BR112013016664B1 - sistemas de completação de furo de poço para um poço horizontal e métodos para tratar múltiplas zonas dentro de um furo de poço horizontal - Google Patents

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Abstract

SISTEMAS E MÉTODOS PARA POSICIONAR UMA MONTAGEM DE FUNDO DE POÇO EM UM POÇO HORIZONTAL Um sistema de acoplamentos e método de uso dos acoplamentos para localizar uma ferramenta de subsuperfície conectada a tubulação flexível contínua, tal como uma montagem de fundo de poço, dentro de um segmento selecionado de uma coluna de revestimento. O segmento selecionado de revestimento pode ser um colar com portas ou alojamento com portas que permite o tratamento e/ou estimulação da formação de poço adjacente. O sistema de acoplamento pode ter dois, três ou quatro acoplamentos que são espaçados ao lado em comprimentos predeterminados. Os comprimentos predeterminados podem ser menores que comprimentos típicos de segmentos de revestimento. A distância entre os primeiro e segundo acoplamentos pode ser substancialmente idêntica à distância entre os terceiro e quarto acoplamentos. O uso de distâncias entre os acoplamentos que sâo menores que o comprimento de segmentos de revestimento convencionais pode fornecer indicadores na superfícies tais como para a localização da montagem de fundo de poço com uma confiança maior do que quando contando com uma folha de registros tradicional.

Description

SISTEMAS DE COMPLETAÇÃO DE FURO DE POÇO PARA UM POÇO HORIZONTAL E MÉTODOS PARA TRATAR MÚLTIPLAS ZONAS DENTRO DE UM FURO DE POÇO HORIZONTAL PEDIDOS RELACIONADOS
A presente revelação reivindica benefício do pedido de patente provisório US 61/427.442 intitulado "System and Method for Positioning a Bottom Hole Assembly in a Horizontal Well", depositado em 27 de dezembro de 2010 por John Edward Ravensbergen, Lyle Erwin Laun e John G. Misselbrook, cuja revelação está incorporada a isto na sua totalidade pela referência.
ANTECEDENTES Campo da Revelação
A presente revelação diz respeito de uma maneira geral a um sistema de acoplamentos ou conectores e método de uso dos acoplamentos com uma ferramenta de subsuperfície para uso em poços de petróleo e gás, e mais especificamente a uma completação com portas em combinação com um sistema de acoplamentos e uma montagem de fundo de poço que podem ser empregados para fraturamento em poços de múltiplas zonas.
Descrição da Técnica Relacionada
Completações de poços de petróleo e gás são comumente executadas após perfuração de poços de produção de hidrocarboneto. Parte do processo de completação inclui descer uma montagem de revestimento de poço para dentro do poço. A montagem de revestimento pode incluir múltiplos comprimentos de revestimento tubular fixados conjuntamente por colares. Um colar padrão pode ser, por exemplo, uma estrutura tubular ou de anel relativamente curta com roscas internas em uma e outra extremidade para fixação às extremidades rosqueadas externamente dos comprimentos de revestimento. A montagem de revestimento de poço pode ser colocada dentro do furo de poço por meio de várias técnicas. Uma técnica como esta inclui encher o espaço anular entre o furo de poço e o diâmetro externo do revestimento com cimento.
Após o revestimento ser colocado dentro do furo de poço, operações de perfuração e fraturamento podem ser executadas. De uma maneira geral, perfuração envolve formar aberturas através do revestimento de poço e para dentro da formação por meio de dispositivos comumente conhecidos tais como uma pistola de perfuração lateral ou um perfurador de jato de areia. Em seguida, a zona perfurada pode ser isolada hidraulicamente e operações de fraturamento são executadas para aumentar o tamanho das aberturas formadas inicialmente na formação. Materiais propantes são introduzidos nas aberturas ampliadas em um esforço para impedir que as aberturas se fechem.
Mais recentemente, técnicas têm sido desenvolvidas pelas quais operações de perfuração e fraturamento são executadas com uma coluna de tubulação flexível contínua. Uma técnica como esta é conhecida como o Processo de Fraturamento de Tubulação Flexível Contínua Anular, ou o Processo ACT-Frac para abreviar, revelado nas patentes US 6.474.419, 6.394.184, 6.957.701 e 6.520.255, cada uma das quais está incorporada a este pedido na sua totalidade pela referência. Para praticar as técnicas descritas nas patentes mencionadas anteriormente, a coluna de trabalho, a qual inclui uma montagem de fundo de poço ("BHA") , de uma maneira geral permanece dentro do furo de poço durante a (s) operação (s) de fraturamento.
Um método de perfuração, conhecido como o procedimento de perfuração a jato de areia, envolve usar uma pasta fluida de areia para criar furos através do revestimento, do cimento e para dentro da formação de poço. Então fraturamento pode ocorrer através dos furos. Um dos problemas com perfuração a jato de areia é que areia do processo de perfuração pode ser deixada no espaço anular de furo de poço e potencialmente pode interferir com o processo de fraturamento. Portanto, em alguns casos pode ser desejável remover a areia do furo de poço, o qual pode ser um processo demorado gastando uma ou mais horas por zona de produção no poço. Um outro problema com perfuração a jato de areia é que mais fluido é consumido para criar as perfurações e circular o excesso de sólido do poço ou para bombear o fluido e areia de perfuração a jato de areia para a zona à frente e durante o tratamento de fratura. Demanda na indústria está indo na direção de cada vez mais zonas em poços de múltiplas zonas, e alguns poços do tipo horizontal podem ter 40 zonas ou mais. Remover a areia de um grande número de zonas como este pode acrescentar tempo de processamento significativo, exigir o uso excessivo de fluidos e aumentar o custo. O uso excessivo de fluidos também pode criar preocupações ambientais. Por exemplo, o processo exige mais transporte por caminhão, capacidade de um tanque e aquecimento, e adicionalmente estas mesmas exigências são necessárias quando o fluido é recuperado do poço.
Técnicas de completação de poço que não envolvem perfuração são conhecidas na prática. Uma técnica como esta é conhecida como completação do tipo furo aberto com queda de esfera. Em vez de cimentação na completação, esta técnica envolve descer obstruidores de furo aberto para dentro do furo de poço para estabelecer a montagem de revestimento. A montagem de revestimento inclui colares com portas com luvas. Após o revestimento ser colocado no poço, as portas podem ser abertas ao operar as luvas deslizantes. Fraturamento pode então ser executado através das portas.
Para poços de múltiplas zonas, múltiplos colares com portas em combinação com montagens de luvas deslizantes têm sido empregados. As luvas deslizantes são instaladas no diâmetro interno do revestimento e/ou luvas podem ser retidas no lugar por meio de pinos de cisalhamento. Em alguns projetos, a luva mais inferior é capaz de ser aberta hidraulicamente ao aplicar uma pressão diferencial à montagem de luva. Após o revestimento com colares com portas ser instalado, um processo de fraturamento é executado na zona mais inferior do poço. Este processo pode incluir deslizar hidraulicamente luvas na primeira zona para abrir portas e então bombear o fluido de fraturamento para dentro da formação através das portas de abertura da primeira zona. Após fraturar a primeira zona, uma esfera é deixada cair no poço. A esfera atinge a próxima luva acima da primeira zona fraturada no poço e assim abre portas para fraturar a segunda zona. Após fraturar a segunda zona, uma segunda esfera, a qual é ligeiramente maior que a primeira esfera, é deixada cair para abrir as portas para fraturar a terceira zona. Este processo é repetido usando esferas maiores de forma incremental para abrir as portas em cada zona consecutivamente maior no poço até que todas as zonas tenham sido fraturadas. Entretanto, por causa de o diâmetro de poço ser limitado em tamanho e os tamanhos de esfera tipicamente são aumentados com incrementos de um quarto de polegada (6,35 milímetros) , este processo fica limitado para fraturar somente cerca de 11 ou 12 zonas em um poço antes de os tamanhos de esfera ficarem fora do possível. Além do mais, o uso das montagens de luvas deslizantes e dos obstruidores para estabelecer o revestimento de poço neste método pode ser caro. Adicionalmente, as montagens de luvas deslizantes e esferas podem reduzir significativamente o diâmetro interno do revestimento, o que é frequentemente indesejável. Após o tratamento de estimulação de fratura estar completo, frequentemente é necessário triturar as esferas e sedes de esferas do revestimento.
Um outro método que tem sido empregado em furos de poços abertos (que usam obstruidores para fixar o revestimento dentro do poço) é similar à completação do tipo furo aberto com queda de esfera descrita anteriormente, exceto que em vez de deixar cair esferas para abrir portas, as luvas das submontagens são configuradas para serem abertas mecanicamente. Por exemplo, uma ferramenta de deslocamento pode ser empregada para abrir e fechar as luvas para fraturamento e/ou outros propósitos desejados. Tal como no caso da completação, as montagens de luvas deslizantes e os obstruidores para estabelecer o revestimento de poço neste método podem ser caros. Adicionalmente, as montagens de luvas deslizantes indesejavelmente podem reduzir o diâmetro interno do revestimento. Além do mais, as luvas são propensas a falhar por causa da erosão de pasta fluida de areia alta velocidade e/ou areia interferindo com os mecanismos.
Uma outra técnica para fraturar poços sem perfurar é revelada no pedido de patente US copendente 12/826.372 intitulado "JOINT OR COUPLING DEVICE INCORPORATING A MECHANICALLY-INDUCED WEAK POINT AND METHOD OF USE", depositado em 29 de junho de 2010, por Lyle E. Laun, o qual está incorporado a este documento pela referência na sua totalidade.
Outras técnicas para fraturar poços sem perfurar estão reveladas nos pedidos de patente US copendentes 12/842.099 intitulado "BOTTOM HOLE ASSEMBLY WITH PORTED COMPLETION AND METHODS OF FRACTURING THEREWITH", depositado em 23 de julho de 2010 por John Edward Ravensbergen e Lyle Laun, e 12/971.932 intitulado "MULTI-ZONE FRACTURING COMPLETION", depositado em 17 de dezembro de 2010 por John Edward Ravensbergen, os quais estão incorporados a este documento pela referência nas suas totalidades.
Um potencial problema com usar tubulação flexível contínua em um poço horizontal é posicionar exatamente uma BHA em uma localização desejada dentro do poço de maneira que a BHA fique adjacente a uma porta de fraturamento permitindo comunicação para a zona a ser fraturada e/ou tratada. Enquanto deslocando uma BHA em cima do revestimento, operadores de tubulação flexível contínua frequentemente contam com uma folha de registros que indica o comprimento de segmentos de revestimento ou de elementos tubulares que tenham sido inseridos no poço. Operadores de tubulação flexível contínua de uma maneira geral descem uma BHA na tubulação flexível contínua para o fundo do poço e então puxam a tubulação flexível contínua em cima do revestimento usando a folha de registros para indicar juntas de revestimento, acoplamentos, ou conexões ao longo da coluna tubular de revestimento. À medida que a BHA é puxada em cima da coluna um localizador de colar de revestimento ("CCL") é usado para ajudar a determinar a localização da BHA. Tal como é conhecido por uma pessoa de conhecimento comum na técnica, um CCL mecânico encaixa um perfil de localização em juntas ou conexões entre segmentos de revestimento ou tubulares, o que exige do operador aumentar a força de puxar para fora do furo à medida que o CCL atravessa cada conexão à medida que a BHA é deslocada para cima no poço.
O operador usa a folha de registros em combinação com puxar o CCL através de cada conector para determinar a localização real da BHA. Entretanto, durante a instalação do revestimento ou tubulação, as profundidades gravadas na folha de registros podem não ser precisas. Por exemplo, ao criar a folha de registros um comprimento incorreto para um segmento tubular ou de revestimento pode ser gravado resultando em uma determinação imprecisa da posição corrente da BHA. O operador pode encontrar uma junta mais cedo do que o esperado, o que faz com que o operador interrompa o processo para determinar a localização real da BHA. Cada tal determinação pode acrescentar horas adicionais ao tempo total exigido para o processo de tratamento e/ou estimulação de múltiplas zonas. Um poço tipicamente pode ter 15-20 zonas a ser tratadas e/ou estimuladas. O problema de ter uma folha de registros incorreta para localizar uma zona pode ficar pior ao localizar as zonas seguintes durante o processo. Ter problemas ao localizar múltiplas zonas durante o processo de tratamento e/ou estimulação pode acrescentar um grande número de horas e assim custo para a operação. Assim, seria benéfico melhorar a confiança ao localizar de forma apropriada a BHA com uma taxa de falhas que seja no máximo 1 em 50 ou ainda melhor 1 em 100 para potencialmente minimizar o custo total da operação.
Adicionalmente, o operador de tubulação flexível contínua pode detectar indicações falsas na superfície criando confusão adicional tal como para a localização real da BHA. Uma indicação falsa é causada por um aumento na força de puxar para fora do furo (POOH) sem o CCL encaixar um perfil de colar. Indicações falsas podem ser causadas por diversos fatores. A força POOH é uma função das forças de contato ao longo do comprimento da tubulação flexível contínua e do coeficiente de atrito. Em um poço horizontal somente uma parte da tubulação flexível contínua está em contato com o revestimento de poço, por causa das formas helicoidais ou curvas da tubulação flexível contínua e do furo de poço. Portanto, a indicação falsa criada pelas variações na POOH pode ser causada por estas diferenças geométricas, e/ou pela diferença entre coeficientes de atrito estático e dinâmico. A força POOH tipicamente é maior que a força exigida para puxar o CCL através de um perfil de colar e, portanto, as variações são grandes o suficiente para criar indicações falsas. Além do mais, areia dentro do poço horizontal também introduz uma outra variável que pode interferir com movimento da BHA e potencialmente pode resultar em indicações falsas na superfície.
Um potencial modo para limitar falsos positivos seria aumentar a exigência de força POOH para puxar o CCL através de um perfil de colar ao aumentar a força dos grampos impulsionados por mola no CCL. Entretanto, à medida que a força dos grampos impulsionados por mola é aumentada a força exigida de empurrar para descida para dentro do furo (RIH) também aumenta. Atualmente, pode ser difícil empurrar a BHA com o CCL para o fundo de um poço horizontal com tubulação flexível contínua por causa da capacidade de empurrar limitada da tubulação flexível contínua. Um diâmetro de tubulação flexível contínua maior possivelmente poderia ser usado para aumentar a capacidade de empurrar, mas o uso de um diâmetro de tubulação flexível contínua maior também apresentaria um custo maior.
A estimulação e/ou tratamento de múltiplas zonas dentro de um poço é uma operação demorada e cara. O tempo exigido para estimular as múltiplas zonas especificadas aumenta potencialmente se repetidamente o operador necessitar gastar tempo adicional para determinar a localização real de uma BHA em vez de ser capaz de deslocar diretamente para cada zona e executar a estimulação e/ou tratamento. Assim, seria benéfico fornecer um sistema e/ou método que aumentasse a eficiência de deslocar e localizar uma BHA dentro de cada zona a ser estimulada e/ou tratada.
A presente revelação diz respeito a superar ou pelo menos reduzir os efeitos de um ou mais dos problemas expostos anteriormente.
SUMÁRIO DA REVELAÇÃO
O exposto a seguir apresenta um sumário da revelação a fim de fornecer um entendimento de alguns aspectos revelados neste documento. Este sumário não é uma vista geral exaustiva, e ele não é pretendido para identificar elementos chaves ou críticos da revelação ou para delinear o escopo da invenção tal como exposto nas reivindicações anexas.
Uma modalidade da presente revelação é uma completação de furo de poço para um poço horizontal compreendendo um alojamento tendo pelo menos uma porta através do alojamento que permite comunicação de fluido do interior para o exterior. A porta é adaptada para seletivamente ser aberta para permitir comunicação de fluido através da porta e fechada para impedir comunicação fluida através da porta. O sistema inclui um primeiro acoplamento conectado a uma primeira extremidade de primeiro tubo curto. O primeiro acoplamento inclui um rebaixo configurado para encaixar com um grampo de localização de um CCL que é conectado à tubulação flexível contínua. O sistema inclui um segundo acoplamento conectado a uma segunda extremidade do primeiro tubo curto e também conectado a uma primeira extremidade do alojamento com portas. O segundo acoplamento incluindo um rebaixo configurado para encaixar com um grampo de localização do CCL. O sistema inclui um terceiro acoplamento conectado a uma segunda extremidade do alojamento. O terceiro acoplamento incluindo um rebaixo configurado para encaixar com um grampo de localização do CCL.
O sistema pode incluir um segundo tubo curto e um quarto acoplamento. O terceiro acoplamento sendo conectado a uma primeira extremidade do segundo tubo curto e o quarto acoplamento sendo conectado a uma segunda extremidade do segundo tubo curto. O quarto acoplamento incluindo um rebaixo que é adaptado para encaixar com o grampo de localização do CCL. Cada um de o primeiro tubo curto, segundo tubo curto e o alojamento pode ter um comprimento que é de 8 metros ou menos. Os primeiro e segundo tubos curtos podem ter um comprimento de aproximadamente 1,8 metro e o alojamento pode ter comprimento de aproximadamente 2,65 metros. Cada um dos acoplamentos pode incluir conexões com roscas prêmio. Os comprimentos dos tubos curtos e do alojamento com portas podem ser adaptados para posicionar uma montagem de fundo de poço adjacente à porta do alojamento repartido quando o CCL encaixa com o primeiro acoplamento, o segundo acoplamento, o terceiro acoplamento ou com o quarto acoplamento.
Uma modalidade da presente revelação é um sistema de completação de furo de poço para um poço horizontal com um alojamento tendo pelo menos uma porta através do alojamento que seletivamente permite comunicação de fluido através da porta para um exterior do alojamento. O sistema inclui um primeiro acoplamento conectado por meio de roscas prêmio a uma primeira extremidade do alojamento. O primeiro acoplamento incluindo um rebaixo configurado para encaixar com uma parte de um CCL conectado à tubulação flexível contínua. O sistema inclui um segundo acoplamento conectado por meio de roscas prêmio a uma segunda extremidade do alojamento. O segundo acoplamento tendo um rebaixo configurado para encaixar com a parte do CCL.
Uma modalidade da presente revelação é um método para tratar múltiplas zonas dentro de um poço horizontal que inclui deslocar uma ferramenta em cima de uma coluna de revestimento para uma primeira zona e encaixar um primeiro acoplamento com uma parte da ferramenta. O método inclui puxar a ferramenta para dentro do primeiro acoplamento, o que fornece uma primeira indicação na superficie. O método inclui encaixar um segundo acoplamento com a parte da ferramenta e puxar a ferramenta para dentro do segundo acoplamento, o que fornece uma segunda indicação na superfície. A distância entre os primeiro e segundo acoplamentos pode ser de 8 metros ou menos. O método inclui encaixar um terceiro acoplamento e puxar a ferramenta para dentro do terceiro acoplamento, o que fornece uma terceira indicação na superfície. O método inclui tratar a primeira zona.
O método pode incluir adicionalmente posicionar a ferramenta para permitir o tratamento da primeira zona antes de tratar a primeira zona. Posicionar a ferramenta pode incluir deslocar a ferramenta e encaixá-la com o primeiro acoplamento, segundo acoplamento ou terceiro acoplamento. Deslocar a ferramenta e encaixá-la com um dos acoplamentos pode posicionar um elemento obstruidor da ferramenta adjacente a um alojamento com portas que permite comunicação seletiva para a primeira zona. Posicionar a ferramenta pode incluir alternativamente deslocar a ferramenta para posicionar o elemento obstruidor adjacente ao alojamento com portas sem encaixar com um dos acoplamentos.
O método pode incluir adicionalmente encaixar um quarto acoplamento com uma parte da ferramenta antes de tratar a zona e puxar a ferramenta para dentro do quarto acoplamento, o que fornece uma quarta indicação na superfície. Posicionar a ferramenta pode incluir deslocar a ferramenta para abaixo do primeiro acoplamento, deslocar a ferramenta até encaixar com o primeiro acoplamento, puxar a ferramenta através do primeiro acoplamento, e deslocar a ferramenta até encaixar com o segundo acoplamento. As indicações na superfície fornecidas ao puxar para dentro dos acoplamentos podem ser indicações de força.
O método pode incluir deslocar a ferramenta para uma segunda zona após tratar a primeira zona. O método pode ser repetido para encaixar e puxar para dentro dos acoplamentos para a segunda zona fornecer indicações na superfície. A segunda zona pode então ser tratada. Antes de tratar a segunda zona, a ferramenta pode ser deslocada para e encaixar com um dos acoplamentos para posicionar de forma apropriada a ferramenta para permitir o tratamento da segunda zona.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS
A figura 1 ilustra uma parte de uma completação de 20 furo de poço cimentada.
A figura 2 ilustra uma vista ampliada de uma modalidade de um colar e montagem de fundo de poço que podem ser usados com a presente revelação.
A figura 3 ilustra uma vista ampliada de um grampo de 25 localização usado no completação de furo de poço da figura 1.
A figura 4 ilustra uma parte de uma modalidade de um colar com portas que pode ser usado com a presente revelação.
A figura 5 ilustra uma vista de seção transversal de uma modalidade de completação de furo de poço com portas que pode ser usada com a presente revelação.
A figura 6 ilustra uma vista de seção transversal de uma montagem de fundo de poço ancorada a uma parte da 5 completação de furo de poço com portas de 5.
A figura 7 ilustra uma modalidade de uma configuração de acoplamentos que pode ser usada para posicionar uma BHA dentro de um colar ou alojamento com portas.
A figura 8 ilustra uma vista de seção transversal de 10 uma BHA posicionada dentro de um alojamento com portas.
A figura 9 ilustra uma vista de seção transversal ampliada de um CCL usado para posicionar a BHA da figura 8.
A figura 10 ilustra uma vista de seção transversal de uma modalidade de um acoplamento que inclui uma folga de 15 CCL e que pode ser usada para localizar uma BHA dentro de um alojamento com portas.
A figura 11 ilustra uma modalidade de uma configuração de acoplamentos que pode ser usada para posicionar uma BHA dentro de um colar ou alojamento com portas.
Embora a revelação seja suscetível de várias modificações e formas alternativas, modalidades específicas estão mostradas a título de exemplo nos desenhos e serão descritas detalhadamente neste documento. Entretanto, deve ser entendido que a revelação não é pretendida para ficar limitada às formas particulares reveladas. Em vez disto, a intenção é abranger todas as modificações, equivalências e alternativas estando incluídas no espírito e escopo da invenção tal como definido pelas reivindicações anexas.
DESCRIÇÃO DETALHADA
A figura 7 mostra uma modalidade de uma configuração de conectores ou acoplamentos 10, 20, 30 e 40 (referidos em seguida como acoplamentos) que permite uma eficiência aumentada ao localizar uma BHA 102 (mostrada na figura 8) dentro de um alojamento com portas 110, 210 ou 310. Exemplos de várias modalidades dos alojamentos com portas ou colares com portas 110, 210 ou 310 estão mostrados na figura 1-6, tal como discutido a seguir. As configurações dos alojamentos com portas são para propósitos ilustrativos já que o sistema e método se relacionando com os acoplamentos 10, 20, 30 e 40 podem ser usados para localizar uma ferramenta de subsuperfície, tal como uma BHA, dentro de vários alojamentos e segmentos com portas tal como seria percebido por uma pessoa de conhecimento comum na técnica tendo o benefício desta revelação.
Os acoplamentos 10, 20, 30 e 40 são usados para conectar conjuntamente segmentos de revestimento de um comprimento específico A e um alojamento com portas também tendo um comprimento específico B. Os acoplamentos são adaptados para indicar exatamente a localização de uma BHA 102 na superfície assim como para posicionar de forma apropriada a BHA 102 adjacente ao alojamento com portas 110 para estimular e/ou tratar uma formação de poço adjacente ao alojamento com portas 110, tal como discutido a seguir. Cada um dos acoplamentos 10, 20, 30 e 40 inclui um rebaixo adaptado para encaixar com um CCL 50 mecânico. O CCL 50 inclui um elemento expansível 55 que encaixa em um rebaixo dentro do acoplamento 10, 20, 30 e 40.
O primeiro ou acoplamento mais baixo 10 é conectado à extremidade inferior de um segmento de revestimento 60 e o segundo ou o próximo acoplamento mais baixo 20 é conectado à extremidade superior do segmento de revestimento 60. O comprimento do segmento de revestimento é A, o qual preferivelmente pode ser de 1,8 metro. O terceiro ou o próximo acoplamento mais baixo 30 é conectado à extremidade inferior de um segundo segmento de revestimento 65 que tem um comprimento idêntico A, tal como o primeiro segmento de revestimento 60. O quarto ou acoplamento mais alto 40 é conectado à extremidade superior do segundo segmento de revestimento 65. O segundo acoplamento 20 também é conectado à extremidade inferior de um alojamento com portas 110 e o terceiro acoplamento 30 também é conectado à extremidade superior do alojamento com portas 110. O alojamento com portas tem um comprimento B, o qual preferivelmente pode ser de 2,65 metros. A seção de alojamento com portas pode compreender um alojamento com portas e segmento de revestimento conectados conjuntamente para compreender um comprimento total B.
A figura 1 ilustra uma parte de uma completação de furo de poço 100 que inclui uma BHA 102 fixada à tubulação flexível contínua e posicionada dentro de uma montagem de colar com portas. A figura 2 mostra uma vista de seção transversal ampliada da BHA 102 dentro do colar com portas 110 da montagem de colar com portas. Preferivelmente, a BHA 102 é projetada para executar fraturamento em um poço de múltiplas zonas. Um exemplo de uma BHA adequada é revelado no pedido de patente US copendente 12/626.006, depositado em 25 de novembro de 2009, no nome de John Edward Ravensbergen e intitulado, COILED TUBING BOTTOM HOLE ASSEMBLY WITH PACKER AND ANCHOR ASSEMBLY, cuja revelação está incorporada a este pedido na sua totalidade pela referência.
Tal como ilustrado mais claramente nas figuras 2 e 3, a montagem de colar com portas pode incluir os múltiplos comprimentos de revestimento 106A, 106B e 106C que podem ser conectados por um ou mais colares, tais como os colares 108 e 110. Os colares podem ser com portas, tal como mostrado pelo colar 110. O colar 108 pode ser qualquer colar adequado. Exemplos de colares para conectar comprimentos de revestimento são bem conhecidos na técnica. Em uma modalidade, o colar 108 pode incluir duas partes com roscas internas para conexão às extremidades com roscas externas dos comprimentos de revestimento 106.
Uma pluralidade dos alojamentos ou colares 110 que incluem uma ou mais portas de fraturamento 112 pode ser posicionada ao longo do revestimento 104. O diâmetro interno 113 do colar com portas 110 pode ser aproximadamente o mesmo ou maior que o diâmetro interno do revestimento 104. Deste modo, o espaço anular entre o colar 110 e a BHA 102 não é restringido significativamente. Em outras modalidades, o diâmetro interno do colar 110 pode ser menor que o diâmetro interno do revestimento 104. O colar 110 pode se fixar a comprimentos de revestimento 106 por meio de qualquer mecanismo adequado. Em uma modalidade, o colar 110 pode incluir duas partes com roscas internas para conexão às extremidades com roscas externas dos comprimentos de revestimento 106B e 106C.
Uma válvula pode ser posicionada dentro do colar 110 que pode ser acionada para abrir ou fechar seletivamente as portas de fraturamento através do colar 110. Um pino de cisalhamento 124 pode ser usado para reter a válvula na posição fechada durante instalação e reduzir a probabilidade de válvula abrindo prematuramente.
Tal como também mostrado na figura 2, um obstruidor 130 na BHA 102 pode ser posicionado no revestimento adjacente ao colar com portas 110. Quando o obstruidor 130 é energizado, ele veda sobre o diâmetro interno do colar 110 para impedir ou reduzir fluxo de fluido adicionalmente para baixo no espaço anular de furo de poço. Um diferencial de pressão formado através do obstruidor pode ser usado 10 para abrir as portas de fraturamento ou tratamento 112 do colar 110.
É necessário posicionar de forma apropriada a BHA 102 e especificamente o obstruidor 130 na posição desejada dentro de um colar 110 específico ao longo do revestimento 104. A BHA 102 pode incluir um CCL que encaixa em uma ranhura nos conectores ao longo da coluna de revestimento 104. A figura 3 mostra um grampo 132, tal como usado em conexão com um CCL mecânico, o qual pode ser configurado a fim de ser impulsionado para dentro de um rebaixo 134 entre as partes de revestimento 106A e 106B. Tal como mostrado na figura 3, o grampo 132 pode ser incluído como parte da BHA 102. O comprimento da parte de revestimento 106B pode então ser escolhido para posicionar o colar 110 a uma distância desejada do rebaixo 134 de maneira que o obstruidor 130 possa ser posicionado de forma apropriada dentro do colar com portas 110. Durante instalação, o operador de poço pode instalar a BHA 102 ao abaixar o grampo para além do rebaixo 134 e então elevar a BHA 102 até que o grampo 132 seja impulsionado para dentro do rebaixo 134. Uma força POOH adicional para puxar o grampo 132 para fora do rebaixo 134 será detectável na superfície e pode permitir ao operador de poço determinar quando a BHA 102 está posicionada corretamente dentro do revestimento. Durante o processo de descida os grampos 132 (mostrados na figura 3) podem ficar perfilados de tal maneira que eles não encaixam completamente e/ou deslizam facilmente para além dos rebaixos 134. Por exemplo, os grampos 132 podem ser configurados com um ângulo raso 131 no lado de fundo de poço para permitir que eles deslizem mais facilmente para além do rebaixo 134 com uma pequena força axial quando descendo dentro do poço. Entretanto, tal como discutido anteriormente, o uso de tubulação flexível contínua em um poço horizontal e uma folha de registros imprecisa podem apresentar dificuldades ao localizar de forma apropriada a BHA 102 dentro de um colar 110 específico. Para reduzir a possibilidade de posicionar imprecisamente a BHA 102 em um colar 110 especificado, o sistema dos segmentos de revestimento 60, 65 e dos acoplamentos 10, 20, 30 e 40 da figura 7 pode ser usado em conexão com o colar 110 no lugar dos segmentos de revestimento 106 conectados ao colar 110.
O revestimento 104, o qual pode incluir uma pluralidade de seções que incluem um alojamento com portas, sistema de acoplamentos e segmentos de revestimento correspondentes, pode ser instalado após perfuração de poço como parte da completação 100. A figura 1 ilustra o cimento 105, o qual é escoado para dentro do espaço entre o diâmetro externo do revestimento 104 e o diâmetro interno do furo de poço 107. Técnicas para cimentação em revestimento são bem conhecidas na prática.
Tal como discutido anteriormente, os colares com portas 110 e/ou alojamentos com portas podem ser posicionados no revestimento onde portas são desejadas para fraturamento. Em uma modalidade, os colares 110 da presente revelação e o sistema de acoplamento podem ser posicionados em cada zona de um poço de múltiplas zonas.
A figura 4 mostra uma parte de uma outra modalidade de um colar com portas 210 que pode ser usado em conexão com o sistema de acoplamento da presente revelação. O colar 210 compreende um mandril 209, o qual pode compreender uma extensão do comprimento de revestimento, um alojamento de válvula 203 e um alojamento de ventilar 201. Uma válvula, tal como uma luva 220, é posicionada dentro de um espaço anular 218A entre o mandril 209 e o alojamento de válvula 203. A luva 220 é móvel entre uma posição aberta que permite comunicação entre o diâmetro interno do mandril 209 e as portas de fraturamento externas 212B através da porta de fraturamento interna 212A localizada no mandril 209. O espaço anular 218A se estende em volta do perímetro do mandril e está em comunicação com o espaço anular 218B entre o alojamento de ventilar 201 e o mandril 209. A luva 220 pode ser deslocada para uma posição fechada impedindo comunicação de fluido entre a porta de fraturamento interna 212A e a porta de fraturamento externa 212B. A luva 220 veda efetivamente o espaço anular 218 em uma parte superior 218A e 218B, permitindo assim um diferencial de pressão entre os dois espaços anulares para deslocar a luva 220 entre suas posições aberta e fechada. Um anel de vedação 215 pode ser usado para conectar o alojamento de válvula 203 a um alojamento de ventilar 201.
A figura 5 mostra uma outra modalidade de um alojamento com portas 310 que pode ser usado conectado com esta revelação. O sistema de acoplamento e segmentos correspondentes podem substituir os tubos curtos e cruzamentos tal como descrito em conexão com a figura 5. Um tubo curto 306 pode ser conectado a uma extremidade de um alojamento com portas 310 por meio de um cruzamento superior 315. Tubos curtos são bem conhecidos na técnica como sendo segmentos usados para ajustar comprimentos entre acoplamentos ou conectores que são menores que segmentos de revestimento convencionais. Um tubo curto tipicamente tem 1 a 3 metros de comprimento, mas pode variar em comprimento entre 1 e 8 metros. A outra extremidade do alojamento com portas 310 é conectada a um outro tubo curto 306 por meio de um cruzamento inferior 317. Os tubos curtos 306 podem ser conectados a elementos tubulares de revestimento convencionais para compreender uma seção de uma coluna de revestimento. Os segmentos da coluna de revestimento são presos conjuntamente por meio das roscas 343. A conexão via roscas e a configuração dos segmentos de revestimento estão mostradas para propósitos ilustrativos já que dispositivos de conexão diferentes e quaisquer configurações adequadas podem ser usados dentro do espirito da revelação. Por exemplo, o alojamento com portas 310 pode ser conectado diretamente aos tubos curtos 306 sem o uso dos conectores de cruzamento 315, 317.
O alojamento com portas 310 inclui pelo menos uma porta de fraturamento 312 que permite comunicação de fluido entre o interior e exterior do alojamento 310. Uma luva 320 pode ser conectada de forma deslizável à superfície interna do alojamento 310. Em uma posição inicial, tal como mostrado na figura 5, a luva 320 pode ficar posicionada de tal maneira que as vedações 322 impedem comunicação de fluido através da porta 312. Um dispositivo capaz de cisalhar 324 pode ser usado para reter seletivamente a luva 320 em uma posição inicial fechada. O dispositivo capaz de cisalhar 324 pode ser um pino de cisalhamento, anel de esmagamento ou outro dispositivo adaptado para liberar seletivamente a luva 320 do alojamento 310 mediante a aplicação de uma força predeterminada, a qual pode ser aplicada por meio de pressão hidráulica tal como discutido detalhadamente a seguir.
A figura 6 mostra uma BHA 302 conectada à tubulação flexível continua 342 que tenha sido inserida no revestimento e usada para abrir a luva 320 no alojamento com portas 310. Um localizador de colar de revestimento pode ser usado para posicionar a BHA 302 na localização desejada apropriada dentro do revestimento. Por exemplo, um cruzamento inferior 317 pode incluir um perfil 333 que é adaptado para encaixar com um perfil 332 do localizador de colar de revestimento para posicionar de forma apropriada a BHA 302 dentro de um alojamento com portas 310 especifico ao longo da coluna de revestimento.
A BHA 302 inclui um obstruidor 330 que pode ser ativado para vedar o espaço anular entre o exterior da BHA 302 e o diâmetro interno da luva 320 do alojamento com portas 310. A BHA 302 também inclui uma ancoragem 350 que pode ser fixada contra a luva 320. Aplicação de pressão para baixo na tubulação flexível contínua é usada para ativar a ancoragem 350 e fixá-la contra a luva 320 assim como para fixar o obstruidor 330.
Após fixar a ancoragem 350 para prender a BHA 302 na luva 320 e ativar o obstruidor 330, fluido pode ser bombeado para baixo no revestimento criando um diferencial de pressão através do obstruidor 330. Ao alcançar um diferencial de pressão predeterminado, o dispositivo capaz de cisalhar 324 cisalhará e liberará assim a luva 320 do alojamento 310. O dispositivo capaz de cisalhar 324 pode ser adaptado para cisalhar em um diferencial de pressão predeterminado tal como será percebido por uma pessoa de conhecimento comum na técnica.
Após o dispositivo capaz de cisalhar liberar a luva 320 do alojamento 310, o diferencial de pressão através do obstruidor 330 deslocará então a BHA 302, a qual está ancorada na luva 320, para baixo no revestimento. Desta maneira, a luva 320 pode ser deslocada de uma posição fechada para uma posição aberta tal como mostrado na figura 6.
Ao deslocar para a posição aberta, a luva 320 pode ser bloqueada seletivamente na posição aberta. Por exemplo, a luva 320 pode incluir um dispositivo expansível 325, tal como um anel "c" ou um grampo de bloqueio, o qual expande para dentro de uma ranhura 326 no interior do alojamento 310, travando seletivamente a luva 320 na posição aberta. Na posição aberta, fluido pode ser escoado do interior do alojamento 310 para o exterior do alojamento 310, permitindo o tratamento e/ou estimulação da formação de poço adjacente à porta 312.
Tal como discutido anteriormente, o uso de tubulação flexível contínua em um poço horizontal pode aumentar a dificuldade para posicionar de forma apropriada uma BHA 102 dentro de um alojamento com portas que é adaptado para permitir o tratamento e/ou estimulação seletivos da formação de poço adjacente ao alojamento com portas. O alojamento com portas ou colar com portas pode ser uma das modalidades 110, 210, 310 mostradas acima ou uma configuração diferente que seja adaptada para fornecer tratamento e/ou estimulação seletivos da formação de poço.
Tal como discutido anteriormente, a figura 7 mostra uma modalidade de uma configuração dos acoplamentos 10, 20, 30 e 40 que permite uma eficiência aumentada ao localizar uma ferramenta, tal como uma BHA 102, dentro de uma parte especificada de uma coluna de revestimento, a qual pode incluir um alojamento com portas 110. Cada um dos acoplamentos 10, 20, 30 e 40 inclui um rebaixo adaptado para encaixar um CCL mecânico 50. O CCL 50 inclui um elemento expansível 55 que encaixa em um rebaixo dentro do acoplamento 10, 20, 30 e 40.
O uso dos quatro acoplamentos 10, 20, 30 e 40 em espaçamentos conhecidos aumenta a probabilidade de que o operador será capaz de determinar que a BHA 102 está localizada corretamente dentro de um alojamento com portas específico. Os comprimentos predeterminados entre os acoplamentos são usados para identificar e ignorar indicações falsas na superfície e para possibilitar maior confiança na determinação da localização real da BHA 102. Especificamente, o sistema pode ser configurado de maneira que um comprimento A é usado entre o primeiro ou acoplamento mais baixo 10 e o acoplamento adjacente 20. O mesmo comprimento A pode ser usado entre o acoplamento mais alto 40 e o seu acoplamento adjacente 30. O segundo acoplamento 20 e o terceiro acoplamento 30 podem ser configurados de maneira que os dois acoplamentos fiquem espaçados por um segundo comprimento ou distância B. A segunda distância B pode diferir da primeira distância A. Entretanto, alternativamente as distâncias A e B podem ser iguais sendo pelo menos 1 metro menor que o comprimento de segmentos de revestimento convencionais. Preferivelmente, tanto a primeira distância A quanto a segunda distância B diferem de comprimentos típicos de revestimento ou colunas tubulares. Por exemplo, segmentos de revestimento convencionais são de aproximadamente 12 metros de comprimento. Em uma modalidade preferida, a primeira distância A pode ser de aproximadamente 1,8 metro e a segunda distância B pode ser de aproximadamente 2,65 metros. As distâncias de 1,8 metro e 2,65 metros são somente para propósitos ilustrativos já que uma pessoa de conhecimento comum na técnica perceberá que comprimentos diferentes podem ser usados para indicar de forma apropriada na superfície a presença de uma BHA 102 dentro de um alojamento com portas. De forma mais importante é o uso de quatro acoplamentos tendo três comprimentos que diferem de comprimentos de revestimento convencionais. O uso de dois comprimentos idênticos e um comprimento diferente também aumenta a confiança na superfície de que a BHA 102 está posicionada de forma apropriada dentro de um alojamento com portas. Entretanto, o uso de um primeiro comprimento A entre os dois acoplamentos inferiores e dois acoplamentos superiores e o uso de um segundo comprimento B entre os acoplamentos centrais tal como mostrado na figura 7 é somente para propósitos ilustrativos. O uso de três comprimentos predeterminados em várias configurações pode ser usado para identificar e ignorar indicações falsas na superfície e possibilitar maior confiança na determinação da localização real de uma ferramenta de subsuperfície, tal como seria percebido por uma pessoa de conhecimento comum na técnica tendo o benefício desta revelação. Por exemplo, os acoplamentos podem ser espaçados ao lado por três comprimentos predeterminados diferentes ou os dois comprimentos menores podem ser substancialmente de um mesmo comprimento predeterminado com o maior comprimento sendo um comprimento predeterminado diferente.
O uso de uma configuração dos acoplamentos 10, 20, 30 e 40 da presente revelação indicará na superfície quando o operador tiver puxado uma BHA 102 através da parte do revestimento 104 tendo um alojamento com portas. À medida que uma BHA é puxada através do sistema de quatro acoplamentos devem existir quatro indicações na superfície, com as três últimas sendo em distâncias muito menores que as de segmentos de revestimento típicos. As indicações aparecerão na superfície à medida que o CCL da BHA é puxado para dentro de cada um dos acoplamentos. O segundo e o quarto indicador devem ocorrer após puxar a tubulação flexível contínua, e assim a BHA 102, por uma distância idêntica A, a qual preferivelmente pode ser de aproximadamente 1,8 metro. O terceiro indicador deve ocorrer após puxar a tubulação flexível contínua, e assim a BHA 102, por uma segunda distância B, a qual preferivelmente pode ser de aproximadamente 2,65 metros. As distâncias A, B são ambas muito menores que o comprimento típico de um segmento de revestimento.
Após o quarto indicador, o operador pode deslocar a BHA 102 de volta para baixo para além do acoplamento mais baixo 10 do sistema. Então a tubulação flexível contínua será deslocada para cima puxando a BHA 102 através do primeiro acoplamento 10 até que o CCL encaixe ou "pare" no segundo acoplamento 20. Encaixe do CCL com o segundo acoplamento 20 posiciona de forma apropriada a BHA 102 dentro do alojamento com portas. O método de deslocar a BHA 102 para baixo para além do acoplamento mais baixo então deslocá-la até parar no segundo acoplamento mais baixo pode ser preferido se usando uma ferramenta de fenda em j, a qual é conhecida na técnica. A posição da BHA pode localizar o elemento de vedação 130 de maneira que ele possa ser encaixado e permitir tratamento e/ou estimulação da formação através de uma porta de fraturamento do alojamento com portas 110, tal como mostrado na figura 8. Entretanto, a configuração do alojamento com portas e dos quatro acoplamentos tal como mostrada nas figuras 7-8 e método de uso são somente para propósitos ilustrativos já que a configuração pode ser variada tal como seria percebido por uma pessoa de conhecimento comum na técnica tendo o benefício desta revelação. Por exemplo, o operador pode não deslocar a BHA de volta para baixo para além do acoplamento mais baixo do sistema. Em vez disto o operador pode deslocar a BHA para encaixar ou "parar" o CCL em qualquer um dos acoplamentos para posicionar de forma apropriada o elemento de vedação adjacente ao alojamento com portas. O sistema pode ser configurado de maneira que o primeiro acoplamento, segundo acoplamento, terceiro acoplamento ou quarto acoplamento possa ser usado para posicionar de forma apropriada o elemento de vedação da BHA. O uso dos acoplamentos é o meio mais preciso para localizar o elemento de vedação da BHA e, portanto, pode permitir o uso do alojamento com portas mais curto, o que pode diminuir o custo total da montagem. Adicionalmente, o operador pode não ter que encaixar um acoplamento para posicionar de forma apropriada o elemento de vedação, mas em vez disto pode deslocar a BHA até a posição apropriada entre dois dos acoplamentos para posicionar de forma 10 apropriada o elemento de vedação.
O número de acoplamentos e configurações podem ser variados. Por exemplo, três acoplamentos tendo dois comprimentos predeterminados entre os acoplamentos podem ser usados para localizar uma BHA dentro de um alojamento com portas. A figura 11 mostra uma modalidade de um sistema de acoplamento que usa três acoplamentos para localizar uma BHA dentro de um alojamento com portas. Um primeiro acoplamento 10 é conectado a uma extremidade de um elemento tubular 60 com um segundo acoplamento 20 conectado à outra extremidade do elemento tubular 60. O segundo acoplamento 20 também é conectado a uma extremidade de um alojamento com portas 110 com um terceiro acoplamento 30 sendo conectado à outra extremidade do alojamento com portas 110. A BHA pode ser puxada através dos três acoplamentos 10, 20 e 30 pode fornecer três indicações na superfície. As indicações na superfície podem ser fornecidas à medida que o CCL da BHA é puxado para dentro de cada acoplamento. O primeiro acoplamento 10 e o segundo acoplamento 20 podem ser separados por uma distância Ceo segundo acoplamento 20 e o terceiro acoplamento 30 podem ser separados por uma distância D. As distâncias C e D preferivelmente são ambas menores que o comprimento de segmentos de revestimento tradicionais. Por exemplo, a distância C pode ser de 1,8 metro e a distância D pode ser de 2,65 metros. Alternativamente, as distâncias C e D podem ser iguais e podem ser menores que 8 metros. Os comprimentos C e D podem não ser iguais, mas ambos podem ser menores que 4 metros para fornecer uma indicação na superfície da localização da BHA. O uso de comprimentos que são substancialmente menores que os de segmentos de revestimento tradicionais, tipicamente entre 10-12 metros, fornece indicadores na superfície de que a BHA alcançou a zona de interesse que inclui o sistema de acoplamento.
Em uma outra modalidade usando quatro acoplamentos, o alojamento com portas 110 pode ser posicionado entre o acoplamento superior 40 e o terceiro acoplamento 30 de maneira que o terceiro acoplamento 30 seja usado para localizar de forma apropriada a BHA dentro do alojamento com portas. O uso de quatro acoplamentos fornece quatro indicadores na superfície, os quais podem permitir ao operador ignorar um falso positivo com mais confiança em comparação com sistemas de técnica anterior tendo um menor número de indicadores.
A figura 9 mostra uma vista de seção transversal ampliada de uma protuberância 55 do CCL 50 encaixando em um rebaixo 25 dentro do segundo acoplamento 20. Cada um dos acoplamentos 10, 20, 30 e 40 usados no sistema inclui um rebaixo que é adaptado para encaixar com uma parte de um CCL mecânico para fornecer uma indicação na superfície. A figura 10 mostra uma modalidade de um acoplamento da presente revelação. O acoplamento 10 inclui as roscas prêmio 11, tais como roscas VAM, que são usadas para conectar segmentos de revestimento (não mostrados na figura 10). O acoplamento 10 contém um perfil 15 para encaixar com a protuberância de CCL 55. As áreas de vedação para roscas convencionais são dependentes do perfil de rosca. Uma rosca convencional tipicamente é uma conexão rosqueada redonda API 8. Roscas prêmio são definidas neste documento como uma conexão rosqueada a não ser uma conexão rosqueada redonda de convenção API 8. Acoplamentos convencionais que incluem conexões com roscas prêmio tipicamente não incluem um rebaixo adaptado para encaixar com uma protuberância (isto é, grampo de travamento) de um CCL mecânico. Alguns exemplos de roscas prêmio são VAM, Hydril PH6 e Altas Bradford. As roscas prêmio 11 asseguram que as conexões entre os segmentos de revestimento e o acoplamento 10 mantêm uma vedação. O acoplamento 10 pode incluir um ressalto 12 com o qual os segmentos de revestimento ficam em contato quando completamente rosqueados no acoplamento 10. Acoplamentos de coluna de revestimento anteriores convencionais que incluem roscas prêmio de uma maneira geral não incluem uma folga ou rebaixo de CCL. O uso de dois conectores "prêmios" conectados a cada extremidade de um alojamento com portas em um poço horizontal pode fornecer indicação adequada na superfície de que a BHA está posicionada dentro do alojamento com portas. Cada um dos conectores "prêmios", tal como discutido anteriormente, tem conexões com roscas prêmio e um rebaixo adaptado para encaixar com o grampo de localização de um CCL mecânico fixado à tubulação flexível contínua.
A configuração de usar quatro acoplamentos espaçados ao lado tal como discutida anteriormente reduz a probabilidade de que o operador necessitará interromper o processo de tratamento e/ou estimulação para determinar a localização real de uma BHA. Por exemplo, um segmento em uma folha de registros pode estar gravado incorretamente como sendo um metro maior do que ele realmente é. À medida que o operador desloca uma BHA através da seção de revestimento que tenha sido gravada incorretamente, o operador receberá um indicador antes do esperado com base na folha de registros. Este indicador inesperado pode fazer com que o operador interrompa o processo para investigar a localização real da BHA, causando um aumento no processo de estimulação de múltiplas zonas total.
O sistema revelado e método proporcionam a um operador maior confiança tal como para a localização da BHA à medida que ela entra em cada zona a ser estimulada e/ou tratada. Por exemplo, o operador seguramente pode contar com receber quatro indicadores em uma distância relativamente curta em vez de uma contagem de descida baseada na folha de registros. Adicionalmente, o uso de duas distâncias conhecidas, as distâncias A e B, com a primeira distância sendo repetida fornece uma confiança aumentada na superfície de que a BHA alcançou uma zona que é para ser tratada e/ou estimulada. Após puxamento através dos quatro acoplamentos, a BHA pode então ser deslocada para abaixo do primeiro acoplamento e puxada através do primeiro acoplamento para dentro do segundo acoplamento, o que posiciona exatamente a BHA para começar o processo de tratamento e/ou estimulação.
Embora várias modalidades tenham sido mostradas e descritas, a revelação não está assim limitada e será entendida para incluir todas as tais modificações e variações tais como estariam aparentes para os versados na 5 técnica.

Claims (37)

  1. Sistema de completação de furo de poço para um poço horizontal, o sistema caracterizado pelo fato de que compreende:
    um alojamento tendo pelo menos uma porta através do alojamento que permite comunicação de fluido de um interior do alojamento para um exterior do alojamento, a porta sendo adaptada para seletivamente ser aberta para permitir a dita comunicação de fluido e fechada para impedir a dita comunicação de fluido;
    um primeiro acoplamento conectado a uma primeira extremidade de um primeiro tubo curto, o primeiro acoplamento tendo um rebaixo adaptado para encaixar com um grampo de localização de um localizador de colar de revestimento (CCL) conectado à tubulação flexível contínua;
    um segundo acoplamento conectado a uma segunda extremidade do primeiro tubo curto e conectado a uma primeira extremidade do alojamento, o segundo acoplamento tendo um rebaixo adaptado para encaixar com o grampo de localização do CCL conectado à tubulação flexível contínua;
    um terceiro acoplamento conectado a uma segunda extremidade do alojamento, o terceiro acoplamento tendo um rebaixo adaptado para encaixar com o grampo de localização do CCL conectado à tubulação flexível contínua, em que o alojamento, primeiro acoplamento, primeiro tubo curto, segundo acoplamento, e terceiro acoplamento são posicionados dentro de uma única zona de um poço horizontal tendo múltiplas zonas.
  2. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um segundo tubo curto, o terceiro acoplamento sendo conectado a uma primeira extremidade do segundo tubo curto e um quarto acoplamento conectado a uma segunda extremidade do segundo tubo curto, o quarto acoplamento tendo um rebaixo adaptado para encaixar com o grampo de localização do CCL conectado à tubulação flexível contínua, em que o segundo tubo curto e o quarto acoplamento são posicionados dentro da única zona do poço horizontal tendo múltiplas zonas.
  3. Sistema, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que cada um de o primeiro tubo curto, o segundo tubo curto e o alojamento tem um comprimento de 8 metros ou menos.
  4. Sistema, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que cada um de o primeiro tubo curto e o segundo tubo curto tem aproximadamente 1,8 metro de comprimento.
  5. Sistema, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o alojamento tem um comprimento de aproximadamente 2,65 metros.
  6. Sistema, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que cada um de o primeiro acoplamento, o segundo acoplamento, o terceiro acoplamento e o quarto acoplamento inclui conexões com roscas prêmio.
  7. Sistema, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que os comprimentos do primeiro tubo curto, do segundo tubo curto e do alojamento são adaptados para posicionar uma montagem de fundo de poço adjacente à pelo menos uma porta quando a parte do CCL encaixa com o primeiro acoplamento.
  8. Sistema, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que os comprimentos do primeiro tubo curto, do segundo tubo curto e do alojamento são adaptados para posicionar uma montagem de fundo de poço adjacente à pelo menos uma porta quando a parte do CCL encaixa com o segundo acoplamento.
  9. Sistema, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que os comprimentos do primeiro tubo curto, do segundo tubo curto e do alojamento são adaptados para posicionar uma montagem de fundo de poço adjacente à pelo menos uma porta quando a parte do CCL encaixa com o terceiro acoplamento.
  10. Sistema, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que os comprimentos do primeiro tubo curto, do segundo tubo curto e do alojamento são adaptados para posicionar uma montagem de fundo de poço adjacente à pelo menos uma porta quando a parte do CCL encaixa com o quarto acoplamento.
  11. Sistema de completação de furo de poço para um poço horizontal, o sistema caracterizado pelo fato de que compreende:
    um alojamento tendo pelo menos uma porta através do alojamento que permite comunicação de fluido de um interior do alojamento para um exterior do alojamento, a porta sendo adaptada para seletivamente ser aberta para permitir a dita comunicação de fluido e fechada para impedir a dita comunicação de fluido;
    um primeiro acoplamento conectado por meio de roscas prêmio a uma primeira extremidade do alojamento, o primeiro acoplamento incluindo um rebaixo adaptado para encaixar com uma parte de um localizador de colar de revestimento (CCL) conectado à tubulação flexível contínua;
    um segundo acoplamento conectado por meio de roscas prêmio a uma segunda extremidade do alojamento, o segundo acoplamento incluindo um rebaixo adaptado para encaixar com a parte do CCL conectado à tubulação flexível contínua, em que o alojamento, primeiro acoplamento, e segundo acoplamento são posicionados dentro de uma única zona de um poço horizontal tendo múltiplas zonas.
  12. Sistema, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente:
    um primeiro elemento tubular, o segundo acoplamento conectado por meio de roscas prêmio a uma primeira extremidade do primeiro elemento tubular; e
    um terceiro acoplamento conectado por meio de roscas prêmio a uma segunda extremidade do primeiro elemento tubular, o terceiro acoplamento incluindo um rebaixo adaptado para encaixar com a parte do CCL conectado à tubulação flexível contínua, em que o primeiro elemento tubular e o terceiro acoplamento são posicionados dentro da única zona do poço horizontal tendo múltiplas zonas.
  13. Sistema, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente:
    um segundo elemento tubular, o terceiro acoplamento conectado por meio de roscas prêmio a uma primeira extremidade do segundo elemento tubular; e
    um quarto acoplamento conectado por meio de roscas prêmio a uma segunda extremidade do segundo elemento tubular, o quarto acoplamento incluindo um rebaixo adaptado para encaixar com a parte do CCL conectado à tubulação flexível contínua, em que o segundo elemento tubular e o quarto acoplamento são posicionados dentro da única zona do poço horizontal tendo múltiplas zonas.
  14. Sistema, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o primeiro elemento tubular e o segundo elemento tubular são tubos curtos.
  15. Método para tratar múltiplas zonas dentro de um furo de poço horizontal, o método caracterizado pelo fato de que compreende:
    deslocar uma ferramenta em cima de uma coluna de revestimento para uma primeira zona no furo de poço horizontal;
    encaixar um primeiro acoplamento da primeira zona com uma parte da ferramenta;
    puxar a ferramenta para dentro do primeiro acoplamento da primeira zona, em que puxar a ferramenta para dentro do primeiro acoplamento da primeira zona fornece uma primeira indicação em uma superfície;
    encaixar um segundo acoplamento da primeira zona com a parte da ferramenta, em que uma distância entre o primeiro acoplamento da primeira zona e o segundo acoplamento da primeira zona é de 8 metros ou menos;
    puxar a ferramenta para dentro do segundo acoplamento da primeira zona, em que puxar a ferramenta para dentro do segundo acoplamento da primeira zona fornece uma segunda indicação na superfície;
    encaixar um terceiro acoplamento da primeira zona com a parte da ferramenta, em que uma distância entre o segundo acoplamento da primeira zona e o terceiro acoplamento da primeira zona é de 8 metros ou menos;
    puxar a ferramenta para dentro do terceiro acoplamento da primeira zona, em que puxar a ferramenta para dentro do terceiro acoplamento da primeira zona fornece uma terceira indicação na superfície; e
    tratar a primeira zona.
  16. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente posicionar a ferramenta para permitir o tratamento da primeira zona antes de tratar a primeira zona.
  17. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que posicionar a ferramenta para permitir o tratamento da primeira zona compreende adicionalmente deslocar a ferramenta para o primeiro acoplamento da primeira zona e encaixar com o primeiro acoplamento da primeira zona para posicionar um elemento obstruidor da ferramenta adjacente a um alojamento com portas que permite comunicação seletiva para a primeira zona.
  18. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que posicionar a ferramenta para permitir o tratamento da primeira zona compreende adicionalmente deslocar a ferramenta para o segundo acoplamento da primeira zona e encaixar com o segundo acoplamento da primeira zona para posicionar um elemento obstruidor da ferramenta adjacente a um alojamento com portas que permite comunicação seletiva para a primeira zona.
  19. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que posicionar a ferramenta para permitir o tratamento da primeira zona compreende adicionalmente deslocar a ferramenta para o terceiro acoplamento da primeira zona e encaixar com o terceiro acoplamento da primeira zona para posicionar um elemento obstruidor da ferramenta adjacente a um alojamento com portas que permite comunicação seletiva para a primeira zona.
  20. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que posicionar a ferramenta para permitir o tratamento da primeira zona compreende adicionalmente deslocar a ferramenta para posicionar um elemento obstruidor da ferramenta adjacente a um alojamento com portas que permite comunicação seletiva para a primeira zona.
  21. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que tubulação flexível contínua é usada para deslocar a ferramenta em cima do revestimento e puxar a ferramenta para dentro do primeiro acoplamento da primeira zona, segundo acoplamento da primeira zona e do terceiro acoplamento da primeira zona.
  22. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente:
    encaixar um quarto acoplamento da primeira zona com a parte da ferramenta, em que uma distância entre o terceiro acoplamento da primeira zona e o quarto acoplamento da primeira zona é de 8 metros ou menos; e
    puxar a ferramenta para dentro do quarto acoplamento da primeira zona antes de posicionar a ferramenta para permitir o tratamento da primeira zona, em que puxar a ferramenta para dentro do quarto acoplamento da primeira zona fornece uma quarta indicação na superfície.
  23. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que posicionar a ferramenta para permitir o tratamento da primeira zona compreende adicionalmente deslocar a ferramenta para o primeiro acoplamento da primeira zona e encaixar com o primeiro acoplamento da primeira zona para posicionar um elemento obstruidor da ferramenta adjacente a um alojamento com portas que permite comunicação seletiva para a primeira zona.
  24. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que posicionar a ferramenta para permitir o tratamento da primeira zona compreende adicionalmente deslocar a ferramenta para o segundo acoplamento da primeira zona e encaixar com o segundo acoplamento da primeira zona para posicionar um elemento obstruidor da ferramenta adjacente a um alojamento com portas que permite comunicação seletiva para a primeira zona.
  25. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que posicionar a ferramenta para permitir o tratamento da primeira zona compreende adicionalmente deslocar a ferramenta para o terceiro acoplamento da primeira zona e encaixar com o terceiro acoplamento da primeira zona para posicionar um elemento obstruidor da ferramenta adjacente a um alojamento com portas que permite comunicação seletiva para a primeira zona.
  26. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que posicionar a ferramenta para permitir o tratamento da primeira zona compreende adicionalmente deslocar a ferramenta para o quarto acoplamento da primeira zona e encaixar com o quarto acoplamento da primeira zona para posicionar um elemento obstruidor da ferramenta adjacente a um alojamento com portas que permite comunicação seletiva para a primeira zona.
  27. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que posicionar a ferramenta para permitir o tratamento da primeira zona compreende adicionalmente deslocar a ferramenta para posicionar um elemento obstruidor da ferramenta adjacente a um alojamento com portas que permite comunicação seletiva para a primeira zona.
  28. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que posicionar a ferramenta para permitir tratamento da primeira zona compreende adicionalmente deslocar a ferramenta para abaixo do primeiro acoplamento da primeira zona, deslocar a ferramenta até encaixar com o primeiro acoplamento da primeira zona, puxar a ferramenta através do primeiro acoplamento da primeira zona, e deslocar a ferramenta até encaixar com o segundo acoplamento da primeira zona.
  29. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que a primeira indicação, a segunda indicação, a terceira indicação e a quarta indicação são indicações de força na superfície.
  30. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a ferramenta compreende uma montagem de fundo de poço conectada a tubulação flexível contínua, a montagem de fundo de poço inclui um elemento de vedação e um localizador de colar de revestimento.
  31. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente:
    deslocar a ferramenta em cima da coluna de revestimento para uma segunda zona no furo de poço horizontal;
    encaixar um primeiro acoplamento da segunda zona com a parte da ferramenta;
    puxar a ferramenta para dentro do primeiro acoplamento da segunda zona, em que puxar a ferramenta para dentro do primeiro acoplamento da segunda zona fornece uma indicação na superfície; encaixar um segundo acoplamento da segunda zona com a parte da ferramenta;
    puxar a ferramenta para dentro do segundo acoplamento da segunda zona, em que puxar a ferramenta para dentro do segundo acoplamento da segunda zona fornece uma indicação na superfície; encaixar um terceiro acoplamento da segunda zona com a parte da ferramenta;
    puxar a ferramenta para dentro do terceiro acoplamento da segunda zona, em que puxar a ferramenta para dentro do terceiro acoplamento da segunda zona fornece uma indicação na superfície; e
    tratar a segunda zona.
  32. Método, de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente posicionar a ferramenta para permitir o tratamento da segunda zona antes de tratar a segunda zona.
  33. Método, de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de que cada uma de uma distância entre os primeiro e segundo acoplamentos da segunda zona e uma distância entre os segundo e terceiro acoplamentos da segunda zona é de 8 metros ou menos.
  34. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente:
    deslocar a ferramenta em cima da coluna de revestimento para uma segunda zona no furo de poço horizontal;
    encaixar um primeiro acoplamento da segunda zona com a parte da ferramenta;
    puxar a ferramenta para dentro do primeiro acoplamento da segunda zona, em que puxar a ferramenta para dentro do primeiro acoplamento da segunda zona fornece uma indicação na superfície;
    encaixar um segundo acoplamento da segunda zona com a parte da ferramenta;
    puxar a ferramenta para dentro do segundo acoplamento da segunda zona, em que puxar a ferramenta para dentro do segundo acoplamento da segunda zona fornece uma indicação na superfície; encaixar um terceiro acoplamento da segunda zona com a parte da ferramenta;
    puxar a ferramenta para dentro do terceiro acoplamento da segunda zona, em que puxar a ferramenta para dentro do terceiro acoplamento da segunda zona fornece uma indicação na superfície; encaixar um quarto acoplamento da segunda zona com a parte da ferramenta;
    puxar a ferramenta para dentro do quarto acoplamento da segunda zona, em que puxar a ferramenta para dentro do quarto acoplamento da segunda zona fornece uma indicação na superfície; e
    tratar a segunda zona.
  35. Método, de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente posicionar a ferramenta para permitir o tratamento da segunda zona antes de tratar a segunda zona.
  36. Método, de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo fato de que cada uma de uma distância entre os primeiro e segundo acoplamentos da segunda zona, uma distância entre os segundo e terceiro acoplamentos da segunda zona e uma distância entre os terceiro e quarto acoplamentos da segunda zona é de 8 metros ou menos.
  37. Método para tratar múltiplas zonas dentro de um furo de poço horizontal, o método caracterizado pelo fato de que compreende:
    deslocar uma ferramenta em cima de uma coluna de revestimento para uma primeira zona no furo de poço horizontal;
    encaixar um primeiro acoplamento da primeira zona com um localizador de colar de revestimento (CCL) mecânico conectado a uma montagem de fundo de poço (BHA) conectada a tubulação flexível contínua, o primeiro acoplamento da primeira zona sendo conectado por meio de roscas prêmio a uma primeira extremidade de um alojamento com portas da primeira zona;
    puxar o CCL mecânico para dentro do primeiro acoplamento da primeira zona, em que puxar o CCL mecânico para dentro do primeiro acoplamento da primeira zona fornece uma primeira indicação em uma superfície;
    encaixar um segundo acoplamento da primeira zona com o CCL mecânico, o segundo acoplamento da primeira zona sendo conectado por meio de roscas prêmio a uma segunda extremidade do alojamento com portas da primeira zona;
    puxar o CCL mecânico para dentro do segundo acoplamento da primeira zona, em que puxar o CCL mecânico para dentro do segundo acoplamento da primeira zona fornece uma segunda indicação na superfície;
    posicionar a montagem de fundo de poço (BHA) para permitir o tratamento da primeira zona; e
    tratar a primeira zona.
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