado este que, nessa extremidade, sobressai por cima do corpo de pino e, ao mesmo tampo, serve de roda manual, em sua maioria com diâmetro ampliado em relação ao corpo de pino. Nessa extremidade do corpo de pino é prevista uma manga corrediça, que está disposta de modo não giratório, embora de modo deslocável na direção longitudinal, e que sobressai radialmente para fora em relação ao corpo de pino. Na extremidade oposta, no corpo de pino são dispostas aberturas contínuas radialmente para fora, através das quais esferas, servindo de elementos de aperto, são móveis para fora até um ponto em que elas se projetem além da circunferência externa do corpo de pino nesse ponto. A movimentação radial para fora dessas esferas é obtida com ajuda do fuso roscado, que, na região dos elementos de aperto, apresenta uma área cônica, em forma de tronco de cone, que se estreita na direção da extremidade voltada em direção oposta ao punho. Tão logo essa área em forma de tronco de cone entre em contato com as esferas e o fuso roscado seja aparafusado ainda mais para a frente, essa área cônica pressionará as esferas para fora, de tal modo que elas se projetem para além da circunferência externa do corpo de pino. Antes do aperto, as esferas se encontram em estado recolhido dentro do corpo de pino. Devido a isso é possível empurrar o pino junto com a extremidade que apresenta as esferas através das aberturas alinhadas das peças adjacentes, até que as esferas se localizem à frente da área externa das peças. Aí, então, o fuso roscado será aparafusado para a frente com ajuda do punho, fazendo com que, inicialmente, as esferas sejam movidas para fora. O punho, que tem um diâmetro maior do que o diâmetro externo do corpo de pino, ainda se encontra a uma distância da manga corrediça. Através de outro aparafusamento para a frente do fuso roscado, a área de batente frontal do punho aproxima-se cada vez mais da manga corrediça e, por fim, comprime esta contra as esferas movidas para fora na outra extremidade do pino. Desse modo, com apenas poucas intervenções manuais torna-se possível uma conexão fácil, com grande capacidade de suportar cargas e sem folga, de duas ou mais peças adjacentes.

[0003] Pelo DE 199 17 209 C2 conhece-se outro pino do tipo mencionado ao início. No caso desse pino, no corpo de pino acha-se disposto um elemento de apoio com maior diâmetro, que fica conectado fixamente com o corpo de pino ou que pode mudar de posição sobre o corpo de pino, na medida em que ele, por meio de uma rosca interna, engrena em uma rosca externa prevista sobre o lado externo do corpo de pino. O aperto das peças adjacentes ocorre, também nesse caso, por meio de esferas que servem de meio de aperto entre as esferas e o elemento de apoio.

[0004] Pelo DE 202 19 317 U1 conhece-se outro pino do tipo mencionado ao início. Também esse pino apresenta um elemento de apoio com maior diâmetro em relação ao corpo de pino. O meio de acionamento, como, por exemplo, um fuso roscado, possui um punho que está projetado em forma de panela e recobrindo o elemento de apoio. O aperto das peças adjacentes, neste caso também, ocorre por meio de esferas que servem de meio de aperto entre as esferas e o punho.

[0005] Por exemplo, esses pinos são empregados para o aperto de peças adjacentes em ligação com mesas de soldagem, por meio das quais é possível estender objetos e soldá-los ou processá-los de outro modo. Além disso, no entanto, há uma série de outras possibilidades de uso para mesas de soldagem, como, por exemplo, para a medição de dispositivos ou similares. Essas mesas de soldagem são conhecidas, por exemplo, a partir do EP 0 541 904 A1 ou do DE 91 09 540 U1.

[0006] Mesas de soldagem possuem em suas superfícies e, eventualmente, também em faces laterais da placa da mesa uma série de aberturas, em sua maioria redondas, que ficam dispostas em uma medida de rede uniforme. Além disso, as mesas de soldagem possuem um acessório multíplice, por meio do qual se torna possível o estiramento de objetos. Nesse sentido, são previstos suportes em forma angular, que também apresentam aberturas redondas ou, contudo, também aberturas em forma de furos longitudinais. Esses suportes podem ser ligados entre si ou com a mesa através de elementos de aperto, como, por exemplo, pinos de aperto, que podem consistir em um parafuso com rosca com uma porca correspondente. Além disso, também são empregados os pinos apresentados ao início, que são introduzidos nas aberturas da mesa a partir de um lado e que se apoiam dentro da abertura ou na face inferior da placa de mesa.

[0007] Além disso, em conjunto com mesas de soldagem são empregadas braçadeiras com rosca servindo de elemento de aperto, as quais também servem para apertar objetos. Como outro acessório são também conhecidos diferentes batentes com prismas e aberturas redondas e/ou em forma de orifício longitudinal.

[0008] Em sua maioria, as aberturas nas mesas de soldagem e no acessório delas são projetadas como perfurações redondas de passagem, as quais podem ser chanfradas, isto é, podem apresentar um caimento em forma de tronco de cone.

[0009] No caso de se empregar esferas como meio de aperto nos pinos, ocorre, no entanto, a desvantagem de que as esferas só pegam pontualmente ou linearmente na região da abertura em uma das peças a serem apertadas, de tal modo que devido às forças de aperto podem ocorrer deformações de material.

[0010] Tais deformações de material podem ser evitadas quando houver uma conexão pelo ajuste de formas entre os meios de aperto dos pinos e as peças adjacentes, conexão esta que leva a uma distribuição das forças de aperto. No caso de emprego de parafusos com rosca, mencionados anteriormente, com porcas correspondentes, servindo de elemento de aperto, tanto a cabeça do parafuso com rosca, como a porca repousam, pelo ajuste de suas próprias formas, sobre as peças a serem apertadas. No caso de perfurações de passagem chanfradas, conhecem-se pinos de conexão com uma cabeça embutida disposta no corpo de pino e um parafuso com cabeça embutida, que possibilitam um aparafusamento sólido de duas ou mais peças adjacentes. No entanto, tanto o parafuso com rosca com porca correspondente, como o pino de conexão não podem ser manejados por um lado.

[0011] O DE 10 2011 101 096 A1 descreve um pino do tipo mencionado ao início, no qual o meio de aperto está projetado como pelo menos um elemento corrediço apoiado, com segurança contra torção, no corpo de pino, e a seção externa do elemento corrediço apresenta uma área de apoio na forma de um segmento de área de cobertura de um tronco de cone ou uma área anelar de apoio. Desse modo obtém-se, de fato, uma conexão pelo ajuste de formas entre os elementos corrediços e as peças a serem apertadas. No entanto, devido a forças de fricção podem ocorrer problemas ao se desfazer a conexão, isto é, não é garantido com segurança que os elementos corrediços se movem novamente para o interior do corpo de pino para se poder puxar o pino para fora das aberturas.

[0012] Do WO 2008/149142 A1 é descrito um pino do tipo mencionado acima, que é usado como dispositivo de travamento para persianas de enrolar. O dispositivo de travamento é inserido em uma abertura na parede de um canal guia do obturador e fixado à parede para criar um obstáculo ao movimento do obturador. Para fixar na parede, braços de travamento são balançados para fora do corpo do parafuso contra uma força restauradora e pressionados contra a parede. A desvantagem disso é que os braços de travamento só atuam linearmente na área da abertura na parede, de modo que podem ocorrer deformações do material devido às forças de travamento.

[0013] O conteúdo dos documentos mencionados do estado da técnica será tomado como referência e será objeto do presente pedido de patente.

[0014] A presente invenção tem como base o problema de apresentar um pino, com um outro meio de aperto, que possa ser manejado por um lado, de forma a evitar deformações no material.

[0015] Esse objetivo é alcançado com as características da invenção. Configurações vantajosas da invenção resultam das concretizações.

[0016] Em um pino para o aperto de peças adjacentes, que apresentam aberturas, abrangendo um corpo de pino, que pode ser introduzido nas aberturas por um lado das peças adjacentes; um meio de acionamento que pode ser acionado por uma extremidade do corpo de pino, bem como meios de aperto que estão apoiados no corpo de pino e que podem ser movidos com o meio de acionamento parcialmente para fora do corpo de pino, propõe-se de acordo com a invenção que como meios de aperto sejam previstos pelo menos dois, preferencialmente quatro elementos basculantes que podem ser basculados para fora do corpo de pino contra uma força de restauração, que são projetados para que um sistema de engate ocorra com uma das peças posicionadas uma contra a outra no estado basculhado e cuja seção transversal na direção longitudinal do pino é uma seção de anel circular. Devido à configuração dos meios de aperto como elementos basculantes, garante-se que não surja nenhuma força de fricção indesejável que impeça um basculamento de volta dos elementos basculantes para o corpo de pino ao ser desfeita a conexão. A presença de uma força de restauração reforça isso ainda mais vantajosamente. Nesse caso, os elementos basculantes podem ser alojados soltos em receptáculos do corpo de pino e podem ser basculados em torno de uma quina do elemento basculante. No entanto, também seria concebível fixar os elementos basculantes, de modo basculável, em eixos no corpo de pino.

[0017] As aberturas nas peças adjacentes podem ser perfurações de passagem que, eventualmente, apresentem um caimento.

[0018] O pino pode incluir uma manga corrediça que fique disposta em uma extremidade do corpo de pino de modo seguro contra torção, embora podendo ser deslocada na direção longitudinal e que se projete para fora do corpo de pino. Alternativamente, também é possível que o corpo de pino possua um elemento de apoio que seja fixo ou que seja regulável através de uma rosca externa no corpo de pino.

[0019] O meio de acionamento pode ser um fuso roscado, que agarre em uma rosca interna do corpo de pino e que, eventualmente, esteja ligado com um punho. O pino roscado com ou sem punho pode ser provido de um hexágono interno. O punho pode ser projetado em forma de panela e recobrindo o corpo de pino. Alternativamente, também é concebível o emprego de um mecanismo de aperto rápido.

[0020] A força de restauração pode ser constituída, facilmente, por um O-Ring elástico que envolva os elementos basculantes. Também seria concebível concretizar a força de restauração através de molas.

[0021] Se o meio de acionamento, como, por exemplo, o fuso roscado, atuar sobre os elementos basculantes através de esferas, então resultará uma forma de execução particularmente fácil de manejar. Alternativamente, também seria possível que o meio de acionamento atuasse diretamente sobre os elementos basculantes, que para isso poderiam ser projetados, eventualmente, com moldagens correspondentes.

[0022] Para garantir um funcionamento seguro do pino, especialmente no caso de elementos basculantes alojados soltos no corpo de pino, propõe-se que o pino apresente uma proteção contra torção para os elementos basculantes.

[0023] Em uma forma de execução do pino, na qual o meio de acionamento atue sobre os elementos basculantes através de esferas, resulta uma proteção fácil contra torção, se os elementos basculantes apresentarem, respectivamente, um entalhe no qual a esfera atue sobre o elemento basculante.

[0024] No caso de formas de execução do pino com ou sem esferas, por meio das quais o meio de acionamento atua sobre os elementos basculantes, podem ser previstos pinos de guia ou barras de guia entre os elementos basculantes servindo de proteção contra torção no corpo de pino.

[0025] Com base no desenho serão explicados detalhadamente, a seguir, exemplos de execução da invenção. Mostra-se: Figura 1: uma vista em perspectiva de um pino; Figura 2: uma vista desmembrada do pino da figura 1; Figura 3: uma vista superior do pino da figura 1; Figura 4a: um corte ao longo da linha IV-IV da figura 3, no estado não apertado do pino; Figura 4b: um corte ao longo da linha IV-IV da figura 3, no estado apertado do pino; Figura 5: , 5b e 5c: diferentes vistas de um elemento basculante do pino da figura 1; Figura 6: um corte ao longo da linha VI-VI da figura 5a; Figura 7: uma vista em perspectiva de outro pino; Figura 8: uma vista desmembrada do pino da figura 7; Figura 9: uma vista superior do pino da figura 7; Figura 10a: um corte ao longo da linha X-X da figura 9, no estado não apertado do pino; Figura 10b: um corte ao longo da linha X-X da figura 9, no estado apertado do pino; Figura 11: um corte ao longo da linha XI-XI da figura 9, no estado apertado do pino; Figuras 12a, 12b e 12c: diferentes vistas de um elemento basculante do pino da figura 7; Figura 13: um corte ao longo da linha XIII-XIII da figura 12a; Figura 14: uma vista em perspectiva de outro pino; Figura 15: uma vista desmembrada do pino da figura 14; Figura 16: uma vista superior do pino da figura 14; Figura 17a: um corte ao longo da linha XVII-XVII da figura 16, no estado não apertado do pino; Figura 17b: um corte ao longo da linha XVII-XVII da figura 16, no estado apertado do pino; Figura 18: um corte ao longo da linha XVIII-XVIII da figura 16 no estado apertado do pino; Figuras 19a, 19b e 19c: diferentes vistas de um elemento basculante do pino da figura 14; Figura 20: um corte ao longo da linha XX-XX da figura 19a.

[0026] Nas figuras de 1 a 3 mostra-se um pino 1 para o aperto de peças adjacentes, que apresentam aberturas, pino este que está projetado como um tipo de pino de travamento. Para a explicação, toma- se como referência, complementarmente, as figuras 4a, 4b que representam exposições em corte do pino 1 e as figuras 5a, 5b e 5c, bem como a figura 6, que mostram um elemento basculante do pino 1.

[0027] O pino 1 inclui um corpo de pino 2 que pode ser introduzido nas aberturas de peças adjacentes, não mostradas no desenho. As aberturas podem ser projetadas como perfurações de passagem redondas, que podem ser chanfradas, isto é, podem apresentar um caimento em forma de tronco de cone. O corpo de pino 2 é atravessado em uma região extrema por aberturas 3, nas quais podem ser movidas esferas 4 de um lado para o outro.

[0028] Na outra região extrema do corpo de pino 2 acha-se disposta uma manga corrediça 5 de modo seguro contra torção, embora deslocável na direção longitudinal do corpo de pino 2, manga corrediça esta que sobressai radialmente para fora em relação ao corpo de pino 2.

[0029] No interior do corpo de pino 2 é prevista uma perfuração 6 que apresenta uma rosca interna 7 na região superior. Na perfuração 6 pode ser aparafusado um fuso roscado 8, que apresenta uma rosca externa 9 e que serve de meio de acionamento em relação ao corpo de pino 2. Nesse caso, o fuso roscado 8 sobressai frontalmente em relação ao corpo de pino 2 e à manga corrediça 5 e lá acha-se alargado para formar um punho 10. O punho 10 está conectado, de modo seguro contra rotação, eventualmente formando uma só peça, com o fuso roscado 8 e apresenta, em sua extremidade frontal, um hexágono interno 11 para alojar uma chave correspondente com braço de alavanca.

[0030] O punho 10 e/ou a manga corrediça 5 podem ser fresados ou podem ser revestidos de modo antiderrapante.

[0031] A manga corrediça 5 é deslocável axialmente em direção longitudinal em relação ao corpo de pino 2, ao longo de áreas corrediças 12 não redondas e, de preferência, planas, embora devido ao não arredondamento essas áreas corrediças 12 fiquem conectadas, de modo seguro contra torção, com o corpo de pino 2. Nesse caso, a manga corrediça 5 possui, de preferência, o mesmo diâmetro externo que o punho 10 e, especialmente, um diâmetro externo maior do que o diâmetro das aberturas nas peças adjacentes, de tal modo que a manga corrediça 5, com sua extremidade frontal 13, encoste na peça a ser apertada.

[0032] Na extremidade frontal 13 da manga corrediça 5 é prevista uma ranhura para a admissão de um O-Ring, que faz com que a manga corrediça 5 e, consequentemente, também o corpo de pino 2, possam girar, não facilmente, sobre a peça a ser apertada.

[0033] Na região das áreas corrediças 12 acham-se introduzidos pinos de segurança 15 através de perfurações 16 no corpo de pino 2. Os pinos de segurança 15 cooperam com batentes que não são mostrados no desenho, mas que já são conhecidos há bastante tempo através do EP 2 333 356 B1, os quais ficam dispostos na manga corrediça 5, e forma assim um dispositivo de segurança que protege a manga corrediça 5 sobre o corpo de pino 2. Nesse caso, o fuso roscado 8 assegura a posição dos pinos de segurança 15 nas perfurações 16 do corpo de pino 2. Desse modo, a manga corrediça 5 pode ser deslocada sobre o corpo de pino 2 somente até que surja o batente da manga corrediça 5 no pino de segurança 15, de tal modo que a manga corrediça 5, mesmo estando solto o fuso roscado 8, não possa ser deslocada completamente do corpo de pino 2.

[0034] No corpo de pino 2, em um receptáculo para meio de aperto 17 na forma de uma ranhura larga circundante, estão alojados elementos basculantes 18, cuja configuração pode ser deduzida de modo particularmente nítido a partir das figuras 5a, 5b, 5c, bem como 6. Em vez dos quatro elementos basculantes 18 mostrados no exemplo de execução, também poderiam ser previstos pelo menos dois elementos basculantes 18 ou uma outra quantidade. Nesse caso, os elementos basculantes 18 se situam radialmente para fora, respectivamente antes das esferas 4.

[0035] Na figura 5c pode-se identificar que a seção transversal dos elementos basculantes 18 na direção longitudinal do pino 1 é uma seção de anel circular.

[0036] A região 19 dos elementos basculantes 18 que vai encostar na peça a ser apertada está projetada para encostar, pelo ajuste de suas próprias formas, em uma das peças adjacentes no estado basculado para fora que será explicado mais adiante. Nesse caso, a configuração exata da região 19 pode ser escolhida em função da configuração das aberturas nas peças adjacentes. A região 20 dos elementos basculantes 18 oposta à região 19 está projetada em forma chanfrada na seção transversal para o basculamento.

[0037] Os elementos basculantes 18 possuem uma ranhura 21 para a admissão de um O-Ring elástico 22 que envolve os elementos basculantes. O O-Ring 22 gera uma força de restauração sobre os elementos basculantes 18 na direção do corpo de pino 2.

[0038] Para impedir uma torção dos elementos basculantes 18 durante o processo de basculamento, os elementos basculantes 18 apresentam um entalhe 23, no qual as esferas 4 atuam respectivamente sobre os elementos basculantes 18, tal como se pode identificar de modo particularmente nítido nas figuras 4a e 4b.

[0039] Ao ocorrer o aperto, o fuso roscado 8, por meio de sua extremidade oposta ao punho 10, atua sobre as esferas 4 e desloca as esferas 4 radialmente para fora, e por isso a extremidade do fuso roscado tem forma cônica. Subentende-se que também seria possível outra formatação, como, por exemplo, arredondada. Ao serem deslocadas, as esferas 4 atuam, respectivamente, sobre os elementos basculantes 18 e basculam os elementos basculantes contra a força de restauração do O-Ring 22 para fora do corpo de pino 2. Isso é assegurado devido à posição do ponto de ataque das esferas 4, visível particularmente nas figuras 4a, 4b, nos elementos basculantes 18 e devido à posição das ranhuras 21, respectivamente do O-Ring 22.

[0040] No estado não apertado do pino 1, mostrado na figura 4a, as esferas 4 e os elementos basculantes 18 se encontram no interior do corpo de pino 2, de tal modo que o corpo de pino 2 possa ser introduzido através das aberturas em peças adjacentes a serem apertadas, até que a extremidade 13 da manga corrediça 5, junto com o O-Ring 14, encoste em uma das peças adjacentes.

[0041] O pino 1 é apertado, como é mostrado na figura 4b, na medida em que, com ajuda do punho 10, o fuso roscado 8 seja aparafusado para a frente, isto é, para a direita, segundo a figura 4b, em relação ao corpo de pino 2. Desse modo, a extremidade do fuso roscado 8 oposta ao punho 10 entra em contato com as esferas 4 e pressiona estas radialmente para fora, fazendo com que os elementos basculantes 18 basculem para fora do corpo de pino 2. Já que as esferas 4 atuam no entalhe 23 nos elementos basculantes 18, então, fica excluída uma torção dos elementos basculantes 18 durante o basculamento. Na continuação do aparafusamento do fuso roscado 8, por fim, o punho 10 entra em contato com a manga corrediça 5 e desloca esta sobre o corpo de pino 2 na direção dos elementos basculantes 18 até que as peças adjacentes, não mostradas, estejam apertadas entre os elementos basculantes 18, isto é, entre a região 19 dos elementos basculantes, que vai encostar na peça a ser apertada, e a extremidade frontal 13 da manga corrediça 5. Portanto, com o pino 1 é possível apertar peças adjacentes com diferentes espessuras totais.

[0042] Nas figuras de 7 a 13 mostra-se um outro pino 1 e nas figuras de 14 a 20 mostra-se um outro pino 1 para o aperto de peças adjacentes, pino este que se diferencia, respectivamente, pela configuração da proteção contra torção para os elementos basculantes 18. Por isso, os componentes coincidentes do pino 1 receberam números de referência iguais e para se evitar repetições tomou-se como referência a descrição detalhada do pino 1 das figuras de 1 a 6.

[0043] No corpo de pino 2, estão alojados elementos basculantes 18 em um receptáculo para meio de aperto 17 na forma de uma ranhura circundante. Também neste caso, em vez dos quatro elementos basculantes 18 mostrados nos exemplos de execução das figuras de 7 a 13, respectivamente de 14 a 20, poderiam ser previstos pelo menos dois elementos basculantes 18 ou uma outra quantidade. Os elementos basculantes 18 se localizam radialmente para fora antes das esferas 4 e não possuem nenhum entalhe 23.

[0044] No caso do pino 1 das figuras de 7 a 13, entre os elementos basculantes 18 encontra-se, respectivamente, um pino de guia 24 que fica retido em aberturas 25 no corpo de pino 2, por exemplo aparafusado, colado ou prensado. A posição dos pinos de guia 24 entre os elementos basculantes 18 fica particularmente nítida na comparação das exposições em corte das figuras 10b e 11.

[0045] No caso do pino 1 das figuras de 14 a 20, entre os elementos basculantes 18 são previstas barras de guia 26, que subdividem o receptáculo para meio de aperto 17 respectivamente em uma região para um dos elemento basculantes 18. Subentende-se que as barras de guia também apresentam uma ranhura 27 para a admissão do O-Ring 22.

[0046] Nas formas de execução das figuras de 7 a 13, respectivamente de 14 a 20, a região angular da seção de anel circular que forma a seção transversal dos elementos basculantes 18 é menor para deixar espaço para os pinos de guia 24, respectivamente para as barras de guia 26, tal como se deduz particularmente das figuras 12c e 19c em comparação com a figura 5c.

[0047] Através dos pinos de guia 24, respectivamente das barras de guia 26, assegura-se que os elementos basculantes 18 não possam girar durante o basculamento para fora do corpo de pino 2.

[0048] No que se refere às demais possibilidades de configuração de pinos para o aperto de peças adjacentes, mencionadas ao início da parte descritiva, especialmente tal como evidenciadas no DE 202 19 317 U1 e DE 199 17 209 C2, cabe ressaltar que os elementos basculantes 18 de acordo com a invenção, que podem ser basculados para fora do corpo de pino 2 contra uma força de restauração, também podem ser empregados em pinos sem manga corrediça, embora com elementos de apoio e/ou punhos em forma de panela ou com mecanismo de aperto rápido. Lista de Números de Referência 1 pino 2 corpo de pino 3 aberturas 4 esferas 5 manga corrediça 6 perfuração 7 rosca interna 8 fuso roscado 9 rosca externa 10 punho 11 hexágono interno 12 áreas corrediças 13 face frontal 14 O-Ring 15 pinos de segurança 16 perfurações 17 receptáculo de meio de aperto 18 elementos basculantes 19 região 20 região 21 ranhura 22 O-Ring 23 entalhe 24 pino guia 25 aberturas 26 barra guia 27 ranhura

Claims (6)

1. Pino (1) para apertar peças adjacentes, que apresentam aberturas, compreendendo um corpo de pino (2), que pode ser introduzido nas aberturas de um dos lados das peças adjacentes, um meio de acionamento, que pode ser acionado a partir de uma das extremidade do corpo de pino, bem como meios de aperto que estão dispostos no corpo de pino (2) e que com o meio de acionamento podem ser movidos parcialmente para fora do corpo de pino, caracterizado pelo fato de que como meios de aperto, são previstos pelo menos dois, de preferência quatro elementos basculantes (18), que podem ser basculados para fora do corpo de pino (2) contra uma força de restauração, que são projetados para que uma união positiva ocorra com uma das peças posicionadas uma contra a outra no estado basculhado e cuja seção transversal na direção longitudinal do pino (1) é uma seção de anel circular.

2. Pino (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a força de restauração é formada por um O-Ring (22) elástico que envolve os elementos basculantes (18).

3. Pino (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o meio de acionamento atua sobre os elementos basculantes através de esferas (4).

4. Pino (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o pino (1) apresenta uma proteção contra torção para os elementos basculantes (18).

5. Pino (1), de acordo com as reivindicações 3 e 4, caracterizado pelo fato de que como proteção contra torção, os elementos basculantes (18) apresentam respectivamente um entalhe (23), no qual a esfera (4) agarra no elemento basculante (18).

6. Pino (1), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que como proteção contra torção são previstos no corpo de pino (2), entre os elementos basculantes (18), pinos guia (24) ou barras guia (26).

Images