BR112013011416B1 - Sistema e método para determinação de potência de tráfego para piloto em transmissão de múltiplas entradas e múltiplas saídas de enlace ascendente - Google Patents

Sistema e método para determinação de potência de tráfego para piloto em transmissão de múltiplas entradas e múltiplas saídas de enlace ascendente Download PDF

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Abstract

sistema e método para determinação de potência de tráfego para piloto em transmissão de múltiplas entradas e múltiplas saídas de enlace ascendente. são apresentados métodos e aparelhos para transmissões mimo de enlace ascendente em um sistema de comunicação sem fio. em particular, uma potência de transmissão de enlace ascendente programada é alocada entre um fluxo primário (610), que inclui um e-dpdch (624) e um fluxo secundário (612), que incluí um s-e-dpdch (620). especificamente, a relação ente a potência do e-dpdch (624) e de um canal piloto primário (622) dpcch, assim como a relação entre a potência de s-e-dpcch (620) e a potência não intensificada (702) do s-dpcch (618) correspondem, cada uma, a uma primeira relação de potência tráfego para piloto (704). além disto, o tamanho de bloco de transporte para um bloco de transporte primária apresentado no e-dpdch (624) é determinado com base na primeira relação de potência tráfego para piloto, enquanto o tamanho de bloco de transporte para um bloco de transporte secundário apresentado no s-e-dpdch (620) é determinado com base em uma segunda relação de potência tráfego para piloto.

Description

Referência Cruzada a Pedidos Relacionados
[001] Este pedido reivindica prioridade para o e o benefício do pedido de patente provisório No. 61/411 454,depositado no escritório de Marcas e Patentes norte- americano a 8 de novembro de 2010, cujo conteúdo inteiro é aqui incorporado à guisa de referência.
Campo da Invenção
[002] Os aspectos da presente descrição referem-se de maneira geral a sistemas de comunicação sem fio e, mais especificamente, a uma concessão de programação para transmissões MIMO de enlace ascendente.
Descrição da Técnica Anterior
[003] As redes de comunicações sem fio são amplamente utilizadas para prover diversos serviços de comunicação, tais como telefonia, vídeo, dados, troca de mensagens, broadcasts e assim por diante. Tais redes, que são usualmente redes de acesso múltiplo, suportam comunicações para vários usuários pelo compartilhamento dos recursos de rede disponíveis. Um exemplo de tais redes é a Rede de Acesso de Rádio Terrestre UMTS (UTRAN). A UTRAN é a rede de acesso de rádio (RAN) definida como parte do Sistema Universal de Telecomunicações Móveis (UMTS), uma tecnologia de telefone móvel de terceira geração (3G) suportada pelo Projeto de Parcerias de 3aGeração (3GPP). O UMTS, que é o sucessor das tecnologias do Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM), suporta atualmente diversos padrões de interface aérea, tais como Acesso Múltiplo por Divisão de Código de Banda Larga (W-CDMA), Acesso Múltiplo por Divisão de Código por Divisão de Tempo (TD-CDMA) e Acesso Múltiplo por Divisão de Código Síncrono por Divisão de Tempo (TD-SCDMA). O UMTS suporta também protocolos de comunicação de dados 3G aperfeiçoados, tais como Acesso a Pacotes de Alta Velocidade (HSPA), que provê velocidades e capacidade de transferência de dados mais elevadas para redes UMTS conexas.
[004] À medida que a procura por acesso à banda larga móvel continua a aumentar, pesquisa e desenvolvimento continuam para fazer avançar as tecnologias UMTS não só para atender à procura crescente por acesso à banda larga móvel, mas também para fazer avançar e aperfeiçoar a experiência do usuário com comunicações móveis.
[005] Por exemplo, versões recentes de padrões 3GPP para tecnologias UMTS têm incluído o esquema de múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO) para transmissões no enlace descendente. O esquema MIMO pode permitir maior capacidade de transmissão em uma transmissão sem necessidade de um aumento coextensivo na utilização do espectro, uma vez que dois fluxos podem ser transmitidos na mesma frequência portadora, em que eles são separados pela dimensão espacial por serem transmitidos de antenas espacialmente separadas. Desta maneira, uma duplicação eficaz da eficácia espectral pode ser obtida pela transmissão de blocos de transporte duplos por intervalo de tempo de transmissão.
[006] Além disso, uma atenção recente dentro do corpo de padrões 3GPP tem sido dada a um esquema de diversidade de transmissão de formação de feixes (BFTD) de enlace ascendente específico para redes de acesso a pacotes de alta velocidade (HSPA) dentro dos padrões UMTS, em que um terminal móvel utiliza duas antenas de transmissão e dois amplificadores de potência para transmissões no enlace ascendente. Este esquema, quando implementado em um modo de malha fechada sob controle da rede, tem mostrado aperfeiçoamento significativo na experiência do usuário nas bordas celulares, assim como aperfeiçoamentos totais no desempenho do sistema. Entretanto, nos esquemas que têm sido investigados, o terminal móvel tem sido limitado a transmissões de fluxo único através das duas antenas.
[007] Portanto, para aumentar a capacidade de transmissão e a eficácia espectral para transmissões no enlace ascendente, há desejo de implementar MIMO para transmissões no enlace ascendente de modo que blocos de transporte duplos possam ser transmitidos na mesma frequência portadora durante o mesmo intervalo de tempo de transmissão.
Sumário da Invenção
[008] Diversos aspectos da presente descrição proporcionam transmissões MIMO no enlace ascendente em um sistema de comunicação sem fio.
[009] Sob alguns aspectos específicos referentes a concessões de programação para transmissões MIMO no enlace ascendente, uma alocação de potência entre um fluxo primário e um fluxo secundário pode ser efetuada de modo que os respectivos fluxos sejam transmitidos tendo potência igual ou simétrica. Aqui, o nível de potência pode ser determinado de acordo com uma concessão de programação primária. Além disto, a concessão de programação primária pode ser utilizada para determinar um tamanho de bloco de transporte para transmissão no fluxo primário. Ainda além disso, as concessões de programação podem incluir uma concessão de programação secundária, que pode ser utilizada para determinar um tamanho de bloco de transporte para transmissões no fluxo secundário. Ainda além disso, os níveis de potência nos fluxos primário e secundário e os respectivos tamanhos de bloco de transporte podem ser escalonados quando necessário para acomodar limitações de headroom de potência de enlace ascendente.
[0010] Sob um aspecto, por exemplo, a descrição provê um método de comunicação sem fio. O método inclui etapas tais como a de receber uma concessão de programação primária, que pode ser provida no E-AGCH. Aqui, a concessão de programação primária pode incluir uma primeira relação de potência tráfego para piloto (T/P)I. O método inclui também transmitir um fluxo primário que inclui um primeiro canal de dados, isto é, o(s) E-DPDCH(s), e um primeiro canal piloto, isto é, o DPCCH. Aqui, a relação entre a potência do primeiro canal de dados E-DPCCH(s) e a potência do primeiro canal piloto DPCCH corresponde à primeira relação de potência tráfego para piloto (T/P)I. Ainda além disso, o método inclui transmitir um fluxo secundário que inclui um segundo canal de dados, isto é, o(s) S-E-DPDCH(s), em que a relação entre a potência do segundo canal de dados S-E-DPDCH(s) e a potência não intensificada de um segundo canal piloto S- DPCCH corresponde à primeira relação de potência tráfego para piloto (T/P)I. Aqui, o fluxo primário e o fluxo secundário estão na mesma portadora.
[0011] Outro aspecto da descrição provê um aparelho para comunicação sem fio. Aqui, o aparelho inclui mecanismos para receber uma concessão de programação primária, que pode ser provida no E-AGCH. Aqui, a concessão de programação primária pode incluir uma primeira relação de potência tráfego para piloto (T/P)I. O aparelho inclui também mecanismos para transmitir um fluxo primário que inclui um primeiro canal de dados, isto é, o E-DPDCH, e um primeiro canal piloto, isto é, o DPCCH. Aqui, a relação entre a potência do primeiro canal de dados E-DPCCH(s) e a potência do primeiro canal piloto DPCCH corresponde à primeira relação de potência tráfego para piloto (T/P)I. O aparelho inclui também mecanismos para transmitir um fluxo secundário que inclui um segundo canal de dados, isto é, o S-E-DPDCH, em que a relação entre a potência do segundo canal de dados S-E-DPDCH e a potência não intensificada de um segundo canal piloto S- DPCCH corresponde à primeira relação de potência tráfego para piloto (T/P)I. Aqui, o fluxo primário e o fluxo secundário estão na mesma portadora.
[0012] Ainda outro aspecto da descrição provê um produto de programa de computador, que inclui um meio legível por computador que tem instruções para fazer com que um computador receba uma concessão de programação primária, que pode ser provida no E-AGCH. Aqui, a concessão de programação primária pode incluir uma primeira relação de potência tráfego para piloto (T/P)I. O meio legível por computador inclui também instruções para fazer com que um computador transmita um fluxo primário que inclui um primeiro canal de dados, isto é, o E-DPDCH, e um primeiro canal piloto, isto é, o DPCCH, em que a relação entre a potência do primeiro canal de dados E-DPCCH e a potência do primeiro canal piloto DPCCH corresponde à primeira relação de potência tráfego para piloto (T/P)I. O meio legível por computador inclui também instruções para fazer com que um computador transmita um fluxo secundário que inclui um segundo canal de dados, isto é, o S-E-DPDCH, em que a relação entre a potência do segundo canal de dados S-E-DPDCH e a potência não intensificada de um segundo canal piloto, isto é, o S-DPCCH corresponde à primeira relação de potência tráfego para piloto (T/P)I. Aqui, o fluxo primário e o fluxo secundário estão na mesma portadora.
[0013] Outro aspecto da descrição provê um aparelho para comunicação sem fio que inclui um transmissor para transmitir um fluxo primário e um fluxo secundário, pelo menos um processador para controlar o transmissor e uma memória acoplada ao pelo menos um processador. Aqui, o pelo menos um processador é configurado para receber uma concessão de programação primária, que pode ser portada no E-AGCH. Aqui, a concessão de programação primária pode incluir uma primeira relação de potência tráfego para piloto (T/P)I. Além disso, o pelo menos um processador é configurado para transmitir um fluxo primário que inclui um primeiro canal de dados, isto é, o E-DPDCH, e um primeiro canal piloto, isto é, o DPCCH, em que a relação entre a potência do primeiro canal de dados E-DPCCH e a potência do primeiro canal piloto DPCCH corresponde à primeira relação de potência tráfego para piloto (T/P)I. Além disso, o pelo menos um processador é configurado para transmitir um fluxo secundário que inclui um segundo canal de dados, isto é, o S-E-DPDCH, em que a relação entre a potência do segundo canal de dados S-E-DPDCH e a potência não intensificada de um segundo canal piloto, isto é, o S-DPCCH, corresponde à primeira relação de potência tráfego para piloto (T/P)I. Aqui, como acima, o fluxo primário e o fluxo secundário estão na mesma portadora.
[0014] Estes e outros aspectos da invenção serão mais completamente entendidos mediante um exame da descrição detalhada que se segue.
Breve Descrição dos Desenhos
[0015] A Figura 1 é um diagrama conceptual que mostra um exemplo de rede de acesso.
[0016] A Figura 2 é um diagrama de blocos que mostra conceptualmente um exemplo de sistema de telecomunicações.
[0017] A Figura 3 é um diagrama conceptual que mostra um exemplo de arquitetura de protocolo de rádio para o plano de usuário e de controle.
[0018] A Figura 4 é um diagrama de blocos que mostra uma parte de uma camada MAC que implementa processos de HARQ duplos.
[0019] A Figura 5 é um diagrama de blocos que mostra partes adicionais da camada MAC mostrada na Figura 4.
[0020] A Figura 6 é um diagrama de blocos que mostra uma parte de um transmissor configurado para transmissões MIMO de enlace ascendente.
[0021] A Figura 7 é um gráfico que mostra níveis de potência relativos de determinados canais físicos em transmissões MIMO de enlace ascendente.
[0022] A Figura 8 é um fluxograma que mostra um processo para fixar níveis de potência e tamanhos de bloco de transporte de acordo com uma concessão de programação.
[0023] A Figura 9 é um fluxograma que mostra um processo para gerar informações de dados e suas informações de controle conexas e prover estas informações em respectivos canais físicos.
[0024] A Figura 10 é um fluxograma que mostra um processo para intensificar a potência de um canal piloto secundário.
[0025] A Figura 11 é um fluxograma que mostra um processo acionável em um nó de rede para controle de potência de malha interna de transmissões MIMO de enlace ascendente.
[0026] A Figura 12 é um fluxograma que mostra um processo acionável em um equipamento de usuário para controle de potência de malha interna de transmissões MIMO de enlace ascendente.
[0027] A Figura 13 é um fluxograma que mostra outro processo acionável em um equipamento de usuário para controle de potência de malha interna de transmissões MIMO de enlace ascendente.
[0028] A Figura 14 é um fluxograma que mostra um processo acionável em um nó de rede para controle de potência de malha externa de transmissões MIMO de enlace ascendente.
[0029] A Figura 15 é um fluxograma que mostra um processo acionável em um equipamento de usuário para programar uma transmissão de enlace ascendente na presença de retransmissões de HARQ.
[0030] A Figura 16 é um fluxograma que mostra outro processo acionável em um equipamento de usuário para programar uma transmissão de enlace ascendente na presença de retransmissões de HARQ.
[0031] A Figura 17 é um fluxograma que mostra outro processo acionável em um equipamento de usuário para programar uma transmissão de enlace ascendente na presença de retransmissões de HARQ.
[0032] A Figura 18 é um fluxograma que mostra outro processo acionável em um equipamento de usuário para programar uma transmissão de enlace ascendente na presença de retransmissões de HARQ.
[0033] A Figura 19 é um fluxograma que mostra outro processo acionável em um equipamento de usuário para programar uma transmissão de enlace ascendente na presença de retransmissões de HARQ.
[0034] A Figura 20 é um exemplo de implementação em hardware para um aparelho que utiliza um sistema de processamento.
[0035] A Figura 21 é um diagrama de blocos que mostra conceptualmente um exemplo de Nó B em comunicação com um UE em um sistema de telecomunicações.
Descrição Detalhada da Invenção
[0036] A descrição detalhada apresentada a seguir em conexão com os desenhos anexos pretende ser uma descrição de diversas configurações e não pretende representar as únicas configurações nas quais os conceitos aqui descritos podem ser postos em prática. A descrição detalhada inclui detalhes específicos com o fim de proporcionar um entendimento completo de diversos conceitos. Entretanto, ficará evidente aos versados na técnica que estes conceitos podem ser postos em prática sem estes detalhes específicos. Em alguns casos, estruturas e componentes notoriamente conhecidos são mostrados em forma de diagrama de blocos de modo a se evitar o obscurecimento de tais conceitos.
[0037] Os diversos conceitos apresentados ao longo desta descrição podem ser implementados através de uma ampla variedade de sistemas de telecomunicação, arquiteturas de rede e padrões de comunicação. Com referência à Figura 1, a título de exemplo e sem limitação, é mostrada uma rede de acesso simplificada 100 em uma arquitetura de Rede de Acesso de Rádio Terrestre UMTS (UTRAN), que pode utilizar Acesso a Pacotes de Alta Velocidade (HSPA). O sistema inclui múltiplas regiões celulares (células), que incluem as células 102, 104 e 106, cada uma das quais pode incluir um ou mais setores. As células podem ser definidas geograficamente, como, por exemplo, por área de cobertura, e/ou podem ser definidas de acordo com uma frequência, código de embaralhamento etc. Ou seja, as células 102, 104 e 106 definidas geograficamente mostradas podem ser também divididas em uma série de células utilizando-se diferentes frequências ou códigos de embaralhamento, por exemplo. Por exemplo, a célula 1404 a pode utilizar uma primeira frequência ou código de embaralhamento, e a célula 104b, embora na mesma região geográfica e servida pelo mesmo Nó B 144, pode ser distinguida por utilizar uma segunda frequência ou código de embaralhamento.
[0038] Em uma célula que é dividida em setores, os vários setores dentro de uma célula podem ser formados por grupos de antenas, com cada antena responsável pela comunicação com UEs em uma parte da célula. Na célula 102, por exemplo, os grupos de antenas 112, 114 e 116 podem corresponder, cada um, a um setor diferente. Na célula 104, os grupos de antenas 118, 120 e 122 podem corresponder a um setor diferente. Na célula 106, os grupos de antenas 124, 126 e 128 correspondem, cada um, a um setor diferente.
[0039] As células 102, 104 e 106 podem incluir vários UEs, que podem estar em comunicação com um ou mais setores de cada célula 102, 104 ou 106. Por exemplo, os UEs 130 e 132 podem estar em comunicação com o Nó B 142, os UEs 134 e 136 podem estar em comunicação com o Nó B 144 e os UEs 138 e 140 podem estar em comunicação com o Nó B 146. Aqui, cada Nó B 142, 144, 146 é configurado para prover um ponto de acesso para uma rede núcleo 204 (ver a Figura 2) para todos os UEs 130, 132, 134, 136, 138, 140 nas respectivas células 102, 104 e 106.
[0040] Com referência à Figura 2, a título de exemplo e sem limitação, diversos aspectos da presente descrição são mostrados com referência a um sistema 200 do Sistema Universal de Telecomunicações Móveis (UMTS), que utiliza uma interface aérea de acesso múltiplo por divisão de código de banda larga (W-CDMA). Uma rede UMTS inclui três domínios inter-atuantes: uma Rede Núcleo (CN) 204, uma Rede de Acesso de Rádio Terrestre UMTS (UTRAN) 202 e um Equipamento de Usuário (UE) 210. Neste exemplo, a UTRAN 202 pode prover diversos serviços sem fio, que incluem telefonia, vídeo, dados, troca de mensagens, broadcasts e/ou outros serviços. A UTRAN 202 pode incluir uma série de Subsistemas de Rede Rádio (RNSs), tais como os RNSs 207 mostrados, cada um deles controlado por um respectivo Controlador de Rede Rádio (RNC), tal como o RNC 206. Aqui, a UTRAN 202 pode incluir qualquer número de RNCs 206 e RNSs 207 além dos RNCs 206 e dos RNSs 207 mostrados. O RNC 206 é um aparelho responsável por, entre outras coisas, atribuir, reconfigurar e liberar recursos de rádio dentro do RNS 207. O RNC 206 pode ser interconectado a outros RNCs (não mostrados) na UTRAN 202 através de diversos tipos de interface, como, por exemplo, uma conexão física direta, uma rede virtual ou semelhante, utilizando- se qualquer rede de transporte adequada.
[0041] A região geográfica coberta pelo RNS 207 pode ser dividida em múltiplas células, com um aparelho transceptor de rádio servindo cada célula. Um aparelho transceptor de rádio é comumente referido como Nó B em aplicativos UMTS, mas pode ser também referido pelos versados na técnica como estação base (BS), estação transceptora base (BTS), estação base de rádio, transceptor de rádio, função de transceptor, conjunto de serviços básicos (BSS), conjunto de serviços estendidos (ESS), ponto de acesso (AP) ou alguma outra terminologia adequada. Para maior clareza, três Nós B 208 são mostrados em cada RNS 207; entretanto, os RNSs 207 podem incluir qualquer número de Nós B sem fio. Os Nós B 208 provêm pontos de acesso sem fio para uma rede núcleo (CN) 204 para qualquer número de aparelhos móveis. Exemplos de aparelho móvel incluem um telefone celular, um telefone inteligente, um telefone de protocolo de início de sessão (SIP), um laptop, um notebook, um netbook, um smartbook, um assistente digital pessoal (PDA), um satélite de rádio, um dispositivo do sistema global de posicionamento (GPS), um dispositivo multimídia, um dispositivo de vídeo, um dispositivo de áudio digital (um dispositivo de MP3, por exemplo), uma câmera, um console para jogos ou qualquer outro dispositivo de funcionamento semelhante. O aparelho móvel é comumente referido como equipamento de usuário (UE) em aplicativos UMTS, mas pode ser também referido pelos versados na técnica como estação móvel (MS), estação de assinante, unidade móvel, unidade de assinante, unidade sem fio, unidade remota, dispositivo móvel, dispositivo sem fio, dispositivo de comunicação sem fio, dispositivo remoto, estação de assinante móvel, terminal de acesso (AT), terminal móvel, terminal sem fio, terminal remoto, dispositivo telefônico, terminal, agente de usuário, cliente móvel, cliente ou alguma outra terminologia adequado. Em um sistema UMTS, o UE 210 pode incluir também um módulo de identidade de assinante universal (USIM) 211, que contém informações de assinatura do usuário para uma rede. Para propósitos de ilustração, o UE 21 é mostrado em comunicação com vários Nós B 208. O enlace descendente (DL), também chamado enlace direto, refere-se ao enlace de comunicação de um Nó B 208 para um UE 210, e o enlace ascendente (UL), também chamado enlace reverso, refere-se ao enlace de comunicação de um UE 210 para um Nó B 208.
[0042] A rede núcleo 204 forma interface com uma ou mais redes de acesso, como a UTRAN 202. Conforme mostrado, a rede núcleo 204 é uma rede núcleo GSM. Entretanto, conforme será reconhecido pelos versados na técnica, os diversos conceitos apresentados ao longo desta descrição podem ser implementados em uma RAN, ou outra rede de acesso adequada, para dar aos UEs acesso a outros tipos de rede núcleo que não redes GSM.
[0043] A rede núcleo 204 mostrada inclui um domínio comutado por circuito (CS) e um domínio comutado por pacote (PS). Alguns dos elementos comutados por circuito são um Centro de Comutação de serviços Móveis (MSC), um Registrador de Localização de Visitante (VLR) e um MSC de Gateway (GMSC). Os elementos comutados por pacote incluem um Nó de Suporte de GPRS Servidor (SGSN) e um Nó de Suporte de GPRS de Gateway (GGSN). Alguns elementos de rede, como EIR, HLR, VLR e AuC, podem ser compartilhados tanto pelo domínio comutado por circuito quanto pelo domino comutado por pacote.
[0044] No exemplo mostrado, a rede núcleo 204 suporta serviços comutados por circuito com um MSC 212 e um GMSC 214. Em outras aplicações, o GMSC 214 pode ser referido como gateway de mídia (MGW). Um ou mais RNCs, como o RNC 206, podem ser conectados ao MSC 212. O MSC 212 é um aparelho que controla o estabelecimento de chamadas, o roteamento de chamadas e funções de mobilidade do UE. O MSC 212 inclui também um registrador de localização de visitante (VLR), que contém informações relacionadas com assinante pela duração em que um UE estiver na área de cobertura do MSC 212. O GMSC 214 provê um gateway, através do MSC 212, para o UE acessar uma rede comutada por circuito 216. O GMSC 214 inclui um registrador de localização nativo (HLR) 215, que contém dados de assinante, tais como os dados que refletem os detalhes dos serviços que um usuário específico assinou. O HLR está também associado a um centro de autenticação (AuC), que contém dados de autenticação específicos de assinante. Quando uma chamada é recebida para um UE específico, o GMSC 214 consulta o HLR 215 de modo a determinar a localização do UE e encaminha a chamada para o MSC específico que serve essa localização.
[0045] A rede núcleo 204 mostrada suporta também serviços de dados em pacote com um nó de suporte a GPRS servidor (SGSN) 218 e um nó de suporte ao GPRS de gateway (GGSN) 220. O GPRS, que significa Serviço de Rádio de Pacote Geral, é projetado para prover serviços de dados em pacote a velocidades mais elevadas que as disponíveis com os serviços de dados comutados por circuito padrão. O GGSN 220 provê uma conexão para a UTRAN 202 com uma rede baseada em pacotes 222. A rede baseada em pacotes 222 pode ser a Internet, umarede de dados privada ou alguma outra rede baseada em pacotes adequada. A função primária do GGSN 220 é a de prover paraos UEs 210 conectividade com redes baseadas em pacotes. Os pacotes de dados podem ser transferidos entre o GGSN 220 eos UEs 210 através do SGSN 218, que desempenha basicamente as mesmas funções no domínio baseado em pacotes que o MSC212 desempenha no domínio comutado por circuito. A interface aérea UMTS pode ser um sistema de Acesso Múltiplo por Divisão de Código de Sequência Direta com espalhamento espectral (DS-CDMA). O DS-CDMA com espalhamento espectral espalha dados de usuário através de multiplicação por uma sequência de bits pseudoaleatórios chamados chips. A interface aérea W-CDMA para UMTS é baseada em tal tecnologia DS-CDMA e adicionalmente em chamadas para uma duplexação por divisão de frequência (FDD). A FDD utiliza uma frequência portadora diferente para o enlace ascendente (UL) e o enlace descendente (DL) entre um Nó B 208 e um UE 210. Outra interface aérea para UMTS que utiliza DS-CDMA e utiliza duplexação por divisão de tempo (TDD) é a interface aérea TD-SCDMA. Os versados na técnica reconhecerão que, embora diversos exemplos aqui descritos se refiram a uma interface aérea W-CDMA, os princípios subjacentes são igualmente aplicáveis a uma interface aérea TD-SCDMA.
[0046] Uma interface aérea de acesso a pacotes de alta velocidade (HSPA) inclui uma série de aperfeiçoamentos na interface aérea 3G/W-CDMA, facilitando maior capacidade de transmissão e latência reduzida. Entre outras modificações em versões anteriores, o HSPA utiliza solicitação de repetição automática híbrida (HARQ), transmissão em canais compartilhados e modulação e codificação adaptativas. Os padrões que definem o HSPA incluem HSDPA (acesso a pacotes de enlace descendente de alta velocidade) e HSUPA (acesso a pacotes de enlace ascendente de alta velocidade, também referido como enlace ascendente aperfeiçoado ou EUL).
[0047] Em um sistema de telecomunicações sem fio, a arquitetura de protocolo de rádio entre um dispositivo móvel e uma rede celular pode assumir diversas formas, dependendo do aplicativo específico. Um exemplo de sistema de acesso a pacotes de alta velocidade (HSPA) 3GPP será agora apresentado com referência à Figura 3, mostrando-se um exemplo da arquitetura de protocolo de rádio para os planos de usuário e de controle entre o UE 210 e o Nó B 208. Aqui, o plano de usuário ou plano de dados porta tráfego de usuário, enquanto o plano de controle porta informações de controle, isto é, sinalização.
[0048] Com referência à Figura 3, a arquitetura de protocolo de rádio para o UE 210 e o Nó B 208 é mostrada com três camadas: Camada 1, Camada 2 e Camada 3. Embora não mostrado, o UE 210 pode ter múltiplas camadas superiores acima da camada L3, inclusive uma camada de rede (camada IP, por exemplo) que é terminada em um gateway de PDN no lado de rede, e uma camada de aplicativo que é terminada na outra extremidade da conexão (como, por exemplo, UE, servidor de extremidade afastada etc.).
[0049] Na Camada 3, a camada de RRC 316 processa sinalização no plano de controle entre o UE 210 e o Nó B 208. A camada de RCC 316 inclui múltiplas entidades funcionais para rotear mensagens de camada superior, processando funções de broadcast e paging, estabelecendo e configurando portadoras de rádio etc.
[0050] A camada de enlace de dados, chamada Camada 2 (camada L2) 308, fica entre a Camada 3 e a camada física 306 e é responsável pelo enlace entre o UE 210 e o Nó B 208. Na interface aérea mostrada, a camada L2 38 é dividida em sub camadas. No plano de controle, a camada L2 308 inclui duas sub camadas: uma sub camada de controle de acesso ao meio (MAC) 310 e uma sub camada de controle de enlace de rádio (RLC) 312. No plano de usuário, a camada L2 308 inclui adicionalmente uma sub camada de protocolo de convergência de dados em pacote (PDCP) 314. Evidentemente, os versados na técnica entenderão que sub camadas adicionais ou diferentes podem ser utilizadas em uma implementação específica da camada L2 308, ainda dentro do escopo da presente descrição.
[0051] A sub camada de PDCP 314 provê multiplexação entre portadoras de rádio e canais lógicos diferentes. A sub camada PDCP 314 provê também compactação de cabeçalhos para pacotes de dados de camada superior de modo a reduzir o overhead de transmissão de rádio, segurança pela cifragem dos pacotes de dados e suporte de handover para UEs entre Nós B.
[0052] A sub camada de RLC 312 provê segmentação e remontagem de pacotes de dados de camada superior, retransmissão de pacotes de dados perdidos e reordenamento de pacotes de dados de modo a compensar a recepção fora de ordem devida a uma solicitação de repetição automática híbrida (HARQ).
[0053] A sub camada MAC 310 provê multiplexação entre canais lógicos e canais de transporte. A sub camada MAC 310 é também responsável pela alocação dos diversos recursos de rádio (blocos de recursos, por exemplo) em uma célula entre os UEs. A sub camada MAC 310 é também responsável por operações de HARQ.
[0054] A Camada 1 é a camada mais baixa e implementa diversas funções de processamento de sinais de camada física. A Camada 1 será aqui referida como a camada física (PHY) 306. Na camada PHY 306, os canais de transporte são mapeados em canais físicos diferentes.
[0055] Os dados gerados em camadas superiores, até a camada MAC 310, são portados pelo ar através de canais de transporte. As especificações da Versão 5 do 3GPP introduziram aperfeiçoamentos no enlace descendente referidos como HSDPA. O HSDPA utiliza como seu canal de transporte o canal compartilhado de enlace descendente de alta velocidade (HS-DSCH). O HS-DSCH é implementado por três canais físicos: o canal compartilhado de enlace descendente físico de alta velocidade (HS-PDSCH), o canal de controle compartilhado de alta velocidade (HS-SCCH) e o canal de controle físico dedicado de alta velocidade (HS-DPCCH).
[0056] Entre estes canais físicos, o HS-DPCCH porta sinalização de ACK/NACK de HARQ no enlace ascendente de modo a indicar se uma transmissão de pacote correspondente foi decodificada com sucesso. Ou seja, com relação ao enlace descendente, o UE 210 provê realimentação para o Nó B 208 através do HS-DPCCH de modo a indicar se decodificou corretamente um pacote no enlace descendente.
[0057] O HS-DPCCH inclui também sinalização de realimentação do UE 210 para ajudar o Nó B 208 a tomar a decisão correta em termos de esquema de modulação e codificação e seleção de pesos de pré-codificação, esta sinalização de realimentação incluindo o indicador de qualidade de canal (CQI) e informações de controle de pré- codificação (PCI).
[0058] As especificações da Versão 6 do 3GPP introduziram aperfeiçoamentos no enlace ascendente referidos como Enlace Ascendente Aperfeiçoado (EUL) ou Acesso a Pacotes de Enlace ascendente de Alta Velocidade (HSUPA). O HSUPA utiliza como seu canal de transporte o Canal Dedicado EUL (E-DCH). O E- DCH é transmitido no enlace ascendente juntamente com o DCH da Versão 99. A parte de controle do DCH, isto é, o DPCCH, porta bits-piloto e comandos de controle de potência de enlace descendente em transmissões de enlace ascendente. Na presente descrição, o DPCCH pode ser referido como canal de controle (canal de controle primário, por exemplo) ou canal piloto (canal piloto primário, por exemplo) de acordo com se a referência é feita aos aspectos de controle do canal ou a seus aspectos-piloto.
[0059] O E-DCH é implementado por canais físicos que incluem o Canal de Dados Físico Dedicado E-DCH (E-DPDCH) e o Canal de Controle Físico Dedicado E-DCH (E-DPCCH). Além disto, o HSUPA conta com canais físicos adicionais, que incluem o Canal Indicador de HARQ E-DCH (E-HICH), o Canal de Concessão Absoluta E-DCH (E-AGCH) e o Canal de Concessão Relativa E-DCH (E-RGCH). Além disto, de acordo com aspectos da presente descrição, para o HSUPA com MIMO que utiliza duas antenas de transmissão, os canais físicos incluem um E- DPDCH Secundário (S-E-DPDCH), um E-DPCCH Secundário (S-E- DPCCH) e um DPCCH Secundário (S-DPCCH). São apresentadas a seguir informações adicionais sobre estes canais.
[0060] Ou seja, parte do desenvolvimento em andamento de padrões HSPA (que incluem HSDPA e EUL) inclui o acréscimo de comunicação de múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO). MIMO refere-se de maneira geral à utilização de múltiplas antenas no transmissor (múltiplas entradas para o canal) e no receptor (múltiplas saídas do canal) para implementar multiplexação espacial, isto é, a transmissão e/ou recepção de fluxos diferentes de informação de antenas espacialmente separadas, utilizando a mesma frequência portador para cada fluxo. Tal esquema pode aumentar a capacidade de transmissão, isto é, pode obter taxas de dados mais elevadas sem expandir necessariamente a largura de banda de canal, aperfeiçoando assim a eficácia espectral. Ou seja, sob um aspecto da descrição, o Nó B 208 e/ou o UE 210 podem ter múltiplas antenas suportando tecnologia MIMO.
[0061] O esquema MIMO para maior desempenho no enlace descendente foi implementado na Versão 7 dos padrões UMTS 3GPP para HSDPA, e a Versão 9 incluiu DC-HSDPA + MIMO para desempenho no enlace descendente ainda maior. No esquema MIMO HSDPA, o Nó B 208 e o UE 210 utilizam, cada um, duas antenas, e uma realimentação de malha fechada do UE 210 (Informações de Controle de Pré-Codificação, PCI) é utilizada para ajustar dinamicamente os pesos da antena de transmissão do Nó B. Quando as condições de canal são favoráveis, o esquema MIMO pode permitir a duplicação da taxa de dados transmitindo dois fluxos de dados, utilizando multiplexação espacial. Quando as condições são menos favoráveis, pode ser utilizada uma transmissão de fluxo único através das duas antenas, proporcionando algum benefício dadiversidade de transmissão.
[0062] Embora o esquema MIMO no enlace ascendente fosse desejável essencialmente pelas mesmas razões pelas quais foi implementado para o enlace descendente, ele tem sido considerado um tanto mais desafiador, em parte porque o UE com restrições de potência de bateria pode precisar incluir dois amplificadores de potência. No entanto, mais recentemente um esquema de diversidade de transmissão de formação de feixes de enlace ascendente (BFTD) para HSPA, que utiliza 2 antenas de transmissão e 2 amplificadores de potência no UE 210, tem gerado interesse substancial, e estudos têm focalizado modos de funcionamento tanto de malha aberta quanto de malha fechada. Estes estudos mostraram aperfeiçoamentos na experiência do usuário nas bordas celulares e no desempenho total do sistema. Entretanto, estes esquemas de diversidade de transmissão de enlace ascendente têm geralmente sido limitados a transmissões de palavra de código única e de bloco de transporte único que utilizam antenas de transmissão duplas.
[0063] Assim, diversos aspectos da presente descrição proporcionam transmissões MIMO de enlace ascendente. Para maior clareza apresentando detalhes explícitos, a presente descrição utiliza terminologia HSUPA e supõe geralmente uma implementação 3GPP de acordo com padrões UMTS. Entretanto, os versados na técnica entenderão que muitas, senão todas, destas feições não são específicas de um padrão ou tecnologia específica, e podem ser implementadas em qualquer tecnologia adequada para transmissões MIMO.
[0064] Em um sistema HSUPA, os dados transmitidos em um canal de transporte, tal como o E-DCH, são geralmente organizados em blocos de transporte. Durante cada intervalo de tempo de transmissão (TTI), sem os benefícios da multiplexação espacial, no máximo um bloco de transporte de determinado tamanho (o tamanho de bloco de transporte ou TBS) pode ser transmitido por portadora no enlace ascendente do UE 210. Com um esquema MIMO que utiliza multiplexação espacial, contudo, vários blocos de transporte podem ser transmitidos por TTI na mesma portadora, onde cada bloco de transporte corresponde a uma palavra de código. Em uma transmissão HSUPA convencional, ou mesmo em avanços mais recentes referentes a CLTD de enlace ascendente, ambos sendo configurados para transmissões de fluxo único de classificação=1, TTIs tanto de 2 ms quanto de 10 ms podem ser geralmente configurados, uma vez que o TTI de 10 ms mais longo pode apresentar desempenho aperfeiçoado na borda da célula. Em um UE 210 configurado para transmissões de dois fluxos, contudo, uma motivação básica pode ser a de aumentar a taxa de dados. Aqui, uma vez que o TTI de 10 ms tem geralmente uma taxa de dados limitada comparada com a disponível com um TTI de 2 ms, de acordo com alguns aspectos da presente descrição, de modo a se assegurar um aperfeiçoamento na taxa de dados, as transmissões de classificação=2 podem ser limitadas à utilização do TTI de 2 ms.
[0065] Conforme mostrado na Figura 4, sob um aspecto da presente descrição a transmissão de blocos de transporte duplos nos dois vetores de pré-codificação pode ser implementada por meio de processos de HARQ duplos durante o mesmo TTI. Aqui, os blocos de transporte duplos são providos em um canal de transporte E-DCH. Em cada processo de HARQ, quando um bloco de transporte no E-DCH é recebido de camadas mais elevadas, o processo para mapear o bloco de transporte nos canais físicos E-DPDCH (ou, quando se utiliza o bloco de transporte secundário, o S-E-DPDCH) pode incluir múltiplas operações, tais como anexação de CRCs 404, 454; segmentação de blocos de códigos 406, 456; codificação de canais 408, 458; equiparação de taxas 410, 460; segmentação de canais físicos 412, 462; e intercalação/mapeamento de canais físicos 414, 464. Detalhes destes blocos são em grande parte conhecidos dos versados na técnica e são, portanto, omitidos da presente descrição. A Figura 4 mostra este processo para a geração de um transmissor MIMO UL que utiliza blocos de transporte duplos 402, 452. Este esquema é frequentemente referido como esquema de múltiplas palavras de código, uma vez que cada um dos fluxos transmitidos pode ser pré- codificado por meio de palavras de código separadas. Sob alguns aspectos da descrição, a estrutura de processamento de E-DCH é essencialmente idêntica para cada um dos dois blocos de transporte. Além disto, este esquema é frequentemente referido como esquema de fluxo duplo, onde o bloco de transporte primário é provido no fluxo primário, e o bloco de transporte secundário é provido no fluxo secundário.
[0066] A Figura 5 apresenta outro exemplo de acordo com a presente descrição, que inclui um conjunto de circuitos além do mostrado na Figura 4, mostrando-se o funcionamento de um entidade de configuração de Multiplexação e Número de Sequências de Transmissão (TSN) 502, uma entidade de seleção de Combinação de Formatos de Transporte de E-DCH (E-TFC) 504 e uma entidade de Solicitação de Repetição Automática Híbrida (HARQ) 506 dentro de um UE, como o UE 210.
[0067] Cada uma das entidades de seleção E-TFC 504, entidade de multiplexação e configuração TSN 502 e entidade de HARQ 506 pode incluir um sistema de processamento 2014, conforme mostrado na Figura 20, descrita a seguir, para desempenhar funções de processamento, tais como fazer determinações referentes à combinação de formatos de transporte de E-DCH, processamento de unidades de dados de protocolo MAC e desempenho de funções de HARQ, respectivamente. Evidentemente, algumas ou todas as respectivas entidades podem ser combinadas em um único processador ou sistema de processamento 114. Aqui, o sistema de processamento 2014 pode controlar aspectos da transmissão dos fluxos primário e secundário, conforme descrito a seguir.
[0068] Sob alguns aspectos da presente descrição, de acordo com as informações de concessão 508 recebidas no E- AGCH e no E-RGCH, e com base em parte na determinação dos resultados de configuração na melhor capacidade de transmissão de dados, a entidade de seleção E-TFC 504 pode determinar a transmissão ou de um único bloco ou de blocos de transporte duplos, e pode determinar, por conseguinte, o(s) tamanho(s) de bloco de transporte e os níveis de potência a serem utilizados no fluxo ou fluxos. Por exemplo, a entidade de seleção E-TFC 504 pode determinar se se vaitransmitir ou um único bloco de transporte (com a utilização de diversidade de transmissão de formação de feixes de enlace ascendente, por exemplo) ou blocos de transmissão duplos (com a utilização de multiplexação espacial, por exemplo). Neste exemplo, a entidade de multiplexação e configuração de TSN 502 pode concatenar múltiplas Unidades de Dados de Protocolo MAC-d (PDUs) ou segmentos de PDUs MAC-d em PDUs MAC-is, e pode também multiplexar uma ou mais PDUs MAC-is emuma única PDU MAC-i a ser transmitida no TTI seguinte, conforme instruído pela entidade de seleção E-TFC 504. Ouseja, sob alguns aspectos da descrição, se a entidade de seleção E-TFC determinar a transmissão de dois blocos de transporte, então duas PDUs MAC-i podem ser geradas pela entidade de Multiplexação e Configuração de TSN 502 e entregues à entidade de HARQ 506.
Concessões de Programação
[0069] Sob um aspecto da descrição, um programador no Nó B 208 pode prover informações de programação 508 ao UE 210 em uma base por fluxo. A programação de um UE 210 pode ser feita de acordo com diversas medições feitas pelo Nó B 208, como, por exemplo, o nível de ruído no receptor do Nó B, com diversas informações de realimentação transmitidas no enlace ascendente por UEs, tais como um “happy bit”, condição do armazenador e disponibilidade da potência de transmissão, e com prioridades ou outras informações de controle providas pela rede. Ou seja, quando MIMO é selecionado, o programador no Nó B 208 pode gerar e transmitir duas concessões, como, por exemplo, uma para cada fluxo durante cada TTI.
[0070] Por exemplo, o Canal de Concessão Absoluta E-DCH (E-AGCH) é um canal físico que pode ser utilizado para portar informações do Nó B 208 até a entidade de seleção E-TFC 504do UE 210 para controlar a potência e a taxa de transmissãode transmissões de enlace ascendente pelo UE 210 no E-DCH. Em alguns exemplos, o E-AGCH pode ser um canal comum que mascara os 16 bits de CRC com o RNTI primário do UE.
[0071] Além das informações de concessão de programação providas no E-AGCH, outras informações de concessão de programação podem ser também transmitidas do Nó B 208 paraa entidade de seleção E-TFC 504 do UE 210 através do Canalde Concessão Relativa E-DCH (E-RGCH). Aqui, o E-EGCH pode ser utilizado para pequenos ajustes durante transmissões de dados em andamento. Sob um aspecto, em um MIMO de enlace ascendente, para o UE 210 podem ser alocados dois recursos no E-RGCH para portar concessões de programação relativas para os processos de HARQ primário e secundário, que correspondem aos vetores de pré-codificação primário e secundário, por exemplo.
[0072] A concessão provida no E-AGCH pode alterar-se ao longo do tempo para um UE específico, de modo que as concessões podem ser transmitidas periódica ouintermitentemente pelo Nó B 208. O valor de concessão absoluta portado no E-AGCH pode indicar a relação de potência tráfego para piloto (T/P) de E-DCH máxima que ao usuário 210 é permitido utilizar em sua transmissão seguinte.
[0073] Em alguns exemplos, o Nó B 208 pode transmitir dois canais E-AGCH para o UE 210, em que cada E-AGCH é configuradode maneira idêntica ao E-AGCH Versão 7. Aqui, o UE 210 podeser configurado para monitorar ambos os canais E-AGCH em cada TTI. Em outro exemplo de acordo com diversos aspectos da presente descrição, pode ser utilizado um novo tipo de canal físico E-AGCH, em que a codificação de canal E-AGCHVersão 7 é utilizada de maneira independente para codificar os bits de informação de concessão absoluta para cada fluxo,e em que o fator de espalhamento é reduzido em 2, isto é, para SF=128, de modo a acomodar mais bits de informação. Aqui, a codificação conjunta das informações de concessão absoluta para ambos os fluxos pode utilizar o E-ENTI primário do UE 210.
[0074] Em ainda outro exemplo de acordo com diversos aspectos da presente descrição, pode ser utilizado um novo tipo de codificação de canal E-AGCH, em que os bits de informação de concessão absoluta são codificados de maneira conjunta. Aqui, pode ser utilizado o canal físico E-AGCH Versão 7 legado, com o fator de espalhamento SF=256. Este exemplo pode ser o mais atraente tanto para o UE 210 quanto para o Nó B 208, considerando-se a implementação do UE e os recursos de código do Nó B.
[0075] Aqui, a concessão absoluta provida no E-AGCH pode ser utilizada pelo UE 210 no MIMO UL para determinar (1) tamanhos de bloco de transporte (TBSs) para os blocos de transporte primários e secundários a serem transmitidos na transmissão de enlace ascendente seguinte; (2) a potência de transmissão no(s) E-DPDCH(s) e no(s) S-E-DPDCH(s); e (3) a classificação da transmissão. Conforme descrito acima, o TBS é o tamanho de um bloco de informações transmitido em umcanal de transporte (o E-DCH, por exemplo) durante um TTI. A “potência” de transmissão pode ser provida ao UE 210 emunidades de dB e pode ser interpretada pelo UE 210 como uma potência relativa, como, por exemplo, relativa ao nível depotência do DPCCH, aqui referida como relação de potênciatráfego para piloto. Além disto, se a classificação da transmissão for classificação=1, então apenas o(s) E- DPDCH(s) é/são transmitido(s) em um vetor de pré-codificação primário. Se a classificação da transmissão for classificação=2, então tanto os E-DPDCHs quanto os S-E- DPDCHs são transmitidos, isto é, no vetor de pré-codificação primário e no fator de pré-codificação secundário, respectivamente.
[0076] Sob um aspecto da presente descrição, por exemplo, a sinalização de programação 508 pode indicar que a classificação da transmissão é classificação=1, que corresponde a um único fluxo, por incluir no E-AGCH uma única concessão de programação (T/P)SS. Aqui, a concessão de programação de fluxo único (T/P)SS pode ser utilizada pela entidade de seleção E-TFC 504 para determinar a potência e o tamanho de bloco de transporte a serem utilizados na transmissão de fluxo único.
[0077] Além disso, neste exemplo a sinalização de programação 508 pode indicar que a classificação da transmissão é classificação=2, que corresponde a fluxos duplos, por incluir no E-AGCH uma concessão de programação primaria (T/P)I e uma concessão de programação secundaria (T/P)2. Aqui, a concessão de programação primária (T/P)I pode ser utilizada para determinar o tamanho de bloco de transporte para o fluxo primário, enquanto a concessão de programação secundária (T/P)2 pode ser utilizada para determinar o tamanho de bloco de transporte para o fluxo secundário. Além disto, a concessão de programação primária (T/P)I pode ser utilizada para determinar a quantidade total de potência para o fluxo primário, e a quantidade total de potência para o fluxo secundário pode ser fixada de modo a ser igual à do fluxo primário. A Tabela 1 abaixo mostra a relação aqui descrita, em que a concessão de programação primária (T/P)I é utilizada para determinar o nível de potência do fluxo primário, o nível de potência do fluxo secundário e o tamanho de bloco de transporte do fluxo primário; enquanto a concessão de programação secundaria (T/P)2 é utilizada para determinar o tamanho de bloco de transporte do fluxo secundário.Tabela 1
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Seleção de E-TFC, Potência dos canais de dados
[0078] A Figura 6 é um diagrama de blocos que mostra também uma parte de um transmissor em um UE 210 configurado para funcionamento MIMO na camada PHY 306 de acordo com alguns aspectos da descrição. Sob um aspecto da presente descrição mostrado na Figura 7, quando a classificação da transmissão é classificação=2, a potência do(s) S-E-DPDCH(s) 620, que corresponde(m) ao bloco de transporte secundário, pode ser fixada de modo a ser igual à potência do(s) E- DPDCH(s) 624, que corresponde(m) ao bloco de transporte primário. Ou seja, embora alguns exemplos possam utilizar uma alocação assimétrica de potência disponível total no E- DCH entre o primeiro fluxo 610 e o segundo fluxo 612, nesses exemplos pode haver alguma dificuldade em estimar de maneira precisa as potências dos autovalores e em adaptar de maneira suficientemente rápida a alocação de potência. Além disto, a alocação dinâmica e assimétrica de potência entre os fluxos pode levar a um aumento da complexidade do programador do Nó B, no sentido de que pode ser necessário avaliar combinações diferentes de tamanhos de bloco de transporte através dos dois fluxos, de modo que a capacidade de transmissão pode ser aumentada ao máximo. Assim, sob aspectos da presente descrição, conforme mostrado na Figura 7, a soma de potência total no primeiro fluxo 610 pode ser igual à soma de potência total no segundo fluxo 612. Tal distribuição igual da potência entre os fluxos pode ser intuitiva, uma vez que cada fluxo é geralmente controlável de maneira independente devido à utilização de amplificadores de potência separados, que correspondem a cada um dos fluxos. Entretanto, a utilização de distribuição igual descrita sob este aspecto da presente descrição pode simplificar a sinalização de concessão de programação e permitir desempeno de transmissão aperfeiçoado.
[0079] Sob um aspecto da presente descrição, por exemplo, a sinalização de programação 508 recebida no UE 210 e portada pelo E-AGCH pode ser provida à entidade de seleção E-TFC 504 sob a forma de uma concessão de programação primária e uma concessão de programação secundária. Aqui, cada uma das concessões de programação primária e secundária pode ser provida sob a forma de relações de potência tráfego para piloto, ou (T/P)1 e (T/P)2, respectivamente. Aqui, a entidade de seleção E-TFC 504 pode a T/P1 da concessão de programação primária para determinar a quantidade total de potência a ser transmitida no(s) E-DPDCH(s), relativa à potência de transmissão atual no DPCCH. Ou seja, a entidade de seleção E-TFC 504 pode utilizar a (T/P)1 da concessão de programação primária para computar a potência do(s) E-DPDCH(s) e pode também fixar a potência do(s) S-E-DPDCH(s) no mesmo valor fixado para o(s) E-DPDCH(s). Desta maneira, a alocação simétrica de potência entre o fluxo primária no(s) E-DPDCH(s)e o fluxo secundário no(s) S-E-DPDCH(s) pode ser obtida com base na (T/P)1 da concessão de programação primária. O que é importante, neste exemplo, é que a (T/P)2 da concessão de programação secundária não é utilizada para determinar a potência do fluxo secundário.
[0080] A Figura 7 é um gráfico que mostra esquematicamente os níveis de potência para determinados canais de acordo com alguns aspectos da presente descrição. A Figura 8 inclui um fluxograma 800 correspondente, que mostra um processo exemplar para fixar os níveis de potência. Neste exemplo, um primeiro canal piloto 622 (DPCCH) é configurado para ter um determinado nível de potência, mostrado como primeira potência-piloto 702. Ou seja, embora o DPCCH 622 porte algumas informações de controle, ele pode atuar também como um piloto, para propósitos de estimação de canal no receptor. De maneira semelhante, em uma configuração MIMO de enlace ascendente de acordo com um aspecto da presente descrição, o S-DPCCH 618 pode portar determinadas informações de controle e pode atuar adicionalmente como um piloto para propósitos de estimação de canal adicionais no receptor. Na presente descrição, o S-DPCCH pode ser referido de maneira diversa como canal piloto secundário ou canal de controle secundário, de acordo com se a referência é feita aos aspectos de controle do canal ou aos seus aspectos-piloto.
[0081] Aqui, de acordo com o processo 800, no bloco 802 o UE 210 pode receber a sinalização de programação 508, que inclui, por exemplo, uma concessão de programação primária portada no E-AGCH, onde a concessão de programação primária inclui uma primeira relação de potência tráfego para piloto (T/P)1 704. Além disto, no bloco 804 o UE 210 pode receber a sinalização de programação 508, que inclui uma concessão de programação secundária, que inclui uma segunda relação de potência tráfego para piloto (T/P)2. Conforme descrito acima, as respectivas primeira e segunda concessões de programação podem ser codificadas de maneira conjunta no E-AGCH ou, sob outros aspectos, qualquer sinalização de concessão de programação adequada pode ser utilizada para portar as respectivas relações de potência tráfego para piloto.
[0082] No bloco 806, o UE 210 pode receber um valor de deslocamento ΔT2TP,para indicar um deslocamento de potência para um nível de potência de referência 710 relativo à potência do primeiro canal piloto 622 (DPCCH). Em alguns exemplos, o valor de deslocamento ΔT2TP pode ser provido por um nó de rede, tal como o RNC 206, que utiliza sinalização RRC da Camada 3. Aqui, o valor ΔT2TP pode ser adaptado para permitir que o UE 210 determine o nível de potência de referência 710, nível em que o segundo canal piloto 618 (S- DPCCH) pode ser fixado quando intensificado, conforme descrito a seguir. Ou seja, o nível de potência não intensificado 702 para o canal piloto do fluxo secundário S- DPCCH 618 pode ser configurado para tomar o mesmo nível de potência do primeiro canal piloto DPCCH 622 por pré- definição. Evidentemente, dentro do escopo da presente descrição, o nível de potência não intensificado para o segundo piloto S-DPCCH 618 não precisa idêntico ao nível de potência do primeiro canal piloto DPCCH 622. Além disto, o segundo piloto S-DPCCH 618 não precisa estar ao nível de potência não intensificado; ou seja, sob um aspecto da presente descrição o nível de potência não intensificado para o segundo piloto S-DPCCH é um nível de referência para determinar o nível de potência do segundo canal de dados S- E-DPDCH 620. Além disto, o nível de potência do S-DPCCH 618 pode ser intensificado até o nível de potência de referência 710 de acordo com o valor de deslocamento ΔT2TP.Informações adicionais referentes à intensificação do nível de potência do S-DPCCH 618 são apresentadas em outro lugar na presente descrição.
[0083] Conforme mostrado, a primeira relação de potência tráfego para piloto (T/P)1 704 pode ser utilizada pela entidade de seleção E-TFC 504 para determinar o nível de potência que corresponde à soma das potências no primeiro canal de dados, como, por exemplo, o(s) E-DPDCH(s) 624. Ou seja, a primeira relação de potência tráfego para piloto (T/P)1 704 pode prover uma relação em decibéis, por exemplo, que pode ser aplicada para fixar o nível de potência 76 que corresponde à soma das potências no(s) primeiro(s) canal(ais) de dados E-DPDCH(s) 624 com relação ao nível de potência 702 do primeiro canal piloto DPCCH 622.
[0084] Assim, no bloco 808, um transmissor no UE 21 pode transmitir um fluxo primário 610, que pode incluir o primeiro canal de dados E-DPDCH(s) 614 e o primeiro canal piloto DPCCH 622, em que a relação entre o nível de potência 706 do(s) primeiro(s) canal(ais) de dados 624 e o nível de potência 702 do primeiro canal piloto DPCCH 620 corresponde à primeira relação de potência tráfego para piloto (T/P)1 704.
[0085] Na ilustração da Figura 7, o nível de potência 708 correspondente à soma das potências no(s) S-E-DPDCH(s) 620 é configurado para ser igual ao nível de potência 706 correspondente à soma das potências no(s) E-DPDCH(s) 624. Ou seja, a potência do primeiro canal de dados E-DPDCH(s) 624 e a potência do segundo canal de dados S-E-DPDCH(s) 620 podem ser iguais uma à outra. Assim, no bloco 810 um transmissor no UE 210 pode transmitir um fluxo secundário 612, que inclui um segundo canal de dados S-E-DPDCH(s) 620, de modo que a relação entre o nível de potência 708 do segundo canal de dados S-E-DPDCH(s) 620 e o nível de potência não intensificado 702 do canal piloto do fluxo secundário S- DPCCH 710 corresponde à mesma relação de potência tráfego para piloto (T/P)1 704.
[0086] Aqui, sob um aspecto da presente descrição, o primeiro fluxo 610 e o fluxo secundário 612 podem ser fluxos espacialmente separados de uma transmissão MIMO de enlace ascendente, que compartilham a mesma frequência portadora.
Seleção E-TFC, TBS
[0087] Sob outro aspecto da presente descrição, conforme descrito acima, a concessão de programação primária (T/P)1 pode ser utilizada para determinar o tamanho de pacote (o tamanho de bloco de transporte primário, por exemplo) a ser utilizado no fluxo primário 610, e a concessão de programação secundária (T/P)2 pode ser utilizada para determinar o tamanho de pacote (o tamanho de bloco secundário, por exemplo) a ser utilizado no fluxo secundário 612. Aqui, a determinação dos tamanhos de pacote correspondentes pode ser efetuada pela entidade de seleção E-TFC 504, como, por exemplo, pela utilização de uma tabela de busca adequada para encontrar uma combinação de tamanho de bloco de transporte e formato de transporte correspondente de acordo com a relação de potência tráfego para piloto sinalizada.
[0088] A Figura 8 um segundo fluxograma 830, que mostra um processo para fixar tamanhos de bloco de transporte que correspondem às respectivas concessões de programação de acordo com um aspecto da presente descrição. Embora o processo 850 seja mostrado como um processo separado, os aspectos da presente descrição podem incluir uma combinação das etapas de processo mostradas, como, por exemplo, a utilização da configuração de potência mostrada no processo 800 em combinação com a fixação dos tamanhos de bloco de transporte mostrada no processo 850.
[0089] Nos blocos 852 e 854, substancialmente da mesma maneira descrita acima com relação aos blocos 802 e 804 do processo 800, o UE 210 pode receber uma concessão de programação primária e uma concessão de programação secundária, que incluem uma primeira relação de potência tráfego para piloto (T/P)1 e uma segunda relação de potência tráfego para piloto (T/P)2, respectivamente. No bloco 856, a entidade de seleção E-TFC 504 pode determinar o tamanho de pacote a ser utilizado em uma transmissão no fluxo primário 610 de acordo com a primeira relação de potência tráfego para piloto (T/P)1. Conforme descrito acima, a determinação do tamanho de pacote pode ser feita buscando-se um tamanho de bloco de transporte que corresponde à primeira relação de potência tráfego para piloto (T/P)1, utilizando-se uma tabela de busca, por exemplo. Evidentemente, qualquer determinação adequada do tamanho de bloco de transporte correspondente pode ser utilizada de acordo com a presente descrição, como, por exemplo, a aplicação de uma equação adequada, a consulta de outra entidade sobre o tamanho de bloco de transporte, etc. No bloco 858, a entidade de seleção E-TFC 504 pode da mesma maneira determinar o tamanho de pacote a ser utilizado em uma transmissão no fluxo secundário de acordo com a segunda relação de potência tráfego para piloto (T/P)2.
Seleção, Escalonamento E-TFC
[0090] Sob outro aspecto da descrição, o UE 210 pode ter um limite sobre a sua potência de transmissão disponível para transmissões no enlace ascendente. Ou seja, se as concessões de programação recebidas configurarem o UE 210 para transmitir abaixo da sua potência de saída máxima, o algoritmo de seleção E-TFC pode ser relativamente fácil, de modo que a combinação de formatos de transporte EUL para cada fluxo MIMO pode ser simplesmente selecionada com base na concessão servidora para esse fluxo. Entretanto, há uma possibilidade de que o UE 210 seja limitado no headroom de potência. Ou seja, os níveis de potência para transmissões no enlace ascendente determinados pela entidade de seleção E-TFC 504 podem configurar o UE 210 para transmitir à ou acima da potência de saída máxima. Aqui, se o UE 210 for limitado no headroom de potência, então, de acordo com um aspecto da presente descrição, o escalonamento de potência e taxa pode ser utilizado para acomodar ambos os fluxos.
[0091] Ou seja, quando o UE 210 é configurado para selecionar uma transmissão MIMO, a concessão servidora primária (T/P)i pode ser escalonada por uma constante (a), de modo que a potência de transmissão do UE não ultrapasse a potência de transmissão máxima. Conforme descrito acima, a concessão servidora primária (T/P)i pode ser utilizada para selecionar o nível de potência tanto do fluxo primário quanto do fluxo secundário; assim, o escalonamento da concessão servidora primária (T/P)1 de acordo com a constante de escalonamento a pode efetuar o escalonamento de potência de ambos os canais de dados E-DPDCH e S-E-DPCCH. Por sua vez, o escalonamento da concessão servidora primária (T/P)1 determina adicionalmente os níveis de potência do E-DPCCH e do S-DPCCH, assim como o tamanho de bloco de transporte no fluxo primário.
[0092] Além disso, a concessão servidora secundária (T/P)2 pode ser escalonada pela mesma constante de escalonamento a. Aqui, o escalonamento da concessão servidora secundária (T/P)2 pode determinar o tamanho de bloco de transporte para o fluxo secundário. Desta maneira, a entidade de seleção E-TFC 504 pode escalonar o tamanho de bloco de transporte do fluxo secundário no mesmo grau do escalonamento do tamanho de bloco de transporte do fluxo primário. Assim, com o escalonamento da potência e do tamanho de bloco de transporte de ambos os fluxos, pode ser obtida uma redução simétrica deacordo o limite de headroom de potência.
[0093] Novamente com referência ao processo 850 mostrado na Figura 8, o processo de transmissão dos fluxos pode incluir as etapas de escalonar a potência e/ou o(s) tamanho(s) de bloco de transporte, conforme descrito acima. Ou seja, no bloco 860 a entidade de seleção E-TFC 504 podeescalonar a quantidade de potência alocada para o fluxo primário 610 e o fluxo secundário 612 de acordo com um limitede headroom de potência. Ou seja, em alguns exemplos nos quais a potência programada é maior ou igual ao limite de headroom de potência de enlace ascendente, a potência para cada um dos fluxos primário e secundário pode ser escalonada pela constante de escalonamento a de modo a se reduzir a potência para abaixo do limite de headroom de potência.
[0094] No bloco 862, o processo pode determinar um primeiro tamanho de bloco de transporte, a ser utilizados em uma transmissão no fluxo primário 610 de acordo com a potência escalonada. Ou seja, em alguns exemplos a entidade de seleção E-TFC 504 pode escalonar o tamanho de bloco de transporte para o fluxo primário 610 de acordo com a potência escalonada. Por exemplo, a concessão de programação primária (T/P)1 pode ser multiplicada pela constante de escalonamento a, de modo que a busca pelo tamanho de bloco de transporte para o fluxo primário pode resultar, por conseguinte, em um tamanho de bloco de transporte menor. Em outro exemplo, o tamanho de bloco de transporte selecionado pela entidade de seleção E-TFC 504 pode ser simplesmente escalonado pela constante de escalonamento a. Evidentemente, pode ser utilizado qualquer escalonamento adequado do tamanho de bloco de transporte para o fluxo primário 610 de acordo com a potência escalonada.
[0095] No bloco 864, a processo pode determinar um segundo tamanho de bloco de transporte, a ser utilizado em uma transmissão no fluxo secundário 612. Aqui, o tamanho do segundo pacote escalonado pode ser determinado de acordo com o valor obtido em uma tabela de busca que corresponde à potência escalonada. Ou seja, a constante de escalonamento a pode ser utilizada para escalonar a potência, conforme descrito acima; e esta potência escalonada pode ser utilizada para determinar o tamanho de pacote escalonado correspondente.
HARQ
[0096] Novamente com referência à Figura 5, sob alguns aspectos da descrição uma única entidade de HARQ 506 pode processar a função de MAC referente ao protocolo de HARQ para cada um da série de fluxos em uma transmissão MIMO. Por exemplo, a entidade de HARQ 506 pode armazenar as PDUs MAC- i para retransmissão se necessário. Ou seja, a entidade de HARQ 506 pode incluir um sistema de processamento 2014, que inclui uma memória 2005 que armazena pacotes, conforme necessário, para retransmissões de HARQ de pacotes que o receptor foi incapaz de decodificar. Além disto, a entidade de HARQ 506 pode prover a E-TFC, o número de sequência de retransmissão (RSN) e o deslocamento de potência a ser utilizado pela Camada 1 (PHY) 306 para os blocos de transporte transmitidos em um TTI específico. A entidade de HARQ 506 pode executar um processo de HARQ por E-DCH por TTI para transmissões de fluxo único e pode executar dois processos de HARQ por E-DCH por TTI para transmissões de fluxo duplo.
[0097] As informações transmitidas do Nó B 208, tais como a sinalização de ACK/NACK 510 para os blocos de transporte primários e secundários, podem ser providas à entidade de HARQ 506 através do Canal Indicador de HARQ E-DCH (E-HICH). Aqui, as informações de HARQ 510 podem incluir a realimentação de HARQ que corresponde aos blocos de transporte primários e secundários do Nó B 208 para o UE 210. Ou seja, para o UE 210 podem ser alocados dois recursos no E-HICH de modo que o E-HICH possa portar realimentação de HARQ para cada um dos blocos de transporte transmitidos em um processo de HARQ primário e secundário. Por exemplo, um indicador de ACK E-HICH secundário pode ser alocado no código de canalização em que o indicador de ACK E-HICH é alocado. Neste exemplo, o UE 210 desespalha um único código de canalização SF=128 como no HSUPA convencional sem MIMO de enlace ascendente, mas o UE 210 monitora outro índice de sequência de assinatura ortogonal de modo a processar o indicador de ACK E-HICH secundário.
Canais Físicos
[0098] Novamente com referência à Figura 6, os canais físicos 602 podem ser combinados com códigos de canalização adequados, ponderados com fatores de ganho adequados, mapeados em uma ramificação I ou Q adequada nos blocos de espalhamento 604 e agrupados pelos blocos de somar 604 em antenas virtuais 610, 612. Sob diversos aspectos da presente descrição, a antena virtual primária 610 pode ser referida como fluxo primário, e a antena virtual secundária 610 pode ser referida como fluxo secundário. No exemplo mostrado, os fluxos 610 e 612 são alimentados para uma entidade de mapeamento em antena virtual 605. Aqui, a entidade de mapeamento de antena virtual 605 é configurada para mapear o primeiro fluxo 610 e o segundo fluxo 612 em antenas físicas espacialmente separadas 606 e 608, utilizando uma configuração que pode ser adaptada para equilibrar potência entre as respectivas antenas físicas 606 e 608.
[0099] No exemplo mostrado, um ou mais vetores de pré- codificação podem ser expressos por meio de pesos de pré- codificação, como, por exemplo, w1, w2, w3 e w4. Aqui, os sinais com valor complexo de espalhamento das antenas virtuais 610, 612 podem ser ponderados por meio de um vetor de pré-codificação primário [w1, w2] e um vetor de pré- codificação secundário [w3, w4], respectivamente, conforme mostrado na Figura 6. Aqui, se o UE 210 for configurado para transmitir um único bloco de transporte em um TTI específico, ele pode utilizar o vetor de pré-codificação primário [w1, w2] para ponderar o sinal; e se o UE 210 for configurado para transmitir blocos de transporte duplos em um TTI específico, o UE pode utilizar o vetor de pré-codificação primário [w1, w2] para a antena virtual 1, 610, e o vetor de pré-codificação secundário [w3, w4] para a antena virtual 2, 612. Desta maneira, quando o UE 210 transmite apenas um único fluxo, ele pode voltar facilmente à diversidade de transmissão de formação de feixes de malha fechada, que pode ser baseada na transmissão de relação máxima, em que o fluxo único é transmitido no automodo intenso ou valor singular. Por outro lado, o UE 210 pode utilizar facilmente ambos os vetores de pré-codificação para transmissões MIMO.
[00100] Ou seja, sob um aspecto da descrição o fluxo primário, que inclui o(s) E-DPDCH(s) 624, pode ser pré- codificado por meio do vetor de pré-codificação primário [w1, w2], enquanto o fluxo secundário, que inclui o(s) S-E- DPDCH(s) 620, pode ser pré-codificado por meio do vetor de pré-codificação secundário [w3, w4].
[00101] Além disso, a alocação dos diversos canais físicos 602 além do(s) E-DPDCH(s) 624 e do(s) S-E-DPDCH(s) 620 entre o fluxo primário 610 e o fluxo secundário 612 pode determinar diversas características e a eficácia da transmissão MIMO. De acordo com um aspecto da descrição, um canal piloto primário DPCCH 622 pode ser pré-codificado por meio do vetor de pré-codificação primário, e um canal piloto secundário S- DPCCH 618 pode ser pré-codificado juntamente com o(s) S-E- DPDCH(s) 620 por meio do vetor de pré-codificação secundário, que pode ser ortogonal com relação ao vetor de pré- codificação primário. Sob alguns aspectos da presente descrição, o S-DPCCH 618 pode ser transmitido em um código de canalização diferente do utilizado para o DPCCH 622; ou o S-DPCCH 618 pode ser transmitido no mesmo código de canalização utilizado para o DPCCH 622, com a utilização de um padrão de piloto ortogonal.
[00102] Aqui, o S-DPCCH 618 pode ser utilizado como uma referência, juntamente com o DPCCH 622, para ajudar a sonorizar o canal entre as duas antenas de transmissão 606, 608 do UE e as antenas de recepção do Nó B. Pela estimaçãoda matriz de canal MIMO entre o UE 210 e o Nó B 208 de acordocom estes sinais de referência, o Nó B 208 pode derivar um ou mais vetores de pré-codificação adequados que podem, porconseguinte, ser enviados de volta ao UE 210. Por exemplo, a realimentação do Nó B 208, que inclui informações de pré-codificação de enlace ascendente, pode ser de 1-2 bits por partição (ou de qualquer outro comprimento de bits adequado) portados no F-DPCH ou no E-F-DPCH. Aqui, as informações de pré-codificação podem ser providas juntamente com os, ou no lugar dos, bits de controle de potência de transmissão (TFC) adequadamente portados nestes canais.
[00103] Além disso, quando o segundo fluxo é transmitido, o S-DPCCH piloto secundário 618 pode funcionar como uma referência de fase para a demodulação de dados do segundo fluxo.
[00104] Quando utiliza os pilotos pré-codificados 622 e 618, o Nó B 208 pode exigir o conhecimento dos vetores de pré-codificação aplicados de modo a computar novos vetores de pré-codificação. Isto é porque o Nó B 208 pode precisar desfazer o efeito dos vetores de pré-codificação aplicados de modo a estimar as estimativas de canal brutas, com base nas quais os novos vetores de pré-codificação são derivados. Entretanto, o conhecimento no Nó B 208 dos vetores de pré- codificação não é geralmente necessário para demodulação de dados, uma vez que os pilotos, que funcionam como uma referência para seus respectivos canais de dados, vêem o mesmo canal como os dados, uma vez que tanto o canal piloto quanto o canal de dados (primário e secundário) são pré- codificados por meio do mesmo vetor de pré-codificação. Além disto, a aplicação da pré-codificação aos canais piloto 622 e 618 pode simplificar o soft handover. Ou seja, é relativamente difícil que as células não servidoras conheçam os vetores de pré-codificação, enquanto a célula servidora conhece os vetores de pré-codificação porque é o nó que computa os vetores de pré-codificação e os envia ao transmissor.
[00105] Sob outro aspecto da presente descrição, a antena virtual primária 610, à qual o vetor de pré-codificação primário [w1, w2] é aplicado, pode ser utilizada para transmitir o DPDCH 626, o HS-DPCCH 628 e o E-DPCCH 614, uma vez que o vetor de pré-codificação primário [w1, w2] representa o automodo mais intenso. Ou seja, a transmissão destes canais por meio da antena virtual 1 pode aperfeiçoar a segurança de recepção destes canais. Além disto, sob alguns aspectos da descrição, a potência do canal de controle E- DPCCH 614 pode ser intensificada e pode ser utilizada como uma referência de fase para a demodulação de dados do(s) E- DPDCH(s) 624.
[00106] Em alguns exemplos, um S-E-DPCCH 616 pode ser provido na antena virtual primária 610 também. Ou seja, sob um aspecto da descrição informações de controle para decodificar o bloco de transporte primário portado no(s) E- DPDCH(s) 624 podem ser codificadas no E-DPCCH 614 por meio de um esquema de codificação de canal E-DPCCH convencional, essencialmente de acordo com as especificações de EUL legado para transmissões não MIMO. Além disto, as informações de controle para o bloco de transporte secundário podem ser codificadas no S-E-DPCCH 616 por meio de um esquema de codificação de canal E-DPCCH convencional de acordo com as especificações de EUL legado para transmissões não MIMO. Aqui, o E-DPDCCH 614 e o S-E-DPCCH 616 podem ser ambos transmitidos através da primeira antena virtual 610 e pré- codificados por meio do vetor de pré-codificação primário [w1, w2]. Em outro exemplo dentro do escopo da presente descrição, o S-E-DPCCH 616 pode ser transmitido na segunda antena virtual 612 e pré-codificado por meio do vetor de pré-codificação secundário [w3, w4]; entretanto, uma vez que o vetor de pré-codificação primário representa o automodomais intenso, de modo a se aperfeiçoar a segurança da recepção do S-E-DPCCH, a sua transmissão através do vetor depré-codificação primário pode ser preferível.
[00107] De acordo com outro aspecto da descrição, conforme indicado pelas linhas tracejadas na Figura 6, um S-E-DPCCH 616 é opcional, e alguns aspectos da presente descrição omitem a transmissão de um S-E-DPCCH 616 separado do E-DPCCH 614. Ou seja, as informações de controle do E-DPCCH associadas ao bloco de transporte secundário (S-E-DPCCH) podem ser providas no E-DPCCH 614. Aqui, o número de bits de canal portados no E-DPCCH 614 pode ser dobrado de 30 bits, conforme utilizado na Versão 7 do 3GPP, para 60 bits. Para acomodar as informações de controle adicionais portadas no E-DPCCH 614, determinadas opções podem ser utilizadas de acordo com diversos aspectos da presente descrição. Em um exemplo, a multiplexação I/Q das informações do E-DPCCH para ambos os blocos de transporte pode ser utilizada para permitir a transmissão das informações do E-DPCCH para ambos os blocos de transporte no mesmo código de canalização. Em outro exemplo, a codificação de canal utilizada para codificar o E-DPCCH pode utilizar um fator de espalhamento reduzido, isto é, SF=128, de modo a acomodar a duplicação dos bits de canal. Em ainda outro exemplo, um código de canalização adequado pode ser utilizado para permitir a codificação das informações no canal ao mesmo tempo que se mantém o fator de espalhamento SF=256.
[00108] A Figura 9 é um fluxograma que mostra a geração de informações de dados e as suas informações de controle conexas de acordo com determinados aspectos da presente descrição. No bloco 902, mostrado na Figura 4, o processo pode gerar dois blocos de transporte 402 e 452 a serem transmitidos em um canal de dados primário, como, por exemplo, o(s) E-DPDCH(s) 624, e em um canal de dados secundário, como, por exemplo, o(s) S-E-DPDCH(s) 620, respectivamente, durante um TTI específico. No bloco 904, o processo pode gerar um canal de controle primário adaptado para portar informações associadas tanto ao canal de dados primário quanto ao canal de dados secundário. Por exemplo, o UE 210 pode incluir um sistema de processamento 2014 configurado para gerar um E-DPCCH 614 adaptado para portar informações de controle tanto para o(s) E-DPDCH(s) 624 quanto para o(s) S-E-DPDCH(s) 620.
[00109] Em um exemplo, a geração do canal de controle primário E-DPCCH 614 no bloco 904 pode incluir codificar 10 bits (ou qualquer número adequado de bits de controle) de informações de controle para cada canal de dados, utilizando- se dois esquemas de codificação de canal independentes. Por exemplo, pode ser utilizada a codificação de canal E-DPCCH legado utilizada nas especificações de HSUPA 3GPP Versão 7, para informações de controle que correspondem ao(s) E- DPDCH(s) 624 e, de maneira independente, para informações de controle que correspondem ao(s) S-E-DPDCH(s) 620. Conforme descrito acima, para acomodar as informações adicionais a serem portadas no canal de controle primário E-DPCCH 614, o fator de espalhamento pode ser reduzido para SF=128, a multiplexação I/O pode ser utilizada ou um código de canalização adequado pode ser escolhido para permitir a codificação das informações adicionais por meio do fator de espalhamento convencional SF=256.
[00110] No bloco 906, o processo pode aplicar o primeiro vetor de pré-codificação ao canal de dados primário. Conforme mostrado na Figura 6, por exemplo, o canal de dados primário, isto é, o(s) E-DPDCH(s) 624, é enviado na primeira antena virtual 610 e é pré-codificado por meio do fator de pré- codificação primário [w1, w2]. No bloco 908, o processo pode aplicar o vetor de pré-codificação secundário [w3, w4], que é adaptado para ser ortogonal com relação ao primeiro vetor de pré-codificação, ao canal de dados secundário. Por exemplo, o canal de dados secundário, isto é, o(s) S-E- DPDCH(s) 620, é enviado na segunda antena virtual 612 e é pré-codificado por meio do vetor de pré-codificação secundário [w3, w4]. Aqui, o vetor de pré-codificação secundário [w3, w4] pode ser adaptado para ser ortogonal com relação ao vetor de pré-codificação primário [w1, w2].
[00111] No bloco 910, o processo pode aplicar o primeiro vetor de pré-codificação ao canal de controle primário, que é adaptado para portar as informações associadas tanto ao canal de dados primário quanto ao canal de dados secundário. Ou seja, sob um aspecto da presente descrição o segundo bloco de transporte, que é enviado através da segunda antena virtual 612, é pré-codificado por meio de um vetor de pré- codificação diferente do utilizado para pré-codificar as informações de controle associadas ao segundo bloco de transporte. Aqui, as informações de controle para ambos os blocos de transporte podem ser transmitidas por meio do vetor de pré-codificação primário, uma vez que o vetor de pré- codificação primário provê o automodo mais intenso do canal MIMO.
[00112] No bloco 912, o processo pode transmitir o canal de dados primário e o canal de dados primário utilizando a primeira antena virtual 610; e no bloco 914, o processo pode transmitir o canal de dados secundário utilizando a segunda antena virtual 612.
Intensificação de Canal de Controle de Enlace ascendente
[00113] Voltando agora à Figura 5, conforme discutido acima, quando a classificação=2 é selecionada, indicando uma transmissão MIMO, a entidade de HARQ 506 pode prover um deslocamento de potência para cada um dos blocos de transporte primário e secundário. Ou seja, quando os fluxos duplos são transmitidos, a potência utilizada para os canais de dados e controle pode ser intensificada de acordo com um deslocamento adequado.
[00114] Por exemplo, pode-se esperar que a faixa de deslocamentos de potência para o fluxo secundário na antena virtual secundária 612 seja semelhante à faixa de deslocamentos de potência para o fluxo primário na antena virtual primária 610. Consequentemente, sob alguns aspectos da presente descrição, os métodos existentes definidos nas especificações 3GPP para HSUPA para computar um deslocamento de potência para o(s) E-DPDCH(s) 624 podem ser reutilizados para computar o deslocamento de potência para o(s) S-E- DPDCH(s) 620. Alternativamente, sob outro aspecto da descrição, em vez de se reutilizar o mesmo método computacional para cada antena virtual, o mesmo fator de ganho de referência pode ser aplicado tanto ao canal de dados primário E-DPDCH(s) 624 quanto ao canal de dados secundário S-E-DPDCH(s) 620. Aqui, pode não haver necessidade de sinalizar um conjunto separado de fatores de ganho de referência para o fluxo secundário na antena virtual secundária 612. Desta maneira, a potência do canal de dados secundário S-E-DPDCH(s) 620 pode tomar um deslocamento fixo com relação à potência do canal de dados primário E-DPDCH(s) 624. Aqui, o deslocamento pode ser zero, isto é, fixando-se a mesma potência para os respectivos canais de dados, ou não zero, indicando níveis de potência diferentes para os respectivos canais de dados. A seleção do mesmo nível de potência para cada um dos canal de dados primário E-DPDCH(s) 624 e canal de dados secundário S-E-DPDCH(s) 620 pode assegurar que a potência através dos dois fluxos seja distribuída de maneira igual.
[00115] Conforme discutido acima, o esquema MIMO de enlace ascendente de acordo com diversos aspectos da presente descrição pode introduzir dois novos canais de controle: um canal de controle secundário (o S-DPCCH 618) e um canal de controle aperfeiçoado secundário (o S-E-DPCCH 616). Entre estes canais, sob um aspecto da descrição, o canal de controle secundário S-DPCCH 618 pode ser provido na antena virtual secundária 612, conforme descrito acima. Aqui, o canal de controle secundário S-DPCCH 618 pode ser utilizado em coordenação com o canal de controle primário DPCCH 622 para estimação de canal do canal MIMO no receptor, como, por exemplo, o Nó B 208.
[00116] Nas especificações da Versão 7 do 3GPP, com a introdução do HSUPA, a intensificação do canal de controle aperfeiçoado E-DPCCH foi introduzida para suportar as taxas de dados elevadas no enlace ascendente. Ou seja, no HSUPS, o ponto de ajuste-piloto, isto é, o Ecp/Nt, pode variar tanto quanto 21,4 dB de acordo com as variações na taxa de dados. O nível de potência intensificado do E-DPCCH funciona como uma referência-piloto aperfeiçoada quando são utilizadas taxas de dados elevadas.
[00117] Sob outro aspecto da presente descrição, quando a classificação=2 é selecionada de modo que o fluxo secundário seja transmitido através da antena virtual secundária 612, o canal de controle secundário S-DPCCH 618 pode funcionar como uma referência de fase para a demodulação de dados do(s) S-E-DPDCH(s) 620. Uma vez que o canal de controle secundário S-DPCCH 618 pode funcionar como a referência de fase, à medida que a taxa de dados ou o tamanho de bloco de transporte do bloco de transporte secundário portado no canal de dados secundário S-E-DPDCH(s) 620 aumenta, a potência para o canal de controle secundário S-DPCCH 618 pode, por conseguinte, ser intensificada. Ou seja, de maneira semelhante à intensificação do canal de controle aperfeiçoado E-DPCCH 614 utilizada no HSUPA Versão 7, conhecido dos versados na técnica, sob alguns aspectos da presente descrição, a intensificação do canal de controle secundário S-DPCCH 618 pode ser utilizada para suportar transmissão com altas taxas de dados no fluxo secundário utilizando-se a antena virtual secundária 612.
[00118] Mais especificamente, um aspecto da descrição intensifica o S-DPCCH com base nos mesmos parâmetros utilizados para intensificar o E-DPCCH. Ou seja, um valor de deslocamento βs-cpara intensificar a potência para o canal de controle secundário S-DPCCH 618 em um TTI específico pode corresponder ao tamanho de pacote de um pacote transmitido no canal de dados primário aperfeiçoado E-DPDCH(s) durante esse TTI. Aqui, o deslocamento para intensificar a potência do canal de controle secundário S-DPCCH pode corresponder ao tamanho de pacote do bloco de transporte primário enviado através do(s) E-DPDCH(s) 624.
[00119] Tal relação entre a intensificação de um piloto na antena virtual secundária e o tamanho de pacote enviado na antena virtual primária pode ser contra-intuitiva, uma vez que pode parecer mais natural intensificar o canal de controle secundário S-DPCCH 618 de acordo com o tamanho de pacote do bloco de transporte secundário enviado através do canal de dados secundário S-E-DPDCH(s) 620. Entretanto, de acordo com um aspecto da presente descrição, para simplificar a sinalização, a intensificação pode ser determinada com umtamanho de pacote no outro fluxo.
[00120] Aqui, o termo “deslocamento” pode corresponder aum fator de escalonamento, que pode ser multiplicado por um valor não intensificado da potência. Aqui, em uma escala de decibéis, o deslocamento pode ser um valor em decibéis a ser adicionado ao valor não intensificado da potência em dBm.
[00121] Sob um aspecto da presente descrição, odeslocamento para o S-DPCCH pode estar de acordo com aequação:
Figure img0002
onde:βs-c,uq é o deslocamento de potência do S-DPCCH nãoquantificado, em dB, para a ia E-TFC;βcé um fator de ganho adicional para o DPCCH para uma TFC específica, conforme descrito em 3GPP TS 25.214 v10.3;Aecé uma relação de amplitude quantificada definida em 3GPP TS 25.213 v10.0 sub-parágrafo 4.2.1.3;Kmax,i é o número de canais físicosutilizados para a ia E-TFC;βed,i,ké um fator de ganho do E-DPDCH para a ia E-TFC no ko canal físico; e ΔT2TPé o deslocamento de potência de tráfego para piloto total configurado por camadas superiores, definido em 3GPP TS 25.213 v10.0 sub-parágrafo 4.2.1.3.
[00122] Sob outro aspecto da presente descrição, quando a classificação=1 é selecionada de modo que um único fluxo seja transmitido, o S-DPCCH 618 pode ser transmitido por meio de um deslocamento de fluxo único Δsc com relação ao DPCCH 622. Desta maneira, se o UE 210 fosse configurado para transmissões de fluxo único, seria para transmissões CLTD de enlace ascendente ou, se o UE 210 estivesse transmitindo basicamente um único fluxo, o overhead-piloto adicional devido ao S-DPCCH 618 poderia ser reduzido.
[00123] A Figura 10 é um fluxograma que mostra um processo exemplar para comunicação sem fio por um UE 210 de acordo com um aspecto da descrição com a utilização da intensificação do canal piloto secundário.
[00124] No bloco 1002, o processo gera um bloco de transporte primário 402 para transmissão durante um TTI específico. No bloco 1004, o processo transmite um canal de dados primário aperfeiçoado E-DPDCH 624 para portar o bloco de transporte primário 402 e transmite um canal de controle primário DPCCH 622, cada um na primeira antena virtual 610. No bloco 1006, o processo determina um nível de potência de referência que corresponde ao canal de controle secundário S-DPCCH 618. Em alguns exemplos, o nível de potência de referência pode ser igual ao nível de potência 702 do canal de controle primário DPCCH 622. Em alguns outros exemplos, o nível de potência de referência pode ser deslocado com relação ao nível de potência 702 do canal de controle primário.
[00125] No bloco 1008, o processo determina a classificação da transmissão. Aqui, a classificação pode ser determinada de acordo com a concessão recebida no E-AGCH, conforme descrito acima. Se a classificação for a classificação=2, então, no bloco 1010, o processo gera um bloco de transporte secundário 452 para transmissão durante o mesmo TTI do bloco de transporte primário 402. No bloco 1012, o processo transmite um canal de dados secundário S- E-DPDCH 620 para portar o bloco de transporte secundário 452 na segunda antena virtual 612. Aqui, o canal de dados secundário aperfeiçoado S-E-DPDCH 620 porta o bloco de transporte secundário 452 durante o mesmo TTI da transmissão do bloco de transporte primário 402 na primeira antena virtual 610. No bloco 1014, o processo transmite o canal de controle secundário S-DPCCH na segunda antena virtual 612 a um nível de potência intensificado relativo ao nível de potência de referência determinado no bloco 1006. Sob alguns aspectos da descrição, a diferença entre o nível de potência de referência e o nível de potência intensificado pode ser determinada de acordo com o tamanho do bloco de transporte primário 402 transmitido no canal de dados primário aperfeiçoado E-DPDCH 624. Por exemplo, o nível de potência intensificado pode ser determinado pela determinação do produto do nível de potência de referência e do valor de deslocamento βs-c, conforme descrito acima.
[00126] Por outro lado, se o processo determinar no bloco 1008 que a classificação é a classificação=1, então, no bloco 1016, o processo pode transmitir o canal de controle secundário S-DPCCH 618 na segunda antena virtual 612 a um segundo nível de potência, que é deslocado em um determinado grau (um grau predeterminado, por exemplo), tal como o deslocamento de fluxo único Δsc relativo à potência do canal de controle primário DPCCH 622. Aqui, uma vez que a classificação é a classificação=1, o processo pode cessar a transmissão do canal de dados secundário aperfeiçoado S-E- DPDECH 620. Aqui, o canal de controle secundário S-DPCCH 618 pode ser facilmente determinado e pode estar disponível para transmissões de fluxo único, como, por exemplo, diversidade de transmissão de malha fechada de enlace ascendente. Desta maneira, com uma seleção adequada do deslocamento de fluxo único Δsc, o overhead-piloto adicional devido ao canal de controle secundário S-DPCCH 68 pode ser reduzido.
Controle de Potência de Malha Interna de Enlace ascendente
[00127] No HSUPA, o controle de potência de enlace ascendente ativo é utilizado para aperfeiçoar a recepção de transmissões de estações móveis no Nó B. Ou seja, a natureza da interface aérea de acesso múltiplo W-CDMA, em que vários UEs funcionam simultaneamente dentro da mesma frequência, separados apenas pelos seus códigos de espalhamento, pode ser altamente suscetível a problemas de interferência. Por exemplo, um único UE transmitindo a uma potência muito elevada pode impedir o Nó B de receber transmissões de outros UEs.
[00128] Para resolver este problema, sistemas HSUPA convencionais implementam geralmente um procedimento de controle de potência de malha fechada rápido, tipicamente referido como controle de potência de malha interna. Com controle de potência de malha interna, o Nó B 208 estima a Relação Sinal-Interferência (SIR) de transmissões de enlace ascendente recebidas de um UE 210 específico e compara a SIR estimada com uma SIR alvo. Com base nesta comparação com a SIR alvo, o Nó B 208 pode transmitir realimentação para o UE 210, instruindo o UE 210 para aumentar ou diminuir a sua potência de transmissão. As transmissões ocorrem uma vez por partição, do que resultam 1500 transmissões por segundo. Para controle adicional, conforme descrito mais adiante, a SIR alvo pode variar pela utilização de controle de potência de malha externa baseado em se as transmissões satisfazem ou não uma Taxa de Erros em Bloco (BLER) alvo.
[00129] Com o esquema MIMO de enlace ascendente de acordo com um aspecto da presente descrição, o controle de potência de malha interna de enlace ascendente pode ser aperfeiçoado levando-se em conta considerações adicionais. Devido ao processamento não linear do receptor MIMO no Nó B 208, por exemplo, é desejável que a potência por código permaneça substancialmente constante durante o TTI inteiro. Ou seja, variações na potência nos canais de tráfego EUL (isto é, o(s) E-DPDCH(s) 624 e o(s) S-E-DPDCH(s) 620) através de um TTI podem afetar as decisões de programação no Nó B 208 em termos das concessões servidoras, assim como o desempenho da demodulação de dados. Entretanto, uma vez que um TTI dura três partições, o ajuste do controle de potência a cada partição pode não ser desejado. Assim, de acordo com alguns aspectos da presente descrição, quando o esquema MIMO de enlace ascendente é configurado, o controle de potência pode ser efetuado uma vez a cada três partições, do que resultam 500 transmissões por segundo (500 Hz), permitindo ao mesmo tempo uma potência de transmissão constante nos canais de tráfego durante o TTI em ambos os fluxos.
[00130] Por outro lado, canais adicionais transmitidos noenlace ascendente, tais como o DPDCH 626, o E-DPCCH 618 e oHS-DPCCH 628, podem beneficiar-se do controle de potência mais rápido, isto é, com transmissões de controle de potência uma vez por partição a 1500 Hz. Assim, de acordo com outroaspecto da presente descrição, o controle de potência dos canais piloto e os canais de tráfego podem ser desacoplados.Ou seja, pode ser implementada uma malha de controle de potência bidimensional, em que a potência de tráfego e as potências piloto disponíveis têm controle de potência independente. Desta maneira, as potências piloto podem ser ajustadas de modo a se assegurar que o desempenho de overhead e do DCH seja mantido, enquanto a potência de tráfego (o(s) E-DPDCH(s) 624 e o(s) S-E-DPDCH(s) 620) pode ser ajustada separadamente, assegurando-se ao mesmo tempo que o E-DPCCH 614 e o S-DPCCH 618 sejam mantidos a um deslocamento de potência fixo abaixo das potências de tráfego, uma vez que o E-DPCCH 614 e o S-DPCCH 618 funcionam como referências de fase para a potência de tráfego.
[00131] Outra consideração referente ao controle de potência quando o esquema MIMO de enlace ascendente é configurado refere-se a se ou não os dois fluxos devem ser controlados de maneira independente por meio de controle de potência de malha interna duplo, ou se ou não o controle de potência para cada um dos fluxos deve ser conectado pela utilização de um único controle de potência de malha interna. Os versados na técnica familiarizados com a teoria MIMO entenderão que, supondo-se uma matriz de canal MIMO com desvanecimento de Rayleigh 2x2, o valor singular mais fraco tem uma oportunidade muito mais elevada de desvanecimento profundo, quando comparado com o valor singular mais intenso. Aqui, o valor singular corresponde à potência do componente de sinal quando as medições de SINR no receptor são efetuadas no canal pré-codificado (isto é, o canal virtual). Neste caso, a potência de transmissão substancial deve ser desperdiçada no S-DPCCH-piloto 618 se for feita uma tentativa de inverter o automodo mais fraco.
[00132] Portanto, supondo-se que cada um dos E-DPCCH 614 e S-DPCCH 618 seja intensificado conforme descrito acima, de modo a se assegurar uma referência de fase alta o bastante para o(s) E-DPDCH(s)624 e o(s) S-E-DPDCH(s) 620, então pode ser suficiente um único controle de potência de malha interna baseado na medição da potência recebida do canal de controle primário DPCCH 622.
[00133] Ou seja, de acordo com um aspecto da presente descrição, um único controle de potência de malha interna pode ser utilizado no Nó B 208 para controlar a potência que corresponde a ambos os blocos de transporte quando o UE 210 é configurado para transmissões MIMO. Aqui, o controle de potência pode ser baseado em uma medição de SINR que corresponde ao canal de controle primário DPCCH 622, que é transmitido no fluxo primário 610.
[00134] Por exemplo, a Figura 11 mostra um processo exemplar para um nó de rede, tal como o Nó B 208 ou potencialmente um RNC 206, para implementar um único controle de potência de malha interna para um fluxo MIMO de enlace ascendente de acordo com alguns aspectos da presente descrição. Aqui, o processo 1100 pode ser implementado por um sistema de processamento 2014, configurado para executar instruções armazenadas em um meio legível por computador 106, por exemplo. Em outro exemplo, o processo 1100 pode ser implementado pelo Nó B 2110 mostrado na Figura 21. Evidentemente, pode ser utilizado dentro do escopo da presente descrição qualquer nó de rede adequado capaz de implementar as funções descritas.
[00135] No processo 1100, no bloco 1102, o Nó B 208 pode receber uma transmissão de enlace ascendente de um UE 210, a transmissão incluindo um primeiro fluxo 610, que tem um canal de dados primário E-DPDCH 624 e um canal piloto primário DPCCH 622, e um segundo fluxo 612, que tem um canal piloto secundário S-DPCCH 618 e opcionalmente um canal de dados secundário S-E-DPDCH 620. Ou seja, a transmissão de enlace ascendente recebida pode ser uma transmissão de classificação=1, que não inclui o canal de dados secundário S-E-DPDCH 620, ou uma transmissão de classificação=2, que inclui o canal de dados secundário S-E-DPDCH 620. No bloco 1104, o Nó B 208 pode determinar uma SIR que corresponde ao canal piloto primário DPCCH 622, recebido no primeiro fluxo. No bloco 1106, o Nó B 208 pode comparar a SIR determinada no bloco 1104 com uma SIR alvo. Por exemplo, a SIR alvo pode ser um valor predeterminado armazenado em uma memória. Além disto, a SIR alvo pode ser uma variável controlável pelo módulo ou procedimento de controle de potência de malha externa.
[00136] No bloco 1108, o Nó B 208 pode gerar um comando de controle de potência adequado com base na comparação feita no bloco 1106. Aqui, o comando de controle de potência gerado pode ser adaptado para controlar a potência do primeiro fluxo e a potência do segundo fluxo. Por exemplo, o comando de controle de potência pode corresponder diretamente ao canal piloto primário DPCCH 622 e pode instruir diretamente uma alteração na potência do fluxo primário. Entretanto, com o conhecimento de que a potência do segundo fluxo está conectada à potência do fluxo primário, por estarem relacionadas por um deslocamento fixo, por exemplo, o comando de controle de potência pode controlar a respectiva potência de ambos os fluxos.
[00137] Aqui, o nível de potência do fluxo primário pode incluir um ou mais do nível de potência do canal de controle físico dedicado DPCCH 622, do nível de potência do canal de controle físico dedicado aperfeiçoado E-DPCCH 624, do nível de potência do canal de dados físico dedicado aperfeiçoado E-DPDCH 624 ou a soma de qualquer um de todos estes canais. De maneira semelhante, o nível de potência do fluxo secundário pode incluir um ou mais do nível de potência do canal de controle físico dedicado secundário S-DPCCH 618, do nível de potência do canal de dados físico dedicado aperfeiçoado secundário S-E-DPDCH 620 ou a soma de qualquer um ou de todos estes canais.
[00138] A Figura 12 mostra um processo 1200 para controle de potência de malha interna de acordo com alguns aspectos da presente descrição que pode ser implementado por um UE 210. Em alguns exemplos, o processo 1200 pode ser implementado por um sistema de processamento 2014, configurado para executar instruções armazenadas em um meio legível por computador 106, por exemplo. Em outro exemplo, o processo 1200 pode ser implementado pelo UE 2150 mostrado na Figura 21. Evidentemente, pode ser utilizado dentro do escopo da presente descrição qualquer equipamento de usuário móvel ou estacionário adequado capaz de implementar as funções descritas.
[00139] No bloco 1202, o UE 210 pode transmitir uma transmissão de enlace ascendente que inclui um fluxo primário 610 e um fluxo secundário 612. Aqui, o fluxo primário 610 pode incluir um canal de dados primário E-DPDCH 624 e um canal piloto primário DPCCH 622. Além disto, o fluxo secundário 612 pode incluir um canal piloto secundário S- DPCCH 618 e opcionalmente um canal de dados secundário S-E- DPDCH 620. Ou seja, a transmissão de enlace ascendente transmitida pode ser uma transmissão de classificação=1 que não inclui o canal de dados secundário S-E-DPDCH 620 ou uma transmissão de classificação=2 que inclui o canal de dados secundário S-E-DPDCH 620.
[00140] No bloco 1204, o UE 210 pode receber um primeiro comando de controle de potência. Em alguns exemplos, conforme descrito acima, o comando de controle de potência pode ser transmitido uma vez a cada intervalo de tempo de transmissão. Aqui, o primeiro comando de controle de potência pode ser adaptado para controlar diretamente a potência do fluxo primário 610. Com base no primeiro comando de controle de potência recebido, no bloco 1206, o UE 210 pode, por conseguinte, ajustar a potência do fluxo primário, por exemplo, ajustando a potência do canal piloto primário DPCCH 622. Assim, no bloco 1208 o UE 210 pode transmitir o fluxo primário 610 de acordo com o primeiro comando de controle de potência. Ou seja, o UE 210 pode utilizar a potência ajustada do canal piloto primário DPCCH 622 determinada no bloco 1206, enquanto se mantém o nível de potência do canal de controle físico dedicado aperfeiçoado E-DPCCH 614 e pelo menos o canal de dados primário E-DPDCH 624 a um segundo deslocamento de potência fixo relativo à potência do canal de controle físico dedicado DPCCH 622.
[00141] No bloco 1210, o UE 210 pode transmitir o fluxo secundário 612, mantendo o nível de potência do fluxo secundário 612 a um primeiro deslocamento fixo relativo à potência do fluxo primário 610. Desta maneira, o único primeiro comando de controle de potência recebido no bloco 1204 pode controlar a potência do fluxo primário 610 e do fluxo secundário 612.
[00142] A Figura 13 mostra outro procedimento exemplar semelhante ao mostrado na Figura 12, para implementação por um UE 210 de acordo com alguns aspectos da presente descrição. No bloco 1302, o UE 210 pode transmitir uma transmissão de enlace ascendente que inclui um fluxo primário 610 e um fluxo secundário 612. Aqui, o fluxo primário 610 pode incluir um canal de dados primário E-DPDCH 624 e um canal piloto primário DPCCH 622. Além disto, o fluxo secundário 612 pode incluir um canal piloto secundário S- DPCCH 618 e opcionalmente um canal de dados secundário S-E- DPDCH 620. Ou seja, a transmissão de enlace ascendente transmitida pode ser uma transmissão de classificação=1 que não inclui o canal de dados secundário S-E-DPCCH 620 ou uma transmissão de classificação=2 que inclui o canal de dados secundário S-E-DPDCH 620.
[00143] No bloco 1304, o UE 210 pode receber um primeiro comando de controle de potência uma vez a cada TTI, o primeiro comando de controle de potência sendo adaptado para controlar a potência do canal de dados primário E-DPDCH 624. No bloco 130, o UE 210 pode receber um segundo comando de controle de potência uma vez por partição, o segundo comando de controle de potência adaptado para controlar a potência de um ou mais canais de controle portados no fluxo primário 610. No bloco 1308, o processo pode ajustar a potência do canal de dados primário E-DPDCH 624 de acordo com o primeiro comando de controle de potência e ajustar a potência do canal piloto primário DPCCH 622 de acordo com o segundo comando de controle de potência. Assim, no bloco 1310, o UE 210 pode transmitir o fluxo primário 610 de acordo com o primeiro comando de controle de potência e com o segundo comando de controle de potência, conforme ajustado no bloco 1308. No bloco 1312, o UE 210 pode transmitir o fluxo secundário 612, mantendo o nível de potência do fluxo secundário 612 a um primeiro deslocamento fixo com relação à potência do fluxo primário 610.
Controle de Potência de Malha Externa
[00144] Além do controle de potência de malha interna, uma rede HSUPA pode utilizar adicionalmente controle de potência de malha externa. Conforme brevemente descrito acima, o controle de potência de malha externa pode ser utilizado para ajustar o ponto de ajuste da SIR alvo no Nó B 208 de acordo com as necessidades do enlace de rádio individual. O ajuste da SIR alvo com a utilização do controle de potência de malha externa pode visar a transmissões de modo a satisfazer uma determinada taxa de erros em bloco (BLER) alvo. Em um exemplo, o controle de potência de malha externa pode ser implementado tendo o indicador do Nó B 208 recebido dados de usuário de enlace ascendente com um indicador de segurança de quadro, tal como o resultado de uma verificação CRC que corresponde aos dados de usuário, antes do envio do quadro ao RNC 206. Aqui, se o RNC 206 determinar que a qualidade de transmissão das transmissões de enlace ascendente do UE 210 está se alterando, o RNC 206 pode comandar o Nó B 208 para alterar a sua SIR alvo de maneira correspondente.
[00145] No exemplo que utiliza um único controle de potência de malha interna para transmissões MIMO de enlace ascendente conforme descrito acima, o ajuste da SIR alvo como parte do controle de potência de malha externa apresenta considerações adicionais. Sob alguns aspectos da descrição, por exemplo, o ajuste da SIR alvo pode ser baseado no desempenho da BLER e/ou no desempenho de falha de HARQ do fluxo primário 610. Esta pareceria ser uma escolha natural,dado que o controle único de potência de malha interna descrito acima pode ser baseado no DPCCH 622, que pode sertambém portado no fluxo primário 610. Além disto, o ajusteda SIR alvo baseado no desempenho da BLER e/ou no desempenho de falha de HARQ do fluxo primário 610 pode obter uma BLER alvo no fluxo secundário 612 mantendo-se uma malha externa no controle de taxa do fluxo secundário 612.
[00146] Sob outro aspecto da descrição, o ajuste da SIR alvo pode ser baseado no desempenho da BLER e/ou no desempenho de falha de HARQ do fluxo secundário 612. Aqui, esta abordagem pode sofrer de um problema em que a SIR alvo é continuamente aumentada de modo a superar o desvanecimento profundo associado ao valor singular mais fraco do canal MIMO, e pode resultar em uma situação em que a BLER no primeiro fluxo é muito mais baixa que a BLER alvo, enquanto a BLER alvo no segundo fluxo pode não ser nem mesmo atingida.
[00147] Sob ainda outro aspecto da descrição, o ajuste da SIR alvo pode ser baseado no desempenho da BLER e/ou no desempenho de falha de HARQ tanto do fluxo primário 610 quanto do fluxo secundário 612. Por exemplo, a SIR alvo pode ser ajustada de acordo com uma função ponderada adequada do desempenho da BLER e/ou do desempenho de falha de HARQ de cada fluxo MIMO. Com ponderação apropriada em tal função, a SIR alvo pode tender em favor do fluxo primário com ainda alguma atenção dada ao desempenho do fluxo secundário, ou vice-versa. Este exemplo pode ser útil em uma situação em que a malha externa no controle de taxa no programador do Nó B considera desafiador satisfazer uma determinada BLER alvo ou falha de HARQ alvo em um ou no outro fluxo.
[00148] Exemplos específicos nos quais a SIR alvo é ajustada com base, pelo menos em parte, no desempenho da BLER e/ou no desempenho de falha de HARQ tanto do fluxo primário quanto do fluxo secundário podem ser implementados de acordo com o processo mostrado pelo fluxograma da Figura 14. Aqui, o processo pode ser implementado por um RNC 206 ou em qualquer outro nó de rede adequado acoplado ao Nó B 208. O desempenho do processo em um RNC 206 ou em outro nó de rede que não o Nó B 208 pode aperfeiçoar o desempenho no caso de um soft handover entre respectivos Nós B. Entretanto, outros exemplos de acordo com os aspectos da presente descrição podem implementar o processo mostrado no Nó B 208.
[00149] Conforme descrito acima, quando o Nó B 208 recebe transmissões de enlace ascendente, ele pode calcular uma CRC e compará-la com um campo de CRC no bloco de dados. Assim, no bloco 1402, o RNC 206 pode receber os resultados das comparações entre CRCs para cada fluxo da transmissão MIMO de enlace ascendente, como, por exemplo, através de uma conexão de canal de transporte de retorno entre o Nó B 208 e o RNC 206. No bloco 1404, de acordo com os resultados de CRC, o processo pode determinar o desempenho da BLER e/ou o desempenho de falha de HARQ de pelo menos um dos fluxo primário 610 ou fluxo secundário 612. Em alguns exemplos, conforme descrito acima, a métrica, como, por exemplo, o desempenho da BLER e/ou o desempenho de falha de HARQ, pode ser de fato determinada por ambos os fluxos. Assim, no bloco 1406, o processo pode gerar uma nova SIR alvo de acordo com o desempenho da BLER e/ou o desempenho de falha de HARQ determinados no bloco 1404, para pelo menos um do fluxo primário ou do fluxo secundário e, no bloco 1408, o processo pode enviar a SIR alvo gerada ao Nó B 208. Desta maneira, em virtude da utilização de um único controle de potência de malha interna para ambos os fluxos, a geração de uma única SIR alvo pode ser suficiente para o controle da potência em ambos os fluxos.
Programador de Enlace ascendente
[00150] Ainda outra consideração com um sistema MIMO de enlace ascendente de acordo com um aspecto da presente descrição refere-se ao projeto do programador de enlace ascendente. Embora um programador de enlace ascendente tenha vários aspectos, um aspecto específico do programador de enlace ascendente por MIMO decide entre programar transmissões de enlace ascendente de fluxo único ou fluxo duplo. Aqui, uma métrica que pode ser utilizada na determinação de se programar o fluxo único ou o fluxo duplo é a capacidade de transmissão que pode ser obtida com a utilização de um único fluxo e a soma da capacidade de transmissão que pode ser obtida com a utilização de um fluxo duplo.
[00151] Ou seja, se o UE 210 estiver transmitindo um único fluxo, conforme descrito acima, para reduzir o overhead para o canal piloto secundário S-DPCCH 618, a sua potência pode ser deslocada com reação à potência do canal piloto primário DPCCH 622, pelo deslocamento de fluxo único Δ sc. Sob um aspecto da presente descrição descrito acima, contudo, quando dados são transmitidos em um segundo fluxo, a potência do canal piloto secundário S-DPCCH 618 pode ser intensificada. Assim, para avaliar a capacidade de transmissão de fluxo duplo que pode ser obtida se o UE 210 vier a transmitir fluxos duplos, de acordo com um aspecto da presente descrição o Nó B 208 pode levar em conta a intensificação do canal piloto secundário S-DPCCH 618 quando o UE 210 é configurado para transmitir dois fluxos. Ou seja, o programador no Nó B 208 pode estimar a relação sinal de tráfego-ruído que teria resultado de um nível de potência- piloto de transmissão diferente do realmente enviado.
[00152] Outra consideração para um programador que deve lidar com comutação potencial entre transmissões de fluxo único e transmissões de fluxo duplo refere-se a retransmissões de HARQ. Por exemplo, as retransmissões de HARQ podem não ocorrer instantaneamente após a recepção de uma mensagem de confirmação de HARQ negativa. Além disto, a retransmissão de HARQ pode falhar também e múltiplas retransmissões de HARQ podem ser feitas. Aqui, o período de retransmissão de HARQ pode levar algum tempo e, durante o período de transmissão de HARQ, pode ser tomada uma decisão de mudar entre transmissões de fluxo duplo e transmissões de fluxo único. Neste caso, de acordo com diversos aspectos da presente descrição, o programador pode considerar determinados fatores ao determinar através de qual fluxo será feita uma transmissão de HARQ.
[00153] Em particular, há três cenários principais que o programador pode considerar. Em um cenário, se o UE 210 transmitir um pacote em um único fluxo, esse pacote pode falhar e retransmissões de HARQ do pacote falho podem ocorrer uma ou mais vezes. Durante o período de retransmissão de HARQ, o UE 210 pode receber um comando para comutar para transmissões de fluxo único, tais como transmissões CLTD que utilizam um único bloco de transporte. Em ainda outro cenário, se o UE 210 transmitir pacotes em fluxos duplos, o pacote transmitido no fluxo primário 610, mais intenso, pode falhar e retransmissões de HARQ do pacote falho podem ocorrer uma ou mais vezes. Durante o período de retransmissão de HARQ, o UE 210 pode receber um comando para comutar para transmissões de fluxo único, tais como transmissões CLTD que utilizam um único bloco de transporte. Em cada um destes casos, o programador deve considerar se vai realmente comutar entre um fluxo único e dois fluxos e, se for o caso, em qual fluxo vai enviar as transmissões de HARQ. Cada um destes cenários é discutido por sua vez a seguir.
[00154] A Figura 15 é um fluxograma que mostra um processo 1500 exemplar para um programador de enlace ascendente seguir quando o UE 210 recebe um comando para comutar de transmissões de fluxo único para transmissões de fluxo duplo durante um período de retransmissões de HARQ. Aqui, o processo 1500 pode ocorrer dentro de um sistema de processamento 2014, que pode ser localizado no UE 210. Sob outro aspecto, o processo 1500 pode ser implementado pelo UE 2154 mostrado na Figura 21. Evidentemente, sob diversos aspectos dentro do escopo da presente descrição, o processo 1500 pode ser implementado por qualquer aparelho capaz de transmitir um enlace ascendente de fluxo único e um enlace ascendente por MIMO que utiliza fluxos duplos.
[00155] De acordo com o processo 1500, no bloco 1502 o UE 210 pode transmitir um enlace ascendente com a utilização de um único fluxo. Por exemplo, o UE 210 pode transmitir um único bloco de transporte utilizando o E-DPDCH 624 em um modo CLTD, que pode utilizar ambas as antenas físicas 606 e 608 para transmitir o fluxo único. Com base na transmissão de fluxo único no bloco 1502, no bloco 1504 o UE 210 pode receber uma realimentação de HARQ que indica uma falha de decodificação da transmissão no receptor. Aqui, a realimentação de HARQ pode incluir uma sinalização de ACK/NACK 510 enviada à entidade de HARQ 506 no E-HICH, conforme descrito acima. Assim, conforme descrito acima, a entidade de HARQ 506 pode determinar a retransmissão da PDU MAC falha, que corresponde à falha de decodificação. Neste momento ou perto deste momento, no bloco 1506 o UE 210 pode determinar a transmissão de fluxos duplos. Por exemplo, o UE 210 pode receber um comando da rede para comutar para um modo de fluxos duplos transmissões MIMO. Em outro exemplo, o UE 210 pode determinar a comutação para o modo de fluxos duplos em transmissões MIMO com base em critérios adequados.
[00156] Assim, durante o período de retransmissões de HARQ, durante o qual o UE 210 está tentando retransmitir o pacote falho, o programador de enlace ascendente para o UE 210 deve processar a retransmissão assim como comutar do modo de fluxo único para o modo de fluxos duplos. O problema aqui é que o UE tem limitação de potência, e a concessão de potência para uma transmissão de fluxo duplo deve ser alocada entre os dois fluxos. Assim, se um pacote que foi originalmente transmitido em um único fluxo vier a ser transmitido em um dos fluxos duplos, a potência de E-DCH disponível para a retransmissão precisaria ser reduzida em um fator de dois para acomodar o fluxo secundário.
[00157] Assim, sob um aspecto da presente descrição, no bloco 1508 o UE 210 pode manter a transmissão do enlace ascendente utilizando o fluxo único. Ou seja, apesar da determinação no bloco 1506 para comutar para o modo de fluxo duplo, o UE 210 de acordo com um aspecto da presente descrição pode sustar a mudança para o modo de fluxo duplo até que as retransmissões de HARQ correspondentes à falha de decodificação estejam completas.
[00158] No bloco 1510, o UE 210 pode receber outra realimentação de HARQ 510 que corresponde à transmissão no bloco 1508. Aqui, se a realimentação de HARQ 510 recebida no bloco 1510 indicar outra falha de decodificação da transmissão no bloco 1508 pelo envio de uma confirmação negativa (NACK), então o processo pode voltar ao bloco 1508, continuando a manter a transmissão do enlace ascendente com a utilização do fluxo único. Entretanto, se a realimentação de HARQ 510 recebida no bloco 1510 indicar sucesso de decodificação pelo envio de uma confirmação positiva (ACK), então, no bloco 1512, o UE 210 pode transmitir o enlace ascendente utilizando fluxos duplos, como, por exemplo, como uma transmissão MIMO que utiliza dois blocos de transporte.
[00159] A Figura 16 é um fluxograma que mostra um processo 1600 exemplar para um programador de enlace ascendente seguir quando o UE 210 recebe um comando para comutar de transmissões de fluxo duplo para transmissões de fluxo único durante um período de retransmissões de HARQ. Aqui, o processo 1600 pode ocorrer dentro de um sistema de processamento 2014, que pode ser localizado no UE 210. Sob outro aspecto, o processo 1600 pode ser implementado pelo UE 2154 mostrado na Figura 21. Evidentemente, sob diversos aspectos dentro do escopo da presente descrição, o processo 1600 pode ser implementado por qualquer aparelho adequado capaz de transmitir um enlace ascendente de fluxo único e um enlace ascendente por MIMO com a utilização de fluxos duplos.
[00160] De acordo com o processo 1600, no bloco 1602 o UE 210 pode transmitir um enlace ascendente utilizando um primeiro fluxo e um segundo fluxo. Aqui, os termos “primeiro fluxo” e “segundo fluxo” são meramente nominativos, e um ou o outro fluxo pode corresponder a um de um fluxo primário enviado em um vetor de pré-codificação primário 610 ou um fluxo secundário enviado em um vetor de pré-codificação secundário 612. Por exemplo, um fluxo pode incluir um bloco de transporte primário no canal de dados E-DPDCH(s) 624, e o outro fluxo pode incluir um bloco de transporte secundário no canal de dados S-E-DPDCH(s) 620, que pode ser transmitidos com a utilização de vetores de pré-codificação ortogonais [w1, w2] e [w3, w4], respectivamente. Neste exemplo, com a configuração mostrada na Figura 6, o fluxo primário é o automodo mais intenso, enquanto o fluxo secundário é o automodo mais fraco.
[00161] Com base na transmissão de fluxo duplo no bloco 1602, o bloco 1704 o UE 210 pode receber realimentação de HARQ indicando falha de decodificação de um pacote no primeiro fluxo e sucesso de decodificação de um pacote no segundo fluxo. Aqui, a realimentação de HARQ pode incluir sinalização de ACK/NACK 510 enviada à entidade de HARQ 506 no E-HICH, conforme descrito acima. A realimentação de HARQ pode incluir assim uma confirmação positiva (ACK) para um dos fluxos e uma confirmação negativa (NACK) para o outro fluxo. Assim, conforme descrito acima, a entidade de HARQ 506 pode determinar a retransmissão da PDU MAC falha que corresponde à falha de decodificação no fluxo secundário. Por exemplo, o pacote transmitido utilizando-se o vetor de pré-codificação primário 610 pode falhar, o que corresponde à recepção de uma confirmação negativa (NACK), enquanto o pacote transmitido utilizando-se o vetor de pré-codificação secundário 612 pode ser bem sucedido, o que corresponde à recepção de uma confirmação positiva (ACK). Como outro exemplo, o pacote transmitido utilizando-se o vetor de pré- codificação primário 610 pode ser bem sucedido, o que corresponde à recepção de uma confirmação positiva (ACK), enquanto o pacote transmitido utilizando-se o vetor de pré- codificação secundário 612 pode falhar, o que corresponde à recepção de uma confirmação negativa (NACK).
[00162] Neste ou perto deste momento, no bloco 1610 o UE 210 pode determinar a transmissão de único fluxo. Por exemplo, o UE 210 pode receber um comando da rede para comutar para um modo de fluxo único, como, por exemplo, para transmissões CLTD. Em outro exemplo, o UE 210 pode determinar a comutação para o modo de fluxo único com base em critérios adequados.
[00163] Assim, durante o período de retransmissões de HARQ, durante o qual o UE está tentando retransmitir o pacote falho transmitido no primeiro fluxo, o programador de enlace ascendente para o UE 210 deve processar a transmissão assim como a comutação do modo de fluxo duplo para o modo de fluxo único.
[00164] Sob um aspecto da presente descrição, no bloco 1608 o UE 210 pode alocar potência do segundo fluxo, que corresponde ao pacote que foi decodificado com sucesso, para o primeiro fluxo, que corresponde à falha de decodificação. Desta maneira, a transmissão de fluxo único pode ter uma potência aumentada com relação à potência de um ou o outro dos fluxos duplos transmitidos no modo de fluxo duplo, aumentando a probabilidade de uma decodificação bem sucedida da retransmissão seguinte. Em alguns exemplos, toda a potência disponível no E-DCH pode ser alocada para o primeiro fluxo. Ou seja, no bloco 1610 o UE 210 pode transmitir uma retransmissão de HARQ que corresponde à falha de decodificação no primeiro fluxo. Ou seja, o vetor de pré- codificação que foi utilizado na transmissão do pacote que falhou pode ser utilizado na retransmissão de fluxo único do pacote após a comutação para o modo de fluxo único.
[00165] A Figura 17 é um fluxograma que mostra outro processo 1700 exemplar para um programador de enlace ascendente seguir quando o UE 210 recebe um comando para comutar de transmissões de fluxo duplo para transmissões de fluxo único durante um período de retransmissões de HARQ. Aqui, o processo 1700 pode ocorrer dentro de um sistema de processamento 2014, que pode ser localizado no UE 210. Sob outro aspecto, o processo 1700 pode ser implementado pelo UE 2154 mostrado na Figura 21. Evidentemente, sob diversos aspectos dentro do escopo da presente descrição, o processo 1700 pode ser implementado por qualquer aparelho adequado capaz de transmitir um enlace ascendente de fluxo único e um enlace ascendente por MIMO utilizando fluxos duplos.
[00166] Os primeiros blocos do processo 1700 são semelhantes aos do processo 1600 mostrado na Figura 16. Ou seja, os blocos 1702, 1704 e 1706 podem ser substancialmente semelhantes aos descritos acima com relação aos blocos 1602, 1604 e 1606, e partes destes blocos que são idênticos aos descritos acima não serão repetidas. Diferentemente do processo 1600, contudo, o processo 1700 pode prover um pacote transmitido em um vetor de pré-codificação diferente do vetor de pré-codificação em que o pacote foi transmitido anteriormente. Assim, no bloco 1708 o UE 210 pode alocar potência do primeiro fluxo, que corresponde à falha de decodificador, para o segundo fluxo, que corresponde ao pacote que foi decodificado com sucesso. Desta maneira, semelhante ao processo 1600, a transmissão de fluxo único pode ter a potência aumentada com relação à potência de um ou o outro dos fluxos duplos transmitidos no modo de fluxo duplo, aumentando a probabilidade de decodificação bem sucedida da transmissão seguinte. Em alguns exemplos, toda a potência disponível no E-DCH pode ser alocada para o segundo fluxo. Assim, no bloco 1710 o UE 210 pode transmitir uma retransmissão de HARQ que corresponde à falha de decodificação no primeiro fluxo, no segundo fluxo. Ou seja, o vetor de pré-codificação que foi utilizado na transmissão do pacote que foi bem sucedido pode ser utilizado na transmissão de fluxo único da retransmissão de HARQ após a comutação para o modo de fluxo único. Assim, sob um aspecto da presente descrição, após a comutação para o modo de fluxo único, o pacote que falhou quando transmitido utilizando-se um vetor de pré-codificação pode ser transmitido utilizando- se o outro vetor de pré-codificação.
[00167] Sob outro aspecto da presente descrição, a decisão referente a se ou não mudar do modo de fluxo duplo para o modo de fluxo único pode ser tomada pela entidade de seleção E-TFC 504. Aqui, a seleção pode corresponder a diversos fatores, tais como a potência disponível concedida ao UE 210 para a sua transmissão de enlace ascendente seguinte, quanta potência pode ser necessária para portar um tamanho de bloco de transporte suportado mínimo para transmissões de fluxo duplo ou as condições de canal. Por exemplo, quando as condições de canal são precárias, pode ser desejável transmitir apenas um único fluxo, de modo a se aumentar a potência disponível por fluxo. Além disto, se uma potência suficiente para portar um bloco de transporte de tamanho específico para transmissões de fluxo duplo não estiver disponível, pode ser desejável transmitir apenas um único fluxo. Por outro lado, se a oportunidade de utilizar ambos os fluxos estiver disponível, pode ser geralmente desejável transmitir fluxos duplos no esquema MIMO de enlace ascendente de modo a se aumentar a capacidade de transmissão.
[00168] Por exemplo, a Figura 18 mostra outro processo 1800 exemplar para programação de enlace ascendente de acordo com alguns aspectos da presente descrição. Aqui, o processo 1800 pode ocorrer dentro de um sistema de processamento 2014, que pode ser localizado no UE 210. Sob outro aspecto, o processo 1800 pode ser implementado pelo UE 2154 mostrado na Figura 21. Evidentemente, sob diversos aspectos dentro do escopo da presente descrição o processo 1800 pode ser implementado por qualquer aparelho adequado capaz de transmitir um enlace ascendente de fluxo único e um enlace ascendente por MIMO com a utilização de fluxos duplos.
[00169] No bloco 1802, o UE 210 transmite fluxos duplos em uma transmissão MIMO de enlace ascendente. NO bloco 1804, o UE 210 recebe realimentação de HARQ que indica falha de decodificação no fluxo primário 610, mais intenso, e sucesso de decodificação no fluxo secundário 612, mais fraco. Neste caso, de acordo com um aspecto da presente descrição, o UE 210 pode determinar se vai transmitir ou não um único fluxo ou fluxos duplos de acordo com fatores adequados. Se um único fluxo for selecionado, então, no bloco 1806, o UE 210 pode alocar toda a potência disponível no E-DCH para o vetor de pré-codificação primário 610 como uma transmissão de fluxo único e, no bloco 1808, o UE 210 pode continuar com as retransmissões de HARQ do pacote utilizando o vetor de pré- codificação primário e começar a transmissão de um pacote recém-selecionado no vetor de pré-codificação secundário, mais fraco. Ou seja, as retransmissões de HARQ do pacote falho podem continuar no fluxo que corresponde ao pacote falho, e novos pacotes podem ser selecionados para transmissão no fluxo que corresponde ao pacote bem sucedido.
[00170] Como outro exemplo, a Figura 19 mostra outro processo 1900 exemplar para programação de enlace ascendente de acordo com alguns aspectos da presente descrição. Aqui, o processo 1900 pode ocorrer dentro de um sistema de processamento 2014, que pode ser localizado no UE 210. Sob outro aspecto, o processo 1900 pode ser implementado pelo UE 2154 mostrado na Figura 21. Evidentemente, sob diversos aspectos dentro do escopo da presente descrição o processo 1900 pode ser implementado por qualquer aparelho adequado capaz de transmitir um enlace ascendente de fluxo único e um enlace ascendente por MIMO com a utilização de fluxos duplos.
[00171] No bloco 1902, o UE 210 transmite fluxos duplos em uma transmissão MIMO de enlace ascendente. NO bloco 1904, o UE 210 recebe realimentação de HARQ que indica falha de decodificação no fluxo secundário 612, mais fraco, e sucesso de decodificação no fluxo primário 610, mais intenso. Neste caso, de acordo com um aspecto da presente descrição, o UE 210 pode determinar se vai transmitir ou não um único fluxo ou fluxos duplos de acordo com fatores adequados. Se um único fluxo for selecionado, então, no bloco 1908, o UE 210 pode alocar toda a potência disponível no E-DCH para o vetor de pré-codificação secundário como uma transmissão de fluxo único e, no bloco 1910, o UE 210 pode continuar com as retransmissões de HARQ do pacote utilizando o vetor de pré- codificação secundário 612.
[00172] Por outro lado, se fluxos duplos forem selecionados no bloco 1906, então a entidade de seleção E- TFC 504 pode considerar fatores adicionais na geração da transmissão no intervalo de transmissão seguinte. Por exemplo, conforme descrito acima a entidade de seleção E-TFC 504 recebe uma sinalização de programação 508, tal como uma concessão absoluta para cada um dos blocos de transporte 610 e 612 a um determinado intervalo. Aqui, o intervalo dentro do qual a concessão de programação é dada ao UE 210 pode não ser tão frequente quanto cada intervalo de tempo de transmissão. Portanto, no cenário atual, quando se decidem os pacotes a serem transmitidos em cada fluxo no intervalo de tempo de transmissão seguinte, a entidade de seleção E- TFC 504 pode contar com uma concessão de programação recebida em algum momento no passado. A concessão de programação apresentada no E-AGCH geralmente provê potência para cada um dos fluxos e um tamanho de bloco de transporte para cada um dos fluxos.
[00173] De acordo com um aspecto da presente descrição, quando fluxos duplos são selecionados após o recebimento da realimentação de HARQ no bloco 1904 que indica sucesso de decodificação no vetor de pré-codificação primário 610 e fracasso de decodificação no vetor de pré-codificação secundário 612, a entidade de seleção E-TFC 504 pode selecionar o pacote seguinte a ser transmitido no vetor de pré-codificação primário 610 juntamente com o pacote retransmitido provido pela entidade de HARQ 506 a ser transmitido no vetor de pré-codificação secundário 612. Aqui, um sistema MIMO de enlace ascendente de acordo com alguns aspectos da presente descrição pode ser restringido pelo requisito de que o mesmo fator de espalhamento variável ortogonal (OVSF), ou simplesmente fator de espalhamento, seja utilizado para ambos os fluxos. De modo a se utilizarem determinados fatores de espalhamento, contudo, pode ser necessário que o tamanho de bloco de transporte no pacote selecionado seguinte tenha pelo menos um determinado comprimento em bits mínimo. Por exemplo, um tamanho de bloco de transporte mínimo para o pacote selecionado seguinte pode ser de 3988 bits e, se o pacote selecionado seguinte vier a ser transmitido utilizando-se o mesmo fator de espalhamento do pacote retransmitido no fluxo secundário 612, o pacote selecionado para o fluxo primário 610 deve ter um comprimento superior a 3988 bits.
[00174] Sob outro aspecto da presente descrição, a entidade de seleção E-TFC 504 pode levar em conta a potência disponível para o fluxo primário 610 para a transmissão seguinte. Ou seja, uma vez que a concessão de programação utilizada em um intervalo de tempo de transmissão específico, isto é, a de incluir uma retransmissão de HARQ no fluxo secundário 612, pode ter sido gerada em algum momento anterior, a seleção do pacote seguinte a ser transmitido no fluxo primário 610 pode apresentar problemas com o headroom de potência de enlace ascendente. Assim, a entidade de seleção E-TFC 504 pode considerar se a potência disponível para o fluxo primário 610 é mais elevada que a potência mínima para portar um tamanho de bloco de transporte suportado mínimo no fluxo primário 610 para transmissões de fluxo duplo (MIMO de classificação=2, por exemplo).
[00175] Assim, novamente com referência à Figura 19, no bloco 1906 o UE 210 determina que as condições podem ser favoráveis para transmissão MIMO de classificação=2 de fluxo duplo, então, no bloco 1912, a entidade de seleção E-TFC 504 pode selecionar o pacote seguinte para transmissão no fluxo primário 610. No bloco 1914, a entidade de seleção E-TFC 504 pode determinar se o tamanho de bloco de transporte (TBS) do pacote selecionado no bloco 1912 é maior que o tamanho de bloco de transporte mínimo. Se este for o caso, então, se o processo é restringido pelo requisito de tamanho de bloco de transporte mínimo, então o processo pode voltar ao bloco 1908 e alocar toda a potência do E-DCH para o vetor de pré- codificação primário 610 e ao bloco 1910 para retransmitir o pacote falho utilizando o vetor de pré-codificação secundário em uma transmissão de classificação=1 de fluxo único.
[00176] Sob um aspecto da presente descrição, contudo, o UE 210 pode ser habilitado para violar o requisito geral de tamanho de bloco de transporte mínimo. Ou seja, apesar de o tamanho de bloco de transporte selecionado ser menor que o tamanho de bloco de transporte mínimo, a entidade de seleção E-TFC 504 pode, no entanto, transmitir o bloco de transporte selecionado no fluxo primário 610. Aqui, a transmissão do bloco de transporte selecionado no fluxo primário 610 pode utilizar um fator de espalhamento diferente do da retransmissão no fluxo secundário 612; ou o fator de espalhamento da retransmissão no fluxo secundário 612 pode ser alterado de modo a corresponder ao utilizado para o novo bloco de transporte a ser transmitido no fluxo primário 610, de acordo com uma decisão de projeto adequada.
[00177] No bloco 1916, a entidade de seleção E-TFC 504 pode determinar se a potência disponível para o fluxo primário 610 é mais elevada que a potência mínima para portar um tamanho de bloco de transporte suportado mínimo para transmissões de fluxo duplo. Aqui, o requisito de potência disponível mínima pode ser de fato o mesmo requisito descrito acima, isto é, o requisito de tamanho de bloco de transporte mínimo. Ou seja, a potência disponível pode ser insuficiente para suportar o tamanho de bloco de transporte mínimo. Se a potência disponível não for mais elevada que a potência mínima, então, se o processo for restringido pelo requisito de tamanho de bloco de transporte mínimo, a entidade de seleção E-TFC 504 pode voltar aos blocos 1908 e 1910, conforme descrito acima, retransmitindo o pacote falho com a utilização do fluxo único.
[00178] Sob um aspecto da presente descrição, contudo, o UE 210 pode ser habilitado para violar o requisito geral de potência mínima. Ou seja, apesar de a potência disponível para o fluxo primário 610 não ser mais elevada que a potência mínima para portar o tamanho de bloco de transporte mínimo para transmissões de fluxo duplo, o processo pode prosseguir até o bloco 1918, em que o UE 210 pode transmitir um novo pacote utilizando o vetor de pré-codificação primário 610 e retransmitir o pacote falho utilizando o vetor de pré- codificação secundário 612. Aqui, o pacote transmitido pode ter um tamanho de bloco de transporte menor que o geralmente exigido pelo requisito de tamanho de bloco de transporte mínimo, mas, no tamanho de bloco de transporte menor, a potência disponível pode ser suficiente. Neste caso, como acima, a transmissão do bloco de transporte selecionado no fluxo primário 610 pode utilizar um fator de espalhamento diferente do da retransmissão no fluxo secundário 612; ou o fator de espalhamento da retransmissão no fluxo secundário 612 pode ser alterado de modo a corresponder ao utilizado para o novo bloco de transporte a ser transmitido no fluxo primário 610, de acordo com uma decisão de projeto adequada.
[00179] De acordo com diversos aspectos da descrição, um elemento, ou qualquer parte de um elemento, ou qualquer combinação de elementos pode ser implementada com um “sistema de processamento” que inclua um ou mais processadores. Exemplos de processadores incluem microprocessadores, microcontroladores, processadores de sinais digitais (DSPs), arranjos de portas programáveis no campo (FPGAs), dispositivos lógicos programáveis (PLDs), máquinas de estados, lógica conectada por gate, circuitos de hardware discretos e outro hardware adequado configurado para desempenhar as diversas funcionalidades descritas ao longo desta descrição.
[00180] Um ou mais processadores no sistema de processamento podem executar software. Software será interpretado em sentido amplo como significando instruções, conjuntos de instruções, código, segmentos de código, código de programa, programas, subprogramas, módulos de software, aplicativos, aplicativos de software, pacotes de aplicativo, rotinas, subrotinas, objetos, executáveis, fluxos de execução, procedimentos, funções, etc., quer referidos como software, firmware, middleware, microcódigo, linguagem de descrição de hardware ou de outro modo. O software pode residir em um meio legível por computador. O meio legível por computador pode ser um meio legível por computador não transitório. Um meio legível por computador não transitório inclui, a título de exemplo, um dispositivo de armazenamento magnético (disco rígido, disco flexível, tira magnética, por exemplo), um disco óptico (disco compacto (CD), disco versátil digital (DVD), por exemplo), um cartão inteligente, um dispositivo de memória flash (cartão, stick, acionamento a chave, por exemplo), memória de acesso aleatório (RAM), memória somente de leitura (ROM), ROM programável (PROM), PROM apagável (EPROM), PROM eletricamente apagável (EEPROM), um registrador, um disco removível e qualquer outro meio adequado para armazenar software e/ou instruções que possam ser acessadas e lidas por um computador. O meio legível por computador pode incluir também, a título de exemplo, uma onda portadora, uma linha de transmissão e qualquer outro meio adequado para transmitir software e/ou instruções que possam ser acessadas e lidas por um processador. O meio legível por computador pode residir no sistema de processamento, fora do sistema de processamento ou ser distribuído através de múltiplas entidades, inclusive o sistema de processamento. O meio legível por computador pode ser corporificado em um produto de programa de computador. A título de exemplo, um produto de programa de computador pode incluir um meio legível por computador em materiais de acondicionamento. Os versados na técnica reconhecerão como melhor implementar a funcionalidade descrita apresentada ao longo desta descrição dependendo do aplicativo específico e das restrições de projeto totais impostas ao sistema como um todo.
[00181] A Figura 20 é um diagrama conceptual que mostra um exemplo de implementação em hardware para um aparelho 2000 que utiliza um sistema de processamento 2014. Neste exemplo, o sistema de processamento 2014 pode ser implementado por uma arquitetura de barramento, representada genericamente pelo barramento 2002. O barramento 2002 pode incluir qualquer número de barramentos de interconexão e pontes, dependendo do aplicativo específico do sistema de processamento 2014 e das restrições de projeto totais. O barramento 2002 conecta entre si diversos circuitos, que incluem um ou mais processadores, representados genericamente pelo processador 2004, uma memória 2005 e uma mídia legível por computador representada genericamente pelo meio legível por computador 2006. O barramento 2002 pode conectar entre si também diversos outros circuitos, tais como fontes de temporização, periféricos, reguladores de tensão e circuitos de gerenciamento de energia, que são notoriamente conhecidos na técnica e, portanto, não serão descritos mais detalhadamente. Uma interface de barramento 108 proporciona uma interface entre o barramento 2002 e um transceptor 2010. O transceptor 2010 proporciona mecanismos para comunicação com diversos outros aparelhos através de um meio de transmissão. Dependendo da natureza do aparelho, pode ser apresentada uma interface com usuário 2012 (teclado, monitor, alto-falante, microfone, joystick, por exemplo).
[00182] O processador 2004 é responsável pelo gerenciamento do barramento 2002 e pelo processamento geral, inclusive a execução do software armazenado no meio legível por computador 2006. O software, quando executado pelo processador 2004, faz com que o sistema de processamento 2014 desempenhe as diversas funções descritas a seguir para qualquer aparelho específico. O meio legível por computador 2006 pode ser também utilizado para armazenar dados que são manipulados pelo processador 104 quando da execução do software.
[00183] A Figura 21 é um diagrama de blocos de um Nó B 210 exemplar em comunicação com um UE 2150 exemplar, onde o Nó B 2110 pode ser o Nó B 208 da Figura 2 e o UE 2150 pode ser o UE 210 da Figura 2. Na comunicação de enlace descendente, um controlador u processador 2140 pode receber dados de uma fonte de dados 2112. Estimativas de canal podem ser utilizadas por um controlador/processador 2140 para determinar os esquemas de codificação, modulação, espalhamento e/ou embaralhamento para o processador de transmissão 2120. Estas estimativas de canal podem ser derivadas de um sinal de referência transmitido pelo UE 2150 ou da realimentação do UE 2150. Um transmissor 2132 pode prover diversas funções de condicionamento de sinais, que incluem a amplificação, a filtragem e a modulação de quadros em uma portadora para transmissão no enlace descendente através de um meio sem fio através de uma ou mais antenas 2134. As antenas 2134 podem incluir uma ou mais antenas, que incluem, por exemplo, arranjos de antenas adaptativas bidirecionais de direção de feixes, arranjos MIMO ou quaisquer outras tecnologias de transmissão/ recepção adequadas.
[00184] No UE 2150, um receptor 2154 recebe a transmissão de enlace descendente através de uma ou mais antenas 2152 e processo a transmissão para recuperar as informações moduladas na portadora. As informações recuperadas pelo receptor 2154 são enviadas a um controlador/processador 2190. O processador 2190 desembaralha e desespalha os símbolos e determina os pontos de constelação de sinais mais prováveis transmitidos pelo Nó B 2110 com base no esquema de modulação. Estas decisões provisórias podem ser baseadas em estimativas de canal computadas pelo processador 2190. As decisões provisórias são em seguida decodificadas e desintercaladas para recuperação dos dados, sinais de controle e referência. Os códigos de CRC são então verificados de modo a se determinar se os quadros foram decodificados com sucesso. Os dados portados pelos quadros decodificados com sucesso serão então enviados a um depósito de dados 2172, que representa os aplicativos que rodam no UE 2150 e/ou diversos interfaces com usuário (monitor, por exemplo). Os sinais de controle portados pelos quadros decodificados com sucesso serão enviados a um controlador/processador 2190. Quando os quadros são decodificados sem sucesso, o controlador/processador 2190 pode utilizar também um protocolo de confirmação (ACK) e/ou confirmação negativa (NACK) para suportar solicitações de retransmissão para essas quadros.
[00185] No enlace ascendente, são providos dados de uma fonte de dados 2178 e sinais de controle do controlador/processador 2190. A fonte de dados 2178 pode representar aplicativos que rodam no UE 2150 e diversas interfaces com usuário (teclado, por exemplo). Semelhante à funcionalidade descrita em conexão com a transmissão de enlace descendente pelo Nó B 2110, o processador 2190 provê diversas funções de processamento de sinais, que incluem códigos de CRC, codificação e intercalação para facilitar FEC, mapeamento em constelações de sinais, espalhamento com OVSFs e espalhamento de modo a se produzir uma série de símbolos. Estimativas de canal, derivadas pelo processador 2190 de um sinal de referência transmitido pelo Nó B 2110 ou da realimentação contida em um midamble transmitido pelo Nó B 2110, podem ser utilizadas para selecionar os esquemas de codificação, modulação, espalhamento e/ou embaralhamento apropriados. Os símbolos produzidos pelo processador 2190 serão utilizados para criar uma estrutura de quadro. O processador 2190 cria esta estrutura de quadro pela multiplexação dos símbolos com informações adicionais, do que resulta uma série de quadros. Os quadros são então enviados a um transmissor 2156, que provê diversas funções de condicionamento de sinais, que incluem amplificação, filtragem e modulação dos quadros em uma portadora para transmissão de enlace ascendente através de um meio sem fio através da antena ou antenas 2152.
[00186] A transmissão de enlace ascendente é processada no Nó B 2110 de maneira semelhante à descrita em conexão com a função de receptor no UE 2150. Um receptor 2135 recebe a transmissão de enlace ascendente através da antena ou antenas 2134 e processa a transmissão de modo a recuperar as informações moduladas na portadora. As informações recuperadas pelo receptor 2135 são enviadas ao processador 2140, que efetua parse em cada quadro. O processador 2140 executa o inverso do processamento executado pelo processador 2190 no UE 2150. Os sinais de dados e controle portados pelos quadros decodificados com sucesso podem ser enviados então a um depósito de dados 2139. Se alguns dos quadros tiverem sido decodificados sem sucesso pelo processador de recepção, o controlador/ processador 2140 pode utilizar também um protocolo de confirmação (ACK) e/ou confirmação negativa (NACK) para suportar solicitações de retransmissão para esses quadros.
[00187] Os controladores/processadores 2140 e 2190 podem ser utilizados para orientar o funcionamento no Nó B 2110 e no UE 2150, respectivamente. Por exemplo, os controladores/processadores 2140 e 2190 podem prover diversas funções, inclusive temporização, interfaces periféricas, regulação de tensão, gerenciamento de energia e outras funções de controle. A mídia legível por computador das memórias 2142 e 2192 pode armazenar dados e software para o Nó B 2110 e o UE 2150, respectivamente.
[00188] Vários aspectos de um sistema de telecomunicações foram apresentados com referência a um sistema W-CDMA. Conforme será prontamente entendido pelos versados na técnica, diversos aspectos descritos ao longo desta descrição podem ser estendidos a outros sistemas de telecomunicações, arquiteturas de rede e padrões de comunicação.
[00189] A título de exemplo, diversos aspectos podem ser estendidos a outros sistemas UMTS, tais como TD-SCDMA e TD- CDMA. Diversos aspectos podem ser também estendidos a sistemas que utilizam Evolução de Longo Prazo (LTE) (na FDD, na TDD ou ambos os modos), LTE-Avançada (LTE-A) (na FDD, na TDD ou em ambos os modos), CDMA2000, Evolução-Dados Otimizados (EV-DO), Banda Larga Ultra-Móvel (UMB), IEEE 802.11 (Wi-Fi), IEEE 802.16 (WiMAX), IEEE 802.20, Ultra Banda Larga (UWB), Bluetooth e/ou outros sistemas adequados. O padrão de telecomunicação, a arquitetura de rede e/ou o padrão de comunicação real utilizado dependerão do aplicativo específico e das restrições de projeto totais impostas ao sistema.
[00190] A descrição anterior é apresentada para permitir que qualquer pessoa versada na técnica ponha em prática os diversos aspectos aqui descritos. Diversas modificações nestes aspectos serão prontamente evidentes aos versados na técnica, e os princípios genéricos aqui definidos podem ser aplicados a outros aspectos. Assim, as reivindicações não pretendem estar limitadas aos aspectos aqui mostrados, mas devem receber o mais amplo escopo compatível com a linguagem das reivindicações, onde a referência a um elemento no singular não pretende significar “um e apenas um”, a menos que especificamente assim afirmado, mas sim “um ou mais”. A menos que especificamente afirmado de outro modo, o termo “algum(uns)” refere-se a um ou mais. Uma locução que se refere a “pelo menos um de” uma lista de itens refere-se a qualquer combinação desses itens, inclusive elementos únicos. Como exemplo, “pelo menos um de: a, b ou c” pretende cobrir: a; b; c; a e b; a e c; b e c; e a, b e c. Todos os equivalentes estruturais e funcionais dos elementos dos diversos aspectos descritos ao longo desta descrição que são conhecidos ou vierem posteriormente a ser conhecidos dos versados na técnica são expressamente aqui incorporados à guisa de referência e não pretendem ser abarcados pelas reivindicações. Além do mais, nada aqui descrito pretende ser dedicado ao público, independentemente de tal descrição ser ou não explicitamente mencionada nas reivindicações. Nenhum elemento de reivindicação deve ser interpretado de acordo com o que estabelece o 35 U.S.C., sexto parágrafo, a menos que o elemento seja expressamente mencionado através da locução “mecanismos para” ou, no caso de uma reivindicação de método, o elemento seja mencionado através da locução “etapa para”.

Claims (14)

1. Método para comunicação sem fio de uma transmissão MIMO de enlace ascendente, caracterizadopor compreender: receber (802) uma concessão de programação primária (508) compreendendo uma primeira relação de potência de tráfego para piloto (704); receber (806) um valor de deslocamento; transmitir (808) um fluxo primário (610) compreendendo um primeiro canal de dados (624) e um primeiro canal piloto (622), em que a relação entre a potência (706) do primeiro canal de dados (624) e a potência (702) do primeiro canal piloto (622) corresponde à primeira relação de potência de tráfego para piloto (704); e transmitir (810) um fluxo secundário (612) compreendendo um segundo canal de dados (620), em que a relação entre a potência (708) do segundo canal de dados (620) e a potência não intensificada (702) de um segundo canal piloto (618) corresponde à primeira relação de potência de tráfego para piloto (704), e uma potência intensificada (710) do segundo canal piloto (618) corresponde a um nível de referência de potência relativo à potência não intensificada (702) do segundo canal piloto (618), em que o nível de referência de potência é indicado pelo valor de deslocamento recebido como um deslocamento a partir da potência (708) do segundo canal de dados (620); em que o fluxo primário (610) e o fluxo secundário (612) estão na mesma portadora.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopor transmitir (810) o fluxo secundário (612) compreender transmitir o segundo canal piloto (618) a uma potência intensificada (710) com relação à potência não intensificada (702).
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopor compreender adicionalmente: receber (804) uma concessão de programação secundária (508) compreendendo uma segunda relação de potência de tráfego para piloto; determinar (856) um primeiro tamanho de pacote a ser utilizado em uma transmissão no fluxo primário (610), de acordo com a primeira relação de potência de tráfego para piloto (704); e determinar (858) um segundo tamanho de pacote a ser utilizado em uma transmissão no fluxo secundário (612), de acordo com a segunda relação de potência de tráfego para piloto.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizadopela potência (708) do segundo canal de dados (620) ser independente da segunda relação de potência de tráfego para piloto.
5. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizadopor compreender: escalonar (860) a potência alocada para o fluxo primário (610) e a potência alocada para o fluxo secundário (612) de acordo com um limite de headroom de potência; escalonar (862) o primeiro tamanho de pacote de acordo com o escalonamento da potência; e determinar (864) um segundo tamanho de pacote escalonado a ser utilizado em uma transmissão no fluxo secundário (612) de acordo com a potência escalonada.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizadopor determinar (864) o segundo tamanho de pacote escalonado compreender buscar um valor para o segundo tamanho de pacote escalonado em uma tabela de consulta que corresponde a uma constante de escalonamento utilizada no escalonamento da potência.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopela potência intensificada (710) do segundo canal piloto (618) ser deslocada da potência (708) do segundo canal de dados (620).
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopela potência não intensificada do segundo canal piloto (618) ser igual à potência do primeiro canal piloto (622), de modo que a potência (706) do primeiro canal de dados (624) e a potência (708) do segundo canal de dados (620) sejam iguais umas às outras.
9. Aparelho para comunicação sem fio de uma transmissão MIMO de enlace ascendente, caracterizadopor compreender: meios (504) para receber uma concessão de programação primária (508) compreendendo uma primeira relação de potência de tráfego para piloto (704); meios (806) para receber um valor de deslocamento; meios (606) para transmitir um fluxo primário (610) compreendendo um primeiro canal de dados (624) e um primeiro canal piloto (622), em que a relação entre a potência (706) do primeiro canal de dados (624) e a potência (702) do primeiro canal piloto (622) corresponde à primeira relação de potência de tráfego para piloto (704); e meios (608) para transmitir um fluxo secundário (612) compreendendo um segundo canal de dados (620), em que a relação entre a potência (708) do segundo canal de dados (620) e a potência não intensificada (702) de um segundo canal piloto (618) corresponde à primeira relação de potência de tráfego para piloto (704), e uma potência intensificada (710) do segundo canal piloto (618) corresponde a um nível de referência de potência relativo à potência não intensificada (702) do segundo canal piloto (618), em que o nível de referência de potência é indicado pelo valor de deslocamento recebido como um deslocamento da potência (708) do segundo canal de dados (620); em que o fluxo primário (610) e o fluxo secundário (612) estão na mesma portadora.
10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 9, caracterizadopelos meios para transmitir o fluxo secundário (612) compreenderem meios (608) para transmitir o segundo canal piloto (618) a uma potência intensificada (710) com relação à potência não intensificada (702).
11. Aparelho, de acordo com a reivindicação 9, caracterizadopor compreender adicionalmente: meios (504) para receber uma concessão de programação secundária (508) compreendendo uma segunda relação de potência de tráfego para piloto; meios (504) para determinar um primeiro tamanho de pacote a ser utilizado em uma transmissão no fluxo primário (610) de acordo com a primeira relação de potência de tráfego para piloto (704); e meios (504) para determinar um segundo tamanho de pacote a ser utilizado em uma transmissão no fluxo secundário (612) de acordo com a segunda relação de potência de tráfego para piloto.
12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 11, caracterizadopela potência (708) do segundo canal de dados (620) ser independente da segunda relação de potência de tráfego para piloto.
13. Aparelho, de acordo com a reivindicação 11, caracterizadopor compreender adicionalmente: meios (504) para escalonar a potência alocada para o fluxo primário (610) e a potência alocada para o fluxo secundário (612) de acordo com um limite de headroom de potência; meios (504) para escalonar o primeiro tamanho de pacote de acordo com o escalonamento da potência; e meios (504) para determinar um segundo tamanho de pacote a ser utilizado em uma transmissão no fluxo secundário (612) de acordo com a potência escalonada.
14. Memória caracterizadapor compreender instruções para fazer com que um computador execute o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 8.
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