BR112013028662B1 - método de inibição de naftenato polimérico de baixa dosagem - Google Patents
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Abstract
INIBIDORES DE NAFTENATO POLIMÉRICOS DE BAIXA DOSAGEM Inibidores de naftenato poliméricos podem ser distribuídos em fluidos de produção para contato com misturas de óleo e água, tal como em uma formação de população de hidrocarboneto, equipamento de produção, ou sistemas de processamento. Esses inibidores de naftenato poliméricos exibem propriedades de superfície ativa que fazem com que os inibidores se autoasseiem nas interfaces óleo-água. A área superficial relativamente grande torna esses polímeros mais persistentes e mais eficientes em termos da concentração exigida. A presença desses polímeros na interface óleo/água inibe interações entre ácidos orgânicos no óleos com cátions ou complexos de cátion em água. Esses compostos também inibem geração de sais de carboxilato do ácido orgânico que formam quando condições de pH e pressão são sensíveis a ionização do ácido orgânico. Inibidores preferidos não formam emulsões devido à formação de estruturas da interface mista instável que resulta em coalescência de gotículas dispersas. Dosagens do composto inibidor de naftenato de menos que 100 ppm podem efetivamente inibir sais de naftenato ou outros sais de ácido orgânico que podem precipitados ou emulsões durante solução ou processamento de óleo bruto.
Description
[001]A presente invenção diz respeito a métodos e composições para inibir a formação de precipitados de naftenato ou emulsões estabilizadas por naftenato durante contato entre óleo bruto contendo ácido naftênico e água contendo cátions.
[002]Óleo bruto inclui vários compostos contendo hidrocarboneto de alto peso molecular, frequentemente incluindo ácido naftênico. Ácidos naftênicos são classificados como ácidos carboxílicos da fórmula geral R-COOH, onde R representa uma estrutura cicloalifática tipicamente com 10 a 90 átomos de carbono e 0 a 6 anéis. A expressão "ácido naftênico" é geralmente usada para representar ácidos carboxílicos presentes em óleo bruto, incluindo ácidos acíclicos e aromáticos. Ácidos naftênicos são encontrados predominantemente em óleos brutos biodegradados imaturos. Um tipo especial de ácido naftênico foi descoberto em 2005, este ácido naftênico tem um peso molecular de 1.231 Dalton, e tem 4 grupos carboxílicos por molécula. A molécula é frequentemente referida como ácido tetranaftênico (TA), ácido tetraprótico e também ácido ARN. Esta descoberta levou a uma análise adicional de ácido naftênico e a descoberta de di, tri e ácido tetra em amostras de óleo bruto. A quantidade de ácido orgânico presente em óleo bruto é expressa pelo número total de ácido (TAN), frequentemente em unidades de miligramas de KOH por grama de bruto. Por exemplo, óleo bruto produzido pela North Sea, pela Far East e Western Africa exibe altos números de TAN, tai como urn TAN maior que um (1), incluindo altas concentrações de ácidos naftênicos.
[003]Um problema observado durante a produção de óleos brutos com um alto número TAN e, em particular, um alto teor de ácido tetra, é a formação de precipitados de naftenato de cálcio e/ou emulsões estabilizadas por naftenato. O grupo de ácido carboxílico ionizável presente em ácidos naftênicos exibe uma natureza hidrofílica que faz com que a molécula de ácido naftênico congregue na interface óleo-água. Em particular, os quatro grupos de ácido carboxílico no ácido tetra naftênico podem reagir para formar uma rede de ácido tetra reticulado por cálcio. A condições de baixo pH (acídico), a atividade interfacial dos ácidos naftênicos é não assim problemática em virtude de as espécies predominantes serem o ácido carboxílico de carga neutra. À medida que o óleo bruto é produzido, a pressão no óleo bruto cai e dióxido de carbono é perdido da solução. A perda de dióxido de carbono faz com que o pH do óleo bruto aumente (torna-se básico) e, por sua vez, leva a melhor dissociação do ácido naftênico. Os naftenatos resultantes podem então agir como agentes tensoativos naturais, levando tanto a emulsões quanto depósitos sólidos estabilizados depois da complexação com cálcio ou outros cátions presentes na fase aquosa. Os depósitos de naftenato podem acumular em linhas de fluxo, trocadores de calor, separadores de óleo-água, dessalgadores, filtros, hidrociclones, e outro equipamento de processamento de óleo.
[004]Quando ácidos naftênicos em óleo bruto são combinados com águas conatas ou de processo altamente mineralizadas de alto pH (básico), os processos que separam óleo e água podem passar por graves problemas. Os produtos de neutralização de ácidos naftênicos com íons básicos na água tendem formar emulsões água em óleo muito estáveis e/ou depósitos de naftenato de cálcio pegajosos insolúveis. Os depósitos de naftenato são similares em natureza a sabões de cal que formam a partir de carboxilatos graxos e cloreto de cálcio, algumas vezes conhecidos como "espuma de sabão." Esse fenômeno pode prejudicar consideravelmente a produção de óleo e resultar em altos custos de tratamento.
[005]Os tratamentos existentes para impedir a formação de precipitados e emulsões de naftenato de cálcio durante a produção de óleo incluem a injeção de grandes volumes de ácido acético a fim de diminuir o pH das fases óleo e água, assim favorecendo ácido naftênico em relação à formação de sais de naftenato. Entretanto, é necessária uma injeção contínua de cerca de 100 a 1.000 partes por milhão (ppm) de ácido acético para obter um pH abaixo de pelo menos 6,0 e algumas vezes ainda abaixo de 5,2. Entretanto, este ácido é muito corrosivo e apresenta vários problemas de saúde, segurança e ambiente. Além disso, o volume absoluto da solução de ácido acético que é necessário representa um problema de armazenamento e suprimento significante, especialmente em plataformas de produção de óleo ao largo. Também, abaixar o pH das águas produzidas pode levar a séria corrosão interna do equipamento de processamento do óleo bruto. O resultado é que a prevenção da formação de precipitados e emulsões de naftenato se dá a um alto custo.
[006]A publicação WO 2006/025912 A2 descreve um método de inibir a formação de precipitados e emulsões de naftenato durante a produção de óleo bruto. Os inibidores de naftenato de dosagem baixa exigem menores volumes de produto químico ativo, taxas de dosagem mais baixa, menor mudança de pH, e custos gerais mais baixos. A composição do inibidor é adicionada a uma mistura de água e óleo em uma quantidade que é efetiva para inibir interação entre cátions na água e ácido orgânico no óleo que pode levar à formação de sais orgânicos. Os cátions que se originam da água, tais como água conata, água de formação ou água do mar, podem incluir uma espécie catiônica inorgânica, tais como cátions de cálcio, cátions de magnésio, cátions de sódio, ou suas combinações. O ácido orgânico que se originam do óleo pode incluir um ácido naftênico. As composições de inibidores são adequadas para uso com óleo com um número total de ácido (TAN) maior que 0,05 e até mesmo um TAN maior que 1.
[007]Caso qualquer sal de naftenato metálico já exista antes da adição do inibidor ou forma, apesar da presença do inibidor, a composição do inibidor pode adicionalmente inibir a aglomeração desses produtos da reação de íons metálicos e ácidos orgânicos no óleo por meio de modificação do hábito cristalino. O termo "hábito cristalino" refere-se ao curso típico de eventos que ocorrem quando um material fica insolúvel formando um tipo específico de estrutura cristalina. Um tipo de modificação de hábito cristalino pode ser realizado adicionando moléculas dos inibidores que interferem na cristalização até o ponto em que os cristais são instáveis, não aglomeram e, portanto, não formam depósitos no equipamento de produção de óleo.
[008]A composição de inibidor impede que os cátions e ácido orgânico, tal como um ácido naftênico interajam ao longo de uma interface óleo-água, tal como uma emulsão óleo-água. Preferivelmente, a composição do inibidor inibe formação de um sal orgânico, tal como um sal de naftenato, ao longo de uma interface óleo- água. Mais especificamente, e preferivelmente, a composição do inibidor inibe formação de sal de naftenato ao longo de uma interface óleo-água. Dessa maneira, a composição do inibidor pode ter uma porção hidrofílica e uma porção lipofílica.
[009]Os métodos citados são capazes de inibir formação de naftenato de cálcio, a dosagem baixa e sem diminuir o pH da água produzido no envelope de corrosão. Experiência de campo e teste de laboratório mostram que o tempo de permanência do inibidor na interface óleo/água pode ser relativamente pequeno (10-60 minutos). Embora isto possa ser atenuado pelo uso de uma resolução de emulsão rápida e desidratação rápida para diminuir a área superficial da interface, tratamento suplementar pode ser exigido em alguns casos. Além do tempo de permanência maior e pH alto, naftenato de cálcio pode ainda ser encontrado, quando deixado não tratado.
[0010]Um importante recurso do inibidor de naftenato de baixa dose é que esses inibidores não influenciam o processo de desidratação. Isto é obtido selecionando hidrótropos que têm uma afinidade quanto a orientação da interface óleo/água, entretanto, não têm um forte comportamento tensoativo. O contraste do balanço hidrofílico-lipofílico (HLB) do material selecionado é muito baixo. Ao contrário, ácido dodecilbenzeno sulfônico (DDBSA) é um forte agente tensoativo e também um bom inibidor de naftenato. Entretanto, em virtude do alto agente tensoativo, comportamento emulsificante, DDBSA influencia o processo de desidratação e verdadeiramente tem um efeito prejudicial no tempo exigido para desidratação do bruto. Na maioria das instalações ao largo, o tempo de permanência é muito curto para que DDBSA seja usado como inibidor.
[0011]A presente invenção diz respeito a um método compreendendo suprir pelo menos um composto de polímero de superfície ativa em uma mistura de água contendo cátion divalente e óleo contendo ácido orgânico a uma taxa de dosagem que é efetiva para autoassociar nas interfaces entre a água e óleo e inibir formação de sais de cátions divalentes de ácido orgânico. Por exemplo, o composto de polímero de superfície ativa pode ser usado para inibir a formação de sais de naftenato. Opcionalmente, o composto de polímero pode ser adicionado antes um estrangulador, coletor, torre, ou uma combinação destes, em que a pressão à jusante do estrangulador, coletor, torre, ou uma combinação destes, é reduzida, causando uma liberação de gás de dióxido de carbono do óleo.
[0012]Várias modalidades descrevem a composição do polímero de superfície ativa, que pode ser um copolímero ou terpolímero. Por exemplo, uma modalidade do composto de polímero é um copolímero de ácido acrílico e ácido 2- acriloilamido-2-metilpropano sulfônico (AMPS) a uma razão entre 9:1 e 1:9 para um peso molecular de 700 a 20.000 Dalton. Em uma outra modalidade, o composto de polímero é um terpolímero de um éster do ácido acrílico, ácido 2-acrilamido-2- metilpropano sulfônico (AMPS) e um monômero aromático insaturado reagido por reação radical livre a uma razão entre 8:1:1 e 1:8:1 e 1:1:8 ou todas entre razões possíveis para um peso molecular médio de 700 a 20.000 Daltons. Outros compostos do polímero são descritos aqui.
[0013]A figura 1 é um gráfico da gota de água com e sem inibidor de naftenato e inibidor de naftenato polimérico.
[0014]A figura 2 é um gráfico de barra mostrando a quantidade de água retida no corte do topo da camada de óleo depois de 2 horas quando um demulsificante é usado sozinho, com um inibidor de naftenato, e com um inibidor de naftenato polimérico.
[0015]As figuras 3A a 3C são vistas laterais de uma mistura de água e óleo separada depois de tratamento com um demulsificante sozinho, o mesmo demulsificante com um inibidor de naftenato, e o mesmo demulsificante com um inibidor de naftenato polimérico, respectivamente.
[0016]A figura 4 é um gráfico de barra mostrando a quantidade de ácido tetra (TA) reagida em um branco e reagido na presença de vários inibidores.
[0017]A figura 5 é um gráfico de resistência do filme para as mesmas soluções analisadas no exemplo 3 (Figura 4).
[0018]As figuras 6 e 7 mostram o efeito do inibidor na tensão interfacial depois da adição de cálcio.
[0019]A presente invenção diz respeito a compostos e formulações de inibidor de naftenato polimérico de dosagem baixa (LDPNI) incluindo esses compostos. Esses compostos são capazes de inibir formação, precipitação e emulsões de sal de naftenato a dosagem substancialmente mais baixa que com dispersantes do agente tensoativo existentes ou práticas do ácido acético.
[0020]Compostos de inibidor de naftenato preferidos são por natureza poli- méricos com 5 a 300 unidades de repetição refletindo um peso molecular de cerca de 700 a 20.000 Dalton. Esses polímeros podem ser formados através de polimeri- zação de radical livre. O polímero contém um monômero do éster do ácido acrílico com uma cadeia lateral de éster e um poliacrilato iônico. A razão monomérica é equilibrada para formar um polímero interfacialmente ativo. A tabela 1 fornece uma visão geral de diversos exemplos dessas composições de polímero, incluindo exemplos de composições de copolímero e composições de terpolímero.
[0021]A cadeia lateral de éster do acrilato pode ter um comprimento de cadeia de 2 a 18 carbonos e pode ser ramificada. A função da cadeia lateral é promover solubilidade em óleo, onde um aumento no comprimento da cadeia lateral fornece maior solubilidade em óleo.
[0022]Os grupos iônicos podem ser carboxílicos ou fosforosos ou sulfônicos, por exemplo, ácido acrílico ou ácido 2-acrilamido-2-metilpropano sulfônico (AMPS). Os grupos iônicos promoverão solubilidade em água. Prefere-se neutralizar o grupo ácido. AMPS é preferido com relação ao ácido acrílico na aplicação em alta concentração de sal de cálcio e altas salmouras de salina.
[0023]Para equilibrar a solubilidade, um terceiro monômero pode ser adicionado. Por exemplo, um terceiro composto, tal como estireno, divinil benzeno, N- vinilpirrolidona e metacrilato de 2-hidroxetila, podem ser incluídos no polímero para influenciar a preferência para a interface óleo-água.
[0024]As composições da invenção são preferivelmente adicionadas a uma concentração de menos que 500 ppm na mistura de óleo e água, mais preferivelmente a menos que 150 ppm, ainda mais preferivelmente menos que 50 ppm, e opcionalmente ainda menos que 25 ppm. Opcionalmente, a composição do inibidor pode compreender adicionalmente um inibidor de naftenato de baixa dose hidrotró- pico, ácido acético, mas preferivelmente menos que 100 ppm de ácido acético. Entretanto, é preferível fornecer a composição do inibidor na ausência de ácido acético.
[0025]Em uma modalidade, a quantidade de composição do inibidor adicionada na mistura de óleo e água é efetiva para protonar sais de nafteno formados antes da adição da composição do inibidor. Preferivelmente, os métodos da invenção são caracterizados em que o pH da mistura de óleo e água é maior que 5,2 depois da adição da composição do inibidor, mais preferivelmente maior que 6, e acima de tudo preferivelmente cerca de 7.
[0026]As composições do inibidor de naftenato polimérico de dosagem baixa da invenção têm maior peso molecular que os inibidores de naftenato revelados em WO 2006/025912, mantendo ao mesmo tempo o equilíbrio de HLB típico de uma cadeia alifática pequena e de um grupo iônico. A molécula maior ocupa uma grande quantidade da área superficial na interface da água e assim fornece uma boa barreira para dissociação do ácido carboxílico. A molécula maior também tem mobilidade menor, que resulta em um tempo de permanência maior na interface e, portanto, resulta em uma inibição mais eficiente. A molécula maior também fornece maior cobertura da área superficial, de maneira tal que menos inibidor pode ser exigido para obter a inibição. Uma outra vantagem importante da molécula grande é que as propriedades tensoativas não são aumentadas e desidratação não é efetuada.
[0027]Um ácido naftênico é um hidrocarboneto solúvel em óleo que tem um número de carbono de 4 a 100 e pelo menos um, até 4 grupos carboxílicos. Além disso, o grupo orgânico no ácido naftênico pode ser uma molécula alifática, uma estrutura alifática com um ou mais de 5 ou 6 anéis e/ou uma estrutura aromática.
[0028]Os fluidos são tipicamente produzidos como uma mistura de água, óleo bruto e gás com um pH inicial de 4-6. A medida que os fluidos são processados para remover gás e água, o pH aumenta para a faixa de 6 a 9. A água é frequentemente na forma de uma salmoura que contém cálcio. Ácidos naftênicos podem reagir similarmente com cálcio e outros íons multivalentes tais como magnésio, ferro, bário e estrôncio.
[0029]Os inibidores de naftenato poliméricos podem, por exemplo, ser aplicados a: (1) óleo contendo mono ácido naftênico com um peso molecular (Mw) de 200 a 600 Daltons, que pode causar emulsões compactas e baixa qualidade da água depois da desidratação; (2) óleo contendo ácido di-, tri-, e tetra naftênico com um Mw de 200 a 1.400 Daltons, que pode reticular com cátions multivalentes; e (3) óleo contendo compostos que incluem ácidos graxos lineares de 200 a 600 Daltons, que causam emulsões de sabão. Tabela 1 – polímeros
EHA = acrilato de 2-etilexilla AMPS = ácido 2-acriloilamido-2-metilpropano sulfônico Sty = Estireπo DVB = DiVinilBenzeno NVP = N-viπilpirrolidona HEMA = metacrilato de 2-hidroxetila
[0030]Uma solução foi preparada como um substituto para água conata combinando 1 % de cloreto de cálcio e 2,5 % de cloreto de sódio em água e ajustando o pH em 8. Uma outra solução foi preparada como um substituto para óleo bruto dissolvendo ácido tetra naftênico extraído de depósito de naftenato de cálcio em solvente orgânico. Três (3) mL da solução de água conata substituta foram com-binados com 3 mL de solução de óleo bruto substituta e agitados 10 vezes. Mediante descanso, uma emulsão óleo em água foi observada, aparentemente estabilizada contra coalescência de gotícula por uma camada de naftenato de cálcio na interface de cada gotícula. Este experimento foi repetido com a adição de diversos inibidores e ácidos orgânicos a 10, 100 e 250 ppm para avaliar sua capacidade de coalescer as gotículas. Tabela 2 - Coalescência diretamente depois da mistura com inibidor
[0031]Conforme pode-se observar na tabela 2, os polímeros associados com experimentos de polímero 2 e 4 na tabela 1 mostram boa inibição a baixa concentração. O desempenho é igual aos dos inibidores já existentes, incluindo o éster 2 etile- xanol fosfato e o DDBSA. As amostras de polímero rotuladas Experimento de Polímero 1-6 na tabela 2 correspondem aos polímeros 1-6 descritos na tabela 1.
[0032]A figura 1 é um gráfico da gota de água com: (1) 600 ppm de demulsi- ficante; (2) 500 ppm de demulsificante combinados com 100 ppm de DDBSA (o mesmo da amostra #3 na tabela 2); e (3) 500 ppm de demulsificante combinados com 100 ppm do inibidor de naftenato polimérico identificado como experimento do polímero #4 nas tabelas 1 e 2. O demulsificante que é usado em cada qual dessas soluções é uma mistura de resina de nonil butil alcoxilado e um éster poliol complexo em uma razão de 3:1. O inibidor de naftenato polimérico melhorou a sedimentação da água significativamente comparado com o inibidor sem naftenato e tradicional.
[0033]A figura 2 é um gráfico de barra mostrando a quantidade de água retida no corte do topo da camada de óleo depois de 2 horas quando se usa o demulsificante sozinho, o demulsificante e combinação de DDBSA, e o demulsificante e combinação de inibidor de naftenato polimérico, cada qual descrito com relação à figura 1. O inibidor de naftenato polimérico reduziu a quantidade de emulsão em cerca de 50 % comparado ao uso do demulsificante sozinho, e reduziu a quantidade de emulsão em cerca de 25 % comparado com a combinação de demulsificante e inibidor de naftenato DDBSA. "BS&W" quer dizer sólidos pretos e água.
[0034]A figura 3A é uma vista lateral de uma mistura de água e óleo depois de tratamento com o demulsificante. A qualidade da água é OK. A figura 3B é uma vista lateral de uma mistura de água e óleo similar depois de tratamento com a combinação de demulsificante e o inibidor de naftenato DDBSA. Novamente, a qualidade da água é OK. A figura 3C é uma vista lateral de uma mistura de água e óleo similar depois de tratamento com a combinação de demulsificante e o inibidor de naftenato polimérico (experimento do polímero #4). A qualidade da água é boa, devido à menor quantidade de emulsões estabilizadas por naftenato.
[0035]O inibidor de naftenato funciona aglomerando a interface entre óleo e água, de maneira tal que a migração do ácido naftênico para a interface é bloqueada e a reação entre o ácido naftênico no óleo e cálcio na água é prevenida. A capacidade de impedir depleção da concentração de ácido naftênico na fase massiva de óleo é, portanto, uma medida da efetividade do inibidor de inibir a formação de naftenato de cálcio. No exemplo seguinte, a concentração de ácido naftênico em uma fase óleo é medida antes e depois de contato com o óleo com uma solução de salmoura de cálcio. Depois de misturar o óleo e salmoura, a depleção é calculada. Uma depleção de 100 % significa que todo o ácido naftênico reagiu para formar sais de naftenato.
[0036]A figura 4 é um gráfico de barra mostrando a quantidade de ácido tetra (TA) reagido na presença de um branco, fosfato, DDBSA e o inibidor de naftenato polimérico identificado na tabela 1 como experimento do polímero #4, respectivamente. Conforme pode-se observar na figura 4, o inibidor de naftenato polimérico mostra a menor depleção depois de 1 e 5 minutos da reação, comparado com o branco, uma mistura dos ésteres de fosfato na tabela 2 (isto é, uma mistura de éster butil fosfato e éster 2 etilexanol fosfato), e DDBSA. Dessa maneira, o inibidor de naftenato polimérico mostra o melhor desempenho.
[0037]Uma fase óleo contendo ácido tetra naftênico e uma fase aquosa contendo cálcio formarão um filme na interface óleo-água. A resistência deste filme aumenta a medida que mais naftenato de cálcio se forma. Para avaliar o efeito do inibidor de naftenato na formação de naftenato de cálcio, a resistência do filme é medida com e sem inibidores de ácido naftênico.
[0038]A figura 5 é um gráfico de resistência do filme para as mesmas soluções analisadas no exemplo 3. O G' é uma medida para a elasticidade do filme e do G" é uma medida para o índice de viscosidade. Comparado com outros inibidores, o polímero inibidor de naftenato (referido como experimento do polímero #4 na tabela 1) e o inibidor de naftenato DDBSA não permitem que os naftenatos de cálcio desenvolvam e atinjam uma resistência do filme apreciável. Em outras palavras, a menor resistência do filme indica que o inibidor de nafteno polimérico impediu a reticu- lação de ácido tetra naftênico com íons de cálcio na interface solvente/salmoura.
[0039]O efeito de inibidor de naftenato na reação de ácido tetra naftênico em uma interface óleo água é determinado. A medição é realizada com um tensiômetro interfacial de gota pendente. O teste é conduzido da maneira a seguir. O ácido tetra é dissolvido na fase orgânica do solvente. Uma gotícula da fase orgânica é submersa em salmoura, em seguida a tensão interfacial é medida. Depois de 300 segun-dos, cálcio é adicionado na salmoura, em seguida o ácido tetra reage com o cálcio na interface da gotícula e a tensão interfacial (IFT) aumenta instantaneamente em cerca de 8 miliNewtons por metro (mN/m). Este aumento repentino é devido a uma reação de formação de sal/complexo que ocorre entre as moléculas do ácido naftê- nico e ions de Ca2+ na interface óleo/água. Na figura 6, a IFT com e sem cálcio pode ser observada. Pode-se observar que esta diferença diminui com o envelhecimento até o valor do equilíbrio final 4 mN/m.
[0040]Este experimento foi repetido, exceto que o inibidor de naftenato polimérico referido como experimento do polímero #4 na tabela 1 foi adicionado na fase orgânica para observar o efeito na formação de naftenato de cálcio. As figuras 6 e 7 mostram o efeito do inibidor na tensão interfacial depois da adição de cálcio. Uma mudança mínima da tensão interfacial indica que o inibidor efetivamente previne a reação cálcio-ácido tetra.
[0041]A tabela 3 a seguir, dá uma visão geral dos vários aspectos de inibição, onde o inibidor polimérico dá as melhores propriedades gerais em termos de prevenir o desenvolvimento da resistência do gel, baixo aumento da tensão interfacial quando adicionado em cálcio (valor inicial de ΔIFT) e previne depleção de ácido tetra da fase massiva. Tabela 3 - Visão geral
[0042]A terminologia usada aqui tem o propósito exclusivo de descrever modalidades particulares e não visa limitar a invenção. Da maneira aqui usada, as formas singulares "um", "uma" e "o", "a" visam igualmente incluir as formas plurais, a menos que o contexto indique claramente de outra forma. Será adicionalmente entendido que os termos "compreende" e/ou "compreendendo", quando usados nesta especificação, especificam a presença de recursos estabelecidos, partes inteiras, etapas, operações, elementos, componentes e/ou grupos, mas não impedem a presença ou adição de um ou mais outros recursos, partes inteiras, etapas, operações, elementos, componentes, e/ou grupos destes. Os termos "preferivelmente", "preferido", "prefere", "opcionalmente", "pode" e termos similares são usados para indicar que um item, condição ou etapa referido é um recurso opcional (não exigido) da invenção.
[0043]As estruturas, materiais, atos e equivalentes correspondentes de todos meios ou etapas mais elementos funcionais nas reivindicações a seguir visam incluir qualquer estrutura, material, ou ato para realizar a função em combinação com outros elementos reivindicados conforme especificamente reivindicados. A descrição da presente invenção foi apresentada com propósitos de ilustração e descrição, mas não visa ser exaustiva ou limitar a invenção à forma revelada. Muitas modificações e variações ficarão aparentes aos versados na técnica sem fugir do escopo e espírito da invenção. A modalidade foi escolhida e descrita a fim de explicar melhor os princípios da invenção e a aplicação prática, e permitir que versados na técnica entendam a invenção com relação às várias modalidades com várias modificações, que são adequadas para o uso particular contemplado.
Claims (11)
1. Método CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: fornecer pelo menos um composto de copolímero ou terpolímero de superfície ativa compreendendo ácido 2-acrilamido-2-metilpropano sulfônico (AMPS) em uma mistura de água contendo cátion divalente e óleo contendo ácido naftênico, a uma taxa de dosagem que é efetiva para autoassociar nas interfaces entre a água e o óleo, e inibir a formação de sais de naftenato de ácido naftênico.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto de copolímero ou terpolímero é adicionado antes de um estrangulador, coletor, torre, ou uma combinação destes, e em que a pressão à jusante do estrangulador, coletor, torre, ou uma combinação destes é reduzida causando uma liberação de gás de dióxido de carbono a partir do óleo.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o ácido naftênico tem um peso molecular médio (Mw) entre 200 e 1.400 Daltons.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto de copolímero ou terpolímero é um copolímero de ácido acrílico e AMPS a uma razão entre 9:1 e 1:9 e um peso molecular (Mn) de 700 a 20.000 Dalton, ou em que o composto de copolímero ou terpolímero é um copolímero de um éster-acrilato e AMPS a uma razão entre 9:1 e 1:9 e um peso molecular (Mn) de 700 a 20.000 Dalton, ou em que o composto de copolímero ou terpolímero é um copolímero de etoxilato de vinila tendo de 1 a 15 grupos de óxido de etileno (EO) e AMPS a uma razão entre 9:1 e 1:9 e um peso molecular (Mn) de 700 a 20.000 Dalton.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto de copolímero ou terpolímero é um copolímero de um primeiro mo- nômero e AMPS a uma razão entre 9:1 e 1:9 e um peso molecular (Mn) de 700 a 20.000 Dalton, em que o primeiro monômero é selecionado de acrilamida, metacrila- to de hidroxietil álcool vinílico, e combinações destes, ou em que o composto de co- polímero ou terpolímero é um terpolímero de um éster do ácido acrílico, AMPS e um monômero aromático insaturado reagido por reação de radical livre em uma razão entre 8:1:1 e 1:8:1 e 1:1:8 ou entre todas razões possíveis e um peso molecular médio (Mn) de 700 a 20.000 Daltons.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto de copolímero ou terpolímero é um terpolímero de etoxilato de vinila tendo de 1 a 15 grupos de óxido de etileno (EO), AMPS e um monômero aromático insaturado reagido por reação de radical livre em uma razão entre 8:1:1 e 1:8:1 e 1:1:8 ou entre todas as razões possíveis e um peso molecular médio (Mn) de 700 a 20.000 Daltons, ou em que o composto de copolímero ou terpolímero é um terpolí-mero de acrilamida, AMPS e um monômero aromático insaturado reagido por reação de radical livre a uma razão entre 8:1:1 e 1:8:1 e 1:1:8 ou entre todas as razões possíveis e um peso molecular médio (Mn) de 700 a 20.000 Daltons, ou em que o composto de copolímero ou terpolímero é um terpolímero de éster do ácido acrílico, AMPS e um monômero aromático insaturado reagido por reação de radical livre a uma razão entre 8:1:1 e 1:8:1 e 1:1:8 ou entre todas as razões possíveis e um peso molecular médio (Mn) de 700 a 20.000 Daltons.
7. Método, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o monômero aromático insaturado é selecionado a partir de estireno, divinilben- zeno, N-vinilpirrolidona e combinações destes.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto de copolímero ou terpolímero é um terpolímero de um monômero de ácido graxo insaturado tendo de 10 a 18 átomos de carbono e duas espécies de monômero selecionadas do éster do ácido acrílico, AMPS e um monômero aromático insaturado, em que monômeros são reagidos por reação de radical livre a uma razão entre 8:1:1 e 1:8:1 e 1:1:8 e um peso molecular médio (Mn) de 700 a 20.000 Daltons.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto de copolímero ou terpolímero é um terpolímero de um ácido carbo- xílico, AMPS e um monômero aromático insaturado reagido por reação de radical livre a uma razão entre 8:1:1 e 1:8:1 e 1:1:8 ou entre todas as razões possíveis e um peso molecular médio (Mn) de 700 a 20.000 Daltons, em que o ácido carboxílico é selecionado do ácido málico, ácido metacrílico, ácido itacônico, e combinações destes.
10. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto de copolímero ou terpolímero é um terpolímero de um ácido carboxílico, AMPS e um monômero aromático insaturado reagido por reação de radical livre a uma razão entre 8:1:1 e 1:8:1 e 1:1:8 ou entre todas as razões possíveis e um peso molecular médio (Mn) de 700 a 20.000 Daltons, em que o ácido carboxílico é selecionado a partir da forma de anidrido de ácido málico, da forma de anidrido de ácido metacrílico, da forma de anidrido de ácido itacônico, e combinações dos mesmos.
11. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a taxa de dosagem do pelo menos um composto de superfície ativa é menor do que 500 ppm.
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