BR112015015276B1 - processo de soldagem a arco e disposição de soldagem a arco com primeiro e segundo eletrodos - Google Patents

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Abstract

resumo patente de invenção: "processo de soldagem a arco e disposição de soldagem a arco com primeiro e segundo eletrodos". a presente invenção refere-se a um processo de soldagem a arco elétrico, a ser usado com uma disposição de soldagem a arco (1), compreendendo uma primeira fonte de energia, um primeiro eletrodo (2) conectado à dita primeira fonte de energia, e um segundo eletrodo (7), o dito primeiro eletrodo (2) sendo adaptado para gerar um depósito de solda (28) por meio de um primeiro arco elétrico, presente dentro de uma primeira região de arco (31), o dito segundo eletrodos (7) sendo adaptado para gerar o dito depósito de solda por meio de um segundo arco elétrico, presente dentro de uma segunda região de arco. o primeiro eletrodo (2) é operado em parâmetros de soldagem, adaptados para manter o dito primeiro arco inflamado. o segundo eletrodo (7) é operado em parâmetros de soldagem, adaptados para garantir que o excesso de energia do pelo menos dito primeiro eletrodo (2) seja necessário para manter o dito segundo arco inflamado. o processo compreende a etapa de alimentar o dito segundo eletrodo (7), de modo que este seja deixado consumir o excesso de energia do dito primeiro eletrodo (2), para manter o dito segundo arco inflamado. a invenção também se refere a uma disposição de soldagem a arco (1) para conduzir o processo.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para PROCESSO DE SOLDAGEM A ARCO E DISPOSIÇÃO DE SOLDAGEM A ARCO COM PRIMEIRO E SEGUNDO ELETRODOS.
CAMPO TÉCNICO [001] A presente invenção refere-se a um processo para soldagem a arco elétrico. Em particular, a presente invenção se refere a um processo para soldagem a arco elétrico, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, no qual a soldagem ocorre por uma ponta de maçarico tendo pelo menos dois dispositivos de contato, cada um deles sendo conectado a um respectivo eletrodo e uma respectiva fonte de energia, para propiciar ignição a arco entre os eletrodos e um objeto a soldar. A presente invenção também refere-se a uma disposição para condução do dito processo.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO [002] A soldagem a arco elétrico com eletrodo alimentado continuamente é conduzida com várias técnicas. Essas técnicas compreendem soldagem a arco submerso, em que a soldagem é feita sob uma camada protetora de fundente, e soldagem a arco metálico com gás de proteção, em que a soldagem é feita sob uma blindagem de gás protetor.
[003] Para aumentar a produtividade sugeriu-se o uso de mais de um eletrodo no processo de soldagem. Esses processos de soldagem conhecidos são processos de soldagem progressivos e duplos, que são usados para aumentar a produtividade quando da soldagem.
[004] A soldagem progressiva é uma tecnologia de soldagem na qual dois eletrodos independentes são dispostos para executar soldagem em um depósito de solda comum.
[005] Ambos os eletrodos são conectados a fontes de energia separadas, de modo que as condições de soldagem, compreendendo corrente e voltagem, podem ser controladas independentemente para
2/34 os eletrodos. Os eletrodos podem ser montados em várias disposições, tais como com os eletrodos deslocados em uma direção transversal com relação a uma direção de soldagem, ou sendo posicionados a uma distância entre eles na direção de soldagem. No caso dos eletrodos serem deslocados na direção transversal, eles podem ser posicionados lado a lado. Isso é usado para soldagem superficial ou em juntas específicas nas quais uma junta larga é necessária. A soldagem lado a lado promove menor penetração e mais largura.
[006] Alternativamente, os eletrodos são posicionados a uma distância entre si na direção de soldagem. Nesse caso, o primeiro eletrodo, na direção de soldagem, é normalmente referido como um eletrodo de avanço, enquanto que o segundo eletrodo é normalmente referido como um eletrodo rebocado. Normalmente, o eletrodo de avanço e os eletrodos rebocados se prestam a diferentes papéis no processo de soldagem. É, por exemplo, conhecido como controlar o eletrodo de avanço de modo que um grau desejado de penetração seja obtido, enquanto que o eletrodo rebocado controla a aparência, o contorno e o enchimento do filete de solda.
[007] A soldagem progressiva propicia maiores taxas de deposição e, portanto, aperfeiçoa a economia de soldagem. A soldagem progressiva também propicia uma qualidade de solda aperfeiçoada, devido à possibilidade de atribuir diferentes tarefas para os eletrodos de avanço e rebocados. Para permitir que os diferentes eletrodos recebam diferentes tarefas, os eletrodos devem ficar preferivelmente próximos o suficiente, para permitir que ambos os eletrodos operam em um único depósito de solda comum. No caso dos eletrodos serem separados muito longe entre si, o depósito de solda, gerado pelo eletrodo de avanço, pode solidificar antes que o eletrodo rebocado atinja o pudlador. Nesse caso, os dois eletrodos executam mais ou menos a tarefa de dois passes de soldagem consecutivos.
3/34 [008] A soldagem dupla é similar à soldagem progressiva, com a diferença que dos eletrodos são conectados à mesma fonte de energia.
[009] Outro modo de aperfeiçoar a taxa de deposição é adicionar um ou mais eletrodos consumíveis, que fundem sem formação de arcos. Esses eletrodos são algumas vezes referidos como fios frios, enquanto que os eletrodos dispostos para gerar arcos são referidos como fios quentes. Um fio frio é alimentado continuamente aos arcos de um ou mais fios quentes, nos quais o fio frio é fundido pelo excesso de energia gerada pelo ou pelos ditos fios quentes. Uma corrente pode ser transferida por uma parte de um fio frio para aquecimento dele.
[0010] A introdução de material de fio frio no depósito de solda pode provocar um controle aperfeiçoado da composição da liga de solda, o que pode provocar soldas aperfeiçoadas. A alimentação de material de fio frio no depósito de solda pode provocar um aumento em produtividade de até 100% com os parâmetros de soldagem otimizados. Em outras palavras, um fio frio propicia maiores taxas de deposição, sem aumentar a admissão de calor.
[0011] Um problema associado com os fios frios é que eles, algumas vezes, aumentam a instabilidade do processo de soldagem, quando o fio frio não é fundido a um ritmo uniforme. Podem também colidir no material associado pelo depósito de solda. Isso pode provocar defeitos de solda e inclusões no metal de solda de material de fio frio não fundido. Também, a quantidade de fio frio, que pode ser adicionada ao depósito de solda, é limitada pela quantidade de excesso de energia gerada pelos fios quentes.
[0012] Um primeiro objeto da invenção é proporcionar um processo de soldagem a arco elétrico eficiente, que possibilite uma maior taxa de produção.
[0013] Um segundo objeto da invenção é proporcionar uma dispo
4/34 sição de soldagem a arco elétrico, que possibilita uma maior taxa de produção e uma soldagem mais eficiente.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO [0014] O primeiro objeto da invenção é obtido com um processo de soldagem a arco elétrico, a ser usado com uma disposição de soldagem. A disposição de soldagem compreende uma primeira fonte de energia, um primeiro alimentador de fio, para alimentar um primeiro eletrodo, e um segundo alimentador de fio, para alimentar um segundo eletrodo. A disposição de soldagem compreende ainda uma ponta de maçarico a arco elétrico, compreendendo um primeiro dispositivo de contato, que aloja um primeiro duto para orientar o primeiro eletrodo e proporcionar contato elétrico entre a dita primeira fonte de energia e o dito primeiro eletrodo, e um segundo dispositivo de contato, que aloja um segundo duto para orientar o segundo eletrodo e proporcionar contato elétrico entre a dita segunda fonte de energia e o dito segundo eletrodo. Os primeiro e segundo dispositivos de contato são isolados eletricamente entre si. O primeiro eletrodo é adaptado para agir em um objeto a soldar, para gerar um depósito de solda por meio de um primeiro arco elétrico, presente entre o primeiro eletrodo e o objeto a soldar dentro de uma primeira região de arco, e o dito segundo eletrodo é adaptado para agir no dito objeto a soldar, para gerar a dita disposição de soldagem por meio de um segundo arco elétrico, presente entre o segundo eletrodo e o objeto a soldar dentro de uma segunda região de arco. O calor assim gerado vai auxiliar a fundir o material de eletrodo, e os campos magnéticos assim gerados vão auxiliar na transferência de metal dos eletrodos para o disposição de soldagem.
[0015] O primeiro eletrodo é operado em parâmetros de soldagem que mantêm o dito primeiro arco inflamado e transferem material de eletrodo do dito primeiro eletrodo para o dito depósito de solda. Isto é, os parâmetros de soldagem do primeiro eletrodo são tais que a primei
5/34 ra fonte de energia sozinha pode manter um arco inflamado e transferir material de eletrodo em fusão do primeiro eletrodo para o disposição de soldagem. O segundo eletrodo é operado em parâmetros de soldagem que garantem que o excesso de energia do pelo menos dito primeiro eletrodo é necessário para manter o dito segundo arco inflamado e transferir material de eletrodo em fusão do dito segundo eletrodo para o dito depósito de solda.
[0016] O processo compreende a etapa de alimentação do dito segundo eletrodo à ou às vizinhanças da primeira região de arco, para permitir que o dito segundo eletrodo consuma o excesso de energia do primeiro eletrodo, para inflamar e manter o dito segundo arco e transferir material de eletrodo em fusão do dito segundo eletrodo para o dito depósito de solda. Os parâmetros de soldagem do segundo eletrodo são tais que a energia da fonte de energia e o excesso de energia consumido do primeiro eletrodo são em conjunto suficientes para inflamar e manter um arco entre o segundo eletrodo e o objeto a soldar, fundir uma parte do segundo eletrodo e transferir material de eletrodo em fusão do dito segundo eletrodo para o depósito de solda. Explicado de outro modo, o segundo eletrodo é operado com parâmetros de soldagem que garantem que a energia, recebida diretamente da segunda fonte de energia, é insuficiente para inflamar um arco entre o segundo eletrodo e o objeto a soldar. Naturalmente, pequenas quantidades de metal em fusão podem ser transferidas, inadvertida e incontrolavelmente, do dito segundo eletrodo para o dito depósito de solda. A transferência do excesso de energia do primeiro eletrodo para o segundo eletrodo possibilita aumentar a taxa de deposição com uma admissão mínima de energia da segunda fonte de energia. Isso propicia uma taxa de produção maior, uma vez que um processo de soldagem é normalmente limitado por um desejo de manter a admissão de energia a um nível aceitável (uma admissão de energia em demasia vai destruir
6/34 o objeto a soldar).
[0017] O segundo eletrodo é um fio semiquente. Um fio semiquente é diferente de um fio quente pelo fato de que não é, por si, capaz de gerar um arco e transferir material de eletrodo fundido para o objeto a soldar, porque o eletrodo é controlado com os parâmetros de soldagem, que limitam a quantidade de energia transferida para o fio semiquente da fonte de energia correspondente. Um fio semiquente é diferente de um fio frio (preaquecido) pelo fato de que o fio semiquente é disposto para receber e transferir corrente de soldagem para o objeto a soldar, enquanto que uma fonte de energia preaquecida é conectada às linhas adaptadas para transferir uma corrente de aquecimento de eletrodo para longe do fio frio. A transferência de corrente de soldagem para o objeto a soldar é feita por colocação do fio semiquente nas vizinhanças de um fio quente, de modo que o fio semiquente possa absorver o excesso de energia do dito fio quente, para gerar um arco e iniciar a transferência de metal para o objeto a soldar.
[0018] A transferência de metal pode ocorrer em um processo em curto-circuito, em um processo globular, em um processo de arco de pulverização e uma soldagem a arco submersa.
[0019] O segundo eletrodo é alimentado vantajosamente à primeira região do arco, para garantir que ele consome o excesso de energia do primeiro eletrodo.
[0020] Opcionalmente, a ponta de maçarico a arco elétrico compreende um terceiro dispositivo de contato, que aloja um terceiro duto para orientar um terceiro eletrodo e proporcionar contato elétrico entre uma fonte de energia e o dito terceiro eletrodo. O terceiro eletrodo é adaptado para agir no dito objeto a soldar, para geração do dito depósito de solda por meio de um terceiro arco elétrico, entre o terceiro eletrodo e o objeto a soldar dentro de uma terceira região de arco. Os primeiro e terceiro eletrodos são alimentados para frente, de modo que
7/34 as ditas primeira e terceira regiões de arco criam uma região de sobreposição. O terceiro eletrodo pode ser operado em parâmetros de soldagem, que mantêm um terceiro arco inflamado e transferem metal em fusão do dito terceiro eletrodo para o dito depósito de solda. O processo pode compreender a etapa de alimentação do segundo eletrodo, nas vizinhanças da ou na região de sobreposição das primeira e terceira regiões de arco, para permitir que o segundo eletrodo consuma o excesso de energia dos primeiro e terceiro eletrodos, para inflamar e manter o dito segundo arco inflamado e transferir material de eletrodo em fusão do segundo eletrodo para o depósito de solda.
[0021] Em uma concretização, os primeiro e terceiro eletrodos geram regiões de arco de tamanho e forma de cone idênticos. Os eletrodos são alimentados de um modo tal que a distância, entre os seus eixos centrais nas partes de extremidades, seja inferior a um diâmetro de cone de um cone de arco gerado por um dos ditos eletrodos e medida na superfície do depósito de solda.
[0022] O segundo eletrodo é alimentado vantajosamente na região de sobreposição das primeira e terceira regiões de arco, para garantir que o segundo eletrodo vai consumir o excesso de energia dos ditos primeiro e terceiro eletrodos.
[0023] Essa solução envolvendo um terceiro fio quente permite que o segundo eletrodo consuma o excesso de energia dos ditos primeiro e terceiro eletrodos. Uma disposição de eletrodos adequada para esse fim é posicionar o segundo eletrodo entre os primeiro e terceiro eletrodos.
[0024] Os primeiro e segundo eletrodos podem ser energizados pela mesma fonte de energia. Alternativamente, os primeiro e segundo eletrodos podem ser energizados por diferentes fontes de energia.
[0025] Os primeiro, segundo e terceiro eletrodos podem ser energizados pela mesma fonte de energia. Alternativamente, os primeiro e
8/34 segundo eletrodos podem ser energizados por uma fonte de energia e o terceiro eletrodo por uma fonte de energia diferente. É também possível energizar os primeiro e terceiro eletrodos com a mesma fonte de energia e energizar o segundo eletrodo com uma fonte de energia diferente. Finalmente, é possível deixar que os primeiro, segundo e terceiro eletrodos sejam energizados por diferentes fontes de energia.
[0026] O terceiro eletrodo pode ser também operado com parâmetros de soldagem, que garantem que o excesso de energia de pelo menos um eletrodo adicionado seja necessário para manter o dito terceiro arco inflamado e transferem material de eletrodo em fusão do dito terceiro eletrodo para o dito depósito de solda. Nessa concretização, o processo compreender a etapa de alimentação do dito terceiro eletrodo nas vizinhanças da, ou preferivelmente na, dita primeira região de arco, para inflamar e manter o dito terceiro arco e transferir material de eletrodo em fusão do dito terceiro eletrodo para o dito depósito de solda. Nessa concretização, o terceiro duto é isolado do pelo menos primeiro duto. Isto é, uma disposição de soldagem pode compreender qualquer número de fios quentes e semiquentes. Um fio semiquente pode consumir o excesso de energia de mais de um fio quente, e um fio quente pode proporcionar um excesso de energia superior àquele de um fio semiquente.
[0027] Pelo menos dois e, de preferência, três dos primeiro, segundo e terceiro dutos são alimentados em paralelo, para garantir que as partes de extremidades dos ditos eletrodos sejam dispostas em paralelo.
[0028] Os primeiro e terceiro eletrodos podem ser alimentados em um primeiro plano e o segundo eletrodo em um segundo plano, que é ortogonal ao primeiro plano. Isso propicia uma posição simétrica do segundo eletrodo em relação aos primeiro e terceiro eletrodos. Um posicionamento simétrico do segundo eletrodo, com relação aos primeiro
9/34 e terceiro eletrodos, propicia condições de plasma de arco mais estável no local do segundo eletrodo. Desse modo, uma taxa de deposição mais estável do segundo eletrodo pode ser obtida. Alternativamente, os primeiro, segundo e terceiro eletrodos são todos alimentados em um primeiro plano.
[0029] Vantajosamente, a parte de extremidade de um eletrodo semiquente é alimentado entre as partes de extremidades dos dois ou mais fios quentes. Isso permite que o eletrodo semiquente consuma o excesso de energia de mais de um fio quente.
[0030] Vantajosamente, a parte de extremidade de um fio quente é alimentada entre dois excesso de energia semiquentes. Os fios semiquentes são, de preferência, localizados em lados opostos do fio quente. Isso permite que o fio quente transfira o excesso de energia a mais de um fio semiquente. O resultado é uma solução eficiente em energia. O fio quente pode ter um diâmetro relativamente grande, em comparação com os segundo e terceiro eletrodos.
[0031] Opcionalmente, a velocidade de alimentação de fio do segundo alimentador de fio é controlada na dependência de um ou mais parâmetros de soldagem de pelo menos um fio quente. Isso é vantajoso pelo fato de que os parâmetros de soldagem do fio quente determinam a grandeza do excesso de energia, disponível para auxiliar na fusão do segundo eletrodo, e, desse modo, em que velocidade de alimentação de fio o segundo eletrodo pode ser alimentado no sentido do objeto a soldar. O segundo eletrodo é alimentado vantajosamente a uma velocidade de alimentação de fio entre 0,2 e 0,9, particularmente, 0,6 e 0,8 da velocidade de alimentação de energia wmax, em que wmax é a velocidade de alimentação de fio na qual o excesso de energia, consumido pelo segundo eletrodo, corresponde à energia necessária (além da energia gerada pela segunda fonte de energia), para inflamar um arco no segundo eletrodo.
10/34 [0032] É vantajoso manter a relação entre a energia de admissão para o volume de alimentação de fio muito maior para o eletrodo no qual a transferência de material em fusão vai ocorrer, mesmo sem o excesso de energia de um eletrodo vizinho, do que a relação para o eletrodo, no qual a transferência de material em fusão não vai ocorrer. Desse modo, garante-se que a admissão de calor pode ser mantida a um baixo nível e que altas taxas de produção podem ser obtidas.
[0033] A invenção considera o uso de parâmetros de soldagem para o segundo eletrodo, que compreendem corrente, voltagem e velocidade de alimentação de fio, em que a corrente, a voltagem e a velocidade de alimentação de fio para o segundo eletrodo são selecionáveis, independentemente entre si.
[0034] A invenção considera ainda o uso de parâmetros de soldagem para o primeiro eletrodo, compreendendo corrente, voltagem e velocidade de alimentação de fio. A corrente e a voltagem podem ser parâmetros estabelecidos e a velocidade de alimentação de fio um parâmetro resultante selecionado para propiciar um arco estável. Alternativamente, a velocidade de alimentação de fio pode ser um parâmetro estabelecido e a corrente ajustada automaticamente para manter um nível de voltagem de arco. A corrente de soldagem pode também se manter essencialmente constante, enquanto que a voltagem de arco é dependente da taxa na qual o fio quente é alimentado no sentido do objeto a soldar.
[0035] O segundo objeto da invenção é obtido com uma disposição de soldagem a arco para conduzir o processo descrito acima. A disposição de soldagem a arco compreende uma primeira fonte de energia, um primeiro alimentador de fio, para alimentar um primeiro eletrodo, e um segundo alimentador de fio, para alimentar um segundo eletrodo. A disposição de soldagem a arco compreende ainda uma ponta de maçarico a arco elétrico, que compreende um primeiro dispo
11/34 sitivo de contato, que aloja um primeiro duto para orientar o primeiro eletrodo e proporcionar contato elétrico entre a dita primeira fonte de energia e o dito primeiro eletrodo, um segundo dispositivo de contato, que aloja um segundo duto para orientar o segundo eletrodo e proporcionar contato elétrico entre uma segunda fonte de energia e o dito segundo eletrodo. Os primeiro e segundo dispositivos de contato são isolados eletricamente entre si, o dito primeiro eletrodo sendo adaptado para agir em um objeto a soldar para gerar um depósito de solda, por meio de um primeiro arco elétrico, presente entre o primeiro eletrodo e o objeto a soldar dentro de uma primeira região de arco, e o dito segundo sendo adaptado para agir no dito objeto a soldar para gerar o dito depósito de solda, por meio de um segundo arco elétrico, presente entre o segundo eletrodo e o objeto a soldar dentro de uma segunda região de arco.
[0036] O primeiro eletrodo é disposto para ser operado com parâmetros de soldagem que mantêm o dito primeiro arco inflamado e transferem material de eletrodo em fusão do dito primeiro eletrodo para o dito depósito de solda. Isto é, o primeiro eletrodo não necessita de excesso de energia de outros eletrodos para gerar o dito arco.
[0037] O segundo eletrodo é disposto para ser operado com parâmetros de soldagem, que garantem que o excesso de energia do pelo menos um eletrodo adicional é necessário para manter o dito segundo arco inflamado e transferir material de eletrodo em fusão do dito segundo eletrodo para o dito objeto a soldar.
[0038] Os primeiro e segundo dutos são dispostos de modo que o dito segundo eletrodo seja alimentado nas vizinhanças da ou na dita primeira região de arco, para permitir que o dito segundo eletrodo consuma energia do dito primeiro eletrodo, para inflamar e manter o dito segundo arco inflamado e transferir material de eletrodo em fusão do dito segundo eletrodo para o dito depósito de solda.
12/34 [0039] Vantajosamente, os primeiro e segundo dutos são dispostos de modo que o dito segundo eletrodo possa ser alimentado na dita primeira região de arco. Isto é, a distância entre o eixo central do primeiro duto e o eixo central do segundo duto não deve exceder metade do diâmetro de um cone de arco, gerado pelo primeiro eletrodo e medido na superfície do depósito de solda.
[0040] Em uma concretização alternativa, pode ser suficiente dispor os primeiro e segundo dutos de modo que as primeira e segunda regiões de arco se sobreponham pelo menos parcialmente.
[0041] A distância entre o eixo central da parte de extremidade do primeiro eletrodo e o eixo central da parte de extremidade do segundo eletrodo, necessária para permitir que o dito segundo eletrodo consuma energia do dito primeiro eletrodo, depende de vários fatores, por exemplo, dimensão do fio, material do fio, pega, corrente, voltagem, modo de processo (CA, CW, CC), frequência e velocidade de soldagem.
[0042] O primeiro arco gera uma quantidade de energia substancial, enquanto que o segundo eletrodo absorve o excesso de energia do primeiro eletrodo, e, desse modo, aumenta a taxa de deposição com uma admissão de energia mínima. Isso propicia uma maior taxa de produção, uma vez que um processo de soldagem é normalmente limitado por um desejo em manter a admissão de energia a um nível aceitável, e um procedimento de soldagem mais eficiente em energia.
[0043] A ponta de maçarico a arco pode compreender um terceiro dispositivo de contato, que aloja um terceiro duto para orientar um terceiro eletrodo e proporcionar contato elétrico entre uma fonte de energia e o dito terceiro eletrodo. O terceiro eletrodo é adaptado para agir no objeto a soldar, para gerar o dito depósito de solda por meio de um terceiro arco elétrico, presente entre o dito terceiro eletrodo e o dito objeto a soldar, dentro de uma terceira região de arco, em que os ditos
13/34 primeiro e terceiro dutos são dispostos para permitir que as ditas primeira e terceira regiões de arco tenham uma região de sobreposição. O terceiro eletrodo é adaptado para ser operado com parâmetros de soldagem, que mantêm um terceiro arco inflamado e transferem metal em fusão do dito terceiro eletrodo para o dito depósito de solda. O segundo duto é disposto para permitir que o dito segundo eletrodo seja alimentado nas vizinhanças no da ou na dita região de sobreposição das primeira e terceira regiões de arco, para consumir o excesso de energia dos primeiro e terceiro eletrodos, para inflamar e transferir material de eletrodo em fusão do segundo eletrodo para o dito depósito de solda.
[0044] Vantajosamente, os primeiro, segundo e terceiro dutos são dispostos de modo que o segundo eletrodo seja alimentado na região de sobreposição das primeira e terceira regiões de arco. Isso vai garantir que o segundo eletrodo possa consumir o excesso de energia de mais de um eletrodo e possa, desse modo, proporcionar um procedimento de soldagem mais estável, pois o segundo arco pode ser mantido também quando um dos primeiro e terceiro arcos é extinto.
[0045] Alternativamente, a ponta de maçarico a arco pode compreender um terceiro dispositivo de contato, que aloja um terceiro duto para orientar o terceiro eletrodo e proporcionar contato elétrico entre um eletrodo de energia e o dito terceiro eletrodo. O terceiro eletrodo é adaptado para agir no dito objeto a soldar, para gerar o dito depósito de solda por meio de um terceiro arco elétrico, presente entre o terceiro eletrodo e o objeto a soldar dentro de uma terceira região de arco. O terceiro eletrodo é adaptado para ser operado com parâmetros de soldagem, que garantem que o terceiro eletrodo consuma o excesso de energia de pelo menos um eletrodo adicional, para manter o dito terceiro arco inflamado e transferem material de eletrodo em fusão para o dito depósito de solda. Os primeiro e terceiro dutos são dispostos
14/34 de modo que o dito terceiro eletrodo seja deixado ser alimentado à ou às vizinhanças da primeira região de arco, para permitir que o dito terceiro eletrodo consuma o excesso de energia do dito primeiro eletrodo de energia, para inflamar e manter o dito terceiro arco e transferir material de eletrodo em fusão do dito terceiro eletrodo para o dito depósito de solda.
[0046] Vantajosamente, os primeiro e terceiro dutos são dispostos de modo que o terceiro eletrodo possa ser alimentado à primeira área de arco. São, em qualquer caso, dispostos de modo que o terceiro eletrodo possa ser colocado suficientemente próximo do primeiro eletrodo, para absorver o excesso de energia do dito primeiro eletrodo.
[0047] Vantajosamente, os primeiro, segundo e terceiro dutos são dispostos em lados opostos do primeiro duto, para garantir que as partes de extremidade dos segundo e terceiro eletrodos, durante a soldagem, sejam localizadas em lados opostos do primeiro duto. Esse é particularmente o caso nas concretizações nas quais os segundo e terceiro eletrodos são adaptados para consumir o excesso de energia do primeiro eletrodo.
[0048] O segundo duto pode ser também localizado entre os ditos primeiro e terceiro dutos. Isso é vantajoso pelo fato de que o segundo eletrodo pode consumir energia dos ditos primeiro e terceiro eletrodos. [0049] Em algumas concretizações, pelo menos dois dos ditos primeiro, segundo e terceiro dutos são dispostos em paralelo.
[0050] Em algumas concretizações, os primeiro e terceiro dutos são dispostos em um primeiro plano e o segundo duto em um segundo plano, que é ortogonal ao primeiro plano. Isso propicia uma posição simétrica do segundo eletrodo em relação aos primeiro e terceiro eletrodos. Um posicionamento simétrico do segundo eletrodo, com relação aos primeiro e terceiro eletrodos, propicia condições de plasma de arco mais estáveis no local do segundo eletrodo. Desse modo, uma
15/34 taxa de deposição mais estável do segundo eletrodo pode ser obtida. Alternativamente, os primeiro, segundo e terceiro dutos são todos dispostos em um primeiro plano.
[0051] Vantajosamente, a disposição de soldagem compreende um controlador, adaptado para controlar um ou mais dos meios de alimentação de fio e das fontes de energia.
[0052] Em uma concretização, o controlador é conectado a um alimentador de fio, disposto para alimentar um eletrodo semiquente. O controlador pode ser adaptado para controlar a velocidade de alimentação de fio do eletrodo semiquente, na dependência dos parâmetros de soldagem de pelo menos um fio quente, adaptado para proporcionar excesso de energia ao dito eletrodo semiquente. Isto é, a velocidade de alimentação de fio do eletrodo semiquente não é dependente da corrente ou da voltagem aplicada ao eletrodo semiquente. Por exemplo, o segundo alimentador de fio pode ser controlado na dependência dos parâmetros de soldagem do ou dos primeiro e/ou terceiro eletrodos de energia.
[0053] O controlador pode ser também adaptado para controlar a velocidade de alimentação de fio do alimentador de fio, disposto para alimentar o eletrodo semiquente na dependência da velocidade de alimentação de fio de pelo menos um alimentador de fio, disposto para alimentar um eletrodo disposto para proporcionar excesso de energia ao dito eletrodo semiquente. Por exemplo, a velocidade de alimentação de fio do segundo alimentador de fio pode ser controlada na dependência da ou das velocidades de alimentação de fio do ou dos primeiro e/ou terceiro alimentadores de fio.
[0054] Um eletrodo, que deve consumir o excesso de energia de pelo menos um eletrodo adjacente, para gerar um arco, pode ser adaptado para ter uma velocidade de alimentação de fio maior do que a velocidade de alimentação de fio do eletrodo adaptado para propor16/34 cionar o dito excesso de energia.
[0055] Os parâmetros de soldagem para um fio semiquente podem compreender corrente, voltagem e velocidade de alimentação de fio. A corrente, a voltagem e a velocidade de alimentação de fio podem ser selecionadas independentemente entre si.
[0056] Os parâmetros de soldagem para um fio quente podem compreender corrente, voltagem e velocidade de alimentação de fio. A corrente e a voltagem podem ser parâmetros estabelecidos, e a velocidade de alimentação de fio pode ser um parâmetro resultante, selecionado para propiciar um arco estável. Alternativamente, a velocidade de alimentação de fio pode ser um parâmetro estabelecido e a corrente ajustada automaticamente para manter um nível de voltagem de arco. A corrente de soldagem pode também se manter essencialmente constante, enquanto que a voltagem de arco é dependente da taxa na qual o fio quente é alimentado no sentido do objeto a soldar.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0057] A invenção vai ser então descrita em mais detalhes com referência aos desenhos em anexo, em que:
[0058] a Figura 1 mostra uma vista frontal de uma ponta de maçarico de acordo com a invenção;
[0059] a Figura 2 mostra uma vista lateral de uma concretização da ponta de maçarico mostrada na Figura 1;
[0060] a Figura 3 mostra uma vista lateral de outra concretização da parâmetros de soldagem mostrada na Figura 1;
[0061] as Figuras 4a, b mostram seções transversais tomadas em A - A e B - B na Figura 1 da concretização, também mostrada na Figura 2;
[0062] as Figuras 4c, d mostram seções transversais tomadas em A - A e B - B na Figura 1 da concretização, também mostrada na Figura 3;
17/34 [0063] a Figura 5 mostra uma seção transversal tomada em D - D na Figura 2;
[0064] a Figura 6 mostra uma seção transversal tomada em F - F na Figura 3;
[0065] a Figura 7 mostra uma ponta de maçarico disposta para soldar um objeto a soldar;
[0066] a Figura 8 mostra uma vista de uma concretização de uma disposição de soldagem de soldagem a arco para soldagem a arco submerso;
[0067] a Figura 9 mostra uma disposição de soldagem de soldagem a arco da Figura 8 girada no sentido anti-horário por 90°;
[0068] a Figura 10 mostra uma vista em perspectiva da disposição de soldagem de soldagem a arco da Figura 8; e [0069] a Figura 11 mostra um sistema de soldagem a arco. DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO [0070] Uma primeira concretização de uma ponta de maçarico a arco elétrico, de acordo com a invenção, é mostrada nas Figuras 1 e 4a, b.
[0071] A Figura 1 mostra uma vista frontal de uma ponta de maçarico a arco elétrico 1. Uma vista frontal é uma vista no sentido da ponta de maçarico, em uma direção oposta a uma direção de soldagem. A direção de soldagem é a direção na qual a ponta de maçarico ou um ou mais eletrodos são movimentados durante a soldagem. A ponta de maçarico a arco 1, na Figura 1, compreende um primeiro dispositivo de contato 3, que aloja um primeiro duto 5 para alimentar um primeiro eletrodo 2 e proporcionar contato elétrico, entre uma primeira fonte de energia (não mostrada) e o primeiro eletrodo 2.
[0072] As Figuras 4a, b mostram seções transversais tomadas em A - A e B - B na Figura 1, respectivamente. Como evidente das Figuras 4a, b, um segundo dispositivo de contato 11 é posicionado atrás do
18/34 primeiro dispositivo de contato 3, na ponta de maçarico a arco 1. O segundo dispositivo de contato 11 aloja um segundo 13, para alimentar um segundo eletrodo 7 e proporcionar contato elétrico, entre uma segunda fonte de energia (não mostrada) e o dito segundo eletrodo 7. Os primeiro e segundo dispositivos de contato 3, 11 são isolados eletricamente entre si por meio de um corpo isolante 15.
[0073] Os dutos 5, 13 para os primeiro e segundo eletrodos 2, 7 têm o mesmo diâmetro. Os primeiro e segundo eletrodos 2, 7 têm também o mesmo diâmetro. Em concretizações alternativas, os dutos 5, 13 e os eletrodos 2, 7 podem ter diferentes diâmetros; por exemplo, o diâmetro do primeiro eletrodo 2 pode ser maior do que o diâmetro do segundo eletrodo 7.
[0074] Os primeiro e segundo dispositivos de contato 3, 11 são retidos em um recesso 39, em um retentor 41. Como mostrado na Figura 4b, o retentor 41 compreende um primeiro e um segundo elementos retentores 43a, 43b. O primeiro elemento retentor 43a compreende uma primeira parte 43a1, tendo uma parte mordente, para prender uma primeira placa de contato 3a (parte do primeiro dispositivo de contato 3) e uma parte de fixação para prender a primeira parte 43a1 em um portador 53 (Figura 1). O primeiro elemento retentor 43a também compreende uma segunda parte 43a2, tendo uma parte mordente para prender uma segunda placa de contato 3b (parte do primeiro dispositivo de contato 3) e uma parte de fixação para prender a segunda parte 43a2 no dito portador 53.
[0075] O primeiro elemento retentor 43a tem primeira e segunda partes de parede 45a, 45b voltadas para as primeira e segunda placas de contato 3a, b, respectivamente. A primeira parte de parede 45a é disposta em contato com a parte de parede horizontal 47a da primeira placa de contato 3a, e a segunda parte de parede 45b é disposta em contato com a parte de parede horizontal 47b da segunda placa de
19/34 contato 3b.
[0076] Igualmente, o segundo elemento retentor 43b compreende uma primeira parte 43b1, tendo uma parte mordente para prender uma primeira placa de contato 11c (parte do segundo dispositivo de contato 11) e uma parte de fixação para prender a primeira parte 43b1 no dito portador 53. O segundo elemento retentor 43b também compreende uma segunda parte 43b2, tendo uma parte mordente para prender uma segunda placa de contato 11d (parte do segundo dispositivo de contato) e uma parte de fixação para prender a segunda parte 43b2 no dito portador 53.
[0077] O segundo elemento retentor 43b tem uma primeira parte de parede e uma segunda parte de parede 45c, 45d voltadas para as primeira e segunda placas de contato 11c, d, respectivamente. A primeira parte de parede 45c é disposta em contato com a parte de parede horizontal 47c da primeira placa de contato 11c, e a segunda parte de parede 45d é disposta em contato com a parte de parede horizontal 47d da segunda placa de contato 11d.
[0078] O primeiro dispositivo de contato 3 compreende a primeira placa de contato 3a, que pode ser constituída por uma placa essencialmente retangular tendo um recesso estendendo-se longitudinalmente 51a, que forma uma parte do duto 5 para o primeiro eletrodo 2. O primeiro dispositivo de contato 3 também compreende a segunda placa de contato 3b, que pode ser constituída por uma placa essencialmente retangular tendo um recesso estendendo-se longitudinalmente 51b, que é uma parte do duto 5 para o primeiro eletrodo 2.
[0079] Da mesma maneira, o segundo dispositivo de contato 11 compreende a primeira placa de contato 11c, que pode ser constituída por uma placa essencialmente retangular, tendo um recesso estendendo-se longitudinal 51c, que forma uma parte do duto 13 para o segundo eletrodo 7. O segundo dispositivo de contato 11 também com
20/34 preende a segunda placa de contato 11d, que pode ser constituída por uma placa essencialmente retangular, tendo um recesso estendendose longitudinal 51d, que forma uma parte do duto 13 para o segundo eletrodo 7.
[0080] As primeira e segunda placas de contato 3a, b do primeiro dispositivo de contato 3 podem ser inclinadas entre si por uma ação elástica. As primeira e segunda placas de contato 11c, d do segundo dispositivo de contato 11 podem ser inclinadas entre si por uma ação elástica.
[0081] O primeiro elemento retentor 43a e o primeiro dispositivo de contato 3, com suas primeira e segunda placas de contato 3a, b, são mostrados em um lado frontal da ponta de maçarico 1 (Figura 1). As primeira e segunda placas de contato 3a, b são separadas por um vão, de modo que um eletrodo 2 possa ser interposto em um espaço entre elas e preso por um recesso estendendo-se longitudinalmente. As primeira e segunda partes 43a1, 43a2 do primeiro elemento retentor 43a são dispostas para serem móveis relativamente entre si, de modo que o vão, entre as primeira e segunda placas de contato, possa ser feito maior ou mais estreito. As molas 55 são dispostas para controlar uma força entre as placas de contato 3a, b e o eletrodo 2, posicionado entre as placas de contato 3a, b.
[0082] As placas de contato 3a, b são presas nas respectivas primeira e segunda partes 43a1, 43a2 por meio de parafusos 57. A primeira parte é presa no portador 53 por parafusos 59. A segunda parte é presa no portador 53 pelos parafusos 60, tendo meios resilientes na forma de molas 55, de modo que as placas de contato 3a, b possam ser inclinadas entre si.
[0083] O segundo elemento retentor 43b e o segundo dispositivo de contato 11, com suas primeira e segunda placas de contato 11c, 11d, são localizados em um lado de trás da ponta de maçarico 1. As
21/34 primeira e segunda placas de contato 11c, 11d são separadas por um vão, de modo que um eletrodo 7 possa ser interposto em um espaço entre elas e preso em um recesso estendendo-se longitudinalmente. As primeira e segunda partes 43b1, 43b2 do segundo elemento retentor 43b são dispostas para serem móveis relativamente entre si, de modo que o vão, entre as primeira e segunda placas de contato 11c, 11d, possa ser feito maior ou mais estreito. As molas são dispostas para controlar uma força entre as placas de contato e um eletrodo de fio 7, posicionado entre as placas de contato 11c, d.
[0084] Referindo-se então à Figura 4b, os primeiro e segundo elementos retentores 43a, 43b e os primeiro e segundo dispositivos de contato 3, 11 são separados pelo corpo isolante 15, de modo que, em um lado do corpo isolante 15, são localizadas a primeira parte 43a1 do primeiro elemento retentor 43a, conduzindo a primeira placa de contato 3a, e a segunda placa de contato 43a2 do primeiro elemento retentor 43a, conduzindo a segunda placa de contato 3b, e, no outro lado do corpo isolante 15, são localizadas a primeira parte 43b1 do segundo elemento retentor 43b, conduzindo a primeira placa de contato 11c, e a segunda parte 43b2 do segundo elemento retentor 43b, conduzindo a segunda placa de contato 11d.
[0085] As primeira e segunda partes 43a1, 43a2, 43b1, 43b2 dos primeiro e segundo elementos retentores 43a, 43b são presos no portador 53, em uma parte de nariz 65 do portador 53.
[0086] A Figura 2 é uma vista lateral de uma concretização da ponta de maçarico 1, mostrada na Figura 1. A ponta de maçarico 1, na Figura 2, é disposta para receber dois eletrodos 2, 7. Como é evidente da Figura 2, um corpo isolante 15 se estende pela ponta de maçarico 1, para separar a ponta de maçarico 1 em primeira e segunda metades. A primeira metade compreende o primeiro elemento retentor 43a e as primeira e segunda placas de contato 3a, 3b, conectadas ao pri
22/34 meiro elemento retentor 43a. A segunda metade compreende o segundo elemento retentor 43b e as primeira e segunda placas de contato 11c, 11d, conectadas ao segundo elemento retentor 43b.
[0087] O portador 53 é igualmente separado em duas metades 53a, 53b, que são isoladas eletricamente entre si pelo corpo isolante 15. Um único corpo isolante 15 separando as metades do portador 53a, 53b, bem como os primeiro e segundo elementos retentores 43a, 43b, pode ser usado. Alternativamente, vários corpos isolantes podem ser usados para formar a camada isolante, entre as duas metades 53a, 53b. As duas metades 53a, 53b são conectadas conjuntamente pelas conexões isoladas 61. As conexões isoladas 61 podem ser formadas por um tubo de material isolante. Um parafuso 63 pode se estender por um tubo isolante, para prender conjuntamente as duas metades 53a, 53b e o corpo isolante 15.
[0088] Como mostrado na Figura 4a, o portador 53 é formado por uma primeira e uma segunda placas 53a, b, com um corpo isolante 15 interposto entre elas. As primeira e segunda placas 53a, b são presas entre si por meio de uma conexão isolante 61. A conexão isolante 61 pode ser formada por um tubo de material isolante, que se estende pelas primeira e segunda placas 53a, b. Um parafuso 63 se estende pelo tubo de material isolante.
[0089] Com referência às Figuras 1 e 2, o portador 53 pode ter uma parte de nariz 65. Os primeiro e segundo elementos retentores 43a, 43b são presos na parte de nariz 65. Os primeiro e segundo elementos retentores 43a, 43b são separados pelo corpo isolante 15. Os primeiro e segundo elementos retentores 43a, 43b são conectados por meio de um elemento isolante 61. Esse elemento isolante 61 pode ser formado por um tubo isolante, pelo qual um parafuso 63 pode se estender. De preferência, arruelas isolantes de material isolante são usadas para isolar as paredes laterais da ponta de maçarico 1 dos pa23/34 rafusos.
[0090] As Figuras 3 e 4c, 4d mostram uma concretização de uma ponta de maçarico 1, mostrada na Figura 1, tendo três eletrodos 2, 7, 8, cuja ponta de maçarico 1 é disposta para alojar um eletrodo alimentado continuamente central 2 de dois eletrodos alimentados continuamente periféricos 7, 8. A ponta de maçarico 1, na Figura 3, é, desse modo, baseada em uma ponta de maçarico 1, mostrada nas Figuras 1 e 2, com um terceiro dispositivo de contato adicional 4 alojando um terceiro duto 6, para alimentar um terceiro eletrodo 8 e proporcionar contato elétrico entre uma fonte de energia (não mostrada) e o terceiro eletrodo 8. Os primeiro e terceiro dispositivos de contato 3, 4 são isolados eletricamente entre si por um corpo isolante 20.
[0091] Os dutos 5, 6, 13 para os primeiro, segundo e terceiro eletrodos 2, 7, 8 podem ter o mesmo diâmetro e alojar eletrodos tendo diâmetros iguais. Alternativamente, os dutos e eletrodos podem ter diferentes diâmetros. Em particular, o diâmetro do duto ou dos dutos alojando eletrodos, que são conectados operados com parâmetros de soldagem, que mantêm um arco inflamado e servindo para transferir material em fusão do eletrodo para o depósito de solda, pode ser diferente daquele para o ou os dutos alojando eletrodos, que são operados com os parâmetros de soldagem, o que garante que a energia gerada é inferior àquela energia necessária para inflamar e manter e transferir continuamente material de eletrodo em fusão do eletrodo para o depósito de solda.
[0092] O terceiro dispositivo de contato 4 é retido em um recesso 39 em um retentor 41 (Figura 1).
[0093] Como mostrado na Figura 4c, um portador 53 pode ser formado por uma primeira, segunda e terceira placas de 53a, 53b, 53c, com um primeiro corpo isolante 15 e um segundo corpo isolante 20 interpostos entre elas. As placas 53a, 53b, 53c são presas entre si por
24/34 meio de elementos isolantes 61. Os elementos isolantes 61 podem ser formados por um tubo de material isolante, que se estende pelas placas 53a, 53b, 53c. Um parafuso 63 se estende pelo tubo de material isolante.
[0094] Com referência às Figuras 1 e 4d, o portador 53 tem uma parte de nariz 65. Os primeiro, segundo e terceiro elementos retentores 43a, 43b, 43c do retentor 41 são presos na parte de nariz 65. Os primeiro, segundo e terceiro elementos retentores 43a, 43b, 43c são separados pelos corpos isolantes 15 e 20. Os primeiro, segundo e terceiro elementos retentores 43a, 43b, 43c são conectados por meio de um elemento isolante 61. Esse elemento isolante 61 pode ser formado por um tubo isolante, por meio do qual um parafuso 63 pode se estender. De preferência, arruelas isolantes de material isolante são usadas para isolar as paredes laterais da ponta de maçarico dos parafusos.
[0095] Como mostrado na Figura 4d, o primeiro elemento retentor 43a compreende uma primeira parte 43a1, tendo uma parte mordente para prender uma primeira placa de contato 3a do primeiro dispositivo de contato 3, e uma parte de fixação, para prender a primeira parte 43a1 ao portador 53. O primeiro elemento retentor 43a compreende, além do mais, uma segunda parte 43a2 tendo uma parte mordente, para prender uma segunda placa de contato 3b do primeiro dispositivo de contato 3, e uma parte de fixação, para prender a segunda parte 43a2 ao portador 53.
[0096] O primeiro elemento retentor 43a tem uma primeira parte de parede 45a, voltada para a primeira placa de contato 3a, e uma segunda parte de parede 45b, voltada para a segunda placa de contato 3b. As primeira e segunda partes de parede 45a, 45b são dispostas em contato com as partes de parede horizontais 47a, 47b, respectivamente, do primeiro dispositivo de contato 3.
[0097] De modo similar, o segundo elemento retentor 43b compre
25/34 ende uma primeira parte 43b1, tendo uma parte mordente para prender uma primeira placa de contato 11c do segundo dispositivo de contato 11, e uma parte de fixação, para prender a primeira parte 43b1 ao portador 53. O segundo elemento retentor 43b compreende, além do mais, uma segunda parte 43b2 tendo uma parte mordente, para prender uma segunda placa de contato 11d do segundo dispositivo de contato 11, e uma parte de fixação, para prender a segunda parte 43b2 ao portador 53.
[0098] O segundo elemento retentor 43b tem uma primeira parte de parede 45c, voltada para a primeira placa de contato 11c, e uma segunda parte de parede 45d, voltada para a segunda placa de contato 11d. As primeira e segunda partes de parede 45c, 45d são dispostas em contato com as partes de parede horizontais 47c, 47d, respectivamente, do segundo dispositivo de contato 11.
[0099] Igualmente, o terceiro elemento retentor 43c compreende uma primeira parte 43c1, tendo uma parte mordente para prender uma primeira placa de contato 4e do terceiro dispositivo de contato 4, e uma parte de fixação, para prender a primeira parte 43c1 no portador 53. O segundo elemento retentor 43b compreende, além do mais, uma segunda parte 43c2 tendo uma parte mordente, para prender uma segunda placa de contato 4d do terceiro dispositivo de contato 4, e uma parte de fixação, para prender a segunda parte 43c2 ao portador 53.
[00100] O terceiro elemento retentor tem uma primeira parte de parede 45e, voltada para a primeira placa de contato 4e, e uma segunda parte de parede 45d, voltada para a segunda placa de contato 4f. As primeira e segunda partes de parede 45e, 45f são dispostas em contato com as partes de parede horizontais 47e, 47f, respectivamente, do segundo dispositivo de contato 4.
[00101] A primeira placa de contato 3a do primeiro dispositivo de contato 3 pode ser constituída por uma placa essencialmente retangu
26/34 lar, tendo um recesso estendendo-se longitudinalmente 51a, que forma uma parte do duto 5 para o primeiro eletrodo 2, e a segunda placa de contato 3b pode ser constituída por uma placa essencialmente retangular, tendo um recesso estendendo-se longitudinalmente 51b, que forma uma parte do duto 5 para o primeiro eletrodo 2.
[00102] Da mesma maneira, a primeira placa de contato 11c do segundo dispositivo de contato 11 pode ser constituída por uma placa essencialmente retangular, tendo um recesso estendendo-se longitudinalmente 51c, que forma uma parte do duto 13 para o segundo eletrodo 7, e a segunda placa de contato 11d pode ser constituída por uma placa essencialmente retangular, tendo um recesso estendendose longitudinalmente 51d, que forma uma parte do duto 13 para o segundo eletrodo 7.
[00103] A terceira placa de contato 4e do terceiro dispositivo de contato 4 pode ser constituída por uma placa essencialmente retangular, tendo um recesso estendendo-se longitudinalmente 51e, que forma uma parte do duto 6 para o terceiro eletrodo 8, e a segunda placa de contato 4f pode ser constituída por uma placa essencialmente retangular, tendo um recesso estendendo-se longitudinalmente 51f, que forma uma parte do duto 6 para o terceiro eletrodo 8.
[00104] As primeira e segunda placas de contato 3a, 3b, 4a, 4b, 11a e 11b dos primeiro, segundo e terceiro dispositivos de contato 3, 4, 11 podem ser inclinadas entre si por uma ação flexível.
[00105] Os primeiro e segundo elementos retentores 43a, b são separados por um corpo isolante 15, e os primeiro e terceiro elementos retentores 43a, c são separados por um corpo isolante 20.
[00106] A ponta de maçarico pode compreender um número qualquer de elementos retentores, separados por corpos isolantes.
[00107] A Figura 4a se refere à concretização da ponta de maçarico 1, disposta para receber dois eletrodos 2, 7, e apresenta uma seção
27/34 transversal tomada em A - A na Figura 1. A figura mostra um primeiro e um segundo elementos de placa 53a, 53b, que formam parte do portador 53 e são separados por um corpo isolante 15. Ambos os primeiro e segundo elementos de placa 53a, 53b alojam um duto 5, 13 para um eletrodo 2, 7. O corpo isolante 15 pode ser monolítico ou pode ser constituído por duas partes, nas quais recessos são formados para criar um duto 19. O primeiro elemento de placa 53a, o segundo elemento de placa 53b e o corpo isolante 15 são unidos por um elemento isolante 61.
[00108] A Figura 4c se refere à concretização da ponta de maçarico 1, disposta para receber três eletrodos 2, 7, 8, e apresenta uma seção transversal tomada em A - A na Figura 1. A figura mostra um primeiro, um segundo e um terceiro elementos de placa 53a, 53b, 53c que formam parte do portador 53 e são separados pelos corpos isolantes 15 e 20. Os primeiro, segundo e terceiro elementos de placa 53a, 53b, 53c alojam um duto 5, 13, 6 para um eletrodo 2, 7, 8. O corpo isolante 15 pode ser monolítico ou pode ser constituído por duas partes, nas quais recessos são formados para criar um duto 19. O primeiro elemento de placa 53a, o segundo elemento de placa 53b, o terceiro elemento de placa 53c e os corpos isolantes 15, 20 são unidos por um elemento isolante 61.
[00109] Na Figura 5, mostra-se uma seção transversal tomada em D - D na Figura 2. Nesse caso, o primeiro elemento de placa 53a com um primeiro duto 5 para um eletrodo 2, o segundo elemento de placa 53b com um segundo duto 13 para um eletrodo 7, e um corpo isolante 15 são mostrados.
[00110] Na Figura 6, mostra-se uma seção transversal tomada em F - F na Figura 3. Nesse caso, o primeiro elemento de placa 53a com um primeiro duto 5 para um eletrodo 2, o segundo elemento de placa 53b com um segundo duto 13 para um eletrodo 7, o terceiro elemento
28/34 de placa 53c com um terceiro duto 13 para um eletrodo 8, e dois corpos isolantes 15, 20 separando os ditos elementos de placa 53a, 53b, 53c são mostrados.
[00111] A Figura 7 mostra uma vista lateral de uma ponta de maçarico 1. A ponta de maçarico 1 é disposta para soldar um objeto a soldar 27. A ponta de maçarico 1 se propaga em uma direção indicada pela seta 25. A ponta de maçarico 1 é de construção similar à ponta de maçarico 1, mostrada na Figura 3. No entanto, os primeiro e terceiro eletrodos 2, 8 na Figura 7 são fios quentes, adaptados para produzir arcos sem o auxílio de eletrodos adjacentes. Cada arco é formado entre a ponta de um eletrodo 2, 8 e o objeto a soldar 27. O segundo eletrodo 7 é um fio semiquente, localizado entre os ditos primeiro e terceiro eletrodos 2, 8. O segundo eletrodo 7 é incapaz de produzir um arco, a menos que consuma o excesso de energia do(s) dito(s) primeiro e/ou terceiro eletrodo(s).
[00112] Em soldagem a arco, um arco está presente entre a ponta de um eletrodo 2, 8 e um objeto a soldar 27. O ponto de contato do arco no objeto a soldar 27 vai ser móvel em uma maneira aleatória. No entanto, normalmente, considera-se que o arco está presente dentro de uma região de arco parabólica ou em forma de cone 31, 33, da ponta do eletrodo consumível 2, 8 para o objeto a soldar 27. O ângulo de abertura do cone 31, 33 pode variar de caso de soldagem a caso de soldagem. No entanto, um ângulo de abertura normal α pode ser em torno de 30°.
[00113] O segundo eletrodo 7 é, na Figura 7, disposto entre os primeiro e terceiro eletrodos 2, 8. Essa disposição é preferida, mas desnecessária. Os primeiro e terceiro eletrodos consumíveis 2, 8 são montados, de preferência, a uma distância axial, que é menor do que um diâmetro de cone de um arco cônico 31, 33, medido na superfície de um depósito de solda 28. O segundo eletrodo 7 é introduzido, de
29/34 preferência, nas partes externas das partes de sobreposição 35 dos cones dos arcos 31, 33 dos primeiro e terceiro eletrodos 2, 8, o que é benéfico para o resultado da solda.
[00114] Em concretizações preferíveis, a disposição de alimentação é proporcionada para alimentar o dito segundo eletrodo 7 a um ângulo preferivelmente inferior a 5 graus, particularmente, inferior a 2 graus, com relação a uma normal à superfície da solda 28.
[00115] Em uma concretização preferida, os eletrodos consumíveis 2, 8 são dispostos em paralelo e são dispostos para que sejam alimentados no depósito de solda 28, em uma direção essencialmente ortogonal a uma superfície do depósito de solda 28.
[00116] Cada arco está presente está presente dentro de uma região de arco parabólica ou em forma de cone 31, 33, estendendo-se entre uma ponta de eletrodo 2, 8 e o objeto a soldar 27. Cada região de arco parabólica ou em forma de cone 33 define uma região de plasma, na qual o plasma do arco vai estar presente no momento da soldagem. O cone 31, 33 vai ter um ângulo de abertura 2α, que é dependente da distância entre o objeto a soldar 27 e a ponta de eletrodo e da voltagem entre o eletrodo 2, 8 e o objeto a soldar 27. Os primeiro e terceiro eletrodos 2, 8 são posicionados vizinhos entre si, de modo que uma região de sobreposição 35, entre a região de plasma 31 do primeiro eletrodo 2 e a região de plasma 33 do terceiro eletrodo 8, seja criada. Para que isso seja feito, os primeiro e terceiro dutos 5, 6 da ponta de maçarico 1 são dispostos a uma distância que permite que os arcos, entre os primeiro e segundo eletrodos 2, 8 e o objeto a soldar 27, sejam soldados para que se tenha uma região de sobreposição 35.
[00117] O segundo eletrodo 7 é alimentado na região de sobreposição 35.
[00118] Nas concretizações preferidas, para propiciar a criação de uma região de sobreposição 35, adequada para receber o segundo
30/34 eletrodo 7, uma distância entre um centro dos segundo e primeiro dutos 13, 5 pode ser inferior a 3 vezes o diâmetro do primeiro duto 5. Ainda mais, uma distância entre um centro dos segundo e terceiro dutos 13, 6 pode ser inferior a 3 vezes o diâmetro do terceiro duto 6.
[00119] As Figuras 8 a 10 ilustram diferentes vistas de uma concretização exemplificativa de uma disposição de soldagem a arco elétrico 100 para soldagem a arco submerso, cujas vistas são descritas em combinação.
[00120] Ao longo de sua extensão longitudinal, a disposição de soldagem a arco elétrico 100 compreende uma ponta de maçarico 160 na sua extremidade inferior, cuja ponta de maçarico a arco 160 fica, durante a soldagem, bem próxima do objeto a soldar (não mostrado). A ponta de maçarico a arco 160 é do tipo descrito em conjunto com as Figuras 1 - 7 e retém os eletrodos 2, 7, 8 do conjunto de eletrodos 170 da disposição de soldagem 100. Os eletrodos 2, 7, 8 deixam a ponta de maçarico a arco 160 pelas saídas 162 na extremidade inferior da ponta de maçarico a arco 160, que fica voltada para o objeto a soldar, durante a operação de soldagem. Os eletrodos de fio 2, 7, 8 podem ser alimentados dos respectivos reservatórios, tais como bobinas (não mostradas), no sentido da disposição de soldagem a arco 100.
[00121] O conjunto de eletrodos 170 compreende, por meio exemplificativo, três eletrodos de fio alimentados continuamente fusíveis 2, 7, 8, dispostos na ponta de maçarico a arco 160. Os eletrodos de fio alimentados continuamente 2, 7, 8 são isolados eletricamente entre si. [00122] Uma unidade de alimentação de fio 150 é disposta acima da ponta de maçarico a arco 160, para alimentar um eletrodo no sentido da dita ponta de maçarico a arco. Tipicamente, a unidade de alimentação 150 compreende rodas ranhuradas, que movimentam o eletrodo de fio ou o fio frio no sentido da ponta de maçarico a arco 160. A unidade de alimentação 150 pode ser disposta para alimentar um ou
31/34 ambos dos primeiro e terceiro eletrodos 2, 8 ou o segundo eletrodo 7, ou todos os eletrodos 2, 7, 8. No caso da unidade de alimentação 150 alimentar mais de um único eletrodo 2, 7, 8, a unidade de alimentação 150 vai compreender, tipicamente, partes eletricamente isolantes para alimentação por cada um dos respectivos eletrodos 2, 7, 8, de modo que pelo menos os eletrodos 7, incapazes de produzir arcos por si só, sejam isolados eletricamente dos eletrodos 2, 8, que são capazes de produzir arcos por si só. As partes eletricamente isolantes podem consistir de rodas de alimentação, com uma ranhura isolada extra para os eletrodos isolados eletricamente 7.
[00123] As rodas de alimentação são acionadas por uma unidade motriz 152, por exemplo, um motor elétrico. À parte da unidade de alimentação de fio 150, um depósito alimentador de fundente 114 é disposto, que alimenta fundente granular à ponta de maçarico a arco 160, por meio de um bocal (não mostrado), para soldagem a arco submerso. Além da unidade motriz 152, a unidade de alimentação de fio 150 compreende uma engrenagem com um eixo de acionamento. No eixo de acionamento da engrenagem, uma roda de alimentação é disposta, que pode ser pressurizada por outra roda. A roda de alimentação conduz o eletrodo 2, 7, 8 para frente na direção da ponta de maçarico a arco 160.
[00124] Uma unidade de endireitamento de fio 140 é disposta acima da unidade de alimentação de fio 150. Dois rolos, ilustrados em uma posição mais à frente da unidade de endireitamento de fio 140, são usados para exercer uma pressão nas três rodas fixas, dispostas verticalmente umas sobre as outras na parte traseira do dispositivo de endireitamento. A pressão exercida pelos rolos nas rodas é ajustável por meio de botões na parte externa da unidade de endireitamento de fio 140. A pressão dos rolos nas três rodas é para endireitar o ou os fios. A unidade de endireitamento de fio 140 pode compreender partes iso32/34 ladas eletricamente, para separar os eletrodos 2, 7, 8 entre si.
[00125] Em vez de se ter uma única unidade de alimentação de fio 150 para todos os eletrodos, unidades de alimentação de fio separadas podem ser usadas para cada um dos eletrodos. Nas Figuras 8 a 10, uma unidade de alimentação separada 130 é proporcionada para alimentar o segundo eletrodo 7 no sentido da ponta de maçarico a arco 160. Na unidade de alimentação de fio 130, uma unidade motriz 132, por exemplo, um motor elétrico, é disposta, que aciona as rodas de alimentação da unidade de alimentação de fio 130. Além da unidade motriz 132, a unidade de alimentação de fio 130 compreende uma engrenagem com um eixo de acionamento. No eixo de acionamento da engrenagem, uma roda de alimentação é disposta, que pode ser pressurizada por outra roda. A roda de alimentação conduz o segundo eletrodo 7 para frente na direção da ponta de maçarico a arco 160.
[00126] Em vez de se ter uma única unidade de endireitamento de fio 140, unidades de endireitamento de fio separadas podem ser dispostas para endireitar os eletrodos individuais. Nesse caso, uma única unidade de endireitamento de fio 120 para o segundo eletrodo 7 é mostrada. Nessa concretização, ao longo da extensão longitudinal da ponta de maçarico 100, um conduto eletricamente isolante 180 é proporcionado para orientar o segundo 7, de um reservatório de fio, tal como uma bobina de fio, ao bocal de contato. O duto eletricamente isolante 180 consiste da parte eletricamente isolante da unidade de endireitamento de fio 140, da parte eletricamente isolante da unidade de alimentação de fio 150, e de uma parte eletricamente isolante da ponta de maçarico a arco 160, bem como de condutos de fio isolados eletricamente, entre as unidades 130, 140, 150, 160 e acima da unidade de endireitamento de fio 120 para o segundo eletrodo 7.
[00127] A Figura 11 mostra um sistema de soldagem a arco 200, que compreende uma disposição de soldagem a arco 202, mostrada
33/34 nas Figuras 8 a 10. A disposição de soldagem a arco 202 compreende uma ponta de maçarico a arco 1, de acordo com a invenção. A disposição de soldagem a arco 202 compreende ainda três fontes de energia separadas 204, 205, 206, que são controladas por um controlador 208. As fontes de energia podem ser do tipo inversor, por exemplo, tal como descrito na patente U.S. 6.291.798. O sistema de soldagem a arco compreende um primeiro alimentador de fio 210, para alimentar um primeiro eletrodo consumível 2, um segundo alimentador de fio 212, para alimentar um segundo eletrodo consumível 7, e um terceiro alimentador de fio 214, para alimentar um terceiro eletrodo consumível
8. A primeira fonte de energia 204 é conectada a um primeiro dispositivo de contato, para proporcionar contato elétrico entre a primeira fonte de energia 204 e o primeiro eletrodo 2. A segunda fonte de energia 205 é conectada a um segundo dispositivo de contato, para proporcionar contato elétrico entre a segunda fonte de energia 205 e o segundo eletrodo 7. A terceira fonte de energia 206 é conectada a um terceiro dispositivo de contato, para proporcionar contato elétrico entre a terceira fonte de energia 206 e o terceiro eletrodo 8. A primeira fonte de energia 204 é operada para manter um primeiro arco inflamado e transferir metal em fusão do dito primeiro eletrodo para o depósito de solda. A terceira fonte de energia 206 é operada para manter um terceiro arco inflamado e transferir metal em fusão do dito terceiro eletrodo para o depósito de solda. A segunda fonte de energia 205 é operada para garantir que o segundo eletrodo 7, por si só, não pode gerar um segundo arco.
[00128] O segundo eletrodo semiquente 7 é movimentado para a região de arco de sobreposição dos dois primeiro e terceiro fios quentes adjacentes 2, 8, para consumir o excesso de energia dos ditos fios quentes 2, 8 em graus tais que um arco é gerado no dito segundo eletrodo 7, e o material de eletrodo fundido é transferido do segundo ele34/34 trodo 7 para o objeto a soldar.
[00129] Em uma concretização alternativa, um eletrodo, operado em parâmetros de soldagem que mantêm um arco inflamado, entre o dito eletrodo e um objeto a soldar, pode ser localizado entre dois eletrodos, operados em parâmetros de soldagem, de modo que os ditos eletrodos não possam, por si só, gerar arcos entre os ditos eletrodos e o objeto a soldar.
[00130] O escopo de proteção não é limitado às concretizações descritas acima. As concretizações descritas acima podem ser emendadas e combinadas em muitos diferentes modos, sem que se afaste do escopo da invenção. Por exemplo, a ponta de maçarico 1, na Figura 1, pode compreender mais de três eletrodos, e os primeiro e terceiro eletrodos na Figura 11 podem ser conectados à mesma fonte de energia.

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Processo de soldagem a arco elétrico a ser usado com uma disposição de soldagem a arco (100; 202), a dita disposição de soldagem (100; 202) consistindo de uma primeira fonte de energia (204), um primeiro alimentador de fio (210) para alimentar um primeiro eletrodo (2), um segundo alimentador de fio (212) para alimentar um segundo eletrodo (7), uma ponta de maçarico a arco elétrico (1; 160) consistindo de um primeiro dispositivo de contato (3), alojando um primeiro duto (5) para orientar o primeiro eletrodo (2) e proporciona contato elétrico entre a dita primeira fonte de energia (204) e o dito primeiro eletrodo (2), um segundo dispositivo de contato (11), alojando um segundo duto (13) para orientar o segundo eletrodo (7) e proporcionar contato elétrico dentre uma fonte de energia (204; 205) e o dito segundo eletrodo (7), os ditos primeiro e segundo dispositivos de contato (3, 11) sendo isolados eletricamente entre si, o dito primeiro eletrodo (2) sendo adaptado para agir em um objeto a soldar (27), para gerar um depósito de solda (28) por meio de um primeiro arco elétrico, presente entre o primeiro eletrodo (2) e o objeto a soldar (27), sendo de uma primeira região de arco (31), e o dito segundo eletrodo (7) sendo adaptado para agir no objeto a soldar (27), para gerar o dito depósito de solda (28) por meio de um segundo arco elétrico, presente entre o segundo eletrodo (7) e o objeto a soldar (27), dentro de uma segunda região de arco, cujo processo é caracterizado pelo fato de que:
    o dito primeiro eletrodo (2) é operado em parâmetros de soldagem, adaptados para manter o dito primeiro arco elétrico inflamado e transferir material de eletrodo em fusão do dito primeiro eletrodo (2) para o dito depósito de solda (28); e o dito segundo eletrodo (7) é operado em parâmetros de soldagem, adaptados para garantir que o excesso de energia do pelo menos dito primeiro eletrodo (2) seja necessária para manter o dito
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  2. 2/6 segundo arco elétrico inflamado e transferir material de eletrodo em fusão do dito segundo eletrodo (7) para o dito depósito de solda (28);
    e em que o dito processo consiste das etapa de:
    alimentar o dito segundo eletrodo (7), de modo que este seja deixado consumir o excesso de energia do dito primeiro eletrodo (2), para inflamar e manter o dito segundo arco elétrico inflamado e transferir material de eletrodo em fusão do dito segundo eletrodo (7) para o dito depósito de solda (28).
    2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os ditos primeiro e segundo eletrodos (2, 7) são energizados pela mesma fonte de energia (204).
  3. 3. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os ditos primeiro e segundo eletrodos (2, 7) são energizados por diferentes fontes de energia (204, 205).
  4. 4. Processo de soldagem a arco, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a dita ponta de maçarico a arco (1; 160) consiste de um terceiro depósito de solda (4), alojando um terceiro duto (6) para orientar um terceiro eletrodo (8) e proporcionar contato elétrico entre uma fonte de energia (204; 205; 206) e o dito terceiro eletrodo (8), o dito terceiro eletrodo (8) sendo adaptado para agir no dito objeto a soldar (27), para gerar o dito depósito de solda (12) por meio de um terceiro arco elétrico, presente entre o dito terceiro eletrodo (8) e o objeto a soldar (27), dentro de uma terceira região de arco (33), em que os ditos primeiro e terceiro eletrodos (2, 8) são alimentados de modo que permitam que as ditas primeira e terceira regiões de arco (31, 33) tenham uma região de sobreposição (35), em que o dito terceiro eletrodo (8) é operado em parâmetros de soldagem, adaptados para manter o dito terceiro arco inflamado e transferir metal em fusão do dito terceiro eletrodo (8) para o dito depósito de solda (28), o dito processo consistindo na etapa de ali
    Petição 870190049702, de 28/05/2019, pág. 9/13
    3/6 mentar o dito segundo eletrodo (7), de modo que se deixe que este consuma o excesso de energia dos primeiro e terceiro eletrodos (2, 8), para inflamar e manter o dito segundo arco inflamado e transferir material de eletrodo em fusão do dito segundo eletrodo (7) para o dito depósito de solda (28).
  5. 5. Processo, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que os ditos primeiro e terceiro eletrodos (2, 8) sejam energizados pela mesma fonte de energia (204).
  6. 6. Processo, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que os ditos primeiro e terceiro eletrodos (2, 8) são energizados por diferentes fontes de energia (204).
  7. 7. Processo de soldagem a arco, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a velocidade do alimentador de fio do segundo eletrodo (7) é controlada na dependência dos parâmetros de soldagem de pelo menos um dos ditos primeiro e terceiro eletrodos (2, 8).
  8. 8. Processo de soldagem a arco, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a velocidade do alimentador de fio do segundo eletrodo (7) é controlada na dependência de uma velocidade de alimentação de fio de pelo menos um dos ditos primeiro e terceiro eletrodos (2, 8).
  9. 9. Processo de soldagem a arco, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a corrente, a voltagem e a velocidade de alimentação de fio para um eletrodo (7, 8), que tem que consumir o excesso de energia de um eletrodo adjacente (2, 8), para manter um arco, são selecionáveis independentemente entre si.
  10. 10. Disposição de soldagem a arco (100; 202) para conduzir o processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, a dita disposição de soldagem a arco (100; 202) consistindo de uma
    Petição 870190049702, de 28/05/2019, pág. 10/13
    4/6 primeira fonte de energia (204), um primeiro alimentador de fio (210) para alimentar um primeiro eletrodo (2), um segundo alimentador de fio (212) para alimentar um segundo eletrodo (7), uma ponta de maçarico a arco elétrico (1; 160) consistindo de um primeiro dispositivo de contato (3), alojando um primeiro duto (5) para orientar o primeiro eletrodo (2) e proporcionar contato elétrico entre a dita primeira fonte de energia (204) e o dito primeiro eletrodo (2), um segundo dispositivo de contato (11), alojando um segundo duto (13) para orientar o segundo eletrodo (7) e proporcionar contato elétrico dentre uma fonte de energia (204; 205) e o dito segundo eletrodo (7), os ditos primeiro e segundo dispositivos de contato (3, 11) sendo isolados eletricamente entre si, o dito primeiro eletrodo (2) sendo adaptado para agir em um objeto a soldar (27), para gerar um depósito de solda (28) por meio de um primeiro arco elétrico, presente entre o primeiro eletrodo (2) e o objeto a soldar (27), sendo de uma primeira região de arco (31), e o dito segundo eletrodo (7) sendo adaptado para agir no objeto a soldar (27), para gerar o dito depósito de solda (28) por meio de um segundo arco elétrico, presente entre o segundo eletrodo (7) e o objeto a soldar (27), dentro de uma segunda região de arco, cuja disposição de soldagem a arco (100; 202) é caracterizada pelo fato de que:
    o dito primeiro eletrodo (2) é adaptado para ser operado em parâmetros de soldagem, adaptados para manter o dito primeiro arco inflamado e transferir material de eletrodo em fusão do dito primeiro eletrodo (2) para o dito depósito de solda (28);
    o dito segundo eletrodo (7) é adaptado para ser operado em parâmetros de soldagem, adaptados para garantir que o excesso de energia do pelo menos dito primeiro eletrodo (2) seja necessário para manter o dito segundo arco inflamado e transferir material de eletrodo em fusão do dito segundo eletrodo (7) para o dito depósito de solda (28); e que
    Petição 870190049702, de 28/05/2019, pág. 11/13
    5/6 os ditos primeiro e segundo dutos (5, 13) são dispostos de modo que o dito segundo eletrodo (7) seja deixado consumir o excesso de energia do dito primeiro eletrodo (2), para inflamar e manter o dito segundo arco inflamado e transferir material de eletrodo em fusão do dito segundo eletrodo (7) para o dito depósito de solda (28).
  11. 11. Disposição de soldagem a arco, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que os ditos primeiro e segundo eletrodos (2, 7) são energizados pela mesma fonte de energia (204).
  12. 12. Disposição de soldagem a arco, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que os ditos primeiro e segundo eletrodos (2, 7) são energizados por diferentes fontes de energia (204, 205).
  13. 13. Disposição de soldagem a arco, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 12, caracterizada pelo fato de que a dita ponta de maçarico a arco (1; 160) consiste de um terceiro depósito de solda (4), alojando um terceiro duto (6) para orientar um terceiro eletrodo (8) e proporcionar contato elétrico entre uma fonte de energia (204; 205; 206) e o dito terceiro eletrodo (8), o dito terceiro eletrodo (8) sendo adaptado para agir no dito objeto a soldar (27), para gerar o dito depósito de solda (12) por meio de um terceiro arco elétrico, presente entre o dito terceiro eletrodo (8) e o dito objeto a soldar (27), dentro de uma terceira região de arco (33), em que os ditos primeiro e terceiro dutos (5, 6) são dispostos para permitir que as ditas primeira e terceira regiões de arco (31, 33) tenham uma região de sobreposição (35), em que o dito terceiro eletrodo (8) é operado em parâmetros de soldagem, adaptados para manter o dito terceiro arco inflamado e transferir metal em fusão do dito terceiro eletrodo (8) para o dito depósito de solda (28), e em que o dito segundo duto (13) é disposto para permitir que o dito segundo eletrodo (7) consuma o excesso de energia dos primeiro
    Petição 870190049702, de 28/05/2019, pág. 12/13
    6/6 e terceiro eletrodos (2, 8), para inflamar e manter o dito segundo arco inflamado e transferir material de eletrodo em fusão do segundo eletrodo (7) para o dito depósito de solda (28).
  14. 14. Disposição de soldagem a arco, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que os ditos primeiro e terceiro eletrodos (2, 8) são energizados pela mesma fonte de energia (204).
  15. 15. Disposição de soldagem a arco (100; 200), de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que os ditos primeiro e terceiro eletrodos (2, 8) são energizados por diferentes fontes de energia (204, 206).
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