BR112015031289B1

BR112015031289B1 - Tampão de vedação para o fechamento de furos em paredes e similares

Info

Publication number: BR112015031289B1
Application number: BR112015031289-6A
Authority: BR
Inventors: Juan Andrés Elduayen Madariaga; Javier Sanchez Garduño
Original assignee: Hegain 2100 Consulting S.L; 20 Emma 20 S.L
Priority date: 2013-06-17
Filing date: 2014-05-26
Publication date: 2021-09-21
Also published as: ES2525191B1; PE20160035A1; CN105408562B; EP3011118A1; ES2612535T3; WO2014202338A1; PT3011118T; US20160177996A1; CA2915914C; CL2015003648A1; BR112015031289A2; MX345576B; ES2525191A2; MX2015016643A; US9897126B2; EP3011118B1; CA2915914A1; DK3011118T3; ES2525191R1; CN105408562A

Abstract

tampão de vedação para o fechamento de furos (4) em paredes e similares. tampão de vedação (1) compreendendo um corpo elástico (2) e uma haste (3) montados coaxialmente entre si. o corpo elástico (2) compreende um corpo principal (2a) que é adequado para ser expandido radialmente ao ser puxada a extremidade livre (3a) da haste (3), que emerge do dito corpo elástico (2). o dito corpo elástico (2) também compreende um cabeçote (2b) montado no corpo principal (2a), o dito cabeçote (2b) compreendendo uma resistência à compressão menor que a compreendida pelo corpo principal (2a).

Description

CAMPO TÉCNICO

[001] A presente invenção se refere a tampões para a vedação e o fechamento de furos em paredes e similares.

TÉCNICA ANTERIOR

[002] São conhecidos tampões de vedação para o fechamento de furos em paredes e similares, do tipo compreendendo um corpo elástico e uma haste, de maneira que o corpo elástico se expande radialmente pelo tracionamento de uma haste. Esses tampões são amplamente usados para a vedação de furos que são feitos, por exemplo, em uma parede de concreto devido a um processo de fabricação. Como é bem conhecido, as paredes de concreto são feitas deixando um vazio entre os painéis da forma que são montados um virado para o outro. Os ditos painéis são fixados entre si por meio de parafusos transversais, tendo extremidades roscadas projetando-se para fora dos painéis, de maneira a poderem aparafusar nas porcas correspondentes. Uma vez estando os painéis fixados, o concreto é vertido no vazio, que está disposto entre os painéis da forma. Para evitar a fixação do concreto nos parafusos transversais uma vez colocados, esses parafusos são normalmente cobertos ou colocados no interior de um tubo (normalmente feito de plástico) que é por vezes removido quando a forma é removida e outras vezes não. Uma vez o concreto colocado, os painéis da forma são desmontados e os parafusos transversais são desmontados. Portanto, uma vez os ditos parafusos transversais são desmontados, geram furos passantes na parede de concreto, que devem ser fechados e vedados para evitar vazamentos de água.

[003] A ES1060376U revela um tampão de vedação compreendendo um corpo elástico e uma haste montada coaxialmente. O corpo elástico compreende um corpo cilíndrico principal e um furo passante para permitir a passagem da haste. A haste compreende um cabeçote que tem contato com uma extremidade do corpo principal, considerando que uma arruela de contato é montada na outra extremidade. Quando a haste é puxada pela extremidade livre com a ajuda de um rebitador ou similar, o corpo elástico é comprimido entre o cabeçote da haste e a arruela de pressão, provocando uma expansão radial, de maneira que o corpo elástico se adapte ao furo da parede de concreto.

[004] A GB 2157788 A revela um dispositivo de ancoragem para a união de duas partes. Ambas as partes compreendem um furo que deve ser vedado. O dispositivo compreende um corpo elástico e uma haste montados coaxialmente. O corpo elástico compreende um corpo principal que se expande radialmente quando a extremidade livre da haste é puxada. O corpo elástico também compreende um cabeçote sob a forma de uma arruela tipo copo compreendendo uma parte sólida do corpo que se prolonga da dita parte do corpo por uma aba circular flexível com um recesso no interior. Ao puxar a haste, o corpo principal comprime e expande radialmente e a aba deforma exercendo uma pressão axial de fechamento na superfície externa de contato de uma das partes a ser unida.

REVELAÇÃO DA INVENÇÃO

[005] O objetivo da invenção é prover um tampão de vedação para o fechamento de furos em paredes e similares às abaixo descritas.

[006] O tampão de vedação da invenção compreende um corpo elástico e uma haste montados coaxialmente entre si. O corpo elástico compreende um corpo principal que é adequado para ser expandido radialmente ao ser puxada a extremidade livre da haste, que emerge do dito corpo elástico. O dito corpo elástico também compreende um cabeçote montado no corpo principal, o dito cabeçote compreendendo uma resistência à compressão menor que a compreendida pelo corpo principal.

[007] O tampão da invenção melhora a vedação de um furo a ser tamponado em uma parede ou similar, por exemplo, em um tanque, de forma simples, econômica e confiável. O dito tampão garante um bom fechamento hermético do furo em sua face interna, enquanto ao mesmo tempo garante um bom fechamento hermético da parede externa. A vedação do vazio interno da forma, isto é, da face interna do furo, é geralmente insuficiente, porque ainda podem ocorrer vazamentos de água entre o tubo de proteção, que é colocado para proteger os parafusos transversais utilizados para unir os painéis da forma, e o concreto, por exemplo. Além de vedar internamente o furo, o tampão de vedação da invenção também garante a vedação contra o exterior, de maneira que o dito vazamento entre o tubo de proteção e o concreto pode ser evitado sem a necessidade de usar outros meios de vedação como O-rings, aglomerantes, cimentos ou similar, o que é muito vantajoso na vedação de furos nas paredes de um tanque de água de forma confiável, econômica e simples, por não serem necessárias técnicas especiais para a vedação do dito furo na parte exterior.

[008] Essas e outras vantagens e características da invenção se tornarão evidentes em vista dos desenhos e da descrição detalhada da invenção.

DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[009] A Figura 1 mostra uma vista em perspectiva de uma primeira realização do tampão de vedação de acordo com a invenção.

[010] A Figura 2A mostra uma vista lateral do tampão de vedação da Figura 1.

[011] A Figura 2B mostra uma vista lateral de uma segunda realização do tampão de vedação de acordo com a invenção.

[012] A Figura 3A é uma vista em corte do tampão de vedação da Figura 2A.

[013] A Figura 3B é uma vista em corte do tampão de vedação da Figura 2B.

[014] A Figura 3C é uma vista em corte de uma terceira realização do tampão de vedação de acordo com a invenção.

[015] A Figura 3D é uma vista em corte da Figura 3C, mas sem a arruela intermediária.

[016] A Figura 3E mostra a vista lateral que é um corte parcial de outra realização do tampão de vedação de acordo com a invenção.

[017] A Figura 4 mostra o tampão de vedação da Figura 1 inserido e em um estado deformado no furo em uma parede, em que o tubo de proteção foi removido.

[018] A Figura 5 mostra o tampão de vedação da Figura 1 inserido e em um estado deformado no furo em uma parede, em que o tubo de proteção não foi removido.

REVELAÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[019] O tampão de vedação 1 de acordo com uma primeira realização da invenção compreende um corpo elástico 2 e uma haste 3, montados coaxialmente entre si como mostrado na Figura 1 e no resto dos desenhos. O corpo elástico 2 compreende um corpo principal 2a que é adequado para ser expandido radialmente ao ser puxada a extremidade livre 3a da haste 3, que emerge do dito corpo elástico 2. O dito corpo elástico 2 também compreende um cabeçote 2b montado no corpo principal 2a, o dito cabeçote 2b compreendendo uma resistência à compressão menor que a compreendida pelo corpo principal 2a.

[020] A haste 3 do tampão 1 da dita primeira realização é preferencialmente um rebite, como o restante das realizações que serão posteriormente detalhadas.

[021] A descrição e a montagem da haste 3 desta primeira realização são similares ao resto das realizações que serão detalhadas em toda a descrição. Portanto, como visto nas Figuras 1, 2A, 2B, 3A, 3B, 3C, e 3D, uma extremidade da haste 3 é montada dentro do corpo elástico 2 considerando que a outra extremidade, preferencialmente tendo um formato de ponta afiada, emerge de uma extremidade do corpo elástico 2 correspondendo à extremidade livre do cabeçote 2b do dito corpo elástico 2.

[022] O corpo principal 2a do corpo elástico 2 é substancialmente cilíndrico e, como mostrado nas Figuras 1 e 2A, é montado na extremidade com o cabeçote 2b, que compreende um maior diâmetro. A outra extremidade do corpo principal 2a é uma extremidade fechada e compreende preferencialmente uma forma de sino, apesar de a dita forma não ser relevante para a invenção...

[023] Além disso, a haste 3 do tampão da dita primeira realização, como o restante das realizações, compreende um eixo principal 3’, preferencialmente tendo formato cilíndrico, fixado a um cabeçote 3’’ tendo um diâmetro maior. A extremidade livre 3a que emerge do corpo elástico 2 corresponde a uma extremidade livre do dito eixo principal 3’. O cabeçote 3’’ da haste 3 é montado dentro do corpo elástico 2, preferencialmente dentro do corpo principal 2a e mais especificamente próximo à extremidade com formato de sino.

[024] Como visto no exemplo da Figura 3A, o tampão 1 da invenção de acordo com a primeira realização compreende uma primeira arruela de pressão 5a e uma segunda arruela de pressão 5b. A primeira arruela de pressão 5a é montada no corpo principal 2a próxima à extremidade oposta da área de montagem entre o dito corpo principal 2a e o cabeçote 2b. A dita primeira arruela 5a está preferencialmente montada no interior do dito corpo principal 2a, como visto em detalhes no exemplo da Figura 3A. A segunda arruela de pressão 5b está montada adjacente à face externa livre do cabeçote 2b do corpo elástico 2 como visto nos desenhos.

[025] Para a vedação do furo 4 em uma parede (como o mostrado no exemplo da Figura 4), o tampão 1 é introduzido no dito furo 4, de maneira que o corpo principal 2a e possivelmente pelo menos parte do cabeçote 2b são montados dentro do furo 4. Além disso, como resultado de ter um diâmetro maior que o do corpo principal 2a e o furo 4 a ser tamponado, pelo menos parte do cabeçote 2b é montado fora do dito furo 4, de maneira que tem contato com a própria parede que será denominada doravante como a parede de contato externo 4a. Como a maioria dos furos compreende uma primeira parte cônica, o cabeçote 2b do elemento elástico 2 de acordo com quaisquer das realizações, preferencialmente compreende um formato cônico, de maneira que o tampão 1 se adapta melhor ou monta tanto no furo 4 como na parede de contato externo 4a.

[026] O tampão 1 também compreende uma luva de rebite 9 como mostrada nas figuras. Quando a haste 3 é puxada por sua extremidade livre 3a por meio de um rebitador ou uma ferramenta similar, o cabeçote 3’’ da haste 3 comprime e, portanto deforma a luva do rebite 9, exercendo uma pressão de compressão na primeira arruela de pressão 5a por meio da luva de rebite deformada 9 (ver figuras 4 e 5). O tampão 1 é comprimido entre a dita primeira arruela de pressão 5a e a segunda arruela de pressão 5b.

[027] A expansão radial do tampão 1 ocorre como consequência após a compressão do tampão 1. A expansão continua até que a haste 3 rompa em um entalhe, não mostrado nos desenhos, compreendido no eixo principal 3’ da haste 3 e montado próximo ao cabeçote 3’’. Como resultado da expansão radial do corpo principal 2a, este último se adapta e ajusta na face interna do furo 4, enquanto ao mesmo tempo exerce pressão radial de fechamento “p” na dita face interna, tamponando e vedando internamente o dito furo 4. Da mesma forma, o corpo elástico 2 também garante a vedação da parede de contato externo 4a do furo 4 a ser tamponado, porque pelo menos parte do cabeçote 2b muda sua geometria de maneira a se adaptar e se ajustar à forma da parede de contato externo 4a, enquanto ao mesmo tempo exerce pressão axial de fechamento “P” na dita parede de contato externo 4a do furo 4 a ser tamponado, como mostrado nas Figuras 4 e 5, garantindo assim um bom fechamento hermético do furo 4. O fato que o cabeçote 2b do corpo elástico 2 compreende uma resistência à compressão menor que a do corpo principal 2a garante que o cabeçote 2b deforme e exerça a dita pressão axial de fechamento “P” na parede de contato externo 4a antes que a haste 3 se rompa, o que é normalmente determinado pela pressão radial de fechamento “p”.

[028] O corpo elástico 2 do tampão 1 é mantido deformado, por meio da luva do rebite 9, como mostrado nas Figuras 3A, 3B, 3C, 3D e 3E, que, como explicado acima, é também comprimida a ser puxada a haste 3 por meio do rebitador ou de uma ferramenta similar, evitando assim que o corpo elástico 2 recupere sua geometria inicial.

[029] Tudo o que foi explicado até o momento também se aplica para o resto das realizações que serão detalhadas em toda a descrição.

[030] De acordo com a primeira realização do tampão de vedação 1, o corpo principal 2a e o cabeçote 2b formam uma parte única. Entretanto, de acordo com uma segunda realização da invenção, ambas as partes são independentes entre si, mesmo que estejam fixadas.

[031] O tampão 1 de acordo com esta segunda realização da invenção compreende todas as características do tampão da primeira realização, compreendendo ainda uma arruela intermediária 5c montada entre a primeira arruela de pressão 5a e a segunda arruela de pressão 5b. Como mostrado nas Figuras 2B e 3B, a dita arruela intermediária 5c está preferencialmente montada entre o corpo principal 2a e o cabeçote 2b, de maneira que a arruela intermediária 5c é montada unida ao corpo principal 2a, sendo visível do exterior. A dita arruela intermediária 5c permite um melhor controle da deformação do cabeçote 2b provocada pela expansão do tampão 1 na direção da parede de contato externo 4a, favorecendo assim a vedação da parede externa do furo 4 a ser tamponado.

[032] Tanto na primeira como na segunda realização da invenção, para o cabeçote 2b ter menos resistência à compressão, o dito cabeçote 2b pode compreender um material mais macio que o material do corpo principal 2a. Outra maneira para o cabeçote 2b compreender menos resistência à compressão, considerando que tanto o cabeçote 2b como o corpo principal 2a podem ou não ser feitos do mesmo material, pode ser remover o material do cabeçote 2b de maneira a enfraquecê-lo. Dessa forma, como mostrado nos exemplos das Figuras 3A, 3B, 3C e 3D, o cabeçote 2b compreende internamente uma cavidade 6. A dita cavidade 6 provê um vazio no cabeçote 2b depois de a haste 3 ter sido montada no tampão 1 e antes de o dito cabeçote 2b ter sido deformado. Para evitar complicar a fabricação do dito cabeçote 2b, esta cavidade 6 poderia ser um alargamento do furo para a passagem da haste 3. Por um lado, a cavidade do cabeçote 2b evita o superdimensionamento do corpo principal 2a de maneira a obter a desejada resistência à diferença de compressão entre o cabeçote 2b e o corpo principal 2a. Por outro lado, a dita cavidade 6 também favorece a fluidez do cabeçote 2b permitindo que o material flua mais prontamente e tenha uma melhor adaptação à geometria da parede de contato externo 4a, exercendo a necessária pressão axial de fechamento “P” na dita parede externa, contribuindo para uma melhor vedação do furo 4 nesse sentido. Quanto maior a deformação do cabeçote 2b, maior a parte da parede de contato externo 4a que circunda o furo 4 a ser tamponado e que seria recuperada pelo tampão 1, a vedação do furo 4 é, portanto, significativamente aperfeiçoada.

[033] Em muitas aplicações, o tamponamento do furo somente na parte interna é insuficiente, já que o dito furo pode ter irregularidades, nas paredes de concreto, por exemplo, que permitam à água ou outros líquidos vazarem, mesmo que da parede de contato frontal externa. Nesse sentido, o uso do tampão 1 de acordo com quaisquer das realizações da invenção é particularmente vantajoso para o tamponamento hermético e a vedação de furos na parede de concreto, particularmente na parede de concreto de um tanque de água.

[034] Em muitas outras aplicações, nas quais o tubo de proteção 8 não é removido da parede de concreto, a vedação do diâmetro interno do dito tubo de proteção 8 não evita vazamentos entre a parte externa do tubo de proteção 8 e a parede externa de concreto. Portanto, com o tampão de vedação 1 de acordo com quaisquer das realizações da invenção, é obtida a vedação hermética tanto do interior como do exterior do tubo de proteção 8 em relação à parede de concreto, como visto na Figura 5...

[035] O tampão 1 de acordo com uma terceira realização da invenção compreende todas as características do tampão 1 da primeira realização. Opcionalmente, também pode compreender a arruela intermediária 5c descrita para o tampão 1 da segunda realização. Entretanto, o corpo principal 2a do corpo elástico 2 do tampão 1 desta terceira realização, também compreende internamente a cavidade 7 como mostrada na Figura 3C. A dita cavidade 7 provê um vazio no corpo principal 2a depois de a haste 3 ter sido montada no tampão 1 e antes de o dito corpo 2a ter sido deformado. Essa cavidade 7 permite melhorar a fluidez do corpo 2a durante a deformação do tampão 1, permitir que o material flua mais prontamente, estando melhor adaptado à geometria do furo 4.

[036]O tampão 1 de acordo com outra realização da invenção compreende todas as características do tampão 1 da primeira realização. Além disso, o corpo principal 2a e o cabeçote 2b podem formar uma parte única ou serem independentes entre si, e o corpo principal 2a pode opcionalmente compreender a cavidade 7 descrita para o tampão 1 da segunda realização, e o tampão 1 também pode compreender a arruela intermediária 5c descrita para o tampão 1 da segunda realização. Entretanto, nesta realização o cabeçote 2b compreende internamente um corpo rígido que pode ser feito de metal, plástico ou similar, como mostrado na Figura 3E, e que realiza a mesma função que a segunda arruela de pressão 5b, isto é, o dito corpo rígido permite que o tampão 1 seja comprimido entre a primeira arruela de pressão 5a e o dito corpo rígido quando a haste 3 é puxada por meio de um rebitador ou uma ferramenta similar. Como resultado da dita operação de tracionamento da haste 3, a parte deformável do cabeçote 2b pode assim compreender uma resistência à compressão menor que a do corpo principal 2a enquanto ao mesmo tempo o cabeçote 2b é reforçado por meio do dito corpo rígido que, como seu próprio nome indica, dá “corpo” ao cabeçote 2b. A parte deformável do cabeçote 2b que circunda o corpo rígido e quando a haste 3 é tracionada, a dita parte deformável do cabeçote 2b muda sua geometria para se adaptar ao formato da parede de contato externo 4a do furo 4 a ser tamponado, exercendo pressão axial de fechamento “P” na ditaparede externa.

Claims

1. TAMPÃO DE VEDAÇÃO PARA O FECHAMENTO DE FUROS (4) EM PAREDES E SIMILARES, do tipo compreendendo um corpo elástico (2) e uma haste (3) montados coaxialmente entre si, o dito corpo elástico (2) compreendendo um corpo principal (2a) que é adequado para ser expandido radialmente ao ser puxada a extremidade livre (3a) da haste (3) que sai do corpo elástico (2), e assim exercendo uma pressão radial de fechamento (p) na face interna do furo (4) a ser tamponado, e um cabeçote (2b) fixo ao corpo principal (2a), o dito cabeçote (2b) sendo adequado para ser comprimido e exercer uma pressão de fechamento axial (P) na parede de contato externo (4a) do furo (4) a ser tamponado ao ser puxado na extremidade livre (3a) da haste (3), o cabeçote (2b) compreendendo uma força de compressão inferior à do corpo principal (2a), de maneira que pelo menos parte do dito cabeçote (2b) muda sua geometria para se adaptar ao formato da parede de contato externo (4a) do furo (4) a ser tamponado, caracterizado pelo tampão (1) também compreender uma primeira arruela de pressão (5a) montada próxima à extremidade oposta da área de fixação entre o dito cabeçote (2b) e o corpo principal (2a) e uma segunda arruela de pressão (5b) montada na face externa do cabeçote (2b) de maneira a permitir a compressão do tampão (1) entre as duas ditas arruelas de pressão (5a, 5b).

2. TAMPÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela primeira arruela de pressão (5a) ser montada dentro do corpo principal (2a).

3. TAMPÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pela haste (3) exercer uma pressão de compressão na primeira arruela de pressão (5a) ao tracionar na extremidade livre (3a) da dita haste (3).

4. TAMPÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por compreender uma arruela intermediária (5c) montada entre a primeira arruela de pressão (5a) e a segunda arruela de pressão (5b).

5. TAMPÃO, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pela dita arruela intermediária (5c) ser montada entre o corpo principal (2a) e o cabeçote (2b).

6. TAMPÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo corpo principal (2a) e o cabeçote (2b) formarem uma peça única.

7. TAMPÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo corpo principal (2a) e o cabeçote (2b) serem duas peças independentes montadas entre si.

8. TAMPÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo cabeçote (2b) compreender internamente pelo menos uma cavidade (6) depois da haste (3) ter sido montada no tampão (1) e antes de o dito cabeçote (2b) ter sido deformado.

9. TAMPÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo cabeçote (2b) compreender internamente um corpo rígido.

10. TAMPÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo corpo principal (2a) compreender internamente pelo menos uma cavidade (7) depois de a haste (3) ter sido montada no tampão (1) e antes de o dito corpo (2a) ter sido deformado.

11. TAMPÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo cabeçote (2b) compreender um material mais macio que o (2a) .

12. TAMPÃO, de acordo com reivindicações anteriores, caracterizado tampão de vedação (1) ser um rebite.