BR112016015632B1

BR112016015632B1 - Sistema de injeção de espuma para um conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia, conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia e método para preparar um produto cimentício

Info

Publication number: BR112016015632B1
Application number: BR112016015632-3A
Authority: BR
Inventors: James WITTBOLD; Luis CARRAZCO
Original assignee: United States Gypsum Company
Priority date: 2014-01-15
Filing date: 2015-01-13
Publication date: 2022-05-10
Also published as: ES2759235T3; NZ722510A; KR20160108372A; PE20160893A1; MX368406B; RU2016131422A3; CA2936240C; EP3094459B1; JP2017510473A; CN105848840A; CN105848840B; TW201527059A; CA2936240A1; KR102368272B1; US20150197036A1; UA120045C2; BR112016015632A2; AR099108A1; US10189180B2; AU2015206642A1

Abstract

sistema de injeção de espuma com insertos de porta variáveis para aparelho de mistura e dispensação de pasta fluida trata-se de um sistema de injeção de espuma (301, 701) para uso na fabricação de produtos cimentícios inclui um corpo de injeção de espuma (305, 605) e primeiro e segundo insertos de porta (100, 400; 200, 500). o corpo de injeção de espuma (305, 605) define uma trajetória de pasta fluida (310, 610) e uma trajetória de porta (315, 615) que tem uma abertura de porta (317, 617) em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida (310, 610). o primeiro e o segundo insertos de porta (100, 400; 200, 500) definem, respectivamente, primeira e segunda trajetórias de espuma (115, 415; 215,515) que têm primeiro e segundo tamanhos de orifícios (1, 4; 3, 4, 5) que são diferentes. o primeiro e o segundo insertos de porta (100, 400; 200, 500) são adaptados para montar de maneira removível no corpo de injeção de espuma (305, 605) de modo que a trajetória de espuma respectiva (115, 415; 215, 515) esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida (310, 610) por meio da abertura de porta (317, 617) da trajetória de porta (315, 615). um inserto de porta (100, 400) pode ser substituído por outro (200, 500) para variar prontamente a pressão da espuma que passa através do inserto de porta particular (100, 400; 200, 500) e injetado em uma pasta fluida cimentícia que percorre através da trajetória de pasta fluida (310, 610).

Description

REFERÊNCIA CRUZADA AO PEDIDO RELACIONADO

[0001] Este pedido de patente reivindica o benefício de prioridade ao Pedido de Patente Provisório no US.61/927.881, depositado em 15 de janeiro de 2014, e ao Pedido de Patente no U.S. 14/527.417, depositado em 29 de outubro de 2014, ambos os quais são intitulados, "Foam Injection System With Variable Port Inserts for Slurry Mixing and Dispensing Apparatus", e ambos os quais são incorporados em sua totalidade no presente documento a título dessa referência.

ANTECEDENTES

[0002] A presente revelação refere-se a processos de fabricação de placa contínuos e, mais particularmente, a um sistema e um método para a introdução de espuma aquosa em uma pasta fluida cimentícia em conexão com a fabricação de um artigo cimentício.

[0003] Em muitos tipos de artigos cimentícios, gesso endurecido (sulfato de cálcio dihidrato) é frequentemente um constituinte principal. Por exemplo, o gesso endurecido é um componente principal de produtos finais criados através do uso de argamassas tradicionais (por exemplo, paredes de edifício internas de superfície com argamassa), e também em placa de gesso de face empregada em típica construção de parede seca de paredes interiores e tetos de edifícios. Além disso, o gesso endurecido é o componente principal de produtos e placas de compósito de fibra de celulose/gesso, conforme descrito na Patente no U.S. 5.320.677. Adicionalmente, muitos materiais para especialidades, tais como materiais utilizáveis para modelagem e produção de molde que são usinados de modo preciso, produzem produtos que contêm quantidades majoritárias de gesso endurecido. Tipicamente, tais produtos cimentícios contendo gesso são feitos preparando-se uma mistura de gesso calcinado (sulfato de cálcio alfa ou beta hemihidrato e/ou sulfato de cálcio anidrita), água, espuma aquosa e outros componentes, conforme apropriado para formar pasta fluida cimentícia espumada. Na fabricação de artigos cimentícios, a pasta fluida cimentícia e aditivos desejados são frequentemente mesclados em um misturador contínuo, conforme, por exemplo descrito na Patente no U.S. 3.359.146.

[0004] Por exemplo, em um típico processo de fabricação, a placa de gesso é produzida dispersando-se de modo uniforme o gesso calcinado (comumente denominado "estuque") em água para formar pasta fluida de gesso calcinado aquosa. A pasta fluida de gesso calcinado aquosa é tipicamente produzida de um modo contínuo inserindo-se estuque e água e outros aditivos em um misturador que contém meios para agitar os conteúdos para formar uma pasta fluida de gesso uniforme. A pasta fluida é continuamente direcionada para e através de uma saída de descarga do misturador e para um conduto de descarga conectado à saída de descarga do misturador. A espuma aquosa pode ser combinada com a pasta fluida de gesso calcinado aquosa no misturador e/ou no conduto de descarga. A corrente de pasta fluida espumada passa através do conduto de descarga a partir do qual é continuamente depositada sobre uma manta móvel de material de chapa de cobertura sustentada por uma mesa de conformação.

[0005] Permite-se que a pasta fluida espumada se espalhe sobre a manta de avanço. A segunda manta de material de chapa de cobertura é aplicada para cobrir a pasta fluida espumada e formar uma estrutura em sanduíche de uma pré-forma de placa de fibra contínua, que é submetida a formação, tal como em uma estação de formação convencional, para obter uma espessura desejada.

[0006] O gesso calcinado reage com a água na pré-forma de placa de parede e endurece à medida que um transportador move a pré-forma de placa de parede de modo descendente para uma linha de fabricação. A pré-forma de placa de parede é cortada em segmentos em um ponto ao longo da linha em que a pré-forma tiver endurecido de modo suficiente. Os segmentos são virados, secos (por exemplo, em uma estufa) para expelir água em excesso, e processados para fornecer o produto de placa de parede final de dimensões desejadas. A espuma aquosa produz vazios de ar no gesso endurecido, reduzindo, desse modo, a densidade do produto acabado em relação a um produto feito com o uso de uma pasta fluida similar, mas sem espuma.

[0007] Os dispositivos anteriores e métodos para tratar alguns dos problemas operacionais associados com a produção de placa de parede de gesso são revelados na Patente cedida à mesma cessionária no U.S. 5.683.635; 5.643.510; 6.494.609; 6.874.930; 7.007.914; e 7.296.919, que são incorporados a título de referência.

[0008] Em disposições convencionais, a espuma aquosa é injetada na pasta fluida cimentícia através de um bloco de espuma ou corpo que tem uma ou mais portas fixadas com um orifício dimensionado especificamente. Se for desejado variar o tamanho do orifício (por exemplo, para mudar a pressão da espuma que flui através da porta de espuma), todo o bloco de espuma deve ser removido e substituído por um bloco de espuma diferente com uma porta ou portas que têm um orifício com um tamanho diferente. Essa abordagem pode ser dispendiosa e pode consumir uma quantidade muito grande de tempo para ser realizada.

[0009] Será verificado que essa descrição antecedente foi criada pelos inventores para auxiliar o leitor e não deve ser assumida como uma indicação de que qualquer um dos problemas indicados foi, por si, verificado na técnica. Embora os princípios descritos possam, em alguns aspectos e modalidades, aliviar os problemas inerentes em outros sistemas, será verificado que o escopo da inovação protegida é definido pelas reivindicações anexas e não pela capacidade de qualquer recurso revelado de solucionar qualquer problema específico observado no presente documento.

DESCRIÇÃO RESUMIDA

[0010] Em um aspecto, a presente revelação se refere a modalidades de um sistema de injeção de espuma para uso no preparo de um produto cimentício. Em modalidades, um sistema de injeção de espuma pode ser uma parte de um conjunto de dispensação e mistura de pasta fluida cimentícia e usado para injetar espuma em um fluxo de pasta fluida cimentícia produzido no conjunto.

[0011] Em uma modalidade, um sistema de injeção de espuma inclui um corpo de injeção de espuma, um primeiro inserto de porta e um segundo inserto de porta. O corpo de injeção de espuma define uma trajetória de pasta fluida e uma trajetória de porta. A trajetória de porta tem uma abertura de porta em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida. O primeiro inserto de porta define uma primeira trajetória de espuma que tem um primeiro orifício com um primeiro tamanho de orifício. O primeiro inserto de porta é adaptado para montar de maneira removível no corpo de injeção de espuma de modo que a primeira trajetória de espuma esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida por meio da abertura de porta da trajetória de porta. O segundo inserto de porta define uma segunda trajetória de espuma que tem um segundo orifício com um segundo tamanho de orifício. O segundo inserto de porta é adaptado também para montar de maneira removível no corpo de injeção de espuma de modo que a segunda trajetória de espuma esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida por meio da abertura de porta da trajetória de porta. O segundo tamanho de orifício é diferente do primeiro tamanho de orifício.

[0012] Em outro aspecto da presente revelação, as modalidades de um conjunto de dispensação e mistura de pasta fluida são descritas. Em uma modalidade, um conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida inclui um misturador, um conduto de descarga de pasta fluida, e um sistema de injeção de espuma.

[0013] O misturador é adaptado para agitar a água e um material cimentício para formar a pasta fluida cimentícia aquosa. O conduto de descarga de pasta fluida está em comunicação fluida com o misturador.

[0014] O sistema de injeção de espuma está colocado com pelo menos um dentre o misturador e o conduto de descarga de pasta fluida. O sistema de injeção de espuma inclui um corpo de injeção de espuma, um primeiro inserto de porta e um segundo inserto de porta.

[0015] O corpo de injeção de espuma compreende uma parte de pelo menos um dentre o misturador e o conduto de descarga de pasta fluida. O corpo de injeção de espuma define uma trajetória de pasta fluida e uma trajetória de porta. A trajetória de pasta fluida é configurada para transportar a pasta fluida cimentícia através da mesma. A trajetória de porta tem uma abertura de porta em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida.

[0016] O primeiro inserto de porta define uma primeira trajetória de espuma que tem um primeiro orifício com um primeiro tamanho de orifício. O primeiro inserto de porta é adaptado para montar de maneira removível no corpo de injeção de espuma de modo que a primeira trajetória de espuma esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida por meio da abertura de porta da trajetória de porta.

[0017] O segundo inserto de porta define uma segunda trajetória de espuma que tem um segundo orifício com um segundo tamanho de orifício. O segundo inserto de porta é adaptado para montar de maneira removível no corpo de injeção de espuma de modo que a segunda trajetória de espuma esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida por meio da abertura de porta da trajetória de porta. O segundo tamanho de orifício é diferente do primeiro tamanho de orifício.

[0018] Em outro aspecto da presente revelação, as modalidades de um método para preparar um produto cimentício são descritas. Em uma modalidade de um método para preparar um produto cimentício, um fluxo de espuma aquosa é conduzido para uma primeira trajetória de espuma de um primeiro inserto de porta, que é montado de modo removível em um corpo de injeção de espuma. O corpo de injeção de espuma define uma trajetória de pasta fluida e uma trajetória de porta. A trajetória de porta tem uma abertura de porta em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida. O primeiro inserto de porta é montado de maneira removível no corpo de injeção de espuma de modo que a primeira trajetória de espuma esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida por meio da abertura de porta da porta de trajetória. O fluxo de espuma aquosa na primeira trajetória de espuma do primeiro inserto de porta é injetado sob uma primeira condição de fluxo em um fluxo de pasta fluida cimentícia aquosa que passa através da trajetória de pasta fluida a fim de formar um fluxo de pasta fluida cimentícia espumada.

[0019] Os aspectos e recursos adicionais e alternativos dos princípios revelados serão verificados a partir da descrição detalhada a seguir e dos desenhos anexos. Conforme será verificado, os sistemas e as técnicas de injeção de espuma revelados no presente documento têm a capacidade de serem executados e usados em outras e diferentes modalidades, e têm a capacidade de serem modificados em vários aspectos. Assim, deve-se entender que tanto a descrição geral antecedente como a descrição detalhada a seguir são exemplificativas e explanatórias apenas e não restringem o escopo das reivindicações anexas.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0020] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um inserto de porta de espuma adequado para uso em uma modalidade de um sistema de injeção de espuma de um conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia construído de acordo com os princípios da presente revelação.

[0021] A Figura 2 é uma vista elevada lateral do inserto de porta de espuma da Figura 1.

[0022] A Figura 3 é uma vista elevada frontal do inserto de porta de espuma da Figura 1.

[0023] A Figura 4 é uma vista em corte transversal do inserto de porta de espuma da Figura 1 obtida ao longo da linha IV— VI na Figura 3 e uma vista lateral fragmentária de um sensor de pressão exemplificativo adequado para uso com o inserto de porta de espuma.

[0024] A Figura 5 é uma vista conforme na Figura 4 de outra modalidade de um inserto de porta de espuma construído, de acordo com os princípios da presente revelação, que é similar em construção ao inserto de porta de espuma da Figura 1, mas com uma trajetória de espuma diferente que tem um tamanho de orifício diferente.

[0025] Figura 6 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um corpo de injeção de espuma adequado para uso em um sistema de injeção de espuma, construído de acordo com os princípios da presente revelação, que ilustra o inserto de porta de espuma da Figura 1 montado de modo removível no mesmo.

[0026] A Figura 7 é uma vista em corte transversal longitudinal do corpo de injeção de espuma da Figura 6, que ilustra insertos de porta de espuma similar em construção à porta de espuma da Figura 1 montados de modo removível à mesma.

[0027] A Figura 8 é uma vista transversal em corte transversal do corpo de injeção de espuma da Figura 6, que ilustra o inserto de porta de espuma da Figura 1 montado de modo removível à mesma.

[0028] A Figura 9 é uma vista em perspectiva de outra modalidade de um inserto de porta de espuma construído de acordo com os princípios da presente revelação.

[0029] A Figura 10 é uma vista elevada lateral do inserto de porta de espuma da Figura 9.

[0030] A Figura 11 é uma vista elevada posterior do inserto de porta de espuma da Figura 9.

[0031] A Figura 12 é uma vista plana de extremidade de montagem da porta de espuma de inserto da Figura 9.

[0032] A Figura 13 é uma vista em corte transversal do inserto de porta de espuma da Figura 9 obtida ao longo da linha XIII— XIII na Figura 11.

[0033] A Figura 14 é uma vista conforme na Figura 13 de outra modalidade de um inserto de porta de espuma construído, de acordo com os princípios da presente revelação, que é similar em construção ao inserto de porta de espuma da Figura 9, mas com uma trajetória de espuma diferente que tem um tamanho de orifício diferente.

[0034] A Figura 15 é uma vista em perspectiva de outra modalidade de um corpo de injeção de espuma adequado para uso em um sistema de injeção de espuma construído de acordo com os princípios da presente revelação, que ilustra o inserto de porta de espuma da Figura 9 montado de modo removível à mesma.

[0035] A Figura 16 é uma vista em corte transversal longitudinal do corpo de injeção de espuma e o inserto de porta de espuma da Figura 15.

[0036] A Figura 17 é uma vista em corte transversal do corpo de injeção de espuma, que ilustra insertos de porta de espuma similar em construção à porta de espuma da Figura 9 montados de modo removível à mesma.

[0037] A Figura 18 é um diagrama plano esquemático de uma modalidade de um conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia, incluindo uma modalidade de um sistema de injeção de espuma, construído de acordo com os princípios da presente revelação.

[0038] A Figura 19 é um diagrama elevado esquemático de uma modalidade de uma extremidade úmida de uma linha de fabricação de placa de parede de gesso que inclui uma modalidade de um sistema de injeção de espuma construído de acordo com os princípios da presente revelação.

Descrição Detalhada das Modalidades Exemplificativas

[0039] A presente revelação fornece várias modalidades de um conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia que pode ser usado na fabricação de produtos cimentícios tais como placa de parede de gesso, por exemplo. As modalidades de um conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia construído de acordo com os princípios da presente revelação podem incluir um sistema de injeção de espuma adaptado para injetar espuma na pasta fluida cimentícia através de insertos de porta de injeção substituíveis com diferentes trajetórias de espuma (por exemplo, com diferentes tamanhos de orifício de porta) para variar prontamente uma condição de fluxo do fluxo de espuma aquosa através da mesma, tal como, variar a pressão de injeção de espuma para alcançar uma condição de fluxo desejada, por exemplo.

[0040] Um conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia de acordo com os princípios da presente revelação pode ser usado para formar qualquer tipo de produto cimentício. Em modalidades, uma placa cimentícia, tal como, uma placa de parede de gesso, um painel acústico, ou uma placa de cimento portland, por exemplo, pode ser formada.

[0041] As modalidades de um conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia construído de acordo com os princípios da presente revelação podem ser usadas para misturar e distribuir uma pasta fluida cimentícia (por exemplo, uma pasta fluida de gesso calcinado aquosa) sobre uma manta de avanço (por exemplo, papel ou palha) que se move em um transportador durante um processo de fabricação de placa contínuo (por exemplo, placa de parede de gesso). Em um aspecto, um sistema de injeção de espuma construído de acordo com os princípios da presente revelação pode ser usado em um processo de fabricação de parede seca de gesso convencional e disposto com pelo menos um dentre um misturador, que é adaptado para agitar o gesso calcinado e água para formar uma pasta fluida de gesso calcinado aquosa, e um conduto de descarga de pasta fluida, que é preso a e em comunicação fluida com o misturador.

[0042] A pasta fluida cimentícia pode ser qualquer pasta fluida cimentícia convencional, por exemplo, qualquer pasta fluida cimentícia, tal como aquelas comumente usadas para produzir placa de parede de gesso, painéis acústicos incluindo, por exemplo, painéis acústicos descritos na Publicação de Pedido de Patente no U.S. 2004/0231916, ou placa de cimento portland, por exemplo. Como tal, a pasta fluida cimentícia pode compreender ainda opcionalmente quaisquer outros aditivos além da espuma que são comumente usados na produção de produtos cimentícios. Tais aditivos incluem aditivos estruturais que incluem lã mineral, fibras de vidro contínuas ou cortadas (também denominadas fibra de vidro), perlita, argila, vermiculita, carbonato de cálcio, poliéster e fibra de papel, bem como aditivos químicos tais como agentes espumosos, enchimentos, aceleradores, açúcar, agentes de acentuação tais como fosfatos, fosfonatos, boratos e similares, retardadores, ligantes (por exemplo, amido e látex), colorantes, fungicidas, biocidas, agente hidrofóbico, tal como um material à base de silicone (por exemplo, um silano, siloxano ou matriz de resina de silicone), e similares.

[0043] Exemplos do uso de alguns desses e outros aditivos são descritos, por exemplo, na Patente nos U.S. 6.342.284; 6.632.550; 6.800.131; 5.643.510; 5.714.001; e no 6.774.146; e Publicação de Pedido de Patente no U.S. 2002/0045074; 2004/0231916; no 2005/0019618; no 2006/0035112; e no 2007/0022913.

[0044] Exemplos não limitantes de materiais cimentícios incluem cimento portland, cimento sorel, cimento de escória, cimento de cinzas volantes, cimento de aluminato de cálcio, anidrita de sulfato de cálcio solúvel em água, sulfato de cálcio hemihidrato, sulfato de cálcio Q-hemihidrato, sulfato de cálcio hemihidrato natural, sintético ou modificado quimicamente, sulfato de cálcio dihidrato ("gesso", "gesso endurecido" ou "gesso hidratado"), e misturas dos mesmos. Em um aspecto, o material cimentício compreende, de modo desejável, gesso calcinado (por vexes denominado, "estuque"), tal como na forma de sulfato de cálcio alfa hemihidrato, sulfato de cálcio beta hemihidrato e/ou anidrita de sulfato de cálcio. O gesso calcinado pode ser fibroso em algumas modalidades e não fibroso em outras modalidades. Em modalidades, o gesso calcinado pode incluir pelo menos cerca de 50% de beta sulfato de cálcio hemihidrato. Em outras modalidades, o gesso calcinado pode incluir pelo menos cerca de 86% de beta sulfato de cálcio hemihidrato. A razão de peso de água para gesso calcinado pode ser qualquer razão adequada, embora, conforme uma pessoa de habilidade comum na técnica verificará, razões inferiores possam ser mais eficientes porque menos água em excesso permanecerá, após o processo de hidratação do estuque ser concluído, para ser expelida durante a fabricação, conservando, desse modo, energia. Em algumas modalidades, a pasta fluida cimentícia pode ser preparada combinando-se água e gesso calcinado em uma razão de peso adequada de água para estuque para a produção de placa dependendo de produtos, tais como em uma faixa entre cerca de 1 :6 e cerca de 1:1, por exemplo, cerca de 2:3.

[0045] Em modalidades, um sistema de injeção de espuma construído de acordo com os princípios da presente revelação inclui um corpo de injeção de espuma, pelo menos um de um primeiro tipo de porta de inserto de espuma, e pelo menos um de um segundo tipo de porta de inserto de espuma. As modalidades de um sistema de injeção de espuma construído de acordo com os princípios da presente revelação podem ser configuradas de modo vantajoso como um componente de retroajuste de um conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia, tal como um em um sistema de fabricação de placa de parede existente, por exemplo.

[0046] Em modalidades, o corpo de injeção de espuma define uma trajetória de pasta fluida, através da qual pasta fluida cimentícia pode passar, e pelo menos uma trajetória de porta de espuma, cada uma das quais está em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida. Em modalidades, o corpo de injeção de espuma pode compreender qualquer parte adequada de um misturador e/ou um conduto de descarga preso ao misturador. Em modalidades, o corpo de injeção de espuma pode compreender pelo menos uma parte da câmara de mistura do misturador em si (por exemplo, em que a tampa de misturador define pelo menos uma trajetória de porta de espuma). Em modalidades, o corpo de injeção de espuma pode compreender um componente de um conduto de descarga denominado como um "portão" que é montado a uma saída de misturador e inclui uma ou mais trajetórias de porta de espuma. Em outras modalidades, o corpo de injeção de espuma pode compreender um componente de um conduto de descarga denominado um "anel de espuma", que inclui uma ou mais trajetórias de porta de espuma. Em modalidades, o anel de espuma tem um número de trajetórias de porta de espuma (por exemplo, três ou quatro) em relação distanciada de modo substancialmente uniforme uma com a outra ao redor da circunferência do anel de espuma.

[0047] O sistema de injeção de espuma pode incluir um número do primeiro tipo dos insertos de porta de espuma que corresponde ao número de trajetórias de porta de espuma no corpo de injeção de espuma, e um número similar do segundo tipo dos insertos de porta de espuma. Em modalidades, cada um do primeiro tipo de inserto de porta de espuma pode definir uma trajetória de espuma que tem um orifício com um primeiro tamanho. Cada um do segundo tipo de inserto de porta de espuma pode definir uma trajetória de espuma que tem um orifício com um segundo tamanho, que é diferente do primeiro tipo. O primeiro tipo de insertos de porta de espuma pode ser montado de modo removível ao corpo de injeção de espuma de modo que cada um do primeiro tipo de insertos de porta de espuma esteja em comunicação fluida com a passagem de pasta fluida do corpo de injeção de espuma através de uma respectiva dentre as trajetórias de porta de espuma.

[0048] Cada um do primeiro tipo de inserto de porta de espuma pode ser removido da respectiva trajetória de porta de espuma do corpo de injeção de espuma dentro da qual é montado de modo removível e substituído por um respectivo do segundo tipo de insertos de porta de espuma para variar o fluxo de espuma aquosa na passagem de pasta fluida. O primeiro e o segundo tipos de insertos de porta de espuma podem ser similares em construção, mas com diferentes trajetórias de espuma (por exemplo, diferentes tamanhos de orifício) para produzir um fluxo diferente de espuma aquosa através da mesma com pelo menos uma condição de fluxo diferente (por exemplo, pressão). Em modalidades, o primeiro e o segundo tipos de insertos de porta de espuma têm recursos de montagens similares para montar de modo removível os insertos de porta de espuma ao corpo de injeção de espuma. Em modalidades de um corpo de injeção de espuma que tem múltiplas trajetórias de porta de espuma, pelo menos dois tipos diferentes de insertos de porta de espuma podem ser montados de modo removível dentro de diferentes trajetórias de porta do corpo de injeção de espuma em um determinado tempo.

[0049] Voltando-se, agora, para as Figuras, uma modalidade de um primeiro tipo de um inserto de porta de espuma 100 construído de acordo com os princípios da presente revelação é mostrada nas Figuras 1 a 4. O inserto de porta de espuma 100 é adequado para uso em modalidades de um sistema de injeção de espuma que seguem os princípios da presente revelação. O inserto de porta de espuma 100 pode ser adaptado para receber um fluxo de espuma aquosa de um conduto de suprimento de espuma em comunicação fluida com um suprimento de espuma aquosa, tal como de um gerador de espuma, por exemplo, e injetar a espuma em uma pasta fluida cimentícia que passa através de uma trajetória de pasta fluida 310 de um corpo de injeção de espuma compatível 305 de um sistema de injeção de espuma ao qual o inserto de porta de espuma 100 é montado de modo removível (consulte a Figura 6).

[0050] O inserto de porta de espuma 100 pode ser feito de qualquer material adequado, tal como um metal adequado ou qualquer outro material adequado que pode ser usado para transportar espuma aquosa através do mesmo a uma pressão adequada para injetar a espuma em pasta fluida cimentícia durante a fabricação de um produto cimentício, com o uso de qualquer técnica adequada. Em modalidades, o inserto de porta de espuma 100 pode ser feito de um metal adequado, tal como, alumínio, aço inoxidável, latão, etc. Em modalidades, pelo menos uma porção do inserto de porta de espuma 100 pode ser chapeado com um material adequado (por exemplo, cromo) para aumentar sua durabilidade.

[0051] Em referência à Figura 1, o inserto de porta de espuma 100 inclui um corpo de inserto de porta 105 que se estende ao longo de um eixo longitudinal LA entre uma extremidade de suprimento de espuma 110 e uma extremidade de montagem 112. O corpo de inserto de porta 105 é, de modo geral, na forma de um cilindro oco, de modo que o inserto de porta de espuma 100 defina uma trajetória de espuma 115 através do mesmo. A extremidade de suprimento de espuma 110 define uma abertura de entrada de espuma 120, e a extremidade de montagem 112 define uma abertura de saída de espuma 122 (consulte a Figura 4 também). A trajetória de espuma 115 se estende entre, e fica em comunicação fluida com, a abertura de entrada de espuma 120 e a abertura de saída de espuma 122.

[0052] O inserto de porta de espuma 100 é adaptado para montar de modo removível em um corpo de injeção de espuma de emparelhamento 305 de modo que a trajetória de espuma 115 esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida 310 do corpo de injeção de espuma 305 através de uma trajetória de porta 315 definida no corpo de injeção de espuma 305 (consulte a Figura 8) e em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida 310 através de uma abertura de porta 317. O inserto de porta de espuma 100 é adaptado para receber um fluxo de espuma aquosa que entra na abertura de entrada de espuma 120 e injetar o fluxo de espuma aquosa em um fluxo de pasta fluida cimentícia que passa através da passagem de pasta fluida 310 do corpo de injeção de espuma 305 ao qual o inserto de porta de espuma 100 é montado de modo removível descarregando-se o fluxo de espuma aquosa para fora da abertura de saída de espuma 122.

[0053] Referindo-se à Figura 2, a extremidade de suprimento de espuma 110 é adaptada para engate retentivo com um conduto de suprimento de espuma adequado. A extremidade de suprimento de espuma ilustrada 110 inclui uma superfície rosqueada externa 125 que é adaptada para engatar de modo vedável em uma superfície rosqueada interna de emparelhamento de um acoplamento adequado de um conduto de suprimento de espuma.

[0054] Em outras modalidades, a extremidade de suprimento de espuma 110 pode incluir outra estrutura de montagem adequada para acoplamento retentivo com um conduto de suprimento de espuma. Por exemplo, em outras modalidades, a extremidade de suprimento de espuma 110 pode incluir uma superfície farpada externa que pode promover um encaixe por atrito entre a superfície farpada externa e uma superfície interna de um conduto de suprimento de espuma de tamanho adequado. Um cinto para mangueira ajustável pode ser encaixado à superfície exterior do conduto de suprimento de espuma, colocado em relação de sobreposição com a porção da extremidade de suprimento de espuma 110 disposta dentro do conduto de suprimento de espuma, e fixado para promover adicionalmente o engate retentivo do conduto de suprimento de espuma com a extremidade de suprimento de espuma 110 do inserto de porta de espuma 100.

[0055] Em modalidades, a extremidade de montagem 112 do inserto de porta de espuma 100 pode incluir estrutura adequada para montar, de modo removível, o inserto de porta de espuma 100 em um corpo de injeção de espuma de emparelhamento 305. Em modalidades, pelo menos uma porção da extremidade de montagem 112 do inserto de porta de espuma 100 pode ser disposta em uma trajetória de porta 315 do corpo de injeção de espuma 305 quando o inserto de porta de espuma 100 é montado de modo removível ao mesmo (consulte a Figura 8). Referindo-se de volta à Figura 2, a extremidade de montagem 112 do inserto de porta de espuma ilustrado 100 inclui uma superfície rosqueada 127 adaptada para engate de modo retentivo com uma superfície rosqueada de emparelhamento 320 do corpo de injeção de espuma 305, que pode ser associada com a trajetória de porta 315 (consulte a Figura 8). Em modalidades, a superfície rosqueada de emparelhamento 320 do corpo de injeção de espuma 305 pode ser uma superfície rosqueada interna em cada trajetória de porta 315 do corpo de injeção de espuma 305.

[0056] Referindo-se às Figuras 1 e 3, para facilitar a montagem e remoção do inserto de porta de espuma 100 a partir de um corpo de injeção de espuma de emparelhamento 305, o inserto de porta de espuma 100 pode incluir um par de rebaixos 132, 133, ou superfícies planas, dispostos em relação distanciada substancialmente paralelos um ao outro. As superfícies planas 132, 133 podem ser configuradas de modo que as garras de uma chave inglesa possam agarrar respectivamente as superfícies planas 132, 133, e o operador pode usar a chave inglesa para ajudar a girar o inserto de porta de espuma 100 tanto para dentro como para fora do engate rosqueado com o corpo de injeção de espuma 305. Em modalidades, os rebaixos 132, 133 podem ser fornecidos usinando-se uma superfície cilíndrica externa do corpo de inserto de porta 105.

[0057] Referindo-se à Figura 3, a superfície rosqueada 127 da extremidade de montagem 112 define um eixo de rotação RA ao redor do qual o inserto de porta de espuma 100 gira para engatar e desengatar de modo rosqueado a superfície rosqueada de emparelhamento 320 do corpo de injeção de espuma 305. O eixo de rotação ilustrado RA coincide substancialmente com o eixo longitudinal LA do inserto de porta de espuma 100. As superfícies planas ilustradas 132, 133 são substancialmente paralelas uma à outra e ao eixo de rotação RA.

[0058] Referindo-se às Figuras 1 a 4, a extremidade de montagem 112 do inserto de porta de espuma 100 tem uma face de extremidade distal 135. A face de extremidade distal ilustrada 135 é substancialmente plana. Referindo-se à Figura 8, o inserto de porta de espuma 100 pode ser adaptado para ser montado de modo removível a um corpo de injeção de espuma de emparelhamento 305 de modo que a extremidade de montagem 112 do inserto de porta de espuma 100 seja disposta dentro da trajetória de porta 315 e a face de extremidade distal 135 do inserto de porta de espuma 100 seja adjacente a uma superfície interna 325 do corpo de injeção de espuma 305 que define a trajetória de pasta fluida 310.

[0059] Referindo-se à Figura 4, a trajetória de espuma ilustrada 115 do inserto de porta de espuma 100 é geralmente cilíndrica e tem um formato em corte transversal substancialmente circular em um plano perpendicular ao eixo longitudinal LA ao longo do comprimento do mesmo. A trajetória de espuma 115 do inserto de porta de espuma 100 tem um primeiro orifício 140 com um primeiro tamanho de orifício 0i. O tamanho de orifício 0i da trajetória de espuma 115 pode ser medido como a área em corte transversal da trajetória de espuma 115 em um plano substancialmente perpendicular à direção de fluxo através da trajetória de espuma 115, nesse caso, em um plano substancialmente perpendicular ao eixo longitudinal LA. Em modalidades em que o tamanho da área em corte transversal da trajetória de espuma 115 em um plano substancialmente perpendicular à direção de fluxo varia ao longo do comprimento longitudinal da trajetória de espuma 115, o tamanho de orifício 0i pode ser medido como o menor valor nominal encontrado dentro da trajetória de espuma 115. Em modalidades em que a trajetória de espuma 115 é cilíndrica, o tamanho de orifício 0i pode ser expresso como um diâmetro interno do corpo de inserto de porta 105. O primeiro tamanho de orifício ilustrado 0i é nominalmente % de uma polegada (2,54 cm).

[0060] Para facilitar a compatibilidade de diferentes tipos de insertos de porta de espuma 100, 200 com o mesmo conduto de suprimento de espuma e o mesmo corpo de injeção de espuma de emparelhamento 305, a primeira trajetória de espuma 115 pode incluir uma porção de admissão afunilada 142 e uma porção principal 144. A porção de admissão afunilada 142 pode incluir a abertura de entrada de espuma 120 e uma abertura de saída de admissão 146 em comunicação fluida com a porção principal 144 da trajetória de espuma 115. A porção de admissão 142 pode fornecer uma área de transição variável em que o fluxo de espuma aquosa se move do conduto de suprimento com um corte transversal particular até a porção principal 144 da trajetória de espuma 115, que inclui o primeiro orifício 140 com um tamanho de orifício 0i que é diferente do tamanho do conduto de suprimento. Em modalidades, a porção de admissão 142 pode ser configurada para facilitar a transição do fluxo de espuma aquosa a partir do conduto de suprimento até o inserto de porta de espuma 100 para ajudar a reduzir a destruição da espuma aquosa.

[0061] A porção de admissão ilustrada 142 é, em geral, frusto-cônica em seção de corte longitudinal. Em outras modalidades, a porção de admissão 142 pode ter um formato diferente adaptado para transição do fluxo de espuma aquosa a partir do conduto de suprimento com uma abertura de saída de suprimento que tem uma área de corte transversal particular para a porção principal 144 da passagem de espuma 115 que tem uma área de corte transversal que corresponde ao primeiro tamanho de orifício 0i que é diferente da área de corte transversal da abertura de saída de suprimento do conduto de suprimento de espuma. A abertura de entrada de espuma ilustrada 120 tem um tamanho 02 que é maior do que o primeiro tamanho de orifício 0i. A abertura de saída de admissão ilustrada 146 é menor do que o tamanho 02 da abertura de entrada de espuma 120 e corresponde ao primeiro tamanho de orifício 01, de modo que a porção de admissão 142 se estreita a partir da abertura de entrada de espuma 120 para a abertura de saída de admissão 146. A porção principal ilustrada 144 se estende entre a abertura de saída de admissão 146 e a abertura de saída de espuma 122, e tem um tamanho de corte transversal que corresponde ao primeiro tamanho de orifício 0i. A porção principal ilustrada 144 tem uma área de corte transversal substancialmente uniforme ao longo de seu comprimento sobre o eixo longitudinal LA.

[0062] O inserto de porta de espuma 100 pode definir uma trajetória de sensor de pressão 150 que fica em comunicação fluida com a trajetória de espuma 115. A trajetória de sensor de pressão 150 pode ser configurada para receber em seu interior um sensor de pressão 155 que é adaptado para detectar a pressão de um fluxo de espuma aquosa que passa através da trajetória de espuma 115.

[0063] A trajetória de sensor de pressão 150 pode ser adaptada de modo que um sensor de pressão compatível 155 disposto na trajetória de sensor de pressão 150 é montado de modo vedável ao inserto de porta de espuma 100. Um sensor de pressão 155 pode ser montado de modo vedável ao inserto de porta de espuma 100 e usado para detectar a pressão de um fluxo de espuma aquosa que passa através da trajetória de espuma 115. A trajetória de sensor de pressão ilustrada 150 inclui uma superfície com rosca interna 157 que é configurada para emparelhar de modo vedável com uma superfície com rosca externa 158 de um sensor de pressão compatível 155.

[0064] O inserto de porta de espuma ilustrado 100 define uma trajetória de sensor de pressão 150 em comunicação fluida com a porção principal 144 da trajetória de espuma 115. Fornecendo-se um percurso para a trajetória de espuma 115 do próprio inserto de porta de espuma 100, leituras de pressão mais precisas podem ser obtidas através da trajetória de sensor de pressão 150. Nas modalidades, o sensor de pressão 155 pode fornecer leituras de pressão substancialmente contínuas para um controlador adequado. O controlador pode ser adaptado para monitorar a pressão do fluxo de espuma aquosa através da trajetória de espuma 115 e injetado dentro da trajetória de pasta fluida do corpo de injeção de espuma 305 durante a operação. Nas modalidades, o controlador pode ser adaptado para fazer mudanças no processo para o suprimento de espuma aquosa para variar uma condição de fluxo da espuma aquosa através da trajetória de espuma 115 em resposta a um sinal de pressão transmitido para o controlador pelo sensor de pressão 155.

[0065] Em referência à Figura 1, o corpo de inserto de porta ilustrado 105 do inserto de porta de espuma 100 inclui uma porção de ressalto 170 que se estende a partir do mesmo. A trajetória de sensor de pressão 150 é definida na porção de ressalto 170 do corpo de inserto de porta 105. A porção de ressalto 170 pode ser incluída para fornecer estrutura circundante adequada para definir a trajetória de sensor de pressão 150 e para facilitar a fabricação do inserto de porta de espuma 100. Por exemplo, a porção de ressalto pode ser usinada (por exemplo, perfurada e puncionada) para definir a trajetória de sensor de pressão. Na modalidade ilustrada, os rebaixos 132, 133 são usinados na porção de ressalto 170 do corpo de inserto de porta 105.

[0066] Em referência à Figura 5, uma modalidade de um segundo tipo de um inserto de porta de espuma 200 construído de acordo com os princípios da presente revelação é mostrado. O inserto de porta de espuma 200 da Figura 5 é similar em construção e função ao inserto de porta de espuma 100 da Figura 1, exceto pelo fato de que o inserto de porta de espuma 200 define uma segunda trajetória de espuma 215 que tem um segundo orifício 240 com um segundo tamanho de orifício 03. Nas modalidades, o segundo tamanho de orifício 03 pode ter qualquer valor nominal adequado, tal como 2,22 centímetros (7/8 de uma polegada), por exemplo, que é diferente do valor nominal do primeiro tamanho de orifício 01, tal como 1,91 centímetro (% de uma polegada), por exemplo. O segundo tamanho de orifício ilustrado 03 é maior do que o primeiro tamanho de orifício ilustrado 01.

[0067] Em outras modalidades, o segundo tipo de inserto de porta de espuma 200 pode ter um tamanho de orifício diferente, tal como um com um diâmetro interior em qualquer lugar entre o diâmetro interior do segundo orifício 240 e o diâmetro interior 04 indicado em linhas tracejadas 241 na Figura 5, por exemplo. Nas modalidades, os tamanhos de orifício 01, 03, 04 dos tipos diferentes de insertos de porta de espuma podem ser diferentes.

[0068] O segundo inserto de porta 200 é adaptado para montar de forma removível ao corpo de injeção de espuma 305 da mesma forma que o primeiro tipo de inserto de porta de espuma 100, de modo que a segunda trajetória de espuma 215 fique em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida 310 por meio de uma abertura de porta 317 da trajetória de porta 315 com a qual a mesma está associada. Nas modalidades de um sistema de injeção de espuma de acordo com os princípios da presente revelação, podem ser fornecidos primeiro e segundo tipos de insertos de porta de espuma 100, 200 que são similares em construção, incluindo estrutura de montagem, mas com tamanhos de orifício diferentes 01, 03, 04. Cada tipo de inserto de porta de espuma 100, 200 pode ser montado de forma removível ao mesmo corpo de injeção de espuma compatível 305 para que a trajetória de espuma respectiva 115, 215 fique em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida 310 do corpo de injeção de espuma 305 por meio de uma abertura de porta 317 da trajetória de porta 315. O inserto de porta de espuma particular 100, 200 montado ao corpo de injeção de espuma 305 pode ser removido e substituído pelo outro tipo de inserto de porta de espuma 100, 200 para modificar o fluxo de espuma aquosa para dentro da passagem de pasta fluida 310 do corpo de injeção de espuma emparelhado 305, tal como para variar a pressão de injeção de espuma para dentro do fluxo de pasta fluida cimentícia que passa através da trajetória de pasta fluida 310 do corpo de injeção de espuma 305.

[0069] Nas modalidades, um sistema de injeção de espuma de acordo com os princípios da presente revelação pode incluir tipos diferentes de insertos de porta de espuma 100, 200, em que cada um tem um tamanho de orifício diferente 01, 02, 03, etc. com um diâmetro interior diferente (e, portanto, áreas de corte transversal diferentes) para a trajetória de espuma 115, 215. Em uso, tipos diferentes de insertos de porta de espuma podem ser montados de forma removível ao corpo de injeção de espuma compatível 305 para variar a velocidade de fluxo média almejada da espuma aquosa para dentro da pasta fluida cimentícia que passa através da passagem de pasta fluida 310 do corpo de injeção de espuma 305.

[0070] Nas modalidades, um sistema de injeção de espuma de acordo com os princípios da presente revelação pode incluir mais do que dois tipos de insertos de porta de espuma, cada um com uma trajetória de espuma que tem um formato e/ou tamanho diferente configurado para produzir pelo menos uma característica de fluxo variável através do uso dos tipos diferentes de insertos de porta de espuma. Nas modalidades, um sistema de injeção de espuma de acordo com os princípios da presente revelação pode incluir um grupo de tipos diferentes de insertos de porta de espuma que têm trajetórias de espuma com tamanhos de orifício diferentes de um diâmetro interior variável por uma variação predeterminada, tal como um grupo de tipos diferentes de insertos de porta de espuma que têm um tamanho de orifício variável entre um diâmetro interior de 0,64 centímetro (% de uma polegada) e 2,54 centímetros (uma polegada), por exemplo. Nas modalidades, o grupo de tipos diferentes de insertos de porta de espuma pode ser dimensionado de forma incremental pela variação de tamanhos de orifício, tal como um grupo de tipos diferentes de insertos de porta de espuma que têm tamanhos de orifício com um diâmetro interior dimensionado de forma crescente de 0,64 centímetro (% de uma polegada) a 2,54 centímetros (uma polegada) por um incremento de 0,16 centímetro (1/16 de uma polegada) (isto é, 1/4 de 2,54 centímetros (uma polegada), 0,79 centímetro (5/16 de uma polegada), 0,95 centímetro (3/8 de uma polegada), 1,11 centímetro (7/16 de uma polegada), 1,7 centímetro (% de uma polegada), 1,43 centímetro (9/16 de uma polegada), 1,59 centímetro (5/8 de uma polegada), 1,75 centímetro (11/16 de uma polegada), 1,91 centímetro (% de uma polegada), 2,16 centímetros (13/16 de uma polegada), 2,22 centímetros (7/8 de uma polegada), 2,38 centímetros (15/16 de uma polegada) e 2,54 centímetros (uma polegada)). Em outras modalidades, incrementos e/ou variações diferentes de tamanhos de orifício podem ser usados.

[0071] Em referência às Figuras 6 a 8, uma modalidade de um corpo de injeção de espuma 305 construído de acordo com os princípios da presente revelação é revelado. O corpo de injeção de espuma 305 pode ser feito a partir de qualquer adequado material, tal como um metal adequado ou qualquer outro material adequado que possa ser usado para transportar pasta fluida cimentícia através do mesmo durante a fabricação de um produto cimentício, com o uso de qualquer técnica adequada. Nas modalidades, o corpo de injeção de espuma 305 pode ser feito a partir de um metal adequado, tal como, alumínio, aço inoxidável, bronze, etc. Nas modalidades, pelo menos uma porção do corpo de injeção de espuma 305 pode ser galvanizado com um material adequado (por exemplo, cromo) para aumentar sua durabilidade.

[0072] Em referência à Figura 6, o inserto de porta de espuma 100 da Figura 1 é montado de forma removível ao corpo de injeção de espuma 305. O corpo de injeção de espuma 305 da Figura 6 é compatível com o primeiro e o segundo tipos de insertos de porta de espuma 100, 200 mostrados nas Figuras 1 e 5, respectivamente. O primeiro e o segundo tipos de insertos de porta de espuma 100, 200 mostrados nas Figuras 1 e 5, respectivamente, e o corpo de injeção de espuma 305 da Figura 6 compreendem uma modalidade de um sistema de injeção de espuma 301 construído de acordo com os princípios da presente revelação. Nas modalidades, um número adequado do primeiro e do segundo tipos de insertos de porta de espuma 100, 200 pode ser associado ao corpo de injeção de espuma 305 (consultar a Figura 7, por exemplo). O primeiro e o segundo tipos de insertos de porta de espuma 100, 200 podem ser usados de forma intercambiável com o corpo de injeção de espuma 305 para injetar espuma aquosa dentro de um fluxo de pasta fluida cimentícia que passa através do corpo de injeção de espuma 305 sob condições de fluxo diferentes. Em uso, um grupo de insertos de porta de espuma incluindo pelo menos um tipo de inserto de porta de espuma diferente dos outros insertos de porta de espuma no grupo pode ser montado de forma removível ao corpo de injeção de espuma 305 em um dado momento.

[0073] Em referência à Figura 6, nas modalidades, o corpo de injeção de espuma 305 define a trajetória de pasta fluida 310 e pelo menos uma trajetória de porta 315 em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida. Nas modalidades, o corpo de injeção de espuma 305 define pelo menos duas trajetórias de porta 315 em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida 310. Nas modalidades, o sistema de injeção de espuma 301 pode incluir um número de primeiros e segundos insertos de porta de espuma 100, 200, em que cada um corresponde ao número de trajetórias de porta 315 no corpo de injeção de espuma 305.

[0074] Em referência à Figura 8, o corpo de injeção de espuma ilustrado 305 inclui quatro trajetórias de porta 315 em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida 310. Cada uma das trajetórias de porta ilustradas 315 tem uma construção similar. Consequentemente, deve ser entendido que a descrição de uma trajetória de porta 315 é igualmente aplicável a cada uma das outras trajetórias de porta 315, também.

[0075] Nas modalidades, a trajetória de pasta fluida 310 do corpo de injeção de espuma 305 é adaptado para receber um fluxo de pasta fluida cimentícia e transportá-lo para uma parte a jusante do sistema de fabricação. Nas modalidades, o corpo de injeção de espuma 305 pode compreender uma porção de um misturador, que é adaptado para misturar água e um material cimentício em uma pasta fluida cimentícia aquosa, ou uma parte de um conduto de descarga, que está em comunicação fluida com o misturador.

[0076] Em referência às Figuras 6 e 7, o corpo de injeção de espuma ilustrado 305 compreende uma parte de um conduto de descarga e inclui uma extremidade de entrada de pasta fluida 330 que define uma abertura de entrada de pasta fluida 332 e uma extremidade de descarga de pasta fluida 334 que define uma abertura de descarga de pasta fluida 336. A trajetória de pasta fluida 310 fica em comunicação fluida com a abertura de entrada de pasta fluida 332 e com a abertura de descarga de pasta fluida 336. Nas modalidades, a extremidade de entrada de pasta fluida 330 e a extremidade de descarga de pasta fluida 334 podem ser adaptadas para serem presas a uma porção a montante e a uma porção a jusante, respectivamente, de um conjunto de mistura e dispensação cimentícia.

[0077] A extremidade de entrada de pasta fluida 330 e a extremidade de descarga de pasta fluida 334 ilustradas do corpo de injeção de espuma 305 tem, cada uma, uma superfície farpada externa 338, 339 que é configurada para promover um encaixe por atrito entre a superfície farpada externa 338, 339 e uma superfície interna de um conduto de pasta fluida dimensionado adequadamente. Uma braçadeira de mangueira ajustável pode ser encaixado à superfície exterior do conduto de pasta fluida, posicionado em relação de sobreposição com a porção do corpo de injeção de espuma 305 disposta dentro do conduto de pasta fluida, e apertado para adicionalmente promover o engate de retenção do conduto de pasta fluida para o corpo de injeção de espuma 305.

[0078] Em referência à Figura 7, nas modalidades, a extremidade de entrada de pasta fluida 330 do corpo de injeção de espuma 305 pode ser adaptado para ser posicionado em comunicação fluida com um misturador de pasta fluida e para receber um fluxo de pasta fluida principal a partir do mesmo. A espuma aquosa pode ser injetada dentro do fluxo de pasta fluida principal dentro da passagem de pasta fluida 310 por meio de um ou mais insertos de porta de espuma 100, 200 que são montados de forma removível ao corpo de injeção de espuma 305 para formar uma pasta fluida cimentícia espumada. A pasta fluida cimentícia espumada pode ser descarregada a partir do corpo de injeção de espuma 305 para fora da extremidade de descarga de pasta fluida 334. Nas modalidades, a extremidade de descarga de pasta fluida 334 do corpo de injeção de espuma pode ser disposta com um conduto de entrega do conduto de descarga que é adaptado para transportar a pasta fluida cimentícia espumada para pelo menos um dentre um elemento de modificação de fluxo e um distribuidor de pasta fluida adequado, tal como um configurado para descarregar pasta fluida espumada em uma manta móvel de material de chapa de cobertura. Na modalidade ilustrada, a abertura de descarga de pasta fluida 336 é maior do que a abertura de entrada de pasta fluida 332.

[0079] Em referência às Figuras 7 e 8, a superfície interior 325 do corpo de injeção de espuma 305 define a trajetória de pasta fluida 310. Cada trajetória de porta 315 tem uma abertura de porta 317 em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida 310. Cada trajetória de porta 315 é disposta em relação substancialmente perpendicular a uma direção de fluxo de pasta fluida através da passagem de pasta fluida 310. Em outras modalidades, pelo menos uma trajetória de porta 315 pode ter uma orientação diferente com respeito à passagem de pasta fluida 310 ao longo de pelo menos um plano relativo à direção de fluxo de pasta fluida através da trajetória de pasta fluida 310.

[0080] O corpo de injeção de espuma ilustrado 305 compreende um anel de espuma que tem uma superfície circunferencial exterior 345 e uma superfície circunferencial interior 347 em relação radial espaçada com a superfície circunferencial exterior 345. Nas modalidades, a superfície circunferencial exterior 345 pode ter uma superfície de rebaixo ou plana 350 definida na mesma que circunscreve uma admissão de porta 352 definida na superfície circunferencial exterior 345. A superfície circunferencial interior 347 define a trajetória de pasta fluida 310. As trajetórias de porta 315 se estendem radialmente entre a superfície circunferencial exterior 345 e a superfície circunferencial interior 347. As trajetórias de porta ilustradas 315 são espaçadas de maneira substancialmente uniforme entre si ao redor da circunferência do anel de espuma 305 de modo que as mesmas fiquem cerca de noventa graus afastadas entre si ao redor da circunferência.

[0081] Cada tipo dos insertos de porta de espuma 100, 200 é adaptado para montar de forma removível ao corpo de injeção de espuma 305 de modo que a trajetória de espuma respectiva 115, 215 fique em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida 310 por meio da abertura de porta 317 da trajetória de porta 315 com a qual o inserto de porta de espuma é associado. Na modalidade ilustrada, cada trajetória de porta 315 é configurada para receber a extremidade de montagem 112 de qualquer um dentre o primeiro tipo e o segundo tipo de inserto de espuma na mesma. Cada trajetória de porta inclui uma superfície com rosca interna adaptada para engatar de modo vedável a superfície com rosca emparelhada de qualquer um dentre o primeiro tipo e o segundo tipo dos insertos de porta de espuma 100, 200 dispostos na extremidade de montagem da mesma.

[0082] Nas modalidades, cada tipo de inserto de porta de espuma 100, 200 é adaptado para montar de forma removível ao corpo de injeção de espuma compatível 305 de modo que a extremidade de montagem 112, 212 do inserto de porta de espuma 100, 200 fique disposta dentro da trajetória de porta 315 e a face de extremidade distal 135, 235 do inserto de porta de espuma 100, 200 fique adjacente à superfície interior 325 do corpo de injeção de espuma 305. Nas modalidades, cada um dos tipos diferentes de insertos de porta de espuma 100, 200 é adaptado para ser montado de forma removível a qualquer uma das trajetórias de porta 315 do corpo de injeção de espuma 305.

[0083] Em referência às Figuras 7 e 8, o primeiro tipo de insertos de porta de espuma 100 pode ser rosqueado dentro da trajetória de porta associada 315 até a face de extremidade distal 135 do inserto de porta de espuma 100 contatar uma parede de fundo da porta 355 do corpo de injeção de espuma 305 dentro da trajetória de porta associada 315. A parede de fundo da porta ilustrada 355 define a abertura de porta 317 da trajetória de porta. O segundo tipo de inserto de porta de espuma 200 pode ter uma construção similar.

[0084] Nas modalidades, a geometria da passagem de pasta fluida 310 dentro do corpo de injeção de espuma 305 não é comprometida ou interrompida quando os tipos diferentes de insertos de porta de espuma 100, 200 são montados ao corpo de injeção de espuma 305. Nas modalidades, o inserto de porta de espuma 100, 200 não se projeta para dentro da passagem de pasta fluida 310 quando o mesmo é totalmente montado ao corpo de injeção de espuma 305 para que o fluxo de pasta fluida cimentícia através da passagem de pasta fluida 310 não seja interrompido por um elemento estrutural do inserto de porta de espuma 100, 200. Nas modalidades, quando totalmente montado ao corpo de injeção de espuma 305, como mostrado na Figura 7, por exemplo, o inserto de porta de espuma 100 não deixa uma área "vazia" entre o mesmo e o corpo de injeção de espuma 305 onde a pasta fluida poderia ficar pressa e acumular. Esse acúmulo pode levar a problemas operacionais e eventualmente forçar a linha de placas a desligar para limpar o corpo de injeção de espuma 305.

[0085] Em referência às Figuras 9 a 13, outra modalidade de um primeiro tipo de inserto de porta de espuma 400 construído de acordo com os princípios da presente revelação é mostrada. O inserto de porta de espuma 400 é adequado para uso em modalidades de um sistema de injeção de espuma que seguem os princípios da presente revelação. O inserto de porta de espuma 400 pode ser adaptado para receber um fluxo de espuma aquosa a partir de um conduto de suprimento de espuma em comunicação fluida com um suprimento de espuma aquosa, tal como a partir de um gerador de espuma, por exemplo, e injetar a espuma dentro de uma pasta fluida cimentícia que passa através de uma trajetória de pasta fluida 610 de um corpo de injeção de espuma 605 de um sistema de injeção de espuma ao qual o inserto de porta de espuma 400 é montado de forma removível (consultar a Figura 15).

[0086] Em referência à Figura 9, o inserto de porta de espuma 400 inclui um corpo de inserto de porta 405 que se estende ao longo de um eixo longitudinal LA entre uma extremidade de suprimento de espuma 410 e uma extremidade de montagem 412. O corpo de inserto de porta 405 é, em geral, na forma de um cilindro oco de modo que o inserto de porta de espuma 400 defina uma primeira trajetória de espuma 415 através do mesmo. A extremidade de suprimento de espuma 410 define uma abertura de entrada de espuma 420 (consultar também a Figura 13), e a extremidade de montagem 412 define uma abertura de saída de espuma 422. A trajetória de espuma 415 se estende entre, e fica em comunicação fluida com, a abertura de entrada de espuma 420 e a abertura de saída de espuma 422.

[0087] O inserto de porta de espuma 400 é adaptado para montar de forma removível a um corpo de injeção de espuma emparelhado 605 (consultar a Figura 16) de modo que a trajetória de espuma 415 fique em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida 610 do corpo de injeção de espuma 605 através de uma trajetória de porta 615 definida no corpo de injeção de espuma 605. O inserto de porta de espuma 400 é adaptado para receber um fluxo de espuma aquosa que entra na abertura de entrada de espuma e injetar o fluxo de espuma aquosa para dentro de um fluxo de pasta fluida cimentícia que passa através de uma passagem de pasta fluida de um corpo de injeção de espuma 605, ao qual o inserto de porta de espuma 400 é montado de forma removível, descarregando-se o fluxo de espuma aquosa para fora da abertura de saída de espuma.

[0088] Em referência às Figuras 9 e 12, o inserto de porta de espuma ilustrado 400 inclui um flange de montagem 407 que se estende radialmente para fora do corpo de inserto de porta. O flange de montagem 407 define um par de furos de montagem 408, que são, cada um, configurados para receber um fixador através dos mesmos. Nas modalidades, o flange de montagem 407 pode definir apenas um montagem furo 408 ou mais do que dois montagem furos 408. Cada furo de montagem 408 do flange de montagem 407 pode ser adaptado para alinhar com um montagem furo emparelhado definido no corpo de injeção de espuma compatível 605 para que um ou mais fixadores 409 possam ser usados para montar de forma removível o inserto de porta de espuma 400 da Figura 9 ao corpo de injeção de espuma compatível 605 (consultar, por exemplo, a Figura 16).

[0089] Em referência às Figuras 9 a 12, o inserto de porta de espuma 400 da Figura 9 é configurado para montar de forma removível a um corpo de injeção de espuma compatível 605 de modo que a extremidade de montagem 412 do inserto de porta de espuma 400 seja disposta dentro de uma trajetória de porta 615 definida no corpo de injeção de espuma 605. A extremidade de montagem 412 do inserto de porta de espuma ilustrado 400 inclui uma porção distal 424 que tem um diâmetro exterior reduzido para definir um ressalto intermediário 426 com uma face de vedação 428. Um anel de vedação elastomérico 430 pode ser encaixado em redor da porção distal 424 e posicionado de encontro à face de vedação 428. A face de vedação 428 e o flange de montagem 407 do inserto de porta de espuma 400 podem ser dispostos, com respeito um ao outro, de modo que o anel de vedação 430 posa ser comprimido para ficar em contato de vedação com a face de vedação 428 e com uma superfície de vedação de furo rebaixado 616 do corpo de injeção de espuma 605 quando o flange de montagem está em contato de engate com a porção do corpo de injeção de espuma 605 à qual o mesmo é montado (consultar, por exemplo, a Figura 16).

[0090] Em referência à Figura 10, nas modalidades, o inserto de porta de espuma 400 pode ser adaptado para incluir um recurso de montagem em nível em que a extremidade de montagem 412 do inserto de porta de espuma 400 é substancialmente nivelada com a geometria interior da passagem de pasta fluida 610 de um corpo de injeção de espuma compatível 605. Na modalidade ilustrada, a extremidade de montagem 412 do inserto de porta de espuma 400 tem uma face de extremidade distal 435 com uma porção côncava 436 com um raio de curvatura Ri. O inserto de porta de espuma ilustrado 400 é adaptado para montar de forma removível ao corpo de injeção de espuma 605 de modo que a extremidade de montagem 412 do inserto de porta de espuma 400 seja disposta dentro da trajetória de porta 615 e a face de extremidade distal 435 do inserto de porta de espuma 400 fique adjacente à superfície interior 625 do corpo de injeção de espuma 605 e a porção côncava 436 da face de extremidade distal 435 fique disposta de forma substancialmente concêntrica com respeito a uma porção côncava de formato similar 618 da superfície interior 625 do corpo de injeção de espuma 605 (consultar a Figura 17) para definir uma interface substancialmente nivelada entre as mesmas.

[0091] Nas modalidades, um inserto de porta de espuma construído seguindo os princípios da presente revelação pode incluir um mecanismo antirrotação e um mecanismo de alinhamento. Nas modalidades, a mesma estrutura do inserto de porta de espuma pode ser configurada para impedir que o inserto de porta de espuma gire relativo a um corpo de injeção de espuma emparelhado e para orientar o inserto de porta de espuma em pelo menos uma orientação particular com respeito ao corpo de injeção de espuma.

[0092] Em referência às Figuras 9 a 12, o inserto de porta de espuma ilustrado 400 inclui uma nervura 438 que se projeta a partir do corpo de inserto de porta 405 e que se estende ao longo do eixo longitudinal LA. A nervura 438 pode ser fornecida para ajudar a impedir que o inserto de porta de espuma 400 gire ao redor do eixo longitudinal LA quando montado ao corpo de injeção de espuma 605 e para fornecer um mecanismo de alinhamento. A nervura 438 pode ser configurada para ser complementar a um rasgo de chaveta 622 definido no corpo de injeção de espuma 605 e associado à trajetória de porta 615 para receber de forma retentiva a nervura em seu interior (consultar a Figura 17, por exemplo).

[0093] Quando o inserto de porta de espuma 400 é montado ao corpo de injeção de espuma 605, o inserto de porta de espuma 400 é substancialmente impedido de girar ao redor do eixo longitudinal LA relativo ao corpo de injeção de espuma 605 pela interligação da nervura 438 e do rasgo de chaveta 622. A configuração de nervura 438 e rasgo de chaveta 622 pode ser adaptada para alinhar a face de extremidade distal 435 da extremidade de montagem 412 do inserto de porta de espuma 400 à área côncava 618 da superfície interior 625 que circunda a abertura de porta 617 do corpo de injeção de espuma 605 (consultar a Figura 17) quando o inserto de porta de espuma 400 é montado ao corpo de injeção de espuma 605 com a nervura 438 disposta dentro do rasgo de chaveta 622 para fornecer uma interface de porta de injeção de espuma de superfície interior substancialmente contínua para ajudar a manter a geometria da trajetória de pasta fluida 610.

[0094] Em outras modalidades, um inserto de porta de espuma e um corpo de injeção de espuma construídos de acordo com os princípios da presente revelação podem incluir mecanismos de alinhamento e antirrotação diferentes. Por exemplo, nas modalidades, o inserto de porta de espuma pode incluir um par de rebaixos de alinhamento, ou superfícies planas, dispostos em relação paralela substancialmente espaçada entre si. Os rebaixos de alinhamento são dispostos axialmente ao longo do inserto de porta de espuma entre o flange e a extremidade de montagem do inserto de porta de espuma. Os rebaixos de alinhamento podem ser configurados para serem complementares a uma porção da trajetória de porta definida na injeção de espuma para receber de forma retentiva o par de rebaixos de alinhamento em seu interior. Por exemplo, nas modalidades, a superfície circunferencial exterior do corpo de injeção de espuma pode definir uma fenda ou canal disposto em relação de sobreposição com a admissão de porta de modo que a trajetória de porta tenha um corte transversal ao longo da trajetória que seja, em geral, em formato de T.

[0095] Os rebaixos de alinhamento do inserto de porta de espuma são configurados para engatar de forma retentiva à fenda no corpo de injeção de espuma adjacente a admissão de porta, de modo que o inserto de porta de espuma seja impedido de girar ao redor de seu eixo longitudinal LA relativo ao corpo de injeção de espuma pela interligação dos rebaixos de alinhamento e da fenda. A configuração de rebaixos de alinhamento e fenda pode ser adaptada para alinhar a face de extremidade distal da extremidade de montagem do inserto de porta de espuma à área côncava da superfície interior que circunda a abertura de porta do corpo de injeção de espuma quando o inserto de porta de espuma é montado ao corpo de injeção de espuma com os rebaixos de alinhamento dispostos dentro da fenda do corpo de injeção de espuma para fornecer uma interface de porta de injeção de espuma de superfície interior substancialmente contínua para ajudar a manter a geometria da trajetória de pasta fluida definida pelo corpo de injeção de espuma. Ainda em outras modalidades, o inserto de porta de espuma e/ou o corpo de injeção de espuma podem ter um mecanismo de alinhamento e/ou um mecanismo antirrotação com uma configuração diferente.

[0096] Em referência à Figura 13, a construção e a função do inserto de porta de espuma 400 da Figura 9 são similar em outros aspectos ao inserto de porta de espuma 100 da Figura 1. Por exemplo, a extremidade de suprimento de espuma 410 pode ser adaptada para engate de retenção a um conduto de suprimento de espuma de uma maneira similar à descrita acima. O inserto de porta de espuma 400 define uma trajetória de sensor de pressão 450 em comunicação fluida com a primeira trajetória de espuma 415 de uma forma similar ao inserto de porta de espuma 100 da Figura 1. Além disso, a trajetória de espuma 415 do inserto de porta de espuma 400 da Figura 9 pode ter uma geometria similar a uma trajetória de espuma 115, 215 definida nas modalidades de um inserto de porta de espuma 100, 200 descrito acima.

[0097] Em referência à Figura 13, a primeira trajetória de espuma 415 do inserto de porta de espuma 400 tem um primeiro orifício 440 com um primeiro tamanho de orifício 04. Em referência à Figura 14, uma modalidade de um segundo tipo de um inserto de porta de espuma 500 construído de acordo com os princípios da presente revelação é mostrada. O inserto de porta de espuma 500 da Figura 14 é similar em construção e função ao inserto de porta de espuma 400 da Figura 9 exceto pelo fato de que o inserto de porta de espuma 500 define uma trajetória de espuma 515 que tem um segundo orifício 540 com um segundo tamanho de orifício 05 que é diferente do primeiro tamanho de orifício 04 da trajetória de espuma 415 do inserto de porta de espuma 400 da Figura 9 (consultar a Figura 13). Nas modalidades, o segundo tamanho de orifício 05 pode ter qualquer valor nominal adequado, tal como 0,95 centímetro (3/8 de uma polegada), por exemplo, que é diferente do valor nominal do primeiro tamanho de orifício 04, tal como 1,91 centímetro (% de uma polegada), por exemplo. Nas modalidades, os tamanhos de orifício 04, 05 dos tipos diferentes de insertos de porta de espuma 400, 500 podem ser diferentes. Em outras modalidades, o segundo tipo de inserto de porta de espuma 500 pode ter um tamanho de orifício 05 diferente, tal como um com um diâmetro interior em uma variação predeterminada, tal como entre cerca de 0,64 centímetro (% de uma polegada) e 2,54 centímetros (uma polegada), por exemplo.

[0098] O segundo inserto de porta 500 da Figura 14 é adaptado para montar de forma removível ao corpo de injeção de espuma 605 da mesma forma que o primeiro tipo de inserto de porta de espuma 400 da Figura 9, de modo que a segunda trajetória de espuma 515 fique em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida 610 por meio da abertura de porta 617 da trajetória de porta 615. Nas modalidades de um sistema de injeção de espuma de acordo com os princípios da presente revelação, podem ser fornecidos o primeiro e o segundo tipos de insertos de porta de espuma 400, 500 que são similares em construção, incluindo a estrutura de montagem, mas com tamanhos de orifício diferentes 04, 05. Nas modalidades, um tipo de inserto de porta de espuma 400, 500 montado ao corpo de injeção de espuma 605 pode ser removido e substituído por outro tipo de inserto de porta de espuma 400, 500 para modificar o fluxo de espuma aquosa para dentro da passagem de pasta fluida 610 do corpo de injeção de espuma emparelhado 605, tal como para variar a pressão de injeção de espuma para dentro do fluxo de pasta fluida cimentícia que passa através da trajetória de pasta fluida 610 do corpo de injeção de espuma 605.

[0099] Em referência às Figuras 15 a 17, uma modalidade de um corpo de injeção de espuma 605 construído de acordo com os princípios da presente revelação é revelada. Em referência à Figura 15, o inserto de porta de espuma 400 da Figura 9 é montado de forma removível ao corpo de injeção de espuma 605. O corpo de injeção de espuma 605 da Figura 9 é compatível com o primeiro e o segundo tipos de insertos de porta de espuma 400, 500 mostrados nas Figuras 9 e 14, respectivamente. O primeiro e o segundo tipos de portas de espuma 400, 500 mostrados nas Figuras 9 e 14, respectivamente, e o corpo de injeção de espuma 605 da Figura 15 compreende uma modalidade de um sistema de injeção de espuma construído de acordo com os princípios da presente revelação.

[0100] Nas modalidades, um número adequado do primeiro e do segundo tipos de insertos de porta de espuma 400, 500 pode ser associado ao corpo de injeção de espuma 605. O primeiro e o segundo tipos de insertos de porta de espuma 400, 500 podem ser usados de forma intercambiável com o corpo de injeção de espuma 605 para injetar espuma aquosa dentro de um fluxo de pasta fluida cimentícia que passa através do corpo de injeção de espuma 605 sob condições de fluxo diferentes. Nas modalidades, um sistema de injeção de espuma de acordo com os princípios da presente revelação podem incluir mais que dois tipos de insertos de porta de espuma, cada um com uma trajetória de espuma que tem um formato e/ou tamanho diferentes configurados para produzir pelo menos uma característica de fluxo variável através do uso dos diferentes tipos de insertos de porta de espuma. Nas modalidades, um sistema de injeção de espuma de acordo com os princípios da presente revelação podem incluir um grupo de diferentes tipos de insertos de porta de espuma que têm um diâmetro interior variável em uma faixa predeterminada de tamanhos de orifícios. Nas modalidades, pelo menos dois diferentes tipos de insertos de porta de espuma 400, 500 podem ser montados de maneira removível dentro das respectivas trajetórias de porta do corpo de injeção de espuma em um determinado momento.

[0101] Em referência às Figuras 15 a 17, o corpo de injeção de espuma ilustrado 605 inclui quatro trajetórias de porta 615 em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida 610. Cada uma das trajetórias de porta ilustradas 615 tem uma construção semelhante.

[0102] Desse modo, deve-se entender que a descrição de uma trajetória de porta 615 é igualmente aplicável a cada uma das outras trajetórias de porta 615, também. Nas modalidades, o corpo de injeção de espuma 605 define um número diferentes de trajetórias de porta 615 em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida 610. Nas modalidades, o sistema de injeção de espuma pode incluir vários primeiros e segundos insertos de porta de espuma 400, 500, em que cada um corresponde ao número de trajetórias de porta 615 no corpo de injeção de espuma 605.

[0103] Em referência à Figura 15, para cada trajetória de porta 615, o corpo de injeção de espuma 605 define um par de furos de montagem de emparelhamento 648 em uma face de apoio geralmente plana 650 do corpo de injeção de espuma 605. A face de apoio 650 é configurada para entrar em contato de maneira engatável com o flange de montagem 407 de qualquer um dentre o primeiro e o segundo tipos de insertos de porta de espuma 400, 500 para a montagem de removível do inserto de porta de espuma 400, 500 no corpo de injeção de espuma 605.

[0104] Os furos de montagem de emparelhamento 648 podem ser configurados de modo que os furos de montagem 408 do flange de montagem 407 estejam alinhados aos furos de montagem de emparelhamento 648 do corpo de injeção de espuma 605 quando a extremidade de montagem 412 do inserto de porta de espuma respectivo 400, 500 estiver alinhada à trajetória de porta associada 615 e o flange de montagem 407 for adjacente ao corpo de injeção de espuma 605 (consultar também a Figura 16). Os furos de montagem de emparelhamento 648 podem ter uma superfície rosqueada interna que é configurada para se engatar de maneira rosqueada a um prendedor adequado 409. Na modalidade ilustrada, os furos de montagem 408 do inserto de porta de espuma respectivo 400, 500 estão em uma relação alinhada aos furos de montagem de emparelhamento 648 do corpo de injeção de espuma quando a nervura 438 do inserto de porta de espuma 400, 500 está disposta dentro do rasgo de chaveta 622 da trajetória de porta 615 à qual o inserto de porta de espuma 400, 500 está associado. Em referência à Figura 16, o inserto de porta de espuma 400 está disposto dentro de uma dentre as trajetórias de porta 615 do corpo de injeção de espuma 605. Um par de prendedores rosqueados 409 se estende respectivamente através dos furos de montagem do flange de montagem 407 do inserto de porta de espuma 400 e está engatado de maneira respectivamente rosqueada a uma superfície rosqueada interna dentro dos furos de montagem de emparelhamento do corpo de injeção de espuma 605 a fim de montar de maneira removível o inserto de porta de espuma 400 no corpo de injeção de espuma 605. Com o flange de montagem 407 do inserto de porta de espuma 400 apoiado na face de apoio 650 do corpo de injeção de espuma 605, o anel em O 430 disposto em torno da porção distal 424 da extremidade de montagem 412 do inserto de porta de espuma 400 é comprimido de maneira vedada entre a face de vedação 428 do inserto de porta de espuma 400 e a superfície de vedação de furo rebaixado 616 do corpo de injeção de espuma 605 para fornecer uma relação de vedação entre as mesmas.

[0105] Em referência à Figura 17, o corpo de injeção de espuma ilustrado 605 está na forma de um anel de espuma que pode ser usado como uma parte de um conduto de descarga. O corpo de injeção de espuma ilustrado 605 tem uma superfície circunferencial interior 645 que define a trajetória de pasta fluida 610. A superfície circunferencial interior 645 tem uma porção côncava 618 adjacente a cada trajetória de porta 615 com um raio de curvatura R2 substancialmente igual à face de extremidade distal curvada do primeiro inserto de porta. Cada um dentre os diferentes tipos de inserto de porta de espuma 400, 500 é adaptado para montar de maneira removível no corpo de injeção de espuma 605 de modo que a extremidade de montagem 412, 512 do inserto de porta de espuma 400, 500 esteja disposta dentro da trajetória de porta 615 e a face de extremidade distal 435, 535 do inserto de porta de espuma 400, 500 esteja substancialmente alinhada à superfície interior 625 do corpo de injeção de espuma 605 que define a trajetória de pasta fluida 610.

[0106] Em referência às Figuras 15 a 17, cada trajetória de porta 615 do corpo de injeção de espuma ilustrado 605 inclui a rasgo de chaveta 622 configurado para receber de modo retentivo a nervura de um dentre o primeiro e o segundo tipos de insertos de porta de espuma 400, 500 na mesma. Quando qualquer um dentre o primeiro e o segundo tipos de insertos de porta de espuma 400, 500 é montado no corpo de injeção de espuma 605, a nervura 438 está disposta dentro do rasgo de chaveta 622, e o inserto de porta de espuma 400, 500 está substancialmente restrito de girar em torno do eixo longitudinal LA em relação ao corpo de injeção de espuma 605 pelo interengate da nervura 438 e ao rasgo de chaveta 622. Em outras modalidades, a nervura 438 e o rasgo de chaveta 622 podem ter, cada um, um tamanho e/ou um formato diferentes, porém, que estão configurados para impedir a rotação relativa entre o inserto de porta de espuma 400, 500 e o corpo de injeção de espuma 605.

[0107] Nas modalidades, pelo menos um dentre o corpo de injeção de espuma e os diferentes tipos de insertos de porta de espuma 400, 500 podem incluir um recurso de alinhamento adaptado para facilitar o recurso de nivelamento- montagem dos insertos de porta de espuma 400, 500 em que a extremidade de montagem 412, 512 do inserto de porta de espuma respectivo 400, 500 é substancialmente nivelada com uma geometria interior da passagem de pasta fluida 610 do corpo de injeção de espuma compatível 605. A configuração ilustrada de nervura e rasgo de chaveta confere uma polaridade de montagem para cada tipo de inserto de porta de espuma 400, 500 de modo que os insertos de porta de espuma 400, 500 sejam montados de maneira removível no corpo de injeção de espuma 605 em uma orientação particular.

[0108] Na modalidade ilustrada, a polaridade de montagem do primeiro e do segundo tipos de insertos de porta de espuma 400, 500 é configurada de modo que cada face de extremidade distal 435, 535 dos diferentes tipos de insertos de porta de espuma 400, 500 esteja disposta em uma relação de conformação substancial à superfície interior 625 da trajetória de espuma 610. Quando montada no corpo de injeção de espuma 605, a porção côncava 436, 536 da face de extremidade distal 435, 535 do inserto de porta de espuma 400, 500 estiver disposta de maneira substancialmente concêntrica com a superfície interior 625 do corpo de injeção de espuma 605 (consultar a Figura 17) de modo que a curvatura da face de extremidade distal 435, 535 do inserto de porta de espuma 400, 500 esteja alinhada à curvatura da superfície interior 625 do corpo de injeção de espuma 605 para apresentar uma relação substancialmente nivelada entre a face de extremidade distal 435, 535 e a superfície interior 625 do corpo de injeção de espuma 605.

[0109] O corpo de injeção de espuma 605 da Figura 15 pode ser semelhante em outros aspectos ao corpo de injeção de espuma 305 da Figura 6. Por exemplo, a passagem de pasta fluida 610 do corpo de injeção de espuma 605 pode ser substancialmente igual em construção e função à passagem de pasta fluida 310 do corpo de injeção de espuma 305 da Figura 6.

[0110] Nas modalidades, um sistema de injeção de espuma 701 construído em conformidade com os princípios da presente revelação pode ser colocado em comunicação fluida com uma misturador de pasta fluida 705, por exemplo, conforme mostrado nas Figuras 18 e 19, para produzir uma pasta fluida cimentícia espumada. Nas modalidades, o sistema de injeção de espuma 701 pode ser colocado em comunicação fluida com o misturador 705 através da fixação direta ao misturador 705 e/ou a um conduto de descarga 710 fixado ao misturador 705, e em comunicação fluida como mesmo.

[0111] Em referência à Figura 18, uma modalidade de um conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia 700 construída em conformidade com os princípios da presente revelação é mostrada. O conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia 700 inclui um misturador 705, um conduto de descarga de pasta fluida 710 e um sistema de injeção de espuma 701.

[0112] O misturador 705 é adaptado para agitar água e um material cimentício para formar pasta fluida cimentícia aquosa. O misturador de pasta fluida 705 está em comunicação fluida com o conduto de descarga 710 e o sistema de injeção de espuma 701. Tanto a água quanto o material cimentício podem ser supridos ao misturador 705 por meio de uma ou mais entradas, conforme é conhecido na técnica. Nas modalidades, qualquer outro aditivo de pasta fluida adequado pode ser suprido ao misturador 705, conforme é conhecido na técnica de fabricação de produtos cimentícios. Qualquer misturador adequado (por exemplo, um misturador de pino) pode ser usado com o conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida 700.

[0113] O conduto de descarga de pasta fluida 710 está em comunicação fluida com o misturador 705. Nas modalidades, o conduto de descarga de pasta fluida 710 pode compreender qualquer componente de conduto de descarga adequado, conforme será observado por uma pessoa versada na técnica. O conduto de descarga ilustrado 710 inclui um conduto de entrega 720, um corpo de injeção de espuma 305 do sistema de injeção de espuma 701, um elemento de modificação de fluxo 730 e um distribuidor de pasta fluida 740.

[0114] O conduto de descarga 710 é configurado para entregar um fluxo de pasta fluida cimentícia principal a partir do misturador a jusante a uma estação de fabricação adicional (por exemplo, sob uma manta móvel de material de chapa de cobertura nas modalidades usada para produzir placa de fibra de gesso). Nas modalidades, o conduto de entrega 720 pode ser produzido a partir de qualquer material adequado e pode ter diferentes formatos. Em algumas modalidades, o conduto de entrega 720 pode compreender um conduto flexível.

[0115] Nas modalidades, o elemento de modificação de fluxo 730 é uma parte do conduto de descarga 710 e é adaptado para modificar um fluxo de pasta fluida cimentícia do misturador 705 através do conduto de descarga 710. O elemento de modificação de fluxo 730 está disposto a jusante do corpo de injeção de espuma 305 em relação a uma direção de fluxo do fluxo de pasta fluida cimentícia do misturador 705 através do conduto de descarga 710. Nas modalidades, um ou mais elementos de modificação de fluxo 730 podem ser associados ao conduto de descarga 710 e adaptados para controlar um fluxo de pasta fluida principal descarregado do misturador de pasta fluida 705. O(s) elemento(s) de modificação de fluxo 730 pode(m) ser usado(s) para controlar uma característica de operação do fluxo de pasta fluida cimentícia aquosa principal. Na modalidade ilustrada das Figuras 18 e 19, o(s) elemento(s) de modificação de fluxo 730 é (são) associado(s) ao conduto de descarga 710. Os exemplos de elementos de modificação de fluxo adequados incluem restritores de volume, redutores de pressão, válvulas de pressão, recipientes etc., incluindo aqueles descritos nas Patentes nos U.S. 6.494.609; U.S. 6.874.930; U.S. 7.007.914; e U.S. 7.296.919, por exemplo.

[0116] Nas modalidades, o distribuidor de pasta fluida 740 pode ser qualquer porção terminal adequada de um conduto de descarga convencional, tal como, um comprimento de conduto na forma de uma mangueira flexível ou de um componente denominado comumente de "bota". Nas modalidades, a bota pode estar na forma de uma bota de descarga de múltiplas pernas.

[0117] Em outras modalidades, o distribuidor de pasta fluida 740 pode ser semelhante àqueles mostrados e descritos nos Pedidos de Patente nos U.S. 2012/0168527; U.S. 2012/0170403; U.S. 2013/0098268; U.S. 2013/0099027; U.S. 2013/0099418; U.S. 2013/0100759; U.S. 2013/0216717; U.S. 2013/0233880 e U.S.2013/0308411. Em algumas dessas modalidades, o conduto de descarga 710 pode incluir componentes adequados para dividir um fluxo de pasta fluida cimentícia principal em dois fluxos que são recombinados no distribuidor de pasta fluida 740.

[0118] O sistema de injeção de espuma 701 está colocado pelo menos um dentre o misturador 705 e o conduto de descarga de pasta fluida 710. O sistema de injeção de espuma 701 pode incluir uma fonte de espuma 750 (por exemplo, tal como, um sistema gerador de espuma configurada conforme conhecido na técnica), um conduto de suprimento de espuma 755, um corpo de injeção de espuma 305, pelo menos um primeiro tipo de inserto de porta de espuma 100 e pelo menos um segundo tipo de inserto de porta de espuma 200. Na modalidade ilustrada, o sistema de injeção de espuma inclui pelo menos quatro do primeiro tipo de insertos de porta de espuma 100 e pelo menos quatro do segundo tipo de insertos de porta de espuma 200.

[0119] Nas modalidades, qualquer fonte de espuma adequada 750 podem ser usadas. De preferência, a espuma aquosa é produzida de maneira contínua na qual uma corrente de uma mistura de agente espumante e água é direcionada a um gerador de espuma, e uma corrente da espuma aquosa resultante parte do gerador e é direcionada à pasta fluida cimentícia e misturada com a mesma. Nas modalidades, qualquer fonte de espuma adequada e agente espumante pode ser usada. Alguns exemplos de agentes espumantes são descritos nas Patentes n os U.S. 5.683.635 e U.S. 5.643.510, por exemplo.

[0120] Nas modalidades, a espuma aquosa da fonte de espuma 750 ode ser adicionada aos materiais constituintes através do conduto de suprimento de espuma 755 e pelo menos um dos insertos de porta de espuma 100, 200 em qualquer localização adequada a jusante do misturador 102 e/ou no próprio misturador 102 (com um corpo de injeção de espuma adequado) para formar uma pasta fluida cimentícia espumada. Nas modalidades, o conduto de suprimento de espuma aquosa 755 pode estar em comunicação fluida com pelo menos um dentre o misturador de pasta fluida 705 e o conduto de entrega 710. Na modalidade ilustrada, o conduto de suprimento de espuma 755 está disposto a jusante do misturador de pasta fluida 705. Na modalidade ilustrada, o conduto de suprimento de espuma aquosa 755 tem uma colocação do tipo coletor para suprir espuma a quatro insertos de porta de espuma 100 montados de maneira removível ao corpo de injeção de espuma 305, que está na forma de um anel ou bloco de injeção associado ao conduto de descarga 710.

[0121] Em outras modalidades, um ou mais condutos de suprimento de espuma secundários podem ser fornecidos, dentre os quais, cada um está em comunicação fluida com o misturador. Ainda em outras modalidades, o(s) conduto(s) de suprimento de espuma aquosa pode(m) estar comunicação fluida com o misturador de pasta fluida apenas 705. Conforme será observado pelas pessoas versadas na técnica, o meio para introduzir a espuma aquosa na pasta fluida cimentícia no conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida 700, incluindo sua localização relativa no conjunto, pode ser variado e/ou otimizado a fim de fornecer uma dispersão uniforme de espuma aquosa na pasta fluida cimentícia para produzir uma placa que é adequada para seu propósito destinado.

[0122] Nas modalidades, o corpo de injeção de espuma 305 compreende uma parte de pelo menos um dentre o misturador 705 e o conduto de descarga de pasta fluida 710. O corpo de injeção de espuma ilustrado 305 compreende uma parte do conduto de descarga 710. O corpo de injeção de espuma 305 pode definir uma trajetória de pasta fluida e pelo menos uma trajetória de porta, conforme explicado acima. A trajetória de pasta fluida é configurada para transportar pasta fluida cimentícia através da mesma e, na modalidade ilustrada, forma uma parte do conduto de descarga 710. Nas modalidades, o corpo de injeção de espuma 305 define pelo menos duas trajetórias de porta. O corpo de injeção de espuma ilustrado 305 define quatro trajetórias de porta.

[0123] Cada trajetória de porta tem uma abertura de porta em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida. O sistema de injeção de espuma 701 pode incluir vários de cada um dentre o primeiro e o segundo tipos de insertos de porta de espuma 100, 200 que correspondem ao número de trajetórias de porta no corpo de injeção de espuma 305.

[0124] O corpo de injeção de espuma ilustrado 305 compreende um anel de espuma que tem um superfície circunferencial exterior e uma superfície circunferencial interior em uma relação radial espaçada à superfície circunferencial exterior. Cada trajetória de porta se estende radialmente entre a superfície circunferencial exterior e a superfície circunferencial interior. A superfície circunferencial interior define a trajetória de pasta fluida.

[0125] Cada um do primeiro tipo de insertos de porta de espuma 100 define uma primeira trajetória de espuma que tem um primeiro orifício com um primeiro tamanho de orifício, conforme explicado acima. O primeiro tipo de inserto de porta de espuma 100 está adaptado de modo a ser montado de maneira removível no corpo de injeção de espuma 305 de modo que a primeira trajetória de espuma esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida por meio da abertura de porta da trajetória de porta.

[0126] Cada um do segundo tipo de insertos de porta de espuma 200 define uma segunda trajetória de espuma que tem um segundo orifício com um segundo tamanho de orifício, conforme explicado acima. O segundo tipo de inserto de porta de espuma 200 está adaptado de modo a ser montado de maneira removível no corpo de injeção de espuma 305 de modo que a segunda trajetória de espuma esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida por meio da abertura de porta da trajetória de porta. O segundo tamanho de orifício é diferente do primeiro tamanho de orifício.

[0127] Em uso, um fluxo de pasta fluida cimentícia principal é descarregado do misturador 705 no conduto de descarga 710, a espuma aquosa é inserida no fluxo de pasta fluida cimentícia principal que percorre através do corpo de injeção de espuma 305 por meio de um fluxo de espuma aquosa que passa através de cada um do primeiro tipo de insertos de porta de espuma 100 montado de maneira removível no corpo de injeção de espuma 305 para produzir um fluxo de pasta fluida espumada. O(s) elemento(s) de modificação de fluxo 730 controla(m) uma característica de operação do fluxo de pasta fluida espumada. O fluxo de pasta fluida espumada é direcionado ao distribuidor de pasta fluida 740, que pode ser qualquer porção terminal adequada de um conduto de descarga 710. A fim de variar o fluxo de espuma aquosa na pasta fluida cimentícia que passa através do corpo de injeção de espuma 305, o primeiro tipo de insertos de porta de espuma 100 pode ser substituído pelo segundo tipo de insertos de porta de espuma 200.

[0128] Quando a pasta fluida cimentícia espumada endurece e é seca, a espuma dispersa na pasta fluida produz espaços vazios de ar na mesma que atua para diminuir a densidade geral do produto cimentício. A quantidade de espuma e/ou a quantidade de ar na espuma pode ser variada para ajustar a densidade do produto cimentício seco de modo que o produto resultante esteja dentro de faixa de peso desejada.

[0129] Em referência à Figura 19, uma modalidade exemplificativa de uma extremidade úmida 750 de uma linha de fabricação de placa de fibra de gesso é mostrada. A extremidade úmida ilustrada 750 inclui o conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia 700 que inclui o sistema de injeção de espuma 701, de acordo com os princípios da presente revelação, um rolete de camada de deslizamento/borda dura 752 disposto a montante do distribuidor de pasta fluida 740 do conduto de descarga 710 e sustentado sobre uma mesa de formação 754 de modo que uma primeira manta móvel 756 de material de chapa de cobertura esteja disposta entre as mesmas, um rolete de camada de deslizamento posterior 758 disposto sobre um elemento de suporte 760 de modo que uma segunda manta móvel 762 de material de chapa de cobertura esteja disposta entre os mesmos, e uma estação de formação 764 adaptada para se conformar à pré- forma em uma espessura desejada. Os roletes de camada de deslizamento 752, 758, uma mesa de formação 754, o elemento de suporte 760 e a estação de formação 764 podem todos compreender um equipamento convencional adequado para os propósitos destinados dos mesmos, conforme é conhecido na técnica. A extremidade úmida 750 pode ser equipada com outro equipamento convencional conforme é conhecido na técnica.

[0130] A água e o gesso calcinado podem ser misturados no misturador 705 para formar uma pasta fluida de gesso calcinado aquosa. Em algumas modalidades, a água e o gesso calcinado podem ser adicionados continuamente ao misturador em uma razão entre água e gesso calcinado a partir de cerca de 0,5 a cerca de 1,3 e, em outras modalidades, cerca de 0,75 ou menos.

[0131] Os produtos de placa de gesso são tipicamente formados "voltados para baixo" de modo que a manta de avanço 156 sirva como a chapa de cobertura frontal" da placa acabada. A corrente de camada de deslizamento frontal/borda dura 766 (um estrato de pasta fluida de gesso calcinado aquosa mais densa em relação a pelo menos um dentre o primeiro e o segundo fluxos de pasta fluida de gesso calcinado aquosa) pode ser aplicada à primeira manta móvel 756 a montante do rolete de camada de deslizamento/borda dura 752, em relação à direção de máquina 768, a fim de aplicar um estrato de camada de deslizamento à manta móvel 756 e para definir bordas duras da placa.

[0132] Em referência às Figuras 7 e 18, o sistema de injeção de espuma 701 pode ser usado para injetar espuma aquosa na pasta fluida de gesso calcinado produzido pelo misturador 705. Um fluxo principal 721 de pasta fluida de gesso calcinado aquosa é descarregado do misturador 705 no conduto de descarga 710 que incluindo o corpo de injeção de espuma 305. O fluxo principal 721 de pasta fluida de gesso calcinado aquosa entra na trajetória de pasta fluida definida no corpo de injeção de espuma 305. Um fluxo 722 de espuma aquosa é transportada para cada trajetória de espuma 115 do primeiro tipo de insertos de porta de espuma 100, que são montados de maneira removível a um corpo de injeção de espuma 305 (consultar também a Figura 7). O fluxo 722 de espuma aquosa em cada uma das trajetórias de espuma 115 dos primeiros insertos de porta 100 é injetado através da respectiva abertura de porta 317 no fluxo principal 721 da pasta fluida de gesso calcinado aquosa que passa através da trajetória de pasta fluida 310 para formar um fluxo 723 de pasta fluida de gesso calcinado espumada. O fluxo 723 de pasta fluida de gesso calcinado espumada pode ser atuado por um ou mais elementos de modificação de fluxo 730 e descarregado a partir do distribuidor de pasta fluida 740 do conduto de descarga 710 mediante a primeira manta móvel 756.

[0133] A fim de variar o fluxo de espuma aquosa no fluxo principal 721 de pasta fluida de gesso calcinado aquosa que passa através da trajetória de pasta fluida 310, o primeiro tipo de insertos de porta de espuma 100 pode ser removido e substituído pelo segundo tipo de insertos de porta de espuma 200. Nas modalidades, o segundo tipo de insertos de porta de espuma 200 é adaptado para variar uma condição de fluxo do fluxo de espuma aquosa através do mesmo em relação ao fluxo da espuma aquosa através do primeiro tipo de insertos de porta de espuma. Nas modalidades, o primeiro e o segundo tipos de insertos de porta de espuma 100, 200 tem diferentes tamanhos de orifícios. Nas modalidades, o fluxo de espuma aquosa através do primeiro tipo de insertos de porta de espuma 100, 200 tem uma pressão diferente do fluxo de espuma aquosa através do segundo tipo de insertos de porta de espuma.

[0134] A corrente de camada de deslizamento frontal/borda dura 766 pode estar disposta a partir do misturador 705 em um ponto a montante, em relação à direção do movimento da primeira manta móvel 756 na direção de máquina 768, em que o fluxo 723 de pasta fluida de gesso calcinado espumada é descarregado a partir do conduto de descarga 710 mediante a primeira manta móvel 756. Uma corrente de camada de deslizamento posterior 784 (um estrato de pasta fluida de gesso calcinado aquosa mais densa em relação ao fluxo de pasta fluida de gesso calcinado espumada principal) pode ser aplicada à segunda manta móvel 762. A corrente de camada de deslizamento posterior 784 pode ser depositada a partir do misturador 705 em um ponto a montante, em relação à direção de movimento da segunda manta móvel 762 do rolete de camada de deslizamento posterior 758. A segunda manta móvel 762 do material de chapa de cobertura pode ser colocada sob a pasta fluida espumada descarretada a partir do conduto de descarga 710 mediante o avanço da primeira manta 756 para formar uma pré-forma de placa de fibra ensanduichada que é alimentada à estação de formação 764 para se conformar à pré-forma a uma espessura desejada. Nas modalidades, a espuma aquosa ou outros agentes podem ser adicionados à pasta fluida que compreende a camada de deslizamento frontal e/ou camada de deslizamento posterior para reduzir a densidade da mesma, porém, em uma densidade que seja maior que a pasta fluida espumada a partir do conduto de descarga 710.

[0135] Em um aspecto da presente revelação, as modalidades exemplificativas de um sistema de injeção de espuma construídas em conformidade com os princípios da presente revelação podem ser usadas em um conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia. Nas modalidades, um sistema de injeção de espuma inclui um corpo de injeção de espuma, um primeiro inserto de porta e um segundo inserto de porta. O corpo de injeção de espuma define uma trajetória de pasta fluida e uma trajetória de porta. A trajetória de porta tem uma abertura de porta em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida. O primeiro inserto de porta define uma primeira trajetória de espuma que tem um primeiro orifício com um primeiro tamanho de orifício. O primeiro inserto de porta é adaptado para montar de maneira removível no corpo de injeção de espuma de modo que a primeira trajetória de espuma esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida por meio da abertura de porta da trajetória de porta. O segundo inserto de porta define uma segunda trajetória de espuma que tem um segundo orifício com um segundo tamanho de orifício. O segundo inserto de porta é adaptado também para montar de maneira removível no corpo de injeção de espuma de modo que a segunda trajetória de espuma esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida por meio da abertura de porta da trajetória de porta. O segundo tamanho de orifício é diferente do primeiro tamanho de orifício.

[0136] Em uma primeira variação das modalidades de sistema de injeção de espuma, o corpo de injeção de espuma define pelo menos duas trajetórias de porta. Cada trajetória de porta tem uma abertura de porta em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida. O sistema de injeção de espuma compreende adicionalmente vários primeiro e segundo insertos de porta, sendo que cada um corresponde ao número de trajetórias de porta no corpo de injeção de espuma.

[0137] Em parte da primeira variação das modalidades de sistema de injeção de espuma, o corpo de injeção de espuma compreende um anel de espuma que tem uma superfície circunferencial exterior e uma superfície circunferencial interior em relação radial espaçada à superfície circunferencial exterior. A trajetória de porta se estende radialmente entre a superfície circunferencial exterior e a superfície circunferencial interior, e a superfície circunferencial interior define a trajetória de pasta fluida.

[0138] Em uma segunda variação das modalidades de sistema de injeção de espuma, o primeiro inserto de porta inclui um corpo de inserto de porta que tem uma extremidade de suprimento de espuma e uma extremidade de montagem.

[0139] A extremidade de suprimento de espuma é adaptada para engate retentivo com um conduto de suprimento de espuma e define uma abertura de entrada de espuma. A extremidade de montagem define uma abertura de saída de espuma. A primeira trajetória de espuma se estende entre abertura de entrada de espuma e a abertura de saída de espuma e está em comunicação fluida com as mesmas.

[0140] Em um primeiro grupo da segunda variação de modalidades de sistema de injeção de espuma, a abertura de entrada de espuma é maior que o primeiro orifício, e a primeira trajetória de espuma inclui uma porção de admissão afunilada e uma porção principal. A porção de admissão afunilada inclui a abertura de entrada de espuma e uma abertura de saída de admissão em comunicação fluida com a porção principal. A abertura de saída de admissão é menor que a abertura de entrada de espuma e corresponde ao primeiro tamanho de orifício de modo que a porção de admissão se estreite a partir da abertura de entrada de espuma até a abertura de saída de admissão. A porção principal inclui a abertura de saída de espuma e tem um tamanho de corte transversal correspondente ao primeiro tamanho de orifício. Em parte do primeiro grupo da segunda variação das modalidades de sistema de injeção de espuma, o primeiro inserto de porta define uma trajetória de sensor de pressão em comunicação fluida com a porção principal da primeira trajetória de espuma.

[0141] Em um segundo grupo da segunda variação das modalidades de sistema de injeção de espuma, uma extremidade de montagem inclui uma superfície rosqueada adaptada de modo a se engatar de modo retentivo a uma superfície rosqueada de emparelhamento do corpo de injeção de espuma associado à trajetória de porta. Em algumas dessas modalidades, a superfície rosqueada da extremidade de montagem define um eixo de rotação em torno do qual o primeiro inserto de porta gira de modo a se engatar de maneira rosqueada à superfície rosqueada de emparelhamento do corpo de injeção de espuma, e desengatar da mesma, e o corpo de inserto de porta inclui um par de superfícies planas em uma relação espaçada entre si. As superfícies planas são substancialmente paralelas entre si e ao eixo de rotação.

[0142] Em uma terceira variação das modalidades de sistema de injeção de espuma, o primeiro inserto de porta inclui um corpo de inserto de porta que tem uma extremidade de suprimento de espuma e uma extremidade de montagem. O corpo de inserto de porta se estende ao longo de um eixo longitudinal entre a extremidade de suprimento de espuma e a extremidade de montagem. O primeiro inserto de porta inclui um flange de montagem que se estende radialmente para fora do corpo de inserto de porta. O flange de montagem define um furo de montagem configurado para receber um prendedor através do mesmo. O corpo de injeção de espuma define um furo de montagem de emparelhamento no mesmo configurado de modo que o furo de montagem do flange de montagem seja passível de alinhamento ao furo de montagem de emparelhamento do corpo de injeção de espuma quando a extremidade de montagem do primeiro inserto de porta está alinhada à trajetória de porta e o flange de montagem for adjacente ao corpo de injeção de espuma.

[0143] Em um primeiro grupo da terceira variação das modalidades de sistema de injeção de espuma, a extremidade de montagem do primeiro inserto de porta tem uma face de extremidade distal, e o corpo de injeção de espuma tem uma superfície interior que define a trajetória de pasta fluida. O primeiro inserto de porta está adaptado para montar de maneira removível no corpo de injeção de espuma de modo que a extremidade de montagem do primeiro inserto de porta esteja disposta dentro da trajetória de porta e a face de extremidade distal do primeiro inserto de porta esteja substancialmente alinhada à superfície interior do corpo de injeção de espuma.

[0144] Em um segundo grupo da terceira variação de modalidades de sistema de injeção de espuma, o primeiro inserto de porta inclui uma nervura que se projeta a partir do corpo de inserto de porta e se estende ao longo do eixo longitudinal. O corpo de injeção de espuma define um rasgo de chaveta configurado de modo a receber, de modo retentivo, a nervura no mesmo, de modo que o primeiro inserto de porta seja restringido substancialmente de girar em torno do eixo longitudinal em relação ao corpo de injeção de espuma pelo interengate da nervura e do rasgo de chaveta.

[0145] Em parte do segundo grupo da terceira variação das modalidades de sistema de injeção de espuma, a extremidade de montagem do primeiro inserto de porta tem uma face de extremidade distal com uma porção côncava que tem um raio de curvatura, e o corpo de injeção de espuma tem uma superfície curvada interior que define a trajetória de pasta fluida. A superfície curvada interior tem uma porção côncava adjacente à trajetória de porta com um raio de curvatura substancialmente igual à porção côncava da face de extremidade distal do primeiro inserto de porta. O primeiro inserto de porta é adaptado para montar, de maneira removível, no corpo de injeção de espuma de modo que a extremidade de montagem do primeiro inserto de porta esteja disposta dentro da trajetória de porta e a porção côncava da face de extremidade distal do primeiro inserto de porta esteja disposta de maneira substancialmente concêntrica em relação à porção côncava do corpo de injeção de espuma para definir uma interface substancialmente nivelada entre as mesmas.

[0146] Em uma quarta variação das modalidades de sistema de injeção de espuma, a extremidade de montagem do primeiro inserto de porta tem uma face de extremidade distal, e o corpo de injeção de espuma tem uma superfície interior que define a trajetória de pasta fluida. O primeiro inserto de porta está adaptado para montar de maneira removível no corpo de injeção de espuma de modo que a extremidade de montagem do primeiro inserto de porta esteja disposta dentro da trajetória de porta e a face de extremidade distal do primeiro inserto de porta esteja adjacente à superfície interior do corpo de injeção de espuma.

[0147] Em uma quinta variação das modalidades de sistema de injeção de espuma, o primeiro inserto de porta inclui um corpo de inserto de porta que tem uma extremidade de suprimento de espuma e uma extremidade de montagem. O corpo de inserto de porta se estende ao longo de um eixo longitudinal entre a extremidade de suprimento de espuma e a extremidade de montagem. O primeiro inserto de porta inclui uma nervura que se projeta a partir do corpo de inserto de porta e se estende ao longo do eixo longitudinal. O corpo de injeção de espuma define um rasgo de chaveta configurado de modo a receber, de modo retentivo, a nervura no mesmo, de modo que o primeiro inserto de porta seja restringido substancialmente de girar em torno do eixo longitudinal em relação ao corpo de injeção de espuma pelo interengate da nervura e do rasgo de chaveta.

[0148] Em uma sexta variação das modalidades de sistema de injeção de espuma, o primeiro inserto de porta define uma trajetória de sensor de pressão em comunicação fluida com a primeira trajetória de espuma.

[0149] Em outro aspecto da presente revelação, as modalidades exemplificativas de um conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia construídas em conformidade com os princípios da presente revelação podem incluir um sistema de injeção de espuma adaptado para injetar espuma aquosa em um fluxo de pasta fluida cimentícia produzido no conjunto. Nas modalidades, um conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida inclui um misturador, um conduto de descarga de pasta fluida e um sistema de injeção de espuma.

[0150] O misturador é adaptado para agitar a água e um material cimentício para formar a pasta fluida cimentícia aquosa. O conduto de descarga de pasta fluida está em comunicação fluida com o misturador.

[0151] O sistema de injeção de espuma está colocado com pelo menos um dentre o misturador e o conduto de descarga de pasta fluida. O sistema de injeção de espuma inclui um corpo de injeção de espuma, um primeiro inserto de porta e um segundo inserto de porta.

[0152] O corpo de injeção de espuma compreende uma parte de pelo menos um dentre o misturador e o conduto de descarga de pasta fluida. O corpo de injeção de espuma define uma trajetória de pasta fluida e uma trajetória de porta. A trajetória de pasta fluida é configurada para transportar a pasta fluida cimentícia através da mesma. A trajetória de porta tem uma abertura de porta em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida.

[0153] O primeiro inserto de porta define uma primeira trajetória de espuma que tem um primeiro orifício com um primeiro tamanho de orifício. O primeiro inserto de porta é adaptado para montar de maneira removível no corpo de injeção de espuma de modo que a primeira trajetória de espuma esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida por meio da abertura de porta da trajetória de porta.

[0154] O segundo inserto de porta define uma segunda trajetória de espuma que tem um segundo orifício com um segundo tamanho de orifício. O segundo inserto de porta é adaptado para montar de maneira removível no corpo de injeção de espuma de modo que a segunda trajetória de espuma esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida por meio da abertura de porta da trajetória de porta. O segundo tamanho de orifício é diferente do primeiro tamanho de orifício.

[0155] Em algumas modalidades de um conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia, sendo que o corpo de injeção de espuma compreende uma parte do conduto de descarga. Em algumas dessas modalidades de sistema de injeção de espuma, o corpo de injeção de espuma compreende um anel de espuma que tem uma superfície circunferencial exterior e uma superfície circunferencial interior em relação radial espaçada à superfície circunferencial exterior. A trajetória de porta se estende radialmente entre a superfície circunferencial exterior e a superfície circunferencial interior, e a superfície circunferencial interior define a trajetória de pasta fluida.

[0156] Em algumas modalidades de um conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia, o corpo de injeção de espuma define pelo menos duas trajetórias de porta. Cada trajetória de porta tem uma abertura de porta em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida. O conjunto compreende adicionalmente vários primeiro e segundo insertos de porta, sendo que cada um corresponde ao número de trajetórias de porta no corpo de injeção de espuma.

[0157] Em algumas modalidades de um conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia, o conjunto compreende adicionalmente um elemento de modificação de fluxo associado ao conduto de descarga e adaptado para modificar um fluxo de pasta fluida cimentícia a partir do misturador através do conduto de descarga. O elemento de modificação de fluxo está disposto a jusante do corpo de injeção de espuma em relação a uma direção de fluxo do fluxo de pasta fluida cimentícia do misturador através do conduto de descarga.

[0158] Em outro aspecto da presente revelação, um sistema de injeção de espuma construído em conformidade com os princípios da presente revelação pode ser usado em uma variedade de processos de fabricação. Por exemplo, nas modalidades, um sistema de injeção de espuma pode ser usado em um método para preparar um produto cimentício, tal como, a placa de gesso.

[0159] Nas modalidades de um método para preparar um produto cimentício, um fluxo de pasta fluida cimentícia aquosa principal é descarregada a partir de um misturador. O fluxo de pasta fluida cimentícia aquosa principal é passado através da passagem de pasta fluida do corpo de injeção de espuma.

[0160] Um fluxo de espuma aquosa é transportado a uma primeira trajetória de espuma de um primeiro inserto de porta, que é montado de maneira removível a um corpo de injeção de espuma. O corpo de injeção de espuma define uma trajetória de pasta fluida e uma trajetória de porta. A trajetória de porta tem uma abertura de porta em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida. O primeiro inserto de porta é montado de maneira removível no corpo de injeção de espuma de modo que a primeira trajetória de espuma esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida por meio da abertura de porta da porta de trajetória. O fluxo de espuma aquosa na primeira trajetória de espuma do primeiro inserto de porta é injetado sob uma primeira condição de fluxo em um fluxo de pasta fluida cimentícia aquosa que passa através da trajetória de pasta fluida a fim de formar um fluxo de pasta fluida cimentícia espumada. O fluxo de pasta fluida cimentícia aquosa principal a partir do misturador pode compreender o fluxo de pasta fluida cimentícia aquosa que passa através da trajetória de pasta fluida na qual o fluxo de espuma aquosa na primeira trajetória de espuma do primeiro inserto de porta é injetado para formar o fluxo de pasta fluida cimentícia espumada.

[0161] Nas modalidades, a pressão do fluxo de espuma aquosa na primeira trajetória de espuma do primeiro inserto de porta pode ser medida. Nas modalidades, o primeiro tipo de inserto de porta de espuma pode ser removido e substituído por outro tipo de inserto de porta de espuma configurado para produzir uma diferente pressão do fluxo de espuma aquosa no outro tipo de inserto de porta de espuma.

[0162] O primeiro inserto de porta de espuma pode ser desengatado do corpo de injeção de espuma. Um segundo inserto de porta pode ser montado de maneira removível ao corpo de injeção de espuma. O segundo inserto de porta definiu uma segunda trajetória de espuma. O segundo inserto de porta é montado de maneira removível no corpo de injeção de espuma de modo que a segunda trajetória de espuma esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida por meio da abertura de porta da porta de trajetória. A segunda trajetória de espuma é diferente da primeira trajetória de espuma.

[0163] Um fluxo de espuma aquosa é transportado à segunda trajetória de espuma do segundo inserto de porta montados de maneira removível no corpo de injeção de espuma. O fluxo de espuma aquosa na segunda trajetória de espuma do segundo inserto de porta é injetado sob uma segunda condição de fluxo em um fluxo de pasta fluida cimentícia aquosa que passa através da trajetória de pasta fluida a fim de formar um fluxo de pasta fluida cimentícia espumada. A segunda condição de fluxo é diferente da primeira condição de fluxo.

[0164] Nas modalidades, a primeira trajetória de espuma do primeiro inserto de porta tem um primeiro orifício com um primeiro tamanho de orifício. O segundo inserto de porta define uma segunda trajetória de espuma que tem um segundo orifício com um segundo tamanho de orifício. O segundo tamanho de orifício é diferente do primeiro tamanho de orifício.

[0165] Nas modalidades, o fluxo de espuma aquosa sai da primeira trajetória de espuma do primeiro inserto de porta para injeção no fluxo de pasta fluida cimentícia aquosa que passa através da trajetória de pasta fluida em uma primeira pressão, e o fluxo de espuma aquosa sai da segunda trajetória de espuma do segundo inserto de porta para injeção no fluxo de pasta fluida cimentícia aquosa que passa através da trajetória de pasta fluida em uma segunda pressão. A primeira pressão é diferente da segunda pressão.

[0166] Nas modalidades, o corpo de injeção de espuma define pelo menos duas trajetórias de porta. Cada trajetória de porta tem uma abertura de porta em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida. Em tais modalidades, um número correspondente de primeiros insertos de porta são montados de maneira removível no corpo de injeção de espuma de modo que a primeira trajetória de espuma de cada um dos primeiros insertos de porta esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida por meio da abertura de porta de uma trajetória respectiva dentre as trajetórias de porta. Um fluxo aquoso pode ser transportado a cada um dos primeiros insertos de porta montados de maneira removível ao corpo de injeção de espuma. O fluxo de espuma aquosa em cada um dos primeiros insertos de porta é injetado em um fluxo de pasta fluida cimentícia aquosa que passa através da trajetória de pasta fluida para formar um fluxo de pasta fluida cimentícia espumada.

[0167] Os primeiros insertos de porta de espuma pode ser desengatado do corpo de injeção de espuma. Vários segundos insertos de porta correspondentes ao número de trajetórias de porta podem ser montados de maneira removível ao corpo de injeção de espuma. Cada um dentre os segundos insertos de porta define uma segunda trajetória de espuma que tem um segundo orifício com um segundo tamanho de orifício. Os segundos insertos de porta são montados de maneira removível no corpo de injeção de espuma de modo que a segunda trajetória de espuma de cada um dos segundos insertos de porta esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida por meio da abertura de porta de uma trajetória respectiva dentre as trajetórias de porta. O segundo tamanho de orifício é diferente do primeiro tamanho de orifício.

[0168] Um fluxo de espuma aquosa é transportado à segunda trajetória de espuma de cada um dentre os segundos insertos de porta montados de maneira removível no corpo de injeção de espuma. O fluxo de espuma aquosa na segunda trajetória de espuma de cada um dentre os segundos insertos de porta é injetado em um fluxo de pasta fluida cimentícia aquosa que passa através da trajetória de pasta fluida para formar um fluxo de pasta fluida cimentícia espumada.

[0169] Todas as referências citadas no presente documento são aqui incorporadas a título de referência até o ponto como se cada referência estivesse individual e especificamente indicada como incorporada a título de referência e fosse estabelecida em sua totalidade no presente documento.

[0170] O uso dos termos "um" e "uma" e "o/a" e referentes similares no contexto de descrição da invenção (especialmente no contexto das reivindicações a seguir) deve ser interpretado para cobrir tanto o singular quanto o plural, a menos que indicado de outro modo no presente documento ou claramente contradito pelo contexto. Os termos "compreendendo", "tendo", "incluindo" e "contendo" devem ser interpretados como termos abertos (isto é, significando "incluindo, mas não se limitando a",) a menos que especificado de outro modo. A recitação das faixas de valores no presente documento se destina meramente a servir como um método abreviado de referência individualmente a cada valor separado estando dentro do intervalo, a menos que indicado de outro modo no presente documento e cada valor separado é incorporado no relatório descritivo como se fosse recitado individualmente no presente documento. Todos os métodos descritos no presente documento podem ser executados em qualquer ordem adequada a menos que indicado de outro modo no presente documento ou contradito claramente de outro modo pelo contexto. O uso de qualquer um e todos os exemplos ou linguagem exemplificativa (por exemplo, "tal como") fornecido no presente documento é destinado meramente a esclarecer melhor a invenção e não constitui uma limitação no escopo da invenção a menos que reivindicado de outro modo. Nenhuma linguagem no relatório descritivo deve ser interpretada de modo a indicar nenhum elemento como essencial à prática da invenção.

[0171] As modalidades preferenciais desta invenção são descritas no presente documento, incluindo o melhor modo conhecido pelos inventores para realizar a invenção. As variações daquelas modalidades preferenciais podem se tornar evidentes para aqueles versados na técnica mediante a leitura da descrição mencionada acima. Os inventores esperam que os versados na técnica empreguem tais variações conforme for adequado, e os inventores pretendem que a invenção seja praticada de outro modo conforme descrito especificamente no presente documento. Consequentemente, esta invenção inclui todas as modificações e equivalentes da matéria recitada nas reivindicações anexadas à mesma, conforme permitido pela lei vigente. Além disso, qualquer combinação dos elementos descritos acima em todas as variações possíveis dos mesmos é abrangida pela invenção a menos que indicado de outro modo no presente documento ou claramente contradito de outro modo pelo contexto.

Claims

1. Sistema de injeção de espuma (301, 701) para um conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia (700), o sistema de injeção de espuma (301, 701) é CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: um corpo de injeção de espuma (305, 605), sendo que o corpo de injeção de espuma (305, 605) define uma trajetória de pasta fluida (310, 610) e uma trajetória de porta (315, 615), sendo que a trajetória de porta (315, 615) tem uma abertura de porta (317, 617) em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida (310, 610); um primeiro inserto de porta (100, 400), sendo que o primeiro inserto de porta (100, 400) define uma primeira trajetória de espuma (115, 415) que tem um primeiro orifício (140, 440) com um primeiro tamanho de orifício (0i, 04), sendo que o primeiro inserto de porta (100, 400) é adaptado para montar de maneira removível no corpo de injeção de espuma (305, 605) de modo que a primeira trajetória de espuma (115, 415) esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida (310, 610) por meio da abertura de porta (317, 617) da trajetória de porta (315, 615); e um segundo inserto de porta (200, 500), sendo que o segundo inserto de porta (200, 500) define uma segunda trajetória de espuma (215, 515) que tem um segundo orifício (240, 540) com um segundo tamanho de orifício (03, 05), sendo que o segundo inserto de porta (200, 500) é adaptado para montar de maneira removível no corpo de injeção de espuma (305, 605) de modo que a segunda trajetória de espuma (215, 515) esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida (310, 610) por meio da abertura de porta (317, 617) da trajetória de porta (315, 615), sendo que o segundo tamanho de orifício (03, 05) é diferente do primeiro tamanho de orifício (01, 04).

2. Sistema de injeção de espuma (301, 701), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o corpo de injeção de espuma (305, 605) define pelo menos duas trajetórias de porta (315, 615), sendo que cada trajetória de porta (315, 615) tem uma abertura de porta (317, 617) em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida (310, 610) e que compreende adicionalmente vários primeiro e segundo insertos de porta (100, 400; 200, 500) que correspondem, cada um, ao número de trajetórias de porta (315, 615) no corpo de injeção de espuma (305, 605).

3. Sistema de injeção de espuma (301, 701), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o corpo de injeção de espuma (305, 605) compreende um anel de espuma (305, 605) que tem uma superfície circunferencial exterior (345) e uma superfície circunferencial interior (347, 645) em uma relação radial espaçada à superfície circunferencial exterior (345), sendo que cada trajetória de porta (315, 615) se estende radialmente entre a superfície circunferencial exterior (345) e a superfície circunferencial interior (347, 645), sendo que a superfície circunferencial interior (347, 645) define a trajetória de pasta fluida (310, 610).

4. Sistema de injeção de espuma (301, 701), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro inserto de porta (100, 400) inclui um corpo de inserto de porta (105, 405) que tem uma extremidade de suprimento de espuma (110, 410) e uma extremidade de montagem (112, 412), sendo que a extremidade de suprimento de espuma (110, 410) é adaptada para engate de retenção a um conduto de suprimento de espuma (755) e para definir uma abertura de entrada de espuma (120, 420), e a extremidade de montagem (112, 412) define uma abertura de saída de espuma (122, 422), sendo que a primeira trajetória de espuma (115, 415) se estende entre e em comunicação fluida com a abertura de entrada de espuma (120, 420) e a abertura de saída de espuma (122, 422).

5. Sistema de injeção de espuma (301, 701), de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que a abertura de entrada de espuma (120, 420) é maior que o primeiro orifício (140, 440) e a primeira trajetória de espuma (115, 415) inclui uma porção de admissão afunilada (142) e uma porção principal (144), sendo que a porção de admissão afunilada (142) inclui a abertura de entrada de espuma (120, 420) e uma abertura de saída de admissão (146) em comunicação fluida com a porção principal (144), sendo que abertura de saída de admissão (146) é menor que a abertura de entrada de espuma (120, 420) e correspondente ao primeiro tamanho de orifício (0i, 04) de modo que a porção de admissão afunilada (142) estreite a partir da abertura de entrada de espuma (120, 420) até a abertura de saída de admissão (146), sendo que a porção principal (144) inclui a abertura de saída de espuma (122, 422) e tenha um tamanho de corte transversal correspondente ao primeiro tamanho de orifício (01, 04).

6. Sistema de injeção de espuma (301, 701), de acordo com a reivindicação 4 ou 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o corpo de inserto de porta (405) se estende ao longo de um eixo longitudinal (LA) entre a extremidade de suprimento de espuma (410) e a extremidade de montagem (412), sendo que o primeiro inserto de porta (400) inclui um flange de montagem (407) que se estende radialmente para fora a partir do corpo de inserto de porta (405), em que o flange de montagem (407) define um furo de montagem (408) configurado para receber um prendedor (409) através do mesmo, e em que o corpo de injeção de espuma (605) define um furo de montagem de emparelhamento (648) no mesmo configurado de modo que o furo de montagem (408) do flange de montagem (407) esteja alinhado ao furo de montagem de emparelhamento (648) do corpo de injeção de espuma (605) quando a extremidade de montagem (412) do primeiro inserto de porta (400) está alinhada à trajetória de porta (615) e o flange de montagem (407) é adjacente ao corpo de injeção de espuma (305, 605).

7. Sistema de injeção de espuma (301, 701), de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro inserto de porta (400) inclui uma nervura (438) que se projeta a partir do corpo de inserto de porta (405) e se estende ao longo do eixo longitudinal (LA), e em que o corpo de injeção de espuma (605) define um rasgo de chaveta (622) configurado para receber de modo retentivo a nervura (438) no mesmo de modo que o primeiro inserto de porta (400) esteja substancialmente limitado quanto a girar em trono do eixo longitudinal (LA) em relação ao corpo de injeção de espuma (605) pelo interengate da nervura (438) e o rasgo de chaveta (622).

8. Sistema de injeção de espuma (301, 701), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que a extremidade de montagem (412) do primeiro inserto de porta (400) tem uma face de extremidade distal (435) com uma porção côncava (436) que tem um raio de curvatura (R1), e o corpo de injeção de espuma (605) tem uma superfície curvada interior (625) que define a trajetória de pasta fluida (610), sendo que a superfície curvada interior (625) tem uma porção côncava (618) adjacente à trajetória de porta (615) com um raio de curvatura substancialmente igual à porção côncava (436) da face de extremidade distal (435) do primeiro inserto de porta (400), sendo que o primeiro inserto de porta (400) é adaptado para montar de maneira removível no corpo de injeção de espuma (605) de modo que a extremidade de montagem (412) do primeiro inserto de porta (400) esteja disposta dentro da trajetória de porta (615) e a porção côncava (436) da face de extremidade distal (435) do primeiro inserto de porta (400) esteja disposta de maneira substancialmente concêntrica em relação à porção côncava (618) do corpo de injeção de espuma (605).

9. Sistema de injeção de espuma (301, 701), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro inserto de porta (100, 400) define uma trajetória de sensor de pressão (150, 450) em comunicação fluida com a primeira trajetória de espuma (115, 415).

10. Conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia (700) CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: um misturador (705) adaptado para agitar água e um material cimentício para formar uma pasta fluida cimentícia aquosa; um conduto de descarga de pasta fluida (710) em comunicação fluida com o misturador (705); um sistema de injeção de espuma (301, 701), conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 9, sendo que o sistema de injeção de espuma (301, 701) está disposto com pelo menos um dentre o misturador (705) e o conduto de descarga de pasta fluida (710).

11. Conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia (700), de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o corpo de injeção de espuma (305, 605) compreende uma parte do conduto de descarga de pasta fluida (710).

12. Conjunto de mistura e dispensação de pasta fluida cimentícia (700), de acordo com a reivindicação 10 ou 11, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: um elemento de modificação de fluxo (730) associado ao conduto de descarga (710) e adaptado para modificar um fluxo de pasta fluida cimentícia a partir do misturador (705) através do conduto de descarga (710), sendo que o elemento de modificação de fluxo (730) está disposto a jusante do corpo de injeção de espuma (305, 605) em relação a uma direção de fluxo do fluxo de pasta fluida cimentícia a partir do misturador (705) através do conduto de descarga (710).

13. Método para preparar um produto cimentício CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: descarregar um fluxo de pasta fluida cimentícia aquosa a partir de um misturador (705); passar o fluxo de pasta fluida cimentícia aquosa principal através de uma passagem de pasta fluida (310, 610) de um corpo de injeção de espuma (305, 605) de um sistema de injeção de espuma (301, 701), conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 9; transportar um fluxo de espuma aquosa a uma primeira trajetória de espuma (115, 415) de um primeiro inserto de porta (100, 400) montado de maneira removível ao corpo de injeção de espuma (305, 605), sendo que o primeiro inserto de porta (100, 400) está montado de maneira removível no corpo de injeção de espuma (305, 605) de modo que a primeira trajetória de espuma (115, 415) esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida (310, 610) por meio da abertura de porta (317, 617) da trajetória de porta (315, 615); e injetar o fluxo de espuma aquosa na primeira trajetória de espuma (115, 415) do primeiro inserto de porta (100, 400) sob uma primeira condição de fluxo no fluxo de pasta fluida cimentícia aquosa que passa através da trajetória de pasta fluida (310, 610) para formar um fluxo de pasta fluida cimentícia espumada.

14. Método, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: medir a pressão do fluxo de espuma aquosa na primeira trajetória de espuma (115, 415) do primeiro inserto de porta (100, 400).

15. Método, de acordo com a reivindicação 13 ou 14, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: desengatar o primeiro inserto de porta de espuma (100, 400) do corpo de injeção de espuma (305, 605); montar de maneira removível um segundo inserto de porta (200, 500) no corpo de injeção de espuma (305, 605), sendo que o segundo inserto de porta (200, 500) define uma segunda trajetória de espuma (215, 515), o segundo inserto de porta (200, 500) é montado de maneira removível no corpo de injeção de espuma (305, 605) de modo que a segunda trajetória de espuma (215, 515) esteja em comunicação fluida com a trajetória de pasta fluida (310, 610) por meio da abertura de porta (317, 617) da trajetória de porta (315, 615), sendo que a segunda trajetória de espuma (215, 515) é diferente da primeira trajetória de espuma (115, 415); transportar um fluxo de espuma aquosa à segunda trajetória de espuma (215, 515) do segundo inserto de porta (200, 500) montados de maneira removível ao corpo de injeção de espuma (305, 605); injetar o fluxo de espuma aquosa na segunda trajetória de espuma (215, 515) do segundo inserto de porta (200, 500) sob uma segunda condição de fluxo em um fluxo de pasta fluida cimentícia aquosa que passa através da trajetória de pasta fluida (310, 610) para formar um fluxo de pasta fluida cimentícia espumada, sendo que a segunda condição de fluxo é diferente da primeira condição de fluxo.