BR112016015108B1 - Método para um mecanismo de coexistência de intervalo de tempo de transmissão (tti) adaptativo, componente de rede e equipamento de usuário - Google Patents

Método para um mecanismo de coexistência de intervalo de tempo de transmissão (tti) adaptativo, componente de rede e equipamento de usuário Download PDF

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Abstract

MÉTODO PARA UM MECANISMO DE COEXISTÊNCIA DE INTERVALO DE TEMPO DE TRANSMISSÃO (TTI) ADAPTATIVO, COMPONENTE DE REDE E EQUIPAMENTO DE USUÁRIO. Modalidades de sistema e de método são reveladas para fornecer mecanismos que permitem coexistência de intervalo de tempo de transmissão (TTI) adaptativo em sistemas celulares de Evolução de Longo Prazo (LTE) e de quinta geração (5G). De acordo com uma modalidade, um método para um mecanismo de coexistência de TTI adaptativo inclui alocar, por um controlador de rede (1600), um TTI LTE em uma primeira largura de banda. A primeira largura de banda é menor que uma largura de banda de sistema disponível e é centralizada em volta de uma frequência portadora em um centro da largura de banda de sistema disponível. O método inclui adicionalmente difundir a primeira largura de banda em mensagens de informação de sistema LTE, alocar TTIs adaptativos na largura de banda de sistema disponível fora da primeira largura de banda, e difundir informação de partição de largura de banda de TTI adaptativo para terminais capazes de TTIs adaptativos.

Description

CAMPO TÉCNICO
[001] A presente invenção diz respeito a comunicações sem fio, e, em modalidades particulares, a um sistema e método para coexistência de intervalo de tempo de transmissão (TTI) adaptativo com Evolução de Longo Prazo (LTE).
ANTECEDENTES
[002] Em sistemas de comunicação sem fio, tais como Evolução de Longo Prazo (LTE), um dos parâmetros fundamentais da estrutura de quadros é o intervalo de tempo de transmissão (TTI). O TTI é um parâmetro relacionado com encapsulamento de dados de camadas mais altas em quadros para transmissão na camada de enlace de rádio. O TTI se refere à duração de uma transmissão no enlace de rádio, e está relacionado com o tamanho dos blocos de dados passados das camadas de rede mais altas para a camada de enlace de rádio. A extensão de tempo exigido para transmitir um bloco como este determina o TTI. À medida que rede sem fio migra para sistemas de quinta geração (5G), existe uma necessidade de assegurar coexistência dos sistemas LTE existentes e dos novos sistemas 5G, incluindo o uso do TTI.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[003] De acordo com uma modalidade, um método para um mecanismo de coexistência de intervalo de tempo de transmissão (TTI) adaptativo inclui alocar, por um controlador de rede, um TTI de evolução de longo prazo (LTE) em uma primeira largura de banda. A primeira largura de banda é menor que uma largura de banda de sistema disponível e é centralizada em volta de uma frequência portadora em um centro da largura de banda de sistema disponível. O método inclui adicionalmente alocar TTIs adaptativos na largura de banda de sistema disponível fora da primeira largura de banda, e difundir informação de partição de largura de banda de TTI adaptativo para terminais capazes de TTIs adaptativos.
[004] De acordo com uma outra modalidade, um componente de rede suportando um mecanismo de coexistência de TTI adaptativo compreende pelo menos um processador e uma mídia de armazenamento não transitório legível por computador armazenando programação para execução por pelo menos um processador. A programação inclui instruções para alocar um TTI LTE em uma primeira largura de banda, em que a primeira largura de banda é menor que uma largura de banda de sistema disponível e é centralizada em volta de uma frequência portadora em um centro da largura de banda de sistema disponível. A programação inclui adicionalmente instruções para difundir a primeira largura de banda em mensagens de informação de sistema LTE, alocar TTIs adaptativos na largura de banda de sistema disponível fora da primeira largura de banda, e difundir informação de partição de largura de banda de TTI adaptativo para terminais capazes de TTIs adaptativos.
[005] De acordo com uma outra modalidade, um método para um mecanismo de coexistência de TTI adaptativo inclui alocar, por um controlador de rede para terminais não capazes de TTI adaptativo, um TTI LTE em um primeiro intervalo de tempo de acordo com um esquema de multiplexação por divisão de tempo (TDM), e alocar, para terminais capazes de TTIs adaptativos, TTIs adaptativos em um segundo intervalo de tempo do esquema TDM. O primeiro intervalo de tempo e o segundo intervalo de tempo comutam consecutivamente de um para o outro ao longo do tempo.
[006] De acordo com uma outra modalidade, um componente de rede suportando um mecanismo de coexistência de TTI adaptativo compreende pelo menos um processador e uma mídia de armazenamento não transitório legível por computador armazenando programação para execução por pelo menos um processador. A programação inclui instruções para alocar, para terminais não capazes de TTI adaptativo, um TTI LTE em um primeiro intervalo de tempo de acordo com um esquema TDM, e alocar, para terminais capazes de TTIs adaptativos, TTIs adaptativos em um segundo intervalo de tempo do esquema TDM. O primeiro intervalo de tempo e o segundo intervalo de tempo comutam consecutivamente de um para o outro ao longo do tempo.
[007] De acordo com uma outra modalidade, um método para um mecanismo de coexistência de TTI adaptativo inclui sinalizar, em uma portadora existente, parâmetros de TTI adaptativo usados para direcionar terminais para uma ou mais novas portadoras que suportam TTI adaptativo, e alocar uma ou mais novas portadoras para suportar TTIs adaptativos. O método inclui adicionalmente sinalizar, em uma ou mais novas portadoras, parâmetros de TTIs adaptativos detalhados para terminais capazes de TTIs adaptativos.
[008] De acordo com uma outra modalidade, um componente de rede suportando um mecanismo de coexistência de TTI adaptativo compreende pelo menos um processador e uma mídia de armazenamento não transitório legível por computador armazenando programação para execução por pelo menos um processador. A programação inclui instruções para sinalizar, em uma portadora existente, parâmetros de TTI adaptativo usados para direcionar terminais para uma ou mais novas portadoras que suportam TTI adaptativo, alocar uma ou mais novas portadoras para suportar TTIs adaptativos, e sinalizar, em uma ou mais novas portadoras, parâmetros de TTIs adaptativos detalhados para terminais capazes de TTIs adaptativos.
[009] De acordo com uma outra modalidade, um método para um mecanismo de coexistência de TTI adaptativo inclui receber, por um equipamento de usuário (UE) não capaz de TTI adaptativo, em uma mensagem de sistema LTE uma indicação de uma primeira largura de banda alocada para TTI LTE. A primeira largura de banda é menor que uma largura de banda de sistema disponível centralizada em volta de uma frequência portadora. O método inclui adicionalmente decodificar cegamente canais de controle e de dados LTE mapeados para recursos na primeira largura de banda, em que a largura de banda de sistema disponível é alocada adicionalmente, fora da primeira largura de banda, para TTIs adaptativos para UEs capazes de TTIs adaptativos.
[010] De acordo com uma outra modalidade, um UE compreende pelo menos um processador e uma mídia de armazenamento não transitório legível por computador armazenando programação para execução por pelo menos um processador. A programação inclui instruções para receber, em uma mensagem de sistema LTE, uma indicação de uma primeira largura de banda alocada para TTI LTE, em que a primeira largura de banda é menor que uma largura de banda de sistema disponível centralizada em volta de uma frequência portadora. A programação inclui adicionalmente instruções para decodificar cegamente canais de controle e de dados LTE mapeados para recursos na primeira largura de banda, em que o UE não é capaz de TTI adaptativo, e em que a largura de banda de sistema disponível é alocada adicionalmente, fora da primeira largura de banda, para TTIs adaptativos para UEs capazes de TTIs adaptativos.
[011] De acordo com uma outra modalidade, um método para um mecanismo de coexistência de TTI adaptativo inclui receber, por um UE capaz de TTI adaptativo, informação de partição de largura de banda de TTI adaptativo incluindo uma alocação de TTIs adaptativos em uma largura de banda de sistema disponível centralizada em volta de uma frequência portadora, em que os TTIs adaptativos são alocados na largura de banda de sistema disponível fora de uma primeira largura de banda menor que a largura de banda de sistema disponível e centralizada em volta de uma portadora de frequência, e em que a primeira largura de banda é alocada para um TTI LTE para UEs não capazes de TTI adaptativo. O método inclui adicionalmente decodificar canais de controle e de dados mapeados para recursos nos TTIs adaptativos fora da primeira largura de banda.
[012] De acordo com uma outra modalidade, um UE compreende pelo menos um processador e uma mídia de armazenamento não transitório legível por computador armazenando programação para execução por pelo menos um processador. A programação inclui instruções para receber informação de partição de largura de banda de TTI adaptativo incluindo uma alocação de TTIs adaptativos em um uma largura de banda de sistema disponível centralizada em volta de uma frequência portadora, em que os TTIs adaptativos são alocados na largura de banda de sistema disponível fora de uma primeira largura de banda menor que a largura de banda de sistema disponível e centralizada em volta de uma portadora de frequência, e em que a primeira largura de banda é alocada para um TTI LTE para UEs não capazes de TTI adaptativo. A programação inclui adicionalmente instruções para decodificar canais de controle e de dados mapeados para recursos nos TTIs adaptativos fora da primeira largura de banda, em que o UE é um UE capaz de TTI adaptativo.
[013] De acordo com uma outra modalidade, um método para um mecanismo de coexistência de TTI adaptativo inclui receber, por um equipamento de usuário, uma primeira sinalização em uma portadora existente, a primeira sinalização indicando parâmetros de TTI adaptativo usados para direcionar terminais para uma ou mais novas portadoras que suportam TTI adaptativo, e sintonizar para a uma ou mais novas portadoras. O método inclui adicionalmente receber uma segunda sinalização em uma ou mais novas portadoras, a segunda sinalização indicando parâmetros de TTIs adaptativos detalhados, em que o UE é um terminal capaz de TTI adaptativo.
[014] De acordo também com uma outra modalidade, um UE compreende pelo menos um processador e uma mídia de armazenamento não transitório legível por computador armazenando programação para execução por pelo menos um processador. A programação inclui instruções para receber uma primeira sinalização em uma portadora existente. A primeira sinalização indica parâmetros de TTI adaptativo usados para direcionar terminais para uma ou mais novas portadoras que suportam TTI adaptativo. A programação inclui adicionalmente instruções para sintonizar para a uma ou mais novas portadoras, e receber uma segunda sinalização em uma ou mais novas portadoras. A segunda sinalização indica parâmetros de TTIs adaptativos detalhados, em que o UE é um terminal capaz de TTI adaptativo.
[015] O exposto anteriormente delineou particularmente de um modo geral os recursos de uma modalidade da presente invenção a fim de que a descrição detalhada da invenção que se segue possa ser mais bem entendida. Recursos e vantagens adicionais de modalidades da invenção serão descritos em seguida, os quais formam a matéria das reivindicações da invenção. Deve ser percebido pelos versados na técnica que a concepção e modalidades específicas reveladas podem ser prontamente utilizadas como uma base para modificar ou projetar outras estruturas ou processos para alcançar os mesmos propósitos da presente invenção. Também deve ser constatado pelos versados na técnica que tais construções equivalentes não divergem do espírito e escopo da invenção tal como exposta nas reivindicações anexas.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[016] Para um entendimento mais completo da presente invenção, e das vantagens da mesma, referência agora é feita para as descrições a seguir consideradas em associação com os desenhos anexos, nos quais: A figura 1 ilustra uma modalidade de um mecanismo de coexistência intraportadora de TTI adaptativo; A figura 2 ilustra uma modalidade de um mecanismo de coexistência intraportadora de TTI adaptativo usando multiplexação por divisão de frequência (FDM); A figura 3 ilustra uma modalidade de um mecanismo de coexistência intraportadora flexível para TTI adaptativo; A figura 4 ilustra uma modalidade de mecanismo de coexistência intraportadora para TTI adaptativo usando multiplexação por divisão de tempo (TDM); A figura 5 ilustra uma modalidade de um mecanismo de coexistência interportadoras de TTI adaptativo; A figura 6 ilustra uma modalidade de um mecanismo de coexistência interportadoras de TTI adaptativo usando sinalização de rede (NS) e novo tipo de portadora (NCT); A figura 7 ilustra um cenário de coexistência de enlace de descida de modalidade para TTI adaptativo; A figura 8 ilustra um cenário de coexistência de enlace de subida de modalidade para TTI adaptativo; A figura 9 ilustra uma modalidade de um cenário de coexistência de TTI adaptativo para sistemas 5G e LTE; A figura 10 ilustra um método de modalidade para um mecanismo de coexistência intraportadora de TTI adaptativo; A figura 11 ilustra um método de modalidade para um mecanismo de coexistência intraportadora de TTI adaptativo usando FDM; A figura 12 ilustra um método de modalidade para um mecanismo de coexistência intraportadora flexível para TTI adaptativo; A figura 13 ilustra um método de modalidade para um mecanismo de coexistência intraportadora de TTI adaptativo usando TDM; A figura 14 ilustra um método de modalidade para um mecanismo de coexistência interportadoras de TTI adaptativo; A figura 15 ilustra um outro método de modalidade para um mecanismo de coexistência interportadoras de TTI adaptativo; e A figura 16 é um diagrama de um sistema de processamento que pode ser usado para implementar várias modalidades.
[017] Números e símbolos correspondentes nas diferentes figuras de uma maneira geral se referem a partes correspondentes a não ser que indicado de outro modo. As figuras estão desenhadas claramente para ilustrar os aspectos relevantes das modalidades e não estão necessariamente desenhadas em escala.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES ILUSTRATIVAS
[018] A construção e uso das modalidades preferidas atualmente são discutidos detalhadamente a seguir. Deve ser percebido, entretanto, que a presente invenção fornece muitos conceitos inventivos aplicáveis que podem ser incorporados em uma grande variedade de contextos específicos. As modalidades específicas discutidas são meramente ilustrativas de modos específicos para construir e usar a invenção, e não limitam o escopo da invenção.
[019] No pedido de patente US N° 13/611823, intitulado “System and Method for Adaptive Transmission Time Interval (TTI) Structure”, e depositado em 12 de setembro de 2012, uma estrutura de intervalo de tempo de transmissão (TTI) adaptativo para redes sem fio 5G é descrita. Em modalidades desta invenção, as “5G” descritas neste documento são referidas como futuras tecnologias de rede sem fio tais como, por exemplo, uma futura rede celular sem fio que não tenha um ID de célula para as células na rede. A capacidade para TTI adaptativo significa que UEs 5G são capazes de usar diferentes extensões de TTI na mesma largura de banda. O TTI adaptativo equilibra latência e sobrecarga de sinalização de controle dinâmico para acomodar tipos distintos de tráfegos. O sistema de TTI adaptativo focaliza na estrutura de suportar simultaneamente diferentes comprimentos de TTI em um sistema 5G, o que fornece a oportunidade para adaptar a sobrecarga de sinalização de controle associada com condições diferentes. Considerando a necessidade de coexistência de sistemas LTE existentes e novos sistemas 5G, uma estrutura de TTI adaptativo precisa coexistir com a estrutura de TTI LTE legada, tal como no caso em que espectro LTE é reformulado (rearranjado) para suportar sistemas 5G. De modo diferente ao do caso de 5G, na estrutura de TTI LTE, UEs LTE legados ou existentes somente podem ser capazes de usar um comprimento de TTI designado. Os termos LTE legado ou LTE são usados neste documento de modo permutável para se referir a sistemas (componentes de extremidade de rede e terminais de extremidade de usuário) que não suportam o mecanismo de TTI adaptativo (não têm a capacidade para usar diferentes comprimentos de TTI). Os termos UE e terminal são usados neste documento de modo permutável para se referir a qualquer dispositivo de extremidade de usuário que se comunica usando enlaces sem fio com a rede. Exemplos de UEs e terminais incluem telefones inteligentes, laptops, tablets, dispositivos sensores ou outros dispositivos capacitados para comunicações sem fio.
[020] São reveladas neste documento modalidades de mecanismos que permitem ao mecanismo de TTI adaptativo coexistir com TTI LTE legado. As modalidades incluem esquemas para TTI adaptativo coexistir com TTI legado na mesma portadora, e esquemas para coexistência em um novo tipo de portadora. Uma portadora é uma faixa de frequências ou largura de banda definida no sistema para trocar comunicações sem fio entre a rede e os terminais. O mecanismo de coexistência permite um caminho de migração de um sistema LTE existente para o sistema 5G suportando TTI adaptativo, tal como para a reformulação de espectro LTE para 5G. Cada um dos sistemas LTE e 5G pode incluir terminais de extremidade de usuário e dispositivos de extremidade rede configurados para suportar os recursos e capacidades do sistema correspondente. Por exemplo, a coexistência de TTI adaptativo com TTI legado permite que uma rede sirva a dispositivos terminais LTE legados e 5G (por exemplo, uma pluralidade de equipamentos de usuário (UEs)) no mesmo sistema. A coexistência também permite que uma rede sirva terminais 5G de diferentes categorias, tal como onde é esperado que nem todos os terminais 5G suportam TTI adaptativo. Por exemplo, terminais de baixo custo e terminais suportando somente tipos específicos de tráfegos (por exemplo, dispositivos sensores ou dispositivos em comunicações de máquina para máquina) podem ser configurados para suportar um único comprimento de TTI. Os mecanismos também podem fornecer um caminho de migração gradual para uma estrutura de quadro TTI adaptativo. Os mecanismos podem ser implementados na infraestrutura de rede sem fio (por exemplo, em estações base (eNB) ou em nós de menor potência (Femto ou picocélulas)) e em UEs ou em outros dispositivos terminais (usuários finais).
[021] Os mecanismos de modalidades para coexistência de TTI adaptativo podem usar configuração intraportadora, isto é, dentro da mesma portadora (por exemplo, mesma banda de frequência), e/ou configuração interportadoras com um novo tipo de portadora. Em tais cenários, o UEs LTE legados ou existentes que não suportam TTI adaptativo precisam ficar cientes da nova estrutura de TTI, uma vez que eles podem falhar ao decodificar os canais de controle onde existe TTI adaptativo. Os UEs 5G capazes de TTI adaptativo são configurados com TTI adaptativo, por exemplo, ao receber e decodificar a informação de configuração em uma camada mais alta associada.
[022] A figura 1 ilustra uma modalidade de um mecanismo de coexistência intraportadora de TTI adaptativo. O mecanismo de coexistência intraportadora permite coexistência de um LTE e sistemas 5G (com UEs LTE e 5G) na mesma portadora (banda de frequência). Por exemplo, os UEs LTE e 5G podem se conectar a uma mesma rede usando a mesma portadora. Esta configuração é transparente para UEs LTE legados no sistema (os UEs LTE legados não estão cientes do TTI adaptativo). Nesta configuração, o mapeamento de recursos de canais de controle LTE é distribuído na largura de banda total. Tal como mostrado na figura 1, o TTI LTE legado ocorre em recursos centralizados em volta da portadora com uma largura de banda determinada pela rede. A partição de TTI adaptativo ocorre no resto dos recursos na largura de banda de sistema real. Os terminais 5G (por exemplo, UEs ou outros dispositivos terminais) que podem não suportar TTI adaptativo são configurados com um comprimento de TTI padrão. Este comprimento de TTI pode ser incluído no conjunto dos TTIs adaptativos, e pode ser compartilhado entre terminais 5G capazes e não capazes de TTI adaptativo.
[023] Em uma modalidade, no sistema LTE legado, a rede difunde a largura de banda real em mensagens de informação de sistema LTE. A rede mapeia os canais de controle e de dados LTE para recursos dentro desta largura de banda. No sistema de TTI adaptativo, a rede difunde a informação de partição de largura de banda de TTI adaptativo para terminais 5G.
[024] A figura 2 ilustra uma modalidade de um mecanismo de coexistência intraportadora de TTI adaptativo usando multiplexação por divisão de frequência (FDM). Neste cenário, o TTI adaptativo e TTI LTE legado coexistem em um modo FDM, onde a largura de banda de sistema é particionada em partes de TTI adaptativo e de TTI (LTE) legado. A partição de TTI legado é centralizada em volta de uma frequência portadora, fc. Assumindo uma largura de banda de sistema total, BT, e uma largura de banda de TTI legado, BL, a rede anuncia BL em mensagens de informação de sistema para terminais legados. Usando FDM, BL pode variar ao longo do tempo, por exemplo, em um ou em múltiplos quadros de rádio. Em uma modalidade, a rede coloca um canal físico de controle de enlace de descida (PDCCH) e/ou PDCCH aprimorado (ePDCCH) na largura de banda para UEs legados. Os UEs legados podem decodificar cegamente o PDCCH e/ou o ePDCCH na largura de banda de sistema BL.
[025] A razão de partição de largura de banda para TTI adaptativo e TTI legado pode ser ajustada ao longo do tempo, por exemplo, ao considerar o número de UEs legados versus o número para terminais 5G. A mudança de largura de banda de sistema legada pode ser comunicada para terminais legados por meio de um procedimento de mudança de informação de sistema tal como, por exemplo, uma mensagem de paginação. Informação de partição de largura de banda pode ser comunicada para terminais 5G via sinalização de camada mais alta, por exemplo, de forma semiestática tal como em um intervalo de um ou de múltiplos quadros de rádio (por exemplo, de 10 milissegundos (ms)).
[026] A figura 3 ilustra uma modalidade de um mecanismo de coexistência intraportadora flexível para TTI adaptativo. Neste caso, a rede aloca dinamicamente (ao longo do tempo) o TTI legado de acordo com necessidades de rede e de tráfego. A duração de TTI legado pode ser incluída em um conjunto de comprimentos de TTI definidos no sistema de TTI adaptativo. Por exemplo, os comprimentos de TTI adaptativo são de 0,5 ms, 1 ms e 5 ms, onde o TTI de 1 ms é o mesmo do sistema legado. Os UEs legados também podem monitorar o PDCCH/ePDCCH na largura de banda de sistema anunciada, BL, em cada intervalo TTI legado.
[027] Neste cenário, a rede trata o sistema total (incluindo terminais LTE e 5G) como um sistema de TTI adaptativo. A rede pode escalonar dinamicamente usuários de TTI legado ao escalonar um TTI legado centralizado em volta de fc, e colocar um PDCCH dentro dos blocos de recursos (RBs) e/ou de grupos de RBs (RBGs) de usuários legados. A designação de rede dos RBs físicos (PRBs) do ePDCCH pode ser restringida aos PRBs no comprimento de TTI legado. No padrão LTE, a designação de PRB ePDCCH (por exemplo, via sinalização de controle de recurso de rádio (RRC)) é totalmente flexível. Um conjunto de ePDCCH distribuído também pode ser restringido aos pares de PRBs dentro do conjunto. Para terminais 5G, os TTIs podem ser tratados como um TTI adaptativo com sua própria partição de largura de banda, onde o comprimento de TTI legado é um subconjunto dos comprimentos de TTI adaptativo.
[028] A figura 4 ilustra uma modalidade de mecanismo de coexistência intraportadora para TTI adaptativo usando multiplexação por divisão de tempo (TDM). Para permitir TDM dinâmica, o TTI adaptativo e TTI legado coexistem em um modo dinâmico determinado pela rede. Os UEs legados podem decodificar o PDCCH/ePDCCH de acordo com o intervalo TTI legado. A divisão de tempo para TTI adaptativo é transparente para os UEs legados já que eles falharão para decodificar os canais de controle durante tal tempo. Os UEs 5G podem decodificar os canais de controle de TTI adaptativo associado de acordo com o sincronismo de TTI configurado pelo sistema. Durante uma duração de TTI particular, se a rede escalonar o TTI legado, o TTI legado se torna transparente para os UEs 5G já que eles falharão para decodificar os canais de controle. Atrasos, entretanto, podem ser provocados por UEs legados quando existe um TTI longo configurado no sistema.
[029] Para TDM semiestática, um intervalo de comutação ou padrões de comutação podem ser definidos para sistemas tanto LTE quanto 5G. Por exemplo, um intervalo de comutação entre quadros de TTI adaptativo e de TTI legado não deve ser tornado muito curto. De outro modo o benefício de TTI adaptativo pode diminuir. Por exemplo, podem existir somente vários TTIs longos antes de o sistema comutar de volta para os TTIs legados. Se o intervalo de comutação for muito longo e existirem pacotes sensíveis a atraso para terminais 5G, enquanto o sistema está em modo legado, então os terminais 5G podem ser servidos na duração de TTI legado. Uma abordagem similar pode ser implementada para terminais legados.
[030] A figura 5 ilustra uma modalidade de um mecanismo de coexistência interportadoras de TTI adaptativo, o qual fornece coexistência em um novo tipo de portadora, referido como portadora não autônoma. A portadora não autônoma permite tanto um TTI adaptativo quanto TTI LTE. A portadora LTE legada fornece sinalização de parâmetros de TTI adaptativo necessários para direcionar terminais 5G para a nova portadora. Preferivelmente, a sinalização de todos os parâmetros de TTI adaptativo na portadora LTE legada é evitada para reduzir sobrecarga. Os terminais 5G podem então usar os parâmetros para sintonizar para (procurar) a portadora não autônoma. A portadora não autônoma fornece para os terminais 5G a sinalização de parâmetros de TTIs adaptativos detalhados e o mecanismo de coexistência intraportadora aplicado.
[031] Em uma outra modalidade para coexistência interportadoras, um sistema de TTI adaptativo pode coexistir como um novo tipo de portadora (NCT) com um sistema de TTI legado, referido como portadora retrocompatível (BCT). Para a configuração de TTI adaptativo, a qual pode ser comum para coexistência NCT ou de mesma largura de banda, uma troca de capacidade de suporte de TTI adaptativo pode ser estabelecida entre a rede e terminais. A troca de capacidade de suporte de TTI adaptativo entre a rede e terminais permite identificar a capacidade dos terminais. Como tal, a rede pode configurar terminais capazes de TTI adaptativo com comprimentos de TTI adicionais (por exemplo, com base nos tipos de tráfegos, condições de canal, etc.). Nem todos os terminais 5G podem ser considerados como capazes de suportar TTI adaptativo. Por exemplo, terminais de baixo custo e/ou terminais suportando somente tipo de tráfego específico podem não suportar TTI adaptativo. A troca de capacidade pode ser estabelecida usando qualquer esquema de sinalização adequado, tal como sinalização RRC entre um UE e a rede e/ou sinalização de difusão, por exemplo, usando blocos de informações de sistema (SIBs) da rede.
[032] Os TTIs suportados do sistema podem incluir um conjunto predefinido de comprimentos de TTI (por exemplo, 0,5 ms, 1 ms, 5 ms) no padrão, onde sinalização explícita não é exigida. Alternativamente, os TTIs suportados do sistema podem incluir um número máximo predefinido de comprimentos de TTI suportados, onde os valores dos comprimentos de TTI podem ser mudados (por exemplo, via atualização de software). Os comprimentos de TTI podem ser configurados para os terminais (por exemplo, específico de terminal baseado em tráfego, condições de canal, etc.) via sinalização de controle de difusão ponto a ponto/multidifusão. Informação de partição de largura de banda pode ser enviada via sinalização de controle de difusão. Procedimentos para coexistência com sinalização de rede (NS) e NCT podem incluir redirecionamento para o NCT que suporta TTI adaptativo, e um mecanismo de coexistência intraportadora no NCT.
[033] A figura 6 ilustra uma modalidade de um mecanismo de coexistência interportadoras de TTI adaptativo usando NS e NCT. O mecanismo inclui procedimentos BCT e procedimentos NS-NCT. A fim de reduzir a sobrecarga em BCT, os procedimentos de rede para BCT incluem a rede fornecer os parâmetros necessários para terminais para procurar a(s) nova(s) portadora(s) que suporta(m) TTI adaptativo. A rede sinaliza a nova portadora que suporta TTI adaptativo. Em uma primeira opção, a rede sinaliza os terminais, via sinalização de controle de difusão ponto a ponto/multidifusão, a nova portadora que suporta TTI adaptativo como parte dos procedimentos de acesso 5G. Isto pode ser aplicável no caso de um pequeno número de terminais suportando TTI adaptativo. Em uma segunda opção, a rede difunde o suporte de TTI adaptativo e a nova portadora que o suporta. Isto pode ser mais adequado com um grande número de terminais suportando TTI adaptativo.
[034] Os procedimentos de rede para NS-NCT incluem a rede fornecer os parâmetros detalhados para configurações de TTI adaptativo para UEs 5G. A rede pode difundir os parâmetros de TTI adaptativo (por exemplo, para partição de largura de banda). Nos procedimentos para NS-NCT, a rede pode difundir ponto a ponto/multidifundir comprimentos de TTI para terminais. Procedimentos para os terminais 5G incluem os terminais obter informação a respeito de suporte de TTI adaptativo no sistema e a nova portadora que o suporta. Os terminais então sintonizam para o NS-NCT e obtêm parâmetros de TTI adaptativo de sistema.
[035] A figura 7 ilustra uma modalidade de um cenário de coexistência 5G e LTE para o enlace de descida. O cenário mostra o TTI legado alocado em uma parte de largura de banda em volta da frequência portadora, fc. Os TTIs adaptativos são alocados fora desta parte de largura de banda em ambos os lados da frequência portadora. A figura 8 ilustra modalidade de um cenário de coexistência 5G e LTE para o enlace de subida. Tal como no caso de enlace de descida, o cenário de coexistência de enlace de subida mostra o TTI legado alocado em uma parte de largura de banda em volta da frequência portadora, fc. Os TTIs adaptativos são alocados fora desta parte de largura de banda em pelo menos um lado da frequência portadora. Adicionalmente, subportadoras de segurança podem ser usadas entre as duas partes, por exemplo, dependendo de várias questões de alocação de recursos.
[036] A figura 9 ilustra uma modalidade de um cenário de coexistência de TTI adaptativo para sistemas 5G e LTE. Portanto, quando sistemas 5G e LTE coexistem, alguns canais de controle 5G podem existir na partição LTE da largura de banda de sistema. Portanto, o sistema LTE pode precisar evitar dados de escalonamento ou controlar nesses recursos, a fim de permitir que os terminais 5G obtenham os canais de controle 5G.
[037] Nas várias modalidades apresentadas acima, informação de partição de largura de banda pode ser enviada por meio de sinalização de controle de difusão. A largura de banda de TTI LTE efetiva pode ser enviada em mensagens de informação de sistema LTE. A largura de banda de sistema real pode ser enviada no sistema de TTI adaptativo. O sistema pode usar sinalização periódica ou acionada por evento de informação de partição de largura de banda de TTIs adaptativos e de TTIs não adaptativos.
[038] Adicionalmente, em várias modalidades, largura de banda de célula de sistema legado para enlace de descida (DL) e enlace de subida (UL) pode incluir largura de banda de célula DL LTE, a qual pode ser obtida por meio de um bloco de informações mestre (MIB) em um canal de difusão (BCH). O MIB pode conter largura de banda DL em unidades de RBs (por exemplo, 6, 15, 25, 50, 75, 100), uma configuração de canal físico indicador de solicitação de repetição automática híbrida (ARQ) (PHICH) (determina quantos grupos PHICH, e consequentemente recursos, estão no TTI), e um número de quadro de sistema (o número de quadro de rádio). O BCH pode ocorrer nos primeiros quatro símbolos de multiplexação por divisão de frequência ortogonal (OFDM) do segundo intervalo de subquadro #0 de cada quadro de rádio, e ser repetido quatro vezes (por exemplo, repetido a cada 10 ms), com uma periodicidade de 40 ms. Após BW DL ser determinada a partir de MIB, o UE pode começar a decodificar PDCCH e um canal físico compartilhado de enlace de descida (PDSCH). Para largura de banda de célula UL LTE, um SIB2 pode ser enviado em PDSCH, o qual pode conter largura de banda de célula UL, parâmetros RA e parâmetros relacionados com controle de potência UL. Adicionalmente, mudança de informação de sistema pode ser comunicada para UEs legados por meio de um procedimento de paginação (por exemplo, em ambos os estados inativo RRC e conectado RRC).
[039] A figura 10 ilustra um método de modalidade para um mecanismo de coexistência intraportadora de TTI adaptativo. Na etapa 1010, a rede (por exemplo, o controlador de rede) difunde a largura de banda LTE em mensagens de informação de sistema LTE. A largura de banda LTE é menor que a largura de banda de sistema real, tal como descrito anteriormente. Na etapa 1020, a rede sinaliza, por exemplo, via qualquer sinalização ou mensagens adequadas, os canais de controle e de dados LTE para recursos dentro desta largura de banda. O mapeamento de recursos de canais de controle LTE é distribuído na largura de banda total. O TTI LTE legado ocorre em recursos centralizados em volta da frequência portadora com uma largura de banda determinada pela rede. Na etapa 1030, para o sistema de TTI adaptativo, a rede difunde a informação de partição de largura de banda de TTI adaptativo para terminais 5G. Esta configuração é transparente para UEs LTE legados no sistema. A partição de TTI adaptativo ocorre nos recursos remanescentes que não são designados para os UEs LTE na largura de banda de sistema real. Quaisquer terminais 5G que não suportam TTI adaptativo podem ser configurados com um comprimento de TTI padrão, o qual pode ser incluído no conjunto dos TTIs adaptativos.
[040] A figura 11 ilustra um método de modalidade para um mecanismo de coexistência intraportadora de TTI adaptativo usando FDM. Na etapa 1110, a rede (por exemplo, um controlador de rede) particiona largura de banda de sistema em partes de TTI adaptativo e de TTI (LTE) legado usando FDM. A partição de TTI legado pode ser centralizada em volta de uma frequência portadora, fc. A rede pode colocar o PDCCH/ePDCCH na largura de banda para UEs legados, o que pode decodificar cegamente PDCCH/ePDCCH na largura de banda de sistema legada BL. Na etapa 1120, a rede anuncia a largura de banda de sistema legada, BL, em mensagens de informação de sistema para terminais legados. Na etapa 1130, a rede comunica informação de partição de largura de banda para terminais 5G via sinalização de camada mais alta, por exemplo, de forma semiestática tal como em um intervalo de um ou de múltiplos quadros de rádio (por exemplo, de 10 milissegundos (ms)). Na etapa 1140, a rede ajusta razão de partição de largura de banda para TTI adaptativo e TTI legado ao longo do tempo, por exemplo, ao considerar o número de UEs legados versus o número para terminais 5G. Na etapa 1150, a rede comunica a largura de banda de sistema legada ajustada para terminais legados por meio de um procedimento de mudança de informação de sistema tal como, por exemplo, uma mensagem de paginação.
[041] A figura 12 ilustra um método de modalidade para um mecanismo de coexistência intraportadora flexível para TTI adaptativo. Neste cenário, a rede trata o sistema total (incluindo terminais LTE e 5G) como um sistema de TTI adaptativo. Na etapa 1210, a rede escalona, por exemplo, em um modo dinâmico conforme necessidade, usuários de TTI legado ao escalonar um TTI legado centralizado em volta da frequência portadora, fc, e colocando um PDCCH dentro dos RBs ou RBGs de usuários legados. A designação de rede dos PRBs do ePDCCH pode ser restringida aos PRBs no comprimento de TTI legado. Na etapa 1220, a rede determina e sinaliza partições para TTIs adaptativos de terminais 5G, onde o comprimento de TTI legado é um subconjunto dos comprimentos de TTI adaptativo. Na etapa 1330, os UEs legados monitoram o PDCCH/ePDCCH na largura de banda de sistema anunciada, BL, em cada intervalo TTI legado.
[042] A figura 13 ilustra um método de modalidade para um mecanismo de coexistência intraportadora de TTI adaptativo usando TDM. Na etapa 1310, a rede determina a distribuição de TTI adaptativo e de TTI legado no tempo usando TDM. Isto pode ser feito em um modo dinâmico que muda com o tempo conforme necessário. Alternativamente, usando TDM semiestática, a rede define um intervalo de comutação ou padrões de comutação entre TTI adaptativo para o sistema 5G e TTI legado para o sistema LTE. Na etapa 1320, os UEs legados decodificam o PDCCH/ePDCCH de acordo com o intervalo TTI legado. Na etapa 1330, os UEs 5G podem decodificar os canais de controle de TTI adaptativo, associados de acordo com o sincronismo de TTI configurado pelo sistema. Durante uma duração de TTI particular, se a rede escalonar o TTI legado, o TTI legado se torna transparente para os UEs 5G já que eles falharão para decodificar os canais de controle. A divisão de tempo para TTI adaptativo é transparente para os UEs legados já que eles falharão para decodificar os canais de controle durante tal tempo.
[043] A figura 14 ilustra um método de modalidade para um mecanismo de coexistência interportadoras de TTI adaptativo, o qual fornece coexistência de TTI adaptativo e TTI LTE ao introduzir uma nova portadora (portadora não autônoma). Na etapa 1410, a rede sinaliza para os UEs, na portadora LTE, informação a respeito de parâmetros de TTI adaptativo necessários para direcionar os UEs 5G para a nova portadora (não autônoma). A sinalização inclui somente os parâmetros necessários para direcionar os 5Gs, o que reduz sobrecarga de sinalização na portadora LTE. Na etapa 1420, os UEs 5G usam esta informação para descobrir a portadora não autônoma. Na etapa 1430, os 5Gs são direcionados para a portadora não autônoma e recebem na mesma informação mais detalhada com relação a TTI adaptativo. Esta informação inclui mais parâmetros ou mais detalhados para TTI adaptativo e o mecanismo de coexistência intraportadora suportado pela rede.
[044] A figura 15 ilustra um outro método de modalidade para um mecanismo de coexistência interportadoras de TTI adaptativo, o qual fornece coexistência de TTI adaptativo e TTI LTE usando um NCT. Na etapa 1510, a rede sinaliza para os UEs usando BCT informação a respeito de parâmetros de TTI adaptativo necessários para permitir que os UEs 5G procurem por uma nova portadora que suporta TTI adaptativo. A sinalização inclui somente os parâmetros necessários para reduzir sobrecarga em BCT. Na etapa 1520, os UEs 5G sintonizam para o NCT usando esta informação. Na etapa 1530, os 5Gs recebem usando o NS-NCT parâmetros mais detalhados para TTI adaptativo.
[045] A figura 16 é um diagrama de blocos de um sistema de processamento 1600 que pode ser usado para implementar várias modalidades e algoritmos apresentados acima. Por exemplo, o sistema de processamento 1600 pode ser parte de um UE, tal como um telefone inteligente, tablet, um laptop, ou um computador de mesa. O sistema também pode ser parte de uma entidade ou componente de rede que serve o UE, tal como uma estação base ou um ponto de acesso WiFi. O sistema de processamento também pode ser parte de um componente de rede, tal como uma estação base. Dispositivos específicos podem utilizar todos os componentes mostrados, ou somente um subconjunto dos componentes, e níveis de integração podem variar de dispositivo para dispositivo. Além disso, um dispositivo pode conter múltiplas instâncias de um componente, tal como múltiplas unidades de processamento, processadores, memórias, transmissores, receptores, etc. O sistema de processamento 1600 pode compreender uma unidade de processamento 1601 equipada com um ou mais dispositivos de entrada/saída, tais como um alto-falante, microfone, mouse, tela sensível ao toque, miniteclado, teclado, impressora, mostrador e outros mais. A unidade de processamento 1601 pode incluir uma unidade central de processamento (CPU) 1610, uma memória 1620, um dispositivo de armazenamento de massa 1630, um adaptador de vídeo 1640 e uma interface de entrada/saída 1660 conectada a um barramento. O barramento pode ser um ou mais de qualquer tipo de várias arquiteturas de barramento incluindo um barramento de memória ou controlador de memória, um barramento periférico, um barramento de vídeo ou coisa parecida.
[046] A CPU 1610 pode compreender qualquer tipo de processador de dados eletrônicos. A memória 1620 pode compreender qualquer tipo de memória de sistema tal como memória estática de acesso aleatório (SRAM), memória dinâmica de acesso aleatório (DRAM), DRAM síncrona (SDRAM), memória somente de leitura (ROM), uma combinação das mesmas ou coisa parecida. Em uma modalidade, a memória 1620 pode incluir ROM para uso em inicialização, e DRAM para armazenamento de programas e de dados para uso enquanto executando programas. Em modalidades, a memória 1620 não é transitória. O dispositivo de armazenamento de massa 1630 pode compreender qualquer tipo de dispositivo de armazenamento configurado para armazenar dados, programas e outra informação e para tornar os dados, programas e outra informação acessíveis por meio do barramento. O dispositivo de armazenamento de massa 1630 pode compreender, por exemplo, uma ou mais de uma unidade de estado sólido, unidade de disco rígido, uma unidade de disco magnético, uma unidade de disco ótico ou coisa parecida.
[047] O adaptador de vídeo 1640 e a interface de entrada/saída 1660 fornecem interfaces para acoplar dispositivos de entrada e de saída externos à unidade de processamento. Tal como ilustrado, exemplos de dispositivos de entrada e de saída incluem um mostrador 1690 acoplado ao adaptador de vídeo 1640 e qualquer combinação dos mouse/teclado/impressora 1670 acoplada à interface de entrada/saída 1660. Outros dispositivos podem ser acoplados à unidade de processamento 1601, e mais ou menos placas de interface podem ser utilizadas. Por exemplo, uma placa de interface serial (não mostrada) pode ser usada para fornecer uma interface serial para uma impressora.
[048] A unidade de processamento 1601 também inclui uma ou mais interfaces de rede 1650, as quais podem compreender enlaces com fio, tais como um cabo de Ethernet ou coisa parecida, e/ou enlaces sem fio para nós de acesso ou para uma ou mais redes 1680. A interface de rede 1650 permite que a unidade de processamento 1601 se comunique com unidades remotas por meio das redes 1680. Por exemplo, a interface de rede 1650 pode fornecer comunicação sem fio por meio de um ou mais transmissores/antenas de transmissão e de um ou mais receptores/antenas de recepção. Em uma modalidade, a unidade de processamento 1601 é acoplada a uma rede de área local ou a uma rede de área estendida para processamento de dados e comunicações com dispositivos remotos, tais como outras unidades de processamento, a Internet, estruturas de armazenamento remoto ou coisa parecida.
[049] Embora diversas modalidades tenham sido fornecidas na presente revelação, deve ser entendido que os sistemas e métodos revelados podem ser incorporados em muitas outras formas específicas sem divergir do espírito ou escopo da presente revelação. Os presentes exemplos são para ser considerados como ilustrativos e não restritivos, e a intenção não é para ficar limitado aos detalhes dados neste documento. Por exemplo, os vários elementos ou componentes podem ser combinados ou integrados em um outro sistema ou certos recursos podem ser omitidos, ou não implementados.
[050] Além do mais, técnicas, sistemas, subsistemas e métodos descritos e ilustrados nas várias modalidades como distintos ou separados podem ser combinados ou integrados com outros sistemas, módulos, técnicas ou métodos sem divergir do escopo da presente revelação. Outros itens mostrados ou discutidos como acoplados ou acoplados diretamente ou se comunicando uns com os outros podem ser acoplados indiretamente ou se comunicarem por meio de alguma interface, dispositivo ou componente intermediário se eletricamente, mecanicamente ou de outro modo. Outros exemplos de mudanças, substituições e alterações são determináveis pelos versados na técnica e podem ser feitas sem divergir do espírito e escopo revelados neste documento.

Claims (17)

1. Método para um mecanismo de coexistência de intervalo de tempo de transmissão (TTI) adaptativo, o método caracterizado pelo fato de que compreende: alocar, por um controlador de rede (1600), um TTI de evolução de longo prazo (LTE) em uma primeira largura de banda, em que a primeira largura de banda é menor que uma largura de banda de sistema disponível e é centralizada em volta de uma frequência portadora em um centro da largura de banda de sistema disponível; alocar TTIs adaptativos na largura de banda de sistema disponível fora da primeira largura de banda, em que os TTIs adaptativos são capazes de usar comprimentos de TTI diferentes em uma mesma largura de banda; gerar informação de partição de largura de banda de TTI adaptativo descrevendo a alocação de TTIs adaptativos na largura de banda de sistema disponível fora da primeira largura de banda; e difundir (1030) a informação de partição de largura de banda de TTI adaptativo para terminais capazes de TTIs adaptativos.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente difundir (1030) a primeira largura de banda em mensagens de informação de sistema LTE.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a informação de partição de largura de banda de TTI adaptativo compreende uma pluralidade de comprimentos de TTI incluindo um comprimento de TTI padrão para terminais não capazes de TTI adaptativo.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o TTI LTE e os TTIs adaptativos são alocados na largura de banda de sistema disponível em uma mesma portadora.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente mapear canais de controle e de dados LTE para recursos na primeira largura de banda.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que os canais de controle e de dados LTE incluem pelo menos um de um canal físico de controle de enlace de descida (PDCCH) e um PDCCH aprimorado (ePDCCH).
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente comunicar mudança na primeira largura de banda por meio de um procedimento de mudança de informação de sistema ou de uma mensagem de paginação para terminais LTE.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os terminais capazes de TTIs adaptativos são terminais de comunicações sem fio de quinta geração (5G).
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que difundir (1030) a informação de partição de largura de banda de TTI adaptativo compreende comunicar a informação de partição de largura de banda de TTI adaptativo para terminais de comunicações sem fio de quinta geração (5G) por meio de sinalização de camada mais alta em um intervalo de um ou de múltiplos quadros de rádio.
10. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o TTI LTE é alocado na primeira largura de banda em um modo dinâmico ao longo do tempo de acordo com necessidades de rede e de tráfego.
11. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a largura de banda é alocada para vários TTIs adaptativos ao longo do tempo.
12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a largura de banda é alocada para vários TTIs adaptativos ao longo de um ou de múltiplos quadros de rádio usando multiplexação por divisão de frequência.
13. Componente de rede (1600) suportando um mecanismo de coexistência de intervalo de tempo de transmissão (TTI) adaptativo, o componente de rede (1600) caracterizado pelo fato de que compreende: pelo menos um processador (1610); e uma mídia de armazenamento não transitório legível por computador (1620) armazenando programação para execução por pelo menos um processador (1610), a programação incluindo instruções para: alocar um TTI de evolução de longo prazo (LTE) em uma primeira largura de banda, em que a primeira largura de banda é menor que uma largura de banda de sistema disponível e é centralizada em volta de uma frequência portadora em um centro da largura de banda de sistema disponível; difundir (1030) a primeira largura de banda em mensagens de informação de sistema LTE; alocar TTIs adaptativos na largura de banda de sistema disponível fora da primeira largura de banda, em que os TTIs adaptativos são capazes de usar comprimentos de TTI diferentes em uma mesma largura de banda; gerar informação de partição de largura de banda de TTI adaptativo descrevendo a alocação de TTIs adaptativos na largura de banda de sistema disponível fora da primeira largura de banda; e difundir (1030) informação de partição de largura de banda de TTI adaptativo para terminais capazes de TTIs adaptativos.
14. Componente de rede, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a programação inclui adicionalmente instruções para mapear canais de controle e de dados LTE para recursos na primeira largura de banda.
15. Componente de rede, de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizado pelo fato de que o componente de rede é configurado para variar a largura de banda alocada para TTIs adaptativos ao longo do tempo.
16. Método para um mecanismo de coexistência de intervalo de tempo de transmissão (TTI) adaptativo, o método caracterizado pelo fato de que compreende: receber, por um equipamento de usuário (UE) capaz de TTI adaptativo, informação de partição de largura de banda de TTI adaptativo compreendendo uma alocação de TTIs adaptativos em uma largura de banda de sistema disponível centralizada em volta de uma frequência portadora, em que os TTIs adaptativos são capazes de usar diferentes comprimentos de TTI e são alocados na largura de banda de sistema disponível fora de uma primeira largura de banda menor que a largura de banda de sistema disponível e centralizada em volta de uma portadora de frequência, e em que a primeira largura de banda é alocada para um TTI de evolução de longo prazo (LTE) para UEs não capazes de TTI adaptativo; e decodificar (1330) canais de controle e de dados mapeados para recursos nos TTIs adaptativos fora da primeira largura de banda.
17. Equipamento de usuário (UE), caracterizado pelo fato de que o UE compreende: pelo menos um processador (1610); e uma mídia de armazenamento não transitório legível por computador armazenando programação para execução por pelo menos um processador (1610), a programação incluindo instruções para: receber informação de partição de largura de banda de TTI adaptativo compreendendo uma alocação de TTIs adaptativos em uma largura de banda de sistema disponível centralizada em volta de uma frequência portadora, em que os TTIs adaptativos são capazes de usar diferentes comprimentos de TTI e são alocados na largura de banda de sistema disponível fora de uma primeira largura de banda menor que a largura de banda de sistema disponível e centralizada em volta de uma portadora de frequência, e em que a primeira largura de banda é alocada para um TTI de evolução de longo prazo (LTE) para UEs não capazes de TTI adaptativo; e decodificar (1330) canais de controle e de dados mapeados para recursos nos TTIs adaptativos fora da primeira largura de banda, em que o UE é um UE capaz de TTI adaptativo.
BR112016015108-9A 2013-12-27 2014-12-29 Método para um mecanismo de coexistência de intervalo de tempo de transmissão (tti) adaptativo, componente de rede e equipamento de usuário BR112016015108B1 (pt)

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