BR112015016429B1 - Composição e artigo fabricado - Google Patents

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Abstract

artigo fabricado, processo para fabricar uma composição de copolímero de impacto de propileno, composição de copolímero de impacto de propileno, e, artigo de fabricação. copolímeros de impacto de propileno (icps) são fornecidos que compreendem: (a) uma fase matricial que compreende de 60 a 95% em peso de um polímero de polipropileno contendo de 0 a 6% em mol de unidades derivadas de uma ou mais alfa-olefinas outras que não propileno, e (b) uma fase dispersa que compreende de 5 a 40% em peso de um copolímero derivado de um primeiro comonômero que pode ser tanto propileno ou etileno junto com um segundo comonômero de alfa-olefina. o icp é caracterizado adicionalmente por ter uma razão beta/alfa menor do que ou igual a 1,1. os icps da presente invenção são particularmente bem adaptados para aplicações que requeiram polímeros claros, resistentes tais como artigos de parede fina moldados por injeção para aplicações em embalagem de alimentos congelados.

Description

Campo da Invenção
[001] A presente invenção se refere a novas composições decopolímero de impacto de polipropileno (“ICP”) compreendendo uma fase matricial e uma fase dispersa. As composições exibem uma combinação de propriedades ópticas, tais como resistência melhorada à eflorescência, transparência melhorada e turvação melhorada, junto com excelente resistência ao impacto e dureza, particularmente para aplicações tais como moldagem por injeção de paredes finas. As composições da presente invenção têm limpidez melhorada, eflorescência reduzida, e resistência ao impacto melhorada e são, portanto, bem apropriado para aplicações tais como embalagem rígida.
Fundamentos
[002] As composições de polipropileno têm conquistado aceitaçãocomercial ampla e o uso em numerosas aplicações por causa do custo relativamente baixo dos polímeros e das propriedades desejáveis que eles exibem. No geral, polímeros de polipropileno, particularmente homopolímeros de propileno, têm uma desvantagem de serem quebradiços com baixa resistência ao impacto, especialmente em baixas temperaturas. Para combater estes problemas, os fabricantes têm incorporado uma fase de copolímero dispersa (frequentemente chamada de uma fase de “borracha”), que forma uma fase dispersa dentro da matriz de polipropileno. Como aqui usado, o termo “borracha” refere-se ao copolímero da fase dispersa. Estes materiais de duas fases são aludidos como copolímeros de impacto ou ICPs.
[003] Embora a resistência ao impacto de ICPs seja melhorada, umadesvantagem principal para tais materiais é a transparência insuficiente, principalmente devido às partículas de borracha que são grandes o bastante para afetar a transmissão de luz no sistema heterofásico. Consequentemente, várias tentativas têm sido feitas para melhorar a transparência de sistemas de polímero heterofásico.
[004] Alguns ICPs foram capazes de obter limpidez pelacombinação em elastômeros catalisados em metaloceno tendo o mesmo índice refrativo como o material de matriz. Outros ICPs têm procurado obter limpidez aumentando-se a miscibilidade da fase dispersa para se obter partículas que não sejam grandes o bastante para afetar a transmissão de luz. Embora estes métodos possam produzir materiais claros, eles no geral carecem da dureza e/ou resistência de um ICP convencional. Seria desejável ter um ICP que fosse claro, duro e resistente, e que não fosse fundamentado em nenhuma das duas técnicas.
[005] Outros ICPs podem perder limpidez com o tempo devido a umprocesso conhecido como “eflorescência” onde componentes na fase dispersa de borracha migram para a superfície do artigo polimérico com o tempo. A eflorescência manifesta-se por si só como turvamento aumentado no artigo polimérico ou como um revestimento esbranquiçado na superfície do artigo moldado. Este turvamento pode aumentar com o tempo e o resultado é esteticamente indesejável e pode levar a problemas tais como apelo nas prateleiras diminuído em mercadorias embaladas.
[006] Os ICPs podem ser formados misturando-se uma borracha oufase dispersa com a fase matricial, mas é mais preferido, a partir de um ponto de vista de custo para produzir, que eles sejam preparados usando um processo em reator, onde a matriz e a fase dispersa são formadas em reatores separados, tipicamente operados em série. Assim, seria desejável ter um ICP formado em reator que fosse claro, duro, resistente em temperaturas muito baixas, resistente à eflorescência, e que não fosse fundamentado no uso de borracha com miscibilidade aumentada com a matriz.
Breve Sumário
[007] A presente invenção está direcionada a tais composições decopolímero de impacto de polipropileno que têm limpidez melhorada, eflorescência reduzida, e resistência ao impacto melhorada.
[008] De acordo com uma modalidade, a presente divulgaçãofornece uma composição compreendendo uma fase matricial e uma fase dispersa. A fase matricial compreende de 50 a 95% em peso de um polímero de polipropileno compreendendo de 0 a 6% em mol de unidades derivadas de uma ou mais alfa-olefinas selecionadas do grupo consistindo de etileno, 1- buteno, 1-penteno, 1-hexeno, 1-hepteno, 1-octeno, 1-noneno, 1-deceno, 1- undeceno, e 1-dodeceno. A fase de copolímero dispersa compreende de 5 a 50% em peso da composição de polímero total. A fase de copolímero dispersa compreende de 40 a 90% em peso de um primeiro copolímero compreendendo de 35 a 85% em peso de etileno e de 15 a 65% em peso de um primeiro comonômero de borracha compreendendo uma ou mais α- olefinas C3-C12, e de 10 a 60% em peso de um segundo copolímero compreendendo de 65 a 95% em peso de etileno e de 5 a 35% em peso de um segundo comonômero de borracha compreendendo uma ou mais α-olefinas C3-C12, em que a porcentagem em peso de etileno no segundo copolímero é maior do que a porcentagem em peso de etileno no primeiro copolímero.
[009] Em uma outra modalidade, a presente divulgação fornece umartigo fabricado compreendendo uma composição de copolímero de impacto de propileno. A composição de copolímero de impacto de propileno compreende uma fase matricial e uma fase dispersa. A fase matricial compreende de 50 a 95% em peso de um polímero de polipropileno compreendendo de 0 a 6% em mol de unidades derivadas de uma ou mais alfa-olefinas selecionadas do grupo consistindo de etileno, 1-buteno, 1- penteno, 1-hexeno, 1-hepteno, 1-octeno, 1-noneno, 1-deceno, 1-undeceno, e 1-dodeceno. A fase de copolímero dispersa compreende de 5 a 50% em peso da composição de polímero total. A fase de copolímero dispersa compreende de 40 a 90% em peso de um primeiro copolímero compreendendo de 35 a 85% em peso de etileno e de 15 a 65% em peso de um primeiro comonômero de borracha compreendendo uma ou mais α-olefinas C3-C12, e de 10 a 60% em peso de um segundo copolímero compreendendo de 65 a 95% em peso de etileno e de 5 a 35% em peso de um segundo comonômero de borracha compreendendo uma ou mais α-olefinas C3-C12, em que a porcentagem em peso de etileno no segundo copolímero é maior do que a porcentagem em peso de etileno no primeiro copolímero.
[0010] Ainda em uma outra modalidade, a presente divulgação fornece um artigo fabricado compreendendo uma composição de copolímero de impacto de propileno tendo resistência à eflorescência, um valor de turvamento menor do que cerca de 25% em uma placa de 20 mil (508 mícrons) como medido de acordo com a ASTM D1003, um valor de limpidez maior do que cerca de 95% em uma placa de 20 mil (508 mícrons) como medido de acordo com a ASTM D 1003, um valor de resistência ao impacto em queda maior do que cerca de 100 in-lbs (11,3 Newtons por metro) a -40°C como medido de acordo com a ASTM D5420-10 (configuração GE), e um valor de módulo flexural/dureza de mais do que 110 kpsi (758 Mpa) como medido de acordo com a ASTM D790 a 1% de secante.
[0011] Em uma outra modalidade, a presente divulgação fornece um processo para fabricar uma composição de copolímero de impacto de propileno compreendendo uma fase matricial e uma fase dispersa em um processo de polimerização sequencial contínuo. O processo compreendendo polimerizar uma fase matricial compreendendo um polímero de propileno compreendendo de 0 a 6% em mol de unidades derivadas de monômeros selecionados do grupo consistindo de etileno, alfa-olefinas C4-C12 e combinações dos mesmos, polimerizar um primeiro copolímero da fase dispersa na presença da fase matricial, o primeiro copolímero compreendendo um teor de etileno de menos do que 85% em peso, e polimerizar um segundo copolímero da fase dispersa na presença da fase matricial, o segundo copolímero compreendendo um teor de etileno de mais do que 65% em peso, em que o teor de etileno do segundo copolímero é maior do que o teor de etileno do primeiro copolímero.
[0012] Em uma outra modalidade, a presente divulgação fornece um processo para fabricar uma composição de copolímero de impacto de propileno compreendendo uma fase matricial e uma fase dispersa em um processo de polimerização sequencial. O processo compreende polimerizar a fase matricial compreendendo de 50 a 95% em peso de polímero de polipropileno compreendendo de 0 a 6% em mol de unidades derivadas de uma ou mais alfa-olefinas selecionadas do grupo consistindo de etileno, 1- buteno, 1-penteno, 1-hexeno, 1-hepteno, 1-octeno, 1-noneno, 1-deceno, 1- undeceno, e 1-dodeceno, polimerizar um primeiro copolímero da fase dispersa o primeiro copolímero compreendendo de 40 a 90% em peso da fase dispersa e compreendendo de 35 a 85% em peso de etileno e de 15 a 65% em peso de um primeiro comonômero de borracha compreendendo uma ou mais α-olefinas C3-C12, e polimerizar um segundo copolímero da fase dispersa, o segundo copolímero compreendendo de 10 a 60% em peso da fase dispersa e compreendendo de 65 a 95% em peso de etileno e de 5 a 35% em peso de um segundo comonômero de borracha compreendendo uma ou mais α-olefinas C3-C12, em que a porcentagem em peso de etileno no segundo copolímero é maior do que a porcentagem em peso de etileno no primeiro copolímero.
[0013] Ainda em uma outra modalidade, a presente divulgação fornece um artigo de fabricação fabricado a partir de qualquer uma das composições de polímero aqui citadas, em que o artigo de fabricação é selecionado do grupo consistindo de um artigo de parede fina, um artigo moldado por injeção de parede fina, e um artigo moldado por injeção de parede fina para aplicações em embalagem de alimentos congelados.
Descrição Detalhada
[0014] Os seguintes métodos analíticos e definições são usados na presente divulgação:
[0015] O termo “polímero”, como aqui usado, se refere a um composto polimérico preparado pela polimerização de monômeros, seja do mesmo ou de um tipo diferente. O termo genérico polímero abrange assim o termo “homopolímero”, usualmente utilizado para se referir aos polímeros preparados a partir de apenas um tipo de monômero, “copolímero” que se refere a polímeros preparados a partir de dois ou mais monômeros diferentes, e misturas de polímeros que se referem às composições que compreendem dois ou mais polímeros que têm estruturas poliméricas diferentes.
[0016] “Polipropileno” deve significar polímeros compreendendo mais do que 50% em peso de unidades que foram derivadas de monômero de propileno. Isto inclui homopolímeros ou copolímeros de polipropileno (significando unidades derivadas de dois ou mais comonômeros), assim como misturas de polímeros onde polipropileno é a fase matricial da mistura.
[0017] O termo “alfa-olefina” ou “α-olefina” inclui alquenos tendo uma ligação dupla de carbono-carbono entre o primeiro e segundo átomo de carbono. Os exemplos de alfa-olefinas incluem, mas não são limitados a etileno, propileno, 1-buteno, 1-penteno, 1-hexeno, 1-hepteno, 1-octeno, 1- noneno, 1-deceno, 1-undeceno, e 1-dodeceno, incluindo misturas de qualquer um dos mesmos.
[0018] A densidade é determinada de acordo com a ASTM D792.
[0019] “Taxa de fluxo fundido” também citado como “MFR” é determinada de acordo com a ASTM D1238 (230°C, 2,16 kg).
[0020] “Em” refere-se à porcentagem em peso de comonômero(tipicamente etileno) na fase matricial. Em pode ser determinado durante a produção usando o método do equilíbrio de massa-energia como no geral conhecido na técnica. Em também pode ser determinado pela isolação de uma amostra do polímero matriz e analisando usando a espectroscopia de infravermelho com a transformada de Fourier (“FTIR”) como conhecido na técnica. Em também pode ser estimado analisando-se o ICP inteiro usando o ponto de fusão DSC. “Etot” se refere à porcentagem em peso total de comonômero (tipicamente etileno) no copolímero de impacto de propileno, e é medido pelo método relatado por S. Di Martino e M. Kelchtermans "Determination of the composition of Ethylene-Propylene Rubbers Using 13C- NMR Spectroscopy" J. of Applied Polymer Science, 1995, 56, 1781-1787.
[0021] Quando usada para descrever a fase dispersa da composição de ICP, os termos “borracha”, “elastômero” e “modificador de impacto” são usados como sinônimos e se referem à fase de copolímero dispersa e componentes da mesma.
[0022] “Fc” refere-se à porcentagem em peso da fase dispersa nocopolímero de impacto total. No geral Fc é igual à razão da quantidade da fase dispersa para a quantidade total do material fabricado, que pode ser facilmente determinada pelo equilíbrio de massa ou FTIR. FTIR é um método preferido quando a fase matricial não contém nenhum comonômero. Alternativamente, para certos copolímeros de impacto que não contêm nenhum comonômero na matriz, o teor da fase dispersa no copolímero de impacto no geral pode ser avaliado determinando-se a quantidade de material que permanece solúvel em xileno na temperatura ambiente. Entretanto, em vários copolímeros de impacto, a fase dispersa pode não ser tão solúvel como é em certos ICPs convencionais. Por exemplo, a fase dispersa pode ser mais cristalina e menos solúvel em xileno e, portanto, estes métodos podem não ser tão precisos como FTIR. Xilenos Solúveis (“XS”) é medido de acordo com o seguinte procedimento: 0,4 g de polímero é dissolvido em 20 ml de xilenos com agitação a 130°C por 30 minutos. A solução é depois esfriada a 25°C e depois de 30 minutos a fração de polímero insolúvel é separada por filtração. O filtrado resultante é analisado pela Análise de Polímero de Injeção de Fluxo usando uma coluna ViscoGEL H-100-3078 da Viscotek com fase móvel de THF fluindo a 1,0 ml/min. A coluna é ligada a um Arranjo Detector Triplo Modelo 302 da Viscotek, com detectores de dispersão de luz, viscosímetro e refratômetro operando a 45°C. A calibração de instrumento foi mantida com padrões de poliestireno PoliCAL® da Viscotek. A quantidade de solúveis em xileno medida por este método da Viscotek corresponde à quantidade de fase dispersa de borracha (Fc) no copolímero de impacto. Para os copolímeros de impacto contendo comonômero na matriz, o método do equilíbrio de massa é um método mais aplicável para determinar Fc.
[0023] “Ec” refere-se à porcentagem em peso do teor de etileno nafase dispersa e é calculado como Ec= [Etot-Em(1-Fc)]/Fc.
[0024] “Razão beta/alfa” (também indicada como b/a ou β/α) é conceitualmente a razão do peso molecular da fase dispersa (etileno propileno borracha ou “EPR”) para o peso molecular da fase matricial. O mesmo é normalmente medido como a viscosidade intrínseca (“IV”) da fase dispersa dividida pela IV do homopolímero ou matriz de copolímero aleatória. Entretanto ao nível prático, como usado na produção de copolímero de impacto de polipropileno, b/a define a razão do fluxo fundido do produto do reator de homopolímero/copolímero aleatório (tipicamente Reator No. 1) para aquele do produto do reator de copolímero de impacto global (tipicamente Reator No. 2), de acordo com a seguinte equação, com ambos os fluxos de fusão medidos em amostras em pó estabilizadas:β/α = [(MFR1/MFR2)0,213 - 1]/(Fc/100) + 1onde MFR1 é apenas a fase matricial e MFR2 é o ICP global.
[0025] O índice refrativo (n) é medido de acordo com a ASTM D 542. O termo “Inl - n2l” é o valor absoluto da diferença entre n1 e n2, e também pode ser indicado pelo termo “Δn.” Os valores para Δn podem ser maiores do que 0,002, ou de mais do que 0,002 a 0,1. Neste sentido, Δn indica uma “divergência de índice refrativo” entre os componentes poliméricos da composição.
[0026] De modo a determinar o tamanho de partícula e forma da fase dispersa, a Microscopia Eletrônica de Transmissão (“TEM”) pode ser usada. O método TEM é como segue: Amostras são preparadas pela moldagem por injeção para formar placas de 20 mil (508 mícrons) (taxa de enchimento de 15,75 g/s, fusão 240 °C e moldagem 38 °C) (60 mm x 60 mm). As placas moldadas por injeção são cortadas de modo que as seções possam ser coletadas no núcleo nas orientações tanto paralela quanto perpendicular. As amostras cortadas são crio-polidas antes do tingimento removendo-se as seções dos blocos a -60°C para evitar manchar as fases elastoméricas. Os blocos crio-polidos são tingidos com a fase de vapor de uma solução aquosa a 2% de tetraóxido de rutênio por 3 horas na temperatura ambiente. A solução de tingimento é preparada pesando-se 0,2 g de cloreto de rutênio (III) hidratado (RiiCR^O) em uma garrafa de vidro com uma tampa de rosca e adicionando 10 ml de hipoclorito de sódio aquoso a 5,25% ao pote. As amostras são colocadas no pote de vidro usando uma lâmina de vidro tendo fita de dupla face. A lâmina é colocada na garrafa de modo a suspender os blocos a cerca de 2,54 cm acima da solução de tingimento. As seções de aproximadamente 90 nanômetros na espessura são coletadas na temperatura ambiente usando uma faca de diamante em um micrótomo Leica EM UC6 e colocadas sobre grades TEM novas de 400 malhas para observação. As imagens são coletadas em um JEOL JEM-1230 operado na voltagem de aceleração de 100 kV e coletadas em câmaras digitais Gatan-791 e 794. As imagens são pós-processadas usando Adobe Photoshop 7.0.
[0027] Análise de distribuição de tamanho: A análise de imagem pode ser realizada usando o software Qwin Pro V2.4 da Leica a partir das imagens TEM. A ampliação selecionada para a análise de imagem depende da quantidade e tamanho de traços a serem analisados. De modo a permitir a geração de imagem binária de distribuições elastoméricas, rastreio manual dos domínios elastoméricos das impressões TEM é realizado usando um marcador Sharpie preto. As imagens TEM rastreadas são escaneadas usando um Scan Jet 4c da Hewlett Packard e são importadas em Adobe Photoshop 7.0. As imagens são realçadas ajustando-se o brilho e o contraste para mostrar mais claramente os traços de interesse. As imagens digitais são importadas em um programa de análise de imagem Qwin Pro V2.4 da Leica e convertidas para imagens binárias ajustando-se um limiar de nível cinza para incluir os traços de interesse. Uma vez que as imagens binárias são geradas, outras ferramentas de processamento são usadas para editar imagens antes da análise de imagem. Alguns destes traços incluem a remoção dos traços de borda, aceitando ou excluindo traços e cortando manualmente traços que requeiram separação. Usando a análise de imagem das imagens TEM, a morfologia do ICP pode ser determinada.
[0028] Como aqui usado, o termo “não eflorescência” significa que a composição não demonstra migração significante de certos componentes da fase dispersa para a superfície do artigo polimérico com o tempo (isto é, “eflorescência”). A eflorescência pode manifestar-se por si só como turvação aumentada ou limpidez diminuída no artigo polimérico, por exemplo, como medido pelo valor de turvamento e/ou valor de limpidez usando ASTM D1003. A eflorescência também pode manifestar-se por si só como um pó esbranquiçado na superfície do polímero. A eflorescência pode ser determinada pela seguinte equação: Eflorescência = (turvaçãoi - turvaçãof), onde “turvaçãoi” é a turvação de uma placa moldada por injeção imediatamente depois da moldagem por injeção e a “turvaçãof” é a turvação desta mesma placa depois da armazenagem a 50°C por 7 dias em uma estufa com corrente de ar forçado.
[0029] Como aqui usado, o termo “artigo fabricado” significa qualquer artigo de fabricação em que pelo menos uma porção do artigo compreenda as composições de copolímero aqui descritas. Os exemplos de artigos fabricados incluem, mas não são limitados a artigos compreendendo as composições de copolímero aqui descritas onde a composição de copolímero foi termoformada, moldada por injeção, moldada por injeção de parede fina, formada como uma placa plana, ou moldada por sopro. Os artigos fabricados podem incluir, entre outros, materiais de embalagem, tais como materiais de embalagem de parede fina, incluindo embalagem bolha e embalagem para aplicações em alimentos congelado ou outras aplicações em temperatura fria.
[0030] Como aqui usado, o termo “em reator” quando usado em referência a uma composição polimérica significa uma composição polimérica que é polimerizada sem a necessidade quanto à mistura após a polimerização (embora o copolímero resultante possa passar pela mistura de poli-polimerização, por exemplo, para incorporar modificadores, aditivos, ou componentes de mistura adicionais). Cada componente polimérico na mistura da composição pode possuir uma estrutura molecular única, tal como teor de comonômero percentual, distribuição composicional, peso molecular, distribuição de peso molecular, e/ou arquitetura molecular, ou combinações de qualquer um dos mesmos. Embora os vários estágios de polimerização normalmente sejam conduzidos em zonas de polimerização diferentes, isto é, em reatores diferentes ou partes diferentes do mesmo reator, os estágios podem ser conduzidos sequencialmente na mesma zona de polimerização.
ICPs da Presente Divulgação
[0031] A presente divulgação é direcionada às composições compreendendo polímeros de polipropileno de alto impacto que demonstram valores de turvamento baixos e/ou valores de limpidez altos e são não eflorescente. A presente divulgação também é direcionada aos artigos fabricados que compreendem uma composição de copolímero de propileno de alto impacto como aqui descrita. Em outras modalidades, a presente divulgação está direcionada aos métodos para formar uma composição de copolímero de impacto de propileno.
[0032] Como usado neste relatório descritivo e nas reivindicações anexas, as formas singulares “um(a)”, “e”, e “o(a)” incluem referentes plurais a menos que o contexto claramente dite de outro modo. Assim, por exemplo, referência a “um polímero” inclui mais do que um polímero.
[0033] A menos que de outro modo indicado, todos os números que expressam quantidades de ingredientes, tempo, temperaturas, e assim por diante usados no presente relatório descritivo e reivindicações devem ser entendidos como sendo modificados em todos os casos pelo termo “cerca de.” Consequentemente, a menos que indicado ao contrário, os parâmetros numéricos apresentados no seguinte relatório descritivo e reivindicações são aproximações que podem variar dependendo das propriedades desejadas procuradas ser obtida pela presente invenção. No mínimo, e não como uma tentativa para limitar a aplicação da doutrina de equivalentes ao escopo das reivindicações, cada parâmetro numérico pelo menos deve ser interpretado considerando-se o número de dígitos significantes relatados e aplicando-se técnicas de arredondamento comuns. Apesar de que as faixas numéricas e parâmetros que apresentam o amplo escopo da invenção sejam aproximações, os valores numéricos apresentados nos exemplos específicos são relatados tão precisamente quanto possível. Qualquer valor numérico, entretanto, pode inerentemente conter certos erros que necessariamente resultam do desvio padrão encontrado nas suas respectivas medições de teste.
[0034] Deve ser entendido que qualquer faixa numérica aqui citada é intencionada a incluir todas as sub-faixas nela incluídas. Por exemplo, uma faixa de “1 a 10” é intencionada a incluir todas as sub-faixas entre (e incluindo) o valor mínimo citado de 1 e o valor máximo citado de 10, isto é, tendo um valor mínimo igual a ou maior do que 1 e um valor máximo igual a ou menor do que 10. Também, a menos que de outro modo indicado, as porcentagens de componentes em uma composição são apresentadas como porcentagem em peso.
[0035] Deve ser entendido que esta invenção não é limitada às composições, componentes ou etapas de processo específicos aqui divulgados, visto que tais podem variar. Também deve ser entendido que a terminologia aqui usada é apenas para o propósito de descrever modalidades particulares, e não é intencionada a ser limitante. Qualquer patente, publicação, ou outro material de divulgação aqui identificado é incorporado por referência neste relatório descritivo na sua totalidade a menos que de outro modo indicado, mas apenas até o grau em que o material incorporado não entre em conflito com as definições, declarações, existentes ou outro material de divulgação expressamente apresentado neste relatório descritivo. Como tal, e até o grau necessário, a divulgação expressa como apresentada neste relatório descritivo substitui qualquer material conflitante aqui incorporado por referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, que é dito ser incorporado por referência neste relatório descritivo, mas que entra em conflito com definições, declarações, existentes ou outro material de divulgação aqui apresentado, é apenas incorporado até o grau que nenhum conflito surja entre este material incorporado e o material de divulgação existente. O requerente reserva o direito para corrigir este relatório descritivo para expressamente citar qualquer matéria objeto, ou porção da mesma, aqui incorporada por referência.
[0036] Os copolímeros de impacto de propileno ou ICPs da presente divulgação compreendem pelo menos duas fases de componente principais, a fase matricial e a fase de copolímero dispersa. Em certas modalidades, a fase matricial pode compreender de 50 a 95% em peso do ICP, em outras modalidades de 60 a 95% em peso, ou mesmo de 70 a 95 em peso do ICP. Em certas modalidades, a fase de copolímero dispersa pode compreender de 5 a 50% em peso do ICP e em outras modalidades de cerca de 5 a 40% em peso, ou ainda de cerca de 5 a 30% em peso do ICP.
[0037] A fase matricial dos ICPs da presente invenção pode ser derivada de monômeros de propileno e opcionalmente de cerca de 0 a 6% em moles de uma ou mais alfa-olefinas (incluindo etileno) outras que não propileno. De acordo com estas modalidades, o um ou mais comonômeros de alfa-olefina podem ser selecionados do grupo consistindo de etileno, 1- buteno, 1-penteno, 1-hexeno, 1-hepteno, 1-octeno, 1-noneno, 1-deceno, 1- undeceno, e 1-dodeceno. A fase matricial pode compreender de 0, 0,1, 0,5, 1, ou 1,5% em mol de comonômero a 6, 5,5, 5, 4,5, 4, 3,5, 3, 2,5, 2, 1,5, ou 1% em mol. (Para os propósitos da presente divulgação quando uma série de limites superior e inferior é dada para faixas como na sentença precedente, é intencionado que qualquer combinação de um valor identificado como uma faixa inferior e um valor identificado como uma faixa superior é expressamente divulgada como uma faixa separada). A fase matricial das presentes composições pode compreender um ou mais polímeros de polipropileno individuais (sejam misturas em reator ou pós reator). Embora o(s) comonômero(s) de alfa-olefina opcionais possa(m) ser etileno ou qualquer alfa-olefina C4-C12, em modalidades específicas, o comonômero pode ser etileno. Em certas aplicações é preferido que o homopolímero de propileno seja usado. No geral, a dureza pode ser melhorada com menos comonômero de alfa-olefina, enquanto que a resistência ao impacto e as propriedades ópticas podem ser melhoradas com o aumento no teor de comonômero de alfa-olefina. Em aplicações onde a dureza é crítica, pode ser preferido que o primeiro polímero de polipropileno compreenda pelo menos 99% em mol de unidades derivadas de propileno. Em modalidades não limitantes específicas, a fase matricial pode compreender de cerca de 97 a 98% em peso de propileno e de 2 a 3% de moles de comonômeros de etileno.
[0038] O segundo componente dos ICPs de acordo com a presente divulgação é a fase de copolímero dispersa. Em certas modalidades, a fase de copolímero dispersa pode compreender de 5 a 50% em peso do ICP total, isto é, o Fc para os ICPs da presente invenção será de 5 a 50. No geral, a fase de copolímero dispersa compreenderá pelo menos 5, 10, 15, 20, ou 25% em peso do ICP, e no geral, não mais do que 40, 35, 30, 25 ou 20% em peso do ICP. Em modalidades específicas a fase de copolímero dispersa pode compreender de cerca de 5 a 40% em peso ou ainda de cerca de 5 a 30% em peso do ICP. A fase de copolímero dispersa das presentes composições pode compreender um ou mais polímeros individuais (sejam misturas em reator ou após o reator).
[0039] De acordo com várias modalidades, a fase de copolímero dispersa compreende uma mistura de pelo menos dois copolímeros, tal como um primeiro copolímero de etileno e uma alfa-olefina e um segundo copolímero de etileno e uma alfa-olefina. De acordo com certas modalidades, a fase de copolímero dispersa pode compreender de 40 a 90% em peso de um primeiro copolímero, em outras modalidades de 50 a 80% em peso de um primeiro copolímero, ou ainda de cerca de 60 a 70% em peso de um primeiro copolímero; e a fase de copolímero dispersa pode compreender de 10 a 60% em peso de um segundo copolímero, em outra modalidade de 20 a 50% em peso de um segundo copolímero, ou ainda de cerca de 30 a 40% em peso de um segundo copolímero. De acordo com certas modalidades, a porcentagem em peso de etileno no segundo copolímero é maior do que a porcentagem em peso de etileno no primeiro copolímero. Está dentro do escopo da presente divulgação para a fase de copolímero dispersa compreender ainda um terceiro, quarto ou ainda quinto copolímeros de etileno e uma alfa-olefina.
[0040] De acordo com várias modalidades, o primeiro copolímero da fase de copolímero dispersa pode ser um copolímero compreendendo etileno e um primeiro comonômero de borracha compreendendo uma ou mais alfa- olefinas C3-C12. Por exemplo, de acordo com certas modalidades, o primeiro copolímero pode compreender de 35 a 85% em peso de etileno, em outras modalidades de 50 a 70% em peso, ou ainda de 60 a 65% em peso de etileno. De acordo com certas modalidades, o primeiro comonômero de borracha pode compreender de 15 a 65% em peso da uma ou mais alfa-olefinas C3-C12, em outras modalidades de 30 a 50% em peso, ou ainda de 35 a 40% em peso da uma ou mais alfa-olefinas C3-C12. Em várias modalidades, o primeiro comonômero de borracha pode compreender uma ou mais alfa-olefinas C3-C8, por exemplo em certas modalidades um ou mais de 1-octeno, 1-hexeno, 1- buteno, e propileno, e em modalidades específicas, o primeiro comonômero de borracha pode compreender propileno.
[0041] De acordo com várias modalidades, o segundo copolímero da fase de copolímero dispersa pode ser um copolímero compreendendo etileno e um segundo comonômero de borracha compreendendo uma ou mais alfa- olefinas C3-C12. Por exemplo, de acordo com certas modalidades, o primeiro copolímero pode compreender de 65 a 95% em peso de etileno, em outras modalidades de 75 a 95% em peso, ou ainda de 85 a 95% em peso de etileno. De acordo com certas modalidades, o segundo comonômero de borracha pode compreender de 5 a 35% em peso da uma ou mais alfa-olefinas C3-C12, em outras modalidades de 5 a 25% em peso, ou ainda de 5 a 15% em peso da uma ou mais alfa-olefinas C3-C12. Em várias modalidades, o segundo comonômero de borracha pode compreender uma ou mais alfa-olefinas C3-C8, por exemplo em certas modalidades um ou mais de 1-octeno, 1-hexeno, 1-buteno, e propileno, e em modalidades específicas, o segundo comonômero de borracha pode compreender propileno. Em várias modalidades, pelo menos um do primeiro comonômero de borracha e do segundo comonômero de borracha pode compreender propileno e em modalidades específicas cada um do primeiro comonômero de borracha e do segundo comonômero de borracha pode compreender propileno.
[0042] Uma consequência de se ter uma fração alta de borracha com MFR alto com um teor de etileno de mais do que 30% em peso na fase dispersa, que é necessário para a resistência (por exemplo, como medido pela resistência ao impacto) e limpidez, é a eflorescência na superfície. Sem intencionar a ser limitado, acredita-se que borracha amorfa de peso molecular muito baixo (isto é, menor do que o peso de emaranhamento), por exemplo, o etileno, migra para a superfície com o tempo, que se manifesta por si mesmo em turvação aumentada (isto é, eflorescência). Um método para mitigar a eflorescência aumentada é incorporar cristalinidade na fase dispersa de borracha, isto é, pela incorporação alta de propileno (> 80% em peso) ou etileno alto (> 80% em peso) para, de fato, ancorar as espécies migratórias. Entretanto, usando tais borrachas, que são caracterizadas pelas temperaturas de transição vítrea significantemente mais altas, na fase dispersa pode causar problemas tais como resistência ao impacto em baixa temperatura substancialmente reduzida.
[0043] Um método alternativo para limitar a eflorescência é reduzir o teor da borracha com alta MFR pela substituição de uma porção da mesma com matriz de polímero. Entretanto, isto tem um efeito de diminuir significantemente a resistência ao impacto em temperaturas, tais como de - 20°C e -40°C por causa do teor de borracha reduzido (fase dispersa). Similarmente, substituir uma porção da borracha com MFR alto com uma borracha que se iguala ao índice refrativo do teor de etileno alto seria esperado reduzir a eflorescência mas também reduzir a resistência ao impacto e aumentar a fragilidade a -20°C e -40°C. Por exemplo, mesmo em cargas muito altas, até 30% em peso, foi mostrado que as composições de polipropileno com borracha que se iguala ao índice refrativo do teor de etileno alto demonstra fragilidade indesejada a -20°C e -40°C.
[0044] Ao contrário destas considerações, as composições de ICP da presente divulgação surpreendentemente não apenas têm qualidades anti- eflorescência mas também demonstram resistência ao impacto em temperaturas abaixo de -40°C. Por exemplo, os requerentes descobriram que a composição de matriz de polipropileno compreendendo uma fase dispersa de uma mistura de um primeiro copolímero compreendendo etileno e um primeiro comonômero de borracha e um segundo copolímero compreendendo etileno e um segundo comonômero de borracha demonstram qualidades anti- eflorescência enquanto se mantém a resistência ao impacto desejada nas temperaturas de -20°C e -40°C.
[0045] De acordo com as várias modalidades, as composições de ICP da presente divulgação podem ser caracterizadas ainda por ter uma razão beta/alfa menor do que ou igual a 1,1, e em certas modalidades, menor do que ou igual a 1,05, ou ainda menor do que ou igual a 1,0.
[0046] Em certas modalidades, as composições da presente divulgação podem compreender um primeiro copolímero e um segundo copolímero na fase de copolímero dispersa compreendendo quantidades de etileno, tais como aqui divulgados, tal que a composição de ICP seja não eflorescente. A não eflorescência pode ser medida pela migração de polímero para a superfície do artigo polimérico resultando em turvação e/ou redução da limpidez. Por exemplo, de acordo com certas modalidades, a eflorescência pode compreender um aumento no valor de turvamento para a composição polimérica de mais do que 10% ou ainda um aumento de 5%. Em outras modalidades, a eflorescência pode compreender uma diminuição na limpidez de mais do que 10% ou ainda maior do que 5%. De acordo com certas modalidades, a presente divulgação fornece uma composição de ICP em que a composição tem um valor de turvamento de menos do que 30%, incluindo menor do que cerca de 25% ou ainda menor do que cerca de 20%, 15%, 10%, 9%, 8% ou ainda 7%. O valor de turvamento da composição de ICP pode ser medido de acordo com padrões industriais, por exemplo, em uma modalidade o valor de turvamento da composição de ICP pode ser medido usando uma placa de 20 mil (508 mícrons) de acordo com a ASTM D1003. Em outras modalidades, a presente divulgação fornece uma composição de ICP polimérica em que a composição tem um valor de limpidez de mais do que cerca de 95% ou ainda maior do que cerca de 97%. O valor de limpidez da composição de ICP pode ser medido de acordo com padrões industriais, por exemplo, em uma modalidade o valor de limpidez da composição de ICP pode ser medido usando uma placa de 20 mil (508 mícrons) de acordo com a ASTM D1003.
[0047] É no geral preferido que a fase dispersa compreenda copolímeros de propileno/etileno. As faixas acima no geral definem uma faixa onde a fase dispersa resultante não terá um índice refrativo dentro de 0,002 do índice refrativo para a fase matricial.
[0048] Embora as composições de ICP da presente divulgação possam ser produzidas pela combinação fundida dos componentes poliméricos individuais, de acordo com as várias modalidades elas podem ser fabricadas usando um processo em reator. Em certas modalidades, isto pode ser realizado pela polimerização do(s) monômero(s) (propileno, por exemplo) a ser(em) usado(s) como a fase matricial em um primeiro reator na presença de um catalisador de polimerização e transferindo o polímero resultante do primeiro reator em um segundo reator onde os monômeros compreendendo a fase dispersa são polimerizados na presença da fase matricial. Alternativamente, o polímero do primeiro reator pode ser sequencialmente transferido para um segundo e terceiro reatores onde os monômeros para sintetizar o primeiro copolímero e o segundo copolímero, respectivamente, podem ser polimerizados para formar a fase dispersa. Deve ser entendido que “primeiro,” “segundo” e “terceiro” reatores são usados para designar se o reator produz a fase matricial (no geral citado como reator 1) ou a fase dispersa (no geral citado como reator 2 e opcionalmente reator 3) mas que cada “reator” pode cada um compreender mais do que um reator físico e ser situado em qualquer ordem. Tais produtos de “grau de reator”, teoricamente podem ser interpolimerizados ou misturados em um reator, mas são mais preferivelmente formados usando dois reatores em série. Em certas modalidades, os copolímeros de impacto desta invenção podem ser convenientemente preparados pelos processos de polimerização convencionais (para os copolímeros de impacto), tais como um processo de duas etapas, embora seja concebível que eles possam ser produzidos em um único reator. Cada etapa pode ser independentemente realizada em um reator de fase gasosa, reatores de leito fluidizado, ou outro processo ou reator formadores de partícula. Por exemplo, a primeira etapa pode ser conduzida em um reator de fase gasosa ou outro processo formador de partícula. Em modalidades específicas, a fase dispersa é polimerizada em um segundo reator de fase gasosa. De acordo com várias modalidades, as composições poliméricas aqui descritas podem ser uma composição em reator.
[0049] Em uma modalidade alternativa, o material polimérico usado para a matriz é fabricado em pelo menos dois reatores de modo a se obter frações com taxa de fluxo fundido variável e/ou teor de comonômero variável. Isto foi descoberto melhorar a processabilidade e algumas propriedades físicas dos copolímeros de impacto.
[0050] Em modalidades específicas, as composições ICP da presente divulgação podem ser produzidas usando um catalisador de polimerização, tal como, por exemplo, um catalisador de polimerização de Ziegler Natta tal como um catalisador de Ziegler Natta que não metaloceno, um catalisador de Ziegler Natta homo- ou heterogêneo, ou um catalisador de Ziegler Natta sustentado e incluindo, por exemplo qualquer co-catalisador necessário. De acordo com certas modalidades, o catalisador de polimerização pode ser o mesmo catalisador por todo o processo de polimerização. Isto é, o catalisador de polimerização pode ser transferido do primeiro reator para o segundo reator (e/ou reatores subsequentes) junto com o material polimérico formado no reator. Os catalisadores adequados incluem catalisadores de Ziegler Natta (“ZN”) comercialmente disponíveis e não comercialmente disponíveis, tais como catalisadores de ZN adequados para o uso em processos de polimerização do tipo SPHERIPOL®, processos de polimerização do tipo UNIPOL®, processos de polimerização do tipo NOVOLEN®, processos de polimerização do tipo INNOVENE®, processos de polimerização do tipo Chisso, e processos do tipo Spherizone. Tais catalisadores podem incluir, entre outros, sistemas de catalisador SHAC® (comercialmente disponíveis da Dow Chemicals, Midland, MI), sistemas catalisadores UCAT® (comercialmente disponíveis da Univation Technologies, Houston, TX), sistemas de catalisador LYNX®, CD® e PTK® (comercialmente disponíveis da BASF, Ludwigshafen, Alemanha), e outros catalisadores de ZN de terceira geração e superiores.
[0051] Como é no geral conhecido na técnica, hidrogênio pode ser adicionado a qualquer um dos reatores para controlar o peso molecular, viscosidade intrínseca e taxa de fluxo fundido (MFR) da composição polimérica dentro do reator. Em certas modalidades, a composição da fase dispersa de borracha pode ser controlada (tipicamente no segundo reator) pela razão dos comonômeros de alfa-olefina e a quantidade de hidrogênio. De acordo com certas modalidades, a taxa de fluxo fundido global da composição de ICP polimérica pode ser maior do que ou igual a 2 g/10 min. Em outras modalidades, a taxa de fluxo fundido global da composição de ICP polimérica pode estar entre 2 g/10 min e 100 g/10 min, e em outras modalidades entre 2 g/10 min e 75 g/10 min.
[0052] As composições finais de copolímero de impacto como obtidas a partir do reator ou reatores podem ser misturadas com vários outros componentes incluindo outros polímeros. Uma variedade de aditivos pode ser incorporada no copolímero de impacto para vários propósitos. Tais aditivos incluem, por exemplo, estabilizantes, antioxidantes (por exemplo fenóis impedidos tais como Irganox® 1010 da BASF Corporation), fosfitos (por exemplo Irgafos® 168 da BASF Corporation), aditivos de aderência (por exemplo poliisobutileno), auxiliares de processamento de polímero (tais como Dynamar®5911 da 3M Corporation ou Silquest® PA-1 da Momentive Performance Materiais), enchedores, corantes, clarificantes (por exemplo, Millad 3988i e Millad NX8000 da Milliken & Co.); agentes antibloco, descontaminantes de ácido, ceras, antimicrobianos, estabilizantes de UV, agentes de nucleação (por exemplo NA-11 da Amfine Corporation), abrilhantadores ópticos e agentes antiestáticos.
[0053] Os ICPs da presente divulgação podem ser craqueados usando peróxidos ou outros agentes de modo a aumentar a MFR, como é no geral conhecido na técnica. Em certas modalidades, os ICPs em reator da presente divulgação podem ter uma taxa de fluxo fundido de pelo menos 2 g/10 min, em outras modalidades pelo menos 4 g/10 min, ou ainda uma MFR de 8 g/10 min, e em certas modalidades de pelo menos 20 g/10 min, ou ainda de 25 g/10 min antes de submeter os ICPs a qualquer processo de craqueamento. Os ICPs craqueados podem ter um MFR maior do que 25, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, ou 100 g/10 min.
[0054] Em modalidades específicas, a presente divulgação fornece processos para fabricar uma composição de copolímero de impacto de propileno compreendendo uma fase matricial e uma fase dispersa em um processo de polimerização sequencial. Em certas modalidades, o processo para fabricar uma composição de copolímero de impacto de propileno pode incluir um processo de polimerização sequencial contínuo compreendendo polimerizar uma fase matricial e polimerizar um primeiro copolímero da fase dispersa na presença da fase matricial e polimerizar um segundo copolímero da fase dispersa na presença da fase matricial. De acordo com certas modalidades, a fase matricial pode compreender um polímero de propileno tendo de 0 a 6% em mol de unidades derivadas de monômeros selecionados de etileno, alfa olefinas C4-C12 e combinações de qualquer um dos mesmos, o primeiro copolímero da fase dispersa pode compreender um teor de etileno de menos do que 85% em peso, e o segundo copolímero da fase dispersa pode compreender um teor de etileno de mais do que 65% em peso, em que o teor de etileno do segundo copolímero é maior do que o teor de etileno do primeiro copolímero da fase dispersa. Outras modalidades da presente divulgação fornecem composições de copolímero de impacto de propileno produzidas pelo processo descrito acima.
[0055] Em outras modalidades, o processo pode compreender as etapas de a) polimerizar uma fase matricial compreendendo de 50% a 95% em peso de polímero de polipropileno compreendendo de 0 a 6% em moles de unidades derivadas de uma ou mais alfa-olefinas selecionadas do grupo consistindo de etileno, 1-buteno, 1-penteno, 1-hexeno, 1-hepteno, 1-octeno, 1- noneno, 1-deceno, 1-undeceno, e 1-dodeceno; b) polimerizar um primeiro copolímero da fase dispersa, em que o primeiro copolímero pode compreender de 40% a 90% em peso da fase dispersa e em que o primeiro copolímero compreende de 35% a 85% em peso de etileno e de 15% a 65% em peso de um primeiro comonômero de borracha compreendendo uma ou mais alfa-olefinas C3-C12; e c) polimerizar um segundo copolímero da fase dispersa, em que o segundo copolímero pode compreender de 10% a 60% em peso da fase dispersa e em que o segundo copolímero compreende de 65% a 95% em peso de etileno e de 5% a 35% em peso de um segundo comonômero de borracha compreendendo uma ou mais alfa-olefinas C3-C12, em que a porcentagem em peso de etileno no segundo copolímero é maior do que a porcentagem em peso de etileno no primeiro copolímero. Outras modalidades da presente divulgação fornecem composições de copolímero de impacto de propileno produzidas pelo processo descrito acima.
[0056] As etapas sequenciais do processo podem ser realizadas em qualquer ordem. Por exemplo, em certas modalidades, a fase matricial pode ser polimerizada primeiro, por exemplo em um primeiro reator, o primeiro copolímero da fase dispersa pode ser polimerizado na presença da fase matricial, por exemplo em um segundo reator, para formar uma mistura da fase matricial e do primeiro copolímero da fase dispersa. O segundo copolímero da fase dispersa pode ser depois polimerizado na presença da mistura da fase matricial e do primeiro copolímero da fase dispersa, o que também pode ser feito no segundo reator ou alternativamente em um terceiro reator. Alternativamente em outras modalidades, a fase matricial pode ser polimerizada primeiro, por exemplo em um primeiro reator, o segundo copolímero da fase dispersa pode ser polimerizado na presença da fase matricial, por exemplo em um segundo reator, para formar uma mistura da fase matricial e o segundo copolímero da fase dispersa. O primeiro copolímero da fase dispersa pode ser depois polimerizado na presença da mistura da fase matricial e do segundo copolímero da fase dispersa, o que também pode ser feito no segundo reator ou alternativamente em um terceiro reator. Ainda em outras modalidades, o primeiro e segundo copolímeros da fase dispersa podem ser polimerizados separadamente ou juntos para formar a fase dispersa como uma mistura do primeiro e segundo copolímeros, por exemplo em um primeiro reator, e depois a fase matricial pode ser polimerizada na presença da mistura do primeiro e segundo copolímeros da fase dispersa, por exemplo em um segundo reator.
[0057] Ainda em outras modalidades, o processo pode compreender ainda fundir a mistura resultante da fase matricial e fase dispersa e depois formar glóbulo da composição de copolímero de impacto de propileno resultante. Por exemplo, em certas modalidades, o processo pode formar uma esfera polimérica tendo camadas diferentes de acordo com a ordem em que os materiais poliméricos são combinados. As esferas resultantes podem ser depois fundidas e formadas em glóbulo para formar glóbulos da composição de ICP misturada. A composição de ICP pode ser usada para formar um artigo de fabricação. Por exemplo, em certas modalidades, os processos da presente divulgação podem compreender ainda fabricar pelo menos uma porção de um artigo de fabricação a partir da composição de copolímero de impacto de propileno. A fabricação de pelo menos uma porção de um artigo de fabricação pode compreender qualquer etapa conhecida de fabricação de polipropileno. Por exemplo, em certas modalidades, a fabricação de pelo menos uma porção de um artigo de fabricação pode compreender uma etapa de fabricação selecionada do grupo consistindo de moldagem por injeção, moldagem por injeção de parede fina, termoformagem e moldagem por sopro.
[0058] Como aqui citado, de acordo com várias modalidades dos processos para fabricar uma composição de copolímero de impacto de polipropileno compreendendo uma fase matricial e uma fase dispersa em um processo de polimerização sequencial, pelo menos um da fase matricial, do primeiro copolímero da fase dispersa, do segundo polímero da fase dispersa pode ser polimerizado em um reator de fase gasosa ou outro reator de formação de partícula. Por exemplo, de acordo com uma modalidade, a fase matricial pode ser polimerizada em um primeiro reator de fase gasosa ou outro reator de formação de partícula, e depois transferido para um segundo reator de fase gasosa ou outro reator de formação de partícula onde o primeiro copolímero da fase dispersa é polimerizado na presença da fase matricial. O segundo copolímero da fase dispersa pode ser depois adicionado ao segundo reator depois da polimerização do primeiro copolímero, ou alternativamente, a mistura da fase matricial e do primeiro copolímero da fase dispersa pode ser transferida para um terceiro reator de fase gasosa onde o segundo copolímero da fase dispersa pode ser polimerizado na presença da fase matricial e do primeiro copolímero da fase dispersa. Será entendido que a ordem das polimerizações pode ser em qualquer ordem tal que o polímero de ICP resultante seja produzido. Por exemplo, em uma modalidade, a fase matricial pode ser polimerizada seguida pela polimerização do segundo copolímero da fase dispersa e depois do primeiro copolímero da fase dispersa. Em uma outra modalidade, o primeiro copolímero da fase dispersa pode ser polimerizado, seguido pela polimerização da fase matricial e depois o segundo copolímero da fase dispersa, ou alternativamente, seguido pela polimerização do segundo copolímero da fase dispersa seguido pela polimerização da fase matricial. Do mesmo modo, em uma outra modalidade, o segundo copolímero da fase dispersa pode ser polimerizado primeiro, seguido pela fase matricial e depois o primeiro copolímero da fase dispersa, ou alternativamente seguido pela polimerização do primeiro copolímero da fase dispersa e depois polimerização da fase matricial.
[0059] Como aqui debatido, o primeiro, segundo e qualquer reator subsequente (se presente) pode ser um reator de fase gasosa ou outro reator de formação de partícula. Os reatores podem ser conectados em série, tal que o material polimérico no primeiro reator seja transferido para o segundo reator, e opcionalmente para um terceiro reator, em sequência. De acordo com certas modalidades, o primeiro, segundo e reatores subsequentes (se presentes) podem ser reatores de fase gasosa. Por exemplo, em várias modalidades, o primeiro reator de fase gasosa e um segundo reator de fase gasosa (e opcionalmente qualquer reator subsequente) podem ser conectados em série.
[0060] As várias modalidades do processo para formar a composição de polímero de polipropileno de ICP pode resultar em uma composição polimérica tendo uma taxa de fluxo fundido global de 2 g/10 min e 75 g/10 min. A MFR da composição pode ser dependente do uso pretendido do polímero de ICP. Por exemplo, nas modalidades onde a composição polimérica será usada em um processo de moldagem por injeção, a composição polimérica pode ter uma MFR global de 15 g/10 min a 75 g/10 min. Em modalidades onde a composição polimérica será usada em um processo de termoformagem, a composição polimérica pode ter uma MFR global de 2 g/10 min a 5 g/10 min.
[0061] Os ICPs da presente divulgação são bem adaptados para o uso em aplicações de moldagem de parede fina. Durante tais processos, as forças de fluxo e/ou forças de cisalhamento esticam ou de outro modo causam tensão nas partículas elastoméricas fundidas conforme a mistura polimérica se move através da matriz do molde. As forças durante a moldagem tensionam as partículas elastoméricas para um estado entropicamente desfavorável. Neste estado tencionado, as partículas elastoméricas podem exibir uma morfologia alongada e/ou na forma de bastão. O processo inclui ainda cristalizar a fase matricial antes que as partículas alongadas de elastômero retornem para um estado não esticado, não alongado, ou de outro modo termodinamicamente favorável. Em outras palavras, a fase matricial é cristalizada antes que as partículas elastoméricas alongadas esfriem, imobilizando deste modo ou de outro modo congelando as partículas elastoméricas alongadas no seu estado entropicamente desfavorável. Em uma modalidade, o processo pode incluir esfriar o artigo moldado e prevenir a recuperação da tensão das partículas elastoméricas alongadas.
[0062] Uma “partícula elastomérica alongada”, como aqui usado, é um elastômero presente em um artigo moldado como uma fase descontínua dispersa dentro de uma fase contínua, a partícula elastomérica alongada tendo um comprimento médio do eixo mais longo (ou “maior”) pelo menos 5 vezes, alternativamente 10 vezes, o comprimento médio do eixo mais curto (ou “menor”) de uma vista secional tirada ao longo de um eixo que se estende através do caminho de fluxo do molde. O “caminho de fluxo” ou “caminho de fluxo do molde” é a direção de percurso da mistura polimérica plástica através do molde. O comprimento e largura da partícula elastomérica alongada pode ser determinada por via do microscópio eletrônico de transmissão (TEM). As partículas elastoméricas alongadas são paralelas a, ou substancialmente paralelas ao caminho de fluxo. As partículas elastoméricas alongadas vantajosamente não interferem com a transmissão da luz que se propaga (isto é, não dispersa a luz) através do artigo melhorando deste modo a limpidez e reduzindo a turvação do artigo moldado. Portanto, em certas modalidades, as partículas elastoméricas podem ter um comprimento médio do eixo menor de menos do que 150 nanômetros.
[0063] As composições de ICP da presente divulgação são caracterizadas pela sua resistência como medido pela resistência ao impacto particularmente em baixas temperaturas, tais como, por exemplo -40°C ou ainda -20°C. Em certas modalidades, as composições de ICP podem ter uma resistência ao impacto, como medido pela configuração ASTM D5420-10 GE (habitualmente citada como Gardner) a -40°C, de mais do que ou igual a 100 polegada-libras (11,3 Newtons por metro), in particular modalidades, maior do que ou igual a 150 polegada-libras (16,9 Newtons por metro), maior do que ou igual a 175 polegada-libras (19,8 Newtons por metro) ou ainda maior do que ou igual a 200 polegada-libras (22,6 Newtons por metro).
[0064] Os ICPs da presente invenção também são caracterizados pela sua dureza como evidenciada pelo módulo, como determinado pela ASTM D790A. Em certas modalidades, os ICPs da presente invenção têm um módulo de pelo menos 120, 135, ou ainda pelo menos 150 kpsi (827, 930 ou 1034 Mpa).
[0065] Os ICPs da presente invenção também são caracterizados pelas suas propriedades ópticas, e em particular turvação. A turvação é determinada pela ASTM D1003, placa de 20 mil (508 mícrons). De acordo com certas modalidades, os ICPs da presente invenção têm uma turvação abaixo de 30%, e em outras modalidades menor do que 25%, 20%, 15%, 10%, 9%, 8% ou ainda 7%.
[0066] As propriedades dos compostos inventivos os tornam particularmente bem adaptados para artigos de parede fina, artigos de parede fina moldados por injeção, particularmente artigos de parede fina moldados por injeção para aplicações em embalagem de alimentos congelados. Assim, a presente divulgação também fornece artigos de fabricação fabricados a partir das várias modalidades da composição aqui descritas, em que o artigo pode ser selecionado do grupo consistindo de um artigo de parede fina, um artigo de parede fina moldado por injeção, e um artigo de parede fina moldado por injeção adequado para o uso em aplicações de embalagem de alimento congelado.
[0067] Em outras modalidades, a presente divulgação fornece um artigo fabricado compreendendo uma composição de copolímero de impacto de propileno, tal como uma composição de copolímero de impacto de propileno de acordo com qualquer uma das modalidades aqui descritas. Por exemplo, o artigo fabricado pode compreender uma composição de copolímero de impacto de propileno que seja resistente à eflorescência enquanto mantém resistência aceitável, como aqui descrito. De acordo com uma modalidade, o artigo fabricado pode compreender uma composição de copolímero de impacto de polipropileno compreendendo uma fase matricial compreendendo de 50% a 95% em peso de um polímero de polipropileno compreendendo de 0 a 6% de moles de unidades derivadas de um ou mais de etileno, 1-buteno, 1-penteno, 1-hexeno, 1-hepteno, 1-octeno, 1-noneno, 1- deceno, 1-undeceno, e 1-dodeceno e uma fase de copolímero dispersa compreendendo de 5% a 50% em peso da composição total. A fase de copolímero dispersa pode compreender de 40% a 90% em peso de um primeiro copolímero compreendendo de 35% a 85% em peso de etileno e de 15% a 65% em peso de um primeiro comonômero de borracha compreendendo uma ou mais alfa-olefinas C3-C12 e de 10% a 60% em peso de um segundo copolímero compreendendo de 65% a 95% em peso de etileno e de 5% a 35% em peso de um segundo comonômero de borracha compreendendo uma ou mais alfa-olefinas C3-C12, em que a porcentagem em peso de etileno no segundo copolímero na fase dispersa é maior do que a porcentagem em peso de etileno no primeiro copolímero na fase dispersa. Em certas modalidades, pelo menos um do primeiro comonômero de borracha e do segundo comonômero de borracha é propileno.
[0068] Em modalidades específicas do artigo fabricado, a composição de copolímero de impacto de propileno pode ter uma razão beta/alfa de menos do que ou igual a cerca de 1,1, e em certas modalidades, menor do que ou igual a 1,05, ou ainda menor do que ou igual a 1,0. Em modalidades particulares, o primeiro copolímero e/ou o segundo copolímero contêm quantidades de etileno tais que a composição seja não eflorescente. Por exemplo em uma modalidade, o polímero de ICP contido no artigo fabricado pode ter um valor de turvamento de menos do que cerca de 25%, quando medido em uma placa de 20 mil (508 mícrons) de acordo com a ASTM D1003. Alternativamente, o polímero de ICP contido dentro do artigo fabricado pode ter um valor de limpidez de mais do que cerca de 95% como medido em uma placa de 20 mil (508 mícrons) de acordo com a ASTM D1003.
[0069] Além disso, em certas modalidades a composição de ICP no artigo fabricado pode ter um valor de impacto de Gardner como medido pela ASTM D5420 a -40°C, de mais do que ou igual a 100 polegada-libras (11,3 Newtons por metro), em modalidades particulares, maior do que ou igual a 150 polegada-libras (16,9 Newtons por metro), 175 ou ainda 200 polegada- libras (19,8 ou ainda 22,6 Newtons por metro). Em várias modalidades, a composição de ICP no artigo fabricado pode ter um valor de módulo flexural/dureza de mais do que ou igual a 110 kpsi (758 Mpa), como medido de acordo com a ASTM D790 a 1% de secante.
[0070] De acordo com outras modalidades, a presente divulgação fornece um artigo fabricado compreendendo uma composição de copolímero de impacto de propileno tendo resistência à eflorescência, um valor de turvamento de menos do que cerca de 25% em uma placa de 20 mil (508 mícrons) como medido de acordo com a ASTM D1003, um valor de limpidez de mais do que cerca de 95% em uma placa de 20 mil (508 mícrons) como medido de acordo com a ASTM D1003, um valor de resistência ao impacto em queda maior do que cerca de 100 in-lbs (11,3 Newtons por metro) a -40°C como medido de acordo com a ASTM D2463, e um valor de módulo flexural/dureza de mais do que 100 kpsi (689 MPa) como medido de acordo com a ASTM D790 a 1% de secante.
[0071] De acordo com as várias modalidades, os artigos fabricados, tais como recipientes formados a partir das composições de polipropileno de ICP da presente divulgação podem ser testados sob o seguinte onde os mesmos podem ser condicionados de acordo com a ASTM D4332 a -40°C e testados sob o teste de queda para recipientes carregados de acordo com a ASTM D5276 onde o recipiente é deixado cair de acordo com o padrão e demonstra uma altura de falha média de mais do que 36 polegadas (91 cm) com um peso de enchimento de 420 g. Em outras modalidades, o recipiente pode demonstrar uma altura de falha média de mais do que 50 polegadas (127 cm), maior do que 65 polegadas (165 cm) ou ainda maior do que 67 polegadas (170 cm). Em certas modalidades, o recipiente pode demonstrar uma altura de falha média de mais do que 100 polegadas (254 cm), em outras modalidades maior do que 150 polegadas (381 cm), ou ainda maior do que 200 polegadas (508 cm). De acordo com outras modalidades, o recipiente pode demonstrar uma altura de falha média de menos do que 350 polegadas (889 cm), e em outras modalidades de menos do que 325 polegadas (826 cm) ou ainda 300 polegadas (762 cm).
[0072] De acordo com as várias modalidades dos artigos fabricados aqui descritas, o artigo fabricado pode ser um artigo selecionado do grupo consistindo de um artigo termoformado, um artigo moldado por injeção, um artigo moldado por injeção de parede fina, uma placa plana, e um artigo moldado por sopro. Será entendido que o artigo fabricado pode compreender várias porções polimérica de ICP onde cada uma das porções poliméricas de ICP pode ser fabricada por um processo selecionado do grupo consistindo de termoformagem, moldagem por injeção, moldagem por injeção de parede fina, formação de placa plana, e moldagem por sopro, tal que porções diferentes do artigo fabricado são fabricadas usando processos de moldagem/formação diferentes.
[0073] Estes e outros traços das várias modalidades da presente divulgação tornar-se-ão mais evidente em consideração dos seguintes exemplos. As várias modalidades desta divulgação descritas nos seguintes exemplos não devem ser consideradas como limitando a invenção aos seus detalhes. Todas as partes e porcentagens nos exemplos, assim como por todo este relatório descritivo, são em peso a menos que de outro modo indicado. EXEMPLOS
Métodos de Teste
[0074] A resistência ao impacto de Gardner foi determinada de acordo com a ASTM D5420-10GE. O teste de impacto foi realizado de acordo com a ASTM D5420 - 10, The Standard Test Method for Impact Resistance of Flat, Rigid Plastic Specimen by Means of a Striker Impacted by um Falling Weight (Impacto de Gardner) configuração GE. O teste foi realizado usando um Gardner IM-5547 Automatic Lift Impact Tester (Paul Gardner Company, Pompano Beach, FL). A configuração do aparelho foi ‘standard ring-in’. O peso em queda, ou martelo, pesou 8 lbs (3,6 kg) para todos os testes. De modo a determinar a energia de falha média, a altura da queda do martelo foi variada de acordo com o Bruceton Staircase ou o método up and down. Os espécimes foram condicionados por 6 horas antes do teste. Os congeladores de condicionamento foram ajustados para -40°C. Discos (3,25 polegadas (8,25 cm) no diâmetro) foram removidos dos seus respectivos congeladores imediatamente antes do teste, com aproximadamente 20 segundos decorridos entre o tempo da remoção e o momento do impacto.
[0075] A eflorescência foi determinada pelo aumento na turvação em placa de 20 mil a seguir do envelhecimento a 50°C em uma estufa com corrente de ar forçado (“FDO”) por 7 dias.
[0076] O módulo flexural (1% de Secante) foi determinado de acordo com a ASTM D790A Método I, usando um espécime ASTM D638 Tipo 1 testado a 1,3 mm/min.
[0077] A turvação foi medida de acordo com a ASTM D1003 nas placas de 20 mil moldadas por injeção (taxa de enchimento de 15,75 g/s, fusão 240 °C e molde 38 °C) (60 x 60 mm).
ProcedimentoGeração de Polímero
[0078] Os Exemplos 1 a 8 foram gerados em um sistema de reator de leito fluidizado. Um sistema de reator de leito fluidizado típico para fabricar os copolímeros de impacto da presente divulgação pode ser descrito como segue:
[0079] O sistema de reator usado para gerar o copolímero de impacto (ICP) é compreendido de dois reatores de leito fluidizado ligados em série. Catalisador foi alimentado no primeiro reator para fabricar o polímero como o material de matriz em um ICP. Esta resina do primeiro reator foi transferida para o segundo reator para a polimerização contínua para intimamente incorporar o componente de borracha (fase dispersa) do ICP dentro da matriz. O gás reator do segundo reator foi tipicamente usado para transferir a resina a partir do sistema de descarga de produto do primeiro reator para o leito fluidizado do segundo reator por intermédio do sistema de transferência inter reator.
[0080] Os reatores ligados, entretanto, cada um funciona independentemente como um reator de leito fluidizado como debatido em maiores detalhes abaixo:
[0081] O leito foi tipicamente composto da mesma resina granular que deva ser produzida no reator. Assim, durante o curso da polimerização, o leito compreendeu partículas de polímero formadas, partículas de polímero em crescimento, e partículas de catalisador fluidizadas pelos componentes gasosos polimerizáveis e modificadores introduzidos em uma taxa de fluxo ou velocidade suficiente para fazer com que as partículas se separem e atuem como um fluido. O gás fluidizante foi composto da alimentação inicial, composição alimentada, e gás de ciclo (reciclo), isto é, monômeros e, se desejado, modificadores e/ou um gás carregador inerte.
[0082] As várias partes do sistema de reação incluem o vaso, o leito, a placa de distribuição de gás, tubulação de entrada e saída, um compressor, um resfriador de gás de ciclo, e um sistema de descarga de produto. No vaso, acima do leito, houve uma zona de redução de velocidade, e no leito, uma zona de reação. Ambas estão acima da placa de distribuição de gás.
[0083] Os reatores de leito fluidizado são operados em uma temperatura na faixa de cerca de 40°C a cerca de 150°C e ainda de cerca de 60°C a cerca de 120°C. e uma pressão de cerca de 50 psig (414 kPa) a cerca de 700 psig (4830 kPa) ou em certas modalidades de cerca de 250 psig (1725 kPa) a cerca de 550 psig (3795 kPa). A velocidade do gás fluidizante está na faixa de cerca de 0,1 a cerca de 3,0 pés por segundo (3,0 a 91 cm por segundo) e em certas modalidades de cerca de 0,5 a cerca de 2,0 pés por segundo (15,2 a 61 cm por segundo). A razão de fluxo em peso de monômero(s) para catalisador no primeiro reator é de cerca de 1.000:1 a cerca de 100.000:1 e em certas modalidades é de cerca de 10.000:1 a cerca de 100.000:1.
[0084] O propileno ou uma mistura de propileno e pelo menos uma alfa-olefina tendo de 2 a 12 átomos de carbono são introduzidos juntos com hidrogênio e catalisador no primeiro reator. Os componentes de alfa-olefina podem ser, por exemplo, etileno, 1-buteno, ou 1-hexeno, ou várias misturas of alfa-olefina. A combinação de componentes e condições, previamente mencionados, levam a uma mistura de homopolímero ou copolímero de propileno junto com catalisador ativo embutido na matriz polimérica. A polimerização foi feita usando trietil alumínio (TEAl) como o co-catalisador.
[0085] Para ilustrar, as condições específicas do sistema de reator de leito fluídico para os exemplos 1, 2 e 3 são dadas na Tabela 1 abaixo:
Figure img0001
Figure img0002
®indica uma marca registrada da The Dow Chemical Company
[0086] Os Exemplos 9 a 15 foram gerados em um sistema de multi- reator compreendendo reatores de formação de partícula de fase líquida e gasosa. Um sistema de multi-reator típico para fabricar os copolímeros de impacto da presente divulgação pode ser descrito como segue:
[0087] O sistema de reator usado para gerar copolímero de impacto (ICP) é compreendido de dois reatores de recirculação de fase líquida e dois reatores de leito fluidizado (total de quatro reatores) ligados em série.
[0088] O homopolímero de polipropileno foi continuamente produzido (a 70° C.) em uma polimerização de primeiro estágio usando dois reatores de recirculação e um sistema de catalisador (catalisador, co- catalisador e doador externo) que fornece isotaticidade relativamente alta, seguido pela produção de copolímero de etileno/propileno em um segundo estágio usando dois reatores de fase gasosas em série. O homopolímero do primeiro estágio foi continuamente transferido para o(s) reator(es) de fase gasosa do segundo estágio onde o copolímero de etileno/propileno foi produzido. No primeiro estágio, o monômero de propileno foi alimentado nos reatores de recirculação a uma taxa de 80 kg/h enquanto se mantém 700 ppm de H2 e uma densidade de 560 g/L. As mesmas condições ou diferentes foram utilizadas nos dois reatores de fase gasosa do segundo estágio para fabricar um ou dois tipos de copolímeros de etileno/propileno. Estes copolímeros de etileno/propileno podem variar na composição de etileno e propileno assim como no peso molecular. Para produzir o copolímero de etileno/propileno, tanto o etileno quanto o propileno assim como o hidrogênio (na razão de fase gasosa de 0,03% em mol (C2/C2+C3) e 0,015% em mol de H2) foram alimentados ao reator de fase gasosa na presença de um sistema de catalisador e do homopolímero de propileno. As características das misturas de polímero in situ produzidas no sistema de reator de fase contínua são dadas na Tabela 2.
Análises de Polímero
[0089] Os Exemplos 4 a 11 são Exemplos Comparativos e os Exemplos 12 a 15 correspondem aos exemplos de acordo com as várias modalidades da presente divulgação.
[0090] O Exemplo 4 corresponde a um copolímero de impacto de propileno convencional tendo uma fase dispersa compreendendo Fc1 de 55% em peso de propileno e 45% em peso de etileno. O polímero é opaco, assim a eflorescência não é mensurável ou relevante. O polímero do Exemplo 4 tem um valor de impacto de Gardner de >200 in-lbs (22,6 Newtons por metro), indicando um copolímero de alto impacto.
[0091] Os Exemplos 5 a 8 correspondem aos copolímeros de propileno comparativos com uma única “borracha tipo 1” (Fc1) tendo baixo teor de etileno (Ec1 = 62% em peso). Os polímeros comparativos têm uma β/α < 1, assim eles são límpidos, apresentando alta limpidez e baixa turvação. Estes exemplos comparativos mostram que a diminuição do teor da borracha tipo 1 (Fc1) diminui a eflorescência mas também diminui o valor de impacto de Gardner observado (-40 oC).
[0092] Os Exemplos 9 a 11 correspondem aos copolímeros de propileno comparativos tendo uma única “borracha tipo 2” (Fc2) tendo alto teor de etileno (Ec2 = 90% em peso). Nesta série, a borracha tem o mesmo índice refrativo como a matriz, assim ela demonstra alta limpidez, baixa turvação e baixa eflorescência. Estes exemplos comparativos mostram que as mudanças no teor de borracha tipo 2 na formulação não fornece nenhum benefício para a resistência ao impacto a -40 oC (todos os valores de impacto de Gardner menores do que 50 in-lbs (5,6 Newtons por metro)). Acredita-se que isto possa ser devido ao polímero na fase dispersa tendo uma transição vítrea que é maior do que a temperatura de teste de -40oC.
[0093] Os Exemplos 12 a 15 correspondem aos copolímeros de impacto de propileno de acordo com as várias modalidades aqui descritas, tendo tanto a borracha tipo 1 (baixo teor de etileno) quanto a borracha tipo 2 (alto teor de etileno) na fase dispersa. Os polímeros destes exemplos demonstram alta limpidez, baixa turvação e baixa eflorescência. Além disso, os polímeros demonstram valores de impacto de Gardner inesperadamente altos (a -40 oC).
[0094] O teor de borracha (Fc Total, Fc1 e Fc2), o teor de etileno da borracha (Ec1 e Ec2) e o teor de etileno da matriz (Em) foram determinados pela FTIR.
[0095] A taxa de fluxo fundido da matriz (MFR1) e ICP (MFR2) foram medidos de acordo com o método de teste da ASTM D1238-01 a 230°C com um peso de 2,16 kg para os polímeros com base em propileno.
[0096] A eflorescência foi determinada pelo aumento na turvação das placas de 20 mil (508 mícrons) a seguir do envelhecimento a 50°C em uma estufa com corrente de ar forçado (“FDO”) por 7 dias.
[0097] Os xilenos solúveis da matriz (XSR1) podem ser medidos de acordo com o seguinte procedimento. 0,4 g de polímero é dissolvido em 20 ml de xilenos com agitação a 130 oC por 30 minutos. A solução pode ser depois resfriada para 25 oC e depois de 30 minutos a fração de polímero insolúvel é separada por filtração. O filtrado resultante pode ser analisado pela Análise de Polímero pela Injeção de Fluxo usando uma coluna ViscoGEL H- 100-3078 da Viscotek com fase móvel de THF fluindo a 1,0 ml/min. A coluna é ligada a um Arranjo de Detector Triplo Modelo 302 da Viscotek, com detectores de dispersão de luz, viscosímetro e refratômetro operando a 45oC. A calibração do instrumento foi mantida com padrões de poliestireno PoliCAL® da Viscotek.
[0098] A razão β/α foi calculada por intermédio de Fc, MFR1 e MFR2 de acordo com a fórmulaβ/α = [(MFR1/MFR2)0,213 - 1]/ (Fc/100) + 1.
[0099] As propriedades físicas/ópticas das resinas Inventivas e Comparativas foram determinadas como indicado acima. Os resultados das análises de resina e as medições das propriedades físicas/ópticas da resina são dadas na Tabela 2.
Figure img0003
Figure img0004
Fc: Porcentagem em peso da fase dispersaFc1: Porcentagem em peso da fase dispersa tipo 1Ec1: Porcentagem em peso da fase dispersaFc2: Porcentagem em peso da fase dispersa tipo 2Ec2: Porcentagem em peso da fase dispersa
[00100] Embora a invenção tenha sido descrita em detalhes consideráveis através da descrição e exemplos precedentes, estes detalhes são para o propósito de ilustração e não devem ser interpretados como uma limitação no escopo da invenção como o mesmo é descrito nas reivindicações anexas. Deve ser entendido que é expressamente considerado que vários traços das composições de polímero de ICP, incluindo aqueles citados nas seguintes reivindicações podem ser combinados em qualquer ordem, a menos que tal combinação resulte em uma estrutura reivindicada contendo citações incompatíveis. Todas as patentes dos Estados Unidos, pedidos de patente publicados, pedidos de patente concedidos e referências identificadas acima são aqui incorporados por referência.

Claims (16)

1. Composição, caracterizada pelo fato de que compreende:uma fase matricial compreendendo de 50 a 95% em peso de um polímero de polipropileno compreendendo de 0 a 6% em mol de unidades derivadas de uma ou mais alfa-olefinas selecionadas do grupo consistindo de etileno, 1-buteno, 1-penteno, 1-hexeno, 1-hepteno, 1-octeno, 1-noneno, 1- deceno, 1-undeceno e 1-dodeceno; euma fase de copolímero dispersa compreendendo de 5 a 50% em peso da composição total, a fase de copolímero dispersa compreendendo:de 40 a 90% em peso de um primeiro copolímero compreendendo de 35 a 85% em peso de etileno e de 15 a 65% em peso de um primeiro comonômero de borracha compreendendo uma ou mais α- olefinas C3-C12, ede 10 a 60% em peso de um segundo copolímero compreendendo de 65 a 95% em peso de etileno e de 5 a 35% em peso de um segundo comonômero de borracha compreendendo uma ou mais α-olefinas C3-C12,em que a porcentagem em peso de etileno no segundo copolímero é maior do que a porcentagem em peso de etileno no primeiro copolímero.
2. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a composição tem uma razão beta/alfa de menos do que ou igual a 1,1.
3. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o primeiro copolímero e o segundo copolímero contêm quantidades de etileno tais que a composição seja não eflorescente.
4. Composição de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que a composição tem um valor de turvamento menor do que 25% em uma placa de 20 mil (508 mícrons) como medido de acordo com a ASTM D 1003.
5. Composição de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que a composição tem um valor de limpidez maior do que 95% em uma placa de 20 mil (508 mícrons) como medido de acordo com a ASTM D 1003.
6. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a composição tem um valor de impacto de Gardner maior do que 100 in-lbs (11,3 Newtons por metro) a -40°C.
7. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que pelo menos um do primeiro comonômero de borracha e do segundo comonômero de borracha é propileno.
8. Artigo fabricado, caracterizado pelo fato de que compreende:uma composição de copolímero de impacto de propileno compreendendo:uma fase matricial compreendendo de 50 a 95% em peso de um polímero de polipropileno compreendendo de 0 a 6% em mol de unidades derivadas de uma ou mais alfa-olefinas selecionadas do grupo consistindo de etileno, 1-buteno, 1-penteno, 1-hexeno, 1-hepteno, 1-octeno, 1-noneno, 1- deceno, 1-undeceno e 1-dodeceno; euma fase de copolímero dispersa compreendendo de 5 a 50% em peso da composição total, a fase de copolímero dispersa compreendendo:de 40 a 90% em peso de um primeiro copolímero compreendendo de 35 a 85% em peso de etileno e de 15 a 65% em peso de um primeiro comonômero de borracha compreendendo uma ou mais α- olefinas C3-C12, ede 10 a 60% em peso de um segundo copolímero compreendendo de 65 a 95% em peso de etileno e de 5 a 35% em peso de um segundo comonômero de borracha compreendendo uma ou mais α-olefinas C3-C12,em que a porcentagem em peso de etileno no segundo copolímero é maior do que a porcentagem em peso de etileno no primeiro copolímero.
9. Artigo fabricado de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a composição de copolímero de impacto de propileno tem uma razão beta/alfa de menos do que ou igual a 1,1.
10. Artigo fabricado de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o primeiro copolímero e o segundo copolímero contêm quantidades de etileno tais que a composição não seja eflorescente.
11. Artigo fabricado de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a composição de copolímero de impacto de propileno no artigo fabricado tem um valor de turvamento menor do que 25% em uma placa de 20 mil (508 mícrons) como medido de acordo com a ASTM D1003.
12. Artigo fabricado de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a composição de copolímero de impacto de propileno no artigo fabricado tem um valor de limpidez maior do que 95% em uma placa de 20 mil (508 mícrons) como medido de acordo com a ASTM D1003.
13. Artigo fabricado de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a composição de copolímero de impacto de propileno no artigo fabricado tem um valor de impacto de Gardner maior do que 100 in-lbs (11,3 Newtons por metro) a -40°C como medido de acordo com a ASTM D5420-10 configuração GE.
14. Artigo fabricado de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a composição de copolímero de impacto de propileno no artigo fabricado tem um valor de módulo flexural/dureza maior do que 110 kpsi (758 Mpa) como medido de acordo com a ASTM D790 a 1% de secante.
15. Artigo fabricado de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que pelo menos um do primeiro comonômero de borracha e do segundo comonômero de borracha é propileno.
16. Artigo fabricado de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o artigo fabricado é selecionado do grupo consistindo de um artigo termoformado, um artigo moldado por injeção, um artigo de parede fina moldado por injeção, uma placa plana, e um artigo moldado por sopro.
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