BR112014007839B1 - método para parar ou pelo menos reduzir a liberação não controlada de hidrocarbonetos, erupção, a partir de um poço de extração de hidrocarboneto - Google Patents

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Abstract

MÉTODO PARA PARAR OU PELO MENOS REDUZIR A LIBERAÇÃO NÃO CONTROLADA DE HIDROCARBONETOS, ERUPÇÃO, A PARTIR DE UM POÇO DE EXTRAÇÃO DE HIDROCARBONETO Método para parar ou pelo menos reduzir a liberação não controlada de hidrocarbonetos, erupção, a partir de um poço para extração de hidrocarbonetos, o que compreende a introdução de sólidos de alto peso específico no fundo do poço, através de uma linha adequada, que tem uma forma poliédrica, esferoide, elipsoidal ou paraboloide, regular ou irregular, possivelmente revestido com um material polimérico inchável em contato com os fluidos deixando o poço, a dimensão menor dos referidos sólidos sendo maior do que 1 mm e a maior dimensão menor do que 100 mm, de modo que os referidos sólidos introduzidos se acumulem por acondicionamento randômico no fundo do poço, formando uma coluna a qual bloqueia de forma total ou pelo menos parcialmente a liberação não controlada dos referidos hidrocarbonetos.

Description

CAMPO
[0001] O presente pedido de patente se refere a um processo para parar ou pelo menos reduzir a liberação não controlada de hidrocarbonetos, erupção, a partir de um poço para a extração de hidrocarbonetos.
[0002] Mesmo se este processo puder ser principalmente aplicado a poços em alto-mar, também poderá ser usado em poços na costa.
[0003] O aumento constante na demanda mundial por fluidos de hidrocarboneto levou a uma atividade crescente na exploração e produção submarinas ou em alto-mar.
[0004] Ambientes submarinos, além de tornarem a produção mais difícil, criam um risco aumentado de dano ambiental no caso de eventos de erupção, isto é, liberação não controlada de hidrocarbonetos a partir dos poços de extração, e/ou outros vazamentos não controlados de hidrocarbonetos no mar, por exemplo, como uma consequência de fraturas de tubulação submarina.
[0005] Estes eventos, embora raros, não apenas causam uma perda em termos de energia, mas também podem criar severas consequências em termos de segurança pessoal, poluição ambiental e custos de restauração de poço.
[0006] No campo de perfuração em alto-mar, os poços são mantidos sob controle por meio de uma coluna de lama a qual provê uma carga hidrostática que é suficiente para manutenção da diferença na pressão entre o poço e a pressão externa em valores controlados.
[0007] Esta coluna de lama, também conhecida como uma barreira de controle primária do poço, está presente no interior do poço e também em um tubo denominado condutor ascendente, o que conecta a planta de perfuração com o fundo do mar.
[0008] Mais ainda, no fundo do mar, em correspondência com as cabeças de poço, geralmente há dispositivos de controle de poço secundários, denominados elementos de prevenção de erupção ou BOPs, os quais atuam como válvulas e podem fechar o poço no caso de vazamentos não controlados de fluidos a partir do poço em si.
[0009] No caso de rompimento do condutor submarino, por exemplo, com a consequente perda de carga estática da coluna de lama presente no condutor submarino, o que tipicamente é mais alto do que a carga estática devido à profundidade do mar, os BOPs são fechados. Esta operação evita a entrada em uma condição de erupção do poço.
[0010] Em casos raros, geralmente devido a eventos naturais excepcionais, tal como um sóliton, por exemplo, pode haver a remoção acidental do condutor submarino e os BOPs instalados no fundo do mar, tornando impossível evitar que o poço entre em uma condição de erupção.
[0011] De forma análoga, os acidentes de erupção também podem ocorrer antes da instalação dos BOPs.
[0012] No caso de uma erupção de um poço submarino, várias técnicas podem ser usadas de forma concorrente para a recuperação de controle do poço, tal como, por exemplo, formação de ponte, capeamento, criação de um poço de alívio e paralisação.
[0013] Uma formação de ponte é um evento não controlável, sendo o colapso espontâneo do poço na condição de erupção, a qual geralmente ocorre na presença de amplas seções de furo aberto.
[0014] O capeamento é uma técnica de fechamento de válvula amplamente usada em erupções na costa, mas é difícil de aplicar em alto-mar, especialmente em grandes profundidades.
[0015] A criação de um poço de alívio atualmente é a técnica mais segura e mais amplamente usada, mas envolve tempos extensos, da ordem de meses, e custos extremamente altos.
[0016] Uma intervenção de paralisação consiste na inserção de uma coluna específica de hastes de extensão (coluna de paralisação) dentro de um poço com erupção, o que permite que técnicas convencionais de paralisação sejam aplicadas, tais como a circulação de lama pesada, um fechamento por meio de obturadores ou obturadores infláveis, e assim por diante.
[0017] Este método no presente pode ser usado apenas no caso de erupções de poço em águas rasas, isto é, a menos de 1.000 metros de profundidade, o que oferece a possibilidade de condições de visibilidade submersas razoáveis, e também a possibilidade de mover a coluna de paralisação de forma relativamente fácil por meio de uma planta de perfuração.
[0018] Um objetivo da presente invenção é reduzir os tempos de operação para parada da erupção (uns poucos dias em relação a semanas / meses necessários com técnicas atuais), também suplantando os possíveis inconvenientes mencionados acima, graças à injeção no poço de sólidos de alto peso específico tendo dimensões adequadas.
[0019] Um objetivo adicional da presente invenção é garantir um fechamento no fundo de poço: o qual, portanto, também pode ser aplicado nos casos nos quais a integridade do poço não permite o fechamento na cabeça nem a paralisação do poço pelo bombeamento de lama a partir do BOP.
[0020] O processo, objeto da presente invenção, para parar ou pelo menos reduzir a liberação não controlada de hidrocarbonetos, erupção, a partir de um poço para a extração de hidrocarbonetos, compreende a introdução de sólidos de alto peso específico no fundo do poço, através de uma linha adequada, preferencialmente tendo um peso específico mais alto do que 7.000 kg/m3, mais preferencialmente mais alto do que 10.000 kg/m3, tendo uma forma poliédrica, esferoide, elipsoidal ou paraboloide, regular ou irregular, a dimensão menor sendo maior do que 1 mm, preferencialmente maior do que 2,5 mm, e a maior dimensão menor do que 100 mm, preferencialmente menor do que 50 mm, de modo que os referidos sólidos introduzidos se acumulem por acondicionamento randômico no fundo do poço, formando uma coluna a qual bloqueia de forma total ou pelo menos parcialmente a liberação não controlada dos referidos hidrocarbonetos.
[0021] Os sólidos devem consistir em ou conter um material o qual permite obter um alto peso específico, de modo a se garantir seu afundamento também sob condições de vazão de erupção extremamente alta: dentre materiais que podem ser usados, chumbo ou tungstênio são recomendados.
[0022] A forma dos sólidos introduzidos preferencialmente é esferoidal, mais preferencialmente selecionado a partir de esferas, esferoides oblatos (esferas achatadas) e esferoides prolatos (esferas oblongas) ou um poliedro, preferencialmente selecionado a partir de cubos e cilindros.
[0023] No caso de esferas e cubos, a dimensão menor e a dimensão maior obviamente coincidem e, frequentemente, as faixas preferidas devem corresponder a valores mínimos e máximos da mesma dimensão.
[0024] Pelo menos parte dos sólidos introduzidos pode ser revestida ou conter um material de inchamento em contato com os líquidos liberados durante a erupção, hidrocarbonetos ou água dependendo das circunstâncias, preferencialmente selecionado a partir de um polímero ou uma resina.
[0025] Neste caso, o peso específico do sólido revestido pelo material de inchamento ou contendo o material de inchamento preferencialmente é mais alto do que 7.000 kg/m3e o peso específico do material formando o sólido revestido, sem o material de inchamento, é mais alto do que 10.000 kg/m3.
[0026] A função deste material de inchamento é preencher, por expansão, os espaços vazios deixados livres pelos sólidos durante o acondicionamento espontâneo, e, desta forma, parar ou reduzir significativamente o fluxo não controlado dos hidrocarbonetos a partir do poço.
[0027] Estes sólidos revestidos com um polímero ou uma resina de inchamento podem ser produzidos de várias formas, dentre as quais: • revestimento de sólidos únicos com uma camada de polímero fundido ou na forma de látex, subsequentemente seca; • revestimento de sólidos únicos com um material de inchamento granular adequadamente colado à superfície do sólido em si; • produção de esferas ou outras formas de polímero ou resina de inchamento e preenchendo-os com um o mais sólidos para aumento de seu peso.
[0028] A solução alternativa para sólidos revestidos, isto é, sólidos contendo material de inchamento, pode ser obtida, por exemplo, através de cascas ou formas similares as quais se abrem, na temperatura de fundo de poço, liberando um polímero adequado, o qual, na polimerização ou no inchamento, oclui os espaços entre os mesmos sólidos.
[0029] A resina ou o polímero de inchamento preferencialmente é selecionado a partir daqueles sensíveis à presença de hidrocarbonetos. O inchamento volumétrico da resina ou do polímero pode varia preferencialmente de 50 a 8.000%, dependendo do produto usado e da espessura aplicada.
[0030] Estes produtos estão comercialmente disponíveis e representam a técnica conhecida, assim como também as técnicas de aplicação aos sólidos (tais como esferas ou bolas, ...).
[0031] A relação entre sólidos introduzidos, nem revestidos, nem contendo material de inchamento / sólidos introduzidos revestidos ou contendo um material de inchamento preferencialmente é selecionada a partir de entre 5/1 e 1/5.
[0032] A superfície dos sólidos pode ser lisa ou rugosa em relação com as exigências de revestimento ou a disponibilidade.
[0033] O método de acordo com a presente invenção pode ser efetuado em qualquer tipo de poço para a extração de hidrocarbonetos, em particular poços em alto-mar, em que dispositivos de controle de poço secundários, assim denominados elementos de prevenção de erupção (BOPs) preferencialmente estão presentes.
[0034] A linha de inserção adequada para a introdução dos sólidos no fundo do poço submarino deve conectar preferencialmente o flutuador do poço submarino ao BOP no fundo do poço: esta linha pode ser: • uma linha de serviço presente no poço submarino • uma nova linha especificamente construída • o revestimento em si.
[0035] Um líquido, preferencialmente contendo água, possivelmente água viscosificada com a adição de um polímero de viscosificação, por exemplo, carboximetilcelulose ou goma xantana, pode ser possivelmente bombeado para a linha de introdução ou o duto dos sólidos em concentrações conhecidas na formulação como fluidos de perfuração, a uma taxa a qual é suficiente para garantir que os sólidos também sejam transportados nas seções horizontais do duto ou inclinações ligeiras. Uma vez que o líquido injetado tenha atingido o poço, é portado para cima pelos fluidos de erupção.
[0036] Os sólidos podem ser inseridos no duto de injeção, na saída das bombas, com dispositivos simples já existentes, possivelmente otimizados de modo a permitirem que os referidos sólidos sejam automaticamente ejetados a uma frequência preferida de pelo menos um sólido por segundo, assim se reduzindo o tempo necessário para a parada da erupção.
[0037] Como dispositivos de ejeção, podem ser usados ou adaptados, por exemplo, aqueles para injeção de selantes com esferas (esferas plásticas bombeadas com ácido, as quais melhoram a eficiência de estimulação) para o poço.
[0038] As características do poço e fluxo determinam os parâmetros da intervenção: altura, coluna, número e tamanho dos sólidos, tipo de polímero e espessura, alternância adequada de sólidos sem material de inchamento / sólidos revestidos com ou contendo material de inchamento (alternância necessária para prevenção, na ausência de um peso sobrejacente, que os sólidos inchados flutuem e subam pela coluna), viscosidade e vazão do líquido carreador (água do mar).
[0039] A partir dos cálculos, emerge que, mesmo na ausência de um polímero de inchamento ou no caso de ineficiência do mesmo, de modo a garantir a parada da erupção, uma coluna de esferas de 50 a 100 metros de altura é requerida, o que é equivalente a umas poucas dezenas de milhares de esferas (dependendo do diâmetro do furo aberto e/ou do revestimento). Quando o polímero é efetivo, por outro lado, conforme divisado pela invenção, a coluna eficiente pode ser reduzida por uma ordem de magnitude, levando as esferas para um poucos milhares e reduzindo o tempo de injeção correspondente.
[0040] A operação de vedação do poço com este sistema pode ser efetuada com dois esquemas de conexão a partir do flutuador para o BOP: • lateralmente através da linha de paralisação; • no topo através de acesso vertical direto ao BOP (usando o tampão de topo ou um tubo de inserção ativado por um ROV duplo).
[0041] Estes métodos de injeção também podem ser aplicados no caso de poços na costa.
[0042] A introdução de sólidos de alto peso específico no fundo de poço preferencialmente pode ser efetuada através de pelo menos uma das fases seguintes em sequência: • introdução de sólidos de alto peso específico, nem revestidos, nem contendo material de inchamento, tendo um diâmetro menor do que 5 mm, possivelmente na forma de uma dispersão diluída em água, de modo a formar uma primeira coluna consistindo em um leito dos referidos sólidos tendo uma altura adequada; • introdução de sólidos de alto peso específico, revestidos com uma resina de inchamento, tendo dimensões de 5 a 15 vezes maior do que os sólidos de alto peso específico, nem revestidos, nem contendo material de inchamento produzido na fase prévia, de modo a se formar uma segunda coluna consistindo em um leito dos referidos sólidos tendo uma altura preferencialmente entre metade da altura da primeira coluna e o dobro da altura da primeira coluna; • introdução de sólidos de alto peso específico, nem revestidos, nem contendo material de inchamento, tendo dimensões de 5 a 15 vezes maior do que os sólidos de alto peso específico, nem revestidos, nem contendo material de inchamento, previamente introduzidos, preferencialmente tendo quase as mesmas dimensões que os sólidos revestidos introduzidos na fase prévia, de modo a se formar uma terceira coluna consistindo em um leito dos referidos sólidos tendo uma altura preferencialmente entre metade da altura da primeira coluna e o dobro da altura da primeira coluna.
[0043] As características e vantagens do método para parada ou pelo menos redução da liberação não controlada de hidrocarbonetos a partir de um poço de acordo com a presente invenção aparecerão mais evidentes a partir da descrição ilustrativa e não limitante a seguir, com referência aos desenhos esquemáticos incluídos, nos quais:
[0044] - a figura 1 é uma representação esquemática de um possível contexto aplicativo, compreendendo um poço em alto mar (P) sob condições de erupção; uma embarcação de intervenção (N), a qual também pode coincidir com os meios usados para perfuração do poço, equipada com os dispositivos de injeção das figuras 4 e 5 e dispositivos de armazenamento dos sólidos e linhas de introdução (L) de sólidos pesados para o poço;
[0045] - a figura 2 representa um detalhe da rota possível dos corpos pesados através das válvulas e dutos disponíveis, em que as setas indicam a rota possível dos sólidos através das linhas de introdução para o poço (P);
[0046] - a figura 3 esquematiza uma possível implementação do sistema de injeção de sólidos pesados tendo dimensões pequenas (de forma indicativa tendo um diâmetro máximo de não mais do que 3 mm), em que os sólidos são acumulados em uma tremonha (T) e misturados no tanque (S) com o fluido (F), de modo a formar uma suspensão (D) bombeada para as linhas de injeção (L) a partir da bomba (P);
[0047] - a figura 4 esquematiza um dispositivo de injeção de sólidos tendo uma dimensão maior, isto é, de modo a não ser capaz de passar diretamente para uma bomba de injeção, em que os sólidos são acumulados em um recipiente adequado e são introduzidos em um aparelho (A) o qual, através de um sistema de válvula específico (V), introduz cada sólido no fluido (F), o qual está fluindo nas linhas (L);
[0048] - a figura 5 representa uma estratificação de sólidos pesados, programação introduzidos no poço, úteis para a obtenção dos objetivos reivindicados na presente invenção, isto é, a redução progressiva na vazão de hidrocarbonetos liberados para o ambiente, até a parada completa dos mesmos, em que (a) é a primeira camada de sólidos não revestidos, tendo dimensões pequenas, injetados até o nível de produção ser excedido e uma redução na vazão de erupção ser observada, (B) é a segunda camada de sólidos tendo dimensões maiores revestidos com a resina de inchamento, (C) é a terceira camada de sólidos tendo dimensões maiores não revestidos com resina.
[0049] A forma dos sólidos, esferoide, é puramente gráfica, já que também pode estar em outras formas, conforme já especificado no texto.
[0050] Uma modalidade do método reivindicado é provida aqui adiante, a qual não deve ser considerada como limitante para o escopo das reivindicações.
Exemplo
[0051] Com referência às figuras 1 e 2, com relação ao fluxo não controlado de hidrocarbonetos a partir de um poço em alto-mar, uma implementação possível da presente invenção é representada ao se efetuarem as operações a seguir sem sequência: (A) Sólidos de alto peso específico não revestidos com resina e tendo diâmetro pequeno (< 3 mm), na forma de uma dispersão diluída de esferas em água, são introduzidos através das linhas (L) tendo um diâmetro interno de 3 polegadas (7,62 cm) (figura 2), as quais conectam a embarcação ao BOP submarino. Uma vez que estes sólidos tenham atingido o interior do poço, eles caem na contracorrente, até atingirem o fundo de poço, ao passo que a água que os carreou segue o fluxo de hidrocarbonetos e deixa o poço em si. A vazão de injeção desta dispersão de sólidos em água é tal que se obtenha uma taxa de em torno de 5 m/s nas linhas de 3 polegadas (7,62 cm). Os sólidos são dispersos em água com uma baixa concentração em volume, igual a em torno de 2,5%, e injetados por meio dos dispositivos ilustrados na figura 3 ou na figura 4. Esta operação de injeção é prolongada até uma redução evidente na vazão de erupção submarina ser registrada. Pode ser esperado, por exemplo, que esta redução requer a formação de um leito de sólidos tendo uma altura igual a em torno de 60 metros, isto é, igual a em torno de 1 m3de sólidos dispersos. Na concentração estabilizada de sólidos de 2,5%, este volume seria obtido pela injeção de em torno de 40 m3de dispersão no poço. Deve ser notado, contudo, que a posição do nível de produção, a partir do que os hidrocarbonetos são liberados, é conhecida e poderia ser diferente daquele no fundo de poço. Consequentemente, como um exemplo, com referência à figura 5, é assumido que uma coluna (A) de sólidos igual a 240 m deve ser formada antes de atingir o nível de produção e que outros 60 m adicionais de sólido devem ser acumulados acima deste nível para a obtenção de uma redução observável na vazão de erupção. Um total de 5 m3de dispersão deve ser bombeado, portanto, para a obtenção da camada de sólidos denominados (A). Esta operação requererá em torno de 3 horas para ser efetuada. (B) Um leito, de 20 m de altura, (B) de sólidos revestidos com resina de inchamento, tendo uma dimensão maior do que os sólidos de fase (A), é bombeado acima do leito de sólidos não revestidos pequenos criados na fase prévia (A). Estes sólidos são injetados com o dispositivo ilustrado na figura 4. Como um exemplo, uma frequência de injeção destes sólidos revestidos igual a em torno de 10 sólidos/ segundo, é assumido. Este fluxo de sólidos é portado ao longo das linhas de injeção de 3 polegadas (7,62 cm) com a mesma vazão de água usada na fase (A). Considerando uma altura de cada sólido igual a em torno de 35 gramas, esta operação requer a injeção de em torno de 250.000 sólidos no poço e um tempo de operação de em torno de 3 horas. (C) A injeção de sólidos revestidos é seguida pela injeção no poço de um leito (C) com 40 m de altura, de sólidos não revestidos, tendo as mesmas dimensão e forma que aquelas da fase (B) e usando o mesmo equipamento. Seguindo-se a mesma análise que na fase (B), esta injeção requer em torno de 6 horas. (D) No total, a formação de três leitos de sólidos, dos quais um dos sólidos revestidos com resina de inchamento e dois de sólidos não revestidos, requer em torno de 12 horas e leva a uma redução substancial no fluxo de hidrocarbonetos deixando o poço. Nas 24 a 36 horas subsequentes, o inchamento da resina presente na camada intermediária leva à obstrução completa dos poros de passagem dos hidrocarbonetos, assim causando a parada completa da erupção.
[0052] Deve ser notado que este efeito de parada completa é obtido assim por um período de 36 a 48 horas, após o começo das operações de injeção dos sólidos, ao passo que uma redução substancial na vazão de erupção já pode ser obtida 6 horas após o começo das operações.
[0053] Os sólidos revestidos com resina inchável podem ser obtidos pela imersão de um látex de resina disperso em água e pela secagem subsequente, possivelmente a uma temperatura adequada para a vulcanização da mesma resina, à qual um agente de vulcanização foi previamente adicionado. Esta operação de vulcanização tem o efeito de evitar a dissolução da resina nos hidrocarbonetos, com a consequência negativa possível de um recomeço do fluxo de hidrocarbonetos em direção ao exterior do poço, e de atraso do inchamento da resina, de modo a produzir efeitos detectáveis em torno de 12 horas após o primeiro contato da resina com os hidrocarbonetos.

Claims (13)

1. Método para parar ou pelo menos reduzir a liberação não controlada de hidrocarbonetos, erupção, a partir de um poço para a extração de hidrocarbonetos, caracterizado pelo fato de compreender a introdução de sólidos de alto peso específico no fundo do poço, através de uma linha adequada, tendo uma forma poliédrica, esferoide, elipsoidal ou paraboloide, regular ou irregular, a dimensão menor sendo maior do que 1 mm e a maior dimensão menor do que 100 mm, de modo que os referidos sólidos introduzidos se acumulem por acondicionamento randômico no fundo do poço, formando uma coluna a qual bloqueia de forma total ou pelo menos parcialmente a liberação não controlada dos referidos hidrocarbonetos, em que a introdução dos referidos sólidos no fundo do poço é efetuada através de pelo menos as seguintes fases na sequência: (1) introdução de sólidos de alto peso específico, nem revestidos nem contendo material de inchamento, com um diâmetro inferior a 5 mm; (2) introdução de sólidos de alto peso específico, revestidos ou contendo material de inchamento, com dimensões 5 a 15 vezes maiores que os sólidos de alto peso específico, nem revestidos nem contendo material de inchamento introduzido na fase anterior; e (3) introdução de sólidos de alto peso específico, nem revestidos nem contendo material de inchamento, com dimensões 5 a 15 vezes maiores que os sólidos de alto peso específico, nem revestido nem contendo material de inchamento, previamente introduzido.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o peso específico dos sólidos introduzidos no fundo do poço ser mais alto do que 7.000 kg/m3.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do poço ser submerso, e no qual dispositivos de controle secundários do poço, denominados elementos de prevenção de erupção (BOP) estarem presentes.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato da linha de introdução adequada dos sólidos conectar um flutuador do poço submerso ao BOP no fundo do poço.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da linha de introdução adequada dos sólidos ser uma linha de serviço presente no poço, ou uma nova linha construída para esta finalidade, ou ser um revestimento do poço.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o revestimento externo ou o material de inchamento interno dos sólidos introduzidos ser selecionado a partir de um polímero ou uma resina.
7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de o peso específico dos sólidos externamente revestidos ou contendo no interior um material de inchamento ser mais alta do que 7.000 kg/m3e o peso específico do material formando o sólido revestido, sem o material de inchamento, ser mais alto do que 10.000 kg/m3.
8. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de a relação de sólidos introduzidos nem revestidos, nem contendo material de inchamento / sólidos introduzidos revestidos ou contendo material de inchamento, ser a partir de 5/1 a 1/5.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato dos sólidos de alto peso específico introduzidos na fase (1) na forma de uma dispersão diluída em água, de modo a formar uma primeira coluna consistindo em um leito dos referidos sólidos tendo uma altura adequada;
10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato dos os sólidos de alto peso específico, introduzidos na fase (2) , de modo a se formar uma segunda coluna consistindo em um leito dos referidos sólidos tendo uma altura entre metade da altura da primeira coluna e o dobro da altura da primeira coluna;
11. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato dos sólidos de alto peso específico, introduzidos na fase (3), terem quase as mesmas dimensões que os sólidos revestidos introduzidos na fase (2), de modo a se formar uma terceira coluna consistindo em um leito dos referidos sólidos.
12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato do leito de sólidos introduzidos na fase (3) terem uma altura entre metade da altura da primeira coluna e o dobro da altura da primeira coluna.
13. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato dos sólidos de alto peso específico introduzidos no poço terem uma forma poliédrica ou esferoidal ou elíptica ou parabolóide, regular ou irregular, sendo a menor dimensão maior que 1 mm e a maior dimensão menor que 100 mm, e em que os sólidos contêm em seu interior material de inchamento que no fundo do poço é liberado e oclui os espaços entre os referidos sólidos na polimerização ou inchamento.
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