BR112014008317B1

BR112014008317B1 - Conjunto de prótese

Info

Publication number: BR112014008317B1
Application number: BR112014008317-7A
Authority: BR
Inventors: Helko Förster; Christian Heublein
Original assignee: Otto Bock Healthcare Gmbh
Priority date: 2011-10-06
Filing date: 2012-10-02
Publication date: 2020-12-15
Also published as: EP2763628B1; BR112014008317A2; DE102011114920A1; PL2763628T3; DE102011114920B4; WO2013050135A1; RU2622370C2; RU2014117641A; CN103841928A; CN103841928B; US20140243996A1; EP2763628A1; US9603725B2

Abstract

conjunto de prótese. a invenção refere-se a um conjunto de prótese com uma haste externa (10), que apresenta uma abertura (11) proximal e, na sua extremidade distal (12), apresenta um meio acoplador (13) para fixação de um componente adicional, sendo conformado de um material rígido em projeção longitudinal, no qual, pelo menos, está engastada uma fenda (14) que se estende, pelo menos, em direção longitudinal, a fim de possibilitar uma deformação em direção radial, com uma haste interna (20), conformado de material flexível apresentando uma abertura (21) proximal ,pelo menos, com um conjunto de fixação (30), fixado na haste externa (10) e pode ser acessada através de uma mudança do diâmetro da haste externa (10), sendo que em uma face, voltada na direção da haste externa (10), voltada na direção da haste interna (20), está preso ,pelo menos, um eletródio (40) em forma móvel.

Description

[0001] A presente invenção refere-se a um conjunto de prótese com uma haste externa que possui uma abertura proximal e meios acopladores na sua extremidade distal para fixação de um componente adicional, sendo conformado de um material rígido em projeção longitudinal, no qual está conformada uma fenda ao menos parcialmente projetada em direção longitudinal, a fim de viabilizar uma deformação em direção radial, com uma haste interna, conformada de material flexível, apresentando uma abertura proximal e, pelo menos, um conjunto de fixação que está preso na haste externa, podendo ser alcançada através de uma alteração do diâmetro da haste externa. Um conjunto de prótese deste tipo é vantajoso, especialmente para as chamadas próteses de teste, ou próteses de transição, que não são individualmente ajustadas pela moldagem do coto de amputação.

[0002] Próteses são conhecidas desde longa data e servem de substitutos para extremidades de membros, por exemplo, perdidos. Elementos funcionais, por exemplo, mãos ou pés de próteses, são presos em uma haste externa de forma estável, a qual envolve por todos os lados o coto da amputação e normalmente é conformada afunilada. A haste externa serve para transferir a força do coto da amputação para o elemento funcional. Hastes externas são produzidas de plásticos, parcialmente reforçados com fibras, de madeira ou metal e regularmente são aplicados, com maior exatidão possível no coto de amputação, a fim de poder produzir - além de elevado conforto de uso com ótimo efeito de apoio, entre outros - uma subpressão para que a haste da prótese possa ser mantida no coto da amputação.

[0003] É problemático o fato de que o volume de um coto de amputação varia com o tempo, por exemplo, se verifica, inicialmente, um inchaço no coto de amputação após a amputação ou uma operação, para depois diminuir. O objetivo de aplicação de uma prótese é, todavia, adaptar o paciente o mais rápido possível à prótese. Para viabilizar, dentro de limites predeterminados, uma adequação a cotos de amputação, cujo diâmetro e comprimento se modificam, a patente europeia 1 411 872 B1 descreve uma prótese, revestida com um forro de silicone com pino acoplador, uma haste de prótese de diâmetro variável por meio de elementos fixadores, bem como um retentor para interligar uma extremidade de membro artificial com a haste de próteses, na qual as fendas longitudinais são cobertas por pontes. A haste da prótese possui um colar concêntrico, no qual está preso, regulável em altura, um adaptador cilíndrico.

[0004] Constitui objetivo da presente invenção oferecer um conjunto de prótese, com o qual, de forma rápida e simples, possa ser oferecido para pacientes diferenciados, um conjunto de prótese que possa ser aplicado também com componentes acionados ou elementos funcionais, presos na haste externa, sendo controlados com sinais mioelétricos.

[0005] De acordo com a invenção, esta tarefa será solucionada por um conjunto de prótese com as características da reivindicação principal, sendo que modalidades e ampliações vantajosas da invenção são reveladas nas reivindicações dependentes, na descrição e nas figuras.

[0006] O conjunto de prótese de acordo com a invenção, com uma haste externa, apresentando uma abertura proximal e meios acopladores, na sua extremidade distal, para fixação de um componente adicional, sendo conformado de um material rígido em direção longitudinal, no qual está engastada uma fenda que, pelo menos, parcialmente se estende em direção longitudinal, a fim de possibilitar uma deformação em direção radial, com uma haste interna, conformada de um material flexível, eventualmente elástico e dúctil, apresentando uma abertura proximal e ,pelo menos, com um conjunto de fixação, preso na haste externa, podendo ser alcançada sobre uma alteração do diâmetro da haste externa, prevê que em um lado da haste externa, voltada na direção da haste interna, está preso, de forma deslocável, pelo menos um eletródio.

[0007] Devido à fixação móvel de um eletródio no lado interno da haste externa no lado interno da haste externa, torna-se possível realizar um teste rápido e simples de suprimentos mioelétricos para um paciente, sem que, de forma complexa, seja feita uma cópia do coto de amputação, tendo que ser instalado, de forma complexa, um eletródio na haste externa. Desta forma, poderá ser realizada uma aplicação de teste, também sem a presença de um conjunto individual de prótese, de modo que, por exemplo, componentes adequados de prótese, como mãos de prótese acionadas ou articulações de joelho de prótese, possam ser controlados quanto à sua adequação abrangente antes da adaptação final da haste externa. Desta maneira, podem ser evitados custos elevados no atendimento do paciente, já que pode ser testado, com antecedência, se e quais componentes protéticos acionados como eletródios, que podem ser presos na haste externa, e onde pode ser feita uma disposição vantajosa dos eletródios para controle dos componentes.

[0008] Uma ampliação da invenção prevê que na haste interna esteja posicionada, pelo menos, uma área com elementos condutores, conduzindo sinais mioelétricos do lado interno da haste interna para o lado externo da haste interna. Pela previsão de, ao menos, uma área com elementos condutores ou de material condutor que conduz sinais mioelétricos da superfície da pele do coto de amputação para o lado externo da haste interna, torna-se possível cobrir uma área relativa extensa da superfície da pele, adequada para a deflexão de sinais mioelétricos. Não é mais necessário posicionar, de forma complexa, eletródios de superfície na superfície da pele, realizar a sua fixação para depois avançar os sinais, por cabo, para um conjunto de controle, mas, ao contrário, por um posicionamento aproximado da área com elementos condutores, torna-se possível - pelo posicionamento aproximado da área com elementos condutores - cobrir , sem grande esforço, uma grande extensão de possíveis fontes de sinais mioelétricos, para a qual será depois alocado o eletródio, disposto na haste externa. A alocação do eletródio à área com elementos condutores ou de material condutor se verifica depois de acordo com a determinação do tipo de sinal e da qualidade do sinal, ou seja, para qual músculo poderá ser alocado o sinal, ou qual intensidade de sinal está presente.

[0009] Os elementos condutores podem estar embutidos na haste interna ou a área deverá ser conformada de setores de um plástico condutor. Basicamente, existe também a possibilidade de que toda a haste interna seja conformada de material condutor, no qual áreas são separadas eletricamente entre si por segmentos de isolamento, de maneira que ao longo de uma superfície muito grande podem ser obtidos sinais mioelétricos. Com isto torna-se possível realizar uma adaptação rápida e simples de eletródios mioelétricos, visto que o eletródio, ou eletródios, dispostos na haste externa, pode ser prótese posicionado de modo facilmente deslocável. A alteração do posicionamento também pode ser realizada com o conjunto de prótese ainda aplicado, por exemplo, quando o conjunto de fixação estiver solto, de maneira que a haste externa pode ser curvada em sentido radial para o exterior.

[0010] A haste interna poderá estar fixada na haste externa, vantajosamente verificando-se uma fixação permanente da haste interna na haste externa, de maneira que o conjunto de prótese pode ser manipulado com um sistema, composto de haste interna, haste externa e conjunto de fixação, juntamente com o eletródio, eventualmente também disposto em forma permanente ou deslocável na haste externa. A disposição da haste interna na haste externa verifica-se, vantajosamente, de tal maneira que no caso de uma área limitada com elementos condutores, ou de um material condutor, este se encontra posicionado de tal modo que existe a possibilidade da derivação de sinais mioelétricos, estando presente uma alocação espacial do eletródio à referida área.

[0011] A haste interna apresenta, vantajosamente, uma seção transversal fechada, de maneira que em virtude do material dúctil e elástico, poderá ser aplicado de modo fácil ao coto de amputação. Assim sendo, a haste interna é conformada como haste interna variável, adaptável e mesmo assim fixa que forma a interface para o coto de amputação. A ductilidade máxima da haste interna vantajosamente está adequada à flexibilidade radial da haste externa, de maneira que eventualmente, tamanhos pré-fabricados podem ser previstos em degraus diferenciados de diâmetros. Assim, para diferentes tipos de pacientes, poderão ser preparados conjuntos de próteses em tamanhos diferenciados que cobrirão toda, ou quase toda, a área do paciente a ser atendido.

[0012] A haste interna pode apresentar uma extremidade aberta distal, de maneira que em virtude da abertura, por um lado, não é exercida pressão sobre a extremidade distal do coto e, por outro lado, é viável, também em direção proximal, uma adequação longitudinal por um deslocamento da haste interna no coto de amputação.

[0013] A haste interna pode apresentar uma extremidade distal aberta, de modo que em virtude da abertura, por um lado, não é exercida pressão sobre a extremidade distal do coto e, por outro lado, é também possível uma adequação longitudinal por meio de um deslocamento da haste interna no coto de amputação.

[0014] Vantajosamente, a haste interna é conformada de silicone e pode, em áreas, consistir em um silicone condutor ou em uma mistura de um silicone e de outro plástico, ou material condutor. A haste externa consiste, vantajosamente, na sua totalidade em um plástico, reforçado com fibras, a fim com um menor possível

[0015] O eletródio entre a haste interna e a haste externa, em, pelo menos, uma condução, conformada na haste externa, poderá estar montado em forma deslocável e/ou girável. Também é possível prender, no lado interno da haste externa, o eletródio por uma conformação especial de superfície, por um elemento de fecho por união positiva, por exemplo, um fecho éclair,

[0016] Vantajosamente o eletródio está montado de forma deslocável em projeção longitudinal e circunferencial da haste externa, de maneira que o eletródio ou os eletródios pode ser posicionado, com relativa liberdade, na haste externa.

[0017] Conjuntos fixadores podem ser conformados como cinta ou correia, determinando a alteração máxima do diâmetro da haste externa. Para tanto, a cinta ou a correia, está conformada fechada, ou seja, está de tal forma presa na haste externa que não é possível uma remoção ou separação da cinta ou da correia, de maneira que a haste externa e, com isto, também a haste interna, não mais podem ser dobrados além de um valor-limite predeterminado. Pelo conjunto de fixação, é também determinada a alteração máxima do diâmetro por ocasião de uma compressão. O conjunto de fixação pode apresentar um fecho tipo catraca, um fecho de alavanca, um fecho fixador giratório e/ou um fecho éclair, por exemplo, o fecho tipo catraca pode ser conformado com fecho giratório o qual, por meio de giro em uma direção, produz um efeito fixador, possibilitando uma soltura por meio de uma atuação diferente.

[0018] O material da haste interna pode ser conformado elétrico ou dúctil, alternativamente a haste interna pode apresentar uma fenda em projeção longitudinal.Uma abertura lateral na haste interna poderá viabilizar uma adequação circunferencial. Segmentos superpostos, que na área da superposição apresenta, eventualmente, uma intensidade de material reduzida, de maneira que pode ser preservada uma espessura de material, essencialmente uniforme. Também cumprem as exigências que são formuladas a uma adequabilidade circunferencial. Para este fim, também podem ser conformados na haste interna guarnições elásticas e dúcteis.

[0019] A fenda na haste externa poder estar cheia, em parte ou completamente, com um material elástico, por exemplo, elastômero. a fim de evitar por exemplo, uma retenção da haste interna, sem prejuízo da possibilidade de expansão. Também, com o elastômero poderá ser influenciada a resistência à deformação.

[0020] Em seguida, um exemplo de execução da invenção será explanado mais detalhadamente, com base nas figuras anexas.

[0021] As figuras mostram: Figura 1 - uma vista dorsal de um conjunto de prótese Figura 2 - vista frontal de um conjunto de prótese Figura 3 - vista lateral de um conjunto de prótese Figura 4 - vista lateral de uma haste interna Figura 5 - vista frontal de uma haste interna Figura 6 - vistas de um eletródio Figura 7 - vista lateral de uma variante da haste interna, bem como Figura 8 - vista frontal da variante de acordo com a figura 7.

[0022] A figura 1 apresenta, em uma vista dorsal, um conjunto de prótese 1 na forma de uma prótese de antebraço. O conjunto de prótese 1 apresenta uma haste externa 10 e uma haste interna 20, nele inserida e presa. O conjunto de prótese 1, de acordo com o exemplo de execução mostrado, é portado em um coto de antebraço, não sem do mostrado este coto de antebraço. Alternativamente, a aplicação do conjunto de prótese 1 de antebraço é feita com a introdução por uma abertura 21 proximal e, em seguida, a haste interna 20 com o coto do antebraço, será introduzida em uma abertura proximal 11 da haste externa 10, sendo ali fixada.

[0023] A haste externa 10 consiste de material de estrutura resistente, preferencialmente um plástico reforçado com fibras, no qual esteiras de fibras, por exemplo, esteiras de fibras de vidro ou esteira de carbono estão embutidas em uma matriz plástica. Com este material composto, é possível, com reduzidas espessuras de parede, obter uma elevada resistência, com peso simultaneamente reduzido. Na projeção longitudinal da haste externa 10 são concretizadas, com este material, propriedades muito rígidas, sendo que ao longo da projeção longitudinal não é possível, ou somente em extensão extremamente reduzida, um prolongamento ou Expansão da haste externa 10 . A haste externa 10 é essencialmente de constituição cilíndrica, correspondendo, em seus contornos, essencialmente ao formato de um antebraço. Na extremidade distal 12 da haste externa 10 estão previstos meios acopladores 13 para outros componentes, por exemplo, para uma mão protética ou semelhante unidade. Através dos meios acopladores 13 poderá ser feito um acoplamento firme dos componentes adicionais com o conjunto de prótese 1. Os meios acopladores 13 permitem uma fixação reversível dos componentes adicionais, a fim de viabilizar uma adequação respectiva finalidade de uso.

[0024] Dentro do quadro externo 10 são engastados fendas 14 que estão essencialmente conformadas na projeção longitudinal do conjunto de prótese 1. As fendas se estendem essencialmente em simetria dobrável para com um eixo de dobramento não desenhado, que se estendem em projeção longitudinal da haste externa 10, sendo possíveis projeções divergentes. As fendas 14 terminam diante da extremidade 12 distal da haste externa 10, de maneira que na extremidade distal 12 resulta uma seção transversal essencialmente fechada da haste externa 10 em um formato tubular. Pelas fendas 14 é possível uma mobilidade da haste externa 10 em direção radial. Os segmentos da haste externa 10, formados pelas fendas 14, e que na extremidade digital 12 estão interligadas, podem, portanto, m se deslocar para dentro e para fora, sendo que a haste externa 10 em direção radial está preferencialmente conformado elástico, de maneira que partindo de uma posição de parte, por ocasião de uma abertura ou dobramento dos segmentos terá de ser vencida uma força de resistência.

[0025] Além disso, na haste externa 10 estão previstas guias 15 na forma de fendas, as quais, no exemplo de execução mostrado, também estão dispostas essencialmente em direção longitudinal da haste externa 10. As guias 15 também podem ser aberturas em forma de uma fenda aberta, ou seja, pode não estar totalmente envolta pelo material da haste externa 10, e, da mesma maneira, é possível que a orientação das guias 15 se estenda na direção circunferencial ou descreve um percurso curvilíneo.

[0026] A haste interna 20 com a abertura proximal 21 pode estar presa, fixamente, na haste externa 10, por exemplo, através de rebites, parafusos, elementos de união positiva ou semelhante unidades, e, alternativamente, por uma perfilação da haste externa 10, podem ser realizados um travamento com união positiva da haste interna 20 com a haste externa 10. A haste interna 20 preferencialmente é conformada de silicone, e materiais alternativos podem estar previstos. A extensão da haste interna 20 depende do comprimento da haste externa 10, bem como do comprimento do coto a ser atendido. Comumente, a haste interna 20 apresenta vantajosamente uma seção transversal fechada, mas pode também apresentar uma extremidade distal aberta, de maneira que oscilações de comprimento do coto a ser atendido podem ser compensadas e, além disso, não seja exercida pressão sobre a extremidade distal do coto, eventualmente ainda sensível. O material da haste interna 20 vantajosamente é conformado elástico e dúctil, sendo também possível que esteja presente uma fenda em direção longitudinal da haste interna 20, de maneira que a haste interna 20, pelo menos em segmentos, é constituída de duas camadas superpostas. Estas camadas podem ser configuradas mais delgadas em relação à seção restante do material da haste interna 20, de maneira que na área da superposição não resulte um espessamento de material.

[0027] A figura 2 apresenta o conjunto de prótese 1 em vista frontal. A haste interna 20 com a abertura proximal 21, também pode ser reconhecida, como a haste externa 10 com as fendas 14 em direção longitudinal e as guias 15, dispostas em sentido medial e lateral. Em complementação da figura 1, a figura 2 apresenta um conjunto de fixação 30, na forma de um fecho de fixação giratório, através do qual pode ser lograda uma alteração do diâmetro da haste externa. Por meio de giro em uma ou em outra direção, fica possível o fechamento ou abertura do conjunto de fixação 30 por um prolongamento ou redução das cintas ou cabos, alocados ao conjunto de fixação 30. Em virtude das fendas 14 que se estendem na direção longitudinal da haste externa 10, resultam, na área proximal da haste externa 10, quatro segmentos reciprocamente separados, os quais estão orientados em sentido medial, lateral e dorsal e ventral. Pode-se reconhecer na figura 2, que o fecho de fixação giratória 30 está disposto no lado ventral da haste externa 10, ou seja, no segmento, voltado na direção da seção de flexão do cotovelo.

[0028] A haste interna 20 pode consistir de plástico ou de silicone, apresentando durezas Choque diferenciadas por áreas, de maneira que o cotovelo deverá ser integrado, sendo opcionalmente embutido.

[0029] Através do fecho de fixação giratória 20 é possível alcançar uma modificação da circunferência do meio de fixação, de maneira que é aplicada uma força de ação radial sobre a haste externa 10, a haste interna 20 e, além disso, sobre o coto. Desta forma, torna-se possível regular o conjunto de prótese 1, através do conjunto de fixação 30, de forma individual no coto de usuário do conjunto de prótese 1., fazendo uma adequação ao mesmo. Com este conjunto torna-se possível manter em estoque uma haste externa 10 pré-fabricada ou várias hastes externas em graduações de tamanhos padrões que, depois, serão adequadas individualmente ao paciente, de maneira que não será necessária a adequação individual dispendiosa e complexa com a confecção de um modelo de gesso e produção de haste de prótese com materiais compostos reforçado com fibras. Um conjunto de prótese deste tipo pode preferencialmente ser empregado como uma chamada prótese de teste, de maneira que a adequação básica de tal conjunto de prótese para um paciente pode ser testada sem grande aplicação financeira. Especialmente um conjunto de prótese de teste para pacientes é útil, sendo ativados, pela primeira vez, com um conjunto de prótese acionada, sendo controlada por meio de sinais mioelétricos.

[0030] Na figura 3 são apresentados em uma vista lateral, o conjunto de prótese 1 com a haste externa 10, com a haste interna 20 e o conjunto de fixação 30. Na figura 3 também pode-se reconhecer que nas guias 15 dos segmentos orientados em sentido medial e lateral, um eletródio 40 é conduzido de modo móvel. Um pino ou cavilha está preso no eletródio 40 e se estende através da guia 15, conformada como fenda, até o lado externo da haste externa 10, de maneira que o eletródio 40 está disposto entre o lado interno da haste externa 10 e do lado externo da haste interna 20. AO longo da guia 15 poderá ser deslocado o eletródio 40, no presente caso, essencialmente, ao longo da projeção longitudinal da haste externa 10. Dentro da guia 15, o eletródio 40 pode estar montado em forma girável, de maneira que pode realizada uma orientação ótima do eletródio 40 no paciente. Através de conjuntos fixadores, por exemplo, roscas, cunhas, clipes ou semelhantes unidades, para a posição considerada vantajosa para o eletródio 40 na haste externa 10 e que são presos na haste externa 10.

[0031] Na figura 3, em uma vista lateral, pode ser reconhecido o conjunto de prót3ese 1 com a haste externa 10, a haste interna 20 e o conjunto de fixação 30. Na figura 3 pode-se reconhecer que nas guias 15 dos segmentos de orientação medial e lateral, se encontra um elétrico 40 deslocável. Um pino ou cavilha está preso no eletródio 40 e se estenda através da guia 15, em forma de fenda, para o lado externo na direção do lado externo da haste externa 10, de maneira que o eletródio 40 está disposto entre o lado interno da haste externa 10 e do lado externo da haste interna 20. Ao longo da guia 15, poderá ser movimentado o eletródio 40, no presente caso ao longo especialmente da projeção longitudinal da haste externa 10. Dentro da guia 15, o eletródio 40 poderá estar montado giravelmente, de maneira que pode ser realizada uma orientação ótima do eletródio 40 ao paciente. Através de conjuntos fixadores, por exemplo, roscas de parafusos, chavetas, clipes ou semelhantes unidades poderão ser fixadas a posição considerada mais vantajosa do eletródio 40 na haste externa 10.

[0032] Na figura 3 também se pode reconhecer que o meio de fixação 30 essencialmente, de início, é conduzido ao redor da haste externa 40. Assim sendo, dois cintos do fecho de fixação giratório 30 podem ser conduzidos circunferencialmente ao redor da haste externa e sendo fixado no segmento contrário, aqui o segmento terminal dorsal. Por meio de giro na direção dos ponteiros do relógio, será aumentada a tensão sobre o meio tracionador, de maneira que se pode verificar uma alteração do diâmetro da haste externa 10 por um deslocamento dos segmentos separados pelas fendas 14, em sentido de aproximação recíproca. Contrário à direção dos ponteiros do relógio, o fecho de fixação giratório 30 será ativado, verificando-se o molejamento da haste externa 10 em movimento de retorno para a posição de partida. Podem estar previstos conjuntos de travamento para evitar uma expansão excessiva da haste externa 10 e da haste interna 20. Para tanto, o conjunto de fixação 30 pode estar equipado com batente final, de modo que ao ser alcançado um alargamento máximo, se apresenta um efeito de travamento, e, alternativamente, é possível um conjunto de travamento separado.

[0033] Na figura 4 é mostrada a haste externa 20 em uma vista lateral. A haste interna 20 apresenta uma área 22 no lado medial da haste interna 20, na qual está disposta uma variedade de elementos 23 condutores. No exemplo de execução mostrado, os elementos 23 condutores são conformados essencialmente como elementos retangulares 23, com os quais sinais mioelétricos podem ser conduzidos da superfície da pele a partir de um lado interno da haste interna 20 até um lado externo 25 na haste interna 20. Da mesma forma, estão previstos elementos fixadores 26 na haste interna, com os quais a haste interna 30 pode ser fixada na haste externa 10.

[0034] A figura 5 é uma vista frontal da haste interna 20 com a abertura proximal 21 e a abertura 26 distal. Pode-se depreender da figura 5 que os elementos 23 condutores também atravessam a superfície, em um lado interno 24 da haste interna 20, de maneira que sinais mioelétricos podem ser conduzidos a partir do coto, aqui não mostrado, desde o lado interno 24 da haste interna 20, passando pelos elementos 23 condutores até o lado externo 25 da haste interna 20. A figura 5 também mostra que duas áreas 22 com elementos 23 condutores são previstas na haste interna 20, ou seja, dispostas em sentido medial e lateral. Basicamente, também é possível dispor na haste interna 20 mais do que duas áreas 22 com elementos 23 condutores.

[0035] A figura 6 apresenta duas vistas de um eletródio 40. A apresentação superior mostra o lado externo do eletródio 40, a apresentação inferior mostra o lado interno do eletródio 40. Em estado montado, como é mostrado na figura 3, o eletródio 40 está alocado, com o lado interno, na área 22 com os elementos 23 condutores. No lado interno do eletródio 40 podem-se reconhecer sensores ou registradores, conformados de modo correspondente com os elementos 23 condutores. Pelo deslocamento do eletródio 40 montado na haste externa 10 dentro da guia 15 torna-se possível ajustar uma posição provisoriamente ótima do eletródio 40 para obtenção de um ou vários sinais mioelétricos. Para tanto, não é necessário fixar eletródios de superfície na pele do paciente, realizando já uma alocação da posição do eletródio para com uma área da superfície da pele. Ao contrário, é possível, devido ao grande numero dos elementos 23 condutores, cobrir uma região extensa de pontos de derivação potenciais para sinais mioelétricos, fixado pela posição do eletródio 40 no lado externo 25 da haste interna 20 na área 22 dos elementos 23 condutores, sendo que a posição do eletródio 40 dentro da área 22 dentro de sua extensão, conforme permitido pela guia 15, pode ser selecionada livremente.

[0036] As figuras 7 e 8 apresentam uma variante da invenção na qual, na haste interna 20, ao invés de elementos condutores angulares, estão dispostos elementos 23 redondos e condutores nas áreas 22. Os elementos 23 condutores podem posteriormente ser inseridos na haste interna 20,sendo também possível que a haste interna 20 consiste de material condutor, que é separado eletricamente por material isolante. Também é possível que nas áreas 22 estejam dispostos silicone condutor ou plástico condutor como elementos 23 condutores em áreas eletricamente desacopladas, ou seja, isoladas reciprocamente, a fim de conformar os elementos 23 condutores em diferentes pontos da área 22.

Claims

1. Conjunto de prótese compreendendo: uma haste externa (10) que apresenta uma abertura proximal (11) e, na sua extremidade distal (12), apresenta meios acopladores (13) para fixação de um componente adicional, e é conformado de um material rígido na projeção longitudinal, sendo que pelo menos uma fenda (14) projetada pelo menos parcialmente em sentido longitudinal está conformada no interior da dita haste externa (10), a fim de viabilizar uma deformação em direção radial, uma haste interna (20), configurado de material flexível, apresentando uma abertura (21) proximal, pelo menos um dispositivo de fixação (30), fixado na haste externa (10), podendo ser realizada uma alteração do diâmetro da haste externa (10), caracterizado pelo fato de que pelo menos um eletródio (40) está preso, em forma móvel, em um lado da haste externa (10), voltada na direção da haste interna (20).

2. Conjunto de prótese de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma área (22), com elementos condutores (23), está prevista na haste interna (20), que conduzem sinais mioelétricos do lado interno (24) da haste interna (20) até o lado externo (25) da haste interna (20).

3. Conjunto de prótese, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que os elementos (23) condutores estão embutidos na haste interna (20) ou a área (22) é conformada como plástico condutor.

4. Conjunto de prótese de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a haste interna (20) está fixada na haste externa (10).

5. Conjunto de prótese de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a haste interna (20) apresenta uma seção transversal fechada.

6. Conjunto de prótese de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a haste interna (20) apresenta uma extremidade distal aberta (26).

7. Conjunto de prótese de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o eletródio (40) está montado em forma móvel e/ou girável pelo menos em uma guia (15), disposta ou conformada na haste externa (10).

8. Conjunto de prótese de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o conjunto fixador (30) está conformado como cinta ou correia, determinando a alteração máxima no diâmetro na haste externa (10).

9. Conjunto de prótese de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o conjunto de fixação (30) apresenta um fecho de catraca, um fecho de alavanca, um fecho de fixação giratório ou um fecho éclair.

10. Conjunto de prótese de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o material da haste interna (20) é conformado elástico e dúctil, ou apresenta uma fenda na projeção longitudinal da haste interna (20).