BR112016027293B1 - Método para partida de um teste de operação de pelo menos um ventilador, módulo de processamento de dados e sistema de resfriamento - Google Patents

Método para partida de um teste de operação de pelo menos um ventilador, módulo de processamento de dados e sistema de resfriamento Download PDF

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Abstract

MÉTODO PARA PARTIDA DE UM TESTE DE OPERAÇÃO DE PELO MENOS UM VENTILADOR, PRODUTO DE PROGRAM A DE COMPUTADOR, MÓDULO DE PROCESSAMENTO DE DADOS E SISTEMAS DE RESFRIAMENTO. A presente invenção se refere a um método para partida de um teste que testa a operação de pelo menos um ventilador designado para resfriar pelo menos um computador de um motor turbojato de aeronave, em que o dito método compreende as etapas de: - comparar (E1) o número de voos realizados pela dita aeronave, desde a última operação do ventilador (N) com um primeiro limiar (y), -comparar (E3) o número de voos realizados pela dita aeronave desde a última operação do ventilador (N) com um segundo limiar (x), em que o dito segundo limiar é maior ou igual ao primeiro limiar, - adquirir um parâmetro ambiental (T) e verificar se o parâmetro satisfaz uma condição ambiental limite de operação do ventilador (E6), - controlar (E8) a partida do dito teste de operação de ventilador quando o número de voos realizados pela dita aeronave desde a última operação do ventilador (N) é maior ou igual ao dito primeiro limiar (y), menor do que o dito segundo limiar (x) e quando o parâmetro adquirido (T) satisfaz (...).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se a computadores de resfriamento de um turbojato de uma aeronave e, mais particularmente, a um método de teste de operação de ventilador que garante tal resfriamento.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] Cada turbojato de uma aeronave compreende pelo menos um computador, geralmente pelo menos dois, dedicados ao controle do turbojato e à análise de operação apropriada do último. Para que possa ficar em uma faixa de temperatura que permita a operação apropriada, tal computador às vezes precisa de resfriamento ativo, por exemplo, quando a aeronave estiver operando em uma atmosfera quente ou em fases de operação quando estiver em ponto-morto ou em baixa velocidade, tal como taxiamento longo.
[003] Tal resfriamento pode ser garantido por um ou mais ventiladores ("sopradores") usados para soprar ar externo sobre um dissipador de calor em conjunto com o computador.
[004] De acordo com as condições ambientais quando a aeronave passa, esses ventiladores não podem ser usados por um período relativamente longo, por exemplo, durante vários voos sucessivos. Para garantir que um ventilador funcione corretamente quando um computador precisa de resfriamento ativo, testes de operação são realizados sobre esses ventiladores. Durante tal teste, a operação de um ventilador é forçada apesar da ausência da necessidade de resfriamento para verificar se o ventilador não está em mau funcionamento e para limitar o risco de mau funcionamento latente.
[005] Um método de teste que é usado atualmente compreende executar tal teste de operação em cada voo. Isso garante que o ventilador (ou ventiladores) não estão funcionando mal.
[006] Mas, tal método de teste significa que o ventilador testado tem que passar por um ciclo de operação em cada voo da aeronave e, portanto, acelera o desgaste do equipamento, o que reduz sua vida útil. Além disso, quando um teste é iniciado a aeronave pode estar sob condições ambientais frias, especialmente no ar à temperatura negativa. Os ventiladores têm uma faixa de operação limitada em temperatura e têm capacidade limitada para soprar muito ar frio. Assim, a operação de tal ventilador em atmosfera fria pode causar degradação do equipamento. A execução forçada de um teste de operação corre o risco de ter a função do ventilador (ou ventiladores) testado fora de sua faixa operacional e ter mau funcionamento dos mesmos.
[007] Há uma necessidade de um método de teste de operação para garantir a disponibilidade apropriada do equipamento e ter impacto mínimo sobre sua vida útil ao mesmo tempo em que limita a probabilidade de operação de risco de condições ambientais, causando o mau funcionamento do equipamento.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[008] De acordo com um primeiro aspecto a presente invenção se refere a um método para partida de um teste de operação de pelo menos um ventilador adaptado para resfriar pelo menos um computador de um turbojato de uma aeronave, em que o dito método compreende as seguintes etapas executadas por um módulo de processamento de dados: - comparação do número de voos feitos pela dita aeronave desde a operação mais recente do ventilador para um primeiro limiar, - comparação do número de voos feitos pela dita aeronave desde a operação mais recente do ventilador para um segundo limiar, em que o dito segundo limiar é maior ou igual ao primeiro limiar, - aquisição de um parâmetro ambiental e verificação da satisfação do parâmetro com uma condição ambiental limite de operação do ventilador, - controle da partida do dito teste de operação do ventilador; quando o número de voos feitos pela dita aeronave desde a operação mais recente do ventilador é maior ou igual ao dito primeiro limiar, menor do que o dito segundo limiar e quando o parâmetro adquirido verifica a dita condição ambiental limite.
[009] Tal método de teste testa a operação apropriada dos ventiladores regularmente, mas não necessariamente em cada voo, e o mesmo estende sua vida útil. Esse método também evita a realização de um teste sob condições ambientais suscetíveis a degradar ventiladores desde que um número de voos que realizam um teste obrigatório não tenha sido atingido.
[010] O módulo de processamento pode controlar adicionalmente a partida do dito teste de operação do ventilador quando o número de voos feitos pela dita aeronave desde a operação mais recente do ventilador é maior ou igual ao segundo limiar.
[011] Isso força a realizar um teste de um determinado número de voos sucessivos sem teste, independentemente das condições ambientais no momento em que esse teste forçado é executado.
[012] O parâmetro ambiental pode compreender uma temperatura, uma taxa de umidade ou uma taxa de contaminação de ar.
[013] O dito método de acordo com o primeiro aspecto atrasa a realização do teste de operação quando a temperatura ambiente é, por exemplo, negativa, ou mesmo que o ar esteja muito úmido ou contaminado, tais condições ambientais correm o risco de degradar os ventiladores.
[014] O segundo limiar pode ser representativo do número de voos autorizado máximo sem a realização de um teste de modo a satisfazer os requisitos para taxas de mau funcionamento toleradas.
[015] Isso limita a frequência de maus funcionamentos do sistema de resfriamento ativo que causa atrasos e cancelamentos de voo testando-se a operação apropriada dos ventiladores pelo menos quando o número de voos sucessivos sem teste atinge esse segundo limiar.
[016] O segundo limiar pode ser uma função da confiabilidade e o número de maus funcionamentos toleráveis atribuídos ao ventilador.
[017] Isso mantém a taxa de falha do ventilador abaixo de um valor máximo aceitável. Em uma primeira realização alternativa, o primeiro limiar é igual a 0.
[018] Tal ajuste do primeiro limiar minimiza a probabilidade de realização de um teste sob condições ambientais suscetíveis a degradar o ventilador.
[019] Em uma segunda modalidade alternativa, o primeiro limiar é igual ao segundo limiar.
[020] Tal segunda variante minimiza o número de ciclos de operação do ventilador, em que um teste é conduzido quando o número de voos sem teste atinge o segundo limiar, independentemente das condições ambientais.
[021] Em uma terceira realização alternativa, o primeiro limiar é determinado de modo a minimizar o número de testes realizados ao mesmo tempo em que se limita a operação do ventilador fora de uma condição limite.
[022] A escolha de um valor intermediário para o primeiro limiar entre zero e o segundo limiar constata um compromisso ideal entre a minimização do número de ciclos e a redução da probabilidade de operação sob condições ambientais suscetíveis a degradar o ventilador.
[023] De acordo com um segundo aspecto, a invenção se refere a um produto de programa de computador que compreende instruções de código para a execução de um método para a partida de um teste de operação de pelo menos um ventilador de acordo com o primeiro aspecto quando esse programa é executado por um processador.
[024] De acordo com um terceiro aspecto, a invenção se refere a um módulo de processamento de dados destinado a um sistema de resfriamento de pelo menos um computador de um turbojato de uma aeronave e configurado para: - comparar o número de voos feitos pela dita aeronave desde a operação mais recente de pelo menos um ventilador do dito sistema de resfriamento para um primeiro limiar, - comparar o número de voos feitos pela dita aeronave desde a operação mais recente do ventilador para um segundo limiar, em que o dito segundo limiar é maior ou igual ao primeiro limiar, - adquirir um parâmetro ambiental e verificar a satisfação do parâmetro com uma condição ambiental limite de operação do ventilador, - controlar a partida do dito teste de operação do ventilador; quando o número de voos feitos pela dita aeronave desde a operação mais recente do ventilador é maior ou igual ao dito primeiro limiar, menor do que o dito segundo limiar e quando o parâmetro adquirido verifica a dita condição ambiental limite.
[025] Tal produto de programa de computador e módulo de processamento têm as mesmas vantagens que aqueles mencionados para o método de acordo com o primeiro aspecto.
[026] De acordo com um quarto aspecto, a invenção se refere a um sistema de resfriamento de pelo menos dois computadores de um turbojato de uma aeronave que compreende pelo menos dois ventiladores, um computador de aeronave e os ditos pelo menos dois computadores do turbojato, em que cada um dos computadores do turbojato compreende um módulo de processamento de dados de acordo com o terceiro aspecto e é configurado, quando seu módulo de processamento de dados controla a partida do teste de operação dos ventiladores, para controlar o computador de aeronave através da ativação de todos os ditos ventiladores por meio da rede de aviônica.
[027] Tal arranjo permite que o teste de operação de todos os ventiladores seja pilotado por um único computador do motor, sem necessidade de intervenção do outro computador do motor.
[028] De acordo com um quinto aspecto, a invenção se refere a um sistema de resfriamento de pelo menos dois computadores de um turbojato que compreende pelo menos dois ventiladores e os ditos pelo menos dois computadores do turbojato, em que cada um dos computadores do turbojato compreende um módulo de processamento de dados de acordo com o terceiro aspecto e é configurado para atuar um ventilador quando seu módulo de processamento de dados controla a partida do teste de operação de ventilador.
[029] Tal arranjo permite lógica de teste diferente, por exemplo, limiares diferentes, para cada um dos ventiladores.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[030] Outras características e vantagens da presente invenção surgirão a partir da seguinte descrição de uma realização da invenção. Essa descrição será fornecida com referência aos desenhos anexos, em que: - A Figura 1 ilustra um sistema de resfriamento de pelo menos um computador de um turbojato de uma aeronave de acordo com uma primeira realização da invenção; - A Figura 2 ilustra um sistema de resfriamento de pelo menos um computador de um turbojato de uma aeronave de acordo com uma segunda realização da invenção; - A Figura 3 ilustra um circuito de ar de um sistema de resfriamento de pelo menos um computador de um turbojato de uma aeronave de acordo com uma realização da invenção; e - A Figura 4 ilustra um diagrama que mostra uma implementação de um método para partida de um teste de operação de pelo menos um ventilador de acordo com a invenção.
DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO
[031] Com referência às Figuras 1 e 2 uma realização da invenção se refere a um sistema de resfriamento de pelo menos um computador de um turbojato de uma aeronave, em que o dito sistema de resfriamento compreende o dito pelo menos um computador, pelo menos um ventilador e pelo menos um módulo de processamento de dados MT.
[032] O dito computador pode ser um computador EEC ("controlador de motor eletrônico") do FADEC da aeronave, dedicado para controlar o turbojato e para a análise de sua operação. Para evacuar o calor produzido pelos circuitos de computador, o último pode ser contaminado em um invólucro que tem um dissipador de calor, por exemplo, na forma de aletas de resfriamento. O dito pelo menos um ventilador do sistema de resfriamento é disposto para soprar nesse dissipador ar da atmosfera externa para garantir o resfriamento do computador.
[033] De acordo com uma realização o computador é chamado de camada dupla e o dissipador do invólucro é transposto por uma placa para transportar o fluxo de ar soprado por pelo menos um ventilador através do dissipador.
[034] O pelo menos um ventilador pode ser um ventilador elétrico alimentado pela rede elétrica da aeronave. O dito ventilador é adaptado para fornecer o computador com um sinal indicador de velocidade que indica sua rotação, por exemplo, na forma de um Booleano.
[035] O pelo menos um módulo de processamento de dados MT tem uma memória, meios de cálculo e é conectado ao pelo menos um ventilador para receber o sinal que indica a operação do último. Tal módulo de processamento pode ser integrado no pelo menos um computador do turbojato.
[036] Em uma realização mostrada nas Figuras 1 e 2, o sistema de resfriamento pode compreender pelo menos dois ventiladores e pelo menos dois computadores de modo a garantir a redundância dos meios de cálculo e seu resfriamento para mais segurança de operação. Cada computador pode compreender seu próprio módulo de processamento.
[037] O circuito de ar mostrado na Figura 3 compreende uma entrada de ar externa comum pela qual os ventiladores sugam o ar externo. Os ventiladores, então, ventilam esse ar externo para os pelo menos dois computadores por meio de um conduto. Dessa forma, um único ventilador pode ser suficiente para resfriar dois computadores. Vantajosamente, cada ventilador é designado para garantir uma taxa de ar total suficiente para o resfriamento de todos os computadores.
[038] Em uma primeira realização alternativa ilustrada na Figura 1, cada um dos computadores é configurado para controlar a ativação de todos os ditos ventiladores por meio da rede de aviônica (ARINC) quando seu módulo de processamento de dados controla a partida de um teste de operação de ventilador. Para isso acontecer, conforme mostrado na Figura 1, o computador ou cada um dos computadores (EEC) pode ser conectado por meio da rede de aviônica para um computador localizado na aeronave, por exemplo, uma EIU (“Unidade de Interface de Motor”) ou um DPC (“Computador de Processamento Digital“), configurado para controlar um relé trifásico que atua como interruptor entre os dois ventiladores e a rede de potência da aeronave.
[039] Em uma segunda realização alternativa ilustrada na Figura 2, cada computador é configurado para controlar a ativação de um único ventilador quando seu módulo de processamento de dados controla a partida do teste de operação de ventilador. Para isso acontecer, cada computador é conectado à fonte de alimentação de um ventilador e atua em um interruptor para alimentar o ventilador ou não e, consequentemente, controlar sua operação ou não.
[040] Para determinar se um teste de operação de pelo menos um ventilador que pertence ao sistema de resfriamento de pelo menos um computador de um turbojato deve ser realizado, o módulo de processamento verifica se o número de voos feitos pela dita aeronave desde a operação mais recente do ventilador é maior ou igual a um primeiro limiar, menor do que um segundo limiar e um parâmetro ambiental que foi adquirido satisfaz uma condição ambiental limite para operar o ventilador.
[041] Mais precisamente, e com referência à figura 4 que ilustra uma implementação do método de acordo com a invenção, em uma primeira etapa de comparação E1, o módulo de processamento de dados compara o número de voos feitos pela dita aeronave desde a operação mais recente do ventilador N para um primeiro limiar y. Esse primeiro limiar y corresponde, assim, ao número de voos a partir do qual um teste de operação de ventilador pode ser realizado.
[042] Se o número de voos feitos pela dita aeronave desde a operação mais recente do ventilador N for menor do que esse primeiro limiar y, o módulo de processamento não controlará a partida de um teste em uma segunda etapa sem o teste E2. Isso significa não executar um teste em casa voo ao mesmo tempo em que se limita o número de ciclos de operação para ventiladores para conservar sua vida útil.
[043] Se o número de voos feitos pela dita aeronave desde a operação mais recente do ventilador N for maior ou igual ao primeiro limiar y, em uma terceira etapa de comparação E3, o módulo de processamento de dados comparará o número de voos feitos pela dita aeronave desde a operação mais recente do ventilador para um segundo limiar x, em que o segundo limiar é maior ou igual ao primeiro limiar y.
[044] Se o número de voos feitos pela dita aeronave desde a operação mais recente do ventilador N for maior ou igual a esse segundo limiar x, o módulo de processamento controlará a partida do teste de operação de ventilador durante uma quarta etapa de teste E4. Esse segundo limiar x é representativo do número máximo de voos autorizado sem a execução de um teste para satisfazer requisitos de taxas de maus funcionamentos toleradas do sistema de resfriamento. Sobre esse segundo limiar e acima do mesmo, o teste deve ser executado para garantir uma taxa de mau funcionamento menor do que a taxa tolerada de maus funcionamentos. Uma vez que os ventiladores foram testados, o número de voos executado pela dita aeronave desde a operação mais recente do ventilador é redefinido para 0 durante uma quinta etapa de redefinição E5. Assim, um teste de ventilador pode, então, ser realizado apenas após y voos adicionais sem teste, evitando a operação repetida de ventiladores e seu desgaste. O segundo limiar x pode ser determinado a partir da taxa de confiabilidade exigida do ventilador. Além disso, pode ser determinado a partir da taxa de atraso e cancelamento de voos atribuída ao ventilador pelo fabricante da aeronave. Essa taxa de atraso e cancelamento corresponde à proporção de voos que são atrasados ou cancelados devido a um problema do ventilador em todos os voos feitos.
[045] Se o número de voos feitos pela dita aeronave desde a operação mais recente do ventilador N estiver abaixo do segundo limiar x durante a terceira etapa E3, o módulo de processamento de dados adquiri um parâmetro ambiental T. Esse parâmetro ambiental T pode, por exemplo, ser uma temperatura, uma taxa de umidade, uma taxa de contaminação do ar... Esse parâmetro ambiental pode ser medido por meio de sensores localizados nos computadores ou conectados aos mesmos. Durante uma sexta etapa de verificação E6 o módulo de processamento verifica que o parâmetro medido satisfaz uma condição ambiental limite de operação do ventilador. O módulo de processamento pode verificar, por exemplo, que a temperatura dos ventiladores não cai abaixo de uma determinada temperatura limite exigida pelas especificações. As especificações podem exigir que os ventiladores não operem abaixo de 0 grau, ou -5 ou -10 graus a título de exemplo, uma vez que os ventiladores são sensíveis a gelo e à geada. De fato, abaixo de uma determinada temperatura, a graxa de rolamento em ventiladores pode congelar e impedir que o motor gire o ventilador, causando um mau funcionamento do computador (ou computadores). Essa etapa de verificação E6 evita a realização de testes fora da especificação e, consequentemente, a danificação dos ventiladores. Assim, se o parâmetro ambiental falhar para satisfazer a dita condição ambiental limite a partir do ponto de vista de operação do ventilador, por exemplo, se a temperatura estiver abaixo de 0, o módulo de processamento de dados não controlará a partida do teste de operação dos ventiladores durante uma sétima etapa sem o teste E7.
[046] No entanto, quando o número de voos feitos pela dita aeronave desde a operação mais recente do ventilador N é maior ou igual ao dito primeiro limiar y, menor do que o dito segundo limiar x e quando o parâmetro adquirido T verifica a dita condição ambiental limite, o módulo de processamento de dados controla a partida do dito teste de operação de ventilador durante uma oitava etapa de teste E8.
[047] O número de ciclos de operação devido a testes de ventilador é reduzido, aumentando sua vida útil e a operação apropriada de teste regularmente dos ventiladores. Além disso, a probabilidade de realização de um teste sob a condição de especificação do exterior é reduzida. Nenhum teste sob a condição de especificação do exterior é de fato realizado desde que o número de voos feitos pela dita aeronave desde a operação mais recente do ventilador N seja menor do que x voos.
[048] Uma vez que os ventiladores tenham sido testados, o número de voos feitos pela dita aeronave desde a operação mais recente do ventilador N é redefinido para 0 durante uma nona etapa de redefinição E9. Um teste de ventilador pode ser, então, executado apenas após voos y mínimos, evitando a operação repetida de ventiladores e sua degradação.
[049] Com cada operação dos ventiladores, o número de voos feitos pela dita aeronave desde a operação mais recente do ventilador N pode ser também redefinido para 0. De fato, durante a operação dos ventiladores, os computadores verificam boa recepção de um sinal que indica a operação dos ventiladores e detectam qualquer mau funcionamento do último, executando o equivalente de um teste de operação desses ventiladores.
[050] O primeiro limiar y e o segundo limiar x podem ser parametrizados em função dos objetivos visados por um usuário do sistema ou através de autoaprendizagem.
[051] Para limitar o número de ciclos de operação de ventiladores e prolongar sua vida útil a um máximo, o primeiro limiar y também pode ser fixado ao mesmo valor que o segundo limiar x. Um teste é executado a cada x voos apenas, isto é, quando o número de voos feitos sem um teste ser executado torna-se crítico a partir do ponto de vista da taxa tolerada de mau funcionamento.
[052] Por outro lado, para limitar a operação dos ventiladores sob condições de especificação do exterior para um máximo, por exemplo, sob condições frias, o primeiro limiar y também pode ser fixado em 0. Um teste pode ser realizado assim que as condições que verificam as especificações sejam atingidas, opcionalmente em cada voo.
[053] Finalmente, é possível fixar o primeiro limiar y em um valor intermediário para minimizar o número de testes conduzido durante a operação da condição limite do exterior do ventilador. Esse primeiro limiar ideal pode ser obtido através de autoaprendizagem. O mesmo também pode ser obtido tomando uma média de intervalos de teste de diferentes turbojatos que tenham mostrado uma vida útil aceitável.
[054] Essa solução pode ser usada para todos os motores e equipamentos que precisam de um teste de operação para serem operados e que podem ser submetidos ao risco de restrições ambientais, causando o mau funcionamento desse equipamento ou desses motores. Essa solução pode ser aplicada muito particularmente a ventiladores de motores LEAP-1A (“Propulsão de Aviação de Bordo de Ataque”), LEAP-1B e LEAP-1C.

Claims (11)

1. MÉTODO PARA PARTIDA DE UM TESTE DE OPERAÇÃO DE PELO MENOS UM VENTILADOR adaptado para resfriar pelo menos um computador de um turbojato de uma aeronave, em que o método é caracterizado por compreender as seguintes etapas executadas por um módulo de processamento de dados (MT): - comparação (E1) do número de voos feitos pela aeronave desde a operação mais recente do ventilador (N) até um primeiro limiar (y), - comparação (E3) do número de voos feitos pela aeronave desde a operação mais recente do ventilador (N) até um segundo limiar (x), em que o segundo limiar (x) é maior ou igual ao primeiro limiar (y), - aquisição de um parâmetro ambiental (T) e verificação (E6) da satisfação do parâmetro com uma condição ambiental limite de operação do ventilador, e - controle (E8) da partida do teste de operação do ventilador quando o número de voos feitos pela aeronave desde a operação mais recente do ventilador (N) é maior ou igual ao primeiro limiar, menor do que o segundo limiar (x) e quando o parâmetro adquirido verifica a condição ambiental limite.
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo módulo de processamento (MT) controlar (E4) a partida do teste de operação do ventilador quando o número de voos feitos pela aeronave desde a operação mais recente do ventilador (N) é maior ou igual ao segundo limiar.
3. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pelo parâmetro ambiental (T) compreender uma temperatura, uma taxa de umidade ou uma taxa de contaminação do ar.
4. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo segundo limiar (x) ser representativo do número de voos máximo autorizado sem executar um teste para satisfazer requisitos de taxas de mau funcionamento toleradas.
5. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo segundo limiar (x) ser uma função da confiabilidade e do número de maus funcionamentos toleráveis atribuídos ao ventilador.
6. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo primeiro limiar (y) ser igual a 0.
7. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo primeiro limiar (y) ser igual ao segundo limiar.
8. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo primeiro limiar (y) ser determinado de modo a minimizar o número de realizados ao mesmo tempo em que limita a operação do ventilador fora de uma condição limite.
9. MÓDULO DE PROCESSAMENTO DE DADOS (MT) caracterizado por ser destinado a um sistema de resfriamento de pelo menos um computador de um turbojato de uma aeronave e configurado para: - comparar o número de voos feitos pela aeronave desde a operação mais recente de pelo menos um ventilador (N) do sistema de resfriamento até um primeiro limiar (y), - comparar o número de voos feitos pela aeronave desde a operação mais recente do ventilador (N) até um segundo limiar (x), em que o segundo limiar (x) é maior ou igual ao primeiro limiar (y), - adquirir um parâmetro ambiental (T) e verificar (E6) a satisfação do parâmetro com uma condição ambiental limite de operação do ventilador, - controlar a partida do teste de operação do ventilador quando o número de voos feitos pela aeronave desde a operação mais recente do ventilador (N) é maior ou igual ao primeiro limiar (y), menor do que o segundo limiar (x) e quando o parâmetro adquirido verifica a condição ambiental limite.
10. SISTEMA DE RESFRIAMENTO de pelo menos dois computadores de um turbojato de uma aeronave, caracterizado por compreender pelo menos dois ventiladores, um computador de aeronave e os pelo menos dois computadores do turbojato, em que cada um dos computadores do turbojato compreende um módulo de processamento de dados (MT), conforme definido na reivindicação 9 e é configurado, quando seu módulo de processamento de dados (MT) controla a partida do teste de operação dos ventiladores, para controlar o computador de aeronave através da ativação de todos os ventiladores por meio da rede de aviônica (ARINC).
11. SISTEMA DE RESFRIAMENTO de pelo menos dois computadores de um turbojato, caracterizado por compreender pelo menos dois ventiladores e os pelo menos dois computadores do turbojato, em que cada um dos computadores do turbojato compreende um módulo de processamento de dados (MT), conforme definido na reivindicação 9, e é configurado para atuar um ventilador quando seu módulo de processamento de dados (MT) controla a partida do teste de operação de ventilador.
BR112016027293-5A 2014-05-23 2015-05-19 Método para partida de um teste de operação de pelo menos um ventilador, módulo de processamento de dados e sistema de resfriamento BR112016027293B1 (pt)

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