BR112016027226B1 - Aparelho leitor, método e artigo de produção - Google Patents

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Abstract

SISTEMA PARA ALINHAR UM LEITOR DE RFID MANUAL. A presente revelação fornece métodos e aparelhos para fornecer urna retroalimentação visível com base em um alinhamento ou urna qualidade de ligação entre um leitor externo e um identificador. O leitor externo transmite potência ao identificador com um sinal eletromagnético de radiofrequência. O identificador pode retificar o sinal eletromagnético de radiofrequência e criar urna tensão retificada. Essa tensão retificada pode ser usada para alimentar diversos componentes do identificador. Urna vez que o mesmo recebe potência a partir do leitor, o identificador pode comunicar informações de volta para o leitor externo. As informações comunicadas de volta para o leitor são comunicadas modulando-se urna impedância de antena do identificador. Modulando-se a impedância, o identificador irá retrodifundir a radiação transmitida pelo leitor. O leitor tem capacidade para criar urna saída visual com base na determinação do alinhamento ou ligar urna qualidade do leitor ao identificador com base na radiação de retrodifusão que o mesmo recebe do identificador.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[001] Este pedido de patente reivindica o benefício do Pedido de Patente no U.S. 14/303.672, depositado em 13 de junho de 2014, o qual está incorporado no presente documento a título de referência em sua totalidade.
ANTECEDENTES
[002] A menos que indicado de outro modo no presente documento, os materiais descritos nessa seção não são de técnica anterior às reivindicações neste pedido e não são admitidos como técnica anterior por meio da inclusão nessa seção.
[003] Alguns dispositivos eletrônicos têm um tamanho suficientemente pequeno de modo que uma fonte de alimentação não possa acompanhar de modo razoável o dispositivo. Nesses casos, o dispositivo eletrônico pode receber potência a partir de uma fonte de alimentação externa. A fonte de alimentação externa pode ser configurada para suprir potência ao dispositivo eletrônico de modo sem fio.
SUMÁRIO
[004] Um aspecto da presente revelação fornece um aparelho leitor. O aparelho leitor inclui uma antena. A antena é configurada para transmitir radiação eletromagnética e receber radiação eletromagnética de retrodifusão. O aparelho leitor também inclui uma unidade de controle. A unidade de controle é configurada para analisar a radiação eletromagnética de retrodifusão. A unidade de controle pode analisar a radiação de retrodifusão para determinar um alinhamento entre um dispositivo que causou a radiação eletromagnética de retrodifusão e o leitor. A unidade de controle também pode gerar um sinal com base no alinhamento determinado. O aparelho leitor também pode ter uma UI configurada para gerar uma saída visual com base no sinal gerado.
[005] Outro aspecto da presente revelação fornece um método. O método inclui transmitir radiação eletromagnética por meio de uma antena. O método também inclui receber radiação eletromagnética de retrodifusão por meio da antena e analisar a radiação eletromagnética de retrodifusão para determinar um alinhamento entre um dispositivo que causou a radiação eletromagnética de retrodifusão e a antena. Além disso, o método inclui gerar uma saída visual por meio de um componente de saída com base no alinhamento.
[006] Em ainda outro aspecto, a presente revelação fornece um artigo de produção que inclui um meio legível por computador não transitório que tem, armazenadas no mesmo, instruções que, quando executadas por um processador em um sistema, fazem com que o sistema realize operações. As operações incluem transmitir radiação eletromagnética por meio de uma antena. As operações também incluem receber radiação eletromagnética de retrodifusão por meio da antena e analisar a radiação eletromagnética de retrodifusão para determinar um alinhamento entre um dispositivo que causou a radiação eletromagnética de retrodifusão e a antena. Além disso, as operações incluem gerar uma saída visual por meio de um componente de saída com base no alinhamento.
[007] Esses aspectos, assim como outros aspectos, vantagens e alternativas se tornarão mais evidentes para as pessoas de habilidade comum na técnica lendo-se a descrição detalhada a seguir com referência, quando apropriado, aos desenhos anexos.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[008] A Figura 1 é um diagrama de blocos de um sistema exemplificativo que inclui um dispositivo montável no olho em comunicação sem fio com um leitor, de acordo com uma modalidade exemplificativa.
[009] A Figura 2A é uma vista superior de um dispositivo montável no olho exemplificativo, de acordo com uma modalidade exemplificativa.
[010] A Figura 2B é uma vista lateral do dispositivo montável no olho exemplificativo mostrado na Figura 2A, de acordo com uma modalidade exemplificativa.
[011] A Figura 2C é uma vista em corte transversal lateral do dispositivo montável no olho exemplificativo mostrado nas Figuras 2A e 2B, enquanto montado em uma superfície corneana de um olho.
[012] A Figura 2D é uma vista em corte transversal lateral do dispositivo montável no olho exemplificativo quando montado conforme mostrado na Figura 2C, de acordo com uma modalidade exemplificativa.
[013] A Figura 3 é um diagrama em blocos funcional de um sistema exemplificativo para criar uma retroalimentação visual com um leitor de identificador, de acordo com uma modalidade exemplificativa.
[014] A Figura 4 é um diagrama em blocos de um sistema de sensor elétrico operado por um leitor para criar retroalimentação visual, de acordo com uma modalidade exemplificativa.
[015] A Figura 5A mostra um alerta de alinhamento exemplificativo em uma tela de um dispositivo móvel.
[016] A Figura 5B mostra um alerta de alinhamento exemplificativo em uma porção traseira de um dispositivo móvel.
[017] A Figura 6 mostra um cenário em que um leitor se comunica com um dispositivo montável no olho e um dispositivo de exibição, de acordo com uma modalidade exemplificativa.
[018] A Figura 7 é um fluxograma de um método exemplificativo, de acordo com uma modalidade exemplificativa.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[019] Um aspecto da presente revelação fornece um método para fornecer uma retroalimentação visível com base no alinhamento entre um leitor e um identificador. O leitor externo transmite potência ao identificador com um sinal eletromagnético de radiofrequência. O identificador pode retificar o sinal eletromagnético de radiofrequência e criar uma tensão retificada. Essa tensão retificada pode ser usada para alimentar diversos componentes do identificador. Uma vez que o mesmo recebe potência a partir do leitor, o identificador pode comunicar informações de volta para o leitor externo. As informações comunicadas de volta para o leitor são comunicadas modulando-se uma impedância de antena do identificador. Modulando-se a impedância, o identificador irá retrodifundir a radiação transmitida pelo leitor. O leitor pode determinar um alinhamento a partir do leitor para o identificador e/ou uma qualidade de ligação entre o leitor e o identificador com base na radiação de retrodifusão que o mesmo recebe a partir do identificador.
[020] A qualidade de ligação entre o leitor e o identificador pode ser relacionada ao alinhamento, assim como a outros fatores. Por exemplo, se um objeto se move entre o identificador e o leitor, a quantidade do sinal comunicado entre o identificador e o leitor pode diminuir. A diminuição devido à presença do objeto pode fazer com que um nível de potência menor seja comunicado, semelhante a quando o identificador e o leitor estão indevidamente alinhados.
[021] O dispositivo leitor externo, ou “leitor”, pode radiar radiação de radiofrequência para alimentar o identificador. O leitor pode desse modo, controlar a operação do identificador controlando-se o abastecimento de potência ao identificador. Em alguns exemplos, o leitor pode operar de modo a interrogar intermitentemente o identificador a fim de fornecer uma leitura radiando-se radiação suficiente para alimentar o identificador para obter uma medição e comunicar o resultado.
[022] O leitor externo também pode incluir lógica de processamento. O leitor externo recebe um sinal de retrodifusão a partir do identificador. A radiação de retrodifusão pode conter dados que estão relacionados a uma indicação de uma tensão do identificador e comparar a tensão a tensão exigida para determinada funcionalidade do identificador. Em algumas modalidades, o identificador pode conter diversos componentes elétricos, tais como sensores. Por exemplo, alguma funcionalidade do dispositivo externo pode operar em 3,4 Volts, enquanto outra funcionalidade pode exigir 5 Volts para operação correta. Portanto, quando o leitor externo recebe uma indicação da tensão do dispositivo eletrônico, o mesmo pode criar uma saída visual com base na comparação da tensão exigida e de uma tensão induzida no identificador.
[023] O identificador pode ser configurado com uma ligação de comunicação de protocolo de Identificação de Radiofrequência (RFID) ou ser parte da mesma. O identificador de RFID e o leitor podem se comunicar com o uso de um protocolo de RFID; por exemplo, um protocolo de Geração 2 de RFID. O identificador de RFID pode ser configurado para receber sinais de rádio a partir do leitor. Em algumas modalidades, os sinais do leitor podem ser usados tanto para se comunicar com quanto para alimentar o identificador de RFID. Em outras modalidades, o identificador de RFID pode ser um dispositivo alimentado; por exemplo, ser configurado com uma bateria que alimenta o identificador. Em modalidades em que uma bateria alimenta o identificador, os sinais do leitor podem ser usados para carregar a bateria. Portanto, a bateria pode ser carregada de modo sem fio in situ.
[024] O leitor pode se comunicar com outros dispositivos além do identificador de RFID. Como um possível exemplo, o leitor pode ser equipado com uma interface de Bluetooth, assim como com uma interface de RFID. O leitor pode se comunicar com outros dispositivos, por exemplo, um dispositivo de exibição, por meio de um protocolo de Bluetooth ou outro protocolo. Em um exemplo, o leitor pode obter dados a partir do identificador de RFID com o uso de comando (ou comandos) de RFID; por exemplo, o comando Leitura padrão de Geração 2 de RFID. Mediante a obtenção dos dados, o leitor pode armazenar, processar e/ou comunicar os dados com o uso da interface de Bluetooth a outro dispositivo, por exemplo, o dispositivo de exibição. Outras interfaces para comunicação com dispositivos com o uso de outro(s) protocolo(s) de comunicação também são possíveis.
[025] Como exemplo, o sistema de lente de contato mencionado acima pode ser configurado com um sensor que inclui um identificador de RFID. Conforme mencionado acima, o sensor pode ser configurado para obter medições ao mesmo tempo em que está sendo vestido em um olho de um usuário. Mediante a obtenção das medições, o sensor pode armazenar dados relacionados às medições e, subsequentemente, enviar os dados mediante a solicitação do leitor. O leitor, por sua vez, pode armazenar e/ou processar os dados recebidos. Por exemplo, o sensor pode fazer medições de uma tensão de abastecimento no identificador. O leitor pode processar os dados de tensão de abastecimento para determinar se a tensão de abastecimento é grande o suficiente para alimentar diversos componentes do identificador. A determinação pode ser baseada em uma funcionalidade desejada do identificador.
[026] O leitor é configurado para ajustar uma saída visual do leitor com base no alinhamento e/ou na qualidade de ligação. Por exemplo, o leitor pode alterar um gráfico e/ou diversas luzes iluminadas (por exemplo, Diodos de Emissão de Luz) com base no alinhamento. O gráfico pode mostrar mais barras, aumentar um tamanho ou fornecer outra indicação do alinhamento do leitor e do identificador. Em outra modalidade, o número de Diodos de Emissão de Luz Iluminados (LEDs) pode indicar o alinhamento do leitor e do identificador.
[027] Esta revelação irá descrever, em geral, o identificador como estando localizado em uma lente de contato; entretanto, os métodos e aparelhos revelados não exigem que o identificador seja parte de uma lente de contato. Em modalidades adicionais, o identificador pode estar localizado em diversos itens, tais como um relógio, uma pulseira, um brinco, uma carteira, um item em uma loja, etc. Em diversas modalidades, a retroalimentação visível pode ser usada para alinhar o leitor com o identificador.
[028] Em algumas modalidades, o leitor pode estar em comunicação com um dispositivo de exibição. O dispositivo de exibição pode ser, por exemplo, um dispositivo utilizável junto ao corpo, um computador do tipo laptop, um computador do tipo desktop, um computador manual ou do tipo tablet, um telefone móvel ou um subsistema de tal dispositivo. O dispositivo de exibição pode incluir um sistema de processamento; por exemplo, uma unidade de processamento central (CPU) e um meio legível por computador não transitório configurado para armazenar pelo menos instruções de programa. Um exemplo de um computador utilizável junto ao corpo é um visor montável na cabeça (HMD). O HMD pode ser um dispositivo que pode ser utilizado na cabeça e situa um visor à frente de um ou de ambos os olhos do usuário. O dispositivo de exibição pode armazenar os dados recebidos a partir do leitor, talvez processar os dados e gerar exibição (ou exibições) com base nos dados processados e/ou recebidos. Por exemplo, o leitor pode gerar uma saída visual com base no alinhamento determinado enquanto o dispositivo de exibição fornece informações visuais relacionadas ao alinhamento determinado.
[029] Em algumas modalidades, o leitor pode ser configurado para ser utilizado em proximidade a um ou mais dispositivos montáveis no olho que incluem sensores. Por exemplo, o leitor pode ser configurado para ser parte de um par de óculos, joias (por exemplo, brincos, colar), uma faixa de cabeça, uma cobertura para cabeça, tal como um chapéu ou um boné, um aparelho auricular, qualquer outra vestimenta (por exemplo, um cachecol) e/ou outros dispositivos. Como tal, o leitor pode fornecer potência e/ou receber medições enquanto próximo da lente (ou lentes) de contato utilizada.
[030] Em outras modalidades, tanto o visor quanto o leitor podem ser combinados em uma unidade única. Por exemplo, um dispositivo, tal como um telefone móvel, pode ter funcionalidade para atuar tanto como o visor quanto como o leitor para interagir com o identificador.
[031] Configurar o leitor de modo a ser frequentemente utilizado próximo a um ou mais dispositivos montáveis no olho permite que as lentes tenham fonte de alimentação e/ou de armazenamento externa confiável para a coleta de dados de sensor, para processamento de dados de sensor e para a transmissão de dados de sensor processados e/ou não processados a dispositivos adicionais; por exemplo, o dispositivo de exibição mencionado acima. Dessa forma, o leitor descrito no presente documento pode fornecer uma funcionalidade de suporte valiosa, que inclui, mas sem limitação, recursos de potência, comunicação e processamento.
[032] A Figura 1 é um diagrama em blocos de um sistema 100 que inclui um dispositivo montável no olho 110 em comunicação sem fio com um leitor 180. As regiões expostas do dispositivo montável no olho 110 são produzidas a partir de um material polimérico 120 formado para ser montado em contato com uma superfície corneana de um olho. Um substrato 130 está embutido no material polimérico 120 para fornecer uma superfície de montagem para uma fonte de alimentação 140, um controlador 150, um sensor de tensão 160 e uma antena de comunicação 170. O sensor de tensão 160 pode ser operado pelo controlador 150 ou o mesmo pode operar com base no recebimento da Potência DC 141. A fonte de alimentação 140 abastece tensões operacionais para o controlador 150 e/ou para o sensor de tensão 160. A antena 170 é operada pelo controlador 150 para comunicar informações ao dispositivo montável no olho 110 e/ou partir do mesmo. A antena 170, o controlador 150, a fonte de alimentação 140 e o sensor de tensão 160 podem estar todos situados no substrato embutido 130. Devido ao fato de que o dispositivo montável no olho 110 inclui aparelhos eletrônicos e é configurado para estar montado em contato com um olho, o mesmo também pode ser denominado como uma plataforma eletrônica oftálmica.
[033] Para facilitar a montagem em contato, o material polimérico 120 pode ter uma superfície côncava configurada para aderir (”montar”) a uma superfície corneana umidificada (por exemplo, por forças capilares com uma película lacrimal que reveste a superfície corneana). Adicional ou alternativamente, o dispositivo montável no olho 110 pode ser aderido por uma força a vácuo entre a superfície corneana e o material polimérico devido à curvatura côncava. Embora seja montada na superfície côncava contra o olho, a superfície voltada para fora do material polimérico 120 pode ter uma curvatura convexa que é formada para não interferir com o movimento da pálpebra enquanto o dispositivo montável no olho 110 está montado no olho. Por exemplo, o material polimérico 120 pode ser um disco polimérico curvado substancialmente transparente com formato semelhante a uma lente de contato.
[034] O material polimérico 120 pode incluir um ou mais materiais biocompatíveis, tais como aqueles empregados para uso em lentes de contato ou em outras aplicações oftálmicas que envolvem o contato direto com a superfície corneana. O material polimérico 120 pode ser formado opcionalmente, em parte, a partir de tais materiais biocompatíveis ou pode incluir um revestimento exterior com tais materiais biocompatíveis. O material polimérico 120 pode incluir materiais configurados para umidificar a superfície corneana, por exemplo, hidrogéis e semelhantes. Em algumas modalidades, o material polimérico 120 pode ser um material deformável (”não rígido”) para aprimorar o conforme do usuário. Em algumas modalidades, o material polimérico 120 pode ser conformado para fornecer uma potência óptica de correção de visão predeterminada, tal como pode ser fornecido por uma lente de contato.
[035] O substrato 130 inclui uma ou mais superfícies adequadas para montar o sensor de tensão 160, o controlador 150, a fonte de alimentação 140 e a antena 170. O substrato 130 pode ser empregado tanto como uma plataforma de montagem para um conjunto de circuitos com base em chip (por exemplo, por montagem de flip-chip a almofadas de conexão) e/ou como uma plataforma para padronizar materiais condutivos (por exemplo, ouro, platina, paládio, titânio, cobre, alumínio, prata, metais, outros materiais condutivos, combinações desses, etc.) para criar eletrodos, interconexões, almofadas de conexão, antenas, etc. Em algumas modalidades, materiais condutivos substancialmente transparentes (por exemplo, óxido de estanho-índio) podem ser padronizados no substrato 130 para formar o conjunto de circuitos, eletrodos, etc. Por exemplo, a antena 170 pode ser formada formando-se um padrão de ouro ou de outro material condutivo no substrato 130 por meio de deposição, fotolitografia, galvanização, etc. De modo semelhante, as interconexões 151, 157 entre o controlador 150 e o sensor de tensão 160, e entre o controlador 150 e a antena 170, respectivamente, podem ser formadas depositando-se padrões adequados de materiais condutivos no substrato 130. Uma combinação de técnicas de microfabricação que incluem, sem limitação, o uso de fotorresistores, máscaras, técnicas de deposição e/ou técnicas de galvanização pode ser empregada para padronizar os materiais no substrato 130. O substrato 130 pode ser um material relativamente rígido, por exemplo, tereftalato de polietileno (”PET”) ou outro material configurado para sustentar de maneira estrutural o conjunto de circuitos e/ou produtos eletrônicos com base em chip dentro do material polimérico 120. O dispositivo montável no olho 110 pode se disposto alternativamente com um grupo de substratos desconectados em vez de um único substrato. Por exemplo, o controlador 150 e um sensor de tensão 160 podem ser montados em um substrato, enquanto a antena 170 é montada em outro substrato e os dois podem ser eletricamente conectados por meio das interconexões 157.
[036] Em algumas modalidades, o sensor de tensão 160 (e o substrato 130) podem estar posicionados distantes do centro do dispositivo montável no olho 110 e, desse modo, evitam a interferência com a visão. Por exemplo, quando o dispositivo montável no olho 110 tem um formato de um disco curvado côncavo, o substrato 130 pode ser embutido ao redor da periferia (por exemplo, próximo à circunferência exterior) do disco. Entretanto, em algumas modalidades, o sensor de tensão 160 (e o substrato 130) pode ser posicionado na região central do dispositivo montável no olho 110 ou próximo à mesma. Adicional ou alternativamente, o sensor de tensão 160 e/ou o substrato 130 podem ser substancialmente transparentes à luz visível de entrada para atenuar a interferência na transmissão de luz ao olho. Além disso, em algumas modalidades, o sensor de tensão 160 pode incluir uma matriz de pixel (não mostrada) que emite e/ou transmite luz para ser recebida pelo olho de acordo com instruções de exibição. Dessa forma, o sensor de tensão 160 pode ser posicionado opcionalmente no centro do dispositivo montável no olho a fim de gerar indicações visuais perceptíveis a um usuário do dispositivo montável no olho 110, tal como exibindo-se informações (por exemplo, caracteres, símbolos, padrões intermitentes, etc.) na matriz de pixel.
[037] O substrato 130 pode ter o formato de anel com uma dimensão de largura radial suficiente para fornecer uma plataforma de montagem para os componentes eletrônicos embutidos. O substrato 130 pode ter uma espessura suficientemente pequena para permitir que o substrato 130 seja integrado ao material polimérico 120 sem influenciar o perfil do dispositivo montável no olho 110. O substrato 130 pode ter uma espessura suficientemente grande para fornecer a estabilidade estrutural adequada para sustentar os aparelhos eletrônicos montados no mesmo. Por exemplo, o substrato 130 pode ter um formato de um anel com um diâmetro de cera de 10 milímetros, uma largura radial de cerca de 1 milímetro (por exemplo, um raio exterior 1 milímetro maior que um raio interior) e uma espessura de cerca de 50 micrômetros. O substrato 130 pode ser alinhado opcionalmente à curvatura da superfície de montagem no olho do dispositivo montável no olho 110 (por exemplo, superfície convexa). Por exemplo, o substrato 130 pode ser conformado ao longo da superfície de um cone imaginário entre dois segmentos circulares que definem um raio interno e um raio externo. Em tal exemplo, a superfície do substrato 130 ao longo da superfície do cone imaginário define uma superfície inclinada que é aproximadamente alinhada à curvatura da superfície de montagem no olho nesse raio.
[038] A fonte de alimentação 140 é configurada para captar energia ambiente para alimentar o controlador 150 e o sensor de tensão 160. Por exemplo, uma antena que colhe energia de radiofrequência 142 pode capturar energia a partir de radiação de rádio incidente. Adicional ou alternativamente, a célula (ou células) solar 144 (”células fotovoltaicas”) pode capturar energia a partir de radiação de entrada ultravioleta, visível e/ou de infravermelho. Adicionalmente, um sistema de busca por potência inerte pode estar incluído para capturar energia de vibrações ultravioletas. A antena de captação de energia 142 pode ser, opcionalmente, uma antena de propósito duplo que também é usada para comunicar informações ao leitor 180. Isto é, as funções da antena de comunicação 170 e da antena de captação de energia 142 podem ser realizadas com a mesma antena física.
[039] Um retificador/regulador 146 pode ser usado para condicionar a energia capturada a uma tensão de abastecimento de DC estável 141 que é abastecida ao controlador 150. Por exemplo, a antena de captação de energia 142 pode receber radiação de radiofrequência incidente. Os sinais elétricos variantes nos fios da antena 142 são emitidos ao retificador/regulador 146. O retificador/regulador 146 retifica os sinais elétricos variantes para uma tensão de DC e regula a tensão de DC retificada a um nível adequado para operar o controlador 150. Adicional ou alternativamente, a tensão de saída da célula (ou células) solar 144 pode ser regulada a um nível adequado para operar o controlador 150. O retificador/regulador 146 pode incluir um ou mais dispositivos de armazenamento de energia para atenuar variações de alta frequência na antena de agrupamento de energia ambiente 142 e/ou na célula (ou células) solar 144. Por exemplo, um ou mais dispositivos de armazenamento de energia (por exemplo, um capacitor, um indutor, etc.) podem ser conectados em paralelo por todas as saídas do retificador 146 para regular a tensão de abastecimento de DC 141 e configurados para funcionar como um filtro passa- baixa.
[040] O controlador 150 é ligado quando a tensão de abastecimento de DC 141 é fornecida ao controlador 150 e a lógica no controlador 150 opera o sensor de tensão 160 e a antena 170. O controlador 150 pode incluir um conjunto de circuitos de lógica configurado para operar o sensor de tensão 160 a fim de interagir com a antena 170 para controlar a impedância da antena 170. A impedância da antena 170 pode ser usada para se comunicar por meio de radiação de retrodifusão. A antena 170 e a radiação de retrodifusão são discutidas adicionalmente abaixo.
[041] Em um exemplo, o controlador 150 inclui um módulo de interface de sensor 152 que é configurado para realizar interface com o sensor de tensão 160. O sensor de tensão 160 pode ser, por exemplo, um sensor elétrico configurado para fornecer uma saída com base em uma tensão de entrada do sensor de tensão 160. Uma tensão pode ser aplicada à entrada do sensor de tensão 160. O sensor de tensão 160 pode criar responsivamente uma saída com base na tensão de entrada. Entretanto, em alguns casos, a tensão de entrada pode não ser suficientemente alta para alimentar o sensor de tensão 160. Quando a tensão de entrada não é alta o suficiente para alimentar o sensor de tensão 160, o sensor de tensão 160 pode não fornecer qualquer saída. Embora a revelação atual se refira, em geral, ao sensor de tensão 160 como detectando uma tensão, diversos outros sensores elétricos podem ser usados no lugar do sensor de tensão 160. Por exemplo, um sensor de corrente, um sensor de potência ou outro sensor elétrico pode ser usado no lugar do sensor de tensão 160 no contexto da presente revelação.
[042] O controlador 150 pode incluir opcionalmente um módulo acionador de exibição 154 para operar uma matriz de pixel. A matriz de pixel pode ser uma matriz de pixels programáveis separadamente de transmissão de luz, de reflexão de luz e/ou de emissão de luz dispostos em fileiras e colunas. Os circuitos de pixel individuais podem incluir opcionalmente tecnologias de cristal líquido, tecnologias microeletromecânicas, tecnologias de diodo de emissão, etc. para transmitir, refletir e/ou emitir luz seletivamente de acordo com informações a partir do módulo acionador de exibição 154. Tal matriz de pixel também pode incluir, opcionalmente, mais de uma cor de pixels (por exemplo, pixels vermelhos, verdes e azuis) para renderizar conteúdo visual em cor. O módulo acionador de exibição 154 pode incluir, por exemplo, uma ou mais linhas de dados que fornecem informações de programação aos pixels programados separadamente na matriz de pixel e uma ou mais linhas de endereçamento para definir grupos de pixels de modo a receber tais informações de programação. Tal matriz de pixel situada no olho também pode incluir uma ou mais lentes para direcionar luz a partir da matriz de pixel para um plano focal perceptível pelo olho.
[043] O controlador 150 também pode incluir um circuito de comunicação 156 para enviar e/ou receber informações por meio da antena 170. O circuito de comunicação 156 pode incluir opcionalmente um ou mais osciladores, misturadores, injetores de frequência, etc. a fim de modular e/ou desmodular informações em uma frequência portadora a ser transmitida e/ou recebida pela antena 170. Conforme declarado anteriormente, em alguns exemplos, o dispositivo montável no olho 110 é configurado para indicar uma saída a partir de um sensor de tensão 160 modulando-se uma impedância da antena 170 de forma que seja perceptível pelo leitor 180. Por exemplo, o circuito de comunicação 156 pode causar variações na amplitude, fase e/ou frequência de radiação de retrodifusão a partir da antena 170 e tais variações podem ser detectadas pelo leitor 180.
[044] O controlador 150 é conectado ao sensor de tensão 160 por meio de interconexões 151. Por exemplo, quando o controlador 150 inclui elementos de lógica implantados em um circuito integrado para formar o módulo de interface de sensor 152 e/ou o módulo acionador de exibição 154, um material condutivo padronizado (por exemplo, ouro, platina, paládio, titânio, cobre, alumínio, prata, metais, combinações dos mesmos, etc.) pode conectar um terminal no chip ao sensor de tensão 160. De modo semelhante, o controlador 150 é conectado à antena 170 por meio de interconexões 157.
[045] Observa-se que o diagrama em blocos mostrado na Figura 1 é descrito em conexão com módulos funcionais para conveniência na descrição. Entretanto, as modalidades do dispositivo montável no olho 110 podem ser dispostas com um ou mais dos módulos funcionais (”subsistemas”) implantados em um único chip, circuito integrado e/ou componente físico. Por exemplo, embora o retificador/regulador 146 seja ilustrado no bloco de fonte de alimentação 140, o retificador/regulador 146 pode ser implantado em um chip que também inclui os elementos de lógica do controlador 150 e/ou outros recursos dos produtos eletrônicos integrados no dispositivo montável no olho 110. Dessa forma, a tensão de abastecimento de DC 141 que é fornecida ao controlador 150 a partir da fonte de alimentação 140 pode ser uma tensão de abastecimento que é fornecida aos componentes em um chip por componentes retificadores e/ou reguladores localizados no mesmo chip. Isto é, os blocos funcionais na Figura 1 mostrados como o bloco da fonte de alimentação 140 e o bloco do controlador 150 não precisam ser implantados como módulos separados fisicamente. Além disso, um ou mais dentre os módulos funcionais descritos na Figura 1 podem ser implantados por chips separadamente empacotados conectados eletricamente entre si.
[046] Adicional ou alternativamente, a antena de captação de energia 142 e a antena de comunicação 170 podem ser implantadas com a mesma antena física. Por exemplo, uma antena de ciclo pode captar tanto radiação incidente para geração de potência quanto comunicar informações por meio de radiação de retrodifusão.
[047] O leitor 180 pode ser configurado para ser externo ao olho; isto é, não é parte do dispositivo montável no olho. O leitor 180 pode incluir uma ou mais antenas 188 para enviar e receber sinais sem fio 171 ao dispositivo montável no olho 110 ou a partir do mesmo. Em algumas modalidades, o leitor 180 pode se comunicar com o uso de hardware e/ou software que operam de acordo com um ou mais padrões, tais como, mas sem limitação, um padrão de RFID, um padrão de Bluetooth, um padrão de Wi-Fi, um padrão Zigbee, etc.
[048] O leitor 180 também pode incluir um sistema de computação com um processador 186 em comunicação com uma memória 182. A memória 182 é um meio legível por computador não transitório que pode incluir, sem limitação, discos magnéticos, discos ópticos, memória orgânica e/ou qualquer sistema de armazenamento volátil (por exemplo, RAM) ou não volátil (por exemplo, ROM) legível pelo processador 186. A memória 182 pode incluir um armazenamento de dados 183 para armazenar indicações de dados, por exemplo, leituras de sensor (por exemplo, a partir do sensor de tensão 160), definições de programa (por exemplo, para ajustar o comportamento do dispositivo montável no olho 110 e/ou do leitor 180), etc. A memória 182 também pode incluir instruções de programa 184 para execução pelo processador 186 para fazer com que o leitor 180 realize processos especificados pelas instruções 184. Por exemplo, as instruções de programa 184 podem fazer com que o leitor 180 forneça uma interface de usuário que permite a recuperação de informações comunicadas a partir do dispositivo montável no olho 110 (por exemplo, emissões de sensor a partir do sensor de tensão 160). O leitor 180 também pode incluir um ou mais componentes de hardware para operar a antena 188 para receber os sinais sem fio 171 a partir do dispositivo montável no olho 110 e para enviar sinais ao mesmo. Por exemplo, osciladores, injetores de frequência, encriptadores, decodificadores, amplificadores, filtros, etc. podem acionar a antena 188 de acordo com instruções a partir do processador 186.
[049] Em algumas modalidades, o leitor 180 pode ser um telefone inteligente, um assistente digital ou outro dispositivo de computação portátil com conectividade sem fio suficiente para fornecer o enlace de comunicação sem fio 171. Em outras modalidades, o leitor 180 pode ser implantado como um módulo de antena que pode ser plugado a um dispositivo de computação portátil; por exemplo, em cenários em que o enlace de comunicação 171 opera em frequências de transportadora não empregadas comumente em dispositivos de computação portátil. Em ainda outras modalidades discutidas abaixo em mais detalhes, o leitor 180 pode ser um dispositivo de propósito especial configurado para ser utilizado relativamente próximo ao olho de um usuário para permitir que a ligação de comunicação sem fio 171 opere com um orçamento de potência baixo. Por exemplo, o leitor 180 pode ser integrado em óculos, em uma peça de joia, tal como um cordão, um brinco, etc. ou integrado em um artigo de vestimenta utilizado próximo à cabeça, tal como um chapéu, uma faixa de cabeça, etc. Além disso, o leitor 180 pode ter um elemento de exibição que está dentro da vista de um olho do usuário.
[050] A Figura 2A é uma vista superior de um dispositivo eletrônico montável no olho exemplificativo 210 (ou uma plataforma oftálmica de aparelhos eletrônicos). A Figura 2B é uma vista aspectual do dispositivo eletrônico montável no olho exemplificativo mostrado na Figura 2A. Observa-se que as dimensões relativas nas Figuras 2A e 2B não estão necessariamente em escala, mas foram geradas para propósitos de explicação apenas na descrição da disposição do dispositivo eletrônico montável no olho (EMD) exemplificativo 210. O EMD 210 é formado a partir de um material polimérico 220 conformado como um disco curvado. Em algumas modalidades, o EMD 210 pode incluir alguns ou todos dentre os aspectos mencionados acima do dispositivo montável no olho 110. Em outras modalidades, o dispositivo montável no olho 110 pode incluir adicionalmente alguns ou todos dentre os aspectos mencionados no presente documento do EMD 210.
[051] O material polimérico 220 pode ser um material substancialmente transparente para permitir que a luz incidente seja transmitida ao olho enquanto o EMD 210 está montado no olho. O material polimérico 220 pode ser um material biocompatível semelhante àqueles empregados para formar lentes de contato cosméticas e/ou de correção de visão em optometria, tais como tereftalato de polietileno (”PET”), metacrilato de polimetila (”PMMA”), polihidroxietilmetacrilato (”poliHEMA”), hidrogéis de silicone, combinações dos mesmo, etc. O material polimérico 220 pode ser formado com um lado que tem uma superfície côncava 226 adequada para se encaixar sobre uma superfície corneana de um olho. O lado oposto do disco pode ter uma superfície convexa 224 que não interfere no movimento da pálpebra enquanto o EMD 210 está montado no olho. Uma borda lateral externa circular 228 conecta a superfície côncava 224 e a superfície convexa 226.
[052] O EMD 210 pode ter dimensões semelhantes às lentes de contato cosméticas e/ou de correção de visão, tais como um diâmetro de aproximadamente 1 centímetro e uma espessura de cerca de 0,1 a cerca de 0,5 milímetros. Entretanto, os valores de diâmetro e de espessura são fornecidos apenas para propósitos explicativos. Em algumas modalidades, as dimensões do EMD 210 podem ser selecionadas de acordo com o tamanho e/ou o formato da superfície corneana do olho do usuário.
[053] O material polimérico 220 pode ser formado com um formato curvado de diversas formas. Por exemplo, as técnicas semelhantes àquelas empregadas para formar lentes de contato de correção de visão, tais como moldagem por calor, moldagem por injeção, fundição centrífuga, etc. podem ser empregadas para formar o material polimérico 220. Embora o EMD 210 esteja montado em um olho, à superfície convexa 224 está voltada para fora para o ambiente local enquanto a superfície côncava 226 está voltada para dentro, em direção à superfície corneana. Portanto, a superfície convexa 224 pode ser considerada uma superfície superior externa do EMD 210 enquanto a superfície côncava 226 pode ser considerada uma superfície interna inferior. A partir da vista superior mostrada na Figura 2A, à periferia externa 222, próxima à circunferência externa do disco curvado, é curvada para se estender para a página, enquanto a região central 221, próxima ao centro do disco, é curvada para se estender para fora da página.
[054] Um substrato 230 está embutido no material polimérico 220. O substrato 230 pode estar embutido para estar situado ao longo da periferia externa 222 do material polimérico 220, distante da região central 221. O substrato 230 não interfere na visão devido ao fato de que o mesmo está muito próximo do olho para estar em foco e está posicionado distante da região central 221 em que a luz incidente é transmitida às porções de captação oculares do olho. Ademais, o substrato 230 pode ser formado por um material transparente para mitigar adicionalmente os efeitos em percepção visual.
[055] O substrato 230 pode ter um formato de um circular anel aplanado (por exemplo, um disco com um orifício central). A superfície plana do substrato 230 (por exemplo, ao longo da largura radial) é uma plataforma para montar aparelhos eletrônicos, tais como chips (por exemplo, por meio de montagem de flip-chip) e para padronizar materiais condutivos (por exemplo, por meio de técnicas microfabricação, tais como fotolitografia, deposição, galvanização, etc.) para formar eletrodos, antena (ou antenas) e/ou interconexões. O substrato 230 e o material polimérico 220 podem ser aproximadamente simétricos cilindricamente em torno de um eixo geométrico central comum. O substrato 230 pode ter, por exemplo, um diâmetro de cerca de 10 milímetros, uma largura radial de cerca de 1 milímetro (por exemplo, um raio exterior 1 milímetro maior que um raio interior) e uma espessura de cerca de 50 micrômetros. Entretanto, essas dimensões são fornecidas apenas para propósitos de exemplo e não limitam, de forma alguma, a presente revelação. O substrato 230 pode ser implantado em uma variedade de diferentes fatores de forma, semelhantes à discussão do substrato 130 em referência à Figura 1 acima.
[056] Uma antena de ciclo 270, um controlador 250 e um sensor de tensão 260 estão dispostos no substrato embutido 230. O controlador 250 pode ser um chip que inclui elementos de lógica configurados para operar o sensor de tensão 260 e a antena de ciclo 270. O controlador 250 é conectado eletricamente à antena de ciclo 270 por interconexões 257 também situadas no substrato 230. De modo semelhante, o controlador 250 é eletricamente conectado ao sensor de tensão 260 por uma interconexão 251. As interconexões 251, 257, a antena de ciclo 270 e quaisquer eletrodos condutivos (por exemplo, para um sensor de tensão, etc.) podem ser formados a partir de materiais condutivos padronizados no substrato 230 por um processo para padronizar precisamente tais materiais, tais como deposição, fotolitografia, etc. Os materiais condutivos padronizados no substrato 230 podem ser, por exemplo, ouro, platina, paládio, titânio, carbono, alumínio, cobre, prata, cloreto de prata, condutores formados a partir de materiais nobres, metais, combinações dos mesmos, etc.
[057] Conforme mostrado na Figura 2A, a qual é uma vista voltada para a superfície convexa 224 do EMD 210, o sensor de tensão 260 é montado em um lado do substrato 230 que está voltado para a superfície convexa 224. Em algumas modalidades, alguns componentes eletrônicos podem estar montados em um lado do substrato 230, enquanto outros componentes eletrônicos estão montados no lado oposto, e conexões entre os dois podem ser feitas através de materiais condutivos que passagem através do substrato 230.
[058] A antena de ciclo 270 é uma camada de material condutivo padronizada ao longo da superfície plana do substrato para formar um anel condutivo plano. Em alguns casos, a antena de ciclo 270 pode ser formada sem ter um ciclo completo. Por exemplo, a antena de ciclo pode ter um recorte para fornecer espaço ao controlador 250 e ao sensor de tensão 260, conforme ilustrado na Figura 2A. Entretanto, a antena de ciclo 270 também pode estar disposta como uma tira contínua de material condutivo que se envolve completamente ao redor da superfície plana do substrato 230 uma ou mais vezes. Por exemplo, uma tira de material condutivo com múltiplos enrolamentos pode ser padronizada no lado do substrato 230 oposto ao controlador 250 e ao sensor de tensão 260. As interconexões entre as extremidades de tal antena enrolada (por exemplo, os fios de antena) podem, então, ser passadas através do substrato 230 até o controlador 250.
[059] A Figura 2C é uma vista em corte transversal lateral do dispositivo eletrônico montável no olho exemplificativo 210 enquanto montado em uma superfície corneana 22 de um olho 10. A Figura 2D é uma vista em corte transversal lateral ampliada aprimorada para mostrar o EMD 210. Observa-se que as dimensões relativas nas Figuras 2C e 2D não estão necessariamente em escala, mas foram geradas apenas para propósitos de explicação na descrição da disposição do dispositivo eletrônico montável no olho exemplificativo 210. Por exemplo, a espessura total do dispositivo montável no olho pode ser cerca de 200 micrômetros, enquanto a espessura das camadas de película lacrimal pode ser de cada uma, cerca de 10 micrômetros, embora essa razão possa não estar refletida nos desenhos. Alguns aspectos são exagerados para possibilitar a ilustração e facilitar a explicação.
[060] O olho 10 inclui uma córnea 20 que é coberta juntando-se a pálpebra superior 30 e a pálpebra inferior 32 sobre o topo do olho 10. A luz incidente é recebida pelo olho 10 através da córnea 20, em que a luz é opticamente direcionada a elementos de detecção de luz do olho 10 (por exemplo, tirantes e cones, etc.) para estimular a percepção visual. O movimento das pálpebras 30, 32 distribui uma película lacrimal ao longo da superfície corneana exposta 22 do olho 10. A película lacrimal é uma solução aquosa secretada pela glândula lacrimal para proteger e lubrificar o olho 10. Quando o EMD 210 está montado no olho 10, uma película lacrimal reveste tanto a superfície côncava quanto a superfície convexa 224, 226 com uma camada interna (ao longo da superfície côncava 226) e uma camada externa (ao longo da camada convexa 224). As camadas de película lacrimal podem ter cerca de 10 micrômetros em espessura e representam, em conjunto, cerca de 10 microlitros.
[061] As camadas de película lacrimal são distribuídas ao longo da superfície corneana 22 e/ou da superfície convexa 224 por meio do movimento das pálpebras 30, 32. Por exemplo, as pálpebras 30, 32 se elevam e se abaixam, respectivamente, para espalhar um pequeno volume de película lacrimal ao longo da superfície corneana 22 e/ou da superfície convexa 224 do EMD olho 210. A camada de película lacrimal na superfície corneana 22 também facilita a montagem do EMD 210 por forças capilares entre a superfície côncava 226 e a superfície corneana 22. Em algumas modalidades, o EMD 210 também pode ser retido sobre o olho, em parte, por forças a vácuo contra a superfície corneana 22 devido à curvatura côncava da superfície côncava voltada para o olho 226.
[062] Conforme mostrado nas vistas em corte transversal nas Figuras 2C e 2D, o substrato 230 pode ser inclinado de modo que as superfícies de montagem planas do substrato 230 sejam aproximadamente paralelas à porção adjacente da superfície convexa 224. Conforme descrito acima, o substrato 230 é um anel aplanado com uma superfície voltada para dentro 232 (voltada para a superfície côncava 226 do material polimérico 220) e uma superfície voltada para fora 234 (voltada para a superfície convexa 224). O substrato 230 pode ter componentes eletrônicos e/ou materiais condutivos padronizados montados em uma ou em ambas as superfícies de montagem 232, 234. Conforme mostrado na Figura 2D, o sensor de tensão 260, o controlador 250 e a interconexão condutiva 251 podem estar montados na superfície voltada para fora 234. Entretanto, em outras modalidades, os diversos componentes também podem estar montados na superfície voltada para dentro.
[063] A camada polimérica que define o lado anterior pode ter uma espessura maior que 50 micrômetros, enquanto a camada polimérica que define o lado posterior pode ser menor que 150 micrômetros. Dessa forma, o sensor de tensão 260 pode estar a pelo menos 50 micrômetros distante da superfície convexa 224 e pode estar a uma distância mais distante da superfície côncava 226. Entretanto, em outros exemplos, o sensor de tensão 260 pode estar montado na superfície voltada para dentro 232 do substrato 230 de forma que o sensor de tensão 260 esteja voltado para a superfície côncava 226. O sensor de tensão 260 também pode estar posicionado mais próximo à superfície côncava 226 do que à superfície convexa 224.
[064] A Figura 3 é um diagrama em blocos funcional de um sistema 300 para criar um sinal de indicação com um leitor de identificador. O sistema 300 inclui um EMD 210 (o qual pode ser um dispositivo montável no olho) com componentes eletrônicos embutidos em comunicação com o leitor 180 e alimentados pelo mesmo. O leitor 180 e o EMD 210 podem se comunicar de acordo com um protocolo ou padrão de comunicação, mostrado na Figura 3 como Potência de RF 341. Em uma modalidade em particular, o protocolo usado para a Potência de RF 341 e a comunicação de retrodifusão 343 é um protocolo RFID. O EMD 210 inclui uma antena 312 para capturar potência de radiofrequência (RF) 341 a partir do leitor 180. A antena 312 também pode criar comunicação de retrodifusão 343. O leitor 180 também pode ser configurado para se comunicar com um dispositivo de exibição (o dispositivo de exibição pode ser ou não integrado com o leitor 180 como uma UI 348).
[065] O EMD 210 inclui um retificador 314, um armazenamento de energia 316 (que pode emitir tensão não regulada 317) e um regulador 318 para gerar tensões de abastecimento reguladas 330, 332 para operar os aparelhos eletrônicos embutidos. O EMD 210 inclui um sensor de tensão 321 que pode ter uma interface de sensor 320. O EMD 210 inclui lógica de hardware 324 para comunicar resultados a partir do sensor 321 ao leitor 180 modulando-se a impedância da antena 312. Um modulador de impedância 325 (mostrado simbolicamente como um comutador na Figura 3) pode ser usado para modular a impedância de antena de acordo com as instruções da lógica de hardware 324. Semelhante ao dispositivo montável no olho 110 discutido acima em referência à Figura 1, o EMD 210 pode incluir um substrato de montagem embutido dentro de um material polimérico configurado para ser montado em um olho.
[066] Com referência à Figura 3, em diversas modalidades, o sensor de tensão 321 mede a tensão não regulada 317 ou a tensão de abastecimento regulada 332. Em diversas modalidades, a tensão medida pelo sensor de tensão 321 pode se originar de fontes diferentes. Conforme mostrado na Figura 3, o regulador 318 pode fornecer a tensão de abastecimento regulada 332 e o armazenamento de energia 316 pode fornecer tensão não regulada 317. Entretanto, em outras modalidades, apenas uma dentre a tensão de abastecimento regulada 332 e a tensão não regulada 317 pode ser fornecida ao sensor de tensão 321. Em modalidades adicionais, a tensão de abastecimento regulada 332 fornecida ao sensor de tensão 321 pode ser a mesma tensão de abastecimento regulada 330 que abastece potência à lógica de hardware 324. As conexões mostradas na Figura 3 são um exemplo de configurações possíveis para o sensor de tensão 321. A interface de sensor 320 pode ser configurada como uma parte do próprio sensor de tensão 321. Por exemplo, a interface de sensor 320 pode converter a saída do sensor de tensão 321 em um formato que é compreensível pela lógica de hardware 324.
[067] Em outras modalidades, a interface de sensor 320 pode conter um sensor elétrico diferente do sensor de tensão 321. Por exemplo, um sensor de corrente, um sensor de potência ou outro sensor elétrico pode ser usado no lugar do sensor de tensão 321 no contexto da presente revelação. As conexões à interface de sensor 320 podem alterar dependendo do tipo específico de sensor que forma uma porção de interface de sensor 320. Por exemplo, a unidade de sensor 320 contém uma conexão elétrica paralela à lógica de hardware 324. Um sensor de corrente pode ser colocado em uma conexão elétrica em série com um dentre a lógica de hardware 324, o regulador de tensão 318 ou outro componente.
[068] O retificador 314, o armazenamento de energia 316 e o regulador de tensão 318 operam para captar energia a partir da potência de RF recebida 341. A potência de RF 341 ocasiona sinais elétricos de radiofrequência nos fios da antena 312. O retificador 314 é conectado aos fios de antena e converte os sinais elétricos de radiofrequência em uma tensão de DC. O armazenamento de energia 316 (por exemplo, capacitor) é conectado através da saída do retificador 314 para filtrar componentes de alta frequência da tensão de DC. O regulador 318 recebe a tensão de DC filtrada (por exemplo, a tensão não regulada 317) e emite tanto uma tensão de abastecimento regulada 330 para operar a lógica de hardware 324 quanto uma tensão de abastecimento regulada 332 para operar o sensor de tensão 321 da interface de sensor 320. Por exemplo, a tensão de abastecimento pode ser equivalente à tensão do armazenamento de energia 316. Em outro exemplo, a tensão de abastecimento pode ser equivalente à tensão da tensão de DC retificada do retificador 314. Adicionalmente, a tensão de abastecimento regulada 330 pode ser uma tensão adequada para acionar um conjunto de circuitos de lógica digital, tais como aproximadamente 1,2 Volts, aproximadamente 3 Volts, etc. A tensão necessária como a tensão de abastecimento regulada 330 pode alterar dependendo de uma exigência de funcionalidade da lógica 324 (ou uma exigência de tensão de outros componentes do EMD 210). A recepção da potência de RF 341 a partir do leitor 180 (ou de outra fonte, tal como radiação ambiente, etc.) faz com que as tensões de abastecimento reguladas 330, 332 sejam abastecidas ao sensor 320 e à lógica de hardware 324. Enquanto alimentados, o sensor 320 e a lógica de hardware 324 são configurados para gerar e medir uma tensão (tal como a tensão não regulada 317 ou as tensões de abastecimento reguladas 332) e comunicar os resultados.
[069] Os resultados de sensor podem ser comunicados de volta ao leitor 180 por meio de radiação de retrodifusão 343 a partir da antena 312. A lógica de hardware 324 recebe a tensão de abastecimento a partir da interface de sensor 320 (ou do próprio sensor de tensão 321) e modula (325) a impedância da antena 312 de acordo com a tensão de abastecimento medida pelo sensor 320. A impedância de antena e/ou a alteração na impedância de antena são detectadas pelo leitor 180 por meio do sinal de retrodifusão 343.
[070] O leitor 180 pode incluir uma antena e uma front end de RF 342 e componentes de lógica 344 para se comunicar com o uso de um protocolo de rádio, decodificar as informações indicadas pelo sinal de retrodifusão 343, fornecer entradas digitais a um sistema de processamento 346 e receber entradas e/ou fornecer saídas por meio da interface de usuário (UI) 348. O protocolo de rádio pode ser, por exemplo, um protocolo RFID. Em algumas modalidades, todo o EMD 210, ou parte do mesmo, pode ser configurado para realizar alguns ou todos os recursos de um identificador de RFID. Por exemplo, conforme mostrado na Figura 3, alguns ou todos os componentes mostrados como o identificador 370 do EMD 210 podem realizar alguns ou todos os recursos de um identificador de RFID; por exemplo, uma antena 312, um retificador 314, um armazenamento de energia 316, um regulador de tensão 318, uma lógica de hardware 324, etc.
[071] Em algumas modalidades, um ou mais dentre os recursos mostrados como blocos funcionais separados podem ser implantados (”empacotados”) em um único chip. Por exemplo, o EMD 210 pode ser implantado com o retificador 314, com o armazenamento de energia 316, com o regulador de tensão 318, com a interface de sensor 320 e com a lógica de hardware 324 empacotados em conjunto em um único chip ou em um módulo de controlador. Tal controlador pode ter interconexões ("fios") conectados à antena de ciclo 312 e aos eletrodos de sensor 322, 323. Tal controlador opera para captar energia recebida na antena de ciclo 312, medir a tensão de abastecimento criada pela energia captada e indicar a tensão de abastecimento medida por meio da antena 312 (por exemplo, através da comunicação de retrodifusão 343).
[072] Um sistema de processamento, tal como, mas sem limitação, um sistema de processamento 346, pode incluir um ou mais processadores e um ou mais componentes de armazenamento. O(s) processador(s) exemplificativo inclui, mas sem limitação, CPUs, Unidades de Processamento Gráfico (GPUs), processadores de sinal digital (DSPs), circuitos integrados de aplicação específica (ASICs). O componente (ou componentes) de armazenamento exemplificativo inclui, mas sem limitação, componentes de armazenamento voláteis e/ou não voláteis, por exemplo, memória óptica, magnética, orgânica ou outra memória, armazenamento em disco; Memória de Acesso Aleatório (RAM), Memória Apenas Leitura (ROM), memória em flash, unidade de memória óptica e memória em disco. O componente (ou componentes) de armazenamento pode ser configurado para armazenar software e dados; por exemplo, instruções legíveis por computador configuradas para, quando executadas por um processador do sistema de processamento, fazerem com que o sistema de processamento realize funções, tais como, mas sem limitação, as funções descritas no presente documento do leitor 180, do EMD 210 e/ou do dispositivo de exibição 350.
[073] O leitor 180 pode associar o sinal de retrodifusão 343 ao resultado de sensor (por exemplo, por meio do sistema de processamento 346 de acordo com a relação pré-programada que associa a impedância da antena 312 à saída a partir do sensor 320). O sistema de processamento 346 pode, então, armazenar os resultados de sensor indicados (por exemplo, tensão de abastecimento induzida) em uma memória local e/ou uma memória externa (por exemplo, comunicando-se com a memória externa em um dispositivo de exibição 350 ou através de uma rede). O sistema de processamento 346 pode ser configurado para calcular um alinhamento entre o leitor 180 e o EMD 210 com base nos resultados de sensor. Por exemplo, o sistema de processamento 346 pode calcular um alinhamento com base em uma tensão induzida no EMD 210 e comunicada de volta ao leitor 180.
[074] Em ainda outras modalidades, o sistema de processamento 346 do leitor 180 pode determinar um alinhamento através de um cálculo ou uma medição de uma qualidade de ligação com base no sinal de retrodifusão 343. O sistema de processamento 346 pode determinar a qualidade de ligação de diversas formas. O leitor terá capacidade para determinar um alinhamento a partir do leitor até o identificador com base em pelo menos um dentre: (i) uma amplitude da radiação de retrodifusão que o mesmo recebe a partir do identificador; (ii) uma qualidade de ligação da radiação de retrodifusão que o mesmo recebe a partir do identificador; (iii) uma verificação do tipo de identificador; e (iv) uma tensão retificada induzida no identificador.
[075] Por exemplo, o sistema de processamento 346 pode ser configurado para medir alguns parâmetros da comunicação de retrodifusão 343 e determinar a qualidade de ligação com base nesses parâmetros. Os parâmetros que podem ser calculados para a comunicação de retrodifusão 343 podem ser, mas sem limitação, um nível de potência recebida da comunicação de retrodifusão 343, uma razão de potência da comunicação de retrodifusão 343 e a Potência de RF 341, uma taxa de erro de bits da comunicação de retrodifusão 343, uma taxa de dados da comunicação de retrodifusão 343 e/ou outros parâmetros da comunicação de retrodifusão 343.
[076] O identificador pode ter capacidade para medir e registrar o nível da tensão retificada que o leitor pode acessar lendo-se um registro por meio do protocolo de comunicação RFID. O bloco 321 na Figura 3 ilustra essa capacidade. O valor de sensor de tensão é convertido para digital por meio de um conversor de analógico para digital (ADC) e armazenado em um registro que é endereçável pelo leitor.
[077] Em algumas modalidades, o sistema de processamento 346 do leitor 180 pode alterar quanta potência é transmitida ao EMD 210 a partir do leitor 180 com base na proximidade e/ou na qualidade de ligação calculadas. Por exemplo, se o leitor 180 determinar que um alinhamento esteja distante ou que a qualidade de ligação é baixa, o leitor 180 pode aumentar a potência transmitida ao EMD 210. Entretanto, se o leitor 180 determinar que um alinhamento esteja próximo ou que a qualidade de ligação é alta, o leitor 180 pode diminuir a potência transmitida ao EMD 210.
[078] A interface de usuário 348 do leitor 180 pode incluir um indicador, tais como, mas sem limitação, um ou mais diodos de emissão de luz (LEDs) e/ou visores (tal como um visor LCD), que pode indicar que o leitor 180 está operando e fornecer algumas informações sobre seu estado. Por exemplo, o leitor 180 pode ser configurado com um LED que exibe uma cor (por exemplo, verde) quando opera normalmente e outra cor (por exemplo, vermelho) quando opera de maneira anormal. Em outras modalidades, o(s) LED(s) pode alterar a exibição durante o processamento e/ou a comunicação de dados em comparação com quando está ocioso (por exemplo, liga e desliga periodicamente ao mesmo tempo em que processa dados, permanece constantemente ligado ou permanece constantemente desligado quando está ocioso). Além disso, a interface de usuário 348 também pode ser configurada para fornecer uma saída com base em um alinhamento do leitor 180 até o EMD 210 ou em uma qualidade de ligação entre o leitor 180 e o EMD 210.
[079] Em algumas modalidades, um ou mais dentre os LEDs da interface de usuário 348 podem indicar um estado do alinhamento ou a qualidade de ligação entre o leitor 180 e o EMD 210. Por exemplo, o LED pode não exibir quando o alinhamento do leitor 180 até o EMD 210 ou a qualidade de ligação entre o leitor 180 e o EMD 210 está indisponível. No exemplo, um LED não aceso pode indicar que não pode existir comunicação entre o leitor 180 e o EMD 210. O LED também pode exibir uma primeira cor quando o alinhamento e/ou a qualidade de ligação são baixos (por exemplo, muito baixos para a funcionalidade do sistema de correção) e exibir uma segunda cor quando o alinhamento e/ou a qualidade de ligação estão em faixas ideais. Outras configurações de LED possíveis também podem ser usadas.
[080] O leitor 180 também pode fornecer uma saída visual com um visor, tal como um visor LCD, com base em um alinhamento do leitor 180 até o EMD 210 ou em uma qualidade de ligação entre o leitor 180 e o EMD 210. Por exemplo, o visor LCD da UI 348 pode incluir um gráfico que é indicativo do alinhamento e/ou da qualidade de ligação. Por exemplo, o tamanho, o formato, a cor, o preenchimento ou outro atributo do gráfico pode ser variado com base no alinhamento e/ou na qualidade de ligação.
[081] Por exemplo, a UI 348 pode não criar uma saída visual quando o alinhamento do leitor 180 até o EMD 210 ou a qualidade de ligação entre o leitor 180 e o EMD 210 estão indisponíveis. No exemplo, a falta de saída visual pode indicar que não existe nenhuma comunicação entre o leitor 180 e o EMD 210. Em outros exemplos, a UI 348 pode fornecer uma exibição de erro visível quando o alinhamento e/ou a qualidade de ligação estão indisponíveis. Adicionalmente, em alguns exemplos, a UI 348 pode emitir uma primeira indicação visual quando o alinhamento e/ou a qualidade de ligação são baixos (por exemplo, muito baixos para uma funcionalidade de sistema apropriada) e emitir uma segunda indicação visual quando o alinhamento e/ou a qualidade de ligação estiverem em faixas preferenciais. Outras configurações de indicação visual possíveis também podem ser usadas. Por exemplo, o leitor 180 pode ter conhecimento de uma exigência de tensão para uma funcionalidade específica do EMD 210. Se a exigência de tensão não for correspondida, o leitor 180 pode criar uma saída visual que indica que a funcionalidade não é funcionar corretamente.
[082] Em ainda outro exemplo, a UI 348 pode ser configurada para fornecer uma saída visual que é proporcional ao alinhamento e/ou à qualidade de ligação. Nesse exemplo, o gráfico, ou o LED, pode ter um primeiro estado que indica que não existe nenhum identificador na proximidade ou que a qualidade de ligação está baixa devido ao fato de que não existe um identificador presente. Conforme um identificador e um leitor são movidos para mais próximos um do outro ou alinhados mais corretamente, o gráfico pode alterar como uma função do alinhamento ou da qualidade de ligação. Em um exemplo específico, um gráfico não preenchido indica que nenhum identificador está presente, mas, conforme um identificador se move para mais próximo, o gráfico irá aumentar uma quantidade preenchida, conforme o identificador e o leitor se aproximam um do outro. Em outro exemplo, a cor do gráfico, ou um número ou uma intensidade de um conjunto de LEDs, pode ser variada em proporção ao alinhamento ou à qualidade de ligação.
[083] Em algumas modalidades, o leitor 180 pode se comunicar com dispositivos além do EMD 210/identificador 370. Por exemplo, o leitor 180 também pode funcionar como um telefone celular ou como outro dispositivo móvel.
[084] A Figura 4 é um diagrama em blocos de um sistema 400 com EMD 210 operado por um leitor 180 para obter uma série de medições de tensão de abastecimento ao longo do tempo. Um sensor elétrico; por exemplo, uma modalidade do sensor 321, pode estar incluído com o EMD 210. Conforme mostrado na Figura 4, o EMD 210 é configurado para estar montado em contato com uma superfície corneana de um olho 10. O sensor elétrico oftálmico pode ser operado para realizar transição para um modo de medição ativo em resposta ao recebimento de um sinal a partir do leitor 180.
[085] O leitor 180 inclui um sistema de processamento 346, configurado com a memória 414. O sistema de processamento 412 pode ser um sistema de computação que executa uma instrução legível por computador armazenada na memória 414 para fazer com que o leitor 180/o sistema 400 obtenha uma série de momentos de medições transmitindo-se intermitentemente um sinal de medição ao EMD 210. Em resposta ao sinal de medição, um ou mais sensores de EMD 210; por exemplo, o sensor elétrico 430, podem fazer medição (ou medições), obter resultados da medição (ou medições) e comunicar os resultados ao leitor 180 por meio de retrodifusão 422. Conforme discutido acima em relação à Figura 3, o leitor 180 pode fornecer potência, tal como a potência de RF 420, a ser captada pelo EMD 210. Por exemplo, a impedância de uma antena do EMD 210 pode ser modulada de acordo com o resultado de sensor de modo que a radiação de retrodifusão 422 indique os resultados de sensor. O leitor 180 também pode usar a memória 414 para armazenar indicações de medições de tensão de abastecimento comunicadas pelo sensor de tensão 430. Dessa forma, o leitor 180 pode ser operado para alimentar intermitentemente o sensor elétrico 430 a fim de obter uma série de momentos de medições de tensão de abastecimento.
[086] Um usuário de dispositivos montáveis no olho também pode utilizar um dispositivo leitor. Os dispositivos leitores podem ser configurados como parte de diversos outros itens, tais como uma tiara, brincos e um cordão, para citar algumas possibilidades. A funcionalidade de um leitor em uma banda pode ser realizada por uma estrutura de outro dispositivo, por exemplo, uma armação de óculos, uma armação de computador montável na cabeça, um boné, um chapéu, parte de um chapéu ou boné (por exemplo, uma faixa de chapéu ou aba de um de um boné de baseball), uma faixa de cabeça de fone de ouvido, etc., ou por uma faixa separada; por exemplo, uma faixa de cabeça, um cachecol ou uma bandana utilizada como uma faixa de cabeça. Por exemplo, orelha(s), nariz, cabelo, pele e/ou uma cabeça do usuário podem sustentar uma faixa de leitor e, talvez, por dispositivos externos, por exemplo, alfinetes, grampos, elásticos de faixa de cabeça, encaixes. Outras sustentações, e diferentes, para uma banda de leitor também são possíveis.
[087] Um ou mais dentre a faixa, os brincos e o cordão podem ser configurados para incluir um ou mais leitores; por exemplo, o leitor mencionado acima 180. Por exemplo, os leitores podem ser colocados em um ou mais diversos locais próximos aos identificadores. Para alimentar e se comunicar com um sensor em um identificador montado no olho, um leitor, tal como o leitor 180, pode ser montado na face de um usuário dos identificadores montados no olho, de modo a ser formado em óculos. Adicionalmente, os leitores podem ser configurados para estarem localizados em brincos, um cordão, etc. Outras modalidades também são possíveis; por exemplo, os leitores podem ser configurados como parte de um chapéu, uma faixa de cabeça, um cachecol, joias (por exemplo, um broche), óculos, HMD e/ou outro aparelho.
[088] Em algumas modalidades, um leitor pode alimentar um sensor no EMD 210 com o uso de uma transmissão de baixa potência; por exemplo, uma transmissão de 1 watt de potência ou menos. Nessas modalidades, o leitor pode estar em uma distância predeterminada; por exemplo, 1 pé (30,48 cm), 40 cm do identificador para alimentar o sensor.
[089] As Figuras 5A e 5B mostram alguns alertas de alinhamento exemplificativos que permitem que o usuário que tem um identificador montado em uma lente de contato utilizada em seu olho posicione um dispositivo móvel que contém um leitor de identificador próximo ao identificador. Os alertas de alinhamento exemplificativos permitem que o usuário veja o alerta enquanto posiciona o dispositivo móvel próximo a seu olho que contém uma lente de contato com um identificador.
[090] A Figura 5A mostra um alerta de alinhamento exemplificativo em uma tela 506 de um dispositivo móvel 500. Conforme mostrado na Figura 5A, em um exemplo, o alerta de alinhamento na tela 506 pode incluir um gráfico medidor de alinhamento 502 e/ou indicadores direcionais 504A e 504B. O dispositivo móvel 500 pode ser configurado para fornecer uma saída visual 502 que é proporcional ao alinhamento e/ou à qualidade de ligação entre o dispositivo móvel 500 e um identificador.
[091] No exemplo mostrado na Figura 5A, o gráfico medidor de alinhamento 502 pode ter uma região sombreada ou colorida que tem um tamanho proporcional ao alinhamento do dispositivo móvel 500 e do identificador. O gráfico medidor de alinhamento 502 pode ter um primeiro estado que indica que não existe nenhum identificador na proximidade ou que a qualidade de ligação é baixa devido ao fato de que não existe um identificador presente. Nesse primeiro estado, o gráfico medidor de alinhamento 502 pode não ter nenhuma região colorida (ou sombreada). Em outra modalidade, outros métodos podem ser usados pelo gráfico medidor de alinhamento 502 para indicar que não existe nenhum identificador presente. Conforme um identificador e um dispositivo móvel 500 são movidos para mais próximo um do outro ou alinhados mais corretamente, o gráfico medidor de alinhamento 502 pode alterar como uma função do alinhamento ou da qualidade de ligação. Em um exemplo específico, conforme mostrado na Figura 4A, um identificador pode estar localizado próximo ao dispositivo móvel 500, mas não em alinhamento ideal. Dessa forma, a região do gráfico medidor de alinhamento 502 que é preenchida é cerca de metade do mesmo. Conforme um identificador se aproxima, o gráfico medidor de alinhamento 502 pode aumentar uma quantidade preenchida. Em outra modalidade, a cor do gráfico pode ser variada em proporção ao alinhamento ou à qualidade de ligação.
[092] Adicionalmente, a Figura 5A mostra indicadores direcionais 504A e 504B. Embora os indicadores direcionais 504A e 504B, conforme mostrados na Figura 5A, apontem para a esquerda e para a direita, respectivamente, outras direções para os indicadores direcionais também podem ser usadas, tais como para cima e para baixo. O indicador direcional pode indicar um movimento que pode aperfeiçoar o alinhamento entre o dispositivo móvel 500 e um identificador. Por exemplo, conforme mostrado na Figura 5A, o gráfico medidor de alinhamento 502 pode indicar um alinhamento subideal. Em resposta ao alinhamento subideal, um dentre os indicadores direcionais 504A e 504B pode indicar um movimento que o usuário deve mover o dispositivo móvel 500. Conforme o usuário move o dispositivo móvel 500, o gráfico medidor de alinhamento 502 pode mostrar uma alteração no alinhamento do dispositivo móvel 500 e do identificador. Em algumas modalidades, o dispositivo móvel 500 pode exigir que um usuário mova o dispositivo móvel em diversas direções para encontrar o melhor alinhamento. Em algumas outras modalidades, o processador no dispositivo móvel 500 pode ter capacidade para determinar uma direção correta a fim de aperfeiçoar o alinhamento entre o dispositivo móvel 500 e o identificador.
[093] A Figura 5B mostra um alerta de alinhamento exemplificativo em uma porção traseira de um dispositivo móvel 550. Em algumas modalidades, uma antena do dispositivo móvel 550 pode estar localizada na traseira de um dispositivo móvel 550. Portanto, pode ser desejável que a traseira do dispositivo móvel esteja voltada para o olho do usuário no qual a lente de contato que tem um identificador está localizada. O exemplo de alerta mostrado na Figura 5B inclui uma região de alerta 552 que contém os LEDs 554A a 554F. Em algumas modalidades, a região de alerta 552 pode conter mais ou menos LEDs. Em modalidades alternativas, outros alertas podem ser usados em uma região de alerta 552, tal como uma tela LCD.
[094] No exemplo mostrado na Figura 5B, a região de alerta 552 contém os LEDs 554A - 554F e pode iluminar diversos LEDs proporcionais ao alinhamento do dispositivo móvel 500 e do identificador. Os LEDs 554A - 554F podem ter um primeiro estado que indica que não existe nenhum identificador na proximidade ou que a qualidade de ligação está baixa devido ao fato de que não existe um identificador presente. Nesse primeiro estado, os LEDs 554A - 554F podem estar todos não iluminados. Em outra modalidade, outros métodos podem ser usados pelos LEDs 554A - 554F para indicar que não existe nenhum identificador presente, tal como um LED iluminado de vermelho. Conforme um identificador e um dispositivo móvel 500 são movidos para mais próximo um ao outro ou alinhados mais corretamente, os LEDs 554A - 554F podem alterar como uma função do alinhamento ou da qualidade de ligação. Em um exemplo específico, conforme mostrado na Figura 4B, um identificador pode estar localizado próximo ao dispositivo móvel 500, mas não em alinhamento ideal. Dessa forma, apenas 3 dentre os LEDs 554A - 554F são iluminados. Conforme um identificador se aproxima, o número de LEDs iluminados 554A - 554F pode aumentar. Em outra modalidade, a cor dos LEDs 554A - 554F pode ser variada em proporção ao alinhamento ou à qualidade de ligação, tal como uma transição de iluminação de LED de vermelho para verde.
[095] Em algumas outras modalidades, não especificamente mostradas nas Figuras 5A ou 5B, muitas outras formas de alertas visuais podem ser usadas para indicar quando um dispositivo móvel está em alinhamento com um identificador. Por exemplo, um único LED pode piscar em uma taxa que corresponde ao alinhamento de forma que, por exemplo, a velocidade da intermitência aumente conforme o alinhamento aumenta. Em outro exemplo, um visor numérico pode dar uma indicação numérica do alinhamento. Em ainda outro exemplo, o gráfico medidor de alinhamento 502 pode obter uma forma diferente do gráfico mostrado na Figura SA. Embora diversos exemplos de alertas visuais sejam revelados, os tipos de alertas visuais não são destinados a serem limitados a apenas esses exemplos apresentados.
[096] A Figura 6 mostra um cenário 600 em que o leitor 180 se comunica com um dispositivo montável no olho (EMD) 210. No cenário 600, o EMD 210 e o leitor 180 se comunicam com o uso de um protocolo RFID; por exemplo, um protocolo RFID Geração 2, tal como especificado em “EPC™ RadioFrequency Identity Protocols Class-1 Generation-2 UHF RFID Protocol for Communications at 860 MHz-960 MHz, Version 1.2.0” em 23 de outubro de 2008, EPCglobal Inc.
[097] Em outros cenários, o leitor, o identificador, o dispositivo de exibição e/ou outro dispositivo (ou dispositivos) podem se comunicar com o uso de protocolos diferentes e/ou adicionais; por exemplo, um protocolo IEEE 802.11 (”Wi-Fi”), um protocolo IEEE 802.15 (”Zigbee”), um protocolo de Rede Local (LAN), um protocolo de rede de longa distância sem fio (WWAN), tais como, mas sem limitação, um protocolo de 2G (por exemplo, CDMA, TDMA, GSM), um protocolo de 3G (por exemplo, CDMA-2000, UMTS), um protocolo de 4G (por exemplo, LTE, WiMAX), um protocolo com fio (por exemplo, USB, um protocolo IEEE 802 com fio, RS232, DTMF, pulso de discagem). Muitos outros exemplos de protocolo (ou protocolos) e de combinação (ou combinações) de protocolos também podem ser usados.
[098] Embora o cenário 600 seja mostrado em uma ordem linear, os blocos também podem ser realizados em uma ordem diferente. Adicionalmente, em algumas modalidades, pelo menos um bloco do cenário 600 pode ser realizado em paralelo a outro bloco do cenário 600.
[099] O cenário 600 inicia com o leitor 180 enviando uma comunicação ao EMD 210 de um dispositivo montável no olho (EMD) com uma transmissão de Potência de RF 620. A Potência de RF transmitida 620 pode ser um sinal de rádio com uma potência de rádio definida. Em algumas modalidades, a potência de rádio pode ser transmitida como um sinal de rádio de onda contínua (CW) ou a potência de rádio pode ser transmitida como um sinal de rádio modulado por pulso. Em outras modalidades, a transmissão de Potência de RF 620 pode tomar uma forma diferente de um sinal de rádio de CW ou modulado por pulso. Em algumas modalidades, a comunicação pode ser uma inicialização do EMD 210. Entretanto, em outras modalidades, a comunicação pode ser a operação normal do EMD 210.
[100] Quando o EMD 210 recebe a potência de RF 620, o mesmo retifica uma tensão de abastecimento 622 a partir da potência de RF 620. A tensão de abastecimento é usada para alimentar diversos componentes dentro do EMD 210. O EMD 210 também pode ser configurado para medir a tensão de abastecimento criada no EMD 210. O EMD 210 pode incluir um componente elétrico configurado para medir a tensão de abastecimento induzida no EMD 210 a partir da potência de RF 620. Adicionalmente, o EMD 210 pode ser configurado para criar um sinal de retrodifusão com base na tensão de abastecimento. Em algumas modalidades, o EMD 210 também pode medir uma tensão (ou outra característica elétrica) da tensão de abastecimento retificada. O EMD 210 pode comunicar a tensão medida (ou outra característica elétrica) por meio do sinal de retrodifusão.
[101] Após transmitir Potência de RF 620 a um EMD 210, o leitor 180 pode receber responsivamente uma comunicação de retrodifusão 624 comunicada a partir do EMD 210. O EMD 210 pode comunicar a comunicação de retrodifusão 624 através de radiação de retrodifusão da Potência de RF 620. A radiação de retrodifusão pode ser criada por uma modulação de uma impedância de uma antena do EMD 210. O EMD 210 pode ser configurado para modular a impedância de antena para criar um sinal para comunicar uma tensão de abastecimento induzida no EMD 210 pela Potência de RF 620.
[102] Uma vez que o leitor 180 recebe a comunicação de retrodifusão 624, o mesmo pode analisar a comunicação de retrodifusão 626. Quando o leitor 180 analisa a comunicação de retrodifusão 626, o mesmo pode determinar o alinhamento e/ou a qualidade de ligação entre o EMD 210 e o leitor 180. Em algumas modalidades, analisar a comunicação de retrodifusão 626 pode determinar que um sinal recebido como comunicação de retrodifusão 624 contém uma indicação da tensão de abastecimento no EMD 210. Conforme discutido anteriormente, o leitor 180 pode usar a tensão de abastecimento medida para determinar o alinhamento e/ou a qualidade de ligação.
[103] Em algumas modalidades, o EMD 210 pode não medir (ou comunicar) a tensão de abastecimento para o leitor 180. Nesse caso, a falta de uma indicação de uma tensão de abastecimento pode indicar para o leitor 180 que o leitor deve usar parâmetros da comunicação de retrodifusão 624 para calcular o alinhamento e/ou a qualidade de ligação. Os parâmetros que podem ser calculados para a comunicação de retrodifusão 624 podem ser, mas sem limitação, um nível de potência recebida da comunicação de retrodifusão 624, uma razão de potência da comunicação de retrodifusão 624 e a Potência de RF 620, uma taxa de erro de bits da comunicação de retrodifusão 624, uma taxa de dados da comunicação de retrodifusão 624 e/ou outros parâmetros da comunicação de retrodifusão 624. Conforme discutido anteriormente, o leitor 180 pode usar os parâmetros da comunicação de retrodifusão 624 para determinar o alinhamento e/ou a qualidade de ligação.
[104] Uma vez que o leitor 180 analisa a comunicação de retrodifusão 624, o mesmo pode criar responsivamente uma saída visual 628. A saída visual 628 do leitor 180 pode criar uma indicação visual que indica o alinhamento e/ou a qualidade de ligação. Por exemplo, a cor ou o tamanho de um gráfico da saída visual 628 pode ser variado com base no alinhamento e/ou na qualidade de ligação. Adicionalmente, o leitor 180 pode emitir um primeiro gráfico quando o alinhamento e/ou a qualidade de ligação são baixos (por exemplo, muito baixos para funcionalidade do sistema de correção) e emitir um segundo gráfico quando o alinhamento e/ou a qualidade de ligação estão em faixas ideias. Em ainda outra modalidade, o leitor 180 pode enviar uma comunicação ao EMD 210 para fazer com que um LED no EMD 210 ilumine com base no alinhamento determinado e/ou na qualidade de ligação. Dessa forma, a saída visual 628 está, em geral, no campo de visão do usuário do EMD 210 e do leitor 180 quando o leitor 180 foi alinhado com o EMD 210.
[105] Conforme discutido anteriormente, em ainda outro exemplo, a UI pode ser configurado para fornecer uma saída visual que é proporcional ao alinhamento e/ou à qualidade de ligação. Nesse exemplo, o indicador visual pode ter um primeiro estado que indica que não existe nenhum identificador na proximidade ou que a qualidade de ligação está baixa devido ao fato de que não existe um identificador presente. Conforme um identificador e o leitor são movidos para mais próximos um ao outro, o indicador visual pode alterar como uma função do alinhamento ou da qualidade de ligação. Em um exemplo específico, o indicador visual de nenhum LED iluminado indica que nenhum identificador está presente, mas, conforme um identificador se aproxima, o número de LEDs iluminados irá aumentar. Em outro exemplo, a taxa que um LED pisca pode ser variada em proporção ao alinhamento ou à qualidade de ligação.
[106] A Figura 7 é um fluxograma de um método exemplificativo 700. O método 700 pode ser executado por um dispositivo, tal como um identificador em um dispositivo montável no olho, ou por um dispositivo que inclui um processador, tal como a lógica de hardware 324, em que a lógica de hardware pode incluir um meio legível por computador que armazena instruções legíveis por máquina, em que as instruções legíveis por máquina, quando executadas por um componente de processamento do dispositivo, são configuradas para fazer com que o dispositivo execute algumas ou todas as técnicas descritas no presente documento como o método 700.
[107] O método 700 pode começar no bloco 710. No bloco 710, o identificador pode receber potência de RF, tal como discutido acima no contexto pelo menos da Figura 6. Uma antena no identificador pode receber a potência de RF e a saída como um sinal de abastecimento. O sinal de abastecimento pode ser proporcional ao sinal de RF recebido. O identificador pode ser parte de um dispositivo montável no olho; por exemplo, o identificador 370 de EMD 210, tal como discutido acima em mais detalhes no contexto pelo menos da Figura 3. Em algumas modalidades, o leitor pode estar em uma distância predeterminada do identificador quando se transmite potência de RF ao identificador, tal como discutido acima. Em outras modalidades, o leitor pode ser parte de um HMD, tal como discutido acima.
[108] No bloco 720, o leitor recebe uma radiofrequência de retrodifusão a partir do identificador. O identificador pode criar a retrodifusão. Para criar retrodifusão, o identificador pode variar uma impedância de uma antena no identificador. Em algumas modalidades, a retrodifusão pode conter dados. Os dados podem incluir um sinal de reconhecimento que indica que o identificador está funcional. Em outras modalidades, os dados podem conter um sinal que indica a tensão induzida no identificador pela potência de RF transmitida ao identificador no bloco 710.
[109] No bloco 730, uma vez que o leitor recebe a retrodifusão a partir do identificador, o mesmo pode analisar a comunicação de retrodifusão para determinar um alinhamento (ou uma qualidade de ligação). Quando o leitor analisa a comunicação de retrodifusão, o mesmo pode determinar o alinhamento e/ou a qualidade de ligação entre o identificador e o leitor. Em algumas modalidades, analisar a comunicação de retrodifusão pode determinar que um sinal recebido como comunicação de retrodifusão contém uma indicação da tensão de abastecimento no identificador. Conforme discutido anteriormente, o leitor pode usar a tensão de abastecimento medida para determinar o alinhamento e/ou a qualidade de ligação.
[110] Em algumas modalidades, o identificador pode não medir (ou comunicar) a tensão de abastecimento ao leitor. Nesse caso, a falta de uma indicação de uma tensão de abastecimento pode indicar para o leitor que o leitor pode usar parâmetros da comunicação de retrodifusão para calcular o alinhamento e/ou a qualidade de ligação. Os parâmetros que podem ser calculados para a comunicação de retrodifusão podem ser, mas sem limitação, um nível de potência recebida da comunicação de retrodifusão, uma razão de potência da comunicação de retrodifusão e a Potência de RF, uma taxa de erro de bits da comunicação de retrodifusão, uma taxa de dados da comunicação de retrodifusão e/ou outros parâmetros da comunicação de retrodifusão. Conforme discutido anteriormente, o leitor pode usar os parâmetros da comunicação de retrodifusão para determinar o alinhamento e/ou a qualidade de ligação.
[111] Em ainda outra modalidade, o leitor pode variar o nível de potência da potência de RF transmitida em resposta a receber retrodifusão a partir do identificador. O leitor pode diminuir a potência de RF transmitida até que o mesmo não receba mais uma resposta a partir do identificador. Quando nenhuma resposta é recebida a partir do identificador, o leitor pode determinar que a potência de RF recebida pelo identificador está muito baixa para que o identificador retifique e alimente diversos componentes do identificador. O leitor pode fazer um cálculo com base no nível de potência de RF transmitido associado a nenhuma resposta a partir do identificador para determinar o alinhamento do leitor para o identificador.
[112] No bloco 740, o leitor pode geara um indicador visual com base na proximidade determinada (ou na qualidade de ligação). O indicador visual pode ser uma saída visual que é gerada por uma UI no leitor. Em outras modalidades, o indicador visual pode fornecer uma indicação da qualidade da ligação de rádio entre o leitor e o identificador. Conforme o leitor e identificador são movidos para mais próximo ou para mais distante um do outro, o indicador visual pode alterar em cor, tamanho, velocidade de intermitência ou outro atributo visível. Adicionalmente, conforme a ligação de rádio entre o leitor e identificador aperfeiçoa ou se torna pior, a mesma pode alterar em cor, tamanho, velocidade de intermitência ou outro atributo visível.
[113] Em ainda outra modalidade, o indicador visual pode ser um LED no dispositivo montado no olho. Quando o leitor determina a proximidade (ou a qualidade de ligação), o mesmo pode enviar responsivamente um sinal ao EMD para criar uma saída visual em um LED (ou em outro dispositivo de saída visual) do EMD. Em qualquer modalidade, o bloco 740 pode criar uma saída visual no campo de visão de um usuário do EMD e do leitor. O local da saída visual pode variar entre o leitor e o próprio EMD.
[114] A presente revelação não deve ser limitada em termos das modalidades particulares descritas neste pedido, as quais são destinadas a serem ilustrações de diversos aspectos. Muitas modificações e variações podem ser feitas sem que se afaste do espírito e do escopo, conforme ficará evidente para as pessoas versadas na técnica. Os métodos e aparelhos funcionalmente equivalentes dentro do escopo da revelação, além daqueles enumerados no presente documento, ficarão evidentes para as pessoas versadas na técnica a partir das descrições supracitadas. Tais modificações e variações estão destinadas a serem abrangidas pelo escopo das reivindicações anexas.
[115] A descrição detalhada acima descreve diversos recursos e funções dos sistemas, dispositivos e métodos revelados com referência às figuras anexas. Nas Figuras, símbolos semelhantes identificam tipicamente componentes semelhantes, a menos que o contexto indique o contrário. As modalidades exemplificativas descritas no presente documento e nas Figuras não devem ser limitativas. Outras modalidades podem ser utilizadas e outras mudanças podem ser feitas sem que se afaste do espírito ou do escopo da matéria apresentada no presente documento. Será prontamente entendido que os aspectos da presente revelação, conforme descritos, em geral, no presente documento, e ilustrados nas Figuras, podem ser dispostos, substituídos, combinados, separados e projetados em uma ampla variedade de configurações diferentes, em que todas são contempladas explicitamente no presente documento.
[116] Em relação a qualquer um ou a todos os diagramas de escada, cenários e fluxogramas nas Figuras e, conforme discutido no presente documento, cada bloco e/ou comunicação pode representar um processamento de informações e/ou uma transmissão de informações de acordo com modalidades exemplificativas. As modalidades alternativas estão incluídas no escopo dessas modalidades exemplificativas. Nessas modalidades alternativas, por exemplo, as funções descritas como blocos, transmissões, comunicações, solicitações, respostas e/ou mensagens podem ser executadas fora da ordem mostrada ou discutida, incluindo uma ordem substancialmente concomitante ou contrária, dependendo da funcionalidade envolvida. Além disso, mais ou menos blocos e/ou funções podem ser usados com qualquer um dentre os diagramas de escada, os cenários e os fluxogramas discutidos no presente documento, e esses diagramas de escada, cenários e fluxogramas podem ser combinados entre si, em parte ou por completo.
[117] Um bloco que representa um processamento de informações pode corresponder ao conjunto de circuitos que pode ser configurado para realizar as funções de lógica específicas de um método ou uma técnica descritos no presente documento. Alternativa ou adicionalmente, um bloco que representa um processamento de informações pode correspondente a um módulo, a um segmento ou a uma porção de código de programa (incluindo dados relacionados). O código de programa pode incluir uma ou mais instruções executáveis por um processador para implantar funções ou ações de lógica específicas no método ou na técnica. O código de programa e/ou os dados relacionados podem ser armazenados em qualquer tipo de meio legível por computador, por exemplo, um dispositivo de armazenamento incluindo um disco ou disco rígido ou outo meio de armazenamento.
[118] O meio legível por computador também pode incluir meios legíveis por computador não transitórios, por exemplo, um meio legível por computador que armazena dados por curtos períodos de tempo, como uma memória de registro, um cache de processador e uma memória de acesso aleatório (RAM). O meio legível por computador também pode incluir um meio legível por computador não transitório que armazena dados e/ou código de programa por períodos de tempo mais longos, tal como armazenamento a longo prazo secundário ou persistente, como uma memória apenas leitura (ROM), discos ópticos ou magnéticos, um disco compacto com memória apenas leitura (CD-ROM), por exemplo. O meio legível por computador também pode ser quaisquer outros sistemas de armazenamento voláteis ou não voláteis. Um meio legível por computador pode ser considerado um meio de armazenamento legível por computador, por exemplo, ou um dispositivo de armazenamento tangível.
[119] Além disso, um bloco que representa uma ou mais transmissões de informações pode corresponder a transmissões de informações entre módulos de software e/ou de hardware no mesmo dispositivo físico. Entretanto, outras transmissões de informações podem estar entre os módulos de software e/ou hardware em diferentes dispositivos físicos.
[120] As disposições particulares mostradas nas figuras não devem ser vistas como limitantes. Deve ser entendido que outras modalidades podem incluir mais ou menos de cada elemento mostrado em uma dada figura. Além disso, alguns dentre os elementos ilustrados podem ser combinados ou omitidos. Ainda mais adicionalmente, uma modalidade exemplificativa pode incluir elementos que não são ilustrados nas Figuras.
[121] Será prontamente entendido que os aspectos da presente revelação, conforme descritos, em geral, no presente documento, e ilustrados nas figuras, podem ser dispostos, substituídos, combinados, separados e projetados em uma ampla variedade de configurações diferentes, em que todas são contempladas explicitamente no presente documento. Embora diversos aspectos e modalidades tenham sido revelados no presente documento, outros aspectos e modalidades serão aparentes às pessoas versadas na técnica.
[122] Os métodos e os sistemas exemplificativos são descritos acima. Deve ser entendido que as palavras “exemplo” e “exemplificativo(a)” são usadas no presente documento para atribuir o significado de “servir como um exemplo, caso ou ilustração”. Qualquer modalidade ou recurso descrito no presente documento como sendo um “exemplo” ou “exemplificativo” não deve ser necessariamente interpretado como preferencial ou vantajoso sobre outras modalidades ou recursos. No presente documento, faz-se referência às Figuras anexas, que formam uma parte do mesmo. Nas Figuras, símbolos semelhantes identificam tipicamente componentes semelhantes, a menos que o contexto indique o contrário. Outras modalidades podem ser utilizadas e outras mudanças podem ser feitas sem que se afaste do espírito ou escopo da matéria apresentada no presente documento. Os diversos aspectos e modalidades revelados no presente documento são para propósitos de ilustração e não estão destinados a serem limitantes, em que o escopo e o espírito verdadeiros são indicados pelas reivindicações a seguir.

Claims (20)

1. Aparelho leitor caracterizado pelo fato de que compreende: uma antena configurada para: transmitir radiação eletromagnética, e receber radiação eletromagnética de retrodifusão a partir de uma antena de um dispositivo eletrônico; uma unidade de controle configurada para: analisar a radiação eletromagnética de retrodifusão para determinar uma qualidade de um alinhamento entre um dispositivo que causou a radiação eletromagnética de retrodifusão e o leitor; e gerar um sinal com base na qualidade do alinhamento determinada; e uma unidade de saída configurada para gerar uma saída visual com base no sinal gerado.
2. Aparelho leitor, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a unidade de controle determina o alinhamento com base em uma potência recebida da radiação eletromagnética de retrodifusão.
3. Aparelho leitor, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a unidade de controle é adicionalmente configurada para alterar a saída visual gerada com base em uma alteração no alinhamento determinado.
4. Aparelho leitor, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a radiação eletromagnética de retrodifusão fornece dados; e a unidade de controle determina o alinhamento com base nos dados.
5. Aparelho leitor, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a unidade de saída é adicionalmente configurada para fornecer uma instrução de movimento.
6. Aparelho leitor, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a unidade de controle é configurada para calcular a instrução de movimento.
7. Aparelho leitor, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um alojamento manual em que a antena, a unidade de controle e a unidade de saída estão localizadas no alojamento.
8. Método caracterizado pelo fato de que compreende: transmitir radiação eletromagnética por meio de uma antena; receber radiação eletromagnética de retrodifusão por meio da antena; determinar, por meio de um processador, um alinhamento entre um dispositivo que causou a radiação eletromagnética de retrodifusão e a antena, com base na radiação eletromagnética de retrodifusão; e gerar uma saída visual por meio de um componente de saída com base no alinhamento determinado.
9. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que determinar um alinhamento é baseado em uma potência recebida da radiação eletromagnética de retrodifusão.
10. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente alterar a saída visual gerada com base em uma alteração no alinhamento determinado.
11. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a radiação eletromagnética de retrodifusão fornece dados; e a determinação de um alinhamento é baseada nos dados.
12. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que gerar a saída visual compreende adicionalmente uma instrução de movimento.
13. Método, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente determinar a instrução de movimento.
14. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a transmissão é realizada em resposta a um dispositivo manual que está localizado próximo a um identificador e em que o dispositivo manual compreende a antena, o processador e o componente de saída estão localizados sobre ou no dispositivo manual.
15. Artigo de produção caracterizado pelo fato de que inclui um meio legível por computador não transitório que tem armazenado no mesmo, instruções que, quando executadas por um processador em um sistema, fazem com que o sistema realize operações que compreendem: transmitir radiação eletromagnética por meio de uma antena; receber radiação eletromagnética de retrodifusão por meio da antena; determinar, por meio de um processador, um alinhamento entre um dispositivo que causou a radiação eletromagnética de retrodifusão e a antena, com base na radiação eletromagnética de retrodifusão; e gerar uma saída visual por meio de um componente de saída com base no alinhamento determinado.
16. Artigo de produção, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que determinar um alinhamento é baseado em uma potência recebida da radiação eletromagnética de retrodifusão.
17. Artigo de produção, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente alterar a saída visual gerada com base em uma alteração no alinhamento determinado.
18. Artigo de produção, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a radiação eletromagnética de retrodifusão fornece dados; e a determinação de um alinhamento é baseada nos dados.
19. Artigo de produção, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que gerar a saída visual compreende adicionalmente uma instrução de movimento e compreende adicionalmente determinar a instrução de movimento.
20. Artigo de produção, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a transmissão é realizada em resposta a um dispositivo manual que está localizado próximo a um identificador e em que o dispositivo manual compreende a antena, o processador e o componente de saída estão localizados sobre ou no dispositivo manual.
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