BR112016001555B1 - Aparelho para processar uma agulha hipodérmica - Google Patents

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Abstract

destruição de agulhas hipodérmicas. é revelado um aparelho para processar uma agulha hipodérmica, compreendendo: um cilindro de contenção para receber a agulha; um primeiro eletrodo para contatar a agulha próxima a uma primeira extremidade; um segundo eletrodo para contatar a agulha em sua extremidade afiada; um sistema de controle operável para fazer com que uma corrente flua na agulha entre o primeiro e o segundo eletrodo, pelo que a corrente faz com que a agulha amoleça e em que o segundo eletrodo é arranjado para se deslocar dentro do cilindro de contenção e proporcionar uma força de compressão à agulha, em que o cilindro de contenção é arranjado para ser aquecido durante o processamento.

Description

[001] A presente invenção se refere a um aparelho e método relacionado à destruição segura de agulhas hipodérmicas usadas quando utilizadas em medicina e odontologia para injeção em pacientes.
[002] Geralmente, quando uma agulha hipodérmica tiver sido usada para administrar uma droga a um paciente, ou para remover uma amostra de sangue de um paciente, o conjunto de seringa inteiro incluindo agulha hipodérmica é descartado de modo que ele não possa ser outra vez usado e para garantir que infecções não sejam transmitidas de um paciente para outro. Na presente prática, o conjunto inteiro é descartado no que é denominada lata de lixo de “agulhas”, onde ele é tratado como refugo médico perigoso e manejado e descartado em conformidade. Procedimentos de Saúde e Segurança geralmente não permitem que a agulha seja removida da seringa após o uso, uma vez que esse é a forma mais provável e ocorrer um ferimento.
[003] Em algumas aplicações especializadas, especialmente em odontologia, é utilizada uma seringa com corpo de metal. Esse pode ser reutilizado após tratamento adequado, mas o problema de descarte da agulha ainda permanece.
[004] Contudo, há problemas associados com o descarte seguro de agulhas hipodérmicas. Quando uma agulha hipodérmica tiver sido usada, há uma chance de que o médico possa perfurar inadvertidamente a sua pele, ou a pele de um colega, com a agulha enquanto transportando a mesma para a caixa de descarte de agulhas. Tal ferimento é conhecido como ferimento de picadas de agulha. Isso pode fazer com que o médico se torne inoculado com um ou mais patógenos possivelmente perigosos a partir do paciente em questão.
[005] Alguns patógenos aos quais um médico poderia estar exposto desse modo pode ser muito perigoso e poderia ser limitador da carreira ou até mesmo potencialmente uma ameaça à vida. Exemplos desses patógenos incluem hepatite e HIV, embora existam muitos outros mais. Se o médico se tornar infectado com um ou mais desses estados de saúde, então o tratamento pode envolver um período prolongado de remédio, incluindo drogas anti-retrovirais, cujos efeitos colaterais podem ser perigosos e desagradáveis por si próprias. Recentemente, vários profissionais de saúde morreram após se tornarem infectados diretamente a partir de ferimentos de picadas de agulha. Muitos mais tiveram que mudar de carreira como um resultado direto de ferimentos de picadas de agulha.
[006] Outros locais onde os indivíduos podem entrar em contato com seringas usadas potencialmente perigosas incluem áreas frequentadas por usuários de drogas, trocas de agulha, e unidades familiares incluindo pessoas que se automedicam para certos estados de saúde, por exemplo, diabetes.
[007] Um problema adicional com a eliminação de agulhas hipodérmicas é relacionado às exigências de manejo especial associadas às agulhas usadas e o custo envolvido no descarte das mesmas com segurança. Conforme mencionado, quando uma agulha hipodérmica usada é descartada em uma caixa de descarte de agulhas, essa caixa de descarte de agulhas requer manejo especial para garantir que o conteúdo potencialmente perigoso não possa ferir ninguém. Alguns ferimentos têm resultado de indivíduos sendo expostos a agulhas perigosas a partir de caixas de descarte de agulhas, danificadas.
[008] Em um ambiente hospitalar típico, o custo e a complexidade do descarte de grandes números de tais caixas de descarte de agulhas podem ser realmente muito elevados. Por todo o Serviço de Saúde Nacional do Reino Unido, muitos milhões de caixas de descarte de agulhas são fornecidos, usados e então incinerados a cada ano. Isso envolve considerável despesa e contribui para a poluição ambiental.
[009] Proposições da técnica anterior para descartes de agulhas hipodérmicas usadas geralmente ficaram aquém da solução exigida e não resolvem completamente os problemas associados com o descarte com segurança das agulhas usadas. Normalmente, as soluções da técnica anterior tentam destruir a agulha mediante a passagem de uma corrente elétrica elevada que efetivamente incinera a agulha. Isso requer equipamento complexo, que ainda deixa o problema do descarte do resíduo deixado pelo processo de incineração. Ainda outras soluções da técnica anterior simplesmente entortam a ponta da agulha, deixando a mesma em um estado onde ela ainda poderia ferir alguém e ainda exigiria tratamento como uma “agulha” sob as normas de Saúde e Segurança.
[010] Existe, portanto, uma necessidade de manusear e descartar agulhas hipodérmicas usadas de uma forma mais segura e mais eficaz em termos de custo. As modalidades da presente invenção têm como objetivo resolver esse e outros problemas com a técnica anterior quer sejam, ou não, aqui mencionados tais problemas.
[011] De acordo com a presente invenção é fornecido um aparelho e método como apresentado nas reivindicações anexas. Outras características da invenção serão evidentes a partir das reivindicações dependentes, e da descrição a seguir.
[012] Para um melhor entendimento da invenção, e para mostrar como as modalidades da mesma podem ser colocadas em prática, será feita agora referência, por intermédio de exemplo, aos desenhos diagramáticos anexos nos quais:
[013] A Figura mostra um conjunto de seringa da técnica anterior;
[014] As Figuras 2a e 2b mostram um princípio de operação de uma primeira modalidade da invenção;
[015] As Figuras 3a-e mostram detalhes adicionais de um princípio de operação de uma primeira modalidade da invenção;
[016] A Figura 4 mostra uma vista em perspectiva de uma segunda modalidade da presente invenção;
[017] A Figura 5 mostra uma seção transversal detalhada de uma segunda modalidade da presente invenção; e
[018] A Figura 6 mostra uma vista em perspectiva de um aparelho de acordo com uma segunda modalidade da invenção;
[019] A Figura 7 mostra um conjunto de seringa após o processamento por um aparelho de acordo com uma modalidade da presente invenção;
[020] A Figura 8 mostra uma vista parcialmente explodida de uma terceira modalidade da presente invenção;
[021] A Figura 9 mostra uma vista em seção transversal de uma quarta modalidade da presente invenção antes da destruição da agulha;
[022] A Figura 10 revela uma vista em seção transversal de uma quarta modalidade da presente invenção quando a destruição da agulha estiver concluída;
[023] A Figura 11 mostra uma vista em seção transversal de uma terceira modalidade da presente invenção com a agulha em posição para ser inserida no dispositivo;
[024] A Figura 12 mostra uma vista em seção transversal e uma terceira modalidade da presente invenção com a agulha parcialmente inserida no dispositivo;
[025] A Figura 13 mostra uma vista em seção transversal de uma terceira modalidade da presente invenção com a agulha completamente inserida no dispositivo e os eletrodos de fixação na iminência de fechar;
[026] A Figura 14 mostra uma vista em seção transversal de uma terceira modalidade da presente invenção com a agulha completamente inserida no dispositivo e o processo de destruição próximo do início;
[027] A Figura 15 mostra uma vista em seção transversal de uma terceira modalidade da presente invenção com o processo de destruição substancialmente concluído com o resfriamento da agulha coalescida;
[028] A Figura 16 mostra uma vista em seção transversal de uma terceira modalidade da presente invenção com a agulha coalescida resfriada na iminência de ser retirada;
[029] A Figura 17 mostra uma vista em seção transversal de uma terceira modalidade da presente invenção com a agulha coalescida que acabou de ser retirada;
[030] A Figura 18 mostra uma vista em seção transversal de uma porção de uma terceira modalidade da presente invenção mostrando uma vista detalhada do mecanismo de eletrodo deslizante;
[031] As Figuras 19a e 19b mostram vistas em seção transversal e em perspectiva, respectivamente de um mecanismo de limpeza de eletrodo formando parte de uma terceira modalidade da presente invenção;
[032] A Figura 20 mostra uma modalidade da presente invenção tendo o sistema de preaquecimento e de fornecimento de gás;
[033] A Figura 21 mostra uma vista em perspectiva explodida do sistema de preaquecimento e fornecimento de gás da Figura 20;
[034] A Figura 22 mostra uma vista detalhada do eletrodo mostrado nas Figuras 20 e 21; e
[035] A Figura 23 mostra uma vista parcial adicional da modalidade das Figuras 20 e 21.
[036] A Figura 1 mostra uma seringa descartável padrão 3, montada com uma agulha hipodérmica 2 para formar um conjunto de seringa 1. Tal conjunto 1 é usado em uma variedade de situações médicas. Usos típicos incluem a administração de um medicamento a um paciente pelo que o medicamento em questão é puxado para dentro do corpo da seringa 3 por intermédio da inserção da agulha 2 em um frasco ou recipiente de medicamento semelhante. Em algumas situações, o conjunto de seringa 1 é fornecido previamente preenchido com um medicamento e tudo que é exigido ao médico é a remoção de uma bainha (não mostrada) a partir de uma agulha 2 antes de a agulha hipodérmica 2 ser usada para administrar o medicamento. Outro uso de um conjunto de seringa 1 é o de retirar uma amostra (por exemplo, sangue) de um paciente. Nesse caso, a seringa 3 está inicialmente vazia e é preenchida com sangue mediante remoção do êmbolo.
[037] Contudo, quando o conjunto de seringa 1 é usado na prática, há sempre um problema de como descartar o mesmo de forma segura após o uso.
[038] As modalidades da presente invenção proporcionam aparelho para processar com segurança a agulha hipodérmica 2 de um conjunto de seringa 1 após o uso.
[039] As Figuras 2a e 2b mostram um princípio de operação de uma primeira modalidade da invenção. Em uso, um conjunto de seringa 1 é introduzido em uma direção no sentido para baixo para dentro de um aparelho para destruir de forma segura a agulha 2. O conjunto de seringa é fixado em posição (não mostrado aqui, mas descrito posteriormente). Uma voltagem é aplicada através do comprimento da agulha, a partir do fixador para a extremidade afiada. A extremidade afiada da agulha é contatada por uma extremidade substancialmente côncava ou cônica 5 do eletrodo 2, e a voltagem aplicada faz com que uma corrente flua através da agulha, aquecendo e, assim, amolecendo a mesma.
[040] Quando a agulha tiver amolecida em um grau suficiente, o eletrodo 20 avança para cima em direção ao cubo 4. A extremidade côncava 5 do eletrodo 20 tende a garantir que se a agulha curvar quando estiver sendo comprimida, ela permanecerá dentro dos limites do cone e será comprimida em uma massa compacta como mostrado na Figura 2b.
[041] As Figuras 3a-3e mostram os estágios envolvidos no processamento de uma agulha em mais detalhe. Elas mostram a agulha e a seringa sendo orientadas verticalmente, mas, como será descrito posteriormente, a orientação pode ser de outro modo, particularmente na horizontal.
[042] Na Figura 3a, a agulha primeiramente contata a extremidade côncava 5 do eletrodo 20. Quando o contato for feito entre o eletrodo 20 e o eletrodo de fixação (não mostrado), mas localizado adjacente ao cubo 4, uma voltagem é aplicada fazendo com que uma corrente flua na agulha 2. Ao mesmo tempo, ou ligeiramente após, o eletrodo 20 é avançado em direção ao cubo 4, de modo que a agulha começa a comprimir. Isso é mostrado na Figura 3b.
[043] Dependendo de um número de fatores, incluindo a voltagem exata aplicada e as características físicas da agulha, a corrente aplicada pode fazer com que a agulha aqueça tanto que ela derrete. Esse cenário é mostrado na Figura 3c onde a agulha é transformada em uma série de gotículas metálicas derretidas.
[044] O avanço continuado (vide Figura 3d) do eletrodo 20 agrupa essas porções derretidas da agulha até que elas coalesçam em uma massa única como mostrado na Figura 3e.
[045] O cenário mostrado nas Figuras 3a-e ilustra a agulha derretendo sob a aplicação de uma voltagem, mas será considerado que não é necessário que a agulha derreta, para que a agulha amolecida seja comprimida pelo eletrodo para produzir uma massa única de material.
[046] Será considerado que a série simplificada de eventos mostrada nas Figuras 3a-e poderia não ser prontamente obtida na prática, particularmente se a agulha for posicionada em qualquer ângulo exceto substancialmente na vertical. Na prática, a agulha não seria comprimida em si própria como mostrado na Figura 3b, e o resultado não seria, consequentemente, a massa única compacta desejada.
[047] Na prática, descobre-se que se a agulha pode ser constrangida durante a operação de compressão, a característica de repetição e confiabilidade do processo são muito aperfeiçoadas. Consequentemente, uma segunda modalidade da invenção é mostrada nas Figuras 4-6.
[048] A Figura 4 mostra uma vista em perspectiva do aparelho 110, e detalhe adicional é mostrado na vista secional da Figura 5 e vista isométrica da Figura 6. O aparelho 110 compreende um alojamento 112 que tem uma abertura 114 em um seu lado. A abertura 114 é disposta para receber a agulha hipodérmica 2 do conjunto de seringa 1. A agulha hipodérmica 2 tem uma ponta afiada em uma extremidade e um cubo 4 na outra extremidade, e é conectado à seringa 3. Em uso, o conjunto de seringa 1 é inserido na abertura 114 até que o cubo 4 se acomode contra uma chapa limitadora 116 posicionada ao lado do alojamento. Quando a agulha 2 tiver sido completamente inserida no aparelho 110, o processo de destruição pode iniciar. Inserção completa da agulha é detectada pelo acionamento de um micro interruptor (não mostrado) ou dispositivo similar dentro do alojamento.
[049] Ao detectar a inserção completa, o cubo 4 é bloqueado em posição por intermédio de um mecanismo de fixação eletricamente operável, o qual agarra firmemente o conjunto de seringa e retém a agulha centralmente dentro da abertura 114. O mecanismo de fixação compreende um par de eletrodos deslizantes, que são operáveis por um par de roscas de parafuso orientadas de forma oposta, montadas em um único eixo. Desse modo, a rotação do eixo faz com que os dois eletrodos se movam em união em direção à posição aberta ou à posição fechada. É importante assinalar que devido à ligação mecânica direta do par de eletrodos de fixação, eles sempre fecharão exatamente na mesma posição, o que permite que a posição da agulha na abertura seja consistentemente e seguramente prevista.
[050] Na abertura 114, está localizado um cilindro de contenção 118, o qual é disposto para receber a agulha 2. O cilindro de contenção é fabricado preferivelmente de um material resistente ao calor, durável, tal como vidro, cerâmica ou aço revestido.
[051] Quando inserida, a agulha 2 reside substancialmente de forma completa dentro de um cilindro de contenção 118. Também é posicionado dentro do cilindro de contenção o pistão 120. Quando a agulha 4 é primeiramente inserida, o pistão 120 está localizado adjacente à extremidade do cilindro 118 mais próxima da abertura 114. A pressão do usuário inserindo a agulha 4 faz com que o pistão seja empurrado de volta para o cilindro para acomodar a agulha.
[052] O pistão 120 é disposto para proporcionar uma força compressiva para a agulha 2 dentro do cilindro 118. Em uma modalidade preferida da invenção, a força compressiva é fornecida por um solenóide operável sob controle automático ou sob o controle do usuário. Em outras modalidades da invenção, a força compressiva pode ser fornecida por uma mola ou outro meio adequado. O processo de destruição pode ser contínuo ou pode compreender alguns estágios separados.
[053] Em uma primeira modalidade, quando a agulha é completamente inserida e a trava 116 tiver fixado firmemente a mesma no lugar, uma corrente é passada através da agulha. A corrente é aplicada pelo mecanismo de travamento 116 e pelo pistão 120 e atua como um eletrodo. Nessa modalidade, uma corrente relativamente pequena é primeiramente aplicada a qual funde a ponta afiada da agulha para criar uma massa mais substancial. Então, uma corrente maior é aplicada a qual amolece suficientemente a agulha para permitir que ela seja comprimida.
[054] O próximo estágio envolve o movimento do pistão 120 para aplicar uma força compressiva à agulha amolecida, comprimindo o material de agulha em uma massa compacta, ainda fixada ao cubo 4.
[055] A força compressiva pode ser aplicada por um motor, um solenóide, pressão de mola, força pneumática ou pode ser até mesma aplicada manualmente pelo usuário.
[056] Uma modalidade adicional para reduzir o efeito de interrupções de corrente causadas por fragmentos na ponta do eletrodo deslizante é que um eletrodo ou os dois eletrodos são vibrados para melhorar a conectividade elétrica com a ponta da agulha. As vibrações podem ser aplicadas através do uso do motor de eletrodo deslizante ou mediante outro meio em uma direção radial ou axial.
[057] Dependendo da composição e dimensões exatas da agulha, algumas vezes ela pode ser derretida, mais propriamente do que apenas amolecida. Em tal caso, as pequenas contas de agulha derretida podem ser forçadas a coalescer ou aglutinar em uma massa pequena da mesma forma como já foi descrito para o caso onde a agulha é apenas amolecida. O resultado final é o mesmo em qualquer um dos casos - uma máquina compacta com nenhuma ponta afiada, que pode ser descartada sem precisar ser tratada como um objeto afiado.
[058] O cilindro de contenção 118 tende a manter agulha 2 aprisionadas dentro do mesmo. Em sua ausência, a agulha pode tender a flexionar no sentido contrário ao seu eixo e assim o resultado da compressão pode nem sempre produzir o efeito desejado. Contudo, com o cilindro 118 no lugar, ele força a produção de uma pequena esfera de material ainda preso ao cubo 4.
[059] Quando a operação é concluída, um período de tempo pode ser permitido para deixar que a agulha comprimida resfrie até uma temperatura segura. No fim desse período, a trava 116 é liberada, permitindo que o conjunto de seringa 1 seja removido. O cubo 4 agora está terminado em uma pequena massa de material metálico comprimido sem pontas afiadas, que pode ser removido manualmente e descartado em conformidade. A massa é substancialmente esférica, mas outros formatos que não têm pontas ou bordas afiadas podem ser criados, dependendo amplamente do perfil do pistão 120.
[060] A Figura 7 mostra uma vista em perspectiva de uma seringa após o processamento, mostrando claramente a agulha tratada, na forma de uma massa aproximadamente esférica, presa ao cubo 4.
[061] Quando o conjunto de seringa 1 é removido, o pistão 120 pode ser movido de modo que ele assenta na entrada do cilindro 118, de modo que sua ponta côncava pode receber outra agulha ou ele pode ser movido de volta para dentro do cilindro.
[062] Modalidades da invenção são capazes de processar muitas espessuras diferentes e/ou composições diferentes de agulha. Em uma modalidade preferida, vários parâmetros operacionais podem ser alterados pelo usuário por intermédio de um ou mais controles operáveis pelo usuário. Por exemplo, um interruptor rotativo simples pode ser fornecido, permitindo que o usuário selecione um dentre um número predefinido de programas, cada um deles correspondendo a um tipo específico de agulha. Alternativamente, meios automáticos de detecção podem ser fornecidos, os quais são capazes de determinar o comprimento da agulha inserida, mediante leitura da posição do pistão 120 quando a agulha é completamente inserida. A espessura da agulha pode ser determinada por um sensor ótico disposto para visualização da agulha através do cilindro 118. Adicionalmente ou alternativamente a existência da agulha pode ser medida diretamente quando ela estiver completamente inserida e essa leitura pode ser usada para selecionar um perfil de operação adequado.
[063] Uma modalidade alternativa da presente invenção utiliza um processo de indução elétrica para amolecer a agulha, mais propriamente do que passar uma corrente elétrica diretamente através da agulha 2. Nessa modalidade, não mostrada, uma bobina para induzir uma corrente adequada na agulha é disposta adjacente ao cilindro de contenção 118 ou envolvendo o mesmo. Em todos os outros aspectos de material, a operação dessa modalidade é a mesma conforme aquela já descrita.
[064] Uma terceira modalidade da invenção é mostrada nas Figuras 8 e 11-17 e essas representam um meio alternativo, porém relacionado para descartar com segurança as agulhas hipodérmicas.
[065] A Figura 8 mostra uma vista em perspectiva parcialmente explodida de um aparelho formando uma terceira modalidade da presente invenção. Esse compreende um alojamento 12 que é aproximadamente de formato cilíndrico e compreende uma alça para a facilidade de transporte. Localizado dentro do alojamento está um mecanismo para processar a agulha hipodérmica 2 de um conjunto de seringa inserido 1. A operação detalhada do mecanismo virá em seguida. Em uma extremidade do alojamento 12 é proporcionada uma chapa de extremidade que inclui uma abertura 14 através da qual é inserida a agulha hipodérmica 2 do conjunto de seringa 1. A operação do mecanismo é essencialmente automática após a inserção da agulha.
[066] As Figuras 9 e 10 mostram vistas detalhadas de uma quarta modalidade da presente invenção. Essa modalidade é amplamente similar à segunda modalidade, descrita previamente em que a agulha não é aprisionada durante a compressão. O mecanismo e operação dessa quarta modalidade, exceto a ausência de meio de aprisionamento para a agulha são idênticos ao da terceira modalidade mostrada em geral na Figura 8 e em mais detalhe na descrição relacionada à Figura 11-17.
[067] A Figura 9 mostra uma vista em seção transversal parcial do mecanismo de destruição de agulha quando uma agulha 2 tiver sido introduzida. Para facilidade de ilustração, partes do aparelho que não são necessárias para um entendimento da operação das modalidades da invenção foram removidas dos desenhos seguintes. Em uma forma similar a das modalidades previamente descritas, quando da inserção no aparelho, a agulha 2 na ponta da seringa 1 contata a extremidade côncava 5 do eletrodo 20, o referido eletrodo 20 sendo móvel dentro do corpo do aparelho. Ao ser completamente inserido no aparelho, o mecanismo é operável para fixar firmemente o cubo 4 da seringa 1 no lugar e então começar o processo de destruição da agulha.
[068] A Figura 10 mostra uma vista em seção transversal parcial da terceira modalidade da invenção quando o processo de destruição de agulha tiver quase concluído. Nessa vista, o eletrodo 20 se deslocou da posição mostrada na Figura 9 e comprimiu a agulha 2 de modo que ela não mais está alongada e afiada, mas mais propriamente uma massa de metal aproximadamente esférica localizada na extremidade do cubo 4.
[069] As Figuras 11-17 mostram em detalhe vários estágios do processo de destruição de agulha em uma terceira modalidade da presente invenção.
[070] A Figura 11 mostra uma vista em seção transversal parcial através de uma terceira modalidade da presente invenção no ponto onde uma agulha 2 está para ser introduzida no aparelho. A agulha 2 é passada através da abertura 14 na superfície de extremidade do aparelho e, localizada dentro da abertura, existe um par de blocos de guia 7 que é fornecido adicionalmente com um canal cônico central 6 que é operável para aceitar a agulha e guiar a mesma com exatidão de tal modo que a ponta da agulha se alinha apropriadamente com o centro e a extremidade 5 do eletrodo deslizante 20. Os blocos de guia 7 são fornecidos individualmente com metade do canal cônico de tal modo que quando os blocos de guia 7 são combinados conjuntamente, o diâmetro maior formato no exterior do canal cônico facilmente aceita a ponta de agulha 2 e guia a mesma para o diâmetro menor do canal cônico que está situado adjacente aos eletrodos de fixação 16. Isso garante que a agulha seja alinhada como exigido com a ponta do eletrodo deslizante 5. Os blocos de guia 7 são montados no aparelho de tal modo que eles podem deslizar paralelos ao acesso do eletrodo de fixação 16 que está situado abaixo dos mesmos como mostrado nas figuras. Os blocos de guia 7 são fornecidos com molas 18 que retornam os mesmos para a posição combinada, isto é, a posição na qual eles se contatam mutuamente. Uma projeção centralmente localizada a partir da armação montada ou um recurso similar garante que quando eles são combinados conjuntamente, eles são aprisionados de tal modo que o diâmetro menor do canal de guia cônico 6 esteja diretamente alinhado com o centro da extremidade do eletrodo deslizante 20.
[071] Cada um dos eletrodos de fixação 16, localizados abaixo dos blocos de guia 7, é fornecido com um pino de acionamento que se localiza em um recesso no bloco de guia correspondente 7 acima do mesmo. Os pinos de acionamento e seus recessos correspondentes nos blocos de guia são projetados com folgas adequadas de modo que quando os eletrodos 16 inicialmente se separam os blocos de guia 7 não se movem e permanecem combinados conjuntamente sob a força da mola fornecida pelas molas 18. Quando os eletrodos tiverem se afastado suficientemente para permitir que o eletrodo deslizante 20 passe entre os mesmos, os blocos de guia também começaram a se separar. Esse recurso permite que dois blocos de guia 7 sejam casadas completamente em conjunto, mas com os eletrodos de fixação 16 separados e a extremidade côncava 5 do eletrodo deslizante 20 posicionada próxima à superfície inferior dos blocos de guia pronta para aceitar uma agulha 2. Isso garante que a agulha 2 seja sempre guiada com exatidão para o centro da extremidade côncava do eletrodo deslizante 20.
[072] A Figura 12 mostra a situação na qual a agulha 2 é parcialmente inserida no aparelho. Pode ser visto que quando a agulha 2 é inserida através dos canais de guia cônicos 16 e faz contato com o eletrodo deslizante 20, o eletrodo deslizante tenderá a iniciar a retração sob pressão fornecida pelo usuário. O sistema de controle eletrônico é operável para detectar essa ação e então ativar um dispositivo de acionamento para separar os dois eletrodos de fixação 16 e consequentemente os blocos de guia 7. O sistema de controle é operável para detectar essa ação por intermédio do uso de um sensor localizado entre o eletrodo deslizante 5 e seu mecanismo de acionamento.
[073] A separação dos blocos de guia 7 desse modo permite que o cubo 4 da agulha 2 faça contato com uma chapa de comutação 15 que é operável para proporcionar um sinal adicional indicativo do fato de que a agulha está completamente inserida.
[074] Quando a agulha tiver sido detectada como tendo sido completamente inserida, o sistema de controle é então operável para iniciar o processo de destruição.
[075] A Figura 18 mostra uma vista detalhada de perto do meio mediante o qual o eletrodo 20 é movido em direção à agulha 2. O eletrodo 20 deve ser movido para garantir que haja contato contínuo ou quase contínuo entre o eletrodo e a agulha após o processo de destruição prosseguir. A Figura 18 mostra como o eletrodo 20 é movido por uma correia dentada que por sua vez é acionada por um motor (não mostrado). Fixado à correia dentada está um bloco móvel 21 através do qual passa livremente uma luva de metal 22. Nas extremidades da luva 22, colares fixos são fornecidos para limitar seu movimento e para conter a mola de entrega pré-comprimida 23. Um orifício roscado é fornecido na luva 22 dentro do qual é enroscada a extremidade roscada do eletrodo deslizante 20. Na extremidade oposta da luva 22 é fornecido um ponto de fixação para a conexão do fornecimento de energia ao eletrodo deslizante 20 e uma porção de extensão que opera um sensor 24 que é fixado ao bloco móvel 21.
[076] Quando o aparelho estiver pronto para aceitar a agulha 2 para destruição, o sistema de controle eletrônico é operável para posicionar a ponta 5 do eletrodo deslizante 20 adjacente ao lado inferior dos blocos de guia 7 com o motor associado mantido em uma posição estacionária, resistindo à rotação e assim ao movimento da correia dentada. A partir da inserção da agulha 2 através do canal cônico central 6 nos blocos de guia 7, a ponta da agulha contatará a extremidade côncava 5 do eletrodo deslizante 20. Pressão adicional para inserir a agulha (2) no dispositivo resultará na mola de entrega (23) sendo comprimida e um circuito sendo completado mediante ativação do sensor (24). A completação desse circuito energiza o motor, permitindo que ele funcione suavemente e consequentemente permite que a agulha entre no dispositivo mais completamente. Se a pressão sobre a agulha for relaxada, o motor irá parar até que a referida pressão seja outra vez aplicada e esse circuito completado uma vez mais. A operação desse recurso do dispositivo garante que a entrada da agulha 2 no dispositivo seja suave e controlada, que não seria o caso se a agulha 2 simplesmente empurrasse a correia e girasse o motor ela própria. Em tal caso, o movimento seria irregular à medida que o motor tende a resistir ao movimento com suas características intrinsecamente irregulares. Tais características seria indesejável para o usuário, e a operação ativa do motor dessa forma resulta em uma sensação mais controlada para o usuário.
[077] Voltando agora para a Figura 13, que mostra a situação onde a agulha foi completamente inserida e o sistema de controle eletrônico detectou inserção completa pela ação do cubo 4 contatando a chapa de comutação 15. A base da agulha 2 é então agarrada firmemente em posição por intermédio de um mecanismo de fixação eletricamente operável que compreende um par de eletrodos de fixação 16 que são operáveis para agarrar firmemente a agulha e manter a mesma centralmente em relação ao eletrodo deslizante 20. O mecanismo de fixação compreende ainda um eixo ou eixos sobre os quais funcionam os eletrodos de fixação 16. Os eletrodos de fixação 16 são operáveis por intermédio de um par de roscas de parafuso de mão oposta, no eixo 13. Desse modo, a rotação do eixo faz com que os dois eletrodos de fixação 16 se movam em união em direção à posição aberta ou à posição fechada. Uma vez que eles estão em comunicação mecânica direta, eles sempre se aproximarão da mesma posição que permite que a posição da agulha na abertura seja prevista com segurança, consistência e exatidão. O eixo ou eixos roscados são acionados por uma correia dentada, por sua vez acionada por um motor (não mostrado).
[078] Situado dentro do aparelho e adjacente aos eletrodos de fixação 16, há um cilindro de contenção 17 que é disposto para receber a agulha. O cilindro de contenção 17 é formado a partir de um material resistente ao calor e durável tal como vidro, cerâmica ou metal. O mesmo pode opcionalmente ser revestido em um cilindro adicional que é montado na armação do aparelho de tal modo que ele possa ser facilmente removido e substituído para serviço de rotina.
[079] Quando inserido no aparelho, a agulha 2 reside substancialmente dentro do cilindro de contenção 17. Também posicionado dentro do cilindro de contenção 17 existe um eletrodo deslizante 20 que é dimensionado para proporcionar um ajuste estreito dentro do cilindro 17. Quando a agulha 2 é primeiramente inserida, o eletrodo deslizante 20 é localizado adjacente à extremidade do cilindro de contenção 17 e mais próximo dos eletrodos de fixação 16. A força aplicada pelos usuários inserindo a agulha 2 faz com que o eletrodo deslizante 20 seja empurrado de volta dentro do cilindro de contenção para acomodar a agulha. Esse movimento, sob o controle do motor foi descrito previamente.
[080] O eletrodo deslizante 20 é disposto para fornecer uma força compressiva na agulha 2 dentro do cilindro de contenção 17. Em uma modalidade preferida da invenção a força compressiva é fornecida por um motor operável sob controle eletrônico automático. É possível, em outras modalidades da invenção, que a força compressiva possa ser fornecida pela gravidade, por uma mola, por um solenóide ou mediante meio pneumático. O processo de destruição pode ocorrer de uma maneira contínua ou pode compreender alguns estágios discretos, separados.
[081] A Figura 14 mostra a situação quando a agulha 2 é completamente inserida e foi agarrada firmemente entre os eletrodos de fixação 16. Uma corrente é então passada através da agulha a partir dos eletrodos deslizantes para os eletrodos de fixação, passando através da agulha 2. Na modalidade mostrada, uma corrente relativamente pequena pode ser primeiramente aplicada à agulha conjuntamente com uma força para a ponta de agulha por intermédio do eletrodo deslizante 20 que ou é constante ou intermitente por intermédio de uma série de etapas menores. O propósito disso é o de amolecer e deformar a ponta afiada da agulha para criar uma área de contato mais substancial. Uma área de contato maior possibilita que correntes maiores sejam subsequentemente aplicadas à agulha 2 resultando em produção reduzida de fagulhas no eletrodo deslizante 20 e consequentemente um grau inferior de contaminação no cilindro de contenção 17.
[082] A Figura 15 mostra a situação após uma corrente maior ter sido aplicada, a qual amolece a agulha 2 ainda mais, e é suficiente para permitir que ela seja deformada e comprimida pelo movimento do eletrodo deslizante 20 que se desloca em direção ao couro da agulha e aplica uma força compressiva na agulha amolecida. Isso comprime o material da agulha para uma massa compacta, coalescida que permanece fixada ao cubo da seringa 4.
[083] Dependendo da composição exata e das dimensões da agulha, a agulha pode ser derretida, mais propriamente do que ser apenas amolecida. Em tal caso, pequenas contas de material derretido de agulha podem ser produzidas e então podem ser forçadas a coalescer ou aglutinar em uma pequena massa da mesma forma como foi descrito para o caso onde a agulha é apenas amolecida. O resultado final é similar em qualquer um dos casos e é uma agulha coalescida, isto é, uma massa fixada ao cubo sem uma ponta afiada.
[084] O cilindro de contenção 17 atua da mesma forma como descrito em relação à segunda modalidade em que ele tende a manter a agulha presa dentro dele. Na sua ausência, a agulha tenderá a curvar se afastando de seu eixo e assim o resultado da compressão pode nem sempre produzir o efeito desejado e pode resultar em uma agulha apenas curvada e ainda afiada. Com o cilindro de contenção no lugar, uma esfera compacta de material ainda fixado ao cubo tende a ser produzido de forma segura.
[085] Quando a agulha tiver sido comprimida e a massa de material tiver coalescido, um período de tempo é permitido para que a agulha coalescida possa esfriar até uma temperatura de manejo segura. Durante esse tempo de resfriamento, os eletrodos de fixação 16 são usados para manter a agulha em sua posição dentro do aparelho. Isso impede que o usuário retire prematuramente a agulha coalescida. Esse cenário é mostrado na Figura 16.
[086] Quando o período de resfriamento tiver esgotado, os eletrodos de fixação 16 são usados para manter a agulha em sua posição dentro do aparelho. Isso impede que o usuário retire a agulha coalescida prematuramente. Esse cenário é mostrado na Figura 16.
[087] Quando o período de resfriamento tiver expirado, os eletrodos de fixação 16 são liberados e o conjunto de seringa 1 e a agulha coalescida podem ser removidos seguramente conforme mostrado na Figura 17.
[088] Quando o conjunto de seringa 1 é removido do aparelho, o eletrodo deslizante 20 é posicionado de modo que ele pode ser assentado na entrada do cilindro de contenção 17 de tal modo que sua ponta côncava 5 possa receber outra agulha. Alternativamente, quando os eletrodos de fixação 16 são liberados, o eletrodo deslizante 20 pode ser movido ainda mais para baixo do cilindro em vez disso.
[089] O conjunto de seringa 1 compreende agora um cubo 4 terminado na massa coalescida do material de agulha. A massa é disposta para ser substancialmente esférica, embora o formato exato seja amplamente dependente do perfil côncavo da ponta 5 do eletrodo deslizante 20. Qualquer formato adequado pode ser usado desde que o resultado final seja essencialmente suave e não tenha pontos afiados projetados. Adicionalmente, o material de agulha coalescido tem o efeito de vedar o orifício interno da agulha desse modo inibindo o vazamento de fluido a partir da seringa. Evidentemente, é possível que uma seringa usada possa conter um ou mais materiais perigosos e o processo de destruição aqui descrito pretende impedir que tais materiais causem dano a um usuário da seringa usada. Como o material de agulha coalescido não tem pontas afiadas, ele pode ser descartado por intermédio de refugo clínico normal mais propriamente do que ser tratado como uma agulha descartada e tendo que ser descartado por intermédio de procedimento de lata de lixo de seringas, mais dispendioso. As elevadas temperaturas encontradas durante o processo de fusão têm o objetivo de garantir que quaisquer patógenos perigosos na superfície da agulha sejam completamente destruídos, minimizando o contato de tais patógenos com o usuário.
[090] O aparelho compreende ainda um sistema de controle eletrônico que é operável para controlar a operação de todos os recursos do dispositivo incluindo os eletrodos de fixação, o motor para localizar o eletrodo deslizante e o fornecimento de corrente que é aplicado à agulha para destruir a mesma. O sistema de controle eletrônico compreende um microcontrolador ou microprocessador adequadamente programado. Alternativamente, ele pode compreender um circuito integrado personalizado.
[091] Descobriu-se que agulhas maiores (isto é, aquelas de comprimento maior ou de diâmetro maior) requerem maior energia térmica para processamento do que as menores e, além disso, o eletrodo deslizante 20 deve se deslocar mais além para comprimir adequadamente a agulha. Portanto, é evidente que diferentes tipos e tamanhos de agulha exigem diferente corrente e movimento do eletrodo deslizante 20 se elas devem ser processadas e tornadas seguras de forma bem-sucedida. O sistema de controle eletrônico, portanto, compreende uma gama de diferentes perfis de operação que podem ser pré-armazenados ou calculados com base em uma rolha específica e esses perfis de operação são otimizados para cada tipo e tamanho de agulha diferente.
[092] Um perfil de operação específico para um determinado tipo e tamanho de agulha pode incluir valores estabelecidos instantâneos para correntes de agulha versus tempo de tal modo que uma corrente apropriada possa ser aplicada em momentos exatos durante o processamento da agulha. Desse modo, a técnica previamente mencionada de amolecimento apenas da ponta da agulha mediante uso de uma corrente inferior no início do processo pode ser gerenciada de uma forma direta.
[093] Um perfil de operação específica inclui também valores instantâneos para a posição do eletrodo deslizante 20. Tais valores também podem determinar a velocidade do eletrodo deslizante uma vez que cada posição é relacionada ao tempo. Tipicamente, durante o processamento de uma agulha, o tempo tal em que uma corrente deve ser aplicada à agulha está entre 0,2 e 2 segundos. O eletrodo deslizante 20 pode estar em movimento por um período similar, mas não necessariamente coincidente. A corrente aplicada à agulha é modulada para valores predeterminados ou instantaneamente calculados muitas vezes por segundo. Tipicamente, um perfil pode determinar valores para a corrente a cada 5 a 50 ms. Similarmente, a posição estabelecida do eletrodo deslizante 20 pode ser atualizada a cada 5 a 50 ms. O perfil de corrente de operação inclui configurações para proporcionar uma baixa corrente antes do amolecimento da agulha para vaporizar os líquidos contidos dentro ou na superfície da agulha.
[094] Em uma modalidade adicional, o sistema de controle compreende meio para computar a energia aplicada ou a temperatura da agulha de tal modo que o perfil de movimento do eletrodo deslizante possa ser modificado. Esse método permitirá interrupções temporárias da corrente devido, por exemplo, aos fragmentos no eletrodo deslizante, a serem considerados de tal modo que a agulha esteja sempre suficientemente amolecida para permitir compressão bem-sucedida.
[095] Em uma modalidade preferida, o meio para determinar a corrente de agulha é através do uso de um fornecimento de energia de modo comutado de modulação de largura de pulso de alta frequência (PWM) com controle de realimentação de corrente de circuito fechado. O fornecimento de energia utiliza MOSFET de alta energia ou interruptores similares para reduzir as perdas e aumentar a vida útil da bateria. A faixa de frequências de comutação, típica, será de 100 kHz a 1 MHz. Há um equilíbrio entre tamanho físico de fornecimento de energia em conjunto com baixas perdas em operação de baixa frequência e tamanho pequeno e perdas superiores com operação de alta frequência. Descobriu-se que o fornecimento de energia deve limitar qualquer energia não controlada aplicada à ponta da agulha devido, por exemplo, à energia armazenada em capacitâncias de saída. Tal energia não controlada causa centelhas e acúmulo mais rápido de resíduos de óxido não condutores na superfície do eletrodo deslizante.
[096] O fornecimento de energia força o valor selecionado da corrente e isso produz o efeito de aquecimento resultante na agulha. Isso permite que queda de voltagem no acessório de fixação e cabos de conexão seja ignorada e proporciona uma característica de fusão mais estável. O fornecimento de energia proporciona capacidade de voltagem de saída suficiente para cobrir as quedas de voltagem na agulha e aparelho associado na corrente mais elevada que provavelmente será encontrada durante operação. Descobriu-se que voltagens mais altas de fornecimento de energia são vantajosas com relação à manutenção da conectividade elétrica com o eletrodo deslizante. A voltagem, contudo, é limitada pelo tamanho físico do fornecimento de energia, pela complexidade e custo.
[097] Em uma modalidade adicional, o fornecimento de energia pode ser fornecido com um dispositivo de intensificação de alta voltagem, de baixa energia para auxiliar em fragmentar os resíduos na superfície do eletrodo deslizante para melhorar a conectividade elétrica. A alta voltagem é aplicada durante interrupções de corrente não planejadas no ciclo de operação e a energia aplicada é limitada para prevenir centelhas e formação adicional de resíduos na superfície do eletrodo deslizante. A alta voltagem pode ser armazenada em um capacitor que é carregado quando o aparelho estiver inativo.
[098] Tipicamente a realimentação de corrente será implementada por intermédio de medição de voltagem de indutor de fornecimento de energia em conjunto com um dispositivo de efeito hall. Esses proporcionam a medição de corrente de ciclo único necessária para controle de comutação, em conjunto com medição de corrente de alta precisão para atender às exigências do perfil de fusão da agulha. Para permitir a portabilidade do dispositivo, a fonte de energia e equipamento associado são projetados para operar a partir de baterias recarregáveis. O dispositivo é fornecido com uma estação de acoplamento, conectada à rede para permitir que as baterias sejam recarregadas.
[099] Em uma modalidade preferida do aparelho, um mostrador visual acionado pelo sistema de controle eletrônico indicará um ou mais parâmetros de operação incluindo a prontidão do aparelho para aceitar uma agulha para destruição, o estágio do processo de destruição e o status de muitos dos parâmetros de operação, por exemplo, o número de agulhas processadas desde a última recarga de bateria, e a carga restante na bateria.
[0100] Com o passar do tempo, resíduos metálicos e/ou outros resíduos podem se acumular no recesso côncavo 5 na extremidade do eletrodo deslizante 20. Esses resíduos podem inibir a condução da corrente elétrica através da agulha 2 ou de outro modo atrapalhar o processo de destruição. Quando tais resíduos estiverem visíveis para o usuário ou forem evidentes através de uma ou mais tentativas de destruição de agulha que falharam, um processo semiautomático ou completamente automático para limpar o recesso pode ser iniciado.
[0101] As Figuras 19a e 19b mostram vistas esquemáticas e em perspectiva, respectivamente dos pesos do dispositivo autolimpante que forma parte do aparelho. A posição desses dispositivos pode ser vista claramente na Figura 8. A Figura 19a mostra uma vista em seção transversal esquemática do aparelho autolimpante e o mesmo compreende um cortador rotativo pequeno, esférico ou de formato similar, esmeril ou escova 25 cuja ponta de extremidade 26 se projeta a partir do aparelho e é ligeiramente menor do que a superfície côncava de extremidade 5 do eletrodo deslizante 20. Esse cortador 25 é posicionado em mancais esféricos ou planos adequados de modo que ele seja livre para girar e possa ser acionado por um motor elétrico 28 por intermédio de uma correia lisa ou dentada 29.
[0102] O eixo do cortador é montado paralelo àquele do eletrodo deslizante 20 e o cortador pode ser movido manual ou automaticamente para alinhamento do mesmo de modo a ser coaxial com o eletrodo deslizante 20. O dispositivo de limpeza é movido manualmente para a posição por uma alavanca ou projeção similar acessível a partir de fora do aparelho. Quando o cortador está localizado corretamente de forma coaxial com o eletrodo deslizante 20, um micro comutador (não mostrado) será acionado e a sequência de limpeza será automaticamente iniciada pelo sistema de controle eletrônico. Na sequência de limpeza, energia será fornecida a um motor elétrico 28 e o cortador 25 irá girar. Ao mesmo tempo, o eletrodo deslizante 20 é avançado em direção ao cortador giratório 25, fazendo assim com que a extremidade côncava 5 do eletrodo deslizante 20 contate a ponta de cortador 26. Uma ventoinha é fornecida a qual também é acionada pelo motor elétrico 28 para girar um jato de ar focalizado para remover quaisquer fragmentos soltos pelo cortador 25. Um dispositivo de coleta adequado ou recipiente que é removível do aparelho é fornecido para aceitar e coletar os fragmentos.
[0103] A partir do uso, fragmentos adicionais podem se acumular com o tempo na parede interna do cilindro 17. Isso pode causar fricção entre a superfície interna e o eletrodo deslizante 20. Isso pode inibir o movimento livre do eletrodo e, portanto prejudicar o processo de destruição. Para tratar desse potencial problema, um processo pode ser usado para limpar a superfície interna do cilindro de modo que o eletrodo deslizante 20 se desloque dentro do cilindro 17 por uma distância estendida por um número predefinido de ciclos. Isso efetivamente desloca os fragmentos para o exterior do cilindro 17 onde ele pode ser coletado para posterior descarte. Para auxiliar esse processo, a superfície externa do eletrodo deslizante 20 pode ser fornecida com algumas ranhuras anulares rasas para auxiliar no processo de deslocamento de fragmentos. Tal processo de limpeza pode ser executado periodicamente ou até mesmo após cada destruição de agulha, conforme necessário. Alternativamente, ele pode ser iniciado apenas após um ou certo número de destruições abortadas de agulha ter sido encontrado.
[0104] A Figura 20 mostra uma modalidade adicional da presente invenção, onde o cilindro de contenção 118 é fornecido com um aquecedor 300. Descobriu-se que isso melhora a operação do aparelho. Nos casos onde uma quantidade de líquido (por exemplo, uma droga em solução ou sangue) é retido dentro da agulha a ser destruída, descobriu-se que isso pode afetar adversamente a formação de uma massa de metal coerente, controlável durante a fase de compressão do processo de destruição.
[0105] Descobriu-se que durante os estágios preliminares de aquecimento da agulha 2, antes da compressão, qualquer líquido dentro da agulha evapora e forma um vapor que pode condensar na superfície interna do tubo de contenção 18 que está em uma temperatura ambiente. Esse vapor condensado pode esfriar o metal derretido prematuramente e causar resultados indesejáveis no processo de coalescência.
[0106] Mediante preaquecimento do tubo de contenção 118 antes da fase de compressão essa condensação não pode ocorrer e o processo de fazer com que o material amolecido da agulha coalesça de forma segura em uma massa previsível e uniforme é aperfeiçoado.
[0107] O aquecedor 200 assume a forma de uma bobina de aquecimento termicamente controlado que envolve o cilindro de contenção 118. O aquecedor é ativado vários segundos antes de começar a fase de compressão e é aquecido até uma temperatura superior a 100°C, de modo que qualquer água retida é convertida em vapor. Descobriu-se que o aquecimento do tubo até aproximadamente 130°C garante operação adequada, segura do aparelho.
[0108] Opcionalmente, o cilindro de contenção pode ser mantido em uma temperatura de espera superior à temperatura ambiente de modo que quando o aparelho deve ser usado, o tempo que leva para o processo de aquecimento é reduzido. Para minimizar a perda de calor a partir do cilindro quando o aquecedor está em operação, uma luva externa isolada (não mostrada) pode ser fornecida.
[0109] Conforme descrito anteriormente, o aquecimento da agulha pode ser obtido através do uso de uma bobina de indução. Em tal modalidade, a construção do elemento de aquecimento 300 pode ser variada. A bobina de aquecimento descrito acima pode ser usada ou alternativamente um revestimento de metal moldado separado pode ser fornecido o qual absorve parte da irradiação eletromagnética e, mediante condução, aquece o cilindro de contenção.
[0110] Para aperfeiçoar adicionalmente o desempenho das modalidades da invenção, um gás pode ser passado através do cilindro 118 durante a fase de compressão do processo de destruição. O mesmo também pode ser passado antes da compressão e/ou posteriormente. Isso faz com que qualquer vapor que seja produzido seja expelido a partir do cilindro 118. Em uma modalidade, o ar é fornecido a partir do ambiente, e pode ser forçado simplesmente através de uma extremidade do cilindro de modo que qualquer vapor gerado seja expelido a partir da extremidade oposta. O ar pode ser forçado através do cilindro por intermédio do uso de um pequeno compressor para focalizar e concentrar o fluxo de ar através do cilindro.
[0111] Em outra modalidade, um gás inerte ou não oxidante é passado através do cilindro durante a fase de compressão do processo de destruição. Ele pode ser passado através do cilindro antes da compressão e/ou após. Isso tem a vantagem de que a oxidação do metal da agulha e da ponta do eletrodo deslizante central é minimizada ou evitada. O gás preferivelmente é aquele que esteja prontamente disponível em recipientes pressurizados, tal como dióxido de carbono ou argônio. Se for usado dióxido de carbono, esse está facilmente disponível em pequenas cápsulas fáceis de manejar que se destinam ao uso em sifões de soda e armas de paintball.
[0112] O ar ou gás pode ser introduzido no cilindro 118 através de uma passagem introduzida no eletrodo deslizante central 320 ou através de aberturas no próprio cilindro de contenção 118. O ar ou gás pode ser fornecido à extremidade do eletrodo 320, que não contata a agulha, por intermédio de um tubo 330, o qual é alimentado a partir de um fornecimento adequado, como discutido acima. O eletrodo 320 inclui uma pluralidade de suspiros ao longo de seu comprimento através dos quais o ar ou gás fornecido é descarregado, diretamente para o interior do cilindro.
[0113] O ar ou o gás que é expelido durante o processo de destruição pode ser simplesmente liberado para a atmosfera circundante por um suspiro adequado no revestimento do aparelho. Alternativamente, em alguns casos, pode ser desejável filtrar ou remover o ar ou gás expelido.
[0114] Mediante uma combinação de aquecimento do cilindro e passagem do gás através do mesmo durante o processo de destruição, descobriu-se que um maior grau de confiabilidade é experimentado, e o resultado final é mais provavelmente o de ser uma esfera regular de metal substancialmente fundida e sem protuberâncias afiadas que pode ser simplesmente descartada. Contudo, aperfeiçoamentos no processo de destruição podem ser obtidos simplesmente mediante aquecimento do cilindro 118, particularmente se não houver fornecimento de gás adequado à mão.
[0115] Qualquer uma das modalidades descritas previamente nesse pedido pode se beneficiar do fornecimento de um aquecedor (e fornecimento de gás), e modificação adequada de cada uma das mesmas para realizar isso será prontamente evidente àqueles versados na arte.
[0116] Modalidades da invenção compreendem recursos de segurança que impedem que objetos que não sejam muito semelhantes às agulhas hipodérmicas sejam inseridos no aparelho. Tais recursos de segurança podem compreender restrições físicas que impeçam que outros objetos exceto seringas sejam inseridos no dispositivo, ou dispositivos mais sofisticados que podem medir a resistência de um objeto inserido para averiguar se ele é, ou se provavelmente é, uma agulha hipodérmica.
[0117] A energia para operar o aparelho pode ser fornecida a partir de uma ou mais células de bateria, preferivelmente células recarregáveis, que permitem que o aparelho seja usado afastado de uma fonte de energia. Alternativamente, ou adicionalmente, a energia pode ser proporcionada por um fornecimento de voltagem de rede.
[0118] Por todo esse relatório descrito, o termo agulha hipodérmica foi usado. Aqueles versados na arte facilmente reconhecerão que esse termo pode incluir agulhas montadas em seringas, conforme descrito em detalhe, mas o termo agulha hipodérmica também pretende incluir outras agulhas usadas para introduzir/remover fluidos em/a partir de um corpo humano ou de um corpo de animal. Outras tais agulhas são caracterizadas por ser de composição metálica geralmente tubular tendo pelo menos uma extremidade afiada. Um tipo específico de agulha incluído explicitamente na definição é agulha usada com uma cânula.
[0119] Diferentes modalidades da presente invenção podem incluir uma ou mais características a partir de qualquer uma das modalidades descritas, onde quaisquer tais características não são mutuamente contraditória. Para brevidade de descrição, certas características foram descritas em relação a uma modalidade específica, mas qualquer característica pode ser incorporada em qualquer uma das modalidades aqui descritas.
[0120] Volta-se agora atenção para todos os documentos e textos que serão depositados simultaneamente ou anteriormente a esse relatório descrito em conexão com esse pedido e que estão abertos à inspeção pública com esse relatório descritivo, e os conteúdos de tais documentos e textos são incorporados aqui mediante referência.
[0121] Todas as características reveladas nesse relatório descritivo, (incluindo quaisquer reivindicações anexas, resumo e desenhos), e/ou todas as etapas de qualquer método ou processo assim revelado, podem ser combinados em qualquer combinação, exceto as combinações onde pelo menos uma de tais características e/ou etapas são mutuamente exclusivas.
[0122] Cada característica revelada nesse relatório descritivo (incluindo quaisquer reivindicações anexas, resumo e desenhos) pode ser substituída por características alternativas servindo ao mesmo propósito, propósito equivalente ou similar, ao menos que de outro modo expressamente declarado. Assim, a menos que expressamente de outro modo declarado, cada característica revelada é apenas um exemplo de uma série genérica de características equivalentes ou similares.
[0123] A invenção não é limitada aos detalhes da modalidade(s) precedente. A invenção se estende a qualquer característica novel, ou qualquer combinação novel das características reveladas nesse relatório descritivo (incluindo quaisquer reivindicações anexas, resumo e desenhos), ou a qualquer etapa novel, ou qualquer combinação novel das etapas de qualquer método ou processo assim revelado.

Claims (16)

1. Aparelho (110) para processar uma agulha hipodérmica (2), compreendendo: um alojamento (112) compreendendo uma abertura (114) conduzindo a um cilindro de contenção (118) para receber, e restringir, a agulha (2) dentro do mesmo; um primeiro eletrodo (16) para contatar a agulha (2) próxima a uma primeira extremidade; um segundo eletrodo (20) para contatar a agulha (2) em sua extremidade afiada; um sistema de controle operável para fazer com que uma corrente flua na agulha (2) entre os referidos primeiro (16) e segundo (20) eletrodos, através do qual a referida corrente faz com que a agulha (2) amoleça e em que o segundo eletrodo (20) é disposto para se mover dentro do cilindro de contenção (118) e para fornecer uma força compressiva axial à agulha (2) ao longo do eixo da agulha, caracterizado pelo fato de que: o cilindro de contenção (118) compreende um aquecedor (300) adaptado, em uso, para aquecer a agulha (2).
2. Aparelho (110), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o aquecedor (300) assume a forma de uma bobina de aquecimento termostaticamente controlada que envolve o cilindro de contenção (118).
3. Aparelho (110), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o cilindro de contenção (118) é operavelmente conectado a uma fonte de gás, através do qual um gás é passado através do cilindro (118) durante o processamento.
4. Aparelho (110), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o gás é selecionado a partir de um ou mais de: gás atmosférico; dióxido de carbono; argônio ou outro gás substancialmente inerte.
5. Aparelho (110), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o cilindro de contenção (118) é disposto de tal modo que conforme o segundo eletrodo (20) fornece a força compressiva axial, a massa da agulha (20) é contida dentro do cilindro (118).
6. Aparelho (110), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o sistema de controle faz com que uma corrente flua na agulha (2) pelo contato direto com a agulha (20) ou pela indução de uma corrente na agulha (2).
7. Aparelho (110), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o segundo eletrodo (20) compreende um pistão.
8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o pistão (20) compreende um entalhe o qual, em uso, acomoda a ponta afiada da agulha (2).
9. Aparelho (110), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o aparelho (110) compreende meio de travamento para agarrar a agulha em um cubo e prender a mesma no lugar para processamento subsequente.
10. Aparelho (110), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o meio de travamento compreende um par de fixadores deslizantes (16) montado em um eixo comum (13), cada fixador (16) sendo acionado por uma rosca de parafuso roscada de forma relativamente oposta.
11. Aparelho (110), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um par de blocos guia (7), cada um formando uma metade de um canal cônico de modo que quando os blocos guia (7) são encaixados conjuntamente, o canal cônico é operável para guiar a agulha (2).
12. Aparelho (110), de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 11, caracterizado pelo fato de que a força compressiva axial é fornecida por um de um motor (28), um solenóide, uma mola ou força manual.
13. Aparelho (110), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que meios são fornecidos para selecionar um de uma pluralidade de programas operacionais.
14. Aparelho (110), de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o meio para selecionar um de uma pluralidade de programas operacionais compreende meio para determinar pelo menos um de um conjunto de propriedades físicas de possíveis agulhas (2).
15. Aparelho (110), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o conjunto de propriedades físicas inclui um ou mais de: comprimento, espessura e resistência elétrica.
16. Aparelho (110), de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 15, caracterizado pelo fato de que a corrente direta ou induzida é aplicada de acordo com um programa definido com base em tempo, energia aplicada ou temperatura de agulha computada, dependente das propriedades físicas da agulha (2).
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