BR112013006363B1 - Navio compreendendo um aparelho de manuseio de cabos e método de manuseio de cabos - Google Patents
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Abstract
aperfeiçoamento em operações de lançamento de cabos ou relacionadas a estas operações. a presente invenção refere-se ao aparelho de manuseio de cabos para uso na montagem de um cabo que está sendo desenrolado de um navio, compreendendo o cabo, pelo menos dois segmentos por exemplo, de corrente e de cabo, em sequência longitudinal. um carro oscilante tendo pelo menos um suporte de cabo, adaptado para suportar o cabo, sendo o suporte de cabo capaz de suportar um prolongamento de cabo pendurado do carro via aquele suporte, o carro deslocável em torno de uma área horizontal, localizada de locais de desenrolamento de cabo separados no navio, espaçadas horizontalmente entre si, para alinhamento do suporte de cabo, em cada local de desenrolamento de cabo, e para mover o prolongamento suportado de cabo entre os locais de desenrolamento de cabo para conexão dos segmentos de cabo subsequentes.
Description
[001] A presente invenção refere-se a técnicas para lançamento de cabos e produção de conexões entre prolongamentos de cabos e operações de amarração de cabo marítimas. A invenção refere-se, em particular à produção de conexões entre prolongamentos de correntes e prolongamentos de cabo de aço na instalação de cabos de amarração para FPSOs e similares. Contudo, os princípios da invenção podem ter aplicações mais amplas na indústria marítima, sendo que os prolongamentos dos cabos não são, necessariamente, de diferentes tipos de cabo.
[002] FPSOs e similares são, tipicamente, amarrados no local durante muitos anos. O FPSO é mantido no lugar com um sistema de amarração compreendendo várias pernas que se prolongam do FPSO. Cada perna do sistema de amarração é definida por pelo menos um cabo de amarração terminando em uma âncora como uma estaca de sucção cravada no leito do mar.
[003] As âncoras e cabos de amarração são tipicamente pré- instalados até três meses antes da chegada do FPSO, tendo em mente problemas como estabilização do solo. Os cabos de amarração são retirados de uma embarcação de instalação, ligados às âncoras e a seguir abandonados no leito do mar até serem recuperados quando se fizerem necessários para amarrar o FPSO. Os cabos de amarração são recuperados, transferidos e presos ao FPSO até sua chegada ao local.
[004] Cada cabo de amarração compreende, em sequencia do fundo ao topo, um fundo ou corrente térrea presa à ancora, uma seção de cabo de aço (tipicamente, cabo de aço espiralado ou SSW) preso à corrente do solo, e uma corrente de topo presa à seção de aço. Vários conectores estabelecem a necessária conexão entre essas seções de cabo.
[005] A seção de cabo de aço constitui-se na maioria da exten são do cabo de amarração, como para conferir uma dada resistência à tração, - o aço é mais leve, mais compacto para armazenar e menos oneroso do que a corrente. Correntes são empregadas no lugar do cabo de aço no fundo e no topo do cabo de amarração para evitar dano ao aço naqueles locais vulneráveis.
[006] Os cabos de amarração são instalados, tipicamente, por embarcações de serviço como barcaças de lançamento de oleodutos. Essas embarcações são equipadas com vários guindastes e guinchos para realizar operações submarinas incluindo lançamento de cabos e colocação de tubos. Como essas embarcações são ativos caros que estão em grande demanda mundial, há uma pressão comercial para reduzir o tempo que elas gastam no local realizando operações tais como lançamento de cabos de amarração.
[007] A corrente de fundo, seção de cabo de aço e corrente de topo devem ser estendidas em sequencia, a fim de criar o cabo de amarração e os conectores devem ser colocados entre cada uma dessas partes do cabo de amarração. O cabo de aço é tipicamente desenrolado de um tambor de um guincho de desenrolar na embarcação de instalação. A corrente é tipicamente desenrolada de uma roda gypsy. A roda gypsy pode ser guiada pelo mesmo gancho de desenrolamento que o tambor, porém os eixos da abertura da roda gypsy e do tambor serão separados na horizontal, por exemplo, espaçados para frente e para trás com relação ao casco do navio.
[008] O cabo de amarração constitui-se em uma carga pesada que, nas disposições existentes, necessita usar um guindaste principal da embarcação de instalação. Os métodos existentes para instalação de cabos de amarração empregam uma bimbarra fixa na qual são fei- tas as conexões entre as seções do cabo. Eles envolvem o uso extensivo do guindaste principal para transferir a carga repetidamente entre os eixos de desenrolamento do tambor de enrolamento e da roda gypsy e do acessório externo. Faz-se necessário a desconexão do ROV. Os métodos existentes também envolvem consideráveis operações manuais de cargas deslocáveis.
[009] O guindaste principal da embarcação de instalação está em grande demanda para outras operações como lançamento de estacas de sucção. Daí, as atividades do guindaste principal tendem a ficar no trajeto crítico de uma operação de instalação de cabos de amarração. Isto reduz a produtividade aumentando o tempo que o navio de instalação precisa para permanecer no local.
[010] O uso do guindaste principal também adiciona riscos de segurança de manuseio para a tripulação, introduzindo riscos técnicos associados com o levantamento pesado em uma área confinada e congestionada.
[011] As técnicas existentes para instalar cabos de amarração envolvem ainda um risco de dano à seção de cabos de aço pelo criar laços ou curvaturas no cabo de aço ou por dano a sua cobertura protetora. O cabo de aço é forte no tracionamento, porém frágil quando submetido a cargas de eixo transversal, dobradura e abrasão.
[012] A presente invenção está direcionada a este antecedente. De um aspecto, a invenção reside em um aparelho de manuseio de cabos para emprego na montagem de um cabo sendo esticado de uma embarcação compreendendo o cabo pelo menos duas seções sequenciais longitudinalmente, em que o aparelho compreende um carro oscilante tendo pelo menos um suporte de cabo adaptado para apoiar o cabo, sendo o suporte de cabo capaz de suportar uma extensão de cabo pendurado do carro via suporte, sendo o carro deslocável em torno de uma área horizontal localizada abaixo das locações de desenrolamento do cabo separadas na embarcação espaçadas hori-zontalmente, umas das outras, com finalidade de alinhar o suporte de cabo com cada locação de extensão de cabo e deslocar a extensão apoiada do cabo entre as locações de desenrolamento do cabo para conexão das seções subsequentes do cabo.
[013] Assim, a presente invenção facilita e simplifica a conexão entre as partes sequenciais dos cabos de amarração. Realiza isto pelo oscilar a carga desenrolada (por exemplo, a corrente de fundo) e transferindo a carga abaixo do próximo ponto de conexão (por exemplo, o cabo de aço bobinado no tambor do guincho de desenrolamen- to). A carga oscila de uma plataforma equipada com um tampão de corrente e uma braçadeira de soquete deslizando em trilhos por debaixo do guincho de extensão.
[014] A invenção proporciona uma estrutura oscilante deslocável cujo movimento pode ser automatizado ou semiautomatizado. A estrutura pendente é usada para conectar e desconectar diâmetros grandes, correntes pesadas para soquetes do cabo durante várias fases de desenrolamento de cabo de amarração.
[015] A estrutura pendente deslocável da invenção permite ativi dade paralela com o guindaste principal reduzindo assim, operações de levantamento do guindaste principal o máximo possível a fim de otimizar o tempo operacional. De fato, é possível reduzir operações de levantamento pelo guindaste principal em uma proporção de 1:5. A fim de criar um sistema de amarração de FPSO típico, compreendendo dezesseis cabos de amarração, apenas dezesseis operações de manuseio do guindaste principal far-se-ão necessárias, excluindo o lançamento de estacas de aço de sucção. Isto se compara com oitenta dessa\s operações quando se emprega uma bimbarra fixa padrão. Assim, as atividades do guindaste principal podem ser menos exigidas no passo crítico, encurtando a operação de desenrolamento de cabos. Pode-se antecipar que, para uma operação de desenrolamento de amarração de FPSO típico, que perdura por cerca de quarenta dias, 8 a 10% do tempo da embarcação de instalação pode ser economizado. Isto aumenta em muito, a produtividade da embarcação e de sua tripulação.
[016] A presente invenção também melhora a segurança, pelo remover os requisitos para o deslocamento de cargas pela tripulação durante operações de conexão corrente-para-cabo. A presente invenção supera problemas técnicos de levantamento de cargas pesadas em um espaço confinado e congestionado. A invenção libera o espaço do deck na embarcação de instalação, proporcionando segurança e facilidade de acesso para manipulação de itens pesados como conectores H-link e outros elementos conectores submarinos. Também reduz o risco de dano aos cabos pelo manter e transferir os cabos gentilmente, em conferir cargas transversais significantes ou expondo o cabo à abrasão.
[017] A área horizontal em que o carro é deslocável pode esten der-se para além de pelo menos um local de desenrolamento, por exemplo, para dentro do raio de operação de um guindaste para carregar um elemento conector dobre o suporte do cabo.
[018] De preferência, pelo menos uma das seções de cabo é um cabo de aço e o carro possui um suporte de cabo adaptado para apoiar o cabo. É ainda possível para pelo menos uma das seções de cabo ser uma corrente e para o carro, ter um suporte de corrente adaptado para suportar a corrente. Em uma modalidade preferida da invenção descrita a seguir, o cabo compreende pelo menos uma seção de corrente em sequência longitudinal com pelo menos uma seção de cabo de aço e o carro compreende: um suporte de corrente adaptado para suportar a corrente; e um suporte de cabo de aço adaptado para suportar o cabo de aço, e os locais de extensão de cabo são locais de extensão de corrente e de cabo de aço, sendo o carro deslocável para alinhamento do suporte de corrente com o local de extensão de corrente e o suporte de cabo com o local de ext4ensao de cabo deslocando o comprimento suportado de cabo entre o local de desenrola- mento para conexão das subsequentes seções do cabo.
[019] Com vantagem, o suporte de cabo está adaptado para su portar um elemento conecto que é ligado ou pode ser ligado a uma seção do cabo. Deste modo, o carro pode ser usado para transporte de um elemento conector; podendo o carro ser usado também par suspender uma seção do cabo, tal como um cabo de aço, de um elemento conector sem tocar o próprio cabo daquela seção. Para este fim, o suporte de cabo compreende adequadamente um soquete que se estreita para baixo e de preferência, compreende formações conformada para complementar diferentes elementos conectores.
[020] Convenientemente, o carro é montado a uma plataforma de bimbarra deslocável ao longo do casco da embarcação. A plataforma está adequadamente montada à embarcação em pelo menos um trilho que se estende em geral horizontalmente ao longo do casco. Caso o carro seja deslocável para dentro da plataforma marítima e para fora desta, isto permite que o carro seja deslocado em duas dimensões em relação ao casco.
[021] A plataforma, de preferência, define uma ranhura para acomodar a corrente ou cabo suspensos, cuja ranhura estende-se em uma direção para fora da plataforma e sendo aberta para sua extremidade à jusante da plataforma. Neste caso, o carro define adequadamente uma fenda alinhada com a ranhura da plataforma, Por exemplo, o carro pode compreender um chassi tendo braços espaçados que definem a fenda entre eles: os chassis podem em geral ser conformado em U, tendo em geral, braços paralelos, unidos por um membro transversal. O carro, preferivelmente, também compreende um membro de pórtico em seu lado de fora de bordo, que fecha a fenda e que pode ser aberto para abandonar o cabo.
[022] O suporte de cabo compreende vantajosamente, partes que podem ser separadas permitindo ao cabo ser esticado, por exemplo, o carro pode compreender uma prancha que transporta o suporte de cabo, a prancha sendo separável em garras que dividem o suporte de cabo, Neste caso, uma união entre as garras estende-se adequadamente ao longo da fenda no chassi.
[023] Em uma modalidade preferida aqui descrita, pelo menos um suporte de cabo é um suporte de corrente compreendendo uma argola que envolve uma corrente, cuja argola suporta membros de encaixe da corrente em cooperação para envolver e encaixar a corrente. Os membros de engate de corrente de preferência, cooperam para indicar uma chapa apoiada no topo da argola e preferivelmente, tem formações de engate de corrente conformada para encaixe de elos sucessivos da corrente. Vantajosamente, a argola é pivotável em torno do eixo longitudinal da corrente para alinhamento das formações de encaixe de corrente com os elos da corrente. Onde quer que o suporte da corrente compreenda partes separáveis, essas partes incluem, adequadamente, partes da argola e respectivos membros de engate de corrente presos a cada parte da argola.
[024] Em geral, o aparelho, tem preferivelmente, pelo menos dois suportes de cabo adaptados a suportar diferentes tipos de cabo. Esses suportes de cabo estão, preferivelmente, dispostos um, no sentido para fora de bordo, e outro no sentido para dentro de bordo, um com o outro.
[025] O conceito inventivo também abrange um método de ma nuseio de cabo para uso na montagem de um cabo sendo esticado de uma embarcação, tal cabo compreendendo pelo menos duas seções em sequência longitudinal, em que o método compreende suportar o cabo par pendurar de um carro móvel em torno de uma área horizontal localizada abaixo dos locais de extensão na embarcação espaçados horizontalmente entre si, e deslocando o carro para colocar o cabo em alinhamento com uma localização de desenrolamento de cabo para conexão das seções subsequentes do cabo.
[026] Onde quer que o cabo compreenda pelo menos uma seção de corrente na sequência longitudinal com pelo menos uma seção de cabo de aço, o método compreende adequadamente, o deslocamento de um comprimento suportado da corrente em alinhamento com um local de desenrolamento do cabo, e/ou deslocar um comprimento suportado de cabo de aço em alinhamento com um local de desenrola- mento da corrente.
[027] Parte do carro pode ser dividida para obter um espaço livre para o desenrolamento da corrente ou cabo de aço sem deslocar o carro, e o cabo pode ser abandonado do carro em uma direção de fora de bordo, opcionalmente após abrir parte do carro para permitir o abandono do cabo.
[028] O conceito inventivo estende-se a uma embarcação equi pada com o aparelho de manuseio de cabo da invenção ou operando de acordo com o método da invenção.
[029] De modo a que a invenção possa ser mais facilmente en tendida, far-se-á agora, referência aos desenhos anexos, à guisa de exemplo, nos quais:
[030] A figura 1 é um diagrama esquemático de um local para um FPSO, que ainda tem de ser posicionado, mostrando estacas de amarração pré-instaladas e cabos para o FPSO;
[031] A figura 2a é uma vista lateral de um cabo de amarração estendendo-se do FPSO agora no lugar, para uma estaca de sucção, com a Figura 2b estando em uma visão ampliada em detalhe,da extremidade da corrente de aterramento do cabo de amarração e da es- taca;
[032] A figura 3 é uma vista em perspectiva de uma barcaça de lançamento de oleodutos com uma barcaça de carga ao longo do comprimento;
[033] A figura 4 é uma vista em perspectiva ampliada mostrando um detalhe da barcaça de lançamento de oleoduto mostrada na Figura 3, incluindo uma plataforma em suspensão de acordo com a invenção;
[034] A figura 5 é uma vista em planta parcial da barcaça de lan çamento de oleoduto da Figura 3 quando a corrente é desenrolada;
[035] A figura 6 é uma vista lateral parcial da barcaça de lança mento da Figura 3;
[036] A figura 7 é uma vista em seção transversal da barcaça de lançamento de oleoduto da Figura 3 quando o cabo de aço está sendo trans-bobinado.
[037] As figuras 8 e 9 são vistas em perspectivas da plataforma oscilante mostrando sua montagem na barcaça de lançamento da Figura 3;
[038] As figuras 10 e 11 são vistas em perspectiva de um carro que é parte da plataforma suspensa, nas posições para fora de bordo e para dentro de bordo, respectivamente.
[039] As figuras 12 e 13 são vistas em perspectiva do carro das Figuras 10 e 11, com metades do carro separadas para exposição de uma ranhura na plataforma suspensa, a extremidade de posição para fora de bordo da ranhura estando fechada e aberta respectivamente;
[040] As figuras 14 e 15 são vistas em perspectiva ampliadas do carro das Figuras 10 e 11, mostrando um detalhe na forma de abas, em estado fechado e aberto, respectivamente,
[041] As figuras 16 e 17 são vistas em perspectiva ampliadas do carro das Figuras 10 e 11, mostrando uma argola que transporta as abas pivotadas, em sentido anti-horário e horário, respectivamente, com relação ao restante do carro;
[042] A figura 18 é um fluxograma que resume as etapas do mé todo envolvido na instalação e abandono de um cabo de amarração usando uma ancora pré-instalada como uma estaca de sucção;
[043] A figura 19 é uma vista em perspectiva da corrente de ater- ramento superior sendo conduzida em torno de uma roda gypsy de um guincho de desenrolamento;
[044] A figura 20 é uma vista em perspectiva da corrente de ater- ramento superior sendo fixada a um elemento conector submarino suportado por um soquete de conector no carro da plataforma suspensa;
[045] A figura 21 é uma vista em perspectiva de metades do car ro separada para libertar o elemento conector submarino e a corrente de aterramento superior para desenrolamento pelo guincho;
[046] A figura 22 é uma vista em perspectiva de metades do car ro fechadas, novamente, para assentamento da extremidade superior da corrente de aterramento superior nas garras fechadas do carro;
[047] A figura 23 é uma vista em perspectiva do carro deslocado para prender um conector à extremidade superior da corrente de ater- ramento superior;
[048] A figura 24 é uma vista em perspectiva do carro movimen tado para trás para prender uma extremidade inferior do cabo de aço espiralado (SSW) ao conector na extremidade superior da corrente de aterramento superior;
[049] A figura 25 é uma vista em perspectiva de metades do car ro separadas para libertar o conector e o cabo de aço espiralado para ser esticado pelo guincho;
[050] A figura 26a é uma vista lateral da barcaça de lançamento estendendo a seção superior da corrente de aterramento em prontidão para conexão submarina com a seção inferior da corrente de solo, com a Figura 26b sendo uma vista em detalhe ampliada da própria opera- ção de conexão;
[051] A figura 27 é uma vista lateral de uma operação de lança mento do cabo de aço espiralado;
[052] A figura 28 é uma vista em perspectiva de metades do car ro novamente fechado para suportar um elemento de conector na extremidade superior do cabo de aço espiralado no soquete de conexão do carro;
[053] A figura 29 é uma visa em perspectiva de um elemento co nector estando preso à extremidade superior do cabo de aço em espiral;
[054] A figura 30 é uma vista em perspectiva da corrente de topo sendo presa ao elemento conector na extremidade superior do cabo de aço espiralado;
[055] A figura 31 é uma vista em perspectiva de metades do car ro separadas para libertar o conector na corrente de topo para desen- rolamento;
[056] A figura 32 é uma vista em perspectiva de metades do car ro novamente fechadas para assentar a extremidade superior da corrente de topo nas garras fechadas do carro;
[057] A figura 33 é uma vista em perspectiva de metades do car ro separadas para libertar a corrente de top para abandono pelo movimento no sentido de fora de bordo através da ranhura de extremidade aberta da plataforma suspensa; e
[058] A figura 34a é uma vista lateral do término da operação de abandono, com a Figura 34b caracterizada por uma vista em detalhe ampliado da extremidade da corrente de topo do cabo de amarração.
[059] Referindo-se agora à Figura 1 dos desenhos, esta mostra a configuração do leito do mar 10 em torno de um local para uma embarcação de Floating Production Storage and Offloading = Unidade Flutuante de Armazenamento e Descarga (FPSO). Os cabos de con- torno do leito do mar e outros detalhes do local são mostrados também. O FPSO precisa ainda, ser posicionado não sendo mostrado na Figura 1
[060] O FPSO será mantido no lugar com um sistema de amarra ção distendido passivo, compreendendo dezesseis pernas semiestica- das dispostas num padrão do tipo esticado em 4x4. Em outras palavras, o FPSO será amarrado com um total de dezesseis cabos de amarração 12, em quatro grupos de quatro, um grupo em cada canto do FPSO. Cada cabo de amarração 12 é ancorado por uma respectiva estaca de sucção embutida no leito do mar 10. Um cabo de amarração 12 e a estaca de sucção associada 14 juntos, definem uma perna do sistema de amarração. As estacas de sucção 14 podem ser pré- instaladas algumas vezes antes da ligação dos cabos de amarração 12 ou podem ser instaladas durante a instalação dos cabos de amarração 12.
[061] Cada cabo de amarração 12 compreende, em sequencia, do fundo ao topo, uma corrente de fundo ou aterramento 26 presa à estaca de sucção associada 14, um prolongamento de cabo de aço espiralado (SSW) 18 preso à corrente de aterramento 16, constituindo a maior parte do prolongamento do cabo de amarração 12, e uma corrente de topo 20, presa à seção do SSW 18. Diferentes conectores como H-Links, um H-Link torcido, Y-links e conectores submarinos Bal- tec fazem a conexão entre diferentes componentes de cabo como será explicado a seguir. Os conectores submarinos Balltec são fornecidos por Balltec ltd., de Lancashire, UK, tendo mecanismos de engate esfe- ra-e- rolo.
[062] O SSW 18, geralmente irá ser de aço revestido, porém re centes desenvolvimentos sugerem, que pode ser possível o uso de material de plástico sintético: referencias a "cabo de aço" neste relatório não pretendem limiar o significado apenas a fios,cabos de materiais metálicos.
[063] As estacas de sucção 14 e cabos de amarração 12 são tipi camente, pré-instalados em até três meses antes da chegada do FPSO. Os cabos de amarração 12 são esticados de uma embarcação de instalação, presos às estacas de sucção 14 e a seguir abandonados no leito do mar 10, até serem recuperados quando se fizerem necessários para amarração do FPSO.Como se pode ver da Figura 1, os cabos de amarração 12 de cada grupo são colocados, num arranjo em geral paralelo, com suas seções de SSW 16 curvadas, observando-se um raio de curvatura mínimo permissível. Os cabos de amarração 12 serão recuperados e transferidos ao FPSO com sua chegada, pelo que, as correntes de top 20 serão presas ao FPSO, como é agora mostrado na Figura 2a.
[064] Referindo-se agora às Figuras 2a e 2b, estas mostram um dos cabos de amarração 12 tendo sido recuperados e estando agora em uso, na amarração de um FPSO 22. Ficará evidente da vista detalhada da Figura 2b, que, cada corrente de aterramento 16 está em dois segmentos, ou seja, um segmento inferior 24 e um segmento superior 26. Na sequência do fundo ao topo do cabo de amarração 12: o segmento inferior 24 da corrente de aterramento 16 está ligado a uma parede lateral inferior enterrada da estaca de sucção 14 por um conector H-Link torcido 28; o segmento superior 26 da corrente de aterramento 16 está ligado ao segmento inferior 24 da corrente de aterramento 16 por um conector submarino Balltec 30, com um elemento receptor fêmea do conector submarino 30 estando preso a um segmento inferior 24 por um elemento macho cooperante Y-link do conector submarino 30 estando preso ao segmento superior 26 por um Y-link adicional; O SSW 18 está preso ao segmento superior 26 da corrente de aterramento 16 por um conector H-link 32; e a corrente de topo 20 está presa ao SSW 18 por um conector H-link 34.
[065] Como será descrito mais detalhadamente mais tarde, o segmento inferior 24 da corrente de aterramento 16 está preso à estaca de sucção associada 14, antes da estaca de succção14 ser lançada e baixada para penetrar o leito do mar 10. Quando o FPSO está amarrado, o segmento inferior 24 da corrente de aterramento 16 e o conector 30 são enterrados sob o leito do mar 10 e o segmento superior 26 da corrente de aterramento 16 estende-se daí para cima do leito do mar 10 para o SSW 18 via conector 32.
[066] Num exemplo não limitante, o prolongamento da corrente de top 20 fica entre 165 m e 200 m; o segmento inferior 24 da corrente de aterramento 16 é 23 m de comprimento; o segmento superior 26 da corrente de aterramento 16 tem 182 m de comprimento; e o segmento SSW 18 tem 1285 m de comprimento.
[067] Referindo-se agora às Figuras 3 a 7 dos desenhos, estes fornecem uma visão geral de uma barcaça de lançamento 36 exemplificada aqui pela embarcação do depositante como Acergy Polaris. Dentre muitas outras capacidades a barcaça de lançamento 36 está adaptada, de acordo com a invenção, para lançamento dos cabos de amarração 12.
[068] A barcaça de lançamento 36 está mostrada na Figura 3 com uma barcaça de carga 38 presa ao longo do comprimento para suprimento e providencia de armazenagem temporária para fornecimentos incluindo cestas 40 da cadeia 16, 20, tambores de enrolamento de cabo 42 do SSW 18 e estacas de sucção 14. Uma calha de desembarque de carga 44 estende-se no sentido para fora de bordo do lado de desenrolamento da barcaça de lançamento 36 que repousa no convés da barcaça de carga 38 para facilitar a transferência das correntes 16, 20 da barcaça de carga 38 para a barcaça de lançamento 36, conforme seja o caso.
[069] Como A figura 3 também ilustra, a barcaça de lançamento 36, compreende uma torre de lançamento J 46. A torre de lançamento J 46 não é relevante para a presente invenção, sendo assim, não será descrita, porém um guincho de abandono e recuperação (A&R) associado com a função de lançamento J pode ser usado pela invenção como será descrito adiante. A barcaça de lançamento 36 compreende ainda um guindaste principal do tipo Clyde 48. O guindaste principal 48 é empregado em algumas operações de içamento principais, de acordo com a invenção, como o lançamento das estacas de sucção 14. Contudo, em virtude da invenção o uso do guindaste principal 48 é com vantagem, minimizado. Um guindaste auxiliar 50 na barcaça de lançamento 36 é empregado para transferência de cargas como os tambores de enrolamento de cabo 42 da barcaça de carga 38 para a barcaça de lançamento 36.
[070] Como melhor visualizado nas Figuras 4 a 7, a barcaça de lançamento 36 compreende ainda um aparelho para desenrolamento para desenrolar os cabos de amarração 12, cujo aparelho está disposto em grande parte, a estibordo da barcaça de lançamento 36 diretamente oposto à calha de descarga 44. O aparelho de desenrolamen- to compreende um guincho de desenrolamento 52 tendo um tambor 54 para desenrolamento do cabo e uma roda gypsy 56 para desenrola- mento da corrente. O guincho de desenrolamento 52 terá, tipicamente, uma capacidade de 150 toneladas.
[071] A invenção adiciona uma plataforma suspensa deslizante (SHOP) 58 disposta, em geral, abaixo do guincho de desenrolar 52, na direção de fora de bordo do casco 60 da barcaça de lançamento 36. A plataforma suspensa 58 desliza longitudinalmente em trilhos paralelos superiores e inferiores 62 presos do lado externo do casco 60, estendendo-se para frente e para trás. Esses trilhos 62 e a estrutura geral da plataforma suspensa 58 são melhor visualizados em visões detalhadas das Figuras 8 e 9. A princípio, a plataforma 58 é uma bimbarra automática capaz de deslocar a carga abaixo do guincho de desenro- lamento 52, onde aquela carga precisa estar conectada, evitando assim, o uso do guindaste 48 para conexão das parte de perna de amarração. Detalhes da plataforma 58 serão descritas mais tarde, após esta visão geral continuada do aparelho de desenrolamento com referência às Figuras 5 a 7.
[072] A figura 5 mostra a corrente 16, 20 da barcaça de carga 38 deslizando no sentido para dentro sobre o lado de desenrolamento da barcaça de lançamento 36 sobre a calha 44. A extremidade da corrente 16, 20 foi puxada daí para estibordo da barcaça de lançamento 36 ao longo de calhas-goteira 64 que se estendem através da barcaça de lançamento 36. Aí, a corrente 16, 20 foi encaixada com a roda cigana 56 do guincho de desenrolamento 52 para esticá-la ao mar a estibordo da barcaça de lançamento 36.
[073] A figura 6 mostra como um guindaste auxiliar 66 está posi cionado próximo ao guincho de desenrolamento 52 para inserção da corrente 16, 20 na roda cigana 56 (um processo mostrado na Figura 19, para ser debatido a seguir) e ainda para transferência de elementos de vários conectores para a plataforma suspensa 58 como será descrito em detalhe mais adiante.
[074] A figura 7 mostra uma operação de enrolamento transversal em progresso. Um carretel 42 do SSW18 foi içado da barcaça de carga 38 pelo guindaste auxiliar 50 da Figura 3 sendo colocado em um de transporte 68 ao lado da calha de descarga 44 no lado de desenro- lamento da barcaça de lançamento 36. Daí um arranjo de transportador introduz o SSW 18 a estibordo da barcaça de lançamento 36, onde ele é então bobinado ao tambor 54 do guincho de desenrolamento 52. Um cabo de serviço do guincho de desenrolamento 52 puxa a extre- midade do SSW 18 por sobre o tambor 54.
[075] O SSW 18 é pré-equipado com elementos conectores de guia de cabo em ambas as extremidades para conexão a elementos conectores complementares das correntes de fundo e de topo 16, 20 no tempo devido. O elemento conector de guia de cabo na extremidade condutora do SSW 18 propicia um ponto de conexão conveniente para o arranjo do transportador e para o cabo de serviço do guincho de desenrolamento 52.
[076] Um tensor 70 mantém a retro-tração do SSW 18 durante o enrolamento transversal sendo montado em um rack que oscila para frente e para trás com relação à barcaça de lançamento 36 para funcionar como um carretel durante essa operação. Tipicamente, o tensor 70 terá uma capacidade de 20 toneladas e aplicará 15 toneladas de retro-tração ao SSW 18.
[077] Referindo-se agora às figuras 8 e 9, estas mostram mais detalhe da plataforma suspensa 58. A plataforma 58 compreende uma estrutura de membros que se movem juntos para frente e para trás ao longo dos trilhos 62. Os membros compreendem quatro conjuntos de membros verticais 72, bimbarras 74 e escoras 76.
[078] Os membros verticais 72 no lado direcionado a bordo da pla taforma 58 são presos aos trilhos 62 por mancais permitindo um movimento relativo para frente e para trás. Em cada um dos quatro conjuntos de membros, a bimbarra em geral horizontal 74, estende-se em uma direção para fora de bordo do topo do elemento vertical 72 e a escora inclinada 76 estende-se do fundo do elemento vertical 72 para a extremidade de forma de bordo da bimbarra 74. Consequentemente, a seção transversal bombordo-para-estibordo da estrutura através do elemento vertical 72, bimbarra 74 e escora 76 é em geral aquela de um triangulo de ângulo reto invertido, em que a escora 76 é a hipotenusa.
[079] O conjunto de elementos verticais 72, bimbarras 74 e esco- ras 76 são dispostos em dois pares, cada par estando unido a uma respectiva viga longitudinal 78. Cada viga 78 estende-se entre as uniões das bimbarras 74 e escoras 76 do par associado. Uma fenda entre as vigas 78 dos respectivos pares, define uma ranhura 80 entre as duas partes mais internas das bimbarras 74, sendo a ranhura 80 aberta em sua extremidade de fora de bordo.
[080] AS bimbarras 74 suportam um carro 82 em alinhamento com a ranhura 80. O carro 82 será agora descrito em detalhe com referencia às Figuras 10 a 17 dos desenhos.
[081] As figura 10 e 11, mostram como o carro 82 compreende um chassi 84 circundado por uma chapa metálica 86. A chapa 86 é penetrada por um soquete 88 e também transporta um grampo 90 alinhado com o soquete na direção de fora de bordo do soquete 88.
[082] Como será explicado o soquete 88 está adaptado para re ceber e encaixar elementos dos conectores 30, 32, 34 usados para conexão do segmento 18 do SSW de um cabo de amarração 12 sendo esticado. Como será ainda explicado, o grampo 90 está adaptado para receber e encaixar a corrente 16,20 usada no fundo e no topo do cabo de amarração 12. Via quaisquer um, soquete 88 ou o grampo 90 conforme o caso, o carro 82 e a plataforma 58 são capazes de suportar e transferir a carga do cabo de amarração 12 para minimizar a intervenção de guindastes ou guinchos na barcaça de lançamento 36.
[083] O grampo 90 compreende uma argola tubular em seção circular 92 elevada da placa metálica 86 que circunda um buraco penetrante na placa metálica 86. Abas 94 são montadas em pivô ao topo da argola 92. As abas 94 são mostradas em uma posição operacional fechada nas Figuras 10 e 11, em que colaboram formando uma chapa para receber, encaixar e suportar a corrente 16,20.
[084] As características e a operação da placa metálica 86, soquete 88 e grampo 90 serão descritas em mais detalhe a seguir. Entrementes, deve ser observado das Figuras 10 e 11, que, o carro 82 desloca-se na direção para bordo e de fora de bordo com relação à plataforma 58 acima da ranhura 80 definida entre duas bimbarras 74. O carro 82 é montado à plataforma 58 para movimento deslizante em uma direção transversal perpendicular aos trilhos 62 sobre os quais a própria plataforma 58 desloca-se para frente e para trás. Esse movimento do carro 82 com relação à plataforma 58 é acionado por gavetas paralelas 96, uma em cada bimbarra 74 de cada lado da ranhura 80.
[085] Em virtude do movimento longitudinal para frente e para trás da plataforma 58 com relação à barcaça de lançamento 36 e ao movimento lateral de fora para bordo e de bordo para fora do carro 82 com relação à plataforma 56, o carro 82 pode ser deslocado horizontalmente em qualquer locação em uma área retangular situada de fora para bordo do casco 60 da barcaça de lançamento 36 e, em geral, abaixo do guincho de desenrolamento 52. Essa área abrange, e estende-se para além da região abaixo do guincho de desenrolamento 52. Portanto carro 82 pode ser deslocado para o soquete 88 para receber o SSW 18 esticado pelo tambor 54 do guincho de desenrola- mento 52 e para o grampo 90 para receber as correntes 16,20 esticadas pela roda cigana 56 do guincho de desenrolamento 52. O carro 82 também pode ser deslocado para o soquete 88 para receber elementos dos conectores 30, 32, 34 usados no cabo de amarração 12, antes de transportar esses elementos de volta para abaixo do local onde o SSW 18 emerge do tambor 54 do guincho de desenrolamento 52. Será observado que, devido ao enrolamento do SSW 18 no tambor 54, aquele local irá variar à medida que o SSW 18 é esticado.
[086] As figuras 12 e 13 mostram que a chapa metálica 86 do carro 82 é dividida ao longo de um plano que se estende de fora para bordo na vertical e que secciona o soquete 88 e o grampo 90. A chapa metálica 86 define assim, garras 86' que podem ser movidas horizon- talmente em afastamento e novamente juntas, com relação ao chassi 84 por meio das gavetas 98 agindo entre o chassi 84 e as garras 86'. Uma alavanca de trava 100, quando fechada, confirma que, as garras 86' são travadas juntas e devem ser soltas como se vê nas Figura 12 e 13, quando as garras 86' se deslocam em afastamento. A alavanca de trava 100 é mostrada na posição fechada nas Figuras 10 e 11.
[087] O soquete 88 e o grampo 90 também dividem-se quando a chapa metálica 86 se divide. Uma metade semicircular respectiva 88' do soquete 88 desloca-se com cada uma das garras 86' de modo que, o soquete circular 88 é terminado quando as garras 86' se juntam. De modo semelhante, uma respectiva metade semicircular 92' da argola 92 deslocam-se com cada garra 86' de modo que a argola semicircular 92 está completa quando as garras 86' se juntam. Ainda, cada metade da argola 92 porta uma das respectivas abas 94.
[088] As Figura 12 e 13 ainda mostram como o chassi 84 é con formado em U em vista plana. De modo específico, o chassi 84 compreende um membro transversal direcionado para bordo 102 paralelo ao casco 60 da barcaça de lançamento 36 e dois braços que se estendem de fora de bordo 104, definindo os braços 104 uma fenda entre eles, alinhada com a ranhura 80. A fenda possui uma extremidade de fora de bordo aberta , mas pode ser fechada por um membro de portão articulado 106 mostrado na posição fechada na Figura 12 e aberto na Figura 13. Quando em seu estado fechado normal, o membro de portão 106 soma-se à estrutura integra do carro 82. Como será descrito, o membro de portão 106 precisa ser aberto apenas para permitir ao cabo de amarração 102 ser abandonado, em cujo estágio o carro 82 não mais transporta a carga do cabo de amarração 102.
[089] Como supracitado, as abas 94 são montadas em pivô ao topo da argola 92. Cada aba 94 é articulada em torno de um respectivo eixo em geral, horizontal, sendo os eixos paralelos entre si. A figura 15 mostra como as abas 94 podem ser elevadas para uma posição de espaço livre aberto por meio de gavetas108 que atuam entre a argola 92 e as abas 94.
[090] Quando baixadas para a posição operacional fechada mos trada na Figura 14, as abas 94 colaboram para formar uma chapa quadrada para receber, encaixar e suportar a corrente 16, 20, como observado supra. Essa chapa possui formações de encaixe de corrente compreendendo buracos espaçados 110 para acomodar um elo de corrente inferior e um recipiente elipsoidal esticado 112 que se estende transversalmente entre os buracos para assentamento de um elo de corrente superior. Os buracos 110 e o recipiente 112 são seccionados pela divisão entre as abas 94; a borda livre de cada aba 94 portanto, tem faixas semicirculares definindo a metade 110' de cada buraco 110 e um recesso 112' definindo a metade do recipiente 112, como se vê da Figura 15.
[091] As Figura 16 e 17 mostram como a argola 92 é montada em pivô com relação à chapa metálica 86 em virtude das gavetas opostas 114 agindo entre a argola e a chapa metálica 86. Pelo desenrolar e contrair em sincronização, as gavetas 114 podem girar a argola 92 - e, portanto, as formações de encaixe de corrente 110, 112, definidas pelas abas 94 - a fim de coincidir com a orientação dos elos de corrente pendurados da roda gypsy 56, do guincho de desenrolamento 52 ou do soquete SSW oscilante do tambor 54 do guincho de desenro- lamento 52. A faixa de movimento em pivô é de aproximadamente 90°, sendo aproximadamente de ± 45° em torno de uma orientação centralizada, na qual os eixos de pivô das abas 94 são paralelos ao plano em que o soquete 88 e a argola 92 são centradas.
[092] Um detalhe final do carro 82 também está melhor ilustrado nas Figuras 16 e 17, ou seja, o soquete 88 possui uma seção transversal escalonada que se estreita com o aumento da profundidade. Essa seção transversal define formações como ombros 116, conformados para cooperar, encaixar com e suportar vários tipos de elementos conectores.
[093] Tendo sido descrita a barcaça de lançamento 36 e os deta lhes da plataforma 58 bem como os do carro 82, será agora descrito sua operação quando da instalação de um cabo de amarração 12. O processo geral está resumido na Figura 18 e as primeiras duas etapas, ou seja, transferência do tambor de enrolamento 42 do SSW 18 para o carrinho de transporte 68 e a seguir o enrolamento transversal do SSW 18 do carretel 42 para o tambor 54 do guincho de desenrolamen- to 52 - que já foram descritos acima.
[094] A figura 19 mostra o guindaste auxiliar 66 sendo utilizado para inserção do segmento superior 26 da corrente de aterramento 16 para a roda gypsy 56. A este respeito, será relembrado que, o segmento inferior 24 da corrente de aterramento 16 é preso antecipadamente à estaca de sucção associada 14, antes da estaca de sucção 14 ser lançada e baixada para penetrar no leito do mar 10. O guindaste principal 48 da barcaça de lançamento 36 mostrado na Figura 3 é usado para lançar a estaca de sucção 14, cuja carga é a seguir transferida para um guincho A&R que baixa a estaca de sucção 14 em aproximadamente 30 m submersíveis no leito do mar 10 e assim, liberta o guindaste principal 48 para outras atividades. Contudo, pode ser possível a principio, o uso do guindaste principal 48 para baixar a estaca de sucção 14 ao leito do mar 10 todo o tempo.
[095] Uma vez que o segmento superior 26 da corrente de ater- ramento16 tenha sido inserido na roda gypsy 56 como mostrado na Figura 19, a roda gypsy 56 é girada para baixar a extremidade do segmento superior 26 logo acima do nível da plataforma suspensa 58. Entrementes, o carro 82 da plataforma suspensa 58 é deslocado para apresentar seu soquete conector 88 ao guindaste auxiliar 66. O guin- daste auxiliar 66 então iça os elementos do conector 30 para o soque- te 88, sendo esses elementos uma ligação em Y 118 no alto de um elemento maço 120 de um conector submarino Balltec. A seguir, o carro 82 desloca-se em alinhamento com a roda gypsy 56 para alinhamento com o link Y 118 com a extremidade do segmento superior 26, pelo que, a extremidade da corrente é fixa ao link Y 118 como mostrado na Figura 20.
[096] O segmento superior 26 da corrente de aterramento 16 está agora pronto para ser esticado para o lançamento ao oceano. Para este fim, as garras 88' da chapa metálica 86 do carro 82 são separadas para dividir o soquete 88 como se vê na Figura 21. Isto desengata o elemento conector macho 120 do soquete 88 e propicia um vão livre para o segmento superior 26 da corrente de aterramento 16 passar entre as garras 86' à medida que a corrente é desenrolada por rotação da roda gypsy 56.
[097] A figura 22 mostra o carro 82 reposicionado e reconfigurado após o comprimento total do segmento superior 26 da corrente de ater- ramento 16 ter sido esticado. O guindaste principal 48 elevou a extremidade superior da corrente isenta da roda gypsy 56 e em seguida baixou a corrente de modo que, o elo de corrente '122 na extremidade superior esteja logo acima da argola 92 do carro 82. A media que as garras 86' do carro 82 ainda estavam abertas durante o movimento, a argola 92 foi dividida pelo que, a argola 92 pode prontamente, envolver a corrente. Para este fim, o carro 82 foi deslocado na direção de bordo em relação à plataforma 58 para alinhamento da argola 92 com a corrente.
[098] As garras 86' foram então unidas para completar a argola 92 em torno da corrente. A argola 92 pode então ser pivotada, caso necessário para alinhar as formações de engate de corrente 110, 112, das abas 94, com a orientação dos elos de corrente, pelo que, as abas 94 são baixada para encaixe dos links de corrente. O elo 122 na ex- tremidade superior da corrente é recebido pela cuba 1'12 e o penúltimo elo 124 da corrente é recebido pelos furos 110. A chapa horizontal definida pelas abas baixadas cooperantes 94, transporta agora a carga total do segmento superior 26 da corrente de aterramento 16, significando que, o guindaste principal 48 está livre para outras operações.
[099] A figura 23 mostra a próxima operação que é o uso do guindaste auxiliar 66 para elevar um conector de elo H 126 para encaixe com o elo de corrente exposto 122 suportado pelas abas 94 do carro 82. Para este fim, o carro 82 é deslocado no sentido do guindaste auxiliar 66 pelo deslocamento da plataforma 58 para a frente ao longo dos trilhos 62 com relação ao casto 60 da barcaça de lançamento 36. A seguir, o carro é deslocado em alinhamento com o tambor 54 do guincho de desenrolamento 52 pelo deslocamento da plataforma 58 para trás longo dos trilhos 62. Vê-se isto na Figura 24, que também mostra como um elemento conector guia de cabo 128 pré-instalado na extremidade inferior do SSW 18 é baixado pelo guincho de desenro- lamento 52 em encaixe com o conector com o elo H alinhado 126.
[0100] Por meio do SSW18, o guincho de desenrolamento 52 pode agora tomar a carga do segmento superior esticado 26 da corrente de aterramento 16, permitindo que as garras 86' do carro 82 sejam abertas mais uma vez como se vê na Figura 25, libertando a corrente das abas 94 e permitindo ao SSW18 ser esticado do tambor 54 do guincho de desenrolamento 52. O segmento superior 26 da corrente de ater- ramento 16 pende do SSW 18 até que este atinja o leito do mar 10 como será ainda descrito.
[0101] O movimento para frente e para trás de desenrolamento do SSW 18 com relação ao guincho de desenrolamento 52 pode ser acomodado movimentando-se a plataforma 58 para frente e para trás para manter o carro 82 em alinhamento com o SSW 18 pelo tempo que durar o desenrolamento.
[0102] A figura 26a mostra como o segmento superior 26 da cor rente de aterramento 16 é manuseado submerso durante o processo de desenrolamento. Para um melhor controle, um ROV 130 conecta um cabo de guincho auxiliar 132 para o segmento superior 26 da corrente de aterramento 16, próximo de sua extremidade inferior. Isto deixa uma pequena parte terminal livre 134 do segmento superior 26 pendente do cabo de guincho auxiliar 132. O restante do segmento superior 26 fica suspenso como uma catenária entre o cabo do guincho auxiliar 132 e o guincho esticado 52 via SSW 18. O cabo do guincho auxiliar 132 é afrouxado quando o guincho de desenrolamento 52 baixa a parte terminal livre 134 do segmento superior 26 no sentido da estaca de sucção 14.
[0103] A figura 26b mostra mais precisamente como o segmento inferior 24 da corrente de aterramento 16 foi presa à estaca de sucção 14 antes da estaca de sucção 14 ser instalada. O segmento inferior 24 estende-se para cima ao longo da parede lateral da estaca de sucção 14 do conector 28 posicionado a um nível baixo daquele da parede lateral. Em sua extremidade superior, o segmento inferior 24 da corrente de aterramento 16 termina num soquete de conector submarino fêmea que permanece fixo temporariamente, à extremidade superior exposta da estaca de sucção 14 durante a instalação da estaca 14.
[0104] Para completar a corrente de aterramento 16, o elemento conector macho 120 (mostrado na Figura 20) na extremidade inferior do segmento superior 26 da corrente de aterramento 16 é orientado por um ROV 130 para o soquete na extremidade de top do segmento inferior 24 da corrente de aterramento 16. Aí o elemento conector macho 120 encaixa no soquete para completar o conector submarino 30 como se vê na Figura 26b.
[0105] O conector submarino 30 pode então, ser destacado por um ROV 130 da estaca de sucção 14 de modo que o comprimento to tal da corrente de aterramento 16 pode estender-se livremente da estaca de sucção 14, enquanto sua extremidade inferior permanece ancorada pelo conector 28 à parede lateral enterrada da estaca de sucção 14. A figura 27 mostra o segmento inferior 24 da corrente de ater- ramento 16 inclinado distante da estaca de sucção 14, quando a barcaça de lançamento 36 estica o SSW 18 e move-se em relação ao leito do mar 10 para seguir o desejado passo de lançamento do cabo de amarração 12 mostrado na Figura 1. O ponto de toque abaixo é continuamente monitorado por um ROV 130.
[0106] O desenrolamento do SSW 18 continua até que todo o SSW 18 tenha sido afrouxado do tambor do guincho de desenrolamen- to 52. Neste estágio, como se vê na Figura 28, o SSW 18 pende do cabo de serviço 136 do guincho de desenrolamento 52, que permanece unido a um elemento conector guia de cabo 128 pré-instalado na extremidade de topo do SSW 18. Agora, o carro 82 foi novamente re- posicionado e reconfigurado, tendo primeiramente deslocado-se de fora de bordo para alinhamento do soquete 88 com o elemento conector 128 enquanto as garras 86' do carro 82 ainda estão abertas. Assim, o soquete 88 foi dividido pelo que, o soquete 88 pode prontamente envolver o SSW 18 pendendo abaixo do elemento conector 128.
[0107] Nesse ponto, as garras 86' foram juntadas para completar o soquete 88 em torno do SSW 18, pelo que, o elemento conector 128 foi baixado para o soquete 88 e com ele encaixado como se vê na Figura 18. O soquete 88 agora transporta a carga total do segmento superior 26 da cadeia de aterramento 16 e o SSW 18 pendente entre o elemento conector 128 e o leito do mar 10. O cabo de serviço 136 pode agora ser desconectado do elemento conector 128, pronto para o encaixe de um conector de H-link 126 elevado pelo guindaste auxiliar 66, como se vê na Figura 29. Para esta realização a plataforma 58 é deslocada adiante ao longo dos trilhos 62 para deslocar o carro 82 de alinhamento com o tambor 54 do guincho de desenrolamento 52 para dentro do raio operacional do guindaste auxiliar 66.
[0108] Quando o conector de elo H 126 foi encaixado com o elemen to conector 128, a plataforma 58 é deslocada para trás ao longo dos trilhos 62 para deslocar o carro 82 de volta em alinhamento com a roda gypsy 56 do guincho de desenrolamento 52. Agora, como se vê na Figura 30, a corrente de topo 20 inserida com antecedência à roda gypsy 56 pelo guindaste auxiliar 66 é baixada em encaixe com o conector H-link 126. Agora, o guincho de desenrolamento 52 pode, outra vez, retirar a carga do segmento superior 26 da corrente de aterramento 16 e do SSW 18 pendente acima do leito do mar 10. As garras 86' do carro separam- se novamente, como se vê da Figura 31 para dividir o soquete 88 e, portanto, desencaixar o elemento conector 128 do soquete 88, libertando a corrente de topo 10 para ser desenrolada ao mar.
[0109] A figura 32 mostra o carro 82 sendo reposicionado e recon figurado após o prolongamento total da corrente de topo 20 ter sido desenrolada. O guindaste principal 48 elevou a extremidade superior da corrente 20 livre da roda gypsy 56 e a seguir baixou a corrente 20 de modo que, quatro elos da corrente 138 na extremidade superior ficam logo acima da argola 92 do carro 82. Como as garras 86' do carro 82 ainda estão abertas durante esse movimento, a argola 92 foi dividida, pelo que, a argola 92 pode prontamente envolver a corrente 20. Para este fim, o carro 82 foi novamente deslocado para bordo em relação à plataforma 58 para alinhamento da argola 92 com a corrente 20.
[0110] As garras 86' foram então reunidas para completar a argola 92 em torno da corrente 20. Como antes, a argola 92 pode ser pivota- da, caso necessário para alinhamento de formações de encaixe das correntes 110, 112 da abas 94 (como se vê nas Figuras 16 e 17) com a orientação dos elos de corrente 138, em que as abas 94 são baixadas para encaixe dos elos de corrente 138. O quarto elo 138 proveni- ente da extremidade superior da corrente 20 é recebido pela cuba 112 e o elo 138 abaixo deste é recebido pelos buracos 110. A chapa horizontal definida pelas ab as baixadas cooperantes 94 agora, transportam a carga total da corrente de topo 20, do SSW 18 e da corrente de fundo 16 estendendo-se do carro 82 para o leito do mar 10.
[0111] Como ilustrado pela figura 33, uma amarra 140 do guindas te principal 48 pode então ser reconectada à corrente de topo 20 uns poucos elos abaixo do final. O elo terminal da corrente de topo 20 é então equipado com um laço 142 para facilitar a transferência da carga submersa para o guincho A&R da barcaça de lançamento 36. Contudo, é também possível para o guindaste principal 48 abandonar a corrente de topo 20 todo o tempo, no leito do mar 10. Será observado que, neste aspecto, o membro de pórtico articulado 106 do carro 82 abriu-se na Figura 33, para deixar a corrente de topo 20 ser puxada pelo guindaste principal 48 em uma direção de fora para dentro de bordo por fora e afastada do carro 82 antes de ser abandonada. AS garras 86' do carro 82 abriram-se para desencaixar os elos 138 da corrente de topo 20 das abas 94 e propiciando um vão livre para movimento de fora de bordo da corrente 20 desvinculada do carro 82.
[0112] Referindo-se finalmente às Figuras 34a e 34b dos dese nhos, elas mostram o cabo de amarração 12 sendo finalmente abandonado no leito do mar 10 pelo guincho A&R 144 da barcaça de lançamento 36. Um ROV 130 desconectou o laço 142 da corrente de topo 20. Um arranjo flutuante 146 próximo do final do cabo de amarração ajuda um procedimento de recuperação subsequente. Será observado que, um braço antitorção 148 projeta-se perpendicularmente com relação ao cabo 150 do guincho A&R 144 para facilitar o controle do cabo de amarração 12 durante o abandono.
Claims (24)
1. Navio (36) caracterizado por compreender um aparelho de manuseio de cabos para uso na montagem de um cabo (12) que está sendo desenrolado do navio (36), o cabo (12) compreendendo pelo menos dois segmentos (16, 18, 20) em sequência longitudinal, sendo que o aparelho compreende um carro (82) oscilante tendo pelo menos um suportado de cabo (88, 90) adaptado para suportar o cabo (12), sendo o suporte de cabo (88, 90) capaz de suportar um prolongamento de cabo (12) pendurado a partir do carro (82) via aquele suporte (88, 90), o carro (82) sendo deslocável em torno de uma área horizontal, localizada abaixo de locais de desenrolamento de cabo separados (54, 56) no navio (36), espaçados horizontalmente entre si, para alinhamento do suporte de cabo (88, 90), com cada local de de- senrolamento de cabo, e para mover o prolongamento suportado de cabo (12) entre os locais de desenrolamento de cabo (54, 56) para conexão dos segmentos de cabo (12) subsequentes.
2. Navio (36), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o carro (82) ter um suporte de cabo de aço (88) adaptado para suportar o cabo de aço (18) sendo pelo menos um dos segmentos de cabo.
3. Navio (36), de acordo com qualquer uma das reivindica-ções 1 ou 2, caracterizado pelo fato de o carro (82) ter um suporte de corrente (90) adaptado para suportar uma corrente (16, 20) sendo pelo menos um dos segmentos de cabo.
4. Navio (36), de acordo com qualquer uma das reivindica-ções precedentes, caracterizado pelo fato de o carro (82) compreender: um suporte de corrente (90) adaptado para suportar uma corrente (16, 20) sendo pelo menos um dos segmentos de cabo; e um suporte de cabo (88) adaptado para suportar um cabo de aço (18) sendo pelo menos um dos segmentos de cabo; e os locais de desenrolamento de cabo (54, 56) serem locais de desenrolamento de corrente e de cabo de aço (56, 54), sendo o carro (82) deslocável para alinhamento do suporte de corrente (90) com o local de desenrolamento de corrente (56) e o suporte de cabo de aço (88) com o local de desenrolamento de cabos (54), e para deslocar o prolongamento suportado de cabo (12) entre os ditos locais de desenrolamento (54, 56) para conexão dos segmentos de cabo subsequentes (12) na sequência longitudinal.
5. Navio (36), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o suporte de cabo (88, 90) estar adaptado para suportar um elemento conector (120) preso ou podendo ser preso a um segmento de cabo (16, 18, 20).
6. Navio (36), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o carro (82) é montado em uma plataforma bimbarra (58) que é móvel ao longo do casco (60) do navio (36).
7. Navio (36), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de a plataforma (58) ser montada ao navio (36) em pelo menos um trilho (62) que se estende geralmente, horizontalmente ao longo do casco (60).
8. Navio (36), de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 ou 7, caracterizado pelo fato de o carro (82) ser deslocável em uma direção de fora de bordo e de dentro de bordo em relação à plataforma (58).
9. Navio (36), de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 8, caracterizado pelo fato de que a plataforma (58) define uma ranhura (80) para acomodar a corrente (16, 20) ou cabo (18) pendentes, sendo que a ranhura (80) se estende em uma direção de fora de bordo e sendo aberta para sua extremidade de fora de bordo.
10. Navio (36), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de o carro (82) indicar uma fenda alinhada com a ra- nhura (80) da plataforma (58).
11. Navio (36), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o carro (82) compreende um elemento de pórtico (106) em seu lado de fora de bordo que fecha a fenda podendo ser aberto par abandonar o cabo (12).
12. Navio (36), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o suporte de cabo (88, 90) compreende partes que podem ser separadas para permitir que o cabo (12) seja desenrolado.
13. Navio (36), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o suporte de cabos (88, 90) compreender um soquete (88) que estreita-se no sentido para baixo.
14. Navio (36), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de pelo menos um suporte de cabo (88, 90) ser um suporte de corrente (90) compreendendo uma argola (92) para envolver uma corrente (16, 20), cuja argola (92) suporta membros de encaixe de corrente (94), em cooperação para envolver e encaixar a corrente (16, 20).
15. Navio (36), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de os membros de encaixe de corrente (94) terem formações de encaixe de corrente (110, 112), conformada para encaixar sucessivos elos (122, 124) da corrente (16, 20) e a argola (92) ser pivotável em torno do eixo longitudinal da corrente (16, 20) para alinhamento das formações de encaixe de corrente (110, 112) com os elos (122, 124) da corrente (16, 20).
16. Navio (36), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um guindaste (66) para carregamento de um elemento conector (120) sobre o suporte de cabo (88, 90), em que a área horizontal em que o carro (82) se desloca estende-se para além de pelo menos um dos locais de desenrolamento (54, 56) para dentro do raio de operação do guindaste (66).
17. Navio (36), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de ter pelo menos dois suportes de cabo (88, 90) adaptados para suportar diferentes tipos de cabo (12).
18. Navio (36), de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de os suportes de cabo (88, 90) serem colocados, um na direção de fora de bordo e o outro na direção de dentro de bordo, entre si.
19. Método de manuseio de cabos para uso na montagem de um cabo (12) sendo desenrolado de um navio (36), o cabo (12) compreendendo pelo menos dois segmentos (16, 18, 20) em sequência longitudinal, o método caracterizado pelo fato de que compreende: suportar o cabo (12) para pender de um carro (82) deslocá- vel em torno de uma área horizontal localizada abaixo de localizações de desenrolamento (54, 56) no navio (36), espaçadas horizontalmente entre si, e deslocar o carro (82) para colocar o cabo (12) em alinhamento com um local de desenrolamento (54, 56) para conexão dos subsequentes segmentos (16, 18, 20) do cabo (12).
20. Método, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o cabo (12) compreende pelo menos um segmento de corrente (16, 20) em sequência longitudinal, com pelo menos um segmento de cabo de aço (18) e o método compreende deslocar um prolongamento suportado da corrente (16, 20) em alinhamento com um local de desenrolamento de cabo de aço (54) e/ou deslocar um prolongamento suportado do cabo (18) em alinhamento com um local de desenrolamento de corrente (56).
21. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 ou 20, caracterizado pelo fato de que compreende o deslocamento do carro (82), em geral na horizontal ao longo do casco (60) do navio (36).
22. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 21, caracterizado pelo fato de compreender o deslocamento do carro (82) dentro de bordo ou de fora de bordo com relação ao casco (60) do navio (36).
23. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 22, caracterizado pelo fato de que compreende o deslocamento do carro (82) dentro do raio operacional de um guindaste (66), usando o guindaste (66) para carregar um elemento conector (120) sobre o carro (82), e deslocando o carro (82) para trazer o elemento conector (120) em alinhamento com um local de desenrolamento (54, 56).
24. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 23, caracterizado pelo fato de que compreende a divisão de parte do carro (82) para obter um vão livre para desenrolamento da corrente (16, 20) ou cabo de aço (18) sem movimentar o carro (82).
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