BR112014027882B1 - transformador rotativo trifásico / bifásico - Google Patents

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Abstract

TRANSFORMADOR ROTATIVO TRIFÁSICO / BIFÁSICO. É divulgado um transformador rotativo trifásico / bifásico (10) que compreende uma parte trifásica (11) e uma parte bifásica (12) que são móveis em rotação uma em relação à outra ao redor de um eixo geométrico A; a parte trifásica (11) compreendendo um primeiro corpo feito de material ferromagnético e bobinas trifásicas (24, 25, 26, 27), a parte bifásica (12) compreendendo um segundo corpo feito de material ferromagnético e bobinas bifásicas (28, 29, 30, 31); o segundo corpo definindo uma primeira fenda anular (34) do eixo geométrico A e uma segunda fenda anular (35) do eixo geométrico A, as bobinas bifásicas compreendendo uma primeira bobina toroidal (29) do eixo geométrico A na primeira fenda (34), uma segunda bobina toroidal (28) do eixo geométrico A na primeira fenda (34), uma terceira bobina toroidal (30) do eixo geométrico A na segunda fenda (35) e uma quarta bobina toroidal (31) do eixo geométrico A na segunda fenda (35), a primeira bobina (29) e a quarta bobina (31) sendo conectadas em série, a segunda bobina (28) e a terceira bobina (30) sendo conectadas em série.

Description

Fundamentos da Invenção
[001] A presente invenção refere-se, no geral, ao campo dos transformadores. Em particular, a invenção diz respeito a um transformador trifásico / bifásico.
[002] Em certas situações, pode ser necessário transferir energia de maneira equilibrada de uma fonte trifásica para uma fonte bifásica. Já existem transformadores estáticos trifásicos / bifásicos, em particular, um conhecido como uma conexão SCOTT e o outro conhecido como um circuito de conexão LEBLANC. Contudo, um transformador rotativo trifásico / bifásico não existe.
[003] Para realizar esta função, uma solução consiste em usar um transformador estático trifásico / bifásico e dois transformadores rotativos de fase individual. Uma outra solução consiste em usar três transformadores rotativos de fase individual usando a conexão LEBLANC.
[004] Contudo, ambas estas soluções exigem grandes pesos e volumes. Além do mais, na primeira solução, há problemas de magnetização residual e de surtos de corrente durante a ativação.
[005] Existe uma necessidade de uma melhor solução que habilita que energia seja transferida de maneira equilibrada de uma fonte trifásica para uma fonte bifásica.
Objetivo e Sumário da Invenção
[006] A invenção propõe um transformador rotativo trifásico / bifásico que compreende uma parte trifásica e uma parte bifásica que são móveis em rotação uma em relação à outra ao redor de um eixo geométrico A; • a parte trifásica compreendendo um primeiro corpo feito de material ferromagnético e bobinas trifásicas, a parte bifásica compreendendo um segundo corpo feito de material ferromagnético e bobinas bifásicas; • o segundo corpo definindo uma primeira fenda anular do eixo geométrico A e uma segunda fenda anular do eixo geométrico A, a primeira fenda sendo definida por uma primeira perna lateral, uma perna central e um anel, a segunda fenda sendo definida pela perna central, uma segunda perna lateral e o anel; e • as bobinas bifásicas compreendendo uma primeira bobina toroidal do eixo geométrico A na primeira fenda, uma segunda bobina toroidal do eixo geométrico A na primeira fenda, uma terceira bobina toroidal do eixo geométrico A na segunda fenda e uma quarta bobina toroidal do eixo geométrico A na segunda fenda, a primeira bobina e a segunda bobina sendo conectadas em série, a segunda bobina e a terceira bobina sendo conectadas em série; em que, dadas as direções do enrolamento e as direções de conexão das bobinas, uma corrente que flui na primeira bobina e na quarta bobina corresponde, para a primeira bobina, a um primeiro potencial magnético e, para a quarta bobina, a um segundo potencial magnético oposto ao primeiro potencial magnético, e uma corrente que flui na segunda bobina e na terceira bobina corresponde, para a segunda bobina, a um terceiro potencial magnético e, para a terceira bobina, a um quarto potencial magnético oposto ao segundo potencial magnético.
[007] Assim, a conversão trifásico / bifásico e a transferência entre duas armações de referência, uma das quais está virando em relação à outra, são ambas realizadas no mesmo transformador rotativo trifásico / bifásico. Este transformador apresenta peso e volume limitados.
[008] Vantajosamente, cada uma da primeira bobina e da terceira bobina apresenta um número na de voltas, e cada uma da segunda bobina e da quarta bobina apresenta um número nbde voltas, com na= (2 + ^3)nb.
[009] Em tais circunstâncias, o transformador é capaz de realizar transferência trifásica / bifásica equilibrada.
[0010] Em uma modalidade, a parte trifásica circunda a parte bifásica ao redor do eixo geométrico A, ou vice-versa. Isto corresponde a fazer um transformador que é referido como "em forma de U".
[0011] A parte trifásica e a parte bifásica podem ficar situadas uma do lado da outra na direção do eixo geométrico A. Isto corresponde a fazer um transformador que é referido como "em forma de E" ou "em forma de pote".
[0012] Em uma modalidade, o primeiro e o segundo corpos feitos de material ferromagnético circundam completamente as bobinas trifásicas e bifásicas. Em tais circunstâncias, o transformador é magneticamente blindado.
[0013] Em uma modalidade, o primeiro corpo define uma terceira fenda anular do eixo geométrico A e uma quarta fenda anular do eixo geométrico A, a terceira fenda sendo definida por uma terceira perna lateral, uma segunda perna central e um segundo anel, a quarta fenda sendo definida pela segunda perna central, uma quarta perna lateral e o segundo anel; • as bobinas trifásicas compreendendo uma quinta bobina toroidal do eixo geométrico A na terceira fenda, uma sexta bobina toroidal do eixo geométrico A na terceira fenda, uma sétima bobina toroidal do eixo geométrico A na quarta fenda e uma oitava bobina toroidal do eixo geométrico A na quarta fenda, a sexta bobina e a sétima bobina sendo conectadas em série.
[0014] Em tais circunstâncias, a parte trifásica apresenta uma topologia que contribui para limitar o volume e o peso do transformador. Além do mais, o transformador pode ser feito usando bobinas toroidais somente e, portanto, não exige bobinas que têm forma mais complexa.
[0015] Em uma modalidade, a parte bifásica compreende adicionalmente pelo menos um conjunto de bobinas trifásicas. De maneira conhecida, um transformador pode ter uma pluralidade de secundários. Neste exemplo, o uso de um secundário bifásico equilibrado e de pelo menos um secundário trifásico habilita que transferência equilibrada seja realizada em um número arbitrário de fontes.
Breve Descrição dos Desenhos
[0016] Outras características e vantagens da presente invenção aparecem a partir da seguinte descrição feita em relação aos desenhos anexos, que mostram implementações sem caráter de limitação. Nas figuras:
[0017] • a figura 1 é uma vista seccional de um transformador rotativo trifásico / bifásico magneticamente blindado com fluxos ligados forçados em uma primeira modalidade da invenção;
[0018] • a figura 2 é uma vista em perspectiva explodida do circuito magnético do transformador da figura 1;
[0019] • as figuras 3A até 3E são diagramas de circuito elétrico que mostram uma pluralidade de variantes para conectar as bobinas do transformador da figura 1;
[0020] • as figuras 4A até 4C mostram respectivos detalhes da figura 1 em diferentes variantes de posicionamento para as bobinas;
[0021] • a figura 5 é uma vista seccional de um transformador rotativo trifásico / bifásico magneticamente blindado com fluxos ligados forçados em uma segunda modalidade da invenção; e
[0022] • a figura 6 é uma vista em perspectiva explodida do circuito magnético do transformador da figura 5.
Descrição Detalhada das Modalidades
[0023] A figura 1 é uma vista seccional de um transformador rotativo 10 em uma primeira modalidade da invenção. O transformador 10 é um transformador rotativo trifásico / bifásico magneticamente blindado com fluxos ligados forçados.
[0024] O transformador 10 compreende uma parte trifásica 11 e uma parte bifásica 12 que são adequadas para rotacionar uma em relação à outra ao redor de um eixo geométrico A. A título de exemplo, a parte 11 é um estator e a parte 12 é um rotor, ou vice-versa. Em uma variante, a parte 11 e a parte 12 são, ambas, móveis em rotação em relação a uma armação estacionária de referência (não mostrada).
[0025] A parte 12 compreende um anel 13 do eixo geométrico A e três pernas 14, 15 e 16 feitas do material ferromagnético. Cada uma das pernas 14, 15 e 16 se estende radialmente para longe do eixo geométrico A, começando a partir do anel 13. A perna 14 fica em uma extremidade do anel 13, a perna 16 fica em uma outra extremidade do anel 13 e a perna 15 repousa entre as pernas 14 e 16. O anel 13 e as pernas 14 e 15 definem uma fenda anular 34 que é aberta em uma direção radialmente para fora. O anel 13 e as pernas 15 e 16 definem uma fenda anular 35 que é aberta em uma direção radialmente para fora. De maneira geral, o anel 13 e as pernas 14, 15 e 16 formam um corpo de material ferromagnético que define duas fendas anulares 34 e 35 que são abertas em uma direção radialmente para fora.
[0026] A parte 11 compreende um anel 17 do eixo geométrico A e três pernas 18, 19 e 20 feitas do material ferromagnético. O anel 17 circunda o anel 13. Cada uma das pernas 18, 19 e 20 se estende radialmente na direção do eixo geométrico A, começando a partir do anel 17. A perna 18 fica em uma extremidade do anel 17, a perna 20 fica em uma outra extremidade do anel 17 e a perna 19 repousa entre as pernas 18 e 20. O anel 17 e as pernas 18 e 19 definem uma fenda anular 22 que é aberta em uma direção radialmente para dentro. O anel 17 e as pernas 19 e 20 definem uma fenda anular 23 que é aberta em uma direção radialmente para dentro. De maneira geral, o anel 17 e as pernas 18, 19 e 20 formam um corpo de material ferromagnético que define duas fendas anulares 22 e 23 que são abertas em uma direção radialmente para dentro.
[0027] As pernas 14 e 18, 15 e 19 e, também, 16 e 20 ficam voltadas umas para as outras para definir uma folga de ar 21, desse modo, formando as colunas do transformador 10.
[0028] Os anéis 13 e 17, juntamente com as pernas 14 até 16 e 18 até 20, formam um circuito magnético do transformador 10. O transformador 10 é, assim, um transformador de três colunas. Mais precisamente, o circuito magnético do transformador 10 tem uma primeira coluna (correspondente às pernas 14 e 18), uma segunda coluna (correspondente às pernas 15 e 19) e uma terceira coluna (correspondente às pernas 16 e 20). A figura 2 é uma vista em perspectiva explodida que mostra o circuito magnético do transformador da figura 10.
[0029] Em relação, uma vez mais, à figura 1, a parte trifásica 11 compreende bobinas 24, 25, 26 e 27, e a parte bifásica 12 compreende bobinas 28, 29, 30 e 31. A seguir, a notação p e s é usada em relação a uma configuração na qual as bobinas 24 até 27 são as bobinas primárias do transformador 10 e as bobinas 28 até 31 são as bobinas secundárias do transformador 10. Contudo, primário e secundário podem ser naturalmente invertidos em relação ao exemplo descrito.
[0030] A bobina 24 é uma bobina toroidal do eixo geométrico A correspondente a uma fase Up do transformador 10. Ela fica localizada na fenda 22. A bobina 25 é uma bobina toroidal do eixo geométrico A e ela fica localizada na fenda 22. A bobina 26 é uma bobina toroidal do eixo geométrico A, ela fica localizada na fenda 23 e ela é conectada em série com a bobina 25. As bobinas 25 e 26 correspondem a uma fase Vp do transformador 10. Finalmente, a bobina 27 é uma bobina toroidal do eixo geométrico A correspondente a uma fase Wp do transformador 10. Ela fica localizada na fenda 23. Cada uma das bobinas 24 até 27 apresenta n1 voltas.
[0031] O termo "bobina toroidal do eixo geométrico A"é usado para significar uma bobina que tem suas voltas enroladas ao redor do eixo geométrico A. Aqui, o termo "toroidal"não é usado no significado limitado em relação a um sólido gerado pela rotação de um círculo ao redor de um eixo geométrico. Ao contrário, como nos exemplos mostrados, a seção de uma bobina toroidal pode ser retangular, em particular.
[0032] A bobina 28 é uma bobina toroidal do eixo geométrico A e ela fica localizada na fenda 34. A bobina 29 é uma bobina toroidal do eixo geométrico A e ela fica localizada na fenda 34. A bobina 30 é uma bobina toroidal do eixo geométrico A e ela fica localizada na fenda 35. Finalmente, a bobina 31 é uma bobina toroidal do eixo geométrico A e ela fica localizada na fenda 35. A bobina 28 e a bobina 30 são conectadas em série e correspondem a uma fase V1 da parte bifásica 12. De maneira correspondente, a bobina 29 e a bobina 31 são conectadas em série e correspondem a uma fase V2 da parte bifásica 12.
[0033] As bobinas 24, 25, 28 e 29 circundam um núcleo magnético 32 situado no anel 13. O termo "núcleo magnético" é usado para significar uma parte do circuito magnético na qual o fluxo na mesma direção criado pela bobina está na maioria. Correntes elétricas que fluem nas bobinas 24 e 25, assim, correspondem a potenciais magnéticos no núcleo magnético 32. De maneira correspondente, as bobinas 26, 27, 30 e 31 circundam um núcleo magnético 33 situado no anel 13. Correntes elétricas que fluem nas bobinas 26 e 27, assim, correspondem a potenciais magnéticos no núcleo magnético 33.
[0034] Em relação à figura 3A, segue uma explicação de como o transformador 10 opera. A seguir e na figura 3, a seguinte notação é usada: • Ap, Bp e Cp, são os pontos de entrada das bobinas trifásicas do transformador 10. As fases U, V e W da figura 1 correspondem, respectivamente, às fases A, B e C da figura 3A, mas todos os outros tipos de correspondência são possíveis. • Iap, Ibp e Icp são as respectivas correntes de entrada nos pontos Ap, Bp e Cp. • Vap é a voltagem da fase A da parte trifásica 11; • Oap, Obp e Ocp são os pontos de conexão que tornam possíveis acoplamentos elétricos idênticos a todos os tipos de transformador trifásico estático (estrela-estrela, estrela-delta, delta-delta, delta-estrela, zigue-zague, ...). • Pontos pretos mostram o relacionamento entre a corrente que flui em uma bobina e a direção do correspondente potencial magnético: Se o ponto for na esquerda da bobina, a bobina é enrolada em uma direção de maneira tal que o potencial magnético criado seja na mesma direção da corrente que chega (enrolamento no sentido horário). Se o ponto for na direita da bobina, a direção do enrolamento faz com que o potencial magnético que é criado fique na direção oposta em relação à corrente que chega (enrolamento no sentido anti-horário). • Pa, -Pb, Pb e Pc são os potenciais magnéticos em que os núcleos 32 e 33 correspondem, respectivamente, às correntes Iap, Ibp e Icp; • na é o número de voltas das bobinas 29 e 30; • nb é o número de voltas das bobinas 28 e 31; • nt = na + nb é o número de voltas total de cada fase V1 e V2; • Is1, Is2 são as respectivas correntes nas fases V1 e V2 da parte bifásica 12; • Vs1, Vs2 são as respectivas voltagens das fases V1 e V2 da parte bifásica 12.
[0035] Dadas as direções do enrolamento e a conexão em série das bobinas 25 e 26 mostradas na figura 3A, a corrente Ibp corresponde, no núcleo 32, a um potencial magnético -Pb na direção oposta ao potencial magnético Pa e, no núcleo 33, a um potencial magnético Pb na direção oposta ao potencial magnético Pc.
[0036] As figuras 3B até 3E são diagramas similares àquele da figura 3A em que apenas o primário trifásico é mostrado, e elas mostram variantes de conexões em série e direções do enrolamento que habilitam que o mesmo efeito seja obtido.
[0037] Assim, o transformador 10 torna possível gerar potenciais magnéticos Pa, Pb e Pc que são iguais em módulo e opostos em direção em cada núcleo magnético 32 e 33 e que são simétricos em relação ao eixo geométrico de simetria B entre os dois núcleos magnéticos.
[0038] O acoplamento magnético realizado pelo circuito magnético com as topologias de enrolamento das figuras 3A até 3E torna possível ter o mesmo coeficiente de acoplamento 3/2 nos fluxos magnéticos criados como em um transformador trifásico estático com fluxos forçados em relação a um transformador de fase individual. A fim de ter o melhor coeficiente de acoplamento, é necessário que as relutâncias de cada uma das colunas magnéticas, principalmente em função da folga de ar, sejam iguais. Especificamente, como em um transformador trifásico estático com fluxos forçados, é necessário criar relutâncias equivalentes em cada uma das colunas que são superiores às relutâncias do material magnético. Em um transformador rotativo, isto é alcançado naturalmente pela folga de ar.
[0039] As fases da parte trifásica 11 do transformador 10 podem ser equilibradas na indutância e na resistência.
[0040] Especificamente, a indutância da fase formada pelas bobinas 25 e 26 que têm um total de 2 * n1 voltas é, contudo, igual às indutâncias das outras fases com n1 voltas, já que a geometria do circuito magnético serve para cancelar metade do fluxo em cada meia bobina. Mais precisamente, a bobina 25 tem o mesmo número de voltas da bobina 24 e vê o mesmo circuito magnético, e o mesmo se aplica para a bobina 26 e a bobina 27. Entretanto, as bobinas 24 e 27 são simétricas com o mesmo número de voltas, e suas indutâncias são, portanto, iguais. A bobina 25 é enrolada na direção oposta à bobina 26 e, portanto, tem metade de seu fluxo cancelado em virtude da conexão paralela da coluna central (formada pelas pernas 15 e 19), e o mesmo se aplica para a bobina 26. A indutância total das bobinas 25 e 26 é, assim, igual à indutância total das bobinas 24 e 27.
[0041] Resistências podem ser equilibradas pela seleção das seções dos condutores das bobinas de maneira apropriada. As seções das fases U e W com n1 voltas são iguais, enquanto que a seção da fase V que tem 2 * n1 voltas é duas vezes aquela das seções precedentes. Especificamente, a fim de conservar resistências equilibradas nas fases, a fase que é duas vezes maior também deve ter duas vezes a área seccional a fim de compensar seu maior comprimento.
[0042] No lado bifásico, a fim de garantir que os fluxos sejam apropriadamente ligados, é necessário que o ampère - voltas (o potencial magnético) de cada uma das duas bobinas em uma dada fase, distribuído em cada um dos núcleos magnéticos 32 e 33, seja de direções opostas. Diversas configurações da direção da corrente e da direção do enrolamento habilitam que esta condição seja satisfeita. Por uma razão de na= (2 + ^3)nb, as voltagens na parte bifásica 12 têm os mesmos valores e elas estão em quadratura. Cada fase V1 e V2 possui o mesmo número nt de voltas da bobina, e ela é, assim, simétrica em relação ao circuito magnético. As resistências e as indutâncias próprias e mútuas de cada fase são, assim, equilibradas. Igualmente, por geometria, as indutâncias de vazamento também são equilibradas.
[0043] Em outras palavras, a razão na= (2 + ^3)nb torna possível transmitir energia e/ou sinais de uma fonte trifásica para uma fonte bifásica de maneira equilibrada.
[0044] Se a supramencionada condição em relação à direção de ampère - voltas estiver em conformidade, a configuração do transformador 10 não age na quadratura (deslocamento de fase mútuo de ± π / 2) entre as voltagens e as correntes no lado bifásico, mas apenas na diferença de fase entre a parte trifásica 11 e a parte bifásica 12.
[0045] A razão das correntes é dada por:
Figure img0001
[0046] A razão das voltagens é dada por:
Figure img0002
[0047] O transformador 10, assim, serve para transferir energia e/ou sinais de maneira equilibrada entre uma fonte trifásica e uma fonte bifásica que estão rotacionando uma em relação à outra, sem exigir um circuito que compreende uma pluralidade de transformadores estáticos e rotativos.
[0048] O transformador 10 também apresenta outras vantagens. Em particular, pode-se ver que o circuito magnético circunda completamente as bobinas 24 a 31. O transformador 10 é, assim, magneticamente blindado. Além do mais, as bobinas 24 a 31 são, todas, bobinas toroidais do eixo geométrico A. O transformador 10, portanto, não exige bobinas que têm forma mais complexa. Finalmente, o transformador 10 apresenta peso e volume reduzidos.
[0049] As posições das bobinas 24 a 31 mostradas na figura 1 constituem um exemplo, e outras posições podem ser adequadas. As figuras 4A até 4C, que correspondem ao detalhe IV na figura 1, mostram respectivas diferentes possibilidades para posicionamento das bobinas 24 a 31.
[0050] Na figura 4A, em uma fenda 22 ou 23, as bobinas trifásicas ficam próximas umas das outras na direção axial, e elas são enroladas em direções opostas. As bobinas bifásicas também ficam próximas umas das outras na direção axial, e elas são enroladas em direções opostas.
[0051] Na figura 6B, em uma fenda 22 ou 23, as bobinas trifásicas são enroladas uma ao redor das outras ao redor do eixo geométrico A, e elas são enroladas em direções opostas. As bobinas bifásicas ficam umas ao redor das outras em relação ao eixo geométrico A, e elas são enroladas na mesma direção.
[0052] Na figura 6C, em uma fenda 22 ou 23, as bobinas trifásicas ficam próximas umas das outras na direção axial, e elas são enroladas na mesma direção. As bobinas bifásicas também ficam próximas umas das outras na direção axial, e elas são enroladas na mesma direção.
[0053] Em uma variante que não é mostrada, as bobinas em uma fenda 22 ou 23 são misturadas.
[0054] Além do mais, o posicionamento das bobinas trifásicas em qualquer uma das figuras 4A até 4C pode ser combinado com o posicionamento das bobinas bifásicas em cada uma das figuras 4A até 4C.
[0055] A figura 5 mostra um transformador 110 em uma segunda modalidade da invenção. O transformador 110 pode ser considerado como uma variante "em forma de E" ou "em forma de pote" do transformador "em forma de U" 10 da figura 1. As mesmas referências são, portanto, usadas como na figura 5 e na figura 1, sem risco de confusão, e uma descrição detalhada do transformador 110 é omitida. É meramente mencionado que, como pode-se ver na figura 6, que é uma vista em perspectiva explodida do circuito magnético do transformador 110, as referências 13 e 17 correspondem a dois anéis axialmente espaçados, às pernas 14 até 16 e 18 até 20 que se estendem axialmente entre os dois anéis 13 e 17 e que os núcleos magnéticos, neste exemplo, ficam situados nas colunas.
[0056] De maneira conhecida no campo dos transformadores, um transformador pode ter uma pluralidade de secundários. Assim, em uma modalidade não mostrada, um transformador compreende uma parte trifásica em seu primário e, em seu secundário, uma parte que apresenta a mesma estrutura magnética da parte 12 do transformador 10, pelo menos um conjunto de bobinas trifásicas (por exemplo, conectadas no mesmo princípio das bobinas 24 a 27) e um conjunto de bobinas bifásicas como o transformador 10. As bobinas trifásicas e bifásicas do secundário devem ser encontradas nas mesmas fendas 34 e 35.
[0057] Isto torna possível alimentar de maneira equilibrada um número arbitrário de cargas a partir de uma fonte trifásica. Por exemplo, a fim de alimentar onze cargas, é possível usar três secundários trifásicos e um secundário bifásico (11 = 3 * 3 + 2).
[0058] Da forma explicada anteriormente, a topologia da parte trifásica 11 torna possível reproduzir os fluxos de um transformador de três colunas estático com fluxos ligados forçados. Assim, em uma variante, a parte trifásica do transformador pode apresentar uma topologia que é diferente daquela mostrada, ainda, contudo, habilitando que os mesmos fluxos sejam reproduzidos.

Claims (7)

1. Transformador rotativo trifásico / bifásico (10, 110), caracterizadopelo fato de que compreende uma parte trifásica (11) e uma parte bifásica (12) que são móveis em rotação uma em relação à outra ao redor de um eixo geométrico A; • a parte trifásica (11) compreendendo um primeiro corpo feito de material ferromagnético e bobinas trifásicas (24, 25, 26, 27), a parte bifásica (12) compreendendo um segundo corpo feito de material ferromagnético e bobinas bifásicas (28, 29, 30, 31); • o segundo corpo definindo uma primeira fenda anular (34) do eixo geométrico A e uma segunda fenda anular (35) do eixo geométrico A, a primeira fenda (34) sendo definida por uma primeira perna lateral (14), uma perna central (15) e um anel (13), a segunda fenda (35) sendo definida pela perna central (15), uma segunda perna lateral (16) e o anel (13); e • as bobinas bifásicas compreendendo uma primeira bobina toroidal (29) do eixo geométrico A na primeira fenda (34), uma segunda bobina toroidal (28) do eixo geométrico A na primeira fenda (34), uma terceira bobina toroidal (30) do eixo geométrico A na segunda fenda (35) e uma quarta bobina toroidal (31) do eixo geométrico A na segunda fenda (35), a primeira bobina (29) e a segunda bobina (31) sendo conectadas em série, a segunda bobina (28) e a terceira bobina (30) sendo conectadas em série; em que, dadas as direções do enrolamento e as direções de conexão das bobinas, uma corrente que flui na primeira bobina (29) e na quarta bobina (31) corresponde, para a primeira bobina (29), a um primeiro potencial magnético e, para a quarta bobina (31), a um segundo potencial magnético oposto ao primeiro potencial magnético, e uma corrente que flui na segunda bobina (28) e na terceira bobina (30) corresponde, para a segunda bobina (28), a um terceiro potencial magnético e, para a terceira bobina (30), a um quarto potencial magnético oposto ao segundo potencial magnético.
2. Transformador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que cada uma da primeira bobina (29) e da terceira bobina (30) apresenta um número na de voltas, e cada uma da segunda bobina (28) e da quarta bobina (31) apresenta um número nb de voltas, com na = (2 + ^3>b.
3. Transformador (10), de acordo com a reivindicação 1 ou a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a parte trifásica (11) circunda a parte bifásica (12) ao redor do eixo geométrico A, ou vice-versa.
4. Transformador (110), de acordo com a reivindicação 1 ou a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a parte trifásica (11) e a parte bifásica (12) ficam situadas uma do lado da outra na direção do eixo geométrico A.
5. Transformador (10, 110), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 até 4, caracterizado pelo fato de que o primeiro e o segundo corpos feitos de material ferromagnético circundam completamente as bobinas trifásicas e bifásicas.
6. Transformador (10, 110), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 até 5, caracterizado pelo fato de que o primeiro corpo define uma terceira fenda anular (22) do eixo geométrico A e uma quarta fenda anular (23) do eixo geométrico A, a terceira fenda (22) sendo definida por uma terceira perna lateral (18), uma segunda perna central (19) e um segundo anel (17), a quarta fenda (23) sendo definida pela segunda perna central (19), uma quarta perna lateral (20) e o segundo anel (17); • as bobinas trifásicas compreendendo uma quinta bobina toroidal (24) do eixo geométrico A na terceira fenda (22), uma sexta bobina toroidal (25) do eixo geométrico A na terceira fenda (22), uma sétima bobina toroidal (26) do eixo geométrico A na quarta fenda (23) e uma oitava bobina toroidal (27) do eixo geométrico A na quarta fenda (23), a sexta bobina (25) e a sétima bobina (26) sendo conectadas em série.
7. Transformador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 até 6, caracterizado pelo fato de que a parte bifásica compreende adicionalmente pelo menos um conjunto de bobinas trifásicas.
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