BR112014009502B1

BR112014009502B1 - tampa do atuador

Info

Publication number: BR112014009502B1
Application number: BR112014009502-7A
Authority: BR
Inventors: Kassie Terra-Lynn Betts; Adrian Barclay Caroen; Christopher John Jones; Garen Kouyoumjian; Simon Lewis Bilton
Original assignee: Unilever N.V
Priority date: 2011-11-09
Filing date: 2012-10-17
Publication date: 2020-07-28
Also published as: ES2523380T3; AU2012334269A1; WO2013068219A1; MX342013B; BR112014009502A2; AU2012334269B2; AR088680A1; ZA201402583B; EP2776339B1; EP2592019B1; US9181018B2; US20140231467A1; EP2776339A1; EP2592019A1; MX2014005701A

Abstract

TAMPA DO ATUADOR. A presente invenção se refere a uma tampa do atuador II) para dispensar um produto fluido, que compreende um corpo externo giratório (2), um chassi não giratório (4), um botão atuador (3) e uma montagem de canal de aspersão (6), a última que compreende um bocal de saída (63); sendo que o corpo externo (2) é giratório em relação ao chassi (4) entre uma primeira posição na qual o botão atuador (3) é incapaz de abaixamento e uma segunda posição na qual o botão atuador é capaz de abaixamento, o dito abaixamento que causa a liberação do produto fluido a partir de um recipiente associado através da montagem de canal de aspersão (6), a tampa do atuador (1) também compreende meios de tensão rotacional (34 e/ou 12, 24) entre o corpo externo (2) e o chassi (4), os ditos meios de tensão rotacional (34 e/ou 12, 24) que servem para facilitar a rotação do corpo externo (2) em direção a sua segunda posição quando próximo a esta.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO

[001] A presente invenção se refere a uma tampa do atuador para um recipiente de fluido que permite que os conteúdos do recipiente sejam aspergidos sem a necessidade de remover a tampa. A invenção é de uso particular no campo de cuidados com a casa e pessoais quando esta puder ser usada como parte de um dispensador de aerossol de mão. Uma realização particular da invenção consiste no fato de que o atuador permite que o dispensador ao qual este é associado seja convertido de maneira intercambiável entre os estados operacionais e inoperantes.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

[002] As aspersões através das tampas de atuador que permitem a conversão entre os estados operacionais e inoperantes, opcionalmente para uso em recipientes de fluido pressurizado, foram descritas no estado da técnica.

[003] O documento US 4.542.837 (Metal Box) descreve um atuador que tem partes giratórias superiores e inferiores que podem ser giradas entre as posições operacionais e inoperantes.

[004] O documento EP 2.049.415 B1 (Valois) descreve uma cabeça de dispensação de fluido que compreende meios de acionamento para acionar um botão de pressão em deslocamento axial em relação à haste da válvula, sendo que o botão de pressão é usado para acionar a dispensação.

DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO

[005] Um objetivo da presente invenção consiste em proporcionar um meio de dispensação robusto, ainda ergonomicamente atrativo para aspergir produtos fluidos, particularmente, produtos destinados à aplicação à superfície do corpo humano.

[006] A invenção é particularmente adequada para aplicar produtos cosméticos à superfície do corpo humano, especialmente às regiões de axila do corpo humano.

[007] Em uma primeira realização da presente invenção, proporcionou-se a tampa do atuador para dispensar um produto fluido, a dita tampa do atuador que compreende um corpo externo giratório, a chassi não giratório, um botão atuador e uma montagem de canal de aspersão, a montagem de canal de aspersão que compreende um bocal de saída; sendo que o corpo externo giratório é giratório em relação ao chassi entre uma primeira posição na qual o botão atuador é incapaz de abaixamento e uma segunda posição na qual o botão atuador é capaz de abaixamento, o dito abaixamento que causa a liberação do produto fluido a partir de um recipiente associado através da montagem de canal de aspersão, caracterizado pelo fato de que a tampa do atuador compreende meios de tensão rotacional entre o corpo externo e o chassi, os ditos meios de tensão rotacional que causam um perfil de torque em que o torque se torna crescentemente positivo à medida que o corpo externo é girado a partir de sua primeira posição, opcionalmente seguido pela região de torque positivo constante à medida que o corpo externo é girado em direção a sua segunda posição e finalmente uma região de torque negativo à medida que o corpo externo se move até sua segunda posição.

[008] Em uma segunda realização da presente invenção, proporcionou-se um método para aplicar um produto cosmético à superfície do corpo humano que compreende o uso de uma tampa do atuador, de acordo com a segunda realização da invenção, em combinação com um fornecimento de produto cosmético adequado.

[009] A tampa do atuador da presente invenção é projetada para uso em um fornecimento de produto fluido, particularmente, produto cosmético fluido para uso na superfície do corpo humano. O produto fluido é fornecido a partir de um recipiente ao qual a tampa do atuador é fixada.

[010] A tampa do atuador é particularmente adequada para uso em uma lata de aerossol pressurizada contendo o produto a ser dispensado.

[011] A tampa do atuador tem a vantagem de ser facilmente girada até seu estado operável. Na verdade, a tensão rotacional que é um recurso essencial da presente invenção proporciona auxílio para o usuário no sentido de obter esta posição. Isto é de grande benefício ergonômico e fornece uma indicação manual de qualidade para o usuário da tampa do atuador.

[012] A tensão rotacional facilita a rotação do corpo externo em direção a sua segunda posição quando próximo a esta. Isto também facilita a rotação de quaisquer outros elementos da tampa do atuador rotacionalmente alinha ao corpo externo. Tipicamente, tais elementos incluem o botão atuador e, mais tipicamente, incluem o botão atuador, porém, excluem a montagem de canal de aspersão.

[013] Uma diferença principal entre os atuadores que têm perfis de torque, de acordo com a presente invenção, e aqueles do estado da técnica que têm uma trava estilo ‘detentor’ simples [tal como, descrito no documento WO 07/022422 A2 (Summit), por exemplo] consiste no fato de que a tensão rotacional usada na presente invenção armazena a energia/esforço do consumidor (que é requerido para aumentar o torque durante a rotação inicial do corpo externo a partir de sua primeira posição) e usa esta energia armazenada para gera “torque negativo” e, deste modo, auxiliar a rotação do corpo externo até sua segunda posição quando o mesmo se encontra próximo a esta. Diversos perfis de torque de atuadores, de acordo com a presente invenção, são ilustrados na Figura 16. Os atuadores usados tinham um corpo externo com uma liberdade rotacional (vide infra) de 90°.

[014] O perfil de torque de atuadores, de acordo com a presente invenção, deve ter uma região inicial onde o torque se torna crescentemente positivo à medida que o corpo externo é girado a partir de sua primeira posição e finalmente uma região de torque negativo à medida que o corpo se move até sua segunda posição.

[015] Após a região inicial do perfil de torque onde o torque é crescentemente positivo, é preferencial que exista uma região de torque positivo constante à medida que o corpo externo é girado em direção a sua segunda posição, antes da região final de torque negativo à medida que o corpo se move até sua segunda posição.

[016] Após a região inicial do perfil de torque onde o torque é crescentemente positivo, é adicionalmente preferencial que exista uma região onde o torque reduza até um grau, seguido por uma região de torque positivo constante à medida que o corpo externo é girado em direção a sua segunda posição, antes da região final de torque negativo à medida que o corpo se move até sua segunda posição.

[017] Na região de torque negativo à medida que o corpo se move até sua segunda posição, a tensão rotacional preferencialmente faz com que o corpo externo gira por si mesmo. A região de torque negativo começa tipicamente quando o corpo externo estiver próximo a sua segunda posição.

[018] O termo “próximo a” quando se refere ao posicionamento rotacional deve ser entendido com referência à quantidade de liberdade rotacional que o corpo externo realmente tem. “Liberdade rotacional” deve ser entendida como o vão angular entre as primeira e segunda posições do corpo externo.

[019] O corpo externo pode ser considerado “próximo a” sua primeira e/ou segunda posição quando for menor que 33%, particularmente, menor que 20% e, especialmente, menor que 10% de sua liberdade rotacional a partir da dita posição. Deste modo, um corpo externo que tem uma liberdade rotacional de 90° se encontra próximo a tal posição quando esta for menor que 30°, particularmente, menor que 18° e, especialmente, menor que 9o a partir de tal posição.

[020] Nas realizações preferenciais, o corpo externo tem uma liberdade rotacional de 90°.

[021] Nas realizações preferenciais, os meios de tensão rotacional entre o corpo externo e o chassi servem para facilitar a rotação do corpo externo em direção a sua primeira posição quando próximo a esta e em direção a sua segunda posição quando próximo a esta.

[022] Nas realizações preferenciais, os meios de tensão rotacional compreendem uma mola de lâmina que se projeta a partir de uma superfície interna do corpo externo que interage com o chassi. De preferência, a extremidade terminal da mola de lâmina interage com uma parede de tensão no chassi.

[023] Nas realizações preferenciais, os meios de tensão rotacional compreendem a interação direta entre uma superfície interna do corpo externo e uma superfície externa do chassi. Em tais realizações, a superfície interna do corpo externo pode ter um corte transversal retangular arredondado e a superfície externa do chassi um corte transversal não circular.

[024] Um recurso preferencial da invenção consiste em uma elevação do botão atuador. Quando o botão atuador não é elevado, o dispositivo é incapaz de operação, fornecendo uma posição de trânsito e armazenamento segura. Esta posição é adicionalmente segura porque o próprio botão atuador é protegido contra dano nesta posição, sendo circundado pelo corpo externo. Existem também vantagens em relação ao empilhamento de dispositivos que incorporam o botão atuador ‘fechado’ e o recipiente de fluido associado.

[025] Um benefício adicional das realizações preferenciais da presente invenção consiste no fato de que a montagem de canal de aspersão, tipicamente, o elemento frágil de aspersão de aspersão através de tampas, sempre é fechado pela tampa do atuador e não precisa se elevar através da tampa em preparação para a atuação. Os projetos em que a montagem de canal de aspersão precisa se elevar significativamente para obter a ativação são propensos a tensões que a tampa dos atuadores da presente invenção evita.

[026] Quando o botão atuador for elevado, esta fornece uma indicação visível e tátil para o usuário de que o dispositivo está pronto para operação. Este também tem o benefício psico-ergonômico que consiste na parte que foi alterada, isto é, elevada, que precisa ser pressionada para que o dispositivo seja acionado.

[027] Nas realizações preferenciais, o botão atuador é inclinado e elevado em sua posição operativa, sendo que o botão atuador é giratório entre: uma primeira posição na qual o botão atuador é não elevado, sendo que o botão atuador é incapaz de abaixamento nesta posição; uma segunda posição na qual o botão atuador é elevado ao longo de seu comprimento e largura total em relação à superfície de topo do corpo externo, sendo que o botão ainda é incapaz de abaixamento nesta posição; e uma terceira posição na qual o botão atuador é elevado ao longo de seu comprimento e largura total e inclinado em relação à superfície de topo do corpo externo, sendo que o botão é capaz de abaixamento nesta posição.

[028] Nas realizações preferenciais, a tampa do atuador compreende meios para acionar a rotação do corpo externo em direção ao término. Isto pode servir para concluir a rotação até a posição preparada e/ou rotação em direção à posição totalmente fechada. Isto é tipicamente atingido por meios de molas de lâmina e/ou tensão rotacional entre não circulação, conforme posteriormente descrito em mais detalhes.

[029] No presente documento, as referências ao “dispositivo” são a tampa do atuador em combinação com um recipiente do fluido a ser dispensado.

[030] No presente documento, deve-se compreender que os termos de orientação, tais como, “horizontal/vertical” e “superior/inferior” se referem à tampa do atuador orientada de uma maneira vertical à medida que esta se encontra no topo de uma lata de aerossol vertical com a qual a mesma é projetada para uso.

[031] No presente documento, a “parte anterior” da tampa do atuador se refere à face que suporta a saída de aspersão; os “lados” são as faces ortogonais a esta face e a “parte posterior” é a face paralela, porém, longe daquela que suporta a saída de aspersão. Estes termos têm o mesmo significado (mutatis mutandis) quando usados com referência aos componentes da tampa do atuador e se refere à tampa do atuador em sua posição “preparada”.

[032] No presente documento, a tampa do atuador deve ser entendida como “preparada”, isto é, pronta para atuação, quando o botão atuador se encontrar em sua posição elevada e inclinada pronta para o abaixamento.

[033] Os componentes da tampa do atuador são feitos tipicamente a partir de plástico. O corpo externo e o chassi podem ser feitos a partir de polipropileno, assim como o canal de aspersão. A câmara de redemoinho, se empregada, é feita tipicamente usando um elemento de inserção de aspersão preferencialmente feito a partir de acetal.

[034] Os recursos descritos com referência a seguinte realização específica podem ser independentemente incorporados na descrição genérica fornecida acima e/ou conforme fornecidas nas reivindicações.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[035] A Figura 1 é uma vista de uma tampa do atuador (1), de acordo com a presente invenção.

[036] A Figura 2 é uma vista da tampa do atuador (1) com o corpo externo (2) invisível.

[037] A Figura 3 é uma vista da tampa do atuador (1) com o corpo externo (2) e o botão atuador (3) invisíveis.

[038] As Figuras 4, 5 e 6 são vistas do chassi (5) a partir de cima e da lateral (Figura 4), a partir do topo (Figura 5) e a partir do fundo (Figura 6).

[039] A Figura 7 é uma vista do perfil externo da seção de saia (34) do chassi (5) e como esta difere da circular.

[040] A Figura 8 é uma vista do corpo externo (2) a partir de cima, parte anterior e lateral.

[041] A Figura 9 é uma vista do corpo externo (2) a partir de baixo e lateral, e a Figura 10 é uma vista do corpo externo (2) a partir de baixo.

[042] A Figura 11 é uma vista do botão atuador (3) a partir de cima, parte anterior e lateral, e a Figura 12 é uma vista do botão atuador (3) a partir de baixo, parte anterior e lateral.

[043] As Figuras 13, 14 e 15 são vistas da montagem de canal de aspersão (6).

[044] A Figura 13 é uma vista lateral com o bocal que se projeta à esquerda.

[045] A Figura 14 é uma vista lateral com o bocal que se projeta à direita e Figura 15 é uma vista a partir de baixo e lateral, com ligeiro deslocamento para a traseira.

[046] A Figura 16 são perfis de torque de diversos atuadores, de acordo com a invenção, que ilustram o torque variável à medida que o corpo externo (2) é girado 90° a partir de sua primeira posição até sua segunda.

DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO

[047] A Figura 1 mostra uma tampa do atuador (1) que compreende um corpo externo giratório (2), botão atuador (3) e colar (4). O colar (4) é projetado para se encaixar ao longo de um recipiente de fluido pressurizado (não mostrado) com o qual a tampa do atuador (1) é projetada para ser usada. Nesta Figura, o botão atuador (3) se encontra em uma posição elevada e inclinada em preparação para a atuação (vide infra). A partir desta Figura e muitas outras, é claro que o formato em corte transversal total do atuador (1), em um plano horizontal, é não circular, tendo o que se pode chamar de um formato retangular arredondado. Tanto o colar (4) como o corpo externo (2) tem este formato em corte transversal.

[048] A Figura 2 mostra a tampa do atuador (1) da Figura 1 com o corpo externo (2) invisível, revelando alguns dos recursos internos do dispositivo. O colar (4) faz parte de um componente muito mais envolvido, o chassi (5), mais sobre este é dito abaixo. Muitos dos componentes do chassi (5) se situam em uma plataforma (7) que é mantida em uma posição elevada acima do colar (4) por diversas nervuras de conexão (8 e 9), duas das quais (uma ilustrada, 9) são mais largas que as outras e se projetam para fora da plataforma (7). As nervuras de conexão mais estreitas (8), das quais existem quatro (duas mostradas), são rebaixadas. Estes recursos são adicionalmente ilustrados nas Figuras 4, 5 e 6. Estes recursos são importantes para a interação do corpo externo (2) com o chassi (5) (vide infra). A montagem de canal de aspersão (6) é visível em parte na Figura 6.

[049] A Figura 3 ilustra a montagem de canal de aspersão (6) mantida firmemente no chassi (5). A Figura 3 também mostra uma das duas superfícies de carne ou rampas de acionamento (10) presentes no chassi (5) e uma das duas superfícies de carne ou rampas de retorno (11) presentes na montagem de canal de aspersão (6). Estas superfícies de carne são fundamentais para a operação do atuador (vide infra). Mostra-se também uma parede baixa (12) de formato convolucionado que se eleva a partir da plataforma (7) do chassi (5) e se estende aproximadamente dois terços do caminho em torno da plataforma (7), próxima, porém, não em sua periferia. Esta parede (12) é importante na operação rotacional do atuador (1) {vide infra).

[050] A Figura 4 ilustra diversos recursos do chassi (5). Os recursos não previamente discutidos são a tela (13) e a placa de supressão (14). A placa de supressão (14) serve para bloquear a abertura (16) na saia (17) do corpo externo (2) quando o atuador (1) se encontrar em sua posição totalmente fechada {vide infra). A tela (13) serve para um propósito similar quando o atuador (1) se encontra parcialmente entre suas posições totalmente fechadas e totalmente abertas. Existe uma seção recortada (22) na extremidade da tela (13) mais longe da placa de supressão (14) na qual uma placa de obscurecimento (23) da montagem de canal de aspersão (6) se situa quando a tampa do atuador (1) for totalmente montada {vide infra).

[051] Também são ilustradas na Figura 4 duas superfícies de carne ou rampas de acionamento (10 e 18). As rampas de acionamento (10 e 18) se projetam a partir da plataforma (7) e se curvam ao redor das porções de revestimento da borda de uma abertura (26) no chassi (5) (vide Figura 5), aumentando em altura no sentido anti-horário. Uma destas rampas de acionamento (10) é mais curta que a outra (18), como um resultado de partida em um ponto mais alto até a parede (12), em que ambas são continuações. A rampa de acionamento mais curta (10) é truncada em seu topo, terminando em uma seção horizontal curta (19) no sentido anti-horário a partir da seção de rampa. A partir de uma direção no sentido anti-horário encontram-se seções planas (10A e 18A, respectivamente), que conduzem a cada uma das rampas de acionamento (10 e 18). As rampas de acionamento (10 e 18) têm a mesma inclinação e terminam na mesma altura acima da plataforma (7). As rampas de acionamento (10 e 18) servem para forçar o botão atuador (3) para cima através da interação com os pinos de acionamento (20 e 21) que se projetam para dentro a partir do botão atuador (3) quando o botão atuador (3) for girado girando-se o corpo externo (2) no sentido anti-horário (vide infra).

[052] Um dos dois grampos de retenção (33) que ajudam a manter a montagem de canal de aspersão (6) no lugar também é ilustrado na Figura 4. Estes grampos (também ilustrados nas Figuras 5 e 6), têm uma superfície de topo que se inclina para baixo em direção ao centro da abertura (26), este recurso que auxilia a montagem da tampa do atuador (1), em particular, a inserção da montagem de canal de aspersão (6) na abertura (26) no chassi (5).

[053] A borda externa do chassi (5) em sua extremidade inferior é definida pelo colar (4). Imediatamente acima do colar (4) existe uma saia periférica curta (34) de perfil quase circular. Esta saia (34) se projeta para cima a partir de uma aba periférica horizontal (35) que une o fundo da saia periférica (34) ao topo do colar (4). Quando a tampa do atuador (1) for montada, a aba inferior do corpo externo (2) se situa na aba periférica (35). A interação entre a superfície interna do corpo externo (2), que tem um corte transversal “retangular arredondado” e a superfície externa da saia periférica (34), que tem um perfil quase, porém, não muito circular (vide Figura 7), leva à tensão rotacional. A tensão é reduzida quando os “cantos” do corpo externo (2) se situam adjacentes à borda externa da saia periférica (34) em seus pontos mais largos, de modo que as dimensões de corte transversal mais estreitas do corpo externo (2) se situem adjacentes à saia (34) onde estas têm suas dimensões de corte transversal mais estreitas. Estas interações tendem a facilitar a rotação do corpo externo (2) em direção às suas posições onde as tensões são minimizadas. O projeto é tal que estas tensões são minimizadas quando a tampa do atuador (1) se encontrar em sua posição totalmente aberta ou totalmente fechada; portanto, o corpo externo (2) é encorajado em direção a estas posições rotacionais quando próximo a estas.

[054] Existem duas fendas (40) entre a plataforma (7) e a aba periférica (35). Estas fendas (40) compreendem vãos existentes tanto no plano vertical como no plano horizontal. O vão vertical é constante ao longo das dimensões totais dos componentes, sendo que a plataforma (7) é mantida na mesma altura acima da aba periférica circundante (35) ao longo de toda sua extensão. O vão radial entre a plataforma (7) e a aba (35) varia radialmente, diminuindo continuamente na largura em uma direção no sentido horário começando a partir dos pontos adjacentes às bordas no sentido horário das nervuras de conexão mais largas (9). Isto é mais claramente observado nas Figuras 5 e 6. A largura decrescente das fendas (40) neste plano é causada por um aumento correspondente no tamanho da plataforma (7). Esta variação na largura radial das fendas (40) apresenta vantagem acentuada no equilíbrio entre a facilidade de fabricação e na robustez de uso da tampa do atuador montada (1) (vide infra).

[055] A Figura 5 mostra o caminho da parede baixa (12) de formato convolucionado que se eleva a partir da plataforma (7) do chassi (5). Esta parede interage com duas molas de lâmina (24) que se projetam para baixo a partir da superfície interna da parede de topo (25) do corpo externo (2) (vide infra). As extremidades inferiores das molas de lâmina (24) se situam fora da parede baixa (12) e são tensionadas quando fora das seções da parede (12) mais distante do centro (designado 12A). A tensão nas molas de lâmina (24) serve para acionar a rotação do corpo externo (2) em direção às posições nas quais as molas de lâmina (24) se situam fora das seções da parede (12) mais próxima ao centro (designado 12B) quando a rotação do corpo externo (2) é tal que as extremidades inferiores das molas de lâmina (24) se situam nas seções da parede (12) que se inclinam entre as seções mais distantes (12A) e mais próximas (12B) ao centro.

[056] A localização das molas de lâmina (24) é tal que suas extremidades inferiores se situam fora das seções da parede baixa (12B) mais próxima ao centro do chassi (5) quando a tampa do atuador (1) se encontrar em sua posição totalmente aberta ou totalmente fechada; portanto, as molas de lâmina servem para acionar o corpo externo (2) em direção a estas posições rotacionais quando próximo a estas.

[057] O chassi tem uma abertura central (26) dentro da qual a montagem de canal de aspersão (6) é designada a se ajustar firmemente. A abertura (26) é aproximadamente circular em corte transversal, porém, tem seções estreitas distintas (27) que interagem com as seções estreitas no corpo (28) (vide Figura 15) da montagem de canal de aspersão (6) para restringir a rotação da última quando na abertura (26). A partir da borda da abertura central (26), uma parede (29) de altura variável (mais claramente observado na Figura 4) se eleva a partir da plataforma (7). As rampas de acionamento mencionadas acima (10 e 18) são extensões desta parede (29) onde esta circunda as seções estreitas (27) da abertura (26). Nestas seções (27), a parede (29) tem suportes de apoio de reforço (30) que se espalham para fora de sua borda externa e que se encontram em contiguidade à plataforma (7), conforme ilustrado nas Figuras 4 e 5. Cada uma das rampas de acionamento (10 e 18) tem uma borda vertical (36), vide Figura 4, em sua extremidade no sentido anti-horário, sendo que isto é importante na obtenção de liberação de aspersão quando uma tampa do atuador (1) for preparada (vide infra). Em uma localização na parede (29) que corresponde radialmente à posição da seção recortada (22) na extremidade da tela mais externamente situada (13), a parede (29) tem um corte côncavo (41) para retenção de uma haste transversal (42) da montagem de canal de aspersão (6) quando em sua posição mais baixa (dispensação) (vide infra). A posição radial do corte côncavo (41) se encontra brevemente no sentido anti-horário da borda vertical (36) que define a extremidade no sentido anti-horário da rampa de acionamento mais longa (18), esta rampa de acionamento (18) que corresponde radialmente à posição da tela mais externamente situada (13).

[058] A Figura 6 mostra um anel de copo de válvula (31) que se projeta para baixo a partir do lado de baixo do chassi (5) e que se fixa ao copo de válvula de uma lata de aerossol quando a tampa do atuador (1) se encontra em uso. O anel de copo de válvula (31) tem uma esfera interna (32) que ajuda facilitar esta fixação. A Figura 6 também ilustra o lado de baixo das nervuras de conexão (8 e 9). As nervuras mais estreitas (8) se projetam radialmente a partir da borda externa do anel de copo de válvula (31) até a borda interna da saia periférica (34) e do colar (4). As nervuras mais largas (9) são compreendidas de seções periféricas curvadas (9A) que unem a borda da plataforma (7) à borda de topo da saia periférica (34) e as saliências de apoio internamente posicionadas em ângulo (9B) que conectam a borda externa do anel de copo de válvula (31) à borda interna da saia periférica (34) e ao colar (4).

[059] A Figura 8 mostra que o corpo externo (2) tem uma superfície superior (25) e uma saia (17) dependente desta. Em uma porção anterior da saia (17) existe uma abertura (16) para que a montagem de canal de aspersão (6) seja capaz de descarregar quando a tampa do atuador (1) estiver preparada. A superfície superior (25) e uma parte posterior superior da saia (17) que faz face com a abertura (16) têm um segmento recortado para a incorporação do botão atuador (3) (vide infra). A parte recortada da superfície superior (25) tem bordas paralelas em direção às laterais e uma borda aproximadamente ortogonal, porém, curvada para fora em direção à parte anterior.

[060] Uma das duas molas de lâmina (24) é a parte ilustrada na Figura 8, como uma das duas saliências para baixo (37) a partir do meio de ambas as bordas paralelas do segmento recortado da superfície superior (25). Existem também saliências para baixo (38) de cada lado das bordas paralelas do segmento recortado que delimita o segmento recortado na saia (17). Estas saliências para baixo (37 e 38) servem para ajudar a orientar o botão atuador (3).

[061] A Figura 8 também ilustra um dos dois grampos de retenção (39) que ajuda a manter o corpo externo (2) no lugar no chassi (5). Estes grampos (39) se encaixam nas fendas (40) entre a plataforma (7) e a saia (34) do chassi (5) e são circunferencialmente delimitados pelas bordas das nervuras de conexão mais largas (9) entre estes recursos (vide Figura 4). A rotação dos grampos (39) entre os limites das nervuras de conexão (9) é possível, em parte, devido à natureza rebaixada das nervuras de conexão mais estreitas (8) situadas entre estes.

[062] Durante a fabricação da tampa de dispensação (1), os grampos de retenção (39) são empurrados através das fendas (40) no chassi (5) onde o último tem sua largura radial máxima (vide supra), isto facilitando a fabricação. Isto corresponde a um posicionamento radial do corpo externo (2) em relação ao chassi (5) conforme presente quando a tampa do atuador se encontrar em sua posição preparada. Após a inserção, os grampos de retenção (39) são girados nas (40) no chassi (5) até a posição em que o último tenha sua largura radial mínima, esta correspondendo a um posicionamento radial do corpo externo (2) em relação ao chassi (5) conforme presente quando a tampa do atuador se encontrar em sua posição totalmente fechada. Isto serve para proporcionar uma ligação de alta resistência entre o corpo externo (2) e o chassi (5) quando esta for mais necessária, o consumidor que recebe tipicamente a tampa do atuador (1) em uma condição totalmente fechada, junto com uma lata de aerossol associada e prossegue para tentar retirar erroneamente a tampa do atuador (1), acreditando que esta seja uma sobretampa convencional.

[063] A Figura 9 ilustra que entre as saliências para baixo (37 e 38) a partir de cada lado da superfície superior (25) do corpo externo (2) que delimita o segmento recortado deste, existe uma depressão ou garfo curvado côncavo (43). Estes garfos côncavos (43) (apenas um visível na Figura 9) servem para uma função importante em conjunto com os elementos do botão atuador (3) {vide infra).

[064] As Figuras 9 e 10 ilustram diversos recursos de reforço do corpo externo (2). As molas de lâmina (24) são reforçadas por quatro suportes de apoio (44) que se projetam a partir de suas superfícies externas que se apoiam contra uma superfície interna da parede de topo (25).

[065] Os grampos de retenção (39) são reforçados por três suportes de apoio (45) que se projetam para baixo a partir de suas superfícies inferiores e se apoiam contra o interior da saia (17) em sua parte anterior e posterior. Dois dos suportes de apoio (45) para os grampos de retenção (39) se situam nas bordas dos grampos de retenção (39) e se projetam para cima, assim como, para baixo. Estes suportes de apoio de borda (45) também servem como batentes rotacionais quando eles encontram as bordas das nervuras de conexão mais largas (9) que definem a borda das fendas (40) no chassi (5) no qual os grampos de retenção (39) são projetados para se encaixar. Os suportes de apoio de grampo de retenção (45) são chanfrados em suas abas inferiores para facilitar a inserção dos grampos (39) nas fendas (40) no chassi (5).

[066] As saliências para baixo (37) a partir do meio de ambas as bordas paralelas do segmento recortado da superfície superior (25) são reforçadas por paredes ortogonais (46) que se projetam para fora a partir de suas bordas posteriores. Estas paredes ortogonais (46) também ajudam a orientar o botão atuador (3) em seu movimento dentro da tampa do atuador (1) {vide infra).

[067] O segmento anterior da superfície superior (25) do corpo externo (2) é reforçado em seu lado interno por quatro nervuras de apoio (47) que passam paralelamente de frente para trás.

[068] A Figura 11 mostra alguns dos recursos de topo e laterais do botão atuador (3). Uma almofada de dedo (48) em sua face de topo (50) e pinhões (49) (um mostrado) são simetricamente dispostos em suas paredes laterais (51). A face de topo (50) tem as mesmas dimensões que o segmento recortado da parede de topo (25) do corpo externo (2) e preenche completamente esta abertura quando a tampa do atuador (1) se encontrar em sua posição totalmente fechada. Durante a rotação no sentido anti-horário, a face de topo (50) do botão atuador (3) se eleva no mesmo plano que a superfície superior (25) do corpo externo (2), quando a tampa (1) for totalmente fechada, através de uma posição na qual a face de topo (50) é elevada, porém, paralela à superfície superior (25), em uma posição totalmente aberta ou preparada em que a face de topo (50) é elevada e se inclina para cima (de trás para frente) em relação à superfície superior (25). Nas duas últimas posições, as paredes laterais (51) do botão atuador (3) são visíveis, em parte, o botão atuador que se projeta a partir da superfície de topo (25) do corpo externo (2) nestas posições.

[069] As paredes laterais (51) do botão atuador (3) que suportam os pinhões (49) se situam realmente em direção à parte anterior e posterior da tampa do atuador (1) quando esta se encontrar em sua posição totalmente fechada; entretanto, a rotação no sentido anti-horário do corpo superior (2) e do botão atuador associado (3) ao longo de 90° coloca o dispositivo em sua posição totalmente aberta ou preparada, em cuja posição os pinhões (49) se situam em direção às laterais da tampa do atuador (1) como um todo. Durante a rotação mencionada acima, os pinhões (49) se movem até os canais existentes entre as saliências para baixo (37 e 38) a partir do meio e para trás (respectivamente) das bordas paralelas do segmento recortado da superfície superior (25) do corpo externo (2), orientados, em parte, pelas paredes ortogonais (46) que se projetam para fora a partir das bordas posteriores das projeções intermediárias (37) e quando totalmente elevados, se situam nas depressões ou garfos côncavos (43) no topo dos ditos canais. Nesta última posição, a rotação final no sentido anti-horário do corpo superior (2) e do botão atuador associado (3) faz com que o botão atuador (3) articule, resultando no botão atuador (1) que se toma elevado em sua borda anterior (vide infra).

[070] Os componentes principais do botão atuador (3) mostrado na Figura 12 são pinos de acionamento que se projetam para dentro (20 e 21). O pino de acionamento anterior (20) projeta-se a partir de uma placa anterior que se projeta para baixo (52) do botão (3). O pino de acionamento posterior (21) projeta-se a partir da superfície voltada para frente de uma parede transversal interna (53) logo atrás do eixo geométrico entre os pinhões (49) do botão (3). O posicionamento anterior-posterior do pino de acionamento posterior (21) se encontra no mesmo plano vertical que o eixo geométrico entre os pinhões (49).

[071] Os pinos de acionamento (20 e 21) têm as mesmas dimensões e são voltados uns para os outros no mesmo plano anterior-posterior; entretanto, o pino de acionamento anterior (20) se situa um pouco mais baixo no botão atuador (3) que o pino de acionamento posterior (21). O pino de acionamento anterior (20) se situa na rampa de acionamento mais longa (18) do chassi (5) e o pino de acionamento posterior (21) se situa na rampa de acionamento mais curta (10) do chassi (5). Quando a tampa do atuador (1) se encontrar em sua posição totalmente fechada, o botão atuador (3) é nivelado com a parede de topo (25) do corpo externo (2) porque a diferença de altura entre o pino de acionamento anterior (20) e o pino de acionamento posterior (21) equivale à diferença de altura na qual a rampa de acionamento mais longa (18) e a rampa de acionamento mais curta (10) começam. À medida que a rotação no sentido anti-horário do corpo externo (2) e do botão atuador associado (3) começa, o botão atuador (3) se eleva sem inclinar porque as rampas de acionamento (18 e 10) nas quais os pinos de acionamento (20 e 21) se situam têm a mesma inclinação. Quando o pino de acionamento posterior (21) atinge a seção horizontal (19) da rampa de acionamento mais curta (10), esta não se eleva adicionalmente, diferente do pino de acionamento anterior (20) que continua a se elevar adicionalmente ao longo da rampa de acionamento mais longa (18) produzindo, deste modo, uma inclinação no botão atuador (3), sendo que este é elevado na frente nesta posição rotacional.

[072] Quando os pinos de acionamento (20 e 21) tiverem passado logo atrás da extremidade de suas rampas de acionamento correspondentes (18 e 10), a rotação adicional no sentido anti-horário é impedida pelos grampos de retenção (39) confinando as bordas das nervuras de conexão mais largas (9) abrangendo as fendas (40) no chassi (5). Nesta posição, a tampa do atuador (1) é preparada e o botão atuador (3) pode ser pressionado. Os pinos de acionamento (20 e 21) servem para uma segunda função, porém, igualmente importante durante a atuação. Tendo passado além das bordas verticais (36) nas extremidades no sentido anti-horário de suas rampas de acionamento (18 e 10), elas não são impedidas do abaixamento. A força descendente no botão atuador (3) faz com que os pinos de acionamento (20 e 21) pressionem para baixo na montagem de canal de aspersão (6) e isto leva à atuação e liberação do produto através da montagem de canal de aspersão (6).

[073] Se o botão de atuação (3) for centralmente pressionado, o abaixamento pode, em teoria, ocorrer de uma maneira equilibrada para frente e para trás, cada um dos pinos de acionamento (20 e 21) suportando descendentemente a montagem de aspersão de atuação (6) e, deste modo, impedindo a possível tensão lateral na haste da válvula associada à montagem de canal de aspersão (6) (vide infra).

[074] Na realidade, o consumidor tende a pressionar o botão atuador (3) mais em direção a sua parte posterior, atrás do eixo geométrico dos pinhões (49). Isto faz com que o botão atuador (3) articule em sua borda anterior e a pressão seja aplicada à montagem de canal de aspersão (6) através do pino de acionamento posterior (21), em vez do pino de acionamento anterior (20). Isto leva à vantagem mecânica distinta porque a pressão é exercida na montagem de canal de aspersão (6) mais próxima ao ponto de pivô que onde a pressão é aplicada. Na verdade, descobriu-se que a operação da tampa do atuador (1) desta maneira pode levar a uma vantagem mecânica de até 1,6 vezes. Felizmente, esta aplicação de pressão “irregular” na montagem de canal de aspersão (6) não é transferida para a haste da válvula com a qual está em uso associado porque a montagem de canal de aspersão (6) é firmemente mantida na abertura (26) no chassi interveniente (5).

[075] Outros componentes do botão atuador (3) são da seguinte maneira. Existe uma parede posterior (54) que é projetada para preencher a seção recortada na parte posterior superior da saia (17) voltada para a abertura (16). Existe uma parede anterior (55). A placa anterior que se projeta para baixo (52) é uma continuação parcial desta parede anterior (55). Existe uma plataforma (56) que se estende para frente a partir da parede anterior (55) e também para fora a partir das paredes laterais (51) como estruturas de asa flexíveis (57) que se inclinam para cima à medida que se estendem para fora. A plataforma (56) e estruturas de asa flexíveis associadas (57) são projetadas para se encaixar sob a parede de topo (25) do corpo externo (2) e o ângulo anterior-posterior destes recursos é tal que eles se encontram no mesmo plano que a parede de topo (25) do corpo externo (2) quando o botão atuador (3) for totalmente inclinado e a tampa do atuador (1) for preparada. Nesta posição, a plataforma (56) e estruturas de asa flexíveis associadas (57) são pressionadas contra a superfície inferior da parede de topo (25) do corpo externo (2), achatando a inclinação ascendente das estruturas de asa flexíveis (57).

[076] Além disso, o botão atuador (3) tem múltiplas (seis) nervuras de reforço que se projetam para fora (58) na superfície superior da parte da plataforma (56) que se entende para frente a partir da parede anterior (55). A placa anterior que se projeta para baixo (52) tem duas cunhas de apoio (59) entre esta e o lado inferior da plataforma (56) que se estende para frente da parede anterior (55). A parede transversal interna (53) tem nervuras de apoio (60) que se projetam para frente e para trás. As paredes laterais (51) têm uma nervura vertical que se projeta para fora (61) situada logo atrás dos pinhões (49). Estas nervuras (61) entram ligeiramente em contato com as faces internas das saliências para baixo (38) a partir das bordas paralelas do segmento recortado da parede de topo (25) do corpo externo (2) e ajudam a impedir o giro para o lado indesejável do botão atuador (3) quando este for pressionado.

[077] As Figuras 13 a 15 ilustram diversas realizações da montagem de canal de aspersão (6). O corpo principal (28) tem corte transversal aproximadamente circular, porém, tem seções estreitas (28A) que se encaixam dentro das seções estreitas da abertura (26) no chassi (5) (vide supra). Um tubo de bocal radial (62) que termina no orifício de aspersão (63) se projeta para fora da região superior do corpo principal (28). A aspersão spray emitida a partir do orifício de aspersão (63) é adicionalmente atomizada por uma câmara de aspersão (64) que se situa na extremidade do tubo de bocal radial (62). O tubo de bocal radial (62) se inclina ligeiramente para cima à medida que este se estende para fora. O orifício de aspersão (63) é circundado pela placa de obscurecimento (23) que preenche a seção recortada (22) na extremidade da tela (13) mais longe da placa de supressão (14) do chassi (5) (vide supra).

[078] A partir do lado de baixo da montagem de canal de aspersão (6) no centro projeta-se um soquete de haste tubular (68), projetado para acomodar a haste da válvula de um recipiente de aerossol associado. O soquete de haste (68) fica em comunicação fluida com o orifício de aspersão (63) através da câmara de aspersão (64) e outros canais internos não ilustrados, porém, comuns na técnica.

[079] A partir da superfície externa do corpo principal (28) em sua extremidade inferior, dois grampos de retenção (69) se projetam a partir de segmentos “não estreitos” ou mais largos (28B) do corpo principal (28), nos lados opostos do dito corpo principal (28). Estes grampos de retenção (69) se encaixam embaixo dos grampos de retenção correspondentes (33) que se projetam na abertura central (26) do chassi (5) (vide supra) e ajudam a manter a montagem de canal de aspersão (6) e o chassi (5) em conjunto.

[080] Existem duas rampas de retomo (11 e 65) da mesma inclinação que se curvam ao redor de superfícies externas opostas do corpo principal (28). Estas rampas de retomo (11 e 65) se situam acima dos pinos de acionamento (21 e 20, respectivamente) que se projetam para dentro a partir do botão atuador (3) e servem para forçar o botão atuador (3) para baixo quando o corpo externo (2) for girado no sentido horário. A rampa de retorno (65) à esquerda do orifício de aspersão (63) é mais longa que a rampa de retomo (11) à direita do orifício de aspersão (63), visualizando a tampa do atuador (1) a partir da frente. O comprimento da rampa de retomo mais longa (65) corresponde ao comprimento da rampa de acionamento mais longa (18) e o pino de acionamento anterior (mais baixo) (20) se situa entre estas rampas. O comprimento da rampa de retomo mais curta (11) corresponde ao comprimento da rampa de acionamento mais curta (10) e o pino de acionamento posterior (mais alto) (20) se situa entre estas rampas.

[081] As rampas de retorno (11 e 65) têm seções planas (66 e 67) em suas extremidades superiores e inferiores (respectivamente). O vão entre as seções planas inferiores (67) e as seções planas (10A e 18A) que conduzem as rampas de acionamento correspondentes (10 e 18) no chassi (5) é ligeiramente menor que a altura dos pinos de acionamento (21 e 20) que é forçado entre estes à medida que o corpo externo (2) é girado até sua posição totalmente no sentido horário. À medida que o chassi (5) se encontra na posição axial fixa, isto causa uma força ascendente na montagem de canal de aspersão (6), que resulta em uma ligeira elevação do soquete de haste (68) a partir da haste da válvula (não ilustrada) a qual este é associado em uso, criando um “vão de segurança” quando o atuador se encontrar em sua posição fechada.

Claims

1. TAMPA DO ATUADOR (1) para dispensar um produto fluido, a tampa do atuador (1) que compreende um corpo externo giratório (2), um chassi (5) não giratório, um botão atuador (3) e uma montagem de canal de aspersão (6), a montagem de canal de aspersão (6) que compreende um bocal de saída (63); sendo que o corpo externo giratório (2) é giratório em relação ao chassi (5) entre uma primeira posição na qual o botão atuador (3) é incapaz de abaixamento e uma segunda posição na qual o botão atuador (3) é capaz de abaixamento, o abaixamento que causa a liberação do produto fluido a partir de um recipiente associado através da montagem de canal de aspersão (6), em que a tampa do atuador (1) compreende meios de tensão rotacional entre o corpo externo (2) e o chassi (5), os meios de tensão rotacional que causam um perfil de torque em que o torque se torna crescentemente positivo à medida que o corpo externo (2) é girado a partir de sua primeira posição, opcionalmente seguido pela região de torque positivo constante à medida que o corpo externo (2) é girado em direção a sua segunda posição e finalmente uma região de torque negativo à medida que o corpo (2) se move até sua segunda posição, em que a rotação do corpo externo (2) a partir de sua primeira posição até sua segunda posição faz com que o botão atuador (3) se eleve, sendo que a elevação do botão atuador (3) é obtida através de meios de carne que atuam entre o botão atuador (3) e o chassi (5), os meios de carne que compreendem rampas de acionamento (10, 18) ao redor de uma parede ereta (12) curvada dentro do chassi e pinos de acionamento (20, 21) que se projetam para dentro a partir do botão atuador (3) que passam sobre as rampas de acionamento (10, 18), caracterizado pelo abaixamento do botão de atuação (3) ser obtido através de meios de carne que atuam entre o botão atuador (3) e o canal de aspersão (6).

2. TAMPA DO ATUADOR (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo bocal de saída (63) da montagem de canal de aspersão (6) ser coberto quando o corpo externo (2) se encontra na primeira posição e em que o bocal de saída (63) da montagem de canal de aspersão (6) é descoberto quando o corpo externo (2) se encontra na sua segunda posição.

3. TAMPA DO ATUADOR (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizada pelos meios de carne para abaixar o botão atuado (3) compreenderem rampas (10, 18) ao redor do corpo principal (28) da montagem de canal de aspersão (6) e pinos de acionamento (20, 21) que se projetam para dentro a partir do botão atuador (3) que passam abaixo das rampas de acionamento (10, 18).

4. TAMPA DO ATUADOR (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pela montagem de canal de aspersão (6) ser firmemente mantida em uma abertura central (26) no chassi (5).

5. TAMPA DO ATUADOR (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo corpo externo (2) ter uma liberdade rotacional de 90°.

6. TAMPA DO ATUADOR (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo meio de tensão rotacional servir para facilitar a rotação do corpo externo (2) em direção a sua primeira e/ou segunda posição quando o posicionamento rotacional do corpo externo (2) for menor que 20% de sua liberdade rotacional a partir da posição ou posições.

7. TAMPA DO ATUADOR (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo meio de tensão rotacional compreender uma mola de lâmina (24) que se projeta a partir de uma superfície interna (25) do corpo externo (2) que interage com o chassi (5).

8. TAMPA DO ATUADOR (1), de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pela extremidade terminal da mola de lâmina (24) interagir com uma parede de tensão (12) no chassi (5).

9. TAMPA DO ATUADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo meio de tensão rotacional entre o corpo externo (2) e o chassi (5) servir para facilitar a rotação do corpo externo (2) em direção a sua primeira posição quando próximo a esta e em direção a sua segunda posição quando próximo a esta.

10. TAMPA DO ATUADOR (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo meio de tensão rotacional compreender a interação direta entre uma superfície interna (34) do corpo externo (2) e uma superfície externa do chassi (5).

11. TAMPA DO ATUADOR (1), de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pela superfície interna (34) do corpo externo (2) ter um corte transversal retangular arredondado e a superfície externa do chassi (5) com a qual este interage tem um corte transversal não circular.