BR112015002730B1 - sistemas para produção e separação de óleo - Google Patents

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Abstract

SISTEMAS PARA PRODUÇÃO E SEPARAÇÃO DE ÓLEO. A presente invenção refere-se a sistemas para produção e separação de óleo. O sistema compreende uma formação portadora de óleo; um fluido aquoso de baixa salinidade que tem uma intensidade iônica de menos do que O, 15M e tem um teor total de sólidos dissolvidos de 200 PPM até 10.000 PPM; uma solução de salmoura que tem um teor total de sólidos dissolvidos maior do que 10.000 PPM; e, um desemulsificante. O sistema compreende ainda um mecanismo para introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação portadora de óleo, um mecanismo para produção de óleo e água a partir da formação, subsequente à introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação e um mecanismo para por em contato a solução de salmoura e o desemulsificante com o óleo e a água produzidos a partir da formação e para a separação do óleo produzido da água produzida.

Description

Campo técnico
[001] A presente invenção refere-se a um sistema para produção de hidrocarbonetos de uma formação portadora de hidrocarboneto. Em particular, a presente invenção refere-se a um sistema de produção de hidrocarbonetos e água de uma formação portadora de hidrocarboneto e separação de hidrocarbonetos da água.
Fundamentos da invenção
[002] Apenas uma porção de óleo presente em uma formação portadora de óleo é recuperável como resultado da pressão natural da formação. O óleo recuperado desta recuperação “primária” varia de 5% a 35% do óleo na formação. Métodos de maior recuperação de óleo foram desenvolvidos para aumentar o volume de óleo que pode ser recuperado de uma formação portadora de óleo acima e além do recuperado na recuperação primária.
[003] Injeção contínua de água, na qual a água é injetada através de um poço de injeção em uma formação portadora de óleo para mobilizar e compelir óleo através da formação para produção por um poço de produção, é um método usado amplamente de recuperação secundária, usado para aumentar o volume de óleo recuperado de uma formação além da recuperação primária. Recentemente, injeção contínua de água utilizando água com baixa salinidade tem sido utilizada para aumentar o volume de óleo recuperado de uma formação em relação ao volume de processamento em uma injeção contínua convencional de água com maior salinidade. Água de baixa salinidade pode ser usada no lugar de água de maior salinidade convencionalmente utilizada em uma injeção contínua de água em uma recuperação secundária, ou água de baixa salinidade pode ser usada após uma injeção contínua convencional de água de maior salinidade para aumentar incrementalmente a recuperação de óleo acima daquela da injeção contínua de água inicial em um processo de recuperação terciário.
[004] Água de baixa salinidade utilizada em injeção contínua de água de baixa salinidade tem uma menor intensidade iônica do que água conata presente na formação, tipicamente, tendo uma intensidade iônica de 0,15 M ou menor, e tendo um teor total de soídos dissolvidos (“TDS”) de 200 partes por milhão (“PPM”) a 1.000 PPM e um teor de cátion multivalente menor do que o teor de cátion multivalente da água conata. Injeção de água de baixa salinidade em uma formação pode reduzir a ligação iônica de óleo à formação dentro de poros na formação pela expansão dobrada de camada, levando a uma redução na capacidade de adsorção da rocha para hidrocarbonetos. Isto aumenta a mobilidade do óleo na formação por tomar a superfície dos poros da formação mais umedecida por água e menos umedecida por óleo, permitindo que o óleo móvel seja removido dos poros nos quais ele reside e ser compelido para um poço de produção para produção da formação.
[005] Em um processo de recuperação de óleo aperfeiçoado utilizando injeção contínua de água, óleo e água, e tipicamente, gás, também são produzidos em conjunto a partir da formação. O óleo, água e gás são separados em um separador para se recuperar o óleo da água e gás produzidos. Água livre é separada e removida do óleo por separação de fases. Pelo menos uma porção do óleo e uma porção da água, entretanto, podem ser intimamente misturadas em uma emulsão. A emulsão pode ser tratada em um coalescedor que ajuda a quebrar a emulsão por fazer com que a água na emulsão (em uma emulsão de água em óleo) ou óleo na emulsão (em uma emulsão de óleo em água) coalesça e separar as fases. As fases separadas podem, então, ser recuperadas separadamente.
[006] Sistemas e processos aperfeiçoados para separar óleo e água produzidos a partir de uma formação portadora de óleo por processo de recuperação de óleo realçado por iço de baixa salinidade são desejáveis.
Sumário da invenção
[007] Em um aspecto, a presente invenção se refere a um sistema, compreendendo: uma formação portadora de óleo; um fluido aquoso de baixa salinidade tendo uma intensidade iônica menor do que 0,15 M e tendo um teor total de sólidos dissolvidos de 200 PPM a 1.000 PPM; uma solução de salmoura tendo um teor total de sólidos dissolvidos maior do que 1.000 PPM; um desemulsificante; um mecanismo para introduzir o fluido aquoso de baixa salinidade na formação portadora de óleo; um mecanismo para produzir óleo e água da formação portadora de óleo subsequente à introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação; e um mecanismo para contatar a solução de salmoura e o desemulsificante com o óleo e água produzidos da formação portadora de óleo e para separar o óleo produzido da água produzida.
[008] Em outro aspecto, a presente invenção refere-se a um sistema, compreendendo: uma formação portadora de óleo; um fluido aquoso de baixa salinidade tendo uma intensidade iônica menor do que 0,15 M e tendo um teor total de sólidos dissolvidos de 200 PPM a 1.000 PPM; uma solução de salmoura tendo um teor total de sólidos dissolvidos maior do que 1.000 PPM; um desemulsificante; um mecanismo para introduzir o fluido aquoso de baixa salinidade na formação portadora de óleo; um mecanismo para produzir óleo e água da formação portadora de óleo subsequente à introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação; um mecanismo para contatar a solução de salmoura e o desemulsificante com o óleo e água produzidos da formação portadora de óleo e um mecanismo para separar o óleo produzido da água produzida após contatar o óleo produzido e a água produzida com a solução de salmoura e o desemulsificante.
[009] Em outro aspecto, a presente invenção refere-se a um sistema, compreendendo: uma formação portadora de óleo; um fluido aquoso de baixa salinidade tendo uma intensidade iônica menor do que 0,15 Me tendo um teor total de sólidos dissolvidos de 200 PPM a 1.000 PPM; uma solução de salmoura tendo um teor total de sólidos dissolvidos maior do que 1.000 PPM; um desemulsificante; um mecanismo para introduzir o fluido aquoso de baixa salinidade na formação portadora de óleo; um mecanismo compreendendo um poço de produção para produzir óleo e água da formação portadora de óleo subsequente à introdução de fluido aquoso de baixa salinidade na formação; um mecanismo para introduzir o desemulsificante no poço de produção e misturá-lo com o óleo produzido e água produzida no poço produzido; um mecanismo para contatar a solução de salmoura com a mistura de óleo produzido, água produzida e desemulsificante; e um mecanismo para separar o óleo produzido da mistura de óleo produzido, água produzida, solução de salmoura e desemulsificante.
Descrição resumida dos desenhos
[0010] A figura 1 é um diagrama de um filtro iônico que pode ser usado no sistema da presente invenção.
[0011] A figura 2 é um diagrama de um filtro iônico que pode ser usado no sistema da presente invenção.
[0012] A figura 3 é um diagrama de um filtro iônico que pode ser usado no sistema da presente invenção.
[0013] A figura 4 é um diagrama de um sistema de produção e separação de óleo de acordo com presente invenção.
[0014] A figura 5 é um diagrama de uma unidade de separação de óleo e água que pode ser usada no sistema da presente invenção.
[0015] A figura 6 é um diagrama de uma unidade de separação de óleo e água que pode ser usada no sistema da presente invenção.
[0016] A figura 7 é um diagrama de uma unidade de separação de óleo e água que pode ser usada no sistema da presente invenção.
[0017] A figura 8 é um diagrama de uma unidade de separação de óleo e água que pode ser usada no sistema da presente invenção.
[0018] A figura 9 é um diagrama de um sistema de produção e separação de óleo de acordo com presente invenção.
[0019] A figura 10 é um diagrama de padrão de poço para produção de óleo que pode ser usado no sistema da presente invenção.
[0020] A figura 11 é um diagrama de padrão de poço para produção de óleo que pode ser usado no sistema da presente invenção.
[0021] A figura 12 é um gráfico cronológico para separação de óleo e água.
Descrição detalhada da invenção
[0022] Foi descoberto que, ao se utilizar um processo de recuperação de óleo realçado através de injeção contínua de água de baixa salinidade, surge um problema na separação de óleo produzido da água que foi produzida juntamente com o óleo. Em particular, foi descoberto que pelo menos uma porção do óleo e água produzidos por uma formação portadora de óleo formam uma emulsão coesa quando se emprega um processo de recuperação de óleo realçado através de injeção contínua de água de baixa salinidade. A emulsão coesa é signifícativamente mais difícil de ser rompida e separar do que emulsões de óleo/água formadas usando injeção contínua convencional de água de maior salinidade.
[0023] A presente invenção refere-se ao reconhecimento deste problema e aplicação de um sistema para reduzir ou eliminar a emulsão coesa de óleo/água. Em um aspecto, a presente invenção refere-se a um sistema compreendendo uma formação portadora de óleo, um fluido aquoso de baixa salinidade tendo uma concentração de, no máximo, 0,15 Me um teor total de sólidos dissolvidos (adiante, “TDS”) de 200 PPM a 1.000 PPM, uma solução de salmoura tendo um teor TDS maior do que 1.000 PPM, e um desemulsificante. O sistema compreende ainda um mecanismo para introduzir o fluido aquoso de baixa salinidade na força propulsora e um mecanismo para produzir óleo e água da formação subsequente à introdução do fluido aquoso na formação. O sistema compreende ainda um mecanismo para contatar a solução de salmoura e o desemulsificante com o óleo e água produzidos da água produzida da formação e um mecanismo para separar o óleo produzido da água produzida após contato com a solução de salmoura e o desemulsificante.
[0024] Em outro aspecto, a presente invenção refere-se a um sistema compreendendo uma formação portadora de óleo, um fluido aquoso de baixa salinidade tendo uma concentração iônica de, no máximo, 0,15 M e um teor TDS de 200 PPM a 1.000 PPM, uma solução de salmoura tendo um teor TDS maior do que 1.000 PPM, e um desemulsificante. O sistema compreende ainda um mecanismo para introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação portadora de óleo, um mecanismo compreendendo um poço de produção para produzir óleo e água da formação subsequente à introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação, e um mecanismo para introdução de desemulsificante no óleo produzido e água produzida no ou dentro do poço de produção para formar uma mistura de óleo produzido, água produzida, desemulsificante e solução de salmoura.
[0025] O fluido aquoso de baixa salinidade provido para introdução na formação portadora de óleo tem um teor TDS de 200 PPM a 1.000 PPM e uma intensidade iônica de, no máximo, 0,15 M. O fluido aquoso de baixa salinidade pode ter um teor TDS de 5500 PPM a 7.000 PPM, ou de 1.000 PPM a 5.000 PPM, ou de 1.500 PPM a 4.500 PPM. O fluido aquoso de baixa salinidade pode ter uma intensidade iônica de 0,01 M a 0,15 M, ou de 0,02 M a 0,125 M, ou de 0,03 M a 0,1 M. Intensidade iônica, como usada aqui, é definida pela equação
Figure img0001
Onde I é a intensidade iônica, c é a concentração molar de íon i, z é a valência de íon i, e n é o número de íons na solução medida.
[0026] O fluido aquoso de baixa salinidade ode ter uma intensidade iônica menor do que a intensidade iônica da água conata presente na Fo, e/ou uma concentração catiônica multivalente menor do que a da água conata presente na formação portadora de óleo, e/ou uma concentração catiônica divalente menor do que a concentração catiônica divalente da água conata presente na formação portadora de óleo. A fração da intensidade iônica do fluido aquoso de baixa salinidade em relação à intensidade iônica da água conata pode ser menor do que 1, ou pode ser menor do que 0,9, ou menor do que 0,5, ou menor do que 0,1, ou entre 0,01 até, mas não inclusive, 1, ou de 0,05 a 0,9, ou de 0,1 a 0,8. A fração com teor de cátion multivalente do fluido aquoso de baixa salinidade, em relação ao teor catiônico multivalente da água conata, pode ser menor do que 1, ou pode ser menor do que 0,9, menor do que 0,5, ou menor do que 0,1, ou entre 0,01 até, mas não inclusive, 1, ou de 0,05 a 0,9, ou de 0,1 a 0,8. A fração do teor de ions divalentes do fluido aquoso de baixa salinidade em relação ao teor iônico divalente da água conata pode ser menor do que 1, ou pode ser menor do que 0,9, menor do que 0,5, ou menor do que 0,1, ou entre 0,01 até, mas não inclusive, 1, ou de 0,05 a 0,9, ou de 0,1 a 0,8.
[0027] O fluido aquoso de baixa salinidade ode ter um teor de cátion multivalente relativamente baixo e/ou um teor de cátion divalente relativamente baixo. Este fluido aquoso de baixa salinidade pode ter uma concentração catiônica multivalente de, no máximo, 200 PPM, ou no máximo, 100 PPM ou no máximo, 75 PPM, ou no máximo 50 PPM, ou no máximo 25 PPM, ou de 1 PPM a 200 PPM, ou de 2 PPM a 100 PPM, ou de 3 PPM a 75 PPM, ou de 4 PPM a 50 PPM, ou de 5 PPM a 25 PPM. O fluido aquoso de baixa salinidade pode ter uma concentração catiônica divalente de no máximo 1500 PPM, ou no máximo 100 PPM, ou no máximo 75 PPM, ou no máximo 50 PPM, ou no máximo 25 PPM, ou de 1 PPM a 100 PPM, ou de 2 PPM a 75 PPM, ou de 3 PPM a 50 PPM, ou de 4 PPM a 25 PPM, ou de 5 PPM a 20 PPM.
[0028] O fluido aquoso de baixa salinidade pode ser provido a partir de uma fonte natural. O fluido aquoso de baixa salinidade da formação portadora de óleo, ou um rio compreendendo água contendo de 200 PPM a 10.000 PPM de sólidos totais dissolvidos. O fluido aquoso de baixa salinidade pode ser provido por uma água de processamento de uma fonte natural, como um aquífero, um lago, ou um rio ou de água produzida de uma formação portadora de óleo na qual a água da fonte natural ou da formação portadora de óleo tem um teor TDS de 0 PPM a 200 PPM e onde o teor TDS da água pode ser ajustado para 200 PPM a 10.000 PPM pela adição de um ou mais sais, por exemplo, NaCl e/ou CaCh, à água;
[0029] Altemativamente, o fluido aquoso de baixa salinidade, ou pelo menos uma sua porção, pode ser provido pelo processamento de uma água de fonte salina para produzir o fluido aquoso de baixa salinidade. A água de fonte salina a ser processada pode ter um teor TDS maior do que 10.000 PPM, caso o fluido aquoso de baixa salinidade produzido pelo processamento de água de fonte salina deva ter um teor TDS de 200 PPM a 10.000 PPM, ou a água de fonte salina pode ter um teor da água de fonte salina deva ter um teor TDS de pelo menos 5.000 PPM, ou pelo menos 10.000 PPM, ou pelo menos 15.000 PPM, ou pelo menos 17.500 PPM, ou pelo menos 20.000 PPM, ou pelo menos 25.000 PPM, ou pelo menos 30.000 PPM ou pelo menos 40.000 PPM, ou pelo menos 50.000 PPM ou de 10.000 PPM a 250.000 PPM, ou de 15.000 PPM a 200.000 PPM, ou de 17,.500 PPM a 150.000 PPM, ou de 20.000 PPM a 100.000 PPM, ou de 25.000 PPM a 50.000 PPM. A água de fonte salina a ser processada pode ser selecionada do grupo consistindo de água de aquífero, água do mar, água salobra, água produzida de formação portadora de óleo, água de uma mistura de óleo, água e uma solução de salmoura formada na separação de óleo produzido da água produzida subsequente à separação do óleo da mistura, como descrito abaixo, e suas misturas.
[0030] Com referência agora à figura 1, a água de fonte salina tendo um teor TDS maior do que 10.000 PPM, ou um teor TDS maior do que 5.000 PPM, como descrito acima, pode ser processada para produzir pelo menos uma porção do fluido aquoso de baixa salinidade para introdução na formação portadora de óleo por contatar a água de fonte salina 111 com um filtro iônico 113, onde o mecanismo para processar a água de fonte salina pode compreender um filtro iônico. Uma porção da água de fonte 111 pode ser passada através do filtro iônico 113 para formar água tratada 115 com reduzida salinidade em relação à água de fonte 111, onde a água tratada pode ter um teor TDS menor do que 10.000 PPM e, mais preferidamente, de 200 PPM a 10.000 PPM, mais preferidamente de 200 PPM a 5.000 PPM. Pelo menos uma porção da água tratada 115 pode ser utilizada como pelo menos uma porção do fluido aquoso de baixa salinidade que é introduzido na formação portadora de óleo.
[0031] Uma porção da água de fonte pode ser excluída da passagem pelo filtro iônico 113 para formar um retentato 117 tendo maior salinidade em relação à água de fonte. O retentato ode ter um teor TDS de pelo menos 15.000 PPM, ou de 15.000 PPM a 250.000 PPM. Pelo menos uma porção do retentato 117 pode ser usada como pelo menos uma porção da solução de salmoura utilizada para separar o óleo e água produzidos, como descrito com mais detalhe a seguir. O sistema pode ainda compreender um mecanismo para produzir a solução de salmoura, onde o mecanismo para produção desta solução pode compreender um filtro iônico 113.
[0032] Se o permeato tiver um teor TDS menor do que 200 PPM, o permeato pode ser tratado para ajustar o teor TDS a uma faixa de 200 PPM a 5.000 PPM. Uma porção do retentato 117 pode ser adicionada ao permeato para ajustar o teor TDS a uma faixa de 200 PPM a 5.000 PPM.
[0033] O filtro iônico 113 do sistema da presente invenção pode ser um sistema baseado em membrana utilizando unidades de membranas de separação iônica selecionadas do grupo consistindo de uma unidade de membrana de nano filtração, uma unidade de membrana de osmose inversa, e suas combinações. Uma unidade de membrana de nano filtração pode ser compreendida de uma ou mais membranas de nano filtração eficazes para preferencial ou seletivamente remover íons multivalentes, incluindo íons divalentes, da água de fonte, de modo que a água tratada possa conter menos do que 80%, ou menos de 90%, ou menos de 95% de íons multivalentes do que a água de fonte suprida à(s) membrana(s) de nano filtração, e o retentato pode conter um correspondente aumento de íons multivalentes em relação à água de fonte. A uma ou mais membranas de nano filtração de uma unidade de membrana de nano filtração também pode reduzir moderadamente o teor de íon monovalente da água de fonte suprida para a(s) membranas de nano filtração, onde a água tratada pode conter menos do que 20%, ou menos do que 30%, ou menos do que 50%, ou menos do que 70% de íons monovalentes do que a água de fonte suprida à(s) membranas de nano filtração, e o retentato pode conter um correspondente aumento de íons monovalentes em relação à água de fonte. Membranas de nano filtração podem ser formadas de materiais poliméricos carregados (por exemplo, tendo ácido carboxílico, ácido sulfônico, amina, ou grupos funcionais de amido) incluindo poliamidas, acetato de celulose, piperazina ou membranas de piperazina substituídas, nas quais uma fina camada de membrana discriminadora de íon é suportada sobre um material poroso mais espesso, que fica entremeado entre a camada discriminadora e um material de reforço. Membranas de nano filtração adequadas disponíveis comercialmente em forma de lâmina ou em forma espiralada que podem ser utilizadas em uma unidade de membrana de nano filtração no filtro iônico 13 incluem, mas não de modo limitativo, SEASOFT 8040DK, 8040DL, e SEASAL DS-5 disponibilizadas por GE Osmonics, Inserto de corte., 5951 Clearwater Drive, Minnetonka, MN 55343, United States; Série NF200, e NF-55, NF-70 e NF-90 disponibilizadas por Dow FilmTec Corp., 5239 W. 73rd Street, Minneapolis, MN, 55345, United States; DS- 5 e DS-51 por Desalination Systems, Inc., 760 Shadowridge Dr., Oceanside, CA 92083, United States; ESNA-400, disponibilizada por Hydranautics, 401 Jones Road, Oceanside, CA 92508, United States; e TFCS, disponibilizada por Fluid Systems, Inc., 16619 Aldine Westfield Road, Houston, TX 77032, United States.
[0034] Uma unidade de membrana de osmose inversa útil em filtro iônico 113 pode ser compreendida de uma ou mais membranas de osmose inversa eficazes para remover substancialmente todos os íons, incluindo íons monovalentes, da água de fonte, de modo que a água tratada possa conter menos do que 85%, ou mencionados do que 90%, ou menos do que 95%, ou menos do que 98% do que a água de fonte suprida à(s) membranas de osmose inversa, e o retentato possa conter um correspondente aumento de íons em relação à água de fonte. Membranas de osmose inversa podem ser módulos de fibras enrolados em espiral ou vazados, e podem ser membranas assimétricas preparadas a partir de um único material polimérico, como membranas de acetato de celulose assimétricas, ou membranas compósitas de filme fino preparadas a partir de um primeiro e segundo material polimérico, como poliamidas aromáticas de ligação cruzada em combinação com uma polissulfona. Membranas de osmose inversa adequadas comercialmente disponíveis que podem ser utilizadas em uma unidade de membrana de osmose inversa no filtro iônico 113, incluem, mas não de modo limitativo, AG8040F e AG8040-400, de GE Osmonics; Série SW30 e LF, de Dow FilmTec Corp.; DESAL-11, disponibilizada por Desalination Systems, Inc.; ESPA, disponibilizada por Hydronautics; ULP„ de Fluid Systtems, Inc.; e ARCO MEDIAL, disponibilizada por TriSep Corp., 93 S. La Patera Lane, Goleta, CA 93117, United States.
[0035] Tipicamente, pressão tem que ser aplicada através do filtro iônico 113 para superar a pressão osmótica através da membrana quando a água de fonte salina 111 é filtrada, para reduzir o teor TDS da água de fonte e produzir água tratada 115. A pressão aplicada através do filtro iônico 113 pode ser de pelo menos 2,0 MPa, ou pelo menos 3,0 MPa, ou pelo menos 4,0 MPa, e pode ser, no máximo, de 10,0 MPa, ou no máximo 9,0 MPa, ou no máximo 8,0 MPa, e pode variar entre 2,0 MPa e 10,0 MPa, ou de 3,0 MPa a 9,0 MPa. A pressão aplicada através de uma unidade de membrana de nano filtração no filtro iônico 113 pode ficar na porção inferior da faixa de pressão em relação à pressão aplicada através de uma membrana de osmose inversa. A pressão aplicada através de uma unidade de membrana de nano filtração do filtro iônico 113 pode variar de 2,0 MPa a 6,) MPa, e a pressão aplicada através de uma membrana de osmose inversa. A pressão aplicada através de uma unidade de membrana de nano filtração no filtro iônico 113 pode variar de 2,0 MPa a 6,0 MPa, e a pressão aplicada através de uma unidade de membrana de osmose inversa do filtro iônico 113 pode variar de 4,0 MPa a 10,0 MPa. Se o filtro iônico 113 for compreendido de unidades de membrana - tanto de nano filtração, osmose inversa, ou ambos - combinadas em uma série, a pressão aplicada através de cada membrana da unidade de membrana pode ser menor do que a unidade de membrana prévia por, pelo menos, 0,5 MPa, uma vez que menor pressão é necessária para superar a pressão osmótica do permeato de uma unidade de membrana precedente.
[0036] Com referência agora à figura 2, o filtro iônico 113 pode ser compreendido de uma primeira unidade de membrana iônica 119 e uma ou mais segundas unidades de membrana iônica arranjadas em série, onde cada unidade de membrana iônica pode ser uma unidade de membrana de nano filtração ou uma unidade de membrana de osmose inversa. A água de fonte salina 111 tendo um teor TDS maior do que 10.000 PPM ou maior do que 5000 PPM, como descrito acima, pode ser contatada com a primeira unidade de membrana iônica 119 para passar pelo menos uma porção da água de fonte salina através da primeira unidade de membrana iônica para formar um permeato 123 tendo um reduzido teor TDS em relação à água de fonte salina, onde o permeato pode ter um teor TDS de pelo menos 1000 PPM, ou pelo menos 2500 PPM, ou pelo menos 5.000 PPM, ou pelo menos 7.000 PPM, ou pelo menos 10.000 PPM. Uma porção da água de fonte salina pode ser excluída de passar através da primeira unidade de membrana iônica 119 para formar um retentato primário 125 tendo maior salinidade em relação à água de fonte. O permeato 123 pode ser contatado com cada uma das segundas unidades de membrana iônica 121 em sequência, para passar pelo menos uma porção do permeato através de cada das segundas unidades de membrana iônica para formar água tratada 115 tendo salinidade reduzida em relação ao permeato e à água de fonte salina, onde a água tratada pode ter um teor TDS menor do que 10.000 PPM e, de preferência, de 200 PPM a 5.000 PPM. Pelo menos uma porção da água tratada 115 pode ser utilizada como pelo menos uma porção de fluido aquoso de baixa salinidade que é introduzido na formação portadora de óleo. Uma porção do permeato 123 pode ser excluída de passar através de uma ou cada uma das segundas unidades de membrana iônica 121 para formar um ou mais retentatos secundários 127. O retentato primário 125, um ou mais dos retentatos secundários 127, ou uma combinação do retentato primário 125 e um ou mais dos retentatos secundários 127 pode ser utilizado como o retentato 117 do filtro iônico 113, onde o retentato 117 tem uma maior salinidade em relação à água de fonte 111 e pode ter um teor TDS de pelo menos 15.000 PPM, ou de 15.000 PPM a 250.000 PPM. Pelo menos uma porção do retentato 117 pode ser usada como pelo menos uma porção da solução de salmoura utilizada para separar o óleo e água produzidos, como descrito com mais detalhe abaixo.
[0037] Se o permeato tiver um teor TDS menor do que 200 PPM, o permeato pode ser tratado para ajustar o teor TDS a uma faixa de 200 PPM a 5.000 PPM. Uma porção do retentato primário ou um ou mais retentatos secundários podem ser adicionados ao permeato para ajustar o teor TDS a uma faixa de 200 PPM e 5.000 PPM.
[0038] Com referência agora à figura 3, o filtro iônico 113 pode ser compreendido de uma primeira unidade de membrana iônica 129 e uma segunda unidade de membrana iônica 131 arranjadas em paralelo, onde a primeira unidade de membrana iônica pode ser compreendida de uma ou mais membranas de nano filtração ou uma ou mais membranas de osmose inversa, ou uma combinação das mesmas, e a segunda unidade de membrana iônica pode ser compreendida de um ou mais membranas de nano filtração, uma ou mais membranas de osmose inversa, ou uma combinação das mesmas. Uma porção 133 da água de fonte salina 111, como descrito acima, pode ser contatada com a primeira unidade de membrana iônica 129 e uma porção da água de fonte salina 133 pode ser passada através da primeira unidade de membrana iônica 129 para formar um primeiro permeato 135 tendo teor TDS reduzido menos do que 10.000 PPM, ou menor do que 7.000 PPM, ou mencionado do que 5.000 PPM, ou de 1.000 PPM a 5.000 PPM. Uma porção da porção de água de fonte salina 133 pode ser excluída de passar através da primeira unidade de membrana iônica 129 para formar um primeiro retentato 137 tendo um teor TDS maior do que a água de fonte salina 111.0 primeiro retentato 137 pode ter um teor TDS de pelo menos 15.000 PPM, ou pelo menos 20.000 PPM, ou pelo menos 25.000 PPM, ou pelo menos 30.000 PPM, ou pelo menos 40.000 PPM, ou pelo menos 50.000 PPM. Uma porção separada 139 da água de fonte salina 111 pode ser contatada com a segunda unidade de membrana iônica 131, e uma porção da porção de água de fonte salina 139 pode ser passada através da segunda unidade de membrana iônica 131 para formar um segundo permeato 141 tendo teor TDS reduzido em relação à água de fonte salina 111.0 segundo permeato pode ter um teor TDS menor do que 10.000 PPM, ou menor do que 7.000 PPM, ou menor do que 5.000 PPM, ou de 200 PPM a 5.000 PPM. Uma porção da porção de água de fonte salina 139 pode ser excluída de assar através da segunda unidade de membrana iônica 131 para formar um segundo retentato 143 tendo um teor TDS de pelo menos 15.000 PPM, ou pelo menos 20.000 PPM, ou pelo menos 25.000 PPM, ou pelo menos 30.000 PPM, ou pelo menos 40.000 PPM, ou pelo menos 50.000 PPM. Pelo menos uma porção dos primeiro e segundo permeates 135 e 141 pode ser combinada para formar a água tratada 115 tendo um teor TDS menor do que 10.000 PPM, ou menor do que 7.000 PPM, ou menor do que 5.000 PPM, ou de 200 PPM a 10.000 PPM, ou de 500 PPM a 5.000 PPM, onde pelo menos uma porção da água tratada 115 pode ser usada como o fluido aquoso de baixa salinidade introduzido na formação portadora de óleo. O primeiro retentato 137, uma sua porção, o segundo retentato 143, uma sua porção, uma combinação do primeiro retentato 137 e do segundo retentato 143, ou uma combinação de suas porções, pode ser utilizada como pelo menos uma porção da solução de salmoura utilizada para separar o óleo e água produzidos, coo descritos com mais detalhe abaixo.
[0039] Em um modo de realização, a primeira unidade de membrana iônica 129 pode consistir de uma ou mais membranas de nano filtração e a segunda unidade de membrana iônica 131 pode consistiu de uma ou mais membranas de osmose inversa. O segundo permeato 141 passado através da segunda unidade de membrana iônica 131 pode ter um teor TDS menor do que 200 PPM, provido que uma ou mais membranas de osmose inversa da segunda unidade de membrana iônica 131 remova substancialmente todos os sólidos totais dissolvidos da água de fonte salina 111.0 primeiro permeato 135 passado através das membranas de nano filtração pode ter íons monovalente suficientes para ter um teor TDS de pelo menos 200 PPM, ou pelo menos 500 PPM, ou pelo menos 1.000 PPM. Se os primeiro e segundo permeates combinados tiverem um teor TDS menor do que 200 PPM, uma porção do primeiro retentato ou do segundo retentato pode ser adicionada aos primeiro e segundo permeates combinados para ajustar o teor TDS para dentro de uma faixa de 200 PPM a 5.000 PPM.
[0040] No sistema da presente invenção, o fluido aquoso de baixa salinidade, que pode ser provido de uma fonte natural ou pelo processamento de água de fonte tendo um teor TDS maior do que 10.000 PPM, ou maior do que 5.000 PPM, como descrito acima, é introduzido na formação portadora de óleo. A formação portadora de óleo do sistema da presente invenção pode ser compreendida de um material de matriz porosa, óleo e água conata. A formação portadora de óleo compreende óleo que pode ser separado e produzido da formação após introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação.
[0041] O material de matriz porosa da formação pode ser compreendido de um ou mais materiais de matriz porosa selecionados do grupo consistindo de uma matriz mineral porosa, uma matriz de rocha porosa, e uma combinação de uma matriz mineral porosa e uma matriz de rocha porosa. A formação pode compreender um ou mais minerais tendo uma carga líquido elétrica superficial negativa levando a potenciais zeta negativos sob condições de formação (temperatura, pressão, pH, e salinidade). Níveis maiores de minerais tendo um potencial zeta negativo em uma formação foram correlacionados a maior recuperação de óleo ao se usar um fluido aquoso de baixa salinidade como um agente de recuperação de óleo. “Condição de formação”, quando usado no contexto de potencial zeta aqui, são definidas como a temperatura e pressão da formação e o pH e salinidade de água na formação. Temperaturas de formação podem variar de 5°C a 275°C, ou de 50°C a 250°C; pressões de formação podem variar de 1 MPa a 100 MPa; pH da água na formação pode variar de 4 a 9, ou de 5 a 8; e salinidade da água de formação pode variar de um teor TDS de 2.000 PPM a 300.000 PPM. “Potencial zeta” pode ser calculado a partir de medições de mobilidade eletroforética, na qual uma corrente elétrica é passada via eletrodos através de uma suspensão aquosa consistindo essencialmente de partículas coloidais de mineral de formação e determinar a direção e velocidade da movimentação coloidal. O potencial zeta de um ou mais minerais da ROM pode variar de -0,1 a -50 mV, ou de -20 a -50 mV. A formação pode compreender pelo menos 0,1%, ou pelo menos 1%, ou pelo menos 10%, ou pelo menos 25%, ou de 1% a 60%, ou de 5% a 50%, ou de 10% a 30% de pelo menos u mineral tendo um potencial zeta negativo. Medições por diffação de raios X, titulações de carga superficial, e medições de potencial de streaming em rocha de formação moida podem ser utilizadas para determinar a quantidade de tais minerais na formação.
[0042] O material de matriz porosa de rocha e/ou de mineral da formação pode ser compreendido de arenito e/ou um carbonato selecionado dentre dolomita, calcário e suas misturas - onde o calcário pode ser microcristalino ou calcário cristalino. Se a formação for compreendida de uma rocha carbonatada prosa, a formação poderá conter algum gesso, ou este poderá estar ausente da formação, uma vez que formações portadoras de óleo contendo quantidades significativas de gesso podem não ser particularmente suscetíveis à recuperação de óleo utilizando injeções de água de baixa salinidade.
[0043] Minerais que podem formar o material de matriz porosa de mineral tendo um potencial zeta negativo podem ser argilas ou compostos de metal de transição. Argilas com um potencial zeta negativo que podem formar pelo menos uma porção do material de matriz porosa de mineral incluem argilas de esmectita, argilas de esmectita/ilita, argilas de montmorilonita, argilas de ilita, argilas de ilita/mica, argilas de pirofilitos, argilas de glauconita e argilas de caolinita, minerais compostos de metal de transição tendo um potencial zeta negativo que podem formar pelo menos uma porção do material de matriz porosa de mineral incluem carbonatos e óxidos, por exemplo, óxido de ferro, siderita, e feldspatos plagioclásicos.
[0044] O material de matriz porosa pode ser um material de matriz consolidada no qual pelo menos uma maior parte e, de preferência, toda a rocha e/ou mineral que forma o material de matriz é consolidada, de modo que a rocha e/ou mineral forme uma massa na qual substancialmente toda a rocha e/ou mineral fica imóvel quando óleo, o fluido aquoso de baixa salinidade, ou outro fluido é passado através do mesmo. De preferência, pelo menos 95% em peso, ou pelo menos 97% em peso, ou pelo menos 99% em peso da rocha e/ou mineral fica imóvel quando óleo, fluido aquoso de baixa salinidade ou outro fluido é passado através do mesmo, de modo que nenhuma quantidade e material de rocha ou de mineral deslocado pela passagem de óleo, fluido aquoso de baixa salinidade, ou outro fluido seja insuficiente para tomar a formação impermeável ao fluxo de óleo, fluido aquoso de baixa salinidade, ou outro fluido através da formação. Altemativamente, o material de matriz porosa pode ser um material de matriz inconsolidada no qual pelo menos a maior parte, ou, substancialmente toda a rocha e/ou mineral que forma o material de matriz é inconsolidada. A formação, caso formada de uma matriz de mineral consolidada, uma matriz de mineral inconsolidada, ou suas combinações, pode ter uma permeabilidade de 0,00001 a 15 Darcy, ou de 0,001 a 1 Darcy.
[0045] A formação portadora de óleo pode ser uma formação subterrânea. A formação subterrânea pode ser compreendida de um ou mais materiais de matriz porosa descritos acima, onde o material de matriz porosa pode estar localizado sob um estéril, a uma profundidade variando de 50 metros a 6.000 metros, ou de 100 metros a 4.000 metros, ou de 200 metros a 2.000 metros abaixo da superfície do terreno. A formação subterrânea pode ser uma formação submarina.
[0046] O óleo contido na formação portadora de óleo pode ter uma viscosidade sob condições de formação (em particular, a temperaturas dentro da faixa de temperatura da formação) de pelo menos 1 mPa.s (1 cP), ou pelo menos 10 mPa.s(10 cP), ou pelo menos 100 mPa.s(100 cP), ou pelo menos 1000 mPa.s(1000 cP). O óleo contido na formação portadora de óleo pode ter uma viscosidade sob condições segundo dispositivo emissor temperatura de formação de 1 a 100.000 mPa.s (la 100.000 cP), ou de 1 a 10.000 mPa.s (la 10.000 cP), ou de 1 a 5.000 mPa.s (1 a 5.000 cP), ou de 1 a 1.000 mPa.s (1 a 1.000 cP).
[0047] O óleo na formação portadora de óleo pode ser localizado nos poros dentro do material de matriz porosa da formação. O óleo na formação portadora de óleo pode ser imobilizado nos poros dentro do material de matriz porosa da formação, por exemplo, por forças capilares, por interação do óleo com as superfícies dos poros, pela viscosidade do óleo, ou por tensão interfacial entre o óleo e água na formação.
[0048] A formação portadora de óleo pode ser compreendida também de água, que pode estar localizada nos poros dentro do material de matriz porosa. A água na formação pode ser água conata, água de uma injeção contínua de processo de recuperação de óleo secundário ou terciário, ou mistura dos mesmos. A água conata na formação portadora de óleo pode ter um teor TDS de pelo menos 500 PPM, ou pelo menos 1.000 PPM, ou pelo menos 2.500 PPM, ou pelo menos 5.000 PPM, ou pelo menos 10.000 PPM, ou pelo menos 25.000 PPM, ou de 500 PPM a 250.000 PPM, ou de 1.000 PPM a 200.000 PPM, ou de 2.000 PPM a 100.000 PPM, ou de 2.500 PPM a 50.000 PPM, ou de 5.000 PPM a 45.000 PPM. Água conata na formação portadora de óleo pode ter um teor de íons multivalentes de pelo menos 200 PPM, ou pelo menos 250 PPM, ou pelo menos 500 PPM, e pode ter um teor de íons multivalentes de 200 PPM a 40.000 PPM, ou de 250 PPM a 20.000 PPM, ou de 500 PPM a 15.000 PPM. Água conata na formação portadora de óleo pode ter um teor de íons divalentes de pelo menos 150 PPM, ou pelo menos 200 PPM, ou pelo menos 250 PPM, ou de 150 PPM a 35.000 PPM, ou de 200 PPM a 20.000 PPM, ou de 250 PPM a 15.000 PPM.
[0049] A água na formação portadora de óleo pode ser posicionada para imobilizar óleo dentro dos poros. Introdução de fluido aquoso de baixa salinidade na formação pode mobilizar pelo menos uma porção do óleo na formação para produção e recuperação da formação, por libertar pelo menos uma porção do óleo dos poros dentro da formação. Introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação pode fazer com que pelo menos uma porção da superfície da formação mais molhada por água e menos molhada por óleo em relação à superfície da formação antes da introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação e contato do fluido aquoso de baixa salinidade com a formação, o que pode mobilizar o óleo para produção da formação.
[0050] A formação portadora de óleo 103 deve ser uma formação suscetível à produção de óleo por injeção de um fluido aquoso compreendendo água de baixa salinidade na formação e subsequente produção e recuperação de óleo da formação. Formações portadoras de óleo suscetíveis à produção de óleo por processos aperfeiçoados de recuperação de óleo por injeção continua de água de baixa salinidade podem ser molhadas por óleo ou molhadas por mistura, mas não molhada por água, onde uma porção substancial da superfície dos poros na formação é molhada com óleo em vez de água em uma formação molhada por óleo ou molhada por mistura. De preferência, a formação tem um índice de molhabilidade de Amott-Harvey maior do que -0,3 e, mais preferivelmente, maior do que 0, ou mais preferivelmente maior do que 0,3, ou de -0,3 a 1,0, medido pelo teste de molhabilidade de Amott-Harvey, e tem um ângulo de contato menor do que 110°, ou menor do que 70°, ou de 0o a 110°. A formação contém também, preferencialmente, uma quantidade substancial de teor de óleo no reservatório, uma porção da qual pode ser recuperada pela mobilização usando o fluido aquoso de baixa salinidade, desde que a formação tenha, de preferência, uma saturação de água inicial (Swi) menor do que 0,3.
[0051 ] Determinação da adequação de uma formação para a recuperação de óleo realçada por fluido aquoso de baixa salinidade pode ser feita pela realização de estudos convencionais de fluxo em testemunhos de sondagem sobre plugues de testemunhos extraídos da formação, onde água de baixa salinidade é utilizada como o injetante, e onde os plugues de testemunhos são saturados com óleo da formação e com água conata ou água tendo uma salinidade casada com a salinidade de água conata da formação e uma saturação de água inicial comparável.
[0052] Com referência agora à figura 4, um sistema 200 da presente invenção é mostrado. O sistema inclui um primeiro poço 201 e um segundo poço 203 se estendendo em uma formação portadora de óleo 205 tal como descrito acima. A formação portadora de óleo 205 pode ser compreendida de uma ou mais porções de formação 207, 209 e 211 formadas de matrizes de material poroso, como descrito acima, localizadas sob um estéril 213. Um fluido aquoso de baixa salinidade como descrito acima é provido. O fluido aquoso de baixa salinidade pode ser provido de uma instalação de armazenamento de fluido aquoso 215 fluidicamente acoplado operacionalmente a uma primeira instalação de injeção/produção 217 via conduto 219. A primeira instalação de injeção/produção 217 pode ser fluidicamente acoplada operacionalmente ao primeiro poço 201, que pode ser localizado se estendendo da primeira instalação de injeção/produção 217 para a formação portadora de óleo 205. O fluido aquoso de baixa salinidade pode escoar da primeira instalação de injeção/produção 217 através do primeiro poço para ser introduzido na formação 205, por exemplo, na porção de formação 209, onde a primeira instalação de injeção/produção 217 e o primeiro poço, do próprio primeiro poço, inclui um mecanismo para introduzir o fluido aquoso de baixa salinidade na formação. Altemativamente, o fluido aquoso de baixa salinidade pode escoar da instalação de armazenamento de fluido aquoso 215 diretamente para o primeiro poço 201 para injeção na formação 205, onde o primeiro poço compreende um mecanismo para introduzir o fluido aquoso de baixa salinidade na formação. O mecanismo para introduzir o fluido aquoso de baixa salinidade na formação 205 via o primeiro poço 201 - localizado na primeira instalação de injeção/produção 217, o primeiro poço, ou ambos - pode ser compreendido de uma bomba 221 para despachar o fluido aquoso de baixa salinidade para perfurações ou aberturas no primeiro PCO através das quais o fluido aquoso de baixa salinidade pode ser introduzido na formação.
[0053] O fluido aquoso de baixa salinidade pode ser introduzido na formação 205, por exemplo, pela injeção do fluido aquoso de baixa salinidade na formação através do primeiro poço 201 pelo bombeamento do fluido aquoso de baixa salinidade através do primeiro poço e para dentro da formação. A pressão na qual o fluido aquoso de baixa salinidade pode ser injetado na formação pode variar de 20% a 95%, ou de 40% a 90%, da pressão de fratura da formação. Altemativamente, o fluido aquoso de baixa salinidade pode ser injetado na formação a uma pressão de pelo menos a pressão de fratura da formação, onde o fluido aquoso de baixa salinidade é injetado sob condições de ffaturamento da formação.
[0054] O volume do fluido aquoso de baixa salinidade introduzido na formação 205 via o primeiro poço 201 pode variar de 0.001 a 5 volumes de poros, ou de 0,01 a 2 volumes de poros, ou de 0,1 a 1 volume de poro, ou de 0,2 a 0,9 volume de poro, onde o termo “volume de poro” se refere aproximadamente, volume da formação que pode ser varrido pelo fluido aquoso de baixa salinidade entre o orifício poço 201 e o segundo poço 203. O volume de poro pode ser prontamente determinado por métodos conhecidos por alguém experiente na técnica, por exemplo, por estudos de modelagem ou por injeção de água tendo um traçador contido na mesma através da formação 205 do primeiro PCO 201 para o segundo poço 203.
[0055] À medida que o fluido aquoso de baixa salinidade é introduzido na formação 203, ele se espalha na formação. Como mostrado pelas setas 223. Pela introdução na formação 205, o fluido aquoso de baixa salinidade contata a superfície do material de matriz porosa da formação, e pode mudar a superfície para ser mais molhada a água e menos molhada a óleo. Introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação pode mobilizar óleo na formação para produção da formação. O fluido aquoso de baixa salinidade pode mobilizar o óleo na formação, por exemplo, pela redução das forças capilares que retêm o petróleo nos poros na formação, pela redução da molhabilidade do petróleo sobre superfícies de poros na formação, e/ou pela redução da tensão interfacial entre petróleo e água nos poros da formação.
[0056] O óleo mobilizado e o fluido aquoso de baixa salinidade podem ser empurrados através da formação 205, do primeiro poço 201 para o segundo poço 203, pela introdução adicional de mais fluido aquoso de baixa salinidade ou pela introdução de uma formulação imiscível com óleo na formação subsequente à introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação. A formulação imiscível com óleo pode ser introduzida na formação 205 através do primeiro poço 201 após o término de introdução de fluido aquoso de baixa salinidade na formação, para forçar, ou, de outro modo, deslocar o óleo e o fluido aquoso de baixa salinidade em direção ao segundo poço 203 para produção.
[0057] A formulação imiscível em óleo pode ser configurada para deslocar o óleo, bem como, o fluido aquoso de baixa salinidade, através da formação 205. O sistema da presente invenção pode compreender uma formulação imiscível em óleo e um mecanismo para introduzir esta formulação na formação. Formulações adequadas imiscíveis em óleo não são miscíveis no primeiro contato ou miscíveis por múltiplos contatos com óleo na formação 205. A formulação imiscível em óleo pode ser selecionada do grupo consistindo de um fluido polimérico aquoso forma de água em gás ou líquido, dióxido de carbono a uma pressão abaixo de sua pressão de miscibilidade mínima, nitrogênio a uma pressão abaixo de sua pressão de miscibilidade mínima, ar, e misturas de dois ou mais dos precedentes.
[0058] Polímeros adequados para uso em um fluido de polímero aquoso pode incluir, mas não de modo limitado, poliacrilamidas, poliacrilamidas parcialmente hidrolisadas, poliacrilatos, copolímeros etilênicos, biopolímeros, carboximetilcelulose, álcoois polivinílicos, sulfonatos de poliestireno, polivinilpirrolidonas, AMPS (2-acrilamenida-2- metil propano sulfonato) suas combinações, u similares. Exemplos de copolímeros etilênicos incluem copolímeros de ácido acrílico e acrilamida, ácido acrílico e lauril acrilato, lauril acrilato e acrilamida. Exemplos de biopolímeros incluem goma xantam e goma guar. Em alguns modos de realização, polímeros podem ter a ligação cruzada in situ na formação 205. Em outros modos de realização, polímeros podem ser gerados in situ na formação 205.
[0059] A formulação imiscível em óleo pode ser armazenada, e provida para introdução na formação 205 a partir de uma instalação de armazenamento de formulação imiscível em óleo 225 via conduto 227.A primeira instalação de injeção/produção 217 pode ser fluidicamente acoplada operacionalmente ao primeiro poço 201 para prover a formulação imiscível em óleo ao primeiro poço para introdução na formação 205. Altemativamente, a instalação de armazenamento de formulação imiscível em óleo pode ser fluidicamente acoplada operacionalmente ao primeiro poço 201 diretamente, para prover a formulação imiscível em óleo ao primeiro poço para introdução na formação 205. A primeira instalação de injeção/produção 217 e o primeiro poço 201, ou o próprio primeiro poço, podem compreende um mecanismo para introduzir a formulação imiscível em óleo na formação 205 via o primeiro poço 201 pode ser compreendida de uma bomba ou um compressor para despachar a formulação imiscível em óleo para as perfurações ou aberturas no primeiro poço, através dos quais a formulação imiscível em óleo pode ser injetada na formação. O mecanismo para introduzir a formulação imiscível em óleo na formação 205 via o primeiro poço 201 pode ser a bomba 221 utilizada para injetar o fluido aquoso de baixa salinidade na formação via o primeiro poço 201.
[0060] A formulação imiscível em óleo pode ser introduzida na formação 205, por exemplo, pela injeção da formulação imiscível em óleo na formação através do primeiro poço 201 por bombeamento da formulação imiscível em óleo através do primeiro poço na formação. A pressão à qual a formulação imiscível em óleo pode ser injetada na formação 205 através do primeiro poço 201 pode ser de até ou exceder a pressão de fratura da formação, ou de 20% a 99%, ou de 30% a 95%, ou de 40% a 90% da pressão de fratura da formação, ou maior do que a pressão de fratura da formação.
[0061] Quantidade de formulação imiscível em óleo introduzida na formação 205 via o primeiro poço 201 em seguida à introdução da formulação de recuperação de óleo na formação através do primeiro poço pode variar de 0,001 a 5 volumes de poros, ou de 0,01 a 2 volumes de poros, onde o termo “volume de poros” se refere ao volume da formação que pode ser varrida pela formulação imiscível em óleo entre o primeiro poço e o segundo poço. A quantidade de formulação imiscível em óleo introduzida na formação 205 deve ser suficiente para conduzir o óleo mobilizado e o fluido aquoso de baixa salinidade através de pelo menos uma porção da formação. Se a formulação imiscível em óleo estiver na fase gasosa, o volume de formulação imiscível em óleo introduzido na formação 205 em seguida à introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação em relação ao volume de fluido aquoso de baixa salinidade introduzido na formação imediatamente antes da introdução da formulação imiscível em óleo pode ser de pelo menos 10 ou pelo menos 20, ou pelo menos 50 volumes de formulação imiscível em óleo em fase gasosa por volume de fluido aquoso de baixa salinidade introduzido na formação imediatamente antes da introdução da formulação imiscível em óleo em fase gasosa.
[0062] Se a formulação imiscível em óleo estiver na fase líquida, a formulação imiscível em óleo pode ter uma viscosidade de pelo menos a mesma grandeza da viscosidade do óleo mobilizado nas condições de temperatura da formação para possibilitar que a formulação imiscível em óleo conduza o óleo mobilizado através da formação 205 para o segundo poço 203. A formulação imiscível em óleo pode ter uma viscosidade de pelo menos 0,8 mPa.s (0,8 cP), ou pelo menos 10 mPa.s (10 cP), ou pelo menos 50 mPa.s (50 cP), ou pelo menos 100 mPa.s (100 cP), ou pelo menos 500 mPa.s (500 cP), ou pelo menos 1000 mPa.s (1000 cP) nas condições de temperatura de formação ou a 25/. Se a formulação imiscível em óleo estiver na fase líquida, a formulação imiscível em óleo, de preferência, pode ter uma viscosidade de pelo menos uma ordem de grandeza maior do que a viscosidade do óleo mobilizado através da formação em fluxo de pistão, minimizando e inibindo a indigitação do óleo mobilizado através do pistão
[0063] O fluido aquoso de baixa salinidade e a formulação imiscível em óleo podem ser introduzidos na formação através do primeiro poço 201 em porções de fluxo alternadas. Por exemplo, o fluido aquoso de baixa salinidade pode ser introduzido na formação 205 através do primeiro poço 201 por um primeiro período de tempo, aos o que a formulação imiscível em óleo pode ser introduzida na formação através do primeiro poço por um segundo período de tempo subsequente ao primeiro período de tempo, após o que o fluido aquoso de baixa salinidade pode ser introduzido na formação através do primeiro poço por um terceiro período de tempo subsequente ao segundo período de tempo, após o que a formulação imiscível em óleo pode ser introduzida na formação através do primeiro poço por um quarto período de tempo subsequente ao terceiro período de tempo. Tantas porções de fluxo do fluido aquoso de baixa salinidade e da formulação imiscível em óleo quantas desejadas podem ser introduzidas na formação através do primeiro poço.
[0064] O óleo pode ser mobilizado para produção a partir da formação 205 por meio do segundo poço 203 pela introdução do fluido aquoso de baixa salinidade e, opcionalmente, da formulação não miscível em óleo na formação através do primeiro poço 201, sendo que o óleo mobilizado é acionado ao longo da formação a partir do primeiro poço 201 para produção a partir do segundo poço 203, conforme indicado pelas setas 229. Pelo menos uma porção do fluido aquoso de baixa salinidade pode passar através da formação 205 a partir do primeiro poço 201 até o segundo poço 203, para produção a partir da formação juntamente com o óleo mobilizado. Agua além do fluido aquoso de baixa salinidade e/ou gás podem também ser mobilizados para produção a partir da formação 205 por meio do segundo poço 203 pela introdução do fluido aquoso de baixa salinidade e, opcionalmente, da formulação não miscível em óleo na formação por meio do primeiro poço 201.
[0065] Após a introdução do fluido aquoso de baixa salinidade e, opcionalmente, da formulação não miscível em óleo na formação 205 por meio do primeiro poço 201, o óleo pode ser recuperado e produzido a partir da formação por meio do segundo poço 203. Um mecanismo pode ficar localizado no segundo poço para recuperação e produção de óleo a partir da formação 205 subsequente à introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação. O mecanismo para recuperação e produção de óleo a partir da formação pode ainda recuperar e produzir pelo menos uma porção do fluido aquoso de baixa salinidade, outra água, e/ou gás a partir da formação subsequente à introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação. O mecanismo localizado no segundo poço 203 para recuperação e produção de óleo, o fluido aquoso de baixa salinidade, outra água, e/ou gás pode ser compreendido de uma bomba 233, que pode ficar localizada em uma segunda instalação de injeção/produção 231 e/ou dentro do segundo poço 203. A bomba 233 pode extrair o óleo, pelo menos uma porção do fluido aquoso de baixa salinidade, outra água, e/ou gás a partir da formação 205 por meio de perfurações no segundo poço 203 para despachar o óleo, pelo menos uma porção do fluido aquoso de baixa salinidade, outra água, e/ou gás, para a segunda instalação de injeção/produção 231.
[0066] Altemativamente, o mecanismo para recuperação e produção do óleo, pelo menos uma porção do fluido aquoso de baixa salinidade, outra água, e/ou gás a partir da formação 205, pode ser compreendido por um compressor 234 que pode ficar localizado na segunda instalação de injeção/produção 231. O compressor 234 pode ser fluídica e operacionalmente acoplado com um tanque de armazenagem de gás 241 por meio de um tubo 236, e pode comprimir o gás do tanque de armazenagem de gás para injeção na formação 205 por meio do segundo poço 203. O compressor pode comprimir o gás até uma pressão suficiente para acionar a produção do óleo, o fluido aquoso de baixa salinidade, outra água, e/ou gás da formação por meio do segundo poço 203, sendo que a pressão apropriada pode ser determinada por métodos convencionais conhecidos pelos especialistas na técnica. O gás comprimido pode ser injetado na formação a partir de uma posição diferente no segundo poço 203, da posição no poço na qual o óleo, o fluido aquoso de baixa salinidade, outra água, e/ou o gás são produzidos a partir da formação, por exemplo, o gás comprimido pode ser injetado na porção da formação 211 enquanto o óleo, o fluido aquoso de baixa salinidade, outra água, e/ou o gás são produzidos a partir da formação na porção de formação 209.
[0067] O óleo, pelo menos uma porção do fluido aquoso de baixa salinidade, outra água, e/ou o gás podem ser extraídos da formação 205, conforme mostrado pelas setas 229, e produzidos para o segundo poço 203 para a segunda instalação de injeção/produção 231. O óleo pode ser separado do gás e de uma mistura aquosa compreendida pela porção produzida do fluido aquoso de baixa salinidade e outra água da formação produzida, a partir da formação, por exemplo, água conata, água móvel, ou água da recuperação da injeção de óleo. O óleo produzido pode ser separado da mistura aquosa produzida e do gás produzido em uma unidade de unidade de separação 235 localizada na segunda instalação de injeção/produção 231 e, em um modo de realização, operativa e fluidicamente acoplada, por meio de um tubo 305, com o mecanismo 233, para recuperação e produção óleo, dos componentes da mistura aquosa, e/ou do gás da formação.
[0068] Uma solução de salmoura com um teor de TDS de mais do que 10.000 PPM, ou de 15.000 PPM até 250.000 PPM pode ser provida, a partir de uma instalação de armazenagem da solução de salmoura 247 para a unidade de separação 235, por meio do tubo 273 para mistura com o óleo produzido e a mistura aquosa produzida, e, opcionalmente, com o gás produzido. A solução de salmoura pode ter um teor de TDS de pelo menos 15.000PPM, ou pelo menos 20.000 PPM, ou pelo menos 25.000PPM, ou pelo menos 30.000 PPM, ou pelo menos 40.000PPM, ou pelo menos 50.000PPM, ou de mais do que 10.000 PPM até 250.000 PPM, ou de 15.000 PPM até 200.000 PPM, ou de 20.000 PPM até 150.000 PPM, ou de 30.000 PPM até 100.000 PPM. A solução de salmoura pode ser selecionada a partir de água do mar, água salobra, ou água de produção, produzida a partir da formação e separada do óleo e/ou do gás produzidos a partir da formação. Altemativamente, a solução de salmoura pode ser compreendida por pelo menos uma porção de um retentato 117, um retentato primário 125 e/ou um retentato secundário 127, ou um primeiro retentato 137 e/ou um segundo retentato 143 (conforme mostrado nas figuras 1-3) produzidas pelo contato de uma água de fonte salina com um filtro iônico conforme descrito acima. Um filtro iônico 113, conforme acima descrito, pode ser fluídica e operacionalmente conectado à instalação de armazenamento de solução de salmoura 247, por meio do tubo 275, para prover o retentato 117, 125, 127, 137, e/ou 143 a pelo menos uma porção da solução de salmoura para a instalação de armazenagem da solução de salmoura 247.
[0069] Um desemulsificante pode também ser provido para a instalação de separação 235 a partir da instalação de armazenagem de desemulsificante 271, que pode ser fluídica e operacionalmente conectada com a unidade de separação por meio do tubo 240. O desemulsificante pode ser provido para a instalação de separação 235 para misturar com o óleo produzido, a água produzida, e a solução de salmoura, e opcionalmente com o gás produzido, para facilitar a separação do óleo produzido e da água produzida.
[0070] O desemulsificante pode ser selecionado a partir do grupo que consiste de resinas de amila; resinas de butil; resinas de nonil; resinas de fenol-formaldeído de ácido ou base catalisada; resinas de poliglicol anidrido fenol-acrilato; uretanos; poliaminas; poliesteraminas; sulfonates; polióis di- epóxidos; ésteres e ésteres de políól incluindo ésteres de ácido graxo de triol, ésteres adipados de triol, e ésteres de fumarate de triol; compostos etoxilados e/ou propixilados de resinas de amil, resinas de butíl, resinas de nonil, resinas de fenol-formaldeído catalisadas por ácido ou base, ácidos graxos, poliaminas, di-epóxidos, e polióis; e combinações dos mesmos que podem ser dispersas em um solvente portador selecionado a partir de um grupo que consiste de oxileno, tolueno, nafta aromática pesada, isopropanol, metanol, 2- etoxihexanol, diesel, e combinações das mesmas. Um desemulsificante adequado para a separação do óleo e da água produzidos a partir da formação 205 pode ser selecionado pela condução de um teste em garrafa, um teste convencional conhecido dos especialistas na técnica para seleção de um desemulsificante eficaz para separar o óleo cru da água. Os desemulsificantes comercialmente disponíveis incluem a série EB da National Chemical Supply, 4151 SW 47th Ave., Davie, FL, 33314, Estados Unidos, e os desemulsificantes Tretolite da Baker Petrolite Corporation, 12645 W. Airport Blvd., Sugar Land, TX 77478, Estados Unidos.
[0071] A unidade de separação 235 pode ser compreendida por um mecanismo para por em contato a solução de salmoura e o desemulsificante com o óleo produzido e a água produzida, e um mecanismo para separação do óleo produzido da água produzida depois de ter entrado em contato com a solução de salmoura e o desemulsificante. A unidade de separação pode ainda compreender um mecanismo para separação do gás do óleo produzido e da água produzida. Altemativamente, a unidade de separação 235 pode ser compreendida por um mecanismo para por em contato a solução de salmoura e o desemulsificante, com o óleo produzido com a água produzida, e separar o óleo produzido da água produzida.
[0072] Com referência, agora, à Fig. 5, a unidade de separação 235 que pode ser utilizada no sistema da presente invenção é mostrada. A unidade de separação 235 pode ser compreendida por um separador de 2 fases 301 e um recipiente de supressão de água 303, sendo que o separador de 2 fases é o mecanismo para separação do gás do óleo produzido e da água produzida e o recipiente de supressão de água é o mecanismo para por em contato a solução de salmoura e o desemulsificante com o óleo produzido e a água produzida e separar o óleo produzido da água produzida. O separador de 2 fases pode ser um separador de 2 fases convencional para separar uma fase de gás de uma fase de líquido, sendo que o separador de 2 fases pode ser um separador vertical, horizontal, ou esférico, e pode ser um separador de alta pressão (5.2 MPa-34.4 MPa; 750-5.000 psi), um separador de média pressão (1.6 MPa-5.2 MPa; 230-750 psi), ou um separador de baixa pressão (0.07 MPa-1.6 MPa; 10-230 psi). O óleo produzido, a água produzida, e o gás produzido 305 podem ser providos a partir do segundo poço para o separador de 2 fases 301. O gás pode ser separado do óleo produzido e da água produzida no separador de 2 fases 301 por separação de fase, e o gás separado pode ser removido do separador de 2 fases por tubo 243. Conforme mostrado na Fig. 4, o gás separado pode ser provido a partir do separador 235 para uma instalação de armazenamento de gás 241 que pode ser fluídica e operacionalmente conectada com o separador pelo tubo 243. Com referência de volta à Fig. 5, o óleo produzido e a água produzida podem ser separados do gás no separador de 2 fases 301 por separação de fase, e o óleo produzido separado e a mistura de água produzida podem ser providos a partir do separador de 2 fases para o recipiente de supressão de água 303, que pode ser fluídica e operacionalmente conectado com o separador de 2 fases pelo tubo 307.
[0073] O óleo produzido e a água produzida podem ser separados no recipiente de supressão de água 303 por separação de densidade e desemulsificação, com a solução de salmoura e o desemulsificante. O recipiente de supressão de água 303 pode ser um recipiente de supressão de água convencional. Conforme descrito acima, a solução de salmoura pode ser provida a partir de uma instalação de armazenamento de solução de salmoura 247 (Fig. 4) para a unidade de separação 235 pelo tubo 273, sendo que a solução de salmoura pode ser provida para o recipiente de supressão de água 303 da unidade de separação. Além disto, conforme descrito acima, o desemulsificante pode ser provido a partir de uma instalação de armazenagem de desemulsificante 271 (Fig. 4) para a unidade de separação 235 pelo tubo 240, sendo que o desemulsificante pode ser provido para o recipiente de supressão de água 303 da unidade de separação. Se desejado, ou necessário, etapas adicionais de quebra da emulsão podem ser conduzidas no recipiente de supressão de água 303 após a formação da mistura da solução de salmoura, óleo, e água para desestabilizar adicionalmente a emulsão e separar o óleo da água. Por exemplo, uma mistura de solução de salmoura, óleo, e água pode ser aquecida para desestabilizar a emulsão, ou a mistura pode ser eletrostaticamente desidratada.
[0074] O desemulsificante e a solução de salmoura podem ser providos para o recipiente de supressão da água 303 em quantidades suficientes para facilitar uma desemulsificação rápida de quaisquer emulsões de óleo-em-água ou água-em-óleo, presentes no recipiente de supressão de água, para promover uma separação rápida e limpa do óleo e da água no recipiente de supressão de água. A solução de salmoura pode ser provida para o recipiente de supressão de água 303 em uma quantidade suficiente para aumentar o teor de TDS da água produzida, para maior do que o da fase aquosa produzida a partir do poço de produção 203, ou para pelo menos 5.000 PPM, ou pelo menos 10.000 PPM, ou pelo menos 15.000 PPM, ou pelo menos 20.000 PPM, ou pelo menos 25.000 PPM, ou pelo menos 30.000 PPM, ou mais do que de 10.000 PPM até 100.000PPM, ou de 15.000PPM até 50.000 PPM, ou de 20.000PPM até 40.000 PPM, ou de 50.000 PPM até 250.000 PPM. Altemativamente, a solução de salmoura pode ser adicionada à mistura de óleo produzido e água produzida no recipiente de supressão de água 303, de forma que a solução de salmoura é de 2% em volume até 40 % em volume da mistura de óleo produzido e água produzida, ou de 5% em volume até 33% em volume da mistura de óleo produzido e água produzida, ou de 10% em volume até 25% em volume da mistura do óleo produzido e água produzida. O desemulsificante pode ser adicionado à mistura de óleo produzido, água produzida, e solução de salmoura, de forma que o desemulsificante esteja presente em uma quantidade de 2 PPM até 200 PPM, ou de 10 PPM até 100 PPM. Altemativamente, uma solução desemulsificante pode ser adicionada à mistura de óleo produzido, água produzida, e solução de salmoura, de forma que a solução desemulsificante é de 0,05% em volume até 5% em volume, ou de 0,1% em volume até 2% em volume da mistura do óleo produzido, água produzida, e solução de salmoura, sendo que a solução desemulsificante pode conter de 0,1% em peso até 5% em peso, ou de 0,5% em peso até 2,5% em peso, ou de 1% em peso até 2% em peso do(s) composto(s) desemulsificante(s).
[0075] A inclusão da solução de salmoura com uma mistura do óleo produzido, água produzida, e desemulsificante pode reduzir significativamente o tempo requerido para uma emulsão de óleo e água separar em fases distintas de óleo e água em relação ao tempo requerido para que a mistura do óleo produzido, água produzida, e desemulsificante sem a solução de salmoura para separar em fases distintas. A inclusão da solução de salmoura com uma mistura do óleo produzido, água produzida, e desemulsificante pode reduzir o tempo requerido em pelo menos 2 vezes, ou pelo menos 3 vezes, ou pelo menos 4 vezes, ou pelo menos 5 vezes, ou pelo menos 10 vezes em relação à mesma mistura sem a solução de salmoura. Consequentemente, o volume do recipiente de supressão de água pode ser pelo menos 2 vezes, ou pelo menos 3 vezes, ou pelo menos 4 vezes, ou pelo menos 5 vezes menor quando se utiliza a solução de salmoura, em relação ao volume de um recipiente de supressão de água requerido para separar e desemulsificar o óleo produzido, a água produzida, e um desemulsificante sem a solução de salmoura.
[0076] O óleo produzido pode ser separado a partir do recipiente de supressão de água 303, e, conforme mostrado na Fig. 4, provido a partir da unidade de separação 235 para um tanque de armazenamento de óleo 237. O recipiente de supressão de água 303 (Fig. 5) da unidade de separação 235 pode ser fluídica e operacionalmente conectado com o tanque de armazenamento de óleo 237 pelo tubo 239 para provisão do óleo produzido separado, a partir do recipiente de supressão da água 303 para o tanque de armazenamento de óleo 237.
[0077] A água produzida pode ser separada do recipiente de supressão da água por meio do tubo 309. A água produzida pode ser provida para um filtro iônico, conforme acima descrito, para produzir a água tratada e a solução de salmoura. A água tratada pode ser provida para a instalação de armazenamento do fluido aquoso 215, para reintrodução na formação, conforme descrito acima. A solução de salmoura pode ser provida para a instalação de armazenamento de solução de salmoura 247, para uso para desemulsificar mais ainda o óleo produzido e a água produzida.
[0078] Conforme mostrado in Fig. 6, a unidade de separação 235 pode ser adicionalmente compreendida por um recipiente de supressão de água 311 livre além do separador de 2 fases 301 e do recipiente de supressão da água 303. O recipiente de supressão de água 311 livre pode ser um recipiente de supressão de água livre convencional. O gás 243 pode ser separado do óleo produzido e da água produzida no separador de 2 fases, conforme descrito acima, e o óleo produzido e a água produzida podem ser providos para o recipiente de supressão de água 311 livre. O óleo 313 e a água 315 que já tiveram a fase separada podem ser separados e removidos do recipiente de supressão da água livre 311.0 óleo e a água estão presentes em uma emulsão 317 podem ser passados de um recipiente de supressão da água livre 311 para o recipiente de supressão de água 303. A solução de salmoura 273 e o desemulsificante 240 podem ser misturados com a emulsão no recipiente de supressão de água 303, para separação de fase do óleo e da água na emulsão. Se desejado ou necessário, etapas adicionais de quebra da emulsão podem ser conduzidas no recipiente de supressão da água 303 após a formação da mistura da solução de salmoura, desemulsificante, óleo, e água, para desestabilizar adicionalmente a emulsão e separar o óleo da água. Por exemplo, a mistura da solução de salmoura, o desemulsificante, o óleo, e a água podem ser aquecidos para desestabilizar a emulsão, ou a mistura pode ser eletrostaticamente desidratada. O óleo 339 separado da emulsão pode ser separado a partir do recipiente de supressão de água 311 livre e provido para armazenamento no tanque de armazenamento de óleo 237 por meio do tubo 239 (Fig. 4). A água 318 separada da emulsão no recipiente de supressão da água 303 pode ser combinada com a água 315, separada a partir do recipiente de supressão da água 311. A água combinada 309 pode ser provida para um filtro iônico, conforme descrito acima, para separação em uma água tratada de baixa salinidade e uma solução de salmoura. A água tratada de baixa salinidade pode ser provida a partir do filtro iônico, para a instalação de armazenamento do fluido aquoso 215, para reintrodução na formação, conforme acima descrito. A solução de salmoura pode ser provida a partir do filtro iônico para a instalação de armazenamento de solução da salmoura 247 para uso para desemulsificar adicionalmente o óleo e a água produzidos.
[0079] Altemativamente, conforme mostrado na Fig. 7, a unidade de separação 235 pode ser compreendida por um separador de 3 fases 401, sendo que o separador de 3 fases é um mecanismo único para separação do gás do óleo produzido e da água produzida, pondo em contato a solução de salmoura e o desemulsificante com o óleo produzido e a água produzida, e separando o óleo produzido da água produzida. O separador de 3 fases 401 pode ser um separador de 3 fases convencional, para separar gás, óleo e água. O óleo produzido, a água produzida, e o gás produzido 305 podem ser providos a partir do poço de produção para o separador de 3 fases 401. O gás, o óleo, e a água podem ser separados, por separação de fase, no separador de 3 fases 401. O gás separado pode ser removido do separador de 3 fases pelo tubo 243. Conforme mostrado na Fig. 4, o gás separado pode ser provido a partir do separador 235 para a instalação de armazenamento de gás 241, que é fluídica e operacionalmente conectada com o separador pelo tubo 243. Com referência de volta à Fig. 7, a solução de salmoura 273 e o desemulsificante 240 podem ser providos para o separador de 3 fases para desemulsificar uma emulsão de óleo e água presente no separador de 3 fases e produzir uma fase de óleo líquida e uma fase de água líquida. Se desejado ou necessário, etapas adicionais de quebra de emulsão podem ser conduzidas no separador de 3 fases após a formação da mistura de solução de salmoura, desemulsificante, óleo, e água, para desestabilizar adicionalmente a emulsão e separar óleo da água. Por exemplo, a mistura de solução de salmoura, o desemulsificante, o óleo, e a água podem ser aquecidos para desestabilizar a emulsão, ou a mistura pode ser eletrostaticamente desidratada. A fase de óleo líquida pode ser separada a partir do separador de 3 fases por meio do tubo 239, que pode ser fluídica e operacionalmente conectada com o tanque de armazenamento de óleo 237 (Fig. 4). A fase de água líquida pode ser separada a partir do separador de 3 fases pelo tubo 309, que pode ser fluídica e operacionalmente conectado com um filtro iônico, conforme acima descrito, para separação em água tratada de baixa salinidade e uma solução de salmoura. A água tratada de baixa salinidade pode ser provida a partir do filtro iônico para a instalação de armazenamento do fluido aquoso 215 (Fig. 4) para reintrodução na formação. A solução de salmoura pode ser provida para a instalação de armazenamento de solução de salmoura 247 para uso para desemulsificar adicionalmente o óleo produzido e a água produzida.
[0080] Altemativamente, conforme mostrado na Fig. 8, a unidade de separação 235 pode ser compreendida por um separador de 2 fases 301, um tanque de mistura 505, e um recipiente de supressão de água 303; sendo que o separador de 2 fases 301 é um mecanismo para separação do gás a partir do óleo produzido e da água produzida, o tanque de mistura 505 é um mecanismo para por em contato a solução de salmoura e o desemulsificante com o óleo produzido e a água produzida, e o recipiente de supressão da água 303 é um mecanismo para separar o óleo produzido da água produzida. O óleo produzido, a água produzida, e o gás podem ser providos para a unidade de separação 235, a partir do segundo poço por meio do tubo 305; sendo que o óleo produzido, a água produzida, e o gás podem ser providos para o separador de 2 fases 301. O separador de 2 fases 301 pode separar o gás do óleo produzido e da água produzida, conforme descrito acima. O óleo produzido e a água produzida podem ser providos a partir do separador de 2 fases 301 para o tanque de mistura 505 por meio do tubo 507. O tanque de mistura 505 pode ser qualquer mecanismo convencional para misturar líquidos, por exemplo, um tanque de mistura agitado mecanicamente. A solução de salmoura pode ser provida para o tanque de mistura 505 a partir da instalação de armazenamento de solução de salmoura 247 (Fig. 4) pelo tubo 273, e o desemulsificante pode ser provido a partir da instalação de armazenagem de desemulsificante 271 (Fig. 4) para o tanque de mistura pelo tubo 240. A solução de salmoura, o desemulsificante, o óleo produzido, e a água produzida podem ser misturados no tanque de mistura 505, e depois providos a partir do tanque de mistura para o recipiente de supressão da água 303 por meio do tubo 509. O óleo produzido pode ser separado da água produzida no recipiente de supressão da água 303, conforme acima descrito, sendo que o óleo produzido separado 239 pode ser provido para o tanque de armazenamento de óleo 237, e a água produzida 309 pode ser provida para um filtro iônico, conforme descrito acima.
[0081] Com referência, novamente, à Fig. 4, em um modo de realização de um sistema da presente invenção, o primeiro poço 201 inclui um mecanismo para injeção do fluido aquoso de baixa salinidade e, opcionalmente, da formulação não miscível em óleo na formação 205 e o segundo poço 203 inclui um ou mais mecanismos para produção e separação de óleo, água, e opcionalmente gás, a partir da formação, conforme acima descrito, por um primeiro período de tempo, e o segundo poço 203 inclui um mecanismo para injetar o fluido aquoso de baixa salinidade e, opcionalmente, a formulação de óleo não miscível na formação 205, para mobilizar o óleo na formação e acionar o óleo mobilizado ao longo da formação para o primeiro poço, e o primeiro poço 201 inclui um ou mais mecanismos para produção e separação do óleo, água, e gás a partir da formação por um segundo período de tempo, sendo que o segundo período de tempo é subsequente ao primeiro período de tempo. A segunda instalação de injeção/produção 231 pode compreender um mecanismo, tal como uma bomba 251, que é fluídica e operacionalmente acoplada com a instalação de armazenamento do fluido aquoso 215 pelo tubo 253 e que é fluídica e operacionalmente acoplada com o segundo poço 203 para introduzir o fluido aquoso de baixa salinidade na formação 205 por meio do segundo poço. A bomba 251 ou um compressor podem ainda ser fluídica e operacionalmente acoplados com a instalação de armazenamento da formulação não miscível em óleo 225 pelo tubo 255, para introduzir a formulação não miscível em óleo na formação 205, por meio do segundo poço 203 subsequente à introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação por meio do segundo poço. A primeira instalação de injeção/produção 217 pode compreender um mecanismo, tal como uma bomba 257 ou um compressor 258, para produção de óleo, água, e gás a partir da formação 205 por meio do primeiro poço 201. A primeira instalação de injeção/produção 217 pode ainda incluir uma unidade de separação 259 para separar o óleo produzido, a água produzida, e o gás produzido, fluídica e operacionalmente conectada com o mecanismo 257 pelo tubo 260; sendo que a unidade de separação 259 pode ser similar à unidade de separação 235, conforme descrito acima. A instalação de armazenamento de solução de salmoura 247 pode ser fluídica e operacionalmente conectada com a unidade de separação 259 pelo tubo 272 para prover a solução de salmoura para a unidade de separação 259; e a instalação de armazenamento de desemulsificante 271 pode ser fluídica e operacionalmente conectada com a unidade de separação 259 pelo tubo 262, para prover o desemulsificante para a unidade de separação 259. A unidade de separação 259 pode ser fluídica e operacionalmente acoplada com: o tanque de armazenamento de líquido 237 pelo tubo 261, para armazenamento do óleo produzido e separado no tanque de armazenamento de líquido; o tanque de armazenamento de gás 241 pelo tubo 265, para armazenamento do gás produzido no tanque de armazenamento de gás; e um filtro iônico para produção de uma água tratada de baixa salinidade e uma solução de salmoura da água produzida e separada.
[0082] O primeiro poço 201 pode ser utilizado para introdução o fluido aquoso de baixa salinidade e, opcional e subsequentemente, a formulação não miscível em óleo na formação 205 e o segundo poço 203 podem ser utilizados para produção e separação de óleo, água, e gás da formação por um primeiro período de tempo; em seguida o segundo poço 203 pode ser utilizado para introdução do fluido aquoso de baixa salinidade e, opcional e subsequentemente, a formulação de óleo não miscível na formação 205, e o primeiro poço 201 pode ser utilizado para produção e separação de óleo, água, e gás a partir da formação em um segundo período de tempo; sendo que o primeiro e o segundo períodos de tempo compreendem um ciclo. Múltiplos ciclos podem ser conduzidos os quais podem incluir a alternação do primeiro poço 201 e do segundo poço 203, entre a introdução do fluido aquoso de baixa salinidade e, opcional e subsequentemente a formulação não miscível em óleo na formação 205, e a produção e separação de óleo, água, e gás a partir da formação; sendo que um poço fica introduzindo e o outro fica produzindo e separando no primeiro período de tempo, e em seguida eles são trocados em um segundo período de tempo. Um ciclo pode ser de cerca de 12 horas a cerca de 1 ano, ou de cerca de 3 dias até cerca de 6 meses, ou de cerca de 5 dias até cerca de 3 meses. O fluido aquoso de baixa salinidade pode ser introduzido na formação no começo de um ciclo e a formulação não miscível em óleo pode ser introduzida no fim do ciclo. Em alguns modos de realização, o começo de um ciclo pode ser dos primeiros 10% até cerca de 80% do ciclo, ou dos primeiros 20% até cerca de 60% de um ciclo, dos primeiros 25% até cerca de 40% de um ciclo, e o fim pode ser o remanescente do ciclo.
[0083] Com referência, agora, à Fig. 9, em um modo de realização alternativo do sistema da presente invenção, o desemulsificante pode ser introduzido no poço de produção, que pode ser ou o primeiro poço 201 ou o segundo poço 203, conforme descrito acima, e produzido juntamente com o óleo e água. O desemulsificante não precisa ser adicionado em qualquer das unidades de separação 235 ou 259 quando ele é introduzido no e produzido a partir do poço de produção. O sistema deste modo de realização da invenção pode ser, conforme acima descrito, exceto que o sistema inclui um mecanismo para introdução de um desemulsificante no poço de produção. Quando o óleo e água são produzidos a partir do primeiro poço 201, o desemulsificante pode ser provido a partir da instalação de armazenagem de desemulsificante 271 por meio do tubo 279, para um mecanismo de bombeamento localizado no primeiro poço 201, para injeção no primeiro poço. O desemulsificante pode ser injetado no primeiro poço 201 por meio de uma linha de injeção presa ao lado de fora do tubo de produção ou injeção no primeiro poço para ser despachado imediatamente a jusante da cabeça do poço, ou pelo bombeamento do desemulsificante para o ânulo entre o revestimento e a tubulação de produção do primeiro poço para ser despachado imediatamente a jusante da cabeça do poço; ou por injeção do desemulsificante em um tubo de distribuição da produção dentro do primeiro poço. Quando o óleo e a água são produzidos a partir do segundo poço 203, o desemulsificante pode ser provido a partir da instalação de armazenagem de desemulsificante 271 por meio do tubo 277 para um mecanismo de bombeamento localizado no segundo poço, 203 para injeção no segundo poço. O desemulsificante pode ser injetado no segundo poço 203 por meio de uma linha de injeção presa ao lado de fora da tubulação de produção e injeção no segundo poço, para ser despachado imediatamente à jusante da cabeça do poço ou por bombeamento do desemulsificante para dentro do ânulo entre o revestimento e a tubulação de produção do segundo poço a ser despachado imediatamente a jusante da cabeça do poço, ou por injeção do desemulsificante no tubo de distribuição da produção dentro do segundo poço.
[0084] O desemulsificante pode ser uma solução desemulsificante conforme acima descrito, contendo de 0,1 % em peso até 5 % em peso, ou de 0,5 % em peso até 2,5 % em peso, ou de 1 % em peso até 2 % em peso do(s) composto(s) de desemulsificante conforme acima descrito. A solução desemulsificante pode ser injetada no poço de produção em uma quantidade suficiente para prover de 0,05 % em volume até 5 % em volume, ou de 0,1 % em volume até 2 % em volume da solução desemulsificante em uma mistura de solução desemulsificante, óleo, e água que é produzida a partir do poço de produção.
[0085] O desemulsificante produzido pode ser provido com a mistura de óleo produzido e água produzida para a unidade de separação 235 ou 259 para ajudar na separação do óleo produzido da água produzida. A solução de salmoura pode ser adicionada à mistura do óleo produzido, água produzida, e desemulsificante, na unidade de separação 235 ou 259, para induzir uma separação rápida do óleo produzido e da água produzida em fases separadas utilizando o sistema, conforme descrito acima. Se desejado, pode ser adicionado desemulsificante adicional na mistura do óleo produzido, água produzida, desemulsificante produzido, e solução de salmoura na unidade de separação 235 ou 259, conforme acima descrito, para ajudar na separação do óleo produzido da água produzida.
[0086] Com referência, agora, à Figura 10 uma série de poços 600 é ilustrada. A série 600 inclui um primeiro grupo de poços 602 (denotado pelas linhas horizontais) e um segundo grupo de poços 604 (denotado pelas linhas diagonais). Em alguns modos de realização do sistema da presente invenção, o primeiro poço do sistema acima descrito pode incluir múltiplos primeiros poços, retratados como o primeiro grupo de poços 602 na série 600, e o segundo poço do sistema acima descrito pode incluir múltiplos segundos poços retratados como o segundo grupo de poços 604 na série 600.
[0087] Cada poço no primeiro grupo de poços 602 pode ser a distância horizontal 630 do poço adjacente no primeiro grupo de poços 602. A distância horizontal 630 pode ser de cerca de 5 a cerca de 5.000 metros, ou de cerca de 7 a cerca de 1.000 metros, ou de cerca de 10 a cerca de 500 metros, ou de cerca de 20 a cerca de 250 metros, ou de cerca de 30 a cerca de 200 metros, ou de cerca de 50 a cerca de 150 metros, ou de cerca de 90 a cerca de 120 metros, ou de cerca de 100 metros. Cada poço no primeiro grupo de poços 602 pode ser uma distância vertical 632 a partir de um poço adjacente no primeiro grupo de poços 602. A distância vertical 632 pode ser de cerca de 5 até cerca de 5.000 metros, ou de cerca de 7 até cerca de 1.000 metros, ou de cerca de 10 a cerca de 500 metros, ou de cerca de 20 a cerca de 250 metros, ou de cerca da 30 a cerca de 200 metros, ou de cerca de 50 a cerca de 150 metros, ou de cerca de 90 até cerca de 120 metros, ou de cerca de 100 metros.
[0088] Cada poço no segundo grupo de poços 604 pode ser a distância horizontal 636 a partir de um poço adjacente no segundo grupo de poços 604. A distância horizontal 636 pode ser de cerca de 5 até cerca da 5.000 metros, ou de cerca de 7 até cerca da 1.000 metros, ou de cerca de 10 até cerca da 500 metros, ou de cerca de 20 até cerca da 250 metros, ou de cerca de 30 até cerca da até cerca de 200 metros, ou de cerca de 50 até cerca da 150 metros, ou de cerca de 90 até cerca da 120 metros, ou de cerca de 100 metros.
[0089] Cada poço no segundo grupo de poços 604 pode ser uma distância vertical 638 a partir de um poço adjacente no segundo grupo de poços 604. A distância vertical 638 pode ser de cerca de 5 até cerca de 5.000 metros, ou de cerca de 7 até cerca de 1.000 metros, ou de cerca de 10 até cerca de 500 metros, ou de cerca de 20 até cerca de 250 metros, ou de cerca de 30 até cerca de 200 metros, ou de cerca de 50 até cerca de 150 metros, ou de cerca de 90 até cerca de 120 metros, ou de cerca de 100 metros.
[0090] Cada poço no primeiro grupo de poços 602 pode ser a distância 634 a partir de poços adjacentes no segundo grupo de poços 604. Cada poço no segundo grupo de poços 604 pode ser a distância 634 a partir de poços adjacentes no primeiro grupo de poços 602. A distância 634 pode ser de cerca de 5 até cerca de 5.000 metros, ou de cerca de 7 até cerca de 1.000 metros, ou de cerca de 10 até cerca de 500 metros, ou de cerca de 20 até cerca de 250 metros, ou de cerca de 30 até cerca de 200 metros, ou de cerca de 50 até cerca de 150 metros, ou de cerca de 90 até cerca de 120 metros, ou de cerca de 100 metros.
[0091] Cada poço no primeiro grupo de poços 602 pode ser circundado por quatro poços no segundo grupo de poços 604. Cada poço no segundo grupo de poços 604 pode ser circundado por quatro poços no primeiro grupo de poços 602.
[0092] Em alguns modos de realização, a série de poços 600 pode ter de cerca de 10 a cerca de 1.000 poços, por exemplo, de cerca de 5 até cerca de 500 poços no primeiro grupo de poços 602, e de cerca de 5 até cerca de 500 poços no segundo grupo de poços 604.
[0093] Em alguns modos de realização, a série de poços 600 pode ser vista como uma vista superior, sendo o primeiro grupo de poços 602 e o segundo grupo de poços 604 poços verticais espaçados em um pedaço de solo. Em alguns modos de realização, a série de poços 600 pode ser vista como uma vista lateral transversal da formação, sendo o primeiro grupo de poços 602 e o segundo grupo de poços 604 poços horizontais espaçados dentro da formação.
[0094] Com referência, agora, à Figura 11, uma série de poços 700 é ilustrada. A série 700 inclui um primeiro grupo de poços 702 (denotado pelas linhas horizontais) e um segundo grupo de poços 704 (denotado pelas linhas diagonais). A série 700 pode ser uma série de poços, conforme acima descrito, em relação à série 600 na Figura 10. Em alguns modos de realização do sistema da presente invenção, o primeiro poço do sistema descrito acima pode incluir múltiplos primeiros poços retratados como o primeiro grupo de poços 702 na série 700, e o segundo poço do sistema acima descrito pode incluir múltiplos segundos poços retratados como o segundo grupo de poços 704 na série 700.
[0095] O fluido aquoso de baixa salinidade e, opcional e subsequentemente a formulação não miscível em óleo pode ser injetada no primeiro grupo de poços 702 e o óleo, água, e gás podem ser produzidos e separados a partir do segundo grupo de poços 704. Conforme ilustrado, o fluido aquoso de baixa salinidade e, opcionalmente, a formulação não miscível em óleo, pode ter um perfil de injeção 706, e o óleo, água, e gás podem ser produzidos a partir do segundo grupo de poços 704 que tem um perfil de recuperação 708.
[0096] O fluido aquoso de baixa salinidade e, opcional e subsequentemente a formulação não miscível em óleo, pode ser injetado no segundo grupo de poços 704; e óleo, água, e gás podem ser produzidos a partir do primeiro grupo de poços 702. Conforme ilustrado, o fluido aquoso de baixa salinidade e, opcionalmente, a formulação não miscível em óleo, podem ter um perfil de injeção 708; e o óleo, água, e gás podem ser produzidos a partir do primeiro grupo de poços 702, que tem um perfil de recuperação 706.
[0097] O primeiro grupo de poços 702 pode ser utilizado para injetar o fluido aquoso de baixa salinidade e, opcional e subsequentemente a formulação não miscível em óleo, e o segundo grupo de poços 704 pode ser utilizado para produção de óleo, água, e gás a partir da formação, em um primeiro período de tempo; então o segundo grupo de poços 704 pode ser utilizado para injetar o fluido aquoso de baixa salinidade e, opcional e subsequentemente, a formulação não miscível em óleo; e o primeiro grupo de poços 702 pode ser utilizado para produzir óleo, água, e gás a partir da formação, em um segundo período de tempo, sendo que o primeiro e o segundo períodos de tempo compreendem um ciclo. Em alguns modos de realização, múltiplos ciclos podem ser conduzidos, os quais incluem a alternação do primeiro e segundo grupo de poços 702 e 704 entre a injeção do fluido aquoso de baixa salinidade e, opcional e subsequentemente, a formulação não miscível em óleo, e a produção de óleo, água, e gás a partir da formação; sendo que um grupo de poços fica injetando e o outro fica produzindo em um primeiro período de tempo, e em seguida eles são trocados em um segundo período de tempo.
[0098] Para facilitar a compreensão melhor da presente invenção, o exemplo a seguir de certos aspectos de alguns modos de realização é fornecido. De nenhuma forma este exemplo deve ser entendido como limite, ou definir, o escopo da invenção.
Exemplo
[0099] O efeito da separação de uma solução de salmoura sobre a água de baixa salinidade foi determinado. 200 ml de um óleo cru leve de uma formação portadora de óleo foram emulsificados com 200 ml de água da formação, sendo que a água tinha um teor total de sólidos dissolvidos de 6.042 PPM e uma intensidade iônica de 0.11M. A emulsão resultante foi separada em duas porções de 150ml. 75 ml de água de baixa salinidade com um teor de TDS de 6.042 PPM e uma intensidade iônica de 0,1 IM foram adicionados a uma das porções da emulsão e 75 ml de uma solução de salmoura com um teor de TDS de 77.479 PPM e uma intensidade iônica de 1,54 M foram adicionados à outra porção da emulsão. A porção de emulsão com a água de baixa salinidade foi separada em duas amostras, e a porção de emulsão com a solução de salmoura foi separada em duas amostras. 2 ml de uma solução a 1% do emulsificador DROP em tolueno foram adicionados a uma das amostras de emulsão com água de baixa salinidade e a uma amostra de emulsão com solução de salmoura. Cada uma das amostras foi, então, misturada por agitação. Após a agitação, cada amostra foi monitorada para determinar o tempo requerido para separação da fase de óleo da fase de água. Os resultados são mostrados na Fig. 12. Conforme mostrado na Fig. 12, a amostra contendo a solução de salmoura e o desemulsificante alcançaram a fase final da separação aproximadamente 5 vezes mais rapidamente do que a amostra contendo a água de formação de baixa salinidade e o desemulsificante, ao passo que as amostras contendo água da formação da baixa salinidade e a solução de salmoura sem o desemulsifcante falharam na separação nas duas fases separadas.
[00100] A presente invenção é bem adaptada para alcançar as finalidades e as vantagens mencionadas, assim como aquelas que são inerentes à mesma. Os modos de realização apresentados acima são apenas ilustrativos, uma vez que a presente invenção pode ser modificada e posta em prática de maneiras diferentes, mas equivalentes, que ficam aparentes para os especialistas na técnica que têm o beneficio dos ensinamentos aqui apresentados. Além do mais, nenhuma limitação é pretendida para os detalhes da construção ou do projeto aqui mostrados, que não os descritos nas reivindicações abaixo. Embora os sistemas e os métodos sejam descritos em termos de "compreendendo,""contendo," ou "incluindo" vários componentes ou etapas, as composições e os métodos podem também "consistir essencialmente de" ou "consistir de" vários componentes e etapas. Sempre que uma faixa numérica, com um limite inferior e um limite superior, for apresentada, qualquer número e qualquer faixa que caia dentro da faixa são especificamente apresentados. Em especial, cada faixa de valores (na forma, "de a até b" ou, de modo equivalente, "de a-b") aqui apresentada deve ser entendida como mostrando cada número e faixa incluídos dentro da faixa mais ampla de valores. Sempre que uma faixa numérica que tenha apenas um limite inferior específico, apenas um limite superior específico, ou um limite superior específico e um limite inferior específico, a faixa pode também incluir qualquer valor numérico "ao redor" do limite inferior especificado e/ou do limite superior especificado. Além disto, os termos nas reivindicações têm o seu significado claro, e comum, a menos que explicita e claramente definido em contrário pelo titular da patente. Além do mais, os artigos indefinidos "um" ou "uma", da forma utilizada nas reivindicações, são aqui definidos para significar um ou mais de um dos elementos que eles introduzem.

Claims (14)

1. Sistema para produção e separação de óleo, compreendendo: uma formação portadora de óleo (205); um fluido aquoso de baixa salinidade tendo uma intensidade iônica de menos de 0,15M e um teor total de sólidos dissolvidos de 200 ppm até 10.000 ppm; uma solução de salmoura tendo um teor total de sólidos dissolvidos de mais de 10.000 ppm; um desemulsificante; um mecanismo para introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação portadora de óleo (205); um mecanismo para produção de óleo e água a partir da formação portadora de óleo (205), subsequente à introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação portadora de óleo (205); e, um mecanismo para por em contato a solução de salmoura e o desemulsificante com o óleo e a água produzidos a partir da formação portadora de óleo (205) e para separação do óleo produzido da água produzida, caracterizado por: uma água de fonte salina (111) tendo um teor total de sólidos dissolvidos de pelo menos 10.000 ppm, um filtro iônico (113) para processar a água de fonte salina (111) para produzir uma água tratada (115) e um retentado (117), em que o filtro iônico (113) é compreendido por duas ou mais membranas iônicas selecionadas do grupo que consiste de uma ou mais unidades de membrana de nanofiltração, uma ou mais unidades de membrana de osmose reversa e combinações das mesmas, em que pelo menos duas das duas ou mais membranas iônicas estão dispostas em série, a água tratada (115) usada como pelo menos uma porção do fluido aquoso de baixa salinidade, e o retentado (117) usado como pelo menos uma porção da solução de salmoura é um produto do filtro iônico (113).
2. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o mecanismo para introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação portadora de óleo (205) é compreendido por um primeiro poço (201) e uma bomba (221).
3. Sistema de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o mecanismo para produção de óleo e água a partir da formação portadora de óleo (205) é compreendido por um segundo poço (203) e uma bomba (233) ou um compressor (234).
4. Sistema de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a formação portadora de óleo (205) compreende um ou mais minerais tendo um potencial zeta negativo.
5. Sistema de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a formação portadora de óleo (205) tem um índice de molhabilidade Amott-Harvey de -0,3 a 1,0 e uma saturação inicial de água menor que 0,3.
6. Sistema de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a formação portadora de óleo (205) compreende água conata.
7. Sistema de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a água conata tem uma força iônica maior que a força iônica do fluido aquoso de baixa salinidade.
8. Sistema de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a formação portadora de óleo (205) compreende arenito ou carbonato selecionado a partir de calcário, dolomita e combinações dos mesmos.
9. Sistema de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o mecanismo para por em contato a solução de salmoura, o desemulsificante, o óleo produzido e a água produzida e para separar o óleo produzido da água produzida compreende um recipiente de supressão de água (303).
10. Sistema para produção e separação de óleo, compreendendo: uma formação portadora de óleo (205); um fluido aquoso de baixa salinidade tendo uma concentração iônica de menos de 0,15M e um teor total de sólidos dissolvidos de 200 ppm até 10.000 ppm; uma solução de salmoura tendo um teor total de sólidos dissolvidos de mais de 10.000 ppm; um desemulsificante; um mecanismo para introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação portadora de óleo (205); um mecanismo para produção de óleo e água a partir da formação portadora de óleo (205), subsequente à introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação portadora de óleo (205); e, um mecanismo para por em contato a solução de salmoura e o desemulsificante com o óleo e a água produzidos a partir da formação portadora de óleo (205); e um mecanismo para separar o óleo produzido da água produzida após por em contato o óleo produzido e a água produzida com a solução de salmoura e o desmulsificante, caracterizadopor: uma água de fonte salina (111) com um teor total de sólidos dissolvidos de 10.000 ppm, um filtro iônico (113) para processar a água de fonte salina (111) para produzir uma água tratada (115) e um retentado (117), em que o filtro iônico (113) compreende duas ou mais membranas iônicas selecionadas do grupo que consiste de uma ou mais unidades de membrana de nanofiltração, uma ou mais unidades de membrana de osmose reversa e combinações das mesmas, em que pelo menos duas das duas ou mais membranas iônicas estão dispostas em série, a água tratada (115) usada como pelo menos uma porção do fluido aquoso de baixa salinidade, e o retentado (117) usado como pelo menos uma porção da solução de salmoura é um produto do filtro iônico (113).
11. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o mecanismo para por em contato a solução de salmoura e o desemulsificante com o óleo e a água produzidos a partir da formação portadora de óleo (205) compreende um tanque de mistura.
12. Sistema de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que o mecanismo para separação do óleo produzido da água produzida depois de por em contato o óleo produzido e a água produzida com a solução de salmoura e o desemulsificante compreende um recipiente de supressão de água (303).
13. Sistema para produção e separação de óleo, compreendendo: uma formação portadora de óleo (205); um fluido aquoso de baixa salinidade tendo uma intensidade iônica de menos de 0,15M e um teor total de sólidos dissolvidos de 200 ppm até 10.000 ppm; uma solução de salmoura tendo um teor total de sólidos dissolvidos de mais de 10.000 ppm; um desemulsificante; um mecanismo para introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação portadora de óleo (205); um mecanismo compreendendo um poço de produção para a produção de óleo e água a partir da formação portadora de óleo (205) subsequente à introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação portadora de óleo (205); um mecanismo para introdução do desemulsificante no poço de produção e para misturar o desemulsificante com o óleo produzido e a água produzida no poço produzido; um mecanismo para por em contato a solução de salmoura com a mistura de óleo produzido, água produzida e desemulsificante; e um mecanismo para separar o óleo produzido da mistura de óleo produzido, água produzida, solução de salmoura e desemulsificante, caracterizado por: uma água de fonte salina (111) tendo um teor total de sólidos dissolvidos de pelo menos 10.000 ppm, um filtro iônico (113) para processar a água de fonte salina (111) para produzir uma água tratada (115) e um retentado (117), em que o filtro iônico (113) compreende duas ou mais membranas iônicas selecionadas do grupo que consiste de uma ou mais unidades de membrana de nanofiltração, uma ou mais unidades de membrana de osmose reversa e combinações das mesmas, em que pelo menos duas das duas ou mais membranas iônicas estão dispostas em série, a água tratada (115) usada como pelo menos uma porção do fluido aquoso de baixa salinidade, e o retentado (117) usado como pelo menos uma porção da solução de salmoura é um produto do filtro iônico (113).
14. Sistema de acordo com a reivindicação 13, caracterizadopelo fato de compreender ainda: uma formulação imiscível com óleo; um mecanismo para introduzir a formulação imiscível com óleo na formação portadora de óleo (205) subsequente à introdução do fluido aquoso de baixa salinidade na formação portadora de óleo (205).
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