BR112014005357B1 - cereal pronto para comer e seu método para preparo - Google Patents

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Abstract

produto alimentício revestido e métodos são descritos produtos alimentícios, tal como um cereal pronto para comer, tendo uma base e um revestimento; exemplos incluem uma base, uma camada de pasta sobre a base produzida aplicando-se um revestimento em pasta à base, a camada de pasta tendo menos de cerca de 80% de sacarose em uma base em peso seco, e uma camada de partículas sobre a camada de pasta. a camada de partículas pode ser produzida por meio de carregamento a seco de partículas sobre a base revestida de pasta. partículas incluem um ou mais de amido pré-gelatinizado, dextrina de elevado peso massa molecular, fibra solúvel de elevado peso molecular, fibra parcialmente solúvel, proteína, composto sem açúcar de baixa solubilidade ou sacarose, por exemplo.

Description

“CEREAL PRONTO PARA COMER E SEU MÉTODO PARA PREPARO” REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[001] O presente Pedido reivindica o benefício sob 35 U.S.C. §119(e) do Pedido de Patente Provisório dos Estados Unidos N° 61/537.354, depositado em 21 de Setembro de 2011 e intitulado "REDUCED SUCROSE PRE-SWEETENED BREAKFAST CEREAL AND METHOD OF PREPARATION" e Pedido Provisório dos Estados Unidos N° 61/537.375, depositado em 21 de Setembro de 2011 e intitulado "METHODS FOR MAINTAINING PLANT PRODUCTION CAPACITY AND REDUCING CLUMPING OF CEREALS", cada um aqui incorporado por referência na íntegra.
ANTECEDENTES
[002] A presente invenção é dirigida, de modo geral, a produtos alimentícios e aos seus métodos de preparo. Em particular, a presente invenção é dirigida a revestimentos de açúcar para alimentos, tais como cereais matinais, que têm um teor reduzido de sacarose, por exemplo, produtos de cereal matinal pré-adoçado compreendendo tais revestimentos, e aos métodos para produção de tais revestimentos e produtos de cereal e alimentos acabados revestidos.
[003] Cereais matinais prontos para comer (Ready-To-Eat - "RTE") são itens alimentícios embalados populares. Cereais RTE existem em muitas variedades diferentes, podendo ser agrupados em duas amplas categorias: cereais estufados e não estufados. Cereais estufados são pedaços com base em grãos do tipo pipoca. Tipicamente, são usados aveia, milho branco (milho amarelo), arroz e grãos diversos que são misturados com água suficiente para formar uma massa e cozidos de uma forma tal que a textura final é crocante e aerada. Cereais não estufados incluem 1) cereais em flocos (por exemplo, flocos de milho, flocos de trigo, flocos de arroz, flocos de grãos diversos) e, em menor grau, 2) "Shreddies" (quer de grãos integrais ou de massas de cereal cozido), 3) biscoitos, incluindo com recheio ou sem recheio, 4) biscoitos do tipo "shredded", incluindo com recheio e sem recheio e 5) cereais de granola.
[004] Frequentemente, tais produtos incluem vários revestimentos usualmente compreendendo adoçantes de carboidrato nutritivos, tais como sacarose, xarope de milho (também conhecido como xarope de glicose), frutose, etc. Convencionalmente, cereais matinais pré-adoçados têm sido preparados primeiro produzindo pedaços de cereal (uma base de cereal), revestindo os pedaços de cereal com uma pasta ou solução aquosa de adoçantes e, então, secando os pedaços revestidos em um forno ou corrente de ar para remover a umidade.
[005] Tipicamente, revestimentos pré-adoçados compreendem sacarose como seu principal ingrediente. À medida que o nível de sacarose no revestimento diminui e o nível de xaropes de milho aumenta, as composições de revestimento se tornam menos cristalinas e mais viscosas e higroscópicas. Embora tais propriedades possam ser desejáveis em aplicações em que um xarope de açúcar é usado como um aglutinante para a geração de aglomerados de partículas (por exemplo, para uso em barras de granola ou cereal), tal aderência é indesejável em produção de cereal RTE pré-adoçado. Produtos mais viscosos não são ideais para a eficiência de processamento. Também, o produto acabado resultante é mais higroscópico e, à medida que a umidade é absorvida com o tempo, os produtos se tornam mais viscosos, causando uma redução na aceitação pelo consumidor e nas propriedades organolépticas (por exemplo, um cereal RTE pode não ser adequadamente derramado do pacote). Consequentemente, a substituição de xarope de milho por sacarose está, em geral, limitada a cerca de uma parte em cinco para uma formulação de revestimento de açúcar aceitável para o preparo de um cereal pré-adoçado.
[006] As tendências atuais do consumidor favorecem produtos com um teor reduzido de açúcar. Assim, há um desejo por produtos de cereal pré-adoçado contendo um teor reduzido de açúcar. Açúcar se refere a todos os monossacarídeos e dissacarídeos contidos em um produto alimentício acabado (por exemplo, cereal).
Produtos contendo um teor reduzido de açúcar podem ser preparados simplesmente reduzindo a quantidade ou proporção de pré-adoçante com base em açúcar aplicado à base de cereal. Tipicamente, em um cereal matinal pré-adoçado, a proporção de revestimento para base pode ser cerca de 1:1. Tais reduções, contudo, ocorrem às custas de reduções em outros atributos desejáveis do produto de cereal. Por exemplo, a percepção de doçura é reduzida. Também, o caráter crocante ou frescor na tigela do produto em leite pode ser inaceitavelmente reduzido. A sacarose é o principal contribuinte para o teor de açúcar em cereais e constitui, tipicamente, 80% em peso ou mais de um revestimento de açúcar em uma base seca. Como tal, o teor de açúcar da composição de revestimento pode ser reduzido diminuindo-se a quantidade de sacarose contida no revestimento. No entanto, a cristalinidade da sacarose no revestimento diminui e o cereal se torna mais higroscópico.
[007] Outro problema com a redução da quantidade do revestimento de açúcar usado, ou do teor de sacarose do revestimento, é uma redução na capacidade de produção, de modo que a produção se torna ineficiente.
[008] Diante das dificuldades de redução do teor de sacarose de um cereal matinal pré-adoçado ao mesmo tempo em que se mantém os benefícios e qualidades comestíveis de produtos alimentícios para o consumidor com alto nível de sacarose convencionais, há uma necessidade contínua por formulações de revestimento com um teor reduzido de sacarose e produtos de cereal RTE pré-adoçado acabados. Particularmente desejados são revestimentos que não reduzem a eficiência de processamento, textura do cereal, frescor na tigela e qualidades comestíveis.
SUMÁRIO
[009] Modalidades da invenção incluem produtos alimentícios revestidos de açúcar, por exemplo, cereais RTE, tendo um teor reduzido de açúcar e métodos de produção de tais cereais. Desejavelmente, o revestimento de açúcar e o produto alimentício, por exemplo, cereal RTE, não exibem aglomeração ou higroscopicidade indevidas o que, de outro modo, pode ser esperado de um revestimento com um teor reduzido de açúcar. Em algumas modalidades, um cereal RTE tendo um teor reduzido de açúcar e aglomeração reduzida inclui uma base interna, uma camada de pasta (também referida como uma camada de pasta de açúcar) produzida aplicando-se um revestimento em pasta à base e um revestimento particulado em torno da camada de pasta produzida por meio de carregamento a seco das partículas sobre a base revestida de pasta. A camada de pasta e as partículas combinadas podem ser referidas aqui como o "revestimento" ou "revestimento de açúcar". Em algumas modalidades, a camada de pasta pode ter menos de cerca de 80% de sacarose, em uma base em peso seco, tal como de 40 a 80% de sacarose, por exemplo, 50 a 80% de sacarose ou 70-79% de sacarose. Em algumas modalidades, o revestimento (camada de pasta e partículas) pode ter menos de cerca de 80% de sacarose, em uma base em peso seco, tal como de 40 a 80% de sacarose, por exemplo, 50 a 80% de sacarose ou 7079% de sacarose.
[010] A pasta pode também incluir sólidos solúveis que não sacarose, tais como maltodextrina de alta conversão, xarope de glicose de baixa conversão tendo um equivalente de dextrose de cerca de 1 a menos de cerca de 10, e adoçantes que não sacarose similares ou uma combinação desses, por exemplo.
[011] A pasta (ou, algumas vezes aqui, "revestimento em pasta") pode ser fornecida em uma quantidade suficiente para aderir o revestimento particulado à base de cereal e pasta sem uma camada de revestimento em torno da camada de partículas. Em outras palavras, modalidades do revestimento podem consistir em ou ser constituídas de apenas duas camadas aplicadas: a pasta e as partículas. Várias partículas podem ser carregadas a seco (isto é, aplicadas em uma forma seca, tal como um pó) sobre a base revestida de pasta. Exemplos de tais partículas incluem amido pré-gelatinizado (tal como farinha ou farinha de grão integral), dextrina de elevado peso molecular, fibra solúvel de elevado peso molecular, fibra parcialmente solúvel, proteína, composto que não açúcar de baixa solubilidade e sacarose. Em algumas modalidades, a camada de partículas é um amido pré-gelatinizado o qual pode ser obtido a partir de re-moagens de cereal ou de farinha de grão integral pré-gelatinizado, por exemplo.
[012] Em algumas modalidades, um cereal RTE tendo um teor reduzido de açúcar e aglomeração reduzida pode incluir uma base interna, uma camada de pasta produzida aplicando-se um revestimento em pasta, o qual é um xarope tendo cerca de 40 ou 50% a cerca de 70% ou 80% de sacarose, à base e um revestimento parti-culado em torno da camada de pasta produzido por meio de carregamento a seco de partículas sobre a base revestida de pasta, de modo que o cereal revestido de açúcar contenha cerca de 28 por cento em peso ou menos de açúcar no total. A camada de partículas pode ser, por exemplo, uma dextrina de elevado peso molecular, uma fibra solúvel de elevado peso molecular, uma fibra parcialmente solúvel, fibra insolúvel, uma proteína, um composto que não açúcar de baixa solubilidade, sacarose ou um amido pré-gelatinizado, tal como uma farinha de grão integral pré-gelatinizado.
[013] Outras modalidades incluem um método de preparo de um cereal RTE com um teor reduzido de açúcar incluindo preparo de uma base de cereal, revestimento da base com uma pasta, a camada de pasta tendo menos de cerca de 80% de sacarose, e carregamento a seco da base revestida de pasta com partículas de modo a formar uma camada de partículas. O cereal produzido por este método pode ter um teor de açúcar de cerca de 32 por cento em peso ou menos de açúcar no total ou cerca de 28 por cento em peso ou menos de açúcar no total, por exemplo. A camada de partículas pode formar a camada mais externa do cereal e pode aderir ao cereal sem o uso de uma camada de revestimento de proteção. As partículas podem ser, por exemplo, amido pré-gelatinizado, dextrina de elevado peso molecular, fibra solúvel de elevado peso molecular, fibra parcialmente solúvel, fibra insolúvel, proteína, composto que não açúcar de baixa solubilidade ou sacarose. Em algumas modalidades, a camada de partículas inclui amido pré-gelatinizado, o qual pode ser obtido a partir de re-moagens de cereal.
[014] Em um aspecto, a invenção se refere a um cereal pronto para comer compreendendo: uma base; uma camada de pasta sobre a base produzida aplicando-se um revestimento em pasta à base, a camada de pasta tendo menos de cerca de 80% de sacarose em uma base em peso seco; e um revestimento particulado sobre a camada de pasta.
[015] Em outro aspecto, a invenção se refere a um cereal pronto para comer compreendendo: uma base; uma camada de pasta sobre a base produzida aplicando-se um revestimento em pasta à base, a pasta compreendendo um xarope e tendo cerca de 50% a cerca de 70% de sacarose; e uma camada de partículas sobre a camada de pasta produzida por meio de carregamento a seco de partículas sobre a camada de pasta, em que o cereal tem cerca de 28 por cento em peso ou menos de açúcar.
[016] Em outro aspecto, a invenção se refere a um método de preparo de um cereal pronto para comer. O método inclui: fornecimento de uma base de cereal; revestimento da base com uma pasta, a pasta tendo menos de cerca de 80% de sacarose em uma base em peso seco; e carregamento a seco da base revestida de pasta com partículas.
[017] Em outro aspecto, a invenção se refere a um produto alimentício revestido de açúcar compreendendo: uma base; uma pasta revestida sobre uma superfície da base, a pasta compreendendo menos de cerca de 80% de sacarose em uma base em peso seco; e partículas sobre a camada de pasta.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[018] A Figura 1 é um cereal revestido de acordo com modalidades da invenção;
[019] a Figura 2 é um fluxograma que demonstra um método de revestimento de um cereal de acordo com modalidades da invenção;
[020] a Figura 3 é um gráfico que mostra a eficiência de produção para vários cereais; e [021] a Figura 4 é um gráfico que mostra a percentagem do peso dos vários cereais da Figura 3 constituída por cada componente do cereal.
[022] As Figuras não estão em escala.
[023] DESCRIÇÃO DETALHADA
[024] Por todo o relatório descritivo e reivindicações, as percentagens estão em peso (base em peso seco) e as temperaturas estão em graus Celsius, a menos que de outra forma indicado. Cada um dos Pedidos e Patentes citados é aqui incorporado por referência.
[025] Modalidades da invenção proporcionam um cereal pronto para comer revestido de açúcar aprimorado (por exemplo, teor reduzido de sacarose) tendo aglomeração reduzida. Aglomeração reduzida pode ser particularmente benéfica após o consumidor abrir o produto alimentício RTE. Cereais RTE tendo níveis elevados de xarope em seus revestimentos podem ser mais higroscópicos e podem exibir uma tendência aumentada de absorver umidade, especialmente durante o tempo úmido. Tal absorção de umidade pode aumentar a aderência e levar a um aumento indesejável de aglomeração.
[026] O produto de cereal acabado inclui uma base de cereal envolvida por uma camada de pasta, tal como uma camada de pasta com um teor reduzido de sacarose, e ainda envolvida por uma camada de partículas, com a camada de partículas compreendendo qualquer um de uma variedade de materiais em partículas, tal como um açúcar, um amido, uma fibra, uma proteína, etc., conforme descrito. A camada de partículas pode ser aplicada ao cereal revestido de pasta mediante a adição de partículas secas (isto é, carregamento a seco) e pode formar a camada externa do produto de cereal acabado. O produto resultante pode exibir higroscopicidade diminuída, níveis aumentados de sacarose cristalina, aglomeração reduzida e opcionalmente eficiência de produção aprimorada quando comparado com outros cereais com um teor reduzido de sacarose.
[027] Cereais com um teor reduzido de sacarose tradicionais têm revestimentos que compreendem maiores níveis de adoçante que não sacarose, tal como xarope de milho, em lugar de ou em substituição à primeira ou um teor reduzido de sacarose. Tais produtos de cereal revestidos de açúcar com um teor reduzido de sacarose e maior teor de adoçante que não sacarose (por exemplo, xarope de milho) têm uma tendência de absorver a umidade do ambiente quando abertos, podendo se tornar facilmente viscosos e formar aglomerados. Modalidades da invenção têm revestimentos que são menos higroscópicos, isto é, eles têm uma tendência reduzida de absorver umidade. Como um resultado, eles estão mais propensos a permanecer como pedaços distintos de cereais. Uma vez que a aglomeração cria um produto indesejavel-mente grande, um produto de cereal que está propenso à aglomeração pode ser difícil de derramar de um pacote e os consumidores consideram a aglomeração de cereal como sendo indesejável. Portanto, a presente invenção representa um aprimoramento importante. A aglomeração de cereal também pode provocar dificuldades durante produção, tal como em um secador, e essas também podem ser reduzidas por modalidades da invenção. Além disso, a aglomeração reduzida pode resultar em menor produção de "duplas" ou pedaços de cereais unidos ou grudados (por exemplo, "múltiplos"). Tais múltiplos são, tipicamente, removidos por meio de peneiramento, resultando em perdas diretas no rendimento de produção de produtos acabados.
[028] Tipicamente, cristais de sacarose constituem a fonte primária de crista-linidade na pasta de cereais, embora a cristalinidade possa ser conferida por outros ingredientes também. Conforme usado aqui, "cristalinidade" se refere, de modo geral, ao teor de cristal de um revestimento acabado. A cristalinidade é uma qualidade útil de uma composição de revestimento de cereais RTE porque, à medida que a cristalinidade diminui, o revestimento se torna mais viscoso e higroscópico e propenso à aglomeração. Uma diminuição na cristalinidade é, portanto, um problema particular na produção de cereais RTE com um teor reduzido de sacarose.
[029] O teor de sacarose de um produto alimentício revestido de açúcar, tal como um cereal matinal, pode ser reduzido usando uma pasta com baixo teor de sacarose para o revestimento de açúcar. Porém, este método de redução do teor de sacarose normalmente resulta em uma diminuição da cristalinidade no revestimento e, portanto, um aumento na aglomeração pela higroscopicidade. Alternativamente, uma pasta comum tendo a mesma quantidade de sacarose, tais como cereais convencionais, pode ser usada, com menos pasta sendo aplicada para revestir o cereal.
[030] O Requerente descobriu que um revestimento particulado secas pode ser aplicado a uma pasta previamente aplicada a um pedaço de alimento (por exemplo, cereal) de uma maneira que aumenta a cristalinidade de sacarose da pasta ou todo o revestimento (camada de pasta e partículas), reduz a higroscopicidade da pasta ou revestimento e pode reduzir a aglomeração de cereal dos pedaços revestidos.
[031] Por exemplo, a camada de pasta conforme descrito ou, alternativa ou adicionalmente, um revestimento conforme descrito (incluindo a camada de pasta e as partículas carregadas a seco), especialmente um revestimento que inclui sacarose como parte ou a maioria ou substancialmente toda a partícula carregada a seco, pode conter sacarose cristalina, usualmente também uma quantidade de sacarose não cristalina e, opcionalmente, sólidos solúveis que não sacarose. Tal revestimento pode ser caracterizado como tendo uma "proporção de sacarose" calculada como a quantidade total (em peso seco) de sacarose no revestimento dividido pela quantidade total (em peso seco) de sólidos solúveis totais (isto é, sólidos de sacarose mais sólidos que não sacarose, mas não sólidos insolúveis). De acordo com modalidades de revestimentos conforme descrito, uma camada pode exibir uma combinação desejada de cristalinidade de sacarose moderada ou elevada, bem como uma proporção reduzida de sacarose. Como uma maneira de descrever a combinação desejada de cristalini-dade de sacarose para proporção de sacarose, a cristalinidade de sacarose pode ser um valor y, ou maior, calculado de acordo com a fórmula: cristalinidade (y) > 2,28x2 - 1,19x + 0,28 em que x é uma proporção total de sacarose em peso para sólidos solúveis em peso no revestimento. Definido em termos alternativos, modalidades das camadas de pasta e revestimentos podem exibir uma cristalinidade de sacarose de pelo menos 0,30, 0,35, 0,40 ou 0,50 e também uma proporção de sacarose em uma faixa entre de 0,4 ou 0,50 a cerca de 0,80, por exemplo, uma cristalinidade de sacarose de pelo menos 0,50 e uma proporção de sacarose em uma faixa entre 0,40 e 0,80, por exemplo, uma cristalinidade de sacarose de pelo menos 0,50 e uma proporção de sacarose em uma faixa entre 0,60 e 0,80. A cristalinidade de sacarose do revestimento seco ou camada de pasta pode ser medida por meio de métodos convencionais de calorimetria de varredura diferencial, tipicamente medindo-se a cristalinidade em uma temperatura em uma faixa de 200-250 °F (ou 100 °C a 200 °C). Vide, por exemplo, Pedido de Patente dos Estados Unidos co-pendente do Requerente tendo Número de Registro Legal 7547US02, intitulado "SWEETENED FOOD PRODUCT AND METHODS OF PREPARATION", depositado na mesma data e sendo baseado nos Pedidos de Patente provisórios Nos de Série 61/537.354 e 61/537.375, ambos depositados em 21 de Setembro de 2011, esse Pedido de Patente dos Estados Unidos co-pendente sendo incorporado aqui por referência na íntegra.
[032] Um exemplo de um cereal RTE com um teor reduzido de sacarose de acordo com modalidades da invenção é mostrado na Figura 1. O pedaço de cereal RTE 10 inclui a base 20 e múltiplas camadas revestidas colocadas sobre uma superfície externa da base. O núcleo ou centro do cereal 10 é a base de cereal 20, a qual pode ser de qualquer formato desejado. Na modalidade mostrada, a base 20 está no formato de um O. A base é pelo menos parcialmente coberta, por exemplo, envolvida por, um revestimento o qual inclui uma camada de pasta 30 e uma camada de partículas 40. Conforme ilustrado, a camada de pasta 30 envolve diretamente a base 20 e a camada de partículas envolve diretamente a camada de pasta 30.
[033] A proporção (em peso em uma base seca) de base 20 para revestimento pode variar de 15 cerca de 20:1 de base para revestimento (o revestimento incluindo tanto a camada de pasta 30 quanto a camada de partículas 40) a cerca de 1:2. Em algumas modalidades, a proporção em peso de base 20 para revestimento, em uma base em peso seco, varia de cerca de 20:1 a cerca de 2:3 ou de cerca de 10:1 a cerca de 2:3 em outras modalidades. Em ainda outras modalidades, a proporção de base 20 para revestimento varia entre cerca de 2:1 a 1:1.
[034] O cereal pode ser caracterizado por um revestimento fino (isto é, cerca de 5 a 500 micrometros de espessura) de pasta e partículas. Em outras modalidades, o revestimento (pasta e partículas) pode ter cerca de 50-450 mícrons. Em ainda outras modalidades, o revestimento pode ter cerca de 100-400 mícrons. A camada de pasta 30 e a camada de partículas 40 podem se misturar no revestimento. A pasta pode constituir cerca de 10-50% do cereal acabado em uma base em peso seco e a camada de partículas pode constituir cerca de 0,1-15% do cereal acabado em uma base em peso seco. Em algumas modalidades, a camada de partículas pode constituir cerca de 1% a cerca de 15% do cereal acabado em uma base em peso seco.
[035] Em algumas modalidades, o revestimento pode ser caracterizado como tendo uma porção principal, a qual é a pasta, e uma porção secundária, a qual é a partícula. A porção principal pode compreender cerca de 75 a 99,9% em peso do revestimento e a porção secundária pode compreender cerca de 0,1 a 25% em peso do revestimento em uma base em peso seco. Em algumas modalidades, a porção principal pode compreender cerca de 75 a 99% do revestimento e a porção secundária pode compreender cerca de 1 a 25% do revestimento em uma base em peso seco.
Em ainda outras modalidades, a porção principal pode compreender cerca de 85 a 95% do revestimento e a porção secundária pode compreender cerca de 5 a 15% em peso do revestimento em uma base em peso seco.
[036] Os cereais com teor reduzido de açúcar produzidos de acordo com modalidades da invenção podem ter menos de cerca de 32% em peso de açúcar total (ou 32 gramas de açúcar por 100 gramas de cereal), tal como 9 gramas ou menos de açúcar por 28 gramas de produto. Em algumas modalidades, o cereal com um teor reduzido de açúcar pode ter cerca de 29% em peso, tal como cerca de 8 gramas ou menos por 28 gramas de produto. Em outras modalidades, o cereal com um teor reduzido de açúcar pode ter cerca de 28% em peso de açúcar ou menos, tal como cerca de 9 gramas ou menos de açúcar por 32 gramas de produto. Em ainda outras modalidades, o cereal com um teor reduzido de açúcar pode ter cerca de 25% em peso de açúcar, tal como cerca de 7 gramas ou menos por 28 gramas de produto. Em ainda outras modalidades, o cereal com um teor reduzido de açúcar pode ter cerca de 21% em peso de açúcar, tal como cerca de 6 gramas de açúcar ou menos por 28 gramas de produto.
[037] Modalidades da invenção incluem cereais nos quais a pasta tem uma baixa proporção de sacarose para sólidos solúveis (a proporção total de sacarose na pasta para os sólidos solúveis secos na pasta). Por exemplo, a proporção de sacarose para sólidos solúveis da pasta (a "pasta seca" ou "camada de pasta") pode ser menos de 0,87, tal como cerca de 0,40 a 0,85 ou cerca de 0,65-0,85 ou cerca de 0,68-0,80. Em algumas modalidades, a camada de partículas é sacarose e a proporção de sacarose para sólidos solúveis na pasta seca pode ser cerca de 0,40-0,85, por exemplo, cerca de 0,75-0,85, tal como cerca de 0,75-0,80. Em outras modalidades, a camada de partículas é amido pré-gelatinizado e a proporção de sacarose para sólidos solúveis da pasta pode ser cerca de 0,40-0,85, por exemplo, 0,65-0,85, tal como cerca de 0,68-0,80.
[038] Modalidades da invenção podem, alternativa ou adicionalmente, incluir um revestimento tendo uma baixa proporção total de sacarose para sólidos solúveis (o peso total de sacarose no revestimento (incluindo a pasta e partículas) para o peso total de sólidos solúveis secos no revestimento). Por exemplo, a proporção total de sacarose para sólidos solúveis em um revestimento (para quaisquer partículas, incluindo sacarose) pode ser menos de cerca de 0,87, por exemplo, cerca de 0,40 a 0,85, tal como cerca de 0,76-0,85 ou cerca de 0,77-0,80.
[039] O produto de cereal RTE pode estar na forma de uma mistura agregada ou de fluxo livre de pedaços individualmente revestidos. O pedaço inteiro pode ser revestido com a pasta e partículas. Em algumas modalidades, tais como biscoitos do tipo "shredded" ou quadrados planos, uma superfície, tal como uma das duas principais superfícies planas opostas, pode ser dotada do revestimento ou toda a superfície pode ser revestida. Em ainda outras variações, as superfícies podem ser internas (vide, por exemplo, documento U.S. N° de Série 10/042.835, "Laminated Multi-Layered Cereal Products And Methods of Preparation", depositado em 8 de Janeiro de 2002 para Krysiak).
[040] A base 20 pode ser um ou mais pedaços de alimentos que são vantajosamente revestidos ou combinados com as presentes composições de revestimento. Os pedaços de alimentos poderiam ser qualquer tipo de alimento o qual se pretende que sejam dotados de um revestimento açucarado ou em partículas e incluem, por exemplo, grãos estufados e não estufados e similares. Em particular, a base 20 pode ser um ou mais pedaços moldados e dimensionados comuns de cereais RTE, tais como flocos, folhados, "shreddies", biscoitos, rosquinhas e misturas dos mesmos fabricados a partir de uma massa de cereal cozido. O cereal 10 também pode estar na forma de pedaços estufados de trigo, arroz, milho, etc. Em algumas modalidades, os pedaços são pedaços secos de alimentos tendo um teor de umidade de cerca de 15%. Em outras variações, a base 20 pode estar na forma de pedaços estufados ou não estufados. Um exemplo de um pedaço de base 20 não estufado (mas possivelmente fermentado) é um cookie ou biscoito. Um pedaço parcialmente estufado pode ser, por exemplo, um quadrado (isto é, um pedaço geralmente plano formado torrando pedaços cortados de uma folha de massa de cereal cozido).
[041] Qualquer cereal estufado ou método de preparo convencional pode ser usado aqui para constituir uma base de cereal estufado. Composições exemplificati-vas e métodos de preparo de cereal estufado são encontrados, por exemplo, nas Patentes dos Estados Unidos Nos 3.464.827 (emitida em 2 de Setembro de 1969 para T. Tsuchiya et al.); 3.600.193 (emitida em 17 de Agosto de 1971 para E. F. Glabel et al.); 3.246.990 (emitida em 19 de Abril de 1966 para Thompson et al.); e 3.687.687 (emitida em 29 de Agosto de 1972 para A. L. Liepa), cada uma das quais é aqui incorporada por referência.
[042] Os pedaços de base 20, tais como quadrados (isto é, pedaços geralmente planos), especialmente formatos quadrados ou retangulares e biscoitos, podem ser fabricados a partir de massa de cereal cozido contendo cevada, milho amarelo (milho branco), aveia, arroz, trigo e misturas dos mesmos e combinações de tais pedaços. Grãos de cereais secundários, tais como amaranto, triticale e similares, também são conhecidos e podem ser usados. Os pedaços podem ser estufados ou não estufados. O presente Pedido de Patente também encontra adequabilidade para uso em relação a produtos de formato complexo, conforme descrito na Patente dos Estados Unidos N° 6.143.342, bem como pedaços esféricos ou estufados moldados fabricados a partir de massas de cereal cozido com base em milho descritos nas Patentes dos Estados Unidos Nos D339.443 e/ou D339.444. Modalidades da invenção podem incluir pedaços moldados planos fabricados a partir de massas de cereal cozido com base em trigo e arroz. A superfície pode ser lisa ou incluir ondulações. Em algumas modalidades, o cereal inclui produtos de cereal RTE topicamente pré-adoçados flavo-rizados com canela e não flavorizados. Misturas de vários pedaços de base 20 são consideradas, tal como uma mistura de dois ou mais sabores e/ou formatos ou tamanhos de cereais. Também, a base 20 pode incluir outros pedaços, tais como nozes ou pedaços de nozes ou flocos, tais como flocos de aveia. Em ainda outras variações, a base 20 pode incluir o formato de um pequeno pretzel. Em ainda outras variações, a base 20 pode estar na forma de um produto cozido não seco ou produto doce, tal como uma rosca (quer fermentado por levedura ou quimicamente fermentado). Em ainda outras variações, a base 20 pode consistir em pedaços de massa de cereal cozido tipicamente moldados e dimensionados em snacks, especialmente pedaços com base em milho, tais como os pedaços em formato de cornucópia descritos no documento US D 202.609 "Puffed Snack Food Product" (emitido em 26 de Outubro de 1965 para Weis et al.; (ou os formatos descritos nos documentos US D 339.443; US D 339.444; US D 341.469; US D 368.791; US D 372.352; US D 373.671; US D 384.785 ou US D 403.485) ou o modelo de travesseiro triangular estufado descrito no documento U.K. D N° 2012722, "Snack Food Product", registrado em 2 de Agosto de 1991 para a General Mills, Inc.
[043] Em algumas modalidades, os pedaços de base 20 têm, em si, um baixo teor de sacarose, tal como menos de 15% em peso de sacarose total na base 20 ou tal como menos de 10% de sacarose total na base e, em algumas modalidades, menos de 2% de sacarose. Como um resultado, os produtos comestíveis revestidos acabados podem ter um teor de sacarose de não mais de cerca de 30% e, em algumas modalidades, menos de cerca de 25%. Se desejado, os pedaços de base 20 podem, em si, ser adoçados mediante a inclusão de adoçantes de alta potência.
[044] O tamanho dos pedaços de base 20 pode variar. Em algumas modalidades, os pedaços de base 20 variam de cerca de 35 a 65 pedaços por 10 gramas. Em algumas modalidades, os pedaços de base 20 são fornecidos como pedaços secos de massa de cereal cozido na forma de pedaços planos (tais como discos ou quadrados tendo faces principais opostas) tendo superfícies de cerca de 100-300 mm2 e medindo cerca de 0,5-2,0 mm de espessura.
[045] A camada de pasta 30 é revestida sobre uma superfície de base 20 para envolver opcionalmente a base 20 e é o primeiro componente do revestimento. Modalidades da invenção podem diminuir o teor de sacarose do cereal ao usar uma pasta com um baixo teor de sacarose tendo uma quantidade diminuída de sacarose na composição de revestimento em pasta. Alternativamente, uma composição em pasta convencional pode ser usada, mas um volume menor da pasta pode ser aplicado à base 20. Em algumas modalidades, uma pasta com um baixo teor de sacarose é usada e uma quantidade menor é usada quando comparado com cereais convencionais, de modo que o teor de sacarose é adicionalmente reduzido.
[046] Enquanto que pastas convencionais contêm 80% ou mais de sacarose, tal como cerca de 80-95% de sacarose, pastas com um teor reduzido de sacarose podem conter menos de 80% de sacarose. Em algumas modalidades, a pasta com um teor reduzido de sacarose inclui cerca de 40 ou 50-79 ou 80% de sacarose ou cerca de 50-70% de sacarose. Pastas com um teor extra baixo de açúcar contendo 30-50% de sacarose também podem ser usadas em modalidades da invenção.
[047] Uma porção da pasta, tal como uma porção de sólidos solúveis que não sacarose, pode consistir em ingredientes sacarídicos não puros ou flavorizados, tais como sucos de frutas, purês, néctares de mel, concentrados de frutas ou xarope de açúcar, incluindo xarope de milho/glicose, sólidos de xarope de milho/glicose, xarope de milho com alto teor de frutose, mel, xarope de refinarias, melaço, xarope de bordo, xaropes de grãos (por exemplo, xaropes de cevada, xarope de aveia, xaropes de tapioca), xaropes de malte, sólidos de xarope de malte, sólidos de xarope de arroz, xaropes de arroz e xaropes de sorgo. A pasta pode incluir vários tipos de açúcares que não sacarose, tais como glicose, dextrose (por exemplo, anidra, mono-hidratada ou xarope de dextrose), frutose, levulose, manose, açúcar invertido e galactose e açúcares de dissacarídeos, tais como sacarose, maltose, trealose e lactose e/ou oligômeros e polímeros de carboidrato, tal como dextrina, e/ou fibras solúveis, tais como polidextrose, fruto-oligossacarídeos, xilo-oligossacarídeos, galacto-oligossaca-rídeos e fibra de milho solúvel. Estes ingredientes podem também incluir sacarose.
[048] Um componente usado para constituir uma porção que não sacarose da pasta (de preferência incluindo sólidos solúveis que não sacarose, tal como açúcar que não sacarose) pode conferir determinadas vantagens ao produto final. Vantagens similares podem também ser conferidas por outros componentes da pasta. Por exemplo, determinados açúcares que não sacarose e outros componentes oferecem vantagens por serem de baixo custo, enquanto que outros são mais atraentes para os clientes quando vistos em um rótulo e ainda outros estão associados à alegações positivas para a saúde. Exemplos de tais açúcares, por exemplo, açúcares que não sacarose, e outros componentes os quais podem ser incluídos nas modalidades da invenção são mostrados na Tabela 1 abaixo.
Tabela 1 [049] Em algumas modalidades, a pasta com um baixo teor de sacarose inclui maltodextrina de alta conversão ou xaropes de baixa conversão tendo um equivalente de dextrose (Dextrose Equivalent - "DE") que varia de cerca de 5 a menos de 43, tal como cerca de 5 a cerca de 42, para assegurar que o nível de açúcares (mono- e dissacarídeos) seja baixo. Em contraste, xaropes de milho 63DE, xarope de milho com alto teor de maltose e xaropes de milho com alto teor de frutose convencionais (tendo DE que varia de cerca de 52-97) e açúcares puros, tais como sacarose, frutose, dextrose, glicose, lactose, têm um D.P de um ou dois. Por exemplo, xarope de milho 63DE tem um teor de açúcar de 66% (db), xarope de milho 42DE tem um teor de açúcar de 35% (db), xarope de milho 36DE tem um teor de açúcar de 25% (db) e xarope de milho 26DE tem um teor de açúcar de 15% (db). Alternativamente, xaropes de milho não fracionados podem ser usados em pastas com um baixo teor de sacarose. (Xaropes de milho não fracionados podem ter até 35% (db) em peso de constituintes tendo um D.P de 1-2. Embora menos puros, tais materiais são muito mais baratos do que xaropes fracionados puros).
[050] Em algumas modalidades, a pasta com um baixo teor de sacarose pode incluir um ou mais açúcares suplementares ou secundários ou ingredientes adoçantes de carboidrato nutritivos. Por exemplo, a pasta pode incluir oligossacarídeos solúveis. Conforme usado aqui, "oligossacarídeos" descreve uma molécula que contém três a vinte unidades de açúcar unidas por ligações glicosídicas. A fibra solúvel inulina é um exemplo de um oligossacarídeo útil aqui como um açúcar solúvel suplementar, a qual pode ser fornecida como parte da pasta. Alternativa ou adicionalmente, inulina em uma forma de pó pode ser fornecida como um componente da camada de partículas.
[051] Em algumas modalidades, a pasta pode também incluir um adoçante de alta potência ou combinações dos mesmos. Adoçantes de alta potência úteis incluem, porém sem limitações, aspartame, sacarina, alitame, ciclamato, acessulfame de potássio (ou mais comumente referido como "acessulfame de potássio K" ou mesmo "AceK"), sucralose, estévia e Monatina. Preferidos para uso aqui são aqueles adoçantes de alta potência que são estáveis quando de armazenamento prolongado e são também estáveis ao calor, tais como sucralose e acessulfame de potássio e misturas dos mesmos. Adoçantes de alta potência adicionais podem ser desenvolvidos ou aprovados e aqueles adoçantes a serem desenvolvidos, especialmente aqueles ter-micamente estáveis, são considerados para uso aqui. Alternativamente, o adoçante de alta potência pode ser misturado com as partículas e revestido a seco sobre o cereal.
[052] A pasta pode, opcionalmente, ser uma pasta com um baixo teor ou teor reduzido de sacarose ou uma pasta sem um teor reduzido de sacarose e pode incluir um xarope de açúcar (por exemplo, contendo sólidos solúveis que não sacarose e pouco ou nenhum sólido insolúvel ou componentes oleosos), opcionalmente um componente oleoso insolúvel, quer emulsificado ou não e, opcionalmente, outros sólidos insolúveis, tais como flavorizantes, colorantes ou sais insolúveis. Em algumas modalidades, uma pasta com um teor reduzido de açúcar (teor reduzido de sacarose) inclui cerca de 40-80% em peso de sacarose, tal como cerca de 60-80% de sacarose; cerca de 0-60% em peso de sólidos solúveis que não sacarose, tal como xarope de milho ou similar, tal como cerca de 10-50% de sólidos solúveis de xarope que não sacarose; cerca 1-10% em peso de óleo, tal como cerca de 1-5% em peso de óleo; e cerca de 4-35% em peso de umidade, tal como cerca de 14-30% em peso de umidade. Para fins de comparação, para uso em revestimentos anteriores, algumas pastas convencionais têm incluído cerca de 80-100% em peso de sacarose, tal como cerca de 8095% de sacarose; cerca de 0-35% em peso de xarope de milho ou xaropes totais; cerca de 0-5% em peso de óleo; e cerca de 14-30% em peso de umidade. As porções de xarope de milho podem, alternativamente, consistir em ou consistir parcialmente em xarope de refinarias, melaço e/ou mel. Em algumas modalidades, uma pasta com maior teor de sacarose ou uma pasta convencional pode incluir xaropes de milho 63DE, enquanto que uma pasta com um menor teor de sacarose ou uma pasta convencional pode incluir xaropes de milho 36DE ou DE menores.
[053] Além de uma camada de pasta 30, um revestimento também inclui uma camada de partículas de 40 compreendida de partículas carregadas a seco, as quais podem ser de uma composição individual ou incluir uma combinação de partículas carregadas a seco de várias composições. A camada de partículas 40 pode conter ou pode ser preparada a partir de uma composição que contém principalmente partículas substancial ou totalmente secas, por exemplo, pelo menos 90 ou até cerca de 100 por cento em peso de partículas secas. As partículas podem ser qualquer tipo individual (por exemplo, açúcar, proteína, amido, fibra, flavorizante, etc.) de partículas conforme descrito aqui, uma única espécie (por exemplo, sacarose, canela, cacau, proteína de soja, gelatina, etc.) ou uma mistura de partículas dentre os vários tipos diferentes (por exemplo, açúcar, proteína, amido, fibra, etc.); as partículas podem ser uma mistura de dois ou mais tipos de partículas ou duas ou mais espécies de partículas de um único tipo de partículas ou diferentes tipos de partículas; isto é, uma mistura de dois tipos diferentes de partículas, tais como um açúcar e uma proteína, uma mistura de dois açúcares, tais como sacarose e glicose, ou uma mistura de sacarose e flavorizante.
[054] Exemplos específicos de misturas de partículas podem incluir uma combinação de uma maioria (por exemplo, pelo menos 50, 80 ou 90 por cento em peso) de partículas de açúcar (por exemplo, sacarose), opcionalmente uma quantidade menor (menos de 10 por cento, menos de 5, 2 ou 1 por cento em peso) de partículas de flavorizante, tais como partículas de canela, cacau, baunilha ou uma combinação das mesmas, opcionalmente também uma quantidade menor (menos de 10 por cento, menos de 5, 2 ou 1 por cento em peso) de partículas de sólido insolúvel, tais como partículas de carbonato de cálcio ou dióxido de titânio. Outro exemplo específico de uma mistura de partículas pode incluir uma combinação de uma maioria (por exemplo, pelo menos 50, 80 ou 90 por cento em peso) de partículas de farinha e uma quantidade menor (menos de 30 por cento em peso, menos de 25 ou 15 por cento em peso) de partículas de açúcar, tais como partículas de sacarose.
[055] Em determinadas modalidades, a camada de partículas ou a composição (partículas) a partir da qual a camada de partículas é preparada (isto é, as partículas carregadas a seco) pode consistir ou consistir essencialmente em quaisquer espécies individuais (por exemplo, sacarose, farinha de trigo integral, tipos ou espécies específicas de amido, proteínas específicas) de material em partícula descrito aqui ou um único tipo de partícula dentre os vários tipos diferentes de partículas (por exemplo, açúcar, proteína, flavorizante, amido, fibra, farinha, etc.). Uma camada de partículas ou uma composição a partir da qual a camada de partículas é preparada é considerada como consistindo essencialmente em partículas se a camada ou a composição contém menos de 0,5 ou 0,1 por cento em peso de materiais sólidos diferentes das partículas.
[056] Determinadas partículas podem ser usadas na camada de partículas 40 para conferir as vantagens descritas aqui. As partículas podem ser caracterizadas como pós, pós cristalinos, pós amorfos de elevado peso molecular, pós cristalinos de baixo peso molecular, pós cristalinos de elevado peso molecular e pós amorfos de baixo peso molecular (sílica, mica). As partículas podem ser secas, por exemplo, contendo menos de 2 por cento em peso, menos de 1 por cento em peso ou menos de 0,5 ou 0,1 por cento em peso de umidade.
[057] Polímeros amorfos de elevado peso molecular incluem amidos pré-ge-latinizados, proteínas, coloides hidrofílicos e fibra parcialmente solúvel. Por exemplo, cacau em pó, gomas, proteínas, derivados de amido parcialmente hidrolisado, amidos pré-gelatinizados e farinhas de grão integral ou de grão não integral pré-gelatinizado, tais como milho, aveia, arroz e trigo, são polímeros amorfos de elevado peso molecular úteis em modalidades da invenção. Por elevado peso molecular entenda-se que o amido não foi extensamente hidrolisado neste contexto. Por amorfo entenda-se não cristalino. De acordo com determinadas modalidades, uma camada de partículas pode incluir ou pode ser preparada a partir de uma composição que contém principalmente partículas secas de polímero amorfo de elevado peso molecular, por exemplo, pelo menos 70, pelo menos 80, pelo menos 90 ou até cerca de 100 por cento em peso de partículas de polímero amorfo de elevado peso molecular, por exemplo, podem consistir em ou consistir essencialmente em partículas de polímero amorfo de elevado peso molecular; o polímero amorfo de elevado peso molecular pode ser qualquer espécie individual conforme listado (por exemplo, cacau em pó, proteína, derivado de amido parcialmente hidrolisado, amido pré-gelatinizado, etc.) ou pode ser uma mistura de duas ou mais espécies.
[058] Em algumas modalidades, as partículas incluem amido pré-gelatinizado, também referido como amido PG ou amido pregel. Amidos geralmente requerem aquecimento para sua temperatura de gelatinização de modo a formar um gel. Amidos que tenham sido gelatinizados e, em seguida, esfriados e secos são referidos como amidos pré-gelatinizados. Qualquer amido pré-gelatinizado pode ser usado em modalidades da invenção, individualmente ou em combinação com um ou mais de outro tipo em partículas. O amido pré-gelatinizado pode ser um amido modificado ou um amido não modificado. Em algumas modalidades, um amido pré-gelatinizado pode ser um amido pré-gelatinizado diluído em ácido.
[059] Em algumas modalidades, o amido pré-gelatinizado pode ser uma farinha pré-gelatinizada obtida a partir de qualquer tipo de grão ou semente. Por exemplo, o amido pré-gelatinizado pode ser derivado dos principais grãos de cereais comuns, tais como milho branco (milho amarelo), trigo, cevada, arroz, aveia e "remoagens" de cereal estufado acabado moído. As remoagens podem ser dos mesmos pedaços de cereal acabado ou base de cereal que o cereal a ser produzido. Alternativamente, as remoagens podem ser cereal de base ou acabado criado durante produção de um cereal diferente. Em algumas modalidades, uma combinação de fontes de remoagem pode ser usada, incluindo remoagens do cereal a ser produzido, bem como outras remoagens de outros cereais. O material de remoagem pode ser combinado com outras fontes de partículas, tal como amido pré-gelatinizado, para uso como camada de partículas 40.
[060] Alternativamente, um amido pode ser derivado de várias fontes de tubérculos, tais como tapioca, batata, mandioca ou de um grão de cereal secundário, tal como amaranto, triticale e similares, bem como grãos primitivos. O material de amido também pode ser constituído, no todo ou em parte, por tais grãos secundários ou "primitivos", tais como espelta, kamut, quinoa e misturas dos mesmos. Em algumas modalidades, o amido pré-gelatinizado pode ser derivado de milho nativo. Embora não seja produzido em grandes quantidades, tais grãos secundários/ou primitivos são especialmente populares entre aqueles interessados em alimentos orgânicos. Tanto o amido pré-gelatinizado de origem orgânica quanto o convencional são considerados aqui.
[061] Em outras modalidades, as partículas podem incluir produtos de amido parcialmente hidrolisado, tais como dextrinas de elevado peso molecular e maltodex-trinas de elevado peso molecular (1-10DE).
[062] De acordo com determinadas modalidades, uma camada de partículas pode incluir ou pode ser preparada a partir de uma composição que contém principalmente partículas de amido pré-gelatinizado secas, por exemplo, pelo menos 60, pelo menos 70, pelo menos 80, pelo menos 90 ou até cerca de 100 por cento em peso de partículas de amido pré-gelatinizado secas, por exemplo, pode consistir em ou consistir essencialmente em partículas de amido pré-gelatinizado secas. As partículas de amido pré-gelatinizado podem ser quaisquer espécies individuais de amido pré-gelatinizado (por exemplo, um amido modificado em particular, um amido não modificado em particular, amido de milho, dextrina, maltodextrinas) ou podem ser uma mistura de duas ou mais espécies de amido pré-gelatinizado.
[063] Em ainda outras modalidades, as partículas são fibras solúveis de elevado peso molecular, tais como guar, fibra de cítricos, inulina, goma arábica, carbóxi metil celulose ou xantana. De acordo com determinadas modalidades, uma camada de partículas pode incluir ou pode ser preparada a partir de uma composição que contém principalmente partículas secas de fibra solúvel de elevado peso molecular, por exemplo, pelo menos 60, pelo menos 70, pelo menos 80, pelo menos 90 ou até cerca de 100 por cento em peso de partículas de fibra solúvel de elevado peso molecular, por exemplo, pode consistir em ou consistir essencialmente em partículas de fibra solúvel de elevado peso molecular. As partículas podem ser de qualquer espécie individual de fibra solúvel de elevado peso molecular (por exemplo, guar, fibra de cítricos, inulina, etc.) ou podem ser uma mistura de duas ou mais espécies de fibra solúvel de elevado peso molecular.
[064] Em ainda outras modalidades, as partículas são proteína. Proteínas úteis como partículas incluem proteínas de leite e vegetais, incluindo proteína de soja (sêmola de soja, concentrado de proteína de soja, farinha de soja), proteínas com base em leite (caseína, soro de leite), gelatina, proteínas vegetais (ervilha, canola, arroz), nozes, leguminosas e proteínas com base em ovo, glúten de trigo, proteínas de trigo parcialmente hidrolisadas e gelatina.
[065] Uma camada de partículas pode incluir ou pode ser preparada a partir de uma composição que contém principalmente partículas secas de proteína, por exemplo, pelo menos 60, pelo menos 70, pelo menos 80, pelo menos 90 ou até cerca de 100 por cento em peso de partículas de proteína, por exemplo, pode consistir em ou consistir essencialmente em partículas de proteína. As partículas de proteína podem ser quaisquer espécies individuais de proteína ou podem ser uma mistura de duas ou mais espécies de proteínas.
[066] Em ainda outras modalidades, as partículas são uma fibra parcialmente solúvel. Tal fibra pode incluir fibra de beterraba sacarínica e cacau em pó, por exemplo. Uma camada de partículas pode incluir ou pode ser preparada a partir de uma composição que contém principalmente partículas secas de fibras parcialmente solúveis, por exemplo, pelo menos 60, pelo menos 70, pelo menos 80, pelo menos 90, 20 ou até cerca de 100 por cento em peso de partículas de fibra parcialmente solúvel, por exemplo, pode consistir ou consistir essencialmente em partículas de fibra parcialmente solúvel. As partículas de fibra parcialmente solúvel podem ser quaisquer espécies individuais de fibra parcialmente solúvel ou podem ser uma mistura de duas ou mais espécies.
[067] Em ainda outras modalidades, as partículas são partículas de fibra insolúvel. Tal fibra insolúvel pode incluir farelo de milho, farelo de trigo, celulose e combinações destes. Uma camada de partículas pode incluir ou pode ser preparada a partir de uma composição que contém principalmente partículas secas de fibra insolúvel, por exemplo, pelo menos 60, pelo menos 70, pelo menos 80, pelo menos 90 ou até cerca de 100 por cento em peso de partículas de fibra insolúvel, por exemplo, pode consistir em ou consistir essencialmente em partículas de fibra insolúvel. As partículas de fibra insolúvel podem ser de qualquer espécie individual de fibras insolúveis ou podem ser uma mistura de duas ou mais espécies.
[068] Alternativamente, as partículas podem ser um composto que não açúcar de baixa solubilidade, tal como inositol, manitol ou eritritol. Uma camada de partículas pode incluir ou pode ser preparada a partir de uma composição que contém principalmente partículas de compostos que não açúcar de baixa solubilidade, por exemplo, pelo menos 60, pelo menos 70, pelo menos 80, pelo menos 90 ou até cerca de 100 em peso por cento de partículas de composto que não açúcar de baixa solubilidade, por exemplo, pode consistir em ou consistir essencialmente em partículas de composto que não açúcar de baixa solubilidade. As partículas podem ser de qualquer espécie individual de composto que não açúcar de baixa solubilidade ou podem ser uma mistura de duas ou mais espécies.
[069] Em ainda outras modalidades, as partículas podem ser açúcar, tal como frutose, sacarose, glicose, etc. Uma camada de partículas pode incluir ou pode ser preparada a partir de uma composição que contém principalmente partículas de açúcar, por exemplo, pelo menos 60, pelo menos 70, pelo menos 80, pelo menos 90 ou até cerca de 100 por cento em peso de partículas de açúcar, por exemplo, pode consistir em ou consistir essencialmente em partículas de açúcar. As partículas podem ser de qualquer espécie individual de açúcar (por exemplo, sacarose) ou podem ser uma mistura de duas ou mais espécies de açúcar.
[070] Pós cristalinos de baixo peso molecular úteis em modalidades da invenção incluem sacarose, inositol, sal, carbonato de cálcio e álcoois de açúcar, por exemplo. Por baixo peso molecular entenda-se menos de 500 g/mole neste contexto. De preferência, a partícula é substancialmente isenta de frutose cristalina adicionada, tal como menos de 2% do cereal acabado. Qualquer farinha ou farinha de grão integral contendo amido pré-gelatinizado pode ser usada.
[071] Pós inorgânicos amorfos úteis em modalidades da invenção incluem sílica e mica. As partículas revestidas secas podem ter um tamanho de partícula suficientemente pequeno para conferir uma textura não arenosa ao produto acabado. Em algumas modalidades, as partículas carregadas a seco podem ter um tamanho médio de partícula (volume médio) de cerca de 150 mícrons ou menos (< 150 pm), opcionalmente 100 mícrons ou menos. Em algumas destas modalidades, o tamanho de partícula está entre cerca de 2 e 50 mícrons (pm) (volume médio). Em algumas modalidades, o tamanho de partícula é cerca de 5-25 pm (volume médio). Em outras modalidades, tal como sacarose cristalina, o tamanho de partícula pode estar dentro de qualquer uma dessas faixas ou também em uma faixa de cerca de 30 a cerca de 150 pm (volume médio).
[072] Em algumas modalidades, a camada de partículas carregada a seco 40 inclui uma combinação de mais de um tipo de partículas. Por exemplo, a camada de partículas 40 pode incluir sacarose carregada a seco e um outro tipo de partículas carregadas a seco. Exemplos de misturas podem incluir um açúcar (por exemplo, sacarose) em combinação com uma ou mais de uma proteína, um amido (dextrose, mal-todextrose), uma fibra solúvel e um flavorizante (cacau, canela, baunilha), por exemplo, sacarose e cacau. As diferentes partículas das mais de uma partícula carregada a seco podem ser aplicadas à pasta simultaneamente, tal como uma mistura, ou separadamente, mas de modo simultâneo, ou as partículas podem ser aplicadas consecutivamente. Uma camada de partículas pode incluir ou pode ser preparada a partir de uma composição que contém principalmente a mistura de partículas, por exemplo, pelo menos 60, pelo menos 70, pelo menos 80, pelo menos 90 ou até cerca de 100 por cento em peso da mistura de partículas, por exemplo, pode consistir em ou consistir essencialmente na mistura de partículas.
[073] Em algumas modalidades, as partículas carregadas a seco são aplicadas ao cereal revestido para formar a camada final mais externa do cereal 10. Essa camada de partículas carregada a seco 40 pode aderir ao cereal revestido de pasta e nenhum processamento adicional pode ser necessário. Como tal, a pasta é suficientemente viscosa e é aplicada em uma quantidade suficiente para que não haja necessidade de aplicar um revestimento protetor para manter as partículas carregadas a seco no lugar ou ajustar o sabor do cereal. No entanto, em outras modalidades, outra camada ou tratamento pode ser aplicado sobre a camada de partículas secas 40, tal como vitaminas sensíveis ao calor, que pode ser aplicado ao cereal após a camada de pasta 30 e tanto antes quanto após a camada de partículas carregadas a seco 40.
[074] Um revestimento (incluindo a camada de pasta e partículas) pode incluir sacarose em uma quantidade em uma faixa de cerca de 40 ou 50 a cerca de 79 ou 80% de sacarose, por exemplo, cerca de 50-70% de sacarose. Revestimentos com um teor extra baixo contendo 30-50% de sacarose podem também ser usados em modalidades da invenção.
[075] Em algumas modalidades, as composições de revestimento, quer a pasta, as partículas carregadas a seco, ou ambas podem, adicionalmente, incluir qualquer um de uma variedade de materiais adjuvantes para aumentar a cor, sabor, aparência ou as propriedades nutricionais dos revestimentos. Tais ingredientes adjuvantes podem incluir, por exemplo, sais minerais, vitaminas, colorantes, conservantes e flavorizantes. Se presentes, cada um destes constituintes pode compreender de cerca de 0,01% a cerca de 10% do revestimento. Estes materiais adjuvantes podem ser adicionados ao cereal de várias formas, por exemplo, como parte da camada de partículas 40 ou separadamente carregados a seco antes ou após a camada de partículas 40 ou como parte da pasta.
[076] Em algumas modalidades, flavorizantes, tais como flavorizantes de fruta, chocolate ou cacau em pó, ou outros flavorizantes na forma de pó (por exemplo, secos por pulverização sobre um veículo em partículas de amido), canela, baunilha e misturas dos mesmos, podem ser incluídos nas partículas. Em cada uma das variações flavorizada com cacau e flavorizada com canela, as partículas podem também incluir flavorizantes complementares, tal como baunilha. Em algumas modalidades, os flavorizantes estão presentes na forma de pó em níveis que variam de cerca de 1% a 10% das partículas ou de 1% a 10% do revestimento.
[077] Adoçantes de alta potência podem ser incluídos na camada de pasta 30 ou na camada de partículas 40. Adoçantes de alta potência adequados para a presente invenção incluem tanto materiais naturais quanto sintetizados. Alguns materiais preferidos podem incluir acessulfame de potássio, sucralose ou misturas dos mesmos. Alitame, neotame, sacarina e ciclamatos também podem ser usados. Taumatina também pode ser usada e confere a vantagem de dissimulação de sabor. Em outra modalidade, trealose e/ou tagatose podem ser incluídas para intensificação de doçura.
Em ainda outra modalidade, a camada de pasta 30 ou a camada de partículas de 40 pode incluir adoçantes de alta potência "naturais" ou vegetais suplementares, tais como estévia, esteviosídeo da folha de estévia moída, extratos de estévia (de Stevia rebaudiana, uma erva nativa do Peru e Paraguai), extratos de fruta lo han e rubusosí-deo. Extrato da fruta Lo Han (também conhecida como lo han kuo, lo han quo, fruta arhat, fruta dos monges) é derivado do fruto da planta Siraitia grosvenorii. Outro adoçante natural de alta potência, rubusosídeo, pode ser extraído das folhas de Rubus suavissimus (amora Chinesa). Extratos de estévia podem ser ainda refinados para incluir isolamentos, refinamentos ou separações de compostos ativos dentro do extrato de estévia, um exemplo do qual é rebaudiosídeo A (também conhecido como rebiana).
[078] Adoçantes de alta potência podem ser usados em quantidades eficazes para conferir um nível de doçura desejado. Outros intensificadores de doçura e derivados que podem ser usados incluem, por exemplo, glicirrizina, neo-hesperidina di-hidrocalcona, mogrosídeo, monelina, mabinlina, pentadina, brazeína e curculina. Tais materiais são frequentemente misturados com ou transformados na forma de pó misturado-se com um substrato ou veículo sólido, tal como um amido ou maltodextrina. Embora não sejam estáveis à temperatura em si, os adoçantes podem ser adicionados em níveis que compensam perdas durante processamento. Em algumas modalidades, tais materiais podem ser adicionados à pasta fria de modo a minimizar qualquer perda em virtude de exposição à temperaturas elevadas. Tais produtos podem ser usados em níveis que variam entre cerca de 0,001 % a cerca de 1 %, por exemplo, dependendo do poder adoçante do ingrediente ativo e concentração do ingrediente ativo no ingrediente adoçante.
[079] Modalidades do cereal 10 podem ser preparadas conforme mostrado na Figura 2. Na etapa 120, a base de cereal 20 é preparada de acordo com métodos conhecidos. Em determinadas variações, a base 20 pode compreender e ser preparada a partir de massa de cereal cozido. A base de cereal cozido 20 pode incluir pedaços expandidos, tais como pedaços que são preparados por meio de expansão direta a partir de uma extrusora. A base 20 pode, então, ser opcionalmente seca.
[080] Para aqueles produtos alimentícios que requerem baixos teores de umidade, isto é, em que a base 20 é fornecida na forma de pedaços de alimentos secos, toda ou uma parte da operação de secagem da base pode realizada antes de aplicação da camada de pasta 30. Qualquer técnica convencional de secagem pode ser usada para reduzir o teor de umidade dos pedaços de base de cereal 20. A secagem pode ser realizada usando equipamento tal como secadores de leito rotativo, bandeja ou correia. Secagem por convecção de ar quente simples, por exemplo, 200-280 °F (93,3-137,8 °C) pode ser usada. Em determinadas aplicações, por exemplo, o fornecimento de pedaços de massa de cereal cozido estufado por expansão direta a partir de uma extrusora da cozedora, o teor de umidade pode ser de uma faixa adequada sem a necessidade de uma etapa de secagem distinta.
[081] Para modalidades incluindo uma base de cereal estufado, qualquer método convencional de preparo pode ser usado. Composições e métodos exemplifica-tivos de preparo de cereal estufado são encontrados, por exemplo, nas Patentes dos Estados Unidos Nos 3.464.827 (emitida em 2 de Setembro de 1969 para T. Tsuchiya et al.); 3.600.193 (emitida em 17 de Agosto de 1971 para E.F. Glabel et al.); 3.246.990 (emitida em 19 de Abril de 1966 para Thompson et al.); e 3.687.687 (emitida em 29 de Agosto de 1972 para A. L. Liepa), cada uma das quais é aqui incorporada por referência.
[082] Antes de aplicação da camada de pasta 30, os pedaços de base 20 podem, em si, ter uma densidade que varia de cerca de 0,15 a 0,5 g/cc, tal como cerca de 0,2 a 0,3 g/cc. Em virtude dos vários formatos e seus fatores de embalagem, as densidades a granel de quantidades da base 20 antes de revestimento podem variar de cerca de 0,05 a 0,25 g/cc.
[083] Para preparar a pasta, tal como as pastas com um baixo teor de açúcar e convencionais, os ingredientes podem ser primeiro combinados em uma primeira ou caldeira de composição para preparar a pasta no modo descontínuo. Em seguida, a pasta pode ser alimentada a uma caldeira de uso que pode fornecer uma corrente continua da pasta para um concentrador. O concentrador pode ser aquecido, tal como por meio de vapor o qual, por sua vez, aquece e concentra a pasta ao liberar vapor de água para proporcionar uma pasta concentrada de temperatura, pressão e concentração desejadas. Em outras variações, o fornecimento de pasta concentrada pode ser realizado em um único recipiente ou em vários equipamentos, conforme desejado.
[084] Uma variedade de ingredientes opcionais ou adjuvantes podem ser adicionados à pasta. Tais ingredientes opcionais podem incluir flavorizantes, colorantes, vitaminas, minerais, conservantes e suplementos de alta potência, óleo e misturas dos mesmos, exemplos dos quais são fornecidos no Pedido de Patente Provisório dos Estados Unidos Número 61/360.555, depositado em 1 de Julho de 2010. Se presentes, esses ingredientes podem compreender cerca de 0,1 a 15% da composição de revestimento. As vitaminas selecionadas deverão, de preferência, ser tolerantes ao calor.
[085] A pasta com um teor reduzido de açúcar ou convencional é aplicada à base na etapa 130. A pasta pode ser aplicada à base 20, por exemplo, usando um tambor de revestimento ou outro recipiente ou equipamento de revestimento, de modo que a pasta esteja em uma temperatura elevada e, assim, fluida. Em algumas modalidades, a pasta é revestida sobre a base 20 na forma de uma pulverização fina no equipamento de revestimento. A temperatura da pasta pode estar entre cerca de 200 a 300 °F (93,3-148,8 °C), tal como 212-300 °F (100-148,8 °C) ou entre 220 e 270 °F (104,5-132,2 °C). Em algumas modalidades, a proporção em peso de base de cereal para revestimento em pasta pode estar entre cerca de 100:5 e 100:150 e, em algumas modalidades, está entre cerca de 100:30 e 100:120.
[086] Qualquer aparelho e técnica de revestimento convencionais podem ser usados para praticar a presente etapa de revestimento ou aplicação a qual envolve, adicionalmente, vibração em tambor do pedaço de cereal. Os pedaços de base 20 e pasta podem, cada um, ser carregados em qualquer ordem em um tambor rotativo ou equipamento de revestimento do tipo cilindro e vibrados durante um tempo suficiente para obter uma distribuição uniforme da pasta sobre a base 20. Por exemplo, a pasta pode ser adicionada após a base 20 ter sido adicionada ao tambor. Alternativamente, a pasta pode ser pulverizada sobre os pedaços de base 20, os quais podem ou não ser vibrados, dependendo do formato e fragilidade dos pedaços. Em outra alternativa, o revestimento em pasta pode ser aplicado usando uma correia ou método similar. Em tais alternativas, e em outros métodos, o revestimento pode, de modo ideal, ser aplicado apenas a um lado do cereal.
[087] Em algumas modalidades, múltiplas camadas de revestimento em pasta podem ser aplicadas aos pedaços de base. Por exemplo, um sistema de dois equipamentos de revestimento pode ser usado para produção de aglomerados, no qual uma primeira camada de pasta é mais viscosa e uma segunda camada de pasta é menos viscosa ou não viscosa ou vice-versa.
[088] Em algumas modalidades, ingredientes suplementares podem ser adicionados à base 20 no equipamento de revestimento, tal como na forma de uma corrente separada da pasta. Por exemplo, materiais sensíveis ao calor, tais como determinadas vitaminas, podem ser adicionados em uma subcorrente. Se desejado, a sub-corrente de vitamina pode adicionalmente conter flavorizantes sensíveis ao calor, por exemplo, flavorizantes de frutas. A subcorrente pode também servir como uma técnica conveniente para adição de ácidos flavorizantes, tais como ácido málico, ácido cítrico ou misturas de ácidos. Em seguida, as partículas são adicionadas ao cereal 10 por meio de carregamento a seco na etapa 140. As partículas carregadas a seco podem ser quaisquer partículas ou combinação de duas ou mais partículas diferentes, conforme descrito acima. As partículas podem ser aplicadas aos pedaços de base revestidos de pasta no mesmo equipamento de revestimento que foi usado para aplicar a pasta. Um exemplo de um equipamento de revestimento o qual pode ser usado em tais modalidades é descrito no Pedido de Patente Provisório dos Estados Unidos Número 61/360.555, depositado em 1 de Julho de 2010. Alternativamente, as partículas podem ser aplicadas separadamente aos pedaços de base revestidos de pasta usando um equipamento de revestimento distinto, equipamento de revestimento em cortina ou outro sistema para carregamento a seco. Os pedaços podem ser vibrados durante e/ou após carregamento a seco com as partículas.
[089] A etapa final no preparo do produto de cereal RTE é secagem do cereal em um secador na etapa 160 opcional. A etapa de secagem 160 funciona para remover a umidade adicionada com a camada de pasta 30. Após secagem, a base de cereal acabada revestida com o revestimento em pasta e partículas pode ter um teor de umidade na faixa de cerca de 1% a 5% para conferir armazenamento auto-estável, por exemplo, a base pode ter um teor de umidade em uma faixa de cerca de 1 % a 5% e o revestimento aplicado (isto é, a camada de pasta e as partículas secas aplicadas) pode, independentemente, ter um teor de umidade na faixa de cerca de 1% a 5%. A quantidade de secagem requerida pode depender do teor de umidade da pasta. Por exemplo, em algumas modalidades, uma secagem maior pode ser necessária para aquelas modalidades em que a umidade constitui uma maior proporção da porção de aglutinante líquido do revestimento. Em outras modalidades, o revestimento em pasta pode ter um teor de umidade suficientemente baixo (isto é, abaixo de cerca de 2 a 2,5% de umidade) de modo que, após aplicação do revestimento, a secagem é mínima ou mesmo desnecessária. Além disso, um tempo de secagem mais longo pode ser requerido quando uma etapa de aplicação de vapor 150 foi usada.
[090] Em algumas modalidades, os pedaços de cereal secos podem ser posteriormente enriquecidos com uma aplicação externa ou tópica de vitaminas sensíveis ao calor. Uma dispersão de vitamina(s) pode ser topicamente adicionada ao cereal 10, tal como por meio de vibração, para formar um cereal RTE pré-adoçado acabado fortificado com vitaminas. Por exemplo, vitamina C, beta caroteno e outras vitaminas sensíveis ao calor podem, opcionalmente, ser pulverizadas sobre os pedaços de cereal após a etapa de secagem 160 em um equipamento de revestimento distinto.
[091] Quando o teor de açúcar de cereais revestidos é diminuído, um efeito potencial é a perda de eficiência. A redução no teor de açúcar do revestimento pode resultar em menos massa de revestimento sendo aplicada a cada base de cereal 20 quando comparado com um cereal revestido convencional. Por exemplo, se uma pasta convencional foi usada, mas em menor quantidade, o peso do revestimento em pasta aplicado a cada base de cereal 20 seria reduzido e o peso do produto de cereal revestido final seria menor do que o cereal convencional. Uma redução similar na contribuição da pasta para a massa ocorre quando a pasta tem um teor reduzido de sacarose. Como um resultado, o peso final do produto de cereal produzido por quantidade de base de cereal 20 usada seria menor do que para um cereal convencional. No entanto, modalidades da invenção reduzem ou eliminam esta ineficiência.
[092] Modalidades da invenção substituem massa de cereal perdida pela redução na sacarose, o que retorna a produção para eficiência total. Portanto, além de reduzir a aglomeração de cereal, modalidades da invenção aumentam a eficiência de produção ao fornecer um substituto em massa para a sacarose reduzida. O revestimento carregado a seco, portanto, funciona para substituir a massa de cereal perdida em virtude da diminuição na sacarose e pode retornar o processo para eficiência total. Isto é demonstrado graficamente nas Figuras 3 e 4. Nestas Figuras, a barra A representa um cereal com sacarose convencional (referido como o cereal convencional ou cereal A) tendo uma produção 100% eficiente. As barras B-F representam várias opções com um teor reduzido de sacarose, referidas como cereais B-F, respectivamente. Na Figura 3, a percentagem de capacidade de produção de cada cereal é mostrada quando comparado com um cereal convencional tendo 9 gramas de açúcar por 28 gramas de cereal. Na Figura 4, a percentagem de cada componente do cereal, em uma base em peso seco, é mostrada para cada cereal. Em cada opção, a mesma base 20 é usada, conforme pode ser visto na Figura 3.
[093] No cereal B, uma pasta comum é usada porém, em uma quantidade diminuída, resultando em apenas 6 gramas de açúcar por 28 gramas de cereal quando comparado com 9 gramas no cereal convencional. Como um resultado do volume diminuído de pasta, o cereal B opera em apenas 85% da capacidade de produção quando comparado com o cereal convencional. No cereal C, uma pasta comum é usada em uma quantidade ligeiramente reduzida quando comparado com o cereal convencional. O resultado é um cereal com 8 gramas de açúcar por 28 gramas de cereal e capacidade de produção de 98%. No cereal E, o cereal inclui oito gramas de açúcar por 28 gramas de cereal, similar à opção C, mas tem uma capacidade de produção de 100%. Como tal, pode ser visto que o uso de um amido pré-gelatinizado permite uma redução no teor de sacarose, ao mesmo tempo em que mantém eficiência de produção total.
[094] No cereal D, uma pasta com um teor extra baixo de sacarose é usada, em uma quantidade reduzida quando comparado com o cereal convencional, juntamente com uma camada de sacarose como uma camada de partículas 30. Com sacarose como a camada mais externa, esta opção pode conferir uma percepção de doçura intensificada, ao mesmo tempo em que continua a ter apenas 8 gramas de açúcar por 28 gramas de cereal. No entanto, quando usada nas quantidades mostradas, a sacarose não é suficiente para constituir o peso total do revestimento de um cereal convencional, de modo que a capacidade de produção é de 98%. Em contraste, no cereal F, uma pasta com um baixo teor de sacarose e sacarose são usadas nas mesmas quantidades conforme na opção F, mas um amido PG também é usado. A combinação de amido PG e sacarose como partículas resulta em 8 gramas de açúcar por 28 gramas de cereal, mas a eficiência de produção é de 100%.
Exemplo 1 [095] Para todos os ensaios, os pedaços de base foram pedaços de base em formato de O sem revestimento. Um revestimento em pasta foi aplicado aos pedaços de base para cada ensaio. A pasta consistia em água, sacarose e xaropes (xarope de milho, mel e xarope de refino de açúcar), sal, flavorizantes, vitaminas e óleo nas quantidades aproximadas mostradas na Tabela 2 abaixo.
Tabela 2___________________________________________________________________ [096] Diferentes partículas carregadas a seco foram usadas para cada um dos ensaios 3-5, conforme mostrado na Tabela 2 abaixo, na qual PGWGCF significa farinha de milho integral pré-gelatinizada e PGWGOF significa farinha de aveia integral pré-gelatinizada. O ensaio 1 era uma formulação de cereal convencional incluindo uma pasta convencional e nenhuma camada de partículas e foi usada como um controle com 9 g de açúcar por 28 g de cereal. Em todos os outros ensaios, uma pasta com um teor reduzido de açúcar foi usada e os cereais finais tinham 6 g de açúcar por 28 g de cereal.
[097] Para cada ensaio, os pedaços de cereal foram preparados como segue. 1 kg de pedaços de base foram colocados em um equipamento de revestimento. A pasta foi aquecida em um fogão convencional para 220 °F (104 °C) e, então, foi lentamente derramada sobre a base (aproximadamente 15 segundos) nas quantidades indicadas na Tabela 1, com o equipamento de revestimento girando a aproximadamente 50 rpm. Os pedaços de base revestidos de pasta foram, então, girados durante 30 segundos. As partículas secas foram, então, lentamente derramadaas através de uma peneira de malha 30 no equipamento de revestimento e peneiradas sobre os pedaços de base revestidos de pasta durante cerca de 25 segundos. Os pedaços de cereal foram girados durante 30 segundos e, então, derramados e espalhados uniformemente sobre uma bandeja de secagem. A bandeja de secagem foi transferida para um secador aquecido a gás e seca a 230 °F (110 °C) até que o teor de umidade fosse cerca de 2,2%. O cereal revestido foi, então, esfriado sobre a bandeja durante cerca de 10-15 minutos e embalado em sacos plásticos. O processo foi repetido para cada uma das partículas mostradas nos 5 ensaios na Tabela 3.
Tabela 3 [098] A proporção de sacarose para sólidos solúveis (s/ss) na Tabela 2 foi calculada dividindo-se o peso de sacarose na pasta pelo peso total de sólidos secos na pasta (incluindo sacarose, mel, xarope de refinarias, melaço, xarope de milho e sal). A proporção total de sacarose para sólidos solúveis (ts/ss) foi calculada dividindose o peso total de sacarose no revestimento (incluindo a camada de pasta e partículas) pelo peso total de sólidos secos no revestimento (incluindo sacarose, mel, xarope de refinarias, melaço, xaropes de milho e sal na camada de pasta e partículas). O % de partículas do revestimento foi calculado dividindo-se o peso total da camada de partículas pelo peso total de sólidos secos no revestimento (incluindo a camada de pasta e partículas).
[099] Para medir a aglomeração, as amostras foram removidas dos sacos plásticos e colocadas em recipientes resistentes à umidade e com fluxo de ar durante 1 semana sob condições constantes de temperatura e umidade elevadas. As amostras incubadas foram, então, derramadas dos recipientes e o grau de aglomeração foi classificado como não aglomerado, aglomerado ou parcialmente aglomerado.
[0100] No ensaio 1, o ensaio de controle, nenhuma aglomeração estava presente em virtude de sua alta proporção de sacarose para sólidos solúveis. No ensaio 2, a proporção de sacarose para sólidos solúveis é baixa, 0,80, e nenhuma partícula carregada a seco foi adicionada e o produto aglomerou, ficando totalmente aglomerado. Nos ensaios 3,4 e 5, o produto era um cereal com um teor reduzido de açúcar produzido usando uma pasta com um teor reduzido de açúcar e um revestimento particulado. No ensaio 3, a camada de partículas foi sacarose. Descobriu-se que cristais de sacarose com um tamanho menor do que 150 mícrons funcionavam melhor ao conferir uma aparência menos irregular. No ensaio 4, o revestimento particulado foi uma farinha de aveia integral pré-gelatinizada. No ensaio 5, após aplicação da pasta, uma farinha de milho integral pré-gelatinizada foi aplicada como uma primeira camada de partículas e, então, uma quantidade igual de açúcar Bakers Special (medição < 150 mícrons) foi aplicada como uma segunda camada de partículas. É notável que a proporção de sacarose para sólidos solúveis (0,73) e a proporção total de sacarose para sólidos solúveis (0,77) eram muito mais baixas do que no ensaio 2, no qual a proporção era de 0,80, mas no qual nenhuma partícula foi usada. Em tais proporções baixas, aglomeração normalmente seria esperada, mas nenhuma aglomeração estava presente em virtude do uso da camada de partículas.
REIVINDICAÇÕES

Claims (15)

1. Cereal pronto para comer, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: uma base; uma camada de pasta sobre a base obtenível pela aplicação de um revestimento de pasta à base, a camada de pasta contendo de 30 a 80% em peso de sacarose, 10 a 60% em peso de sólidos solúveis que não sacarose; e um revestimento particulado sobre a camada de pasta, o revestimento particulado obtenível pela aplicação de particulados tendo um tamanho médio de partículas de 150 micra ou menos no revestimento de pasta.
2. Cereal pronto para comer, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o cereal tem 32 por cento em peso ou menos de açúcar.
3. Cereal pronto para comer, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a camada de pasta tem 40-79% em peso de sacarose.
4. Cereal pronto para comer, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a camada de particulados compreende particulados de amido pré-gelatinizado, farinha integral, farinha não integral, dextrina de elevado peso molecular, fibra solúvel de elevado peso molecular, fibra parcialmente solúvel, fibra insolúvel, proteína, composto que não açúcar de baixa solubilidade, saca-rose, flavorizante, tal como cacau, baunilha ou canela, ou uma combinação dos mesmos.
5. Cereal pronto para comer, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a camada de particulados é um amido pré-gela-tinizado.
6. Cereal pronto para comer, CARACTERIZADO pelo fato de que a pasta compreende um xarope e tem 50% a 70% de sacarose; e a camada de particulados sobre a camada de pasta é obtenível por meio de carregamento a seco dos particulados sobre a camada de pasta; em que o cereal tem 28% em peso ou menos de açúcar.
7. Cereal, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o revestimento combinado de camada de pasta e camada de particulados compreende menos de 5% de umidade e menos de 80% de sacarose.
8. Cereal pronto para comer, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende de 10 a 50 por cento em peso de pasta em uma base em peso seco.
9. Cereal pronto para comer, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a pasta compreende de 40 a 80 por cento em peso de sacarose em uma base seca.
10. Cereal pronto para comer, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende de 0,1 a 15 por cento em peso de particulados em uma base em peso seco.
11. Cereal pronto para comer, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o revestimento compreende de 75 a 99,9 por cento em peso de pasta e de 0,1 a 25 por cento em peso de particulados em uma base seca.
12. Cereal pronto para comer, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, CARACTERIZADO pelo fato de que o produto alimentício é um cereal revestido de açúcar e os particulados compreendem sacarose.
13. Método para preparo de um cereal pronto para comer, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: fornecer uma base de cereal; revestir a base com uma pasta, a pasta tendo 30-80% em peso de sacarose e 10-60% em peso de sólidos solúveis que não sacarose; e carregar a seco a base revestida de pasta com particulados tendo um tamanho médio de partículas de 150 micra ou menos.
14. Método, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que os particulados formam uma camada de particulados como uma camada mais externa do cereal.
15. Método, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que o cereal pronto para comer tem um teor de açúcar de 28 por cento em peso ou menos de açúcar.
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