BR112015006770B1 - calçados desportivos - Google Patents

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Abstract

CALÇADOS DESPORTIVOS A presente invenção refere-se a calçados desportivos 10 que compreendem uma parte superior 12 que tem uma porção de biqueira 14 e uma sola 13 fixa à dita parte superior 12. Os calçados desportivos 10 também compreendem um elemento de proteção 30 montado na superfície lateral 16 da porção de biqueira 14. Esse elemento de proteção 30 é fixo de forma permanente à superfície lateral 16 da porção de biqueira 14 e é dotado de uma superfície externa 35 dotada de primeiros meios de acoplamento 33, 36 para acoplar um componente de cobertura 40 no elemento de proteção 30. Os primeiros meios de acoplamento do elemento de proteção 30 definem um assento 32A adequado para alojar um elemento prendedor 50 para prender o elemento de cobertura 40 no elemento de proteção 30. De acordo com a invenção, o assento 32A tem uma direção de inserção K a qual está substancialmente paralela à superfície lateral 16 da porção de biqueira 14 dos calçados 10 nos quais o elemento de proteção 30 é montado. A invenção também se refere a um componente de cobertura 40 adequado para usar com calçados 10 de acordo com a invenção.

Description

[0001] A presente invenção refere-se a calçados desportivos. Mais particularmente, a invenção se refere, embora não exclusivamente, a calçados desportivos adequados para usar em atividades de motociclismo, em que os ditos calçados são dotados de um elemento de proteção o qual é montado na superfície lateral da extremidade da biqueira. A invenção também se refere a um componente de cobertura com a intenção de ser usado com o elemento de proteção dos calçados desportivos de acordo com a invenção.
[0002] Sabe-se que os calçados desportivos usados em atividades de motociclismo são geralmente dotados de elementos de proteção adequados para proteger o pé do usuário de impactos ou atrito com objetos externos. Esses elementos de proteção são normalmente dispostos na região da extremidade da biqueira, salto e perna dos calçados.
[0003] Além disso, os calçados desportivos para motociclistas são geralmente dotados, no lado externo da extremidade da biqueira, de um elemento de proteção adequado para proteger a extremidade da biqueira dos calçados de qualquer abrasão causada por atrito dos calçados contra a superfície da estrada.
[0004] Normalmente, esses elementos de proteção consistem em dois componentes separados os quais são unidos. O primeiro componente chamado de uma "base"é adequado para ser fixado de forma permanente, por exemplo, por meio de colagem, aos calçados, enquanto o segundo componente, também conhecido como "sola deslizante (slider)", é fixo de forma removível à base por meio de parafusos de fixação e/ ou meios de preensão adequados. A sola deslizante tem a função de cobrir a base e é feita de material rígido resistente à abrasão.
[0005] O fornecimento de meios de fixação temporários entre a sola deslizante e a base permite que o usuário dos calçados substitua a sola deslizante, uma vez que o citado por último fique gasto devido ao atrito contra a superfície da estrada.
[0006] Os parafusos de fixação usados para unir os dois componentes do elemento de proteção normalmente têm os eixos geométricos longitudinais dos mesmos dispostos ao longo de uma direção substancialmente perpendicular à superfície externa da sola deslizante.
[0007] Normalmente a superfície externa da sola deslizante é dotada de assentos adequados para receber as cabeças dos parafusos de fixação de modo que o citado por último não se projete a partir da superfície externa da sola deslizante.
[0008] Esses elementos de proteção, embora amplamente estabelecidos, não são isentos de defeitos.
[0009] O uso contínuo da sola deslizante, caso o citado por último não seja prontamente substituído pelo usuário, pode ocorrer que as cabeças dos parafusos de fixação fiquem niveladas com ou mesmo se projete levemente a partir dos assentos nos quais os mesmos estão inseridos. Em uma tal situação, no caso de uma queda ou impacto particularmente violento, os parafusos de fixação, visto que o eixo geométrico longitudinal dos mesmos é disposto em uma direção substancialmente perpendicular à superfície externa da sola deslizante, podem penetrar a base do elemento de proteção até que, nos casos mais extremos, entrem em contato com o pé do usuário, machucando ou mesmo ferindo o usuário.
[0010] Além disso, no caso em que uma sola deslizante gasta não é prontamente substituída, pode ocorrer que, com atrito contínuo ao longo da superfície da estrada, as cabeças dos parafusos se danifiquem, tornando, na realidade, impossível ou difícil de se remover ou substituir a sola deslizante por uma nova.
[0011] Também é de conhecimento fixar a sola deslizante à base por meio de sistemas de preensão além de parafusos, por exemplo, através do uso de meios de engate por pressão.
[0012] Esses meios de engate por um lado não oferecem os problemas acima mencionados, porém, por outro lado, não garante uma conexão estável entre a base e a sola deslizante. Pode acontecer, por exemplo, que a sola deslizante, devido ao atrito contínuo ao longo da superfície da estrada ou a um impacto, se desengate da base. No caso em que o usuário dos calçados não perceba que a sola deslizante se desengatou, um atrito subsequente da extremidade da biqueira dos calçados ao longo da superfície da estrada resulta em desgaste da base, com o risco de que a sola deslizante possa não ser mais capaz de ser encaixada e ocorra a necessidade de substituir os calçados em sua totalidade de modo a restaurar as condições de segurança iniciais.
[0013] Em qualquer caso, a perda da sola deslizante não garante mais qualquer proteção adequada do pé do usuário e não protegerá a parte superior ou sola dos calçados de que se gastem.
[0014] O objetivo da presente invenção é, portanto, de superar pelo menos parcialmente as desvantagens acima mencionadas em relação à técnica anterior.
[0015] Em particular, uma tarefa da presente invenção é a de fornecer calçados desportivos dotados na área da biqueira de um elemento de proteção capaz de garantir uma proteção ideal para a extremidade da biqueira do pé do usuário.
[0016] Além disso, uma tarefa da presente invenção é a de fornecer um componente de cobertura o qual tem a capacidade de ser usado em combinação com o elemento de proteção dos ditos calçados.
[0017] Adicionalmente, uma tarefa da presente invenção é a de fornecer um componente de cobertura o qual pode ser preso firmemente ao elemento de proteção dos calçados.
[0018] Uma tarefa adicional da presente invenção é a de fornecer um componente de cobertura o qual pode ser encaixado facilmente para o elemento de proteção dos calçados e o qual, uma vez gasto, pode ser facilmente substituído.
[0019] Adicionalmente, uma tarefa da presente invenção é a de fornecer calçados desportivos os quais têm, na área da biqueira, um elemento de proteção no qual os meios de preensão projetados para prender o componente de cobertura correspondente são protegidos de impactos e abrasões que agem na superfície externa do calçado desportivo.
[0020] Adicionalmente, uma tarefa da presente invenção é a de fornecer calçados desportivos fornecidos na área da biqueira com um elemento de proteção no qual os meios de preensão projetados para prender o componente de cobertura correspondente não constituem um perigo para o pé do usuário no caso de uma queda e/ ou impacto violento.
[0021] Finalmente, uma tarefa da presente invenção é a de fornecer calçados fornecidos na área da biqueira com um elemento de proteção no qual os meios para prender juntos o elemento de proteção e o componente de cobertura correspondente não é visível, uma vez que o componente de cobertura tenha sido preso no elemento de proteção.
[0022] Esses e outros objetivos e funções são alcançados por calçados desportivos de acordo com a reivindicação 1 e um elemento de cobertura de acordo com a reivindicação 8.
[0023] Os recursos característicos e vantagens adicionais da invenção irão surgir a partir da descrição, fornecida mais adiante neste documento, de um número de exemplos da modalidade, fornecidos a título de um exemplo não limitador, em relação aos desenhos anexos nos quais:
[0024] - A Figura 1 mostra uma vista lateral dos calçados desportivos de acordocom a invenção;
[0025] - A Figura 2 é uma vista, similar à da Figura 1, na qual o elemento deproteção dos calçados é dotado de um componente de cobertura de acordo com a invenção;
[0026] - As Figuras 3A e 3B mostram, respectivamente, uma vista esquemáticafrontal do elemento de proteção de acordo com a Figura 1 e o componente de cobertura de acordo com a Figura 2;
[0027] - As Figuras 4A e 4B mostram, respectivamente, uma vista esquemáticasuperior do elemento de proteção de acordo com a Figura 3A e o componente de cobertura de acordo com a Figura 3B;
[0028] - A Figura 5 mostra uma vista explodida esquemática do elemento deproteção de acordo com as Figuras 3A e 4A nas quais o componente de cobertura de acordo com as Figuras 3B e 4B foram montados;
[0029] - As Figuras 6 e 7 mostram vistas similares a da Figura 5, porém a partir deperspectivas diferentes;
[0030] - As Figuras 8, 8A e 8B mostram esquematicamente uma vista em seçãotransversal do elemento de proteção e o componente de cobertura associado ao longodo plano indicado por VIII-VIII na Figura 2, em configurações de operação diferentes.
[0031] Em relação às Figuras anexas, os calçados desportivos de acordo com a invenção são indicados na totalidade dos mesmos por 10. A descrição dos calçados 10 e os componentes individuais dos mesmos os quais serão fornecidos abaixo em relação a calçados 10 quando usados corretamente. Em particular, "dianteiro"irá indicar a peça dos calçados, ou dos componentes individuais, a qual durante o uso está relativamente mais próxima à extremidade da biqueira do pé, enquanto "traseiro"irá indicar a peça dos calçados, ou dos componentes individuais dos mesmos, a qual durante o uso está relativamente mais próxima ao salto. De modo similar, "superior"irá se referir a peça dos calçados, ou de os componentes individuais dos mesmos, a qual durante o uso se situa relativamente mais distante do chão, enquanto "inferior"irá indicar a peça dos calçados, ou dos componentes individuais dos mesmos, a qual durante o uso se situa relativamente mais próxima ao chão.
[0032] Adicionalmente, "superfície interna" dos componentes de calçados irá indicar a superfície dos componentes de calçados a qual, durante o uso normal, é direcionado em direção ao pé do usuário, enquanto "superfície externa" dos componentes de calçados irá indicar a superfície dos ditos componentes situados opostos à superfície interna.
[0033] Os calçados 10, de acordo com a invenção de um modo conhecido por si só, compreendem uma parte superior 12 para a qual uma sola 13 é fixa. Esses calçados 10, como são mostrados esquematicamente nas Figuras 1 e 2, são preferivelmente formados como uma bota, que é adequada para cobrir também a parte inferior da perna, assim como o pé e o salto do usuário.
[0034] Na parte superior 12 é possível identificar uma porção de biqueira 14, em que porção de biqueira 14 se compreende por significar a porção da parte superior 12 adequada para cobrir a extremidade da biqueira do pé do usuário.
[0035] Essa porção de biqueira 14 tem uma superfície superior 15 e duas superfícies lateais opostas. O número de referência 16 será usado para indicar a superfície lateral da porção de biqueira 14 a qual, durante o use dos calçados 10, se situa próxima ao lado externo do pé do usuário.
[0036] Conforme mostrado na Figura 1, os calçados 10 compreendem um elemento de proteção 30 (também chamado de uma "base") o qual é montado na superfície lateral 16 da porção de biqueira 14.
[0037] A base 30 é fixa de forma permanente à superfície lateral 16 da porção de biqueira 14 e tem uma superfície externa 35 na qual os primeiros meios de acoplamento 33, 36 são fornecidos. Esses primeiros meios de acoplamento 33, 36, como se tornaram evidentes a partir da descrição abaixo, são adequados para acoplar um componente de cobertura 40 na base 30. Esse componente de cobertura 40 na descrição a qual se segue será chamado de uma "sola deslizante".
[0038] Os primeiros meios de acoplamento 33, 36 definem um assento 32A adequado para receber um elemento prendedor 50 para permitir que a sola deslizante 40 seja presa na base 30.
[0039] De acordo com a invenção, o dito assento 32A tem uma direção de inserção K a qual está substancialmente paralela à superfície lateral 16 da porção de biqueira 14 dos calçados 10 nos quais a base 30 é montada.
[0040] De modo a definir mais claramente a posição da direção de inserção K um sistema de referência X, Y, X é definido.
[0041] O plano de referência XY é paralelo à superfície de apoio hipotética dos calçados 10. Esse plano de referência é definido por um eixo geométrico de referência Y, o qual coincide substancialmente com um eixo geométrico tangencial à superfície lateral 16 da porção de biqueira 14 na qual a base 30 é montada, e por um eixo geométrico de referência X, o qual coincide com um eixo geométrico perpendicular ao eixo geométrico Y e o qual é direcionado em direção ao lado externo dos calçados 10.
[0042] Geralmente, a superfície lateral 16 dos calçados 10 é moldada de forma adequada de modo a se adaptar melhor à anatomia do pé e, nesse caso, planos diferentes tangenciais à superfície lateral 16, cada com uma inclinação diferente, podem ser definidos.
[0043] Para os propósitos da presente invenção, o eixo geométrico Y é definido como por ser um eixo geométrico localizado no plano tangencial à porção da superfície lateral 16 relativamente mais próximo ao assento 32A.
[0044] O eixo geométrico de referência Z se estende perpendicularmente em relação ao plano de referência XY e é direcionado a partir da porção inferior em direção à porção superior dos calçados 10.
[0045] Em referência específica às Figuras 1 e 2, e de acordo com o acima indicado, pode-se notar como a direção de inserção K pode ser estimada como por se encontrar no plano ZY e é consequentemente perpendicular ao eixo geométrico X. Preferivelmente, conforme mostrado nas Figuras 1 e 2, a direção de inserção K tem uma inclinação de aproximadamente 45° em relação ao plano de referência XY. Deve ser notado entretanto como inclinações diferente da direção de inserção K são possíveis de modo a satisfazer requisitos específicos. Por exemplo, o assento receptor 32A pode ser fornecido na base 30 de modo a ter uma direção de inserção K a qual é paralela ao plano XY.
[0046] Conforme já mencionado, a base 30 é montada de forma permanente na parte superior 12, fixando a superfície interna 39 da base 30 à superfície lateral 16 da porção de biqueira 14 em modos conhecidos por si só, por exemplo, por meio de colagem.
[0047] Preferivelmente, a base 30 é um componente de peça única que é obtido por meio de um processo que envolve moldagem por injeção de material polimérico. O material polimérico é escolhido a partir do grupo de materiais de polímero os qual são normalmente usados par a produção de elementos de proteção, por exemplo, poliuretanos termoplásticos, comumente chamados de TPU, ou poliamidas.
[0048] Em relação às Figuras 3A e 4A, a base 30 é preferivelmente moldada de acordo com o perfil da superfície lateral 16 da porção de biqueira 14 no qual o mesmo é montado de modo a adaptar melhor à parte superior 12 dos calçados 10.
[0049] Como pode ser claramente visto nas Figuras 4A, 6 e 7, a base 30, na porção inferior da mesma, tem preferivelmente um pino 34. O dito pino 34 se estende em uma direção substancialmente perpendicular à superfície interna 39 da base 30. O dito pino é adequado para ser fixo à borda inferior da parte superior 12 dos calçados 10, que é disposto, uma vez que a base 30 tenha sido fixa aos calçados 10, entre a superfície inferior da parte superior 12 e a borda superior da sola 13. Desse modo uma melhor pega entre a base 30 e os calçados 10 é garantida. Além disso, o fornecimento do pino 34 permite, não somente um aumento na área de união entre a base 30 e a parte superior 12 dos calçados 10, como também garante uma melhor resistência para quaisquer estresses que estejam agindo na borda superior 31 da base 30. O pino 34, de fato, que é pego entre a parte superior 12 e a sola 13, garante uma melhor resistência a qualquer tensão de cisalhamento que aja na base 30.
[0050] Conforme mostrado nas Figuras anexas, o pino 34 tem preferivelmente um perfil tipo aba de pequena grossura de modo a garantir uma conexão estável do pino 34 com a parte superior 12 e a sola 13, sem reduzir o conforto o qual os calçados 10 tem a capacidade de fornecer para o pé do usuário.
[0051] Conforme já mencionado e conforme mostrado nas Figuras 3A e 4A, a superfície externa 35 da base 30 é dotada de primeiros meios de acoplamento 33, 36 para acoplar uma sola deslizante 40 na base 30.
[0052] Os primeiros meios de acoplamento 33, 36 da base 30 compreendem preferivelmente uma primeira formação de acoplagem 36 a qual é fornecida preferivelmente na porção traseira da base 30.
[0053] A dita primeira formação de acoplagem 36 consiste em uma protuberância da superfície externa 35 da base 30 e preferivelmente se estende em uma direção substancialmente perpendicular à superfície externa 35. Essa protuberância, na modalidade mostrada, tem um formato o qual é comparável àquele do paralelepípedo retangular com uma base quadrada, que tem a base da mesma disposta paralela à superfície externa 35.
[0054] Vantajosamente, a protuberância 36 pode compreender internamente um elemento de inserção de reforço 33 o qual também é adequado para ser diretamente engatado pelo elemento prendedor 50. O dito elemento de inserção 33 é preferivelmente um elemento de inserção de metal, por exemplo, uma porca de metal em formato de T, e é projetada para ser alocada dentro do molde usado para produzir a base 30 de modo que a mesma possa ser fixa dentro da protuberância 36 diretamente durante o processo para moldagem por injeção da base 30. Desse modo, de fato, uma conexão estável e segura entre a protuberância 36 e o elemento deinserção de reforço 33 é garantida.
[0055] Modalidades diferentes da protuberância 36 e o elemento de inserção de reforço 33 associado são entretanto possíveis de modo a satisfazer exigências de fixação específicas.
[0056] Vantajosamente, segundos meios de acoplamento 37, 38 também podem ser fornecidos na superfície externa da base 30. Os ditos segundos meios de acoplamento 37, 38 compreendem preferivelmente uma segunda formação de acoplagem 37, 38 e são preferivelmente posicionados na porção da base 30 opostos àquele em que os primeiros meios de acoplamento 33, 36 são posicionados. Nas modalidades mostradas nas Figuras anexas, os segundos meios de acoplamento 37, 38 são, portanto, posicionados na peça frontal da base 30.
[0057] A segunda formação de acoplagem 37, 38 pode consistir em um bolso 37 e um olhal 38. Essa segunda formação de acoplagem 37, 38, conforme se tornará evidente a partir da descrição abaixo, tem a função de prender a porção frontal da sola deslizante 40 na base 30. Ao mesmo tempo, a disposição relativa do bolso 37 e do olhal 38 é de modo que a dita segunda formação 37, 38 pode agir vantajosamente como ponto de articulação para a sola deslizante 40 em relação à base 30.
[0058] De fato, conforme será esclarecido abaixo, a dita segunda formação 37, 38 durante a operação para prender e fixar a sola deslizante 40 ao elemento de base 30 permite que a peça frontal da sola deslizante 40 seja unida à base 30 e ao mesmo tempo permite uma rotação, embora pequena em natureza, da sola deslizante 40 sobre um eixo geométrico paralelo ao eixo geométrico de referência Z e que passa através da extremidade frontal do bolso 37.
[0059] Conforme já mencionado, a presente invenção também se relaciona a uma sola deslizante 40 projetada para ser usada em combinação com calçados 10 que têm uma base 30 com as características técnicas descritas acima.
[0060] Conforme mostrado na Figura 7, a sola deslizante 7 tem uma superfície interna 49 dotada de primeiros meios de acoplamento 46 projetados para cooperar com os primeiros meios de acoplamento 33, 36 da base 30.
[0061] Os ditos primeiros meios de acoplamento 46 definem um assento 42A adequado para ser acoplado pelo elemento prendedor 50 usado para prender a sola deslizante 40 à base 30.
[0062] De acordo com a invenção, o dito assento 42A tem uma direção de inserção K a qual está substancialmente paralela à superfície interna 49.
[0063] Conforme mostrado nas Figuras anexas, a sola deslizante 40 pode ser modelada de forma adequada de modo a se adaptar melhor à base 30. Para os propósitos da presente invenção, uma direção paralela à superfície interna 49 é definida como por ser a direção paralela à porção da superfície interna 49 a qual está relativamente mais próxima ao assento 42A.
[0064] De acordo com o mostrado acima e considerando que a superfície interna 49 da sola deslizante 40 é moldada de acordo com a curvatura da base 30 e que o citado por último, por sua vez, é moldado de acordo com o perfil da superfície lateral 16 da porção de biqueira 14 dos calçados, pode ser notado como, uma vez que a sola deslizante 40 e a base 30 tenham sido unidas, a direção de inserção K do assento 42A pode ser estimada como localizada no plano de referência ZY descrito acima.
[0065] A sola deslizante 40 tem a função de cobrir pelo menos parcialmente a superfície externa 35 da base 30 e pode ser feita em sua totalidade de material polimérico o qual é resistente a abrasão e/ ou tem um baixo coeficiente de fricção, por exemplo, poliuretano termoplástico ou poliamida, ou pode ser fornecido ao longo da superfície externa 45 do mesmo com uma placa de metal moldada de forma adequada.
[0066] Conforme mostrado nas Figuras anexas, a sola deslizante 40 tem uma superfície interna 49 adequada para fazer contato com a superfície externa 35 da base 30.
[0067] Na modalidade mostrada, os primeiros meios de acoplamento da sola deslizante 40 compreendem preferivelmente uma primeira formação de acoplagem 46 a qual é fornecida preferivelmente na porção traseira da sola deslizante 40.
[0068] A primeira formação de acoplagem 46 é projetada para cooperar com a primeira formação 33, 36 da base 30 de modo a definir o assento receptor 32A, 42A do elemento prendedor 50 por meios dos quais a sola deslizante 40 é presa à base30.
[0069] A primeira formação de acoplagem 46 consiste preferivelmente em um primeiro recesso na superfície interna 49. Esse recesso 46 é projetado par ser acoplado com a protuberância 36 do elemento de base 30, que tem um formato e dimensões correspondentes.
[0070] Vantajosamente, os segundos meios de acoplamento 47, 48 também podem ser fornecidos na porção oposta da sola deslizante 40. Os ditos segundos meios de acoplamento 47, 48 compreendem preferivelmente uma segunda formação de acoplagem 47, 48 preferivelmente fornecida na porção frontal da sola deslizante 40.
[0071] A dita segunda formação de acoplagem 47, 48 é adequada para cooperar com a segunda formação de acoplagem 37, 38 da base 30.
[0072] A segunda formação de acoplagem 47, 48 consiste preferivelmente em um segundo recesso 47 na superfície interna 49, dentro do qual um elemento de gancho 48 é fornecido. O segundo recesso 47 e o elemento de gancho 48 têm vantajosamente um formato e dimensões adequados para acoplar com o bolso 37 e o olhal 38 da base 30. Em particular, o elemento de gancho 48 tem um formato e dimensões tais como para permitir a inserção dentro do olhal 38 e deslize guiado subsequente dentro do bolso 37.
[0073] O segundo recesso 47 é, por sua vez, projetado para receber o bolso 37.
[0074] Uma vez que a fixação tenha sido executada, o elemento de gancho 48 é completamente inserido dentro do bolso 37 de modo a prevenir que a porção da sola deslizante 40 associada se separe da base 30.
[0075] De acordo com a invenção, a sola deslizante 40 e a base 30 podem ser fixadas de maneira liberável por meio de um elemento prendedor 50 de modo a formar um dispositivo de proteção o qual, nas Figuras anexas (consulte as Figuras 5 a 7), é denotado em geral pelo número de referência 20.
[0076] O elemento prendedor 50, de modo a prender unidas a base 30 e a sola deslizante 40, deve ser inserido simultaneamente dentro do assento 32A fornecido na base 30 e dentro do assento 42A fornecido na sola deslizante 40.
[0077] Vantajosamente, o primeiro assento 32A pode ser fornecido na primeira formação de acoplagem 33, 36 da base 30 e o segundo assento 42A pode ser fornecido na primeira formação de acoplagem 46 da sola deslizante 40.
[0078] Em maiores detalhes, o primeiro assento 32A pode ser formado na primeira projeção 36 e no elemento de inserção de reforço 33 associado da base 30 e o segundo assento 42A pode ser formado próximo ao recesso 46 da sola deslizante 40. Como pode ser claramente visto na Figura 7, o segundo assento 42A é projetado para estabelecer comunicação fluida entre a superfície externa 45 da sola deslizante 40 e o recesso 46 fornecido na superfície interna 49 do mesmo.
[0079] O primeiro assento 32A e o segundo assento 42A, uma vez que a projeção 36 da base 30 é inserida no recesso 46 da sola deslizante 40, são preferivelmente contíguos e têm seus respectivos eixos geométricos longitudinais os quais são alinhados entre si. Nessa configuração de uso, os ditos eixos geométricos longitudinais coincidem com a direção de inserção K do elemento prendedor 50. Desse modo, o elemento prendedor 50 pode, ao deslizar dentro do segundo assento 42A e do primeiro assento 32A, engatar em sucessão a sola deslizante 40 e a base 30, travando juntos os ditos elementos e formando o dispositivo 20.
[0080] O elemento prendedor 50 é preferivelmente um parafuso que compreende uma cabeça e um cabo rosqueado.
[0081] Vantajosamente, o fornecimento do elemento de inserção de reforço de metal 33 na projeção 36 permite que a força de pega do elemento prendedor 50 na base 30 seja elevada, o que garante uma conexão estável e confiável entre a base 30 e a sola deslizante 40.
[0082] Na modalidade mostrada nas Figuras anexas, o elemento prendedor 50 é um parafuso adequado para engatar com uma rosca de intervalo correspondente fornecida nas superfícies interiores do assento 32A e, caso necessário, o assento 42A. Caso esteja presente, o elemento de inserção de reforço de metal 33 permite que um parafuso de grande força seja fornecido para o elemento prendedor 50. Preferivelmente o parafuso rosqueado 50 terá um comprimento igual a, ou levemente menor que, o do assento receptor obtido através do alinhamento do primeiro assento 32A e o segundo assento 42A. Desse modo é garantido que, uma vez que a preensão da sola deslizante 40 na base 30 tenha sido completada, o parafuso 50 não se projete a partir da superfície externa da sola deslizante 40.
[0083] Modalidades diferentes do elemento prendedor 50, as quais podem ser facilmente imaginadas pelo indivíduo versado na técnica, são, em qualquer caso, possíveis de modo a satisfazer necessidades específicas.
[0084] Em relação às Figuras 8, 8A e 8B e de acordo com os princípios inovativos da invenção, abaixo, os modos nos quais o usuário dos calçados 10 pode prender de maneira liberável a sola deslizante 40 na base 30, assumindo-se que a base 30 e a sola deslizante 40 sejam ambas dotadas de primeira e segunda formações de acoplagem, são descritos.
[0085] Inicialmente, a sola deslizante 40 é movida em direção à base 30, mantendo a superfície interna 49 da sola deslizante 40 direcionada à superfície externa 35 da base 30 (consulte a Figura 8). Consequentemente a sola deslizante 40 é inclinada levemente, o que faz com que a mesma execute uma pequena rotação sobre o eixo geométrico de referência Z de modo que o elemento de gancho 48 possa entrar na direção da borda dentro do olhal 38 e o bolso 37 pode, por sua vez, ser alojado dentro do segundo recesso 47 da sola deslizante 40 (consulte a Figura 8A).
[0086] O elemento de gancho 48 é então disposto na direção do bolso 37 de modo a ter a capacidade de ser inserido dentro do mesmo. Desse modo a superfície dianteira da sola deslizante 40 é unida à superfície dianteira da base 30 (consulte a Figura 8A).
[0087] Devido ao movimento rotacional de translação executado pela sola deslizante 40 é possível alinhar a protuberância 36 com o recesso 46 e então inserir a projeção 36 dentro do recesso 46. Após a inserção da protuberância 36 dentro do recesso 46, o elemento de cobertura 40 é unido à base 30 também na porção traseira do mesmo.
[0088] Além disso, a inserção da protuberância 36 dentro do recesso 46 permite o alinhamento do primeiro assento receptor 32A e do segundo assento receptor 42A para o elemento prendedor 50.
[0089] De modo a prender completamente a sola deslizante 40 na base 30 o usuário deve, finalmente, inserir o elemento prendedor 50 dentro do primeiro assento receptor 32A e do segundo assento receptor 42A.
[0090] A inserção do elemento prendedor 50 dentro dos assentos 32A e 42A permite que a sola deslizante 40 seja travada na base 30, o que previne que a sola deslizante 40 se separe da base 30 devido a um impacto ou uma força de tensão.
[0091] No caso em que o usuário deve substituir uma sola deslizante gasta 40 será suficiente, de modo a separar a sola deslizante 40 da base 30, a remoção do elemento prendedor 50 a partir dos assentos associados 32A, 42A e a execução das mesmas ações descritas acima na ordem reversa.
[0092] Nesse ponto, é evidente como os objetivos predefinidos podem ser alcançados com os calçados desportivos 10 e a sola deslizante 40 de acordo com a invenção.
[0093] Os assentos receptores 32A e 42A para o elemento prendedor 50, desde que tenham uma direção de inserção K disposta em uma das direções descritas acima, por um lado são facilmente acessíveis pelo usuário e por outro lado são protegidos contra quaisquer impactos ou atrito.
[0094] Além disso, essa disposição não afeta desfavoravelmente a preensão entre a base 30 e a sola deslizante 40 do dispositivo de proteção 20. O fornecimento de um ajuste à forma entre a projeção 36 da base 30 e o recesso 46 da sola deslizante 40 previne de fato que a sola deslizante 40 tenha a capacidade de girar relativa à base 30 em aproximadamente um eixo geométrico paralelo ao eixo geométrico de referência X, enquanto a inserção do elemento prendedor 50 permite o travamento da base 30 e da sola deslizante 40 juntas.
[0095] Também deve ser notado que o elemento prendedor 50, uma vez que a sola deslizante 40 é fixa à base 30, é disposto em uma direção substancialmente paralela ao pé do usuário e portanto, no caso de um impacto ou uma força de tensão que aja na sola deslizante 40, a possibilidade de uma extremidade do dito elemento prendedor 50 ter a capacidade de penetrar na base até que a mesma alcance e bata no pé do usuário é prevenida, possibilidade a qual, por sua vez, existe no caso dosdispositivos de proteção conhecidos.
[0096] Para concluir, os calçados desportivos 10 e a sola deslizante 40 descritos na presente invenção oferecem um nível de segurança e conforto maior que os calçados descritos em relação à técnica anterior.
[0097] Em relação às modalidades dos calçados 10 e sola deslizante 40 descritas acima, o indivíduo versado na técnica pode, de modo a satisfazer requisitos específicos, fazer modificações a e/ ou substituir elementos descritos com elementos equivalentes, sem através das mesmas se afastar do escopo das reivindicações anexas.
[0098] Por exemplo, a primeira formação de acoplagem 36 da base 30 e a primeira formação de acoplagem 46 da sola deslizante 40 pode ser fornecida na porção frontal da base 30 e a sola deslizante 40.
[0099] Além disso, a segunda formação de acoplagem 37, 38 da base 30 e a segunda formação de acoplagem 47, 48 da sola deslizante 40 pode compreender meios de engate de pressão.

Claims (15)

1. Calçado desportivo (10) compreendendo: - uma parte superior (12) com uma porção de biqueira (14); - uma sola (13) fixa à dita parte superior (12); - um elemento de proteção (30) montado em uma superfície lateral (16) da dita porção de biqueira (14); o dito elemento de proteção (30) sendo fixo de forma permanente à superfície lateral (16) e tendo uma superfície externa (35) dotada de primeiros meios de acoplamento (33, 36) para acoplar um componente de cobertura (40) no elemento de proteção (30); os primeiros meios de acoplamento (33, 36) do elemento de proteção (30) em parte definindo um assento (32A, 42A) adequado para receber um elemento prendedor (50) para permitir a preensão do componente de cobertura (40) no elemento de proteção (30); o dito calçado (10) caracterizadopelo fato de que o dito assento (32A, 42A) tem uma direção de inserção (K) que é substancialmente paralela à superfície lateral (16) da porção de biqueira (14).
2. Calçado desportivo (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os ditos primeiros meios de acoplamento (33, 36) do elemento de proteção (30) compreendem uma primeira formação de acoplagem (36) fornecida na porção traseira do elemento de proteção (30).
3. Calçado desportivo (10), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a dita primeira formação de acoplagem (36) consiste em uma protuberância da superfície externa (35) do elemento de proteção (30), em que dita protuberância se estende em uma direção substancialmente perpendicular à superfície externa (35).
4. Calçado desportivo (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os ditos primeiros meios de acoplamento (33, 36) do elemento de proteção (30) compreendem um inserto de reforço (33) adequado para ser engatado pelo elemento prendedor (50).
5. Calçado desportivo (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a superfície externa (35) do elemento de proteção (30) é dotada de segundos meios de acoplamento (37, 38) para acoplar o componente de cobertura (40) no elemento de proteção (30); os ditos segundos meios de acoplamento (37, 38) do elemento de proteção (30) compreendendo uma segunda formação de acoplagem (37, 38) posicionada na porção do elemento de proteção (30) oposta àquela em que os primeiros meios de acoplamento (33, 36) do elemento de proteção (30) são posicionados.
6. Calçado desportivo (10), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a dita segunda formação de acoplagem (37, 38) compreende um bolso (37) e um olhal (38); em que o dito bolso (37) e o dito olhal (38) são posicionados na porção frontal do elemento de proteção (30) e são adequados para prender uma porção frontal do componente de cobertura (40) em uma porção frontal do elemento de proteção (30).
7. Calçado desportivo (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o elemento de proteção (30), em uma porção inferior do mesmo, é dotado de um pino (34) o qual se estende em uma direção substancialmente perpendicular a uma superfície interna (39) do elemento de proteção (30); em que o dito pino (34) é adequado para ser fixo à borda inferior da parte superior (12).
8. Componente de cobertura (40) adequado para uso com calçado desportivo (10), o dito calçado desportivo compreendendo: - uma parte superior (12) com uma porção de biqueira (14); - uma sola (13) fixa à dita parte superior (12); - um elemento de proteção (30) montado em uma superfície lateral (16) da dita porção de biqueira (14); o dito elemento de proteção (30) sendo fixo de forma permanente à superfície lateral (16) e tendo uma superfície externa (35) dotada de primeiros meios de acoplamento (33, 36) para acoplar o componente de cobertura (40) no elemento de proteção (30); o dito componente de cobertura (40) tendo uma superfície interna (49) dotada de primeiros meios de acoplamento (46) adequados para cooperar com os primeiros meios de acoplamento (33, 36) do elemento de proteção (30); os primeiros meios de acoplamento (46) do componente de cobertura (40) em parte definindo um assento (42A) adequado para ser engatado por um elemento prendedor (50) de modo a prender o dito componente de cobertura (40) no elemento de proteção (30), o componente de cobertura (40) caracterizado pelo fato de que o assento (42A) tem uma direção de inserção (K) substancialmente paralela à superfície interna (49).
9. Componente de cobertura (40), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que os ditos primeiros meios de acoplamento (46) do componente de cobertura (40) compreendem uma primeira formação de acoplagem (46) fornecida na porção traseira do componente de cobertura (40).
10. Componente de cobertura (40), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a dita primeira formação de acoplagem (46) compreende um recesso na superfície interna (49) do componente de cobertura (40); o dito recesso sendo adequado para ser acoplado a uma protuberância (36) do elemento de proteção (30).
11. Componente de cobertura (40), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a superfície interna (49) do componente de cobertura (40) é fornecida, na porção oposta àquela em que os primeiros meios de acoplamento (46) do componente de cobertura (40) são posicionados, com segundos meios de acoplamento (47, 48); os ditos segundos meios de acoplamento (47, 48) do componente de cobertura (40) compreendendo uma segunda formação de acoplagem (47, 48) adequada para cooperar com uma segunda formação de acoplagem do elemento de proteção (30) de modo a prender o componente de cobertura (40) junto com oelemento de proteção (30).
12. Componente de cobertura (40), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o dito assento (42A) tem um eixo geométrico longitudinal adequado para ser alinhado com um eixo geométrico longitudinal de um assento (32A) do elemento de proteção (30) quando a primeira formação de acoplagem (33, 36) do elemento de proteção (30) é inserida dentro da primeira formação de acoplagem (46) do componente de cobertura (40); em que, na dita configuração, os ditos assentos (32A; 42A) estão adjacentes entre si e têm os respectivos eixos geométricos longitudinais dos mesmos coincidindo com a direção de inserção (K).
13. Componente de cobertura (40), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o dito assento (42A) do componente de cobertura (40) é adequado para estabelecer uma comunicação fluida entre a superfície externa (45) do componente de cobertura (40) e a primeira formação de acoplagem (46) do componente de cobertura (40).
14. Componente de cobertura (40), de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a segunda formação de acoplagem (47, 48) do componente de cobertura (40) compreende um recesso (47) e um elemento de gancho (48); a dita segunda formação de acoplagem (47, 48) sendo adequada para agir como um ponto de articulação para o componente de cobertura (40) no elemento de proteção (30).
15. Calçado desportivo (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um componente de cobertura (40) como definido em qualquer uma das reivindicações 8 a 14.
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