BR112016014849A2 - Grampos e cartuchos de grampos cirúrgicos - Google Patents

Grampos e cartuchos de grampos cirúrgicos Download PDF

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Frederick E. Shelton Iv
Chester O. Baxter Iii
Adam R. Dunki-Jacobs
Charles J. Scheib
William D. Fox
Michael J. Stokes
John R. Dugan
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Ethicon Endo-Surgery, Llc
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Abstract

GRAMPOS E CARTUCHOS DE GRAMPOS CIRÚRGICOS. A presente invenção se refere a um grampo cirúrgico e um cartucho de grampos para armazenar o grampo cirúrgico. O grampo cirúrgico pode compreender uma pluralidade de superfícies de acionamento de grampo separadas e distintas. As superfícies de acionamento de grampo podem ser configuradas para mover-se ao longo de trajetórias paralelas no cartucho de grampos. Adicionalmente, o cartucho de grampos pode compreender uma cavidade de grampos e uma pluralidade de planos elevados pode estender-se através da cavidade de grampos.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "GRAM- POS E CARTUCHOS DE GRAMPOS CIRÚRGICOS".
CAMPO
[001] A presente invenção refere-se a instrumentos cirúrgicos e, em várias disposições, a instrumentos cirúrgicos para corte e fixação que são projetados para cortar e fixar tecidos, a cartuchos de prende- dores para os mesmos e a prendedores cirúrgicos que são projetados para uso com os mesmos.
ANTECEDENTES
[002] Os grampeadores cirúrgicos são frequentemente usados para implantar grampos em tecidos moles, de modo a reduzir ou elimi- nar sangramentos do tecido mole, especialmente quando o tecido está sendo transeccionado, por exemplo. Os grampeadores cirúrgicos, co- mo um endocortador, por exemplo, podem compreender um atuador de extremidade que pode ser movido, ou articulado, em relação a um conjunto de haste alongada. Os atuadores de extremidade estão fre- quentemente configurados para prender o tecido mole entre o primeiro e o segundo elementos de garra, em que o primeiro elemento de garra frequentemente inclui um cartucho de grampos que está configurado para armazenar, de modo removível, grampos em seu interior, e em que o segundo elemento de garra frequentemente inclui uma bigorna. Esses grampeadores cirúrgicos podem incluir um sistema de fecha- mento para girar a bigorna em relação ao cartucho de grampos.
[003] Os grampeadores cirúrgicos, conforme descritos acima, podem ser configurados para girar a bigorna do atuador de extremida- de em relação ao cartucho de grampos a fim de capturar entre estes o tecido mole. Em várias circunstâncias, a bigorna pode ser configurada para aplicar uma força de aperto ao tecido mole de modo a segurá-lo firmemente entre a bigorna e o cartucho de grampos. Se um cirurgião não estiver satisfeito com a posição do atuador de extremidade, entre-
tanto, o cirurgião precisa tipicamente ativar um mecanismo de libera- ção no grampeador cirúrgico para girar a bigorna para uma posição aberta e, então, reposicionar o atuador de extremidade. Em seguida, os grampos são tipicamente implantados a partir do cartucho de gram- pos por um deslizador que atravessa um canaleta no cartucho de grampos e faz com que os grampos sejam deformados contra a bigor- na e prendam camadas do tecido mole. O deslizador pode se engatar a acionadores posicionados entre os grampos e o deslizador para im- plantar os grampos a partir do cartucho de grampos. Frequentemente, conforme conhecido na técnica, os grampos são implantados em vá- rias linhas ou fileiras de grampos para prender com mais segurança as camadas de tecido. Os grampos são tipicamente deformados em uma "forma de B" pela bigorna do atuador de extremidade. O atuador de extremidade pode também incluir um elemento de corte, como uma faca, por exemplo, que é avançada entre as fileiras dos grampos para ressecar o tecido mole após as camadas do tecido mole terem sido grampeadas.
[004] Esses grampeadores cirúrgicos e atuadores de extremida- de podem ser dimensionados e configurados para inserção em uma cavidade do corpo através de um trocarte ou de outra abertura de acesso. O atuador de extremidade é tipicamente acoplado a uma has- te alongada que é dimensionada para passar através do trocarte ou abertura. O conjunto de haste alongada é frequentemente acoplado de modo operacional a um cabo que sustenta os sistemas de controle e/ou gatilhos para controlar a operação do atuador de extremidade. Para facilitar a orientação e localização adequadas do atuador de ex- tremidade dentro do corpo, muitos instrumentos cirúrgicos estão confi- gurados para facilitar a articulação do atuador de extremidade em re- lação a uma porção da haste alongada.
[005] A discussão anteriormente mencionada se destina somente a ilustrar vários aspectos da técnica relacionada no campo da inven- ção no momento e não devem ser tomadas como uma negação do escopo das reivindicações.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[006] Os recursos e vantagens desta invenção, e a maneira de obtê-los, se tornarão mais evidentes, e a invenção em si será mais bem compreendida mediante referência à descrição das modalidades da invenção apresentadas a seguir, consideradas em conjunto com os desenhos anexos, nos quais:
[007] a Figura 1 é uma vista em perspectiva de um instrumento cirúrgico de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[008] a Figura 2 é uma vista em perspectiva explodida de um conjunto de cabo do instrumento cirúrgico da Figura 1 de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[009] a Figura 3 é uma vista em perspectiva explodida de um atuador de extremidade do instrumento cirúrgico da Figura 1 de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[0010] a Figura 4 é uma vista em perspectiva de um cartucho de grampos do atuador de extremidade da Figura 3 de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[0011] a Figura 5 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal do cartucho de grampos da Figura 4, tomada ao longo do plano indicado na Figura 4, de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[0012] a Figura 6 é uma vista em perspectiva do grampo represen- tado no cartucho de grampos da Figura 4 de acordo com várias moda- lidades da presente revelação;
[0013] a Figura 7 é uma vista em elevação frontal do grampo da Figura 6;
[0014] a Figura 8 é uma vista em elevação posterior do grampo da
Figura 6;
[0015] a Figura 9 é uma vista em planta superior do grampo da Figura 6;
[0016] a Figura 10 é uma vista em planta inferior do grampo da Figura 6;
[0017] a Figura 11 é uma vista em elevação à direita do grampo da Figura 6;
[0018] a Figura 12 é uma vista em elevação à esquerda do gram- po da Figura 6;
[0019] a Figura 13 é uma vista em perspectiva do grampo da Figu- ra 6;
[0020] a Figura 14 é uma vista em elevação do grampo da Figura 6 e de um deslizador do atuador de extremidade da Figura 3, repre- sentando uma superfície anterior do deslizador colocada em contato com uma superfície de acionamento inicial do grampo, de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[0021] a Figura 15 é uma vista em perspectiva do grampo e do deslizador da Figura 14, representando a superfície anterior do desli- zador colocada em contato com a superfície de acionamento inicial do grampo;
[0022] a Figura 16 é uma vista em elevação do grampo e do desli- zador da Figura 14, representando uma superfície posterior do desli- zador colocada em contato com uma superfície de acionamento se- cundária do grampo, de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[0023] a Figura 17 é uma vista em perspectiva do grampo e do deslizador da Figura 14, representando a superfície posterior do desli- zador colocada em contato com a superfície de acionamento secundá- ria do grampo;
[0024] as Figuras 18 a 21 são vistas em elevação em seção trans-
versal do atuador de extremidade da Figura 3, representando uma progressão de disparo dos grampos a partir do cartucho de grampos, de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[0025] a Figura 22 é uma vista em elevação em seção transversal do cartucho de grampos da Figura 3, representando os grampos em posições não disparadas, de acordo com várias modalidades da pre- sente revelação;
[0026] a Figura 23 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal do cartucho e dos deslizadores da Figura 22, representando os grampos nas posições não disparadas representadas na Figura 22;
[0027] a Figura 24 é uma vista em elevação em seção transversal do cartucho e dos deslizadores da Figura 22, representando um par proximal de grampos em posições parcialmente disparadas e os grampos restantes em posições não disparadas de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[0028] a Figura 25 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal do cartucho e dos deslizadores da Figura 22, representando o par proximal de grampos nas posições parcialmente disparadas represen- tadas na Figura 24 e os grampos restantes nas posições não dispara- das representadas na Figura 24;
[0029] a Figura 26 é uma vista em elevação em seção transversal do cartucho e dos deslizadores da Figura 22, representando pares múltiplos de grampos em posições parcialmente disparadas e o par proximal de grampos em configurações parcialmente deformadas, de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[0030] a Figura 27 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal do cartucho e dos deslizadores da Figura 22, representando os pa- res múltiplos de grampos nas posições parcialmente disparadas da Figura 26 e o par proximal de grampos nas configurações parcialmen- te deformadas representadas na Figura 26;
[0031] a Figura 28 é uma vista em elevação em seção transversal do cartucho e dos deslizadores da Figura 22, representando pares múltiplos de grampos em posições disparadas adicionais e o par pro- ximal de grampos em configurações deformadas adicionais, de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[0032] a Figura 29 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal do cartucho e dos deslizadores da Figura 22, representando os pa- res múltiplos de grampos nas posições parcialmente disparadas repre- sentadas na Figura 28 e o par proximal de grampos nas configurações parcialmente deformadas representadas na Figura 28;
[0033] a Figura 30 é uma vista em elevação em seção transversal do cartucho e dos deslizadores da Figura 22, representando pares múltiplos de grampos em posições parcialmente disparadas e em con- figurações parcialmente deformadas e o par proximal de grampos em posições ejetadas e em configurações totalmente deformadas, de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[0034] a Figura 31 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal do cartucho e dos deslizadores da Figura 22, representando os pa- res múltiplos nas posições parcialmente disparadas e em configura- ções parcialmente deformadas representadas na Figura 30 e o par proximal de grampos nas posições ejetadas e nas configurações to- talmente deformadas representadas na Figura 30;
[0035] As Figuras 32A a 32C ilustram um método para formar grampos a partir de uma folha de material de acordo com várias moda- lidades da presente revelação;
[0036] a Figura 33 é uma vista em perspectiva do grampo formado de acordo com o método representado nas Figuras 32A a 32C, de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[0037] a Figura 34 é uma vista em planta do grampo da Figura 33;
[0038] a Figura 35 é uma vista em elevação frontal do grampo da
Figura 33;
[0039] a Figura 36 é uma vista em elevação lateral do grampo da Figura 33;
[0040] a Figura 37 é uma vista em perspectiva de um grampo de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[0041] a Figura 38 é uma vista em planta do grampo da Figura 37;
[0042] a Figura 39 é uma vista em elevação frontal do grampo da Figura 37;
[0043] a Figura 40 é uma vista em elevação lateral do grampo da Figura 37;
[0044] a Figura 41 é uma vista em perspectiva de um grampo de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[0045] a Figura 42 é uma vista em planta do grampo da Figura 41;
[0046] a Figura 43 é uma vista em elevação frontal do grampo da Figura 41;
[0047] a Figura 44 é uma vista em elevação lateral do grampo da Figura 41;
[0048] a Figura 45 é uma vista em perspectiva de um cartucho de grampos de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[0049] a Figura 46 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal do cartucho de grampos da Figura 45, tomada ao longo do plano indicado na Figura 45;
[0050] a Figura 47 é uma vista em planta do cartucho de grampos da Figura 45;
[0051] a Figura 48 é uma vista em perspectiva de um grampo de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[0052] a Figura 49 é uma vista em planta do grampo da Figura 48;
[0053] a Figura 50 é uma vista em elevação frontal do grampo da Figura 48;
[0054] a Figura 51 é uma vista em elevação lateral do grampo da
Figura 48;
[0055] a Figura 52 é uma vista em perspectiva de um grampo de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[0056] a Figura 53 é uma vista em planta do grampo da Figura 52;
[0057] a Figura 54 é uma vista em elevação frontal do grampo da Figura 52;
[0058] a Figura 55 é uma vista em elevação lateral do grampo da Figura 52;
[0059] a Figura 56 é uma vista em elevação em seção transversal parcial do cartucho de grampos da Figura 4, representando um gram- po em uma posição parcialmente disparada, em uma cavidade para grampos, de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[0060] a Figura 57 é uma vista em planta parcial do cartucho de grampos da Figura 56, representando o grampo na posição parcial- mente disparada representada na Figura 56;
[0061] a Figura 58 é uma vista em elevação em seção transversal parcial do cartucho de grampos da Figura 56, representando o grampo na posição parcialmente disparada representada na Figura 56;
[0062] a Figura 59 é uma vista em elevação em seção transversal parcial do cartucho de grampos da Figura 56, representando o grampo em outra posição parcialmente disparada de acordo com várias moda- lidades da presente revelação;
[0063] a Figura 60 é uma vista em planta parcial do cartucho de grampos da Figura 56, representando o grampo na posição parcial- mente disparada representada na Figura 59;
[0064] a Figura 61 é uma vista em elevação em seção transversal parcial do cartucho de grampos da Figura 56, representando o grampo na posição parcialmente disparada representada na Figura 59;
[0065] a Figura 62 é uma vista em elevação em seção transversal parcial do cartucho de grampos da Figura 56, representando o grampo em uma posição ejetada e em uma configuração deformada de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[0066] a Figura 63 é uma vista em planta parcial do cartucho de grampos da Figura 56, representando o grampo na posição ejetada e na configuração deformada representadas na Figura 62;
[0067] a Figura 64 é uma vista em elevação em seção transversal parcial do cartucho de grampos da Figura 56, representando o grampo na posição ejetada e na configuração deformada representadas na Figura 62;
[0068] A Figura 65 é uma vista em perspectiva explodida de um atuador de extremidade compreendendo uma pluralidade de prende- dores e um atuador de disparo configurado para ejetar os prendedores a partir do atuador de extremidade, de acordo com várias modalidades da presente revelação;
[0069] a Figura 66 é uma vista em planta de uma primeira porção do atuador de disparo de prendedores da Figura 65;
[0070] a Figura 67 é uma vista em elevação da primeira porção da Figura 66;
[0071] a Figura 68 é uma vista em planta de uma segunda porção do atuador de disparo de prendedores da Figura 65;
[0072] a Figura 69 é uma vista em elevação da segunda porção da Figura 68;
[0073] a Figura 70 é uma vista em seção transversal do atuador de extremidade da Figura 65, ilustrando o atuador de disparo em uma condição não disparada e não estendida;
[0074] a Figura 71 é uma vista em seção transversal do atuador de extremidade da Figura 65, ilustrando o atuador de disparo em uma condição estendida;
[0075] a Figura 72 é uma vista em seção transversal do atuador de extremidade da Figura 65, ilustrando o atuador de disparo em uma condição estendida avançada;
[0076] a Figura 73 é uma vista em seção transversal do atuador de extremidade da Figura 65, ilustrando uma bigorna do atuador de ex- tremidade em uma posição aberta e o atuador de disparo em uma condição não disparada e não estendida;
[0077] a Figura 74 é uma vista em seção transversal do atuador de extremidade da Figura 65, ilustrando a bigorna em uma posição fe- chada e o atuador de disparo em uma condição não disparada e não estendida;
[0078] a Figura 75 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal do atuador de extremidade da Figura 65 ilustrado na configuração representada na Figura 73;
[0079] a Figura 76 é uma vista em seção transversal do atuador de extremidade da Figura 65 ilustrado na configuração representada na Figura 74;
[0080] a Figura 77 é uma vista em seção transversal do atuador de extremidade da Figura 65, ilustrando o atuador de disparo em uma condição estendida e, adicionalmente, um elemento de faca em uma posição não avançada;
[0081] a Figura 78 é uma vista em seção transversal do atuador de extremidade da Figura 65, ilustrando o atuador de disparo em uma condição estendida e avançada e o elemento de faca em uma posição avançada;
[0082] a Figura 79 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal do atuador de extremidade da Figura 65 ilustrado na configuração representada na Figura 78;
[0083] a Figura 80 é uma vista parcial em planta em seção trans- versal do atuador de extremidade da Figura 65 ilustrado em uma con- dição totalmente disparada;
[0084] a Figura 81 é uma vista em elevação em seção transversal do atuador de extremidade da Figura 65 ilustrado na configuração re- presentada na Figura 80;
[0085] a Figura 82 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal do atuador de extremidade da Figura 65 ilustrado na configuração representada na Figura 80;
[0086] a Figura 83 é uma vista elevada em seção transversal do atuador de extremidade da Figura 65 ilustrando o elemento de faca em uma posição retraída;
[0087] a Figura 84 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal do atuador de extremidade da Figura 65 ilustrado na configuração representada na Figura 83;
[0088] a Figura 85 é uma vista em perspectiva do atuador de ex- tremidade da Figura 65 ilustrado na configuração não estendida repre- sentada na Figura 74;
[0089] a Figura 86 é uma vista em perspectiva do elemento de disparo do atuador de extremidade da Figura 65 ilustrado na configu- ração estendida representado na Figura 77;
[0090] a Figura 87 é uma vista em perspectiva do elemento de disparo do atuador de extremidade da Figura 65 ilustrado em uma con- figuração logo antes da configuração totalmente disparada represen- tada na Figura 80;
[0091] a Figura 88 é uma vista em perspectiva do elemento de disparo do atuador de extremidade da Figura 65 ilustrado na configu- ração totalmente disparada representada na Figura 80;
[0092] a Figura 89 é uma vista em seção transversal de um atua- dor de extremidade que inclui um atuador de disparo configurado para ejetar prendedores a partir de um cartucho de prendedores ilustrando o atuador de disparo em uma posição não disparada;
[0093] a Figura 90 é uma vista em seção transversal do atuador de extremidade da Figura 89 ilustrando o atuador de disparo em uma po-
sição parcialmente disparada;
[0094] a Figura 91 é uma vista em planta de um corpo de cartucho de grampos do atuador de extremidade da Figura 89;
[0095] a Figura 92 é uma vista em planta de um atuador de dispa- ro para uso com o corpo de cartucho da Figura 91;
[0096] a Figura 93 é uma vista em perspectiva do corpo de cartu- cho da Figura 91; e
[0097] a Figura 94 representa uma vista em seção transversal do corpo de cartucho da Figura 91 tomada ao longo da linha 94-94 da Fi- gura 93.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0098] O requerente do presente pedido também é proprietário dos pedidos de patente a seguir descritos que foram depositados na mes- ma data do presente pedido e que são, cada um, aqui incorporados na íntegra, a título de referência.
[0099] Pedido de patente U.S. intitulado SURGICAL INSTRU- MENTS WITH ARTICULATABLE SHAFT ARRANGEMENTS, n° do Documento do Procurador END7343USNP/130300;
[00100] Pedido de patente U.S. intitulado ARTICULATABLE SUR-
GICAL INSTRUMENTS WITH SEPARATE AND DISTINCT CLOSING AND FIRING SYSTEMS, n° do Documento do Procurador END7333USNP/130322;
[00101] Pedido de patente U.S. intitulado SURGICAL CUTTING AND STAPLING INSTRUMENTS WITH INDEPENDENT JAW CON- TROL FEATURES, n° do Documento do Procurador END7336USNP/130303;
[00102] Pedido de patente U.S. intitulado SURGICAL STAPLES AND STAPLE CARTRIDGES, n° do Documento do Procurado r END7331USNP/130304;
[00103] Pedido de patente U.S. intitulado SURGICAL STAPLES
AND METHODS FOR MAKING THE SAME, n° do Documento do Pro- curador END7335USNP/130305;
[00104] Pedido de patente U.S. intitulado SURGICAL STAPLES, STAPLE CARTRIDGES AND SURGICAL END EFFECTORS, n° do Documento do Procurador END7332USNP/130306;
[00105] Pedido de registro de desenho industrial U.S. intitulado SURGICAL FASTENER, n° do Documento do Procurador END7338USDP/130307;
[00106] Pedido de patente U.S. intitulado FASTENER CARTRIDGE COMPRISING AN EXTENDABLE FIRING MEMBER, n° do Docum en- to do Procurador END7344USNP/130308;
[00107] Pedido de patente U.S. intitulado FASTENER CARTRIDGE
COMPRISING A FIRING MEMBER CONFIGURED TO DIRECTLY ENGAGE AND EJECT FASTENERS FROM THE FASTENER CAR- TRIDGE, n° do Documento do Procurador END7339USNP/1 30309;
[00108] Pedido de patente U.S. intitulado FASTENER CARTRIDGE COMPRISING A FIRING MEMBER INCLUDING FASTENER TRANS- FER SURFACES, n° do Documento do Procurador END7340USNP/130310;
[00109] Pedido de patente U.S. intitulado MODULAR SURGICAL INSTRUMENTS, n° do Documento do Procurador END7342USNP/130311;
[00110] Pedido de patente U.S. intitulado SURGICAL CUTTING AND STAPLING INSTRUMENTS WITH ARTICULATABLE END EF- FECTORS, n° do Documento do Procurador END7334USNP/ 130312; e
[00111] Pedido de patente U.S. intitulado SURGICAL CUTTING AND STAPLING METHODS, n° do Documento do Procurador END7330USNP/130313.
[00112] Certas modalidades exemplificadoras serão agora descritas para fornecer um entendimento geral dos princípios da estrutura, da função, da fabricação e do uso dos dispositivos e métodos aqui reve- lados. Um ou mais exemplos dessas modalidades estão ilustrados nos desenhos anexos. Os versados na técnica entenderão que os disposi- tivos e os métodos especificamente aqui descritos e ilustrados nos de- senhos anexos são modalidades exemplificadoras não limitadoras, e que o escopo das várias modalidades da presente invenção é definido somente pelas reivindicações. Os recursos ilustrados ou descritos em relação a uma modalidade exemplificadora podem ser combinados com os recursos de outras modalidades. Tais modificações e varia- ções destinam-se a estar incluídas no escopo da presente invenção.
[00113] Ao longo de todo este relatório descritivo, os termos "várias modalidades", "algumas modalidades", "uma (1) modalidade" ou "uma modalidade", ou similares, significam que um recurso, uma estrutura ou uma característica específicos, descritos em conjunto com a moda- lidade, está incluído(a) em ao menos uma modalidade. Dessa forma, o aparecimento das expressões "em várias modalidades", "em algumas modalidades", "em uma (1) modalidade" ou "em uma modalidade", ou similares, em lugares ao longo de todo o relatório descritivo não estão necessariamente se referindo à mesma modalidade. Além disso, os recursos, estruturas ou características específicos(as) podem ser combinados(as) de qualquer maneira adequada em uma ou mais mo- dalidades. Portanto, os recursos, estruturas ou características especí- ficas ilustradas ou descritas em conjunto com uma modalidade podem ser combinados, no todo ou em parte, com as estruturas dos recursos ou das características de uma ou mais outras modalidades, sem limi- tação. Tais modificações e variações destinam-se a estar incluídas no escopo da presente invenção.
[00114] Os termos "proximal" e "distal" são usados na presente in- venção com referência a um médico que manipula a porção de cabo do instrumento cirúrgico. O termo "proximal" refere-se à porção mais próxima ao médico, e o termo "distal" refere-se à porção situada na direção oposta ao médico. Também será entendido que, por uma questão de conveniência e clareza, termos espaciais como "vertical", "horizontal", "para cima" e "para baixo" podem ser usados na presente invenção com relação aos desenhos. Entretanto, instrumentos cirúrgi- cos são usados em muitas orientações e posições, e esses termos não se destinam a serem limitadores e/ou absolutos.
[00115] São fornecidos vários dispositivos e métodos exemplifica- dores para a realização de procedimentos cirúrgicos laparoscópicos e minimamente invasivos. Entretanto, o versado na técnica entenderá prontamente que os vários métodos e dispositivos aqui revelados po- dem ser usados em inúmeros procedimentos e aplicações cirúrgicos inclusive, por exemplo, aqueles em conjunto com procedimentos cirúr- gicos abertos. Com o avanço da presente Descrição Detalhada, os versados na técnica entenderão adicionalmente que os vários instru- mentos aqui revelados podem ser inseridos em um corpo de qualquer maneira, como através de um orifício natural, através de uma incisão ou perfuração formada em tecido, etc. As porções funcionais ou por- ções do atuador de extremidade dos instrumentos podem ser inseridas diretamente no corpo de um paciente ou podem ser inseridas por meio de um dispositivo de acesso que tenha uma canaleta de trabalho atra- vés da qual o atuador de extremidade e a haste alongada de um ins- trumento cirúrgico podem ser avançados.
[00116] Com referência a uma modalidade exemplificadora repre- sentada nas Figuras 1 a 3, um instrumento cirúrgico 100 pode incluir um conjunto de cabo 104, uma haste 114 que se estende a partir do conjunto de cabo 104 e um atuador de extremidade 120 que se esten- de a partir da haste 114. Com referência principalmente à Figura 3, um cartucho de grampos 140 pode ser carregado para o interior de uma canaleta alongada 122 de uma primeira garra 123 do atuador de ex- tremidade 120. Em certas modalidades, o cartucho de grampos 140 pode ser descartável e/ou substituível, por exemplo. Adicional ou al- ternativamente, o cartucho de grampos 140 pode ser integrado ao atu- ador de extremidade 120, por exemplo, e/ou o atuador de extremidade 120 pode ser descartável e/ou substituível, por exemplo. Em várias modalidades, o instrumento cirúrgico 100 pode ser acionado por mo- tor. Por exemplo, com referência principalmente à Figura 2, um motor 106 pode ser posicionado no conjunto de cabo 104. O conjunto de ca- bo 104 do instrumento cirúrgico 100 pode também incluir um gatilho
108. A atuação do gatilho 108 pode afetar o fechamento das garras 123, 124 do atuador de extremidade 120, o disparo dos grampos 160 a partir do cartucho de grampos 140 e/ou a translação de uma barra de disparo 156 e do elemento de corte 158 através do atuador de extre- midade 120, por exemplo.
[00117] Com referência principalmente à Figura 3, os grampos 160 podem ser posicionados de modo ejetável no cartucho de grampos
140. Por exemplo, ao menos um deslizador 190 pode transladar atra- vés do cartucho de grampos 140 para ejetar os grampos 160 a partir do cartucho de grampos 140. A barra de disparo 156 equipada com o elemento de corte ou faca 158 pode também transladar através do car- tucho de grampos 140 para cortar o tecido capturado entre as garras do atuador de extremidade 123, 124, por exemplo. Conforme repre- sentado na Figura 3, a barra de disparo 156 e o elemento de corte 158 podem se mover de uma posição proximal na primeira garra 123 para uma posição distal na primeira garra 123. Em várias modalidades, o tecido posicionado entre o cartucho de grampos 140 e a bigorna 124 pode ser grampeado pelos grampos 160 e, então, cortado pelo ele- mento de corte 158, por exemplo. Com referência principalmente às Figuras 4 e 5, o cartucho de grampos 140 pode incluir um corpo de cartucho 142 e cavidades para grampos 144 definidas no corpo do cartucho 142. Grampos, como os grampos 160, por exemplo, podem ser posicionados de forma removível nas cavidades para grampos
144. Em certas modalidades, cada cavidade para grampos 144 pode armazenar de modo removível um único grampo 160. Cada cavidade para grampos 144 pode ter uma extremidade proximal 146 e uma ex- tremidade distal 148, por exemplo, e paredes laterais longitudinais 150 podem se estender entre a extremidade proximal 146 e a extremidade distal 148 de cada cavidade para grampos 144. Conforme descrito com mais detalhes neste documento, as extremidades proximais 146, as extremidades distais 148 e/ou as paredes laterais longitudinais 150 da cavidade para grampos 144 podem direcionar e/ou sustentar o grampo 160 durante a implantação a partir da cavidade para grampos
144.
[00118] Com referência agora às Figuras 6 a 13, o grampo 160 po- de incluir uma base 162, uma primeira perna de grampo 164 que se estende a partir da base 162, e uma segunda perna de grampo 166 que se estende a partir da base 162. A base 162 pode ter uma porção proximal 168 e uma porção distal 170, por exemplo, e uma porção in- termediária 172 da base 162 pode ser posicionada entre a porção pro- ximal 168 e a porção distal 170, por exemplo. Conforme representado nas Figuras 6 a 13, a primeira perna de grampo 164 pode se estender a partir da porção proximal 168 da base 162, e a segunda perna de grampo 166 pode se estender a partir da porção distal 170 da base
162. As pernas de grampo 164, 166 podem incluir uma ponta 174, por exemplo, que pode ter uma extremidade pontiaguda ou substancial- mente pontiaguda. Em várias modalidades, a ponta 174 pode facilitar a perfuração do tecido e/ou através do mesmo, por exemplo. Em certas modalidades, as pernas de grampo 164, 166 podem incluir bordas de canto 176, que podem ser pontiagudas ou substancialmente pontiagu-
das, por exemplo, e podem também facilitar a perfuração do e/ou atra- vés do mesmo, por exemplo. Em outras modalidades, as pernas de grampo 164, 166, podem incluir bordas de canto arredondadas.
[00119] Com referência ainda às Figuras 6 a 13, os chanfros 184, 186 podem ser posicionados entre as pernas de grampo 164, 166 e a base 162. Por exemplo, um chanfro superior 184 pode se estender en- tre as pernas de grampo 164, 166 e a base 162, e/ou o chanfro inferior 186 pode se estender entre as pernas de grampo 164, 166 e a base
162. Quando o tecido é capturado pelo grampo 160, o tecido pode ser comprimido entre a base 162 e as pernas de grampo deformadas 164, 166, e os chanfros 184, 186 podem ser colocados em contato com o tecido comprimido. Em várias modalidades, os chanfros 184, 186 po- dem comprimir o tecido capturado, por exemplo, e podem evitar que a base 162 perfure e/ou corte, de maneira não intencional, o tecido cap- turado, por exemplo.
[00120] Em várias modalidades, a base 162 do grampo 160 pode ser assimétrica em relação às pernas de grampo 174, 176. Por exem- plo, com referência principalmente à Figura 10, um primeiro eixo A po- de ser definido entre a primeira e a segunda pernas de grampo 174, 176, e a base 162 pode ser assimétrica em relação ao primeiro eixo A. A base 162 pode ser não linear, por exemplo, e pode incluir ao menos uma porção lateralmente curvilínea 178 que se flexiona ou que se cur- va na direção contrária ao eixo A. A base 162, ou ao menos uma por- ção da base 162, pode ser definida por um segundo eixo B. A porção curvilínea 178 pode incluir regiões retas e/ou curvas, e podem ser ge- ralmente não paralelas em relação ao primeiro eixo A e ao segundo eixo B, por exemplo. Por exemplo, a porção curvilínea 178 pode se flexionar ou se curvar na direção contrária ao primeiro eixo A, incluir uma porção reta ou substancialmente reta e se flexionar ou se curvar na direção do segundo eixo B (Figura 10).
[00121] Com referência ainda à Figura 10, o centro de massa (COM, center of mass) do grampo 160 pode ser deslocado a partir do primeiro eixo A.
Em várias modalidades, uma porção da base 162 po- de se estender ao longo do segundo eixo B, por exemplo, que pode ser paralelo ou substancialmente paralelo ao primeiro eixo A.
Por exemplo, a porção intermediária 172 da base 162 pode ser paralela ou substancialmente paralela em relação ao primeiro eixo A.
Uma porção curvilínea 178 pode ser posicionada entre a porção proximal 168 e a porção intermediária 172, por exemplo, e outra porção curvilínea 178 pode ser posicionada entre a porção distal 170 e a porção intermediá- ria 172, por exemplo.
As porções curvilíneas 178 podem deslocar late- ralmente a porção intermediária 172 da base 162 a partir das pernas de grampo 164, 166 e a partir do primeiro eixo A, por exemplo.
Em certas modalidades, as pernas de grampo 164, 166, podem ser posici- onadas em um primeiro plano definido pelo primeiro eixo A, por exem- plo, e a porção intermediária 172 da base 162 pode ser posicionada em um segundo plano definido pelo segundo eixo B.
O segundo plano pode ser paralelo ou substancialmente paralelo ao primeiro plano, por exemplo, e o centro de massa (COM) do grampo 160 pode ser posici- onado entre o primeiro plano e o segundo plano.
Nessas modalidades, o grampo 160 pode incluir um plano de formação de perna, por exem- plo, o plano definido pelo primeiro eixo A que pode ser deslocado do COM do grampo 160. Por exemplo, a deformação do grampo 160 po- de formar uma "forma de B" modificada, por exemplo, e as pernas de grampo 164, 166, podem ser não coplanares e/ou se deslocar lateral- mente a partir da porção intermediária 172 da base de grampo 162. Em vários casos, a formação do grampo na "forma de B" modificada pode engatar, capturar, comprimir e/ou afetar um volume maior de te- cido, por exemplo.
Adicionalmente, em certos casos, a formação do grampo na "forma de B" modificada pode exercer forças sobre o tecido engatado em direções diferentes e/ou divergentes, por exemplo. A "forma de B" modificada pode definir uma área de captura de tecido que se estende em três direções diferentes. Por exemplo, uma porção da área de captura de tecido pode ser definida em duas direções pelas pernas 164 e 166 e outra porção da área de captura de tecido pode ser definida em uma terceira direção entre a base 162 e as pernas 164, 166.
[00122] Em várias modalidades, a porção intermediária 172 da base do grampo 162 pode incluir uma superfície de guia longitudinal 173. Por exemplo, conforme descrito com mais detalhes neste documento, a superfície de guia longitudinal 173 pode deslizar e/ou se mover con- tra uma superfície de guia 150 na cavidade para grampos 144 (Figuras 4 e 5) conforme o grampo 160 é disparado e/ou ejetado do corpo do cartucho 142 (Figuras 4 e 5), por exemplo. Nessas modalidades, a su- perfície de guia longitudinal 173 pode equilibrar e/ou estabilizar o grampo 160 durante a implantação. Além disso, a porção intermediária 172 da base de grampo 162 pode incluir uma superfície de contato com o tecido 175 (Figura 9), que pode ser plana ou substancialmente plana, por exemplo. Em vários casos, a superfície de contato com o tecido 175 da base 162 pode formar uma superfície plana para estabe- lecer contato com o tecido capturado, o que pode fornecer uma super- fície ampla e/ou lisa para aplicar e/ou distribuir pressão sobre o tecido capturado e/ou comprimido. Nessas modalidades, pode-se reduzir e/ou minimizar rasgos e/ou traumas ao tecido no interior do grampo 160, por exemplo.
[00123] Em várias modalidades, a base 162 da base do grampo 160 pode incluir uma ou mais superfícies de acionamento. Por exem- plo, a base 162 pode incluir uma superfície de acionamento inicial 180 e uma superfície de acionamento secundária 182. Com referência ain- da às Figuras 6 a 13, a porção 168 da base 162 pode incluir a superfí-
cie de acionamento inicial 180, por exemplo, e/ou a porção intermediá- ria 172 da base 172 pode incluir a superfície de acionamento secundá- ria 182. Por exemplo, a porção proximal 168 pode incluir uma protube- rância que tem a primeira superfície de acionamento 180. A protube- rância da primeira superfície de acionamento 180 pode incluir uma su- perfície arredondada e/ou inclinada, por exemplo. A superfície de aci- onamento secundária 182 pode compreender uma rampa na porção intermediária 172 da base 162. Por exemplo, a superfície de aciona- mento secundária 182 pode ser posicionada distalmente em relação à superfície de acionamento inicial 180 e/ou entre a porção proximal 168 e a porção distal 170 da base 162, por exemplo. A superfície de acio- namento secundária 182 pode incluir uma superfície ou plano inclina- do, por exemplo, e pode se inclinar para baixo na direção da porção distal 170 (vide Figuras 7 e 8).
[00124] Com referência principalmente às Figuras 7 e 8, uma linha média M do grampo pode ser definida entre a primeira perna de gram- po 164 e a segunda perna de grampo 166. A linha média M do grampo pode biseccionar o grampo 160 e pode passar pelo centro de massa (COM) do grampo 160, por exemplo. Em várias modalidades, a super- fície de acionamento secundária 182 pode se estender através da li- nha média M. Por exemplo, a superfície de acionamento secundária 182 pode se estender ao longo da porção intermediária 172 da base 162 e pode atravessar de uma lateral proximal da linha média M até uma lateral distal da linha média M. Nessas modalidades, durante im- plantação do grampo 160 através do deslizador 190, conforme descrito com mais detalhes neste documento, uma rampa 192 do deslizador 190 pode acionar o grampo 160 na e/ou próximo à linha média M do grampo 160 durante a implantação de uma porção do grampo. Em vá- rias modalidades, a extremidade distal da superfície de acionamento secundária 182 pode também incluir um sobreacionamento de grampo
188, o qual é descrito em mais detalhes no presente documento. Com referência principalmente à Figura 7, o sobreacionamento de grampo 188 pode incluir o ponto mais baixo da porção intermediária 172 da base 162 e, em algumas modalidades, pode ser verticalmente alinha- do com o ponto mais baixo da porção proximal 168 e/ou da porção dis- tal 170 da base 162, por exemplo. Em outras modalidades, o sobrea- cionamento de grampo 188 pode ser posicionado verticalmente abaixo ou acima do ponto mais baixo da porção proximal 168 e/ou da porção distal 170 da base 162.
[00125] Em várias modalidades, as superfícies de acionamento 180, 182 do grampo 160 podem ser separadas e distintas. Por exem- plo, as superfícies de acionamento 180, 182 podem ser lateral e/ou longitudinalmente deslocadas, de modo que as superfícies de aciona- mento 180, 182 sejam desconectadas e/ou não adjacentes. Cada su- perfície de acionamento pode ser distinta, por exemplo. A superfície de acionamento inicial 180 pode se sobrepor a um primeiro plano (vide eixo A na Figura 10), por exemplo, e a superfície de acionamento se- cundária 182 pode se sobrepor a um segundo plano (vide eixo B na Figura 10), por exemplo. Em certas modalidades, as superfícies de acionamento 180, 182 podem ser paralelas. Por exemplo, a superfície de acionamento inicial 180 pode se estender ao longo do primeiro eixo A (Figura 10), e a superfície de acionamento secundária 180 pode se estender ao longo do segundo eixo B (Figura 10). Em várias modali- dades, um vão lateral com uma largura x (Figuras 10 e 11) pode ser definido entre a superfície de acionamento inicial 180 e a superfície de acionamento secundária 182, por exemplo. Em algumas modalidades, um vão longitudinal com uma largura y (Figura 10) pode ser definido entre a superfície de acionamento inicial 180 e a superfície de aciona- mento secundária 182, por exemplo. A superfície de acionamento ini- cial 180 pode ser proximal em relação à superfície de acionamento secundária 182, por exemplo. Além disso, uma porção não acionada da base, como o chanfro inferior 186 da porção curvilínea 178 entre a porção proximal 168 e a porção intermediária 172, por exemplo, pode separar a superfície de acionamento inicial 180 e a superfície de acio- namento secundária 182, por exemplo. Em várias modalidades, as porções curvilíneas 178 podem se estender entre o primeiro plano de- finido pelo eixo A e o segundo plano definido pelo eixo B, por exemplo.
[00126] Com referência ainda às Figuras 6 a 13, ao menos uma das superfícies de acionamento 180, 182 do grampo 160 pode ser inte- gralmente formada com o grampo 160. Por exemplo, as superfícies de acionamento 180, 182 podem ser definidas na base 162 do grampo
160. O grampo 160 pode compreender uma peça unitária simples, por exemplo, que pode incluir integralmente as superfícies de acionamento 180, 182. As superfícies de acionamento 180, 182 podem compreen- der um contorno ou superfície perimetral da peça unitária simples, por exemplo. Em várias circunstâncias, o grampo 160 pode não ter emen- das, por exemplo, e muitos não incluem recursos aderidos e/ou so- bremoldados, por exemplo. Além disso, a base 162 e as pernas de grampo 164, 166 podem ser uma parte contígua, e a base 162 pode definir integralmente as superfícies de acionamento 180, 182, por exemplo. Em certos casos, conforme descrito com mais detalhes neste documento, o grampo 160 pode ser estampado ou formado de outro modo a partir de um único pedaço de material, por exemplo, e pode permanecer como um único pedaço de material, por exemplo. Em vá- rios casos, as superfícies de acionamento 180, 182 podem compreen- der uma superfície ou plano do pedaço formado.
[00127] Com referência agora às Figuras 14 a 17, o deslizador 190 pode acionar os grampos 160 a partir das cavidades 144 no corpo do cartucho 142 (Figura 3). Em vários casos, o deslizador 190 pode entrar diretamente em contato com os grampos 160 e/ou pode acionar dire-
tamente os grampos 160. Por exemplo, o deslizador 190 pode incluir uma rampa ou superfície inclinada 192 que pode entrar em contato com ao menos uma superfície de acionamento 180, 182 do grampo
160. Conforme o deslizador 190 traslada em relação ao grampo 160, a rampa 192 pode empurrar as superfícies de acionamento 180, 182 pa- ra levantar os grampos 160. Em várias modalidades, o grau de inclina- ção da rampa 192 pode variar ao longo de seu comprimento. Por exemplo, a rampa 192 pode ser projetada para levantar o grampo 160 de forma mais rápida e/ou mais lenta durante ao menos parte da im- plantação do grampo. Além disso, o grau de inclinação da rampa 192 pode ser projetado e/ou selecionado com base no grau de inclinação de uma superfície de acionamento de grampo 180, 182. Por exemplo, a rampa 192 pode definir uma inclinação que maior, menor e/ou igual à inclinação da superfície de acionamento inicial 180 e/ou da superfí- cie de acionamento secundária 182. A relação entre a inclinação da rampa 192 e a inclinação da superfície de acionamento 180, 182 pode afetar a velocidade de implantação do grampo, por exemplo.
[00128] Com referência ainda às Figuras 14 a 17, o deslizador 190 pode incluir ao menos uma porção lateral 191a, 191b. Por exemplo, o deslizador 190 pode incluir uma porção lateral única, um par de por- ções laterais e/ou mais de duas porções laterais. Em vários casos, ca- da porção lateral 191a, 191b pode corresponder a uma fileira de grampos 160 posicionados, de modo removível, no corpo do cartucho
142. Conforme adicionalmente representado nas Figuras 14 a 17, as porções laterais 191a, 191b podem estar longitudinalmente escalona- das. Por exemplo, em certas modalidades, a primeira porção lateral 191a, pode ficar para trás ou acompanhar a segunda porção lateral 191b por um comprimento de distância L (Figuras 14 e 16). Em outras modalidades, as porções laterais 191a, 191b podem ser alinhadas longitudinalmente e/ou a segunda porção lateral 191b pode ficar para trás ou acompanhar a primeira porção lateral 191a, por exemplo. Em modalidades nas quais o deslizador 190 compreende porções laterais múltiplas 191a, 191b, uma porção intermediária 193 pode conectar e/ou ligar as porções laterais 191a, 191b, por exemplo.
[00129] Com referência principalmente às Figuras 14 a 17, o desli- zador 190 pode se deslocar entre as superfícies de acionamento 180, 182 do grampo 160. Em outras palavras, o deslizador 190 pode exer- cer uma força de acionamento sobre a superfície de acionamento ini- cial 180 do grampo 160, por exemplo, e pode, então, transitar para exercer uma força de acionamento sobre a segunda, ou secundária, superfície de acionamento 182 do grampo 160. Em certas modalida- des, a rampa do deslizador 192 pode incluir uma superfície anterior 194 e uma superfície posterior 196. A superfície anterior 194 pode es- tar adjacente e/ou conectada à superfície posterior 196, por exemplo, e o grampo 160 pode transitar suavemente entre a superfície anterior 194 e a superfície posterior 196. Por exemplo, a superfície anterior 194 pode entrar em contato com o grampo 160 e iniciar o levantamento do grampo 160, e a superfície posterior 196 pode se mover para entrar em contato com o grampo 160 e continuar a levantar o grampo 160. Em certos casos, a superfície posterior 196 pode levantar suavemente o grampo 160 para fora e/ou na direção contrária ao engate com a su- perfície anterior 194, por exemplo.
[00130] Com referência ainda às Figuras 14 a 17, a superfície ante- rior 194 pode ser alinhada com a superfície de acionamento inicial 180 e a superfície posterior 196 pode ser alinhada com a superfície de aci- onamento secundária 182, por exemplo. Em operação, a superfície anterior 194 da rampa 192 pode inicialmente entrar em contato com o grampo 160. Por exemplo, com referência às Figuras 14 e 15, confor- me o deslizador 190 traslada, a superfície anterior 194 pode entrar em contato com a superfície de acionamento inicial 180 do grampo 160. A superfície anterior inclinada 194 pode exercer uma força de aciona- mento sobre a superfície de acionamento inicial 180, o que pode iniciar o levantamento da base 162 do grampo 160. Por exemplo, o grampo 160 pode ser levantado em uma primeira distância ou altura pela su- perfície anterior 194. À medida que o deslizador 190 continua a trans- ladar, com referência agora às Figuras 16 e 17, a superfície posterior 196 pode entrar em contato com a superfície de acionamento secun- dária 182 do grampo 160, por exemplo. A superfície anterior inclinada 196 pode exercer uma força de acionamento sobre a superfície de acionamento secundária 182, por exemplo, a qual pode continuar le- vantando a base 162 do grampo 160. Por exemplo, o grampo 160 po- de ser levantado em uma segunda distância ou altura pela superfície posterior 194.
[00131] Em vários casos, a superfície posterior 196 pode levantar a superfície de acionamento inicial 180 na direção contrária a e/ou fora de contato com a superfície anterior 194 da rampa 192, por exemplo. Por exemplo, a superfície posterior 196 pode entrar em contato com a superfície de acionamento secundária 182 e imediatamente levantar o grampo 160, de modo que a superfície de acionamento primária 180 seja movida para fora de contato de acionamento com a superfície an- terior 194. Em outras modalidades, a superfície anterior 194 pode aci- onar a superfície de acionamento inicial 180 e a superfície posterior 196 pode acionar a superfície de acionamento secundária simultane- amente em ao menos uma porção de implantação do grampo. Con- forme o deslizador 190 continua a transladar, a superfície posterior 196 pode levantar a base 162 para fora da cavidade do grampo 144 (Figuras 4 e 5) e/ou pode ejetar o grampo 160 do cartucho 140 (Figu- ras 4 e 5). Por exemplo, a porção proximal da superfície posterior 196 pode incluir um sobreacionamento do deslizador 198. Em várias moda- lidades, o sobreacionamento do deslizador 198 pode se estender para fora da cavidade para grampos 144 e levantar o sobreacionamento do grampo 188, isto é, a porção mais baixa da porção intermediária 172 da base 162 (vide Figura 7), para fora da cavidade para grampos 144.
[00132] A implantação de grampos múltiplos 160, de acordo com uma aplicação exemplificadora da presente revelação, é apresentada nas Figuras 18 a 21. Em certas modalidades, fileiras múltiplas de cavi- dades para grampos 144 podem ser definidas no corpo do cartucho
142. Por exemplo, fileiras múltiplas de cavidades para grampos 144 podem ser definidas em um primeiro lado da fenda do cartucho 143 (Figura 3), e fileiras múltiplas de cavidades para grampos 144 podem ser definidas em um segundo lado da fenda do cartucho 143. As Figu- ras 18 a 21 ilustram duas fileiras de grampos 160 posicionadas em duas fileiras de cavidades para grampos 144 no corpo do cartucho
142. Com referência ainda às Figuras 18 a 21, os grampos 160a, 160c e 160e podem ser posicionados em uma fileira mais interna de cavida- des para grampos 144, por exemplo, e os grampos 160b, 160d e 160f podem ser posicionados em uma fileira mais externa de cavidades pa- ra grampos 144, por exemplo. Em várias modalidades, o primeiro grampo interno 160a pode ser posicionado mais próximo da fenda do cartucho 143 do que o primeiro grampo externo 160b. Por exemplo, o primeiro grampo interno 160a pode estar adjacente à fenda do cartu- cho 143, e o primeiro grampo externo 160b pode estar entre o primeiro grampo interno 160a e o lado do corpo do cartucho 142, por exemplo. Em várias modalidades, fileiras adicionais de grampos 160 podem ser definidas no corpo do cartucho 142. Por exemplo, ao menos uma filei- ra de grampos pode estar posicionada entre o primeiro grampo 160a e a fenda do cartucho 143, e/ou ao menos uma fileira de grampos 160 pode estar posicionada entre o primeiro grampo externo 160b e o lado do corpo do cartucho 142, por exemplo.
[00133] Com referência principalmente à Figura 18, conforme o deslizador 190 se move distalmente, a segunda porção lateral 191b pode entrar em contato com o primeiro grampo interno 160a. A super- fície anterior 194 (Figuras 14 a 17) da segunda porção lateral 191b pode iniciar o levantamento do primeiro grampo interno 160a, por exemplo. Com referência agora à Figura 19, conforme o deslizador 190 continua a se mover distalmente, a superfície posterior 196 (Figu- ras 14 a 17) da segunda porção lateral 191b pode continuar a levantar o primeiro grampo interno 160a e pode mover o primeiro grampo inter- no 160a para que entre em contato de formação com a bigorna 152 do atuador de extremidade 120, por exemplo. Adicionalmente, a superfí- cie anterior 194 da segunda porção lateral 191b pode entrar em conta- to com o segundo grampo interno 160c, por exemplo. Em vários ca- sos, a primeira porção lateral 191a pode entrar em contato com o pri- meiro grampo interno 160b ao mesmo tempo em que a segunda por- ção lateral 191b entra em contato com o segundo grampo interno 160c, por exemplo. Em certas modalidades, o retardo ou deslocamen- to longitudinal entre a primeira porção lateral 191a e a segunda porção lateral 191b podem corresponder à distância longitudinal entre o pri- meiro grampo externo 160b e o segundo grampo interno 160c. Por exemplo, a primeira porção lateral 191a pode estar atrás da segunda porção lateral 191b em um certo comprimento (Figuras 14 e 16) e o primeiro grampo externo 160b pode estar longitudinalmente deslocado a partir do segundo grampo interno 160c em um comprimento L. Nes- sas modalidades, a implantação do primeiro grampo externo 160b e do segundo grampo interno 160c pode ser simultânea e/ou sincronizada, por exemplo.
[00134] Com referência agora à Figura 20, conforme o deslizador 190 continua a avançar, a superfície posterior 196 da segunda porção lateral 191b pode continuar a levantar o primeiro grampo interno 160a em direção à bigorna 152. Os bolsos formadores de grampo 154 defi-
nidos na bigorna 152 podem aprisionar as pernas de grampo 164, 166 e podem deformar o primeiro grampo interno 160a. Além disso, a se- gunda porção lateral 191b pode continuar a levantar o segundo gram- po interno 160c e a primeira porção lateral 191a pode continuar a le- vantar o primeiro grampo externo 160b, por exemplo. Com referência agora à Figura 21, conforme o deslizador 190 continuar a se mover distalmente, a segunda porção lateral 191b pode ejetar o primeiro grampo interno 160a a partir da cavidade para grampos 144. Em vá- rios casos, o sobreacionamento do deslizador 198 (Figuras 14 a 17), pode levantar o sobreacionamento do grampo 188 para liberar a base do grampo 162 sobre o corpo do cartucho 142, por exemplo. Conforme os bolsos formadores de grampo 154 da bigorna 124 continuam a se formar a partir do primeiro grampo interno 160a, a segunda porção la- teral 191b pode continuar a levantar o segundo grampo interno 160c, por exemplo, e a primeira porção lateral 191a pode continuar a levan- tar o primeiro grampo externo 160b. Além disso, a segunda porção la- teral 191b pode entrar em contato com o terceiro grampo interno 160e, por exemplo, e a primeira porção lateral 191a pode entrar em contato com o segundo grampo externo 160d, por exemplo. Em vários casos, similares aos citados acima, o segundo grampo externo 160d pode estar longitudinalmente deslocado a partir do terceiro grampo interno 160e pelo comprimento L (Figuras 14 e 16).
[00135] Conforme descrito no presente documento, os grampos 160 podem ser sequencialmente disparados a partir do cartucho 140. Por exemplo, conforme o deslizador 190 se move distalmente, o deslizador 190 pode disparar grampos 160 sequencialmente a partir de uma por- ção proximal do corpo do cartucho 142 em direção a uma porção distal do corpo do cartucho 142. Conforme descrito no presente documento, o deslizador 190 pode disparar um primeiro grampo interno mais pro- ximal 160a antes de disparar um segundo grampo interno mais distal
160c. Em outras modalidades, o deslizador 190 pode transladar de modo proximal para disparar grampos 160 a partir de um cartucho de grampos. Nessas modalidades, o deslizador 190 pode disparar gram- pos 160 sequencialmente a partir de uma porção distal do cartucho de grampos 140 em direção a uma porção proximal do corpo do cartucho de grampos 140. Além disso, o disparo dos grampos 160 a partir do cartucho de grampos 140 pode ser ritmado ou sincronizado. Por exemplo, o primeiro grampo externo 160b e o segundo grampo interno 160c podem ser disparados simultaneamente e/ou o segundo grampo externo 160d e o terceiro grampo interno 160e podem ser disparados simultaneamente, por exemplo. Por exemplo, o deslocamento longitu- dinal entre a primeira porção lateral 191a do deslizador 190 e a se- gunda porção lateral 191b do deslizador 190 pode corresponder à dis- tância longitudinal entre um grampo 160 em uma primeira fileira de ca- vidades para grampo e um grampo 160 em uma segunda fileira dife- rente de cavidades para grampos. Nessas modalidades, implantação dos grampos 160 pode ser temporizado de modo que um grampo 160 na primeira fileira de cavidades para grampos seja disparado ao mes- mo tempo que um grampo 160 na segunda fileira de cavidades para grampos. A temporização ou ritmo de implantação de grampo pode melhorar o posicionamento e/ou colocação de tecido durante o dispa- ro. Por exemplo, seções de tecido podem ser mantidas em posição pelas garras do atuador de extremidade 123, 124 (Figura 3), e as se- ções podem ser grampeadas simultaneamente. Em outros casos, po- rém, o deslocamento entre 191a e 191b pode não ser igual ao deslo- camento entre os grampos nas fileiras de grampo.
[00136] Uma modalidade exemplificadora de implantação de gram- po é adicionalmente ilustrada nas Figuras 22 a 31. Por exemplo, os grampos 160a, 160b, 160c e 160d podem ser posicionados em ambos os lados da fenda de cartucho 140 e podem ser posicionados, de mo-
do ejetável, nas cavidades para grampos 144 definidas no corpo do cartucho 142. Com referência principalmente às Figuras 22 e 23, os grampos 160a, 160b, 160c e 160d podem não ser disparados, e os deslizadores 190 podem ser posicionados de modo proximal em rela- ção ao corpo do cartucho 142. Os deslizadores 190 podem ser alinha- dos com as fileiras de cavidades para grampos 144 no corpo de cartu- cho 142. Por exemplo, um primeiro deslizador 190 pode ser alinhado com os grampos 160a, 160c na primeira fileira interna de cavidades para grampos 144 e com os grampos 160b, 160d na primeira fileira externa de cavidades para grampos 144, e um segundo deslizador 190 pode ser alinhado com os grampos 160a, 160c na segunda fileira in- terna de cavidades para grampos 144 e com os grampos 160b, 160d na segunda fileira externa de cavidades para grampos 144. As primei- ras porções laterais 191a de cada deslizador 190 podem ser alinhadas com os grampos externos 160b, 160d, e as segundas porções laterais 191b de cada deslizador 190 podem ser alinhadas com os grampos internos 160a, 160c, por exemplo.
[00137] Com referência principalmente às Figuras 24 e 25, os pri- meiros grampos internos 160a podem ser movidos ou levantados para posições parcialmente disparadas em relação ao corpo do cartucho
142. Por exemplo, as segundas porções laterais 191b de cada desli- zador 190 podem se engatar aos os primeiros grampos internos 160a. As superfícies anteriores 194 das segundas porções laterais 191b po- dem levantar os primeiros grampos internos 160a em uma primeira distância. Subsequentemente, as superfícies posteriores 196 podem se engatar aos primeiros grampos internos 160a para adicionalmente levantar os primeiros grampos internos 160a. Em várias modalidades, a translação distal dos deslizadores 190 pode ser coordenada, e os primeiros grampos internos 160a em cada lado da fenda 143 podem ser disparados simultaneamente, por exemplo. Conforme os primeiros grampos internos 160a são levantados, uma porção de cada grampo 160a pode deslizar ou se mover contra uma superfície de guia longitu- dinal 150 da cavidade para grampos 144, e a superfície de guia longi- tudinal 150 pode sustentar e/ou equilibrar o torque gerado pelo desli- zador 190, conforme descrito com mais detalhes neste documento.
[00138] Com referência agora às Figuras 26 e 27, conforme os des- lizadores 190 continuam a transladar em relação ao cartucho 140, os deslizadores 190 podem se engatar aos primeiros grampos externos 160b e aos segundos grampos internos 160c. Em vários casos, os deslizadores 190 podem entrar em contato com os primeiros grampos externos 160b e com os segundos grampos internos 160c, simultane- amente. Por exemplo, as primeiras porções laterais 191a dos desliza- dores 190 podem entrar em contato com os primeiros grampos exter- nos 160b, conforme as segundas porções laterais 191b dos deslizado- res 190 entram em contato com os segundos grampos internos 160c, por exemplo. Com referência principalmente à Figura 27, as superfí- cies anteriores 194 das primeiras porções laterais 191a e das segun- das porções laterais 191b dos deslizadores 190 podem se engatar às superfícies de acionamento iniciais 180 dos grampos 160b, 160c, e podem levantar os grampos 160b, 160c em relação ao corpo do cartu- cho 142. Adicionalmente, as superfícies anteriores 196 das segundas porções laterais 191b dos deslizadores 190 podem continuar a levan- tar os primeiros grampos internos 160a, por exemplo. Conforme os primeiros grampos internos 160a continuam a se mover para fora das cavidades para grampos 144, uma bigorna 152 (Figuras 18 a 21) pode começar a deformar os primeiros grampos internos 160a. Por exem- plo, os bolsos formadores de grampo 154 (Figuras 18 a 21) podem aprisionar, girar e/ou flexionar as pernas 164, 166 dos primeiros gram- pos internos 160a. Conforme descrito no presente documento, a bi- gorna 152 pode deformar os grampos 160a em "formas de B" modifi-
cadas, por exemplo.
[00139] Com referência agora às Figuras 28 e 29, conforme os des- lizadores 190 continuam a translação em relação ao cartucho de grampos 140, as segundas porções laterais 191b dos deslizadores 190 podem continuar a levantar os primeiros grampos internos 160a, por exemplo, e a bigorna 152 (Figuras 18 a 21) pode continuar a de- formar os primeiros grampos internos 160a, por exemplo. Em vários casos, os deslizadores 190 podem também continuar a levantar os primeiros grampos externos 160b e os segundos grampos internos 160c. Por exemplo, as superfícies posteriores 196 dos deslizadores 190 podem se engatar com as superfícies de acionamento secundá- rias 182 dos primeiros grampos externos 160b e dos segundos gram- pos internos 160c e podem levantar as bases de grampo 162 para ci- ma, por exemplo, de modo que as pernas de grampo 164, 166 conti- nuem a se mover para fora do corpo de cartucho 142.
[00140] Com referência agora às Figuras 30 e 31, conforme os des- lizadores 190 continuam a translação em relação ao cartucho 140, as segundas porções laterais 191b dos deslizadores 190 podem continu- ar a levantar simultaneamente os primeiros grampos internos 160a. Por exemplo, os sobreacionamentos do deslizador 198 (Figuras 16 e 17), podem levantar os primeiros grampos internos 160a totalmente para fora do corpo do cartucho 142, de modo que os primeiros gram- pos internos 160a sejam totalmente ejetados do cartucho de grampo
140. Em vários casos, a bigorna 152 (Figuras 18 a 21) pode continuar a deformar os primeiros grampos internos 160a, por exemplo, e os primeiros grampos internos 160a podem ser totalmente deformados quando levantados totalmente para fora do corpo do cartucho 142. Adicionalmente, as superfícies posteriores 196 dos deslizadores 190 podem também continuar a levantar simultaneamente os primeiros grampos externos 160b e os segundos grampos internos 160c. Por exemplo, as superfícies posteriores 196 das primeiras porções laterais 191a podem levantar ou acionar os primeiros grampos externos 160b e as superfícies posteriores 196 das segundas porções laterais 191b podem levantar ou acionar os segundos grampos internos 160c, por exemplo. Além disso, conforme os primeiros grampos externos 160b e os segundos grampos internos 160c continuam a se mover para fora das cavidades para grampos 144, a bigorna 152 (Figuras 18 a 21) po- de começar a deformar os primeiros grampos externos 160b e os se- gundos grampos internos 160c. Por exemplo, os bolsos formadores de grampo 154 (Figuras 18 a 21) podem aprisionar, girar e/ou flexionar as pernas 164, 166 dos primeiros grampos externos 160b e dos segun- dos grampos internos 160c. Em vários casos, os deslizadores 190 po- dem continuar a translação em relação ao corpo do cartucho 142, e a primeira e a segunda porções laterais 191a, 191b dos deslizadores 190 podem continuar a ritmar e/ou temporizar a implantação dos grampos 160 a partir das fileiras de grampos adjacentes e/ou vizinhas. Os deslizadores 190 podem disparar sequencialmente os grampos 160 a partir da porção proximal do cartucho de grampos 140 até a por- ção distal do cartucho de grampos 140. Em outras modalidades, os deslizadores 190 podem se mover de modo proximal e podem disparar grampos 160 a partir da porção distal do cartucho de grampos 140 em direção a uma porção proximal do cartucho de grampos 140, por exemplo. Além disso, em certos casos, o espaçamento entre os gram- pos e as porções laterais do deslizador pode afetar a implantação não sincronizada dos grampos, por exemplo.
[00141] Com referência agora às Figuras 56 a 64, em vários casos, a cavidade para grampos 144 pode guiar o grampo 160, conforme o deslizador 190 move o grampo 160 através de uma progressão de disparo. Por exemplo, em vários casos, a superfície anterior 194 do deslizador 190 pode entrar em contato com a superfície de aciona-
mento inicial 180 do grampo 160, e pode exercer uma força de acio- namento D1 (Figura 58) sobre o grampo 160 através de uma superfície de acionamento inicial 180 (Figuras 56 a 58). A superfície anterior 194 pode levantar o grampo 160 para cima ao longo de um plano definido pelo eixo E (Figura 57) e eixo F (Figura 58). Conforme indicado nas Figuras 57 e 58, o centro de massa (COM) do grampo pode ser deslo- cado a partir dos eixos E e F e, em tais modalidades, a força de acio- namento D1 (Figura 58) exercida sobre a superfície de acionamento inicial 180 no plano definido pelos eixos E e F pode gerar um torque T1 (Figura 58). Conforme descrito com mais detalhes neste documento, a cavidade para grampos 144 pode incluir uma parede lateral longitudi- nal 150 entre a extremidade proximal 146 e a extremidade distal 148 da cavidade para grampos 144. Em certas modalidades, a cavidade para grampos 144 pode incluir uma primeira parede lateral 150a e uma segunda parede lateral 150b. Além disso, conforme descrito no pre- sente documento, as paredes laterais 150a, 150b podem resistir à tor- são do grampo 160 durante o disparo. Por exemplo, quando a superfí- cie anterior 194 do deslizador 190 aciona a superfície de acionamento inicial 180 do grampo 160 ao longo do plano definido pelos eixos E e F, a segunda parede lateral 150b pode resistir ao torque T1 em sentido anti-horário (Figura 58) correspondendo à força de acionamento D1 gerada pelo deslizador 190. Conforme o grampo 160 é levantado em uma primeira distância pela superfície anterior 194 do deslizador 190, a segunda parede lateral 150b pode guiar e sustentar a porção inter- mediária 172 da base de grampo 162. Por exemplo, a superfície plana 173 da porção intermediária 172 da base de grampo 162 pode deslizar ao longo da segunda parede lateral 150b e/ou se mover contra a mesma.
[00142] Com referência agora às Figuras 59 a 61, quando o desli- zador 190 transita entre a superfície de acionamento inicial 180 e a superfície de acionamento secundária 182, conforme aqui descrito, a superfície posterior 196 do deslizador 190 pode exercer uma força de acionamento D2 (Figura 61) sobre o grampo 160 através da superfície de acionamento secundária 182. Em vários casos, a superfície poste- rior 196 do deslizador 190 pode levantar a base 162 do grampo 160 para cima ao longo de um plano definido pelo eixo I (Figura 60) e eixo J (Figura 61). Conforme indicado nas Figuras 60 e 61, o centro de massa (COM) do grampo pode ser deslocado a partir do plano definido pelos eixos I e J e, em tais modalidades, a força de acionamento D2 (Figura 61) exercida sobre a superfície de acionamento secundária 182 pela superfície posterior 196 do deslizador 190 pode gerar um tor- que T2 (Figura 61). Mediante a comparação das Figuras 58 e 61, pode- se observar que a força de acionamento D1 é aplicada ao grampo 160 sobre um primeiro lado do COM e que a força de acionamento D2 é aplicada sobre o lado oposto do COM. Em vários casos, o torque T1 pode estar em uma primeira direção, e o torque T2 pode estar em uma segunda direção, e a segunda direção pode ser oposta à primeira di- reção, por exemplo. Quando a superfície posterior 196 aciona a super- fície de acionamento secundária 182 do grampo 160 ao longo do plano definido pelos eixos I e J, a primeira parede lateral 150a pode resistir ao torque T2 em sentido horário (Figura 61). Conforme o grampo 160 é levantado na segunda distância pela superfície posterior 194, a primei- ra parede lateral 150a pode guiar e sustentar as extremidades proxi- mal e distal 168, 170 da base de grampo 162. Por exemplo, as extre- midades proximal e distal 168, 170 da base 162 podem deslizar ao longo da primeira parede lateral 150a e/ou se mover contra a mesma.
[00143] O leitor compreenderá que, em certas modalidades, vários grampos e/ou recursos dos mesmos, os quais são descritos no pre- sente documento em relação ao COM do grampo, podem ser aplica- dos de forma similar ao centro de geometria do grampo. Em vários ca-
sos, um grampo, como o grampo 160, por exemplo, pode compreen- der um único material e/ou pode ter uma composição uniforme. Em tais modalidades, o COM do grampo pode corresponder ao centro de geometria do grampo. Em outras modalidades, um grampo pode com- preender materiais múltiplos e/ou uma composição não uniforme. Por exemplo, o grampo pode ser formado a partir de peças e/ou materiais múltiplos que foram soldados e/ou de outro modo unidos. Em certas modalidades, folhas múltiplas de ao menos dois materiais diferentes podem ser soldadas, por exemplo, e o grampo pode ser cortado a par- tir de uma porção da folha soldada compreendendo mais de um mate- rial. Em outras modalidades, folhas múltiplas de ao menos dois mate- riais diferentes podem ser dispostas em camadas, laminadas e/ou se- ladas, por exemplo, e o grampo pode ser cortado a partir de uma por- ção da folha compreendendo mais de um material. Em tais modalida- des, o COM do grampo pode ser deslocado do centro de geometria do grampo. Por exemplo, o COM do grampo pode ser lateral e/ou longitu- dinalmente deslocado a partir do centro de geometria do grampo.
[00144] Conforme ilustrado nas Figuras 58 e 61, o deslizador 190 pode exercer uma força de acionamento vertical D1, D2 sobre o gram- po 160 durante a implantação. O leitor compreenderá que uma força de acionamento gerada pelo deslizador 190 pode também compreen- der um componente horizontal. Em várias modalidades, as extremida- des proximal e distal 146, 148 da cavidade para grampos 144 podem guiar e sustentar as pernas de grampo 164, 166, conforme o grampo 160 é levantado pelo deslizador 190. Em várias modalidades, as ex- tremidades proximal e distal 146, 148 da cavidade para grampos 144 podem equilibrar o torque gerado pelo componente horizontal da força de acionamento. Por exemplo, conforme o deslizador 190 se move dis- talmente, a extremidade distal 148 da cavidade para grampos 144 po- de resistir à rotação e/ou ao torque do grampo 160, durante a implan-
tação. Com referência agora às Figuras 62 a 64, a superfície posterior 196 pode continuar a levantar o grampo 160 para fora da cavidade pa- ra grampos 144. Por exemplo, o sobreacionamento do deslizador 198 pode entrar em contato com o sobreacionamento de grampo 188 para levantar a base 162 do grampo 160 para fora do corpo do cartucho
140.
[00145] Com referência agora às Figuras 45 a 47, um cartucho de grampos, como um cartucho de grampo 240, por exemplo, pode ser carregado na canaleta alongada 122 do atuador de extremidade 120 (Figura 3). Grampos, como os grampos 160, por exemplo, podem ser posicionados de forma ejetável no cartucho de grampos 240. Por exemplo, os deslizadores 190 (Figuras 14 a 17) podem transladar através do cartucho de grampos 240 para ejetar os grampos 160 do mesmo. Em vários casos, o cartucho de grampos 240 pode incluir um corpo de cartucho 242 e cavidades 244 definidas no corpo do cartucho
242. Grampos 160 podem ser posicionados de forma removível nas cavidades para grampos 244, por exemplo. Por exemplo, cada cavida- de para grampos 244 pode armazenar de modo removível um único grampo 160. Além disso, cada cavidade para grampos 244 pode ter uma extremidade proximal 246 e uma extremidade distal 248, por exemplo, e paredes laterais longitudinais 250 que podem se estender entre a extremidade proximal 246 e a extremidade distal 248 de cada cavidade para grampos 244. De forma similar às cavidades 144 descri- tas no presente documento, as extremidades proximais 246, as extre- midades distais 248, e/ou as paredes laterais longitudinais 250 podem guiar e/ou sustentar os grampos 160 durante o disparo. Por exemplo, as paredes laterais longitudinais 250 podem contrabalançar o torque exercido sobre o grampo 160 pelo deslizador em movimento de trans- lação 190. Em vários casos, as cavidades 244 podem também incluir superfícies de guia diagonais 251 entre as paredes laterais 250. Por exemplo, uma superfície de guia diagonal proximal 251a pode se es- tender entre a extremidade proximal 246 da cavidade 244 e uma pare- de lateral 250 da cavidade 244. Adicional ou alternativamente, uma superfície de guia diagonal distal 251b pode se estender entre a ex- tremidade distal 248 da cavidade 244 e uma parede lateral 250 da ca- vidade 244. As superfícies de guia diagonais 251a, 251b podem guiar e/ou sustentar as porções curvilíneas 178 (Figuras 6 a 13) do grampo 160, por exemplo, conforme o grampo 160 é levantado no interior da cavidade para grampos 244. Por exemplo, uma porção da porção cur- vilínea 178 pode deslizar ao longo das superfícies de guia diagonais 251a, 251b e/ou se mover contra as mesmas. Nessa disposição, as superfícies de guia diagonais 251a, 251b podem equilibrar o torque exercido sobre o grampo 160, por exemplo.
[00146] Com referência agora às Figuras 32A a 32C, os grampos, como os grampos 160, por exemplo, podem ser cortados, formados e/ou estampados a partir de uma folha de material, como uma folha de material 130, por exemplo. A folha de material 130 pode ser metálica, por exemplo, e pode compreender aço inoxidável e/ou titânio, por exemplo. Em vários casos, a folha de material 130 pode ser substan- cialmente plana e/ou lisa. Além disso, em certos casos, a folha de ma- terial 130 pode ser flexionada, dobrada, perfilada e/ou crimpada em várias regiões, como uma primeira região 134 e uma segunda região 136, por exemplo. A folha de material 130 pode ser flexionada median- te o uso de um perfurador e/ou estampador, por exemplo. Porções planas ou substancialmente planas 135a, 135b e 135c da folha de ma- terial 130 podem ser posicionadas entre as regiões 134 e 136, por exemplo. A primeira região 134 pode situar-se entre as porções planas 135a e 135b, por exemplo, e a segunda região 136 pode situar-se en- tre as porções planas 135b e 135c, por exemplo. Em vários casos, as porções planas 135a e 135c podem ser coplanares, por exemplo, e/ou a porção plana 135b pode ser paralela e/ou substancialmente paralela às porções planas 135a e/ou 135c, por exemplo. Com referência prin- cipalmente à Figura 32A, folhas planas múltiplas 130a, 130b, 130c, 130d, 130e, 130f podem ser empilhadas e então flexionadas nas regi- ões 134 e 136 simultaneamente. Em outras modalidades, as folhas 130a, 130b, 130c, 130d, 130e, 130f podem ser flexionadas individual- mente, por exemplo, e então empilhadas.
[00147] Em vários casos, os grampos 160 podem ser cortados, formados e/ou estampados a partir de folhas flexionadas 130. Por exemplo, com referência principalmente à Figura 32B, um perfil de grampo 132 pode ser traçado, gravado a água-forte e/ou cortado em folhas flexionadas 130. O perfil de grampo 132 pode ser usinado e/ou cortado a laser em folhas flexionadas 130, por exemplo. Em vários ca- sos, um fio de usinagem por descarga elétrica (EDM) 138 pode ser usado para cortar o perfil do grampo 132. Além disso, em certos ca- sos, as múltiplas folhas empilhadas 130 podem ser cortadas simulta- neamente. Em certas modalidades, com referência principalmente à Figura 32C, o perfil do grampo 132 pode formar o contorno ou períme- tro do grampo 160. Por exemplo, o perfil de grampo 132 pode formar o grampo 160 (Figuras 6 a 13 e 33 a 36) e/ou pode formar um grampo com vários recursos similares aos do grampo 160, por exemplo. Em vários casos, perfis de grampo múltiplos 132 podem ser cortados na folha de material 130, e grampos múltiplos 160 podem ser formados a partir de uma única folha de material 130. Conforme ilustrado nas Fi- guras 32B e 32C, o fio EDM 138 pode atravessar mais de uma folha de material 130 ao mesmo tempo para cortar mais de um grampo 160 ao mesmo tempo. Embora seis folhas 130 estejam sendo cortadas si- multaneamente pelo fio de EDM 138, qualquer número de folhas 130 pode ser cortado ao mesmo tempo. Por exemplo, um fio 138 pode cor- tar menos de seis folhas 130 ao mesmo tempo ou mais de seis folhas
130 ao mesmo tempo.
[00148] Por exemplo, com referência às Figuras 32C e 33 a 36, o perfil de grampo 132 pode formar a base 162 e/ou as pernas de gram- po 164, 166, por exemplo. Além disso, o perfil de grampo 132 pode incluir ao menos uma superfície de acionamento de grampo integral- mente formada. Por exemplo, o perfil de grampo 132 pode incluir a su- perfície de acionamento inicial 180, e/ou uma superfície de aciona- mento secundária 182. Em outras palavras, a superfície de aciona- mento inicial 180 e/ou a superfície de acionamento secundária 182 pode(m) ser usinada(s) e/ou formada(s) no momento em que o gram- po 160 for cortado da folha de material 130. Em certos casos, as regi- ões flexionadas ou curvilíneas 134, 136 da folha 130 (Figuras 32A e 32B) podem formar as porções curvilíneas 178 do grampo 160. Além disso, as porções laterais planas 135a e 135c da folha 130 (Figuras 32A e 32B) podem corresponder às pernas de grampo 164 e 166, e a porção plana intermediária 135b da folha 130 (Figuras 32A e 32B) po- de corresponder à porção intermediária 172 da base 162, por exemplo.
[00149] Em vários casos, a profundidade D1 (Figuras 34 e 36) do grampo 160 pode ser determinada pela profundidade da folha de ma- terial 130. Por exemplo, a folha de material 130 pode ser selecionada com base na sua profundidade, e o grampo 160 formado a partir da- quela folha de material 130 pode ter a mesma profundidade da folha de material 130. Além disso, a altura H1 (Figura 35) e a largura W 1 (Fi- gura 35) da base 162 e das pernas de grampo 164, 166, podem ser determinadas pelo perfil de grampo 132. Em vários casos, o perfil de grampo 132 pode fornecer variações na altura e/ou largura dos com- ponentes de grampo ao longo do comprimento de cada componente. Por exemplo, a altura H1 da base 162 e/ou a largura W 1 das pernas de grampo 164, 166 pode variar ao longo de seu comprimento. Além dis- so, estreitamentos, desníveis e/ou outras variações podem ser defini-
dos pelo perfil de grampo 132, e, assim, a geometria do grampo 160 pode ser selecionada e/ou manipulada com base no propósito, aplica- ção e/ou projeto do grampo 160 e/ou do atuador de extremidade 120 com o qual o grampo 160 possa ser usado.
[00150] Com referência principalmente às Figuras 33 a 36, em vá- rios casos, o grampo 160 pode ser cortado de tal modo que a altura H1 da base 162 seja independente e/ou diferente da profundidade D1 das pernas de grampo 164, 166. Por exemplo, a profundidade D1 das per- nas de grampo 164, 166 pode corresponder à profundidade da folha de material 130, e a base 162 pode ser cortada até uma altura H1 apropriada, que pode ser independente da profundidade da folha de material 130 e/ou da profundidade D1 da perna correspondente, por exemplo. A altura H1 apropriada pode estar baseada no propósito, na aplicação e/ou no projeto dos grampos 160 e/ou do atuador de extre- midade 120 (Figura 3) com o qual o grampo 160 pode ser usado, por exemplo. Além disso, a altura H1 da base 162 pode também variar ao longo de seu comprimento. Por exemplo, a altura H1 pode variar em uma superfície de acionamento do grampo 160 e/ou próximo à mes- ma, e/ou em uma entretela entre uma das pernas de grampo 164, 166 e a base 162, por exemplo. O perfil de grampo 132 pode fornecer ao menos um estreitamento e/ou desnível ao longo do comprimento da base 162, por exemplo. O perfil de grampo 132 pode compreender um estreitamento ou rampa, por exemplo, que pode formar a superfície de acionamento secundária 182 da base 162. O grau de inclinação da superfície de acionamento secundária 182 pode ser selecionado, pro- jetado e implementado através do perfil de grampo 132. Em certas modalidades, a altura H1 da base 162 pode ser maior que a profundi- dade D1 das pernas de grampo 164, 166. Em outras modalidades, a altura H1 da base 162 pode ser igual ou menor que a profundidade D1 das pernas de grampo 164, 166. Comparativamente, a geometria de um grampo que é formado a partir de um fio flexionado pode ser restri- ta e/ou limitada com base nas dimensões do fio inicial. Por exemplo, em um grampo formado por fio, a altura da base de grampo corres- ponde tipicamente à largura das pernas de grampo que tipicamente corresponde ao diâmetro do fio. Embora a trefilação e/ou laminação, por exemplo, possa modificar o diâmetro do fio, o volume de material limita e/ou restringe as modificações permissíveis.
[00151] Em vários casos, a largura W 1 das pernas de grampo 164, 166 pode também ser independente da largura D1 das pernas de grampo 164, 166 e da altura H1 da base 162, por exemplo. As pernas de grampo 164, 166 podem ser cortadas até uma largura apropriada W 1, com base na aplicação, propósito e/ou projeto do grampo 160 e/ou do atuador de extremidade 120 (Figura 3) com o qual o grampo 160 pode ser usado, por exemplo. Em certas modalidades, as pernas de grampo 164, 166 podem compreender larguras diferentes, por exem- plo, e/ou a largura das pernas de grampo 164, 166 podem se afunilar, apresentar desníveis ou variar de outro modo ao longo de seu com- primento. Por exemplo, as pernas de grampo 164, 166 podem se afu- nilar nas pontas 174 para formar uma borda ou ponto perfurante.
[00152] Com referência agora às Figuras 37 a 40, um perfil de grampo 232 pode ser traçado, cortado, gravado a água-forte, e/ou usi- nado na folha de material 130 (Figuras 32A e 32B), e um grampo 260 similar ao grampo 160 (Figuras 33 a 36), por exemplo, pode ser for- mado a partir da folha de material 130. Por exemplo, o grampo 260 pode incluir uma base 262 e pernas de grampo 264, 266 que se es- tendem a partir da base 262. Em várias modalidades, o grampo 260 pode incluir porções curvilíneas 278 que podem corresponder às regi- ões flexionadas e/ou curvilíneas 134, 136 da folha de material 130 (Fi- guras 32A e 32B) da qual o grampo 260 foi formado. Em certas moda- lidades, o grampo 260 pode incluir uma porção intermediária 272 entre as porções curvilíneas 278, por exemplo. Além disso, ao menos uma superfície de acionamento 280, 282 pode ser formada ao longo do pe- rímetro do grampo 260 através do perfil de grampo 232.
[00153] De modo similar ao grampo 160, a profundidade D1 das pernas de grampo 264, 266 pode corresponder à profundidade da fo- lha de material 130. Além disso, em vários casos, a altura H2 da base de grampo 262 pode ser independente da profundidade D1 das pernas de grampo 264, 266 e/ou independente da profundidade da folha de material 130. Por exemplo, conforme ilustrado nas Figuras 37 a 40, a altura H2 da base de grampo 262 é menor que a altura H1 da base de grampo 162 (Figuras 33 a 36), e a profundidade D2 das pernas de grampo 264, 266 é igual à profundidade D1 das pernas de grampo 164, 166, por exemplo. Em várias modalidades, a largura W 2 das pernas de grampo 264, 266 pode também ser independente da profundidade D2 das pernas de grampo 264, 266. A altura H1 da base de grampo 262 e a largura W 2 das pernas de grampo 264, 266 podem ser selecionadas com base no propósito, aplicação e/ou projeto do grampo 260 e/ou do atuador de extremidade 120 (Figura 3), por exemplo.
[00154] Com referência agora às Figuras 41 a 44, um perfil de grampo 332 pode ser traçado, cortado, gravado a água-forte, e/ou usi- nado na folha de material 130 (Figuras 32A e 32B), e um grampo 360 similar aos grampos 160 e 260 (Figuras 33 a 40), por exemplo, pode ser formado a partir da folha de material 130. Por exemplo, o grampo 360 pode incluir uma base 362 e pernas de grampo 364, 366 que se estendem a partir da base 362. Em várias modalidades, o grampo 360 pode incluir porções curvilíneas 378 que podem corresponder às regi- ões flexionadas e/ou curvilíneas 134, 136 da folha de material 130 (Fi- guras 32A e 32B) da qual o grampo 360 foi formado. Em certas moda- lidades, o grampo 360 pode incluir uma porção intermediária 372 entre as porções curvilíneas 378, por exemplo. Além disso, ao menos uma superfície de acionamento 380, 382 pode ser formada ao longo do pe- rímetro do grampo 360 através do perfil de grampo 332.
[00155] De modo similar aos grampos 160 e 260, a profundidade D3 das pernas de grampo 364, 366 pode corresponder à profundidade da folha de material 130. Além disso, em vários casos, a altura H3 da ba- se de grampo 362 pode ser independente da profundidade D3 das per- nas de grampo 364, 366 e/ou independente da profundidade da folha de material 130. Por exemplo, conforme ilustrado nas Figuras 41 a 44, a altura H3 da base de grampo 362 é maior que a altura H1 da base de grampo 162 (Figuras 33 a 36), e maior que a altura H2 da base de grampo 262 (Figuras 37 a 40) e a profundidade D3 das pernas de grampo 364, 366 é igual à profundidade D1 das pernas de grampo 164, 166 e igual à profundidade D2 das pernas de grampo 264, 266, por exemplo. Em várias modalidades, a largura W 3 das pernas de grampo 364, 366 pode também ser independente da profundidade D3 das per- nas de grampo 364, 366. A altura H3 da base de grampo 362 e a largu- ra W 3 das pernas de grampo 364, 366 podem ser selecionadas com base no propósito, aplicação e/ou projeto do grampo 360 e/ou do atu- ador de extremidade 120 (Figura 3), por exemplo.
[00156] Com referência agora às Figuras 48 a 51, um grampo, co- mo um grampo 460, por exemplo, pode ser usado em um cartucho de grampo, como o cartucho de grampo 140 (Figuras 3 a 5), e/ou o cartu- cho de grampo 240 (Figuras 45 a 47), por exemplo. O grampo 460 po- de incluir uma base 462 tendo uma porção proximal 468 e uma porção distal 470. Uma porção de base intermediária 472 pode ser posiciona- da entre a porção proximal 468 e a porção distal 470, por exemplo. Conforme representado nas Figuras 48 a 51, a primeira perna de grampo 464 pode se estender a partir da porção proximal 468 da base 462, e uma segunda perna de grampo 466 pode se estender a partir da porção distal 470 da base. Em vários casos, as pernas de grampo
464, 466 podem ser cilíndricas ou substancialmente cilíndricas, por exemplo, e podem incluir uma ponta de grampo 474, que pode ser afunilada e/ou incluir uma borda pontiaguda ou ponta para perfurar te- cido, por exemplo. Em outras modalidades, as pernas de grampo 464, 466, podem incluir um perímetro arredondado e/ou poligonal, por exemplo. A porção intermediária 472 da base de grampo 462 pode in- cluir uma superfície de contato com tecido 473, a qual pode ser plana ou substancialmente plana, por exemplo. Em vários casos, o grampo 460 pode ser formado a partir de um fio, por exemplo, que pode ser flexionado, torcido e/ou manipulado de outro modo para formar as per- nas de grampo 464, 466 e/ou a base de grampo 462, por exemplo. Em várias modalidades, o diâmetro do fio pode definir a largura e profun- didade das pernas de grampo 464, 466, por exemplo. Em algumas modalidades, o fio pode ser trefilado e/ou laminado para modificar as dimensões do grampo 460. Em certos casos, a porção intermediária 462 da base do fio 462 pode ser formada e/ou achatada para formar a superfície de contato com o tecido 473. Em vários casos, a base 462 pode ser achatada entre duas placas paralelas ou substancialmente paralelas, por exemplo, de modo que a superfície de contato com o tecido 473 e uma superfície de fundo 475 da base 462 seja plana ou substancialmente plana e/ou paralela ou substancialmente paralela. As modificações na base 162 podem ser limitadas e/ou restritas pelo vo- lume de material do fio, por exemplo.
[00157] Com referência ainda às Figuras 48 a 51, o grampo 460 pode incluir chanfros e/ou entretelas. Por exemplo, um chanfro 484 pode se estender entre a primeira perna de grampo 464 e a base 462, e/ou o chanfro 484 pode se estender entre a segunda perna de gram- po 466 e a base 462. Em certas modalidades, os chanfros 484 podem ser assimétricos em relação a um eixo longitudinal G (Figura 49) que se estende entre a primeira perna de grampo 464 e a segunda perna de grampo 466 e/ou em relação a um eixo vertical H (Figura 51) que se estende ao longo do comprimento das pernas de grampo 464, 466, por exemplo. Os chanfros 484 podem se estender em direção oposta ao eixo G e/ou ao eixo H, por exemplo, e, assim, em certas modalida- des, a porção intermediária 472 da base 462 pode ser deslocada do eixo G e/ou do eixo H. Por exemplo, o centro de massa da base 462 pode ser deslocado do plano definido pelo eixo G e pelo eixo H. Em vários casos, a porção intermediária deslocada 472 da base 462 pode formar uma superfície larga e/ou plana para entrar em contato com o tecido capturado, o que pode fornecer uma superfície larga e/ou lisa para aplicar e/ou distribuir pressão sobre o tecido capturado. Nessas modalidades, pode-se reduzir e/ou minimizar rasgos e/ou traumas ao tecido no interior do grampo 460. Além disso, de modo similar aos grampos 160, 260 e/ou 360 descritos na presente invenção, o grampo 460 pode incluir um plano de formação de perna, por exemplo, o plano definido pelo eixo G e pelo eixo H, o qual pode ser deslocado do cen- tro de massa da base 462 do grampo 460, por exemplo.
[00158] Com referência agora às Figuras 52 a 55, um grampo, co- mo um grampo 560, por exemplo, pode ser usado em um cartucho de grampo, como o cartucho de grampo 140 (Figuras 3 a 5), e/ou o cartu- cho de grampo 240 (Figuras 45 a 47), por exemplo. O grampo 560 po- de incluir uma base 562 tendo uma porção proximal 568 e uma porção distal 570. Uma porção de base intermediária 572 pode ser posiciona- da entre a porção proximal 568 e a porção distal 570, por exemplo. Conforme representado nas Figuras 52 a 55, a primeira perna de grampo 564 pode se estender a partir da porção proximal 568 da base 562, e uma segunda perna de grampo 566 pode se estender a partir da porção distal 570 da base 562. Em certas modalidades, a porção intermediária 572 da base 560 pode se estender ao longo de um eixo D (Figura 53) que pode ser paralelo ou substancialmente paralelo a um eixo C (Figura 53) definido entre a primeira perna de grampo 564 e a segunda perna de grampo 566, por exemplo.
[00159] Em vários casos, as pernas de grampo 564, 566 podem ser cilíndricas ou substancialmente cilíndricas, por exemplo, e podem in- cluir uma ponta de grampo 574, que pode ser afunilada e/ou incluir uma borda pontiaguda ou ponta para perfurar tecido, por exemplo. Em vários casos, o grampo 560 pode ser formado a partir de um fio. Por exemplo, um fio pode ser flexionado, torcido e/ou manipulado de outro modo para formar o grampo 560. Com referência ainda às Figuras 52 a 55, o fio pode ser manipulado nas curvas 579a, 579b, 579c e/ou 579d. Por exemplo, a base de grampo 562 pode incluir porções em ângulo 578 que podem ser angularmente orientadas em relação à por- ção intermediária 572 da base de grampo 562 e/ou em relação ao eixo C definido entre a primeira e a segunda pernas de grampo 564, 566, por exemplo. Em várias modalidades, o fio que forma o grampo 560 pode se curvar em 579a entre a primeira perna de grampo 564 e a porção em ângulo 578a, se curvar em 579b entre a porção em ângulo 578a e a porção intermediária 572, se curvar em 579c entre a porção intermediária 572 e a porção em ângulo 578b, e/ou se curvar em 579d entre a porção em ângulo 578b e a segunda perna de grampo 566, por exemplo. Por exemplo, a porção intermediária 572 da base 562 pode ser lateralmente deslocada do eixo C (Figura 53) que se estende entre a primeira perna de grampo 564 e a segunda perna de grampo 566.
[00160] Em várias modalidades, o diâmetro do fio pode definir a lar- gura e a profundidade das pernas de grampo 564, 566 e/ou a base de grampo 562, por exemplo. Em algumas modalidades, o fio e/ou as porções do mesmo pode(m) ser trefilado(as) e/ou laminado(as) para modificar as dimensões do grampo 560 e/ou os elementos do grampo
560. Além disso, o fio pode ter um perímetro arredondado e/ou poligo- nal. Em certas modalidades, o fio pode ser cortado em um ângulo para formar as pontas de grampo 574, por exemplo. De modo similar aos grampos 160, 260, 360 e/ou 460 descritos na presente invenção, o grampo 560 pode incluir um plano de formação de perna, por exemplo, o plano definido pelo eixo C, que pode ser deslocado do centro de massa da base 562 do grampo 560, por exemplo.
[00161] Além do que foi acima mencionado, com referência agora à Figura 65, um atuador de extremidade, como o atuador de extremida- de 120, por exemplo, pode incluir um cartucho de grampo 240 posicio- nado no interior de uma canaleta alongada 122 e, além disso, uma bi- gorna 124 posicionável do lado oposto do cartucho de grampo 240. Em vários casos, o cartucho 240 pode incluir uma pluralidade de cavi- dades para grampos 244, um prendedor, como o grampo 460, por exemplo, posicionado em cada uma das cavidades para grampos 244 e uma fenda longitudinal 243 configurada para receber, de modo desli- zante, uma faca 158 em seu interior. Embora os grampos 460 sejam representados em relação à modalidade representada na Figura 65, qualquer grampo ou prendedor adequado pode ser usado com essa modalidade, como os grampos 160, por exemplo. Com referência, em geral, às Figuras 73 e 74, o atuador de extremidade 120 pode se es- tender a partir de uma haste 114 que pode incluir um tubo de fecha- mento 115. Quando o tubo de fechamento 115 é avançado distalmen- te, o tubo de fechamento 115 pode entrar em contato com a bigorna 124 e girar a bigorna 124 entre uma posição aberta (Figura 73) e uma posição fechada (Figura 74). Uma vez que a bigorna 124 tenha sido fechada, a faca 158 pode ser avançada distalmente para transeccionar o tecido capturado entre a bigorna 124 e o cartucho 240. Em certos atuadores de extremidade revelados no presente documento, o cartu- cho posicionado no interior do atuador de extremidade 120 pode adici- onalmente incluir um atuador de disparo de prendedor, como o desli- zador 190, por exemplo, que é empurrado distalmente pela faca 158 para implantar grampos a partir do cartucho ao mesmo tempo que a faca 158 transecciona o tecido. Em relação à modalidade representa- da na Figura 65, um cartucho de grampo pode incluir um atuador de disparo de prendedor, como o conjunto de deslizador 790, por exem- plo, que pode ser avançado distalmente com ou juntamente com a fa- ca 158 para ejetar os grampos 460 do cartucho 240. Por exemplo, o eixo 114 do grampeador pode incluir uma barra de disparo 157 confi- gurada para avançar a faca 158 e, além disso, barras propulsoras 159, configuradas para avançar o conjunto de deslizador 790. Embora a barra de disparo 157 e as barras propulsoras 159 possam ser avança- das simultaneamente, em várias circunstâncias, sua operação pode ser temporizada de tal modo que seu movimento distal inicial possa ser escalonado entre si, conforme descrito com mais detalhes abaixo. Além do movimento relativo inicial entre a barra de disparo 157 e as barras propulsoras 159, o conjunto de deslizador 790 pode incluir duas ou mais porções que podem se mover uma em relação à outra, con- forme será descrito com mais detalhes abaixo.
[00162] Com referência principalmente às Figuras 66 a 69, o con- junto de deslizador 790 pode incluir uma primeira porção de deslizador 792 e uma segunda porção de deslizador 793. A primeira porção de deslizador 792 pode incluir uma porção de rampa interna 791a e uma porção de rampa externa 791b. Conforme ilustrado nas Figuras 66 e 67, a porção de rampa externa 791b é posicionada lateralmente em relação à porção de rampa interna 791a. A porção de rampa externa 791b também se estende distalmente em relação à porção de rampa interna 791a. De forma similar, a segunda porção de deslizador 793 pode incluir uma porção de rampa interna 794a e uma porção de ram- pa externa 794b. Conforme ilustrado nas Figuras 68 e 69, a porção de rampa externa 794b é posicionada lateralmente em relação à porção de rampa interna 794a. A porção de rampa externa 794b também se estende distalmente em relação à porção de rampa interna 794a. Em vários casos, a porção de rampa interna 791a pode ser configurada para levantar, ou ao menos levantar parcialmente, uma fileira interna de grampos, enquanto a outra porção de rampa externa 791b pode ser configurada para levantar, ou ao menos levantar parcialmente, uma fileira externa de grampos. Conforme principalmente representado na Figura 67, a porção de rampa interna 791a e a porção de rampa exter- na 791b podem, cada uma, incluir uma superfície de rampa, como as superfícies de rampa 795a e 795b, respectivamente, que podem desli- zar por debaixo dos grampos na fileira interna de grampos e na fileira externa de grampos respectivamente. As superfícies de rampa 795a e 795b da porção de rampa interna 791a e da porção de rampa externa 791b podem ser configuradas para levantar os grampos de uma posi- ção não disparada para uma posição ao menos parcialmente dispara- da. Em vários casos, as superfícies de rampa 795a e 795b da porção de rampa interna 791a e da porção de rampa externa 791b podem compreender, cada uma, ao menos uma superfície inclinada, uma su- perfície curva, uma superfície de atuação e/ou uma superfície conve- xa, por exemplo.
[00163] Adicionalmente ao acima mencionado, a porção de rampa interna 794a da segunda porção de deslizador 793 pode incluir uma superfície de rampa interna 796a e, de modo similar, a porção de ram- pa externa 794b da segunda porção de deslizador 793 pode incluir uma superfície de rampa externa 796b. Em vários casos, a superfície de rampa interna 795a da primeira porção de deslizador 792 pode ser configurada para cooperar com a superfície de rampa interna 796a da segunda porção de deslizador 793 para levantar os grampos na fileira interna de grampos de suas posições não disparadas e de suas posi- ções totalmente disparadas. Mais particularmente, a porção de rampa interna 791a pode levantar os grampos na fileira interna de grampos de uma posição não disparada para uma posição parcialmente dispa- rada, em que a porção de rampa interna 794a pode então levantar os grampos de suas posições parcialmente disparadas para uma posição totalmente disparada, por exemplo.
Em tais circunstâncias, o movi- mento de levantamento dos grampos na fileira interna de grampos po- de ser iniciado pela porção de rampa interna 791a da primeira porção de deslizador 792, transferido para a superfície de rampa interna 796a da segunda porção de rampa 793 e, então, completado pela segunda porção de rampa 793. De forma similar, a superfície de rampa externa 795b da primeira porção de deslizador 792 pode ser configurada para cooperar com a superfície de rampa externa 796b da segunda porção de deslizador 793 para levantar os grampos na fileira externa de grampos de suas posições não disparadas e de suas posições total- mente disparadas.
Mais particularmente, a porção de rampa externa 791b pode levantar os grampos na fileira externa de grampos de uma posição não disparada para uma posição parcialmente disparada, em que a porção de rampa externa 794b pode então levantar os grampos de suas posições parcialmente disparadas para uma posição totalmen- te disparada, por exemplo.
Em tais circunstâncias, o movimento de levantamento dos grampos na fileira externa de grampos pode ser ini- ciado pela porção de rampa externa 791b da primeira porção de desli- zador 792, transferido para a superfície de rampa externa 796b da se- gunda porção de rampa 793 e, então, completado pela segunda por- ção de rampa 793. O movimento de disparo ou levantamento dos grampos na fileira interna de grampos pode ser completado uma vez que o ápice 798 da porção de rampa interna 794a tiver passado por debaixo dos grampos.
De forma similar, o movimento de disparo ou levantamento dos grampos na fileira externa de grampos pode ser completado uma vez que o ápice 798 da porção de rampa externa 794b tiver passado por debaixo dos grampos.
[00164] Com referência novamente à Figura 65, o conjunto de des- lizador 790 pode incluir mais de uma primeira porção de deslizador 792 e/ou mais de uma segunda porção de deslizador 793. Em vários casos, o conjunto de deslizador 790 pode compreender um primeiro conjunto de porções de deslizador compreendendo uma primeira por- ção de deslizador 792 e uma segunda porção de deslizador 793 e um segundo conjunto de porções de deslizador compreendendo uma pri- meira porção de deslizador 792 e uma segunda porção de deslizador
793. Em certos casos, o segundo conjunto de porções de deslizador pode constituir uma imagem especular do primeiro conjunto. Para o propósito de simplificar a descrição do conjunto de deslizador 790 na presente invenção, pode-se fazer referência somente a um conjunto de porções de deslizador; entretanto, o leitor compreenderá que a descrição referente à operação de um conjunto de porções de desliza- dor também pode ser aplicada à operação simultânea de qualquer número adequado de conjuntos de porções de deslizador.
[00165] Adicionalmente ao acima mencionado, as fileiras de gram- po externas do cartucho 240, isto é, as fileiras mais distantes da cana- leta 243, podem conduzir as fileiras de grampo internas, isto é, as filei- ras mais próximas da canaleta 243. Em outras palavras, a deformação dos grampos na fileira externa pode começar antes, ou ao menos ligei- ramente antes da deformação dos grampos lateralmente adjacentes na fileira interna. Em outros casos, as fileiras de grampo externas do cartucho 240, isto é, as fileiras mais distantes da canaleta 243, podem ficar para trás em relação às fileiras de grampo internas, isto é, as filei- ras mais próximas da canaleta 243. Em outras palavras, a deformação dos grampos na fileira interna pode começar antes, ou ao menos ligei- ramente antes da deformação dos grampos lateralmente adjacentes na fileira externa. Além disso, embora duas fileiras de grampo sejam reveladas em cada lado da canaleta 243 definida no cartucho 240, são previstas outras modalidades nas quais mais de duas fileiras de gram- po, como três fileiras de grampo, por exemplo, estão presentes em ca- da lado da canaleta 243. Nessas modalidades, os conjuntos de desli- zador podem ser configurados para implantar uma fileira adicional de grampos simultaneamente com a fileira interna de grampos, simulta- neamente com a fileira externa de grampos, e/ou em um momento graduado sequencialmente em relação à fileira interna de grampos e à fileira externa de grampos.
[00166] Conforme mencionado acima, a primeira porção de desli- zador 792 é móvel em relação à segunda porção de deslizador 793 do conjunto de deslizador 790. Com referência agora às Figuras 70 a 72, o conjunto de deslizador 790 é móvel entre uma configuração inicial não disparada (Figura 70) e uma segunda configuração estendida (Fi- guras 71 e 72). Na configuração inicial não disparada do conjunto de deslizador 790, com referência principalmente à Figura 70, a primeira porção de deslizador 792 é recolhida no interior da segunda porção 793 ou retraída em relação à mesma. Em ao menos um caso, a ex- tremidade distal da primeira porção de deslizador 792 pode não se es- tender além da extremidade distal da segunda porção de deslizador
793. Em outros casos, embora não ilustrados, a extremidade distal da primeira porção de deslizador 792 pode se estender além da extremi- dade distal da segunda porção de deslizador 793 quando a primeira porção de deslizador 792 é recolhida no interior da segunda porção
793. Com referência adicional à Figura 70, o leitor compreenderá adi- cionalmente que os grampos 460 estão em uma posição não dispara- da por não terem sido ainda levantados em direção à bigorna 124. Ao comparar as Figuras 70 e 71, o leitor observará que a primeira porção de deslizador 792 foi estendida em relação à segunda porção de desli- zador 793. Em tais circunstâncias, a extremidade distal da primeira porção de deslizador 792 é posicionada distalmente em relação à ex-
tremidade distal da segunda porção de deslizador 793. O movimento da primeira porção de deslizador 792 de sua posição inicial não dispa- rada para sua posição estendida pode posicionar a porção de rampa interna 791a e/ou a porção de rampa externa 791b da primeira porção de deslizador 792 abaixo de um ou mais grampos 460. Em outras con- figurações, o movimento da primeira porção de deslizador 792 de sua posição inicial não disparada para sua posição estendida não pode posicionar a porção de rampa interna 791a e/ou a porção de rampa externa 791b abaixo de um ou mais grampos 460. Em qualquer caso, conforme ilustrado na Figura 71, a extensão da primeira porção de deslizador 792 pode, ao menos parcialmente, levantar ao menos um grampo 460 em direção à bigorna 124 e/ou ao menos parcialmente deformar ao menos um grampo 460 contra a bigorna 124. Em certos casos, a extensão da primeira porção de deslizador 792 pode levantar completamente, ou deformar completamente, ao menos um grampo 460 contra a bigorna 124. Em várias circunstâncias, a segunda porção de deslizador 793 pode não ser avançada distalmente quando a pri- meira porção de deslizador 792 é movida para sua posição estendida; entretanto, em certas circunstâncias, ao menos algum movimento dis- tal da segunda porção de deslizador 793 pode ocorrer quando a pri- meira porção de deslizador 792 é movida para sua posição estendida.
[00167] Mediante a comparação das Figuras 71 e 72, pode-se ob- servar que a primeira porção de deslizador 792 e a segunda porção de deslizador 793 foram avançadas distalmente para levantar os grampos 460 em direção à bigorna 124. A primeira porção de deslizador 792 e a segunda porção de deslizador 793 podem, então, ser avançadas até a extremidade distal do atuador de extremidade 120 para completar o curso de disparo do atuador de extremidade 120, o que será discutido com mais detalhes abaixo. De qualquer modo, a progressão inicial do conjunto de deslizador 790 durante o curso de disparo do atuador de extremidade 120 é ilustrado nas Figuras 70 a 72. A Figura 70 repre- senta o conjunto de deslizador 790 em uma posição retraída não dis- parada; A Figura 71 representa o conjunto de deslizador 790 em uma posição estendida, parcialmente disparada; e a Figura 72 representa o conjunto de deslizador 790 em uma posição estendida disparada. Con- forme descrito acima, a barra ou barras propulsoras 159 podem ser movidas distalmente para avançar o conjunto de deslizador 790 pela progressão representada nas Figuras 70 a 72. Com referência à Figu- ra 70, uma barra propulsora 159 é ilustrada em uma posição inicial não disparada na qual ela entra em contato com a extremidade proximal da primeira porção de deslizador 792. Em várias modalidades, a barra propulsora 159 pode incluir um flange de contato 155, estendendo-se a partir da extremidade distal do mesmo, que pode se engatar à pri- meira porção de deslizador 792. Com referência adicional à Figura 70, a barra propulsora 159 pode não entrar em contato com a segunda porção de deslizador 793 quando a barra propulsora 159 está em sua posição inicial não disparada. Conforme a barra propulsora 159 é avançada distalmente, a barra propulsora 159 pode mover a primeira porção de deslizador 792 distalmente até que o flange de contato 155 entre em contato com a extremidade proximal da segunda porção de deslizador 793, conforme ilustrado na Figura 71. É este movimento relativo entre a primeira porção de deslizador 792 e a segunda porção de deslizador 793 que estende o conjunto de deslizador 790 conforme discutido acima. Depois disso, a barra propulsora 159 pode ser avan- çada distalmente para avançar a primeira porção de deslizador 792 e a segunda porção de deslizador 793 distalmente ao mesmo tempo, con- forme ilustrado na Figura 72.
[00168] Conforme discutido acima, o atuador de extremidade 120 pode ser configurado para grampear e transeccionar o tecido ao mes- mo tempo. Novamente com referência à Figura 65, o atuador de ex-
tremidade 120 pode incluir um elemento de disparo ou barra de corte 156 compreendendo um gume 158 configurado para transeccionar o tecido conforme a barra de corte 156 é avançada distalmente.
Nova- mente com referência às Figuras 70 e 71, o movimento distal inicial da barra ou barras propulsoras 159 pode não ser transferido para a barra de corte 156. Em outras palavras, a barra de corte 156 pode permane- cer estacionária, ou ao menos substancialmente estacionária, enquan- to o conjunto de deslizador 790 é movido entre sua posição retraída (Figura 70) e sua posição estendida (Figura 71). Em tais circunstân- cias, pode ocorrer o movimento relativo entre as barras propulsoras 159 e a barra de corte 156 ao menos durante a porção inicial do curso de disparo do atuador de extremidade.
Mediante a comparação das Figuras 74 e 77, pode-se observar que, primeiro, as barras propulso- ras 159 foram avançadas distalmente para estender o conjunto de deslizador 790 e, segundo, que a barra de corte 156 não foi avançada distalmente.
Atenção especial pode ser dada às extremidades proxi- mais da barra de corte 156 e às barras propulsoras 159. Mais particu- larmente, as barras propulsoras 159 podem incluir um pino de aciona- mento 759 que se estende entre as mesmas e que se estende através de uma fenda de acionamento 757 definida na barra de acionamento 157 estendendo-se de modo proximal a partir da barra de corte 156. Quando as barras propulsoras 159 estão em sua posição proximal não disparada, conforme ilustrado na Figura 74, o pino de acionamento 759 está posicionado na extremidade proximal da fenda de aciona- mento 757. Quando as barras propulsoras 159 são avançadas distal- mente, conforme ilustrado na Figura 77, o pino de acionamento 759 pode deslizar distalmente no interior da fenda de acionamento 757 até que o pino de acionamento 759 atinja a extremidade distal da fenda de acionamento 757. Em tal posição, o deslizador 790 foi totalmente es- tendido e a barra de corte 156 ainda não foi avançada distalmente com as barras propulsoras 159. Quando o pino de acionamento 759 está em contato com a extremidade distal da fenda de acionamento 757, conforme ilustrado nas Figuras 78 e 79, as barras propulsoras 156 e a barra de corte 159 podem ser avançadas distalmente em conjunto.
[00169] Adicionalmente ao acima mencionado, a barra de corte 156 pode incluir flanges 153 e 155 que podem ser configurados para se engatar à bigorna 124 e à canaleta de cartucho de grampos 123, res- pectivamente. Quando a barra de corte 156 está em sua posição pro- ximal não avançada, conforme ilustrado na Figura 77, o flange 153 po- de ser posicionado proximalmente em relação a uma fenda 121 defini- da na bigorna 124. Em tal posição da barra de corte 156, o flange 155 pode ou não estar posicionado no interior de uma fenda definida no interior e/ou no exterior da canaleta de cartucho 123. Conforme a barra de corte 156 é avançada distalmente, o flange 153 pode entrar na fen- da de bigorna 121 e o flange 155 pode ser posicionado no interior da fenda de canaleta de cartucho. Em tais circunstâncias, a barra de corte 156 pode definir o vão, ou a distância de vão do tecido, entre a bigorna 124 e o cartucho de grampo posicionado dentro da canaleta de cartu- cho 123. Em várias circunstâncias, a barra de corte 156 pode controlar a altura de formação e/ou a compressão do tecido no interior do atua- dor de extremidade 120, conforme a barra de corte 156 é avançada distalmente.
[00170] A disposição descrita acima, na qual as barras propulsoras 159 movem o conjunto de deslizador 790 antes que as barras propul- soras 159 avancem a faca 158, pode ser vantajosa em muitas circuns- tâncias. Por exemplo, é frequentemente desejável grampear o tecido antes que ele seja incisado e, assim, a formação dos grampos leva, ou ao menos leva suficientemente, à transecção do tecido pela barra de corte 156. A implantação escalonada do deslizador 790 e da barra de corte 156 pode facilitar tal progressão relativa entre a formação de grampo e a incisão do tecido. Além disso, o deslizador 790 pode ser armazenado de modo compacto no atuador de extremidade 120, em sua configuração retraída não disparada, para permitir um comprimen- to proximal-para-distal ou longitudinal mais curto do atuador de extre- midade 120. Em outras palavras, pode ser necessário um espaço me- nos longitudinal para um conjunto de deslizador que pode iniciar seu curso de disparo em um estado ao menos parcialmente recolhido. Além disso, devido à extensibilidade longitudinal do conjunto de desli- zador 790, as superfícies de levantamento de grampo do conjunto de deslizador 790 podem ser mais longas e podem incluir um ângulo de rampa mais superficial ou menos agressivo que o de um deslizador unitário, por exemplo. Em outras palavras, a vantagem mecânica do conjunto de deslizador 790 pode ser melhorada devido a comprimen- tos longitudinais mais longos disponíveis para rampas do conjunto de deslizador 790.
[00171] Voltando agora às Figuras 80 a 82, o conjunto de desliza- dor 790 e a barra de corte 156 podem ser avançados distalmente em direção à extremidade distal do atuador de extremidade 120 para completar o curso de disparo do atuador de extremidade 120. Confor- me o deslizador 790 se aproxima da extremidade distal do atuador de extremidade 120, em várias circunstâncias, a primeira porção de desli- zador 792 pode entrar em contato com uma extremidade distal 245 do cartucho de grampos e se retrair em relação à segunda porção de des- lizador 793 e/ou no interior da mesma. Mais particularmente, a extre- midade distal 245 pode bloquear o movimento distal da primeira por- ção de deslizador 792 enquanto a segunda porção de deslizador 793 é avançada distalmente em relação à primeira porção de deslizador 792 para completar o curso de disparo. Em vários casos, a segunda por- ção de deslizador 793 pode ser avançada distalmente até que ela também entre em contato com a extremidade distal 245 do cartucho de grampos enquanto, em outros casos, o curso de disparo pode ser completado antes que a segunda porção de deslizador 793 entre em contato com a extremidade distal 245. Em qualquer um dos casos, em modalidades nas quais os flanges distais 155 das barras propulsoras 159 empurram a primeira porção de deslizador 792 e a segunda por- ção de deslizador 793 em direção à extremidade distal do atuador de extremidade 120, a primeira porção de deslizador 792 pode se desen- gatar das barras propulsoras 159 quando a primeira porção de desli- zador 792 atingir a extremidade distal, de modo que as barras propul- soras 159 possam empurrar a segunda porção de deslizador 793 em relação à primeira porção de deslizador 792. Em ao menos um desses casos, com referência principalmente à Figura 77, a extremidade distal do cartucho de grampos pode incluir uma saliência 241 que pode ser configurada para levantar a primeira porção de deslizador 792 para cima em direção à bigorna 124, de modo que as barras propulsoras 159 possam deslizar por debaixo da primeira porção de deslizador
792. Em tais circunstâncias, a primeira porção de deslizador 792 pode ser desengatada de modo operacional da segunda porção de desliza- dor 793 e das barras propulsoras 159. Em vários casos, a saliência 241 pode ser posicionada e disposta de modo que a primeira porção de deslizador 792 seja levantada para cima após todos os grampos do cartucho de grampos terem sido implantados e/ou transferidos para a segunda porção de deslizador 793, conforme discutido acima. Além disso, adicionalmente ao acima mencionado, a extremidade distal do cartucho de grampos pode incluir uma primeira saliência 241 configu- rada para levantar uma primeira porção de deslizador 792 e uma se- gunda saliência 241 configurada para levantar uma primeira porção de deslizador 792 adicional. Em vários casos, as saliências 241 podem ser configuradas para levantar de modo sincronizado as primeiras por- ções de deslizador 792 ao mesmo tempo. Em alguns casos, as saliên-
cias 241 podem ser configuradas para levantar as primeiras porções de deslizador 792 sequencialmente.
[00172] Com referência agora às Figuras 85 a 88, a Figura 85 re- presenta o conjunto de deslizador 790 em sua configuração inicial não disparada. Adicionalmente ao acima citado, uma barra propulsora 159 pode entrar em contato com uma extremidade proximal 789 da primei- ra porção de deslizador 792 e empurrar a primeira porção de desliza- dor 792 distalmente até que extremidade proximal 789 da primeira porção de deslizador 792 esteja nivelada com uma extremidade pro- ximal 787 da segunda porção de deslizador 793, conforme ilustrado na Figura 86. Nesse ponto, a primeira porção de deslizador 792 pode es- tar totalmente estendida em relação à segunda porção de deslizador
793. Depois disso, a barra propulsora 156 pode pressionar a extremi- dade proximal 787 e a extremidade proximal 789 simultaneamente pa- ra avançar o conjunto de deslizador 790 distalmente. Conforme tam- bém discutido acima, com referência agora à Figura 87, a primeira porção de deslizador 792 pode ser interrompida pela extremidade dis- tal 245 do cartucho de grampos e levantada para cima pela saliência 241 do cartucho de grampos, por exemplo. Nesse ponto, a primeira porção de deslizador 792 pode ser elevada em relação à segunda por- ção de deslizador 793 e ao flange distal 155, de modo que a segunda porção de deslizador 793 possa ser deslizada em relação à primeira porção de deslizador 792, e ao menos parcialmente abaixo da mesma, para recolher o conjunto de deslizador 790, conforme ilustrado na Fi- gura 88. Mediante a comparação das Figuras 87 e 88, pode-se obser- var que a segunda porção de deslizador 793 é movida mais para perto da saliência 788 definida na superfície de fundo da primeira porção de deslizador 792 e que a extremidade distal 789 da primeira porção de deslizador 792 não está mais alinhada com a extremidade distal 787 da segunda porção de deslizador 793.
[00173] Após o curso de disparo ter sido completado, com referên- cia agora às Figuras 83 e 84, a barra de corte 156 e as barras propul- soras 159 podem ser retraídas proximalmente. Em várias circunstân- cias, a barra de corte 156 pode ser puxada proximalmente pelas bar- ras propulsoras 159. Mais particularmente, as barras propulsoras 159 podem ser retraídas proximalmente em relação à barra de corte 159 até que o pino de acionamento 759 entre em contato com a extremi- dade proximal da fenda de acionamento 759. Nesse ponto, as barras propulsoras 159 podem puxar a barra de corte 156 proximalmente até que o flange 153 da barra de corte 156 não esteja mais posicionado no interior da fenda 121 da bigorna 124. Depois disso, a bigorna 124 pode ser movida para sua posição aberta quando o tubo de fechamento 115 for puxado proximalmente. Em certas circunstâncias, o cartucho de grampos pode compreender um cartucho de grampos substituível. Em tais casos, o cartucho de grampos gasto pode ser removido da canale- ta de cartucho 122 e, se desejado, um cartucho de grampos novo po- de ser posicionado no interior da canaleta de cartucho 122 para que o instrumento cirúrgico possa ser usado novamente.
[00174] Conforme ilustrado nas Figuras 83 e 84, o conjunto de des- lizador recolhido 790 pode ser deixado para trás na extremidade distal do atuador de extremidade 120 quando a barra de corte 156 e as bar- ras propulsoras 159 forem retraídas. No caso de o cartucho de gram- pos gasto ser removido da canaleta de cartucho 122, o conjunto de deslizador recolhido 790 pode ser removido do atuador de extremida- de 120 com o cartucho. Em certas circunstâncias, um cartucho de grampos pode não ser completamente gasto antes que as barras pro- pulsoras 159 e a barra de corte 156 sejam retraídas. Em tais casos, o conjunto de deslizador 790 pode ser apenas parcialmente avançado no interior do cartucho de grampos e não pode ser novamente recolhi- do para sua configuração não estendida. Quando o cartucho de gram-
pos é então removido da canaleta de cartucho 123, alguns dos gram- pos podem ainda estar posicionados no interior de suas cavidades pa- ra grampos.
[00175] Conforme discutido no presente documento, um atuador de disparo, ou deslizador, de um cartucho de grampos e/ou instrumento grampeador pode incluir uma ou mais superfícies de rampa inclinada configurada para levantar ou implantar grampos entre uma posição não disparada e uma posição disparada. Por exemplo, um deslizador pode incluir uma primeira superfície de rampa inclinada configurada para implantar uma primeira fileira de grampos, uma segunda superfí- cie de rampa inclinada configurada para implantar uma segunda fileira de grampos e assim por diante. Cada superfície de rampa inclinada pode compreender uma superfície contígua que é configurada para se engatar a cada grampo na fileira de grampos correspondente e levan- tar os grampos até que eles tenham sido totalmente deformados con- tra uma bigorna posicionada do lado oposto do cartucho de grampos. A superfície contígua que define cada superfície de rampa inclinada pode incluir qualquer número adequado de contornos, como por exemplo, uma ou mais superfícies lineares e/ou uma ou mais superfí- cies curvas. Em várias circunstâncias, a superfície contígua pode se engatar diretamente a cada grampo na fileira de grampos correspon- dente e pode permanecer continuamente engatada a um grampo na- quela fileira, conforme é movido de sua posição não disparada para sua posição totalmente disparada. Após um grampo ter atingido sua posição totalmente disparada, a superfície de rampa inclinada pode se desengatar daquele grampo. Essa disposição pode ser possível para deslizadores com componentes relativamente móveis, como o conjun- to de deslizador 790, por exemplo, e/ou deslizadores que não compre- endam componentes relativamente móveis, como os deslizadores que compreendem uma peça unitária de material, por exemplo.
[00176] Em várias circunstâncias, um atuador de disparo, ou desli- zador, pode compreender uma ou mais superfícies de rampa inclinada, em que cada superfície de rampa inclinada compreende duas ou mais superfícies cooperantes.
Por exemplo, em relação agora à Figura 92, um deslizador 890 pode incluir uma primeira superfície de rampa incli- nada 891a que compreende uma primeira superfície inicial de aciona- mento 895a e uma segunda superfície final de acionamento 896a.
A superfície de acionamento inicial 895a e a superfície de acionamento final 896a da primeira superfície de rampa inclinada 891a podem ser configuradas para levantar, de modo cooperativo, os grampos em uma primeira fileira de grampos entre uma posição não disparada e uma posição disparada.
Conforme o deslizador 890 é movido distalmente através de um cartucho de grampos, com referência às Figuras 89 a 92, a superfície de acionamento inicial 895a pode entrar em contato com um grampo 160, por exemplo, e levantar o grampo 160 de sua posição não disparada (Figura 89) para uma posição parcialmente dis- parada (Figura 90). Depois disso, o deslizador 890 pode ser avançado distalmente, de modo que a superfície de acionamento final 896a pos- sa levantar o grampo 160 entre sua posição parcialmente disparada e sua posição totalmente disparada.
Em várias circunstâncias, a superfí- cie de acionamento inicial 895a pode entrar em contato com as super- fícies de acionamento inicial 180 dos grampos 160 para levantar os grampos 160 para colocá-los em suas posições parcialmente dispara- das e a superfície de acionamento final 896a pode entrar em contato com as segundas superfícies de acionamento 182 dos grampos 160 para levantar os grampos 160 e colocá-los em suas posições total- mente disparadas.
Em tais casos, os grampos 160 podem ser transfe- ridos a partir da superfície de acionamento inicial 895a para a superfí- cie de acionamento final 896a para completar a implantação, ou dispa- ro, dos mesmos.
Com referência à Figura 92, a implantação ou disparo de um grampo 160 pode estar completa após o ápice 898 da primeira superfície de rampa inclinada 891a ter passado sob a segunda super- fície de acionamento 182 do grampo 160.
[00177] Adicionalmente ao acima citado, com referência novamente à Figura 92, a superfície de acionamento inicial 895a e a superfície de acionamento final 896a da primeira superfície de rampa inclinada 891a podem ser configuradas para implantar grampos, de modo cooperati- vo, no interior de uma primeira fileira de grampos. O deslizador 890 pode incluir superfícies de rampa inclinadas adicionais para implantar fileiras de grampos adicionais. Por exemplo, o deslizador 890 pode incluir uma segunda superfície de rampa inclinada 891b que compre- ende uma superfície de acionamento inicial 895b e uma superfície de acionamento final 896b que podem ser configuradas para implantar grampos, de modo cooperativo, no interior de uma segunda fileira de grampos. Em vários casos, o deslizador 890 pode adicionalmente in- cluir qualquer número adequado de superfícies de rampa inclinada, como uma terceira superfície de rampa inclinada, similar à primeira superfície de rampa inclinada 891a, configurada para implantar gram- pos em uma terceira fileira de grampos e uma quarta superfície de rampa inclinada, similar à segunda superfície de rampa inclinada 891b, configurada para implantar grampos em uma quarta fileira de grampos, por exemplo. Em qualquer caso, as superfícies de acionamento de uma superfície de rampa inclinada, como superfícies de acionamento 895a, 895b, 896a e 896b, por exemplo, podem incluir qualquer confi- guração adequada, como um contorno linear e/ou um contorno curvo, por exemplo. Com referência adicional à Figura 92, a primeira superfí- cie de rampa inclinada 891a pode incluir uma superfície de aciona- mento de transição 897a entre a superfície de acionamento inicial 895a e a superfície de acionamento final 896a. De modo similar, a se- gunda superfície de rampa inclinada 891b pode incluir uma superfície de acionamento de transição 897b entre a superfície de acionamento inicial 895b e a superfície de acionamento final 896b. Em vários casos, uma superfície de acionamento de transição pode compreender uma transição entre uma superfície de acionamento e outra superfície de acionamento. Em alguns casos, uma superfície de acionamento de transição pode compreender uma superfície que aciona simultanea- mente a superfície de acionamento inicial 180 e a segunda superfície de acionamento 182 de um grampo 160, por exemplo. Em vários ca- sos, uma superfície de rampa inclinada pode incluir qualquer número adequado de superfícies de acionamento.
[00178] Em vários casos, adicionalmente ao acima citado, a super- fície de acionamento inicial 895a pode ser posicionada lateralmente em relação à superfície de acionamento final 896a. Em certos casos, a superfície de acionamento inicial 895a e a superfície de acionamento final 896a podem ser conectadas entre si. Em outros casos, a superfí- cie de acionamento inicial 895a e a superfície de acionamento final 896a não podem ser conectadas entre si. Em várias circunstâncias, a superfície de acionamento inicial 895a pode ser definida por uma pri- meira altura e a superfície de acionamento final 896a pode ser definida por uma segunda altura que é maior que a primeira altura. Em certas circunstâncias, a superfície de acionamento inicial 895a pode ser defi- nida ao longo de um primeiro eixo longitudinal e a superfície de acio- namento final 896a pode ser definida ao longo de um segundo eixo longitudinal. Em certos casos, o primeiro eixo longitudinal e o segundo eixo longitudinal podem ser paralelos. Em algumas circunstâncias, a superfície de acionamento inicial 895a pode ser definida por um pri- meiro plano e a superfície de acionamento final 896a pode ser definida por um segundo plano que é paralelo ao primeiro plano. Em outros ca- sos, o primeiro eixo longitudinal e o segundo eixo longitudinal podem ser não paralelos. Em alguns casos, o primeiro eixo longitudinal e o segundo eixo longitudinal podem se estender em direções convergen- tes. Em outros casos, o primeiro eixo longitudinal e o segundo eixo longitudinal podem se estender em direções não convergentes. Em vários casos, adicionalmente ao acima mencionado, a superfície de acionamento de transição 897a da primeira superfície inclinada 891a pode ser definida ao longo de um eixo que é paralelo ao primeiro eixo longitudinal e/ou ao segundo eixo longitudinal. Em certos casos, a su- perfície de acionamento de transição 897a pode ser definida ao longo de um eixo que não é paralelo ao primeiro eixo longitudinal e/ou ao segundo eixo longitudinal. Em vários casos, adicionalmente ao acima mencionado, a superfície de acionamento de transição 897a da primei- ra superfície inclinada 891a pode ser definida em um plano que é pa- ralelo ao primeiro plano e/ou ao segundo plano. Em alguns casos, a superfície de acionamento de transição 897a pode ser coplanar com a superfície de acionamento inicial 895a e/ou à superfície de acionamen- to final 896a. Em certos casos, a superfície de acionamento de transi- ção 897a pode ser definida em um plano que é diferente do primeiro plano e/ou do segundo plano. Em vários casos, adicionalmente ao acima citado, a superfície de acionamento de transição 897a pode co- nectar a superfície de acionamento inicial 895a à superfície de acio- namento final 896a.
[00179] A discussão fornecida acima relacionada com a superfície de rampa inclinada 891a, superfície de acionamento inicial 895a, su- perfície de acionamento final 896a, e a superfície de acionamento de transição 897a pode ser igualmente aplicável à superfície de rampa inclinada 891b, superfície de acionamento inicial 895b, superfície de acionamento final 896b e superfície de acionamento de transição 897b, por exemplo.
[00180] Em várias circunstâncias, adicionalmente ao mencionado acima, a primeira superfície de rampa inclinada 891a pode ser paralela à segunda superfície de rampa inclinada 891b. Em várias circunstân- cias, adicionalmente ao mencionado acima, a primeira superfície de rampa inclinada 891a pode ser paralela à segunda superfície de ram- pa inclinada 891b. Em várias circunstâncias, a primeira superfície de rampa inclinada 891a pode ser definida por uma primeira altura e a segunda superfície de rampa inclinada 891b pode ser definida por uma segunda altura. Em alguns casos, a primeira altura pode ser igual à segunda altura. Em tais circunstâncias, uma primeira fileira de gram- pos formada pela primeira superfície de rampa inclinada 891a e uma segunda fileira de grampos formada pela segunda superfície de rampa inclinada 891b podem ser formadas com a mesma altura. Em outros casos, a primeira altura pode ser diferente da segunda altura. Em tais circunstâncias, uma primeira fileira de grampos formada pela primeira superfície de rampa inclinada 891a e uma segunda fileira de grampos formada pela segunda superfície de rampa inclinada 891b podem ser formadas com alturas diferentes. A revelação da patente US n° 8,317,070, intitulada SURGICAL STAPLING DEVICES THAT PRO- DUCE FORMED STAPLES HAVING DIFFERENT LENGTHS, conce- dida em 27 de novembro de 2012, é aqui incorporada na íntegra, a tí- tulo de referência.
[00181] Conforme discutido acima, um deslizador pode acionar e implantar diretamente um grampo e/ou qualquer outro grampeador adequado armazenado no interior de um cartucho. Em outras pala- vras, o deslizador pode entrar em contato diretamente com os gram- pos, quando um acionador não estiver presente entre o deslizador e os grampos. Essa disposição é diferente da disposição que inclui uma pluralidade de acionadores que sustentam os grampos. Em tais moda- lidades, o deslizador se engata aos acionadores para levantar os grampos. Nessas modalidades, os acionadores são frequentemente configurados para ejetar completamente os grampos a partir das cavi-
dades para grampos nas quais estão armazenados. Mais particular- mente, os acionadores são configurados para levantar os grampos de modo que os grampos fiquem completamente posicionados acima da superfície superior ou plataforma do cartucho de grampos quando os grampos estiverem em sua posição totalmente disparada. Para levan- tar completamente os grampos acima da plataforma do cartucho de grampos, os acionadores podem também ser ao menos parcialmente levantados acima da plataforma. Essa disposição pode ser caracteri- zada como um sobreacionamento dos grampos. Muitos dos ensina- mentos discutidos no presente documento podem ser aplicados às modalidades que incluem um ou mais deslizadores que acionam grampos diretamente, e, além disso, as modalidades que incluem uma pluralidade de acionadores que são acionados por um ou mais desli- zadores para acionar os grampos. Por exemplo, o deslizador 890 é discutido em relação a modalidades nas quais ele aciona diretamente os grampos 160; entretanto, o deslizador 890 pode também ser usado em modalidades que incluem acionadores configurados para implantar grampos a partir das cavidades para grampos. Em tais modalidades, cada acionador poderia incluir uma primeira superfície de acionamento similar à primeira superfície de acionamento 180, configurada para ser engatada pela superfície de acionamento inicial 895a, por exemplo, e uma segunda superfície de acionamento similar à segunda superfície de acionamento 182, configurada para ser engatada pela superfície de acionamento final 896a, por exemplo.
[00182] Nas modalidades apresentadas na presente invenção, em que os grampos são acionados diretamente pelo deslizador, isto é, sem o uso de acionadores, além do acima citado, os grampos podem ser levantados completamente acima da plataforma, ou sobreaciona- dos pelo próprio deslizador. Voltando agora às Figuras 91 a 94, o des- lizador 890 é configurado para se estender parcialmente acima da su-
perfície de plataforma 141 do cartucho 142. Mais particularmente, o ápice 898 da primeira superfície de rampa inclinada 891a e o ápice 898 da segunda superfície de rampa inclinada 891b podem se esten- der acima da superfície de plataforma 141 conforme as superfícies de rampa inclinada 891a e 891b passam através e/ou entre as cavidades 144 para ejetar os grampos 160, por exemplo, a partir das cavidades para grampos 144. Em tais circunstâncias, o deslizador 890 é configu- rado para se estender parcialmente acima das aberturas de cavidade para grampos definidas na superfície de plataforma 141. Em várias circunstâncias, o cartucho 142 pode também compreender uma plura- lidade de coberturas 145 posicionadas no interior das fileiras de cavi- dades para grampos 144 e/ou alinhadas com as mesmas.
Por exem- plo, uma cobertura 145 pode ser posicionada entre cavidades para grampos adjacentes 144 em uma fileira de cavidade para grampos.
Em certos casos, uma cobertura 145 pode ser posicionada proximal e/ou distalmente em relação a uma cavidade para grampos 144. Em várias circunstâncias, com referência principalmente à Figura 94, os ápices 898 das superfícies de rampa inclinada 891 podem passar por debaixo das coberturas 145. Em tais casos, cada cobertura 145 pode incluir uma superfície de fundo, como uma superfície de fundo arquea- da 147, por exemplo, configurada para permitir que as superfícies de rampa inclinada 891 passem por debaixo da mesma.
Com referência adicional à Figura 94, o cartucho 142 pode incluir uma primeira fenda longitudinal 149 configurada para receber, de maneira deslizante, a primeira superfície de rampa inclinada 891a em seu interior e uma se- gunda fenda longitudinal 149 configurada para receber a segunda su- perfície de rampa inclinada 891b, por exemplo.
Em várias circunstân- cias, o cartucho 142 pode incluir uma pluralidade de fendas longitudi- nais 149 configuradas para receber as superfícies de rampa inclinada do deslizador 890. Em certos casos, as fendas longitudinais 149 po-
dem ser definidas pelas coberturas 145 das cavidades para grampos
144. Em algumas circunstâncias, cada fenda longitudinal 149 pode corresponder a uma fileira longitudinal de cavidades para grampos 144, em que uma fenda longitudinal 149 pode colocar as cavidades para grampos em uma fileira de cavidade 144 para grampos em co- municação entre si, de modo que uma superfície de rampa inclinada que passa pela fenda longitudinal 149 possa passar pelas cavidades para grampos 144, conforme descrito acima.
[00183] Em várias circunstâncias, a plataforma de um cartucho po- de ser configurada para entrar em contato direto com o tecido sendo fixado e/ou sustentar o tecido que estiver sendo fixado. Em certas cir- cunstâncias, um conjunto de cartucho pode incluir uma camada posi- cionada sobre a plataforma, como um compensador de espessura de tecido, por exemplo, que é descrito no pedido de patente U.S. n° de série 12/894.369, intitulado IMPLANTABLE FASTENER CARTRIDGE COMPRISING A SUPPORT RETAINER, agora publicação de pedido de patente U.S. n° 2012/0080344, que foi depositado em 30 de setem- bro de 2010, pedido de patente U.S. n° de série 13/ 097.856, intitulado
STAPLE CARTRIDGE COMPRISING STAPLES POSITIONED WITHIN A COMPRESSIBLE PORTION THEREOF, agora publicação de pedido de patente U.S. n° 2012/0080336, que foi depositado em 29 de abril de 2011, e pedido de patente U.S. n° de sé rie 13/242.066, inti- tulado CURVED END EFFECTOR FOR A STAPLING INSTRUMENT, agora publicação de pedido de patente n° 2012/00804 98, que foi de- positado em 23 de setembro de 2011. As revelações totais do pedido de patente U.S. n° de série 12/894.369, intitulado IMPLANTABLE FASTENER CARTRIDGE COMPRISING A SUPPORT RETAINER, agora publicação de pedido de patente U.S. n° 2012/ 0080344, que foi depositado em 30 de setembro de 2010, pedido de patente U.S. n° de série 13/097.856, intitulado STAPLE CARTRIDGE COMPRISING
STAPLES POSITIONED WITHIN A COMPRESSIBLE PORTION THEREOF, agora publicação de pedido de patente U.S. n° 2012/0080336, que foi depositado em 29 de abril de 2011, e pedido de patente U.S. n° de série 13/242.066, intitulado CUR VED END EFFEC- TOR FOR A STAPLING INSTRUMENT, agora publicação de pedido de patente n° 2012/0080498, que foi depositado em 2 3 de setembro de 2011, estão aqui incorporadas a título de referência.
Em várias cir- cunstâncias, com referência agora à Figura 93, a plataforma 141 e as coberturas 145 podem ser configuradas para entrar em contato direto com o tecido.
Em tais casos, as coberturas 145 podem se estender acima da plataforma 141, e, como resultado, a plataforma 141 e as coberturas 145 podem compreender uma superfície de apoio irregular.
As coberturas 145, em várias circunstâncias, podem aplicar uma pres- são de compressão adicional ao tecido posicionado diretamente acima e/ou adjacente a cada fileira longitudinal de grampos.
Essa pressão de compressão adicional pode empurrar os fluidos presentes no interior do tecido para longe das linhas de grampo antes, durante e/ou após o processo de formação de grampo, o que, como resultado, pode pro- mover melhor formação de grampos e/ou retenção de grampo dentro do tecido.
As coberturas 145 podem também ser configuradas para realizar preensão do tecido posicionado entre o cartucho de grampos e uma bigorna, especialmente ao longo das linhas de grampo, onde ocorre a formação de grampos.
As coberturas podem ser também con- figuradas para sustentar os grampos, conforme os grampos são ejeta- dos dos bolsos de grampo para fornecer um controle localizado sobre o processo de formação de grampos.
As revelações totais do pedido de patente U.S. n° de série 12/893.461, intitulado STAPLE CARTRID- GE, agora publicação de pedido de patente US n° 201 2/0074198, de- positado em 29 de setembro de 2010, e pedido de patente U.S. n° de série 13/851.676, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR
COMPRISING A CUTTING MEMBER PATH, depositado em 27 de março de 2013, são aqui incorporadas a título de referência.
[00184] Conforme discutido acima, com referência principalmente às Figuras 58, 61 e 64, uma cavidade para grampos, como a cavidade para grampos 144, por exemplo, pode incluir uma primeira parede late- ral 150a e uma segunda parede lateral 150b que podem ser configura- das para guiar um grampo, como um grampo 160, por exemplo, con- forme ele é levantado entre uma posição não disparada e uma posição disparada. Em várias circunstâncias, as paredes laterais 150a, 150b, podem ser configuradas e dispostas de modo que todo o grampo 160 seja posicionado entre as paredes laterais 150a, 150b, quando o grampo 160 estiver em sua posição não disparada. Em outras circuns- tâncias, com referência principalmente às Figuras 22 a 31, as paredes laterais 150 da cavidade para grampos 144 podem ser configuradas de modo que menos que a totalidade do grampo 160 seja posicionado entre as paredes laterais 150 quando o grampo 160 está em sua posi- ção não disparada. Por exemplo, a base 162 dos grampos 160 nas fileiras mais externas de cavidades para grampos 144 definidas no corpo do cartucho 142 pode não estar sustentada em ao menos uma dentre as paredes laterais 150 quando os grampos 160 estiverem em suas posições não disparadas. No entanto, conforme os grampos 160 são levantados para cima, as bases 162 dos grampos 160 podem en- tão ser sustentadas por ambas as paredes laterais 150. Voltando ago- ra às Figuras 93 e 94, algumas das cavidades para grampos 144 do cartucho 142, como as cavidades 144a, por exemplo, podem sustentar apenas ambos os lados das bases 162 no término de seu movimento de levantamento. Em qualquer circunstância, mesmo que as paredes laterais das cavidades para grampos 144, definidas no corpo do cartu- cho 142 possam não sustentar totalmente os grampos 160 em suas posições não disparadas, a canaleta de cartucho 123 da garra 122,
com referência novamente às Figuras 3 e 65, podem ao menos parci- almente sustentar os grampos 160. Em outras palavras, o corpo de cartucho 142 e a canaleta de cartucho 123 podem cooperar para defi- nir as cavidades para grampos 144 para sustentar e/ou circundar os grampos 160 durante todo o movimento de levantamento dos grampos
160. Por exemplo, o corpo de cartucho 142 e a canaleta de cartucho 123 podem cooperar para sustentar e/ou circundar um grampo 160 quando o grampo 160 está em sua posição não levantada. Em algum ponto durante o movimento de levantamento do grampo 160, em al- gumas circunstâncias, a canaleta de cartucho 123 não pode mais sus- tentar e/ou circundar o grampo 160 e, em tais circunstâncias, o corpo de cartucho 142 pode sustentar totalmente o grampo 160 pelo restante do movimento de levantamento. Em ao menos uma modalidade, a ca- naleta de cartucho 123 e o corpo de cartucho 142 podem cooperar pa- ra sustentar o grampo 160, na metade ou aproximadamente na meta- de do movimento de levantamento. Em outras modalidades, a canaleta de cartucho 123 e o corpo de cartucho 142 podem cooperar para sus- tentar o grampo 160 em menos da metade ou mais da metade do mo- vimento de levantamento. Em alguns casos, o corpo de cartucho 142 e a canaleta de cartucho 123 podem sustentar e/ou circundar de modo cooperativo o grampo 160 durante todo o movimento de levantamento do grampo 160.
[00185] Várias modalidades descritas na presente invenção são descritas no contexto de atuadores de extremidades lineares e/ou car- tuchos de prendedores lineares. Tais modalidades, e seus ensinamen- tos, podem ser aplicados a atuadores de extremidade não lineares e/ou cartuchos de prendedores não lineares, como, por exemplo, atu- adores de extremidade circulares e/ou curvilíneos. Por exemplo, vários atuadores de extremidade, inclusive os atuadores de extremidade não lineares, são revelados no pedido de patente U.S. n° de série
13/036.647, depositado em 28 de fevereiro de 2011, intitulado SUR- GICAL STAPLING INSTRUMENT, agora publicação de pedido de pa- tente No. 2011/0226837, que é aqui incorporado a título de referência, em sua totalidade. Adicionalmente, o pedido de patente US n° de série 12/893.461, depositado em 29 de setembro de 2012, intitulado STA- PLE CARTRIDGE, agora publicação de pedido de patente US n° 2012/0074198, o qual está incorporado em sua totalidade à presente invenção por meio da referência. Pedido de patente US n° de série 12/031.873, depositado em 15 de fevereiro de 2008, intitulado END EFFECTORS FOR A SURGICAL CUTTING AND STAPLING INS- TRUMENT, agora patente US n° 7.980.443, também está incorporado em sua totalidade à presente invenção, a título de referência. A revela- ção completa da patente US n° 7.845.537, intitulada SURGICAL INS- TRUMENT HAVING RECORDING CAPABILITIES, concedida em 7 de dezembro de 2010, é aqui incorporada a título de referência. A revela- ção completa do pedido n° de série 13/118.241, inti tulado SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS WITH ROTATABLE STAPLE DE- PLOYMENT ARRANGEMENTS, agora publicação de pedido de paten- te US n° 2012/0298719, depositado em 27 de maio de 2011, é aqui incorporada a título de referência.
[00186] Os dispositivos aqui descritos podem ser projetados para que sejam descartados após um único uso, ou podem ser projetados para que sejam usados múltiplas vezes. Em qualquer dos casos, en- tretanto, o dispositivo pode ser recondicionado para reuso após ao menos um uso. O recondicionamento pode incluir qualquer combina- ção das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou substituição de peças específicas e subsequente remontagem. Em particular, o dispositivo pode ser desmontado e qualquer número de peças ou partes específicas do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas em qualquer combinação. Mediante a lim-
peza e/ou substituição de partes específicas, o dispositivo pode ser remontado para uso subsequente na unidade de recondicionamento ou por uma equipe cirúrgica, imediatamente antes de um procedimen- to cirúrgico. Os versados na técnica entenderão que o recondiciona- mento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas para desmontar, limpar/substituir e remontar. O uso de tais técnicas e o dis- positivo recondicionado resultante estão dentro do escopo do presente pedido.
[00187] De preferência, a invenção aqui descrita será processada antes da cirurgia. Primeiramente, um instrumento novo ou usado é ob- tido e, se necessário, limpo. O instrumento pode ser, então, esteriliza- do. Em uma técnica de esterilização, o instrumento é disposto em um recipiente fechado e vedado, como uma bolsa plástica ou de TYVEK. O recipiente e o instrumento são, então, colocados em um campo de radiação que pode penetrar no recipiente, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia. A radiação extermina bactérias no ins- trumento e no recipiente. O instrumento esterilizado pode ser, então, armazenado em um recipiente estéril. O recipiente vedado mantém o instrumento estéril até que o mesmo seja aberto na unidade médica.
[00188] Qualquer patente, publicação ou outro material de revela- ção, no todo ou em parte, que seja tido como incorporado a título de referência à presente invenção, é incorporado à presente invenção apenas até o ponto em que os materiais incorporados não entrem em conflito com definições, declarações ou outros materiais de revelação existentes apresentados nesta revelação. Desse modo, e na medida em que for necessário, a revelação como explicitamente aqui apresen- tada substitui qualquer material conflitante incorporado à presente in- venção a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de revela-
ção existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas na medida em que não haja conflito entre o material incorporado e o ma- terial de revelação existente.
[00189] Embora esta invenção tenha sido descrita como tendo de- signs exemplificadores, a presente invenção pode ser adicionalmente modificada dentro do espírito e do escopo da revelação. Pretende-se, portanto, que esse pedido cubra quaisquer variações, usos ou adapta- ções da invenção com o uso de seus princípios gerais. Adicionalmen- te, este pedido tem por objetivo abranger esses desvios da presente revelação que possam ocorrer com a prática conhecida ou costumeira na técnica à qual esta invenção está relacionada.

Claims (20)

REIVINDICAÇÕES
1. Cartucho de grampos caracterizado pelo fato de que compreende: um corpo de cartucho; uma cavidade de grampos definida no corpo do cartucho; e um grampo posicionado de forma removível na cavidade de grampos, em que o grampo compreende uma pluralidade de superfí- cies de acionamento e em que as superfícies de acionamento são con- figuradas para moverem-se ao longo de trajetórias paralelas no cartu- cho de grampos.
2. Cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o grampo compreende ainda: uma base que compreende uma porção intermediária, em que a porção intermediária compreende ainda uma superfície de acio- namento inclinada; e um par de pernas flanqueando a porção intermediária.
3. Cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a cavidade de grampos compreende ainda: uma extremidade proximal; uma extremidade distal; e uma superfície guia longitudinal estendendo-se entre a ex- tremidade proximal e a extremidade distal, em que a porção intermedi- ária da base é configurada para transladar ao longo da superfície guia longitudinal.
4. Cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a base é configurada para mover-se ao longo de uma primeira trajetória e em que as pernas são configuradas para moverem-se ao longo de uma segunda trajetória que é paralela à primeira trajetória.
5. Cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as superfícies de acionamento são des- locadas longitudinalmente.
6. Cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a pluralidade das superfícies de acio- namento compreende uma primeira superfície e uma segunda superfí- cie de acionamento, em que a primeira superfície de acionamento compreende ainda uma protuberância e em que a segunda superfície de acionamento compreende ainda uma superfície inclinada.
7. Cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que um carrinho é configurado para levantar as superfícies de acionamento ao longo das trajetórias paralelas no cartucho de grampos.
8. Grampo cirúrgico caracterizado pelo fato de que compre- ende: uma primeira perna do grampo; uma segunda perna do grampo; e uma pluralidade de superfícies de acionamento de grampo separadas e distintas.
9. Grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 8, ca- racterizado pelo fato de que as superfícies de acionamento de grampo separadas e distintas são deslocadas longitudinalmente.
10. Grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 8, ca- racterizado pelo fato de que as superfícies de acionamento de grampo separadas e distintas são deslocadas lateralmente.
11. Grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 8, ca- racterizado pelo fato de que compreende ainda uma base, em que a primeira e a segunda pernas do grampo se estendem da base.
12. Grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a base compreende a pluralidade das superfícies de acionamento de grampo separadas e distintas e em que as superfícies de acionamento de grampo separadas e distintas com- preendem: uma primeira superfície de acionamento separada e distin- ta; e uma segunda superfície de acionamento separada e distin- ta.
13. Grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a primeira superfície de acionamento é alinhada com a primeira perna do grampo e em que a segunda super- fície de acionamento é deslocada em relação à primeira perna do grampo.
14. Grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma das ditas superfícies de acionamento de grampo compreende uma protuberância.
15. Grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma das ditas superfícies de acionamento de grampo compreende uma superfície inclinada.
16. Grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 8, ca- racterizado pelo fato de que a pluralidade das superfícies de aciona- mento de grampo separadas e distintas são integralmente formadas no grampo cirúrgico.
17. Cartucho de grampos caracterizado pelo fato de que compreende: um corpo de cartucho; uma cavidade de grampos definida no corpo do cartucho, em que uma pluralidade de planos de elevação paralelos são definidos através da cavidade de grampos; e um grampo posicionado de forma removível na cavidade de grampos em que o grampo compreende:
uma perna de grampo configurada para mover-se em um primeiro plano de elevação da pluralidade de planos de elevação para- lelos. e uma base configurada para mover-se em um segundo pla- no de elevação da pluralidade de planos de elevação paralelos.
18. Cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que a cavidade de grampos compreen- de ainda: uma extremidade proximal; uma extremidade distal; e uma superfície guia longitudinal estendendo-se entre a ex- tremidade proximal e a extremidade distal, em que a porção da base é configurada para transladar ao longo da superfície guia longitudinal.
19. Cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o grampo compreende ainda uma pluralidade de superfícies de acionamento separadas e distintas.
20. Cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que as superfícies de acionamento se- paradas e distintas são deslocadas lateral e longitudinalmente.
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