BR112013033715B1

BR112013033715B1 - Bomba de poço com seção de selo tendo trajetória de fluxo de labirinto em um fole metálico

Info

Publication number: BR112013033715B1
Application number: BR112013033715-0A
Authority: BR
Inventors: Kelsey A. Mckinney; Dan A. Merrill
Original assignee: Baker Hughes Incorporated
Priority date: 2011-06-29
Filing date: 2012-06-29
Publication date: 2020-08-18
Also published as: BR112013033715A2; NO2838892T3; WO2013003760A2; WO2013003760A3; EP2726704B1; EP2726704A4; US20130004344A1; CA2840417C; EP2726704A2; US8932034B2; CA2840417A1

Abstract

bomba de poço com seção de selo tendo trajetória de fluxo de labirinto em um fole metálico. a presente invenção refere-se a um conjunto de bomba submersível de poço que tem uma bomba rotativa, um motor, e uma seção de selo, acoplados entre o motor e a bomba. a seção de selo tem um alojamento cilíndrico, tendo um adaptador superior e adaptador inferior e um eixo se estendendo axialmente através do alojamento. um tubo-guia envolve o eixo e um fole envolve o tubo-guia. uma passagem de fluido de poço comunica o fluido de poço a uma câmara de fluido de poço, entre o fole e o alojamento. uma passagem de tubo-guia se estende axialmente dentro do tubo-guia, entre o interior e o exterior do tubo-guia de uma porção superior para uma porção inferior do tubo-guia, para comunicar o lubrificante no motor com o lubrificante dentro do fole. 20129980v1

Description

Referência cruzada com o Pedido de Patente relacionado

[0001] Esse pedido de patente reivindica prioridade para o pedido de patente provisional SN 61/502,660 depositado em 29 de Junho de 2011.

Campo da Invenção

[0002] A presente invenção relaciona-se em geral a bombas submersíveis de poços de petróleo, em particular, a uma seção de selo localizada entre uma bomba centrifuga e um motor elétrico, sendo que a seção de selo inclui um fole metálico.

Antecedentes da Invenção

[0003] Conjuntos de bomba submersível de poços podem ser empregados em poços de petróleo e gás para extrair fluidos de líquidos de poço. Um tipo emprega uma bomba rotativa acionada por um motor de dentro do poço. O motor normalmente é um motor elétrico, e a bomba pode ser uma bomba centrífuga. O motor é carregado com um lubrificante dielétrico, para lubrificar os rolamentos e ajudar a resfriar o motor.

[0004] A seção de selo ou protetor de motor é acoplado entre a bomba e o motor. A seção de selo tem um elemento flexível, para reduzir a diferença entre a pressão hidrostática no poço e a pressão de lubrificante no motor. O elemento flexível pode ser uma peça elastomérica ou fole metálico. A seção de selo tem um duto de fluido de poço, que comunica o fluido de poço com um lado do elemento flexível, normalmente o lado externo. A seção de selo tem um duto de lubrificante, que comunica o lubrificante no motor com a câmara de lubrificante, normalmente no lado de dentro do elemento flexível. Um tubo-guia pode ser localizado dentro do elemento flexível que envolve o eixo.

[0005] Selos superior e inferior selam o eixo dentro da seção de selo. Tipicamente, algum fluido de poço vaza através dos selos, eventualmente entrando na câmara de lubrificante do elemento flexível. Se o fluido de poço for capaz de emigrar da câmara de lubrificante para o motor, a vida do motor, muito provavelmente, é abreviada. A penetração do fluido de poço particularmente pode ser um problema em poços inclinados. No passado, muitas estruturas foram providas para fazer que qualquer fluido de poço que pudesse entrar na câmara de lubrificante fluísse para cima, e, então, para baixo, em um arranjo de labirinto ou serpentina. O lubrificante é normalmente mais leve que o fluido de poço, assim o labirinto demanda um percurso, que torna mais difícil a penetração do fluido de poço no motor.

[0006] Conquanto bem sucedido, o espaço para prover estas estruturas labirinto pode ser inadequado. Por exemplo, um fole metálico pode ter uma porção de diâmetro menor que outra porção. A porção de diâmetro menor se estende para a porção de diâmetro maior. O diâmetro interno desta porção de diâmetro menor frequentemente fica muito próximo do tubo-guia, podendo até chegar a tocá-lo. Pode não haver espaço suficiente para incluir tubos de labirinto no fole.

Sumário

[0007] Um conjunto de bomba submersível de poço da presente invenção inclui uma bomba rotativa, um motor para acionar a bomba, e uma seção de selo acoplada ao motor e bomba. A seção de selo tem um alojamento cilíndrico tendo um eixo geométrico longitudinal, um adaptador superior, e um adaptador inferior. Um eixo se estende axialmente através do alojamento, adaptador superior, e adaptador inferior, para transmitir rotação do motor para a bomba. Um tubo-guia envolve o eixo, e se estende entre o adaptador superior e o adaptador inferior. Um elemento flexível envolve o tubo-guia, tendo uma extremidade superior selada contra o adaptador superior e uma extremidade inferior selada contra o adaptador inferior, definindo uma câmara de lubrificante, entre o tubo-guia e o elemento flexível, e uma câmara de fluido de poço, entre o elemento flexível e o alojamento. O alojamento tem uma passagem de fluido de poço para comunicar o fluido de poço à câmara de fluido de poço, para aplicar uma força hidrostática ao elemento flexível, que corresponde a uma força hidrostática do fluido de poço. Pelo menos uma passagem de tubo-guia se estende axialmente dentro do tubo-guia, entre o interior e o exterior do tubo-guia, de uma porção superior para uma porção inferior do tubo- guia. Uma porção superior da passagem de tubo-guia faz comunicação fluida com o lubrificante na câmara de lubrificante. Uma passagem de comunicação de lubrificante inferior no adaptador inferior faz comunicação fluida com uma porção inferior da passagem de tubo-guia para comunicar lubrificante no motor com a câmara de lubrificante através da passagem de tubo-guia.

[0008] Preferivelmente, a passagem de comunicação de lubrificante inferior é selada de um espaço anular interno entre o tubo- guia e o eixo. Ademais, a porção superior da passagem de tubo-guia é selada do espaço anular interno entre o eixo e o tubo-guia. A passagem de tubo-guia pode ser um furo cilíndrico se estendendo paralelo com o eixo geométrico do tubo-guia, e tendo um diâmetro menor que a espessura radial do tubo-guia, do interior para o exterior do tubo-guia.

[0009] O elemento flexível pode ser um fole com uma porção de diâmetro maior e uma porção de diâmetro menor, a porção de diâmetro menor se estendendo para dentro da porção de diâmetro maior e tendo um lado interno substancialmente em contato com o exterior do tubo- guia. Na configuração mostrada, a porção de diâmetro menor define a extremidade superior do fole.

[0010] Um selo superior é montado entre o adaptador e o eixo. Uma tampa de topo pode ser fixada ao lado inferior do adaptador superior, abaixo do selo. Uma extremidade superior do tubo-guia é fixada selavelmente na tampa de topo, isolando o exterior do tubo-guia do espaço anular interno, entre o tubo-guia e o eixo.

[0011] Um selo inferior é montado entre o adaptador inferior e o eixo. Uma tampa de base pode ser fixada selavelmente no adaptador inferior, acima do selo inferior. A extremidade inferior do tubo-guia é fixada selavelmente na tampa de base. A passagem de comunicação de lubrificante inferior se estende através da tampa de base, e provê comunicação fluida com a extremidade inferior da passagem axial, em um ponto que é selado de um espaço anular interno entre o tubo-guia e o eixo, e acima do selo inferior.

[0012] Uma câmara de vazamento superior pode ser localizada abaixo do selo e acima do tubo-guia, para receber qualquer vazamento de fluido de poço que passe além do selo superior. Uma câmara de vazamento superior pode estar acima do selo inferior e abaixo do tubo- guia,,para receber qualquer vazamento de fluido de poço que passe além do selo inferior. O espaço anular interno entre o eixo e o tubo-guia entre a câmara superior e inferior de vazamento pode fazer comunicação fluida com as câmaras de vazamento superior e inferior. A passagem de tubo-guia é selada do espaço anular interno. Pode haver uma ou mais passagens de tubo-guia, cada uma delas podendo ser um furo cilíndrico, e são circunferencialmente, espaçadas e paralelas.

Breve Descrição dos Desenhos

[0013] A Figura 1 é uma vista em seção transversal de uma seção de selo, construída de acordo com a presente invenção;

[0014] A Figura 2 é uma vista em seção transversal da seção de selo da Figura 1, tomada ao longo da linha 2-2;

[0015] A Figura 3 é uma vista em seção transversal ampliada de uma porção da seção de selo da Figura 1;

[0016] A Figura 4 é uma vista em seção transversal da seção de selo da Figura 1, tomada a 90° da vista de seção transversal da Figura 1;

[0017] A Figura 5 é uma vista lateral de um conjunto de bomba elétrica contendo a seção de selo da Figura 1.

Descrição Detalhada

[0018] Referindo-se à Figura 1, uma seção de selo superior 11, que também pode ser chamada "protetor de motor", tem um alojamento cilíndrico 13. Um adaptador superior 15 é fixado a roscas formadas no diâmetro interno do alojamento 13. O adaptador 15 tem um furo central 17b, através do qual se estende um eixo motriz rotacionável 19. Uma bucha 21 no furo 17 suporta radialmente o eixo 19, mas não forma um selo em torno do eixo 19. Um selo superior 23 é montado no furo de adaptador 17, acima da bucha 21, para prover uma selagem em torno do eixo 19. O selo superior 21 é tipicamente um selo de face mecânico, tendo um componente rotacional 23a, que gira com eixo 19 e engata um componente estacionário 23b, selado no adaptador superior 15 no furo 17. O componente de selo rotativo 23a é exposto ao fluido de poço e serve para reduzir o vazamento do fluido de poço no alojamento 13.

[0019] O adaptador superior 15 tem uma passagem de fluido de poço 25 deslocada do furo central 17, que admite o fluido de poço para o interior do alojamento 13. A entrada da passagem de fluido de poço 25 está ilustrada localizada na extremidade superior do adaptador superior 15, mas a entrada alternativamente poderia ser localizada no diâmetro externo do adaptador superior 15.0 adaptador superior 15 tem meios para fixar a seção de selo superior 11 a um componente acima, que, nesta configuração, compreende furos roscados 29.

[0020] Uma tampa de topo 31 é montada no lado inferior do adaptador superior 15. O arranjo de montagem pode variar. Referindo- se à Figura 3, nesta configuração, a tampa de topo 31 tem um pescoço cilíndrico 33, que se insere e sela um rebaixo de furo inferior 35 de adaptador superior 17. O engate de selagem da tampa de topo 31, com adaptador superior 15, define uma câmara de vazamento superior 26 no lado superior da tampa de topo 31. A câmara de vazamento superior 36 recebe qualquer vazamento de fluido de poço que passe além do selo superior 23. A tampa de topo 31 tem um furo central pelo qual o eixo 19 passa, mas sem um selo no furo central. O adaptador superior 15 tem uma saia cilíndrica 37 que se estende para baixo a partir de um lado inferior do adaptador superior 51, concêntrico com o furo 17. Uma porção de diâmetro externo 19 da tampa de topo 31 provê uma selagem contra o diâmetro interno da saia 37. Um ou mais dutos de lubrificante 41 se estendem de um lado inferior de tampa de topo 31 para lado superior em um ponto entre o pescoço 33 e a saia 37. Os dutos de lubrificante 41 podem ser inclinados em relação ao eixo geométrico do eixo 19, como mostrado.

[0021] Referindo-se à Figura 4, as extremidades superiores dos dutos de lubrificante 41 se comunicam com uma passagem de expelir lubrificante 43 no adaptador superior 15. A passagem de expelir lubrificante 43 leva a uma ou mais válvulas de retenção 45. As válvulas de retenção 45 permitem que o lubrificante flua para fora dos dutos 41, e seja direcionado de volta para o alojamento 13. Um plugue 47, em uma seção radial da passagem de expelir lubrificante 43, bloqueia a passagem 43 do fluido de poço no exterior do adaptador superior 15.

[0022] Referindo-se de novo à Figura 1, um fole ou elemento flexível superior 49 tem uma extremidade superior 51 fixada ao lado inferior da tampa de topo 31. O fole superior 49 é um elemento cilíndrico tendo dobras ou ondulações na parede lateral, para permitir sua extensão ou contração axial. O fole superior 49 preferivelmente é metálico, para uso em poços em alta temperatura. O fole superior 49 tem uma extremidade superior 51, fixada e selada no lado inferior da tampa de topo 31. As passagens de expelir lubrificante 43 se comunicam com o interior do fole superior 49. A extremidade inferior 53 do fole superior 49 é fixada a um flange interno em uma extremidade inferior de uma luva rida 55. A luva 55 se estende para cima, em torno de uma porção do fole superior 49 e tem um flange externo, que forma a extremidade superior 57 de um fole inferior 59.

[0023] Uma extremidade inferior 61 do fole inferior 59 é fixada à tampa de base 63, que é montada estacionária no alojamento 13. O fole inferior 59 tem diâmetros interno e externo maiores que do fole superior 49. O fole inferior 59 também é preferivelmente metálico e tem ondulações ou dobras em sua parede lateral, para permitir sua extensão e contração axial. Os interiores dos foles superior e inferior 49, 59 se comunicam fluidicamente, definindo uma câmara de lubrificante interna 64. Uma câmara externa ou câmara de fluido de poço 66 é definida pelo espaço entre a parede lateral interna do alojamento 13 e os lados externos dos foles 49, 59. Quando a pressão na câmara de lubrificante 64 excede a pressão da câmara de fluido de poço 66, o fole inferior 59 se estende axialmente no comprimento, que faz a luva 55 se mover para cima, contraindo o comprimento do fole superior 49. Quando a pressão na câmara de lubrificante 64 for menor que a pressão da câmara de fluido de poço 66, se dá o inverso.

[0024] Um tubo-guia 65 envolve o eixo 19 e se estende da tampa de base 63 em direção à tampa de topo 31. O tubo-guia 65 se estende através de foles superior e inferior 49, 59. O diâmetro interno do fole superior 49 é apenas ligeiramente maior que o diâmetro externo do tubo-guia 65, e pode estar substancialmente em contato com o tubo- guia 65. O tubo-guia 65 tem uma pluralidade de dutos superiores 67 (Figura 3) se estendendo através da parede lateral cilíndrica do tubo- guia 65, próxima da extremidade superior. Pelo menos uma, e preferivelmente duas passagens de tubo-guia axial 69 são formadas na parede lateral do tubo-guia 65, e se estendem da extremidade superior para a extremidade inferior do tubo-guia 65. Cada passagem de tubo- guia 69 é um furo cilíndrico com um diâmetro menor que a espessura do tubo-guia 65, entre o interior para o exterior. Como mostrado na Figura 2, neste exemplo, duas passagens de tubo-guia 69 são formadas, espaçadas circunferencialmente 180° uma da outra. Uma folga anular ou espaço anular 70 interno pequeno é localizado entre o diâmetro interno do tubo-guia 65 e o diâmetro externo do eixo 19. Os dutos radiais 67 ligam passagens axiais 69 colocando as passagens axiais 69 em comunicação fluida com o lubrificante do motor na câmara interna do fole 64. As passagens de tubo-guia 69 são seladas do espaço anular interno 70. A câmara de lubrificante 69 também é selada do espaço anular interno 70.

[0025] A extremidade inferior do tubo-guia 65 se conecta à tampa de base 63. As passagens de comunicação de lubrificante inferior 71 são localizadas na tampa de base 63. As passagens de comunicação de lubrificante inferior 71 também são seladas do espaço anular interno 70, e se estendem da extremidade inferior das passagens axiais 69, para baixo e para cima.

[0026] Um adaptador central 73, que também pode ser considerado um adaptador inferior, tem roscas externas para roscar as roscas internas na extremidade inferior do alojamento 13. O adaptador central 73 tem um duto de comunicação de lubrificante 75 com uma extremidade superior em comunicação fluida com as extremidades inferiores das passagens de comunicação de lubrificante inferior 71. O duto de comunicação 75 se estende para o lado inferior do adaptador central 73. Neste exemplo, o adaptador central 73 também tem roscas externas roscadas nas roscas internas da seção de selo inferior 77, como parcialmente mostrado. O adaptador central 73 tem um primeiro rebaixo de furo 79 em sua extremidade superior e um segundo rebaixo de furo 81 ligando com uma borda inferior do primeiro rebaixo de furo 79. O primeiro rebaixo de furo 79 tem um diâmetro maior que o segundo rebaixo de furo 81. A tampa de base 63 tem uma porção de diâmetro externo superior, que engata selavelmente o primeiro rebaixo de furo 79 e uma porção de diâmetro externo inferior selavelmente engata o segundo rebaixo de furo 81. Os dutos de tampa de base 71 terminam entre os rebaixos de furo 79 e 81, formando uma galeria anular 83 que comunica com o duto de adaptador central 79.

[0027] Um ou mais selos inferiores 85 são montados no adaptador central para prover uma selagem em torno de eixo 19. O selo inferior 85 pode ser um selo de face mecânico do mesmo tipo que do selo superior 23. Se dois selos inferiores 85 forem usados, eles seriam montados um contra o outro, com os componentes rotativos próximos um do outro. O engate de selagem da tampa de base 63 com o segundo rebaixo de furo 81 mais o selo 85, define uma câmara 86. A câmara 86 serve como câmara de vazamento de fluido de poço inferior para coletar qualquer vazamento de fluido de poço que passe o selo inferior 85. A câmara 86 faz comunicação fluida com o espaço anular 70 entre o eixo 19 e o tubo- guia 65, assim também comunica com a câmara 36. Uma bucha 87 no adaptador central 73, abaixo do selo 85, suporta radialmente o eixo 19.

[0028] Referindo-se à Figura 4, o adaptador central 73 pode ter dutos de expelir lubrificante 88, que servem para o mesmo propósito na seção de selo inferior 77 como dutos de expelir lubrificante 45. A seção de selo inferior 77 têm foles superior e inferior similares aos foles 49, 59. A extremidade inferior do duto de comunicação de lubrificante inferior 75 comunica com o exterior do fole superior na seção de selo inferior 77. A seção de tampa de base 77 também pode ter um tubo-guia similar ao tubo-guia 65 e tampa de topo similar à tampa de topo 31. Em adição, a seção de selo inferior 77 normalmente tem um rolamento axial para absorver a força axial aplicada ao eixo 19. As seções de selo superior e inferior 11,77 também têm vários dutos, para suprir lubrificante e expelir ar.

[0029] Referindo-se à Figura 5, uma bomba 89 tendo uma tomada de admissão 91, que normalmente é conectada ao adaptador superior 15 (Figura 1) da seção de selo superior 11. A bomba 89 é tipicamente uma bomba centrífuga tendo uma pluralidade de estágios de rotores e difusores. Um motor 93, que normalmente é um motor elétrico, tem uma extremidade superior que conecta a seção de selo inferior 77 nesta configuração. O motor elétrico 93 é carregado com um lubrificante dielétrico, em comunicação com o lubrificante nas seções de selo 11, 77.

[0030] Em operação, o motor 93 é conectado às seções 11, 77. O lubrificante é introduzido no subconjunto do motor 93 e seções de selo 11, 77, e o ar expelido ou evacuado. Quando o conjunto da Figura 5 é baixado em um poço com fluido, o fluido de poço entra na câmara de fluido de poço externo do fole 66 via passagem de fluido 25. O fluido de poço frequentemente contém uma grande porcentagem de água, que pode ser altamente danosa ao motor 93, se o fluido de poço entrar no motor 93. Referindo-se à Figura 1, a pressão hidrostática do furo de poço na câmara de fluido de poço 66 atua contra os foles 49, 59, tendendo a fazer o fole inferior 59 contrair no comprimento. O lubrificante dentro da câmara de lubrificante 64 tende a resistir à contração. Quando o conjunto de bomba alcança a profundidade selecionada, o operador energiza o motor 83, que gira o eixo 18, e move a bomba 89. Quando o motor 93 opera, ele gera calor, que causa expansão do lubrificante. A expansão do lubrificante faz o fole inferior 59 se estender axialmente. Se o fole inferior 59 alcançar a posição totalmente estendida, uma parte do lubrificante será expelida da câmara de lubrificante 64 através dos dutos de tampa de topo 41 (Figura 3), e expelida através das passagens de expelir lubrificante 43 (Figura 4). O lubrificante expelido flui através das válvulas de retenção 45 para a câmara externa 66. Quando o motor 93 é desligado, o lubrificante resfria, e o fole inferior 59 contrai no comprimento. Esta contração faz o fole superior 49 se estender no comprimento.

[0031] Em operação, algum vazamento de fluido que passa além do selo 23 normalmente ocorre. O fluido de poço flui além da bucha 21 para a câmara de vazamento de fluido de poço 36 (Figura 3). O fluido de poço é mais pesado que o lubrificante localizado na folga anular 709 entre o eixo 19 e o tubo-guia 65. Consequentemente, o fluido de poço, que penetrou, desce pela folga anular 70 entra na câmara de vazamento de fluido de poço 86 (Figura 1). No entanto, o conjunto de bomba pode ser orientado, quase na horizontal, facilitando o fluxo de fluido de poço para cima e para baixo nas seções de selo 11, 77. Algum vazamento de fluido na câmara 86 ocorre, resultando que o fluido de poço passe além do selo 85 e bucha 87 para a seção de selo inferior 77. Este fluido de poço entra em uma câmara similar na seção de selo inferior 77 para a câmara 36 acima da tampa de topo 31 na seção de selo superior 11. Algum fluido de poço, eventualmente, pode entrar na câmara de lubrificante de fole 64 na seção de selo superior 11. Antes de qualquer fluido de poço na câmara de lubrificante de fole 64 poder entrar na seção de selo inferior 77, o fluido de poço teria que fluir ao longo de uma trajetória de serpentina até o exterior do tubo-guia 65, através dos dutos superiores 67 (Figura 3) no tubo-guia 65, e para as passagens de tubo- guia axial 69. As passagens de tubo-guia 69 e o exterior do tubo-guia 65 são isoladas do fluido de poço nas câmaras de vazamento de fluido de poço 36, 86 e do fluido de poço na câmara de fluido de poço de alojamento 66. Normalmente, qualquer fluido de poço na câmara de lubrificante de fole 64 será localizado mais próximo da tampa de base 63 que da tampa de topo 31.

[0032] Ao invés de duas seções de selo, uma única seção de selo, tendo um tubo-guia incluindo passagens axiais, podería ser empregada. Nesta situação, o adaptador central 73 é fixado ao motor 83. Ademais, mais que duas seções podem ser montadas juntas. Em adição, ao invés de compreender passagens axiais separadas, formadas em um único tubo-guia, dois tubos-guia concêntricos podem ser utilizados, sendo que a passagem axial é um espaço anular formado entre os tubos-guia.

[0033] Conquanto a presente invenção tenha sido descrita em apenas uma forma, deve ser aparente àqueles habilitados na técnica que a presente invenção não se limita àquela forma, mas, ao invés, ela é suscetível a muitas modificações, sem sair do escopo da mesma.

Claims

1. Conjunto de bomba submersível, compreendendo: uma bomba rotativa (89); um motor (93), para acionar a bomba (89); uma seção de selo (11, 77), acoplada entre o motor (93) e a bomba (89), compreendendo: um alojamento cilíndrico (13), tendo um eixo geométrico longitudinal, um adaptador superior (15), e um adaptador inferior; um eixo (19) se estendendo axialmente através do alojamento (13), adaptador superior (15), e adaptador inferior, para transmitir rotação do motor (93) para a bomba (89); um tubo-guia (65), envolvendo o eixo (19), e se estendendo entre o adaptador superior (15) e adaptador inferior; um elemento flexível (49), envolvendo o tubo-guia (65), e tendo uma extremidade superior (51) selada com respeito ao adaptador superior (15), e uma extremidade inferior (53) selada com respeito ao adaptador inferior, definindo uma câmara de lubrificante (64) entre o tubo-guia (65) e o elemento flexível (49), e uma câmara de fluido de poço (66) entre o elemento flexível (49) e o alojamento (13); o alojamento (13) tendo uma passagem de fluido de poço, para comunicar o fluido de poço à câmara de fluido de poço (66), para aplicar uma força hidrostática ao elemento flexível (49), que corresponde a uma força hidrostática do fluido de poço; caracterizado pelo fato de que pelo menos uma passagem de tubo-guia (69), se estendendo axialmente dentro do tubo-guia (65), entre o interior e exterior do tubo-guia (65), de uma porção superior para uma porção inferior do tubo-guia (65); uma porção superior da passagem de tubo-guia (69), em comunicação fluida com o lubrificante na câmara de lubrificante (64); uma passagem de comunicação de lubrificante inferior (71) no adaptador inferior, em comunicação fluida com uma porção inferior da passagem de tubo-guia (69), para comunicar o lubrificante no motor (93) com a câmara de lubrificante (64) através da passagem de tubo- guia (69), em que qualquer fluido de poço que penetre na câmara de lubrificante (64) deve descer através da passagem de tubo-guia (69) para alcançar o motor (93).

2. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a porção superior da passagem de tubo-guia (69) é selada de um espaço anular interno (70) entre o eixo (19) e o tubo-guia (65).

3. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a passagem de tubo-guia (69) compreende um furo cilíndrico, se estendendo paralelo com um eixo geométrico do tubo-guia (65), e tendo um diâmetro menor que a espessura radial do tubo-guia (65), do interior para o exterior do tubo-guia (65).

4. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o elemento flexível (49) compreende um fole, com uma porção de diâmetro maior e uma porção de diâmetro menor, a porção de diâmetro menor se estendendo em direção à porção de diâmetro maior, e tendo um lado interno em contato substancial com o exterior do tubo-guia (65).

5. Conjunto, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a porção de diâmetro menor define uma extremidade superior do fole (49).

6. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que adicionalmente compreende: um selo superior (23) montado entre o adaptador superior (15) e o eixo (19); uma câmara de vazamento superior (36) disposta abaixo do selo superior (23) e acima do tubo-guia (65), para receber qualquer vazamento de fluido de poço que passe além do selo superior (23); um selo inferior (85), montado entre o adaptador inferior e o eixo (19); uma câmara de vazamento inferior (86), acima do selo inferior (85) e abaixo do tubo-guia (65), para receber qualquer vazamento de fluido de poço que passe além do selo inferior (85); um espaço anular (70), entre o eixo (19) e o tubo-guia (65), entre as câmaras de vazamento superior (36) e inferior (86), em comunicação fluida com câmaras de vazamento superior (36) e inferior (86); e a passagem de tubo-guia (69) sendo selado do espaço anular interno (70).

7. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a citada pelo menos uma passagem de tubo-guia (69) compreende pelo menos duas passagens de tubo-guia (65), cada uma delas sendo um furo cilíndrico, circunferencialmente espaçadas e paralelas.

8. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a passagem de comunicação de lubrificante inferior (71) é selada do espaço anular interno entre o tubo-guia (65) e o eixo (19).

9. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que adicionalmente compreende: um selo superior (23), montado entre o adaptador superior (15) e o eixo (19); uma tampa de topo (31), fixada ao lado inferior do adaptador superior (15), abaixo do selo (23); e uma extremidade superior do tubo-guia (65), fixada selavelmente à tampa de topo (31), e isolando a parte externa do tubo- guia (65) do espaço anular interno (70), entre o tubo-guia (65) e o eixo (19).

10. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que adicionalmente compreende: um selo inferior (85), montado entre o adaptador inferior e o eixo (19); uma tampa de base, fixada selavelmente ao adaptador inferior, acima do selo inferior; uma extremidade inferior do tubo-guia (65) selavelmente fixada à tampa de base; e a passagem de comunicação de lubrificante inferior, se estendendo através da tampa de base e em comunicação de fluido, com uma extremidade inferior da passagem axial, em um ponto que é selado do espaço anular interno (70) entre o tubo-guia (65) e o eixo (19).

11. Método de operar um conjunto de bomba submersível de poço, tendo uma bomba rotativa (89), um motor (93), e uma seção de selo (11, 77) acoplada entre o motor (93) e a bomba (89), compreendendo um alojamento cilíndrico (13), tendo um eixo geométrico longitudinal, um adaptador superior (15), e um adaptador inferior, e o conjunto ainda tendo um eixo motriz (19), o método compreendendo: prover a seção de selo (11, 77) com um tubo-guia (65) envolvendo o eixo (19), definindo um espaço anular interno (70), um elemento flexível (49) envolvendo o tubo-guia (65), definindo uma câmara de lubrificante (64) entre o tubo-guia (65) e o elemento flexível (49), e uma câmara de fluido de poço (66) entre o elemento flexível (49) e o alojamento (13); operar o motor (93) para girar o eixo (19), e acionar a bomba (89); comunicar o fluido de poço com a câmara de fluido de poço (66), para aplicar uma força hidrostática ao elemento flexível (49), que corresponde a uma força hidrostática do fluido do poço; caracterizado pelo fato de que o método compreende: prover o tubo-guia (65) com pelo menos uma passagem de tubo-guia (69) se estendendo axialmente de uma porção superior para uma porção inferior do tubo-guia (65), e selando a passagem de tubo- guia (69) do espaço anular interno (70); comunicar o lubrificante da câmara de lubrificante (64) com a porção superior da passagem de tubo-guia (69); e comunicar lubrificante em uma porção inferior da passagem de tubo-guia (69) com o lubrificante no motor (93).

12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que adicionalmente compreende: selar as porções superior e inferior do eixo (19) com selos superior (23) e inferior (85); comunicar qualquer vazamento que passe além dos selos (23, 85) para o espaço anular interno (70) entre o eixo (19) e o tubo-guia (65); e selar o espaço anular interno (70) de comunicação com a câmara de lubrificante (64) e/ou em que prover o tubo-guia (65) com pelo menos uma passagem de tubo-guia (69) compreende furar um furo de poço cilíndrico de uma extremidade a outra do tubo-guia (65), o furo tendo um eixo geométrico que é deslocado e paralelo a um eixo geométrico do tubo-guia (65).