BR112016016372B1

BR112016016372B1 - Métodos executados por nós de rede para tratar comunicações em uma rede de comunicações de rádio e nós de rede relacionados

Info

Publication number: BR112016016372B1
Application number: BR112016016372-9A
Authority: BR
Inventors: Icaro L. J. Da Silva; Angelo Centonza
Original assignee: Telefonaktiebolaget Lm Ericsson (Publ)
Priority date: 2014-01-21
Filing date: 2014-12-15
Publication date: 2023-03-21
Also published as: US9900812B2; CN105917726B; CN105917726A; MX352920B; BR112016016372A2; US10484916B2; EP3097741A1; EP3097741B1; US20170086109A1; US20180176836A1; MX2016009107A; WO2015112073A1; TWI569664B; TW201541997A

Abstract

NÓS DE REDE E MÉTODOS NOS MESMOS PARA TRATAR COMUNICAÇÕES EM UMA REDE DE COMUNICAÇÃO DE RÁDIO Um método executado por um nó de rede (111, 112) para tratar comunicações em uma rede de comunicação de rádio (100) é fornecido. O nó de rede (111, 112) é configurado para estar na rede de comunicação de rádio (100). O nó de rede (111, 112) recebe um relatório de uma falha de link de rádio, RLF, de um equipamento de usuário, UE, cujo relatório compreende uma identidade de uma célula de restabelecimento, configura uma indicação de RLF compreendendo o relatório recebido para compreender ainda uma primeira indicação da identidade de célula da célula atual com a qual o UE é conectado e/ou uma segunda indicação de um resultado de uma comparação entre a identidade de célula da célula com a qual o UE foi conectado após enviar o relatório de RLF e a identidade da célula de restabelecimento, e envia a indicação de RLF para outro nó de rede (110). Um nó de rede (111, 112) para tratar comunicação em uma rede de comunicação de rádio (100) também é fornecido. Além disso, um nó de rede correspondente (110) para tratar comunicações em uma rede de comunicação de rádio e um método executado no mesmo (...).

Description

CAMPO TÉCNICO

[0001] As modalidades da presente invenção referem-se ao tratamento de comunicações em uma rede de comunicação de rádio. Em particular, as modalidades da presente invenção referem-se a nós de rede e métodos nos mesmos para tratar comunicações em uma rede de comunicação de rádio.

FUNDAMENTOS

[0002] Em uma rede típica de comunicações de rádio, terminais sem fio, também conhecidos como estações móveis e/ou equipamentos de usuário, UEs, comunicam através de uma Rede de acesso de rádio, RAN com uma ou mais redes de núcleo. A rede de acesso de rádio cobre uma área geográfica que é dividida em áreas de células, com cada área de célula sendo servida por uma estação base, por exemplo, uma estação base de rádio, RBS, que em algumas redes também pode ser chamada, por exemplo, um “NodeB” ou “eNodeB”. Uma célula é uma área geográfica onde cobertura de rádio é fornecida pela estação base de rádio em um local de estação base ou um local de antena no caso da antena e estação base de rádio não serem instaladas. Cada célula é identificada por uma identidade na área de rádio local, que é broadcast na célula. Outra identidade identificando a célula exclusivamente na rede móvel inteira também é transmitida na célula. Uma estação base pode ter uma ou mais células. Uma célula pode ser célula downlink e/ou uplink. As estações base comunicam através da interface de ar operando em radiofrequências com os equipamentos de usuário na faixa das estações base.

[0003] Um Sistema de Telecomunicações móveis universal, UMTS, é um sistema de comunicação móvel de terceira geração, que desenvolveu a partir da segunda geração 2G, Sistema Global para Comunicações móveis, GSM. A rede de acesso de rádio terrestre UMTS, UTRAN, é essencialmente uma RAN usando acesso múltiplo por divisão de código de banda larga, WCDMA, e/ou Acesso de pacote em alta velocidade, HSPA, para equipamentos de usuário. Em um fórum conhecido como o Projeto de Sociedade de terceira geração, 3GPP, fornecedores de telecomunicações propõem e acordam em padrões para redes de terceira geração e UTRAN especificamente, e investigam velocidade de dados e capacidade de rádio aumentadas. Em algumas versões da RAN como, por exemplo, em UMTS, várias estações base podem ser conectadas, por exemplo, por linhas físicas ou micro-onda, a um nó de controlador, como um controlador de rede de rádio, RNC, ou um controlador de estação base, BSC, que supervisiona e coordena, várias atividades das várias estações base conectadas ao mesmo. Os RNCs são tipicamente conectados a uma ou mais redes de núcleo.

[0004] Especificações para o Sistema de Pacote desenvolvido, EPS, foram concluídas no Projeto de Sociedade de 3â geração, 3GPP, e esse trabalho continua nos releases de 3GPP futuros. O EPS compreende a Rede de acesso de rádio Terrestre Universal Desenvolvida, E-UTRAN, também conhecida como Evolução de longo prazo, LTE, acesso de rádio, e o Núcleo de pacote desenvolvido, EPC, também conhecido como Evolução de arquitetura de sistema, SAE, rede de núcleo. E-UTRAN/LTE é uma variante de uma tecnologia de acesso de rádio 3GPP onde os nós de estação base de rádio são diretamente conectadas à rede de núcleo EPC ao invés de aos RNCs. Em geral, em E-UTRAN/LTE as funções de um RNC são distribuídas entre os nós de estações base de rádio, por exemplo, eNodeBs em LTE, e a rede de núcleo. Como tal, a Rede de acesso de rádio, RAN, de um EPS tem uma arquitetura essencialmente “plana” compreendendo nós de estação base de rádio sem reportar aos RNCs.

[0005] De acordo com as discussões mais recentes em 3GPP, um problema foi reportado em R3-131285, “Impact on MRO from RRC re-establishment”, Huawei, Fujitsu, CATT, RAN3 #81. O denominado problema de ambigüidade é que o UE reporta o ID de célula da célula onde um restabelecimento de uma conexão, após perda de conexão, será tentado quando a célula adequada é selecionada, e não quando o restabelecimento é concluído, embora o eNB gere a indicação de Falha de Link de rádio, RLF, para cada restabelecimento tentada, independente se é concluída, bem sucedida ou rejeitada ou incompleta. Isso leva a um problema de ambigüidade em que não sabendo se a célula de restabelecimento deve ser considerada durante um processo de Otimização de Robustez de mobilidade ou não.

[0006] Duas soluções foram propostas para esse problema em R3-131285. As duas soluções se baseiam em fornecer informações adicionais para o eNB que recebe a indicação de RLF. Uma solução é solução baseada em UE e a outra solução é uma solução baseada em rede.

[0007] Na solução baseada em UE, o relatório de RLF é modificado para executar qualquer um dos seguintes: - incluir um indicador no relatório de RLF para indicar se o restabelecimento foi bem sucedido ou rejeitado ou incompleto/falho; - incluir somente ID de célula de restabelecimento se o restabelecimento foi bem sucedido ou rejeitado; - incluir as causas do restabelecimento falho no relatório de RLF, como, por exemplo, nenhuma célula adequada pode ser selecionada, a célula selecionada não mais é adequada, a solicitação de restabelecimento de RRC é rejeitada, etc. - somente enviar Relatório de RLF quando o restabelecimento foi bem sucedido ou rejeitado.

[0008] Embora essa solução baseada em UE seja bem direta, exigiria que o comportamento de UE fosse modificado. Além disso, somente resolveria o denominado problema de ambigüidade para UEs de Release12 e não para UEs de legado, isto é, não funcionaria para UEs pré-Release 11 ou para UEs que não suportam os aperfeiçoamentos como propostos por essa solução baseada em UE.

[0009] Na solução baseada em rede, a Ideia básica é adicionar um indicador na primeira indicação de RLF, que é disparada pelo restabelecimento. Essa informação pode ser armazenada no eNB de recebimento e combinada com uma segunda indicação de RLF, que é disparada pelo relatório de RLF. Isso é possível uma vez que Release11 devido a C-RNIT foi adicionado ao relatório de RLF. Isso permite que o eNB que recebe as duas indicações de RLF case com as indicações de RLF do mesmo evento.

[0010] No restabelecimento, o eNB que envia a indicação de RLF incluiria o resultado do restabelecimento, e o eNB que recebe essa indicação de RLF armazenaria: o C-RNTI, o horário em que a indicação de RLF foi recebida, e o resultado reportado do restabelecimento. Desse modo, quando o eNB recebe a indicação de RLF disparada pela recepção de um relatório de RLF, o eNB pode usar o C-RNTI reportado e um valor de temporizador, por exemplo, o horário entre falha e relatório, para recuperar as informações anteriormente armazenadas. Alternativamente, o eNB pode incluir também essa informação no relatório de HO, se enviado.

[0011] Essa solução baseada em rede seria mais complexa para o eNB e exigiria alguma alteração significativa na indicação de RLF X2AP. Exigiria que o eNB armazene o c-RNTI, o horário em que a indicação de RLF foi recebida e o resultado relatado do restabelecimento por longos períodos de tempo, por exemplo, até 48 horas, para possivelmente combinar com uma segunda indicação de RLF.

[0012] Essas duas soluções afetarão desse modo o desempenho da rede de comunicações de rádio, pro exemplo, por não afetar os equipamentos de usuário de legado e envolver uma alteração complexa no eNB.

SUMÁRIO

[0013] É um objetivo das modalidades da presente invenção melhorar o desempenho da rede de comunicações de rádio ao tratar comunicações na rede de comunicações de rádio.

[0014] De acordo com um primeiro aspecto de modalidades da presente invenção, o objetivo é obtido por um método executado por um nó de rede para tratar comunicações em uma rede de comunicações de rádio. O nó de rede é configurado para estar na rede de comunicações de rádio. O nó de rede recebe um relatório de uma falha de link de rádio, RLF, de um equipamento de usuário, UE, cujo relatório compreende uma identidade de uma célula de restabelecimento. O nó de rede também configura uma indicação de RLF compreendendo o relatório recebido para compreender ainda uma primeira indicação da identidade de célula da célula com a qual o UE estava conectado após enviar o relatório de RLF e/ou uma segunda indicação de um resultado de uma comparação entre a identidade de célula da célula com a qual o UE estava conectado após enviar o relatório de RLF e a identidade da célula de estabelecimento, e envia a indicação de RLF para outro nó de rede.

[0015] De acordo com um segundo aspecto de modalidades da presente invenção, o objetivo é obtido por um método executado por um nó de rede para tratar comunicações em uma rede de comunicações de rádio. O nó de rede é configurado para estar na rede de comunicações de rádio. O nó de rede recebe, de outro nó de rede, uma indicação de RLF compreendendo um relatório de uma falha de link de rádio, RLF, de um equipamento de usuário, UE, cujo relatório compreende uma identidade de uma célula de restabelecimento. A indicação de RLF compreende ainda uma primeira indicação da identidade de célula da célula com a qual o UE estava conectado após enviar o relatório de RLF e/ou uma segunda indicação de um resultado de uma comparação entre a identidade de célula da célula com a qual o UE estava conectado após enviar o relatório de RLF e a identidade da célula de restabelecimento. O nó de rede também determina, com base na primeira indicação e/ou segunda indicação, se deve ou não considerar a célula de restabelecimento indicada no relatório da indicação de RLF ao executar ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede.

[0016] De acordo com um terceiro aspecto de modalidades da presente invenção, o objetivo é obtido por um nó de rede para tratar comunicações em uma rede de comunicações de rádio. O nó de rede é configurado para estar na rede de comunicações de rádio. O nó de rede é adicionalmente configurado para receber um relatório de uma falha de link de rádio, RLF, de um equipamento de usuário, UE, cujo relatório compreende uma identidade de uma célula de restabelecimento. O nó de rede é também adicionalmente configurado para configurar uma indicação de RLF compreendendo o relatório recebido para compreender adicionalmente uma primeira indicação da identidade de célula da célula com a qual o UE estava conectado após enviar o relatório de RLF e/ou uma segunda indicação de um resultado de uma comparação entre a identidade de célula da célula com a qual o UE estava conectado após enviar o relatório de RLF e a identidade da célula de restabelecimento, e enviar a indicação de RLF para outro nó de rede.

[0017] De acordo com um quarto aspecto de modalidades da presente invenção, o objetivo é obtido por um nó de rede para tratar comunicações em uma rede de comunicações de rádio. O nó de rede é configurado para estar na rede de comunicações de rádio. O nó de rede é adicionalmente configurado para receber, a partir de outro nó de rede, uma indicação de RLF compreendendo um relatório de uma falha de link de rádio, RLF, de um equipamento de usuário, UE, cujo relatório compreende uma identidade de uma célula de restabelecimento. A indicação de RLF compreende ainda uma primeira indicação da identidade de célula da célula com a qual o UE foi conectado após enviar o relatório de RLF e/ou uma segunda indicação de um resultado de uma comparação entre a identidade de célula da célula com a qual o UE foi conectado após enviar o relatório de RLF e a identidade da célula de restabelecimento. O nó de rede também é adicionalmente configurado para determinar, com base na primeira indicação e/ou a segunda indicação, se deve ou não considerar a célula de restabelecimento indicada no relatório da indicação de RLF ao executar ajustes referentes ao handover em uma célula servida pelo nó de rede.

[0018] Por ter o nó de rede recebendo o relatório de RLF a partir de um UE informar ao nó de rede que serviu o UE quando a RLF ocorreu sobre se a célula de restabelecimento do relatório de RLF é a mesma célula como onde um restabelecimento bem sucedido foi realizado ou sobre a identidade da célula onde um restabelecimento bem sucedido foi realizado, o nó de rede que serviu o UE quando a RLF ocorreu é habilitado para determinar se deve considerar ou não a célula identificada no relatório de RLF ao executar ajustes referentes a handover na célula onde a RLF ocorreu. Isso pode, por exemplo, ser realizado por enviar uma indicação de RLF aperfeiçoada compreendendo um novo elemento de informação, IE, ou por interpretação específica de IEs existentes na indicação de RLF.

[0019] Desse modo, se o nó de rede que serviu o UE quando a RLF ocorreu é capaz de descartar ou excluir a célula de restabelecimento do relatório de RLF quando essa célula de restabelecimento não é uma boa candidata para uso ao otimizar desempenho de handover da célula onde a RLF ocorreu, como, por exemplo, em uma Otimização de robustez de mobilidade. Isso resolve o problema de ambigüidade descrito acima, e levará a um desempenho aperfeiçoado da rede de comunicações de rádio ao tratar comunicações na rede de comunicações de rádio. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0020] Aspectos e vantagens das modalidades tornar-se-ão evidentes para aqueles versados na técnica pela seguinte descrição detalhada de modalidades exemplares das mesmas com referência aos desenhos em anexo, onde:

[0021] A figura 1 é um diagrama de blocos esquemático ilustrando um restabelecimento bem sucedido na célula B após uma RLF.

[0022] A figura 2 é um diagrama de sinalização mostrando sinalização no cenário da figura 1 de acordo com a técnica anterior.

[0023] A figura 3 é um diagrama de blocos esquemático ilustrando um restabelecimento bem sucedido na célula C após uma RLF e um restabelecimento falho ou rejeitado na célula B.

[0024] As figuras 4-5 são um diagrama de sinalização mostrando sinalização no cenário da figura 3 de acordo com a técnica anterior.

[0025] A figura 6 é um diagrama de blocos esquemático ilustrando modalidades em uma rede de comunicações de rádio.

[0026] A figura 7 é um fluxograma mostrando modalidades de um método em um nó de rede.

[0027] A figura 8 é outro fluxograma mostrando modalidades de um método em um nó de rede.

[0028] A figura 9 é um diagrama de sinalização mostrando modalidades de um método em um nó de rede.

[0029] A figura 10 é outro diagrama de sinalização mostrando modalidades de um método em um nó de rede.

[0030] A figura 11 é um diagrama de sinalização adicional mostrando modalidades de um método em um nó de rede.

[0031] A figura 12 é um diagrama de blocos mostrando modalidades de um nó de rede.

[0032] A figura 13 é outro diagrama de blocos mostrando modalidades de um nó de rede.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0033] As figuras são esquemáticas e simplificadas para clareza, e meramente mostram detalhes que são essenciais à compreensão das modalidades apresentadas aqui, enquanto outros detalhes foram deixados de fora. Do início ao fim, os mesmos numerais de referência são usados para partes ou etapas idênticas ou correspondentes.

[0034] Como parte do desenvolvimento das modalidades descritas aqui, o denominado problema de ambigüidade, descrito abreviado na seção de antecedentes acima, será adicionalmente discutido abaixo.

[0035] Um dos objetivos de uma Otimização de robustez de mobilidade consistente, MRO, é tornar as informações sobre os relatórios de RLF disponíveis nos nós de rede onde a falha originou, assumindo que esses nós de rede são aqueles responsáveis por executar os ajustes ou correções adequadas, como, por exemplo, ajustar a histerese para evitar handovers demasiadamente tarde. Esses ajustes ou correções podem ser aplicados aos pares de células associados ao nó de rede onde a falha ocorreu e à célula onde um restabelecimento bem sucedido ocorreu.

[0036] De acordo com especificação E-UTRAN, TS 36.331 “Evolved Universal terrestrial Radio Access (E-UTRA); Radio resource control (RRC); Protocol Specification”, uma RLF identificada no lado de UE é seguida por uma seleção de célula e uma tentativa para executar restabelecimento de conexão de RRC. Não importa qual o resultado do restabelecimento, por exemplo, bem sucedido, rejeitado ou incompleto/falha, o ReestablishmentCellId no relatório VarRLF será ajustado na célula selecionada de E-UTRAN. Consequentemente, quando o relatório VarRLF atinge o nó de rede onde a falha ocorreu, esse nó de rede não pode interpretar esse restabelecimento adequadamente uma vez que pode ser qualquer um dos três casos, isto é, bem sucedido, rejeitado ou incompleto/falha.

[0037] De acordo com a especificação E-UTRAN, TS 36.423 “Evolved Universal Terrestrial Radio Access Network (E-UTRAN); X2 Application Protocol”, uma indicação de RLF X2AP pode ser disparada por uma tentativa de restabelecimento, isto é, quando “uma solicitação de restabelecimento é recebida”. Nesse caso, não requer necessariamente que o restabelecimento seja bem sucedido, rejeitado ou incompleto/falho. Similarmente, a recepção da indicação de RLG X2AP pode ser também ambígua de modo que o nó de rede recebendo essa indicação de RLF não sabe se esse foi um caso bem sucedido.

[0038] Desse modo, há um problema de não saber se a célula de restabelecimento será considerada durante o processo de otimização de robustez de mobilidade. A saber, não é possível para o nó de rede recebendo a indicação de RLF decidir se a célula de restabelecimento era um alvo de handover real em direção ao qual parâmetros de mobilidade podem ser otimizados, por exemplo, um caso de restabelecimento bem sucedido ou rejeição, ou se a célula de restabelecimento não deve ser considerada como um candidato de handover em direção ao qual parâmetros de mobilidade devem ser otimizados, por exemplo, um caso de falha de restabelecimento devido à célula de restabelecimento não estar mais disponível, como, por exemplo, devido a uma célula de ultrapassagem cuja cobertura estava temporariamente ou erroneamente esticando até a posição do UE. Esse problema pode desse modo ser mencionado como um problema de ambigüidade da identidade da célula de restabelecimento, por exemplo, em R3- 131285.

[0039] Além disso, em alguns casos, o restabelecimento falha durante o procedimento devido a problemas de rádio e o UE abortará o procedimento e retornará a um estado RRC_IDLE. Isso indica que essa célula de restabelecimento pode não ser adequada para mobilidade e pode, desse modo, ser excluída da análise de MRO.

[0040] Como descrito em R3-131285, no caso demasiadamente tarde de HO, a célula de restabelecimento é tipicamente usada para validar que a falha não é causada por um furo de cobertura e também indica a qual um handover deve ter sido disparado anteriormente. Porém se o restabelecimento falhar durante o procedimento devido a problemas de rádio, por exemplo, devido à célula não ser mais adequada no momento em que o restabelecimento é disparado, pode não ser benéfico ajustar os parâmetros de mobilidade em direção à célula de restabelecimento relatado.

[0041] No WO para caso de célula errada, a célula selecionada para o handover falho é tipicamente ajustada para fazer com que o handover ocorra posteriormente. Porém também é possível disparar handovers futuros para a célula de restabelecimento mais cedo. Porém se o restabelecimento falhar durante o procedimento devido a problema de rádio não será benéfico ajustar os parâmetros de mobilidade: por exemplo, a célula de restabelecimento selecionada pelo UE e incluída no relatório de RLF pode ser uma célula de ultrapassagem somente temporariamente disponível naquela área e a falha de restabelecimento pode ser devido a tal célula não estar mais disponível no momento de solicitação de restabelecimento.

[0042] No caso demasiadamente cedo de HO, a célula de restabelecimento pode ser igual à célula de fonte no caso de HOF. Nesse caso, o problema não existe, uma vez que a análise é realizada no mesmo eNB onde o UE tenta restabelecer. Porém se a RLF ocorrer após permanecer um tempo curto na célula alvo após um handover bem sucedido, a célula de restabelecimento disparará uma indicação de RLF para a célula alvo que pode responder com um relatório de HO de volta para a célula de fonte. Se o restabelecimento falhar durante o procedimento devido, por exemplo, a falta de recursos na estação base de fonte, o ajuste do handover para ocorrer posteriormente não ajudará a resolver a situação, uma vez que o UE não foi capaz de restabelecer de volta na última célula em serviço.

[0043] Além disso e também como parte do desenvolvimento das modalidades descritas aqui, o problema de ambiguidade será descrito em mais detalhe abaixo com referência às figuras 1-5.

[0044] A figura 1 mostra um diagrama de blocos esquemático ilustrando um exemplo de um restabelecimento bem sucedido de um UE 121 na célula B do nó de rede 102 após uma RLF ocorrer enquanto o UE 121 foi servido na célula A pelo nó de rede 101. A sinalização da técnica anterior realizada pelas entidades envolvidas no cenário da figura 1 é mostrada pelo diagrama de sinalização na figura 2.

[0045] Na Ação 201, o nó de rede 101 serve o UE 121 com uma conexão RRC estabelecida. Na Ação 202, em resposta a uma RLF, o UE 121 executará seleção de célula e tentará executar estabelecimento de conexão de RRC em direção à célula selecionada; por exemplo, por enviar uma mensagem de Solicitação de Restabelecimento de conexão RCC para o nó de rede 102 servido a célula B. Nesse caso, o nó de rede 102 pode responder com uma mensagem de Resposta de Restabelecimento de conexão RCC, que pode ser confirmada pelo UE 121 em uma mensagem Completa de restabelecimento de conexão RCC. Isso restabelece com sucesso a conexão RRC do UE 121 na célula B do nó de rede 102. De acordo com TS 36.331, por exemplo, nas seções 5.3.7 e 5.4.2.3, o UE 121 também gerará um relatório de RLF, que pode ser armazenado por até 48 horas, e notificará o nó de rede 102 que o relatório de RLF está disponível. Na Ação 203, o nó de rede 102 solicita as informações no relatório de RLF, por exemplo, usando uma mensagem UEInformationRequest de acordo com TS 36.331, seções 5.6.5.3. Na Ação 204, o UE 121 responde por enviar o relatório de RLF para o nó de rede 102, por exemplo, usando uma mensagem de UEInformationResponse. Na Ação 205, o nó de rede 102 envia uma indicação de RLF compreendendo o relatório de RLF para o nó de rede 101 por exemplo, de acordo com o procedimento de indicação de RLF definido em TS 36.300 “Evolved Universal Terrestrial Radio access (E-UTRA) and evolved universal terrestrial radio Access Network (E-UTRAN); descrição geral; estágio 2”. Isso resultará em que o nó de rede 101 recebe um relatório de RLF indicando a identidade de célula da célula falha, isto é, célula A, e a identidade de célula da célula de restabelecimento, isto é, célula B.

[0046] Agora considere o cenário na figura 3. A figura 3 mostra um diagrama de bloco esquemático ilustrando um exemplo de um restabelecimento bem sucedido de um UE 121 na célula C do nó de rede 103 após uma RLF ocorrer enquanto o UE 121 foi servido na célula A pelo nó de rede 101. A sinalização da técnica anterior que pode ser realizado pelas entidades envolvidas no cenário da figura 3 é mostrada pelos diagramas de sinalização nas figuras 4-5.

[0047] A figura 4 mostra um exemplo de quando o UE 121 também executou um restabelecimento rejeitado na célula B do nó de rede 102 entre a ocorrência de RLF e o restabelecimento bem sucedido. Como mostrado na figura 4, as seguintes ações podem ser realizadas.

[0048] Na Ação 401, o nó de rede 101 serve o UE 121 com uma conexão de RRC estabelecida. Na Ação 402, o UE 121 seleciona a célula B na seleção de célula e envia uma mensagem de Solicitação de Restabelecimento de Conexão RCC para o nó de rede 102 servindo a célula B, que é recebida pelo nó de rede 102. De acordo com TS 36.331, seções 5.3.7.3 e 5.3.7.4, isso inclui definir a célula de restabelecimento no relatório de RLF para a célula B. Na Ação 403, o nó de rede 102 rejeita a tentativa de restabelecimento pelo UE 121. Na Ação 404, o nó de rede 102 envia uma indicação de RLF para o nó de rede 101, por exemplo, de acordo com o procedimento de indicação de RLF definido em TS 36.300 “Evolved Universal Terrestrial Radio access (E-UTRA) and evolved Universal Terrestrial Radio access Network (E-UTRAN); descrição geral; estágio 2”. Isso resultará em que o nó de rede 101 recebe uma primeira indicação de RLF sem um relatório de RLF. Nas Ações 405-408, o UE 121 pode executar um Restabelecimento de conexão RRC bem sucedido em direção à célula selecionada C. Isso pode ser executado do mesmo modo como descrito nas Ações 202-205. Isso resultará em que o nó de rede 101 recebe uma segunda indicação de RLF compreendendo um relatório de RLF indicando a identidade de célula da célula falha, isto é, célula A, e a identidade de célula definida da célula de restabelecimento, isto é, célula B.

[0049] A figura 5 mostra um exemplo de quando o UE 121 também executou um restabelecimento falho/incompleto na célula B do nó de rede 102 entre a ocorrência de RLF e o restabelecimento bem sucedido. Como mostrado na figura 5, as seguintes ações podem ser realizadas.

[0050] Na Ação 501, o nó de rede 101 serve o UE 121 com uma conexão RRC estabelecida. Na Ação 502, o UE 121 seleciona a célula B na seleção de célula e tenta executar estabelecimento de conexão de RRC em direção à célula selecionada B. de acordo com TS 36.331, seções 5.3.7.3 e 5.3.7.4, isso inclui definir a célula de restabelecimento no relatório de RLF para a célula B. Entretanto, a mensagem de Solicitação de Restabelecimento de Conexão RCC para o nó de rede 102 servindo a célula B pode não ser enviada pelo UE 121. Isso pode ocorrer quando, no momento em que o UE 121 está pronto para enviar a mensagem, a intensidade de sinal em direção ao nó de rede 102 deteriorou de modo que não mais seja adequada para se conectar. Outra alternativa é que a mensagem de Solicitação de Restabelecimento de Conexão RCC para o nó de rede 102 servindo a célula B por algum motivo não é recebida pelo nó de rede 102. Uma alternativa adicional é que, após o UE 121 enviar a mensagem de Solicitação de Reestabelecimento de conexão de RCC, um temporizador no UE 121 pode expirar fazendo com que o UE 121 saia do estado RRC_CONNECTED, por exemplo, o temporizador T301 de acordo com TS 36.331. Esses cenários diferentes resultarão em um restabelecimento falho/incompleto na célula B do nó de rede 102, por exemplo, como definido em TS 36.331 seção 5.3.7, porém a célula de restabelecimento no relatório de RLF no UE 121 ainda será definido para a célula B. Nas Ações 503-506, o UE 121 pode executar um Restabelecimento de Conexão de RRC bem sucedida em direção à célula selecionada C. Isso pode ser realizado do mesmo modo como descrito nas Ações 202-205. Isso resultará em que o nó de rede 101 recebe uma indicação de RLF compreendendo um relatório de RLF indicando a identidade de célula da célula falha, isto é, célula A, e a identidade de célula definida da célula de restabelecimento, isto é, célula B.

[0051] A partir dos cenários diferentes nas figuras 1-5, pode ser visto que o nó de rede 101 não pode ter certeza se a célula de restabelecimento no relatório de RLF, isto é, a célula B nos cenários acima, foi um restabelecimento bem sucedido ou não. Desse modo, o nó de rede 101 recebendo a indicação de RLF, com ou sem um relatório de RLF, não é capaz de diferenciar entre esses cenários; a saber, torna-se ambíguo no nó de rede 101 entender em direção a qual célula executar ajustes de mobilidade e como. Consequentemente, a análise de MRO não pode executar ações em direção à célula de restabelecimento adequada.

[0052] Para agravar esse problema há também o caso de quando UEs não suportam relatório de RLF, o que se traduz em casos onde a mensagem de INDICAÇÃO DE RLF não contém o Relatório de RLF. O Relatório de RLF compreende informações úteis adicionais, como, por exemplo, medições de células vizinhas que poderiam revelar se uma célula de restabelecimento é um bom candidato de handover a partir de um ponto de vista de rádio. Entretanto, embora essas medições não possam resolver a ambiguidade vinda da recepção de múltiplas mensagens de INDICAÇÃO DE RLF ou vinda do fato de que a célula de restabelecimento em INDICAÇÃO DE RLF não é a célula onde restabelecimento foi bem sucedido ou foi deliberadamente rejeitado pelo nó de rede de restabelecimento 103, essas medições podem ajudar a tomar uma decisão mais educada em MRO. Entretanto, em casos de UEs que não suportam Relatórios de RLF, essa informação não é disponível.

[0053] Em resumo, os padrões atuais ou qualquer implementação de fornecedor não apoiam o nó de rede 101 em decidir se uma célula de restabelecimento no relatório de RLF é associado a um restabelecimento de rejeição ou bem sucedida, ou um caso falho/incompleto, que seria importante para obter um desempenho de MRO ótimo. Dada essa ambiguidade, o nó de rede 101 não pode, por exemplo, selecionar quais relatórios de RLF rejeitar ou considerar na análise de MRO.

[0054] Esses problemas são tratados por modalidades descritas aqui, que são exemplificadas e explicadas em mais detalhe abaixo com referência às figuras 6-13.

[0055] A figura 6 mostra uma rede de comunicações de rádio 100 na qual modalidades da presente invenção podem ser implementadas. Em algumas modalidades, a rede de comunicações de rádio 100 pode ser uma rede de comunicações sem fio como uma Evolução de Longo prazo (LTE), LTE-Avançada, Acesso múltiplo por divisão de código de banda larga (WCDMA), Sistema global para Comunicações móveis/Velocidade aumentada de dados para Evolução de GSM (GSM/EDGE), Interoperabilidade no Mundo inteiro para Acesso por microondas (WiMax), Banda larga ultra móvel (UMB), qualquer rede celular 3GPP, ou qualquer outro sistema ou rede celular. A rede de comunicação de rádio 100 é exemplificada aqui como uma rede LTE.

[0056] O sistema de comunicações de rádio 100 compreende diversos nós de rede 110, 111, 112. Os nós de rede 110, 111, 112 servem, cada, a pelo menos uma célula A, célula B, célula C, respectivamente. Os nós de rede 110, 111, 112 podem ser também configurados para comunicar entre si usando, por exemplo, sinalização X2 através de uma interface X2. O nó de rede 110, 111, 112 pode, por exemplo, ser uma estação base de rádio, eNB, eNodeB, um Nó nativo N, um eNode nativo B, Estação base femto (BS), BS pico ou qualquer outra unidade de rede capaz de comunicar com um equipamento de usuário na célula servida pelo nó de rede dependendo por exemplo, da tecnologia de acesso de rádio e terminologia usada. O nó de rede 110, 111, 112 pode ser também, por exemplo, um controlador de estação base, um controlador de rede, um nó de retransmissão, uma repetidora, um ponto de acesso, um ponto de acesso de rádio, uma Unidade de rádio remota (RRU) ou uma cabeça de rádio remota (RRH).

[0057] Uma célula é uma área geográfica onde cobertura de rádio é fornecida por equipamento d estação base de rádio em um local de estação base ou em locais remotos nas Unidades de rádio remotas (RRU). A definição de célula pode também incorporar bandas de frequência e tecnologia de acesso de rádio usada para transmissões, o que significa que duas células diferentes podem cobrir a mesma área geográfica, porém usando bandas de frequência diferentes. Cada célula é identificada por uma identidade na área de rádio local, que é broadcast na célula. Outra identidade identificando a célula A exclusivamente na rede de comunicação de rádio inteira 100 também é transmitida na célula A. o nó de rede 110 comunica através do ar ou interface de rádio operando em radiofrequências com o UE 121 na faixa do nó de rede 110.

[0058] Na figura 1, um equipamento de usuário 121 é localizado na célula A. o UE 121 é configurado para comunicar com a rede de comunicações de rádio 100 através do nó de rede 110 através de um link de rádio quando presente na célula A servida pelo nó de rede 110. O UE 121 pode, por exemplo, ser qualquer tipo de dispositivo sem fio como um telefone móvel, um telefone celular, um Assistente pessoal digital (PDA), um smart phone, um tablet, um sensor equipado com um UE, Equipamento montado em laptop (LME), (por exemplo, USB), Equipamento incorporado em Laptop (LEE), dispositivo de Comunicação do tipo de Máquina (MTC) ou dispositivo de Máquina para Máquina (M2M), Equipamento de Dependências do cliente (CPE), etc.

[0059] Deve ser observado que na descrição, uma tecnologia de acesso de rádio única foi considerada, em um cenário intra-frequência. Entretanto, as modalidades da presente invenção podem se aplicar a qualquer tecnologia de acesso de rádio com limitações similares e suportando soluções similares. As modalidades da presente invenção também se aplicam a um cenário inter-frequência ou inter-RAT.

[0060] O exemplo de modalidades de um método realizado por um nó de rede 111, 112 para tratar comunicações em uma rede de comunicação de rádio 100 será descrito agora com referência a um fluxograma mostrado na figura 7. Aqui, os nós de rede 111, 112 são configurados para estar na rede de comunicações de rádio 100. A figura 7 é um exemplo ilustrado de ações ou operações exemplares que podem ser tomadas por qualquer um dos nós de rede 111, 112. O método pode compreender as seguintes ações.

Ação 701

[0061] Nessa ação, o nó de rede 111, 112 recebe um relatório de uma falha de link de rádio, RLF, de um UE 121 cujo relatório compreende uma identidade de uma célula de restabelecimento.

[0062] Por exemplo, o relatório de RLF pode ser recebido em uma mensagem UEInformationResponse a partir do UE 121 acionado por uma mensagem UEInformationRequest após um restabelecimento bem sucedido de uma conexão RRC entre o UE 121 e o nó de rede 111, 112 na célula B ou C, respectivamente. Aqui, pode ser observado que a célula de restabelecimento é a primeira célula que o UE 121 tenta se conectar após a RLF apesar do resultado da tentativa.

Ação 702

[0063] Após receber o relatório RLF, o nó de rede 111, 112 configura uma indicação de RLF compreendendo o relatório recebido para compreender adicionalmente uma primeira indicação da identidade de célula da célula atual com a qual o UE 121 é conectado e/ou uma segunda indicação de um resultado de uma comparação entre a identidade de célula da célula atual com a qual o UE 121 é conectado e a identidade da célula de restabelecimento. Isso permite que o nó de rede 111, 112 informe o nó de rede 110, que serviu o UE quando a RLF ocorreu sobre se a célula de restabelecimento do relatório de RLF é a mesma célula como onde um restabelecimento bem sucedido foi realizado ou sobre a identidade da célula onde um restabelecimento bem sucedido foi realizado. Em algumas modalidades, a indicação de RLF pode ser uma mensagem X2AP RLF INDICATION. Por exemplo, como definido em 3GPP TS36.423 v11.5.0 “Evolved Universal Terrestrial Radio Access Network (E-UTRAN), X2 Application Protocol”.

[0064] Em algumas modalidades, o nó de rede 111, 112 pode configurar a segunda indicação em um Elemento de Informação dedicado, IE, na indicação de RLF. Isso pode, por exemplo, ser executado pela adição de um novo IE à mensagem X2AP RLF INDICATION compreendendo informações adicionais sobre o resultado do restabelecimento e a validade da célula de restabelecimento armazenada no relatório de RLF. Esse IE pode, por exemplo, ser mencionado como ReestablishmentStatus ou por uma notação similar. Em algumas modalidades, o nó de rede 111, 112 pode comparar a identidade da célula de restabelecimento no relatório recebido com a identidade de célula da célula com qual o UE foi conectado após enviar o relatório de RLF. Em algumas modalidades, no caso da comparação resultar em um casamento, o nó de rede 111, 112 pode configurar o IE dedicado com um primeiro valor indicando um casamento. De outro modo, no caso da comparação não resultar em um casamento, o nó de rede 111, 112 pode configurar o IE dedicado com um segundo valor indicando que não houve casamento.

[0065] Isso pode, por exemplo, ser realizado pelo nó de rede 111, 112 por, no caso de um resultado de casamento positivo entre a célula de restabelecimento no Relatório de RLF e a célula onde o UE 121 restabelece/reconecta com sucesso e transmite o relatório de RLF, definir o IE dedicado em um valor indicando “SUCCESSFUL_REESTABLISHMENT”. No caso de um resultado de casamento negativo, o nó de rede 111, 112 pode definir o IE dedicado em um valor indicando “UNSUCCESSFUL_REESTABLISHMENT”. Um exemplo de uma mensagem de RLF INDICATION compreendendo um IE dedicado como descrito acima na Tabela 1 abaixo.

[0066] Em algumas modalidades, o nó de rede 111, 112 pode configurar o IE dedicado com o primeiro valor indicando um casamento quando o UE 121 foi transferido (“handed over”) a partir da célula de restabelecimento para a célula atual com a qual o UE está conectado. Aqui, deve ser observado que quando o UE 121 é transferido para a célula atual com a qual o UE está conectado a partir da célula de restabelecimento, isso pode significar que o restabelecimento para a célula de restabelecimento foi bem sucedido, porém que o Relatório de RLF não foi recuperado pelo nó de rede 110 servindo a célula de restabelecimento. Portanto, o nó de rede 111, 112 pode considerar a célula de restabelecimento como uma célula de restabelecimento bem sucedida e pode definir o novo IE dedicado em um valor indicando “SUCCESSFUL_REESTABLISHMENT”. Isso pode ser também realizado pelo nó de rede 111, 112 no caso do nó de rede 111, 112 ser dotado de informações de que a conexão com a célula de restabelecimento foi bem sucedida por qualquer outro meio, como, por exemplo, pela informação de histórico de UE listando os handovers bem sucedidos que o UE 121 realizou.

[0067] Em algumas modalidades, o nó de rede 111, 112 pode configurar a primeira indicação em um IE existente na indicação de RLF. O IE existente pode ser também mencionado aqui como o IE de legado existente. Esse IE existente pode, por exemplo, ser o IEE CGI de célula de restabelecimento da mensagem X2AP RLF INDICATION.

[0068] A mensagem RLF INDICATION conforme TS36.423 versão 11.5.0, é como mostrado na Tabela 2 abaixo. Como pode ser visto pela Tabela 2, a mensagem RLF INDICATION compreende um IEE CGI de célula de restabelecimento, que está presente desde a introdução da mensagem de RLF INDICATION. Entretanto, uma vez que o Relatório de RLF a partir do UE 121 foi aperfeiçoado conforme 3GPP Release 10, a informação de célula de restabelecimento também é fornecida no Relatório de RLF. A Tabela 3 abaixo mostra um excerto de um RRC UEInformationResponse IE, que compreende um Relatório de RLF. Além disso, é definido que o IEE CGI de célula de restabelecimento será deliberadamente ignorado quando as seguintes condições, como especificado em TS36.423 versão 11.5.0, são atendidas: “Se o IE Indicador de Estabelecimento de Conexão RRC estiver presente na mensagem RLF INDICATION, o eNB1 ignorará os valores no IE PCI de célula de falha, IEE CGI de célula de restabelecimento, C-RNTI IE e ShortMAC-I IE.” O último indica que o nó de rede 110 que recebe a mensagem RLF INDICATION ignorará o IEE CGI de célula de restabelecimento se o IE de Indicador de estabelecimento de conexão RRC estiver presente, isto é, se o UE 121 reconectar de RRC_IDLE após a RLF. Consequentemente, o nó de rede 111, 112 enviando a mensagem de RLF INDICATION não tem nenhuma regra especificada sobre como definir o IEE CGI de célula de restabelecimento no caso mencionado por último. Realmente, não há detalhes sobre como o IEE CGI de célula de restabelecimento será definido pelo nó de rede 111, 112 no caso de um Relatório RLF de Release 10 estar disponível a partir do UE 121 e compreende o E-CGI de uma célula de restabelecimento.

[0069] Portanto, o nó de rede 111, 112 recebendo o Relatório de RLF a partir do UE 121 pode definir o IE ECGI de célula de restabelecimento para o E-CGI da célula onde o UE 121 estabeleceu conexão, isto é, uma célula do nó de rede 111, 112.

[0070] Desse modo, se essa célula for igual a uma identificada pelo IE ReestablishmentCellId presente no Relatório de RLF, então a primeira tentativa de restabelecimento do UE 121 feita foi bem sucedida. De outro modo, se as duas células são diferentes, então a primeira tentativa de restabelecimento feita pelo UE 121 não foi bem sucedida.

Ação 703

[0071] Após a configuração, o nó de rede 111, 112 envia a indicação de RLF para outro nó de rede 110. Isso permite que o outro nó de rede 110 determine se deve considerar ou não a célula identificada no relatório de RLF ao executar ajustes referentes a handover na célula onde a RLF ocorreu. Em outras palavras, o nó de rede 110 é habilitado para descartar ou excluir a célula de restabelecimento do relatório de RLF quando essa célula de restabelecimento não é um bom candidato a usar ao otimizar desempenho de handover da célula onde a RLF ocorreu, como, por exemplo, em uma Otimização de robustez de Mobilidade. Em algumas modalidades, o outro nó de rede é o nó de rede 110 que serve o UE quando a RLF ocorreu.

[0072] Exemplo de modalidades de um método executado por um nó de rede 110 para tratar comunicações em uma rede de comunicações de rádio 110 será descrito agora com referência a um fluxograma mostrado na figura 8. Aqui, o nó de rede 110 é configurado para estar na rede de comunicações de rádio 100. A figura 8 é um exemplo ilustrado de ações ou operações exemplares que podem ser tomadas pelo nó de rede 110. O método pode compreender as seguintes ações.

Ação 801

[0073] Nessa ação, o nó de rede 110 recebe, a partir de outro nó de rede 111, 112, uma indicação de RLF compreendendo um relatório de uma RLF de um UE 121 cujo relatório compreende uma identidade de uma célula de restabelecimento. A indicação de RLF compreende ainda uma primeira indicação da identidade de célula da célula com a qual o UE estava conectado após enviar o relatório de RLF e/ou uma segunda indicação de um resultado de uma comparação entre a identidade de célula da célula com a qual o UE foi conectado após enviar o relatório de RLF e a identidade da célula de restabelecimento. Isso pode, por exemplo, ser realizado por receber uma indicação de RLF aperfeiçoada compreendendo um IE dedicado, ou por interpretação específica de IEs existentes na indicação de RLF.

Ação 802

[0074] Após receber a indicação de RLF, o nó de rede 110 determina, com base na primeira indicação e/ou segunda indicação, se deve considerar ou não a célula de restabelecimento indicada no relatório da indicação de RLF ao executar ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede 110. Desse modo, o nó de rede 110 é habilitado a descartar ou excluir a célula de restabelecimento do relatório de RLF quando essa célula de restabelecimento não é um bom candidato a usar ao otimizar desempenho de handover da célula onde a RLF ocorreu, como, por exemplo, em uma Otimização de robustez de Mobilidade.

[0075] Em algumas modalidades, quando a segunda indicação indica que o resultado da comparação é um casamento, o nó de rede 110 pode incluir a célula de restabelecimento ao executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede 110. De outro modo, quando a segunda indicação indica que o resultado da comparação não é um casamento, o nó de rede 110 pode descartar a identidade da célula de restabelecimento no relatório recebido e excluir a célula de restabelecimento ao executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede 110.

[0076] Por exemplo, ao tratar da indicação de RLF que compreende um IE dedicado, isto é, transportar a segunda indicação, no nó de rede 110, o nó de rede 110 pode receber a indicação de RLF compreendendo um IE dedicado e verificar seu valor. Posteriormente, se o valor de IE dedicado indicar “SUCCESSFUL_REESTABLISHMENT”, então a função MRO no nó de rede 110 deve considerar a célula de restabelecimento, isto é, ReestablishmentCellID IE, no VarRLFRport como uma célula de restabelecimento válida, isto é, um candidato válido para otimização de mobilidade. Desse modo, consequentemente, a célula de restabelecimento apontada para ou indicada no Relatório de RLF pode estar sujeita a ajustes de otimização de mobilidade para os pontos de disparo de handover para e a partir da célula de fonte, isto é, a célula do nó de rede 110 na qual a RLF ocorreu. Por outro lado, se o valor de IE dedicado indicou “UNSUCCESSFUL_REESTABLISHMENT”, então a função MRO no nó de rede 110 pode descartar a célula de restabelecimento, isto é ReestablishmentCellID IE, no VarRLFReport e excluir tal célula a partir de quaisquer ajustes de otimização para o ponto de disparo de handover.

[0077] Alternativamente, no caso mencionado por último, o nó de rede 110 pode também disparar um ou mais traços, por exemplo, traços de Minimização de teste de acionamento, MDT, para UEs investigar o motivo para a RLF em mais detalhe. Isso pode ser realizado por disparar uma função de rastreamento presente através de um sistema de Operação e Manutenção, OAM. Isso fornece uma possibilidade para o nó de rede 110 disparar traços ou medições de MDT para células recebendo muitas indicações de RLF com relatórios de RLF potencialmente descartados. As medições ou traços de MDT podem ser úteis para obter medições de rádio sobre a célula de restabelecimento com a qual o UE tenta se conectar.

[0078] Alternativamente, em algumas modalidades, o nó de rede 110 pode comparar a identidade da célula de restabelecimento compreendida no relatório recebido com a primeira indicação indicando a identidade de célula da célula com a qual o UE foi conectado após enviar o relatório de RLF. Em algumas modalidades, quando o resultado da comparação é um casamento, o nó de rede 110 pode incluir a célula de restabelecimento ao executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede 110. De outro modo, quando o resultado da comparação não é um casamento, o nó de rede 110 pode descartar a identidade da célula de restabelecimento no relatório recebido e excluir a célula de restabelecimento ao executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede 110.

[0079] Por exemplo, ao tratar da indicação de RLF compreendendo o IE de legado existente, isto é, transportando a primeira indicação, no nó de rede 110, o nó de rede 110 deve sempre considerar o IE de legado existente, por exemplo, IE ECGI de célula de restabelecimento, como válido.

[0080] Posteriormente, se o IE ECGI de célula de restabelecimento for igual à célula de restabelecimento, isto é, ReestablishmentCellId IE, no VarRLFReport, então a função MRO no nó de rede 110 deve considerar a célula de restabelecimento, isto é, ReestablishmentCellId IE, no Relatório de VarRLF como uma célula de restabelecimento válida, isto é, um candidato válido para otimização de mobilidade. Desse modo, consequentemente, a célula de restabelecimento apontada para ou indicada no Relatório de RLF pode estar sujeita a ajustes de otimização de mobilidade para os pontos de disparo de handover para e a partir da célula de fonte, isto é, a célula do nó de rede 110 no qual a RLF ocorreu. Por outro lado, se o IE ECGI de célula de restabelecimento não for igual à célula de restabelecimento, isto é, ReestablishmentCellID IE no VarRLFReport, então a função MRO no nó de rede 110 pode descartar a célula de restabelecimento, isto é, ReestablishmentCellId IE, no Relatório de VarRLF e excluir tal célula de quaisquer ajustes de otimização para o ponto de disparo de handover. Alternativamente, no caso mencionado por último, o nó de rede 110 pode também disparar um ou mais traços, por exemplo, traços de Minimização de teste de acionamento, MDT, para UEs para investigar o motivo para a RLF em mais detalhe. Isso pode ser realizado por disparar uma função de rastreamento presente através de um sistema de Operação e Manutenção, OAM.

[0081] Também, em algumas modalidades, quando o resultado da comparação não é um casamento e/ou a segunda indicação indica que o resultado da comparação não é um casamento, o nó de rede 110 pode desconsiderar quaisquer indicações de RLF recebidas anteriormente referentes ao mesmo RLF ou UE 121, ao executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede 110. Isso pode ser vantajoso ao tratar casos onde múltiplas mensagens de indicação de RLF foram geradas devido à mesma ocorrência de RLF.

[0082] Em alguns casos de RLF, um UE 121 pode tentar restabelecer em uma célula, porém ser rejeitado pelo nó de rede. O UE 121 pode então selecionar outra célula para restabelecimento e conectar-se à mesma, ou o UE 121 pode entrar em um modo RRC IDLE e reconectar-se em um estágio posterior a uma célula diferente. Esse cenário é exemplificado por Ações 402-404 na figura 4 e por Ações 1102-1104 na figura 11.

[0083] Em tal cenário, o nó de rede onde o primeiro estabelecimento foi tentado pode enviar uma mensagem de indicação de RLF para o nó de rede 110. Essa mensagem de indicação e RLF não compreenderá o VarRLFReport visto que o UE 121 não teve a oportunidade de sinalizar uma mensagem RRC UEInformationResponse para o nó de rede onde o primeiro restabelecimento foi tentado. Entretanto, essa primeira mensagem de indicação de RLF pode compreender o C-RNTI e o ShortMac-I IEs, que são identificadores para o UE 121 no nó de rede 110 antes da ocorrência de RLF. Desse modo, em algumas modalidades, o nó de rede 110 pode armazenar a mensagem de indicação de RLF IEs ShortMac-I e C-RNTI para o UE 121 no nó de rede 110 antes da ocorrência de RLF. Desse modo, em algumas modalidades, o nó de rede 110 pode armazenar a mensagem de indicação de RLF IEs ShortMac-I e C-RNTI juntamente com algumas informações de contexto de UE falho. Consequentemente, se o UE 121 posteriormente restabelecer com sucesso conexão em outra célula e sinalizar o Relatório de RLF para o nó de rede que serve a essa célula, uma nova mensagem de indicação de RLF será gerada e enviada para o nó de rede 110. Essa mensagem de indicação de RLF também compreenderá C-RNTI e ShortMAC-I atribuídos ao UE 121 antes da ocorrência de RLF. Desse modo, o nó de rede 110 pode armazenar as múltiplas mensagens de indicação de RLF associadas ao UE 121 por meio do C- RNTI e/ou ShortMAC-I recebidos nessas mensagens de indicação de RLF.

[0084] Consequentemente, se a informação na mensagem de indicação de RLF compreendendo o VarRLFReport revelar que o IE ECGI de célula de restabelecimento na mensagem de indicação de RLF não for igual ao ReestablishmentCellId IE presente no Var-RLFReport, então o nó de rede 110 pode desconsiderar qualquer mensagem de indicação de RLF anterior em relação ao mesmo UE 121 com relação a MRO. A saber, ajustes para o E-CGI do reestablishmentCellID IE podem ser precedidos.

[0085] Vantajosamente, isso provê um disparo específico para descartar informações ambíguas em mensagens de indicação de RLF. Uma vantagem adicional é que em um modo melhor cobre compatibilidade para trás com nós de rede de legado existentes porque não exigiu necessariamente a adição de um novo IE dedicado a mensagens de indicação de RLF existentes. Portanto, o nó de rede 110, ao receber uma mensagem de indicação de RLF compreendendo um C-RNTI e/ou um ShortMAC-I de um UE 121 pode automaticamente descartar informação ambígua em outras mensagens de indicação de RLF anteriores, em que essas mensagens de indicação de RLF anteriores podem se referir ao mesmo RLF, sem a necessidade de quaisquer alterações significativas em protocolos de interface atuais.

[0086] Além disso, em algumas modalidades, quando a primeira indicação da identidade de célula da célula atual com a qual o UE 121 é conectado é definida em um valor determinado específico, o nó de rede 110 pode ignorar a identidade da célula de restabelecimento no relatório recebido e refrear de executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede 110 com base na primeira ou segunda indicação. Deve ser também observado aqui que ao ter nós de rede que estão enviando mensagens de indicação de RLF que não suportam as modalidades descritas aqui, isto é, nós de rede de legado, como, por exemplo, nós de rede 102, 103 nas figuras 1-5, e o nó de rede 110 recebendo essas mensagens de indicação de RLF que suportam as modalidades descritas aqui, compatibilidade entre os mesmos necessita ser assegurada. Isso pode ser executado, por exemplo, se os nós de rede de legado incluíram o IE Indicador de Estabelecimento de conexão RRC na mensagem de indicação de RLF, então o IE ECGI de célula de restabelecimento pode ser definido em um valor pelo nó de rede de legado de modo que possa ser entendido pelo nó de rede de recebimento 110 como não aplicável. Desse modo, quando o IE ECGI de célula de restabelecimento é definido em um valor determinado ou configurado específico, por exemplo, um valor não apontando para qualquer E-CGI usado, o nó de rede de recebimento 110 deve ignorar o IE ECGI de célula de restabelecimento e não realizar as ações descritas em algumas das modalidades acima como resultado da comparação entre o IE ECGI de célula de restabelecimento e o ReestablishmentCellId IE presentes no Var-RLFReport.

[0087] Deve ser também observado que os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede 110 podem compreender executar uma análise de Otimização de Robustez de Mobilidade, MRO, e determinar um ponto de disparo para handover servido pelo nó de rede 110. Isso também pode ser mencionado aqui como a função de MRO no nó de rede 110.

[0088] Além disso, em algumas modalidades, o nó de rede 110 pode receber tanto a primeira indicação como a segunda indicação como descrito acima. Por adicionalmente acrescentar a célula de restabelecimento explicitamente em um IE dedicado nas mensagens de indicação de RLF, isso vantajosamente deixa o nó de rede 110 saber que a informação foi elaborada e validada pelo nó de rede 111, 112, e não somente tornada disponível através dos processos de UE 121.

[0089] A figura 9 mostra um diagrama de sinalização mostrando modalidades de métodos no nó de rede 110, 111, 112 em um cenário onde um restabelecimento bem sucedido de um UE 121 na célula B do nó de rede 111 ocorre após uma RLF ter ocorrido enquanto o UE 121 foi servido na célula A pelo nó de rede 110.

[0090] As ações 901-904 correspondem às ações 201-204 descritas com referência à figura 2 acima.

[0091] Na Ação 905 opcional, o nó de rede 111 pode comparar a identidade da célula de restabelecimento no relatório RLF recebido, isto é, célula X, com a identidade de célula da célula com a qual o UE foi conectado após enviar o relatório RLF, isto é, célula B. nesse exemplo, a célula X é igual à célula B.

[0092] Na ação 906, o nó de rede 111 envia uma indicação de RLF compreendendo o relatório de RLF para o nó de rede 110. A indicação de RLF aqui compreende ainda uma primeira indicação da identidade de célula da célula atual com a qual o UE está conectado, isto é, célula B, e/ou uma segunda indicação do resultado da comparação na Ação 906.

[0093] Na Ação 907 opcional, após receber a mensagem de indicação de RLF, o nó de rede 110 pode comparar a identidade da célula de restabelecimento no relatório de RLF recebido, isto é, célula X, com a identidade de célula da célula com a qual o UE foi conectado após enviar o relatório de RLF, célula B, como indicado na primeira indicação. Nesse exemplo, a célula X é igual à célula B.

[0094] Na ação 908, o nó de rede 110 determina com base na primeira indicação e/ou segunda indicação, se deve considerar ou não a célula de restabelecimento indicada no relatório de RLF da indicação de RLF, isto é, célula X, ao executar ajustes referentes a handover na célula A servida pelo nó de rede 110. Nesse caso, uma vez que a primeira e/ou segunda indicação indicará um casamento, isto é, célula X é igual à célula B, o nó de rede 110 considera a célula de restabelecimento, isto é, célula X, uma célula de restabelecimento válida, isto é, um candidato válido para otimização de mobilidade, e usará a célula de restabelecimento em análise de MRO.

[0095] A figura 10 mostra um diagrama de sinalização mostrando modalidades de métodos no nó de rede 110, 111, 112 em um cenário onde um restabelecimento bem sucedido de um UE 121 na célula C do nó de rede 112 ocorre após uma RLF ter ocorrido enquanto o UE 121 foi servido na célula A pelo nó de rede 110. Nesse cenário, o UE 121 também executa um restabelecimento rejeitado na célula B do nó de rede 111 entre a ocorrência de RLF e o restabelecimento bem sucedido.

[0096] As Ações 1001-1007 correspondem às Ações 401-407, respetivamente, descritas com referência à figura 4 acima. Deve ser também observado que as ações opcionais correspondendo às Ações opcionais 905 e 907 descritas com referência à figura 9 também podem ser executadas pelos nós de rede 110, 112 nesse exemplo, porém foram omitidas aqui para fins de clareza. Na Ação 1008, o nó de rede 111 envia uma indicação de RLF compreendendo o relatório de RLF para o nó de rede 110. A indicação de RLF aqui compreende ainda uma primeira indicação da identidade de célula da célula atual com a qual o UE está conectado, isto é, a célula C, e/ou uma segunda indicação de um resultado de uma comparação entre a identidade de célula da célula com a qual o UE estava conectado após enviar o relatório de RLF e a identidade da célula de restabelecimento. Na Ação 1009, o nó de rede 110 determina com base na primeira indicação e/ou segunda indicação, se deve considerar ou não a célula de restabelecimento indicada no relatório de RLF da indicação de RLF, isto é, célula B, ao executar ajustes referentes a handover na célula A servida pelo nó de rede 110.

[0097] Nesse caso, uma vez que a primeira e/ou segunda indicação indicarão que não há casamento, isto é, a célula C não é a mesma célula que a célula B, o nó de rede 110 pode descartar a célula B como uma célula de restabelecimento não válida, isto é, não um candidato válido para otimização de mobilidade. Aqui, deve ser observado que, como anteriormente mencionado acima, uma vez que o Relatório de RLF compreende informações úteis adicionais, como, por exemplo, medições de células vizinhas que poderiam revelar se uma célula de restabelecimento é um bom candidato de handover a partir de um ponto de vista de rádio, e essas medições podem ajudar a tomar uma decisão mais educada em MRO, essas medições podem evidentemente também ser usadas na determinação de se deve descartar ou usar a célula B, mesmo no caso onde a primeira e/ou segunda indicação indicar que não há casamento. Consequentemente, o nó de rede 110 pode determinar se deve ou não descartar a identidade da célula de restabelecimento no relatório recebido e excluir a célula de restabelecimento ao executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede 110 quando a primeira e/ou segunda indicação indicar que não há casamento.

[0098] A figura 11 mostra um diagrama de sinalização mostrando modalidades de métodos no nó de rede 110, 111, 112 em um cenário onde um restabelecimento bem sucedido de um UE 121 na célula C do nó de rede 112 ocorre após uma RLF ter ocorrido enquanto o UE 121 foi servido na célula A pelo nó de rede 110. Nesse cenário, o UE 121 também executa um restabelecimento falho/ incompleto na célula B do nó de rede 111 entre a ocorrência de RLF e o restabelecimento bem sucedido.

[0099] As ações 1101-1106 correspondem às Ações 501-506, respectivamente, descritas com referência à figura 5 acima. Deve ser também observado que as ações opcionais correspondendo às Ações opcionais 905 e 907 descritas com referência à figura 9 também podem ser realizadas pelos nós de rede 110, 112 nesse exemplo, porém foram omitidas aqui para fins de clareza. Na Ação 1107, o nó de rede 111 envia uma indicação RLF compreendendo o relatório RLD para o nó de rede 110. A indicação de RLF aqui compreende ainda uma primeira indicação da identidade de célula da célula atual com a qual o UE está conectado isto é, célula C, e/ou uma segunda indicação de um resultado de uma comparação entre a identidade de célula da célula com a qual o UE estava conectado após enviar o relatório de RLF e a identidade da célula de reestabelecimento. Na Ação 1108, o nó de rede 110 determina com base na primeira indicação e/ou segunda indicação, se deve considerar ou não a célula de restabelecimento indicada no relatório de RLF da indicação de RLD, isto é, célula B, ao executar ajustes referentes a handover na célula A servida pelo nó de rede 110.

[0100] Nesse caso, uma vez que a primeira e/ou segunda indicação indicará que não há casamento isto é, a célula C não é a mesma célula que a célula B, o nó de rede 110 pode descartar a célula B como uma célula de restabelecimento não válida, isto é, não um candidato válido para otimização de mobilidade. Aqui, deve ser observado que, como anteriormente mencionado, uma vez que o Relatório de RLF compreende informações uteis adicionais, como, por exemplo, medições de células vizinhas que poderiam revelar se uma célula de restabelecimento é um bom candidato de handover a partir de um ponto de visto de rádio, e essas medições podem ajudar a tomar uma decisão mais educada sobre MRO, essas medições podem evidentemente também ser usadas na determinação de se deve descartar ou usar a célula B, mesmo no caso onde a primeira e/ou segunda indicação indicar que não há casamento. Consequentemente, o nó de rede 110 pode determinar se deve descartar ou não a identidade da célula de restabelecimento no relatório recebido e excluir a célula de restabelecimento ao executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede 110 quando a primeira e/ou segunda indicação indicarem que não há casamento.

[0101] Para executar as ações do método no nó de rede 111, 112 para tratar comunicações em uma rede de comunicações de rádio 100, o nó de rede 111, 112 pode compreender a seguinte disposição mostrada na figura 12. O nó de rede 111, 112 é configurado para estar na rede de comunicação de radio 100.

[0102] A figura 12 mostra um diagrama de blocos esquemático de modalidades do nó de rede 111, 112. Em algumas modalidades, o nó de rede 111, 112 pode compreender um módulo de transceptor 1211 e um módulo de configuração 1212. Em algumas modalidades, o nó de rede 111, 112 pode compreender um conjunto de circuitos de processamento 1210, que também pode ser mencionado como módulo de processamento. O conjunto de circuitos de processamento 1210 pode compreender um ou mais do módulo de transceptor 1211 e o módulo de configuração 1212, e executar a função do mesmo como descrito abaixo.

[0103] O nó de rede 111, 112 é configurado para, ou pode compreender um módulo de transceptor 1211 configurado para receber um relatório de uma RLF de um UE 121 cujo relatório compreende uma identidade de uma célula de restabelecimento. O nó de rede 111, 112 também é configurado para, ou pode compreender um módulo de configuração 1211 configurado para configurar uma indicação de RLF compreendendo o relatório recebido para compreender adicionalmente uma primeira indicação da identidade de célula da célula atual com a qual o UE 121 é conectado e/ou uma segunda indicação de um resultado de uma comparação entre a identidade de célula da célula atual com a qual o UE 121 é conectado e a identidade da célula de restabelecimento. O nó de rede 111, 112 é configurado para ou pode compreender um módulo de transceptor 1211 configurado para enviar a indicação de RLF para outro nó de rede. Em algumas modalidades, a indicação de RLF pode ser uma mensagem de X2AP RLF INDICATION. Por exemplo, como definido em 3GPP TS36.423 v11.5.0 “Evolved Universal Terrestrial radio access network (E-UTRAN), X2 Application protocol”. Em algumas modalidades, o nó de rede 111, 112 pode ser configurado para ou pode compreender um módulo de configuração 1212 configurado para configurar a segunda indicação em um IE dedicado na indicação de RLF. Em algumas modalidades, o nó de rede 111, 112 pode ser configurado para ou pode compreender um módulo de configuração 1212 configurado para comparar a identidade da célula de restabelecimento no relatório recebido com a identidade de célula da célula atual com a qual o UE 121 é conectado. Também, em algumas modalidades, o nó de rede 111, 112 pode ser configurado para ou pode compreender um módulo de configuração 1212 configurado para configurar o IE dedicado com um primeiro valor indicando um casamento quando os resultados de comparação em um casamento e com um segundo valor indicando não um casamento quando o resultado da comparação não é um casamento. Além disso, em algumas modalidades, o nó de rede 111, 112 pode ser configurado para ou pode compreender um módulo de configuração 1212 configurado para configurar o IE dedicado com o primeiro valor indicando um casamento quando o UE foi transferido a partir da célula de restabelecimento para a célula atual com a qual o UE é conectado. Em algumas modalidades, o nó de rede 111, 112 pode ser configurado para ou pode compreender um módulo de configuração 1212 configurado para configurar a primeira configuração em um IE existente na indicação de RLF. O IE existente na indicação de RLF pode, por exemplo, ser o IE ECGI de célula de restabelecimento da mensagem de X2AP RLF INDICATION. Além disso, o outro nó de rede pode ser o nó de rede 110 que serve o UE 121 quando a RLF ocorreu.

[0104] As modalidades para tratar comunicações em uma rede de comunicações de rádio 100 podem ser implementadas através de um ou mais processadores, como, por exemplo, o conjunto de circuitos de processamento 1210 no nó de rede 111, 112 mostrado na figura 12, juntamente com o código de programa de computador para executar as funções e ações das modalidades da presente invenção. O código de programa mencionado acima pode ser também fornecido como um produto de programa de computador, por exemplo, na forma de uma portadora de dados transportando código de programa de computador ou meio de código para executar as modalidades da presente invenção ao ser carregado no conjunto de circuitos de processamento 1210 no nó de rede 111, 112. O código de programa de computador pode, por exemplo, ser fornecido como código de programa puro no nó de rede 111, 112 ou em um servidor e baixado para o nó de rede 111, 112. A portadora pode ser uma de um sinal elétrico, sinal ótico, sinal de rádio ou mídia de armazenagem legível em computador, como, por exemplo, memórias eletrônicas como uma RAM, uma ROM, uma memória Flash, uma fita magnética, um CD-ROM, um DVD, um disco Blueray, etc.

[0105] Desse modo, o nó de rede 111, 112 pode compreender ainda uma memória 1220, que pode ser mencionada ou compreender uma ou mais unidades ou módulos de memória. A memória 1220 pode ser disposta para ser usada para armazenar instruções executáveis e dados para executar os métodos descritos aqui ao serem executados no nó de rede 111, 112. Aqueles versados na técnica também reconhecerão que o conjunto de circuitos de processamento 1210 e a memória 1220, descritos acima, podem se referir a uma combinação de circuitos analógicos e digitais, e/ou um ou mais processadores configurados com software e/ou firmware, por exemplo, armazenados na memória 1220, que quando executados por um ou mais processadores como o conjunto de circuitos de processamento 1210 executam o método como descrito acima. Um ou mais desses processadores, bem como o outro hardware digital, podem ser incluídos em um circuito integrado de aplicação específica único (ASIC), ou vários processadores e vários hardwares digitais podem ser distribuídos entre vários componentes separados, quer individualmente embalados ou montados em um sistema em um chip (SoC).

[0106] Desse modo, um programa de computador, compreendendo instruções que, quando executadas pelo menos em um processador, por exemplo, o conjunto de circuitos de processamento ou módulo 1210, fazem com que pelo menos um processador realize o método para tratar comunicações em uma rede de comunicações de rádio 100, como descrito acima, é apresentado. Também, uma portadora contendo o programa de computador, em que a portadora é uma de um sinal eletrônico, sinal óptico, sinal de rádio ou mídia de armazenagem legível em computador, é apresentada.

[0107] Para executar as ações do método no nó de rede 110 para tratar comunicações em uma rede de comunicações de rádio 100, o nó de rede 110 pode compreender a seguinte disposição mostrada na figura 13. O nó de rede 110 é configurado para estar na rede de comunicações de rádio 100.

[0108] A figura 13 mostra um diagrama de blocos esquemático de modalidades do nó de rede 110. Em algumas modalidades, o nó de rede 110 pode compreender um módulo de transceptor 1311 e um módulo de determinação 1312. Em algumas modalidades, o nó de rede 110 pode compreender um conjunto de circuitos de processamento 1310, que também pode ser mencionado como módulo de processamento. O conjunto de circuitos de processamento 1310 pode compreender um ou mais do módulo de transceptor 1311 e módulo de determinação 1312 e executar a função do mesmo como descrito abaixo.

[0109] O nó de rede 110 é configurado para ou pode compreender um módulo de transceptor 1311 configurado para receber, de outro nó de rede, uma indicação de RLF compreendendo um relatório de uma RLF de um UE 121 cujo relatório compreende uma identidade de uma célula de restabelecimento. A indicação de RLF compreende ainda uma primeira indicação da identidade de célula da célula com a qual o UE estava conectado após enviar o relatório de RLF e/ou uma segunda indicação de um resultado de uma comparação entre a identidade de célula da célula com a qual o UE estava conectado após enviar o relatório de RLF e a identidade da célula de restabelecimento. O nó de rede 110 também é configurado para ou pode compreender um módulo de determinação 1311 configurado para determinar, com base na primeira indicação e/ou segunda indicação, se deve considerar ou não a célula de restabelecimento indicada no relatório da indicação de RLF ao executar ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede 110.

[0110] Em algumas modalidades, o nó de rede 110 pode ser configurado para, ou pode compreender um módulo de determinação 1312 configurado para incluir a célula de restabelecimento ao executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede 110 quando a segunda indicação indicar que o resultado da comparação é um casamento. Em algumas modalidades, o nó de rede 110 pode ser configurado para ou pode compreender um módulo de determinação 1312 configurado para, quando a segunda indicação indicar que o resultado da comparação não é um casamento, determinar se deve descartar ou não a identidade da célula de restabelecimento no relatório recebido e excluir a célula de restabelecimento ao executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede 110. Em algumas modalidades, o nó de rede 110 pode ser configurado para, ou pode compreender um módulo de determinação 1312 configurado para comparar a identidade da célula de restabelecimento compreendida no relatório recebido com a primeira indicação indicando a identidade da célula da célula atual com a qual o UE 121 é conectado. Em algumas modalidades, o nó de rede 110 pode ser configurado para ou pode compreender um módulo de determinação 1312 configurado para, quando o resultado da comparação é um casamento, incluir a célula de restabelecimento ao executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede 110. Em algumas modalidades, o nó de rede 110- pode ser configurado para ou pode compreender um módulo de determinação 1312 configurado para, quando o resultado da comparação não é um casamento, determinar se deve descartar ou não a identidade da célula de restabelecimento no relatório recebido e excluir a célula de restabelecimento ao executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede 110. Em algumas modalidades, o nó de rede 110 pode ser configurado para ou pode compreender um módulo de determinação 1312 configurado para, quando o resultado da comparação não é um casamento e/ou a segunda indicação indicar que o resultado da comparação não é um casamento, desconsiderar quaisquer indicações de RLF recebidas anteriormente referentes ao mesmo RLF ou UE ao executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede 110. Em algumas modalidades, o nó de rede 110 pode ser configurado para, ou pode compreender um módulo de determinação 1312 configurado para, quando a primeira indicação da identidade de célula da célula com a qual o UE foi conectado após enviar o relatório de RLF ser definido em um valor determinado específico, ignorar a identidade da célula de restabelecimento no relatório recebido e refrear de executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede 110 com base na primeira ou segunda indicação. Em algumas modalidades, os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede 110 podem compreender executar uma análise de Otimização de Robustez de Mobilidade, MRO, e com base na mesma, determinar um ponto de disparo para handover de UEs servidos pelo nó de rede 110.

[0111] As modalidades para tratar comunicações em uma rede de comunicação de rádio 100 podem ser implementadas através de um ou mais processadores, como, por exemplo, o conjunto de circuitos de processamento 1310 no nó de rede 110 mostrado na figura 13, juntamente com o código de programa de computador para executar as funções e ações das modalidades da presente invenção. O código de programa mencionado acima pode ser também fornecido como um produto de programa de computador, por exemplo, na forma de uma portadora de dados transportando código de programa de computador ou meio de código para executar as modalidades da presente invenção ao ser carregado no conjunto de circuitos de processamento 1310 no nó de rede 110. O código de programa de computador pode, por exemplo, ser fornecido como código de programa puro no nó de rede 110 ou em um servidor e baixado para o nó de rede 110. A portadora pode ser uma de um sinal eletrônico, sinal ótico, sinal de rádio, ou mídia de armazenagem legível em computador, como, por exemplo, memórias eletrônicas como uma RAM, uma ROM, uma memória flash, uma fita magnética, um CD-ROM, um DVD, um disco Blueray, etc.

[0112] Desse modo, o nó de rede 110 pode compreender ainda uma memória 1320, que pode ser mencionada ou compreender um ou mais módulos ou unidades de memória. A memória 1320 pode ser disposta para ser usada para armazenar instruções executáveis e dados para executar os métodos descritos aqui ao serem executados no nó de rede 110. Aqueles versados na técnica também reconhecerão que o conjunto de circuitos de processamento 1310 e a memória 1320, descritos acima, podem se referir a uma combinação de circuitos analógicos e digitais, e/ou um ou mais processadores configurados com software e/ou firmware, por exemplo, armazenado na memória 1320, que quando executado por um ou mais processadores, como o conjunto de circuitos de processamento 1310 executam o método como descrito acima. Um ou mais desses processadores, bem como o outro hardware digital, podem ser incluídos em um circuito integrado de aplicação específica único (ASIC), ou vários processadores e vários hardwares digitais podem ser distribuídos entre vários componentes separados, quer individualmente embalados ou montados em um sistema em um chip (SoC).

[0113] Desse modo, um programa de computador, compreendendo instruções que, quando executadas em pelo menos um processador, por exemplo, o conjunto de circuitos de processamento ou módulo 1310, fazem com que pelo menos um processador realize o método para tratar comunicações em uma rede de comunicação de rádio 100 como descrito acima é apresentado. Também, uma portadora contendo o programa de computador, em que a portadora é um de um sinal eletrônico, sinal ótico, sinal de rádio ou mídia de armazenagem legível em computador, é apresentada.

[0114] A terminologia usada na descrição detalhada das modalidades exemplares específicas ilustradas nos desenhos em anexo não pretende ser limitadora dos métodos descritos e nós de rede 110, 111, 112, que ao invés devem ser interpretadas em vista das reivindicações encerradas.

[0115] Como usado aqui, o termo “e/ou” compreende todas e quaisquer combinações de um ou mais dos itens listados associados.

[0116] Além disso, como usado aqui, a abreviatura comum “por exemplo” que deriva da frase latina “exempli gratia” pode ser usada para introduzir ou especificar um exemplo geral ou exemplos de um item anteriormente mencionado, e não pretende ser limitadora de tal item. Se usada aqui, a abreviatura comum “isto é”, que deriva da frase latina “id est,” pode ser usada para especificar um item particular a partir de uma recitação mais geral. A abreviatura comum “etc.”, que deriva da expressão latina “et Cetera” significando “e outras coisas” ou “e assim por diante”, pode ter sido usada aqui para indicar que características adicionais, similares àqueles que foram enumeradas, existem.

[0117] Como usado aqui, as formas no singular “um”, “uma”, e “o, a” pretendem compreender também as formas no plural, a menos que expressamente mencionado de outro modo. Será adicionalmente entendido que os termos “inclui”, “compreende”, “incluindo” e/ou “compreendendo”, quando usados nesse relatório descritivo, especificam a presença de características, ações, números inteiros, etapas, operações, elementos e/ou componentes mencionados, porém não excluem a presença ou adição de uma ou mais outras características, ações, números inteiros, etapas, operações, elementos, componentes e/ou grupos dos mesmos.

[0118] A menos que de outro modo definido, todos os termos compreendendo termos técnicos e científicos usados aqui têm o mesmo significado como comumente entendido por uma pessoa com conhecimentos comuns na técnica à qual as modalidades descritas pertencem. Será adicionalmente entendido que termos, como aqueles definidos em dicionários comumente usados, devem ser interpretados como tendo um significado que é compatível com seu significado no contexto da técnica relevante e não serão interpretados em um sentido idealizado ou excessivamente formal a menos que expressamente assim definido aqui.

[0119] As modalidades da presente invenção não são limitadas às modalidades preferidas acima descritas. Várias alterações, modificações e equivalentes podem ser usadas. Portanto, as modalidades acima não devem ser interpretadas como limitadoras. ABREVIATURAS 3GPP Projeto de Sociedade de 3â geração CN Rede de núcleo C-RNTI Identidades temporárias de rede de rádio de célula E-UTRAN Rede de acesso de rádio terrestre universal aperfeiçoada eNB Nó B desenvolvido GERAN Rede de acesso de rádio EDGE GSM GSM Sistema global para Comunicações móveis HO Hand over HSPA Acesso de pacote em alta velocidade IE Elemento de informação IRAT Inter-RAT LTE Evolução de longo prazo MRO Otimização de robustez de mobilidade RAN Rede de acesso de rádio RAT Tecnologia de acesso de rádio RIM Gerenciamento de informação de rádio RLF Falha de link de rádio RNC Controlador de rede de rádio UE Equipamento de usuário UMTS Sistema de telecomunicação móvel universal UTRAN Rede de acesso de rádio terrestre universal WCDMA Acesso múltiplo por divisão de código de banda larga X2AP Protocolo de Aplicação X2

Claims

1. Método executado por um nó de rede (111, 112) para tratar comunicações em uma rede de comunicações de rádio (100), o nó de rede (111, 112) sendo configurado para estar na rede de comunicações de rádio (100), o método caracterizado pelo fato de que compreende: receber (701) um relatório de uma falha de link de rádio, relatório de RLF, de um equipamento de usuário, UE, cujo relatório de RLF compreende uma identidade de uma célula de restabelecimento; configurar (702) uma indicação de RLF compreendendo o relatório de RLF para compreender adicionalmente uma primeira indicação da identidade de célula da célula com a qual o UE foi conectado após enviar o relatório de RLF e/ou uma segunda indicação de um resultado de uma comparação entre a identidade de célula da célula com a qual o UE foi conectado após enviar o relatório de RLF e a identidade da célula de restabelecimento; e enviar (703, 906) a indicação de RLF para outro nó de rede (110).

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a indicação de RLF é uma mensagem X2AP RLF INDICATION.

3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a segunda indicação é configurada em um Elemento de Informação, IE, dedicado na indicação de RLF.

4. Método executado por um nó de rede (110) para tratar comunicações em uma rede de comunicações de rádio (100), o nó de rede (110) sendo configurado para estar na rede de comunicações de rádio (100), o método (110) caracterizado pelo fato de que compreende: receber (801), a partir de outro nó de rede (111, 112), uma indicação de RLF compreendendo um relatório de uma falha de link de rádio, relatório de RLF, de um equipamento de usuário, UE, cujo relatório de RLF compreende uma identidade de uma célula de restabelecimento, a dita indicação de RLF compreendendo adicionalmente uma primeira indicação da identidade de célula da célula com a qual o UE foi conectado após enviar o relatório de RLF e/ou uma segunda indicação de um resultado de uma comparação entre a identidade de célula da célula com a qual o UE foi conectado após enviar o relatório de RLF e a identidade da célula de restabelecimento; e determinar (802, 908), com base na primeira indicação e/ou na segunda indicação, se deve considerar ou não a célula de restabelecimento indicada no relatório da indicação de RLF ao executar ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede (110).

5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que determinar (802) compreende adicionalmente, quando a segunda indicação indica que o resultado da comparação é um casamento, incluir a célula de restabelecimento ao executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede (110).

6. Método, de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que determinar (802) compreende adicionalmente, quando a segunda indicação indica que o resultado da comparação não é um casamento, determinar se deve descartar ou não a identidade da célula de restabelecimento no relatório recebido e excluir a célula de restabelecimento ao executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede (110).

7. Nó de rede (111, 112) para tratar comunicações em uma rede de comunicações de rádio (100), caracterizado pelo fato de que o nó de rede (111, 112) é configurado para estar na rede de comunicações de rádio (100), o nó de rede (111, 112) é configurado adicionalmente para receber um relatório de uma falha de link de rádio, relatório de RLF, de um equipamento de usuário, UE, cujo relatório de RLF compreende uma identidade de uma célula de restabelecimento, configurar uma indicação de RLF compreendendo o relatório recebido para compreender adicionalmente uma primeira indicação da identidade de célula da célula com a qual o UE foi conectado após enviar o relatório de RLF e/ou uma segunda indicação de um resultado de uma comparação entre a identidade de célula da célula com a qual o UE foi conectado após enviar o relatório de RLF e a identidade da célula de restabelecimento, e enviar a indicação de RLF para outro nó de rede (110).

8. Nó de rede (111, 112), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a indicação de RLF é uma mensagem X2AP RLF INDICATION.

9. Nó de rede (111, 112), de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de ser configurado adicionalmente para configurar a segunda indicação em um Elemento de Informação, IE, dedicado na indicação de RLF.

10. Nó de rede (111, 112), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de ser configurado adicionalmente para executar a comparação entre a identidade da célula de restabelecimento no relatório de RLF recebido com a identidade de célula da célula com a qual o UE foi conectado após enviar o relatório de RLF.

11. Nó de rede (111, 112), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de ser configurado adicionalmente para configurar o IE dedicado com um primeiro valor indicando um casamento quando o resultado da comparação é um casamento e com um segundo valor indicando não casamento quando o resultado da comparação não é um casamento.

12. Nó de rede (111, 112), de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de ser configurado adicionalmente para configurar o IE dedicado com o primeiro valor indicando um casamento quando o UE foi transferido a partir da célula de restabelecimento para a célula atual com a qual o UE está conectado.

13. Nó de rede (111, 112), de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de ser configurado adicionalmente para configurar a primeira indicação em um IE existente na indicação de RLF.

14. Nó de rede (111, 112), de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o IE existente na indicação de RLF é o IE ECGI de célula de restabelecimento da mensagem X2AP RLF INDICATION.

15. Nó de rede (111, 112), de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 14, caracterizado pelo fato de que o outro nó de rede (110) é o nó de rede que serviu o UE quando a RLF ocorreu.

16. Nó de rede (110) para tratar comunicações em uma rede de comunicações de rádio (100), caracterizado pelo fato de que o nó de rede (110) é configurado para estar na rede de comunicações de rádio (100), o nó de rede (110) sendo configurado adicionalmente para receber, a partir de outro nó de rede (111, 112), uma indicação de RLF compreendendo um relatório de uma falha de link de rádio, relatório de RLF, de um equipamento de usuário, UE, cujo relatório de RLF compreende uma identidade de uma célula de restabelecimento, a dita indicação de RLF compreendendo adicionalmente uma primeira indicação da identidade de célula da célula com a qual o UE foi conectado após enviar o relatório de RLF e/ou uma segunda indicação de um resultado de uma comparação entre a identidade de célula da célula com a qual o UE foi conectado após enviar o relatório de RLF e a identidade da célula de restabelecimento, e determinar, com base na primeira indicação e/ou na segunda indicação, se deve considerar ou não a célula de restabelecimento indicada no relatório da indicação de RLF ao executar ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede (110).

17. Nó de rede (110), de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de ser configurado adicionalmente para, quando a segunda indicação indica que o resultado da comparação é um casamento, incluir a célula de restabelecimento ao executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede (110).

18. Nó de rede (110), de acordo com a reivindicação 16 ou 17, caracterizado pelo fato de ser configurado adicionalmente para, quando a segunda indicação indica que o resultado da comparação não é um casamento, determinar se deve descartar ou não a identidade da célula de restabelecimento no relatório recebido e excluir a célula de restabelecimento ao executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede (110).

19. Nó de rede (110), de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de ser configurado adicionalmente para comparar a identidade da célula de restabelecimento compreendida no relatório de RLF recebido com a primeira indicação indicando a identidade de célula da célula com a qual o UE foi conectado após enviar o relatório de RLF.

20. Nó de rede (110), de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de ser configurado adicionalmente para, quando o resultado da comparação é um casamento, incluir a célula de restabelecimento ao executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede (110).

21. Nó de rede (110), de acordo com a reivindicação 19 ou 20, caracterizado pelo fato de ser configurado adicionalmente para, quando o resultado da comparação não é um casamento, determinar se deve descartar ou não a identidade da célula de restabelecimento no relatório recebido e excluir a célula de restabelecimento ao executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede (110).

22. Nó de rede (110), de acordo com a reivindicação 18 ou 21, caracterizado pelo fato de ser configurado adicionalmente para, quando o resultado da comparação não é um casamento e/ou a segunda indicação indica que o resultado da comparação não é um casamento, desconsiderar quaisquer indicações de RLF anteriormente recebidas referentes à mesma RLF ou UE ao executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede (110).

23. Nó de rede (110), de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a 22, caracterizado pelo fato de ser configurado adicionalmente para, quando a primeira indicação da identidade de célula da célula com a qual o UE foi conectado após enviar o relatório de RLF é definida em um valor determinado específico, ignorar a identidade da célula de restabelecimento no relatório recebido e refrear de executar os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede (110) com base na primeira ou segunda indicação.

24. Nó de rede (110), de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a 23, caracterizado pelo fato de que os ajustes referentes a handover em uma célula servida pelo nó de rede (110) compreende executar uma análise de Otimização de Robustez de Mobilidade, MRO, e determinar um ponto de disparo para handover do servido pelo nó de rede (110).