BR112013020616B1 - dispositivo de proteção e sistema de proteção - Google Patents
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Abstract
CAPACETE CIRÚRGICO. A presente invenção refere-se a um dispositivo de proteção (1) moldado como um capacete, próprio para ser usado por um operador de saúde durante a cirurgia, compreendendo: - um corpo principal (2) moldado como um capacete resguardando a cabeça do operador, cujo corpo principal (2) é usado conjuntamente a uma viseira (200); e - meio (3) para circulação forçada de ar em um ambiente interno (20) acomodando a cabeça do operador e definido pelo dito corpo principal (2) e pelo elemento de viseira associado (200),cujo meio de circulação forçada (3) compreende um meio de admissão de ar(31) e um meio de sucção de ar (32), o último capaz de causar uma evacuação do ar de descarga do ambiente (20) acomodando a cabeça do sujeito
Description
[0001] A presente invenção refere-se a um dispositivo de proteção próprio para ser usado por um operador de saúde, tipicamente um cirurgião, durante a cirurgia, e particularmente a um dispositivo substancialmente na forma de um capacete.
[0002] Nas duas últimas décadas, sistemas de proteção para proteger a cabeça e a face de um operador de saúde baseados em um capacete a ser usado durante a cirurgia tornaram-se de uso comum. Tradicionalmente, tais sistemas são principalmente formados somente por um capacete, um capuz ou uma capa de proteção cobrindo o capacete, por uma lente - isto é, uma viseira transparente de proteção contra respingos - confinada ao capuz ou capa, por uma unidade de acionamento e uma bateria fornecedora de energia relacionada. Conforme mencionado, o sistema é usado pelo operador de saúde durante a cirurgia.
[0003] Esses sistemas são usados especialmente em cirurgias ortopédicas, com referência específica a cirurgias para implante de próteses de joelho e quadril, nas quais são usadas brocas providas com escareadores e serras. Nesse sentido, os capacetes se mostram superiores a máscaras e escudos de proteção da face comuns, à medida que o primeiro cobre a cabeça inteira do operador de saúde, criando uma barreira estéril entre o operador de saúde e o paciente; a dita barreira protege o operador da considerável quantidade de esguichos de sangue possivelmente contaminado emitidos no curso da cirurgia.
[0004] Além do mais, o capacete geralmente compreende uma ventoinha para a circulação de ar dentro do ambiente acomodando a cabeça do cirurgião. Tal circulação de ar se opõe à transpiração e contribui para manter o ar refrigerado dentro da câmara facial, nisso aumentando o nível de conforto do operador.
[0005] Adicionalmente, a circulação de ar também oferece uma proteção válida contra o chamado “efeito de aerossol” de partículas contaminadas por vírus. Os riscos potenciais de infecção para o cirurgião associados aos efeitos de aerossol e os benefícios do uso de capacetes cirúrgicos estão amplamente demonstrados na literatura (veja, por exemplo: Jonathan A. Eandi et al “Use of a surgical helmet system to minimize splash injury during percutaneous renal surgery in high-risk patients” Journal of Endourology, Vol. 22, No. 12, Dec. 2008).
[0006] Além do mais, os sistemas mencionados acima também oferecem uma proteção válida para o paciente, com respeito a contaminações vindas do cirurgião e outros operadores de saúde, à medida que evita a queda de cabelo, caspa e gotas de saliva e, portanto, a possibilidade de infecção de feridas. As taxas de infecção descritas na literatura são de entre 0.38% e 2% para THA (Artroplastia total de quadril) e entre 0.77% e 4% para TKA (Artroplastia total do joelho), os dados aumentando no curso de cirurgias de revisão.
[0007] Portanto, para todos os fins o sistema de proteção mencionado acima baseado em um capacete cirúrgico pode ser considerado como sendo tanto um dispositivo médico, possuindo a proteção oferecida ao paciente, e um dispositivo de proteção individual para o operador de saúde.
[0008] Os sistemas de proteção descritos acima sofrem de algumas desvantagens significativas.
[0009] Em primeiro lugar, uma simples ventilação do ambiente que acomoda a cabeça é inútil para evitar o acúmulo de dióxido de carbon dentro do mesmo ambiente e não se opõe eficazmente ao fenômeno de embaçamento de lentes, relacionado acima de tudo à respiração do operador de saúde. Associado a esse último aspecto, os inventores observaram que somente nos primeiros estágios da cirurgia tal embaçamento é reduzido por meio de uma circulação de ar produzida por ventoinha.
[0010] Contudo, à medida que o tempo passa - uma cirurgia de prótese de quadril ou joelho pode durar até diversas horas - além do embaçamento, ocorre o acúmulo de CO2 mencionado acima, que pode ser uma fonte de náusea. De fato, 0 capuz ou manto associado ao capacete “veda” 0 ambiente ao nível do pescoço, não permitindo evacuação de CO2 adequada abaixo da capa. Para essa finalidade, deve ser assinalado que para a fabricação do manto ou capuz a evolução do campo conduz ao uso de materiais repelentes, particularmente de polipropileno, impedindo a transpiração.
[0011] Além do mais, os sistemas conhecidos possuem pesos e obstruções notáveis mesmo no nível só do capacete (0 qual deve então ser associado à viseira, motor e bateria), penalizando o conforto do operador de saúde a nível de cabeça e consequentemente limitando seus movimentos corporais.
[0012] Além disso, nos sistemas conhecidos a unidade capuz- viseira é mantida em posição no capacete pelo Velcro® disposto na viseira e na estrutura estacionária do capacete. Isso complica os modos de se despir do operador de saúde, que deve separar as faixas acopladas arrancando-as, e pode ser causa da escassa precisão na posição de todo sistema de proteção, e especificamente da viseira no estágio de vestir, desde que as faixas podem aderir acidentalmente de acordo com uma configuração de acoplamento diferente da desejada.
[0013] Desta maneira, 0 problema técnico colocado e resolvido pela presente invenção é aquele de prover um sistema de proteção que pode ser usado por um operador de saúde durante a cirurgia permitindo superar as desvantagens mencionadas acima com referência à técnica conhecida.
[0014] Tal problema é resolvido por um dispositivo de proteção de acordo com a reivindicação 1 e por um sistema de proteção de acordo com a reivindicação 27.
[0015] A presente invenção provê algumas vantagens relevantes. A principal vantagem está no fato que a presença da sucção de ar significa que operar dentro do ambiente acomodando a cabeça do operador de saúde permite uma evacuação do ar de descarga do dito ambiente, evitando o acúmulo de CO2 nele.
[0016] O dito meio de sucção também permite uma redução drástica do fenômeno de embaçamento de lentes por toda duração da cirurgia.
[0017] As características preferidas da presente invenção são explicadas em suas reivindicações dependentes.
[0018] Particularmente, de acordo com uma característica particularmente preferida, 0 dispositivo da invenção compreende um capacete formado por membros estruturais tendo uma configuração tubular, isto é um perfil internamente oco.
[0019] Isso permite atingir uma maximização da relação peso/uso da estrutura de suporte, aumentando 0 conforto do cirurgião e, portanto, a segurança da cirurgia. Além do mais, tais membros estruturais são capazes de realizar uma função de orientação ou encanamento do fluxo de ar gerado pelo meio de sucção.
[0020] Além do mais, de acordo com outra característica particularmente preferida, são providos flanges de acoplamento, obtidos no capacete, às extremidades de uma conexão direta entre 0 último e 0 vestuário (capuz, capa, manto, etc.) associado à viseira de observação.
[0021] Outras vantagens, características, e as etapas de operação da presente invenção ficarão evidentes na descrição detalhada a seguir de algumas das suas modalidades, fornecidas como meio de exemplo e não para finalidades limitadoras. Breve Descrição dos Desenhos Será feita referência às figuras dos desenhos em anexo, em que: ■ As Figuras 1A, 1B e 1C se referem a uma primeira modalidade preferida do dispositivo de proteção de acordo com a presente invenção, mostrando respectivamente uma vista em perspectiva frontal, uma vista em secção longitudinal e uma vista de cima inferior sua; ■ A Figura 1D mostra uma vista em perspectiva lateral parcialmente em seção de uma porção de topo do dispositivo da Figura 1A; ■ A Figura 2 mostra uma vista em perspectiva de topo de um componente do dispositivo da Figura 1A; ■ As Figuras 3A e 3B se referem a componentes internos adicionais do dispositivo da Figura 1 A, capazes de permitir um ajuste da posição do próprio dispositivo na cabeça do operador, mostrando respectivamente uma vista em perspectiva lateral e uma vista explodida sua; ■ As Figuras 4A e 4B se referem a uma segunda modalidade preferida do dispositivo de proteção de acordo com a presente invenção, mostrando respectivamente uma vista lateral e uma vista frontal sua; ■ A Figura 5 mostra uma vista lateral de um sistema de proteção incorporando o dispositivo da Figura 4A usado por um operador de saúde; ■ A Figura 6 se refere a uma terceira modalidade preferida do dispositivo de proteção de acordo com a presente invenção, mostrando uma vista em perspectiva traseira sua; e ■ A Figura 7 se refere a uma quarta modalidade preferida do dispositivo de proteção de acordo com a presente invenção, mostrando uma vista em perspectiva de alguns de seus componentes específicos.
[0022] Com referência inicialmente às Figuras 1A, 1B, 1C e 1D, um dispositivo de proteção próprio para ser usado por um operador de saúde, tipicamente um cirurgião, durante a cirurgia de acordo com uma primeira modalidade preferida da invenção é geralmente denotado por 1.
[0023] O dispositivo 1 tem um corpo principal 2 delineado substancialmente como um capacete e capaz de envolver a cabeça do operador de saúde. Portanto, para fins de simplicidade doravante o dispositivo 1 também pode ser referido como um capacete cirúrgico.
[0024] O corpo principal 2 tem uma estrutura portadora de carga feita com membros longitudinais e transversais integrais a cada outro e compartimentos de aliviamento interpostos entre eles. Particularmente, o corpo principal 2 tem uma coluna longitudinal 21 de forma curva que acompanha substancialmente o perfil da cabeça do operador ao longo do plano sagital do último. A coluna longitudinal 21 está unida, em uma extremidade inferior sua disposta, em uso, substancialmente na região traseira occipital do crânio, com um par de peças cruzadas 22 e 23. As peças cruzadas se estendem exatamente lateralmente à cabeça, seguindo seu contorno em uma direção anteroposterior, portanto elas também se desdobram ao longo de um perfil curvo e definindo uma parte inferior do corpo principal 2.
[0025] As peças cruzadas 22 e 23 são unidas frontalmente a um membro estrutural frontal adicional 24 substancialmente formado como uma máscara poligonal, e particularmente substancialmente retangular. Tal membro estrutural similar à máscara 24 está unido em seu topo à outra extremidade longitudinal (frontal) da coluna 21. A máscara frontal 24 define uma abertura central capaz de ser fechada por um elemento de visão transparente, ou viseira, 200, que é usada conjuntamente ao capacete 1 e que será descrita doravante.
[0026] O capacete cirúrgico 1 compreende adicionalmente um meio para circulação forçada de ar, geralmente denotado por 3, em um ambiente, denotado por 20, alojando a cabeça do cirurgião e definido e fechado externamente pelo corpo principal 2, pela viseira mencionada acima 200 e uma vestimenta como um capuz, manto, capa ou similares, ao qual a própria viseira é integral e que também será descrita doravante.
[0027] No presente exemplo, o meio 3 para circulação forçada de ar compreende um primeiro e segundo meios de ventilação, respectivamente 31 e 32, implementados tipicamente por sopradores axiais ou radiais de um tipo conhecido por si e alojados em uma porção interna da coluna longitudinal 21. Tais primeiro e segundo meios de ventilação 31 e 32 estão associados a meios de suprimento de energia, por exemplo, baterias, não mostradas nas figuras e dispostas opcionalmente em uma posição remota com respeito ao corpo principal 2.
[0028] O primeiro meio de ventilação 31 é um meio para admitir ar "fresco" no ambiente 20. De acordo com a invenção, o segundo meio de ventilação 32 é ao invés um meio para a sucção do ar de descarga do ambiente 20, consequentemente permitindo uma evacuação do ar de descarga do dito ambiente e, portanto, uma redução do conteúdo de CO2.
[0029] Na parte externa da coluna 21,0 meio de circulação forçada 3 provê um par de projeções na forma de flanges de acoplamento, cada um localizado em um respectivo meio de admissão 31 ou sucção 32 e por sua vez respectivamente denotados por 301 e 302.
[0030] Como pode ser melhor visto na Figura 2, o meio de ventilação 31, 32 e os flanges de acoplamento relacionados 301, 302 são dispostos longitudinalmente lado a lado em pares na coluna 21.
[0031] Conforme também será ilustrado doravante, os flanges 301 e 302 são adequados para permitir uma conexão direta entre o capacete cirúrgico 1 e o vestuário (capuz, capa, manto, etc.) associado à viseira de observação 200.
[0032] No presente exemplo, os flanges de acoplamento 301 e 302 são na forma de membros cilíndricos ocos.
[0033] Uma modalidade variante pode considerar um ou ambos dos meios de ventilação ativos 31 e 32 como sendo pelo menos parcialmente colocados em uma posição remota com respeito ao corpo principal 2 e em comunicação fluida com o ambiente 20 interno ao último. Tal comunicação pode ser estabelecida nos respiradouros ou buchas associados a ou obtidos no corpo principal 2 e também identificável com os mesmos flanges 301 e 302 aqui introduzidos. Tal comunicação fluida pode ser implementada por tubos, conectores ou membros equivalentes conhecidos por si e preferivelmente do tipo de acoplamento de encaixar nos próprios respiradouros.
[0034] Além do mais, sempre de acordo com as modalidades variadas, um ou ambos os meios de ventilação mencionados acima 31 e 32 e seus componentes também podem ser opcionalmente pelo menos parcialmente transportados pelo operador de saúde, por exemplo, em seu/sua cintura, como será ilustrado doravante em associação com a modalidade mostrada na Figura 7.
[0035] De acordo com outra modalidade variante, pode ser provido um único meio de ventilação, capaz de agir alternativamente como um meio de admissão de ar e como um meio de sucção de ar durante uma mesma cirurgia, invertendo-se periodicamente seus modos de operação.
[0036] Referindo-se de novo à modalidade das Figuras 1 A-1D e 2, é provido preferivelmente um meio de controle para controlar a taxa de fluxo e/ou a velocidade do ar admitido e/ou aspirado pelos meios de ventilação 31 e 32. No presente exemplo tal meio de controle está embutido em uma unidade de controle 9, preferivelmente posicionado em uma porção apical da coluna 21, diante do meio de ventilação 31, 32. Preferivelmente, a unidade de controle 9 provê uma lógica de operação sequencial.
[0037] De modo vantajoso, e como pode ser melhor visto na Figura 1B, a unidade de controle 9 compreende um elemento de acionamento superior 91, por exemplo uma tecla, ou um cursor deslizável ou girável. A disposição descrita é tal que o dito elemento de acionamento 91 está em uma posição ergonômica facilmente acessível pelo operador ou seus/suas colaboradores (as), mesmo durante o estágio de se vestir.
[0038] Como pode ser melhor visto na Figura 1C, para favorecer a circulação de ar forçada dentro do ambiente 20 os membros estruturais portando carga 21, 22 e 23 e definindo o corpo principal 2 têm preferivelmente uma configuração tubular, no sentido de serem ocos internamente, e estão em comunicação com cada outro. Assim, eles são capazes de orientar o fluxo de ar gerado pelo meio de circulação forçada 3. Os membros estruturais laterais 22 e 23 estão em comunicação com o ambiente 20, cada um por uma abertura frontal respectiva ou fenda 51 e 52, enquanto que o membro estrutural superior está em comunicação com dito ambiente 20 em sua própria abertura frontal ou fenda 53. Além do mais, os membros laterais 22 e 23 estão em comunicação entre os mesmos e com a coluna longitudinal 21 em uma base traseira do último. Portanto, tais membros 21,22 e 23 definem uma ou mais câmaras, internas ao corpo principal 2 e capazes de permitir a circulação de ar nesse local e no ambiente 20 como será detalhado doravante.
[0039] Conforme já destacado, a configuração oca mencionada acima também causa uma diminuição de peso notável do capacete 1.
[0040] Sempre a fim de tomar a remoção de ar de descarga do ambiente 20 mais eficaz, e como pode ser melhor visto na Figura 1 D, no presente exemplo é provido um anteparo 4 posicionado dentro da coluna longitudinal 21, e particularmente interposto entre os dois meios de ventilação 31 e 32 de modo a dividir a porção interna do corpo principal 2 em duas câmaras para a circulação de ar. No presente exemplo, o anteparo 4 está substancialmente na forma de um septo transversal.
[0041] Conforme mencionado até aqui, o anteparo 4 permite efetuar uma divisão do compartimento interno ao corpo principal 2 em duas câmaras, e consequentemente uma divisão do ambiente 20 em duas regiões distintas, respectivamente uma região de envio em comunicação direta com o meio de admissão 31 e uma região de sucção em comunicação direta com o meio de sucção 32.
[0042] Portanto, a configuração geral obtida com a disposição dos meios de ventilação 31 e 32, do anteparo 4 e das aberturas 51-53 é tal que o ar é admitido dentro do ambiente 20 pelo meio 31 e através da coluna longitudinal 21 e da abertura frontal 53 do último, e então transportado na direção da zona frontal definida pela máscara 24. A sucção através do meio 32 ocorre pela parte traseira da coluna longitudinal 21, das peças cruzadas 22 e 23 e de suas aberturas 51 e 52. Assim, o compartimento interno ao corpo principal 2, e consequentemente o ambiente 20, está substancialmente subdividido em uma câmara superior (ar enviado) e uma câmara inferior (ar sugado).
[0043] Será avaliado que a colocação da abertura ou fenda 53 da coluna longitudinal 21 diretamente na viseira 200 permite uma admissão controlada de ar diretamente na última, se opondo de uma maneira maximamente eficaz a seu embaçamento.
[0044] Com referência agora também às Figuras 3A e 3B, o capacete 1 compreende um meio para ajustar o corpo principal 2 à cabeça do operador, e particularmente uma estrutura flexível substancialmente na forma de capuz 6 que, em uso, está exatamente interposta entre o corpo principal 2 e a cabeça.
[0045] Particularmente, a estrutura 6 compreende um membro superior 603 que provê preferivelmente uma curvatura dupla (esférica e elíptica) para um ajuste melhorado à cabeça do sujeito.
[0046] A estrutura 6 provê adicionalmente um membro longitudinal 61 para ajuste do azimute, equipado com um endentamento longitudinal 610 ou um meio de acoplamento equivalente, permitindo o ajuste da posição longitudinal (azimutal) do corpo principal 2 com respeito à cabeça do operador de saúde.
[0047] A estrutura 6 compreende adicionalmente um par de ajuste circunferencial dos membros, e particularmente membro do lado esquerdo 62 e membro do lado direito 63, cada um equipado com um endentamento transversal 620, 630 substancialmente ortogonal, em uso, ao endentamento longitudinal 610, ou com meios de acoplamento equivalentes. Os elementos 62 e 63 permitem um ajuste da extensão da circunferência de base, exatamente para permitir o ajuste do capacete 1 à antropometria específica do sujeito que a usa.
[0048] Essa opção de ajuste duplo para posicionar o capacete cirúrgico 1 em uma cabeça aumenta a estabilidade, em uso, do próprio capacete e melhora enormemente o conforto do operador.
[0049] De modo vantajoso, ambos os ajustes em circunferência e azimutal são obtidos por um único botão 65, ou um meio de ajuste equivalente, disposto, em uso, na porção occipital do crânio, e equipado com um eixo dentado 650 se engrenando, em uso, aos endentamentos 610 e 620, 630. O eixo 650 pode ser feito com um único módulo e passo ou com um módulo e passo duplos.
[0050] O botão 65 está acoplado aos endentamentos 610 e 620, 630 exatamente pelo endentamento do eixo 650. Além do mais, é provida a interposição de um membro de divisão 64, operando uma divisão e permitindo um deslizamento entre os membros de ajuste azimutais e em circunferência 61 e 62, 63. O membro de divisão 64 está equipado com um furo atravessante que é cruzado pelo eixo dentado 650. Além do mais, sempre entre os endentamentos 610 e 620, 630 e o botão 65, é provido um membro detentor elástico 66 que efetua exatamente a detenção e manutenção da posição desejada, travando um deslizamento adicional dos endentamentos 610 e 620, 630 no eixo 650. Tal membro elástico 66 pode prover uma dobradura axial ou uma dobradura em circunferência e ser feito, por exemplo, de plásticos.
[0051] Nas extremidades de ajuste, o botão 65 é simplesmente girado até o nível desejado de aderência azimutal e em circunferência da estrutura 6 à cabeça.
[0052] A estrutura 6 é feita integral ao corpo principal 2 em pontos selecionados, particularmente no presente exemplo em correspondência de dois membros de conexão frontais 601 e 602 e dois membros de conexão traseiros 604 e 605. Além disso, a estrutura 6 é completada por um membro frontal 67 dentro do qual a porção frontal do membro de ajuste azimutal 61 e os dois membros de ajuste em circunferência 62 e 63 se engatam.
[0053] Será avaliado que o capacete cirúrgico até aqui descrito 1 é particularmente suscetível a uma construção modular.
[0054] Para essa finalidade, é descrito na Figura 1A um resguardo ou membro divisor 7, capaz de ser confinado, preferivelmente de modo removível, ao corpo principal 2 em sua coluna longitudinal 21, de modo a excluir o meio de admissão de ar 31. Em tal configuração, é provida uma circulação de ar forçada dentro do ambiente 20, associada exatamente à única sucção operada pelo meio 32.
[0055] As Figuras 4A e 4B se referem a uma segunda modalidade preferida do dispositivo de proteção ou capacete cirúrgico da invenção, nesse caso geralmente denotado por 11. O capacete 11 difere da primeira modalidade descrita acima somente em que ela provê um único meio de ventilação, denotado por 33 e disposto nesse caso também em uma coluna longitudinal 21 de um corpo principal 2.
[0056] Conforme ilustrado até aqui para uma modalidade variante da primeira modalidade, tal meio de ventilação 33 pode servir como único membro de circulação de ar forçada, ou alternativamente como um membro de admissão e sucção.
[0057] Além do mais, pode ser provido na base traseira do corpo principal 2 um anteparo ou um membro substituto equivalente para separar o volume de ar de admissão do de saída.
[0058] Nesse caso também, pode ser provida uma modalidade variante na qual o meio de ventilação 33 é inteiramente ou parcialmente colocado em uma posição remota com respeito ao corpo principal 2 e em comunicação fluida com o ambiente 20 por um respiradouro ou bucha, aqui denotada por 303, obtida no corpo principal 2 ou associada a ele.
[0059] A Figura 5 mostra o dispositivo de proteção descrito acima 11 usado por um operador de saúde como parte de um sistema de proteção 100 também compreendendo a viseira até aqui mencionada 200 e a vestimenta do tipo capuz ou manto citado acima, aqui denotado por 201, ao qual a própria viseira está associada.
[0060] Embora, conforme mencionado, a Figura 5 mostre um capacete cirúrgico 11 de acordo com a segunda modalidade, sua descrição, e particularmente do sistema 100, também é aplicável em associação com a primeira modalidade do dispositivo de proteção e qualquer variante sua, também como em relação às modalidades que serão descritas doravante.
[0061] Preferivelmente, a viseira 200 é confinada de modo removível ao corpo principal 2 do capacete 1, 11 por faixas de Velcro®, membros magnéticos ou meios equivalentes dispostos em posições selecionadas nos mesmos capacete e viseira. Em uso, a viseira 200 é disposta de encontro à máscara frontal 24 do corpo principal 2. Preferivelmente, a disposição geral é tal que, na dita configuração operacional, a viseira é inclinada na direção do sujeito com respeito à passagem vertical virtual pela base do corpo principal 2 (ou proteção de queixo) de acordo com um ângulo a, o último preferivelmente compreendido em uma faixa de aproximadamente 3-8 graus.
[0062] Além do mais, são providos preferivelmente meios de conexão removíveis adicionais para confinar o corpo principal 2 ao vestuário 201. De modo vantajoso - e conforme já antecipado acima - no presente exemplo tais meios adicionais estão baseados em um acoplamento de forma entre os flanges de conexão 301,302 ou 303 do corpo principal 2 e membros associados complementares correspondentes ao vestuário 201. No presente exemplo, esses últimos membros estão na forma de uma coroa circular.
[0063] A Figura 6 se refere a uma terceira modalidade do capacete cirúrgico da presente invenção, que será descrita somente em associação com os aspectos a diferenciando das modalidades e variantes consideradas acima.
[0064] A diferença está associada às diferentes configurações dos alojamentos recebendo o primeiro e segundo meios de ventilação, aqui também designados por 31 e 32. Particularmente, ao nível do meio de admissão 31 é provida a presença de um rebaixo 311 no perfil da coluna de topo, aqui denotada por 210, com o objetivo de fazer uma espécie de tanque de ar ou reservatório entre o capuz ou similares, cobrindo o capacete e o soprador ou meios equivalentes implementando o meio 31, e isto com a finalidade de uma melhora da eficiência do último.
[0065] Ao invés disso, ao nível do meio de sucção 32 é provido um perfil substancialmente plano 320, para garantir a aderência entre o filtro e a descarga do soprador.
[0066] A Figura 7 se refere a uma quarta modalidade do capacete cirúrgico da presente invenção, que nesse caso também será descrita meramente em associação aos aspectos a diferenciando das modalidades e variantes consideradas acima. Conforme já antecipado, nesse caso o meio de circulação forçada é pelo menos parcialmente alojado em uma posição remota e particularmente na cintura do sujeito por uma correia 400. É provido um conector do tipo tubo ou equivalente 15, que coloca em comunicação fluida o meio de sucção, aqui denotado por 322, gerando o fluxo de ar sob sucção com a câmara interna do corpo principal 2.
[0067] Além do mais, é provido um membro de acoplamento 402 na forma de um conector ou similares entre o tubo 401 e o corpo principal 2. Preferivelmente, o membro 402 é do tipo removível ou intercambiável, também a fim de permitir a operação com a única entrega de ar (admissão) para o capacete cirúrgico, nesse sentido garantindo a completa modularidade e versatilidade de uso do sistema.
[0068] No presente exemplo, também é provida a inserção de um membro filtrante 403 para vírus e bactérias, interposto entre o elemento de conexão 402 e o tubo 401. As modalidades variantes podem prover que um ou mais dos ditos membros filtrantes (também) sejam aplicados ao nível das buchas ou flanges do corpo principal mencionados acima. A integração de tais membros filtrantes no capacete pode ocorrer também com a inserção de bolsos de filtragem e/ou filtros dobrados.
[0069] Além do mais, a colocação remota da parte do meio de circulação forçada também pode ser efetuada, por exemplo, ao nível dos ombros - com uma configuração do tipo mochila escolar - ou em uma posição diferente.
[0070] Por agora, será melhor avaliado que cada uma das modalidades, variantes e configurações descritas acima permitam um transporte e evacuação ótimos na direção do exterior do ar de descarga no ambiente acomodando a cabeça do operador, com benefícios significativos associados ao conforto do operador e à sua visão melhorada do campo operatório.
[0071] Além do mais, será avaliado que o sistema proposto é suscetível a uma construção modular, por meio disso permitindo ao operador de saúde escolher uma solução personalizada e subjetivamente melhor para ele/ele próprio, garantindo conforto à cabeça e liberdade de movimentos corporais.
[0072] A dita modularidade também permite, no estágio de produção, empregar os mesmos membros estruturais descritos acima com referência ao corpo principal do capacete para fazer dispositivos equipados com envios de admissão únicos ou duplos e/ou meios de sucção únicos ou duplos, empregando nesse sentido a mesma estrutura estacionária para incorporar diferentes meios de ventilação.
[0073] Também será melhor avaliado que a leveza do capacete é garantida pela presença de uma estrutura portadora de carga com a função de encanamento mencionada acima, onde cada volume estrutural é oco e utilizado para transportar ar sob envio e sob sucção.
[0074] Finalmente, deve ser assinalado que para a característica adicional relacionada à presença do meio de conexão removível entre o corpo principal e a vestimenta portando a viseira, conforme definido nas reivindicações dependentes e conforme descrito acima, deve ser procurada uma proteção independente da presença do meio para circulação forçada de ar daquelas da reivindicação independente.
[0075] Igualmente, deve ser procurada uma proteção separada, independente da presença do meio de sucção de ar, para a modalidade do tipo encanamento dos membros estruturais portadores de carga formando o corpo principal, conforme definido nas reivindicações dependentes e conforme descrito acima.
[0076] A presente invenção foi até aqui descrita com referência a suas modalidades preferidas. Compreende-se que possam existir outras modalidades, todas caindo dentro do conceito da mesma invenção, e todas compreendidas dentro do escopo protetor das reivindicações em seguida.
Claims (28)
1. Dispositivo de proteção (1) próprio para ser usado por um operador de saúde durante uma cirurgia, compreendendo: - um corpo principal (2) delineado como um capacete portador, capaz de envolver a cabeça do operador de saúde e a ser usado conjuntamente a um elemento de visão transparente (200); e - meio (3) para a circulação forçada de ar em um ambiente (20) capaz de acomodar a cabeça do operador e definido pelo dito corpo principal (2) e pelo elemento de visão associado (200), em que o dito meio de circulação forçada (3) compreende um meio de sucção de ar (32), capaz de causar uma evacuação do ar de descarga do dito ambiente (20), caracterizado pelo fato de que o dito corpo principal (2) é oco internamente e em que o dito meio de circulação forçada (3) compreende um ou mais anteparos de divisão (4), capazes de dividir o rebaixo interno do dito corpo principal (2) em uma câmara de envio e uma câmara de sucção.
2. Dispositivo de proteção (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito meio de sucção de ar (32) está alojado no dito corpo principal (2).
3. Dispositivo de proteção (1), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o dito meio de sucção de ar (32) está disposto em uma porção apical (21) do dito corpo principal (2).
4. Dispositivo de proteção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o dito meio de sucção de ar (32) está alojado em uma coluna longitudinal (21) do dito corpo principal (2).
5. Dispositivo de proteção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o dito meio de sucção de ar (32) é posicionável em uma posição remota em respeito ao dito corpo principal (2).
6. Dispositivo de proteção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o dito meio de sucção de ar (32) compreende um elemento de conexão (302; 303) disposto no dito corpo principal (2) e capaz de estabelecer uma comunicação fluida com o dito ambiente (20), em que preferivelmente o dito elemento de conexão (302; 303) está na forma de respiradouro ou bucha.
7. Dispositivo de proteção (1), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o dito elemento de conexão (302; 303) é disposto em uma porção de topo do dito corpo principal (2).
8. Dispositivo de proteção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o dito meio de circulação forçada (3) também compreende um meio (31) para admitir ar no dito ambiente (20).
9. Dispositivo de proteção (1), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o dito meio de admissão de ar (31) é implementado como meio de ventilação distinto do dito meio de sucção de ar (32).
10. Dispositivo de proteção (1), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o dito meio de admissão de ar (31) e o dito meio de sucção de ar (32) são implementados por meios de ventilação comuns.
11. Dispositivo de proteção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o dito corpo principal (2) define uma ou mais câmaras para envio e/ou sucção de ar circulado pelo dito meio de circulação forçada (3).
12. Dispositivo de proteção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a dita câmara de envio e a dita câmara de sucção são respectivamente uma câmara superior e uma câmara inferior.
13. Dispositivo de proteção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o dito anteparo ou pelo menos um dos ditos anteparos (4) está disposto em uma porção de topo do dito corpo principal (2).
14. Dispositivo de proteção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o dito corpo principal (2) é formado por um ou mais membros estruturais portadores de carga (21-24) possuindo uma configuração tubular e capazes de orientar um fluxo de ar gerado pelo dito meio de circulação forçada (3) de entrada e/ou de saída do dito ambiente (20).
15. Dispositivo de proteção (1), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que os ditos membros estruturais portadores de carga possuindo uma configuração tubular compreendem uma ou mais colunas transversais (22, 23) e/ou uma coluna longitudinal (21) do dito corpo principal (2).
16. Dispositivo de proteção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o dito meio de circulação forçada compreende uma ou mais aberturas (51-53) para envio e/ou sucção de ar, obtidas no dito corpo principal (2) e preferivelmente dispostas em uma porção lateral (22, 23) e/ou frontal (24) do último.
17. Dispositivo de proteção (1), de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que uma ou mais das ditas aberturas (51, 52) são dispostas em uma porção de proteção de queixo (24) do dito corpo principal (2).
18. Dispositivo de proteção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que compreende um meio de controle (9) para controlar a taxa de fluxo e/ou a velocidade de ar sugado e/ou admitido pelo dito meio de circulação forçada (3).
19. Dispositivo de proteção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que compreende meios (301, 302; 303) para a conexão removível a uma vestimenta (201) associada ao elemento de visão (200), cujos meios de conexão removíveis (301, 302; 303) são dispostos no dito corpo principal (2), e preferivelmente em uma porção de topo do último.
20. Dispositivo de proteção (1), de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o dito meio de conexão removível está na forma de um ou mais flanges de conexão moldados (301,302; 303).
21. Dispositivo de proteção (1), de acordo com a reivindicação 19 ou 20, caracterizado pelo fato de que um ou mais elementos de filtragem de vírus e/ou bactérias são proporcionados, aplicados aos ditos meios de conexão removíveis (301,302; 303).
22. Dispositivo de proteção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que compreende meio (61) para ajustar a posição longitudinal (azimutal) do dito corpo principal (2) na cabeça do operador.
23. Dispositivo de proteção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que compreende meio (62) para ajustar a posição circunferencial do dito corpo principal (2) na cabeça do operador.
24. Dispositivo de proteção (1), de acordo com a reivindicação 22 ou 23, caracterizado pelo fato de que o dito meio (61,62) para ajustar a posição longitudinal e circunferencial compreende um único meio de acionamento (65) para acionamento simultâneo do dito ajuste, cujo meio de acionamento é preferivelmente na forma de um botão (65).
25. Dispositivo de proteção (1), de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que o dito meio de acionamento (65) está disposto em uma região occipital do próprio dispositivo.
26. Dispositivo de proteção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que compreende um meio para prender o dito corpo principal (2) ao elemento de visão (200), cujo meio é do tipo magnético.
27. Sistema de proteção (100) caracterizado pelo fato de que compreende um dispositivo de proteção (1), como definido em qualquer uma das reivindicações precedentes, um elemento de visão transparente (200) associado ou associável ao corpo principal (2) do dito dispositivo, e um meio de conexão entre o dito corpo principal (2) e o dito elemento de visão (200).
28. Sistema de proteção (100), de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de que a disposição é tal que, em uso, o dito elemento de visão (200) é inclinado em um ângulo compreendido em uma faixa de 3 a 8 graus na direção do operador em relação à vertical.
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